Cód. do
Título do Trabalho
Trabalho
4573
FATORES ASSOCIADOS
À SUPLEMENTAÇÃO
COM ÁCIDO FÓLICO EM
GESTANTES NA CIDADE
DE JOINVILLE, SC.
Autores
Resumo
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE AUGUSTO RADÜNZ
DO AMARAL(apresentador)(autor)
Objetivo: Avaliar a prevalência do uso de suplementação
com ácido fólico em gestantes e identificar fatores
associados a não realização dessa prática. Métodos:
Estudo transversal com 316 puérperas, cujas informações
foram obtidas através de entrevista e acesso aos
prontuários. Para avaliar a influência de fatores
sociodemográficos no uso de folato na gestação,
construímos modelos de regressão logística multinomial.
Resultados: A conclusão do ensino superior aumentou
em 3,5 vezes a probabilidade de suplementação com
folato (OR 3,5 (IC 95%, 1,1-11,1)). O planejamento da
gravidez e o início do pré-natal anterior à 11ª semana
também aumentaram as chances de consumo de ácido
OBSTETRÍCIA
fólico, (OR 2,0 (IC 95%, 1,2-3,5)) e (OR 2,2 (IC 95%,
1,2-4,3)) respectivamente. O conhecimento sobre ácido
fólico foi o maior preditor de suplementação,
aumentando-a em 10 vezes (OR 10,1 (IC 95%, 5,0-20,9)).
Dentre as mulheres que usaram folato, somente 22
(19,6%) iniciaram antes da gravidez. Além disso, o tempo
médio de uso (3,3 meses±2,7) esteve abaixo do
recomendado. Conclusão: As chances de adesão à
suplementação com folato foram maiores em gestantes
que apresentaram maior escolaridade, planejamento da
gravidez, início do pré-natal anterior à 11a semana e
conhecimento sobre o papel do ácido fólico.
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE - JEAN
CARL SILVA
1
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE MANOEL PEREIRA
PINTO FILHO
4574
DIABETES
GESTACIONAL:
IMPACTO DO EXCESSO
DE PESO NO
CONTROLE GLICÊMICO
EM DIFERENTES
MODALIDADES
TERAPÊUTICAS.
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE AUGUSTO RADÜNZ
DO AMARAL(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE - BRUNA
DA SILVA FERREIRA
2
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE - JEAN
CARL SILVA
4575
3
IMPACTO DOS
POLIMORFISMOS DOS
RECEPTORES DA
PROGESTERONA (PGR)
E DO HORMÔNIO
FOLÍCULO
ESTIMULANTE (FSHR)
NA OCORRÊNCIA DE
PARTO PREMATURO.
Eixo
Objetivo: Avaliar a influência do índice de massa
corporal (IMC) sobre o controle glicêmico em pacientes
com diabetes gestacional. Métodos: Análise retrospectiva
de um banco de dados validados, que incluiu registros da
principal maternidade da região de Joinville. Avaliamos a
probabilidade de controle glicêmico de acordo com IMC
pré-gestacional em cada modalidade de tratamento
(dietoterapia, metformina e insulina). Para isso,
construímos modelos de regressão logística multinomial
com intervalo de confiança (IC) de 95%, afim de ajustar
as variáveis de confusão. Resultados: Gestantes obesas
apresentaram menor chance de alcançar o controle
glicêmico quando receberam tratamento dietético ((OR
OBSTETRÍCIA
0,21 (IC 95%, 0,07-0,60)), metformina ((OR 0,21 (IC 95%,
0,06-0,69)), insulina ((OR 0,16 (IC 95%, 0,05-0,51)) e na
combinação metformina-insulina ((OR 0,28 (IC 95%,
0,09-0,84)). O sobrepeso somente interferiu
negativamente o controle glicêmico em pacientes
submetidas ao tratamento com dieta ((OR 0,33 (IC 95%,
0,13-0,81)). Conclusão: A obesidade no diabetes
gestacional reduziu significativamente as chances de
controle glicêmico em todas as modalidades terapêuticas
avaliadas (dieta, metformina, insulina, e combinação
metformina-insulina). O sobrepeso somente afetou o
controle glicêmico nas pacientes em tratamento dietético.
Forma de
Apresentação
PÔSTER
PÔSTER
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE AUGUSTO RADÜNZ
DO AMARAL-(autor)
Objetivo: Investigar a associação entre polimorfismos
dos genes PGR (receptor de progesterona) e FSHR
(receptor de hormônio folículo estimulante) e ocorrência
de parto prematuro. Métodos: Estudo caso-controle com
UNIVERSIDADE DA
157 puérperas (45 casos e 112 controles). A técnica de
REGIÃO DE
Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR)
JOINVILLE - BRUNA
foi utilizada para verificar a presença dos polimorfismos
DA SILVA FERREIRArs12473815 no gene FSHR e rs1942836 no gene PGR.
(apresentador)
Construímos modelos de regressão logística multinomial
com intervalo de confiança (IC) de 95% para avaliar a
UNIVERSIDADE DA
associação proposta e ajustar os possíveis fatores de
REGIÃO DE
confusão (características basais e fatores
JOINVILLE - JÉSSICA
comportamentais). Resultados: A presença de um alelo
ANDRADE FERREIRA
de risco no polimorfismo do gene FSHR aumentou em
60% a chance de prematuridade (OR 1,6 (IC 95%,
UNIVERSIDADE DA
1,2-3,3)). Quanto ao polimorfismo do gene PGR, houve
REGIÃO DE
uma maior probabilidade de prematuridade tanto na
JOINVILLE - BRUNA
presença de um alelo de risco (OR 1,4 (IC 95%, 1,1-1,9))
BARBOSA
quanto na presença de dois alelos alterados (OR 4,4 (IC
HACKBARTH
95%, 1,3-17,8)). Em nossa amostra, não detectamos
pacientes com dois alelos de risco no polimorfismo do
UNIVERSIDADE DA
gene FSHR. Conclusão: Os resultados encontrados
REGIÃO DE
sugerem um maior risco de prematuridade em gestantes
JOINVILLE - JEAN
portadoras dos alelos de risco dos polimorfismos
CARL SILVA
rs12473815 e rs1942836 dos genes FSHR e PGR,
respectivamente.
UNIVERSIDADE DA
REGIÃO DE
JOINVILLE - PAULO
HENRIQUE FRANÇA
OBSTETRÍCIA
PÔSTER
4578
SÍNDROME DE BEHÇET UNIVERSIDADE DE
– CASO CLÍNICO E
BRASILIA - SALETE
ATUALIZAÇÃO
DA SILVA RIOS
UNIVERSIDADE DE
BRASILIA - JULIANA
RIOS CHEN
UNIVERSIDADE DE
BRASILIA - ANA
CAROLINA RIOS
CHEN(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE DE
BRASILIA - MARIA
DE FATIMA BRITO
VOGT
4
4580
5
SÍNDROME DE
POLAND- CASO
CLÍNICO E
ATUALIZAÇÃO
INTRODUÇÃO - A Síndrome de Behçet é uma doença
crônica e sistêmica caracterizada por apresentar
vasculite difusa envolvendo artérias e veias com
tendência a formar trombos. Os sintomas característicos
são úlceras dolorosas e recidivantes localizadas nas
regiões genitais e orais, eritema nodoso, inflamação
ocular e artrite. Tem prevalência de 0,1 a 7,5 casos por
100.000 pessoas havendo um aumento de 15% de chance
de ter a doença entre membros da mesma família.
CASO CLÍNICO - Paciente, 34 anos refere aparecimento
de ferida na vulva sempre que menstrua. Ao ser
interrogada diz que também tem úlcera na cavidade oral
recorrente de aparecimento sincrônico com aquelas da
região genital. História de dores articulares inespecíficas.
Ao exame presença de úlcera em cavidade oral. Genitália:
úlceras em região vulvar bilateralmente porém não
simétricas com fundos amarelados e dolorosas ao toque.
Foram solicitadas todas as sorologias e o resultado
mostrou-se negativo. A paciente foi avaliada
conjuntamente pela reumatologia e tratada com
GINECOLOGIA PÔSTER
corticoide tópico e colchicina apresentando completa
remissão do quadro.
COMENTÁRIOS - O diagnóstico da Síndrome de Behçet é
confirmado quando ocorre a presença de ulceração oral
durante pelo menos 3 vezes no período de um ano,
associada a dois dos seguintes sintomas na ausência de
outras condições que os justifique a saber: ulceração
genital recorrente, lesão ocular, lesão dermatológica e
teste de patergia positivo. O diagnóstico diferencial faz-se
com doenças auto-imunes, úlceras genitais e HIV. O
tratamento é feito com corticóide, associado a outras
drogas imunossupressoras de acordo com o quadro
clínico apresentado. É imprescindível que o ginecologista
conheça esta síndrome porque é um dos principais
diagnósticos diferenciais de ulceração genital para evitar
atrasos ou erros no diagnóstico por tratar-se de patologia
multissistêmica que pode ocasionar graves complicações
especialmente oculares caso não seja corretamente
identificada e tratada.
INTRODUÇÃO A Síndrome de Poland é caracterizada
por apresentar hipoplasia de estruturas da parede toácica
ipsilateral envolvendo músculos, costelas, glândula
mamária e mamilo. Acredita-se que esta síndrome seja
causada por uma alteração genética que reduz o fluxo
embrionário no interior da artéria peitoral. Sua incidência
UNIVERSIDADE DE
pode chegar a 1/100.000 sendo observada mais
BRASILIA - JULIANA frequentemente em homens do que em mulheres.
RIOS CHEN
RELATO DE CASO Paciente com17 anos, refere que a
sua genitora notou afundamento de tórax à direita
UNIVERSIDADE DE
quando a mesma era criança. Procurou médico que
BRASILIA - ANA
orientou mantê-la em observação. Telarca e pubarca aos
CAROLINA RIOS
13 e menarca aos 14 anos. Com a chegada da
CHEN
adolescência sentia-se desconfortável ao usar biquines e
vestes justas, por este motivo procurou o Serviço. Ao
UNIVERSIDADE DE
exame: Hipoplasia de parede torácica e músculos
BRASILIA - MARIA
peitorais à direita, observando-se que a glândula mamária
DE FATIMA BRITO
correspondia a apenas 30% do tamanho da mama
VOGT
esquerda. Havia uma diminuição também da aréola na
mama afetada e do oco axilar ipsilateral.
GINECOLOGIA PÔSTER
STATEN ISLAND
COMENTÁRIOS As manifestações clínicas da Síndrome
UNIVERSITY
de Poland são variáveis podendo em alguns casos
HOSPITAL apresentar sindactilia e polidactilia associadas às
MARIANA MIRANDA alterações torácicas e mamárias. A mama afetada foi a
E SILVA MATTOS
direita o que corresponde ao lado mais frequentemente
BARRETTO-(autor)
alterado segundo a literatura. O diagnóstico é
principalmente clínico, porém a radiografia pode revelar
DEPTO MEDICO área de hiperlucência que mimetiza a mastectomia
CÂMARA DOS
radical. Uma tomografia computadorizada mostra mais
DEPUTADOS claramente a falta do músculo peitoral maior e permite
ROSANA MIRANDA E melhor visualização de outras anomalias
SILVA MATTOS
musculoesqueléticas adjacentes. O tratamento da
BARRETTOSíndrome de Poland é variável dependendo da
(apresentador)
apresentação clínica, idade, sexo e grau de deformidade.
Em mulheres, o ideal é a inserção de prótese de silicone
após os 18 anos. A importância deste caso clínico reside
no fato de se chamar a atenção para o diagnóstico correto
e o tratamento hábil evitando-se assim transtornos
psicológicos que podem afetar a vida destas pacientes.
DEPTO MEDICO CÂMARA DOS
DEPUTADOS SALETE DA SILVA
RIOS
4583
EVIDÊNCIAS
EPIDEMIOLÓGICAS
DOS TIPOS DE PARTOS
EM PARACATU-MG
6
4585
7
RABDOMIOSSARCOMA
EMBRIONÁRIO
UTERINO ASSOCIADO A
ROTURA: UM RELATO
DE CASO.
FACULDADE
ATENAS - LUCIANA
NUNES ASSIS
DAAMECHE(apresentador)(autor)
Objetivo: Analisar estatísticas do parto vaginal, cesariano
e suas condições no município de Paracatu-MG
correlacionando com os dados do noroeste mineiro,
Estado de Minas Gerais, região Sudeste e Brasil.
Material e Método: O presente estudo é uma série
histórica referente a prevalência de tipos de parto
realizados em Paracatu, noroeste mineiro, Minas Gerais e
FACULDADE
Brasil no período compreendido entre 2009 a 2013. Os
ATENAS - ANA
dados tiveram como fonte principal o Banco de Dados
PAULA MATOS LIMA Oficial (DATA-SUS). A variável selecionada para análise
foi referente à taxa de nascidos vivos por residência,
FACULDADE
sendo analisado segundo parto vaginal e cesariano.
ATENAS - HAROLDO Resultado: Verificou-se que no período de 2009-2013 do
NONATO FERREIRA total de nascidos vivos em Paracatu, 47,26% foram por
DE SOUZA
parto vaginal e 51,79% por parto cesariano. Unaí: 41,1%
de parto normal e 58,8% parto cesariano. Patrocínio:
42,8% parto normal e 57,2% parto cesariano. Uberlândia:
15,3% parto normal e 84,6% parto cesariano. Em Minas
Gerais 44,29% parto vaginal e 55,43% parto cesariano.
No Sudeste 40,6% parto normal e 59,25% parto cesariano. OBSTETRÍCIA
Quanto ao Brasil: 46,14% parto normal e 53,6% parto
cesariano.
Conclusão: Constatou-se que durante o período estudado
o parto cesariano prevaleceu em Paracatu-MG, assim
como em Minas Gerais, região Sudeste e Brasil. Porém,
comparado a estes, o município apresenta porcentagem
menor de partos cesarianos. Quando avaliamos cidades
com número semelhantes de leitos de obstetrícia e
neonatologia da região, Paracatu se encontra com
porcentagem maior de partos vaginais comparado a Unaí
e Patrocínio. Pode-se observar também que cidades de
referência, para o noroeste mineiro, como Uberlândia,
Paracatu possui taxa de cesariana bem menor, resultante
de vários fatores envolvidos. Diante disso o Brasil precisa
incentivar e proporcionar ambiente favorável para que a
taxa de parto vaginal seja a preconizada pela OMS e que
o parto cesariano seja realizado baseado em indicações
absolutas e relativas.
Introdução: O rabdomiossarcoma (RMS) é um câncer
derivado de células mesenquimais primitivas, precursoras
do músculo esquelético estriado. É o mais comum em
crianças, responsável por cerca de 50% de todos os
sarcomas de tecidos moles. Histologicamente, podem ser
distinguidos em: embrionário, alveolar e pleomórfico. O
primeiro apresenta melhor prognóstico em crianças,
porém em adultos é mais agressivo. Os sítios mais
UNIVERSIDADE
acometidos são cabeça e pescoço, aparelho geniturinário
CATÓLICA DE
e extremidades e, menos comumente, tronco, órbita,
BRASÍLIA - IARA
região intratorácica e retroperitônio. Embora cerca de
CRISTINA ARRUDA
20% dos RMS em crianças serem provenientes do trato
VALE
geniturinário apenas 0,5% destes são encontrados no colo
do útero de meninas. A rotura uterina que é causada por
UNIVERSIDADE
esse tumor, representa um achado infrequente e pouco
CATÓLICA DE
relatado. Relato: Paciente do sexo feminino, 6 anos, com
BRASÍLIA - JUVENAL dor abdominal inespecífica há 25 dias. Realizou exames
FERNANDES DOS
(US /TC), os quais evidenciaram massa pélvica. Foi visto
SANTOS
rotura uterina associada a tumoração na laparotomia
exploradora. Foi realizada HTA com ressecção de
OBSTETRÍCIA
UNIVERSIDADE
segmento do grande omento e de tumor pélvico. O RMS
CATÓLICA DE
embrionário foi confirmado ao exame anatomopatológico,
BRASÍLIA presente em corpo/colo uterino associado à rotura, com
NATHÁLIA TELLES
presença de invasão vascular, 9 mitoses p/ 10 campos e
DA COSTA
necrose tumoral. Houve metástases para região omental.
A alta ocorreu no 4º DPO. Iniciou-se a QT com esquema
PONTIFÍCIA
inicial de vincristina, actinomicina D e ciclofosfamida
UNIVERSIDADE
(VAC). Foi também utilizado sulfametoxazol e
CATÓLICA DE GOIÁS trimetoprima de uso oral profilático. Comentários: A
- TRISTÃO
rotura uterina é uma das mais graves complicações
MAURÍCIO DE
obstétricas no mundo, sendo potencialmente fatal,
AQUINO FILHO
cursando rapidamente com choque hipovolêmico. A
multiparidade e o trauma obstétrico são as principais
UNIVERSIDADE
causas que levam à rotura. A presença de um tumor
CATÓLICA DE
uterino combinado com rotura pode causar maior risco de
BRASÍLIA - THALITA disseminação abdominal da doença. No caso relatado a
RAMOS RIBEIRO
cirúrgia imediata após rotura, foi de suma importância
para salvar a vida do paciente.
PÔSTER
UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE
BRASÍLIA LOURIVAL PAIVA
GRILLO JÚNIOR(apresentador)(autor)
PÔSTER
4592
8
PREVENÇÃO DA
PEREGRINAÇÃO
ANTEPARTO: O EFEITO
DO PRÉ-NATAL
Objetivo:O objetivo primário deste trabalho foi verificar a
efetividade do encaminhamento das gestantes à
maternidade pelo serviço de pré-natal na redução da
peregrinação anteparto.Secundariamente, averiguar a
efetividade da Rede Cegonha nesta redução, identificar
possíveis fatores de risco para a peregrinação e verificar
se a peregrinação é um fator de risco para realização de
cesariana.Métodos:Trata-se de um estudo transversal, no
qual foram analisadas 1.087 puérperas que pariram com
ESCOLA BAHIANA
36 semanas ou mais de gestação em uma maternidade
DE MEDICINA E
pública em Salvador-BA, entre dezembro de 2013 e maio
SAÚDE PÚBLICA de 2014. Resultados:Encontrou-se que 52,62% das
CLÁUDIA
pacientes foram encaminhadas para a maternidade pelo
MARGARET SMITH
serviço de pré-natal e 26,13% peregrinaram antes da
admissão.Houve 43% maior chance de peregrinação para
ESCOLA BAHIANA
aquelas que não tiveram encaminhamento (RP= 1,43
DE MEDICINA E
[1,17; 1,75], p <0,001) e aproximadamente 3,5 mais
SAÚDE PÚBLICA chance para quem realizou pré-natal nos Distritos
BRUNO GIL DE
Sanitários dos quais a maternidade estudada não é
CARVALHO LIMA
maternidade-referência (RP=3,51; IC [2,618;4,504],
OBSTETRÍCIA
p<0,001).Houve 45% maior chance de peregrinação para
ESCOLA BAHIANA
as pacientes que não realizaram pré-natal ou não o
DE MEDICINA E
fizeram até o fim da gestação (RP = 1,45 [1,19;1,78]).A
SAÚDE PÚBLICA renda própria foi a única variável socioeconômica e
GABRIELA BARBOSA demográfica que apresentou associação estatisticamente
ROMEO D'OLIVEIRA significante com a busca de mais de uma maternidade no
SANTOS
momento do parto.Não houve relevância estatística na
associação entre via de parto e peregrinação (RP= 1,07
ESCOLA BAHIANA
[0,93; 1,23]).Conclusões: O encaminhamento da gestante
DE MEDICINA E
pelo serviço de pré-natal diminuiu a prevalência de
SAÚDE PÚBLICA peregrinação anteparto e a Rede Cegonha pareceu ter
MARINA PINTO
efeito positivo nessa redução.A renda própria foi a única
RAMALHO
variável socioeconômica e demográfica que apresentou
associação estatisticamente significante com a
ESCOLA BAHIANA
peregrinação e a não realização do Pré-natal ou a
DE MEDICINA E
realização incompleta deste também aumentou sua
SAÚDE PÚBLICA prevalência. Por fim, a peregrinação anteparto não foi um
ANANDA CARNEIRO fator de risco para realização de cesariana.
GONDIM SILVA
ESCOLA BAHIANA
DE MEDICINA E
SAÚDE PÚBLICA MARIA TEREZA
KARAOGLAN
MENDES BORGES
LIMA-(apresentador)
-(autor)
PÔSTER
4593
SLING
TRANSOBTURATÓRIO:
ANÁLISE
COMPARATIVA DE
TÉCNICA COM FAIXA
ARTESANAL DE
POLIPROPILENO
VERSUS TÉCNICA COM
KIT COMERCIAL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO
TRIÂNGULO
MINEIRO - PAULA
MAYUMI MAEDA(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO
TRIANGULO
MINEIRO GUILHERMO
JUSTINO MUNDIM
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO
TRIANGULO
MINEIRO - MARCO
FABIO PRATA LIMA
9
Objetivo: Comparar os resultados do tratamento da
incontinência urinária
feminina (IU) com sling transobturatório (Sling TO) com
faixa artesanal de
polipropileno versus sling TO com kit comercial Unitape T
plus (Promedon®Argentina) através da análise de dados demográficos,
urodinâmicos, cirurgias
vaginais concomitantes, complicações cirúrgicas
intra-operatórias e evolução
pós-operatória.
Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, com análise
de 60 prontuários de
pacientes submetidas a sling TO em hospital terciário de
referência em
ginecologia de Uberaba-MG, de Janeiro de 2011 a
Dezembro de 2014. Sendo
34 pacientes submetidas a sling TO com faixa artesanal
de polipropileno (grupo
A) e 26 com kit comercial Unitape T
plus/Promedon®-Argentina (grupo B).
Foram analisados dados demográficos (idade, raça,
paridade, data da última
menstruação, índice de massa corporal-IMC), distopia
genital (POP-Q), dados
de estudos urodinâmicos (Valsalva Leak Point Pressure VLPP, contrações
involuntárias do detrusor - CIDs), cirurgias vaginais
associadas ao sling TO e
evolução pós-operatória.
Resultados: A idade (anos), número de partos normais e
IMC (Kg/m2)
GINECOLOGIA PÔSTER
variaram, respectivamente, 55,9±7,3; 2,7±1,5; 27,7±3,5
no grupo A e no grupo
B, 56,1±8,6; 3,3±1,5; 28,1±3,8. No grupo A, 75% eram
caucasianas, enquanto
no outro 57%. Em ambos os grupos, 60% estavam
menopausadas. No grupo
A, 32,2% apresentaram distopia genital grau 3 ou 4,
enquanto no grupo B 20%.
Quanto a dados urodinâmicos, no grupo A, 52,9% tinha
VLPP>90cmH20 ,
16,6% com CIDs. No grupo B, 66,6% com
VLPP>90cmH2O e 21% com CIDs.
No grupo A, 41,6% foram submetidas a cirurgias vaginais
concomitantemente
ao sling, no B 66,6%. Em nenhum dos grupos houve
complicações intraoperatórias. Quanto a evolução pós-operatória, após 1 ano,
15,3% apresentou
recidiva da IU no grupo A e 11,7% no grupo B. Houve
uma erosão de mucosa
vaginal no grupo A e uma paciente com dor inguinal
bilateral persistente no
grupo B.
Conclusão: O sling TO artesanal com faixa de
polipropileno, apresentou
resultados semelhantes ao realizado com kit comercial e
com poucas
complicações. Esta casuística demonstra a sua efetividade,
além do baixo
custo, quando comparado a kits comerciais para sling TO.
4595
NEOPLASIA MALIGNA
DE MAMA: 647 CASOS
DE UMA INSTITUIÇÃO
DE MINAS GERAIS.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE VIÇOSA
- JACKSON ROBERTO
Objetivo: Verificar o perfil da apresentação e o
DE MOURAtratamento cirúrgico realizado em um serviço do Estado
(apresentador)de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo descritivo de
(autor)
série de casos, prospectivo, realizado com base em casos
tratados pela mesma equipe no período de Março de 2001
UNIVERSIDADE
a Dezembro de 2014, arquivando informações
FEDERAL DO MATO
pré-definidas e com análise dos dados pelos programas R
GROSSO - JACKLINE
e SPSS PC. Resultados: Foram operadas no serviço 647
ZONTA DE MOURA
casos com idade média de 57 anos + 14,2 (variando de 24
a 92 anos), sendo as pacientes oriundas de 33 cidades
UNIVERSIDADE
diferentes, predominando Ubá-Mg ( 34% ). O Carcinoma
FEDERAL DO MATO
Ductal Infiltrante foi o tipo histopatológico da maioria dos GINECOLOGIA PÔSTER
GROSSO - AQUILLA
casos ( 64% ). Predominou os estadiamentos iniciais, com
HENRIQUE
34 % das pacientes no estádio clínico I e 31 % no IIa. A
GONÇALVES
abordagem cirúrgica foi conservadora na maioria dos
TEIXEIRA
casos ( 67%), oferecendo linfonodo sentinela em 160
casos e 143 cirurgias com técnica oncoplástica. No
LABORATORIO
seguimento após tratamento, houve 17 % de óbitos.
PREVENT - JOSÉ DO
Conclusão: Observou-se um predomínio de pacientes com
CARMO LOPES
tumores iniciais, o que possibilitou alta taxa de
MOREIRA
tratamento com conservação mamária e com expectativa
futura de redução da mortalidade pela doença.
LABORATORIO
PREVENT - TANIA
MARIA BAPTISTA
MOREIRA
4596
TUMOR PHYLLODES: 20
CASOS DE UMA
INSTITUIÇÃO DE
MINAS GERAIS.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE VIÇOSA
- JACKSON ROBERTO
Objetivo: Verificar o perfil da apresentação do Tumor
DE MOURAPhyllodes e o tratamento realizado em um serviço do
(apresentador)Estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo
(autor)
descritivo de série de casos, prospectivo, realizado com
base em casos tratados pela mesma equipe no período de
UNIVERSIDADE
Março de 2001 a Dezembro de 2014, arquivando
FEDERAL DO MATO
informações pré-definidas e com análise dos dados pelos
GROSSO - JACKLINE
programas R e SPSS PC. Resultados: Foram operadas no
ZONTA DE MOURA
serviço 20 casos com idade média de 51 anos + 11,5
(variando de 26 a 75 anos), sendo as pacientes oriundas
UNIVERSIDADE
de 9 cidades diferentes, predominando Ubá-Mg ( 25% ). O
FEDERAL DO MATO
Tumor Phyllodes de Baixo Grau foi o tipo histopatológico GINECOLOGIA PÔSTER
GROSSO - AQUILLA
da maioria dos casos ( 70 % ). O tamanho tumoral médio
HENRIQUE
foi de 54,3 + 66 mm ( variando de 9 mm a 210 mm). A
GONÇALVES
abordagem cirúrgica foi conservadora na maioria dos
TEIXEIRA
casos ( 80%), tendo recidiva em 2 casos ( 10%) . No
seguimento após tratamento, houve 0 % de óbito, tendo 5
LABORATORIO
casos ( 25%) liberados do acompanhamento por 10 anos
PREVENT - JOSÉ DO
livre da doença . Conclusão: Observou-se um predomínio
CARMO LOPES
de pacientes com tumores de baixo grau , o que
MOREIRA
possibilitou alta taxa de eficiência de tratamento e bom
índice de conservação mamária.
LABORATORIO
PREVENT - TANIA
MARIA BAPTISTA
MOREIRA
10
11
4597
PERFIL
IMUNOHISTOQUÍMICO:
270 CASOS DE UMA
INSTITUIÇÃO DE
MINAS GERAIS.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE VIÇOSA
- JACKSON ROBERTO
DE MOURA-(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO MATO
GROSSO - JACKLINE
ZONTA DE MOURA(apresentador)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO MATO
GROSSO - AQUILLA
HENRIQUE
GONÇALVES
TEIXEIRA
LABORATORIO
PREVENT - JOSÉ DO
CARMO LOPES
MOREIRA
12
LABORATORIO
PREVENT - TANIA
MARIA BAPTISTA
MOREIRA
4604
DISFUNÇÃO DO
ASSOALHO PÉLVICO E
AUMENTO DO TÔNUS:
EXISTE ASSOCIAÇÃO?
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH CLAUDIA LOURDES
SOARES
LARANJEIRA(apresentador)
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH - ELZA
LUCIA BARACHO
LOTTI-(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS
GERIS - ELYONARA
MELLO FIGUEIREDO
13
CENTRO
UNIVERSITARIO DE
BH - FERNANDA
SALTIEL VELLOSO
CENTRO
UNIVERSITARIO DE
BH - MARIA BEATRIZ
A ALMEIDA
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH MÁRCIA SALVADOR
GEO
Objetivo: Verificar o perfil imunohistoquímico das
mulheres com Neoplasia Maligna de Mama e sua
apresentação e o tratamento realizado em um serviço do
Estado de Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo
descritivo de série de casos, prospectivo, realizado com
base em casos tratados pela mesma equipe no período de
Março de 2001 a Dezembro de 2014, arquivando
informações pré-definidas e com análise dos dados pelos
programas R e SPSS PC. Resultados: Após exclusão de
casos, 270 mulheres foram incluídas no estudo com idade
média de 56,6 anos + 13,6 (variando de 24 a 96 anos),
tendo 38,9% em Estadiamento 1 e 34,8% em
Estadiamento 2. O Histórico Familiar foi positivo em
14,1% dos casos. O Carcinoma Ductal Infiltrante foi o tipo
histopatológico da maioria dos casos ( 68% ) com 31,5%
em Grau 3, 75,2% com Receptor Hormonal positivo, 67,8
% com Receptor de Progesterona positivo e 37% com
mutação C-ERB B2. O tratamento conservador foi
realizado em 56,7% dos casos com 34,4% de positividade
de linfonodo sentinela. Tivemos óbito de 11,9% dos casos GINECOLOGIA PÔSTER
com 0,4% de recidiva e 7,8% de alta por sobrevida livre
por 10 anos. O perfil imunohistoquímico encontrado foi:
44,1% de Luminal A, 24,4% de Luminal B HER2 positivo,
12,2% de Tríplice negativo, 11,9% de HER2
superexpresso e 7,4% de Luminal B HER2 negativo.
Foram realizados estudos comparativos dos grupos
imunohistoquímicos pelos testes de Tukey Alpha e
ANOVA para idade, tamanho tumoral, grau tumoral,
estadiamento, tratamento e sobrevida livre por 10 anos. O
presença de Grau 3 no Grupo HER2 superexpresso e
Tríplice Negativo foi maior e altamente significativo em
relação ao Grupo Luminal A ( p<0,0001). O presença de
Estadiamento avançado ( 3 ou 4) no Grupo HER2
superexpresso ( p=0,001) e Tríplice Negativo ( p=0,005)
foi maior e significativo em relação ao Grupo Luminal A.
O tratamento por Mastectomia no Grupo HER2
superexpresso foi maior e significativo em relação ao
Grupo Luminal A ( p=0,002).
OBJETIVOS: O Objetivo deste estudo é descrever a
ocorrência de aumento do tônus dos MAP em mulheres
com disfunção do assoalho pélvico; investigar a relação
entre tonus aumentado e sinais e sintomas de disfunção
dos MAP, e alterações musculo-esqueleticas em outros
grupos musculares. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo
observacional realizado entre jan/11 a ago/13, foram
avaliados os sintomas de disfunção da MAP como
incontinencia urinaria, disfunção miccional, prolapsos,
dispareunia e disfunções ano-retais em 330 mulheres
encaminhadas a fisioterapia por disfuncoes dos MAP.
Foram descritos: tonus da MAP (escala de Dietz),
sintomas musculo-esquelético com dor, defeitos posturais,
alterações de flexibilidade e “trigger points” dividos em
cervicas e membros superiors, tronco, pelve e membros
inferiores. Foi realizado avaliacao estatistica e o
Qui-quadrado foi usado para testar a correlação entre
aumento de tonus e disfunção do assoalho pélvico e
tambem entre aumento de tonus e sinais e sintomas de
alterações musculo-esquelética. RESULTADOS: idade
GINECOLOGIA PÔSTER
media de 55,7 anos. Hipertonia foi documentada em 163
mulheres(49,4%), incontinencia, urgencia e/ou frequencia
em 53% das mulheres, dispareunia 7,9%, prolapso
genital 7%, alteracao do esvaziamento retal 5,5%,
incontinencia anal 5,2% e disfunção miccional 2,7%.
Sinais e sintomas musculo-esqueléticos: 6,7% região
cervical e membros superiors, 27,6% tronco e
pelve/membros inferiores 7%. O aumento do tonus teve
correlação estatistica com sintomas sexuais (p<0,001) e
com sinais e sintomas musculo-esqueleticos do tronco
(p=0,028). CONCLUSÃO: O aumento do tonus se
mostrou frequente entre mulheres com disfunção do
assoalho pélvico sendo associado a dispareunia e
alterações musculares no tronco. Nossos resultados
indicam a ncessidade de avaliação sistemática do tonus
do assoalho pélvico e de outros gupos musculares em
mulheres com disfunção dos MAP. A transmissão
miofascial de forças deve ser investigada para esclarecer
seu papel na disfunçãodos MAP.
4608
PROLAPSO URETRAL –
UM CASO EM MENINA
DE 4 ANOS
INSTITUTO DE
GINECOLOGIA UFRJ
- DANIELE
SCHERRER DE
ABREU MAUAD(apresentador)(autor)
4610
EXPERIENCIA DE
CONTROLE PÓS
CIRURGICO DE SLING
SINTÉTICOS - 6 ANOS
DE SEGUIMENTO.
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH CLAUDIA LOURDES
SOARES
LARANJEIRA
14
Introdução: O prolapso uretral é patologia rara e benigna,
prevalente em mulheres pré-púberes ou pós-menopausa.
Caracteriza-se pela eversão da uretra distal através do
meato externo. Patologia relativamente comum nos
ambulatórios de infanto-puberal e pouco entendida pelos
médicos.
M.C.S.L., 4 anos, encaminhada da UBS,em 02/2015, com
hipóteses diagnósticas: corpo estranho na vagina ou
INSTITUTO DE
trauma himenal. Mãe relata presença pequena
GINECOLOGIA UFRJ quantidade de sangramento na calcinha, após a mesma
- FILOMENA ASTE
ter passado o dia inteiro brincando só, em casa, apenas a
SILVEIRA
mãe no interior da residência. História de prurido vaginal
intenso uma semana antes. No primeiro atendimento foi
INSTITUTO DE
aventada hipótese de abuso sexual. Como o pai da menina
GINECOLOGIA UFRJ saiu de casa bem cedo no mesmo dia e o sangramento
- LEONAM LUCAS DE persistiu várias horas, a mãe foi levada à delegacia, com
ARAUJO
suspeita de ter abusado sexualmente a própria filha,
pernoitando, liberada pela manhã. Ao exame: mucosa
uretral evertida, sangrante, além de edema circundando a
uretra, ocupando todo o intróito vaginal. Hipótese
GINECOLOGIA PÔSTER
diagnóstica: prolapso uretral. Conduta: banho de assento
e Promestrieno creme vaginal. Reavaliação em duas
semanas: melhora do prolapso uretral e do edema, pouca
hiperemia e ausência de sangramento. Hímen íntegro.
Discussão: Não há até o momento etiopatogenia definida
para o prolapso uretral, porém frequentemente associa-se
ao hipoestrogenismo e à situações que aumentam a
pressão intra-abdominal. Mais comum em meninas
pré-puberes, raça negra. O diagnóstico é essencialmente
clínico, pela inspeção, devendo ser aventado sempre que
houver sangramento ou massa no introito vaginal. Pode
ser assintomático e ser achado incidental durante exame
de rotina. O tratamento é individualizado, visando
diminuir o edema. É boa conduta estrogenizar a mucosa e
orientar uma boa higiene. O tratamento pode ser
conservador ou cirúrgico, nos casos de recorrência do
prolapso ou outras complicações, como encarceramento.
O prognóstico é bom e tem resultados estéticos
satisfatórios.
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH CRISTIANE
OLIVEIRA SOUZA
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH KARINA MOREIRA
LANA
15
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH RACHEL CORREIA
LIMA-(apresentador)
-(autor)
REDE MATER DEI DE
SAUDE - BH MÁRCIA SALVADOR
GEO
OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar os
resultados obtidos no serviço para tratamento cirurgico
da Incontinencia urinaria de esforço(IUE) de acordo com
a meta estabelecida para a qualidade assistencial de 80%
para cura/melhora. Pacientes e Metodos: estudo
prospectivo que incluiu mulheres submetdas à correção
cirúrgica de IUE por Sling sintético no periodo de Jan/07
a Dez/12. Um ano após a cirurgia todas as pacientes
foram contactadas por telefone e a seguir anualmente e
questionadas quanto ao tratamento da IUE com 4
perguntas: 1: Qual a frequência da incontinência (0 a 5),
2: qual a intensidade da o perda (0 a 4), 3: Qual o
impacto da perda urinária nas atividades (0 a 10), 4:
Qual o tipo de perda (esforço, urgência ou insensivel).
Considerou-se cura/melhora quando a soma dos das
perguntas 1 e 2 e a pergunta 3 foram menores que 5.
Resultados: foram operados 104 casos, o seguimento
variou de 12 a 72 m, os dados obtidos em 2013 verificou
que 65 (81,3%) estavam curadas ou melhoradas da IUE.
O numero de follow-ups para cada paciente aumentou
GINECOLOGIA PÔSTER
gradativamente a cada busca ativa, 57 mulheres
apresentavam mais de 2 follow-ups e 24 (23%) mulheres
não foram contatadas nenhuma vez. CONCLUSÃO: Um
dos maiores problemas encontrados para avaliar
resultados da cirurgias de IUE é o seguimento adequado
com avaliações objetivas. Devido ao aumento dos
follow-ups podemos ver uma variação positiva nas taxas
de cura/melhora a cada ano, no ano de 2010 foi 76,5%. As
taxas de sucesso para tratamento cirurgico da IUE por
sling sintetico na instituição sao comparáveis a literatura
atual. Diante do desafio de obter a medida adequada do
indicador de qualidade assistencial, a equipe desenhou
uma forma de fazer busca ativa das pacientes e obter uma
avaliação subjetiva de satisfação quanto a cirurgia
realizada. Desta forma conseguimos aumentar o numero
de pacientes contatadas por aumento de tentativas de
contato e desta forma mantemos a alimentação do
indicador assistencial.
4613
RELATO DE CASO:
GESTANTE COM
HÉRNIA
DIAFRAGMÁTICA
16
4614
17
GESTAÇÃO GEMELAR
COM FETO ACÁRDICO E
EVOLUÇÃO FAVORÁVEL
DO GÊMEO NORMAL:
UM RELATO DE CASO
UFMT - REJANE
MARTINS RIBEIRO
ITABORAHY(apresentador)(autor)
Introdução: A hérnia diafragmática pode ser classificada
em traumática, adquirida ou congênita. Esta, quando não
diagnosticada no feto ou na infância, pode manter-se
assintomática, tornando-se evidente durante a gravidez.
Cirurgia torácica prévia é descrita na literatura como
fator de risco para hérnia diafragmática adquirida.
UFMT - SUSANE
Independentemente da etiologia, ocorrendo
MARAFON
encarceramento, a operação deve ser realizada em
qualquer idade gestacional. Relato do caso: Paciente de
UFMT - WILSON
20 anos, primigesta, 25 semanas de gestação, internada
VILELA MEDEIROS
para tratamento de vômitos de repetição e hiporexia, com
FILHO
a hipótese diagnóstica de hiperêmese gravídica. História
prévia de lobectomia apical esquerda, com abordagem
UFMT - MARCO
cirúrgica torácica há 16 anos e transplante de medula
TULIO RAMALHO
óssea na infância. Sem melhora ao tratamento clínico, foi
ZORATTI
submetida a uma Ressonância Nuclear Magnética que
evidenciou hérnia diafragmática com insinuação de cólon
UFMT - JOÃO LUCAS transverso e fundo gástrico, sendo instituída nutrição
CARNEIRO DE
parenteral total e abordagem cirúrgica por laparotomia
OBSTETRÍCIA
OLIVEIRA
supraumbilical para herniorrafia diafragmática. Durante a
cirurgia foi evidenciado conteúdo herniário aderido a
UFMT - MATHEUS
pericárdio. Após redução das estruturas abdominais,
GUEDES NOVAES
identificou-se orifício de aproximadamente 6 cm de
diâmetro em diafragma. Feita rafia primária com fio de
poliglactina 910 (Vycril®) número 1. Paciente evoluiu
bem, aceitou dieta oral no 3º dia pós-operatório,
recebendo alta hospitalar no 8º dia para seguimento
ambulatorial do pré-natal, com remissão do quadro clínico.
Nas consultas pré-natais subsequentes, apresentou ganho
de peso adequado. Devido ao diagnóstico de Doença
Hipertensiva Específica da Gravidez, foi realizado parto
cesáreo a termo, sem intercorrências, em nossa unidade.
Comentários: Independentemente da etiologia, a conduta
não deve ser expectante, pois a evolução da gestação
tende a piorar o quadro, com o aumento do saco herniário
e aumento da dificuldade de correção do defeito
posteriormente.
Introdução
A síndrome de acardia fetal é encontrada em gestações
gemelares monozigóticas, onde o coração de um dos
gêmeos está completa ou parcialmente ausente. A
incidência é de um caso em cada 35.000 gravidezes ou
1% das gestações gemelares monozigóticas. A taxa de
HRT DF - CAROLINA mortalidade do feto normal varia de 50 a 75% dos casos e
ROHLFS PEREIRA
o óbito ocorre, principalmente, por insuficiência cardíaca
congestiva, polidramnia e trabalho de parto prematuro.
HRT DF - SIMONE
Uma das hipóteses para a etiopatogenia é que as
MOURA LOPES
anastomoses artério-arteriais e veno-venosas na placenta
VIANA
monozigótica causam atrofia do coração e órgãos
dependentes no feto receptor.
HRT DF - RIANE
Relato do caso
FERNANDES GOMES J.P.A., 34 anos, G4P3, com gravidez gemelar complicada
FLORIANO
por malformação de um dos fetos, diagnosticada na 24ª
semana de gestação durante exame ultrassonográfico em
que foram evidenciados sinais de transfusão feto-fetal de
um dos conceptos. Nova ultrassonografia na 30ª semana
de gestação evidenciou gestação gemelar monocoriônica
e diamniótica, com um feto normal e o outro acárdico e
dopplerfluxometria normal. O feto bomba já apresentava
sinais de sobrecarga cardíaca e espessamento miocárdico,
mas ainda mostrava estabilidade hemodinâmica. Logo,
OBSTETRÍCIA
adotou-se conduta conservadora com dopplerfluxometria
semanal, todas nos padrões da normalidade. Evoluiu com
amniorrexe prematura seguida de trabalho de parto
prematuro às 35 semanas e 5 dias de gestação, que
deflagrou parto vaginal, com o primeiro feto cefálico,
eutrófico, masculino, pesou 1.820 g, teve apgar de 9 no 1º
minuto e 9 no 5º minuto e o segundo feto pélvico, amorfo,
sem sinais vitais, com peso de 2.335 g e genitália
masculina. A necropsia do feto amorfo revelou múltiplas
malformações: agenesia de coração, timo, pulmões,
membros superiores, segmento cefálico, olhos, orelhas e
pés, com intestino e cérebro exteriorizados. A placenta
pesou 720g, monocoriônica e diamniótica, com
comunicações vasculares entre os territórios gemelares.
Conclusão
A síndrome de perfusão arterial reversa (twin reverse
arterial perfusion – TRAP) que resulta em acardia fetal de
um dos gêmeos é uma entidade rara, diagnosticada a
partir do advento da ultrassonografia. Embora o
prognóstico do feto bomba seja sombrio, este caso
mostrou um desfecho surpreendente com parto vaginal,
próximo ao termo e com evolução favorável do gêmeo
normal.
PÔSTER
HRT DF - BARBARA
ELLEN TOLEDO
GOUVEIA(apresentador)(autor)
PÔSTER
4615
PERCEPÇÕES DA
GESTANTE SOBRE A
IMPORTÂNCIA DO
PRÉ-NATAL, EM UMA
UNIDADE BÁSICA DE
SAÚDE DE TERESINA PI
FACID - NORMA
MARIA DE CASSIA
LIMA SARMENTO
VELOSO MARTINS(apresentador)(autor)
- LUCIA MARIA DO
RÊGO MEDEIROS
- MARIANO LOPES
DA SILVA FILHO
- LUCAS FONSECA
LUSTOSA
18
- ERICA PATRÍCIA
SOUSA REIS
- FELIPE ROCHA
REIS
4616
EMBASAMENTO
CIENTIFICO POR
REVISÃO SISTEMÁTICA
COM META-ANÁLISE
PARA A SINDROME DA
VAGINA CURTA
RELATIVA.
UNIVERSIDADE DE
RIBEIRÃO
PRETO-UNAERP ÂNGELO DO CARMO
SILVA MATTHES(apresentador)(autor)
HOSPITAL DE
CANCER - ANGELO
GUSTAVO
ZUCCAMATTHES
HOSPITAL DE
CANCER - MARCO
ANTONIO OLIVEIRA
19
O pré-natal é toda a assistência conferida à mulher
grávida que se inicia antes e se prolonga até depois do
parto, com o objetivo principal de prevenir, diagnosticar e
tratar doenças próprias da gestação ou nela intercorrente.
O estudo teve como objetivo conhecer e discutir a
percepção da gestante sobre o pré-natal, em uma
Unidade Básica de Saúde de Teresina - PI. Trata-se de
uma pesquisa descritiva do tipo exploratória, com
abordagem qualitativa, que teve como amostra 12
mulheres no período gravídico que foram atendidas na
Unidade Básica de Saúde do Promorar em Teresina-PI.
Foram utilizados na coleta dos dados questionário
contendo dados sociodemográficos, gestacionais e
entrevista semi-estruturada. Os dados foram analisados a
partir da análise categorial temática que resultou na
interpretação dos relatos coletados. Evidenciou-se que os
sujeitos do estudo possuíam predominantemente a faixa
OBSTETRÍCIA
etária de 18 a 20 anos, com ensino fundamental completo,
52,7% eram casadas ou em união estável, 50% multíparas,
a maioria já estava no 3ª trimestre gestacional e 66,7%
tinham realizado apenas de 02 – 04 consultas. Emergiu do
estudo três categorias temáticas: o pré-natal como um ato
normativo; o pré-natal sendo importante apenas para o
ser gerado; a pré-natal como medida de prevenção das
intercorrências do parto. Este estudo possibilitou o
conhecimento de forma mais profunda da percepção da
gestante em relação ao pré-natal. Foi possível observar
através das falas das entrevistas, que estas mulheres
possuem diferentes entendimentos sobre a importância
que é a realização da assistência pré-natal e que na
maioria dos casos estas possuem visões deturpadas e
restritas sobre o acompanhamento realizado.
PÔSTER
OBJETIVO: 1-Apresentar por revisão sistemática e
meta-análise a correlação da Síndrome da Vagina Curta
Relativa (SVCR) com a dispareunia. 2-Informar aos
ginecologistas sobre a Síndrome da Vagina Curta Relativa
(SVCR), a fim de melhorar a qualidade de vida das
mulheres que sofrem de dor pélvica inexplicável, que em
muitos casos, apresentam dispareunia que causa esta
síndrome.
MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma revisão
sistemática de estudos através das bases de dados
MEDLINE, EMBASE Science Direct e da Biblioteca
Cochrane, para o período entre 1914 e janeiro de 2015.
Palavras chaves: algia pélvica e dispareunia. Critérios de
inclusão e exclusão são apresentados. Utilizamos o
software Comprehensive Meta Analysis Version 2. Para
verificar a possível heterogeneidade dos estudos de
acordo com a causa da dispareunia, realizamos
meta-análise estratificada, além da meta-análise completa
(todos os estudos) e resumida (retirando as causas cujo
haja apenas um estudo).
RESULTADOS: 5371 títulos, 3369 do PubMed, 1910 de
GINECOLOGIA PÔSTER
EMBASE Science Direct e 92 da Biblioteca Cochrane. 80
estudos suportam provas para entender a SVCR. 36
estudos de meta-análise, 8922 participantes. É
importante ressaltar que o modelo que contém os estudos
que consideram a causa orgânica, foi o único que estimou
a taxa de eventos acima de 50% (0,512–IC95%:
0,465–0,558 para modelo de efeitos fixos; 0,544–IC95%:
0,469–0,616). No estudo de meta-regressão a causa
orgânica foi considerada uma covariável significativa (p <
0,001) tanto no modelo completo como no resumido.
CONCLUSÕES: 1-A dispareunia deve ter um
entendimento diferente do que se encontra na literatura
científica atual. 2-A SVCR existe, fundamentada pelo
estudo desta revisão sistemática e pela experiência
clínica de mais de 40 anos, no exame direto de pacientes.
3-Os profissionais que atendem mulheres e casais
necessitam conhecer esta síndrome. Contudo novos
estudos bem controlados devem ser realizados para
sedimentar este novo conhecimento.
4617
REINCIDÊNCIA DA
GRAVIDEZ EM
ADOLESCENTES
FACID - NORMA
MARIA DE CASSIA
LIMA SARMENTO
VELOSO MARTINS(apresentador)
FACID - MARINA
MÂCEDO CRUZ(autor)
FACID - LUCAS
FONSECA LUSTOSA
FACID - FELIPE
ROCHA REIS
FACID - LUCIA
MARIA DO RÊGO
MEDEIROS
20
FACID - MARIANO
LOPES DA SILVA
FILHO
4618
HISTÓRIA PRÉVIA DE
CESÁREA E CHANCE
DE UMA NOVA
CESÁREA NA
GESTAÇÃO ATUAL.
CAISM UNICAMP JOSE PAULO DE
SIQUEIRA GUIDA(apresentador)(autor)
CAISM UNICAMP RODOLFO
PACAGNELLA
CAISM UNICAMP MARIA LAURA
COSTA
21
CAISM UNICAMP ELTON CARLOS
FERREIRA
CAISM UNICAMP JOSÉ GUILHERME
CECATTI
A gravidez na adolescência figura no cenário brasileiro
como um grande problema de saúde publica. Este estudo
objetivou avaliar os fatores relevantes da reincidência da
gravidez na adolescência, determinar o perfil
sóciodemográfico dessas adolescentes com histórico de
mais de uma gestação, bem como identificar as principais
justificativas apontadas pelas participantes para a
ocorrência da gravidez reincidente e avaliar o perfil das
mães da adolescente. Após a aprovação do Comitê de
Ética em Pesquisa da Faculdade Integral Diferencial, foi
realizado um estudo de natureza prospectiva e descritiva
com abordagem quantitativa com adolescentes internadas
em maternidade de referência em Teresina-PI na ocasião
da resolução da gestação ou intercorrência clínica
durante a gravidez entre 22 de novembro de 2012 e 22 de
março de 2013 através da aplicação de um questionário
com questões fechadas e semiabertas, abordando
variáveis sócioeconômicas e obstétricas. Participaram do
estudo 59 adolescentes com reincidência de gestação,
OBSTETRÍCIA
apresentando média de idade de 15 a 19 anos, média da
menarca e da primeira relação sexual de 12 a 14 anos.
Evidenciou-se que as adolescentes possuíam baixo nível
de escolaridade onde 49% tinham ensino fundamental
incompleto e 64% relataram evasão escolar após o parto,
cerca de 46% das adolescente apresentam renda familiar
entre ½ e 1 salário mínimo, 66,1% vivenciavam uma
união conjugal estável e mas 69,5% engravidaram de
forma não planejada, apesar de 74,6% mencionarem
conhecer os métodos contraceptivos, 78% relatam falta
de uma orientação sexual efetiva e apontaram que o
principal motivo para a recente gestação foi a ausência de
uso destes métodos, principalmente por não gostarem de
usar do preservativo masculino. Conclui-se que a baixa
escolaridade, evasão escolar, baixa renda e a ausência do
uso de métodos contraceptivos constituem fatores de
risco para reincidência da gravidez na adolescência.
Objetivo: A taxa de cesáreas é um dos parâmetros
possíveis para se avaliar a qualidade da assistência
obstétrica. Robson propôs uma classificação considerando
as características prévias da gestante para determinar a
chance de evolução para determinado tipo de parto. Com
este modelo, é possível prever a chance do desfecho para
a gestação. Nosso objetivo foi analisar em uma
maternidade de alto risco as características do grupo 5 de
Robson (mulheres com gestação única, idade gestacional
> 37 semanas, com pelo menos uma cesárea). Métodos:
estudo retrospectivo dos prontuários das pacientes que
tiveram parto entre 2009 e 2013. Avaliou-se a frequência
dos grupos de Robson e comparou-se com os desfechos
dos demais grupos. Foram analisados a frequência de
trabalho de parto espontâneo, o desfecho do parto, o
sucesso na tentativa de indução de parto e condições
neonatais imediatas. Resultados: Foram analisados 12771
OBSTETRÍCIA
nascimentos. A média da idade foi de 26,1 anos (de 11 a
50 anos) com média de 2,2 gestações por mulher; 43%
das mulheres tinham apenas 1 gestação. A maioria dos
partos teve início espontâneo (61,5%), com 25,6% de
cesárea eletiva. Os grupos 1 a 4 corresponderam a 61%
dos casos e o grupo 5 a 18,2%; neste grupo a idade média
foi de 30 anos e 73,5% tinham apenas 1 cesárea prévia,
enquanto 26,1 tinha mais de 1. As mulheres no grupo 5
tiveram 69,8% de cesárea contra 41,5% nos demais
grupos (p<0,001). O número de cesáreas prévias não
influenciou a associação e independente da forma de
início do trabalho de parto, o grupo 5 apresentou maior
chance de terminar como cesárea. Conclusão – história
prévia de cesárea aumenta a chance de uma nova cesárea
na gestação atual independentemente do número de
cesáreas e da forma de início do trabalho de parto.
PÔSTER
PÔSTER
4620
IDADE DA PRIMEIRA
RELAÇÃO SEXUAL E
DISFUNÇÕES SEXUAIS
EM GESTANTES
ATENDIDAS EM
UNIDADE DE ALTO
RISCO EM ARACAJU-SE
UFS - JACQUELINE
MAZZOTTI
CAVALCANTI DA
SILVA-(autor)
UFS - RAQUEL
MAZZOTTI
CAVALCANTI DA
SILVA
UFS - RAFAELA
GOMES DOS
SANTOS(apresentador)
22
UFS - JÚLIA MARIA
GONÇALVES DIAS
UFS - ROSILEIDE
ALVES DA SILVA
UFS - MENILSON
MENEZES
4627
23
ESTUDANTES
UNIVERSITÁRIOS E
PRESERVATIVO
MASCULINO:
IMPRESSÕES E
ATITUDES
UNESC - ANA
CRISTINA LACERDA
MACEDO(apresentador)(autor)
Objetivo: O estudo teve como objetivo caracterizar a
idade da primeira relação sexual entre mulheres com
queixas e sem queixas em relação a disfunções sexuais
durante a gestação em gestantes atendidas em unidade
de alto-risco em Aracaju-SE. Método: foi feito um estudo
transversal e descritivo com 200 pacientes gestantes de
alto risco, com média de idade de 26,6 anos, na cidade de
Aracaju-SE, onde foram coletadas informações acerca da
vida sexual das mesmas. Os resultados obtidos foram
distribuídos em tabelas e calculadas suas frequências
absoluta e relativa para que fossem comparadas.
Resultados: Observou-se que 14 (5%) pacientes iniciaram
a vida sexual até os 12 anos de idade, 91 (45,5%) entre 13
e 16 anos, 70 (35%) entre 17 e 20 anos e 29 (14,5%)
depois dos 20 anos. No primeiro grupo, 6 (60%) gestantes
apresentaram queixas sexuais, enquanto 4 (40%)
OBSTETRÍCIA
relataram não ter quaisquer queixas. No grupo de
pacientes que iniciaram vida sexual entre os 13 e 16 anos
o número de queixas passou a ser de 48 (53%) em relação
a 43 (47%) gestantes que não relatavam queixas. Com
relação ao início da vida sexual entre 17 e 20 anos essas
queixas surgiram em 32 mulheres (46%), tendo sido
observado que 38 (54%) não possuíam disfunções, entre
as pacientes que iniciaram a vida sexual após os 20 anos,
houve 16 (55%) de queixas de disfunções. Conclusão:
foram observados maior número de pacientes que
apresentavam queixas relativas a disfunções sexuais
durante a gestação no grupo que iniciou a vida sexual até
dos 12 anos de idade em relação àquelas cujo início se
deu a partir dos 13 anos de idade.
PÔSTER
O presente estudo teve como objetivo avaliar a impressão
de estudantes universitários sobre a eficácia do
preservativo masculino a suas atitudes quanto ao uso do
preservativo, métodos contraceptivos e prevenção de
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
Caracteriza-se como transversal quantitativo, no foi
UNESC - ITANA
aplicado questionário estruturado em um centro
SANTANA DE
universitário do Espírito Santo. Foram entrevistados 482
ANDRADE
estudantes em junho de 2014, de 19 cursos diferentes, a
maioria dos cursos de engenharia civil (16,0%), medicina
UNESC - SUELLEN
(15,8%) e direito (12,0%). A idade variou de 17 a 57 anos,
MIRYAN QUINTÃO
média de 22,8 anos. Quanto ao comportamento sexual,
12% declarou nunca ter tido relação. Dentre os que já
UNESC - SAMARA
tiveram, 29,6% teve sua primeira relação depois dos 18
MIRELLY DOS
anos (inclusive), 32,2% já teve 6 ou mais parceiros e 67%
SANTOS GUEDES
declarou ter tido somente 1 parceiro no último ano.
Quanto ao uso de método contraceptivo, 7,2% declarou
UNESC - TÁINA
que não usa, 42,0% usa preservativo masculino e 37,8%
GINECOLOGIA PÔSTER
BARBOSA SILVA
contraceptivo hormonal oral. Dentre os que tem
ALMEIDA
relacionamento afetivo estável (329 entrevistados), 22,8%
estão juntos há menos de 6 meses e 48,9% há mais de 18
UNESC - HERIVELTO meses. Quanto ao risco de contrair uma DST, 3,9%
DOS SANTOS
considera alto, 11,0% mediano e 53,3% considera baixo.
ALMEIDA
Quanto ao uso de preservativo, 13,6% não usa, 42,7% às
vezes e 43,2% sempre ou quase sempre usa. Quanto à
impressão sobre eficácia do preservativo masculino para
a prevenção de DST, 67,3% consideram alta e 30,4%,
mediana. Quanto à eficácia para a prevenção de gravidez,
52,9% acredita ser alta e 45,0% mediana. Conclui-se que
esta amostra, com bom nível educacional, tem mediana
adesão consistente ao uso do preservativo masculino,
apesar de solteiros e sem filhos não se vêem em risco de
contrair DST e consideram o preservativo masculino
como um método medianamente eficaz para prevenção de
DST e gravidez indesejada.
4628
ESTUDO DAS MARGENS
CIRÚRGICAS DAS
CONIZAÇÕES
CERVICAIS
REALIZADAS POR
ELETROCIRURGIA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE MARTHA
ELEONORADE
ANDRADE LIMA(apresentador)(autor)
4634
ANÁLISE DA
PREVALÊNCIA DE
VAGINOSE
BACTERIANA EM
MULHERES COM
LESÃO
INTRA-EPITELIAL
ESCAMOSA DE BAIXO
GRAU (LIEBG),
INDUZIDAS POR
PAPILOMAVIRUS
HUMANO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- RAQUEL AUTRAN
COELHO(apresentador)(autor)
24
Objetivo: Analisar as margens cirúrgicas dos laudos
descritivos das conizações cervicais realizadas através de
CAF. Material e Métodos: Estudo retrospectivo em que
foram analisados 79 prontuários de pacientes submetidas
à conização cervical em alça, utilizando o monitor
eletrocirúrgico na função de corte ou low-blend. Exérese
da lesão demarcada pelo LUGOL, utilizando-se alça
elíptica, em corte único e quando necessário um segundo
corte, no canal endocervical, sob sedação ou anestesia
FACULDADE DE
local. Hemostasia do leito e bordos, no modo coagulação,
CIÊNCIAS MÉDICAS com eletrodo cilindrico de 3 e 5 mm. Tamponamento com
- NATHÁLIA LIMA
o FeCl3 à 50%. 1ª revisão com 30 dias. 1ª citologia e
SOUSA MEDEIROS
colposcopia com 3 a 6 meses. Resultados: Dados
citológicos: 72,1% LIEAG, 12,7% ASC-H, 1,3% ACG, não
FACULDADE DE
afastando adenocarcinoma; 3,8% ACG, 1,3% ASCUS e
CIÊNCIAS MÉDICAS 5,1% citologia normal. Dos achados colposcópicos: 94,9%
- VANESSA GAMA
epitélio acetobranco denso, 20,3% associado ao mosaico e
CAVALCANTE
11,4% ao pontilhado vascular. 94,9% apresentaram zona
de transformação tipo 1 e 2, acessível à exérese em corte
UNIVERSIDADE
único. 75,9% realizaram biópsias, destas 67,1%
GINECOLOGIA PÔSTER
FEDERAL DE
concordantes com NICII/NICIII. 24,1% realizaram CAF
CAMPINA GRANDE - sem biópsia prévia. A histologia do cone foi concordante
FERNANDA LIMA DE em 72,2%. 43% apresentaram margens livres de
VASCONCELOS
neoplasia e 38% margens comprometidas, destas 20,3%
margem ecto e endocervical, 7,6% ectocervical e 6,3%
endocervical. No primeiro segmento, 3,8% apresentaram
lesão residual, submetidas à nova conização. Conclusão:
Após a CAF pode ocorrer doença residual ou recidiva,
influenciada por fatores como: idade, acometimento de
múltiplos quadrantes, envolvimento glandular,
comprometimento das margens cirúrgicas, grau da lesão,
tipo e persistência do HPV. As margens comprometidas
ocorrem em aproximadamente 20% dos casos, o que não
significa lesão residual, podendo esta regridir pela
resposta inflamatória local ou eletrocoagulação do leito e
dos bordos da cratera pós retirada. Recidivas ocorrem
com margens comprometidas em 39 a 79% e com
margens livres em 15 a 50%.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- ANA ALICE SILVA
AMARAL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- PRISCILA FIUSA
LYRA
25
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- ANA LUIZA RAMOS
MORAIS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- KARINNE CISNE
FERNANDES
REBOUÇAS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- KARLA MARIA
REGO LEOPOLDO
Avaliar se as pacientes com lesão intra-epitelial escamosa
de baixo grau (LIEBG), induzidas por Papilomavirus
humano (HPV) de alto risco, têm maior prevalência de
vaginose bacteriana (VB). Confrontar a carga viral de
HPV em pacientes com e sem VB. Foi realizado estudo
transversal, a partir de dados de laboratório de
citopatologia cervical. Todas as pacientes com citologia
oncótica cervical em meio líquido (Surepath®) e captura
híbrida para HPV (Qiagen®). As pacientes foram
divididas em dois grupos. O grupo 1 composto por
mulheres com HPV e LIEBG e o grupo 2, por pacientes
sem HPV nem lesão intraepitelial. A seguir, comparamos
a prevalência de vaginose nos dois grupos e, também, a
carga viral das pacientes HPV positivas com e sem
vaginose bacteriana. utilizamos o software GraphPad
InStat, versão 3.10, para análise. A comparação dos
dados de prevalência de vaginose foi feita pelo
qui-quadrado, sem correção de Yates. Já a análise da
carga viral nos grupos com e sem vaginose foi analisada
por teste Mann Whitney. Resultados: Obtivemos um total GINECOLOGIA PÔSTER
de 322 pacientes que preencheram os critérios de
inclusão e exclusão (167 no grupo 1 e 155 no grupo 2). A
carga viral média no grupo com HPV foi 557. No grupo
com HPV houve 15 casos de vaginose (8,98%). Já no
grupo sem HPV, a vaginose teve uma prevalência de
7,09% (11 casos). A diferença da prevalência de vaginose
entre os pacientes com e sem HPV não foi considerada
estatisticamente significativa (p= 0,53). Encontramos um
total de 15 pacientes com vaginose e HPV, com média de
CV foi 562,86. As pacientes com Papilomavirus, porém
sem vaginose, foram em número de 152, com média de
CV de 556,48. Não houve diferença estatisticamente
significativa, em termos de carga viral de HPV, entre os
grupos supracitados (p= 0,47). Conclusões: Não houve
diferença estatisticamente significativa na prevalência de
VB entre os dois grupos. Corroborando com esse achado,
o perfil de carga viral de HPV entre os grupos com e sem
VB também foi semelhante.
4635
ÚTERO ENCARCERADO:
CAUSA INCOMUM DE
RETENÇÃO URINÁRIA
AGUDA NA GESTAÇÃO.
RELATO DE CASO.
26
4636
27
PERFIL DE
COMORBIDADE DAS
PACIENTES
ACOMPANHADAS NO
AMBULATÓRIO DE
CLIMATÉRIO DO
HOSPITAL DAS
CLÍNICAS DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DA BAHIA
Introdução: O encarceramento do útero gravídico ocorre
em 1:3000 gestações, e relaciona-se com a retroversão
uterina, encontrada em 15% das mulheres no primeiro
trimestre. Com o crescimento uterino durante a gestação,
há impactação do órgão no sacro. Aderências pélvicas e
endometriose são fatores predisponentes. Pode cursar
com obstipação intestinal e retenção urinária. O
diagnóstico é aventado pela história clínica e exame físico,
UNIVERSIDADE
com massa suprapúbica e colo anteriorizado, associados a
FEDERAL DE
ultrassonografia (USG) ou ressonância nuclear magnética
UBERLÂNDIA (RNM) evidenciando a retroversão. O tratamento consiste
LETÍCIA SANCHEZ
no reposicionamento manual uterino, associado ou não à
FERREIRA
insuflação colonoscópica do reto-sigmóide, ou na
intervenção cirúrgica. Relato do caso: A.B.P, 35 anos,
UNIVERSIDADE
primigesta, procurou pronto atendimento com 14
FEDERAL DE
semanas de gravidez por obstipação intestinal, dor em
UBERLÂNDIA hipogástrio e retenção urinária há 1 dia, sendo necessária
CAIRO ANTONIO
sondagem vesical contínua. Foram afastadas causas
GUEDES JUNIOR
urológicas e neurológicas. A RNM evidenciou útero
OBSTETRÍCIA
gravídico em posição retrovertida e bexigoma. A hipótese
UNIVERSIDADE
diagnóstica foi de encarceramento do útero gravídico,
FEDERAL DE
procedendo-se ao reposicionamento manual uterino com
UBERLÂNDIA toque vaginal, em posição genupeitoral, sem anestesia,
SHAIRA VIEIRA LARA com resolução do quadro. Paciente recebeu alta sem
intercorrências, estando hoje com 27 semanas de
gestação. Comentários: Apesar de entidade rara,
podemos deparar-nos com tal situação em cenários de
urgência. Neste caso, o diagnóstico não foi pensado
inicialmente, e o USG não foi conclusivo. A RNM auxiliou
a formular a hipótese clínica, e posteriormente a paciente
afirmou possuir útero retrovertido e endometriose
previamente, o que permitiu o tratamento adequado, com
correção da retenção urinária persistente. A redução
manual do útero foi resolutiva, e evitou a exposição a
procedimentos invasivos. Assim, é importante conhecer o
encarceramento uterino, já que a demora da terapêutica
pode ocasionar complicações para a paciente e concepto.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA CAMILA TOFFOLI
RIBEIRO(apresentador)(autor)
UFBA - LAYSA
MANATTA TENÓRIO(apresentador)(autor)
PÔSTER
Objetivo: Determinar o perfil de comorbidade das
pacientes atendidas no ambulatório de climatério, do
Hospital das clínicas da Universidade Federal da Bahia.
Materiais e Métodos: Estudo descritivo transversal.
