Cód. do Título do Trabalho Trabalho 4573 FATORES ASSOCIADOS À SUPLEMENTAÇÃO COM ÁCIDO FÓLICO EM GESTANTES NA CIDADE DE JOINVILLE, SC. Autores Resumo UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE AUGUSTO RADÜNZ DO AMARAL(apresentador)(autor) Objetivo: Avaliar a prevalência do uso de suplementação com ácido fólico em gestantes e identificar fatores associados a não realização dessa prática. Métodos: Estudo transversal com 316 puérperas, cujas informações foram obtidas através de entrevista e acesso aos prontuários. Para avaliar a influência de fatores sociodemográficos no uso de folato na gestação, construímos modelos de regressão logística multinomial. Resultados: A conclusão do ensino superior aumentou em 3,5 vezes a probabilidade de suplementação com folato (OR 3,5 (IC 95%, 1,1-11,1)). O planejamento da gravidez e o início do pré-natal anterior à 11ª semana também aumentaram as chances de consumo de ácido OBSTETRÍCIA fólico, (OR 2,0 (IC 95%, 1,2-3,5)) e (OR 2,2 (IC 95%, 1,2-4,3)) respectivamente. O conhecimento sobre ácido fólico foi o maior preditor de suplementação, aumentando-a em 10 vezes (OR 10,1 (IC 95%, 5,0-20,9)). Dentre as mulheres que usaram folato, somente 22 (19,6%) iniciaram antes da gravidez. Além disso, o tempo médio de uso (3,3 meses±2,7) esteve abaixo do recomendado. Conclusão: As chances de adesão à suplementação com folato foram maiores em gestantes que apresentaram maior escolaridade, planejamento da gravidez, início do pré-natal anterior à 11a semana e conhecimento sobre o papel do ácido fólico. UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - JEAN CARL SILVA 1 UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE MANOEL PEREIRA PINTO FILHO 4574 DIABETES GESTACIONAL: IMPACTO DO EXCESSO DE PESO NO CONTROLE GLICÊMICO EM DIFERENTES MODALIDADES TERAPÊUTICAS. UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE AUGUSTO RADÜNZ DO AMARAL(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - BRUNA DA SILVA FERREIRA 2 UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - JEAN CARL SILVA 4575 3 IMPACTO DOS POLIMORFISMOS DOS RECEPTORES DA PROGESTERONA (PGR) E DO HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSHR) NA OCORRÊNCIA DE PARTO PREMATURO. Eixo Objetivo: Avaliar a influência do índice de massa corporal (IMC) sobre o controle glicêmico em pacientes com diabetes gestacional. Métodos: Análise retrospectiva de um banco de dados validados, que incluiu registros da principal maternidade da região de Joinville. Avaliamos a probabilidade de controle glicêmico de acordo com IMC pré-gestacional em cada modalidade de tratamento (dietoterapia, metformina e insulina). Para isso, construímos modelos de regressão logística multinomial com intervalo de confiança (IC) de 95%, afim de ajustar as variáveis de confusão. Resultados: Gestantes obesas apresentaram menor chance de alcançar o controle glicêmico quando receberam tratamento dietético ((OR OBSTETRÍCIA 0,21 (IC 95%, 0,07-0,60)), metformina ((OR 0,21 (IC 95%, 0,06-0,69)), insulina ((OR 0,16 (IC 95%, 0,05-0,51)) e na combinação metformina-insulina ((OR 0,28 (IC 95%, 0,09-0,84)). O sobrepeso somente interferiu negativamente o controle glicêmico em pacientes submetidas ao tratamento com dieta ((OR 0,33 (IC 95%, 0,13-0,81)). Conclusão: A obesidade no diabetes gestacional reduziu significativamente as chances de controle glicêmico em todas as modalidades terapêuticas avaliadas (dieta, metformina, insulina, e combinação metformina-insulina). O sobrepeso somente afetou o controle glicêmico nas pacientes em tratamento dietético. Forma de Apresentação PÔSTER PÔSTER UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE AUGUSTO RADÜNZ DO AMARAL-(autor) Objetivo: Investigar a associação entre polimorfismos dos genes PGR (receptor de progesterona) e FSHR (receptor de hormônio folículo estimulante) e ocorrência de parto prematuro. Métodos: Estudo caso-controle com UNIVERSIDADE DA 157 puérperas (45 casos e 112 controles). A técnica de REGIÃO DE Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR) JOINVILLE - BRUNA foi utilizada para verificar a presença dos polimorfismos DA SILVA FERREIRArs12473815 no gene FSHR e rs1942836 no gene PGR. (apresentador) Construímos modelos de regressão logística multinomial com intervalo de confiança (IC) de 95% para avaliar a UNIVERSIDADE DA associação proposta e ajustar os possíveis fatores de REGIÃO DE confusão (características basais e fatores JOINVILLE - JÉSSICA comportamentais). Resultados: A presença de um alelo ANDRADE FERREIRA de risco no polimorfismo do gene FSHR aumentou em 60% a chance de prematuridade (OR 1,6 (IC 95%, UNIVERSIDADE DA 1,2-3,3)). Quanto ao polimorfismo do gene PGR, houve REGIÃO DE uma maior probabilidade de prematuridade tanto na JOINVILLE - BRUNA presença de um alelo de risco (OR 1,4 (IC 95%, 1,1-1,9)) BARBOSA quanto na presença de dois alelos alterados (OR 4,4 (IC HACKBARTH 95%, 1,3-17,8)). Em nossa amostra, não detectamos pacientes com dois alelos de risco no polimorfismo do UNIVERSIDADE DA gene FSHR. Conclusão: Os resultados encontrados REGIÃO DE sugerem um maior risco de prematuridade em gestantes JOINVILLE - JEAN portadoras dos alelos de risco dos polimorfismos CARL SILVA rs12473815 e rs1942836 dos genes FSHR e PGR, respectivamente. UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE - PAULO HENRIQUE FRANÇA OBSTETRÍCIA PÔSTER 4578 SÍNDROME DE BEHÇET UNIVERSIDADE DE CASO CLÍNICO E BRASILIA - SALETE ATUALIZAÇÃO DA SILVA RIOS UNIVERSIDADE DE BRASILIA - JULIANA RIOS CHEN UNIVERSIDADE DE BRASILIA - ANA CAROLINA RIOS CHEN(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE DE BRASILIA - MARIA DE FATIMA BRITO VOGT 4 4580 5 SÍNDROME DE POLAND- CASO CLÍNICO E ATUALIZAÇÃO INTRODUÇÃO - A Síndrome de Behçet é uma doença crônica e sistêmica caracterizada por apresentar vasculite difusa envolvendo artérias e veias com tendência a formar trombos. Os sintomas característicos são úlceras dolorosas e recidivantes localizadas nas regiões genitais e orais, eritema nodoso, inflamação ocular e artrite. Tem prevalência de 0,1 a 7,5 casos por 100.000 pessoas havendo um aumento de 15% de chance de ter a doença entre membros da mesma família. CASO CLÍNICO - Paciente, 34 anos refere aparecimento de ferida na vulva sempre que menstrua. Ao ser interrogada diz que também tem úlcera na cavidade oral recorrente de aparecimento sincrônico com aquelas da região genital. História de dores articulares inespecíficas. Ao exame presença de úlcera em cavidade oral. Genitália: úlceras em região vulvar bilateralmente porém não simétricas com fundos amarelados e dolorosas ao toque. Foram solicitadas todas as sorologias e o resultado mostrou-se negativo. A paciente foi avaliada conjuntamente pela reumatologia e tratada com GINECOLOGIA PÔSTER corticoide tópico e colchicina apresentando completa remissão do quadro. COMENTÁRIOS - O diagnóstico da Síndrome de Behçet é confirmado quando ocorre a presença de ulceração oral durante pelo menos 3 vezes no período de um ano, associada a dois dos seguintes sintomas na ausência de outras condições que os justifique a saber: ulceração genital recorrente, lesão ocular, lesão dermatológica e teste de patergia positivo. O diagnóstico diferencial faz-se com doenças auto-imunes, úlceras genitais e HIV. O tratamento é feito com corticóide, associado a outras drogas imunossupressoras de acordo com o quadro clínico apresentado. É imprescindível que o ginecologista conheça esta síndrome porque é um dos principais diagnósticos diferenciais de ulceração genital para evitar atrasos ou erros no diagnóstico por tratar-se de patologia multissistêmica que pode ocasionar graves complicações especialmente oculares caso não seja corretamente identificada e tratada. INTRODUÇÃO A Síndrome de Poland é caracterizada por apresentar hipoplasia de estruturas da parede toácica ipsilateral envolvendo músculos, costelas, glândula mamária e mamilo. Acredita-se que esta síndrome seja causada por uma alteração genética que reduz o fluxo embrionário no interior da artéria peitoral. Sua incidência UNIVERSIDADE DE pode chegar a 1/100.000 sendo observada mais BRASILIA - JULIANA frequentemente em homens do que em mulheres. RIOS CHEN RELATO DE CASO Paciente com17 anos, refere que a sua genitora notou afundamento de tórax à direita UNIVERSIDADE DE quando a mesma era criança. Procurou médico que BRASILIA - ANA orientou mantê-la em observação. Telarca e pubarca aos CAROLINA RIOS 13 e menarca aos 14 anos. Com a chegada da CHEN adolescência sentia-se desconfortável ao usar biquines e vestes justas, por este motivo procurou o Serviço. Ao UNIVERSIDADE DE exame: Hipoplasia de parede torácica e músculos BRASILIA - MARIA peitorais à direita, observando-se que a glândula mamária DE FATIMA BRITO correspondia a apenas 30% do tamanho da mama VOGT esquerda. Havia uma diminuição também da aréola na mama afetada e do oco axilar ipsilateral. GINECOLOGIA PÔSTER STATEN ISLAND COMENTÁRIOS As manifestações clínicas da Síndrome UNIVERSITY de Poland são variáveis podendo em alguns casos HOSPITAL apresentar sindactilia e polidactilia associadas às MARIANA MIRANDA alterações torácicas e mamárias. A mama afetada foi a E SILVA MATTOS direita o que corresponde ao lado mais frequentemente BARRETTO-(autor) alterado segundo a literatura. O diagnóstico é principalmente clínico, porém a radiografia pode revelar DEPTO MEDICO área de hiperlucência que mimetiza a mastectomia CÂMARA DOS radical. Uma tomografia computadorizada mostra mais DEPUTADOS claramente a falta do músculo peitoral maior e permite ROSANA MIRANDA E melhor visualização de outras anomalias SILVA MATTOS musculoesqueléticas adjacentes. O tratamento da BARRETTOSíndrome de Poland é variável dependendo da (apresentador) apresentação clínica, idade, sexo e grau de deformidade. Em mulheres, o ideal é a inserção de prótese de silicone após os 18 anos. A importância deste caso clínico reside no fato de se chamar a atenção para o diagnóstico correto e o tratamento hábil evitando-se assim transtornos psicológicos que podem afetar a vida destas pacientes. DEPTO MEDICO CÂMARA DOS DEPUTADOS SALETE DA SILVA RIOS 4583 EVIDÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS DOS TIPOS DE PARTOS EM PARACATU-MG 6 4585 7 RABDOMIOSSARCOMA EMBRIONÁRIO UTERINO ASSOCIADO A ROTURA: UM RELATO DE CASO. FACULDADE ATENAS - LUCIANA NUNES ASSIS DAAMECHE(apresentador)(autor) Objetivo: Analisar estatísticas do parto vaginal, cesariano e suas condições no município de Paracatu-MG correlacionando com os dados do noroeste mineiro, Estado de Minas Gerais, região Sudeste e Brasil. Material e Método: O presente estudo é uma série histórica referente a prevalência de tipos de parto realizados em Paracatu, noroeste mineiro, Minas Gerais e FACULDADE Brasil no período compreendido entre 2009 a 2013. Os ATENAS - ANA dados tiveram como fonte principal o Banco de Dados PAULA MATOS LIMA Oficial (DATA-SUS). A variável selecionada para análise foi referente à taxa de nascidos vivos por residência, FACULDADE sendo analisado segundo parto vaginal e cesariano. ATENAS - HAROLDO Resultado: Verificou-se que no período de 2009-2013 do NONATO FERREIRA total de nascidos vivos em Paracatu, 47,26% foram por DE SOUZA parto vaginal e 51,79% por parto cesariano. Unaí: 41,1% de parto normal e 58,8% parto cesariano. Patrocínio: 42,8% parto normal e 57,2% parto cesariano. Uberlândia: 15,3% parto normal e 84,6% parto cesariano. Em Minas Gerais 44,29% parto vaginal e 55,43% parto cesariano. No Sudeste 40,6% parto normal e 59,25% parto cesariano. OBSTETRÍCIA Quanto ao Brasil: 46,14% parto normal e 53,6% parto cesariano. Conclusão: Constatou-se que durante o período estudado o parto cesariano prevaleceu em Paracatu-MG, assim como em Minas Gerais, região Sudeste e Brasil. Porém, comparado a estes, o município apresenta porcentagem menor de partos cesarianos. Quando avaliamos cidades com número semelhantes de leitos de obstetrícia e neonatologia da região, Paracatu se encontra com porcentagem maior de partos vaginais comparado a Unaí e Patrocínio. Pode-se observar também que cidades de referência, para o noroeste mineiro, como Uberlândia, Paracatu possui taxa de cesariana bem menor, resultante de vários fatores envolvidos. Diante disso o Brasil precisa incentivar e proporcionar ambiente favorável para que a taxa de parto vaginal seja a preconizada pela OMS e que o parto cesariano seja realizado baseado em indicações absolutas e relativas. Introdução: O rabdomiossarcoma (RMS) é um câncer derivado de células mesenquimais primitivas, precursoras do músculo esquelético estriado. É o mais comum em crianças, responsável por cerca de 50% de todos os sarcomas de tecidos moles. Histologicamente, podem ser distinguidos em: embrionário, alveolar e pleomórfico. O primeiro apresenta melhor prognóstico em crianças, porém em adultos é mais agressivo. Os sítios mais UNIVERSIDADE acometidos são cabeça e pescoço, aparelho geniturinário CATÓLICA DE e extremidades e, menos comumente, tronco, órbita, BRASÍLIA - IARA região intratorácica e retroperitônio. Embora cerca de CRISTINA ARRUDA 20% dos RMS em crianças serem provenientes do trato VALE geniturinário apenas 0,5% destes são encontrados no colo do útero de meninas. A rotura uterina que é causada por UNIVERSIDADE esse tumor, representa um achado infrequente e pouco CATÓLICA DE relatado. Relato: Paciente do sexo feminino, 6 anos, com BRASÍLIA - JUVENAL dor abdominal inespecífica há 25 dias. Realizou exames FERNANDES DOS (US /TC), os quais evidenciaram massa pélvica. Foi visto SANTOS rotura uterina associada a tumoração na laparotomia exploradora. Foi realizada HTA com ressecção de OBSTETRÍCIA UNIVERSIDADE segmento do grande omento e de tumor pélvico. O RMS CATÓLICA DE embrionário foi confirmado ao exame anatomopatológico, BRASÍLIA presente em corpo/colo uterino associado à rotura, com NATHÁLIA TELLES presença de invasão vascular, 9 mitoses p/ 10 campos e DA COSTA necrose tumoral. Houve metástases para região omental. A alta ocorreu no 4º DPO. Iniciou-se a QT com esquema PONTIFÍCIA inicial de vincristina, actinomicina D e ciclofosfamida UNIVERSIDADE (VAC). Foi também utilizado sulfametoxazol e CATÓLICA DE GOIÁS trimetoprima de uso oral profilático. Comentários: A - TRISTÃO rotura uterina é uma das mais graves complicações MAURÍCIO DE obstétricas no mundo, sendo potencialmente fatal, AQUINO FILHO cursando rapidamente com choque hipovolêmico. A multiparidade e o trauma obstétrico são as principais UNIVERSIDADE causas que levam à rotura. A presença de um tumor CATÓLICA DE uterino combinado com rotura pode causar maior risco de BRASÍLIA - THALITA disseminação abdominal da doença. No caso relatado a RAMOS RIBEIRO cirúrgia imediata após rotura, foi de suma importância para salvar a vida do paciente. PÔSTER UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA LOURIVAL PAIVA GRILLO JÚNIOR(apresentador)(autor) PÔSTER 4592 8 PREVENÇÃO DA PEREGRINAÇÃO ANTEPARTO: O EFEITO DO PRÉ-NATAL Objetivo:O objetivo primário deste trabalho foi verificar a efetividade do encaminhamento das gestantes à maternidade pelo serviço de pré-natal na redução da peregrinação anteparto.Secundariamente, averiguar a efetividade da Rede Cegonha nesta redução, identificar possíveis fatores de risco para a peregrinação e verificar se a peregrinação é um fator de risco para realização de cesariana.Métodos:Trata-se de um estudo transversal, no qual foram analisadas 1.087 puérperas que pariram com ESCOLA BAHIANA 36 semanas ou mais de gestação em uma maternidade DE MEDICINA E pública em Salvador-BA, entre dezembro de 2013 e maio SAÚDE PÚBLICA de 2014. Resultados:Encontrou-se que 52,62% das CLÁUDIA pacientes foram encaminhadas para a maternidade pelo MARGARET SMITH serviço de pré-natal e 26,13% peregrinaram antes da admissão.Houve 43% maior chance de peregrinação para ESCOLA BAHIANA aquelas que não tiveram encaminhamento (RP= 1,43 DE MEDICINA E [1,17; 1,75], p <0,001) e aproximadamente 3,5 mais SAÚDE PÚBLICA chance para quem realizou pré-natal nos Distritos BRUNO GIL DE Sanitários dos quais a maternidade estudada não é CARVALHO LIMA maternidade-referência (RP=3,51; IC [2,618;4,504], OBSTETRÍCIA p<0,001).Houve 45% maior chance de peregrinação para ESCOLA BAHIANA as pacientes que não realizaram pré-natal ou não o DE MEDICINA E fizeram até o fim da gestação (RP = 1,45 [1,19;1,78]).A SAÚDE PÚBLICA renda própria foi a única variável socioeconômica e GABRIELA BARBOSA demográfica que apresentou associação estatisticamente ROMEO D'OLIVEIRA significante com a busca de mais de uma maternidade no SANTOS momento do parto.Não houve relevância estatística na associação entre via de parto e peregrinação (RP= 1,07 ESCOLA BAHIANA [0,93; 1,23]).Conclusões: O encaminhamento da gestante DE MEDICINA E pelo serviço de pré-natal diminuiu a prevalência de SAÚDE PÚBLICA peregrinação anteparto e a Rede Cegonha pareceu ter MARINA PINTO efeito positivo nessa redução.A renda própria foi a única RAMALHO variável socioeconômica e demográfica que apresentou associação estatisticamente significante com a ESCOLA BAHIANA peregrinação e a não realização do Pré-natal ou a DE MEDICINA E realização incompleta deste também aumentou sua SAÚDE PÚBLICA prevalência. Por fim, a peregrinação anteparto não foi um ANANDA CARNEIRO fator de risco para realização de cesariana. GONDIM SILVA ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA MARIA TEREZA KARAOGLAN MENDES BORGES LIMA-(apresentador) -(autor) PÔSTER 4593 SLING TRANSOBTURATÓRIO: ANÁLISE COMPARATIVA DE TÉCNICA COM FAIXA ARTESANAL DE POLIPROPILENO VERSUS TÉCNICA COM KIT COMERCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO - PAULA MAYUMI MAEDA(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO GUILHERMO JUSTINO MUNDIM UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO - MARCO FABIO PRATA LIMA 9 Objetivo: Comparar os resultados do tratamento da incontinência urinária feminina (IU) com sling transobturatório (Sling TO) com faixa artesanal de polipropileno versus sling TO com kit comercial Unitape T plus (Promedon®Argentina) através da análise de dados demográficos, urodinâmicos, cirurgias vaginais concomitantes, complicações cirúrgicas intra-operatórias e evolução pós-operatória. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, com análise de 60 prontuários de pacientes submetidas a sling TO em hospital terciário de referência em ginecologia de Uberaba-MG, de Janeiro de 2011 a Dezembro de 2014. Sendo 34 pacientes submetidas a sling TO com faixa artesanal de polipropileno (grupo A) e 26 com kit comercial Unitape T plus/Promedon®-Argentina (grupo B). Foram analisados dados demográficos (idade, raça, paridade, data da última menstruação, índice de massa corporal-IMC), distopia genital (POP-Q), dados de estudos urodinâmicos (Valsalva Leak Point Pressure VLPP, contrações involuntárias do detrusor - CIDs), cirurgias vaginais associadas ao sling TO e evolução pós-operatória. Resultados: A idade (anos), número de partos normais e IMC (Kg/m2) GINECOLOGIA PÔSTER variaram, respectivamente, 55,9±7,3; 2,7±1,5; 27,7±3,5 no grupo A e no grupo B, 56,1±8,6; 3,3±1,5; 28,1±3,8. No grupo A, 75% eram caucasianas, enquanto no outro 57%. Em ambos os grupos, 60% estavam menopausadas. No grupo A, 32,2% apresentaram distopia genital grau 3 ou 4, enquanto no grupo B 20%. Quanto a dados urodinâmicos, no grupo A, 52,9% tinha VLPP>90cmH20 , 16,6% com CIDs. No grupo B, 66,6% com VLPP>90cmH2O e 21% com CIDs. No grupo A, 41,6% foram submetidas a cirurgias vaginais concomitantemente ao sling, no B 66,6%. Em nenhum dos grupos houve complicações intraoperatórias. Quanto a evolução pós-operatória, após 1 ano, 15,3% apresentou recidiva da IU no grupo A e 11,7% no grupo B. Houve uma erosão de mucosa vaginal no grupo A e uma paciente com dor inguinal bilateral persistente no grupo B. Conclusão: O sling TO artesanal com faixa de polipropileno, apresentou resultados semelhantes ao realizado com kit comercial e com poucas complicações. Esta casuística demonstra a sua efetividade, além do baixo custo, quando comparado a kits comerciais para sling TO. 4595 NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA: 647 CASOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE MINAS GERAIS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - JACKSON ROBERTO Objetivo: Verificar o perfil da apresentação e o DE MOURAtratamento cirúrgico realizado em um serviço do Estado (apresentador)de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo descritivo de (autor) série de casos, prospectivo, realizado com base em casos tratados pela mesma equipe no período de Março de 2001 UNIVERSIDADE a Dezembro de 2014, arquivando informações FEDERAL DO MATO pré-definidas e com análise dos dados pelos programas R GROSSO - JACKLINE e SPSS PC. Resultados: Foram operadas no serviço 647 ZONTA DE MOURA casos com idade média de 57 anos + 14,2 (variando de 24 a 92 anos), sendo as pacientes oriundas de 33 cidades UNIVERSIDADE diferentes, predominando Ubá-Mg ( 34% ). O Carcinoma FEDERAL DO MATO Ductal Infiltrante foi o tipo histopatológico da maioria dos GINECOLOGIA PÔSTER GROSSO - AQUILLA casos ( 64% ). Predominou os estadiamentos iniciais, com HENRIQUE 34 % das pacientes no estádio clínico I e 31 % no IIa. A GONÇALVES abordagem cirúrgica foi conservadora na maioria dos TEIXEIRA casos ( 67%), oferecendo linfonodo sentinela em 160 casos e 143 cirurgias com técnica oncoplástica. No LABORATORIO seguimento após tratamento, houve 17 % de óbitos. PREVENT - JOSÉ DO Conclusão: Observou-se um predomínio de pacientes com CARMO LOPES tumores iniciais, o que possibilitou alta taxa de MOREIRA tratamento com conservação mamária e com expectativa futura de redução da mortalidade pela doença. LABORATORIO PREVENT - TANIA MARIA BAPTISTA MOREIRA 4596 TUMOR PHYLLODES: 20 CASOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE MINAS GERAIS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - JACKSON ROBERTO Objetivo: Verificar o perfil da apresentação do Tumor DE MOURAPhyllodes e o tratamento realizado em um serviço do (apresentador)Estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo (autor) descritivo de série de casos, prospectivo, realizado com base em casos tratados pela mesma equipe no período de UNIVERSIDADE Março de 2001 a Dezembro de 2014, arquivando FEDERAL DO MATO informações pré-definidas e com análise dos dados pelos GROSSO - JACKLINE programas R e SPSS PC. Resultados: Foram operadas no ZONTA DE MOURA serviço 20 casos com idade média de 51 anos + 11,5 (variando de 26 a 75 anos), sendo as pacientes oriundas UNIVERSIDADE de 9 cidades diferentes, predominando Ubá-Mg ( 25% ). O FEDERAL DO MATO Tumor Phyllodes de Baixo Grau foi o tipo histopatológico GINECOLOGIA PÔSTER GROSSO - AQUILLA da maioria dos casos ( 70 % ). O tamanho tumoral médio HENRIQUE foi de 54,3 + 66 mm ( variando de 9 mm a 210 mm). A GONÇALVES abordagem cirúrgica foi conservadora na maioria dos TEIXEIRA casos ( 80%), tendo recidiva em 2 casos ( 10%) . No seguimento após tratamento, houve 0 % de óbito, tendo 5 LABORATORIO casos ( 25%) liberados do acompanhamento por 10 anos PREVENT - JOSÉ DO livre da doença . Conclusão: Observou-se um predomínio CARMO LOPES de pacientes com tumores de baixo grau , o que MOREIRA possibilitou alta taxa de eficiência de tratamento e bom índice de conservação mamária. LABORATORIO PREVENT - TANIA MARIA BAPTISTA MOREIRA 10 11 4597 PERFIL IMUNOHISTOQUÍMICO: 270 CASOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE MINAS GERAIS. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA - JACKSON ROBERTO DE MOURA-(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO - JACKLINE ZONTA DE MOURA(apresentador) UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO - AQUILLA HENRIQUE GONÇALVES TEIXEIRA LABORATORIO PREVENT - JOSÉ DO CARMO LOPES MOREIRA 12 LABORATORIO PREVENT - TANIA MARIA BAPTISTA MOREIRA 4604 DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO E AUMENTO DO TÔNUS: EXISTE ASSOCIAÇÃO? REDE MATER DEI DE SAUDE - BH CLAUDIA LOURDES SOARES LARANJEIRA(apresentador) REDE MATER DEI DE SAUDE - BH - ELZA LUCIA BARACHO LOTTI-(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERIS - ELYONARA MELLO FIGUEIREDO 13 CENTRO UNIVERSITARIO DE BH - FERNANDA SALTIEL VELLOSO CENTRO UNIVERSITARIO DE BH - MARIA BEATRIZ A ALMEIDA REDE MATER DEI DE SAUDE - BH MÁRCIA SALVADOR GEO Objetivo: Verificar o perfil imunohistoquímico das mulheres com Neoplasia Maligna de Mama e sua apresentação e o tratamento realizado em um serviço do Estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo descritivo de série de casos, prospectivo, realizado com base em casos tratados pela mesma equipe no período de Março de 2001 a Dezembro de 2014, arquivando informações pré-definidas e com análise dos dados pelos programas R e SPSS PC. Resultados: Após exclusão de casos, 270 mulheres foram incluídas no estudo com idade média de 56,6 anos + 13,6 (variando de 24 a 96 anos), tendo 38,9% em Estadiamento 1 e 34,8% em Estadiamento 2. O Histórico Familiar foi positivo em 14,1% dos casos. O Carcinoma Ductal Infiltrante foi o tipo histopatológico da maioria dos casos ( 68% ) com 31,5% em Grau 3, 75,2% com Receptor Hormonal positivo, 67,8 % com Receptor de Progesterona positivo e 37% com mutação C-ERB B2. O tratamento conservador foi realizado em 56,7% dos casos com 34,4% de positividade de linfonodo sentinela. Tivemos óbito de 11,9% dos casos GINECOLOGIA PÔSTER com 0,4% de recidiva e 7,8% de alta por sobrevida livre por 10 anos. O perfil imunohistoquímico encontrado foi: 44,1% de Luminal A, 24,4% de Luminal B HER2 positivo, 12,2% de Tríplice negativo, 11,9% de HER2 superexpresso e 7,4% de Luminal B HER2 negativo. Foram realizados estudos comparativos dos grupos imunohistoquímicos pelos testes de Tukey Alpha e ANOVA para idade, tamanho tumoral, grau tumoral, estadiamento, tratamento e sobrevida livre por 10 anos. O presença de Grau 3 no Grupo HER2 superexpresso e Tríplice Negativo foi maior e altamente significativo em relação ao Grupo Luminal A ( p<0,0001). O presença de Estadiamento avançado ( 3 ou 4) no Grupo HER2 superexpresso ( p=0,001) e Tríplice Negativo ( p=0,005) foi maior e significativo em relação ao Grupo Luminal A. O tratamento por Mastectomia no Grupo HER2 superexpresso foi maior e significativo em relação ao Grupo Luminal A ( p=0,002). OBJETIVOS: O Objetivo deste estudo é descrever a ocorrência de aumento do tônus dos MAP em mulheres com disfunção do assoalho pélvico; investigar a relação entre tonus aumentado e sinais e sintomas de disfunção dos MAP, e alterações musculo-esqueleticas em outros grupos musculares. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional realizado entre jan/11 a ago/13, foram avaliados os sintomas de disfunção da MAP como incontinencia urinaria, disfunção miccional, prolapsos, dispareunia e disfunções ano-retais em 330 mulheres encaminhadas a fisioterapia por disfuncoes dos MAP. Foram descritos: tonus da MAP (escala de Dietz), sintomas musculo-esquelético com dor, defeitos posturais, alterações de flexibilidade e “trigger points” dividos em cervicas e membros superiors, tronco, pelve e membros inferiores. Foi realizado avaliacao estatistica e o Qui-quadrado foi usado para testar a correlação entre aumento de tonus e disfunção do assoalho pélvico e tambem entre aumento de tonus e sinais e sintomas de alterações musculo-esquelética. RESULTADOS: idade GINECOLOGIA PÔSTER media de 55,7 anos. Hipertonia foi documentada em 163 mulheres(49,4%), incontinencia, urgencia e/ou frequencia em 53% das mulheres, dispareunia 7,9%, prolapso genital 7%, alteracao do esvaziamento retal 5,5%, incontinencia anal 5,2% e disfunção miccional 2,7%. Sinais e sintomas musculo-esqueléticos: 6,7% região cervical e membros superiors, 27,6% tronco e pelve/membros inferiores 7%. O aumento do tonus teve correlação estatistica com sintomas sexuais (p<0,001) e com sinais e sintomas musculo-esqueleticos do tronco (p=0,028). CONCLUSÃO: O aumento do tonus se mostrou frequente entre mulheres com disfunção do assoalho pélvico sendo associado a dispareunia e alterações musculares no tronco. Nossos resultados indicam a ncessidade de avaliação sistemática do tonus do assoalho pélvico e de outros gupos musculares em mulheres com disfunção dos MAP. A transmissão miofascial de forças deve ser investigada para esclarecer seu papel na disfunçãodos MAP. 4608 PROLAPSO URETRAL UM CASO EM MENINA DE 4 ANOS INSTITUTO DE GINECOLOGIA UFRJ - DANIELE SCHERRER DE ABREU MAUAD(apresentador)(autor) 4610 EXPERIENCIA DE CONTROLE PÓS CIRURGICO DE SLING SINTÉTICOS - 6 ANOS DE SEGUIMENTO. REDE MATER DEI DE SAUDE - BH CLAUDIA LOURDES SOARES LARANJEIRA 14 Introdução: O prolapso uretral é patologia rara e benigna, prevalente em mulheres pré-púberes ou pós-menopausa. Caracteriza-se pela eversão da uretra distal através do meato externo. Patologia relativamente comum nos ambulatórios de infanto-puberal e pouco entendida pelos médicos. M.C.S.L., 4 anos, encaminhada da UBS,em 02/2015, com hipóteses diagnósticas: corpo estranho na vagina ou INSTITUTO DE trauma himenal. Mãe relata presença pequena GINECOLOGIA UFRJ quantidade de sangramento na calcinha, após a mesma - FILOMENA ASTE ter passado o dia inteiro brincando só, em casa, apenas a SILVEIRA mãe no interior da residência. História de prurido vaginal intenso uma semana antes. No primeiro atendimento foi INSTITUTO DE aventada hipótese de abuso sexual. Como o pai da menina GINECOLOGIA UFRJ saiu de casa bem cedo no mesmo dia e o sangramento - LEONAM LUCAS DE persistiu várias horas, a mãe foi levada à delegacia, com ARAUJO suspeita de ter abusado sexualmente a própria filha, pernoitando, liberada pela manhã. Ao exame: mucosa uretral evertida, sangrante, além de edema circundando a uretra, ocupando todo o intróito vaginal. Hipótese GINECOLOGIA PÔSTER diagnóstica: prolapso uretral. Conduta: banho de assento e Promestrieno creme vaginal. Reavaliação em duas semanas: melhora do prolapso uretral e do edema, pouca hiperemia e ausência de sangramento. Hímen íntegro. Discussão: Não há até o momento etiopatogenia definida para o prolapso uretral, porém frequentemente associa-se ao hipoestrogenismo e à situações que aumentam a pressão intra-abdominal. Mais comum em meninas pré-puberes, raça negra. O diagnóstico é essencialmente clínico, pela inspeção, devendo ser aventado sempre que houver sangramento ou massa no introito vaginal. Pode ser assintomático e ser achado incidental durante exame de rotina. O tratamento é individualizado, visando diminuir o edema. É boa conduta estrogenizar a mucosa e orientar uma boa higiene. O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, nos casos de recorrência do prolapso ou outras complicações, como encarceramento. O prognóstico é bom e tem resultados estéticos satisfatórios. REDE MATER DEI DE SAUDE - BH CRISTIANE OLIVEIRA SOUZA REDE MATER DEI DE SAUDE - BH KARINA MOREIRA LANA 15 REDE MATER DEI DE SAUDE - BH RACHEL CORREIA LIMA-(apresentador) -(autor) REDE MATER DEI DE SAUDE - BH MÁRCIA SALVADOR GEO OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados obtidos no serviço para tratamento cirurgico da Incontinencia urinaria de esforço(IUE) de acordo com a meta estabelecida para a qualidade assistencial de 80% para cura/melhora. Pacientes e Metodos: estudo prospectivo que incluiu mulheres submetdas à correção cirúrgica de IUE por Sling sintético no periodo de Jan/07 a Dez/12. Um ano após a cirurgia todas as pacientes foram contactadas por telefone e a seguir anualmente e questionadas quanto ao tratamento da IUE com 4 perguntas: 1: Qual a frequência da incontinência (0 a 5), 2: qual a intensidade da o perda (0 a 4), 3: Qual o impacto da perda urinária nas atividades (0 a 10), 4: Qual o tipo de perda (esforço, urgência ou insensivel). Considerou-se cura/melhora quando a soma dos das perguntas 1 e 2 e a pergunta 3 foram menores que 5. Resultados: foram operados 104 casos, o seguimento variou de 12 a 72 m, os dados obtidos em 2013 verificou que 65 (81,3%) estavam curadas ou melhoradas da IUE. O numero de follow-ups para cada paciente aumentou GINECOLOGIA PÔSTER gradativamente a cada busca ativa, 57 mulheres apresentavam mais de 2 follow-ups e 24 (23%) mulheres não foram contatadas nenhuma vez. CONCLUSÃO: Um dos maiores problemas encontrados para avaliar resultados da cirurgias de IUE é o seguimento adequado com avaliações objetivas. Devido ao aumento dos follow-ups podemos ver uma variação positiva nas taxas de cura/melhora a cada ano, no ano de 2010 foi 76,5%. As taxas de sucesso para tratamento cirurgico da IUE por sling sintetico na instituição sao comparáveis a literatura atual. Diante do desafio de obter a medida adequada do indicador de qualidade assistencial, a equipe desenhou uma forma de fazer busca ativa das pacientes e obter uma avaliação subjetiva de satisfação quanto a cirurgia realizada. Desta forma conseguimos aumentar o numero de pacientes contatadas por aumento de tentativas de contato e desta forma mantemos a alimentação do indicador assistencial. 4613 RELATO DE CASO: GESTANTE COM HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA 16 4614 17 GESTAÇÃO GEMELAR COM FETO ACÁRDICO E EVOLUÇÃO FAVORÁVEL DO GÊMEO NORMAL: UM RELATO DE CASO UFMT - REJANE MARTINS RIBEIRO ITABORAHY(apresentador)(autor) Introdução: A hérnia diafragmática pode ser classificada em traumática, adquirida ou congênita. Esta, quando não diagnosticada no feto ou na infância, pode manter-se assintomática, tornando-se evidente durante a gravidez. Cirurgia torácica prévia é descrita na literatura como fator de risco para hérnia diafragmática adquirida. UFMT - SUSANE Independentemente da etiologia, ocorrendo MARAFON encarceramento, a operação deve ser realizada em qualquer idade gestacional. Relato do caso: Paciente de UFMT - WILSON 20 anos, primigesta, 25 semanas de gestação, internada VILELA MEDEIROS para tratamento de vômitos de repetição e hiporexia, com FILHO a hipótese diagnóstica de hiperêmese gravídica. História prévia de lobectomia apical esquerda, com abordagem UFMT - MARCO cirúrgica torácica há 16 anos e transplante de medula TULIO RAMALHO óssea na infância. Sem melhora ao tratamento clínico, foi ZORATTI submetida a uma Ressonância Nuclear Magnética que evidenciou hérnia diafragmática com insinuação de cólon UFMT - JOÃO LUCAS transverso e fundo gástrico, sendo instituída nutrição CARNEIRO DE parenteral total e abordagem cirúrgica por laparotomia OBSTETRÍCIA OLIVEIRA supraumbilical para herniorrafia diafragmática. Durante a cirurgia foi evidenciado conteúdo herniário aderido a UFMT - MATHEUS pericárdio. Após redução das estruturas abdominais, GUEDES NOVAES identificou-se orifício de aproximadamente 6 cm de diâmetro em diafragma. Feita rafia primária com fio de poliglactina 910 (Vycril®) número 1. Paciente evoluiu bem, aceitou dieta oral no 3º dia pós-operatório, recebendo alta hospitalar no 8º dia para seguimento ambulatorial do pré-natal, com remissão do quadro clínico. Nas consultas pré-natais subsequentes, apresentou ganho de peso adequado. Devido ao diagnóstico de Doença Hipertensiva Específica da Gravidez, foi realizado parto cesáreo a termo, sem intercorrências, em nossa unidade. Comentários: Independentemente da etiologia, a conduta não deve ser expectante, pois a evolução da gestação tende a piorar o quadro, com o aumento do saco herniário e aumento da dificuldade de correção do defeito posteriormente. Introdução A síndrome de acardia fetal é encontrada em gestações gemelares monozigóticas, onde o coração de um dos gêmeos está completa ou parcialmente ausente. A incidência é de um caso em cada 35.000 gravidezes ou 1% das gestações gemelares monozigóticas. A taxa de HRT DF - CAROLINA mortalidade do feto normal varia de 50 a 75% dos casos e ROHLFS PEREIRA o óbito ocorre, principalmente, por insuficiência cardíaca congestiva, polidramnia e trabalho de parto prematuro. HRT DF - SIMONE Uma das hipóteses para a etiopatogenia é que as MOURA LOPES anastomoses artério-arteriais e veno-venosas na placenta VIANA monozigótica causam atrofia do coração e órgãos dependentes no feto receptor. HRT DF - RIANE Relato do caso FERNANDES GOMES J.P.A., 34 anos, G4P3, com gravidez gemelar complicada FLORIANO por malformação de um dos fetos, diagnosticada na 24ª semana de gestação durante exame ultrassonográfico em que foram evidenciados sinais de transfusão feto-fetal de um dos conceptos. Nova ultrassonografia na 30ª semana de gestação evidenciou gestação gemelar monocoriônica e diamniótica, com um feto normal e o outro acárdico e dopplerfluxometria normal. O feto bomba já apresentava sinais de sobrecarga cardíaca e espessamento miocárdico, mas ainda mostrava estabilidade hemodinâmica. Logo, OBSTETRÍCIA adotou-se conduta conservadora com dopplerfluxometria semanal, todas nos padrões da normalidade. Evoluiu com amniorrexe prematura seguida de trabalho de parto prematuro às 35 semanas e 5 dias de gestação, que deflagrou parto vaginal, com o primeiro feto cefálico, eutrófico, masculino, pesou 1.820 g, teve apgar de 9 no 1º minuto e 9 no 5º minuto e o segundo feto pélvico, amorfo, sem sinais vitais, com peso de 2.335 g e genitália masculina. A necropsia do feto amorfo revelou múltiplas malformações: agenesia de coração, timo, pulmões, membros superiores, segmento cefálico, olhos, orelhas e pés, com intestino e cérebro exteriorizados. A placenta pesou 720g, monocoriônica e diamniótica, com comunicações vasculares entre os territórios gemelares. Conclusão A síndrome de perfusão arterial reversa (twin reverse arterial perfusion – TRAP) que resulta em acardia fetal de um dos gêmeos é uma entidade rara, diagnosticada a partir do advento da ultrassonografia. Embora o prognóstico do feto bomba seja sombrio, este caso mostrou um desfecho surpreendente com parto vaginal, próximo ao termo e com evolução favorável do gêmeo normal. PÔSTER HRT DF - BARBARA ELLEN TOLEDO GOUVEIA(apresentador)(autor) PÔSTER 4615 PERCEPÇÕES DA GESTANTE SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL, EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE TERESINA PI FACID - NORMA MARIA DE CASSIA LIMA SARMENTO VELOSO MARTINS(apresentador)(autor) - LUCIA MARIA DO RÊGO MEDEIROS - MARIANO LOPES DA SILVA FILHO - LUCAS FONSECA LUSTOSA 18 - ERICA PATRÍCIA SOUSA REIS - FELIPE ROCHA REIS 4616 EMBASAMENTO CIENTIFICO POR REVISÃO SISTEMÁTICA COM META-ANÁLISE PARA A SINDROME DA VAGINA CURTA RELATIVA. UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO-UNAERP ÂNGELO DO CARMO SILVA MATTHES(apresentador)(autor) HOSPITAL DE CANCER - ANGELO GUSTAVO ZUCCAMATTHES HOSPITAL DE CANCER - MARCO ANTONIO OLIVEIRA 19 O pré-natal é toda a assistência conferida à mulher grávida que se inicia antes e se prolonga até depois do parto, com o objetivo principal de prevenir, diagnosticar e tratar doenças próprias da gestação ou nela intercorrente. O estudo teve como objetivo conhecer e discutir a percepção da gestante sobre o pré-natal, em uma Unidade Básica de Saúde de Teresina - PI. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo exploratória, com abordagem qualitativa, que teve como amostra 12 mulheres no período gravídico que foram atendidas na Unidade Básica de Saúde do Promorar em Teresina-PI. Foram utilizados na coleta dos dados questionário contendo dados sociodemográficos, gestacionais e entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados a partir da análise categorial temática que resultou na interpretação dos relatos coletados. Evidenciou-se que os sujeitos do estudo possuíam predominantemente a faixa OBSTETRÍCIA etária de 18 a 20 anos, com ensino fundamental completo, 52,7% eram casadas ou em união estável, 50% multíparas, a maioria já estava no 3ª trimestre gestacional e 66,7% tinham realizado apenas de 02 – 04 consultas. Emergiu do estudo três categorias temáticas: o pré-natal como um ato normativo; o pré-natal sendo importante apenas para o ser gerado; a pré-natal como medida de prevenção das intercorrências do parto. Este estudo possibilitou o conhecimento de forma mais profunda da percepção da gestante em relação ao pré-natal. Foi possível observar através das falas das entrevistas, que estas mulheres possuem diferentes entendimentos sobre a importância que é a realização da assistência pré-natal e que na maioria dos casos estas possuem visões deturpadas e restritas sobre o acompanhamento realizado. PÔSTER OBJETIVO: 1-Apresentar por revisão sistemática e meta-análise a correlação da Síndrome da Vagina Curta Relativa (SVCR) com a dispareunia. 2-Informar aos ginecologistas sobre a Síndrome da Vagina Curta Relativa (SVCR), a fim de melhorar a qualidade de vida das mulheres que sofrem de dor pélvica inexplicável, que em muitos casos, apresentam dispareunia que causa esta síndrome. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão sistemática de estudos através das bases de dados MEDLINE, EMBASE Science Direct e da Biblioteca Cochrane, para o período entre 1914 e janeiro de 2015. Palavras chaves: algia pélvica e dispareunia. Critérios de inclusão e exclusão são apresentados. Utilizamos o software Comprehensive Meta Analysis Version 2. Para verificar a possível heterogeneidade dos estudos de acordo com a causa da dispareunia, realizamos meta-análise estratificada, além da meta-análise completa (todos os estudos) e resumida (retirando as causas cujo haja apenas um estudo). RESULTADOS: 5371 títulos, 3369 do PubMed, 1910 de GINECOLOGIA PÔSTER EMBASE Science Direct e 92 da Biblioteca Cochrane. 80 estudos suportam provas para entender a SVCR. 36 estudos de meta-análise, 8922 participantes. É importante ressaltar que o modelo que contém os estudos que consideram a causa orgânica, foi o único que estimou a taxa de eventos acima de 50% (0,512–IC95%: 0,465–0,558 para modelo de efeitos fixos; 0,544–IC95%: 0,469–0,616). No estudo de meta-regressão a causa orgânica foi considerada uma covariável significativa (p < 0,001) tanto no modelo completo como no resumido. CONCLUSÕES: 1-A dispareunia deve ter um entendimento diferente do que se encontra na literatura científica atual. 2-A SVCR existe, fundamentada pelo estudo desta revisão sistemática e pela experiência clínica de mais de 40 anos, no exame direto de pacientes. 3-Os profissionais que atendem mulheres e casais necessitam conhecer esta síndrome. Contudo novos estudos bem controlados devem ser realizados para sedimentar este novo conhecimento. 4617 REINCIDÊNCIA DA GRAVIDEZ EM ADOLESCENTES FACID - NORMA MARIA DE CASSIA LIMA SARMENTO VELOSO MARTINS(apresentador) FACID - MARINA MÂCEDO CRUZ(autor) FACID - LUCAS FONSECA LUSTOSA FACID - FELIPE ROCHA REIS FACID - LUCIA MARIA DO RÊGO MEDEIROS 20 FACID - MARIANO LOPES DA SILVA FILHO 4618 HISTÓRIA PRÉVIA DE CESÁREA E CHANCE DE UMA NOVA CESÁREA NA GESTAÇÃO ATUAL. CAISM UNICAMP JOSE PAULO DE SIQUEIRA GUIDA(apresentador)(autor) CAISM UNICAMP RODOLFO PACAGNELLA CAISM UNICAMP MARIA LAURA COSTA 21 CAISM UNICAMP ELTON CARLOS FERREIRA CAISM UNICAMP JOSÉ GUILHERME CECATTI A gravidez na adolescência figura no cenário brasileiro como um grande problema de saúde publica. Este estudo objetivou avaliar os fatores relevantes da reincidência da gravidez na adolescência, determinar o perfil sóciodemográfico dessas adolescentes com histórico de mais de uma gestação, bem como identificar as principais justificativas apontadas pelas participantes para a ocorrência da gravidez reincidente e avaliar o perfil das mães da adolescente. Após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Integral Diferencial, foi realizado um estudo de natureza prospectiva e descritiva com abordagem quantitativa com adolescentes internadas em maternidade de referência em Teresina-PI na ocasião da resolução da gestação ou intercorrência clínica durante a gravidez entre 22 de novembro de 2012 e 22 de março de 2013 através da aplicação de um questionário com questões fechadas e semiabertas, abordando variáveis sócioeconômicas e obstétricas. Participaram do estudo 59 adolescentes com reincidência de gestação, OBSTETRÍCIA apresentando média de idade de 15 a 19 anos, média da menarca e da primeira relação sexual de 12 a 14 anos. Evidenciou-se que as adolescentes possuíam baixo nível de escolaridade onde 49% tinham ensino fundamental incompleto e 64% relataram evasão escolar após o parto, cerca de 46% das adolescente apresentam renda familiar entre ½ e 1 salário mínimo, 66,1% vivenciavam uma união conjugal estável e mas 69,5% engravidaram de forma não planejada, apesar de 74,6% mencionarem conhecer os métodos contraceptivos, 78% relatam falta de uma orientação sexual efetiva e apontaram que o principal motivo para a recente gestação foi a ausência de uso destes métodos, principalmente por não gostarem de usar do preservativo masculino. Conclui-se que a baixa escolaridade, evasão escolar, baixa renda e a ausência do uso de métodos contraceptivos constituem fatores de risco para reincidência da gravidez na adolescência. Objetivo: A taxa de cesáreas é um dos parâmetros possíveis para se avaliar a qualidade da assistência obstétrica. Robson propôs uma classificação considerando as características prévias da gestante para determinar a chance de evolução para determinado tipo de parto. Com este modelo, é possível prever a chance do desfecho para a gestação. Nosso objetivo foi analisar em uma maternidade de alto risco as características do grupo 5 de Robson (mulheres com gestação única, idade gestacional > 37 semanas, com pelo menos uma cesárea). Métodos: estudo retrospectivo dos prontuários das pacientes que tiveram parto entre 2009 e 2013. Avaliou-se a frequência dos grupos de Robson e comparou-se com os desfechos dos demais grupos. Foram analisados a frequência de trabalho de parto espontâneo, o desfecho do parto, o sucesso na tentativa de indução de parto e condições neonatais imediatas. Resultados: Foram analisados 12771 OBSTETRÍCIA nascimentos. A média da idade foi de 26,1 anos (de 11 a 50 anos) com média de 2,2 gestações por mulher; 43% das mulheres tinham apenas 1 gestação. A maioria dos partos teve início espontâneo (61,5%), com 25,6% de cesárea eletiva. Os grupos 1 a 4 corresponderam a 61% dos casos e o grupo 5 a 18,2%; neste grupo a idade média foi de 30 anos e 73,5% tinham apenas 1 cesárea prévia, enquanto 26,1 tinha mais de 1. As mulheres no grupo 5 tiveram 69,8% de cesárea contra 41,5% nos demais grupos (p<0,001). O número de cesáreas prévias não influenciou a associação e independente da forma de início do trabalho de parto, o grupo 5 apresentou maior chance de terminar como cesárea. Conclusão – história prévia de cesárea aumenta a chance de uma nova cesárea na gestação atual independentemente do número de cesáreas e da forma de início do trabalho de parto. PÔSTER PÔSTER 4620 IDADE DA PRIMEIRA RELAÇÃO SEXUAL E DISFUNÇÕES SEXUAIS EM GESTANTES ATENDIDAS EM UNIDADE DE ALTO RISCO EM ARACAJU-SE UFS - JACQUELINE MAZZOTTI CAVALCANTI DA SILVA-(autor) UFS - RAQUEL MAZZOTTI CAVALCANTI DA SILVA UFS - RAFAELA GOMES DOS SANTOS(apresentador) 22 UFS - JÚLIA MARIA GONÇALVES DIAS UFS - ROSILEIDE ALVES DA SILVA UFS - MENILSON MENEZES 4627 23 ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E PRESERVATIVO MASCULINO: IMPRESSÕES E ATITUDES UNESC - ANA CRISTINA LACERDA MACEDO(apresentador)(autor) Objetivo: O estudo teve como objetivo caracterizar a idade da primeira relação sexual entre mulheres com queixas e sem queixas em relação a disfunções sexuais durante a gestação em gestantes atendidas em unidade de alto-risco em Aracaju-SE. Método: foi feito um estudo transversal e descritivo com 200 pacientes gestantes de alto risco, com média de idade de 26,6 anos, na cidade de Aracaju-SE, onde foram coletadas informações acerca da vida sexual das mesmas. Os resultados obtidos foram distribuídos em tabelas e calculadas suas frequências absoluta e relativa para que fossem comparadas. Resultados: Observou-se que 14 (5%) pacientes iniciaram a vida sexual até os 12 anos de idade, 91 (45,5%) entre 13 e 16 anos, 70 (35%) entre 17 e 20 anos e 29 (14,5%) depois dos 20 anos. No primeiro grupo, 6 (60%) gestantes apresentaram queixas sexuais, enquanto 4 (40%) OBSTETRÍCIA relataram não ter quaisquer queixas. No grupo de pacientes que iniciaram vida sexual entre os 13 e 16 anos o número de queixas passou a ser de 48 (53%) em relação a 43 (47%) gestantes que não relatavam queixas. Com relação ao início da vida sexual entre 17 e 20 anos essas queixas surgiram em 32 mulheres (46%), tendo sido observado que 38 (54%) não possuíam disfunções, entre as pacientes que iniciaram a vida sexual após os 20 anos, houve 16 (55%) de queixas de disfunções. Conclusão: foram observados maior número de pacientes que apresentavam queixas relativas a disfunções sexuais durante a gestação no grupo que iniciou a vida sexual até dos 12 anos de idade em relação àquelas cujo início se deu a partir dos 13 anos de idade. PÔSTER O presente estudo teve como objetivo avaliar a impressão de estudantes universitários sobre a eficácia do preservativo masculino a suas atitudes quanto ao uso do preservativo, métodos contraceptivos e prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Caracteriza-se como transversal quantitativo, no foi UNESC - ITANA aplicado questionário estruturado em um centro SANTANA DE universitário do Espírito Santo. Foram entrevistados 482 ANDRADE estudantes em junho de 2014, de 19 cursos diferentes, a maioria dos cursos de engenharia civil (16,0%), medicina UNESC - SUELLEN (15,8%) e direito (12,0%). A idade variou de 17 a 57 anos, MIRYAN QUINTÃO média de 22,8 anos. Quanto ao comportamento sexual, 12% declarou nunca ter tido relação. Dentre os que já UNESC - SAMARA tiveram, 29,6% teve sua primeira relação depois dos 18 MIRELLY DOS anos (inclusive), 32,2% já teve 6 ou mais parceiros e 67% SANTOS GUEDES declarou ter tido somente 1 parceiro no último ano. Quanto ao uso de método contraceptivo, 7,2% declarou UNESC - TÁINA que não usa, 42,0% usa preservativo masculino e 37,8% GINECOLOGIA PÔSTER BARBOSA SILVA contraceptivo hormonal oral. Dentre os que tem ALMEIDA relacionamento afetivo estável (329 entrevistados), 22,8% estão juntos há menos de 6 meses e 48,9% há mais de 18 UNESC - HERIVELTO meses. Quanto ao risco de contrair uma DST, 3,9% DOS SANTOS considera alto, 11,0% mediano e 53,3% considera baixo. ALMEIDA Quanto ao uso de preservativo, 13,6% não usa, 42,7% às vezes e 43,2% sempre ou quase sempre usa. Quanto à impressão sobre eficácia do preservativo masculino para a prevenção de DST, 67,3% consideram alta e 30,4%, mediana. Quanto à eficácia para a prevenção de gravidez, 52,9% acredita ser alta e 45,0% mediana. Conclui-se que esta amostra, com bom nível educacional, tem mediana adesão consistente ao uso do preservativo masculino, apesar de solteiros e sem filhos não se vêem em risco de contrair DST e consideram o preservativo masculino como um método medianamente eficaz para prevenção de DST e gravidez indesejada. 4628 ESTUDO DAS MARGENS CIRÚRGICAS DAS CONIZAÇÕES CERVICAIS REALIZADAS POR ELETROCIRURGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE MARTHA ELEONORADE ANDRADE LIMA(apresentador)(autor) 4634 ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DE VAGINOSE BACTERIANA EM MULHERES COM LESÃO INTRA-EPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU (LIEBG), INDUZIDAS POR PAPILOMAVIRUS HUMANO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - RAQUEL AUTRAN COELHO(apresentador)(autor) 24 Objetivo: Analisar as margens cirúrgicas dos laudos descritivos das conizações cervicais realizadas através de CAF. Material e Métodos: Estudo retrospectivo em que foram analisados 79 prontuários de pacientes submetidas à conização cervical em alça, utilizando o monitor eletrocirúrgico na função de corte ou low-blend. Exérese da lesão demarcada pelo LUGOL, utilizando-se alça elíptica, em corte único e quando necessário um segundo corte, no canal endocervical, sob sedação ou anestesia FACULDADE DE local. Hemostasia do leito e bordos, no modo coagulação, CIÊNCIAS MÉDICAS com eletrodo cilindrico de 3 e 5 mm. Tamponamento com - NATHÁLIA LIMA o FeCl3 à 50%. 1ª revisão com 30 dias. 1ª citologia e SOUSA MEDEIROS colposcopia com 3 a 6 meses. Resultados: Dados citológicos: 72,1% LIEAG, 12,7% ASC-H, 1,3% ACG, não FACULDADE DE afastando adenocarcinoma; 3,8% ACG, 1,3% ASCUS e CIÊNCIAS MÉDICAS 5,1% citologia normal. Dos achados colposcópicos: 94,9% - VANESSA GAMA epitélio acetobranco denso, 20,3% associado ao mosaico e CAVALCANTE 11,4% ao pontilhado vascular. 94,9% apresentaram zona de transformação tipo 1 e 2, acessível à exérese em corte UNIVERSIDADE único. 75,9% realizaram biópsias, destas 67,1% GINECOLOGIA PÔSTER FEDERAL DE concordantes com NICII/NICIII. 24,1% realizaram CAF CAMPINA GRANDE - sem biópsia prévia. A histologia do cone foi concordante FERNANDA LIMA DE em 72,2%. 43% apresentaram margens livres de VASCONCELOS neoplasia e 38% margens comprometidas, destas 20,3% margem ecto e endocervical, 7,6% ectocervical e 6,3% endocervical. No primeiro segmento, 3,8% apresentaram lesão residual, submetidas à nova conização. Conclusão: Após a CAF pode ocorrer doença residual ou recidiva, influenciada por fatores como: idade, acometimento de múltiplos quadrantes, envolvimento glandular, comprometimento das margens cirúrgicas, grau da lesão, tipo e persistência do HPV. As margens comprometidas ocorrem em aproximadamente 20% dos casos, o que não significa lesão residual, podendo esta regridir pela resposta inflamatória local ou eletrocoagulação do leito e dos bordos da cratera pós retirada. Recidivas ocorrem com margens comprometidas em 39 a 79% e com margens livres em 15 a 50%. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - ANA ALICE SILVA AMARAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - PRISCILA FIUSA LYRA 25 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - ANA LUIZA RAMOS MORAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - KARINNE CISNE FERNANDES REBOUÇAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - KARLA MARIA REGO LEOPOLDO Avaliar se as pacientes com lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (LIEBG), induzidas por Papilomavirus humano (HPV) de alto risco, têm maior prevalência de vaginose bacteriana (VB). Confrontar a carga viral de HPV em pacientes com e sem VB. Foi realizado estudo transversal, a partir de dados de laboratório de citopatologia cervical. Todas as pacientes com citologia oncótica cervical em meio líquido (Surepath®) e captura híbrida para HPV (Qiagen®). As pacientes foram divididas em dois grupos. O grupo 1 composto por mulheres com HPV e LIEBG e o grupo 2, por pacientes sem HPV nem lesão intraepitelial. A seguir, comparamos a prevalência de vaginose nos dois grupos e, também, a carga viral das pacientes HPV positivas com e sem vaginose bacteriana. utilizamos o software GraphPad InStat, versão 3.10, para análise. A comparação dos dados de prevalência de vaginose foi feita pelo qui-quadrado, sem correção de Yates. Já a análise da carga viral nos grupos com e sem vaginose foi analisada por teste Mann Whitney. Resultados: Obtivemos um total GINECOLOGIA PÔSTER de 322 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e exclusão (167 no grupo 1 e 155 no grupo 2). A carga viral média no grupo com HPV foi 557. No grupo com HPV houve 15 casos de vaginose (8,98%). Já no grupo sem HPV, a vaginose teve uma prevalência de 7,09% (11 casos). A diferença da prevalência de vaginose entre os pacientes com e sem HPV não foi considerada estatisticamente significativa (p= 0,53). Encontramos um total de 15 pacientes com vaginose e HPV, com média de CV foi 562,86. As pacientes com Papilomavirus, porém sem vaginose, foram em número de 152, com média de CV de 556,48. Não houve diferença estatisticamente significativa, em termos de carga viral de HPV, entre os grupos supracitados (p= 0,47). Conclusões: Não houve diferença estatisticamente significativa na prevalência de VB entre os dois grupos. Corroborando com esse achado, o perfil de carga viral de HPV entre os grupos com e sem VB também foi semelhante. 4635 ÚTERO ENCARCERADO: CAUSA INCOMUM DE RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA NA GESTAÇÃO. RELATO DE CASO. 26 4636 27 PERFIL DE COMORBIDADE DAS PACIENTES ACOMPANHADAS NO AMBULATÓRIO DE CLIMATÉRIO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Introdução: O encarceramento do útero gravídico ocorre em 1:3000 gestações, e relaciona-se com a retroversão uterina, encontrada em 15% das mulheres no primeiro trimestre. Com o crescimento uterino durante a gestação, há impactação do órgão no sacro. Aderências pélvicas e endometriose são fatores predisponentes. Pode cursar com obstipação intestinal e retenção urinária. O diagnóstico é aventado pela história clínica e exame físico, UNIVERSIDADE com massa suprapúbica e colo anteriorizado, associados a FEDERAL DE ultrassonografia (USG) ou ressonância nuclear magnética UBERLÂNDIA (RNM) evidenciando a retroversão. O tratamento consiste LETÍCIA SANCHEZ no reposicionamento manual uterino, associado ou não à FERREIRA insuflação colonoscópica do reto-sigmóide, ou na intervenção cirúrgica. Relato do caso: A.B.P, 35 anos, UNIVERSIDADE primigesta, procurou pronto atendimento com 14 FEDERAL DE semanas de gravidez por obstipação intestinal, dor em UBERLÂNDIA hipogástrio e retenção urinária há 1 dia, sendo necessária CAIRO ANTONIO sondagem vesical contínua. Foram afastadas causas GUEDES JUNIOR urológicas e neurológicas. A RNM evidenciou útero OBSTETRÍCIA gravídico em posição retrovertida e bexigoma. A hipótese UNIVERSIDADE diagnóstica foi de encarceramento do útero gravídico, FEDERAL DE procedendo-se ao reposicionamento manual uterino com UBERLÂNDIA toque vaginal, em posição genupeitoral, sem anestesia, SHAIRA VIEIRA LARA com resolução do quadro. Paciente recebeu alta sem intercorrências, estando hoje com 27 semanas de gestação. Comentários: Apesar de entidade rara, podemos deparar-nos com tal situação em cenários de urgência. Neste caso, o diagnóstico não foi pensado inicialmente, e o USG não foi conclusivo. A RNM auxiliou a formular a hipótese clínica, e posteriormente a paciente afirmou possuir útero retrovertido e endometriose previamente, o que permitiu o tratamento adequado, com correção da retenção urinária persistente. A redução manual do útero foi resolutiva, e evitou a exposição a procedimentos invasivos. Assim, é importante conhecer o encarceramento uterino, já que a demora da terapêutica pode ocasionar complicações para a paciente e concepto. UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA CAMILA TOFFOLI RIBEIRO(apresentador)(autor) UFBA - LAYSA MANATTA TENÓRIO(apresentador)(autor) PÔSTER Objetivo: Determinar o perfil de comorbidade das pacientes atendidas no ambulatório de climatério, do Hospital das clínicas da Universidade Federal da Bahia. Materiais e Métodos: Estudo descritivo transversal. Selecionaram-se 120 pacientes atendidas no ambulatório UFBA - JACQUELINE de climatério e utilizou-se um questionário estruturado e MAZZOTTI previamente testado. Os antecedentes patológicos CAVALCANTI DA interrogados foram: câncer (CA) ginecológico, câncer de SILVA mama, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), doenças reumatológicas, UFBA - MARLA NIAG nefropatias, hepatopatias, cirurgias prévias, alcoolismo, uso de drogas e tabagismo. Os dados foram analisados UFBA - MELISSA pelo teste t de Student, com nível de significância AVENA CARMO estatística menor que 0,05. Resultados: Dentre as 120 paciente, 107 (89,17%) apresentavam ao menos uma UFBA - ADRIANA comorbidade. As comorbidades mais prevalentes foram BRITO DE MELO cirurgias prévias (71,67%); HAS (34,17%) e dislipidemia MONTEIRO (31,67%), seguidas por hepatopatias (9,17%); DM (8,33%); CA de mama (7,5%); CA ginecológico (5,83%); GINECOLOGIA PÔSTER UFBA - MARCIA doenças reumatológicas (5,83%); e nefropatia (2,5%). CUNHA MACHADO Finalmente, 1,67% eram alcoolistas; 1,67% usuárias de drogas e 0,83% tabagistas. Conclusões: A presente pesquisa evidenciou a grande porcentagem de pacientes no climatério que apresentam comorbidade. As taxas individuais de cada patologia encontradas foram compatíveis com as doenças mais prevalentes na população em geral. Por outro lado, a imensa taxa de cirurgias prévias pode ser referente ao número de cirurgias ginecológicas e obstétricas realizadas na população feminina durante a vida fértil e climatério (taxas crescentes de cesarianas realizadas no Brasil, histerectomias, perineoplastias e pexias). Finalmente, a partir do estudo, mostra-se a importância de pesquisar as comorbidades antes da prescrição do tratamento individualizado para as pacientes no climatério, tendo em vista que os diversos tratamentos podem ser contraindicados pelas comorbidade estudadas. 