ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E PROCEDIMENTOS SALAS DE AULA E LABORATORIOS INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI JOINVILE - SC 2010 CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 0 ÍNDICE 1 PRÁTICA GERAL DE CONSTRUÇÃO ............................................................... 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 PRELIMINARES ................................................................................................ 14 2.1 2.2 2.3 2.4 3 ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS ........................................................................................................ 79 COBERTURA .................................................................................................... 82 7.1 7.2 7.3 8 FUNDAÇÕES .......................................................................................................................................... 49 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO – MOLDADO IN LOCO ........................................................................ 52 CONCRETO ARMADO APARENTE – ACABAMENTO LISO .............................................................................. 65 TESTES E CONTROLES DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ................................................................. 67 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO – LAJES .......................................................................................... 69 ESTRUTURA METÁLICA ........................................................................................................................... 71 ALVENARIA ...................................................................................................... 79 6.1 7 PREPARO E VISTORIA DO TERRENO ......................................................................................................... 44 TERRAPLANAGEM .................................................................................................................................. 44 REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO..................................................................................................... 47 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ........................................................................ 49 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 6 BARRACÃO............................................................................................................................................ 35 QUADRO EFETIVO DA OBRA .................................................................................................................... 35 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA ....................................................................................................................... 36 LIMPEZA DO TERRENO E DO CANTEIRO .................................................................................................... 38 DEMOLIÇÃO .......................................................................................................................................... 39 LOCAÇÃO DE OBRA ................................................................................................................................ 41 PLACAS DE OBRA .................................................................................................................................. 42 TAPUMES .............................................................................................................................................. 43 MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS ................................. 44 4.1 4.2 4.3 5 VERIFICAÇÃO PRELIMINAR ...................................................................................................................... 14 PROJETOS COMPLEMENTARES ................................................................................................................ 14 NORMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ..................................................................................... 22 CARACTERIZAÇÃO DO SUBSOLO .............................................................................................................. 34 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO .............................................................. 35 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 4 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................................................... 1 TERMINOLOGIA ........................................................................................................................................ 2 SISTEMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE .................................................................................................... 2 ASPECTOS GERAIS PARA A OBRA .............................................................................................................. 3 PROJETOS E PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DOS SERVIÇOS E OBRAS ............................................................. 6 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E OBRAS ......................................................................................................... 7 MATERIAIS E CRITÉRIOS DE ANALOGIA ....................................................................................................... 9 RESPONSABILIDADE E GARANTIA ............................................................................................................. 10 FISCALIZAÇÃO, MEDIÇÃO E RECEBIMENTO .......................................................................................... 11 CONSIDERAÇÕES GERAIS -TELHAS .......................................................................................................... 82 COBERTURA COM TELHAS ONDULADAS .................................................................................................... 84 ESTRUTURA METÁLICA DE COBERTURA ................................................................................................... 89 IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................... 97 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.7 8.8 CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 97 IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES DE COBERTURA ........................................................................................ 98 IMPERMEABILIZAÇÃO DO EMBASAMENTO ................................................................................................ 100 IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS E SUBSOLOS ........................................................................... 102 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MEMBRANA OU MANTA ASFÁLTICA ................................................................... 102 IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL ............................................................................. 103 IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA DE POLÍMEROS ................................................................................... 104 IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTO DE ELASTÔMEROS ................................................................... 105 CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA i 8.9 9 IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS ......................................................................... 105 PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................ 107 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 10 10.1 10.2 10.3 11 11.1 11.2 11.3 11.4 12 12.1 12.2 12.3 12.4 12.5 13 13.1 13.2 13.3 14 14.1 14.2 14.3 14.4 14.5 14.6 14.7 14.8 14.9 15 15.1 15.2 15.3 16 16.1 16.2 17 17.1 17.2 PAVIMENTAÇÃO ................................................................................................................................... 107 PISOS CERÂMICOS............................................................................................................................... 109 PODOTÁTIL CIMENTÍCIO: DIRECIONAL E ALERTA ...................................................................................... 112 PISOS TIPO BLOCOS INTERTRAVADOS, MEIO-FIO E GUIA DE CONCRETO ................................................... 113 PISO DE CIMENTO ALISADO E DESEMPENADO ......................................................................................... 117 PLACAS VINÍLICAS SEMIFLEXÍVEIS ......................................................................................................... 118 REVESTIMENTOS ....................................................................................... 122 CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 122 REVESTIMENTO DA ALVENARIA .............................................................................................................. 123 AZULEJOS ........................................................................................................................................... 124 ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS ................................................... 127 ESQUADRIAS DE MADEIRA .................................................................................................................... 127 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO .................................................................................................................... 128 FERRAGENS ........................................................................................................................................ 131 VIDROS............................................................................................................................................... 132 PINTURA...................................................................................................... 135 CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 135 MATERIAIS .......................................................................................................................................... 136 PINTURA EM TINTA ACRÍLICA ................................................................................................................. 136 PINTURA COM VERNIZ – À BASE D‟ÁGUA OU MARÍTIMO ........................................................................... 137 PINTURA EM TINTA A ÓLEO OU ESMALTE SINTÉTICO SEMI-BRILHO............................................................ 137 OUTROS ELEMENTOS DE ARQUITETURA .............................................. 138 GRELHAS E DRENOS ............................................................................................................................ 138 CALHAS, RUFOS E PINGADEIRAS ........................................................................................................... 138 EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS ................................................................................................................. 138 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ......................................... 144 PRESCRIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 144 NORMAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS ...................................................................................................... 144 ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS .............................................................................................................. 148 PERFILADOS, ELETROCALHAS, BANDEJAS E LEITOS ................................................................................ 150 CONDUTORES E CONEXÕES .................................................................................................................. 155 PONTOS DE UTILIZAÇÃO ....................................................................................................................... 159 ENTRADA DE SERVIÇO ......................................................................................................................... 161 TELEFONIA .......................................................................................................................................... 161 DIVERSOS ........................................................................................................................................... 165 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ........................................ 166 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS .............................................................................................. 166 ÁGUA FRIA .......................................................................................................................................... 168 ESGOTOS SANITÁRIOS ......................................................................................................................... 172 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ............... 176 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ................................................................................................... 176 DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO ....................................................................................................... 179 LIMPEZA DA OBRA E VERIFICAÇÃO FINAL ............................................ 181 LIMPEZA DA OBRA ............................................................................................................................... 181 VERIFICAÇÃO FINAL ............................................................................................................................. 182 CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA ii 1 PRÁTICA GERAL DE CONSTRUÇÃO 1.1 Considerações Iniciais 1.1.1.Características da Obra O presente Caderno de Encargos objetiva definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a execução das obras no imóvel abaixo discriminado: Obra: PROJETO ESCOLA AGROTÉCNICA – COLOCAR O LOCAL, CIDADE E ENDEREÇO Os projetos e planilhas apresentados são orientativos. Antes do início dos serviços a empresa executora deverá analisar e endossar os dados, diretrizes e exeqüidade dos projetos, apontando com antecedência os pontos que eventualmente possam discordar, responsabilizando-se conseqüentemente por seus resultados, para todos os efeitos futuros. 1.1.2.Relação de Projetos Os seguintes projetos serão fornecidos pela ELECTRON ENGENHARIA LTDA: PROJETO ARQUITETONICO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROJETO DE INST. DE REDE ESTRUTURADA DE TELEFONIA E DADOS PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS PROJETO ESTRUTURAL - FUNDAÇÕES PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 1.1.3.Responsáveis Técnicos PROJETO ARQUITETÔNICO Arquiteta – CREA: PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROJETO DE INST. DE REDE ESTRUTURADA DE TELEFONIA E DADOS PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Eng. Eletricista - CREA PROJETO ESTRUTURAL (CONCRETO E FUNDAÇÕES) Eng. Civil - CREA PROJETO DA ESTRUTURA METÁLICA Eng. Civil - CREA PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS Eng. Civil - CREA PROJETO DE COMBATE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO Eng. Civil - CREA - CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 1 1.2 Terminologia 1.2.1.Terminologia Para os estritos efeitos desse Caderno de Encargos, são adotadas as seguintes definições: CONTRATANTE: Órgão que contrata a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de Edificações. CONTRATADA ou CONSTRUTOR: Empresa ou profissional contratado para a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações. CADERNO DE ENCARGOS: Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução. FISCALIZAÇÃO: Atividade exercida de modo sistemático pelo CONTRATANTE e seus prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos. 1.3 Sistemas de Controle de Qualidade 1.3.1.Certificado de Sistema de Qualidade O Caderno de Encargos será o instrumento hábil para a indicação do modelo de Garantia de Qualidade selecionado pelo CONTRATANTE para os fornecimentos e produtos relativos ao objeto do contrato. O Sistema de Qualidade adotado pela CONTRATADA deverá ser estruturado de conformidade com a Norma NBR 19004 - Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema da Qualidade - Diretrizes, apresentado por meio de um “Manual de Qualidade”, contemplando, no mínimo, os seguintes elementos: - Responsabilidade e autoridade pela qualidade, definindo explicitamente as responsabilidades gerais e específicas pela qualidade; - Estrutura organizacional, apresentando a estrutura da Gestão de Qualidade da Contratada, bem como as linhas de autoridade e comunicação; - Recursos e pessoal, indicando os recursos humanos e materiais a serem utilizados pela Contratada; - Procedimentos operacionais, indicando as atividades da Contratada para o cumprimento dos objetivos da qualidade. 1.3.2.Certificação de Produtos – Marca de Conformidade Por “Certificação de Produtos” entende-se a verificação e aprovação da conformidade de um produto a determinada especificação ou norma técnica. A ISO define alguns modelos para Certificação de Produtos, assim como o INMETRO e Institutos como o IPT. 1.3.3.Referência Técnica A RT – Referência Técnica – é a avaliação e aprovação técnica do desempenho previsível de um produto ou sistema construtivo, extensivo ainda ao processo de produção ou sistema. A emissão de RT é concedida após avaliação do desempenho do produto ou sistema construtivo, em laboratório ou em campo, com verificação do controle da qualidade da fabricação. O CONTRATANTE admite como organismo emissor da RT, o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas (São Paulo – SP). CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 2 1.3.4.Condições Específicas Obriga-se a empresa CONTRATADA a fornecer a CONTRATANTE, sempre que solicitado, “Certificação de Sistema de Qualidade”, “Certificação de Produtos – Marca de Conformidade” e “Referência Técnica – RT” relativas a produtos e sistemas construtivos de uso previsível, na obra, particularmente em caso de controvérsia ou de substituição de material especificado no Caderno de Encargos. 1.4 Aspectos Gerais para a Obra 1.4.1.Legislação, Normas e Regulamentos A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas e fornecedores. Durante a execução dos serviços e obras, a CONTRATADA deverá: Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART‟s referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.º 6496/77; Obter junto à Prefeitura Municipal o alvará de construção e, se necessário, o alvará de demolição, na forma das disposições em vigor; Obter junto ao INSS o Certificado de Matrícula relativo ao objeto do contrato, de forma a possibilitar o Licenciamento da execução dos serviços e obras, nos termos do Artigo 83 do Decreto Federal n.º 356/91; Apresentar à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início dos trabalhos, as informações pertinentes à sua identificação e ao objeto do contrato, bem como o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção PCMAT, de conformidade com a Portaria N.º 4/95 da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho e modificações posteriores; Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços e obras objeto do contrato; Atender às normas e portarias sobre segurança e saúde no trabalho e providenciar os seguros exigidos em lei e no Caderno de Encargos, na condição de única e responsável por acidentes e danos que eventualmente causar a pessoas físicas e jurídicas direta ou indiretamente envolvidas nos serviços e obras objeto do contrato; Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o Recebimento Definitivo dos serviços e obras. 1.4.2.Segurança e Saúde no Trabalho Antes do início dos trabalhos, a CONTRATADA deverá elaborar e apresentar à FISCALIZAÇÃO o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, em conformidade com a NR 9, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 3 A CONTRATADA deverá obedecer as Normas Regulamentadoras (NR) expedidas pelos órgãos governamentais competentes e normas da ABNT (Ver Item 2 - 2.1 – Normas de Segurança) que tratam da Segurança e Medicina do Trabalho, fornecendo todos os equipamentos e tomando todas as medidas necessárias à segurança do trabalhador e na obra, as quais ficam às suas expensas. A CONTRATADA fornecerá aos funcionários todos os equipamentos de proteção individual exigidos pela NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tais como: capacetes e óculos especiais de segurança, protetores faciais, luvas e mangas de proteção, botas de borracha e cintos de segurança, de conformidade com a natureza dos serviços e obras em execução. Também deverão ser fornecidos todos os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), (Ver Item 2 –2.1 -Normas de Segurança). A CONTRATADA manterá organizada, limpa e em bom estado de higiene as instalações do canteiro de serviço, especialmente as vias de circulação, passagens e escadarias, refeitórios e alojamentos, coletando e removendo regularmente as sobras de materiais, entulhos e detritos em geral. A CONTRATADA deverá estocar e armazenar os materiais de forma a não prejudicar o trânsito de pessoas e a circulação de materiais, obstruir portas e saídas de emergência e impedir o acesso de equipamentos de combate a incêndio. A CONTRATADA manterá no canteiro de serviço equipamentos de proteção contra incêndio e brigada de combate a incêndio, na forma das disposições em vigor. Caberá à CONTRATADA comunicar à FISCALIZAÇÃO e, nos casos de acidentes fatais, à autoridade competente, da maneira mais detalhada possível, por escrito, todo tipo de acidente que ocorrer durante a execução dos serviços e obras, inclusive princípios de incêndio. Cumprirá à CONTRATADA manter no canteiro de serviço medicamentos básicos e pessoal orientado para os primeiros socorros nos acidentes que ocorram durante a execução dos trabalhos, nos termos da NR 18. Caberá à CONTRATADA manter vigias que controlem a entrada e saída de materiais, máquinas, equipamentos e pessoas, bem como manter a ordem e disciplina em todas as dependências do canteiro de serviço. O CONTRATANTE realizará inspeções periódicas no canteiro de serviço, a fim de verificar o cumprimento das medidas de segurança adotadas nos trabalhos, o estado de conservação dos equipamentos de proteção individual e dos dispositivos de proteção de máquinas e ferramentas que ofereçam riscos aos trabalhadores, bem como a observância das demais condições estabelecidas pelas normas de segurança e saúde no trabalho. 1.4.3.Gerenciamento de Resíduos da Construção A empresa CONTRATADA deverá elaborar e implementar obrigatoriamente nessa obra o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC), conforme o disposto nas seguintes legislações e resoluções: - Decretos Municipais que instituírem um Regulamento de Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. - Resolução CONAMA 307 de 5 de Julho de 2002: Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. - Resolução CONAMA 348 de 18 de Agosto de 2004: Altera a Resolução CONAMA no 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 4 A empresa CONTRATADA deverá viabilizar a coleta seletiva de resíduos no canteiro de obra, ação que envolve o desenvolvimento do PGRCC específico para a obra, além da conscientização e sensibilização da mão-de-obra e introdução de rotinas de segregação/armazenamento dos resíduos e a organização dos seus fluxos. O PGRCC deve ser elaborado por um profissional ou equipe técnica devidamente habilitada nas áreas de: Engenharia Civil, Engenharia de Produção Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Arquitetura ou Biólogo, com inscrição no Conselho de Classe referido ou com pós-graduação na área de meio ambiente. O PGRCC deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO para anuência antes do início da execução dos serviços. A constatação por parte da FISCALIZAÇÃO do não cumprimento do PGRCC implicará em penalidades para a empresa CONTRATADA. 1.4.4.Fase Contratual: Contrato, Prazos e Penalidades Contrato: A CONTRATANTE convidará, por carta, a firma cuja proposta foi escolhida a assinar o Contrato. Se, decorridos 20 dias da data do recebimento do convite o proponente escolhido ainda não tiver assinado o Contrato, a CONTRATANTE poderá considerar cancelado o convite, ficando a seu critério convocar o segundo colocado a assinar o Contrato ou, então, abrir nova concorrência, não cabendo às firmas proponentes direito a qualquer reclamação ou indenização de nenhuma hipótese. Os serviços e obras do Caderno de Encargos serão realizados sob o regime de Contrato de Medição (ver Item 1.9). O Caderno de Encargos, com os desenhos do projeto e seus respectivos detalhes são documentos integrantes do Contrato. Caberá a CONTRATADA todas as providências e despesas decorrentes da autenticação do Contrato e da documentação a este incorporada. Prazos: O Prazo Global para a realização de todas as obras e serviços será o estabelecido no Ato Convocatório. Para efeito de contagem do Prazo Global, as datas de “Início dos Serviços” e do “Recebimento Provisório” serão consideradas como datas de início e de conclusão dos trabalhos. A CONTRATADA executará todas as obras e serviços convencionados dentro do prazo fixado, obrigando-se a entregar, ao cabo desse Prazo Global, ditos serviços e obras inteiramente concluídos e com as licenças de habitabilidade e outras de porventura exigíveis pelas autoridades competentes. Pelo simples inadimplemento do Prazo Global ficará a CONTRATADA sujeita a multas, conforme estipulado a seguir. Multas: A CONTRATADA ficará sujeita à multa estabelecida pelo Ato Convocatório, por dia de excesso que, eventualmente, venha a ocorrer no Prazo Global. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 5 A CONTRATADA, entretanto, não incorrerá em multas, durante as prorrogações compensatórias do Prazo Global concedidas pela CONTRATANTE, nos casos de impedimento da execução dos trabalhos por motivo de força maior e de acréscimos ou modificações nas obras contratadas. 1.4.5.Subcontratação A CONTRATADA não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos os serviços e obras objeto do contrato. A CONTRATADA somente poderá subcontratar parte dos serviços se a subcontratação for admitida no contrato, bem como for aprovada prévia e expressamente pelo CONTRATANTE. Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços e obras, a CONTRATADA realizará a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada, bem como responderá perante o CONTRATANTE pelo rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da Subcontratação. 1.4.6.Impugnações Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE todos os trabalhos que não satisfizerem às condições contratuais. Ficará o CONSTRUTOR obrigado a demolir e refazer os trabalhos impugnados pela CONTRATANTE, bem como remover os entulhos, ficando por sua conta exclusiva as despesas correspondentes. 1.5 Projetos e Planilhas Orçamentárias dos Serviços e Obras 1.5.1.Considerações Gerais A CONTRATADA deverá executar os serviços e obras em conformidade com desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como com as informações e instruções contidas no Caderno de Encargos. Os projetos e planilhas orçamentárias (materiais, serviços, quantitativos e preços) apresentados pela CONTRATANTE são orientativos, cabendo ao CONSTRUTOR, antes do inicio dos serviços, analisar e endossar todos os dados, diretrizes e exeqüidade destes projetos e planilhas, apontando com antecedência os pontos com que eventualmente possa discordar, para que a FISCALIZAÇÃO efetue a análise desses pontos em discordância e emita um parecer indicando a solução que será aplicada. Compete ao CONSTRUTOR fazer prévia visita ao local da obra para proceder minucioso exame das condições locais, averiguar os serviços e materiais a empregar. Qualquer dúvida ou irregularidade observada nos projetos, especificações e planilha orçamentária deverá ser previamente esclarecida junto a CONTRATANTE, visto que, após apresentada a proposta técnica e financeira, a CONTRATANTE não acolherá nenhuma reivindicação. Nenhum trabalho adicional ou modificação do projeto fornecido pelo CONTRATANTE será efetivado pela CONTRATADA sem a prévia e expressa autorização da FISCALIZAÇÃO, respeitadas todas as disposições e condições estabelecidas no contrato. A CONTRATADA submeterá previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO toda e qualquer alternativa de aplicação de materiais, serviços e equipamentos a ser considerada na execução dos serviços e obras objeto do contrato, devendo comprovar CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 6 rigorosamente a sua equivalência, de conformidade com os requisitos e condições estabelecidas no Caderno de Encargos (Item 1.5 – 02). Os projetos de fabricação e montagem de componentes, instalações e equipamentos, elaborados com base no projeto fornecido pelo CONTRATANTE, como os de estruturas metálicas, caixilhos, elevadores, instalações elétricas, hidráulicas, mecânicas e de utilidades, deverão ser previamente submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO. 1.6 Execução dos Serviços e Obras 1.6.1.Considerações Gerais Os serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com os projetos e especificações fornecidos pela CONTRATANTE. Durante a execução dos serviços e obras a CONTRATADA deverá: - Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO até 5 (cinco) dias após o início dos trabalhos o projeto das instalações provisórias ou canteiro de serviço compatível com o porte e características do objeto do contrato, definindo todas as áreas de vivência, dependências, espaços, instalações e equipamentos necessários ao andamento dos serviços e obras conforme NR 18, inclusive escritórios e instalações para uso da FISCALIZAÇÃO, quando previstas no Caderno de Encargos; - Providenciar as ligações provisórias das utilidades necessárias à execução dos serviços e obras, como água, esgotos, energia elétrica e telefones, bem como responder pelas despesas de consumo até o seu recebimento definitivo; - Manter no local dos serviços e obras instalações, funcionários e equipamentos em número, qualificação e especificação adequados ao cumprimento do contrato; - Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO até 5 (cinco) dias após o início dos trabalhos o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras, elaborados de conformidade com o cronograma do contrato e técnicas adequadas de planejamento; - Providenciar para que os materiais, mão-de-obra e demais suprimentos estejam em tempo hábil nos locais de execução, de modo a satisfazer as necessidades previstas no cronograma e plano de execução dos serviços e obras objeto do contrato; - Alocar os recursos necessários à administração e execução dos serviços e obras, inclusive os destinados ao pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato; - Submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO eventuais ajustes no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, de modo a mantê-la perfeitamente informada sobre o desenvolvimento dos trabalhos; - Submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO qualquer modificação nos métodos construtivos originalmente previstos no plano de execução dos serviços e obras; - Executar os ajustes nos serviços concluídos ou em execução determinados pela FISCALIZAÇÃO; - Comunicar imediatamente à FISCALIZAÇÃO qualquer ocorrência de fato anormal ou extraordinário, que ocorra no local dos trabalhos; CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 7 - Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO os protótipos ou amostras dos materiais e equipamentos a serem aplicados nos serviços e obras objeto do contrato; - Realizar, através de laboratórios previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, os testes, ensaios, exames e provas necessárias ao controle de qualidade dos materiais, serviços e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos; - Evitar interferências com as propriedades, atividades e tráfego de veículos na vizinhança do local dos serviços e obras, programando adequadamente as atividades executivas; - Elaborar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - Providenciar as ligações definitivas das utilidades previstas no projeto, como água, esgotos, gás, energia elétrica e telefones; - Providenciar junto aos órgãos Federais, Estaduais e Municipais e concessionárias de serviços públicos a vistoria e regularização dos serviços e obras concluídos, como a Prefeitura Municipal (Habite-se ou Certificado de Conclusão), o Corpo de Bombeiros (Prevenção e Combate a Incêndio), as concessionárias de energia elétrica e de telefonia (Entrada de Energia Elétrica e Telefonia), as concessionárias de gás, água e esgotos (Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Gás Combustível) e CONAMA ou órgão estadual competente (Licença Ambiental de Operação - LAO); - Retirar até 15 (quinze) dias após o recebimento definitivo dos serviços e obras, todo pessoal, máquinas, equipamentos, materiais, e instalações provisórias do local dos trabalhos, deixando todas as áreas do canteiro de serviço limpas e livres de entulhos e detritos de qualquer natureza. A CONTRATADA deverá custear e exercer completa vigilância no canteiro de obras, sendo que a guarda de materiais, máquinas, equipamentos, ferramentas, utensílios e demais componentes necessários à execução da obra fica a cargo da CONTRATADA, sendo a mesma será responsável por qualquer sinistro que acarrete prejuízo material e/ou financeiro que possa ocorrer durante a execução dos serviços. 1.6.2.Normas e Práticas Complementares A execução dos serviços e obras de construção, de reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações, deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: - Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais (Ver Referência); - Normas da ABNT e do INMETRO; - Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; - Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA. Caso sejam observadas quaisquer discrepâncias entre a indicação das Normas Técnicas e os procedimentos de execução indicados nesse Caderno de Encargos o CONSTRUTOR deve seguir a orientação das Normas Técnicas da ABNT. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 8 1.7 Materiais e Critérios de Analogia 1.7.1.Considerações Gerais Todos os materiais, salvo o disposto em contrário pela CONTRATANTE, serão fornecidos pelo CONSTRUTOR. Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas nestas Especificações e Projetos. O CONSTRUTOR só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo, através de amostra, ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO, a quem caberá impugnar o seu emprego, quando em desacordo com as Especificações. Cada lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser comparado com a respectiva amostra, previamente aprovada. As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente autenticadas por esta e pelo CONSTRUTOR, serão cuidadosamente conservadas no canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados. Obriga-se o CONSTRUTOR a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO, dentro de 72 horas, a contar da Ordem de Serviço atinente ao assunto, sendo expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas Especificações e Projetos. Os produtos, materiais, marcas e tipos mencionados neste Caderno de Encargos e no Projeto Arquitetônico caracterizam, apenas, fabricantes ou fornecedores que informam atender as exigências da especificação e qualidade pretendida pelo CONTRATANTE, sendo que se admitirá o emprego de análogos mediante solicitação prévia do CONSTRUTOR - por escrito, acompanhado pelo laudo sobre equivalência do IPT- à FISCALIZAÇÃO, que baseará sua decisão nos critérios de analogia constantes do presente caderno de encargos (Item 02 a seguir). Nas Especificações e Projetos, a identificação de materiais ou equipamentos por determinada marca implica, apenas, a caracterização de uma analogia, ficando a distinção entre equivalência e semelhança subordinada aos critérios de analogia deste caderno de encargos. A consulta sobre analogia envolvendo equivalência ou semelhança será efetuada em tempo oportuno pela CONTRATANTE, não admitindo o PROPRIETÁRIO, em nenhuma hipótese, que dita consulta sirva para justificar o não-cumprimento dos prazos estabelecidos na documentação contratual. 1.7.2.Critérios de Analogia Se as circunstâncias ou condições locais tornarem aconselhável a substituição de alguns dos materiais especificados nestas Especificações ou Projetos, a substituição obedecerá ao disposto nos itens subseqüentes e só poderá ser efetuada mediante expressa autorização, por escrito, da FISCALIZAÇÃO, para cada caso particular e será regulada pelo critério de analogia definido a seguir: Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 9 Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia parcial ou semelhança se desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas características exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram. O critério de analogia referido será estabelecido em cada caso pela FISCALIZAÇÃO sendo obrigatória que a solicitação prévia do CONSTRUTOR para emprego de análogos seja acompanhada pelo Laudo Técnico sobre Equivalência do IPT - sendo objeto de registro no "Diário de Obras". 1.8 Responsabilidade e Garantia 1.8.1.Responsabilidade A presença da FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços e obras, quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou co-responsabilidade com a CONTRATADA, que responderá única e integralmente pela execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas subcontratadas, na forma da legislação em vigor. Se a CONTRATADA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas, vícios, defeitos ou imperfeições apontadas, poderá o CONTRATANTE efetuar os reparos e substituições necessárias, seja por meios próprios ou de terceiros, transformando-se os custos decorrentes, independentemente do seu montante, em dívida líquida e certa da CONTRATADA. A CONTRATADA responderá diretamente por todas e quaisquer perdas e danos causados em bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de omissões e atos praticados por seus funcionários e prepostos, fornecedores e subcontratadas, bem como originados de infrações ou inobservância de leis, decretos, regulamentos, portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar o CONTRATANTE por quaisquer pagamentos que seja obrigado a fazer a esse título, incluindo multas, correções monetárias e acréscimos de mora. 1.8.2.Garantia Durante 5 (cinco) anos após o Recebimento Definitivo dos serviços e obras, a CONTRATADA responderá por sua qualidade e segurança nos termos do Artigo 1245 do Código Civil Brasileiro, devendo efetuar a reparação de quaisquer falhas, vícios, defeitos ou imperfeições que se apresentem nesse período, independentemente de qualquer pagamento do CONTRATANTE. Entende-se pelo disposto no Art. 1245 do Código Civil que o prazo de cinco anos corresponde ao prazo de garantia e não de prescrição. O prazo prescricional para intentar ação cível é de 20 anos, conforme Art. 177 do Código Civil. 1.8.3.Seguros e acidentes Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho de execução das obras e serviços contratados, uso indevido de patentes registradas, e ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação da obra em construção até a definitiva aceitação da mesma pelo CONTRATANTE, bem como indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos na via pública. Para garantir o risco de incêndio, a CONTRATADA segurará a obra em companhia idônea, majorando progressivamente o valor desse seguro no decorrer das medições da obra. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 10 1.9 FISCALIZAÇÃO, Medição e Recebimento 1.9.1.FISCALIZAÇÃO A CONTRATANTE manterá desde o início dos serviços e obras até o seu recebimento definitivo, a seu critério exclusivo, uma equipe de FISCALIZAÇÃO constituída por profissionais habilitados que considerar necessários ao acompanhamento e controle dos trabalhos. A CONTRATADA deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da FISCALIZAÇÃO, permitindo o acesso aos serviços e obras em execução, bem como atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas. A FISCALIZAÇÃO realizará, dentre outras, as seguintes atividades: - Manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios diários, certificados de ensaios e testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras; - Analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e canteiro de serviço apresentados pela CONTRATADA no início dos trabalhos; - Analisar e aprovar o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pela CONTRATADA no início dos trabalhos; - Promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos serviços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato; - Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos; - Solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou seqüência dos serviços e obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da CONTRATADA com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo CONTRATANTE; - Promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de serviço, sempre que for necessária a verificação da exata correspondência entre as condições reais de execução e os parâmetros, definições e conceitos de projeto; - Paralisar e/ou solicitar que sejam refeitos quaisquer serviços que não sejam executados em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato; - Solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras; - Solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato; Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras, aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos trabalhos; - Aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas medições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela CONTRATADA; CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 11 - Verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e serviços solicitada pela CONTRATADA e admitida no Caderno de Encargos, com base na comprovação da equivalência entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos; - Solicitar a substituição de qualquer funcionário da CONTRATADA que embarace ou dificulte a ação da FISCALIZAÇÃO ou cuja presença no local dos serviços e obras seja considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos; Qualquer auxílio prestado pela FISCALIZAÇÃO na interpretação dos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como na condução dos trabalhos, não poderá ser invocado para eximir a CONTRATADA da responsabilidade pela execução dos serviços e obras. A comunicação entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será realizada através de correspondência oficial e anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências. A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação contratual, como: modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, autorização para substituição de materiais e equipamentos, ajustes no cronograma e plano de execução dos serviços e obras, irregularidades e providências a serem tomadas pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO. A FISCALIZAÇÃO deverá exigir relatórios diários de execução dos serviços e obras (Diário de Obra), com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis, contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas, visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas. As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por Atas de Reunião, elaboradas pela FISCALIZAÇÃO e que conterão, no mínimo, os seguintes elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e responsáveis pelas providências a serem tomadas. 1.9.2.Medição Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais: Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e obras efetivamente executados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas modificações expressa e previamente aprovadas pelo CONTRATANTE. A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pela CONTRATADA, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados. A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios de medição e pagamento. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 12 A CONTRATANTE efetuará os pagamentos das faturas emitidas pela CONTRATADA com base nas medições de serviços aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, obedecidas as condições estabelecidas no contrato. 1.9.3.Recebimento Provisório e Definitivo O Recebimento dos serviços e obras executados pela CONTRATADA será efetivado em duas etapas sucessivas: Recebimento Provisório e Recebimento Definitivo. Na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da CONTRATADA, mediante uma vistoria realizada pela FISCALIZAÇÃO e/ou Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será efetuado o Recebimento Provisório. Nesta etapa, a CONTRATADA deverá efetuar a entrega dos catálogos, folhetos e manuais de montagem, operação e manutenção de todas as instalações, equipamentos e componentes pertinentes ao objeto dos serviços e obras, inclusive certificados de garantia. Após a vistoria, através de comunicação oficial da FISCALIZAÇÃO, serão indicadas as correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento Definitivo, bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes. Na segunda etapa, após a conclusão das correções e complementações e solicitação oficial da CONTRATADA, mediante nova vistoria realizada pela FISCALIZAÇÃO e/ou Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será realizado o Recebimento Definitivo. O Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo CONTRATANTE após a apresentação pela CONTRATADA da Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS, certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas, impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 13 2 PRELIMINARES 2.1 Verificação Preliminar 2.1.1.Verificação de Terreno/Edificação A CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, efetuará um levantamento, minucioso e completo, da área do canteiro da futura obra e de seu entorno para verificar se existem, entre outros: - Desníveis perigosos; - Fragilidades no terreno que possam acarretar problemas futuros; - Propriedades vizinhas em estado precário; - Possibilidade de dados a construções vizinhas por escavações, vibrações e explosões; - Proximidade de hospitais, escolas, locais de reunião, linhas de distribuição de energia elétrica, entre outros. No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as autoridades competentes e os interessados devem ser informados. A obra não poderá ser iniciada até que haja certeza de execução segura. Quando se tratar de reformas, a CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, deverá verificar as condições estruturais, de infra-estrutura e arquitetônicas da edificação, observando todos os pontos de readequação, demolição e/ou construção contidos nos projetos arquitetônicos e complementares, bem como nos demais documentos. Qualquer ambigüidade existente deverá ser comunicada aos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA, que verificarão os projetos e documentos, indicando as alterações, quando necessárias. 2.1.2.Verificação de Projetos A CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, terá procedido prévia visita ao local onde será realizada a obra e, seguido por minucioso estudo, verificação e comparação de todos os desenhos dos Projetos de Arquitetura, de Estrutura, de Instalações, inclusive detalhes, das especificações, Caderno de Encargos e demais documentos técnicos fornecidos pelo CONTRATANTE para a execução da obra ou serviço. Dos resultados dessa “Visita Técnica”, terá a CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, dado imediata comunicação escrita a CONTRATANTE antes da apresentação da proposta, apontando discrepâncias sobre qualquer transgressão a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, omissões ou divergências que possam trazer embaraços ao perfeito funcionamento da obra. Em face do disposto acima, a CONTRATANTE não aceitará, “a posteriori”, que a CONTRATADA venha a considerar como “serviços extraordinários” aqueles que resultem da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e do prescrito nesse Caderno de Encargos. 2.2 Projetos Complementares 2.2.1.Considerações Gerais Cabe ao CONSTRUTOR elaborar, de acordo com as necessidades da obra, projetos e desenhos executivos, os quais serão previamente examinados e autenticados, se for o caso, pela CONTRATANTE. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 14 Os Projetos Complementares deverão ser encaminhados para aprovação e submetidos à análise dos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA, SENDO OBRIGATÓRIA A COMPATIBILIZAÇÃO DE TODOS OS PROJETOS COMPLEMENTARES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO. Durante o andamento da obra, poderá a ELECTRON ENGENHARIA LTDA apresentar desenhos suplementares eventualmente necessários à correta execução dos trabalhos, os quais serão também examinados e autenticados pelo CONSTRUTOR. Todos os Projetos Complementares, com exceção daqueles citados no Caderno de Encargos como de autoria dos responsáveis técnicos da ELECTRON ENGENHARIA LTDA, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, encaminhados para aprovação e submetidos à análise dos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA. A estabilidade e o perfeito funcionamento dos sistemas projetados são de inteira responsabilidade dos executores. Para a execução da obra deverão ser consultados todos os projetos complementares tais como: Estrutural, Hidráulico, Elétrico, Telefonia e Dados, Proteção Contra Descargas Atmosféricas, Instalações de Média Tensão - Subestação, Prevenção de Incêndios, Impermeabilização, Estrutura das Coberturas (policarbonato e telha ondulada de fibrocimento), entre outros que se mostrarem necessários; os quais são de inteira responsabilidade dos seus autores. 2.2.2.Responsabilidade Durante a elaboração dos projetos, a CONTRATADA deverá: - Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART‟s referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.º 6496/77; - Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato; - Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o Recebimento Definitivo dos serviços. Cumprirá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento do Projeto específico correspondente, sendo a responsabilidade pela elaboração dos projetos será de profissionais ou empresas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. O autor ou autores deverão assinar todas as peças gráficas que compõem os projetos específicos, indicando os números de inscrição e das ART‟s efetuadas nos Órgãos de regulamentação profissional, sendo que esses Projetos Complementares são de inteira responsabilidade dos seus autores. Ainda que o encaminhamento para aprovação formal nos diversos órgãos de controle, como Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e entidades de proteção Sanitária e do Meio Ambiente, não seja realizado diretamente pelo autor do Projeto, será de sua responsabilidade a introdução das modificações necessárias à sua aprovação. A aprovação do Projeto não eximirá os autores do Projeto das responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislação pertinentes às atividades profissionais. 2.2.3.Desenvolvimento do Projeto – Condicionante CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 15 Todos os projetos deverão ser desenvolvidos de conformidade com as Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais – publicado pela SEAP (Ver Referência), Atos Convocatórios da Licitação e Manual de Obras das Instituições Federais de Ensino Superior – publicado pela DEDES/SESU (Ver Referência), prevalecendo, no caso de eventuais divergências, as disposições estabelecidas pelo CONTRATANTE. Condicionantes de Projeto Todos os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos de forma harmônica e consistente, observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da edificação, e atendendo às seguintes condicionantes de projeto: Critérios de Acessibilidade: Todos os projetos deverão atender às Normas Brasileiras de Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; da ABNT, em particular a NBR 9050:2004. Eficiência Energética em Prédios Públicos: Todos os projetos deverão atender os requisitos relacionados à Eficiência Energética. A Eficiência Energética é um conjunto de recomendações que, se atendidas, promoverão o uso racional e eficiente da energia elétrica nos prédios Públicos. Refere-se a itens como iluminação artificial, condicionamento de ar, projeto de arquitetura, diagnóstico energético e a compra de equipamentos, bem como, a análise do uso de fontes alternativas de energia. Citamos como opção para orientação de projetos eficientes do ponto de vista energético a “Regulamentação para Etiquetagem Voluntária de Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos”. Esta regulamentação inclui três requisitos principais: a) eficiência e potência instalada do sistema de iluminação, b) eficiência do sistema de condicionamento do ar e c) desempenho térmico da envoltória do edifício. Esta Regulamentação pode ser consultada nos sites do PROCEL ou INMETRO. Conservação e Uso Racional da Água em Prédios Públicos: Todos os projetos deverão implementar um Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações que tem como objetivo instituir medidas que induzam à conservação, uso racional e utilização de fontes alternativas para captação de água nas novas edificações, bem como, a conscientização dos usuários sobre a importância da conservação da água. O uso racional da água corresponde ao conjunto de ações que propiciam a economia de água e o combate ao desperdício quantitativo nas edificações, que é o volume de água potável desperdiçado pelo uso abusivo. Para tanto, os sistemas hidráulico-sanitários das novas edificações, serão projetados visando o conforto e segurança dos usuários, bem como, a sustentabilidade dos recursos hídricos com o uso de aparelhos e dispositivos economizadores de água, tais como: a) bacias sanitárias de volume reduzido de descarga; b) chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga; c) torneiras dotadas de arejadores e com registro de esfera. Se possível, deverão também ser instalados hidrômetros para medição individualizada do volume de água gasto por unidade de forma a ter um controle mais eficaz de possíveis fugas de água por setor. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 16 Essas ações devem ser complementadas por meio da utilização de fontes alternativas, que não o Sistema Público de Abastecimento ou o sistema interno da CONTRATANTE. As ações de Utilização de Fontes Alternativas compreendem: I - a captação, armazenamento e utilização de água proveniente das chuvas. II - a captação e armazenamento e utilização de águas servidas. Deverão ser previstos o dimensionamento, projeto e execução de um reservatório de acumulação (cisterna) para armazenamento das águas pluviais provenientes da cobertura de cada edificação a ser construída, as quais deverão ser utilizadas para fins não potáveis. Conforto Acústico: A edificação deverá, sempre que possível, atender às seguintes condições: a) os elementos de construção que limitem a edificação com o ambiente exterior com elevado nível de ruídos deverão ser isolantes; b) ambientes com fonte interna de ruídos deverão ser devidamente tratados com elementos adequados de controle; c) deve-se isolar partes do edifício que possam transmitir ruídos ou vibrações aos outros ambientes. 