ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
E PROCEDIMENTOS
SALAS DE AULA E LABORATORIOS
INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI
JOINVILE - SC
2010
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
0
ÍNDICE
1
PRÁTICA GERAL DE CONSTRUÇÃO ............................................................... 1
1.1
1.2
1.3
1.4
1.5
1.6
1.7
1.8
1.9
2
PRELIMINARES ................................................................................................ 14
2.1
2.2
2.3
2.4
3
ALVENARIA DE BLOCOS CERÂMICOS ........................................................................................................ 79
COBERTURA .................................................................................................... 82
7.1
7.2
7.3
8
FUNDAÇÕES .......................................................................................................................................... 49
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO – MOLDADO IN LOCO ........................................................................ 52
CONCRETO ARMADO APARENTE – ACABAMENTO LISO .............................................................................. 65
TESTES E CONTROLES DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ................................................................. 67
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO – LAJES .......................................................................................... 69
ESTRUTURA METÁLICA ........................................................................................................................... 71
ALVENARIA ...................................................................................................... 79
6.1
7
PREPARO E VISTORIA DO TERRENO ......................................................................................................... 44
TERRAPLANAGEM .................................................................................................................................. 44
REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO..................................................................................................... 47
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS ........................................................................ 49
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
5.6
6
BARRACÃO............................................................................................................................................ 35
QUADRO EFETIVO DA OBRA .................................................................................................................... 35
INSTALAÇÃO PROVISÓRIA ....................................................................................................................... 36
LIMPEZA DO TERRENO E DO CANTEIRO .................................................................................................... 38
DEMOLIÇÃO .......................................................................................................................................... 39
LOCAÇÃO DE OBRA ................................................................................................................................ 41
PLACAS DE OBRA .................................................................................................................................. 42
TAPUMES .............................................................................................................................................. 43
MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS ................................. 44
4.1
4.2
4.3
5
VERIFICAÇÃO PRELIMINAR ...................................................................................................................... 14
PROJETOS COMPLEMENTARES ................................................................................................................ 14
NORMAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ..................................................................................... 22
CARACTERIZAÇÃO DO SUBSOLO .............................................................................................................. 34
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO .............................................................. 35
3.1
3.2
3.3
3.4
3.5
3.6
3.7
3.8
4
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ......................................................................................................................... 1
TERMINOLOGIA ........................................................................................................................................ 2
SISTEMAS DE CONTROLE DE QUALIDADE .................................................................................................... 2
ASPECTOS GERAIS PARA A OBRA .............................................................................................................. 3
PROJETOS E PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DOS SERVIÇOS E OBRAS ............................................................. 6
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS E OBRAS ......................................................................................................... 7
MATERIAIS E CRITÉRIOS DE ANALOGIA ....................................................................................................... 9
RESPONSABILIDADE E GARANTIA ............................................................................................................. 10
FISCALIZAÇÃO, MEDIÇÃO E RECEBIMENTO .......................................................................................... 11
CONSIDERAÇÕES GERAIS -TELHAS .......................................................................................................... 82
COBERTURA COM TELHAS ONDULADAS .................................................................................................... 84
ESTRUTURA METÁLICA DE COBERTURA ................................................................................................... 89
IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................................... 97
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.7
8.8
CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 97
IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAJES DE COBERTURA ........................................................................................ 98
IMPERMEABILIZAÇÃO DO EMBASAMENTO ................................................................................................ 100
IMPERMEABILIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS E SUBSOLOS ........................................................................... 102
IMPERMEABILIZAÇÃO COM MEMBRANA OU MANTA ASFÁLTICA ................................................................... 102
IMPERMEABILIZAÇÃO COM ARGAMASSA IMPERMEÁVEL ............................................................................. 103
IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA DE POLÍMEROS ................................................................................... 104
IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTO DE ELASTÔMEROS ................................................................... 105
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
i
8.9
9
IMPERMEABILIZAÇÃO COM REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS ......................................................................... 105
PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................ 107
9.1
9.2
9.3
9.4
9.5
9.6
10
10.1
10.2
10.3
11
11.1
11.2
11.3
11.4
12
12.1
12.2
12.3
12.4
12.5
13
13.1
13.2
13.3
14
14.1
14.2
14.3
14.4
14.5
14.6
14.7
14.8
14.9
15
15.1
15.2
15.3
16
16.1
16.2
17
17.1
17.2
PAVIMENTAÇÃO ................................................................................................................................... 107
PISOS CERÂMICOS............................................................................................................................... 109
PODOTÁTIL CIMENTÍCIO: DIRECIONAL E ALERTA ...................................................................................... 112
PISOS TIPO BLOCOS INTERTRAVADOS, MEIO-FIO E GUIA DE CONCRETO ................................................... 113
PISO DE CIMENTO ALISADO E DESEMPENADO ......................................................................................... 117
PLACAS VINÍLICAS SEMIFLEXÍVEIS ......................................................................................................... 118
REVESTIMENTOS ....................................................................................... 122
CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 122
REVESTIMENTO DA ALVENARIA .............................................................................................................. 123
AZULEJOS ........................................................................................................................................... 124
ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS ................................................... 127
ESQUADRIAS DE MADEIRA .................................................................................................................... 127
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO .................................................................................................................... 128
FERRAGENS ........................................................................................................................................ 131
VIDROS............................................................................................................................................... 132
PINTURA...................................................................................................... 135
CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 135
MATERIAIS .......................................................................................................................................... 136
PINTURA EM TINTA ACRÍLICA ................................................................................................................. 136
PINTURA COM VERNIZ – À BASE D‟ÁGUA OU MARÍTIMO ........................................................................... 137
PINTURA EM TINTA A ÓLEO OU ESMALTE SINTÉTICO SEMI-BRILHO............................................................ 137
OUTROS ELEMENTOS DE ARQUITETURA .............................................. 138
GRELHAS E DRENOS ............................................................................................................................ 138
CALHAS, RUFOS E PINGADEIRAS ........................................................................................................... 138
EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS ................................................................................................................. 138
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS ......................................... 144
PRESCRIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 144
NORMAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS ...................................................................................................... 144
ELETRODUTOS E ACESSÓRIOS .............................................................................................................. 148
PERFILADOS, ELETROCALHAS, BANDEJAS E LEITOS ................................................................................ 150
CONDUTORES E CONEXÕES .................................................................................................................. 155
PONTOS DE UTILIZAÇÃO ....................................................................................................................... 159
ENTRADA DE SERVIÇO ......................................................................................................................... 161
TELEFONIA .......................................................................................................................................... 161
DIVERSOS ........................................................................................................................................... 165
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ........................................ 166
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS .............................................................................................. 166
ÁGUA FRIA .......................................................................................................................................... 168
ESGOTOS SANITÁRIOS ......................................................................................................................... 172
INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ............... 176
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ................................................................................................... 176
DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO ....................................................................................................... 179
LIMPEZA DA OBRA E VERIFICAÇÃO FINAL ............................................ 181
LIMPEZA DA OBRA ............................................................................................................................... 181
VERIFICAÇÃO FINAL ............................................................................................................................. 182
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
ii
1
PRÁTICA GERAL DE CONSTRUÇÃO
1.1 Considerações Iniciais
1.1.1.Características da Obra
O presente Caderno de Encargos objetiva definir o objeto da licitação e do sucessivo
contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e
administrativas para a execução das obras no imóvel abaixo discriminado:
Obra: PROJETO ESCOLA AGROTÉCNICA – COLOCAR O LOCAL, CIDADE E
ENDEREÇO
Os projetos e planilhas apresentados são orientativos. Antes do início dos serviços a
empresa executora deverá analisar e endossar os dados, diretrizes e exeqüidade dos
projetos, apontando com antecedência os pontos que eventualmente possam discordar,
responsabilizando-se conseqüentemente por seus resultados, para todos os efeitos
futuros.
1.1.2.Relação de Projetos
Os seguintes projetos serão fornecidos pela ELECTRON ENGENHARIA LTDA:
PROJETO ARQUITETONICO
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETO DE INST. DE REDE ESTRUTURADA DE TELEFONIA E DADOS
PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
PROJETO ESTRUTURAL - FUNDAÇÕES
PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO
PROJETO DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
1.1.3.Responsáveis Técnicos
PROJETO ARQUITETÔNICO
Arquiteta – CREA:
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETO DE INST. DE REDE ESTRUTURADA DE TELEFONIA E DADOS
PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Eng. Eletricista - CREA PROJETO ESTRUTURAL (CONCRETO E FUNDAÇÕES)
Eng. Civil - CREA
PROJETO DA ESTRUTURA METÁLICA
Eng. Civil - CREA
PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS
Eng. Civil - CREA PROJETO DE COMBATE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
Eng. Civil - CREA -
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
1
1.2 Terminologia
1.2.1.Terminologia
Para os estritos efeitos desse Caderno de Encargos, são adotadas as seguintes
definições:
CONTRATANTE: Órgão que contrata a execução de serviços e obras de construção,
complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de Edificações.
CONTRATADA ou CONSTRUTOR: Empresa ou profissional contratado para a
execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de
uma edificação ou conjunto de edificações.
CADERNO DE ENCARGOS: Parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o
objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos,
condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução.
FISCALIZAÇÃO: Atividade exercida de modo sistemático pelo CONTRATANTE e seus
prepostos, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais,
técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.
1.3 Sistemas de Controle de Qualidade
1.3.1.Certificado de Sistema de Qualidade
O Caderno de Encargos será o instrumento hábil para a indicação do modelo de
Garantia de Qualidade selecionado pelo CONTRATANTE para os fornecimentos e
produtos relativos ao objeto do contrato.
O Sistema de Qualidade adotado pela CONTRATADA deverá ser estruturado de
conformidade com a Norma NBR 19004 - Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema
da Qualidade - Diretrizes, apresentado por meio de um “Manual de Qualidade”,
contemplando, no mínimo, os seguintes elementos:
- Responsabilidade e autoridade pela qualidade, definindo explicitamente as
responsabilidades gerais e específicas pela qualidade;
- Estrutura organizacional, apresentando a estrutura da Gestão de Qualidade da
Contratada, bem como as linhas de autoridade e comunicação;
- Recursos e pessoal, indicando os recursos humanos e materiais a serem utilizados
pela Contratada;
- Procedimentos operacionais, indicando as atividades da Contratada para o
cumprimento dos objetivos da qualidade.
1.3.2.Certificação de Produtos – Marca de Conformidade
Por “Certificação de Produtos” entende-se a verificação e aprovação da conformidade de
um produto a determinada especificação ou norma técnica. A ISO define alguns modelos
para Certificação de Produtos, assim como o INMETRO e Institutos como o IPT.
1.3.3.Referência Técnica
A RT – Referência Técnica – é a avaliação e aprovação técnica do desempenho
previsível de um produto ou sistema construtivo, extensivo ainda ao processo de
produção ou sistema. A emissão de RT é concedida após avaliação do desempenho do
produto ou sistema construtivo, em laboratório ou em campo, com verificação do controle
da qualidade da fabricação. O CONTRATANTE admite como organismo emissor da RT,
o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas (São Paulo – SP).
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
2
1.3.4.Condições Específicas
Obriga-se a empresa CONTRATADA a fornecer a CONTRATANTE, sempre que
solicitado, “Certificação de Sistema de Qualidade”, “Certificação de Produtos –
Marca de Conformidade” e “Referência Técnica – RT” relativas a produtos e
sistemas construtivos de uso previsível, na obra, particularmente em caso de
controvérsia ou de substituição de material especificado no Caderno de Encargos.
1.4 Aspectos Gerais para a Obra
1.4.1.Legislação, Normas e Regulamentos
A CONTRATADA será responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos,
portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao
objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas e fornecedores.
Durante a execução dos serviços e obras, a CONTRATADA deverá:
Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART‟s
referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.º
6496/77;
Obter junto à Prefeitura Municipal o alvará de construção e, se necessário, o alvará de
demolição, na forma das disposições em vigor;
Obter junto ao INSS o Certificado de Matrícula relativo ao objeto do contrato, de forma a
possibilitar o Licenciamento da execução dos serviços e obras, nos termos do Artigo 83
do Decreto Federal n.º 356/91;
Apresentar à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início dos trabalhos, as
informações pertinentes à sua identificação e ao objeto do contrato, bem como o
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção PCMAT, de conformidade com a Portaria N.º 4/95 da Secretaria de Segurança e Saúde
no Trabalho e modificações posteriores;
Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à
legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal
alocado nos serviços e obras objeto do contrato;
Atender às normas e portarias sobre segurança e saúde no trabalho e providenciar os
seguros exigidos em lei e no Caderno de Encargos, na condição de única e responsável
por acidentes e danos que eventualmente causar a pessoas físicas e jurídicas direta ou
indiretamente envolvidas nos serviços e obras objeto do contrato;
Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes
ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o Recebimento Definitivo dos
serviços e obras.
1.4.2.Segurança e Saúde no Trabalho
Antes do início dos trabalhos, a CONTRATADA deverá elaborar e apresentar à
FISCALIZAÇÃO o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, em
conformidade com a NR 9, visando à preservação da saúde e da integridade dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
3
A CONTRATADA deverá obedecer as Normas Regulamentadoras (NR) expedidas
pelos órgãos governamentais competentes e normas da ABNT (Ver Item 2 - 2.1 –
Normas de Segurança) que tratam da Segurança e Medicina do Trabalho, fornecendo
todos os equipamentos e tomando todas as medidas necessárias à segurança do
trabalhador e na obra, as quais ficam às suas expensas.
A CONTRATADA fornecerá aos funcionários todos os equipamentos de proteção
individual exigidos pela NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI), tais
como: capacetes e óculos especiais de segurança, protetores faciais, luvas e mangas de
proteção, botas de borracha e cintos de segurança, de conformidade com a natureza dos
serviços e obras em execução. Também deverão ser fornecidos todos os
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), (Ver Item 2 –2.1 -Normas de Segurança).
A CONTRATADA manterá organizada, limpa e em bom estado de higiene as instalações
do canteiro de serviço, especialmente as vias de circulação, passagens e escadarias,
refeitórios e alojamentos, coletando e removendo regularmente as sobras de materiais,
entulhos e detritos em geral.
A CONTRATADA deverá estocar e armazenar os materiais de forma a não prejudicar o
trânsito de pessoas e a circulação de materiais, obstruir portas e saídas de emergência e
impedir o acesso de equipamentos de combate a incêndio.
A CONTRATADA manterá no canteiro de serviço equipamentos de proteção contra
incêndio e brigada de combate a incêndio, na forma das disposições em vigor.
Caberá à CONTRATADA comunicar à FISCALIZAÇÃO e, nos casos de acidentes fatais,
à autoridade competente, da maneira mais detalhada possível, por escrito, todo tipo de
acidente que ocorrer durante a execução dos serviços e obras, inclusive princípios de
incêndio.
Cumprirá à CONTRATADA manter no canteiro de serviço medicamentos básicos e
pessoal orientado para os primeiros socorros nos acidentes que ocorram durante a
execução dos trabalhos, nos termos da NR 18.
Caberá à CONTRATADA manter vigias que controlem a entrada e saída de materiais,
máquinas, equipamentos e pessoas, bem como manter a ordem e disciplina em todas as
dependências do canteiro de serviço.
O CONTRATANTE realizará inspeções periódicas no canteiro de serviço, a fim de
verificar o cumprimento das medidas de segurança adotadas nos trabalhos, o estado de
conservação dos equipamentos de proteção individual e dos dispositivos de proteção de
máquinas e ferramentas que ofereçam riscos aos trabalhadores, bem como a
observância das demais condições estabelecidas pelas normas de segurança e saúde
no trabalho.
1.4.3.Gerenciamento de Resíduos da Construção
A empresa CONTRATADA deverá elaborar e implementar obrigatoriamente nessa
obra o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
(PGRCC), conforme o disposto nas seguintes legislações e resoluções:
- Decretos Municipais que instituírem um Regulamento de Plano Integrado de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.
- Resolução CONAMA 307 de 5 de Julho de 2002: Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
- Resolução CONAMA 348 de 18 de Agosto de 2004: Altera a Resolução CONAMA no
307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
4
A empresa CONTRATADA deverá viabilizar a coleta seletiva de resíduos no canteiro de
obra, ação que envolve o desenvolvimento do PGRCC específico para a obra, além da
conscientização e sensibilização da mão-de-obra e introdução de rotinas de
segregação/armazenamento dos resíduos e a organização dos seus fluxos.
O PGRCC deve ser elaborado por um profissional ou equipe técnica devidamente
habilitada nas áreas de: Engenharia Civil, Engenharia de Produção Civil, Engenharia
Ambiental, Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Arquitetura ou Biólogo, com
inscrição no Conselho de Classe referido ou com pós-graduação na área de meio
ambiente.
O PGRCC deverá ser entregue à FISCALIZAÇÃO para anuência antes do início da
execução dos serviços.
A constatação por parte da FISCALIZAÇÃO do não cumprimento do PGRCC implicará
em penalidades para a empresa CONTRATADA.
1.4.4.Fase Contratual: Contrato, Prazos e Penalidades
Contrato:
A CONTRATANTE convidará, por carta, a firma cuja proposta foi escolhida a assinar o
Contrato. Se, decorridos 20 dias da data do recebimento do convite o proponente
escolhido ainda não tiver assinado o Contrato, a CONTRATANTE poderá considerar
cancelado o convite, ficando a seu critério convocar o segundo colocado a assinar o
Contrato ou, então, abrir nova concorrência, não cabendo às firmas proponentes direito a
qualquer reclamação ou indenização de nenhuma hipótese.
Os serviços e obras do Caderno de Encargos serão realizados sob o regime de Contrato
de Medição (ver Item 1.9).
O Caderno de Encargos, com os desenhos do projeto e seus respectivos detalhes são
documentos integrantes do Contrato.
Caberá a CONTRATADA todas as providências e despesas decorrentes da autenticação
do Contrato e da documentação a este incorporada.
Prazos:
O Prazo Global para a realização de todas as obras e serviços será o estabelecido no
Ato Convocatório. Para efeito de contagem do Prazo Global, as datas de “Início dos
Serviços” e do “Recebimento Provisório” serão consideradas como datas de início e de
conclusão dos trabalhos.
A CONTRATADA executará todas as obras e serviços convencionados dentro do prazo
fixado, obrigando-se a entregar, ao cabo desse Prazo Global, ditos serviços e obras
inteiramente concluídos e com as licenças de habitabilidade e outras de porventura
exigíveis pelas autoridades competentes.
Pelo simples inadimplemento do Prazo Global ficará a CONTRATADA sujeita a multas,
conforme estipulado a seguir.
Multas:
A CONTRATADA ficará sujeita à multa estabelecida pelo Ato Convocatório, por dia de
excesso que, eventualmente, venha a ocorrer no Prazo Global.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
5
A CONTRATADA, entretanto, não incorrerá em multas, durante as prorrogações
compensatórias do Prazo Global concedidas pela CONTRATANTE, nos casos de
impedimento da execução dos trabalhos por motivo de força maior e de acréscimos ou
modificações nas obras contratadas.
1.4.5.Subcontratação
A CONTRATADA não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese, subcontratar todos os
serviços e obras objeto do contrato.
A CONTRATADA somente poderá subcontratar parte dos serviços se a subcontratação
for admitida no contrato, bem como for aprovada prévia e expressamente pelo
CONTRATANTE.
Se autorizada a efetuar a subcontratação de parte dos serviços e obras, a
CONTRATADA realizará a supervisão e coordenação das atividades da subcontratada,
bem como responderá perante o CONTRATANTE pelo rigoroso cumprimento das
obrigações contratuais correspondentes ao objeto da Subcontratação.
1.4.6.Impugnações
Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE todos os trabalhos que não
satisfizerem às condições contratuais.
Ficará o CONSTRUTOR obrigado a demolir e refazer os trabalhos impugnados pela
CONTRATANTE, bem como remover os entulhos, ficando por sua conta exclusiva as
despesas correspondentes.
1.5 Projetos e Planilhas Orçamentárias dos Serviços e Obras
1.5.1.Considerações Gerais
A CONTRATADA deverá executar os serviços e obras em conformidade com desenhos,
memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como com as
informações e instruções contidas no Caderno de Encargos.
Os projetos e planilhas orçamentárias (materiais, serviços, quantitativos e preços)
apresentados pela CONTRATANTE são orientativos, cabendo ao CONSTRUTOR, antes
do inicio dos serviços, analisar e endossar todos os dados, diretrizes e exeqüidade
destes projetos e planilhas, apontando com antecedência os pontos com que
eventualmente possa discordar, para que a FISCALIZAÇÃO efetue a análise desses
pontos em discordância e emita um parecer indicando a solução que será aplicada.
Compete ao CONSTRUTOR fazer prévia visita ao local da obra para proceder minucioso
exame das condições locais, averiguar os serviços e materiais a empregar. Qualquer
dúvida ou irregularidade observada nos projetos, especificações e planilha orçamentária
deverá ser previamente esclarecida junto a CONTRATANTE, visto que, após
apresentada a proposta técnica e financeira, a CONTRATANTE não acolherá nenhuma
reivindicação.
Nenhum trabalho adicional ou modificação do projeto fornecido pelo CONTRATANTE
será efetivado pela CONTRATADA sem a prévia e expressa autorização da
FISCALIZAÇÃO, respeitadas todas as disposições e condições estabelecidas no
contrato.
A CONTRATADA submeterá previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO toda e
qualquer alternativa de aplicação de materiais, serviços e equipamentos a ser
considerada na execução dos serviços e obras objeto do contrato, devendo comprovar
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
6
rigorosamente a sua equivalência, de conformidade com os requisitos e condições
estabelecidas no Caderno de Encargos (Item 1.5 – 02).
Os projetos de fabricação e montagem de componentes, instalações e equipamentos,
elaborados com base no projeto fornecido pelo CONTRATANTE, como os de estruturas
metálicas, caixilhos, elevadores, instalações elétricas, hidráulicas, mecânicas e de
utilidades, deverão ser previamente submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
1.6 Execução dos Serviços e Obras
1.6.1.Considerações Gerais
Os serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com os projetos e
especificações fornecidos pela CONTRATANTE.
Durante a execução dos serviços e obras a CONTRATADA deverá:
- Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO até 5 (cinco) dias após o início dos trabalhos
o projeto das instalações provisórias ou canteiro de serviço compatível com o porte e
características do objeto do contrato, definindo todas as áreas de vivência,
dependências, espaços, instalações e equipamentos necessários ao andamento dos
serviços e obras conforme NR 18, inclusive escritórios e instalações para uso da
FISCALIZAÇÃO, quando previstas no Caderno de Encargos;
- Providenciar as ligações provisórias das utilidades necessárias à execução dos
serviços e obras, como água, esgotos, energia elétrica e telefones, bem como responder
pelas despesas de consumo até o seu recebimento definitivo;
- Manter no local dos serviços e obras instalações, funcionários e equipamentos em
número, qualificação e especificação adequados ao cumprimento do contrato;
- Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO até 5 (cinco) dias após o início dos
trabalhos o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras,
elaborados de conformidade com o cronograma do contrato e técnicas adequadas
de planejamento;
- Providenciar para que os materiais, mão-de-obra e demais suprimentos estejam em
tempo hábil nos locais de execução, de modo a satisfazer as necessidades previstas no
cronograma e plano de execução dos serviços e obras objeto do contrato;
- Alocar os recursos necessários à administração e execução dos serviços e obras,
inclusive os destinados ao pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações
fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato;
- Submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO eventuais ajustes no
cronograma e plano de execução dos serviços e obras, de modo a mantê-la
perfeitamente informada sobre o desenvolvimento dos trabalhos;
- Submeter previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO qualquer modificação nos
métodos construtivos originalmente previstos no plano de execução dos serviços e
obras;
- Executar os ajustes nos serviços concluídos ou em execução determinados pela
FISCALIZAÇÃO;
- Comunicar imediatamente à FISCALIZAÇÃO qualquer ocorrência de fato anormal ou
extraordinário, que ocorra no local dos trabalhos;
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
7
- Submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO os protótipos ou amostras dos materiais e
equipamentos a serem aplicados nos serviços e obras objeto do contrato;
- Realizar, através de laboratórios previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO, os
testes, ensaios, exames e provas necessárias ao controle de qualidade dos materiais,
serviços e equipamentos a serem aplicados nos trabalhos;
- Evitar interferências com as propriedades, atividades e tráfego de veículos na
vizinhança do local dos serviços e obras, programando adequadamente as atividades
executivas;
- Elaborar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de
conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;
- Providenciar as ligações definitivas das utilidades previstas no projeto, como água,
esgotos, gás, energia elétrica e telefones;
- Providenciar junto aos órgãos Federais, Estaduais e Municipais e concessionárias de
serviços públicos a vistoria e regularização dos serviços e obras concluídos, como a
Prefeitura Municipal (Habite-se ou Certificado de Conclusão), o Corpo de Bombeiros
(Prevenção e Combate a Incêndio), as concessionárias de energia elétrica e de telefonia
(Entrada de Energia Elétrica e Telefonia), as concessionárias de gás, água e esgotos
(Instalações Hidráulicas, Sanitárias e Gás Combustível) e CONAMA ou órgão estadual
competente (Licença Ambiental de Operação - LAO);
- Retirar até 15 (quinze) dias após o recebimento definitivo dos serviços e obras, todo
pessoal, máquinas, equipamentos, materiais, e instalações provisórias do local dos
trabalhos, deixando todas as áreas do canteiro de serviço limpas e livres de entulhos e
detritos de qualquer natureza.
A CONTRATADA deverá custear e exercer completa vigilância no canteiro de obras,
sendo que a guarda de materiais, máquinas, equipamentos, ferramentas, utensílios e
demais componentes necessários à execução da obra fica a cargo da CONTRATADA,
sendo a mesma será responsável por qualquer sinistro que acarrete prejuízo material
e/ou financeiro que possa ocorrer durante a execução dos serviços.
1.6.2.Normas e Práticas Complementares
A execução dos serviços e obras de construção, de reforma ou ampliação de uma
edificação ou conjunto de edificações, deverá atender também às seguintes Normas e
Práticas Complementares:
- Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais (Ver
Referência);
- Normas da ABNT e do INMETRO;
- Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais,
inclusive normas de concessionárias de serviços públicos;
- Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.
Caso sejam observadas quaisquer discrepâncias entre a indicação das Normas Técnicas
e os procedimentos de execução indicados nesse Caderno de Encargos o
CONSTRUTOR deve seguir a orientação das Normas Técnicas da ABNT.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
8
1.7 Materiais e Critérios de Analogia
1.7.1.Considerações Gerais
Todos os materiais, salvo o disposto em contrário pela CONTRATANTE, serão
fornecidos pelo CONSTRUTOR.
Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de primeira
qualidade e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas nestas Especificações e
Projetos.
O CONSTRUTOR só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo, através de
amostra, ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO, a quem caberá impugnar o seu
emprego, quando em desacordo com as Especificações.
Cada lote ou partida de material deverá, além de outras averiguações, ser comparado
com a respectiva amostra, previamente aprovada.
As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente
autenticadas por esta e pelo CONSTRUTOR, serão cuidadosamente conservadas no
canteiro da obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a
verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados.
Obriga-se o CONSTRUTOR a retirar do recinto das obras os materiais porventura
impugnados pela FISCALIZAÇÃO, dentro de 72 horas, a contar da Ordem de Serviço
atinente ao assunto, sendo expressamente proibido manter no recinto das obras
quaisquer materiais que não satisfaçam a estas Especificações e Projetos.
Os produtos, materiais, marcas e tipos mencionados neste Caderno de Encargos e no
Projeto Arquitetônico caracterizam, apenas, fabricantes ou fornecedores que informam
atender as exigências da especificação e qualidade pretendida pelo CONTRATANTE,
sendo que se admitirá o emprego de análogos mediante solicitação prévia do
CONSTRUTOR - por escrito, acompanhado pelo laudo sobre equivalência do IPT- à
FISCALIZAÇÃO, que baseará sua decisão nos critérios de analogia constantes do
presente caderno de encargos (Item 02 a seguir).
Nas Especificações e Projetos, a identificação de materiais ou equipamentos por
determinada marca implica, apenas, a caracterização de uma analogia, ficando a
distinção entre equivalência e semelhança subordinada aos critérios de analogia deste
caderno de encargos.
A consulta sobre analogia envolvendo equivalência ou semelhança será efetuada em
tempo oportuno pela CONTRATANTE, não admitindo o PROPRIETÁRIO, em nenhuma
hipótese, que dita consulta sirva para justificar o não-cumprimento dos prazos
estabelecidos na documentação contratual.
1.7.2.Critérios de Analogia
Se as circunstâncias ou condições locais tornarem aconselhável a substituição de alguns
dos materiais especificados nestas Especificações ou Projetos, a substituição obedecerá
ao disposto nos itens subseqüentes e só poderá ser efetuada mediante expressa
autorização, por escrito, da FISCALIZAÇÃO, para cada caso particular e será regulada
pelo critério de analogia definido a seguir:
Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência se
desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características
exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia parcial ou semelhança
se desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas
características exigidas na Especificação ou no Serviço que a eles se refiram.
O critério de analogia referido será estabelecido em cada caso pela FISCALIZAÇÃO sendo obrigatória que a solicitação prévia do CONSTRUTOR para emprego de análogos
seja acompanhada pelo Laudo Técnico sobre Equivalência do IPT - sendo objeto de
registro no "Diário de Obras".
1.8 Responsabilidade e Garantia
1.8.1.Responsabilidade
A presença da FISCALIZAÇÃO durante a execução dos serviços e obras, quaisquer que
sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará
solidariedade ou co-responsabilidade com a CONTRATADA, que responderá única e
integralmente pela execução dos serviços, inclusive pelos serviços executados por suas
subcontratadas, na forma da legislação em vigor.
Se a CONTRATADA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas,
vícios, defeitos ou imperfeições apontadas, poderá o CONTRATANTE efetuar os reparos
e substituições necessárias, seja por meios próprios ou de terceiros, transformando-se
os custos decorrentes, independentemente do seu montante, em dívida líquida e certa
da CONTRATADA.
A CONTRATADA responderá diretamente por todas e quaisquer perdas e danos
causados em bens ou pessoas, inclusive em propriedades vizinhas, decorrentes de
omissões e atos praticados por seus funcionários e prepostos, fornecedores e
subcontratadas, bem como originados de infrações ou inobservância de leis, decretos,
regulamentos, portarias e posturas oficiais em vigor, devendo indenizar o
CONTRATANTE por quaisquer pagamentos que seja obrigado a fazer a esse título,
incluindo multas, correções monetárias e acréscimos de mora.
1.8.2.Garantia
Durante 5 (cinco) anos após o Recebimento Definitivo dos serviços e obras, a
CONTRATADA responderá por sua qualidade e segurança nos termos do Artigo 1245 do
Código Civil Brasileiro, devendo efetuar a reparação de quaisquer falhas, vícios, defeitos
ou imperfeições que se apresentem nesse período, independentemente de qualquer
pagamento do CONTRATANTE.
Entende-se pelo disposto no Art. 1245 do Código Civil que o prazo de cinco anos
corresponde ao prazo de garantia e não de prescrição. O prazo prescricional para
intentar ação cível é de 20 anos, conforme Art. 177 do Código Civil.
1.8.3.Seguros e acidentes
Correrá por conta exclusiva da CONTRATADA a responsabilidade por quaisquer
acidentes de trabalho de execução das obras e serviços contratados, uso indevido de
patentes registradas, e ainda que resultante de caso fortuito e por qualquer causa, a
destruição ou danificação da obra em construção até a definitiva aceitação da mesma
pelo CONTRATANTE, bem como indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros
por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos na via pública.
Para garantir o risco de incêndio, a CONTRATADA segurará a obra em companhia
idônea, majorando progressivamente o valor desse seguro no decorrer das medições da
obra.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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1.9 FISCALIZAÇÃO, Medição e Recebimento
1.9.1.FISCALIZAÇÃO
A CONTRATANTE manterá desde o início dos serviços e obras até o seu recebimento
definitivo, a seu critério exclusivo, uma equipe de FISCALIZAÇÃO constituída por
profissionais habilitados que considerar necessários ao acompanhamento e controle dos
trabalhos.
A CONTRATADA deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da
FISCALIZAÇÃO, permitindo o acesso aos serviços e obras em execução, bem como
atendendo prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas.
A FISCALIZAÇÃO realizará, dentre outras, as seguintes atividades:
- Manter um arquivo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos
trabalhos, incluindo o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas,
caderneta de ocorrências, correspondência, relatórios diários, certificados de ensaios e
testes de materiais e serviços, protótipos e catálogos de materiais e equipamentos
aplicados nos serviços e obras;
- Analisar e aprovar o projeto das instalações provisórias e canteiro de serviço
apresentados pela CONTRATADA no início dos trabalhos;
- Analisar e aprovar o plano de execução e o cronograma detalhado dos serviços e obras
a serem apresentados pela CONTRATADA no início dos trabalhos;
- Promover reuniões periódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o
andamento dos serviços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao
cumprimento do contrato;
- Esclarecer ou solucionar incoerências, falhas e omissões eventualmente constatadas
nos desenhos, memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como
fornecer informações e instruções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;
- Solucionar as dúvidas e questões pertinentes à prioridade ou seqüência dos serviços e
obras em execução, bem como às interferências e interfaces dos trabalhos da
CONTRATADA com as atividades de outras empresas ou profissionais eventualmente
contratados pelo CONTRATANTE;
- Promover a presença dos Autores dos projetos no canteiro de serviço, sempre que for
necessária a verificação da exata correspondência entre as condições reais de execução
e os parâmetros, definições e conceitos de projeto;
- Paralisar e/ou solicitar que sejam refeitos quaisquer serviços que não sejam
executados em conformidade com projeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial
aplicável ao objeto do contrato;
- Solicitar a substituição de materiais e equipamentos que sejam considerados
defeituosos, inadequados ou inaplicáveis aos serviços e obras;
- Solicitar a realização de testes, exames, ensaios e quaisquer provas necessárias ao
controle de qualidade dos serviços e obras objeto do contrato;
Exercer rigoroso controle sobre o cronograma de execução dos serviços e obras,
aprovando os eventuais ajustes que ocorrerem durante o desenvolvimento dos
trabalhos;
- Aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as
respectivas medições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as
faturas emitidas pela CONTRATADA;
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
11
- Verificar e aprovar a substituição de materiais, equipamentos e serviços solicitada pela
CONTRATADA e admitida no Caderno de Encargos, com base na comprovação da
equivalência entre os componentes, de conformidade com os requisitos estabelecidos no
Caderno de Encargos;
- Verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras,
elaborados de conformidade com os requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos;
- Solicitar a substituição de qualquer funcionário da CONTRATADA que embarace ou
dificulte a ação da FISCALIZAÇÃO ou cuja presença no local dos serviços e obras seja
considerada prejudicial ao andamento dos trabalhos;
Qualquer auxílio prestado pela FISCALIZAÇÃO na interpretação dos desenhos,
memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como na condução dos
trabalhos, não poderá ser invocado para eximir a CONTRATADA da responsabilidade
pela execução dos serviços e obras.
A comunicação entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será realizada através de
correspondência oficial e anotações ou registros na Caderneta de Ocorrências.
A Caderneta de Ocorrências, com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas)
destacáveis, será destinada ao registro de fatos e comunicações que tenham implicação
contratual, como: modificações de projeto, conclusão e aprovação de serviços e etapas
construtivas, autorizações para execução de trabalho adicional, autorização para
substituição de materiais e equipamentos, ajustes no cronograma e plano de execução
dos serviços e obras, irregularidades e providências a serem tomadas pela
CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO.
A FISCALIZAÇÃO deverá exigir relatórios diários de execução dos serviços e obras
(Diário de Obra), com páginas numeradas em 3 (três) vias, 2 (duas) destacáveis,
contendo o registro de fatos normais do andamento dos serviços, como: entrada e saída
de equipamentos, serviços em andamento, efetivo de pessoal, condições climáticas,
visitas ao canteiro de serviço, inclusive para as atividades de suas subcontratadas.
As reuniões realizadas no local dos serviços e obras serão documentadas por Atas de
Reunião, elaboradas pela FISCALIZAÇÃO e que conterão, no mínimo, os seguintes
elementos: data, nome e assinatura dos participantes, assuntos tratados, decisões e
responsáveis pelas providências a serem tomadas.
1.9.2.Medição
Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais:
Somente poderão ser considerados para efeito de medição e pagamento os serviços e
obras efetivamente executados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO,
respeitada a rigorosa correspondência com o projeto e suas modificações expressa e
previamente aprovadas pelo CONTRATANTE.
A medição de serviços e obras será baseada em relatórios periódicos elaborados pela
CONTRATADA, registrando os levantamentos, cálculos e gráficos necessários à
discriminação e determinação das quantidades dos serviços efetivamente executados.
A discriminação e quantificação dos serviços e obras considerados na medição deverão
respeitar rigorosamente as planilhas de orçamento anexas ao contrato, inclusive critérios
de medição e pagamento.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
12
A CONTRATANTE efetuará os pagamentos das faturas emitidas pela CONTRATADA
com base nas medições de serviços aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, obedecidas as
condições estabelecidas no contrato.
1.9.3.Recebimento Provisório e Definitivo
O Recebimento dos serviços e obras executados pela CONTRATADA será efetivado em
duas etapas sucessivas: Recebimento Provisório e Recebimento Definitivo.
Na primeira etapa, após a conclusão dos serviços e solicitação oficial da CONTRATADA,
mediante uma vistoria realizada pela FISCALIZAÇÃO e/ou Comissão de Recebimento de
Obras e Serviços, será efetuado o Recebimento Provisório.
Nesta etapa, a CONTRATADA deverá efetuar a entrega dos catálogos, folhetos e
manuais de montagem, operação e manutenção de todas as instalações, equipamentos
e componentes pertinentes ao objeto dos serviços e obras, inclusive certificados de
garantia.
Após a vistoria, através de comunicação oficial da FISCALIZAÇÃO, serão indicadas as
correções e complementações consideradas necessárias ao Recebimento Definitivo,
bem como estabelecido o prazo para a execução dos ajustes.
Na segunda etapa, após a conclusão das correções e complementações e solicitação
oficial da CONTRATADA, mediante nova vistoria realizada pela FISCALIZAÇÃO e/ou
Comissão de Recebimento de Obras e Serviços, será realizado o Recebimento
Definitivo.
O Recebimento Definitivo somente será efetivado pelo CONTRATANTE após a
apresentação pela CONTRATADA da Certidão Negativa de Débito fornecida pelo INSS,
certificado de Recolhimento de FGTS e comprovação de pagamento das demais taxas,
impostos e encargos incidentes sobre o objeto do contrato.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
13
2
PRELIMINARES
2.1 Verificação Preliminar
2.1.1.Verificação de Terreno/Edificação
A CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, efetuará um levantamento,
minucioso e completo, da área do canteiro da futura obra e de seu entorno para verificar
se existem, entre outros:
- Desníveis perigosos;
- Fragilidades no terreno que possam acarretar problemas futuros;
- Propriedades vizinhas em estado precário;
- Possibilidade de dados a construções vizinhas por escavações, vibrações e explosões;
- Proximidade de hospitais, escolas, locais de reunião, linhas de distribuição de energia
elétrica, entre outros.
No caso de ser verificada qualquer anormalidade, as autoridades competentes e os
interessados devem ser informados. A obra não poderá ser iniciada até que haja certeza
de execução segura.
Quando se tratar de reformas, a CONTRATADA, ainda que na condição de proponente,
deverá verificar as condições estruturais, de infra-estrutura e arquitetônicas da
edificação, observando todos os pontos de readequação, demolição e/ou construção
contidos nos projetos arquitetônicos e complementares, bem como nos demais
documentos. Qualquer ambigüidade existente deverá ser comunicada aos responsáveis
técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA, que verificarão os projetos e documentos,
indicando as alterações, quando necessárias.
2.1.2.Verificação de Projetos
A CONTRATADA, ainda que na condição de proponente, terá procedido prévia
visita ao local onde será realizada a obra e, seguido por minucioso estudo,
verificação e comparação de todos os desenhos dos Projetos de Arquitetura, de
Estrutura, de Instalações, inclusive detalhes, das especificações, Caderno de
Encargos e demais documentos técnicos fornecidos pelo CONTRATANTE para a
execução da obra ou serviço.
Dos resultados dessa “Visita Técnica”, terá a CONTRATADA, ainda que na condição de
proponente, dado imediata comunicação escrita a CONTRATANTE antes da
apresentação da proposta, apontando discrepâncias sobre qualquer transgressão a
normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados
os erros, omissões ou divergências que possam trazer embaraços ao perfeito
funcionamento da obra.
Em face do disposto acima, a CONTRATANTE não aceitará, “a posteriori”, que a
CONTRATADA venha a considerar como “serviços extraordinários” aqueles que
resultem da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e do
prescrito nesse Caderno de Encargos.
2.2 Projetos Complementares
2.2.1.Considerações Gerais
Cabe ao CONSTRUTOR elaborar, de acordo com as necessidades da obra, projetos e
desenhos executivos, os quais serão previamente examinados e autenticados, se for o
caso, pela CONTRATANTE.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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Os Projetos Complementares deverão ser encaminhados para aprovação e
submetidos à análise dos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA,
SENDO OBRIGATÓRIA A COMPATIBILIZAÇÃO DE TODOS OS PROJETOS
COMPLEMENTARES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO.
Durante o andamento da obra, poderá a ELECTRON ENGENHARIA LTDA apresentar
desenhos suplementares eventualmente necessários à correta execução dos trabalhos,
os quais serão também examinados e autenticados pelo CONSTRUTOR.
Todos os Projetos Complementares, com exceção daqueles citados no Caderno de
Encargos como de autoria dos responsáveis técnicos da ELECTRON ENGENHARIA
LTDA, deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, encaminhados para aprovação e
submetidos à análise dos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA.
A estabilidade e o perfeito funcionamento dos sistemas projetados são de inteira
responsabilidade dos executores.
Para a execução da obra deverão ser consultados todos os projetos complementares
tais como: Estrutural, Hidráulico, Elétrico, Telefonia e Dados, Proteção Contra Descargas
Atmosféricas, Instalações de Média Tensão - Subestação, Prevenção de Incêndios,
Impermeabilização, Estrutura das Coberturas (policarbonato e telha ondulada de
fibrocimento), entre outros que se mostrarem necessários; os quais são de inteira
responsabilidade dos seus autores.
2.2.2.Responsabilidade
Durante a elaboração dos projetos, a CONTRATADA deverá:
- Providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART‟s
referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei n.º
6496/77;
- Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à
legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal
alocado nos serviços objeto do contrato;
- Efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais
incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o Recebimento
Definitivo dos serviços.
Cumprirá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento do Projeto específico
correspondente, sendo a responsabilidade pela elaboração dos projetos será de
profissionais ou empresas legalmente habilitados pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.
O autor ou autores deverão assinar todas as peças gráficas que compõem os projetos
específicos, indicando os números de inscrição e das ART‟s efetuadas nos Órgãos de
regulamentação profissional, sendo que esses Projetos Complementares são de inteira
responsabilidade dos seus autores.
Ainda que o encaminhamento para aprovação formal nos diversos órgãos de controle,
como Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e entidades de proteção Sanitária e do
Meio Ambiente, não seja realizado diretamente pelo autor do Projeto, será de sua
responsabilidade a introdução das modificações necessárias à sua aprovação. A
aprovação do Projeto não eximirá os autores do Projeto das responsabilidades
estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislação pertinentes às atividades
profissionais.
2.2.3.Desenvolvimento do Projeto – Condicionante
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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Todos os projetos deverão ser desenvolvidos de conformidade com as Práticas de
Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais – publicado pela SEAP
(Ver Referência), Atos Convocatórios da Licitação e Manual de Obras das Instituições
Federais de Ensino Superior – publicado pela DEDES/SESU (Ver Referência),
prevalecendo, no caso de eventuais divergências, as disposições estabelecidas pelo
CONTRATANTE.
Condicionantes de Projeto
Todos os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos de forma harmônica e
consistente, observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da
edificação, e atendendo às seguintes condicionantes de projeto:
Critérios de Acessibilidade:
Todos os projetos deverão atender às Normas Brasileiras de Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos; da ABNT, em particular a NBR
9050:2004.
Eficiência Energética em Prédios Públicos:
Todos os projetos deverão atender os requisitos relacionados à Eficiência Energética. A
Eficiência Energética é um conjunto de recomendações que, se atendidas, promoverão o
uso racional e eficiente da energia elétrica nos prédios Públicos. Refere-se a itens como
iluminação artificial, condicionamento de ar, projeto de arquitetura, diagnóstico
energético e a compra de equipamentos, bem como, a análise do uso de fontes
alternativas de energia.
Citamos como opção para orientação de projetos eficientes do ponto de vista energético
a “Regulamentação para Etiquetagem Voluntária de Nível de Eficiência Energética de
Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos”. Esta regulamentação inclui três requisitos
principais: a) eficiência e potência instalada do sistema de iluminação, b) eficiência do
sistema de condicionamento do ar e c) desempenho térmico da envoltória do edifício.
Esta Regulamentação pode ser consultada nos sites do PROCEL ou INMETRO.
Conservação e Uso Racional da Água em Prédios Públicos:
Todos os projetos deverão implementar um Programa de Conservação e Uso Racional
da Água nas Edificações que tem como objetivo instituir medidas que induzam à
conservação, uso racional e utilização de fontes alternativas para captação de água nas
novas edificações, bem como, a conscientização dos usuários sobre a importância da
conservação da água.
O uso racional da água corresponde ao conjunto de ações que propiciam a economia de
água e o combate ao desperdício quantitativo nas edificações, que é o volume de água
potável desperdiçado pelo uso abusivo. Para tanto, os sistemas hidráulico-sanitários das
novas edificações, serão projetados visando o conforto e segurança dos usuários, bem
como, a sustentabilidade dos recursos hídricos com o uso de aparelhos e dispositivos
economizadores de água, tais como:
a) bacias sanitárias de volume reduzido de descarga;
b) chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga;
c) torneiras dotadas de arejadores e com registro de esfera.
Se possível, deverão também ser instalados hidrômetros para medição individualizada
do volume de água gasto por unidade de forma a ter um controle mais eficaz de
possíveis fugas de água por setor.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
16
Essas ações devem ser complementadas por meio da utilização de fontes alternativas,
que não o Sistema Público de Abastecimento ou o sistema interno da CONTRATANTE.
As ações de Utilização de Fontes Alternativas compreendem:
I - a captação, armazenamento e utilização de água proveniente das chuvas.
II - a captação e armazenamento e utilização de águas servidas.
Deverão ser previstos o dimensionamento, projeto e execução de um reservatório de
acumulação (cisterna) para armazenamento das águas pluviais provenientes da
cobertura de cada edificação a ser construída, as quais deverão ser utilizadas para fins
não potáveis.
Conforto Acústico:
A edificação deverá, sempre que possível, atender às seguintes condições:
a) os elementos de construção que limitem a edificação com o ambiente exterior com
elevado nível de ruídos deverão ser isolantes;
b) ambientes com fonte interna de ruídos deverão ser devidamente tratados com
elementos adequados de controle;
c) deve-se isolar partes do edifício que possam transmitir ruídos ou vibrações aos outros
ambientes.
2.2.4.Relação dos Projetos e Normas Técnicas Relacionadas
Todos os Projetos Complementares, com exceção daqueles citados no Caderno de
Encargos como de autoria dos responsáveis técnicos da CONTRATANTE, deverão ser
fornecidos pela CONTRATADA, encaminhados para aprovação e submetidos à análise
dos responsáveis técnicos ELECTRON ENGENHARIA LTDA. Segue a relação abaixo:
Projeto de Fundações:
Os projetos de Fundações deverão também atender às seguintes Normas e Práticas
Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais (Ver
Referência);
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 5629 - Estruturas Ancoradas no Terreno - Ancoragens Injetadas no Terreno Procedimento
- NBR 6121 - Prova de Carga a Compressão em Estacas Verticais - Procedimento
- NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações - Procedimento
- NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre o Terreno de Fundações - Procedimento
- NBR 6502 - Rochas e Solos - Terminologia
- NBR 8036 - Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para
Fundações de Edifícios
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
O Projeto de Fundações deverá ser apresentado ao CONTRATANTE juntamente com
documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados
pela Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto
apresentado.