4637 ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS: EFEITOS DA LATÊNCIA E USO DE ANTIBIÓTICOS SOBRE OS RESULTADOS PERINATAIS UNICAMP RODOLFO PACAGNELLA UNICAMP - FLÁVIO RANZANI NETO(apresentador)(autor) UNICAMP - RENATO PASSINI JÚNIOR UNICAMP GIULIANE JESUS LAJOS UNICAMP MARCELO LUIS NOMURA 28 UNICAMP - JOSÉ GUILHERME CECATTI 4638 SÍNDROME DA PERFUSÃO ARTERIAL REVERSA EM GEMELARES: RELATO DE 2 CASOS TRATADOS A LASER EM CENTRO TERCIÁRIO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA MARCELO DE OLIVEIRA LIMA FILIPPO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA DANIELLE DO BRASIL DEFIGUEIREDO(apresentador)(autor) 29 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA ALEXSANDRA RAMALHO DA COSTA ARUME A incidência da rotura prematura de membranas (RPM) está entre 3 a 19% das gestações, sendo o principal fator de risco as infecções intrauterina e sistêmica. O emprego de antimicrobianos nessa condição parece aumentar o período médio de latência e reduzir o número de partos em 48h. Apesar disso, não se observa uma redução consistente na mortalidade neonatal. Objetivo - avaliar o impacto do emprego de antibióticos no período de latência e nos resultados perinatais de gestantes com diagnóstico de rotura prematura pré-termo de membranas. Material e Métodos – Análise parcial de um estudo transversal multicêntrico com caso-controle aninhado com dados coletados em 20 centros de referência no país (EMIP). Foi realizada vigilância prospectiva para identificação de partos pré-termo e estimada sua prevalência, subdividindo-os segundo as condições determinantes. Selecionamos o período de latência como desfecho primário através do tempo médio entre a ruptura de membranas e o nascimento. Os OBSTETRÍCIA resultados perinatais também foram utilizados como desfecho secundário. Resultados – foram observados 5296 casos de partos pré-termo e destes 1164 (21,9%) apresentaram RPM entre 24 e 36 semanas de gestação. Dessas, 817 (70,2%) receberam algum tipo de antibioticoterapia. A penicilina foi o antibiótico mais utilizado (32,4%) seguido por ampicilina, cefalosporinas, licosamidas e macrolídios. A média de utilização foi de 2,4 dias (variando de 1 a 48). O tempo médio de latência foi de 28,5 dias. A idade gestacional média no parto foi de 33,7 semanas sendo 68,2% dos partos ocorridos com 34 semanas ou mais. O uso de ATB aumentou o tempo de latência (em uso de ATB 50% tiveram parto após 24h enquanto sem o uso de ATB apenas 25,5% – p< 0,001) porém não alterou a IG no parto ou o Apgar de 5º minuto. Conclusões – o uso de antibióticos na vigência de RPM aumentou o tempo de latência até o parto, porém não melhorou os resultados perinatais. INTRODUÇÃO: A síndrome da perfusão arterial reversa em gemelares, ou feto acárdico, acomete cerca de 1% dos gestações monocoriônicas, sendo patologia grave responsável por óbito do feto normal em 50% dos casos e parto prematuro em cerca de 70%. A circulação no feto acárdico é mantida pelo bombeamento de sangue através de anastomoses placentárias artério-arteriais pelo coração do feto normal. As complicações são decorrentes da sobrecarga cardíaca, que pode levar à falência cardíaca por alto débito, e parto prematuro relacionado à polidramnia. Estudos recentes demonstram que melhores resultados podem ser obtidos com a interrupção da circulação no feto acárdico. RELATO DOS CASOS: Caso 1: 35a, G2P1C1, 19 semanas e 3 dias, feto bomba sem sinais de descompensação cardíaca, submetida à OBSTETRÍCIA coagulação a laser. Evoluiu para parto cesárea com 39 semanas, feto AIG, 3500g, masculino, sem intercorrências. Caso 2: 36a, G2P1C1, 22 semanas e 6 dias, feto bomba apresentado espessamento e hipocontratilidade do miocárdio, placentomegalia e polidramnia, submetida à coagulação a laser. Evoluiu para parto cesárea com 35 semanas e 2 dias por trabalho de parto prematuro, feto AIG, 2036g, feminino, sem intercorrências. COMENTÁRIOS: A coagulação a laser dos vasos pélvicos do feto acárdico é um procedimento seguro, minimamente invasivo, que traz bons resultados perinatais. O diagnóstico precoce da síndrome da perfusão arterial reversa em gemelares monocoriônicos facilita a coagulação a laser dos vasos e permite melhores resultados cirúrgicos. PÔSTER PÔSTER 4643 ANÁLISE DOS EFEITOS GESTACIONAIS E PERINATAIS DA EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL AO CRACK EM PARTURIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. ESTUDO CASO-CONTROLE DE 12 ANOS DE ATENDIMENTO. 30 4644 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS PACIENTES ATENDIDAS EM AMBULATÓRIO DE MEDICINA FETAL EXPERIÊNCIA DE UM ANO Objetivo: analisar as intercorrências gravídicas e perinatais de mulheres usuárias de crack, e as condições de nascimento dos recém-nascidos (RNs) expostos. Material e Métodos: estudo caso-controle abrangendo 132 parturientes usuárias de crack (grupo U), atendidas em serviço terciário ao longo de 12 anos (2000 a 2012), cujos resultados foram comparados a 143 parturientes de baixo risco (grupo C). Resultados: O grupo U apresentou UNIVERSIDADE maior paridade, apesar da idade semelhante ao grupo C FEDERAL DE (2,0 filhos/mulher vs. 1,0 filho/mulher; p = 0,001). UBERLÂNDIA Detectou-se em maior frequência no grupo U: trabalho de RENATA RODRIGUES parto pré-termo (34,1% vs. 2,1%; p <0,0001); CATANI descolamento prematuro de placenta (8 casos vs 0; p = 0,0025); óbito fetal (6,8% vs. 0,7%; p = 0,0081); VDRL UNIVERSIDADE positivo (7,5% vs. 0,7%; p = 0,01) e promiscuidade sexual FEDERAL DE (11,4% vs. 0; p = 0,001). Não houve diferenças quanto a UBERLÂNDIA infecção de trato urinário (p = 0,54), rotura prematura de GIZELI FÁTIMA membranas (p = 0,54), pré-eclâmpsia (p = 0,48), parto RIBEIRO DOS ANJOS operatório (p = 0,27) e infecção pelo HIV (p = 0,77). No grupo U, 63,7% não realizaram pré-natal, contrastando OBSTETRÍCIA UNIVERSIDADE com o grupo C (4,9%; p < 0,0001). Outras substâncias FEDERAL DE além do crack foram utilizadas por 72,7% do grupo U e UBERLÂNDIA - ANA por 3,5% do grupo C (p< 0,0001). Nos RNs do grupo C, a LUIZA PEREIRA idade gestacional (39 semanas vs. 37 semanas; p < SARAMAGO 0,0001) e o peso ao nascer foram maiores (3289,7g vs. 2496,4 g; p< 0,001), enquanto no grupo U foram mais UNIVERSIDADE frequentes: RCIU (39,4% vs 11,2%; p< 0,0001); FEDERAL DE oligoâmnio (9,1% vs. 0,7%; p = 0,003); síndrome de UBERLÂNDIA adaptação pulmonar (12,1% vs. 0,7%; p = 0,002); CARLA MONTEIRO necessidade de UTI neonatal (26,5% vs. 7,0%; p< 0,0001) ALMEIDA e hipoglicemia (10,6% vs. 0,7%; p = 0,0008). Não houve diferença quanto alterações de doppler (p = 0,20) e aspiração de mecônio (p = 0,99). Conclusões: Gestantes usuárias de crack apresentam elevada frequência de complicações gestacionais e perinatais, e em sua maioria não realizam pré-natal. Devemos oferecer busca ativa e atendimento multiprofissional no cuidado a essas mulheres . UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA CAMILA TOFFOLI RIBEIRO(apresentador)(autor) HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA MARCELO DE OLIVEIRA LIMA FILIPPO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA DANIELLE DO BRASIL DEFIGUEIREDO(apresentador)(autor) 31 HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA CYBELLE BERTOLDO SANTOS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA MILZE RODRIGUES FERREIRA HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA KHEYLLA GONZALES DE HOLANDA SOPHIA OBJETIVO: Descrever características epidemiológicas da população atendida em ambulatório de referência de Medicina Fetal do Distrito Federal (DF). MATERIAL E MÉTODOS: Gestantes atendidas em ambulatório de Medicina Fetal de maio de 2014 a abril de 2015 tiveram seus dados coletados quanto à procedência, a idade materna, a idade gestacional, a paridade e a patologia fetal – sistema acometido e diagnóstico específico. Nesse período 310 gestantes foram atendidas no serviço por suspeita de malformações. Foram excluídas da análise dez pacientes: cinco por dados incompletos e cinco por não apresentarem patologias fetais ao exame ultrassonográfico. RESULTADOS: A maioria das gestantes era procedente do DF, 206 casos (69%). Dentre as advindas de outros estados, 72% vieram do Estado de Goiás. A idade média foi de 28 anos, variando de 14 a 45. A maioria era primigesta 42%. A idade gestacional média foi 24 semanas e 6 dias (11 semanas e 4 dias a 39 semanas e 6 dias). Um total de 69 (23%) fetos apresentaram malformações múltiplas sugestivas de uma anomalia OBSTETRÍCIA cromossômica. Essa foi a alteração mais comumente encontrada. O sistema mais acometido por malformação isolada foi o neurológico com 49 casos, 16% do total. Destes 35% de espinha bífida, 24% de holoprosencefalia, 22% de ventriculomegalia, 10% de encefalocele e 8% com outras alterações. A malformação isolada mais frequente foi a dilatação pielocalicial, num total de 19 casos (6%). Outros sistemas com malformações isoladas identificadas foram: parede abdominal (7%), hematológico (5%), cardiovascular (5%), toracopulmonar (4%), infeccioso (2%), gastrointestinal (2%), cabeça e pescoço (1%) e músculo esquelético (1%). CONCLUSÕES: O conhecimento do perfil epidemiógico das pacientes permite traçar estratégias em saúde pública, que levará a melhor gerenciamento de recursos humanos e financeiros. A identificação das patologias mais frequentes possibilita o preparo dos serviços para a melhor assistência dos fetos acometidos. PÔSTER PÔSTER 4647 ANEMIA FETAL POR INCOMPATIBILIDADE RHD E KELL. RELATO DE CASO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA MARCELO DE OLIVEIRA LIMA FILIPPO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA DANIELLE DO BRASIL DEFIGUEIREDO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA MATHEUS CABRAL BELEZA HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA WILLIAM LEITE LEMOS JUNIOR(apresentador)(autor) 32 HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA ROBERTA GAVA TEDESCO HORTA 4650 GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA EM UM HOSPITAL DE ENSINO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL ANÁLISE DE PREVALÊNCIA E PERFIL DE PARTO. UNICEUB - CAIO MEDEIROS DE OLIVEIRA-(autor) FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE OLIVEIRA DE LIMA MEDEIROS(apresentador) UNB - THIAGO DE LIMA NISHIYAMA UNB - VITOR CESAR DE SOUSA NERI UNB - LUCIANA RODRIGUES COSTA 33 FACIPLAC - DF ERIC LIMA MENDONÇA DO NASCIMENTO INTRODUÇÃO: A frequência de doença hemolítica perinatal por anticorpos irregulares aumentou desde a administração profilática da imunoglobulina Anti-D. O grupo Kell destaca-se, pois seus representantes podem causar anemia fetal por ação direta na medula óssea, alterando a produção de células eritrocitárias e recrutando sítios hematopoiéticos. O Kpb é um antígeno que faz parte do Sistema Kell. O anticorpo Anti-Kpb é de ocorrência muito rara (0,01%), que atravessa a barreira placentária e pode causar anemia. Apresentamos um caso de anemia fetal causada por anticorpos Anti-Kpb e Anti-D, que trouxe desafios tanto para a equipe de Medicina Fetal quanto para a equipe da Hemoterapia. RELATO DE CASO Gestante 22 semanas, G3C2, tipagem O negativo, Coombs Indireto (CI) de 1:4096. A identificação de anticorpos irregulares revelou Anti-Kpb, Anti-D e a análise do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média (PVS-ACM) mostrou-se dentro da normalidade. Permaneceu em seguimento semanal no ambulatório de Medicina Fetal OBSTETRÍCIA até 31 semanas e 5 dias, quando evoluiu com aumento da PVS-ACM. Indicada transfusão intrauterina, que não foi realizada pela ausência de sangue compatível. Anemia materna impossibilitou transfusão autóloga. Após duas semanas, foi encontrado um doador compatível e optou-se pela terapêutica pós-natal. Realizada cesárea com na 34ª semana. RN com hematócrito de 26,5% e hemoglobina de 9,5g/dl. Submetido à exsanguineotransfusão de sangue total. Recebeu complemento de 50ml de concentrado de hemácias, 2 doses de imunoglobulina humana anti-D e fototerapia por 5 dias. Alta hospitalar no 11º dia de vida com icterícia leve. COMENTÁRIOS: Anticorpos irregulares tornaram-se mais frequentes como causa de anemia fetal, o que reforça a importância na identificação dos anticorpos irregulares nos casos de CI positivo no pré-natal, visto que podem existir vários anticorpos não relacionados ao sistema Rh. Anticorpos raros trazem dilemas na terapêutica dos fetos acometidos. OBJETIVO: observar a prevalência de partos realizados em adolescentes atendidas na maternidade de um hospital universitário do Distrito Federal e identificar o perfil de parto dessa população. MATERIAL E MÉTODOS: estudo retrospectivo transversal, com análise documental desenvolvido em uma maternidade de um hospital universitário do Distrito Federal. A população na faixa etária de 12 a 17 anos, atendida no período de 2011 a 2015. A coleta de dados foi realizada nos registros médicos do centro obstétrico, utilizando um instrumento de coleta estruturado. Os dados foram agrupados em banco de dados e analisados conforme a faixa etária e tipo de parto dos usuários por mês e ano. RESULTADOS: do total de 4.763 partos realizados no período de 2011 a 2015, em números relativos e absolutos, podemos destacar que 255 (5,35%) partos foram destas adolescentes. Nesse grupo, a idade média foi de 15,9 anos, com predomínio de partos na faixa etária de 17 anos, 116 (45,5%) partos, seguido da faixa de 16 e 15 anos com 77 (30,2%) e 40 (15,7%), respectivamente, OBSTETRÍCIA havendo ainda representatividade nas faixas etárias de 14, 13 e 12 anos. A gestação nessa população foi predominantemente única - 99,2% dos casos. Do total de partos realizados nestas adolescentes, 181 (71%) foram vaginais e 74 (29%) foram abdominais. Quanto à sazonalidade, não ocorreram correlações significativas nesse estudo. CONCLUSÕES: o estudo corroborou com pesquisas similares de outras regiões acerca da idade, mostrando que a gravidez ocorre com mais frequência no final da adolescência, e ainda revelou consonância quanto ao tipo de parto, sendo maior a ocorrência de parto vaginal nessa população. No Brasil, esse tema tem sido amplamente discutido devido à constatação de um aumento relativo da fecundidade de adolescentes. Tais análises mostraram a necessidade de atitudes frente à gestação na adolescência, como um pré-natal de boa qualidade e, não menos importante, melhorias sociais, culturais e educacionais PÔSTER PÔSTER 4651 ASSOCIAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO SEXUAL ENTRE GESTANTES DE ALTO RISCO E DADOS SOCIODEMOGRÁFICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CARLOS JIVAGO SANTOS DE JESUS(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE MENILSON MENEZES UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE JACQUELINE MAZZOTTI CAVALCANTI DA SILVA 34 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - VIVIAN ROBERTA LIMA SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - BRUNA KAROLINE SANTOS MELO MONTEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - JÚLIA MARIA GONÇALVES DIAS 4653 ASPECTOS DO PERFIL DE PARTO DE ADOLESCENTES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL DE ENSINO UNIVERSITÁRIO DE UMA REGIÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL UNICEUB - CAIO MEDEIROS DE OLIVEIRA-(autor) FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE OLIVEIRA DE LIMA MEDEIROS FACIPLAC - DF DRAICIENNE SILVA DA ROCHA(apresentador) FACIPLAC - DF FRANCIOLLY ROBERTO PIRES 35 HRG-GDF - ANNY KELLER LOPES BERGAMIN FACIPLAC - DF ERIC LIMA MENDONÇA DO NASCIMENTO OBJETIVO:Avaliar características sócio demográficas de gestantes de alto risco com disfunções sexuais na gestação vigente. MATERIAIS E MÉTODOS:Estudo transversal, descritivo, prospectivo, com amostra total de 200 gestantes, elegíveis mediante assinatura de Termo de Consentimento.Dados coletados a partir de aplicação de questionário inspirado no protocolo do Estudo Sobre a Vida Sexual do Brasileiro, realizado pelo ProSex, contendo características sócio demográficas, antecedentes obstétricos, hábitos de vida e sexuais.Utilizados teste Qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher para teste de diferença entre proporções e o teste estatístico de associação t de Student para análise das comparações da média de duas amostras independentes.Estudo submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa cujo protocolo foi CAAE nº 15436913.5.0000.5546. RESULTADOS:A presença de problemas sexuais na gestação foi relatado por 51%(102) das entrevistadas e foi mais frequente em mulheres com idade média de 26,6 (IC95%: 25,5 a 27,8), naturais e OBSTETRÍCIA procedentes do interior do estado em 45%(46) e 68%(69) respectivamente, união estável em 59%(60), sem história de aborto prévio em 63%(64), e que estavam no terceiro trimestre da gestação em 54%(55).A maioria das mulheres se declararam pardas 60%(61), da religião católica 64%(65), com ensino fundamental incompleto 28,5%(29) e donas de casa 44%(45).Diminuição ou ausência de libido em 65,5%(67) das pacientes, ausência de orgasmo em 39%(40) e ausência de problemas sexuais anteriores à gestação em 82,5%(84). O problema mais relatado foi dificuldade nas posições sexuais devido ao volume do abdome em 31%(32), o que justificaria a posição mais frequente ser os dois de lado em 56%(57).CONCLUSÕES:Problemas sexuais ocorreram com maior frequência em pacientes naturais e provenientes do interior do estado, união estável, pardas, com ensino fundamental incompleto, no terceiro trimestre da gestação, e sem problemas sexuais ou gestacionais prévios. OBJETIVO: analisar a prevalência e o perfil de partos realizados em adolescentes atendidas no Centro Obstétrico de um hospital universitário de uma Região Administrativa do Distrito Federal. MATERIAL E MÉTODOS: estudo retrospectivo transversal, desenvolvido no centro obstétrico de um Hospital Universitário localizado em uma Região Administrativa Distrital. População composta por adolescente entre 13 e 17 anos atendida no período de 2013 a 2015. A coleta de dados foi realizada nos registros médicos do centro obstétrico, utilizando um instrumento de coleta estruturado. Os dados foram agrupados em banco de dados e analisados conforme a faixa etária e tipo de parto dos usuários por mês e sazonalidade. RESULTADOS: do total de 9.956 partos realizados no período de 2013 a 2015, em números relativos e absolutos podemos destacar que 786–7,9% foram partos de mães adolescentes. Nesse grupo, a idade média foi de 15,2 anos, com predomínio de partos na faixa etária 17 anos, 49,2% seguido da faixa de 16 e 15 anos com 32,8% e OBSTETRÍCIA 13,6% respectivamente, havendo ainda representatividade da faixa de 14 aos 11 anos. A gestação nessa população foi predominantemente única (99,4%). Do total de partos realizado nas adolescentes, 590(75,1%) foi do tipo parto vaginal e 196 (24,9%)parto cesáreo. Quanto à sazonalidade foi evidenciado que no ano de 2013, dos 34 partos realizados em adolescentes de 13 a 15 anos, 17(50%) foram do tipo cesariano. Não houve registros no período em estudo, de partos em menores de 13 anos. CONCLUSÕES: no Distrito Federal, nos últimos anos houve uma elevação do percentual de cesarianas superando o de partos vaginais, atingindo 54,4% em 2013. No Brasil, recomenda-se que os partos cirúrgicos não ultrapassem 15% do total. Nesse estudo percebeu-se um percentual elevado de parto cesáreo com maiores índices entre as adolescentes de 13 e 15 anos atendidas em 2013. Partindo desses achados, far-se-ia fundamental a realização de pesquisas especificamente com esse público para compreensão de seus determinantes. PÔSTER PÔSTER 4657 PARTO NA ADOLESCÊNCIA INCIDÊNCIA E INDICAÇÕES CLÍNICAS DO PARTO CESAREANO EM UMA MATERNIDADE-ESCOLA DO DISTRITO FEDERAL 36 4658 37 ANÁLISE DOS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS DO CÂNCER IN SITU DO COLO UTERINO NAS PACIENTES SUBMETIDAS À CONIZAÇÃO CERVICAL SEM BIÓPSIA PRÉVIA. OBJETIVO: traçar o perfil de partos realizados em adolescentes em uma maternidade escola do Distrito Federal e analisar a incidência de partos cesareanos associados às suas indicações clínicas. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo transversal desenvolvido na maternidade de um hospital universitário FACIPLAC-DF - ADNA do Distrito Federal. População na faixa etária de 12 a 17 SANDRIELE anos atendida no período de2011 a 2015 com parto OLIVEIRA DE LIMA cesareano. Coleta de dados realizada nos registros MEDEIROS médicos do centro obstétrico por instrumento de coleta estruturado. Os dados foram agrupados em banco de UNB - THIAGO DE dados e analisados conforme os objetivos do estudo. LIMA NISHIYAMA RESULTADOS: do total de 4.763 partos realizados no período de 2011 a 2015, em números relativos e UNB - VITOR CESAR absolutos podemos demonstrar que 255 (5,35%) foram DE SOUSA NERI partos nestas mães adolescentes. Nesse grupo, a incidência foi de 74 (29%) partos cesareanos. Dos partos UNB - LUCIANA abdominais, 100% estavam relacionados com alguma RODRIGUES COSTA intercorrência obstétrica. Dentre as principais indicações OBSTETRÍCIA para a realização deste tipo de parto, podemos destacar: FACIPLAC-DF - ERIC apresentação pélvica, com 11 partos – 14,9%, placenta LIMA MENDONÇA prévia, com 9 partos – 12,2%, sofrimento fetal agudo, com DO NASCIMENTO 8 partos – 10,8%, parada de dilatação, com 4 partos – 5,4%, além de outras indicações também citadas, porém com menor significância estatística. Nesse estudo, não foram evidenciadas correlações significativas entre idade e indicação de parto cesareano. CONCLUSÕES: foi observada a frequência de cesareana correspondente a 29% dos partos. A literatura nacional mostra taxas de cesareana elevadas na população geral, o que pode refletir na população mais jovem. Outro fator que também poderia justificar as taxas elevadas de cesareana no estudo em questão é a presença de expressivo número de intercorrência obstétricas, por tratar-se de um hospital de referência para gestação de alto risco. As intercorrências de maior frequência são semelhantes àquelas observadas na literatura como indicação absoluta de parto abdominal UNICEUB-DF - CAIO MEDEIROS DE OLIVEIRA(apresentador)(autor) PÔSTER Objetivo: Analisar a indicação da conização cervical em pacientes com achados citológicos de Lesão Intraepitelial de Alto Grau e colposcopia com achados maiores, sem a biópsia prévia. Com a concordância dos achados colposcópicos com o citológico, foram submetidas à confirmação histológica através da realização da conização por CAF ou exérese da zona de transformação. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo em que FACULDADE DE avaliamos a correlação cito-histológica das pacientes CIÊNCIAS MÉDICAS submetidas à conização cervical com CAF. Atendemos 79 - NATHÁLIA LIMA pacientes com laudos citopatológicos ou histológicos com SOUSA MEDEIROSLIEAG. Foram submetidas à colposcopia, sendo que (apresentador) algumas já portavam laudo histológico de biópsia dirigida prévia e outras realizaram as biópsias oportunamente por FACULDADE DE apresentarem discordância dos achados colposcópicos ou CIÊNCIAS MÉDICAS por suspeita de invasão. 60 pacientes previamente - VANESSA GAMA biopsiadas foram excluídas do estudo. Analisamos aquelas CAVALCANTE que foram conizadas sem biópsia prévia, baseando-nos apenas na citologia e achados colposcópicos anormais. As GINECOLOGIA PÔSTER UNIVERSIDADE 19 pacientes que apresentavam citologias com LIEAG e FEDERAL DE com achados colposcópicos anormais foram CAMPINA GRANDE - encaminhadas para conização cervical com CAF. FERNANDA LIMA DE Resultados: 57,8% das 19 pacientes selecionadas VASCONCELOS tiveram os laudos histológicos obtidos no cone cervical, concordantes com os achados citológicos, confirmando, assim, o diagnóstico de LIEAG. Em 36% dos casos a histologia do cone cervical evidenciou LIEBG e em 5,2% de cervicite crônica. Conclusão: A sensibilidade da colpocitologia é de 50 a 70%, porém apresenta uma especificidade de 80 a 90%. Encontramos a concordância de 57,8% das pacientes avaliadas. Além da agilidade em diagnosticar e tratar as LIEAG quando se abrevia a biópsia dirigida, a exérese da zona de transformação favorece adequadamente o estudo das margens e da integridade da membrana basal, definição diagnóstica e tratamento do câncer in situ do colo uterino. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE MARTHA ELEONORADE ANDRADE LIMA(autor) ANÁLISE DA CONCORDÂNCIA ENTRE BIÓPSIA DIRIGIDA E A HISTOLOGIA DA PEÇA OBTIDA DA CONIZAÇÃO CERVICAL POR CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE MARTHA ELEONORADE ANDRADE LIMA(autor) 4663 NEOPLASIA INTRAEPITELIAL DE ALTO GRAU DO COLO DE ÚTERO E CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA: RELAÇÃO ENTRE O TIPO DE EXCISÃO E COMPROMETIMENTO DE MARGEM HMEC - ANDRÉ GUILHERME MANCHINI(apresentador)(autor) 38 39 Objetivo: Analisar e comparar os resultados da peça histológica obtida por biópsia dirigida pela colposcopia com a peça excisada através da CAF. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de prontuários de pacientes submetidas à conização cervical com CAF. De Janeiro a Dezembro de 2014 foram atendidas 79 pacientes com laudos citopatológicos com LIEAG, LIEBG persistente e/ou colposcopia com achados colposcópicos FACULDADE DE maiores. Destas 79 pacientes, 19 não realizaram CIÊNCIAS MÉDICAS previamente a biópsia dirigida, pois os laudos - NATHÁLIA LIMA colpocitológicos eram concordantes com os achados SOUSA MEDEIROS colposcópicos maiores e JEC até 1 cm do canal endocervical, submetendo-as à conização cervical, sendo, FACULDADE DE então, excluídas do estudo. O restante das pacientes que CIÊNCIAS MÉDICAS realizaram previamente a biópsia cervical ao - VANESSA GAMA procedimento eletrocirúrgico foram incluídas no estudo. CAVALCANTEAnalisamos os laudos histológicos das biópsia de colo (apresentador) com o da peça conizada. Resultados: Dos 60 casos, 11,6% apresentaram na biópsia dirigida NIC I ou cervicite. UNIVERSIDADE Realizaram a conização por apresentarem citologia GINECOLOGIA PÔSTER FEDERAL DE persistente de HSIL. Dos 53 casos (88,3%), com CAMPINA GRANDE - diagnóstico prévio de NIC II/NIC III pela biópsia dirigida, FERNANDA LIMA DE 79,2% foram concordantes com a histologia da peça VASCONCELOS conizada, 7,5% tiveram diagnóstico de NIC I, 11,3% de cervicite e 1,8% o laudo do cone não apresentou lesão. Dos 7 casos que foram submetidos à conização por citologia persistente de HSIL, a histologia foi concordante em 5 casos, os demais apresentaram cervicite. Conclusões: A colposcopia deve ser realizada na presença de citologias com LIEAG, ASC-H, AGC e LIEBG persistente, a fim de topografar e qualificar as lesões, direcionar as biópsias e definir a conduta terapêutica. Analisamos os laudos histológicos prévios à conização e observamos uma concordância de cerca de 79,2% (42 de 60) com os laudos da peça excisada por eletrocirurgia. A colpocitologia com LIEAG e colposcopia com achados maiores, JEC visível até 1cm do canal, podem confirmar a histologia através da exérese da zona de transformação. 4662 Objetivos: Avaliar a relação entre os tipos de excisão de Cirurgia de Alta frequência (CAF) e o comprometimento de margens cirúrgicas, no tratamento das lesões intraepiteliais escamosas do colo uterino. Método: Estudo prospectivo observacional descritivo de série de casos de 68 mulheres portadoras de lesão escamosa de HMEC - FERNANDA alto grau do colo do útero, que foram submetidas a FIGUEIREDO cirurgia de alta frequência, de fevereiro a outubro de OLIVEIRA 2013. A subdivisão dos diferentes tipos de excisão de acordo com o tipo de zona de transformação, sendo HMEC - LILIAN Excisão tipo 1/ Exérese de Zona de Transformação, SOUZA BARRADAS utiliza-se alça com profundidade de 1,0 cm , (ZT tipo 1) Excisão tipo 2/ Excisão em cone utiliza-se alça com HMEC - GRECY KENJ profundidade entre 1,0-2,0 cm (ZT tipo 2); Excisão tipo 3 excisão em cone. Resultados Encontramos maior HMEC - LYA prevalência de NIC III 48,4% (31) nos resultados ALENCAR SAMPAIO histológicos da biópsia de colo, seguido por 40,6% (26) de NIC II e 10,9% de NIC I (7 ). Verificou-se que da HMEC - SANDRA amostragem com resultado histológico de NIC III foi BARRADAS confirmado o diagnóstico pós CAF em 62,07 % dos casos MARQUES (18/29), na amostra de NIC II foi de 52,17% (12/23), e para NIC I de 60% (3/5,com significância estatística (p = GINECOLOGIA PÔSTER 0,012).Os tipos de excisão realizadas foram em 51,5 % (35) a excisão tipo 1, em 25% (17) dos casos excisão tipo 2 e 22,1% (15 ) excisão tipo 3 . Ainda em relação ao comprometimento de margem, observamos 77,8% (49 pacientes) de margem endocervical livre de doença e 22,2% (14 pacientes) de margem endocervical comprometida. Em 7,4% da amostra (5 pacientes) não foi possível avaliar as margem devido a intervenção de artefatos térmicos. Obtivemos significância estatística na relação entre resultado anatomopatológico com acometimento de margem endocervical, citologia com resultado da biópsia, anatomopatológico com biósia do colo, com p <0,05. Porém sem significância estatística nos cruzamentos dos tipos de excisão com as demais variáveis. Conclusão: A realização dos diferentes tipos de excisão do CAF, de acordo com a zona de transformação, não mostrou diferença estatística significativa no comprometimento de margens cirúrgicas em relação ao encontrado na literatura utilizando-se a técnica convencional. 4664 ABANDONO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL EM PACIENTES INTERNADAS EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA 40 4666 41 ESTUDO MORFOLÓGICO ULTRASSONOGRÁFICO DO COLO UTERINO. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PAULA SMITH COELHO(apresentador)(autor) OBJETIVO: Traçar o perfil das mulheres que abandonaram a Assistência Pré-Natal (APN) entre as puérperas internadas em uma maternidade pública e identificar as causas do abandono dessa assistência. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo realizado com 1.100 puérperas internadas em uma maternidade pública entre dezembro de 2013 a maio de 2014, que incluiu mulheres que pariram com 36 ESCOLA BAHIANA semanas ou mais de gestação. Após a aprovação pelo DE MEDICINA E Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, os dados foram SAÚDE PÚBLICA coletados a partir de entrevistas e por compilação de MARIA TEREZA informações dos respectivos cartões de pré-natal e de KARAOGLAN prontuários de internamento. RESULTADOS: Das 1.057 MENDES BORGES puérperas que haviam realizado a APN, 87 abandonaram LIMA essa assistência (8,2%). Comparando o perfil entre as mulheres que abandonaram a APN com aquelas que ESCOLA BAHIANA mantiveram seu vínculo até o parto, foi identificado DE MEDICINA E menor escolaridade (completaram 2° grau: 48,3% X SAÚDE PÚBLICA 62,4%), menor idade (Mediana: 24 X 27 anos), menor ANANDA CARNEIRO renda familiar per capita (0,47 X 0,67 Salários Mínimos), OBSTETRÍCIA GONDIM SILVA menor taxa de gestação planejada (25,3% X 34,5%) e menor percepção de acolhimento pela APN (10,5% X 35%) ESCOLA BAHIANA entre as que abandonaram a APN. Questionadas sobre as DE MEDICINA E causas do abandono, 31.1% referiram prejuízo no vínculo SAÚDE PÚBLICA com os profissionais de saúde, 24,7% referiram não achar RODRIGO SAMPAIO necessário a continuidade da assistência, 15,6% DA SILVA relataram dificuldade no acesso, 14,3% mudaram de cidade, 10,4% referiram dificuldades financeiras e 3,9% ESCOLA BAHIANA das mulheres referiram outros motivos diversos. DE MEDICINA E CONCLUSÕES: O estabelecimento de uma relação SAÚDE PÚBLICA democratizada e de confiança entre a gestante e o BRUNO GIL DE profissional assistente, a facilitação na acessibilidade e a CARVALHO LIMA promoção do entendimento pela gestante da importância da APN possibilitam a manutenção do seu vínculo com o MATERNIDADE serviço por toda a gravidez. Faz-se necessária uma CLIMÉRIO DE atenção especial às gestantes com perfil OLIVEIRA - CLÁUDIA sociodemográfico de maior risco para o abandono, tais MARGARET SMITH como adolescentes, as de menor escolaridade e de piores condições econômicas. CAS DE SAUDE TEREZINHA DE JESUS - JOSE MARINHO FEIJO(apresentador)(autor) PÔSTER Objetivo: determinar a morfologia ultrassonográfica do colo uterino normal, suas dimensões e profundidades glandulares como subsídio para o estudo de algumas doenças. Metodologia: Um grupo de 50 pacientes normais no menacme, escolhidas em sequencia aleatória, faixa etária de 18 a 40 anos critério de inclusão, foi estudado por ultrassom. As USG foram realizadas com aparelho Sanssung Medson, sonda endovaginal de 7,5 MHz e os dados foram anotados onde constam: distânci do orifício cervical interno (OCI) ao orifício cervical externo OCE (corda), diâmetro anteroposterior e transverso e sua média usada para calcular o volume do cilindro cervical, utilizando-se o raio médio e o comprimento da corda, com a fórmula V= πR2h. A identificação do OIC se dá ao identificar-se a cavidade endometrial. Caso a endocérvice seja arqueada, o tamanho do arco foi tracejado, este que é o verdadeiro tamanho do canal endocervical, e a flecha (conceito geométrico), ou seja, a máxima distância entre a corda (distância linear) e o arco, além da profundidade do GINECOLOGIA PÔSTER mais profundo cisto de Naboth em relação à luz e sua distância do OEC. Todas as medidas foram realizadas em triplicata. A análise dos dados foi feita por estatística descritiva utilizando-se o programa BioEstat ver.5.3, obtido no site: http://www.mamiraua.org.br/pt-br/downloads/programas/. Resultados: a idade média foi de 30,5 anos (18 a 40 anos 1SD= 6,5), a média do comprimento do colo foi de 3,85 cm. (2,17 a 5, 10,1SD=), de seu diâmetro médio foi de 2,55cm. (1,22 a 3,53, 1SD=0,41), a profundidade da ultima glândula em relação à luz variou 0 a 1,30 cm., a profundidade da ultima glândula (distância do OEC) foi de até 4,05 cm. Conclusão: com raros trabalhos na literatura sobre morfologia normal do colo uterino em não grávidas, este trabalho descritivo pretende fornecer subsídio e dados comparativos para o estudo de patologias cervicais como aquelas com indicação de conização clássica, câncer cervical, Incompetência istmo-cervical e etc. 4669 AVALIAÇÃO DO PERFIL SOCIOECONÔMICO E DA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM DOR PÉLVICA CRÔNICA: DADOS PRELIMINARES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - MANUELA CAVALCANTE PORTELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - JULIANA ALVES MARTINS DA SILVA 42 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - ANA LUIZA RAMOS MORAIS(apresentador) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - DAYANA MAIA SABOIA 4670 43 FATORES EPIDEMIOLÓGICOS ASSOCIADOS À PRESENÇA DE NEOPLASIA INTRAEPITELIAL CERVICAL UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - TIELE ALMEIDA MATTJIE(apresentador)(autor) OBJETIVO: Avaliar o perfil e a qualidade de vida de mulheres com dor pélvica crônica e em acompanhamento no ambulatório de ginecologia de uma maternidade terciária, Fortaleza, Ceará. MATERIAIS E MÉTODOS: trata-se de um estudo transversal, de 35 mulheres atendidas no serviço de Endoscopia Ginecológica que possuíam dor pélvica crônica e que responderam à anamnese e ao questionário de qualidade de vida SF-36. RESULTADOS: Das 35 pacientes avaliadas, uma não respondeu ao questionário e foi excluída do estudo. Quanto à idade: 26,47% têm entre 21 e 30 anos, 47,05% entre 31 e 40 anos e sete 20,58% acima de 41 anos. Quanto à paridade: 47,05% eram nulíparas, 17,64% primíparas e 35,29% eram multíparas. Analisando a escolaridade das pacientes, 30 responderam à questão, sendo 23,33% tinham menos de 8 anos de estudos e as demais, 76,66%, com mais de 8 anos. Em relação à escala analógica visual da dor, observou-se que 43,75% pacientes das 32 que responderam a esta questão apresentaram dor no nível máximo. Foi utilizado o GINECOLOGIA PÔSTER questionário que mede a qualidade de vida, SF-36, no qual 42,42% pacientes e 9,09% com saúde muito ruim. Ao questionar sobre as atividades rigorosas, que exigem muito esforço, tais como correr, levantar objetos pesados, participar em esportes árduos, 67,64% pacientes relataram que sua saúde atual a dificulta muito a realizá-las. 70,58% pacientes referem que diminuíram a quantidade de tempo que se dedicavam ao seu trabalho ou a outras atividades como consequência de sua saúde física. Conclusão: A dor pélvica crônica está associada a uma grande morbidade física e emocional decorrente da dor crônica, da infertilidade, da redução das atividades, do isolamento social, do impacto econômico e da interferência nas relações afetivas e familiares, dentre outros fatores. O uso de questionários que medem qualidade de vida permite uma avaliação ampla do indivíduo, além de serem considerados como indicadores importantes do prognóstico após intervenções específicas. Objetivo: analisar os fatores epidemiológicos associados à presença de neoplasia intraepitelial cervical (NIC), investigando sobre os prováveis fatores de risco. Métodos: foi realizado um estudo tipo caso-controle com 374 mulheres atendidas em instituição educacional de serviço gratuito no período de janeiro/2006 à dezembro/2013, sendo 187 mulheres com diagnóstico UNIVERSIDADE DO histoanatomopatológico de NIC e 187 com colpocitologia SUL DE SANTA oncótica normal. Os dados foram retrospectivos obtidos CATARINA - LUIZ através da análise dos prontuários da instituição. A FERNANDO análise bivariada utilizou o teste do qui-quadrado no nível SOMMACAL de significância de 5% e o Odds Ratio foi a medida de associação na análise multivariada com regressão GINECOLOGIA PÔSTER UNIVERSIDADE DO logística, sendo apresentado o intervalo de confiança de SUL DE SANTA 95%. Resultados: uso de anticoncepção hormonal, CATARINA - RENATA iniciação sexual precoce, reação positiva ao ácido acético, VILLAS BOAS teste de Schiller positivo e soropositividade para o vírus TOSATO da imunodeficiência humana (HIV) estiveram associados com a presença de NIC. Conclusões: demonstrou-se que UNIVERSIDADE DO idade entre 30-39 anos, presença de doença sexualmente SUL DE SANTA transmissível (DST), uso de anticoncepção hormonal e CATARINA iniciação sexual precoce aumentam a chance de DANIELA desenvolver NIC. Entretanto, a multiparidade para três D'AGOSTINI MARIN ou mais filhos pode não estar envolvida no desenvolvimento da carcinogênese cervical. 4672 AVALIAÇÃO DA HISTEROSCOPIA COMO MÉTODO DIAGNÓSTICO DE ALTERAÇÕES ENDOMETRIAIS EM PACIENTES COM SUSPEITA DECÂNCER DE ENDOMÉTRIO OU HIPERPLASIA ENDOMETRIAL COMPLEXA COM ATIPIA HMEC - ANDRÉ GUILHERME MANCHINI(apresentador)(autor) HMEC - JANAINA FONTENELE SARACHO HMEC - LIVIA BERLINCK HMEC - MARCELO PIRES HMEC - KLEBER CARRAPATOSO NASCIMENTO 44 HMEC - GERALDO MAURICIO DE NADAI 4673 45 ESTUDO ULTRASSONOGRÁFICO DO COLO UTERINO NO MANEJO DAS LESÕES CERVICAIS. CAS DE SAUDE TEREZINHA DE JESUS - JOSE MARINHO FEIJO(apresentador)(autor) Objetivos: Avaliar a histeroscopia como método diagnóstico de alterações endometriais em pacientes com suspeita de câncer de endométrio ou hiperplasia endometrial e comparar os resultados histológicos obtidos através de biópsia dirigida por histeroscopia com os resultados anatomopatológicos pós cirúrgicos Método: Estudo retrospectivo, no qual foram selecionadas 58 pacientes do ambulatório de Oncoginecologia de janeiro de 2008 à novembro de 2013, que apresentaram diagnóstico suspeito de câncer de endométrio ou hiperplasia endometrial complexa com atipia.Os casos suspeitos foram analisados: o laudo histeroscópico, a biópsia dirigida por histeroscopia e o resultado anatomopatológico (AP) da peça cirúrgica. Utilizamos a classificação de Lasmar para padronizar os achados histeroscópicos. Resultados:Os achados histeroscópicos mais frequentes foram: hiperplasia endometrial em 40% (20) e câncer de endométrio em 40% (20).A suspeita de câncer de endométrio na histeroscopia foi confirmada através do AP em 75% (15),e no caso de hiperplasia GINECOLOGIA PÔSTER endometrial, este diagnóstico se confirmou em apenas 25% (5) dos casos. Quando comparamos o resultado das biópsias dirigidas de endométrio com o resultado AP da peça cirúrgica, houve concordância entre os métodos em 85% (17) com diagnóstico de câncer de endométrio, e com biópsia de hiperplasia complexa atípica, apenas 28,5% (6) apresentaram AP compatível com tal resultado, em 61,9% (13) o resultado foi de câncer de endométrio. A relação de malignidade entre a biopsia dirigida e o AP da peça cirúrgica apresenta os seguintes valores: sensibilidade de 91,3%, valor preditivo positivo de 95%, acurácia de 88%, especificidade de 50% e o valor preditivo negativo de 33% .Conclusão: A histeroscopia é um bom método diagnóstico somente para o câncer de endométrio, pois apresentou valor preditivo positivo de 75%. Contudo o estudo histológico é sempre mandatório na presença de qualquer lesão endometrial, a visão histeroscópica não pode substitui-lo. Objetivo: determinar o papel da ultrassonografia (USG) do colo uterino no manejo das zonas de transformações atípica (ZTA) tipo III, nas lesões endocervicais exclusivas e nas atipias em células glandulares, (AGC). Metodologia: estudamos 13 pacientes com indicação de conização fria que possuíam lesões intracervicais sem limite accessível pela colposcopia. As USG foram feitas com sonda endovaginal de 7,5 MHZ e os dados medidos em triplicata foram anotados constando: distância do OCI ao orifício cervical externo (OEC- corda), média do diâmetro anteroposterior e transverso, volume cilíndrico do colo, calculado utilizando-se a fórmula V= πR2h. Nas endocérvices arqueadas o arco foi tracejado e da flecha, além da profundidade do mais profundo cisto de Naboth em relação à luz e sua distância do OEC. As Videocolposcopias foram descritas segundo a nomenclatura da IFCPC 2011. Nos casos de adenocarcinoma “in situ”, AGC e as ZTA tipo três procedeu-se a conização por técnica de Sturmdorf. O volume do cone obtido foi calculado (V= πR2h). A analise GINECOLOGIA PÔSTER dos dados feita no programa BioEstat ver.5.3, obtido no site: http://www.mamiraua.org.br/pt-br/downloads/programas/. Resultados: o comprimento médio foi de 4,36 cm. (3,10 a 7,01, SD= 1,04), o diâmetro médio de 2,59 cm. (2,04 a 3,40 e 1SD=0,39), a profundidade glandular em relação à luz variou de 0 a 0,59 cm., a profundidade em relação ao OEC foi de até 3,78 cm. O volume médio do cone de 6,28cm3 (3,35 a 9,12, 1SD= 1,96) e o volume do coto restante calculado (volume do cilindro menos do cone) resultou em 14,84 cm3 (variação de 4,27 cm3 a 22,5 cm3, 1SD=5,85). Conclusão: a ultrassonografia prévia pode ser útil no manejo de lesões cervicais com indicação de conização fria por fornecer estudo morfológico orientador da profundidade do cone, a existência e distância de epitélio glandular na profundidade do colo a ser retirado e avaliar o futuro reprodutivo destas pacientes pela projeção do volume do coto restante e do cone a ser retirado. 4675 RELAÇÃO ENTRE A COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA DE ATIPIAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS DE CARÁTER INDETERMINADO NÃO SE PODENDO AFASTAR LESÃO DE ALTO GRAU (ASC-H) E OS ACHADOS COLPOSCÓPICOS E HISTOLÓGICOS UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - PAULA DE SOUZA GOMES(autor) 4676 PARTO DIFERIDO EM GESTAÇÃO GEMELAR: RELATO DE CASO UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO DAYANE KARINA LAU DO PRADO(apresentador) 46 47 Objetivo: Avaliar a associação entre a citologia de atipias de células escamosas de caráter indeterminado não se podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H) e os achados de neoplasia intraepitelial. Métodos: Estudo observacional com delineamento transversal, através da análise de prontuários de 95 pacientes com resultados da UNIVERSIDADE DO citologia ASC-H. As variáveis estudadas foram idade, SUL DE SANTA estado civil, paridade, resultado colposcópico e CATARINA anatomopatológico. Diferenças nas proporções de DANIELA mulheres de acordo com grupos específicos das variáveis D'AGOSTINI MARIN de interesse foram investigadas utilizando-se o teste do qui-quadrado no nível de significância de 5%. Foram UNIVERSIDADE DO realizados testes de sensibilidade, especificidade, valor SUL DE SANTA preditivo positivo e valor preditivo negativo com IC de CATARINA - TIELE 95% para avaliação do desempenho da colposcopia ALMEIDA MATTJIEquando comparada com os resultados da biópsia. GINECOLOGIA PÔSTER (apresentador) Resultados: Foram avaliadas 95 pacientes com idade média de 36,53 anos. A maioria das pacientes eram UNIVERSIDADE DO casadas e a média da paridade foi de 2,01 partos por SUL DE SANTA mulher. Em 41,1% os achados colposcópicos foram CATARINA - RENATA anormais. Destas pacientes com achados anormais 97,1% VILLAS BOAS tiveram resultados do anatomopatológico anormal. A TOSATO sensibilidade foi de 71,43% e 75,86%, a especificidade de 75,76% e 60%, o VPP de 38,46% e 84,62% e o VPN de UNIVERSIDADE DO 92,59% e 46,15% da zona de transformação anormal grau SUL DE SANTA menor e grau maior, respectivamente. Conclusão: O CATARINA - LUIZ presente estudo demonstrou que existe relação entre a FERNANDO citologia ASC-H e a presença de lesões intraepiteliais SOMMACAL cervicais e o câncer de colo do útero ainda que este último achado seja incomum. Introdução: O avanço de técnicas de reprodução assistida traz como consequência o aumento de gestações múltiplas. Com isso, aumenta-se também o número de partos pré-termos, relacionados a um alto risco de morbidade e mortalidade neonatal, inversamente proporcional à idade gestacional em que ocorre. UNIVERSIDADE SÃO Tradicionalmente, ocorre o nascimento simultâneo de FRANCISCO ambos os fetos, porém, quando o parto dá-se muito longe DANIELA DA SILVA do termo, em casos selecionados, o diferimento do parto SOBRINO-(autor) afim de aumentar a chance de sobrevida do segundo neonato faz sentido e tem sido relatado na literatura em UNIVERSIDADE SÃO uma série crescente de casos. Relato do caso: Gestação FRANCISCO gemelar espontânea, dicoriônica e diaminiótica, que ATTILIO evoluiu com óbito de um dos fetos com 22 semanas, BRISIGHELLI NETO amniorrexe e parto normal do natimorto com 30 semanas, sem dequitação da placenta. Optado por diferimento do parto do co-gêmeo, sendo realizado clampeamento do cordão próximo ao orifício do colo, internação hospitalar com repouso da paciente, administração de antibiótico endovenoso e controle com exames laboratoriais e OBSTETRÍCIA ultrassonografia. Interrupção da gestação com 34 semanas, por cesariana, sem intercorrências, com nascimento de recém-nascido do sexo feminino, peso 1640g, Apgar 9-10, encaminhado para unidade de terapia intensiva neonatal, com evolução favorável e alta após 20 dias de internação hospitalar. Comentários: Parto diferido em gestações múltiplas é de ocorrência rara espontaneamente. Porém, como idade gestacional e peso fetal são os principais preditores de sobrevida neonatal torna-se cada vez mais, em casos individualizados, estratégia de intervenção válida. Apesar de não haver ainda consenso na literatura sobre a melhor conduta nessas gestações, vários estudos demonstram que o prolongamento da gestação, principalmente quando o parto do primeiro feto ocorre entre 22-23 semanas com período de latência maior que uma semana, traz benefícios para o co-gêmeo com redução de morbidade e aumento da sobrevida. PÔSTER 4680 INFLUÊNCIA DO PROLAPSO DE PAREDE VAGINAL POSTERIOR EM RELAÇÃO À QUALIDADE DE VIDA E DE SEXUALIDADE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMILA TEIXEIRA MOREIRA VASCONCELOS HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA - JOSE ANANIAS VASCONCELOS 48 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - MAYANNA OLIVEIRA ROLIM(apresentador) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - GISELE CRISTINE DUARTE MODESTO 4681 49 CARCINOSSARCOMA DA MAMA: RELATO DE CASO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - LORRANY CARNEIRO CAVALCANTE ZALTRON(apresentador)(autor) Objetivo: Analisar a relação entre prolapso de parede vaginal posterior e qualidade de vida e de sexualidade através dos questionários SF-36 e PISQ-12. Métodos:Trata-se de estudo caso-controle realizado entre julho de 2011 e julho de 2013 em ambulatórios de Uroginecologia de hospitais terciários de Fortaleza. Cada paciente foi submetida ao exame físico, incluindo o sistema de quantificação de prolapsos de órgãos pélvicos (POP-Q). As histórias médicas e uroginecológicas foram obtidas por equipe multiprofissional através de entrevista e aplicado dois questionários de qualidade de vida: um mais geral de avaliação da qualidade de vida genérico, o SF-36, e outro para avaliar a qualidade de vida sexual relacionada aos sintomas de disfunção do assoalho pélvico, o PISQ-12. RESULTADOS: Um total de 265 mulheres foi incluído no estudo. Do total, a idade variou entre 29 e 85 (53,3 ± 12,2) anos. Quando avaliados os questionários de qualidade de vida, houve diferença estatística na avaliação do SF-36 em somente um domínio, o da percepção geral de saúde (p=0,011), sendo que o GINECOLOGIA PÔSTER grupo caso apresentou maiores escores, o que significa pior qualidade de vida. Já em relação ao PISQ-12, não houve diferença (p=0,380). CONCLUSÃO: Aspectos relativos às modificações de QV merecem ainda discussão. Alguns estudos mencionam que as pacientes com prolapso genital avançado relataram significativamente menor QV na escala física do SF-36. No tocante ao questionário geral SF-36 observou-se diferença somente na percepção geral de saúde, com igualdade para todos os outros domínios, o que leva a pensar que há realmente uma queda da qualidade de vida. No tocante a qualidade de vida sexual, os dados demonstraram resultados semelhantes entre os grupos em relação à qualidade de vida sexual pelo PISQ-12. Houve relação numa piora da qualidade de vida do caso no que diz respeito ao domínio percepção geral da saúde do SF-36. Quanto aos demais domínios e quanto ao PISQ-12 não houve diferença estatística. INTRODUÇÃO: O carcinossarcoma da mama ou carcinoma de mama metaplásico, é uma metaplasia maligna com alto grau de agressividade. Raramente é encontrado na mama, sendo responsável por cerca de 0,1% das lesões mamárias malignas, com poucos casos descritos na literatura. Clinicamente, apresenta-se como massa palpável ou edema mamário, é incomum o aparecimento de secreções papilares e ulcerações de pele. RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino de 60 anos de idade relata que há 6 meses apresentou nódulo em UNIVERSIDADE mama esquerda de aumento progressivo, endurecido, FEDERAL DE GOIAS - hiperemiado com calor local, flutuação em área retro POLLYANA ALVES areolar, sem drenagem de secreção e sem descarga GOUVEIA mamilar, além da presença de linfonodo axilar esquerdo aumentado e móvel, associado a dor intensa. Foi submetida a ultrassonografia da mama esquerda que observou displasia mamária leve bilateral e nódulo mamário esquerdo. Presença de imagem hipoecogênica com reforço acústico posterior (2,5x1,6cm às 3 horas) distante 17mm do mamilo e 17 mm de profundidade. ME BI-RADS 3. Paciente sugestiva de carcinossarcoma RE positivo, RP negativo, Cerb2 Negativo, Ri67 50% (core). O estudo do linfonodo sentinela revelou axila comprometida. Foi indicado mastectomia da mama esquerda e GINECOLOGIA PÔSTER esvaziamento axilar à esquerda. O anatomopatológico revelou espécime de tecido sede de proliferação neoplásica maligna, sólida, com áreas de padrão indiferenciado e áreas fusiformes. O quadro morfológico associado a imunohistoquímica sugere carcinoma metaplásico do tipo carcinossarcoma com focos de osteossarcoma e rabdomioblásticos. Foi indicado 5 ciclos de quimioterapia adjuvante com carbo e taxol, seguida de radioterapia adjuvante e seguimento com homonioterapia com inibidor de aromatase (tamoxifeno). COMENTÁRIOS: O diagnóstico preciso do carcinossarcoma mamário é fundamental para o prognóstico e seguimento das pacientes, tendo-se em vista a agressividade do câncer e a variedade na composição do tratamento. Sendo assim, por ter um prognóstico relativamante desfavorável quando comparado aos outros tipos de neoplasias mamárias, é necessário avaliação e terapêutica adequadas. Nota-se que é primordial um maior número de publicações a respeito do assunto para ampliar nossa compreensão sobre o tema, dessa forma pode-se fornecer terapêuticas mais eficazes e maiores opções de tratamento, produzindo, assim, melhores resultados às pacientes. 4684 RELAÇÃO ENTRE GRAVIDADE DO PROLAPSO DE PAREDE VAGINAL POSTERIOR E INTENSIDADE DE QUEIXAS DE DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA - JOSE ANANIAS VASCONCELOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - ALINE FREIRE LUCENA(apresentador) 50 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - DENISE ELLEN FRANCELINO CORDEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - JULIANA ALVES MARTINS DA SILVA 4685 USO DE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS SEGUNDO OS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE EM UM MUNICÍPIO DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL - RENATA VILLAS BOAS TOSATO(apresentador)(autor) UNISUL - MARCELO DEXHEIMER UNISUL - MARIANA TOSATO ZINHER UNISUL - DANIELA WILLIG UNISUL - TIELE ALMEIDA MATTJIE 51 UNISUL - DANIELA D'AGOSTINI MARIN OBJETIVO: Estudo objetiva avaliar a relação entre dados da anamnese, exame físico e o prolapso de parede vaginal posterior quantificado pelo POP-Q. MATERIAS E MÉTODOS: Estudo caso-controle, realizado entre 2011 e 2013, em ambulatórios de Uroginecologia de Hospitais terciários de Fortaleza, onde pacientes que relataram sintomas de disfunção do assoalho pélvico foram examinadas, incluindo o sistema POP-Q. As mensurações do POP-Q correspondem a estágios que variam de 0 a 4, onde 0: não há prolapso, I: prolapsos menores que – 2, II: prolapsos que variam entre -1 e +1, III: prolapsos que variam de +2 à CVT-2 e IV: medidas maiores e iguais à CVT-2, (CVT: comprimento vaginal total). Foi colhida anamnese detalhada, contendo dados como idade, escolaridade, índice de massa corporal (IMC), número de gestações, de partos, de partos vaginais e de cesarianas e o maior peso do recém-nascido (RN), a presença do sintoma de bola ou peso na vagina RESULTADOS: Do total de 265 mulheres incluídas no estudo, a idade variou entre 29 e 85 (53,3 ± 12,2) anos, com a maioria GINECOLOGIA PÔSTER apresentando sobrepeso (IMC 28,8 ± 5,1), baixo nível de escolaridade (6,54 anos ± 4,44), média de quatro gestações e nascimentos, em torno de três partos vaginais e peso do maior RN entre 2000g e 6900g (3836,32g ±726,88). Quanto ao estadiamento, 31,5% das pacientes não tinham PPVP; 13,8% estavam no estágio I, 43,5% no II; 7,3% no III e 3,8% no IV. Quando perguntadas sobre sensação de bola ou peso na vagina, 254 pacientes responderam e 65,4% apresentavam sintomas. Quando comparada ao PPVP, quanto maior o prolapso, maior a sintomatologia. CONCLUSÕES: Conclui-se que a maioria das pacientes avaliadas estavam no estágio 2, eram multíparas, apresentavam-se em sobrepeso e tinham baixo nível de escolaridade em número de anos estudados. Além disso, precebe-se que quanto maior o prolapso maior é a sintomatologia de peso ou bola na vagina, principalmente quando a pontuação ultrapassa às carúnculas himenais, no ponto 0 do POP-Q. Objetivo: verificar se as pacientes atendidas nos ambulatórios de Ginecologia, no município de Tubarão/SC, atendiam aos Critérios Médicos de Elegibilidade recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o uso de métodos contraceptivos. Métodos: estudo observacional transversal com 278 pacientes atendidas em cinco ambulatórios de Ginecologia do município de Tubarão/SC. As informações foram obtidas através da aplicação de um questionário baseado em situações e morbidades descritas no manual dos Critérios de Elegibilidade da OMS. Resultados: referente aos critérios da OMS, 70,9% das pacientes fazia uso adequado do método contraceptivo. O método mais utilizado foi o anticoncepcional oral combinado, com 44,6% do total das pacientes, seguido do anticoncepcional injetável de progesterona com 11,2%. Do total das pacientes que estavam em uso de algum método, 59,7% receberam orientações de um médico Ginecologista, enquanto 23,7% GINECOLOGIA PÔSTER foram orientadas por um médico de outra especialidade e 16,6% por outros profissionais. 29,1% das pacientes faziam uso inadequado do método. Destas, 46,9% tiveram a indicação de médico Ginecologista e 37,0% tiveram indicação de médico de outra especialidade. O método mais prevalente em uso inadequado por essas pacientes foi o anticoncepcional oral combinado. Conclusões: os critérios médicos de elegibilidade para o uso de métodos contraceptivos foram atendidos pela maior parte das pacientes. Porém, um terço do total das pacientes estava em uso inadequado do método, e destas, quase a metade tinham indicação de um método ginecologista para o uso do método escolhido. Houve predominância do uso de anticoncepcional oral combinado tanto pelas pacientes em uso adequado quanto inadequado. A maioria das indicações do método contraceptivo foi realizada pelo médico ginecologista. 