2.2.4.Relação dos Projetos e Normas Técnicas Relacionadas Todos os Projetos Complementares, com exceção daqueles citados no Caderno de Encargos como de autoria dos responsáveis técnicos da CONTRATANTE, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, encaminhados para aprovação e submetidos à análise dos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA. Segue a relação abaixo: Projeto de Fundações: Os projetos de Fundações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais (Ver Referência); Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 5629 - Estruturas Ancoradas no Terreno - Ancoragens Injetadas no Terreno Procedimento - NBR 6121 - Prova de Carga a Compressão em Estacas Verticais - Procedimento - NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações - Procedimento - NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre o Terreno de Fundações - Procedimento - NBR 6502 - Rochas e Solos - Terminologia - NBR 8036 - Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. O Projeto de Fundações deverá ser apresentado ao CONTRATANTE juntamente com documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados pela Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto apresentado. Projeto de Estrutura de Concreto Armado: Os projetos de Estruturas de Concreto deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 9062/2001 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado - NBR 6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado Procedimento - NBR 6120 - Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações - Procedimento CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 17 - NBR 6123 - Forças devidas ao vento em Edificações - Procedimento - NBR 7197 - Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico. - NBR 5738/2003 Concreto – Moldagem de corpos-de-prova para ensaios - NBR 5739/1994 Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos - NBR 7212/1984 Especificação de concreto dosado em central - NBR 8522/2004 Concreto – Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e de deformação e da curva tensão-deformação - NBR 8953/1992 Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência - NBR 12655/2006 Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento - NBR 14931/2003 Execução de estruturas de concreto – Procedimento - NBR 15146/2004 Controle tecnológico de concreto – Qualificação de pessoal – Requisitos - NBR 15200/2004 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio - NBR NM 33/1998 Concreto – Amostragem de concreto fresco - NBR NM 67/1998 Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone Normas e Códigos Estrangeiros: - American Concrete Institute (ACI) Standand 318-77 - Building Code Requeriments for Reinforced Concrete. - Comité Euro - International du Béton (CEB) Code Modèl pour les Structures em Béton 1978 - CEB - FIP - Model Cosde - 1990 Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA; Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos. Deverá haver total compatibilização entre o Projeto Estrutural e o Projeto Arquitetônico. Na eventualidade de divergência entre o projeto estrutural e os demais, deverá ser consultada a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, a quem competirá decidir pela solução a ser adotada. Projeto de Estrutura Metálica: Os projetos de estruturas metálicas deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 6120 - Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações - Procedimento - NBR 6123 - Forças devidas ao Vento em Edificações - Procedimento - NBR 6313 - Peça Fundida de Aço Carbono para Uso Geral - Especificação - NBR 6648 - Chapas Grossas de Aço Carbono para Uso Estrutural - Especificação - NBR 6649/NBR 6650 - Chapas Finas a Quente de Aço Carbono para Uso Estrutural Especificação - NBR 8681 - Ações e Segurança nas Estruturas NBR 7007 - Aço para Perfis Laminados para Uso Estrutural - Especificação - NBR 5000 - Chapas Grossas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação - NBR 5004 - Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação - NBR 5008 - Chapas Grossas de Aço de Baixa e Alta Resistência Mecânica, Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural - Especificação - NBR 5920/NBR 5921 - Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica, Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural (a frio/ a quente ) Especificação - NBR 8261 - Perfil Tubular de Aço Carbono, Formado a Frio, com e sem Costura, de Seção Circular, Quadrada ou Retangular para Uso Estrutural - Especificação - NBR 7242 - Peças fundidas de aço de alta resistência para fins estruturais Especificação - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 18 Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água Fria Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 5580 - Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás, para Uso Comum na Condução de Fluídos - NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento - NBR 5648 - Tubo de PVC rígido para instalações prediais de Água Fria - Especificação - NBR 5651 - Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria - Especificação - NBR 5657 - Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Instalações Prediais de Água Fria - Método de Ensaio - NBR 5658 - Determinação das Condições de Funcionamento das Peças de Utilização de uma Instalação Predial de Água Fria - Método de Ensaio - NBR 5669 - Desempenho de válvulas de descarga em instalações prediais de água fria - Procedimento - NBR 9256 - Montagem de Tubos e Conexões Galvanizadas para Instalações Prediais de Água Fria - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Normas Regulamentadoras do Capítulo V - Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água Quente Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Quente deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 5030 - Tubo de Cobre sem Costura para Usos Gerais - NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria - Procedimento - NBR 5899 - Aquecedor de Água a Gás Tipo Instantâneo - Terminologia - NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente - NBR 7417 - Tubo Extra Leve de Cobre sem Costura para Condução de Água e outros Fluídos - NBR 7542 - Tubo de Cobre Médio e Pesado, sem Costura, para Condução de Água - NBR 8130 - Aquecedores de Água a Gás Tipo Instantâneo - Especificação - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR 10184 - Coletores Solares Planos Líquidos - Determinação do Rendimento Térmico - Método de ensaio - NBR 10185 - Reservatórios Térmicos para Líquidos Destinados a Sistema de Energia Solar – Determinação do Desempenho Térmico - Método de ensaio - NBR 10540 - Aquecedores de Água a Gás tipo Acumulação - Terminologia - NBR 10674 - Aparelhos Eletrodomésticos de Aquecimento de Água Não-instantâneo Especificação - NBR 11720 - Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem Capilar. - NBR 12269 - Execução de Instalações de Sistemas de Energia Solar que Utilizam Coletores Solares Planos para Aquecimento de Água - Procedimento. - NBR 13206 - Tubo de Cobre Leve, Médio e Pesado sem Costura, para Condução de Água e outros Fluídos. Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Esgotos Sanitários CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 19 Os projetos de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 5580 - Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos - Especificação - NBR 5645 - Tubo cerâmico para Canalizações - Especificações - NBR 5688 - Tubo e Conexões de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação Especificação - NBR 6943 - Conexões de Ferro Fundido, Maleável, com Rosca para Tubulações Padronização - NBR 7229 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos - NBR 7362 - Tubo de PVC Rígido com Junta Elástica, Coletor de Esgoto - Especificação - NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido, para Esgoto e Ventilação Padronização Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho: - NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Drenagem e Águas Pluviais Os projetos de Instalações Hidráulicas de Drenagem de Águas Pluviais deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 5580 - Tubo de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na Condução de Fluídos - Especificação - NBR 5645 - Tubo Cerâmico para Canalizações - Especificação - NBR 5680 - Tubo de PVC Rígido, Dimensões - Padronização - NBR 8056 - Tubo Coletor de Fibrocimento para Esgoto Sanitário - Especificação - NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação Padronização - NBR 9793 - Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação - NBR 9794 - Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação - NBR 9814 - Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário - Procedimento - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Águas Pluviais Especificação - NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios: Os projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 6135 - Chuveiros Automáticos para Extinção de Incêndio - Especificação - NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edifícios - NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico - NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático - Procedimento CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 20 - NBR 11742 - Porta Corta-Fogo para Saídas de Emergência - NBR 12693 - Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT: - NR 26 - Sinalização de Segurança - NR 23 - Proteção contra Incêndios Normas e Diretrizes de Projeto do Corpo de Bombeiros Local Regulamento para a Concessão de Descontos aos Riscos de Incêndio do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Projeto de Impermeabilização: Os projetos de Impermeabilização deverão também atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: Normas da ABNT e do INMETRO: - NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto - NBR 9574 - Execução de impermeabilização – Procedimento - NBR 15352 - Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD) e de polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização - NBR 9685 - Emulsão asfáltica para impermeabilização - NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização – Terminologia - NBR 8521 - Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização – Especialização - NBR 9396 - Elastômeros em solução para impermeabilização – Especificação - NBR 9229 - Mantas de butil para impermeabilização – Especificação - NBR 9228 - Feltros asfálticos para impermeabilização – Especificação - NBR 9227 - Véu de fibras de vidro para impermeabilização – Especificação - NBR 9690 - Mantas de polímeros para impermeabilização (PVC) – Especificação - NBR 9689 - Materiais e sistemas de impermeabilização – Classificação - NBR 9687 - Emulsões alfálticas com carga para impermeabilização – Especificação - NBR9686 - Solução asfáltica empregada como material de imprimação na impermeabilização - Especificação - NBR 9685- Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização – Especificação - NBR 9952 - Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e métodos de ensaio - NBR 9910 - Asfalto modificados para impermeabilização sem adição de polímeros Características de desempenho -NBR 11905 - Sistemas de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros – Especificação - NBR 12170 - Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização Método de ensaio - NBR 12171 - Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante e polímeros - Método de ensaio - NBR 13321 - Membrana acrílica com armadura para impermeabilização – Especificação -NBR 11797 - Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) impermeabilização – Especificação - NBR 13724- Membrana asfáltica para impermeabilização, moldada no local, com estruturantes - Especificação Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive normas de concessionárias de serviços públicos; Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Projeto do Elevador: Os projetos de Elevadores deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 21 - NM 207 - Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação - NM 313 - Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência - NBR 13994 - Elevadores de passageiros - Elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência - NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento - NBR 5665 - Tráfego nos Elevadores – Procedimento NBR 5666 - Elevadores Elétricos – Terminologia - NBR 7192 - Projeto, Fabricação e Instalação de Elevadores - Procedimento - NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive de concessionárias de serviços públicos. Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. Projeto Acústico: Os projetos acústicos deverão atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais; Normas da ABNT e do INMETRO: NBR – 12179/1992 - (NB-101). Norma para Tratamento Acústico em Recintos Fechados NBR – 10152/1987 - (NB-95). Níveis de Ruído para Conforto Acústico NBR – 10151/1987 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas Visando o Conforto da Comunidade - Procedimentos Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive de concessionárias de serviços públicos. Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA. 2.2.5.Apresentação de desenhos e documentos Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar as normas técnicas pertinentes e conterão na parte inferior ou superior, no mínimo, as seguintes informações: Identificação do CONTRATANTE que assumirá a edificação; identificação da Contratada e do autor do projeto: nome, registro profissional e assinatura; identificação da edificação: nome e localização geográfica; identificação do projeto: etapa de projeto, especialidade/ área técnica, codificação; identificação do documento: título, data da emissão e número de revisão; demais dados pertinentes. A Contratada deverá emitir os desenhos e documentos de projeto em obediência a eventuais padrões previamente definidos pelo CONTRATANTE. A elaboração dos desenhos e documentos de projeto deverá obedecer às disposições definidas no Caderno de Encargos, sendo elaborados através de tecnologia digital. A entrega final dos desenhos e documentos de projeto deverá ser realizada em formato de arquivo *.dwg, do software Autocad, ou equivalente, em discos óticos (CD ROM), acompanhados de uma cópia em papel, de conformidade com o Caderno de Encargos. 2.3 Normas de Segurança e Saúde no Trabalho 2.3.1.Normas Regulamentadoras A CONTRATADA deverá obedecer as Normas Regulamentadoras (NR) expedidas pelos órgãos governamentais competentes e normas da ABNT (Ver Item 1.6.2 Normas e Práticas Complementares) que tratam da Segurança e Medicina do Trabalho, fornecendo todos os equipamentos e tomando todas as medidas necessárias CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 22 à segurança do trabalhador e na obra, às suas expensas, no que couber, especialmente as seguintes: NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT. NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da, atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos, observadas as exceções previstas nesta NR. NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. O CONSTRUTOR deve verificar a obrigatoriedade conforme Anexos da NR 5. NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 23 antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos para: instalações e áreas de trabalho, normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de máquinas e equipamentos, normas sobre proteção de máquinas e equipamentos, normas para manutenção e operação, entre outros. NR 17 - ERGONOMIA Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 24 NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para trabalhos a céu aberto. Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. Aos trabalhadores que residirem no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos que apresentem adequadas condições sanitárias. NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Conforme a NR 23, todas as empresas/locais de trabalho deverão possuir: a) Proteção contra incêndio; b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos; e) Saídas; f) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio. NBR-7678 SEGURANÇA CONSTRUÇÃO NA EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE NBR-5682 CONTRATAÇÃO, EXECUÇÃO E SUPERVISÃO DE DEMOLIÇÕES 2.3.2.Armazenagem e Estocagem de Materiais Os materiais empregados nas construções devem ser arrumados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio e às portas ou saídas de emergência; e também, de modo a não provocar empuxos ou sobrecargas em paredes ou lajes, além dos previstos em seus dimensionamentos. As pilhas de material, a granel ou embaladas, devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade e facilitem seu manuseio. Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas bordas menor que a equivalente à altura da pilha, a não ser que existam paredes ou elementos protetores. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 25 Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento devem arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de acordo com o tipo. Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre chão mole, úmido ou desnivelado. A cal virgem deve ser armazenada em local seco, tomando-se precauções para evitar, durante a extinção, reações violentas. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em local isolado, apropriado, sinalizado e de acesso somente a pessoas devidamente autorizadas. A retirada de materiais empilhados deve ser efetuada sem prejudicar a estabilidade das pilhas. As madeiras retiradas de andaimes, formas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou rebatidos os pregos, os arames e as fitas de amarração. O peso máximo para transporte e descarga individual realizados manualmente é de 60 kg. O peso máximo para levantamento individual é de 40 kg. 2.3.3.Máquinas e Equipamentos As máquinas e equipamentos a serem utilizados durante a obra devem estar de acordo com a NR 18, sendo obrigatório que toda máquina possua dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não autorizada. As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser mantidos desobstruídos. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de partida e parada, localizados de modo a evitar riscos para o operador. Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores e transmissões, bem como as partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providas de proteção para suas peças moveis. Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação reparo e ajuste, ao fim dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados. As serras circulares devem ter cutelo divisor e coifa para proteção do disco. A operação de máquinas e equipamentos só pode ser feita por pessoas treinadas para este fim. Os operadores não podem se afastar da área de controle das máquinas ou equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento. Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores devem colocar os controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras cautelas com o objetivo de eliminar riscos provenientes de deslocamentos. Inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina ou equipamento desligado, salvo se o movimento for indispensável à realização da inspeção ou ajuste. A inspeção e a manutenção somente devem ser executadas por pessoas devidamente autorizadas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 26 As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à inspeção e manutenção, de acordo com as instruções do fabricante e de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. As inspeções de máquinas devem ser registradas em livro próprio, especificando as datas em que as falhas ocorreram, as medidas corretivas adotadas e a indicação da pessoa ou firma que as realizou. Os cabos de aço devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam deslizamento e desgaste, e devem ser substituídos quando apresentarem condições que comprometam a sua integridade, face à utilização a que estiverem submetidos. Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por obstáculos, deve ser exigida a presença de sinaleiro para a orientação do operador. A comunicação sinaleiro-operador ou vice-versa poderá ser visual, através de sinais previamente combinados, ou auditiva, através de rádio ou telefone. Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança: para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu, o enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições sucessivas da pressão; em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais, prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios; antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos; os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado; o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de pessoas; as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade; é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção; devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas. 2.3.4.Gruas A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do fabricante. É proibido: a montagem de estruturas com defeitos que possam comprometer seu funcionamento; a utilização da grua para arrastar peças; utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança quando a grua não estiver em funcionamento; qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que exponham a risco os trabalhadores da área. É obrigatório: existir trava de segurança no gancho do moitão; a instalação de dispositivos de segurança ou fins de curso automáticos como limitadores de cargas ou movimentos, ao longo da lança. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 27 A ponta da lança e o cabo de aço de sustentação devem ficar no mínimo a 3,00m de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação da concessionária local. O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo deve se dar necessariamente no 8º elemento e a partir daí de 5 em 5 elementos. Quando o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança deve ser colocada em posição de descanso. A grua deve estar devidamente aterrada e, quando necessário, dispor de pára-raios situados a 2,00m (dois metros) acima da ponta mais elevada da torre. As áreas de carga/descarga devem ser delimitadas, permitindo o acesso às mesmas somente ao pessoal envolvido na operação. A grua deve possuir alarme sonoro que será acionado pelo operador sempre que houver movimentação de carga. 2.3.5.Ferramentas Diversas As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, neste caderno, bem como as normas regulamentadoras, sobretudo a NR 18. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das ferramentas. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados. As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas. As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental. A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre os dispositivos de partida. As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação. O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso. As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido. Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser manuseados de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos. É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 28 Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos. 2.3.6.Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) Serão obrigatórias as medidas dispostas a seguir, bem como os equipamentos relacionados, obedecido o estabelecido nas Normas Regulamentadoras NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e NR-1 Disposições Gerais. Todos os equipamentos de segurança de uso individual e coletivo deverão ser fornecidos e custeados pela CONTRATADA. Medidas de proteção contra quedas de altura É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeção de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente. As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar. Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das portas. É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira laje. A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos: a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário; b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros); c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno. Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima dessa plataforma estiver concluído. O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção. A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver concluída. Serão obedecidas as recomendações de NR-18 relativas ao telamento de fachadas, incluídas no subtítulo "Tapumes e Plataformas de Proteção". O fechamento será executado com tela de arame galvanizado n° 14, nylon ou equivalente, e malha de 3 cm, no máximo, admitindo-se o emprego de material de resistência equivalente. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 29 As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura. Movimentação e transporte de materiais e pessoas O transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo especifico na NR-18, será executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados. É terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas. Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado. A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado. A manutenção deve ser executada por trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado. Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em Carteira de Trabalho. No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada. Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível deve haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do transporte. No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área. Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentação dos equipamentos de guindar e transportar. Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relação a capacidade de carga, altura de elevação e estado geral do equipamento. Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total precaução contra rajadas de vento. Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de código de sinais convencionados. Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximo a redes elétricas. O levantamento manual ou semi-mecanizado de cargas deve ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua capacidade de força, conforme a NR-17 - Ergonomia. 2.3.7.Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Serão de uso obrigatório os equipamentos relacionados no quadro a seguir, obedecido o disposto nas Normas Regulamentadoras NR-6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI e NR-1 - Disposições Gerais. Todos os equipamentos de segurança de uso individual e coletivo deverão ser fornecidos e custeados pela CONTRATADA. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 30 PROTEÇÃO EQUIPAMENTO Todos com Certificado de Aprovação – CA (NR 6) Capacete de segurança CABEÇA Capuz Óculos OLHOS E FACES Protetor facial Máscara de Solda AUDITIVA Protetor auditivo Respirador purificador de ar RESPIRATÓRIA Respirador de adução de ar Respirador de fuga TRONCO Vestimentas CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA TIPO DE RISCO Proteção: contra impactos de objetos sobre o crânio; contra choques elétricos; proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio Proteção do crânio e pescoço: contra riscos de origem térmica; contra respingos de produtos químicos; proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com partes giratórias ou móveis de máquinas Proteção dos olhos: contra impactos de partículas volantes; contra luminosidade intensa; radiações ultra-violeta e infravermelha; respingos de produtos químicos Proteção da face: contra impactos de partículas volantes; respingos de produtos químicos; radiação infra-vermelha; contra luminosidade intensa Proteção dos olhos e faces: contra impactos de partículas volantes; radiações ultra-violeta e infravermelha; contra luminosidade intensa Proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido pela NR 15 – Atividades e Operações Insalubres: Protetor auditivo circum-auricular; de inserção; semiauricular Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos; contra vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão); contra partículas e gases emanados de produtos químicos; Proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados; Proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio menor que 18 % em volume Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, 31 Coletes MEMBROS SUPERIORES Luva Creme protetor Manga Braçadeira Dedeira Calçado MEMBROS INFERIORES Meia Perneira Calça CORPO INTEIRO Macacão CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica Proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; agentes cortantes e perfurantes; contra choques elétricos; contra agentes térmicos, agentes biológicos, agentes químicos; contra vibrações; contra radiações ionizantes Proteção dos membros superiores contra agentes químicos Proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos; contra agentes abrasivos e escoriantes; agentes cortantes e perfurantes; contra umidade proveniente de operações com uso de água; contra agentes térmicos Proteção do antebraço contra agentes cortantes Proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes Proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos; contra choques elétricos; contra agentes térmicos; agentes cortantes e escoriantes; proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água; e contra respingos de produtos químicos Proteção dos pés contra baixas temperaturas Proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; respingos de produtos químicos; agentes térmicos; contra umidade proveniente de operações com uso de água Proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; respingos de produtos químicos; agentes térmicos; contra umidade proveniente de operações com uso de água Proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas; agentes térmicos; respingos de produtos químicos; 32 contra umidade proveniente de operações com uso de água Conjunto Vestimenta de corpo inteiro Dispositivo trava-queda CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL Cinturão Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores e infe riores contra chama; agentes térmicos; respingos de produtos químicos; contra umidade proveniente de operações com uso de água Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos; umidade proveniente de operações com água; contra choques elétricos Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura; e contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura 2.3.8.Proteção e Combate a Incêndio É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos do canteiro de obras. Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais da construção. É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde estejam depositadas, ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis e explosivas. Deve-se tomar especial cuidado contra incêndio nos locais confinados e onde são executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de parede e similares, com emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes e outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, conforme indicado pela NR 18. Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente treinadas no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo. Serão colocados, pela CONTRATADA, extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 33 Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio no canteiro de obras. Poderá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio às obras. 2.4 Caracterização do Subsolo 2.4.1.Normas Técnicas Os ensaios e pesquisas para caracterização do subsolo obedecerão às normas da ABNT e em particular às seguintes: - Código de Fundações e Escavações – Decreto N. 12849/55; - MB-1211/79 (NBR-6484) Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos; - NB-12/79 (NBR-8036) Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios; - NB-28/68 (NBR 6490) Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de ocorrência de rochas; - NB-29/68 (NBR 6491) Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de pedregulho e areia; - NB-617/80 (NBR-7250) Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagem de simples reconhecimento dos solos; - NB-711/81 (NBR 8223) Tabelas de sondagem/ulagem; - NB-1030/86 (NBR-9603) Sondagem a trado; - NBR-9604 Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo com retirada de amostras deformadas e indeformadas; - NBR-9061Segurança de escavação a céu aberto; - NBR-7229 Construção e instalação de fossas sépticas e disposição dos efluentes finais; - NBR-7390 Análise petrográfica de rochas; - NBR-6502 Rochas e solos. 2.4.2.Responsabilidade Quaisquer resultados de sondagens, estudos ou ensaios do subsolo, da que disponha o CONTRATANTE, serão fornecidos a CONTRATADA, a titulo apenas de orientação sobre as condições do local a receber a edificação. A CONTRATADA assumirá inteira responsabilidade pelo projeto, resistência e estabilidade dos trabalhos que executar, ficando sob suas custas as informações do subsolo, tais como sondagens de reconhecimento, ensaios de caracterização do terreno, poços de exploração, análise de agressividade de águas subterrâneas, etc. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 34 3 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO 3.1 Barracão 3.1.1.Considerações Gerais Todas as áreas de vivência devem estar de acordo com o disposto na NR-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e NR-24 – Condições sanitárias e conforto nos locais de trabalho. A instalação e custo das áreas de vivência (Barracão) e demais instalações provisórias ficam às expensas da CONTRATADA. 3.1.2.Tipo e Localização O barracão será dimensionado pela CONTRATADA de forma a abrigar escritório com sanitário para a FISCALIZAÇÃO e Administração da Obra, almoxarifado, vestiários e sanitários de operários. A localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição interna dos respectivos compartimentos será objeto de estudo pela CONTRATADA. Após aprovado o estudo pela FISCALIZAÇÃO, será construído o barracão rigorosamente de acordo com as suas indicações. 3.1.3.Construção O barracão deverá ser construído com estrutura de madeira ou alvenaria, a critério da CONTRATADA, e coberto com telhas. Será dotado de ventilação adequada com esquadrias simples, podendo ser confeccionadas na própria obra. O barracão receberá interna e externamente pintura em tinta látex na cor branca. A área do escritório será compatível com o porte da obra; terá, no mínimo, 12 m² de área útil e será dotada de mesas, cadeiras e escaninhos de concepção simples, iluminação natural condizente com o ambiente e artificial com luminárias fluorescentes. O sanitário do escritório deverá conter, no mínimo, 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 chuveiro. Os vestiários e sanitários para operários terão áreas e equipamentos de forma a atender a NR-18. 3.2 Quadro Efetivo da Obra 3.2.1.Considerações Gerais O responsável técnico da obra (RT) será Engenheiro Civil ou Arquiteto, com formação plena, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. O RT será obrigatoriamente o profissional que acompanhará a obra. A condução do trabalho da construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. Caberá a CONTRATADA selecionar os operários com comprovada capacidade técnica e dimensionar o quadro efetivo de acordo com o porte da obra. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 35 Será exigido pela CONTRATANTE que todo e qualquer trabalhador da empresa CONTRATADA tenha registro em carteira e enquadramento nas legislações trabalhistas e do INSS, conforme disposições do Ministério do Trabalho. Essa condição é obrigatória para que o funcionário tenha acesso ao canteiro de obras. Caso algum trabalhador da empresa CONTRATADA não esteja com a documentação exigida pelo Ministério do Trabalho, a mesma será notificada e o funcionário impedido de realizar qualquer atividade no canteiro de obras. 3.2.2.Administração do Canteiro: Encarregados-Auxiliares Engenheiro Residente, Encarregado-Geral, A CONTRATADA alocará, para a direção do canteiro de obras, desde o seu início até a sua conclusão (recebimento provisório), os profissionais com as cargas horárias diárias mínimas discriminadas a seguir: PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA - Administração do Canteiro 8 horas/dia - Engenheiro Civil ou Arquiteto residente 8 horas/dia - Engenheiro Eletricista / cabeamento 8 horas/semana - Engenheiro de Segurança do Trabalho e Conforme NR-9 Técnico de Segurança do Trabalho - Mestre de obras 8 horas/dia Deverá ser devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional de seu Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente, Engenheiro Eletricista, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho, e Encarregados, os quais deverão possuir obrigatoriamente experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. O Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente ficará responsável pela supervisão dos serviços e obras contratados, sendo que o contato entre a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE e a CONTRATADA deverá, preferencialmente, ocorrer por intermédio desse profissional. O Encarregado-Geral (Mestre de Obras) auxiliará o Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente na supervisão dos trabalhos de construção, devendo possuir experiência comprovada mínima de dez anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. Deverá também possuir, no mínimo, grau de escolaridade médio ou treinamento especializado no SENAI. Os Encarregados de Fôrma, Armação, Concretagem, Alvenarias, Revestimentos, Instalações Elétrica, Hidráulica, entre outros, deverão possuir obrigatoriamente experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. 3.2.3.Substituição do Quadro Efetivo da Obra A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada sua incompetência na execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivos à boa administração do canteiro. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO. 3.3 Instalação Provisória 3.3.1.Considerações Gerais CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 36 Todas as instalações provisórias devem estar de acordo com o disposto na NR-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e com a NBR 7678/83 – Segurança na execução de obras e serviços de construção (NB-252/82). O fornecimento e custo de água, esgoto sanitário, energia elétrica e demais instalações provisórias ficam às expensas da CONTRATADA. 3.3.2.Instalação Provisória de Água A ligação provisória de água, quando o logradouro for abastecido por rede distribuidora pública de água, obedecerá às prescrições e exigências de municipalidade. RESERVATÓRIOS Os reservatórios serão dotados de tampa e terão capacidade dimensionada para atender, sem interrupções de fornecimento, e todo os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra, bem como para o uso do pessoal da obra. TUBULAÇÃO Os tubos e conexões para as instalações hidráulicas poderão ser em PVC. ABASTECIMENTO O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa. 3.3.3.Instalação Provisória de Esgoto Sanitário COLETOR PÚBLICO Se o logradouro possuir coletor público, caberá a CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, de acordo com as exigências da municipalidade. FOSSA Quando o logradouro não possuir coletor público de esgotos, a CONTRATADA instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas pela NBR-7229 - Construção e instalação de fossas sépticas e disposição dos efluentes finais. Em hipótese alguma se admitirá e ligação do efluente de fossa/sumidouro diretamente à galeria de águas pluviais. 3.3.4.Instalação Provisória de Energia Elétrica A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, às prescrições da concessionária local. QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO Na fase de planejamento do canteiro é necessário estudar o melhor posicionamento do Quadro Geral de Distribuição, em termos de funcionalidade e segurança. Esse quadro deverá conter, no mínimo, chaves para os seguintes circuitos: futuras prumadas da edificação, barracão, iluminação externa do canteiro, letreiros e placas, máquinas e equipamentos fixos (gruas, guindastes, betoneiras, serra circular, bombas, etc.). Por medidas de segurança, o Quadro Geral de Distribuição deverá estar aterrado, e no máximo a 10m de distância, deverá ser colocado um extintor de incêndio, tipo CO 2, com capacidade de 6kg. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 37 REDE Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada termoplástica. corretamente dimensionados para atender às respectivas demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postes com isoladores de porcelana, sendo que em locais descobertos, a altura mínima de instalação deverá ser de 3m. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados. As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos serão protegidas por eletrodutos. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termo-magnéticos. Cada máquina e equipamento receberá proteção individual de acordo com a respectiva potência por disjuntor termo magnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento e abrigado em caixas de madeira com portinhola. As potências dos equipamentos mais usados no canteiro de obras são: grua (30HP), guincho (15HP), betoneira (10HP), serra circular (7,5HP), serra manual, furadeira e bomba submersa (3HP), vibrador (2HP). Todos os quadros ou painéis de distribuição, quando metálicos, serão ligados à terra, além de terem o terminal específico para a ligação terra dos diversos equipamentos. As equipes que permanecerem trabalhando após o anoitecer, solicitarão, com antecedência, iluminação provisória nos locais necessários. VIGILÂNCIA Caberá ao CONTRATADA exercer enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes e curtos-circuitos que possam provocar danos físicos às pessoas ou que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. 3.4 Limpeza do Terreno e do Canteiro 3.4.1.Considerações Gerais A limpeza do terreno e atividades correlatas necessárias para que seja possível a locação da edificação ficam às expensas da CONTRATADA. É responsabilidade da CONTRATADA manter limpo e higienizado o canteiro de obras, além de garantir o cumprimento em totalidade do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC). 3.4.2.Limpeza do Terreno A limpeza do terreno compreenderá os serviços de demolição e remoção dos entulhos resultantes da mesma, o que permitirá que a área fique completamente livre e desimpedida para a nova edificação, tomando-se os cuidados necessários para evitar danos a terceiros. Quando necessários para a locação da obra, os serviços de roçado e destocamento serão executados de modo a não deixar raízes ou tocos de árvore que possam acarretar prejuízos aos trabalhos ou à própria obra, sendo que o corte da vegetação arbórea fica subordinado às seguintes providências: obtenção de licença, em se tratando de árvores com diâmetro de caule (tronco) igual ou superior a 15cm – medido na altura de 1m acima do nível do solo; ou comunicação prévio à municipalidade para vegetação de pequeno porte, seguindo demais exigências da legislação local. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 38 3.4.3.Limpeza e Higiene do Canteiro A empresa CONTRATADA deverá viabilizar a coleta seletiva de resíduos no canteiro de obra, ação coordenada pelo Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) – conforme Item 1.4.3 - conscientizando e sensibilizando a mão-de-obra sobre as rotinas de segregação/armazenamento dos resíduos e a organização dos seus fluxos. O canteiro de obras deverá se apresentar sempre arrumado, limpo e com passagens limpas e desimpedidas. O entulho e quaisquer sobras de material serão regularmente coletados, seguindo as indicações do PGRCC para remoção, reutilização e/ou descarte, não podendo ocasionar para isso poeiras excessivas e riscos de acidentes. O transporte e/ou remoção de entulhos ou sobras de material dentro do canteiro não poderá ser efetuada em nenhuma hipótese por lançamento de um piso para outro ou em direção ao solo, recomendando-se para essa finalidade o uso de equipamentos mecânicos. Não será permitida a acumulação de entulho ou restos de material na via pública, bem como a queima de lixo no interior do canteiro e/ou da construção. 3.4.4.Recomendações Complementares Obriga-se a CONTRATADA a verificar a legalidade dos caminhões bota-fora contratados para a execução dos serviços, devendo a mesma seguir os procedimentos aprovados no PGRCC. As rodas dos caminhões que transitarem pela obra deverão ser lavadas antes dos caminhões saírem da obra, para que não sujem as vias públicas, uma vez que isso poderá acarretar multas, aplicadas pelo poder público. A constatação por parte da FISCALIZAÇÃO do não cumprimento do PGRCC implicará em penalidades para a empresa CONTRATADA. 3.5 Demolição 3.5.1.Considerações Gerais As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção. Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e remoções atenderão às especificações do projeto, bem como às prescrições da NBR 5682 - Contratação, Execução e Supervisão de Demolições Procedimento, devendo ser cuidadosamente armazenados em local seco e protegido. 3.5.2.Processo Executivo Antes do início dos serviços, a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e levantamento da edificação ou estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados aspectos importantes tais como a natureza da estrutura, os métodos utilizados na construção da edificação, as condições das construções da edificação, as condições das construções vizinhas, existência de porões, subsolos e depósitos de combustíveis e outros. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 39 Quando se pretender demolir apenas parte de uma construção deve-se verificar a estabilidade da parte remanescente. As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos. A CONTRATADA deverá fornecer, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um programa detalhado, descrevendo as diversas fases da demolição previstas no projeto e estabelecendo os procedimentos a serem adotados na remoção de materiais reaproveitáveis. Os tapumes e outros meios de proteção e segurança serão executados conforme o projeto e as recomendações da Norma NBR 5682 e da NR-18. Os serviços de demolição deverão ser iniciados pelas partes superiores da edificação, mediante o emprego de calhas, evitando o lançamento do produto da demolição em queda livre. As partes a serem demolidas deverão ser previamente molhadas para evitar poeira em excesso durante o processo demolição. Os materiais provenientes da demolição, reaproveitáveis ou não, serão convenientemente removidos para os locais indicados pela FISCALIZAÇÃO. Durante a demolição fica proibida a entrada e permanência de pessoas nos pavimentos da edificação que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição. DEMOLIÇÃO CONVENCIONAL A demolição convencional, manual ou mecânica, será executada conforme previsto no projeto e de acordo com as recomendações da Norma NBR 5682. A demolição manual será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis motorizadas ou manuais. A remoção de entulhos poderá ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio de aberturas nos pisos, desde que respeitadas as tolerâncias estipuladas nos itens 7.1.3 e 7.1.4 da Norma NBR 5682. Será evitado o acúmulo de entulho em quantidade tal, que provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão lateral excessiva sobre as paredes. Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira poderão ser arreadas até o solo, por meio de guindaste, ou removidas através de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos. A demolição mecânica, com empurrador, por colapso planejado, com bola de demolição ou com utilização de cabos puxadores, será executada com os equipamentos indicados para cada caso, segundo sempre as recomendações dos fabricantes. Quando necessário e previsto em projeto, iniciar a demolição por processo manual, de modo a facilitar o prosseguimento dos serviços. Quando forem feitas várias tentativas para demolir uma estrutura, através de um só método executivo e não for obtido êxito, deverão utilizar métodos alternativos, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO. REMOÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Após uma rigorosa inspeção, a CONTRATADA deverá verificar os cuidados a serem tomados para não haver danos durante a remoção de todo o material ou instalações economicamente reaproveitáveis, tais como elevadores, caixilhos, portas, fiações elétricas e outros, conforme previsto no projeto. Antes de iniciada a demolição devem ser removidos os vidros, ripados, gesso e outros elementos frágeis. Os materiais e equipamentos removidos serão transportados até os locais de armazenamento indicados pela FISCALIZAÇÃO. 3.5.3.FISCALIZAÇÃO e Recebimento Os serviços serão aceitos após a efetiva demolição definida no projeto e a posterior remoção da totalidade dos materiais e entulhos resultantes, conforme as instruções do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC (Item 1.4.3) e CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 40 exigências da municipalidade, sendo a CONTRATADA responsável pela limpeza da área, ao término dos serviços. 3.6 Locação de Obra 3.6.1.Considerações Gerais A CONTRATADA procederá à locação planialtimétrica da obra de acordo com a planta de situação fornecida pela CONTRATANTE. A locação da obra no terreno será realizada a partir das referências de nível e dos vértices de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico. Procederá também à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local. Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por estrito, à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá deliberar a respeito. 3.6.2.Processo Executivo A locação da obra será feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico – teodolito e nível. Os eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de estacas de madeira cravadas na posição vertical ou marcos topográficos previamente implantados em placas metálicas fixadas em concreto. A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra . Os quadros, em tábuas ou sarrafos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição correta. A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos. A locação de sistemas viários internos e de trechos de vias de acesso será realizada pelos processos convencionais utilizados em estradas e vias urbanas, com base nos pontos de coordenadas definidos no levantamento topográfico. 3.6.3.Erros e Discrepâncias A ocorrência de erros na locação da obra projetada implicará, para a CONTRATADA, obrigação de proceder por sua conta e nos prazos contratuais às modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, ficando, além disso, sujeito a sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o Contrato e presente Caderno de Encargos. A CONTRATADA manterá em perfeitas condições toda e qualquer referência de nível (RN) e de alinhamento, o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade. Periodicamente, a CONTRATADA efetuará rigorosa verificação no sentido de comprovar se a obra está sendo executada de acordo com a locação. 3.6.4.FISCALIZAÇÃO e Recebimento Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará comunicação à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE que procederá às verificações e CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 41 aferições que julgar oportunas, realizando assim o recebimento dos serviços de Locação de Obras. Caberá a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE: - Aprovar previamente o conjunto de aparelhos, como teodolito, nível, mira, balizas e trena de aço, a ser utilizado nas operações de locação da obra; - Verificar se são obedecidas a RN e os alinhamentos estabelecidos pelo levantamento topográfico original; - Observar se são obedecidas as recomendações quanto à materialização das referências de nível e dos principais eixos da obra; - Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias durante e após a conclusão dos serviços pela equipe de topografia da CONTRATADA. A CONTRATADA providenciará toda e qualquer correção de erros de sua responsabilidade, decorrentes da execução dos serviços. 3.7 Placas de Obra 3.7.1.Considerações Gerais Enquanto durar a execução das obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e co-autores do projeto, assim como os demais responsáveis pela execução dos trabalhos. As placas, perfeitamente visíveis e legíveis ao público, deverão ter área mínima de 1m2. Além da placa da CONSTRUTORA, a empresa instalará a placa de obra da CONTRATANTE, ambas às expensas da CONTRATADA. 3.7.2.Especificações para a Placa de Obra A placa de obra deverá ser executada respeitando rigorosamente as referências cromáticas convencionais, bem como as presentes especificações. A placa deverá ser confeccionada em chapa de aço galvanizada, n. 24 e pintada em esmalte sintético, com os textos compostos em alfabeto universal, itálico, e com, no mínimo, as informações a seguir: - Logotipo da Escola Agrotécnica; - Nome e Endereço Completo da Obra; - Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pelos projetos; - Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela execução da obra; - Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela FISCALIZAÇÃO da obra. A CONTRATADA deverá solicitar junto à FISCALIZAÇÃO o modelo da Placa de Obra referente ao Bloco que será construído, executando-a conforme o Projeto Específico fornecido pela FISCALIZAÇÃO. 3.7.3.Legislações para Placas de Obras Deverão ser seguidas as seguintes legislações: - Lei n° 5.194, de 24.12.66, que regula o exercício das profissões do Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo e dá outras providências; - Resolução n° 250, de 16.12.77, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) que regula o tipo e uso de placas de identificação de exercício profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 42 3.8 Tapumes 3.8.1.Considerações Gerais É obrigatória a colocação de tapume, sempre que se executarem obras de construção, demolição ou reformas. Todos os tapumes devem estar de acordo com o disposto na NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e NBR-7678/83 – Segurança na execução de obras e serviços da construção, sendo que todos serão executados e custeados pela CONTRATADA. 3.8.2.Características Técnicas e Construtivas Os tapumes serão executados com chapas de madeira compensada ou madeirite, obedecidas, rigorosamente as exigências da municipalidade local e o prescrito a seguir: 2 - Os tapumes serão construídos de forma a resistir ao impacto de, no mínimo, 60 kgf/m ; - Os tapumes, quando não especificados de modo diverso, terão 2,20 m de altura e acompanharão o caimento natural do terreno; - Serão construídos com chapas de madeira compensada ou madeirite, de 2,20 x 1,10 m com 6 mm de espessura; - Os montantes e travessas serão constituídos por peças de madeira maciça com seção de 6 x 6 cm, sendo que os montantes serão espaçados entre si 110cm, de eixo a eixo; - Os tapumes levarão rodapés e chapins de tábuas. - Portões, portas e alçapões para descarga de materiais serão executados com as mesmas chapas devidamente estruturadas, contendo ainda trancas para segurança; - A porta, uma no mínimo, terá 0,80 x 2,10m e servirá para acesso de pessoas. O portão, de 4,00 x 2,50m, será utilizado para circulação de veículos. - As superfícies aparentes do tapume receberão pintura protetora e decorativa, à base de resina alquídica, com acabamento brilhante no padrão definido pela FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 43 4 MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS 4.1 Preparo e Vistoria do Terreno 4.1.1.Nivelamento A CONTRATADA executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para o nivelamento do terreno nas cotas fixadas pelo Projeto Arquitetônico entregue pela CONTRATANTE. Durante os trabalhos de preparo do terreno, a CONTRATADA providenciará a drenagem, desvio e/ou canalização das águas pluviais, evitando, assim, que as mesmas venham a prejudicar as obras em andamento. As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em plantas, serão regularizadas de forma a permitir, fácil acesso e perfeito escoamento das águas superficiais. 