Selecionaram-se 120 pacientes atendidas no ambulatório
UFBA - JACQUELINE de climatério e utilizou-se um questionário estruturado e
MAZZOTTI
previamente testado. Os antecedentes patológicos
CAVALCANTI DA
interrogados foram: câncer (CA) ginecológico, câncer de
SILVA
mama, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica (HAS),
diabetes mellitus (DM), doenças reumatológicas,
UFBA - MARLA NIAG nefropatias, hepatopatias, cirurgias prévias, alcoolismo,
uso de drogas e tabagismo. Os dados foram analisados
UFBA - MELISSA
pelo teste t de Student, com nível de significância
AVENA CARMO
estatística menor que 0,05. Resultados: Dentre as 120
paciente, 107 (89,17%) apresentavam ao menos uma
UFBA - ADRIANA
comorbidade. As comorbidades mais prevalentes foram
BRITO DE MELO
cirurgias prévias (71,67%); HAS (34,17%) e dislipidemia
MONTEIRO
(31,67%), seguidas por hepatopatias (9,17%); DM
(8,33%); CA de mama (7,5%); CA ginecológico (5,83%);
GINECOLOGIA PÔSTER
UFBA - MARCIA
doenças reumatológicas (5,83%); e nefropatia (2,5%).
CUNHA MACHADO
Finalmente, 1,67% eram alcoolistas; 1,67% usuárias de
drogas e 0,83% tabagistas. Conclusões: A presente
pesquisa evidenciou a grande porcentagem de pacientes
no climatério que apresentam comorbidade. As taxas
individuais de cada patologia encontradas foram
compatíveis com as doenças mais prevalentes na
população em geral. Por outro lado, a imensa taxa de
cirurgias prévias pode ser referente ao número de
cirurgias ginecológicas e obstétricas realizadas na
população feminina durante a vida fértil e climatério
(taxas crescentes de cesarianas realizadas no Brasil,
histerectomias, perineoplastias e pexias). Finalmente, a
partir do estudo, mostra-se a importância de pesquisar as
comorbidades antes da prescrição do tratamento
individualizado para as pacientes no climatério, tendo em
vista que os diversos tratamentos podem ser contraindicados pelas comorbidade estudadas.
4637
ROTURA PREMATURA
DE MEMBRANAS:
EFEITOS DA LATÊNCIA
E USO DE
ANTIBIÓTICOS SOBRE
OS RESULTADOS
PERINATAIS
UNICAMP RODOLFO
PACAGNELLA
UNICAMP - FLÁVIO
RANZANI NETO(apresentador)(autor)
UNICAMP - RENATO
PASSINI JÚNIOR
UNICAMP GIULIANE JESUS
LAJOS
UNICAMP MARCELO LUIS
NOMURA
28
UNICAMP - JOSÉ
GUILHERME
CECATTI
4638
SÍNDROME DA
PERFUSÃO ARTERIAL
REVERSA EM
GEMELARES: RELATO
DE 2 CASOS TRATADOS
A LASER EM CENTRO
TERCIÁRIO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA MARCELO DE
OLIVEIRA LIMA
FILIPPO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA DANIELLE DO
BRASIL
DEFIGUEIREDO(apresentador)(autor)
29
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA ALEXSANDRA
RAMALHO DA
COSTA ARUME
A incidência da rotura prematura de membranas (RPM)
está entre 3 a 19% das gestações, sendo o principal fator
de risco as infecções intrauterina e sistêmica. O emprego
de antimicrobianos nessa condição parece aumentar o
período médio de latência e reduzir o número de partos
em 48h. Apesar disso, não se observa uma redução
consistente na mortalidade neonatal. Objetivo - avaliar o
impacto do emprego de antibióticos no período de
latência e nos resultados perinatais de gestantes com
diagnóstico de rotura prematura pré-termo de
membranas. Material e Métodos – Análise parcial de um
estudo transversal multicêntrico com caso-controle
aninhado com dados coletados em 20 centros de
referência no país (EMIP). Foi realizada vigilância
prospectiva para identificação de partos pré-termo e
estimada sua prevalência, subdividindo-os segundo as
condições determinantes. Selecionamos o período de
latência como desfecho primário através do tempo médio
entre a ruptura de membranas e o nascimento. Os
OBSTETRÍCIA
resultados perinatais também foram utilizados como
desfecho secundário. Resultados – foram observados 5296
casos de partos pré-termo e destes 1164 (21,9%)
apresentaram RPM entre 24 e 36 semanas de gestação.
Dessas, 817 (70,2%) receberam algum tipo de
antibioticoterapia. A penicilina foi o antibiótico mais
utilizado (32,4%) seguido por ampicilina, cefalosporinas,
licosamidas e macrolídios. A média de utilização foi de 2,4
dias (variando de 1 a 48). O tempo médio de latência foi
de 28,5 dias. A idade gestacional média no parto foi de
33,7 semanas sendo 68,2% dos partos ocorridos com 34
semanas ou mais. O uso de ATB aumentou o tempo de
latência (em uso de ATB 50% tiveram parto após 24h
enquanto sem o uso de ATB apenas 25,5% – p< 0,001)
porém não alterou a IG no parto ou o Apgar de 5º minuto.
Conclusões – o uso de antibióticos na vigência de RPM
aumentou o tempo de latência até o parto, porém não
melhorou os resultados perinatais.
INTRODUÇÃO: A síndrome da perfusão arterial reversa
em gemelares, ou feto acárdico, acomete cerca de 1% dos
gestações monocoriônicas, sendo patologia grave
responsável por óbito do feto normal em 50% dos casos e
parto prematuro em cerca de 70%. A circulação no feto
acárdico é mantida pelo bombeamento de sangue através
de anastomoses placentárias artério-arteriais pelo
coração do feto normal. As complicações são decorrentes
da sobrecarga cardíaca, que pode levar à falência
cardíaca por alto débito, e parto prematuro relacionado à
polidramnia. Estudos recentes demonstram que melhores
resultados podem ser obtidos com a interrupção da
circulação no feto acárdico.
RELATO DOS CASOS:
Caso 1: 35a, G2P1C1, 19 semanas e 3 dias, feto bomba
sem sinais de descompensação cardíaca, submetida à
OBSTETRÍCIA
coagulação a laser. Evoluiu para parto cesárea com 39
semanas, feto AIG, 3500g, masculino, sem intercorrências.
Caso 2: 36a, G2P1C1, 22 semanas e 6 dias, feto bomba
apresentado espessamento e hipocontratilidade do
miocárdio, placentomegalia e polidramnia, submetida à
coagulação a laser. Evoluiu para parto cesárea com 35
semanas e 2 dias por trabalho de parto prematuro, feto
AIG, 2036g, feminino, sem intercorrências.
COMENTÁRIOS: A coagulação a laser dos vasos pélvicos
do feto acárdico é um procedimento seguro,
minimamente invasivo, que traz bons resultados
perinatais. O diagnóstico precoce da síndrome da
perfusão arterial reversa em gemelares monocoriônicos
facilita a coagulação a laser dos vasos e permite melhores
resultados cirúrgicos.
PÔSTER
PÔSTER
4643
ANÁLISE DOS EFEITOS
GESTACIONAIS E
PERINATAIS DA
EXPOSIÇÃO PRÉ-NATAL
AO CRACK EM
PARTURIENTES
ATENDIDAS NO
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA. ESTUDO
CASO-CONTROLE DE 12
ANOS DE
ATENDIMENTO.
30
4644
PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO DAS
PACIENTES ATENDIDAS
EM AMBULATÓRIO DE
MEDICINA FETAL –
EXPERIÊNCIA DE UM
ANO
Objetivo: analisar as intercorrências gravídicas e
perinatais de mulheres usuárias de crack, e as condições
de nascimento dos recém-nascidos (RNs) expostos.
Material e Métodos: estudo caso-controle abrangendo
132 parturientes usuárias de crack (grupo U), atendidas
em serviço terciário ao longo de 12 anos (2000 a 2012),
cujos resultados foram comparados a 143 parturientes de
baixo risco (grupo C). Resultados: O grupo U apresentou
UNIVERSIDADE
maior paridade, apesar da idade semelhante ao grupo C
FEDERAL DE
(2,0 filhos/mulher vs. 1,0 filho/mulher; p = 0,001).
UBERLÂNDIA Detectou-se em maior frequência no grupo U: trabalho de
RENATA RODRIGUES parto pré-termo (34,1% vs. 2,1%; p <0,0001);
CATANI
descolamento prematuro de placenta (8 casos vs 0; p =
0,0025); óbito fetal (6,8% vs. 0,7%; p = 0,0081); VDRL
UNIVERSIDADE
positivo (7,5% vs. 0,7%; p = 0,01) e promiscuidade sexual
FEDERAL DE
(11,4% vs. 0; p = 0,001). Não houve diferenças quanto a
UBERLÂNDIA infecção de trato urinário (p = 0,54), rotura prematura de
GIZELI FÁTIMA
membranas (p = 0,54), pré-eclâmpsia (p = 0,48), parto
RIBEIRO DOS ANJOS operatório (p = 0,27) e infecção pelo HIV (p = 0,77). No
grupo U, 63,7% não realizaram pré-natal, contrastando
OBSTETRÍCIA
UNIVERSIDADE
com o grupo C (4,9%; p < 0,0001). Outras substâncias
FEDERAL DE
além do crack foram utilizadas por 72,7% do grupo U e
UBERLÂNDIA - ANA por 3,5% do grupo C (p< 0,0001). Nos RNs do grupo C, a
LUIZA PEREIRA
idade gestacional (39 semanas vs. 37 semanas; p <
SARAMAGO
0,0001) e o peso ao nascer foram maiores (3289,7g vs.
2496,4 g; p< 0,001), enquanto no grupo U foram mais
UNIVERSIDADE
frequentes: RCIU (39,4% vs 11,2%; p< 0,0001);
FEDERAL DE
oligoâmnio (9,1% vs. 0,7%; p = 0,003); síndrome de
UBERLÂNDIA adaptação pulmonar (12,1% vs. 0,7%; p = 0,002);
CARLA MONTEIRO
necessidade de UTI neonatal (26,5% vs. 7,0%; p< 0,0001)
ALMEIDA
e hipoglicemia (10,6% vs. 0,7%; p = 0,0008). Não houve
diferença quanto alterações de doppler (p = 0,20) e
aspiração de mecônio (p = 0,99). Conclusões: Gestantes
usuárias de crack apresentam elevada frequência de
complicações gestacionais e perinatais, e em sua maioria
não realizam pré-natal. Devemos oferecer busca ativa e
atendimento multiprofissional no cuidado a essas
mulheres .
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA CAMILA TOFFOLI
RIBEIRO(apresentador)(autor)
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA MARCELO DE
OLIVEIRA LIMA
FILIPPO
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA DANIELLE DO
BRASIL
DEFIGUEIREDO(apresentador)(autor)
31
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA CYBELLE BERTOLDO
SANTOS
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA MILZE RODRIGUES
FERREIRA
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA KHEYLLA GONZALES
DE HOLANDA
SOPHIA
OBJETIVO: Descrever características epidemiológicas da
população atendida em ambulatório de referência de
Medicina Fetal do Distrito Federal (DF).
MATERIAL E MÉTODOS: Gestantes atendidas em
ambulatório de Medicina Fetal de maio de 2014 a abril de
2015 tiveram seus dados coletados quanto à procedência,
a idade materna, a idade gestacional, a paridade e a
patologia fetal – sistema acometido e diagnóstico
específico. Nesse período 310 gestantes foram atendidas
no serviço por suspeita de malformações. Foram
excluídas da análise dez pacientes: cinco por dados
incompletos e cinco por não apresentarem patologias
fetais ao exame ultrassonográfico.
RESULTADOS: A maioria das gestantes era procedente
do DF, 206 casos (69%). Dentre as advindas de outros
estados, 72% vieram do Estado de Goiás. A idade média
foi de 28 anos, variando de 14 a 45. A maioria era
primigesta 42%. A idade gestacional média foi 24
semanas e 6 dias (11 semanas e 4 dias a 39 semanas e 6
dias). Um total de 69 (23%) fetos apresentaram
malformações múltiplas sugestivas de uma anomalia
OBSTETRÍCIA
cromossômica. Essa foi a alteração mais comumente
encontrada. O sistema mais acometido por malformação
isolada foi o neurológico com 49 casos, 16% do total.
Destes 35% de espinha bífida, 24% de holoprosencefalia,
22% de ventriculomegalia, 10% de encefalocele e 8% com
outras alterações.
A malformação isolada mais frequente foi a dilatação
pielocalicial, num total de 19 casos (6%).
Outros sistemas com malformações isoladas identificadas
foram: parede abdominal (7%), hematológico (5%),
cardiovascular (5%), toracopulmonar (4%), infeccioso
(2%), gastrointestinal (2%), cabeça e pescoço (1%) e
músculo esquelético (1%).
CONCLUSÕES: O conhecimento do perfil epidemiógico
das pacientes permite traçar estratégias em saúde
pública, que levará a melhor gerenciamento de recursos
humanos e financeiros. A identificação das patologias
mais frequentes possibilita o preparo dos serviços para a
melhor assistência dos fetos acometidos.
PÔSTER
PÔSTER
4647
ANEMIA FETAL POR
INCOMPATIBILIDADE
RHD E KELL. RELATO
DE CASO
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA MARCELO DE
OLIVEIRA LIMA
FILIPPO
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA DANIELLE DO
BRASIL
DEFIGUEIREDO
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA MATHEUS CABRAL
BELEZA
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA WILLIAM LEITE
LEMOS JUNIOR(apresentador)(autor)
32
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA ROBERTA GAVA
TEDESCO HORTA
4650
GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA EM UM
HOSPITAL DE ENSINO
UNIVERSITÁRIO DO
DISTRITO FEDERAL –
ANÁLISE DE
PREVALÊNCIA E
PERFIL DE PARTO.
UNICEUB - CAIO
MEDEIROS DE
OLIVEIRA-(autor)
FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE
OLIVEIRA DE LIMA
MEDEIROS(apresentador)
UNB - THIAGO DE
LIMA NISHIYAMA
UNB - VITOR CESAR
DE SOUSA NERI
UNB - LUCIANA
RODRIGUES COSTA
33
FACIPLAC - DF ERIC LIMA
MENDONÇA DO
NASCIMENTO
INTRODUÇÃO: A frequência de doença hemolítica
perinatal por anticorpos irregulares aumentou desde a
administração profilática da imunoglobulina Anti-D.
O grupo Kell destaca-se, pois seus representantes podem
causar anemia fetal por ação direta na medula óssea,
alterando a produção de células eritrocitárias e
recrutando sítios hematopoiéticos.
O Kpb é um antígeno que faz parte do Sistema Kell. O
anticorpo Anti-Kpb é de ocorrência muito rara (0,01%),
que atravessa a barreira placentária e pode causar
anemia.
Apresentamos um caso de anemia fetal causada por
anticorpos Anti-Kpb e Anti-D, que trouxe desafios tanto
para a equipe de Medicina Fetal quanto para a equipe da
Hemoterapia.
RELATO DE CASO
Gestante 22 semanas, G3C2, tipagem O negativo, Coombs
Indireto (CI) de 1:4096. A identificação de anticorpos
irregulares revelou Anti-Kpb, Anti-D e a análise do pico de
velocidade sistólica da artéria cerebral média (PVS-ACM)
mostrou-se dentro da normalidade. Permaneceu em
seguimento semanal no ambulatório de Medicina Fetal
OBSTETRÍCIA
até 31 semanas e 5 dias, quando evoluiu com aumento da
PVS-ACM. Indicada transfusão intrauterina, que não foi
realizada pela ausência de sangue compatível. Anemia
materna impossibilitou transfusão autóloga.
Após duas semanas, foi encontrado um doador compatível
e optou-se pela terapêutica pós-natal. Realizada cesárea
com na 34ª semana. RN com hematócrito de 26,5% e
hemoglobina de 9,5g/dl. Submetido à
exsanguineotransfusão de sangue total. Recebeu
complemento de 50ml de concentrado de hemácias, 2
doses de imunoglobulina humana anti-D e fototerapia por
5 dias. Alta hospitalar no 11º dia de vida com icterícia
leve.
COMENTÁRIOS: Anticorpos irregulares tornaram-se mais
frequentes como causa de anemia fetal, o que reforça a
importância na identificação dos anticorpos irregulares
nos casos de CI positivo no pré-natal, visto que podem
existir vários anticorpos não relacionados ao sistema Rh.
Anticorpos raros trazem dilemas na terapêutica dos fetos
acometidos.
OBJETIVO: observar a prevalência de partos realizados
em adolescentes atendidas na maternidade de um
hospital universitário do Distrito Federal e identificar o
perfil de parto dessa população. MATERIAL E
MÉTODOS: estudo retrospectivo transversal, com
análise documental desenvolvido em uma maternidade de
um hospital universitário do Distrito Federal. A população
na faixa etária de 12 a 17 anos, atendida no período de
2011 a 2015. A coleta de dados foi realizada nos
registros médicos do centro obstétrico, utilizando um
instrumento de coleta estruturado. Os dados foram
agrupados em banco de dados e analisados conforme a
faixa etária e tipo de parto dos usuários por mês e ano.
RESULTADOS: do total de 4.763 partos realizados no
período de 2011 a 2015, em números relativos e
absolutos, podemos destacar que 255 (5,35%) partos
foram destas adolescentes. Nesse grupo, a idade média
foi de 15,9 anos, com predomínio de partos na faixa etária
de 17 anos, 116 (45,5%) partos, seguido da faixa de 16 e
15 anos com 77 (30,2%) e 40 (15,7%), respectivamente,
OBSTETRÍCIA
havendo ainda representatividade nas faixas etárias de 14,
13 e 12 anos. A gestação nessa população foi
predominantemente única - 99,2% dos casos. Do total de
partos realizados nestas adolescentes, 181 (71%) foram
vaginais e 74 (29%) foram abdominais. Quanto à
sazonalidade, não ocorreram correlações significativas
nesse estudo. CONCLUSÕES: o estudo corroborou com
pesquisas similares de outras regiões acerca da idade,
mostrando que a gravidez ocorre com mais frequência no
final da adolescência, e ainda revelou consonância quanto
ao tipo de parto, sendo maior a ocorrência de parto
vaginal nessa população. No Brasil, esse tema tem sido
amplamente discutido devido à constatação de um
aumento relativo da fecundidade de adolescentes. Tais
análises mostraram a necessidade de atitudes frente à
gestação na adolescência, como um pré-natal de boa
qualidade e, não menos importante, melhorias sociais,
culturais e educacionais
PÔSTER
PÔSTER
4651
ASSOCIAÇÃO ENTRE
DISFUNÇÃO SEXUAL
ENTRE GESTANTES DE
ALTO RISCO E DADOS
SOCIODEMOGRÁFICOS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SERGIPE - CARLOS
JIVAGO SANTOS DE
JESUS(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SERGIPE MENILSON
MENEZES
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SERGIPE JACQUELINE
MAZZOTTI
CAVALCANTI DA
SILVA
34
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SERGIPE - VIVIAN
ROBERTA LIMA
SANTOS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SERGIPE - BRUNA
KAROLINE SANTOS
MELO MONTEIRO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SERGIPE - JÚLIA
MARIA GONÇALVES
DIAS
4653
ASPECTOS DO PERFIL
DE PARTO DE
ADOLESCENTES
ATENDIDAS EM UM
HOSPITAL DE ENSINO
UNIVERSITÁRIO DE
UMA REGIÃO
ADMINISTRATIVA DO
DISTRITO FEDERAL
UNICEUB - CAIO
MEDEIROS DE
OLIVEIRA-(autor)
FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE
OLIVEIRA DE LIMA
MEDEIROS
FACIPLAC - DF DRAICIENNE SILVA
DA ROCHA(apresentador)
FACIPLAC - DF FRANCIOLLY
ROBERTO PIRES
35
HRG-GDF - ANNY
KELLER LOPES
BERGAMIN
FACIPLAC - DF ERIC LIMA
MENDONÇA DO
NASCIMENTO
OBJETIVO:Avaliar características sócio demográficas de
gestantes de alto risco com disfunções sexuais na
gestação vigente. MATERIAIS E MÉTODOS:Estudo
transversal, descritivo, prospectivo, com amostra total de
200 gestantes, elegíveis mediante assinatura de Termo de
Consentimento.Dados coletados a partir de aplicação de
questionário inspirado no protocolo do Estudo Sobre a
Vida Sexual do Brasileiro, realizado pelo ProSex,
contendo características sócio demográficas,
antecedentes obstétricos, hábitos de vida e
sexuais.Utilizados teste Qui-quadrado de Pearson ou teste
exato de Fisher para teste de diferença entre proporções
e o teste estatístico de associação t de Student para
análise das comparações da média de duas amostras
independentes.Estudo submetido e aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa cujo protocolo foi CAAE nº
15436913.5.0000.5546. RESULTADOS:A presença de
problemas sexuais na gestação foi relatado por 51%(102)
das entrevistadas e foi mais frequente em mulheres com
idade média de 26,6 (IC95%: 25,5 a 27,8), naturais e
OBSTETRÍCIA
procedentes do interior do estado em 45%(46) e 68%(69)
respectivamente, união estável em 59%(60), sem história
de aborto prévio em 63%(64), e que estavam no terceiro
trimestre da gestação em 54%(55).A maioria das
mulheres se declararam pardas 60%(61), da religião
católica 64%(65), com ensino fundamental incompleto
28,5%(29) e donas de casa 44%(45).Diminuição ou
ausência de libido em 65,5%(67) das pacientes, ausência
de orgasmo em 39%(40) e ausência de problemas sexuais
anteriores à gestação em 82,5%(84). O problema mais
relatado foi dificuldade nas posições sexuais devido ao
volume do abdome em 31%(32), o que justificaria a
posição mais frequente ser os dois de lado em
56%(57).CONCLUSÕES:Problemas sexuais ocorreram
com maior frequência em pacientes naturais e
provenientes do interior do estado, união estável, pardas,
com ensino fundamental incompleto, no terceiro trimestre
da gestação, e sem problemas sexuais ou gestacionais
prévios.
OBJETIVO: analisar a prevalência e o perfil de partos
realizados em adolescentes atendidas no Centro
Obstétrico de um hospital universitário de uma Região
Administrativa do Distrito Federal. MATERIAL E
MÉTODOS: estudo retrospectivo transversal,
desenvolvido no centro obstétrico de um Hospital
Universitário localizado em uma Região Administrativa
Distrital. População composta por adolescente entre 13 e
17 anos atendida no período de 2013 a 2015. A coleta de
dados foi realizada nos registros médicos do centro
obstétrico, utilizando um instrumento de coleta
estruturado. Os dados foram agrupados em banco de
dados e analisados conforme a faixa etária e tipo de parto
dos usuários por mês e sazonalidade. RESULTADOS: do
total de 9.956 partos realizados no período de 2013 a
2015, em números relativos e absolutos podemos
destacar que 786–7,9% foram partos de mães
adolescentes. Nesse grupo, a idade média foi de 15,2
anos, com predomínio de partos na faixa etária 17 anos,
49,2% seguido da faixa de 16 e 15 anos com 32,8% e
OBSTETRÍCIA
13,6% respectivamente, havendo ainda
representatividade da faixa de 14 aos 11 anos. A gestação
nessa população foi predominantemente única (99,4%).
Do total de partos realizado nas adolescentes, 590(75,1%)
foi do tipo parto vaginal e 196 (24,9%)parto cesáreo.
Quanto à sazonalidade foi evidenciado que no ano de
2013, dos 34 partos realizados em adolescentes de 13 a
15 anos, 17(50%) foram do tipo cesariano. Não houve
registros no período em estudo, de partos em menores de
13 anos. CONCLUSÕES: no Distrito Federal, nos últimos
anos houve uma elevação do percentual de cesarianas
superando o de partos vaginais, atingindo 54,4% em 2013.
No Brasil, recomenda-se que os partos cirúrgicos não
ultrapassem 15% do total. Nesse estudo percebeu-se um
percentual elevado de parto cesáreo com maiores índices
entre as adolescentes de 13 e 15 anos atendidas em 2013.
Partindo desses achados, far-se-ia fundamental a
realização de pesquisas especificamente com esse público
para compreensão de seus determinantes.
PÔSTER
PÔSTER
4657
PARTO NA
ADOLESCÊNCIA –
INCIDÊNCIA E
INDICAÇÕES CLÍNICAS
DO PARTO CESAREANO
EM UMA
MATERNIDADE-ESCOLA
DO DISTRITO FEDERAL
36
4658
37
ANÁLISE DOS
MÉTODOS
DIAGNÓSTICOS DO
CÂNCER IN SITU DO
COLO UTERINO NAS
PACIENTES
SUBMETIDAS À
CONIZAÇÃO CERVICAL
SEM BIÓPSIA PRÉVIA.
OBJETIVO: traçar o perfil de partos realizados em
adolescentes em uma maternidade escola do Distrito
Federal e analisar a incidência de partos cesareanos
associados às suas indicações clínicas. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo retrospectivo transversal
desenvolvido na maternidade de um hospital universitário
FACIPLAC-DF - ADNA do Distrito Federal. População na faixa etária de 12 a 17
SANDRIELE
anos atendida no período de2011 a 2015 com parto
OLIVEIRA DE LIMA
cesareano. Coleta de dados realizada nos registros
MEDEIROS
médicos do centro obstétrico por instrumento de coleta
estruturado. Os dados foram agrupados em banco de
UNB - THIAGO DE
dados e analisados conforme os objetivos do estudo.
LIMA NISHIYAMA
RESULTADOS: do total de 4.763 partos realizados no
período de 2011 a 2015, em números relativos e
UNB - VITOR CESAR absolutos podemos demonstrar que 255 (5,35%) foram
DE SOUSA NERI
partos nestas mães adolescentes. Nesse grupo, a
incidência foi de 74 (29%) partos cesareanos. Dos partos
UNB - LUCIANA
abdominais, 100% estavam relacionados com alguma
RODRIGUES COSTA intercorrência obstétrica. Dentre as principais indicações
OBSTETRÍCIA
para a realização deste tipo de parto, podemos destacar:
FACIPLAC-DF - ERIC apresentação pélvica, com 11 partos – 14,9%, placenta
LIMA MENDONÇA
prévia, com 9 partos – 12,2%, sofrimento fetal agudo, com
DO NASCIMENTO
8 partos – 10,8%, parada de dilatação, com 4 partos –
5,4%, além de outras indicações também citadas, porém
com menor significância estatística. Nesse estudo, não
foram evidenciadas correlações significativas entre idade
e indicação de parto cesareano. CONCLUSÕES: foi
observada a frequência de cesareana correspondente a
29% dos partos. A literatura nacional mostra taxas de
cesareana elevadas na população geral, o que pode
refletir na população mais jovem. Outro fator que também
poderia justificar as taxas elevadas de cesareana no
estudo em questão é a presença de expressivo número de
intercorrência obstétricas, por tratar-se de um hospital de
referência para gestação de alto risco. As intercorrências
de maior frequência são semelhantes àquelas observadas
na literatura como indicação absoluta de parto abdominal
UNICEUB-DF - CAIO
MEDEIROS DE
OLIVEIRA(apresentador)(autor)
PÔSTER
Objetivo: Analisar a indicação da conização cervical em
pacientes com achados citológicos de Lesão Intraepitelial
de Alto Grau e colposcopia com achados maiores, sem a
biópsia prévia. Com a concordância dos achados
colposcópicos com o citológico, foram submetidas à
confirmação histológica através da realização da
conização por CAF ou exérese da zona de transformação.
Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo em que
FACULDADE DE
avaliamos a correlação cito-histológica das pacientes
CIÊNCIAS MÉDICAS submetidas à conização cervical com CAF. Atendemos 79
- NATHÁLIA LIMA
pacientes com laudos citopatológicos ou histológicos com
SOUSA MEDEIROSLIEAG. Foram submetidas à colposcopia, sendo que
(apresentador)
algumas já portavam laudo histológico de biópsia dirigida
prévia e outras realizaram as biópsias oportunamente por
FACULDADE DE
apresentarem discordância dos achados colposcópicos ou
CIÊNCIAS MÉDICAS por suspeita de invasão. 60 pacientes previamente
- VANESSA GAMA
biopsiadas foram excluídas do estudo. Analisamos aquelas
CAVALCANTE
que foram conizadas sem biópsia prévia, baseando-nos
apenas na citologia e achados colposcópicos anormais. As GINECOLOGIA PÔSTER
UNIVERSIDADE
19 pacientes que apresentavam citologias com LIEAG e
FEDERAL DE
com achados colposcópicos anormais foram
CAMPINA GRANDE - encaminhadas para conização cervical com CAF.
FERNANDA LIMA DE Resultados: 57,8% das 19 pacientes selecionadas
VASCONCELOS
tiveram os laudos histológicos obtidos no cone cervical,
concordantes com os achados citológicos, confirmando,
assim, o diagnóstico de LIEAG. Em 36% dos casos a
histologia do cone cervical evidenciou LIEBG e em 5,2%
de cervicite crônica. Conclusão: A sensibilidade da
colpocitologia é de 50 a 70%, porém apresenta uma
especificidade de 80 a 90%. Encontramos a concordância
de 57,8% das pacientes avaliadas. Além da agilidade em
diagnosticar e tratar as LIEAG quando se abrevia a
biópsia dirigida, a exérese da zona de transformação
favorece adequadamente o estudo das margens e da
integridade da membrana basal, definição diagnóstica e
tratamento do câncer in situ do colo uterino.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE MARTHA
ELEONORADE
ANDRADE LIMA(autor)
ANÁLISE DA
CONCORDÂNCIA
ENTRE BIÓPSIA
DIRIGIDA E A
HISTOLOGIA DA PEÇA
OBTIDA DA CONIZAÇÃO
CERVICAL POR
CIRURGIA DE ALTA
FREQUÊNCIA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE MARTHA
ELEONORADE
ANDRADE LIMA(autor)
4663
NEOPLASIA
INTRAEPITELIAL DE
ALTO GRAU DO COLO
DE ÚTERO E CIRURGIA
DE ALTA FREQUÊNCIA:
RELAÇÃO ENTRE O
TIPO DE EXCISÃO E
COMPROMETIMENTO
DE MARGEM
HMEC - ANDRÉ
GUILHERME
MANCHINI(apresentador)(autor)
38
39
Objetivo: Analisar e comparar os resultados da peça
histológica obtida por biópsia dirigida pela colposcopia
com a peça excisada através da CAF. Materiais e
Métodos: Estudo retrospectivo de prontuários de
pacientes submetidas à conização cervical com CAF. De
Janeiro a Dezembro de 2014 foram atendidas 79
pacientes com laudos citopatológicos com LIEAG, LIEBG
persistente e/ou colposcopia com achados colposcópicos
FACULDADE DE
maiores. Destas 79 pacientes, 19 não realizaram
CIÊNCIAS MÉDICAS previamente a biópsia dirigida, pois os laudos
- NATHÁLIA LIMA
colpocitológicos eram concordantes com os achados
SOUSA MEDEIROS
colposcópicos maiores e JEC até 1 cm do canal
endocervical, submetendo-as à conização cervical, sendo,
FACULDADE DE
então, excluídas do estudo. O restante das pacientes que
CIÊNCIAS MÉDICAS realizaram previamente a biópsia cervical ao
- VANESSA GAMA
procedimento eletrocirúrgico foram incluídas no estudo.
CAVALCANTEAnalisamos os laudos histológicos das biópsia de colo
(apresentador)
com o da peça conizada. Resultados: Dos 60 casos,
11,6% apresentaram na biópsia dirigida NIC I ou cervicite.
UNIVERSIDADE
Realizaram a conização por apresentarem citologia
GINECOLOGIA PÔSTER
FEDERAL DE
persistente de HSIL. Dos 53 casos (88,3%), com
CAMPINA GRANDE - diagnóstico prévio de NIC II/NIC III pela biópsia dirigida,
FERNANDA LIMA DE 79,2% foram concordantes com a histologia da peça
VASCONCELOS
conizada, 7,5% tiveram diagnóstico de NIC I, 11,3% de
cervicite e 1,8% o laudo do cone não apresentou lesão.
Dos 7 casos que foram submetidos à conização por
citologia persistente de HSIL, a histologia foi concordante
em 5 casos, os demais apresentaram cervicite.
Conclusões: A colposcopia deve ser realizada na
presença de citologias com LIEAG, ASC-H, AGC e LIEBG
persistente, a fim de topografar e qualificar as lesões,
direcionar as biópsias e definir a conduta terapêutica.
Analisamos os laudos histológicos prévios à conização e
observamos uma concordância de cerca de 79,2% (42 de
60) com os laudos da peça excisada por eletrocirurgia. A
colpocitologia com LIEAG e colposcopia com achados
maiores, JEC visível até 1cm do canal, podem confirmar a
histologia através da exérese da zona de transformação.
4662
Objetivos: Avaliar a relação entre os tipos de excisão de
Cirurgia de Alta frequência (CAF) e o comprometimento
de margens cirúrgicas, no tratamento das lesões
intraepiteliais escamosas do colo uterino. Método:
Estudo prospectivo observacional descritivo de série de
casos de 68 mulheres portadoras de lesão escamosa de
HMEC - FERNANDA alto grau do colo do útero, que foram submetidas a
FIGUEIREDO
cirurgia de alta frequência, de fevereiro a outubro de
OLIVEIRA
2013. A subdivisão dos diferentes tipos de excisão de
acordo com o tipo de zona de transformação, sendo
HMEC - LILIAN
Excisão tipo 1/ Exérese de Zona de Transformação,
SOUZA BARRADAS
utiliza-se alça com profundidade de 1,0 cm , (ZT tipo 1)
Excisão tipo 2/ Excisão em cone utiliza-se alça com
HMEC - GRECY KENJ profundidade entre 1,0-2,0 cm (ZT tipo 2); Excisão tipo 3
excisão em cone. Resultados Encontramos maior
HMEC - LYA
prevalência de NIC III 48,4% (31) nos resultados
ALENCAR SAMPAIO histológicos da biópsia de colo, seguido por 40,6% (26) de
NIC II e 10,9% de NIC I (7 ). Verificou-se que da
HMEC - SANDRA
amostragem com resultado histológico de NIC III foi
BARRADAS
confirmado o diagnóstico pós CAF em 62,07 % dos casos
MARQUES
(18/29), na amostra de NIC II foi de 52,17% (12/23), e
para NIC I de 60% (3/5,com significância estatística (p = GINECOLOGIA PÔSTER
0,012).Os tipos de excisão realizadas foram em 51,5 %
(35) a excisão tipo 1, em 25% (17) dos casos excisão tipo
2 e 22,1% (15 ) excisão tipo 3 . Ainda em relação ao
comprometimento de margem, observamos 77,8% (49
pacientes) de margem endocervical livre de doença e
22,2% (14 pacientes) de margem endocervical
comprometida. Em 7,4% da amostra (5 pacientes) não foi
possível avaliar as margem devido a intervenção de
artefatos térmicos.
Obtivemos significância estatística na relação entre
resultado anatomopatológico com acometimento de
margem endocervical, citologia com resultado da biópsia,
anatomopatológico com biósia do colo, com p <0,05.
Porém sem significância estatística nos cruzamentos dos
tipos de excisão com as demais variáveis. Conclusão: A
realização dos diferentes tipos de excisão do CAF, de
acordo com a zona de transformação, não mostrou
diferença estatística significativa no comprometimento de
margens cirúrgicas em relação ao encontrado na
literatura utilizando-se a técnica convencional.
4664
ABANDONO DA
ASSISTÊNCIA
PRÉ-NATAL EM
PACIENTES
INTERNADAS EM UMA
MATERNIDADE
PÚBLICA
40
4666
41
ESTUDO
MORFOLÓGICO
ULTRASSONOGRÁFICO
DO COLO UTERINO.
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE
SANTA CRUZ PAULA SMITH
COELHO(apresentador)(autor)
OBJETIVO: Traçar o perfil das mulheres que
abandonaram a Assistência Pré-Natal (APN) entre as
puérperas internadas em uma maternidade pública e
identificar as causas do abandono dessa assistência.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo
descritivo realizado com 1.100 puérperas internadas em
uma maternidade pública entre dezembro de 2013 a maio
de 2014, que incluiu mulheres que pariram com 36
ESCOLA BAHIANA
semanas ou mais de gestação. Após a aprovação pelo
DE MEDICINA E
Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, os dados foram
SAÚDE PÚBLICA coletados a partir de entrevistas e por compilação de
MARIA TEREZA
informações dos respectivos cartões de pré-natal e de
KARAOGLAN
prontuários de internamento. RESULTADOS: Das 1.057
MENDES BORGES
puérperas que haviam realizado a APN, 87 abandonaram
LIMA
essa assistência (8,2%). Comparando o perfil entre as
mulheres que abandonaram a APN com aquelas que
ESCOLA BAHIANA
mantiveram seu vínculo até o parto, foi identificado
DE MEDICINA E
menor escolaridade (completaram 2° grau: 48,3% X
SAÚDE PÚBLICA 62,4%), menor idade (Mediana: 24 X 27 anos), menor
ANANDA CARNEIRO renda familiar per capita (0,47 X 0,67 Salários Mínimos),
OBSTETRÍCIA
GONDIM SILVA
menor taxa de gestação planejada (25,3% X 34,5%) e
menor percepção de acolhimento pela APN (10,5% X 35%)
ESCOLA BAHIANA
entre as que abandonaram a APN. Questionadas sobre as
DE MEDICINA E
causas do abandono, 31.1% referiram prejuízo no vínculo
SAÚDE PÚBLICA com os profissionais de saúde, 24,7% referiram não achar
RODRIGO SAMPAIO necessário a continuidade da assistência, 15,6%
DA SILVA
relataram dificuldade no acesso, 14,3% mudaram de
cidade, 10,4% referiram dificuldades financeiras e 3,9%
ESCOLA BAHIANA
das mulheres referiram outros motivos diversos.
DE MEDICINA E
CONCLUSÕES: O estabelecimento de uma relação
SAÚDE PÚBLICA democratizada e de confiança entre a gestante e o
BRUNO GIL DE
profissional assistente, a facilitação na acessibilidade e a
CARVALHO LIMA
promoção do entendimento pela gestante da importância
da APN possibilitam a manutenção do seu vínculo com o
MATERNIDADE
serviço por toda a gravidez. Faz-se necessária uma
CLIMÉRIO DE
atenção especial às gestantes com perfil
OLIVEIRA - CLÁUDIA sociodemográfico de maior risco para o abandono, tais
MARGARET SMITH
como adolescentes, as de menor escolaridade e de piores
condições econômicas.
CAS DE SAUDE
TEREZINHA DE
JESUS - JOSE
MARINHO FEIJO(apresentador)(autor)
PÔSTER
Objetivo: determinar a morfologia ultrassonográfica do
colo uterino normal, suas dimensões e profundidades
glandulares como subsídio para o estudo de algumas
doenças.
Metodologia: Um grupo de 50 pacientes normais no
menacme, escolhidas em sequencia aleatória, faixa etária
de 18 a 40 anos critério de inclusão, foi estudado por
ultrassom. As USG foram realizadas com aparelho
Sanssung Medson, sonda endovaginal de 7,5 MHz e os
dados foram anotados onde constam: distânci do orifício
cervical interno (OCI) ao orifício cervical externo OCE
(corda), diâmetro anteroposterior e transverso e sua
média usada para calcular o volume do cilindro cervical,
utilizando-se o raio médio e o comprimento da corda, com
a fórmula V= πR2h. A identificação do OIC se dá ao
identificar-se a cavidade endometrial. Caso a endocérvice
seja arqueada, o tamanho do arco foi tracejado, este que
é o verdadeiro tamanho do canal endocervical, e a flecha
(conceito geométrico), ou seja, a máxima distância entre a
corda (distância linear) e o arco, além da profundidade do
GINECOLOGIA PÔSTER
mais profundo cisto de Naboth em relação à luz e sua
distância do OEC. Todas as medidas foram realizadas em
triplicata. A análise dos dados foi feita por estatística
descritiva utilizando-se o programa BioEstat ver.5.3,
obtido no site:
http://www.mamiraua.org.br/pt-br/downloads/programas/.
Resultados: a idade média foi de 30,5 anos (18 a 40 anos
1SD= 6,5), a média do comprimento do colo foi de 3,85
cm. (2,17 a 5, 10,1SD=), de seu diâmetro médio foi de
2,55cm. (1,22 a 3,53, 1SD=0,41), a profundidade da
ultima glândula em relação à luz variou 0 a 1,30 cm., a
profundidade da ultima glândula (distância do OEC) foi de
até 4,05 cm.
Conclusão: com raros trabalhos na literatura sobre
morfologia normal do colo uterino em não grávidas, este
trabalho descritivo pretende fornecer subsídio e dados
comparativos para o estudo de patologias cervicais como
aquelas com indicação de conização clássica, câncer
cervical, Incompetência istmo-cervical e etc.
4669
AVALIAÇÃO DO PERFIL
SOCIOECONÔMICO E
DA QUALIDADE DE
VIDA DE MULHERES
COM DOR PÉLVICA
CRÔNICA: DADOS
PRELIMINARES
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LEONARDO
ROBSON PINHEIRO
SOBREIRA BEZERRA(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- MANUELA
CAVALCANTE
PORTELA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- KATHIANE
LUSTOSA AUGUSTO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- JULIANA ALVES
MARTINS DA SILVA
42
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- ANA LUIZA RAMOS
MORAIS(apresentador)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- DAYANA MAIA
SABOIA
4670
43
FATORES
EPIDEMIOLÓGICOS
ASSOCIADOS À
PRESENÇA DE
NEOPLASIA
INTRAEPITELIAL
CERVICAL
UNIVERSIDADE DO
SUL DE SANTA
CATARINA - TIELE
ALMEIDA MATTJIE(apresentador)(autor)
OBJETIVO: Avaliar o perfil e a qualidade de vida de
mulheres com dor pélvica crônica e em acompanhamento
no ambulatório de ginecologia de uma maternidade
terciária, Fortaleza, Ceará. MATERIAIS E MÉTODOS:
trata-se de um estudo transversal, de 35 mulheres
atendidas no serviço de Endoscopia Ginecológica que
possuíam dor pélvica crônica e que responderam à
anamnese e ao questionário de qualidade de vida SF-36.
RESULTADOS: Das 35 pacientes avaliadas, uma não
respondeu ao questionário e foi excluída do estudo.
Quanto à idade: 26,47% têm entre 21 e 30 anos, 47,05%
entre 31 e 40 anos e sete 20,58% acima de 41 anos.
Quanto à paridade: 47,05% eram nulíparas, 17,64%
primíparas e 35,29% eram multíparas. Analisando a
escolaridade das pacientes, 30 responderam à questão,
sendo 23,33% tinham menos de 8 anos de estudos e as
demais, 76,66%, com mais de 8 anos. Em relação à escala
analógica visual da dor, observou-se que 43,75%
pacientes das 32 que responderam a esta questão
apresentaram dor no nível máximo. Foi utilizado o
GINECOLOGIA PÔSTER
questionário que mede a qualidade de vida, SF-36, no
qual 42,42% pacientes e 9,09% com saúde muito ruim. Ao
questionar sobre as atividades rigorosas, que exigem
muito esforço, tais como correr, levantar objetos pesados,
participar em esportes árduos, 67,64% pacientes
relataram que sua saúde atual a dificulta muito a
realizá-las. 70,58% pacientes referem que diminuíram a
quantidade de tempo que se dedicavam ao seu trabalho
ou a outras atividades como consequência de sua saúde
física. Conclusão: A dor pélvica crônica está associada a
uma grande morbidade física e emocional decorrente da
dor crônica, da infertilidade, da redução das atividades,
do isolamento social, do impacto econômico e da
interferência nas relações afetivas e familiares, dentre
outros fatores. O uso de questionários que medem
qualidade de vida permite uma avaliação ampla do
indivíduo, além de serem considerados como indicadores
importantes do prognóstico após intervenções específicas.
Objetivo: analisar os fatores epidemiológicos associados à
presença de neoplasia intraepitelial cervical (NIC),
investigando sobre os prováveis fatores de risco. Métodos:
foi realizado um estudo tipo caso-controle com 374
mulheres atendidas em instituição educacional de serviço
gratuito no período de janeiro/2006 à dezembro/2013,
sendo 187 mulheres com diagnóstico
UNIVERSIDADE DO histoanatomopatológico de NIC e 187 com colpocitologia
SUL DE SANTA
oncótica normal. Os dados foram retrospectivos obtidos
CATARINA - LUIZ
através da análise dos prontuários da instituição. A
FERNANDO
análise bivariada utilizou o teste do qui-quadrado no nível
SOMMACAL
de significância de 5% e o Odds Ratio foi a medida de
associação na análise multivariada com regressão
GINECOLOGIA PÔSTER
UNIVERSIDADE DO logística, sendo apresentado o intervalo de confiança de
SUL DE SANTA
95%. Resultados: uso de anticoncepção hormonal,
CATARINA - RENATA iniciação sexual precoce, reação positiva ao ácido acético,
VILLAS BOAS
teste de Schiller positivo e soropositividade para o vírus
TOSATO
da imunodeficiência humana (HIV) estiveram associados
com a presença de NIC. Conclusões: demonstrou-se que
UNIVERSIDADE DO idade entre 30-39 anos, presença de doença sexualmente
SUL DE SANTA
transmissível (DST), uso de anticoncepção hormonal e
CATARINA iniciação sexual precoce aumentam a chance de
DANIELA
desenvolver NIC. Entretanto, a multiparidade para três
D'AGOSTINI MARIN ou mais filhos pode não estar envolvida no
desenvolvimento da carcinogênese cervical.
4672
AVALIAÇÃO DA
HISTEROSCOPIA COMO
MÉTODO DIAGNÓSTICO
DE ALTERAÇÕES
ENDOMETRIAIS EM
PACIENTES COM
SUSPEITA DECÂNCER
DE ENDOMÉTRIO OU
HIPERPLASIA
ENDOMETRIAL
COMPLEXA COM ATIPIA
HMEC - ANDRÉ
GUILHERME
MANCHINI(apresentador)(autor)
HMEC - JANAINA
FONTENELE
SARACHO
HMEC - LIVIA
BERLINCK
HMEC - MARCELO
PIRES
HMEC - KLEBER
CARRAPATOSO
NASCIMENTO
44
HMEC - GERALDO
MAURICIO DE
NADAI
4673
45
ESTUDO
ULTRASSONOGRÁFICO
DO COLO UTERINO NO
MANEJO DAS LESÕES
CERVICAIS.
CAS DE SAUDE
TEREZINHA DE
JESUS - JOSE
MARINHO FEIJO(apresentador)(autor)
Objetivos: Avaliar a histeroscopia como método
diagnóstico de alterações endometriais em pacientes com
suspeita de câncer de endométrio ou hiperplasia
endometrial e comparar os resultados histológicos obtidos
através de biópsia dirigida por histeroscopia com os
resultados anatomopatológicos pós cirúrgicos Método:
Estudo retrospectivo, no qual foram selecionadas 58
pacientes do ambulatório de Oncoginecologia de janeiro
de 2008 à novembro de 2013, que apresentaram
diagnóstico suspeito de câncer de endométrio ou
hiperplasia endometrial complexa com atipia.Os casos
suspeitos foram analisados: o laudo histeroscópico, a
biópsia dirigida por histeroscopia e o resultado
anatomopatológico (AP) da peça cirúrgica. Utilizamos a
classificação de Lasmar para padronizar os achados
histeroscópicos. Resultados:Os achados histeroscópicos
mais frequentes foram: hiperplasia endometrial em 40%
(20) e câncer de endométrio em 40% (20).A suspeita de
câncer de endométrio na histeroscopia foi confirmada
através do AP em 75% (15),e no caso de hiperplasia
GINECOLOGIA PÔSTER
endometrial, este diagnóstico se confirmou em apenas
25% (5) dos casos. Quando comparamos o resultado das
biópsias dirigidas de endométrio com o resultado AP da
peça cirúrgica, houve concordância entre os métodos em
85% (17) com diagnóstico de câncer de endométrio, e
com biópsia de hiperplasia complexa atípica, apenas
28,5% (6) apresentaram AP compatível com tal resultado,
em 61,9% (13) o resultado foi de câncer de endométrio. A
relação de malignidade entre a biopsia dirigida e o AP da
peça cirúrgica apresenta os seguintes valores:
sensibilidade de 91,3%, valor preditivo positivo de 95%,
acurácia de 88%, especificidade de 50% e o valor
preditivo negativo de 33% .Conclusão: A histeroscopia é
um bom método diagnóstico somente para o câncer de
endométrio, pois apresentou valor preditivo positivo de
75%. Contudo o estudo histológico é sempre mandatório
na presença de qualquer lesão endometrial, a visão
histeroscópica não pode substitui-lo.
Objetivo: determinar o papel da ultrassonografia (USG)
do colo uterino no manejo das zonas de transformações
atípica (ZTA) tipo III, nas lesões endocervicais exclusivas
e nas atipias em células glandulares, (AGC).
Metodologia: estudamos 13 pacientes com indicação de
conização fria que possuíam lesões intracervicais sem
limite accessível pela colposcopia. As USG foram feitas
com sonda endovaginal de 7,5 MHZ e os dados medidos
em triplicata foram anotados constando: distância do OCI
ao orifício cervical externo (OEC- corda), média do
diâmetro anteroposterior e transverso, volume cilíndrico
do colo, calculado utilizando-se a fórmula V= πR2h. Nas
endocérvices arqueadas o arco foi tracejado e da flecha,
além da profundidade do mais profundo cisto de Naboth
em relação à luz e sua distância do OEC. As
Videocolposcopias foram descritas segundo a
nomenclatura da IFCPC 2011. Nos casos de
adenocarcinoma “in situ”, AGC e as ZTA tipo três
procedeu-se a conização por técnica de Sturmdorf. O
volume do cone obtido foi calculado (V= πR2h). A analise
GINECOLOGIA PÔSTER
dos dados feita no programa BioEstat ver.5.3, obtido no
site:
http://www.mamiraua.org.br/pt-br/downloads/programas/.
Resultados: o comprimento médio foi de 4,36 cm. (3,10 a
7,01, SD= 1,04), o diâmetro médio de 2,59 cm. (2,04 a
3,40 e 1SD=0,39), a profundidade glandular em relação à
luz variou de 0 a 0,59 cm., a profundidade em relação ao
OEC foi de até 3,78 cm. O volume médio do cone de
6,28cm3 (3,35 a 9,12, 1SD= 1,96) e o volume do coto
restante calculado (volume do cilindro menos do cone)
resultou em 14,84 cm3 (variação de 4,27 cm3 a 22,5 cm3,
1SD=5,85).
Conclusão: a ultrassonografia prévia pode ser útil no
manejo de lesões cervicais com indicação de conização
fria por fornecer estudo morfológico orientador da
profundidade do cone, a existência e distância de epitélio
glandular na profundidade do colo a ser retirado e avaliar
o futuro reprodutivo destas pacientes pela projeção do
volume do coto restante e do cone a ser retirado.
4675
RELAÇÃO ENTRE A
COLPOCITOLOGIA
ONCÓTICA DE ATIPIAS
DE CÉLULAS
ESCAMOSAS DE
CARÁTER
INDETERMINADO NÃO
SE PODENDO AFASTAR
LESÃO DE ALTO GRAU
(ASC-H) E OS ACHADOS
COLPOSCÓPICOS E
HISTOLÓGICOS
UNIVERSIDADE DO
SUL DE SANTA
CATARINA - PAULA
DE SOUZA GOMES(autor)
4676
PARTO DIFERIDO EM
GESTAÇÃO GEMELAR:
RELATO DE CASO
UNIVERSIDADE SÃO
FRANCISCO DAYANE KARINA
LAU DO PRADO(apresentador)
46
47
Objetivo: Avaliar a associação entre a citologia de atipias
de células escamosas de caráter indeterminado não se
podendo afastar lesão de alto grau (ASC-H) e os achados
de neoplasia intraepitelial. Métodos: Estudo
observacional com delineamento transversal, através da
análise de prontuários de 95 pacientes com resultados da
UNIVERSIDADE DO citologia ASC-H. As variáveis estudadas foram idade,
SUL DE SANTA
estado civil, paridade, resultado colposcópico e
CATARINA anatomopatológico. Diferenças nas proporções de
DANIELA
mulheres de acordo com grupos específicos das variáveis
D'AGOSTINI MARIN de interesse foram investigadas utilizando-se o teste do
qui-quadrado no nível de significância de 5%. Foram
UNIVERSIDADE DO realizados testes de sensibilidade, especificidade, valor
SUL DE SANTA
preditivo positivo e valor preditivo negativo com IC de
CATARINA - TIELE
95% para avaliação do desempenho da colposcopia
ALMEIDA MATTJIEquando comparada com os resultados da biópsia.
GINECOLOGIA PÔSTER
(apresentador)
Resultados: Foram avaliadas 95 pacientes com idade
média de 36,53 anos. A maioria das pacientes eram
UNIVERSIDADE DO casadas e a média da paridade foi de 2,01 partos por
SUL DE SANTA
mulher. Em 41,1% os achados colposcópicos foram
CATARINA - RENATA anormais. Destas pacientes com achados anormais 97,1%
VILLAS BOAS
tiveram resultados do anatomopatológico anormal. A
TOSATO
sensibilidade foi de 71,43% e 75,86%, a especificidade de
75,76% e 60%, o VPP de 38,46% e 84,62% e o VPN de
UNIVERSIDADE DO 92,59% e 46,15% da zona de transformação anormal grau
SUL DE SANTA
menor e grau maior, respectivamente. Conclusão: O
CATARINA - LUIZ
presente estudo demonstrou que existe relação entre a
FERNANDO
citologia ASC-H e a presença de lesões intraepiteliais
SOMMACAL
cervicais e o câncer de colo do útero ainda que este
último achado seja incomum.
Introdução: O avanço de técnicas de reprodução assistida
traz como consequência o aumento de gestações
múltiplas. Com isso, aumenta-se também o número de
partos pré-termos, relacionados a um alto risco de
morbidade e mortalidade neonatal, inversamente
proporcional à idade gestacional em que ocorre.
UNIVERSIDADE SÃO Tradicionalmente, ocorre o nascimento simultâneo de
FRANCISCO ambos os fetos, porém, quando o parto dá-se muito longe
DANIELA DA SILVA
do termo, em casos selecionados, o diferimento do parto
SOBRINO-(autor)
afim de aumentar a chance de sobrevida do segundo
neonato faz sentido e tem sido relatado na literatura em
UNIVERSIDADE SÃO uma série crescente de casos. Relato do caso: Gestação
FRANCISCO gemelar espontânea, dicoriônica e diaminiótica, que
ATTILIO
evoluiu com óbito de um dos fetos com 22 semanas,
BRISIGHELLI NETO amniorrexe e parto normal do natimorto com 30 semanas,
sem dequitação da placenta. Optado por diferimento do
parto do co-gêmeo, sendo realizado clampeamento do
cordão próximo ao orifício do colo, internação hospitalar
com repouso da paciente, administração de antibiótico
endovenoso e controle com exames laboratoriais e
OBSTETRÍCIA
ultrassonografia. Interrupção da gestação com 34
semanas, por cesariana, sem intercorrências, com
nascimento de recém-nascido do sexo feminino, peso
1640g, Apgar 9-10, encaminhado para unidade de terapia
intensiva neonatal, com evolução favorável e alta após 20
dias de internação hospitalar. Comentários: Parto diferido
em gestações múltiplas é de ocorrência rara
espontaneamente. Porém, como idade gestacional e peso
fetal são os principais preditores de sobrevida neonatal
torna-se cada vez mais, em casos individualizados,
estratégia de intervenção válida. Apesar de não haver
ainda consenso na literatura sobre a melhor conduta
nessas gestações, vários estudos demonstram que o
prolongamento da gestação, principalmente quando o
parto do primeiro feto ocorre entre 22-23 semanas com
período de latência maior que uma semana, traz
benefícios para o co-gêmeo com redução de morbidade e
aumento da sobrevida.
PÔSTER
4680
INFLUÊNCIA DO
PROLAPSO DE PAREDE
VAGINAL POSTERIOR
EM RELAÇÃO À
QUALIDADE DE VIDA E
DE SEXUALIDADE.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LEONARDO
ROBSON PINHEIRO
SOBREIRA BEZERRA(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- KATHIANE
LUSTOSA AUGUSTO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- CAMILA TEIXEIRA
MOREIRA
VASCONCELOS
HOSPITAL GERAL DE
FORTALEZA - JOSE
ANANIAS
VASCONCELOS
48
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- MAYANNA
OLIVEIRA ROLIM(apresentador)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- GISELE CRISTINE
DUARTE MODESTO
4681
49
CARCINOSSARCOMA
DA MAMA: RELATO DE
CASO
PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE GOIÁS
- LORRANY
CARNEIRO
CAVALCANTE
ZALTRON(apresentador)(autor)
Objetivo: Analisar a relação entre prolapso de parede
vaginal posterior e qualidade de vida e de sexualidade
através dos questionários SF-36 e PISQ-12.
Métodos:Trata-se de estudo caso-controle realizado entre
julho de 2011 e julho de 2013 em ambulatórios de
Uroginecologia de hospitais terciários de Fortaleza. Cada
paciente foi submetida ao exame físico, incluindo o
sistema de quantificação de prolapsos de órgãos pélvicos
(POP-Q). As histórias médicas e uroginecológicas foram
obtidas por equipe multiprofissional através de entrevista
e aplicado dois questionários de qualidade de vida: um
mais geral de avaliação da qualidade de vida genérico, o
SF-36, e outro para avaliar a qualidade de vida sexual
relacionada aos sintomas de disfunção do assoalho
pélvico, o PISQ-12. RESULTADOS: Um total de 265
mulheres foi incluído no estudo. Do total, a idade variou
entre 29 e 85 (53,3 ± 12,2) anos. Quando avaliados os
questionários de qualidade de vida, houve diferença
estatística na avaliação do SF-36 em somente um domínio,
o da percepção geral de saúde (p=0,011), sendo que o
GINECOLOGIA PÔSTER
grupo caso apresentou maiores escores, o que significa
pior qualidade de vida. Já em relação ao PISQ-12, não
houve diferença (p=0,380).
CONCLUSÃO: Aspectos relativos às modificações de QV
merecem ainda discussão. Alguns estudos mencionam
que as pacientes com prolapso genital avançado
relataram significativamente menor QV na escala física do
SF-36. No tocante ao questionário geral SF-36
observou-se diferença somente na percepção geral de
saúde, com igualdade para todos os outros domínios, o
que leva a pensar que há realmente uma queda da
qualidade de vida. No tocante a qualidade de vida sexual,
os dados demonstraram resultados semelhantes entre os
grupos em relação à qualidade de vida sexual pelo
PISQ-12. Houve relação numa piora da qualidade de vida
do caso no que diz respeito ao domínio percepção geral
da saúde do SF-36. Quanto aos demais domínios e quanto
ao PISQ-12 não houve diferença estatística.
INTRODUÇÃO: O carcinossarcoma da mama ou
carcinoma de mama metaplásico, é uma metaplasia
maligna com alto grau de agressividade. Raramente é
encontrado na mama, sendo responsável por cerca de
0,1% das lesões mamárias malignas, com poucos casos
descritos na literatura. Clinicamente, apresenta-se como
massa palpável ou edema mamário, é incomum o
aparecimento de secreções papilares e ulcerações de pele.
RELATO DE CASO: Paciente do sexo feminino de 60 anos
de idade relata que há 6 meses apresentou nódulo em
UNIVERSIDADE
mama esquerda de aumento progressivo, endurecido,
FEDERAL DE GOIAS - hiperemiado com calor local, flutuação em área retro
POLLYANA ALVES
areolar, sem drenagem de secreção e sem descarga
GOUVEIA
mamilar, além da presença de linfonodo axilar esquerdo
aumentado e móvel, associado a dor intensa. Foi
submetida a ultrassonografia da mama esquerda que
observou displasia mamária leve bilateral e nódulo
mamário esquerdo. Presença de imagem hipoecogênica
com reforço acústico posterior (2,5x1,6cm às 3 horas)
distante 17mm do mamilo e 17 mm de profundidade. ME
BI-RADS 3. Paciente sugestiva de carcinossarcoma RE
positivo, RP negativo, Cerb2 Negativo, Ri67 50% (core). O
estudo do linfonodo sentinela revelou axila comprometida.
Foi indicado mastectomia da mama esquerda e
GINECOLOGIA PÔSTER
esvaziamento axilar à esquerda. O anatomopatológico
revelou espécime de tecido sede de proliferação
neoplásica maligna, sólida, com áreas de padrão
indiferenciado e áreas fusiformes. O quadro morfológico
associado a imunohistoquímica sugere carcinoma
metaplásico do tipo carcinossarcoma com focos de
osteossarcoma e rabdomioblásticos. Foi indicado 5 ciclos
de quimioterapia adjuvante com carbo e taxol, seguida de
radioterapia adjuvante e seguimento com homonioterapia
com inibidor de aromatase (tamoxifeno).
COMENTÁRIOS: O diagnóstico preciso do
carcinossarcoma mamário é fundamental para o
prognóstico e seguimento das pacientes, tendo-se em
vista a agressividade do câncer e a variedade na
composição do tratamento. Sendo assim, por ter um
prognóstico relativamante desfavorável quando
comparado aos outros tipos de neoplasias mamárias, é
necessário avaliação e terapêutica adequadas. Nota-se
que é primordial um maior número de publicações a
respeito do assunto para ampliar nossa compreensão
sobre o tema, dessa forma pode-se fornecer terapêuticas
mais eficazes e maiores opções de tratamento,
produzindo, assim, melhores resultados às pacientes.
4684
RELAÇÃO ENTRE
GRAVIDADE DO
PROLAPSO DE PAREDE
VAGINAL POSTERIOR E
INTENSIDADE DE
QUEIXAS DE
DISFUNÇÃO DO
ASSOALHO PÉLVICO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LEONARDO
ROBSON PINHEIRO
SOBREIRA BEZERRA(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- KATHIANE
LUSTOSA AUGUSTO
HOSPITAL GERAL DE
FORTALEZA - JOSE
ANANIAS
VASCONCELOS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- ALINE FREIRE
LUCENA(apresentador)
50
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- DENISE ELLEN
FRANCELINO
CORDEIRO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- JULIANA ALVES
MARTINS DA SILVA
4685
USO DE MÉTODOS
ANTICONCEPCIONAIS
SEGUNDO OS
CRITÉRIOS DE
ELEGIBILIDADE DA
ORGANIZAÇÃO
MUNDIAL DA SAÚDE
EM UM MUNICÍPIO DO
SUL DE SANTA
CATARINA
UNISUL - RENATA
VILLAS BOAS
TOSATO(apresentador)(autor)
UNISUL - MARCELO
DEXHEIMER
UNISUL - MARIANA
TOSATO ZINHER
UNISUL - DANIELA
WILLIG
UNISUL - TIELE
ALMEIDA MATTJIE
51
UNISUL - DANIELA
D'AGOSTINI MARIN
OBJETIVO: Estudo objetiva avaliar a relação entre dados
da anamnese, exame físico e o prolapso de parede vaginal
posterior quantificado pelo POP-Q. MATERIAS E
MÉTODOS: Estudo caso-controle, realizado entre 2011 e
2013, em ambulatórios de Uroginecologia de Hospitais
terciários de Fortaleza, onde pacientes que relataram
sintomas de disfunção do assoalho pélvico foram
examinadas, incluindo o sistema POP-Q. As mensurações
do POP-Q correspondem a estágios que variam de 0 a 4,
onde 0: não há prolapso, I: prolapsos menores que – 2, II:
prolapsos que variam entre -1 e +1, III: prolapsos que
variam de +2 à CVT-2 e IV: medidas maiores e iguais à
CVT-2, (CVT: comprimento vaginal total). Foi colhida
anamnese detalhada, contendo dados como idade,
escolaridade, índice de massa corporal (IMC), número de
gestações, de partos, de partos vaginais e de cesarianas e
o maior peso do recém-nascido (RN), a presença do
sintoma de bola ou peso na vagina RESULTADOS: Do
total de 265 mulheres incluídas no estudo, a idade variou
entre 29 e 85 (53,3 ± 12,2) anos, com a maioria
GINECOLOGIA PÔSTER
apresentando sobrepeso (IMC 28,8 ± 5,1), baixo nível de
escolaridade (6,54 anos ± 4,44), média de quatro
gestações e nascimentos, em torno de três partos vaginais
e peso do maior RN entre 2000g e 6900g (3836,32g
±726,88). Quanto ao estadiamento, 31,5% das pacientes
não tinham PPVP; 13,8% estavam no estágio I, 43,5% no
II; 7,3% no III e 3,8% no IV. Quando perguntadas sobre
sensação de bola ou peso na vagina, 254 pacientes
responderam e 65,4% apresentavam sintomas. Quando
comparada ao PPVP, quanto maior o prolapso, maior a
sintomatologia. CONCLUSÕES: Conclui-se que a maioria
das pacientes avaliadas estavam no estágio 2, eram
multíparas, apresentavam-se em sobrepeso e tinham
baixo nível de escolaridade em número de anos estudados.
Além disso, precebe-se que quanto maior o prolapso
maior é a sintomatologia de peso ou bola na vagina,
principalmente quando a pontuação ultrapassa às
carúnculas himenais, no ponto 0 do POP-Q.
Objetivo: verificar se as pacientes atendidas nos
ambulatórios de Ginecologia, no município de Tubarão/SC,
atendiam aos Critérios Médicos de Elegibilidade
recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
para o uso de métodos contraceptivos. Métodos: estudo
observacional transversal com 278 pacientes atendidas
em cinco ambulatórios de Ginecologia do município de
Tubarão/SC. As informações foram obtidas através da
aplicação de um questionário baseado em situações e
morbidades descritas no manual dos Critérios de
Elegibilidade da OMS. Resultados: referente aos critérios
da OMS, 70,9% das pacientes fazia uso adequado do
método contraceptivo. O método mais utilizado foi o
anticoncepcional oral combinado, com 44,6% do total das
pacientes, seguido do anticoncepcional injetável de
progesterona com 11,2%. Do total das pacientes que
estavam em uso de algum método, 59,7% receberam
orientações de um médico Ginecologista, enquanto 23,7%
GINECOLOGIA PÔSTER
foram orientadas por um médico de outra especialidade e
16,6% por outros profissionais. 29,1% das pacientes
faziam uso inadequado do método. Destas, 46,9% tiveram
a indicação de médico Ginecologista e 37,0% tiveram
indicação de médico de outra especialidade. O método
mais prevalente em uso inadequado por essas pacientes
foi o anticoncepcional oral combinado. Conclusões: os
critérios médicos de elegibilidade para o uso de métodos
contraceptivos foram atendidos pela maior parte das
pacientes. Porém, um terço do total das pacientes estava
em uso inadequado do método, e destas, quase a metade
tinham indicação de um método ginecologista para o uso
do método escolhido. Houve predominância do uso de
anticoncepcional oral combinado tanto pelas pacientes
em uso adequado quanto inadequado. A maioria das
indicações do método contraceptivo foi realizada pelo
médico ginecologista.
4686
ADAPTAÇÃO CULTURAL
E VALIDAÇÃO DA
ESCALA DE WEXNER
EM MULHERES COM
INCONTINÊNCIA ANAL
NA POPULAÇÃO
BRASILEIRA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS
GERAIS - MARIANA
FURTADO
MEINBERG(apresentador)(autor)
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS
GERAIS - ANDREA
MOURA RODRIGUES
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS
GERAIS - MARILENE
VALE DE CASTRO
MONTEIRO
52
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS
GERAIS - DEBORA
VIANNA LUCAS
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE MINAS
GERAIS - AGNALDO
LOPES DA SILVA
FILHO
4687
PREVALÊNCIA DE
SINÉQUIA UTERINA
IDENTIFICADAS EM
HISTEROSCOPIA EM
PACIENTES COM
ANORMALIDADES
CLÍNICAS APÓS
CURETAGEM POR
ABORTAMENTO
HMEC - GRECY
KENJ-(autor)
HMEC - MAYARA
SANTOS MONTINO
HMEC - GISELE
FREIRE FONSECA
HMEC - ANDRESSA
DE CASTRO SILVA(apresentador)
HMEC - THIAGO
FALBO GUAZZELLI
HMEC - GERALDO
MAURICIO DE
NADAI
53
Introdução: O objetivo deste estudo foi realizar a
adaptação cultural e validação para a versão portuguesa
da Escala de Wexner para Incontinência Anal para a
população brasileira.
Metodologia: A versão em inglês foi traduzida para
português por dois tradutores independentes e
estabelecida uma versão em português em comum. A
consistência interna do questionário foi avaliada em 50
pacientes através de “teste/re-teste”, com um intervalo de
15 dias entre as entrevistas. A validade convergente do
questionário realizada através de comparação dos
resultados do questionário de Wexner com outro
questionário de qualidade de vida, o FIQL (Fecal
Incontinence Quality of Life).