4686 ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DA ESCALA DE WEXNER EM MULHERES COM INCONTINÊNCIA ANAL NA POPULAÇÃO BRASILEIRA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - MARIANA FURTADO MEINBERG(apresentador)(autor) FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - ANDREA MOURA RODRIGUES FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - MARILENE VALE DE CASTRO MONTEIRO 52 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - DEBORA VIANNA LUCAS FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - AGNALDO LOPES DA SILVA FILHO 4687 PREVALÊNCIA DE SINÉQUIA UTERINA IDENTIFICADAS EM HISTEROSCOPIA EM PACIENTES COM ANORMALIDADES CLÍNICAS APÓS CURETAGEM POR ABORTAMENTO HMEC - GRECY KENJ-(autor) HMEC - MAYARA SANTOS MONTINO HMEC - GISELE FREIRE FONSECA HMEC - ANDRESSA DE CASTRO SILVA(apresentador) HMEC - THIAGO FALBO GUAZZELLI HMEC - GERALDO MAURICIO DE NADAI 53 Introdução: O objetivo deste estudo foi realizar a adaptação cultural e validação para a versão portuguesa da Escala de Wexner para Incontinência Anal para a população brasileira. Metodologia: A versão em inglês foi traduzida para português por dois tradutores independentes e estabelecida uma versão em português em comum. A consistência interna do questionário foi avaliada em 50 pacientes através de “teste/re-teste”, com um intervalo de 15 dias entre as entrevistas. A validade convergente do questionário realizada através de comparação dos resultados do questionário de Wexner com outro questionário de qualidade de vida, o FIQL (Fecal Incontinence Quality of Life). Resultados: As respostas aos dois questionários do “teste/re-teste” revelou significativa correlação pelo teste Wilcoxon. Obteve-se um p=0,354, ou seja, as medianas GINECOLOGIA PÔSTER das respostas dadas em aos dois questionários são estatisticamente iguais. O valor do Alpha de Cronbach para a versão traduzida da escala foi de 0,932, demonstrando um alto nível de consistência interna. Um alto nível de consistência interna também foi existente quando se avaliou cada item do questionário. A análise pela Correlação de Spearman da versão traduzida para o português da Escala de Wexner quando comparada com o FIQL demonstrou a validade do questionário. Conclusão: O questionário proposto foi bem aceito pela população em virtude de sua fácil compreensão e pelo seu limitado número de itens que podem ser rapidamente respondidos. Desta forma, este estudo demonstrou a validade linguística e psicométrica da versão em português da Escala de Wexner para a população brasileira. OBJETIVOS: Determinar a prevalência de sinéquias uterinas em mulheres submetidas à curetagem uterina por abortamento (CTG), identificar perfil epidemiológico dessas pacientes e a importância do segmento pós-curetagem com a histeroscopia no tratamento precoce das sinéquias. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo descritivo de corte transversal em pacientes submetidas a CTG pós abortamento, no período de no mínimo 3 meses e no máximo 12 meses em uma maternidade de referência no período de janeiro de 2014 a julho de 2015. Incluídas mulheres submetidas à CTG por abortamento após um período de no mínimo 3 e no máximo 12 meses e com idade mínima de 18 anos, que possuem intenção de nova gravidez. Excluídas mulheres que engravidaram após a CTG, que apresentassem doença inflamatória pélvica e/ou endometrite no momento do exame, além de mulheres que apresentavam estenose de orifício interno, impossibilitando a histeroscopia. Utilizado histeroscópio ambulatorial com óptica de 2,9 mm e Bettochi, distensão com soro fisiológico sem GINECOLOGIA PÔSTER analgesia. Avaliada a presença ou não de SIU através do exame histeroscópico. Variáveis independentes: idade da paciente, idade gestacional quando feita curetagem e se houve sinais ou sintomas infecciosos. RESULTADOS: Foi realizado exame histeroscópico ambulatorial em 21 mulheres, estas conforme os critérios de inclusão. Observamos 52,3% (11) das pacientes tem entre 18 e 30 anos e a média de idade foi de 28,4 anos, variando entre 18 e 45. Apresentaram sinéquias pós-curetagem por abortamento 23% (5) das pacientes ao serem avaliadas por histeroscopia. Em 14,28% (3) das pacientes foram descritos sinais infecciosos durante curetagem e utilizado antibiótico. Nessas pacientes, 66,6% (2) apresentaram sinéquias. CONCLUSÃO: Foram diagnosticadas sinéquias uterinas em 23,8% (5) das pacientes examinadas. A média de idade é de 28,4 anos. Em 3 pacientes que apresentaram sinais de infecção a prevalência de sinéquias foi maior, correspondendo a 66,6%. 4690 DISFUNÇÕES DEFECATÓRIAS E PROLAPSO DE PAREDE VAGINAL POSTERIOR: ESTUDO CASO CONTROLE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - FERNANDA MACÊDO SILVA(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - STHELA MARIA MURAD REGADAS 54 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - DENISE ELLEN FRANCELINO CORDEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAROLINA LANDIM DA COSTA E SILVA 4693 PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DE MEDICINA E MÉDICOS OBSTETRAS SOBRE O ABORTAMENTO LEGALIZADO NO BRASIL UNINOVAFAPI RAFAELA MACHADO DE CARVALHO E SILVA(apresentador) UNINOVAFAPI JAILSON COSTA LIMA-(autor) UNINOVAFAPI LORENNA PAES LANDIM RIBEIRO CAFÉ 55 OBJETIVO: avaliar a relação entre prolapso de parede vaginal posterior quantificado pelo POP-Q e a presença de constipação e incontinência anal, bem como a gravidade desses sintomas. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo caso-controle realizado em ambulatórios de Uroginecologia de hospitais terciários de Fortaleza. Foram selecionadas pacientes que relataram sintomas de disfunção do assoalho pélvico entre julho de 2011 e julho 2013. Cada paciente foi submetida ao exame físico, incluindo o sistema de quantificação de prolapsos de órgãos pélvicos (POP-Q). Foram divididas em dois grupos conforme POP-Q: Grupo Caso: Bp > 0 e Grupo Controle: Bp ≤ 0. A gravidade da constipação e da incontinência anal foi medida através da escala de Wexner. RESULTADOS: um total de 265 mulheres foi incluído no estudo. Do total, a idade variou entre 29 e 85 (53,3 ± 12,2) anos, sendo que a maioria apresentava: sobrepeso, baixo nível de escolaridade, uma média de aproximadamente quatro gestações e nascimentos, em torno de 3 partos vaginais e peso do maior RN entre 2000g e 6900g. GINECOLOGIA PÔSTER Quanto ao grau do prolapso, 31,5% das pacientes não tinham prolapso de parede vaginal posterior; 13,8% estavam no estágio I, 43,5% no II; 7,3% no III e 3,8% no IV. Ao avaliar os grupos caso-controle quanto aos dados da anamnese observou-se que houve diferença estatística nos seguintes parâmetros: idade, escolaridade, número de gestações, número de partos vaginais, peso do maior RN e IMC. De todas as pacientes que responderam os questionários dos distúrbios defecatórios, 27,7% das pacientes apresentaram constipação e 30,4% sintomas de incontinência anal. Ambos os grupos caso-controle foram semelhantes em relação à presença e gravidade desses sintomas. CONCLUSÕES: não houve relação entre caso e controle e a presença ou não de constipação e incontinência anal avaliada pelos escores de Wexner, bem como em relação à gravidade desses sintomas. Estudos longitudinais são necessários para avaliar melhor se há relação causal. Objetivo: analisar o conhecimento prévio sobre abortamento legalizado no Brasil dos estudantes universitários de medicina de uma instituição de ensino superior privada e de médicos obstetras no estado do Piauí. Metodologia: estudo descritivo de corte transversal com abordagem de análise quantitativa, realizado no período de 1º de julho a 30 de agosto de 2014 através de entrevista com os participantes sendo aplicado um questionário com perguntas fechadas e apenas uma pergunta aberta, estes foram registrados em planilha do Microsoft Excel e exportados para o programa IBMSPSS 20.0, o qual forneceu os resultados em tabelas e gráficos. Resultados: no total foram entrevistados 203 sujeitos, sendo 104 do sexo masculino (51,23%) e 99 do sexo feminino (48,77%); 66,5% eram estudantes e 33,5% eram médicos e dentre estes, 64% trabalhavam em serviço público e privado; 39,71% dos médicos têm mais de 15 anos de atuação. 86,7% responderam que o aborto é OBSTETRÍCIA legalizado em caso de anencefalia; 89,66% se a gravidez foi resultado de estupro; 85,71% em caso de risco de vida da gestante e 32,02% se o feto tem malformação congênita grave. De acordo com o conhecimento dos entrevistados sobre aborto legalizado e os documentos que a gestante precisa apresentar em cada tipo de aborto, 46,67% dos estudantes acertaram os casos em que a lei brasileira não pune o aborto e apenas 14,47% dos médicos acertaram; não houve nenhum acerto completo por parte dos médicos quanto aos documentos necessários no caso do abortamento de fetos anencéfalos e houve um acerto mínimo dos estudantes (0,74%). Conclusão: verificou-se bom grau de conhecimento de médicos e estudantes de medicina sobre os casos em que o abortamento tem amparo legal, porém percebeu-se pouco conhecimento em relação aos documentos necessários para tal procedimento. PÔSTER 4694 AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE LACERAÇÃO PERINEAL E A PRESENÇA DE INCONTINÊNCIA ANAL E DE CONSTIPAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - FERNANDA MACÊDO SILVA(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA 56 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - SARA ARCANJO LINO KARBAGE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - ALINE FREIRE LUCENA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - STEFANIE VIANA AGUIAR 4695 57 ANÁLISE DO COMPROMETIMENTO DE MARGENS CIRÚRGICAS DE PEÇAS DE CONIZAÇÃO A FRIO DO COLO DO ÚTERO POR LESÃO INTRAEPITELIAL CERVICAL OBJETIVO: Avaliar a relação entre laceração perineal e a presença de incontinência anal e constipação. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionadas para o estudo pacientes adultas que relataram sintomas de disfunção do assoalho pélvico atendidas nos ambulatórios de uroginecologia de hospitais terciários de Fortaleza, de julho de 2011 e julho 2013. Cada paciente foi submetida à anamnese e ao exame físico, sendo avaliada em relação à constipação (através da escala de Wexner), incontinência anal (pela escala da graduação da continência de Wexner) e à presença ou não de laceração perineal, que, se presente, era classificada em laceração de pele, cutâneo-mucosa ou músculo-aponeurótica. RESULTADOS: Um total de 265 mulheres foi incluído no estudo. Ao exame físico, pode-se perceber que a maioria das GINECOLOGIA PÔSTER pacientes não apresentavam lacerações perineais, 34,6% tinham laceração cutânea-mucosa, 8,78% músculo-aponeurótica e 3,41% de pele. De todas as pacientes que responderam os questionários dos distúrbios defecatórios, 64 pacientes (27,7%) apresentaram constipação e 79 (30,4%) sintomas de incontinência anal. Não houve diferença estatística entre a média de escores da constipação (p=0,393) e nem da incontinência anal (p=0,487) quando comparados ausência de laceração perineal, presença de laceração de pele, cutâneo-mucosa ou músculo-aponeurótica. CONCLUSÕES: Não houve relação entre laceração perineal e a presença de incontinência anal e constipação. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE RENATA VOLCAN ALMEIDA(apresentador)(autor) OBJETIVOS: Identificar a frequência de margens comprometidas em peças de conização a frio por lesão UNIVERSIDADE intraepitelial cervical (NIC) e analisar qual o tipo de FEDERAL DE margem e o tipo de lesão residual na peça do segundo CIÊNCIAS DA SAÚDE procedimento. DE PORTO ALEGRE - MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma coorte SUZANA ARENHART histórica com as pacientes de um Serviço de Ginecologia PESSINI do sul do pais submetidas à conização a frio por lesão intraepitelial de alto grau (NIC II/III) no período abril de UNIVERSIDADE 2004 a dezembro de 2013. FEDERAL DE RESULTADOS: 484 pacientes foram submetidas à CIÊNCIAS DA SAÚDE conização a frio neste período. Foram excluídas 21 DE PORTO ALEGRE - pacientes com doença invasora, resultando em 463 MILA DE MOURA pacientes. Margens cirúrgicas comprometidas ocorreram BEHAR em 100/463 pacientes ou 21,5% (11% com limite GINECOLOGIA PÔSTER PONTREMOLI ectocervical, 71% endocervical e 18% ambos). Em 89% SALCEDO dos casos o resultado anatomopatológico foi NIC II/III, em 7%, NIC I e em 4%, adenocarcinoma in situ. Das 100 UNIVERSIDADE pacientes com margens comprometidas, 58 foram FEDERAL DE submetidas a um novo procedimento. Os achados CIÊNCIAS DA SAÚDE anatomopatológicos nas reintervenções foram: doença DE PORTO ALEGRE - invasora 1,7%, adenocarcinoma in situ 1,7%, NIC II/III GABRIELA FOREST 51,7%, NIC I 15,5%, e, sem lesão, 29,3%. GALINA CONCLUSÃO: A frequência de limites comprometidos está condizente com o encontrado na literatura, porém UNIVERSIDADE observamos um maior acometimento do limite FEDERAL DE endocervical e uma alta prevalência de NIC II/III. Entre CIÊNCIAS DA SAÚDE as pacientes submetidas a um segundo procedimento foi DE PORTO ALEGRE - encontrado uma alta prevalência de lesão residual. CHARLENE PEREIRA REGINATTI UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE DAIANE GOTLIEB Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é reconhecida por associar-se a fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) e cerebrovasculares. A sensibilidade de marcadores de risco para DCV tem sido investigados e, pela sua facilidade de mensuração e baixo custo, a circunferência da cintura (CC), o índice lipid accumulation products (LAP) e o razão cintura/estatura (RCEST) se destacam como importantes preditores de UNIVERSIDADE risco de DCV em mulheres. Objetivo: identificar FEDERAL DO associação entre consumo alimentar, estado nutricional e MARANHÃO - MARIA alguns marcadores de risco cardiovascular em mulheres BETHÂNIA DA com SOP. Metodologia: Estudo caso-controle com 185 COSTA CHEIN mulheres, 59 destas com SOP (caso). Os dados coletados foram peso, altura, CC, triglicérides (TG), bem como da UNIVERSIDADE composição corporal e taxa de metabolismo basal FEDERAL DO (utilizando a bioimpedância elétrica). Em seguida foram MARANHÃO calculados o IMC (índice de massa corpórea), a RCEST e LETÍCIA SILVA o índice LAP. O consumo alimentar diário, semanal, MUNIZ mensal foi avaliado aplicando o questionário de frequência alimentar dividido em grupos de alimentos. GINECOLOGIA PÔSTER UNIVERSIDADE Resultados: Valores de IMC, CC, RCEST, indice LAP e FEDERAL DO %GC foram mais alterados no grupo com SOP, bem como MARANHÃO os níveis séricos de TG. No grupo controle, as mulheres DÉBORA CASTRO eutróficas, apresentaram TG mais elevados, enquanto que SOUSA no caso as sobrepesadas apresentaram maior índice LAP e as obesas deste grupo eram mais jovens. No grupo caso, UNIVERSIDADE o consumo energético foi excessivo e no controle, dentro FEDERAL DO das recomendações; o consumo de CHO e PTN MARANHÃO mostrou-se adequado e o de fibras insuficiente em ambos. MARIANE No grupo caso, houve maior consumo de carboidratos FERNANDES (embora adequados) e maior de fibras (porém BARBOSA insuficiente). Conclusão: mulheres com SOP apresentaram maiores índices de sobrepeso e obesidade, UNIVERSIDADE maior comprometimento CV quanto a CC, RCEST e índice FEDERAL DO LAP, porem sem associação destes com o estado MARANHÃO nutricional e consumo alimentar das mesmas. Também PATRICIA apresentaram mais inadequações alimentares como TRAVASSOS CUTRIM excessivo consumo calórico e insuficiente de fibras. 4696 CONSUMO ALIMENTAR E AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CLARIANO PIRES DE OLIVEIRA NETO(apresentador)(autor) 4701 SÍNDROME DE WOLFF PARKINSON WHITE NA GESTAÇÃO FACULDADE ATENAS - GLÊNIO NEIVA JORDÃO(apresentador)(autor) 58 FACULDADE ATENAS - JESSICA BUENO GRATÃO FACULDADE ATENAS - LOREN ABREU NOBRE FACULDADE ATENAS - ANÍSIO LUÍS DIAS 59 FACULDADE ATENAS - DIEGO FERREIRA COSTA INTRODUÇAO: A síndrome de Wolff Parkinson White (WPW) foi descrita em 1930 por Louis Wolff, John Parkinson e Paul Dudley White. A doença está relacionada à presença de via acessória auriculoventricular (AV), resultante da separação incompleta entre as aurículas e os ventrículos no decorrer do desenvolvimento fetal. Tal Síndrome não é rara na gestação, ocorrendo habitualmente em mulheres cardiologicamente normais. No curso da gestação ocorrem alterações hemodinâmicas importantes que favorecem o surgimento dos sintomas ou exacerbação dos mesmos. O diagnostico é estabelecido por taquiarritimia associada à pré-excitação, podendo levar a morte quando ocorre degeneração em fibrilação ventricular. RELATO DE CASO: EGFM, 29 anos, moradora de Paracatu-MG, atendida em ambulatório de ginecologia por queixa de amenorréia secundaria e taquicardia. Ao exame físico: peso de 63,7 kg, altura 1,60m, FC 120bpm, PA: 120X70MMHG, abdome inocente, edema em pernas OBSTETRÍCIA 2+/4+. Ao toque vaginal: útero aumentado de volume, comparável a gestação de 8 semanas. Beta HCG qualitativo positivo. Eletrocardiograma: intervalo PR curto com presença de onda delta. Feito, deste modo, diagnostico da síndrome de Wolff Parkinson White. Prescrito SotalolR e Somalgin cardioR . Conduzido pré-natal habitual e realizada cesariana com 39 semanas sem intercorrências. Feita ablação elétrica após termino do puerpério. COMENTÁRIOS: O padrão WPW está presente em 0.15 a 0.25% da população. Cerca de 30% dos doentes tornam-se sintomáticos antes dos 40 anos. Em pacientes assintomáticos não há necessidade do uso de medicação. A ablação elétrica pode ser realizada em qualquer fase da gestação, caso presença de sintomas. O fato de a paciente estar gestante predispõe a um pior prognóstico, sendo necessário, assim, o acompanhamento rigoroso tanto obstétrico como também cardiológico da mesma. PÔSTER Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) está associada a distúrbios metabólicos, sendo uma das desordens endócrinas mais comuns na adolescência. Objetivo: Avaliar o perfil clínico e laboratorial de adolescentes com SOP entre 10 e 19 anos de idade. Métodos: Realizou-se estudo transversal, de agosto de 2011 a julho de 2012, onde foram selecionadas 33 UNIVERSIDADE adolescentes com diagnóstico clínico de SOP. Após a FEDERAL DO realização de exames e instituídos os critérios de exclusão, MARANHÃO - MARIA restaram 26 pacientes, distribuídas em 4 grupos: A1 BETHÂNIA DA (adolescentes com SOP e obesas) e A2 (adolescentes com COSTA CHEIN SOP e não obesas) ou grupos B1 (adolescentes sem SOP e obesas) e B2 (adolescentes sem SOP e não obesas). UNIVERSIDADE Resultados: Observou-se um aumento significativo dos FEDERAL DO triglicerídeos em apenas uma paciente do grupo A2. MARANHÃO Hiperglicemia foi identificada no grupo A1, bem como a GINECOLOGIA PÔSTER LETÍCIA SILVA existência de oligomenorreia/anovulação e MUNIZhiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e níveis de (apresentador) testosterona livre foram mais expressivos neste subgrupo. Diferentemente, a relação LH/FSH foi maior nas UNIVERSIDADE pacientes pertencentes ao grupo A2, bem como os FEDERAL DO maiores índices de Ferriman. Conclusão: Levando-se em MARANHÃO consideração o tamanho amostral e a heterogeneidade de LUCIANA ALENCAR cada subgrupo de estudo, em nossa casuística, em FIALHO BRINGEL adolescentes obesas houve o surgimento mais precoce de alterações no perfil lipídico. No mais, a SOP não esteve UNIVERSIDADE associada ao aparecimento de dislipidemias expressivas FEDERAL DO nos nossos achados. Uma das possíveis explicações foi o MARANHÃO fato de as pacientes encontrarem-se pós-menarca, MARÍLIA DE associada à presença de hiperestrogenismo característico OLIVEIRA BRINGEL das pacientes com SOP. 4702 SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS EM ADOLESCENTES: PERFIL CLÍNICO E LABORATORIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CLARIANO PIRES DE OLIVEIRA NETO(autor) 4704 PREVALÊNCIA DE ESPESSAMENTO ENDOMETRIAL EM HISTEROSCOPIA AMBULATORIAL GRUPO FÉRTILE GISCARD MARCELITO ANDRADE FREIRE(autor) 60 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RUI GILBERTO FERREIRA(apresentador) 61 Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de espessamento endometrial nas pacientes submetidas à histeroscopia ambulatorial. Material e Métodos: Estudo retrospectivo, transversal descritivo, nos registros de uma Clínica Especializada em Goiânia-GO, de pacientes submetidas à histeroscopia ambulatorial, no período de 01/06/2013 a 01/06/2015. No total, foram pesquisados 1150 prontuários que realizaram a histeroscopia DEPARTAMENTO DE ambulatorial. A pesquisa não ofereceu riscos à pacientes GINECOLOGIA E e tem benefício de servir de fonte de referência para OBSTETRÍCIA DA demonstrar a prevalência do espessamento endometrial, FACULDADE DE para outros estudos vindouros. O estudo foi autorizado MEDICINA DA pelo Diretor Clínico da Clínica Especializada de GINECOLOGIA PÔSTER UNIVERSIDADE Goiânia-GO. Resultados: No período e na população FEDERAL DE GOIÁS pesquisada, a prevalência de espessamento endometrial WALDEMAR NAVES foi de 12,9% (148 pacientes). O achado mais frequente foi DO AMARAL o de pólipo endometrial, em 49,3% das pacientes. Estes estudos corroboram com achados de literatura científica FACULDADE DE recente. E os resultados reafirmam a importância da MEDICINA DA histeroscopia como procedimento minimamente invasivo UNIVERSIDADE de alta potencialidade diagnóstica. Conclusões: A FEDERAL DE GOIÁS prevalência de espessamento endometrial nas pacientes RICARDO PEREIRA submetidas à histeroscopia ambulatorial avaliadas, foi de MAROT 12,9%. FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS MATHEUS DE PAULA SANTOS GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE 4705 ASSOCIAÇÃO ENTRE VULVOVAGINITES E ECTOPIA EM CLÍNICA PRIVADA DE ARACAJU-SE UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CARLOS JIVAGO SANTOS DE JESUS(apresentador) ACHADOS LAPAROSCÓPICOS DAS PACIENTES COM DOR PÉLVICA CRÔNICA, EM UMA CLÍNICA ESPECIALIZADA, NO PERÍODO DE JULHO DE 2013 A JULHO DE 2014 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES DO AMARAL(apresentador)(autor) 62 4711 Objetivo: Associar achados entre citologias oncóticas e ectopias, em mulheres atendidas em clínica particular de Aracaju-SE. Material e Métodos: O estudo, transversal e retrospectivo, analisou as frequências simples e percentuais de achados colposcópicos e UNIVERSIDADE citológicos,obtidos através de revisão de prontuários. As FEDERAL DE anormalidades encontradas foram cruzadas com ectopia SERGIPE através do teste qui-quadrado de Pearson e a intensidade ANASTÁCIA SOARES da relação avaliada por meio de razão de chance bruta. O VIEIRA-(autor) nível de significância adotada foi de 5% e o software utilizado foi o R Core Team 2015. Resultados: Foram UNIVERSIDADE estudados 434 prontuários de pacientes, com idade média FEDERAL DE de 35,84 anos (±12,50). Foi encontrada infecção por SERGIPE - RAISA fungos em 172 pacientes (39,6%), com 37 (8,5%) OLIVEIRA PEREIRA mulheres apresentando ectopia, com valor de p<0,001. A GINECOLOGIA PÔSTER infecção por Chlamydia foi encontrada em 45 (10,4%) UNIVERSIDADE pacientes e esteve associada a 34 (7,8%) de ectopias, FEDERAL DE p>0,001. A Gardnerella vaginalis foi encontrada em 64 SERGIPE - JOSÉ pacientes (14,7%) e associado a 17 ectopias (3,9%), GILMAR COSTA p=0,09. Lactobacilos foram encontrados em 106 SANTOS pacientes (24,4%) e associado a 10 ectopias (2,3%), p=1,00. O Trichomonas vaginalis foi encontrado em 8 UNIVERSIDADE pacientes (1,8%) e associadoa 4 ectopias (0,9%) ectopias, FEDERAL DE p=0,82 e Cocos em 3 pacientes (0,7%), associado a SERGIPE apenas uma ectopia (0,2%), p=1,00. Conclusão: Não MENILSON houve associação significativa entre Trichomonas e MENEZES ectopias como é comum na literatura, mas houve associação significativa entre a presença de ectopia com UNIVERSIDADE Fungos e Chlamydia. FEDERAL DE SERGIPE - JÚLIA MARIA GONÇALVES DIAS GRUPO FÉRTILE CELSO HIDEO FUKUDA 63 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE MORAES DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA MARQUES GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA MAROT OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo descrever os achados laparoscópicos nas mulheres portadoras de dor pélvica crônica, que foram submetidas a laparoscopia em uma clínica especializada, em Goiânia, no período de 01 de julho de 2013 a 31 de julho de 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Foram incluídas no estudo 241 mulheres do total de 281 pacientes. Foram excluídas 39 pacientes que estavam sem laudo nos registros da clínica. RESULTADOS: A maioria das pacientes com dor pélvica crônica que realizaram laparoscopia encontravam-se na menacme e nuligesta. A indicação cirúrgica mais frequente das pacientes submetidas à laparoscopia foi dor pélvica crônica 43,15%, logo a seguir ficaram os Cistos ovarianos com 19,91%. O leiomioma foi a terceira indicação cirúrgica mais frequente com 15,76%. E na quarta indicação cirúrgica mais frequente encontramos a GINECOLOGIA PÔSTER Infertilidade com 12,86%. Os achados laparoscópicos mais observados na dor pélvica crônica foi a Endometriose (50%), seguidos por aderências (25,35%), leiomiomas (7,05%), hidrossalpinge (7,05%) e cistos ovarianos (4,70%). As pacientes com dor pélvica crônica apresentaram mais frequentemente a endometriose e encontravam-se em estágio III, porém, quando as pacientes apresentavam dor pélvica crônica e sem alterações patológicas aos exames de imagem ginecológica foi encontrado também a endometriose como achado laparoscópico mais frequente, no entanto, em estágio I. CONCLUSÕES: Conclui-se que a endometriose é uma patologia comum e associada aos quadros de dor pélvica crônica. A ultrassonografia normal não exclui a doença, principalmente nos casos mínimos e leves. 4714 SEGUIMENTO GINECOLÓGICO DAS PACIENTES TRANSPLANTADAS RENAIS COM ALTERAÇÕES CITOPATOLÓGICAS EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE PORTO ALEGRE. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE GABRIELA FOREST GALINA-(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE RENATA VOLCAN ALMEIDA(apresentador) UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE SUZANA ARENHART PESSINI 64 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE MILA DE MOURA BEHAR PONTREMOLI SALCEDO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE ANGÉLICA FRAGOMENI VERRISIMO Introdução: A imunossupressão predispõe ao desenvolvimento de infecções e neoplasias. Pacientes transplantadas têm risco aumentado de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e câncer de colo do útero e, por essa razão, devem receber atenção ginecológica especial. Objetivos: Identificar as alterações citológicas no primeiro exame citopatológico (CP) alterado e, citológicas e histopatológicas nos exames e procedimentos do seguimento, nas pacientes transplantadas renais. Materiais e Métodos: Transplantadas renais com resultado de CP alterado, coletado em um ambulatório de Ginecologia do sul do Brasil. Foi utilizado banco com dados clínicos e resultados citopatológicos e histopatológicos. Resultados: Nas 30 pacientes elegíveis, inicialmente GINECOLOGIA PÔSTER foram 57 CPs alterados, 31 (54,3%) LIEBG, 23 (40,3%) ASCUS, 2 (3,5%) LIEAG e 1 (1,7%) AGC. Foram realizadas 14 biópsias, 64,2% LIEBG e 35,6% LIEAG. A conização ocorreu em 14 pacientes, 35,7% LIEBG, 49,9% LIEAG e 14,2% cervicite crônica com metaplasia escamosa. No seguimento, foram 22 CPs alterados: ASCUS em 14 (63,6%), LIEBG em sete (31,8%) e AGC em uma (4,5%). Conclusões: A avaliação ginecológica em pacientes imunossuprimidas é relevante e deve ser realizada de maneira ininterrupta, essas pacientes apresentam uma tendência maior de desenvolver alterações cervicais com progressão mais rápida para câncer de colo uterino, principalmente após os primeiros cinco anos de acompanhamento após o transplante. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE SIBELE KLITZKE 4717 65 AVALIAÇÃO DO ÂNGULO DE PROGRESSÃO OBTIDO POR ECOGRAFIA TRANSPERINEAL NO CENTRO OBSTÉTRICO PARA ACOMPANHAR A PROGRESSÃO DO PARTO: EXPERIÊNCIA PRELIMINAR DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA BRASILEIRA. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - THIAGO DE LIMA NISHIYAMA-(autor) No trabalho de parto (TP) com evolução favorável, recomenda-se evitar intervenções desnecessárias. Já naquele com evolução anormal, buscam-se métodos que identifiquem bom prognóstico para parto vaginal, permitindo maior tempo de observação ou indicação de parto instrumental. Havendo evidências consistentes de HOSPITAL que o toque vaginal tem baixa acurácia e alta UNIVERSITÁRIO DE variabilidade interobservador, parâmetros ecográficos BRASÍLIA com critérios bem definidos, como o Ângulo de GUILHERME DE Progressão (AP), têm sido citados na literatura AZEVEDO PENNAinternacional. Brevemente, um AP ≥120º indicaria (apresentador) possibilidade de parto vaginal >90%. Para avaliar a exequibilidade do ultrassom como método auxiliar na HOSPITAL evolução do TP, acompanhamos prospectivamente uma UNIVERSITÁRIO DE coorte piloto de 10 mulheres, com os seguintes resultados: BRASÍLIA - SÉRGIO a) G1; 39s3d; evolução do AP de 109° a 138°. Parto ANDURTE normal (PN), peso do RN: 3255g. CARVALHO DUARTE b) G1; 40s4d; evolução do AP de 103° a 138°. PN, 3300g. c) G2A1; 41s; evolução do AP de 96° a 116°. PN, 3125g. HOSPITAL d) G2P1C1; 40s; evolução do AP de 82° a 114°. PN, 3610g. UNIVERSITÁRIO DE e) G1; 41s; AP persistiu em 108°. Cesárea por parada de OBSTETRÍCIA BRASÍLIA - ALBERTO progressão, 3815g. MORENO ZACONETA f) G2P1C1; 38s3d; indução com ocitocina por amniorrexe prematura. Em 10h, AP evoluiu de 81° a 88°. Cesárea por HOSPITAL anormalidades na frequência cardíaca fetal, 2758g. UNIVERSITÁRIO DE g) G1; 40s4d, evolução do AP de 105° a 116°. BRASÍLIA - RITA DE Vácuo-extração de alívio, 3360g CASSIA CORREA DE h) G1, 37s2d, indução do parto devido a amniorrexe OLIVEIRA prematura; evolução do AP de 82° a 134°. PN, 2390g i) G1, 40s2d, evolução do AP de 84° a 152°, vácuo HOSPITAL extração de alívio, 3180g. UNIVERSITÁRIO DE j) G1, 40s5d, AP persistiu em 108° . Cesariana por parada BRASÍLIA - JULIANA de progressão, 3390g. COSTA REZENDE O aumento evolutivo do AP se associou a parto vaginal na maioria das vezes, achado concordante com a literatura. Os parâmetros ecográficos foram obtidos sem dificuldade e o método foi bem aceito pelas pacientes. São necessários estudos com tamanho amostral e processamento estatístico adequados para determinar os valores e o poder preditivo da medida do AP na população brasileira. PÔSTER 4720 FALHAS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E A DESVINCULAÇÃO DA GESTANTE DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL 66 4721 67 PREVALÊNCIA DE METAPLASIA ÓSSEA ENDOMETRIAL EM MULHERES SUBMETIDAS A HISTEROSCOPIA DIAGNÓSTICA EM UMA CLÍNICA ESPECIALIZADA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ PAULA SMITH COELHO(apresentador)(autor) OBJETIVO: Identificar as falhas dos serviços de saúde que levaram à interrupção da assistência pré-natal (APN) entre puérperas internadas em uma maternidade pública. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo realizado com 1.100 puérperas internadas em uma maternidade pública entre dezembro de 2013 a maio de 2014, que incluiu mulheres que pariram com 36 semanas ou mais de gestação. Após a aprovação pelo ESCOLA BAHIANA Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, os dados foram DE MEDICINA E coletados a partir de entrevistas e por compilação de SAÚDE PÚBLICA informações dos respectivos cartões de pré-natal e GABRIELA BARBOSA prontuários. RESULTADOS: 1.057 puérperas haviam ROMEO D'OLIVEIRA realizado APN em unidades de saúde distribuídas em SANTOS todos os distritos sanitários da cidade. Destas, 48 não conseguiram manter-se vinculadas ao pré-natal até o final ESCOLA BAHIANA da gestação devido a falhas no serviço de saúde (4,5%). A DE MEDICINA E principal falha identificada foi na marcação de consultas SAÚDE PÚBLICA subsequentes (49,9%). Em 30,7% das gestantes não MARINA PINTO conseguiram marcar novas consultas por falta de vagas RAMALHO ou por setor de marcação inacessível e 19,2% tiveram OBSTETRÍCIA consultas de pré-natal agendadas para datas inoportunas, ESCOLA BAHIANA como férias ou licenças de profissionais assistentes. Em DE MEDICINA E 21,1%, as pacientes presenciaram a unidade fechada para SAÚDE PÚBLICA reforma no dia agendado. Em 13,5%, a gestante foi BRUNO GIL DE referenciada pelo serviço de pré-natal para a emergência CARVALHO LIMA e, afastando-se a necessidade de internamento, não houve contra-referência para retorno ao serviço da APN. Em MATERNIDADE 9,6%, o profissional de saúde faltou e não houve espaço CLIMÉRIO DE nas agendas para remanejamento ou remarcação. E em OLIVEIRA - CLÁUDIA 3,8%, as pacientes ficaram sem consultas devido ao MARGARET SMITH recesso de fim de ano. Outras queixas somaram 2%. CONCLUSÕES: Para possibilitar que a APN seja mais efetiva é necessário imprimir uma cultura de acolhimento no serviço. Esta não se limita apenas para o profissional assistente mas para toda a equipe. O fluxo de atendimento deve ser estruturado e organizado de forma a contemplar a acessibilidade da gestante à APN por toda a gravidez. PÔSTER DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES DO AMARAL-(autor) GRUPO FÉRTILE ROBERTA DANTAS DE OLIVEIRA(apresentador) DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE MORAES DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA MARQUES GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA MAROT OBJETIVO: Apresentar a prevalência da metaplasia óssea endometrial em clínica especializada de histeroscopia diagnóstica. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo monocêntrico retrospectivo onde foram analisados prontuários de 2085 pacientes submetidas a histeroscopia diagnóstica no período de junho de 2012 a junho de 2014. Foram excluídas 113 pacientes por falta de dados no prontuários ou por exame insatisfatório. RESULTADOS: Foram achados 2 GINECOLOGIA PÔSTER pacientes com o diagnóstico de metaplasia óssea endometrial, correspondendo a prevalência de 0,096%. CONCLUSÕES: A prevalência da metaplasia endometrial óssea apresentou-se relativamente baixa com valores de 0,096%, o que concorda com a literatura diante a comprovação da raridade destes eventos, entretanto é importante considerá-lo sempre como um diagnóstico diferencial das mulheres com problemas de infertilidade. 4724 ACHADOS HISTEROSCÓPICOS AMBULATORIAIS EM PACIENTES ACIMA DE 50 ANOS GRUPO FÉRTILE PAULO HENRIQUE GONDIM CORDEIRO(apresentador)(autor) DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RUI GILBERTO FERREIRA Objetivo: identificar as ocorrências de patologias intrauterinas como: pólipos endometriais, miomas, sinéquias intrauterinas, malformações uterinas, hiperplasias endometriais e câncer de endométrio em mulheres acima de 50 anos submetidas à histeroscopia ambulatorial. Materiais e métodos: foi realizado um estudo descritivo, transversal e retrospectivo baseado na avaliação dos resultados de 337 histeroscopias ambulatoriais obtidos por meio do registro dos pacientes no programa de laudos de uma Clínica Especializada de DEPARTAMENTO DE Goiânia no período de janeiro de 2013 a dezembro de GINECOLOGIA E 2013. As pacientes analisadas foram submetidas à OBSTETRÍCIA DA histeroscopia ambulatorial, preferencialmente com ótica FACULDADE DE de 5 mm, sem anestesia, com distensão da cavidade com MEDICINA DA soro fisiológico ou gás carbônico, sem uso de especulo UNIVERSIDADE vaginal, pinça de apreensão de colo uterino e velas de FEDERAL DE GOIÁS - Hegar. Resultados: os achados histeroscópicos mais WALDEMAR NAVES frequentes foram os pólipos endometriais com 56,67%, DO AMARAL seguidos pelo espessamento endometrial focal ou difuso com 42% dos casos e em terceiro lugar foram os miomas FACULDADE DE submucosos com 6,52%. Em 9,49% dos casos o resultado MEDICINA DA foi normal e em 7,12% dos casos o resultado foi UNIVERSIDADE considerado insatisfatório. Conclusões: observou-se que FEDERAL DE GOIÁS - no grupo de pacientes com mais de 50 anos de idade os RICARDO PEREIRA achados histeroscópicos ambulatoriais mais frequentes MAROT são os pólipos e as hipertrofias endometriais. Esses achados estiveram presentes em dois terços dos casos FACULDADE DE avaliados, sendo que os pólipos sozinhos foram MEDICINA DA responsáveis por mais da metade dos resultados UNIVERSIDADE analisados. FEDERAL DE GOIÁS CRYSTAL CAMPOS TEIXEIRA 68 GINECOLOGIA PÔSTER GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE 4725 69 ACHADOS DE HIPERPLASIA E CÂNCER ENDOMETRIAL EM BIÓPSIAS HISTEROSCÓPICAS GRUPO FÉRTILE VINÍCIUS MARTINS PEREIRA(apresentador)(autor) DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - Objetivo: avaliar a prevalência de hiperplasia e câncer RUI GILBERTO endometrial em biópsias histeroscópicas realizadas em FERREIRA um hospital de Brasília-DF. Material e Métodos: foi realizado um estudo retrospectivo, transversal, descritivo DEPARTAMENTO DE e de 111 prontuários de pacientes submetidas à GINECOLOGIA E histeroscopias ambulatoriais no período de janeiro de OBSTETRÍCIA DA 2009 a dezembro de 2013 em um hospital de Brasília para FACULDADE DE avaliar o número de casos de hiperplasia e câncer de MEDICINA DA endométrio encontrados. Resultados: a idade variou de 23 GINECOLOGIA PÔSTER UNIVERSIDADE a 77 anos, 14 (13 %) eram fumantes, 58 (53%) eram FEDERAL DE GOIÁS - multíparas, 23 (22%) eram hipertensas, 19 (17%) tinham WALDEMAR NAVES IMC acima de 30. Foi encontrado um caso (0.9%) de DO AMARAL hiperplasia complexa sem atipia e não houve caso de câncer de endométrio. Conclusões: neste grupo de FACULDADE DE pacientes avaliadas foi encontrado menos de 1% de MEDICINA DA hiperplasias endometriais e nenhum caso de câncer de UNIVERSIDADE endométrio. FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA MAROT FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS LUISA LIMA ALVES GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE 4727 ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA INCIDÊNCIA DO CÂNCER DE MAMA NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE 2012 E 2013 UNIRG - ANA CAROLINA TRALDI DE ALMEIDA(apresentador)(autor) UNIRG - THIAGO DELMONDES FEITOSA UNIRG - FABIANA CÂNDIDA DE QUEIROZ SANTOS ANJOS UNIRG - CAROLINE DIAS FALQUETTO 70 UNIRG - RAÍSSA NOGUEIRA LINO UNIRG - THEREZA INÊS BARBOSA SOARES FLORES 4728 AVALIAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA DOR PÉLVICA EM PACIENTES APÓS CIRURGIA LAPAROSCÓPICA DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES DO AMARAL-(autor) GRUPO FÉRTILE SEBASTIÃO MARDEN BARBOSA DE ARAÚJO(apresentador) 71 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE MORAES DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA MARQUES GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA MAROT Objetivo: Analisar a incidência do câncer de mama entre 2012 e 2013 no estado tocantinense. Métodos: Estudos e levantamento epidemiológico fundamentado nos dados do Sistema de Informação do Câncer de Mama – SISMAMA; sendo um estudo transversal quantitativo acerca dos exames histopatológicos nos municípios tocantinenses no período de janeiro de 2012 até dezembro de 2013; averiguando as variáveis: tempo de exame, grau histológico e lesão de caráter neoplásico maligno. Resultados: Registrou-se 411 procedimentos histopatológicos no Tocantins, avaliando-se as quatro cidades mais populosas, referência para tratamento do CA de mama - Araguaína, Gurupi, Palmas e Porto Nacional, é possível notar que quanto ao tempo dos exames há predomínio em 0 a 30 dias nas referidas cidades, sendo que Araguaína e Palmas totalizam 55,9%(n=230) dos registros. O grau histopatológico II GINECOLOGIA PÔSTER possui os maiores índices com 35,48%(n=33) dos casos, seguido do grau III com 24,73%(n=23), o grau I e não avaliáveis totalizam 39,78%(n=34). O exame de imagem para detecção da lesão tem predominância nos índices com 78,4%(n=196) das confirmações do diagnóstico e o exame clínico da mama (palpação) somam 21,6%(n=74) nos municípios citados. Conclusão: Na região Norte o câncer de mama ocupa a segunda posição no ranking entre os tipos mais frequentes nas mulheres. A analise dos dados epidemiológicos do estado do Tocantins revela a importância da continuidade em medidas de rastreio e diagnóstico do Ca de mama, a partir de então é possível desenvolver medidas de atenção à saúde da mulher e oferecer tratamento correto às mulheres do estado do Tocantins. OBJETIVO: Avaliar e quantificar ou medir a dor, bem como determinar o perfil clínico-epidemiológico em pacientes submetidas à laparoscopia cirúrgica ginecológica em um hospital de Goiânia no período de julho de 2014 a janeiro de 2015. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo prospectivo de corte, realizado em um serviço de videolaparoscopia em um hospital da cidade de Goiânia. Foram incluídas 54 pacientes com indicação cirúrgica de laparoscopia. Destas, foram excluídas 2 pacientes. Após 8 a 18 horas da cirurgia, foi aplicado um questionário, todas responderam a avaliação quanto à idade, indicação cirúrgica, paridade, presença ou não de dor pélvica, esterilidade, diagnóstico pré-operatório através de exame de imagem e, a uma escala verbal de dor de 1 a 10. RESULTADOS: Em relação a idade das pacientes, 52% apresentavam mais de 35 anos, 42% entre 17 a 35 anos e 6% eram menores que GINECOLOGIA PÔSTER 18 anos. Foi observado que 54% das pacientes eram nuligestas. No diagnóstico pré operatório tumores pélvicos e endometriose somara 27% e no transoperatório os mais prevalentes foram os tumores pélvicos (17%) e aderências pélvicas (15%). Os procedimentos mais realizados foram a Lise de aderências (21%) e Cromotubagem (19%). Na avaliação e Quantificação da dor em cerca de 50% das pacientes apresentaram baixa intensidade (1 a 3) e 40% a dor foi considerada moderada (4 a 7). CONCLUSÕES: O perfil clínico–epidemiológico das mulheres submetidas a videolaparoscopia encontrado observou-se frequência de idade maior que 35 anos, nuligestas, com indicação cirúrgica de dor com os achados transoperatórios de tumores pélvicos e aderências, e a quantificação desta dor no pós operatório foi leve/moderada em 90% dos casos. Objetivos: Realizar uma análise comparativa do número de casos identificados de AIDS em mulheres do estado da Bahia e do Rio Grande do Sul, no período entre 2010 a 2014. Material e Métodos: Estudo baseado em análise epidemiológica do estado da Bahia e Rio Grande do Sul, a partir da avaliação de dados do período de 2010 a 2014 UNIRG - FRANCIELLI levantados a partir do Departamento de Informática do DOURADO ANJOS Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram também utilizados dados populacionais e econômicos retirados do UNIRG - ALINNE IBGE. Resultados: Segundo o censo demográfico 2010. A VARGAS MENDES Bahia é composta por uma população feminina de 7.138.640 mulheres e o Rio Grande do Sul 5.488.872. UNIRG - ANA Segundo o IBGE a Bahia possuí índice de pobreza de 43, CAROLINA TRALDI 47 % e IDH 0,660 e o Rio Grande do Sul com índice de DE ALMEIDA pobreza de 25,94% e IDH de 0,746. No período de 2010 a 2014 foram notificados 8.297 casos de mulheres com Aids UNIRG - CAMILLA no estado da Bahia e no Rio Grande do Sul 8.516 casos. A GINECOLOGIA PÔSTER GARCEZ COSTA faixa etária mais acometida em ambos os estados é a de 20 aos 49 anos, na Bahia corresponde a 81,01 % dos UNIRG - FABIANA casos enquanto que no Rio Grande do Sul corresponde a CÂNDIDA DE 74,3%. Na Bahia o município com maior número de casos QUEIROZ SANTOS é capital Salvador com 3.660 casos diagnosticados e no ANJOS Rio Grande do Sul a capital Porto Alegre com 6.062 casos. Conclusão: A realização deste trabalho permitiu a comparação da específica população estudada nos dois estados. Os dados do IBGE revelam o estado do Rio Grande do Sul com melhores índices socioeconômicos e, portanto maior vantagem no acesso à saúde, entretanto, é nele onde há os maiores índices diagnósticos. A explicação para esses achados pode residir na subnotificação e no subdiagnóstico, caracterizando a necessidade de maiores investimentos na saúde pública e no acesso à população do estado da Bahia. 4731 ANÁLISE COMPARATIVA DO NÚMERO DE CASOS IDENTIFICADOS DE AIDS EM MULHERES DO ESTADO DA BAHIA E DO RIO GRANDE DO SUL NO PERÍODO DE 2010 A 2014 UNIRG - THEREZA INÊS BARBOSA SOARES FLORES(apresentador)(autor) 4732 PREVALÊNCIA DE ADERÊNCIAS INTRA-ABDOMINAIS E PÉLVICAS EM CIRURGIAS LAPAROSCÓPICAS DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES DO AMARAL-(autor) 72 GRUPO FÉRTILE THIAGO DE AREA LEÃO BRITO(apresentador) 73 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE MORAES DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA MARQUES GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA MAROT OBJETIVO: Avaliar a prevalência de aderências intra-abdominais e pélvicas em cirurgias laparoscópicas em uma clínica especializada durante o período de julho de 2013 a julho de 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo monocêntrico, retrospectivo, incluindo as cirurgias videolaparoscópicas durante o período de julho de 2013 a julho de 2014. RESULTADOS: Foram encontrados 240 pacientes submetidas à videolaparoscopia no período de julho de 2013 à julho de 2014. Destas, 102 tinham registro de aderências pélvico-abdominais no prontuário eletrônico, o que corresponde a 42,5%. CONCLUSÕES: A prevalência de aderências intra-abdominais e pélvicas em cirurgias videolaparoscópicas ginecológicas na clínica no período pesquisado foi de 42,5%. E como as aderências causam grave impacto na qualidade de vida das pacientes, já que estão associadas à complicações graves como obstrução intestinal, dor pélvica crônica e infertilidade, medidas para evitar ou minimizar os efeitos das aderências devem ser utilizadas. GINECOLOGIA PÔSTER 4733 PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO E DISTOPIAS ASSOCIADAS AO PROLAPSO UTERINO EM PACIENTES SUBMETIDAS À HISTERECTOMIA VAGINAL HOSPITAL DA BALEIA - ALINE ARÃO EVANGELISTA(apresentador)(autor) 4735 METOTREXATE INTRA-SACO E HISTEROSCOPIA NO TRATAMENTO DE PRENHEZ CERVICAL. FERTILE - ANA CAROLINA BOSCH(apresentador)(autor) 74 Introdução: O prolapso uterino é condição associada à importante morbidade em pacientes na pós-menopausa. Outras distopias genitais, tais como cistocele e retocele partilham de acometimentos semelhantes, assim como a incontinência urinária de esforço (IUE). A histerectomia vaginal (HTV) associada a outros procedimentos cirúrgicos de correção de distopias (perineoplastia, HOSPITAL DA cistoplexia, etc) são terapias de escolhas para tais BALEIA - MAURÍCIO condições. BACHARA NOVIELLO Objetivos: Avaliar a prevalência de cistocele, retocele e IUE em pacientes com diagnóstico de prolapso uterino HOSPITAL DA submetidas à HTV. BALEIA - ADMÁRIO Pacientes e métodos: trata-se de estudo transversal que SILVA SANTOS inclui um total de 74 pacientes submetidas à HTV de FILHO março de 2013 a julho de 2014 no Hospital da Baleia. GINECOLOGIA PÔSTER Todas as pacientes incluídas tinham diagnóstico de HOSPITAL DA prolapso uterino, completo ou não, com indicação BALEIA - PAOLA cirúrgica para correção da distopia. GASTON GIOSTRI Resultados: A idade média das pacientes incluídas no estudo foi de 62,34 ± 6,50 anos. Um total de 42 (56,8%) HOSPITAL DA das pacientes tiveram diagnóstico de cistocele associada BALEIA - PAULA ao prolapso uterino, 46 (62,2%) de retocele e 26 (35,1%) GUASTAFERRO de IUE. MAGALHÃES Conclusões: A alta prevalência de distopias e IUE associadas ao prolapso uterino justifica a realização de HOSPITAL DA procedimentos associados à HTV para adequada correção BALEIA - AUGUSTO da condição da paciente. O exame físico minucioso HENRIQUES pré-operatório é indispensável para a identificação de tais BRANDAO condições. FERTILE WALDEMAR NAVES DO AMARAL FERTILE - RUI GILBERTO FERREIRA FERTILE VALDIVINA ETERNA FALONE 75 FERTILE - ARIELA MAULER VIEIRA PARENTE FERTILE - ANA LUIZA BOSCH Introdução: Gravidez em cicatriz de cesárea prévia é uma forma rara de gravidez ectópica, com incidência de 1 em 2000 gestações, e está associada a graves complicações como rotura uterina, hemorragia e morte materna. Com aumento da incidência de cesarianas, é esperado o aumento da incidência de implantação embrionária em cicatriz de cesárea. Relato de caso: Paciente de 35 anos, G2Pc1A0 (cesárea há 4 anos), apresentando amenorréia indeterminada e um título de gonadotropina coriônica positiva. Procurou a clínica de ultrassonografia relatando dor pélvica. O sinal de descompressão brusca do abdome era negativo. Foi realizada USTV, que evidenciou gestação ectópica de 7 semanas, com saco gestacional em cicatriz de cesárea prévia e presença de batimentos cardíacos fetais (BCF), ausência de líquido livre em fundo de saco posterior. Diante da constatação do quadro de prenhez ectópica de primeiro trimestre, demonstrado na USTV, e também do quadro clínico e laboratorial apresentado pela paciente, foi realizada administração do Metotrexate (1mg/Kg) OBSTETRÍCIA intra-amniótica sob orientação do ultrassom. Após 6 horas, confirma-se a ausência de BCF. Decorrido 10 dias, realiza-se Histeroscopia Cirúrgica complementar para ressecção do saco gestacional. A perda de sangue foi mínima e não houve intercorrências. Segue em acompanhamento ambulatorial. Comentário: A paciente do estudo engravidou espontaneamente, sem comorbidades, porém apresentava cicatriz uterina prévia. A ultrassonografia teve um papel fundamental no diagnóstico de gravidez ectópica e na orientação tanto da injeção de Metotrexate como na Histeroscopia, pois é um exame menos invasivo e de baixo custo. A abordagem usando Metotrexate intra-saco com Histeroscopia proporciona um tratamento seguro e eficaz para ectópica cervical. A principal vantagem da abordagem Histeroscópica é que o tecido trofoblástico é removido completamente, há maior controle de hemorragia, e preservação do útero; reduzindo a morbimortalidade das pacientes. PÔSTER 4737 PERFIL DAS MULHERES PORTADORAS DE SÍFILIS GESTACIONAL EM SANTA CATARINA NO ANO DE 2012 76 4739 77 EXCISÃO DE GRANDE ENDOMETRIOMA DE EPSIOTOMIA COM NECESSIDADE DE RECONSTRUÇÃO PERINEAL UNISUL - RENATA VILLAS BOAS TOSATO Objetivos: Determinar o perfil das mulheres portadoras de Sífilis Gestacional em Santa Catarina no ano de 2012. Métodos: Trata-se de estudo de delineamento ecológico caracterizado por abordagem quantitativa a partir de UNISUL - GUSTAVO pesquisa junto à base de dado SINAN – Sistema Nacional THOMAZ DE de Agravos e Notificações - dos casos notificados por AQUINOsífilis gestacional no Estado de Santa Catarina, por nove (apresentador)macrorregiões de saúde, determinadas pela Secretaria de (autor) Estado de Saúde de Santa Catarina. Resultados: Ao todo, 328 casos de sífilis gestacional foram notificados no ano UNISUL - HELENA de 2012. Observou-se o diagnóstico de sífilis secundária CAETANO em 42% das gestantes. No que se refere à triagem GONÇALVES E SILVA pré-natal (VDRL), verificou-se que 95% das sorologias positivas foram identificadas logo no primeiro teste, UNISUL - MARIANA contudo após a realização do teste confirmatório OBSTETRÍCIA TOSATO ZINHER constatou-se um valor de 51% positivos. A conduta terapêutica preferencialmente usada foi Penicilina G UNISUL - TIELE Benzatina 7.200.000UI (43%) para as gestantes e apenas ALMEIDA MATTJIE 37% dos parceiros foram submetidos ao tratamento. A taxa de incidência de sífilis em Santa Catarina foi de 5,14 UNISUL - DANIELA casos por 100.000. Conclusão: Constatou-se de maneira D'AGOSTINI MARIN indireta um aumento na incidência dos casos de sífilis gestacional com um perfil de acometimento mais relacionado a mulheres jovens acima de 20 anos em idade fértil, brancas e de baixa escolaridade. Ainda que, aparentemente mais ampla, é necessário rever ou reformular a assistência pré-natal ofertada às mulheres estudadas, enfatizando seu aspecto qualitativo e a importância do tratamento adequado da sífilis gestacional. HOSPITAL DA BALEIA - ALINE ARÃO EVANGELISTA(autor) PÔSTER INTRODUÇÃO: A endometriose acomete cerca de 3 a 10% das mulheres. É caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. A pelve é o local mais comumente acometido, mas raramente focos de endometriose podem ser encontrados no períneo e vulva, principalmente, na cicatriz de episiotomia. O HOSPITAL DA endometrioma de episiotomia pode atingir grandes BALEIA - MARIANA dimensões e estender-se para estruturas perineais nobres, COSTA ROSSETEtornando complexo seu tratamento e excisão cirúrgica. (apresentador) RELATO DE CASO: N.S.J, 49 anos, G2PV2A0, queixa tumoração em região perineal há um ano, com aumento HOSPITAL DA do volume e dor no período menstrual.Realizada biópsia BALEIA - MAURÍCIO da lesão com diagnóstico de endometriose cutânea. Ao BACHARA NOVIELLO exame identificada lesão perineal volumosa, acompanhando cicatriz de episiotomia médio-lateral HOSPITAL DA direita de cerca de 4 cm de diâmetro, correspondendo a BALEIA - CARLA endometrioma de epsiotomia. A paciente foi submetida a ALAGIA ALMEIDA cirurgia para excisão do endometrioma, sendo feita incisão elíptica compreendendo linha média perineal, HOSPITAL DA sulco inguino-crural e região glútea direita. Houve GINECOLOGIA PÔSTER BALEIA - ADMÁRIO necessidade de dissecção de planos profundos e SILVA SANTOS identificado comprometimento dos músculos do FILHO diafragma pélvico, musculatura urogenital, tronco principal da artéria pudenda direita, gordura da fossa HOSPITAL DA ísquio-retal, além de invasão superficial de esfíncter anal BALEIA - SAMARA e parede retal. Foi realizada ressecção da lesão em ATAIDE BOA SORTE mono-bloco, e controle hemostático rigoroso, devido a sangramento aumentado. A reconstrução perineal foi feita com necessidade de avanço de retalho V-Y proveniente da região glútea direita para fechamento de grande área comprometida pelo endometrioma. A paciente evoluiu bem no pós-operatório, tendo apresentado apenas pequena região de deiscência em fúrcula vaginal. COMENTÁRIOS: O endometrioma de epsiotomia apesar de raro pode comprometer estruturas perineais importantes e causar grande impacto na qualidade de vida. O tratamento cirúrgico destas lesões exige conhecimento anatômico e cirúrgico refinados. 4743 DOR NO PÓS OPERATÓRIO DE CESARIANA: TÉCNICA CLÁSSICA VERSUS TÉCNICA MINIMAMENTE INVASIVA UNIVAS - IVANILDO ARCHANGELO JUNIOR(apresentador)(autor) UNIVAS - TAYLOR BRANDÃO SHNAIDER UNIVAS - MEIRY FARIA MARQUES HC SANTA PAULA LOURENÇO FERREIRA DA CRUZ 78 HC SANTA PAULA LUIZ CARLOS SOUZA TOSTES UNIVAS - DANIELA FRANCESCATO VEIGA 4744 79 HISTERECTOMIA POR PORTAL ÚNICO NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE ENDOMETRIO NUMA PACIENTE COM OBESIDADE HOSPITAL DA BALEIA - ALINE ARÃO EVANGELISTA(autor) CONTEXTO: A cesariana é a cirurgia abdominal mais frequente em mulheres tanto em países desenvolvidos como subdesenvolvidos. A taxa ideal de cesarianas sugerida pela Organização Mundial de Saúde é de 15%, mas esse índice chega 88% dos partos em maternidades privadas. Não há consenso na literatura sobre qual seria a técnica ideal para realizar o procedimento. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio clínico com randomização, duplo-cego, com dois grupos paralelos para comparar a dor pós-operatória em pacientes submetidas a primeira cesariana pela técnica clássica (n=15) ou técnica minimamente invasiva (n=15). Foram incluídas pacientes candidatas a primeira cesárea, que não estavam em trabalho de parto. Todas foram submetidas a anestesia OBSTETRÍCIA subaracnóidea padronizada e só receberam analgésico suplementar se solicitado. A dor foi avaliada após 6 h, 12h e 24h por meio da Escala Visual Numérica e Questionário de McGill. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos quanto à idade, índice de massa corporal, peso dos recém-nascidos e tempo de cirurgia. Não houve diferença dos escores de dor entre os dois grupos, mas as pacientes submetidas à técnica minimamente invasiva usaram menos doses de analgésico nas primeiras 24 horas (p≤ 0,04). CONCLUSÃO: Não houve diferença nos índices de dor entre as duas técnicas, mas o uso de analgésicos foi menor nas pacientes submetidas a cesariana pela técnica minimamente invasiva. . PÔSTER INTRODUÇÃO: O câncer endometrial é uma das principais causas de morbimortalidade entre as mulheres no mundo. Nos últimos anos, a laparoscopia vem se tornando o método preferido para a realização desse procedimento, sendo a laparoscopia por porta único (LPU) uma adaptação capaz de minimizar ainda mais a natureza HOSPITAL DA invasiva da cirurgia. A LPU é considerada uma técnica BALEIA - MAURÍCIO promissora na abordagem de cavidades abdominais e BACHARA pélvicas. NOVIELLORELATO DO CASO: R.C.M, 35 anos, obesa (Índice de (apresentador) massa corporal = 42), queixa sangramento vaginal persistente há dois anos e dor pélvica. A biópsia do HOSPITAL DA endométrio mostrou adenocarcinoma endometrial tipo I. BALEIA - NICOLLE A ecografia endovaginal evidenciou espessura RIBEIRO SILVA endometrial aumentada (23 mm) e volume uterino de 221,6 cm³, sem alterações visíveis nos ovários. A HOSPITAL DA ressonância magnética exibiu esteatose hepática, BALEIA - BERNARDO hepatomegalia discreta, colelitíase, tecido amorfo no BARROS ANDRADE E interior da cavidade endometrial com lesão infiltrativa no SILVA miométrio e linfadenomegalia inguinal bilateral. A GINECOLOGIA PÔSTER paciente foi submetida a uma LPU utilizando um HOSPITAL DA dispositivo SITRACC, inserido sob a pele e tecido BALEIA - FÁBIO subcutâneo, através de uma incisão longitudinal de 4 cm BONFIM BARBOSA na cicatriz umbilical. Após liberação dos ovários e do ligamento redondo, foi realizada histerectomia vaginal e HOSPITAL DA ooforectomia bilateral. Uma superfície endometrial BALEIA - ADMÁRIO irregular ocupando porção significativa da parede SILVA SANTOS miométrial (pelo menos 50%) foi identificada no exame do FILHO útero. O curso pós-operatório imediato transcorreu sem intercorrências. A paciente recebeu alta do hospital no dia seguinte à cirurgia. Nas visitas pós-operatórias, a cicatriz era pequena e estética. A paciente foi encaminhada para a radioterapia para o tratamento adjuvante. COMENTÁRIOS: A LPU por portal SITRACC mostrou-se um método seguro e eficiente para o tratamento de câncer de endométrio em paciente obesa, apresentando como benefícios a rápida recuperação, alta precoce, bom resultado estético e redução de possíveis complicações pós-operatórias. 