Projeto de Estrutura de Concreto Armado:
Os projetos de Estruturas de Concreto deverão também atender às seguintes Normas e
Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 9062/2001 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
- NBR 6118 - Cálculo e Execução de Obras de Concreto Armado Procedimento
- NBR 6120 - Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações - Procedimento
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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- NBR 6123 - Forças devidas ao vento em Edificações - Procedimento
- NBR 7197 - Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico.
- NBR 5738/2003 Concreto – Moldagem de corpos-de-prova para ensaios
- NBR 5739/1994 Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos
- NBR 7212/1984 Especificação de concreto dosado em central
- NBR 8522/2004 Concreto – Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e de
deformação e da curva tensão-deformação
- NBR 8953/1992 Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência
- NBR 12655/2006 Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento
- NBR 14931/2003 Execução de estruturas de concreto – Procedimento
- NBR 15146/2004 Controle tecnológico de concreto – Qualificação de pessoal –
Requisitos
- NBR 15200/2004 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
- NBR NM 33/1998 Concreto – Amostragem de concreto fresco
- NBR NM 67/1998 Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco
de cone
Normas e Códigos Estrangeiros:
- American Concrete Institute (ACI) Standand 318-77 - Building Code Requeriments for
Reinforced Concrete.
- Comité Euro - International du Béton (CEB) Code Modèl pour les Structures em Béton 1978
- CEB - FIP - Model Cosde - 1990
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA;
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos.
Deverá haver total compatibilização entre o Projeto Estrutural e o Projeto Arquitetônico.
Na eventualidade de divergência entre o projeto estrutural e os demais, deverá ser
consultada a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, a quem competirá decidir pela
solução a ser adotada.
Projeto de Estrutura Metálica:
Os projetos de estruturas metálicas deverão também atender às seguintes Normas e
Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 6120 - Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações - Procedimento
- NBR 6123 - Forças devidas ao Vento em Edificações - Procedimento
- NBR 6313 - Peça Fundida de Aço Carbono para Uso Geral - Especificação
- NBR 6648 - Chapas Grossas de Aço Carbono para Uso Estrutural - Especificação
- NBR 6649/NBR 6650 - Chapas Finas a Quente de Aço Carbono para Uso Estrutural Especificação
- NBR 8681 - Ações e Segurança nas Estruturas NBR 7007 - Aço para Perfis Laminados
para Uso Estrutural - Especificação
- NBR 5000 - Chapas Grossas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação
- NBR 5004 - Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência Mecânica Especificação
- NBR 5008 - Chapas Grossas de Aço de Baixa e Alta Resistência Mecânica,
Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural - Especificação
- NBR 5920/NBR 5921 - Chapas Finas de Aço de Baixa Liga e Alta Resistência
Mecânica, Resistentes à Corrosão Atmosférica para Uso Estrutural (a frio/ a quente ) Especificação
- NBR 8261 - Perfil Tubular de Aço Carbono, Formado a Frio, com e sem Costura, de
Seção Circular, Quadrada ou Retangular para Uso Estrutural - Especificação
- NBR 7242 - Peças fundidas de aço de alta resistência para fins estruturais Especificação
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
18
Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água Fria
Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverão também atender às
seguintes Normas e Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 5580 - Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás, para Uso Comum na
Condução de Fluídos
- NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria – Procedimento
- NBR 5648 - Tubo de PVC rígido para instalações prediais de Água Fria - Especificação
- NBR 5651 - Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria - Especificação
- NBR 5657 - Verificação da Estanqueidade à Pressão Interna de Instalações Prediais de
Água Fria - Método de Ensaio
- NBR 5658 - Determinação das Condições de Funcionamento das Peças de Utilização
de uma Instalação Predial de Água Fria - Método de Ensaio
- NBR 5669 - Desempenho de válvulas de descarga em instalações prediais de água fria
- Procedimento
- NBR 9256 - Montagem de Tubos e Conexões Galvanizadas para Instalações Prediais
de Água Fria
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
Normas Regulamentadoras do Capítulo V - Título II, da CLT, relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho:
- NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água Quente
Os projetos de Instalações Hidráulicas de Água Quente deverão também atender às
seguintes Normas e Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 5030 - Tubo de Cobre sem Costura para Usos Gerais
- NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria - Procedimento
- NBR 5899 - Aquecedor de Água a Gás Tipo Instantâneo - Terminologia
- NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente
- NBR 7417 - Tubo Extra Leve de Cobre sem Costura para Condução de Água e outros
Fluídos
- NBR 7542 - Tubo de Cobre Médio e Pesado, sem Costura, para Condução de Água
- NBR 8130 - Aquecedores de Água a Gás Tipo Instantâneo - Especificação
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
- NBR 10184 - Coletores Solares Planos Líquidos - Determinação do Rendimento
Térmico - Método de ensaio
- NBR 10185 - Reservatórios Térmicos para Líquidos Destinados a Sistema de Energia
Solar – Determinação do Desempenho Térmico - Método de ensaio
- NBR 10540 - Aquecedores de Água a Gás tipo Acumulação - Terminologia
- NBR 10674 - Aparelhos Eletrodomésticos de Aquecimento de Água Não-instantâneo Especificação
- NBR 11720 - Conexões para Unir Tubos de Cobre por Soldagem ou Brasagem Capilar.
- NBR 12269 - Execução de Instalações de Sistemas de Energia Solar que Utilizam
Coletores Solares Planos para Aquecimento de Água - Procedimento.
- NBR 13206 - Tubo de Cobre Leve, Médio e Pesado sem Costura, para Condução de
Água e outros Fluídos.
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Esgotos Sanitários
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
19
Os projetos de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários deverão também atender
às seguintes Normas e Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 5580 - Tubos de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na
Condução de Fluídos - Especificação
- NBR 5645 - Tubo cerâmico para Canalizações - Especificações
- NBR 5688 - Tubo e Conexões de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação Especificação
- NBR 6943 - Conexões de Ferro Fundido, Maleável, com Rosca para Tubulações Padronização
- NBR 7229 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos
- NBR 7362 - Tubo de PVC Rígido com Junta Elástica, Coletor de Esgoto - Especificação
- NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
- NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido, para Esgoto e Ventilação Padronização
Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho:
- NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Drenagem e Águas Pluviais
Os projetos de Instalações Hidráulicas de Drenagem de Águas Pluviais deverão também
atender às seguintes Normas e Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 5580 - Tubo de Aço Carbono para Rosca Whitworth Gás para Usos Comuns na
Condução de Fluídos - Especificação
- NBR 5645 - Tubo Cerâmico para Canalizações - Especificação
- NBR 5680 - Tubo de PVC Rígido, Dimensões - Padronização
- NBR 8056 - Tubo Coletor de Fibrocimento para Esgoto Sanitário - Especificação
- NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação Padronização
- NBR 9793 - Tubo de Concreto Simples de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação
- NBR 9794 - Tubo de Concreto Armado de Seção Circular para Águas Pluviais Especificação
- NBR 9814 - Execução de Rede Coletora de Esgoto Sanitário - Procedimento
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
- NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações Prediais de Águas Pluviais Especificação
- NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
Projeto de Prevenção e Combate a Incêndios:
Os projetos de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio deverão também
atender às seguintes Normas e Práticas Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 6135 - Chuveiros Automáticos para Extinção de Incêndio - Especificação
- NBR 9077 - Saídas de Emergência em Edifícios
- NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
- NBR 10897 - Proteção contra Incêndio por Chuveiro Automático - Procedimento
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
20
- NBR 11742 - Porta Corta-Fogo para Saídas de Emergência
- NBR 12693 - Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio
Normas Regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da CLT:
- NR 26 - Sinalização de Segurança
- NR 23 - Proteção contra Incêndios
Normas e Diretrizes de Projeto do Corpo de Bombeiros Local
Regulamento para a Concessão de Descontos aos Riscos de Incêndio do Instituto de
Resseguros do Brasil (IRB);
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
Projeto de Impermeabilização:
Os projetos de Impermeabilização deverão também atender às seguintes Normas e
Práticas Complementares:
Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 9575 - Impermeabilização - Seleção e projeto
- NBR 9574 - Execução de impermeabilização – Procedimento
- NBR 15352 - Mantas termoplásticas de polietileno de alta densidade (PEAD) e de
polietileno linear (PEBDL) para impermeabilização
- NBR 9685 - Emulsão asfáltica para impermeabilização
- NBR 8083 - Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização – Terminologia
- NBR 8521 - Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização –
Especialização
- NBR 9396 - Elastômeros em solução para impermeabilização – Especificação
- NBR 9229 - Mantas de butil para impermeabilização – Especificação
- NBR 9228 - Feltros asfálticos para impermeabilização – Especificação
- NBR 9227 - Véu de fibras de vidro para impermeabilização – Especificação
- NBR 9690 - Mantas de polímeros para impermeabilização (PVC) – Especificação
- NBR 9689 - Materiais e sistemas de impermeabilização – Classificação
- NBR 9687 - Emulsões alfálticas com carga para impermeabilização – Especificação
- NBR9686 - Solução asfáltica empregada como material de imprimação na
impermeabilização - Especificação
- NBR 9685- Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização – Especificação
- NBR 9952 - Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e
métodos de ensaio
- NBR 9910 - Asfalto modificados para impermeabilização sem adição de polímeros Características de desempenho
-NBR 11905 - Sistemas de impermeabilização composto por cimento impermeabilizante
e polímeros – Especificação
- NBR 12170 - Potabilidade da água aplicável em sistema de impermeabilização Método de ensaio
- NBR 12171 - Aderência aplicável em sistema de impermeabilização composto por
cimento impermeabilizante e polímeros - Método de ensaio
- NBR 13321 - Membrana acrílica com armadura para impermeabilização –
Especificação
-NBR 11797 - Mantas de etileno-propileno-dieno-monômero (EPDM) impermeabilização
– Especificação
- NBR 13724- Membrana asfáltica para impermeabilização, moldada no local, com
estruturantes - Especificação
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
normas de concessionárias de serviços públicos;
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
Projeto do Elevador:
Os projetos de Elevadores deverão atender também às seguintes Normas e Práticas
Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
21
- NM 207 - Elevadores elétricos de passageiros – Requisitos de segurança para
construção e instalação
- NM 313 - Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e
instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo
pessoas com deficiência
- NBR 13994 - Elevadores de passageiros - Elevadores para transporte de pessoa
portadora de deficiência
- NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimento
- NBR 5665 - Tráfego nos Elevadores – Procedimento NBR 5666 - Elevadores Elétricos
– Terminologia
- NBR 7192 - Projeto, Fabricação e Instalação de Elevadores - Procedimento
- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
de concessionárias de serviços públicos.
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
Projeto Acústico:
Os projetos acústicos deverão atender também às seguintes Normas e Práticas
Complementares:
Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
Normas da ABNT e do INMETRO:
NBR – 12179/1992 - (NB-101). Norma para Tratamento Acústico em Recintos Fechados
NBR – 10152/1987 - (NB-95). Níveis de Ruído para Conforto Acústico
NBR – 10151/1987 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas Visando o Conforto da
Comunidade - Procedimentos
Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive
de concessionárias de serviços públicos.
Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA.
2.2.5.Apresentação de desenhos e documentos
Os desenhos e documentos a serem elaborados deverão respeitar as normas técnicas
pertinentes e conterão na parte inferior ou superior, no mínimo, as seguintes
informações:
Identificação do CONTRATANTE que assumirá a edificação; identificação da Contratada
e do autor do projeto: nome, registro profissional e assinatura; identificação da
edificação: nome e localização geográfica; identificação do projeto: etapa de projeto,
especialidade/ área técnica, codificação; identificação do documento: título, data da
emissão e número de revisão; demais dados pertinentes.
A Contratada deverá emitir os desenhos e documentos de projeto em obediência a
eventuais padrões previamente definidos pelo CONTRATANTE.
A elaboração dos desenhos e documentos de projeto deverá obedecer às disposições
definidas no Caderno de Encargos, sendo elaborados através de tecnologia digital. A
entrega final dos desenhos e documentos de projeto deverá ser realizada em formato de
arquivo *.dwg, do software Autocad, ou equivalente, em discos óticos (CD ROM),
acompanhados de uma cópia em papel, de conformidade com o Caderno de Encargos.
2.3 Normas de Segurança e Saúde no Trabalho
2.3.1.Normas Regulamentadoras
A CONTRATADA deverá obedecer as Normas Regulamentadoras (NR) expedidas
pelos órgãos governamentais competentes e normas da ABNT (Ver Item 1.6.2 Normas e Práticas Complementares) que tratam da Segurança e Medicina do
Trabalho, fornecendo todos os equipamentos e tomando todas as medidas necessárias
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
22
à segurança do trabalhador e na obra, às suas expensas, no que couber, especialmente
as seguintes:
NR 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina do trabalho, são
de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos
da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho CLT.
NR 4 - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA
E EM MEDICINA DO TRABALHO
As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e
dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a
finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de
trabalho.
O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da, atividade principal e ao número
total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos,
observadas as exceções previstas nesta NR.
NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível
permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador. O CONSTRUTOR deve verificar a obrigatoriedade conforme Anexos da NR
5.
NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI
Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais
riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só
poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e
implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
23
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da
empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores,
sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das
necessidades de controle.
NR 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam
em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE
MATERIAIS
Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos para operação de
elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.
NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos para: instalações e áreas
de trabalho, normas de segurança para dispositivos de acionamento, partida e parada de
máquinas e equipamentos, normas sobre proteção de máquinas e equipamentos,
normas para manutenção e operação, entre outros.
NR 17 - ERGONOMIA
Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação
das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e
descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do
posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas
dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho,
devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido
nesta Norma Regulamentadora.
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle
e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente
de trabalho na Indústria da Construção.
Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código
da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo,
pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos
ou tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que
estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da
obra.
A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do
cumprimento das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho,
determinadas na legislação federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas
em negociações coletivas de trabalho.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
24
NR 21 - TRABALHOS A CÉU ABERTO
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para trabalhos a céu
aberto. Nos trabalhos realizados a céu aberto, é obrigatória a existência de abrigos,
ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra intempéries. Serão
exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva,
o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. Aos trabalhadores que residirem
no local do trabalho, deverão ser oferecidos alojamentos que apresentem adequadas
condições sanitárias.
NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
Conforme a NR 23, todas as empresas/locais de trabalho deverão possuir:
a) Proteção contra incêndio;
b) Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos;
e) Saídas;
f) Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de
modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e
segurança, em caso de emergência.
NR 26 – SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser
usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os
equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações
empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra
riscos.
NR 33 - SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de
espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos
trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é
insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou
enriquecimento de oxigênio.
NBR-7678 SEGURANÇA
CONSTRUÇÃO
NA
EXECUÇÃO
DE
OBRAS
E
SERVIÇOS
DE
NBR-5682 CONTRATAÇÃO, EXECUÇÃO E SUPERVISÃO DE DEMOLIÇÕES
2.3.2.Armazenagem e Estocagem de Materiais
Os materiais empregados nas construções devem ser arrumados de modo a não
prejudicar o trânsito de pessoas, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos
de combate a incêndio e às portas ou saídas de emergência; e também, de modo a não
provocar empuxos ou sobrecargas em paredes ou lajes, além dos previstos em seus
dimensionamentos.
As pilhas de material, a granel ou embaladas, devem ter forma e altura que garantam
sua estabilidade e facilitem seu manuseio.
Em pisos elevados, os materiais não podem ser empilhados a uma distância de suas
bordas menor que a equivalente à altura da pilha, a não ser que existam paredes ou
elementos protetores.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
25
Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento
devem arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de
acordo com o tipo.
Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre chão mole, úmido ou
desnivelado.
A cal virgem deve ser armazenada em local seco, tomando-se precauções para evitar,
durante a extinção, reações violentas.
Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em
local isolado, apropriado, sinalizado e de acesso somente a pessoas devidamente
autorizadas.
A retirada de materiais empilhados deve ser efetuada sem prejudicar a estabilidade das
pilhas.
As madeiras retiradas de andaimes, formas e escoramentos devem ser empilhadas,
depois de retirados ou rebatidos os pregos, os arames e as fitas de amarração.
O peso máximo para transporte e descarga individual realizados manualmente é de 60
kg. O peso máximo para levantamento individual é de 40 kg.
2.3.3.Máquinas e Equipamentos
As máquinas e equipamentos a serem utilizados durante a obra devem estar de acordo
com a NR 18, sendo obrigatório que toda máquina possua dispositivo de bloqueio para
impedir seu acionamento por pessoa não autorizada.
As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser
mantidos desobstruídos.
As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de partida e parada, localizados
de modo a evitar riscos para o operador.
Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores e transmissões, bem como as
partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores.
As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção
de peças ou de partículas de materiais devem ser providas de proteção para suas peças
moveis.
Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação
reparo e ajuste, ao fim dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados.
As serras circulares devem ter cutelo divisor e coifa para proteção do disco.
A operação de máquinas e equipamentos só pode ser feita por pessoas treinadas para
este fim. Os operadores não podem se afastar da área de controle das máquinas ou
equipamentos sob sua responsabilidade, quando em funcionamento.
Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores devem colocar os controles em
posição neutra, acionar os freios e adotar outras cautelas com o objetivo de eliminar
riscos provenientes de deslocamentos.
Inspeção, limpeza, ajuste e reparo somente devem ser executados com a máquina ou
equipamento desligado, salvo se o movimento for indispensável à realização da
inspeção ou ajuste. A inspeção e a manutenção somente devem ser executadas por
pessoas devidamente autorizadas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
26
As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à inspeção e manutenção, de
acordo com as instruções do fabricante e de acordo com as normas técnicas oficiais
vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de
tração, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança.
As inspeções de máquinas devem ser registradas em livro próprio, especificando as
datas em que as falhas ocorreram, as medidas corretivas adotadas e a indicação da
pessoa ou firma que as realizou.
Os cabos de aço devem ser fixados por meio de dispositivos que impeçam deslizamento
e desgaste, e devem ser substituídos quando apresentarem condições que
comprometam a sua integridade, face à utilização a que estiverem submetidos.
Quando o operador de máquinas ou equipamentos tiver a visão dificultada por
obstáculos, deve ser exigida a presença de sinaleiro para a orientação do operador.
A comunicação sinaleiro-operador ou vice-versa poderá ser visual, através de sinais
previamente combinados, ou auditiva, através de rádio ou telefone.
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes
móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas
sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o
respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na
mesma tomada de corrente.
Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes
medidas de segurança: para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para
eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher
o pneu, o enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo
gradativo e com medições sucessivas da pressão; em caso de superaquecimento de
pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais, prevenindo-se de
possíveis explosões ou incêndios; antes de iniciar a movimentação ou dar partida no
motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou
perto dos mesmos; os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme
sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado; o transporte de
acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do piso,
tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de
materiais e de pessoas; as máquinas não devem ser operadas em posição que
comprometa sua estabilidade; é proibido manter sustentação de equipamentos e
máquinas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção; devem ser
tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos
próximos a redes elétricas.
2.3.4.Gruas
A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do fabricante.
É proibido: a montagem de estruturas com defeitos que possam comprometer seu
funcionamento; a utilização da grua para arrastar peças; utilização de travas de
segurança para bloqueio de movimentação da lança quando a grua não estiver em
funcionamento; qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis
que exponham a risco os trabalhadores da área.
É obrigatório: existir trava de segurança no gancho do moitão; a instalação de
dispositivos de segurança ou fins de curso automáticos como limitadores de cargas ou
movimentos, ao longo da lança.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
27
A ponta da lança e o cabo de aço de sustentação devem ficar no mínimo a 3,00m de
qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação da
concessionária local.
O primeiro estaiamento da torre fixa ao solo deve se dar necessariamente no 8º
elemento e a partir daí de 5 em 5 elementos.
Quando o equipamento de guindar não estiver em operação, a lança deve ser colocada
em posição de descanso.
A grua deve estar devidamente aterrada e, quando necessário, dispor de pára-raios
situados a 2,00m (dois metros) acima da ponta mais elevada da torre.
As áreas de carga/descarga devem ser delimitadas, permitindo o acesso às mesmas
somente ao pessoal envolvido na operação.
A grua deve possuir alarme sonoro que será acionado pelo operador sempre que houver
movimentação de carga.
2.3.5.Ferramentas Diversas
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados,
especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de
construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, neste caderno,
bem como as normas regulamentadoras, sobretudo a NR 18.
As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o
emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo
empregador ou responsável pela obra.
Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das
ferramentas.
É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados.
As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha
de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não
estiverem sendo utilizadas.
As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalado de
modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento acidental.
A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do
operador sobre os dispositivos de partida.
As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir
às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e
afastadas das vias de circulação.
O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando
a ferramenta pneumática não estiver em uso. As ferramentas de equipamentos
pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca
pela pressão do ar comprimido.
Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser manuseados de
forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de
trabalhadores e equipamentos.
É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
28
Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de
superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao
rompimento dos macacos hidráulicos.
2.3.6.Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Serão obrigatórias as medidas dispostas a seguir, bem como os equipamentos
relacionados, obedecido o estabelecido nas Normas Regulamentadoras NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e NR-1 Disposições Gerais. Todos os equipamentos de segurança de uso individual e coletivo
deverão ser fornecidos e custeados pela CONTRATADA.
Medidas de proteção contra quedas de altura
É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção de materiais. As aberturas no piso devem ter fechamento
provisório resistente.
As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e
equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída
de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.
Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no
mínimo, 1,20m de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado à
estrutura, até a colocação definitiva das portas.
É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de
trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à
concretagem da primeira laje.
A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de
guarda-corpo e rodapé, deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser construída com altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0,70m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20m (vinte centímetros);
c) ter vãos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura.
Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou
altura equivalente, é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na
altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.
Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) de
projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m
(oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a
partir de sua extremidade. A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da
laje a que se refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prédio acima
dessa plataforma estiver concluído.
O perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens, deve ser fechado
com tela a partir da plataforma principal de proteção. A tela deve constituir-se de uma
barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas. A tela deve ser instalada
entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só podendo
ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior,
estiver concluída.
Serão obedecidas as recomendações de NR-18 relativas ao telamento de fachadas,
incluídas no subtítulo "Tapumes e Plataformas de Proteção". O fechamento será
executado com tela de arame galvanizado n° 14, nylon ou equivalente, e malha de 3 cm,
no máximo, admitindo-se o emprego de material de resistência equivalente.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
29
As plataformas de proteção devem ser construídas de maneira resistente e mantidas
sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.
Movimentação e transporte de materiais e pessoas
O transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo especifico na NR-18,
será executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados. É
terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas.
Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser
dimensionados por profissional legalmente habilitado. A montagem e desmontagem
devem ser realizadas por trabalhador qualificado. A manutenção deve ser executada por
trabalhador qualificado, sob supervisão de profissional legalmente habilitado.
Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas só devem
ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em Carteira de
Trabalho. No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros
materiais, é proibida a circulação ou permanência de pessoas sob a área de
movimentação da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada.
Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento
de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização,
sonoro ou visual, e, quando isso não for possível deve haver comunicação por telefone
ou rádio para determinar o início e o fim do transporte.
No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas
medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.
Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentação dos
equipamentos de guindar e transportar.
Antes do início dos serviços, os equipamentos de guindar e transportar devem ser
vistoriados por trabalhador qualificado, com relação a capacidade de carga, altura de
elevação e estado geral do equipamento.
Estruturas ou perfis de grande superfície somente devem ser içados com total precaução
contra rajadas de vento.
Todas as manobras de movimentação devem ser executadas por trabalhador qualificado
e por meio de código de sinais convencionados.
Devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e
equipamentos próximo a redes elétricas.
O levantamento manual ou semi-mecanizado de cargas deve ser executado de forma
que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com a sua capacidade de
força, conforme a NR-17 - Ergonomia.
2.3.7.Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Serão de uso obrigatório os equipamentos relacionados no quadro a seguir,
obedecido o disposto nas Normas Regulamentadoras NR-6 - Equipamento de
Proteção Individual - EPI e NR-1 - Disposições Gerais. Todos os equipamentos de
segurança de uso individual e coletivo deverão ser fornecidos e custeados pela
CONTRATADA.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
30
PROTEÇÃO
EQUIPAMENTO
Todos com Certificado de
Aprovação – CA (NR 6)
Capacete de segurança
CABEÇA
Capuz
Óculos
OLHOS E FACES
Protetor facial
Máscara de Solda
AUDITIVA
Protetor auditivo
Respirador purificador de ar
RESPIRATÓRIA
Respirador de adução de ar
Respirador de fuga
TRONCO
Vestimentas
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
TIPO DE RISCO
Proteção: contra impactos de
objetos sobre o crânio; contra
choques elétricos; proteção do
crânio e face contra riscos
provenientes de fontes geradoras
de calor nos trabalhos de combate
a incêndio
Proteção do crânio e pescoço:
contra riscos de origem térmica;
contra respingos de produtos
químicos; proteção do crânio em
trabalhos onde haja risco de
contato com partes giratórias ou
móveis de máquinas
Proteção
dos
olhos:
contra
impactos de partículas volantes;
contra luminosidade intensa;
radiações ultra-violeta e infravermelha; respingos de produtos
químicos
Proteção da face: contra impactos
de partículas volantes; respingos
de produtos químicos; radiação
infra-vermelha;
contra
luminosidade intensa
Proteção dos olhos e faces: contra
impactos de partículas volantes;
radiações ultra-violeta e infravermelha; contra luminosidade
intensa
Proteção do sistema auditivo contra
níveis
de
pressão
sonora
superiores ao estabelecido pela NR
15 – Atividades e Operações
Insalubres:
Protetor
auditivo
circum-auricular; de inserção; semiauricular
Proteção das vias respiratórias
contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos; contra vapores
orgânicos ou gases ácidos em
ambientes
com
concentração
inferior a 50 ppm (parte por
milhão); contra partículas e gases
emanados de produtos químicos;
Proteção das vias respiratórias em
atmosferas
com
concentração
Imediatamente Perigosa à Vida e à
Saúde e em ambientes confinados;
Proteção das vias respiratórias
contra agentes químicos em
condições
de
escape
de
atmosferas
Imediatamente
Perigosa à Vida e à Saúde ou com
concentração de oxigênio menor
que 18 % em volume
Vestimentas de segurança que
ofereçam proteção ao tronco
contra riscos de origem térmica,
31
Coletes
MEMBROS
SUPERIORES
Luva
Creme protetor
Manga
Braçadeira
Dedeira
Calçado
MEMBROS
INFERIORES
Meia
Perneira
Calça
CORPO INTEIRO
Macacão
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
mecânica, química, radioativa e
meteorológica
e
umidade
proveniente de operações com
uso de água
Colete à prova de balas de uso
permitido para vigilantes que
trabalhem portando arma de fogo,
para proteção do tronco contra
riscos de origem mecânica
Proteção das mãos contra
agentes abrasivos e escoriantes;
agentes cortantes e perfurantes;
contra choques elétricos; contra
agentes
térmicos,
agentes
biológicos, agentes químicos;
contra
vibrações;
contra
radiações ionizantes
Proteção
dos
membros
superiores
contra
agentes
químicos
Proteção do braço e do antebraço
contra choques elétricos; contra
agentes abrasivos e escoriantes;
agentes cortantes e perfurantes;
contra umidade proveniente de
operações com uso de água;
contra agentes térmicos
Proteção do antebraço contra
agentes cortantes
Proteção dos dedos contra
agentes abrasivos e escoriantes
Proteção contra impactos de
quedas de objetos sobre os
artelhos;
contra
choques
elétricos;
contra
agentes
térmicos; agentes cortantes e
escoriantes; proteção dos pés e
pernas
contra
umidade
proveniente de operações com
uso de água; e contra respingos
de produtos químicos
Proteção dos pés contra baixas
temperaturas
Proteção das pernas contra
agentes abrasivos e escoriantes;
respingos de produtos químicos;
agentes térmicos; contra umidade
proveniente de operações com
uso de água
Proteção das pernas contra
agentes abrasivos e escoriantes;
respingos de produtos químicos;
agentes térmicos; contra umidade
proveniente de operações com
uso de água
Proteção do tronco e membros
superiores e inferiores contra
chamas;
agentes
térmicos;
respingos de produtos químicos;
32
contra umidade proveniente de
operações com uso de água
Conjunto
Vestimenta de corpo inteiro
Dispositivo trava-queda
CONTRA
QUEDAS COM
DIFERENÇA DE
NÍVEL
Cinturão
Conjunto de segurança, formado
por calça e blusão ou jaqueta ou
paletó, para proteção do tronco e
membros
superiores e infe riores contra
chama;
agentes
térmicos;
respingos de produtos químicos;
contra umidade proveniente de
operações com uso de água
Vestimenta de segurança para
proteção de todo o corpo contra
respingos de produtos químicos;
umidade
proveniente
de
operações com água; contra
choques elétricos
Dispositivo
trava-queda
de
segurança para proteção do
usuário contra quedas em
operações com movimentação
vertical ou horizontal, quando
utilizado
com
cinturão
de
segurança para proteção contra
quedas
Cinturão de segurança para
proteção do usuário contra riscos
de queda em trabalhos em altura;
e contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em
altura
2.3.8.Proteção e Combate a Incêndio
É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de
prevenção e combate a incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e
equipamentos do canteiro de obras.
Deve haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis em todos os locais
da construção.
É proibida a execução de serviços de soldagem e corte a quente nos locais onde
estejam depositadas, ainda que temporariamente, substâncias combustíveis, inflamáveis
e explosivas.
Deve-se tomar especial cuidado contra incêndio nos locais confinados e onde são
executados pinturas, aplicação de laminados, pisos, papéis de parede e similares, com
emprego de cola, bem como nos locais de manipulação e emprego de tintas, solventes e
outras substâncias combustíveis, inflamáveis ou explosivas, conforme indicado pela NR
18.
Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente
treinadas no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao fogo.
Serão colocados, pela CONTRATADA, extintores de incêndio para proteção das
instalações do canteiro de obras.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
33
Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos
de incêndio no canteiro de obras. Poderá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar
necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de
materiais que ofereçam riscos de incêndio às obras.
2.4 Caracterização do Subsolo
2.4.1.Normas Técnicas
Os ensaios e pesquisas para caracterização do subsolo obedecerão às normas da ABNT
e em particular às seguintes:
- Código de Fundações e Escavações – Decreto N. 12849/55;
- MB-1211/79 (NBR-6484) Execução de sondagens de simples reconhecimento dos
solos;
- NB-12/79 (NBR-8036) Programação de sondagens de simples reconhecimento dos
solos para fundações de edifícios;
- NB-28/68 (NBR 6490) Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de
ocorrência de rochas;
- NB-29/68 (NBR 6491) Reconhecimento e amostragem para fins de caracterização de
pedregulho e areia;
- NB-617/80 (NBR-7250) Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em
sondagem de simples reconhecimento dos solos;
- NB-711/81 (NBR 8223) Tabelas de sondagem/ulagem;
- NB-1030/86 (NBR-9603) Sondagem a trado;
- NBR-9604 Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo com retirada de amostras
deformadas e indeformadas;
- NBR-9061Segurança de escavação a céu aberto;
- NBR-7229 Construção e instalação de fossas sépticas e disposição dos efluentes
finais;
- NBR-7390 Análise petrográfica de rochas;
- NBR-6502 Rochas e solos.
2.4.2.Responsabilidade
Quaisquer resultados de sondagens, estudos ou ensaios do subsolo, da que disponha o
CONTRATANTE, serão fornecidos a CONTRATADA, a titulo apenas de orientação sobre
as condições do local a receber a edificação.
A CONTRATADA assumirá inteira responsabilidade pelo projeto, resistência e
estabilidade dos trabalhos que executar, ficando sob suas custas as informações do
subsolo, tais como sondagens de reconhecimento, ensaios de caracterização do terreno,
poços de exploração, análise de agressividade de águas subterrâneas, etc.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
34
3
IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
3.1 Barracão
3.1.1.Considerações Gerais
Todas as áreas de vivência devem estar de acordo com o disposto na NR-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e NR-24 –
Condições sanitárias e conforto nos locais de trabalho.
A instalação e custo das áreas de vivência (Barracão) e demais instalações provisórias
ficam às expensas da CONTRATADA.
3.1.2.Tipo e Localização
O barracão será dimensionado pela CONTRATADA de forma a abrigar escritório com
sanitário para a FISCALIZAÇÃO e Administração da Obra, almoxarifado, vestiários e
sanitários de operários.
A localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição interna
dos respectivos compartimentos será objeto de estudo pela CONTRATADA. Após
aprovado o estudo pela FISCALIZAÇÃO, será construído o barracão rigorosamente de
acordo com as suas indicações.
3.1.3.Construção
O barracão deverá ser construído com estrutura de madeira ou alvenaria, a critério da
CONTRATADA, e coberto com telhas. Será dotado de ventilação adequada com
esquadrias simples, podendo ser confeccionadas na própria obra.
O barracão receberá interna e externamente pintura em tinta látex na cor branca.
A área do escritório será compatível com o porte da obra; terá, no mínimo, 12 m² de área
útil e será dotada de mesas, cadeiras e escaninhos de concepção simples, iluminação
natural condizente com o ambiente e artificial com luminárias fluorescentes.
O sanitário do escritório deverá conter, no mínimo, 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1
chuveiro.
Os vestiários e sanitários para operários terão áreas e equipamentos de forma a atender
a NR-18.
3.2 Quadro Efetivo da Obra
3.2.1.Considerações Gerais
O responsável técnico da obra (RT) será Engenheiro Civil ou Arquiteto, com formação
plena, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia da Região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. O RT será
obrigatoriamente o profissional que acompanhará a obra. A condução do trabalho da
construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido
profissional.
Caberá a CONTRATADA selecionar os operários com comprovada capacidade técnica e
dimensionar o quadro efetivo de acordo com o porte da obra.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
35
Será exigido pela CONTRATANTE que todo e qualquer trabalhador da empresa
CONTRATADA tenha registro em carteira e enquadramento nas legislações trabalhistas
e do INSS, conforme disposições do Ministério do Trabalho. Essa condição é obrigatória
para que o funcionário tenha acesso ao canteiro de obras. Caso algum trabalhador da
empresa CONTRATADA não esteja com a documentação exigida pelo Ministério do
Trabalho, a mesma será notificada e o funcionário impedido de realizar qualquer
atividade no canteiro de obras.
3.2.2.Administração
do
Canteiro:
Encarregados-Auxiliares
Engenheiro
Residente,
Encarregado-Geral,
A CONTRATADA alocará, para a direção do canteiro de obras, desde o seu início até a
sua conclusão (recebimento provisório), os profissionais com as cargas horárias diárias
mínimas discriminadas a seguir:
PROFISSIONAL
CARGA HORÁRIA
- Administração do Canteiro
8 horas/dia
- Engenheiro Civil ou Arquiteto residente
8 horas/dia
- Engenheiro Eletricista / cabeamento
8 horas/semana
- Engenheiro de Segurança do Trabalho e Conforme NR-9
Técnico de Segurança do Trabalho
- Mestre de obras
8 horas/dia
Deverá ser devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional de
seu Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente, Engenheiro Eletricista, Engenheiro de
Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho, e Encarregados, os quais
deverão possuir obrigatoriamente experiência mínima de cinco anos, adquirida no
exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada.
O Engenheiro Civil ou Arquiteto Residente ficará responsável pela supervisão dos
serviços e obras contratados, sendo que o contato entre a FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE e a CONTRATADA deverá, preferencialmente, ocorrer por intermédio
desse profissional.
O Encarregado-Geral (Mestre de Obras) auxiliará o Engenheiro Civil ou Arquiteto
Residente na supervisão dos trabalhos de construção, devendo possuir experiência
comprovada mínima de dez anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras
de características semelhantes à contratada. Deverá também possuir, no mínimo, grau
de escolaridade médio ou treinamento especializado no SENAI.
Os Encarregados de Fôrma, Armação, Concretagem, Alvenarias, Revestimentos,
Instalações Elétrica, Hidráulica, entre outros, deverão possuir obrigatoriamente
experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras
de características semelhantes à contratada.
3.2.3.Substituição do Quadro Efetivo da Obra
A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer
profissional do canteiro de obras desde que verificada sua incompetência na execução
das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nocivos à boa administração do
canteiro.
A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, 48 horas após a
comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.
3.3 Instalação Provisória
3.3.1.Considerações Gerais
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
36
Todas as instalações provisórias devem estar de acordo com o disposto na NR-18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, e com a NBR
7678/83 – Segurança na execução de obras e serviços de construção (NB-252/82).
O fornecimento e custo de água, esgoto sanitário, energia elétrica e demais instalações
provisórias ficam às expensas da CONTRATADA.
3.3.2.Instalação Provisória de Água
A ligação provisória de água, quando o logradouro for abastecido por rede distribuidora
pública de água, obedecerá às prescrições e exigências de municipalidade.
RESERVATÓRIOS
Os reservatórios serão dotados de tampa e terão capacidade dimensionada para
atender, sem interrupções de fornecimento, e todo os pontos previstos no canteiro de
obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de
consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento
da obra, bem como para o uso do pessoal da obra.
TUBULAÇÃO
Os tubos e conexões para as instalações hidráulicas poderão ser em PVC.
ABASTECIMENTO
O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção,
mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.
3.3.3.Instalação Provisória de Esgoto Sanitário
COLETOR PÚBLICO
Se o logradouro possuir coletor público, caberá a CONTRATADA a ligação provisória
dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, de acordo com as exigências
da municipalidade.
FOSSA
Quando o logradouro não possuir coletor público de esgotos, a CONTRATADA instalará
fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas pela
NBR-7229 - Construção e instalação de fossas sépticas e disposição dos efluentes
finais. Em hipótese alguma se admitirá e ligação do efluente de fossa/sumidouro
diretamente à galeria de águas pluviais.
3.3.4.Instalação Provisória de Energia Elétrica
A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, às
prescrições da concessionária local.
QUADRO GERAL DE DISTRIBUIÇÃO
Na fase de planejamento do canteiro é necessário estudar o melhor posicionamento do
Quadro Geral de Distribuição, em termos de funcionalidade e segurança. Esse quadro
deverá conter, no mínimo, chaves para os seguintes circuitos: futuras prumadas da
edificação, barracão, iluminação externa do canteiro, letreiros e placas, máquinas e
equipamentos fixos (gruas, guindastes, betoneiras, serra circular, bombas, etc.). Por
medidas de segurança, o Quadro Geral de Distribuição deverá estar aterrado, e no
máximo a 10m de distância, deverá ser colocado um extintor de incêndio, tipo CO 2, com
capacidade de 6kg.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
37
REDE
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada
termoplástica. corretamente dimensionados para atender às respectivas demandas dos
pontos de utilização.
Os condutores aéreos serão fixados em postes com isoladores de porcelana, sendo que
em locais descobertos, a altura mínima de instalação deverá ser de 3m.
As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e
guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados.
As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos
serão protegidas por eletrodutos.
Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termo-magnéticos. Cada máquina e
equipamento receberá proteção individual de acordo com a respectiva potência por
disjuntor termo magnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento e
abrigado em caixas de madeira com portinhola. As potências dos equipamentos mais
usados no canteiro de obras são: grua (30HP), guincho (15HP), betoneira (10HP), serra
circular (7,5HP), serra manual, furadeira e bomba submersa (3HP), vibrador (2HP).
Todos os quadros ou painéis de distribuição, quando metálicos, serão ligados à terra,
além de terem o terminal específico para a ligação terra dos diversos equipamentos.
As equipes que permanecerem trabalhando após o anoitecer, solicitarão, com
antecedência, iluminação provisória nos locais necessários.
VIGILÂNCIA
Caberá ao CONTRATADA exercer enérgica vigilância das instalações provisórias de
energia elétrica, a fim de evitar acidentes e curtos-circuitos que possam provocar danos
físicos às pessoas ou que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos.
3.4 Limpeza do Terreno e do Canteiro
3.4.1.Considerações Gerais
A limpeza do terreno e atividades correlatas necessárias para que seja possível a
locação da edificação ficam às expensas da CONTRATADA.
É responsabilidade da CONTRATADA manter limpo e higienizado o canteiro de obras,
além de garantir o cumprimento em totalidade do Plano Integrado de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil (PGRCC).
3.4.2.Limpeza do Terreno
A limpeza do terreno compreenderá os serviços de demolição e remoção dos entulhos
resultantes da mesma, o que permitirá que a área fique completamente livre e
desimpedida para a nova edificação, tomando-se os cuidados necessários para evitar
danos a terceiros.
Quando necessários para a locação da obra, os serviços de roçado e destocamento
serão executados de modo a não deixar raízes ou tocos de árvore que possam acarretar
prejuízos aos trabalhos ou à própria obra, sendo que o corte da vegetação arbórea fica
subordinado às seguintes providências: obtenção de licença, em se tratando de árvores
com diâmetro de caule (tronco) igual ou superior a 15cm – medido na altura de 1m acima
do nível do solo; ou comunicação prévio à municipalidade para vegetação de pequeno
porte, seguindo demais exigências da legislação local.
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3.4.3.Limpeza e Higiene do Canteiro
A empresa CONTRATADA deverá viabilizar a coleta seletiva de resíduos no
canteiro de obra, ação coordenada pelo Plano Integrado de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil (PGRCC) – conforme Item 1.4.3 - conscientizando e
sensibilizando a mão-de-obra sobre as rotinas de segregação/armazenamento dos
resíduos e a organização dos seus fluxos.
O canteiro de obras deverá se apresentar sempre arrumado, limpo e com passagens
limpas e desimpedidas.
O entulho e quaisquer sobras de material serão regularmente coletados, seguindo as
indicações do PGRCC para remoção, reutilização e/ou descarte, não podendo ocasionar
para isso poeiras excessivas e riscos de acidentes.
O transporte e/ou remoção de entulhos ou sobras de material dentro do canteiro não
poderá ser efetuada em nenhuma hipótese por lançamento de um piso para outro ou em
direção ao solo, recomendando-se para essa finalidade o uso de equipamentos
mecânicos.
Não será permitida a acumulação de entulho ou restos de material na via pública, bem
como a queima de lixo no interior do canteiro e/ou da construção.
3.4.4.Recomendações Complementares
Obriga-se a CONTRATADA a verificar a legalidade dos caminhões bota-fora contratados
para a execução dos serviços, devendo a mesma seguir os procedimentos aprovados no
PGRCC.
As rodas dos caminhões que transitarem pela obra deverão ser lavadas antes dos
caminhões saírem da obra, para que não sujem as vias públicas, uma vez que isso
poderá acarretar multas, aplicadas pelo poder público.
A constatação por parte da FISCALIZAÇÃO do não cumprimento do PGRCC implicará
em penalidades para a empresa CONTRATADA.
3.5 Demolição
3.5.1.Considerações Gerais
As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela
NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.
Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços de
demolições e remoções atenderão às especificações do projeto, bem como às
prescrições da NBR 5682 - Contratação, Execução e Supervisão de Demolições Procedimento, devendo ser cuidadosamente armazenados em local seco e protegido.
3.5.2.Processo Executivo
Antes do início dos serviços, a CONTRATADA procederá a um detalhado exame e
levantamento da edificação ou estrutura a ser demolida. Deverão ser considerados
aspectos importantes tais como a natureza da estrutura, os métodos utilizados na
construção da edificação, as condições das construções da edificação, as condições das
construções vizinhas, existência de porões, subsolos e depósitos de combustíveis e
outros.
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Quando se pretender demolir apenas parte de uma construção deve-se verificar a
estabilidade da parte remanescente.
As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações
de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas
e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos.
A CONTRATADA deverá fornecer, para aprovação da FISCALIZAÇÃO, um programa
detalhado, descrevendo as diversas fases da demolição previstas no projeto e
estabelecendo os procedimentos a serem adotados na remoção de materiais
reaproveitáveis.
Os tapumes e outros meios de proteção e segurança serão executados conforme o
projeto e as recomendações da Norma NBR 5682 e da NR-18.
Os serviços de demolição deverão ser iniciados pelas partes superiores da edificação,
mediante o emprego de calhas, evitando o lançamento do produto da demolição em
queda livre. As partes a serem demolidas deverão ser previamente molhadas para evitar
poeira em excesso durante o processo demolição. Os materiais provenientes da
demolição, reaproveitáveis ou não, serão convenientemente removidos para os locais
indicados pela FISCALIZAÇÃO.
Durante a demolição fica proibida a entrada e permanência de pessoas nos pavimentos
da edificação que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição.
DEMOLIÇÃO CONVENCIONAL
A demolição convencional, manual ou mecânica, será executada conforme previsto no
projeto e de acordo com as recomendações da Norma NBR 5682. A demolição manual
será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis motorizadas ou
manuais. A remoção de entulhos poderá ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio
de aberturas nos pisos, desde que respeitadas as tolerâncias estipuladas nos itens 7.1.3
e 7.1.4 da Norma NBR 5682. Será evitado o acúmulo de entulho em quantidade tal, que
provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão lateral excessiva sobre as
paredes. Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira poderão ser arreadas até o
solo, por meio de guindaste, ou removidas através de calhas, desde que reduzidas a
pequenos fragmentos.
A demolição mecânica, com empurrador, por colapso planejado, com bola de demolição
ou com utilização de cabos puxadores, será executada com os equipamentos indicados
para cada caso, segundo sempre as recomendações dos fabricantes. Quando
necessário e previsto em projeto, iniciar a demolição por processo manual, de modo a
facilitar o prosseguimento dos serviços. Quando forem feitas várias tentativas para
demolir uma estrutura, através de um só método executivo e não for obtido êxito,
deverão utilizar métodos alternativos, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
REMOÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Após uma rigorosa inspeção, a CONTRATADA deverá verificar os cuidados a serem
tomados para não haver danos durante a remoção de todo o material ou instalações
economicamente reaproveitáveis, tais como elevadores, caixilhos, portas, fiações
elétricas e outros, conforme previsto no projeto. Antes de iniciada a demolição devem ser
removidos os vidros, ripados, gesso e outros elementos frágeis. Os materiais e
equipamentos removidos serão transportados até os locais de armazenamento indicados
pela FISCALIZAÇÃO.
3.5.3.FISCALIZAÇÃO e Recebimento
Os serviços serão aceitos após a efetiva demolição definida no projeto e a posterior
remoção da totalidade dos materiais e entulhos resultantes, conforme as instruções do
Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC (Item 1.4.3) e
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40
exigências da municipalidade, sendo a CONTRATADA responsável pela limpeza da
área, ao término dos serviços.
3.6 Locação de Obra
3.6.1.Considerações Gerais
A CONTRATADA procederá à locação planialtimétrica da obra de acordo com a planta
de situação fornecida pela CONTRATANTE. A locação da obra no terreno será realizada
a partir das referências de nível e dos vértices de coordenadas implantados ou utilizados
para a execução do levantamento topográfico.
Procederá também à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de
quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas
no local.
Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do
projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por estrito, à FISCALIZAÇÃO, a quem
competirá deliberar a respeito.
3.6.2.Processo Executivo
A locação da obra será feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o
levantamento topográfico – teodolito e nível.
Os eixos de referência e as referências de nível serão materializados através de estacas
de madeira cravadas na posição vertical ou marcos topográficos previamente
implantados em placas metálicas fixadas em concreto. A locação deverá ser global,
sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra . Os quadros, em
tábuas ou sarrafos, serão perfeitamente nivelados e fixados de modo a resistirem aos
esforços dos fios de marcação, sem oscilação e possibilidades de fuga da posição
correta.
A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas
tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes na madeira e pregos. A locação de
sistemas viários internos e de trechos de vias de acesso será realizada pelos processos
convencionais utilizados em estradas e vias urbanas, com base nos pontos de
coordenadas definidos no levantamento topográfico.
3.6.3.Erros e Discrepâncias
A ocorrência de erros na locação da obra projetada implicará, para a CONTRATADA,
obrigação de proceder por sua conta e nos prazos contratuais às modificações,
demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE, ficando, além disso, sujeito a sanções, multas e penalidades aplicáveis
em cada caso particular, de acordo com o Contrato e presente Caderno de Encargos.
A CONTRATADA manterá em perfeitas condições toda e qualquer referência de nível
(RN) e de alinhamento, o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer
tempo e oportunidade.