Resultados: As respostas aos dois questionários do
“teste/re-teste” revelou significativa correlação pelo teste
Wilcoxon. Obteve-se um p=0,354, ou seja, as medianas
GINECOLOGIA PÔSTER
das respostas dadas em aos dois questionários são
estatisticamente iguais. O valor do Alpha de Cronbach
para a versão traduzida da escala foi de 0,932,
demonstrando um alto nível de consistência interna. Um
alto nível de consistência interna também foi existente
quando se avaliou cada item do questionário. A análise
pela Correlação de Spearman da versão traduzida para o
português da Escala de Wexner quando comparada com
o FIQL demonstrou a validade do questionário.
Conclusão: O questionário proposto foi bem aceito pela
população em virtude de sua fácil compreensão e pelo seu
limitado número de itens que podem ser rapidamente
respondidos. Desta forma, este estudo demonstrou a
validade linguística e psicométrica da versão em
português da Escala de Wexner para a população
brasileira.
OBJETIVOS: Determinar a prevalência de sinéquias
uterinas em mulheres submetidas à curetagem uterina
por abortamento (CTG), identificar perfil epidemiológico
dessas pacientes e a importância do segmento
pós-curetagem com a histeroscopia no tratamento
precoce das sinéquias.
MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo descritivo de
corte transversal em pacientes submetidas a CTG pós
abortamento, no período de no mínimo 3 meses e no
máximo 12 meses em uma maternidade de referência no
período de janeiro de 2014 a julho de 2015.
Incluídas mulheres submetidas à CTG por abortamento
após um período de no mínimo 3 e no máximo 12 meses e
com idade mínima de 18 anos, que possuem intenção de
nova gravidez.
Excluídas mulheres que engravidaram após a CTG, que
apresentassem doença inflamatória pélvica e/ou
endometrite no momento do exame, além de mulheres
que apresentavam estenose de orifício interno,
impossibilitando a histeroscopia.
Utilizado histeroscópio ambulatorial com óptica de 2,9
mm e Bettochi, distensão com soro fisiológico sem
GINECOLOGIA PÔSTER
analgesia.
Avaliada a presença ou não de SIU através do exame
histeroscópico. Variáveis independentes: idade da
paciente, idade gestacional quando feita curetagem e se
houve sinais ou sintomas infecciosos.
RESULTADOS: Foi realizado exame histeroscópico
ambulatorial em 21 mulheres, estas conforme os critérios
de inclusão. Observamos 52,3% (11) das pacientes tem
entre 18 e 30 anos e a média de idade foi de 28,4 anos,
variando entre 18 e 45.
Apresentaram sinéquias pós-curetagem por abortamento
23% (5) das pacientes ao serem avaliadas por
histeroscopia.
Em 14,28% (3) das pacientes foram descritos sinais
infecciosos durante curetagem e utilizado antibiótico.
Nessas pacientes, 66,6% (2) apresentaram sinéquias.
CONCLUSÃO: Foram diagnosticadas sinéquias uterinas
em 23,8% (5) das pacientes examinadas. A média de
idade é de 28,4 anos. Em 3 pacientes que apresentaram
sinais de infecção a prevalência de sinéquias foi maior,
correspondendo a 66,6%.
4690
DISFUNÇÕES
DEFECATÓRIAS E
PROLAPSO DE PAREDE
VAGINAL POSTERIOR:
ESTUDO CASO
CONTROLE
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- FERNANDA
MACÊDO SILVA(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- KATHIANE
LUSTOSA AUGUSTO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LEONARDO
ROBSON PINHEIRO
SOBREIRA BEZERRA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- STHELA MARIA
MURAD REGADAS
54
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- DENISE ELLEN
FRANCELINO
CORDEIRO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- CAROLINA LANDIM
DA COSTA E SILVA
4693
PERCEPÇÃO DOS
ESTUDANTES DE
MEDICINA E MÉDICOS
OBSTETRAS SOBRE O
ABORTAMENTO
LEGALIZADO NO
BRASIL
UNINOVAFAPI RAFAELA MACHADO
DE CARVALHO E
SILVA(apresentador)
UNINOVAFAPI JAILSON COSTA
LIMA-(autor)
UNINOVAFAPI LORENNA PAES
LANDIM RIBEIRO
CAFÉ
55
OBJETIVO: avaliar a relação entre prolapso de parede
vaginal posterior quantificado pelo POP-Q e a presença de
constipação e incontinência anal, bem como a gravidade
desses sintomas. MATERIAIS E MÉTODOS: estudo
caso-controle realizado em ambulatórios de
Uroginecologia de hospitais terciários de Fortaleza.
Foram selecionadas pacientes que relataram sintomas de
disfunção do assoalho pélvico entre julho de 2011 e julho
2013. Cada paciente foi submetida ao exame físico,
incluindo o sistema de quantificação de prolapsos de
órgãos pélvicos (POP-Q). Foram divididas em dois grupos
conforme POP-Q: Grupo Caso: Bp > 0 e Grupo Controle:
Bp ≤ 0. A gravidade da constipação e da incontinência
anal foi medida através da escala de Wexner.
RESULTADOS: um total de 265 mulheres foi incluído no
estudo. Do total, a idade variou entre 29 e 85 (53,3 ± 12,2)
anos, sendo que a maioria apresentava: sobrepeso, baixo
nível de escolaridade, uma média de aproximadamente
quatro gestações e nascimentos, em torno de 3 partos
vaginais e peso do maior RN entre 2000g e 6900g.
GINECOLOGIA PÔSTER
Quanto ao grau do prolapso, 31,5% das pacientes não
tinham prolapso de parede vaginal posterior; 13,8%
estavam no estágio I, 43,5% no II; 7,3% no III e 3,8% no
IV. Ao avaliar os grupos caso-controle quanto aos dados
da anamnese observou-se que houve diferença estatística
nos seguintes parâmetros: idade, escolaridade, número
de gestações, número de partos vaginais, peso do maior
RN e IMC. De todas as pacientes que responderam os
questionários dos distúrbios defecatórios, 27,7% das
pacientes apresentaram constipação e 30,4% sintomas de
incontinência anal. Ambos os grupos caso-controle foram
semelhantes em relação à presença e gravidade desses
sintomas. CONCLUSÕES: não houve relação entre caso e
controle e a presença ou não de constipação e
incontinência anal avaliada pelos escores de Wexner, bem
como em relação à gravidade desses sintomas. Estudos
longitudinais são necessários para avaliar melhor se há
relação causal.
Objetivo: analisar o conhecimento prévio sobre
abortamento legalizado no Brasil dos estudantes
universitários de medicina de uma instituição de ensino
superior privada e de médicos obstetras no estado do
Piauí. Metodologia: estudo descritivo de corte transversal
com abordagem de análise quantitativa, realizado no
período de 1º de julho a 30 de agosto de 2014 através de
entrevista com os participantes sendo aplicado um
questionário com perguntas fechadas e apenas uma
pergunta aberta, estes foram registrados em planilha do
Microsoft Excel e exportados para o programa IBMSPSS
20.0, o qual forneceu os resultados em tabelas e gráficos.
Resultados: no total foram entrevistados 203 sujeitos,
sendo 104 do sexo masculino (51,23%) e 99 do sexo
feminino (48,77%); 66,5% eram estudantes e 33,5% eram
médicos e dentre estes, 64% trabalhavam em serviço
público e privado; 39,71% dos médicos têm mais de 15
anos de atuação. 86,7% responderam que o aborto é
OBSTETRÍCIA
legalizado em caso de anencefalia; 89,66% se a gravidez
foi resultado de estupro; 85,71% em caso de risco de vida
da gestante e 32,02% se o feto tem malformação
congênita grave. De acordo com o conhecimento dos
entrevistados sobre aborto legalizado e os documentos
que a gestante precisa apresentar em cada tipo de aborto,
46,67% dos estudantes acertaram os casos em que a lei
brasileira não pune o aborto e apenas 14,47% dos
médicos acertaram; não houve nenhum acerto completo
por parte dos médicos quanto aos documentos
necessários no caso do abortamento de fetos anencéfalos
e houve um acerto mínimo dos estudantes (0,74%).
Conclusão: verificou-se bom grau de conhecimento de
médicos e estudantes de medicina sobre os casos em que
o abortamento tem amparo legal, porém percebeu-se
pouco conhecimento em relação aos documentos
necessários para tal procedimento.
PÔSTER
4694
AVALIAÇÃO DA
RELAÇÃO ENTRE
LACERAÇÃO PERINEAL
E A PRESENÇA DE
INCONTINÊNCIA ANAL
E DE CONSTIPAÇÃO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- FERNANDA
MACÊDO SILVA(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- KATHIANE
LUSTOSA AUGUSTO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LEONARDO
ROBSON PINHEIRO
SOBREIRA BEZERRA
56
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- SARA ARCANJO
LINO KARBAGE
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- ALINE FREIRE
LUCENA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- STEFANIE VIANA
AGUIAR
4695
57
ANÁLISE DO
COMPROMETIMENTO
DE MARGENS
CIRÚRGICAS DE PEÇAS
DE CONIZAÇÃO A FRIO
DO COLO DO ÚTERO
POR LESÃO
INTRAEPITELIAL
CERVICAL
OBJETIVO: Avaliar a relação entre laceração perineal e a
presença de incontinência anal e constipação.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionadas para o
estudo pacientes adultas que relataram sintomas de
disfunção do assoalho pélvico atendidas nos ambulatórios
de uroginecologia de hospitais terciários de Fortaleza, de
julho de 2011 e julho 2013. Cada paciente foi submetida à
anamnese e ao exame físico, sendo avaliada em relação à
constipação (através da escala de Wexner), incontinência
anal (pela escala da graduação da continência de Wexner)
e à presença ou não de laceração perineal, que, se
presente, era classificada em laceração de pele,
cutâneo-mucosa ou músculo-aponeurótica. RESULTADOS:
Um total de 265 mulheres foi incluído no estudo. Ao
exame físico, pode-se perceber que a maioria das
GINECOLOGIA PÔSTER
pacientes não apresentavam lacerações perineais, 34,6%
tinham laceração cutânea-mucosa, 8,78%
músculo-aponeurótica e 3,41% de pele. De todas as
pacientes que responderam os questionários dos
distúrbios defecatórios, 64 pacientes (27,7%)
apresentaram constipação e 79 (30,4%) sintomas de
incontinência anal. Não houve diferença estatística entre
a média de escores da constipação (p=0,393) e nem da
incontinência anal (p=0,487) quando comparados
ausência de laceração perineal, presença de laceração de
pele, cutâneo-mucosa ou músculo-aponeurótica.
CONCLUSÕES: Não houve relação entre laceração
perineal e a presença de incontinência anal e constipação.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE RENATA VOLCAN
ALMEIDA(apresentador)(autor)
OBJETIVOS: Identificar a frequência de margens
comprometidas em peças de conização a frio por lesão
UNIVERSIDADE
intraepitelial cervical (NIC) e analisar qual o tipo de
FEDERAL DE
margem e o tipo de lesão residual na peça do segundo
CIÊNCIAS DA SAÚDE procedimento.
DE PORTO ALEGRE - MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma coorte
SUZANA ARENHART histórica com as pacientes de um Serviço de Ginecologia
PESSINI
do sul do pais submetidas à conização a frio por lesão
intraepitelial de alto grau (NIC II/III) no período abril de
UNIVERSIDADE
2004 a dezembro de 2013.
FEDERAL DE
RESULTADOS: 484 pacientes foram submetidas à
CIÊNCIAS DA SAÚDE conização a frio neste período. Foram excluídas 21
DE PORTO ALEGRE - pacientes com doença invasora, resultando em 463
MILA DE MOURA
pacientes. Margens cirúrgicas comprometidas ocorreram
BEHAR
em 100/463 pacientes ou 21,5% (11% com limite
GINECOLOGIA PÔSTER
PONTREMOLI
ectocervical, 71% endocervical e 18% ambos). Em 89%
SALCEDO
dos casos o resultado anatomopatológico foi NIC II/III, em
7%, NIC I e em 4%, adenocarcinoma in situ. Das 100
UNIVERSIDADE
pacientes com margens comprometidas, 58 foram
FEDERAL DE
submetidas a um novo procedimento. Os achados
CIÊNCIAS DA SAÚDE anatomopatológicos nas reintervenções foram: doença
DE PORTO ALEGRE - invasora 1,7%, adenocarcinoma in situ 1,7%, NIC II/III
GABRIELA FOREST
51,7%, NIC I 15,5%, e, sem lesão, 29,3%.
GALINA
CONCLUSÃO: A frequência de limites comprometidos
está condizente com o encontrado na literatura, porém
UNIVERSIDADE
observamos um maior acometimento do limite
FEDERAL DE
endocervical e uma alta prevalência de NIC II/III. Entre
CIÊNCIAS DA SAÚDE as pacientes submetidas a um segundo procedimento foi
DE PORTO ALEGRE - encontrado uma alta prevalência de lesão residual.
CHARLENE PEREIRA
REGINATTI
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE DAIANE GOTLIEB
Introdução: A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é
reconhecida por associar-se a fatores de risco para
doenças cardiovasculares (DCV) e cerebrovasculares. A
sensibilidade de marcadores de risco para DCV tem sido
investigados e, pela sua facilidade de mensuração e baixo
custo, a circunferência da cintura (CC), o índice lipid
accumulation products (LAP) e o razão cintura/estatura
(RCEST) se destacam como importantes preditores de
UNIVERSIDADE
risco de DCV em mulheres. Objetivo: identificar
FEDERAL DO
associação entre consumo alimentar, estado nutricional e
MARANHÃO - MARIA alguns marcadores de risco cardiovascular em mulheres
BETHÂNIA DA
com SOP. Metodologia: Estudo caso-controle com 185
COSTA CHEIN
mulheres, 59 destas com SOP (caso). Os dados coletados
foram peso, altura, CC, triglicérides (TG), bem como da
UNIVERSIDADE
composição corporal e taxa de metabolismo basal
FEDERAL DO
(utilizando a bioimpedância elétrica). Em seguida foram
MARANHÃO calculados o IMC (índice de massa corpórea), a RCEST e
LETÍCIA SILVA
o índice LAP. O consumo alimentar diário, semanal,
MUNIZ
mensal foi avaliado aplicando o questionário de
frequência alimentar dividido em grupos de alimentos.
GINECOLOGIA PÔSTER
UNIVERSIDADE
Resultados: Valores de IMC, CC, RCEST, indice LAP e
FEDERAL DO
%GC foram mais alterados no grupo com SOP, bem como
MARANHÃO os níveis séricos de TG. No grupo controle, as mulheres
DÉBORA CASTRO
eutróficas, apresentaram TG mais elevados, enquanto que
SOUSA
no caso as sobrepesadas apresentaram maior índice LAP
e as obesas deste grupo eram mais jovens. No grupo caso,
UNIVERSIDADE
o consumo energético foi excessivo e no controle, dentro
FEDERAL DO
das recomendações; o consumo de CHO e PTN
MARANHÃO mostrou-se adequado e o de fibras insuficiente em ambos.
MARIANE
No grupo caso, houve maior consumo de carboidratos
FERNANDES
(embora adequados) e maior de fibras (porém
BARBOSA
insuficiente). Conclusão: mulheres com SOP
apresentaram maiores índices de sobrepeso e obesidade,
UNIVERSIDADE
maior comprometimento CV quanto a CC, RCEST e índice
FEDERAL DO
LAP, porem sem associação destes com o estado
MARANHÃO nutricional e consumo alimentar das mesmas. Também
PATRICIA
apresentaram mais inadequações alimentares como
TRAVASSOS CUTRIM excessivo consumo calórico e insuficiente de fibras.
4696
CONSUMO ALIMENTAR
E AVALIAÇÃO DO RISCO
CARDIOVASCULAR EM
MULHERES COM
SÍNDROME DOS
OVÁRIOS POLICÍSTICOS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO
MARANHÃO CLARIANO PIRES DE
OLIVEIRA NETO(apresentador)(autor)
4701
SÍNDROME DE WOLFF
PARKINSON WHITE NA
GESTAÇÃO
FACULDADE
ATENAS - GLÊNIO
NEIVA JORDÃO(apresentador)(autor)
58
FACULDADE
ATENAS - JESSICA
BUENO GRATÃO
FACULDADE
ATENAS - LOREN
ABREU NOBRE
FACULDADE
ATENAS - ANÍSIO
LUÍS DIAS
59
FACULDADE
ATENAS - DIEGO
FERREIRA COSTA
INTRODUÇAO: A síndrome de Wolff Parkinson White
(WPW) foi descrita em 1930 por Louis Wolff, John
Parkinson e Paul Dudley White. A doença está relacionada
à presença de via acessória auriculoventricular (AV),
resultante da separação incompleta entre as aurículas e
os ventrículos no decorrer do desenvolvimento fetal. Tal
Síndrome não é rara na gestação, ocorrendo
habitualmente em mulheres cardiologicamente normais.
No curso da gestação ocorrem alterações hemodinâmicas
importantes que favorecem o surgimento dos sintomas ou
exacerbação dos mesmos. O diagnostico é estabelecido
por taquiarritimia associada à pré-excitação, podendo
levar a morte quando ocorre degeneração em fibrilação
ventricular.
RELATO DE CASO: EGFM, 29 anos, moradora de
Paracatu-MG, atendida em ambulatório de ginecologia
por queixa de amenorréia secundaria e taquicardia. Ao
exame físico: peso de 63,7 kg, altura 1,60m, FC 120bpm,
PA: 120X70MMHG, abdome inocente, edema em pernas
OBSTETRÍCIA
2+/4+. Ao toque vaginal: útero aumentado de volume,
comparável a gestação de 8 semanas. Beta HCG
qualitativo positivo. Eletrocardiograma: intervalo PR
curto com presença de onda delta. Feito, deste modo,
diagnostico da síndrome de Wolff Parkinson White.
Prescrito SotalolR e Somalgin cardioR . Conduzido
pré-natal habitual e realizada cesariana com 39 semanas
sem intercorrências. Feita ablação elétrica após termino
do puerpério.
COMENTÁRIOS: O padrão WPW está presente em 0.15 a
0.25% da população. Cerca de 30% dos doentes
tornam-se sintomáticos antes dos 40 anos. Em pacientes
assintomáticos não há necessidade do uso de medicação.
A ablação elétrica pode ser realizada em qualquer fase da
gestação, caso presença de sintomas. O fato de a paciente
estar gestante predispõe a um pior prognóstico, sendo
necessário, assim, o acompanhamento rigoroso tanto
obstétrico como também cardiológico da mesma.
PÔSTER
Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP)
está associada a distúrbios metabólicos, sendo uma das
desordens endócrinas mais comuns na adolescência.
Objetivo: Avaliar o perfil clínico e laboratorial de
adolescentes com SOP entre 10 e 19 anos de idade.
Métodos: Realizou-se estudo transversal, de agosto de
2011 a julho de 2012, onde foram selecionadas 33
UNIVERSIDADE
adolescentes com diagnóstico clínico de SOP. Após a
FEDERAL DO
realização de exames e instituídos os critérios de exclusão,
MARANHÃO - MARIA restaram 26 pacientes, distribuídas em 4 grupos: A1
BETHÂNIA DA
(adolescentes com SOP e obesas) e A2 (adolescentes com
COSTA CHEIN
SOP e não obesas) ou grupos B1 (adolescentes sem SOP e
obesas) e B2 (adolescentes sem SOP e não obesas).
UNIVERSIDADE
Resultados: Observou-se um aumento significativo dos
FEDERAL DO
triglicerídeos em apenas uma paciente do grupo A2.
MARANHÃO Hiperglicemia foi identificada no grupo A1, bem como a
GINECOLOGIA PÔSTER
LETÍCIA SILVA
existência de oligomenorreia/anovulação e
MUNIZhiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial e níveis de
(apresentador)
testosterona livre foram mais expressivos neste subgrupo.
Diferentemente, a relação LH/FSH foi maior nas
UNIVERSIDADE
pacientes pertencentes ao grupo A2, bem como os
FEDERAL DO
maiores índices de Ferriman. Conclusão: Levando-se em
MARANHÃO consideração o tamanho amostral e a heterogeneidade de
LUCIANA ALENCAR cada subgrupo de estudo, em nossa casuística, em
FIALHO BRINGEL
adolescentes obesas houve o surgimento mais precoce de
alterações no perfil lipídico. No mais, a SOP não esteve
UNIVERSIDADE
associada ao aparecimento de dislipidemias expressivas
FEDERAL DO
nos nossos achados. Uma das possíveis explicações foi o
MARANHÃO fato de as pacientes encontrarem-se pós-menarca,
MARÍLIA DE
associada à presença de hiperestrogenismo característico
OLIVEIRA BRINGEL das pacientes com SOP.
4702
SÍNDROME DOS
OVÁRIOS POLICÍSTICOS
EM ADOLESCENTES:
PERFIL CLÍNICO E
LABORATORIAL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO
MARANHÃO CLARIANO PIRES DE
OLIVEIRA NETO(autor)
4704
PREVALÊNCIA DE
ESPESSAMENTO
ENDOMETRIAL EM
HISTEROSCOPIA
AMBULATORIAL
GRUPO FÉRTILE GISCARD
MARCELITO
ANDRADE FREIRE(autor)
60
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RUI GILBERTO
FERREIRA(apresentador)
61
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência
de espessamento endometrial nas pacientes submetidas à
histeroscopia ambulatorial. Material e Métodos: Estudo
retrospectivo, transversal descritivo, nos registros de uma
Clínica Especializada em Goiânia-GO, de pacientes
submetidas à histeroscopia ambulatorial, no período de
01/06/2013 a 01/06/2015. No total, foram pesquisados
1150 prontuários que realizaram a histeroscopia
DEPARTAMENTO DE
ambulatorial. A pesquisa não ofereceu riscos à pacientes
GINECOLOGIA E
e tem benefício de servir de fonte de referência para
OBSTETRÍCIA DA
demonstrar a prevalência do espessamento endometrial,
FACULDADE DE
para outros estudos vindouros. O estudo foi autorizado
MEDICINA DA
pelo Diretor Clínico da Clínica Especializada de
GINECOLOGIA PÔSTER
UNIVERSIDADE
Goiânia-GO. Resultados: No período e na população
FEDERAL DE GOIÁS pesquisada, a prevalência de espessamento endometrial
WALDEMAR NAVES
foi de 12,9% (148 pacientes). O achado mais frequente foi
DO AMARAL
o de pólipo endometrial, em 49,3% das pacientes. Estes
estudos corroboram com achados de literatura científica
FACULDADE DE
recente. E os resultados reafirmam a importância da
MEDICINA DA
histeroscopia como procedimento minimamente invasivo
UNIVERSIDADE
de alta potencialidade diagnóstica. Conclusões: A
FEDERAL DE GOIÁS prevalência de espessamento endometrial nas pacientes
RICARDO PEREIRA
submetidas à histeroscopia ambulatorial avaliadas, foi de
MAROT
12,9%.
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS MATHEUS DE PAULA
SANTOS
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
4705
ASSOCIAÇÃO ENTRE
VULVOVAGINITES E
ECTOPIA EM CLÍNICA
PRIVADA DE
ARACAJU-SE
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
SERGIPE - CARLOS
JIVAGO SANTOS DE
JESUS(apresentador)
ACHADOS
LAPAROSCÓPICOS DAS
PACIENTES COM DOR
PÉLVICA CRÔNICA, EM
UMA CLÍNICA
ESPECIALIZADA, NO
PERÍODO DE JULHO DE
2013 A JULHO DE 2014
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES
DO AMARAL(apresentador)(autor)
62
4711
Objetivo: Associar achados entre citologias oncóticas e
ectopias, em mulheres atendidas em clínica particular de
Aracaju-SE. Material e Métodos: O estudo, transversal e
retrospectivo, analisou as frequências simples e
percentuais de achados colposcópicos e
UNIVERSIDADE
citológicos,obtidos através de revisão de prontuários. As
FEDERAL DE
anormalidades encontradas foram cruzadas com ectopia
SERGIPE através do teste qui-quadrado de Pearson e a intensidade
ANASTÁCIA SOARES
da relação avaliada por meio de razão de chance bruta. O
VIEIRA-(autor)
nível de significância adotada foi de 5% e o software
utilizado foi o R Core Team 2015. Resultados: Foram
UNIVERSIDADE
estudados 434 prontuários de pacientes, com idade média
FEDERAL DE
de 35,84 anos (±12,50). Foi encontrada infecção por
SERGIPE - RAISA
fungos em 172 pacientes (39,6%), com 37 (8,5%)
OLIVEIRA PEREIRA
mulheres apresentando ectopia, com valor de p<0,001. A
GINECOLOGIA PÔSTER
infecção por Chlamydia foi encontrada em 45 (10,4%)
UNIVERSIDADE
pacientes e esteve associada a 34 (7,8%) de ectopias,
FEDERAL DE
p>0,001. A Gardnerella vaginalis foi encontrada em 64
SERGIPE - JOSÉ
pacientes (14,7%) e associado a 17 ectopias (3,9%),
GILMAR COSTA
p=0,09. Lactobacilos foram encontrados em 106
SANTOS
pacientes (24,4%) e associado a 10 ectopias (2,3%),
p=1,00. O Trichomonas vaginalis foi encontrado em 8
UNIVERSIDADE
pacientes (1,8%) e associadoa 4 ectopias (0,9%) ectopias,
FEDERAL DE
p=0,82 e Cocos em 3 pacientes (0,7%), associado a
SERGIPE apenas uma ectopia (0,2%), p=1,00. Conclusão: Não
MENILSON
houve associação significativa entre Trichomonas e
MENEZES
ectopias como é comum na literatura, mas houve
associação significativa entre a presença de ectopia com
UNIVERSIDADE
Fungos e Chlamydia.
FEDERAL DE
SERGIPE - JÚLIA
MARIA GONÇALVES
DIAS
GRUPO FÉRTILE CELSO HIDEO
FUKUDA
63
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE
MORAES
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA
MARQUES
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA
MAROT
OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo descrever
os achados laparoscópicos nas mulheres portadoras de
dor pélvica crônica, que foram submetidas a laparoscopia
em uma clínica especializada, em Goiânia, no período de
01 de julho de 2013 a 31 de julho de 2014. MATERIAL E
MÉTODOS: Foram incluídas no estudo 241 mulheres do
total de 281 pacientes. Foram excluídas 39 pacientes que
estavam sem laudo nos registros da clínica.
RESULTADOS: A maioria das pacientes com dor pélvica
crônica que realizaram laparoscopia encontravam-se na
menacme e nuligesta. A indicação cirúrgica mais
frequente das pacientes submetidas à laparoscopia foi dor
pélvica crônica 43,15%, logo a seguir ficaram os Cistos
ovarianos com 19,91%. O leiomioma foi a terceira
indicação cirúrgica mais frequente com 15,76%. E na
quarta indicação cirúrgica mais frequente encontramos a
GINECOLOGIA PÔSTER
Infertilidade com 12,86%. Os achados laparoscópicos
mais observados na dor pélvica crônica foi a
Endometriose (50%), seguidos por aderências (25,35%),
leiomiomas (7,05%), hidrossalpinge (7,05%) e cistos
ovarianos (4,70%). As pacientes com dor pélvica crônica
apresentaram mais frequentemente a endometriose e
encontravam-se em estágio III, porém, quando as
pacientes apresentavam dor pélvica crônica e sem
alterações patológicas aos exames de imagem
ginecológica foi encontrado também a endometriose como
achado laparoscópico mais frequente, no entanto, em
estágio I. CONCLUSÕES: Conclui-se que a endometriose
é uma patologia comum e associada aos quadros de dor
pélvica crônica. A ultrassonografia normal não exclui a
doença, principalmente nos casos mínimos e leves.
4714
SEGUIMENTO
GINECOLÓGICO DAS
PACIENTES
TRANSPLANTADAS
RENAIS COM
ALTERAÇÕES
CITOPATOLÓGICAS EM
UM HOSPITAL
TERCIÁRIO DE PORTO
ALEGRE.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE GABRIELA FOREST
GALINA-(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE RENATA VOLCAN
ALMEIDA(apresentador)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE SUZANA ARENHART
PESSINI
64
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE MILA DE MOURA
BEHAR
PONTREMOLI
SALCEDO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE ANGÉLICA
FRAGOMENI
VERRISIMO
Introdução: A imunossupressão predispõe ao
desenvolvimento de infecções e neoplasias. Pacientes
transplantadas têm risco aumentado de neoplasias
intraepiteliais cervicais (NIC) e câncer de colo do útero e,
por essa razão, devem receber atenção ginecológica
especial.
Objetivos: Identificar as alterações citológicas no
primeiro exame citopatológico (CP) alterado e, citológicas
e histopatológicas nos exames e procedimentos do
seguimento, nas pacientes transplantadas renais.
Materiais e Métodos: Transplantadas renais com
resultado de CP alterado, coletado em um ambulatório de
Ginecologia do sul do Brasil. Foi utilizado banco com
dados clínicos e resultados citopatológicos e
histopatológicos.
Resultados: Nas 30 pacientes elegíveis, inicialmente
GINECOLOGIA PÔSTER
foram 57 CPs alterados, 31 (54,3%) LIEBG, 23 (40,3%)
ASCUS, 2 (3,5%) LIEAG e 1 (1,7%) AGC. Foram
realizadas 14 biópsias, 64,2% LIEBG e 35,6% LIEAG. A
conização ocorreu em 14 pacientes, 35,7% LIEBG, 49,9%
LIEAG e 14,2% cervicite crônica com metaplasia
escamosa. No seguimento, foram 22 CPs alterados:
ASCUS em 14 (63,6%), LIEBG em sete (31,8%) e AGC em
uma (4,5%).
Conclusões: A avaliação ginecológica em pacientes
imunossuprimidas é relevante e deve ser realizada de
maneira ininterrupta, essas pacientes apresentam uma
tendência maior de desenvolver alterações cervicais com
progressão mais rápida para câncer de colo uterino,
principalmente após os primeiros cinco anos de
acompanhamento após o transplante.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CIÊNCIAS DA SAÚDE
DE PORTO ALEGRE SIBELE KLITZKE
4717
65
AVALIAÇÃO DO
ÂNGULO DE
PROGRESSÃO OBTIDO
POR ECOGRAFIA
TRANSPERINEAL NO
CENTRO OBSTÉTRICO
PARA ACOMPANHAR A
PROGRESSÃO DO
PARTO: EXPERIÊNCIA
PRELIMINAR DE UMA
MATERNIDADE
PÚBLICA BRASILEIRA.
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA - THIAGO
DE LIMA
NISHIYAMA-(autor)
No trabalho de parto (TP) com evolução favorável,
recomenda-se evitar intervenções desnecessárias. Já
naquele com evolução anormal, buscam-se métodos que
identifiquem bom prognóstico para parto vaginal,
permitindo maior tempo de observação ou indicação de
parto instrumental. Havendo evidências consistentes de
HOSPITAL
que o toque vaginal tem baixa acurácia e alta
UNIVERSITÁRIO DE variabilidade interobservador, parâmetros ecográficos
BRASÍLIA com critérios bem definidos, como o Ângulo de
GUILHERME DE
Progressão (AP), têm sido citados na literatura
AZEVEDO PENNAinternacional. Brevemente, um AP ≥120º indicaria
(apresentador)
possibilidade de parto vaginal >90%. Para avaliar a
exequibilidade do ultrassom como método auxiliar na
HOSPITAL
evolução do TP, acompanhamos prospectivamente uma
UNIVERSITÁRIO DE coorte piloto de 10 mulheres, com os seguintes resultados:
BRASÍLIA - SÉRGIO
a) G1; 39s3d; evolução do AP de 109° a 138°. Parto
ANDURTE
normal (PN), peso do RN: 3255g.
CARVALHO DUARTE b) G1; 40s4d; evolução do AP de 103° a 138°. PN, 3300g.
c) G2A1; 41s; evolução do AP de 96° a 116°. PN, 3125g.
HOSPITAL
d) G2P1C1; 40s; evolução do AP de 82° a 114°. PN, 3610g.
UNIVERSITÁRIO DE e) G1; 41s; AP persistiu em 108°. Cesárea por parada de
OBSTETRÍCIA
BRASÍLIA - ALBERTO progressão, 3815g.
MORENO ZACONETA f) G2P1C1; 38s3d; indução com ocitocina por amniorrexe
prematura. Em 10h, AP evoluiu de 81° a 88°. Cesárea por
HOSPITAL
anormalidades na frequência cardíaca fetal, 2758g.
UNIVERSITÁRIO DE g) G1; 40s4d, evolução do AP de 105° a 116°.
BRASÍLIA - RITA DE Vácuo-extração de alívio, 3360g
CASSIA CORREA DE h) G1, 37s2d, indução do parto devido a amniorrexe
OLIVEIRA
prematura; evolução do AP de 82° a 134°. PN, 2390g
i) G1, 40s2d, evolução do AP de 84° a 152°, vácuo
HOSPITAL
extração de alívio, 3180g.
UNIVERSITÁRIO DE j) G1, 40s5d, AP persistiu em 108° . Cesariana por parada
BRASÍLIA - JULIANA de progressão, 3390g.
COSTA REZENDE
O aumento evolutivo do AP se associou a parto vaginal na
maioria das vezes, achado concordante com a literatura.
Os parâmetros ecográficos foram obtidos sem dificuldade
e o método foi bem aceito pelas pacientes. São
necessários estudos com tamanho amostral e
processamento estatístico adequados para determinar os
valores e o poder preditivo da medida do AP na população
brasileira.
PÔSTER
4720
FALHAS DOS SERVIÇOS
DE SAÚDE E A
DESVINCULAÇÃO DA
GESTANTE DA
ASSISTÊNCIA
PRÉ-NATAL
66
4721
67
PREVALÊNCIA DE
METAPLASIA ÓSSEA
ENDOMETRIAL EM
MULHERES
SUBMETIDAS A
HISTEROSCOPIA
DIAGNÓSTICA EM UMA
CLÍNICA
ESPECIALIZADA
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DE
SANTA CRUZ PAULA SMITH
COELHO(apresentador)(autor)
OBJETIVO: Identificar as falhas dos serviços de saúde que
levaram à interrupção da assistência pré-natal (APN)
entre puérperas internadas em uma maternidade pública.
MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de um estudo
descritivo realizado com 1.100 puérperas internadas em
uma maternidade pública entre dezembro de 2013 a maio
de 2014, que incluiu mulheres que pariram com 36
semanas ou mais de gestação. Após a aprovação pelo
ESCOLA BAHIANA
Comitê de Ética e Pesquisa da instituição, os dados foram
DE MEDICINA E
coletados a partir de entrevistas e por compilação de
SAÚDE PÚBLICA informações dos respectivos cartões de pré-natal e
GABRIELA BARBOSA prontuários. RESULTADOS: 1.057 puérperas haviam
ROMEO D'OLIVEIRA realizado APN em unidades de saúde distribuídas em
SANTOS
todos os distritos sanitários da cidade. Destas, 48 não
conseguiram manter-se vinculadas ao pré-natal até o final
ESCOLA BAHIANA
da gestação devido a falhas no serviço de saúde (4,5%). A
DE MEDICINA E
principal falha identificada foi na marcação de consultas
SAÚDE PÚBLICA subsequentes (49,9%). Em 30,7% das gestantes não
MARINA PINTO
conseguiram marcar novas consultas por falta de vagas
RAMALHO
ou por setor de marcação inacessível e 19,2% tiveram
OBSTETRÍCIA
consultas de pré-natal agendadas para datas inoportunas,
ESCOLA BAHIANA
como férias ou licenças de profissionais assistentes. Em
DE MEDICINA E
21,1%, as pacientes presenciaram a unidade fechada para
SAÚDE PÚBLICA reforma no dia agendado. Em 13,5%, a gestante foi
BRUNO GIL DE
referenciada pelo serviço de pré-natal para a emergência
CARVALHO LIMA
e, afastando-se a necessidade de internamento, não houve
contra-referência para retorno ao serviço da APN. Em
MATERNIDADE
9,6%, o profissional de saúde faltou e não houve espaço
CLIMÉRIO DE
nas agendas para remanejamento ou remarcação. E em
OLIVEIRA - CLÁUDIA 3,8%, as pacientes ficaram sem consultas devido ao
MARGARET SMITH
recesso de fim de ano. Outras queixas somaram 2%.
CONCLUSÕES: Para possibilitar que a APN seja mais
efetiva é necessário imprimir uma cultura de acolhimento
no serviço. Esta não se limita apenas para o profissional
assistente mas para toda a equipe. O fluxo de
atendimento deve ser estruturado e organizado de forma
a contemplar a acessibilidade da gestante à APN por toda
a gravidez.
PÔSTER
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES
DO AMARAL-(autor)
GRUPO FÉRTILE ROBERTA DANTAS
DE OLIVEIRA(apresentador)
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE
MORAES
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA
MARQUES
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA
MAROT
OBJETIVO: Apresentar a prevalência da metaplasia
óssea endometrial em clínica especializada de
histeroscopia diagnóstica. MATERIAL E MÉTODOS: Foi
realizado um estudo monocêntrico retrospectivo onde
foram analisados prontuários de 2085 pacientes
submetidas a histeroscopia diagnóstica no período de
junho de 2012 a junho de 2014. Foram excluídas 113
pacientes por falta de dados no prontuários ou por exame
insatisfatório. RESULTADOS: Foram achados 2
GINECOLOGIA PÔSTER
pacientes com o diagnóstico de metaplasia óssea
endometrial, correspondendo a prevalência de 0,096%.
CONCLUSÕES: A prevalência da metaplasia endometrial
óssea apresentou-se relativamente baixa com valores de
0,096%, o que concorda com a literatura diante a
comprovação da raridade destes eventos, entretanto é
importante considerá-lo sempre como um diagnóstico
diferencial das mulheres com problemas de infertilidade.
4724
ACHADOS
HISTEROSCÓPICOS
AMBULATORIAIS EM
PACIENTES ACIMA DE
50 ANOS
GRUPO FÉRTILE PAULO HENRIQUE
GONDIM CORDEIRO(apresentador)(autor)
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RUI GILBERTO
FERREIRA
Objetivo: identificar as ocorrências de patologias
intrauterinas como: pólipos endometriais, miomas,
sinéquias intrauterinas, malformações uterinas,
hiperplasias endometriais e câncer de endométrio em
mulheres acima de 50 anos submetidas à histeroscopia
ambulatorial. Materiais e métodos: foi realizado um
estudo descritivo, transversal e retrospectivo baseado na
avaliação dos resultados de 337 histeroscopias
ambulatoriais obtidos por meio do registro dos pacientes
no programa de laudos de uma Clínica Especializada de
DEPARTAMENTO DE Goiânia no período de janeiro de 2013 a dezembro de
GINECOLOGIA E
2013. As pacientes analisadas foram submetidas à
OBSTETRÍCIA DA
histeroscopia ambulatorial, preferencialmente com ótica
FACULDADE DE
de 5 mm, sem anestesia, com distensão da cavidade com
MEDICINA DA
soro fisiológico ou gás carbônico, sem uso de especulo
UNIVERSIDADE
vaginal, pinça de apreensão de colo uterino e velas de
FEDERAL DE GOIÁS - Hegar. Resultados: os achados histeroscópicos mais
WALDEMAR NAVES frequentes foram os pólipos endometriais com 56,67%,
DO AMARAL
seguidos pelo espessamento endometrial focal ou difuso
com 42% dos casos e em terceiro lugar foram os miomas
FACULDADE DE
submucosos com 6,52%. Em 9,49% dos casos o resultado
MEDICINA DA
foi normal e em 7,12% dos casos o resultado foi
UNIVERSIDADE
considerado insatisfatório. Conclusões: observou-se que
FEDERAL DE GOIÁS - no grupo de pacientes com mais de 50 anos de idade os
RICARDO PEREIRA
achados histeroscópicos ambulatoriais mais frequentes
MAROT
são os pólipos e as hipertrofias endometriais. Esses
achados estiveram presentes em dois terços dos casos
FACULDADE DE
avaliados, sendo que os pólipos sozinhos foram
MEDICINA DA
responsáveis por mais da metade dos resultados
UNIVERSIDADE
analisados.
FEDERAL DE GOIÁS CRYSTAL CAMPOS
TEIXEIRA
68
GINECOLOGIA PÔSTER
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
4725
69
ACHADOS DE
HIPERPLASIA E
CÂNCER
ENDOMETRIAL EM
BIÓPSIAS
HISTEROSCÓPICAS
GRUPO FÉRTILE VINÍCIUS MARTINS
PEREIRA(apresentador)(autor)
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS - Objetivo: avaliar a prevalência de hiperplasia e câncer
RUI GILBERTO
endometrial em biópsias histeroscópicas realizadas em
FERREIRA
um hospital de Brasília-DF. Material e Métodos: foi
realizado um estudo retrospectivo, transversal, descritivo
DEPARTAMENTO DE e de 111 prontuários de pacientes submetidas à
GINECOLOGIA E
histeroscopias ambulatoriais no período de janeiro de
OBSTETRÍCIA DA
2009 a dezembro de 2013 em um hospital de Brasília para
FACULDADE DE
avaliar o número de casos de hiperplasia e câncer de
MEDICINA DA
endométrio encontrados. Resultados: a idade variou de 23
GINECOLOGIA PÔSTER
UNIVERSIDADE
a 77 anos, 14 (13 %) eram fumantes, 58 (53%) eram
FEDERAL DE GOIÁS - multíparas, 23 (22%) eram hipertensas, 19 (17%) tinham
WALDEMAR NAVES IMC acima de 30. Foi encontrado um caso (0.9%) de
DO AMARAL
hiperplasia complexa sem atipia e não houve caso de
câncer de endométrio. Conclusões: neste grupo de
FACULDADE DE
pacientes avaliadas foi encontrado menos de 1% de
MEDICINA DA
hiperplasias endometriais e nenhum caso de câncer de
UNIVERSIDADE
endométrio.
FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA
MAROT
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS LUISA LIMA ALVES
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
4727
ANÁLISE
EPIDEMIOLÓGICA DA
INCIDÊNCIA DO
CÂNCER DE MAMA NO
ESTADO DO
TOCANTINS ENTRE
2012 E 2013
UNIRG - ANA
CAROLINA TRALDI
DE ALMEIDA(apresentador)(autor)
UNIRG - THIAGO
DELMONDES
FEITOSA
UNIRG - FABIANA
CÂNDIDA DE
QUEIROZ SANTOS
ANJOS
UNIRG - CAROLINE
DIAS FALQUETTO
70
UNIRG - RAÍSSA
NOGUEIRA LINO
UNIRG - THEREZA
INÊS BARBOSA
SOARES FLORES
4728
AVALIAÇÃO E
QUANTIFICAÇÃO DA
DOR PÉLVICA EM
PACIENTES APÓS
CIRURGIA
LAPAROSCÓPICA
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES
DO AMARAL-(autor)
GRUPO FÉRTILE SEBASTIÃO
MARDEN BARBOSA
DE ARAÚJO(apresentador)
71
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE
MORAES
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA
MARQUES
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA
MAROT
Objetivo: Analisar a incidência do câncer de mama entre
2012 e 2013 no estado tocantinense. Métodos: Estudos e
levantamento epidemiológico fundamentado nos dados do
Sistema de Informação do Câncer de Mama – SISMAMA;
sendo um estudo transversal quantitativo acerca dos
exames histopatológicos nos municípios tocantinenses no
período de janeiro de 2012 até dezembro de 2013;
averiguando as variáveis: tempo de exame, grau
histológico e lesão de caráter neoplásico maligno.
Resultados: Registrou-se 411 procedimentos
histopatológicos no Tocantins, avaliando-se as quatro
cidades mais populosas, referência para tratamento do
CA de mama - Araguaína, Gurupi, Palmas e Porto
Nacional, é possível notar que quanto ao tempo dos
exames há predomínio em 0 a 30 dias nas referidas
cidades, sendo que Araguaína e Palmas totalizam
55,9%(n=230) dos registros. O grau histopatológico II
GINECOLOGIA PÔSTER
possui os maiores índices com 35,48%(n=33) dos casos,
seguido do grau III com 24,73%(n=23), o grau I e não
avaliáveis totalizam 39,78%(n=34). O exame de imagem
para detecção da lesão tem predominância nos índices
com 78,4%(n=196) das confirmações do diagnóstico e o
exame clínico da mama (palpação) somam 21,6%(n=74)
nos municípios citados. Conclusão: Na região Norte o
câncer de mama ocupa a segunda posição no ranking
entre os tipos mais frequentes nas mulheres. A analise
dos dados epidemiológicos do estado do Tocantins revela
a importância da continuidade em medidas de rastreio e
diagnóstico do Ca de mama, a partir de então é possível
desenvolver medidas de atenção à saúde da mulher e
oferecer tratamento correto às mulheres do estado do
Tocantins.
OBJETIVO: Avaliar e quantificar ou medir a dor, bem
como determinar o perfil clínico-epidemiológico em
pacientes submetidas à laparoscopia cirúrgica
ginecológica em um hospital de Goiânia no período de
julho de 2014 a janeiro de 2015. MATERIAL E
MÉTODOS: Estudo prospectivo de corte, realizado em
um serviço de videolaparoscopia em um hospital da
cidade de Goiânia. Foram incluídas 54 pacientes com
indicação cirúrgica de laparoscopia. Destas, foram
excluídas 2 pacientes. Após 8 a 18 horas da cirurgia, foi
aplicado um questionário, todas responderam a avaliação
quanto à idade, indicação cirúrgica, paridade, presença
ou não de dor pélvica, esterilidade, diagnóstico
pré-operatório através de exame de imagem e, a uma
escala verbal de dor de 1 a 10. RESULTADOS: Em
relação a idade das pacientes, 52% apresentavam mais de
35 anos, 42% entre 17 a 35 anos e 6% eram menores que
GINECOLOGIA PÔSTER
18 anos. Foi observado que 54% das pacientes eram
nuligestas. No diagnóstico pré operatório tumores
pélvicos e endometriose somara 27% e no transoperatório
os mais prevalentes foram os tumores pélvicos (17%) e
aderências pélvicas (15%). Os procedimentos mais
realizados foram a Lise de aderências (21%) e
Cromotubagem (19%). Na avaliação e Quantificação da
dor em cerca de 50% das pacientes apresentaram baixa
intensidade (1 a 3) e 40% a dor foi considerada moderada
(4 a 7). CONCLUSÕES: O perfil clínico–epidemiológico
das mulheres submetidas a videolaparoscopia encontrado
observou-se frequência de idade maior que 35 anos,
nuligestas, com indicação cirúrgica de dor com os
achados transoperatórios de tumores pélvicos e
aderências, e a quantificação desta dor no pós operatório
foi leve/moderada em 90% dos casos.
Objetivos: Realizar uma análise comparativa do número
de casos identificados de AIDS em mulheres do estado da
Bahia e do Rio Grande do Sul, no período entre 2010 a
2014. Material e Métodos: Estudo baseado em análise
epidemiológica do estado da Bahia e Rio Grande do Sul, a
partir da avaliação de dados do período de 2010 a 2014
UNIRG - FRANCIELLI levantados a partir do Departamento de Informática do
DOURADO ANJOS
Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram também
utilizados dados populacionais e econômicos retirados do
UNIRG - ALINNE
IBGE. Resultados: Segundo o censo demográfico 2010. A
VARGAS MENDES
Bahia é composta por uma população feminina de
7.138.640 mulheres e o Rio Grande do Sul 5.488.872.
UNIRG - ANA
Segundo o IBGE a Bahia possuí índice de pobreza de 43,
CAROLINA TRALDI
47 % e IDH 0,660 e o Rio Grande do Sul com índice de
DE ALMEIDA
pobreza de 25,94% e IDH de 0,746. No período de 2010 a
2014 foram notificados 8.297 casos de mulheres com Aids
UNIRG - CAMILLA
no estado da Bahia e no Rio Grande do Sul 8.516 casos. A
GINECOLOGIA PÔSTER
GARCEZ COSTA
faixa etária mais acometida em ambos os estados é a de
20 aos 49 anos, na Bahia corresponde a 81,01 % dos
UNIRG - FABIANA
casos enquanto que no Rio Grande do Sul corresponde a
CÂNDIDA DE
74,3%. Na Bahia o município com maior número de casos
QUEIROZ SANTOS
é capital Salvador com 3.660 casos diagnosticados e no
ANJOS
Rio Grande do Sul a capital Porto Alegre com 6.062 casos.
Conclusão: A realização deste trabalho permitiu a
comparação da específica população estudada nos dois
estados. Os dados do IBGE revelam o estado do Rio
Grande do Sul com melhores índices socioeconômicos e,
portanto maior vantagem no acesso à saúde, entretanto, é
nele onde há os maiores índices diagnósticos. A
explicação para esses achados pode residir na
subnotificação e no subdiagnóstico, caracterizando a
necessidade de maiores investimentos na saúde pública e
no acesso à população do estado da Bahia.
4731
ANÁLISE
COMPARATIVA DO
NÚMERO DE CASOS
IDENTIFICADOS DE
AIDS EM MULHERES
DO ESTADO DA BAHIA
E DO RIO GRANDE DO
SUL NO PERÍODO DE
2010 A 2014
UNIRG - THEREZA
INÊS BARBOSA
SOARES FLORES(apresentador)(autor)
4732
PREVALÊNCIA DE
ADERÊNCIAS
INTRA-ABDOMINAIS E
PÉLVICAS EM
CIRURGIAS
LAPAROSCÓPICAS
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES
DO AMARAL-(autor)
72
GRUPO FÉRTILE THIAGO DE AREA
LEÃO BRITO(apresentador)
73
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE
MORAES
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS LAYS COSTA
MARQUES
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA
MAROT
OBJETIVO: Avaliar a prevalência de aderências
intra-abdominais e pélvicas em cirurgias laparoscópicas
em uma clínica especializada durante o período de julho
de 2013 a julho de 2014. MATERIAL E MÉTODOS:
Estudo monocêntrico, retrospectivo, incluindo as
cirurgias videolaparoscópicas durante o período de julho
de 2013 a julho de 2014. RESULTADOS: Foram
encontrados 240 pacientes submetidas à
videolaparoscopia no período de julho de 2013 à julho de
2014. Destas, 102 tinham registro de aderências
pélvico-abdominais no prontuário eletrônico, o que
corresponde a 42,5%. CONCLUSÕES: A prevalência de
aderências intra-abdominais e pélvicas em cirurgias
videolaparoscópicas ginecológicas na clínica no período
pesquisado foi de 42,5%. E como as aderências causam
grave impacto na qualidade de vida das pacientes, já que
estão associadas à complicações graves como obstrução
intestinal, dor pélvica crônica e infertilidade, medidas
para evitar ou minimizar os efeitos das aderências devem
ser utilizadas.
GINECOLOGIA PÔSTER
4733
PREVALÊNCIA DE
INCONTINÊNCIA
URINÁRIA DE ESFORÇO
E DISTOPIAS
ASSOCIADAS AO
PROLAPSO UTERINO
EM PACIENTES
SUBMETIDAS À
HISTERECTOMIA
VAGINAL
HOSPITAL DA
BALEIA - ALINE
ARÃO
EVANGELISTA(apresentador)(autor)
4735
METOTREXATE
INTRA-SACO E
HISTEROSCOPIA NO
TRATAMENTO DE
PRENHEZ CERVICAL.
FERTILE - ANA
CAROLINA BOSCH(apresentador)(autor)
74
Introdução: O prolapso uterino é condição associada à
importante morbidade em pacientes na pós-menopausa.
Outras distopias genitais, tais como cistocele e retocele
partilham de acometimentos semelhantes, assim como a
incontinência urinária de esforço (IUE). A histerectomia
vaginal (HTV) associada a outros procedimentos
cirúrgicos de correção de distopias (perineoplastia,
HOSPITAL DA
cistoplexia, etc) são terapias de escolhas para tais
BALEIA - MAURÍCIO condições.
BACHARA NOVIELLO Objetivos: Avaliar a prevalência de cistocele, retocele e
IUE em pacientes com diagnóstico de prolapso uterino
HOSPITAL DA
submetidas à HTV.
BALEIA - ADMÁRIO
Pacientes e métodos: trata-se de estudo transversal que
SILVA SANTOS
inclui um total de 74 pacientes submetidas à HTV de
FILHO
março de 2013 a julho de 2014 no Hospital da Baleia.
GINECOLOGIA PÔSTER
Todas as pacientes incluídas tinham diagnóstico de
HOSPITAL DA
prolapso uterino, completo ou não, com indicação
BALEIA - PAOLA
cirúrgica para correção da distopia.
GASTON GIOSTRI
Resultados: A idade média das pacientes incluídas no
estudo foi de 62,34 ± 6,50 anos. Um total de 42 (56,8%)
HOSPITAL DA
das pacientes tiveram diagnóstico de cistocele associada
BALEIA - PAULA
ao prolapso uterino, 46 (62,2%) de retocele e 26 (35,1%)
GUASTAFERRO
de IUE.
MAGALHÃES
Conclusões: A alta prevalência de distopias e IUE
associadas ao prolapso uterino justifica a realização de
HOSPITAL DA
procedimentos associados à HTV para adequada correção
BALEIA - AUGUSTO
da condição da paciente. O exame físico minucioso
HENRIQUES
pré-operatório é indispensável para a identificação de tais
BRANDAO
condições.
FERTILE WALDEMAR NAVES
DO AMARAL
FERTILE - RUI
GILBERTO
FERREIRA
FERTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
75
FERTILE - ARIELA
MAULER VIEIRA
PARENTE
FERTILE - ANA
LUIZA BOSCH
Introdução: Gravidez em cicatriz de cesárea prévia é uma
forma rara de gravidez ectópica, com incidência de 1 em
2000 gestações, e está associada a graves complicações
como rotura uterina, hemorragia e morte materna. Com
aumento da incidência de cesarianas, é esperado o
aumento da incidência de implantação embrionária em
cicatriz de cesárea.
Relato de caso: Paciente de 35 anos, G2Pc1A0 (cesárea
há 4 anos), apresentando amenorréia indeterminada e
um título de gonadotropina coriônica positiva. Procurou a
clínica de ultrassonografia relatando dor pélvica. O sinal
de descompressão brusca do abdome era negativo. Foi
realizada USTV, que evidenciou gestação ectópica de 7
semanas, com saco gestacional em cicatriz de cesárea
prévia e presença de batimentos cardíacos fetais (BCF),
ausência de líquido livre em fundo de saco posterior.
Diante da constatação do quadro de prenhez ectópica de
primeiro trimestre, demonstrado na USTV, e também do
quadro clínico e laboratorial apresentado pela paciente,
foi realizada administração do Metotrexate (1mg/Kg)
OBSTETRÍCIA
intra-amniótica sob orientação do ultrassom. Após 6 horas,
confirma-se a ausência de BCF. Decorrido 10 dias,
realiza-se Histeroscopia Cirúrgica complementar para
ressecção do saco gestacional. A perda de sangue foi
mínima e não houve intercorrências. Segue em
acompanhamento ambulatorial.
Comentário: A paciente do estudo engravidou
espontaneamente, sem comorbidades, porém apresentava
cicatriz uterina prévia. A ultrassonografia teve um papel
fundamental no diagnóstico de gravidez ectópica e na
orientação tanto da injeção de Metotrexate como na
Histeroscopia, pois é um exame menos invasivo e de baixo
custo. A abordagem usando Metotrexate intra-saco com
Histeroscopia proporciona um tratamento seguro e eficaz
para ectópica cervical. A principal vantagem da
abordagem Histeroscópica é que o tecido trofoblástico é
removido completamente, há maior controle de
hemorragia, e preservação do útero; reduzindo a
morbimortalidade das pacientes.
PÔSTER
4737
PERFIL DAS
MULHERES
PORTADORAS DE
SÍFILIS GESTACIONAL
EM SANTA CATARINA
NO ANO DE 2012
76
4739
77
EXCISÃO DE GRANDE
ENDOMETRIOMA DE
EPSIOTOMIA COM
NECESSIDADE DE
RECONSTRUÇÃO
PERINEAL
UNISUL - RENATA
VILLAS BOAS
TOSATO
Objetivos: Determinar o perfil das mulheres portadoras
de Sífilis Gestacional em Santa Catarina no ano de 2012.
Métodos: Trata-se de estudo de delineamento ecológico
caracterizado por abordagem quantitativa a partir de
UNISUL - GUSTAVO pesquisa junto à base de dado SINAN – Sistema Nacional
THOMAZ DE
de Agravos e Notificações - dos casos notificados por
AQUINOsífilis gestacional no Estado de Santa Catarina, por nove
(apresentador)macrorregiões de saúde, determinadas pela Secretaria de
(autor)
Estado de Saúde de Santa Catarina. Resultados: Ao todo,
328 casos de sífilis gestacional foram notificados no ano
UNISUL - HELENA
de 2012. Observou-se o diagnóstico de sífilis secundária
CAETANO
em 42% das gestantes. No que se refere à triagem
GONÇALVES E SILVA pré-natal (VDRL), verificou-se que 95% das sorologias
positivas foram identificadas logo no primeiro teste,
UNISUL - MARIANA contudo após a realização do teste confirmatório
OBSTETRÍCIA
TOSATO ZINHER
constatou-se um valor de 51% positivos. A conduta
terapêutica preferencialmente usada foi Penicilina G
UNISUL - TIELE
Benzatina 7.200.000UI (43%) para as gestantes e apenas
ALMEIDA MATTJIE
37% dos parceiros foram submetidos ao tratamento. A
taxa de incidência de sífilis em Santa Catarina foi de 5,14
UNISUL - DANIELA
casos por 100.000. Conclusão: Constatou-se de maneira
D'AGOSTINI MARIN indireta um aumento na incidência dos casos de sífilis
gestacional com um perfil de acometimento mais
relacionado a mulheres jovens acima de 20 anos em idade
fértil, brancas e de baixa escolaridade. Ainda que,
aparentemente mais ampla, é necessário rever ou
reformular a assistência pré-natal ofertada às mulheres
estudadas, enfatizando seu aspecto qualitativo e a
importância do tratamento adequado da sífilis gestacional.
HOSPITAL DA
BALEIA - ALINE
ARÃO
EVANGELISTA(autor)
PÔSTER
INTRODUÇÃO: A endometriose acomete cerca de 3 a
10% das mulheres. É caracterizada pela presença de
tecido endometrial fora da cavidade uterina. A pelve é o
local mais comumente acometido, mas raramente focos
de endometriose podem ser encontrados no períneo e
vulva, principalmente, na cicatriz de episiotomia. O
HOSPITAL DA
endometrioma de episiotomia pode atingir grandes
BALEIA - MARIANA
dimensões e estender-se para estruturas perineais nobres,
COSTA ROSSETEtornando complexo seu tratamento e excisão cirúrgica.
(apresentador)
RELATO DE CASO: N.S.J, 49 anos, G2PV2A0, queixa
tumoração em região perineal há um ano, com aumento
HOSPITAL DA
do volume e dor no período menstrual.Realizada biópsia
BALEIA - MAURÍCIO da lesão com diagnóstico de endometriose cutânea. Ao
BACHARA NOVIELLO exame identificada lesão perineal volumosa,
acompanhando cicatriz de episiotomia médio-lateral
HOSPITAL DA
direita de cerca de 4 cm de diâmetro, correspondendo a
BALEIA - CARLA
endometrioma de epsiotomia. A paciente foi submetida a
ALAGIA ALMEIDA
cirurgia para excisão do endometrioma, sendo feita
incisão elíptica compreendendo linha média perineal,
HOSPITAL DA
sulco inguino-crural e região glútea direita. Houve
GINECOLOGIA PÔSTER
BALEIA - ADMÁRIO
necessidade de dissecção de planos profundos e
SILVA SANTOS
identificado comprometimento dos músculos do
FILHO
diafragma pélvico, musculatura urogenital, tronco
principal da artéria pudenda direita, gordura da fossa
HOSPITAL DA
ísquio-retal, além de invasão superficial de esfíncter anal
BALEIA - SAMARA
e parede retal. Foi realizada ressecção da lesão em
ATAIDE BOA SORTE mono-bloco, e controle hemostático rigoroso, devido a
sangramento aumentado. A reconstrução perineal foi feita
com necessidade de avanço de retalho V-Y proveniente da
região glútea direita para fechamento de grande área
comprometida pelo endometrioma. A paciente evoluiu
bem no pós-operatório, tendo apresentado apenas
pequena região de deiscência em fúrcula vaginal.
COMENTÁRIOS: O endometrioma de epsiotomia apesar
de raro pode comprometer estruturas perineais
importantes e causar grande impacto na qualidade de
vida. O tratamento cirúrgico destas lesões exige
conhecimento anatômico e cirúrgico refinados.
4743
DOR NO PÓS
OPERATÓRIO DE
CESARIANA: TÉCNICA
CLÁSSICA VERSUS
TÉCNICA
MINIMAMENTE
INVASIVA
UNIVAS - IVANILDO
ARCHANGELO
JUNIOR(apresentador)(autor)
UNIVAS - TAYLOR
BRANDÃO
SHNAIDER
UNIVAS - MEIRY
FARIA MARQUES
HC SANTA PAULA LOURENÇO
FERREIRA DA CRUZ
78
HC SANTA PAULA LUIZ CARLOS
SOUZA TOSTES
UNIVAS - DANIELA
FRANCESCATO
VEIGA
4744
79
HISTERECTOMIA POR
PORTAL ÚNICO NO
TRATAMENTO DO
CÂNCER DE
ENDOMETRIO NUMA
PACIENTE COM
OBESIDADE
HOSPITAL DA
BALEIA - ALINE
ARÃO
EVANGELISTA(autor)
CONTEXTO: A cesariana é a cirurgia abdominal mais
frequente em mulheres tanto em países desenvolvidos
como subdesenvolvidos. A taxa ideal de cesarianas
sugerida pela Organização Mundial de Saúde é de 15%,
mas esse índice chega 88% dos partos em maternidades
privadas. Não há consenso na literatura sobre qual seria a
técnica ideal para realizar o procedimento. MÉTODOS:
Foi realizado um ensaio clínico com randomização,
duplo-cego, com dois grupos paralelos para comparar a
dor pós-operatória em pacientes submetidas a primeira
cesariana pela técnica clássica (n=15) ou técnica
minimamente invasiva (n=15). Foram incluídas pacientes
candidatas a primeira cesárea, que não estavam em
trabalho de parto. Todas foram submetidas a anestesia
OBSTETRÍCIA
subaracnóidea padronizada e só receberam analgésico
suplementar se solicitado. A dor foi avaliada após 6 h, 12h
e 24h por meio da Escala Visual Numérica e Questionário
de McGill. RESULTADOS: Não houve diferença estatística
entre os grupos quanto à idade, índice de massa corporal,
peso dos recém-nascidos e tempo de cirurgia. Não houve
diferença dos escores de dor entre os dois grupos, mas as
pacientes submetidas à técnica minimamente invasiva
usaram menos doses de analgésico nas primeiras 24
horas (p≤ 0,04). CONCLUSÃO: Não houve diferença nos
índices de dor entre as duas técnicas, mas o uso de
analgésicos foi menor nas pacientes submetidas a
cesariana pela técnica minimamente invasiva. .
PÔSTER
INTRODUÇÃO: O câncer endometrial é uma das
principais causas de morbimortalidade entre as mulheres
no mundo. Nos últimos anos, a laparoscopia vem se
tornando o método preferido para a realização desse
procedimento, sendo a laparoscopia por porta único (LPU)
uma adaptação capaz de minimizar ainda mais a natureza
HOSPITAL DA
invasiva da cirurgia. A LPU é considerada uma técnica
BALEIA - MAURÍCIO promissora na abordagem de cavidades abdominais e
BACHARA
pélvicas.
NOVIELLORELATO DO CASO: R.C.M, 35 anos, obesa (Índice de
(apresentador)
massa corporal = 42), queixa sangramento vaginal
persistente há dois anos e dor pélvica. A biópsia do
HOSPITAL DA
endométrio mostrou adenocarcinoma endometrial tipo I.
BALEIA - NICOLLE
A ecografia endovaginal evidenciou espessura
RIBEIRO SILVA
endometrial aumentada (23 mm) e volume uterino de
221,6 cm³, sem alterações visíveis nos ovários. A
HOSPITAL DA
ressonância magnética exibiu esteatose hepática,
BALEIA - BERNARDO hepatomegalia discreta, colelitíase, tecido amorfo no
BARROS ANDRADE E interior da cavidade endometrial com lesão infiltrativa no
SILVA
miométrio e linfadenomegalia inguinal bilateral. A
GINECOLOGIA PÔSTER
paciente foi submetida a uma LPU utilizando um
HOSPITAL DA
dispositivo SITRACC, inserido sob a pele e tecido
BALEIA - FÁBIO
subcutâneo, através de uma incisão longitudinal de 4 cm
BONFIM BARBOSA
na cicatriz umbilical. Após liberação dos ovários e do
ligamento redondo, foi realizada histerectomia vaginal e
HOSPITAL DA
ooforectomia bilateral. Uma superfície endometrial
BALEIA - ADMÁRIO
irregular ocupando porção significativa da parede
SILVA SANTOS
miométrial (pelo menos 50%) foi identificada no exame do
FILHO
útero. O curso pós-operatório imediato transcorreu sem
intercorrências. A paciente recebeu alta do hospital no
dia seguinte à cirurgia. Nas visitas pós-operatórias, a
cicatriz era pequena e estética. A paciente foi
encaminhada para a radioterapia para o tratamento
adjuvante. COMENTÁRIOS: A LPU por portal SITRACC
mostrou-se um método seguro e eficiente para o
tratamento de câncer de endométrio em paciente obesa,
apresentando como benefícios a rápida recuperação, alta
precoce, bom resultado estético e redução de possíveis
complicações pós-operatórias.
4745
TUMOR SEROSO
ATÍPICO
PROLIFERATIVO
BORDERLINE: RELATO
DE CASO
UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE
BRASÍLIA - DANIELA
VINHAES DOS REIS(apresentador)(autor)
4750
RETIRADA DO DIU EM
SEGMENTO DE ALÇA
INTESTINAL POR
LAPAROSCOPIA DE
PORTAL ÚNICO
HOSPITAL DA
BALEIA - ALINE
ARÃO
EVANGELISTA(autor)
80
INTRODUÇÃO
O tumor seroso borderline de ovário caracteriza-se por
apresentar baixo potencial de malignização e história
familiar de parente de primeiro grau como principal fator
de risco. Epidemiologicamente, a faixa etária
predominante é de 30 a 50 anos e o tumor pode ter
acometimento bilateral em 30-50% dos casos e
UNIVERSIDADE
extra-ovariano em 20-25%. O comprometimento
CATÓLICA DE
peritoneal pode ser classificado em invasivo, cujo
BRASÍLIA - LARISSA prognóstico é pior, e não invasivo. O quadro clínico varia
ARAÚJO DUTRA DE
de assintomático à presença de massa e/ou dor pélvica e o
CARVALHO
diagnóstico definitivo depende do resultado
histopatológico, sendo o estadiamento cirúrgico. O
UNIVERSIDADE
tratamento é basicamente excisional, visto que não há
CATÓLICA DE
consenso sobre os benefícios da adjuvância.
BRASÍLIA - NATÁLIA RELATO DO CASO
CRISTINA MOREIRA Mulher, 16 anos, referindo abaulamento abdominal há 4
NEVES
meses, perda de peso, constipação e dificuldade para
urinar. Antecedentes ginecológicos: menarca aos 12 anos,
UNIVERSIDADE
G0P0A0. Refere histórico de câncer de mama em bisavó
CATÓLICA DE
paterna. Exame físico: massa volumosa, móvel, dolorosa a
BRASÍLIA - NATÁLIA mobilização, em pelve inferior e mesogastro, de provável GINECOLOGIA PÔSTER
PIERDONÁ
origem anexial bilateral; ao toque retal não há
delimitação entre útero e anexos. Diagnóstico
UNIVERSIDADE
anatomopatológico: tumor seroso atípico proliferativo
CATÓLICA DE
bilateral (tumor seroso borderline convencional) de ovário
BRASÍLIA com comprometimento da cápsula ovariana e
NATHÁLIA GOMES
demostrando implantes neoplásicos não invasivos na
MIALICHI
serosa uterina, omento e peritôneo. Tratamento:
histerectomia total com salpingo-ooforectomia bilateral.