4745 TUMOR SEROSO ATÍPICO PROLIFERATIVO BORDERLINE: RELATO DE CASO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA - DANIELA VINHAES DOS REIS(apresentador)(autor) 4750 RETIRADA DO DIU EM SEGMENTO DE ALÇA INTESTINAL POR LAPAROSCOPIA DE PORTAL ÚNICO HOSPITAL DA BALEIA - ALINE ARÃO EVANGELISTA(autor) 80 INTRODUÇÃO O tumor seroso borderline de ovário caracteriza-se por apresentar baixo potencial de malignização e história familiar de parente de primeiro grau como principal fator de risco. Epidemiologicamente, a faixa etária predominante é de 30 a 50 anos e o tumor pode ter acometimento bilateral em 30-50% dos casos e UNIVERSIDADE extra-ovariano em 20-25%. O comprometimento CATÓLICA DE peritoneal pode ser classificado em invasivo, cujo BRASÍLIA - LARISSA prognóstico é pior, e não invasivo. O quadro clínico varia ARAÚJO DUTRA DE de assintomático à presença de massa e/ou dor pélvica e o CARVALHO diagnóstico definitivo depende do resultado histopatológico, sendo o estadiamento cirúrgico. O UNIVERSIDADE tratamento é basicamente excisional, visto que não há CATÓLICA DE consenso sobre os benefícios da adjuvância. BRASÍLIA - NATÁLIA RELATO DO CASO CRISTINA MOREIRA Mulher, 16 anos, referindo abaulamento abdominal há 4 NEVES meses, perda de peso, constipação e dificuldade para urinar. Antecedentes ginecológicos: menarca aos 12 anos, UNIVERSIDADE G0P0A0. Refere histórico de câncer de mama em bisavó CATÓLICA DE paterna. Exame físico: massa volumosa, móvel, dolorosa a BRASÍLIA - NATÁLIA mobilização, em pelve inferior e mesogastro, de provável GINECOLOGIA PÔSTER PIERDONÁ origem anexial bilateral; ao toque retal não há delimitação entre útero e anexos. Diagnóstico UNIVERSIDADE anatomopatológico: tumor seroso atípico proliferativo CATÓLICA DE bilateral (tumor seroso borderline convencional) de ovário BRASÍLIA com comprometimento da cápsula ovariana e NATHÁLIA GOMES demostrando implantes neoplásicos não invasivos na MIALICHI serosa uterina, omento e peritôneo. Tratamento: histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral. HOSPITAL DE BASE Não houve necessidade de realizar quimioterapia e DO DISTRITO radioterapia. FEDERAL COMENTÁRIOS EVANDRO OLIVEIRA O câncer de ovário é o câncer ginecológico mais letal e DA SILVA um dos mais comuns entre mulheres, em geral é assintomático e, portanto, possui diagnóstico tardio. O tumor seroso borderline de ovário acomete principalmente pacientes mais jovens. Assim, seus estudos de caso são de extrema importância para o reconhecimento da incidência e da criação de um plano terapêutico, uma vez que muitas das pacientes acometidas ainda apresentam o desejo de gestar. HOSPITAL DA BALEIA - MAURÍCIO BACHARA NOVIELLO(apresentador) HOSPITAL DA BALEIA - RAISSA LAIGNIER 81 HOSPITAL DA BALEIA - MAURICIO R PINHEIRO HOSPITAL DA BALEIA - EDIO HC BARROS HOSPITAL DA BALEIA - ADMÁRIO SILVA SANTOS FILHO INTRODUÇÃO: O dispositivo intrauterino (DIU) apesar de ser um dos métodos contraceptivos mais utilizados, pode estar associado a algumas complicações raras. A perfuração uterina é a mais grave e, em poucos casos, pode levar à perfuração de estruturas, como intestino, bexiga e apêndice. O tratamento aceito para DIU na cavidade abdominal é a cirurgia laparoscópica ou a laparotomia quando DIU é incorporado pela víscera. RELATO DO CASO: Paciente, 36 anos, multípara, com inserção de DIU de cobre há oito anos, queixando-se de dor pélvica e dispareunia. Apresentou ultrassom da época evidenciando DIU em ovário direito, não retirado devido a uma nova gestação da paciente. Solicitada tomografia computadorizada de pelve, que revelou presença de DIU em situação extrauterina, em cavidade pélvica anteriormente ao útero e anexos, paramediano à direita na topografia anexial de fossa ilíaca direita e mantendo relações com segmentos de íleo terminal. Paciente submetida à videolaparoscopia por portal único, sendo GINECOLOGIA PÔSTER identificadas aderências entre alças de intestino delgado, formando um vólvulo. Visualizada ponta da haste do DIU no interior do vólvulo, sendo retirado SITRACC e exteriorizada alça pelo portal único. Desfeita a aderência e, consequentemente, o vólvulo, com posterior retirada do DIU pelo orifício da mesma. Ato sem intercorrências. Apresentou evolução satisfatória no pós-operatório, recebendo alta hospitalar em bom estado geral, 48 horas após procedimento. COMENTÁRIOS: O estudo em questão demonstra uma complicação rara do DIU, com sintomatologia inespecífica, em que a migração do dispositivo para a cavidade abdominal, levou à perfuração intestinal com consequente formação de vólvulo. A abordagem laparoscópica por portal único se mostrou uma alternativa terapêutica adequada, pouco invasiva, livre de complicações e com menor tempo de internação para o referido caso. 4758 OCORRÊNCIA DE DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS NAS GRÁVIDAS REFERENCIADAS NA REGIÃO OESTE DO PARÁ EM 2010 UFPA - LARA BATISTA DA FONSECA(apresentador)(autor) SANTA CASA MARCIO VENICIUS QUADROS GONÇALVES SANTA CASA ROMULO MÜLLER DOS SANTOS MELO 82 OBJETIVO: analisar e quantificar a incidência de distúrbios hipertensivos nas grávidas no oeste do Pará no ano de 2010.MÉTODO: Análise de 474 casos notificados de gestantes com distúrbios hipertensivos no período de janeiro a dezembro de 2010, da região Oeste do Estado do Pará-Amazônia-Brasill, nos Centro de Referência de Saúde da Mulher.Os dados coletados avaliando a eficiência do pré-natal ofertado pelo serviço de saúde pública, a relação entre idade da paciente com os distúrbios pesquisados e a época que eles foram diagnosticados.RESULTADOS: Foram referenciadas 474 gestante, sendo que 229 grávidas possuíam fator de risco gestacional explícito e identificado no momento que foram encaminhadas, restando 245 pacientes referenciadas sem um motivo claro. Entre as 229, 14 gestantes apresentavam distúrbios hipertensivos (9 pacientes diagnosticadas com DHEG e 5 com Hipertensão Crônica), restando 215 com fatores de risco diversos. As 14 gestantes hipertensas estavam entre a faixa OBSTETRÍCIA PÔSTER etária de forma desigual: 9 pacientes tinham idade acima de 35 anos, duas com idade entre 30 e 35 anos, duas com idade entre 20 e 29 anos, uma com idade entre 15 e 19 anos e nenhuma representante da faixa etária inferior a 15 anos. Em relação ao trimestre em que esse distúrbio foi diagnosticado: nenhuma grávida foi identificada com hipertensão no 1º trimestre, 11 gestantes receberam seu diagnóstico durante o 2º trimestre e apenas 3, no 3º. As 215 gestantes com fatores de risco diversos podem ser alocadas em dois grupos distintos: 100 que possuem complicações que não tenham relação com o desenvolvimento de síndromes hipertensivas e 115 grávidas que são portadoras de alguma intercorrência ou característica que predispõem ao desenvolvimento de distúrbios hipertensivos.CONCLUSÃO:O conhecimento da fisiopatologia, o diagnóstico precoce e a atuação precisa no momento adequado nessas gestantes permitem melhorar o prognóstico materno e perinatal. 4760 TRATAMENTO CONSERVADOR DE GESTAÇÃO HETEROTÓPICA CERVICAL RELATO DE CASO. 83 4761 84 RELAÇÃO DE MICROCALCIFICAÇÕES NA MAMOGRAFIA E RISCO DE CÂNCER DE MAMA EM PACIENTES DO DISTRITO FEDERAL HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA - SIMONE BARREIROS CAETANO INTRODUÇÃO: A gestação heterotópica cervical é caracterizada pela presença simultânea de gestação intra-uterina e uma ectópica cervical. A sua prevalência é de cerca de 1: 30.000 gestações e traz alto risco de morte materna. Técnicas de reprodução assistida têm aumentado a incidência dessa condição para cerca de 1 HOSPITAL em 500 gestações. Até meados da década de 80, o UNIVERSITÁRIO DE tratamento de escolha de gestações cervicais era BRASÍLIA cirúrgico face ao diagnóstico tardio. A partir da utilização MARCELO DE rotineira da ultrassonografia transvaginal, o tratamento OLIVEIRA LIMA conservador pôde ser proposto após a identificação FILIPPO-(autor) precoce da prenhez ectópica. RELATO DE CASO: Descreve-se um caso de gestação HOSPITAL heterotópica cervical espontânea tratada com injeção de UNIVERSITÁRIO DE KCl dentro do saco gestacional ectópico com preservação BRASÍLIA da gravidez intrauterina na 10ª semana de gestação. A DANIELLE DO gravidez evoluiu com invasão do trofoblasto no colo BRASIL uterino que alcançou a bexiga. Na 35ª semana, a paciente OBSTETRÍCIA DEFIGUEIREDO entrou em trabalho de parto espontâneo. Foi realizado cateterismo nas artérias ilíacas internas para inserção de HOSPITAL balão que visava reduzir possível hemorragia. A cesárea UNIVERSITÁRIO DE ocorreu sem intercorrências tendo sido preservada a BRASÍLIA - SILÂNDIA massa resultante da prenhez cervical. Produto do sexo AMARAL DA SILVA feminino, nasceu em boas condições de saúde. Paciente FREITASrecebeu alta com o RN no 3º dia de pós operatório. No (apresentador) puerpério paciente apresentou sangramento vaginal intermitente por 40 dias quando desapareceu a imagem da prenhez cervical que era identificada pela ultrassonografia transvaginal. COMENTÁRIOS: É importante que obstetras e esterileutas atentem para a possibilidade do tratamento conservador nessas situações. Nos casos que compliquem com acretismo placentário, equipe multidisciplinar deve estar preparada para intervir quando necessário. PÔSTER FACIPLAC - THIAGO Objetivo NUNES FIGUEIREDO Pesquisar a relação entre o risco elevado para câncer de CABRAL mama e o aparecimento de microcalcificações em mamografia. FACIPLAC - ALDO Materiais e métodos ROBERTO FERRINI A pesquisa foi descritiva e analítica, com amostra de 2846 FILHO pacientes do DF submetidos a mamografia no período entre setembro de 2009 a abril de 2015. Os dados foram FACIPLAC - JÉSSICA extraídos do DATASUS pelo sistema TABNET no dia COLI DANTAS29/06/2015. A análise foi feita considerando a presença (apresentador)de microcalcificações em mamografias, faixa etária e (autor) risco elevado para câncer de mama (estratificado em sim, não ou não sabe, segundo a divisão do próprio sistema). FACIPLAC Resultados CRISTIANO As mamografias estudadas apresentam microcalcificações RICARDO MARTINS e foi possível observar uma relação significativa entre TEIXEIRA este achado e o risco elevado para câncer de mama (19,21%). Ainda sim, 60,7% das pacientes com esta lesão UNICEUB - CAIO não apresentavam tal risco e os 20% restante não MEDEIROS DE souberam responder as perguntas relativas ao seu risco OLIVEIRA pessoal. 70% das pacientes com microcalcificações se apresentam GINECOLOGIA PÔSTER FACIPLAC - ADNA na faixa etária de 40-59 anos, sendo que 29,2% acomete SANDRIELE mulheres entre 40-49 anos. A partir dos 60 anos há uma OLIVEIRA DE LIMA queda progressiva na incidência da lesão. Apenas 4% das MEDEIROS pacientes acometidas tinham menos de 40 anos, e dentre estas, 0,45% apresentavam risco elevado para malignidade da mama. Conclusões É possível observar que o risco elevado para câncer de mama e sua relação com o aparecimento de microcalcificações é estatisticamente significativo e não deve ser desprezado como indicação precoce para mamografia, ainda que no presente trabalho a incidência tenha sido baixa em mulheres com menos de 40 anos. Chama atenção o fato de que embora o Ministério da Saúde preconize o início da realização de mamografias aos 50 anos 29% das lesões de risco acometeram mulheres entre 40 e 49 anos que ficam sem cobertura caso não apresentem uma indicação específica para o exame como risco pessoal elevado para câncer de mama ou alguma lesão que precise de maior investigação. 4762 ANÁLISE FRACTAL DE CÂNCER EM COLO DE ÚTERO COM O USO DE IMAGENS COLPOSCÓPICAS UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO CRISTINA MARIA ROCHA FERREIRA(autor) 4765 REINCIDÊNCIA DA GESTAÇÂO NA ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE EM UM MUNICÍPIO DO EXTREMO SUL DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - MARILYN RITA SILVA(apresentador)(autor) 85 86 Introdução: Há ampla aceitação da colposcopia como método para a localização de lesões pré e cancerígenas do trato genital inferior, nas mulheres com teste de Papanicolau alterado. A incorporação de recursos de processamento digital de imagens e algoritmos computacionais tem aumentado a precisão do exame FACULDADE colposcópico. O uso da medida da dimensão fractal (DF) PERNAMBUCANA DE na área médica possibilita a discriminação entre tecidos SAÚDE - LUIZA normais e patológicos. ROCHA DE SOUZAObjetivo: Avaliar a DF em imagens colposcópicas de (apresentador) mulheres com colo normal, com lesões pré-cancerígenas e câncer de colo uterino. PROGRAMA DE Material e método: Através do Método Box Counting, foi PÓS-GRADUAÇÃO realizada a medida da DF de 80 imagens colposcópicas, GINECOLOGIA PÔSTER EM ENGENHARIA previamente agrupadas em colo normal (Grupo 1), lesão DE SISTEMAS, de baixo grau (Grupo 2), alto grau (Grupo 3) e câncer de UNIVERSIDADE DE colo uterino (Grupo 4). PERNAMBUCO Resultados: No Grupo 1 a DF variou de 1,61 a 1,82 com RITA CASSIA-MOURA mediana 1,74 e média 1,74+0,51. No Grupo 2 a DF variou de 1,50 a 1,75 com mediana 1,64 e média 1,64+0,86. No Grupo 3 a DF variou de 1,52 a 1,68 com mediana 1,60 e média 1,60+0,06. No Grupo 4 a DF variou de 1,61 a 1,81 com mediana 1,72 e média 1,72+0,06. Conclusão: A medida da DF de imagens colposcópicas é uma ferramenta adicional que pode contribuir na precisão diagnóstica do câncer em colo de útero. Objetivo: Verificar a porcentagem de recorrência de gestação em adolescentes e jovens, assim como fatores associados. Material e métodos: No município de Rio Grande, no ano de 2010, foi realizado um censo dos partos ocorridos. A partir desse censo, identificaram-se as mães adolescentes que tiveram o parto naquele ano. A seguir foi realizado um estudo transversal descritivo com UNIVERSIDADE abordagem quantitativa e amostra composta de 112 mães FEDERAL DO RIO adolescentes. Este estudo foi realizado conforme as GRANDE - SHEYLLA normas nacionais e internacionais de ética em pesquisas GORGES DE envolvendo seres humanos e foi aprovado pelo Comitê de ALMEIDA Ética e Pesquisa na Área da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande/FURG. Resultados: De todos os UNIVERSIDADE nascimentos ocorridos em Rio Grande no ano de 2010, FEDERAL DO RIO 18,6% foram de mães adolescentes com idade entre 13 e GRANDE - MARIZA 19 anos, sendo 18,8% menores de 17 anos. Após quatro ZANCHI anos, 53,6% dessas mães haviam tido uma nova gestação, apresentando entre 15 e 23 anos. De todas as mães que UNIVERSIDADE reincidiram na gestação, 15% foram no primeiro ano após OBSTETRÍCIA FEDERAL DO RIO o parto de 2010, 35% entre 13 à 24 meses após, 30% GRANDE - CARLA entre 25 à 36 meses e 20% após 36 meses. Dentre essas VITOLA GONÇALVES mães 57% referiram usar anticoncepcional no momento do estudo, 32% estavam trabalhando e 53% tinham até 8 UNIVERSIDADE anos de escolaridade. Já entre as que não apresentaram FEDERAL DO RIO nova gestação 92% referiram usar anticoncepcional, 27% GRANDE - NALÚ estavam trabalhando e 54% tinham mais que 8 anos de PEREIRA DA COSTA escolaridade Conclusões: Ao analisar os resultados KERBER identificou-se que é grande o número de jovens mães que apresentam nova gestação em curto período de tempo. Constatou-se ainda que a educação e a informação são fatores preponderantes na prevenção dessa reincidência. Dados esses que evidenciam a escassez de políticas públicas que contemplem a saúde sexual e reprodutiva do adolescente. Mostra-se necessária a elaboração e efetivação de políticas na área da saúde e da educação para efetivação responsável dos direitos sexuais dos adolescentes. PÔSTER 4771 CENTRALIZAÇÃO CEREBRAL DO FLUXO SANGUÍNEO MATERNO EM GRÁVIDAS COM HIPERTENSÃO GESTACIONAL ESPECÍFICA UFG - MARA SANDRA COELHO BEZERRA DO AMARAL DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA PUC/GO GLAUCIMEIRE MARQUEZ FRANCO(apresentador)(autor) DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES DO AMARAL 87 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA MAROT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE MORAES Objetivos: Avaliar a ocorrência de centralização no cérebro materno em grávidas com hipertensão gestacional específica; estabelecer os valores normais (média e desvio padrão) da razão artéria uterina/artéria oftálmica (AU/AO); comparar a razão artéria uterina/artéria oftálmica entre grupos normal e enfermo; estabelecer a curva ROC para o diagnóstico de pacientes com DHEG. Materiais e métodos: Estudo de caso-controle em uma amostra de 178 pacientes gestantes, divididas em dois grupos. O grupo controle consistiu em 83 grávidas normotensas; o grupo de casos consistiu em 95 pacientes com diagnóstico clínico e laboratorial de hipertensão gestacional específica. Resultados: Pacientes com pré-eclâmpsia apresentaram valores mais baixos versus pacientes que sofreram eclampsia. Os parâmetros da sonografia Doppler estatisticamente significativos foram os referentes à relação AU/AO e vice versa. Foi traçada uma curva de normalidade para sístole-diástole de comparação com os respectivos pontos de corte. A curva OBSTETRÍCIA ROC exibe os pontos de corte, respectivamente, para velocidade sistólica, velocidade diastólica, razão sístole/diástole e índice de resistência da artéria oftálmica. Conclusão: Foi observada centralização materna em gestações de alto risco em casos de hipertensão gestacional específica. Na curva normal, a média ± desvio-padrão da relação sistólica/diastólica entre artéria uterina e artéria oftálmica foi de 0,43 ± 0,16 (Doppler) para pacientes grávidas normais. Comparando-se o grupo de pacientes normais com o grupo de pacientes enfermas, houve diferença estatisticamente significativa entre grupos, considerando o estudo Doppler para a razão AU/AO. O ponto de corte mais sensível, verificado pela curva ROC, definindo centralização cerebral materna em pacientes com hipertensão gestacional específica, foi de 0,57 para a razão sístole/diástole da artéria uterina versus artéria oftálmica (Doppler), com 78% de sensibilidade e 13% de resultados falso-positivos. PÔSTER GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE 4772 ANÁLISE DE INDICADOR DE QUALIDADE DE SAÚDE PÚBLICA EM UMA REGIÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL ESTUDO RETROSPECTIVO DE MEIA DÉCADA DE AÇÃO. FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE OLIVEIRA DE LIMA MEDEIROS(apresentador)(autor) UNICEUB - CAIO MEDEIROS DE OLIVEIRA SES-DF - ELENICE JOSÉ PEREIRA 88 FACIPLAC - DF ALDO ROBERTO FERRINI FILHO FACIPLAC - DF CRISTIANO RICARDO MARTINS TEIXEIRA FACIPLAC - DF JÉSSICA COLI DANTAS Objetivo: realizar a análise da razão de mortalidade materna de uma Região Administrativa do Distrito Federa (RA-DF) no período de 2009 a 2014. Materiais e métodos: estudo transversal comparativo retrospectivo, com amostra extraída da base de dados de processamento eletrônico MS/SVS/DASUS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC e do Comitê de Óbito Materno Infantil desta RA-DF, no período de 2009 a 2014. A análise dos dados foi realizada por métodos estatísticos simples utilizando o programa Excel e o software estatístico Prism versão 4.01. Resultados: a análise dos indicadores por ano de ocorrência evidenciou que em 2009, a razão de mortalidade materna na RA-DF foi de 96,1; no ano de 2010 essa razão variou em caráter descendente para 66,6; porém retrocedeu nos anos de 2011 e 2012, sendo registrados respectivamente 96,9 e 97,9. Nos últimos dois anos, apresentou caráter OBSTETRÍCIA decrescente, sendo 65,4 no ano de 2013, e 60,2 em 2014. Conclusões: a análise evidencia que, na RA-DF, houve um decréscimo da razão de mortalidade materna entre os anos de 2009 a 2014, com acentuação dessa apresentação nos dois últimos anos do estudo. Esses valores, ainda acima dos aceitáveis, figuram-se como preocupante, e exige ações diretas principalmente no âmbito da atenção básica. Porém, a tendência apresentada ao longo dos anos do estudo pode refletir como consequência das diversas políticas públicas já implantadas pelas esferas governamentais, voltadas especificamente para essa população. A avaliação da qualidade dos serviços de saúde direcionados às mulheres em idade fértil se dá através da compreensão dos fatores associados à mortalidade materna, reduzir tal indicador é de relevância singular para a promoção da saúde pública. PÔSTER 4773 ESTRATÉGIAS DE RECRUTAMENTO EM ENDOMETRIOSE ESTUDO GLOW LIBBS INDUSTRIA FARMACÊUTICA ACHILLES MACHADO CRUZ(apresentador) LIBBS INDUSTRIA FARMACÊUTICA VIVIENNE CASTILHO-(autor) LIBBS INDUSTRIA FARMACÊUTICA ROGÉRIO ALMEIDA LIBBS INDUSTRIA FARMACÊUTICA CARLA ADRIANA HARTMANN MIYASHIRO 89 LIBBS INDUSTRIA FARMACÊUTICA ADRIANA OLIVEIRA DE BARROS 4777 90 SARCOMA UTERINO HOSPITAL SANTA MARCELINA PATRÍCIA VILELA CARDOSO(apresentador)(autor) OBJETIVO: O recrutamento é um dos maiores desafios da condução de estudos clínicos e é essencial para a integridade e conclusão do estudo. Embora a endometriose represente uma patologia ginecológica comum, a taxa de recrutamento do estudo GLOW – um estudo fase 3, randomizado, multicêntrico para avaliar gestodeno 0,075 mg e etinilestradiol 0,020 mg nos sintomas associados à endometriose foi insatisfatória devido ao alto número da falha de triagem. O presente estudo tem como objetivo identificar as barreiras de recrutamento do Estudo GLOW. MÉTODO: Foram identificadas as barreiras do recrutamento do Estudo Glow através da avaliação das falhas de triagem. A taxa de recrutamento de Março de 2014 a Junho de 2015 foi reportada e avaliada posteriormente após a introdução de estratégias em prol da inclusão do tamanho amostral (n=178) até Dezembro de 2015. RESULTADO: Entre Março a Setembro de 2014, 789 pacientes foram pré-triados e 80% não se qualificaram para seleção por falha de triagem devido fatores como o GINECOLOGIA PÔSTER período da realização do diagnóstico laparoscópico/laparotômico de endometriose, perfil epidemiológico (gravidade da dor, uso atual de medicamento hormonal) e desejo de gravidez. Neste período, 26 pacientes foram incluídas. Após a implantação de ações, houve inclusão de mais 69 pacientes, totalizando 95 participantes em Junho de 2015. As atividades desenvolvidas para aumentar o recrutamento foram revisão de critérios de elegibilidade, contato telefônico, capacitação e visita motivacional aos centros de pesquisa, divulgação na mídia digital e congressos de especialistas, indicações médicas. CONCLUSÃO: O uso de estratégias de recrutamento demonstrou melhora no recrutamento. A revisão da elegibilidade, através de emenda de protocolo influenciou positivamente o recrutamento. Triagem em massa através de mídias sociais foi uma ferramenta viável para divulgação. Ademais, o treinamento dos centros de pesquisa foi positivo para motivação dos investigadores na condução do estudo. OBJETIVO:Análise de 54 casos de sarcoma uterino diagnosticados, tratados e em seguimento nesta instituição, quanto aos aspectos epidemiológicos, tratamento e status atual da doença. MATERIAL E MÉTODOS:Análise retrospectiva de 54(20,5%) casos de sarcoma uterino e carcinossarcoma do total de 263 casos de neoplasias malignas do corpo uterino, documentados HOSPITAL SANTA entre janeiro/2005 e fevereiro/2015. RESULTADOS:Média MARCELINA de idade-61 anos. Dos 54 casos, 16,7% tinham o MOISES YOSHIFUMI diagnóstico de sarcoma do estroma endometrial, 31,5% KOMATSU leiomiossarcomas, 33,3% carcinossarcomas, 3,7% adenossarcoma e 14,8% sarcoma indiferenciado. O HOSPITAL SANTA principal sintoma foi sangramento vaginal em 64,8%. MARCELINA - THAIS Como antecedentes pessoais, 51,8% das pacientes eram GOMES ALMEIDA multíparas, 74,1% menopausadas e 20,4% tabagistas. A cirurgia foi em 88,8% dos pacientes, sendo a escolha, HOSPITAL SANTA histerectomia total com anexectomia bilateral associada MARCELINA ou não a linfadenectomia pélvica e/ou paraaortica. MEIRELLE DARC Tratamento adjuvante foi feito em 75,9% pacientes sendo CAVALCANTE radioterapia(rdt) e braquiterapia(bqt) 24,4%; rdt 31,7%; GINECOLOGIA PÔSTER rdt e quimioterapia(qmt) 12,2%; qmt 7,3%; rdt, bqt e qmt HOSPITAL SANTA em 19,5%; bqt em 2,4% e qmt e bqt em 2,4%. O período MARCELINA médio de seguimento foi de 22 meses. Houve 51,8% casos THALITA SARAIVA de recidiva pélvica e/ou metástase à distância, sendo mais ANDRIOLA frequente no pulmão em 39,3% dos pacientes. Foram evidenciados 51,9% óbitos, 12, 9% pacientes perderam HOSPITAL SANTA seguimento e 25,9% estão livres de doença no momento. MARCELINA CONCLUSÃO:Sarcomas uterinos são raros e representam VERONICA LUDMILA 1 a 7% dos tumores malignos do corpo do útero. O DA SILVA SANTOS carcinossarcoma atualmente deve ser considerado como carcinoma de endométrio tipo II e tratado como tal. O principal tratamento dos sarcomas é a cirurgia, porém não há um consenso sobre a extensão da mesma, podendo variar com o tipo histológico. O leiomiossarcoma é o mais frequente em concordância com a literatura. Mesmo no estadio I, a sobrevida global dos sarcomas não ultrapassa 50 a 60% em 2 anos devido a agressividade, altas taxas de recidiva local e metástase a distância. 4778 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM GESTANTES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA-GO DURANTE O ANO DE 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS MOISÉS MORAIS INÁCIO(apresentador)(autor) DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RUI GILBERTO FERREIRA DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES DO AMARAL 91 FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA MAROT FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CRYSTAL CAMPOS TEIXEIRA Objetivo: Avaliar a prevalência e o perfil de suscetibilidade dos agentes de infecção do trato urinário (ITU) isolados de gestantes internadas na maternidade de um hospital em Goiânia-GO. Materiais e método: As amostras de urina foram analisadas no laboratório de microbiologia seguindo o protocolo: semeadura com alça calibrada em meio CLED agar (BD®), incubação a 35 ºC por 18-24h e a identificação e o antibiograma foram realizados em sistema automatizado por BD® PHOENIX 100. As drogas testadas foram amicacina, amoxilina/clavulanato, ampicilina, cefalotina, cefepima, cefoxitina, ceftriaxone, cefuroxima, cripofloxacina, colistina, ertapenem, gentamicina, imipenem, levofloxacina, meropenem, nitrofurantoína, piperacilina/tarzobactam, tigerciclina e trimetropim/sulfametoxizol. Resultados: Um total de 49 cepas foram identificadas das ITU de gestantes da maternidade. Os agentes mais frequentes foram E. coli (31/49), K. pneumoniae (7/49) e Enterococcus sp. (3/49). As drogas que apresentaram maior atividade foram as GINECOLOGIA PÔSTER meropenem (100%), levofloxacina (81,6%), cefepime (77,5%) e aS demais cefalosporinas apresentaram suscetibilidade próxima à encontrada para cefepime. Cinco cepas foram positivas para ESBL, sendo três E. coli e duas K. pneumoniae. Seis cepas (12,2%) foram classificadas como multirresistentes e cinco cepas (10.2%) foram positiva para ESBL, quatro destas foram oriundas da comunidade. Conclusão: A E. coli foi o a gente mais frequente nas ITU de gestantes da maternidade durante o ano de 2014. A frequência de cepas produtoras de ESBL, em sua maioria, oriundas da comunidade, é preocupante no contexto da gestante. Apesar da elevada susceptibilidade às drogas empregadas nos tratamentos de ITU, a produção dessa enzima está diretamente relacionada ao insucesso terapêutico por conferir resistência à droga de primeira escolha no tratamento empírico em ITU em gestantes, consequentemente, contribuindo com complicações gestacionais tanto para a mãe como o feto. GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE 4779 A PERTINÊNCIA DA BIÓPSIA DO LINFONODO SENTINELA PARA O CÂNCER DE MAMA HOSPITAL REGIONAL DA CEILÂNDIA - ANA CAROLINA BOSCH(apresentador)(autor) HOSPITAL REGIONAL DA CEILÂNDIA - MARTA DE BETÂNIA RABELO TEIXEIRA HOSPITAL REGIONAL DA CEILÂNDIA MARLON SOUSA LOPES 92 HOSPITAL REGIONAL DA CEILÂNDIA - ANE JULIANE RODRIGUES WACHHOLZ HOSPITAL REGIONAL DA CEILÂNDIA MARCELLA SOUSA BARRA HOSPITAL REGIONAL DA CEILÂNDIA - ANA LUIZA BOSCH Objetivo: Denunciar a importância e viabilidade do procedimento de biópsia do linfonodo sentinela (BLS), inserido no universo do câncer de mama, visando à sobrevida e morbidade do paciente. Material e Métodos: Foram avaliadas 17 pacientes com diagnóstico de câncer de mama invasivo T1 e T2 com axilas clinicamente negativas, no período de abril à novembro de 2013. Todas essas pacientes foram submetidas à BLS. As biópsias foram realizadas no centro cirúrgico com a administração do marcador Azul Patente na mama acometida com exérese do linfonodo corado e encaminhado o material para o Laboratório de Anatomia Patológica para realizar o imprint. Com as lâminas prontas, fez-se a avaliação microscópica quanto a positividade de células malignas do material. O estudo foi retrospectivo e transversal com análise estatística descritiva. Resultados: Das 17 pacientes analisadas, somente 4 (23,53%) pacientes apresentaram BLS positivo, ou seja, GINECOLOGIA PÔSTER foram submetidas ao esvaziamento axilar. E as outras 76,47% ficaram dispensadas do esvaziamento axilar. Posteriormente, todos linfonodos foram confirmados pela análise histológica pelo método da parafina. A BLS teve 100% de especificidade, mostrando que esta investigação teve seu resultado compatível com as referidas literaturas. Conclusão: Mesmo sendo um método citológico, a BLS nos mostrou ser altamente confiável, associado com a baixa taxa de morbidade, uma vez que nas 17 pacientes submetidas à BLS, não houve relato de complicações inerentes ao procedimento. Logo, esse estudo mostrou que a BLS é um método sensível e específico para pesquisa de acometimento axilar, e também conservador que nos permite dispensar as dissecções axilares, resultando em menor permanência hospitalar, retorno precoce às atividades cotidianas e melhora da qualidade de vida, sem alterar a sobrevida global livre da doença e a recorrência locorregional. 4780 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PUÉRPERAS COM SÍFILIS ATENDIDAS NA REDE PÚBLICA DE TERESINA-PI 93 4783 PERFIL DAS PACIENTES COM GESTAÇÃO ECTÓPICA EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE PORTO ALEGRE UNINOVAFAPI ADRIANA DE MORAIS SANTOS(apresentador)(autor) Objetivo: descrever o perfil epidemiológico de puérperas com sífilis admitidas para o parto em duas maternidades públicas de Teresina-PI no período de agosto de 2013 a julho de 2014. Material e métodos: Estudo transversal e descritivo realizado em duas maternidades públicas de Teresina-PI, sendo uma delas de referência estadual. O UNINOVAFAPI tamanho da amostra foi calculado para uma população RAQUEL DE MORAIS infinita de acordo com a fórmula N = Z2 x 0,25/ E2, onde SANTOS N=385, porém foram incluídas aleatoriamente 408 mulheres no puerpério imediato internadas nas UNINOVAFAPI enfermarias das duas maternidades, sendo 344 puérperas JAMILLY DYENNE de uma e 64 da outra maternidade de menor porte. As MELÃO FERNANDES informações foram colhidas dos cartões da gestante, referentes à idade, cor da pele, escolaridade, estado civil, UNINOVAFAPI município de origem, local onde fez pré-natal (Unidade PÂMELLA STÉFANE Básica de Saúde ou maternidade), idade gestacional na 1º VARÃO CHAVES consulta, número de consultas pré- natais e antecedentes obstétricos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética UNINOVAFAPI em Pesquisa. Resultados: Foram entrevistadas 408 MARIA DAS DORES puérperas, das quais 35 (8,6%) apresentaram VDRL OBSTETRÍCIA SOUSA NUNES reagente no pré-natal e/ou na admissão para o parto. A idade dessas mulheres variou de 15 a 39 anos, com média de 23,4 anos, 26 (71,4%) declararam-se pardas, 20 (57,1%) tinham ensino fundamental incompleto, 18 (51,4%) viviam em união estável e 20 (57,1%) residiam em Teresina. Dentre as 35 puérperas com VDRL reagente 32 ( 91,4%) fizeram pré-natal e 3 (8,6%) não o fizeram. Das que realizaram pré-natal, 23 (71,9%) o fizeram em UBS, 15 (47%) realizaram a primeira consulta no primeiro trimestre, 19 (54,3%) fizeram de uma a cinco consultas pré-natais e 20 (57,1%) eram secundíparas ou multíparas. Conclusão: a sífilis materna é um grave problema de saúde pública em Teresina-PI pela alta prevalência e atinge principalmente mulheres com idade média de 23 anos, pardas, com baixos níveis de escolaridade, em união estável, residentes na capital, onde o pré-natal se inicia precocemente e abrange a maioria das mulheres. UFCSPA CHARLENE PEREIRA REGINATTI(apresentador)(autor) UFCSPA - MIRELA FORESTI JIMENÉZ UFCSPA - RODRIGO BERNARDES CARDOSO UFCSPA - SIBELE KLITZKE 94 UFCSPA - ELZA MARIA HARTMANN UBERTI OBJETIVOS: Avaliar o perfil das pacientes com gestação ectópica (GE) atendidas no Centro de doenças trofoblásticas de um hospital de Porto Alegre, os resultados dos tratamentos propostos às pacientes candidatas ao manejo clínico e os fatores de risco associados a progressão para cirurgia nas pacientes submetidas ao tratamento clínico. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal retrospectivo com 94 pacientes com diagnóstico de GE de janeiro de 1995 a julho de 2014, divididas em: grupo 1 tratamento expectante; grupo 2 – tratamento conservador; e grupo 3 – tratamento cirúrgico. Realizadas análises demográficas dos 3 grupos e avaliados fatores de risco para progressão para cirurgia. RESULTADOS: A média do valor inicial de beta-hcg foi de 685,5. Grupo 1 com 39 pacientes (45,3%) Grupo 2 com 32 pacientes (37,2%); e Grupo 3 com 15 pacientes (17,4%). Houve diferença significativa entre os grupos quanto ao hCG no momento do diagnóstico (p=0,001), o uso de DIU OBSTETRÍCIA , assim como o beta-hCG inicial > 1500 apresentaram risco estatisticamente significativo para evolução para cirurgia (p=0,035 e p=0,044 respectivamente). Na análise conjunta das pacientes com tratamento clínico expectante e clínico conservador, presença de teste positivo para Chlamydia e a idade mais avançada da paciente apresentaram associação estatisticamente significativa com evolução para cirurgia (p=0,029) e (p=0,006) respectivamente. CONCLUSÕES: A presença de Chlamidia trachomatis ou beta-hCG maior que 1.500,00 mUI/mL apresentam maior risco de evolução para cirurgia e poderiam ser considerados fatores para indicação para esta. A identificação de indicadores de tratamento cirúrgico poderia diminuir o número de pacientes que, desnecessariamente seriam submetidas a tratamentos clínicos frustrantes. PÔSTER PÔSTER 4785 MASTITE GRANULOMATOSA IDIOPÁTICA: RELATO DE CASO HUCFF - BARBARA SILVEIRA SANTANA(apresentador)(autor) HUCFF - FLAVIA MARIA DE SOUZA CLÍMACO HUCFF - CECILIA OLIVEIRA PEREIRA HUCFF - AUGUSTO CESAR PEIXOTO ROCHA HUCFF - EDUARDO SERTÃ DE SOUZA CARVALHO 95 HUCFF - AFRANIO COELHO OLIVEIRA 4787 96 CÂNCER DE MAMA E NÍVEL SOCIECONÔMICO: UM COMPARATIVO ENTRE REGIÕES DO BRASIL Introdução A mastite granulomatosa idiopática (MGI) é uma doença rara, benigna, crônica e inflamatória da mama, cuja etiologia não está bem esclarecida. Os achados do exame físico e dos métodos de imagem são inespecíficos. Apresenta como diagnósticos diferenciais, o abscesso mamário, outras mastites crônicas específicas, colagenoses e o câncer de mama. Logo, o diagnóstico histopatológico é indispensável. A prevalência dessa enfermidade ainda é incerta e estima-se que, nos últimos trinta anos, apenas 120 casos foram registrados. Relato do Caso Paciente jovem, 22 anos, procurou atendimento por apresentar nódulo doloroso em mama esquerda, com sinais flogísticos, refratário ao uso de antibióticos e anti-inflamatório não esteroidal, evoluindo com ulceração e drenagem purulenta. Após realização de exames histopatológico, bacteriológicos, pesquisa de fungos, micobactérias e bacilo álcool-ácido resistente (BAAR), o diagnóstico foi de processo inflamatório crônico da GINECOLOGIA PÔSTER glândula mamária, sendo sugerido o diagnóstico de mastite crônica idiopática. Iniciado corticóide via oral, em alta dose, apresentando boa resposta ao tratamento. Comentários A MGI é uma doença crônica que acomete pacientes na 3ª e 4ª décadas de vida, apresentando etiologia ainda incerta. Tem sido sugerido um processo autoimune, com consequente resposta granulomatosa tecidual. Os corticosteróides são utilizados como tratamento de primeira linha, sendo a ressecção cirúrgica apenas realizada em casos selecionados. A MGI pode ser confundida com outras doenças inflamatórias crônicas da glândula mamária, assim como com o carcinoma de mama. É indispensável a exclusão de outras causas, antes de se iniciar o tratamento. Em virtude da dificuldade diagnóstica, os autores apresentam um relato caso desta rara patologia, com destaque na descrição clínica, radiológica e histopatológica. FACIPLAC - THIAGO Objetivo: Comparar entre as regiões brasileiras a relação NUNES FIGUEIREDO entre a presença de linfonodo palpável, faixa etária, nível CABRAL socieconômico (considerado a partir das regiões) e diagnóstico de neoplasia maligna de mama. FACIPLAC - ALDO Material e métodos: Pesquisa descritiva e analítica, com ROBERTO FERRINI 28600 pacientes de 5 estados brasileiros (AM, BA, DF, SC FILHO e SP), um de cada região socioeconômica do país. Os dados foram extraídos do DATASUS pelo sistema TABNET FACIPLAC - JÉSSICA e são relativos ao período de setembro de 2009 a abril de COLI DANTAS2015. A análise foi feita a partir do diagnóstico (apresentador)anatomopatológico de neoplasia maligna de mama (autor) considerando a presença de linfonodo palpável e sua relação com faixa etária e nível socieconômico do estado. FACIPLAC Resultados: A faixa etária com maior incidência de CRISTIANO câncer de mama (53,1%) foi entre 40-59 anos, seguida RICARDO MARTINS por um pico após os 70 anos (14,7%). Apesar disso, TEIXEIRA mulheres abaixo dos 40 anos apresentam uma tendência aumentada para linfonodos palpáveis indicando o pior UNICEUB - CAIO prognóstico característico de quando a doença acomete MEDEIROS DE mulheres mais jovens. GINECOLOGIA PÔSTER OLIVEIRA O nível socieconômico baixo do estado mostra-se associado a maior número de casos de câncer que FACIPLAC - ADNA apresentam linfonodos palpáveis ao diagnóstico quando SANDRIELE da realização do exame anatomopatológico das pacientes, OLIVEIRA DE LIMA sendo considerado isoladamente como fator de mau MEDEIROS prognóstico por indicar doença localmente avançada. Os estados que apresentaram uma menor relação entre câncer e linfonodos palpáveis foram Santa Catarina (27%) e São paulo (31%), Bahia (48%) mostrou a relação mais alta e Amazonas (38%) e Distrito Federal (38%) apresentam uma relação intermediária em comparação aos outros estados considerados. Conclusões: Infere-se dos dados analisados uma forte relação do nível socieconômico dos estados brasileiros com a presença de linfonodo palpável no momento do diagnóstico. Pode-se também observar a associação do câncer de mama com idade acima de 40 anos, e presença relevante de linfonodos abaixo disso, caracterizando agressividade da doença em pacientes mais jovens. 4789 PARTO CESAREANO NA HGF - EVELINE DOENÇA DE POMPE STUDART BARBOSARELATO DE CASO (apresentador)(autor) Doença de Pompe é uma disordem autossomica recessiva causada pela deficiencia de acido alfa glicosidade secundaria a mutações no gene GAA. A deficiencia dessa enzima leva ao acumulo de glicogenio nos lisossomos e citoplasmas, resultando em lesão tecidual. Doença de HGF - EMANUELA Pompe representa cerca de 15% das doenças de deposito RIOS COMARU e tem uma prevalencia de 1:40000 nos Estados Unidos. A MINEIRO estimativa na população brasileira é de aproximadamente 1000-3500 casos descritos. Pode ter duas apresentações HGF - EDNA ALVES clinicas, de inicio precoce ( menos de 1% de atividade DA JUSTA enzimatica) e de inicio tardio (menos de 30% de atividade enzimatica).Na literatura, há apenas 3 descrições de HGF - OLGA GOIANA casos, relatando o curso de quatro gestações em MARTINS pacientes com Pompe. Os possíveis efeitos da gravidez na doença são incertos. Apresentamos o manejo de uma HGF - KAROLINE gestaçao e parto em uma paciente com doença de Pompe. MACEDO SAMPAIO 26 anos, G3 P2, com 17 semanas e 5 dias em consulta de pré-natal de rorina. História de dois partos vaginais HGF - CATHARINE previos há 07 e 02 anos, sem intercorrências. Foi OBSTETRÍCIA LOUISE MELO diagnosticada com Doença de Pompe há 01 ano através ARAUJO de biopsia muscular. Antes da gravidez, apresentava queixas de dispneia em repouso, fraqueza em membros inferiores e dores lombares, queixas que se mantiveram inalteradas durante a gestação. A gravidez evoluiu sem intercorrências. Com 37 semanas de gestação, paciente foi internada para avaliação e monitorizaçao. Cesareana eletiva foi realizada com 38 semanas de gravidez, em virtude de piora da dispneia e surgimento de prodromos do trabalho de parto. Anestesia geral, com propofol e fentanil, foi recomendada pelo risco de insuficencia respiratoria. O parto evoluiu sem alterações e a paciente foi extubada no mesmo dia. Nasceu uma menina saudável, sem nenhuma anomalia congenita. Em resumo, nós apresentamos um caso bem sucedido de parto cesareano em uma paciente com Pompe. Não há evidencias de riscos aumentados na gravidez e no parto em mulheres com Doença de Pompe. 97 4790 GESTAÇÃO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA: ASPECTO OBSTÉTRICO E DESFECHO NEONATAL HC-UFPR - BRUNA BALESTRIN(apresentador)(autor) HC-UFPR MANOELA MULLER BARBIERI HC-UFPR - ALIANE PAES HC-UFPR - JESSICA FUJIE HC-UFPR - ALMIR ANTONIO URBANETZ 98 OBJETIVO: Comparar evoluções gestacionais e desfechos neonatais entre gestantes obesas que teriam indicação de cirurgia bariátrica antes da gestação e gestantes que se submeteram a cirurgia bariátrica antes da gestação. MATERIAL E MÉTODO: As pacientes foram selecionadas através da análise antropométrica das internadas para parto no período de um ano: incluídas pacientes com IMC maior ou igual a 35 com comorbidades, IMC maior ou igual a 40 com ou sem comorbidades e todas as gestantes pós-cirurgia bariátrica. Aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos. Questionário foi aplicado referente a antecedentes pré-gestacionais, gestacionais e desfecho neonatal. Para análise estatística foi utilizado o teste de Qui-quadrado e Exato de Fisher com nível de significância p < que 5%. RESULTADOS: Foram selecionadas 66 obesas e 42 pós-cirurgia bariátrica. A média de tempo entre a cirurgia bariátrica e a gestação foi de 1,3 anos, a maioria utilizou a técnica de bypass, evidenciaram-se carências nutricionais: ferro 77,1 %, vitamina D 83,3 %, vitamina OBSTETRÍCIA B12 61,8%. As gestantes obesas tiveram maior prevalência de diabetes (p: 0,002), hipertensão prévia ou transitória (p: 0,001), doença hipertensiva especifica da gestação (p: 0,004). A via de parto que prevaleceu foi a cesárea, 55,6%, não havendo diferença estatística entre os grupos. A grande maioria teve parto a termo, apesar da maior tendência a pós-data do grupo de obesas, não houve diferença estatística entre os grupos. A média de peso ao nascimento no grupo de obesas foi 3344kg e no grupo pós-cirurgia bariátrica foi 2973kg, apesar da tendência ao nascimento de bebês pequenos para idade gestacional nas pós-cirurgia bariátrica e a tendência a grandes para idade gestacional nas obesas, essa diferença não foi estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: Diminuição significativa do desenvolvimento de hipertensão e diabetes gestacional no grupo pós-cirurgia bariátrica, com uma tendência a diminuição do peso ao nascimento. PÔSTER PÔSTER 4795 GESTANTE QUE EVOLUIU COM MIOCARDIOPATIA DILATADA NO PUERPÉRIO IMADIATO 99 4801 100 OSSIFICAÇÃO DE TUMOR DE OVÁRIO UFCSPA INTRODUÇÃO: A cardiopatia periparto é uma forma de CHARLENE PEREIRA cardiomiopatia dilatada potencialmente fatal, REGINATTI-(autor) caracterizada pelo desenvolvimento de insuficiência cardíaca sistólica. Os critérios para o diagnóstico são: UFCSPA - SONIA desenvolvimento de insuficiência cardíaca no último mês MARIA FIOR de gravidez ou no prazo de 5 meses pós-parto, ausência de causa identificável para a insuficiência cardíaca que UFCSPA - ARIANE não seja a gravidez, ausência de doença cardíaca MARIA DELGADO reconhecível prévia ao último mês de gestação e FRANSOZIdisfunção sistólica ventricular esquerda, com fração de (apresentador) ejeção <45% em ecocardiograma. O curso clínico é imprevisível podendo evoluir para a insuficiência cardíaca UFCSPA - MIRELA grave em dias.RELATO DE CASO: Puérpera hígida, 17 FORESTI JIMENÉZ anos, vem à emergência obstétrica após 6 dias de parto cesareo por gestação gemelar e pré-eclâmpsia, UFCSPA - RENATA apresentando aumento de níveis tensionais, com quadro VOLCAN ALMEIDA de insuficiência respiratória aguda e dor torácica de início súbitos. Ao exame físico: PA 180/120 mmHg, FC: UFCSPA - RODRIGO 120 bpm, SAT 96% a 10 L de 02/min, BERNARDES taquipneica,presença de tiragem intercostal, murmúrio OBSTETRÍCIA CARDOSO vesicular grosseiro associado a crepitação. Realizado manejo inicial para edema agudo pulmonar e encaminhada para a UTI necessitando de IOT e VM por piora do quadro. Paciente extubada após 24h, porém manteve-se hipertensa enquanto esteve em centro de terapia intensiva. Realizado ecocardiografia transtorácica que evidenciou sobrecarga e disfunção contrátil de grau moderado do ventrículo esquerdo, com fração de ejeção de 44% e regurgitação mitral de grau leve, sendo avaliada pela equipe de cardiologia que comprovou uma provável miocardiopatia periparto. Paciente apresentou boa evolução, recebendo alta hospitalar normotensa e em uso de anti-hipertensivos. COMENTÁRIOS: Sabe-se que entre os fatores de risco para cardiopatia periparto estão idade materna avançada, multiparidade, raça negra, gestação gemelar, obesidade, pré-eclâmpsia e doença hipertensiva gestacional. Portanto, a etiologia permanece desconhecida provavelmente por ser multifatorial. INSTITUTO DE GINECOLOGIA UFRJ - DANIELE SCHERRER DE ABREU MAUAD(apresentador)(autor) PÔSTER Introdução: A presença de calcificações em tumores de ovário são comuns principalmente nos teratomas. No entanto, na maioria dos casos ocorrem calcificações misturadas a outras estruturas. Neste caso apresentamos um tumor essencialmente sólido com uma tênue capa membranácea, impossível clivagem durante a cirurgia, necessitando de minilaparotomia para retirada. Relato de caso: MGD, 32 anos, nulípara, irregularidade INSTITUTO DE menstrual e nódulo em útero à USG. Obesa. Hirsutismo. GINECOLOGIA UFRJ Ao toque colo rechaçado para a D, volumosa massa - MARIANA MARTINS endurecida em vagina superior. USG: Útero em AVF, FERRAZ 6,3×3,0×2,8cm. Adjacente à parede posterior do istmo, imagem hiperecoica, limites imprecisos, medindo INSTITUTO DE 4,8×4,7cm, correspondendo a mioma subseroso. OD e OE GINECOLOGIA UFRJ com pequenos folículos. - RENATO FERRARI HD: Leiomioma subseroso + SOP. Nova USG: Cisto em anexo esquerdo, de 58mm, com INSTITUTO DE áreas heterogêneas, sugestivo de teratoma. GINECOLOGIA UFRJ Realizada VLP e ooforectomia E, realizada - ERIC VIEIRA LUNA minilaparotomia para sua retirada devido a consistência MAYERHOFF pétrea do tumor. GINECOLOGIA PÔSTER Anatomopatológico: Ovário constituído por cápsula INSTITUTO DE membranácea, lisa e brancacenta envolvendo formação GINECOLOGIA UFRJ ovalada de consistência pétrea, com 9x8×5cm - MAIRA DA COSTA (fibroma?). Após corte com serra, revelou-se superfície PEREIRA AZEREDO mineralizada, recoberta por pó amarelo ouro. Diagnóstico: Tecoma Calcificado. INSTITUTO DE Comentários: Tumores originados do estroma ovariano GINECOLOGIA UFRJ formados por fibroblastos (fibromas) e/ou por células da - ROBERTO JOSÉ DE teca (tecomas) são responsáveis por 4% dos tumores de LIMA ovário. Em muitos há mistura dessas células (fibrotecomas). O diagnóstico pré-operatório é difícil. Não há sinais clínicos específicos e HÁ um largo espectro de imagens sonográficas. Além de dor e massa pélvica, os tumores podem ser acompanhados por ascite (40%) e, raramente, pela síndrome de Meigs. Tecomas funcionantes podem produzir estrogênio, até 60% dos casos, ou androgênios em 11%. A deposição distrófica de cálcio pode ocorrer em 29% dos tecomas, entretanto a ossificação do tumor é rara, sendo a metaplasia óssea descrita em apenas dois casos na literatura. 4804 RABDOMIOSSARCOMA VULVAR EM ADOLESCENTE: RELATO DE CASO UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL ADRIANO IMPERATORI(apresentador)(autor) 4807 MIOMECTOMIA DURANTE A CESÁREA: RELATO DE UMA SÉRIE DE 14 CASOS PARTICULAR MARISTELA PACHECO DE OLIVEIRA(apresentador)(autor) 101 Introdução: O rabdomiossarcoma é um tumor que se origina do músculo esquelético, sendo o tumor de tecidos moles mais comum na infância. Classifica-se em: botrióide, células fusiformes, embrionário, alveolar e indiferenciado. O tipo alveolar corresponde a 18,5 % dos casos na infância, apresentando mau prognóstico. O rabdomiossarcoma vulvar é geralmente visto em crianças mais velhas, podendo ser confundido com abscesso. UNIVERSIDADE Relato de caso: paciente de 14 anos, nuligesta, FEDERAL DA previamente hígida, sexualmente ativa e em uso de FRONTEIRA SUL contraceptivo combinado. Há 3 meses, apresentou lesão NATHALIA PACHECO vulvar, com aumento importante de volume no último mês, PINTO acompanhado de dor local. Ao exame físico, presença de lesão vulvar volumosa, em topografia da glândula de HOSPITAL SÃO Bartholin, à esquerda, com dor leve à palpação, VICENTE DE PAULO endurecida, aderida a planos profundos, que se estendia - ALINE AGOSTINI até raiz da coxa e região perianal. Foi realizada RNM, sugerindo lesão expansiva em vulva, de 7,0 x 5,0 cm, com HOSPITAL SÃO invasão do reto, presença de linfonodomegalia em cadeia GINECOLOGIA PÔSTER VICENTE DE PAULO ilíaca e inguinal esquerda e alteração de sinal dos ossos - RAFAEL DE CECCO ilíacos bilaterais, sugerindo envolvimento secundário. BALDISSERA Paciente foi submetida à biópsia incisional e o diagnóstico anatomopatológico foi rabdomiossarcoma alveolar. TC de HOSPITAL SÃO abdome e pelve demonstraram acometimento de VICENTE DE PAULO linfonodos obturador esquerdo e inguinais bilaterais e a - WANIA ELOISA cintilografia óssea confirmou presença de metástase EBERT CECHIN óssea, sendo a doença classificada em estágio IV. A paciente encontra-se em acompanhamento no Serviço de UNIVERSIDADE Oncologia Pediátrica, realizando quimioterapia há cerca 2 FEDERAL DA meses. Comentários: por tratar-se de doença rara, de FRONTEIRA SUL muito baixa incidência e acometimento nas mais variadas GIOVANA PAULA topografias, o rabdomiossarcoma pode ser de difícil BONFANTTI diagnóstico, já que mimetiza sinais e sintomas de doenças DONATO benignas mais prevalentes, como abscesso de Bartholin. Anamnese e exame físico detalhados e atenção a patologias potencialmente malignas são fundamentais para a suspeição da doença. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL FERNANDA OLIVEIRA CASTILHOS UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS - RENATA BREZEZINSKI DA SILVA 102 INTRODUÇÃO: Os miomas uterinos são os tumores benignos mais comuns na mulher em idade reprodutiva. Embora sejam muitas vezes assintomáticos, são considerados os tumores pélvicos mais comuns na gravidez e uma das principais causas de indicação cirúrgica abdominal em mulheres. A miomectomia durante a cesárea continua a ser um tópico controverso e tem sido desencorajada em função do risco de atonia uterina e hemorragia severa, levando a histerectomia e subsequente infertilidade das mulheres. Contudo, há estudos mostrando que esse é um procedimento seguro se realizado em pacientes selecionadas e por profissionais experientes. RELATO DOS CASOS: Com o objetivo de avaliar as complicações e a segurança da realização da miomectomia durante a cesárea, foi realizada uma análise retrospectiva dos dados obtidos nos registros médicos de 14 pacientes, submetidas a esse procedimento, no período de 2013 a 2015 em uma cidade do Sul do Brasil. Todas as pacientes receberem ocitocina no transoperatório e no pós-operatório, com o objetivo de OBSTETRÍCIA estimular a contração uterina e evitar sangramento excessivo. Os defeitos uterinos devido à miomectomia foram fechados sem intercorrências e nenhuma paciente necessitou de histerectomia ou transfusão sanguínea. O tamanho médio dos miomas foi de 3,7 cm, considerando o maior diâmetro. O mioma mais detectado foi o intramural e os locais mais acometidos foram o corpo uterino anterior e posterior. O tempo médio de cirurgia foi de 53,93 minutos, enquanto o tempo de hospitalização teve uma média de 2 dias. COMENTÁRIOS: Mostra-se, assim, que a miomectomia na cesárea se monstrou um procedimento seguro, sem complicações no transoperatório, nem no pós-operatório dessas pacientes. Seus benefícios incluem que os danos causados ao útero parecem ser menos traumáticos do que os danos em uma miomectomia fora da gestação, além de não haver necessidade de uma nova intervenção cirúrgica após a cesárea e de um custo econômico adicional. PÔSTER 4808 GESTAÇÃO ECTÓPICA ABDOMINAL COM FETO VIVO: UM RELATO DE CASO 103 4809 AVALIAÇÃO DE RISCO DE ABORTAMENTO EM PACIENTES PORTADORA DE SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS. UNIEVANGELICA JORDANA MACHADO ARAUJO(apresentador) A gravidez abdominal é incomum, sendo 1% das gestações ectópicas.A mortalidade materna gira em torno de 20% e a do recém nascido (RN) varia de 40 a 95%.Na maioria dos casos observa-se malformações fetais, conseqüente à compressão por estruturas abdominais e UNIEVANGELICA sofrimento fetal por insuficiência placentária.O maior ISANA CAROLINA risco para a gestante relaciona-se a hemorragia por FRANÇA descolamento da placenta e adesão desta a outros órgãos, JUNQUEIRA-(autor) dificultando sua extração.Relato de Caso: M.S.L., 23 anos, solteira, residente em Anápolis-GO, gesta II para I, UNIEVANGELICA encaminhada para nosso serviço de obstetrícia dia DANIELY TOLEDO 13/05/2015 com ultrassonografia (USG) realizada no dia COSTA anterior com gestação ectópica abdominal, Idade Gestacional de 26 semanas e 2 dias, feto em abdome UNIEVANGELICA materno superior, batimentos cardíacos fetais 149bpm, ROBERTA SILVA peso estimado em 840g, placenta em região pélvica, SOARES FERREIRA ausência de líquido amniótico e sinais de centralização GHIGGI hipoxêmica fetal.Queixava-se de dor abdominal, tabagista (10cigarros/dia), sem outras comorbidades.Trazia outros UNIEVANGELICA três exames de USG prévios mostrando gestação tópica, OBSTETRÍCIA JOAO BOSCO ROCHA placenta normoinserida e normodrâmnio.Paciente foi COIMBRA JUNIOR admitida e submetida a laparotomia, identificando gestação abdominal, bolsa amniótica íntegra e placenta UNIEVANGELICA inserida em região pélvica.Realizou-se amniotomia com CLAUDINEIA DIAS retirada de feto vivo.Realizada dequitação completa e CAVALCANTE rigoroso controle de hemostasia, com auxílio de um cirurgião geral.Não houve lesão de bexiga ou de alças intestinais.Foi necessária transfusão sanguínea.O RN, sexo feminino, pesou 870g, Capurro de 28 semanas e 4 dias, Apgar de 1º e 5º minutos de 6 e 9, respectivamente, sem malformações aparentes e foi admitido na UTI neonatal.Paciente evoluiu sem queixas e recebeu alta no 7º dia de pós-operatório.Comentários:Esse é um evento raro, por ser uma gestação abdominal com feto vivo sem malformação.Não é incomum o diagnóstico tardio e dor abdominal representa o sintoma cardinal.Felizmente, foi possível extrair completamente a placenta, com controle da hemorragia materna UFCG - GUILHERME PEREIRA CARVALHO(apresentador)(autor) UFCG - LÍVIA MARIA COSTA AZEVEDO UFCG - JOYCE CAROLLE BEZERRA CAVALCANTE FSM - GIURLIANE LEONIDAS DUM FSM - JAMILLA MENEZES TORRES 104 INTRODUÇÃOO abortamento é definido como a interrupção da gravidez antes de atingida a viabilidade fetal. A Organização Mundial da Saúde estabelece como limite para caracterizá-lo a perda de conceptos de até 20 semanas ou 500 gramas. O abortamento é uma intercorrência obstétrica muito comum, ocorrendo em cerca de 15 a 20% das gestações. Existem vários fatores de risco bem estabelecidos, como as cromossomopatias, os fatores imunológicos, hormonais, anatômicos e infecciosos. ASíndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é um fator hormonal descrito na literatura, provavelmente devido à resistência a insulina e hiperinsulinemia, além das alterações de LH.OBJETIVO Avaliar a prevalência de abortamento em pacientes portadoras de ovários policísticos quando comparada a população em geral.METODOLOGIA E DISCUSSÃO Foram acompanhadas 625 mulheres grávidas, com diagnóstico realizado nas primeiras 8 semanas, dessas 112 tinham diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, baseado nas características clínicas e exame ultrassonográfico OBSTETRÍCIA prévio a gestação. Das pacientes com ovários policísticos 88 foram submetidas a indutores de ovulação. Do total das 625 gestantes ocorreu 112 ameaças de abortamento e 73 abortamentos no total, assim 11,68% das gestantes evoluíram para abortamento. Das gestantes com abortamento 31 eram portadoras de ovários policísticos, ou seja27,67% das gestantes portadoras de ovários policísticos evoluíram para o abortamento. Não ocorreu diferença estatisticamente relevante entre o risco de aborto nas pacientes com SOP que fizeram ou não indutor de ovulação.CONCLUSÃOEsses números revelam de forma inequívoca que as mulheres grávidas, portadoras de SOP tem um risco bem mais aumentado de evoluírem para aborto do que a população em geral. Devendo desta forma as mulheres portadoras de policistose ovariana ao engravidarem serem submetidas a um pré-natal cuidadoso e que a proporcione terapêuticas eficazes para diminuírem tal risco. PÔSTER PÔSTER 4812 DOENÇA DE BEHÇET COM ÚLCERA GENITAL E ORAL: RELATO DE CASO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - RAQUEL AUTRAN COELHO-(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - MUSE SANTIAGO DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - MIRELLA MACEDO PARENTE ARAUJO(apresentador) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - EMILCY REBOUCAS GONCALVES 105 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - PRISCILA FIUSA LYRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA - ANA ALICE SILVA AMARAL 4813 CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA PARA ENDOMETRIOSE INTESTINAL COM DUPLA RESSECÇÃO DISCÓIDE COM GRAMPEADOR CIRCULAR: RELATO DE CASO. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - PÂMELA MENDES ARRUDA(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO 106 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - STHELA MARIA MURAD REGADAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LUSMAR VERAS RODRIGUES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LORENA DE MORAIS VITORIANO INTRODUÇÃO: A doença de Behçet é um distúrbio inflamatório autoimune, crônico, recidivante e multissistêmico que pode provocar lesões mucocutâneas, oculares, vasculares, articulares, gastrintestinais, neurológicas, pulmonares e cardíacas. A doença dificilmente se desenvolve antes da puberdade ou depois dos 50 anos. RELATO DO CASO: EMLS, 36 anos, procurou assistência médica por úlcera dolorosa em pequeno lábio esquerdo há 20 dias. Fez uso de tratamento empírico com aciclovir e ceftriaxona sem melhora do quadro. Relatou ainda úlcera semelhante há 4 anos, que teve resolução após uso de AINES. Associado ao quadro apresentava também úlceras orais dolorosas recorrentes. Realizou biopsia da lesão com histopatológico evidenciando intenso infiltrado inflamatório com vasos neoformados de permeio. Não apresentava outras úlceras ou lesões oculares. Iniciou tratamento com corticoide apresentando melhora do quadro. COMENTÁRIOS: O Grupo Internacional da Doença de Behçet definiu critérios diagnósticos como GINECOLOGIA PÔSTER ulceração oral recorrente (aftas menores ou maiores ou ulceração herpética, pelo menos três vezes ao ano) e mais dois critérios menores: úlcera genital (pelo menos dois episódios), lesões oculares (uveíte ou vasculite retiniana), lesões cutâneas (eritema nodoso, pseudofoliculite, lesões papulopustulares ou nódulos acneiformes), teste de patergia positivo em 24 a 48 horas. Não há testes laboratoriais patognomônicos. As úlceras aftosas orais representam a manifestação inicial da doença de Behçet em 47 a 86% dos casos. As úlceras genitais são maiores e costumam deixar cicatriz, que muitas vezes auxilia no diagnóstico. Várias drogas vêm sendo utilizadas no tratamento da doença, dentre as quais se destaca a colchicina, talidomida, dapsona, azatioprina e metrotrexate. Nos períodos de exacerbação das lesões mucocutâneas, os corticosteroides sistêmicos podem ser empregados. Ainda não há um tratamento específico curativo da doença, e normalmente há recidiva após cessar a medicação. A endometriose profunda com acometimento intestinal representa um dilema terapêutico, pois tem impacto sobre a dor, mas alta incidência de morbidade cirúrgica, envolvendo ressecção intestinal, indicada quando não há resposta ao tratamento clínico. A técnica a ser usada objetiva a remoção completa da doença, restauração da anatomia e preservação da função orgânica. A cirurgia minimamente invasiva é uma alternativa adequada para reduzir a morbidade associada aos procedimentos tradicionais. As opções no tratamento cirúrgico incluem: shaving, ressecção discóide intestinal por grampeador circular, ressecção segmentar com anastomose término-terminal, esta representa alta taxa de morbidade.O resumo demonstra a viabilidade técnica de ressecção de endometriose intestinal com dupla ressecção discoide com grampeador circular, em lesões maiores de 4,0 cm, na laparoscopia para tratamento de endometriose pélvica. VGC, 33 anos, história de dismenorreia, progressiva, dispareunia profunda, dor pélvica crônica, disquezia, diarréia cíclica. USTV com GINECOLOGIA PÔSTER preparo intestinal mostrou achados compatíveis com comprometimento endometriótico profundo e lesão de 4cm em sigmoide 12cm da margem anal. Procedeu-se à laparoscopia com o achado de lesão em retossigmóide aderida a torus uterino e uterossacro direito e esquerdo. Dissecção dos espaços pararretais. Dissecção do espaço retovaginal, com identificação de lesão intestinal, 12 cm da margem anal, de aproximadamente 5 cm. Realizado shaving da lesão, inserido grampeador transretal circular, com exérese da lesão parcial da lesão, submetendo novamente a outro grampeamento circular, com total exérese da lesão. Realizado teste do borracheiro: negativo. Observa-se resultados mais funcionais em pacientes que se submetem a abordagens cirúrgicas conservadoras, em vez da excisão radical do segmento intestinal acometido, tornando a dupla ressecção discoide com grampeador circular uma alternativa à ressecção segmentar do intestinal para lesões maiores. 4817 AVALIAÇÃO DE DESFECHOS PERINATAIS EM ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DE COLATINA, ES 107 4820 108 TUMOR TROFOBLÁSTICO DO SÍTIO PLACENTÁRIO RELATO DE CASO UNESC - ANA CRISTINA LACERDA MACEDO(apresentador)(autor) O objetivo do estudo foi avaliar perfil sócio-comportamental e desfechos perinatais em gestantes adolescentes e não adolescentes. Caracteriza-se como estudo transversal, com aplicação de questionário quantitativo e coleta de dados no primeiro dia após o parto, em hospital-escola no município de Colatina, ES, UNESC - HERIVELTO durante 18 meses. Foram entrevistadas 268 puérperas, DOS SANTOS sendo 38,06% adolescentes (até 19 anos inclusive, média ALMEIDA de 17,06 anos) e 61,94% não-adolescentes. Nos resultados, quanto à renda, as não adolescentes UNESC - ITANA declararam mais baixa renda (P 0.014). As adolescentes SANTANA DE declararam-se solteiras com maior frequência (31,37% e ANDRADE 11,45%, P 0,000) e antes de engravidar, 68,6% não havia ido ao ginecologista (P 0,000). As adolescentes UNESC - RODRIGO declararam um número menor de parceiros desde a DIAS DOS SANTOS sexarca (P 0,021), no entanto 21,6% declaram ter tido 3 ou mais parceiros. O número de gestações foi maior entre UNESC - MARÍLIA as não-adolescentes (P 0,000), sendo que 15,7% das DE ALCÂNTARA adolescentes não eram primigestas. Observou-se ainda OBSTETRÍCIA RIBEIRO que adolescentes declararam que, quanto ao tempo depois da sexarca em que engravidou pela primeira vez, UNESC - TAMYRIS 23,5% o fez nos primeiros 6 meses e 40,3% no primeiro MANHÃES ano após a sexarca. Quantos aos desfechos perinatais, PESSANHA houve diferença quanto à prevalência de Apgar menor que 7 no primeiro (11,8% e 3,0%) e quinto minutos (3,9% e 0%), respectivamente, para adolescentes e não-adolescentes (P 0,004 e 0,010 ). Não houve diferença quanto à prevalência de prematuridade (23,5% e 21,1%, P 0,639) e baixo peso ao nascer (17,7 e 15,1) ou macrossomia (2,0% e 3,0%), respectivamente para adolescentes e não adolescentes (P 0,760). Conclui-se que adolescentes apresentam grande prevalência de fatores de risco sociais, como ausência de consulta médica prévia e ser solteira, e de alguns desfechos adversos, menor Apgar no primeiro e quinto minutos, o que demostra a necessidade de investir em estratégias em saúde focadas em indivíduos nesta fase da vida. HOSPITAL GERAL DE NOVA IGUAÇU ELAINE DA SILVA PIRES ARAUJO(apresentador)(autor) PÔSTER Introdução: O Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário (TTSP) constitui uma forma rara de Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG). Sua sintomatologia variável e sua manifestação tardia com relação ao evento gestacional, tornam ainda mais difícil o diagnóstico, constituindo um achado no laudo histopatológico. Relato do caso: AMC, 35 anos, Gesta: III Para: II Aborto: I, HOSPITAL GERAL DE queixando-se de metrorragia com 7 meses de evolução. NOVA IGUAÇU Nega atividade sexual há 7 meses. USG transvaginal LUCIANA MURI evidenciou miomatose uterina. Videohisteroscopia OLIVEIRA evidenciou mioma submucoso e endométrio com hipertrofia pseudopolipóide e vasos sem atipias. Exame HOSPITAL GERAL DE físico: aumento do volume uterino e eliminação de NOVA IGUAÇU material amorfo, sugerindo mioma em degeneração. Fez 2 GUSTAVO ALVES exames de beta-HCG com resultados discordantes. MACHADO Internada para histerectomia com quadro anemia de difícil controle. Exame anatomopatológico evidenciou UNIVERSIDADE neoplasia com acentuado pleomorfismo e estudo GINECOLOGIA PÔSTER IGUAÇU - WILLIAM imuno-histoquímico evidenciou marcadores que JOHNNY ARAUJO diagnosticaram o tumor trofloblástico do sítio placentário (beta-HCG, citoceratina 7 e 8-18, Citoceratina Pan e CD 10. Comentários: A histerectomia é o tratamento de escolha para este tipo de neoplasia. O tratamento conservador deve ser avaliado individualmente e o prognóstico não está estabelecido, pela reduzida casuística descrita na literatura. Além do estádio avançado, outros fatores determinam um pior prognóstico e devem ser avaliados para o seguimento destas pacientes: nível de beta-HCG, intervalo entre a última gestação e a manifestação clínica, nível de mitose, idade, invasão do miométrio, necrose e a presença de células com citoplasma claro. A quimioterapia complementar não apresenta resposta satisfatória, devendo ser reservada para os casos que sugerem pior prognóstico. 4831 HIDRADENITE VULVAR SEVERA - RELATO DE CASO COM RESOLUÇÃO CIRÚRGICA HUCFF/UFRJ FERNANDA SALDANHA DA COSTA(apresentador)(autor) 4832 INCIDÊNCIA DE LESÕES DE COLO UTERINO DE BAIXO E ALTO GRAU EM MULHERES DO DISTRITO FEDERAL FACIPLAC - THIAGO Objetivo: Demonstrar a incidência de lesão de baixo e NUNES FIGUEIREDO alto grau de células escamosas e correlacionar com a CABRAL faixa etária de mulheres do Distrito Federal de janeiro de 2006 a fevereiro de 2015. FACIPLAC - ALDO Material e métodos: Pesquisa descritivo-analítica, com ROBERTO FERRINI 15178 mulheres entre 10 a 49 anos do Distrito Federal. FILHO-(autor) Com dados extraídos do DATASUS pelo sistema TABNET, relativo a Janeiro de 2006 a Fevereiro de 2015, FACIPLAC - JÉSSICA excetuando-se junho, julho e setembro de 2013, por COLI DANTAS limitações do sistema. Dividiu-se a amostra nos grupos: 10 a 14, 15 a 19, 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 49 anos. O FACIPLAC material coletado foi representativo da zona de transição CRISTIANO com adequabilidade do material satisfatório, RICARDO MARTINS escolhendo-se as classificações de lesão de baixo grau TEIXEIRA(HPV e NIC I) e de alto grau (NIC II e NIC III) e o (apresentador) diagnóstico feito por citopatológico. Resultados: No grupo de 10 a 14 anos, 97,52% (118 UNICEUB - CAIO casos) são representativos de lesão de baixo grau, 2,48% MEDEIROS DE (03) correspondem a lesão de alto grau. De 15 a 19 anos o OLIVEIRA predomínio é de lesão de baixo grau com prevalência de GINECOLOGIA PÔSTER 94,64% (1910), de alto grau corresponde a 5,35% (108). FACIPLAC - ADNA No grupo, 20 a 29 anos a de baixo grau corresponde a SANDRIELE 78,44% (4588), de alto grau apresenta um aumento OLIVEIRA DE LIMA equivalendo a 21,56% (1261). No terceiro grupo, de 30 a MEDEIROS 39 anos, são 64,37% (2938) de baixo grau e 35,63% (1626) de alto grau. Em mulheres de 40 a 49 anos, são 60,16 (1580) e 39,84% (1046), respectivamente. Conclusões: Em números absolutos a faixa etária de 20 a 29 anos possui a maior incidência de lesões de baixo e alto grau, a partir dessa faixa etária os valores reduzem de ambas as lesões. Em números relativos, com o avançar da idade da mulher a incidência de lesões de baixo grau se apresenta em queda e paralelamente é evidenciado um aumento das lesões de alto grau. Demonstrando que as mulheres que realizam o exame citopatológico em idades mais jovens tendem a encontrar a lesão ainda em fase inicial e a lesão de alto grau é encontrada em mulheres com mais idade refletindo a história natural da doença. 109 110 Introdução A hidradenite supurativa, doença crônica e recidivante, acomete as glândulas apócrinas, levando à formação de pápulas e nódulos, os quais podem evoluir para pústulas, abscessos e fístulas em casos mais graves. Tem como localização típica axilas, mamas, virilhas e regiões pubiana e perianal, sendo mais frequente em mulheres. HUCFF/UFRJ - VERA Relato de caso LÚCIA MOTA DA Paciente, 59 anos, portadora de HIV em uso regular de FONSECA TARV, com diagnóstico de hidradenite supurativa vulvar e perianal desde 2009. Já havia realizado 12 sessões de HUCFF/UFRJ - MILIE radioterapia e feito uso de cefalexina, isotretinoína e ROCHA DE CASTRO dapsona, sem resposta terapêutica satisfatória. Apresentava múltiplas lesões nodulares profundas HUCFF/UFRJ associadas a comedões e fibrose, desde monte pubiano JULIANA NOGUEIRA até região perianal, estendendo-se para regiões inguinais DA GAMA GOMES e raiz das coxas, com presença de fístulas e pústulas drenando grande quantidade de secreção purulenta. Foi HUCFF/UFRJ instituída terapia com doxiciclina e associação oral de EDUARDO SERTÃ DE gluconato de zinco e prednisona, com posterior realização SOUZA CARVALHO de vulvectomia parcial. A paciente evoluiu com melhora GINECOLOGIA PÔSTER estética e diminuição da queixa álgica, embora ainda HUCFF/UFRJ apresentasse pequenas áreas remanescentes de AFRANIO COELHO hidradenite, com proposta de reabordagem posterior. OLIVEIRA Comentários O caso descrito apresenta a cirurgia como boa opção terapêutica à hidradenite, que permanece sendo comorbidade de difícil manejo clínico. Entretanto, podem ser necessárias múltiplas abordagens cirúrgicas associadas ao tratamento medicamentoso. A escolha terapêutica deve ser embasada pelo estágio da doença, que, pode responder, inicialmente, ao uso de antibiótico tópico e corticoide intralesional. Na doença resistente, a antibioticoterapia sistêmica associada a gluconato de zinco e terapia antiandrogênica são uma opção. Nos estágios mais avançados, corticoterapia sistêmica e associação de dapsona, além de cirurgia. Frente ao grande impacto na qualidade de vida gerado por essa doença, cabe ao médico lançar mão das melhores estratégias terapêuticas disponíveis. 4834 ANÁLISE DOS PESOS DE RECÉM-NASCIDOS DE GESTANTES DIABÉTICAS ACOMPANHADAS EM UM HOSPITAL DE JOÃO PESSOA PARAÍBA 111 4835 HPV O QUE ELES SABEM. AVALIAÇÃO COM ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR E PROFISSIONAIS DE SAÚDE MUNICÍPIO DE VALENÇA RJ UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - ROBERTA ARAÚJO SANTANA PEREIRA MENDONÇA(apresentador)(autor) Objetivo:Avaliar a distribuição do peso ao nascer de filhos de mulheres com diabetes gestacional e correlacionar o tamanho para a idade gestacional ao nascimento com a época de diagnóstico da diabetes, o índice de massa corporal materno no final do terceiro trimestre e o uso ou não de insulina pela mãe durante o tratamento. Material e Métodos:Trata-se de um estudo observacional, transversal, realizado a partir da pesquisa dos registros das pacientes de um serviço de referência de UNIVERSIDADE Endocrinologia Obstétrica de um hospital de João Pessoa, FEDERAL DA Paraíba. 127 mulheres foram elegíveis para o estudo. PARAÍBA - EDUARDO Resultados: O peso ao nascimento variou de 1570 a 5005g, BORGES DA com média de 3319,8g. 75,5% dos recém-nascidos FONSECA apresentaram peso adequado para a idade gestacional (AIG), 21,3% foram grandes para idade gestacional (GIG) UNIVERSIDADE e 3,2% pequenos para idade gestacional (PIG). Com FEDERAL DA relação às gestantes, a época média de diagnóstico da PARAÍBA - ROSALIA diabetes foi de 26,1 (±7,6) semanas e o IMC médio no GOUVEIA FILIZOLA terceiro trimestre foi de 31,4 (±5,6) kg/m2. 47,87% precisaram receber insulinoterapia. Embora o tratamento OBSTETRÍCIA UNIVERSIDADE realizado com uso de insulina foi observado com maior FEDERAL DA frequência em mães de recém-nascidos GIG (24,5%), este PARAÍBA - ANA achado não alcançou significância estatística. As ELISA VIEIRA correlações entre os tamanhos dos recém-nascidos com a FERNANDES SILVA época do diagnóstico da diabetes e com o IMC materno no final da gestação também não tiveram significância UNIVERSIDADE estatística. Conclusões:Observou-se alta frequência de FEDERAL DA fetos AIG na amostra, o que pode refletir o bom PARAÍBA - JOANA acompanhamento das gestantes atendidas no serviço. No CARIRI TAVARES entanto, a elevada necessidade de utilização de insulina VALKASSER indica que as medidas de mudança de hábitos de vida não OLIVEIRA estão sendo eficazes para o controle glicêmico adequado. Embora não tenham sido encontradas correlações dos UNIVERSIDADE tamanhos dos recém-nascidos com as variáveis maternas FEDERAL DA do estudo, ressaltamos a importância do controle do peso PARAÍBA - EDILZA e da glicemia materna durante a gestação para adequado CÂMARA NÓBREGA desenvolvimento fetal em pacientes com diabetes gestacional. FACULDADE DE MEDICINA DE VALENÇA FILOMENA ASTE SILVEIRA-(autor) FACULDADE DE MEDICINA DE VALENÇA - ARIANE FONSECA ALMEIDA FACULDADE DE MEDICINA DE VALENÇA - ANNA CAROLINA COSTA DOS REIS 112 FACULDADE DE MEDICINA DE VALENÇA GIOVANNA LIMA VAZ FACULDADE DE MEDICINA DE VALENÇA - RAÍZA SILVEIRA COSTA FACULDADE DE MEDICINA DE VALENÇA - MARCIO BARBOSA LIMA JÚNIOR(apresentador) PÔSTER Introdução:As limitações presentes a respeito do HPV podem repercutir sobre as formas de consideração da prevenção,emergindo um novo desafio no âmbito da saúde pública.Dessa forma,sente-se uma necessidade de pesquisar o entendimento dos alunos e profissionais de saúde de uma instituição de ensino a respeito do HPV,uma vez que a informação é a principal base da prevenção em saúde.Objetivo:Analisar o conhecimento de profissionais médicos e não médicos,alunos da medicina e alunos de outros cursos a respeito do HPV. Metodologia:O trabalho é um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Foi realizado no Município de Valença-RJ.A população foi constituída por 269 pessoas.Foi aplicado um questionário com 15 questões. Resultados e discussão:Os resultados foram categorizados em 4 variáveis analíticas:perfil dos entrevistados,conhecimento dos profissionais de saúde e alunos sobre o HPV,conhecimento dos profissionais de saúde e alunos sobre a relação do HPV com o câncer de colo do útero,conhecimento dos profissionais de saúde e alunos a respeito da vacinação.Verificou-se que a maioria GINECOLOGIA PÔSTER dos entrevistados era do sexo feminino. Percebeu-se que quase 100% da população estudada respondeu corretamente as questões relacionadas ao conhecimento sobre o HPV.Em relação a terceira variável 100% dos alunos da medicina e professores/médicos e 90% de outros alunos e funcionários não médicos responderam corretamente.Em relação a vacinação 52% dos alunos de Medicina,60% de alunos de outros cursos,60% dos funcionários e 57% dos professores responderam que a função dela seria a prevenção contra o HPV.Conclusão: Os resultados indicaram que a maioria dos entrevistados tem conhecimento acerca do Vírus do Papiloma Humano.Contudo,percebe-se que ainda há um déficit de conhecimento por parte dos funcionários e alunos de outros cursos sobre a correlação do HPV com o câncer de colo de útero.Dessa forma,é evidente a necessidade de intervenções educativas para promover informações corretas sobre o HPV. 4839 ANAFILAXIA GRAVE AO AZUL PATENTE EM BIOPSIA DE LINFONODO SENTINELA NO CANCER DE MAMA UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA - UCB MARTA DE BETÂNIA RABELO TEIXEIRA(autor) 4841 A PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE JOVENS MÃES EM UMA CIDADE DE MÉDIO PORTE NO SUL DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - SHEYLLA GORGES DE ALMEIDA(apresentador)(autor) 113 114 Na Mastologia um dos fatores mais importantes no diagnóstico e tratamento do câncer de mama é a presença ou não de comprometimento dos linfonodos axilares pela doença. O estudo do linfonodo sentinela por meio da biopsia do linfonodo sentinela (BLS) é uma técnica que permite um estadiamento linfonodal mais acurado sem a morbidade de uma linfadenectomia radical. UNIVERSIDADE Na identificação do linfonodo sentinela podem ser CATOLICA DE utilizados o corante sintético azul patente ou o BRASILIA - UCB radiofármaco tecnécio, isolados ou associados. FERNANDO JOSÉ O caso se refere a uma paciente de 44 anos, com SILVA DE ARAÚJO diagnóstico de carcinoma ductal infiltrante de mama direita, por biopsia excisional prévia de lesão nodular UNIVERSIDADE palpável, identificada em mamografia e ecografia CATOLICA DE mamária. Foi indicada complementação cirúrgica para BRASILIA - UCB ampliação de margens e BLS. Paciente foi submetida ao GILMÁRIA BORGES procedimento sob anestesia geral balanceada. Realizada SOUSA injeção subdérmica do corante azul patente na região peri-areolar, 5 minutos após foi iniciada a cirurgia. Cerca UNIVERSIDADE DE de 10 minutos após, a paciente apresentou pápulas GINECOLOGIA PÔSTER UBERABA - CAMILA urticariformes na pele da região torácica e pescoço , CAMPOS MENDES seguido de agravamento do quadro clínico com hipotensao severa e bradicardia . Foram administradas: UNIVERSIDADE DE hidrocortisona, difenidramina, efedrina e doses UBERABA - GABRIEL fracionadas de adrenalina, além de infusão rápida de SILVEIRA PARREIRA cristalóides. Houve melhora lenta e progressiva do quadro de choque anafilático com restabelecimento dos HOSPITAL parämetros de normalidade da pressão arterial, saturação REGIONAL DE de oxigënio e frequëncia cardíaca, dentro de 30 minutos e CEILANDIA - RENAN concluída a cirurgia. MENDES BARROSA biopsia do LNS é considerada padrão no tratamento do (apresentador) cäncer de mama e sua utilização cada vez mais frequente. Assim, a ocorrëncia de reações anafilactóides ao azul patente tem sido mais prevalente. A releväncia do assunto torna-se grande, sendo muito importante que a equipe envolvida no procedimento tenha conhecimento da possibilidade de ocorrencia de reações anafiláticas e esteja preparada para identificação precoce e tratamento do quadro de anafilaxia. Objetivo: Relacionar a percepção de qualidade de vida das mães adolescentes com seu contexto socioeconômico. Material e métodos: No município de Rio Grande, no ano de 2010, foi realizado um censo dos partos ocorridos. A partir dos dados obtidos, identificaram-se as mães adolescentes que tiveram o parto naquele ano e foi realizado um estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa. Um questionário e a escala do UNIVERSIDADE Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers (IQV) FEDERAL DO RIO foram aplicados, em visita domiciliar, às 112 GRANDE - MARILYN participantes. Foram cumpridas as normas nacionais e RITA SILVA internacionais de ética em pesquisas envolvendo seres humanos e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e UNIVERSIDADE Pesquisa na Área da Saúde da Universidade Federal do FEDERAL DO RIO Rio Grande. Resultados: A pontuação do IQV varia de GRANDE - MARIZA 0-30 para todos os domínios da vida (geral, saúde, família, ZANCHI socioeconômico e psicológico), sendo que quanto maior o escore, mais alta a satisfação nos itens que a pessoa UNIVERSIDADE considere de alta importância e quanto menor o índice, OBSTETRÍCIA FEDERAL DO RIO menor a satisfação nestes mesmos itens. Os IQVs médios GRANDE - CARLA por domínio obtidos no estudo foram: geral 24,8; família VITOLA GONÇALVES 27,7; psicológico 26,1; saúde 25,2; e socioeconômico 21,9. Ainda, segundo a renda per capita das jovens: 0-500 reais, UNIVERSIDADE IQV geral 24,1 e socioeconômico 20,9; 501-1000 reais, FEDERAL DO RIO geral 25,1 e socioeconômico 22,2; maior que 1000 reais, GRANDE - RAÚL geral 25,3 e socioeconômico 22,8. E conforme os anos de ANDRES estudo: até 8 anos, geral 24,6 e socioeconômico 20,5; MENDONZA SASSI entre 9 e 12 anos, geral 24,4 e socioeconômico 21,1; e 12 anos ou mais, geral 25,4 e socioeconômico 24,1. Conclusões: A partir dos resultados obtidos observa-se que tanto a renda como o grau de escolaridade afetam notavelmente o contentamento das mães com o contexto socioeconômico. Porém, verificou-se que este domínio apresentou os menores escores, enquanto o familiar obteve os maiores. Esses dados em conjunto com a média satisfatória do IQV geral demonstram a alta importância que as adolescentes dão ao seu papel de mãe. PÔSTER 4842 O CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA SOBRE A VACINA CONTRA O CÂNCER DE COLO UTERINO 115 4843 PERFIL SEXUAL DE PACIENTES PORTADORAS DE LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) PGCM - UERJ DANIELLE BITTENCOURT SODRÉ BARMPAS(apresentador) OBJETIVOS: Analisar o conhecimento dos acadêmicos de medicina sobre a infecção pelo HPV e a vacina contra HPV. MÉTODOS: Estudo transversal, a partir de questionários validados e preenchidos por alunos do curso de graduação de Medicina. Coleta de dados de maio a junho FESO - GABRIEL de 2015. Os alunos foram divididos em 2 grupos: 50 MARANHÃO SILVAalunos do primeiro ano (G1) e 50 do sexto ano (G2). (autor) Utilizou-se o programa Epi-Info. Estudo submetido à Plataforma Brasil e aprovado pelo CEP da instituição. UERJ/FESO - DENISE RESULTADOS: Dos 100 acadêmicos entrevistados, 52% LEITE MAIA eram do sexo feminino e 48% do sexo masculino; idade MONTEIRO média= 23,1±4,2 anos e idade média da iniciação sexual=16,5±2,1 anos (16 não responderam). A respeito UERJ - ALEXANDRE das doenças causadas pelo HPV, a associação com o JB TRAJANO câncer de colo uterino foi apontada por 64% do G1 e 88% do G2; com câncer anal (10% G1/40% G2); com câncer de esôfago (2% G1/ 18% G2); com câncer oral (4% G1/16% G2); com câncer de bexiga (2% G1), enquanto a associação com verrugas genitais foi apontada por 70% G1/80% G2. Quanto à ocasião para vacinação contra o OBSTETRÍCIA HPV, 81,6% G1/74% G2 responderam que deve ser feita somente antes da iniciação sexual. Apenas 28% do G1 e 14% do G2 afirmaram estar vacinados contra o HPV, somando 31% do sexo feminino e 7% do masculino (p=0,002). Dentre os não vacinados, 66,7% do G1 e 32,6% do G2 responderam que pretendem se vacinar, somando 72,5% do sexo feminino e 23% do masculino (p<0,001). CONCLUSÃO: Acadêmicos de medicina deveriam estar bem orientados sobre os aspectos da infecção pelo HPV para multiplicar o conhecimento e auxiliar na prevenção de doenças associadas ao vírus. Apesar disso, percebem-se lacunas no conhecimento mesmo nos alunos do sexto ano. Além do baixo índice de vacinação do grupo, a maioria dos alunos acredita que a vacina só deve ser aplicada antes do início da atividade sexual. Isto pode contribuir para a difusão de um conceito errôneo acarretando redução da cobertura vacinal e possibilidade de aumento da doença HPV-induzida na população. UFPB - GILKA PAIVA OLIVEIRA COSTA(apresentador)(autor) UFPB - MAISA LIMA RIBEIRO UFPB - RAYANNE PEREIRA CABRAL UFPB - RACHEL MARTINS CANDEIA UFPB - CECILIA BRAZ GARCIA 116 PÔSTER OBJETIVO: Analisar o perfil sexual de pacientes portadoras de LES em um hospital de referência no período de agosto de 2014 à janeiro de 2015. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, exploratório e descritivo, utilizando uma abordagem quantitativa. A amostra foi do tipo conveniência, representada por usuárias do ambulatório de Reumatologia de um hospital de referência estadual para o tratamento de LES. Foram critérios de inclusão: estar em tratamento para LES; ser mulher; estar na idade reprodutiva (12 a 45 anos); ter história de iniciação sexual. Foram critérios de exclusão: pacientes que ainda estão em fase de investigação diagnóstica para LES. A coleta dos dados foi feita através de questionário com variáveis sobre a vida reprodutiva e, para avaliar a atividade sexual, foi aplicado o Quociente Sexual Feminino (Abdo, CHN; 2006). RESULTADOS: Responderam ao questionário 102 mulheres, cuja média de idade foi de 33 anos. Dentre elas, 18% estavam sem parceiro, menos de 1% com parceiro eventual e 80,3% GINECOLOGIA PÔSTER tinham parceiro fixo. Destas, a média de tempo com seus parceiros foi de 12,1 anos e 98,7% se disseram fiéis à relação. A média da menarca foi 12, 8 anos e a da sexarca 18,12 anos. A média de parceiros sexuais durante toda a vida foi 2,25 e nos últimos seis meses, 0,86 parceiros. 4% das entrevistadas tiveram história de violência sexual e 3% relataram ter tido alguma DST. 51,9% das mulheres acham que o lúpus interfere na vida sexual. Apenas uma paciente não quis responder ao Quociente Sexual Feminino, tendo 20,7% das usuárias um resultado de bom a excelente na avaliação da atividade sexual, 33,6% de regular a bom, 28,7% um resultado de desfavorável a regular, 11,8% de ruim a desfavorável e 4,9% de nulo a ruim. CONCLUSÕES: A interferência de uma doença crônica, como é o LES, na satisfação sexual de mulheres em idade reprodutiva tem especial relevância e revela a necessidade de uma atenção a essas mulheres, trazendo a necessidade de novos estudos. 4844 ANÁLISE DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E DOS DESFECHOS GESTACIONAIS DE PORTADORAS DE DST NO RIO DE JANEIRO 117 4847 118 VIA DE PARTO NA GESTANTE CARDIOPATA PGCM - UERJ DANIELLE BITTENCOURT SODRÉ BARMPAS(apresentador)(autor) Objetivo: Analisar o perfil de portadoras de DST (sífilis, hepatite, HIV ou HTLV) e seus desfechos gestacionais. Métodos: Estudo transversal com 978 parturientes atendidas em duas maternidades públicas no Rio de Janeiro entre novembro 2012 e maio 2013 com questionário semiestruturado e revisão de prontuários. Análise estatística com programa Epi-Info. Estudo UERJ/FESO - DENISE aprovado pelo CEP. LEITE MAIA Resultados: A prevalência de DST foi de 7,6% (74/978): MONTEIRO sífilis (4,8%), HIV (1,8%), hepatites (0,9%) e HTLV (0,8%). Portadoras de DST tinham idade maior (26x23 anos; UERJ - STELLA p=0,05). Não houve diferença entre os grupos quanto ao REGINA TAQUETTE estado civil (73% coabitando), renda familiar (1,7 SM), escolaridade (42,2% ensino médio completo/superior) e UERJ/FIOCRUZ trabalho remunerado (40%). Não houve diferença NÁDIA CRISTINA significativa na idade da sexarca (16 anos) nem no PINHEIRO número médio de parceiros sexuais na vida ou no último RODRIGUES ano, mas as pacientes com DST tiveram mais tempo de vida sexual (10,5x7,0 anos; p<0,02). Pacientes com DST PGCM-UERJ/H.E.MÃE tiveram mais gestações anteriores (mediana 2,5x2,0; - SERGIO ARAUJO p=0,0001) e maios desfechos gestacionais adversos OBSTETRÍCIA MARTINS TEIXEIRA anteriores (p<0,002). Não houve diferença na idade gestacional de início do pré-natal (12 sem) mas pacientes UERJ/UNIGRANRIO - com DST tiveram menos consultas (4,5x5,6; p<0,002), ALEXANDRE JB partos mais precoces (37,8x39,1 semanas; p<0,002) e TRAJANO neonatos com menor peso (p=0,0007). Não houve diferença nos escores de Apgar 1/5. A frequência de desfechos gestacionais adversos foi 19,9% no grupo sem DST e 59,5% com DST (p<10-10), principalmente por diferenças significativas em: CIR (16,1%x29,7%; p<0,004), parto pré-termo (4,1%x16,2%; p<0,0002) e morte perinatal (1%x5,5%; p<0,02). Conclusões: Observou-se alta frequência de DST entre as gestantes estudadas. Este grupo apresentou menor assiduidade ao pré-natal e maior ocorrência de desfechos gestacionais adversos como restrição de crescimento fetal e morte perinatal, o que mostra a importância de adequada assistência para detecção e tratamento precoces de complicações próprias e associadas à gestação. OBJETIVOS: Analisar a via de parto nas gestantes cardiopatas internadas na maternidade De setembro de 2013 a agosto de 2014. MÉTODOS: Estudo transversal, com coleta de dados por revisão de prontuários. Foram avaliadas a idade, tipo de UERJ/FESO - DENISE cardiopatia, idade gestacional no parto, via do parto, peso LEITE MAIA fetal e índice de Apgar. Utilizado o programa Epi-Info MONTEIRO para construção de banco de dados e análise estatística. RESULTADOS: Foram internadas 28 gestantes PGCM - UERJ cardiopatas no período. Destas, uma evoluiu para LUCIANE abortamento espontâneo e 11 tiveram alta como gestante, RODRIGUES DE sendo excluídas do estudo. Analisamos os resultados das CERQUEIRA 16 cardiopatas que pariram no serviço no período estudado. Duas gestante eram adolescentes (6,28%), Dez UERJ - ANA tinham idade entre 20 e 30 anos (62,50%) e quatro CRISTINA RUSSO M (25,00%) mais de 30 anos. VICENTEQuanto ao tipo de cardiopatia, sete eram reumáticas, uma (apresentador)miocardiopatia periparto e oito congênitas. Além da (autor) cardiopatia, três gestantes eram também portadoras de colagenose e duas, de diabetes mellitus. A idade OBSTETRÍCIA UERJ - NILSON gestacional no parto variou entre 34 e 40 semanas e RAMIRES DE JESUS apenas duas pacientes tiveram parto pré-termo. Quanto ao parto, 50% (8) ocorreu por via vaginal e 50% (8) por UERJ/UNIGRANRIO - via alta. Das cesarianas, duas foram indicadas pela ALEXANDRE JB cardiopatia por apresentarem hipertensão pulmonar. As TRAJANO outras seis cesarianas tiveram indicação obstétrica por sofrimento fetal agudo, desproporção feto pélvica e amniorrexe prematura. Quatro recém-nascidos (26,8%) apresentaram baixo peso. Nenhum neonato teve Apgar no 5o minuto menor que 7. CONCLUSÃO: Os resultados estão de acordo com maior parte da literatura obstétrica e cardiológica que recomenda que a via de parto para a gestante cardiopata seja preferentemente, vaginal, sendo que, na maioria das vezes, em que a paciente permanece compensada não é necessária, antecipação do parto. Para gestantes cardiopatas, além das indicações obstétricas, a, cesariana eletiva é geralmente indicada nos casos mais graves, como aqueles complicados por hipertensão pulmonar. PÔSTER PGCM - UERJ DANIELLE BITTENCOURT SODRÉ BARMPAS PÔSTER 4849 TUMOR FILÓIDES MALIGNO ASSOCIADO A CARCINOMA DUCTAL IN SITU UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA - UCB MARTA DE BETÂNIA RABELO TEIXEIRA(autor) 4850 ANÁLISE DOS CUSTOS DA CORREÇÃO CIRÚRGICA PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - LEONARDO ROBSON PINHEIRO SOBREIRA BEZERRA(autor) 119 O tumor filóides é uma neoplasia composta por elementos epiteliais e mesenquimais de comportamento bastante variável. Muito raro, representa 2% - 3% dos tumores fibroepiteliais. São lesões proliferativas mistas, epiteliais e estromais, com variável potencial de malignidade (benignos, borderline e malignos) que é avaliado por três principais fatores do componente estromal (relação UNIVERSIDADE estroma-glândula, atipias e indice mitódico) sendo o mais CATOLICA DE importante o índice mitótico . Sua principal característica BRASILIA - UCB clínica é o crescimento muito rápido, podendo atingir FERNANDO JOSÉ grandes dimensões em pouco tempo. A disseminação para SILVA DE ARAÚJO linfonodos axilares é rara, menor que 5%. A variante maligna possui prognóstico bem ruim, dada a UNIVERSIDADE agressividade de seu comportamento, com disseminação CATOLICA DE metastática hematogënica. BRASILIA - UCB O caso relatado é de uma paciente com 38 anos, nuligesta, GILMÁRIA BORGES referia nódulo em mama direita de crescimento rápido em SOUSA 5 meses, associado a dor local. A mamografia de novembro/14 mostrou 2 nódulos em mama direita, no UNIVERSIDADE DE quadrante superior medial (QSM), medindo 6,9cm e UBERABA - CAMILA 5,2cm. A ecografia mamária de novembro/14 revelou GINECOLOGIA PÔSTER CAMPOS MENDESnódulos em mama direita, no QSM medindo 5,7cm x (apresentador) 4,2cm e 4,9cm x 2,9cm e outro 4/5h com 1,2cm x0,5cm. Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) - (01/12/14): UNIVERSIDADE DE Fibroadenoma de mama direita. Realizada biopsia UBERABA - GABRIEL excisional (02/03/15) dos nódulos com diagnóstico SILVEIRA PARREIRA histopatológico de neoplasia bifásica maligna em mama direita, que nessa época já media 9,5x6,5 cm a mior lesão. HOSPITAL A imunohistoquímica revelou tratar-se de tumor filóides REGIONAL DE maligno associado a carcinoma ductal in situ (CDIS) de CEILANDIA baixo grau. BÁRBARA SILVA A paciente foi submetida a mastectomia poupadora de DINIZ pele e complexo aréolo-mamilar a direita com reconstrução imediata por prótese de silicone e simetrização da mama oposta. A Oncologia Clínica propös adjuväncia com quimio e radioterapia. O rastreamento para metástases foi negativo. Trata-se portanto, de neoplasia maligna de mama, de grande raridade, sobretudo por ter se apresentado em associação ao CDIS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - DAYANA MAIA SABOIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - MONICA OLIVEIRA BATISTA ORIÁ 120 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMILA TEIXEIRA MOREIRA VASCONCELOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - KARINNE DE CASTRO BEZERRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - JOSE ANANIAS VASCONCELOS(apresentador) Estudos sobre o impacto econômico da Incontinencia Urinária (IU) no Brasil são escassos.Tem-se abordado somente o perfil epidemiológico e qualidade de vida. Objetivo: estimar os custos diretos, médicos e não médicos, envolvidos no tratamento cirúrgico de pacientes com IU no Sistema Único de Saúde (SUS). Estudo transversal, documental e quantitativo. Analisamos todos os casos de internação para correção da incontinência urinária feminina notificados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), de janeiro de 2008 a junho de 2014. Variáveis analisadas: valor total gasto com o tratamento cirúrgico da IU, número de internações, valor médio da internação, média de permanência hospitalar, taxa de mortalidade e óbitos por região do país. Foram 48.455 internações hospitalares para tratamento cirúrgico da IU, com média de 6.922 procedimentos realizados ao ano. Encontramos maior prevalência de internações no sudeste com 45,02% (n=21.816) e nordeste com 17,16% (n=8.318). Foram identificados dois óbitos com o tratamento cirúrgico via GINECOLOGIA PÔSTER vaginal e um óbito com tratamento via abdominal nas regiões centro-oeste e sudeste do país. O valor médio das internações variou de R$ 329,97 a R$ 494,95. Média de R$ 382,65 para o tratamento cirúrgico da IU via vaginal e R$ 396,67 para abdominal. O tempo de internação de 1,5 a 3,9 dias (média de 2,3 dias) foi equivalente para as duas vias. No Centro-oeste os valores foram mais altos para ambas as vias cirúrgicas, R$ 391,53 para via vaginal e R$ 406,53 para via abdominal, seguida pelas regiões sul e sudeste. Custos financiados pela fonte pagadora pública com o tratamento cirúrgico, considerando apenas os custos hospitalares e profissionais: R$ 18.673.757,83. Média de gastos anuais: R$ 2.887.146,15. Devido às características do banco de dados utilizado não mensuramos os gastos com tratamentos conservadores e não contabilizamos as reoperações.. Portanto, podemos concluir que os custos encontrados, embora altos, ainda estão abaixo do real. 4851 AVALIAÇÃO HEMODINÂMICA DAS ARTÉRIAS OFTÁLMICAS EM PUÉRPERAS QUE APRESENTARAM PRÉ-ECLÂMPSIA NA GESTAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA - JOSÉ HILÁRIO ALVES BORGES(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA DANIELLE DE ARAÚJO GOES UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA LÚCIO BORGES DE ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA MARIA CÉLIA DOS SANTOS 121 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA ANGÉLICA LEMOS DEBS DINIZ 4852 122 ANÁLISE DA MORBIDADE DO ESTUDO URODINÂMICO EM UROGINECOLOGIA: UM EXAME DESCONFORTÁVEL? Objetivo: Avaliar o comportamento hemodinâmico da artéria oftálmica, por meio do emprego do método Doppler, em puérperas que apresentaram pré-eclâmpsia no período gestacional. Material e métodos: Estudo prospectivo observacional com 44 puérperas que tiveram pré-eclâmpsia durante a gestação (grupo 1) e 49 puérperas normotensas (grupo 2). Todas as puérperas foram submetidas ao exame Doppler da artéria oftálmica no puerpério imediato, ou seja, até 10 dias do parto. O grupo 1 foi então acompanhado prospectivamente, sendo realizados mais dois exames, com 45 (puerpério tardio) e 90 dias (puerpério remoto). Foram calculados o Índice de Resistência (IR), Índice de Pulsatilidade (IP), Pico de Velocidade Sistólica (PVS), Velocidade Diastólica Final (VDF), Segundo Pico de Velocidade Sistólica (P2) e Razão entre os Picos de Velocidade (RPV). Os dados obtidos foram expressos em Média e Desvio Padrão, sendo aplicado o Teste de Normalidade de Lilliefors. As médias dos índices Doppler dos grupos 1 e 2 foram comparados por meio do test t de student. O grupo 1 foi analisado separadamente, comparando-se os três tempos entre si, utilizando o Teste de ANOVA para medidas repetidas e teste post-hoc de Tukey. Resultados: Foram encontradas OBSTETRÍCIA diferenças estatisticamente significantes no IR, IP, P2, RPV e VDF (p<0,0001, p<0,0001, p<0,0009, p<0,0001, p<0,0028) no puerpério imediato do grupo 1 em relação ao grupo 2, indicando persistência de hiperperfusão e vasodilatação orbital no período pós-parto imediato de pacientes com gestações complicadas previamente com pré-eclâmpsia. Na análise evolutiva do grupo 1, comparando os índices Doppler entre o puerpério imediato e tardio, observou-se diferenças estatisticamente significantes entre os valores de IR, P2 e RPV (p< 0,01), demonstrando tendência de normalização desses valores a partir do puerpério tardio. Com 90 dias, IR, IP e RPV ainda não estavam estabilizadas em relação ao controle. Conclusões: Houve persistência dos sinais de vasodilatação e hiperperfusão do território orbital, representados pelo Doppler da artéria oftálmica no puerpério imediato de gestantes que tiveram pré-eclâmpsia. Observou-se uma tendência de normalização dos padrões hemodinâmicos orbitais nas puérperas a partir do período do puerpério tardio, porém não houve normalização completa do padrão vascular no puerpério remoto. PÔSTER Introdução: O estudo urodinâmico(EUD) avalia funções de armazenamento e esvaziamento da bexiga. Associado a clínica, é capaz mimetizar sintomas urinários por meio de manobras provocativas e auxiliar em dignósticos de disfunções do trato urinário inferior. Apesar da sua UFTM - GUILHERMO importância, é considerado invasivo e gerador de JUSTINO MUNDIM ansiedade e medo. O objetivo desse estudo foi analisar a tolerância das pacientes, com queixas uroginecológicas, UNIUBE - MARCO ao estudo urodinâmico simplificado (fluxometria, FABIO PRATA LIMA cistometria, estudo miccional) demonstrando a sua real morbidade. Materiais e métodos: Foram avaliadas, após UNIUBE - ANDREIA consentimento pós-informado 52 pacientes submetidas ao DUARTE RESENDE EUD em hospital universitário de referência de Uberaba de Janeiro de 2013 a Junho de 2015, análise UNIUBE - OSMAR demográfica(idade, raça, índice de massa corporal - IMC, EUSTAQUIO paridade, presença de distopia genital) e aplicação de 2 RIBEIRO SOUZA questionários estruturados (pré-exame e pós-exame) avaliando expectativas de ansiedade, medo, vergonha, e dor (quantificado intensidade pela EVA – Escala Visual Analógica de Dor – 0 a 10). Resultados: A idade média GINECOLOGIA PÔSTER foi de 54,29±10,88 anos, a maioria era da raça branca e tinha pelo menos o ensino fundamental, IMC médio foi de 29,38 ±4,54Kg/m2, o número de partos vaginais médio foi de 3,00 e 18 % tinha distopia gential POP-Q Grau 3 ou 4. Antes do exame, a maioria das pacientes estavam ansiosas(69,23%), não sabiam como o exame seria feito(57,69%) apesar da consciência da sua importância e eram indiferentes se exame fosse realizado por homem ou mulher(78,84%). Após o procedimento, 59,61 % das pacientes declararam que não era o que estavam imaginando, a maioria realizaria outro exame se necessário(90,38 %), a sonda que mais incomodou foi a uretral(50,0%). Sentiram dor durante o exame 44,23 % das pacientes, mas com baixa pontuação na EVA (média=1,99±2,60; moda=0; mediana=0,5; mín=0; máx=10). Conclusão: O estudo urodinâmico demonstrou ser exame invasivo e gerador de grande ansiedade, embora muito bem tolerado física e psiquicamente. UNIUBE - POLYANA COSTA FERREIRA(apresentador)(autor) 4858 GEMELARIDADE IMPERFEITA: UM CASO DE FETUS IN FETU ASSOCIADO A ENCEFALOCELE OCCIPTAL ITPAC - LUCIANA ZENOBIO QUADRA VIEIRA DOS SANTOS-(autor) ITPAC - MARÍLIA EVANGELISTA DA SILVA(apresentador) ITPAC - MARIA CARMELITA SOUZA SILVA 123 ITPAC - GILSON PINTO RIBEIRO 4859 124 SÍFILIS GESTACIONAL, UMA DOENÇA EM ASCENSÃO: PREVALÊNCIA EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE CURITIBA-PR NOS ANOS DE 2006 E 2014. “Fetus in fetu” (FIF) ou gêmeo parasitário é uma condição rara que ocorre em um a cada 500 mil nascimentos, havendo cerca de 100 casos documentados. Representa um tipo de gemelaridade imperfeita entre gêmeos monozigóticos de crescimento benigno e origem embrionária, na qual um feto malformado é englobado em um gêmeo hospedeiro de desenvolvimento normal, podendo se alojar no abdome ou cavidade retroperitoneal. O teratoma é um diagnóstico diferencial que pode ser afastado na presença de coluna vertebral bem formada. Este trabalho tem o intuito de relatar um caso de gestação gemelar imperfeita com características OBSTETRÍCIA compatíveis com “fetus in fetu” e presença de encefalocele occiptal e hipotelorismo no gêmeo parasitado. As alterações foram diagnosticadas por meio de estudo ultrassonográfico durante o pré-natal de uma paciente de 31 anos de idade em torno da 27ª semana de gestação, sendo submetida a parto cesáreo na 34ª semana. A raridade do caso de gemelaridade com “fetus in fetu” desperta, além da curiosidade, a necessidade de explanar o assunto, sobretudo pela concomitância de uma encefalocele que pode contribuir sobremaneira para o aumento da morbimortalidade fetal. Objetivo: Comparar dois períodos em população de gestantes para verificação do aumento dos casos de sífilis como fator de assistência pré-natal e traçar um perfil epidemiológico das pacientes atendidas no último período. Material e Métodos: Estudo observacional descritivo retrospectivo dos dados de vigilância epidemiológica dos UNIVERSIDADE casos de gestantes sifilíticas ocorridos nos anos de 2006 e POSITIVO - JESSICA 2014 através da revisão de prontuários, sendo 9 e 50 MARIA CAMARGO casos retrospectivamente, em uma maternidade pública BORBA da cidade de Curitiba-PR. Resultados: A prevalência de sífilis na gestação observada UNIVERSIDADE em 2006 foi de 0,33% e, em 2014, de 1,8%. Em relação ao POSITIVO - MURILO perfil epidemiológico das pacientes, em 2006, a média de DA SILVA PADILHA idade foi de 24,5 anos, 45% destas confirmaram o diagnóstico de sífilis e 55% possuíam cicatriz sorológica HOSPITAL DO (CS) para a doença, sendo que do total, apenas 23% TRABALHADOR realizaram pré-natal de maneira adequada. Em relação ao MARCOS TAKIMURA desfecho da gestação, 50% dos recém nascidos (RNs) apresentaram sífilis congênita (SC). HOSPITAL DO Já em 2014, a média de idade foi de 23,5 anos, 18% TRABALHADOR apresentavam CS e 78% diagnóstico confirmado da MARCIA PUNDEK doença, sendo que 58% realizaram pré-natal OBSTETRÍCIA adequadamente. 26% das gestantes assumiram ser HOSPITAL DO drogaditas, e apenas 2% dessas apresentaram HIV e TRABALHADOR drogadição. Em relação ao desfecho da gestação, 4% MARCIA LUIZA eram gestações ectópicas, 8% evoluíram para óbito fetal, KRAJDEN 6% para abortos, 6% para natimortos e 76% dos RNs apresentaram SC. Conclusão: Apesar de ser uma doença teoricamente de fácil controle e evitável no período perinatal, houve um aumento significativo na prevalência de gestantes infectadas. Esse dado pode estar relacionado com os casos de drogadição nessa população, considerando que Curitiba é a capital com maior consumo de crack no país e que 28% das pacientes eram drogaditas no ano de 2014. Isso demonstra que ainda há uma falha considerável na assistência pré-natal e nas medidas sócio-educacionais de combate às DSTs e drogadição, sendo que a ação mais consistente para controle da SC ou de outro desfecho grave para a mãe e a criança envolve assistência pré-natal ampla e de qualidade, garantindo-se o diagnóstico precoce e o tratamento em tempo hábil. PÔSTER HOSPITAL DO TRABALHADOR SOMAIA REDA(apresentador)(autor) PÔSTER 4862 PERFIL DO ALEITAMENTO MATERNO DE CRIANÇAS ASSISTIDAS EM CLÍNICA-ESCOLA EM TERESINA PI 125 4864 ACHADOS CITOLÓGICOS CERVICOVAGINAIS EM MULHERES JOVENS E ADOLESCENTES EM COMPARAÇÃO ÀS MULHERES ADULTAS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ (SP) FACID - NORMA MARIA DE CASSIA LIMA SARMENTO VELOSO MARTINS A amamentação é uma prática com reconhecidos benefícios nutricionais, imunológicos, cognitivos, econômicos e sociais. Tais benefícios são aproveitados em sua plenitude quando a amamentação é praticada por pelo menos 2 anos. Sendo essencial, quando oferecida FACID - DEMETRIUS como forma exclusiva de alimentação do lactente até o BRINGEL SAMPAIO- sexto mês de vida. O estudo de variáveis demográficas e (apresentador)socioeconômicas, associadas à assistência à saúde e aos (autor) hábitos materno-infantis de uma população, caracteriza-se como importante ferramenta no intuito de FACID - IENNER elevar os índices de aleitamento materno em nosso país. FELLIPE ARAÚJO Assim esse estudo teve como objetivo definir o perfil do LIMA aleitamento materno em crianças de zero a dois anos de idade assistidas em clinica-escola em Teresina-PI, listar - MARIANO LOPES os motivos relacionados ao desmame precoce, verificar se DA SILVA FILHO há orientação quanto ao aleitamento materno exclusivo durante o pré-natal e estabelecer um paralelo entre os - MARIA DO dados sócio-epidemiológicos analisados e sua possível SOCORRO SOUSA influência no desmame precoce e no aleitamento materno OBSTETRÍCIA ALVES BARBOSA exclusivo. Para isso foram entrevistadas 72 mães de crianças na faixa etária de 0 a 2 anos, que frequentaram o - LUCAS FONSECA ambulatório de uma clínica escola, no período de LUSTOSA setembro a dezembro de 2014. Os dados foram organizados no programa Excel em gráficos e tabelas e analisados através de estatísticas descritivas simples (média, desvio padrão e análise de frequência). O perfil do aleitamento materno pode ser definido como mulheres jovens, com uma média de 27 anos de idade, que cursaram o ensino médio completo, possuem em sua maioria algum vínculo empregatício e renda familiar de 1 salário mínimo. Os principais motivos referidos para justificar o abandono ao aleitamento exclusivo foram o trabalho e a não produção de leite. A grande maioria das mães entrevistadas afirmou terem sido devidamente orientadas sobre o aleitamento materno durante as consultas do pré-natal. FACULDADE DE MEDICINA DO ABC GIANNA ROSELLI VENANCIO(apresentador)(autor) FACULDADE DE MEDICINA DO ABC MARCIA TERRA CARDIAL FACULDADE DE MEDICINA DO ABC LUCIANO DE MELO POMPEI FACULDADE DE MEDICINA DO ABC CESAR EDUARDO FERNANDES 126 PÔSTER Objetivo: Analisar as anormalidades citopatológicas em mulheres jovens e adolescentes em comparação às mulheres adultas no município de Santo André (SP). Material e Métodos: Estudo de corte transversal dos resultados dos exames citopatológicos cérvicovaginais obtidos da população feminina que procurou atendimento ginecológico nas 33 unidades de saúde (US) do município de Santo André/SP no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011. Os resultados dos exames foram agrupados, conforme a idade da mulher atendida: o grupo de mulheres cuja idade era inferior a 25 anos, ou seja, adolescentes e mulheres jovens (grupo MJA) e o grupo de comparação que foi de mulheres com idade igual ou superior a 25 anos, aqui denominado de mulheres adultas (grupo MA). Todos os procedimentos descritos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Saúde de Santo André (nº 008/2012). Resultados: No período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011, foram realizados 92.118 exames citopatológicos na população feminina do município de Santo André, sendo 76.752 no grupo MA e 15.366 no grupo MJA. Do total de citologias, 89.723 exames estavam dentro dos limites da normalidade e 2.395 alterados. Dos exames alterados, 1.278 (53,4%) foi representado por células escamosas atípicas de significado indeterminado ASCUS; GINECOLOGIA PÔSTER 900 (37,6%) por lesão intraepitelial de baixo grau LSIL e 217 (9,1%) por lesão intraepitelial de alto grau HSIL. Dentre as adolescentes e adultas jovens, o achado anormal mais frequente foi LSIL, correspondendo a 280 (54,9%) dos 510 exames alterados neste grupo, enquanto para as adultas, ASCUS foi o mais frequente com 1.061 (56,3%) dos 1.885 resultados anormais. Embora HSIL tenha sido a alteração menos frequente em ambos os grupos, ela foi achada em 2,5% no grupo MJA e em 10,8% no grupo MA. Nenhum caso de carcinoma invasor foi detectado neste grupo. CONCLUSÃO: O estudo das alterações citopatológicas cervicouterinas das mulheres jovens/adolescentes comparadas com as mulheres adultas no município de Santo André/SP mostrou: • Houve maior proporção de exames citopatológicos anormais em adolescentes e adultas abaixo dos 25 anos de idade do que entre mulheres acima desta idade. • A alteração mais incidente nas mulheres jovens e adolescentes foi LSIL seguida de ASCUS. • A alteração mais incidente nas mulheres adultas foi ASCUS seguido de LSIL. • HSIL foi quatro vezes mais frequente nas adultas quando comparadas às jovens e adolescentes. 4870 INTERVALOS DE REFERÊNCIA PARA O DOPPLER DE ARTÉRIAS UTERINAS E COMPRIMENTO DO COLO UTERINO EM GESTAÇÕES ENTRE 11-13 SEMANAS E 6 DIAS EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA UNIVERSIDADE DE UBERABA(UNIUBE) ALBERTO BORGES PEIXOTO-(autor) Objetivo: estabelecer intervalos de referência para o Doppler de artérias uterinas (UtA) e comprimento do colo uterino (CC) em gestações entre 11-13 semanas e 6 dias em uma população Brasileira. UNIVERSIDADE DE UBERABA(UNIUBE) TACIANA MARA RODRIGUES DA CUNHA CALDAS Métodos: trata-se de um estudo transversal retrospectivo, realizado em pacientes de baixo risco, submetidas ao exame morfológico de primeiro trimestre de rotina entre 11-13 semanas e 6 dias. O Índice de Pulsatilidade Médio das Artérias Uterinas (IPm UtA) e o CC foram realizados por via vaginal. O IPm UtA foi obtido através do Doppler UNIVERSIDADE DE colorido ao nível da junção cervico-corporal. O CC foi UBERABA(UNIUBE) - obtido no corte sagital apresentando como ponto de JÚLIO JOSÉ referência a área glandular do colo. Foi determinado as ALVARENGA médias e desvios padrões (DP) para o IPm UtA e o CC BARROSpara cada idade gestacional (IG). Regressão polinomial foi (apresentador) realizada para estabelecer os valores de referência. 127 OBSTETRÍCIA PÔSTER UNIVERSIDADE DE UBERABA(UNIUBE) ANNA BARBARA RIBEIRO LIMA Resultados: O CC e o IPm UtA foram realizados respectivamente em 497 e 450 gestantes. A média do CC variou entre 33,41 e 35,58 mm e a média do IPm UtA variou entre 1,89 e 1,45 para um comprimento cabeça nádega (CCN) entre 45 e 84 mm. A regressão polinomial UNIVERSIDADE DE de primeiro grau que melhor descreveu as correlações SÃO PAULO (USP-RP) foram: comprimento do colo=30.790+0.057*CCN e IPm - WELLINGTON DE UtA=2.411-0.011*CCN. PAULA MARTINS Conclusões: Foram estabelecidas os intervalos de UNIVERSIDADE referência para o CC e IPm UtA em gestações entre 11-13 FEDERAL DE SÃO semanas e 6 dias em uma população Brasileira. PAULO (UNIFESPEPM) Palavras Chave: Doppler de artérias uterinas, EDWARD ARAUJO Comprimento do colo uterino, primeiro trimestre, valores JUNIOR de referência, população Brasileira 4871 128 VALORES DE REFERÊNCIA DA MEDIDA DO ÁTRIO DO VENTRÍCULO LATERAL FETAL DURANTE O SEGUNDO E TERCEIRO TRIMESTRE DE GESTAÇÃO EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA UNIVERSIDADE DE UBERABA(UNIUBE) ALBERTO BORGES PEIXOTO-(autor) Objetivos: Estabelecer valores de referência da medida do átrio do ventrículo lateral no segundo e terceiro UNIVERSIDADE DE trimestres da gestação na população brasileira. UBERABA(UNIUBE) TACIANA MARA Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo do tipo RODRIGUES DA corte transversal realizado com 514 gestações únicas CUNHA CALDAS entre 14 e 41 semanas de gestação. A medida do átrio do ventrículo lateral foi realizada no plano transventricular UNIVERSIDADE DE no fim do plexo coróide. Para avaliar a correlação entre a UBERABA(UNIUBE) medida atrial do ventrículo lateral e a idade gestacional MARCELLE (IG), equações polinomiais foram realizadas, com ajuste FLAUSINO realizado utilizando o coeficiente de determinação (R²). BARBOSA(apresentador) Resultados: A média e o desvio padrão da medida do átrio OBSTETRÍCIA do ventrículo lateral (mm) foram de 5.1 ± 1.4 (1.6 – 9.7). UNIVERSIDADE DE Foi observado uma correlação significativa entre a UBERABA(UNIUBE) medida do átrio do ventrículo lateral e a idade gestacional. LUDIMILA DOS A regressão polinomial de primeiro grau que melhor ANJOS TEIXEIRA descreveu esta correlação foi: átrio do ventrículo lateral ROMAO = 6.455-0.049*GA (R² = 0.05). UNIVERSIDADE DE Conclusão: Foram estabelecidos os valores de referência SÃO PAULO (USP-RP) da medida do atrio do ventrículo lateral no segundo e - WELLINGTON DE terceiro trimestres da gestação na população brasileira. PAULA MARTINS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESPEPM) EDWARD ARAUJO JUNIOR Palavras-chave: Feto, Ventrículos laterais, Átrio, Valores de referência, População Brasileira. PÔSTER 4872 ANÁLISE DE CASOS DE NATIMORTALIDADE E DE SUAS CAUSAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO DF HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA RENATA GOBATO(autor) HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA SIMONE MOURA LOPES VIANA HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA LETÍCIA LEMOS DA SILVA 129 HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA LUCIANA EVANGELISTA DE FARIAS TEIXEIRA(apresentador) HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA ATENA OLIVEIRA BENICIO A natimortalidade é um evento de grande impacto negativo para equipe que assiste a gestante e para familiares, seu estudo, assim como dos fatores relacionados tanto maternos como fetais é de fundamental importância como indicador de saúde e eficiência de Pré-Natal. Foram estudadas 82 pct. que apresentaram um ou mais óbitos fetais entre Jan. de 2013 e Dez. de 2014 em um Hospital Público do DF, totalizando 83 Natimortos. Foram considerados natimortos, aqueles cuja idade gestacional foi acima de 22 sem. e na ausência desse dado, aqueles cujo peso foi acima 500g, conforme a FEBRASGO e OMS.Foram analisados retrospectivamente os prontuários médicos, assim como as fichas de investigação de óbitos fetais. Foi avaliado: idade materna,idade gestacional, peso fetal, sexo fetal, via de parto, comorbidades maternas e complicações obstétricas.O total de partos no período foi de 8.168, conforme Núcleo de Coleta de Dados Hospitalares, dessa forma, a incidência de óbito fetal foi de 1,01%. A principal via de parto foi vaginal, com 62,65%. Entre os natimortos não houve diferença entre os sexos. No peso fetal, a maior incidência ocorreu na faixa até 1.000 gramas, sendo que nessa faixa de peso a maior parte das gestantes, 78%, não apresentavam comorbidades, porém, em torno de 68%, apresentou OBSTETRÍCIA complicações obstétricas.Os fetos PIG mais prevalentes, representaram 51%. Na frequência de comorbidades maternas, não houve diferença com relação a faixa etária. As comorbidades mais prevalentes foram HAS em primeiro lugar com 19%, seguida em uma frequência bem menor de DM, obesidade, sífilis, LES e nefropatia .Nas complicações, 29% dos casos associaram-se aosTranstornos Hipertensivos Específicos da Gestação, ocorrendo também DPP, infecções perinatais, TPP e amniorrexe prematura. Por fim, em torno de 25% dos óbitos,foram classificados como causa desconhecida. Após análise, foi percebido que o número de natimortos no serviço foi abaixo do referido na literatura mesmo se tratando de um serviço de referência para gestação de alto risco. A maior prevalência de partos vaginais visando minimizar as complicações maternas, encontra-se em concordância com as recomendações das evidências científicas atuais.Como as complicações mais encontradas foram os transtornos hipertensivos encontrou-se também um número maior de fetos PIG. Pela avaliação dos dados encontrados, identificamos algumas situações, nas quais, uma melhora na assistência Pré-natal poderia ter um impacto importante na redução da natimortalidade em nosso serviço. PÔSTER 4873 MIOCARDIOPATIA PERIPARTO - SÉRIE DE CASOS MATERNIDADE ODETE VALADARES FHEMIG - BEATRIZ AMÉLIA MONTEIRO DE ANDRADE(apresentador)(autor) MATERNIDADE ODETE VALADARES FHEMIG - MAYNE CARDOSO CANI MATERNIDADE ODETE VALADARES FHEMIG - CLÁUDIA MARIA VILAS FREIRE MATERNIDADE ODETE VALADARES FHEMIG - IZABELLA MORAES ALVES 130 MATERNIDADE ODETE VALADARES FHEMIG - LUDMILA AVELAR ALVES MENDES Introdução: A Miocardiopatia Periparto (MCPP) é uma patologia rara, definida em 2010 pela European Society of Cardiology Working Group on Peripartum Cardiomyopathy como insuficiência cardíacaque ocorre entre o ultimo mês de gestação e os cinco meses que seguem o parto, quando nenhuma outra causa é identificada1. A etiologia é indefinida, com mecanismo de instalaçãopouco conhecido. Os fatores de risco encontradossão: idade materna maior que 35 anos, multiparidade, gestação múltipla, distúrbios hipertensivos na gestação, raça negra e uso de tocolíticos2,3,5. Um estudo com 16 mulheres, realizado na Índia entre 2006 e 2012, mostrou prevalência da patologia em jovens, primíparas, no período pós parto e com síndromes hipertensivas7. O pilar principal para o diagnostico é o ecocardiograma, cujos achados mais importantes são disfunção sistólica do ventrículo esquerdo (VE), associada ou não a dilatação dessa câmara cardíaca, e a fração de ejeção (FE) inferior a 45%. Série de casos: Estudo retrospectivo de 15 mulheres diagnosticadas com MCPP, no período de 2008 a 2014, com idades entre 20 anos e 43 anos; a multiparidade foi encontrada em 40% da amostra e não houve ocorrência de gestação múltipla. 