Periodicamente, a CONTRATADA efetuará rigorosa verificação no sentido de comprovar
se a obra está sendo executada de acordo com a locação.
3.6.4.FISCALIZAÇÃO e Recebimento
Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará
comunicação à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE que procederá às verificações e
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
41
aferições que julgar oportunas, realizando assim o recebimento dos serviços de Locação
de Obras.
Caberá a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE:
- Aprovar previamente o conjunto de aparelhos, como teodolito, nível, mira, balizas e
trena de aço, a ser utilizado nas operações de locação da obra;
- Verificar se são obedecidas a RN e os alinhamentos estabelecidos pelo levantamento
topográfico original;
- Observar se são obedecidas as recomendações quanto à materialização das
referências de nível e dos principais eixos da obra;
- Efetuar as verificações e aferições que julgar necessárias durante e após a conclusão
dos serviços pela equipe de topografia da CONTRATADA.
A CONTRATADA providenciará toda e qualquer correção de erros de sua
responsabilidade, decorrentes da execução dos serviços.
3.7 Placas de Obra
3.7.1.Considerações Gerais
Enquanto durar a execução das obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é
obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo
o nome do autor e co-autores do projeto, assim como os demais responsáveis pela
execução dos trabalhos.
As placas, perfeitamente visíveis e legíveis ao público, deverão ter área mínima de 1m2.
Além da placa da CONSTRUTORA, a empresa instalará a placa de obra da
CONTRATANTE, ambas às expensas da CONTRATADA.
3.7.2.Especificações para a Placa de Obra
A placa de obra deverá ser executada respeitando rigorosamente as referências
cromáticas convencionais, bem como as presentes especificações.
A placa deverá ser confeccionada em chapa de aço galvanizada, n. 24 e pintada em
esmalte sintético, com os textos compostos em alfabeto universal, itálico, e com, no
mínimo, as informações a seguir:
- Logotipo da Escola Agrotécnica;
- Nome e Endereço Completo da Obra;
- Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pelos projetos;
- Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela execução da obra;
- Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela FISCALIZAÇÃO da obra.
A CONTRATADA deverá solicitar junto à FISCALIZAÇÃO o modelo da Placa de Obra
referente ao Bloco que será construído, executando-a conforme o Projeto Específico
fornecido pela FISCALIZAÇÃO.
3.7.3.Legislações para Placas de Obras
Deverão ser seguidas as seguintes legislações:
- Lei n° 5.194, de 24.12.66, que regula o exercício das profissões do Engenheiro,
Arquiteto e Engenheiro Agrônomo e dá outras providências;
- Resolução n° 250, de 16.12.77, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (CONFEA) que regula o tipo e uso de placas de identificação de exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
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3.8 Tapumes
3.8.1.Considerações Gerais
É obrigatória a colocação de tapume, sempre que se executarem obras de construção,
demolição ou reformas.
Todos os tapumes devem estar de acordo com o disposto na NR-18 - Condições e meio
ambiente de trabalho na indústria da construção e NBR-7678/83 – Segurança na
execução de obras e serviços da construção, sendo que todos serão executados e
custeados pela CONTRATADA.
3.8.2.Características Técnicas e Construtivas
Os tapumes serão executados com chapas de madeira compensada ou madeirite,
obedecidas, rigorosamente as exigências da municipalidade local e o prescrito a seguir:
2
- Os tapumes serão construídos de forma a resistir ao impacto de, no mínimo, 60 kgf/m ;
- Os tapumes, quando não especificados de modo diverso, terão 2,20 m de altura e
acompanharão o caimento natural do terreno;
- Serão construídos com chapas de madeira compensada ou madeirite, de 2,20 x 1,10 m
com 6 mm de espessura;
- Os montantes e travessas serão constituídos por peças de madeira maciça com seção
de 6 x 6 cm, sendo que os montantes serão espaçados entre si 110cm, de eixo a eixo;
- Os tapumes levarão rodapés e chapins de tábuas.
- Portões, portas e alçapões para descarga de materiais serão executados com as
mesmas chapas devidamente estruturadas, contendo ainda trancas para segurança;
- A porta, uma no mínimo, terá 0,80 x 2,10m e servirá para acesso de pessoas. O portão,
de 4,00 x 2,50m, será utilizado para circulação de veículos.
- As superfícies aparentes do tapume receberão pintura protetora e decorativa, à base
de resina alquídica, com acabamento brilhante no padrão definido pela FISCALIZAÇÃO.
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4
MOVIMENTO DE TERRA E SERVIÇOS CORRELATOS
4.1 Preparo e Vistoria do Terreno
4.1.1.Nivelamento
A CONTRATADA executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para
o nivelamento do terreno nas cotas fixadas pelo Projeto Arquitetônico entregue pela
CONTRATANTE.
Durante os trabalhos de preparo do terreno, a CONTRATADA providenciará a drenagem,
desvio e/ou canalização das águas pluviais, evitando, assim, que as mesmas venham a
prejudicar as obras em andamento.
As áreas externas, quando não perfeitamente caracterizadas em plantas, serão
regularizadas de forma a permitir, fácil acesso e perfeito escoamento das águas
superficiais.
4.1.2.Levantamento e Vistoria
Antes do início da obra, será efetuado um levantamento minucioso e completo da área
do canteiro de obras e de suas imediações. No caso de ser verificada qualquer
anormalidade, a FISCALIZAÇÃO e as autoridades competentes serão informadas. A
obra somente será iniciada desde que haja a certeza de execução segura.
4.2 Terraplanagem
No caso do Projeto de Terraplanagem não ser fornecido pelo CONTRATANTE, fica a
cargo da CONTRATADA a sua elaboração, submetendo, contudo, à prévia apreciação e
autenticação da FISCALIZAÇÃO.
4.2.1.Desmatamento, Destocamento e Limpeza
As operações de desmatamento, destocamento e limpeza serão executadas mediante a
utilização de equipamentos adequados, complementadas com o emprego de serviços
manuais e, eventualmente, de explosivos. O equipamento será função da densidade e
do tipo de vegetação existente e dos prazos previstos para a execução dos serviços e
obras.
O desmatamento compreende o corte e remoção de toda vegetação, qualquer que seja
sua dimensão e densidade. O destocamento e limpeza compreendem as operações de
escavação ou outro processo equivalente, para remoção total dos tocos e, sempre que
necessário, a remoção da camada de solo orgânico. Os materiais provenientes do
desmatamento, destocamento e limpeza serão removidos ou estocados.
Os serviços serão executados apenas nos locais onde estiver prevista a execução da
terraplanagem, com acréscimo de dois metros para cada lado; no caso de áreas de
empréstimo, os serviços serão executados apenas na área mínima indispensável à
exploração. Em qualquer caso, os elementos de composição paisagística assinalados no
projeto deverão ser preservados.
Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto os serviços de desmatamento,
destocamento e limpeza não estiverem totalmente concluídos.
O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza será feito pela
FISCALIZAÇÃO, por apreciação visual da qualidade dos serviços.
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44
4.2.2.Cortes
A escavação de cortes será executada de conformidade com os elementos técnicos
fornecidos no projeto de terraplenagem e constantes nas notas de serviço.
A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento
e limpeza e se processará mediante a previsão da utilização adequada ou rejeição dos
materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros, os
materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam
compatíveis com os especificados para a execução dos aterros.
Caso constatada a conveniência técnica e econômica da reserva de materiais escavados
em cortes, para a confecção de camadas superficiais dos aterros, será procedido o
depósito dos referidos materiais para sua oportuna utilização.
Os taludes deverão apresentar a superfície obtida pela normal utilização do equipamento
de escavação. Serão removidos os blocos de rocha aflorantes nos taludes, quando estes
vierem a representar riscos para a segurança dos usuários.
Nos pontos de passagem de corte para aterro, proceder à escavação de forma a atingir a
profundidade necessária para evitar recalques diferenciais.
Os taludes dos cortes deverão apresentar, após as operações de terraplenagem, a
inclinação indicada no projeto, serão revestidos e protegidos contra a erosão, com a
utilização de valetas de drenagem, de conformidade com as especificações.
O acabamento da superfície dos cortes será procedido mecanicamente, de forma a
alcançar a conformação prevista no projeto de terraplenagem.
O acabamento quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes será
verificado pela FISCALIZAÇÃO e deverá estar de acordo com o previsto no projeto de
terraplenagem. As tolerâncias admitidas são as seguintes: planialtimetricamente - até +
0,20 m, não se admitindo variação para menos; altimetricamente - até ± 0,05 m.
4.2.3.Aterros/ Compactação
O lançamento será executado em camadas de material fofo com espessuras não
superiores a 30cm e controladas rigorosamente por meio de pontaletes. As camadas
depois de compactadas não terão mais que 20 cm de espessura média. A medida dessa
espessura será feita por nivelamentos sucessivos da superfície do aterro, não se
admitindo entretanto, nivelamentos superiores a 5 camadas.
A umidade do solo será mantida próxima da taxa ótima, por método manual, admitindose a variação de no máximo 3% (curva de Proctor). Será mantida a homogeneidade das
camadas a serem compactadas, tanto no que se refere à umidade quanto ao material.
Os materiais para composição do aterro serão convenientemente escolhidos, devendo
ser usada de preferência a areia, que apresentará CBR (Califórnia Bearing Ratio) - Índice
de Suporte Califórnia da ordem de 30%.
O aterro será sempre compactado até atingir o grau de compactação de no mínimo 95%,
com referência ao ensaio de compactação normal de solos, conforme MB-33/84 (NBR7182). O controle tecnológico do aterro será realizado de acordo com a NB-501/77
(NBR-5681).
O CONTRATANTE só admitirá a utilização de pilões manuais em trabalhos secundários
ou em locais de difícil manuseio, como em reaterro de valas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
45
Antes de iniciar aterros de grande porte, a CONTRATADA deverá submeter o plano de
lançamento e método de compactação à apreciação e autenticação da FISCALIZAÇÃO,
informando número de camadas, material a ser utilizado, tipo de controle, equipamento.
Na hipótese de haver necessidade de substituição do material de subleito, a seleção da
jazida será objeto de pesquisa e os resultados dos ensaios serão apresentados a
FISCALIZAÇÃO com parecer justificativo da opção efetuada pela CONTRATADA.
4.2.4.Aterros – Controle Tecnológico
O controle de serviços de aterro/compactação será feito por laboratório especializado,
sob supervisão de seu Engenheiro responsável, munido de equipamentos para
medições "in loco".
As camadas que não tenham atingido as condições mínimas de compactação, ou
estejam com espessura maior que a especificada, serão escarificadas, homogeneizadas,
levadas à umidade adequada e novamente compactadas, antes do lançamento da
camada sobrejacente.
As camadas do aterro serão horizontais, devendo ser iniciadas nas cotas mais baixas.
Os ensaios de caracterização compreenderão os seguintes serviços:
- Granulometria por peneiramento: NBR-7181;
- Limite de liquidez: NBR-6459;
- Limite de plasticidade: NBR-7180;
- Compactação: NBR-7182;
- Índice de Suporte Califórnia (CBR): método DNER-DPTM-49-64;
- Densidade "in loco": processo do frasco de areia, segundo o método DNER-DPTM92-64.
A seleção de método para verificação do grau de compactação será realizada de acordo
com o peso do equipamento que será empregado, conforme o ensaio normal da NBR7182.
No caso do material de empréstimo não ser homogêneo, a compactação será executada
do lado seco da curva Proctor, próxima da umidade ótima. Deverá ser observado que,
apesar do material ter sido retirado de uma mesma área, haveria indeterminação da
curva a interpolar no caso da compactação ter sido executada no lado saturado.
A recomendação contida no item precedente passa a ser exigência no caso do material
de empréstimo não ser homogêneo, apesar de retirado de uma mesma área, pois
haveria indeterminação da curva a interpolar no caso da compactação ser executada no
lado saturado.
4.2.5.Escavações
As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam a obras
permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos à vida, a propriedades
ou a ambos. Desde que atendidas as condições anteriormente citadas, as escavações
provisórias de até 1,50 m não necessitam de cuidados especiais.
As escavações além de 1,50 m de profundidade serão taludadas ou protegidas com
dispositivos adequados de contenção. Quando se tratar de escavações permanentes,
serão protegidas com muros de arrimo ou cortinas.
As cavas para fundações, subsolos, reservatórios d'água e outras partes da obra abaixo
do nível do terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do
projeto de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno encontrado e
volume do material a ser deslocado.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente
Procedimento, a todas as prescrições da NBR-6122 - Projeto e execução de fundações e
da NBR-9061 – Segurança de Escavação a Céu Aberto, concernentes ao assunto.
As escavações para execução de blocos e cintas (baldrames) circundantes serão
levadas a efeito com a utilização de escoramento e esgotamento d'água, se for o caso,
de forma a permitir a execução a céu aberto daqueles elementos estruturais e
respectivas impermeabilizações.
Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra ação de água
superficial ou profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol
freático.
O reaterro de escavações provisórias e o enchimento junto a muros de arrimo ou
cortinas serão executados com todos os cuidados necessários, de modo a impedir
deslocamentos que afetem a própria estrutura, edificações ou logradouros adjacentes.
A execução das escavações implicará responsabilidade integral da CONTRATADA, pela
resistência e estabilidade das mesmas.
4.2.6.Transportes
Fica a cargo da CONTRATADA as despesas com os transportes decorrentes da
execução dos serviços de preparo do terreno, escavações e aterro, seja qual for a
distância médio e o volume considerado, bem como o tipo de veículo utilizado.
4.3 Rebaixamento do Lençol Freático
4.3.1.Considerações Gerais
Competirá a CONTRATADA, se for o caso, a realização de trabalhos de rebaixamento
do lençol freático e de esgotamento de águas superficiais acaso impostos pelos serviços
e obras contratados.
Caso o projeto não seja fornecido pelo CONTRATANTE, caberá a CONTRATADA a sua
elaboração.
A instalação será dotada de todos os elementos necessários ao seu perfeito
funcionamento, tais como drenos, filtros, coletores, mangotes, conexões, válvulas,
registros, bombas centrífugas e de vácuo, dispositivos de condução de água, entre
outros.
Haverá, no canteiro de obras, pessoal suficiente e capaz para fiscalizar e conservar em
permanente funcionamento – dia e noite – o sistema de rebaixamento.
A paralisação dos serviços ficará sujeita à prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.
4.3.2.Efeitos do Rebaixamento em Estruturas Vizinhas
Quando um sistema de rebaixamento tiver de ser instalado próximo a estruturas, cujas
fundações estão localizadas em um trecho de maciço no qual o lençol freático será
rebaixado, deve-se verificar previamente, a possibilidade de ocorrência de recalques nas
fundações – provocadas pelo rebaixamento.
Para minimizar o efeito do rebaixamento sobre fundações vizinhas, poderão ser
instalados poços de recarregamento artesiano junto a essas fundações, com o objetivo
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
47
de manter as pressões neutras próximas às originais, na sua vizinhança, ou estudadas
outras formas de contenção dos maciços de terra.
4.3.3.Projetos e Ensaios de Rebaixamento
Poderá ser necessária para a execução das obras da CONTRATANTE, a elaboração de
projeto visando o rebaixamento do lençol freático. Esse projeto requer a determinação do
número, dimensão, espaçamento, e penetração dos poços ou ponteiras e a penetração
da água a ser retirada do estrato permeável, de forma a provocar o rebaixamento
requerido do nível d´água ou um certo alívio das pressões hidrostáticas. Poderão ser
necessários também ensaios de bombeamento para determinação do coeficiente de
permeabilidade do maciço de terra, o qual é importantíssimo para a elaboração do
projeto.
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5
FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
5.1 Fundações
5.1.1.Considerações Gerais
A execução das fundações deverá estar em conformidade com o Projeto de Fundações
elaborado pela CONTRATADA e apreciado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO, além das
especificações e procedimentos descritos nesse Caderno de Encargos (ver Itens 5 a 6).
O Projeto de Fundações deverá ser apresentado ao CONTRATANTE juntamente com
documentos comprobatórios de que foram realizados todos os ensaios preconizados
pela Mecânica dos Solos, de forma a permitir uma análise criteriosa do projeto
apresentado.
Caberá a CONTRATADA a execução de todos os escoramentos para promover as
condições de segurança, além da investigação sobre a ocorrência de águas agressivas
no subsolo. Caso constatada a existência deverá ser imediatamente avisado a
CONTRATANTE.
As fundações não poderão ter os blocos invadindo o terreno vizinho nem o passeio da
rua.
Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pela FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE, da locação das fundações.
Correrão por conta da CONTRATADA todas as despesas necessárias para escoramento
de construções vizinhas e sustentação de taludes, bem como para quaisquer outras
providências julgadas necessárias à perfeita execução e estabilização da obra.
Apesar de caracterizado por sondagens, pode ocorrer do comportamento ou natureza do
terreno imponha modificações no tipo de fundações aprovado. Nessa hipótese, caberá a
CONTRATADA todas as providências e despesas concernentes às modificações do
Projeto de Fundações previamente elaborado.
A execução das fundações implicará a responsabilidade integral da CONTRATADA pela
resistência das mesmas e estabilidade da obra.
5.1.2.Fundações Diretas ou de Superfície
Os materiais utilizados para a execução das fundações diretas, concreto, aço e forma,
obedecerão às especificações de projeto.
Os equipamentos para execução das fundações serão em função do tipo e dimensão do
serviço. Poderão ser utilizados: escavadeira para as operações de escavação,
equipamentos para concretagem, como vibradores, betoneiras, mangueiras, caçambas,
guindastes para colocação de armadura, bombas de sucção para drenagem do fundo de
escavação e outros que se fizerem necessários.
As fundações diretas, como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação,
vigas alavanca e vigas de travamento, “radier” e outros deverão ser locados
perfeitamente de acordo com o projeto.
A escavação será realizada com a inclinação prevista no projeto ou compatível com o
solo escavado. Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, o terreno de
fundação será examinado para a confirmação da tensão admissível admitida no projeto.
No caso de não se atingir terreno com resistência compatível com a adotada no projeto,
a critério da FISCALIZAÇÃO e consultado o autor do projeto, a escavação será
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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aprofundada até a ocorrência de material adequado. Será permitida a troca do solo por
outro material, como pedras e areia, desde que consultado o autor do projeto.
Uma vez liberada a cota de assentamento das fundações, será preparada a superfície
através da remoção de material solto ou amolecido, para a colocação do lastro de
concreto magro previsto no projeto.
As operações de colocação de armaduras e concretagem dos elementos de fundação
serão realizadas dentro dos requisitos do projeto e de conformidade com as Estruturas
de Concreto, tanto quanto às dimensões e locações, quanto às características de
resistência dos materiais utilizados. Cuidados especiais serão tomados para permitir a
drenagem da superfície de assentamento das fundações diretas e para impedir o
amolecimento do solo superficial.
O reaterro será executado após a desforma dos blocos e vigas baldrames, ou 48 horas
após a cura do concreto, se este for executado “contra barranco”.
5.1.3.Fundações de Superfície: Alicerces Secundários e Baldrames
Competirá a CONTRATADA executar os baldrames, alicerces ou bases da arquitetura e
de todos os elementos complementares do prédio, tais como casas de máquinas, muros
divisórios, abrigo para medidores, etc., indicados nos Projetos Arquitetônico e
Complementares, principalmente, Instalações Elétricas e Hidráulicas, Projeto Estrutural e
de Fundações.
Quando os alicerces e bases dos elementos complementares não figurarem nos Projetos
de Estrutura e Fundações, compete a CONTRATADA proceder ao seu dimensionamento
e, antes de executá-los submeter o projeto respectivo à aprovação ELECTRON
ENGENHARIA LTDA.
EXECUÇÃO
Na execução das fundações em superfícies, a CONTRATADA não deverá cingir-se
rigorosamente à profundidade prevista em projeto. A escavação será levada até a cota
onde o terreno apresentar resistência suficiente.
A vala do alicerce ou base baldrame terá largura do muro ou da parede mais 10cm,
sendo 5cm para cada lado. A profundidade mínima admissível de baldrame para parede
de alvenaria é de 45cm.
PREPARO PARA LANÇAMENTO
O procedimento necessário para um preparo satisfatório da superfície de fundação,
sobre a qual o concreto será lançado, é regido pelas exigências de projeto e pelas
condições e tipo do material de fundação.
Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, as cavas
deverão estar limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais
como madeira, solo carreado por chuvas, etc.
Em caso de existência de água nas valas da fundação, deverá haver total esgotamento,
não sendo permitida sua concretagem antes dessa providência.
O fundo da vala deverá ser recoberto com uma camada de brita de aproximadamente 3
cm e, posteriormente, com uma camada de concreto simples de pelo menos 5 cm.
Em nenhuma hipótese os elementos serão concretados usando o solo diretamente como
fôrma lateral.
Durante a etapa de escavação das valas, a CONTRATADA deverá prever dispositivos
para prevenção de acidentes, tais como cercas, grades, tapumes, entre outros.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
50
Deverá ser observado o disposto no presente Caderno de Encargos, no tocante a
controles e testes do concreto a ser utilizado.
5.1.4.Fundações Profundas: Estacas Pré-Moldadas
As estacas recebidas na obra deverão atender às especificações de projeto e estar
perfeitamente curadas e isentas de fissuras.
O equipamento a ser utilizado na cravação será do tipo bate-estaca “queda-livre”, “vapor”
ou “diesel”, equipado com martelo especial apropriado e compatível com as dimensões,
comprimento e carga de trabalho previstos no projeto. O equipamento será posicionado
de tal modo que a estaca seja cravada exatamente no ponto indicado no projeto. Deverá
ser verificada a verticalidade da torre, a fim de assegurar a inclinação da estaca dentro
dos limites especificados no projeto.
O sistema adotado para transporte, armazenamento e colocação na posição de cravação
e nas guias dos bate-estacas deverá ser realizado de modo a impedir fratura ou
estilhaçamento do concreto. As estacas danificadas deverão ser substituídas por outras
em perfeitas condições. Toda estaca danificada nas operações de cravação deverá ser
corrigida ou substituída mediante consulta prévia ao autor do projeto.
Na execução das estacas o operador não deve cingir-se rigorosamente à profundidade
prevista no projeto, porém realizar a cravação até onde a nega da estaca, ou tubo-fôrma,
ou de revestimento, e o material extraído indicarem a presença de camadas
suficientemente resistentes para a obra executada.
No caso de estacas parcialmente cravadas no solo, deve ser apresentada justificativas
de segurança das mesmas quanto à flambagem.
Em blocos com mais de duas estacas deverá ser realizada a medida do levantamento de
estacas cravadas, quando da cravação de uma nova estaca no bloco.
Quando forem registrados deslocamentos sensíveis, a critério da FISCALIZAÇÃO,
poderão ser tomadas as seguintes medidas:
- Recravação das estacas afetadas;
- Cravação de novas estacas, considerando danificadas as que tiverem apresentado
movimentação.
A emenda nas estacas será aceita desde que assegure o comportamento uniforme e
contínuo das estacas. Só serão aceitas emendas por simples justaposição em estacas
não sujeitas a esforços horizontais ou de tração. Em casos especiais as emendas serão
do tipo rígido, isto é, soldadas com anel ou concretadas “in loco”, ou outro tipo sujeito à
aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As estacas serão arrasadas na cota de projeto, com todo o cuidado, de modo a
assegurar a integridade do concreto e o comportamento homogêneo da estaca.
As estacas somente serão liberadas para cravação após a comprovação da resistência
do concreto e aço utilizados pelo fornecedor, realizada mediante apresentação de
certificados de controle tecnológico, que deverão ser compatíveis com as características
adotadas no projeto.
Durante a cravação, o boletim de cravação deverá ser preenchido adequadamente, a fim
de permitir o controle de execução. Para todas as estacas, o boletim de cravação deverá
indicar o número aplicado de golpes para o avanço sucessivo de metro em metro.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
51
RECEBIMENTO
Uma estaca será rejeitada quando apresentar fissura ou várias fissuras visíveis, que se
estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando acusar imperfeições
que, a critério da FISCALIZAÇÃO, afetem a sua resistência ou vida útil.
A estaca será considerada aprovada quando tiver sido obtida a nega prevista, bem como
executada de conformidade com o indicado nesse Caderno de Encargos e na locação
indicada no projeto. A nega deverá ser determinada no mínimo três vezes consecutivas,
para a nega média determinada numa série de dez golpes.
5.1.5.Normas e Práticas Complementares
A execução das fundações deverá satisfazer ao contido nas especificações do projeto e
presente memorial no tocante aos procedimentos de execução, ao concreto aplicado, e
às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente as normas indicadas no Item
1.6.3, e as seguintes:
- NBR-6118 Projeto e execução de obras de concreto armado;
- NBR-6122 Projeto e execução de fundações;
- NBR-7678 Segurança na execução de obras e serviços de construção;
- NBR-12131 Estacas - prova de carga estática;
- NBR-12655 Preparo - controle e recebimento de concreto;
- NBR-13208 Estacas - prova de carga dinâmica;
- NBR-6489 Prova de carga direta sobre terreno de fundação.
5.2 Estrutura de Concreto Armado – Moldado In Loco
5.2.1.Considerações Gerais
Os serviços em concreto armado ou protendido serão executados em estrita observância
às disposições do Projeto Estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas
Brasileiras específicas, em sua edição mais recente, ver Item 5.3.6.
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado sem a prévia e
minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO, incluindo as
dimensões, os alinhamentos, os prumos, as condições de travamento, vedação e
limpeza das formas e do cimbramento, além do posicionamento e bitolas das armaduras,
eletrodutos, passagem de dutos e demais instalações, com o exame da correta
colocação de tubulações elétricas, hidráulicas e outras que, eventualmente, sejam
embutidas na massa de concreto.
Não será permitido que a CONTRATADA altere a posição de qualquer tipo de instalação
ou canalização, que passe através de vigas ou outros elementos estruturais, em relação
à indicada no projeto, sem a prévia autorização da FISCALIZAÇÃO e dos autores do
projeto. Deverá ser verificada a calafetação nas juntas dos elementos embutidos.
Quando se tratar de uma peça ou componente de uma estrutura em concreto aparente,
comprovar que as condições das formas são suficientes para garantir a textura do
concreto indicada no Projeto Arquitetônico.
Sempre que a FISCALIZAÇÃO tiver dúvida a respeito da estabilidade dos elementos da
estrutura, poderá solicitar provas de carga para avaliar a qualidade da resistência das
peças. O concreto a ser utilizado nas peças terá resistência (fck) indicada no projeto.
5.2.2.Materiais e Equipamentos
ARMADURAS E ACESSÓRIOS
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
52
As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto armado, bem
como sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas Brasileiras que regem
a matéria, a saber: NBR 6118, NBR 7187 e NBR 7480.
De um modo geral, as barras de aço deverão apresentar suficiente homogeneidade
quanto às suas características geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas,
fissuras, esfoliações e corrosão. Para efeito de aceitação de cada lote de aço a
CONTRATADA providenciará a realização dos correspondentes ensaios de dobramento
e tração, através de laboratório idôneo e aceito pela FISCALIZAÇÃO, de conformidade
com a NBR 6152 e NBR 6153. Os lotes serão aceitos ou rejeitados em função dos
resultados dos ensaios comparados às exigências da NBR 7480.
As barras de aço deverão ser depositadas em áreas adequadas, sobre travessas de
madeira, de modo a evitar contato com o solo, óleos ou graxas. Deverão ser agrupados
por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deverá permitir a utilização
em função da ordem cronológica de entrada.
A CONTRATADA deverá fornecer, cortar, dobrar e posicionar todas as armaduras de
aço, incluindo estribos, fixadores, arames, amarrações e barras de ancoragem, travas,
emendas por superposição ou solda, e tudo o mais que for necessário à execução
desses serviços, de acordo com as indicações do projeto e orientação da
FISCALIZAÇÃO.
COBRIMENTO
Qualquer armadura terá cobrimento de concreto nunca menor que as espessuras
prescritas no projeto e na NBR 6118. Para garantia do cobrimento mínimo preconizado
em projeto, serão utilizados distanciadores de plástico ou pastilhas de concreto com
espessuras iguais ao cobrimento previsto. A resistência do concreto das pastilhas deverá
ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporadas. As pastilhas
serão providas de arames de fixação nas armaduras.
LIMPEZA
As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância
prejudicial à aderência, retirando as camadas eventualmente agredidas por oxidação. A
limpeza da armação deverá ser feita fora das respectivas fôrmas. Quando realizada em
armaduras já montadas em fôrmas, será executada de modo a garantir que os materiais
provenientes da limpeza não permaneçam retidos nas fôrmas.
CORTE
O corte das barras será realizado sempre a frio, vedada a utilização de maçarico.
Dobramento O dobramento das barras, inclusive para ganchos, deverá ser realizado com
os raios de curvatura previstos no projeto, em conformidade com a NBR 6118. As barras
de aço serão sempre dobradas a frio. As barras não poderão ser dobradas junto às
emendas com solda.
EMENDAS
As emendas por traspasse deverão ser executadas de conformidade com o projeto
executivo. As emendas por solda, ou outro tipo, deverão ser executadas de
conformidade com as recomendações da NBR 6118. Em qualquer caso, o processo
deverá ser também aprovado através de ensaios executivos de acordo com a NBR 6152.
FIXADORES E ESPAÇADORES
Para manter o posicionamento da armadura durante as operações de montagem,
lançamento e adensamento do concreto, deverão ser utilizados fixadores e espaçadores,
a fim de garantir o cobrimento mínimo preconizado no projeto. Estes dispositivos serão
totalmente envolvidos pelo concreto, de modo a não provocarem manchas ou
deterioração nas superfícies externas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
53
MONTAGEM E PROTEÇÃO
Para a montagem das armaduras deverá ser obedecida a NBR 6118.
Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar
dispostas de modo a não acarretar deslocamento das armaduras. As barras de espera
deverão ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e ao
ser retomada a concretagem, serão limpas de modo a permitir uma boa aderência.
FÔRMAS E ESCORAMENTOS
Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento
desejado e indicado no projeto. Partes da estrutura não visíveis poderão ser
executadas com madeira serrada em bruto. Nas formas para concreto aparente, será
exigido o uso de chapas de madeira aparelhada com aplicação de agente protetor
de fôrma, ou de madeira compensada laminada com revestimento plástico “TegoFilm” em ambas as faces, ou outros materiais desde que sua utilização seja
previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
As madeiras deverão ser armazenadas em locais abrigados, onde as pilhas terão o
espaçamento adequado, a fim de prevenir a ocorrência de incêndios. O material
proveniente da desforma, quando não mais aproveitável, será retirado das áreas de
trabalho.
A execução das fôrmas deverá atender às prescrições da NBR 6118, NBR 7190/1997 e
NBR 8800/1996. Será de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA a elaboração do
projeto da estrutura de sustentação e escoramento, ou cimbramento das formas. A
FISCALIZAÇÃO não autorizará o início dos trabalhos antes de ter recebido e aprovado
os planos e projetos correspondentes.
As fôrmas e seus escoramentos deverão ter suficiente resistência para que as
deformações, devido à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e
umidade, sejam desprezíveis. As fôrmas serão construídas de forma a respeitar as
dimensões, alinhamentos e contornos indicados no projeto.
No caso de concreto aparente, as fôrmas deverão ser executadas de modo a que o
concreto apresente a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto
arquitetônico adequado ao plano de concretagem. Os painéis serão perfeitamente
limpos e deverão receber aplicação de desmoldante, não sendo permitida a utilização de
óleo. Deverá ser garantida a estanqueidade das fôrmas, de modo a não permitir a fuga
de nata de cimento. Toda vedação das fôrmas será garantida por meio de justaposição
das peças, evitando o artifício da calafetagem com papéis, estopa e outros materiais.
A manutenção da estanqueidade das fôrmas será garantida evitando-se longa exposição
antes da concretagem. A amarração e o espaçamento das fôrmas deverão ser
realizados por meio de tensor passando por tubo plástico rígido de diâmetro adequado,
colocado com espaçamento uniforme. A ferragem será mantida afastada das fôrmas por
meio de pastilhas de concreto.
ESCORAMENTO
As fôrmas deverão ser providas de escoramento e travamento, convenientemente
dimensionados e dispostos de modo a evitar deformações e recalques na estrutura
superiores a 5mm. Serão obedecidas as prescrições contidas na NBR 6118.
PRECAUÇÕES ANTERIORES AO LANÇAMENTO DO CONCRETO
Antes do lançamento do concreto, as medidas e as posições das fôrmas deverão ser
conferidas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto, com
as tolerâncias previstas na NBR 6118. As superfícies que ficarão em contato com o
concreto serão limpas, livres de incrustações de nata ou outros materiais
estranhos, e convenientemente molhadas e calafetadas, tomando-se ainda as
demais precauções constantes no item 9.5 da NBR 6118.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
54
O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a evitar
possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do
concreto fresco. As fôrmas serão dotadas da contra-flecha necessária.
Em peças com altura superior a 2 m, principalmente as estreitas, será necessária a
abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza.
As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de
amassamento do concreto.
Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na
superfície da fôrma antes da colocação da armadura.
Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular
inferior a 5 cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles. Os pontaletes com
mais de 3 m de comprimento deverão ser contraventados para evitar flambagem, salvo
se for demonstrada desnecessidade desta medida.
Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no
solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este
transmitidas.
Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não deverá ser feita no
terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças a emendar
deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ser afixadas com sobrejuntas em
toda a volta das emendas.
As fôrmas de superfícies curvas serão apoiadas sobre cambotas de madeira pré
fabricadas. A CONTRATADA, para esse fim, procederá à elaboração de desenhos de
detalhes dos escoramentos, submetendo-os oportunamente a exame e autenticação da
FISCALIZAÇÃO.
Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer
movimento das fôrmas no momento da concretagem. É preferível o emprego de
andaimes metálicos.
DESFÔRMA
As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar
com segurança o seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies tenham
adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma. A CONTRATADA
providenciará a retirada das fôrmas, obedecendo ao artigo 14.2 da NBR 6118, de modo
a não prejudicar as peças executadas, ou a um cronograma acordado com a
FISCALIZAÇÃO.
REPAROS
As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas
superfícies serão reparadas de modo a restabelecer as características do concreto. As
rebarbas e saliências que eventualmente ocorrerem serão reparadas. A CONTRATADA
deverá apresentar o traço e a amostra da argamassa a ser utilizada no preenchimento
de eventuais falhas de concretagem. Todos os serviços de reparos serão inspecionados
e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
CONCRETO
AGREGADOS
Os agregados, tanto graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições da NBR
7211 e NBR 6118, bem como às especificações de projeto quanto às características e
ensaios.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
55
Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório modificar a dosagem
quando um novo material indicado tiver características diferentes do agregado
inicialmente empregado.
Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou carrinhos,
especialmente construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis,
o nome do material, o número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo.
Agregado Graúdo: Será utilizado o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente do
britamento de rochas estáveis, isentas de substâncias nocivas ao seu emprego, como
torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros materiais. O agregado graúdo
será uniforme, com pequena incidência de fragmentos de forma lamelar, enquadrandose a sua composição granulométrica na especificação da NBR 7211. O armazenamento
em canteiro deverá ser realizado em plataformas apropriadas, de modo a impedir
qualquer tipo de trânsito sobre o material já depositado.
Agregado Miúdo: Será utilizada areia natural quartzosa ou artificial resultante da
britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que se enquadre na especificação
da NBR 7211. Deverá estar isenta de substâncias nocivas à sua utilização, tais como
mica, materiais friáveis, gravetos, matéria orgânica, torrões de argila e outros materiais.
O armazenamento da areia será realizado em local adequado, de modo a evitar a sua
contaminação.
ÁGUA
A água usada no amassamento do concreto serálimpa e isenta de siltes, sais, álcalis,
ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial à mistura. Em
princípio, deverá ser utilizada água potável. Sempre que se suspeitar de que a água
disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas análises
físico-químicas. Deverão ser observadas as prescrições do item 8.1.3 da NBR 6118.
CIMENTO
O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer as especificações e os
métodos de ensaio brasileiros. O cimento Portland comum atenderá à NBR 5732 e o de
alta resistência inicial à NBR 5733. Nas peças sujeitas a ambientes agressivos,
recomenda-se o uso de cimentos que atendam à NBR 5736-1991 e NBR 5737-1992.
Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. No
caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de
uma marca ou procedência.
O armazenamento do cimento no canteiro de serviço será realizado em depósitos secos,
à prova d‟água, adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolados do solo, de
modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de
cimento de diversas procedências. O cimento deverá permanecer na embalagem original
até a ocasião de seu uso. As pilhas não deverão ser constituídas de mais de 10
sacos.Também deverão ser observadas as prescrições da NBR 5732 e NBR 6118. O
controle de estocagem deverá permitir a utilização seguindo a ordem cronológica de
entrada no depósito.
Não será permitida, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos e/ou marcas
diferentes de cimento. Lotes recebidos em épocas defasadas em mais de 15 dias não
poderão ser misturados. Os volumes mínimos a misturar de cada vez deverão
corresponder a 1 saco de cimento. O cimento será obrigatoriamente medido em peso,
não sendo permitida sua medição em volume.
ADITIVOS
Conforme especificações de projeto e presente Caderno de Encargos, mais as
disposições seguintes:
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
56
- Os aditivos só poderão ser usados quando previstos no projeto e especificações, e
desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO;
- Estarão limitados aos teores recomendados pelo fabricante, observado o prazo de
validade;
- Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por
laboratório nacional especializado e idôneo.
EQUIPAMENTOS
O CONSTRUTOR manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para
execução do concreto, 1 betoneira e 2 vibradores. Caso seja usado concreto prémisturado, torna-se dispensável a exigência da betoneira.
Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas
vibradoras, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam
à condição de perfeito adensamento do concreto.
A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 traço com consumo
mínimo de 1 saco de cimento. Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que
produzam concreto uniforme e sem segregação dos materiais.
5.2.3.Dosagem
O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental
(racional), na forma preconizada na NBR 6118/2003, de maneira que se obtenha, com
os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do projeto a que se
destina (fck).
Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos:
- Resistência de dosagem aos 28 dias;
- Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das
dimensões das peças a serem concretadas;
- Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método da NBR-7223;
- Composição granulométrica dos agregados;
- Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas;
- Controle de qualidade a que será submetido o concreto;
- Adensamento a que será submetido o concreto;
- Índices físicos dos agregados (massa especifica, peso unitário, coeficiente de
inchamento e umidade).
RESISTÊNCIA DE DOSAGEM
A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência
característica do concreto (fck) estabelecida no projeto.
CONTROLE TECNOLÓGICO
O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da
trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica,
obedecendo ao disposto na NBR 6118 e na NBR 12654 – Controle Tecnológico de
Materiais Componentes do Concreto.
5.2.4.Etapas do Processo Executivo
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A execução de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da
CONTRATADA, quanto à sua resistência e estabilidade. A execução dos elementos
estruturais do projeto adaptado será atribuição da CONTRATADA e não acarretará ônus
para a CONTRATANTE.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
57
Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme, correta utilização dos
agregados graúdos e miúdos, de conformidade com as dimensões das peças a serem
concretadas. A fixação do fator água-cimento deverá considerar a resistência, a
trabalhabilidade e a durabilidade do concreto, bem como as dimensões e acabamento
das peças.
No caso do concreto aparente, este fator deverá ser o menor possível, a fim de garantir a
plasticidade suficiente para o adensamento, utilizando-se aditivos plastificantes
aprovados pela FISCALIZAÇÃO, de forma a evitar a segregação dos componentes.
A proporção dos vários materiais usados na composição da mistura será determinada
pela CONTRATADA em função da pesquisa dos agregados, da granulometria mais
adequada e da correta relação água-cimento, de modo a assegurar uma mistura plástica
e trabalhável. Deverá ser observado o disposto nos itens 8.2, 8.3 e 8.4 da NBR 6118. A
quantidade de água usada no concreto será regulada para se ajustar às variações de
umidade nos agregados, no momento de sua utilização na execução dos serviços.
A utilização de aditivos aceleradores de pega, plastificantes, incorporadores de ar e
impermeabilizantes poderá ser proposta pela CONTRATADA e submetida à aprovação
da FISCALIZAÇÃO, em consonância com o projeto estrutural. Será vedado o uso de
aditivos que contenham cloreto de cálcio.
Cimentos especiais, como os de alta resistência inicial, somente poderão ser utilizados
com autorização da FISCALIZAÇÃO, cabendo à CONTRATADA apresentar a
documentação e justificativa da utilização. Deverão ser exigidos testes no caso de
emprego de cimento de alto-forno e outros cimentos especiais.
Todos os materiais recebidos na obra ou utilizados em usina serão previamente testados
para comprovação de sua adequação ao traço adotado. A CONTRATADA efetuará,
através de laboratório idôneo e aceito pela FISCALIZAÇÃO, os ensaios de controle do
concreto e seus componentes de conformidade com as Normas Brasileiras relativas à
matéria e em atendimento às solicitações da FISCALIZAÇÃO, antes e durante a
execução das peças estruturais.
O controle da resistência do concreto obedecerá ao disposto no item 15 da NBR 6118. O
concreto estrutural deverá apresentar a resistência (fck) indicada no projeto.
Registrando-se resistência abaixo do valor previsto, o autor do projeto estrutural deverá
ser convocado para, juntamente com a FISCALIZAÇÃO, determinar os procedimentos
executivos necessários para garantir a estabilidade da estrutura.
MISTURA E AMASSAMENTO
O concreto preparado no canteiro de serviço deverá ser misturado com equipamento
adequado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos
estabelecidos para a execução dos serviços e obras.
O amassamento mecânico no canteiro deverá ser realizado sem interrupção, e deverá
durar o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os
elementos, inclusive eventuais aditivos. A duração necessária deverá aumentar com o
volume da massa de concreto e será tanto maior quanto mais seco for o concreto.
O tempo mínimo para o amassamento deverá observar o disposto no item 12.4 da NBR
6118. A adição da água será realizada sob o controle da FISCALIZAÇÃO. No caso de
concreto produzido em usina, a mistura deverá ser acompanhada por técnicos
especialmente designados pela CONTRATADA e FISCALIZAÇÃO.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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TRANSPORTE DO CONCRETO
O concreto será transportado até às fôrmas no menor intervalo de tempo possível. Os
meios de transporte deverão assegurar o tempo mínimo de transporte, a fim de evitar a
segregação dos agregados ou uma variação na trabalhabilidade da mistura. O tráfego de
pessoas e equipamentos no local da concretagem deverá ser disciplinado através de
tábuas e passarelas. Deverá ser obedecido o disposto no item 13.1 da NBR 6118.
Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto da betoneira ao ponto de
descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas,
caçambas, pás mecânicas, etc., não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de
carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça.
No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo
para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o
diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso
de seixo rolado.
O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu
lançamento, que é de 1 hora.
Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento
direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do
concreto em depósitos intermediários.
O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de
movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado.
No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jiricas), buscar-se-ão condições de
percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.
Quando os aclives a vencer forem muito grandes (caso de 1 ou mais andares) , recorrerse-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos).
LANÇAMENTO
O lançamento do concreto obedecerá ao plano apresentado pela CONTRATADA e
aprovado pela FISCALIZAÇÃO, não se tolerando juntas de concretagem não previstas
no planejamento. No caso de concreto aparente, deverá ser compatibilizado o plano
de concretagem com o projeto de modulação das fôrmas, de modo que todas as
juntas de concretagem coincidam em emendas ou frisos propositadamente
marcados por conveniência arquitetônica.
A CONTRATADA comunicará previamente à FISCALIZAÇÃO, em tempo hábil, o início
de toda e qualquer operação de concretagem, que somente poderá ser iniciada após a
liberação pela FISCALIZAÇÃO. O início de cada operação de lançamento será
condicionado à realização dos ensaios de abatimento (“Slump Test”) pela
CONTRATADA, na presença da FISCALIZAÇÃO, em cada betonada ou caminhão
betoneira.
O concreto somente será lançado depois que todo o trabalho de fôrmas, instalação de
peças embutidas e preparação das superfícies seja inteiramente concluído e aprovado
pela FISCALIZAÇÃO. Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido
incrustadas com argamassa proveniente de concretagem deverão ser limpas antes que o
concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado. Especiais cuidados serão tomados
na limpeza das fôrmas com ar comprimido ou equipamentos manuais, especialmente em
pontos baixos, onde a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a abertura de furos ou janelas para
remoção da sujeira. O concreto deverá ser depositado nas fôrmas, tanto quanto possível
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e praticável, diretamente em sua posição final, e não deverá fluir de maneira a provocar
sua segregação.
Não será permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2 m para evitar
segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não sendo
possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por
meio de funis ou trombas. Nas peças com altura superior a 2m, com concentração de
ferragem e de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada no
fundo da fôrma uma camada de argamassa de 5 a 10 cm de espessura, feita com o
mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a formação de
"nichos de pedras".
O lançamento será contínuo e conduzido de forma a não haver interrupções superiores
ao tempo de pega do concreto. Uma vez iniciada a concretagem de um lance, a
operação deverá ser contínua e somente terminada nas juntas de concretagem
preestabelecidas. A operação de lançamento também deverá ser realizada de modo a
minimizar o efeito de retração inicial do concreto. Cada camada de concreto deverá ser
consolidada até o máximo praticável em termos de densidade. Deverão ser evitados
vazios ou ninhos, de tal forma que o concreto seja perfeitamente confinado junto às
fôrmas e peças embutidas.
A utilização de bombeamento do concreto somente será liberada caso a CONTRATADA
comprove previamente a disponibilidade de equipamentos e mão-de-obra suficientes
para que haja perfeita compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento,
espalhamento e vibração do concreto. O lançamento por meio de bomba somente
poderá ser efetuado em obediência ao plano de concretagem, para que não seja
retardada a operação de lançamento, com o acúmulo de depósitos de concreto em
pontos localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento.
Será de 1 hora o intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento
do concreto e o seu lançamento. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o
prazo para lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo,
a critério da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE. Em nenhuma hipótese será permitido
o lançamento após o início da pega.
Não será permitido o uso de concreto remisturado.
Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o
concreto não seja lançado havendo água no local; e mais, a fim de que, estando fresco,
não seja levado pela água de infiltração.
Não será permitido o "arrastamento" do concreto, pois o deslocamento da mistura com
enxada, sobre fôrmas, ou mesmo sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda
da argamassa por adesão aos locais de passagem. Caso seja inevitável, poderá ser
admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, o arrastamento até o limite
máximo de 3 m.
ADENSAMENTO
Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado ou socado
continuamente com equipamento adequado à sua trabalhabilidade. O adensamento será
executado de modo a que o concreto preencha todos os vazios das fôrmas. Durante o
adensamento, deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não se formem
ninhos ou haja segregação dos materiais. Dever-se-á evitar a vibração da armadura para
que não se formem vazios em seu redor, com prejuízo da aderência. Especial atenção
será dada no adensamento junto às cabeças de ancoragem de peças protendidas.
O adensamento do concreto será realizado por meio de equipamentos mecânicos,
através de vibradores de imersão, de configuração e dimensões adequadas às várias
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60
peças a serem preenchidas. Para as lajes, poderão ser utilizados vibradores de placa. A
utilização de vibradores de fôrma estará condicionada à autorização da FISCALIZAÇÃO
e às medidas especiais, visando assegurar a indeslocabilidade e indeformabilidade dos
moldes. Os vibradores de imersão não serão operados contra fôrmas, peças embutidas
e armaduras. Serão observadas as prescrições do item 13.2.2 da NBR 6118.
Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será
apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na
superfície do concreto. Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100 mm),
no caso de se utilizar vibrador de imersão.
A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas
a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a 3/4 do comprimento
da agulha.
As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes
o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vez o raio de ação). É aconselhável a
vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num
único ponto ou em pontos distantes.
A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se
impossível, com a inclinação máxima de 45°, sendo retirada lentamente para evitar
formação de buracos que se encherão somente de pasta. O tempo de retirada da agulha
pode estar compreendido entre 2 ou 3 segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-se,
contudo, maiores intervalos para concretos mais secos, ouvida previamente a
FISCALIZAÇÃO, que decidirá em função da plasticidade do concreto. Na vibração por
camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente. para assegurar a
ligação duas a duas.