4.1.2.Levantamento e Vistoria Antes do início da obra, será efetuado um levantamento minucioso e completo da área do canteiro de obras e de suas imediações. No caso de ser verificada qualquer anormalidade, a FISCALIZAÇÃO e as autoridades competentes serão informadas. A obra somente será iniciada desde que haja a certeza de execução segura. 4.2 Terraplanagem No caso do Projeto de Terraplanagem não ser fornecido pelo CONTRATANTE, fica a cargo da CONTRATADA a sua elaboração, submetendo, contudo, à prévia apreciação e autenticação da FISCALIZAÇÃO. 4.2.1.Desmatamento, Destocamento e Limpeza As operações de desmatamento, destocamento e limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementadas com o emprego de serviços manuais e, eventualmente, de explosivos. O equipamento será função da densidade e do tipo de vegetação existente e dos prazos previstos para a execução dos serviços e obras. O desmatamento compreende o corte e remoção de toda vegetação, qualquer que seja sua dimensão e densidade. O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação ou outro processo equivalente, para remoção total dos tocos e, sempre que necessário, a remoção da camada de solo orgânico. Os materiais provenientes do desmatamento, destocamento e limpeza serão removidos ou estocados. Os serviços serão executados apenas nos locais onde estiver prevista a execução da terraplanagem, com acréscimo de dois metros para cada lado; no caso de áreas de empréstimo, os serviços serão executados apenas na área mínima indispensável à exploração. Em qualquer caso, os elementos de composição paisagística assinalados no projeto deverão ser preservados. Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza não estiverem totalmente concluídos. O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza será feito pela FISCALIZAÇÃO, por apreciação visual da qualidade dos serviços. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 44 4.2.2.Cortes A escavação de cortes será executada de conformidade com os elementos técnicos fornecidos no projeto de terraplenagem e constantes nas notas de serviço. A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza e se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros, os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com os especificados para a execução dos aterros. Caso constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais escavados em cortes, para a confecção de camadas superficiais dos aterros, será procedido o depósito dos referidos materiais para sua oportuna utilização. Os taludes deverão apresentar a superfície obtida pela normal utilização do equipamento de escavação. Serão removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, quando estes vierem a representar riscos para a segurança dos usuários. Nos pontos de passagem de corte para aterro, proceder à escavação de forma a atingir a profundidade necessária para evitar recalques diferenciais. Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto, serão revestidos e protegidos contra a erosão, com a utilização de valetas de drenagem, de conformidade com as especificações. O acabamento da superfície dos cortes será procedido mecanicamente, de forma a alcançar a conformação prevista no projeto de terraplenagem. O acabamento quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes será verificado pela FISCALIZAÇÃO e deverá estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem. As tolerâncias admitidas são as seguintes: planialtimetricamente - até + 0,20 m, não se admitindo variação para menos; altimetricamente - até ± 0,05 m. 4.2.3.Aterros/ Compactação O lançamento será executado em camadas de material fofo com espessuras não superiores a 30cm e controladas rigorosamente por meio de pontaletes. As camadas depois de compactadas não terão mais que 20 cm de espessura média. A medida dessa espessura será feita por nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, não se admitindo entretanto, nivelamentos superiores a 5 camadas. A umidade do solo será mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindose a variação de no máximo 3% (curva de Proctor). Será mantida a homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se refere à umidade quanto ao material. Os materiais para composição do aterro serão convenientemente escolhidos, devendo ser usada de preferência a areia, que apresentará CBR (Califórnia Bearing Ratio) - Índice de Suporte Califórnia da ordem de 30%. O aterro será sempre compactado até atingir o grau de compactação de no mínimo 95%, com referência ao ensaio de compactação normal de solos, conforme MB-33/84 (NBR7182). O controle tecnológico do aterro será realizado de acordo com a NB-501/77 (NBR-5681). O CONTRATANTE só admitirá a utilização de pilões manuais em trabalhos secundários ou em locais de difícil manuseio, como em reaterro de valas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 45 Antes de iniciar aterros de grande porte, a CONTRATADA deverá submeter o plano de lançamento e método de compactação à apreciação e autenticação da FISCALIZAÇÃO, informando número de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamento. Na hipótese de haver necessidade de substituição do material de subleito, a seleção da jazida será objeto de pesquisa e os resultados dos ensaios serão apresentados a FISCALIZAÇÃO com parecer justificativo da opção efetuada pela CONTRATADA. 4.2.4.Aterros – Controle Tecnológico O controle de serviços de aterro/compactação será feito por laboratório especializado, sob supervisão de seu Engenheiro responsável, munido de equipamentos para medições "in loco". As camadas que não tenham atingido as condições mínimas de compactação, ou estejam com espessura maior que a especificada, serão escarificadas, homogeneizadas, levadas à umidade adequada e novamente compactadas, antes do lançamento da camada sobrejacente. As camadas do aterro serão horizontais, devendo ser iniciadas nas cotas mais baixas. Os ensaios de caracterização compreenderão os seguintes serviços: - Granulometria por peneiramento: NBR-7181; - Limite de liquidez: NBR-6459; - Limite de plasticidade: NBR-7180; - Compactação: NBR-7182; - Índice de Suporte Califórnia (CBR): método DNER-DPTM-49-64; - Densidade "in loco": processo do frasco de areia, segundo o método DNER-DPTM92-64. A seleção de método para verificação do grau de compactação será realizada de acordo com o peso do equipamento que será empregado, conforme o ensaio normal da NBR7182. No caso do material de empréstimo não ser homogêneo, a compactação será executada do lado seco da curva Proctor, próxima da umidade ótima. Deverá ser observado que, apesar do material ter sido retirado de uma mesma área, haveria indeterminação da curva a interpolar no caso da compactação ter sido executada no lado saturado. A recomendação contida no item precedente passa a ser exigência no caso do material de empréstimo não ser homogêneo, apesar de retirado de uma mesma área, pois haveria indeterminação da curva a interpolar no caso da compactação ser executada no lado saturado. 4.2.5.Escavações As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam a obras permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos à vida, a propriedades ou a ambos. Desde que atendidas as condições anteriormente citadas, as escavações provisórias de até 1,50 m não necessitam de cuidados especiais. As escavações além de 1,50 m de profundidade serão taludadas ou protegidas com dispositivos adequados de contenção. Quando se tratar de escavações permanentes, serão protegidas com muros de arrimo ou cortinas. As cavas para fundações, subsolos, reservatórios d'água e outras partes da obra abaixo do nível do terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do projeto de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno encontrado e volume do material a ser deslocado. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 46 A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente Procedimento, a todas as prescrições da NBR-6122 - Projeto e execução de fundações e da NBR-9061 – Segurança de Escavação a Céu Aberto, concernentes ao assunto. As escavações para execução de blocos e cintas (baldrames) circundantes serão levadas a efeito com a utilização de escoramento e esgotamento d'água, se for o caso, de forma a permitir a execução a céu aberto daqueles elementos estruturais e respectivas impermeabilizações. Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra ação de água superficial ou profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático. O reaterro de escavações provisórias e o enchimento junto a muros de arrimo ou cortinas serão executados com todos os cuidados necessários, de modo a impedir deslocamentos que afetem a própria estrutura, edificações ou logradouros adjacentes. A execução das escavações implicará responsabilidade integral da CONTRATADA, pela resistência e estabilidade das mesmas. 4.2.6.Transportes Fica a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da execução dos serviços de preparo do terreno, escavações e aterro, seja qual for a distância médio e o volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado. 4.3 Rebaixamento do Lençol Freático 4.3.1.Considerações Gerais Competirá a CONTRATADA, se for o caso, a realização de trabalhos de rebaixamento do lençol freático e de esgotamento de águas superficiais acaso impostos pelos serviços e obras contratados. Caso o projeto não seja fornecido pelo CONTRATANTE, caberá a CONTRATADA a sua elaboração. A instalação será dotada de todos os elementos necessários ao seu perfeito funcionamento, tais como drenos, filtros, coletores, mangotes, conexões, válvulas, registros, bombas centrífugas e de vácuo, dispositivos de condução de água, entre outros. Haverá, no canteiro de obras, pessoal suficiente e capaz para fiscalizar e conservar em permanente funcionamento – dia e noite – o sistema de rebaixamento. A paralisação dos serviços ficará sujeita à prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. 4.3.2.Efeitos do Rebaixamento em Estruturas Vizinhas Quando um sistema de rebaixamento tiver de ser instalado próximo a estruturas, cujas fundações estão localizadas em um trecho de maciço no qual o lençol freático será rebaixado, deve-se verificar previamente, a possibilidade de ocorrência de recalques nas fundações – provocadas pelo rebaixamento. Para minimizar o efeito do rebaixamento sobre fundações vizinhas, poderão ser instalados poços de recarregamento artesiano junto a essas fundações, com o objetivo CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 47 de manter as pressões neutras próximas às originais, na sua vizinhança, ou estudadas outras formas de contenção dos maciços de terra. 4.3.3.Projetos e Ensaios de Rebaixamento Poderá ser necessária para a execução das obras da CONTRATANTE, a elaboração de projeto visando o rebaixamento do lençol freático. Esse projeto requer a determinação do número, dimensão, espaçamento, e penetração dos poços ou ponteiras e a penetração da água a ser retirada do estrato permeável, de forma a provocar o rebaixamento requerido do nível d´água ou um certo alívio das pressões hidrostáticas. Poderão ser necessários também ensaios de bombeamento para determinação do coeficiente de permeabilidade do maciço de terra, o qual é importantíssimo para a elaboração do projeto. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 48 5 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 5.1 Fundações 5.1.1.Considerações Gerais A execução das fundações deverá estar em conformidade com o Projeto de Fundações elaborado pela CONTRATADA e apreciado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, além das especificações e procedimentos descritos nesse Caderno de Encargos (ver Itens 5 a 6). O Projeto de Fundações deverá ser apresentado ao CONTRATANTE juntamente com documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados pela Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto apresentado. Caberá a CONTRATADA a execução de todos os escoramentos para promover as condições de segurança, além da investigação sobre a ocorrência de águas agressivas no subsolo. Caso constatada a existência deverá ser imediatamente avisado a CONTRATANTE. As fundações não poderão ter os blocos invadindo o terreno vizinho nem o passeio da rua. Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, da locação das fundações. Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas necessárias para escoramento de construções vizinhas e sustentação de taludes, bem como para quaisquer outras providências julgadas necessárias à perfeita execução e estabilização da obra. Apesar de caracterizado por sondagens, pode ocorrer do comportamento ou natureza do terreno imponha modificações no tipo de fundações aprovado. Nessa hipótese, caberá a CONTRATADA todas as providências e despesas concernentes às modificações do Projeto de Fundações previamente elaborado. A execução das fundações implicará a responsabilidade integral da CONTRATADA pela resistência das mesmas e estabilidade da obra. 5.1.2.Fundações Diretas ou de Superfície Os materiais utilizados para a execução das fundações diretas, concreto, aço e forma, obedecerão às especificações de projeto. Os equipamentos para execução das fundações serão em função do tipo e dimensão do serviço. Poderão ser utilizados: escavadeira para as operações de escavação, equipamentos para concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas, guindastes para colocação de armadura, bombas de sucção para drenagem do fundo de escavação e outros que se fizerem necessários. As fundações diretas, como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação, vigas alavanca e vigas de travamento, “radier” e outros deverão ser locados perfeitamente de acordo com o projeto. A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o solo escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, o terreno de fundação será examinado para a confirmação da tensão admissível admitida no projeto. No caso de não se atingir terreno com resistência compatível com a adotada no projeto, a critério da FISCALIZAÇÃO e consultado o autor do projeto, a escavação será CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 49 aprofundada até a ocorrência de material adequado. Será permitida a troca do solo por outro material, como pedras e areia, desde que consultado o autor do projeto. Uma vez liberada a cota de assentamento das fundações, será preparada a superfície através da remoção de material solto ou amolecido, para a colocação do lastro de concreto magro previsto no projeto. As operações de colocação de armaduras e concretagem dos elementos de fundação serão realizadas dentro dos requisitos do projeto e de conformidade com as Estruturas de Concreto, tanto quanto às dimensões e locações, quanto às características de resistência dos materiais utilizados. Cuidados especiais serão tomados para permitir a drenagem da superfície de assentamento das fundações diretas e para impedir o amolecimento do solo superficial. O reaterro será executado após a desforma dos blocos e vigas baldrames, ou 48 horas após a cura do concreto, se este for executado “contra barranco”. 5.1.3.Fundações de Superfície: Alicerces Secundários e Baldrames Competirá a CONTRATADA executar os baldrames, alicerces ou bases da arquitetura e de todos os elementos complementares do prédio, tais como casas de máquinas, muros divisórios, abrigo para medidores, etc., indicados nos Projetos Arquitetônico e Complementares, principalmente, Instalações Elétricas e Hidráulicas, Projeto Estrutural e de Fundações. Quando os alicerces e bases dos elementos complementares não figurarem nos Projetos de Estrutura e Fundações, compete a CONTRATADA proceder ao seu dimensionamento e, antes de executá-los submeter o projeto respectivo à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA. EXECUÇÃO Na execução das fundações em superfícies, a CONTRATADA não deverá cingir-se rigorosamente à profundidade prevista em projeto. A escavação será levada até a cota onde o terreno apresentar resistência suficiente. A vala do alicerce ou base baldrame terá largura do muro ou da parede mais 10cm, sendo 5cm para cada lado. A profundidade mínima admissível de baldrame para parede de alvenaria é de 45cm. PREPARO PARA LANÇAMENTO O procedimento necessário para um preparo satisfatório da superfície de fundação, sobre a qual o concreto será lançado, é regido pelas exigências de projeto e pelas condições e tipo do material de fundação. Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, as cavas deverão estar limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como madeira, solo carreado por chuvas, etc. Em caso de existência de água nas valas da fundação, deverá haver total esgotamento, não sendo permitida sua concretagem antes dessa providência. O fundo da vala deverá ser recoberto com uma camada de brita de aproximadamente 3 cm e, posteriormente, com uma camada de concreto simples de pelo menos 5 cm. Em nenhuma hipótese os elementos serão concretados usando o solo diretamente como fôrma lateral. Durante a etapa de escavação das valas, a CONTRATADA deverá prever dispositivos para prevenção de acidentes, tais como cercas, grades, tapumes, entre outros. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 50 Deverá ser observado o disposto no presente Caderno de Encargos, no tocante a controles e testes do concreto a ser utilizado. 5.1.4.Fundações Profundas: Estacas Pré-Moldadas As estacas recebidas na obra deverão atender às especificações de projeto e estar perfeitamente curadas e isentas de fissuras. O equipamento a ser utilizado na cravação será do tipo bate-estaca “queda-livre”, “vapor” ou “diesel”, equipado com martelo especial apropriado e compatível com as dimensões, comprimento e carga de trabalho previstos no projeto. O equipamento será posicionado de tal modo que a estaca seja cravada exatamente no ponto indicado no projeto. Deverá ser verificada a verticalidade da torre, a fim de assegurar a inclinação da estaca dentro dos limites especificados no projeto. O sistema adotado para transporte, armazenamento e colocação na posição de cravação e nas guias dos bate-estacas deverá ser realizado de modo a impedir fratura ou estilhaçamento do concreto. As estacas danificadas deverão ser substituídas por outras em perfeitas condições. Toda estaca danificada nas operações de cravação deverá ser corrigida ou substituída mediante consulta prévia ao autor do projeto. Na execução das estacas o operador não deve cingir-se rigorosamente à profundidade prevista no projeto, porém realizar a cravação até onde a nega da estaca, ou tubo-fôrma, ou de revestimento, e o material extraído indicarem a presença de camadas suficientemente resistentes para a obra executada. No caso de estacas parcialmente cravadas no solo, deve ser apresentada justificativas de segurança das mesmas quanto à flambagem. Em blocos com mais de duas estacas deverá ser realizada a medida do levantamento de estacas cravadas, quando da cravação de uma nova estaca no bloco. Quando forem registrados deslocamentos sensíveis, a critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser tomadas as seguintes medidas: - Recravação das estacas afetadas; - Cravação de novas estacas, considerando danificadas as que tiverem apresentado movimentação. A emenda nas estacas será aceita desde que assegure o comportamento uniforme e contínuo das estacas. Só serão aceitas emendas por simples justaposição em estacas não sujeitas a esforços horizontais ou de tração. Em casos especiais as emendas serão do tipo rígido, isto é, soldadas com anel ou concretadas “in loco”, ou outro tipo sujeito à aprovação da FISCALIZAÇÃO. As estacas serão arrasadas na cota de projeto, com todo o cuidado, de modo a assegurar a integridade do concreto e o comportamento homogêneo da estaca. As estacas somente serão liberadas para cravação após a comprovação da resistência do concreto e aço utilizados pelo fornecedor, realizada mediante apresentação de certificados de controle tecnológico, que deverão ser compatíveis com as características adotadas no projeto. Durante a cravação, o boletim de cravação deverá ser preenchido adequadamente, a fim de permitir o controle de execução. Para todas as estacas, o boletim de cravação deverá indicar o número aplicado de golpes para o avanço sucessivo de metro em metro. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 51 RECEBIMENTO Uma estaca será rejeitada quando apresentar fissura ou várias fissuras visíveis, que se estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando acusar imperfeições que, a critério da FISCALIZAÇÃO, afetem a sua resistência ou vida útil. A estaca será considerada aprovada quando tiver sido obtida a nega prevista, bem como executada de conformidade com o indicado nesse Caderno de Encargos e na locação indicada no projeto. A nega deverá ser determinada no mínimo três vezes consecutivas, para a nega média determinada numa série de dez golpes. 5.1.5.Normas e Práticas Complementares A execução das fundações deverá satisfazer ao contido nas especificações do projeto e presente memorial no tocante aos procedimentos de execução, ao concreto aplicado, e às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente as normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes: - NBR-6118 Projeto e execução de obras de concreto armado; - NBR-6122 Projeto e execução de fundações; - NBR-7678 Segurança na execução de obras e serviços de construção; - NBR-12131 Estacas - prova de carga estática; - NBR-12655 Preparo - controle e recebimento de concreto; - NBR-13208 Estacas - prova de carga dinâmica; - NBR-6489 Prova de carga direta sobre terreno de fundação. 5.2 Estrutura de Concreto Armado – Moldado In Loco 5.2.1.Considerações Gerais Os serviços em concreto armado ou protendido serão executados em estrita observância às disposições do Projeto Estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais recente, ver Item 5.3.6. Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, incluindo as dimensões, os alinhamentos, os prumos, as condições de travamento, vedação e limpeza das formas e do cimbramento, além do posicionamento e bitolas das armaduras, eletrodutos, passagem de dutos e demais instalações, com o exame da correta colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras que, eventualmente, sejam embutidas na massa de concreto. Não será permitido que a CONTRATADA altere a posição de qualquer tipo de instalação ou canalização, que passe através de vigas ou outros elementos estruturais, em relação à indicada no projeto, sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO e dos autores do projeto. Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos. Quando se tratar de uma peça ou componente de uma estrutura em concreto aparente, comprovar que as condições das formas são suficientes para garantir a textura do concreto indicada no Projeto Arquitetônico. Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos da estrutura, poderá solicitar provas de carga para avaliar a qualidade da resistência das peças. O concreto a ser utilizado nas peças terá resistência (fck) indicada no projeto. 5.2.2.Materiais e Equipamentos ARMADURAS E ACESSÓRIOS CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 52 As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem a matéria, a saber: NBR 6118, NBR 7187 e NBR 7480. De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e corrosão. Para efeito de aceitação de cada lote de aço a CONTRATADA providenciará a realização dos correspondentes ensaios de dobramento e tração, através de laboratório idôneo e aceito pela FISCALIZAÇÃO, de conformidade com a NBR 6152 e NBR 6153. Os lotes serão aceitos ou rejeitados em função dos resultados dos ensaios comparados às exigências da NBR 7480. As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas. Deverão ser agrupados por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização em função da ordem cronológica de entrada. A CONTRATADA deverá fornecer, cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de aço, incluindo estribos, fixadores, arames, amarrações e barras de ancoragem, travas, emendas por superposição ou solda, e tudo o mais que for necessário à execução desses serviços, de acordo com as indicações do projeto e orientação da FISCALIZAÇÃO. COBRIMENTO Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras prescritas no projeto e na NBR 6118. Para garantia do cobrimento mínimo preconizado em projeto, serão utilizados distanciadores de plástico ou pastilhas de concreto com espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistência do concreto das pastilhas deverá ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporadas. As pastilhas serão providas de arames de fixação nas armaduras. LIMPEZA As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando as camadas eventualmente agredidas por oxidação. A limpeza da armação deverá ser feita fora das respectivas fôrmas. Quando realizada em armaduras já montadas em fôrmas, será executada de modo a garantir que os materiais provenientes da limpeza não permaneçam retidos nas fôrmas. CORTE O corte das barras será realizado sempre a frio, vedada a utilização de maçarico. Dobramento O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser realizado com os raios de curvatura previstos no projeto, em conformidade com a NBR 6118. As barras de aço serão sempre dobradas a frio. As barras não poderão ser dobradas junto às emendas com solda. EMENDAS As emendas por traspasse deverão ser executadas de conformidade com o projeto executivo. As emendas por solda, ou outro tipo, deverão ser executadas de conformidade com as recomendações da NBR 6118. Em qualquer caso, o processo deverá ser também aprovado através de ensaios executivos de acordo com a NBR 6152. FIXADORES E ESPAÇADORES Para manter o posicionamento da armadura durante as operações de montagem, lançamento e adensamento do concreto, deverão ser utilizados fixadores e espaçadores, a fim de garantir o cobrimento mínimo preconizado no projeto. Estes dispositivos serão totalmente envolvidos pelo concreto, de modo a não provocarem manchas ou deterioração nas superfícies externas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 53 MONTAGEM E PROTEÇÃO Para a montagem das armaduras deverá ser obedecida a NBR 6118. Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar dispostas de modo a não acarretar deslocamento das armaduras. As barras de espera deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e ao ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência. FÔRMAS E ESCORAMENTOS Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no projeto. Partes da estrutura não visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto. Nas formas para concreto aparente, será exigido o uso de chapas de madeira aparelhada com aplicação de agente protetor de fôrma, ou de madeira compensada laminada com revestimento plástico “TegoFilm” em ambas as faces, ou outros materiais desde que sua utilização seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As madeiras deverão ser armazenadas em locais abrigados, onde as pilhas terão o espaçamento adequado, a fim de prevenir a ocorrência de incêndios. O material proveniente da desforma, quando não mais aproveitável, será retirado das áreas de trabalho. A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da NBR 6118, NBR 7190/1997 e NBR 8800/1996. Será de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a elaboração do projeto da estrutura de sustentação e escoramento, ou cimbramento das formas. A FISCALIZAÇÃO não autorizará o início dos trabalhos antes de ter recebido e aprovado os planos e projetos correspondentes. As fôrmas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade, sejam desprezíveis. As fôrmas serão construídas de forma a respeitar as dimensões, alinhamentos e contornos indicados no projeto. No caso de concreto aparente, as fôrmas deverão ser executadas de modo a que o concreto apresente a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto arquitetônico adequado ao plano de concretagem. Os painéis serão perfeitamente limpos e deverão receber aplicação de desmoldante, não sendo permitida a utilização de óleo. Deverá ser garantida a estanqueidade das fôrmas, de modo a não permitir a fuga de nata de cimento. Toda vedação das fôrmas será garantida por meio de justaposição das peças, evitando o artifício da calafetagem com papéis, estopa e outros materiais. A manutenção da estanqueidade das fôrmas será garantida evitando-se longa exposição antes da concretagem. A amarração e o espaçamento das fôrmas deverão ser realizados por meio de tensor passando por tubo plástico rígido de diâmetro adequado, colocado com espaçamento uniforme. A ferragem será mantida afastada das fôrmas por meio de pastilhas de concreto. ESCORAMENTO As fôrmas deverão ser providas de escoramento e travamento, convenientemente dimensionados e dispostos de modo a evitar deformações e recalques na estrutura superiores a 5mm. Serão obedecidas as prescrições contidas na NBR 6118. PRECAUÇÕES ANTERIORES AO LANÇAMENTO DO CONCRETO Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na NBR 6118. As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais precauções constantes no item 9.5 da NBR 6118. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 54 O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. As fôrmas serão dotadas da contra-flecha necessária. Em peças com altura superior a 2 m, principalmente as estreitas, será necessária a abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza. As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de amassamento do concreto. Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura. Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular inferior a 5 cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles. Os pontaletes com mais de 3 m de comprimento deverão ser contraventados para evitar flambagem, salvo se for demonstrada desnecessidade desta medida. Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não deverá ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ser afixadas com sobrejuntas em toda a volta das emendas. As fôrmas de superfícies curvas serão apoiadas sobre cambotas de madeira pré fabricadas. A CONTRATADA, para esse fim, procederá à elaboração de desenhos de detalhes dos escoramentos, submetendo-os oportunamente a exame e autenticação da FISCALIZAÇÃO. Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das fôrmas no momento da concretagem. É preferível o emprego de andaimes metálicos. DESFÔRMA As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies tenham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma. A CONTRATADA providenciará a retirada das fôrmas, obedecendo ao artigo 14.2 da NBR 6118, de modo a não prejudicar as peças executadas, ou a um cronograma acordado com a FISCALIZAÇÃO. REPAROS As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas superfícies serão reparadas de modo a restabelecer as características do concreto. As rebarbas e saliências que eventualmente ocorrerem serão reparadas. A CONTRATADA deverá apresentar o traço e a amostra da argamassa a ser utilizada no preenchimento de eventuais falhas de concretagem. Todos os serviços de reparos serão inspecionados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. CONCRETO AGREGADOS Os agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições da NBR 7211 e NBR 6118, bem como às especificações de projeto quanto às características e ensaios. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 55 Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório modificar a dosagem quando um novo material indicado tiver características diferentes do agregado inicialmente empregado. Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos, especialmente construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o nome do material, o número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo. Agregado Graúdo: Será utilizado o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente do britamento de rochas estáveis, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, como torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros materiais. O agregado graúdo será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar, enquadrandose a sua composição granulométrica na especificação da NBR 7211. O armazenamento em canteiro deverá ser realizado em plataformas apropriadas, de modo a impedir qualquer tipo de trânsito sobre o material já depositado. Agregado Miúdo: Será utilizada areia natural quartzosa ou artificial resultante da britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que se enquadre na especificação da NBR 7211. Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, materiais friáveis, gravetos, matéria orgânica, torrões de argila e outros materiais. O armazenamento da areia será realizado em local adequado, de modo a evitar a sua contaminação. ÁGUA A água usada no amassamento do concreto serálimpa e isenta de siltes, sais, álcalis, ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Em princípio, deverá ser utilizada água potável. Sempre que se suspeitar de que a água disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas análises físico-químicas. Deverão ser observadas as prescrições do item 8.1.3 da NBR 6118. CIMENTO O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer as especificações e os métodos de ensaio brasileiros. O cimento Portland comum atenderá à NBR 5732 e o de alta resistência inicial à NBR 5733. Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam à NBR 5736-1991 e NBR 5737-1992. Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. No caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma marca ou procedência. O armazenamento do cimento no canteiro de serviço será realizado em depósitos secos, à prova d‟água, adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas procedências. O cimento deverá permanecer na embalagem original até a ocasião de seu uso. As pilhas não deverão ser constituídas de mais de 10 sacos.Também deverão ser observadas as prescrições da NBR 5732 e NBR 6118. O controle de estocagem deverá permitir a utilização seguindo a ordem cronológica de entrada no depósito. Não será permitida, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos e/ou marcas diferentes de cimento. Lotes recebidos em épocas defasadas em mais de 15 dias não poderão ser misturados. Os volumes mínimos a misturar de cada vez deverão corresponder a 1 saco de cimento. O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo permitida sua medição em volume. ADITIVOS Conforme especificações de projeto e presente Caderno de Encargos, mais as disposições seguintes: CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 56 - Os aditivos só poderão ser usados quando previstos no projeto e especificações, e desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO; - Estarão limitados aos teores recomendados pelo fabricante, observado o prazo de validade; - Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional especializado e idôneo. EQUIPAMENTOS O CONSTRUTOR manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para execução do concreto, 1 betoneira e 2 vibradores. Caso seja usado concreto prémisturado, torna-se dispensável a exigência da betoneira. Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas vibradoras, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do concreto. A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 traço com consumo mínimo de 1 saco de cimento. Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que produzam concreto uniforme e sem segregação dos materiais. 5.2.3.Dosagem O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma preconizada na NBR 6118/2003, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do projeto a que se destina (fck). Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos: - Resistência de dosagem aos 28 dias; - Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das dimensões das peças a serem concretadas; - Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método da NBR-7223; - Composição granulométrica dos agregados; - Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas; - Controle de qualidade a que será submetido o concreto; - Adensamento a que será submetido o concreto; - Índices físicos dos agregados (massa especifica, peso unitário, coeficiente de inchamento e umidade). RESISTÊNCIA DE DOSAGEM A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto (fck) estabelecida no projeto. CONTROLE TECNOLÓGICO O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica, obedecendo ao disposto na NBR 6118 e na NBR 12654 – Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto. 5.2.4.Etapas do Processo Executivo CONSIDERAÇÕES GERAIS A execução de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da CONTRATADA, quanto à sua resistência e estabilidade. A execução dos elementos estruturais do projeto adaptado será atribuição da CONTRATADA e não acarretará ônus para a CONTRATANTE. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 57 Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões das peças a serem concretadas. A fixação do fator água-cimento deverá considerar a resistência, a trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento das peças. No caso do concreto aparente, este fator deverá ser o menor possível, a fim de garantir a plasticidade suficiente para o adensamento, utilizando-se aditivos plastificantes aprovados pela FISCALIZAÇÃO, de forma a evitar a segregação dos componentes. A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada pela CONTRATADA em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais adequada e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica e trabalhável. Deverá ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da NBR 6118. A quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços. A utilização de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e impermeabilizantes poderá ser proposta pela CONTRATADA e submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO, em consonância com o projeto estrutural. Será vedado o uso de aditivos que contenham cloreto de cálcio. Cimentos especiais, como os de alta resistência inicial, somente poderão ser utilizados com autorização da FISCALIZAÇÃO, cabendo à CONTRATADA apresentar a documentação e justificativa da utilização. Deverão ser exigidos testes no caso de emprego de cimento de alto-forno e outros cimentos especiais. Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina serão previamente testados para comprovação de sua adequação ao traço adotado. A CONTRATADA efetuará, através de laboratório idôneo e aceito pela FISCALIZAÇÃO, os ensaios de controle do concreto e seus componentes de conformidade com as Normas Brasileiras relativas à matéria e em atendimento às solicitações da FISCALIZAÇÃO, antes e durante a execução das peças estruturais. O controle da resistência do concreto obedecerá ao disposto no item 15 da NBR 6118. O concreto estrutural deverá apresentar a resistência (fck) indicada no projeto. Registrando-se resistência abaixo do valor previsto, o autor do projeto estrutural deverá ser convocado para, juntamente com a FISCALIZAÇÃO, determinar os procedimentos executivos necessários para garantir a estabilidade da estrutura. MISTURA E AMASSAMENTO O concreto preparado no canteiro de serviço deverá ser misturado com equipamento adequado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos estabelecidos para a execução dos serviços e obras. O amassamento mecânico no canteiro deverá ser realizado sem interrupção, e deverá durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. A duração necessária deverá aumentar com o volume da massa de concreto e será tanto maior quanto mais seco for o concreto. O tempo mínimo para o amassamento deverá observar o disposto no item 12.4 da NBR 6118. A adição da água será realizada sob o controle da FISCALIZAÇÃO. No caso de concreto produzido em usina, a mistura deverá ser acompanhada por técnicos especialmente designados pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 58 TRANSPORTE DO CONCRETO O concreto será transportado até às fôrmas no menor intervalo de tempo possível. Os meios de transporte deverão assegurar o tempo mínimo de transporte, a fim de evitar a segregação dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura. O tráfego de pessoas e equipamentos no local da concretagem deverá ser disciplinado através de tábuas e passarelas. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.1 da NBR 6118. Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pás mecânicas, etc., não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça. No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado. O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que é de 1 hora. Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários. O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado. No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jiricas), buscar-se-ão condições de percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados. Quando os aclives a vencer forem muito grandes (caso de 1 ou mais andares) , recorrerse-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos). LANÇAMENTO O lançamento do concreto obedecerá ao plano apresentado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, não se tolerando juntas de concretagem não previstas no planejamento. No caso de concreto aparente, deverá ser compatibilizado o plano de concretagem com o projeto de modulação das fôrmas, de modo que todas as juntas de concretagem coincidam em emendas ou frisos propositadamente marcados por conveniência arquitetônica. A CONTRATADA comunicará previamente à FISCALIZAÇÃO, em tempo hábil, o início de toda e qualquer operação de concretagem, que somente poderá ser iniciada após a liberação pela FISCALIZAÇÃO. O início de cada operação de lançamento será condicionado à realização dos ensaios de abatimento (“Slump Test”) pela CONTRATADA, na presença da FISCALIZAÇÃO, em cada betonada ou caminhão betoneira. O concreto somente será lançado depois que todo o trabalho de fôrmas, instalação de peças embutidas e preparação das superfícies seja inteiramente concluído e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido incrustadas com argamassa proveniente de concretagem deverão ser limpas antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado. Especiais cuidados serão tomados na limpeza das fôrmas com ar comprimido ou equipamentos manuais, especialmente em pontos baixos, onde a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a abertura de furos ou janelas para remoção da sujeira. O concreto deverá ser depositado nas fôrmas, tanto quanto possível CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 59 e praticável, diretamente em sua posição final, e não deverá fluir de maneira a provocar sua segregação. Não será permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2 m para evitar segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas. Nas peças com altura superior a 2m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de argamassa de 5 a 10 cm de espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a formação de "nichos de pedras". O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a operação deverá ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem preestabelecidas. A operação de lançamento também deverá ser realizada de modo a minimizar o efeito de retração inicial do concreto. Cada camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos de densidade. Deverão ser evitados vazios ou ninhos, de tal forma que o concreto seja perfeitamente confinado junto às fôrmas e peças embutidas. A utilização de bombeamento do concreto somente será liberada caso a CONTRATADA comprove previamente a disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes para que haja perfeita compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento, espalhamento e vibração do concreto. O lançamento por meio de bomba somente poderá ser efetuado em obediência ao plano de concretagem, para que não seja retardada a operação de lançamento, com o acúmulo de depósitos de concreto em pontos localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento. Será de 1 hora o intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo, a critério da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE. Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início da pega. Não será permitido o uso de concreto remisturado. Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto não seja lançado havendo água no local; e mais, a fim de que, estando fresco, não seja levado pela água de infiltração. Não será permitido o "arrastamento" do concreto, pois o deslocamento da mistura com enxada, sobre fôrmas, ou mesmo sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de passagem. Caso seja inevitável, poderá ser admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, o arrastamento até o limite máximo de 3 m. ADENSAMENTO Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado continuamente com equipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento será executado de modo a que o concreto preencha todos os vazios das fôrmas. Durante o adensamento, deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem ninhos ou haja segregação dos materiais. Dever-se-á evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios em seu redor, com prejuízo da aderência. Especial atenção será dada no adensamento junto às cabeças de ancoragem de peças protendidas. O adensamento do concreto será realizado por meio de equipamentos mecânicos, através de vibradores de imersão, de configuração e dimensões adequadas às várias CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 60 peças a serem preenchidas. Para as lajes, poderão ser utilizados vibradores de placa. A utilização de vibradores de fôrma estará condicionada à autorização da FISCALIZAÇÃO e às medidas especiais, visando assegurar a indeslocabilidade e indeformabilidade dos moldes. Os vibradores de imersão não serão operados contra fôrmas, peças embutidas e armaduras. Serão observadas as prescrições do item 13.2.2 da NBR 6118. Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto. Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100 mm), no caso de se utilizar vibrador de imersão. A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a 3/4 do comprimento da agulha. As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vez o raio de ação). É aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em pontos distantes. A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se impossível, com a inclinação máxima de 45°, sendo retirada lentamente para evitar formação de buracos que se encherão somente de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 ou 3 segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-se, contudo, maiores intervalos para concretos mais secos, ouvida previamente a FISCALIZAÇÃO, que decidirá em função da plasticidade do concreto. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente. para assegurar a ligação duas a duas. JUNTAS DE CONCRETAGEM Nos locais onde foram previstas juntas de concretagem, estando o concreto em processo de pega, a lavagem da superfície da junta será realizada por meio de jato de água e ar sob pressão, com a finalidade de remover todo material solto e toda nata de cimento eventualmente existente, tornando-a a mais rugosa possível. Se recomendado pela FISCALIZAÇÃO ou previsto no projeto, deverá ser utilizado adesivo à base de epóxi, a fim de garantir perfeita aderência e monoliticidade da peça. Se, eventualmente, a operação somente for processada após o endurecimento do cimento, a limpeza da junta será realizada mediante o emprego de jato de ar comprimido, após o apicoamento da superfície. Será executada a colagem com resinas epóxi, se recomendada pela FISCALIZAÇÃO ou indicada no projeto. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.2.3 da NBR 6118. Além das indicações acima, conforme NBR 6118/2003 deverão ser obedecidas as disposições a seguir: - Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes do início da pega do concreto já lançado; - Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento; - Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas, preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada; - A concretagem das vigas atingirá o terço médio do vão, não se permitindo juntas próximas aos apoios; - As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento pois é possível fazer-se fôrmas de sarrafos verticais. Estas permitem a passagem dos ferros de CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 61 armação e não do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em juntas inclinadas; - Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão, localizando-se as juntas paralelamente à armadura principal. Em lajes nervuradas, as juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras; - As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado; - Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água, deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a remoção do excesso de água superficial; - Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o concreto já endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes. Nos casos de juntas de concretagem não previstas, quando do lançamento de concreto novo sobre superfície antiga, poderá ser exigido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de adesivos estruturais. CURA DO CONCRETO Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega. Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 7 dias após o lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado um agente químico de cura, para que a superfície seja protegida com a formação de uma película impermeável. Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5 cm. Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a temperatura será mantida entre 38 e 66°C, pelo período de aproximadamente 72 horas. Todo o concreto não protegido por fôrmas e todo aquele já desformado deverá ser curado imediatamente após ter endurecido o suficiente para evitar danos nas superfícies. O método de cura dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura. A cura adequada também será fator relevante para a redução da permeabilidade e dos efeitos da retração do concreto, fatores essenciais para a garantia da durabilidade da estrutura. Serão admitidos os seguintes tipos de cura: molhagem contínua das superfícies expostas do concreto; cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados; cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas; lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, mas de cor clara, para evitar o aquecimento do concreto e a subseqüente retração térmica; películas de cura química, conforme projetos. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 62 DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS A retirada das fôrmas obedecerá a NBR 6118/2003, atentando-se para os prazos recomendados: faces laterais: 3 dias; faces inferiores: 14 dias, com pontaletes, bem encunhados e convenientemente espaçados; faces inferiores sem pontaletes; 21 dias. A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais. Cuidados especiais deverão ser tomados nos casos de emprego de "concreto de alto desempenho" (fck > 40 MPa) , em virtude de sua baixa resistência inicial. INSPEÇÃO DO CONCRETO Após a retirada das fôrmas, os elementos concretados serão exibidos à FISCALIZAÇÃO para exame. Somente após esse controle e a critério da FISCALIZAÇÃO poderá a CONTRATADA proceder à reparação de eventuais lesões, a fim de que as superfícies internas e externas venham a se apresentar completamente lisas, principalmente no caso de estrutura de concreto aparente. Na hipótese de ocorrência de lesões, como "ninhos de concretagem", vazios ou demais imperfeições, a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE fará exame da extensão do problema e definirá os casos de demolição e recuperação de peças. Em caso de nãoaceitação, por parte da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, do elemento concretado, a CONTRATADA se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo à sua reconstrução, sem ônus para a CONTRATANTE. As imperfeições citadas serão corrigidas conforme descrito nos itens a seguir: - Desbaste com ponteira da parte imperfeita do concreto, deixando-se a superfície áspera e limpa; - Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando adesivo estrutural à base de resina epóxi. No caso de incorreções que possam alterar a seção de cálculo da peça, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço l:2:2; - Quando houver umidade ou infiltração de água, o adesivo estrutural será substituído por impermeabilizante de pega rápida, submetendo-se o produto a ser usado à apreciação do CONTRATANTE, antes da utilização; A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE procederá, posteriormente, a um segundo exame para efeito de aceitação. REPAROS No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas, compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Registrando-se graves defeitos, deverá ser ouvido o autor do projeto. 5.2.5.Disposições Diversas Nenhum conjunto de elementos estruturais (vigas, montantes, percintas, lajes, etc.) poderá ser concretado sem prévia e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, bem como sem prévio exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar embutidas na massa do concreto. Todos os vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não devam facear com as lajes dos tetos e que não possuam vigas previstas nos projetos estruturais, ao nível das respectivas padieiras, terão vergas de concreto, convenientemente armadas, com comprimento tal que excedam no mínimo 30 cm para cada lado do vão. A mesma CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 63 precaução será tomada com os peitoris de vão de janelas, os quais serão guarnecidos com percintas de concreto armado. As furações para passagem de estruturais, quando não previstas adrede localizadas nas fôrmas. A atento estudo da CONTRATADA segurança da estrutura. Antes FISCALIZAÇÃO. canalização através de vigas ou outros elementos em projeto, serão guarnecidas com buchas ou caixas localização e dimensões de tais furos serão objeto de no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial à da execução, serão submetidas à aprovação da Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros elementos atravessados. Caberá inteira responsabilidade a CONTRATADA pela execução de aberturas em peças estruturais, cumprindo-lhe propor a FISCALIZAÇÃO as alterações que julgar convenientes, tanto no projeto estrutural, quanto nos projetos de instalações. As platibandas de contorno do telhado levarão pilaretes e cintas de concreto armado solidárias com a estrutura e destinadas a conter a alvenaria e a evitar trincas decorrentes da concordância de elementos de diferentes coeficientes de dilatação. Para garantir a estabilidade das guias de carros dos elevadores contra o efeito de flambagem, o espaçamento entre chumbadores de apoio não deve ser superior a 3,15m. Caso essa condição não possa ser satisfeita com os elementos projetados, compete a CONTRATADA executar vigas intermediárias, integradas na estrutura do poço, utilizando os tipos de dosagem e armadura empregados na estrutura. Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, muros de arrimo, cortinas de concreto, etc., serão empregados fios de aço com diâmetro de 5 mm, comprimento total de 50 cm, distanciados entre si cerca de 60 cm, engastados no concreto e na alvenaria (Ver Figura Abaixo). CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 64 5.2.6.Testes Os testes destrutivos e não destrutivos a serem realizados pela CONTRATADA obedecerão ao prescrito nas seguintes normas: - NBR 5738/1994: Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova Cilíndricos ou Prismáticos de Concreto (MB-2/1994); - NBR 5739/1994: Ensaio de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos (MB-3/1994); - NBR 5750/1992: Amostragem de Concreto Fresco (MB-833/1992); - NBR 7223/1992: Concreto – Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone (MB-256/1992); - NBR 9606/1992: Concreto – Determinação da Consistência pelo Espalhamento do Tronco de Cone (MB-2519/1992). A partir dos resultados obtidos, a CONTRATADA deverá fornecer parecer conclusivo sobre a aceitação da estrutura conforme NBR 6118/2003, em 2 vias, a FISCALIZAÇÃO. Este devolverá uma das vias autenticada e, se for o caso, acompanhada de comentários. A autenticação da CONTRATANTE não exime a responsabilidade da CONTRATADA. Caso o resultado dos testes mencionados não seja aceitável, a CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA, a realização complementar de testes destrutivos e não destrutivos, sendo que a CONTRATADA arcará com todo o ônus que advenha da realização desses testes. Poderão ser necessários também os seguintes testes não destrutivos complementares: - Auscultação Mecânica: Conforme NBR 8802:1994: Concreto Endurecido – Determinação da velocidade de propagação de onda ultra-sônica; - Gamagrafia: deverá ser executado por firma especializada e com o emprego de fonte emissora de fótons X e gama; - Esclerômetro e Penetração de Pinos: Conforme NBR 7584 (MB-1734/82): Concreto Endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão. Os laboratórios selecionados para os testes deverão possuir “Certificado de Credenciamento” expedido pelo INMETRO. 5.2.7.Normas e Práticas Complementares Na leitura e interpretação do projeto estrutural, será sempre levado em conta que o mesmo obedeceu às normas da ABNT normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente as normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes: - NBR 7480-1996 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado; - NBR-7211 Agregados para concreto; - NBR 5736-1991 Cimento Portland pozolânico; - NBR 5737-1992 Cimento Portland de moderada resistência a sulfatos (MRS) e cimento Portland de alta resistência a sulfatos (ARS); - NBR-7223 Concreto - determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone - NBR 6118 Projetos e execução de obra de concreto armado; - NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações; - NBR 7190 Cálculo e execução de estruturas de madeira; - NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - método dos estados limites. 5.3 Concreto Armado Aparente – Acabamento Liso 5.3.1.Considerações Gerais Na execução de concreto aparente é essencial que se faça um rigoroso controle para assegurar uniformidade de coloração, homogeneidade de textura, regularidade das superfícies e resistência ao pó e às intempéries em geral. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 65 5.3.2.Fôrmas e Escoramentos As fôrmas e escoramentos apresentarão resistência suficiente para não se deformarem sensivelmente sob a ação das cargas e das variações de temperatura e umidade. Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado e indicado no projeto. Nas formas para concreto aparente, será exigido o uso de chapas de madeira aparelhada com aplicação de agente protetor de fôrma, ou de madeira compensada laminada com revestimento plástico “Tego-Film” em ambas as faces, ou outros materiais desde que sua utilização seja previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO. As fôrmas deverão também ser executadas de modo a que o concreto apresente a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto arquitetônico adequado ao plano de concretagem. É vedado o emprego de óleo queimado como agente protetor, bem como o uso de outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto aparente. A aplicação do agente protetor de fôrmas será efetuada antes da colocação das armaduras e precederá de quatro horas, no mínimo, ao lançamento do concreto. A estanqueidade das juntas será obtida com o emprego de calafetadores que não endureçam em contato com o ar, preferencialmente elastômero, do tipo silicone. O emprego de gesso, para esse fim, não será permitido. Para obter superfícies lisas, os pregos serão rebatidos de modo a ficarem embutidos nas fôrmas, sendo o rebaixo calafetado com elastômero. As fôrmas metálicas deverão apresentar-se isentas de oxidação, caso haja opção pelo seu emprego em substituição às de madeiras. 5.3.3.Concreto Além das características de dosagem e resistência, o concreto aparente será sujeito a rigoroso controle para se obter um material sem quaisquer variações de textura e coloração, empregando componentes (agregados, água, cimento, aditivos) com qualidade uniforme. Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. No caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma marca ou procedência. O concreto aparente será lançado paulatinamente. Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na NBR 6118. As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as demais precauções constantes no item 9.5 da NBR 6118. A compactação será obtida por vibração esmerada, sendo a agulha do vibrador introduzida rapidamente e retirada com lentidão, e o período mínimo de vibração de 20 3 minutos por m de concreto. As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o fim do endurecimento do concreto e protegidas da ação dos raios solares com sacos, lonas ou filme opaco de polietileno. Para perfeita dissimulação das juntas de concretagem, deverá haver coincidência entre elas e as juntas dos elementos das fôrmas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 66 5.3.4.Limpeza, Verificação Final, Proteção e Tratamento das Superfícies Para limpeza, em geral, é suficiente uma lavagem com água. Manchas de lápis serão removidas com uma solução de 8% de ácido oxálico ou com tricloroetileno. Manchas de tinta serão removidas com uma solução de 10% de ácido fosfórico. As pequenas cavidades, falhas ou trincas que porventura resultarem nas superfícies serão tomadas com argamassa sintética autonivelante. As rebarbas e saliências maiores, que acaso ocorram, serão eliminadas ou reduzidas por processo aprovado pela FISCALIZAÇÃO. As arestas vivas serão protegidas, durante o período das obras, por meio de ripas de madeira, dispostas em forma de cantoneira, ou por um outro processo que assegure a sua integridade. O tratamento posterior das superfícies será visto no Item 13.3.1 - Superfícies de Concreto Aparentes ou Blocos Aparentes. 5.4 Testes e Controles da Estrutura de Concreto Armado 5.4.1.Testes Destrutivos – Corpos de Prova O presente ensaio tem por objetivo proporcionar informações sobre as propriedades do concreto executado na obra, em comparação com as características do projeto estrutural e normas a seguir: - NBR-8953: Concreto para fins estruturais - classificação por grupos de resistência; - NBR-5738: Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto, cilíndricos ou prismáticos; - NBR-5738: Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto; - NBR-5750: Amostragem de concreto fresco produzido por betoneiras estacionárias; - NBR-6118: Projeto e execução de obra de concreto armado. MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS-DE-PROVA A amostra destinada à moldagem deverá ser retirada de acordo com método apropriado conforme NBR-5750. Na medida do possível, os corpos-de-prova deverão ser moldados em local próximo daquele em que devem ser armazenados nas primeiras 24 horas. Deverão ser utilizadas fôrmas cilíndricas de altura igual a 2 vezes o diâmetro da base, sendo considerado padrão o cilindro 15 x 30cm. As fôrmas são metálicas com espessuras compatíveis com as determinações da ABNT, devendo ser providas de dispositivos que impeçam a fuga de argamassa. O concreto deverá ser colocado em camadas compatíveis com o processo de adensamento a que será submetido, fazendo-se o adensamento manual com barra de ferro de 16 mm de diâmetro e altura de 60 cm, não podendo penetrar nas camadas já adensadas, observando-se mais o seguinte: - Concretos mais fluidos: 4 camadas - 30 golpes; - Concretos razoavelmente trabalháveis: 6 camadas - 60 golpes. Após a colocação de cada camada terá inicio o adensamento. A face superior será alisada com a haste ou com a régua metálica a fim de que o corpo tenha altura constante, o que se consegue com o nivelamento superior feito em duas direções perpendiculares. Evitam-se cavidades, colocando-se nos topos um pouco de argamassa colhida no próprio concreto. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 67 Depois da desmoldagem, os corpos-de-prova deverão ser conservados em caixa de areia úmida com espessura mínima de 5 cm de areia cobrindo todas as faces do cilindro. A areia deverá ser mantida saturada depois de colocados os corpos-de-prova no lugar. Tanto nos moldes como nas caixas, os corpos-de-prova deverão ser protegidos, devendo permanecer à temperatura ambiente do canteiro. No laboratório, a conservação será efetuada em atmosfera saturada de umidade e temperatura de 21 +/- 2°C. Todos os corpos-de-prova deverão ser identificados, de forma que caracterizem: procedência; data da moldagem; peça da estrutura onde se utilizou o concreto; nome do moldador; marca do cimento; características dos agregados; e informações adicionais, tais como traço utilizado e consistência. Excepcionalmente, a juízo da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATANTE admitirá utilização de corpos-de-prova prismáticos para ensaios do concreto à flexão. ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA Será feita conforme Item 16 da NBR 6118/2003, no que se refere à aceitação automática da estrutura, fckest >= fck. Constatado pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE elemento estrutural deficiente, correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a ensaios especiais do concreto e da estrutura, bem como a demolição e reconstrução do elemento citado. 5.4.2.Testes Não Destrutivos É obrigatória a realização do ensaio de Determinação da Consistência do Concreto pelo Abatimento do Tronco de Cone (Slump Test), conforme NBR-7223/92 (MB-256/92). Poderão ser necessários também testes não destrutivos complementares, seguindo o disposto no Item 5.3.6 – Testes. DESCRIÇÃO DO ENSAIO Num molde de chapa metálica - com forma de tronco de cone de 20 cm de diâmetro na base, 10 cm no topo e 30 cm de altura (Vide desenho abaixo), apoiado numa superfície rígida - o concreto fresco será moldado em 3 camadas iguais, adensadas cada uma com 25 golpes, por uma barra de 16 mm de diâmetro e 60 cm de comprimento. Em seguida, o molde será retirado verticalmente, deixando o concreto sem suporte lateral. Sob a ação da gravidade, a massa tende a abater de modo aproximadamente simétrico, aumentando seu diâmetro médio e reduzindo sua altura. Poderá ocorrer também um certo abatimento com cisalhamento da parte superior ou, ainda, um colapso total. ANÁLISE DO RESULTADO O abatimento ou "slump" corresponde à diferença entre 30 cm e a altura final, após a remoção do molde. Na falta de indicação por parte do autor do projeto estrutural, o abatimento do tronco de cone ("slump test") deverá estar compreendido entre 5 e 8 cm. 5.4.3.Controle Tecnológico O controle tecnológico do concreto será executado por firma especializada, ficando os serviços por conta da CONTRATADA, com a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE. Os serviços de controle tecnológico do concreto consistirão basicamente no controle tecnológico dos materiais utilizados na confecção do concreto estrutural e na assistência técnica do fabricante a CONTRATADA e à FISCALIZAÇÃO durante a execução dos elementos estruturais de concreto armado. CONTROLE DO CONCRETO O controle do concreto compreenderá os serviços descritos nos itens a seguir: CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 68 - EQUIPAMENTO: Exame e aprovação do equipamento utilizado na fabricação e transporte do concreto, tais como centrais de concreto, betoneiras, vibradores, caminhões, "dampers". - DOSAGEM: Estabelecimento prévio dos traços do concreto racionalmente dosados, visando observar rigorosamente as especificações e o projeto; e modificação dos traços do concreto, de acordo com os resultados dos ensaios realizados, de modo a estabelecer os que forem mais adequados à obra. - TRANSPORTE E LANÇAMENTO: Rigoroso controle do tempo de utilização do concreto em função das distâncias e do transporte, com o acompanhamento do concreto desde o preparo até o seu lançamento. - FATOR ÁGUA/CIMENTO: O controle do fator água/cimento será efetuado nas centrais de concreto ou nas betoneiras, em função da umidade dos agregados. Sempre que necessário será procedida a devida correção. - ADITIVOS: Observação rigorosa do uso dos aditivos recomendados nas especificações durante a fabricação do concreto. - ÍNDICES DE PLASTICIDADE: Para atender às condições de boa trabalhabilidade e ao bom rendimento nos serviços de concretagem, será executado o "Slump Test", conforme Item 5.5.2. - CONSUMO DE CIMENTO: Serão elaborados, permanentemente, cálculos que permitam verificar-se o consumo de cimento (determinado na dosagem racional) está sendo obedecido. Serão rigorosamente observadas as prescrições estabelecidas pela FISCALIZAÇÃO quanto à marca do cimento utilizado na execução de elementos em concreto aparente – Ver Item 5.4.3. - ARMADURA: Realização de ensaios de tração e dobramento, de acordo com o que estabelece o presente Caderno de Encargos e Projetos. - FÔRMAS: Inspeção das fôrmas, antes do lançamento do concreto, e verificação de sua correta posição, escoramento e limpeza, bem como se foram confeccionadas com o material recomendado, principalmente quando se tratar de fôrmas para concreto aparente. - VIBRAÇÃO DO CONCRETO: Verificação do tempo de vibração e das velocidades de introdução e retirada do vibrador do concreto. - CURA: Acompanhamento contínuo do sistema de cura para que sejam evitados problemas de retração ou trincas no concreto. - ENSAIOS DE MATERIAIS BÁSICOS: Conforme NBR-12654 - Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto. - ENSAIOS DE CONCRETO: Conforme NBR-12655 – Concreto - Preparo, Controle e Recebimento. - ANÁLISE ESTATÍSTICA: Para um número de valores médios de resistência aos 28 dias, a critério da FISCALIZAÇÃO, será elaborado um relatório com a interpretação do coeficiente de variação, obedecidas as recomendações da NBR 6118/2003 - Projeto e execução de obras de concreto armado. Em função dos índices obtidos, a CONTRATADA procederá, caso necessário, às alterações no traço base do concreto. - CERTIFICADOS E RELATÓRIOS: Serão expedidos certificados dos ensaios de materiais e de ruptura dos corpos-de-prova, imediatamente após a realização dos testes. Os relatórios, que serão emitidos em função do exposto no item anterior, deverão conter apreciação sintética relativa ás condições encontradas nos concretos, nos materiais e nas condições de execução. Serão elaborados, também, relatórios dos ensaios não destrutivos com cálculo do desvio e do coeficiente de variação correspondente. Ao término da estrutura, a CONTRATADA fornecerá o “Relatório de Aceitação da Estrutura". 5.5 Estrutura de Concreto Armado – Lajes 5.5.1.Lajes Mistas Definem-se como lajes mistas aquelas que, entre nervuras de concreto armado convencional ou protendido, interpõem-se elementos intermediários pré-fabricados. de CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 69 concreto normal ou leve, simples ou armado, cerâmica ou sílico-calcáreos, solidários com as nervuras e capazes de resistir aos esforços de compressão oriundos da flexão. NORMAS Para execução destas lajes serão obedecidas as normas da ABNT relativas ao assunto, em sua forma mais recente, especialmente as relacionadas a seguir: - NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto armado; - NBR 6119: Cálculo e execução de lajes mistas; - NBR 7197: Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido; - NBR-5627: Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em relação resistência ao fogo. Serão obedecidos, em tudo que lhes for aplicável, os Itens 5.3, 5.4 e 5.5. ARMADURAS A armadura longitudinal será dimensionada conforme a NBR 6118, devendo ser distribuída uniformemente pelas nervuras, inclusive apoios, e lá devidamente ancorada. A armadura transversal será colocada na mesa de compressão do concreto, nas duas direções, e o respectivo capeamento de concreto será >= 5 cm, com no mínimo 0,6 cm²/m para os aços CA-50 e CA-60, contendo pelo menos 3 barras por metro, ou fios de aço CA-60 de 5 mm a cada 30 cm. EXECUÇÃO NERVURAS A distância entre as faces de duas nervuras vizinhas será inferior ou igual a 50 cm. A nervura terá largura mínima de 4 cm, porém superior a 1% do vão teórico. ELEMENTOS INTERMEDIÁRIOS A justaposição dos elementos intermediários na direção das nervuras será assegurada com o adequado preenchimento das juntas, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, de modo que possam transmitir eficientemente os esforços de compressão. Também haverá sempre uma nervura entre duas fiadas de elementos intermediários. Serão tomadas precauções no assentamento, de modo que fiquem em posição correta, principalmente quando forem diferentes as zonas de tração e compressão. Terão forma e dimensões geometricamente determinadas. Porém, a face inferior será plana, para poder repousar firmemente sobre o escoramento, e os topos devem ser de forma a deixar espaços vazios, nas juntas, entre dois elementos vizinhos, os quais serão preenchidos com argamassa. MONTAGEM Todos os vãos serão escorados com tábuas colocadas em espelho e pontaletadas. Verificar-se-á se o escoramento está apoiado sobre base firme, bem contraventado e com altura necessária para possibilitar a contraflecha adiante indicada. Todo material utilizado será rigorosamente escolhido. Cuidar-se-á, em especial, quando da colocação da viga pré-moldada, das posições dos ferros negativos ou dos de distribuição, não se dispondo as vigas somente pela medida do comprimento. Quando da colocação das vigas pré-moldadas, será usado um bloco em cada extremidade para o espaçamento correto. A primeira fileira de blocos deverá apoiar-se, de um lado, sobre a viga existente e, do outro, sobre a primeira viga pré-moldada. O trânsito sobre a laje durante o lançamento deverá ser feito sobre tábuas apoiadas nas vigas pré-moldadas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 70 Os materiais (vigas, elementos intermediários, armaduras) serão molhados antes do lançamento do concreto, que deve ser bem socado com colher para que penetre nas juntas entre as vigas e os blocos. A armadura de distribuição e as armaduras negativas existentes entre as lajes engastadas serão apoiadas junto às vigas sobre uma pastilha de 1,25 cm de espessura, sendo suas extremidades chumbadas com pequena porção de concreto. As barras não entrarão nas juntas entre vigas e blocos, mas ficarão envolvidas pelo concreto. FLECHAS Caso não haja indicação em projeto, não serão permitidas flechas superiores às admitidas pela NBR 6118/2003. Para os casos especiais, a contraflecha e os escoramentos constarão de projeto de cálculo específico. RECEBIMENTO Ao término da estrutura, a CONTRATADA fornecerá o “Relatório de Aceitação da Estrutura". 5.6 Estrutura Metálica 5.6.1.Considerações Gerais Todos os elementos de projeto produzidos pela CONTRATADA, bem como as modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de fabricação e montagem da estrutura, deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE e do autor do projeto, que acompanharão a execução dos serviços. O fabricante fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto, como vigas de fachada, treliças, pilares, pendurais, vigas de beiral, suportes de parapeito, parapeitos, calhas, escadas, marquises, entre outros. 5.6.2.Execução dos Serviços MATÉRIA PRIMA O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às prescrições estabelecidas nas especificações de materiais, atendendo aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto. Serão admitidos ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento controlado, desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias. CORTES Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões. Eventuais entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser tolerados. Além desse limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os cantos reentrantes deverão ser arredondados com um raio mínimo de 13 mm. Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão iniciadas pelo centro e se estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a contração da solda e evitar o aparecimento de tensões confinadas. As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma de projeto, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retração. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 71 APLAINAMENTO DE BORDAS Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e especificações. Bordas cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à formação de rótulas plásticas. Se não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As rebarbas deverão ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou soldadas, ou se originarem riscos durante a construção. PRODUTOS LAMINADOS Os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de projeto serão limitados aos exigidos pelas normas e especificações. Se o material recebido não atender às tolerâncias da ASTM A6 relativas à curvatura, planicidade, geometria e outros requisitos, será admitida a correção por aquecimento ou desempeno mecânico, dentro dos limites indicados na norma. Os procedimentos corretivos para recondicionamento de chapas e perfis estruturais recebidos da usina poderão também ser utilizados pelo fabricante da estrutura se as anomalias forem constatadas ou ocorrerem após o recebimento dos produtos. PERFIS SOLDADOS Todas as colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças da estrutura deverão ser compostas com chapas ou perfis laminados inteiramente soldados, conforme indicação do projeto. Todas as soldas a arco serão do tipo submerso e deverão obedecer às normas da AWS. O processo de execução deverão ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. As soldas entre abas e almas serão de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total, executadas por equipamento inteiramente automático. Poderão ser utilizadas chapas de encosto em função das necessidades. As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semi-automáticas ou manuais. COLUNAS As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo a sua extensão, ou de conformidade com as emendas indicadas no projeto. As emendas somente poderão ser alteradas após aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. As extremidades das colunas em contato com placas de base ou placas de topo, destinadas a transmitir os esforços por contato (compressão), deverão ser usinadas. As abas e as almas deverão ser soldadas à chapa. As placas de base deverão ser acabadas em atendimento aos seguintes requisitos: a) As placas de base laminadas com espessura igual ou inferior a 50 mm poderão ser utilizadas sem usinagem, desde que seja obtido apoio satisfatório por contato; b) Placas de base laminadas com espessura superior a 50 mm e inferior a 100 mm poderão ser desempenadas por pressão ou aplainadas em todas as superfícies de contato, a fim de ser obtido apoio por contato satisfatório, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e); c) Placas de base laminadas com espessura superior a 100 mm, assim como bases de pilares e outros tipos de placas de base, deverão ser aplainadas em toda a superfície de contato, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e); d) Não será necessário aplainar a face inferior das placas de base se for executado grauteamento para garantir pleno contato com o concreto de fundação; e) Não será necessário aplainar a face superior das placas de base se for utilizada solda de penetração total entre a placas e o pilar. TRELIÇAS As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 72 deverão ter emendas. Se forem necessárias para evitar manuseio especial ou dificuldades de transporte, as emendas serão localizadas nos quartos de vão. As juntas serão defasadas e localizadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos. As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de conformidade com as normas, no caso de omissão do projeto. CONTRAVENTAMENTO DAS COLUNAS, TRELIÇAS E TERÇAS Todos os contraventamentos serão executados de forma a minimizar os efeitos de excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamentos executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de cantoneiras de fixação. Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras, deverão prover todas as terças da estrutura. Os contraventamentos fabricados com duplas cantoneiras deverão executados com chapas soldadas e travejamentos espaçados. CONSTRUÇÃO PARAFUSADA Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras maiores os furos deverão ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser puncionados ou broqueados com diâmetros menores e posteriormente usinados até os diâmetros finais, desde que os diâmetros das matrizes sejam, no mínimo, 3,5mm inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será permitido o uso de maçarico para a abertura de furos. Durante a parafusagem deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a posição relativa das peças, vedado o emprego de espinas para forçar a coincidência dos furos, alarga-los ou distorcer os perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa da peça pela FISCALIZAÇÃO. Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O aperto dos parafusos de alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca do AISC. CONSTRUÇÃO SOLDADA A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os métodos utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da AWS D 1.1. As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás será realizada, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente. As soldas por pontos deverão estar cuidadosamente alinhadas e serão de penetração total. Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida. Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para baixo. Na montagem e junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o procedimento e a seqüência de montagem serão tais que evitem distorções desnecessárias e minimizem os esforços de retração. Não sendo possível evitar altas CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 73 tensões residuais nas soldas de fecho nas conexões rígidas, o fechamento será realizado nos elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapas soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de cada componente deverão ser realizadas antes que seja soldado aos demais componentes. Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão executadas com emendas de oficina, mas com não mais de três subseções. O pré-aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância de 7,5 cm do ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem. A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos em um mínimo de 25% das soldas executadas. Os testes serão realizados por laboratório independente, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. No caso de execução rejeitada, a CONTRATADA deverá remover e executar novamente os serviços de soldagem. JUNTAS DE DILATAÇÃO Serão fornecidas e instaladas conforme indicado no projeto. Prever ajuste suficiente entre as juntas e as peças da estrutura para permitir o alinhamento e o nivelamento das juntas após a montagem da estrutura. A estrutura será alinhada em sua posição correta. A fim de evitar interferências nas folgas previstas, serão utilizados furos escariados nas faces internas. Prever também chapas de fechamento nas colunas pertencentes às juntas de dilatação. ENTREGA ANTECIPADA Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, a serem instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais peças, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica. ENTREGA DA ESTRUTURA A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido prémontada na oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de forma a evitar dificuldades na montagem final. Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma seqüência previamente programada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO, a fim de permitir uma montagem mais eficiente e econômica. TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Após a entrega no canteiro de serviço, a estrutura será armazenada sobre dormentes de madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar empenamentos, danos na pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças. Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças empenadas não deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO. Os métodos de desempeno também deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. PINTURA DE FÁBRICA Os elementos de projeto deverão especificar todos os requisitos de pintura, incluindo as peças a serem pintadas, a preparação das superfícies, a especificação da pintura e a espessura da película seca da pintura de fábrica. A pintura de fábrica é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar por um período curto de tempo, e assim será considerada temporária e provisória. A CONTRATADA deverá evitar a deteriorização desta camada por mau armazenamento ou por submetê-la a ambientes mais severos que os ambientes normais. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 74 O fabricante deverá efetuar a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa de laminação e outros materiais estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPCSP 2. Se não for especificada no projeto, a pintura deverá ser aplicada por pincel, rolo, “spray”, escorrimento ou imersão. A espessura mínima da película seca de fábrica deverá ser de 25 micra. As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por aderência não deverão ser pintadas, com exceção deste caso todas as peças deverão receber na fabricação pelo menos uma camada de primer. As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente limpas e pintadas, com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem esforços de compressão por contato deverão ser limpas e sem pintura, a ser que seja considerado no cálculo um coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as superfícies forem usinadas, deverão receber uma camada inibidora de corrosão, removível antes da montagem da estrutura. Se não houver outra especificação, as superfícies a serem soldadas no campo, numa faixa de 50 mm de cada lado da solda, deverão estar isentas de materiais que impeçam a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante a sua execução. Após a soldagem, as superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para toda a estrutura. 5.6.3.Montagem da Estrutura O método e a seqüência de montagem deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem como a manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de conformidade com o Plano de Execução dos serviços e obras. CONTROLE DOS CHUMBADORES E ACESSÓRIOS EMBUTIDOS Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA de conformidade com o projeto da estrutura. As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites: a) 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que compõem uma ligação; b) 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores; c) para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor acumulado dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm (linha estabelecida para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos centros dos grupos de chumbadores ao longo de uma linha de pilares); d) 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e a linha estabelecida para os pilares que passa por esse grupo; e) para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicamse as tolerâncias das alíneas b), c), e d), desde que as dimensões consideradas sejam medidas nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os pilares. O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de montagem da estrutura. A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 75 O fabricante deverá fornecer cunhas, calços e parafusos de nivelamento necessários à montagem da estrutura, marcando com clareza nos dispositivos de apoio as linhas de trabalho que facilitem o adequado alinhamento. Imediatamente após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a CONTRATADA deverá verificar os alinhamentos e níveis, executando os enchimentos de argamassa necessários. SUPORTES TEMPORÁRIOS Suportes temporários como contraventamentos, andaimes, fogueiras e outros elementos necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e instalados pelo montador com a assessoria da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte montada possa resistir a cargas comparáveis em intensidade àquelas para as quais a estrutura foi projetada, resultantes da ação do vento ou operações de montagem, excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis. A CONTRATADA deverá fornecer os pisos, corrimãos e passadiços temporários que forem exigidos pelas normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a proteger o pessoal de montagem contra acidentes. A CONTRATADA deverá remover estas instalações após a conclusão das operações de montagem, salvo disposições específicas no projeto de estruturas. TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de trabalho das barras da estrutura, estando assim definidos: para barras não horizontais, o ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da barra; para barras horizontais, o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em cada extremidade; a linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra. As tolerâncias devem obedecer aos seguintes limites e condições: a) o desvio da linha de trabalho de um pilar em relação à linha de prumo não deverá ser superior a 1:500, observadas as seguintes limitações: 25 mm para pilares adjacentes a poços de elevadores; 25 mm da fachada para fora e 50 mm no sentido oposto para pilares de fachada; os pontos de trabalho dos pilares de fachada não poderão cair fora de uma faixa de 38 mm; b) o alinhamento das barras que se ligam aos pilares será considerado satisfatório se estes estiverem dentro das tolerâncias. A elevação das barras será considerada aceitável se a distância entre o ponto de trabalho da barra e a emenda do pilar imediatamente superior estiver entre +5 mm e -8 mm; As demais barras serão consideradas ajustadas se o seu desvio não for superior a 1:500 em relação à reta traçada entre os pontos de suporte da barra. c) para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e peças semelhantes a serem utilizadas por outras CONTRATADAS e que exijam limites rigorosos de tolerância, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura. Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a FISCALIZAÇÃO deverá constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento. CORREÇÃO DE DESVIOS E DEFEITOS Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando pinos ou aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam alterações na configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente à FISCALIZAÇÃO e ao autor do projeto para a escolha de uma solução alternativa eficiente e econômica. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 76 CONEXÕES Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca, conforme especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho para medir a tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às recomendações constantes na NBR 8800. Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves de impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por torquímetro. Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados de conformidade com o seguinte processo: a) acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo da estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro adequados, a fim de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar aperto manual. Os parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição. As arruelas necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na posição; b) aplicar o pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces deverão estar em estreito contato; c) remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o prétorque; d) para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao qual não se aplica o torque. Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a porca que não está sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá ser atingido girando a cabeça ou a porca de um quarto do diâmetro da mesma. PINTURA DE ACABAMENTO Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada de tinta aplicada na oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando a tinta original. Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão devidamente escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura de acabamento será aplicada nas demãos necessárias, de modo a obter uma superfície final uniforme. 5.6.4.Controle de Qualidade e Inspeção A CONTRATADA e o fabricante da estrutura deverão manter um Sistema de Garantia de Qualidade para que os trabalhos sejam executados de conformidade com o projeto e normas de execução. Esse Sistema de Qualidade deverá ser proposto ao Contratante de conformidade com as disposições do Caderno de Encargos e será submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. A Inspeção de produtos recebidos da fábrica deverá basear-se em relatórios emitidos pela usina e em aspectos visuais e eventuais ensaios adicionais, de conformidade com as disposições do Caderno de Encargos. Além disso, a CONTRATADA e o fabricante deverão permitir ao inspetor o acesso a todos os locais de execução dos serviços. O início dos trabalhos deverá ser notificado à FISCALIZAÇÃO com pelo menos 24 horas de antecedência. A inspeção deverá ser seqüencial, em tempo oportuno e executada de modo a minimizar as interrupções nas operações de fabricação e permitir as ações corretivas durante o processo de fabricação. Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço. A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE realizará as seguintes atividades específicas: CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 77 - Conferir se as dimensões e características das peças componentes da estrutura estão de acordo com os desenhos, especificações, tolerâncias permitidas e outros requisitos; - Fazer inspeção dos componentes de fabricação da estrutura tais como: chapas e perfis laminados, eletrodutos; parafusos, arruelas e quaisquer outros componentes estruturais, antes de serem colocados na obra; - Solicitar da CONTRATADA todos os documentos pertinentes tais como: certificados de matéria-prima fornecida por terceiros, certificado de testes de eletrodos, certificados de parafusos e outros materiais, qualificação de soldadores e qualquer outro elemento que seja necessário para demonstrar a qualidade dos materiais e a adequação dos métodos e mão-de-obra aplicados; - Conferir, através de listas de remessa elaboradas pela CONTRATADA, se as peças componentes da estrutura a serem transportadas, estão devidamente marcadas com pintura de fácil reconhecimento, inclusive com lista de parafusos de montagem; - Rejeitar as matérias-primas que apresentarem defeitos de laminação ou curvaturas, além dos limites permitidos; - Observar se os processos utilizados em todo e qualquer estágio de fabricação, como método de soldagem, método de aperto de parafusos, método de alinhamento e correção de distorções, método de usinagem, asseguram o atendimento às especificações de projeto; - Recusar qualquer método de trabalho considerado prejudicial aos materiais ou componentes das estruturas acabadas; - Inspecionar, usando torquímetro pré-calibrado, pelo menos um parafuso de cada conexão, verificando se não apresenta torque abaixo do mínimo especificado nas Normas. Caso isso ocorra, todos os parafusos da conexão deverão ser rejeitados; - Verificar se as condições dos elementos de ligação estão de acordo com os detalhes de projeto, quando da execução da montagem; - Observar as condições de corrosão das peças, recusando as que não satisfazem às especificações; - Acompanhar a execução da pintura da estrutura em suas diversas etapas, solicitando a realização dos devidos ensaios, se necessários à aceitação dos serviços. 5.6.5.Normas e Práticas Complementares A execução dos serviços de fabricação e montagem de Estruturas Metálicas deverá atender também às normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes: - NBR 8800 - Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios - Método dos Estados Limites - 1986; - Normas Estrangeiras: AISC - American Institute of Steel Construction SSPC - Steel Structures Painting Manual AWS - American Welding Society. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 78 6 ALVENARIA 6.1 Alvenaria de Blocos Cerâmicos 6.1.1.Terminologia - Contra-verga ou percinta: Componente estrutural localizado sob os vãos de alvenaria. Também designado por verga inferior. - Escantilhão: Régua de madeira, com o comprimento do pé direito do andar (distância do piso ao teto), graduada com distâncias iguais à altura nominal do componente cerâmico, mais 10 mm (junta entre fiadas). - Juntas de amarração: Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são descontínuas - Juntas a prumo: Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são contínuas. - Ligação: União entre alvenaria e componentes da estrutura (pilares, vigas, etc.) obtida mediante o emprego de materiais e disposições construtivas particulares. - Verga: Componente estrutural localizado sobre os vãos de alvenaria. 6.1.2.Materiais As paredes em alvenaria deverão ser executadas em tijolos comuns, de 4 ou 6 furos e deverão ser de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, sem fendas e dimensões perfeitamente regulares. Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações das Normas NBR 7170 e NBR 8041, para tijolos maciços, e NBR 7171, para tijolos furados. Se necessário, especialmente nas alvenarias com função estrutural, os tijolos serão ensaiados de conformidade com os métodos indicados nas normas. As alvenarias internas e externas da construção serão utilizados tijolos cerâmicos de seis furos com dimensões nominais de 9x14x19cm ou de oito furos com dimensões nominais de 9x19x29cm, sempre de primeira qualidade. Poderão ser utilizados blocos com dimensões especiais para atender as espessuras indicadas no Projeto Arquitetônico. A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE aceitará tolerâncias dimensionais de ± 3mm; desvio de esquadro ≤ 3mm e empenamento ≤ 3mm. O armazenamento e o transporte dos tijolos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. 6.1.3.Processo Executivo Para a execução de alvenaria de blocos cerâmicos e tijolos maciços deverão ser seguidas as indicações da NBR 8545 - Execução de Alvenaria sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos. As alvenarias de tijolos de barro serão executadas em obediência às dimensões e alinhamentos indicados no Projeto Arquitetônico, sendo que em alguns pontos será necessária a utilização de alvenaria dupla para adequação do nivelamento. Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá ultrapassar 10 mm. As juntas serão rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 79 As paredes serão moduladas de modo a utilizar-se o maior número possível de componentes cerâmicos inteiros. Os tijolos serão umedecidos antes do assentamento e aplicação das camadas de argamassa. As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia serão executadas, obrigatoriamente, com tijolos maciços. Todas as saliências superiores a 40 mm serão construídas com componentes cerâmicos. A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação. Após o levantamento dos cantos, será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos. O assentamento dos componentes cerâmicos será executado com juntas de amarração. A amarração das fiadas deve seguir o indicado na NBR 8545 (Ver figura abaixo). As fiadas serão niveladas, alinhadas e aprumadas. Será utilizado o escantilhão como guia das juntas. A marcação dos traços no escantilhão será efetuada através de pequenos sulcos feitos com serrote. Para o alinhamento vertical da alvenaria (prumada) será utilizado o prumo de pedreiro. Para o assentamento dos tijolos maciços e blocos cerâmicos, poderá ser utilizada argamassa pré-fabricada à base de Cimento Portland, minerais pulverizados, cal hidratada, areia de quartzo termotratada e aditivos. Na impossibilidade, poderá ser usada, a critério da FISCALIZAÇÃO, argamassa no traço 1:2:9 (de cimento, cal em pasta e areia média peneirada). O armazenamento e o transporte dos blocos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, lascas e outras condições prejudiciais. Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto, será aplicado chapisco de argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, com adição de adesivo, quando especificado pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO. Neste caso, dever-se-á cuidar para que as superfícies de concreto aparente não apresentem manchas, borrifos ou quaisquer vestígios de argamassa utilizada no chapisco. Deverá ser prevista ferragem de amarração da alvenaria nos pilares, de conformidade com as especificações de projeto. As alvenarias não serão arrematadas junto às faces inferiores das vigas ou lajes. Posteriormente serão encunhadas com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3 e aditivo expansor, se indicado pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO. Se especificado no projeto ou a critério da FISCALIZAÇÃO, o encunhamento será realizado com tijolos recortados e dispostos obliquamente, com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO. A critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser utilizadas cunhas pré-moldadas de concreto em substituição aos tijolos. Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado quarenta e oito horas após a conclusão do pano de alvenaria. Os vãos de esquadrias serão providos de vergas. Sobre os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos não encunhadas na estrutura deverão ser executadas cintas de concreto armado, conforme indicação do projeto. 6.1.4.Componentes Estruturais Quando os panos de alvenaria tiverem comprimento superior a 5 m, serão eles embutidos em pilaretes de concreto armado. Quando tiverem altura superior a 3 m, serão embutidas cintas de amarração de concreto armado. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 80 O dimensionamento dos pilaretes e das cintas de amarração será efetuado pelo CONSTRUTOR e autenticado pela CONTRATANTE, antes da execução desses componentes estruturais. Para obras que não exijam estruturas de concreto armado, a alvenaria não deve servir de apoio direto para as lajes. Nessa hipótese, será prevista uma cinta de amarração, em concreto armado, sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas. Sobre o vão de portas e janelas, serão moldadas ou colocadas vergas. Sob o vão de janelas e/ou caixilhos, serão moldadas ou colocadas contra-vergas. As vergas e contravergas excederão a largura do vão em pelo menos, 30 cm em cada lado e terão altura mínima de 10 cm. Quando os vãos forem relativamente próximos e da mesma altura, recomenda-se uma única verga sobre todos eles. As vergas dos vãos maiores do que 2,40 m serão calculadas como vigas. Para evitar que vigas com grandes cargas concentradas nos apoios incidam diretamente sobre os componentes cerâmicos, serão construídos coxins de concreto, com a finalidade de distribuir as cargas. A dimensão do coxim será compatível com a dimensão da viga. Na execução de alvenaria com juntas a prumo, é obrigatória a utilização de armaduras longitudinais situadas na argamassa de assentamento e distanciadas entre si cerca de 50 cm, na altura. 6.1.5.Inspeção Cabe à FISCALIZAÇÃO a inspeção e o recebimento das alvenarias. As espessuras deverão estar de acordo com o Projeto Arquitetônico. A locação será verificada antes do início do levantamento da alvenaria e comprovada após a alvenaria erguida, obedecendo ao indicado no Projeto Arquitetônico. A planeza da parede será verificada periodicamente durante o levantamento da alvenaria e comprovada após a alvenaria erguida, não devendo apresentar distorção maior do que 5mm. Essa verificação será procedida com régua de metal ou de madeira, posicionandoa em diversos pontos da parede. O nível será verificado com mangueira plástica, transparente, com diâmetro maior ou igual a 13mm. O prumo e o nível serão verificados periodicamente durante o levantamento da alvenaria e comprovados após a alvenaria erguida. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 81 7 COBERTURA 7.1 Considerações Gerais -Telhas 7.1.1.Normas Técnicas A execução da cobertura – estrutura e telhamento – obedecerá aos desenhos e detalhes fornecidos pela CONTRATANTE, ou realizados pela CONTRATADA, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO. Os projetos da estrutura de coberturas e das instalações de águas pluviais obedecerão às normas da ABNT referentes ao assunto, com particular atenção para as seguintes: - NBR 6120/80: Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações (NB-5/78); - Normas e referências técnicas relacionadas a Estruturas Metálicas – Ver Itens 2.2.4 e 5.7. - Ver Itens 2.2.3 e 2.2.4. 7.1.2.Armazenamento e Manuseio O trânsito no telhamento, durante a execução dos serviços, será sempre sobre tábuas, colocadas no sentido longitudinal e transversal, não sendo admitido pisar diretamente nas telhas ou chapas. Essas tábuas serão dispostas de tal forma que as cargas se transmitam para as peças da estrutura e não para as telhas ou chapas. RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES: - Escolher área plana, firme e livre do entulho; - Empilhar no máximo 60 telhas; - Não fazer pilhas com telhas de comprimentos diferentes; - O comprimento da área de estocagem deverá ser igual ou superior ao comprimento da maior telha a ser estocada, mais 1 m em cada extremidade; - A largura varia conforme o número de pilhas, mais 0,50 m de cada lado para circulação. Empilhamento horizontal Em chão plano e firme, colocar sarrafos para apoiar os calços de madeira. MANUSEIO: Telhas menores que 3,70 m. Podem ser transportadas por 2 homens, sem necessidade de caibros. Tomar cuidado para não torcer ou fletir a peça. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 82 IÇAMENTO: As telhas deverão ser suspensas sem causar esforços no sentido da largura. Colocar, para isso, um reforço de madeira. ARMAZENAMENTO: Em chão plano e firme, colocar sarrafos para apoiar calços de madeira, conforme as figuras e a tabela abaixo: - Como andar sobre as telhas. - Nunca pise diretamente sobre as telhas. - Use tábuas apoiadas em pelo menos 3 terças. - Amarre as tábuas quando a inclinação do telhado for muito grande. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 83 7.1.3.Fechamentos Laterais As telhas, peças de acabamento, arremates e acessórios para os vedos serão dos mesmos tipos utilizados nas coberturas. Assim, os procedimentos e cuidados a serem obedecidos no recebimento, transporte, armazenamento e manuseio dos materiais deverão ser análogos aos previstos para os itens correspondentes das coberturas. Os recobrimentos longitudinais e transversais, a quantidade e a localização dos dispositivos de fixação e o assentamento de cada tipo de peça deverão obedecer às indicações dos fabricantes e detalhes do projeto. No caso de telhas onduladas, a fixação das peças na estrutura de sustentação, por meio de parafusos ou ganchos, será realizada na face inferior das ondas, de conformidade com os detalhes do projeto. As peças de acabamento e arremates deverão ser assentadas segundo as especificações do fabricantes e detalhes do projeto. 7.2 Cobertura com Telhas Onduladas 7.2.1. Telhas onduladas em Fibrocimento 6mm Materiais Telhas em fibrocimento de 6mm medindo 110X183cm, com as seguintes características técnicas: Ondulada 6mm Composição básica Cimento e fibras de amianto (totalmente presas ao cimento) Condutibilidade térmica (20ºC) K=0,31 W/m ºC Dilatação térmica 0,01 mm/m ºC Dilatação por absorção 2 mm/m (reversível) Módulo de elasticidade entre E=15.000 e 20.000 Mpa Resistência ao fogo até 300 ºC Resistência a ataques químicos Imune a gases secos. Imune a vapores úmidos (com Ph superior a 6) Resistência à flexão (carga de ruptura mínima) 6,5kN (650kgf)/m Isolamento sonoro Bom, inerte a vibrações Tolerância dimensional na largura ±10mm Tolerância dimensional na espessura -0,4mm Tolerância dimensional no comprimento ±10mm Normas ABNT 7581 - 7196 - 8055 - 9066 Fabricante: Modelo de Referência – ETERNIT ou equivalente, instalação com todas as peças e acessórios complementares (cumeeira, rufo, pingadeira, terminal, placa de ventilação, entre outros), prevendo aplicação de massa de vedação na fixação das peças complementares e recobrimentos longitudinais conforme especificação do fabricante. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 84 Telha fibrocimento 8mm ** CUMEEIRA: Deverá ser cumeeira articulada (em fibrocimento 6mm) para o arremate entre duas águas, em coberturas com inclinação de 10º a 45º. Exemplo Cumeeira articulada Fabricante: Modelo de Referência – IMBRALIT ou equivalente (sujeito à aprovação do CONTRATANTE) ** TESTA E MEIA-CANA: A testa e a meia-cana do telhado deverão ser executadas em madeira cedrinho e com acabamento de duas demãos de verniz incolor. Fabricante: Modelo de Referência – TÉGULA (REF. Freshfoil Super) ou equivalente (sujeito à aprovação do CONTRATANTE) NORMAS PARA PROJETOS: Peso médio em coberturas: 6 mm = 13 kg/m2 Com recobrimento longitudinal: Mínimo 5° (9%) – Recomendado i=10% Vão livre máximo Os espaçamentos entre terças são os seguintes: 6 mm = 3,96 m CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 85 Beiral: 6 mm = máximo 80 cm Com calha: 6mm máximo 40 cm, mínimo 15 cm RECOBRIMENTO EM COBERTURAS Lateral: CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 86 Longitudinal: Inclinação maior que 10°: R=140 mm Cortes de cantos: Recobrimento longitudinal: 140 mm ou 200 mm Recobrimento lateral: 44mm ELEMENTOS DE FIXAÇÃO – DIMENSÕES E USO: Gancho com rosca reto L; Comprimento desenvolvido A + B + 40 onde: A = altura do apoio + 165 mm. Apoio: Metálico ou de concreto. Gancho com rosca reto simples; Comprimento desenvolvido A + 42 onde: A = altura do apoio + 165 mm. Apoio: Metálico. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 87 Conjunto de vedação elástica: Constituído de uma arruela de aço inoxidável e uma de PVC preto.Usado com parafusos com rosca soberba, ganchos com rosca e pinos com rosca. Separador de espuma. De espuma plástica com betume. Deve ser colocado na cava de todas as telhas no recobrimento longitudinal como mostra a figura abaixo. Fixador de abas. Para telhas de 4,10 e 4,60m. Prever dois fixadores de abas na onda de recobrimento lateral, espaçados de modo a dividir o vão livre em partes iguais e travá-los após a fixação das telhas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 88 7.3 Estrutura Metálica de Cobertura 7.3.1 Considerações Gerais Todos os elementos de projeto produzidos pela CONTRATADA, bem como as modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de fabricação e montagem da estrutura, deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE e do autor do projeto, que acompanharão a execução dos serviços. O fabricante fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto, como vigas de fachada, treliças, pilares, pendurais, vigas de beiral, suportes de parapeito, parapeitos, calhas, escadas, marquises, entre outros. 