HOSPITAL DE BASE Não houve necessidade de realizar quimioterapia e
DO DISTRITO
radioterapia.
FEDERAL COMENTÁRIOS
EVANDRO OLIVEIRA O câncer de ovário é o câncer ginecológico mais letal e
DA SILVA
um dos mais comuns entre mulheres, em geral é
assintomático e, portanto, possui diagnóstico tardio. O
tumor seroso borderline de ovário acomete
principalmente pacientes mais jovens. Assim, seus
estudos de caso são de extrema importância para o
reconhecimento da incidência e da criação de um plano
terapêutico, uma vez que muitas das pacientes
acometidas ainda apresentam o desejo de gestar.
HOSPITAL DA
BALEIA - MAURÍCIO
BACHARA
NOVIELLO(apresentador)
HOSPITAL DA
BALEIA - RAISSA
LAIGNIER
81
HOSPITAL DA
BALEIA - MAURICIO
R PINHEIRO
HOSPITAL DA
BALEIA - EDIO HC
BARROS
HOSPITAL DA
BALEIA - ADMÁRIO
SILVA SANTOS
FILHO
INTRODUÇÃO: O dispositivo intrauterino (DIU) apesar de
ser um dos métodos contraceptivos mais utilizados, pode
estar associado a algumas complicações raras. A
perfuração uterina é a mais grave e, em poucos casos,
pode levar à perfuração de estruturas, como intestino,
bexiga e apêndice. O tratamento aceito para DIU na
cavidade abdominal é a cirurgia laparoscópica ou a
laparotomia quando DIU é incorporado pela víscera.
RELATO DO CASO: Paciente, 36 anos, multípara, com
inserção de DIU de cobre há oito anos, queixando-se de
dor pélvica e dispareunia. Apresentou ultrassom da época
evidenciando DIU em ovário direito, não retirado devido a
uma nova gestação da paciente. Solicitada tomografia
computadorizada de pelve, que revelou presença de DIU
em situação extrauterina, em cavidade pélvica
anteriormente ao útero e anexos, paramediano à direita
na topografia anexial de fossa ilíaca direita e mantendo
relações com segmentos de íleo terminal. Paciente
submetida à videolaparoscopia por portal único, sendo
GINECOLOGIA PÔSTER
identificadas aderências entre alças de intestino delgado,
formando um vólvulo. Visualizada ponta da haste do DIU
no interior do vólvulo, sendo retirado SITRACC e
exteriorizada alça pelo portal único. Desfeita a aderência
e, consequentemente, o vólvulo, com posterior retirada do
DIU pelo orifício da mesma. Ato sem intercorrências.
Apresentou evolução satisfatória no pós-operatório,
recebendo alta hospitalar em bom estado geral, 48 horas
após procedimento. COMENTÁRIOS: O estudo em
questão demonstra uma complicação rara do DIU, com
sintomatologia inespecífica, em que a migração do
dispositivo para a cavidade abdominal, levou à perfuração
intestinal com consequente formação de vólvulo. A
abordagem laparoscópica por portal único se mostrou
uma alternativa terapêutica adequada, pouco invasiva,
livre de complicações e com menor tempo de internação
para o referido caso.
4758
OCORRÊNCIA DE
DISTÚRBIOS
HIPERTENSIVOS NAS
GRÁVIDAS
REFERENCIADAS NA
REGIÃO OESTE DO
PARÁ EM 2010
UFPA - LARA
BATISTA DA
FONSECA(apresentador)(autor)
SANTA CASA MARCIO VENICIUS
QUADROS
GONÇALVES
SANTA CASA ROMULO MÜLLER
DOS SANTOS MELO
82
OBJETIVO: analisar e quantificar a incidência de
distúrbios hipertensivos nas grávidas no oeste do Pará no
ano de 2010.MÉTODO: Análise de 474 casos
notificados de gestantes com distúrbios
hipertensivos no período de janeiro a dezembro
de 2010, da região Oeste do Estado do
Pará-Amazônia-Brasill, nos Centro de
Referência de Saúde da Mulher.Os dados
coletados avaliando a eficiência do pré-natal
ofertado pelo serviço de saúde pública, a
relação entre idade da paciente com os
distúrbios pesquisados e a época que eles foram
diagnosticados.RESULTADOS: Foram
referenciadas 474 gestante, sendo que 229
grávidas possuíam fator de risco gestacional
explícito e identificado no momento que foram
encaminhadas, restando 245 pacientes
referenciadas sem um motivo claro. Entre as
229, 14 gestantes apresentavam distúrbios
hipertensivos (9 pacientes diagnosticadas com
DHEG e 5 com Hipertensão Crônica), restando
215 com fatores de risco diversos. As 14
gestantes hipertensas estavam entre a faixa
OBSTETRÍCIA PÔSTER
etária de forma desigual: 9 pacientes tinham
idade acima de 35 anos, duas com idade entre
30 e 35 anos, duas com idade entre 20 e 29
anos, uma com idade entre 15 e 19 anos e
nenhuma representante da faixa etária inferior
a 15 anos. Em relação ao trimestre em que esse
distúrbio foi diagnosticado: nenhuma grávida foi
identificada com hipertensão no 1º trimestre, 11
gestantes receberam seu diagnóstico durante o
2º trimestre e apenas 3, no 3º. As 215 gestantes
com fatores de risco diversos podem ser
alocadas em dois grupos distintos: 100 que
possuem complicações que não tenham relação
com o desenvolvimento de síndromes
hipertensivas e 115 grávidas que são portadoras
de alguma intercorrência ou característica que
predispõem ao desenvolvimento de distúrbios
hipertensivos.CONCLUSÃO:O conhecimento da
fisiopatologia, o diagnóstico precoce e a atuação
precisa no momento adequado nessas
gestantes permitem melhorar o prognóstico
materno e perinatal.
4760
TRATAMENTO
CONSERVADOR DE
GESTAÇÃO
HETEROTÓPICA
CERVICAL – RELATO DE
CASO.
83
4761
84
RELAÇÃO DE
MICROCALCIFICAÇÕES
NA MAMOGRAFIA E
RISCO DE CÂNCER DE
MAMA EM PACIENTES
DO DISTRITO FEDERAL
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA - •
SIMONE BARREIROS
CAETANO
INTRODUÇÃO: A gestação heterotópica cervical é
caracterizada pela presença simultânea de gestação
intra-uterina e uma ectópica cervical. A sua prevalência é
de cerca de 1: 30.000 gestações e traz alto risco de morte
materna. Técnicas de reprodução assistida têm
aumentado a incidência dessa condição para cerca de 1
HOSPITAL
em 500 gestações. Até meados da década de 80, o
UNIVERSITÁRIO DE tratamento de escolha de gestações cervicais era
BRASÍLIA cirúrgico face ao diagnóstico tardio. A partir da utilização
MARCELO DE
rotineira da ultrassonografia transvaginal, o tratamento
OLIVEIRA LIMA
conservador pôde ser proposto após a identificação
FILIPPO-(autor)
precoce da prenhez ectópica.
RELATO DE CASO: Descreve-se um caso de gestação
HOSPITAL
heterotópica cervical espontânea tratada com injeção de
UNIVERSITÁRIO DE KCl dentro do saco gestacional ectópico com preservação
BRASÍLIA da gravidez intrauterina na 10ª semana de gestação. A
DANIELLE DO
gravidez evoluiu com invasão do trofoblasto no colo
BRASIL
uterino que alcançou a bexiga. Na 35ª semana, a paciente OBSTETRÍCIA
DEFIGUEIREDO
entrou em trabalho de parto espontâneo. Foi realizado
cateterismo nas artérias ilíacas internas para inserção de
HOSPITAL
balão que visava reduzir possível hemorragia. A cesárea
UNIVERSITÁRIO DE ocorreu sem intercorrências tendo sido preservada a
BRASÍLIA - SILÂNDIA massa resultante da prenhez cervical. Produto do sexo
AMARAL DA SILVA
feminino, nasceu em boas condições de saúde. Paciente
FREITASrecebeu alta com o RN no 3º dia de pós operatório. No
(apresentador)
puerpério paciente apresentou sangramento vaginal
intermitente por 40 dias quando desapareceu a imagem
da prenhez cervical que era identificada pela
ultrassonografia transvaginal.
COMENTÁRIOS: É importante que obstetras e
esterileutas atentem para a possibilidade do tratamento
conservador nessas situações. Nos casos que compliquem
com acretismo placentário, equipe multidisciplinar deve
estar preparada para intervir quando necessário.
PÔSTER
FACIPLAC - THIAGO Objetivo
NUNES FIGUEIREDO Pesquisar a relação entre o risco elevado para câncer de
CABRAL
mama e o aparecimento de microcalcificações em
mamografia.
FACIPLAC - ALDO
Materiais e métodos
ROBERTO FERRINI
A pesquisa foi descritiva e analítica, com amostra de 2846
FILHO
pacientes do DF submetidos a mamografia no período
entre setembro de 2009 a abril de 2015. Os dados foram
FACIPLAC - JÉSSICA extraídos do DATASUS pelo sistema TABNET no dia
COLI DANTAS29/06/2015. A análise foi feita considerando a presença
(apresentador)de microcalcificações em mamografias, faixa etária e
(autor)
risco elevado para câncer de mama (estratificado em sim,
não ou não sabe, segundo a divisão do próprio sistema).
FACIPLAC Resultados
CRISTIANO
As mamografias estudadas apresentam microcalcificações
RICARDO MARTINS e foi possível observar uma relação significativa entre
TEIXEIRA
este achado e o risco elevado para câncer de mama
(19,21%). Ainda sim, 60,7% das pacientes com esta lesão
UNICEUB - CAIO
não apresentavam tal risco e os 20% restante não
MEDEIROS DE
souberam responder as perguntas relativas ao seu risco
OLIVEIRA
pessoal.
70% das pacientes com microcalcificações se apresentam GINECOLOGIA PÔSTER
FACIPLAC - ADNA
na faixa etária de 40-59 anos, sendo que 29,2% acomete
SANDRIELE
mulheres entre 40-49 anos. A partir dos 60 anos há uma
OLIVEIRA DE LIMA
queda progressiva na incidência da lesão. Apenas 4% das
MEDEIROS
pacientes acometidas tinham menos de 40 anos, e dentre
estas, 0,45% apresentavam risco elevado para
malignidade da mama.
Conclusões
É possível observar que o risco elevado para câncer de
mama e sua relação com o aparecimento de
microcalcificações é estatisticamente significativo e não
deve ser desprezado como indicação precoce para
mamografia, ainda que no presente trabalho a incidência
tenha sido baixa em mulheres com menos de 40 anos.
Chama atenção o fato de que embora o Ministério da
Saúde preconize o início da realização de mamografias
aos 50 anos 29% das lesões de risco acometeram
mulheres entre 40 e 49 anos que ficam sem cobertura
caso não apresentem uma indicação específica para o
exame como risco pessoal elevado para câncer de mama
ou alguma lesão que precise de maior investigação.
4762
ANÁLISE FRACTAL DE
CÂNCER EM COLO DE
ÚTERO COM O USO DE
IMAGENS
COLPOSCÓPICAS
UNIVERSIDADE DE
PERNAMBUCO CRISTINA MARIA
ROCHA FERREIRA(autor)
4765
REINCIDÊNCIA DA
GESTAÇÂO NA
ADOLESCÊNCIA E
JUVENTUDE EM UM
MUNICÍPIO DO
EXTREMO SUL DO
BRASIL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO
GRANDE - MARILYN
RITA SILVA(apresentador)(autor)
85
86
Introdução: Há ampla aceitação da colposcopia como
método para a localização de lesões pré e cancerígenas
do trato genital inferior, nas mulheres com teste de
Papanicolau alterado. A incorporação de recursos de
processamento digital de imagens e algoritmos
computacionais tem aumentado a precisão do exame
FACULDADE
colposcópico. O uso da medida da dimensão fractal (DF)
PERNAMBUCANA DE na área médica possibilita a discriminação entre tecidos
SAÚDE - LUIZA
normais e patológicos.
ROCHA DE SOUZAObjetivo: Avaliar a DF em imagens colposcópicas de
(apresentador)
mulheres com colo normal, com lesões pré-cancerígenas e
câncer de colo uterino.
PROGRAMA DE
Material e método: Através do Método Box Counting, foi
PÓS-GRADUAÇÃO
realizada a medida da DF de 80 imagens colposcópicas,
GINECOLOGIA PÔSTER
EM ENGENHARIA
previamente agrupadas em colo normal (Grupo 1), lesão
DE SISTEMAS,
de baixo grau (Grupo 2), alto grau (Grupo 3) e câncer de
UNIVERSIDADE DE
colo uterino (Grupo 4).
PERNAMBUCO Resultados: No Grupo 1 a DF variou de 1,61 a 1,82 com
RITA CASSIA-MOURA mediana 1,74 e média 1,74+0,51. No Grupo 2 a DF variou
de 1,50 a 1,75 com mediana 1,64 e média 1,64+0,86. No
Grupo 3 a DF variou de 1,52 a 1,68 com mediana 1,60 e
média 1,60+0,06. No Grupo 4 a DF variou de 1,61 a 1,81
com mediana 1,72 e média 1,72+0,06.
Conclusão: A medida da DF de imagens colposcópicas é
uma ferramenta adicional que pode contribuir na precisão
diagnóstica do câncer em colo de útero.
Objetivo: Verificar a porcentagem de recorrência de
gestação em adolescentes e jovens, assim como fatores
associados. Material e métodos: No município de Rio
Grande, no ano de 2010, foi realizado um censo dos
partos ocorridos. A partir desse censo, identificaram-se as
mães adolescentes que tiveram o parto naquele ano. A
seguir foi realizado um estudo transversal descritivo com
UNIVERSIDADE
abordagem quantitativa e amostra composta de 112 mães
FEDERAL DO RIO
adolescentes. Este estudo foi realizado conforme as
GRANDE - SHEYLLA normas nacionais e internacionais de ética em pesquisas
GORGES DE
envolvendo seres humanos e foi aprovado pelo Comitê de
ALMEIDA
Ética e Pesquisa na Área da Saúde da Universidade
Federal do Rio Grande/FURG. Resultados: De todos os
UNIVERSIDADE
nascimentos ocorridos em Rio Grande no ano de 2010,
FEDERAL DO RIO
18,6% foram de mães adolescentes com idade entre 13 e
GRANDE - MARIZA
19 anos, sendo 18,8% menores de 17 anos. Após quatro
ZANCHI
anos, 53,6% dessas mães haviam tido uma nova gestação,
apresentando entre 15 e 23 anos. De todas as mães que
UNIVERSIDADE
reincidiram na gestação, 15% foram no primeiro ano após
OBSTETRÍCIA
FEDERAL DO RIO
o parto de 2010, 35% entre 13 à 24 meses após, 30%
GRANDE - CARLA
entre 25 à 36 meses e 20% após 36 meses. Dentre essas
VITOLA GONÇALVES mães 57% referiram usar anticoncepcional no momento
do estudo, 32% estavam trabalhando e 53% tinham até 8
UNIVERSIDADE
anos de escolaridade. Já entre as que não apresentaram
FEDERAL DO RIO
nova gestação 92% referiram usar anticoncepcional, 27%
GRANDE - NALÚ
estavam trabalhando e 54% tinham mais que 8 anos de
PEREIRA DA COSTA escolaridade Conclusões: Ao analisar os resultados
KERBER
identificou-se que é grande o número de jovens mães que
apresentam nova gestação em curto período de tempo.
Constatou-se ainda que a educação e a informação são
fatores preponderantes na prevenção dessa reincidência.
Dados esses que evidenciam a escassez de políticas
públicas que contemplem a saúde sexual e reprodutiva do
adolescente. Mostra-se necessária a elaboração e
efetivação de políticas na área da saúde e da educação
para efetivação responsável dos direitos sexuais dos
adolescentes.
PÔSTER
4771
CENTRALIZAÇÃO
CEREBRAL DO FLUXO
SANGUÍNEO MATERNO
EM GRÁVIDAS COM
HIPERTENSÃO
GESTACIONAL
ESPECÍFICA
UFG - MARA
SANDRA COELHO
BEZERRA DO
AMARAL
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
PUC/GO GLAUCIMEIRE
MARQUEZ FRANCO(apresentador)(autor)
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES
DO AMARAL
87
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA
MAROT
PROGRAMA DE
PÓS-GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIAS DA
SAÚDE DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE
MORAES
Objetivos: Avaliar a ocorrência de centralização no
cérebro materno em grávidas com hipertensão
gestacional específica; estabelecer os valores normais
(média e desvio padrão) da razão artéria uterina/artéria
oftálmica (AU/AO); comparar a razão artéria
uterina/artéria oftálmica entre grupos normal e enfermo;
estabelecer a curva ROC para o diagnóstico de pacientes
com DHEG. Materiais e métodos: Estudo de caso-controle
em uma amostra de 178 pacientes gestantes, divididas em
dois grupos. O grupo controle consistiu em 83 grávidas
normotensas; o grupo de casos consistiu em 95 pacientes
com diagnóstico clínico e laboratorial de hipertensão
gestacional específica. Resultados: Pacientes com
pré-eclâmpsia apresentaram valores mais baixos versus
pacientes que sofreram eclampsia. Os parâmetros da
sonografia Doppler estatisticamente significativos foram
os referentes à relação AU/AO e vice versa. Foi traçada
uma curva de normalidade para sístole-diástole de
comparação com os respectivos pontos de corte. A curva
OBSTETRÍCIA
ROC exibe os pontos de corte, respectivamente, para
velocidade sistólica, velocidade diastólica, razão
sístole/diástole e índice de resistência da artéria oftálmica.
Conclusão: Foi observada centralização materna em
gestações de alto risco em casos de hipertensão
gestacional específica. Na curva normal, a média ±
desvio-padrão da relação sistólica/diastólica entre artéria
uterina e artéria oftálmica foi de 0,43 ± 0,16 (Doppler)
para pacientes grávidas normais. Comparando-se o grupo
de pacientes normais com o grupo de pacientes enfermas,
houve diferença estatisticamente significativa entre
grupos, considerando o estudo Doppler para a razão
AU/AO. O ponto de corte mais sensível, verificado pela
curva ROC, definindo centralização cerebral materna em
pacientes com hipertensão gestacional específica, foi de
0,57 para a razão sístole/diástole da artéria uterina
versus artéria oftálmica (Doppler), com 78% de
sensibilidade e 13% de resultados falso-positivos.
PÔSTER
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
4772
ANÁLISE DE
INDICADOR DE
QUALIDADE DE SAÚDE
PÚBLICA EM UMA
REGIÃO
ADMINISTRATIVA DO
DISTRITO FEDERAL –
ESTUDO
RETROSPECTIVO DE
MEIA DÉCADA DE AÇÃO.
FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE
OLIVEIRA DE LIMA
MEDEIROS(apresentador)(autor)
UNICEUB - CAIO
MEDEIROS DE
OLIVEIRA
SES-DF - ELENICE
JOSÉ PEREIRA
88
FACIPLAC - DF ALDO ROBERTO
FERRINI FILHO
FACIPLAC - DF CRISTIANO
RICARDO MARTINS
TEIXEIRA
FACIPLAC - DF JÉSSICA COLI
DANTAS
Objetivo: realizar a análise da razão de mortalidade
materna de uma Região Administrativa do Distrito Federa
(RA-DF) no período de 2009 a 2014. Materiais e
métodos: estudo transversal comparativo retrospectivo,
com amostra extraída da base de dados de processamento
eletrônico MS/SVS/DASUS - Sistema de Informações
sobre Nascidos Vivos – SINASC e do Comitê de Óbito
Materno Infantil desta RA-DF, no período de 2009 a 2014.
A análise dos dados foi realizada por métodos estatísticos
simples utilizando o programa Excel e o software
estatístico Prism versão 4.01. Resultados: a análise dos
indicadores por ano de ocorrência evidenciou que em
2009, a razão de mortalidade materna na RA-DF foi de
96,1; no ano de 2010 essa razão variou em caráter
descendente para 66,6; porém retrocedeu nos anos de
2011 e 2012, sendo registrados respectivamente 96,9 e
97,9. Nos últimos dois anos, apresentou caráter
OBSTETRÍCIA
decrescente, sendo 65,4 no ano de 2013, e 60,2 em 2014.
Conclusões: a análise evidencia que, na RA-DF, houve
um decréscimo da razão de mortalidade materna entre os
anos de 2009 a 2014, com acentuação dessa apresentação
nos dois últimos anos do estudo. Esses valores, ainda
acima dos aceitáveis, figuram-se como preocupante, e
exige ações diretas principalmente no âmbito da atenção
básica. Porém, a tendência apresentada ao longo dos anos
do estudo pode refletir como consequência das diversas
políticas públicas já implantadas pelas esferas
governamentais, voltadas especificamente para essa
população. A avaliação da qualidade dos serviços de
saúde direcionados às mulheres em idade fértil se dá
através da compreensão dos fatores associados à
mortalidade materna, reduzir tal indicador é de
relevância singular para a promoção da saúde pública.
PÔSTER
4773
ESTRATÉGIAS DE
RECRUTAMENTO EM
ENDOMETRIOSE –
ESTUDO GLOW
LIBBS INDUSTRIA
FARMACÊUTICA ACHILLES
MACHADO CRUZ(apresentador)
LIBBS INDUSTRIA
FARMACÊUTICA VIVIENNE
CASTILHO-(autor)
LIBBS INDUSTRIA
FARMACÊUTICA ROGÉRIO ALMEIDA
LIBBS INDUSTRIA
FARMACÊUTICA CARLA ADRIANA
HARTMANN
MIYASHIRO
89
LIBBS INDUSTRIA
FARMACÊUTICA ADRIANA OLIVEIRA
DE BARROS
4777
90
SARCOMA UTERINO
HOSPITAL SANTA
MARCELINA PATRÍCIA VILELA
CARDOSO(apresentador)(autor)
OBJETIVO: O recrutamento é um dos maiores desafios da
condução de estudos clínicos e é essencial para a
integridade e conclusão do estudo. Embora a
endometriose represente uma patologia ginecológica
comum, a taxa de recrutamento do estudo GLOW – um
estudo fase 3, randomizado, multicêntrico para avaliar
gestodeno 0,075 mg e etinilestradiol 0,020 mg nos
sintomas associados à endometriose foi insatisfatória
devido ao alto número da falha de triagem. O presente
estudo tem como objetivo identificar as barreiras de
recrutamento do Estudo GLOW.
MÉTODO: Foram identificadas as barreiras do
recrutamento do Estudo Glow através da avaliação das
falhas de triagem. A taxa de recrutamento de Março de
2014 a Junho de 2015 foi reportada e avaliada
posteriormente após a introdução de estratégias em prol
da inclusão do tamanho amostral (n=178) até Dezembro
de 2015.
RESULTADO: Entre Março a Setembro de 2014, 789
pacientes foram pré-triados e 80% não se qualificaram
para seleção por falha de triagem devido fatores como o
GINECOLOGIA PÔSTER
período da realização do diagnóstico
laparoscópico/laparotômico de endometriose, perfil
epidemiológico (gravidade da dor, uso atual de
medicamento hormonal) e desejo de gravidez. Neste
período, 26 pacientes foram incluídas. Após a implantação
de ações, houve inclusão de mais 69 pacientes,
totalizando 95 participantes em Junho de 2015. As
atividades desenvolvidas para aumentar o recrutamento
foram revisão de critérios de elegibilidade, contato
telefônico, capacitação e visita motivacional aos centros
de pesquisa, divulgação na mídia digital e congressos de
especialistas, indicações médicas.
CONCLUSÃO: O uso de estratégias de recrutamento
demonstrou melhora no recrutamento. A revisão da
elegibilidade, através de emenda de protocolo influenciou
positivamente o recrutamento. Triagem em massa através
de mídias sociais foi uma ferramenta viável para
divulgação. Ademais, o treinamento dos centros de
pesquisa foi positivo para motivação dos investigadores
na condução do estudo.
OBJETIVO:Análise de 54 casos de sarcoma uterino
diagnosticados, tratados e em seguimento nesta
instituição, quanto aos aspectos epidemiológicos,
tratamento e status atual da doença. MATERIAL E
MÉTODOS:Análise retrospectiva de 54(20,5%) casos de
sarcoma uterino e carcinossarcoma do total de 263 casos
de neoplasias malignas do corpo uterino, documentados
HOSPITAL SANTA
entre janeiro/2005 e fevereiro/2015. RESULTADOS:Média
MARCELINA de idade-61 anos. Dos 54 casos, 16,7% tinham o
MOISES YOSHIFUMI diagnóstico de sarcoma do estroma endometrial, 31,5%
KOMATSU
leiomiossarcomas, 33,3% carcinossarcomas, 3,7%
adenossarcoma e 14,8% sarcoma indiferenciado. O
HOSPITAL SANTA
principal sintoma foi sangramento vaginal em 64,8%.
MARCELINA - THAIS Como antecedentes pessoais, 51,8% das pacientes eram
GOMES ALMEIDA
multíparas, 74,1% menopausadas e 20,4% tabagistas. A
cirurgia foi em 88,8% dos pacientes, sendo a escolha,
HOSPITAL SANTA
histerectomia total com anexectomia bilateral associada
MARCELINA ou não a linfadenectomia pélvica e/ou paraaortica.
MEIRELLE DARC
Tratamento adjuvante foi feito em 75,9% pacientes sendo
CAVALCANTE
radioterapia(rdt) e braquiterapia(bqt) 24,4%; rdt 31,7%;
GINECOLOGIA PÔSTER
rdt e quimioterapia(qmt) 12,2%; qmt 7,3%; rdt, bqt e qmt
HOSPITAL SANTA
em 19,5%; bqt em 2,4% e qmt e bqt em 2,4%. O período
MARCELINA médio de seguimento foi de 22 meses. Houve 51,8% casos
THALITA SARAIVA
de recidiva pélvica e/ou metástase à distância, sendo mais
ANDRIOLA
frequente no pulmão em 39,3% dos pacientes. Foram
evidenciados 51,9% óbitos, 12, 9% pacientes perderam
HOSPITAL SANTA
seguimento e 25,9% estão livres de doença no momento.
MARCELINA CONCLUSÃO:Sarcomas uterinos são raros e representam
VERONICA LUDMILA 1 a 7% dos tumores malignos do corpo do útero. O
DA SILVA SANTOS
carcinossarcoma atualmente deve ser considerado como
carcinoma de endométrio tipo II e tratado como tal. O
principal tratamento dos sarcomas é a cirurgia, porém
não há um consenso sobre a extensão da mesma, podendo
variar com o tipo histológico. O leiomiossarcoma é o mais
frequente em concordância com a literatura. Mesmo no
estadio I, a sobrevida global dos sarcomas não ultrapassa
50 a 60% em 2 anos devido a agressividade, altas taxas
de recidiva local e metástase a distância.
4778
INFECÇÃO DO TRATO
URINÁRIO EM
GESTANTES
ATENDIDAS EM UM
HOSPITAL DE
GOIÂNIA-GO DURANTE
O ANO DE 2014
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS MOISÉS MORAIS
INÁCIO(apresentador)(autor)
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RUI GILBERTO
FERREIRA
DEPARTAMENTO DE
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA DA
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES
DO AMARAL
91
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS RICARDO PEREIRA
MAROT
FACULDADE DE
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS CRYSTAL CAMPOS
TEIXEIRA
Objetivo: Avaliar a prevalência e o perfil de
suscetibilidade dos agentes de infecção do trato urinário
(ITU) isolados de gestantes internadas na maternidade de
um hospital em Goiânia-GO. Materiais e método: As
amostras de urina foram analisadas no laboratório de
microbiologia seguindo o protocolo: semeadura com alça
calibrada em meio CLED agar (BD®), incubação a 35 ºC
por 18-24h e a identificação e o antibiograma foram
realizados em sistema automatizado por BD® PHOENIX
100. As drogas testadas foram amicacina,
amoxilina/clavulanato, ampicilina, cefalotina, cefepima,
cefoxitina, ceftriaxone, cefuroxima, cripofloxacina,
colistina, ertapenem, gentamicina, imipenem,
levofloxacina, meropenem, nitrofurantoína,
piperacilina/tarzobactam, tigerciclina e
trimetropim/sulfametoxizol. Resultados: Um total de 49
cepas foram identificadas das ITU de gestantes da
maternidade. Os agentes mais frequentes foram E. coli
(31/49), K. pneumoniae (7/49) e Enterococcus sp. (3/49).
As drogas que apresentaram maior atividade foram as
GINECOLOGIA PÔSTER
meropenem (100%), levofloxacina (81,6%), cefepime
(77,5%) e aS demais cefalosporinas apresentaram
suscetibilidade próxima à encontrada para cefepime.
Cinco cepas foram positivas para ESBL, sendo três E. coli
e duas K. pneumoniae. Seis cepas (12,2%) foram
classificadas como multirresistentes e cinco cepas (10.2%)
foram positiva para ESBL, quatro destas foram oriundas
da comunidade. Conclusão: A E. coli foi o a gente mais
frequente nas ITU de gestantes da maternidade durante o
ano de 2014. A frequência de cepas produtoras de ESBL,
em sua maioria, oriundas da comunidade, é preocupante
no contexto da gestante. Apesar da elevada
susceptibilidade às drogas empregadas nos tratamentos
de ITU, a produção dessa enzima está diretamente
relacionada ao insucesso terapêutico por conferir
resistência à droga de primeira escolha no tratamento
empírico em ITU em gestantes, consequentemente,
contribuindo com complicações gestacionais tanto para a
mãe como o feto.
GRUPO FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
4779
A PERTINÊNCIA DA
BIÓPSIA DO
LINFONODO
SENTINELA PARA O
CÂNCER DE MAMA
HOSPITAL
REGIONAL DA
CEILÂNDIA - ANA
CAROLINA BOSCH(apresentador)(autor)
HOSPITAL
REGIONAL DA
CEILÂNDIA - MARTA
DE BETÂNIA
RABELO TEIXEIRA
HOSPITAL
REGIONAL DA
CEILÂNDIA MARLON SOUSA
LOPES
92
HOSPITAL
REGIONAL DA
CEILÂNDIA - ANE
JULIANE
RODRIGUES
WACHHOLZ
HOSPITAL
REGIONAL DA
CEILÂNDIA MARCELLA SOUSA
BARRA
HOSPITAL
REGIONAL DA
CEILÂNDIA - ANA
LUIZA BOSCH
Objetivo: Denunciar a importância e viabilidade do
procedimento de biópsia do linfonodo sentinela (BLS),
inserido no universo do câncer de mama, visando à
sobrevida e morbidade do paciente.
Material e Métodos: Foram avaliadas 17 pacientes com
diagnóstico de câncer de mama invasivo T1 e T2 com
axilas clinicamente negativas, no período de abril à
novembro de 2013. Todas essas pacientes foram
submetidas à BLS. As biópsias foram realizadas no centro
cirúrgico com a administração do marcador Azul Patente
na mama acometida com exérese do linfonodo corado e
encaminhado o material para o Laboratório de Anatomia
Patológica para realizar o imprint. Com as lâminas
prontas, fez-se a avaliação microscópica quanto a
positividade de células malignas do material. O estudo foi
retrospectivo e transversal com análise estatística
descritiva.
Resultados: Das 17 pacientes analisadas, somente 4
(23,53%) pacientes apresentaram BLS positivo, ou seja,
GINECOLOGIA PÔSTER
foram submetidas ao esvaziamento axilar. E as outras
76,47% ficaram dispensadas do esvaziamento axilar.
Posteriormente, todos linfonodos foram confirmados pela
análise histológica pelo método da parafina. A BLS teve
100% de especificidade, mostrando que esta investigação
teve seu resultado compatível com as referidas literaturas.
Conclusão: Mesmo sendo um método citológico, a BLS
nos mostrou ser altamente confiável, associado com a
baixa taxa de morbidade, uma vez que nas 17 pacientes
submetidas à BLS, não houve relato de complicações
inerentes ao procedimento. Logo, esse estudo mostrou
que a BLS é um método sensível e específico para
pesquisa de acometimento axilar, e também conservador
que nos permite dispensar as dissecções axilares,
resultando em menor permanência hospitalar, retorno
precoce às atividades cotidianas e melhora da qualidade
de vida, sem alterar a sobrevida global livre da doença e a
recorrência locorregional.
4780
PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO DE
PUÉRPERAS COM
SÍFILIS ATENDIDAS NA
REDE PÚBLICA DE
TERESINA-PI
93
4783
PERFIL DAS PACIENTES
COM GESTAÇÃO
ECTÓPICA EM UM
HOSPITAL TERCIÁRIO
DE PORTO ALEGRE
UNINOVAFAPI ADRIANA DE
MORAIS SANTOS(apresentador)(autor)
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico de puérperas
com sífilis admitidas para o parto em duas maternidades
públicas de Teresina-PI no período de agosto de 2013 a
julho de 2014. Material e métodos: Estudo transversal e
descritivo realizado em duas maternidades públicas de
Teresina-PI, sendo uma delas de referência estadual. O
UNINOVAFAPI tamanho da amostra foi calculado para uma população
RAQUEL DE MORAIS infinita de acordo com a fórmula N = Z2 x 0,25/ E2, onde
SANTOS
N=385, porém foram incluídas aleatoriamente 408
mulheres no puerpério imediato internadas nas
UNINOVAFAPI enfermarias das duas maternidades, sendo 344 puérperas
JAMILLY DYENNE
de uma e 64 da outra maternidade de menor porte. As
MELÃO FERNANDES informações foram colhidas dos cartões da gestante,
referentes à idade, cor da pele, escolaridade, estado civil,
UNINOVAFAPI município de origem, local onde fez pré-natal (Unidade
PÂMELLA STÉFANE Básica de Saúde ou maternidade), idade gestacional na 1º
VARÃO CHAVES
consulta, número de consultas pré- natais e antecedentes
obstétricos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
UNINOVAFAPI em Pesquisa. Resultados: Foram entrevistadas 408
MARIA DAS DORES
puérperas, das quais 35 (8,6%) apresentaram VDRL
OBSTETRÍCIA
SOUSA NUNES
reagente no pré-natal e/ou na admissão para o parto. A
idade dessas mulheres variou de 15 a 39 anos, com média
de 23,4 anos, 26 (71,4%) declararam-se pardas, 20
(57,1%) tinham ensino fundamental incompleto, 18
(51,4%) viviam em união estável e 20 (57,1%) residiam
em Teresina. Dentre as 35 puérperas com VDRL reagente
32 ( 91,4%) fizeram pré-natal e 3 (8,6%) não o fizeram.
Das que realizaram pré-natal, 23 (71,9%) o fizeram em
UBS, 15 (47%) realizaram a primeira consulta no
primeiro trimestre, 19 (54,3%) fizeram de uma a cinco
consultas pré-natais e 20 (57,1%) eram secundíparas ou
multíparas. Conclusão: a sífilis materna é um grave
problema de saúde pública em Teresina-PI pela alta
prevalência e atinge principalmente mulheres com idade
média de 23 anos, pardas, com baixos níveis de
escolaridade, em união estável, residentes na capital,
onde o pré-natal se inicia precocemente e abrange a
maioria das mulheres.
UFCSPA CHARLENE PEREIRA
REGINATTI(apresentador)(autor)
UFCSPA - MIRELA
FORESTI JIMENÉZ
UFCSPA - RODRIGO
BERNARDES
CARDOSO
UFCSPA - SIBELE
KLITZKE
94
UFCSPA - ELZA
MARIA HARTMANN
UBERTI
OBJETIVOS: Avaliar o perfil das pacientes com gestação
ectópica (GE) atendidas no Centro de doenças
trofoblásticas de um hospital de Porto Alegre, os
resultados dos tratamentos propostos às pacientes
candidatas ao manejo clínico e os fatores de risco
associados a progressão para cirurgia nas pacientes
submetidas ao tratamento clínico.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal
retrospectivo com 94 pacientes com diagnóstico de GE de
janeiro de 1995 a julho de 2014, divididas em: grupo 1 tratamento expectante; grupo 2 – tratamento conservador;
e grupo 3 – tratamento cirúrgico. Realizadas análises
demográficas dos 3 grupos e avaliados fatores de risco
para progressão para cirurgia.
RESULTADOS: A média do valor inicial de beta-hcg foi de
685,5. Grupo 1 com 39 pacientes (45,3%) Grupo 2 com 32
pacientes (37,2%); e Grupo 3 com 15 pacientes (17,4%).
Houve diferença significativa entre os grupos quanto ao
hCG no momento do diagnóstico (p=0,001), o uso de DIU OBSTETRÍCIA
, assim como o beta-hCG inicial > 1500 apresentaram
risco estatisticamente significativo para evolução para
cirurgia (p=0,035 e p=0,044 respectivamente). Na
análise conjunta das pacientes com tratamento clínico
expectante e clínico conservador, presença de teste
positivo para Chlamydia e a idade mais avançada da
paciente apresentaram associação estatisticamente
significativa com evolução para cirurgia (p=0,029) e
(p=0,006) respectivamente.
CONCLUSÕES: A presença de Chlamidia trachomatis ou
beta-hCG maior que 1.500,00 mUI/mL apresentam maior
risco de evolução para cirurgia e poderiam ser
considerados fatores para indicação para esta. A
identificação de indicadores de tratamento cirúrgico
poderia diminuir o número de pacientes que,
desnecessariamente seriam submetidas a tratamentos
clínicos frustrantes.
PÔSTER
PÔSTER
4785
MASTITE
GRANULOMATOSA
IDIOPÁTICA: RELATO
DE CASO
HUCFF - BARBARA
SILVEIRA SANTANA(apresentador)(autor)
HUCFF - FLAVIA
MARIA DE SOUZA
CLÍMACO
HUCFF - CECILIA
OLIVEIRA PEREIRA
HUCFF - AUGUSTO
CESAR PEIXOTO
ROCHA
HUCFF - EDUARDO
SERTÃ DE SOUZA
CARVALHO
95
HUCFF - AFRANIO
COELHO OLIVEIRA
4787
96
CÂNCER DE MAMA E
NÍVEL
SOCIECONÔMICO: UM
COMPARATIVO ENTRE
REGIÕES DO BRASIL
Introdução
A mastite granulomatosa idiopática (MGI) é uma doença
rara, benigna, crônica e inflamatória da mama, cuja
etiologia não está bem esclarecida. Os achados do exame
físico e dos métodos de imagem são inespecíficos.
Apresenta como diagnósticos diferenciais, o abscesso
mamário, outras mastites crônicas específicas,
colagenoses e o câncer de mama. Logo, o diagnóstico
histopatológico é indispensável. A prevalência dessa
enfermidade ainda é incerta e estima-se que, nos últimos
trinta anos, apenas 120 casos foram registrados.
Relato do Caso
Paciente jovem, 22 anos, procurou atendimento por
apresentar nódulo doloroso em mama esquerda,
com sinais flogísticos, refratário ao uso de antibióticos e
anti-inflamatório não esteroidal, evoluindo com ulceração
e drenagem purulenta. Após realização de exames
histopatológico, bacteriológicos, pesquisa de fungos,
micobactérias e bacilo álcool-ácido resistente (BAAR), o
diagnóstico foi de processo inflamatório crônico da
GINECOLOGIA PÔSTER
glândula mamária, sendo sugerido o diagnóstico de
mastite crônica idiopática. Iniciado corticóide via oral, em
alta dose, apresentando boa resposta ao tratamento.
Comentários
A MGI é uma doença crônica que acomete pacientes na 3ª
e 4ª décadas de vida, apresentando etiologia ainda
incerta. Tem sido sugerido um processo autoimune, com
consequente resposta granulomatosa tecidual. Os
corticosteróides são utilizados como tratamento de
primeira linha, sendo a ressecção cirúrgica apenas
realizada em casos selecionados. A MGI pode ser
confundida com outras doenças inflamatórias crônicas da
glândula mamária, assim como com o carcinoma de mama.
É indispensável a exclusão de outras causas, antes de se
iniciar o tratamento. Em virtude da dificuldade
diagnóstica, os autores apresentam um relato caso desta
rara patologia, com destaque na descrição clínica,
radiológica e histopatológica.
FACIPLAC - THIAGO Objetivo: Comparar entre as regiões brasileiras a relação
NUNES FIGUEIREDO entre a presença de linfonodo palpável, faixa etária, nível
CABRAL
socieconômico (considerado a partir das regiões) e
diagnóstico de neoplasia maligna de mama.
FACIPLAC - ALDO
Material e métodos: Pesquisa descritiva e analítica, com
ROBERTO FERRINI
28600 pacientes de 5 estados brasileiros (AM, BA, DF, SC
FILHO
e SP), um de cada região socioeconômica do país. Os
dados foram extraídos do DATASUS pelo sistema TABNET
FACIPLAC - JÉSSICA e são relativos ao período de setembro de 2009 a abril de
COLI DANTAS2015. A análise foi feita a partir do diagnóstico
(apresentador)anatomopatológico de neoplasia maligna de mama
(autor)
considerando a presença de linfonodo palpável e sua
relação com faixa etária e nível socieconômico do estado.
FACIPLAC Resultados: A faixa etária com maior incidência de
CRISTIANO
câncer de mama (53,1%) foi entre 40-59 anos, seguida
RICARDO MARTINS por um pico após os 70 anos (14,7%). Apesar disso,
TEIXEIRA
mulheres abaixo dos 40 anos apresentam uma tendência
aumentada para linfonodos palpáveis indicando o pior
UNICEUB - CAIO
prognóstico característico de quando a doença acomete
MEDEIROS DE
mulheres mais jovens.
GINECOLOGIA PÔSTER
OLIVEIRA
O nível socieconômico baixo do estado mostra-se
associado a maior número de casos de câncer que
FACIPLAC - ADNA
apresentam linfonodos palpáveis ao diagnóstico quando
SANDRIELE
da realização do exame anatomopatológico das pacientes,
OLIVEIRA DE LIMA
sendo considerado isoladamente como fator de mau
MEDEIROS
prognóstico por indicar doença localmente avançada. Os
estados que apresentaram uma menor relação entre
câncer e linfonodos palpáveis foram Santa Catarina (27%)
e São paulo (31%), Bahia (48%) mostrou a relação mais
alta e Amazonas (38%) e Distrito Federal (38%)
apresentam uma relação intermediária em comparação
aos outros estados considerados.
Conclusões: Infere-se dos dados analisados uma forte
relação do nível socieconômico dos estados brasileiros
com a presença de linfonodo palpável no momento do
diagnóstico. Pode-se também observar a associação do
câncer de mama com idade acima de 40 anos, e presença
relevante de linfonodos abaixo disso, caracterizando
agressividade da doença em pacientes mais jovens.
4789
PARTO CESAREANO NA HGF - EVELINE
DOENÇA DE POMPE STUDART BARBOSARELATO DE CASO
(apresentador)(autor)
Doença de Pompe é uma disordem autossomica recessiva
causada pela deficiencia de acido alfa glicosidade
secundaria a mutações no gene GAA. A deficiencia dessa
enzima leva ao acumulo de glicogenio nos lisossomos e
citoplasmas, resultando em lesão tecidual. Doença de
HGF - EMANUELA
Pompe representa cerca de 15% das doenças de deposito
RIOS COMARU
e tem uma prevalencia de 1:40000 nos Estados Unidos. A
MINEIRO
estimativa na população brasileira é de aproximadamente
1000-3500 casos descritos. Pode ter duas apresentações
HGF - EDNA ALVES
clinicas, de inicio precoce ( menos de 1% de atividade
DA JUSTA
enzimatica) e de inicio tardio (menos de 30% de atividade
enzimatica).Na literatura, há apenas 3 descrições de
HGF - OLGA GOIANA casos, relatando o curso de quatro gestações em
MARTINS
pacientes com Pompe. Os possíveis efeitos da gravidez na
doença são incertos. Apresentamos o manejo de uma
HGF - KAROLINE
gestaçao e parto em uma paciente com doença de Pompe.
MACEDO SAMPAIO
26 anos, G3 P2, com 17 semanas e 5 dias em consulta de
pré-natal de rorina. História de dois partos vaginais
HGF - CATHARINE
previos há 07 e 02 anos, sem intercorrências. Foi
OBSTETRÍCIA
LOUISE MELO
diagnosticada com Doença de Pompe há 01 ano através
ARAUJO
de biopsia muscular. Antes da gravidez, apresentava
queixas de dispneia em repouso, fraqueza em membros
inferiores e dores lombares, queixas que se mantiveram
inalteradas durante a gestação. A gravidez evoluiu sem
intercorrências. Com 37 semanas de gestação, paciente
foi internada para avaliação e monitorizaçao. Cesareana
eletiva foi realizada com 38 semanas de gravidez, em
virtude de piora da dispneia e surgimento de prodromos
do trabalho de parto. Anestesia geral, com propofol e
fentanil, foi recomendada pelo risco de insuficencia
respiratoria. O parto evoluiu sem alterações e a paciente
foi extubada no mesmo dia. Nasceu uma menina saudável,
sem nenhuma anomalia congenita.
Em resumo, nós apresentamos um caso bem sucedido de
parto cesareano em uma paciente com Pompe. Não há
evidencias de riscos aumentados na gravidez e no parto
em mulheres com Doença de Pompe.
97
4790
GESTAÇÃO APÓS
CIRURGIA BARIÁTRICA:
ASPECTO OBSTÉTRICO
E DESFECHO
NEONATAL
HC-UFPR - BRUNA
BALESTRIN(apresentador)(autor)
HC-UFPR MANOELA MULLER
BARBIERI
HC-UFPR - ALIANE
PAES
HC-UFPR - JESSICA
FUJIE
HC-UFPR - ALMIR
ANTONIO
URBANETZ
98
OBJETIVO: Comparar evoluções gestacionais e desfechos
neonatais entre gestantes obesas que teriam indicação de
cirurgia bariátrica antes da gestação e gestantes que se
submeteram a cirurgia bariátrica antes da gestação.
MATERIAL E MÉTODO: As pacientes foram selecionadas
através da análise antropométrica das internadas para
parto no período de um ano: incluídas pacientes com IMC
maior ou igual a 35 com comorbidades, IMC maior ou
igual a 40 com ou sem comorbidades e todas as gestantes
pós-cirurgia bariátrica. Aprovação pelo Comitê de Ética e
Pesquisa em Seres Humanos. Questionário foi aplicado
referente a antecedentes pré-gestacionais, gestacionais e
desfecho neonatal. Para análise estatística foi utilizado o
teste de Qui-quadrado e Exato de Fisher com nível de
significância p < que 5%.
RESULTADOS: Foram selecionadas 66 obesas e 42
pós-cirurgia bariátrica. A média de tempo entre a cirurgia
bariátrica e a gestação foi de 1,3 anos, a maioria utilizou
a técnica de bypass, evidenciaram-se carências
nutricionais: ferro 77,1 %, vitamina D 83,3 %, vitamina
OBSTETRÍCIA
B12 61,8%. As gestantes obesas tiveram maior
prevalência de diabetes (p: 0,002), hipertensão prévia ou
transitória (p: 0,001), doença hipertensiva especifica da
gestação (p: 0,004). A via de parto que prevaleceu foi a
cesárea, 55,6%, não havendo diferença estatística entre
os grupos. A grande maioria teve parto a termo, apesar
da maior tendência a pós-data do grupo de obesas, não
houve diferença estatística entre os grupos. A média de
peso ao nascimento no grupo de obesas foi 3344kg e no
grupo pós-cirurgia bariátrica foi 2973kg, apesar da
tendência ao nascimento de bebês pequenos para idade
gestacional nas pós-cirurgia bariátrica e a tendência a
grandes para idade gestacional nas obesas, essa
diferença não foi estatisticamente significativa.
CONCLUSÃO: Diminuição significativa do
desenvolvimento de hipertensão e diabetes gestacional no
grupo pós-cirurgia bariátrica, com uma tendência a
diminuição do peso ao nascimento.
PÔSTER
PÔSTER
4795
GESTANTE QUE
EVOLUIU COM
MIOCARDIOPATIA
DILATADA NO
PUERPÉRIO IMADIATO
99
4801
100
OSSIFICAÇÃO DE
TUMOR DE OVÁRIO
UFCSPA INTRODUÇÃO: A cardiopatia periparto é uma forma de
CHARLENE PEREIRA cardiomiopatia dilatada potencialmente fatal,
REGINATTI-(autor)
caracterizada pelo desenvolvimento de insuficiência
cardíaca sistólica. Os critérios para o diagnóstico são:
UFCSPA - SONIA
desenvolvimento de insuficiência cardíaca no último mês
MARIA FIOR
de gravidez ou no prazo de 5 meses pós-parto, ausência
de causa identificável para a insuficiência cardíaca que
UFCSPA - ARIANE
não seja a gravidez, ausência de doença cardíaca
MARIA DELGADO
reconhecível prévia ao último mês de gestação e
FRANSOZIdisfunção sistólica ventricular esquerda, com fração de
(apresentador)
ejeção <45% em ecocardiograma. O curso clínico é
imprevisível podendo evoluir para a insuficiência cardíaca
UFCSPA - MIRELA
grave em dias.RELATO DE CASO: Puérpera hígida, 17
FORESTI JIMENÉZ
anos, vem à emergência obstétrica após 6 dias de parto
cesareo por gestação gemelar e pré-eclâmpsia,
UFCSPA - RENATA
apresentando aumento de níveis tensionais, com quadro
VOLCAN ALMEIDA
de insuficiência respiratória aguda e dor torácica de
início súbitos. Ao exame físico: PA 180/120 mmHg, FC:
UFCSPA - RODRIGO 120 bpm, SAT 96% a 10 L de 02/min,
BERNARDES
taquipneica,presença de tiragem intercostal, murmúrio
OBSTETRÍCIA
CARDOSO
vesicular grosseiro associado a crepitação. Realizado
manejo inicial para edema agudo pulmonar e
encaminhada para a UTI necessitando de IOT e VM por
piora do quadro. Paciente extubada após 24h, porém
manteve-se hipertensa enquanto esteve em centro de
terapia intensiva. Realizado ecocardiografia transtorácica
que evidenciou sobrecarga e disfunção contrátil de grau
moderado do ventrículo esquerdo, com fração de ejeção
de 44% e regurgitação mitral de grau leve, sendo avaliada
pela equipe de cardiologia que comprovou uma provável
miocardiopatia periparto. Paciente apresentou boa
evolução, recebendo alta hospitalar normotensa e em uso
de anti-hipertensivos. COMENTÁRIOS: Sabe-se que entre
os fatores de risco para cardiopatia periparto estão idade
materna avançada, multiparidade, raça negra, gestação
gemelar, obesidade, pré-eclâmpsia e doença hipertensiva
gestacional. Portanto, a etiologia permanece
desconhecida provavelmente por ser multifatorial.
INSTITUTO DE
GINECOLOGIA UFRJ
- DANIELE
SCHERRER DE
ABREU MAUAD(apresentador)(autor)
PÔSTER
Introdução: A presença de calcificações em tumores de
ovário são comuns principalmente nos teratomas. No
entanto, na maioria dos casos ocorrem calcificações
misturadas a outras estruturas. Neste caso apresentamos
um tumor essencialmente sólido com uma tênue capa
membranácea, impossível clivagem durante a cirurgia,
necessitando de minilaparotomia para retirada.
Relato de caso: MGD, 32 anos, nulípara, irregularidade
INSTITUTO DE
menstrual e nódulo em útero à USG. Obesa. Hirsutismo.
GINECOLOGIA UFRJ Ao toque colo rechaçado para a D, volumosa massa
- MARIANA MARTINS endurecida em vagina superior. USG: Útero em AVF,
FERRAZ
6,3×3,0×2,8cm. Adjacente à parede posterior do istmo,
imagem hiperecoica, limites imprecisos, medindo
INSTITUTO DE
4,8×4,7cm, correspondendo a mioma subseroso. OD e OE
GINECOLOGIA UFRJ com pequenos folículos.
- RENATO FERRARI
HD: Leiomioma subseroso + SOP.
Nova USG: Cisto em anexo esquerdo, de 58mm, com
INSTITUTO DE
áreas heterogêneas, sugestivo de teratoma.
GINECOLOGIA UFRJ Realizada VLP e ooforectomia E, realizada
- ERIC VIEIRA LUNA minilaparotomia para sua retirada devido a consistência
MAYERHOFF
pétrea do tumor.
GINECOLOGIA PÔSTER
Anatomopatológico: Ovário constituído por cápsula
INSTITUTO DE
membranácea, lisa e brancacenta envolvendo formação
GINECOLOGIA UFRJ ovalada de consistência pétrea, com 9x8×5cm
- MAIRA DA COSTA
(fibroma?). Após corte com serra, revelou-se superfície
PEREIRA AZEREDO
mineralizada, recoberta por pó amarelo ouro. Diagnóstico:
Tecoma Calcificado.
INSTITUTO DE
Comentários: Tumores originados do estroma ovariano
GINECOLOGIA UFRJ formados por fibroblastos (fibromas) e/ou por células da
- ROBERTO JOSÉ DE teca (tecomas) são responsáveis por 4% dos tumores de
LIMA
ovário. Em muitos há mistura dessas células
(fibrotecomas). O diagnóstico pré-operatório é difícil. Não
há sinais clínicos específicos e HÁ um largo espectro de
imagens sonográficas. Além de dor e massa pélvica, os
tumores podem ser acompanhados por ascite (40%) e,
raramente, pela síndrome de Meigs. Tecomas
funcionantes podem produzir estrogênio, até 60% dos
casos, ou androgênios em 11%. A deposição distrófica de
cálcio pode ocorrer em 29% dos tecomas, entretanto a
ossificação do tumor é rara, sendo a metaplasia óssea
descrita em apenas dois casos na literatura.
4804
RABDOMIOSSARCOMA
VULVAR EM
ADOLESCENTE:
RELATO DE CASO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DA
FRONTEIRA SUL ADRIANO
IMPERATORI(apresentador)(autor)
4807
MIOMECTOMIA
DURANTE A CESÁREA:
RELATO DE UMA SÉRIE
DE 14 CASOS
PARTICULAR MARISTELA
PACHECO DE
OLIVEIRA(apresentador)(autor)
101
Introdução: O rabdomiossarcoma é um tumor que se
origina do músculo esquelético, sendo o tumor de tecidos
moles mais comum na infância. Classifica-se em: botrióide,
células fusiformes, embrionário, alveolar e indiferenciado.
O tipo alveolar corresponde a 18,5 % dos casos na
infância, apresentando mau prognóstico. O
rabdomiossarcoma vulvar é geralmente visto em crianças
mais velhas, podendo ser confundido com abscesso.
UNIVERSIDADE
Relato de caso: paciente de 14 anos, nuligesta,
FEDERAL DA
previamente hígida, sexualmente ativa e em uso de
FRONTEIRA SUL contraceptivo combinado. Há 3 meses, apresentou lesão
NATHALIA PACHECO vulvar, com aumento importante de volume no último mês,
PINTO
acompanhado de dor local. Ao exame físico, presença de
lesão vulvar volumosa, em topografia da glândula de
HOSPITAL SÃO
Bartholin, à esquerda, com dor leve à palpação,
VICENTE DE PAULO endurecida, aderida a planos profundos, que se estendia
- ALINE AGOSTINI
até raiz da coxa e região perianal. Foi realizada RNM,
sugerindo lesão expansiva em vulva, de 7,0 x 5,0 cm, com
HOSPITAL SÃO
invasão do reto, presença de linfonodomegalia em cadeia
GINECOLOGIA PÔSTER
VICENTE DE PAULO ilíaca e inguinal esquerda e alteração de sinal dos ossos
- RAFAEL DE CECCO ilíacos bilaterais, sugerindo envolvimento secundário.
BALDISSERA
Paciente foi submetida à biópsia incisional e o diagnóstico
anatomopatológico foi rabdomiossarcoma alveolar. TC de
HOSPITAL SÃO
abdome e pelve demonstraram acometimento de
VICENTE DE PAULO linfonodos obturador esquerdo e inguinais bilaterais e a
- WANIA ELOISA
cintilografia óssea confirmou presença de metástase
EBERT CECHIN
óssea, sendo a doença classificada em estágio IV. A
paciente encontra-se em acompanhamento no Serviço de
UNIVERSIDADE
Oncologia Pediátrica, realizando quimioterapia há cerca 2
FEDERAL DA
meses. Comentários: por tratar-se de doença rara, de
FRONTEIRA SUL muito baixa incidência e acometimento nas mais variadas
GIOVANA PAULA
topografias, o rabdomiossarcoma pode ser de difícil
BONFANTTI
diagnóstico, já que mimetiza sinais e sintomas de doenças
DONATO
benignas mais prevalentes, como abscesso de Bartholin.
Anamnese e exame físico detalhados e atenção a
patologias potencialmente malignas são fundamentais
para a suspeição da doença.
UNIVERSIDADE DE
CAXIAS DO SUL FERNANDA
OLIVEIRA
CASTILHOS
UNIVERSIDADE
CATÓLICA DE
PELOTAS - RENATA
BREZEZINSKI DA
SILVA
102
INTRODUÇÃO: Os miomas uterinos são os tumores
benignos mais comuns na mulher em idade reprodutiva.
Embora sejam muitas vezes assintomáticos, são
considerados os tumores pélvicos mais comuns na
gravidez e uma das principais causas de indicação
cirúrgica abdominal em mulheres. A miomectomia
durante a cesárea continua a ser um tópico controverso e
tem sido desencorajada em função do risco de atonia
uterina e hemorragia severa, levando a histerectomia e
subsequente infertilidade das mulheres. Contudo, há
estudos mostrando que esse é um procedimento seguro
se realizado em pacientes selecionadas e por profissionais
experientes. RELATO DOS CASOS: Com o objetivo de
avaliar as complicações e a segurança da realização da
miomectomia durante a cesárea, foi realizada uma análise
retrospectiva dos dados obtidos nos registros médicos de
14 pacientes, submetidas a esse procedimento, no
período de 2013 a 2015 em uma cidade do Sul do Brasil.
Todas as pacientes receberem ocitocina no
transoperatório e no pós-operatório, com o objetivo de
OBSTETRÍCIA
estimular a contração uterina e evitar sangramento
excessivo. Os defeitos uterinos devido à miomectomia
foram fechados sem intercorrências e nenhuma paciente
necessitou de histerectomia ou transfusão sanguínea. O
tamanho médio dos miomas foi de 3,7 cm, considerando o
maior diâmetro. O mioma mais detectado foi o intramural
e os locais mais acometidos foram o corpo uterino
anterior e posterior. O tempo médio de cirurgia foi de
53,93 minutos, enquanto o tempo de hospitalização teve
uma média de 2 dias. COMENTÁRIOS: Mostra-se, assim,
que a miomectomia na cesárea se monstrou um
procedimento seguro, sem complicações no
transoperatório, nem no pós-operatório dessas pacientes.
Seus benefícios incluem que os danos causados ao útero
parecem ser menos traumáticos do que os danos em uma
miomectomia fora da gestação, além de não haver
necessidade de uma nova intervenção cirúrgica após a
cesárea e de um custo econômico adicional.
PÔSTER
4808
GESTAÇÃO ECTÓPICA
ABDOMINAL COM FETO
VIVO: UM RELATO DE
CASO
103
4809
AVALIAÇÃO DE RISCO
DE ABORTAMENTO EM
PACIENTES
PORTADORA DE
SÍNDROME DOS
OVÁRIOS POLICÍSTICOS.
UNIEVANGELICA JORDANA MACHADO
ARAUJO(apresentador)
A gravidez abdominal é incomum, sendo 1% das
gestações ectópicas.A mortalidade materna gira em torno
de 20% e a do recém nascido (RN) varia de 40 a 95%.Na
maioria dos casos observa-se malformações fetais,
conseqüente à compressão por estruturas abdominais e
UNIEVANGELICA sofrimento fetal por insuficiência placentária.O maior
ISANA CAROLINA
risco para a gestante relaciona-se a hemorragia por
FRANÇA
descolamento da placenta e adesão desta a outros órgãos,
JUNQUEIRA-(autor) dificultando sua extração.Relato de Caso: M.S.L., 23 anos,
solteira, residente em Anápolis-GO, gesta II para I,
UNIEVANGELICA encaminhada para nosso serviço de obstetrícia dia
DANIELY TOLEDO
13/05/2015 com ultrassonografia (USG) realizada no dia
COSTA
anterior com gestação ectópica abdominal, Idade
Gestacional de 26 semanas e 2 dias, feto em abdome
UNIEVANGELICA materno superior, batimentos cardíacos fetais 149bpm,
ROBERTA SILVA
peso estimado em 840g, placenta em região pélvica,
SOARES FERREIRA
ausência de líquido amniótico e sinais de centralização
GHIGGI
hipoxêmica fetal.Queixava-se de dor abdominal, tabagista
(10cigarros/dia), sem outras comorbidades.Trazia outros
UNIEVANGELICA três exames de USG prévios mostrando gestação tópica,
OBSTETRÍCIA
JOAO BOSCO ROCHA placenta normoinserida e normodrâmnio.Paciente foi
COIMBRA JUNIOR
admitida e submetida a laparotomia, identificando
gestação abdominal, bolsa amniótica íntegra e placenta
UNIEVANGELICA inserida em região pélvica.Realizou-se amniotomia com
CLAUDINEIA DIAS
retirada de feto vivo.Realizada dequitação completa e
CAVALCANTE
rigoroso controle de hemostasia, com auxílio de um
cirurgião geral.Não houve lesão de bexiga ou de alças
intestinais.Foi necessária transfusão sanguínea.O RN,
sexo feminino, pesou 870g, Capurro de 28 semanas e 4
dias, Apgar de 1º e 5º minutos de 6 e 9, respectivamente,
sem malformações aparentes e foi admitido na UTI
neonatal.Paciente evoluiu sem queixas e recebeu alta no
7º dia de pós-operatório.Comentários:Esse é um evento
raro, por ser uma gestação abdominal com feto vivo sem
malformação.Não é incomum o diagnóstico tardio e dor
abdominal representa o sintoma cardinal.Felizmente, foi
possível extrair completamente a placenta, com controle
da hemorragia materna
UFCG - GUILHERME
PEREIRA
CARVALHO(apresentador)(autor)
UFCG - LÍVIA MARIA
COSTA AZEVEDO
UFCG - JOYCE
CAROLLE BEZERRA
CAVALCANTE
FSM - GIURLIANE
LEONIDAS DUM
FSM - JAMILLA
MENEZES TORRES
104
INTRODUÇÃOO abortamento é definido como a
interrupção da gravidez antes de atingida a viabilidade
fetal. A Organização Mundial da Saúde estabelece como
limite para caracterizá-lo a perda de conceptos de até 20
semanas ou 500 gramas. O abortamento é uma
intercorrência obstétrica muito comum, ocorrendo em
cerca de 15 a 20% das gestações. Existem vários fatores
de risco bem estabelecidos, como as cromossomopatias,
os fatores imunológicos, hormonais, anatômicos e
infecciosos. ASíndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é
um fator hormonal descrito na literatura, provavelmente
devido à resistência a insulina e hiperinsulinemia, além
das alterações de LH.OBJETIVO Avaliar a prevalência de
abortamento em pacientes portadoras de ovários
policísticos quando comparada a população em
geral.METODOLOGIA E DISCUSSÃO Foram
acompanhadas 625 mulheres grávidas, com diagnóstico
realizado nas primeiras 8 semanas, dessas 112 tinham
diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, baseado
nas características clínicas e exame ultrassonográfico
OBSTETRÍCIA
prévio a gestação. Das pacientes com ovários policísticos
88 foram submetidas a indutores de ovulação. Do total
das 625 gestantes ocorreu 112 ameaças de abortamento e
73 abortamentos no total, assim 11,68% das gestantes
evoluíram para abortamento. Das gestantes com
abortamento 31 eram portadoras de ovários policísticos,
ou seja27,67% das gestantes portadoras de ovários
policísticos evoluíram para o abortamento. Não ocorreu
diferença estatisticamente relevante entre o risco de
aborto nas pacientes com SOP que fizeram ou não indutor
de ovulação.CONCLUSÃOEsses números revelam de
forma inequívoca que as mulheres grávidas, portadoras
de SOP tem um risco bem mais aumentado de evoluírem
para aborto do que a população em geral. Devendo desta
forma as mulheres portadoras de policistose ovariana ao
engravidarem serem submetidas a um pré-natal
cuidadoso e que a proporcione terapêuticas eficazes para
diminuírem tal risco.
PÔSTER
PÔSTER
4812
DOENÇA DE BEHÇET
COM ÚLCERA GENITAL
E ORAL: RELATO DE
CASO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- RAQUEL AUTRAN
COELHO-(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- MUSE SANTIAGO
DE OLIVEIRA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- MIRELLA MACEDO
PARENTE ARAUJO(apresentador)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- EMILCY REBOUCAS
GONCALVES
105
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- PRISCILA FIUSA
LYRA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARA
- ANA ALICE SILVA
AMARAL
4813
CIRURGIA
MINIMAMENTE
INVASIVA PARA
ENDOMETRIOSE
INTESTINAL COM
DUPLA RESSECÇÃO
DISCÓIDE COM
GRAMPEADOR
CIRCULAR: RELATO DE
CASO.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- PÂMELA MENDES
ARRUDA(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LEONARDO
ROBSON PINHEIRO
SOBREIRA BEZERRA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- KATHIANE
LUSTOSA AUGUSTO
106
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- STHELA MARIA
MURAD REGADAS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LUSMAR VERAS
RODRIGUES
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LORENA DE
MORAIS VITORIANO
INTRODUÇÃO: A doença de Behçet é um distúrbio
inflamatório autoimune, crônico, recidivante e
multissistêmico que pode provocar lesões mucocutâneas,
oculares, vasculares, articulares, gastrintestinais,
neurológicas, pulmonares e cardíacas. A doença
dificilmente se desenvolve antes da puberdade ou depois
dos 50 anos. RELATO DO CASO: EMLS, 36 anos,
procurou assistência médica por úlcera dolorosa em
pequeno lábio esquerdo há 20 dias. Fez uso de
tratamento empírico com aciclovir e ceftriaxona sem
melhora do quadro. Relatou ainda úlcera semelhante há 4
anos, que teve resolução após uso de AINES. Associado
ao quadro apresentava também úlceras orais dolorosas
recorrentes. Realizou biopsia da lesão com
histopatológico evidenciando intenso infiltrado
inflamatório com vasos neoformados de permeio. Não
apresentava outras úlceras ou lesões oculares. Iniciou
tratamento com corticoide apresentando melhora do
quadro. COMENTÁRIOS: O Grupo Internacional da
Doença de Behçet definiu critérios diagnósticos como
GINECOLOGIA PÔSTER
ulceração oral recorrente (aftas menores ou maiores ou
ulceração herpética, pelo menos três vezes ao ano) e mais
dois critérios menores: úlcera genital (pelo menos dois
episódios), lesões oculares (uveíte ou vasculite retiniana),
lesões cutâneas (eritema nodoso, pseudofoliculite, lesões
papulopustulares ou nódulos acneiformes), teste de
patergia positivo em 24 a 48 horas. Não há testes
laboratoriais patognomônicos. As úlceras aftosas orais
representam a manifestação inicial da doença de Behçet
em 47 a 86% dos casos. As úlceras genitais são maiores e
costumam deixar cicatriz, que muitas vezes auxilia no
diagnóstico. Várias drogas vêm sendo utilizadas no
tratamento da doença, dentre as quais se destaca a
colchicina, talidomida, dapsona, azatioprina e
metrotrexate. Nos períodos de exacerbação das lesões
mucocutâneas, os corticosteroides sistêmicos podem ser
empregados. Ainda não há um tratamento específico
curativo da doença, e normalmente há recidiva após
cessar a medicação.
A endometriose profunda com acometimento intestinal
representa um dilema terapêutico, pois tem impacto
sobre a dor, mas alta incidência de morbidade cirúrgica,
envolvendo ressecção intestinal, indicada quando não há
resposta ao tratamento clínico. A técnica a ser usada
objetiva a remoção completa da doença, restauração da
anatomia e preservação da função orgânica. A cirurgia
minimamente invasiva é uma alternativa adequada para
reduzir a morbidade associada aos procedimentos
tradicionais. As opções no tratamento cirúrgico incluem:
shaving, ressecção discóide intestinal por grampeador
circular, ressecção segmentar com anastomose
término-terminal, esta representa alta taxa de
morbidade.O resumo demonstra a viabilidade técnica de
ressecção de endometriose intestinal com dupla
ressecção discoide com grampeador circular, em lesões
maiores de 4,0 cm, na laparoscopia para tratamento de
endometriose pélvica. VGC, 33 anos, história de
dismenorreia, progressiva, dispareunia profunda, dor
pélvica crônica, disquezia, diarréia cíclica. USTV com
GINECOLOGIA PÔSTER
preparo intestinal mostrou achados compatíveis com
comprometimento endometriótico profundo e lesão de
4cm em sigmoide 12cm da margem anal. Procedeu-se à
laparoscopia com o achado de lesão em retossigmóide
aderida a torus uterino e uterossacro direito e esquerdo.