JUNTAS DE CONCRETAGEM
Nos locais onde foram previstas juntas de concretagem, estando o concreto em processo
de pega, a lavagem da superfície da junta será realizada por meio de jato de água e ar
sob pressão, com a finalidade de remover todo material solto e toda nata de cimento
eventualmente existente, tornando-a a mais rugosa possível. Se recomendado pela
FISCALIZAÇÃO ou previsto no projeto, deverá ser utilizado adesivo à base de epóxi, a
fim de garantir perfeita aderência e monoliticidade da peça.
Se, eventualmente, a operação somente for processada após o endurecimento do
cimento, a limpeza da junta será realizada mediante o emprego de jato de ar
comprimido, após o apicoamento da superfície. Será executada a colagem com resinas
epóxi, se recomendada pela FISCALIZAÇÃO ou indicada no projeto. Deverá ser
obedecido o disposto no item 13.2.3 da NBR 6118.
Além das indicações acima, conforme NBR 6118/2003 deverão ser obedecidas as
disposições a seguir:
- Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em
qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a
concretagem antes do início da pega do concreto já lançado;
- Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As
juntas serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento;
- Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas,
preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal
posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada;
- A concretagem das vigas atingirá o terço médio do vão, não se permitindo juntas
próximas aos apoios;
- As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento pois é
possível fazer-se fôrmas de sarrafos verticais. Estas permitem a passagem dos ferros de
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61
armação e não do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, que
se verifica em juntas inclinadas;
- Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão,
localizando-se as juntas paralelamente à armadura principal. Em lajes nervuradas, as
juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras;
- As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser
lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de
aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de
redentes, ranhuras ou saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega
e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado;
- Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente
será preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento,
graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com
jatos de água, deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca",
conseguida com a remoção do excesso de água superficial;
- Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o concreto já
endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.
Nos casos de juntas de concretagem não previstas, quando do lançamento de concreto
novo sobre superfície antiga, poderá ser exigido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o
emprego de adesivos estruturais.
CURA DO CONCRETO
Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo
de impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de
endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas,
secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir
fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura.
Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá
iniciar-se tão logo termine a pega. Para impedir a secagem prematura, as superfícies de
concreto serão abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 7 dias após
o lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado um agente químico de cura, para
que a superfície seja protegida com a formação de uma película impermeável.
Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó
de serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5 cm.
Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a temperatura será
mantida entre 38 e 66°C, pelo período de aproximadamente 72 horas.
Todo o concreto não protegido por fôrmas e todo aquele já desformado deverá ser
curado imediatamente após ter endurecido o suficiente para evitar danos nas superfícies.
O método de cura dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura.
A cura adequada também será fator relevante para a redução da permeabilidade e dos
efeitos da retração do concreto, fatores essenciais para a garantia da durabilidade da
estrutura.
Serão admitidos os seguintes tipos de cura: molhagem contínua das superfícies
expostas do concreto; cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados; cobertura
por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas; lonas plásticas ou papéis
betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, mas de cor clara, para
evitar o aquecimento do concreto e a subseqüente retração térmica; películas de cura
química, conforme projetos.
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DESMOLDAGEM DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS
A retirada das fôrmas obedecerá a NBR 6118/2003, atentando-se para os prazos
recomendados: faces laterais: 3 dias; faces inferiores: 14 dias, com pontaletes, bem
encunhados e convenientemente espaçados; faces inferiores sem pontaletes; 21 dias.
A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva,
particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em
decorrência de cargas diferenciais. Cuidados especiais deverão ser tomados nos casos
de emprego de "concreto de alto desempenho" (fck > 40 MPa) , em virtude de sua baixa
resistência inicial.
INSPEÇÃO DO CONCRETO
Após a retirada das fôrmas, os elementos concretados serão exibidos à FISCALIZAÇÃO
para exame. Somente após esse controle e a critério da FISCALIZAÇÃO poderá a
CONTRATADA proceder à reparação de eventuais lesões, a fim de que as superfícies
internas e externas venham a se apresentar completamente lisas, principalmente no
caso de estrutura de concreto aparente.
Na hipótese de ocorrência de lesões, como "ninhos de concretagem", vazios ou demais
imperfeições, a FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE fará exame da extensão do
problema e definirá os casos de demolição e recuperação de peças. Em caso de nãoaceitação, por parte da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, do elemento concretado, a
CONTRATADA se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo à sua reconstrução,
sem ônus para a CONTRATANTE.
As imperfeições citadas serão corrigidas conforme descrito nos itens a seguir:
- Desbaste com ponteira da parte imperfeita do concreto, deixando-se a superfície
áspera e limpa;
- Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando
adesivo estrutural à base de resina epóxi. No caso de incorreções que possam alterar a
seção de cálculo da peça, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço l:2:2;
- Quando houver umidade ou infiltração de água, o adesivo estrutural será substituído
por impermeabilizante de pega rápida, submetendo-se o produto a ser usado à
apreciação do CONTRATANTE, antes da utilização;
A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE procederá, posteriormente, a um segundo exame
para efeito de aceitação.
REPAROS
No caso de falhas nas peças concretadas, serão providenciadas medidas corretivas,
compreendendo demolição, remoção do material demolido e recomposição com
emprego de materiais adequados, a serem aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Registrando-se graves defeitos, deverá ser ouvido o autor do projeto.
5.2.5.Disposições Diversas
Nenhum conjunto de elementos estruturais (vigas, montantes, percintas, lajes, etc.)
poderá ser concretado sem prévia e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA
e da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE, da perfeita disposição, dimensões, ligações e
escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, bem como sem prévio exame
da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras que devam ficar
embutidas na massa do concreto.
Todos os vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não devam facear com as
lajes dos tetos e que não possuam vigas previstas nos projetos estruturais, ao nível das
respectivas padieiras, terão vergas de concreto, convenientemente armadas, com
comprimento tal que excedam no mínimo 30 cm para cada lado do vão. A mesma
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63
precaução será tomada com os peitoris de vão de janelas, os quais serão guarnecidos
com percintas de concreto armado.
As furações para passagem de
estruturais, quando não previstas
adrede localizadas nas fôrmas. A
atento estudo da CONTRATADA
segurança da estrutura. Antes
FISCALIZAÇÃO.
canalização através de vigas ou outros elementos
em projeto, serão guarnecidas com buchas ou caixas
localização e dimensões de tais furos serão objeto de
no sentido de evitar-se enfraquecimento prejudicial à
da execução, serão submetidas à aprovação da
Como diretriz geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural,
haverá a preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das
vigas ou outros elementos atravessados.
Caberá inteira responsabilidade a CONTRATADA pela execução de aberturas em peças
estruturais, cumprindo-lhe propor a FISCALIZAÇÃO as alterações que julgar
convenientes, tanto no projeto estrutural, quanto nos projetos de instalações.
As platibandas de contorno do telhado levarão pilaretes e cintas de concreto armado
solidárias com a estrutura e destinadas a conter a alvenaria e a evitar trincas decorrentes
da concordância de elementos de diferentes coeficientes de dilatação.
Para garantir a estabilidade das guias de carros dos elevadores contra o efeito de
flambagem, o espaçamento entre chumbadores de apoio não deve ser superior a 3,15m.
Caso essa condição não possa ser satisfeita com os elementos projetados, compete a
CONTRATADA executar vigas intermediárias, integradas na estrutura do poço, utilizando
os tipos de dosagem e armadura empregados na estrutura.
Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, muros de arrimo, cortinas de
concreto, etc., serão empregados fios de aço com diâmetro de 5 mm, comprimento total
de 50 cm, distanciados entre si cerca de 60 cm, engastados no concreto e na alvenaria
(Ver Figura Abaixo).
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
64
5.2.6.Testes
Os testes destrutivos e não destrutivos a serem realizados pela CONTRATADA
obedecerão ao prescrito nas seguintes normas:
- NBR 5738/1994: Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova Cilíndricos ou Prismáticos de
Concreto (MB-2/1994);
- NBR 5739/1994: Ensaio de Compressão de Corpos-de-Prova Cilíndricos (MB-3/1994);
- NBR 5750/1992: Amostragem de Concreto Fresco (MB-833/1992);
- NBR 7223/1992: Concreto – Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco
de Cone (MB-256/1992);
- NBR 9606/1992: Concreto – Determinação da Consistência pelo Espalhamento do
Tronco de Cone (MB-2519/1992).
A partir dos resultados obtidos, a CONTRATADA deverá fornecer parecer conclusivo
sobre a aceitação da estrutura conforme NBR 6118/2003, em 2 vias, a FISCALIZAÇÃO.
Este devolverá uma das vias autenticada e, se for o caso, acompanhada de comentários.
A autenticação da CONTRATANTE não exime a responsabilidade da CONTRATADA.
Caso o resultado dos testes mencionados não seja aceitável, a CONTRATANTE poderá
exigir da CONTRATADA, a realização complementar de testes destrutivos e não
destrutivos, sendo que a CONTRATADA arcará com todo o ônus que advenha da
realização desses testes.
Poderão ser necessários também os seguintes testes não destrutivos complementares:
- Auscultação Mecânica: Conforme NBR 8802:1994: Concreto Endurecido –
Determinação da velocidade de propagação de onda ultra-sônica;
- Gamagrafia: deverá ser executado por firma especializada e com o emprego de fonte
emissora de fótons X e gama;
- Esclerômetro e Penetração de Pinos: Conforme NBR 7584 (MB-1734/82): Concreto
Endurecido – Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão.
Os laboratórios selecionados para os testes deverão possuir “Certificado de
Credenciamento” expedido pelo INMETRO.
5.2.7.Normas e Práticas Complementares
Na leitura e interpretação do projeto estrutural, será sempre levado em conta que o
mesmo obedeceu às normas da ABNT normas da ABNT atinentes ao assunto,
especialmente as normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes:
- NBR 7480-1996 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
- NBR-7211 Agregados para concreto;
- NBR 5736-1991 Cimento Portland pozolânico;
- NBR 5737-1992 Cimento Portland de moderada resistência a sulfatos (MRS) e cimento
Portland de alta resistência a sulfatos (ARS);
- NBR-7223 Concreto - determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone
- NBR 6118 Projetos e execução de obra de concreto armado;
- NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
- NBR 7190 Cálculo e execução de estruturas de madeira;
- NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios - método dos estados
limites.
5.3 Concreto Armado Aparente – Acabamento Liso
5.3.1.Considerações Gerais
Na execução de concreto aparente é essencial que se faça um rigoroso controle para
assegurar uniformidade de coloração, homogeneidade de textura, regularidade das
superfícies e resistência ao pó e às intempéries em geral.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
65
5.3.2.Fôrmas e Escoramentos
As fôrmas e escoramentos apresentarão resistência suficiente para não se deformarem
sensivelmente sob a ação das cargas e das variações de temperatura e umidade.
Os materiais de execução das fôrmas serão compatíveis com o acabamento desejado e
indicado no projeto. Nas formas para concreto aparente, será exigido o uso de chapas
de madeira aparelhada com aplicação de agente protetor de fôrma, ou de madeira
compensada laminada com revestimento plástico “Tego-Film” em ambas as faces, ou
outros materiais desde que sua utilização seja previamente aprovada pela
FISCALIZAÇÃO. As fôrmas deverão também ser executadas de modo a que o concreto
apresente a textura e a marcação das juntas exigidas pelo projeto arquitetônico
adequado ao plano de concretagem.
É vedado o emprego de óleo queimado como agente protetor, bem como o uso de
outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração
do concreto aparente. A aplicação do agente protetor de fôrmas será efetuada antes da
colocação das armaduras e precederá de quatro horas, no mínimo, ao lançamento do
concreto.
A estanqueidade das juntas será obtida com o emprego de calafetadores que não
endureçam em contato com o ar, preferencialmente elastômero, do tipo silicone. O
emprego de gesso, para esse fim, não será permitido.
Para obter superfícies lisas, os pregos serão rebatidos de modo a ficarem embutidos nas
fôrmas, sendo o rebaixo calafetado com elastômero.
As fôrmas metálicas deverão apresentar-se isentas de oxidação, caso haja opção pelo
seu emprego em substituição às de madeiras.
5.3.3.Concreto
Além das características de dosagem e resistência, o concreto aparente será sujeito a
rigoroso controle para se obter um material sem quaisquer variações de textura e
coloração, empregando componentes (agregados, água, cimento, aditivos) com
qualidade uniforme.
Para cada partida de cimento será fornecido o certificado de origem correspondente. No
caso de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma
marca ou procedência.
O concreto aparente será lançado paulatinamente. Antes do lançamento do concreto, as
medidas e as posições das fôrmas deverão ser conferidas, a fim de assegurar que a
geometria da estrutura corresponda ao projeto, com as tolerâncias previstas na NBR
6118. As superfícies que ficarão em contato com o concreto serão limpas, livres de
incrustações de nata ou outros materiais estranhos, e convenientemente molhadas e
calafetadas, tomando-se ainda as demais precauções constantes no item 9.5 da NBR
6118.
A compactação será obtida por vibração esmerada, sendo a agulha do vibrador
introduzida rapidamente e retirada com lentidão, e o período mínimo de vibração de 20
3
minutos por m de concreto.
As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o fim do
endurecimento do concreto e protegidas da ação dos raios solares com sacos, lonas ou
filme opaco de polietileno.
Para perfeita dissimulação das juntas de concretagem, deverá haver coincidência entre
elas e as juntas dos elementos das fôrmas.
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5.3.4.Limpeza, Verificação Final, Proteção e Tratamento das Superfícies
Para limpeza, em geral, é suficiente uma lavagem com água. Manchas de lápis serão
removidas com uma solução de 8% de ácido oxálico ou com tricloroetileno. Manchas de
tinta serão removidas com uma solução de 10% de ácido fosfórico.
As pequenas cavidades, falhas ou trincas que porventura resultarem nas superfícies
serão tomadas com argamassa sintética autonivelante. As rebarbas e saliências
maiores, que acaso ocorram, serão eliminadas ou reduzidas por processo aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
As arestas vivas serão protegidas, durante o período das obras, por meio de ripas de
madeira, dispostas em forma de cantoneira, ou por um outro processo que assegure a
sua integridade.
O tratamento posterior das superfícies será visto no Item 13.3.1 - Superfícies de
Concreto Aparentes ou Blocos Aparentes.
5.4 Testes e Controles da Estrutura de Concreto Armado
5.4.1.Testes Destrutivos – Corpos de Prova
O presente ensaio tem por objetivo proporcionar informações sobre as propriedades do
concreto executado na obra, em comparação com as características do projeto estrutural
e normas a seguir:
- NBR-8953: Concreto para fins estruturais - classificação por grupos de resistência;
- NBR-5738: Moldagem e cura de corpos-de-prova de concreto, cilíndricos ou
prismáticos;
- NBR-5738: Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto;
- NBR-5750: Amostragem de concreto fresco produzido por betoneiras estacionárias;
- NBR-6118: Projeto e execução de obra de concreto armado.
MOLDAGEM E CURA DOS CORPOS-DE-PROVA
A amostra destinada à moldagem deverá ser retirada de acordo com método apropriado
conforme NBR-5750. Na medida do possível, os corpos-de-prova deverão ser moldados
em local próximo daquele em que devem ser armazenados nas primeiras 24 horas.
Deverão ser utilizadas fôrmas cilíndricas de altura igual a 2 vezes o diâmetro da base,
sendo considerado padrão o cilindro 15 x 30cm. As fôrmas são metálicas com
espessuras compatíveis com as determinações da ABNT, devendo ser providas de
dispositivos que impeçam a fuga de argamassa.
O concreto deverá ser colocado em camadas compatíveis com o processo de
adensamento a que será submetido, fazendo-se o adensamento manual com barra de
ferro de 16 mm de diâmetro e altura de 60 cm, não podendo penetrar nas camadas já
adensadas, observando-se mais o seguinte:
- Concretos mais fluidos: 4 camadas - 30 golpes;
- Concretos razoavelmente trabalháveis: 6 camadas - 60 golpes.
Após a colocação de cada camada terá inicio o adensamento. A face superior será
alisada com a haste ou com a régua metálica a fim de que o corpo tenha altura
constante, o que se consegue com o nivelamento superior feito em duas direções
perpendiculares. Evitam-se cavidades, colocando-se nos topos um pouco de argamassa
colhida no próprio concreto.
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Depois da desmoldagem, os corpos-de-prova deverão ser conservados em caixa de
areia úmida com espessura mínima de 5 cm de areia cobrindo todas as faces do cilindro.
A areia deverá ser mantida saturada depois de colocados os corpos-de-prova no lugar.
Tanto nos moldes como nas caixas, os corpos-de-prova deverão ser protegidos,
devendo permanecer à temperatura ambiente do canteiro. No laboratório, a conservação
será efetuada em atmosfera saturada de umidade e temperatura de 21 +/- 2°C.
Todos os corpos-de-prova deverão ser identificados, de forma que caracterizem:
procedência; data da moldagem; peça da estrutura onde se utilizou o concreto; nome do
moldador; marca do cimento; características dos agregados; e informações adicionais,
tais como traço utilizado e consistência.
Excepcionalmente, a juízo da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATANTE admitirá utilização de
corpos-de-prova prismáticos para ensaios do concreto à flexão.
ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA
Será feita conforme Item 16 da NBR 6118/2003, no que se refere à aceitação automática
da estrutura, fckest >= fck.
Constatado pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE elemento estrutural deficiente,
correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a ensaios especiais do
concreto e da estrutura, bem como a demolição e reconstrução do elemento citado.
5.4.2.Testes Não Destrutivos
É obrigatória a realização do ensaio de Determinação da Consistência do Concreto pelo
Abatimento do Tronco de Cone (Slump Test), conforme NBR-7223/92 (MB-256/92).
Poderão ser necessários também testes não destrutivos complementares, seguindo o
disposto no Item 5.3.6 – Testes.
DESCRIÇÃO DO ENSAIO
Num molde de chapa metálica - com forma de tronco de cone de 20 cm de diâmetro na
base, 10 cm no topo e 30 cm de altura (Vide desenho abaixo), apoiado numa superfície
rígida - o concreto fresco será moldado em 3 camadas iguais, adensadas cada uma com
25 golpes, por uma barra de 16 mm de diâmetro e 60 cm de comprimento. Em seguida, o
molde será retirado verticalmente, deixando o concreto sem suporte lateral. Sob a ação
da gravidade, a massa tende a abater de modo aproximadamente simétrico,
aumentando seu diâmetro médio e reduzindo sua altura. Poderá ocorrer também um
certo abatimento com cisalhamento da parte superior ou, ainda, um colapso total.
ANÁLISE DO RESULTADO
O abatimento ou "slump" corresponde à diferença entre 30 cm e a altura final, após a
remoção do molde. Na falta de indicação por parte do autor do projeto estrutural, o
abatimento do tronco de cone ("slump test") deverá estar compreendido entre 5 e 8 cm.
5.4.3.Controle Tecnológico
O controle tecnológico do concreto será executado por firma especializada, ficando os
serviços por conta da CONTRATADA, com a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE.
Os serviços de controle tecnológico do concreto consistirão basicamente no controle
tecnológico dos materiais utilizados na confecção do concreto estrutural e na assistência
técnica do fabricante a CONTRATADA e à FISCALIZAÇÃO durante a execução dos
elementos estruturais de concreto armado.
CONTROLE DO CONCRETO
O controle do concreto compreenderá os serviços descritos nos itens a seguir:
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- EQUIPAMENTO: Exame e aprovação do equipamento utilizado na fabricação e
transporte do concreto, tais como centrais de concreto, betoneiras, vibradores,
caminhões, "dampers".
- DOSAGEM: Estabelecimento prévio dos traços do concreto racionalmente dosados,
visando observar rigorosamente as especificações e o projeto; e modificação dos traços
do concreto, de acordo com os resultados dos ensaios realizados, de modo a
estabelecer os que forem mais adequados à obra.
- TRANSPORTE E LANÇAMENTO: Rigoroso controle do tempo de utilização do
concreto em função das distâncias e do transporte, com o acompanhamento do concreto
desde o preparo até o seu lançamento.
- FATOR ÁGUA/CIMENTO: O controle do fator água/cimento será efetuado nas centrais
de concreto ou nas betoneiras, em função da umidade dos agregados. Sempre que
necessário será procedida a devida correção.
- ADITIVOS: Observação rigorosa do uso dos aditivos recomendados nas especificações
durante a fabricação do concreto.
- ÍNDICES DE PLASTICIDADE: Para atender às condições de boa trabalhabilidade e ao
bom rendimento nos serviços de concretagem, será executado o "Slump Test", conforme
Item 5.5.2.
- CONSUMO DE CIMENTO: Serão elaborados, permanentemente, cálculos que
permitam verificar-se o consumo de cimento (determinado na dosagem racional) está
sendo obedecido. Serão rigorosamente observadas as prescrições estabelecidas pela
FISCALIZAÇÃO quanto à marca do cimento utilizado na execução de elementos em
concreto aparente – Ver Item 5.4.3.
- ARMADURA: Realização de ensaios de tração e dobramento, de acordo com o que
estabelece o presente Caderno de Encargos e Projetos.
- FÔRMAS: Inspeção das fôrmas, antes do lançamento do concreto, e verificação de sua
correta posição, escoramento e limpeza, bem como se foram confeccionadas com o
material recomendado, principalmente quando se tratar de fôrmas para concreto
aparente.
- VIBRAÇÃO DO CONCRETO: Verificação do tempo de vibração e das velocidades de
introdução e retirada do vibrador do concreto.
- CURA: Acompanhamento contínuo do sistema de cura para que sejam evitados
problemas de retração ou trincas no concreto.
- ENSAIOS DE MATERIAIS BÁSICOS: Conforme NBR-12654 - Controle Tecnológico de
Materiais Componentes do Concreto.
- ENSAIOS DE CONCRETO: Conforme NBR-12655 – Concreto - Preparo, Controle e
Recebimento.
- ANÁLISE ESTATÍSTICA: Para um número de valores médios de resistência aos 28
dias, a critério da FISCALIZAÇÃO, será elaborado um relatório com a interpretação do
coeficiente de variação, obedecidas as recomendações da NBR 6118/2003 - Projeto e
execução de obras de concreto armado. Em função dos índices obtidos, a
CONTRATADA procederá, caso necessário, às alterações no traço base do concreto.
- CERTIFICADOS E RELATÓRIOS: Serão expedidos certificados dos ensaios de
materiais e de ruptura dos corpos-de-prova, imediatamente após a realização dos testes.
Os relatórios, que serão emitidos em função do exposto no item anterior, deverão conter
apreciação sintética relativa ás condições encontradas nos concretos, nos materiais e
nas condições de execução. Serão elaborados, também, relatórios dos ensaios não
destrutivos com cálculo do desvio e do coeficiente de variação correspondente.
Ao término da estrutura, a CONTRATADA fornecerá o “Relatório de Aceitação da
Estrutura".
5.5 Estrutura de Concreto Armado – Lajes
5.5.1.Lajes Mistas
Definem-se como lajes mistas aquelas que, entre nervuras de concreto armado
convencional ou protendido, interpõem-se elementos intermediários pré-fabricados. de
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
69
concreto normal ou leve, simples ou armado, cerâmica ou sílico-calcáreos, solidários
com as nervuras e capazes de resistir aos esforços de compressão oriundos da flexão.
NORMAS
Para execução destas lajes serão obedecidas as normas da ABNT relativas ao assunto,
em sua forma mais recente, especialmente as relacionadas a seguir:
- NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto armado;
- NBR 6119: Cálculo e execução de lajes mistas;
- NBR 7197: Cálculo e Execução de Obras em Concreto Protendido;
- NBR-5627: Exigências particulares das obras de concreto armado e protendido em
relação resistência ao fogo.
Serão obedecidos, em tudo que lhes for aplicável, os Itens 5.3, 5.4 e 5.5.
ARMADURAS
A armadura longitudinal será dimensionada conforme a NBR 6118, devendo ser
distribuída uniformemente pelas nervuras, inclusive apoios, e lá devidamente ancorada.
A armadura transversal será colocada na mesa de compressão do concreto, nas duas
direções, e o respectivo capeamento de concreto será >= 5 cm, com no mínimo 0,6
cm²/m para os aços CA-50 e CA-60, contendo pelo menos 3 barras por metro, ou fios de
aço CA-60 de 5 mm a cada 30 cm.
EXECUÇÃO
NERVURAS
A distância entre as faces de duas nervuras vizinhas será inferior ou igual a 50 cm. A
nervura terá largura mínima de 4 cm, porém superior a 1% do vão teórico.
ELEMENTOS INTERMEDIÁRIOS
A justaposição dos elementos intermediários na direção das nervuras será assegurada
com o adequado preenchimento das juntas, com argamassa de cimento e areia no traço
1:3, de modo que possam transmitir eficientemente os esforços de compressão.
Também haverá sempre uma nervura entre duas fiadas de elementos intermediários.
Serão tomadas precauções no assentamento, de modo que fiquem em posição correta,
principalmente quando forem diferentes as zonas de tração e compressão.
Terão forma e dimensões geometricamente determinadas. Porém, a face inferior será
plana, para poder repousar firmemente sobre o escoramento, e os topos devem ser de
forma a deixar espaços vazios, nas juntas, entre dois elementos vizinhos, os quais serão
preenchidos com argamassa.
MONTAGEM
Todos os vãos serão escorados com tábuas colocadas em espelho e pontaletadas.
Verificar-se-á se o escoramento está apoiado sobre base firme, bem contraventado e
com altura necessária para possibilitar a contraflecha adiante indicada.
Todo material utilizado será rigorosamente escolhido. Cuidar-se-á, em especial, quando
da colocação da viga pré-moldada, das posições dos ferros negativos ou dos de
distribuição, não se dispondo as vigas somente pela medida do comprimento.
Quando da colocação das vigas pré-moldadas, será usado um bloco em cada
extremidade para o espaçamento correto. A primeira fileira de blocos deverá apoiar-se,
de um lado, sobre a viga existente e, do outro, sobre a primeira viga pré-moldada.
O trânsito sobre a laje durante o lançamento deverá ser feito sobre tábuas apoiadas nas
vigas pré-moldadas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
70
Os materiais (vigas, elementos intermediários, armaduras) serão molhados antes do
lançamento do concreto, que deve ser bem socado com colher para que penetre nas
juntas entre as vigas e os blocos.
A armadura de distribuição e as armaduras negativas existentes entre as lajes
engastadas serão apoiadas junto às vigas sobre uma pastilha de 1,25 cm de espessura,
sendo suas extremidades chumbadas com pequena porção de concreto. As barras não
entrarão nas juntas entre vigas e blocos, mas ficarão envolvidas pelo concreto.
FLECHAS
Caso não haja indicação em projeto, não serão permitidas flechas superiores às
admitidas pela NBR 6118/2003. Para os casos especiais, a contraflecha e os
escoramentos constarão de projeto de cálculo específico.
RECEBIMENTO
Ao término da estrutura, a CONTRATADA fornecerá o “Relatório de Aceitação da
Estrutura".
5.6 Estrutura Metálica
5.6.1.Considerações Gerais
Todos os elementos de projeto produzidos pela CONTRATADA, bem como as
modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de
fabricação e montagem da estrutura, deverão ser submetidos à aprovação da
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE e do autor do projeto, que acompanharão a
execução dos serviços.
O fabricante fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto,
como vigas de fachada, treliças, pilares, pendurais, vigas de beiral, suportes de
parapeito, parapeitos, calhas, escadas, marquises, entre outros.
5.6.2.Execução dos Serviços
MATÉRIA PRIMA
O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas
obedecerão às prescrições estabelecidas nas especificações de materiais, atendendo
aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto. Serão admitidos
ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento controlado,
desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão
admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias.
CORTES
Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos
automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões.
Eventuais entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser
tolerados. Além desse limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os
cantos reentrantes deverão ser arredondados com um raio mínimo de 13 mm.
Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor
desenvolvido durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão
iniciadas pelo centro e se estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam
livres para compensar a contração da solda e evitar o aparecimento de tensões
confinadas.
As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma de projeto, livre de distorções,
empenos ou outras tensões de retração.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
71
APLAINAMENTO DE BORDAS
Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis
cortados com serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e
especificações. Bordas cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à
formação de rótulas plásticas. Se não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter
acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As rebarbas deverão ser removidas
para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou soldadas, ou se
originarem riscos durante a construção.
PRODUTOS LAMINADOS
Os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de
projeto serão limitados aos exigidos pelas normas e especificações. Se o material
recebido não atender às tolerâncias da ASTM A6 relativas à curvatura, planicidade,
geometria e outros requisitos, será admitida a correção por aquecimento ou desempeno
mecânico, dentro dos limites indicados na norma.
Os procedimentos corretivos para recondicionamento de chapas e perfis estruturais
recebidos da usina poderão também ser utilizados pelo fabricante da estrutura se as
anomalias forem constatadas ou ocorrerem após o recebimento dos produtos.
PERFIS SOLDADOS
Todas as colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças da estrutura deverão
ser compostas com chapas ou perfis laminados inteiramente soldados, conforme
indicação do projeto. Todas as soldas a arco serão do tipo submerso e deverão
obedecer às normas da AWS. O processo de execução deverão ser submetido à
aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As soldas entre abas e almas serão de ângulo e contínuas ou de topo com penetração
total, executadas por equipamento inteiramente automático. Poderão ser utilizadas
chapas de encosto em função das necessidades. As soldas de enrijecedores às almas
das peças deverão ser semi-automáticas ou manuais.
COLUNAS
As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo a sua extensão, ou de
conformidade com as emendas indicadas no projeto. As emendas somente poderão ser
alteradas após aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
As extremidades das colunas em contato com placas de base ou placas de topo,
destinadas a transmitir os esforços por contato (compressão), deverão ser usinadas. As
abas e as almas deverão ser soldadas à chapa.
As placas de base deverão ser acabadas em atendimento aos seguintes requisitos:
a) As placas de base laminadas com espessura igual ou inferior a 50 mm poderão ser
utilizadas sem usinagem, desde que seja obtido apoio satisfatório por contato;
b) Placas de base laminadas com espessura superior a 50 mm e inferior a 100 mm
poderão ser desempenadas por pressão ou aplainadas em todas as superfícies de
contato, a fim de ser obtido apoio por contato satisfatório, com exceção dos casos
indicados nas alíneas d) e e);
c) Placas de base laminadas com espessura superior a 100 mm, assim como bases de
pilares e outros tipos de placas de base, deverão ser aplainadas em toda a superfície de
contato, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e);
d) Não será necessário aplainar a face inferior das placas de base se for executado
grauteamento para garantir pleno contato com o concreto de fundação;
e) Não será necessário aplainar a face superior das placas de base se for utilizada solda
de penetração total entre a placas e o pilar.
TRELIÇAS
As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo
indicação contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
72
deverão ter emendas. Se forem necessárias para evitar manuseio especial ou
dificuldades de transporte, as emendas serão localizadas nos quartos de vão. As juntas
serão defasadas e localizadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto
possível desses pontos.
As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de
conformidade com as normas, no caso de omissão do projeto.
CONTRAVENTAMENTO DAS COLUNAS, TRELIÇAS E TERÇAS
Todos os contraventamentos serão executados de forma a minimizar os efeitos de
excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamentos
executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de
cantoneiras de fixação.
Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras,
deverão prover todas as terças da estrutura.
Os contraventamentos fabricados com duplas cantoneiras deverão executados com
chapas soldadas e travejamentos espaçados.
CONSTRUÇÃO PARAFUSADA
Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do
parafuso acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras
maiores os furos deverão ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser
puncionados ou broqueados com diâmetros menores e posteriormente usinados até os
diâmetros finais, desde que os diâmetros das matrizes sejam, no mínimo, 3,5mm
inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será permitido o uso de maçarico para a
abertura de furos.
Durante a parafusagem deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a
posição relativa das peças, vedado o emprego de espinas para forçar a coincidência dos
furos, alarga-los ou distorcer os perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa
da peça pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões
estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O aperto dos
parafusos de alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou
adotando o método de rotação da porca do AISC.
CONSTRUÇÃO SOLDADA
A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os
métodos utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da
AWS D 1.1.
As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas,
tintas ou quaisquer outros materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás
será realizada, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente. As soldas por
pontos deverão estar cuidadosamente alinhadas e serão de penetração total.
Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões,
tipo, localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de
todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência
requerida.
Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para
baixo. Na montagem e junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o
procedimento e a seqüência de montagem serão tais que evitem distorções
desnecessárias e minimizem os esforços de retração. Não sendo possível evitar altas
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
73
tensões residuais nas soldas de fecho nas conexões rígidas, o fechamento será
realizado nos elementos de compressão.
Na fabricação de vigas com chapas soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de
cada componente deverão ser realizadas antes que seja soldado aos demais
componentes. Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão executadas
com emendas de oficina, mas com não mais de três subseções.
O pré-aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância
de 7,5 cm do ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem.
A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos em um mínimo de 25% das
soldas executadas. Os testes serão realizados por laboratório independente,
previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. No caso de execução rejeitada, a
CONTRATADA deverá remover e executar novamente os serviços de soldagem.
JUNTAS DE DILATAÇÃO
Serão fornecidas e instaladas conforme indicado no projeto. Prever ajuste suficiente
entre as juntas e as peças da estrutura para permitir o alinhamento e o nivelamento das
juntas após a montagem da estrutura. A estrutura será alinhada em sua posição correta.
A fim de evitar interferências nas folgas previstas, serão utilizados furos escariados nas
faces internas. Prever também chapas de fechamento nas colunas pertencentes às
juntas de dilatação.
ENTREGA ANTECIPADA
Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de
concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, a serem
instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais
peças, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na
montagem da estrutura metálica.
ENTREGA DA ESTRUTURA
A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido prémontada na oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de
forma a evitar dificuldades na montagem final.
Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma seqüência previamente
programada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO, a fim de permitir uma montagem mais
eficiente e econômica.
TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Após a entrega no canteiro de serviço, a estrutura será armazenada sobre dormentes de
madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar
empenamentos, danos na pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas
peças.
Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou
transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças
empenadas não deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO. Os métodos de desempeno
também deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
PINTURA DE FÁBRICA
Os elementos de projeto deverão especificar todos os requisitos de pintura, incluindo as
peças a serem pintadas, a preparação das superfícies, a especificação da pintura e a
espessura da película seca da pintura de fábrica.
A pintura de fábrica é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar
por um período curto de tempo, e assim será considerada temporária e provisória. A
CONTRATADA deverá evitar a deteriorização desta camada por mau armazenamento
ou por submetê-la a ambientes mais severos que os ambientes normais.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
74
O fabricante deverá efetuar a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa
de laminação e outros materiais estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPCSP 2. Se não for especificada no projeto, a pintura deverá ser aplicada por pincel, rolo,
“spray”, escorrimento ou imersão. A espessura mínima da película seca de fábrica
deverá ser de 25 micra.
As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por aderência não
deverão ser pintadas, com exceção deste caso todas as peças deverão receber na
fabricação pelo menos uma camada de primer.
As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente limpas e
pintadas, com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser pintadas.
As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As ligações
com parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem esforços de
compressão por contato deverão ser limpas e sem pintura, a ser que seja considerado
no cálculo um coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as
superfícies forem usinadas, deverão receber uma camada inibidora de corrosão,
removível antes da montagem da estrutura.
Se não houver outra especificação, as superfícies a serem soldadas no campo, numa
faixa de 50 mm de cada lado da solda, deverão estar isentas de materiais que impeçam
a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante a sua execução. Após a
soldagem, as superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para
toda a estrutura.
5.6.3.Montagem da Estrutura
O método e a seqüência de montagem deverão ser submetidos à aprovação da
FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a
movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem
como a manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de
conformidade com o Plano de Execução dos serviços e obras.
CONTROLE DOS CHUMBADORES E ACESSÓRIOS EMBUTIDOS
Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA
de conformidade com o projeto da estrutura.
As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites:
a) 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que
compõem uma ligação;
b) 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores;
c) para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor
acumulado dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm
(linha estabelecida para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos
centros dos grupos de chumbadores ao longo de uma linha de pilares);
d) 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e a linha estabelecida para
os pilares que passa por esse grupo;
e) para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicamse as tolerâncias das alíneas b), c), e d), desde que as dimensões consideradas sejam
medidas nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os
pilares.
O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de
montagem da estrutura. A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser
instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
75
O fabricante deverá fornecer cunhas, calços e parafusos de nivelamento necessários à
montagem da estrutura, marcando com clareza nos dispositivos de apoio as linhas de
trabalho que facilitem o adequado alinhamento.
Imediatamente após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a CONTRATADA
deverá verificar os alinhamentos e níveis, executando os enchimentos de argamassa
necessários.
SUPORTES TEMPORÁRIOS
Suportes temporários como contraventamentos, andaimes, fogueiras e outros elementos
necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e
instalados pelo montador com a assessoria da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte
montada possa resistir a cargas comparáveis em intensidade àquelas para as quais a
estrutura foi projetada, resultantes da ação do vento ou operações de montagem,
excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis.
A CONTRATADA deverá fornecer os pisos, corrimãos e passadiços temporários que
forem exigidos pelas normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a proteger o
pessoal de montagem contra acidentes. A CONTRATADA deverá remover estas
instalações após a conclusão das operações de montagem, salvo disposições
específicas no projeto de estruturas.
TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM
As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de
trabalho das barras da estrutura, estando assim definidos: para barras não horizontais, o
ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da barra; para barras horizontais,
o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em cada extremidade; a
linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra.
As tolerâncias devem obedecer aos seguintes limites e condições:
a) o desvio da linha de trabalho de um pilar em relação à linha de prumo não deverá ser
superior a 1:500, observadas as seguintes limitações: 25 mm para pilares adjacentes a
poços de elevadores; 25 mm da fachada para fora e 50 mm no sentido oposto para
pilares de fachada; os pontos de trabalho dos pilares de fachada não poderão cair fora
de uma faixa de 38 mm;
b) o alinhamento das barras que se ligam aos pilares será considerado satisfatório se
estes estiverem dentro das tolerâncias. A elevação das barras será considerada
aceitável se a distância entre o ponto de trabalho da barra e a emenda do pilar
imediatamente superior estiver entre +5 mm e -8 mm; As demais barras serão
consideradas ajustadas se o seu desvio não for superior a 1:500 em relação à reta
traçada entre os pontos de suporte da barra.
c) para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e
peças semelhantes a serem utilizadas por outras CONTRATADAS e que exijam limites
rigorosos de tolerância, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura.
Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a FISCALIZAÇÃO
deverá constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento.
CORREÇÃO DE DESVIOS E DEFEITOS
Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando
pinos ou aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam
alterações na configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente à
FISCALIZAÇÃO e ao autor do projeto para a escolha de uma solução alternativa
eficiente e econômica.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
76
CONEXÕES
Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto
será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da
porca, conforme especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho
para medir a tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às
recomendações constantes na NBR 8800. Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves
de impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por
torquímetro.
Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados de
conformidade com o seguinte processo:
a) acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo
da estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro
adequados, a fim de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar
aperto manual. Os parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição. As
arruelas necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na
posição;
b) aplicar o pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces
deverão estar em estreito contato;
c) remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o prétorque;
d) para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao
qual não se aplica o torque.
Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a porca que não está
sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá ser atingido
girando a cabeça ou a porca de um quarto do diâmetro da mesma.
PINTURA DE ACABAMENTO
Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem
adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja
camada de tinta aplicada na oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando
a tinta original.
Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão
devidamente escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura
de acabamento será aplicada nas demãos necessárias, de modo a obter uma superfície
final uniforme.
5.6.4.Controle de Qualidade e Inspeção
A CONTRATADA e o fabricante da estrutura deverão manter um Sistema de Garantia de
Qualidade para que os trabalhos sejam executados de conformidade com o projeto e
normas de execução. Esse Sistema de Qualidade deverá ser proposto ao Contratante de
conformidade com as disposições do Caderno de Encargos e será submetido à
aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
A Inspeção de produtos recebidos da fábrica deverá basear-se em relatórios emitidos
pela usina e em aspectos visuais e eventuais ensaios adicionais, de conformidade com
as disposições do Caderno de Encargos.
Além disso, a CONTRATADA e o fabricante deverão permitir ao inspetor o acesso a
todos os locais de execução dos serviços. O início dos trabalhos deverá ser notificado à
FISCALIZAÇÃO com pelo menos 24 horas de antecedência. A inspeção deverá ser
seqüencial, em tempo oportuno e executada de modo a minimizar as interrupções nas
operações de fabricação e permitir as ações corretivas durante o processo de fabricação.
Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço.
A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE realizará as seguintes atividades específicas:
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
77
- Conferir se as dimensões e características das peças componentes da estrutura estão
de acordo com os desenhos, especificações, tolerâncias permitidas e outros requisitos;
- Fazer inspeção dos componentes de fabricação da estrutura tais como: chapas e perfis
laminados, eletrodutos; parafusos, arruelas e quaisquer outros componentes estruturais,
antes de serem colocados na obra;
- Solicitar da CONTRATADA todos os documentos pertinentes tais como: certificados de
matéria-prima fornecida por terceiros, certificado de testes de eletrodos, certificados de
parafusos e outros materiais, qualificação de soldadores e qualquer outro elemento que
seja necessário para demonstrar a qualidade dos materiais e a adequação dos métodos
e mão-de-obra aplicados;
- Conferir, através de listas de remessa elaboradas pela CONTRATADA, se as peças
componentes da estrutura a serem transportadas, estão devidamente marcadas com
pintura de fácil reconhecimento, inclusive com lista de parafusos de montagem;
- Rejeitar as matérias-primas que apresentarem defeitos de laminação ou curvaturas,
além dos limites permitidos;
- Observar se os processos utilizados em todo e qualquer estágio de fabricação, como
método de soldagem, método de aperto de parafusos, método de alinhamento e
correção de distorções, método de usinagem, asseguram o atendimento às
especificações de projeto;
- Recusar qualquer método de trabalho considerado prejudicial aos materiais ou
componentes das estruturas acabadas;
- Inspecionar, usando torquímetro pré-calibrado, pelo menos um parafuso de cada
conexão, verificando se não apresenta torque abaixo do mínimo especificado nas
Normas. Caso isso ocorra, todos os parafusos da conexão deverão ser rejeitados;
- Verificar se as condições dos elementos de ligação estão de acordo com os detalhes
de projeto, quando da execução da montagem;
- Observar as condições de corrosão das peças, recusando as que não satisfazem às
especificações;
- Acompanhar a execução da pintura da estrutura em suas diversas etapas, solicitando a
realização dos devidos ensaios, se necessários à aceitação dos serviços.
5.6.5.Normas e Práticas Complementares
A execução dos serviços de fabricação e montagem de Estruturas Metálicas deverá
atender também às normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes:
- NBR 8800 - Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios - Método dos
Estados Limites - 1986;
- Normas Estrangeiras: AISC - American Institute of Steel Construction SSPC - Steel
Structures Painting Manual AWS - American Welding Society.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
78
6
ALVENARIA
6.1 Alvenaria de Blocos Cerâmicos
6.1.1.Terminologia
- Contra-verga ou percinta: Componente estrutural localizado sob os vãos de alvenaria.
Também designado por verga inferior.
- Escantilhão: Régua de madeira, com o comprimento do pé direito do andar (distância
do piso ao teto), graduada com distâncias iguais à altura nominal do componente
cerâmico, mais 10 mm (junta entre fiadas).
- Juntas de amarração: Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual
as juntas verticais são descontínuas
- Juntas a prumo: Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as
juntas verticais são contínuas.
- Ligação: União entre alvenaria e componentes da estrutura (pilares, vigas, etc.) obtida
mediante o emprego de materiais e disposições construtivas particulares.
- Verga: Componente estrutural localizado sobre os vãos de alvenaria.
6.1.2.Materiais
As paredes em alvenaria deverão ser executadas em tijolos comuns, de 4 ou 6 furos e
deverão ser de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura homogênea,
compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos
calcários ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas vivas, faces
planas, sem fendas e dimensões perfeitamente regulares.
Suas características técnicas serão enquadradas nas especificações das Normas NBR
7170 e NBR 8041, para tijolos maciços, e NBR 7171, para tijolos furados. Se necessário,
especialmente nas alvenarias com função estrutural, os tijolos serão ensaiados de
conformidade com os métodos indicados nas normas.
As alvenarias internas e externas da construção serão utilizados tijolos cerâmicos de seis
furos com dimensões nominais de 9x14x19cm ou de oito furos com dimensões nominais
de 9x19x29cm, sempre de primeira qualidade. Poderão ser utilizados blocos com
dimensões especiais para atender as espessuras indicadas no Projeto Arquitetônico. A
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE aceitará tolerâncias dimensionais de ± 3mm; desvio
de esquadro ≤ 3mm e empenamento ≤ 3mm.
O armazenamento e o transporte dos tijolos serão realizados de modo a evitar quebras,
trincas, umidade, contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais.
6.1.3.Processo Executivo
Para a execução de alvenaria de blocos cerâmicos e tijolos maciços deverão ser
seguidas as indicações da NBR 8545 - Execução de Alvenaria sem Função Estrutural de
Tijolos e Blocos Cerâmicos.
As alvenarias de tijolos de barro serão executadas em obediência às dimensões e
alinhamentos indicados no Projeto Arquitetônico, sendo que em alguns pontos será
necessária a utilização de alvenaria dupla para adequação do nivelamento.
Serão aprumadas e niveladas, com juntas uniformes, cuja espessura não deverá
ultrapassar 10 mm. As juntas serão rebaixadas a ponta de colher e, no caso de alvenaria
aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
79
As paredes serão moduladas de modo a utilizar-se o maior número possível de
componentes cerâmicos inteiros. Os tijolos serão umedecidos antes do assentamento e
aplicação das camadas de argamassa.
As alvenarias destinadas a receber chumbadores de serralharia serão executadas,
obrigatoriamente, com tijolos maciços. Todas as saliências superiores a 40 mm serão
construídas com componentes cerâmicos.
A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com
quaisquer outros componentes e elementos da edificação. Após o levantamento dos
cantos, será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o prumo
e a horizontalidade fiquem garantidos.
O assentamento dos componentes cerâmicos será executado com juntas de amarração.
A amarração das fiadas deve seguir o indicado na NBR 8545 (Ver figura abaixo). As
fiadas serão niveladas, alinhadas e aprumadas. Será utilizado o escantilhão como guia
das juntas. A marcação dos traços no escantilhão será efetuada através de pequenos
sulcos feitos com serrote. Para o alinhamento vertical da alvenaria (prumada) será
utilizado o prumo de pedreiro.
Para o assentamento dos tijolos maciços e blocos cerâmicos, poderá ser utilizada
argamassa pré-fabricada à base de Cimento Portland, minerais pulverizados, cal
hidratada, areia de quartzo termotratada e aditivos. Na impossibilidade, poderá ser
usada, a critério da FISCALIZAÇÃO, argamassa no traço 1:2:9 (de cimento, cal em pasta
e areia média peneirada).
O armazenamento e o transporte dos blocos serão realizados de modo a evitar quebras,
trincas, lascas e outras condições prejudiciais.
Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos às superfícies de concreto, será
aplicado chapisco de argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, com
adição de adesivo, quando especificado pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO. Neste caso,
dever-se-á cuidar para que as superfícies de concreto aparente não apresentem
manchas, borrifos ou quaisquer vestígios de argamassa utilizada no chapisco.
Deverá ser prevista ferragem de amarração da alvenaria nos pilares, de conformidade
com as especificações de projeto. As alvenarias não serão arrematadas junto às faces
inferiores das vigas ou lajes. Posteriormente serão encunhadas com argamassa de
cimento e areia, no traço volumétrico 1:3 e aditivo expansor, se indicado pelo projeto ou
FISCALIZAÇÃO. Se especificado no projeto ou a critério da FISCALIZAÇÃO, o
encunhamento será realizado com tijolos recortados e dispostos obliquamente, com
argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico 1:3, quando não especificado pelo
projeto ou FISCALIZAÇÃO. A critério da FISCALIZAÇÃO, poderão ser utilizadas cunhas
pré-moldadas de concreto em substituição aos tijolos.
Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado quarenta e oito
horas após a conclusão do pano de alvenaria. Os vãos de esquadrias serão providos de
vergas. Sobre os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias
de tijolos não encunhadas na estrutura deverão ser executadas cintas de concreto
armado, conforme indicação do projeto.
6.1.4.Componentes Estruturais
Quando os panos de alvenaria tiverem comprimento superior a 5 m, serão eles
embutidos em pilaretes de concreto armado. Quando tiverem altura superior a 3 m, serão
embutidas cintas de amarração de concreto armado.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
80
O dimensionamento dos pilaretes e das cintas de amarração será efetuado pelo
CONSTRUTOR e autenticado pela CONTRATANTE, antes da execução desses
componentes estruturais.
Para obras que não exijam estruturas de concreto armado, a alvenaria não deve servir
de apoio direto para as lajes. Nessa hipótese, será prevista uma cinta de amarração, em
concreto armado, sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam cargas.
Sobre o vão de portas e janelas, serão moldadas ou colocadas vergas. Sob o vão de
janelas e/ou caixilhos, serão moldadas ou colocadas contra-vergas. As vergas e contravergas excederão a largura do vão em pelo menos, 30 cm em cada lado e terão altura
mínima de 10 cm.
Quando os vãos forem relativamente próximos e da mesma altura, recomenda-se uma
única verga sobre todos eles. As vergas dos vãos maiores do que 2,40 m serão
calculadas como vigas.
Para evitar que vigas com grandes cargas concentradas nos apoios incidam diretamente
sobre os componentes cerâmicos, serão construídos coxins de concreto, com a
finalidade de distribuir as cargas. A dimensão do coxim será compatível com a dimensão
da viga.
Na execução de alvenaria com juntas a prumo, é obrigatória a utilização de armaduras
longitudinais situadas na argamassa de assentamento e distanciadas entre si cerca de
50 cm, na altura.
6.1.5.Inspeção
Cabe à FISCALIZAÇÃO a inspeção e o recebimento das alvenarias.
As espessuras deverão estar de acordo com o Projeto Arquitetônico. A locação será
verificada antes do início do levantamento da alvenaria e comprovada após a alvenaria
erguida, obedecendo ao indicado no Projeto Arquitetônico.
A planeza da parede será verificada periodicamente durante o levantamento da alvenaria
e comprovada após a alvenaria erguida, não devendo apresentar distorção maior do que
5mm. Essa verificação será procedida com régua de metal ou de madeira, posicionandoa em diversos pontos da parede. O nível será verificado com mangueira plástica,
transparente, com diâmetro maior ou igual a 13mm.
O prumo e o nível serão verificados periodicamente durante o levantamento da alvenaria
e comprovados após a alvenaria erguida.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
81
7
COBERTURA
7.1 Considerações Gerais -Telhas
7.1.1.Normas Técnicas
A execução da cobertura – estrutura e telhamento – obedecerá aos desenhos e detalhes
fornecidos pela CONTRATANTE, ou realizados pela CONTRATADA, desde que
aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Os projetos da estrutura de coberturas e das instalações de águas pluviais obedecerão
às normas da ABNT referentes ao assunto, com particular atenção para as seguintes:
- NBR 6120/80: Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações (NB-5/78);
- Normas e referências técnicas relacionadas a Estruturas Metálicas – Ver Itens 2.2.4 e
5.7.
- Ver Itens 2.2.3 e 2.2.4.
7.1.2.Armazenamento e Manuseio
O trânsito no telhamento, durante a execução dos serviços, será sempre sobre tábuas,
colocadas no sentido longitudinal e transversal, não sendo admitido pisar diretamente
nas telhas ou chapas.
Essas tábuas serão dispostas de tal forma que as cargas se transmitam para as peças
da estrutura e não para as telhas ou chapas.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES:
- Escolher área plana, firme e livre do entulho;
- Empilhar no máximo 60 telhas;
- Não fazer pilhas com telhas de comprimentos diferentes;
- O comprimento da área de estocagem deverá ser igual ou superior ao comprimento da
maior telha a ser estocada, mais 1 m em cada extremidade;
- A largura varia conforme o número de pilhas, mais 0,50 m de cada lado para circulação.
Empilhamento horizontal
Em chão plano e firme, colocar sarrafos para apoiar os calços de madeira.
MANUSEIO:
Telhas menores que 3,70 m. Podem ser transportadas por 2 homens, sem necessidade
de caibros. Tomar cuidado para não torcer ou fletir a peça.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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IÇAMENTO:
As telhas deverão ser suspensas sem causar esforços no sentido da largura. Colocar,
para isso, um reforço de madeira.
ARMAZENAMENTO:
Em chão plano e firme, colocar sarrafos para apoiar calços de madeira, conforme as
figuras e a tabela abaixo:
- Como andar sobre as telhas.
- Nunca pise diretamente sobre as telhas.
- Use tábuas apoiadas em pelo menos 3 terças.
- Amarre as tábuas quando a inclinação do telhado for muito grande.
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83
7.1.3.Fechamentos Laterais
As telhas, peças de acabamento, arremates e acessórios para os vedos serão dos
mesmos tipos utilizados nas coberturas. Assim, os procedimentos e cuidados a serem
obedecidos no recebimento, transporte, armazenamento e manuseio dos materiais
deverão ser análogos aos previstos para os itens correspondentes das coberturas.
Os recobrimentos longitudinais e transversais, a quantidade e a localização dos
dispositivos de fixação e o assentamento de cada tipo de peça deverão obedecer às
indicações dos fabricantes e detalhes do projeto.
No caso de telhas onduladas, a fixação das peças na estrutura de sustentação, por meio
de parafusos ou ganchos, será realizada na face inferior das ondas, de conformidade
com os detalhes do projeto. As peças de acabamento e arremates deverão ser
assentadas segundo as especificações do fabricantes e detalhes do projeto.
7.2 Cobertura com Telhas Onduladas
7.2.1. Telhas onduladas em Fibrocimento 6mm
Materiais
Telhas em fibrocimento de 6mm medindo 110X183cm, com as seguintes características
técnicas:
Ondulada 6mm
Composição básica
Cimento e fibras de amianto (totalmente presas ao cimento)
Condutibilidade térmica
(20ºC) K=0,31 W/m ºC
Dilatação térmica
0,01 mm/m ºC
Dilatação por absorção
2 mm/m (reversível)
Módulo de elasticidade
entre E=15.000 e 20.000 Mpa
Resistência ao fogo
até 300 ºC
Resistência a ataques químicos
Imune a gases secos. Imune a vapores úmidos (com Ph
superior a 6)
Resistência à flexão (carga de
ruptura mínima)
6,5kN (650kgf)/m
Isolamento sonoro
Bom, inerte a vibrações
Tolerância dimensional na largura
±10mm
Tolerância dimensional na espessura
-0,4mm
Tolerância dimensional no
comprimento
±10mm
Normas ABNT
7581 - 7196 - 8055 - 9066
Fabricante: Modelo de Referência – ETERNIT ou equivalente, instalação com todas as
peças e acessórios complementares (cumeeira, rufo, pingadeira, terminal, placa de
ventilação, entre outros), prevendo aplicação de massa de vedação na fixação das
peças complementares e recobrimentos longitudinais conforme especificação do
fabricante.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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Telha fibrocimento 8mm
** CUMEEIRA: Deverá ser cumeeira articulada (em fibrocimento 6mm) para o arremate
entre duas águas, em coberturas com inclinação de 10º a 45º.
Exemplo Cumeeira articulada
Fabricante: Modelo de Referência – IMBRALIT ou equivalente (sujeito à aprovação do
CONTRATANTE)
** TESTA E MEIA-CANA: A testa e a meia-cana do telhado deverão ser executadas em
madeira cedrinho e com acabamento de duas demãos de verniz incolor.
Fabricante: Modelo de Referência – TÉGULA (REF. Freshfoil Super) ou equivalente
(sujeito à aprovação do CONTRATANTE)
NORMAS PARA PROJETOS:
Peso médio em coberturas: 6 mm = 13 kg/m2
Com recobrimento longitudinal: Mínimo
5°
(9%)
–
Recomendado
i=10%
Vão livre máximo
Os espaçamentos entre terças são os seguintes: 6 mm = 3,96 m
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Beiral: 6 mm = máximo 80 cm
Com calha:
6mm máximo 40 cm, mínimo 15 cm
RECOBRIMENTO EM COBERTURAS
Lateral:
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Longitudinal:
Inclinação maior que 10°: R=140 mm
Cortes de cantos:
Recobrimento longitudinal: 140 mm ou 200 mm
Recobrimento lateral: 44mm
ELEMENTOS DE FIXAÇÃO – DIMENSÕES E USO:
Gancho com rosca reto L; Comprimento desenvolvido A + B + 40 onde:
A = altura do apoio + 165 mm. Apoio: Metálico ou de concreto.
Gancho com rosca reto simples; Comprimento desenvolvido A + 42 onde:
A = altura do apoio + 165 mm. Apoio: Metálico.
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Conjunto de vedação elástica: Constituído de uma arruela de aço inoxidável e uma de
PVC preto.Usado com parafusos com rosca soberba, ganchos com rosca e pinos com
rosca.
Separador de espuma. De espuma plástica com betume. Deve ser colocado na cava de
todas as telhas no recobrimento longitudinal como mostra a figura abaixo.
Fixador de abas. Para telhas de 4,10 e 4,60m. Prever dois fixadores de abas na onda de
recobrimento lateral, espaçados de modo a dividir o vão livre em partes iguais e travá-los
após a fixação das telhas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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7.3 Estrutura Metálica de Cobertura
7.3.1
Considerações Gerais
Todos os elementos de projeto produzidos pela CONTRATADA, bem como as
modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de
fabricação e montagem da estrutura, deverão ser submetidos à aprovação da
FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE e do autor do projeto, que acompanharão a
execução dos serviços.
O fabricante fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto,
como vigas de fachada, treliças, pilares, pendurais, vigas de beiral, suportes de
parapeito, parapeitos, calhas, escadas, marquises, entre outros.
7.3.2
Execução dos Serviços
MATÉRIA PRIMA
O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas
obedecerão às prescrições estabelecidas nas especificações de materiais, atendendo
aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto. Serão admitidos
ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento controlado,
desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão
admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias.
CORTES
Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos
automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões.
Eventuais entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser
tolerados. Além desse limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os
cantos reentrantes deverão ser arredondados com um raio mínimo de 13 mm.
Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor
desenvolvido durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão
iniciadas pelo centro e se estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam
livres para compensar a contração da solda e evitar o aparecimento de tensões
confinadas.
As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma de projeto, livre de distorções,
empenos ou outras tensões de retração.
APLAINAMENTO DE BORDAS
Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis
cortados com serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e
especificações. Bordas cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à
formação de rótulas plásticas. Se não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter
acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As rebarbas deverão ser removidas
para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou soldadas, ou se
originarem riscos durante a construção.
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PRODUTOS LAMINADOS
Os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de
projeto serão limitados aos exigidos pelas normas e especificações. Se o material
recebido não atender às tolerâncias da ASTM A6 relativas à curvatura, planicidade,
geometria e outros requisitos, será admitida a correção por aquecimento ou desempeno
mecânico, dentro dos limites indicados na norma.
Os procedimentos corretivos para recondicionamento de chapas e perfis estruturais
recebidos da usina poderão também ser utilizados pelo fabricante da estrutura se as
anomalias forem constatadas ou ocorrerem após o recebimento dos produtos.
PERFIS SOLDADOS
Todas as colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças da estrutura deverão
ser compostas com chapas ou perfis laminados inteiramente soldados, conforme
indicação do projeto. Todas as soldas a arco serão do tipo submerso e deverão
obedecer às normas da AWS. O processo de execução deverão ser submetido à
aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As soldas entre abas e almas serão de ângulo e contínuas ou de topo com penetração
total, executadas por equipamento inteiramente automático. Poderão ser utilizadas
chapas de encosto em função das necessidades. As soldas de enrijecedores às almas
das peças deverão ser semi-automáticas ou manuais.
COLUNAS
As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo a sua extensão, ou de
conformidade com as emendas indicadas no projeto. As emendas somente poderão ser
alteradas após aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
As extremidades das colunas em contato com placas de base ou placas de topo,
destinadas a transmitir os esforços por contato (compressão), deverão ser usinadas. As
abas e as almas deverão ser soldadas à chapa.
As placas de base deverão ser acabadas em atendimento aos seguintes requisitos:
a) As placas de base laminadas com espessura igual ou inferior a 50 mm poderão ser
utilizadas sem usinagem, desde que seja obtido apoio satisfatório por contato;
b) Placas de base laminadas com espessura superior a 50 mm e inferior a 100 mm
poderão ser desempenadas por pressão ou aplainadas em todas as superfícies de
contato, a fim de ser obtido apoio por contato satisfatório, com exceção dos casos
indicados nas alíneas d) e e);
c) Placas de base laminadas com espessura superior a 100 mm, assim como bases de
pilares e outros tipos de placas de base, deverão ser aplainadas em toda a superfície de
contato, com exceção dos casos indicados nas alíneas d) e e);
d) Não será necessário aplainar a face inferior das placas de base se for executado
grauteamento para garantir pleno contato com o concreto de fundação;
e) Não será necessário aplainar a face superior das placas de base se for utilizada solda
de penetração total entre a placas e o pilar.
TRELIÇAS
As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo
indicação contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não
deverão ter emendas. Se forem necessárias para evitar manuseio especial ou
dificuldades de transporte, as emendas serão localizadas nos quartos de vão. As juntas
serão defasadas e localizadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto
possível desses pontos.
As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de
conformidade com as normas, no caso de omissão do projeto.
CONTRAVENTAMENTO DAS COLUNAS, TRELIÇAS E TERÇAS
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
90
Todos os contraventamentos serão executados de forma a minimizar os efeitos de
excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamentos
executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de
cantoneiras de fixação.
Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras,
deverão prover todas as terças da estrutura.
Os contraventamentos fabricados com duplas cantoneiras deverão executados com
chapas soldadas e travejamentos espaçados.
CONSTRUÇÃO PARAFUSADA
Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do
parafuso acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras
maiores os furos deverão ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser
puncionados ou broqueados com diâmetros menores e posteriormente usinados até os
diâmetros finais, desde que os diâmetros das matrizes sejam, no mínimo, 3,5mm
inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será permitido o uso de maçarico para a
abertura de furos.
Durante a parafusagem deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a
posição relativa das peças, vedado o emprego de espinas para forçar a coincidência dos
furos, alarga-los ou distorcer os perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa
da peça pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões
estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O aperto dos
parafusos de alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou
adotando o método de rotação da porca do AISC.
CONSTRUÇÃO SOLDADA
A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os
métodos utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da
AWS D 1.1.
As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas,
tintas ou quaisquer outros materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás
será realizada, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente. As soldas por
pontos deverão estar cuidadosamente alinhadas e serão de penetração total.
Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões,
tipo, localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de
todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência
requerida.
Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para
baixo. Na montagem e junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o
procedimento e a seqüência de montagem serão tais que evitem distorções
desnecessárias e minimizem os esforços de retração. Não sendo possível evitar altas
tensões residuais nas soldas de fecho nas conexões rígidas, o fechamento será
realizado nos elementos de compressão.
Na fabricação de vigas com chapas soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de
cada componente deverão ser realizadas antes que seja soldado aos demais
componentes. Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão executadas
com emendas de oficina, mas com não mais de três subseções.
O pré-aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância
de 7,5 cm do ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos em um mínimo de 25% das
soldas executadas. Os testes serão realizados por laboratório independente,
previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. No caso de execução rejeitada, a
CONTRATADA deverá remover e executar novamente os serviços de soldagem.
JUNTAS DE DILATAÇÃO
Serão fornecidas e instaladas conforme indicado no projeto. Prever ajuste suficiente
entre as juntas e as peças da estrutura para permitir o alinhamento e o nivelamento das
juntas após a montagem da estrutura. A estrutura será alinhada em sua posição correta.
A fim de evitar interferências nas folgas previstas, serão utilizados furos escariados nas
faces internas. Prever também chapas de fechamento nas colunas pertencentes às
juntas de dilatação.
ENTREGA ANTECIPADA
Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de
concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, a serem
instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais
peças, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na
montagem da estrutura metálica.
ENTREGA DA ESTRUTURA
A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido prémontada na oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de
forma a evitar dificuldades na montagem final.
Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma seqüência previamente
programada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO, a fim de permitir uma montagem mais
eficiente e econômica.
TRANSPORTE, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Após a entrega no canteiro de serviço, a estrutura será armazenada sobre dormentes de
madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar
empenamentos, danos na pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas
peças.
Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou
transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças
empenadas não deverão ser aceitas pela FISCALIZAÇÃO. Os métodos de desempeno
também deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
PINTURA DE FÁBRICA
Os elementos de projeto deverão especificar todos os requisitos de pintura, incluindo as
peças a serem pintadas, a preparação das superfícies, a especificação da pintura e a
espessura da película seca da pintura de fábrica.
A pintura de fábrica é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar
por um período curto de tempo, e assim será considerada temporária e provisória. A
CONTRATADA deverá evitar a deteriorização desta camada por mau armazenamento
ou por submetê-la a ambientes mais severos que os ambientes normais.
O fabricante deverá efetuar a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa
de laminação e outros materiais estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPCSP 2. Se não for especificada no projeto, a pintura deverá ser aplicada por pincel, rolo,
“spray”, escorrimento ou imersão. A espessura mínima da película seca de fábrica
deverá ser de 25 micra.
As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por aderência não
deverão ser pintadas, com exceção deste caso todas as peças deverão receber na
fabricação pelo menos uma camada de primer.
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92
As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente limpas e
pintadas, com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser pintadas.
As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As ligações
com parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem esforços de
compressão por contato deverão ser limpas e sem pintura, a ser que seja considerado
no cálculo um coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as
superfícies forem usinadas, deverão receber uma camada inibidora de corrosão,
removível antes da montagem da estrutura.
Se não houver outra especificação, as superfícies a serem soldadas no campo, numa
faixa de 50 mm de cada lado da solda, deverão estar isentas de materiais que impeçam
a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante a sua execução. Após a
soldagem, as superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para
toda a estrutura.
7.3.3 Processo Executivo
O método e a seqüência de montagem deverão ser submetidos à aprovação da
FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
A CONTRATADA deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a
movimentação dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem
como a manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de
conformidade com o Plano de Execução dos serviços e obras.
CONTROLE DOS CHUMBADORES E ACESSÓRIOS EMBUTIDOS
Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela CONTRATADA
de conformidade com o projeto da estrutura.
As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites:
a) 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que
compõem uma ligação;
b) 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores;
c) para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor
acumulado dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm
(linha estabelecida para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos
centros dos grupos de chumbadores ao longo de uma linha de pilares);
d) 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e a linha estabelecida para
os pilares que passa por esse grupo;
e) para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicamse as tolerâncias das alíneas b), c), e d), desde que as dimensões consideradas sejam
medidas nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os
pilares.
O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de
montagem da estrutura. A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser
instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio.
O fabricante deverá fornecer cunhas, calços e parafusos de nivelamento necessários à
montagem da estrutura, marcando com clareza nos dispositivos de apoio as linhas de
trabalho que facilitem o adequado alinhamento.
Imediatamente após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a CONTRATADA
deverá verificar os alinhamentos e níveis, executando os enchimentos de argamassa
necessários.
SUPORTES TEMPORÁRIOS
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
93
Suportes temporários como contraventamentos, andaimes, fogueiras e outros elementos
necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e
instalados pelo montador com a assessoria da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte
montada possa resistir a cargas comparáveis em intensidade àquelas para as quais a
estrutura foi projetada, resultantes da ação do vento ou operações de montagem,
excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis.
A CONTRATADA deverá fornecer os pisos, corrimãos e passadiços temporários que
forem exigidos pelas normas de segurança e saúde no trabalho, de forma a proteger o
pessoal de montagem contra acidentes. A CONTRATADA deverá remover estas
instalações após a conclusão das operações de montagem, salvo disposições
específicas no projeto de estruturas.
TOLERÂNCIAS DE MONTAGEM
As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de
trabalho das barras da estrutura, estando assim definidos: para barras não horizontais, o
ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da barra; para barras horizontais,
o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em cada extremidade; a
linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra.
As tolerâncias devem obedecer aos seguintes limites e condições:
a) o desvio da linha de trabalho de um pilar em relação à linha de prumo não deverá ser
superior a 1:500, observadas as seguintes limitações: 25 mm para pilares adjacentes a
poços de elevadores; 25 mm da fachada para fora e 50 mm no sentido oposto para
pilares de fachada; os pontos de trabalho dos pilares de fachada não poderão cair fora
de uma faixa de 38 mm;
b) o alinhamento das barras que se ligam aos pilares será considerado satisfatório se
estes estiverem dentro das tolerâncias. A elevação das barras será considerada
aceitável se a distância entre o ponto de trabalho da barra e a emenda do pilar
imediatamente superior estiver entre +5 mm e -8 mm; As demais barras serão
consideradas ajustadas se o seu desvio não for superior a 1:500 em relação à reta
traçada entre os pontos de suporte da barra.
c) para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e
peças semelhantes a serem utilizadas por outras CONTRATADAS e que exijam limites
rigorosos de tolerância, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura.
Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a FISCALIZAÇÃO
deverá constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento.
CORREÇÃO DE DESVIOS E DEFEITOS
Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando
pinos ou aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam
alterações na configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente à
FISCALIZAÇÃO e ao autor do projeto para a escolha de uma solução alternativa
eficiente e econômica.
CONEXÕES
Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto
será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da
porca, conforme especificação do AISC. As chaves deverão ser calibradas por aparelho
para medir a tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às
recomendações constantes na NBR 8800. Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves
de impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por
torquímetro.
Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados de
conformidade com o seguinte processo:
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94
a) acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo
da estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro
adequados, a fim de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar
aperto manual. Os parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição. As
arruelas necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na
posição;
b) aplicar o pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces
deverão estar em estreito contato;
c) remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o prétorque;
d) para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao
qual não se aplica o torque.
Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a porca que não está
sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá ser atingido
girando a cabeça ou a porca de um quarto do diâmetro da mesma.
PINTURA DE ACABAMENTO
Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem
adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja
camada de tinta aplicada na oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando
a tinta original.
Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão
devidamente escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura
de acabamento será aplicada nas demãos necessárias, de modo a obter uma superfície
final uniforme.
Todas as peças metálicas deverão ser pintadas com tinta esmalte (acetinado) na cor
conforme perspectiva (a escolher).
7.3.4
Controle de Qualidade e Inspeção
A CONTRATADA e o fabricante da estrutura deverão manter um Sistema de Garantia de
Qualidade para que os trabalhos sejam executados de conformidade com o projeto e
normas de execução. Esse Sistema de Qualidade deverá ser proposto ao Contratante de
conformidade com as disposições do Caderno de Encargos e será submetido à
aprovação da FISCALIZAÇÃO e do autor do projeto.
A Inspeção de produtos recebidos da fábrica deverá basear-se em relatórios emitidos
pela usina e em aspectos visuais e eventuais ensaios adicionais, de conformidade com
as disposições do Caderno de Encargos.
Além disso, a CONTRATADA e o fabricante deverão permitir ao inspetor o acesso a
todos os locais de execução dos serviços. O início dos trabalhos deverá ser notificado à
FISCALIZAÇÃO com pelo menos 24 horas de antecedência. A inspeção deverá ser
seqüencial, em tempo oportuno e executada de modo a minimizar as interrupções nas
operações de fabricação e permitir as ações corretivas durante o processo de fabricação.
Procedimentos análogos se aplicam aos trabalhos de montagem, no canteiro de serviço.
A FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE realizará as seguintes atividades específicas:
- Conferir se as dimensões e características das peças componentes da estrutura estão
de acordo com os desenhos, especificações, tolerâncias permitidas e outros requisitos;
- Fazer inspeção dos componentes de fabricação da estrutura tais como: chapas e perfis
laminados, eletrodutos; parafusos, arruelas e quaisquer outros componentes estruturais,
antes de serem colocados na obra;
- Solicitar da CONTRATADA todos os documentos pertinentes tais como: certificados de
matéria-prima fornecida por terceiros, certificado de testes de eletrodos, certificados de
parafusos e outros materiais, qualificação de soldadores e qualquer outro elemento que
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95
seja necessário para demonstrar a qualidade dos materiais e a adequação dos métodos
e mão-de-obra aplicados;
- Conferir, através de listas de remessa elaboradas pela CONTRATADA, se as peças
componentes da estrutura a serem transportadas, estão devidamente marcadas com
pintura de fácil reconhecimento, inclusive com lista de parafusos de montagem;
- Rejeitar as matérias-primas que apresentarem defeitos de laminação ou curvaturas,
além dos limites permitidos;
- Observar se os processos utilizados em todo e qualquer estágio de fabricação, como
método de soldagem, método de aperto de parafusos, método de alinhamento e
correção de distorções, método de usinagem, asseguram o atendimento às
especificações de projeto;
- Recusar qualquer método de trabalho considerado prejudicial aos materiais ou
componentes das estruturas acabadas;
- Inspecionar, usando torquímetro pré-calibrado, pelo menos um parafuso de cada
conexão, verificando se não apresenta torque abaixo do mínimo especificado nas
Normas. Caso isso ocorra, todos os parafusos da conexão deverão ser rejeitados;
- Verificar se as condições dos elementos de ligação estão de acordo com os detalhes
de projeto, quando da execução da montagem;
- Observar as condições de corrosão das peças, recusando as que não satisfazem às
especificações;
- Acompanhar a execução da pintura da estrutura em suas diversas etapas, solicitando a
realização dos devidos ensaios, se necessários à aceitação dos serviços.
7.3.5
Normas e Práticas Complementares
A execução dos serviços de fabricação e montagem de Estruturas Metálicas deverá
atender também às normas indicadas no Item 1.6.3, e as seguintes:
- Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios - Método dos
Estados Limites - 1986;
- Normas Estrangeiras: AISC - American Institute of Steel Construction SSPC - Steel
Structures Painting Manual AWS - American Welding Society.
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96
8
IMPERMEABILIZAÇÃO
8.1 Considerações Gerais
8.1.1.Disposições Diversas
Sob a designação usual de "Serviços de Impermeabilização", tem-se em mira realizar
obra estanque. Tais serviços deverão, portanto, assegurar, mediante emprego de
materiais impermeáveis permanentes e de outras disposições. a perfeita proteção da
construção contra a penetração de líquidos, a despeito de pequenas fissuras ou restritas
modificações estruturais da obra, desde que tais deformações sejam normais, previsíveis
e não resultantes de acidentes fortuitos ou grandes deformações.
Durante a realização da impermeabilização, será estritamente vedada a passagem, no
recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços.
Nas impermeabilizações com asfalto ou elastômeros, será terminantemente proibido o
uso de tamancos. ou sapatos de sola grossa.
As impermeabilizações só poderão ser aplicadas em superfícies limpas, firmes,
resistentes e secas, apresentando ângulos e cantos arredondados.
Serão adotadas medidas especiais de segurança contra o perigo de intoxicação ou
inflamação de gases, quando da execução de trabalhos de impermeabilização
betuminosa ou de elastômeros em ambientes confinados (caixas d'água, subsolos,
sanitários de pequenas dimensões, etc.), devendo-se assegurar ventilação suficiente e
proibindo-se a aproximação de chamas, brasa de cigarro, etc. Nesse sentido será o
pessoal obrigado ao uso de máscara especial, bem como ao emprego exclusivo de
equipamento elétrico garantido contra centelhas, quer em lâmpadas, quer em fios.
Quando as condições locais tornarem aconselhável o emprego de sistema diverso do
previsto nas especificações constatadas pela FISCALIZAÇÃO, será adotado aquele mais
adequado ao caso, mediante prévia consulta entre a CONTRATADA e a FISCALIZAÇÃO
da CONTRATANTE.
As impermeabilizações serão executadas por empresa especializada que ofereça
garantia dos produtos e trabalhos a realizar. Caberá a CONTRATADA fazer prova,
perante a CONTRATANTE, de que a firma responsável pelo serviço de
impermeabilização é aplicadora autorizada dos fabricantes, dos produtos especificados.
Somente após todo o material necessário ser conferido pela FISCALIZAÇÃO no depósito
da obra, é que poderão ser iniciados os serviços de impermeabilização.
8.1.2.Normas e Práticas Complementares
Os serviços obedecerão rigorosamente aos procedimentos previstos e às normas de
ABNT, no que for aplicável, especialmente as normas indicadas no Item 2.2
(Preliminares - Projetos Complementares: Relação dos Projetos e Normas Técnicas
Relacionadas - Projeto de Impermeabilização) e as seguintes:
- EB-634/75 Materiais asfálticos para impermeabilização na construção civil;
- EB-1420/83 Mantas de polímeros para impermeabilização (PVC) (NBR-9690);
- EB-1485/83 Emulsões alfálticas com fibras de amianto para impermeabilização (NBR8521);
- EB-1776/87 Mantas asfálticas com armadura, para impermeabilização (NBR-9952);
- MB-269/87 Mantas asfálticas - envelhecimento acelerado por ação de temperatura
(NBR-9957);
- MB-2687/87 Mantas asfálticas - flexibilidade à baixa temperatura (NBR-9953);
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97
- MB-2688/87 Mantas asfálticas resistência ao impacto (NBR-9954);
- MB-2689/87 Mantas asfálticas - puncionamento estático (NBR-9955);
- MB-2690/87 Mantas asfálticas - estanqueidade à água (NBR-9956);
- NB-279/90 Seleção da impermeabilização;
- NB-987/85 Elaboração de projetos de impermeabilização (NBR-9575);
- NB-1308/85 Execução de impermeabilização (NBR-9574);
- TB-97/82 Materiais e sistemas utilizados em impermeabilização (NBR-808.3).
8.1.3.Recebimento
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela
FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar o preparo das superfícies e a aplicação das
camadas de manta, de conformidade com as especificações de projeto. Antes da
aplicação da camada de proteção, serão executadas as provas de impermeabilização,
na presença da FISCALIZAÇÃO.
Se for comprovada a existência de falhas, deverão estas ser corrigidas na presença da
FISCALIZAÇÃO e em seguida realizadas novas provas de impermeabilização. O
processo deverá se repetir até que se verifique a estanqueidade total da superfície
impermeabilizada.
A prova de água será executada do seguinte modo:
- Serão instalados nos coletores de águas pluviais pedaços de tubos, com altura
determinada em função da sobrecarga de água admissível, a ser fornecida pelo autor do
projeto, a fim de permitir o escoamento da água em excesso a vazão durante a prova ou
as chuvas;
- A seguir, a área será inundada com água até uma altura média de 5 cm acima do
nível da membrana impermeável, não devendo, de maneira alguma, atingir o nível do
rodapé ou arremate da membrana no plano vertical, mantendo-se durante 72 horas, no
mínimo, a fim de detectar eventuais falhas da impermeabilização.
O ensaio será considerado satisfatório, se nenhuma fuga ou nenhum sinal de umidade
se manifestar na obra.
Caso contrário caberá a CONTRATADA reparar as fugas ou defeitos, até que novo
ensaio confirme que a área em prova está perfeitamente estanque.
8.2 Impermeabilização de Lajes de Cobertura
8.2.1.Considerações Gerais
Será considerado terraço de cobertura ou laje de cobertura todo teto plano exposto às
intempéries, cuja declividade não ultrapasse 5%, salvo pequenos trechos de
concordância, relevos ou saliências.
Antes da execução de qualquer trabalho de impermeabilização de terraços e lajes, será
elaborado plano de execução pela impermeabilização, observando-se cuidadosamente
no projeto de cobertura as indicações:
-Juntas de dilatação, de rotura e de movimento;
-Linhas de cumeeira ou espigões e linhas de escoamento ou rincões;
-Cotas de nível e declividades;
-Calhas, ralos e caixas de condutores de águas pluviais;
-Saliências, canteiros, jardineiras, ventiladores, lanternins, aberturas diversas e outros
pontos notáveis da cobertura;
-Cortes e desenhos de detalhes, contendo concordâncias, rodapés, relevos, ralos,
muretas e platibandas, guarda-corpos, pingadeiras, soleiras, etc.
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98
Caso não indicado em projeto e procurando conseguir uma inclinação ótima, de 1,5 a
2,5%, para as impermeabilizações do tipo de membranas, será prevista, nos rincões e
calhas, a declividade mínima de 1%.
8.2.2.Fracionamento
As fôrmas-suporte e fôrmas de caimento serão fracionadas por juntas de rotura, de
acordo com as necessidades verificadas pelo estudo, tendo-se em vista as
conveniências da impermeabilização. As juntas das fôrmas-suporte deverão dividir a laje
de modo que a maior diagonal, de cada trecho, não ultrapasse a 25 m.
O concreto de proteção e a pavimentação de recobrimento da impermeabilização, acaso
existentes, serão fracionados em juntas, ditas de movimento, que formem painéis com
área máxima de 30 m², não convindo ultrapassar-se 7m de distância entre juntas
paralelas.
As aberturas das juntas de movimento e de rotura serão, respectivamente, de cerca de
1/1.000 (1 cm para cada 10 m) e de 1/2.500 (1 cm para cada 25 m) do comprimento dos
respectivos painéis.
Haverá juntas em todas as linhas sujeitas a movimentos, tais como: faixas junto a
parapeitos e muretas, variação de número de pavimentos, fundações diferentes e linhas
de rincão, etc. Sempre que possível, serão utilizados os ângulos reentrantes como
origem de juntas.
8.2.3.Lançamento das Camadas Impermeáveis
Nenhum trabalho de impermeabilização será executado enquanto houver umidade nas
respectivas fôrmas-suporte.
Os trabalhos de impermeabilização serão realizados com o tempo seco e firme.
As superfícies das fôrmas-suporte serão lisas e resistentes, capeando-se, com camada
suficientemente robusta de argamassa ou de concreto, quaisquer porções menos
consistentes de materiais isotérmicos ou de enchimento que, eventualmente, devam ficar
sob as impermeabilizações.
Quando do lançamento das camadas impermeáveis, haverá especial cuidado no sentido
de não permanecerem sob as mesmas água ou umidade suficientes para formar vapor.
PROTEÇÃO E PRECAUÇÕES
As precauções para proteção das impermeabilizações serão adotadas em função do
grau de acessibilidade da cobertura ou terraço.
As camadas protetoras serão executadas com especial cuidado para que seu
assentamento não danifique a impermeabilização.
Serão tomadas precauções para que os eventuais movimentos das camadas protetoras
não afetem as camadas impermeáveis.
As camadas protetoras levarão juntas de enfraquecimento ou juntas completas, estas
convenientemente rejuntadas, de acordo com o tipo adotado e as condições de cada
caso.
8.2.4.Elementos Periféricos ou Emergentes - Obras Correlatas
A proteção integral das coberturas deve abranger os elementos que formam saliências
sobre o plano do terraço ou laje, tornando-se indispensável a eficaz defesa de todas as
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99
partes emergentes ou periféricas, bem como a perfeita concordância da camada
impermeável da laje com a base daquelas partes.
Serão cuidadosamente estudados quanto, à forma, disposições, proteção e
concordância, os seguintes elementos, conforme Item 8.3.2 – DETALHE 01, 02, 03 e 04:
-Coroamento de muretas ou vigas de contorno, platibandas, etc.;
- Base de paredes. muretas e colunas, rodapés, relevos, soleiras, aberturas, bases de
equipamentos. etc.;
-Linhas de separação entre materiais diferentes;
-Penetração de tubos de ventilação, de antenas de rádio e TV e de chaminés, cuidandose dos efeitos do aquecimento destas últimas;
-Passagem de canalizações;
-Calhas, ralos e buzinotes;
-Juntas diversas.
Nos rodapés e faixas de impermeabilização junto à muretas e paredes, será executada
proteção com pingadeiras, saliências ou chapas de recobrimento, evitando-se, o recurso
de simples arremate da camada impermeável em rasgos ou rebaixos abertos nos
paramentos verticais.
8.3 Impermeabilização do Embasamento
8.3.1.Considerações Gerais
Os embasamentos de construções ao nível do solo e as paredes perimetrais e internas
serão impermeabilizadas desde as fundações até as alturas a seguir referidas, conforme
o disposto na NBR 12190/92 (NB-279/90) - Seleção da impermeabilização, e conforme
Item 8.3.2 – Detalhes Construtivos.
A alvenaria de blocos ou de tijolos será executada com argamassa impermeável até a
altura de 30 cm acima do piso externo acabado. O revestimento impermeável nas
superfícies externas das paredes perimetrais será executado até a altura de 60 cm acima
do piso externo acabado.
O revestimento impermeável nas superfícies internas das paredes perimetrais e/ou nas
duas superfícies das paredes internas será executado até a altura de 15 cm acima do
piso interno acabado.
Para evitar a umidade de alicerces e baldrames – capilaridade ascendente – será
aplicada uma demão de emulsão, de características neutras, entre a cinta e/ou viga de
fundação e a primeira fiada de tijolos.
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8.3.2.Detalhes Construtivos
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101
8.4 Impermeabilização de Reservatórios e Subsolos
8.4.1.Impermeabilização de Reservatórios: Considerações Gerais
As paredes laterais e o fundo
impermeabilizados pela face interna.
dos
reservatórios
serão
cuidadosamente
A tampa receberá proteção pela face superior externa, quando exposta ao tempo ou a
águas de lavagem. Pela face interna, a tampa dos reservatórios sempre receberá
proteção, constituída por pintura, com esmalte de base epóxi, bicomponente e isento de
solventes.
A impermeabilização dos reservatórios, destinados à água potável, será realizada de
modo a não comunicar qualquer odor ou gosto à mesma.
A impermeabilização, nas paredes laterais, deverá estender-se até a altura de 30cm,
pelo menos, acima do nível máximo de água.
Após a conclusão dos serviços de impermeabilização será deixada uma lâmina d´água,
com altura de 20cm, no interior do reservatório.
8.4.2.Impermeabilização de Subsolos: Considerações Gerais
Nos subsolos e locais análogos serão considerados:
- A proteção contra a água subterrânea e água sob pressão, levando-se em conta o
lençol freático, as águas superficiais de infiltração e a possibilidade de elevação
acidental e temporária do nível piezométrico, em razão de inundação do terreno
circundante à edificação;
- A proteção contra umidade ascendente ou de penetração lateral, oriunda de infiltração
superficial, absorção do terreno ou capilaridade.
As impermeabilizações devem ser envolvidas em maciços de construção resistente,
levando-se em conta as seguintes condições fundamentais:
- As camadas impermeáveis só resistem a esforços normais a seu plano;
- As cargas ou pressões devem ser distribuídas uniformemente ou variar gradativamente;
- A eficácia só fica garantida quando a camada impermeável ficar permanentemente
apertada entre duas superfícies resistentes, podendo-se tomar a taxa de 0,1kg/m2 como
suficiente, mas também necessária.
8.4.3.Impermeabilização de Subsolos: Procedimentos
O solo será convenientemente regularizado nas cotas estabelecidas e energicamente
apiloado a fim de ser melhorada a sua consolidação e se prevenirem recalques danosos
à integridade das camadas impermeáveis.
Com o mesmo objetivo de ficar assegurada a perfeição dos serviços de
impermeabilização, serão projetados e executados, com ampla robustez, os lastros e
cortinas de concreto destinadas a servir de base às camadas impermeabilizantes.
Nos serviços de subsolo ou em contato direto com o terreno, o solo será submetido a um
eficiente sistema de rebaixamento do lençol d‟água e esgotamento das águas
superficiais, conforme especificado no Item 4.3 desse Caderno de Encargos.
8.5 Impermeabilização com Membrana ou Manta Asfáltica
8.5.1.Materiais
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
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Deverão ser utilizados o feltro asfáltico tipo 250/15 e o asfalto tipo 1, 2 ou 3, de
conformidade com as Normas NBR 12190 e NBR 9228 e especificações de projeto. O
feltro ou manta asfáltica não poderá apresentar furos, quebras ou fissuras e deverá ser
recebido em bobinas embaladas em invólucro adequado. O armazenamento será
realizado em local coberto e seco. O asfalto será homogêneo e isento de água. Quando
armazenado em sacos, deverá ser resguardado do sol.
8.5.2.Preparo da Superfície
A superfície a ser impermeabilizada será convenientemente regularizada, observando os
caimentos mínimos em direção aos condutores de águas pluviais, com argamassa de
cimento e areia no traço volumétrico 1:3 e espessura de 2 cm (em torno dos condutores
de águas pluviais).
Todas as arestas e cantos deverão ser arredondados e a superfície apresentar-se lisa,
limpa, seca e isenta de graxas e óleos. As áreas mal aderidas ou trincadas serão
refeitas.
8.5.3.Aplicação da Membrana ou Manta
Inicialmente a superfície será imprimada com uma solução de asfalto em solventes
orgânicos. Esta solução será aplicada a frio, com pincel ou broxa. Quando a imprimação
estiver perfeitamente seca, deverá ser iniciada a aplicação da membrana ou manta, que
será comporá de diversas camadas de feltro ou manta colados entre si com asfalto.
O número de camadas e as quantidades de materiais a serem aplicados deverão
obedecer às indicações de projeto, respeitadas as disposições dos itens 5.1.3 e 5.2.3 da
Norma NBR 12190. As emendas das mantas deverão se sobrepor no mínimo 10 cm e
serão defasadas em ambas as direções das várias camadas sucessivas.
Nos pontos de localização de tubos de escoamento de águas pluviais, deverão ser
aplicadas bandejas de cobre sob a manta asfáltica, a fim de dar rigidez local, evitando o
rompimento da manta originado pela movimentação do tubo e a infiltração de água entre
o tubo e a manta aplicada. A última camada deverá receber uma demão de asfalto de
acabamento.
Finalmente, a camada impermeabilizada em toda a superfície receberá proteção com
argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, na espessura mínima de 2cm,
com requadros de 2x2 m, e juntas preenchidas com asfalto e caimento adequado,
conforme detalhes do projeto.
As áreas verticais receberão argamassa traço volumétrico 1:4, precedida de chapisco.
Se apresentarem alturas superiores a 10 cm, dever-se-á estruturá-las com tela metálica.
8.6 Impermeabilização com Argamassa Impermeável
8.6.1.Materiais
Serão utilizados cimento Portland, areia e aditivo impermeabilizante em traço
especificado. O cimento Portland deverá satisfazer às Normas do INMETRO e será
armazenado sobre uma plataforma de madeira, em local coberto e seco.
8.6.2.Preparo da Superfície
A superfície a ser impermeabilizada deverá se apresentar limpa, isenta de corpos
estranhos, sem falhas, pedaços de madeira, pregos ou pontas de ferragens.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
103
Todas as irregularidades serão tratadas, de modo a obter uma superfície contínua e
regular. Os cantos e arestas deverão ser arredondados e a superfície com caimento
mínimo adequado, em direção aos coletores.
8.6.3.Preparo e Aplicação da Argamassa
A superfície a ser impermeabilizada receberá um chapisco com cimento e areia no traço
1:2. A argamassa impermeável será executada com cimento, areia peneirada e aditivo
impermeabilizante no traço volumétrico 1:3. A proporção de aditivo/água deverá
obedecer às recomendações do fabricante.
Após a “pega” do chapisco, será aplicada uma camada de argamassa impermeável, com
espessura máxima de 1 cm. Será aplicado novo chapisco nas condições descritas, após
a “pega”, nova demão de argamassa impermeável, com espessura de 2 cm, que será
sarrafeada e desempenada com ferramenta de madeira, de modo a dar acabamento liso.
A cura úmida da argamassa será executada no mínimo durante 3 dias.
Finalmente, após a cura, toda a superfície será preenchida com aplicação de uma
demão de tinta primária de imprimação e, em seguida, duas demãos de asfalto oxidado e
quente, reforçada nos cantos, arestas e em volta dos tubos com véu de fibra de vidro
amarelo, de conformidade com o projeto e a Norma NBR 9227.
8.7 Impermeabilização com Manta de Polímeros
8.7.1.Materiais
Deverão ser utilizadas mantas de Butil Elastômero em climas quentes e de PVC Termoplástico em climas temperados. A impermeabilização será executada com mantas
de poli-isobutilena-isopreno e o cloreto de polivinila, de conformidade as especificações
de projeto e Norma NBR 9690.
As mantas deverão se apresentar livres de defeitos externos visíveis, como rasgos, furos
e corte não reto. Serão planas, de bordas paralelas e com espessura uniforme.
As mantas de polímero, em rolos firmemente bobinados e bem acondicionados em
invólucro adequado, serão abrigadas em local adequado.
8.7.2.Preparo da Superfície
A regularização da superfície será executada com argamassa de cimento e areia no
traço volumétrico 1:3, com acabamento bem desempenado, com ferramenta de madeira
e feltro, sem ser alisada.
Os cantos e arestas serão arredondados em meia cana com raio de 8 cm. As áreas mal
aderidas ou trincadas serão refeitas. A espessura mínima será de 2 cm e a declividade
mínima de 0,5%.
8.7.3.Aplicação da Manta
Com a área completamente limpa, seca e isenta de corpos estranhos, será aplicada uma
demão de solução asfáltica, de conformidade com a Norma NBR 9687, a frio, com pincel
ou broxa. Em seguida, será aplicada uma camada de emulsão asfáltica e borracha
moída, a frio, por meio de espátula ou desempenadeira, na espessura mínima de 2 mm.
A manta impermeabilizante em lençol contínuo será fixada com adesivo de contato. As
emendas, com sobreposição mínima de 5 cm, serão executadas pelo processo de
caldeação a frio e adesivo anti-vulcanizante.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
104
Como proteção mecânica, sobre toda a superfície, será aplicada uma camada mínima de
2 cm de espessura de argamassa de cimento e areia no traço volumétrico 1:3 e juntas
formando quadros de 2x2 m preenchidas com mastique.
8.8 Impermeabilização com Revestimento de Elastômeros
8.8.1.Materiais
A impermeabilização será executada com solução de policloropreno e o polietileno
clorosulfanado dissolvidos em hidrocarbonetos aromáticos, de conformidade as
especificações de projeto e Norma NBR 9396. A solução será recebida em recipientes
adequados, que serão armazenados em local coberto.
8.8.2.Preparo da Superfície
A superfície será regularizada com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico
1:3, na espessura mínima de 2 cm, com uma declividade de 1 a 2%, para o escoamento
de águas pluviais.
Todos os cantos e arestas serão arredondados e o acabamento desempenado com
ferramenta de madeira e feltro. As áreas com má condições de aderência ou trincadas
serão refeitas.
8.8.3.Aplicação da Impermeabilização
Após a argamassa de regularização estar limpa e seca, sem falhas, trincas ou fissuras,
serão aplicadas várias demãos sucessivas de elastômero (policloropreno) até obter-se
uma película seca de, no mínimo, 0,5 mm de espessura. Essas demãos serão de
diversas cores, objetivando a perfeita cobertura das aplicações subseqüentes e o
controle pela FISCALIZAÇÃO das demãos especificadas.
Após a segunda demão, as eventuais fissuras serão tratadas, revestindo-as com
aplicação de, no mínimo, uma camada de tecido de “nylon”, entremeada com duas
demãos de elastômero (policloropreno). As duas últimas camadas serão aplicadas com o
elastômero polietileno clorosulfonado, sendo a camada superficial na cor clara.
Não será recomendável a aplicação de elastômero em áreas que serão utilizadas para
trânsito de pessoas ou cargas sobre a superfície impermeabilizada.
8.9 Impermeabilização com Revestimentos Asfálticos
8.9.1.Materiais
Os materiais a serem utilizados serão a emulsão asfáltica com carga e véu de fibra de
vidro, de conformidade as especificações de projeto e Normas NBR 9687 e NBR 9227.
Os materiais serão recebidos em recipientes adequados, que serão armazenados em
local coberto.
8.9.2.Preparo da Superfície
A superfície será regularizada com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico
de 1:3, perfeitamente solidária à base e com acabamento bem desempenado, com
ferramenta de madeira e feltro, sem ser alisado, com caimento para os coletores de 1%,
no mínimo.
Os ângulos e arestas serão arredondados em meia cana, com raio de 8 cm. As áreas
mal aderidas ou trincadas deverão ser refeitas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
105
8.9.3.Aplicação da Emulsão
A emulsão será preparada com a adição de água pura, se recomendada pelo fabricante,
agitando-se a mistura de modo que fique homogênea.