86,6% das pacientes foram diagnosticadas no puerpério e OBSTETRÍCIA apenas 2 pacientes eram gestantes- ambas com idade gestacional correspondente a 34 semanas. 60% destas mulheres apresentaram distúrbios hipertensivos, sendo 13,3% portadoras de hipertensão arterial crônica (HAC) e 46,7% de pré-eclâmpsia (PE). Apenas uma paciente era negra. Não ocorreu nenhum óbito durante o período de seguimento. Também não houve relato de desnutrição, uso de tocolítico ou tabagismo na amostra. Todas as pacientes deste estudo apresentaram disfunção sistólica de VE, acompanhadas ou não da dilatação de VE. A FE estava inferior a 40% em 73,3% da amostra. Comentários: Houve concordância com as principais publicações em relação aos critérios e momento do diagnóstico de MCPP,além daassociação com os distúrbios hipertensivos. Em contrapartida, as pacientes foram mais jovens, pardas e com menor paridade. Tais dados foram semelhantes aos apresentados na Índia, podendo estar relacionado a características sócio econômicas semelhantes. Estudos com maior número de casos na população brasileira seriam necessários para generalização desse dados para a população brasileira. PÔSTER 4875 AVALIAÇÃO DO PERFIL SOROLÓGICO MATERNO NAS COLETAS DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL NO DISTRITO FEDERAL ARMAZENADOS EM BANCO DE SANGUE DE CORDÃO AUTÓLOGO CEMEFE RAPHAELA COSTA LEITE BUENO(apresentador)(autor) CEMEFE - Lara Nunes De Freitas CEMEFE - MATHEUS CABRAL BELEZA IPPMG- UFRJ EDIMILSON RAMOS MIGOVISK DE CARVALHO CRYOPRAXIS CRIOBIOLOGIA LTDA - LUIS EDUARDO DA CRUZ 131 CRYOPRAXIS CRIOBIOLOGIA LTDA - JANAINA JOSÉ DOS SANTOS MACHADO Objetivo Este trabalho teve como objetivo identificar o perfil sorológico das mães do Distrito Federal que optaram pelo armazenamento do sangue de cordão umbilical de seus filhos em Banco de Armazenamento de Sangue de Cordão Umbilical Autólogo. Material e Métodos Estudo observacional descritivo retrospectivo dos resultados da triagem sorológica de 989 amostras de sangue materno, coletado no parto de janeiro/2010 a dezembro/2014. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa - IPPMG - UFRJ (n.º 608.316) .As amostras foram testadas para doenças transmissíveis pelo sangue de acordo com as resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que regulamenta os bancos de sangue de cordão umbilical. Resultados Das 989 amostras analisadas 73,2% foram reagentes para CMV (IgG) e 0,91% apresentaram infecção ativa (IgM). Na sorologia para toxoplasmose 9,2% apresentaram anticorpos IgG e 0,2% indicavam infecção recente (IgM). Não houve reatividade para Hepatite B e apenas 0,7% das amostras foram reativas para Hepatite C. Não houve reatividade para Doença de Chagas, HIV 1 e 2 e HTLV I/II. Menos de 0,1 % das amostras foram positivas para Sífilis. OBSTETRÍCIA Conclusão O armazenamento do sangue do cordão umbilical requer a triagem sorológica materna para doenças infecciosas transmitidas pelo sangue como: HIV 1 e 2, HTLV I/II, Hepatites B e C, Doença de Chagas, Citomegalovírus, Sífilis e Toxoplasmose. A presença de reatividade para quaisquer das sorologias testadas no sangue materno não impede o armazenamento do sangue de cordão umbilical em bancos privados, havendo somente a necessidade de informação a cliente e autorização da mesma para o armazenamento. O maior índice de reatividade foi para Citomegalovírus 73,9% em concordância com os altos índices de prevalência deste vírus na população brasileira. A citomegalovirose congênita é a infecção intrauterina mais comum em todo o mundo e a principal causa infecciosa de malformação do sistema nervoso central, surdez e dificuldade de aprendizado na infância. Entretanto, apesar da importância e das repercussões desta infecção, poucos estudos foram publicados no Brasil e na América Latina. Como não há tratamento específico ou profilaxia para mulheres grávidas, conhecer a sorologia materna permite uma adequada orientação e consequentemente redução do risco de infecção congênita. PÔSTER 4876 INFLUÊNCIA DA VIA DE PARTO NA CONCENTRAÇÃO DE CÉLULAS DO SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL COLETADOS EM MATERINIDADES DO DISTRITO FEDERAL E ARMAZENADOS EM BANCO DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL PRIVADO CEMEFE RAPHAELA COSTA LEITE BUENO(apresentador)(autor) CEMEFE - Lara Nunes De Freitas CEMEFE - MATHEUS CABRAL BELEZA IPPMG- UFRJ EDIMILSON RAMOS MIGOVISK DE CARVALHO CRYOPRAXIS CRIOBIOLOGIA LTDA - LUIS EDUARDO DA CRUZ 132 CRYOPRAXIS CRIOBIOLOGIA LTDA - JANAINA JOSÉ DOS SANTOS MACHADO Objetivo Este trabalho teve como objetivo analisar se a concentração de células nucleadas totais (CNT) e células-tronco CD34+, do sangue de cordão umbilical de recém-nascidos cujas mães armazenaram o material em Banco de Armazenamento de Sangue de Cordão Umbilical Privado, são afetadas pela via de parto. Material e Métodos Estudo observacional descritivo retrospectivo do controle de qualidade das Unidades de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (USCUPA) coletadas em maternidades do Distrito Federal nos últimos 5 anos. Esta pesquisa tem aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Puericultura da UFRJ (nº 608.316). Resultados Das 1043 das USCUPA coletadas, 931 foram obtidas por parto cesáreo (PC) e 71 por parto vaginal (PV). Não houve diferença no número total de células obtidas entre as diferentes vias de parto. Ambos apresentaram uma média de 1x109(PC) e 1,1x109 (PV) células nucleadas totais (CNT). A análise das células CD34+, também não mostrou diferença significativa entre os grupos analisados com média de 7x106 para PC e 6,1x106 para PV. Conclusão O armazenamento das USCUPA requer o cumprimento de OBSTETRÍCIA normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os principais parâmetros utilizados incluem: número de células nucleadas (CNT), células mononucleares (CMN) e o percentual de célula-tronco hematopoiética (CD34+). Estas células têm sido largamente utilizadas nos tratamentos de doenças hematológicas e tumores sólidos desde a década de 80, porém uma das limitações a seu uso refere-se ao número de células presentes no material armazenado. Estudos recentes relatam que algumas variáveis podem afetar a qualidade das USCUPA coletadas, especialmente os relacionados às características fetais: peso placentário, peso do recém nascido, idade gestacional, além da via de parto e tempo de clampeamento do cordão umbilical. A metodologia de coleta combinada (intra e extra-uterina), desenvolvida pelo Banco de Armazenamento, permitiu a obtenção média de duas vezes mais CNT quando comparada com o número mínimo exigido pela ANVISA (500 milhões). Quando compara-se a via de parto (PV versus PC), não foi verificada diferença nas concentrações celulares das populações de células analisadas, mostrando que a via de parto não influencia na concentração de células obtidas. PÔSTER 4879 ANÁLISE DA QUALIDADE DO PRÉ-NATAL E SUA ASSOCIAÇÃO COM O NEAR MISS MATERNO 133 4886 134 INTERVALOS DE REFERÊNCIA PARA O DOPPLER DE ARTÉRIAS UTERINAS REALIZADO POR VIA ENDOVAGINAL EM GESTAÇÕES ENTRE 20-24+6 SEMANAS EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA Objetivos: Analisar a qualidade do pré-natal e sua associação com o near miss materno. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de associação, do tipo caso-controle, incluindo mulheres em idade fértil (10 a 49 anos). O grupo caso foi formado pelas pacientes, que preencheram os critérios de Waterstone et al para definição de near miss materno, e o grupo controle constituído de pacientes que não apresentaram tais complicações. Os grupos UNIVERSIDADE foram emparelhados por idade, totalizando 168 casos e FEDERAL DO RIO 336 controles. A coleta foi realizada de fevereiro/2014 a GRANDE DO NORTE março/2015. Os instrumentos de coleta utilizados foram o - ISABELLA KAREN protocolo de consulta aos prontuários e cartão de FREITAS RABELLO pré-natal e questionário aplicado às mulheres. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas dos dados, UNIVERSIDADE sendo as primeiras por meio de frequências absolutas e FEDERAL DO RIO relativas e as últimas por cálculo da OR e teste GRANDE DO NORTE Qui-quadrado de Pearson. Resultados: Foram - NILVAN entrevistadas 501 mulheres, das quais 167 foram BERNARDINO DA consideradas casos e 334 controles. Na amostra estudada, SILVA observamos a predominância das unidades básicas de saúde (UBS) como local das consultas de pré-natal UNIVERSIDADE (81,0%), seguida de maternidades ou hospitais públicos FEDERAL DO RIO (15,8%) e serviço privado (3,2%). A não realização de GRANDE DO NORTE pré-natal não está relacionada, estatisticamente, ao near OBSTETRÍCIA - KARLA CRISTINA miss materno (OR: 0,757; IC95%: 0,378-1,515; p = FRANCO 0,102). A realização do número mínimo de 6 consultas GUIMARÃES NUNES (OR: 0,89; IC95%: 0,538-1,217), recomendação do Ministério da Saúde (MS), bem como o planejamento da UNIVERSIDADE gestação (OR: 1,056; IC95%: 0,724-1,539) não foram FEDERAL DO RIO identificados como fatores associados ao near miss. A não GRANDE DO NORTE realização dos exames laboratoriais básicos (OR: 2,381; - TATYANA MARIA IC95%: 1,502-3,773) e a ausência de esquema vacinal SILVA DE SOUZA completo (OR: 2,190; IC95%: 1,258-3,812) foram ROSENDO estatisticamente associados ao near miss materno. Conclusões: Neste estudo, a identificação de que o UNIVERSIDADE acompanhamento pré-natal não se configura como fator FEDERAL DO RIO protetor para a não ocorrência do near miss materno, nos GRANDE DO NORTE mostra a importância de se estudar a qualidade desse - MARIA APARECIDA serviço de saúde. Urge discutirmos políticas públicas CARDOSO DE SOUZA capazes de tornar o pré-natal, oferecido pelas UBSs e maternidades públicas, eficaz no combate aos desfechos obstétricos trágicos. Se as mulheres, futuras mães, que realizam pré-natal não estão protegidas contra o near miss materno, logo devemos rever o modo como os profissionais da atenção básica lidam com essas pacientes, se estão aptos a identificar as patologias obstétricas incipientes e instituir tratamento adequado. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - LUAN DE ALMEIDA MARCIANO(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE DE Objetivo: estabelecer intervalos de referência para o UBERABA(UNIUBE) - Doppler de artérias uterinas (UtA) em gestações entre ALBERTO BORGES 20-24+6 semanas em uma população Brasileira. PEIXOTO-(autor) Métodos: trata-se de um estudo transversal retrospectivo, UNIVERSIDADE DE realizado em pacientes de baixo risco, submetidas ao UBERABA(UNIUBE) - exame morfológico de segundo trimestre de rotina entre TACIANA MARA 20-24+6 semanas. O Índice de Pulsatilidade Médio das RODRIGUES DA Artérias Uterinas (IPm UtA) foi realizado por via CUNHA CALDAS endovaginal. O IPm UtA foi obtido através do Doppler colorido ao nível da junção cervico-corporal. Foi UNIVERSIDADE DE determinado as médias e desvios padrões (DP) para o IPm UBERABA(UNIUBE) - UtA para cada idade gestacional (IG). Regressão PRISCILA DE polinomial foi realizada para estabelecer os valores de ALMEIDA MORELLI- referência. (apresentador) Resultados: O IPm UtA foi realizado em 847 gestantes. A OBSTETRÍCIA UNIVERSIDADE DE média do IPm UtA variou entre 1,14 e 0,95 para uma UBERABA(UNIUBE) - idade gestacional entre 20 e 24+6 semanas. O percentil LARISSA D'AMICO 95 do IPm UtA variou entre 1.68 e 1.41 para uma idade SANTOS gestacional entre 20 e 24+6 semanas. A regressão polinomial de primeiro grau que melhor descreveu as UNIVERSIDADE DE correlaçoões foram: IPm UtA P50= 1.900-0.038*IG e IPm SÃO PAULO (USP-RP) UtA P95=2.756-0.054*IG - WELLINGTON DE PAULA MARTINS Conclusões: Foi estabelecido os intervalos de referência para o IPm UtA realizado por via endovaginal em UNIVERSIDADE gestações entre 20-24+6 semanas em uma população FEDERAL DE SÃO Brasileira. PAULO Palavras Chave: Doppler de artérias uterinas, gravidez, (UNIFESPEPM) segundo trimestre, valores de referência, população EDWARD ARAUJO Brasileira JUNIOR PÔSTER PÔSTER 4889 ASSOCIAÇÃO ENTRE IDADE MATERNA E VIA DE PARTO 135 4892 136 AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA DA ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL E FACIPLAC Objetivo: Analisar se os extremos etários maternos estão LIZANDRA OLIVEIRA associados a maior incidência de cesáreas. ROSADO Material e Métodos: Trata-se de transversal, observacional, realizado com puérperas em maternidade FACIPLAC - KAROL pública do Distrito Federal, no mês maio de 2015, através SOTELO CÔRTESdo livro registro de dados do centro obstétrico. Os grupos (apresentador)de estudo foram estratificados, de acordo com a idade (autor) materna, em três categorias: (1) grupo 1 englobou as gestantes adolescentes (de 10 a 19 anos); (2) grupo 2 FACIPLAC (considerado controle) com mulheres de 20 a 34 anos; e LUDMILA CASTRO (3) grupo 3 constituído de mulheres a partir de 35 anos. ALVES TEIXEIRA Os dados foram processados no programa Epi-Info versão 7.1.5.0 e analisadas a associação entre idade materna e FACIPLAC via de parto. ROBERTO MICLOS Resultados: Dos 459 partos realizado no período 67,3% LEDO JÚNIOR (309) foram por via vaginal. A idade média das pacientes OBSTETRÍCIA estudadas foi 25 (±6,5), variando de 13 a 45 anos. A FACIPLAC - LORENA distribuição dos grupos foi 22,9% de adolescentes (grupo RODRIGUES DE 1), 67% no grupo controle (de 20-34) e 10,1% com 35 OLIVEIRA SILVA anos ou mais (grupo 3). A incidência de parto por via cesariana foi de 23,8% no grupo 1, 32,2% no grupo 2 e FACIPLAC - DAVID 56,5% no grupo 3. Comparando-se os extremos etários BARREIRA GOMES com grupo controle observou-se o risco relativo de SOBRINHO cesariana de 1,75 vezes em relação ao extremo superior, sendo estatisticamente significante (p < 0,01; IC95% 1,3-2,7). Conclusão: Apesar da limitação do modelo de estudo adotado é possível sugerir o extremo etário superior materno (acima de 35 anos) está associado a um risco maior de cesariana quando comparado com outros grupos etários. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA, FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - MIRIAM DA SILVA WANDERLEY-(autor) PÔSTER Objetivos: Avaliar a acurácia da Ultrassonografia Transvaginal (USTV) e da Histeroscopia (HTC) no diagnóstico de pólipo e espessamento endometrial e de mioma submucoso. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 191 prontuários de pacientes que apresentaram diagnóstico ultrassonográfico de pólipo endometrial, espessamento de endométrio e de mioma submucoso. Destas, 134 foram submetidas à HTC em Hospital Escola. Tanto para a HOSPITAL USTV quanto para a HTC foi calculado a Sensibilidade UNIVERSITÁRIO DE (S), Especificidade (E), Valor Preditivo Positivo (VPP), BRASÍLIA, Valor Preditivo Negativo (VPN) e Área da Curva ROC, FACULDADE DE considerando-se o Intervalo de Confiança de 95%, para as MEDICINA, 3 patologias acima citadas. O laudo histopatológico, UNIVERSIDADE DE obtido por biópsia durante a HTC, foi considerado padrão BRASÍLIA - MIRIAM ouro para ambos os métodos diagnósticos. MONTEIRO Resultados: Foram avaliadas pacientes de 25 a 86 anos, ALVARESsendo 36,6% multíparas e 52,8% assintomáticas. À USTV (apresentador) GINECOLOGIA PÔSTER observou-se para pólipo S=65,9%, E=58,2%, VPP=58,6% e VPN=65,5%; para espessamento S=60%, E=60,8%, FACULDADE DE VPP=15,6% e VPN=92,7%; e para mioma S=52,4%, MEDICINA, E=98,2%, VPP=78,6% e VPN=94,2%; sendo que a área UNIVERSIDADE DE ROC apresentou os melhores resultados para BRASÍLIA mioma=0,75 (0,64-0,86) e os piores para espessamento MAURÍCIO GOMES endometrial=0,60 (0,48-0,72). À HTC observou-se PEREIRA S=84,4%, E=100%, VPP=100% e VPN=87,5% para pólipo; S=100%, E=80,2%, VPP=35,1% e VPN=100% UNIVERSIDADE DE para espessamento e S=89,5%, E=100%, VPP=100% e BRASÍLIA - ANA VPN=98,3% para mioma. A área da curva ROC também CLAUDIA MORAIS mostrou os melhores resultados para mioma=0,94 GODOY FIGUEIREDO (0,87-1), seguido por pólipo=0,92 (0,87-0,96) e espessamento=0,90 (0,86-0,93). UNIVERSIDADE Conclusão: Observou-se que a Histeroscopia acurácia FEDERAL DO diagnóstica superior à Ultrassonografia Transvaginal para AMAZONAS todas as patologias acima avaliadas. MARCUS TOLENTINO DA SILVA 4893 SÍNDROME DE ALPORT ASSOCIADA À PRÉ-ECLAMPSIA NA GESTAÇÃO: RELATO DE CASO HOSPITAL MATER DEI REDE DE SAÚDE - MARIANA MITRAUD OTTONI GUEDES(apresentador)(autor) HOSPITAL MATER DEI REDE DE SAÚDE - ALAIS VIRGÍNIA FERREIRA DE SOUZA HOSPITAL MATER DEI REDE DE SAÚDE - DIENE SEIXAS HOSPITAL MATER DEI REDE DE SAÚDE - LUCIANA RESENDE PAIS 137 HOSPITAL MATER DEI REDE DE SAÚDE - LUIZA MEELHUYSEN SOUSA AGUIAR HOSPITAL MATER DEI REDE DE SAÚDE - CLAUDIA LOURDES SOARES LARANJEIRA Introdução: Síndrome de Alport foi descrita pela primeira vez em 1927 por Arthur Cecil Alport. É uma desordem hereditária ligada ao cromossomo X que afeta a membrana basal glomerular associada com defeitos oculares e auditivos. Na gravidez pode haver aceleração da doença com piora da função renal, além de predisposição ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia. Relato de caso: JACJS, 33 anos, feminino, G2P0A1, admitida no hospital com gestação de 34 semanas e diagnóstico de pré-eclampsia em seguimento no pré-natal. Assintomática, apresentando edema de membros inferiores e descontrole pressórico; em uso de Metildopa 500mg, BID e Anlodipina 5mg, MID. Portadora de Síndrome de Alport diagnosticada há 3 anos, com mutação em gene COLa5, sem alterações auditivas e visuais. História familiar positiva para a doença. Sem outras comorbidades. Realizado assistência materno-fetal apresentou exames de para pesquisa de síndrome HELLP sem alterações, proteinúria de 24 horas 9396mg/2700mL, creatinina normal, clearence de creatinina 138,1 ml, função hepática normal, manteve-se normotensa em uso de anti-hipertensivos. Submetida avaliação oftalmológica e auditiva, sem alterações. Ultrassom obstétrico sem alterações, apresentação pélvica e Doppler de artérias uterinas com alta resistência e presença de incisura à OBSTETRÍCIA esquerda. Apresentou piora dos exames laboratoriais na 35ª semana, com nova proteinúria 24 horas de 11.139g e clearence de creatinina de 107,9, sendo indicada interrupção da gestação devido a deterioração da função renal. Submetida a cesariana por apresentação pélvica com 35 semanas e 1 dia, RN sexo feminino, Apgar 9/9, assistido por pediatra e encaminhada à UTIP, sem intercorrências. Boa evolução puerperal, normotensa e propedêutica para síndrome HELLP negativa. Alta hospitalar no 4º dia de pós operatório. Discussão: Sendo predominantemente uma doença ligada ao X, a síndrome é menos grave nas mulheres. Porém, na gravidez pode haver piora da função renal, agravamento da proteinúria, hipertensão, hematúria e pré-eclâmpsia. A fisiopatologia desta progressão durante a gravidez não é conhecida e não há preditores prognósticos de quais mulheres grávidas com síndrome de Alport terão agravamento de sua doença. Esta doença é um importante diagnóstico diferencial com as doenças hipertensivas da gestação e por isto a sua historia natural deve ser bem conhecida previamente, a individualização dos casos é importante para a melhor assistência obstétrica. PÔSTER 4895 BOAS PRÁTICAS NO PARTO E NASCIMENTO ENTRE ADULTAS E ADOLESCENTES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - MARIA TEREZA PINTO MEDEIROS DIAS-(apresentador) -(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - ZENILDA BRUNO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - MILENA SAYURI SARAIVA IKEDA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - SILVANA LÍCIA NOGUEIRA MACHADO 138 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - THAÍS FONTES DE MAGALHÃES UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - RENATA LEAL MENESES Boas práticas no parto e nascimento entre adultas e adolescentes Maria Tereza Dias Magalhães, Zenilda Vieira Bruno, Milena Sayuri Saraiva Ikeda, Silvana Lícia Nogueira Machado, Thaís Fontes de Magalhães e Renata Leal Meneses OBJETIVO: Comparar a realização de boas práticas no parto e nascimento num grupo de gestantes adultas e adolescentes. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 218 partos realizados em uma maternidade terciária de Fortaleza, Ceará, no período de 2012 a 2014. Os dados foram colhidos por meio da Ficha da Rede Cegonha das parturientes. No estudo, foram incluídas duplas de primíparas que tiveram parto na mesma data, realizado por uma mesma categoria de profissional: para cada adolescente, uma adulta. Dados adicionais foram posteriormente colhidos dos prontuários da maternidade. As pacientes foram então divididas em dois grupos: adolescentes (12 a 19 anos) e adultas (> 20 anos), de acordo com os cortes de idade sugeridos pela OMS. Foram estudadas as seguintes variáveis: via de parto, presença de doula, uso de ocitocina, realização de amniotomia, de venóclise, de episiotomia e presença de acompanhante durante o parto. RESULTADOS: Do grupo OBSTETRÍCIA estudado, 49,5% das parturientes eram adolescentes e 51,5% eram adultas. O grupo de adolescentes apresentou maior incidência de partos vaginais (80,5% contra 70,0% no grupo de adultas), maior uso de ocitocina (46,29% contra 44,54%), maior realização de venóclise (68,51% contra 65,45%) e episiotomia (23,14% contra 18,18%) e presença mais frequente de acompanhante (87,96% dos partos adolescentes contra 78,18%). O grupo de adultas, por sua vez, mostrou presença mais frequente de doula (em 37,7% dos partos, contra 23,24% dos partos de mães adolescentes) e maior realização de amniotomias (20,0% contra 16,6% no grupo adolescente). CONCLUSÃO: Observamos Boas Práticas diferentemente distribuídas: no grupo de adolescentes, houve uma maior incidência de parto vaginal, menor amniotomia e de maior presença de acompanhante, porém houve maior uso de ocitocina, venóclise, episiotomia e menor presença de doulas. Os dados revelam que as Boas Práticas não atingem de maneira homogênea a todas as mulheres, devendo ser realizadas constantes análises a fim de elaborar estratégias que proporcionem a todas os mesmos benefícios. PÔSTER 4896 139 UM CASO RARO DE NEOPLASIA VULVAR: CARCINOMA PRIMÁRIO DA GLÂNDULA DE BARTHOLIN SANTA CASA DE CURITIBA CAROLINE POPIA FRANCA(apresentador)(autor) Introdução As neoplasias malignas de vulva são incomuns, correspondendo entre 4-5% dos cânceres do trato genital feminino e acometem principalmente pacientes a partir da sexta década de vida. O tipo histológico mais comum é o carcinoma de células escamosas, que corresponde a 90% dos casos, seguido do melanoma, adenocarcinoma e SANTA CASA DE sarcoma. Existe ainda um subtipo raro, o carcinoma da CURITIBA glândula de Bartholin, que representa 1% dos cânceres GUILHERME CIDADE vulvares. É sobre essa rara neoplasia maligna que CRIPPA descrevemos o caso a seguir Relato de caso SANTA CASA DE M.A.D.F., 52 anos, proveniente da atenção primária em CURITIBA - LUIZA junho de 2012, com lesão vulvo perineal à direita de um SVIESK SPRUNG ano de evolução. Apresentava biópsia dessa lesão, que demonstrou quadro histopatológico compatível com SANTA CASA DE neoplasia pouco diferenciada. Ao exame, apresentava CURITIBA linfodomegalia inguinal à direita, com cerca de 6 cm de FERNANDA diâmetro. Em julho de 2012 foi submetida a GABRIELA MENDES hemivulvectomia direita e reconstrução com técnica de retalho dermo-epidérmico VY e linfadenectomia inguinal SANTA CASA DE homolateral, sem intercorrências. O laudo CURITIBA - LUCIANA anatomopatológico demonstrou carcinoma pouco GINECOLOGIA PÔSTER MAESTRI diferenciado e presença de invasão linfonodal (1 em 10 KAROLESKI linfodos), caracterizando tumor IIIAi (FIGO). Foi solicitado estudo imuno-histoquímico que revelou Carcinoma de glândulas de Bartholin. A paciente foi encaminhada ao serviço de radioterapia, onde realizou 28 sessões, com término em novembro de 2012. Permanece em acompanhamento no serviço de ginecológia oncológica, sem evidência clínica de doença. Discussão O carcinoma da glândula de Bartholin representa 0,001% dos tumores ginecológicos. Devido à sua rara incidência, a patogenia, comportamento biológico e resposta terapêutica não estão bem definidos. Uma vez que se trata de neoplasia de vulva, o estadiamento e tratamento seguem as diretrizes da FIGO para câncer vulvar. Embora a grande maioria das patologias da glândula de Bartholin sejam benignas, sempre devemos nos atentar às massas sólidas nessa topografia, principalmente em pacientes na pós menopausa, onde patologias dessa glândula são incomuns. Dessa forma os casos malignos poderão ser diagnosticados de maneira precoce, permitindo assim um aumento na taxa de sobrevida dessas pacientes. 4897 EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS UTERINAS EM PACIENTE COM MOLA HIDATIFORME INVASORA: RELATO DE CASO UFG - DIEGO FRAGA REZENDE(apresentador)(autor) UFG - MAURICIO GUILHERME CAMPOS VIGGIANO UFG - RAJASEKHAR VENKATA ANNE UFG - WALDEMAR NAVES DO AMARAL UFG - BRUNA MORAIS FARIA UFG - CAROLINA LEÃO DE MORAES 140 4898 141 PREVALÊNCIA DE HPV ONCOGÊNICO EM PACIENTES HIV- COM CITOLOGIA CERVICAL ALTERADA E SEM LESÃO PERIANAL MACROSCÓPICA. HAVERIA DIFERENÇA ENTRE O GRAU DE SEVERIDADE CITOLÓGICA E A CONTAMINAÇÃO ANAL? HMLMB/UNICID CLAUDIA MARIA RICARDO SERAFIM GIACCIO(apresentador)(autor) CRT DST/AIDS ELVIRA MARIA VENTURA FELIPI SES - EDINILSON EDUARDO CALORE HMLMB/UNICID ANA CLAUDIA GUEDES HMLMB - SUELLEN SANTOS MENDES UNICID - PATRÍCIA DOS SANTOS LOURENÇO BRAGAGLIA INTRODUÇÃO: A embolização é uma técnica de radiologia intervencionista que consiste na obliteração intencional de um vaso em determinada região anatômica. Na área ginecológica e obstétrica, esta técnica vem sendo empregada na abordagem terapêutica de vários tipos de situações hemorrágicas. RELATO DO CASO: AFFS, 15anos, G1P0A0, com queixa de atraso menstrual de nove semanas e sangramento transvaginal. β-HCG de 267.979 mU/ml. A ultrassonografia transvaginal demonstrou cavidade uterina preenchida por material amorfo, heterogêneo, com intenso fluxo ao Doppler, 4x3x4 cm em maior diâmetro. Sugeriu-se mola hidatiforme completa (MHC), realizando se a curetagem uterina. Biópsia confirmou o diagnóstico. Após duas semanas, iniciou tratamento com quatro doses de Metotrexate (60 mg), alternando com ácido folínico (0,6 mg). Depois de um mês, β-HCG permanecia alto (>225.000 mU/ml), sendo proposto mais cinco doses de Metotrexate alternado com cinco doses de Leocovorim. Três meses após, o valor do β-HCG era de 189,376 mU/ml. Devido diagnóstico de mola invasora resistente, iniciou-se a quimioterapia habitual com cisplatina e etoposide endovenosos, no total de cinco OBSTETRÍCIA doses. Dois dias depois, a paciente evoluiu com intenso sangramento transvaginal, sendo o valor da hemoglobina de 3,7 g/dL. Após estabilização hemodinâmica, prosseguiu-se com cateterização das artérias uterinas bilateral e embolização com partículas de 500-700 µm. Angiografia de controle com bom resultado. Ressonância magnética da pelve evidenciou hiporrealce das áreas da neoplasia do trofoblasto e realce periférico na porção do istmo uterino. β-HCG após procedimento de 17.754 mU/ml. Paciente segue em acompanhamento semanal com β-HCG, tratamento com Cisplatina e Etoposide, mantendo-se sem sangramento vaginal e em bom estado geral. COMENTÁRIOS: A MHC é uma forma benigna da doença trofoblástica gestacional, ocorrendo em 1: 200-400 gestações no Brasil. Aproximadamente 15-20% destes casos evoluem para doença persistente. O sangramento transvaginal constitui sintomatologia mais freqüente da MH, sendo a embolização das artérias uterinas uma ferramenta útil para controle do sangramento transvaginal com repercussões sistêmicas. PÔSTER Introdução: A incidência do carcinoma escamoso anal vem crescendo expressivamente. Principal fator associado a ele é o Papiloma Vírus Humano (HPV). Objetivo: Esse trabalho visou a estimar a prevalência de HPV oncogênico em pacientes com citologia cervical alterada, independente do grau de severidade do exame morfológico. Método: No ambulatório de PTGI da PMSP, região sudeste, foram selecionadas 70 HIV- e sem lesão perianal HPV induzida a ectoscopia, e com citologia cervical alterada, ASC-US e LSIL persistentes , ASC-H, HSIL e carcinoma invasor. As pacientes foram submetidas a um questionário e foram realizadas coletas de captura híbrida anal e em cérvice. Resultados: Os resultados mostraram 57,1% de presença de HPV oncogênico em ânus. Pacientes com citologia cervical de atipia escamosa GINECOLOGIA PÔSTER de significado indeterminado, provavelmente não neoplásico (ASC-US) e de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) a prevalência foi de 27,1% e, em pacientes com citologia cervical de atipia escamosa de significado indeterminado, não podendo excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H), lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL), e carcinoma epidermóide do colo do útero foi de 30%. Não houve relação entre a severidade do diagnóstico citológico cervical e a presença do HPV oncogênico (p=0,29). Conclusão: Devido à alta prevalência de HPV oncogênico em pacientes com citologia cervical alterada, entendemos que todas as pacientes merecem atenção quanto à contaminação anal, independente do grau de severidade citológica em cérvice. 4904 AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DO RECEPTOR DE PROGESTERONA NO LEIOMIOMA UTERINO E MIOMÉTRIO ADJACENTE ATRAVÉS DE ESTUDO IMUNOHISTOQUÍMICO HOSPITAL SANTA O objetivo do estudo é verificar e comparar a CASA DE CURITIBA concentração de receptores de progesterona entre LUIZA SVIESK leiomioma e miométrio adjacente, considerando a fase do SPRUNG-(autor) ciclo menstrual, em mulheres com leiomiomatose uterina. Foram analisadas 59 amostras de mioma e miométrio HOSPITAL SANTA normal adjacente de mulheres submetidas a CASA DE CURITIBA histerectomia por leiomiomatose uterina. Foram divididos CAROLINE POPIA 2 grupos, o grupo I sem identificação da fase do ciclo FRANCA menstrual (n=29) e o grupo II (n=30), subdividido em fase proliferativa (subgrupo A, n=18) e fase secretora HOSPITAL SANTA (subgrupo B, n=12) do ciclo menstrual. Foram CASA DE CURITIBA pesquisados os receptores de progesterona presentes nos LUCIANA MAESTRI dois tecidos, através de método imunoistoquímico. A KAROLESKIanálise estatística foi realizada e valores de p <0,005 (apresentador) indicam significância estatística. Houve diferença GINECOLOGIA PÔSTER significativa na concentração dos receptores de HOSPITAL SANTA progesterona (RP) entre mioma e miométrio adjacente, CASA DE CURITIBA com predomínio de RP no tumor (p<0,001). Quando FERNANDA analisada a relação de RP entre as diferentes fases do GABRIELA MENDES ciclo menstrual, não houve diferença significativa entre os subgrupos A e B (p:0,709), nem entre os grupos I e II (p: HOSPITAL SANTA 0,267). Conclui-se que há predomínio de RP no mioma em CASA DE CURITIBA relação ao miométrio normal, porém sem modificação SHELDON RODRIGO quanto a fase do ciclo menstrual, evidenciando o papel da BOTOGOSKI progesterona no desenvolvimento da leiomiomatose uterina e a possibilidade de tratamentos alternativos aos HOSPITAL SANTA cirúrgicos, que regridam o tumor de maneira eficaz, sem CASA DE CURITIBA o comprometimento da fertilidade. ANA CLAUDIA KUTAX BUIAR 4905 AVALIAÇÃO DE METÁSTASE LINFONODAL EM PACIENTES COM NEOPLASIA MALIGNA DE ENDOMÉTRIO SANTA CASA DE CURITIBA CAROLINE POPIA FRANCA-(autor) 142 143 Objetivo O estudo tem por objetivo avaliar a presença de metástase linfonodal pélvica em pacientes com diagnóstico de neoplasia maligna do endométrio, submetidas a histerectomia total abdominal associada a SANTA CASA DE salpingooforectomia bilateral e linfadenectomia pélvica CURITIBA - FLAVIA bilateral em nosso serviço, e correlacionar estes achados SOARES SALOMAO com o grau de diferenciação do tumor e sua invasão miometrial e cervical. SANTA CASA DE Materiais e Métodos CURITIBA Para formulação do estudo foram selecionadas 14 GUILHERME CIDADE pacientes atendidas na divisão de ginecologia oncológica, CRIPPA entre 2007 e 2011. Foi avaliada a presença ou não de metástase linfonodal pélvica, correlacionando esse dado SANTA CASA DE as seguintes variáveis: tamanho do tumor, grau de CURITIBA diferenciação, grau de invasão miometrial e invasão SHELDON RODRIGO cervical. BOTOGOSKI Resultados Verificou-se que a maioria das pacientes (85%), não SANTA CASA DE apresentaram metástase linfonodal. Já 15% das pacientes GINECOLOGIA PÔSTER CURITIBA - LUIZA com tumores maiores de 2 cm apresentaram SVIESK SPRUNG acometimento de linfonodos. Pacientes com tumores bem diferenciados (maioria no estudo), tiveram em sua SANTA CASA DE totalidade, linfonodos livres de neoplasia; enquanto CURITIBA - LUCIANA aquelas com tumores moderadamente diferenciados MAESTRI apresentaram 40% de comprometimento linfonodal. KAROLESKIPorcentagem semelhante (33% de metástase linfonodal) (apresentador) foi encontrada em pacientes cujo tumor infiltrava mais que a metade do miométrio. Nos casos em que o colo do útero mostrou-se comprometido pela neoplasia, o índice de metástase foi de 23%. Conclusões Os dados corroboram com a literatura e ajudam a ressaltar a importância da avaliação de características anatomopatológicas do tumor, bem como fatores predisponentes de metástase linfonodal em pacientes com câncer de endométrio. Dessa forma, identificam-se as pacientes que realmente se beneficiaram com a linfadenectomia pélvica. 4907 DESFECHO FAVORÁVEL PARA BINÔMIO MÃE-FETO EM ROTURA HEPÁTICA ESPONTÂNEA POR PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE MATERNIDADE ODETE VALADARES ELIZA MESQUITA CANGUSSU(apresentador) MATERNIDADE ODETE VALADARES MAYNE CARDOSO CANI-(autor) MATERNIDADE ODETE VALADARES LIANA MARA NUNES LANA MATERNIDADE ODETE VALADARES IZABELLA MORAES ALVES 144 HOSPITAL SOFIA FELDMAN - PABLO DANIEL REIS E REIS DE CARVALHO MATERNIDADE ODETE VALADARES CAROLINA ANTUNES DIAS 4909 145 SEGUIMENTO DAS LESÕES INTRAEPITELIAIS DE ALTO GRAU APÓS TRATAMENTO CIRÚRGICO HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA LUIZA SVIESK SPRUNG(apresentador)(autor) Introdução: A rotura hepática é um evento raro, mais comum em multíparas¹, que acomete 1 em cada 40.000 casos de Pré-Eclampsia (PE), complicadoas com Síndrome Hellp. Ocorre, principalmente, no período pré-parto e é uma complicação grave, que exige diagnóstico precoce pelo elevado risco materno-fetal.² O exato mecanismo de instalação da hemorragia e rotura hepática não está totalmente elucidado. As manifestações clínicas são inespecíficas e incluem náuseas, vômitos, dispnéia³, dor epigástrica, dor em quadrante superior direito do abdome, com irradiação para escápula. A mortalidade materna é alta, variando de 50% a 75% e a mortalidade fetal varia de 60% a 80%. O prognóstico depende da rotura, hematoma e o tempo entre a instalação do quadro e intervenção cirúrgica. Relato de caso: JAB, 30 anos, G4PN3PC1A0, internada por PE, com idade gestacional de 32 semanas e 2 dias. No 4º dia de internação, apresentou contrações uterinas, dor lombar, epigastralgia intensa, sudorese profusa, mucosas hipocoradas, sonolência, distensão abdominal e OBSTETRÍCIA desaceleração de batimentos cardíacos fetais à cardiotocografia. Foi submetida a cesariana de urgência, sob anestesia geral, com suspeita de rotura hepática. Realizada retirada de recém nascido vivo, pesando 1840g e Apgar 5 e 8- encaminhado ao CTI neonatal. Durante cesareana, verificou-se hemoperitôneo e área importante de rotura hepática. Realizado tamponamento com compressas intra-cavitárias e fechamento abdominal com Bolsa de Bogotá. A paciente foi reabordada cirurgicamente em 48h para remoção das compressas e fechamento do abdome. Evoluiu com melhora progressiva do estado geral e recebeu alta hospitalar com recém nascido após 33 dias da internação. Comentarios: A rotura hepática é uma complicação grave da PE, apresenta alta mortalidade materno-fetal e cursa com sintomas variados, sendo a dor em QSD presente em 90% dos casos. A abordagem multidisciplinar, o diagnóstico precoce e a correta terapêutica tornam-se peças fundamentais para um desfecho favorável materno e fetal. PÔSTER Objetivo: Avaliar a recidiva das lesões intraepiteliais de alto grau (LIEAG) em pacientes submetidas a exérese ampla da zona de transformação com alça dietérmica e diagnóstico histopatológico de NIC II e III. Métodos: Foi realizado um estudo transversal observacional de 155 pacientes atendidas entre janeiro de HOSPITAL SANTA 2010 e setembro de 2012 com diagnóstico histopatológico CASA DE CURITIBA - de LIEAG, submetidas a exérese ampla da zona de CAROLINE POPIA transformação com alça dietérmica e acompanhadas FRANCA posteriormente com citologia e colposcopia, em média por 6,7 anos. HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA - Resultados: 94% das pacientes apresentaram laudo FERNANDA anatomopatológico com margens cirúrgicas livres e 6% GABRIELA MENDES com margens comprometidas. No seguimento, as pacientes que apresentaram citologias de LIEAG ou GINECOLOGIA PÔSTER HOSPITAL SANTA ASC-H e que ao exame colposcópico apresentaram CASA DE CURITIBA - também achados grau 2 foram novamente submetidas a CLOVIS SANTOS exérese ampla da zona de transformação com alça ANDRADE dietérmica, confirmando com laudo anatomopatológico o diagnóstico de lesão de alto grau em 9% das pacientes (n: HOSPITAL SANTA 14), sendo que destas, 11 pertenciam ao grupo de CASA DE CURITIBA - margens cirurgicas livres, correspondendo a 7,6% deste SHELDON RODRIGO grupo, e 1 delas ao grupo de pacientes com margens BOTOGOSKI comprometidas, correspondendo a 33% deste grupo. Conclusão: a exérese da zona de transformação com alça HOSPITAL SANTA dietérmica com seguimento de exames citológicos e CASA DE CURITIBA - colposcópicos se mostrou eficaz no tratamento das LIEAG FLAVIA CAROLINA e na prevenção da evolução para carcinoma invasor, com BONNEVIALLE uma taxa de recidivas aceitável em relação ao que fora observado na literatura. 4912 146 ADENOCARCINOMA SINCRÔNICO DE OVÁRIO E CÓLON Introdução Os tumores malignos de ovário são responsáveis por 3% dos cânceres na população feminina, sendo o tumor ginecológico de mais difícil diagnóstico e menor chance de cura. O risco de malignidade para uma massa ovariana no período da pré menopausa é de 7%, aumentando para 30% na pós menopausa. Já os tumores malignos de cólon SANTA CASA DE são comuns e de alta incidência, sintomáticos apenas CURITIBA quando progridem e podem trazer alterações do hábito GUILHERME CIDADE intestinal, dores abdominais, hematoquezia e disquezia. CRIPPA Por serem assintomáticos em fases iniciais, é indicado o rastreamento com colonoscopia na população com mais SANTA CASA DE de 50 anos, período de maior incidência. Tumores CURITIBA abdominais sincrônicos não são incomuns, porém a CAROLINE POPIA associação entre câncer ovariano e sigmóide ainda não FRANCA fora descrito. Relato de caso SANTA CASA DE J. M. 49 anos, apresentou dor em região retal e bexiga CURITIBA - LUIZA com evolução de 2 anos e piora nos 4 meses anteriores à SVIESK SPRUNG consulta, associado a constipação. Realizou ultrassom abdominal com lesão complexa de ovário, sendo SANTA CASA DE encaminhada à laparotomia para ressecção do ovário CURITIBA - LUCIANA direito. Durante o per operatório foi observada lesão em MAESTRI sigmóide, sendo optado por sigmoidectomia. KAROLESKI Anatomopatológico com resultado de GINECOLOGIA PÔSTER cistoadenocarcinoma seroso multiloculado de ovário estadio clínico I T1aN0M0 e produto de retossigmoidectomia com adenocarcinoma túbulo-papilar estadio clínico III T3N2(8/15)M0. Encaminhada à oncologia, onde optou-se por terapia adjuvante para cólon em função do estadiamento. Dois meses após o término da quimioterapia queixou-se de sangramento vaginal em pequena quantidade. Foi realizado exame ginecológico e biópsia de cúpula vaginal com resultado de infiltração por adenocarcinoma (recidiva pélvica de cúpula vaginal do tumor ovariano). Fora então proposto quimioterapia adjuvante para tumor de ovário e após 6 doses houve resposta clínica completa. Em acompanhamento há 7 anos sem doença. Discussão O objetivo deste relato de caso é descrever a rarissíma sincronicidade de tumor de cólon e ovário, uma vez que não encontramos descrições anteriores de caso semelhante. Além disso, encontramos também neste caso, uma recidiva de tumor ovariano que, ao contrário do padrão habitual desta neoplasia que é a disseminação peritoneal nas recidivas, apresentou-se com recidiva localizada pélvica sem disseminação peritoneal e com invasão de cúpula vaginal. SANTA CASA DE CURITIBA FERNANDA GABRIELA MENDES(apresentador)(autor) 4914 DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA DURANTE A GRAVIDEZ: RELATO DE CASO 147 4915 148 MIOMATOSE UTERINA GIGANTE UFG - DIEGO FRAGA REZENDE-(autor) INTRODUÇÃO: A dissecção aguda da aorta é um evento grave e raro durante o período gestacional e representa uma das situações clínicas mais dramáticas no ciclo UFG - BRUNA gravídico-puerperal. Caracteriza-se pela separação MORAIS FARIA brusca, longitudinal e circunferencial da parede média da aorta, levando a saída do sangue do lúmen verdadeiro da UFG - LETÍCIA aorta, para um falso lúmen através de um ponto de rotura BERNARDES da íntima. O principal fator de risco é a hipertensão MARÇAL arterial. A apresentação clínica depende da localização e da extensão da rotura da íntima. É classificada em tipo A UFG - ANA TAMIRIS quando envolve a aorta ascendente, com ou sem extensão PERINIà crossa e aorta descendente e em tipo B quando há o (apresentador) envolvimento exclusivo da aorta descendente. Para o diagnóstico utiliza ecocardiografia transesofágica e a UFG - LEONARDO ressonância nuclear magnética. RELATO DO CASO: RIBEIRO SOARES M.S.S, 37 anos, G4P3nA0, gestante de 29 semanas e 3 dias, evoluiu com hipertensão gestacional em uso de UFG - WASHINGTON metildopa 750mg/dia. Refere que há 10 dias iniciou dor LUIZ FERREIRA retroesternal, em aperto, súbita, intensa, em repouso, RIOS irradiando para dorso e dispnéia aos mínimos esforços. Ao exame físico apresentava sopro diastólico 3+/6+ em foco aórtico irradiando para foco aórtico acessório, turgência jugular, FC 68 bpm, PA 180x100 mmHg. Ressonância nuclear magnética e ecocardiograma OBSTETRÍCIA transesofágico evidenciaram disseção a 0,5 cm do plano valvar aórtico até ilíaca esquerda, insuficiência aórtica importante, aumento do ventrículo esquerdo com fração de ejeção normal, presença de fluxo na falsa luz, sendo classificada como Stanford A. Foi proposto controle rigoroso da pressão arterial, maturação pulmonar fetal com posterior interrupção da gravidez. Foi realizada a correção do arco da aorta com tubo Dacron, sob circulação extracorpórea, 48 horas após a cesariana, Nota-se permanência da falsa luz em ilíaca esquerda, não sendo indicada a correção cirúrgica da mesma. A paciente foi encaminhada a Unidade de Terapia Intensiva, em uso de drogas vasoativas e controle da pressão arterial. Paciente mantêm se hemodinamicamente estável. COMENTÁRIOS: As dificuldades do diagnóstico, a valorização dos sintomas e a limitação da investigação invasiva (pelo potencial risco ao concepto) resultam na demora do tratamento e elevam, ainda mais, a taxa de mortalidade pela doença. A heterogeneidade da apresentação dos casos e a escassez de experiências relatadas na literatura não permitem, ainda, determinar as diretrizes para a conduta clínica e/ou cirúrgica ante a dissecção de aorta durante a gravidez. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - LUAN DE ALMEIDA MARCIANO(apresentador) PÔSTER Introdução: Leiomiomas uterinos são tumores estrógeno dependentes e consistem em uma proliferação patológica das fibras musculares lisas do miométrio, com uma quantidade aumentada de matriz extracelular. São classificados, de acordo com sua localização em submucosos, subserosos e intramurais. Essas neoplasias UNIVERSIDADE podem experimentar grandes dimensões. Relato de caso: FEDERAL DO RIO Paciente de 52 anos, sexo feminino, gesta IV para IV, GRANDE DO NORTE natural de Bento Fernandes/Rio Grande do Norte, com - NILVAN ciclos hipermenorrágicos e aumento do volume abdominal BERNARDINO DA há 8 anos, além de sensação de peso em baixo ventre. Ao SILVA-(autor) exame físico: estado geral bom, consciente, orientada, acianótica, anictérica, normocorada, hidratada. Boa UNIVERSIDADE perfusão periférica, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, FEDERAL DO RIO bulhas normofonéticas , sem sopros, murmúrio vesicular GRANDE DO NORTE audível difusamente, sem ruídos adventícios, abdome - KARLA CRISTINA globoso, doloroso a mobilização. Ultrassonografia FRANCO transvaginal revelou útero com volume de 5.772 cm3, GUIMARÃES NUNES compatível com gestação de 34 semanas, apresentando GINECOLOGIA PÔSTER miomatose uterina, com o maior mioma medindo 29 cm, UNIVERSIDADE ovários não visualizados. O diagnóstico aventado foi de FEDERAL DO RIO Miomatose uterina gigante, sendo indicado procedimento GRANDE DO NORTE cirúrgico: histerectomia total abdominal e anexectomia - ISABELLA KAREN bilateral. Retirada a peça cirúrgica pesando 8,0 kg. O FREITAS RABELLO procedimento cirúrgico se deu sem intercorrências, paciente evoluiu bem e sem queixas. Comentários: Os UNIVERSIDADE leiomiomas são uma causa frequente de morbidade em FEDERAL DO RIO mulheres em idade reprodutiva, sendo os sintomáticos GRANDE DO NORTE mais comuns na quarta e quinta décadas de vida. Nos - FRANCISCO miomas gigantes acima da cicatriz umbilical, em ADEMAR pacientes com prole constituída, o tratamento de eleição FERNANDES JÚNIOR é a histerectomia. Foi o procedimento indicado para a paciente em tela. Nessa patologia, destaca-se a UNIVERSIDADE importância da instituição precoce do tratamento, FEDERAL DO RIO evitando evoluções como a do caso, diminuindo os GRANDE DO NORTE sintomas e as possíveis complicações cirúrgicas. - MARIA APARECIDA CARDOSO DE SOUZA 4918 INTERVALOS DE REFERÊNCIA PARA A MEDIDA DO ÍNDICE DE PULSATILIDADE DO DUCTO VENOSO EM GESTAÇÕES ENTRE 11 E 13+6 SEMANAS EM UMA POPULAÇÃO BRASILEIRA 149 UNIVERSIDADE DE UBERABA(UNIUBE) ALBERTO BORGES Objetivos: Estabelecer os intervalos de referência para a PEIXOTO-(autor) medida do índice de pulsatilidade (IP) do ducto venoso (DV) em gestações entre 11 e 13+6 semanas em uma UNIVERSIDADE DE população Brasileira. UBERABA(UNIUBE) TACIANA MARA Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo, RODRIGUES DA realizado em 430 gestações únicas de baixo risco que CUNHA CALDAS foram submetidas ao exame morfológico de primeiro trimestre de rotina. O ducto venoso foi identificado UNIVERSIDADE DE através do Doppler colorido e a amostra do Doppler UBERABA(UNIUBE) pulsado foi posicionada na porção distal do seio umbilical. POLYANA COSTA Quando pelo menos três típicas ondas do ducto venoso FERREIRAforam obtidas, o IP DV foi medido manualmente em uma (apresentador) única onda de velocidade. Regressão polinomial foi utilizada para obter os melhores ajustes para as medidas UNIVERSIDADE DE do IP DV e comprimento cabeça nádega (CCN) com SÃO PAULO OBSTETRÍCIA ajustes realizados para determinação do coeficiente (R2) . WELLINGTON DE Os percentis 5, 50 e 95 foram determinados para cada PAULA MARTINS medica do CCN. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESPEPM) LUCIANO MARCONDES MACHADO NARDOZZA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESPEPM) EDWARD ARAUJO JUNIOR 4919 PERFIL DOS PARTOS EM UMA REGIÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO FEDERAL ANÁLISE RETROSPECTIVA. FACIPLAC - DF DRAICIENNE SILVA DA ROCHA(apresentador) FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE OLIVEIRA DE LIMA MEDEIROS-(autor) UNICEUB - CAIO MEDEIROS DE OLIVEIRA SES-DF - ELENICE JOSÉ PEREIRA FACIPLAC - DF JÉSSICA COLI DANTAS 150 FACIPLAC - DF THIAGO NUNES FIGUEIREDO CABRAL PÔSTER Resultados: A média do IP DV foi de 1.1 + 0.2 (variação, 0.8-3.7). A regressão polinomial de primeiro grau que melhor descreveu a correlação foi: Medida do IP DV= 1.288-0.0034*CCN (R² = 0.03). Conclusões: Foram estabelecidos os intervalos de referência para a medida do índice de pulsatilidade do ducto venoso em gestações entre 11 e 13+6 semanas em uma população Brasileira. Palavras chave: Primeiro trimestre, Ducto venoso, Doppler, Intervalos de referência, População Brasileira. OBJETIVO: analisar o perfil de partos realizados de uma Região Administrativa do Distrito Federal no período de 2009 a 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal comparativo retrospectivo, cuja amostra estudada foi extraída da base de dados de processamento eletrônico MS/SVS/DASUS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC e do Comitê de Óbito Materno Infantil desta Região Administrativa do Distrito Federal, no período de 2009 a 2013. Os dados foram agrupados em banco de dados e analisados conforme tipo de parto dos usuários por ano de ocorrência, e sua análise foi realizada por métodos estatísticos simples e tabulados, utilizando o programa Excel e o software estatístico Prism versão 4.01. RESULTADOS: do total de 18.939 nascidos vivos (NV) no período de 2009 a 2014, em números relativos e absolutos podemos destacar que 12.540, ou seja, 66,2% foram de partos vaginais, e 6.399 – 43,8% foram de partos cesareanos. Em análise por ano, evidenciou-se que em 2009 houve 3120 NV sendo 65,4% nascidos por partos vaginais e 34,6% cesareanos; em 2010 foram 3309 NV sendo 65,7% por via vaginal e 34,3% OBSTETRÍCIA cesáreas; 2011 registou-se 3095 NV e em 2012 - 3063 NV, sendo em médias percentuais, 65% de partos vaginais e 35% cesareanas, equivalentes para os dois anos; em 2013 registrou 3031 NV, porém 69% de partos vaginais e 31% de cesáreas com progressão em 2014 para 70% de partos vaginais e 30% de cesáreas em um total de 3321 NV. CONCLUSÕES: nos últimos anos foi perceptível mudança no perfil dos partos realizados nesse Região Administrativa, figurada na elevação do percentual de partos vaginais e consequentemente uma redução da taxa de realização de cesarianas, havendo nesse contexto uma variação positiva de 5 pontos percentuais na taxa de parto normal em 5 anos. Para o Ministério da Saúde esses números ainda estão longe do ideal, porém esses resultados podem ser interpretados como um impacto positivo dos programas governamentais implantados nas diversas esferas nos últimos anos em defesa do parto normal e consequentemente da redução da mortalidade materna. PÔSTER 4920 151 INFLUÊNCIA DA GESTAÇÃO NAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DE TUMORES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: RELATO DE CASO. HUB - AMANDA DA MOTA SILVEIRA RODRIGUES(apresentador)(autor) INTRODUÇÃO Os tumores de medula espinhal (TME) são raros e a concomitância com gestação impõe dificuldades diagnósticas e dilemas terapêuticos. O diagnóstico tende a ser postergado devido a similitude dos sintomas com queixas habituais da gestação: dor, disestesia, fraqueza HUB - TÁBATA muscular e dificuldade de deambulação. A escolha do tipo LONGO DA SILVA de tratamento e do momento de instituí-lo deve MACHADO considerar não apenas os riscos fetais, mas a possibilidade de diminuição dos sintomas compressivos HUB - LEVI BEZERRA após o parto, quando cessa o estimulo hormonal e a SENA retenção de líquido próprios da gestação. O relato da evolução das doenças infrequentes na gestação pode HUB - AMANDA DE subsidiar o manejo de casos subsequentes. OLIVEIRA POTY RELATO DE CASO HUB - DAYANA Mulher de 28 anos, admitida na 36ª semana de gestação CARLA DE OLIVEIRA com mioclonias e espasmos musculares em membros inferiores, com relato de diminuição do tônus muscular e HUB - ALBERTO queda da própria altura nas últimas duas semanas. MORENO ZACONETA Apresentava sudorese profusa e episódios de taquicardia transitória. Ausência de alterações neurológicas focais, com força e sensibilidade preservadas. Sinal de Lhermitté presente ao nível de C4/C5. Nos dias subsequentes, apresentou hiperventilação persistente, com alcalose respiratória e acidose metabólica, o que suscitou a OBSTETRÍCIA indicação de cesárea sob anestesia geral, com 37 semanas, pelo receio de acometimento fetal. A criança nasceu em boas condições. Uma ressonância magnética (RM) realizada no pós-parto imediato evidenciou TME ao nível T12-L1, com hidrossiringomielia e edema na transição bulbo-pontina até C4. Após o parto, sem ter instituído qualquer tratamento, a paciente apresentou remissão completa dos sintomas. Uma nova RM, realizada 50 dias após o parto, mostrou diminuição do edema e das dimensões da lesão. Como permanecia assintomática, decidiu-se por conduta expectante, com programação cirúrgica ao término da amamentação. COMENTÁRIOS Os tumores do SNC habitualmente causam sintomas neurológicos decorrentes do seu efeito de massa. Durante a gestação, pode haver um aumento transitório desses tumores, seja porque possuem receptores hormonais para estrogênio e progesterona ou porque a retenção líquida própria da gestação aumenta o edema perilesional. No manejo de gestantes próximas ao termo, deve-se ter em mente que o parto pode ser seguido de resolução dos sintomas, permitindo programar o tratamento definitivo para um momento mais oportuno. PÔSTER 4925 PREVALÊNCIA DE SOROLOGIA POSITIVA PARA TOXOPLASMOSE, HEPATITE B E HIV EM GESTANTES DE ALTO RISCO NO AMBULATÓRIO UNIVERSITÁRIO EM PORTO VELHO, RONDÔNIA, AMAZÔNIA OCIDENTAL. 152 4927 153 ESTUDO CLÍNICO DAS ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS NAS GESTANTES DE BAIXO E ALTO RISCO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA MARIANA BENVENUTO ALMEIDA(apresentador)(autor) OBJETIVO: Realizar um estudo sobre a prevalência de sorologias positivas para toxoplasmose, HIV e hepatite B entre as gestantes de alto risco atendidas no Ambulatório Universitário de Rondônia. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, com análise quantitativa e descritiva no Ambulatório Universitário, localizado no município de Porto Velho–RO. Foram avaliados e incluídos no estudo 94 prontuários de Gestantes de Alto Risco que realizaram UNIVERSIDADE consulta durante o período de março a agosto de 2013. FEDERAL DE Dentre os prontuários avaliados foram coletados os RONDÔNIA - JOÃO seguintes dados, sendo preservado o nome da paciente: FERNANDES idade, número de gestações anteriores e sorologias para REZENDE DIAS toxoplasmose, HIV e hepatite B. Foram incluídas todas as gestantes atendidas no período exposto e os dados UNIVERSIDADE estavam presentes na ficha de admissão. RESULTADOS: FEDERAL DE Foram pesquisados 94 prontuários sendo que para RONDÔNIA - EMILIA toxoplasmose, 40(42%) eram imunes, 30(32%) eram KAZUE MORI susceptíveis e 13(14%) apresentavam sorologia reagente: HARADA IgM+, onde 4(31%) eram primigestas. Quando analisados as sorologias de HIV observou-se que 2(2%) apresentavam sorologia reagente, 74(79%) eram susceptíveis. Para hepatite B, observou-se que 1(1%) OBSTETRÍCIA possuía HBsAg+ e 81(86%) soro não reagente. Verificou-se também que: 30(32%) estavam na faixa etária entre 18 e 24 anos e 30(32%) eram primigestas. CONCLUSÃO: Pelo presente estudo verificou-se que ainda existe uma prevalência considerável de gestantes susceptíveis a Toxoplasma gondii. Diante disso, observa-se a importância de medidas preventivas, como evitar o consumo de alimentos contaminados (carnes mal passadas e vegetais).No estado de Rondônia não temos serviço de medicina fetal, o que impossibilita a pesquisa de PCR do líquido amniótico. Desta forma,o segmento é realizado através do USG morfológico de segundo trimestre. Resultados normais mantinham-se a profilaxia com espiramicina 3g/dia até o término da gestação. Morfologia com alterações sugestivas de comprometimento fetal – iniciava-se esquema tríplice – de acordo com manual técnico do ministério saúde. Para HIV e hepatite B evidenciou-se que a prevalência é pequena, demonstrando que as medidas preventivas surtiram efeito nesse grupo. Sendo assim, destaca-se a importância de realizar corretamente o pré-natal, as sorologias necessária se orientações de prevenção. Objetivos: Estabelecer a prevalência das alterações fisiológicas e específicas gestacionais, comparar o período da idade gestacional de seu surgimento e comparar tipo de pré-natal quanto às alterações UFG - LANA dermatológicas. Materiais e métodos: Trata-se de um BEZERRA estudo transversal, analítico e quantitativo realizado no FERNANDESperíodo de maio de 2011 a abril de 2013. Este estudo foi (apresentador) realizado na população de gestantes atendidas nos ambulatórios de pré-natal de alto e baixo risco de um UFG - THAIS hospital. Avaliaram-se pele, cabelos, mucosas, unhas, CRISTINE CARDOSO obedecendo uma dinâmica cefalopodal e em ótimas RIBEIRO condições de luminosidade. Os dados foram coletados seguindo a ordem presente no questionário de pesquisa e UFG - WALDEMAR realizado rigoroso exame físico. Foram solicitados exames OBSTETRÍCIA NAVES DO AMARAL laboratoriais e biópsias para diagnósticos diferenciais. Resultados: O total de gestantes avaliadas neste estudo UFG - RICARDO foi de 905 mulheres, sendo a prevalência das alterações PEREIRA MAROT cutâneas fisiológicas de 88,95% e a mais comum foi a pigmentar. A prevalência das dermatoses específicas foi FÉRTILE de 8,72% e Erupção Atópica foi a mais comum. Conclusão: VALDIVINA ETERNA As alterações fisiológicas foram vistas mais no 3º FALONE trimestre, assim como as dermatoses específicas. Não se observou diferença estatística no pré-natal de baixo risco comparado com o de alto risco, considerando as alterações fisiológicas cutâneas e as dermatoses específicas gestacionais. PÔSTER FÉRTILE - ANA CAROLINA BOSCH(autor) PÔSTER 4929 TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA IN SITU DO COLO DO ÚTERO - CONIZAÇÃO CLÁSSICA OU CIRURGIA DE ALTA FREQUÊNCIA? UM RELATO DE CASO. HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL - RAFAELA FERREIRA MIZIARA(autor) 4931 QUEDA PERCENTUAL DA MORTALIDADE DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO NO BRASIL DE 1979-2013 FACIPLAC - JÉSSICA Objetivo COLI DANTAS-(autor) Demonstrar a queda progressiva da mortalidade por câncer de colo de útero a partir da comparação entre FACIPLAC - THIAGO períodos em uma retrospectiva de 34 anos. NUNES FIGUEIREDO Materiais e métodos CABRAL A pesquisa foi descritiva e analítica com dados do Atlas On-line de Mortalidade do INCA tabulados entre os dias 6 FACIPLAC - ALDO a 09/07/2015, segundo a distribuição proporcional de ROBERTO FERRINI mortes por sítio primário (câncer de colo de útero) FILHOconsiderando todo o território nacional no período (apresentador) compreendido entre 1979 e 2013, agrupados da seguinte maneira, 1979-83, 84-88, 89-93, 94-98, 99-03, 04-07 e FACIPLAC 2009-13. O número absoluto de mortes foi de 124.090 CRISTIANO mulheres e as porcentagens foram ajustadas de forma RICARDO MARTINS proporcional pelo próprio INCA. TEIXEIRA Resultados Cada período analisado obteve as seguintes taxas de FACIPLAC - ADNA mortalidade ajustadas de acordo com o tamanho da SANDRIELE população e seu número absoluto de mortes: 1979-83: OLIVEIRA DE LIMA 7,83% (10.840 mortes); 84-88: 7,78% (12.734); 89-93: MEDEIROS 7,56% (14.561); 94-98: 7,22% (16.642); 99-03: 7,31% GINECOLOGIA PÔSTER (20.345); 04-08: 6,72% (23.065); e 2009-13: 6,28% UNICEUB - CAIO (25.903). A partir da análise dos dados é possível MEDEIROS DE observar uma queda na taxa de mortalidade de 1,55% ao OLIVEIRA considerar os 34 anos que envolvem de 1979 até 2013, cabe ressaltar que a taxa apresentou esse declínio, embora o número absoluto de mortes tenha aumentado. Essa queda se mostrou mais expressiva a partir do ano de 1999 e desde então o padrão de queda tem se mantido de forma progressiva. Conclusões A queda na mortalidade do câncer de colo uterino revela o êxito de estratégias de prevenção que foram aplicadas em território nacional nos programas de atenção básica em saúde e rastreamento da doença. A evolução do tratamento também é relevante nessa queda. O aumento do acesso à saúde de qualidade por uma parcela substancialmente maior da população apresentou-se como fator de alta significância no sucesso obtido ao longo dos 34 anos observados. 