Dissecção dos espaços pararretais. Dissecção do espaço
retovaginal, com identificação de lesão intestinal, 12 cm
da margem anal, de aproximadamente 5 cm. Realizado
shaving da lesão, inserido grampeador transretal circular,
com exérese da lesão parcial da lesão, submetendo
novamente a outro grampeamento circular, com total
exérese da lesão. Realizado teste do borracheiro: negativo.
Observa-se resultados mais funcionais em pacientes que
se submetem a abordagens cirúrgicas conservadoras, em
vez da excisão radical do segmento intestinal acometido,
tornando a dupla ressecção discoide com grampeador
circular uma alternativa à ressecção segmentar do
intestinal para lesões maiores.
4817
AVALIAÇÃO DE
DESFECHOS
PERINATAIS EM
ADOLESCENTES NO
MUNICÍPIO DE
COLATINA, ES
107
4820
108
TUMOR
TROFOBLÁSTICO DO
SÍTIO PLACENTÁRIO –
RELATO DE CASO
UNESC - ANA
CRISTINA LACERDA
MACEDO(apresentador)(autor)
O objetivo do estudo foi avaliar perfil
sócio-comportamental e desfechos perinatais em
gestantes adolescentes e não adolescentes. Caracteriza-se
como estudo transversal, com aplicação de questionário
quantitativo e coleta de dados no primeiro dia após o
parto, em hospital-escola no município de Colatina, ES,
UNESC - HERIVELTO durante 18 meses. Foram entrevistadas 268 puérperas,
DOS SANTOS
sendo 38,06% adolescentes (até 19 anos inclusive, média
ALMEIDA
de 17,06 anos) e 61,94% não-adolescentes. Nos
resultados, quanto à renda, as não adolescentes
UNESC - ITANA
declararam mais baixa renda (P 0.014). As adolescentes
SANTANA DE
declararam-se solteiras com maior frequência (31,37% e
ANDRADE
11,45%, P 0,000) e antes de engravidar, 68,6% não havia
ido ao ginecologista (P 0,000). As adolescentes
UNESC - RODRIGO
declararam um número menor de parceiros desde a
DIAS DOS SANTOS
sexarca (P 0,021), no entanto 21,6% declaram ter tido 3
ou mais parceiros. O número de gestações foi maior entre
UNESC - MARÍLIA
as não-adolescentes (P 0,000), sendo que 15,7% das
DE ALCÂNTARA
adolescentes não eram primigestas. Observou-se ainda
OBSTETRÍCIA
RIBEIRO
que adolescentes declararam que, quanto ao tempo
depois da sexarca em que engravidou pela primeira vez,
UNESC - TAMYRIS
23,5% o fez nos primeiros 6 meses e 40,3% no primeiro
MANHÃES
ano após a sexarca. Quantos aos desfechos perinatais,
PESSANHA
houve diferença quanto à prevalência de Apgar menor
que 7 no primeiro (11,8% e 3,0%) e quinto minutos (3,9%
e 0%), respectivamente, para adolescentes e
não-adolescentes (P 0,004 e 0,010 ). Não houve diferença
quanto à prevalência de prematuridade (23,5% e 21,1%, P
0,639) e baixo peso ao nascer (17,7 e 15,1) ou
macrossomia (2,0% e 3,0%), respectivamente para
adolescentes e não adolescentes (P 0,760). Conclui-se
que adolescentes apresentam grande prevalência de
fatores de risco sociais, como ausência de consulta
médica prévia e ser solteira, e de alguns desfechos
adversos, menor Apgar no primeiro e quinto minutos, o
que demostra a necessidade de investir em estratégias
em saúde focadas em indivíduos nesta fase da vida.
HOSPITAL GERAL DE
NOVA IGUAÇU ELAINE DA SILVA
PIRES ARAUJO(apresentador)(autor)
PÔSTER
Introdução: O Tumor Trofoblástico do Sítio Placentário
(TTSP) constitui uma forma rara de Neoplasia
Trofoblástica Gestacional (NTG). Sua sintomatologia
variável e sua manifestação tardia com relação ao evento
gestacional, tornam ainda mais difícil o diagnóstico,
constituindo um achado no laudo histopatológico.
Relato do caso: AMC, 35 anos, Gesta: III Para: II Aborto: I,
HOSPITAL GERAL DE queixando-se de metrorragia com 7 meses de evolução.
NOVA IGUAÇU Nega atividade sexual há 7 meses. USG transvaginal
LUCIANA MURI
evidenciou miomatose uterina. Videohisteroscopia
OLIVEIRA
evidenciou mioma submucoso e endométrio com
hipertrofia pseudopolipóide e vasos sem atipias. Exame
HOSPITAL GERAL DE físico: aumento do volume uterino e eliminação de
NOVA IGUAÇU material amorfo, sugerindo mioma em degeneração. Fez 2
GUSTAVO ALVES
exames de beta-HCG com resultados discordantes.
MACHADO
Internada para histerectomia com quadro anemia de
difícil controle. Exame anatomopatológico evidenciou
UNIVERSIDADE
neoplasia com acentuado pleomorfismo e estudo
GINECOLOGIA PÔSTER
IGUAÇU - WILLIAM
imuno-histoquímico evidenciou marcadores que
JOHNNY ARAUJO
diagnosticaram o tumor trofloblástico do sítio placentário
(beta-HCG, citoceratina 7 e 8-18, Citoceratina Pan e CD
10.
Comentários: A histerectomia é o tratamento de escolha
para este tipo de neoplasia. O tratamento conservador
deve ser avaliado individualmente e o prognóstico não
está estabelecido, pela reduzida casuística descrita na
literatura. Além do estádio avançado, outros fatores
determinam um pior prognóstico e devem ser avaliados
para o seguimento destas pacientes: nível de beta-HCG,
intervalo entre a última gestação e a manifestação clínica,
nível de mitose, idade, invasão do miométrio, necrose e a
presença de células com citoplasma claro. A
quimioterapia complementar não apresenta resposta
satisfatória, devendo ser reservada para os casos que
sugerem pior prognóstico.
4831
HIDRADENITE VULVAR
SEVERA - RELATO DE
CASO COM
RESOLUÇÃO
CIRÚRGICA
HUCFF/UFRJ FERNANDA
SALDANHA DA
COSTA(apresentador)(autor)
4832
INCIDÊNCIA DE
LESÕES DE COLO
UTERINO DE BAIXO E
ALTO GRAU EM
MULHERES DO
DISTRITO FEDERAL
FACIPLAC - THIAGO Objetivo: Demonstrar a incidência de lesão de baixo e
NUNES FIGUEIREDO alto grau de células escamosas e correlacionar com a
CABRAL
faixa etária de mulheres do Distrito Federal de janeiro de
2006 a fevereiro de 2015.
FACIPLAC - ALDO
Material e métodos: Pesquisa descritivo-analítica, com
ROBERTO FERRINI
15178 mulheres entre 10 a 49 anos do Distrito Federal.
FILHO-(autor)
Com dados extraídos do DATASUS pelo sistema TABNET,
relativo a Janeiro de 2006 a Fevereiro de 2015,
FACIPLAC - JÉSSICA excetuando-se junho, julho e setembro de 2013, por
COLI DANTAS
limitações do sistema. Dividiu-se a amostra nos grupos:
10 a 14, 15 a 19, 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 49 anos. O
FACIPLAC material coletado foi representativo da zona de transição
CRISTIANO
com adequabilidade do material satisfatório,
RICARDO MARTINS escolhendo-se as classificações de lesão de baixo grau
TEIXEIRA(HPV e NIC I) e de alto grau (NIC II e NIC III) e o
(apresentador)
diagnóstico feito por citopatológico.
Resultados: No grupo de 10 a 14 anos, 97,52% (118
UNICEUB - CAIO
casos) são representativos de lesão de baixo grau, 2,48%
MEDEIROS DE
(03) correspondem a lesão de alto grau. De 15 a 19 anos o
OLIVEIRA
predomínio é de lesão de baixo grau com prevalência de
GINECOLOGIA PÔSTER
94,64% (1910), de alto grau corresponde a 5,35% (108).
FACIPLAC - ADNA
No grupo, 20 a 29 anos a de baixo grau corresponde a
SANDRIELE
78,44% (4588), de alto grau apresenta um aumento
OLIVEIRA DE LIMA
equivalendo a 21,56% (1261). No terceiro grupo, de 30 a
MEDEIROS
39 anos, são 64,37% (2938) de baixo grau e 35,63% (1626)
de alto grau. Em mulheres de 40 a 49 anos, são 60,16
(1580) e 39,84% (1046), respectivamente.
Conclusões: Em números absolutos a faixa etária de 20 a
29 anos possui a maior incidência de lesões de baixo e
alto grau, a partir dessa faixa etária os valores reduzem
de ambas as lesões. Em números relativos, com o avançar
da idade da mulher a incidência de lesões de baixo grau
se apresenta em queda e paralelamente é evidenciado um
aumento das lesões de alto grau. Demonstrando que as
mulheres que realizam o exame citopatológico em idades
mais jovens tendem a encontrar a lesão ainda em fase
inicial e a lesão de alto grau é encontrada em mulheres
com mais idade refletindo a história natural da doença.
109
110
Introdução
A hidradenite supurativa, doença crônica e recidivante,
acomete as glândulas apócrinas, levando à formação de
pápulas e nódulos, os quais podem evoluir para pústulas,
abscessos e fístulas em casos mais graves. Tem como
localização típica axilas, mamas, virilhas e regiões
pubiana e perianal, sendo mais frequente em mulheres.
HUCFF/UFRJ - VERA Relato de caso
LÚCIA MOTA DA
Paciente, 59 anos, portadora de HIV em uso regular de
FONSECA
TARV, com diagnóstico de hidradenite supurativa vulvar e
perianal desde 2009. Já havia realizado 12 sessões de
HUCFF/UFRJ - MILIE radioterapia e feito uso de cefalexina, isotretinoína e
ROCHA DE CASTRO dapsona, sem resposta terapêutica satisfatória.
Apresentava múltiplas lesões nodulares profundas
HUCFF/UFRJ associadas a comedões e fibrose, desde monte pubiano
JULIANA NOGUEIRA até região perianal, estendendo-se para regiões inguinais
DA GAMA GOMES
e raiz das coxas, com presença de fístulas e pústulas
drenando grande quantidade de secreção purulenta. Foi
HUCFF/UFRJ instituída terapia com doxiciclina e associação oral de
EDUARDO SERTÃ DE gluconato de zinco e prednisona, com posterior realização
SOUZA CARVALHO
de vulvectomia parcial. A paciente evoluiu com melhora
GINECOLOGIA PÔSTER
estética e diminuição da queixa álgica, embora ainda
HUCFF/UFRJ apresentasse pequenas áreas remanescentes de
AFRANIO COELHO
hidradenite, com proposta de reabordagem posterior.
OLIVEIRA
Comentários
O caso descrito apresenta a cirurgia como boa opção
terapêutica à hidradenite, que permanece sendo
comorbidade de difícil manejo clínico. Entretanto, podem
ser necessárias múltiplas abordagens cirúrgicas
associadas ao tratamento medicamentoso. A escolha
terapêutica deve ser embasada pelo estágio da doença,
que, pode responder, inicialmente, ao uso de antibiótico
tópico e corticoide intralesional. Na doença resistente, a
antibioticoterapia sistêmica associada a gluconato de
zinco e terapia antiandrogênica são uma opção. Nos
estágios mais avançados, corticoterapia sistêmica e
associação de dapsona, além de cirurgia. Frente ao
grande impacto na qualidade de vida gerado por essa
doença, cabe ao médico lançar mão das melhores
estratégias terapêuticas disponíveis.
4834
ANÁLISE DOS PESOS
DE RECÉM-NASCIDOS
DE GESTANTES
DIABÉTICAS
ACOMPANHADAS EM
UM HOSPITAL DE JOÃO
PESSOA – PARAÍBA
111
4835
HPV – O QUE ELES
SABEM. AVALIAÇÃO
COM ALUNOS DO
ENSINO SUPERIOR E
PROFISSIONAIS DE
SAÚDE– MUNICÍPIO DE
VALENÇA RJ
UNIVERSIDADE
FEDERAL DA
PARAÍBA - ROBERTA
ARAÚJO SANTANA
PEREIRA
MENDONÇA(apresentador)(autor)
Objetivo:Avaliar a distribuição do peso ao nascer de filhos
de mulheres com diabetes gestacional e correlacionar o
tamanho para a idade gestacional ao nascimento com a
época de diagnóstico da diabetes, o índice de massa
corporal materno no final do terceiro trimestre e o uso ou
não de insulina pela mãe durante o tratamento. Material e
Métodos:Trata-se de um estudo observacional,
transversal, realizado a partir da pesquisa dos registros
das pacientes de um serviço de referência de
UNIVERSIDADE
Endocrinologia Obstétrica de um hospital de João Pessoa,
FEDERAL DA
Paraíba. 127 mulheres foram elegíveis para o estudo.
PARAÍBA - EDUARDO Resultados: O peso ao nascimento variou de 1570 a 5005g,
BORGES DA
com média de 3319,8g. 75,5% dos recém-nascidos
FONSECA
apresentaram peso adequado para a idade gestacional
(AIG), 21,3% foram grandes para idade gestacional (GIG)
UNIVERSIDADE
e 3,2% pequenos para idade gestacional (PIG). Com
FEDERAL DA
relação às gestantes, a época média de diagnóstico da
PARAÍBA - ROSALIA diabetes foi de 26,1 (±7,6) semanas e o IMC médio no
GOUVEIA FILIZOLA terceiro trimestre foi de 31,4 (±5,6) kg/m2. 47,87%
precisaram receber insulinoterapia. Embora o tratamento OBSTETRÍCIA
UNIVERSIDADE
realizado com uso de insulina foi observado com maior
FEDERAL DA
frequência em mães de recém-nascidos GIG (24,5%), este
PARAÍBA - ANA
achado não alcançou significância estatística. As
ELISA VIEIRA
correlações entre os tamanhos dos recém-nascidos com a
FERNANDES SILVA
época do diagnóstico da diabetes e com o IMC materno
no final da gestação também não tiveram significância
UNIVERSIDADE
estatística. Conclusões:Observou-se alta frequência de
FEDERAL DA
fetos AIG na amostra, o que pode refletir o bom
PARAÍBA - JOANA
acompanhamento das gestantes atendidas no serviço. No
CARIRI TAVARES
entanto, a elevada necessidade de utilização de insulina
VALKASSER
indica que as medidas de mudança de hábitos de vida não
OLIVEIRA
estão sendo eficazes para o controle glicêmico adequado.
Embora não tenham sido encontradas correlações dos
UNIVERSIDADE
tamanhos dos recém-nascidos com as variáveis maternas
FEDERAL DA
do estudo, ressaltamos a importância do controle do peso
PARAÍBA - EDILZA
e da glicemia materna durante a gestação para adequado
CÂMARA NÓBREGA desenvolvimento fetal em pacientes com diabetes
gestacional.
FACULDADE DE
MEDICINA DE
VALENÇA FILOMENA ASTE
SILVEIRA-(autor)
FACULDADE DE
MEDICINA DE
VALENÇA - ARIANE
FONSECA ALMEIDA
FACULDADE DE
MEDICINA DE
VALENÇA - ANNA
CAROLINA COSTA
DOS REIS
112
FACULDADE DE
MEDICINA DE
VALENÇA GIOVANNA LIMA
VAZ
FACULDADE DE
MEDICINA DE
VALENÇA - RAÍZA
SILVEIRA COSTA
FACULDADE DE
MEDICINA DE
VALENÇA - MARCIO
BARBOSA LIMA
JÚNIOR(apresentador)
PÔSTER
Introdução:As limitações presentes a respeito do HPV
podem repercutir sobre as formas de consideração da
prevenção,emergindo um novo desafio no âmbito da
saúde pública.Dessa forma,sente-se uma necessidade de
pesquisar o entendimento dos alunos e profissionais de
saúde de uma instituição de ensino a respeito do
HPV,uma vez que a informação é a principal base da
prevenção em saúde.Objetivo:Analisar o conhecimento
de profissionais médicos e não médicos,alunos da
medicina e alunos de outros cursos a respeito do HPV.
Metodologia:O trabalho é um estudo descritivo com
abordagem qualitativa. Foi realizado no Município de
Valença-RJ.A população foi constituída por 269
pessoas.Foi aplicado um questionário com 15 questões.
Resultados e discussão:Os resultados foram
categorizados em 4 variáveis analíticas:perfil dos
entrevistados,conhecimento dos profissionais de saúde e
alunos sobre o HPV,conhecimento dos profissionais de
saúde e alunos sobre a relação do HPV com o câncer de
colo do útero,conhecimento dos profissionais de saúde e
alunos a respeito da vacinação.Verificou-se que a maioria GINECOLOGIA PÔSTER
dos entrevistados era do sexo feminino. Percebeu-se que
quase 100% da população estudada respondeu
corretamente as questões relacionadas ao conhecimento
sobre o HPV.Em relação a terceira variável 100% dos
alunos da medicina e professores/médicos e 90% de
outros alunos e funcionários não médicos responderam
corretamente.Em relação a vacinação 52% dos alunos de
Medicina,60% de alunos de outros cursos,60% dos
funcionários e 57% dos professores responderam que a
função dela seria a prevenção contra o HPV.Conclusão:
Os resultados indicaram que a maioria dos entrevistados
tem conhecimento acerca do Vírus do Papiloma
Humano.Contudo,percebe-se que ainda há um déficit de
conhecimento por parte dos funcionários e alunos de
outros cursos sobre a correlação do HPV com o câncer de
colo de útero.Dessa forma,é evidente a necessidade de
intervenções educativas para promover informações
corretas sobre o HPV.
4839
ANAFILAXIA GRAVE AO
AZUL PATENTE EM
BIOPSIA DE
LINFONODO
SENTINELA NO
CANCER DE MAMA
UNIVERSIDADE
CATOLICA DE
BRASILIA - UCB MARTA DE BETÂNIA
RABELO TEIXEIRA(autor)
4841
A PERCEPÇÃO DA
QUALIDADE DE VIDA
DE JOVENS MÃES EM
UMA CIDADE DE
MÉDIO PORTE NO SUL
DO BRASIL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO
GRANDE - SHEYLLA
GORGES DE
ALMEIDA(apresentador)(autor)
113
114
Na Mastologia um dos fatores mais importantes no
diagnóstico e tratamento do câncer de mama é a
presença ou não de comprometimento dos linfonodos
axilares pela doença. O estudo do linfonodo sentinela por
meio da biopsia do linfonodo sentinela (BLS) é uma
técnica que permite um estadiamento linfonodal mais
acurado sem a morbidade de uma linfadenectomia radical.
UNIVERSIDADE
Na identificação do linfonodo sentinela podem ser
CATOLICA DE
utilizados o corante sintético azul patente ou o
BRASILIA - UCB radiofármaco tecnécio, isolados ou associados.
FERNANDO JOSÉ
O caso se refere a uma paciente de 44 anos, com
SILVA DE ARAÚJO
diagnóstico de carcinoma ductal infiltrante de mama
direita, por biopsia excisional prévia de lesão nodular
UNIVERSIDADE
palpável, identificada em mamografia e ecografia
CATOLICA DE
mamária. Foi indicada complementação cirúrgica para
BRASILIA - UCB ampliação de margens e BLS. Paciente foi submetida ao
GILMÁRIA BORGES
procedimento sob anestesia geral balanceada. Realizada
SOUSA
injeção subdérmica do corante azul patente na região
peri-areolar, 5 minutos após foi iniciada a cirurgia. Cerca
UNIVERSIDADE DE
de 10 minutos após, a paciente apresentou pápulas
GINECOLOGIA PÔSTER
UBERABA - CAMILA urticariformes na pele da região torácica e pescoço ,
CAMPOS MENDES
seguido de agravamento do quadro clínico com
hipotensao severa e bradicardia . Foram administradas:
UNIVERSIDADE DE
hidrocortisona, difenidramina, efedrina e doses
UBERABA - GABRIEL fracionadas de adrenalina, além de infusão rápida de
SILVEIRA PARREIRA cristalóides. Houve melhora lenta e progressiva do
quadro de choque anafilático com restabelecimento dos
HOSPITAL
parämetros de normalidade da pressão arterial, saturação
REGIONAL DE
de oxigënio e frequëncia cardíaca, dentro de 30 minutos e
CEILANDIA - RENAN concluída a cirurgia.
MENDES BARROSA biopsia do LNS é considerada padrão no tratamento do
(apresentador)
cäncer de mama e sua utilização cada vez mais
frequente. Assim, a ocorrëncia de reações anafilactóides
ao azul patente tem sido mais prevalente. A releväncia do
assunto torna-se grande, sendo muito importante que a
equipe envolvida no procedimento tenha conhecimento da
possibilidade de ocorrencia de reações anafiláticas e
esteja preparada para identificação precoce e tratamento
do quadro de anafilaxia.
Objetivo: Relacionar a percepção de qualidade de vida
das mães adolescentes com seu contexto socioeconômico.
Material e métodos: No município de Rio Grande, no
ano de 2010, foi realizado um censo dos partos ocorridos.
A partir dos dados obtidos, identificaram-se as mães
adolescentes que tiveram o parto naquele ano e foi
realizado um estudo transversal descritivo com
abordagem quantitativa. Um questionário e a escala do
UNIVERSIDADE
Índice de Qualidade de Vida de Ferrans e Powers (IQV)
FEDERAL DO RIO
foram aplicados, em visita domiciliar, às 112
GRANDE - MARILYN participantes. Foram cumpridas as normas nacionais e
RITA SILVA
internacionais de ética em pesquisas envolvendo seres
humanos e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e
UNIVERSIDADE
Pesquisa na Área da Saúde da Universidade Federal do
FEDERAL DO RIO
Rio Grande. Resultados: A pontuação do IQV varia de
GRANDE - MARIZA
0-30 para todos os domínios da vida (geral, saúde, família,
ZANCHI
socioeconômico e psicológico), sendo que quanto maior o
escore, mais alta a satisfação nos itens que a pessoa
UNIVERSIDADE
considere de alta importância e quanto menor o índice,
OBSTETRÍCIA
FEDERAL DO RIO
menor a satisfação nestes mesmos itens. Os IQVs médios
GRANDE - CARLA
por domínio obtidos no estudo foram: geral 24,8; família
VITOLA GONÇALVES 27,7; psicológico 26,1; saúde 25,2; e socioeconômico 21,9.
Ainda, segundo a renda per capita das jovens: 0-500 reais,
UNIVERSIDADE
IQV geral 24,1 e socioeconômico 20,9; 501-1000 reais,
FEDERAL DO RIO
geral 25,1 e socioeconômico 22,2; maior que 1000 reais,
GRANDE - RAÚL
geral 25,3 e socioeconômico 22,8. E conforme os anos de
ANDRES
estudo: até 8 anos, geral 24,6 e socioeconômico 20,5;
MENDONZA SASSI
entre 9 e 12 anos, geral 24,4 e socioeconômico 21,1; e 12
anos ou mais, geral 25,4 e socioeconômico 24,1.
Conclusões: A partir dos resultados obtidos observa-se
que tanto a renda como o grau de escolaridade afetam
notavelmente o contentamento das mães com o contexto
socioeconômico. Porém, verificou-se que este domínio
apresentou os menores escores, enquanto o familiar
obteve os maiores. Esses dados em conjunto com a média
satisfatória do IQV geral demonstram a alta importância
que as adolescentes dão ao seu papel de mãe.
PÔSTER
4842
O CONHECIMENTO
DOS ACADÊMICOS DE
MEDICINA SOBRE A
VACINA CONTRA O
CÂNCER DE COLO
UTERINO
115
4843
PERFIL SEXUAL DE
PACIENTES
PORTADORAS DE
LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO (LES)
PGCM - UERJ DANIELLE
BITTENCOURT
SODRÉ BARMPAS(apresentador)
OBJETIVOS: Analisar o conhecimento dos acadêmicos de
medicina sobre a infecção pelo HPV e a vacina contra
HPV.
MÉTODOS: Estudo transversal, a partir de questionários
validados e preenchidos por alunos do curso de
graduação de Medicina. Coleta de dados de maio a junho
FESO - GABRIEL
de 2015. Os alunos foram divididos em 2 grupos: 50
MARANHÃO SILVAalunos do primeiro ano (G1) e 50 do sexto ano (G2).
(autor)
Utilizou-se o programa Epi-Info. Estudo submetido à
Plataforma Brasil e aprovado pelo CEP da instituição.
UERJ/FESO - DENISE RESULTADOS: Dos 100 acadêmicos entrevistados, 52%
LEITE MAIA
eram do sexo feminino e 48% do sexo masculino; idade
MONTEIRO
média= 23,1±4,2 anos e idade média da iniciação
sexual=16,5±2,1 anos (16 não responderam). A respeito
UERJ - ALEXANDRE das doenças causadas pelo HPV, a associação com o
JB TRAJANO
câncer de colo uterino foi apontada por 64% do G1 e 88%
do G2; com câncer anal (10% G1/40% G2); com câncer de
esôfago (2% G1/ 18% G2); com câncer oral (4% G1/16%
G2); com câncer de bexiga (2% G1), enquanto a
associação com verrugas genitais foi apontada por 70%
G1/80% G2. Quanto à ocasião para vacinação contra o
OBSTETRÍCIA
HPV, 81,6% G1/74% G2 responderam que deve ser feita
somente antes da iniciação sexual. Apenas 28% do G1 e
14% do G2 afirmaram estar vacinados contra o HPV,
somando 31% do sexo feminino e 7% do masculino
(p=0,002). Dentre os não vacinados, 66,7% do G1 e
32,6% do G2 responderam que pretendem se vacinar,
somando 72,5% do sexo feminino e 23% do masculino
(p<0,001).
CONCLUSÃO: Acadêmicos de medicina deveriam estar
bem orientados sobre os aspectos da infecção pelo HPV
para multiplicar o conhecimento e auxiliar na prevenção
de doenças associadas ao vírus. Apesar disso,
percebem-se lacunas no conhecimento mesmo nos alunos
do sexto ano. Além do baixo índice de vacinação do grupo,
a maioria dos alunos acredita que a vacina só deve ser
aplicada antes do início da atividade sexual. Isto pode
contribuir para a difusão de um conceito errôneo
acarretando redução da cobertura vacinal e possibilidade
de aumento da doença HPV-induzida na população.
UFPB - GILKA PAIVA
OLIVEIRA COSTA(apresentador)(autor)
UFPB - MAISA LIMA
RIBEIRO
UFPB - RAYANNE
PEREIRA CABRAL
UFPB - RACHEL
MARTINS CANDEIA
UFPB - CECILIA
BRAZ GARCIA
116
PÔSTER
OBJETIVO: Analisar o perfil sexual de pacientes
portadoras de LES em um hospital de referência no
período de agosto de 2014 à janeiro de 2015. MATERIAL
E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal,
exploratório e descritivo, utilizando uma abordagem
quantitativa. A amostra foi do tipo conveniência,
representada por usuárias do ambulatório de
Reumatologia de um hospital de referência estadual para
o tratamento de LES. Foram critérios de inclusão: estar
em tratamento para LES; ser mulher; estar na idade
reprodutiva (12 a 45 anos); ter história de iniciação
sexual. Foram critérios de exclusão: pacientes que ainda
estão em fase de investigação diagnóstica para LES. A
coleta dos dados foi feita através de questionário com
variáveis sobre a vida reprodutiva e, para avaliar a
atividade sexual, foi aplicado o Quociente Sexual
Feminino (Abdo, CHN; 2006). RESULTADOS:
Responderam ao questionário 102 mulheres, cuja média
de idade foi de 33 anos. Dentre elas, 18% estavam sem
parceiro, menos de 1% com parceiro eventual e 80,3%
GINECOLOGIA PÔSTER
tinham parceiro fixo. Destas, a média de tempo com seus
parceiros foi de 12,1 anos e 98,7% se disseram fiéis à
relação. A média da menarca foi 12, 8 anos e a da sexarca
18,12 anos. A média de parceiros sexuais durante toda a
vida foi 2,25 e nos últimos seis meses, 0,86 parceiros. 4%
das entrevistadas tiveram história de violência sexual e
3% relataram ter tido alguma DST. 51,9% das mulheres
acham que o lúpus interfere na vida sexual. Apenas uma
paciente não quis responder ao Quociente Sexual
Feminino, tendo 20,7% das usuárias um resultado de bom
a excelente na avaliação da atividade sexual, 33,6% de
regular a bom, 28,7% um resultado de desfavorável a
regular, 11,8% de ruim a desfavorável e 4,9% de nulo a
ruim. CONCLUSÕES: A interferência de uma doença
crônica, como é o LES, na satisfação sexual de mulheres
em idade reprodutiva tem especial relevância e revela a
necessidade de uma atenção a essas mulheres, trazendo a
necessidade de novos estudos.
4844
ANÁLISE DO PERFIL
SOCIODEMOGRÁFICO E
DOS DESFECHOS
GESTACIONAIS DE
PORTADORAS DE DST
NO RIO DE JANEIRO
117
4847
118
VIA DE PARTO NA
GESTANTE
CARDIOPATA
PGCM - UERJ DANIELLE
BITTENCOURT
SODRÉ BARMPAS(apresentador)(autor)
Objetivo: Analisar o perfil de portadoras de DST (sífilis,
hepatite, HIV ou HTLV) e seus desfechos gestacionais.
Métodos: Estudo transversal com 978 parturientes
atendidas em duas maternidades públicas no Rio de
Janeiro entre novembro 2012 e maio 2013 com
questionário semiestruturado e revisão de prontuários.
Análise estatística com programa Epi-Info. Estudo
UERJ/FESO - DENISE aprovado pelo CEP.
LEITE MAIA
Resultados: A prevalência de DST foi de 7,6% (74/978):
MONTEIRO
sífilis (4,8%), HIV (1,8%), hepatites (0,9%) e HTLV (0,8%).
Portadoras de DST tinham idade maior (26x23 anos;
UERJ - STELLA
p=0,05). Não houve diferença entre os grupos quanto ao
REGINA TAQUETTE estado civil (73% coabitando), renda familiar (1,7 SM),
escolaridade (42,2% ensino médio completo/superior) e
UERJ/FIOCRUZ trabalho remunerado (40%). Não houve diferença
NÁDIA CRISTINA
significativa na idade da sexarca (16 anos) nem no
PINHEIRO
número médio de parceiros sexuais na vida ou no último
RODRIGUES
ano, mas as pacientes com DST tiveram mais tempo de
vida sexual (10,5x7,0 anos; p<0,02). Pacientes com DST
PGCM-UERJ/H.E.MÃE tiveram mais gestações anteriores (mediana 2,5x2,0;
- SERGIO ARAUJO
p=0,0001) e maios desfechos gestacionais adversos
OBSTETRÍCIA
MARTINS TEIXEIRA anteriores (p<0,002). Não houve diferença na idade
gestacional de início do pré-natal (12 sem) mas pacientes
UERJ/UNIGRANRIO - com DST tiveram menos consultas (4,5x5,6; p<0,002),
ALEXANDRE JB
partos mais precoces (37,8x39,1 semanas; p<0,002) e
TRAJANO
neonatos com menor peso (p=0,0007). Não houve
diferença nos escores de Apgar 1/5. A frequência de
desfechos gestacionais adversos foi 19,9% no grupo sem
DST e 59,5% com DST (p<10-10), principalmente por
diferenças significativas em: CIR (16,1%x29,7%;
p<0,004), parto pré-termo (4,1%x16,2%; p<0,0002) e
morte perinatal (1%x5,5%; p<0,02).
Conclusões: Observou-se alta frequência de DST entre as
gestantes estudadas. Este grupo apresentou menor
assiduidade ao pré-natal e maior ocorrência de desfechos
gestacionais adversos como restrição de crescimento fetal
e morte perinatal, o que mostra a importância de
adequada assistência para detecção e tratamento
precoces de complicações próprias e associadas à
gestação.
OBJETIVOS: Analisar a via de parto nas gestantes
cardiopatas internadas na maternidade De setembro de
2013 a agosto de 2014.
MÉTODOS: Estudo transversal, com coleta de dados por
revisão de prontuários. Foram avaliadas a idade, tipo de
UERJ/FESO - DENISE cardiopatia, idade gestacional no parto, via do parto, peso
LEITE MAIA
fetal e índice de Apgar. Utilizado o programa Epi-Info
MONTEIRO
para construção de banco de dados e análise estatística.
RESULTADOS: Foram internadas 28 gestantes
PGCM - UERJ cardiopatas no período. Destas, uma evoluiu para
LUCIANE
abortamento espontâneo e 11 tiveram alta como gestante,
RODRIGUES DE
sendo excluídas do estudo. Analisamos os resultados das
CERQUEIRA
16 cardiopatas que pariram no serviço no período
estudado. Duas gestante eram adolescentes (6,28%), Dez
UERJ - ANA
tinham idade entre 20 e 30 anos (62,50%) e quatro
CRISTINA RUSSO M (25,00%) mais de 30 anos.
VICENTEQuanto ao tipo de cardiopatia, sete eram reumáticas, uma
(apresentador)miocardiopatia periparto e oito congênitas. Além da
(autor)
cardiopatia, três gestantes eram também portadoras de
colagenose e duas, de diabetes mellitus. A idade
OBSTETRÍCIA
UERJ - NILSON
gestacional no parto variou entre 34 e 40 semanas e
RAMIRES DE JESUS apenas duas pacientes tiveram parto pré-termo. Quanto
ao parto, 50% (8) ocorreu por via vaginal e 50% (8) por
UERJ/UNIGRANRIO - via alta. Das cesarianas, duas foram indicadas pela
ALEXANDRE JB
cardiopatia por apresentarem hipertensão pulmonar. As
TRAJANO
outras seis cesarianas tiveram indicação obstétrica por
sofrimento fetal agudo, desproporção feto pélvica e
amniorrexe prematura. Quatro recém-nascidos (26,8%)
apresentaram baixo peso. Nenhum neonato teve Apgar no
5o minuto menor que 7.
CONCLUSÃO: Os resultados estão de acordo com maior
parte da literatura obstétrica e cardiológica que
recomenda que a via de parto para a gestante cardiopata
seja preferentemente, vaginal, sendo que, na maioria das
vezes, em que a paciente permanece compensada não é
necessária, antecipação do parto. Para gestantes
cardiopatas, além das indicações obstétricas, a, cesariana
eletiva é geralmente indicada nos casos mais graves,
como aqueles complicados por hipertensão pulmonar.
PÔSTER
PGCM - UERJ DANIELLE
BITTENCOURT
SODRÉ BARMPAS
PÔSTER
4849
TUMOR FILÓIDES
MALIGNO ASSOCIADO
A CARCINOMA DUCTAL
IN SITU
UNIVERSIDADE
CATOLICA DE
BRASILIA - UCB MARTA DE BETÂNIA
RABELO TEIXEIRA(autor)
4850
ANÁLISE DOS CUSTOS
DA CORREÇÃO
CIRÚRGICA PARA
INCONTINÊNCIA
URINÁRIA NO BRASIL
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- LEONARDO
ROBSON PINHEIRO
SOBREIRA BEZERRA(autor)
119
O tumor filóides é uma neoplasia composta por elementos
epiteliais e mesenquimais de comportamento bastante
variável. Muito raro, representa 2% - 3% dos tumores
fibroepiteliais. São lesões proliferativas mistas, epiteliais
e estromais, com variável potencial de malignidade
(benignos, borderline e malignos) que é avaliado por três
principais fatores do componente estromal (relação
UNIVERSIDADE
estroma-glândula, atipias e indice mitódico) sendo o mais
CATOLICA DE
importante o índice mitótico . Sua principal característica
BRASILIA - UCB clínica é o crescimento muito rápido, podendo atingir
FERNANDO JOSÉ
grandes dimensões em pouco tempo. A disseminação para
SILVA DE ARAÚJO
linfonodos axilares é rara, menor que 5%. A variante
maligna possui prognóstico bem ruim, dada a
UNIVERSIDADE
agressividade de seu comportamento, com disseminação
CATOLICA DE
metastática hematogënica.
BRASILIA - UCB O caso relatado é de uma paciente com 38 anos, nuligesta,
GILMÁRIA BORGES
referia nódulo em mama direita de crescimento rápido em
SOUSA
5 meses, associado a dor local. A mamografia de
novembro/14 mostrou 2 nódulos em mama direita, no
UNIVERSIDADE DE
quadrante superior medial (QSM), medindo 6,9cm e
UBERABA - CAMILA 5,2cm. A ecografia mamária de novembro/14 revelou
GINECOLOGIA PÔSTER
CAMPOS MENDESnódulos em mama direita, no QSM medindo 5,7cm x
(apresentador)
4,2cm e 4,9cm x 2,9cm e outro 4/5h com 1,2cm x0,5cm.
Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) - (01/12/14):
UNIVERSIDADE DE
Fibroadenoma de mama direita. Realizada biopsia
UBERABA - GABRIEL excisional (02/03/15) dos nódulos com diagnóstico
SILVEIRA PARREIRA histopatológico de neoplasia bifásica maligna em mama
direita, que nessa época já media 9,5x6,5 cm a mior lesão.
HOSPITAL
A imunohistoquímica revelou tratar-se de tumor filóides
REGIONAL DE
maligno associado a carcinoma ductal in situ (CDIS) de
CEILANDIA baixo grau.
BÁRBARA SILVA
A paciente foi submetida a mastectomia poupadora de
DINIZ
pele e complexo aréolo-mamilar a direita com
reconstrução imediata por prótese de silicone e
simetrização da mama oposta. A Oncologia Clínica propös
adjuväncia com quimio e radioterapia. O rastreamento
para metástases foi negativo.
Trata-se portanto, de neoplasia maligna de mama, de
grande raridade, sobretudo por ter se apresentado em
associação ao CDIS.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- DAYANA MAIA
SABOIA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- MONICA OLIVEIRA
BATISTA ORIÁ
120
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- CAMILA TEIXEIRA
MOREIRA
VASCONCELOS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- KARINNE DE
CASTRO BEZERRA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- JOSE ANANIAS
VASCONCELOS(apresentador)
Estudos sobre o impacto econômico da Incontinencia
Urinária (IU) no Brasil são escassos.Tem-se abordado
somente o perfil epidemiológico e qualidade de vida.
Objetivo: estimar os custos diretos, médicos e não
médicos, envolvidos no tratamento cirúrgico de pacientes
com IU no Sistema Único de Saúde (SUS). Estudo
transversal, documental e quantitativo. Analisamos todos
os casos de internação para correção da incontinência
urinária feminina notificados no Sistema de Informações
Hospitalares do SUS (SIH/SUS), de janeiro de 2008 a
junho de 2014. Variáveis analisadas: valor total gasto com
o tratamento cirúrgico da IU, número de internações,
valor médio da internação, média de permanência
hospitalar, taxa de mortalidade e óbitos por região do
país. Foram 48.455 internações hospitalares para
tratamento cirúrgico da IU, com média de 6.922
procedimentos realizados ao ano. Encontramos maior
prevalência de internações no sudeste com 45,02%
(n=21.816) e nordeste com 17,16% (n=8.318). Foram
identificados dois óbitos com o tratamento cirúrgico via
GINECOLOGIA PÔSTER
vaginal e um óbito com tratamento via abdominal nas
regiões centro-oeste e sudeste do país. O valor médio das
internações variou de R$ 329,97 a R$ 494,95. Média de
R$ 382,65 para o tratamento cirúrgico da IU via vaginal e
R$ 396,67 para abdominal. O tempo de internação de 1,5
a 3,9 dias (média de 2,3 dias) foi equivalente para as duas
vias. No Centro-oeste os valores foram mais altos para
ambas as vias cirúrgicas, R$ 391,53 para via vaginal e R$
406,53 para via abdominal, seguida pelas regiões sul e
sudeste. Custos financiados pela fonte pagadora pública
com o tratamento cirúrgico, considerando apenas os
custos hospitalares e profissionais: R$ 18.673.757,83.
Média de gastos anuais: R$ 2.887.146,15. Devido às
características do banco de dados utilizado não
mensuramos os gastos com tratamentos conservadores e
não contabilizamos as reoperações.. Portanto, podemos
concluir que os custos encontrados, embora altos, ainda
estão abaixo do real.
4851
AVALIAÇÃO
HEMODINÂMICA DAS
ARTÉRIAS OFTÁLMICAS
EM PUÉRPERAS QUE
APRESENTARAM
PRÉ-ECLÂMPSIA NA
GESTAÇÃO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA - JOSÉ
HILÁRIO ALVES
BORGES(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA DANIELLE DE
ARAÚJO GOES
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA LÚCIO BORGES DE
ARAÚJO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA MARIA CÉLIA DOS
SANTOS
121
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
UBERLÂNDIA ANGÉLICA LEMOS
DEBS DINIZ
4852
122
ANÁLISE DA
MORBIDADE DO
ESTUDO
URODINÂMICO EM
UROGINECOLOGIA: UM
EXAME
DESCONFORTÁVEL?
Objetivo: Avaliar o comportamento hemodinâmico da
artéria oftálmica, por meio do emprego do método
Doppler, em puérperas que apresentaram pré-eclâmpsia
no período gestacional. Material e métodos: Estudo
prospectivo observacional com 44 puérperas que tiveram
pré-eclâmpsia durante a gestação (grupo 1) e 49
puérperas normotensas (grupo 2). Todas as puérperas
foram submetidas ao exame Doppler da artéria oftálmica
no puerpério imediato, ou seja, até 10 dias do parto. O
grupo 1 foi então acompanhado prospectivamente, sendo
realizados mais dois exames, com 45 (puerpério tardio) e
90 dias (puerpério remoto). Foram calculados o Índice de
Resistência (IR), Índice de Pulsatilidade (IP), Pico de
Velocidade Sistólica (PVS), Velocidade Diastólica Final
(VDF), Segundo Pico de Velocidade Sistólica (P2) e Razão
entre os Picos de Velocidade (RPV). Os dados obtidos
foram expressos em Média e Desvio Padrão, sendo
aplicado o Teste de Normalidade de Lilliefors. As médias
dos índices Doppler dos grupos 1 e 2 foram comparados
por meio do test t de student. O grupo 1 foi analisado
separadamente, comparando-se os três tempos entre si,
utilizando o Teste de ANOVA para medidas repetidas e
teste post-hoc de Tukey. Resultados: Foram encontradas
OBSTETRÍCIA
diferenças estatisticamente significantes no IR, IP, P2,
RPV e VDF (p<0,0001, p<0,0001, p<0,0009, p<0,0001,
p<0,0028) no puerpério imediato do grupo 1 em relação
ao grupo 2, indicando persistência de hiperperfusão e
vasodilatação orbital no período pós-parto imediato de
pacientes com gestações complicadas previamente com
pré-eclâmpsia. Na análise evolutiva do grupo 1,
comparando os índices Doppler entre o puerpério
imediato e tardio, observou-se diferenças
estatisticamente significantes entre os valores de IR, P2 e
RPV (p< 0,01), demonstrando tendência de normalização
desses valores a partir do puerpério tardio. Com 90 dias,
IR, IP e RPV ainda não estavam estabilizadas em relação
ao controle. Conclusões: Houve persistência dos sinais de
vasodilatação e hiperperfusão do território orbital,
representados pelo Doppler da artéria oftálmica no
puerpério imediato de gestantes que tiveram
pré-eclâmpsia. Observou-se uma tendência de
normalização dos padrões hemodinâmicos orbitais nas
puérperas a partir do período do puerpério tardio, porém
não houve normalização completa do padrão vascular no
puerpério remoto.
PÔSTER
Introdução: O estudo urodinâmico(EUD) avalia funções
de armazenamento e esvaziamento da bexiga. Associado a
clínica, é capaz mimetizar sintomas urinários por meio de
manobras provocativas e auxiliar em dignósticos de
disfunções do trato urinário inferior. Apesar da sua
UFTM - GUILHERMO importância, é considerado invasivo e gerador de
JUSTINO MUNDIM
ansiedade e medo. O objetivo desse estudo foi analisar a
tolerância das pacientes, com queixas uroginecológicas,
UNIUBE - MARCO
ao estudo urodinâmico simplificado (fluxometria,
FABIO PRATA LIMA
cistometria, estudo miccional) demonstrando a sua real
morbidade. Materiais e métodos: Foram avaliadas, após
UNIUBE - ANDREIA consentimento pós-informado 52 pacientes submetidas ao
DUARTE RESENDE
EUD em hospital universitário de referência de Uberaba
de Janeiro de 2013 a Junho de 2015, análise
UNIUBE - OSMAR
demográfica(idade, raça, índice de massa corporal - IMC,
EUSTAQUIO
paridade, presença de distopia genital) e aplicação de 2
RIBEIRO SOUZA
questionários estruturados (pré-exame e pós-exame)
avaliando expectativas de ansiedade, medo, vergonha, e
dor (quantificado intensidade pela EVA – Escala Visual
Analógica de Dor – 0 a 10). Resultados: A idade média
GINECOLOGIA PÔSTER
foi de 54,29±10,88 anos, a maioria era da raça branca e
tinha pelo menos o ensino fundamental, IMC médio foi de
29,38 ±4,54Kg/m2, o número de partos vaginais médio foi
de 3,00 e 18 % tinha distopia gential POP-Q Grau 3 ou 4.
Antes do exame, a maioria das pacientes estavam
ansiosas(69,23%), não sabiam como o exame seria
feito(57,69%) apesar da consciência da sua importância e
eram indiferentes se exame fosse realizado por homem ou
mulher(78,84%). Após o procedimento, 59,61 % das
pacientes declararam que não era o que estavam
imaginando, a maioria realizaria outro exame se
necessário(90,38 %), a sonda que mais incomodou foi a
uretral(50,0%). Sentiram dor durante o exame 44,23 %
das pacientes, mas com baixa pontuação na EVA
(média=1,99±2,60; moda=0; mediana=0,5; mín=0;
máx=10). Conclusão: O estudo urodinâmico demonstrou
ser exame invasivo e gerador de grande ansiedade,
embora muito bem tolerado física e psiquicamente.
UNIUBE - POLYANA
COSTA FERREIRA(apresentador)(autor)
4858
GEMELARIDADE
IMPERFEITA: UM CASO
DE “FETUS IN FETU”
ASSOCIADO A
ENCEFALOCELE
OCCIPTAL
ITPAC - LUCIANA
ZENOBIO QUADRA
VIEIRA DOS
SANTOS-(autor)
ITPAC - MARÍLIA
EVANGELISTA DA
SILVA(apresentador)
ITPAC - MARIA
CARMELITA SOUZA
SILVA
123
ITPAC - GILSON
PINTO RIBEIRO
4859
124
SÍFILIS GESTACIONAL,
UMA DOENÇA EM
ASCENSÃO:
PREVALÊNCIA EM UM
HOSPITAL PÚBLICO DE
CURITIBA-PR NOS
ANOS DE 2006 E 2014.
“Fetus in fetu” (FIF) ou gêmeo parasitário é uma
condição rara que ocorre em um a cada 500 mil
nascimentos, havendo cerca de 100 casos documentados.
Representa um tipo de gemelaridade imperfeita entre
gêmeos monozigóticos de crescimento benigno e origem
embrionária, na qual um feto malformado é englobado em
um gêmeo hospedeiro de desenvolvimento normal,
podendo se alojar no abdome ou cavidade retroperitoneal.
O teratoma é um diagnóstico diferencial que pode ser
afastado na presença de coluna vertebral bem formada.
Este trabalho tem o intuito de relatar um caso de
gestação gemelar imperfeita com características
OBSTETRÍCIA
compatíveis com “fetus in fetu” e presença de
encefalocele occiptal e hipotelorismo no gêmeo
parasitado. As alterações foram diagnosticadas por meio
de estudo ultrassonográfico durante o pré-natal de uma
paciente de 31 anos de idade em torno da 27ª semana de
gestação, sendo submetida a parto cesáreo na 34ª
semana. A raridade do caso de gemelaridade com “fetus
in fetu” desperta, além da curiosidade, a necessidade de
explanar o assunto, sobretudo pela concomitância de uma
encefalocele que pode contribuir sobremaneira para o
aumento da morbimortalidade fetal.
Objetivo: Comparar dois períodos em população de
gestantes para verificação do aumento dos casos de sífilis
como fator de assistência pré-natal e traçar um perfil
epidemiológico das pacientes atendidas no último período.
Material e Métodos: Estudo observacional descritivo
retrospectivo dos dados de vigilância epidemiológica dos
UNIVERSIDADE
casos de gestantes sifilíticas ocorridos nos anos de 2006 e
POSITIVO - JESSICA 2014 através da revisão de prontuários, sendo 9 e 50
MARIA CAMARGO
casos retrospectivamente, em uma maternidade pública
BORBA
da cidade de Curitiba-PR.
Resultados: A prevalência de sífilis na gestação observada
UNIVERSIDADE
em 2006 foi de 0,33% e, em 2014, de 1,8%. Em relação ao
POSITIVO - MURILO perfil epidemiológico das pacientes, em 2006, a média de
DA SILVA PADILHA
idade foi de 24,5 anos, 45% destas confirmaram o
diagnóstico de sífilis e 55% possuíam cicatriz sorológica
HOSPITAL DO
(CS) para a doença, sendo que do total, apenas 23%
TRABALHADOR realizaram pré-natal de maneira adequada. Em relação ao
MARCOS TAKIMURA desfecho da gestação, 50% dos recém nascidos (RNs)
apresentaram sífilis congênita (SC).
HOSPITAL DO
Já em 2014, a média de idade foi de 23,5 anos, 18%
TRABALHADOR apresentavam CS e 78% diagnóstico confirmado da
MARCIA PUNDEK
doença, sendo que 58% realizaram pré-natal
OBSTETRÍCIA
adequadamente. 26% das gestantes assumiram ser
HOSPITAL DO
drogaditas, e apenas 2% dessas apresentaram HIV e
TRABALHADOR drogadição. Em relação ao desfecho da gestação, 4%
MARCIA LUIZA
eram gestações ectópicas, 8% evoluíram para óbito fetal,
KRAJDEN
6% para abortos, 6% para natimortos e 76% dos RNs
apresentaram SC.
Conclusão: Apesar de ser uma doença teoricamente de
fácil controle e evitável no período perinatal, houve um
aumento significativo na prevalência de gestantes
infectadas. Esse dado pode estar relacionado com os
casos de drogadição nessa população, considerando que
Curitiba é a capital com maior consumo de crack no país
e que 28% das pacientes eram drogaditas no ano de 2014.
Isso demonstra que ainda há uma falha considerável na
assistência pré-natal e nas medidas sócio-educacionais de
combate às DSTs e drogadição, sendo que a ação mais
consistente para controle da SC ou de outro desfecho
grave para a mãe e a criança envolve assistência
pré-natal ampla e de qualidade, garantindo-se o
diagnóstico precoce e o tratamento em tempo hábil.
PÔSTER
HOSPITAL DO
TRABALHADOR SOMAIA REDA(apresentador)(autor)
PÔSTER
4862
PERFIL DO
ALEITAMENTO
MATERNO DE
CRIANÇAS ASSISTIDAS
EM CLÍNICA-ESCOLA
EM TERESINA – PI
125
4864
ACHADOS
CITOLÓGICOS
CERVICOVAGINAIS EM
MULHERES JOVENS E
ADOLESCENTES EM
COMPARAÇÃO ÀS
MULHERES ADULTAS
NO MUNICÍPIO DE
SANTO ANDRÉ (SP)
FACID - NORMA
MARIA DE CASSIA
LIMA SARMENTO
VELOSO MARTINS
A amamentação é uma prática com reconhecidos
benefícios nutricionais, imunológicos, cognitivos,
econômicos e sociais. Tais benefícios são aproveitados em
sua plenitude quando a amamentação é praticada por
pelo menos 2 anos. Sendo essencial, quando oferecida
FACID - DEMETRIUS como forma exclusiva de alimentação do lactente até o
BRINGEL SAMPAIO- sexto mês de vida. O estudo de variáveis demográficas e
(apresentador)socioeconômicas, associadas à assistência à saúde e aos
(autor)
hábitos materno-infantis de uma população,
caracteriza-se como importante ferramenta no intuito de
FACID - IENNER
elevar os índices de aleitamento materno em nosso país.
FELLIPE ARAÚJO
Assim esse estudo teve como objetivo definir o perfil do
LIMA
aleitamento materno em crianças de zero a dois anos de
idade assistidas em clinica-escola em Teresina-PI, listar
- MARIANO LOPES
os motivos relacionados ao desmame precoce, verificar se
DA SILVA FILHO
há orientação quanto ao aleitamento materno exclusivo
durante o pré-natal e estabelecer um paralelo entre os
- MARIA DO
dados sócio-epidemiológicos analisados e sua possível
SOCORRO SOUSA
influência no desmame precoce e no aleitamento materno OBSTETRÍCIA
ALVES BARBOSA
exclusivo. Para isso foram entrevistadas 72 mães de
crianças na faixa etária de 0 a 2 anos, que frequentaram o
- LUCAS FONSECA
ambulatório de uma clínica escola, no período de
LUSTOSA
setembro a dezembro de 2014. Os dados foram
organizados no programa Excel em gráficos e tabelas e
analisados através de estatísticas descritivas simples
(média, desvio padrão e análise de frequência). O perfil
do aleitamento materno pode ser definido como mulheres
jovens, com uma média de 27 anos de idade, que
cursaram o ensino médio completo, possuem em sua
maioria algum vínculo empregatício e renda familiar de 1
salário mínimo. Os principais motivos referidos para
justificar o abandono ao aleitamento exclusivo foram o
trabalho e a não produção de leite. A grande maioria das
mães entrevistadas afirmou terem sido devidamente
orientadas sobre o aleitamento materno durante as
consultas do pré-natal.
FACULDADE DE
MEDICINA DO ABC GIANNA ROSELLI
VENANCIO(apresentador)(autor)
FACULDADE DE
MEDICINA DO ABC MARCIA TERRA
CARDIAL
FACULDADE DE
MEDICINA DO ABC LUCIANO DE MELO
POMPEI
FACULDADE DE
MEDICINA DO ABC CESAR EDUARDO
FERNANDES
126
PÔSTER
Objetivo: Analisar as anormalidades citopatológicas em
mulheres jovens e adolescentes em comparação às
mulheres adultas no município de Santo André (SP).
Material e Métodos: Estudo de corte transversal dos
resultados dos exames citopatológicos cérvicovaginais
obtidos da população feminina que procurou atendimento
ginecológico nas 33 unidades de saúde (US) do município
de Santo André/SP no período de janeiro de 2009 a
dezembro de 2011. Os resultados dos exames foram
agrupados, conforme a idade da mulher atendida: o grupo
de mulheres cuja idade era inferior a 25 anos, ou seja,
adolescentes e mulheres jovens (grupo MJA) e o grupo de
comparação que foi de mulheres com idade igual ou
superior a 25 anos, aqui denominado de mulheres adultas
(grupo MA). Todos os procedimentos descritos foram
aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Secretaria de Saúde de Santo André (nº 008/2012).
Resultados: No período de janeiro de 2009 a dezembro
de 2011, foram realizados 92.118 exames citopatológicos
na população feminina do município de Santo André,
sendo 76.752 no grupo MA e 15.366 no grupo MJA. Do
total de citologias, 89.723 exames estavam dentro dos
limites da normalidade e 2.395 alterados. Dos exames
alterados, 1.278 (53,4%) foi representado por células
escamosas atípicas de significado indeterminado ASCUS;
GINECOLOGIA PÔSTER
900 (37,6%) por lesão intraepitelial de baixo grau LSIL e
217 (9,1%) por lesão intraepitelial de alto grau HSIL.
Dentre as adolescentes e adultas jovens, o achado
anormal mais frequente foi LSIL, correspondendo a 280
(54,9%) dos 510 exames alterados neste grupo, enquanto
para as adultas, ASCUS foi o mais frequente com 1.061
(56,3%) dos 1.885 resultados anormais. Embora HSIL
tenha sido a alteração menos frequente em ambos os
grupos, ela foi achada em 2,5% no grupo MJA e em 10,8%
no grupo MA. Nenhum caso de carcinoma invasor foi
detectado neste grupo.
CONCLUSÃO: O estudo das alterações citopatológicas
cervicouterinas das mulheres jovens/adolescentes
comparadas com as mulheres adultas no município de
Santo André/SP mostrou:
• Houve maior proporção de exames citopatológicos
anormais em adolescentes e adultas abaixo dos 25 anos
de idade do que entre mulheres acima desta idade.
• A alteração mais incidente nas mulheres jovens e
adolescentes foi LSIL seguida de ASCUS.
• A alteração mais incidente nas mulheres adultas foi
ASCUS seguido de LSIL.
• HSIL foi quatro vezes mais frequente nas adultas
quando comparadas às jovens e adolescentes.
4870
INTERVALOS DE
REFERÊNCIA PARA O
DOPPLER DE ARTÉRIAS
UTERINAS E
COMPRIMENTO DO
COLO UTERINO EM
GESTAÇÕES ENTRE
11-13 SEMANAS E 6
DIAS EM UMA
POPULAÇÃO
BRASILEIRA
UNIVERSIDADE DE
UBERABA(UNIUBE) ALBERTO BORGES
PEIXOTO-(autor)
Objetivo: estabelecer intervalos de referência para o
Doppler de artérias uterinas (UtA) e comprimento do colo
uterino (CC) em gestações entre 11-13 semanas e 6 dias
em uma população Brasileira.
UNIVERSIDADE DE
UBERABA(UNIUBE) TACIANA MARA
RODRIGUES DA
CUNHA CALDAS
Métodos: trata-se de um estudo transversal retrospectivo,
realizado em pacientes de baixo risco, submetidas ao
exame morfológico de primeiro trimestre de rotina entre
11-13 semanas e 6 dias. O Índice de Pulsatilidade Médio
das Artérias Uterinas (IPm UtA) e o CC foram realizados
por via vaginal. O IPm UtA foi obtido através do Doppler
UNIVERSIDADE DE
colorido ao nível da junção cervico-corporal. O CC foi
UBERABA(UNIUBE) - obtido no corte sagital apresentando como ponto de
JÚLIO JOSÉ
referência a área glandular do colo. Foi determinado as
ALVARENGA
médias e desvios padrões (DP) para o IPm UtA e o CC
BARROSpara cada idade gestacional (IG). Regressão polinomial foi
(apresentador)
realizada para estabelecer os valores de referência.
127
OBSTETRÍCIA
PÔSTER
UNIVERSIDADE DE
UBERABA(UNIUBE) ANNA BARBARA
RIBEIRO LIMA
Resultados: O CC e o IPm UtA foram realizados
respectivamente em 497 e 450 gestantes. A média do CC
variou entre 33,41 e 35,58 mm e a média do IPm UtA
variou entre 1,89 e 1,45 para um comprimento cabeça
nádega (CCN) entre 45 e 84 mm. A regressão polinomial
UNIVERSIDADE DE
de primeiro grau que melhor descreveu as correlações
SÃO PAULO (USP-RP) foram: comprimento do colo=30.790+0.057*CCN e IPm
- WELLINGTON DE
UtA=2.411-0.011*CCN.
PAULA MARTINS
Conclusões: Foram estabelecidas os intervalos de
UNIVERSIDADE
referência para o CC e IPm UtA em gestações entre 11-13
FEDERAL DE SÃO
semanas e 6 dias em uma população Brasileira.
PAULO
(UNIFESPEPM) Palavras Chave: Doppler de artérias uterinas,
EDWARD ARAUJO
Comprimento do colo uterino, primeiro trimestre, valores
JUNIOR
de referência, população Brasileira
4871
128
VALORES DE
REFERÊNCIA DA
MEDIDA DO ÁTRIO DO
VENTRÍCULO LATERAL
FETAL DURANTE O
SEGUNDO E TERCEIRO
TRIMESTRE DE
GESTAÇÃO EM UMA
POPULAÇÃO
BRASILEIRA
UNIVERSIDADE DE
UBERABA(UNIUBE) ALBERTO BORGES
PEIXOTO-(autor)
Objetivos: Estabelecer valores de referência da medida do
átrio do ventrículo lateral no segundo e terceiro
UNIVERSIDADE DE
trimestres da gestação na população brasileira.
UBERABA(UNIUBE) TACIANA MARA
Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo do tipo
RODRIGUES DA
corte transversal realizado com 514 gestações únicas
CUNHA CALDAS
entre 14 e 41 semanas de gestação. A medida do átrio do
ventrículo lateral foi realizada no plano transventricular
UNIVERSIDADE DE
no fim do plexo coróide. Para avaliar a correlação entre a
UBERABA(UNIUBE) medida atrial do ventrículo lateral e a idade gestacional
MARCELLE
(IG), equações polinomiais foram realizadas, com ajuste
FLAUSINO
realizado utilizando o coeficiente de determinação (R²).
BARBOSA(apresentador)
Resultados: A média e o desvio padrão da medida do átrio
OBSTETRÍCIA
do ventrículo lateral (mm) foram de 5.1 ± 1.4 (1.6 – 9.7).
UNIVERSIDADE DE
Foi observado uma correlação significativa entre a
UBERABA(UNIUBE) medida do átrio do ventrículo lateral e a idade gestacional.
LUDIMILA DOS
A regressão polinomial de primeiro grau que melhor
ANJOS TEIXEIRA
descreveu esta correlação foi: átrio do ventrículo lateral
ROMAO
= 6.455-0.049*GA (R² = 0.05).
UNIVERSIDADE DE
Conclusão: Foram estabelecidos os valores de referência
SÃO PAULO (USP-RP)
da medida do atrio do ventrículo lateral no segundo e
- WELLINGTON DE
terceiro trimestres da gestação na população brasileira.
PAULA MARTINS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO
PAULO
(UNIFESPEPM) EDWARD ARAUJO
JUNIOR
Palavras-chave: Feto, Ventrículos laterais, Átrio, Valores
de referência, População Brasileira.
PÔSTER
4872
ANÁLISE DE CASOS DE
NATIMORTALIDADE E
DE SUAS CAUSAS EM
UM HOSPITAL PÚBLICO
DO DF
HOSPITAL
REGIONAL DE
TAGUATINGA RENATA GOBATO(autor)
HOSPITAL
REGIONAL DE
TAGUATINGA SIMONE MOURA
LOPES VIANA
HOSPITAL
REGIONAL DE
TAGUATINGA LETÍCIA LEMOS DA
SILVA
129
HOSPITAL
REGIONAL DE
TAGUATINGA LUCIANA
EVANGELISTA DE
FARIAS TEIXEIRA(apresentador)
HOSPITAL
REGIONAL DE
TAGUATINGA ATENA OLIVEIRA
BENICIO
A natimortalidade é um evento de grande impacto
negativo para equipe que assiste a gestante e para
familiares, seu estudo, assim como dos fatores
relacionados tanto maternos como fetais é
de fundamental importância como indicador de saúde e
eficiência de Pré-Natal. Foram estudadas 82 pct. que
apresentaram um ou mais óbitos fetais entre Jan. de 2013
e Dez. de 2014 em um Hospital Público do DF, totalizando
83 Natimortos. Foram considerados natimortos, aqueles
cuja idade gestacional foi acima de 22 sem. e na
ausência desse dado, aqueles cujo peso foi acima 500g,
conforme a FEBRASGO e OMS.Foram analisados
retrospectivamente os prontuários médicos, assim como
as fichas de investigação de óbitos fetais. Foi avaliado:
idade materna,idade gestacional, peso fetal, sexo fetal,
via de parto, comorbidades maternas e complicações
obstétricas.O total de partos no período foi de 8.168,
conforme Núcleo de Coleta de Dados Hospitalares, dessa
forma, a incidência de óbito fetal foi de 1,01%. A principal
via de parto foi vaginal, com 62,65%. Entre os natimortos
não houve diferença entre os sexos. No peso fetal, a
maior incidência ocorreu na faixa até 1.000 gramas,
sendo que nessa faixa de peso a maior parte das
gestantes, 78%, não apresentavam comorbidades, porém,
em torno de 68%, apresentou
OBSTETRÍCIA
complicações obstétricas.Os fetos PIG mais prevalentes,
representaram 51%. Na frequência de comorbidades
maternas, não houve diferença com relação a faixa etária.
As comorbidades mais prevalentes foram HAS em
primeiro lugar com 19%, seguida em uma frequência bem
menor de DM, obesidade, sífilis, LES e nefropatia .Nas
complicações, 29% dos casos associaram-se
aosTranstornos Hipertensivos Específicos da Gestação,
ocorrendo também DPP, infecções perinatais, TPP e
amniorrexe prematura. Por fim, em torno de 25% dos
óbitos,foram classificados como causa
desconhecida. Após análise, foi percebido que o número
de natimortos no serviço foi abaixo do referido na
literatura mesmo se tratando de um serviço de referência
para gestação de alto risco. A maior prevalência de partos
vaginais visando minimizar as complicações maternas,
encontra-se em concordância com as recomendações das
evidências científicas atuais.Como as complicações mais
encontradas foram os transtornos hipertensivos
encontrou-se também um número maior de fetos PIG.
Pela avaliação dos dados encontrados, identificamos
algumas situações, nas quais, uma melhora na assistência
Pré-natal poderia ter um impacto importante na redução
da natimortalidade em nosso serviço.
PÔSTER
4873
MIOCARDIOPATIA
PERIPARTO - SÉRIE DE
CASOS
MATERNIDADE
ODETE VALADARES FHEMIG - BEATRIZ
AMÉLIA MONTEIRO
DE ANDRADE(apresentador)(autor)
MATERNIDADE
ODETE VALADARES FHEMIG - MAYNE
CARDOSO CANI
MATERNIDADE
ODETE VALADARES FHEMIG - CLÁUDIA
MARIA VILAS
FREIRE
MATERNIDADE
ODETE VALADARES FHEMIG - IZABELLA
MORAES ALVES
130
MATERNIDADE
ODETE VALADARES FHEMIG - LUDMILA
AVELAR ALVES
MENDES
Introdução:
A Miocardiopatia Periparto (MCPP) é uma patologia rara,
definida em 2010 pela European Society of Cardiology
Working Group on Peripartum Cardiomyopathy como
insuficiência cardíacaque ocorre entre o ultimo mês de
gestação e os cinco meses que seguem o parto, quando
nenhuma outra causa é identificada1. A etiologia é
indefinida, com mecanismo de instalaçãopouco conhecido.
Os fatores de risco encontradossão: idade materna maior
que 35 anos, multiparidade, gestação múltipla, distúrbios
hipertensivos na gestação, raça negra e uso de
tocolíticos2,3,5. Um estudo com 16 mulheres, realizado
na Índia entre 2006 e 2012, mostrou prevalência da
patologia em jovens, primíparas, no período pós parto e
com síndromes hipertensivas7. O pilar principal para o
diagnostico é o ecocardiograma, cujos achados mais
importantes são disfunção sistólica do ventrículo
esquerdo (VE), associada ou não a dilatação dessa câmara
cardíaca, e a fração de ejeção (FE) inferior a 45%.
Série de casos:
Estudo retrospectivo de 15 mulheres diagnosticadas com
MCPP, no período de 2008 a 2014, com idades entre 20
anos e 43 anos; a multiparidade foi encontrada em 40%
da amostra e não houve ocorrência de gestação múltipla.
86,6% das pacientes foram diagnosticadas no puerpério e OBSTETRÍCIA
apenas 2 pacientes eram gestantes- ambas com idade
gestacional correspondente a 34 semanas. 60% destas
mulheres apresentaram distúrbios hipertensivos, sendo
13,3% portadoras de hipertensão arterial crônica (HAC) e
46,7% de pré-eclâmpsia (PE).
Apenas uma paciente era negra. Não ocorreu nenhum
óbito durante o período de seguimento. Também não
houve relato de desnutrição, uso de tocolítico ou
tabagismo na amostra. Todas as pacientes deste estudo
apresentaram disfunção sistólica de VE, acompanhadas
ou não da dilatação de VE. A FE estava inferior a 40% em
73,3% da amostra.