Com a superfície completamente limpa, sem falhas ou materiais desagregados, aplicarse-á uma demão de tinta primária de imprimação. Em seguida serão aplicadas diversas
camadas de emulsão asfáltica, intercalando-se véu de fibra de vidro.
A quantidade de camadas da emulsão e o véu de fibra de vidro obedecerão ao disposto
na Norma NBR 12190.
Sobre a última demão da emulsão asfáltica será aplicada uma demão de pintura refletiva
com tinta aluminizada de base asfáltica. Finalmente, será aplicada uma argamassa de
proteção constituída de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3, na espessura
mínima de 2 cm, com juntas de separação formando quadros de 2x2 m.
Para preenchimento das juntas será utilizado asfalto a quente ou emulsões a frio. Nos
locais dos tubos coletores de águas pluviais serão aplicadas bandejas de cobre,
conforme o Item 8.5.3, desse Caderno de Encargos.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
106
9
PAVIMENTAÇÃO
9.1 Pavimentação
9.1.1.Considerações Gerais
As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações
que devam passar sob elas e completado o sistema de drenagem e de
impermeabilização, caso previstos.
As pavimentações de áreas destinadas à lavagem ou sujeitas a chuvas terão caimento
necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade não
será inferior a 0,5%.
9.1.2.Contrapiso para Pisos Internos
EXECUÇÃO DO CONTRAPISO
Após a preparação, limpeza e picotamento, a estrutura de apoio será lavada com água
até à saturação. Em seguida, uma vez definidas as cotas de nível do piso acabado,
serão preparadas as “guias” com a mesma argamassa que será usada para a
regularização.
A argamassa, constituída de cimento e areia no traço volumétrico 1:3, quando não
especificado pelo projeto e FISCALIZAÇÃO, será lançada sobre a laje ou lastro,
sarrafeada e desempenada com ferramenta adequada.
A massa deverá se apresentar úmida, não pastosa, devendo ser estendida
uniformemente sem deixar vazios. Na periferia do local, no máximo a 2 cm das paredes,
serão chumbadas ripas, cuja superfície superior deverá coincidir perfeitamente com a
superfície da base.
Será vedado o trânsito sobre a base pronta até seu completo endurecimento, no mínimo
durante três dias.
O ambiente será ventilado, protegendo-se a superfície dos raios solares. O nível superior
da base ficará abaixo do nível dos demais pisos acabados, de acordo com o tipo de piso
interno utilizado.
CARACTERÍSTICAS DO CONTRAPISO ACABADO
Para assentamento dos pisos internos o contrapiso deve estar:
- Seco e isento de qualquer umidade, perfeitamente curado, impermeabilizado contra
infiltrações do subsolo quando for piso térreo, totalmente isento de vazamentos
hidráulicos;
- Limpo: livre de sujeiras, graxas, ceras e óleos;
- Firme: sem rachaduras, peças de cerâmica ou pedras soltas, movimentações
estruturais ou de curagem;
- Liso: sem depressões ou desníveis maiores que 1mm que não possam ser corrigidos
com a massa de preparação.
ANALISANDO O CONTRAPISO
A CONTRATADA deverá verificar se o contrapiso apresenta irregularidades, por meio
dos seguintes procedimento:
- Com a utilização de uma régua, fazer a medição de parede a parede em tiras de 1,5
metro;
- Se apresentar saliências superiores a 3mm, as mesmas devem ser removidas;
- Se apresentar depressões superiores a 3mm devem ser corrigidas com argamassa de
secagem rápida;
- Aguardar a cura total do contrapiso para iniciar a instalação do piso.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
107
TESTE DE VERIFICAÇÃO DE UMIDADE ASCENDENTE
É obrigatório que a CONTRATADA realize um teste para garantir que o contrapiso e a
camada de regularização não apresentam sinais de umidade ascendente, antes do início
da aplicação dos pisos internos, o qual deverá ser acompanhado pela FISCALIZAÇÃO.
Coloca-se sobre a base uma resina plástica, sem adesivo. Existindo umidade, quatro
horas depois, ao retirar-se a placa, será notada uma mancha escura no local em que ela
esteve colada.
Não iniciar a colocação de quaisquer pisos internos antes de comprovado o contrapiso
encontra-se completamente seco.
9.1.3.Pavimentação: Sub-base e Base para Pisos Externos
SUB-BASE E BASE PARA PISOS EXTERNOS: MOSAICO PORTUGUÊS, LADRILHO,
CIMENTADOS OU OUTROS MATERIAIS ANÁLOGOS
As superfícies do terreno destinadas a receber pavimentação de mosaico português,
ladrilho, cimentados ou outros materiais análogos - com exclusão de placas cimentícias,
paver e outros elementos intertravados, pátios e pistas de concreto – receberão base de
concreto não-estrutural ou, a critério do calculista e/ou da FISCALIZAÇÃO, de concreto
estrutural.
A espessura das bases de concreto será, no mínimo 8cm de espessura nos locais
sujeitos à trânsito leve; e no mínimo 12cm de espessura nos locais de trânsito pesado,
industrial, golpes e/ou choques.
Em casos especiais, o dimensionamento da sub-base e da base de concreto será objeto
de Projeto Específico, examinando inclusive a necessidade de um sub-leito.
SUB-LEITO, SUB-BASE E BASE PARA PISOS EXTERNOS: PLACAS CIMENTÍCIAS,
PAVER E OUTROS ELEMENTOS INTERTRAVADOS
O projeto de pavimentação com placas cimentícias, paver e outros elementos
intertravados terá por base o tipo de tráfego que haverá no local: pesado, até 4500
veículos por dia; médio, até 450 veículos por dia; leve, pedestres e até 150 veículos por
dia.
O sub-leito deverá apresentar características que o tornem compatível com o tráfego a
que estiver sujeita a pavimentação. Para vias de pedestres e locais com tráfego leve
qualquer subleito é satisfatório. Para locais de tráfego médio e pesado a CONTRATADA
deverá consultar a FISCALIZAÇÃO, a qual irá definir as características necessárias para
o sub-leito.
A sub-base deverá ser de material granular (britado-rocha, areia e cascalhos) com
espessuras que podem variar de acordo com o tipo de uso, sendo definido sempre junto
à FISCALIZAÇÃO:
- Para tráfego pesado: material granular de 150, 200 e 250mm;
- Para tráfego médio: material granular de 125, 150 e 200mm;
- Para tráfego leve: material granular de 100, 125 e 175mm;
- Para tráfego de pedestres: material granular de 75 a 100mm;
Para tráfego pesado, médio ou leve, a base será constituída por areia ou pó-de-pedra,
com 50 a 30mm de espessura, antes e depois da compactação, respectivamente.
Para vias de pedestres, a base será constituída por areia ou pó-de-pedra, com 30mm de
espessura.
A base será analisada com ensaio de Proctor Modificado (Ver Figura Abaixo), devendose atingir adensamento de, pelo menos, 95%, sendo que, nos casos em que o tráfego
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
108
seja muito elevado o adensamento será de 100%. Nesse ensaio se utiliza um soquete de
5 kg caindo de uma altura de 45 cm, compactando-se o solo em 5 camadas com 50
golpes do soquete, conforme a norma americana ASTM D-1557 e a norma brasileira
NBR 7182.
9.1.4.Soleiras
Deverão ser instaladas soleiras de granito Santa Cecília, com largura da alvenaria e
comprimento igual ao acesso, acabamento polido e friso antiderrapante, nas portas das
entradas principais (sanitários e salas de apoio), e demais espaços indicados no Projeto
Arquitetônico (Ver Detalhe).
9.2 Pisos Cerâmicos
9.2.1.Características Técnicas
Os ladrilhos cerâmicos serão de procedência conhecida e idônea, bem cozidos, textura
homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de
fragmentos calcários ou outro qualquer material estranho. Deverão apresentar arestas
vivas, faces planas, coloração uniforme, sem rachaduras e dimensões perfeitamente
regulares.
O armazenamento e o transporte dos ladrilhos serão realizados de modo a evitar
quebras, trincas, contato com substancias nocivas e outras condições prejudiciais. As
caixas serão empilhadas e agrupadas por tipo e discriminação da área a que se
destinam. Os rodapés e demais peças de acabamento e arremate serão armazenadas
com os mesmos cuidados, juntamente com os ladrilhos.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
109
9.2.2.Especificações dos Pisos Cerâmicos
a) PISOS CERÂMICOS ANTIDERRAPANTES
Referência: Piso Cerâmico 31x31cm - Alto Tráfego - PEI 5 - Grupo BIIb, (absorção entre
6 a 10%), conforme indicação do Projeto Arquitetônico e Detalhamentos, Referência
Eliane, Linha Cargo Plus, cor Gray, em conformidade com a ISO-13006, NBR-18817 e
NBR-13818, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
PISOS CERÂMICOS: CARGO PLUS GRAY
9.2.3.Especificações dos Tipos de Rejuntamentos
As cores do rejuntamento do piso cerâmico deverão ser similares à cor do revestimento,
assim, será adotada a cor cinza, de acordo com o revestimento utilizado na obra,
verificar indicação do Projeto Arquitetônico – Executivo ou Detalhamento, ou na falta
desta indicação consultar a FISCALIZAÇÃO.
Em todos os casos, as espessuras dessas juntas serão obtidas com o emprego de
espaçadores. Somente serão rejuntados os pisos cerâmicos 72 horas após o
assentamento dos pisos, quando a argamassa de assentamento dos ladrilhos estiver
curada.
O rejuntamento deve ser aplicado com desempenadeira de borracha no sentido diagonal
às juntas. Nas áreas externas, o rejuntamento deve ser protegido da ação da chuva,
vento ou sol por 48 horas após a aplicação.
A limpeza deve ser iniciada de 15 a 30 minutos após a aplicação, utilizando uma esponja
úmida e realizando movimentos circulares. A limpeza será finalizada com um pano seco
e macio. Para a limpeza da cerâmica utilizar uma esponja com água limpa.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
110
a) JUNTAS PARA PISOS CERÂMICOS
As juntas para pisos cerâmicos comuns serão realizadas com rejunte, devendo ter de 2 a
10mm de largura, conforme indicação do fabricante - adotar 5mm como padrão.
Referência: Rejuntamento Epóxi Quartzolit - Argamassa epóxi antiácida,totalmente
impermeável, bicomponente em conformidade com a indicação do fabricante dos pisos
cerâmicos dependendo do ambiente e tipo de uso, ou EQUIVALENTE, desde que com
autorização da FISCALIZAÇÃO.
COR: CINZA.
9.2.4.Execução
A primeira operação consistirá na preparação da base do piso ou contrapiso adequado
ao revestimento. Essa preparação deverá ser executada somente após a conclusão dos
serviços de instalações embutidas.
O contrapiso deverá ser executado em conformidade com os Itens 9.3.1 - Contrapiso
para Pisos Internos e 9.1.3 – Contrapiso para Pisos Externos, desse Caderno de
Encargos.
As superfícies dos contrapisos serão ásperas, com textura rugosa. O assentamento dos
pisos cerâmicos, de preferência, será iniciado após a conclusão das paredes e do forro
ou teto da área de aplicação. Antes do assentamento, os contrapisos deverão ser limpos
e lavados cuidadosamente.
A disposição dos ladrilhos deverá ser planejada em função das características da área
de aplicação, a fim de diminuir o recorte das peças e acompanhar, tanto quanto possível,
as eventuais juntas verticais do revestimento das paredes.
Serão tomados cuidados especiais no caso de juntas de dilatação, soleiras e encontros
com outros tipos de pisos. De preferência, as peças recortadas serão assentadas com o
recorte escondido sob os rodapés, cantoneiras de juntas, soleiras e outros arremates.
O preparo da argamassa de assentamento deverá seguir as indicações do fabricante.
Utilizar para assentamento dos pisos cerâmicos argamassa colante industrializada, em
conformidade com as normas da ABNT, definida pelo fabricante conforme o tipo de piso
(cerâmico comum ou especial – antiácido e piscina) e aplicação dos pisos cerâmicos
interna ou externamente, Referência Cimentcola Quartzolit - Weber, ou
EQUIVALENTE, desde que aprovado previamente pela FISCALIZAÇÃO.
O emprego da argamassa ocorrerá, no máximo, 2 horas após o seu preparo, sendo
vedada a adição de água ou outros produtos nesse período. Após o preparo, a
argamassa colante será protegida do sol, da chuva e do vento.
Para aplicação da argamassa colante não será necessário umedecer a superfície do
contrapiso. Todavia, em locais sujeitos à insolação e/ou ventilação, poderá se proceder
ao pré-umedecimento, sem saturar a superfície de que se trata.
Para aplicação da argamassa colante serão utilizadas as desempenadeiras de aço
dentadas. A argamassa de assentamento será estendida em faixas de aproximadamente
60cm de largura, para facilitar a colocação dos ladrilhos cerâmicos. A argamassa colante
será estendida com o lado liso da desempenadeira de aço, o que ocorrerá comprimindoa de encontro à superfície do contrapiso e formando uma camada uniforme de cerca de
3 a 4mm. A seguir, será aplicado o lado dentado da desempenadeira, em ângulo de 60º,
o que acarretará o aparecimento de cordões, cuja finalidade é facilitar o nivelamento e a
fixação do piso cerâmico.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
111
O excesso de argamassa – removido com o lado dentado da desempenadeira –
retornará ao recipiente onde se encontra o restante da argamassa já preparada, com a
finalidade de ser remisturado para utilização posterior.
É vedado o aproveitamento de sobra de argamassa colante de um período a outro de
trabalho.
Na aplicação do piso cerâmico os cordões de argamassa serão totalmente desfeitos,
acarretando a formação de uma camada uniforme, o que implica a garantia de ter havido
impregnação total do tardoz.
O trânsito sobre a pavimentação, logo após o assentamento, não será permitido durante
três dias após a instalação do piso cerâmico. A partir desse prazo, e assim mesmo se
necessário, usar pranchas largas de madeira para transitar sobre o piso.
A resistência máxima de aderência, da argamassa colante, ocorrerá aproximadamente
aos 14 dias de idade.
Verificar o tipo de rejunte a forma de aplicação no Item 9.7.3 - Especificações dos Tipos
de Rejuntamentos.
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela
FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade
das superfícies, bem como os arremates, juntas, ralos e caimentos para o escoamento
das águas pluviais, de conformidade com as indicações do projeto.
9.3 Podotátil Cimentício: Direcional e Alerta
9.3.1.Características Técnicas e Especificações do Material
As placas cimentícias alerta e direcional - podotátil - serão de procedência conhecida e
idônea, textura homogênea, compactas, suficientemente resistentes para o fim a que se
destinam. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas, coloração uniforme, sem
rachaduras e dimensões perfeitamente regulares.
Referência: Piso Podotátil "Alerta" ou "Direcional", conforme indicação do Projeto
Arquitetônico e Detalhamentos, em placas cimentícias de 40x40cm, espessura de 30mm,
absorção máx. de água de 6%, Referência Tecnogran, Linha Podotátil, cor vermelho
Direcional (Cód. 25-7864-11350) ou Vermelho Alerta (Cód. 25-7864-11340), em
conformidade com as normas NBR 9778 e NBR 9050; ou EQUIVALENTE, desde que
com autorização da FISCALIZAÇÃO.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
112
PISOS CIMENTÍCIOS: DIRECIONAL – ALERTA – REF. TECNOGRAN
Deverão também estar de acordo com os Itens 5.14.1 e 5.14.2, da NBR 9050 –
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos (Ver Figura do
Item 9.8.1).
O armazenamento e o transporte das placas cimentícias serão realizados de modo a
evitar quebras, trincas, contato com substancias nocivas e outras condições prejudiciais.
As caixas serão empilhadas e agrupadas por tipo e discriminação da área a que se
destinam.
9.3.2.Execução
O processo executivo será idêntico ao dos pisos de concreto intertravados – Ver Item
9.9.3 - Execução.
9.4 Pisos Tipo Blocos Intertravados, Meio-fio e Guia de Concreto
9.4.1.Características Técnicas
Os pisos de concreto tipo blocos intertravados deverão estar de acordo com as seguintes
normas da ABNT:
- NBR 9780/87: Peças de Concreto para Pavimentação – Determinação da Resistência a
Compressão (MB-2587/86);
- NBR 9781/87: Peças de Concreto para Pavimentação - Especificação (EB-1731/86).
Os blocos e meio-fio de concreto intertravados serão de procedência conhecida e
idônea, com textura homogênea, compactos e resistência à compressão adequada à
finalidade a que se destinam. Deverão apresentar arestas vivas, faces planas e
dimensões perfeitamente regulares.
Os blocos de concreto intertravados devem ter resistência de 35 Mpa, aos 28 dias, para
tráfego leve a moderado e, mínimo de 50 Mpa, aos 28 dias, para tráfego pesado.
As dimensões das peças, conforme a NBR 9781 deverão ser:
– Largura mínima: 100 mm (tolerância de 3,0 mm);
– Comprimento máximo: 400 mm (tolerância de 3,0 mm);
– Espessura mínima: 60 mm (tolerância de 5,0 mm).
Os elementos intertravados coloridos serão fabricados com a adição de pigmento a toda
a massa do concreto. Os pigmentos serão do tipo inorgânico, que apresente resistência
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
113
às intempéries, à alcalinidade, às variações de pH e de temperatura e à lixiviação por
água, enquadrando-se nesse contexto os óxidos, principalmente os de ferro, cobalto e
cromo.
A FISCALIZAÇÃO fará o controle de recebimento do lote, formado por até 1.600 m2,
retirando amostras de 06 peças para até 300 m2 e 01 peça para cada 50 m2. Caso
sejam identificadas mais de 5% de peças defeituosas na inspeção visual, ou as amostras
não atenderem às exigências dimensionais e de resistência, o lote será rejeitado, ficando
a CONTRATADA encarregada de providenciar outro lote o mais rápido possível.
O armazenamento e o transporte dos blocos e meio-fio de concreto intertravados serão
realizados de modo a evitar quebras, trincas, umidade, contato com substâncias nocivas
e outras condições prejudiciais.
9.4.2.Especificações do Material
a) BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS – TIPO PAVER
Referência: Piso Tipo Bloco de Concreto Intertravado – Paver, conforme indicação do
Projeto Arquitetônico e Detalhamentos, Referência Bricka 4, na cor cinza, dimensões:
10x20x6cm, em conformidade com a NBR 9781/87 (Resistência à compressão de 35
MPa a 50 MPa) e certificado pela ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; ou
EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
Verificar a indicação do Projeto Arquitetônico – Executivo ou Detalhamento, quanto à
coloração do paver ou, na falta desta indicação, consultar a FISCALIZAÇÃO.
b) MEIO-FIO DE CONCRETO INTERTRAVADO – CONFINAMENTO EXTERNO
Referência: Meio-fio de Concreto, conforme indicação do Projeto Arquitetônico e
Detalhamentos, Referência Bricka Baby, dimensões: 15x30x50cm, em conformidade
com a NBR 9781/87 (Resistência à compressão de 35 MPa a 50 MPa) e certificado pela
ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; ou EQUIVALENTE, desde que com
autorização da FISCALIZAÇÃO.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
114
c) GUIA DE CONCRETO INTERTRAVADO – CONFINAMENTO INTERNO
Referência: Guia de Concreto, conforme indicação do Projeto Arquitetônico e
Detalhamentos, Referência Bricka Guia, dimensões: 9x19x49cm, em conformidade com
a NBR 9781/87 (Resistência à compressão de 35 MPa a 50 MPa) e certificado pela
ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland; ou EQUIVALENTE, desde que com
autorização da FISCALIZAÇÃO.
9.4.3.Execução
O projeto de pavimentação de sub-leito, sub-base e base para pisos externos deverá
seguir o Item 9.1.3 - Pavimentação: Sub-base e Base para Pisos Externos.
Os blocos de concreto intertravados podem ser assentados sobre pavimento préexistente de concreto, asfalto, paralelepípedos ou material granular. Caso o padrão
projetado para a via permita, esses materiais devem ser aproveitados como sustentação
ao novo pavimento: porque normalmente tem mais qualidade que o solo natural. Caso o
pavimento existente seja constituído de material que amoleça com facilidade, é preciso
retirá-lo e substituí-lo por uma nova base a ser colocada sobre o solo natural.
A pesquisa sobre a estrutura de pavimento já existente deverá ser realizada pela
CONTRATADA, por meio de sondagens, e consultada a FISCALIZAÇÃO, que decidirá
sobre a possibilidade de aproveitamento da pavimentação existente.
O pavimento intertravado deverá obrigatoriamente ter contenções laterais que evitem o
deslizamento dos blocos, seja pelos procedimentos de compactação durante a
construção seja pelo tráfego durante sua vida útil, mantendo a continuidade da camada
de blocos de concreto evitando a separação entre eles e a perda do intertravamento.
Tais contenções, chamadas de confinamento, devem ser construídas antes da colocação
da camada de pó-de-pedra, formando uma espécie de caixa em que a estrutura funciona
como parede e a base compactada serve de fundo.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
115
EXEMPLOS DE CONFINAMENTO
O confinamento externo é constituído por um passeio associado a uma sarjeta, guia ou
meio-fio de concreto; e o confinamento interno é utilizado quando houver encontro do
pavimento de blocos de concreto com outro tipo de pavimento, separando os dois por
uma guia de concreto – consultar o Item 9.10.2, que define as peças utilizadas para
confinamento externo e interno.
Quando a borda do outro pavimento for de concreto e estiver em bom estado e alinhada
já serve de estrutura para o confinamento.
Quando o confinamento interno estiver junto a um dispositivo de drenagem do
pavimento, deverão ter paredes drenantes, ou seja, atravessadas por tubos de 12 mm
de diâmetro a cada 25cm, posicionados ao nível da camada de areia de assentamento
dos blocos, tomando-se o cuidado de protegê-los com uma manta para evitar a fuga da
areia.
No caso de construção do pavimento por faixas, devem-se construir confinamentos
longitudinais que podem ser definitivos ou provisórios. Os definitivos terão as mesmas
características das guias de concreto para confinamento interno; os provisórios poderão
ser constituídos por um caibro de madeira rígido ou perfil de aço, que vai sendo retirado
à medida que a colocação dos blocos avança.
O posicionamento dos blocos de concreto intertravados na obra, deverão ser do tipo
espinha-de-peixe, conforme demonstrado na figura abaixo, salvo se já existir outro
padrão de colocação no local em que serão instalados os blocos de concreto
intertravados, situação na qual a CONTRATADA deverá consultar a FISCALIZAÇÃO
sobre o posicionamento.
POSICIONAMENTO DOS BLOCOS DE CONCRETO INTERTRAVADOS
ESPINHA-DE-PEIXE E REJUNTAMENTO
Os blocos de concreto intertravados – pavers - são assentados diretamente sobre a
camada de pó-de-pedra previamente rasada. Cada paver é pego com a mão, encostado
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
116
firmemente contra os outros já assentados, para então deslizar verticalmente até tocar
no colchão de pó-de-pedra.
O cuidado na colocação permite que se tenha a junta com abertura mínima: em média
de 2,5 mm. Quando a abertura ficar maior, é possível fechá-la com batidas de marreta de
madeira ou borracha, na lateral do bloco e na direção aos pavers já assentados.
Os pavers não devem ser golpeados na vertical para que fiquem rentes entre si: os
golpes devem ser utilizados apenas para minimizar as juntas ou para corrigir o
alinhamento. Em pistas inclinadas é aconselhável executar a colocação de baixo para
cima.
Após o assentamento, deverá ser realizada a compactação dos blocos, para garantir o
intertravamento das peças. As atividades de compactação são realizadas sobre o piso
com o uso de vibrocompactadora e/ou placas vibratórias. Contudo, em pavimentos com
blocos de 6cm de espessura é importante evitar o uso de equipamentos muito potentes,
que podem provocar a quebra das peças.
Na primeira etapa de compactação, a vibrocompactadora e/ou placa vibratória passa
sobre o piso pelo menos duas vezes e em direções opostas: primeiro completa-se o
circuito num sentido e depois no sentido contrário, com sobreposição dos percursos para
evitar a formação de degraus.
A compactação e o rejuntamento com areia fina avançam até um metro antes da
extremidade livre, não-confinada, na qual prossegue a atividade de pavimentação. Esta
faixa só deverá ser compactada junto com o trecho seguinte.
Caso haja quebra de peças na primeira etapa de compactação, será preciso retirá-las
com duas colheres de pedreiro ou chaves de fenda e substituí-las.
O rejuntamento dos blocos deverá ser realizado com areia fina, com grãos limpo, secos,
e com diâmetro menor que 2,5mm, sendo a areia aplicada sobre os pavers em camadas
finas para evitar que sejam totalmente cobertos (Ver Figura Acima).
Deve-se evitar o acúmulo de areia fina para que ela não grude na superfície dos pavers,
nem forme saliências que afundem os blocos quando da passagem da
vibrocompactadora e/ou placa vitratória. Somente após terminada a compactação o
pavimento poderá ser aberto ao tráfego.
Se possível, caso não ocorram chuvas, o excesso da areia fina do rejunte deverá
permanecer sobre o piso por cerca de duas semanas, o que faz com que o tráfego
contribua para completar o selado das juntas. Em caso de chuva deverá ser feita a
varrição final e a abertura da via para o tráfego.
Em qualquer caso, uma ou duas semanas depois, a CONTRATADA deverá refazer a
selagem e realizar nova varrição.
É proibido joga água sobre o piso antes de completar um mês de assentamento.
9.5 Piso de Cimento Alisado e Desempenado
9.5.1.Características Técnicas e Especificações do Material
Serão utilizados cimento Portland, pedra britada, areia grossa e média, de conformidade
com as Normas NBR 5732 e NBR 7211, e água doce, limpa e isenta de impurezas.
9.5.2.Execução
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117
Sobre o solo previamente nivelado e compactado, será aplicado um lastro de concreto
simples, com resistência mínima fck = 9 Mpa, na espessura indicada no projeto. Essa
camada deverá ser executada somente após a conclusão dos serviços de instalações
embutidas no solo.
Sobre o lastro de concreto serão fixadas e niveladas as juntas plásticas ou de madeira,
de modo a formar os painéis com as dimensões especificadas no projeto. Em seguida
será aplicada a camada de regularização de cimento e areia média no traço volumétrico
1:3, quando não especificado pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO.
A profundidade das juntas deverá alcançar a camada de base do piso. Os caimentos
deverão respeitar as indicações do projeto. A massa de acabamento deverá ser curada,
mantendo-se as superfícies dos pisos cimentados permanentemente úmidas durante os
7 dias posteriores à execução.
Para se obter o acabamento liso, as superfícies deverão ser desempenadas após o
lançamento da argamassa.
Em seguida, as superfícies serão polvilhadas manualmente com cimento em pó e
alisadas (queima) com colher de pedreiro ou desempenadeira de aço. Para o
acabamento antiderrapante, após o desempeno das superfícies, deverá ser passado
sobre o piso um rolete provido de pinos ou saliências que, ao penetrar na massa,
formará uma textura quadriculada miúda.
O acabamento rústico será obtido somente com o desempeno das superfícies. Se for
prevista uma cor diferente do cinza típico do cimento, poderá ser adicionado à
argamassa de regularização um corante adequado, como óxido de ferro e outros, de
conformidade com as especificações de projeto.
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela
FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar o perfeito alinhamento, nivelamento e uniformidade
das superfícies, bem como os arremates, juntas, ralos e caimentos para o escoamento
das águas pluviais, de conformidade com as indicações do projeto.
9.6 Placas Vinílicas Semiflexíveis
9.6.1.
Características Técnicas e Especificações do Material
Referência: Placa vinílica TP semiflexível Alto Tráfego 30x30cm, espessura 2mm,
Referência Fademac, Linha DINAMIC cor STRATUS (REF. 113), em conformidade com
a NBR 7374 e NBR 9442, com propagação superficial de chama Tipo Classe A – de
acordo com a tabela de especificações abaixo e garantia mínima de 7 anos; ou
EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
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118
TABELA DE ESPECIFICAÇÕES PARA PLACAS VINÍLICAS SEMIFLEXÍVEIS
Embalagem (caixa m² / n° placas)
5,04 / 56
Espessura (mm)
2,0
Peso médio (Kg/m²)
4,36
Resistência a agentes químicos NRB 7374
Sim
Propagação superficial de chama NBR 9442
Classe A
Estabilidade da cor (esc. de cinza) NBR 7374
≥4
Resistividade elétrica superficial ASTM D 257
1,65 x 10¹³ Ω
Classificação de uso EN 685 -- Uso Comercial
33
Classificação de uso EN 685 -- Uso Industrial
41*
Referência Fademac, Linha DINAMIC
Deverão estar adequadamente embaladas, com indicação do tipo, cor e quantidade,
empilhadas em local seco e ventilado, já separadas por área de aplicação, de modo a
evitar quaisquer danos e condições prejudiciais.
9.6.2.Pavimentação
A pavimentação com placas vinílicas semiflexíveis deverá obedecer ao disposto na NBR
7374/97: Placa Vinílica Semiflexível para Revestimento de Pisos e Paredes – Requisitos.
O contrapiso deverá ter as características indicadas no Item 9.1.2 e poderá ser:
- Cimentado, laje de concreto ou mista: impermeabilizado, regularizado e nivelado;
- Cerâmico ou pedra: lajotas, cerâmicas, mármores e granitos com juntas menores que
3mm, impermeabilizado, regularizado e nivelado;
- Marmorite/granilite e piso de alta resistência: impermeabilizado, regularizado e
nivelado;
Não se deve aplicar piso vinílico semiflexível sobre cimentados queimados térreos,
qualquer tipo de madeira (tacos, tábuas, parquets, etc.) ou pedras e cerâmicas
irregulares com juntas maiores que 3mm.
Todo contrapiso de madeira, de cerâmicas e pedras irregulares, soltas ou com juntas
maiores que 3mm de largura e desníveis superiores a 1mm deve ser totalmente
removido e preparada uma nova base com massa de regularização na proporção de 3:1,
com no mínimo 2,0cm de espessura.
REGULARIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE DO CONTRAPISO
Caso o contrapiso apresente irregularidades, será obrigatória que a CONTRATADA
utilize uma massa de preparação para corrigir esses defeitos, obtendo uma superfície
sem imperfeições, lisa e nivelada, repetindo-se a operação, onde for necessária.
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119
Essa massa é a camada constituída por uma pasta (composta de água, cola de PVAc e
cimento), aplicada com uma desempenadeira de aço lisa em duas ou três demãos, com
intervalo de três horas entre as demãos. Com no máximo 3mm de espessura final, tem a
função de corrigir a aspereza da superfície ou juntas de cerâmica.
Após a secagem de cada demão, lixar com pedra esmeril ou lixa de ferro nº 60 e aspirar
completamente o pó formado. Executada a última demão, deve-se aguardar pelo menos
12 horas para secagem e cura, antes do lixamento, limpeza e início da colagem das
peças.
A CONTRATADA deve realizar um teste para garantir que o contrapiso e a camada de
regularização não apresentam sinais de umidade ascendente, antes do início da
colagem das peças, conforme indicado no Item 9.1.2, o qual deverá ser acompanhado
pela FISCALIZAÇÃO.
9.6.3.Colagem das Placas
A CONTRATADA será responsável pelo emprego de mão-de-obra especializada, no
assentamento, tratamento inicial e limpeza do piso vinílico semiflexível, conforme
indicação do fabricante e autorização da FISCALIZAÇÃO.
Após o endurecimento da massa de regularização, poderá ser iniciada a colocação das
placas vinílicas, espalhando-se sobre a superfície a ser revestida e no verso das placas
a cola específica para o produto, recomendada pelo fabricante.
O assentamento do piso vinílico semiflexível deve ser realizado com adesivo acrílico a
base d‟água, não tóxico, Referência Fademac – Fadecril ou EQUIVALENTE, desde que
com autorização da FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser aplicado o adesivo com desempenadeira de aço, sem dentes, sobre a base,
procurando-se obter uma película uniforme. Nas placas, o adesivo será aplicado no
verso e, exclusivamente, nas que forem necessárias para pavimentar a área da base,
procurando-se obter uma película uniforme.
As placas serão colocadas e comprimidas contra a superfície, a fim de garantir a perfeita
aderência e impedir a formação de bolhas de ar. Deverá ser utilizado um martelo de
borracha para obter a fixação definitiva das placas.
As juntas de cada peça serão perfeitamente coincidentes. Os eventuais excessos de
cola que possam refluir através das juntas durante a fase de compressão deverão ser
removidos com solvente especial.
O máximo cuidado será dado ao alinhamento das juntas, nos dois sentidos, bem como
ao aspecto da superfície acabada, que deverá se apresentar perfeitamente plana, sem
ondulações ou saliências.
A disposição das placas deverá ser planejada com antecedência, a fim de se evitar
recortes desnecessários nas paredes, portas, juntas de dilatação, início de escadas e
outros locais. Não haverá interrupção de desenho entre salas contíguas que tenham
portas de comunicação.
Será vedado o trânsito sobre o piso acabado durante as 48 horas seguintes ao
assentamento das placas.
9.6.4.Limpeza e enceramento
A CONTRATADA deverá realizar o seguinte tratamento inicial após a instalação:
- Caso o ambiente onde o piso esteja recém instalado estiver em obras ou reforma, a
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120
CONTRATADA deve providenciar que o piso permaneça protegido com uma lona
plástica ou material adequado até o final da obra e seu primeiro tratamento;
- Retirar dejetos, eliminar o pó e areia, utilizando uma vassoura ou aspirador de pó;
- Eliminar marcas de adesivo ou outras, utilizando detergente neutro com esponja de
limpeza leve;
- Limpar cuidadosamente o piso com detergente neutro com água ou pano úmido e rodo;
- Efetuar o encerramento conforme recomendações do fabricante.
A limpeza do piso vinílico semiflexível deverá ser feita da seguinte forma:
- Nos ambientes com tráfego intenso, o tratamento do sistema aplicado deve ser com
máquina de limpeza;
- Nas áreas de maior circulação é necessário aplicar uma nova camada de cera com
mais freqüência;
- Não utilizar solventes e derivados de petróleo na limpeza do piso;
- Aguardar 10 dias após a instalação para efetuar a lavagem do piso vinílico semiflexível.
Deverão ser tomados ainda os seguintes cuidados:
- Nunca utilizar água em excesso e com muita freqüência na limpeza do piso;
- Nunca permitir a formação de poças;
- Evitar o deslocamento de móveis ou objetos pesados sobre a pavimentação de placas
vinílicas semiflexíveis.
Referência Fademac, Linha Dinamic, cor Stratus
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121
10
REVESTIMENTOS
10.1 Considerações Gerais
Deverão ser observadas as normas da ABNT pertinentes ao assunto, em particular a
NB-321/79 - Revestimentos de paredes e tetos com argamassas materiais, preparo,
aplicação e manutenção (NBR-7200).
Os revestimentos apresentarão parâmentos perfeitamente desempenados e aprumados.
A superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular, para que
essas possam ser aplicadas em espessura uniforme.
A superfície a revestir deverá estar limpa, livre de pó, graxas, óleos ou resíduos
orgânicos. As eflorescências visíveis decorrentes de sais solúveis em água (sulfato,
cloretos, nitratos, etc.) impedem a aderência firme entre as camadas dos revestimentos.
Por isso deverão ser eliminadas as eflorescências através de escovamento a seco, antes
do início da aplicação do revestimento.
Os revestimentos de argamassa, salvo indicação em contrário, serão constituídos, no
mínimo, por duas camadas superpostas, contínuas e uniformes: o emboço, aplicado
sobre a superfície a revestir e o reboco, aplicado sobre o emboço.
A superfície para aplicação da argamassa deverá ser áspera.
A guisa de pré-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço, será
aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada irregular de argamassa forte: o
chapisco.
As superfícies de paredes e tetos serão limpas com a vassoura e abundantemente
molhadas antes da aplicação do chapisco.
Considerar-se-á insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com o auxílio de
vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o
emprego de jato d'água.
O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não
possa ser removido com a mão e após decorridas 24 horas, no mínimo, de sua
aplicação.
As superfícies impróprias para base de revestimento (por exemplo, partes em madeira
ou em ferro) deverão ser cobertas com um suporte de revestimento (tela de arame, etc.).
Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maior
resistência que a do reboco. Esta diminuição de resistência não deve ser interrompida,
como seria o caso, por exemplo, de duas camadas mais resistentes estarem separadas
por uma menos resistente ou vice-versa.
As argamassas para as camadas individuais de revestimento, aplicadas à mão ou à
máquina, deverão ter espessuras uniformes e serem cuidadosamente espalhadas.
Qualquer camada de revestimento só poderá ser aplicada quando a anterior estiver
suficientemente firme. A superfície do emboço deverá ser áspera o suficiente para
receber o reboco. A aderência das camadas sucessivas do revestimento deverá ser
garantida pela escarificação da camada anterior antes do seu endurecimento. Para isso
empregar-se-á, por exemplo, uma folha de serra ou tábua de pregos, que deve ser
manejada em linhas onduladas horizontais.
A aplicação de cada nova camada exigirá a umidificação da anterior.
Deverão ser executadas guias de emboço (taliscas), compostas da mesma argamassa
do emboço a ser executado.
Os revestimentos com argamassa de cal e/ou cimento deverão ser conservados úmidos,
visto que a secagem rápida prejudicará a cura.
Os emboços e rebocos internos e externos de paredes de alvenaria, ao nível do solo,
serão executados com argamassa A.3 (traço 1.3 de cimento e areia), com adição de
aditivo impermeabilizante adequado, até as alturas.
As arestas ou cantos vivos serão guarnecidos com cantoneiras de alumínio ou tecido,
devidamente assentados e fixados.
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122
10.2 Revestimento da Alvenaria
10.2.1.
Materiais
Todos os materiais componentes dos revestimentos de mesclas, como cimento, areia,
cal, água e outros, serão da melhor procedência, para garantir a boa qualidade dos
serviços.
Para o armazenamento, o cimento será colocado em pilhas que não ultrapassem 2m de
altura. A areia e a brita serão armazenadas em áreas reservadas para tal fim,
previamente calculadas, considerando que os materiais, quando retirados dos
caminhões, se espalharão, tomando a forma de uma pirâmide truncada. A armazenagem
da cal será realizada em local seco e protegido, de modo a preservá-la das variações
climáticas.
Poderão ser utilizadas argamassas pré-fabricadas, desde que aprovado pela
FISCALIZAÇÃO, cujo armazenamento será feito em local seco e protegido. Caso seja
utilizada argamassa feita in loco o traço da mesma deverá ser aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
10.2.2.
Chapisco
O chapisco comum, camada irregular, será executado com argamassa A.3 (traço 1:3 de
cimento e areia), empregando se areia grossa, ou seja, a que passa na peneira de 4,8
mm e fica retida na peneira de 2,4 mm.
As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas com a vassoura e
abundantemente molhadas antes de receber a aplicação desse tipo de revestimento.
Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com o auxilio de
vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o
emprego de esguicho de mangueira.
10.2.3.
Emboço (Massa Grossa)
PREPARO DO SUBSTRATO
Os emboços só serão iniciados após completa pega da argamassa das alvenarias e
chapiscos.
O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as
canalizações que por ele devem passar.
Antes da aplicação do emboço, a superfície será borrifada com água.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Os emboços serão executados com argamassa pré-fabricada. Na impossibilidade, o
CONTRATANTE admitirá as argamassas descritas nos itens a seguir.
Para superfícies internas poderá ser utilizada argamassa A.16 (traço 1:2:7 de cimento e
areia fina peneirada), ou a A.26 (traço 1:2:9 de cimento e areia), com emprego de areia
média, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2,4 mm e fica retida na
de 0,6 mm.
Para superfícies externas poderá ser utilizada argamassa A.15 (traço 1:2:5 de cimento e
areia fina peneirada), a A.26 (traço 1:2:9 de cimento e areia) ou a A.6 (traço 1:6 de
cimento e areia).
A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicação
de 5 mm de reboco o revestimento da argamassa não ultrapasse 25 mm.
ASSENTAMENTO
Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão
paramento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Esse objetivo
poderá ser alcançado com o emprego de uma tábua com pregos, conduzida em linhas
onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
123
10.2.4.
Reboco (Massa Fina)
PREPARO DO SUBSTRATO
O emboço deve estar limpo, sem poeira, antes de receber o reboco. As impurezas
visíveis serão removidas.
As eflorescências sobre o emboço são prejudiciais ao acabamento, desde que
decorrentes de sais solúveis em água, principalmente sulfatos, cloretos e nitratos. A
alternância entre cristalização e solvibilidade impediria a aderência, motivo pelo qual a
remoção desses sais, por escovamento, é indispensável.
Os rebocos somente serão executados depois da colocação de peitoris e marcos, e
antes da colocação de alisares e rodapés.
A superfície do emboço, antes da aplicação do reboco, será borrifada com água.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
As paredes destinadas a servirem de substrato para laminado fenólico melamínico, para
placa de cortiça e para pintura de base de epóxi e de poliuretano, receberão reboco préfabricado do tipo definido na E ARG.10, ou argamassa usual isenta de cal na sua
composição.
A espessura do reboco não deve ultrapassar a 5 mm, de modo que, com os 20 mm do
emboço, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm.
ASSENTAMENTO
A masseira destinada ao preparo dos rebocos deve encontrar-se limpa, especialmente
no caso de material colorido, e bem vedada. A evasão de água acarretaria a perda de
aglutinantes, corantes e hidrofugantes, com prejuízos para a resistência, a aparência e
outras propriedades dos rebocos.
O lançamento de reboco hidrófugo na masseira será objeto de cuidados especiais, no
sentido de evitar-se a precipitação do hidrofugante. Como esse componente do reboco
apresenta dificuldade em misturar-se com a água, o amassamento será enérgico, de
forma que haja homogeneização perfeita no produto final.
Na aplicação dos rebocos hidrófugos será evitado o aparecimento de fissuras que
venham a permitir que as águas pluviais atinjam os emboços.
Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não será iniciada
ou, caso já o tenha sido, será interrompida.
Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, os rebocos externos
executados em uma jornada de trabalho terão as suas superfícies molhadas ao término
dos trabalhos.
10.3 Azulejos
10.3.1.
Características Técnicas e Especificações do Material
Os materiais serão de procedência conhecida e idônea e deverão obedecer às
especificações de projeto. As cerâmicas, azulejos, pastilhas e outros materiais serão
cuidadosamente classificados no canteiro de serviço quanto à sua qualidade, calibragem
e desempeno, rejeitando-se todas as peças que apresentarem defeitos de superfície,
discrepâncias de bitolas ou empeno. As peças serão armazenadas em local seco e
protegido, em suas embalagens originais de fábrica.
Referência: Revestimento cerâmico 10x10cm, Ref. STRUFALDI, LINHA ECONÔMICA,
PEI 4, CÓD. 1090, COR GELO, TELADO, em conformidade com a ISO-13006, NBR18817 e NBR-13818,
ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da
FISCALIZAÇÃO. Instalar conforme o detalhamento.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
124
Revestimento cerâmico 10x10cm,
Ref. STRUFALDI, LINHA ECONÔMICA, PEI 4,
CÓD. 1090, COR GELO, TELADO
10.3.2.
Especificações dos Tipos de Rejuntamentos
As cores do rejuntamento do azulejo deverão ser similares à cor do revestimento, assim,
será adotada a cor branca, de acordo com o revestimento utilizado na obra, verificar
indicação do Projeto Arquitetônico – Executivo ou Detalhamento.
Referência: Rejuntamento Epóxi Quartzolit - Argamassa epóxi antiácida, bicomponente,
totalmente impermeável, em conformidade com a indicação do fabricante das cerâmicas
dependendo do ambiente e tipo de uso, ou EQUIVALENTE, desde que com autorização
da FISCALIZAÇÃO.
COR: BRANCO.
Em todos os casos, as espessuras dessas juntas serão obtidas com o emprego do
revestimento cerâmico TELADO, Ref, Strufaldi, que deixa as espessuras todas
uniformes, conforme projetado pelo fabricante.
O rejuntamento deve ser aplicado com desempenadeira de borracha no sentido diagonal
às juntas.
A limpeza deve ser iniciada de 15 a 30 minutos após a aplicação, utilizando uma esponja
úmida e realizando movimentos circulares. A limpeza será finalizada com um pano seco
e macio. Para a limpeza da cerâmica utilizar uma esponja com água limpa.
10.3.3.
Execução do revestimento
Serão testadas e verificadas as tubulações das intalações hidráulicas e elétricas quanto
às suas posições e funcionamento. Quando cortados para passagem de canos, torneiras
e outros elementos das instalações, os materiais cerâmicos não deverão conter
rachaduras, de modo a se apresentarem lisos e sem irregularidades.
Cortes de material cerâmico, para constituir aberturas de passagem dos terminais
hidráulicos ou elétricos, terão dimensões que não ultrapassem os limites de recobrimento
proporcionado pelos acessórios de colocação dos respectivos aparelhos.
Quanto ao seccionamento das cerâmicas, será indispensável o esmerilhamento da linha
de cortes, de modo a se obter peças corretamente recortadas, com arestas vivas e
perfeitas, sem irregularidades perceptíveis.
Antes do assentamento dos azulejos, serão verificados os pontos das instalações
elétricas e hidráulicas, bem como os níveis e prumos, a fim de obter arremates perfeitos
e uniformes de piso e teto, especialmente na concordância dos azulejos com o teto.
Os azulejos deverão permanecer imersos em água limpa durante 24 horas, antes do
assentamento. As paredes, devidamente emboçadas, serão suficientemente molhadas
com mangueira, no momento do assentamento dos azulejos.
Será insuficiente o umedecimento produzido por sucessivos jatos de água, contida em
pequenos recipientes, conforme prática usual.
Utilizar para assentamento dos azulejos argamassa colante industrializada, em
conformidade com as normas da ABNT - tendo em vista a plasticidade adequada,
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
125
Referência Cimentcola Quartzolit - Weber, ou EQUIVALENTE, desde que aprovado
previamente pela FISCALIZAÇÃO.
As juntas terão espessura constante, sendo as mesmas já delimitadas pela própria tela
presente no material cerâmico (Ref. STRUFALDI, LINHA ECONÔMICA, PEI 4, CÓD.
1090, COR GELO, TELADO). Onde as paredes formarem cantos vivos, estes serão
protegidos por cantoneiras de alumínio, seguindo as indicações do Projeto Arquitetônico
– Detalhamento. O rejuntamento será feito conforme indicação do Item 10.3.2 Especificações dos Tipos de Rejuntamentos.
Todas as sobras de material serão limpas, na medida em que os serviços sejam
executados. Ao final dos trabalhos, os azulejos serão limpos com auxílio de panos secos.
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126
11
ESQUADRIAS, FERRAGENS E VIDROS
11.1 Esquadrias de Madeira
11.1.1.
Materiais
A madeira utilizada na execução de esquadrias deverá ser seca, isenta de nós,
cavidades, carunchos, fendas e de todo e qualquer defeito que possa comprometer a
sua durabilidade, resistência mecânica e aspecto. Serão recusados todos os elementos
empenados, torcidos, rachados, lascados, portadores de quaisquer outras imperfeições
ou confeccionadas com madeiras de tipos diferentes.
Todas as peças de madeira receberão tratamento anticupim, mediante aplicação de
produtos adequados, de conformidade com as especificações de projeto. Os adesivos
a serem utilizados nas junções das peças de madeira deverão ser à prova d‟água.
As esquadrias e peças de madeira serão armazenados em local abrigado das chuvas e
isolado do solo, de modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais.
Referência: As portas e caixilhos serão em madeira Itaúba (tom mel): Ambos deverão
ser lixados preliminarmente antes da aplicação da seladora para madeiras (Ref. SUVINIL
- 1 ou 2 demãos com intervalo de 1h), após a seladora realizar um lixamento fino
(acabamento finíssimo) e aplicar mínimo de 2 demãos fartas de esmalte à base d'água seca rápido (Ref. SUVINIL), ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da
FISCALIZAÇÃO.
Referência: As portas de madeira das instalações sanitárias para P.N.E. deverão
receber proteção do tipo revestimento anti-impacto em chapa de aço inox, acabamento
escovado, Ref. AISI 304, N. 20, espessura mínima de 1mm, na sua parte inferior com
altura de 45cm, de acordo com a NBR 9050. Essa proteção será instalada nos dois lados
da porta e fixada por meio de cola especial, conforme indicação do fabricante.