7.3.2 Execução dos Serviços MATÉRIA PRIMA O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às prescrições estabelecidas nas especificações de materiais, atendendo aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto. Serão admitidos ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento controlado, desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias. CORTES Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões. Eventuais entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser tolerados. Além desse limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os cantos reentrantes deverão ser arredondados com um raio mínimo de 13 mm. Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão iniciadas pelo centro e se estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a contração da solda e evitar o aparecimento de tensões confinadas. As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma de projeto, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retração. APLAINAMENTO DE BORDAS Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e especificações. Bordas cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à formação de rótulas plásticas. Se não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As rebarbas deverão ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou soldadas, ou se originarem riscos durante a construção. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 89 PRODUTOS LAMINADOS Os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de projeto serão limitados aos exigidos pelas normas e especificações. Se o material recebido não atender às tolerâncias da ASTM A6 relativas à curvatura, planicidade, geometria e outros requisitos, será admitida a correção por aquecimento ou desempeno mecânico, dentro dos limites indicados na norma. Os procedimentos corretivos para recondicionamento de chapas e perfis estruturais recebidos da usina poderão também ser utilizados pelo fabricante da estrutura se as anomalias forem constatadas ou ocorrerem após o recebimento dos produtos. PERFIS SOLDADOS Todas as colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças da estrutura deverão ser compostas com chapas ou perfis laminados inteiramente soldados, conforme indicação do projeto. Todas as soldas a arco serão do tipo submerso e deverão obedecer às normas da AWS. O processo de execução deverão ser submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO. As soldas entre abas e almas serão de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total, executadas por equipamento inteiramente automático. Poderão ser utilizadas chapas de encosto em função das necessidades. As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semi-automáticas ou manuais. COLUNAS As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo a sua extensão, ou de conformidade com as emendas indicadas no projeto. As emendas somente poderão ser alteradas após aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. As extremidades das colunas em contato com placas de base ou placas de topo, destinadas a transmitir os esforços por contato (compressão), deverão ser usinadas. As abas e as almas deverão ser soldadas à chapa. As placas de base deverão ser acabadas em atendimento aos seguintes requisitos: a) As placas de base laminadas com espessura igual ou inferior a 50 mm poderão ser utilizadas sem usinagem, desde que seja obtido apoio satisfatório por contato; b) Placas de base laminadas com espessura superior a 50 mm e inferior a 100 mm poderão ser desempenadas por pressão ou aplainadas em todas as superfícies de contato, a fim de ser obtido apoio por contato satisfatório, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e); c) Placas de base laminadas com espessura superior a 100 mm, assim como bases de pilares e outros tipos de placas de base, deverão ser aplainadas em toda a superfície de contato, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e); d) Não será necessário aplainar a face inferior das placas de base se for executado grauteamento para garantir pleno contato com o concreto de fundação; e) Não será necessário aplainar a face superior das placas de base se for utilizada solda de penetração total entre a placas e o pilar. TRELIÇAS As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não deverão ter emendas. Se forem necessárias para evitar manuseio especial ou dificuldades de transporte, as emendas serão localizadas nos quartos de vão. As juntas serão defasadas e localizadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos. As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de conformidade com as normas, no caso de omissão do projeto. CONTRAVENTAMENTO DAS COLUNAS, TRELIÇAS E TERÇAS CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 90 Todos os contraventamentos serão executados de forma a minimizar os efeitos de excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamentos executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de cantoneiras de fixação. Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras, deverão prover todas as terças da estrutura. Os contraventamentos fabricados com duplas cantoneiras deverão executados com chapas soldadas e travejamentos espaçados. CONSTRUÇÃO PARAFUSADA Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras maiores os furos deverão ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser puncionados ou broqueados com diâmetros menores e posteriormente usinados até os diâmetros finais, desde que os diâmetros das matrizes sejam, no mínimo, 3,5mm inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será permitido o uso de maçarico para a abertura de furos. Durante a parafusagem deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a posição relativa das peças, vedado o emprego de espinas para forçar a coincidência dos furos, alarga-los ou distorcer os perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa da peça pela FISCALIZAÇÃO. Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O aperto dos parafusos de alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca do AISC. CONSTRUÇÃO SOLDADA A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os métodos utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da AWS D 1.1. As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás será realizada, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente. As soldas por pontos deverão estar cuidadosamente alinhadas e serão de penetração total. Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida. Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para baixo. Na montagem e junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o procedimento e a seqüência de montagem serão tais que evitem distorções desnecessárias e minimizem os esforços de retração. Não sendo possível evitar altas tensões residuais nas soldas de fecho nas conexões rígidas, o fechamento será realizado nos elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapas soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de cada componente deverão ser realizadas antes que seja soldado aos demais componentes. Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão executadas com emendas de oficina, mas com não mais de três subseções. O pré-aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância de 7,5 cm do ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 91 A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos em um mínimo de 25% das soldas executadas. Os testes serão realizados por laboratório independente, previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. No caso de execução rejeitada, a CONTRATADA deverá remover e executar novamente os serviços de soldagem. JUNTAS DE DILATAÇÃO Serão fornecidas e instaladas conforme indicado no projeto. Prever ajuste suficiente entre as juntas e as peças da estrutura para permitir o alinhamento e o nivelamento das juntas após a montagem da estrutura. A estrutura será alinhada em sua posição correta. A fim de evitar interferências nas folgas previstas, serão utilizados furos escariados nas faces internas. Prever também chapas de fechamento nas colunas pertencentes às juntas de dilatação. ENTREGA ANTECIPADA Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, a serem instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais peças, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica. ENTREGA DA ESTRUTURA A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido prémontada na oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de forma a evitar dificuldades na montagem final. Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma seqüência previamente programada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO, a fim de permitir uma montagem mais eficiente e econômica. TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Após a entrega no canteiro de serviço, a estrutura será armazenada sobre dormentes de madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar empenamentos, danos na pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças. Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças empenadas não deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO. Os métodos de desempeno também deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO. PINTURA DE FÁBRICA Os elementos de projeto deverão especificar todos os requisitos de pintura, incluindo as peças a serem pintadas, a preparação das superfícies, a especificação da pintura e a espessura da película seca da pintura de fábrica. A pintura de fábrica é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar por um período curto de tempo, e assim será considerada temporária e provisória. A CONTRATADA deverá evitar a deteriorização desta camada por mau armazenamento ou por submetê-la a ambientes mais severos que os ambientes normais. O fabricante deverá efetuar a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa de laminação e outros materiais estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPCSP 2. Se não for especificada no projeto, a pintura deverá ser aplicada por pincel, rolo, “spray”, escorrimento ou imersão. A espessura mínima da película seca de fábrica deverá ser de 25 micra. As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por aderência não deverão ser pintadas, com exceção deste caso todas as peças deverão receber na fabricação pelo menos uma camada de primer. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 92 As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente limpas e pintadas, com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem esforços de compressão por contato deverão ser limpas e sem pintura, a ser que seja considerado no cálculo um coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as superfícies forem usinadas, deverão receber uma camada inibidora de corrosão, removível antes da montagem da estrutura. Se não houver outra especificação, as superfícies a serem soldadas no campo, numa faixa de 50 mm de cada lado da solda, deverão estar isentas de materiais que impeçam a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante a sua execução. Após a soldagem, as superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para toda a estrutura. 7.3.3 Processo Executivo O método e a seqüência de montagem deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem como a manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de conformidade com o Plano de Execução dos serviços e obras. CONTROLE DOS CHUMBADORES E ACESSÓRIOS EMBUTIDOS Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA de conformidade com o projeto da estrutura. As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites: a) 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que compõem uma ligação; b) 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores; c) para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor acumulado dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm (linha estabelecida para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos centros dos grupos de chumbadores ao longo de uma linha de pilares); d) 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e a linha estabelecida para os pilares que passa por esse grupo; e) para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicamse as tolerâncias das alíneas b), c), e d), desde que as dimensões consideradas sejam medidas nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os pilares. O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de montagem da estrutura. A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio. O fabricante deverá fornecer cunhas, calços e parafusos de nivelamento necessários à montagem da estrutura, marcando com clareza nos dispositivos de apoio as linhas de trabalho que facilitem o adequado alinhamento. Imediatamente após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a CONTRATADA deverá verificar os alinhamentos e níveis, executando os enchimentos de argamassa necessários. SUPORTES TEMPORÁRIOS CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 93 Suportes temporários como contraventamentos, andaimes, fogueiras e outros elementos necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e instalados pelo montador com a assessoria da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte montada possa resistir a cargas comparáveis em intensidade àquelas para as quais a estrutura foi projetada, resultantes da ação do vento ou operações de montagem, excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis. A CONTRATADA deverá fornecer os pisos, corrimãos e passadiços temporários que forem exigidos pelas normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a proteger o pessoal de montagem contra acidentes. A CONTRATADA deverá remover estas instalações após a conclusão das operações de montagem, salvo disposições específicas no projeto de estruturas. TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de trabalho das barras da estrutura, estando assim definidos: para barras não horizontais, o ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da barra; para barras horizontais, o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em cada extremidade; a linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra. As tolerâncias devem obedecer aos seguintes limites e condições: a) o desvio da linha de trabalho de um pilar em relação à linha de prumo não deverá ser superior a 1:500, observadas as seguintes limitações: 25 mm para pilares adjacentes a poços de elevadores; 25 mm da fachada para fora e 50 mm no sentido oposto para pilares de fachada; os pontos de trabalho dos pilares de fachada não poderão cair fora de uma faixa de 38 mm; b) o alinhamento das barras que se ligam aos pilares será considerado satisfatório se estes estiverem dentro das tolerâncias. A elevação das barras será considerada aceitável se a distância entre o ponto de trabalho da barra e a emenda do pilar imediatamente superior estiver entre +5 mm e -8 mm; As demais barras serão consideradas ajustadas se o seu desvio não for superior a 1:500 em relação à reta traçada entre os pontos de suporte da barra. c) para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e peças semelhantes a serem utilizadas por outras CONTRATADAS e que exijam limites rigorosos de tolerância, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura. Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a FISCALIZAÇÃO deverá constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento. CORREÇÃO DE DESVIOS E DEFEITOS Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando pinos ou aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam alterações na configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente à FISCALIZAÇÃO e ao autor do projeto para a escolha de uma solução alternativa eficiente e econômica. CONEXÕES Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca, conforme especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho para medir a tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às recomendações constantes na NBR 8800. Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves de impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por torquímetro. Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados de conformidade com o seguinte processo: CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 94 a) acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo da estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro adequados, a fim de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar aperto manual. Os parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição. As arruelas necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na posição; b) aplicar o pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces deverão estar em estreito contato; c) remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o prétorque; d) para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao qual não se aplica o torque. Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a porca que não está sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá ser atingido girando a cabeça ou a porca de um quarto do diâmetro da mesma. PINTURA DE ACABAMENTO Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada de tinta aplicada na oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando a tinta original. Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão devidamente escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura de acabamento será aplicada nas demãos necessárias, de modo a obter uma superfície final uniforme. Todas as peças metálicas deverão ser pintadas com tinta esmalte (acetinado) na cor conforme perspectiva (a escolher). 7.3.4 Controle de Qualidade e Inspeção A CONTRATADA e o fabricante da estrutura deverão manter um Sistema de Garantia de Qualidade para que os trabalhos sejam executados de conformidade com o projeto e normas de execução. Esse Sistema de Qualidade deverá ser proposto ao Contratante de conformidade com as disposições do Caderno de Encargos e será submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto. A Inspeção de produtos recebidos da fábrica deverá basear-se em relatórios emitidos pela usina e em aspectos visuais e eventuais ensaios adicionais, de conformidade com as disposições do Caderno de Encargos. Além disso, a CONTRATADA e o fabricante deverão permitir ao inspetor o acesso a todos os locais de execução dos serviços. O início dos trabalhos deverá ser notificado à FISCALIZAÇÃO com pelo menos 24 horas de antecedência. A inspeção deverá ser seqüencial, em tempo oportuno e executada de modo a minimizar as interrupções nas operações de fabricação e permitir as ações corretivas durante o processo de fabricação. Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço. A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE realizará as seguintes atividades específicas: - Conferir se as dimensões e características das peças componentes da estrutura estão de acordo com os desenhos, especificações, tolerâncias permitidas e outros requisitos; - Fazer inspeção dos componentes de fabricação da estrutura tais como: chapas e perfis laminados, eletrodutos; parafusos, arruelas e quaisquer outros componentes estruturais, antes de serem colocados na obra; - Solicitar da CONTRATADA todos os documentos pertinentes tais como: certificados de matéria-prima fornecida por terceiros, certificado de testes de eletrodos, certificados de parafusos e outros materiais, qualificação de soldadores e qualquer outro elemento que CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 95 seja necessário para demonstrar a qualidade dos materiais e a adequação dos métodos e mão-de-obra aplicados; - Conferir, através de listas de remessa elaboradas pela CONTRATADA, se as peças componentes da estrutura a serem transportadas, estão devidamente marcadas com pintura de fácil reconhecimento, inclusive com lista de parafusos de montagem; - Rejeitar as matérias-primas que apresentarem defeitos de laminação ou curvaturas, além dos limites permitidos; - Observar se os processos utilizados em todo e qualquer estágio de fabricação, como método de soldagem, método de aperto de parafusos, método de alinhamento e correção de distorções, método de usinagem, asseguram o atendimento às especificações de projeto; - Recusar qualquer método de trabalho considerado prejudicial aos materiais ou componentes das estruturas acabadas; - Inspecionar, usando torquímetro pré-calibrado, pelo menos um parafuso de cada conexão, verificando se não apresenta torque abaixo do mínimo especificado nas Normas. Caso isso ocorra, todos os parafusos da conexão deverão ser rejeitados; - Verificar se as condições dos elementos de ligação estão de acordo com os detalhes de projeto, quando da execução da montagem; - Observar as condições de corrosão das peças, recusando as que não satisfazem às especificações; - Acompanhar a execução da pintura da estrutura em suas diversas etapas, solicitando a realização dos devidos ensaios, se necessários à aceitação dos serviços. 7.3.5 Normas e Práticas Complementares A execução dos serviços de fabricação e montagem de Estruturas Metálicas deverá atender também às normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes: - Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios - Método dos Estados Limites - 1986; - Normas Estrangeiras: AISC - American Institute of Steel Construction SSPC - Steel Structures Painting Manual AWS - American Welding Society. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 96 8 IMPERMEABILIZAÇÃO 8.1 Considerações Gerais 8.1.1.Disposições Diversas Sob a designação usual de "Serviços de Impermeabilização", tem-se em mira realizar obra estanque. Tais serviços deverão, portanto, assegurar, mediante emprego de materiais impermeáveis permanentes e de outras disposições. a perfeita proteção da construção contra a penetração de líquidos, a despeito de pequenas fissuras ou restritas modificações estruturais da obra, desde que tais deformações sejam normais, previsíveis e não resultantes de acidentes fortuitos ou grandes deformações. Durante a realização da impermeabilização, será estritamente vedada a passagem, no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços. Nas impermeabilizações com asfalto ou elastômeros, será terminantemente proibido o uso de tamancos. ou sapatos de sola grossa. As impermeabilizações só poderão ser aplicadas em superfícies limpas, firmes, resistentes e secas, apresentando ângulos e cantos arredondados. Serão adotadas medidas especiais de segurança contra o perigo de intoxicação ou inflamação de gases, quando da execução de trabalhos de impermeabilização betuminosa ou de elastômeros em ambientes confinados (caixas d'água, subsolos, sanitários de pequenas dimensões, etc.), devendo-se assegurar ventilação suficiente e proibindo-se a aproximação de chamas, brasa de cigarro, etc. Nesse sentido será o pessoal obrigado ao uso de máscara especial, bem como ao emprego exclusivo de equipamento elétrico garantido contra centelhas, quer em lâmpadas, quer em fios. Quando as condições locais tornarem aconselhável o emprego de sistema diverso do previsto nas especificações constatadas pela FISCALIZAÇÃO, será adotado aquele mais adequado ao caso, mediante prévia consulta entre a CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE. As impermeabilizações serão executadas por empresa especializada que ofereça garantia dos produtos e trabalhos a realizar. Caberá a CONTRATADA fazer prova, perante a CONTRATANTE, de que a firma responsável pelo serviço de impermeabilização é aplicadora autorizada dos fabricantes, dos produtos especificados. Somente após todo o material necessário ser conferido pela FISCALIZAÇÃO no depósito da obra, é que poderão ser iniciados os serviços de impermeabilização. 8.1.2.Normas e Práticas Complementares Os serviços obedecerão rigorosamente aos procedimentos previstos e às normas de ABNT, no que for aplicável, especialmente as normas indicadas no Item 2.2 (Preliminares - Projetos Complementares: Relação dos Projetos e Normas Técnicas Relacionadas - Projeto de Impermeabilização) e as seguintes: - EB-634/75 Materiais asfálticos para impermeabilização na construção civil; - EB-1420/83 Mantas de polímeros para impermeabilização (PVC) (NBR-9690); - EB-1485/83 Emulsões alfálticas com fibras de amianto para impermeabilização (NBR8521); - EB-1776/87 Mantas asfálticas com armadura, para impermeabilização (NBR-9952); - MB-269/87 Mantas asfálticas - envelhecimento acelerado por ação de temperatura (NBR-9957); - MB-2687/87 Mantas asfálticas - flexibilidade à baixa temperatura (NBR-9953); CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 97 - MB-2688/87 Mantas asfálticas resistência ao impacto (NBR-9954); - MB-2689/87 Mantas asfálticas - puncionamento estático (NBR-9955); - MB-2690/87 Mantas asfálticas - estanqueidade à água (NBR-9956); - NB-279/90 Seleção da impermeabilização; - NB-987/85 Elaboração de projetos de impermeabilização (NBR-9575); - NB-1308/85 Execução de impermeabilização (NBR-9574); - TB-97/82 Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização (NBR-808.3). 8.1.3.Recebimento Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar o preparo das superfícies e a aplicação das camadas de manta, de conformidade com as especificações de projeto. Antes da aplicação da camada de proteção, serão executadas as provas de impermeabilização, na presença da FISCALIZAÇÃO. Se for comprovada a existência de falhas, deverão estas ser corrigidas na presença da FISCALIZAÇÃO e em seguida realizadas novas provas de impermeabilização. O processo deverá se repetir até que se verifique a estanqueidade total da superfície impermeabilizada. A prova de água será executada do seguinte modo: - Serão instalados nos coletores de águas pluviais pedaços de tubos, com altura determinada em função da sobrecarga de água admissível, a ser fornecida pelo autor do projeto, a fim de permitir o escoamento da água em excesso a vazão durante a prova ou as chuvas; - A seguir, a área será inundada com água até uma altura média de 5 cm acima do nível da membrana impermeável, não devendo, de maneira alguma, atingir o nível do rodapé ou arremate da membrana no plano vertical, mantendo-se durante 72 horas, no mínimo, a fim de detectar eventuais falhas da impermeabilização. O ensaio será considerado satisfatório, se nenhuma fuga ou nenhum sinal de umidade se manifestar na obra. Caso contrário caberá a CONTRATADA reparar as fugas ou defeitos, até que novo ensaio confirme que a área em prova está perfeitamente estanque. 8.2 Impermeabilização de Lajes de Cobertura 8.2.1.Considerações Gerais Será considerado terraço de cobertura ou laje de cobertura todo teto plano exposto às intempéries, cuja declividade não ultrapasse 5%, salvo pequenos trechos de concordância, relevos ou saliências. Antes da execução de qualquer trabalho de impermeabilização de terraços e lajes, será elaborado plano de execução pela impermeabilização, observando-se cuidadosamente no projeto de cobertura as indicações: -Juntas de dilatação, de rotura e de movimento; -Linhas de cumeeira ou espigões e linhas de escoamento ou rincões; -Cotas de nível e declividades; -Calhas, ralos e caixas de condutores de águas pluviais; -Saliências, canteiros, jardineiras, ventiladores, lanternins, aberturas diversas e outros pontos notáveis da cobertura; -Cortes e desenhos de detalhes, contendo concordâncias, rodapés, relevos, ralos, muretas e platibandas, guarda-corpos, pingadeiras, soleiras, etc. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 98 Caso não indicado em projeto e procurando conseguir uma inclinação ótima, de 1,5 a 2,5%, para as impermeabilizações do tipo de membranas, será prevista, nos rincões e calhas, a declividade mínima de 1%. 8.2.2.Fracionamento As fôrmas-suporte e fôrmas de caimento serão fracionadas por juntas de rotura, de acordo com as necessidades verificadas pelo estudo, tendo-se em vista as conveniências da impermeabilização. As juntas das fôrmas-suporte deverão dividir a laje de modo que a maior diagonal, de cada trecho, não ultrapasse a 25 m. O concreto de proteção e a pavimentação de recobrimento da impermeabilização, acaso existentes, serão fracionados em juntas, ditas de movimento, que formem painéis com área máxima de 30 m², não convindo ultrapassar-se 7m de distância entre juntas paralelas. As aberturas das juntas de movimento e de rotura serão, respectivamente, de cerca de 1/1.000 (1 cm para cada 10 m) e de 1/2.500 (1 cm para cada 25 m) do comprimento dos respectivos painéis. Haverá juntas em todas as linhas sujeitas a movimentos, tais como: faixas junto a parapeitos e muretas, variação de número de pavimentos, fundações diferentes e linhas de rincão, etc. Sempre que possível, serão utilizados os ângulos reentrantes como origem de juntas. 8.2.3.Lançamento das Camadas Impermeáveis Nenhum trabalho de impermeabilização será executado enquanto houver umidade nas respectivas fôrmas-suporte. Os trabalhos de impermeabilização serão realizados com o tempo seco e firme. As superfícies das fôrmas-suporte serão lisas e resistentes, capeando-se, com camada suficientemente robusta de argamassa ou de concreto, quaisquer porções menos consistentes de materiais isotérmicos ou de enchimento que, eventualmente, devam ficar sob as impermeabilizações. Quando do lançamento das camadas impermeáveis, haverá especial cuidado no sentido de não permanecerem sob as mesmas água ou umidade suficientes para formar vapor. PROTEÇÃO E PRECAUÇÕES As precauções para proteção das impermeabilizações serão adotadas em função do grau de acessibilidade da cobertura ou terraço. As camadas protetoras serão executadas com especial cuidado para que seu assentamento não danifique a impermeabilização. Serão tomadas precauções para que os eventuais movimentos das camadas protetoras não afetem as camadas impermeáveis. As camadas protetoras levarão juntas de enfraquecimento ou juntas completas, estas convenientemente rejuntadas, de acordo com o tipo adotado e as condições de cada caso. 8.2.4.Elementos Periféricos ou Emergentes - Obras Correlatas A proteção integral das coberturas deve abranger os elementos que formam saliências sobre o plano do terraço ou laje, tornando-se indispensável a eficaz defesa de todas as CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 99 partes emergentes ou periféricas, bem como a perfeita concordância da camada impermeável da laje com a base daquelas partes. Serão cuidadosamente estudados quanto, à forma, disposições, proteção e concordância, os seguintes elementos, conforme Item 8.3.2 – DETALHE 01, 02, 03 e 04: -Coroamento de muretas ou vigas de contorno, platibandas, etc.; - Base de paredes. muretas e colunas, rodapés, relevos, soleiras, aberturas, bases de equipamentos. etc.; -Linhas de separação entre materiais diferentes; -Penetração de tubos de ventilação, de antenas de rádio e TV e de chaminés, cuidandose dos efeitos do aquecimento destas últimas; -Passagem de canalizações; -Calhas, ralos e buzinotes; -Juntas diversas. Nos rodapés e faixas de impermeabilização junto à muretas e paredes, será executada proteção com pingadeiras, saliências ou chapas de recobrimento, evitando-se, o recurso de simples arremate da camada impermeável em rasgos ou rebaixos abertos nos paramentos verticais. 8.3 Impermeabilização do Embasamento 8.3.1.Considerações Gerais Os embasamentos de construções ao nível do solo e as paredes perimetrais e internas serão impermeabilizadas desde as fundações até as alturas a seguir referidas, conforme o disposto na NBR 12190/92 (NB-279/90) - Seleção da impermeabilização, e conforme Item 8.3.2 – Detalhes Construtivos. A alvenaria de blocos ou de tijolos será executada com argamassa impermeável até a altura de 30 cm acima do piso externo acabado. O revestimento impermeável nas superfícies externas das paredes perimetrais será executado até a altura de 60 cm acima do piso externo acabado. O revestimento impermeável nas superfícies internas das paredes perimetrais e/ou nas duas superfícies das paredes internas será executado até a altura de 15 cm acima do piso interno acabado. Para evitar a umidade de alicerces e baldrames – capilaridade ascendente – será aplicada uma demão de emulsão, de características neutras, entre a cinta e/ou viga de fundação e a primeira fiada de tijolos. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 100 8.3.2.Detalhes Construtivos CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 101 8.4 Impermeabilização de Reservatórios e Subsolos 8.4.1.Impermeabilização de Reservatórios: Considerações Gerais As paredes laterais e o fundo impermeabilizados pela face interna. dos reservatórios serão cuidadosamente A tampa receberá proteção pela face superior externa, quando exposta ao tempo ou a águas de lavagem. Pela face interna, a tampa dos reservatórios sempre receberá proteção, constituída por pintura, com esmalte de base epóxi, bicomponente e isento de solventes. A impermeabilização dos reservatórios, destinados à água potável, será realizada de modo a não comunicar qualquer odor ou gosto à mesma. A impermeabilização, nas paredes laterais, deverá estender-se até a altura de 30cm, pelo menos, acima do nível máximo de água. Após a conclusão dos serviços de impermeabilização será deixada uma lâmina d´água, com altura de 20cm, no interior do reservatório. 8.4.2.Impermeabilização de Subsolos: Considerações Gerais Nos subsolos e locais análogos serão considerados: - A proteção contra a água subterrânea e água sob pressão, levando-se em conta o lençol freático, as águas superficiais de infiltração e a possibilidade de elevação acidental e temporária do nível piezométrico, em razão de inundação do terreno circundante à edificação; - A proteção contra umidade ascendente ou de penetração lateral, oriunda de infiltração superficial, absorção do terreno ou capilaridade. As impermeabilizações devem ser envolvidas em maciços de construção resistente, levando-se em conta as seguintes condições fundamentais: - As camadas impermeáveis só resistem a esforços normais a seu plano; - As cargas ou pressões devem ser distribuídas uniformemente ou variar gradativamente; - A eficácia só fica garantida quando a camada impermeável ficar permanentemente apertada entre duas superfícies resistentes, podendo-se tomar a taxa de 0,1kg/m2 como suficiente, mas também necessária. 8.4.3.Impermeabilização de Subsolos: Procedimentos O solo será convenientemente regularizado nas cotas estabelecidas e energicamente apiloado a fim de ser melhorada a sua consolidação e se prevenirem recalques danosos à integridade das camadas impermeáveis. Com o mesmo objetivo de ficar assegurada a perfeição dos serviços de impermeabilização, serão projetados e executados, com ampla robustez, os lastros e cortinas de concreto destinadas a servir de base às camadas impermeabilizantes. Nos serviços de subsolo ou em contato direto com o terreno, o solo será submetido a um eficiente sistema de rebaixamento do lençol d‟água e esgotamento das águas superficiais, conforme especificado no Item 4.3 desse Caderno de Encargos. 8.5 Impermeabilização com Membrana ou Manta Asfáltica 8.5.1.Materiais CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 102 Deverão ser utilizados o feltro asfáltico tipo 250/15 e o asfalto tipo 1, 2 ou 3, de conformidade com as Normas NBR 12190 e NBR 9228 e especificações de projeto. O feltro ou manta asfáltica não poderá apresentar furos, quebras ou fissuras e deverá ser recebido em bobinas embaladas em invólucro adequado. O armazenamento será realizado em local coberto e seco. O asfalto será homogêneo e isento de água. Quando armazenado em sacos, deverá ser resguardado do sol. 8.5.2.Preparo da Superfície A superfície a ser impermeabilizada será convenientemente regularizada, observando os caimentos mínimos em direção aos condutores de águas pluviais, com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 e espessura de 2 cm (em torno dos condutores de águas pluviais). Todas as arestas e cantos deverão ser arredondados e a superfície apresentar-se lisa, limpa, seca e isenta de graxas e óleos. As áreas mal aderidas ou trincadas serão refeitas. 8.5.3.Aplicação da Membrana ou Manta Inicialmente a superfície será imprimada com uma solução de asfalto em solventes orgânicos. Esta solução será aplicada a frio, com pincel ou broxa. Quando a imprimação estiver perfeitamente seca, deverá ser iniciada a aplicação da membrana ou manta, que será comporá de diversas camadas de feltro ou manta colados entre si com asfalto. O número de camadas e as quantidades de materiais a serem aplicados deverão obedecer às indicações de projeto, respeitadas as disposições dos itens 5.1.3 e 5.2.3 da Norma NBR 12190. As emendas das mantas deverão se sobrepor no mínimo 10 cm e serão defasadas em ambas as direções das várias camadas sucessivas. Nos pontos de localização de tubos de escoamento de águas pluviais, deverão ser aplicadas bandejas de cobre sob a manta asfáltica, a fim de dar rigidez local, evitando o rompimento da manta originado pela movimentação do tubo e a infiltração de água entre o tubo e a manta aplicada. A última camada deverá receber uma demão de asfalto de acabamento. Finalmente, a camada impermeabilizada em toda a superfície receberá proteção com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, na espessura mínima de 2cm, com requadros de 2x2 m, e juntas preenchidas com asfalto e caimento adequado, conforme detalhes do projeto. As áreas verticais receberão argamassa traço volumétrico 1:4, precedida de chapisco. Se apresentarem alturas superiores a 10 cm, dever-se-á estruturá-las com tela metálica. 8.6 Impermeabilização com Argamassa Impermeável 8.6.1.Materiais Serão utilizados cimento Portland, areia e aditivo impermeabilizante em traço especificado. O cimento Portland deverá satisfazer às Normas do INMETRO e será armazenado sobre uma plataforma de madeira, em local coberto e seco. 8.6.2.Preparo da Superfície A superfície a ser impermeabilizada deverá se apresentar limpa, isenta de corpos estranhos, sem falhas, pedaços de madeira, pregos ou pontas de ferragens. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 103 Todas as irregularidades serão tratadas, de modo a obter uma superfície contínua e regular. Os cantos e arestas deverão ser arredondados e a superfície com caimento mínimo adequado, em direção aos coletores. 8.6.3.Preparo e Aplicação da Argamassa A superfície a ser impermeabilizada receberá um chapisco com cimento e areia no traço 1:2. A argamassa impermeável será executada com cimento, areia peneirada e aditivo impermeabilizante no traço volumétrico 1:3. A proporção de aditivo/água deverá obedecer às recomendações do fabricante. Após a “pega” do chapisco, será aplicada uma camada de argamassa impermeável, com espessura máxima de 1 cm. Será aplicado novo chapisco nas condições descritas, após a “pega”, nova demão de argamassa impermeável, com espessura de 2 cm, que será sarrafeada e desempenada com ferramenta de madeira, de modo a dar acabamento liso. A cura úmida da argamassa será executada no mínimo durante 3 dias. Finalmente, após a cura, toda a superfície será preenchida com aplicação de uma demão de tinta primária de imprimação e, em seguida, duas demãos de asfalto oxidado e quente, reforçada nos cantos, arestas e em volta dos tubos com véu de fibra de vidro amarelo, de conformidade com o projeto e a Norma NBR 9227. 8.7 Impermeabilização com Manta de Polímeros 8.7.1.Materiais Deverão ser utilizadas mantas de Butil Elastômero em climas quentes e de PVC Termoplástico em climas temperados. A impermeabilização será executada com mantas de poli-isobutilena-isopreno e o cloreto de polivinila, de conformidade as especificações de projeto e Norma NBR 9690. As mantas deverão se apresentar livres de defeitos externos visíveis, como rasgos, furos e corte não reto. Serão planas, de bordas paralelas e com espessura uniforme. As mantas de polímero, em rolos firmemente bobinados e bem acondicionados em invólucro adequado, serão abrigadas em local adequado. 8.7.2.Preparo da Superfície A regularização da superfície será executada com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, com acabamento bem desempenado, com ferramenta de madeira e feltro, sem ser alisada. Os cantos e arestas serão arredondados em meia cana com raio de 8 cm. As áreas mal aderidas ou trincadas serão refeitas. A espessura mínima será de 2 cm e a declividade mínima de 0,5%. 8.7.3.Aplicação da Manta Com a área completamente limpa, seca e isenta de corpos estranhos, será aplicada uma demão de solução asfáltica, de conformidade com a Norma NBR 9687, a frio, com pincel ou broxa. Em seguida, será aplicada uma camada de emulsão asfáltica e borracha moída, a frio, por meio de espátula ou desempenadeira, na espessura mínima de 2 mm. A manta impermeabilizante em lençol contínuo será fixada com adesivo de contato. As emendas, com sobreposição mínima de 5 cm, serão executadas pelo processo de caldeação a frio e adesivo anti-vulcanizante. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 104 Como proteção mecânica, sobre toda a superfície, será aplicada uma camada mínima de 2 cm de espessura de argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 e juntas formando quadros de 2x2 m preenchidas com mastique. 8.8 Impermeabilização com Revestimento de Elastômeros 8.8.1.Materiais A impermeabilização será executada com solução de policloropreno e o polietileno clorosulfanado dissolvidos em hidrocarbonetos aromáticos, de conformidade as especificações de projeto e Norma NBR 9396. A solução será recebida em recipientes adequados, que serão armazenados em local coberto. 8.8.2.Preparo da Superfície A superfície será regularizada com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, na espessura mínima de 2 cm, com uma declividade de 1 a 2%, para o escoamento de águas pluviais. Todos os cantos e arestas serão arredondados e o acabamento desempenado com ferramenta de madeira e feltro. As áreas com má condições de aderência ou trincadas serão refeitas. 8.8.3.Aplicação da Impermeabilização Após a argamassa de regularização estar limpa e seca, sem falhas, trincas ou fissuras, serão aplicadas várias demãos sucessivas de elastômero (policloropreno) até obter-se uma película seca de, no mínimo, 0,5 mm de espessura. Essas demãos serão de diversas cores, objetivando a perfeita cobertura das aplicações subseqüentes e o controle pela FISCALIZAÇÃO das demãos especificadas. Após a segunda demão, as eventuais fissuras serão tratadas, revestindo-as com aplicação de, no mínimo, uma camada de tecido de “nylon”, entremeada com duas demãos de elastômero (policloropreno). As duas últimas camadas serão aplicadas com o elastômero polietileno clorosulfonado, sendo a camada superficial na cor clara. Não será recomendável a aplicação de elastômero em áreas que serão utilizadas para trânsito de pessoas ou cargas sobre a superfície impermeabilizada. 8.9 Impermeabilização com Revestimentos Asfálticos 8.9.1.Materiais Os materiais a serem utilizados serão a emulsão asfáltica com carga e véu de fibra de vidro, de conformidade as especificações de projeto e Normas NBR 9687 e NBR 9227. Os materiais serão recebidos em recipientes adequados, que serão armazenados em local coberto. 8.9.2.Preparo da Superfície A superfície será regularizada com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3, perfeitamente solidária à base e com acabamento bem desempenado, com ferramenta de madeira e feltro, sem ser alisado, com caimento para os coletores de 1%, no mínimo. Os ângulos e arestas serão arredondados em meia cana, com raio de 8 cm. As áreas mal aderidas ou trincadas deverão ser refeitas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 105 8.9.3.Aplicação da Emulsão A emulsão será preparada com a adição de água pura, se recomendada pelo fabricante, agitando-se a mistura de modo que fique homogênea. Com a superfície completamente limpa, sem falhas ou materiais desagregados, aplicarse-á uma demão de tinta primária de imprimação. Em seguida serão aplicadas diversas camadas de emulsão asfáltica, intercalando-se véu de fibra de vidro. A quantidade de camadas da emulsão e o véu de fibra de vidro obedecerão ao disposto na Norma NBR 12190. Sobre a última demão da emulsão asfáltica será aplicada uma demão de pintura refletiva com tinta aluminizada de base asfáltica. Finalmente, será aplicada uma argamassa de proteção constituída de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3, na espessura mínima de 2 cm, com juntas de separação formando quadros de 2x2 m. Para preenchimento das juntas será utilizado asfalto a quente ou emulsões a frio. Nos locais dos tubos coletores de águas pluviais serão aplicadas bandejas de cobre, conforme o Item 8.5.3, desse Caderno de Encargos. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 106 9 PAVIMENTAÇÃO 9.1 Pavimentação 9.1.1.Considerações Gerais As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações que devam passar sob elas e completado o sistema de drenagem e de impermeabilização, caso previstos. As pavimentações de áreas destinadas à lavagem ou sujeitas a chuvas terão caimento necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade não será inferior a 0,5%. 9.1.2.Contrapiso para Pisos Internos EXECUÇÃO DO CONTRAPISO Após a preparação, limpeza e picotamento, a estrutura de apoio será lavada com água até à saturação. Em seguida, uma vez definidas as cotas de nível do piso acabado, serão preparadas as “guias” com a mesma argamassa que será usada para a regularização. A argamassa, constituída de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto e FISCALIZAÇÃO, será lançada sobre a laje ou lastro, sarrafeada e desempenada com ferramenta adequada. A massa deverá se apresentar úmida, não pastosa, devendo ser estendida uniformemente sem deixar vazios. Na periferia do local, no máximo a 2 cm das paredes, serão chumbadas ripas, cuja superfície superior deverá coincidir perfeitamente com a superfície da base. Será vedado o trânsito sobre a base pronta até seu completo endurecimento, no mínimo durante três dias. O ambiente será ventilado, protegendo-se a superfície dos raios solares. O nível superior da base ficará abaixo do nível dos demais pisos acabados, de acordo com o tipo de piso interno utilizado. CARACTERÍSTICAS DO CONTRAPISO ACABADO Para assentamento dos pisos internos o contrapiso deve estar: - Seco e isento de qualquer umidade, perfeitamente curado, impermeabilizado contra infiltrações do subsolo quando for piso térreo, totalmente isento de vazamentos hidráulicos; - Limpo: livre de sujeiras, graxas, ceras e óleos; - Firme: sem rachaduras, peças de cerâmica ou pedras soltas, movimentações estruturais ou de curagem; - Liso: sem depressões ou desníveis maiores que 1mm que não possam ser corrigidos com a massa de preparação. ANALISANDO O CONTRAPISO A CONTRATADA deverá verificar se o contrapiso apresenta irregularidades, por meio dos seguintes procedimento: - Com a utilização de uma régua, fazer a medição de parede a parede em tiras de 1,5 metro; - Se apresentar saliências superiores a 3mm, as mesmas devem ser removidas; - Se apresentar depressões superiores a 3mm devem ser corrigidas com argamassa de secagem rápida; - Aguardar a cura total do contrapiso para iniciar a instalação do piso. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 107 TESTE DE VERIFICAÇÃO DE UMIDADE ASCENDENTE É obrigatório que a CONTRATADA realize um teste para garantir que o contrapiso e a camada de regularização não apresentam sinais de umidade ascendente, antes do início da aplicação dos pisos internos, o qual deverá ser acompanhado pela FISCALIZAÇÃO. Coloca-se sobre a base uma resina plástica, sem adesivo. Existindo umidade, quatro horas depois, ao retirar-se a placa, será notada uma mancha escura no local em que ela esteve colada. Não iniciar a colocação de quaisquer pisos internos antes de comprovado o contrapiso encontra-se completamente seco. 9.1.3.Pavimentação: Sub-base e Base para Pisos Externos SUB-BASE E BASE PARA PISOS EXTERNOS: MOSAICO PORTUGUÊS, LADRILHO, CIMENTADOS OU OUTROS MATERIAIS ANÁLOGOS As superfícies do terreno destinadas a receber pavimentação de mosaico português, ladrilho, cimentados ou outros materiais análogos - com exclusão de placas cimentícias, paver e outros elementos intertravados, pátios e pistas de concreto – receberão base de concreto não-estrutural ou, a critério do calculista e/ou da FISCALIZAÇÃO, de concreto estrutural. A espessura das bases de concreto será, no mínimo 8cm de espessura nos locais sujeitos à trânsito leve; e no mínimo 12cm de espessura nos locais de trânsito pesado, industrial, golpes e/ou choques. Em casos especiais, o dimensionamento da sub-base e da base de concreto será objeto de Projeto Específico, examinando inclusive a necessidade de um sub-leito. SUB-LEITO, SUB-BASE E BASE PARA PISOS EXTERNOS: PLACAS CIMENTÍCIAS, PAVER E OUTROS ELEMENTOS INTERTRAVADOS O projeto de pavimentação com placas cimentícias, paver e outros elementos intertravados terá por base o tipo de tráfego que haverá no local: pesado, até 4500 veículos por dia; médio, até 450 veículos por dia; leve, pedestres e até 150 veículos por dia. O sub-leito deverá apresentar características que o tornem compatível com o tráfego a que estiver sujeita a pavimentação. Para vias de pedestres e locais com tráfego leve qualquer subleito é satisfatório. Para locais de tráfego médio e pesado a CONTRATADA deverá consultar a FISCALIZAÇÃO, a qual irá definir as características necessárias para o sub-leito. A sub-base deverá ser de material granular (britado-rocha, areia e cascalhos) com espessuras que podem variar de acordo com o tipo de uso, sendo definido sempre junto à FISCALIZAÇÃO: - Para tráfego pesado: material granular de 150, 200 e 250mm; - Para tráfego médio: material granular de 125, 150 e 200mm; - Para tráfego leve: material granular de 100, 125 e 175mm; - Para tráfego de pedestres: material granular de 75 a 100mm; Para tráfego pesado, médio ou leve, a base será constituída por areia ou pó-de-pedra, com 50 a 30mm de espessura, antes e depois da compactação, respectivamente. Para vias de pedestres, a base será constituída por areia ou pó-de-pedra, com 30mm de espessura. A base será analisada com ensaio de Proctor Modificado (Ver Figura Abaixo), devendose atingir adensamento de, pelo menos, 95%, sendo que, nos casos em que o tráfego CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 108 seja muito elevado o adensamento será de 100%. Nesse ensaio se utiliza um soquete de 5 kg caindo de uma altura de 45 cm, compactando-se o solo em 5 camadas com 50 golpes do soquete, conforme a norma americana ASTM D-1557 e a norma brasileira NBR 7182. 9.1.4.Soleiras Deverão ser instaladas soleiras de granito Santa Cecília, com largura da alvenaria e comprimento igual ao acesso, acabamento polido e friso antiderrapante, nas portas das entradas principais (sanitários e salas de apoio), e demais espaços indicados no Projeto Arquitetônico (Ver Detalhe). 9.2 Pisos Cerâmicos 9.2.1.Características Técnicas Os ladrilhos cerâmicos serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, coloração uniforme, sem rachaduras e dimensões perfeitamente regulares. O armazenamento e o transporte dos ladrilhos serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substancias nocivas e outras condições prejudiciais. As caixas serão empilhadas e agrupadas por tipo e discriminação da área a que se destinam. Os rodapés e demais peças de acabamento e arremate serão armazenadas com os mesmos cuidados, juntamente com os ladrilhos. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 109 9.2.2.Especificações dos Pisos Cerâmicos a) PISOS CERÂMICOS ANTIDERRAPANTES Referência: Piso Cerâmico 31x31cm - Alto Tráfego - PEI 5 - Grupo BIIb, (absorção entre 6 a 10%), conforme indicação do Projeto Arquitetônico e Detalhamentos, Referência Eliane, Linha Cargo Plus, cor Gray, em conformidade com a ISO-13006, NBR-18817 e NBR-13818, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. PISOS CERÂMICOS: CARGO PLUS GRAY 9.2.3.Especificações dos Tipos de Rejuntamentos As cores do rejuntamento do piso cerâmico deverão ser similares à cor do revestimento, assim, será adotada a cor cinza, de acordo com o revestimento utilizado na obra, verificar indicação do Projeto Arquitetônico – Executivo ou Detalhamento, ou na falta desta indicação consultar a FISCALIZAÇÃO. Em todos os casos, as espessuras dessas juntas serão obtidas com o emprego de espaçadores. Somente serão rejuntados os pisos cerâmicos 72 horas após o assentamento dos pisos, quando a argamassa de assentamento dos ladrilhos estiver curada. O rejuntamento deve ser aplicado com desempenadeira de borracha no sentido diagonal às juntas. Nas áreas externas, o rejuntamento deve ser protegido da ação da chuva, vento ou sol por 48 horas após a aplicação. A limpeza deve ser iniciada de 15 a 30 minutos após a aplicação, utilizando uma esponja úmida e realizando movimentos circulares. A limpeza será finalizada com um pano seco e macio. Para a limpeza da cerâmica utilizar uma esponja com água limpa. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 110 a) JUNTAS PARA PISOS CERÂMICOS As juntas para pisos cerâmicos comuns serão realizadas com rejunte, devendo ter de 2 a 10mm de largura, conforme indicação do fabricante - adotar 5mm como padrão. Referência: Rejuntamento Epóxi Quartzolit - Argamassa epóxi antiácida,totalmente impermeável, bicomponente em conformidade com a indicação do fabricante dos pisos cerâmicos dependendo do ambiente e tipo de uso, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. COR: CINZA. 9.2.4.Execução A primeira operação consistirá na preparação da base do piso ou contrapiso adequado ao revestimento. Essa preparação deverá ser executada somente após a conclusão dos serviços de instalações embutidas. O contrapiso deverá ser executado em conformidade com os Itens 9.3.1 - Contrapiso para Pisos Internos e 9.1.3 – Contrapiso para Pisos Externos, desse Caderno de Encargos. As superfícies dos contrapisos serão ásperas, com textura rugosa. O assentamento dos pisos cerâmicos, de preferência, será iniciado após a conclusão das paredes e do forro ou teto da área de aplicação. Antes do assentamento, os contrapisos deverão ser limpos e lavados cuidadosamente. A disposição dos ladrilhos deverá ser planejada em função das características da área de aplicação, a fim de diminuir o recorte das peças e acompanhar, tanto quanto possível, as eventuais juntas verticais do revestimento das paredes. Serão tomados cuidados especiais no caso de juntas de dilatação, soleiras e encontros com outros tipos de pisos. De preferência, as peças recortadas serão assentadas com o recorte escondido sob os rodapés, cantoneiras de juntas, soleiras e outros arremates. O preparo da argamassa de assentamento deverá seguir as indicações do fabricante. Utilizar para assentamento dos pisos cerâmicos argamassa colante industrializada, em conformidade com as normas da ABNT, definida pelo fabricante conforme o tipo de piso (cerâmico comum ou especial – antiácido e piscina) e aplicação dos pisos cerâmicos interna ou externamente, Referência Cimentcola Quartzolit - Weber, ou EQUIVALENTE, desde que aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO. O emprego da argamassa ocorrerá, no máximo, 2 horas após o seu preparo, sendo vedada a adição de água ou outros produtos nesse período. Após o preparo, a argamassa colante será protegida do sol, da chuva e do vento. Para aplicação da argamassa colante não será necessário umedecer a superfície do contrapiso. Todavia, em locais sujeitos à insolação e/ou ventilação, poderá se proceder ao pré-umedecimento, sem saturar a superfície de que se trata. Para aplicação da argamassa colante serão utilizadas as desempenadeiras de aço dentadas. A argamassa de assentamento será estendida em faixas de aproximadamente 60cm de largura, para facilitar a colocação dos ladrilhos cerâmicos. A argamassa colante será estendida com o lado liso da desempenadeira de aço, o que ocorrerá comprimindoa de encontro à superfície do contrapiso e formando uma camada uniforme de cerca de 3 a 4mm. A seguir, será aplicado o lado dentado da desempenadeira, em ângulo de 60º, o que acarretará o aparecimento de cordões, cuja finalidade é facilitar o nivelamento e a fixação do piso cerâmico. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 111 O excesso de argamassa – removido com o lado dentado da desempenadeira – retornará ao recipiente onde se encontra o restante da argamassa já preparada, com a finalidade de ser remisturado para utilização posterior. É vedado o aproveitamento de sobra de argamassa colante de um período a outro de trabalho. Na aplicação do piso cerâmico os cordões de argamassa serão totalmente desfeitos, acarretando a formação de uma camada uniforme, o que implica a garantia de ter havido impregnação total do tardoz. O trânsito sobre a pavimentação, logo após o assentamento, não será permitido durante três dias após a instalação do piso cerâmico. A partir desse prazo, e assim mesmo se necessário, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o piso. A resistência máxima de aderência, da argamassa colante, ocorrerá aproximadamente aos 14 dias de idade. Verificar o tipo de rejunte a forma de aplicação no Item 9.7.3 - Especificações dos Tipos de Rejuntamentos. Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os arremates, juntas, ralos e caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as indicações do projeto. 9.3 Podotátil Cimentício: Direcional e Alerta 9.3.1.Características Técnicas e Especificações do Material As placas cimentícias alerta e direcional - podotátil - serão de procedência conhecida e idônea, textura homogênea, compactas, suficientemente resistentes para o fim a que se destinam. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, coloração uniforme, sem rachaduras e dimensões perfeitamente regulares. Referência: Piso Podotátil "Alerta" ou "Direcional", conforme indicação do Projeto Arquitetônico e Detalhamentos, em placas cimentícias de 40x40cm, espessura de 30mm, absorção máx. de água de 6%, Referência Tecnogran, Linha Podotátil, cor vermelho Direcional (Cód. 25-7864-11350) ou Vermelho Alerta (Cód. 25-7864-11340), em conformidade com as normas NBR 9778 e NBR 9050; ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 112 PISOS CIMENTÍCIOS: DIRECIONAL – ALERTA – REF. TECNOGRAN Deverão também estar de acordo com os Itens 5.14.1 e 5.14.2, da NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (Ver Figura do Item 9.8.1). O armazenamento e o transporte das placas cimentícias serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, contato com substancias nocivas e outras condições prejudiciais. As caixas serão empilhadas e agrupadas por tipo e discriminação da área a que se destinam. 9.3.2.Execução O processo executivo será idêntico ao dos pisos de concreto intertravados – Ver Item 9.9.3 - Execução. 9.4 Pisos Tipo Blocos Intertravados, Meio-fio e Guia de Concreto 9.4.1.Características Técnicas Os pisos de concreto tipo blocos intertravados deverão estar de acordo com as seguintes normas da ABNT: - NBR 9780/87: Peças de Concreto para Pavimentação – Determinação da Resistência a Compressão (MB-2587/86); - NBR 9781/87: Peças de Concreto para Pavimentação - Especificação (EB-1731/86). Os blocos e meio-fio de concreto intertravados serão de procedência conhecida e idônea, com textura homogênea, compactos e resistência à compressão adequada à finalidade a que se destinam. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas e dimensões perfeitamente regulares. Os blocos de concreto intertravados devem ter resistência de 35 Mpa, aos 28 dias, para tráfego leve a moderado e, mínimo de 50 Mpa, aos 28 dias, para tráfego pesado. As dimensões das peças, conforme a NBR 9781 deverão ser: – Largura mínima: 100 mm (tolerância de 3,0 mm); – Comprimento máximo: 400 mm (tolerância de 3,0 mm); – Espessura mínima: 60 mm (tolerância de 5,0 mm). Os elementos intertravados coloridos serão fabricados com a adição de pigmento a toda a massa do concreto. Os pigmentos serão do tipo inorgânico, que apresente resistência CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 113 às intempéries, à alcalinidade, às variações de pH e de temperatura e à lixiviação por água, enquadrando-se nesse contexto os óxidos, principalmente os de ferro, cobalto e cromo. A FISCALIZAÇÃO fará o controle de recebimento do lote, formado por até 1.600 m2, retirando amostras de 06 peças para até 300 m2 e 01 peça para cada 50 m2. Caso sejam identificadas mais de 5% de peças defeituosas na inspeção visual, ou as amostras não atenderem às exigências dimensionais e de resistência, o lote será rejeitado, ficando a CONTRATADA encarregada de providenciar outro lote o mais rápido possível. O armazenamento e o transporte dos blocos e meio-fio de concreto intertravados serão realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. 9.4.2.Especificações do Material a) BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS – TIPO PAVER Referência: Piso Tipo Bloco de Concreto Intertravado – Paver, conforme indicação do Projeto Arquitetônico e Detalhamentos, Referência Bricka 4, na cor cinza, dimensões: 10x20x6cm, em conformidade com a NBR 9781/87 (Resistência à compressão de 35 MPa a 50 MPa) e certificado pela ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Verificar a indicação do Projeto Arquitetônico – Executivo ou Detalhamento, quanto à coloração do paver ou, na falta desta indicação, consultar a FISCALIZAÇÃO. b) MEIO-FIO DE CONCRETO INTERTRAVADO – CONFINAMENTO EXTERNO Referência: Meio-fio de Concreto, conforme indicação do Projeto Arquitetônico e Detalhamentos, Referência Bricka Baby, dimensões: 15x30x50cm, em conformidade com a NBR 9781/87 (Resistência à compressão de 35 MPa a 50 MPa) e certificado pela ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 114 c) GUIA DE CONCRETO INTERTRAVADO – CONFINAMENTO INTERNO Referência: Guia de Concreto, conforme indicação do Projeto Arquitetônico e Detalhamentos, Referência Bricka Guia, dimensões: 9x19x49cm, em conformidade com a NBR 9781/87 (Resistência à compressão de 35 MPa a 50 MPa) e certificado pela ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. 9.4.3.Execução O projeto de pavimentação de sub-leito, sub-base e base para pisos externos deverá seguir o Item 9.1.3 - Pavimentação: Sub-base e Base para Pisos Externos. Os blocos de concreto intertravados podem ser assentados sobre pavimento préexistente de concreto, asfalto, paralelepípedos ou material granular. Caso o padrão projetado para a via permita, esses materiais devem ser aproveitados como sustentação ao novo pavimento: porque normalmente tem mais qualidade que o solo natural. Caso o pavimento existente seja constituído de material que amoleça com facilidade, é preciso retirá-lo e substituí-lo por uma nova base a ser colocada sobre o solo natural. A pesquisa sobre a estrutura de pavimento já existente deverá ser realizada pela CONTRATADA, por meio de sondagens, e consultada a FISCALIZAÇÃO, que decidirá sobre a possibilidade de aproveitamento da pavimentação existente. O pavimento intertravado deverá obrigatoriamente ter contenções laterais que evitem o deslizamento dos blocos, seja pelos procedimentos de compactação durante a construção seja pelo tráfego durante sua vida útil, mantendo a continuidade da camada de blocos de concreto evitando a separação entre eles e a perda do intertravamento. Tais contenções, chamadas de confinamento, devem ser construídas antes da colocação da camada de pó-de-pedra, formando uma espécie de caixa em que a estrutura funciona como parede e a base compactada serve de fundo. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 115 EXEMPLOS DE CONFINAMENTO O confinamento externo é constituído por um passeio associado a uma sarjeta, guia ou meio-fio de concreto; e o confinamento interno é utilizado quando houver encontro do pavimento de blocos de concreto com outro tipo de pavimento, separando os dois por uma guia de concreto – consultar o Item 9.10.2, que define as peças utilizadas para confinamento externo e interno. Quando a borda do outro pavimento for de concreto e estiver em bom estado e alinhada já serve de estrutura para o confinamento. Quando o confinamento interno estiver junto a um dispositivo de drenagem do pavimento, deverão ter paredes drenantes, ou seja, atravessadas por tubos de 12 mm de diâmetro a cada 25cm, posicionados ao nível da camada de areia de assentamento dos blocos, tomando-se o cuidado de protegê-los com uma manta para evitar a fuga da areia. No caso de construção do pavimento por faixas, devem-se construir confinamentos longitudinais que podem ser definitivos ou provisórios. Os definitivos terão as mesmas características das guias de concreto para confinamento interno; os provisórios poderão ser constituídos por um caibro de madeira rígido ou perfil de aço, que vai sendo retirado à medida que a colocação dos blocos avança. O posicionamento dos blocos de concreto intertravados na obra, deverão ser do tipo espinha-de-peixe, conforme demonstrado na figura abaixo, salvo se já existir outro padrão de colocação no local em que serão instalados os blocos de concreto intertravados, situação na qual a CONTRATADA deverá consultar a FISCALIZAÇÃO sobre o posicionamento. POSICIONAMENTO DOS BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS ESPINHA-DE-PEIXE E REJUNTAMENTO Os blocos de concreto intertravados – pavers - são assentados diretamente sobre a camada de pó-de-pedra previamente rasada. Cada paver é pego com a mão, encostado CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 116 firmemente contra os outros já assentados, para então deslizar verticalmente até tocar no colchão de pó-de-pedra. O cuidado na colocação permite que se tenha a junta com abertura mínima: em média de 2,5 mm. Quando a abertura ficar maior, é possível fechá-la com batidas de marreta de madeira ou borracha, na lateral do bloco e na direção aos pavers já assentados. Os pavers não devem ser golpeados na vertical para que fiquem rentes entre si: os golpes devem ser utilizados apenas para minimizar as juntas ou para corrigir o alinhamento. Em pistas inclinadas é aconselhável executar a colocação de baixo para cima. Após o assentamento, deverá ser realizada a compactação dos blocos, para garantir o intertravamento das peças. As atividades de compactação são realizadas sobre o piso com o uso de vibrocompactadora e/ou placas vibratórias. Contudo, em pavimentos com blocos de 6cm de espessura é importante evitar o uso de equipamentos muito potentes, que podem provocar a quebra das peças. Na primeira etapa de compactação, a vibrocompactadora e/ou placa vibratória passa sobre o piso pelo menos duas vezes e em direções opostas: primeiro completa-se o circuito num sentido e depois no sentido contrário, com sobreposição dos percursos para evitar a formação de degraus. A compactação e o rejuntamento com areia fina avançam até um metro antes da extremidade livre, não-confinada, na qual prossegue a atividade de pavimentação. Esta faixa só deverá ser compactada junto com o trecho seguinte. Caso haja quebra de peças na primeira etapa de compactação, será preciso retirá-las com duas colheres de pedreiro ou chaves de fenda e substituí-las. O rejuntamento dos blocos deverá ser realizado com areia fina, com grãos limpo, secos, e com diâmetro menor que 2,5mm, sendo a areia aplicada sobre os pavers em camadas finas para evitar que sejam totalmente cobertos (Ver Figura Acima). Deve-se evitar o acúmulo de areia fina para que ela não grude na superfície dos pavers, nem forme saliências que afundem os blocos quando da passagem da vibrocompactadora e/ou placa vitratória. Somente após terminada a compactação o pavimento poderá ser aberto ao tráfego. Se possível, caso não ocorram chuvas, o excesso da areia fina do rejunte deverá permanecer sobre o piso por cerca de duas semanas, o que faz com que o tráfego contribua para completar o selado das juntas. Em caso de chuva deverá ser feita a varrição final e a abertura da via para o tráfego. Em qualquer caso, uma ou duas semanas depois, a CONTRATADA deverá refazer a selagem e realizar nova varrição. É proibido joga água sobre o piso antes de completar um mês de assentamento. 9.5 Piso de Cimento Alisado e Desempenado 9.5.1.Características Técnicas e Especificações do Material Serão utilizados cimento Portland, pedra britada, areia grossa e média, de conformidade com as Normas NBR 5732 e NBR 7211, e água doce, limpa e isenta de impurezas. 9.5.2.Execução CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 117 Sobre o solo previamente nivelado e compactado, será aplicado um lastro de concreto simples, com resistência mínima fck = 9 Mpa, na espessura indicada no projeto. Essa camada deverá ser executada somente após a conclusão dos serviços de instalações embutidas no solo. Sobre o lastro de concreto serão fixadas e niveladas as juntas plásticas ou de madeira, de modo a formar os painéis com as dimensões especificadas no projeto. Em seguida será aplicada a camada de regularização de cimento e areia média no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO. A profundidade das juntas deverá alcançar a camada de base do piso. Os caimentos deverão respeitar as indicações do projeto. A massa de acabamento deverá ser curada, mantendo-se as superfícies dos pisos cimentados permanentemente úmidas durante os 7 dias posteriores à execução. Para se obter o acabamento liso, as superfícies deverão ser desempenadas após o lançamento da argamassa. Em seguida, as superfícies serão polvilhadas manualmente com cimento em pó e alisadas (queima) com colher de pedreiro ou desempenadeira de aço. Para o acabamento antiderrapante, após o desempeno das superfícies, deverá ser passado sobre o piso um rolete provido de pinos ou saliências que, ao penetrar na massa, formará uma textura quadriculada miúda. O acabamento rústico será obtido somente com o desempeno das superfícies. Se for prevista uma cor diferente do cinza típico do cimento, poderá ser adicionado à argamassa de regularização um corante adequado, como óxido de ferro e outros, de conformidade com as especificações de projeto. Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade das superfícies, bem como os arremates, juntas, ralos e caimentos para o escoamento das águas pluviais, de conformidade com as indicações do projeto. 9.6 Placas Vinílicas Semiflexíveis 9.6.1. Características Técnicas e Especificações do Material Referência: Placa vinílica TP semiflexível Alto Tráfego 30x30cm, espessura 2mm, Referência Fademac, Linha DINAMIC cor STRATUS (REF. 113), em conformidade com a NBR 7374 e NBR 9442, com propagação superficial de chama Tipo Classe A – de acordo com a tabela de especificações abaixo e garantia mínima de 7 anos; ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 118 TABELA DE ESPECIFICAÇÕES PARA PLACAS VINÍLICAS SEMIFLEXÍVEIS Embalagem (caixa m² / n° placas) 5,04 / 56 Espessura (mm) 2,0 Peso médio (Kg/m²) 4,36 Resistência a agentes químicos NRB 7374 Sim Propagação superficial de chama NBR 9442 Classe A Estabilidade da cor (esc. de cinza) NBR 7374 ≥4 Resistividade elétrica superficial ASTM D 257 1,65 x 10¹³ Ω Classificação de uso EN 685 -- Uso Comercial 33 Classificação de uso EN 685 -- Uso Industrial 41* Referência Fademac, Linha DINAMIC Deverão estar adequadamente embaladas, com indicação do tipo, cor e quantidade, empilhadas em local seco e ventilado, já separadas por área de aplicação, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais. 9.6.2.Pavimentação A pavimentação com placas vinílicas semiflexíveis deverá obedecer ao disposto na NBR 7374/97: Placa Vinílica Semiflexível para Revestimento de Pisos e Paredes – Requisitos. O contrapiso deverá ter as características indicadas no Item 9.1.2 e poderá ser: - Cimentado, laje de concreto ou mista: impermeabilizado, regularizado e nivelado; - Cerâmico ou pedra: lajotas, cerâmicas, mármores e granitos com juntas menores que 3mm, impermeabilizado, regularizado e nivelado; - Marmorite/granilite e piso de alta resistência: impermeabilizado, regularizado e nivelado; Não se deve aplicar piso vinílico semiflexível sobre cimentados queimados térreos, qualquer tipo de madeira (tacos, tábuas, parquets, etc.) ou pedras e cerâmicas irregulares com juntas maiores que 3mm. Todo contrapiso de madeira, de cerâmicas e pedras irregulares, soltas ou com juntas maiores que 3mm de largura e desníveis superiores a 1mm deve ser totalmente removido e preparada uma nova base com massa de regularização na proporção de 3:1, com no mínimo 2,0cm de espessura. REGULARIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE DO CONTRAPISO Caso o contrapiso apresente irregularidades, será obrigatória que a CONTRATADA utilize uma massa de preparação para corrigir esses defeitos, obtendo uma superfície sem imperfeições, lisa e nivelada, repetindo-se a operação, onde for necessária. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 119 Essa massa é a camada constituída por uma pasta (composta de água, cola de PVAc e cimento), aplicada com uma desempenadeira de aço lisa em duas ou três demãos, com intervalo de três horas entre as demãos. Com no máximo 3mm de espessura final, tem a função de corrigir a aspereza da superfície ou juntas de cerâmica. Após a secagem de cada demão, lixar com pedra esmeril ou lixa de ferro nº 60 e aspirar completamente o pó formado. Executada a última demão, deve-se aguardar pelo menos 12 horas para secagem e cura, antes do lixamento, limpeza e início da colagem das peças. A CONTRATADA deve realizar um teste para garantir que o contrapiso e a camada de regularização não apresentam sinais de umidade ascendente, antes do início da colagem das peças, conforme indicado no Item 9.1.2, o qual deverá ser acompanhado pela FISCALIZAÇÃO. 9.6.3.Colagem das Placas A CONTRATADA será responsável pelo emprego de mão-de-obra especializada, no assentamento, tratamento inicial e limpeza do piso vinílico semiflexível, conforme indicação do fabricante e autorização da FISCALIZAÇÃO. Após o endurecimento da massa de regularização, poderá ser iniciada a colocação das placas vinílicas, espalhando-se sobre a superfície a ser revestida e no verso das placas a cola específica para o produto, recomendada pelo fabricante. O assentamento do piso vinílico semiflexível deve ser realizado com adesivo acrílico a base d‟água, não tóxico, Referência Fademac – Fadecril ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Deverá ser aplicado o adesivo com desempenadeira de aço, sem dentes, sobre a base, procurando-se obter uma película uniforme. Nas placas, o adesivo será aplicado no verso e, exclusivamente, nas que forem necessárias para pavimentar a área da base, procurando-se obter uma película uniforme. As placas serão colocadas e comprimidas contra a superfície, a fim de garantir a perfeita aderência e impedir a formação de bolhas de ar. Deverá ser utilizado um martelo de borracha para obter a fixação definitiva das placas. As juntas de cada peça serão perfeitamente coincidentes. Os eventuais excessos de cola que possam refluir através das juntas durante a fase de compressão deverão ser removidos com solvente especial. O máximo cuidado será dado ao alinhamento das juntas, nos dois sentidos, bem como ao aspecto da superfície acabada, que deverá se apresentar perfeitamente plana, sem ondulações ou saliências. A disposição das placas deverá ser planejada com antecedência, a fim de se evitar recortes desnecessários nas paredes, portas, juntas de dilatação, início de escadas e outros locais. Não haverá interrupção de desenho entre salas contíguas que tenham portas de comunicação. Será vedado o trânsito sobre o piso acabado durante as 48 horas seguintes ao assentamento das placas. 9.6.4.Limpeza e enceramento A CONTRATADA deverá realizar o seguinte tratamento inicial após a instalação: - Caso o ambiente onde o piso esteja recém instalado estiver em obras ou reforma, a CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 120 CONTRATADA deve providenciar que o piso permaneça protegido com uma lona plástica ou material adequado até o final da obra e seu primeiro tratamento; - Retirar dejetos, eliminar o pó e areia, utilizando uma vassoura ou aspirador de pó; - Eliminar marcas de adesivo ou outras, utilizando detergente neutro com esponja de limpeza leve; - Limpar cuidadosamente o piso com detergente neutro com água ou pano úmido e rodo; - Efetuar o encerramento conforme recomendações do fabricante. A limpeza do piso vinílico semiflexível deverá ser feita da seguinte forma: - Nos ambientes com tráfego intenso, o tratamento do sistema aplicado deve ser com máquina de limpeza; - Nas áreas de maior circulação é necessário aplicar uma nova camada de cera com mais freqüência; - Não utilizar solventes e derivados de petróleo na limpeza do piso; - Aguardar 10 dias após a instalação para efetuar a lavagem do piso vinílico semiflexível. Deverão ser tomados ainda os seguintes cuidados: - Nunca utilizar água em excesso e com muita freqüência na limpeza do piso; - Nunca permitir a formação de poças; - Evitar o deslocamento de móveis ou objetos pesados sobre a pavimentação de placas vinílicas semiflexíveis. Referência Fademac, Linha Dinamic, cor Stratus CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 121 10 REVESTIMENTOS 10.1 Considerações Gerais Deverão ser observadas as normas da ABNT pertinentes ao assunto, em particular a NB-321/79 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas materiais, preparo, aplicação e manutenção (NBR-7200). Os revestimentos apresentarão parâmentos perfeitamente desempenados e aprumados. A superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular, para que essas possam ser aplicadas em espessura uniforme. A superfície a revestir deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos orgânicos. As eflorescências visíveis decorrentes de sais solúveis em água (sulfato, cloretos, nitratos, etc.) impedem a aderência firme entre as camadas dos revestimentos. Por isso deverão ser eliminadas as eflorescências através de escovamento a seco, antes do início da aplicação do revestimento. Os revestimentos de argamassa, salvo indicação em contrário, serão constituídos, no mínimo, por duas camadas superpostas, contínuas e uniformes: o emboço, aplicado sobre a superfície a revestir e o reboco, aplicado sobre o emboço. A superfície para aplicação da argamassa deverá ser áspera. A guisa de pré-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço, será aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada irregular de argamassa forte: o chapisco. As superfícies de paredes e tetos serão limpas com a vassoura e abundantemente molhadas antes da aplicação do chapisco. Considerar-se-á insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com o auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de jato d'água. O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa ser removido com a mão e após decorridas 24 horas, no mínimo, de sua aplicação. As superfícies impróprias para base de revestimento (por exemplo, partes em madeira ou em ferro) deverão ser cobertas com um suporte de revestimento (tela de arame, etc.). Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maior resistência que a do reboco. Esta diminuição de resistência não deve ser interrompida, como seria o caso, por exemplo, de duas camadas mais resistentes estarem separadas por uma menos resistente ou vice-versa. As argamassas para as camadas individuais de revestimento, aplicadas à mão ou à máquina, deverão ter espessuras uniformes e serem cuidadosamente espalhadas. Qualquer camada de revestimento só poderá ser aplicada quando a anterior estiver suficientemente firme. A superfície do emboço deverá ser áspera o suficiente para receber o reboco. A aderência das camadas sucessivas do revestimento deverá ser garantida pela escarificação da camada anterior antes do seu endurecimento. Para isso empregar-se-á, por exemplo, uma folha de serra ou tábua de pregos, que deve ser manejada em linhas onduladas horizontais. A aplicação de cada nova camada exigirá a umidificação da anterior. Deverão ser executadas guias de emboço (taliscas), compostas da mesma argamassa do emboço a ser executado. Os revestimentos com argamassa de cal e/ou cimento deverão ser conservados úmidos, visto que a secagem rápida prejudicará a cura. Os emboços e rebocos internos e externos de paredes de alvenaria, ao nível do solo, serão executados com argamassa A.3 (traço 1.3 de cimento e areia), com adição de aditivo impermeabilizante adequado, até as alturas. As arestas ou cantos vivos serão guarnecidos com cantoneiras de alumínio ou tecido, devidamente assentados e fixados. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 122 10.2 Revestimento da Alvenaria 10.2.1. Materiais Todos os materiais componentes dos revestimentos de mesclas, como cimento, areia, cal, água e outros, serão da melhor procedência, para garantir a boa qualidade dos serviços. Para o armazenamento, o cimento será colocado em pilhas que não ultrapassem 2m de altura. A areia e a brita serão armazenadas em áreas reservadas para tal fim, previamente calculadas, considerando que os materiais, quando retirados dos caminhões, se espalharão, tomando a forma de uma pirâmide truncada. A armazenagem da cal será realizada em local seco e protegido, de modo a preservá-la das variações climáticas. Poderão ser utilizadas argamassas pré-fabricadas, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO, cujo armazenamento será feito em local seco e protegido. Caso seja utilizada argamassa feita in loco o traço da mesma deverá ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO. 10.2.2. Chapisco O chapisco comum, camada irregular, será executado com argamassa A.3 (traço 1:3 de cimento e areia), empregando se areia grossa, ou seja, a que passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm. As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas com a vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação desse tipo de revestimento. Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com o auxilio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira. 10.2.3. Emboço (Massa Grossa) PREPARO DO SUBSTRATO Os emboços só serão iniciados após completa pega da argamassa das alvenarias e chapiscos. O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações que por ele devem passar. Antes da aplicação do emboço, a superfície será borrifada com água. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Os emboços serão executados com argamassa pré-fabricada. Na impossibilidade, o CONTRATANTE admitirá as argamassas descritas nos itens a seguir. Para superfícies internas poderá ser utilizada argamassa A.16 (traço 1:2:7 de cimento e areia fina peneirada), ou a A.26 (traço 1:2:9 de cimento e areia), com emprego de areia média, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2,4 mm e fica retida na de 0,6 mm. Para superfícies externas poderá ser utilizada argamassa A.15 (traço 1:2:5 de cimento e areia fina peneirada), a A.26 (traço 1:2:9 de cimento e areia) ou a A.6 (traço 1:6 de cimento e areia). A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicação de 5 mm de reboco o revestimento da argamassa não ultrapasse 25 mm. ASSENTAMENTO Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão paramento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Esse objetivo poderá ser alcançado com o emprego de uma tábua com pregos, conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 123 10.2.4. Reboco (Massa Fina) PREPARO DO SUBSTRATO O emboço deve estar limpo, sem poeira, antes de receber o reboco. As impurezas visíveis serão removidas. As eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao acabamento, desde que decorrentes de sais solúveis em água, principalmente sulfatos, cloretos e nitratos. A alternância entre cristalização e solvibilidade impediria a aderência, motivo pelo qual a remoção desses sais, por escovamento, é indispensável. Os rebocos somente serão executados depois da colocação de peitoris e marcos, e antes da colocação de alisares e rodapés. A superfície do emboço, antes da aplicação do reboco, será borrifada com água. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS As paredes destinadas a servirem de substrato para laminado fenólico melamínico, para placa de cortiça e para pintura de base de epóxi e de poliuretano, receberão reboco préfabricado do tipo definido na E ARG.10, ou argamassa usual isenta de cal na sua composição. A espessura do reboco não deve ultrapassar a 5 mm, de modo que, com os 20 mm do emboço, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm. ASSENTAMENTO A masseira destinada ao preparo dos rebocos deve encontrar-se limpa, especialmente no caso de material colorido, e bem vedada. A evasão de água acarretaria a perda de aglutinantes, corantes e hidrofugantes, com prejuízos para a resistência, a aparência e outras propriedades dos rebocos. O lançamento de reboco hidrófugo na masseira será objeto de cuidados especiais, no sentido de evitar-se a precipitação do hidrofugante. Como esse componente do reboco apresenta dificuldade em misturar-se com a água, o amassamento será enérgico, de forma que haja homogeneização perfeita no produto final. Na aplicação dos rebocos hidrófugos será evitado o aparecimento de fissuras que venham a permitir que as águas pluviais atinjam os emboços. Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não será iniciada ou, caso já o tenha sido, será interrompida. Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, os rebocos externos executados em uma jornada de trabalho terão as suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos. 10.3 Azulejos 10.3.1. Características Técnicas e Especificações do Material Os materiais serão de procedência conhecida e idônea e deverão obedecer às especificações de projeto. As cerâmicas, azulejos, pastilhas e outros materiais serão cuidadosamente classificados no canteiro de serviço quanto à sua qualidade, calibragem e desempeno, rejeitando-se todas as peças que apresentarem defeitos de superfície, discrepâncias de bitolas ou empeno. As peças serão armazenadas em local seco e protegido, em suas embalagens originais de fábrica. Referência: Revestimento cerâmico 10x10cm, Ref. STRUFALDI, LINHA ECONÔMICA, PEI 4, CÓD. 1090, COR GELO, TELADO, em conformidade com a ISO-13006, NBR18817 e NBR-13818, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Instalar conforme o detalhamento. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 124 Revestimento cerâmico 10x10cm, Ref. STRUFALDI, LINHA ECONÔMICA, PEI 4, CÓD. 1090, COR GELO, TELADO 10.3.2. Especificações dos Tipos de Rejuntamentos As cores do rejuntamento do azulejo deverão ser similares à cor do revestimento, assim, será adotada a cor branca, de acordo com o revestimento utilizado na obra, verificar indicação do Projeto Arquitetônico – Executivo ou Detalhamento. Referência: Rejuntamento Epóxi Quartzolit - Argamassa epóxi antiácida, bicomponente, totalmente impermeável, em conformidade com a indicação do fabricante das cerâmicas dependendo do ambiente e tipo de uso, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. COR: BRANCO. Em todos os casos, as espessuras dessas juntas serão obtidas com o emprego do revestimento cerâmico TELADO, Ref, Strufaldi, que deixa as espessuras todas uniformes, conforme projetado pelo fabricante. O rejuntamento deve ser aplicado com desempenadeira de borracha no sentido diagonal às juntas. A limpeza deve ser iniciada de 15 a 30 minutos após a aplicação, utilizando uma esponja úmida e realizando movimentos circulares. A limpeza será finalizada com um pano seco e macio. Para a limpeza da cerâmica utilizar uma esponja com água limpa. 10.3.3. Execução do revestimento Serão testadas e verificadas as tubulações das intalações hidráulicas e elétricas quanto às suas posições e funcionamento. Quando cortados para passagem de canos, torneiras e outros elementos das instalações, os materiais cerâmicos não deverão conter rachaduras, de modo a se apresentarem lisos e sem irregularidades. Cortes de material cerâmico, para constituir aberturas de passagem dos terminais hidráulicos ou elétricos, terão dimensões que não ultrapassem os limites de recobrimento proporcionado pelos acessórios de colocação dos respectivos aparelhos. Quanto ao seccionamento das cerâmicas, será indispensável o esmerilhamento da linha de cortes, de modo a se obter peças corretamente recortadas, com arestas vivas e perfeitas, sem irregularidades perceptíveis. Antes do assentamento dos azulejos, serão verificados os pontos das instalações elétricas e hidráulicas, bem como os níveis e prumos, a fim de obter arremates perfeitos e uniformes de piso e teto, especialmente na concordância dos azulejos com o teto. Os azulejos deverão permanecer imersos em água limpa durante 24 horas, antes do assentamento. As paredes, devidamente emboçadas, serão suficientemente molhadas com mangueira, no momento do assentamento dos azulejos. Será insuficiente o umedecimento produzido por sucessivos jatos de água, contida em pequenos recipientes, conforme prática usual. Utilizar para assentamento dos azulejos argamassa colante industrializada, em conformidade com as normas da ABNT - tendo em vista a plasticidade adequada, CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 125 Referência Cimentcola Quartzolit - Weber, ou EQUIVALENTE, desde que aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO. As juntas terão espessura constante, sendo as mesmas já delimitadas pela própria tela presente no material cerâmico (Ref. STRUFALDI, LINHA ECONÔMICA, PEI 4, CÓD. 1090, COR GELO, TELADO). Onde as paredes formarem cantos vivos, estes serão protegidos por cantoneiras de alumínio, seguindo as indicações do Projeto Arquitetônico – Detalhamento. O rejuntamento será feito conforme indicação do Item 10.3.2 Especificações dos Tipos de Rejuntamentos. Todas as sobras de material serão limpas, na medida em que os serviços sejam executados. Ao final dos trabalhos, os azulejos serão limpos com auxílio de panos secos. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 126 11 ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS 11.1 Esquadrias de Madeira 11.1.1. Materiais A madeira utilizada na execução de esquadrias deverá ser seca, isenta de nós, cavidades, carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer a sua durabilidade, resistência mecânica e aspecto. Serão recusados todos os elementos empenados, torcidos, rachados, lascados, portadores de quaisquer outras imperfeições ou confeccionadas com madeiras de tipos diferentes. Todas as peças de madeira receberão tratamento anticupim, mediante aplicação de produtos adequados, de conformidade com as especificações de projeto. Os adesivos a serem utilizados nas junções das peças de madeira deverão ser à prova d‟água. As esquadrias e peças de madeira serão armazenados em local abrigado das chuvas e isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais. Referência: As portas e caixilhos serão em madeira Itaúba (tom mel): Ambos deverão ser lixados preliminarmente antes da aplicação da seladora para madeiras (Ref. SUVINIL - 1 ou 2 demãos com intervalo de 1h), após a seladora realizar um lixamento fino (acabamento finíssimo) e aplicar mínimo de 2 demãos fartas de esmalte à base d'água seca rápido (Ref. SUVINIL), ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Referência: As portas de madeira das instalações sanitárias para P.N.E. deverão receber proteção do tipo revestimento anti-impacto em chapa de aço inox, acabamento escovado, Ref. AISI 304, N. 20, espessura mínima de 1mm, na sua parte inferior com altura de 45cm, de acordo com a NBR 9050. Essa proteção será instalada nos dois lados da porta e fixada por meio de cola especial, conforme indicação do fabricante. * VERIFICAR DIMENSÕES, CARACTERÍSTICAS, SISTEMA DE ABERTURA E DEMAIS ESPECIFICAÇÕES NAS PRANCHAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO DETALHAMENTO. 11.1.2. Processo Executivo A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto. As juntas serão justas e dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retração da madeira. Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixação das peças de madeira serão aprofundados em relação às faces das peças, a fim de receberem encabeçamento com tampões confeccionados com a mesma madeira. Se forem utilizados, os pregos deverão ser repuxados e as cavidades preenchidas com massa adequada, conforme especificação de projeto ou orientação do fabricante da esquadria. As esquadrias serão instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados à alvenaria, concreto ou elemento metálico, por processo adequado a cada caso particular, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto. No caso de portas, os arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes adjacentes serão executados de conformidade com os detalhes indicados no projeto. As esquadrias deverão ser obrigatoriamente revestidas ou pintadas com verniz adequado, pintura de esmalte sintético ou material específico para a proteção da madeira. Após a execução, as esquadrias serão cuidadosamente limpas, removendo-se manchas e quaisquer resíduos de tintas, argamassas e gorduras. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 127 11.1.3. Lixamento e Acabamento Deverá ser realizado o lixamento da esquadria, previamente à sua instalação, utilizandose, seqüencialmente, as lixas mais grossas (n.º 3), lixas médias (n.º 2) e finas (n.º 1 e n.º0). Após a raspagem com lixa grossa, será executada a calafetação das frestas com massa de serragem e cola de carpinteiro. Ao final, será aplicado cupinicida e após sua completa secagem no mínimo duas demãos de esmalte à base d´água, de secagem rápida, 30 minutos, para proteção do piso, Referência Suvinil, Esmalte Seca Rápido, base - água. O esmalte a base d´água além de proporcionar um acabamento mais natural à madeira e permitir melhor aplicação, com secagem rápida e menor odor, é um produto favorável ao meio ambiente e resiste melhor que os esmaltes de base solvente às agressões do tempo. Ver mais detalhes e formas de aplicação no Item 13.3 – Pintura com Verniz à Base D‟ Água. 11.1.4. Recebimento Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o formato das esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens. 11.2 Esquadrias de Alumínio 11.2.1. Características Técnicas e Especificação dos Materiais Referência: A janela deverá ser entregue completa e em perfeito funcionamento, com todos os perfis necessários, guarnições, ferragens, acessórios e vedações, utilizando padrão REF. ALCOA, LINHA INOVA OU GOLD – Conforme Detalhamento Arquitetônico, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. REF. ALCOA, LINHA INOVA REF. ALCOA, LINHA GOLD As esquadrias de alumínio externas e internas serão em alumínio com pintura eletrostática na cor bronze (esquadria e todos os acessórios). CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 128 * VERIFICAR DIMENSÕES, CARACTERÍSTICAS, SISTEMA DE ABERTURA E DEMAIS ESPECIFICAÇÕES NAS PRANCHAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO DETALHAMENTO. 11.2.2. Materiais Todos os materiais utilizados nas esquadrias de alumínio deverão respeitar as indicações e detalhes do projeto, isentos de defeitos de fabricação. Os perfis, barras e chapas de alumínio utilizados na fabricação das esquadrias serão isentos de empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As dimensões deverão atender às exigências de resistência pertinentes ao uso, bem como aos requisitos estéticos indicados no projeto. O funcionamento, estabilidade e estanqueidade das esquadrias é responsabilidade do construtor, sendo que todas as esquadrias devem estar em conformidade com as normas de segurança da ABNT (NBR 10821/10830 - pressão de ensaio de cargas uniformemente distribuídas e pressão de ensaio de estanqueidade à água). A execução das esquadrias deverá seguir as indicações e características contidas no projeto arquitetônico, conforme o detalhamento. As esquadrias de alumínio devem ser confeccionadas com perfis extruturados em liga 6063, têmpera T5, atendendo às normas NBR 8116, devendo o material ser novo, limpo, desempenado, sem defeito de fabricação, e com as seguintes características mecânicas: - limite de resistência à tração: mínimo de 150 mpa; limite de escoamento: mínimo de 110mpa; alongamento (%50mm): 8%; espessura mínima dos perfis de alumínio extruturados: 1,5mm. No dimensionamento dos perfis, das vedações e das fixações deverão ser considerados os parâmetros estabelecidos nas NBR 10821 e NBR 10830 para estanqueidade à água e ar, bem como resistência à carga de vento e acústica dos edifícios. A usinagem do alumínio é feita com ferramental adequado e não deverão apresentar ranhuras ou rebarbas por defeito de ferramentas. Os cortes serão precisos e as meia esquadrias deverão se ajustar perfeitamente. A mão de obra para a fabricação, montagem e instalação das esquadrias e para instalação dos vidros deve ser especializada, com comprovada experiência. As vedações das esquadrias serão executadas com os seguintes materiais: escovas de polipropileno - na vedação das folhas moveis; gaxeta epdm - na vedação dos vidros, de marco com contramarco, mão de amigo nas portas e janelas de correr; silicone de vedação - na vedação de todas as juntas e tampas de colunas, meia esquadria das folhas, quadros e marcos, junção dos peitoris aos marcos laterais, contramarco/marco e quaisquer outras partes das esquadrias sujeitas a infiltrações. Será vedado o contato direto de peças de alumínio com metais pesados ou ligas metálicas com predomínio destes elementos, bem como com qualquer componente de alvenaria. O isolamento entre as peças poderá ser executado por meio de pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastômero plástico, betume asfáltico ou outro processo adequado, como metalização a zinco. O projeto das esquadrias deverá prever a absorção de flechas decorrentes de eventuais movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das partes móveis das esquadrias. Todas as partes móveis serão providas de pingadeiras ou dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do conjunto, impedindo a penetração de águas pluviais. Todas as ligações de esquadrias que possam ser transportadas inteiras da oficina para o local de assentamento serão realizadas por soldagem autógena, encaixe ou autorebitagem. Na zona de solda não será tolerada qualquer irregularidade no aspecto da CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 129 superfície ou alteração das características químicas e de resistência mecânica das peças. A costura de solda não deverá apresentar poros ou rachadura capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da superfície, mesmo no caso de anterior processo de anodização. Sempre que possível, deverá ser evitada a utilização de parafusos nas ligações de peças de alumínio. Se a sua utilização for estritamente necessária, os parafusos serão da mesma liga metálica das peças de alumínio, endurecidos à alta temperatura. Os parafusos ou rebites para ligações de peças de alumínio e aço serão de aço cadmiado cromado. Antes da ligação, as peças de aço serão pintadas com tinta à base de cromato de zinco. As emendas realizadas através de rebites ou parafusos deverão ser perfeitamente ajustadas, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas. Todas as juntas serão vedadas com material plástico antivibratório e contra penetração de águas pluviais. No caso de esquadrias de alumínio com pintura eletrostática, as peças receberão tratamento prévio, compreendendo decapagem e desengorduramento, bem como esmerilhamento e polimento mecânico. O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias serão realizados de modo a evitar choques e atritos com corpos ásperos ou contato com metais pesados, como o aço, zinco ou cobre, ou substâncias ácidas ou alcalinas. Após a fabricação e até o momento de montagem, as esquadrias de alumínio serão recobertas com papel crepe, a fim de evitar danos nas superfícies das peças, especialmente na fase de montagem. 11.2.3. Processo Executivo A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento indicados no projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto. As esquadrias serão instaladas através de contramarcos ou chumbadores de aço, rigidamente fixados na alvenaria ou concreto, de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto, e adequadamente isolados do contato direto com as peças de alumínio por metalização ou pintura, conforme especificação para cada caso particular. As armações não deverão ser distorcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou marcos. Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vão não seja superior a 5mm, deverá ser utilizado um calafetador de composição adequada, que lhe assegure plasticidade permanente. Após a instalação, as esquadrias de alumínio deverão ser protegidas com aplicação de vaselina industrial ou óleo, que será removido ao final da execução dos serviços e obras, por ocasião da limpeza final e recebimento. 11.2.4. Recebimento Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o formato das esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto. Serão verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das ferragens. As esquadrias de vãos envidraçados, sujeitos à ação de intempéries, serão submetidas a testes específicos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira d‟água sob pressão, de conformidade com as especificações de projeto. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 130 11.3 Ferragens 11.3.1. Tipologia das Ferragens As ferragens a serem instaladas nas esquadrias deverão obedecer às indicações e especificações do projeto quanto ao tipo, função e acabamento. As ferragens serão fornecidas juntamente com os acessórios, incluindo os parafusos de fixação nas esquadrias. Todas as ferragens serão embaladas separadamente e etiquetadas com o nome do fabricante, tipo, quantidade e discriminação da esquadria a que se destinam. Em cada pacote serão incluídos os desenhos do modelo, chaves, instruções e parafusos necessários à instalação nas esquadrias. O armazenamento das ferragens será realizado em local coberto e isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais. PORTAS DE ABRIR - MADEIRA Referência: Para portas de abrir será utilizada fechadura tipo alavanca, maçaneta e roseta em alumínio, testa e contra-testa em aço inoxidável, com cilindro em latão maciço, REF. PAPAIZ, LINHA INOX LINE, EXTERNA, CÓD. MZ260 (ESPELHO R.58), ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. UTILIZAR * Em todas as portas de entrada de instalações sanitárias deverá ser utilizada MOLA HIDRÁULICA AÉREA, REF. DORMA, TS 72, com regulagem de força e da velocidade por válvulas independentes reversível para portas à direita ou à esquerda, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. MOLA HIDRÁULICA AÉREA, REF. DORMA, TS 72 PORTAS DE CORRER Referência: Para portas de correr será utilizada fechadura do tipo interna, com chave bipartida e concha, acabamento em alumínio, REF. IMAB, CÓD. FA1310, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 131 REF. IMAB, CÓD. FA1310 * Em todas as portas de correr será utilizado sistema de trilho metálico com roldana embutido na moldura em madeira, REF. HETTICH INTERNATIONAL, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. 11.3.2. Processo Executivo A instalação das ferragens será realizada com particular cuidado, de modo que os rebaixos ou encaixes para as dobradiças, fechaduras, chapas-testas e outros componentes tenham a conformação das ferragens, não se admitindo folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outros meios de ajuste. O ajuste deverá ser realizado sem a introdução de esforços nas ferragens. As ferragens não destinadas à pintura serão protegidas com tiras de papel ou fita crepe, de modo a evitar escorrimento ou respingos de tinta. 11.4 Vidros 11.4.1. Considerações Gerais A vidraçaria obedecerá ao prescrito pela ABNT, especialmente nos seguintes documentos: - NB-226/88: Projeto, execução e aplicação - vidro na construção civil (NBR-7199); - TB-88/88: Vidro na construção civil (NBR-7210). MANIPULAÇÃO As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais duros, capazes de acarretar defeitos em suas superfícies e bordas. A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de comum acordo com o fornecedor e a CONTRATADA. ARMAZENAMENTO As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes danifique as bordas, com uma inclinação em torno de 6% em relação à vertical. O armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que possam danificar ou deteriorar as superfícies de vidro. As condições do local serão tais que evitem condensação na superfície das chapas. As pilhas serão estocadas em recintos fechados a fim de evitar acúmulo de poeira. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 132 Visando uma melhor preservação das chapas de vidro, o prazo máximo armazenamento será estabelecido de comum acordo entre o fornecedor e CONTRATADA. A estocagem dos vidros deverá ser feita com 2 espaçadores de PVC de 2 x 2 cm, comprimento igual á altura do vidro entre as chapas, de forma a permitir a circulação ar entre elas. de a de do REMOÇÃO DE MANCHAS Manchas de irização: Apresentam-se como manchas coloridas à semelhança de óleo sobre água; são decorrências de alterações da superfície do vidro pelo ataque químico da água. A profundidade do ataque é variável, dependendo do tempo de exposição, podendo a remoção das manchas ser efetuada por polimento superficial. Quando a irização não for muito acentuada, a superfície do vidro poderá ser lavada com uma solução aquosa de 5 a 10% de fluoreto de amônia (produto de perigoso manuseio). Manchas cinza: Apresentam-se de forma irregular, em pequenos pontos; são decorrências de depósitos de ácido silícico (sílica solubilizada). A remoção dessas manchas será efetuada com uma solução de ácido fluorídrico de 2 a 4% de concentração. Registre-se que esse tipo de limpeza pode atacar as peças metálicas da serralharia, o que exige procedimentos especiais de segurança. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS Apesar de ser admitido na NB-226/88 (NBR-7199), o PROPRIETÁRIO não admite o emprego de massa de vidraceiro no assentamento da vidraçaria. 11.4.2. Colocação em Caixilhos de Alumínio A película protetora das peças de alumínio deverá ser removida com auxílio de solvente adequado. Os vidros serão colocados sobre dois apoios de neoprene, fixados à distância de ¼ do vão, nas bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho. Antes da colocação, os cantos das esquadrias serão selados com mastique elástico, aplicado com auxílio de espátula ou pistola apropriada. Um cordão de mastique será aplicado sobre todo o montante fixo do caixilho, nas partes onde será apoiada a placa de vidro. O vidro será pressionado contra o cordão, de modo a resultar uma fita de mastique com espessura final de cerca de 3 mm. Os baguetes removíveis serão colocados sob pressão, contra um novo cordão de mastique, que deverá ser aplicado entre o vidro e o baguete, com espessura final de cerca de 2 mm. Em ambas as faces da placa de vidro, será recortado o excedente do material de vedação, com posterior complementação com espátula nos locais de falha. Para a fixação das placas de vidro nos caixilhos, também poderão ser usadas gaxetas de neoprene prémoldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis de alumínio. Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, será aplicada uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre o encosto fixo do caixilho, colocando-se a gaxeta de neoprene sob pressão. Sobre o encosto da gaxeta, será aplicada mais uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre a qual será colocada a gaxeta de neoprene, com leve pressão, juntamente com a montagem do baguete. 11.4.3. Vidro Comum, Mini-boreal, Temperado e Laminado (de segurança) Haverá particular atenção para o disposto na NB-226/88 (NBR-7199), com relação ao cálculo da espessura do vidro recozido. Os vidros recozidos serão assentados de modo a ficarem com as ondulações na horizontal. Os vidros temperados e laminados deverão ter atender todas as normas de seguranças da ABNT. No caso do vidro temperado, todos os cortes das chapas de vidro e perfurações necessárias à instalação serão definidos e executados na fábrica, de conformidade com os as dimensões dos vãos dos caixilhos, obtidas através de medidas CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 133 realizadas pelo fabricante nas esquadrias instaladas. Deverão ser definidos pelo fabricante todos os detalhes de fixação, tratamento nas bordas e assentamento das chapas de vidro. Os vidros serão, de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se, sempre que possível, evitar o corte no local da construção. As bordas de corte serão esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades, sendo terminantemente vedado o emprego de chapas de vidro que apresentem arestas estilhaçadas. Não será admitido o emprego de vidro recozido com bordas livres, especialmente em fachadas, pois, em caso de ruptura, haverá risco para a segurança dos transeuntes. CARACTERÍSTICAS DOS VIDROS DAS JANELAS – SALAS DE APOIO E ARQUIBANCADAS Dimensões: de acordo com as medidas das esquadrias das janelas, vidro liso comum, com espessura mínima de 5mm. Os vidros temperados e laminados deverão ter espessura mínima será de 10mm. Ver Projeto Arquitetônico - Detalhamento. CARACTERÍSTICAS DOS VIDROS DAS JANELAS – INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Dimensões: de acordo com as medidas das esquadrias das janelas, vidro tipo miniboreal, com espessura mínima de 4mm. Ver Projeto Arquitetônico - Detalhamento. CARACTERÍSTICAS DO VIDRO DOS BOXS DE CHUVEIRO As portas para os boxs de chuveiro serão em vidro temperado tipo FUMÊ, com espessura mínima de 10mm. 11.4.4. Espelhos Os espelhos a serem empregados, serão do tipo cristal incolor, com espessura de no mínimo 6mm, não podendo apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras, e outros defeitos. Todos os espelhos a serem empregados deverão ser recozidos e planos. Os espelhos deverão vir cortados nas medidas corretas, após conferência destas no local de assentamento, lapidadas e polidas, e não deverão apresentar defeitos de corte (beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel). Dimensões e Quantidade: Espessura mínima de 5mm. Ver Projeto Arquitetônico Detalhamento. Todos os espelhos deverão ser instalados com botões metálicos (4 botões por módulo) – seguindo a disposição e modulação especificada no projeto arquitetônico, salvo o espelho para instalações sanitárias de P.N.E., o qual terá moldura em alumínio anodizado com pintura eletrostática na cor branco (espessura de 10mm) e será fixado com inclinação de 10º utilizando perfil em "L" em metal cromado polido na parte frontal e mão francesa em alumínio na parte posterior também em alumínio anodizado com pintura eletrostática na cor branco, com seções mínimas de 5/16" x 1"1/2. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 134 12 PINTURA 12.1 Considerações Gerais A pintura é composta de fundos, massas, tintas e vernizes de acabamento. Os fundos têm como função, ligar o substrato às tintas ("primer”) para selar as superfícies, proporcionando economia no consumo das tintas. As massas servem para tornar as superfícies mais lisas e homogêneas. Conforme as normas da ABNT e as prescrições do fabricante da tinta, o processo de pintura deverá realizar-se através das seguintes etapas: 1. Preparação da superfície; 2. Aplicação eventual de fundos, massas e condicionantes (Emassamento); 3. Teste de coloração; 4. Aplicação de tinta de acabamento. Desta forma, antes da aplicação da tinta deverá ser feito: 1. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE Prepara-se a superfície (alvenaria, reboco ou concreto), tornando-a limpa, seca, lisa, isenta de graxas, óleos, poeiras, ceras, resinas, sais solúveis e ferrugem, corrigindo-se a porosidade, quando exagerada. 