Comentários:
Houve concordância com as principais publicações em
relação aos critérios e momento do diagnóstico de
MCPP,além daassociação com os distúrbios hipertensivos.
Em contrapartida, as pacientes foram mais jovens, pardas
e com menor paridade. Tais dados foram semelhantes aos
apresentados na Índia, podendo estar relacionado a
características sócio econômicas semelhantes. Estudos
com maior número de casos na população brasileira
seriam necessários para generalização desse dados para a
população brasileira.
PÔSTER
4875
AVALIAÇÃO DO PERFIL
SOROLÓGICO
MATERNO NAS
COLETAS DE SANGUE
DE CORDÃO
UMBILICAL NO
DISTRITO FEDERAL
ARMAZENADOS EM
BANCO DE SANGUE DE
CORDÃO AUTÓLOGO
CEMEFE RAPHAELA COSTA
LEITE BUENO(apresentador)(autor)
CEMEFE - Lara
Nunes De Freitas
CEMEFE - MATHEUS
CABRAL BELEZA
IPPMG- UFRJ EDIMILSON RAMOS
MIGOVISK DE
CARVALHO
CRYOPRAXIS
CRIOBIOLOGIA LTDA
- LUIS EDUARDO DA
CRUZ
131
CRYOPRAXIS
CRIOBIOLOGIA LTDA
- JANAINA JOSÉ DOS
SANTOS MACHADO
Objetivo
Este trabalho teve como objetivo identificar o perfil
sorológico das mães do Distrito Federal que optaram pelo
armazenamento do sangue de cordão umbilical de seus
filhos em Banco de Armazenamento de Sangue de Cordão
Umbilical Autólogo.
Material e Métodos
Estudo observacional descritivo retrospectivo dos
resultados da triagem sorológica de 989 amostras de
sangue materno, coletado no parto de janeiro/2010 a
dezembro/2014. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética
em Pesquisa - IPPMG - UFRJ (n.º 608.316) .As amostras
foram testadas para doenças transmissíveis pelo sangue
de acordo com as resoluções da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária que regulamenta os bancos de
sangue de cordão umbilical.
Resultados
Das 989 amostras analisadas 73,2% foram reagentes para
CMV (IgG) e 0,91% apresentaram infecção ativa (IgM).
Na sorologia para toxoplasmose 9,2% apresentaram
anticorpos IgG e 0,2% indicavam infecção recente (IgM).
Não houve reatividade para Hepatite B e apenas 0,7% das
amostras foram reativas para Hepatite C. Não houve
reatividade para Doença de Chagas, HIV 1 e 2 e HTLV I/II.
Menos de 0,1 % das amostras foram positivas para Sífilis.
OBSTETRÍCIA
Conclusão
O armazenamento do sangue do cordão umbilical requer
a triagem sorológica materna para doenças infecciosas
transmitidas pelo sangue como: HIV 1 e 2, HTLV I/II,
Hepatites B e C, Doença de Chagas, Citomegalovírus,
Sífilis e Toxoplasmose. A presença de reatividade para
quaisquer das sorologias testadas no sangue materno não
impede o armazenamento do sangue de cordão umbilical
em bancos privados, havendo somente a necessidade de
informação a cliente e autorização da mesma para o
armazenamento.
O maior índice de reatividade foi para Citomegalovírus
73,9% em concordância com os altos índices de
prevalência deste vírus na população brasileira. A
citomegalovirose congênita é a infecção intrauterina mais
comum em todo o mundo e a principal causa infecciosa de
malformação do sistema nervoso central, surdez e
dificuldade de aprendizado na infância. Entretanto,
apesar da importância e das repercussões desta infecção,
poucos estudos foram publicados no Brasil e na América
Latina. Como não há tratamento específico ou profilaxia
para mulheres grávidas, conhecer a sorologia materna
permite uma adequada orientação e consequentemente
redução do risco de infecção congênita.
PÔSTER
4876
INFLUÊNCIA DA VIA DE
PARTO NA
CONCENTRAÇÃO DE
CÉLULAS DO SANGUE
DE CORDÃO
UMBILICAL
COLETADOS EM
MATERINIDADES DO
DISTRITO FEDERAL E
ARMAZENADOS EM
BANCO DE SANGUE DE
CORDÃO UMBILICAL
PRIVADO
CEMEFE RAPHAELA COSTA
LEITE BUENO(apresentador)(autor)
CEMEFE - Lara
Nunes De Freitas
CEMEFE - MATHEUS
CABRAL BELEZA
IPPMG- UFRJ EDIMILSON RAMOS
MIGOVISK DE
CARVALHO
CRYOPRAXIS
CRIOBIOLOGIA LTDA
- LUIS EDUARDO DA
CRUZ
132
CRYOPRAXIS
CRIOBIOLOGIA LTDA
- JANAINA JOSÉ DOS
SANTOS MACHADO
Objetivo
Este trabalho teve como objetivo analisar se a
concentração de células nucleadas totais (CNT) e
células-tronco CD34+, do sangue de cordão umbilical de
recém-nascidos cujas mães armazenaram o material em
Banco de Armazenamento de Sangue de Cordão Umbilical
Privado, são afetadas pela via de parto.
Material e Métodos
Estudo observacional descritivo retrospectivo do controle
de qualidade das Unidades de Sangue de Cordão
Umbilical e Placentário (USCUPA) coletadas em
maternidades do Distrito Federal nos últimos 5 anos. Esta
pesquisa tem aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa
do Instituto de Puericultura da UFRJ (nº 608.316).
Resultados
Das 1043 das USCUPA coletadas, 931 foram obtidas por
parto cesáreo (PC) e 71 por parto vaginal (PV). Não houve
diferença no número total de células obtidas entre as
diferentes vias de parto. Ambos apresentaram uma média
de 1x109(PC) e 1,1x109 (PV) células nucleadas totais
(CNT). A análise das células CD34+, também não mostrou
diferença significativa entre os grupos analisados com
média de 7x106 para PC e 6,1x106 para PV.
Conclusão
O armazenamento das USCUPA requer o cumprimento de OBSTETRÍCIA
normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Os principais parâmetros utilizados incluem:
número de células nucleadas (CNT), células
mononucleares (CMN) e o percentual de célula-tronco
hematopoiética (CD34+). Estas células têm sido
largamente utilizadas nos tratamentos de doenças
hematológicas e tumores sólidos desde a década de 80,
porém uma das limitações a seu uso refere-se ao número
de células presentes no material armazenado. Estudos
recentes relatam que algumas variáveis podem afetar a
qualidade das USCUPA coletadas, especialmente os
relacionados às características fetais: peso placentário,
peso do recém nascido, idade gestacional, além da via de
parto e tempo de clampeamento do cordão umbilical. A
metodologia de coleta combinada (intra e extra-uterina),
desenvolvida pelo Banco de Armazenamento, permitiu a
obtenção média de duas vezes mais CNT quando
comparada com o número mínimo exigido pela ANVISA
(500 milhões). Quando compara-se a via de parto (PV
versus PC), não foi verificada diferença nas
concentrações celulares das populações de células
analisadas, mostrando que a via de parto não influencia
na concentração de células obtidas.
PÔSTER
4879
ANÁLISE DA
QUALIDADE DO
PRÉ-NATAL E SUA
ASSOCIAÇÃO COM O
NEAR MISS MATERNO
133
4886
134
INTERVALOS DE
REFERÊNCIA PARA O
DOPPLER DE ARTÉRIAS
UTERINAS REALIZADO
POR VIA ENDOVAGINAL
EM GESTAÇÕES ENTRE
20-24+6 SEMANAS EM
UMA POPULAÇÃO
BRASILEIRA
Objetivos: Analisar a qualidade do pré-natal e sua
associação com o near miss materno. Métodos: Trata-se
de uma pesquisa de associação, do tipo caso-controle,
incluindo mulheres em idade fértil (10 a 49 anos). O
grupo caso foi formado pelas pacientes, que preencheram
os critérios de Waterstone et al para definição de near
miss materno, e o grupo controle constituído de pacientes
que não apresentaram tais complicações. Os grupos
UNIVERSIDADE
foram emparelhados por idade, totalizando 168 casos e
FEDERAL DO RIO
336 controles. A coleta foi realizada de fevereiro/2014 a
GRANDE DO NORTE março/2015. Os instrumentos de coleta utilizados foram o
- ISABELLA KAREN
protocolo de consulta aos prontuários e cartão de
FREITAS RABELLO
pré-natal e questionário aplicado às mulheres. Foram
realizadas análises descritivas e bivariadas dos dados,
UNIVERSIDADE
sendo as primeiras por meio de frequências absolutas e
FEDERAL DO RIO
relativas e as últimas por cálculo da OR e teste
GRANDE DO NORTE Qui-quadrado de Pearson. Resultados: Foram
- NILVAN
entrevistadas 501 mulheres, das quais 167 foram
BERNARDINO DA
consideradas casos e 334 controles. Na amostra estudada,
SILVA
observamos a predominância das unidades básicas de
saúde (UBS) como local das consultas de pré-natal
UNIVERSIDADE
(81,0%), seguida de maternidades ou hospitais públicos
FEDERAL DO RIO
(15,8%) e serviço privado (3,2%). A não realização de
GRANDE DO NORTE pré-natal não está relacionada, estatisticamente, ao near
OBSTETRÍCIA
- KARLA CRISTINA
miss materno (OR: 0,757; IC95%: 0,378-1,515; p =
FRANCO
0,102). A realização do número mínimo de 6 consultas
GUIMARÃES NUNES (OR: 0,89; IC95%: 0,538-1,217), recomendação do
Ministério da Saúde (MS), bem como o planejamento da
UNIVERSIDADE
gestação (OR: 1,056; IC95%: 0,724-1,539) não foram
FEDERAL DO RIO
identificados como fatores associados ao near miss. A não
GRANDE DO NORTE realização dos exames laboratoriais básicos (OR: 2,381;
- TATYANA MARIA
IC95%: 1,502-3,773) e a ausência de esquema vacinal
SILVA DE SOUZA
completo (OR: 2,190; IC95%: 1,258-3,812) foram
ROSENDO
estatisticamente associados ao near miss materno.
Conclusões: Neste estudo, a identificação de que o
UNIVERSIDADE
acompanhamento pré-natal não se configura como fator
FEDERAL DO RIO
protetor para a não ocorrência do near miss materno, nos
GRANDE DO NORTE mostra a importância de se estudar a qualidade desse
- MARIA APARECIDA serviço de saúde. Urge discutirmos políticas públicas
CARDOSO DE SOUZA capazes de tornar o pré-natal, oferecido pelas UBSs e
maternidades públicas, eficaz no combate aos desfechos
obstétricos trágicos. Se as mulheres, futuras mães, que
realizam pré-natal não estão protegidas contra o near
miss materno, logo devemos rever o modo como os
profissionais da atenção básica lidam com essas pacientes,
se estão aptos a identificar as patologias obstétricas
incipientes e instituir tratamento adequado.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE
- LUAN DE ALMEIDA
MARCIANO(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE DE
Objetivo: estabelecer intervalos de referência para o
UBERABA(UNIUBE) - Doppler de artérias uterinas (UtA) em gestações entre
ALBERTO BORGES
20-24+6 semanas em uma população Brasileira.
PEIXOTO-(autor)
Métodos: trata-se de um estudo transversal retrospectivo,
UNIVERSIDADE DE
realizado em pacientes de baixo risco, submetidas ao
UBERABA(UNIUBE) - exame morfológico de segundo trimestre de rotina entre
TACIANA MARA
20-24+6 semanas. O Índice de Pulsatilidade Médio das
RODRIGUES DA
Artérias Uterinas (IPm UtA) foi realizado por via
CUNHA CALDAS
endovaginal. O IPm UtA foi obtido através do Doppler
colorido ao nível da junção cervico-corporal. Foi
UNIVERSIDADE DE
determinado as médias e desvios padrões (DP) para o IPm
UBERABA(UNIUBE) - UtA para cada idade gestacional (IG). Regressão
PRISCILA DE
polinomial foi realizada para estabelecer os valores de
ALMEIDA MORELLI- referência.
(apresentador)
Resultados: O IPm UtA foi realizado em 847 gestantes. A OBSTETRÍCIA
UNIVERSIDADE DE
média do IPm UtA variou entre 1,14 e 0,95 para uma
UBERABA(UNIUBE) - idade gestacional entre 20 e 24+6 semanas. O percentil
LARISSA D'AMICO
95 do IPm UtA variou entre 1.68 e 1.41 para uma idade
SANTOS
gestacional entre 20 e 24+6 semanas. A regressão
polinomial de primeiro grau que melhor descreveu as
UNIVERSIDADE DE
correlaçoões foram: IPm UtA P50= 1.900-0.038*IG e IPm
SÃO PAULO (USP-RP) UtA P95=2.756-0.054*IG
- WELLINGTON DE
PAULA MARTINS
Conclusões: Foi estabelecido os intervalos de referência
para o IPm UtA realizado por via endovaginal em
UNIVERSIDADE
gestações entre 20-24+6 semanas em uma população
FEDERAL DE SÃO
Brasileira.
PAULO
Palavras Chave: Doppler de artérias uterinas, gravidez,
(UNIFESPEPM) segundo trimestre, valores de referência, população
EDWARD ARAUJO
Brasileira
JUNIOR
PÔSTER
PÔSTER
4889
ASSOCIAÇÃO ENTRE
IDADE MATERNA E VIA
DE PARTO
135
4892
136
AVALIAÇÃO DA
ACURÁCIA DA
ULTRASSONOGRAFIA
TRANSVAGINAL E
FACIPLAC Objetivo: Analisar se os extremos etários maternos estão
LIZANDRA OLIVEIRA associados a maior incidência de cesáreas.
ROSADO
Material e Métodos: Trata-se de transversal,
observacional, realizado com puérperas em maternidade
FACIPLAC - KAROL
pública do Distrito Federal, no mês maio de 2015, através
SOTELO CÔRTESdo livro registro de dados do centro obstétrico. Os grupos
(apresentador)de estudo foram estratificados, de acordo com a idade
(autor)
materna, em três categorias: (1) grupo 1 englobou as
gestantes adolescentes (de 10 a 19 anos); (2) grupo 2
FACIPLAC (considerado controle) com mulheres de 20 a 34 anos; e
LUDMILA CASTRO
(3) grupo 3 constituído de mulheres a partir de 35 anos.
ALVES TEIXEIRA
Os dados foram processados no programa Epi-Info versão
7.1.5.0 e analisadas a associação entre idade materna e
FACIPLAC via de parto.
ROBERTO MICLOS
Resultados: Dos 459 partos realizado no período 67,3%
LEDO JÚNIOR
(309) foram por via vaginal. A idade média das pacientes
OBSTETRÍCIA
estudadas foi 25 (±6,5), variando de 13 a 45 anos. A
FACIPLAC - LORENA distribuição dos grupos foi 22,9% de adolescentes (grupo
RODRIGUES DE
1), 67% no grupo controle (de 20-34) e 10,1% com 35
OLIVEIRA SILVA
anos ou mais (grupo 3). A incidência de parto por via
cesariana foi de 23,8% no grupo 1, 32,2% no grupo 2 e
FACIPLAC - DAVID
56,5% no grupo 3. Comparando-se os extremos etários
BARREIRA GOMES
com grupo controle observou-se o risco relativo de
SOBRINHO
cesariana de 1,75 vezes em relação ao extremo superior,
sendo estatisticamente significante (p < 0,01; IC95%
1,3-2,7).
Conclusão: Apesar da limitação do modelo de estudo
adotado é possível sugerir o extremo etário superior
materno (acima de 35 anos) está associado a um risco
maior de cesariana quando comparado com outros grupos
etários.
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA,
FACULDADE DE
MEDICINA,
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - MIRIAM
DA SILVA
WANDERLEY-(autor)
PÔSTER
Objetivos: Avaliar a acurácia da Ultrassonografia
Transvaginal (USTV) e da Histeroscopia (HTC) no
diagnóstico de pólipo e espessamento endometrial e de
mioma submucoso.
Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 191
prontuários de pacientes que apresentaram diagnóstico
ultrassonográfico de pólipo endometrial, espessamento de
endométrio e de mioma submucoso. Destas, 134 foram
submetidas à HTC em Hospital Escola. Tanto para a
HOSPITAL
USTV quanto para a HTC foi calculado a Sensibilidade
UNIVERSITÁRIO DE
(S), Especificidade (E), Valor Preditivo Positivo (VPP),
BRASÍLIA,
Valor Preditivo Negativo (VPN) e Área da Curva ROC,
FACULDADE DE
considerando-se o Intervalo de Confiança de 95%, para as
MEDICINA,
3 patologias acima citadas. O laudo histopatológico,
UNIVERSIDADE DE
obtido por biópsia durante a HTC, foi considerado padrão
BRASÍLIA - MIRIAM
ouro para ambos os métodos diagnósticos.
MONTEIRO
Resultados: Foram avaliadas pacientes de 25 a 86 anos,
ALVARESsendo 36,6% multíparas e 52,8% assintomáticas. À USTV
(apresentador)
GINECOLOGIA PÔSTER
observou-se para pólipo S=65,9%, E=58,2%, VPP=58,6%
e VPN=65,5%; para espessamento S=60%, E=60,8%,
FACULDADE DE
VPP=15,6% e VPN=92,7%; e para mioma S=52,4%,
MEDICINA,
E=98,2%, VPP=78,6% e VPN=94,2%; sendo que a área
UNIVERSIDADE DE
ROC apresentou os melhores resultados para
BRASÍLIA mioma=0,75 (0,64-0,86) e os piores para espessamento
MAURÍCIO GOMES
endometrial=0,60 (0,48-0,72). À HTC observou-se
PEREIRA
S=84,4%, E=100%, VPP=100% e VPN=87,5% para
pólipo; S=100%, E=80,2%, VPP=35,1% e VPN=100%
UNIVERSIDADE DE
para espessamento e S=89,5%, E=100%, VPP=100% e
BRASÍLIA - ANA
VPN=98,3% para mioma. A área da curva ROC também
CLAUDIA MORAIS
mostrou os melhores resultados para mioma=0,94
GODOY FIGUEIREDO
(0,87-1), seguido por pólipo=0,92 (0,87-0,96) e
espessamento=0,90 (0,86-0,93).
UNIVERSIDADE
Conclusão: Observou-se que a Histeroscopia acurácia
FEDERAL DO
diagnóstica superior à Ultrassonografia Transvaginal para
AMAZONAS todas as patologias acima avaliadas.
MARCUS
TOLENTINO DA
SILVA
4893
SÍNDROME DE ALPORT
ASSOCIADA À
PRÉ-ECLAMPSIA NA
GESTAÇÃO: RELATO DE
CASO
HOSPITAL MATER
DEI REDE DE SAÚDE
- MARIANA
MITRAUD OTTONI
GUEDES(apresentador)(autor)
HOSPITAL MATER
DEI REDE DE SAÚDE
- ALAIS VIRGÍNIA
FERREIRA DE
SOUZA
HOSPITAL MATER
DEI REDE DE SAÚDE
- DIENE SEIXAS
HOSPITAL MATER
DEI REDE DE SAÚDE
- LUCIANA RESENDE
PAIS
137
HOSPITAL MATER
DEI REDE DE SAÚDE
- LUIZA
MEELHUYSEN
SOUSA AGUIAR
HOSPITAL MATER
DEI REDE DE SAÚDE
- CLAUDIA LOURDES
SOARES
LARANJEIRA
Introdução: Síndrome de Alport foi descrita pela primeira
vez em 1927 por Arthur Cecil Alport. É uma desordem
hereditária ligada ao cromossomo X que afeta a
membrana basal glomerular associada com defeitos
oculares e auditivos. Na gravidez pode haver aceleração
da doença com piora da função renal, além de
predisposição ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia.
Relato de caso: JACJS, 33 anos, feminino, G2P0A1,
admitida no hospital com gestação de 34 semanas e
diagnóstico de pré-eclampsia em seguimento no pré-natal.
Assintomática, apresentando edema de membros
inferiores e descontrole pressórico; em uso de Metildopa
500mg, BID e Anlodipina 5mg, MID. Portadora de
Síndrome de Alport diagnosticada há 3 anos, com
mutação em gene COLa5, sem alterações auditivas e
visuais. História familiar positiva para a doença. Sem
outras comorbidades. Realizado assistência materno-fetal
apresentou exames de para pesquisa de síndrome HELLP
sem alterações, proteinúria de 24 horas 9396mg/2700mL,
creatinina normal, clearence de creatinina 138,1 ml,
função hepática normal, manteve-se normotensa em uso
de anti-hipertensivos. Submetida avaliação oftalmológica
e auditiva, sem alterações. Ultrassom obstétrico sem
alterações, apresentação pélvica e Doppler de artérias
uterinas com alta resistência e presença de incisura à
OBSTETRÍCIA
esquerda. Apresentou piora dos exames laboratoriais na
35ª semana, com nova proteinúria 24 horas de 11.139g e
clearence de creatinina de 107,9, sendo indicada
interrupção da gestação devido a deterioração da função
renal. Submetida a cesariana por apresentação pélvica
com 35 semanas e 1 dia, RN sexo feminino, Apgar 9/9,
assistido por pediatra e encaminhada à UTIP, sem
intercorrências. Boa evolução puerperal, normotensa e
propedêutica para síndrome HELLP negativa. Alta
hospitalar no 4º dia de pós operatório.
Discussão: Sendo predominantemente uma doença ligada
ao X, a síndrome é menos grave nas mulheres. Porém, na
gravidez pode haver piora da função renal, agravamento
da proteinúria, hipertensão, hematúria e pré-eclâmpsia. A
fisiopatologia desta progressão durante a gravidez não é
conhecida e não há preditores prognósticos de quais
mulheres grávidas com síndrome de Alport terão
agravamento de sua doença. Esta doença é um
importante diagnóstico diferencial com as doenças
hipertensivas da gestação e por isto a sua historia natural
deve ser bem conhecida previamente, a individualização
dos casos é importante para a melhor assistência
obstétrica.
PÔSTER
4895
BOAS PRÁTICAS NO
PARTO E NASCIMENTO
ENTRE ADULTAS E
ADOLESCENTES
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- MARIA TEREZA
PINTO MEDEIROS
DIAS-(apresentador)
-(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- ZENILDA BRUNO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- MILENA SAYURI
SARAIVA IKEDA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- SILVANA LÍCIA
NOGUEIRA
MACHADO
138
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- THAÍS FONTES DE
MAGALHÃES
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO CEARÁ
- RENATA LEAL
MENESES
Boas práticas no parto e nascimento entre adultas e
adolescentes
Maria Tereza Dias Magalhães, Zenilda Vieira Bruno,
Milena Sayuri Saraiva Ikeda, Silvana Lícia Nogueira
Machado, Thaís Fontes de Magalhães e Renata Leal
Meneses
OBJETIVO: Comparar a realização de boas práticas no
parto e nascimento num grupo de gestantes adultas e
adolescentes. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo
retrospectivo de 218 partos realizados em uma
maternidade terciária de Fortaleza, Ceará, no período de
2012 a 2014. Os dados foram colhidos por meio da Ficha
da Rede Cegonha das parturientes. No estudo, foram
incluídas duplas de primíparas que tiveram parto na
mesma data, realizado por uma mesma categoria de
profissional: para cada adolescente, uma adulta. Dados
adicionais foram posteriormente colhidos dos prontuários
da maternidade. As pacientes foram então divididas em
dois grupos: adolescentes (12 a 19 anos) e adultas (> 20
anos), de acordo com os cortes de idade sugeridos pela
OMS. Foram estudadas as seguintes variáveis: via de
parto, presença de doula, uso de ocitocina, realização de
amniotomia, de venóclise, de episiotomia e presença de
acompanhante durante o parto. RESULTADOS: Do grupo OBSTETRÍCIA
estudado, 49,5% das parturientes eram adolescentes e
51,5% eram adultas. O grupo de adolescentes apresentou
maior incidência de partos vaginais (80,5% contra 70,0%
no grupo de adultas), maior uso de ocitocina (46,29%
contra 44,54%), maior realização de venóclise (68,51%
contra 65,45%) e episiotomia (23,14% contra 18,18%) e
presença mais frequente de acompanhante (87,96% dos
partos adolescentes contra 78,18%). O grupo de adultas,
por sua vez, mostrou presença mais frequente de doula
(em 37,7% dos partos, contra 23,24% dos partos de mães
adolescentes) e maior realização de amniotomias (20,0%
contra 16,6% no grupo adolescente). CONCLUSÃO:
Observamos Boas Práticas diferentemente distribuídas:
no grupo de adolescentes, houve uma maior incidência de
parto vaginal, menor amniotomia e de maior presença de
acompanhante, porém houve maior uso de ocitocina,
venóclise, episiotomia e menor presença de doulas. Os
dados revelam que as Boas Práticas não atingem de
maneira homogênea a todas as mulheres, devendo ser
realizadas constantes análises a fim de elaborar
estratégias que proporcionem a todas os mesmos
benefícios.
PÔSTER
4896
139
UM CASO RARO DE
NEOPLASIA VULVAR:
CARCINOMA PRIMÁRIO
DA GLÂNDULA DE
BARTHOLIN
SANTA CASA DE
CURITIBA CAROLINE POPIA
FRANCA(apresentador)(autor)
Introdução
As neoplasias malignas de vulva são incomuns,
correspondendo entre 4-5% dos cânceres do trato genital
feminino e acometem principalmente pacientes a partir
da sexta década de vida. O tipo histológico mais comum é
o carcinoma de células escamosas, que corresponde a
90% dos casos, seguido do melanoma, adenocarcinoma e
SANTA CASA DE
sarcoma. Existe ainda um subtipo raro, o carcinoma da
CURITIBA glândula de Bartholin, que representa 1% dos cânceres
GUILHERME CIDADE vulvares. É sobre essa rara neoplasia maligna que
CRIPPA
descrevemos o caso a seguir
Relato de caso
SANTA CASA DE
M.A.D.F., 52 anos, proveniente da atenção primária em
CURITIBA - LUIZA
junho de 2012, com lesão vulvo perineal à direita de um
SVIESK SPRUNG
ano de evolução. Apresentava biópsia dessa lesão, que
demonstrou quadro histopatológico compatível com
SANTA CASA DE
neoplasia pouco diferenciada. Ao exame, apresentava
CURITIBA linfodomegalia inguinal à direita, com cerca de 6 cm de
FERNANDA
diâmetro. Em julho de 2012 foi submetida a
GABRIELA MENDES hemivulvectomia direita e reconstrução com técnica de
retalho dermo-epidérmico VY e linfadenectomia inguinal
SANTA CASA DE
homolateral, sem intercorrências. O laudo
CURITIBA - LUCIANA anatomopatológico demonstrou carcinoma pouco
GINECOLOGIA PÔSTER
MAESTRI
diferenciado e presença de invasão linfonodal (1 em 10
KAROLESKI
linfodos), caracterizando tumor IIIAi (FIGO). Foi
solicitado estudo imuno-histoquímico que revelou
Carcinoma de glândulas de Bartholin. A paciente foi
encaminhada ao serviço de radioterapia, onde realizou 28
sessões, com término em novembro de 2012. Permanece
em acompanhamento no serviço de ginecológia
oncológica, sem evidência clínica de doença.
Discussão
O carcinoma da glândula de Bartholin representa 0,001%
dos tumores ginecológicos. Devido à sua rara incidência,
a patogenia, comportamento biológico e resposta
terapêutica não estão bem definidos. Uma vez que se
trata de neoplasia de vulva, o estadiamento e tratamento
seguem as diretrizes da FIGO para câncer vulvar. Embora
a grande maioria das patologias da glândula de Bartholin
sejam benignas, sempre devemos nos atentar às massas
sólidas nessa topografia, principalmente em pacientes na
pós menopausa, onde patologias dessa glândula são
incomuns. Dessa forma os casos malignos poderão ser
diagnosticados de maneira precoce, permitindo assim um
aumento na taxa de sobrevida dessas pacientes.
4897
EMBOLIZAÇÃO DAS
ARTÉRIAS UTERINAS
EM PACIENTE COM
MOLA HIDATIFORME
INVASORA: RELATO DE
CASO
UFG - DIEGO FRAGA
REZENDE(apresentador)(autor)
UFG - MAURICIO
GUILHERME
CAMPOS VIGGIANO
UFG - RAJASEKHAR
VENKATA ANNE
UFG - WALDEMAR
NAVES DO AMARAL
UFG - BRUNA
MORAIS FARIA
UFG - CAROLINA
LEÃO DE MORAES
140
4898
141
PREVALÊNCIA DE HPV
ONCOGÊNICO EM
PACIENTES HIV- COM
CITOLOGIA CERVICAL
ALTERADA E SEM
LESÃO PERIANAL
MACROSCÓPICA.
HAVERIA DIFERENÇA
ENTRE O GRAU DE
SEVERIDADE
CITOLÓGICA E A
CONTAMINAÇÃO ANAL?
HMLMB/UNICID CLAUDIA MARIA
RICARDO SERAFIM
GIACCIO(apresentador)(autor)
CRT DST/AIDS ELVIRA MARIA
VENTURA FELIPI
SES - EDINILSON
EDUARDO CALORE
HMLMB/UNICID ANA CLAUDIA
GUEDES
HMLMB - SUELLEN
SANTOS MENDES
UNICID - PATRÍCIA
DOS SANTOS
LOURENÇO
BRAGAGLIA
INTRODUÇÃO: A embolização é uma técnica de
radiologia intervencionista que consiste na obliteração
intencional de um vaso em determinada região anatômica.
Na área ginecológica e obstétrica, esta técnica vem sendo
empregada na abordagem terapêutica de vários tipos de
situações hemorrágicas. RELATO DO CASO: AFFS,
15anos, G1P0A0, com queixa de atraso menstrual de nove
semanas e sangramento transvaginal. β-HCG de 267.979
mU/ml. A ultrassonografia transvaginal demonstrou
cavidade uterina preenchida por material amorfo,
heterogêneo, com intenso fluxo ao Doppler, 4x3x4 cm em
maior diâmetro. Sugeriu-se mola hidatiforme completa
(MHC), realizando se a curetagem uterina. Biópsia
confirmou o diagnóstico. Após duas semanas, iniciou
tratamento com quatro doses de Metotrexate (60 mg),
alternando com ácido folínico (0,6 mg). Depois de um mês,
β-HCG permanecia alto (>225.000 mU/ml), sendo
proposto mais cinco doses de Metotrexate alternado com
cinco doses de Leocovorim. Três meses após, o valor do
β-HCG era de 189,376 mU/ml. Devido diagnóstico de mola
invasora resistente, iniciou-se a quimioterapia habitual
com cisplatina e etoposide endovenosos, no total de cinco OBSTETRÍCIA
doses. Dois dias depois, a paciente evoluiu com intenso
sangramento transvaginal, sendo o valor da hemoglobina
de 3,7 g/dL. Após estabilização hemodinâmica,
prosseguiu-se com cateterização das artérias uterinas
bilateral e embolização com partículas de 500-700 µm.
Angiografia de controle com bom resultado. Ressonância
magnética da pelve evidenciou hiporrealce das áreas da
neoplasia do trofoblasto e realce periférico na porção do
istmo uterino. β-HCG após procedimento de 17.754
mU/ml. Paciente segue em acompanhamento semanal
com β-HCG, tratamento com Cisplatina e Etoposide,
mantendo-se sem sangramento vaginal e em bom estado
geral. COMENTÁRIOS: A MHC é uma forma benigna da
doença trofoblástica gestacional, ocorrendo em 1:
200-400 gestações no Brasil. Aproximadamente 15-20%
destes casos evoluem para doença persistente. O
sangramento transvaginal constitui sintomatologia mais
freqüente da MH, sendo a embolização das artérias
uterinas uma ferramenta útil para controle do
sangramento transvaginal com repercussões sistêmicas.
PÔSTER
Introdução: A incidência do carcinoma escamoso anal
vem crescendo expressivamente. Principal fator associado
a ele é o Papiloma Vírus Humano (HPV). Objetivo: Esse
trabalho visou a estimar a prevalência de HPV oncogênico
em pacientes com citologia cervical alterada,
independente do grau de severidade do exame
morfológico. Método: No ambulatório de PTGI da PMSP,
região sudeste, foram selecionadas 70 HIV- e sem lesão
perianal HPV induzida a ectoscopia, e com citologia
cervical alterada, ASC-US e LSIL persistentes , ASC-H,
HSIL e carcinoma invasor. As pacientes foram submetidas
a um questionário e foram realizadas coletas de captura
híbrida anal e em cérvice. Resultados: Os resultados
mostraram 57,1% de presença de HPV oncogênico em
ânus. Pacientes com citologia cervical de atipia escamosa
GINECOLOGIA PÔSTER
de significado indeterminado, provavelmente não
neoplásico (ASC-US) e de lesão intraepitelial escamosa de
baixo grau (LSIL) a prevalência foi de 27,1% e, em
pacientes com citologia cervical de atipia escamosa de
significado indeterminado, não podendo excluir lesão
intraepitelial de alto grau (ASC-H), lesão intraepitelial
escamosa de alto grau (HSIL), e carcinoma epidermóide
do colo do útero foi de 30%. Não houve relação entre a
severidade do diagnóstico citológico cervical e a presença
do HPV oncogênico (p=0,29). Conclusão: Devido à alta
prevalência de HPV oncogênico em pacientes com
citologia cervical alterada, entendemos que todas as
pacientes merecem atenção quanto à contaminação anal,
independente do grau de severidade citológica em cérvice.
4904
AVALIAÇÃO DA
CONCENTRAÇÃO DO
RECEPTOR DE
PROGESTERONA NO
LEIOMIOMA UTERINO
E MIOMÉTRIO
ADJACENTE ATRAVÉS
DE ESTUDO
IMUNOHISTOQUÍMICO
HOSPITAL SANTA
O objetivo do estudo é verificar e comparar a
CASA DE CURITIBA concentração de receptores de progesterona entre
LUIZA SVIESK
leiomioma e miométrio adjacente, considerando a fase do
SPRUNG-(autor)
ciclo menstrual, em mulheres com leiomiomatose uterina.
Foram analisadas 59 amostras de mioma e miométrio
HOSPITAL SANTA
normal adjacente de mulheres submetidas a
CASA DE CURITIBA histerectomia por leiomiomatose uterina. Foram divididos
CAROLINE POPIA
2 grupos, o grupo I sem identificação da fase do ciclo
FRANCA
menstrual (n=29) e o grupo II (n=30), subdividido em
fase proliferativa (subgrupo A, n=18) e fase secretora
HOSPITAL SANTA
(subgrupo B, n=12) do ciclo menstrual. Foram
CASA DE CURITIBA pesquisados os receptores de progesterona presentes nos
LUCIANA MAESTRI
dois tecidos, através de método imunoistoquímico. A
KAROLESKIanálise estatística foi realizada e valores de p <0,005
(apresentador)
indicam significância estatística. Houve diferença
GINECOLOGIA PÔSTER
significativa na concentração dos receptores de
HOSPITAL SANTA
progesterona (RP) entre mioma e miométrio adjacente,
CASA DE CURITIBA com predomínio de RP no tumor (p<0,001). Quando
FERNANDA
analisada a relação de RP entre as diferentes fases do
GABRIELA MENDES
ciclo menstrual, não houve diferença significativa entre os
subgrupos A e B (p:0,709), nem entre os grupos I e II (p:
HOSPITAL SANTA
0,267). Conclui-se que há predomínio de RP no mioma em
CASA DE CURITIBA relação ao miométrio normal, porém sem modificação
SHELDON RODRIGO
quanto a fase do ciclo menstrual, evidenciando o papel da
BOTOGOSKI
progesterona no desenvolvimento da leiomiomatose
uterina e a possibilidade de tratamentos alternativos aos
HOSPITAL SANTA
cirúrgicos, que regridam o tumor de maneira eficaz, sem
CASA DE CURITIBA o comprometimento da fertilidade.
ANA CLAUDIA
KUTAX BUIAR
4905
AVALIAÇÃO DE
METÁSTASE
LINFONODAL EM
PACIENTES COM
NEOPLASIA MALIGNA
DE ENDOMÉTRIO
SANTA CASA DE
CURITIBA CAROLINE POPIA
FRANCA-(autor)
142
143
Objetivo
O estudo tem por objetivo avaliar a presença de
metástase linfonodal pélvica em pacientes com
diagnóstico de neoplasia maligna do endométrio,
submetidas a histerectomia total abdominal associada a
SANTA CASA DE
salpingooforectomia bilateral e linfadenectomia pélvica
CURITIBA - FLAVIA
bilateral em nosso serviço, e correlacionar estes achados
SOARES SALOMAO
com o grau de diferenciação do tumor e sua invasão
miometrial e cervical.
SANTA CASA DE
Materiais e Métodos
CURITIBA Para formulação do estudo foram selecionadas 14
GUILHERME CIDADE pacientes atendidas na divisão de ginecologia oncológica,
CRIPPA
entre 2007 e 2011. Foi avaliada a presença ou não de
metástase linfonodal pélvica, correlacionando esse dado
SANTA CASA DE
as seguintes variáveis: tamanho do tumor, grau de
CURITIBA diferenciação, grau de invasão miometrial e invasão
SHELDON RODRIGO cervical.
BOTOGOSKI
Resultados
Verificou-se que a maioria das pacientes (85%), não
SANTA CASA DE
apresentaram metástase linfonodal. Já 15% das pacientes
GINECOLOGIA PÔSTER
CURITIBA - LUIZA
com tumores maiores de 2 cm apresentaram
SVIESK SPRUNG
acometimento de linfonodos. Pacientes com tumores bem
diferenciados (maioria no estudo), tiveram em sua
SANTA CASA DE
totalidade, linfonodos livres de neoplasia; enquanto
CURITIBA - LUCIANA aquelas com tumores moderadamente diferenciados
MAESTRI
apresentaram 40% de comprometimento linfonodal.
KAROLESKIPorcentagem semelhante (33% de metástase linfonodal)
(apresentador)
foi encontrada em pacientes cujo tumor infiltrava mais
que a metade do miométrio. Nos casos em que o colo do
útero mostrou-se comprometido pela neoplasia, o índice
de metástase foi de 23%.
Conclusões
Os dados corroboram com a literatura e ajudam a
ressaltar a importância da avaliação de características
anatomopatológicas do tumor, bem como fatores
predisponentes de metástase linfonodal em pacientes com
câncer de endométrio. Dessa forma, identificam-se as
pacientes que realmente se beneficiaram com a
linfadenectomia pélvica.
4907
DESFECHO FAVORÁVEL
PARA BINÔMIO
MÃE-FETO EM ROTURA
HEPÁTICA
ESPONTÂNEA POR
PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE
MATERNIDADE
ODETE VALADARES ELIZA MESQUITA
CANGUSSU(apresentador)
MATERNIDADE
ODETE VALADARES MAYNE CARDOSO
CANI-(autor)
MATERNIDADE
ODETE VALADARES LIANA MARA NUNES
LANA
MATERNIDADE
ODETE VALADARES IZABELLA MORAES
ALVES
144
HOSPITAL SOFIA
FELDMAN - PABLO
DANIEL REIS E REIS
DE CARVALHO
MATERNIDADE
ODETE VALADARES CAROLINA
ANTUNES DIAS
4909
145
SEGUIMENTO DAS
LESÕES
INTRAEPITELIAIS DE
ALTO GRAU APÓS
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
HOSPITAL SANTA
CASA DE CURITIBA LUIZA SVIESK
SPRUNG(apresentador)(autor)
Introdução: A rotura hepática é um evento raro, mais
comum em multíparas¹, que acomete 1 em cada 40.000
casos de Pré-Eclampsia (PE), complicadoas com Síndrome
Hellp. Ocorre, principalmente, no período pré-parto e é
uma complicação grave, que exige diagnóstico precoce
pelo elevado risco materno-fetal.² O exato mecanismo de
instalação da hemorragia e rotura hepática não está
totalmente elucidado. As manifestações clínicas são
inespecíficas e incluem náuseas, vômitos, dispnéia³, dor
epigástrica, dor em quadrante superior direito do abdome,
com irradiação para escápula. A mortalidade materna é
alta, variando de 50% a 75% e a mortalidade fetal varia
de 60% a 80%. O prognóstico depende da rotura,
hematoma e o tempo entre a instalação do quadro e
intervenção cirúrgica.
Relato de caso:
JAB, 30 anos, G4PN3PC1A0, internada por PE, com idade
gestacional de 32 semanas e 2 dias. No 4º dia de
internação, apresentou contrações uterinas, dor lombar,
epigastralgia intensa, sudorese profusa, mucosas
hipocoradas, sonolência, distensão abdominal e
OBSTETRÍCIA
desaceleração de batimentos cardíacos fetais à
cardiotocografia. Foi submetida a cesariana de urgência,
sob anestesia geral, com suspeita de rotura hepática.
Realizada retirada de recém nascido vivo, pesando 1840g
e Apgar 5 e 8- encaminhado ao CTI neonatal. Durante
cesareana, verificou-se hemoperitôneo e área importante
de rotura hepática. Realizado tamponamento com
compressas intra-cavitárias e fechamento abdominal com
Bolsa de Bogotá. A paciente foi reabordada
cirurgicamente em 48h para remoção das compressas e
fechamento do abdome. Evoluiu com melhora progressiva
do estado geral e recebeu alta hospitalar com recém
nascido após 33 dias da internação.
Comentarios: A rotura hepática é uma complicação grave
da PE, apresenta alta mortalidade materno-fetal e cursa
com sintomas variados, sendo a dor em QSD presente em
90% dos casos. A abordagem multidisciplinar, o
diagnóstico precoce e a correta terapêutica tornam-se
peças fundamentais para um desfecho favorável materno
e fetal.
PÔSTER
Objetivo: Avaliar a recidiva das lesões intraepiteliais de
alto grau (LIEAG) em pacientes submetidas a exérese
ampla da zona de transformação com alça dietérmica e
diagnóstico histopatológico de NIC II e III.
Métodos: Foi realizado um estudo transversal
observacional de 155 pacientes atendidas entre janeiro de
HOSPITAL SANTA
2010 e setembro de 2012 com diagnóstico histopatológico
CASA DE CURITIBA - de LIEAG, submetidas a exérese ampla da zona de
CAROLINE POPIA
transformação com alça dietérmica e acompanhadas
FRANCA
posteriormente com citologia e colposcopia, em média
por 6,7 anos.
HOSPITAL SANTA
CASA DE CURITIBA - Resultados: 94% das pacientes apresentaram laudo
FERNANDA
anatomopatológico com margens cirúrgicas livres e 6%
GABRIELA MENDES com margens comprometidas. No seguimento, as
pacientes que apresentaram citologias de LIEAG ou
GINECOLOGIA PÔSTER
HOSPITAL SANTA
ASC-H e que ao exame colposcópico apresentaram
CASA DE CURITIBA - também achados grau 2 foram novamente submetidas a
CLOVIS SANTOS
exérese ampla da zona de transformação com alça
ANDRADE
dietérmica, confirmando com laudo anatomopatológico o
diagnóstico de lesão de alto grau em 9% das pacientes (n:
HOSPITAL SANTA
14), sendo que destas, 11 pertenciam ao grupo de
CASA DE CURITIBA - margens cirurgicas livres, correspondendo a 7,6% deste
SHELDON RODRIGO grupo, e 1 delas ao grupo de pacientes com margens
BOTOGOSKI
comprometidas, correspondendo a 33% deste grupo.
Conclusão: a exérese da zona de transformação com alça
HOSPITAL SANTA
dietérmica com seguimento de exames citológicos e
CASA DE CURITIBA - colposcópicos se mostrou eficaz no tratamento das LIEAG
FLAVIA CAROLINA
e na prevenção da evolução para carcinoma invasor, com
BONNEVIALLE
uma taxa de recidivas aceitável em relação ao que fora
observado na literatura.
4912
146
ADENOCARCINOMA
SINCRÔNICO DE
OVÁRIO E CÓLON
Introdução
Os tumores malignos de ovário são responsáveis por 3%
dos cânceres na população feminina, sendo o tumor
ginecológico de mais difícil diagnóstico e menor chance
de cura. O risco de malignidade para uma massa ovariana
no período da pré menopausa é de 7%, aumentando para
30% na pós menopausa. Já os tumores malignos de cólon
SANTA CASA DE
são comuns e de alta incidência, sintomáticos apenas
CURITIBA quando progridem e podem trazer alterações do hábito
GUILHERME CIDADE intestinal, dores abdominais, hematoquezia e disquezia.
CRIPPA
Por serem assintomáticos em fases iniciais, é indicado o
rastreamento com colonoscopia na população com mais
SANTA CASA DE
de 50 anos, período de maior incidência. Tumores
CURITIBA abdominais sincrônicos não são incomuns, porém a
CAROLINE POPIA
associação entre câncer ovariano e sigmóide ainda não
FRANCA
fora descrito.
Relato de caso
SANTA CASA DE
J. M. 49 anos, apresentou dor em região retal e bexiga
CURITIBA - LUIZA
com evolução de 2 anos e piora nos 4 meses anteriores à
SVIESK SPRUNG
consulta, associado a constipação. Realizou ultrassom
abdominal com lesão complexa de ovário, sendo
SANTA CASA DE
encaminhada à laparotomia para ressecção do ovário
CURITIBA - LUCIANA direito. Durante o per operatório foi observada lesão em
MAESTRI
sigmóide, sendo optado por sigmoidectomia.
KAROLESKI
Anatomopatológico com resultado de
GINECOLOGIA PÔSTER
cistoadenocarcinoma seroso multiloculado de ovário
estadio clínico I T1aN0M0 e produto de
retossigmoidectomia com adenocarcinoma túbulo-papilar
estadio clínico III T3N2(8/15)M0. Encaminhada à
oncologia, onde optou-se por terapia adjuvante para cólon
em função do estadiamento. Dois meses após o término
da quimioterapia queixou-se de sangramento vaginal em
pequena quantidade. Foi realizado exame ginecológico e
biópsia de cúpula vaginal com resultado de infiltração por
adenocarcinoma (recidiva pélvica de cúpula vaginal do
tumor ovariano). Fora então proposto quimioterapia
adjuvante para tumor de ovário e após 6 doses houve
resposta clínica completa. Em acompanhamento há 7
anos sem doença.
Discussão
O objetivo deste relato de caso é descrever a rarissíma
sincronicidade de tumor de cólon e ovário, uma vez que
não encontramos descrições anteriores de caso
semelhante. Além disso, encontramos também neste caso,
uma recidiva de tumor ovariano que, ao contrário do
padrão habitual desta neoplasia que é a disseminação
peritoneal nas recidivas, apresentou-se com recidiva
localizada pélvica sem disseminação peritoneal e com
invasão de cúpula vaginal.
SANTA CASA DE
CURITIBA FERNANDA
GABRIELA MENDES(apresentador)(autor)
4914
DISSECÇÃO AGUDA DE
AORTA DURANTE A
GRAVIDEZ: RELATO DE
CASO
147
4915
148
MIOMATOSE UTERINA
GIGANTE
UFG - DIEGO FRAGA
REZENDE-(autor)
INTRODUÇÃO: A dissecção aguda da aorta é um evento
grave e raro durante o período gestacional e representa
uma das situações clínicas mais dramáticas no ciclo
UFG - BRUNA
gravídico-puerperal. Caracteriza-se pela separação
MORAIS FARIA
brusca, longitudinal e circunferencial da parede média da
aorta, levando a saída do sangue do lúmen verdadeiro da
UFG - LETÍCIA
aorta, para um falso lúmen através de um ponto de rotura
BERNARDES
da íntima. O principal fator de risco é a hipertensão
MARÇAL
arterial. A apresentação clínica depende da localização e
da extensão da rotura da íntima. É classificada em tipo A
UFG - ANA TAMIRIS quando envolve a aorta ascendente, com ou sem extensão
PERINIà crossa e aorta descendente e em tipo B quando há o
(apresentador)
envolvimento exclusivo da aorta descendente. Para o
diagnóstico utiliza ecocardiografia transesofágica e a
UFG - LEONARDO
ressonância nuclear magnética. RELATO DO CASO:
RIBEIRO SOARES
M.S.S, 37 anos, G4P3nA0, gestante de 29 semanas e 3
dias, evoluiu com hipertensão gestacional em uso de
UFG - WASHINGTON metildopa 750mg/dia. Refere que há 10 dias iniciou dor
LUIZ FERREIRA
retroesternal, em aperto, súbita, intensa, em repouso,
RIOS
irradiando para dorso e dispnéia aos mínimos esforços.
Ao exame físico apresentava sopro diastólico 3+/6+ em
foco aórtico irradiando para foco aórtico acessório,
turgência jugular, FC 68 bpm, PA 180x100 mmHg.
Ressonância nuclear magnética e ecocardiograma
OBSTETRÍCIA
transesofágico evidenciaram disseção a 0,5 cm do plano
valvar aórtico até ilíaca esquerda, insuficiência aórtica
importante, aumento do ventrículo esquerdo com fração
de ejeção normal, presença de fluxo na falsa luz, sendo
classificada como Stanford A. Foi proposto controle
rigoroso da pressão arterial, maturação pulmonar fetal
com posterior interrupção da gravidez. Foi realizada a
correção do arco da aorta com tubo Dacron, sob
circulação extracorpórea, 48 horas após a cesariana,
Nota-se permanência da falsa luz em ilíaca esquerda, não
sendo indicada a correção cirúrgica da mesma. A
paciente foi encaminhada a Unidade de Terapia Intensiva,
em uso de drogas vasoativas e controle da pressão
arterial. Paciente mantêm se hemodinamicamente estável.
COMENTÁRIOS: As dificuldades do diagnóstico, a
valorização dos sintomas e a limitação da investigação
invasiva (pelo potencial risco ao concepto) resultam na
demora do tratamento e elevam, ainda mais, a taxa de
mortalidade pela doença. A heterogeneidade da
apresentação dos casos e a escassez de experiências
relatadas na literatura não permitem, ainda, determinar
as diretrizes para a conduta clínica e/ou cirúrgica ante a
dissecção de aorta durante a gravidez.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE
- LUAN DE ALMEIDA
MARCIANO(apresentador)
PÔSTER
Introdução: Leiomiomas uterinos são tumores estrógeno
dependentes e consistem em uma proliferação patológica
das fibras musculares lisas do miométrio, com uma
quantidade aumentada de matriz extracelular. São
classificados, de acordo com sua localização em
submucosos, subserosos e intramurais. Essas neoplasias
UNIVERSIDADE
podem experimentar grandes dimensões. Relato de caso:
FEDERAL DO RIO
Paciente de 52 anos, sexo feminino, gesta IV para IV,
GRANDE DO NORTE natural de Bento Fernandes/Rio Grande do Norte, com
- NILVAN
ciclos hipermenorrágicos e aumento do volume abdominal
BERNARDINO DA
há 8 anos, além de sensação de peso em baixo ventre. Ao
SILVA-(autor)
exame físico: estado geral bom, consciente, orientada,
acianótica, anictérica, normocorada, hidratada. Boa
UNIVERSIDADE
perfusão periférica, ritmo cardíaco regular em 2 tempos,
FEDERAL DO RIO
bulhas normofonéticas , sem sopros, murmúrio vesicular
GRANDE DO NORTE audível difusamente, sem ruídos adventícios, abdome
- KARLA CRISTINA
globoso, doloroso a mobilização. Ultrassonografia
FRANCO
transvaginal revelou útero com volume de 5.772 cm3,
GUIMARÃES NUNES compatível com gestação de 34 semanas, apresentando
GINECOLOGIA PÔSTER
miomatose uterina, com o maior mioma medindo 29 cm,
UNIVERSIDADE
ovários não visualizados. O diagnóstico aventado foi de
FEDERAL DO RIO
Miomatose uterina gigante, sendo indicado procedimento
GRANDE DO NORTE cirúrgico: histerectomia total abdominal e anexectomia
- ISABELLA KAREN
bilateral. Retirada a peça cirúrgica pesando 8,0 kg. O
FREITAS RABELLO
procedimento cirúrgico se deu sem intercorrências,
paciente evoluiu bem e sem queixas. Comentários: Os
UNIVERSIDADE
leiomiomas são uma causa frequente de morbidade em
FEDERAL DO RIO
mulheres em idade reprodutiva, sendo os sintomáticos
GRANDE DO NORTE mais comuns na quarta e quinta décadas de vida. Nos
- FRANCISCO
miomas gigantes acima da cicatriz umbilical, em
ADEMAR
pacientes com prole constituída, o tratamento de eleição
FERNANDES JÚNIOR é a histerectomia. Foi o procedimento indicado para a
paciente em tela. Nessa patologia, destaca-se a
UNIVERSIDADE
importância da instituição precoce do tratamento,
FEDERAL DO RIO
evitando evoluções como a do caso, diminuindo os
GRANDE DO NORTE sintomas e as possíveis complicações cirúrgicas.
- MARIA APARECIDA
CARDOSO DE SOUZA
4918
INTERVALOS DE
REFERÊNCIA PARA A
MEDIDA DO ÍNDICE DE
PULSATILIDADE DO
DUCTO VENOSO EM
GESTAÇÕES ENTRE 11
E 13+6 SEMANAS EM
UMA POPULAÇÃO
BRASILEIRA
149
UNIVERSIDADE DE
UBERABA(UNIUBE) ALBERTO BORGES
Objetivos: Estabelecer os intervalos de referência para a
PEIXOTO-(autor)
medida do índice de pulsatilidade (IP) do ducto venoso
(DV) em gestações entre 11 e 13+6 semanas em uma
UNIVERSIDADE DE
população Brasileira.
UBERABA(UNIUBE) TACIANA MARA
Métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo,
RODRIGUES DA
realizado em 430 gestações únicas de baixo risco que
CUNHA CALDAS
foram submetidas ao exame morfológico de primeiro
trimestre de rotina. O ducto venoso foi identificado
UNIVERSIDADE DE
através do Doppler colorido e a amostra do Doppler
UBERABA(UNIUBE) pulsado foi posicionada na porção distal do seio umbilical.
POLYANA COSTA
Quando pelo menos três típicas ondas do ducto venoso
FERREIRAforam obtidas, o IP DV foi medido manualmente em uma
(apresentador)
única onda de velocidade. Regressão polinomial foi
utilizada para obter os melhores ajustes para as medidas
UNIVERSIDADE DE
do IP DV e comprimento cabeça nádega (CCN) com
SÃO PAULO OBSTETRÍCIA
ajustes realizados para determinação do coeficiente (R2) .
WELLINGTON DE
Os percentis 5, 50 e 95 foram determinados para cada
PAULA MARTINS
medica do CCN.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO
PAULO
(UNIFESPEPM) LUCIANO
MARCONDES
MACHADO
NARDOZZA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SÃO
PAULO
(UNIFESPEPM) EDWARD ARAUJO
JUNIOR
4919
PERFIL DOS PARTOS
EM UMA REGIÃO
ADMINISTRATIVA DO
DISTRITO FEDERAL –
ANÁLISE
RETROSPECTIVA.
FACIPLAC - DF DRAICIENNE SILVA
DA ROCHA(apresentador)
FACIPLAC - DF ADNA SANDRIELE
OLIVEIRA DE LIMA
MEDEIROS-(autor)
UNICEUB - CAIO
MEDEIROS DE
OLIVEIRA
SES-DF - ELENICE
JOSÉ PEREIRA
FACIPLAC - DF JÉSSICA COLI
DANTAS
150
FACIPLAC - DF THIAGO NUNES
FIGUEIREDO
CABRAL
PÔSTER
Resultados: A média do IP DV foi de 1.1 + 0.2 (variação,
0.8-3.7). A regressão polinomial de primeiro grau que
melhor descreveu a correlação foi: Medida do IP DV=
1.288-0.0034*CCN (R² = 0.03).
Conclusões: Foram estabelecidos os intervalos de
referência para a medida do índice de pulsatilidade do
ducto venoso em gestações entre 11 e 13+6 semanas em
uma população Brasileira.
Palavras chave: Primeiro trimestre, Ducto venoso,
Doppler, Intervalos de referência, População Brasileira.
OBJETIVO: analisar o perfil de partos realizados de uma
Região Administrativa do Distrito Federal no período de
2009 a 2014. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo
transversal comparativo retrospectivo, cuja amostra
estudada foi extraída da base de dados de processamento
eletrônico MS/SVS/DASUS - Sistema de Informações
sobre Nascidos Vivos – SINASC e do Comitê de Óbito
Materno Infantil desta Região Administrativa do Distrito
Federal, no período de 2009 a 2013. Os dados foram
agrupados em banco de dados e analisados conforme tipo
de parto dos usuários por ano de ocorrência, e sua análise
foi realizada por métodos estatísticos simples e tabulados,
utilizando o programa Excel e o software estatístico Prism
versão 4.01. RESULTADOS: do total de 18.939 nascidos
vivos (NV) no período de 2009 a 2014, em números
relativos e absolutos podemos destacar que 12.540, ou
seja, 66,2% foram de partos vaginais, e 6.399 – 43,8%
foram de partos cesareanos. Em análise por ano,
evidenciou-se que em 2009 houve 3120 NV sendo 65,4%
nascidos por partos vaginais e 34,6% cesareanos; em
2010 foram 3309 NV sendo 65,7% por via vaginal e 34,3% OBSTETRÍCIA
cesáreas; 2011 registou-se 3095 NV e em 2012 - 3063 NV,
sendo em médias percentuais, 65% de partos vaginais e
35% cesareanas, equivalentes para os dois anos; em 2013
registrou 3031 NV, porém 69% de partos vaginais e 31%
de cesáreas com progressão em 2014 para 70% de partos
vaginais e 30% de cesáreas em um total de 3321 NV.
CONCLUSÕES: nos últimos anos foi perceptível
mudança no perfil dos partos realizados nesse Região
Administrativa, figurada na elevação do percentual de
partos vaginais e consequentemente uma redução da taxa
de realização de cesarianas, havendo nesse contexto uma
variação positiva de 5 pontos percentuais na taxa de
parto normal em 5 anos. Para o Ministério da Saúde esses
números ainda estão longe do ideal, porém esses
resultados podem ser interpretados como um
impacto positivo dos programas governamentais
implantados nas diversas esferas nos últimos anos em
defesa do parto normal e consequentemente da redução
da mortalidade materna.
PÔSTER
4920
151
INFLUÊNCIA DA
GESTAÇÃO NAS
MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS DE TUMORES
DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL: RELATO DE
CASO.
HUB - AMANDA DA
MOTA SILVEIRA
RODRIGUES(apresentador)(autor)
INTRODUÇÃO
Os tumores de medula espinhal (TME) são raros e a
concomitância com gestação impõe dificuldades
diagnósticas e dilemas terapêuticos. O diagnóstico tende
a ser postergado devido a similitude dos sintomas com
queixas habituais da gestação: dor, disestesia, fraqueza
HUB - TÁBATA
muscular e dificuldade de deambulação. A escolha do tipo
LONGO DA SILVA
de tratamento e do momento de instituí-lo deve
MACHADO
considerar não apenas os riscos fetais, mas a
possibilidade de diminuição dos sintomas compressivos
HUB - LEVI BEZERRA após o parto, quando cessa o estimulo hormonal e a
SENA
retenção de líquido próprios da gestação. O relato da
evolução das doenças infrequentes na gestação pode
HUB - AMANDA DE
subsidiar o manejo de casos subsequentes.
OLIVEIRA POTY
RELATO DE CASO
HUB - DAYANA
Mulher de 28 anos, admitida na 36ª semana de gestação
CARLA DE OLIVEIRA com mioclonias e espasmos musculares em membros
inferiores, com relato de diminuição do tônus muscular e
HUB - ALBERTO
queda da própria altura nas últimas duas semanas.
MORENO ZACONETA Apresentava sudorese profusa e episódios de taquicardia
transitória. Ausência de alterações neurológicas focais,
com força e sensibilidade preservadas. Sinal de Lhermitté
presente ao nível de C4/C5. Nos dias subsequentes,
apresentou hiperventilação persistente, com alcalose
respiratória e acidose metabólica, o que suscitou a
OBSTETRÍCIA
indicação de cesárea sob anestesia geral, com 37
semanas, pelo receio de acometimento fetal. A criança
nasceu em boas condições. Uma ressonância magnética
(RM) realizada no pós-parto imediato evidenciou TME ao
nível T12-L1, com hidrossiringomielia e edema na
transição bulbo-pontina até C4. Após o parto, sem ter
instituído qualquer tratamento, a paciente apresentou
remissão completa dos sintomas. Uma nova RM, realizada
50 dias após o parto, mostrou diminuição do edema e das
dimensões da lesão. Como permanecia assintomática,
decidiu-se por conduta expectante, com programação
cirúrgica ao término da amamentação.
COMENTÁRIOS
Os tumores do SNC habitualmente causam sintomas
neurológicos decorrentes do seu efeito de massa. Durante
a gestação, pode haver um aumento transitório desses
tumores, seja porque possuem receptores hormonais para
estrogênio e progesterona ou porque a retenção líquida
própria da gestação aumenta o edema perilesional. No
manejo de gestantes próximas ao termo, deve-se ter em
mente que o parto pode ser seguido de resolução dos
sintomas, permitindo programar o tratamento definitivo
para um momento mais oportuno.
PÔSTER
4925
PREVALÊNCIA DE
SOROLOGIA POSITIVA
PARA TOXOPLASMOSE,
HEPATITE B E HIV EM
GESTANTES DE ALTO
RISCO NO
AMBULATÓRIO
UNIVERSITÁRIO EM
PORTO VELHO,
RONDÔNIA, AMAZÔNIA
OCIDENTAL.
152
4927
153
ESTUDO CLÍNICO DAS
ALTERAÇÕES
DERMATOLÓGICAS NAS
GESTANTES DE BAIXO
E ALTO RISCO
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
RONDÔNIA MARIANA
BENVENUTO
ALMEIDA(apresentador)(autor)
OBJETIVO: Realizar um estudo sobre a prevalência de
sorologias positivas para toxoplasmose, HIV e hepatite B
entre as gestantes de alto risco atendidas no Ambulatório
Universitário de Rondônia. MATERIAL E MÉTODOS: Foi
realizado um estudo transversal, retrospectivo, com
análise quantitativa e descritiva no Ambulatório
Universitário, localizado no município de Porto
Velho–RO. Foram avaliados e incluídos no estudo 94
prontuários de Gestantes de Alto Risco que realizaram
UNIVERSIDADE
consulta durante o período de março a agosto de 2013.
FEDERAL DE
Dentre os prontuários avaliados foram coletados os
RONDÔNIA - JOÃO
seguintes dados, sendo preservado o nome da paciente:
FERNANDES
idade, número de gestações anteriores e sorologias para
REZENDE DIAS
toxoplasmose, HIV e hepatite B. Foram incluídas todas as
gestantes atendidas no período exposto e os dados
UNIVERSIDADE
estavam presentes na ficha de admissão. RESULTADOS:
FEDERAL DE
Foram pesquisados 94 prontuários sendo que para
RONDÔNIA - EMILIA toxoplasmose, 40(42%) eram imunes, 30(32%) eram
KAZUE MORI
susceptíveis e 13(14%) apresentavam sorologia reagente:
HARADA
IgM+, onde 4(31%) eram primigestas. Quando analisados
as sorologias de HIV observou-se que 2(2%)
apresentavam sorologia reagente, 74(79%) eram
susceptíveis. Para hepatite B, observou-se que 1(1%)
OBSTETRÍCIA
possuía HBsAg+ e 81(86%) soro não reagente.
Verificou-se também que: 30(32%) estavam na faixa
etária entre 18 e 24 anos e 30(32%) eram primigestas.
CONCLUSÃO: Pelo presente estudo verificou-se que
ainda existe uma prevalência considerável de gestantes
susceptíveis a Toxoplasma gondii. Diante disso,
observa-se a importância de medidas preventivas, como
evitar o consumo de alimentos contaminados (carnes mal
passadas e vegetais).No estado de Rondônia não temos
serviço de medicina fetal, o que impossibilita a pesquisa
de PCR do líquido amniótico. Desta forma,o segmento é
realizado através do USG morfológico de segundo
trimestre. Resultados normais mantinham-se a profilaxia
com espiramicina 3g/dia até o término da gestação.
Morfologia com alterações sugestivas de
comprometimento fetal – iniciava-se esquema tríplice – de
acordo com manual técnico do ministério saúde. Para HIV
e hepatite B evidenciou-se que a prevalência é pequena,
demonstrando que as medidas preventivas surtiram efeito
nesse grupo. Sendo assim, destaca-se a importância de
realizar corretamente o pré-natal, as sorologias
necessária se orientações de prevenção.
Objetivos: Estabelecer a prevalência das alterações
fisiológicas e específicas gestacionais, comparar o
período da idade gestacional de seu surgimento e
comparar tipo de pré-natal quanto às alterações
UFG - LANA
dermatológicas. Materiais e métodos: Trata-se de um
BEZERRA
estudo transversal, analítico e quantitativo realizado no
FERNANDESperíodo de maio de 2011 a abril de 2013. Este estudo foi
(apresentador)
realizado na população de gestantes atendidas nos
ambulatórios de pré-natal de alto e baixo risco de um
UFG - THAIS
hospital. Avaliaram-se pele, cabelos, mucosas, unhas,
CRISTINE CARDOSO obedecendo uma dinâmica cefalopodal e em ótimas
RIBEIRO
condições de luminosidade. Os dados foram coletados
seguindo a ordem presente no questionário de pesquisa e
UFG - WALDEMAR
realizado rigoroso exame físico. Foram solicitados exames OBSTETRÍCIA
NAVES DO AMARAL laboratoriais e biópsias para diagnósticos diferenciais.
Resultados: O total de gestantes avaliadas neste estudo
UFG - RICARDO
foi de 905 mulheres, sendo a prevalência das alterações
PEREIRA MAROT
cutâneas fisiológicas de 88,95% e a mais comum foi a
pigmentar. A prevalência das dermatoses específicas foi
FÉRTILE de 8,72% e Erupção Atópica foi a mais comum. Conclusão:
VALDIVINA ETERNA As alterações fisiológicas foram vistas mais no 3º
FALONE
trimestre, assim como as dermatoses específicas. Não se
observou diferença estatística no pré-natal de baixo risco
comparado com o de alto risco, considerando as
alterações fisiológicas cutâneas e as dermatoses
específicas gestacionais.
PÔSTER
FÉRTILE - ANA
CAROLINA BOSCH(autor)
PÔSTER
4929
TRATAMENTO DO
ADENOCARCINOMA IN
SITU DO COLO DO
ÚTERO - CONIZAÇÃO
CLÁSSICA OU
CIRURGIA DE ALTA
FREQUÊNCIA? UM
RELATO DE CASO.
HOSPITAL DE BASE
DO DISTRITO
FEDERAL - RAFAELA
FERREIRA MIZIARA(autor)
4931
QUEDA PERCENTUAL
DA MORTALIDADE DO
CÂNCER DE COLO DO
ÚTERO NO BRASIL DE
1979-2013
FACIPLAC - JÉSSICA Objetivo
COLI DANTAS-(autor) Demonstrar a queda progressiva da mortalidade por
câncer de colo de útero a partir da comparação entre
FACIPLAC - THIAGO períodos em uma retrospectiva de 34 anos.
NUNES FIGUEIREDO Materiais e métodos
CABRAL
A pesquisa foi descritiva e analítica com dados do Atlas
On-line de Mortalidade do INCA tabulados entre os dias 6
FACIPLAC - ALDO
a 09/07/2015, segundo a distribuição proporcional de
ROBERTO FERRINI
mortes por sítio primário (câncer de colo de útero)
FILHOconsiderando todo o território nacional no período
(apresentador)
compreendido entre 1979 e 2013, agrupados da seguinte
maneira, 1979-83, 84-88, 89-93, 94-98, 99-03, 04-07 e
FACIPLAC 2009-13. O número absoluto de mortes foi de 124.090
CRISTIANO
mulheres e as porcentagens foram ajustadas de forma
RICARDO MARTINS proporcional pelo próprio INCA.