* VERIFICAR DIMENSÕES, CARACTERÍSTICAS, SISTEMA DE ABERTURA E
DEMAIS ESPECIFICAÇÕES NAS PRANCHAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO DETALHAMENTO.
11.1.2.
Processo Executivo
A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento
indicados no projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora
de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto. As juntas serão justas e
dispostas de modo a impedir as aberturas resultantes da retração da madeira.
Parafusos, cavilhas e outros elementos para a fixação das peças de madeira serão
aprofundados em relação às faces das peças, a fim de receberem encabeçamento com
tampões confeccionados com a mesma madeira. Se forem utilizados, os pregos deverão
ser repuxados e as cavidades preenchidas com massa adequada, conforme
especificação de projeto ou orientação do fabricante da esquadria.
As esquadrias serão instaladas por meio de elementos adequados, rigidamente fixados à
alvenaria, concreto ou elemento metálico, por processo adequado a cada caso particular,
de modo a assegurar a rigidez e estabilidade do conjunto. No caso de portas, os
arremates das guarnições com os rodapés e revestimentos das paredes adjacentes
serão executados de conformidade com os detalhes indicados no projeto.
As esquadrias deverão ser obrigatoriamente revestidas ou pintadas com verniz
adequado, pintura de esmalte sintético ou material específico para a proteção da
madeira. Após a execução, as esquadrias serão cuidadosamente limpas, removendo-se
manchas e quaisquer resíduos de tintas, argamassas e gorduras.
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127
11.1.3.
Lixamento e Acabamento
Deverá ser realizado o lixamento da esquadria, previamente à sua instalação, utilizandose, seqüencialmente, as lixas mais grossas (n.º 3), lixas médias (n.º 2) e finas (n.º 1 e
n.º0). Após a raspagem com lixa grossa, será executada a calafetação das frestas com
massa de serragem e cola de carpinteiro.
Ao final, será aplicado cupinicida e após sua completa secagem no mínimo duas demãos
de esmalte à base d´água, de secagem rápida, 30 minutos, para proteção do piso,
Referência Suvinil, Esmalte Seca Rápido, base - água.
O esmalte a base d´água além de proporcionar um acabamento mais natural à madeira e
permitir melhor aplicação, com secagem rápida e menor odor, é um produto favorável ao
meio ambiente e resiste melhor que os esmaltes de base solvente às agressões do
tempo. Ver mais detalhes e formas de aplicação no Item 13.3 – Pintura com Verniz à
Base D‟ Água.
11.1.4.
Recebimento
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela
FISCALIZAÇÃO, de modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo,
as dimensões e o formato das esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade
com o projeto. Serão verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a
colocação das ferragens.
11.2 Esquadrias de Alumínio
11.2.1.
Características Técnicas e Especificação dos Materiais
Referência: A janela deverá ser entregue completa e em perfeito funcionamento, com
todos os perfis necessários, guarnições, ferragens, acessórios e vedações, utilizando
padrão REF. ALCOA, LINHA INOVA OU GOLD – Conforme Detalhamento Arquitetônico,
ou EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
REF. ALCOA, LINHA INOVA
REF. ALCOA, LINHA GOLD
As esquadrias de alumínio externas e internas serão em alumínio com pintura
eletrostática na cor bronze (esquadria e todos os acessórios).
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128
* VERIFICAR DIMENSÕES, CARACTERÍSTICAS, SISTEMA DE ABERTURA E
DEMAIS ESPECIFICAÇÕES NAS PRANCHAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO DETALHAMENTO.
11.2.2.
Materiais
Todos os materiais utilizados nas esquadrias de alumínio deverão respeitar as
indicações e detalhes do projeto, isentos de defeitos de fabricação. Os perfis, barras e
chapas de alumínio utilizados na fabricação das esquadrias serão isentos de
empenamentos, defeitos de superfície e diferenças de espessura. As dimensões deverão
atender às exigências de resistência pertinentes ao uso, bem como aos requisitos
estéticos indicados no projeto.
O funcionamento, estabilidade e estanqueidade das esquadrias é responsabilidade do
construtor, sendo que todas as esquadrias devem estar em conformidade com as
normas de segurança da ABNT (NBR 10821/10830 - pressão de ensaio de cargas
uniformemente distribuídas e pressão de ensaio de estanqueidade à água). A execução
das esquadrias deverá seguir as indicações e características contidas no projeto
arquitetônico, conforme o detalhamento.
As esquadrias de alumínio devem ser confeccionadas com perfis extruturados em liga
6063, têmpera T5, atendendo às normas NBR 8116, devendo o material ser novo, limpo,
desempenado, sem defeito de fabricação, e com as seguintes características mecânicas:
- limite de resistência à tração: mínimo de 150 mpa; limite de escoamento: mínimo de
110mpa; alongamento (%50mm): 8%; espessura mínima dos perfis de alumínio
extruturados: 1,5mm.
No dimensionamento dos perfis, das vedações e das fixações deverão ser considerados
os parâmetros estabelecidos nas NBR 10821 e NBR 10830 para estanqueidade à água
e ar, bem como resistência à carga de vento e acústica dos edifícios.
A usinagem do alumínio é feita com ferramental adequado e não deverão apresentar
ranhuras ou rebarbas por defeito de ferramentas. Os cortes serão precisos e as meia
esquadrias deverão se ajustar perfeitamente. A mão de obra para a fabricação,
montagem e instalação das esquadrias e para instalação dos vidros deve ser
especializada, com comprovada experiência.
As vedações das esquadrias serão executadas com os seguintes materiais: escovas de
polipropileno - na vedação das folhas moveis; gaxeta epdm - na vedação dos vidros, de
marco com contramarco, mão de amigo nas portas e janelas de correr; silicone de
vedação - na vedação de todas as juntas e tampas de colunas, meia esquadria das
folhas, quadros e marcos, junção dos peitoris aos marcos laterais, contramarco/marco e
quaisquer outras partes das esquadrias sujeitas a infiltrações.
Será vedado o contato direto de peças de alumínio com metais pesados ou ligas
metálicas com predomínio destes elementos, bem como com qualquer componente de
alvenaria. O isolamento entre as peças poderá ser executado por meio de pintura de
cromato de zinco, borracha clorada, elastômero plástico, betume asfáltico ou outro
processo adequado, como metalização a zinco.
O projeto das esquadrias deverá prever a absorção de flechas decorrentes de eventuais
movimentos da estrutura, a fim de assegurar a indeformabilidade e o perfeito
funcionamento das partes móveis das esquadrias. Todas as partes móveis serão
providas de pingadeiras ou dispositivos que garantam a perfeita estanqueidade do
conjunto, impedindo a penetração de águas pluviais.
Todas as ligações de esquadrias que possam ser transportadas inteiras da oficina para o
local de assentamento serão realizadas por soldagem autógena, encaixe ou autorebitagem. Na zona de solda não será tolerada qualquer irregularidade no aspecto da
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
129
superfície ou alteração das características químicas e de resistência mecânica das
peças. A costura de solda não deverá apresentar poros ou rachadura capazes de
prejudicar a perfeita uniformidade da superfície, mesmo no caso de anterior processo de
anodização.
Sempre que possível, deverá ser evitada a utilização de parafusos nas ligações de
peças de alumínio. Se a sua utilização for estritamente necessária, os parafusos serão
da mesma liga metálica das peças de alumínio, endurecidos à alta temperatura.
Os parafusos ou rebites para ligações de peças de alumínio e aço serão de aço
cadmiado cromado. Antes da ligação, as peças de aço serão pintadas com tinta à base
de cromato de zinco. As emendas realizadas através de rebites ou parafusos deverão
ser perfeitamente ajustadas, sem folgas, diferenças de nível ou rebarbas. Todas as
juntas serão vedadas com material plástico antivibratório e contra penetração de águas
pluviais.
No caso de esquadrias de alumínio com pintura eletrostática, as peças receberão
tratamento prévio, compreendendo decapagem e desengorduramento, bem como
esmerilhamento e polimento mecânico.
O transporte, armazenamento e manuseio das esquadrias serão realizados de modo a
evitar choques e atritos com corpos ásperos ou contato com metais pesados, como o
aço, zinco ou cobre, ou substâncias ácidas ou alcalinas. Após a fabricação e até o
momento de montagem, as esquadrias de alumínio serão recobertas com papel crepe, a
fim de evitar danos nas superfícies das peças, especialmente na fase de montagem.
11.2.3.
Processo Executivo
A instalação das esquadrias deverá obedecer ao alinhamento, prumo e nivelamento
indicados no projeto. Na colocação, não serão forçadas a se acomodarem em vãos fora
de esquadro ou dimensões diferentes das indicadas no projeto.
As esquadrias serão instaladas através de contramarcos ou chumbadores de aço,
rigidamente fixados na alvenaria ou concreto, de modo a assegurar a rigidez e
estabilidade do conjunto, e adequadamente isolados do contato direto com as peças de
alumínio por metalização ou pintura, conforme especificação para cada caso particular.
As armações não deverão ser distorcidas quando aparafusadas aos chumbadores ou
marcos.
Para combater a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros
ou marcos e a alvenaria ou concreto, desde que a abertura do vão não seja superior a
5mm, deverá ser utilizado um calafetador de composição adequada, que lhe assegure
plasticidade permanente.
Após a instalação, as esquadrias de alumínio deverão ser protegidas com aplicação de
vaselina industrial ou óleo, que será removido ao final da execução dos serviços e obras,
por ocasião da limpeza final e recebimento.
11.2.4.
Recebimento
Todas as etapas do processo executivo deverão ser inspecionadas pela Fiscalização, de
modo a verificar a locação, o alinhamento, o nivelamento, o prumo, as dimensões e o
formato das esquadrias, a vedação e o acabamento, de conformidade com o projeto.
Serão verificados igualmente o funcionamento das partes móveis e a colocação das
ferragens.
As esquadrias de vãos envidraçados, sujeitos à ação de intempéries, serão submetidas a
testes específicos de estanqueidade, utilizando-se jato de mangueira d‟água sob
pressão, de conformidade com as especificações de projeto.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
130
11.3 Ferragens
11.3.1.
Tipologia das Ferragens
As ferragens a serem instaladas nas esquadrias deverão obedecer às indicações e
especificações do projeto quanto ao tipo, função e acabamento. As ferragens serão
fornecidas juntamente com os acessórios, incluindo os parafusos de fixação nas
esquadrias.
Todas as ferragens serão embaladas separadamente e etiquetadas com o nome do
fabricante, tipo, quantidade e discriminação da esquadria a que se destinam. Em cada
pacote serão incluídos os desenhos do modelo, chaves, instruções e parafusos
necessários à instalação nas esquadrias.
O armazenamento das ferragens será realizado em local coberto e isolado do solo, de
modo a evitar quaisquer danos e condições prejudiciais.
PORTAS DE ABRIR - MADEIRA
Referência: Para portas de abrir será utilizada fechadura tipo alavanca, maçaneta e
roseta em alumínio, testa e contra-testa em aço inoxidável, com cilindro em latão maciço,
REF. PAPAIZ, LINHA INOX LINE, EXTERNA, CÓD. MZ260 (ESPELHO R.58), ou
EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO. UTILIZAR
* Em todas as portas de entrada de instalações sanitárias deverá ser utilizada MOLA
HIDRÁULICA AÉREA, REF. DORMA, TS 72, com regulagem de força e da velocidade
por válvulas independentes reversível para portas à direita ou à esquerda, ou
EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
MOLA HIDRÁULICA AÉREA, REF. DORMA, TS 72
PORTAS DE CORRER
Referência: Para portas de correr será utilizada fechadura do tipo interna, com chave
bipartida e concha, acabamento em alumínio, REF. IMAB, CÓD. FA1310, ou
EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
131
REF. IMAB, CÓD. FA1310
* Em todas as portas de correr será utilizado sistema de trilho metálico com roldana
embutido na moldura em madeira, REF. HETTICH INTERNATIONAL, ou
EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
11.3.2.
Processo Executivo
A instalação das ferragens será realizada com particular cuidado, de modo que os
rebaixos ou encaixes para as dobradiças, fechaduras, chapas-testas e outros
componentes tenham a conformação das ferragens, não se admitindo folgas que exijam
emendas, taliscas de madeira ou outros meios de ajuste. O ajuste deverá ser realizado
sem a introdução de esforços nas ferragens.
As ferragens não destinadas à pintura serão protegidas com tiras de papel ou fita crepe,
de modo a evitar escorrimento ou respingos de tinta.
11.4 Vidros
11.4.1.
Considerações Gerais
A vidraçaria obedecerá ao prescrito pela ABNT, especialmente nos seguintes
documentos:
- NB-226/88: Projeto, execução e aplicação - vidro na construção civil (NBR-7199);
- TB-88/88: Vidro na construção civil (NBR-7210).
MANIPULAÇÃO
As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com
materiais duros, capazes de acarretar defeitos em suas superfícies e bordas.
A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de
comum acordo com o fornecedor e a CONTRATADA.
ARMAZENAMENTO
As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes
danifique as bordas, com uma inclinação em torno de 6% em relação à vertical.
O armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos
que possam danificar ou deteriorar as superfícies de vidro.
As condições do local serão tais que evitem condensação na superfície das chapas.
As pilhas serão estocadas em recintos fechados a fim de evitar acúmulo de poeira.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
132
Visando uma melhor preservação das chapas de vidro, o prazo máximo
armazenamento será estabelecido de comum acordo entre o fornecedor e
CONTRATADA.
A estocagem dos vidros deverá ser feita com 2 espaçadores de PVC de 2 x 2 cm,
comprimento igual á altura do vidro entre as chapas, de forma a permitir a circulação
ar entre elas.
de
a
de
do
REMOÇÃO DE MANCHAS
Manchas de irização: Apresentam-se como manchas coloridas à semelhança de óleo
sobre água; são decorrências de alterações da superfície do vidro pelo ataque químico
da água. A profundidade do ataque é variável, dependendo do tempo de exposição,
podendo a remoção das manchas ser efetuada por polimento superficial. Quando a
irização não for muito acentuada, a superfície do vidro poderá ser lavada com uma
solução aquosa de 5 a 10% de fluoreto de amônia (produto de perigoso manuseio).
Manchas cinza: Apresentam-se de forma irregular, em pequenos pontos; são
decorrências de depósitos de ácido silícico (sílica solubilizada). A remoção dessas
manchas será efetuada com uma solução de ácido fluorídrico de 2 a 4% de
concentração. Registre-se que esse tipo de limpeza pode atacar as peças metálicas da
serralharia, o que exige procedimentos especiais de segurança.
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
Apesar de ser admitido na NB-226/88 (NBR-7199), o PROPRIETÁRIO não admite o
emprego de massa de vidraceiro no assentamento da vidraçaria.
11.4.2.
Colocação em Caixilhos de Alumínio
A película protetora das peças de alumínio deverá ser removida com auxílio de solvente
adequado. Os vidros serão colocados sobre dois apoios de neoprene, fixados à distância
de ¼ do vão, nas bordas inferiores, superiores e laterais do caixilho. Antes da colocação,
os cantos das esquadrias serão selados com mastique elástico, aplicado com auxílio de
espátula ou pistola apropriada. Um cordão de mastique será aplicado sobre todo o
montante fixo do caixilho, nas partes onde será apoiada a placa de vidro.
O vidro será pressionado contra o cordão, de modo a resultar uma fita de mastique com
espessura final de cerca de 3 mm. Os baguetes removíveis serão colocados sob
pressão, contra um novo cordão de mastique, que deverá ser aplicado entre o vidro e o
baguete, com espessura final de cerca de 2 mm. Em ambas as faces da placa de vidro,
será recortado o excedente do material de vedação, com posterior complementação com
espátula nos locais de falha.
Para a fixação das placas de vidro nos caixilhos, também poderão ser usadas gaxetas
de neoprene prémoldadas, que deverão adaptar-se perfeitamente aos diferentes perfis
de alumínio. Após a selagem dos cantos das esquadrias com mastique elástico, será
aplicada uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre o encosto fixo do
caixilho, colocando-se a gaxeta de neoprene sob pressão. Sobre o encosto da gaxeta,
será aplicada mais uma camada de 1 mm de mastique, aproximadamente, sobre a qual
será colocada a gaxeta de neoprene, com leve pressão, juntamente com a montagem do
baguete.
11.4.3.
Vidro Comum, Mini-boreal, Temperado e Laminado (de segurança)
Haverá particular atenção para o disposto na NB-226/88 (NBR-7199), com relação ao
cálculo da espessura do vidro recozido. Os vidros recozidos serão assentados de modo
a ficarem com as ondulações na horizontal.
Os vidros temperados e laminados deverão ter atender todas as normas de seguranças
da ABNT. No caso do vidro temperado, todos os cortes das chapas de vidro e
perfurações necessárias à instalação serão definidos e executados na fábrica, de
conformidade com os as dimensões dos vãos dos caixilhos, obtidas através de medidas
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
133
realizadas pelo fabricante nas esquadrias instaladas. Deverão ser definidos pelo
fabricante todos os detalhes de fixação, tratamento nas bordas e assentamento das
chapas de vidro.
Os vidros serão, de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se,
sempre que possível, evitar o corte no local da construção. As bordas de corte serão
esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades, sendo
terminantemente vedado o emprego de chapas de vidro que apresentem arestas
estilhaçadas.
Não será admitido o emprego de vidro recozido com bordas livres, especialmente em
fachadas, pois, em caso de ruptura, haverá risco para a segurança dos transeuntes.
CARACTERÍSTICAS DOS VIDROS DAS JANELAS – SALAS DE APOIO E
ARQUIBANCADAS
Dimensões: de acordo com as medidas das esquadrias das janelas, vidro liso comum,
com espessura mínima de 5mm. Os vidros temperados e laminados deverão ter
espessura mínima será de 10mm. Ver Projeto Arquitetônico - Detalhamento.
CARACTERÍSTICAS DOS VIDROS DAS JANELAS – INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Dimensões: de acordo com as medidas das esquadrias das janelas, vidro tipo
miniboreal, com espessura mínima de 4mm. Ver Projeto Arquitetônico - Detalhamento.
CARACTERÍSTICAS DO VIDRO DOS BOXS DE CHUVEIRO
As portas para os boxs de chuveiro serão em vidro temperado tipo FUMÊ, com
espessura mínima de 10mm.
11.4.4.
Espelhos
Os espelhos a serem empregados, serão do tipo cristal incolor, com espessura de no
mínimo 6mm, não podendo apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras, e outros
defeitos. Todos os espelhos a serem empregados deverão ser recozidos e planos.
Os espelhos deverão vir cortados nas medidas corretas, após conferência destas no
local de assentamento, lapidadas e polidas, e não deverão apresentar defeitos de corte
(beiradas lascadas, pontas salientes, cantos quebrados, corte em bisel).
Dimensões e Quantidade: Espessura mínima de 5mm. Ver Projeto Arquitetônico Detalhamento.
Todos os espelhos deverão ser instalados com botões metálicos (4 botões por módulo) –
seguindo a disposição e modulação especificada no projeto arquitetônico, salvo o
espelho para instalações sanitárias de P.N.E., o qual terá moldura em alumínio
anodizado com pintura eletrostática na cor branco (espessura de 10mm) e será fixado
com inclinação de 10º utilizando perfil em "L" em metal cromado polido na parte frontal e
mão francesa em alumínio na parte posterior também em alumínio anodizado com
pintura eletrostática na cor branco, com seções mínimas de 5/16" x 1"1/2.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
134
12
PINTURA
12.1 Considerações Gerais
A pintura é composta de fundos, massas, tintas e vernizes de acabamento.
Os fundos têm como função, ligar o substrato às tintas ("primer”) para selar as
superfícies, proporcionando economia no consumo das tintas.
As massas servem para tornar as superfícies mais lisas e homogêneas.
Conforme as normas da ABNT e as prescrições do fabricante da tinta, o processo de
pintura deverá realizar-se através das seguintes etapas:
1. Preparação da superfície;
2. Aplicação eventual de fundos, massas e condicionantes (Emassamento);
3. Teste de coloração;
4. Aplicação de tinta de acabamento.
Desta forma, antes da aplicação da tinta deverá ser feito:
1. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Prepara-se a superfície (alvenaria, reboco ou concreto), tornando-a limpa, seca, lisa,
isenta de graxas, óleos, poeiras, ceras, resinas, sais solúveis e ferrugem, corrigindo-se a
porosidade, quando exagerada.
2. EMASSAMENTO
As superfícies de acabamento - paredes, tetos e forros - receberão acabamento em
massa base látex PVA ou acrílica (conforme especificação do projeto arquitetônico), que
deverão ser lixadas, além de verificado o perfeito nivelamento das superfícies antes da
aplicação da tinta.
3. TESTE DE COLORAÇÃO
Antes da realização da pintura/ aplicação da textura é obrigatória a realização de um
teste de coloração, utilizando a base Referência SUVINIL COLOR TEST com a cor
selecionada pela CONTRATANTE. Esse teste deverá ser realizado quantas vezes
forem necessárias até a aprovação da coloração pelos responsáveis técnicos
ELECTRON ENGENHARIA LTDA.
Deverá ser prepararada uma amostra de cores com as dimensões mínimas de
0,50x1,00m no próprio local a que se destina, para aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Deverão ser usadas as tintas já preparadas em fábricas, não sendo permitidas
composições, salvo se especificadas pelo projeto ou FISCALIZAÇÃO. As tintas aplicadas
serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção
recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimento, falhas ou marcas de
pincéis.
4. APLICAÇÃO DA TINTA DE ACABAMENTO
Para a execução de qualquer tipo de pintura, deverão ser observadas as seguintes
diretrizes gerais:
as superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas,
de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas;
as superfícies a pintar serão protegidas quando perfeitamente secas e lixadas;
cada demão de tinta somente será aplicada quando a precedente estiver perfeitamente
seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas;
igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica,
observando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa;
deverão ser adotadas precauções especiais, a fim de evitar respingos de tinta em
superfícies não destinadas à pintura, como vidros, ferragens de esquadrias e outras.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
135
Recomendam-se as seguintes cautelas para proteção de superfícies e peças:
isolamento com tiras de papel, pano ou outros materiais;
separação com tapumes de madeira, chapas de fibras de madeira comprimidas ou
outros materiais;
remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor
adequado, sempre que necessário.
Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão
estar limpos e livres de quaisquer materiais estranhos ou resíduos. Todas as tintas serão
rigorosamente misturadas dentro das latas e periodicamente mexidas com uma espátula
limpa, antes e durante a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme e evitar
a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos.
Para pinturas internas de recintos fechados, serão usadas máscaras, salvo se forem
empregados materiais não tóxicos. Além disso, deverá haver ventilação forçada no
recinto. Os trabalhos de pintura em locais desabrigados serão suspensos em tempos de
chuva ou de excessiva umidade.
12.2 Materiais
Todos os materiais deverão ser recebidos em seus recipientes originais, contendo as
indicações do fabricante, identificação da tinta, numeração da fórmula e com seus rótulos
intactos. A área para o armazenamento será ventilada e vedada para garantir um bom
desempenho dos materiais, bem como prevenir incêndios ou explosões provocadas por
armazenagem inadequada. Esta área será mantida limpa, sem resíduos sólidos, que
serão removidos ao término de cada dia de trabalho.
De modo geral, os materiais básicos que poderão ser utilizados nos serviços de pintura
são:
corantes, naturais ou superficiais;
dissolventes;
diluentes, para dar fluidez;
aderentes, propriedades de aglomerantes e veículos dos corantes;
cargas, para dar corpo e aumentar o peso;
plastificante, para dar elasticidade;
secante, com o objetivo de endurecer e secar a tinta.
12.3 Pintura em Tinta Acrílica
12.3.1.
Características Técnicas
Referência: Todas as superfícies a serem pintadas deverão receber chapisco, emboço,
reboco e no mínimo duas demãos fartas de pintura 100% acrílica na cor branco neve,
Ref. SUVINIL ACRÍLICO PREMIUM com intervalo de 4 horas entre as demãos, ou
EQUIVALENTE, desde que com autorização da FISCALIZAÇÃO.
* Antes da aplicação da pintura devem ser verificadas todas as etapas e
procedimentos citados no Item 14.1 Considerações Gerais e no Item 12.2 –
Materiais.
12.3.2.
Processo Executivo para Superfícies Rebocadas (com Massa Corrida)
Em todas as superfícies rebocadas, deverão ser verificadas eventuais trincas ou outras
imperfeições visíveis, aplicando-se enchimento de massa, conforme o caso, e lixando-se
levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e aprumadas. As superfícies
deverão estar perfeitamente secas, sem gordura, lixadas e seladas para receber o
acabamento.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
136
12.3.3.
Processo Executivo para Superfície de Tijolos Aparentes, Concreto, Gesso e
Cimento-Amianto
De início, será raspado ou escovado com uma escova de aço o excesso de argamassa,
sujeiras ou outros materiais estranhos, após corrigidas pequenas imperfeições com
enchimento. Em seguida, serão removidas todas as manchas de óleo, graxa e outras da
superfície, eliminando-se qualquer tipo de contaminação que possa prejudicar a pintura
posterior. A superfície será preparada com uma demão de tinta seladora, quando
indicada no projeto, que facilitará a aderência das camadas de tintas posteriores.
12.4 Pintura com Verniz – À Base D‟água ou Marítimo
12.4.1.
Características Técnicas
Referência: Todas as superfícies externas de madeira a serem pintadas deverão
receber cupinicida e após sua completa secagem no mínimo duas demãos com intervalo
de 12 horas entre as demãos de verniz marítimo, REFERÊNCIA SUVINIL, VERNIZ
MARÍTIMO, ACABAMENTO ACETINADO, ou EQUIVALENTE, desde que com
autorização da FISCALIZAÇÃO.
Referência: Todas as superfícies internas de madeira a serem pintadas deverão
receber cupinicida e após sua completa secagem no mínimo duas demãos de esmalte à
base d´água, de secagem rápida, 30 minutos, para proteção do piso, REFERÊNCIA
SUVINIL, ESMALTE SECA RÁPIDO, BASE - ÁGUA, ou EQUIVALENTE, desde que com
autorização da FISCALIZAÇÃO.
* Antes da aplicação da pintura devem ser verificadas todas as etapas e
procedimentos citados no Item 12.1 Considerações Gerais e no Item 12.2 –
Materiais.
12.4.2.
Processo Executivo para Superfícies de Madeira
VERIFICAR NO CADERNO DE ENCARGO ITENS SOBRE O LIXAMENTO E
ACABAMENTO DA MADEIRA ANTES DA APLICAÇÃO DA PINTURA.
12.5 Pintura em Tinta a Óleo ou Esmalte Sintético Semi-Brilho
12.5.1.
Características Técnicas
Referência: Aplicação do fundo antioxidante, o qual deverá ser do tipo FUNDO PARA
GALVANIZADOS, REF. SUVINIL. O tempo de secagem ao toque deverá ser de 2 a 4
horas, e o tempo de secagem final de 24 horas. O acabamento deverá ser executado
sobre a base antioxidante, aplicando no mínimo duas demãos fartas de ESMALTE
SINTÉTICO SEMI-BRILHO, REF. SUVINIL, utilizar a cor indicada no Projeto
Arquitetônico ou, quando à critério da FISCALIZAÇÃO, utilizar corresponde ao padrão
existente no local. Quaisquer dúvidas quanto a coloração entrar em contato com a
FISCALIZAÇÃO.
* Antes da aplicação da pintura devem ser verificadas todas as etapas e
procedimentos citados no Item 12.1 Considerações Gerais e no Item 12.2 –
Materiais.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
137
13
OUTROS ELEMENTOS DE ARQUITETURA
13.1 Grelhas e Drenos
13.1.1.
Características Técnicas
Deverão ser utilizadas grelhas executadas inteiramente com alumínio anodizado com
pintura eletrostática na cor branco, tanto nas áreas junto às portas de entrada do bloco,
quanto nas portas para o deck (restaurante) e áreas internas da cozinha e cantina do
restaurante, e junto às saídas de emergência. As bitolas para as hastes das grelhas de
alumínio deverão ser de no mínimo ½”.
Os drenos necessários (instalações sanitárias, entre outros ambientes) deverão seguir o
Projeto Hidráulico, Ref. TIGRE, com acabamento em alumínio, ou EQUIVALENTE,
desde que aprovado pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
DRENO EM ALUMÍNIO, REF. TIGRE
13.2 Calhas, Rufos e Pingadeiras
13.2.1.
Características Técnicas
A execução das calhas, rufos e pingadeiras deverá seguir rigorosamente o Projeto
Arquitetônico – Detalhamento. Deverá ser colocada pingadeira e rufo ao redor das
platibandas, conforme indicado no projeto - cortes, em aço galvanizado n.26 (chumbado
na alvenaria), com FUNDO GALVITE, REF. SUVINIL, (na calha e rufo), e mínimo duas
demãos de pintura em ESMALTE SINTÉTICO, REF. SUVINIL, cor da fachada (para rufo
- ver elevação), dimensionamento conforme projeto hidráulico.
** Prever calhas e rufos para todas as coberturas, sendo seu dimensionamento e
funcionalidade de responsabilidade da CONTRATADA.
13.3 Equipamentos Sanitários
13.3.1.
Especificações das Louças Sanitárias
TIPO: VASO SANITÁRIO E ASSENTO P.N.E.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Vaso sanitário para P.N.E., vazão de 6L,
na cor branco;
Fabricante: Modelo de Referência
– Deca – linha Conforto (REF. P 51) e
Assento para Bacia (REF. AP 52),
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
138
TIPO: VASO SANITÁRIO E ASSENTO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Vaso sanitário com vazão de 6 litros, na cor branco;
Fabricante: Modelo de Referência – Incepa –
linha Flamingo (REF. 11303) + Assento PP
(REF. 90981) + Caixa para acoplar 6l (REF. 11773)
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
TIPO: LAVATÓRIO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Lavatório com coluna suspensa, na cor branco;
Fabricante: Modelo de Referência
– Incepa – linha EROS (REF. Lavatório 19202 –
REF. Coluna 19004),
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
13.3.2.
Especificações dos Metais Sanitários
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os metais deverão ser de fabricação perfeita e cuidadoso acabamento. As peças não
poderão apresentar defeitos de fundição ou usinagem. As peças móveis deverão ser
perfeitamente adaptáveis às suas sedes, não sendo tolerados empenos, vazamentos e
defeitos de polimento ou de acabamento.
A cromagem dos metais deverá ser perfeita, não sendo tolerado qualquer defeito na
película de revestimento, especialmente falta de aderência com a superfície de base.
Os metais deverão permanecer protegidos de quaisquer riscos e/ou outros danos até a
entrega final da obra, por meio de filme plástico, conforme determinação do fabricante.
TIPO: TORNEIRA PARA LAVATÓRIO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Torneira para lavatório em metal cromado polido;
Fabricante: Modelo de Referência –
Docol, Pressmatic 110 de Mesa (CÓD. 17160806),
com regulador de vazão em ABS,
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
139
TIPO: BARRA DE APOIO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Barra de Apoio para P.N.E.;
Seguir Projeto Arquitetônico – Detalhamento,
e acabamentos de Pintura,
conforme Caderno de Encargos.
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
TIPO: SABONETEIRA DE PAREDE
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Saboneteira de parede em metal cromado polido;
Fabricante: Modelo de Referência –
Docol, Arte, Grand Antique (CÓD. 00063606),
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
TIPO: VÁLVULA DE VASO SANITÁRIO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Válvula de vaso sanitário, acabamento cromado polido;
Fabricante: Modelo de Referência
Deca – Linha Hydra Max cromado,
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
TIPO: TORNEIRA DE APOIO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Torneira de apoio em metal cromado polido;
Fabricante: Modelo de Referência
Docol – Linha Luxo 1130 Jardim (CÓD. 20060506),
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
140
TIPO: CABIDE
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Cabide em metal cromado polido;
Fabricante: Modelo de Referência
Docol – Linha Arte – Grand Antique (CÓD. 8190006),
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
TIPO: ACABAMENTO PARA REGISTROS
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Acabamento para registros em metal cromado polido;
Fabricante: Modelo de Referência –
DOCOL – Linha Itapema Bella (CÓD. 162660/ 162860)
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
TIPO: SIFÃO EM METAL CROMADO POLIDO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Sifão em metal cromado polido (tipo copo);
Fabricante: Modelo de Referência –
DOCOL (CÓD. 322606)
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
TIPO: GRELHA EM ALUMÍNIO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Grelha quadrada para ralo seco ou
caixa sifonada em alumínio;
Fabricante: Modelo de Referência –
TIGRE (CÓD. 27471234 – 100x100mm;
CÓD. 24471293 – 150x150mm)
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
141
TIPO: CHUVEIRO ELÉTRICO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Chuveiro elétrico tipo ducha,
Fabricante: Modelo de Referência –
LORENZETTI – MAXIDUCHA,
ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
Projeto Arquitetônico.
13.3.3.
Especificações dos Acessórios
TIPO: SIFÃO PLÁSTICO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Sifão plástico corrugado (tanque dos DML) na cor branco;
Fabricante: Modelo de Referência – AKROS, ou EQUIVALENTE (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
projeto arquitetônico.
TIPO: SABONETEIRA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Saboneteira líquida de parede fabricada em plástico ABS de alta resistência e
durabilidade com dupla vedação na válvula para evitar vazamentos. Possui bomba
dosadora que possibilita a utilização de sabonetes líquidos de viscosidade variada.
Contém um reservatório construído em acrílico transparente, de modo a possibilitar a
visualização da quantidade contida; capacidade de 900ml.
Fabricante: Modelo de Referência
LINHA JOPEL transparente (REF. 30175801),
ou KCPROFESSIONAL (REF. 30175801),
acabamento na cor branca
e visor transparente, ou EQUIVALENTE (sujeito
à aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
projeto arquitetônico.
TIPO: DISPENSER PARA PAPEL-TOALHA
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Dispenser para toalha de papel interfolhada de
parede fabricado em plástico ABS
de alta resistência e durabilidade, cor branco.
Fabricante: Modelo de Referência
KCPROFESSIONAL (REF. 30180225)
ou EQUIVALENTE, (sujeito à aprovação
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
142
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
projeto arquitetônico.
TIPO: DISPENSER PARA ROLÃO DE PAPEL HIGIÊNICO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Dispenser para rolão de papel higiênico 600m
parede fabricado em plástico ABS
de alta resistência e durabilidade, cor branco.
Fabricante: Modelo de Referência
COLUMBUS BRASIL (CÓD. 12063-5)
ou EQUIVALENTE, (sujeito à aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Aplicação: Fornecer e instalar, obedecendo à quantidade e disposição contidas no
projeto arquitetônico.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
143
14
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS
14.1 Prescrições Gerais
Caberá ao Construtor exercer enérgica vigilância das instalações de energia elétrica, a
fim de evitar acidentes e curtos-circuitos que possam provocar danos físicos às pessoas
ou que venham a prejudicar o andamento normal dos trabalhos.
As instalações elétricas só poderão ser executadas com material e equipamentos
examinados e aprovados pela fiscalização e só serão aceitas quando entregues em
perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela fiscalização.
A execução deverá ser inspecionada durante todas as fases de execução, bem como
após a conclusão, para comprovar o cumprimento das exigências do contrato desta
prática. Eventuais alterações em relação ao projeto somente serão aceitas se houver
aprovação da Fiscalização e do Autor do projeto. Tal aprovação não isentará a
contratada das responsabilidades já assumidas.
Antes da aprovação e recebimento das instalações pela Fiscalização e pela ELECTRON
ENGENHARIA LTDA, serão examinados e conferidos: materiais, aparelhos,
equipamentos, condutores, eletrodutos, eletrocalhas, bandejas, leitos, perfilados,
tomadas, interruptores, apertos de terminais e resistências de isolamento, quadros de
distribuição, operação dos disjuntores, proteção contra contatos diretos, funcionamento
de todos os circuitos com carga total, etiquetas de identificação de quadros, identificação
de circuitos e todos os demais itens e exigências expostos no projeto, planilhas
orçamentárias e neste caderno de encargos.
14.2 Normas de Materiais e Serviços
A execução dos serviços de instalações elétricas, de instalações telefônicas e rede
lógica, deverá sempre obedecer às normas pertinentes, sempre obedecendo as suas
últimas edições e atualizações. As principais Normas Brasileiras (NBRs) da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relativas às instalações elétricas, a serem
observadas pelo Construtor são:
Norma
Ano
Descrição
NBR-10501
2001
Cabo telefônico blindado para redes internas;
NBR-10898
1999
Sistema de iluminação de emergência;
NBR-11301
1990
NBR-11839
1991
NBR-11841
1992
NBR-11848
1992
NBR-11849
1991
NBR-11880
2000
NBR-12132
1991
Cálculo da capacidade de condução de
corrente de cabos isolados em regime
permanente (fator de carga 100%);
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão para
proteção de semicondutores;
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para
uso por pessoas autorizadas - fusíveis com
contatos tipo faca;
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão para
uso por pessoas autorizadas - fusíveis com
contatos aparafusados;
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para
uso por pessoas autorizadas - fusíveis com
contatos cilíndricos;
Cabo telefônico isolado com termoplástico
expandido, núcleo preenchido com geléia e
protegido por capa APL - Especificação;
Cabos telefônicos - ensaio de compressão;
NBR-13057
1993
Eletroduto rígido de aço-carbono, com
costura, zincado eletroliticamente e com
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
144
rosca NBR 8133;
NBR-13248
2000
NBR-13249
2000
NBR-13300
1995
Cabos de potência e controle e condutores
isolados sem cobertura, com isolação
extrudada e com baixa emissão de fumaça
para tensões até 1 kV;
Cabos e cordões flexíveis para tensões até
750 V;
Redes telefônicas internas em prédios;
NBR-13301
1995
Redes telefônicas internas em prédios;
NBR-13418
1995
NBR-13534
2008
NBR-13570
1996
NBR-13726
1996
NBR-13727
1996
NBR-13822
1997
NBR-14039
2005
NBR-14136
2002
NBR-14306
1999
NBR-14565
2007
NBR-14639
2001
Cabos resistentes ao fogo para instalações
de segurança;
Instalações elétricas de baixa tensão
(Requisitos específicos para instalação em
estabelecimentos assistenciais de saúde);
Instalações elétricas em locais de afluência
de público;
Redes telefônicas internas em prédios tubulação de entrada telefônica;
Redes telefônicas internas em prédios,
plantas/partes componentes de projeto de
tubulação telefônica;
Redes telefônicas em edificações com até
cinco pontos telefônicos;
Instalações elétricas de média tensão de 1,0
kV a 36,2 kV;
Plugues e tomadas para uso doméstico e
análogo até 20 A/250 V em corrente
alternada;
Proteção
elétrica
e
compatibilidade
eletromagnética em redes internas de
telecomunicações em edificações;
Cabeamento de telecomunicações para
edifícios comerciais;
Posto de serviço (instalações elétricas);
NBR-14671
2001
NBR-15465
2008
NBR-5111
1997
NBR-5113
1988
Lâmpadas com filamento de tungstênio para
uso doméstico e iluminação geral similar;
Sistemas de eletrodutos plásticos para
instalações elétricas de baixa tensão;
Fios de cobre nu de seção circular para fins
elétricos;
Fusíveis-rolha;
NBR-5123
1998
Relé fotelétrico e tomada para iluminação;
NBR-5349
1997
Cabos nus de cobre mole para fins elétricos;
NBR-5355
1981
NBR-5370
1990
NBR-5381
1981
NBR-5382
1985
Chaves de faca, tipo seccionadora, não
blindadas para baixa tensão;
Conectores de cobre para condutores
elétricos em sistemas de potência;
Chaves de faca, tipo seccionadora, não
blindadas para baixa tensão;
Verificação de iluminância de interiores;
NBR-5410
2004
Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
NBR-5413
1992
Iluminância de interiores;
NBR-5418
1995
NBR-5419
2005
Instalações
elétricas
em
atmosferas
explosivas;
Proteção de estruturas contra descargas
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
145
atmosféricas;
NBR-5444
1989
Símbolos gráficos para instalações elétricas
prediais;
Iluminação;
NBR-5461
1991
NBR-5470
1986
NBR-5471
1986
NBR-5597
2006
NBR-5598
2006
NBR-5624
1993
NBR-6253
1988
Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com
revestimento protetor e rosca NPT;
Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com
revestimento protetor e rosca BSP;
Eletroduto rígido de aço-carbono, com
costura, com revestimento protetor e rosca
NBR 8133;
Fusíveis-cartucho;
NBR-6516
1991
Starters (a descarga luminescente);
NBR-6689
1981
NBR-7286
2001
NBR-7287
1992
NBR-7288
1994
NBR-7863
1983
NBR-7864
1983
NBR-8133
1983
NBR-8451
1998
NBR-8452
1998
NBR-9312
1986
NBR-9314
2006
NBR-9513
1986
NBR-9886
2005
Requisitos gerais para condutos de
instalações elétricas prediais;
Cabos de potência com isolação extrudada
de borracha etilenopropileno (EPR) para
tensões de 1 kV a 35 kV;
Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de polietileno reticulado (XLPE)
para tensões de isolamento de 1 kV a 35 kV;
Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou
polietileno (PE) para tensões de 1 kV a 6 kV;
Aparelhos de conexão (junção e/ou
derivação)
para
instalações
elétricas,
domésticas e similares;
Aparelhos de conexão para instalações
elétricas, domésticas e similares;
Rosca para tubos onde a vedação não é feita
pela rosca (designação, dimensões e
tolerâncias);
Postes de concreto armado para redes de
distribuição de energia elétrica;
Postes de concreto armado para redes de
distribuição de energia elétrica;
Receptáculo para lâmpadas fluorescentes e
starters;
Emendas e terminais para cabos de potência
com isolação para tensões de 3,6/6 kV a
27/35 kV;
Emendas para cabos de potência isolados
para tensões até 750V;
Cabo telefônico interno CCI;
NBRIEC-60050(826)
1997
NBRIEC-60061-1
1998
NBRIEC-60081
1997
NBRIEC-60238
2005
Vocabulário eletrotécnico internacional capítulo 826: instalações elétricas em
edificações;
Bases de lâmpadas, porta-lâmpadas, bem
como gabaritos para o controle de
intercambialidade e segurança;
Lâmpadas fluorescentes tubulares para
iluminação geral;
Porta lâmpadas de rosca Edison;
NBRIEC-0269-1
2003
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão;
Pára-raios de resistor não linear a carboneto
de silício (SIC) para sistemas de potência;
Condutores elétricos;
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
146
NBRIEC-60269-2
2003
NBRIEC-60269-3
2003
NBRIEC60269-3-1
2003
NBRIEC-60439-1
2003
NBRIEC-60947-2
1998
NBRNM-247-1
2002
NBRNM-247-2
2002
NBRNM-247-3
2006
NBRNM-247-3
2002
NBRNM-280
2002
NBRNM-60454-1
2007
NBRNM-60669-1
2004
NBRNM-60884-1
2004
NBRNM-60898
2004
NBRNMIEC60332-1
NBRNM-ISO7-1
2005
2000
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para
uso por pessoas autorizadas (principalmente
para uso industrial);
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para
uso
por
pessoas
não-qualificadas
(principalmente para aplicações domésticas
e similares);
Dispositivos-fusíveis de baixa tensão, para
uso
por
pessoas
não-qualificadas
(principalmente para aplicações domésticas
e similares);
Conjuntos de manobra e controle de baixa
tensão;
Dispositivos de manobra e comando de
baixa tensão (parte 2 disjuntores);
Cabos isolados com policloreto de vinila
(PVC) para tensões nominais até 450/750 V,
inclusive (parte 1);
Cabos isolados com policloreto de vinila
(PVC) para tensões nominais até 450/750 V,
inclusive (parte 2);
Cabos isolados com policloreto de vinila
(PVC) para tensões nominais até 450/750V,
inclusive;
Cabos isolados com policloreto de vinila
(PVC) para tensões nominais até 450/750 V,
inclusive (parte 3);
Condutores de cabos isolados;
Fitas adesivas sensíveis à pressão para fins
elétricos;
Interruptores para instalações elétricas fixas
domésticas e análogas;
Plugues e tomadas para uso doméstico e
análogo;
Disjuntores para proteção de sobrecorrentes
para instalações domésticas e similares;
Métodos de ensaios em cabos elétricos sob
condições de fogo;
Rosca para tubos onde a junta de vedação
sob pressão é feita pela rosca;
As normas não listadas anteriormente não eximem o Construtor da responsabilidade de
atender as demais Normas Brasileiras pertinentes aos serviços de execução e aos
equipamentos indispensáveis à obra, sem qualquer ônus à CONTRATANTE.
Não havendo uma NBR específica para um equipamento ou serviço, deverão ser
atendidas as normas internacionais pertinentes, quais são:
ASA
American Standard Association;
IEC
International Electrical Comission;
NEC
National Eletric Code;
NEMA
National Eletrical Manufactures Association;
NFPA
National Fire Protection Association;
VDE
Verbandes Desutcher Elektrote;
Para as instalações da entrada de serviço para energia elétrica, a CONTRATADA deverá
seguir as normas e práticas complementares da concessionária de energia local
pertinentes aos equipamentos e serviços necessários à execução e à aprovação das
instalações pela concessionária.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
147
Para as instalações da entrada de serviço para telefonia, deverão ser consideradas as
normas e práticas complementares das concessionárias de telefonia local (GVT, NET,
Brasil Telecom, etc.) em conjunto com as Normas Brasileiras (NBRs).
14.3 Eletrodutos e Acessórios
Os requisitos gerais, fixando as características mínimas que devem satisfazer os
condutos, estão contidos nas seguintes NBRs da ABNT: 6689, 15465, 5597, 5598, 8133,
5624. As Normas Técnicas da Concessionária (elétrica) do local onde a obra será
construída, (NTCs) relacionadas aos condutos são as seguintes:
NTC 917000 - Eletrodutos de PVC rígido;
NTC 917010 - Eletroduto rígido de Aço Carbono.
Caso haja divergências entre as normas de ABNT e as normas da Concessionária
(elétrica) do local aonde a obra será construída, quanto à bitola, diâmetro, espessura da
parede, peso, comprimento, etc, relativos aos condutos, deve-se seguir o seguinte
procedimento:
As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, devem ser feitas sem prejuízo de sua
resistência à pressão interna da seção de escoamento e da resistência à corrosão
Só serão aceitos condutos e dutos que tragam impressos em etiqueta ou no próprio
corpo “classe” e “procedência”.
Não será permitida a instalação de eletrodutos dentro de pilares e vigas de concreto.
As conexões entre eletrodutos deverão ser convenientemente apertadas, não sendo
admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim.
Para instalações onde os condutos estejam aparentes, estes deverão ser metálicos, de
ferro galvanizado, zincados, novos, inteiramente lisos e sem rebarbas, com roscas em
ambas as extremidades e disponíveis em barras de 3 metros.
Os condutos de aço galvanizado obedecerão às especificações da ABNT, no que se
refere aos tubos de ferro galvanizado.
Os dutos, de maneira geral, devem ser de chapa de aço revestida em ambas as faces
com uma camada de zinco aplicada por imersão da chapa em banho de metal fundido,
ou ainda, por eletrodeposição.
A instalação dos eletrodutos será feita por meio de luvas e as ligações dos mesmos com
as caixas através de arruelas.
Os condutos plásticos serão de Cloreto de Polivinila (PVC), antichama, rígido ou
corrugado (conforme necessidade do projeto), fornecidos em varas de 3 metros de
comprimento.
Todos os eletrodutos rígidos, de PVC ou metálicos, classe leve ou pesada, deverão ser
fornecidos com roscas, luvas, buchas, arruelas e curvas.
Quando da utilização de dutos ou condutos plásticos, deverá ser assegurado aos
condutores uma perfeita continuidade elétrica.
As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as
condições de resistência e qualidade do terreno o permitam.
Nas conexões de eletrodutos metálicos deverão ser utilizadas arruelas e buchas
metálicas e estas serão de ferro galvanizado ou em liga especial de Al, Cu, Zn e Mg e se
estiverem expostas ao tempo, serão de alumínio silício, latão ou aço bicromatizado.
Nas conexões de eletrodutos de PVC rígido deverão ser utilizadas arruelas e buchas
plásticas de PVC.