154 155 Introdução: O tratamento do adenocarcinoma “in-situ” (AIS) do colo do útero é tradicionalmente realizado com conização clássica com lâmina de bisturi. Argumenta-se que este procedimento possibilita melhora qualitativa da análise anatomopatológica por evitar artefatos fulgurativos nas margens cirúrgicas. Outro argumento é HOSPITAL DE BASE que permite espécimes com maior profundidade e DO DISTRITO portanto melhor identificação de lesões multifocais ou FEDERAL endocervicais. Apresentamos um relato de caso de LEONARDO seleção de paciente segundo critérios atualizados. MARTINS Relato de caso: AML, 47 anos, G1PC1, sangramento CAMPBELL uterino anormal há 5 anos. Procedimento excisional em colo uterino há 20 anos, por neoplasia intraepitelial HOSPITAL DE BASE cervical grau III (NIC III). Colpocitologia oncótica recente DO DISTRITO com “atipias de células glandulares não podendo afastar FEDERAL - MARINA alto grau”. Colposcopia com epitélio acetobranco em lábio AGUIAR DE posteior, biopsiado – laudo anatomopatológico (AP): “AIS ALMEIDAdo colo do útero. Tamanho da peça: 0,6 x 0,3 cm.” (apresentador) Indicada conização clássica em centro cirúrgico, cujo laudo AP foi: “AIS com NIC I e HPV associados. Todas as HOSPITAL DE BASE margens livres. Tamanho da peça: 3,5 x 3,0 x 3,0 cm e DO DISTRITO outro fragmento de 1 x 0,5 cm.”. FEDERAL - PAULA Comentário: A persistência ou recorrência de neoplasia GINECOLOGIA PÔSTER VIEIRA NUNES após o tratamento do AIS é mais alta do que nas demais BRITO lesões precursoras do câncer do colo do útero, mesmo com margens cirúrgicas negativas. Porém sua alta FEPECS - LUIS incidência em mulheres jovens implica na em tratamentos AUGUSTO CASULARI conservadores para preservação da fertilidade. Múltiplos ROXO DA MOTTA estudos demonstram uma maior taxa de margens livres com a técnica da conização clássica no tratamento do AIS. HOSPITAL DE BASE Porém estudos recentes demonstram que apenas uma DO DISTRITO menor parte dos AIS (13 a 17%) são multifocais e a FEDERAL maioria é contígua à junção escamocolunar portanto WALQUIRIA QUIDA totalmente visível à colposcopia. Mostram ainda que a SALLES PEREIRA excisão por cirurgia de alta frequência (CAF) e a PRIMO conização clássica têm resultados comparáveis quando realizada a indicação do procedimento é precedida por colposcopia. O caso da paciente relatada demonstra um caso que apesar de ter sido tratado através de conização clássica teve o espécime cirúrgico fragmentado, o que limita a vantagem desta técnica, a qual é mais adequada nesta faixa etária pela maior incidência de colposcopias inadequadas pela não visualização da JEC, retraída pelo hipoestrogenismo. 4937 VÍNCULO MATERNO-FETAL E SUA INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO PRÉ E PÓS-NATAL 156 4941 157 MICROORGANISMOS NO LABORATÓRIO DE REPRODUÇÃO ASSISTIDA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - FABIANA FIGUEREDO DE OLIVEIRA MAIA(apresentador)(autor) OBJETIVO: O presente estudo pretendeu investigar os aspectos que permeiam o processo de estabelecimento do vínculo materno-fetal, bem como, as possíveis interferências deste elo no desenvolvimento pré e pós-natal da criança. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa observacional analítica de natureza qualitativa, realizada na cidade de Jequié – Bahia, no período de agosto de 2014 a março de 2015. A amostra estudada constituiu-se de sete gestantes e seus UNIVERSIDADE respectivos filhos. A coleta dos dados deu-se através de ESTADUAL DO três etapas: A primeira, uma entrevista semiestruturada SUDOESTE DA com a gestante, que investigou dados sociodemográficos, BAHIA - LEANDRA bem como, informações a respeito das condições EUGÊNIA GOMES DE psicológicas da família frente à gestação; a segunda, uma OLIVEIRA avaliação do comportamento fetal através de ultrassonografias; e a terceira, observação pós-natal do UNIVERSIDADE comportamento da criança. Os dados foram analisados ESTADUAL DO por meio de multimétodos, sendo eles a análise do SUDOESTE DA conteúdo de Bardin, a técnica documental, e a BAHIA - JAMYLLE observacional. RESULTADOS: Os aspectos que mais MARLA DE SOUZA impactaram no estabelecimento do vínculo materno-fetal, OBSTETRÍCIA SANTANA de modo a tornar mais complexa esta interação, foram: a não aceitação da gestação por parte da mãe, o que é ASSOCIAÇÃO DE diretamente influenciado pela situação financeira; a PAIS E AMIGOS DOS ausência de apoio do pai da criança e da família; e a idade EXCEPCIONAIS materna precoce. Os filhos das mães que se encaixavam JUCYMARA MEIRA nesse perfil, por sua vez, apresentaram um padrão de MASCARENHAS comportamento atípico, tanto em âmbito intrauterino, como fora dele. Ademais, essas crianças mostraram-se UNIVERSIDADE inseguras e dependentes da figura materna, mesmo tendo ESTADUAL DO alcançado um bom vínculo com a genitora após o SUDOESTE DA nascimento. CONCLUSÕES: Concluiu-se, então, que o BAHIA - SAULO estado emocional da mãe, bem como, sua idade e SACRAMENTO condição financeira são decisivos para a relação MEIRA materno-fetal. Esta, por sua vez, é capaz de influenciar o comportamento do bebê, tanto no período pré-natal, como UNIVERSIDADE pós-natal, de modo que crianças que não tiveram uma boa ESTADUAL DO relação com a sua mãe desde a vida intrauterina, mesmo SUDOESTE DA alcançando um vínculo adequado após o nascimento, BAHIA - CAMILLE podem apresentar intercorrências no processo de GIEHL MARTINS desenvolvimento emocional e psíquico. UCB - WALDEMAR NAVES DO AMARAL FILHO-(autor) PÔSTER Objetivos: Investigar a prevalência de contaminação microbiológica nas placas de cultivo de embriões humanos, identificar o microrganismo e avaliar a interferência da contaminação no sucesso em reprodução PROGRAMA DE PÓS assistida. Materiais e métodos: coletou-se 470 amostras GRADUAÇÃO EM do meio de cultura das placas de cultivo de embriões CIÊNCIAS DA SAÚDE humanos, após a transferência para o útero materno, em NA UNIVERSIDADE dois laboratórios de reprodução humana na cidade de FEDERAL DE GOIÁS - Goiânia-GO, no período de maio de 2009 a março de 2014. BÁRBARA ROSA Os meios de cultivo foram inoculados em caldo BHI e as RIBEIRO FOIZERamostras positivadas foram isoladas e identificadas. Os (apresentador) dados dos prontuários foram coletados, analisados e os testes de regressão aplicados com o pacote estatístico BIÓLOGO SPSS-17.0. Resultados: Houve uma prevalência de 6,7 % ESPECIALISTA EM de contaminação, sendo os principais microrganismos CONTAMINAÇÃO fúngicos: Candida sp (20%) que geraram conceptos AMBIENTAL - EDGAR nascidos, e bacterianos: Bacillus sp (16%) E. coli (10%), ROSA FOIZER Staphyloccocus sp (10%), que não geraram nascidos. A chance de não engravidar foi 2,57 (OR, IC=1,06-6,24) GINECOLOGIA PÔSTER FACULDADE DE vezes maior no grupo contaminado, que o grupo não MEDICINA - UFG contaminado. O resultado perinatal de nascidos vivos foi WALDEMAR NAVES de 2 (6,6%) no contaminado, e 118 (27%) no não DO AMARAL contaminado, com diferença significativa na regressão logística, p=0,026, OR= 5,13, IC=1,39-18,97. O grupo CLÍNICA FÉRTILE contaminado teve 4,37 (OR, e IC=1,58-12,04) vezes maior VALDIVINA ETERNA chance de perda gestacional que o grupo não FALONE contaminado. O fator de esterilidade mais encontrado foi o feminino, com diferença significativa (p=0,02), dentre FACULDADE DE eles o fator tubário (p<0,001, OR=4,18, IC=1,94-9,01), MEDICINA - UFG com diferença altamente significativa do grupo RICARDO PEREIRA contaminado para o não contaminado. Diferença MAROT significativa para embriões ruins (classe C e D) entre os grupos (p=0,013; OR=3,54 e IC=95%). Conclusão: a contaminação por bactérias interfere no sucesso em reprodução assistida, mas a contaminação por Fungos (Candida sp) parece não alterar os resultados de nascimentos. 4945 ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF): PERFIL DAS GESTANTES E ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE ATENÇÃO À SAÚDE. UNIVERSIDADE DE BRASíLIA - PAULO SÉRGIO FRANÇA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - LUIS FERNANDO AMARANTE FERNANDES(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - LUMA ALEM MARTINS SECRETARIA DE SAÚDE DO DF ELENI ANACLETO DE FREITAS RIBEIRO 158 UNIVERSIDADE DE BRASILIA ALEXSANDRA RAMALHO DA COSTA ARUME UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - JULIANA MAZZEU Objetivo: Descrever o perfil das gestantes e da organização da atenção à saúde de uma Equipe da ESF, na Região Administrativa de Itapoã- DF. Material e método: Estudo com delineamento transversal e coleta de dados por meio da análise dos prontuários das gestantes. Amostra foi composta por 31 gestantes cadastradas no pré-natal de uma equipe da ESF, no mês Junho de 2015. Foram avaliados os seguintes dados: idade da gestante; idade gestacional na 1ª. consulta de pré-natal; se informavam ou não a data da última menstruação na 1ª. consulta pré-natal; estado nutricional da gestante, considerou-se o peso na 1ª. consulta (para a avaliação do estado nutricional. utilizou-se Índice de Massa Corpórea e a classificação de Atalah (1997)); existência de fatores de risco, entre as gestantes, que indicassem a necessidade de encaminhamento para pré-natal de alto-risco, utilizando os critérios de classificação de risco gestacional, apresentado no Caderno da Atenção Básica (Ministério da saúde, 2012). Resultados: Nove gestantes (29,03%) estavam na faixa etária entre 15 e 19 anos, dezenove (61,29 %) estavam na faixa etária entre 20 e 34 anos e três (9,68%) acima de 35 anos. Vinte OBSTETRÍCIA e duas gestantes (70,97%) encontravam-se no primeiro trimestre de gestação, quando iniciaram a atenção pré-natal, oito (25,81 %) encontravam-se no segundo trimestre e uma (3,23%) não tinha a informação. Na avaliação do estado nutricional, quatro gestantes (12,90%) estavam classificadas como de baixo peso, nove (29,03%) com peso adequado, sete (22,58%) com sobrepeso, 8 (25,01%) com obesidade e duas não tinham registro do peso, na 1ª. consulta. Quatro gestantes (12,90%) tinham fatores de risco que indicavam para acompanhamento em um serviço de pré-natal de alto risco. Nestas gestantes, os fatores de risco encontrados foram: antecedente obstétrico desfavorável (2 abortos e 1 morte intrauterina de causa não conhecida), uma gestante; hipertensão arterial crônica, duas gestantes; doença falciforme em uma gestante. Conclusões: Este estudo detalha uma experiência de assistência pré-natal, de uma equipe da ESF, onde se observa uma ocorrência de elevado número de gestação entre adolescentes e condições nutricionais desfavoráveis em aproximadamente dois terços das gestantes. Como, também, foram identificados problemas clínicos que exigem a complementação da atenção em outros níveis do sistema de saúde. PÔSTER 4950 A ESCOLHA DA VIA DE PARTO EM ESTUDANTES DE MEDICINA FACIPLAC CHRISTIANE DE SOUSA MARTINS.(apresentador)(autor) FACIPLAC - DAVID BARREIRA GOMES SOBRINHO FACIPLAC - LAURA ANDREUSSE DE MENEZES GUIMARÃES FACIPLAC - LUISA SILVA WITZEL DA COSTA AMORIM 159 FACIPLAC - LUIZA PAOLA CALDERON TRANQUILLINI FACIPLAC - MILENA MARQUES DE ASSIS DUARTE 4952 FATOR DE RISCO DE DISFUNÇÃO SEXUAL EM MULHERES INFÉRTEIS. UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA - PARIZZA RAMOS DE LEU SAMPAIO-(autor) UFG - CAROLINA RODRIGUES DE MENDONÇA(apresentador) UFG - VALDIVINA ETERNA FALONE 160 UFG - CAROLINA LEÃO DE MORAES UFG - WALDEMAR NAVES DO AMARAL UFG - DIEGO FRAGA REZENDE Objetivo: Avaliar os fatores associados à escolha da via de parto em estudantes de medicina. Material e Métodos: Trata-se de estudo transversal do tipo inquérito em população especial formada por estudantes de medicina do sexo feminino versando sobre intenção de engravidar, preferência por via de parto e os fatores associados a essa escolha. Foi aplicado em nove turmas (do 1º ao 9º semestre) em uma faculdade privada de medicina do Distrito Federal em maio de 2015. O questionário foi dividido em duas partes: no primeiro momento com perguntas objetivas sobre a preferência por via de parto (vaginal ou cesárea), vantagens e desvantagens consideradas para cada escolha; e no segundo momento foi entregue um informe com os benefícios do parto vaginal e uma nova opção de escolha para avaliar mudança de opinião das participantes. Todas assinaram termo de consentimento livre esclarecido. Foram excluídas aquelas que já foram mães ou não desejavam ter filhos. Os resultados foram analisados OBSTETRÍCIA através do programa Excel. Resultados: Foram entrevistadas 132 estudantes, considerando-se aptas 118, com idade média de 23 (±3,33), variando de 18 a 47 anos. A maioria (63,5%) declarou preferência por parto cesariana; destacando-se como motivo da escolha da cesariana o conforto e sofrimento reduzido, enquanto as optantes pela via vaginal, conforto e segurança do binômio mãe-filho. A principal fonte de informação declarada pelas estudantes foi o médico (58,4%). No segundo momento, 6,6% das estudantes mudaram de opinião após o informe de esclarecimento sobre benefícios do parto vaginal. Conclusão: Em nosso estudo identificamos preferência de estudantes de medicina por parto cesariana baseada em informações, por vezes, limitada a opinião do médico que a atendeu em algum momento, mas que podem ser modificadas por esclarecimento mais adequado. PÔSTER OBJETIVO: Avaliar a função sexual de mulheres submetidas a técnicas de reprodução assistida. MÉTODOS: Estudo caso-controle com 278 mulheres atendidas nos serviços de Reprodução Humana e no Ambulatório de Ginecologia. As mulheres foram distribuídas em grupo caso (168 mulheres inférteis) e grupo controle (110 mulheres férteis), e responderam ao questionário Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) para avaliação da função sexual. Calculou-se a odds ratio (OR) para a chance de disfunção sexual nas mulheres inférteis (p<0,05). RESULTADOS: Do total de mulheres analisadas, 33,09% apresentaram disfunção sexual e não houve diferença no escore do IFSF (p=0,29). A prevalência de disfunção sexual entre as mulheres GINECOLOGIA PÔSTER inférteis foi de 36,30%, e entre as férteis, 28,18%; contudo, não houve diferença entre os escores do IFSF (p=0,36). Nos domínios desejo e excitação houve diferença significativa nas mulheres inférteis (p=0,01). Mulheres inférteis apresentam a mesma chance de disfunção sexual em relação às mulheres férteis (OR=1,4; IC95% 0,8–2,4; p=0,2). CONCLUSÃO: Não houve diferenças entre as mulheres inférteis quando comparadas às férteis. Mulheres inférteis submetidas a técnicas de reprodução assistida carecem da abordagem profissional sobre a saúde sexual em relação ao desejo e à excitação. 4953 HEMORRAGIA PÓS-PARTO PRIMÁRIA COM USO DE TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES: ANÁLISE DE UMA SITUAÇÃO. UNIVERSIDADE DE BRASíLIA - PAULO SÉRGIO FRANÇA(apresentador) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - KARLA AMARAL-(autor) UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - TIAGO ARTUR LYRA LEITE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA MARCELO THÁ ACCIOLY VEIGA UNIVERSIDADE DE BRASILIA - WALTER TOLEDO AMARAL UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - MIRIAM DA SILVA WANDERLEY 161 OBJETIVO: Analisar os cuidados oferecidos e as condições clínicas das pacientes complicadas com quadro de hemorragia pós-parto primária que foram submetidas a transfusão de sangue MATERIAL E MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo na Maternidade de um hospital universitário de Brasília, no Distrito Federal, com informações obtidas de prontuário das pacientes atendidas entre 1 de Janeiro de 2012 e 31 de maio de 2015. Foram incluídas no estudo as mulheres com hemorragia pós-parto primária que receberam uso de hemocomponentes. Prontuários médicos dessas pacientes foram revisados para a análise da mortalidade e morbidade materna, o tipo de parto, possível causa de hemorragia pós-parto e as intervenções de apoio - clínicas e cirúrgicas. RESULTADOS: No período, o número total de partos foi de 4.815, destes 52% (2.491/4.815) foram partos vaginais e 48% (2.324/4.814) partos cesariana. Aproximadamente 0,9% (41) das mulheres que tiveram hemorragia pós-parto primária fizeram uso de hemocomponentes. Em 26,83% (11/41) dos casos, foi necessário transfundir um volume de sangue maior que 1.000 mL. Cinquenta e oito por cento (24/41) das mulheres com hemorragia pós-parto com uso de hemocomponentes tiveram parto cesariana. Atonia uterina foi a principal causa da hemorragia e ocorreu em 48,78% (20/41). A intervenção mais utilizada foi o uso de medicação (ocitocina). Em nenhum caso usou-se técnicas de tamponamento uterino ou embolização arterial. Laparotomia exploradora foi realizada em seis casos; nestes, 12% (5/41) resultaram em histerectomia e em um caso houve a extração da placenta por via alta. De todos os casos assistidos uma paciente evoluiu para o óbito, por choque hipovolêmico. OBSTETRÍCIA PÔSTER CONCLUSÕES: Este estudo detalha a experiência de um hospital universitário na assistência da hemorragia pós-parto primária acompanhada de transfusão sanguínea. As intervenções para avaliar e controlar o sangramento foram relativamente agressivas. Opções mais recentes e menos invasivas foram subutilizadas. A introdução de um modelo de assistência baseada em evidências pode, potencialmente, reduzir a variabilidade das práticas assistenciais e melhorar a qualidade do atendimento 4954 162 RELATO DE CASO: CARCINOSSARCOMA DE COLO DE ÚTERO EM PACIENTE COM HISTÓRIA DE NEOPLASIA MAMÁRIA E USO DE TAMOXIFENO HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES MARCELLE GOMES PINHEIRO MAIA LESSA(apresentador)(autor) INTRODUÇÃO: O carcinossarcoma heterólogo do colo uterino também pode ser chamado de tumor mulleriano maligno misto (TMMM), deriva da mesoderme mulleriana, que se diferenciam em elementos epiteliais e mesenquimatosos, ambos malignos. O componente carcinomatoso é habitualmente de tipo endometrióide, enquanto que o sarcomatoso é semelhante ao estroma endometrial (homólogo) ou composto por tecido extrauterino, que pode corresponder à cartilagem, osso ou tecido muscular estriado (heterólogo). A patogênese ainda hoje é desconhecida. RELATO DE CASO: Apresento um caso de carcinossarcoma de colo uterino em paciente com neoplasia mamária prévia, que já havia realizado mastectomia e ainda em uso de tamoxifeno. A paciente de GINECOLOGIA PÔSTER 71 anos procurou o serviço de Ginecologia com queixa de sangramento vaginal intenso pós-menopausa. Durante investigação diagnóstica, após realizar biópsia de colo uterino, o resultado histopatológico foi de carcinossarcoma heterólogo de colo uterino. DISCUSSÃO: Pacientes em uso prolongado de Tamoxifeno têm um importante fator de risco para o desenvolvimento de carcinossarcoma de útero, pois induz à atrofia endometrial. A estimulação causa proliferação de glândulas endocervicais e células de reserva e, pode induzir a metaplasia heterotópicas do tipo mulleriana (TMMM) no restante do endométrio atrófico. É necessário mais estudos para elucidar a causa do carcinossarcoma de colo uterino heterólogo e o uso de tamoxifeno. 4955 ANÁLISE COMPARATIVA POR NASCIMENTOS VITAIS EM RELAÇÃO AO GRAU DE INSTRUÇÃO DA MÃE E O TIPO DE PARTO NO ESTADO DO TOCANTINS DE 2004 A 2013 163 4956 164 AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS E GINECOLÓGICAS DE MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA COM DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO UNIRG - THAISA MIRANDA SILVA(apresentador) Objetivo: Analisar e comparar os grupos de grau de instrução das mães associados com tipos de partos em Tocantins no período de 2004 a 2013. Identificar as diferenças nos grupos de parto cesáreo e vaginal. UNIRG - CAMILA Material e métodos: Realizou-se estudo XAVIER CABRALretrospectivo-analítico de 2004 a 2013 com base nos (autor) dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando os grupos de nascidos UNIRG - RAYANNE vivos. Foram analisados os graus de instruções maternas, BORGES DE CASTRO divididos em: grupos A (nenhum estudo), B (1 a 3 anos), C (4 a 7 anos), D (8 a 11 anos) e E (12 e mais anos) e UNIRG - ANDRIELLE comparar quanto à realização nos tipos de partos MARCIA LEAL (cesáreo e vaginal) no período de dez anos. Os resultados FERREIRA foram analisados pelo programa ASSISTAT, versão 7.7 beta (pt). Em relação aos dados foram feitos incidência, UNIRG - RHENAN média e porcentagem. Os testes de normalidade VILELA ARANTES considerados foram: testes de Lilliefors e Shapiro-Wilk. Nas variáveis descritas pelos grupos A, B, C D e E, UNIRG - FABIANA analisados isoladamente pelo Teste de Friedman, e nos CÂNDIDA DE grupos comparados com dois partos o teste T. Resultados: QUEIROZ SANTOS No período analisado ocorreram 249.278 partos, destes OBSTETRÍCIA ANJOS 59,67% ocorreram por parto vaginal e 40,32% por parto cesáreo. Quando analisados separadamente, os grupos de faixas etárias pertencentes ao parto cesáreo apresentaram médias anuais: A (75,1), B (453,5), C (2.163,1), D (4.847,2) e E (2.512,3); e comparados apresentaram diferenças estatísticas nos grupos A-C, A-D, A-E e B-D (p<0,05) e os outros grupos foram idênticos. Os grupos do parto vaginal apresentaram médias: A (291,5), B (1.518,9), C (5.117,9), D (6.700,3) e E (1.248); e comparados foram diferentes entre A-C, A-D, B-D e D-E (p<0,05) e idênticos nas outras análises. Quando analisados os grupos entre os partos, o grupo vaginal apresentou média anual de nascimentos de 14.876,6 e grupo cesáreo com média 10.051,2 e foram diferentes (p< 0,0001). Conclusão: Apenas alguns grupos foram diferentes entre si. A incidência de parto vaginal foi maior em relação ao parto cesáreo. Os dois tipos de partos tiveram maior média de nascimentos nos grupos D. O grupo E, único que apresentou maior média de cesáreo em comparação aos partos. UFC - STEFANIE VIANA AGUIAR(apresentador)(autor) PÔSTER Objetivou-se comparar as características socioeconômicas e ginecológicas em mulheres com e sem disfunção do assoalho pélvico (AP) na pós-menopausa. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, descritivo de caráter analítico. Foi desenvolvido em dois serviços de UFC - ISABELLA Ginecologia e as mulheres foram divididas em dois grupos, PARENTE RIBEIRO sendo o grupo 1 (controle) formado por pacientes sem FROTA disfunção do AP confirmada pela história clínica e exame ginecológico e o grupo 2 (caso) por pacientes com UFC - LEONARDO disfunção do AP confirmada pelos mesmos instrumentos. ROBSON PINHEIRO As características avaliadas foram idade, renda, pontos SOBREIRA BEZERRA CCEB – classe econômica, anos de estudo, IMC, gestação, parto, aborto, cesárea, fórceps, AFA e PERFECT- Power. UFC - KATHIANE Após as pacientes assinarem o TCLE, foi aplicada a ficha LUSTOSA AUGUSTO de avaliação padronizada do serviço de Ginecologia para a coleta dos dados. A análise de dados foi realizada por UFC - LETÍCIA meio do software SPSS. A amostra da pesquisa foi GINECOLOGIA PÔSTER MATOSO FREIRE constituída por 216 mulheres. Com média de idade de 58,0 anos, a maioria das pacientes apresentou baixa UFC - FLORA CRUZ escolaridade, peso em excesso, renda média de DE ALMEIDA R$1.035,70 e se encontravam na classe econômica C. Em relação ao perfil obstétrico, a maioria das mulheres eram multigesta e multípara, sendo o parto vaginal a via mais comum. Foram avaliadas 126 mulheres com DAP e 90 mulheres sem DAP. Houve diferença estatística com relação à idade, anos de estudo, IMC, gestação, parto vaginal, parto cesáreo e aborto (p < 0,005). O grupo controle apresentou uma média de 7,2 anos de estudo, no grupo com DAP foi observada baixa escolaridade (Md: 5,6 ±3,8 anos de estudo). Portanto, pode-se concluir que idade, IMC, paridade constituem fatores de risco para DAP, assim como a baixa escolaridade. 4959 MASTITE GRANULOMATOSA IDIOPÁTICA ASSOCIADA À DOENÇA DE MONDOR: RELATO DE CASO E REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA - IRIS GARDÊNIA CAVALCA E SILVA-(autor) 4960 AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO DE MULHERES NA PÓS MENOPAUSA E QUALIDADE DE VIDA UFC - STEFANIE VIANA AGUIAR(apresentador)(autor) 165 166 Introdução: A mastite granulomatosa idiopática é afecção rara da mama, podendo simular o câncer de mama e frequentemente tem seu diagnóstico retardado, tanto por sua raridade quanto pelo desconhecimento pelos profissionais. A doença de Mondor é afecção rara, ocorrendo geralmente em situações de complicações HOSPITAL inflamatórias, neoplásicas ou cirúrgicas na região de MATERNO INFANTIL aparecimento. DE BRASÍLIA Objetivo: Descrever um caso de doença de Mondor em RAFAELA FERREIRA associação com mastite granulomatosa idiopática, com MIZIARA revisão da literatura. Relato de caso: Paciente de 32 anos, sexo feminino, G3 P3, HOSPITAL queixando-se de nódulos mamários, endurecimento da MATERNO INFANTIL mama esquerda e dor mamária de aparecimento rápido e DE BRASÍLIA acentuado. Negava traumas e infecções, sem história PAULA VIEIRA familiar de câncer ou doenças pré-existentes. O exame NUNES BRITOclínico revelou nódulos gigantes, ocupando todo o (apresentador) quadrante superior interno e externo da mama esquerda, associadas a eritema e dor locais, além de discreta área de espessamento da pele do complexo aréolo-mamilar. Não foram evidenciados derrames papilares. Palpado linfonodo axilar à esquerda de cerca de 2cm. Mama GINECOLOGIA PÔSTER direita sem alterações. A mamografia demonstrou mamas densas, categoria BIRADS 1 e ultrassonografia mamária mostrou mama esquerda com imagens hipoecóicas com contornos regulares sugerindo coleções de 2,6cm, 3,5cm e 4,1cm distribuídas em todo o quadrante superior. Presença de linfonodo aumentado em axila esquerda de 2,1cm, categoria BIRADS 3. Biópsia incisional com diagnóstico de ceratose seborreica em pele e mastite granulomatosa em nodulação. Iniciado tratamento com prednisona 40mg ao dia via oral, evoluindo com aparecimento de cordão fibroso doloroso em região tóraco-abdominal à esquerda após seis meses de tratamento, compatível com tromboflebite (doença de Mondor). Comentários: A mastite granulomatosa idiopática é doença inflamatória e mutilante da mama, podendo complicar com doença de Mondor, que deve ser tratada clinicamente e os ginecologistas devem estar aptos a tranquilizar seus pacientes sobre o caráter benigno e autolimitado da doença. Objetivou-se avaliar a função do assoalho pélvico (AP) em mulheres com e sem disfunção do AP na pós-menopausa e comparar a qualidade de vida geral desses dois grupos. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, descritivo de caráter analítico. Após assinar o TCLE, as pacientes de UFC - ISABELLA dois serviços de Ginecologia foram divididas em dois PARENTE RIBEIRO grupos, sendo o grupo 1 (controle) formado por pacientes FROTA sem disfunção do AP e o grupo 2 (caso) por pacientes com disfunção do AP. Para a avaliação funcional do assoalho UFC - LEONARDO pélvico, foi realizada avaliação bidigital usando a escala ROBSON PINHEIRO de classificação de Ortiz e o esquema PERFECT Oxford. O SOBREIRA BEZERRA instrumento utilizado para a coleta da qualidade de vida geral foi o SF-36. A análise de dados foi realizada por UFC - LETÍCIA meio do software SPSS. A amostra da pesquisa foi MATOSO FREIRE constituída por 216 mulheres, sendo 126 mulheres com DAP e 90 mulheres sem DAP. Em relação à função do AP UFC - FLORA CRUZ (AFA/PERFECT), não houve diferença estatisticamente DE ALMEIDA significante entre o grupo 1 e 2. As mulheres com DAP foram avaliadas e separadas em grupos por queixa GINECOLOGIA PÔSTER UFC - CAROLINA apenas de IU (n: 44), apenas POP (n: 21) e aquelas com LANDIM DA COSTA E queixa de IU associado a POP (n: 61) e não houve SILVA diferença estatisticamente diferente entre os grupos estudados em relação à função do AP, ou seja, a contração foi semelhante nos dois grupos. Em relação à avaliação de QV geral pelo SF-36, houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem DAP em todos os critérios – capacidade funcional, limitação física, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental, sendo o grupo com DAP o que apresentou menor avaliação de QV geral. Conclui-se, portanto, que em nosso meio os músculos do AP não apresentam relação direta com DAP havendo necessidade de estudos futuros. Além disso, a DAP tem impacto significativo na QV geral da mulher, sendo uma condição clínica que necessita de intervenção para melhoria da QV das pacientes. 4961 CORRELAÇÃO ENTRE PERFIL BIOFÍSICO FETAL , ÍNDICE DE APGAR E AVALIAÇÃO DO CAPURRO: EM GESTAÇÕES ACIMA DE 40 SEMANAS 167 4963 168 ASSOCIAÇÃO ENTRE ANÁLISE FUNCIONAL ATRAVÉS DO PERFECT OXFORD DO ASSOALHO PÉLVICO DE MULHERES OM DISFUNÇÃO DO ASSOALHO PÉLVICO E QUALIDADE DE VIDA HMEC - GRECY OBJETIVO: Avaliar a correlação entre Perfil Biofísico KENJ-(apresentador) Fetal (PBF) em gestações de 40 a 41 semanas, Índice de -(autor) Apgar e avaliação do Capurro ao nascimento. MÉTODO: estudo retrospectivo envolvendo análise de 73 HMEC - PATRICIA prontuários de fetos e recém-nascidos cujas mães MOREIRA realizaram avaliação do Perfil Biofísico Fetal entre 40 e PETRONGARI 41 semanas de gestação com resolução da gestação em até 72 horas em um serviço de referência, no período de HMEC - MICHELE janeiro a novembro de 2013.RESULTADOS: A idade IYAMA gestacional (IG) entre 40 e 41 semanas, apresentou média de 40,55 semanas. O Capurro médio foi de 39,61 e HMEC - VERA o índice de Apgar encontrado no primeiro minuto, foi em TOLEDO LEME média de 8,66 e no quinto minuto de 9,75. O Capurro observado foi em média menor que a IG. Foi aplicado o HMEC - JANAINA diagrama de dispersão para a avaliação entre o Capurro DAMAZIO NEGRÃO e IG conforme a DUM ou ultrassonografia precoce e observou-se que não há correlação estatisticamente HMEC - CARLA significativa entre a IG e o Capurro (r = -0,075 e p = FAGUNDES SILVA 0,527). A análise entre o índice de Apgar no 1º e 5º OBSTETRÍCIA DE PAULA minuto e o PBF , não demonstrou correlação estatisticamente significativa sendo -0,053 e -0,041 respectivamente com Apgar de 1º minuto e Apgar de 5º minuto (p> 0,05). CONCLUSÃO: Não houve correlação estatisticamente significativa entre Perfil Biofísico Fetal e índice de Apgar no que se refere a desfechos perinatais desfavoráveis. Também não houve correlação estatisticamente significativa entre as idades gestacionais calculadas pela DUM/USG durante a gestação e pelo método de Capurro ao nascimento. Não há evidências científicas que justifiquem condutas específicas para gestações que alcancem ou ultrapassem 40 semanas e a predição de complicações relacionadas com a pós-maturidade pode estar equivocada em função da dificuldade em se calcular a idade gestacional (IG) com acurácia, por conta da imprecisão da data da última menstruação (DUM) e das limitações dos exames de ultrassonografia (USG) na rede básica de saúde. UFC - STEFANIE VIANA AGUIAR(autor) PÔSTER Objetivo: Avaliar a associação entre função do assoalho pélvico em mulheres com disfunção e qualidade de vida específica. Material e métodos: Estudo do tipo descritivo de caráter analítico. A coleta de dados foi realizada em UFC - ISABELLA dois hospitais de referência em ginecologia de Fortaleza, PARENTE RIBEIRO alcançando um n=216 que incluiu mulheres multíparas FROTA em pós-menopausa, sem terapia hormonal nos últimos 06 meses e, aquelas com queixa de perda urinária, as que UFC - LEONARDO não apresentavam contração não-inibida do detrusor ROBSON PINHEIRO comprovada pelo Estudo Urodinâmico. Esse total foi SOBREIRA BEZERRA subdividido em dois grupos conforme avaliação do assoalho pélvico, categorizados com base na história UFC - FLORA CRUZ clínica e no exame ginecológico naquelas que tinham GINECOLOGIA PÔSTER DE ALMEIDA PERFECT Oxford maior ou menor que 2. Em ambos os grupos, foram aplicados os questionários de qualidade de UFC - LETÍCIA vida King´s Health Questionnaire (KHQ) e Prolapse MATOSO FREIREQuality of Life (P-QoL). Resultados: Na avaliação de (apresentador) qualidade de vida específica, o único questionário em que ouve diferença significativa foi o KHQ e apenas no UFC - GISELE domínio Percepção de Saúde (p: 0.007). Conclusões: CRISTINE DUARTE Conclui-se, portanto, que naquelas pacientes portadoras MODESTO de disfunção do assoalho pélvico, o grave impacto na qualidade de vida específica ocorrerá, mas sem grandes desigualdades de acordo com o grau de disfunção. 4966 PERFIL DAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL ATENDIDAS NUM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO UFPR - ROSIRES PEREIRA DE ANDRADE-(autor) UFPR - ADELI REGINA PRIZYBICIEN DE MEDEIROS UFPR - JUAREZ MARQUES MEDEIROS UFPR - CLÉA ELISA LOPES RIBEIRO UFPR - DENISE MAGALHAES MACHADO(apresentador) 169 UFPR - DÊNIS JOSÉ NASCIMENTO Objetivo: Descrever o perfil das vítimas de violência sexual, com 12 ou mais anos de idade, atendidas nos últimos 6 anos. Material e método: Foram avaliados dados das Notificações de Violência Sexual do Sistema Nacional de Informação sobre Agravos de Notificação no hospital, maio 2009 a maio 2015. Resultados: Foram atendidas 1656 vítimas, 1570 (94,8%) do sexo feminino e 86 (5,2%) do masculino. 415 (25%) mulheres e 42 (2,5%) homens tinham entre 12-14 anos; entre 15-19 anos, 460 (27,7%) e 28 (1,6%), entre 20-34 anos, 485 (28%) e 10 (0,6%), respectivamente. 459 mulheres tinham entre 5ª e 8ª séries incompletas, 124 o ensino fundamental completo, 315 o ensino médio incompleto, 111 educação superior incompleta e 70 educação superior completa. Dos dados disponíveis de 68 homens, 58 eram estudantes. Das 1363 mulheres com dados disponíveis, 758 (55,6%) eram estudantes, 118 (8,6) donas de casa, 53 (3,1%) desempregadas, 13 (0,9%) secretárias executivas, 12 (0,8%) aposentadas, mas foram atendidas comerciantes, gerentes de loja e administrativas, arquitetas, advogadas, engenheiras, farmacêuticas, fisioterapeutas, médicas veterinárias, enfermeiras, professoras, entre outras. GINECOLOGIA PÔSTER Entre 1570 mulheres com os dados, 632 (40,2%) procuraram atendimento nas primeiras 24 horas, 524 (33,3%) entre 24-48 horas, 178 (11,3%) entre 48-72 horas, e 236 (15%) acima das 72 horas. O anticoncepcional de emergência (levonorgestrel) foi usado por 1159 (73,8%) mulheres (total de 1570). A prevenção das DSTs foi feita de acordo com as orientações oficiais. Conclusões: A maioria das vítimas atendidas são mulheres, mas há um número importante de homens procurando atendimento. Mulheres jovens são as maiores vítimas de violência sexual, apesar de terem sido atendidas mulheres com mais de 80 anos. A análise da escolaridade e da profissão mostra uma enorme variedade, evidenciando que as vítimas são de diferentes classes sociais e profissões. Embora haja bastante divulgação do atendimento, ainda é importante o número de mulheres que não procuram atendimento logo após a violência, além do que não sabemos quantas não procuram. Urge que todos os serviços de saúde estejam preparados para esse atendimento e que medidas preventivas contra a violência sejam tomadas por toda a sociedade. PADRÃO QUALITATIVO DE EXAMES DE ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL REALIZADOS EM UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DA BAHIA ANÁLISE INTERPRETATIVA. FACIPLAC CRISTIANO RICARDO MARTINS TEIXEIRA 4970 ALTERAÇÕES CITOLÓGICAS E INDICAÇÕES DE PROCEDIMENTOS EXCISIONAIS DO COLO DO ÚTERO: REVISÃO DE 318 CASOS HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA PAULA VIEIRA NUNES BRITO 170 171 Objetivo: avaliar o padrão qualitativo de exames de ultrassonografia Transvaginal realizados em um município do interior da Bahia, através da relação entre os achados patológicos dos laudos ultrassonográficos segundo agente solicitante. FACIPLAC - ADNA Material e métodos: estudo retrospectivo quantitativo SANDRIELE interpretativo, com amostragem de 137 exames de OLIVEIRA DE LIMA ultrassonografia transvaginal (USTV). Coleta de dados MEDEIROS-(autor) realizada nos prontuários médicos dos sujeitos atendidos entre março e agosto de 2014, em um Hospital Público da UNICEUB - CAIO Bahia, por meio de instrumento de coleta estruturado. A MEDEIROS DE análise realizada por construção de banco de dados OLIVEIRA segundo objetivos do estudo. Resultados: ao relacionarmos os achados patológicos das FACIPLAC - JÉSSICA USTV com o número de solicitações percebemos que dos COLI DANTAS 137 exames solicitados, apenas 57-41,6% apresentaram achados patológicos. Quanto à presença de HD específica FACIPLAC - ALDO na solicitação observamos que, 25(17,8%) não tiveram ROBERTO FERRINI HD na solicitação; 68(49,6%) tiveram solicitação com HD FILHO realizado por especialista; 42 (31,1%) especificaram a HD, porém não eram especialistas e outros 02 (1,5%) foram FACIPLAC - THIAGO realizados a pedido do próprio paciente. Dentre as USTV NUNES FIGUEIREDO realizadas, 58,4% (80 casos) não apresentaram achados CABRALpatológicos. Dos 57 laudos com achados patológicos, 36 (apresentador) 63,1% foram solicitados por especialista em Ginecologia. GINECOLOGIA PÔSTER Dentre os achados, o cisto ovariano foi o mais frequente com 19,2% (11), seguido de mioma uterino (10 - 17,5%), aderências pélvicas (07 - 12,2%), endometriose e ovário polifolicular com (06 - 10,5%), varizes pélvicas (05 8,8%), espessamento endometrial (03 - 5,2%), hidrossalpinge (02 - 3,5%) dentre outras HD com menor peso estatístico. Conclusões: os achados evidenciaram um número elevado de solicitações de USTV sem achados patológicos, aliado a altos números de solicitação por médicos não especialistas e solicitações por outros profissionais da Saúde. Dentre os achados patológicos, cisto ovariano e mioma uterino tiveram as maiores frequencias. Diante da complexidade de financiamento e alocação de recursos em saúde pública, a incorporação de especialistas tem sido exigida como pré-requisito para a gestão pública afim de evitar desperdício de recursos financeiros do setor saúde. Os resultados permitem inferir vários problemas no processo de prestação do serviço, e mostram que a presença do especialista poderia atenuar de forma significativa as solicitações desnecessárias de USTV reduzindo assim os gastos indevidos desses recursos. 4969 Objetivo: Determinar a prevalência de resultados citológicos e as indicações mais frequentes de pacientes submetidas à conização do colo do útero no ambulatório de patologia cervical em hospital público do DIstrito Federal. Material e método: estudo transversal e retrospectivo, HOSPITAL cuja amostra foi representada por todas as pacientes MATERNO INFANTIL submetidas à conização do colo do útero por cirurgia de DE BRASÍLIA alta frequência ambulatorial, no período de novembro de ISABELLA PAOLILO 2012 a junho de 2015. Os dados foram obtidos por meio CALAZANS CORREA- do livro de registro de procedimentos do referido (apresentador)ambulatório e do prontuário de cada paciente. (autor) Resultados: a média e a mediana de idade das pacientes atendidas foram 37,2 anos (18 a 74 anos) e 35 anos, HOSPITAL respectivamente. Das pacientes submetidas à conização MATERNO INFANTIL ambulatorial por CAF, os resultados da citologia prévia DE BRASÍLIA foram: LIEAG – 203 casos (63,8%), ASC-H – 61 casos RAFAELA FERREIRA (19,1%), LIEBG – 18 casos (5,6%), AGC – 11 casos (3,4%), GINECOLOGIA PÔSTER MIZIARA inflamatório – 8 casos (2,5%), ASCUS - 7 casos (2,2%), AGC-H – 3 casos (0,9%), carcinoma epidermoide invasor – 3 casos (0,9%), adenocarcinoma invasor – 3 casos (0,9%), e adenocarcinoma in situ – 1 caso (0,3%). As indicações dos procedimentos excisionais foram NIC 3 em 61,3%, NIC 2 em 25,7%, discordância cito-colpo-histológica em 12,6% e adenocarcinoma in situ em 0,3% dos casos. Conclusão: os resultados do presente estudo corroboram os dados da literatura, demonstrando que a maioria das pacientes submetidas à conização do colo uterino tiveram exame citológico sugestivo de LIEAG ou atipias de significado indeterminado não podendo excluir alto grau e as biópsias dirigidas com resultado de NIC 2 ou NIC 3 em 86% dos casos. A discordância cito-colpo-histológica foi uma causa importante de indicação de conização no grupo estudado. 4973 ALFACORIFOLITROPINA COMPARADA A FSH OU HMG DURANTE OS PRIMEIROS SETE DIAS DE ESTIMULAÇÃO OVARIANA PARA FIV OU PRESERVAÇÃO DE OÓCITOS, EM PROTOCOLO COM ANTAGONISTA DO GNRH GENESIS - ANTÔNIO Objetivo: comparar as respostas à estimulação ovariana CÉSAR PAES controlada para fertilização in vitro (FIV) ou preservação BARBOSA-(autor) de oócitos, com alfacorifolitropina e FSH ou HMG durante os primeiros sete dias, em protocolo com GENESIS - PRISCILA antagonista do GnRH. MORAIS GALVÃO Métodos: estudo retrospectivo de 132 ciclos de SOUZAestimulação ovariana controlada para FIV ou preservação (apresentador) de oócitos, em centro privado de assistência em reprodução humana, entre janeiro e dezembro de 2014. GENESIS - THALITA Foram incluídas mulheres com idade < 40 anos, RASSI submetidas a com alfacorifolitropina 100 mcg ou 150 mg (n = 26) e FSH ou HMG, em doses diárias de 150 UI a GENESIS - HITOMI 225 UI (n = 106), em protocolo com antagonista do GnRH. MIURA NAKAGAVA Idade e duração da estimulação foram semelhantes entre os grupos. O número total de oócitos aspirados e o GENESIS - ADELINO número de oócitos maduros aspirados foram considerados AMARAL SILVA resultados primários. As variáveis de distribuição normal foram analisadas pelo teste de Mann-Whitney e as demais GENESIS - BRUNO pelo teste t. As analyses de contingência foram realizadas GINECOLOGIA PÔSTER RAMALHO DE pelo teste exato de Fisher. Considerou-se significância CARVALHO estatística quando p < 0,05. Resultados: Os números médios ± desvios-padrão de oócitos aspirados e de oócitos MII aspirados por ciclo iniciado foram de 11,9 ± 10 e 10,3 ± 7,9 para alfacorifolitropina contra 10,9 ± 7,2 e 8,6 ± 5,7 para FSH ou HMG (p = 0,9852 e p = 0,4135). Nos ciclos para FIV com alfacorifolitropina e FSH ou HMG, não houve diferenças quanto à fertilização (140/182 vs 586/763, p = 1,0), gravidez química (10/15 vs 43/91, p = 0,1561) e implantação embrionária (11/16 vs 29/58, p = 0,2588). Conclusões: a alfacorifolitropina parece ser uma opção eficaz para a estimulação ovariana controlada em ciclos para FIV ou preservação de oócitos, em protocolo com antagonista do GnRH, com resultados equivalentes aos obtidos com FSH ou HMG em doses diárias nos primeiros sete dias de tratamento. 4975 PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES OBSTÉTRICAS COM EDEMA AGUDO DE PULMÃO INTERNADAS NA UTI OBSTÉTRICA DE UMA MATERNIDADE DE ALTO RISCO IMIP - ANA CAROLINA BARBOSA PORDEUS(apresentador)(autor) 172 IMIP - RAFAELLA CORREIA TIBURTINO DE QUEIROZ IMIP - MARIANA CARVALHO SOARES IMIP - SABINA BASTOS MAIA IMIP - LEILA KATZ 173 IMIP - MELANIA MARIA RAMOS DE AMORIM Objetivo: descrever o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com edema agudo de pulmão (EAP) internadas numa UTI. Material e métodos: foi realizado um estudo tipo corte transversal incluindo 50 pacientes admitidas em uma UTI Obstétrica com diagnóstico clínico de EAP no período de agosto de 2012 a março de 2015. A análise dos dados foi realizada com o programa Epi Info versão 7.1.5 e utilizadas medidas de distribuição de frequência, tendência central e dispersão. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição (CAAE: 33479414.4.0000.5201). Resultados: a média de idade foi 27,2 anos; 60% eram procedentes de Recife e região metropolitana, 50% tinham entre oito e 11 anos de estudo, e 54% eram primigestas. O EAP ocorreu anteparto em 58%, no pós-parto em 38% e intraparto em 4%; 8% já relatavam episódio anterior de EAP, 6% recidivaram no mesmo internamento e 4% foram a óbito. A cesárea foi a via de nascimento predominante (78%); 71,1% dos partos ocorreram antes de 37 semanas e 39% antes de OBSTETRÍCIA 34semanas; a anestesia mais frequente foi a raquianestesia em 53,3% dos partos. A etiologia mais comum do EAP foi hipertensiva em 66% dos casos, 16% tivera etiologia cardiogênica, 16% hipertensiva e cardiogênica e 2% tiveram EAP por sobrecarga hídrica isolada. Independente da etiologia, nas 24 horas que precederam o EAP, 34% tiveram sobrecarga hídrica; vale destacar que a oligúria esteve presente em apenas 12% das pacientes. A mediana do tempo entre o diagnóstico e o início das manobras de ressuscitação foi de cinco minutos e em 75% das pacientes já tinham sido iniciadas as manobras em até 30 minutos do diagnóstico. A mediana de internamento em UTI foi de cinco dias e a de internamento hospitalar, onze dias. Conclusão: EAP ocorreu com maior frequência no anteparto e a etiologia mais comum foi hipertensiva. É uma doença grave, associada a altas taxas de morbidade e mortalidade materna e fetal. A sobrecarga hídrica parece ter importância no desencadear do EAP. PÔSTER 4976 174 LINFADENECTOMIA PARA-AÓRTICA VIDEOLAPAROSCÓPICA EM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO LOCALMENTE AVANÇADO BENEFÍCIO ONCOLÓGICO. UM RELATO DE CASO. HOSPITAL SANTA HELENA LEONARDO MARTINS CAMPBELL-(autor) Introdução: O câncer do colo do útero localmente avançado (estadios Ib2 a IIb) acomete linfonodos para-aórticos em até 20% dos casos, e a maneira mais eficaz de verificar este acometimento é através linfadenectomia. Descrevemos um caso de paciente que se beneficiou da linfadenectomia para-aórtica HOSPITAL SANTA videolaparoscópica antes do tratamento adjuvante, HELENA possibilitando o dimensionamento adequado da CHARBELE programação radioterápica. BÁRBARA DE DINIZ Relato de caso: ECG, 68 anos, G5PN4A1, menopausa há 15 anos, há 10 anos sem exame colpocitológico, HAS, HOSPITAL SANTA asma leve, tabagista leve. Apresenta sangramento HELENA - RAFAELA pós-menopausa há 6 meses. Colposcopia: massa tumoral FERREIRA MIZIARA em colo uterino, aproximadamente 5 cm de diâmetro, friável e cerebróide. Fundos de saco aparentemente livres HOSPITAL SANTA de doença. Toques vaginal e retal sem indicar HELENA - PAULA comprometimento parametrial. Estadio clínico FIGO 2009 VIEIRA NUNES Ib2. Biópsia incisional: “Carcinoma epidermóide do colo BRITO do útero moderadamente diferenciado – GII”. Ressonância magnética da pelve com contraste mostra FEPECS - LUIS tumoração aparentemente limitada ao útero, borramento AUGUSTO CASULARI parametrial bilateral, sem sinal de adenomegalia pélvica. ROXO DA MOTTATampouco foi identificada adenomegalia retroperitoneal (apresentador) para-aórtica na tomografia computadorizada. Indicada GINECOLOGIA PÔSTER linfadenectomia para-aórtica via videolaparoscópica. A linfadenectomia foi realizada nas três cadeias para-aórticas (para-caval, inter-aorto-caval e para-aórtica) do nível II (bifurcação dos vasos ilíacos comuns) até o nível IV de Querleu-Morrow (emergência da artéria mesentérica superior). As peças foram retiradas através de sacola específica (“endobag”) que evita contato com a parede abdominal. O laudo anatomopatológico trouxe 15 linfonodos, negativos para metástases. Comentários: A falha na detecção de metástases para-aórticas no câncer do colo do útero localmente avançado ocorre mesmo com métodos de imagem sofisticados como a ressonância magnética, a tomografia computadorizada ou a PET-CT. O falso negativo chega a mais de 20%. Os métodos de imagem falham na detecção de metástases com 0,5 cm de diâmetro, e até mesmo com 1 cm de diâmetro. O “campo estendido” radioterápico atinge principalmente alças de delgado interpostas entre a fonte de energia e o órgão alvo. A detecção de metástases para-aórticas via videolaparoscópica possibilita planejamento radioterápico adequado poupando as pacientes sem metástases da toxicidade da radioterapia com o mínimo de morbidade cirúrgica. 4978 DESFECHOS MATERNOS DE PACIENTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE DE INÍCIO PRECOCE VS. TARDIO EM UMA MATERNIDADE-ESCOLA DE CAMPINA GRANDE PB. INSTITUTO DE PESQUISA PROFESSOR JOAQUIM AMORIM NETO - THALES ARAUJO FERREIRA(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE TAÍSE DA NOBREGA VERAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE ALESSANDRA CAVALCANTE DE SOUZA 175 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE MARCONE NUNES DOS SANTOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE RAFAEL DAYVES MEDEIROS DE QUEIROZ INSTITUTO DE PESQUISA PROFESSOR JOAQUIM AMORIM NETO - MELANIA MARIA RAMOS DE AMORIM 4979 DESFECHOS PERINATAIS DA PRÉ-ECLÃMPSIA GRAVE DE INÍCIO PRECOCE VS. TARDIA EM UMA MATERNIDADE-ESCOLA DE CAMPINA GRANDE PB. INSTITUTO DE PESQUISA PROFESSOR JOAQUIM AMORIM NETO - THALES ARAUJO FERREIRA(apresentador)(autor) UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE TAÍSE DA NOBREGA VERAS 176 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE ALESSANDRA CAVALCANTE DE SOUZA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE RAFAEL DAYVES MEDEIROS DE QUEIROZ UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE MARCONE NUNES DOS SANTOS INSTITUTO DE PESQUISA PROFESSOR JOAQUIM AMORIM NETO - MELANIA MARIA RAMOS DE AMORIM Objetivo: avaliar os principais desfechos clínicos de mulheres acometidas por pré-eclâmpsia grave, determinando sua associação com a idade gestacional do desenvolvimento do distúrbio hipertensivo. Material e métodos: realizou-se um estudo transversal, analítico e observacional, a partir da análise secundária de um banco de dados pré-existente contendo 565 pacientes com morbidade materna grave, sendo incluídas 376 gestantes com pré-eclâmpsia grave. Considerou-se pré-eclâmpsia grave de início precoce aquela diagnosticada antes de 34 semanas, sendo os demais casos classificados como de início tardio. Os dados das variáveis foram pré-codificados em formulários e armazenados em planilha do software Excel/Office 2010, com análise estatística realizada no programa Epi-Info, versão 7.1. Para a comparação das complicações maternas presentes em gestantes com pré-eclâmpsia precoce e tardia foi OBSTETRÍCIA utilizado o teste qui-quadrado de associação e o teste exato de Fisher, quando pertinente, calculando-se a Razão de prevalência (RP) e seu Intervalo de Confiança a 95% (IC 95%). Resultados: encontrou-se em mulheres com pré-eclâmpsia grave de início precoce frequência significativamente maior de desenvolvimento de lesão renal aguda (RP: 17,60; IC 95%: 2,19-141,4), descolamento prematuro de placenta (RP: 3,6; IC 95%: 1,40-9,19) e hospitalização prolongada (RP: 3,44; IC 95%: 2,42-4,90). Conclusão: confirma-se a heterogeneidade da pré-eclampsia, mostrando que o momento de início da doença é um importante indicador da gravidade e, possivelmente, da etiologia da doença. Há uma clara necessidade de melhor adesão dos profissionais médicos às diretrizes de diagnóstico de pré-eclâmpsia e prevenção de complicações. Objetivo: avaliar os principais desfechos perinatais de mulheres acometidas por pré-eclâmpsia grave, determinando sua associação com a idade gestacional do desenvolvimento do distúrbio hipertensivo. Material e métodos: realizou-se um estudo transversal, analítico e observacional, a partir da análise secundária de um banco de dados pré-existente contendo 565 pacientes com morbidade materna grave, sendo incluídas 376 gestantes com pré-eclâmpsia grave. Considerou-se de início precoce a pré-eclâmpsia diagnosticada antes de 34 semanas, sendo os casos restantes classificados como de início tardio. Os dados das variáveis foram pré-codificados em formulários e armazenados em planilha do software Excel/Office 2010, com análise estatística realizada no programa Epi-Info, versão 7.1. Para a comparação das complicações fetais e neonatais presentes em gestantes com pré-eclâmpsia precoce e tardia foi utilizado o teste qui-quadrado de associação e o teste exato de Fisher, quando pertinente, calculando-se a Razão de prevalência (RP) e seu Intervalo de Confiança a 95% (IC 95%). OBSTETRÍCIA Resultados: na comparação dos desfechos neonatais de mulheres com pré-eclâmpsia precoce e tardia, as primeiras apresentaram razão de prevalência significativamente maior de ter filhos com baixo peso ao nascer (RP: 3,14; IC 95%: 2,57-3,81), Apgar do quinto minuto de vida menor que sete (RP: 3,27; IC 95%: 1,45-7,38), natimortos (RP: 7,37; IC 95%: 3,14-17,29) e óbitos neonatais precoces (RP: 9,77; IC 95%: 1,94-49,2). Além disso, os recém-nascidos de mulheres com pré-eclâmpsia grave de início precoce foram mais frequentemente admitidos em unidade de terapia intensiva neonatal (RP: 4,04; IC 95%: 2,53-6,43). Conclusão: podemos inferir que a pré-eclampsia de início precoce se apresenta como um indicador de gravidade quando analisamos os desfechos perinatais. É de extrema necessidade o seguimento, pelos profissionais médicos, das diretrizes de diagnóstico de pré-eclâmpsia para que seja possível prevenir tais complicações. PÔSTER PÔSTER 4981 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS DAS PACIENTES SUBMETIDAS À CESARIANA QUE DESENVOLVERAM INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM UM HOSPITAL-ESCOLA EM RECIFE-PE NO PERÍODO DE JULHO DE 2003 A DEZEMBRO DE 2009 177 4982 178 PERFIL CLÍNICO E EPIDEMIOLÓGICO DAS ADOLESCENTES ATENDIDAS NO AMBULATÓRIO DE GINECOLOGIA INFANTOPUBERAL DE UM HOSPITAL ESCOLA NO PERÍODO DE MARÇO DE 2013 A MARÇO DE 2014 IMIP - MARCELA HARTEN PINTO DE MEDEIROS(apresentador)(autor) OBJETIVO: identificar as principais características clínicas e epidemiológicas associadas a pacientes com infecção de sítio cirúrgico (ISC) após cesariana. MATERIAL E MÉTODOS: realizou-se um estudo do tipo corte transversal por revisão de prontuários. Foram incluídas 272 pacientes que apresentaram ISC após IMIP - ANA MARIA cesariana realizada no serviço, no período de 2003 a 2009 COÊLHO HOLANDA e que estiveram internadas em enfermaria especializada de um hospital-escola em Recife, Pernambuco. Foram IMIP - ANDRÉA estudadas as variáveis: idade, escolaridade, estado civil, MARGÓLIS raça, peso, paridade, realização de pré-natal, tempo de bolsa rota, duração do trabalho de parto, indicação da IMIP - FERNANDA cesariana, tempo cirúrgico e tipo de ISC. A análise dos SANTANA OLIVEIRA dados foi realizada com o programa Epi-info versão 7.1.0.6 e utilizadas medidas de distribuição de frequência, IMIP - AURÉLIO tendência central e dispersão. O estudo foi aprovado pelo ANTÔNIO RIBEIRO comitê de ética e pesquisa da instituição. COSTA RESULTADOS: a média de idade foi 24,4 anos; mais de 50% tinham até sete anos estudados; união consensual foi OBSTETRÍCIA IMIP - MARIA RENDA o estado civil mais frequente com 52,1%; raça CADORIN predominantemente autoreferida foi parda, 61%; a média de peso foi de 71,5kg; a mediana da paridade foi de um; 52% tiveram até seis consultas pré-natal, sendo a mediana de cinco consultas; o tempo médio de bolsa rota foi de quatro horas e duração do trabalho de parto foi de 19 horas; pré-eclâmpsia grave foi a principal indicação de cesariana, 20,2%; a mediana do tempo cirúrgico foi 48 minutos; das pacientes estudadas, desenvolveram endometrite 29,4%, infecção de ferida operatória (FO) 58,5%, abscesso subaponeurótico 13,2% e abscesso intracavitário 4,4%. CONCLUSÃO: Entre as pacientes que desenvolveram ISC, a maioria era jovem e de baixa escolaridade consultas de pré-natal abaixo do mínomo recomendado. A principal indicação cirúrgica foi pré-eclâmpsia grave e a infecção de FO, a IST mais comum. IMIP - AMANDA CARLA LYRA TRUTA(apresentador)(autor) PÔSTER OBJETIVO: determinar o perfil clínico e epidemiológico das adolescentes atendidas no ambulatório de ginecologia infantopuberal. MATERIAL E MÉTODOS: foi realizado um estudo tipo corte transversal, com a revisão de 150 prontuários para IMIP - ISELENA determinar o perfil clinico e epidemiológico das pacientes CLAUDINO atendidas no ambulatório de ginecologia infantopuberal BERNARDES de um hospital escola, no período de março de 2013 a março de 2014. As variáveis analisadas foram: idade, IMIP - LUISA procedência, telarca, adrenarca, pubarca, menarca, RODRIGUES CORTEZ coitarca, paridade, número de parceiros, uso de contraceptivos, presença de infecção sexualmente IMIP - MARIA transmissível (IST), e principal motivo do atendimento. A EDUARDA FEITOSA análise dos dados foi realizada com o programa Epi-info DE LUNA COUTINHO versão 7.1.0.6 e utilizadas medidas de distribuição de frequência, tendência central e dispersão. O estudo foi IMIP - AURÉLIO aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição. ANTÔNIO RIBEIRO RESULTADOS: a média de idade das pacientes atendidas COSTA foi de 13 anos, sendo 67,3% procedente da Região GINECOLOGIA PÔSTER Metropolitana de Recife. Com relação às características puberais, a média de idade, em anos, encontrada para telarca foi 10,3, adrenarca 10,4, pubarca 10,5, menarca 11,3, coitarca 13,3 anos. A paridade teve mediana de zero e o número de parceiros de um. Quanto ao uso de contraceptivo, apenas 16% refere uso de algum método, sendo o de barreira o mais utilizado (62,5%), seguido do anticoncepcional oral (33,3%); a frequência de IST nessas pacientes foi de 4,0%. O principal motivo da consulta foi dismenorréia (38%) seguido por distúrbios menstruais (24,7%) e corrimento genital (21,3%). CONCLUSÃO: a maioria das adolescentes teve uma coitarca precoce e não utilizava métodos contraceptivos de forma satisfatória, porém foi encontrada uma baixa frequência de IST e gravidez neste grupo. A maior parte das consultas foi motivada por queixas menstruais, abrangendo principalmente a dismenorréia. 