TEIXEIRA
Resultados
Cada período analisado obteve as seguintes taxas de
FACIPLAC - ADNA
mortalidade ajustadas de acordo com o tamanho da
SANDRIELE
população e seu número absoluto de mortes: 1979-83:
OLIVEIRA DE LIMA
7,83% (10.840 mortes); 84-88: 7,78% (12.734); 89-93:
MEDEIROS
7,56% (14.561); 94-98: 7,22% (16.642); 99-03: 7,31%
GINECOLOGIA PÔSTER
(20.345); 04-08: 6,72% (23.065); e 2009-13: 6,28%
UNICEUB - CAIO
(25.903). A partir da análise dos dados é possível
MEDEIROS DE
observar uma queda na taxa de mortalidade de 1,55% ao
OLIVEIRA
considerar os 34 anos que envolvem de 1979 até 2013,
cabe ressaltar que a taxa apresentou esse declínio,
embora o número absoluto de mortes tenha aumentado.
Essa queda se mostrou mais expressiva a partir do ano de
1999 e desde então o padrão de queda tem se mantido de
forma progressiva.
Conclusões
A queda na mortalidade do câncer de colo uterino revela
o êxito de estratégias de prevenção que foram aplicadas
em território nacional nos programas de atenção básica
em saúde e rastreamento da doença. A evolução do
tratamento também é relevante nessa queda. O aumento
do acesso à saúde de qualidade por uma parcela
substancialmente maior da população apresentou-se
como fator de alta significância no sucesso obtido ao
longo dos 34 anos observados.
154
155
Introdução: O tratamento do adenocarcinoma “in-situ”
(AIS) do colo do útero é tradicionalmente realizado com
conização clássica com lâmina de bisturi. Argumenta-se
que este procedimento possibilita melhora qualitativa da
análise anatomopatológica por evitar artefatos
fulgurativos nas margens cirúrgicas. Outro argumento é
HOSPITAL DE BASE que permite espécimes com maior profundidade e
DO DISTRITO
portanto melhor identificação de lesões multifocais ou
FEDERAL endocervicais. Apresentamos um relato de caso de
LEONARDO
seleção de paciente segundo critérios atualizados.
MARTINS
Relato de caso: AML, 47 anos, G1PC1, sangramento
CAMPBELL
uterino anormal há 5 anos. Procedimento excisional em
colo uterino há 20 anos, por neoplasia intraepitelial
HOSPITAL DE BASE cervical grau III (NIC III). Colpocitologia oncótica recente
DO DISTRITO
com “atipias de células glandulares não podendo afastar
FEDERAL - MARINA alto grau”. Colposcopia com epitélio acetobranco em lábio
AGUIAR DE
posteior, biopsiado – laudo anatomopatológico (AP): “AIS
ALMEIDAdo colo do útero. Tamanho da peça: 0,6 x 0,3 cm.”
(apresentador)
Indicada conização clássica em centro cirúrgico, cujo
laudo AP foi: “AIS com NIC I e HPV associados. Todas as
HOSPITAL DE BASE margens livres. Tamanho da peça: 3,5 x 3,0 x 3,0 cm e
DO DISTRITO
outro fragmento de 1 x 0,5 cm.”.
FEDERAL - PAULA
Comentário: A persistência ou recorrência de neoplasia
GINECOLOGIA PÔSTER
VIEIRA NUNES
após o tratamento do AIS é mais alta do que nas demais
BRITO
lesões precursoras do câncer do colo do útero, mesmo
com margens cirúrgicas negativas. Porém sua alta
FEPECS - LUIS
incidência em mulheres jovens implica na em tratamentos
AUGUSTO CASULARI conservadores para preservação da fertilidade. Múltiplos
ROXO DA MOTTA
estudos demonstram uma maior taxa de margens livres
com a técnica da conização clássica no tratamento do AIS.
HOSPITAL DE BASE Porém estudos recentes demonstram que apenas uma
DO DISTRITO
menor parte dos AIS (13 a 17%) são multifocais e a
FEDERAL maioria é contígua à junção escamocolunar portanto
WALQUIRIA QUIDA
totalmente visível à colposcopia. Mostram ainda que a
SALLES PEREIRA
excisão por cirurgia de alta frequência (CAF) e a
PRIMO
conização clássica têm resultados comparáveis quando
realizada a indicação do procedimento é precedida por
colposcopia. O caso da paciente relatada demonstra um
caso que apesar de ter sido tratado através de conização
clássica teve o espécime cirúrgico fragmentado, o que
limita a vantagem desta técnica, a qual é mais adequada
nesta faixa etária pela maior incidência de colposcopias
inadequadas pela não visualização da JEC, retraída pelo
hipoestrogenismo.
4937
VÍNCULO
MATERNO-FETAL E
SUA INFLUÊNCIA NO
DESENVOLVIMENTO
PRÉ E PÓS-NATAL
156
4941
157
MICROORGANISMOS
NO LABORATÓRIO DE
REPRODUÇÃO
ASSISTIDA
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO
SUDOESTE DA
BAHIA - FABIANA
FIGUEREDO DE
OLIVEIRA MAIA(apresentador)(autor)
OBJETIVO: O presente estudo pretendeu investigar os
aspectos que permeiam o processo de estabelecimento do
vínculo materno-fetal, bem como, as possíveis
interferências deste elo no desenvolvimento pré e
pós-natal da criança. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se
de uma pesquisa observacional analítica de natureza
qualitativa, realizada na cidade de Jequié – Bahia, no
período de agosto de 2014 a março de 2015. A amostra
estudada constituiu-se de sete gestantes e seus
UNIVERSIDADE
respectivos filhos. A coleta dos dados deu-se através de
ESTADUAL DO
três etapas: A primeira, uma entrevista semiestruturada
SUDOESTE DA
com a gestante, que investigou dados sociodemográficos,
BAHIA - LEANDRA
bem como, informações a respeito das condições
EUGÊNIA GOMES DE psicológicas da família frente à gestação; a segunda, uma
OLIVEIRA
avaliação do comportamento fetal através de
ultrassonografias; e a terceira, observação pós-natal do
UNIVERSIDADE
comportamento da criança. Os dados foram analisados
ESTADUAL DO
por meio de multimétodos, sendo eles a análise do
SUDOESTE DA
conteúdo de Bardin, a técnica documental, e a
BAHIA - JAMYLLE
observacional. RESULTADOS: Os aspectos que mais
MARLA DE SOUZA
impactaram no estabelecimento do vínculo materno-fetal,
OBSTETRÍCIA
SANTANA
de modo a tornar mais complexa esta interação, foram: a
não aceitação da gestação por parte da mãe, o que é
ASSOCIAÇÃO DE
diretamente influenciado pela situação financeira; a
PAIS E AMIGOS DOS ausência de apoio do pai da criança e da família; e a idade
EXCEPCIONAIS materna precoce. Os filhos das mães que se encaixavam
JUCYMARA MEIRA
nesse perfil, por sua vez, apresentaram um padrão de
MASCARENHAS
comportamento atípico, tanto em âmbito intrauterino,
como fora dele. Ademais, essas crianças mostraram-se
UNIVERSIDADE
inseguras e dependentes da figura materna, mesmo tendo
ESTADUAL DO
alcançado um bom vínculo com a genitora após o
SUDOESTE DA
nascimento. CONCLUSÕES: Concluiu-se, então, que o
BAHIA - SAULO
estado emocional da mãe, bem como, sua idade e
SACRAMENTO
condição financeira são decisivos para a relação
MEIRA
materno-fetal. Esta, por sua vez, é capaz de influenciar o
comportamento do bebê, tanto no período pré-natal, como
UNIVERSIDADE
pós-natal, de modo que crianças que não tiveram uma boa
ESTADUAL DO
relação com a sua mãe desde a vida intrauterina, mesmo
SUDOESTE DA
alcançando um vínculo adequado após o nascimento,
BAHIA - CAMILLE
podem apresentar intercorrências no processo de
GIEHL MARTINS
desenvolvimento emocional e psíquico.
UCB - WALDEMAR
NAVES DO AMARAL
FILHO-(autor)
PÔSTER
Objetivos: Investigar a prevalência de contaminação
microbiológica nas placas de cultivo de embriões
humanos, identificar o microrganismo e avaliar a
interferência da contaminação no sucesso em reprodução
PROGRAMA DE PÓS assistida. Materiais e métodos: coletou-se 470 amostras
GRADUAÇÃO EM
do meio de cultura das placas de cultivo de embriões
CIÊNCIAS DA SAÚDE humanos, após a transferência para o útero materno, em
NA UNIVERSIDADE
dois laboratórios de reprodução humana na cidade de
FEDERAL DE GOIÁS - Goiânia-GO, no período de maio de 2009 a março de 2014.
BÁRBARA ROSA
Os meios de cultivo foram inoculados em caldo BHI e as
RIBEIRO FOIZERamostras positivadas foram isoladas e identificadas. Os
(apresentador)
dados dos prontuários foram coletados, analisados e os
testes de regressão aplicados com o pacote estatístico
BIÓLOGO
SPSS-17.0. Resultados: Houve uma prevalência de 6,7 %
ESPECIALISTA EM
de contaminação, sendo os principais microrganismos
CONTAMINAÇÃO
fúngicos: Candida sp (20%) que geraram conceptos
AMBIENTAL - EDGAR nascidos, e bacterianos: Bacillus sp (16%) E. coli (10%),
ROSA FOIZER
Staphyloccocus sp (10%), que não geraram nascidos. A
chance de não engravidar foi 2,57 (OR, IC=1,06-6,24)
GINECOLOGIA PÔSTER
FACULDADE DE
vezes maior no grupo contaminado, que o grupo não
MEDICINA - UFG contaminado. O resultado perinatal de nascidos vivos foi
WALDEMAR NAVES de 2 (6,6%) no contaminado, e 118 (27%) no não
DO AMARAL
contaminado, com diferença significativa na regressão
logística, p=0,026, OR= 5,13, IC=1,39-18,97. O grupo
CLÍNICA FÉRTILE contaminado teve 4,37 (OR, e IC=1,58-12,04) vezes maior
VALDIVINA ETERNA chance de perda gestacional que o grupo não
FALONE
contaminado. O fator de esterilidade mais encontrado foi
o feminino, com diferença significativa (p=0,02), dentre
FACULDADE DE
eles o fator tubário (p<0,001, OR=4,18, IC=1,94-9,01),
MEDICINA - UFG com diferença altamente significativa do grupo
RICARDO PEREIRA
contaminado para o não contaminado. Diferença
MAROT
significativa para embriões ruins (classe C e D) entre os
grupos (p=0,013; OR=3,54 e IC=95%). Conclusão: a
contaminação por bactérias interfere no sucesso em
reprodução assistida, mas a contaminação por Fungos
(Candida sp) parece não alterar os resultados de
nascimentos.
4945
ESTRATÉGIA SAÚDE DA
FAMÍLIA (ESF): PERFIL
DAS GESTANTES E
ORGANIZAÇÃO DOS
CUIDADOS DE
ATENÇÃO À SAÚDE.
UNIVERSIDADE DE
BRASíLIA - PAULO
SÉRGIO FRANÇA
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - LUIS
FERNANDO
AMARANTE
FERNANDES(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - LUMA
ALEM MARTINS
SECRETARIA DE
SAÚDE DO DF ELENI ANACLETO
DE FREITAS
RIBEIRO
158
UNIVERSIDADE DE
BRASILIA ALEXSANDRA
RAMALHO DA
COSTA ARUME
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - JULIANA
MAZZEU
Objetivo:
Descrever o perfil das gestantes e da organização da
atenção à saúde de uma Equipe da ESF, na Região
Administrativa de Itapoã- DF.
Material e método:
Estudo com delineamento transversal e coleta de dados
por meio da análise dos prontuários das gestantes.
Amostra foi composta por 31 gestantes cadastradas no
pré-natal de uma equipe da ESF, no mês Junho de 2015.
Foram avaliados os seguintes dados: idade da gestante;
idade gestacional na 1ª. consulta de pré-natal; se
informavam ou não a data da última menstruação na 1ª.
consulta pré-natal; estado nutricional da gestante,
considerou-se o peso na 1ª. consulta (para a avaliação do
estado nutricional. utilizou-se Índice de Massa Corpórea
e a classificação de Atalah (1997)); existência de fatores
de risco, entre as gestantes, que indicassem a
necessidade de encaminhamento para pré-natal de
alto-risco, utilizando os critérios de classificação de risco
gestacional, apresentado no Caderno da Atenção Básica
(Ministério da saúde, 2012).
Resultados:
Nove gestantes (29,03%) estavam na faixa etária entre 15
e 19 anos, dezenove (61,29 %) estavam na faixa etária
entre 20 e 34 anos e três (9,68%) acima de 35 anos. Vinte OBSTETRÍCIA
e duas gestantes (70,97%) encontravam-se no primeiro
trimestre de gestação, quando iniciaram a atenção
pré-natal, oito (25,81 %) encontravam-se no segundo
trimestre e uma (3,23%) não tinha a informação. Na
avaliação do estado nutricional, quatro gestantes (12,90%)
estavam classificadas como de baixo peso, nove (29,03%)
com peso adequado, sete (22,58%) com sobrepeso, 8
(25,01%) com obesidade e duas não tinham registro do
peso, na 1ª. consulta. Quatro gestantes (12,90%) tinham
fatores de risco que indicavam para acompanhamento em
um serviço de pré-natal de alto risco. Nestas gestantes, os
fatores de risco encontrados foram: antecedente
obstétrico desfavorável (2 abortos e 1 morte intrauterina
de causa não conhecida), uma gestante; hipertensão
arterial crônica, duas gestantes; doença falciforme em
uma gestante.
Conclusões:
Este estudo detalha uma experiência de assistência
pré-natal, de uma equipe da ESF, onde se observa uma
ocorrência de elevado número de gestação entre
adolescentes e condições nutricionais desfavoráveis em
aproximadamente dois terços das gestantes. Como,
também, foram identificados problemas clínicos que
exigem a complementação da atenção em outros níveis do
sistema de saúde.
PÔSTER
4950
A ESCOLHA DA VIA DE
PARTO EM
ESTUDANTES DE
MEDICINA
FACIPLAC CHRISTIANE DE
SOUSA MARTINS.(apresentador)(autor)
FACIPLAC - DAVID
BARREIRA GOMES
SOBRINHO
FACIPLAC - LAURA
ANDREUSSE DE
MENEZES
GUIMARÃES
FACIPLAC - LUISA
SILVA WITZEL DA
COSTA AMORIM
159
FACIPLAC - LUIZA
PAOLA CALDERON
TRANQUILLINI
FACIPLAC - MILENA
MARQUES DE ASSIS
DUARTE
4952
FATOR DE RISCO DE
DISFUNÇÃO SEXUAL
EM MULHERES
INFÉRTEIS.
UNIVERSIDADE
CATOLICA DE
BRASILIA - PARIZZA
RAMOS DE LEU
SAMPAIO-(autor)
UFG - CAROLINA
RODRIGUES DE
MENDONÇA(apresentador)
UFG - VALDIVINA
ETERNA FALONE
160
UFG - CAROLINA
LEÃO DE MORAES
UFG - WALDEMAR
NAVES DO AMARAL
UFG - DIEGO FRAGA
REZENDE
Objetivo: Avaliar os fatores associados à escolha da via de
parto em estudantes de medicina.
Material e Métodos: Trata-se de estudo transversal do
tipo inquérito em população especial formada por
estudantes de medicina do sexo feminino versando sobre
intenção de engravidar, preferência por via de parto e os
fatores associados a essa escolha. Foi aplicado em nove
turmas (do 1º ao 9º semestre) em uma faculdade privada
de medicina do Distrito Federal em maio de 2015.
O questionário foi dividido em duas partes: no primeiro
momento com perguntas objetivas sobre a preferência
por via de parto (vaginal ou cesárea), vantagens e
desvantagens consideradas para cada escolha; e no
segundo momento foi entregue um informe com os
benefícios do parto vaginal e uma nova opção de escolha
para avaliar mudança de opinião das participantes. Todas
assinaram termo de consentimento livre esclarecido.
Foram excluídas aquelas que já foram mães ou não
desejavam ter filhos. Os resultados foram analisados
OBSTETRÍCIA
através do programa Excel.
Resultados: Foram entrevistadas 132 estudantes,
considerando-se aptas 118, com idade média de 23
(±3,33), variando de 18 a 47 anos. A maioria (63,5%)
declarou preferência por parto cesariana; destacando-se
como motivo da escolha da cesariana o conforto e
sofrimento reduzido, enquanto as optantes pela via
vaginal, conforto e segurança do binômio mãe-filho. A
principal fonte de informação declarada pelas estudantes
foi o médico (58,4%). No segundo momento, 6,6% das
estudantes mudaram de opinião após o informe de
esclarecimento sobre benefícios do parto vaginal.
Conclusão: Em nosso estudo identificamos preferência de
estudantes de medicina por parto cesariana baseada em
informações, por vezes, limitada a opinião do médico que
a atendeu em algum momento, mas que podem ser
modificadas por esclarecimento mais adequado.
PÔSTER
OBJETIVO: Avaliar a função sexual de mulheres
submetidas a técnicas de reprodução assistida.
MÉTODOS: Estudo caso-controle com 278 mulheres
atendidas nos serviços de Reprodução Humana e no
Ambulatório de Ginecologia. As mulheres foram
distribuídas em grupo caso (168 mulheres inférteis) e
grupo controle (110 mulheres férteis), e responderam ao
questionário Índice de Função Sexual Feminina (IFSF)
para avaliação da função sexual. Calculou-se a odds ratio
(OR) para a chance de disfunção sexual nas mulheres
inférteis (p<0,05). RESULTADOS: Do total de mulheres
analisadas, 33,09% apresentaram disfunção sexual e não
houve diferença no escore do IFSF (p=0,29). A
prevalência de disfunção sexual entre as mulheres
GINECOLOGIA PÔSTER
inférteis foi de 36,30%, e entre as férteis, 28,18%;
contudo, não houve diferença entre os escores do IFSF
(p=0,36). Nos domínios desejo e excitação houve
diferença significativa nas mulheres inférteis (p=0,01).
Mulheres inférteis apresentam a mesma chance de
disfunção sexual em relação às mulheres férteis (OR=1,4;
IC95% 0,8–2,4; p=0,2). CONCLUSÃO: Não houve
diferenças entre as mulheres inférteis quando
comparadas às férteis. Mulheres inférteis submetidas a
técnicas de reprodução assistida carecem da abordagem
profissional sobre a saúde sexual em relação ao desejo e à
excitação.
4953
HEMORRAGIA
PÓS-PARTO PRIMÁRIA
COM USO DE
TRANSFUSÃO DE
HEMOCOMPONENTES:
ANÁLISE DE UMA
SITUAÇÃO.
UNIVERSIDADE DE
BRASíLIA - PAULO
SÉRGIO FRANÇA(apresentador)
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - KARLA
AMARAL-(autor)
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - TIAGO
ARTUR LYRA LEITE
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA MARCELO THÁ
ACCIOLY VEIGA
UNIVERSIDADE DE
BRASILIA - WALTER
TOLEDO AMARAL
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - MIRIAM
DA SILVA
WANDERLEY
161
OBJETIVO:
Analisar os cuidados oferecidos e as condições clínicas
das pacientes complicadas com quadro de hemorragia
pós-parto primária que foram submetidas a transfusão de
sangue
MATERIAL E MÉTODO:
Foi realizado um estudo retrospectivo na Maternidade de
um hospital universitário de Brasília, no Distrito Federal,
com informações obtidas de prontuário das pacientes
atendidas entre 1 de Janeiro de 2012 e 31 de maio de
2015. Foram incluídas no estudo as mulheres com
hemorragia pós-parto primária que receberam uso de
hemocomponentes. Prontuários médicos dessas pacientes
foram revisados para a análise da mortalidade e
morbidade materna, o tipo de parto, possível causa de
hemorragia pós-parto e as intervenções de apoio - clínicas
e cirúrgicas.
RESULTADOS:
No período, o número total de partos foi de 4.815, destes
52% (2.491/4.815) foram partos vaginais e 48%
(2.324/4.814) partos cesariana. Aproximadamente 0,9%
(41) das mulheres que tiveram hemorragia pós-parto
primária fizeram uso de hemocomponentes. Em 26,83%
(11/41) dos casos, foi necessário transfundir um volume
de sangue maior que 1.000 mL. Cinquenta e oito por
cento (24/41) das mulheres com hemorragia pós-parto
com uso de hemocomponentes tiveram parto cesariana.
Atonia uterina foi a principal causa da hemorragia e
ocorreu em 48,78% (20/41). A intervenção mais utilizada
foi o uso de medicação (ocitocina). Em nenhum caso
usou-se técnicas de tamponamento uterino ou
embolização arterial. Laparotomia exploradora foi
realizada em seis casos; nestes, 12% (5/41) resultaram
em histerectomia e em um caso houve a extração da
placenta por via alta. De todos os casos assistidos uma
paciente evoluiu para o óbito, por choque hipovolêmico.
OBSTETRÍCIA
PÔSTER
CONCLUSÕES:
Este estudo detalha a experiência de um hospital
universitário na assistência da hemorragia pós-parto
primária acompanhada de transfusão sanguínea. As
intervenções para avaliar e controlar o sangramento
foram relativamente agressivas. Opções mais recentes e
menos invasivas foram subutilizadas. A introdução de um
modelo de assistência baseada em evidências pode,
potencialmente, reduzir a variabilidade das práticas
assistenciais e melhorar a qualidade do atendimento
4954
162
RELATO DE CASO:
CARCINOSSARCOMA
DE COLO DE ÚTERO EM
PACIENTE COM
HISTÓRIA DE
NEOPLASIA MAMÁRIA E
USO DE TAMOXIFENO
HOSPITAL FEDERAL
CARDOSO FONTES MARCELLE GOMES
PINHEIRO MAIA
LESSA(apresentador)(autor)
INTRODUÇÃO: O carcinossarcoma heterólogo do colo
uterino também pode ser chamado de tumor mulleriano
maligno misto (TMMM), deriva da mesoderme mulleriana,
que se diferenciam em elementos epiteliais e
mesenquimatosos, ambos malignos. O componente
carcinomatoso é habitualmente de tipo endometrióide,
enquanto que o sarcomatoso é semelhante ao estroma
endometrial (homólogo) ou composto por tecido
extrauterino, que pode corresponder à cartilagem, osso
ou tecido muscular estriado (heterólogo). A patogênese
ainda hoje é desconhecida.
RELATO DE CASO: Apresento um caso de
carcinossarcoma de colo uterino em paciente com
neoplasia mamária prévia, que já havia realizado
mastectomia e ainda em uso de tamoxifeno. A paciente de
GINECOLOGIA PÔSTER
71 anos procurou o serviço de Ginecologia com queixa de
sangramento vaginal intenso pós-menopausa. Durante
investigação diagnóstica, após realizar biópsia de colo
uterino, o resultado histopatológico foi de
carcinossarcoma heterólogo de colo uterino.
DISCUSSÃO: Pacientes em uso prolongado de
Tamoxifeno têm um importante fator de risco para o
desenvolvimento de carcinossarcoma de útero, pois induz
à atrofia endometrial. A estimulação causa proliferação
de glândulas endocervicais e células de reserva e, pode
induzir a metaplasia heterotópicas do tipo mulleriana
(TMMM) no restante do endométrio atrófico. É necessário
mais estudos para elucidar a causa do carcinossarcoma
de colo uterino heterólogo e o uso de tamoxifeno.
4955
ANÁLISE
COMPARATIVA POR
NASCIMENTOS VITAIS
EM RELAÇÃO AO GRAU
DE INSTRUÇÃO DA MÃE
E O TIPO DE PARTO NO
ESTADO DO
TOCANTINS DE 2004 A
2013
163
4956
164
AVALIAÇÃO DAS
CARACTERÍSTICAS
SOCIOECONÔMICAS E
GINECOLÓGICAS DE
MULHERES NA
PÓS-MENOPAUSA COM
DISFUNÇÕES DO
ASSOALHO PÉLVICO
UNIRG - THAISA
MIRANDA SILVA(apresentador)
Objetivo: Analisar e comparar os grupos de grau de
instrução das mães associados com tipos de partos em
Tocantins no período de 2004 a 2013. Identificar as
diferenças nos grupos de parto cesáreo e vaginal.
UNIRG - CAMILA
Material e métodos: Realizou-se estudo
XAVIER CABRALretrospectivo-analítico de 2004 a 2013 com base nos
(autor)
dados do Departamento de Informática do Sistema Único
de Saúde (DATASUS), utilizando os grupos de nascidos
UNIRG - RAYANNE
vivos. Foram analisados os graus de instruções maternas,
BORGES DE CASTRO divididos em: grupos A (nenhum estudo), B (1 a 3 anos), C
(4 a 7 anos), D (8 a 11 anos) e E (12 e mais anos) e
UNIRG - ANDRIELLE comparar quanto à realização nos tipos de partos
MARCIA LEAL
(cesáreo e vaginal) no período de dez anos. Os resultados
FERREIRA
foram analisados pelo programa ASSISTAT, versão 7.7
beta (pt). Em relação aos dados foram feitos incidência,
UNIRG - RHENAN
média e porcentagem. Os testes de normalidade
VILELA ARANTES
considerados foram: testes de Lilliefors e Shapiro-Wilk.
Nas variáveis descritas pelos grupos A, B, C D e E,
UNIRG - FABIANA
analisados isoladamente pelo Teste de Friedman, e nos
CÂNDIDA DE
grupos comparados com dois partos o teste T. Resultados:
QUEIROZ SANTOS
No período analisado ocorreram 249.278 partos, destes
OBSTETRÍCIA
ANJOS
59,67% ocorreram por parto vaginal e 40,32% por parto
cesáreo. Quando analisados separadamente, os grupos de
faixas etárias pertencentes ao parto cesáreo
apresentaram médias anuais: A (75,1), B (453,5), C
(2.163,1), D (4.847,2) e E (2.512,3); e comparados
apresentaram diferenças estatísticas nos grupos A-C, A-D,
A-E e B-D (p<0,05) e os outros grupos foram idênticos. Os
grupos do parto vaginal apresentaram médias: A (291,5),
B (1.518,9), C (5.117,9), D (6.700,3) e E (1.248); e
comparados foram diferentes entre A-C, A-D, B-D e D-E
(p<0,05) e idênticos nas outras análises. Quando
analisados os grupos entre os partos, o grupo vaginal
apresentou média anual de nascimentos de 14.876,6 e
grupo cesáreo com média 10.051,2 e foram diferentes
(p< 0,0001). Conclusão: Apenas alguns grupos foram
diferentes entre si. A incidência de parto vaginal foi maior
em relação ao parto cesáreo. Os dois tipos de partos
tiveram maior média de nascimentos nos grupos D. O
grupo E, único que apresentou maior média de cesáreo
em comparação aos partos.
UFC - STEFANIE
VIANA AGUIAR(apresentador)(autor)
PÔSTER
Objetivou-se comparar as características socioeconômicas
e ginecológicas em mulheres com e sem disfunção do
assoalho pélvico (AP) na pós-menopausa. Trata-se de um
estudo do tipo caso-controle, descritivo de caráter
analítico. Foi desenvolvido em dois serviços de
UFC - ISABELLA
Ginecologia e as mulheres foram divididas em dois grupos,
PARENTE RIBEIRO
sendo o grupo 1 (controle) formado por pacientes sem
FROTA
disfunção do AP confirmada pela história clínica e exame
ginecológico e o grupo 2 (caso) por pacientes com
UFC - LEONARDO
disfunção do AP confirmada pelos mesmos instrumentos.
ROBSON PINHEIRO As características avaliadas foram idade, renda, pontos
SOBREIRA BEZERRA CCEB – classe econômica, anos de estudo, IMC, gestação,
parto, aborto, cesárea, fórceps, AFA e PERFECT- Power.
UFC - KATHIANE
Após as pacientes assinarem o TCLE, foi aplicada a ficha
LUSTOSA AUGUSTO de avaliação padronizada do serviço de Ginecologia para
a coleta dos dados. A análise de dados foi realizada por
UFC - LETÍCIA
meio do software SPSS. A amostra da pesquisa foi
GINECOLOGIA PÔSTER
MATOSO FREIRE
constituída por 216 mulheres. Com média de idade de
58,0 anos, a maioria das pacientes apresentou baixa
UFC - FLORA CRUZ
escolaridade, peso em excesso, renda média de
DE ALMEIDA
R$1.035,70 e se encontravam na classe econômica C. Em
relação ao perfil obstétrico, a maioria das mulheres eram
multigesta e multípara, sendo o parto vaginal a via mais
comum. Foram avaliadas 126 mulheres com DAP e 90
mulheres sem DAP. Houve diferença estatística com
relação à idade, anos de estudo, IMC, gestação, parto
vaginal, parto cesáreo e aborto (p < 0,005). O grupo
controle apresentou uma média de 7,2 anos de estudo, no
grupo com DAP foi observada baixa escolaridade (Md: 5,6
±3,8 anos de estudo). Portanto, pode-se concluir que
idade, IMC, paridade constituem fatores de risco para
DAP, assim como a baixa escolaridade.
4959
MASTITE
GRANULOMATOSA
IDIOPÁTICA ASSOCIADA
À DOENÇA DE MONDOR:
RELATO DE CASO E
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA - IRIS
GARDÊNIA CAVALCA
E SILVA-(autor)
4960
AVALIAÇÃO
FUNCIONAL DO
ASSOALHO PÉLVICO DE
MULHERES NA PÓS
MENOPAUSA E
QUALIDADE DE VIDA
UFC - STEFANIE
VIANA AGUIAR(apresentador)(autor)
165
166
Introdução: A mastite granulomatosa idiopática é afecção
rara da mama, podendo simular o câncer de mama e
frequentemente tem seu diagnóstico retardado, tanto por
sua raridade quanto pelo desconhecimento pelos
profissionais. A doença de Mondor é afecção rara,
ocorrendo geralmente em situações de complicações
HOSPITAL
inflamatórias, neoplásicas ou cirúrgicas na região de
MATERNO INFANTIL aparecimento.
DE BRASÍLIA Objetivo: Descrever um caso de doença de Mondor em
RAFAELA FERREIRA associação com mastite granulomatosa idiopática, com
MIZIARA
revisão da literatura.
Relato de caso: Paciente de 32 anos, sexo feminino, G3 P3,
HOSPITAL
queixando-se de nódulos mamários, endurecimento da
MATERNO INFANTIL mama esquerda e dor mamária de aparecimento rápido e
DE BRASÍLIA acentuado. Negava traumas e infecções, sem história
PAULA VIEIRA
familiar de câncer ou doenças pré-existentes. O exame
NUNES BRITOclínico revelou nódulos gigantes, ocupando todo o
(apresentador)
quadrante superior interno e externo da mama esquerda,
associadas a eritema e dor locais, além de discreta área
de espessamento da pele do complexo aréolo-mamilar.
Não foram evidenciados derrames papilares. Palpado
linfonodo axilar à esquerda de cerca de 2cm. Mama
GINECOLOGIA PÔSTER
direita sem alterações. A mamografia demonstrou mamas
densas, categoria BIRADS 1 e ultrassonografia mamária
mostrou mama esquerda com imagens hipoecóicas com
contornos regulares sugerindo coleções de 2,6cm, 3,5cm
e 4,1cm distribuídas em todo o quadrante superior.
Presença de linfonodo aumentado em axila esquerda de
2,1cm, categoria BIRADS 3. Biópsia incisional com
diagnóstico de ceratose seborreica em pele e mastite
granulomatosa em nodulação. Iniciado tratamento com
prednisona 40mg ao dia via oral, evoluindo com
aparecimento de cordão fibroso doloroso em região
tóraco-abdominal à esquerda após seis meses de
tratamento, compatível com tromboflebite (doença de
Mondor).
Comentários: A mastite granulomatosa idiopática é
doença inflamatória e mutilante da mama, podendo
complicar com doença de Mondor, que deve ser tratada
clinicamente e os ginecologistas devem estar aptos a
tranquilizar seus pacientes sobre o caráter benigno e
autolimitado da doença.
Objetivou-se avaliar a função do assoalho pélvico (AP) em
mulheres com e sem disfunção do AP na pós-menopausa e
comparar a qualidade de vida geral desses dois grupos.
Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, descritivo de
caráter analítico. Após assinar o TCLE, as pacientes de
UFC - ISABELLA
dois serviços de Ginecologia foram divididas em dois
PARENTE RIBEIRO
grupos, sendo o grupo 1 (controle) formado por pacientes
FROTA
sem disfunção do AP e o grupo 2 (caso) por pacientes com
disfunção do AP. Para a avaliação funcional do assoalho
UFC - LEONARDO
pélvico, foi realizada avaliação bidigital usando a escala
ROBSON PINHEIRO de classificação de Ortiz e o esquema PERFECT Oxford. O
SOBREIRA BEZERRA instrumento utilizado para a coleta da qualidade de vida
geral foi o SF-36. A análise de dados foi realizada por
UFC - LETÍCIA
meio do software SPSS. A amostra da pesquisa foi
MATOSO FREIRE
constituída por 216 mulheres, sendo 126 mulheres com
DAP e 90 mulheres sem DAP. Em relação à função do AP
UFC - FLORA CRUZ
(AFA/PERFECT), não houve diferença estatisticamente
DE ALMEIDA
significante entre o grupo 1 e 2. As mulheres com DAP
foram avaliadas e separadas em grupos por queixa
GINECOLOGIA PÔSTER
UFC - CAROLINA
apenas de IU (n: 44), apenas POP (n: 21) e aquelas com
LANDIM DA COSTA E queixa de IU associado a POP (n: 61) e não houve
SILVA
diferença estatisticamente diferente entre os grupos
estudados em relação à função do AP, ou seja, a
contração foi semelhante nos dois grupos. Em relação à
avaliação de QV geral pelo SF-36, houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos com e sem
DAP em todos os critérios – capacidade funcional,
limitação física, dor, estado geral de saúde, vitalidade,
aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental,
sendo o grupo com DAP o que apresentou menor
avaliação de QV geral. Conclui-se, portanto, que em nosso
meio os músculos do AP não apresentam relação direta
com DAP havendo necessidade de estudos futuros. Além
disso, a DAP tem impacto significativo na QV geral da
mulher, sendo uma condição clínica que necessita de
intervenção para melhoria da QV das pacientes.
4961
CORRELAÇÃO ENTRE
PERFIL BIOFÍSICO
FETAL , ÍNDICE DE
APGAR E AVALIAÇÃO
DO CAPURRO: EM
GESTAÇÕES ACIMA DE
40 SEMANAS
167
4963
168
ASSOCIAÇÃO ENTRE
ANÁLISE FUNCIONAL
ATRAVÉS DO PERFECT
OXFORD DO ASSOALHO
PÉLVICO DE
MULHERES OM
DISFUNÇÃO DO
ASSOALHO PÉLVICO E
QUALIDADE DE VIDA
HMEC - GRECY
OBJETIVO: Avaliar a correlação entre Perfil Biofísico
KENJ-(apresentador) Fetal (PBF) em gestações de 40 a 41 semanas, Índice de
-(autor)
Apgar e avaliação do Capurro ao nascimento. MÉTODO:
estudo retrospectivo envolvendo análise de 73
HMEC - PATRICIA
prontuários de fetos e recém-nascidos cujas mães
MOREIRA
realizaram avaliação do Perfil Biofísico Fetal entre 40 e
PETRONGARI
41 semanas de gestação com resolução da gestação em
até 72 horas em um serviço de referência, no período de
HMEC - MICHELE
janeiro a novembro de 2013.RESULTADOS: A idade
IYAMA
gestacional (IG) entre 40 e 41 semanas, apresentou
média de 40,55 semanas. O Capurro médio foi de 39,61 e
HMEC - VERA
o índice de Apgar encontrado no primeiro minuto, foi em
TOLEDO LEME
média de 8,66 e no quinto minuto de 9,75. O Capurro
observado foi em média menor que a IG. Foi aplicado o
HMEC - JANAINA
diagrama de dispersão para a avaliação entre o Capurro
DAMAZIO NEGRÃO
e IG conforme a DUM ou ultrassonografia precoce e
observou-se que não há correlação estatisticamente
HMEC - CARLA
significativa entre a IG e o Capurro (r = -0,075 e p =
FAGUNDES SILVA
0,527). A análise entre o índice de Apgar no 1º e 5º
OBSTETRÍCIA
DE PAULA
minuto e o PBF , não demonstrou correlação
estatisticamente significativa sendo -0,053 e -0,041
respectivamente com Apgar de 1º minuto e Apgar de 5º
minuto (p> 0,05). CONCLUSÃO: Não houve correlação
estatisticamente significativa entre Perfil Biofísico Fetal e
índice de Apgar no que se refere a desfechos perinatais
desfavoráveis. Também não houve correlação
estatisticamente significativa entre as idades gestacionais
calculadas pela DUM/USG durante a gestação e pelo
método de Capurro ao nascimento. Não há evidências
científicas que justifiquem condutas específicas para
gestações que alcancem ou ultrapassem 40 semanas e a
predição de complicações relacionadas com a
pós-maturidade pode estar equivocada em função da
dificuldade em se calcular a idade gestacional (IG) com
acurácia, por conta da imprecisão da data da última
menstruação (DUM) e das limitações dos exames de
ultrassonografia (USG) na rede básica de saúde.
UFC - STEFANIE
VIANA AGUIAR(autor)
PÔSTER
Objetivo: Avaliar a associação entre função do assoalho
pélvico em mulheres com disfunção e qualidade de vida
específica. Material e métodos: Estudo do tipo descritivo
de caráter analítico. A coleta de dados foi realizada em
UFC - ISABELLA
dois hospitais de referência em ginecologia de Fortaleza,
PARENTE RIBEIRO
alcançando um n=216 que incluiu mulheres multíparas
FROTA
em pós-menopausa, sem terapia hormonal nos últimos 06
meses e, aquelas com queixa de perda urinária, as que
UFC - LEONARDO
não apresentavam contração não-inibida do detrusor
ROBSON PINHEIRO comprovada pelo Estudo Urodinâmico. Esse total foi
SOBREIRA BEZERRA subdividido em dois grupos conforme avaliação do
assoalho pélvico, categorizados com base na história
UFC - FLORA CRUZ
clínica e no exame ginecológico naquelas que tinham
GINECOLOGIA PÔSTER
DE ALMEIDA
PERFECT Oxford maior ou menor que 2. Em ambos os
grupos, foram aplicados os questionários de qualidade de
UFC - LETÍCIA
vida King´s Health Questionnaire (KHQ) e Prolapse
MATOSO FREIREQuality of Life (P-QoL). Resultados: Na avaliação de
(apresentador)
qualidade de vida específica, o único questionário em que
ouve diferença significativa foi o KHQ e apenas no
UFC - GISELE
domínio Percepção de Saúde (p: 0.007). Conclusões:
CRISTINE DUARTE
Conclui-se, portanto, que naquelas pacientes portadoras
MODESTO
de disfunção do assoalho pélvico, o grave impacto na
qualidade de vida específica ocorrerá, mas sem grandes
desigualdades de acordo com o grau de disfunção.
4966
PERFIL DAS VÍTIMAS
DE VIOLÊNCIA SEXUAL
ATENDIDAS NUM
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
UFPR - ROSIRES
PEREIRA DE
ANDRADE-(autor)
UFPR - ADELI
REGINA
PRIZYBICIEN DE
MEDEIROS
UFPR - JUAREZ
MARQUES
MEDEIROS
UFPR - CLÉA ELISA
LOPES RIBEIRO
UFPR - DENISE
MAGALHAES
MACHADO(apresentador)
169
UFPR - DÊNIS JOSÉ
NASCIMENTO
Objetivo: Descrever o perfil das vítimas de violência
sexual, com 12 ou mais anos de idade, atendidas nos
últimos 6 anos.
Material e método: Foram avaliados dados das
Notificações de Violência Sexual do Sistema Nacional de
Informação sobre Agravos de Notificação no hospital,
maio 2009 a maio 2015. Resultados: Foram atendidas
1656 vítimas, 1570 (94,8%) do sexo feminino e 86 (5,2%)
do masculino. 415 (25%) mulheres e 42 (2,5%) homens
tinham entre 12-14 anos; entre 15-19 anos, 460 (27,7%) e
28 (1,6%), entre 20-34 anos, 485 (28%) e 10 (0,6%),
respectivamente. 459 mulheres tinham entre 5ª e 8ª
séries incompletas, 124 o ensino fundamental completo,
315 o ensino médio incompleto, 111 educação superior
incompleta e 70 educação superior completa. Dos dados
disponíveis de 68 homens, 58 eram estudantes. Das 1363
mulheres com dados disponíveis, 758 (55,6%) eram
estudantes, 118 (8,6) donas de casa, 53 (3,1%)
desempregadas, 13 (0,9%) secretárias executivas, 12
(0,8%) aposentadas, mas foram atendidas comerciantes,
gerentes de loja e administrativas, arquitetas, advogadas,
engenheiras, farmacêuticas, fisioterapeutas, médicas
veterinárias, enfermeiras, professoras, entre outras.
GINECOLOGIA PÔSTER
Entre 1570 mulheres com os dados, 632 (40,2%)
procuraram atendimento nas primeiras 24 horas, 524
(33,3%) entre 24-48 horas, 178 (11,3%) entre 48-72 horas,
e 236 (15%) acima das 72 horas. O anticoncepcional de
emergência (levonorgestrel) foi usado por 1159 (73,8%)
mulheres (total de 1570). A prevenção das DSTs foi feita
de acordo com as orientações oficiais.
Conclusões: A maioria das vítimas atendidas são
mulheres, mas há um número importante de homens
procurando atendimento. Mulheres jovens são as maiores
vítimas de violência sexual, apesar de terem sido
atendidas mulheres com mais de 80 anos. A análise da
escolaridade e da profissão mostra uma enorme
variedade, evidenciando que as vítimas são de diferentes
classes sociais e profissões. Embora haja bastante
divulgação do atendimento, ainda é importante o número
de mulheres que não procuram atendimento logo após a
violência, além do que não sabemos quantas não
procuram. Urge que todos os serviços de saúde estejam
preparados para esse atendimento e que medidas
preventivas contra a violência sejam tomadas por toda a
sociedade.
PADRÃO QUALITATIVO
DE EXAMES DE
ULTRASSONOGRAFIA
TRANSVAGINAL
REALIZADOS EM UM
MUNICÍPIO DO
INTERIOR DA BAHIA –
ANÁLISE
INTERPRETATIVA.
FACIPLAC CRISTIANO
RICARDO MARTINS
TEIXEIRA
4970
ALTERAÇÕES
CITOLÓGICAS E
INDICAÇÕES DE
PROCEDIMENTOS
EXCISIONAIS DO COLO
DO ÚTERO: REVISÃO
DE 318 CASOS
HOSPITAL
MATERNO INFANTIL
DE BRASÍLIA PAULA VIEIRA
NUNES BRITO
170
171
Objetivo: avaliar o padrão qualitativo de exames de
ultrassonografia Transvaginal realizados em um
município do interior da Bahia, através da relação entre
os achados patológicos dos laudos ultrassonográficos
segundo agente solicitante.
FACIPLAC - ADNA
Material e métodos: estudo retrospectivo quantitativo
SANDRIELE
interpretativo, com amostragem de 137 exames de
OLIVEIRA DE LIMA
ultrassonografia transvaginal (USTV). Coleta de dados
MEDEIROS-(autor)
realizada nos prontuários médicos dos sujeitos atendidos
entre março e agosto de 2014, em um Hospital Público da
UNICEUB - CAIO
Bahia, por meio de instrumento de coleta estruturado. A
MEDEIROS DE
análise realizada por construção de banco de dados
OLIVEIRA
segundo objetivos do estudo.
Resultados: ao relacionarmos os achados patológicos das
FACIPLAC - JÉSSICA USTV com o número de solicitações percebemos que dos
COLI DANTAS
137 exames solicitados, apenas 57-41,6% apresentaram
achados patológicos. Quanto à presença de HD específica
FACIPLAC - ALDO
na solicitação observamos que, 25(17,8%) não tiveram
ROBERTO FERRINI
HD na solicitação; 68(49,6%) tiveram solicitação com HD
FILHO
realizado por especialista; 42 (31,1%) especificaram a HD,
porém não eram especialistas e outros 02 (1,5%) foram
FACIPLAC - THIAGO realizados a pedido do próprio paciente. Dentre as USTV
NUNES FIGUEIREDO realizadas, 58,4% (80 casos) não apresentaram achados
CABRALpatológicos. Dos 57 laudos com achados patológicos, 36 (apresentador)
63,1% foram solicitados por especialista em Ginecologia. GINECOLOGIA PÔSTER
Dentre os achados, o cisto ovariano foi o mais frequente
com 19,2% (11), seguido de mioma uterino (10 - 17,5%),
aderências pélvicas (07 - 12,2%), endometriose e ovário
polifolicular com (06 - 10,5%), varizes pélvicas (05 8,8%), espessamento endometrial (03 - 5,2%),
hidrossalpinge (02 - 3,5%) dentre outras HD com menor
peso estatístico.
Conclusões: os achados evidenciaram um número
elevado de solicitações de USTV sem achados patológicos,
aliado a altos números de solicitação por médicos não
especialistas e solicitações por outros profissionais da
Saúde. Dentre os achados patológicos, cisto ovariano e
mioma uterino tiveram as maiores frequencias. Diante da
complexidade de financiamento e alocação de recursos
em saúde pública, a incorporação de especialistas tem
sido exigida como pré-requisito para a gestão pública
afim de evitar desperdício de recursos financeiros do
setor saúde. Os resultados permitem inferir vários
problemas no processo de prestação do serviço, e
mostram que a presença do especialista poderia atenuar
de forma significativa as solicitações desnecessárias de
USTV reduzindo assim os gastos indevidos desses
recursos.
4969
Objetivo: Determinar a prevalência de resultados
citológicos e as indicações mais frequentes de pacientes
submetidas à conização do colo do útero no ambulatório
de patologia cervical em hospital público do DIstrito
Federal.
Material e método: estudo transversal e retrospectivo,
HOSPITAL
cuja amostra foi representada por todas as pacientes
MATERNO INFANTIL submetidas à conização do colo do útero por cirurgia de
DE BRASÍLIA alta frequência ambulatorial, no período de novembro de
ISABELLA PAOLILO 2012 a junho de 2015. Os dados foram obtidos por meio
CALAZANS CORREA- do livro de registro de procedimentos do referido
(apresentador)ambulatório e do prontuário de cada paciente.
(autor)
Resultados: a média e a mediana de idade das pacientes
atendidas foram 37,2 anos (18 a 74 anos) e 35 anos,
HOSPITAL
respectivamente. Das pacientes submetidas à conização
MATERNO INFANTIL ambulatorial por CAF, os resultados da citologia prévia
DE BRASÍLIA foram: LIEAG – 203 casos (63,8%), ASC-H – 61 casos
RAFAELA FERREIRA (19,1%), LIEBG – 18 casos (5,6%), AGC – 11 casos (3,4%), GINECOLOGIA PÔSTER
MIZIARA
inflamatório – 8 casos (2,5%), ASCUS - 7 casos (2,2%),
AGC-H – 3 casos (0,9%), carcinoma epidermoide invasor –
3 casos (0,9%), adenocarcinoma invasor – 3 casos (0,9%),
e adenocarcinoma in situ – 1 caso (0,3%). As indicações
dos procedimentos excisionais foram NIC 3 em 61,3%,
NIC 2 em 25,7%, discordância cito-colpo-histológica em
12,6% e adenocarcinoma in situ em 0,3% dos casos.
Conclusão: os resultados do presente estudo corroboram
os dados da literatura, demonstrando que a maioria das
pacientes submetidas à conização do colo uterino tiveram
exame citológico sugestivo de LIEAG ou atipias de
significado indeterminado não podendo excluir alto grau
e as biópsias dirigidas com resultado de NIC 2 ou NIC 3
em 86% dos casos. A discordância cito-colpo-histológica
foi uma causa importante de indicação de conização no
grupo estudado.
4973
ALFACORIFOLITROPINA
COMPARADA A FSH OU
HMG DURANTE OS
PRIMEIROS SETE DIAS
DE ESTIMULAÇÃO
OVARIANA PARA FIV
OU PRESERVAÇÃO DE
OÓCITOS, EM
PROTOCOLO COM
ANTAGONISTA DO
GNRH
GENESIS - ANTÔNIO Objetivo: comparar as respostas à estimulação ovariana
CÉSAR PAES
controlada para fertilização in vitro (FIV) ou preservação
BARBOSA-(autor)
de oócitos, com alfacorifolitropina e FSH ou HMG
durante os primeiros sete dias, em protocolo com
GENESIS - PRISCILA antagonista do GnRH.
MORAIS GALVÃO
Métodos: estudo retrospectivo de 132 ciclos de
SOUZAestimulação ovariana controlada para FIV ou preservação
(apresentador)
de oócitos, em centro privado de assistência em
reprodução humana, entre janeiro e dezembro de 2014.
GENESIS - THALITA Foram incluídas mulheres com idade < 40 anos,
RASSI
submetidas a com alfacorifolitropina 100 mcg ou 150 mg
(n = 26) e FSH ou HMG, em doses diárias de 150 UI a
GENESIS - HITOMI
225 UI (n = 106), em protocolo com antagonista do GnRH.
MIURA NAKAGAVA
Idade e duração da estimulação foram semelhantes entre
os grupos. O número total de oócitos aspirados e o
GENESIS - ADELINO número de oócitos maduros aspirados foram considerados
AMARAL SILVA
resultados primários. As variáveis de distribuição normal
foram analisadas pelo teste de Mann-Whitney e as demais
GENESIS - BRUNO
pelo teste t. As analyses de contingência foram realizadas GINECOLOGIA PÔSTER
RAMALHO DE
pelo teste exato de Fisher. Considerou-se significância
CARVALHO
estatística quando p < 0,05.
Resultados: Os números médios ± desvios-padrão de
oócitos aspirados e de oócitos MII aspirados por ciclo
iniciado foram de 11,9 ± 10 e 10,3 ± 7,9 para
alfacorifolitropina contra 10,9 ± 7,2 e 8,6 ± 5,7 para
FSH ou HMG (p = 0,9852 e p = 0,4135). Nos ciclos para
FIV com alfacorifolitropina e FSH ou HMG, não houve
diferenças quanto à fertilização (140/182 vs 586/763, p =
1,0), gravidez química (10/15 vs 43/91, p = 0,1561) e
implantação embrionária (11/16 vs 29/58, p = 0,2588).
Conclusões: a alfacorifolitropina parece ser uma opção
eficaz para a estimulação ovariana controlada em ciclos
para FIV ou preservação de oócitos, em protocolo com
antagonista do GnRH, com resultados equivalentes aos
obtidos com FSH ou HMG em doses diárias nos primeiros
sete dias de tratamento.
4975
PERFIL CLÍNICO E
EPIDEMIOLÓGICO DE
PACIENTES
OBSTÉTRICAS COM
EDEMA AGUDO DE
PULMÃO INTERNADAS
NA UTI OBSTÉTRICA DE
UMA MATERNIDADE DE
ALTO RISCO
IMIP - ANA
CAROLINA BARBOSA
PORDEUS(apresentador)(autor)
172
IMIP - RAFAELLA
CORREIA
TIBURTINO DE
QUEIROZ
IMIP - MARIANA
CARVALHO SOARES
IMIP - SABINA
BASTOS MAIA
IMIP - LEILA KATZ
173
IMIP - MELANIA
MARIA RAMOS DE
AMORIM
Objetivo: descrever o perfil clínico e epidemiológico de
pacientes com edema agudo de pulmão (EAP) internadas
numa UTI.
Material e métodos: foi realizado um estudo tipo corte
transversal incluindo 50 pacientes admitidas em uma UTI
Obstétrica com diagnóstico clínico de EAP no período de
agosto de 2012 a março de 2015. A análise dos dados foi
realizada com o programa Epi Info versão 7.1.5 e
utilizadas medidas de distribuição de frequência,
tendência central e dispersão. O estudo foi aprovado pelo
comitê de ética e pesquisa da instituição (CAAE:
33479414.4.0000.5201).
Resultados: a média de idade foi 27,2 anos; 60% eram
procedentes de Recife e região metropolitana, 50%
tinham entre oito e 11 anos de estudo, e 54% eram
primigestas. O EAP ocorreu anteparto em 58%, no
pós-parto em 38% e intraparto em 4%; 8% já relatavam
episódio anterior de EAP, 6% recidivaram no mesmo
internamento e 4% foram a óbito. A cesárea foi a via de
nascimento predominante (78%); 71,1% dos partos
ocorreram antes de 37 semanas e 39% antes de
OBSTETRÍCIA
34semanas; a anestesia mais frequente foi a
raquianestesia em 53,3% dos partos. A etiologia mais
comum do EAP foi hipertensiva em 66% dos casos, 16%
tivera etiologia cardiogênica, 16% hipertensiva e
cardiogênica e 2% tiveram EAP por sobrecarga hídrica
isolada. Independente da etiologia, nas 24 horas que
precederam o EAP, 34% tiveram sobrecarga hídrica; vale
destacar que a oligúria esteve presente em apenas 12%
das pacientes. A mediana do tempo entre o diagnóstico e
o início das manobras de ressuscitação foi de cinco
minutos e em 75% das pacientes já tinham sido iniciadas
as manobras em até 30 minutos do diagnóstico. A
mediana de internamento em UTI foi de cinco dias e a de
internamento hospitalar, onze dias.
Conclusão: EAP ocorreu com maior frequência no
anteparto e a etiologia mais comum foi hipertensiva. É
uma doença grave, associada a altas taxas de morbidade
e mortalidade materna e fetal. A sobrecarga hídrica
parece ter importância no desencadear do EAP.
PÔSTER
4976
174
LINFADENECTOMIA
PARA-AÓRTICA
VIDEOLAPAROSCÓPICA
EM CÂNCER DO COLO
DO ÚTERO
LOCALMENTE
AVANÇADO BENEFÍCIO
ONCOLÓGICO. UM
RELATO DE CASO.
HOSPITAL SANTA
HELENA LEONARDO
MARTINS
CAMPBELL-(autor)
Introdução: O câncer do colo do útero localmente
avançado (estadios Ib2 a IIb) acomete linfonodos
para-aórticos em até 20% dos casos, e a maneira mais
eficaz de verificar este acometimento é através
linfadenectomia. Descrevemos um caso de paciente que
se beneficiou da linfadenectomia para-aórtica
HOSPITAL SANTA
videolaparoscópica antes do tratamento adjuvante,
HELENA possibilitando o dimensionamento adequado da
CHARBELE
programação radioterápica.
BÁRBARA DE DINIZ Relato de caso: ECG, 68 anos, G5PN4A1, menopausa há
15 anos, há 10 anos sem exame colpocitológico, HAS,
HOSPITAL SANTA
asma leve, tabagista leve. Apresenta sangramento
HELENA - RAFAELA pós-menopausa há 6 meses. Colposcopia: massa tumoral
FERREIRA MIZIARA em colo uterino, aproximadamente 5 cm de diâmetro,
friável e cerebróide. Fundos de saco aparentemente livres
HOSPITAL SANTA
de doença. Toques vaginal e retal sem indicar
HELENA - PAULA
comprometimento parametrial. Estadio clínico FIGO 2009
VIEIRA NUNES
Ib2. Biópsia incisional: “Carcinoma epidermóide do colo
BRITO
do útero moderadamente diferenciado – GII”.
Ressonância magnética da pelve com contraste mostra
FEPECS - LUIS
tumoração aparentemente limitada ao útero, borramento
AUGUSTO CASULARI parametrial bilateral, sem sinal de adenomegalia pélvica.
ROXO DA MOTTATampouco foi identificada adenomegalia retroperitoneal
(apresentador)
para-aórtica na tomografia computadorizada. Indicada
GINECOLOGIA PÔSTER
linfadenectomia para-aórtica via videolaparoscópica. A
linfadenectomia foi realizada nas três cadeias
para-aórticas (para-caval, inter-aorto-caval e para-aórtica)
do nível II (bifurcação dos vasos ilíacos comuns) até o
nível IV de Querleu-Morrow (emergência da artéria
mesentérica superior). As peças foram retiradas através
de sacola específica (“endobag”) que evita contato com a
parede abdominal. O laudo anatomopatológico trouxe 15
linfonodos, negativos para metástases.
Comentários: A falha na detecção de metástases
para-aórticas no câncer do colo do útero localmente
avançado ocorre mesmo com métodos de imagem
sofisticados como a ressonância magnética, a tomografia
computadorizada ou a PET-CT. O falso negativo chega a
mais de 20%. Os métodos de imagem falham na detecção
de metástases com 0,5 cm de diâmetro, e até mesmo com
1 cm de diâmetro. O “campo estendido” radioterápico
atinge principalmente alças de delgado interpostas entre
a fonte de energia e o órgão alvo. A detecção de
metástases para-aórticas via videolaparoscópica
possibilita planejamento radioterápico adequado
poupando as pacientes sem metástases da toxicidade da
radioterapia com o mínimo de morbidade cirúrgica.
4978
DESFECHOS
MATERNOS DE
PACIENTES COM
PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE
DE INÍCIO PRECOCE VS.
TARDIO EM UMA
MATERNIDADE-ESCOLA
DE CAMPINA GRANDE PB.
INSTITUTO DE
PESQUISA
PROFESSOR
JOAQUIM AMORIM
NETO - THALES
ARAUJO FERREIRA(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE TAÍSE DA NOBREGA
VERAS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE ALESSANDRA
CAVALCANTE DE
SOUZA
175
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE MARCONE NUNES
DOS SANTOS
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE RAFAEL DAYVES
MEDEIROS DE
QUEIROZ
INSTITUTO DE
PESQUISA
PROFESSOR
JOAQUIM AMORIM
NETO - MELANIA
MARIA RAMOS DE
AMORIM
4979
DESFECHOS
PERINATAIS DA
PRÉ-ECLÃMPSIA GRAVE
DE INÍCIO PRECOCE VS.
TARDIA EM UMA
MATERNIDADE-ESCOLA
DE CAMPINA GRANDE –
PB.
INSTITUTO DE
PESQUISA
PROFESSOR
JOAQUIM AMORIM
NETO - THALES
ARAUJO FERREIRA(apresentador)(autor)
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE TAÍSE DA NOBREGA
VERAS
176
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE ALESSANDRA
CAVALCANTE DE
SOUZA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE RAFAEL DAYVES
MEDEIROS DE
QUEIROZ
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE MARCONE NUNES
DOS SANTOS
INSTITUTO DE
PESQUISA
PROFESSOR
JOAQUIM AMORIM
NETO - MELANIA
MARIA RAMOS DE
AMORIM
Objetivo: avaliar os principais desfechos clínicos de
mulheres acometidas por pré-eclâmpsia grave,
determinando sua associação com a idade gestacional do
desenvolvimento do distúrbio hipertensivo. Material e
métodos: realizou-se um estudo transversal, analítico e
observacional, a partir da análise secundária de um banco
de dados pré-existente contendo 565 pacientes com
morbidade materna grave, sendo incluídas 376 gestantes
com pré-eclâmpsia grave. Considerou-se pré-eclâmpsia
grave de início precoce aquela diagnosticada antes de 34
semanas, sendo os demais casos classificados como de
início tardio. Os dados das variáveis foram
pré-codificados em formulários e armazenados em
planilha do software Excel/Office 2010, com análise
estatística realizada no programa Epi-Info, versão 7.1.
Para a comparação das complicações maternas presentes
em gestantes com pré-eclâmpsia precoce e tardia foi
OBSTETRÍCIA
utilizado o teste qui-quadrado de associação e o teste
exato de Fisher, quando pertinente, calculando-se a
Razão de prevalência (RP) e seu Intervalo de Confiança a
95% (IC 95%). Resultados: encontrou-se em mulheres
com pré-eclâmpsia grave de início precoce frequência
significativamente maior de desenvolvimento de lesão
renal aguda (RP: 17,60; IC 95%: 2,19-141,4),
descolamento prematuro de placenta (RP: 3,6; IC 95%:
1,40-9,19) e hospitalização prolongada (RP: 3,44; IC 95%:
2,42-4,90). Conclusão: confirma-se a heterogeneidade da
pré-eclampsia, mostrando que o momento de início da
doença é um importante indicador da gravidade e,
possivelmente, da etiologia da doença. Há uma clara
necessidade de melhor adesão dos profissionais médicos
às diretrizes de diagnóstico de pré-eclâmpsia e prevenção
de complicações.
Objetivo: avaliar os principais desfechos perinatais de
mulheres acometidas por pré-eclâmpsia grave,
determinando sua associação com a idade gestacional do
desenvolvimento do distúrbio hipertensivo. Material e
métodos: realizou-se um estudo transversal, analítico e
observacional, a partir da análise secundária de um banco
de dados pré-existente contendo 565 pacientes com
morbidade materna grave, sendo incluídas 376 gestantes
com pré-eclâmpsia grave. Considerou-se de início precoce
a pré-eclâmpsia diagnosticada antes de 34 semanas,
sendo os casos restantes classificados como de início
tardio. Os dados das variáveis foram pré-codificados em
formulários e armazenados em planilha do software
Excel/Office 2010, com análise estatística realizada no
programa Epi-Info, versão 7.1. Para a comparação das
complicações fetais e neonatais presentes em gestantes
com pré-eclâmpsia precoce e tardia foi utilizado o teste
qui-quadrado de associação e o teste exato de Fisher,
quando pertinente, calculando-se a Razão de prevalência
(RP) e seu Intervalo de Confiança a 95% (IC 95%).
OBSTETRÍCIA
Resultados: na comparação dos desfechos neonatais de
mulheres com pré-eclâmpsia precoce e tardia, as
primeiras apresentaram razão de prevalência
significativamente maior de ter filhos com baixo peso ao
nascer (RP: 3,14; IC 95%: 2,57-3,81), Apgar do quinto
minuto de vida menor que sete (RP: 3,27; IC 95%:
1,45-7,38), natimortos (RP: 7,37; IC 95%: 3,14-17,29) e
óbitos neonatais precoces (RP: 9,77; IC 95%: 1,94-49,2).
Além disso, os recém-nascidos de mulheres com
pré-eclâmpsia grave de início precoce foram mais
frequentemente admitidos em unidade de terapia
intensiva neonatal (RP: 4,04; IC 95%: 2,53-6,43).
Conclusão: podemos inferir que a pré-eclampsia de início
precoce se apresenta como um indicador de gravidade
quando analisamos os desfechos perinatais. É de extrema
necessidade o seguimento, pelos profissionais médicos,
das diretrizes de diagnóstico de pré-eclâmpsia para que
seja possível prevenir tais complicações.
PÔSTER
PÔSTER
4981
CARACTERÍSTICAS
CLÍNICAS E
EPIDEMIOLÓGICAS DAS
PACIENTES
SUBMETIDAS À
CESARIANA QUE
DESENVOLVERAM
INFECÇÃO DE SÍTIO
CIRÚRGICO EM UM
HOSPITAL-ESCOLA EM
RECIFE-PE NO
PERÍODO DE JULHO DE
2003 A DEZEMBRO DE
2009
177
4982
178
PERFIL CLÍNICO E
EPIDEMIOLÓGICO DAS
ADOLESCENTES
ATENDIDAS NO
AMBULATÓRIO DE
GINECOLOGIA
INFANTOPUBERAL DE
UM HOSPITAL ESCOLA
NO PERÍODO DE
MARÇO DE 2013 A
MARÇO DE 2014
IMIP - MARCELA
HARTEN PINTO DE
MEDEIROS(apresentador)(autor)
OBJETIVO: identificar as principais características
clínicas e epidemiológicas associadas a pacientes com
infecção de sítio cirúrgico (ISC) após cesariana.
MATERIAL E MÉTODOS: realizou-se um estudo do tipo
corte transversal por revisão de prontuários. Foram
incluídas 272 pacientes que apresentaram ISC após
IMIP - ANA MARIA
cesariana realizada no serviço, no período de 2003 a 2009
COÊLHO HOLANDA e que estiveram internadas em enfermaria especializada
de um hospital-escola em Recife, Pernambuco. Foram
IMIP - ANDRÉA
estudadas as variáveis: idade, escolaridade, estado civil,
MARGÓLIS
raça, peso, paridade, realização de pré-natal, tempo de
bolsa rota, duração do trabalho de parto, indicação da
IMIP - FERNANDA
cesariana, tempo cirúrgico e tipo de ISC. A análise dos
SANTANA OLIVEIRA dados foi realizada com o programa Epi-info versão
7.1.0.6 e utilizadas medidas de distribuição de frequência,
IMIP - AURÉLIO
tendência central e dispersão. O estudo foi aprovado pelo
ANTÔNIO RIBEIRO
comitê de ética e pesquisa da instituição.
COSTA
RESULTADOS: a média de idade foi 24,4 anos; mais de
50% tinham até sete anos estudados; união consensual foi OBSTETRÍCIA
IMIP - MARIA RENDA o estado civil mais frequente com 52,1%; raça
CADORIN
predominantemente autoreferida foi parda, 61%; a média
de peso foi de 71,5kg; a mediana da paridade foi de um;
52% tiveram até seis consultas pré-natal, sendo a
mediana de cinco consultas; o tempo médio de bolsa rota
foi de quatro horas e duração do trabalho de parto foi de
19 horas; pré-eclâmpsia grave foi a principal indicação de
cesariana, 20,2%; a mediana do tempo cirúrgico foi 48
minutos; das pacientes estudadas, desenvolveram
endometrite 29,4%, infecção de ferida operatória (FO)
58,5%, abscesso subaponeurótico 13,2% e abscesso
intracavitário 4,4%.
CONCLUSÃO: Entre as pacientes que desenvolveram ISC,
a maioria era jovem e de baixa escolaridade consultas de
pré-natal abaixo do mínomo recomendado. A principal
indicação cirúrgica foi pré-eclâmpsia grave e a infecção
de FO, a IST mais comum.
IMIP - AMANDA
CARLA LYRA TRUTA(apresentador)(autor)
PÔSTER
OBJETIVO: determinar o perfil clínico e epidemiológico
das adolescentes atendidas no ambulatório de ginecologia
infantopuberal.
MATERIAL E MÉTODOS: foi realizado um estudo tipo
corte transversal, com a revisão de 150 prontuários para
IMIP - ISELENA
determinar o perfil clinico e epidemiológico das pacientes
CLAUDINO
atendidas no ambulatório de ginecologia infantopuberal
BERNARDES
de um hospital escola, no período de março de 2013 a
março de 2014. As variáveis analisadas foram: idade,
IMIP - LUISA
procedência, telarca, adrenarca, pubarca, menarca,
RODRIGUES CORTEZ coitarca, paridade, número de parceiros, uso de
contraceptivos, presença de infecção sexualmente
IMIP - MARIA
transmissível (IST), e principal motivo do atendimento. A
EDUARDA FEITOSA análise dos dados foi realizada com o programa Epi-info
DE LUNA COUTINHO versão 7.1.0.6 e utilizadas medidas de distribuição de
frequência, tendência central e dispersão. O estudo foi
IMIP - AURÉLIO
aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da instituição.
ANTÔNIO RIBEIRO
RESULTADOS: a média de idade das pacientes atendidas
COSTA
foi de 13 anos, sendo 67,3% procedente da Região
GINECOLOGIA PÔSTER
Metropolitana de Recife. Com relação às características
puberais, a média de idade, em anos, encontrada para
telarca foi 10,3, adrenarca 10,4, pubarca 10,5, menarca
11,3, coitarca 13,3 anos. A paridade teve mediana de zero
e o número de parceiros de um. Quanto ao uso de
contraceptivo, apenas 16% refere uso de algum método,
sendo o de barreira o mais utilizado (62,5%), seguido do
anticoncepcional oral (33,3%); a frequência de IST nessas
pacientes foi de 4,0%. O principal motivo da consulta foi
dismenorréia (38%) seguido por distúrbios menstruais
(24,7%) e corrimento genital (21,3%).
CONCLUSÃO: a maioria das adolescentes teve uma
coitarca precoce e não utilizava métodos contraceptivos
de forma satisfatória, porém foi encontrada uma baixa
frequência de IST e gravidez neste grupo. A maior parte
das consultas foi motivada por queixas menstruais,
abrangendo principalmente a dismenorréia.
