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Concurso escolar tenta ganhar uma geração para o
património
O projeto «Da janela da minha escola…vejo
um monumento» vai envolver mais de 400
alunos do 4º ano de quinze concelhos da
região.
d.r.
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Segunda-feira, 27 de Setembro de 2010
Educação
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Ministras da Educação e da
Cultura, com diretores
regionais, presidente da AMAL
e governadora civil
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«Temos de ganhar a próxima geração para o
património». Esta visão da diretora regional de
Cultura
Dália
Paulo,
manifestada
ao
«barlavento», ilustra bem aquilo que levou esta
entidade a unir-se à Direção Regional de
Educação do Algarve (Drealg) na promoção do
concurso «Da janela da minha escola…vejo um
monumento», apresentado em Faro, na passada
semana.
Nascido de uma parceria entre as duas direções regionais e inédito no país, o
concurso é dirigido a alunos do 4º ano do Ensino Básico, que serão desafiados
a fazer trabalhos, utilizando diversas artes, sobre monumentos que se situam
bem perto do seu estabelecimento de ensino.
O projeto chegará a 15 concelhos da região, sendo focado, em cada qual, um
monumento. De fora ficou o concelho de Loulé, não por falta de convite,
assegurou Dália Paulo, mas porque não deu resposta em tempo útil aos
promotores do concurso.
No que toca aos monumentos escolhidos, são todos imóveis classificados,
situados em zonas menos privilegiadas e que tenham ligação à rede de
exposições «Algarve: do Reino à Região», que está patente em diversos
espaços museológicos algarvios.
Como revelou Dália Paulo na sessão de apresentação do concurso, o objetivo é
«lançar o desafio aos alunos de criar trabalhos artísticos inéditos a partir desse
património».
Os pequenos artistas podem optar por diferentes artes, desde a literatura às
artes visuais, passando pelas artes performativas, como o teatro ou a dança.
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Esta iniciativa também conta com a colaboração das 15 autarquias que nele
estão incluídas. As Câmaras Municipais, que tutelam as escolas de 1º ciclo do
Ensino Básico, assumiram a responsabilidade de proporcionar aos alunos
envolvidos o contacto com os monumentos.
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Neste primeiro ano de projeto, foram chamados a participar um total de 429
alunos. «Quisemos que fosse um ano de teste, para que, no segundo ano,
possamos alargar o concurso em número de escolas e ao nível da
abrangência», ilustrou o diretor regional de Educação Luís Correia, na mesma
ocasião.
Apesar de o conceito de educar através da arte não ser novo, no seio da
Drealg, sendo o princípio que sustenta o Programa Regional de Educação
Ambiental pela Arte há cerca de uma década, a parceria e o envolvimento de
várias entidades levaram a que o lançamento do concurso conseguisse juntar
na mesma sala duas ministras.
A ministra da Educação Isabel Alçada e a da Cultura Gabriela Canavilhas
apadrinharam a assinatura do protocolo que possibilitará a realização do
concurso e aproveitaram para enaltecer a iniciativa.
Gabriela Canavilhas, que identificou «um contexto altamente favorável à
cultura» na região, considerou que «a política cultural é projetada para a
qualidade de vida dos cidadãos». «É neste quadro que se lança este
concurso», disse.
Já Isabel Alçada defendeu que este «é o exemplo de uma parceria bem
conseguida, que vai promover o trabalho em rede entre as direções regionais,
as escolas, as autarquias e os agentes culturais da região». «Para os alunos,
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Edição nº 1725
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Bioblitz Alvor 2010 levou
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27-09-2010
barlavento - Jornal de Informação Regional do Algarve
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este concurso é uma janela que se abre para o mundo», adiantou.
Quando se fala de património, o mundo, como frisou Dália Paulo, fica muitas
vezes mesmo ali ao lado. Daí que o enfoque deste concurso seja dado aos
monumentos situados bem próximo das escolas e que fazem parte da vivência
diária dos jovens participantes.
Como acha que o Algarve deve
apostar numa rede de transportes
sustentável?
«Queremos que os alunos tenham um olhar para o território e que o património
deve ser pensado hoje, não como algo do passado», ilustrou.
Com metro de superfície
«Este concurso pretende levar os miúdos a olhar o território que percorrem
todos os dias e que nunca conheceram. Vão ver um museu a Lisboa ou
monumento ao concelho vizinho e pensam: na minha terra não há nada. A ideia
é que eles consigam olhar e sejam mais ativos nas questões ligadas ao
património», resumiu Dália Paulo.
Melhorando o comboio
Apostando no automóvel
elétrico
Criando ciclovias
Encarecendo o
estacionamento
Tendo bicicletas para alugar
Lista dos concelhos, monumentos e escolas:
Aljezur
Castelo
EBI/JI Aljezur
Vila do Bispo
Fortaleza de Sagres
EBI/JI Sagres
Fazendo tudo isto e mais
Algarve não precisa de nada
disto
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Lagos
Estação Arqueológica do Monte Molião
EB1 Lagos nº2
Monchique
Igreja Matriz
EB1 Monchique nº1 e nº 2
Portimão
Monumentos Megalíticos de Alcalar
EB1 Mex. Grande
Albufeira
Castelo de Paderne
EB1 Cerro do Ouro e JI Paderne
Lagoa
Forte e capela de Nª Senhora da Rocha
EB1/JI Porches
Silves
Castelo de Alcantarilha
EB1 Alcantarilha
S. Brás de Alportel
Calçadinha Romana
EB1 S.B. Alportel nº2 e
EB1/JI S.B. Alportel
Faro
Ruínas Romanas de Milreu
EB1 Estoi
Olhão
Ponte Velha de Quelfes
EB1/JI Quelfes e EB1 Brancanes
Tavira
Forte de S. João da Barra
EB1 Cabanas e EB1 Conceição
Castro Marim
Forte de S. Sebastião
EB1 Castro Marim
Vila Real de Santo António
Cacela Velha
EB1/JI Manuel Cabanas
Alcoutim
Montinho das Laranjeiras
EB1 Alcoutim
27 de Setembro de 2010 | 09:00
hugo rodrigues
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27-09-2010
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Meio milhar de crianças conhece património do Algarve em concurso
que junta Cultura e Educação
19 de Setembro de 2010 | 09:54
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