2. EMASSAMENTO As superfícies de acabamento - paredes, tetos e forros - receberão acabamento em massa base látex PVA ou acrílica (conforme especificação do projeto arquitetônico), que deverão ser lixadas, além de verificado o perfeito nivelamento das superfícies antes da aplicação da tinta. 3. TESTE DE COLORAÇÃO Antes da realização da pintura/ aplicação da textura é obrigatória a realização de um teste de coloração, utilizando a base Referência SUVINIL COLOR TEST com a cor selecionada pela CONTRATANTE. Esse teste deverá ser realizado quantas vezes forem necessárias até a aprovação da coloração pelos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA. Deverá ser prepararada uma amostra de cores com as dimensões mínimas de 0,50x1,00m no próprio local a que se destina, para aprovação da FISCALIZAÇÃO. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em fábricas, não sendo permitidas composições, salvo se especificadas pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO. As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de pincéis. 4. APLICAÇÃO DA TINTA DE ACABAMENTO Para a execução de qualquer tipo de pintura, deverão ser observadas as seguintes diretrizes gerais: as superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas; as superfícies a pintar serão protegidas quando perfeitamente secas e lixadas; cada demão de tinta somente será aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas; igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, observando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa; deverão ser adotadas precauções especiais, a fim de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura, como vidros, ferragens de esquadrias e outras. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 135 Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças: isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais; separação com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou outros materiais; remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor adequado, sempre que necessário. Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos. Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula limpa, antes e durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme e evitar a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas máscaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. Os trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em tempos de chuva ou de excessiva umidade. 12.2 Materiais Todos os materiais deverão ser recebidos em seus recipientes originais, contendo as indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos intactos. A área para o armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom desempenho dos materiais, bem como prevenir incêndios ou explosões provocadas por armazenagem inadequada. Esta área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que serão removidos ao término de cada dia de trabalho. De modo geral, os materiais básicos que poderão ser utilizados nos serviços de pintura são: corantes, naturais ou superficiais; dissolventes; diluentes, para dar fluidez; aderentes, propriedades de aglomerantes e veículos dos corantes; cargas, para dar corpo e aumentar o peso; plastificante, para dar elasticidade; secante, com o objetivo de endurecer e secar a tinta. 12.3 Pintura em Tinta Acrílica 12.3.1. Características Técnicas Referência: Todas as superfícies a serem pintadas deverão receber chapisco, emboço, reboco e no mínimo duas demãos fartas de pintura 100% acrílica na cor branco neve, Ref. SUVINIL ACRÍLICO PREMIUM com intervalo de 4 horas entre as demãos, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. * Antes da aplicação da pintura devem ser verificadas todas as etapas e procedimentos citados no Item 14.1 Considerações Gerais e no Item 12.2 – Materiais. 12.3.2. Processo Executivo para Superfícies Rebocadas (com Massa Corrida) Em todas as superfícies rebocadas, deverão ser verificadas eventuais trincas ou outras imperfeições visíveis, aplicando-se enchimento de massa, conforme o caso, e lixando-se levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e aprumadas. As superfícies deverão estar perfeitamente secas, sem gordura, lixadas e seladas para receber o acabamento. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 136 12.3.3. Processo Executivo para Superfície de Tijolos Aparentes, Concreto, Gesso e Cimento-Amianto De início, será raspado ou escovado com uma escova de aço o excesso de argamassa, sujeiras ou outros materiais estranhos, após corrigidas pequenas imperfeições com enchimento. Em seguida, serão removidas todas as manchas de óleo, graxa e outras da superfície, eliminando-se qualquer tipo de contaminação que possa prejudicar a pintura posterior. A superfície será preparada com uma demão de tinta seladora, quando indicada no projeto, que facilitará a aderência das camadas de tintas posteriores. 12.4 Pintura com Verniz – À Base D‟água ou Marítimo 12.4.1. Características Técnicas Referência: Todas as superfícies externas de madeira a serem pintadas deverão receber cupinicida e após sua completa secagem no mínimo duas demãos com intervalo de 12 horas entre as demãos de verniz marítimo, REFERÊNCIA SUVINIL, VERNIZ MARÍTIMO, ACABAMENTO ACETINADO, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. Referência: Todas as superfícies internas de madeira a serem pintadas deverão receber cupinicida e após sua completa secagem no mínimo duas demãos de esmalte à base d´água, de secagem rápida, 30 minutos, para proteção do piso, REFERÊNCIA SUVINIL, ESMALTE SECA RÁPIDO, BASE - ÁGUA, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. * Antes da aplicação da pintura devem ser verificadas todas as etapas e procedimentos citados no Item 12.1 Considerações Gerais e no Item 12.2 – Materiais. 12.4.2. Processo Executivo para Superfícies de Madeira VERIFICAR NO CADERNO DE ENCARGO ITENS SOBRE O LIXAMENTO E ACABAMENTO DA MADEIRA ANTES DA APLICAÇÃO DA PINTURA. 12.5 Pintura em Tinta a Óleo ou Esmalte Sintético Semi-Brilho 12.5.1. Características Técnicas Referência: Aplicação do fundo antioxidante, o qual deverá ser do tipo FUNDO PARA GALVANIZADOS, REF. SUVINIL. O tempo de secagem ao toque deverá ser de 2 a 4 horas, e o tempo de secagem final de 24 horas. O acabamento deverá ser executado sobre a base antioxidante, aplicando no mínimo duas demãos fartas de ESMALTE SINTÉTICO SEMI-BRILHO, REF. SUVINIL, utilizar a cor indicada no Projeto Arquitetônico ou, quando à critério da FISCALIZAÇÃO, utilizar corresponde ao padrão existente no local. Quaisquer dúvidas quanto a coloração entrar em contato com a FISCALIZAÇÃO. * Antes da aplicação da pintura devem ser verificadas todas as etapas e procedimentos citados no Item 12.1 Considerações Gerais e no Item 12.2 – Materiais. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 137 13 OUTROS ELEMENTOS DE ARQUITETURA 13.1 Grelhas e Drenos 13.1.1. Características Técnicas Deverão ser utilizadas grelhas executadas inteiramente com alumínio anodizado com pintura eletrostática na cor branco, tanto nas áreas junto às portas de entrada do bloco, quanto nas portas para o deck (restaurante) e áreas internas da cozinha e cantina do restaurante, e junto às saídas de emergência. As bitolas para as hastes das grelhas de alumínio deverão ser de no mínimo ½”. Os drenos necessários (instalações sanitárias, entre outros ambientes) deverão seguir o Projeto Hidráulico, Ref. TIGRE, com acabamento em alumínio, ou EQUIVALENTE, desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE. DRENO EM ALUMÍNIO, REF. TIGRE 13.2 Calhas, Rufos e Pingadeiras 13.2.1. Características Técnicas A execução das calhas, rufos e pingadeiras deverá seguir rigorosamente o Projeto Arquitetônico – Detalhamento. Deverá ser colocada pingadeira e rufo ao redor das platibandas, conforme indicado no projeto - cortes, em aço galvanizado n.26 (chumbado na alvenaria), com FUNDO GALVITE, REF. SUVINIL, (na calha e rufo), e mínimo duas demãos de pintura em ESMALTE SINTÉTICO, REF. SUVINIL, cor da fachada (para rufo - ver elevação), dimensionamento conforme projeto hidráulico. ** Prever calhas e rufos para todas as coberturas, sendo seu dimensionamento e funcionalidade de responsabilidade da CONTRATADA. 13.3 Equipamentos Sanitários 13.3.1. Especificações das Louças Sanitárias TIPO: VASO SANITÁRIO E ASSENTO P.N.E. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Vaso sanitário para P.N.E., vazão de 6L, na cor branco; Fabricante: Modelo de Referência – Deca – linha Conforto (REF. P 51) e Assento para Bacia (REF. AP 52), ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 138 TIPO: VASO SANITÁRIO E ASSENTO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Vaso sanitário com vazão de 6 litros, na cor branco; Fabricante: Modelo de Referência – Incepa – linha Flamingo (REF. 11303) + Assento PP (REF. 90981) + Caixa para acoplar 6l (REF. 11773) ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. TIPO: LAVATÓRIO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Lavatório com coluna suspensa, na cor branco; Fabricante: Modelo de Referência – Incepa – linha EROS (REF. Lavatório 19202 – REF. Coluna 19004), ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. 13.3.2. Especificações dos Metais Sanitários CONSIDERAÇÕES GERAIS Os metais deverão ser de fabricação perfeita e cuidadoso acabamento. As peças não poderão apresentar defeitos de fundição ou usinagem. As peças móveis deverão ser perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não sendo tolerados empenos, vazamentos e defeitos de polimento ou de acabamento. A cromagem dos metais deverá ser perfeita, não sendo tolerado qualquer defeito na película de revestimento, especialmente falta de aderência com a superfície de base. Os metais deverão permanecer protegidos de quaisquer riscos e/ou outros danos até a entrega final da obra, por meio de filme plástico, conforme determinação do fabricante. TIPO: TORNEIRA PARA LAVATÓRIO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Torneira para lavatório em metal cromado polido; Fabricante: Modelo de Referência – Docol, Pressmatic 110 de Mesa (CÓD. 17160806), com regulador de vazão em ABS, ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 139 TIPO: BARRA DE APOIO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Barra de Apoio para P.N.E.; Seguir Projeto Arquitetônico – Detalhamento, e acabamentos de Pintura, conforme Caderno de Encargos. Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. TIPO: SABONETEIRA DE PAREDE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Saboneteira de parede em metal cromado polido; Fabricante: Modelo de Referência – Docol, Arte, Grand Antique (CÓD. 00063606), ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. TIPO: VÁLVULA DE VASO SANITÁRIO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Válvula de vaso sanitário, acabamento cromado polido; Fabricante: Modelo de Referência Deca – Linha Hydra Max cromado, ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. TIPO: TORNEIRA DE APOIO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Torneira de apoio em metal cromado polido; Fabricante: Modelo de Referência Docol – Linha Luxo 1130 Jardim (CÓD. 20060506), ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 140 TIPO: CABIDE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Cabide em metal cromado polido; Fabricante: Modelo de Referência Docol – Linha Arte – Grand Antique (CÓD. 8190006), ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. TIPO: ACABAMENTO PARA REGISTROS CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Acabamento para registros em metal cromado polido; Fabricante: Modelo de Referência – DOCOL – Linha Itapema Bella (CÓD. 162660/ 162860) ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. TIPO: SIFÃO EM METAL CROMADO POLIDO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Sifão em metal cromado polido (tipo copo); Fabricante: Modelo de Referência – DOCOL (CÓD. 322606) ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. TIPO: GRELHA EM ALUMÍNIO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Grelha quadrada para ralo seco ou caixa sifonada em alumínio; Fabricante: Modelo de Referência – TIGRE (CÓD. 27471234 – 100x100mm; CÓD. 24471293 – 150x150mm) ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 141 TIPO: CHUVEIRO ELÉTRICO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Chuveiro elétrico tipo ducha, Fabricante: Modelo de Referência – LORENZETTI – MAXIDUCHA, ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no Projeto Arquitetônico. 13.3.3. Especificações dos Acessórios TIPO: SIFÃO PLÁSTICO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Sifão plástico corrugado (tanque dos DML) na cor branco; Fabricante: Modelo de Referência – AKROS, ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no projeto arquitetônico. TIPO: SABONETEIRA CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Saboneteira líquida de parede fabricada em plástico ABS de alta resistência e durabilidade com dupla vedação na válvula para evitar vazamentos. Possui bomba dosadora que possibilita a utilização de sabonetes líquidos de viscosidade variada. Contém um reservatório construído em acrílico transparente, de modo a possibilitar a visualização da quantidade contida; capacidade de 900ml. Fabricante: Modelo de Referência LINHA JOPEL transparente (REF. 30175801), ou KCPROFESSIONAL (REF. 30175801), acabamento na cor branca e visor transparente, ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no projeto arquitetônico. TIPO: DISPENSER PARA PAPEL-TOALHA CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Dispenser para toalha de papel interfolhada de parede fabricado em plástico ABS de alta resistência e durabilidade, cor branco. Fabricante: Modelo de Referência KCPROFESSIONAL (REF. 30180225) ou EQUIVALENTE, (sujeito à aprovação CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 142 ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no projeto arquitetônico. TIPO: DISPENSER PARA ROLÃO DE PAPEL HIGIÊNICO CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Dispenser para rolão de papel higiênico 600m parede fabricado em plástico ABS de alta resistência e durabilidade, cor branco. Fabricante: Modelo de Referência COLUMBUS BRASIL (CÓD. 12063-5) ou EQUIVALENTE, (sujeito à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no projeto arquitetônico. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 143 14 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS 14.1 Prescrições Gerais Caberá ao Construtor exercer enérgica vigilância das instalações de energia elétrica, a fim de evitar acidentes e curtos-circuitos que possam provocar danos físicos às pessoas ou que venham a prejudicar o andamento normal dos trabalhos. As instalações elétricas só poderão ser executadas com material e equipamentos examinados e aprovados pela fiscalização e só serão aceitas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela fiscalização. A execução deverá ser inspecionada durante todas as fases de execução, bem como após a conclusão, para comprovar o cumprimento das exigências do contrato desta prática. Eventuais alterações em relação ao projeto somente serão aceitas se houver aprovação da Fiscalização e do Autor do projeto. Tal aprovação não isentará a contratada das responsabilidades já assumidas. Antes da aprovação e recebimento das instalações pela Fiscalização e pela ELECTRON ENGENHARIA LTDA, serão examinados e conferidos: materiais, aparelhos, equipamentos, condutores, eletrodutos, eletrocalhas, bandejas, leitos, perfilados, tomadas, interruptores, apertos de terminais e resistências de isolamento, quadros de distribuição, operação dos disjuntores, proteção contra contatos diretos, funcionamento de todos os circuitos com carga total, etiquetas de identificação de quadros, identificação de circuitos e todos os demais itens e exigências expostos no projeto, planilhas orçamentárias e neste caderno de encargos. 14.2 Normas de Materiais e Serviços A execução dos serviços de instalações elétricas, de instalações telefônicas e rede lógica, deverá sempre obedecer às normas pertinentes, sempre obedecendo as suas últimas edições e atualizações. As principais Normas Brasileiras (NBRs) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relativas às instalações elétricas, a serem observadas pelo Construtor são: Norma Ano Descrição NBR-10501 2001 Cabo telefônico blindado para redes internas; NBR-10898 1999 Sistema de iluminação de emergência; NBR-11301 1990 NBR-11839 1991 NBR-11841 1992 NBR-11848 1992 NBR-11849 1991 NBR-11880 2000 NBR-12132 1991 Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%); Dispositivos-fusíveis de baixa tensão para proteção de semicondutores; Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas autorizadas - fusíveis com contatos tipo faca; Dispositivos-fusíveis de baixa tensão para uso por pessoas autorizadas - fusíveis com contatos aparafusados; Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas autorizadas - fusíveis com contatos cilíndricos; Cabo telefônico isolado com termoplástico expandido, núcleo preenchido com geléia e protegido por capa APL - Especificação; Cabos telefônicos - ensaio de compressão; NBR-13057 1993 Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado eletroliticamente e com CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 144 rosca NBR 8133; NBR-13248 2000 NBR-13249 2000 NBR-13300 1995 Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1 kV; Cabos e cordões flexíveis para tensões até 750 V; Redes telefônicas internas em prédios; NBR-13301 1995 Redes telefônicas internas em prédios; NBR-13418 1995 NBR-13534 2008 NBR-13570 1996 NBR-13726 1996 NBR-13727 1996 NBR-13822 1997 NBR-14039 2005 NBR-14136 2002 NBR-14306 1999 NBR-14565 2007 NBR-14639 2001 Cabos resistentes ao fogo para instalações de segurança; Instalações elétricas de baixa tensão (Requisitos específicos para instalação em estabelecimentos assistenciais de saúde); Instalações elétricas em locais de afluência de público; Redes telefônicas internas em prédios tubulação de entrada telefônica; Redes telefônicas internas em prédios, plantas/partes componentes de projeto de tubulação telefônica; Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos; Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV; Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada; Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações; Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais; Posto de serviço (instalações elétricas); NBR-14671 2001 NBR-15465 2008 NBR-5111 1997 NBR-5113 1988 Lâmpadas com filamento de tungstênio para uso doméstico e iluminação geral similar; Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa tensão; Fios de cobre nu de seção circular para fins elétricos; Fusíveis-rolha; NBR-5123 1998 Relé fotelétrico e tomada para iluminação; NBR-5349 1997 Cabos nus de cobre mole para fins elétricos; NBR-5355 1981 NBR-5370 1990 NBR-5381 1981 NBR-5382 1985 Chaves de faca, tipo seccionadora, não blindadas para baixa tensão; Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência; Chaves de faca, tipo seccionadora, não blindadas para baixa tensão; Verificação de iluminância de interiores; NBR-5410 2004 Instalações Elétricas de Baixa Tensão; NBR-5413 1992 Iluminância de interiores; NBR-5418 1995 NBR-5419 2005 Instalações elétricas em atmosferas explosivas; Proteção de estruturas contra descargas CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 145 atmosféricas; NBR-5444 1989 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais; Iluminação; NBR-5461 1991 NBR-5470 1986 NBR-5471 1986 NBR-5597 2006 NBR-5598 2006 NBR-5624 1993 NBR-6253 1988 Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca NPT; Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor e rosca BSP; Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133; Fusíveis-cartucho; NBR-6516 1991 Starters (a descarga luminescente); NBR-6689 1981 NBR-7286 2001 NBR-7287 1992 NBR-7288 1994 NBR-7863 1983 NBR-7864 1983 NBR-8133 1983 NBR-8451 1998 NBR-8452 1998 NBR-9312 1986 NBR-9314 2006 NBR-9513 1986 NBR-9886 2005 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais; Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etilenopropileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV; Cabos de potência com isolação sólida extrudada de polietileno reticulado (XLPE) para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV; Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV; Aparelhos de conexão (junção e/ou derivação) para instalações elétricas, domésticas e similares; Aparelhos de conexão para instalações elétricas, domésticas e similares; Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca (designação, dimensões e tolerâncias); Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica; Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica; Receptáculo para lâmpadas fluorescentes e starters; Emendas e terminais para cabos de potência com isolação para tensões de 3,6/6 kV a 27/35 kV; Emendas para cabos de potência isolados para tensões até 750V; Cabo telefônico interno CCI; NBRIEC-60050(826) 1997 NBRIEC-60061-1 1998 NBRIEC-60081 1997 NBRIEC-60238 2005 Vocabulário eletrotécnico internacional capítulo 826: instalações elétricas em edificações; Bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, bem como gabaritos para o controle de intercambialidade e segurança; Lâmpadas fluorescentes tubulares para iluminação geral; Porta lâmpadas de rosca Edison; NBRIEC-0269-1 2003 Dispositivos-fusíveis de baixa tensão; Pára-raios de resistor não linear a carboneto de silício (SIC) para sistemas de potência; Condutores elétricos; CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 146 NBRIEC-60269-2 2003 NBRIEC-60269-3 2003 NBRIEC60269-3-1 2003 NBRIEC-60439-1 2003 NBRIEC-60947-2 1998 NBRNM-247-1 2002 NBRNM-247-2 2002 NBRNM-247-3 2006 NBRNM-247-3 2002 NBRNM-280 2002 NBRNM-60454-1 2007 NBRNM-60669-1 2004 NBRNM-60884-1 2004 NBRNM-60898 2004 NBRNMIEC60332-1 NBRNM-ISO7-1 2005 2000 Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas autorizadas (principalmente para uso industrial); Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas não-qualificadas (principalmente para aplicações domésticas e similares); Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para uso por pessoas não-qualificadas (principalmente para aplicações domésticas e similares); Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão; Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão (parte 2 disjuntores); Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, inclusive (parte 1); Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, inclusive (parte 2); Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750V, inclusive; Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 450/750 V, inclusive (parte 3); Condutores de cabos isolados; Fitas adesivas sensíveis à pressão para fins elétricos; Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas; Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo; Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares; Métodos de ensaios em cabos elétricos sob condições de fogo; Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca; As normas não listadas anteriormente não eximem o Construtor da responsabilidade de atender as demais Normas Brasileiras pertinentes aos serviços de execução e aos equipamentos indispensáveis à obra, sem qualquer ônus à CONTRATANTE. Não havendo uma NBR específica para um equipamento ou serviço, deverão ser atendidas as normas internacionais pertinentes, quais são: ASA American Standard Association; IEC International Electrical Comission; NEC National Eletric Code; NEMA National Eletrical Manufactures Association; NFPA National Fire Protection Association; VDE Verbandes Desutcher Elektrote; Para as instalações da entrada de serviço para energia elétrica, a CONTRATADA deverá seguir as normas e práticas complementares da concessionária de energia local pertinentes aos equipamentos e serviços necessários à execução e à aprovação das instalações pela concessionária. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 147 Para as instalações da entrada de serviço para telefonia, deverão ser consideradas as normas e práticas complementares das concessionárias de telefonia local (GVT, NET, Brasil Telecom, etc.) em conjunto com as Normas Brasileiras (NBRs). 14.3 Eletrodutos e Acessórios Os requisitos gerais, fixando as características mínimas que devem satisfazer os condutos, estão contidos nas seguintes NBRs da ABNT: 6689, 15465, 5597, 5598, 8133, 5624. As Normas Técnicas da Concessionária (elétrica) do local onde a obra será construída, (NTCs) relacionadas aos condutos são as seguintes: NTC 917000 - Eletrodutos de PVC rígido; NTC 917010 - Eletroduto rígido de Aço Carbono. Caso haja divergências entre as normas de ABNT e as normas da Concessionária (elétrica) do local aonde a obra será construída, quanto à bitola, diâmetro, espessura da parede, peso, comprimento, etc, relativos aos condutos, deve-se seguir o seguinte procedimento: As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, devem ser feitas sem prejuízo de sua resistência à pressão interna da seção de escoamento e da resistência à corrosão Só serão aceitos condutos e dutos que tragam impressos em etiqueta ou no próprio corpo “classe” e “procedência”. Não será permitida a instalação de eletrodutos dentro de pilares e vigas de concreto. As conexões entre eletrodutos deverão ser convenientemente apertadas, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim. Para instalações onde os condutos estejam aparentes, estes deverão ser metálicos, de ferro galvanizado, zincados, novos, inteiramente lisos e sem rebarbas, com roscas em ambas as extremidades e disponíveis em barras de 3 metros. Os condutos de aço galvanizado obedecerão às especificações da ABNT, no que se refere aos tubos de ferro galvanizado. Os dutos, de maneira geral, devem ser de chapa de aço revestida em ambas as faces com uma camada de zinco aplicada por imersão da chapa em banho de metal fundido, ou ainda, por eletrodeposição. A instalação dos eletrodutos será feita por meio de luvas e as ligações dos mesmos com as caixas através de arruelas. Os condutos plásticos serão de Cloreto de Polivinila (PVC), antichama, rígido ou corrugado (conforme necessidade do projeto), fornecidos em varas de 3 metros de comprimento. Todos os eletrodutos rígidos, de PVC ou metálicos, classe leve ou pesada, deverão ser fornecidos com roscas, luvas, buchas, arruelas e curvas. Quando da utilização de dutos ou condutos plásticos, deverá ser assegurado aos condutores uma perfeita continuidade elétrica. As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o permitam. Nas conexões de eletrodutos metálicos deverão ser utilizadas arruelas e buchas metálicas e estas serão de ferro galvanizado ou em liga especial de Al, Cu, Zn e Mg e se estiverem expostas ao tempo, serão de alumínio silício, latão ou aço bicromatizado. Nas conexões de eletrodutos de PVC rígido deverão ser utilizadas arruelas e buchas plásticas de PVC. Só será admitida a instalação de eletroduto de PVC corrugado flexível antichama, nas galerias de dutos instaladas externamente à edificação, sendo permitido ainda a CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 148 instalação do corrugado no trecho interno compreendido entre quadro de distribuição geral do bloco/edificação e a galeria externa. As roscas deverão ser executadas obedecendo a NBRNM-ISO-7-1. O corte deverá ser feito com as ferramentas na seqüência correta e, no caso de cossinetes, com ajuste progressivo. Os eletrodutos ou acessórios que tiverem as roscas com uma ou mais voltas completas ou fios cortados, deverão ser rejeitados, mesmo que a falha não se situe na faixa de aperto. Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser escariadas para a eliminação de rebarbas. O rosqueamento deverá abranger, no mínimo, cinco fios completos de rosca. As roscas, depois de prontas, deverão ser limpas com escova de aço. Não serão permitidos, em uma única curva, ângulos maiores que 90º, conforme NBR 5410. O número de curvas entre duas caixas não poderá ser superior a três curvas de 90º ou equivalente a 270º, conforme a NBR-5410. As emendas dos eletrodutos só serão permitidas com o emprego de conexões apropriadas, tais como luvas ou outras peças que assegurem regularidade na superfície interna, bem como a continuidade elétrica. Nos eletrodutos de reserva, após a limpeza das roscas, deverão ser colocados tampões adequados em ambas as extremidades. Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletrodutos, caixas de passagem e conduletes deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas proteções não deverão ser removidas antes da colocação da fiação. Os eletodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, conforme a NBR-5410. Os eletrodutos metálicos, incluindo as caixas e outras partes metálicas, deverão formar um sistema de aterramento contínuo. Deverão ser usadas graxas especiais nas roscas a fim de facilitar as conexões e evitar a corrosão, sem que fique prejudicada a continuidade elétrica do sistema. Nas travessias de vias, os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados em envelopes de concreto, conforme NTC 903100. Nos eletrodutos de reserva deverão ser deixados como sonda, fios de aço galvanizados de 16AWG. A face superior dos envelopes de concreto deverá ficar no mínimo 50 cm abaixo do nível do solo. As linhas de eletrodutos subterrâneas deverão ter declividade mínima de 0,5% entre poços de inspeção para assegurar a drenagem de líquidos. Após a instalação, deverá ser feita verificação e limpeza dos eletrodutos por meio de mandris com diâmetro de aproximadamente 5mm menor que o diâmetro interno do eletroduto, sendo passados de ponta a ponta. Nas lajes, os eletrodutos de PVC rígido serão instalados antes da concretagem e os mesmo serão assentados sob as armaduras. Nas paredes de alvenaria, os eletrodutos de PVC rígido serão montados antes de serem executados os revestimentos. As extremidades dos eletrodutos de PVC rígido serão fixadas nas caixas por meio de buchas e arruelas roscadas. As curvaturas dos eletrodutos não devem causar deformações ou redução do diâmetro interno e nem produzir aberturas. Para qualquer eletroduto, o raio máximo de qualquer curvatura não poderá ser inferior a 12 vezes o seu diâmetro interno. A fixação dos tubos metálicos flexíveis não embutidos será feita por suportes ou braçadeiras com espaçamento não superior a 30cm. Os tubos metálicos flexíveis serão fixados às caixas por meio de peças conectadas à caixa, através de buchas e arruelas, prendendo os tubos por pressão do parafuso. Não será permitido emendar tubos flexíveis nos trechos contínuos entre caixas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 149 As extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas diretamente em caixas ou conexões, deverão ser providas de buchas e arruelas roscadas. Na medida do possível, deverão ser reunidas num conjunto. As uniões deverão ser convenientemente montadas, garantindo não só o alinhamento, mas também o espaçamento correto de modo a permitir o roscamento da parte móvel sem esforços. A parte móvel da união deverá ficar, no caso de lances verticais, do lado superior. Em lances horizontais ou verticais superiores a 10m deverão ser previstas juntas de dilatação nos eletrodutos. Deverão ser empregadas caixas (instalações de PVC embutidas) ou conduletes (instalações metálicas aparentes) nos seguintes casos: Nos pontos de entrada e saída dos condutores; Nos pontos de emenda ou derivação dos condutores; Nos pontos de instalação de aparelhos, tomadas, interruptores ou outros dispositivos; Nas divisões das tubulações; Em cada trecho contínuo de quinze metros de canalização, para facilitar a passagem ou substituição de condutores. Nas redes de distribuição, o emprego das caixas será feito da seguinte forma, quando não indicado nas especificações ou no projeto: Octogonais de fundo móvel, nas lajes, para ponto de luz; Octogonais estampadas, com 75x75mm (3”x3”), entre lados paralelos, nos extremos dos ramais de distribuição; Retangulares estampadas, com 100x50mm (4”x2”), para pontos de 1 tomada ou interruptores com número de teclas igual ou inferior a 3; Quadradas estampadas, com 100x100mm (4”x4”), para caixas de passagem ou para conjunto de 2 tomadas ou para conjunto de interruptores cuja soma das teclas (do conjunto) seja maior que 3. As caixas deverão ser fixadas de modo firme e permanente às paredes, presas nas extremidades dos condutos por meio de arruelas de fixação e buchas apropriadas, de modo a obter uma ligação perfeita e boa condutibilidade entre todos os condutos e respectivas caixas. Estas últimas deverão permitir espaço suficiente em seu interior para os condutores e suas emendas, após a colocação das tampas. As caixas com interruptores e tomadas deverão ser fechadas por espelhos que completem a montagem desses dispositivos. As caixas a serem embutidas nas lajes deverão ficar firmemente fixadas às fôrmas. Só poderão ser removidos os discos das caixas nos furos destinados a receber ligação de eletrodutos. As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria; serão niveladas e aprumadas, de modo a não provocar excessiva profundidade depois do revestimento. As caixas de tomadas, interruptores e arandelas serão montadas nas posições e alturas indicadas no projeto, conforme simbologia. Se nada estiver indicado, a posição mais adequada será indicada pela Fiscalização. As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a apresentar uniformidade em seu conjunto. 14.4 Perfilados, Eletrocalhas, Bandejas e Leitos Ficará previamente definido que Bandeja é uma Eletrocalha sem tampa. Portanto, quando for utilizado o termo Eletrocalha, fica subentendida a inclusão da tampa. Todos os perfilados serão perfurados e as eletrocalhas e bandejas serão lisas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 150 PERFILADOS E ACESSÓRIOS CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 151 Todos os leitos serão metálicos, construídos com duas longarinas em perfil “U” de 19x100mm, com travessas em canaletas perfil “C” 19x38mm, distanciadas a cada 250mm, dispostas alternadamente, sendo uma perfurada com o fundo voltado para baixo e outra lisa com o fundo voltado para cima. As longarinas serão de chapa #14 MSG e as travessas de chapa #16 MSG Curvas, junções em “T”, junções em “L” e acessórios análogos para perfilados, eletrocalhas, bandejas e leitos, deverão ser de chapa #16 MSG (#14 MSG para longarinas de curvas, junções, etc., dos leitos). Segue alguns exemplos de perfilados, eletrocalhas/bandejas, leitos e acessórios a serem empregados nas instalações elétricas: Todos os perfilados, eletrocalhas e bandejas serão metálicos, construídos com chapa #16 MSG. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 152 ELETROCALHAS / BANDEJAS E ACESSÓRIOS CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 153 LEITOS E ACESSÓRIOS Leito CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 154 14.5 Condutores e Conexões Os condutores cujas seções transversais nominais sejam menores ou iguais à 10mm², deverão ser do tipo condutor de cobre eletrolítico flexível em conformidade com as normas NBRNM247-3, NBR 13248 e NBRNM 280 e possuir as seguintes características: isolamento em PVC antichama para 450/750V, temperatura máxima de serviço contínuo 70°C, temperatura máxima de sobrecarga 100°C, temperatura máxima de curto-circuito 160°C. Os condutores cujas seções transversais nominais sejam maiores que 10mm², deverão ser do tipo cabo unipolar de cobre eletrolítico, em conformidade com a norma NBR 13248 e possuir as seguintes características: isolamento em PVC antichama para 0,6/1kV, temperatura máxima de serviço contínuo 90°C, temperatura máxima de sobrecarga 130°C, temperatura máxima de curto-circuito 250°C. Todos os condutores deverão ser acondicionados em condutos, podendo estes ser eletrodutos, bandejas, eletrocalhas, perfilados ou leitos. Não será admitida a instalação de condutores fora de condutos. Todos os condutores de um mesmo circuito, fases, neutro e terra, deverão ser identificados nas duas extremidades, respectivamente, com o código do circuito ao qual pertencem, utilizando-se anilhas plásticas com o sistema alfanumérico de nomenclatura. Tal identificação deverá estar nas extremidades dos condutores conectados aos disjuntores, ao barramento de neutro e ao barramento de terra do respectivo quadro e nas extremidades conectadas às tomadas e interruptores. A identificação dos circuitos deverá estar em conformidade com a indicada no projeto. Todos os condutores da instalação, fases, neutro, terra e retorno, deverão ser identificados pelo padrão de cores adotado: CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 155 PRETO BRANCO VERMELHO AZUL CLARO AMARELO VERDE FASE A FASE B FASE C NEUTRO RETORNO TERRA Todos os condutores cujas seções transversais nominais sejam menores ou iguais a 10mm² deverão possuir, obrigatoriamente, isolamento termoplástico nas cores indicadas, conforme suas funções nos circuitos. Todos os condutores cujas seções transversais nominais sejam maiores que 10mm², deverão ser identificados, conforme suas funções nos circuitos, utilizando-se uma das duas formas: pelo isolamento termoplástico nas cores indicadas ou por fitas adesivas nas cores indicadas. Caso seja utilizada a identificação por fitas adesivas, estas devem ser aplicadas nas duas extremidades de um mesmo condutor. Todas as emendas de condutores deverão atender as prescrições da NBR 9513 e da NBR 9314. Só serão aceitas executadas no interior de caixas, não sendo permitidas quaisquer emendas no interior de eletrodutos (NBR 5410). As emendas deverão ser executadas conforme as prescrições subseqüentes. Todas as emendas de condutores de seções transversais nominais menores ou iguais a 10mm², antes de se proceder à isolação, deverão ser soldadas a estanho. É vedada a aplicação de solda a estanho na terminação de condutores, para conectá-los a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos elétricos (conforme NBR 5410, página 117). Em todas as terminações de condutores deverão ser acrescentados terminais do tipo tubular, forquilha, olhal, de pressão, ou de compressão, conforme o tipo de ligação a ser realizada com o condutor. Não serão admitidos condutores sem terminais de ligação em suas extremidades. Todos as emendas de condutores, cujas seções transversais nominais sejam menores que 10mm², deverão ser isoladas com algumas camadas de fita isolante para 600V e deverá ser garantido o nível de isolamento original do condutor (750V) e sua capacidade original de condução de corrente. Não serão aceitas emendas de cabos, cujas seções transversais nominais sejam maiores ou iguais a 10mm². Em caso de exceções, o Construtor deverá solicitar a ELECTRON ENGENHARIA LTDA a aprovação ou não das emendas. Caso aprovadas, as emendas deverão ser executadas de acordo com cada um dos dois casos a seguir: linhas não subterrâneas ou não enterradas: as emendas serão realizadas com conectores do tipo Split Bolt adequados à bitola do cabo e àquelas deverão ser isoladas com algumas camadas de fita isolante para 600V; após aplicação da fita isolante, deverão ser aplicadas algumas camadas de fita tipo autofusão; linhas subterrâneas ou enterradas: as emendas serão realizadas com conectores a compressão pré-fabricados, adequados à bitola do cabo; sobre a emenda deverá ser aplicada uma camada de resina epóxi; sobre a resina epóxi deverá ser aplicado um molde pré-formado (shell) ou ainda, em alternativa ao shell, poderão ser aplicadas algumas camadas de fita porosa recobertas por algumas camadas de fita adesiva polimérica (ver figuras seguintes). CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 156 Emenda resinada com molde Emenda resinada com fitas Em ambos os casos, as emendas deverão ser executadas de forma a garantir o nível de isolamento original do condutor (750V para bitola igual a 10mm² e 1kV para bitolas maiores que 10mm²) e sua capacidade original de condução de corrente. A passagem da fiação nos eletrodutos (e em outros condutos) só poderá ser executada após a conclusão dos seguintes serviços: a) telhado ou impermeabilização de cobertura; b) revestimento de argamassa; c) colocação de portas, janelas e vedação que impeça a penetração de chuva; d) pavimentação que leve argamassa, concluída. Antes da passagem da fiação, os eletrodutos deverão ser secos com estopa e limpos com auxílio de uma bucha embebida em verniz isolante ou parafina. Para facilitar a enfiação, poderão ser utilizados fios ou fitas metálicas e ainda lubrificantes como talco, parafina ou vaselina industrial, não sendo permitida a utilização de graxa. Nas tubulações de piso, só iniciar a passagem da fiação após o acabamento do mesmo. Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados no mesmo eletroduto (por exemplo, não será admitida a passagem da fase de um circuito por um eletroduto “A” e o neutro do mesmo circuito por um eletroduto “B”). Portanto, os condutores fase, neutro e terra de um mesmo circuito deverão acompanhar os mesmos eletrodutos, desde a saída do quadro de distribuição até o ponto de utilização. Para evitar danos ao isolamento de condutores acondicionados em trechos verticais longos, os mesmos deverão ser suportados na extremidade superior do conduto por meio de fixador apropriado de forma a evitar esforços excessivos nos terminais dos condutores. Circuitos de sinais de áudio, de sinais de radiofreqüência, de rede de dados/lógica e de telefonia deverão ser afastados dos circuitos de energia elétrica, tendo em vista a ocorrência de indução, de acordo com os padrões aplicáveis a cada classe de ruído. No caso de condutos apropriados que permitem compatibilidade eletromagnética entre os sistemas mencionados, esta observação deve ser desconsiderada. As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à umidade do ar ambiente, exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de emendas, junções ou terminais. Os condutores de aterramento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) que derivam dos trechos subterrâneos e sobem ao longo de paredes ou outras superfícies deverão ser protegidos por meio de eletroduto de PVC rígido ou de ferro CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 157 galvanizado até uma altura não inferior a 3 metros em relação ao piso acabado, ou até atingirem a caixa protetora do terminal. Não deverão ser aplicados esforços de tração excessivos nos cabos elétricos, quando da passagem dos mesmos pelas tubulações subterrâneas, capazes de danificar a capa de proteção ou o isolamento dos condutores. Para as linhas aéreas, deverão ser empregados condutores e conexões apropriados para instalação ao tempo. As linhas aéreas deverão ser suportadas por isoladores apropriados fixados em postes ou em paredes, conforme indicado em projeto. Para os condutores conectados à linha aérea e que descerão pelo postes até a galeria subterrânea de dutos, deve-se utilizar uma curva de 135º ou um cabeçote sobre o eletroduto de descida (cujo material será o especificado em projeto), no pingadouro. Com isto, evita-se a entrada de água das chuvas pela tubulação instalada no poste. Durante a instalação, antes do acondicionamento em bandejas e canaletas, os cabos deverão ser puxados fora das mesmas para depois serem depositados sobre estas, evitando-se a raspagem do cabo nas bordas destas. Em lances horizontais, os cabos unipolares ou condutores isolados deverão ser fixados no conduto (caso seja eletrocalha, leito, bandeja, perfilado ou outro conduto aberto), a cada 200m, aproximadamente. Os cabos instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos, deverão ser dispostos um ao lado do outro, sem sobreposição. Todas as conexões elétricas não acessíveis, como as da malha de aterramento, deverão ser feitas pelo processo de solda exotérmica. Todas as conexões parafusadas deverão utilizar conectores de bronze, com porcas, parafusos e arruelas de material não corrosivo. As conexões exotérmicas, entre as hastes de aterramento e os cabos de descida dos pára-raios, deverão ser executadas após a limpeza dos condutores e hastes de aterramento com uma escova de aço, a fim de serem removidas as impurezas e a oxidação do cobre. As malhas de aterramento deverão ser executadas de acordo com os detalhes do projeto. Não será permitido o uso de cabos que tenham quaisquer de seus fios partidos. Os cabos de descida dos pára-raios deverão ficar afastados de locais contendo materiais inflamáveis. Após a conclusão da montagem, da passagem dos condutores e da instalação de todos os equipamentos, deverá ser feita medição dos isolamentos, cujos valores não deverão ser inferiores aos previstos nas normas pertinentes. Os barramentos indicados no projeto, em quadros, etc., serão constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu e identificados pelas cores convencionais, (adotadas pela DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA LOCAL) amarela, branca e vermelha, para as fases A, B e C, respectivamente. Os barramentos deverão ser firmemente fixados sobre os isoladores. A instalação de barramentos blindados pré-fabricados deverá ser efetuada conforme instruções do fabricante. Na travessia de lajes e paredes deverão ser previstas aberturas de passagem, com dimensões que permitam folga suficiente para a livre dilatação do barramento. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 158 14.6 Pontos de Utilização Independentemente do aspecto estético desejado, deverão ser observadas as seguintes recomendações: - todas as partes metálicas serão protegidas contra corrosão, mediante pintura, esmaltação, zincagem, ou outros processos equivalentes. - todas as partes metálicas da instalação como perfilados, tubulações metálicas, conduletes, eletrocalhas, quadros, racks, etc, deverão ser aterradas; - as partes expostas da instalação como quinas, arestas, pontas e similares, deverão ser lapidadas, lixadas ou recortadas de forma a preservar a segurança dos usuários das instalações. - os invólucros de equipamentos e dispositivos deverão ser construídos de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço; deverão abrigar todas as partes vivas ou condutoras de corrente elétrica; deverão ser observadas, ainda, as áreas de risco, como àquelas sujeitas a acumulação de gases inflamáveis ou àquelas sujeitas à presença de misturas explosivas devendo, neste caso, utilizar-se-á equipamentos e invólucros à prova de explosão. - equipamentos e dispositivos instalados em locais com presença de água ou umidade, ou àqueles sujeitos à penetração indevida de corpos sólidos, deverão possuir Código de Proteção Internacional (IP) adequados para cada caso, conforme NBR 5410; - todos os aparelhos e equipamentos elétricos, em geral, deverão apresentar estampado em sua carcaça no mínimo as seguintes informações: nome do fabricante ou marca registrada; tensão de alimentação; freqüência da alimentação; potência máxima ou corrente máxima; fator de potência; QUADROS Os quadros embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria, sendo nivelados e aprumados a esta. Os diversos quadros dispostos em uma determinada área deverão estar perfeitamente alinhados e dispostos de forma a apresentar um conjunto ordenado. Os quadros para montagem aparente deverão ser fixados às paredes ou sobre base no piso, através de chumbadores em quantidades e dimensões necessárias à sua perfeita fixação. Os quadros de distribuição de luz e força serão normalmente de chapas de aço, equipados com chaves automáticas e eventualmente outros dispositivos de controle e proteção previstos. Os quadros, tanto os de embutir quanto os de sobrepor, deverão ser construídos de chapa #16 MSG, possuir pintura em epóxi, espelho, chassi de montagem, trilho DIN, suportes, parafusos, porcas, arruelas e outros acessórios, barramento para 3 fases, barramento de neutro e barramento de terra, os três últimos dimensionados de acordo com a capacidade de condução de corrente; deverão permitir uma perfeita regulagem dos disjuntores junto aos espelhos e deverão ser dimensionados para a quantidade de disjuntores previstos, mais reserva prevista em projeto. As portas dos quadros deverão ser construídas com chapa #16 MSG, com fecho rápido, conforme especificação em projeto executivo. Todos os disjuntores instalados nos quadros deverão ser do mesmo fabricante, preservando-se a compatibilidade entre as instalações. As dimensões dos quadros, disposição e ligações deverão ser observadas nos projetos. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 159 DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO Os dispositivos para manobra e proteção de circuitos deverão ser instalados em lugares secos (salvo indicação específica), facilmente acessíveis e adequadamente protegidos contra danos produzidos por agentes externos. Os dispositivos de seccionamento deverão ter características apropriadas para interromper a corrente normal ou anormal do circuito, sem danificá-los. Os dispositivos de proteção deverão ser colocados em todos os pontos iniciais dos circuitos a serem protegidos. As chaves manuais de manobra poderão ou não ser acopladas a dispositivos de proteção, tais como a portas fusíveis. As chaves de manobra poderão ou não ser blindadas e quando o forem, a blindagem deverá atender às prescrições indicadas nas normas pertinentes. A montagem das diversas partes do mecanismo de operação das chaves deverá ser feita de modo a impedir o afrouxamento durante o uso normal e contínuo, devendo sempre existir a possibilidade de travar a chave nas posições “ligado” e ”desligado”. Todos os circuitos serão dotados proteção por disjuntores termomagnéticos. Em casos específicos, poderão ser utilizados fusíveis e contatores, conforme indicações em projeto. Cada equipamento de uso específico como ar condicionado, chuveiro, e outros, receberá proteção individual de acordo com a respectiva potência. Todos os disjuntores possuirão disparadores ou relés de proteção contra sobrecarga e curto-circuito do tipo “quick-lag”. Os disparadores, relés e demais componentes do disjuntor deverão, por padrão, estar calibrados para operar em temperaturas e umidades relativas de 45°C e 90%, respectivamente. Os disjuntores de média e baixa tensão admitirão, para as diversas partes componentes, elevações de temperatura previstas nas respectivas normas. Os disjuntores sempre deverão ser instalados em abrigos. Todos os disjuntores apresentarão uma identificação indelével, na qual constarão, no mínimo, as seguintes informações: - Nome ou marca do fabricante; - Número de catálogo ou modelo do disjuntor designado pelo fabricante; - Tensão nominal de isolamento; - Corrente nominal do disjuntor; - Corrente nominal da estrutura (se houver disparadores série intercambiáveis); - Freqüência nominal de operação; - Capacidade de interrupção em curto-circuito simétrico (valor eficaz), referida à tensão nominal de operação; - Referência à norma da ABNT pertinente; - Aprovação do INMETRO. As chaves-bóia, destinadas ao comando de motores de bombas, serão especificadas para tensão e corrente de serviço, preestabelecidos. LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, TOMADAS E INTERRUPTORES As luminárias deverão possuir as características específicas indicadas em projeto e na planilha orçamentária. Deverão ser seguidas as especificações subseqüentes de forma a complementar as já indicadas no projeto e planilhas. Todas as lâmpadas deverão apresentar, pelo menos, as seguintes marcações legíveis: - tensão nominal; - potência nominal. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 160 - nome do fabricante ou marca registrada. As tomadas de energia elétrica para uso geral deverão possuir contatos de bronze, fosforoso ou, de preferência, de liga de cobre; conterão 2 pólos universais (chato + redondo) + terra (redondo) e possuirão capacidade mínima para 15 A / 250 V, salvo exceções indicadas em projeto. As tomadas de energia elétrica no piso deverão ser instaladas em caixas de alumínio ou latão fundido, com tampa, podendo ser instaladas ao lado de caixas de piso com pontos de telefone ou de rede lógica, desde que mantida a compatibilidade eletromagnética. Os interruptores utilizados nos circuitos de iluminação, em geral, deverão possuir capacidade mínima para 10A / 250V e resistência mínima de isolamento de 10ohms; deverão possuir contatos de prata e seus demais componentes elétricos deverão ser em liga de cobre. É vedado utilizar contatos de liga de latão. As placas ou espelhos para interruptores, tomadas, botões de campainha, etc., deverão ser em termoplástico auto-extinguível para as instalações embutidas e em alumínio fundido para as instalações aparentes (para instalação em conduletes); deverão ser fornecidas com parafusos de fixação, borrachas para vedação e demais acessórios necessários à instalação. Especificações de dispositivos de comando e proteção tais como células fotoelétricas, minuteiras, relés de partida, contatores, etc., deverão ser observadas nos projetos, planilhas orçamentárias e/ou demais documentos anexos ao projeto. 14.7 Entrada de Serviço A entrada de energia da unidade consumidora deverá seguir rigorosamente o projeto elaborado pela ELECTRON ENGENHARIA LTDA e aprovado pela concessionária de energia elétrica. Todos os materiais, equipamentos e acessórios a serem empregados na construção da subestação, devem ser observados, pela Construtora, no Memorial Descritivo da Subestação e nas Planilhas Orçamentárias. A subestação (ou entrada de serviço) deverá ser entregue pelo Construtor em plenas condições de funcionamento e aprovada pela concessionária de energia elétrica. O Construtor, após a execução da entrada de serviço, deverá obter a aprovação da mesma junto à concessionária de energia elétrica. A CONTRATANTE não se responsabilizará pela reprovação da entrada de serviço pela concessionária, uma vez que a execução é responsabilidade da Construtora e esta ficará responsável pelos ajustes necessários (solicitados pela concessionária) para aprovação da subestação, sem qualquer ônus à CONTRATANTE. Exceções e casos restritos deverão ser informados ELECTRON ENGENHARIA LTDA que poderá, ou não, impugnar a solicitação. 14.8 Telefonia 14.8.1. Materiais e Equipamentos O recebimento dos materiais e equipamentos será efetuado em duas fases distintas: na fábrica e na obra. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 161 O recebimento na fábrica consistirá na comprovação das características construtivas e de desempenho técnico do material ou equipamento discriminados na oferta do produto, que, por sua vez, deverá ser equivalente às especificações técnicas. O recebimento na obra consistirá na verificação visual dos dados característicos indicados nas guias de remessa ou nota fiscal e das condições físicas do material ou equipamento. Todos os equipamentos serão recebidos na fábrica e na obra, exceto por indicação contrária expressa do Contratante. Os materiais de instalação, como eletrodutos, caixas e acessórios, só poderão ter o seu recebimento efetuado na obra. Os materiais de instalação poderão, a critério do CONTRATANTE, ser examinados na fábrica, por amostragem, ou poderão ser exigidos os relatórios de controle de qualidade do fabricante. 14.8.2. Estocagem A estocagem dos materiais seguirá as recomendações da NBR2002. As áreas de estocagem serão definidas em locais abrigados ou ao tempo, levando em consideração o tipo de material ou equipamento, como segue: Estocagem em Locais Abrigados Serão estocados em locais secos e abrigados os materiais sujeitos à oxidação, ação de chuvas e umidade. Os materiais miúdos serão convenientemente separados e estocados em locais abrigados. Estocagem ao Tempo Somente os materiais imunes à ação do tempo, tais como eletrodutos de PVC e peças galvanizadas a fogo, bobinas de cabos para uso externo e outros, serão estocados ao tempo. 