4985
TREINANDO
RESIDENTES PARA A
COMUNICAÇÃO DE
MÁS NOTÍCIAS EM
OBSTETRÍCIA
UTILIZANDO
PACIENTES
SIMULADOS
179
4989
180
CARACTERIZAÇÃO DA
CONTRACEPÇÃO
HORMONAL ORAL EM
MULHERES COM
TROMBOEMBOLISMO
VENOSO
FCM UNICAMP ELIANA AMARAL(apresentador)(autor)
Objetivo: Comunicar más notícias em Obstetrícia requer
habilidades únicas para os quais residentes não são
formalmente treinados. Reconhece-se que as habilidades
de comunicação podem ser aprendidas ensinadas e
treinadas, favorecendo o desenvolvimento de
FCM UNICAMP competências e autoconfiança necessárias, prevenindo-se
MARIA SILVIA
danos para ambos, profissionais e pacientes. Este estudo
VELLUTINI SETUBAL buscou avaliar se um treinamento baseado nas etapas do
protocolo SPIKES de transmissão de más notícias,
FCM UNICAMP utilizando filmagens de consultas simuladas dos
MARIA ANGELA REIS residentes com uma atriz treinada no papel de gestante,
GOES ANTONIO
seria uma ferramenta eficaz para instrumentalizar os
residentes a transmitir más notícias em Obstetrícia.
Material e Método: Residentes de 1º a 4º ano em 2014,
após assinarem consentimento, participaram de uma
primeira consulta simulada para comunicar a ocorrência
de óbito fetal para uma gestante hipertensa. Após a
simulação a atriz atribuiu uma nota de 0 a 10 à atuação
do residente seguida por uma sessão de feedback. A
consulta e o feedback foram filmados. Numa 2ª fase,
metade dos residentes, aleatoriamente selecionados,
participou de treinamento SPIKES de transmissão de más
notícias com a pesquisadora. Discutiram-se as habilidades
OBSTETRÍCIA
necessárias para comunicação de más notícias,
utilizando-se os vídeos da 1a consulta para discutir as
etapas propostas pelo modelo SPIKES. Numa 2a consulta
simulada, com a mesma atriz, cega à participação no
treinamento, os dois grupos atenderam novamente uma
situação clínica com óbito fetal, semelhante à primeira.
Comparou-se as notas da atriz nas duas fases usando
análise de variância ANOVA.
Resultados: Dos 50 residentes elegíveis, 30 (60%)
participaram do projeto e destes, 27 (90%) completaram
todas as etapas. Onze residentes tiveram treinamento e
16 foram controle. O grupo de intervenção (SPIKES) teve
nota significativamente maior (p=0,0204) na 2ª consulta,
após treinamento, em relação ao grupo controle. Todos
residentes relataram a relevância do projeto e a
necessidade de implantação de treinamentos similares
durante a residência.
Conclusão: O treinamento de habilidades de comunicação
para transmissão de más notícias baseado no modelo
SPIKES e na prática da simulação associado ao feedback
da atriz é um modelo eficiente e importante na formação
de obstetras
PÔSTER
OBJETIVO: Determinar o tipo de combinação do
Contraceptivo Hormonal Combinado Oral (CHCO) mais
utilizado e identificar o tempo de uso de CHCO das
mulheres internadas por Tromboembolismo Venoso
(TEV). MATERIAL E MÉTODOS: Realizou-se uma
pesquisa de campo prospectiva, exploratória, de
levantamento, descritiva, longitudinal e de abordagem
FACID - POLLYANNA quantitativa. O estudo foi realizado em um hospital de
LIMA DE CASTRO
atendimento de urgências em Teresina-PI, abrangendo
população de 71 pacientes que apresentaram episódio de
FACID - JESSICA
TEV no período de janeiro de 2013 a maio de 2014. A
DUARTE ANTAO
amostra totalizou 27, devido a perda de dados como:
registro de óbitos, mulheres que se encontravam fora da
FACID - JAIARA
faixa reprodutiva, não aceitaram participar do estudo e
MACEDO OLIVEIRA dificuldade técnica da coleta, com inviabilidade de acesso
àquelas pacientes que moravam em outras cidades. Os
FACID - ANA MARIA dados foram analisados por meio de estatística descritiva
BONA PAZ
(média, desvio padrão e frequências), com um intervalo
de confiança de 95% (zα=1,96) nas estimativas,
FACID - MARCIA
considerando um erro amostral de 3% nos parâmetros
GINECOLOGIA PÔSTER
RODRIGUES DE
estimados. RESULTADOS: Das 27 mulheres que
SOUSA
desenvolveram TEV, 04 (14,81%) estavam em uso
mediante de CHCO, cujas composições hormonais
utilizadas foram etinilestradiol (EE) 30 + levonogestrel e
EE 35 + acetato de ciproterona, distribuídas igualmente
entre essas mulheres (n=2; 50%). A relação do tempo de
uso do CHCO utilizado entre as mulheres com diagnóstico
de TEV, mostrou que 50% (n = 2) utilizaram por menos
de 01 ano e 50% (n = 2) por mais de 4 anos.
CONCLUSÃO: Conclui-se que das 4 mulheres (14,81%)
em uso de CHCO no momento do evento, não houve
diferença entre as composições e nem entre o tempo de
uso do contraceptivo. Este risco foi maior no primeiro ano
e não é cumulativo ao longo do tempo para qualquer
combinação. Além disso, não houve exposição à
progestágenos de última geração como a drospirenona,
relacionado na literatura com riscos cada vez mais
crescentes de desenvolvimento de TEV.
FACID - MICHELLE
CHINTIA
RODRIGUES DE
SOUSA(apresentador)(autor)
4990
LEIOMIOMA COM
SUSPEITA INICIAL DE
PECOMA UTERINO RELATO DE CASO
REDE MATER DEI DE
SAÚDE - MARIA
CLARA DE ASSIS
BRITO ALVES(apresentador)(autor)
REDE MATER DEI DE
SAÚDE - MARIANNA
AMARAL PEDROSO
REDE MATER DEI DE
SAÚDE - RACHEL
CORREIA LIMA
REDE MATER DEI DE
SAÚDE - JULIANA
MOYSES ABDALLA
REDE MATER DEI DE
SAÚDE - CARLOS
HENRIQUE
MASCARENHAS
SILVA
181
REDE MATER DEI DE
SAÚDE - CLAUDIA
LOURDES SOARES
LARANJEIRA
O objetivo deste relato de caso é mostrar uma
apresentação incomum de leiomioma uterino, que gera
dúvidas e preocupação por ter como diagnóstico
diferencial neoplasia maligna. Trata-se de P.F.G, 31 anos,
G1P1, procurou serviço de urgência com queixa de
sangramento vaginal anormal. Foi descartada gravidez e
solicitado ultrassom (US) endovaginal que mostrou útero
aumentado de volume (533cm3) e endométrio
apresentando conteúdo denso, ecogênico, com 38 mm de
espessura e captação de fluxo vascular ao estudo Doppler
ocupando toda cavidade. Foi submetida a histeroscopia
cirúrgica com exérese parcial da lesão. O estudo
anátomo-patológico inicial sugeriu lesão compatível com
pecoma. Nove dias depois, paciente apresentou dor,
sendo realizado US que evidenciou nódulo uterino parido,
volume de 370 cm3, aderido em porção intramural
uterina com intensa vascularização. Submetida a
miomectomia, com exérese de pedículo por via abdominal
e retirada do mioma por via vaginal. O estudo
anátomo-patológico final da peça cirúrgica mostrou se
tratar de leiomioma com áreas epitelióides e a
imunohistoquímica apoiou tal diagnóstico.
Os leiomiomas uterinos são os tumores benignos mais
comuns. Estima-se uma incidência de até 80% nas
mulheres após os 50 anos e destas, 40 a 50% são
assintomáticas. São estrogênio-dependentes.
Aproximadamente dois terços apresentarão degeneração.
Aqueles com número aumentado de mitoses podem
ocorrer em gestantes, nas usuárias de progestagêneos, no
GINECOLOGIA PÔSTER
leiomiossarcoma e nos pecomas. Os pecomas são um
grupo de tumores mesenquimais que apresentam
diferenciação e comportamento biológico incertos.
O diagnóstico é feito clinicamente em útero irregular e
aumentado de volume, confirmado pelo ultrassom. O
aspecto de imagem é típico, porém variações na
apresentação decorrem de fatores degenerativos como
hemorragia, hialinização e degeneração mixóide, podendo
simular outras doenças. A ressonância magnética tem-se
mostrado de grande valia no diagnóstico desses casos.
Tipicamente, aparecem como nódulo hipoecóico,
circunscrito, homogêneo, localizado em região submucosa,
intramural ou subserosa do corpo e, menos
freqüentemente, do colo uterino e ligamento largo. O
sintoma mais comum é menorragia seguido de dor pélvica
caracterizada como dismenorréia, dispareunia ou pressão
pélvica. Raramente pode ocorrer constipação por
compressão do retossigmóide, prolapso de nódulo
submucoso pediculado, estase venosa dos membros
inferiores, policitemia e ascite. Podem complicar 10% das
gestações como má apresentação fetal, restrição do
crescimento fetal e trabalho de parto prematuro. O
tratamento depende da idade da paciente, proximidade
com menopausa, sintomas e preferência da paciente.
Pode ser clínico com uso de agonistas do GnRH com
redução do volume uterino ou cirúrgico (miomectomia ou
histerectomia). A embolização das artérias uterinas e a
miólise são outras alternativas.
4991
PRÁTICAS,
COMPORTAMENTO E
NÍVEL DE
CONHECIMENTO
SOBRE PLANEJAMENTO
FAMILIAR ENTRE OS
ESTUDANTES DE
MEDICINA DE UMA
FACULDADE PRIVADA
NO PERÍODO DE
OUTUBRO DE 2013 A
JANEIRO DE 2014
IMIP - AURÉLIO
ANTÔNIO RIBEIRO
COSTA
IMIP - AMANDA
CARLA LYRA TRUTA
IMIP - ANA MARIA
COÊLHO HOLANDA(apresentador)(autor)
IMIP - ISELENA
CLAUDINO
BERNARDES
IMIP - MARCELA
HARTEN PINTO DE
MEDEIROS
182
IMIP - GIOVANA
BARROS E SILVA
RIBEIRO
4992
183
COMPARAÇÃO ENTRE
OS DIAGNÓSTICOS
OBTIDOS POR
ULTRASSONOGRAFIA
TRANSVAGINAL E
HISTEROSCOPIA NA
AVALIAÇÃO DE
PATOLOGIAS
ENDOMETRIAIS.
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO DE
BRASÍLIA,
FACULDADE DE
MEDICINA,
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA - MIRIAM
DA SILVA
WANDERLEY-(autor)
OBJETIVO: determinar as práticas, o comportamento e o
nível de conhecimento sobre planejamento familiar entre
os estudantes de medicina de uma faculdade privada.
MATERIAL E MÉTODOS: foi realizado um estudo do tipo
corte transversal, através de distribuição de questionários.
O questionário foi distribuído a 700 alunos do primeiro ao
sexto ano do curso e respondido por 348, no período de
outubro de 2013 a janeiro de 2014. Foram analisadas as
variáveis: sexo, idade, cor, ano da faculdade, estado civil,
idade do início da atividade sexual, relações sexuais
protegidas e conhecimento acerca dos principais métodos
anticoncepcionais (MAC). A análise dos dados foi
realizada com o programa Epi-info versão 7.1 e utilizadas
medidas de distribuição de frequência, tendência central
e dispersão. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e
pesquisa da instituição.
RESULTADOS: entre os entrevistados 60,6% são do sexo
feminino, a média de idade foi 22,6 anos, a raça branca
foi auto declarada por 64% e a mediana de alunos que
GINECOLOGIA PÔSTER
responderam ao questionário foi do terceiro ano do curso.
O estado civil mais prevalente foi “solteiro com parceiro
fixo” (53,5%); a média de idade na primeira relação
sexual foi 17 anos. Dentre os estudantes, 17,2% não
haviam iniciado vida sexual; entre os que já iniciaram,
80,9% tiveram relação no último ano. Oitenta por cento
dos entrevistados afirmaram utilizar algum MAC, entre
eles, 45,3% anticoncepcional oral (ACHO), 40,2%
preservativo, 10,7% ambos os métodos. A principal fonte
de conhecimento sobre o MAC foi o curso de medicina
(72,4%), tendo a maioria dos estudantes conhecimento a
respeito das indicações (97,3%), contraindicações (87,6%)
e mecanismos de ação (94,6%) do ACHO, método mais
utilizado.
CONCLUSÃO: a maioria dos estudantes de medicina
entrevistados apresentavam vida sexual ativa e possuíam
conhecimento adequado em relação ao planejamento
familiar.
Objetivos: Comparar a acurácia da Ultrassonografia
Transvaginal (USTV) no diagnóstico de pólipo de
endométrio, espessamento endometrial e de mioma
submucoso com o laudo obtido por histeroscopia (HTC).
Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 191
prontuários de pacientes que apresentaram diagnóstico
ultrassonográfico de pólipo endometrial, espessamento de
HOSPITAL
endométrio e de mioma submucoso. Destas, 134 foram
UNIVERSITÁRIO DE
submetidas à HTC em Hospital Universitário. Para avaliar
BRASÍLIA,
a acurácia diagnóstica da USTV para as 3 patologias
FACULDADE DE
acima, foi calculado a Sensibilidade (S), Especificidade
MEDICINA,
(E), Valor Preditivo Positivo (VPP), Valor Preditivo
UNIVERSIDADE DE
Negativo (VPN) e Área da Curva ROC, considerando-se o
BRASÍLIA - MIRIAM
Intervalo de Confiança de 95%, tendo como parâmetro de
MONTEIRO
comparação o diagnóstico histeroscópico.
ALVARESResultados: A idade média das pacientes foi de 49 ±18
(apresentador)
GINECOLOGIA PÔSTER
anos, sendo 11,5% nulíparas e 36,6% multíparas e 47,2%
sintomáticas. Destas, o sangramento uterino anormal foi o
UNIVERSIDADE
sintoma mais frequente (36%), seguido por dor pélvica
FEDERAL DO
crônica (6,8%) e dispareunia (1,6%). A USTV para pólipo
AMAZONAS endometrial, comparada à HTC, apresentou S=73,6%,
MARCUS
E=55,1%, VPP=52,7%, VPN=75,4% e área ROC=0,64
TOLENTINO DA
(0,56-0,72). Para espessamento do endométrio
SILVA
observou-se S=45,7%, E=67,7%, VPP=34%, VPN=77,4%
e área ROC=0,56 (0,47-0,66). E para mioma submucoso
UNIVERSIDADE DE
foi observado S=64,7%, E=97,4%, VPP=34%,
BRASÍLIA - ANA
VPN=77,4% e área ROC=0,81 (0,69-0,92).
CLAUDIA MORAIS
Conclusão: A maior concordância entre os métodos
GODOY FIGUEIREDO
diagnósticos foi observada para mioma submucoso,
seguida por pólipo endometrial e espessamento do
FACULDADE DE
endométrio.
MEDICINA,
UNIVERSIDADE DE
BRASÍLIA MAURÍCIO GOMES
PEREIRA
4993
INFECÇÃO PELO
PAPILOMAVÍRUS
HUMANO (HPV) ANAL
EM MULHERES DE SÃO
LUÍS - MA.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO
MARANHÃO MARÍLIA DE
OLIVEIRA BRINGEL(apresentador)(autor)
4996
ASSOCIAÇÃO ENTRE
IDADE DA MENARCA E
COITARCA DE
ADOLESCENTES EM
SÃO LUÍS – MARANHÃO,
COM OS MESMOS
EVENTOS NA GERAÇÃO
MATERNA.
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO
MARANHÃO LUCIANA ALENCAR
FIALHO BRINGEL(apresentador)(autor)
184
185
Objetivo: Avaliar aspectos morfocitohistopatológicos da
infecção anal pelo vírus HPV em mulheres de São Luís –
MA. Material e métodos: Estudo transversal, com 36
mulheres, entre 15 e 65 anos de idade, no período de
agosto de 2013 a agosto de 2014. Foram selecionadas
mulheres que apresentaram lesões macroscópicas
sugestivas de infecção anal pelo HPV ou aquelas que
apresentaram citologia oncótica cervical demonstrando
UNIVERSIDADE
neoplasia intraepitelial cervical ou adenocarcinoma in
FEDERAL DO
situ. Estas mulheres foram submetidas a uma entrevista
MARANHÃO - MARIA com questionário estruturado e, em seguida, realizaram
BETHÂNIA DA
citologia anal, anuscopia com magnificação e coleta de
COSTA CHEIN
células anais e cervicais para detecção do DNA-HPV por
meio de PCR. Para a análise dos dados, utilizou-se o
UNIVERSIDADE
programa Word e Excel 2007. Resultados: As mulheres
FEDERAL DO
caracterizaram-se por idade média de 33,4 anos, cor
MARANHÃO parda (50%), solteira (41,6%), com ensino médio
LUCIANE MARIA
completo (36,1%). A idade média da primeira relação
OLIVEIRA BRITO
sexual foi de 18 anos; 36,1% possuíram mais de 4
GINECOLOGIA PÔSTER
parceiros, 50% não faziam uso regular da camisinha e
UNIVERSIDADE
41,6% referiram ter relação sexual anal. Quanto aos
FEDERAL DO
sintomas e sinais relacionados ao canal anal, 27,8%
MARANHÃO apresentaram tenesmo e 16,7% apresentaram irritação. A
PATRICIA
lesão cervical predominante foi a lesão de baixo grau,
TRAVASSOS CUTRIM NIC I, com 55,5%. Em relação ao tipo de HPV infectante,
o tipo 16 predominou nas infecções anal e cervical (50% e
UNIVERSIDADE
60%, respectivamente). A citologia anal revelou que entre
FEDERAL DO
as mulheres com infecção por HPV de alto risco
MARANHÃO oncogênico, 85,7% não apresentaram lesão. Em relação à
LUCIANA ALENCAR anuscopia, 25% apresentaram epitélio acetorreativo.
FIALHO BRINGEL
Conclusões: Esta pesquisa reafirma que o Papilovarírus
Humano representa uma das principais doenças
UNIVERSIDADE
sexualmente transmissíveis atualmente e que sua
FEDERAL DO
incidência vem crescendo nas últimas décadas. São
MARANHÃO necessários outros estudos que investiguem a infecção
MARIANE
anal pelo HPV, visando a detecção precoce e a redução da
FERNANDES
prevalência do câncer anal.
BARBOSA
OBJETIVO: A menarca (primeira menstruação) é a
transição entre a infância e a vida adulta e uma das
manifestações mais importantes da puberdade. A idade
em que ela ocorre é o resultado da interação de fatores
clínico-ambientais e genéticos, que provocam mudanças
quanto à idade de seu aparecimento. O estudo busca,
portanto, avaliar o padrão de idade da menarca e coitarca,
das adolescentes da cidade de São Luís – Maranhão, e
UNIVERSIDADE
associá-lo aos mesmos eventos na geração materna.
FEDERAL DO
MATERIAIS E MÉTODOS: foi realizado um estudo
MARANHÃO transversal do tipo inquérito domiciliar, em que a coleta
LUCIANE MARIA
de dados ocorreu no período entre agosto de 2011 e
OLIVEIRA BRITO
agosto de 2012. Sendo selecionadas 500 meninas com
idades entre 10 a 19 anos e suas respectivas
UNIVERSIDADE
mães/responsáveis, residentes no município de São Luís –
FEDERAL DO
Maranhão. A coleta dos dados constou da aplicação de
MARANHÃO dois questionários, um com a mãe/responsável e outro
CLARIANO PIRES DE com a menina, mediante o consentimento de ambas. As
OLIVEIRA NETO
participantes foram divididas em dois grupos: as que
passaram pela menarca (grupo A) e as que não passaram
UNIVERSIDADE
(grupo B), sendo as variáveis classificadas de acordo com
FEDERAL DO
estes grupos. Para interpretação dos dados, usou-se o
MARANHÃO programa estatístico Stata® (versão 12).
GINECOLOGIA PÔSTER
MARÍLIA DE
RESULTADOS: das 500 adolescentes estudadas, 360
OLIVEIRA BRINGEL (72%) enquadraram-se no grupo A e 140 (28%), no grupo
B. Quanto à idade da menarca, observou-se uma média de
UNIVERSIDADE
12,06 anos (DP ± 1,23), sendo a idade mínima de nove e a
FEDERAL DO
máxima de quinze anos de idade; e quando comparadas
MARANHÃO com as mães obteve-se uma diferença estatisticamente
MARIANE
significante (p< 0,0001), uma vez que houve uma
FERNANDES
diminuição da idade de sua ocorrência de 13,4 para 12,06
BARBOSA
anos. Quanto à média de idade da coitarca, verificou-se
uma diferença entre a mãe (18 anos) e a menina (15,1
UNIVERSIDADE
anos). Notou-se apenas uma tendência à precocidade na
FEDERAL DO
iniciação sexual das jovens.
MARANHÃO CONCLUSÃO: pode-se concluir que da mesma forma em
PATRICIA
que houve precocidade ao comparar o grupo de jovens e o
TRAVASSOS CUTRIM da geração materna quanto à menarca, obteve-se também
redução da idade de coitarca, demonstrando uma
maturação sexual feminina cada vez mais cedo. Monte et
al, em um estudo realizado com presidiárias vem
confirmar estes dados de precocidade, uma vez que
obteve como média de idade de menarca 11 a 13 anos;
associado à coitarca antes dos 17 anos.
5003
CORIOCARCINOMA
METASTÁTICO APÓS O
PARTO: TRATAMENTO
INOVADOR E
POSSIBILIDADE REAL
DE CURA
186
5005
187
PRÁTICA DE
EPISIOTOMIA EM UMA
MATERNIDADE
PÚBLICA DE
TERESINA-PI EM 2014
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO - DANIELLE
FILIPPO DE LEMOS(apresentador)(autor)
A doença trofoblástica gestacional constitui um grupo de
doenças originárias do tecido de revestimento das
vilosidades coriais da placenta (cito e sinciciotrofoblasto)
conhecidas como mola hidatiforme completa e parcial,
capazes de evoluir para formas invasoras e/ou malignas
nomeadas mola invasora, coriocarcinoma, tumor
trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico
UNIVERSIDADE
epitelióde. O coriocarcinoma procede de qualquer tipo de
FEDERAL DO RIO DE gravidez, sendo que 22,5 % são advindos de gestação
JANEIRO - ANTÔNIO normal. Trata-se de um tumor muito invasivo e
RODRIGUES BRAGA metastático.
NETO
A paciente B.S.N.S. de 19 anos , primípara, moradora do
Rio de Janeiro, apresentava sangramento transvaginal
UNIVERSIDADE
contínuo por sete meses após o parto. Durante esse
FEDERAL DO RIO DE tempo, teve episódios de hemorragia, sendo internada em
JANEIRO - JOFFRE
três ocasiões distintas e submetida a hemotransfusões.
AMIN JUNIOR
Durante esse período, foram propostos diagnósticos e
tratamento equivocados. Quando finalmente recebeu o
UNIVERSIDADE
correto diagnóstico de coriocarcinoma por profissional
FEDERAL DO RIO DE especializado, apresentava-se ictérica, com hiperêmese,
JANEIRO - JORGE
pré-eclâmpsia grave e dores abdominais intensas. Houve
REZENDE FILHO
necessidade de internação em Centro de Terapia
Intensiva. O nível de hCG (marcador tumoral) era 800.000
OBSTETRÍCIA
UNIVERSIDADE
e múltiplas metástases foram detectadas. O estadiamento
FEDERAL
e o escore de risco da FIGO 2000 era IV:18, configurando
FLUMINENSE ultra alto risco de não responder à quimioterapia
BRUNA OBEICA
convencional com EMA-CO (Etoposide, Metotrexate,
VASCONCELLOS
Actinomicina, Ciclofosfamida e Oncovin), utilizado para
neoplasia trofoblástica gestacional de alto risco. A
UNIVERSIDADE
paciente foi encaminhada ao centro de referência de
FEDERAL
Doença Trofoblástica Gestacional da sua cidade, onde foi
FLUMINENSE implementado um tratamento inovador de indução com
HANNA MIRANDA
baixa dose de Etoposide (100mg /m2) e Cisplatina (20
DIAS
mg/m2), baseado no artigo publicado em 2013 pelo
Charing Cross Gestational Trophoblastic Disease Centre,
o qual está relacionado com menores taxas de
mortalidade precoce, ligada principalmente ao
sangramento nos sítios de metástase. Após dois ciclos
com esse esquema quimioterápico, o resultado foi
supreendente. A quimioterapia com EMA-CO foi, então,
estabelecida após dois ciclos de indução com o esquema
Etoposide-Cisplatina (EP). O encaminhamento de
pacientes para tratamento nos centros de referência,
como ocorreu nesse caso, é o diferencial para desfechos
mais favoráveis.
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
UNINOVAFAPI MARIA DAS DORES
SOUSA NUNES(autor)
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
UNINOVAFAPI JACKLINNE LAGES
DE CARVALHO
CASTRO(apresentador)
OBJETIVOS: Verificar a taxa de episiotomia em uma
maternidade pública de Teresina e observar a frequência
do registro de indicação do procedimento.
METODOLOGIA: Estudo descritivo e quantitativo com
análise dos prontuários das pacientes que foram
submetidas a partos vaginais em uma maternidade
pública de Teresina-PI no ano de 2014. O serviço realiza o
segundo maior número de partos pelo Sistema Único de
Saúde. A pesquisa foi realizada respeitando os princípios
éticos estabelecidos pela resolução 466/2012 do Conselho
Nacional de Saúde. Os dados passaram por análise
descritiva simples da frequência de episiotomia em
relação ao total de partos vaginais. Além disso, obteve-se
OBSTETRÍCIA
o percentual de registro da justificativa para realização
do procedimento. RESULTADOS: Um total de 1192
partos vaginais foi registrado no período. A episiotomia
foi realizada em 258 (21,6%) partos e a justificativa para
sua realização ocorreu em 9 (3,6%) deles, descritas como
macrossomia fetal e iminência de rotura perineal.
CONCLUSÃO: A taxa de episiotomia no serviço estudado
encontra-se dentro da faixa recomendada por alguns
pesquisadores, entretanto, há um baixo registro da
justificativa para a realização desse procedimento,
sugerindo um descuido nos registros médicos das
indicações de episiotomia.
PÔSTER
PÔSTER
5008
PERCEPÇÃO DOS
ESTUDANTES E
PROFESSORES NA
APLICAÇÃO DO
MINI-CEX NO
INTERNATO DE GO.
UNICAMP - MARCIA
GONCALVES
MACHADO(apresentador)(autor)
UNICAMP - ELIANA
AMARAL
188
5009
189
EFEITO DA AVALIAÇÃO
COM MINI–CEX NO
DESEMPENHO DOS
ESTUDANTES DE
INTERNATO EM
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA: UM
ESTUDO
RANDOMIZADO
UNICAMP - MARCIA
GONCALVES
MACHADO(apresentador)(autor)
UNICAMP - ELIANA
AMARAL
Objetivos: Avaliar a percepção de estudantes e
professores sobre o instrumento de avaliação mini-CEX
(mini Clinical Exercise) e a relação que se estabelece
entre esses dois atores durante a sua aplicação.
Métodos: Quarenta e quatro estudantes participaram da
avaliação com mini CEX que ocorreu durante o internato
em Ginecologia e Obstetrícia no período de Abril de 2013
a Abril de 2014. Dez alunos e três professores foram
selecionados responderam a entrevistas semiestruturadas,
que foram gravadas e transcritas na íntegra. Após leitura
flutuante das transcrições das entrevistas,
identificaram-se as unidades de significado relacionadas
aos objetivos do estudo. Em seguida, definiram-se as
categorias de análise temática.
Resultado: Quatro grupos temáticos emergiram da análise
as falas dos participantes: a experiência prévia de
avaliação, a experiência com o mini-CEX, a incorporação
do mini-CEX como rotina de avaliação e sugestões.
Conclusão: Os estudantes referem que as avaliações no
internato são predominantemente teóricas e que a
avaliação da prática é pontual, ocorrendo de forma não
OBSTETRÍCIA
sistemática. Para os professores, a falta de sistematização
de outros tipos de avaliação que não a teórica dificulta
sua validação. Na percepção dos estudantes, o feedback
dado pelo professor tem a maior importância, permite o
aperfeiçoamento da prática na medida em que a reflexão
do fazer e como fazer fica evidente e os professores
identificam uma melhora na qualidade da sua avaliação e
um aprimoramento de sua prática clinica. Para os
estudantes, é fundamental que essa prática seja
incorporada desde o início do curso, mas principalmente
no internato. Sentem que não têm sua prática médica
avaliada pelos professores em oportunidades suficientes e
acham que o mini-Cex facilita uma prática mais reflexiva.
Para os professores, essa avaliação possibilitaria o olhar
mais atento às dificuldades dos estudantes, dando tempo
para a recuperação das lacunas de aprendizado
existentes. Alunos e professores aprovaram e
recomendam o uso do mini-Cex no Internato.
Objetivo:. Comparar o desempenho de estudantes do
internato em Ginecologia e Obstetrícia, que foram
submetidos ao mini-CEX, com o dos estudantes não
submetidos à intervenção, nas avaliações rotineiras
realizadas por provas teóricas, orais e por conceito global.
Métodos: Estudo randomizado aleatorizado, por clusters
(correspondentes às subturmas de Internato),
comparando o desempenho de estudantes submetidos ou
não ao mini-CEX, durante os estágios nos ambulatórios de
Planejamento Familiar, Pré-Natal de Alto Risco,
Ginecologia Geral, Pronto Atendimento e na Enfermaria
de Alojamento Conjunto. Todas as avaliações foram
registradas utilizando uma ficha padronizada. As médias
das notas teóricas, conceitos globais, provas orais e
média geral entre os grupos com e sem mini-CEX foram
comparadas, utilizando o teste de ANOVA modificado. Foi
avaliada a correlação entre a nota média das avaliações
pelo mini-CEX e as notas das outras avaliações nos
estudantes submetidos à intervenção utilizando-se o
Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: Foram
avaliados por mini-CEX 44 estudantes (70,96%), que
realizaram em média dois mini-Cex, com ao menos uma
avaliação em cada um dos domínios (anamnese, exame
OBSTETRÍCIA
físico, raciocínio clinico, profissionalismo, organização e
competência geral na consulta). O tempo de avaliação
médio foi de 18,7 minutos e do feedback de 8,8 minutos.
Não houve diferença nas notas entre os estudantes
submetidos ou não ao mini-CEX. Quando comparadas as
notas das avaliações regulares do estágio, o grupo
submetido ao mini-CEX apresentou correlação positiva
entre o número de mini-CEX realizados e a nota de
conceito e média final do estágio. Foram encontradas
diferenças nas notas atribuídas aos estudantes nos
diferentes cenários do estágio, com médias menores no
Ambulatório de Ginecologia. Conclusão: A utilização do
mini-CEX, uma ferramenta para observação direta das
habilidades clínicas do estudante, permitiu feedback
imediato, mas não causou efeito positivo sobre o
desempenho dos estudantes nas avaliações regulares do
estágio. A dificuldade de adesão do corpo docente, focado
no atendimento dos casos de maior complexidade, gerou
percentual elevado de avaliação única dos estudantes e
impediu estudar o potencial efeito do número de
mini-CEX realizados sobre o desempenho final no
internato em Ginecologia e Obstetrícia.
PÔSTER
PÔSTER
5010
ASSOCIAÇÃO ENTRE O
PERFIL METABÓLICO E
ANTROPOMETRIA
MATERNA E A
CIRCUNFERÊNCIA DA
COXA FETAL NA 36ª
SEMANA DE GESTAÇÃO
190
5011
191
PREVALÊNCIA DE
COMPONENTES DA
SÍNDROME
METABÓLICA NO FINAL
DA GESTAÇÃO
IPESQ - ADRIANA
Introdução: a avaliação da circunferência da coxa fetal
SUELY DE OLIVEIRA (CCF) tem sido utilizada na predição do estado nutricional
MELO-(autor)
fetal, com redução nos fetos restritos e aumento nos
macrossômicos. Dentre os fatores que podem estar
IPESQ - MELANIA
associados ao estado nutricional fetal destacam-se o
MARIA RAMOS DE
estado nutricional e o perfil metabólico materno. Objetivo:
AMORIM
avaliar a associação entre fatores metabólicos e
antropométricos maternos e CCF na 36ª semana.Métodos:
IPESQ - FABIANA DE trata-se de um estudo de corte transverso prospectivo. A
OLIVEIRA MELOgestante foi avaliada na 36ª semana, sendo aferido o peso,
(apresentador)
as circunferências da cintura e do braço e as pregas
tricipital e supra-iliaca, além da dosagem de colesterol
IPESQ - MARIA DO
total e frações, triglicerídeos, glicemia e insulinemia em
CARMO PINTO LIMA jejum. A CCF foi mensurada na 36ª semana por um único
observador, especialista em Medicina Fetal. A CCF foi
IPESQ - ANDRE LUIZ avaliada na junção do terço superior e médio da coxa fetal
CORREIA RAMOS
mais próxima do transdutor. A análise estatística foi
realizada no programa Epi-Info 7, sendo adotado um nível
IPESQ - GIRLENE
de significância de 5%. Foi utilizado ainda ANOVA e
SOUZA DE AZEVEDO correlação.O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em OBSTETRÍCIA
Pesquisa local. Resultados: a média da circunferência da
coxa fetal foi de 17,1 cm, variando de 11,4 a 25,3 cm. A
média da CCF variou entre 16,0 ± 1,79 nas gestantes com
baixo peso a 17,8 ± 1,95 nas obesas (p=0,002).
Observou-se correlação positiva entre a CCF e o peso
fetal (r=0,60 IC 95% =0,49 a 0,69, p<0,0001), a
circunferência do braço materno (r=0,15 IC 95% =0,003
a 0,29, p<0,05), a circunferência da cintura materna
(r=0,34 IC 95% =0,19 a 0,48, p<0,0001) ea prega
cutânea supra-iliaca (r=0,19 IC 95% =0,04 a 0,37,
p=0,01), o triglicerídeo (r=0,20 IC 95% =0,04 a 0,35,
p<0,01) e a insulinemia(r=0,24 IC 95% =0,07 a 0,39,
p=0,006). Não observamos correlação com a glicemia em
jejum (p=0,13) e com o colesterol total e frações.
Conclusão: o estado nutricional e o acúmulo de gordura
na gestação estão positivamente associados a
circunferência da coxa fetal, repercutindo no estado
nutricional ao nascer.
IPESQ - ADRIANA
Introdução: durante a gravidez o ganho ponderal
SUELY DE OLIVEIRA excessivo tem se tornado um grave problema de saúde
MELO-(autor)
pública, com aumento do risco de desfechos gestacionais
desfavoráveis, incluindo alteração do perfil metabólico da
IPESQ - MELANIA
gestante e do feto.
MARIA RAMOS DE
Objetivo: avaliar a prevalência de componentes de
AMORIM
síndrome metabólica na gestação. Métodos: estudo de
coorte envolvendo 200 gestantes acompanhadas no
IPESQ - FABIANA DE serviço público do interior do Nordeste. As gestantes
OLIVEIRA MELOforam avaliadas na 16ª e 36ª semana. Foram analisadas
(apresentador)
medidas antropométricas, níveis pressóricos e exames
laboratoriais. A análise estatística foi realizada no
IPESQ - MARIA DO
programa Epi-Info 7, sendo adotado um nível de
CARMO PINTO LIMA significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa local (CAAE: 03649512900005182).
IPESQ - FELIPE DIAS Resultados: a amostra foi constituída por 15% de
MARTINS
mulheres entre 14 e 19 anos, 78,5% entre 20 e 34 anos e OBSTETRÍCIA
6,5% com mais de 35 anos. As médias de IMC com 16 e
IPESQ - ALINE SILVA 36 semanas de gestação foram 25,03 ± 4,39 e 29,95
SANTOS SENA
±8,76, respectivamente. Quanto à circunferência
abdominal, as médias foram de 87,8 ±2,15 e 105,9 ± 8,60,
respectivamente. Na 16ª semana, 16,2% apresentavam
níveis alterados de triglicerídeos, 0,5% tinham glicemia
em jejum aumentada, cerca de 5% eram hipertensas e
49,7% apresentaram níveis reduzidos de HDL. Com 36
semanas, 80,3 apresentaram níveis elevados de
triglicerídeos e 44,9% níveis reduzidos de HDL, 4%
estavam hipertensas e 1,2 % apresentaram aumento dos
níveis de glicemia em jejum. Conclusões: dentre os
componentes da SM, o HDL e os triglicerídeos foram os
mais alterados nesta amostra, com alta prevalência de
alteração dos níveis de triglicerídeos na 36ª semana.
PÔSTER
PÔSTER
5012
192
MAPEAMENTO
EPIDEMIOLÓGICO DA
SÍFILIS MATERNA E
CONGÊNITA NO
ESTADO DO RIO
GRANDE DO NORTE
UNP - JÚLIA
LACERDA
CAVALCANTI(apresentador)(autor)
Objetivo: Analisar descritivamente dados epidemiológicos,
gerais e por região de saúde, da sífilis materna e
congênita no estado do Rio Grande do Norte (RN) nos
anos de 2007 a 2013. Material e método: Tratou-se de um
estudo transversal, envolvendo mulheres gestantes e
recém-nascidos residentes no Rio Grande do Norte. Os
UNP - CHRISTIAN
dados foram coletados, no período de 2007 a 2013, pelo
GONÇALVES
Sistema de Informação de Agravos Notificáveis (SINAN),
NOGUEIRA
Sistema de Mortalidade (SIM), Sistema de Controle
Logístico de Medicamentos (SICLOM) e Registros de
UFRN - LUAN DE
entrega de Fórmula Infantil para Crianças Expostas,
ALMEIDA
sendo excluídas as mulheres não residentes no RN e
MARCIANO
casos de duplicidade. Utilizou-se os Boletins
Epidemiológicos de DST/Aids e Hepatites Virais da
UFRN - MARIA
Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) do RN
APARECIDA
dos anos de 2012, 2013 e 2014. Foram realizadas análises
CARDOSO DE SOUZA descritivas dos dados, por meio de frequências absolutas
e relativas; avaliando o estado do RN como um todo, bem
como por suas oito regiões de saúde. Resultados:
Encontraram-se, em números absolutos, 1.187 casos de
sífilis materna e 1.583 casos de sífilis congênita em todo
estado do RN no período estudado. A sétima região de
saúde, a qual inclui a capital do estado, Natal, é a de
maior número de notificação de casos da sífilis materna
OBSTETRÍCIA
(50,3%) e congênita (61,9%). Observou-se que o número
de sífilis congênita é menor em relação ao de sífilis
materna nas 2ª, 4ª, 5ª, 6ª e 8ª regiões de saúde. Em
contrapartida, percebeu-se que há aumento da frequência
de sífilis congênita em relação à sífilis materna nas 1ª, 3ª
e 7ª regiões de saúde. Conclusões: A evolução clínica da
sífilis, no binômio materno-infantil, sugere que o número
de casos da sífilis congênita não deveria ultrapassar em
maior quantidade os casos de sífilis materna, diferente do
que foi observado nos resultados. Essa incongruência
encontrada na avaliação estadual e nas 1ª, 3ª e 7ª regiões
de saúde remete às problemáticas de subnotificação nos
casos de sífilis materna e não tratamento da gestante,
acarretando maior infecção vertical em mais de um filho,
em mais de uma gestação. Além de problemas
operacionais como falta de teste rápido para sífilis e da
penicilina benzatina nas unidades básicas de saúde. O
mapeamento epidemiológico da sífilis materna e
congênita no RN motiva o desenvolvimento de novos
estudos para o diagnóstico preciso da divergência dos
dados, bem como aprimoramento da notificação e
tratamento dessa patologia.
PÔSTER
5013
FETUS IN FETU:
RELATO DE CASO
SANTA CASA
MISERICORDIA DE
GOIANIA - TÁRIK
KASSEM SAIDAH(apresentador)(autor)
PROGRAMA DE
PÓS-GRADUAÇÃO
EM CIÊNCIAS DA
SAÚDE DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS CAROLINA LEÃO DE
MORAES
193
INTRODUÇÃO: Fetus in Fetu (FIF) é uma anormalidade
de desenvolvimento rara, na qual uma massa de tecido
semelhante a um feto forma-se dentro do corpo. A
prevalência é estimada em 1 a cada 500 mil nascidos
vivos. Esta rara anomalia congênita foi relatada cerca de
100 vezes desde a sua primeira definição, no século XIX.
Existem duas principais teorias sobre o desenvolvimento
do FIF: uma, é a teoria de teratoma e, a outra, é teoria do
gêmeo parasita. RELATO DO CASO: GAMS, 31 anos,
DEPARTAMENTO DE
secundigesta, foi encaminhada ao serviço de medicina
GINECOLOGIA E
fetal de uma maternidade pública em Goiás, em virtude
OBSTETRÍCIA DA
da visualização de uma massa sólida no abdome fetal com
FACULDADE DE
sombra acústica exuberante em ultrassonografia (USG)
MEDICINA DA
obstétrica. A USG realizada na instituição detectou a
UNIVERSIDADE
presença de uma nodulação hiperecogênica com sombra
FEDERAL DE GOIÁS de 2 cm no mesoabdômen de um feto do sexo masculino,
LAYS COSTA
realizada na 30a semana de gestação. A massa celular
MARQUES
totipotente foi retirada uma semana após o nascimento do
OBSTETRÍCIA
bebê. Apresentava ossos e membros em fase de
PROGRAMA DE
desenvolvimento. A análise anatomopatológica confirmou
RESIDÊNCIA
o tecido fetal tipo fetus in fetu. COMENTÁRIOS: FIF
MÉDICA EM
geralmente é uma aberração de germinação
GINECOLOGIA E
monocoriônica e diamniótica, em que divisão desigual da
OBSTETRÍCIA DO
massa celular totipotente interna do blastocisto em
HOSPITAL DAS
desenvolvimento, conduz à inclusão de uma menor massa
CLÍNICAS DA
de células dentro de um embrião-irmão amadurecendo.
UNIVERSIDADE Na literatura observou uma predominância de 2:1 de FIF
LETÍCIA
em fetos do sexo masculino. A apresentação comum do
BERNARDES
FIF, geralmente, é no abdômen, com prevalência em
MARÇAL
torno de 80% no retroperitônio. É uma entidade rara e
interessante, que tipicamente se apresenta na infância ou
DEPARTAMENTO DE
primeira infância. Modalidades de imagem atuais, como a
GINECOLOGIA E
ultra-sonografia pré e pós-natal podem nos permitir
OBSTETRÍCIA DA
diagnosticar com precisão a condição. A excisão completa
FACULDADE DE
é curativa e permite a confirmação do diagnóstico.
MEDICINA DA
UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOIÁS WALDEMAR NAVES
DO AMARAL
CLÍNICA FÉRTILE VALDIVINA ETERNA
FALONE
PÔSTER
5015
CIRCUNFERÊNCIA DA
COXA FETAL NA 36ª
SEMANA DE GESTAÇÃO
E PERFIL METABÓLICO
E ANTROPOMÉTRICO
AO NASCER
194
5016
195
GESTAÇÃO ECTÓPICA
EM FERTILIZAÇÃO IN
VITRO – ESTUDO
ANALÍTICO COM
EMBRIÕES FRESCOS E
CONGELADOS
IPESQ - ADRIANA
SUELY DE OLIVEIRA
MELO(apresentador)(autor)
Introdução: o excesso de gordura fetal durante a gravidez
pode repercutir na saúde do indivíduo pelo resto da vida,
com aumento do risco de desenvolver doenças crônicas,
como hipertensão, diabetes, dislipidemia e obesidade. O
acúmulo de gordura no período fetal pode ser avaliado
indiretamente através da circunferência da coxa fetal
IPESQ - FABIANA DE (CCF). Objetivo: avaliar a correlação entre a CCF no final
OLIVEIRA MELO
da gestação e o perfil metabólico e antropométrico ao
nascer.
IPESQ - MARIA DO
Métodos: trata-se de um estudo de corte transverso
CARMO PINTO LIMA prospectivo envolvendo 200 gestantes saudáveis
acompanhadas em serviço público. A CCF foi mensurada
IPESQ - GIRLENE
na 36ª semana por um único observador, especialista em
SOUZA DE AZEVEDO Medicina Fetal. A CCF foi avaliada na junção do terço
superior e médio da coxa fetal mais próxima do
IPESQ - JAMILA
transdutor. O recém-nascido foi avaliado na primeira
VIANA BARBOSA
semana sendo aferida a antropometria e realizada
SILVA
dosagem de colesterol total e frações, triglicerídeos,
glicemia e insulinemia em jejum. A análise estatística foi
OBSTETRÍCIA
IPESQ - MELANIA
realizada no programa Medcalc, sendo adotado um nível
MARIA RAMOS DE
de significância de 5%. Foi realizada análise de
AMORIM
correlação. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa local. Resultados: a amostra foi constituída
por 15% de mulheres entre 14 e 19 anos, 78,5% entre 20
e 34 anos e 6,5% com mais de 35 anos. A média da
circunferência da coxa fetal foi de 17,1 cm, variando de
11,4 a 25,3 cm. Observou-se correlação positiva entre a
CCF e o peso ao nascer (r=0,47 IC 95% =0,32 a 0,60,
p<0,0001), a circunferência abdominal ao nascer (r=0,19
IC 95% =0,02 a 0,35, p<0,03), a circunferência da perna
do RN (r=0,40 IC 95% =0,23 a 0,55, p<0,0001) e o
triglicerídeo (r=0,20 IC 95% =0,04 a 0,35, p<0,01). Não
observamos correlação com a glicemia em jejum, com o
colesterol total e frações e com a insulinemia. Conclusão:
os níveis de triglicerídeos, do peso, da circunferência
abdominal e da perna ao nascer aumentaram com o
aumento da CCF avaliada na 36ª semana.
SANTA CASA
MISERICORDIA DE
GOIANIA - TÁRIK
KASSEM SAIDAH(apresentador)(autor)
PÔSTER
OBJETIVOS: Definir o perfil epidemiológico e reprodutivo
das mulheres portadores de gestação ectópica (GE),
avaliar a prevalência de GE pós-fertilização de alta
complexidade e verificar se a transferência de embriões
congelados reduz as taxas de GE. MATERIAIS E
MÉTODOS: Foram revisadas todas as transferências de
embriões frescos e congelados, realizadas através de
SANTA CASA DE
fertilização in vitro (FIV) pela técnica de injeção
MISERICORDIA DE
intracitoplasmática de espermatozóides no período
ANAPOLIS compreendido entre janeiro de 2009 a dezembro de 2014.
CHARLENE
Foram incluídas as gestações clínicas, sendo
DOURADO CALDAS
consideradas as gestações com visualização de saco
gestacional intraútero e GE. As GEs foram diagnosticadas
FACULDADE
por ultrassonografia e/ou laparoscopia. A prevalência de
MEDICINA
ectópica e a comparação das taxas entre os grupos de
UNIEVANGELICA
embriões frescos e congelados foram verificadas por meio
ANAPOLIS - CARLA
da análise de regressão logística utilizando o programa
AMARAL VIEIRA
Software SPSS versão 15.0. RESULTADOS: foram
analisadas 933 FIV que resultaram em gestações clínicas GINECOLOGIA PÔSTER
DEPARTAMENTO DE e verificou-se 19 casos de GE. As fertilizações com
GINECOLOGIA E
embriões frescos totalizaram 772 (grupo I) e com
OBSTETRÍCIA/UFG - embriões congelados 161 (grupo 2). A prevalência de GE
WALDEMAR NAVES foi de 2,02 %. No grupo I ocorreram 16 GE representando
DO AMARAL
uma taxa de 2,1 % das fertilizações, no grupo 2 a taxa foi
de 1,9 %. Uma menor taxa de GE com embriões
CLÍNICA FÉRTILE congelados foi verificada em comparação com embriões
VALDIVINA ETERNA frescos, porém, não apresentou significância estatística
FALONE
(p=0,86) (OR= 0,89, IC 0,258 – 3,11). CONCLUSÕES: O
perfil reprodutivo das pacientes que apresentaram GE foi
UNIVERSIDADE
de mulheres jovens com parceiros jovens, com boa
CATÓLICA DE
resposta ovariana e que tiveram mais de três embriões
BRASÍLIA transferidos. A prevalência de GE verificada no presente
WALDEMAR NAVES estudo foi de 2,02 %. Observou-se que não houve
DO AMARAL FILHO
diferença significativa quanto à GE quando foram
comparadas as transferências de embriões frescos com os
congelados.
Objetivos: A proposta da pesquisa foi identificar os
produtos, a periodicidade, o tempo e a área genital
higienizada entre mulheres, bem como identificar as
fontes de informação sobre a temática. Material e
Métodos: Tratou-se de uma pesquisa de campo
FACID - SABRINA
prospectiva, exploratória, de levantamento, descritiva,
KARLA ALCÂNTARA área genital higienizada longitudinal e de abordagem
FEIJÓ-(apresentador) quantitativa. A pesquisa foi realizada em um
Serviço-escola de Instituição de Ensino
FACID - DANIELA
Superior,conveniado ao Sistema Único de Saúde, na
PAHE LIMA
cidade de Teresina - PI. Foram entrevistadas,
aleatoriamente, 280 mulheres, entre 18 a 55 anos, que
FACID frequentaram o Centro de Saúde acima, no período de
FRANÇOALDO
agosto a dezembro de 2014; a seguir, os dados foram
BEZERRA E SILVA
analisados por estatística descritiva. Resultados: A idade
média das mulheres estudadas oi de 32,92 anos, a faixa
GINECOLOGIA PÔSTER
FACID - MARCIA
etária predominante foi de 30 a 40 anos. O produto mais
RODRIGUES DE
utilizado para higiene genital foi sabonete líquido íntimo
SOUSA
(72,86%) e seu uso exclusivo foi pouco referido; 32,86%
das mulheres evitam higienização no interior da vagina;
57,50% higienizam-se por mais de 2 minutos, 82% fazem
a higiene genital 3x ou mais por dia. Os Profissionais de
saúde foram apontados como principal fonte de
informação sobre o tema por 57,79% das mulheres
entrevistadas. Conclusão: Concluiu-se que o sabonete
líquido específico é o mais utilizado para a higiene genital,
mas não exclusivamente. Ademais, as mulheres ainda
lavam internamente a vagina, com frequência e tempo
maiores, revelando falhas no conhecimento sobre higiene
genital, embora os Profissionais de saúde tenham sido
importantes no referido conhecimento.
5017
CARACTERIZAÇÃO DA
HIGIENE GENITAL
ENTRE MULHERES
USUÁRIAS DO DISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE EM
TERESINA-PI
FACID - MICHELLE
CHINTIA
RODRIGUES DE
SOUSA-(autor)
5019
HIGIENIZAÇÃO DE
ROUPAS ÍNTIMAS
ENTRE MULHERES
USUÁRIAS DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE EM
TERESINA – PI
FACID - MARCIA
RODRIGUES DE
SOUSA(apresentador)(autor)
196
FACID - SABRINA
KARLA ALCÂNTARA
FEIJÓ
FACID - DANIELA
PAHE LIMA
197
FACID FRANÇOALDO
BEZERRA E SILVA
FACID - MICHELLE
CHINTIA
RODRIGUES DE
SOUSA
Objetivo: Propôs-se averiguar quais produtos de limpeza
usados na higienização das roupas íntimas femininas por
mulheres usuárias do Sistema único de Saúde em
Teresina- PI. Material e Métodos: Realizou-se uma
pesquisa de campo prospectiva, exploratória, de
levantamento, descritiva, longitudinal e de abordagem
quantitativa, em um Serviço-escola de Instituição de
Ensino Superior conveniado ao Sistema Único de Saúde,
na cidade de Teresina - PI. Foram entrevistadas,
aleatoriamente, 280 mulheres, entre 18 a 55 anos, que
frequentaram o Centro de Saúde acima, no período de
agosto a dezembro de 2014; a seguir, os dados foram
analisados por estatística descritiva. Resultados: A
média de idade foi de 32,92 anos e faixa etária
predominante foi de 30 a 40 anos. Verificou-se que o
produto de limpeza de roupa íntima mais referido foi o
sabão em barra comum com 76,07%; seguido do sabão
em pó com 59,64%; sabão de coco com 48,93%;
amaciante 35%, sabonete com 29,29% e alvejante com
27,50%. Apenas 19,64% das participantes fazem limpeza
das roupas íntimas exclusivamente com sabão em barra
comum e/ou sabão de coco. Conclusão: Conclui-se que a
maioria das mulheres utiliza o sabão ideal para
higienização de suas roupas íntimas, no entanto,
considerável percentual de mulheres associa o sabão em
barra (ideal) a outros produtos inadequados (amaciantes,
alvejantes e sabonetes), o que pode representar falha na
informação sobre higiene íntima, bem como contribuir
para agravos na saúde genital.
GINECOLOGIA PÔSTER
5020
FREQUÊNCIA DE
MULHERES
CLIMATÉRICAS COM
CONHECIMENTO
ADEQUADO SOBRE
INDICAÇÕES E
CONTRAINDICAÇÕES
DE TERAPIA DE
REPOSIÇÃO
HORMONAL
FACID - MARCIA
RODRIGUES DE
SOUSA(apresentador)(autor)
FACID FRANÇOALDO
BEZERRA E SILVA
FACID - MICHELLE
CHINTIA
RODRIGUES DE
SOUSA
FACID - SABRINA
KARLA ALCÂNTARA
FEIJÓ
198
FACID - GESSIKA
KELLY DE SOUSA
ANDRADE
5021
199
PERFIL METABÓLICO
DA PUERPERA E DO
RECEM-NASCIDO NO
PÓS-PARTO IMEDIATO
Objetivo: Verificar frequência de mulheres climatéricas
com conhecimento adequado sobre indicações e
contraindicações da Terapia de Reposição Hormonal
(TRH), bem como caracterizá-las, quanto a faixa etária,
escolaridade, renda familiar e fonte de informação
específica. Material e Métodos: Realizou-se uma
pesquisa de campo prospectiva, exploratória, de
levantamento, descritiva, longitudinal e de abordagem
quantitativa, em um Centro de Atendimento de Saúde
(Serviço-escola de Instituição de Ensino Superior),
conveniado ao Sistema Único de Saúde, na cidade de
Teresina – PI). As participantes do estudo foram 192
mulheres em fase climatérica com idades entre 40 e 65
anos, que frequentaram o local referido, no período de
agosto a dezembro de 2014. A quantidade foi estimada
em 192 participantes tendo por base o número de
mulheres, com a faixa etária referida, atendidas de
janeiro a dezembro de 2013. Os dados foram coletados
através de formulário individual e foram analisados por
GINECOLOGIA PÔSTER
meio de estatística descritiva. Resultados:
Predominaram as mulheres na faixa etária entre 40 e 45
anos, com renda familiar menor ou igual a dois salários
mínimos e sem diferenças expressivas entre escolaridade.
As principais fontes de conhecimento foram amigos e
familiares (38,54%) e médicos (33,85%). Das
entrevistadas, 72,9% afirmaram que nem toda mulher
tem indicação de TRH, e 76,04 % afirmaram que nem
toda mulher está isenta de contra-indicações para TRH.
Das participantes, 62,5% e 57,29%, respectivamente,
relataram que o tabagismo e a hipertensão arterial
sistêmica (HAS) não contra-indicam a TRH. Conclusão: A
maioria das mulheres climatéricas têm conhecimento
adequado sobre a existência de indicações e
contra-indicações da TRH, inclusive, a maioria delas
também têm conhecimento que o fumo e HAS não são
considerados como contra-indicação absoluta de TRH.
IPESQ - ADRIANA
SUELY DE OLIVEIRA
MELO(apresentador)(autor)
Introdução: o alarmante aumento da obesidade tem
repercutido na saúde metabólica das gestantes, podendo
refletir nos recém-nascidos. Objetivo: avaliar o perfil
metabólico das mulheres e dos neonatos na primeira
semana após o parto. Métodos: trata-se de um estudo de
corte transverso prospectivo envolvendo 200 gestantes
IPESQ - FABIANA DE saudáveis acompanhadas em serviço público. O
OLIVEIRA MELO
recém-nascido foi avaliado na primeira semana sendo
aferida a antropometria e realizada avaliação bioquímica.
IPESQ - MARIA DO
A puérpera também foi avaliada na mesma oportunidade,
CARMO PINTO LIMA sendo coletado dados similares. A análise estatística foi
realizada no programa Medcalc, sendo realizadas
IPESQ - ALINE SILVA medidas de tendência central e dispersão. O estudo foi
SANTOS SENA
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local (CAAE:
03649512900005182). Resultados: a idade materna
IPESQ - LIVIA
variou entre 14 e 43 anos (média de 26 ± 5,9 anos). O
MENDES DANTAS
peso materno médio foi de 65,4 ± 10,9, variando entre 31
e 93,9, com 41% das mulheres com sobrepeso/obesidade.
IPESQ - MELANIA
A média da circunferência da cintura foi de 92 cm,
MARIA RAMOS DE
variando entre 71,8 a 119cm. Em relação ao perfil
OBSTETRÍCIA
AMORIM
metabólico, a glicemia em jejum variou de 46 a 122
(média de 69,8 ± 9,0, o triglicerídeo variou de 45 a 451
(média de 126,1 ± 14), o colesterol total variou de 98 a
327 (média de 214 ± 43), a hemoglobina glicada variou
de 5 a 7,8 (média de 5,3 ± 0,8) e o HDL variou de 29 a 79
(média de 48,7 ± 10,6). Em relação aos recém-nascidos a
média do peso o nascer foi de 3311 ± 519, variando de
1290 e 4660, a glicemia em jejum variou de 38 a 113
(média de 72,1 ± 12,7), o triglicerídeo variou de 37 a 247
(média de 101 ± 39,7), o colesterol total variou de 78 a
249 (média de 140 ± 35,2), a hemoglobina glicada variou
de 1 a 4,3 (média de 2,8 ± 0,88) e o HDL variou de 11 a
90 (média de 44,6 ± 11). Conclusão: em se tratando de
mulheres inicialmente saudáveis, níveis altos de
colesterol, triglicerídeos e hemoglobina glicada, além do
alto percentual de obesidade pós-parto foram observados,
influenciando também nas taxas bioquímicas do
recém-nascido.
PÔSTER
5022
PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO DAS
PACIENTES VÍTIMAS DE
ABUSO SEXUAL
ATENDIDAS NUM
HOSPITAL DE
REFERÊNCIA EM SÃO
LUÍS – MA
UFMA - LETÍCIA
PÁDUA LAUANDE(apresentador)(autor)
UFMA - CAMILA
GONÇALVES
RODRIGUES
RIBEIRO
UFMA - WARLES
MELO MACIEL
UFMA - ISABELLA
FERRAZ LIMA
UFMA - ÉRIKA
KROGH
UFMA - MARÍLIA DA
GLÓRIA MARTINS
200
5029
PERFIL DO
ACOLHIMENTO DAS
VÍTIMAS DE ABUSO
SEXUAL ATENDIDAS
EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO EM
SÃO LUÍS – MA NO
PERÍODO DE 2007 A
2013
UFMA - LETÍCIA
PÁDUA LAUANDE(autor)
UFMA - MARIANE
FERNANDES
BARBOSA
UFMA - WARLES
MELO MACIEL
UFMA - RENATA
VASCONCELOS
FALCÃO(apresentador)
UFMA - ÉRIKA
KROGH
UFMA - MARÍLIA DA
GLÓRIA MARTINS
201
Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico das pacientes
vítimas de abuso sexual atendidas em um hospital
universitário de São Luís, Maranhão. Metodologia:
Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, no qual
foram avaliados 328 prontuários de pacientes atendidas
num serviço de referência em violência sexual, no período
de 30 de março de 2007 a 31 de outubro de 2013. Para a
realização da pesquisa foi concedida a autorização da
instituição, assim como todos os pacientes e responsáveis
legais, foram orientados e informados sobre a pesquisa.
As pacientes que aceitaram participar do estudo
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.
Os dados obtidos foram analisados através do programa
Excel 2007. Resultados: A amostra total é de 328
pacientes. Na população estudada, a média de idade de
abuso sexual foi de 13,47 anos, com máxima de 51 anos e
mínima de 6 meses. Em relação à cor, 21,3% das
atendidas eram brancas e 14,9%, pretas e 56,7%, pardas.
E quanto ao estado civil, 0,9% das mulheres eram casadas,
84,4% eram solteiras, 1,5% em união consensual e em
GINECOLOGIA PÔSTER
11,6% dos casos não constavam os dados. A agressão
ocorreu predominantemente no município de São Luís,
com 57,6% das ocorrências, seguido da cidade de São
José de Ribamar com 4,9% das ocorrências e de Paço do
Lumiar, com 2,7% dos casos. Sendo a zona urbana a mais
prevalente, com 56,7%. Conclusão: O presente estudo
observou que, no tocante à idade das vítimas, a maior
frequência de abuso sexual está na faixa dos 10 a 20 anos,
sendo a maioria de adolescentes. Atribui-se a isso a maior
vulnerabilidade social dessas vítimas, tanto no quesito
emocional, quanto social. Observou-se também que a
maioria das vítimas é solteira, isso pode se dever ao fato
de a sociedade ainda ter a visão que estas são mulheres
desprotegidas, assim como pelo fato destas vítimas
procurarem mais assistência médica do que as casadas.
Outra razão para o maior percentual de solteiras é a baixa
idade das vítimas. O local da agressão foi mais
significativo na capital e em zonas urbanas, refletindo os
maiores níveis de violência vividos por essa população.
Objetivos: Analisar o perfil do acolhimento das vítimas de
abuso sexual atendidas em um hospital universitário em
São Luís – MA no período de 2007 a 2013. Metodologia:
Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo, no qual
foram avaliados 328 prontuários de pacientes atendidas
num serviço de referência em violência sexual, no período
de 30 de março de 2007 a 31 de outubro de 2013. Para a
realização da pesquisa foi concedida a autorização da
instituição, assim como todos os pacientes e responsáveis
legais, que foram orientados e informados sobre a
pesquisa. As pacientes que aceitaram participar do
estudo assinaram o termo de consentimento livre e
esclarecido. Os dados obtidos foram analisados através do
programa Excel 2007 e as variáveis foram procedência,
presença de Boletim de Ocorrência, laudo do Instituto
Médico-Legal (IML), acompanhante da vítima e média de
idade deles. Resultados: Ao fim da coleta de dados, foi
alcançada uma amostra total de 328 pacientes. Em
relação à procedência, 54,3% das pacientes vinham da
delegacia e 17,4% de suas residências e outras 28 (8,5%)
vieram do conselho tutelar. 65,5% das vítimas realizaram
boletim de ocorrência, em detrimento de 17,4% que não
GINECOLOGIA PÔSTER
realizaram. No tocante à realização do laudo de corpo de
delito no IML, 36,6% realizaram o laudo e 27,7% não
realizaram, as demais ou não informaram ou não
apresentaram o mesmo. Na maioria dos casos, a paciente
foi acompanhada no serviço de saúde pela mãe (50,61%
dos casos), pela tia (6,7%) ou pelo pai (6,1%). Conclusão:
O presente estudo observou que, embora a maioria das
pacientes acolhidas no serviço fossem provenientes de
delegacias e conselhos tutelares, ainda é um número
pequeno frente a quantidade de casos. Isso leva a crer
que mesmo com a crescente conscientização acerca da
assistência às mulheres vítimas de violência sexual, esse
acolhimento realizado por diferentes instituições ainda é
precário. Tanto os serviços de saúde, quanto os de justiça
devem trabalhar juntos no processo de acolhimento
dessas pacientes, inibindo, dessa forma, novos casos e
dando maior segurança para que essas mulheres
denunciem a violência sofrida. O atendimento deve ser
feito de forma atenciosa e sem julgamentos, pois, caso o
contrário, pode fazer com que as vítimas não procurem
atendimento.
5031
ANÁLISE
ESPAÇO-TEMPORAL
DOS EPISÓDIOS DE
ABUSO SEXUAL
RELATADOS POR
PACIENTES ATENDIDAS
EM UM HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO, EM
SÃO LUÍS – MA
UFMA - LETÍCIA
PÁDUA LAUANDE(autor)
UFMA - THAIS
CAMPOS DE PAULA
MARTINS(apresentador)
UFMA - ISABELLA
FERRAZ LIMA
UFMA - WARLES
MELO MACIEL
UFMA - ÉRIKA
KROGH
202
UFMA - MARÍLIA DA
GLÓRIA MARTINS
5032
203
INFLUÊNCIA DO
TRATAMENTO COM
MELATONINA NA
EXPRESSÃO GÊNICA DA
FOLISTATINA EM
OVÁRIO DE RATAS
PINEALECTOMIZADAS
FACULDADE DE
MEDICINA DA USP EDMUND CHADA
BARACAT(apresentador)(autor)
Objetivos: Analisar os episódios de abuso sexual segundo
relatos das vítimas e/ou seus acompanhantes atendidas
em um hospital universitário em São Luís – MA no
período de 30 de março de 2007 a 31 de outubro de 2013.
Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo
descritivo, no qual foram avaliados prontuários de
pacientes atendidas em um serviço de referência em
violência sexual, no período de 30 de março de 2007 a 31
de outubro de 2013. Para a realização da pesquisa foi
concedida a autorização da instituição, assim como todos
os pacientes e responsáveis legais, foram orientados e
informados sobre a pesquisa. As pacientes que aceitaram
participar do estudo assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido. Os dados obtidos foram analisados
através do programa Excel 2007 e as variáveis analisadas
foram bairro, município, zona urbana ou rural,
GINECOLOGIA PÔSTER
frequência e turno do dia da ocorrência. Resultados: Em
uma análise dos aspectos macrorregionais, o município de
São Luís apresenta taxa de 57,62% dos casos notificados,
seguidos de São José de Ribamar (4,88%), Paço do Lumiar
(2,74%) e Rosário (2,13%). Observa-se ainda os maiores
índices ocorridos na zona urbana com 56,71%
comparados com 14,63% dos atos consumados na zona
rural, os demais 28,65% não sabem ou não informaram o
local do crime. Conclusões: A partir do presente estudo
percebe-se a elevada estatística na zona urbana,
evidenciando, pois, a necessidade de um trabalho
interinstitucional, com o propósito de integrar os recursos
sociais, que envolvam as comunidades, e políticas
públicas capazes de atender de forma adequada todas as
vítimas desse tipo de violência.
Objetivo: identificar os genes alvo da melatonina no
tecido ovariano de ratas adultas pinealectomizadas.
Material e Métodos: Trinta e duas ratas (Rattus
norvegicus albinus), adultas virgens, divididos em dois
grupos: GI – pinealectomizado que recebeu veículo; GII pinealectomizado com reposição de melatonina
(10µg/noite, por animal), durante 60 dias consecutivos.
Ao final da ministração, todos os animais foram
anestesiados e os ovários coletados foram colocados
imediatamente em nitrogênio líquido e em seguida
congelado a - 80°C para análise das amostras por cDNA
microarray. Para a determinação da expressão dos
diferentes genes, foi utilizado o Kit GeneChip® Rat
Genome 230 2.0 Array da Affymetrix, de acordo com as
especificações do fornecedor, repetindo-se o experimento
três vezes para cada grupo. Os dados obtidos foram
normalizados, submetidos ao programa GeneChip®
Operating Software e confirmados pelo software de
análise secundária do DNA-Chip Analyzer (dChip). Foram
considerados como significantes quando estava 1,5x
aumentados (hiperexpressos) ou diminuídos
(hipoexpressos) em relação ao veículo. Além disso, foram
escolhidos genes relacionados com a função ovariana que GINECOLOGIA PÔSTER
foram confirmados pela técnica de qPCR e
imunoistoquimica.
Resultados: Nossos dados mostraram que GII (tratado
com melatonina) teve 101 genes hiperexpressos e 72
hipoexpressos em comparação ao GI (recebeu
melatonina). Em relação à esteroidogênese e de
significância estatística, os genes hiperexpressos: inibina
beta-A (INHBA), folistatina (FST), Abl-Interactor 1 e,
hipoexpressos: Sintetase da prostaglandina D2 (Brain),
LIM Homeobox 9, Glutathiona S-Transferase Mu 3. No
RT-PCR, confirmamos os resultados da folistatina
(p=0,04). Em relação à imunoistoquímica, a expressão da
folistatina foi maior no GII (pinealectomizado tratado com
melatonina) (GII =79,31±1,23*) nas células foliculares,
células intersticiais e células da teca interna comparado
com GI (pinealectomizado tratado com veiculo). (GI =
51,57±3,31) (p< 0,05).
Conclusão: Nossos dados sugerem que melatonina
poderia interferir na expressão gênica nos ovários de
ratas pinealectomizadas, principalmente na
hiperexpressão da folistatina.
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