4985 TREINANDO RESIDENTES PARA A COMUNICAÇÃO DE MÁS NOTÍCIAS EM OBSTETRÍCIA UTILIZANDO PACIENTES SIMULADOS 179 4989 180 CARACTERIZAÇÃO DA CONTRACEPÇÃO HORMONAL ORAL EM MULHERES COM TROMBOEMBOLISMO VENOSO FCM UNICAMP ELIANA AMARAL(apresentador)(autor) Objetivo: Comunicar más notícias em Obstetrícia requer habilidades únicas para os quais residentes não são formalmente treinados. Reconhece-se que as habilidades de comunicação podem ser aprendidas ensinadas e treinadas, favorecendo o desenvolvimento de FCM UNICAMP competências e autoconfiança necessárias, prevenindo-se MARIA SILVIA danos para ambos, profissionais e pacientes. Este estudo VELLUTINI SETUBAL buscou avaliar se um treinamento baseado nas etapas do protocolo SPIKES de transmissão de más notícias, FCM UNICAMP utilizando filmagens de consultas simuladas dos MARIA ANGELA REIS residentes com uma atriz treinada no papel de gestante, GOES ANTONIO seria uma ferramenta eficaz para instrumentalizar os residentes a transmitir más notícias em Obstetrícia. Material e Método: Residentes de 1º a 4º ano em 2014, após assinarem consentimento, participaram de uma primeira consulta simulada para comunicar a ocorrência de óbito fetal para uma gestante hipertensa. Após a simulação a atriz atribuiu uma nota de 0 a 10 à atuação do residente seguida por uma sessão de feedback. A consulta e o feedback foram filmados. Numa 2ª fase, metade dos residentes, aleatoriamente selecionados, participou de treinamento SPIKES de transmissão de más notícias com a pesquisadora. Discutiram-se as habilidades OBSTETRÍCIA necessárias para comunicação de más notícias, utilizando-se os vídeos da 1a consulta para discutir as etapas propostas pelo modelo SPIKES. Numa 2a consulta simulada, com a mesma atriz, cega à participação no treinamento, os dois grupos atenderam novamente uma situação clínica com óbito fetal, semelhante à primeira. Comparou-se as notas da atriz nas duas fases usando análise de variância ANOVA. Resultados: Dos 50 residentes elegíveis, 30 (60%) participaram do projeto e destes, 27 (90%) completaram todas as etapas. Onze residentes tiveram treinamento e 16 foram controle. O grupo de intervenção (SPIKES) teve nota significativamente maior (p=0,0204) na 2ª consulta, após treinamento, em relação ao grupo controle. Todos residentes relataram a relevância do projeto e a necessidade de implantação de treinamentos similares durante a residência. Conclusão: O treinamento de habilidades de comunicação para transmissão de más notícias baseado no modelo SPIKES e na prática da simulação associado ao feedback da atriz é um modelo eficiente e importante na formação de obstetras PÔSTER OBJETIVO: Determinar o tipo de combinação do Contraceptivo Hormonal Combinado Oral (CHCO) mais utilizado e identificar o tempo de uso de CHCO das mulheres internadas por Tromboembolismo Venoso (TEV). MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa de campo prospectiva, exploratória, de levantamento, descritiva, longitudinal e de abordagem FACID - POLLYANNA quantitativa. O estudo foi realizado em um hospital de LIMA DE CASTRO atendimento de urgências em Teresina-PI, abrangendo população de 71 pacientes que apresentaram episódio de FACID - JESSICA TEV no período de janeiro de 2013 a maio de 2014. A DUARTE ANTAO amostra totalizou 27, devido a perda de dados como: registro de óbitos, mulheres que se encontravam fora da FACID - JAIARA faixa reprodutiva, não aceitaram participar do estudo e MACEDO OLIVEIRA dificuldade técnica da coleta, com inviabilidade de acesso àquelas pacientes que moravam em outras cidades. Os FACID - ANA MARIA dados foram analisados por meio de estatística descritiva BONA PAZ (média, desvio padrão e frequências), com um intervalo de confiança de 95% (zα=1,96) nas estimativas, FACID - MARCIA considerando um erro amostral de 3% nos parâmetros GINECOLOGIA PÔSTER RODRIGUES DE estimados. RESULTADOS: Das 27 mulheres que SOUSA desenvolveram TEV, 04 (14,81%) estavam em uso mediante de CHCO, cujas composições hormonais utilizadas foram etinilestradiol (EE) 30 + levonogestrel e EE 35 + acetato de ciproterona, distribuídas igualmente entre essas mulheres (n=2; 50%). A relação do tempo de uso do CHCO utilizado entre as mulheres com diagnóstico de TEV, mostrou que 50% (n = 2) utilizaram por menos de 01 ano e 50% (n = 2) por mais de 4 anos. CONCLUSÃO: Conclui-se que das 4 mulheres (14,81%) em uso de CHCO no momento do evento, não houve diferença entre as composições e nem entre o tempo de uso do contraceptivo. Este risco foi maior no primeiro ano e não é cumulativo ao longo do tempo para qualquer combinação. Além disso, não houve exposição à progestágenos de última geração como a drospirenona, relacionado na literatura com riscos cada vez mais crescentes de desenvolvimento de TEV. FACID - MICHELLE CHINTIA RODRIGUES DE SOUSA(apresentador)(autor) 4990 LEIOMIOMA COM SUSPEITA INICIAL DE PECOMA UTERINO RELATO DE CASO REDE MATER DEI DE SAÚDE - MARIA CLARA DE ASSIS BRITO ALVES(apresentador)(autor) REDE MATER DEI DE SAÚDE - MARIANNA AMARAL PEDROSO REDE MATER DEI DE SAÚDE - RACHEL CORREIA LIMA REDE MATER DEI DE SAÚDE - JULIANA MOYSES ABDALLA REDE MATER DEI DE SAÚDE - CARLOS HENRIQUE MASCARENHAS SILVA 181 REDE MATER DEI DE SAÚDE - CLAUDIA LOURDES SOARES LARANJEIRA O objetivo deste relato de caso é mostrar uma apresentação incomum de leiomioma uterino, que gera dúvidas e preocupação por ter como diagnóstico diferencial neoplasia maligna. Trata-se de P.F.G, 31 anos, G1P1, procurou serviço de urgência com queixa de sangramento vaginal anormal. Foi descartada gravidez e solicitado ultrassom (US) endovaginal que mostrou útero aumentado de volume (533cm3) e endométrio apresentando conteúdo denso, ecogênico, com 38 mm de espessura e captação de fluxo vascular ao estudo Doppler ocupando toda cavidade. Foi submetida a histeroscopia cirúrgica com exérese parcial da lesão. O estudo anátomo-patológico inicial sugeriu lesão compatível com pecoma. Nove dias depois, paciente apresentou dor, sendo realizado US que evidenciou nódulo uterino parido, volume de 370 cm3, aderido em porção intramural uterina com intensa vascularização. Submetida a miomectomia, com exérese de pedículo por via abdominal e retirada do mioma por via vaginal. O estudo anátomo-patológico final da peça cirúrgica mostrou se tratar de leiomioma com áreas epitelióides e a imunohistoquímica apoiou tal diagnóstico. Os leiomiomas uterinos são os tumores benignos mais comuns. Estima-se uma incidência de até 80% nas mulheres após os 50 anos e destas, 40 a 50% são assintomáticas. São estrogênio-dependentes. Aproximadamente dois terços apresentarão degeneração. Aqueles com número aumentado de mitoses podem ocorrer em gestantes, nas usuárias de progestagêneos, no GINECOLOGIA PÔSTER leiomiossarcoma e nos pecomas. Os pecomas são um grupo de tumores mesenquimais que apresentam diferenciação e comportamento biológico incertos. O diagnóstico é feito clinicamente em útero irregular e aumentado de volume, confirmado pelo ultrassom. O aspecto de imagem é típico, porém variações na apresentação decorrem de fatores degenerativos como hemorragia, hialinização e degeneração mixóide, podendo simular outras doenças. A ressonância magnética tem-se mostrado de grande valia no diagnóstico desses casos. Tipicamente, aparecem como nódulo hipoecóico, circunscrito, homogêneo, localizado em região submucosa, intramural ou subserosa do corpo e, menos freqüentemente, do colo uterino e ligamento largo. O sintoma mais comum é menorragia seguido de dor pélvica caracterizada como dismenorréia, dispareunia ou pressão pélvica. Raramente pode ocorrer constipação por compressão do retossigmóide, prolapso de nódulo submucoso pediculado, estase venosa dos membros inferiores, policitemia e ascite. Podem complicar 10% das gestações como má apresentação fetal, restrição do crescimento fetal e trabalho de parto prematuro. O tratamento depende da idade da paciente, proximidade com menopausa, sintomas e preferência da paciente. Pode ser clínico com uso de agonistas do GnRH com redução do volume uterino ou cirúrgico (miomectomia ou histerectomia). A embolização das artérias uterinas e a miólise são outras alternativas. 4991 PRÁTICAS, COMPORTAMENTO E NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE PLANEJAMENTO FAMILIAR ENTRE OS ESTUDANTES DE MEDICINA DE UMA FACULDADE PRIVADA NO PERÍODO DE OUTUBRO DE 2013 A JANEIRO DE 2014 IMIP - AURÉLIO ANTÔNIO RIBEIRO COSTA IMIP - AMANDA CARLA LYRA TRUTA IMIP - ANA MARIA COÊLHO HOLANDA(apresentador)(autor) IMIP - ISELENA CLAUDINO BERNARDES IMIP - MARCELA HARTEN PINTO DE MEDEIROS 182 IMIP - GIOVANA BARROS E SILVA RIBEIRO 4992 183 COMPARAÇÃO ENTRE OS DIAGNÓSTICOS OBTIDOS POR ULTRASSONOGRAFIA TRANSVAGINAL E HISTEROSCOPIA NA AVALIAÇÃO DE PATOLOGIAS ENDOMETRIAIS. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA, FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - MIRIAM DA SILVA WANDERLEY-(autor) OBJETIVO: determinar as práticas, o comportamento e o nível de conhecimento sobre planejamento familiar entre os estudantes de medicina de uma faculdade privada. MATERIAL E MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo corte transversal, através de distribuição de questionários. O questionário foi distribuído a 700 alunos do primeiro ao sexto ano do curso e respondido por 348, no período de outubro de 2013 a janeiro de 2014. Foram analisadas as variáveis: sexo, idade, cor, ano da faculdade, estado civil, idade do início da atividade sexual, relações sexuais protegidas e conhecimento acerca dos principais métodos anticoncepcionais (MAC). A análise dos dados foi realizada com o programa Epi-info versão 7.1 e utilizadas medidas de distribuição de frequência, tendência central e dispersão. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição. RESULTADOS: entre os entrevistados 60,6% são do sexo feminino, a média de idade foi 22,6 anos, a raça branca foi auto declarada por 64% e a mediana de alunos que GINECOLOGIA PÔSTER responderam ao questionário foi do terceiro ano do curso. O estado civil mais prevalente foi “solteiro com parceiro fixo” (53,5%); a média de idade na primeira relação sexual foi 17 anos. Dentre os estudantes, 17,2% não haviam iniciado vida sexual; entre os que já iniciaram, 80,9% tiveram relação no último ano. Oitenta por cento dos entrevistados afirmaram utilizar algum MAC, entre eles, 45,3% anticoncepcional oral (ACHO), 40,2% preservativo, 10,7% ambos os métodos. A principal fonte de conhecimento sobre o MAC foi o curso de medicina (72,4%), tendo a maioria dos estudantes conhecimento a respeito das indicações (97,3%), contraindicações (87,6%) e mecanismos de ação (94,6%) do ACHO, método mais utilizado. CONCLUSÃO: a maioria dos estudantes de medicina entrevistados apresentavam vida sexual ativa e possuíam conhecimento adequado em relação ao planejamento familiar. Objetivos: Comparar a acurácia da Ultrassonografia Transvaginal (USTV) no diagnóstico de pólipo de endométrio, espessamento endometrial e de mioma submucoso com o laudo obtido por histeroscopia (HTC). Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 191 prontuários de pacientes que apresentaram diagnóstico ultrassonográfico de pólipo endometrial, espessamento de HOSPITAL endométrio e de mioma submucoso. Destas, 134 foram UNIVERSITÁRIO DE submetidas à HTC em Hospital Universitário. Para avaliar BRASÍLIA, a acurácia diagnóstica da USTV para as 3 patologias FACULDADE DE acima, foi calculado a Sensibilidade (S), Especificidade MEDICINA, (E), Valor Preditivo Positivo (VPP), Valor Preditivo UNIVERSIDADE DE Negativo (VPN) e Área da Curva ROC, considerando-se o BRASÍLIA - MIRIAM Intervalo de Confiança de 95%, tendo como parâmetro de MONTEIRO comparação o diagnóstico histeroscópico. ALVARESResultados: A idade média das pacientes foi de 49 ±18 (apresentador) GINECOLOGIA PÔSTER anos, sendo 11,5% nulíparas e 36,6% multíparas e 47,2% sintomáticas. Destas, o sangramento uterino anormal foi o UNIVERSIDADE sintoma mais frequente (36%), seguido por dor pélvica FEDERAL DO crônica (6,8%) e dispareunia (1,6%). A USTV para pólipo AMAZONAS endometrial, comparada à HTC, apresentou S=73,6%, MARCUS E=55,1%, VPP=52,7%, VPN=75,4% e área ROC=0,64 TOLENTINO DA (0,56-0,72). Para espessamento do endométrio SILVA observou-se S=45,7%, E=67,7%, VPP=34%, VPN=77,4% e área ROC=0,56 (0,47-0,66). E para mioma submucoso UNIVERSIDADE DE foi observado S=64,7%, E=97,4%, VPP=34%, BRASÍLIA - ANA VPN=77,4% e área ROC=0,81 (0,69-0,92). CLAUDIA MORAIS Conclusão: A maior concordância entre os métodos GODOY FIGUEIREDO diagnósticos foi observada para mioma submucoso, seguida por pólipo endometrial e espessamento do FACULDADE DE endométrio. MEDICINA, UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA MAURÍCIO GOMES PEREIRA 4993 INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) ANAL EM MULHERES DE SÃO LUÍS - MA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO MARÍLIA DE OLIVEIRA BRINGEL(apresentador)(autor) 4996 ASSOCIAÇÃO ENTRE IDADE DA MENARCA E COITARCA DE ADOLESCENTES EM SÃO LUÍS MARANHÃO, COM OS MESMOS EVENTOS NA GERAÇÃO MATERNA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO LUCIANA ALENCAR FIALHO BRINGEL(apresentador)(autor) 184 185 Objetivo: Avaliar aspectos morfocitohistopatológicos da infecção anal pelo vírus HPV em mulheres de São Luís – MA. Material e métodos: Estudo transversal, com 36 mulheres, entre 15 e 65 anos de idade, no período de agosto de 2013 a agosto de 2014. Foram selecionadas mulheres que apresentaram lesões macroscópicas sugestivas de infecção anal pelo HPV ou aquelas que apresentaram citologia oncótica cervical demonstrando UNIVERSIDADE neoplasia intraepitelial cervical ou adenocarcinoma in FEDERAL DO situ. Estas mulheres foram submetidas a uma entrevista MARANHÃO - MARIA com questionário estruturado e, em seguida, realizaram BETHÂNIA DA citologia anal, anuscopia com magnificação e coleta de COSTA CHEIN células anais e cervicais para detecção do DNA-HPV por meio de PCR. Para a análise dos dados, utilizou-se o UNIVERSIDADE programa Word e Excel 2007. Resultados: As mulheres FEDERAL DO caracterizaram-se por idade média de 33,4 anos, cor MARANHÃO parda (50%), solteira (41,6%), com ensino médio LUCIANE MARIA completo (36,1%). A idade média da primeira relação OLIVEIRA BRITO sexual foi de 18 anos; 36,1% possuíram mais de 4 GINECOLOGIA PÔSTER parceiros, 50% não faziam uso regular da camisinha e UNIVERSIDADE 41,6% referiram ter relação sexual anal. Quanto aos FEDERAL DO sintomas e sinais relacionados ao canal anal, 27,8% MARANHÃO apresentaram tenesmo e 16,7% apresentaram irritação. A PATRICIA lesão cervical predominante foi a lesão de baixo grau, TRAVASSOS CUTRIM NIC I, com 55,5%. Em relação ao tipo de HPV infectante, o tipo 16 predominou nas infecções anal e cervical (50% e UNIVERSIDADE 60%, respectivamente). A citologia anal revelou que entre FEDERAL DO as mulheres com infecção por HPV de alto risco MARANHÃO oncogênico, 85,7% não apresentaram lesão. Em relação à LUCIANA ALENCAR anuscopia, 25% apresentaram epitélio acetorreativo. FIALHO BRINGEL Conclusões: Esta pesquisa reafirma que o Papilovarírus Humano representa uma das principais doenças UNIVERSIDADE sexualmente transmissíveis atualmente e que sua FEDERAL DO incidência vem crescendo nas últimas décadas. São MARANHÃO necessários outros estudos que investiguem a infecção MARIANE anal pelo HPV, visando a detecção precoce e a redução da FERNANDES prevalência do câncer anal. BARBOSA OBJETIVO: A menarca (primeira menstruação) é a transição entre a infância e a vida adulta e uma das manifestações mais importantes da puberdade. A idade em que ela ocorre é o resultado da interação de fatores clínico-ambientais e genéticos, que provocam mudanças quanto à idade de seu aparecimento. O estudo busca, portanto, avaliar o padrão de idade da menarca e coitarca, das adolescentes da cidade de São Luís – Maranhão, e UNIVERSIDADE associá-lo aos mesmos eventos na geração materna. FEDERAL DO MATERIAIS E MÉTODOS: foi realizado um estudo MARANHÃO transversal do tipo inquérito domiciliar, em que a coleta LUCIANE MARIA de dados ocorreu no período entre agosto de 2011 e OLIVEIRA BRITO agosto de 2012. Sendo selecionadas 500 meninas com idades entre 10 a 19 anos e suas respectivas UNIVERSIDADE mães/responsáveis, residentes no município de São Luís – FEDERAL DO Maranhão. A coleta dos dados constou da aplicação de MARANHÃO dois questionários, um com a mãe/responsável e outro CLARIANO PIRES DE com a menina, mediante o consentimento de ambas. As OLIVEIRA NETO participantes foram divididas em dois grupos: as que passaram pela menarca (grupo A) e as que não passaram UNIVERSIDADE (grupo B), sendo as variáveis classificadas de acordo com FEDERAL DO estes grupos. Para interpretação dos dados, usou-se o MARANHÃO programa estatístico Stata® (versão 12). GINECOLOGIA PÔSTER MARÍLIA DE RESULTADOS: das 500 adolescentes estudadas, 360 OLIVEIRA BRINGEL (72%) enquadraram-se no grupo A e 140 (28%), no grupo B. Quanto à idade da menarca, observou-se uma média de UNIVERSIDADE 12,06 anos (DP ± 1,23), sendo a idade mínima de nove e a FEDERAL DO máxima de quinze anos de idade; e quando comparadas MARANHÃO com as mães obteve-se uma diferença estatisticamente MARIANE significante (p< 0,0001), uma vez que houve uma FERNANDES diminuição da idade de sua ocorrência de 13,4 para 12,06 BARBOSA anos. Quanto à média de idade da coitarca, verificou-se uma diferença entre a mãe (18 anos) e a menina (15,1 UNIVERSIDADE anos). Notou-se apenas uma tendência à precocidade na FEDERAL DO iniciação sexual das jovens. MARANHÃO CONCLUSÃO: pode-se concluir que da mesma forma em PATRICIA que houve precocidade ao comparar o grupo de jovens e o TRAVASSOS CUTRIM da geração materna quanto à menarca, obteve-se também redução da idade de coitarca, demonstrando uma maturação sexual feminina cada vez mais cedo. Monte et al, em um estudo realizado com presidiárias vem confirmar estes dados de precocidade, uma vez que obteve como média de idade de menarca 11 a 13 anos; associado à coitarca antes dos 17 anos. 5003 CORIOCARCINOMA METASTÁTICO APÓS O PARTO: TRATAMENTO INOVADOR E POSSIBILIDADE REAL DE CURA 186 5005 187 PRÁTICA DE EPISIOTOMIA EM UMA MATERNIDADE PÚBLICA DE TERESINA-PI EM 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - DANIELLE FILIPPO DE LEMOS(apresentador)(autor) A doença trofoblástica gestacional constitui um grupo de doenças originárias do tecido de revestimento das vilosidades coriais da placenta (cito e sinciciotrofoblasto) conhecidas como mola hidatiforme completa e parcial, capazes de evoluir para formas invasoras e/ou malignas nomeadas mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico UNIVERSIDADE epitelióde. O coriocarcinoma procede de qualquer tipo de FEDERAL DO RIO DE gravidez, sendo que 22,5 % são advindos de gestação JANEIRO - ANTÔNIO normal. Trata-se de um tumor muito invasivo e RODRIGUES BRAGA metastático. NETO A paciente B.S.N.S. de 19 anos , primípara, moradora do Rio de Janeiro, apresentava sangramento transvaginal UNIVERSIDADE contínuo por sete meses após o parto. Durante esse FEDERAL DO RIO DE tempo, teve episódios de hemorragia, sendo internada em JANEIRO - JOFFRE três ocasiões distintas e submetida a hemotransfusões. AMIN JUNIOR Durante esse período, foram propostos diagnósticos e tratamento equivocados. Quando finalmente recebeu o UNIVERSIDADE correto diagnóstico de coriocarcinoma por profissional FEDERAL DO RIO DE especializado, apresentava-se ictérica, com hiperêmese, JANEIRO - JORGE pré-eclâmpsia grave e dores abdominais intensas. Houve REZENDE FILHO necessidade de internação em Centro de Terapia Intensiva. O nível de hCG (marcador tumoral) era 800.000 OBSTETRÍCIA UNIVERSIDADE e múltiplas metástases foram detectadas. O estadiamento FEDERAL e o escore de risco da FIGO 2000 era IV:18, configurando FLUMINENSE ultra alto risco de não responder à quimioterapia BRUNA OBEICA convencional com EMA-CO (Etoposide, Metotrexate, VASCONCELLOS Actinomicina, Ciclofosfamida e Oncovin), utilizado para neoplasia trofoblástica gestacional de alto risco. A UNIVERSIDADE paciente foi encaminhada ao centro de referência de FEDERAL Doença Trofoblástica Gestacional da sua cidade, onde foi FLUMINENSE implementado um tratamento inovador de indução com HANNA MIRANDA baixa dose de Etoposide (100mg /m2) e Cisplatina (20 DIAS mg/m2), baseado no artigo publicado em 2013 pelo Charing Cross Gestational Trophoblastic Disease Centre, o qual está relacionado com menores taxas de mortalidade precoce, ligada principalmente ao sangramento nos sítios de metástase. Após dois ciclos com esse esquema quimioterápico, o resultado foi supreendente. A quimioterapia com EMA-CO foi, então, estabelecida após dois ciclos de indução com o esquema Etoposide-Cisplatina (EP). O encaminhamento de pacientes para tratamento nos centros de referência, como ocorreu nesse caso, é o diferencial para desfechos mais favoráveis. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI MARIA DAS DORES SOUSA NUNES(autor) CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI JACKLINNE LAGES DE CARVALHO CASTRO(apresentador) OBJETIVOS: Verificar a taxa de episiotomia em uma maternidade pública de Teresina e observar a frequência do registro de indicação do procedimento. METODOLOGIA: Estudo descritivo e quantitativo com análise dos prontuários das pacientes que foram submetidas a partos vaginais em uma maternidade pública de Teresina-PI no ano de 2014. O serviço realiza o segundo maior número de partos pelo Sistema Único de Saúde. A pesquisa foi realizada respeitando os princípios éticos estabelecidos pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados passaram por análise descritiva simples da frequência de episiotomia em relação ao total de partos vaginais. Além disso, obteve-se OBSTETRÍCIA o percentual de registro da justificativa para realização do procedimento. RESULTADOS: Um total de 1192 partos vaginais foi registrado no período. A episiotomia foi realizada em 258 (21,6%) partos e a justificativa para sua realização ocorreu em 9 (3,6%) deles, descritas como macrossomia fetal e iminência de rotura perineal. CONCLUSÃO: A taxa de episiotomia no serviço estudado encontra-se dentro da faixa recomendada por alguns pesquisadores, entretanto, há um baixo registro da justificativa para a realização desse procedimento, sugerindo um descuido nos registros médicos das indicações de episiotomia. PÔSTER PÔSTER 5008 PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES E PROFESSORES NA APLICAÇÃO DO MINI-CEX NO INTERNATO DE GO. UNICAMP - MARCIA GONCALVES MACHADO(apresentador)(autor) UNICAMP - ELIANA AMARAL 188 5009 189 EFEITO DA AVALIAÇÃO COM MINICEX NO DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DE INTERNATO EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA: UM ESTUDO RANDOMIZADO UNICAMP - MARCIA GONCALVES MACHADO(apresentador)(autor) UNICAMP - ELIANA AMARAL Objetivos: Avaliar a percepção de estudantes e professores sobre o instrumento de avaliação mini-CEX (mini Clinical Exercise) e a relação que se estabelece entre esses dois atores durante a sua aplicação. Métodos: Quarenta e quatro estudantes participaram da avaliação com mini CEX que ocorreu durante o internato em Ginecologia e Obstetrícia no período de Abril de 2013 a Abril de 2014. Dez alunos e três professores foram selecionados responderam a entrevistas semiestruturadas, que foram gravadas e transcritas na íntegra. Após leitura flutuante das transcrições das entrevistas, identificaram-se as unidades de significado relacionadas aos objetivos do estudo. Em seguida, definiram-se as categorias de análise temática. Resultado: Quatro grupos temáticos emergiram da análise as falas dos participantes: a experiência prévia de avaliação, a experiência com o mini-CEX, a incorporação do mini-CEX como rotina de avaliação e sugestões. Conclusão: Os estudantes referem que as avaliações no internato são predominantemente teóricas e que a avaliação da prática é pontual, ocorrendo de forma não OBSTETRÍCIA sistemática. Para os professores, a falta de sistematização de outros tipos de avaliação que não a teórica dificulta sua validação. Na percepção dos estudantes, o feedback dado pelo professor tem a maior importância, permite o aperfeiçoamento da prática na medida em que a reflexão do fazer e como fazer fica evidente e os professores identificam uma melhora na qualidade da sua avaliação e um aprimoramento de sua prática clinica. Para os estudantes, é fundamental que essa prática seja incorporada desde o início do curso, mas principalmente no internato. Sentem que não têm sua prática médica avaliada pelos professores em oportunidades suficientes e acham que o mini-Cex facilita uma prática mais reflexiva. Para os professores, essa avaliação possibilitaria o olhar mais atento às dificuldades dos estudantes, dando tempo para a recuperação das lacunas de aprendizado existentes. Alunos e professores aprovaram e recomendam o uso do mini-Cex no Internato. Objetivo:. Comparar o desempenho de estudantes do internato em Ginecologia e Obstetrícia, que foram submetidos ao mini-CEX, com o dos estudantes não submetidos à intervenção, nas avaliações rotineiras realizadas por provas teóricas, orais e por conceito global. Métodos: Estudo randomizado aleatorizado, por clusters (correspondentes às subturmas de Internato), comparando o desempenho de estudantes submetidos ou não ao mini-CEX, durante os estágios nos ambulatórios de Planejamento Familiar, Pré-Natal de Alto Risco, Ginecologia Geral, Pronto Atendimento e na Enfermaria de Alojamento Conjunto. Todas as avaliações foram registradas utilizando uma ficha padronizada. As médias das notas teóricas, conceitos globais, provas orais e média geral entre os grupos com e sem mini-CEX foram comparadas, utilizando o teste de ANOVA modificado. Foi avaliada a correlação entre a nota média das avaliações pelo mini-CEX e as notas das outras avaliações nos estudantes submetidos à intervenção utilizando-se o Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: Foram avaliados por mini-CEX 44 estudantes (70,96%), que realizaram em média dois mini-Cex, com ao menos uma avaliação em cada um dos domínios (anamnese, exame OBSTETRÍCIA físico, raciocínio clinico, profissionalismo, organização e competência geral na consulta). O tempo de avaliação médio foi de 18,7 minutos e do feedback de 8,8 minutos. Não houve diferença nas notas entre os estudantes submetidos ou não ao mini-CEX. Quando comparadas as notas das avaliações regulares do estágio, o grupo submetido ao mini-CEX apresentou correlação positiva entre o número de mini-CEX realizados e a nota de conceito e média final do estágio. Foram encontradas diferenças nas notas atribuídas aos estudantes nos diferentes cenários do estágio, com médias menores no Ambulatório de Ginecologia. Conclusão: A utilização do mini-CEX, uma ferramenta para observação direta das habilidades clínicas do estudante, permitiu feedback imediato, mas não causou efeito positivo sobre o desempenho dos estudantes nas avaliações regulares do estágio. A dificuldade de adesão do corpo docente, focado no atendimento dos casos de maior complexidade, gerou percentual elevado de avaliação única dos estudantes e impediu estudar o potencial efeito do número de mini-CEX realizados sobre o desempenho final no internato em Ginecologia e Obstetrícia. PÔSTER PÔSTER 5010 ASSOCIAÇÃO ENTRE O PERFIL METABÓLICO E ANTROPOMETRIA MATERNA E A CIRCUNFERÊNCIA DA COXA FETAL NA 36ª SEMANA DE GESTAÇÃO 190 5011 191 PREVALÊNCIA DE COMPONENTES DA SÍNDROME METABÓLICA NO FINAL DA GESTAÇÃO IPESQ - ADRIANA Introdução: a avaliação da circunferência da coxa fetal SUELY DE OLIVEIRA (CCF) tem sido utilizada na predição do estado nutricional MELO-(autor) fetal, com redução nos fetos restritos e aumento nos macrossômicos. Dentre os fatores que podem estar IPESQ - MELANIA associados ao estado nutricional fetal destacam-se o MARIA RAMOS DE estado nutricional e o perfil metabólico materno. Objetivo: AMORIM avaliar a associação entre fatores metabólicos e antropométricos maternos e CCF na 36ª semana.Métodos: IPESQ - FABIANA DE trata-se de um estudo de corte transverso prospectivo. A OLIVEIRA MELOgestante foi avaliada na 36ª semana, sendo aferido o peso, (apresentador) as circunferências da cintura e do braço e as pregas tricipital e supra-iliaca, além da dosagem de colesterol IPESQ - MARIA DO total e frações, triglicerídeos, glicemia e insulinemia em CARMO PINTO LIMA jejum. A CCF foi mensurada na 36ª semana por um único observador, especialista em Medicina Fetal. A CCF foi IPESQ - ANDRE LUIZ avaliada na junção do terço superior e médio da coxa fetal CORREIA RAMOS mais próxima do transdutor. A análise estatística foi realizada no programa Epi-Info 7, sendo adotado um nível IPESQ - GIRLENE de significância de 5%. Foi utilizado ainda ANOVA e SOUZA DE AZEVEDO correlação.O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em OBSTETRÍCIA Pesquisa local. Resultados: a média da circunferência da coxa fetal foi de 17,1 cm, variando de 11,4 a 25,3 cm. A média da CCF variou entre 16,0 ± 1,79 nas gestantes com baixo peso a 17,8 ± 1,95 nas obesas (p=0,002). Observou-se correlação positiva entre a CCF e o peso fetal (r=0,60 IC 95% =0,49 a 0,69, p<0,0001), a circunferência do braço materno (r=0,15 IC 95% =0,003 a 0,29, p<0,05), a circunferência da cintura materna (r=0,34 IC 95% =0,19 a 0,48, p<0,0001) ea prega cutânea supra-iliaca (r=0,19 IC 95% =0,04 a 0,37, p=0,01), o triglicerídeo (r=0,20 IC 95% =0,04 a 0,35, p<0,01) e a insulinemia(r=0,24 IC 95% =0,07 a 0,39, p=0,006). Não observamos correlação com a glicemia em jejum (p=0,13) e com o colesterol total e frações. Conclusão: o estado nutricional e o acúmulo de gordura na gestação estão positivamente associados a circunferência da coxa fetal, repercutindo no estado nutricional ao nascer. IPESQ - ADRIANA Introdução: durante a gravidez o ganho ponderal SUELY DE OLIVEIRA excessivo tem se tornado um grave problema de saúde MELO-(autor) pública, com aumento do risco de desfechos gestacionais desfavoráveis, incluindo alteração do perfil metabólico da IPESQ - MELANIA gestante e do feto. MARIA RAMOS DE Objetivo: avaliar a prevalência de componentes de AMORIM síndrome metabólica na gestação. Métodos: estudo de coorte envolvendo 200 gestantes acompanhadas no IPESQ - FABIANA DE serviço público do interior do Nordeste. As gestantes OLIVEIRA MELOforam avaliadas na 16ª e 36ª semana. Foram analisadas (apresentador) medidas antropométricas, níveis pressóricos e exames laboratoriais. A análise estatística foi realizada no IPESQ - MARIA DO programa Epi-Info 7, sendo adotado um nível de CARMO PINTO LIMA significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (CAAE: 03649512900005182). IPESQ - FELIPE DIAS Resultados: a amostra foi constituída por 15% de MARTINS mulheres entre 14 e 19 anos, 78,5% entre 20 e 34 anos e OBSTETRÍCIA 6,5% com mais de 35 anos. As médias de IMC com 16 e IPESQ - ALINE SILVA 36 semanas de gestação foram 25,03 ± 4,39 e 29,95 SANTOS SENA ±8,76, respectivamente. Quanto à circunferência abdominal, as médias foram de 87,8 ±2,15 e 105,9 ± 8,60, respectivamente. Na 16ª semana, 16,2% apresentavam níveis alterados de triglicerídeos, 0,5% tinham glicemia em jejum aumentada, cerca de 5% eram hipertensas e 49,7% apresentaram níveis reduzidos de HDL. Com 36 semanas, 80,3 apresentaram níveis elevados de triglicerídeos e 44,9% níveis reduzidos de HDL, 4% estavam hipertensas e 1,2 % apresentaram aumento dos níveis de glicemia em jejum. Conclusões: dentre os componentes da SM, o HDL e os triglicerídeos foram os mais alterados nesta amostra, com alta prevalência de alteração dos níveis de triglicerídeos na 36ª semana. PÔSTER PÔSTER 5012 192 MAPEAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS MATERNA E CONGÊNITA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UNP - JÚLIA LACERDA CAVALCANTI(apresentador)(autor) Objetivo: Analisar descritivamente dados epidemiológicos, gerais e por região de saúde, da sífilis materna e congênita no estado do Rio Grande do Norte (RN) nos anos de 2007 a 2013. Material e método: Tratou-se de um estudo transversal, envolvendo mulheres gestantes e recém-nascidos residentes no Rio Grande do Norte. Os UNP - CHRISTIAN dados foram coletados, no período de 2007 a 2013, pelo GONÇALVES Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN), NOGUEIRA Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) e Registros de UFRN - LUAN DE entrega de Fórmula Infantil para Crianças Expostas, ALMEIDA sendo excluídas as mulheres não residentes no RN e MARCIANO casos de duplicidade. Utilizou-se os Boletins Epidemiológicos de DST/Aids e Hepatites Virais da UFRN - MARIA Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) do RN APARECIDA dos anos de 2012, 2013 e 2014. Foram realizadas análises CARDOSO DE SOUZA descritivas dos dados, por meio de frequências absolutas e relativas; avaliando o estado do RN como um todo, bem como por suas oito regiões de saúde. Resultados: Encontraram-se, em números absolutos, 1.187 casos de sífilis materna e 1.583 casos de sífilis congênita em todo estado do RN no período estudado. A sétima região de saúde, a qual inclui a capital do estado, Natal, é a de maior número de notificação de casos da sífilis materna OBSTETRÍCIA (50,3%) e congênita (61,9%). Observou-se que o número de sífilis congênita é menor em relação ao de sífilis materna nas 2ª, 4ª, 5ª, 6ª e 8ª regiões de saúde. Em contrapartida, percebeu-se que há aumento da frequência de sífilis congênita em relação à sífilis materna nas 1ª, 3ª e 7ª regiões de saúde. Conclusões: A evolução clínica da sífilis, no binômio materno-infantil, sugere que o número de casos da sífilis congênita não deveria ultrapassar em maior quantidade os casos de sífilis materna, diferente do que foi observado nos resultados. Essa incongruência encontrada na avaliação estadual e nas 1ª, 3ª e 7ª regiões de saúde remete às problemáticas de subnotificação nos casos de sífilis materna e não tratamento da gestante, acarretando maior infecção vertical em mais de um filho, em mais de uma gestação. Além de problemas operacionais como falta de teste rápido para sífilis e da penicilina benzatina nas unidades básicas de saúde. O mapeamento epidemiológico da sífilis materna e congênita no RN motiva o desenvolvimento de novos estudos para o diagnóstico preciso da divergência dos dados, bem como aprimoramento da notificação e tratamento dessa patologia. PÔSTER 5013 FETUS IN FETU: RELATO DE CASO SANTA CASA MISERICORDIA DE GOIANIA - TÁRIK KASSEM SAIDAH(apresentador)(autor) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE MORAES 193 INTRODUÇÃO: Fetus in Fetu (FIF) é uma anormalidade de desenvolvimento rara, na qual uma massa de tecido semelhante a um feto forma-se dentro do corpo. A prevalência é estimada em 1 a cada 500 mil nascidos vivos. Esta rara anomalia congênita foi relatada cerca de 100 vezes desde a sua primeira definição, no século XIX. Existem duas principais teorias sobre o desenvolvimento do FIF: uma, é a teoria de teratoma e, a outra, é teoria do gêmeo parasita. RELATO DO CASO: GAMS, 31 anos, DEPARTAMENTO DE secundigesta, foi encaminhada ao serviço de medicina GINECOLOGIA E fetal de uma maternidade pública em Goiás, em virtude OBSTETRÍCIA DA da visualização de uma massa sólida no abdome fetal com FACULDADE DE sombra acústica exuberante em ultrassonografia (USG) MEDICINA DA obstétrica. A USG realizada na instituição detectou a UNIVERSIDADE presença de uma nodulação hiperecogênica com sombra FEDERAL DE GOIÁS de 2 cm no mesoabdômen de um feto do sexo masculino, LAYS COSTA realizada na 30a semana de gestação. A massa celular MARQUES totipotente foi retirada uma semana após o nascimento do OBSTETRÍCIA bebê. Apresentava ossos e membros em fase de PROGRAMA DE desenvolvimento. A análise anatomopatológica confirmou RESIDÊNCIA o tecido fetal tipo fetus in fetu. COMENTÁRIOS: FIF MÉDICA EM geralmente é uma aberração de germinação GINECOLOGIA E monocoriônica e diamniótica, em que divisão desigual da OBSTETRÍCIA DO massa celular totipotente interna do blastocisto em HOSPITAL DAS desenvolvimento, conduz à inclusão de uma menor massa CLÍNICAS DA de células dentro de um embrião-irmão amadurecendo. UNIVERSIDADE Na literatura observou uma predominância de 2:1 de FIF LETÍCIA em fetos do sexo masculino. A apresentação comum do BERNARDES FIF, geralmente, é no abdômen, com prevalência em MARÇAL torno de 80% no retroperitônio. É uma entidade rara e interessante, que tipicamente se apresenta na infância ou DEPARTAMENTO DE primeira infância. Modalidades de imagem atuais, como a GINECOLOGIA E ultra-sonografia pré e pós-natal podem nos permitir OBSTETRÍCIA DA diagnosticar com precisão a condição. A excisão completa FACULDADE DE é curativa e permite a confirmação do diagnóstico. MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES DO AMARAL CLÍNICA FÉRTILE VALDIVINA ETERNA FALONE PÔSTER 5015 CIRCUNFERÊNCIA DA COXA FETAL NA 36ª SEMANA DE GESTAÇÃO E PERFIL METABÓLICO E ANTROPOMÉTRICO AO NASCER 194 5016 195 GESTAÇÃO ECTÓPICA EM FERTILIZAÇÃO IN VITRO ESTUDO ANALÍTICO COM EMBRIÕES FRESCOS E CONGELADOS IPESQ - ADRIANA SUELY DE OLIVEIRA MELO(apresentador)(autor) Introdução: o excesso de gordura fetal durante a gravidez pode repercutir na saúde do indivíduo pelo resto da vida, com aumento do risco de desenvolver doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade. O acúmulo de gordura no período fetal pode ser avaliado indiretamente através da circunferência da coxa fetal IPESQ - FABIANA DE (CCF). Objetivo: avaliar a correlação entre a CCF no final OLIVEIRA MELO da gestação e o perfil metabólico e antropométrico ao nascer. IPESQ - MARIA DO Métodos: trata-se de um estudo de corte transverso CARMO PINTO LIMA prospectivo envolvendo 200 gestantes saudáveis acompanhadas em serviço público. A CCF foi mensurada IPESQ - GIRLENE na 36ª semana por um único observador, especialista em SOUZA DE AZEVEDO Medicina Fetal. A CCF foi avaliada na junção do terço superior e médio da coxa fetal mais próxima do IPESQ - JAMILA transdutor. O recém-nascido foi avaliado na primeira VIANA BARBOSA semana sendo aferida a antropometria e realizada SILVA dosagem de colesterol total e frações, triglicerídeos, glicemia e insulinemia em jejum. A análise estatística foi OBSTETRÍCIA IPESQ - MELANIA realizada no programa Medcalc, sendo adotado um nível MARIA RAMOS DE de significância de 5%. Foi realizada análise de AMORIM correlação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local. Resultados: a amostra foi constituída por 15% de mulheres entre 14 e 19 anos, 78,5% entre 20 e 34 anos e 6,5% com mais de 35 anos. A média da circunferência da coxa fetal foi de 17,1 cm, variando de 11,4 a 25,3 cm. Observou-se correlação positiva entre a CCF e o peso ao nascer (r=0,47 IC 95% =0,32 a 0,60, p<0,0001), a circunferência abdominal ao nascer (r=0,19 IC 95% =0,02 a 0,35, p<0,03), a circunferência da perna do RN (r=0,40 IC 95% =0,23 a 0,55, p<0,0001) e o triglicerídeo (r=0,20 IC 95% =0,04 a 0,35, p<0,01). Não observamos correlação com a glicemia em jejum, com o colesterol total e frações e com a insulinemia. Conclusão: os níveis de triglicerídeos, do peso, da circunferência abdominal e da perna ao nascer aumentaram com o aumento da CCF avaliada na 36ª semana. SANTA CASA MISERICORDIA DE GOIANIA - TÁRIK KASSEM SAIDAH(apresentador)(autor) PÔSTER OBJETIVOS: Definir o perfil epidemiológico e reprodutivo das mulheres portadores de gestação ectópica (GE), avaliar a prevalência de GE pós-fertilização de alta complexidade e verificar se a transferência de embriões congelados reduz as taxas de GE. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revisadas todas as transferências de embriões frescos e congelados, realizadas através de SANTA CASA DE fertilização in vitro (FIV) pela técnica de injeção MISERICORDIA DE intracitoplasmática de espermatozóides no período ANAPOLIS compreendido entre janeiro de 2009 a dezembro de 2014. CHARLENE Foram incluídas as gestações clínicas, sendo DOURADO CALDAS consideradas as gestações com visualização de saco gestacional intraútero e GE. As GEs foram diagnosticadas FACULDADE por ultrassonografia e/ou laparoscopia. A prevalência de MEDICINA ectópica e a comparação das taxas entre os grupos de UNIEVANGELICA embriões frescos e congelados foram verificadas por meio ANAPOLIS - CARLA da análise de regressão logística utilizando o programa AMARAL VIEIRA Software SPSS versão 15.0. RESULTADOS: foram analisadas 933 FIV que resultaram em gestações clínicas GINECOLOGIA PÔSTER DEPARTAMENTO DE e verificou-se 19 casos de GE. As fertilizações com GINECOLOGIA E embriões frescos totalizaram 772 (grupo I) e com OBSTETRÍCIA/UFG - embriões congelados 161 (grupo 2). A prevalência de GE WALDEMAR NAVES foi de 2,02 %. No grupo I ocorreram 16 GE representando DO AMARAL uma taxa de 2,1 % das fertilizações, no grupo 2 a taxa foi de 1,9 %. Uma menor taxa de GE com embriões CLÍNICA FÉRTILE congelados foi verificada em comparação com embriões VALDIVINA ETERNA frescos, porém, não apresentou significância estatística FALONE (p=0,86) (OR= 0,89, IC 0,258 – 3,11). CONCLUSÕES: O perfil reprodutivo das pacientes que apresentaram GE foi UNIVERSIDADE de mulheres jovens com parceiros jovens, com boa CATÓLICA DE resposta ovariana e que tiveram mais de três embriões BRASÍLIA transferidos. A prevalência de GE verificada no presente WALDEMAR NAVES estudo foi de 2,02 %. Observou-se que não houve DO AMARAL FILHO diferença significativa quanto à GE quando foram comparadas as transferências de embriões frescos com os congelados. Objetivos: A proposta da pesquisa foi identificar os produtos, a periodicidade, o tempo e a área genital higienizada entre mulheres, bem como identificar as fontes de informação sobre a temática. Material e Métodos: Tratou-se de uma pesquisa de campo FACID - SABRINA prospectiva, exploratória, de levantamento, descritiva, KARLA ALCÂNTARA área genital higienizada longitudinal e de abordagem FEIJÓ-(apresentador) quantitativa. A pesquisa foi realizada em um Serviço-escola de Instituição de Ensino FACID - DANIELA Superior,conveniado ao Sistema Único de Saúde, na PAHE LIMA cidade de Teresina - PI. Foram entrevistadas, aleatoriamente, 280 mulheres, entre 18 a 55 anos, que FACID frequentaram o Centro de Saúde acima, no período de FRANÇOALDO agosto a dezembro de 2014; a seguir, os dados foram BEZERRA E SILVA analisados por estatística descritiva. Resultados: A idade média das mulheres estudadas oi de 32,92 anos, a faixa GINECOLOGIA PÔSTER FACID - MARCIA etária predominante foi de 30 a 40 anos. O produto mais RODRIGUES DE utilizado para higiene genital foi sabonete líquido íntimo SOUSA (72,86%) e seu uso exclusivo foi pouco referido; 32,86% das mulheres evitam higienização no interior da vagina; 57,50% higienizam-se por mais de 2 minutos, 82% fazem a higiene genital 3x ou mais por dia. Os Profissionais de saúde foram apontados como principal fonte de informação sobre o tema por 57,79% das mulheres entrevistadas. Conclusão: Concluiu-se que o sabonete líquido específico é o mais utilizado para a higiene genital, mas não exclusivamente. Ademais, as mulheres ainda lavam internamente a vagina, com frequência e tempo maiores, revelando falhas no conhecimento sobre higiene genital, embora os Profissionais de saúde tenham sido importantes no referido conhecimento. 5017 CARACTERIZAÇÃO DA HIGIENE GENITAL ENTRE MULHERES USUÁRIAS DO DISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM TERESINA-PI FACID - MICHELLE CHINTIA RODRIGUES DE SOUSA-(autor) 5019 HIGIENIZAÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS ENTRE MULHERES USUÁRIAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE EM TERESINA PI FACID - MARCIA RODRIGUES DE SOUSA(apresentador)(autor) 196 FACID - SABRINA KARLA ALCÂNTARA FEIJÓ FACID - DANIELA PAHE LIMA 197 FACID FRANÇOALDO BEZERRA E SILVA FACID - MICHELLE CHINTIA RODRIGUES DE SOUSA Objetivo: Propôs-se averiguar quais produtos de limpeza usados na higienização das roupas íntimas femininas por mulheres usuárias do Sistema único de Saúde em Teresina- PI. Material e Métodos: Realizou-se uma pesquisa de campo prospectiva, exploratória, de levantamento, descritiva, longitudinal e de abordagem quantitativa, em um Serviço-escola de Instituição de Ensino Superior conveniado ao Sistema Único de Saúde, na cidade de Teresina - PI. Foram entrevistadas, aleatoriamente, 280 mulheres, entre 18 a 55 anos, que frequentaram o Centro de Saúde acima, no período de agosto a dezembro de 2014; a seguir, os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados: A média de idade foi de 32,92 anos e faixa etária predominante foi de 30 a 40 anos. Verificou-se que o produto de limpeza de roupa íntima mais referido foi o sabão em barra comum com 76,07%; seguido do sabão em pó com 59,64%; sabão de coco com 48,93%; amaciante 35%, sabonete com 29,29% e alvejante com 27,50%. Apenas 19,64% das participantes fazem limpeza das roupas íntimas exclusivamente com sabão em barra comum e/ou sabão de coco. Conclusão: Conclui-se que a maioria das mulheres utiliza o sabão ideal para higienização de suas roupas íntimas, no entanto, considerável percentual de mulheres associa o sabão em barra (ideal) a outros produtos inadequados (amaciantes, alvejantes e sabonetes), o que pode representar falha na informação sobre higiene íntima, bem como contribuir para agravos na saúde genital. GINECOLOGIA PÔSTER 5020 FREQUÊNCIA DE MULHERES CLIMATÉRICAS COM CONHECIMENTO ADEQUADO SOBRE INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES DE TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL FACID - MARCIA RODRIGUES DE SOUSA(apresentador)(autor) FACID FRANÇOALDO BEZERRA E SILVA FACID - MICHELLE CHINTIA RODRIGUES DE SOUSA FACID - SABRINA KARLA ALCÂNTARA FEIJÓ 198 FACID - GESSIKA KELLY DE SOUSA ANDRADE 5021 199 PERFIL METABÓLICO DA PUERPERA E DO RECEM-NASCIDO NO PÓS-PARTO IMEDIATO Objetivo: Verificar frequência de mulheres climatéricas com conhecimento adequado sobre indicações e contraindicações da Terapia de Reposição Hormonal (TRH), bem como caracterizá-las, quanto a faixa etária, escolaridade, renda familiar e fonte de informação específica. Material e Métodos: Realizou-se uma pesquisa de campo prospectiva, exploratória, de levantamento, descritiva, longitudinal e de abordagem quantitativa, em um Centro de Atendimento de Saúde (Serviço-escola de Instituição de Ensino Superior), conveniado ao Sistema Único de Saúde, na cidade de Teresina – PI). As participantes do estudo foram 192 mulheres em fase climatérica com idades entre 40 e 65 anos, que frequentaram o local referido, no período de agosto a dezembro de 2014. A quantidade foi estimada em 192 participantes tendo por base o número de mulheres, com a faixa etária referida, atendidas de janeiro a dezembro de 2013. Os dados foram coletados através de formulário individual e foram analisados por GINECOLOGIA PÔSTER meio de estatística descritiva. Resultados: Predominaram as mulheres na faixa etária entre 40 e 45 anos, com renda familiar menor ou igual a dois salários mínimos e sem diferenças expressivas entre escolaridade. As principais fontes de conhecimento foram amigos e familiares (38,54%) e médicos (33,85%). Das entrevistadas, 72,9% afirmaram que nem toda mulher tem indicação de TRH, e 76,04 % afirmaram que nem toda mulher está isenta de contra-indicações para TRH. Das participantes, 62,5% e 57,29%, respectivamente, relataram que o tabagismo e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) não contra-indicam a TRH. Conclusão: A maioria das mulheres climatéricas têm conhecimento adequado sobre a existência de indicações e contra-indicações da TRH, inclusive, a maioria delas também têm conhecimento que o fumo e HAS não são considerados como contra-indicação absoluta de TRH. IPESQ - ADRIANA SUELY DE OLIVEIRA MELO(apresentador)(autor) Introdução: o alarmante aumento da obesidade tem repercutido na saúde metabólica das gestantes, podendo refletir nos recém-nascidos. Objetivo: avaliar o perfil metabólico das mulheres e dos neonatos na primeira semana após o parto. Métodos: trata-se de um estudo de corte transverso prospectivo envolvendo 200 gestantes IPESQ - FABIANA DE saudáveis acompanhadas em serviço público. O OLIVEIRA MELO recém-nascido foi avaliado na primeira semana sendo aferida a antropometria e realizada avaliação bioquímica. IPESQ - MARIA DO A puérpera também foi avaliada na mesma oportunidade, CARMO PINTO LIMA sendo coletado dados similares. A análise estatística foi realizada no programa Medcalc, sendo realizadas IPESQ - ALINE SILVA medidas de tendência central e dispersão. O estudo foi SANTOS SENA aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (CAAE: 03649512900005182). Resultados: a idade materna IPESQ - LIVIA variou entre 14 e 43 anos (média de 26 ± 5,9 anos). O MENDES DANTAS peso materno médio foi de 65,4 ± 10,9, variando entre 31 e 93,9, com 41% das mulheres com sobrepeso/obesidade. IPESQ - MELANIA A média da circunferência da cintura foi de 92 cm, MARIA RAMOS DE variando entre 71,8 a 119cm. Em relação ao perfil OBSTETRÍCIA AMORIM metabólico, a glicemia em jejum variou de 46 a 122 (média de 69,8 ± 9,0, o triglicerídeo variou de 45 a 451 (média de 126,1 ± 14), o colesterol total variou de 98 a 327 (média de 214 ± 43), a hemoglobina glicada variou de 5 a 7,8 (média de 5,3 ± 0,8) e o HDL variou de 29 a 79 (média de 48,7 ± 10,6). Em relação aos recém-nascidos a média do peso o nascer foi de 3311 ± 519, variando de 1290 e 4660, a glicemia em jejum variou de 38 a 113 (média de 72,1 ± 12,7), o triglicerídeo variou de 37 a 247 (média de 101 ± 39,7), o colesterol total variou de 78 a 249 (média de 140 ± 35,2), a hemoglobina glicada variou de 1 a 4,3 (média de 2,8 ± 0,88) e o HDL variou de 11 a 90 (média de 44,6 ± 11). Conclusão: em se tratando de mulheres inicialmente saudáveis, níveis altos de colesterol, triglicerídeos e hemoglobina glicada, além do alto percentual de obesidade pós-parto foram observados, influenciando também nas taxas bioquímicas do recém-nascido. PÔSTER 5022 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS PACIENTES VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL ATENDIDAS NUM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM SÃO LUÍS MA UFMA - LETÍCIA PÁDUA LAUANDE(apresentador)(autor) UFMA - CAMILA GONÇALVES RODRIGUES RIBEIRO UFMA - WARLES MELO MACIEL UFMA - ISABELLA FERRAZ LIMA UFMA - ÉRIKA KROGH UFMA - MARÍLIA DA GLÓRIA MARTINS 200 5029 PERFIL DO ACOLHIMENTO DAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL ATENDIDAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO EM SÃO LUÍS MA NO PERÍODO DE 2007 A 2013 UFMA - LETÍCIA PÁDUA LAUANDE(autor) UFMA - MARIANE FERNANDES BARBOSA UFMA - WARLES MELO MACIEL UFMA - RENATA VASCONCELOS FALCÃO(apresentador) UFMA - ÉRIKA KROGH UFMA - MARÍLIA DA GLÓRIA MARTINS 201 Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico das pacientes vítimas de abuso sexual atendidas em um hospital universitário de São Luís, Maranhão. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, no qual foram avaliados 328 prontuários de pacientes atendidas num serviço de referência em violência sexual, no período de 30 de março de 2007 a 31 de outubro de 2013. Para a realização da pesquisa foi concedida a autorização da instituição, assim como todos os pacientes e responsáveis legais, foram orientados e informados sobre a pesquisa. As pacientes que aceitaram participar do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados obtidos foram analisados através do programa Excel 2007. Resultados: A amostra total é de 328 pacientes. Na população estudada, a média de idade de abuso sexual foi de 13,47 anos, com máxima de 51 anos e mínima de 6 meses. Em relação à cor, 21,3% das atendidas eram brancas e 14,9%, pretas e 56,7%, pardas. E quanto ao estado civil, 0,9% das mulheres eram casadas, 84,4% eram solteiras, 1,5% em união consensual e em GINECOLOGIA PÔSTER 11,6% dos casos não constavam os dados. A agressão ocorreu predominantemente no município de São Luís, com 57,6% das ocorrências, seguido da cidade de São José de Ribamar com 4,9% das ocorrências e de Paço do Lumiar, com 2,7% dos casos. Sendo a zona urbana a mais prevalente, com 56,7%. Conclusão: O presente estudo observou que, no tocante à idade das vítimas, a maior frequência de abuso sexual está na faixa dos 10 a 20 anos, sendo a maioria de adolescentes. Atribui-se a isso a maior vulnerabilidade social dessas vítimas, tanto no quesito emocional, quanto social. Observou-se também que a maioria das vítimas é solteira, isso pode se dever ao fato de a sociedade ainda ter a visão que estas são mulheres desprotegidas, assim como pelo fato destas vítimas procurarem mais assistência médica do que as casadas. Outra razão para o maior percentual de solteiras é a baixa idade das vítimas. O local da agressão foi mais significativo na capital e em zonas urbanas, refletindo os maiores níveis de violência vividos por essa população. Objetivos: Analisar o perfil do acolhimento das vítimas de abuso sexual atendidas em um hospital universitário em São Luís – MA no período de 2007 a 2013. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, no qual foram avaliados 328 prontuários de pacientes atendidas num serviço de referência em violência sexual, no período de 30 de março de 2007 a 31 de outubro de 2013. Para a realização da pesquisa foi concedida a autorização da instituição, assim como todos os pacientes e responsáveis legais, que foram orientados e informados sobre a pesquisa. As pacientes que aceitaram participar do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados obtidos foram analisados através do programa Excel 2007 e as variáveis foram procedência, presença de Boletim de Ocorrência, laudo do Instituto Médico-Legal (IML), acompanhante da vítima e média de idade deles. Resultados: Ao fim da coleta de dados, foi alcançada uma amostra total de 328 pacientes. Em relação à procedência, 54,3% das pacientes vinham da delegacia e 17,4% de suas residências e outras 28 (8,5%) vieram do conselho tutelar. 65,5% das vítimas realizaram boletim de ocorrência, em detrimento de 17,4% que não GINECOLOGIA PÔSTER realizaram. No tocante à realização do laudo de corpo de delito no IML, 36,6% realizaram o laudo e 27,7% não realizaram, as demais ou não informaram ou não apresentaram o mesmo. Na maioria dos casos, a paciente foi acompanhada no serviço de saúde pela mãe (50,61% dos casos), pela tia (6,7%) ou pelo pai (6,1%). Conclusão: O presente estudo observou que, embora a maioria das pacientes acolhidas no serviço fossem provenientes de delegacias e conselhos tutelares, ainda é um número pequeno frente a quantidade de casos. Isso leva a crer que mesmo com a crescente conscientização acerca da assistência às mulheres vítimas de violência sexual, esse acolhimento realizado por diferentes instituições ainda é precário. Tanto os serviços de saúde, quanto os de justiça devem trabalhar juntos no processo de acolhimento dessas pacientes, inibindo, dessa forma, novos casos e dando maior segurança para que essas mulheres denunciem a violência sofrida. O atendimento deve ser feito de forma atenciosa e sem julgamentos, pois, caso o contrário, pode fazer com que as vítimas não procurem atendimento. 5031 ANÁLISE ESPAÇO-TEMPORAL DOS EPISÓDIOS DE ABUSO SEXUAL RELATADOS POR PACIENTES ATENDIDAS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO, EM SÃO LUÍS MA UFMA - LETÍCIA PÁDUA LAUANDE(autor) UFMA - THAIS CAMPOS DE PAULA MARTINS(apresentador) UFMA - ISABELLA FERRAZ LIMA UFMA - WARLES MELO MACIEL UFMA - ÉRIKA KROGH 202 UFMA - MARÍLIA DA GLÓRIA MARTINS 5032 203 INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO COM MELATONINA NA EXPRESSÃO GÊNICA DA FOLISTATINA EM OVÁRIO DE RATAS PINEALECTOMIZADAS FACULDADE DE MEDICINA DA USP EDMUND CHADA BARACAT(apresentador)(autor) Objetivos: Analisar os episódios de abuso sexual segundo relatos das vítimas e/ou seus acompanhantes atendidas em um hospital universitário em São Luís – MA no período de 30 de março de 2007 a 31 de outubro de 2013. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, no qual foram avaliados prontuários de pacientes atendidas em um serviço de referência em violência sexual, no período de 30 de março de 2007 a 31 de outubro de 2013. Para a realização da pesquisa foi concedida a autorização da instituição, assim como todos os pacientes e responsáveis legais, foram orientados e informados sobre a pesquisa. As pacientes que aceitaram participar do estudo assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados obtidos foram analisados através do programa Excel 2007 e as variáveis analisadas foram bairro, município, zona urbana ou rural, GINECOLOGIA PÔSTER frequência e turno do dia da ocorrência. Resultados: Em uma análise dos aspectos macrorregionais, o município de São Luís apresenta taxa de 57,62% dos casos notificados, seguidos de São José de Ribamar (4,88%), Paço do Lumiar (2,74%) e Rosário (2,13%). Observa-se ainda os maiores índices ocorridos na zona urbana com 56,71% comparados com 14,63% dos atos consumados na zona rural, os demais 28,65% não sabem ou não informaram o local do crime. Conclusões: A partir do presente estudo percebe-se a elevada estatística na zona urbana, evidenciando, pois, a necessidade de um trabalho interinstitucional, com o propósito de integrar os recursos sociais, que envolvam as comunidades, e políticas públicas capazes de atender de forma adequada todas as vítimas desse tipo de violência. Objetivo: identificar os genes alvo da melatonina no tecido ovariano de ratas adultas pinealectomizadas. Material e Métodos: Trinta e duas ratas (Rattus norvegicus albinus), adultas virgens, divididos em dois grupos: GI – pinealectomizado que recebeu veículo; GII pinealectomizado com reposição de melatonina (10µg/noite, por animal), durante 60 dias consecutivos. Ao final da ministração, todos os animais foram anestesiados e os ovários coletados foram colocados imediatamente em nitrogênio líquido e em seguida congelado a - 80°C para análise das amostras por cDNA microarray. Para a determinação da expressão dos diferentes genes, foi utilizado o Kit GeneChip® Rat Genome 230 2.0 Array da Affymetrix, de acordo com as especificações do fornecedor, repetindo-se o experimento três vezes para cada grupo. Os dados obtidos foram normalizados, submetidos ao programa GeneChip® Operating Software e confirmados pelo software de análise secundária do DNA-Chip Analyzer (dChip). Foram considerados como significantes quando estava 1,5x aumentados (hiperexpressos) ou diminuídos (hipoexpressos) em relação ao veículo. Além disso, foram escolhidos genes relacionados com a função ovariana que GINECOLOGIA PÔSTER foram confirmados pela técnica de qPCR e imunoistoquimica. Resultados: Nossos dados mostraram que GII (tratado com melatonina) teve 101 genes hiperexpressos e 72 hipoexpressos em comparação ao GI (recebeu melatonina). Em relação à esteroidogênese e de significância estatística, os genes hiperexpressos: inibina beta-A (INHBA), folistatina (FST), Abl-Interactor 1 e, hipoexpressos: Sintetase da prostaglandina D2 (Brain), LIM Homeobox 9, Glutathiona S-Transferase Mu 3. No RT-PCR, confirmamos os resultados da folistatina (p=0,04). Em relação à imunoistoquímica, a expressão da folistatina foi maior no GII (pinealectomizado tratado com melatonina) (GII =79,31±1,23*) nas células foliculares, células intersticiais e células da teca interna comparado com GI (pinealectomizado tratado com veiculo). (GI = 51,57±3,31) (p< 0,05). Conclusão: Nossos dados sugerem que melatonina poderia interferir na expressão gênica nos ovários de ratas pinealectomizadas, principalmente na hiperexpressão da folistatina.