14.8.3. Processo Executivo Cabo de Entrada A concessionária só será responsável pelo projeto e interligação do cabo de entrada, que interligará a rede telefônica da edificação à sua rede externa. A rede telefônica interna e de entrada da edificação, compreendendo a tubulação, a cabeação, a fiação e a instalação de tomadas, deverá ser executada sob responsabilidade da Contratada, de conformidade com as recomendações estabelecidas pela Telebrás. Rede de Tubulação Os dutos somente poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas roscas. As extremidades dos dutos, quer sejam internos ou externos, embutidos ou não, serão protegidas por buchas. A junção dos dutos será feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpos. O aperto entre os dutos e a luva será realizado com auxílio de uma chave para tubo, até que as pontas se toquem no interior da luva. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 162 No caso de dutos de PVC rígido, estes serão emendados através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem conectadas. Estas serão introduzidas na luva até se tocarem, para assegurar a continuidade interna da instalação. Os dutos, sempre que possível, serão assentados em linha reta. Não poderão ser feitas curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas serão de padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado. Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado serão colocados sobre os vergalhões da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para impedir a penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas fôrmas. A colocação de tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado será feita de modo que os dutos não suportem esforços não previstos, conforme disposição da Norma NBR 5410. Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações serão os recomendados pela Telebrás. Nas juntas de dilatação, a tubulação será seccionada e receberá caixas de passagens, uma de cada lado das juntas. Em uma das caixas, o duto não será fixado, permanecendo livre. Outros recursos poderão ser utilizados, como por exemplo a utilização de uma luva sem rosca do mesmo material do duto para permitir o seu livre deslizamento. Os dutos aparentes serão instalados, sustentados por braçadeiras fixadas nas paredes, a cada dois metros. Em todos os lances de tubulação serão passados arames-guia de aço galvanizado de 1,65 mm de diâmetro, que ficarão dentro das tubulações, presos nas buchas de vedação, até a sua utilização para puxamento dos cabos. Estes arames correrão livremente. Caixas de Passagem, Distribuição e Distribuição Geral Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos, abrigados e seguros, de fácil acesso e em áreas de uso comum da edificação. Não poderão ser localizadas nas áreas fechadas de escadas. A fixação dos dutos nas caixas será feita por meio de arruelas e buchas de proteção. Os dutos não poderão ter saliências maiores que a altura da arruela mais a bucha de proteção. Quando da instalação de tubulação aparente, as caixas de passagem serão convenientemente fixadas na parede. Caixas Subterrâneas As caixas subterrâneas obedecerão aos processos construtivos indicados na Norma NBR 5410 e nas Práticas Telebrás. A entrada e saída dos dutos nas caixas de distribuição, passagem e distribuição geral somente poderão ser feitas nas extremidades superior e inferior das caixas. A entrada dos dutos nos cubículos do poço de elevação somente poderá ser feita no piso. Caixas de Saída As caixas de saída (de parede) para telefones de mesa e de parede serão instaladas nas alturas (em relação ao piso) recomendadas pela Telebrás. Dutos Retangulares de Piso e Caixas de Saída de Derivação Os dutos retangulares somente serão cortados perpendicularmente a seu eixo, retirando cuidadosamente todas as rebarbas deixadas na operação de corte. Os dutos retangulares serão emendados utilizando junções niveladoras, de forma a garantir uma resistência mecânica equivalente à dos dutos sem emendas, uma vedação adequada para impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto e, também, manter a continuidade e regularidade da superfície interna. Os dutos, quando interligados às caixas de distribuição, serão terminados nestas por meio de luvas de acabamento. Os dutos retangulares serão instalados de tal modo que CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 163 as tampas a serem colocadas nos orifícios dos dutos não conectados às caixas de saída sejam niveladas com o piso. As caixas de derivação serão instaladas também de modo a que sua parte superior seja nivelada com o piso. Os finais dos dutos retangulares do piso, como também as terminações das caixas de derivação não utilizadas, serão vedados com terminais de fechamento, de forma a impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto. 14.8.4. Rede de Cabos e Fios Puxamento de Cabos e Fios No puxamento de cabos e fios em dutos, não serão utilizados lubrificantes orgânicos; somente grafite ou talco. O puxamento dos cabos e fios será efetuado manualmente, utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três vezes superior ao diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela amarração do cabo ou fio em pedaço de tubo. Os cabos e fios serão puxados, continua e lentamente, evitando esforços bruscos que possam danificá-los ou soltálos. A amarração do cabo à alça-guia e roldanas será efetuada na seguinte seqüência: - remover aproximadamente 25 cm de capa e enfaixamento da extremidade do cabo, deixando os condutores livres; - passar cada grupo de condutores pela alça-guia e roldana e dobrá-los numa distância conveniente a que as pontas dos condutores sobrepassem a parte encapada do cabo; - juntar os grupos de condutores em torno do cabo e fazer uma amarração com arame de aço. Fixação dos Cabos Em instalações aparentes verticais, a fixação dos cabos será feita por braçadeiras espaçadas de 50 cm. Em trechos curvos, as braçadeiras serão fixadas no início e no fim de cada curva. Em trechos curvos, serão adotados os raios mínimos de curvatura recomendados pelas Normas Telebrás. Emendas As emendas em cabos e fios somente poderão ser feitas em caixas de passagem. Em nenhum caso serão permitidas emendas no interior de dutos. As emendas de cabos e fios serão executadas nos casos estritamente necessários, onde o comprimento da ligação for superior ao lance máximo de acondicionamento fornecido pelo fabricante. 14.8.5. Blocos Terminais Os blocos terminais serão fixados diretamente sobre a prancha de madeira no fundo da caixa de distribuição geral, quando a capacidade do cabo de entrada e de saída for de dez ou vinte pares. Quando a capacidade do cabo de entrada e de saída for superior a vinte pares, os blocos terminais serão instalados por meio de canaletas-suporte. Nas caixas de distribuição geral, os blocos terminais para ligação dos cabos de entrada serão fixados na sua parte superior, e os de saída na parte inferior. Nas caixas de distribuição geral serão instalados anéis-guia com rosca soberba, ao lado de cada fileira de blocos. Nas caixas de distribuição, as canaletas serão instaladas com blocos BLI-10, em seu centro. 14.8.6. Centrais Telefônicas A montagem e a colocação em operação das centrais telefônicas será, preferencialmente, efetuada pelo fabricante ou sob sua supervisão. Antes da colocação do sistema em operação, verificar se foram atendidas as condições ambientais de operação indicadas nas especificações dos equipamentos. A montagem das centrais telefônicas obedecerá rigorosamente às informações de interface com o restante do sistema, indicadas no projeto executivo. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 164 14.8.7. Recebimento das Instalações O recebimento das instalações será efetuado através da inspeção visual de todas as instalações e da comprovação da operação do sistema. A inspeção visual de todas as instalações será efetuada com o objetivo de avaliar a qualidade dos serviços executados e a integridade de todo o material instalado. Serão obrigatoriamente observados os seguintes aspectos, quando for o caso: - instalação e montagem dos componentes mecânicos, tais como eletrodutos, bandejas para cabos, braçadeiras, caixas, blocos terminais e quaisquer outros dispositivos utilizados; - verificação da fiação e emendas na caixa de passagem ou caixa de distribuição e painéis, com o objetivo de verificar se os requisitos constantes desta Prática foram atendidos. Para aceitação das instalações do sistema de telefonia, em seus diversos trechos, serão realizados, no mínimo, os testes recomendados, onde aplicáveis, cap. 7 da Norma NBR 5410 e Normas Telebrás. A CONTRATADA terá a responsabilidade de providenciar junto à concessionária a aprovação e liberação dos serviços. 14.9 Diversos Os postes de concreto armado (seção circular ou duplo T), destinados à ligação da rede elétrica aérea de distribuição e iluminação externa, deverão estar em conformidade com as condições de fabricação e recebimento da NBR 8451 e deverão ser padronizados, conforme a NBR 8452. Onde houver tráfego de veículos, nos locais onde estiver passando a rede elétrica subterrânea, deverão ser inseridas placas de concreto sobre a galeria de dutos e utilizar caixas de passagem com tampa em ferro fundido, conforme Norma Técnica Da DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA LOCAL, NTC 903100. Toda instalação em média tensão deverá seguir as normas pertinentes, como a NBR 14039 da ABNT, entre outras. Todos os materiais e serviços não apresentados neste caderno de encargos terão suas especificações amparadas pelas normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relativas a cada material e/ou serviço. 14.9.1. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 165 15 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS 15.1 Instalações Hidráulicas e Sanitárias 15.1.1. Considerações Gerais O presente memorial descritivo visa fixar as diretrizes básicas para fornecimento de materiais e mão de obra, a serem aplicados na execução de Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à Incêndio, Especiais e Similares. Os materiais para Instalações Hidráulicas, Prevenção e Combate à Incêndio, Pluviais, Especiais e Similares, deverão satisfazer às normas, especificações, métodos, padronizações, terminologia e simbologia da ABNT (últimas edições), bem como os padrões construtivos determinados pelos projetos desenvolvidos pela ELECTRON ENGENHARIA LTDA. A utilização de materiais ou equipamentos e mão-de-obra que não atendam a estas especificações, obrigará a CONTRATADA providenciar meios imediatos à adequação, sob pena de suspensão dos serviços, ou aplicação de multas, de acordo com legislação vigente. O material para Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à Incêndio, Especiais e Similares satisfará, além das normas referidas anteriormente, o disposto no regulamento da Companhia de Saneamento local, últimas edições e das Normas do Corpo de Bombeiros (do referido estado a ser aprovado o Projeto). 15.1.2. Normas e Práticas Complementares A execução de serviços de Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à Incêndio, Especiais e Similares, deverá atender especialmente as normas indicadas no Item 1.7 (Prática Geral da Construção – Projetos Complementares: Relação dos Projetos e Normas Técnicas Relacionadas – Projeto Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água Fria, Esgotos Sanitários, Drenagem e Águas Pluviais) e as seguintes: - ANSI-304 Aço Inoxidável em Válvulas Esferas e Válvula de Retenção; - IEC - International Electrical Comission; - DIN-2440; - DMAE - Código de Instalações Hidráulicas; - EB-182- Tubo de Aço Carbono; - EB-366- Conexões de Cobre para Instalações de Água Quente e Gás Combustível; - EB-368/72- Torneiras; - NB-337/83- Locais e Instalações Sanitárias Modulares; - NBR-5020/03 - Tubos de cobre sem costura para uso geral - Requisitos; - NBR-5030/03 - Tubo de cobre sem costura recozido brilhante, para usos gerais Requisitos; - NBR-5626/98 - Instalação predial de água fria; - NBR-5648/99 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável - Requisitosria; - NBRIEC60081/97 - (norma que substituíu a NBR-5160) - Lâmpadas fluorescentes tubulares para iluminação geral; - NBR5667-1/06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 1: Hidrantes de coluna; - NBR5667-2/06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 2: Hidrantes subterrâneos; - NBR5667-3/06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 3: Hidrantes de coluna com obturação própria; - NBR12904/93 - Válvula de descarga; - NBR-5680/77 - Dimensões de tubos de PVC rígido; - NBR-5683/99 - Tubos de PVC - Verificação da resistência à pressão hidrostática interna; CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 166 -NBR8219/99 - Tubos e conexões de PVC - Verificação do efeito sobre a água; - NBR-5688/99 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos; - NBR-6125/92- Chuveiros automáticos para extinção de incêndio; - NBR-6135/92- Chuveiros automáticos para extinção de incêndio; - NBR7417/82 - Tubo extraleve de cobre, sem costura, para condução de água e outros fluidos; - NBR15097/04 - Aparelho sanitário de material cerâmico - Requisitos e métodos de ensaio; - NBR15099/04 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Dimensões padronizadas; - NBR-7367/88 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário; - NBR-7372/82 - Execução de tubulações de pressão - PVC rígido com junta soldada, rosqueada, ou com anéis de borracha; - NBR-7417/82 - Tubo extraleve de cobre, sem costura, para condução de água e outros fluidos; - NBR-7542/82 - Tubo de cobre médio e pesado, sem costura, para condução de água; - NBR-8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução; - NBR8613/99 - Mangueiras de PVC plastificado para instalações domésticas de gás liquefeito de petróleo (GLP); - NBR8614/06 Válvulas automáticas para recipientes transportáveis de aço para até 13 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP); - NBR-9256/86 - Montagem de tubos e conexões galvanizados para instalações prediais de água fria; - NBR-9441/98 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio; - NBR-9443/02 - Extintor de incêndio classe A - Ensaio de fogo em engradado de madeira; - NBR-9444/02 - Extintor de incêndio classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável; - NBR-9649/86 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário; - NBR-9814/87 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário; - NBR-9815/87 - Conexões de junta elástica para tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água - Tipos; - NBR-9821/87 - Conexões de PVC rígido de junta soldável para redes de distribuição de água - Tipos; - NBR-10071/94 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre para instalações hidráulicas prediais; - NBR-10072/98 - Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de liga de cobre Requisitos; - NBR-10281/03 - Torneira de pressão - Requisitos e métodos de ensaio; - NBR-10721/06 - Extintores de incêndio com carga de pó; - NBR-10844/89 - Instalações prediais de águas pluviais; - NBR-10979/89 - Válvula de escoamento com ladrão para bidês e lavatórios; - NBR-11146/90 - Válvula de escoamento, sem ladrão, para lavatórios e pias; - NBR-11778/90 - Aparelhos sanitários de material plástico; - NBR-11836/92 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio; -NBR-11990/90 - Aparelhos sanitários de material plástico - Verificação das características físicas, químicas e de acabamento; - NBR-11991/90 - Aparelhos sanitários de material plástico - Verificação das características mecânicas; - NBR11861/98 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio; - NBR-14162/98 - Aparelhos sanitários - Sifão - Requisitos e métodos de ensaio; A execução dos serviços de Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à Incêndio, Especiais e Similares deverá sempre obedecer as normas e padrões da ABNT, citadas acima, sempre obedecendo as suas últimas edições e atualizações, tendo como referência o site: www.abnt.org.br. O construtor que constatar uma atualização da norma após o ganho da licitação deverá comunicar a Electron Engenharia Ltda. para verificar se à possibilidade de implementar a nova Norma vigente. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 167 15.2 Água Fria 15.2.1. Materiais e Equipamentos Os tubos de água fria serão divididos em dois tipos de tubos: tubos de Água Potável referentes às Caixas de Água 1 e 2 e tubos de Água não Potável referente a caixa de Água 3. Os tubos de água potável serão alimentados pela água da CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA LOCAL, através das Cisternas 1 e 2 , conforme projeto específico. Os tubos de água não potável serão alimentados pela água da chuva, através da Cisterna 3 , quando esta estiver disponível ou no caso de não ocorrem chuvas serão alimentados pela água da CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA LOCAL. As águas não potáveis serão específicas para os vasos sanitários e para as torneiras de água não potável. OBS.: Nas torneiras usadas com água não potável deve conter OBRIGATÓRIAMENTE uma placa de advertência com os dizeres: “ÁGUA NÃO POTÁVEL”, para que não ocorram acidentes como, por exemplo, um aluno ou funcionário ingerir a água. Os tubos de água fria deverão ser Ref. TIGRE – LINHA SOLDÁVEL ou EQUIVALENTE (sujeito a aprovação do ELECTRON ENGENHARIA LTDA), estes tubos deverão ultrapassar a laje em alguns locais conforme projeto, mas na maior parte das passagens de tubulação deve o executor evitar a laje, deixando a tubulação logo abaixo da laje ou logo acima da laje conforme especificações em projetos. Quando o tubo passar logo abaixo a laje deve o executor prender o mesmo com braçadeiras adequadas para a bitola do cano, garantindo assim que o tubo de água fria fique bem fixo quando alimentado pela água. Os tubos de água fria quando situados acima da laje, conforme especificações em projetos também devem ser fixados para que não fiquem soltos. Os Registros de Gaveta utilizados deverão ser da marca DOCOL ou equivalente (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA), assim como os registros de pressão usados nos chuveiros. As motobombas usadas nas cisternas para elevar a água até as caixas d‟água deverão ser Ref. SCNHEIDER, modelo especificado em projeto ou EQUIVALENTE (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA), e os motores acoplados as bombas deverão ser Ref. WEG ou EQUIVALENTE (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Os tubos de água fria quando situados acima da laje, conforme especificações em projetos também devem ser fixados para que não fiquem soltos. Os Registros de Gaveta utilizados deverão ser Ref. DOCOL ou EQUIVALENTE (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA), assim como os registros de pressão usados nos chuveiros. Devem-se levar em conta as especificações descritas em projeto para que não haja problemas futuros entre o executor e o CONTRATANTE. Para que isto não ocorra pede a CONTRATADA que qualquer dúvida seja comunicada por escrito, podendo ser via email ou Fax para que possamos avaliar e cor possíveis problemas ou dúvidas que venham a surgir. As passagens dos tubos de água fria não devem comprometer a resistência estrutural da obra, cabendo ao responsável técnico pela execução a total responsabilidade. As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade mínima de 2% no sentido de escoamento, salvo especificações em projeto. As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, devem ser feitas sem prejuízo de sua resistência à pressão interna da seção de escoamento e da resistência à corrosão CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 168 Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim. As tubulações de distribuição de água serão - antes de eventual pintura ou fechamento de rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa ou de isolamento térmico - lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar, e, em seguida, submetidas à prova de pressão interna Essa prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer, em ponto algum da canalização, a menos de 1 kgf/cm². A duração da prova será de 06 horas, pelo menos. De um modo geral, toda a instalação de água será convenientemente verificada pela FISCALIZAÇÃO, quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e funcionamento. Nas juntas com tubos de juntas soldáveis será observado: Nessa classe de tubo não é permitido, a qualquer título a abertura de rosca. A solda será executada conforme segue: Lixa-se a ponta do tubo e bolsa da conexão por meio de uma lixa d‟água. Limpa-se com solução própria as partes lixadas. Aplicação de adesivo, uniformemente, nas duas partes a serem soldadas, encaixando-as rapidamente e movendo-se o excesso com solução própria. Antes da solda é recomendável que se marque a profundidade da bolsa sobre a ponta do tubo, objetivando a perfeição do encaixe, que deve ser bastante justo, uma vez que a ausência de pressão não estabelece a soldagem. No caso de tubos enterrados deve-se levar em conta que o leito esteja isento de pedras ou arestas vivas e o material de envolvimento deve ser firme, dando-se preferência à areia, para conservar a elasticidade longitudinal do tubo, razão pela qual não se recomenda o envolvimento direto com concreto magro. De qualquer maneira, deverá ser observada uma profundidade mínima de 60 cm acima do tubo. A instalação das bombas: Obedecerá às indicações e características constantes do projeto de instalações elétricas e hidráulicas e seu equipamento incluirá todos os dispositivos necessários à perfeita proteção e acionamento: chaves térmicas, acessórios para comando automático de bóia, CLP‟s, etc. A localização das bombas deve ser criteriosa, escolhendo-se local acessível, seco, bem iluminado e ventilado e o mais próximo possível do suprimento de líquido, e, de preferência, em nível inferior a este (sucção afogada). Para correta operação o conjunto bomba-motor deve estar firme sobre os alicerces, que devem ser solidamente construídos e perfeitamente nivelados. Esses alicerces podem ser executados em concreto, aço, ferro ou outros materiais rígidos. Os parafusos de fixação devem ser cuidadosamente locados, devendo ser chumbados, revestidos de um tubo que permita uma folga suficiente para se obter um perfeito assentamento do conjunto. Não obstante, o conjunto base-motor-bomba deva estar rigorosamente alinhado, é absolutamente necessária a verificação do desalinhamento angular (não deve ultrapassar a 0,003”) e o deslocamento ; alinhamento horizontal e vertical - entre os eixos da bomba e do motor. Não será permitido mesmo no uso de acoplamento flexível. Havendo um desnível na tubulação de sucção, este deve ser contínuo e uniforme, a fim de evitar pontos altos e ocasionar efeitos de sifão ou bolsas de ar. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 169 Toda tubulação deve ter seu peso total suportado independentemente da bomba, ou seja, a bomba não será utilizada como elemento de suporte. Serão instaladas conexões reforçadas com bucha de bronze com rosca e diâmetro compatível com o aparelho hidráulico a ser instalado, nos diversos locais de utilização, como torneiras, chuveiros e engates para lavatórios. 15.2.2. Inspeção para Recebimento de Materiais e Equipamentos A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no canteiro de serviço ou local de entrega, através de processo visual. Quando necessário e justificável, o CONTRATANTE poderá enviar um inspetor devidamente qualificado para testemunhar os métodos de ensaio requeridos pelas Normas Brasileiras. Neste caso, o fornecedor ou fabricante deverá ser avisado com antecedência da data em que a inspeção será feita. Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá basear-se na descrição constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas especificações de materiais e serviços. A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á, basicamente, no atendimento às observações descritas a seguir, quando procedentes: Verificação da marcação existente conforme solicitada na especificação de materiais; Verificação da quantidade da remessa; Verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras, deformações, lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis; Verificação de compatibilização entre os elementos componentes de um determinado material. Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições exigidas serão rejeitados. Os materiais sujeitos à oxidação e outros danos provocados pela ação do tempo deverão ser acondicionados em local seco e coberto. Os tubos de PVC, aço, cobre e ferro fundido deverão ser estocados em prateleiras ou leitos, separados por diâmetro e tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para evitar deformações causadas pelo peso próprio. As pilhas com tubos com bolsas ou flanges deverão ser formadas de modo a alternar em cada camada a orientação das extremidades. Deverão ser tomados cuidados especiais quando os materiais forem empilhados, de modo a verificar se o material localizado em camadas inferiores suportará o peso nele apoiado. 15.2.3. Processo Executivo Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da obra. Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. No caso de blocos de concreto, deverão ser utilizadas serras elétricas portáteis, apropriadas para essa finalidade. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 170 As tubulações embutidas em paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia. Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro redondo, em número e espaçamento adequados, para manter a posição do tubo. Não se permitirá a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros elementos estruturais (salvo exceção especificada pelo CONTRATANTE). As passagens previstas para as tubulações, através de elementos estruturais, deverão ser executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto. As tubulações aparentes serão sempre fixadas nas alvenarias ou na estrutura por meio de braçadeiras ou suportes adequados. Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às paredes dos prédios, devendo estar alinhadas. As tubulações serão contínuas entre as conexões, sendo os desvios de elementos estruturais e de outras instalações executadas por conexões. Na medida do possível, deverão ser evitadas tubulações sobre equipamentos. As travessias de tubos perpendicularmente a elas. em paredes deverão ser feitas, de preferência, Nas Tubulações Enterradas, todos os tubos serão assentados de acordo com o alinhamento, elevação e com a mínima cobertura possível, conforme indicado no projeto As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o permitam. A critério da FISCALIZAÇÃO, a tubulação poderá ser assentada sobre embasamento contínuo (berço), constituído por camada de concreto simples. O reaterro da vala deverá ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e pedras, em camadas sucessivas e compactadas conforme es especificações do projeto. Todos os equipamentos com base ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada a montagem das tubulações diretamente conectadas aos mesmos. Os demais equipamentos poderão ser instalados durante a montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento. Antes do recobrimento das tubulações embutidas e enterradas, serão executados testes visando detectar eventuais vazamentos. 15.2.4. Testes em Tubulação Pressurizada Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização, a menos de 1 kg/ cm². A duração de prova será de, pelo menos, 6 horas, não devendo ocorrer nesse período nenhum vazamento. O teste será procedido em presença da FISCALIZAÇÃO, a qual liberará o trecho testado para revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros e válvulas. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 171 Após a conclusão dos serviços e obras e instalação de todos os aparelhos sanitários, a instalação será posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema deverá ser verificado em presença da FISCALIZAÇÃO. Durante a fase de testes, a CONTRATADA deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de eventuais vazamentos não cause danos aos serviços já executados. Concluídos os ensaios e antes de entrarem em serviço, as tubulações de água potável deverão ser lavadas e desinfetadas com uma solução de cloro e que atue no interior dos condutos durante 1 hora, no mínimo. A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos do projeto à medida em que os serviços forem sendo executados, devendo entregar, no final das obras, um jogo completo de desenhos e detalhes de obra concluída – “AS BUILT”. 15.2.5. Normas e Práticas Complementares A execução de serviços de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: Normas da ABNT e do INMETRO: NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria - Procedimento NBR 5651 - Recebimento de Instalação Predial de Água Fria – Especificação. 15.3 Esgotos Sanitários 15.3.1. Materiais e Equipamentos Os tubos da rede de esgotos deverão ser Ref. TIGRE – ESGOTO PREDIAL LINHA NORMAL E SÉRIE REFORÇADA (para pontos críticos) ou EQUIVALENTE (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA), conforme Projeto. Esses tubos deverão ultrapassar a laje em alguns locais conforme projeto, mas na maior parte das passagens de tubulação deve o executor evitar a laje, deixando a tubulação logo abaixo da laje ou logo acima da laje conforme especificações em projetos. Quando o tubo passar logo abaixo a laje deve o executor prender o mesmo com braçadeiras adequadas para a bitola do cano, garantindo assim que o tubo de água fria fique bem fixo quando alimentado pela água. 15.3.2. Inspeção para Recebimento de Materiais e Equipamentos Deverá seguir as mesmas recomendações do Item 16.2.2 - Inspeção para Recebimento de Materiais e Equipamentos. 15.3.3. Processo Executivo Antes do início da montagem das tubulações, a Contratada deverá examinar cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da obra. A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas NBR8160/99 (Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução), com o regulamento de esgotos prediais do Estado, com o projeto respectivo e com as especificações que se seguem. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 172 As colunas de esgoto correrão embutidas nas alvenarias quando não passarem por chaminés falsas ou outros espaços previstos, devendo, neste caso, ser fixadas por braçadeiras, de 3 m em 3 m, no mínimo, observado o disposto no item seguinte. Nos casos em que as canalizações devem ser fixadas e/ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação - braçadeiras, perfilados em “U”, bandejas, etc. - serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações. As derivações que correrem embutidas nas paredes ou rebaixos de piso não poderão jamais estender-se embebidas no concreto da estrutura; quando indispensável, serão alojadas em reentrâncias (encaixes) previamente previstas na estrutura. As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações, serão locados e tomados com tacos, buchas ou bainhas, antes da concretagem. Medidas devem ser tomadas para que não venham a sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações. As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas (em qualquer caso observar a declividade mínima de 2%, (Salvo especificado em Projeto). Os tubos - de modo geral - serão assentes com a bolsa voltada para o sentido oposto ao do escoamento As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após a verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividade. As extremidades das tubulações de esgoto serão vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários com bujões adaptados convenientemente, sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira para tal fim. Serão tomadas todas as precauções para se evitar vazamentos em paredes e tetos, bem como obstruções de ralos, caixas, calhas, condutores, ramais ou redes coletoras Antes da entrega da obra será convenientemente experimentada, pela FISCALIZAÇÃO, toda a instalação. Todas as canalizações primárias da instalação de esgotos sanitários deverão ser testadas com água ou ar comprimido, sob pressão mínima de 3 m de coluna d‟água, antes da instalação dos aparelhos e submetidas a uma prova de fumaça, sob pressão mínima de 25 m de coluna d„água, depois da colocação dos aparelhos. Em ambas as provas, as canalizações deverão permanecer sob a pressão da prova durante 15 min. Os aparelhos sanitários serão cuidadosamente montados - de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção do mesmo. Toda instalação será executada tendo em vista as possíveis e futuras inspeções e desobstrução. Nas juntas com tubos de juntas soldáveis será observado: - Nessa classe de tubo não é permitido, a qualquer título à abertura de rosca. A solda será executada conforme segue: - Lixa-se a ponta do tubo e bolsa da conexão por meio de uma lixa d‟água; - Limpa-se com solução própria as partes lixadas; - Aplicação de adesivo, uniformemente, nas duas partes a serem soldadas, encaixandoas rapidamente e movendo-se o excesso com solução própria; CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 173 - Antes da solda é recomendável que se marque a profundidade da bolsa sobre a ponta do tubo, objetivando a perfeição do encaixe, que deve ser bastante justo, uma vez que a ausência de pressão não estabelece a soldagem. No caso de tubos enterrados deve-se levar em conta que o leito esteja isento de pedras ou arestas vivas e o material de envolvimento deve ser firme, dando-se preferência à areia, para conservar a elasticidade longitudinal do tubo, razão pela qual não se recomenda o envolvimento direto com concreto magro. De qualquer maneira, deverá ser observada uma profundidade mínima de 60 cm acima do tubo. A vedação das juntas pode ser executada por meio de anéis de borracha ou com adesivo próprio, não sendo, todavia, utilizados conjuntamente. A aplicação do adesivo seguirá as mesmas normas descritas para os tubos com juntas soldáveis e a utilização do anel de borracha se norteará pelo que se segue; A ponta do tubo deverá ser chanfrada e a bolsa deve ter pequena conicidade O anel será colocado no canal da bolsa do tubo ou da conexão a ser utilizada, verificando-se previamente se a ponta do tubo está devidamente chanfrada. Lubrifica-se o anel de borracha com glicerina e com material apropriado à ponta do tubo, promovendo-se então o encaixe. Introduzir a ponta do tubo até a profundidade da bolsa e depois recuar 1cm. Para tubos enterrados e para a execução de curvas observar o prescrito em tubos de juntas soldáveis. A profundidade total da bolsa deve ser de no mínimo 0,5 do diâmetro externo correspondente para os tubos e de 0,25 no caso de conexões O sistema de ventilação da instalação de esgoto, constituído por colunas de ventilação, tubos ventiladores e ramais de ventilação e executado sem a menor possibilidade de os gases emanados dos coletores entrarem no ambiente interno dos prédios. Os tubos de queda serão, sempre, ventilados na cobertura. A ligação de um tubo ventilador a uma canalização horizontal deverá ser feita acima do eixo de tubulação, elevando-se o tubo ventilador até 15 cm, pelo menos, acima do nível máximo de água, no mais alto dos aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente ou de ligar-se a um outro tubo ventilador. A extremidade superior dos tubos ventiladores individuais poderá ser ligada a um tubo ventilador primário, a uma coluna de ventilação ou a um ramal de ventilação, sempre a 15 cm, pelo menos, acima do nível máximo da água no aparelho correspondente. Os tubos ventiladores primários e as colunas serão verticais e, sempre que possível, instalados em um único alinhamento reto; quando for impossível evitar mudanças de direção, estas devem ser feitas mediante curvas de ângulo central menor de 90°. O trecho de um tubo ventilador primário, ou coluna de ventilação, situado acima da cobertura do edifício, deverá medir no mínimo 30 cm, no caso de telhado ou simples laje de cobertura, e 2 m no caso de lajes utilizadas para outros fins, devendo ser, neste último caso, devidamente protegido contra choques ou acidentes que possam danificálo. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 174 A extremidade aberta de um tubo ventilador ou coluna de ventilação, situada a menos de 4 m de distância de qualquer janela ou porta, deverá elevar-se, pelo menos, 1 m acima da respectiva verga. Para as tubulações de Esgoto Referentes as Tubulações dos Banheiros deverá ser usada a a Linha de Esgoto Predial marca TIGRE – LINHA SOLDÁVEL ou equivalente (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). Para as tubulações de Esgoto Referentes as Tubulações que não sejam dos Banheiros deverá ser usada a a Linha de Esgoto SÉRIE “R” marca TIGRE – LINHA SOLDÁVEL ou equivalente (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). As caixas sifonadas assim como as grelhas redondas e quadradas usadas na obra deverão ser da marca TIGRE primeira linha ou equivalente (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA). 15.3.4. Testes em Tubulação Não Pressurizada Todas as tubulações da edificação deverão ser testadas com água ou ar comprimido. No ensaio com água, a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deverá exceder a 60 KPa (6 M.C.A.); a pressão será mantida por um período mínimo de 15 minutos. No ensaio com ar comprimido, o ar deverá ser introduzido no interior da tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 KPa (3,5 M.C.A.); a pressão será mantida por um período de 15 minutos, sem a introdução de ar adicional. Após a instalação dos aparelhos sanitários, serão submetidos à prova de fumaça sob pressão mínima de 0,25 KPa (0,025 M.C.A.), durante 15 minutos. Para as tubulações enterradas externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte procedimento: o teste deverá ser feito preferencialmente entre dois poços de visita ou caixas de inspeção consecutivas; a tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro da vala; os testes serão feitos com água, fechando-se a extremidade de jusante do trecho e enchendo-se a tubulação através da caixa de montante. Este teste hidrostático poderá ser substituído por prova de fumaça, devendo, neste caso, estarem as juntas totalmente descobertas. 15.3.5. Testes em Tubulação Pressurizada Deverá seguir as mesmas recomendações do Item 16.2.4 – Teste em Tubulação Pressurizada. 15.3.6. Normas e Práticas Complementares A execução de serviços de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: Normas da ABNT e do INMETRO: NBR 7229 - Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição dos Efluentes Finais - Procedimento NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários. NBR 10844/89 - Instalações Prediais de Águas Pluviais. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 175 16 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 16.1 Prevenção e Combate a Incêndios 16.1.1. Considerações Gerais A instalação e equipamentos serão executados rigorosamente de acordo com as normas da ABNT e projetos específicos, e deverá ser vistoriada e aprovada pela Municipalidade e Corpo de Bombeiros que jurisdicionam o local onde será executada a obra e adaptações, ao final dos trabalhos. As instalações do Sistema de Prevenção de Incêndios sob comando foram projetadas de modo a: - Permitir o funcionamento rápido e fácil do sistema; - Permitir acessos livres para o sistema; - Atender às Normas do Corpo de Bombeiros. O Projeto de Prevenção e Combate a incêndio será constituído por extintores portáteis de gás carbônico, pó químico e água pressurizada, dimensionados para o tipo de prédio e áreas envolvidas na edificação, de acordo com a categoria do incêndio possível e conforme indicado no projeto. Quando não determinado no projeto, a quantidade de extintores será determinada no Laudo de Exigências do Corpo de Bombeiros, obedecendo, em principio, à seguinte tabela: RISCO ÁREA MÁXIMA A SER PROTEGIDA POR UNIDADE EXTINTORA (m²) DISTÂNCIA MÁXIMA PARA O ALCANCE DO OPERADOR (m) PEQUENO 250 20 MÉDIO 150 15 GRANDE 100 10 Os extintores deverão ser colocados onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso. Devem ficar visíveis, para que todos os empregados do estabelecimento fiquem familiarizados com sua localização. Não podem ser encobertos ou obstruídos por pilhas de material de qualquer tipo e se localizarão onde estejam protegidos contra golpes. A CONTRATADA executará todos os trabalhos necessários a instalação dos extintores bem como de sua sinalização. Somente serão aceitos extintores que possuírem o selo de "Marca de conformidade" da ABNT, seja de Vistoria ou Inspecionado, respeitadas as datas de vigências (carga e carcaça) A carga inicial será efetuada no máximo a 30 dias da data do Recebimento da Obra. Os locais destinados às unidades extintoras deverão ser devidamente sinalizados: as paredes, com discos e setas indicativos e o piso, com um quadrado (1 x 1 m) pintado em vermelho. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 176 16.1.2. Normas e Práticas Complementares A execução de serviços de Prevenção e Combate à Incêndio deverá atender especialmente as normas indicadas no Item Prática Geral da Construção – Projetos Complementares: Relação dos Projetos e Normas Técnicas Relacionadas – Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios, e as seguintes: EB-150/76 - Extintores de incêndio com carga de gás carbônico; EB-624/77 - Manutenção e recarga de extintores de incêndio; NB-142/70 - Vistoria periódica de extintores de incêndio; PB-956/82 - Identificação de extintores de incêndio - dimensões e cores (NBR-7532). 16.1.3. Materiais e Equipamentos A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no canteiro de obras ou local de entrega, através de processo visual. Quando necessário e justificável, o Contratante poderá enviar um inspetor, devidamente qualificado, para testemunhar os métodos de ensaios requeridos pelas Normas Brasileiras. Neste caso o fornecedor ou fabricante deverá ser avisado com antecedência da data em que a inspeção será feita. Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá seguir a descrição constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas especificações de materiais e serviços. A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á, basicamente, no atendimento às observações descritas a seguir, quando procedentes: Verificação da marcação existente, conforme solicitada na especificação de materiais; Verificação da quantidade da remessa; Verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras, deformações, lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis; Verificação de compatibilização entre os elementos componentes de um determinado material. Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições observadas serão rejeitados. Os materiais sujeitos à oxidação e outros danos provocados pela ação do tempo deverão ser acondicionados em local seco e coberto. Os tubos de PVC, aço, ferro fundido e cobre deverão ser estocados em prateleiras, separados por diâmetro e tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para evitar deformações causadas pelo peso próprio. As pilhas com tubos com bolsas ou flanges deverão ser formadas de modo a alternar em cada camada a orientação das extremidades. Deverão ser tomados cuidados especiais quando os materiais forem empilhados, de modo a verificar se o material localizado em camadas inferiores suportará o peso nele apoiado. 16.1.4. Processo Executivo Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no projeto e confirmadas no local de execução dos serviços e obras. Tubulações de PVC somente poderão ser utilizadas em redes enterradas, afastadas de, no mínimo, 1m dos limites da edificação, conforme detalhes do projeto. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 177 16.1.5. Instalação de Equipamentos Todos os equipamentos com bases ou fundações próprias deverão ser instalados antes de iniciada a montagem das tubulações neles conectadas. Os demais equipamentos poderão ser instalados durante a montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento. 16.1.6. Meios de Ligação TUBULAÇÕES DE COBRE E SUAS LIGAS Com junta soldada, processo normal ou por processo de capilaridade: cortar o tubo no esquadro, escariá-lo e retirar as rebarbas, interna e externamente; limpar a bolsa de conexão e a ponta do tubo com escova de aço, lixa fina ou palhinha de aço; aplicar a pasta de solda ou fluxo, na ponta do tubo e na bolsa da conexão, de modo que a parte a ser soldada fique completamente coberta pela pasta, e remover o excesso de fluxo; aquecer o tubo e a conexão, afastar o maçarico e colocar o fio de solda, solda de estanho, que deverá fundir e encher a folga existente entre o tubo e a conexão; remover o excesso de solda com uma escova ou com uma flanela, deixando um filete em volta da união. TUBULAÇÕES DE PVC ROSQUEADAS Para a execução das juntas rosqueadas de tubulação de PVC rígido, dever-se-á: cortar o tubo em seção reta, removendo-se as rebarbas; usar tarraxas e cossinetes apropriados ao material; limpar o tubo e aplicar sobre os fios da rosca o material vedante adequado; para juntas com possibilidade de futura desmontagem, usar fita de vedação à base de resina sintética; para junta sem possibilidade de futura desmontagem, usar resina Epóxi. SOLDADAS Para a execução das juntas soldadas de tubulações de PVC rígido, dever-se-á: limpar a bolsa da conexão e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfícies a serem soldadas com o auxílio de lixa adequada; limpar as superfícies lixadas com solução apropriada; distribuir adequadamente, em quantidade uniforme, com um pincel ou com a própria bisnaga, o adesivo nas superfícies a serem soldadas; encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo. COM JUNTA ELÁSTICA Para a execução das juntas elásticas de tubulações de PVC rígido, dever-se-á: limpar a bolsa do tubo e a ponta do outro tubo das superfícies a serem encaixadas, com auxílio de estopa comum; introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo; aplicar pasta lubrificante adequada na parte visível do anel de borracha e na parte da ponta do tubo a ser encaixada; introduzir a ponta do tubo até o fundo do anel e depois recuar aproximadamente 1cm. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 178 16.1.7. Proteção de Tubulações Enterradas As tubulações enterradas, exceto as de materiais inertes, deverão receber proteção externa contra a corrosão. As superfícies metálicas deverão estar completamente limpas para receber a aplicação da pintura. O sistema de proteção, consistindo em pintura com tintas betuminosas e no envolvimento posterior do tubo com uma fita impermeável para a proteção mecânica da tubulação, deverá ser de acordo com o projeto. 16.1.8. Pintura em Tubulações Metálicas Todas as tubulações metálicas aéreas, inclusive as galvanizadas, deverão receber proteção e pintura. A espessura da película de tinta necessária para isolar o metal do contato com a atmosfera deverá obedecer à especificação de projeto. Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima necessária; cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores. A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de óleo de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e outros. Será de responsabilidade da CONTRATADA o uso de tintas de fundo e de acabamento compatíveis entre si. 16.1.9. Recebimento Antes do recebimento das tubulações, será executado o teste hidrostático, visando detectar eventuais vazamentos. Esta prova será feita em todas as tubulações a uma pressão nunca inferior a 1.400 KPa, pelo período de 2 horas, ou a 350 KPa acima da pressão estática máxima de trabalho do sistema, quando esta exceder de 1.050 KPa. As pressões dos ensaios hidrostáticos são medidas nos pontos mais baixos de cada instalação ou setor da rede enterrada que está sendo ensaiada. O teste será procedido na presença da Fiscalização, a qual liberará o trecho testado para revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros e válvulas. Após a conclusão das obras e instalação de todos os elementos componentes, a instalação será posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema deverá ser verificado na presença da Fiscalização. Durante a fase de testes, a Contratada deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de eventuais vazamentos não cause danos à obra. A Contratada deverá atualizar os desenhos do projeto à medida em que os serviços forem executados, devendo entregar no final das obras, um jogo completo de desenhos e detalhes da obra concluída. 16.2 Detecção e Alarme de Incêndio 16.2.1. Materiais e Equipamentos O recebimento dos materiais e equipamentos será efetuado em duas fases distintas: na fábrica e na obra. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 179 O recebimento na fábrica consistirá na comprovação das características construtivas e de desempenho técnico do material ou equipamento, discriminados na oferta do produto, que, por sua vez, deverá ser equivalente às especificações técnicas. O recebimento na obra consistirá na verificação visual dos dados característicos indicados nas guias de remessa ou nota fiscal e das condições físicas do material ou equipamento. Todos os equipamentos serão recebidos na fábrica e na obra, exceto por indicação contrária expressa do Contratante. Os materiais de instalação, como eletrodutos, caixas e acessórios, só poderão ter o seu recebimento efetuado na obra. Os materiais de instalação poderão, a critério do Contratante, ser examinados na fábrica, por amostragem, ou poderão ser exigidos os relatórios de controle de qualidade do fabricante. 16.2.2. Normas e Práticas Complementares A execução de serviços de Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares: NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimentos NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Incêndio NBR 2002 - Formulários Contínuos. Propriedades Físicas, Acondicionamento e Transporte; Normas Estrangeiras: Normas do NFPA (“National Fire Protection Association”). CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 180 17 LIMPEZA DA OBRA E VERIFICAÇÃO FINAL 17.1 Limpeza da Obra A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo apresentar funcionamento perfeito de todas as suas instalações e aparelhos e com as instalações definitivamente ligadas. Todos os pisos deverão ser totalmente limpos, e todos os detritos que ficarem aderentes deverão ser removidos, sem danos às superfícies. Durante a limpeza da obra deve-se ter o cuidado de vedar todos os ralos para que os detritos provenientes da limpeza não venham a obstruí-los posteriormente. Todos os metais, ferragens e louças deverão ficar totalmente limpos, polidos, tendo sido removido todo o material aderente que se obtenha suas condições normais. Todas as ferragens serão limpas e lubrificadas, substituindo-se aquelas que não apresentarem perfeito funcionamento e acabamento. Deverá haver cuidado especial com a limpeza dos vidros, sobretudo junto às esquadrias, removendo os resíduos. Será removido todo o entulho da obra, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos. A obra deverá ser entregue limpa, para que a FISCALIZAÇÃO efetue o recebimento da mesma. 17.1.1. Execução da Limpeza: Procedimentos Gerais Os materiais e equipamentos a serem utilizados na limpeza de obras atenderão às recomendações a seguir: - Deverão ser cuidadosamente armazenados em local seco e adequado; - Deverão ser devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim como as peças remanescentes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e acessórios; - Deverá ser realizada a remoção de todo o entulho da obra, deixando-a completamente desimpedida de todos os resíduos de construção, bem como cuidadosamente varridos os seus acessos; - A limpeza dos elementos deverá ser realizada de modo a não danificar outras partes ou componentes da edificação, utilizando-se produtos que não prejudiquem as superfícies a serem limpas; - Particular cuidado deverá ser aplicado na remoção de quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies; - Deverão ser cuidadosamente removidas todas as manchas e salpicos de tinta de todas as partes e componentes da edificação, dando-se especial atenção à limpeza dos vidros, ferragens, esquadrias, luminárias e peças e metais sanitários. Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a CONTRATADA deverá executar todos os arremates que julgar necessários, bem como os determinados pela FISCALIZAÇÃO. CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 181 17.1.2. Execução da Limpeza: Procedimentos Específicos Serão adotados os seguintes procedimentos específicos: - Cimentados lisos e placas pré-moldadas: limpeza com vassourões e talhadeiras; lavagem com solução de ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para dez de água; - Piso melamínico, vinílico ou de borracha: limpeza com pano úmido com água e detergente neutro; - Pisos cerâmicos, ladrilhos industriais e pisos industriais monolíticos: lavagem com solução de ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para dez de água, seguida de nova lavagem com água e sabão; - Tapetes e carpetes: limpeza com aspirador de pó e remoção de eventuais manchas com solução apropriada a cada tipo; - Pisos de madeira: raspagem com lixas grossa e média, calafetação com massa de gesso e óleo de linhaça, e raspagem com lixa fina, seguida de uma demão de óleo de linhaça aplicado com estopa; - Azulejos: remoção do excesso de argamassa de rejuntamento seguida de lavagem com água e sabão neutro; - Divisória de mármore: aplicação de lixa d‟água fina, úmida, seguida de lavagem com água e saponáceo em pó; - Divisórias de granilite: após o último polimento, lavagem das superfícies com sabão neutro e enceramento, depois de secas, com duas demãos de cera incolor, seguida de lustração; - Divisória de madeira: limpeza com produto de limpeza adequado; - Vidros: remoção de respingos de tinta com removedor adequado e palha de aço fino, remoção dos excessos de massa com espátulas finas e lavagem com água e papel absorvente. Por fim, limpeza com pano umedecido com álcool; - Paredes pintadas com tinta látex ou de base acrílica: limpeza com pano úmido e sabão neutro; - Ferragens e metais: limpeza das peças cromadas e niqueladas com removedor adequado para recuperação do brilho natural, seguida de polimento com flanela, lubrificação adequada das partes móveis das ferragens para o seu perfeito acionamento; - Aparelhos sanitários: remoção de papel ou fita adesiva de proteção, seguida de lavagem com água e sabão neutro, sem adição de qualquer ácido; - Aparelhos de iluminação: remoção do excesso de argamassa ou tinta com palha de aço fina, seguida de lavagem com água e sabão neutro. 17.1.3. Transporte do Material Excedente A carga e o transporte de material são de responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser feitos de forma a não danificar as instalações existentes, obedecendo-se às normas de segurança do trabalho e em horário a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO. 17.2 Verificação Final Será procedida cuidadosa verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das perfeitas condições de funcionamento e segurança das instalações elétricas, telefônicas e de alarme, de modo que o local possa ser imediatamente utilizado. Também serão analisados os seguintes itens: - Se foram removidas as manchas eventualmente surgidas nos pisos e revestimentos de paredes e forros; - Se as esquadrias de madeira ou metálicas apresentam alguma mancha de tinta e se os vidros foram limpos; - Se as louças sanitárias estão completamente isentas de respingo de tinta e papel colado; - Se nas calhas para águas pluviais e nas caixas de inspeção não permanece nenhum resto de material capaz de prejudicar o seu perfeito funcionamento; CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 182 - Se os produtos químicos a serem utilizados não serão prejudiciais às superfícies a serem limpas; - Realização de acompanhamento da remoção de todo o entulho da obra e a limpeza das áreas externas. Na verificação final deverá ser obedecida a NB-507/77 - Recebimento de serviços de obras de Engenharia e Arquitetura (NBR-5675). CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA 183