Só será admitida a instalação de eletroduto de PVC corrugado flexível antichama, nas
galerias de dutos instaladas externamente à edificação, sendo permitido ainda a
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
148
instalação do corrugado no trecho interno compreendido entre quadro de distribuição
geral do bloco/edificação e a galeria externa.
As roscas deverão ser executadas obedecendo a NBRNM-ISO-7-1. O corte deverá ser
feito com as ferramentas na seqüência correta e, no caso de cossinetes, com ajuste
progressivo. Os eletrodutos ou acessórios que tiverem as roscas com uma ou mais
voltas completas ou fios cortados, deverão ser rejeitados, mesmo que a falha não se
situe na faixa de aperto.
Após a execução das roscas, as extremidades deverão ser escariadas para a eliminação
de rebarbas.
O rosqueamento deverá abranger, no mínimo, cinco fios completos de rosca.
As roscas, depois de prontas, deverão ser limpas com escova de aço.
Não serão permitidos, em uma única curva, ângulos maiores que 90º, conforme NBR
5410.
O número de curvas entre duas caixas não poderá ser superior a três curvas de 90º ou
equivalente a 270º, conforme a NBR-5410.
As emendas dos eletrodutos só serão permitidas com o emprego de conexões
apropriadas, tais como luvas ou outras peças que assegurem regularidade na superfície
interna, bem como a continuidade elétrica.
Nos eletrodutos de reserva, após a limpeza das roscas, deverão ser colocados tampões
adequados em ambas as extremidades.
Durante a construção e montagem, todas as extremidades dos eletrodutos, caixas de
passagem e conduletes deverão ser vedados com tampões e tampas adequadas. Estas
proteções não deverão ser removidas antes da colocação da fiação.
Os eletodutos deverão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo longitudinal,
conforme a NBR-5410.
Os eletrodutos metálicos, incluindo as caixas e outras partes metálicas, deverão formar
um sistema de aterramento contínuo.
Deverão ser usadas graxas especiais nas roscas a fim de facilitar as conexões e evitar a
corrosão, sem que fique prejudicada a continuidade elétrica do sistema.
Nas travessias de vias, os eletrodutos subterrâneos deverão ser instalados em
envelopes de concreto, conforme NTC 903100. Nos eletrodutos de reserva deverão ser
deixados como sonda, fios de aço galvanizados de 16AWG. A face superior dos
envelopes de concreto deverá ficar no mínimo 50 cm abaixo do nível do solo.
As linhas de eletrodutos subterrâneas deverão ter declividade mínima de 0,5% entre
poços de inspeção para assegurar a drenagem de líquidos.
Após a instalação, deverá ser feita verificação e limpeza dos eletrodutos por meio de
mandris com diâmetro de aproximadamente 5mm menor que o diâmetro interno do
eletroduto, sendo passados de ponta a ponta.
Nas lajes, os eletrodutos de PVC rígido serão instalados antes da concretagem e os
mesmo serão assentados sob as armaduras. Nas paredes de alvenaria, os eletrodutos
de PVC rígido serão montados antes de serem executados os revestimentos. As
extremidades dos eletrodutos de PVC rígido serão fixadas nas caixas por meio de
buchas e arruelas roscadas.
As curvaturas dos eletrodutos não devem causar deformações ou redução do diâmetro
interno e nem produzir aberturas. Para qualquer eletroduto, o raio máximo de qualquer
curvatura não poderá ser inferior a 12 vezes o seu diâmetro interno.
A fixação dos tubos metálicos flexíveis não embutidos será feita por suportes ou
braçadeiras com espaçamento não superior a 30cm.
Os tubos metálicos flexíveis serão fixados às caixas por meio de peças conectadas à
caixa, através de buchas e arruelas, prendendo os tubos por pressão do parafuso.
Não será permitido emendar tubos flexíveis nos trechos contínuos entre caixas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
149
As extremidades dos eletrodutos, quando não roscadas diretamente em caixas ou
conexões, deverão ser providas de buchas e arruelas roscadas. Na medida do possível,
deverão ser reunidas num conjunto.
As uniões deverão ser convenientemente montadas, garantindo não só o alinhamento,
mas também o espaçamento correto de modo a permitir o roscamento da parte móvel
sem esforços.
A parte móvel da união deverá ficar, no caso de lances verticais, do lado superior. Em
lances horizontais ou verticais superiores a 10m deverão ser previstas juntas de
dilatação nos eletrodutos.
Deverão ser empregadas caixas (instalações de PVC embutidas) ou conduletes
(instalações metálicas aparentes) nos seguintes casos:
 Nos pontos de entrada e saída dos condutores;
 Nos pontos de emenda ou derivação dos condutores;
 Nos pontos de instalação de aparelhos, tomadas, interruptores ou outros dispositivos;
 Nas divisões das tubulações;
 Em cada trecho contínuo de quinze metros de canalização, para facilitar a passagem
ou substituição de condutores.
 Nas redes de distribuição, o emprego das caixas será feito da seguinte forma, quando
não indicado nas especificações ou no projeto:
 Octogonais de fundo móvel, nas lajes, para ponto de luz;
 Octogonais estampadas, com 75x75mm (3”x3”), entre lados paralelos, nos extremos
dos ramais de distribuição;
 Retangulares estampadas, com 100x50mm (4”x2”), para pontos de 1 tomada ou
interruptores com número de teclas igual ou inferior a 3;
 Quadradas estampadas, com 100x100mm (4”x4”), para caixas de passagem ou para
conjunto de 2 tomadas ou para conjunto de interruptores cuja soma das teclas (do
conjunto) seja maior que 3.
As caixas deverão ser fixadas de modo firme e permanente às paredes, presas nas
extremidades dos condutos por meio de arruelas de fixação e buchas apropriadas, de
modo a obter uma ligação perfeita e boa condutibilidade entre todos os condutos e
respectivas caixas. Estas últimas deverão permitir espaço suficiente em seu interior para
os condutores e suas emendas, após a colocação das tampas.
As caixas com interruptores e tomadas deverão ser fechadas por espelhos que
completem a montagem desses dispositivos.
As caixas a serem embutidas nas lajes deverão ficar firmemente fixadas às fôrmas.
Só poderão ser removidos os discos das caixas nos furos destinados a receber ligação
de eletrodutos.
As caixas embutidas nas paredes deverão facear o revestimento da alvenaria; serão
niveladas e aprumadas, de modo a não provocar excessiva profundidade depois do
revestimento.
As caixas de tomadas, interruptores e arandelas serão montadas nas posições e alturas
indicadas no projeto, conforme simbologia. Se nada estiver indicado, a posição mais
adequada será indicada pela Fiscalização.
As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas de
forma a apresentar uniformidade em seu conjunto.
14.4 Perfilados, Eletrocalhas, Bandejas e Leitos
Ficará previamente definido que Bandeja é uma Eletrocalha sem tampa. Portanto,
quando for utilizado o termo Eletrocalha, fica subentendida a inclusão da tampa.
Todos os perfilados serão perfurados e as eletrocalhas e bandejas serão lisas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
150
PERFILADOS E ACESSÓRIOS
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
151
Todos os leitos serão metálicos, construídos com duas longarinas em perfil “U” de
19x100mm, com travessas em canaletas perfil “C” 19x38mm, distanciadas a cada
250mm, dispostas alternadamente, sendo uma perfurada com o fundo voltado para
baixo e outra lisa com o fundo voltado para cima. As longarinas serão de chapa #14
MSG e as travessas de chapa #16 MSG
Curvas, junções em “T”, junções em “L” e acessórios análogos para perfilados,
eletrocalhas, bandejas e leitos, deverão ser de chapa #16 MSG (#14 MSG para
longarinas de curvas, junções, etc., dos leitos).
Segue alguns exemplos de perfilados, eletrocalhas/bandejas, leitos e acessórios a
serem empregados nas instalações elétricas:
Todos os perfilados, eletrocalhas e bandejas serão metálicos, construídos com
chapa #16 MSG.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
152
ELETROCALHAS / BANDEJAS E ACESSÓRIOS
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
153
LEITOS E ACESSÓRIOS
Leito
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
154
14.5 Condutores e Conexões
Os condutores cujas seções transversais nominais sejam menores ou iguais à 10mm²,
deverão ser do tipo condutor de cobre eletrolítico flexível em conformidade com as
normas NBRNM247-3, NBR 13248 e NBRNM 280 e possuir as seguintes características:
isolamento em PVC antichama para 450/750V, temperatura máxima de serviço contínuo
70°C, temperatura máxima de sobrecarga 100°C, temperatura máxima de curto-circuito
160°C.
Os condutores cujas seções transversais nominais sejam maiores que 10mm², deverão
ser do tipo cabo unipolar de cobre eletrolítico, em conformidade com a norma NBR
13248 e possuir as seguintes características: isolamento em PVC antichama para
0,6/1kV, temperatura máxima de serviço contínuo 90°C, temperatura máxima de
sobrecarga 130°C, temperatura máxima de curto-circuito 250°C.
Todos os condutores deverão ser acondicionados em condutos, podendo estes ser
eletrodutos, bandejas, eletrocalhas, perfilados ou leitos. Não será admitida a instalação
de condutores fora de condutos.
Todos os condutores de um mesmo circuito, fases, neutro e terra, deverão ser
identificados nas duas extremidades, respectivamente, com o código do circuito ao qual
pertencem, utilizando-se anilhas plásticas com o sistema alfanumérico de nomenclatura.
Tal identificação deverá estar nas extremidades dos condutores conectados aos
disjuntores, ao barramento de neutro e ao barramento de terra do respectivo quadro e
nas extremidades conectadas às tomadas e interruptores.
A identificação dos circuitos deverá estar em conformidade com a indicada no projeto.
Todos os condutores da instalação, fases, neutro, terra e retorno, deverão ser
identificados pelo padrão de cores adotado:
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
155
PRETO
BRANCO
VERMELHO
AZUL CLARO
AMARELO
VERDE
FASE A
FASE B
FASE C
NEUTRO
RETORNO
TERRA
Todos os condutores cujas seções transversais nominais sejam menores ou iguais a
10mm² deverão possuir, obrigatoriamente, isolamento termoplástico nas cores indicadas,
conforme suas funções nos circuitos.
Todos os condutores cujas seções transversais nominais sejam maiores que 10mm²,
deverão ser identificados, conforme suas funções nos circuitos, utilizando-se uma das
duas formas: pelo isolamento termoplástico nas cores indicadas ou por fitas adesivas
nas cores indicadas. Caso seja utilizada a identificação por fitas adesivas, estas devem
ser aplicadas nas duas extremidades de um mesmo condutor.
Todas as emendas de condutores deverão atender as prescrições da NBR 9513 e da
NBR 9314. Só serão aceitas executadas no interior de caixas, não sendo permitidas
quaisquer emendas no interior de eletrodutos (NBR 5410). As emendas deverão ser
executadas conforme as prescrições subseqüentes.
Todas as emendas de condutores de seções transversais nominais menores ou iguais a
10mm², antes de se proceder à isolação, deverão ser soldadas a estanho.
É vedada a aplicação de solda a estanho na terminação de condutores, para conectá-los
a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos elétricos (conforme NBR 5410,
página 117).
Em todas as terminações de condutores deverão ser acrescentados terminais do tipo
tubular, forquilha, olhal, de pressão, ou de compressão, conforme o tipo de ligação a ser
realizada com o condutor. Não serão admitidos condutores sem terminais de ligação em
suas extremidades.
Todos as emendas de condutores, cujas seções transversais nominais sejam menores
que 10mm², deverão ser isoladas com algumas camadas de fita isolante para 600V e
deverá ser garantido o nível de isolamento original do condutor (750V) e sua capacidade
original de condução de corrente.
Não serão aceitas emendas de cabos, cujas seções transversais nominais sejam
maiores ou iguais a 10mm². Em caso de exceções, o Construtor deverá solicitar a
ELECTRON ENGENHARIA LTDA a aprovação ou não das emendas. Caso aprovadas,
as emendas deverão ser executadas de acordo com cada um dos dois casos a seguir:
linhas não subterrâneas ou não enterradas: as emendas serão realizadas com
conectores do tipo Split Bolt adequados à bitola do cabo e àquelas deverão ser isoladas
com algumas camadas de fita isolante para 600V; após aplicação da fita isolante,
deverão ser aplicadas algumas camadas de fita tipo autofusão;
linhas subterrâneas ou enterradas: as emendas serão realizadas com conectores a
compressão pré-fabricados, adequados à bitola do cabo; sobre a emenda deverá ser
aplicada uma camada de resina epóxi; sobre a resina epóxi deverá ser aplicado um
molde pré-formado (shell) ou ainda, em alternativa ao shell, poderão ser aplicadas
algumas camadas de fita porosa recobertas por algumas camadas de fita adesiva
polimérica (ver figuras seguintes).
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
156
Emenda resinada com molde
Emenda resinada com fitas
Em ambos os casos, as emendas deverão ser executadas de forma a garantir o nível de
isolamento original do condutor (750V para bitola igual a 10mm² e 1kV para bitolas
maiores que 10mm²) e sua capacidade original de condução de corrente.
A passagem da fiação nos eletrodutos (e em outros condutos) só poderá ser executada
após a conclusão dos seguintes serviços:
a) telhado ou impermeabilização de cobertura;
b) revestimento de argamassa;
c) colocação de portas, janelas e vedação que impeça a penetração de chuva;
d) pavimentação que leve argamassa, concluída.
Antes da passagem da fiação, os eletrodutos deverão ser secos com estopa e limpos
com auxílio de uma bucha embebida em verniz isolante ou parafina. Para facilitar a
enfiação, poderão ser utilizados fios ou fitas metálicas e ainda lubrificantes como talco,
parafina ou vaselina industrial, não sendo permitida a utilização de graxa.
Nas tubulações de piso, só iniciar a passagem da fiação após o acabamento do mesmo.
Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados no mesmo eletroduto
(por exemplo, não será admitida a passagem da fase de um circuito por um eletroduto
“A” e o neutro do mesmo circuito por um eletroduto “B”). Portanto, os condutores fase,
neutro e terra de um mesmo circuito deverão acompanhar os mesmos eletrodutos, desde
a saída do quadro de distribuição até o ponto de utilização.
Para evitar danos ao isolamento de condutores acondicionados em trechos verticais
longos, os mesmos deverão ser suportados na extremidade superior do conduto por
meio de fixador apropriado de forma a evitar esforços excessivos nos terminais dos
condutores.
Circuitos de sinais de áudio, de sinais de radiofreqüência, de rede de dados/lógica e de
telefonia deverão ser afastados dos circuitos de energia elétrica, tendo em vista a
ocorrência de indução, de acordo com os padrões aplicáveis a cada classe de ruído. No
caso de condutos apropriados que permitem compatibilidade eletromagnética entre os
sistemas mencionados, esta observação deve ser desconsiderada.
As extremidades dos condutores, nos cabos, não deverão ser expostas à umidade do ar
ambiente, exceto pelo espaço de tempo estritamente necessário à execução de
emendas, junções ou terminais.
Os condutores de aterramento do sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) que derivam dos trechos subterrâneos e sobem ao longo de paredes ou outras
superfícies deverão ser protegidos por meio de eletroduto de PVC rígido ou de ferro
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
157
galvanizado até uma altura não inferior a 3 metros em relação ao piso acabado, ou até
atingirem a caixa protetora do terminal.
Não deverão ser aplicados esforços de tração excessivos nos cabos elétricos, quando da
passagem dos mesmos pelas tubulações subterrâneas, capazes de danificar a capa de
proteção ou o isolamento dos condutores.
Para as linhas aéreas, deverão ser empregados condutores e conexões apropriados
para instalação ao tempo. As linhas aéreas deverão ser suportadas por isoladores
apropriados fixados em postes ou em paredes, conforme indicado em projeto.
Para os condutores conectados à linha aérea e que descerão pelo postes até a galeria
subterrânea de dutos, deve-se utilizar uma curva de 135º ou um cabeçote sobre o
eletroduto de descida (cujo material será o especificado em projeto), no pingadouro. Com
isto, evita-se a entrada de água das chuvas pela tubulação instalada no poste.
Durante a instalação, antes do acondicionamento em bandejas e canaletas, os cabos
deverão ser puxados fora das mesmas para depois serem depositados sobre estas,
evitando-se a raspagem do cabo nas bordas destas.
Em lances horizontais, os cabos unipolares ou condutores isolados deverão ser fixados
no conduto (caso seja eletrocalha, leito, bandeja, perfilado ou outro conduto aberto), a
cada 200m, aproximadamente.
Os cabos instalados em bandejas, eletrocalhas ou leitos, deverão ser dispostos um ao
lado do outro, sem sobreposição.
Todas as conexões elétricas não acessíveis, como as da malha de aterramento, deverão
ser feitas pelo processo de solda exotérmica.
Todas as conexões parafusadas deverão utilizar conectores de bronze, com porcas,
parafusos e arruelas de material não corrosivo.
As conexões exotérmicas, entre as hastes de aterramento e os cabos de descida dos
pára-raios, deverão ser executadas após a limpeza dos condutores e hastes de
aterramento com uma escova de aço, a fim de serem removidas as impurezas e a
oxidação do cobre.
As malhas de aterramento deverão ser executadas de acordo com os detalhes do
projeto.
Não será permitido o uso de cabos que tenham quaisquer de seus fios partidos.
Os cabos de descida dos pára-raios deverão ficar afastados de locais contendo materiais
inflamáveis.
Após a conclusão da montagem, da passagem dos condutores e da instalação de todos
os equipamentos, deverá ser feita medição dos isolamentos, cujos valores não deverão
ser inferiores aos previstos nas normas pertinentes.
Os barramentos indicados no projeto, em quadros, etc., serão constituídos por peças
rígidas de cobre eletrolítico nu e identificados pelas cores convencionais, (adotadas pela
DA CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA LOCAL) amarela, branca e vermelha, para as
fases A, B e C, respectivamente.
Os barramentos deverão ser firmemente fixados sobre os isoladores.
A instalação de barramentos blindados pré-fabricados deverá ser efetuada conforme
instruções do fabricante. Na travessia de lajes e paredes deverão ser previstas aberturas
de passagem, com dimensões que permitam folga suficiente para a livre dilatação do
barramento.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
158
14.6 Pontos de Utilização
Independentemente do aspecto estético desejado, deverão ser observadas as seguintes
recomendações:
- todas as partes metálicas serão protegidas contra corrosão, mediante pintura,
esmaltação, zincagem, ou outros processos equivalentes.
- todas as partes metálicas da instalação como perfilados, tubulações metálicas,
conduletes, eletrocalhas, quadros, racks, etc, deverão ser aterradas;
- as partes expostas da instalação como quinas, arestas, pontas e similares, deverão ser
lapidadas, lixadas ou recortadas de forma a preservar a segurança dos usuários das
instalações.
- os invólucros de equipamentos e dispositivos deverão ser construídos de material
incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço; deverão
abrigar todas as partes vivas ou condutoras de corrente elétrica; deverão ser
observadas, ainda, as áreas de risco, como àquelas sujeitas a acumulação de gases
inflamáveis ou àquelas sujeitas à presença de misturas explosivas devendo, neste caso,
utilizar-se-á equipamentos e invólucros à prova de explosão.
- equipamentos e dispositivos instalados em locais com presença de água ou umidade,
ou àqueles sujeitos à penetração indevida de corpos sólidos, deverão possuir Código de
Proteção Internacional (IP) adequados para cada caso, conforme NBR 5410;
- todos os aparelhos e equipamentos elétricos, em geral, deverão apresentar estampado
em sua carcaça no mínimo as seguintes informações: nome do fabricante ou marca
registrada; tensão de alimentação; freqüência da alimentação; potência máxima ou
corrente máxima; fator de potência;
QUADROS
Os quadros embutidos em paredes deverão facear o revestimento da alvenaria, sendo
nivelados e aprumados a esta.
Os diversos quadros dispostos em uma determinada área deverão estar perfeitamente
alinhados e dispostos de forma a apresentar um conjunto ordenado.
Os quadros para montagem aparente deverão ser fixados às paredes ou sobre base no
piso, através de chumbadores em quantidades e dimensões necessárias à sua perfeita
fixação.
Os quadros de distribuição de luz e força serão normalmente de chapas de aço,
equipados com chaves automáticas e eventualmente outros dispositivos de controle e
proteção previstos.
Os quadros, tanto os de embutir quanto os de sobrepor, deverão ser construídos de
chapa #16 MSG, possuir pintura em epóxi, espelho, chassi de montagem, trilho DIN,
suportes, parafusos, porcas, arruelas e outros acessórios, barramento para 3 fases,
barramento de neutro e barramento de terra, os três últimos dimensionados de acordo
com a capacidade de condução de corrente; deverão permitir uma perfeita regulagem
dos disjuntores junto aos espelhos e deverão ser dimensionados para a quantidade de
disjuntores previstos, mais reserva prevista em projeto.
As portas dos quadros deverão ser construídas com chapa #16 MSG, com fecho rápido,
conforme especificação em projeto executivo.
Todos os disjuntores instalados nos quadros deverão ser do mesmo fabricante,
preservando-se a compatibilidade entre as instalações.
As dimensões dos quadros, disposição e ligações deverão ser observadas nos projetos.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
159
DISPOSITIVOS DE MANOBRA E PROTEÇÃO
Os dispositivos para manobra e proteção de circuitos deverão ser instalados em lugares
secos (salvo indicação específica), facilmente acessíveis e adequadamente protegidos
contra danos produzidos por agentes externos.
Os dispositivos de seccionamento deverão ter características apropriadas para
interromper a corrente normal ou anormal do circuito, sem danificá-los.
Os dispositivos de proteção deverão ser colocados em todos os pontos iniciais dos
circuitos a serem protegidos.
As chaves manuais de manobra poderão ou não ser acopladas a dispositivos de
proteção, tais como a portas fusíveis.
As chaves de manobra poderão ou não ser blindadas e quando o forem, a blindagem
deverá atender às prescrições indicadas nas normas pertinentes.
A montagem das diversas partes do mecanismo de operação das chaves deverá ser
feita de modo a impedir o afrouxamento durante o uso normal e contínuo, devendo
sempre existir a possibilidade de travar a chave nas posições “ligado” e ”desligado”.
Todos os circuitos serão dotados proteção por disjuntores termomagnéticos. Em casos
específicos, poderão ser utilizados fusíveis e contatores, conforme indicações em
projeto. Cada equipamento de uso específico como ar condicionado, chuveiro, e outros,
receberá proteção individual de acordo com a respectiva potência.
Todos os disjuntores possuirão disparadores ou relés de proteção contra sobrecarga e
curto-circuito do tipo “quick-lag”. Os disparadores, relés e demais componentes do
disjuntor deverão, por padrão, estar calibrados para operar em temperaturas e umidades
relativas de 45°C e 90%, respectivamente.
Os disjuntores de média e baixa tensão admitirão, para as diversas partes componentes,
elevações de temperatura previstas nas respectivas normas.
Os disjuntores sempre deverão ser instalados em abrigos.
Todos os disjuntores apresentarão uma identificação indelével, na qual constarão, no
mínimo, as seguintes informações:
- Nome ou marca do fabricante;
- Número de catálogo ou modelo do disjuntor designado pelo fabricante;
- Tensão nominal de isolamento;
- Corrente nominal do disjuntor;
- Corrente nominal da estrutura (se houver disparadores série intercambiáveis);
- Freqüência nominal de operação;
- Capacidade de interrupção em curto-circuito simétrico (valor eficaz), referida à tensão
nominal de operação;
- Referência à norma da ABNT pertinente;
- Aprovação do INMETRO.
As chaves-bóia, destinadas ao comando de motores de bombas, serão especificadas
para tensão e corrente de serviço, preestabelecidos.
LUMINÁRIAS, LÂMPADAS, TOMADAS E INTERRUPTORES
As luminárias deverão possuir as características específicas indicadas em projeto e na
planilha orçamentária. Deverão ser seguidas as especificações subseqüentes de forma a
complementar as já indicadas no projeto e planilhas.
Todas as lâmpadas deverão apresentar, pelo menos, as seguintes marcações legíveis:
- tensão nominal;
- potência nominal.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
160
- nome do fabricante ou marca registrada.
As tomadas de energia elétrica para uso geral deverão possuir contatos de bronze,
fosforoso ou, de preferência, de liga de cobre; conterão 2 pólos universais (chato +
redondo) + terra (redondo) e possuirão capacidade mínima para 15 A / 250 V, salvo
exceções indicadas em projeto.
As tomadas de energia elétrica no piso deverão ser instaladas em caixas de alumínio ou
latão fundido, com tampa, podendo ser instaladas ao lado de caixas de piso com pontos
de telefone ou de rede lógica, desde que mantida a compatibilidade eletromagnética.
Os interruptores utilizados nos circuitos de iluminação, em geral, deverão possuir
capacidade mínima para 10A / 250V e resistência mínima de isolamento de 10ohms;
deverão possuir contatos de prata e seus demais componentes elétricos deverão ser em
liga de cobre. É vedado utilizar contatos de liga de latão.
As placas ou espelhos para interruptores, tomadas, botões de campainha, etc., deverão
ser em termoplástico auto-extinguível para as instalações embutidas e em alumínio
fundido para as instalações aparentes (para instalação em conduletes); deverão ser
fornecidas com parafusos de fixação, borrachas para vedação e demais acessórios
necessários à instalação.
Especificações de dispositivos de comando e proteção tais como células fotoelétricas,
minuteiras, relés de partida, contatores, etc., deverão ser observadas nos projetos,
planilhas orçamentárias e/ou demais documentos anexos ao projeto.
14.7 Entrada de Serviço
A entrada de energia da unidade consumidora deverá seguir rigorosamente o projeto
elaborado pela ELECTRON ENGENHARIA LTDA e aprovado pela concessionária de
energia elétrica.
Todos os materiais, equipamentos e acessórios a serem empregados na construção da
subestação, devem ser observados, pela Construtora, no Memorial Descritivo da
Subestação e nas Planilhas Orçamentárias.
A subestação (ou entrada de serviço) deverá ser entregue pelo Construtor em plenas
condições de funcionamento e aprovada pela concessionária de energia elétrica.
O Construtor, após a execução da entrada de serviço, deverá obter a aprovação da
mesma junto à concessionária de energia elétrica.
A CONTRATANTE não se responsabilizará pela reprovação da entrada de serviço pela
concessionária, uma vez que a execução é responsabilidade da Construtora e esta ficará
responsável pelos ajustes necessários (solicitados pela concessionária) para aprovação
da subestação, sem qualquer ônus à CONTRATANTE.
Exceções e casos restritos deverão ser informados ELECTRON ENGENHARIA LTDA
que poderá, ou não, impugnar a solicitação.
14.8 Telefonia
14.8.1.
Materiais e Equipamentos
O recebimento dos materiais e equipamentos será efetuado em duas fases distintas: na
fábrica e na obra.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
161
O recebimento na fábrica consistirá na comprovação das características construtivas e
de desempenho técnico do material ou equipamento discriminados na oferta do produto,
que, por sua vez, deverá ser equivalente às especificações técnicas.
O recebimento na obra consistirá na verificação visual dos dados característicos
indicados nas guias de remessa ou nota fiscal e das condições físicas do material ou
equipamento.
Todos os equipamentos serão recebidos na fábrica e na obra, exceto por indicação
contrária expressa do Contratante. Os materiais de instalação, como eletrodutos, caixas
e acessórios, só poderão ter o seu recebimento efetuado na obra.
Os materiais de instalação poderão, a critério do CONTRATANTE, ser examinados na
fábrica, por amostragem, ou poderão ser exigidos os relatórios de controle de qualidade
do fabricante.
14.8.2.
Estocagem
A estocagem dos materiais seguirá as recomendações da NBR2002. As áreas de
estocagem serão definidas em locais abrigados ou ao tempo, levando em consideração
o tipo de material ou equipamento, como segue:
Estocagem em Locais Abrigados
Serão estocados em locais secos e abrigados os materiais sujeitos à oxidação, ação de
chuvas e umidade. Os materiais miúdos serão convenientemente separados e estocados
em locais abrigados.
Estocagem ao Tempo
Somente os materiais imunes à ação do tempo, tais como eletrodutos de PVC e peças
galvanizadas a fogo, bobinas de cabos para uso externo e outros, serão estocados ao
tempo.
14.8.3.
Processo Executivo
Cabo de Entrada
A concessionária só será responsável pelo projeto e interligação do cabo de entrada,
que interligará a rede telefônica da edificação à sua rede externa.
A rede telefônica interna e de entrada da edificação, compreendendo a tubulação, a
cabeação, a fiação e a instalação de tomadas, deverá ser executada sob
responsabilidade da Contratada, de conformidade com as recomendações estabelecidas
pela Telebrás.
Rede de Tubulação
Os dutos somente poderão ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando
cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas
roscas. As extremidades dos dutos, quer sejam internos ou externos, embutidos ou não,
serão protegidas por buchas.
A junção dos dutos será feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o
alinhamento e a estanqueidade.
Antes da confecção de emendas, verificar-se-á se os dutos e luvas estão limpos. O
aperto entre os dutos e a luva será realizado com auxílio de uma chave para tubo, até
que as pontas se toquem no interior da luva.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
162
No caso de dutos de PVC rígido, estes serão emendados através de luvas atarraxadas
em ambas as extremidades a serem conectadas. Estas serão introduzidas na luva até se
tocarem, para assegurar a continuidade interna da instalação.
Os dutos, sempre que possível, serão assentados em linha reta. Não poderão ser feitas
curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As
curvas serão de padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto
empregado.
Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado serão colocados sobre os
vergalhões da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas
para impedir a penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas
fôrmas. A colocação de tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado
será feita de modo que os dutos não suportem esforços não previstos, conforme
disposição da Norma NBR 5410.
Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações serão os recomendados pela
Telebrás. Nas juntas de dilatação, a tubulação será seccionada e receberá caixas de
passagens, uma de cada lado das juntas. Em uma das caixas, o duto não será fixado,
permanecendo livre. Outros recursos poderão ser utilizados, como por exemplo a
utilização de uma luva sem rosca do mesmo material do duto para permitir o seu livre
deslizamento.
Os dutos aparentes serão instalados, sustentados por braçadeiras fixadas nas paredes,
a cada dois metros. Em todos os lances de tubulação serão passados arames-guia de
aço galvanizado de 1,65 mm de diâmetro, que ficarão dentro das tubulações, presos nas
buchas de vedação, até a sua utilização para puxamento dos cabos. Estes arames
correrão livremente.
Caixas de Passagem, Distribuição e Distribuição Geral
Todas as caixas deverão situar-se em recintos secos, abrigados e seguros, de fácil
acesso e em áreas de uso comum da edificação. Não poderão ser localizadas nas áreas
fechadas de escadas. A fixação dos dutos nas caixas será feita por meio de arruelas e
buchas de proteção. Os dutos não poderão ter saliências maiores que a altura da arruela
mais a bucha de proteção. Quando da instalação de tubulação aparente, as caixas de
passagem serão convenientemente fixadas na parede.
Caixas Subterrâneas
As caixas subterrâneas obedecerão aos processos construtivos indicados na Norma
NBR 5410 e nas Práticas Telebrás. A entrada e saída dos dutos nas caixas de
distribuição, passagem e distribuição geral somente poderão ser feitas nas extremidades
superior e inferior das caixas. A entrada dos dutos nos cubículos do poço de elevação
somente poderá ser feita no piso.
Caixas de Saída
As caixas de saída (de parede) para telefones de mesa e de parede serão instaladas nas
alturas (em relação ao piso) recomendadas pela Telebrás.
Dutos Retangulares de Piso e Caixas de Saída de Derivação
Os dutos retangulares somente serão cortados perpendicularmente a seu eixo, retirando
cuidadosamente todas as rebarbas deixadas na operação de corte. Os dutos
retangulares serão emendados utilizando junções niveladoras, de forma a garantir uma
resistência mecânica equivalente à dos dutos sem emendas, uma vedação adequada
para impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto e, também, manter a
continuidade e regularidade da superfície interna.
Os dutos, quando interligados às caixas de distribuição, serão terminados nestas por
meio de luvas de acabamento. Os dutos retangulares serão instalados de tal modo que
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
163
as tampas a serem colocadas nos orifícios dos dutos não conectados às caixas de saída
sejam niveladas com o piso.
As caixas de derivação serão instaladas também de modo a que sua parte superior seja
nivelada com o piso. Os finais dos dutos retangulares do piso, como também as
terminações das caixas de derivação não utilizadas, serão vedados com terminais de
fechamento, de forma a impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto.
14.8.4.
Rede de Cabos e Fios
Puxamento de Cabos e Fios
No puxamento de cabos e fios em dutos, não serão utilizados lubrificantes orgânicos;
somente grafite ou talco. O puxamento dos cabos e fios será efetuado manualmente,
utilizando alça de guia e roldanas, com diâmetro pelo menos três vezes superior ao
diâmetro do cabo ou grupo de cabos, ou pela amarração do cabo ou fio em pedaço de
tubo.
Os cabos e fios serão puxados, continua e lentamente, evitando esforços bruscos que
possam danificá-los ou soltálos.
A amarração do cabo à alça-guia e roldanas será efetuada na seguinte seqüência:
- remover aproximadamente 25 cm de capa e enfaixamento da extremidade do cabo,
deixando os condutores livres;
- passar cada grupo de condutores pela alça-guia e roldana e dobrá-los numa distância
conveniente a que as pontas dos condutores sobrepassem a parte encapada do cabo;
- juntar os grupos de condutores em torno do cabo e fazer uma amarração com arame
de aço.
Fixação dos Cabos
Em instalações aparentes verticais, a fixação dos cabos será feita por braçadeiras
espaçadas de 50 cm. Em trechos curvos, as braçadeiras serão fixadas no início e no fim
de cada curva. Em trechos curvos, serão adotados os raios mínimos de curvatura
recomendados pelas Normas Telebrás.
Emendas
As emendas em cabos e fios somente poderão ser feitas em caixas de passagem. Em
nenhum caso serão permitidas emendas no interior de dutos. As emendas de
cabos e fios serão executadas nos casos estritamente necessários, onde o comprimento
da ligação for superior ao lance máximo de acondicionamento fornecido pelo fabricante.
14.8.5.
Blocos Terminais
Os blocos terminais serão fixados diretamente sobre a prancha de madeira no fundo da
caixa de distribuição geral, quando a capacidade do cabo de entrada e de saída for de
dez ou vinte pares. Quando a capacidade do cabo de entrada e de saída for superior a
vinte pares, os blocos terminais serão instalados por meio de canaletas-suporte. Nas
caixas de distribuição geral, os blocos terminais para ligação dos cabos de entrada serão
fixados na sua parte superior, e os de saída na parte inferior.
Nas caixas de distribuição geral serão instalados anéis-guia com rosca soberba, ao lado
de cada fileira de blocos. Nas caixas de distribuição, as canaletas serão instaladas com
blocos BLI-10, em seu centro.
14.8.6.
Centrais Telefônicas
A montagem e a colocação em operação das centrais telefônicas será,
preferencialmente, efetuada pelo fabricante ou sob sua supervisão. Antes da colocação
do sistema em operação, verificar se foram atendidas as condições ambientais de
operação indicadas nas especificações dos equipamentos. A montagem das centrais
telefônicas obedecerá rigorosamente às informações de interface com o restante do
sistema, indicadas no projeto executivo.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
164
14.8.7.
Recebimento das Instalações
O recebimento das instalações será efetuado através da inspeção visual de todas as
instalações e da comprovação da operação do sistema. A inspeção visual de todas as
instalações será efetuada com o objetivo de avaliar a qualidade dos serviços executados
e a integridade de todo o material instalado.
Serão obrigatoriamente observados os seguintes aspectos, quando for o caso:
- instalação e montagem dos componentes mecânicos, tais como eletrodutos, bandejas
para cabos, braçadeiras, caixas, blocos terminais e quaisquer outros dispositivos
utilizados;
- verificação da fiação e emendas na caixa de passagem ou caixa de distribuição e
painéis, com o objetivo de verificar se os requisitos constantes desta Prática foram
atendidos.
Para aceitação das instalações do sistema de telefonia, em seus diversos trechos, serão
realizados, no mínimo, os testes recomendados, onde aplicáveis, cap. 7 da Norma NBR
5410 e Normas Telebrás.
A CONTRATADA terá a responsabilidade de providenciar junto à concessionária a
aprovação e liberação dos serviços.
14.9 Diversos
Os postes de concreto armado (seção circular ou duplo T), destinados à ligação da rede
elétrica aérea de distribuição e iluminação externa, deverão estar em conformidade com
as condições de fabricação e recebimento da NBR 8451 e deverão ser padronizados,
conforme a NBR 8452.
Onde houver tráfego de veículos, nos locais onde estiver passando a rede elétrica
subterrânea, deverão ser inseridas placas de concreto sobre a galeria de dutos e utilizar
caixas de passagem com tampa em ferro fundido, conforme Norma Técnica Da DA
CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA LOCAL, NTC 903100.
Toda instalação em média tensão deverá seguir as normas pertinentes, como a NBR
14039 da ABNT, entre outras.
Todos os materiais e serviços não apresentados neste caderno de encargos terão suas
especificações amparadas pelas normas vigentes da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), relativas a cada material e/ou serviço.
14.9.1.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
165
15
INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
15.1 Instalações Hidráulicas e Sanitárias
15.1.1.
Considerações Gerais
O presente memorial descritivo visa fixar as diretrizes básicas para fornecimento de
materiais e mão de obra, a serem aplicados na execução de Instalações Hidráulicas,
Pluviais, Prevenção e Combate à Incêndio, Especiais e Similares. Os materiais para
Instalações Hidráulicas, Prevenção e Combate à Incêndio, Pluviais, Especiais e
Similares, deverão satisfazer às normas, especificações, métodos, padronizações,
terminologia e simbologia da ABNT (últimas edições), bem como os padrões construtivos
determinados pelos projetos desenvolvidos pela ELECTRON ENGENHARIA LTDA.
A utilização de materiais ou equipamentos e mão-de-obra que não atendam a estas
especificações, obrigará a CONTRATADA providenciar meios imediatos à adequação,
sob pena de suspensão dos serviços, ou aplicação de multas, de acordo com legislação
vigente.
O material para Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à Incêndio,
Especiais e Similares satisfará, além das normas referidas anteriormente, o disposto no
regulamento da Companhia de Saneamento local, últimas edições e das Normas do
Corpo de Bombeiros (do referido estado a ser aprovado o Projeto).
15.1.2.
Normas e Práticas Complementares
A execução de serviços de Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à
Incêndio, Especiais e Similares, deverá atender especialmente as normas indicadas no
Item 1.7 (Prática Geral da Construção – Projetos Complementares: Relação dos Projetos
e Normas Técnicas Relacionadas – Projeto Instalações Hidráulicas e Sanitárias: Água
Fria, Esgotos Sanitários, Drenagem e Águas Pluviais) e as seguintes:
- ANSI-304 Aço Inoxidável em Válvulas Esferas e Válvula de Retenção;
- IEC - International Electrical Comission;
- DIN-2440;
- DMAE - Código de Instalações Hidráulicas;
- EB-182- Tubo de Aço Carbono;
- EB-366- Conexões de Cobre para Instalações de Água Quente e Gás Combustível;
- EB-368/72- Torneiras;
- NB-337/83- Locais e Instalações Sanitárias Modulares;
- NBR-5020/03 - Tubos de cobre sem costura para uso geral - Requisitos;
- NBR-5030/03 - Tubo de cobre sem costura recozido brilhante, para usos gerais Requisitos;
- NBR-5626/98 - Instalação predial de água fria;
- NBR-5648/99 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750
kPa, com junta soldável - Requisitosria;
- NBRIEC60081/97 - (norma que substituíu a NBR-5160) - Lâmpadas fluorescentes
tubulares para iluminação geral;
- NBR5667-1/06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 1:
Hidrantes de coluna;
- NBR5667-2/06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 2:
Hidrantes subterrâneos;
- NBR5667-3/06 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil - Parte 3:
Hidrantes de coluna com obturação própria;
- NBR12904/93 - Válvula de descarga;
- NBR-5680/77 - Dimensões de tubos de PVC rígido;
- NBR-5683/99 - Tubos de PVC - Verificação da resistência à pressão hidrostática
interna;
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
166
-NBR8219/99 - Tubos e conexões de PVC - Verificação do efeito sobre a água;
- NBR-5688/99 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos
e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos;
- NBR-6125/92- Chuveiros automáticos para extinção de incêndio;
- NBR-6135/92- Chuveiros automáticos para extinção de incêndio;
- NBR7417/82 - Tubo extraleve de cobre, sem costura, para condução de água e outros
fluidos;
- NBR15097/04 - Aparelho sanitário de material cerâmico - Requisitos e métodos de
ensaio;
- NBR15099/04 - Aparelhos sanitários de material cerâmico - Dimensões padronizadas;
- NBR-7367/88 - Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de
esgoto sanitário;
- NBR-7372/82 - Execução de tubulações de pressão - PVC rígido com junta soldada,
rosqueada, ou com anéis de borracha;
- NBR-7417/82 - Tubo extraleve de cobre, sem costura, para condução de água e outros
fluidos;
- NBR-7542/82 - Tubo de cobre médio e pesado, sem costura, para condução de água;
- NBR-8160/99 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução;
- NBR8613/99 - Mangueiras de PVC plastificado para instalações domésticas de gás
liquefeito de petróleo (GLP);
- NBR8614/06 Válvulas automáticas para recipientes transportáveis de aço para até 13
kg de gás liquefeito de petróleo (GLP);
- NBR-9256/86 - Montagem de tubos e conexões galvanizados para instalações prediais
de água fria;
- NBR-9441/98 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio;
- NBR-9443/02 - Extintor de incêndio classe A - Ensaio de fogo em engradado de
madeira;
- NBR-9444/02 - Extintor de incêndio classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável;
- NBR-9649/86 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário;
- NBR-9814/87 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário;
- NBR-9815/87 - Conexões de junta elástica para tubos de PVC rígido para adutoras e
redes de água - Tipos;
- NBR-9821/87 - Conexões de PVC rígido de junta soldável para redes de distribuição de
água - Tipos;
- NBR-10071/94 - Registro de pressão fabricado com corpo e castelo em ligas de cobre
para instalações hidráulicas prediais;
- NBR-10072/98 - Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de liga de cobre Requisitos;
- NBR-10281/03 - Torneira de pressão - Requisitos e métodos de ensaio;
- NBR-10721/06 - Extintores de incêndio com carga de pó;
- NBR-10844/89 - Instalações prediais de águas pluviais;
- NBR-10979/89 - Válvula de escoamento com ladrão para bidês e lavatórios;
- NBR-11146/90 - Válvula de escoamento, sem ladrão, para lavatórios e pias;
- NBR-11778/90 - Aparelhos sanitários de material plástico;
- NBR-11836/92 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio;
-NBR-11990/90 - Aparelhos sanitários de material plástico - Verificação das
características físicas, químicas e de acabamento;
- NBR-11991/90 - Aparelhos sanitários de material plástico - Verificação das
características mecânicas;
- NBR11861/98 - Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio;
- NBR-14162/98 - Aparelhos sanitários - Sifão - Requisitos e métodos de ensaio;
A execução dos serviços de Instalações Hidráulicas, Pluviais, Prevenção e Combate à
Incêndio, Especiais e Similares deverá sempre obedecer as normas e padrões da ABNT,
citadas acima, sempre obedecendo as suas últimas edições e atualizações, tendo como
referência o site: www.abnt.org.br. O construtor que constatar uma atualização da norma
após o ganho da licitação deverá comunicar a Electron Engenharia Ltda. para verificar se
à possibilidade de implementar a nova Norma vigente.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
167
15.2 Água Fria
15.2.1.
Materiais e Equipamentos
Os tubos de água fria serão divididos em dois tipos de tubos: tubos de Água Potável
referentes às Caixas de Água 1 e 2 e tubos de Água não Potável referente a caixa de
Água 3. Os tubos de água potável serão alimentados pela água da CONCESSIONÁRIA
DE ÁGUA LOCAL, através das Cisternas 1 e 2 , conforme projeto específico. Os tubos
de água não potável serão alimentados pela água da chuva, através da Cisterna 3 ,
quando esta estiver disponível ou no caso de não ocorrem chuvas serão alimentados
pela água da CONCESSIONÁRIA DE ÁGUA LOCAL. As águas não potáveis serão
específicas para os vasos sanitários e para as torneiras de água não potável. OBS.: Nas
torneiras usadas com água não potável deve conter OBRIGATÓRIAMENTE uma placa
de advertência com os dizeres: “ÁGUA NÃO POTÁVEL”, para que não ocorram
acidentes como, por exemplo, um aluno ou funcionário ingerir a água.
Os tubos de água fria deverão ser Ref. TIGRE – LINHA SOLDÁVEL ou EQUIVALENTE
(sujeito a aprovação do ELECTRON ENGENHARIA LTDA), estes tubos deverão
ultrapassar a laje em alguns locais conforme projeto, mas na maior parte das passagens
de tubulação deve o executor evitar a laje, deixando a tubulação logo abaixo da laje ou
logo acima da laje conforme especificações em projetos. Quando o tubo passar logo
abaixo a laje deve o executor prender o mesmo com braçadeiras adequadas para a
bitola do cano, garantindo assim que o tubo de água fria fique bem fixo quando
alimentado pela água.
Os tubos de água fria quando situados acima da laje, conforme especificações em
projetos também devem ser fixados para que não fiquem soltos. Os Registros de Gaveta
utilizados deverão ser da marca DOCOL ou equivalente (sujeito a aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA), assim como os registros de pressão usados nos
chuveiros.
As motobombas usadas nas cisternas para elevar a água até as caixas d‟água deverão
ser Ref. SCNHEIDER, modelo especificado em projeto ou EQUIVALENTE (sujeito a
aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA), e os motores acoplados as bombas
deverão ser Ref. WEG ou EQUIVALENTE (sujeito a aprovação ELECTRON
ENGENHARIA LTDA).
Os tubos de água fria quando situados acima da laje, conforme especificações em
projetos também devem ser fixados para que não fiquem soltos. Os Registros de Gaveta
utilizados deverão ser Ref. DOCOL ou EQUIVALENTE (sujeito a aprovação ELECTRON
ENGENHARIA LTDA), assim como os registros de pressão usados nos chuveiros.
Devem-se levar em conta as especificações descritas em projeto para que não haja
problemas futuros entre o executor e o CONTRATANTE. Para que isto não ocorra pede
a CONTRATADA que qualquer dúvida seja comunicada por escrito, podendo ser via email ou Fax para que possamos avaliar e cor possíveis problemas ou dúvidas que
venham a surgir.
As passagens dos tubos de água fria não devem comprometer a resistência estrutural da
obra, cabendo ao responsável técnico pela execução a total responsabilidade.
As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo
apresentar declividade mínima de 2% no sentido de escoamento, salvo especificações
em projeto.
As curvaturas dos tubos, quando inevitáveis, devem ser feitas sem prejuízo de sua
resistência à pressão interna da seção de escoamento e da resistência à corrosão
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
168
Durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das
canalizações serão vedadas com bujões rosqueados ou plugues, convenientemente
apertados, não sendo admitido o uso de buchas de madeira ou papel para tal fim.
As tubulações de distribuição de água serão - antes de eventual pintura ou fechamento
de rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa ou de
isolamento térmico - lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar, e, em
seguida, submetidas à prova de pressão interna
Essa prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na
instalação, não devendo descer, em ponto algum da canalização, a menos de 1 kgf/cm².
A duração da prova será de 06 horas, pelo menos.
De um modo geral, toda a instalação de água será convenientemente verificada pela
FISCALIZAÇÃO, quanto às suas perfeitas condições técnicas de execução e
funcionamento.
Nas juntas com tubos de juntas soldáveis será observado:
Nessa classe de tubo não é permitido, a qualquer título a abertura de rosca.
A solda será executada conforme segue:
Lixa-se a ponta do tubo e bolsa da conexão por meio de uma lixa d‟água.
Limpa-se com solução própria as partes lixadas.
Aplicação de adesivo, uniformemente, nas duas partes a serem soldadas, encaixando-as
rapidamente e movendo-se o excesso com solução própria.
Antes da solda é recomendável que se marque a profundidade da bolsa sobre a ponta
do tubo, objetivando a perfeição do encaixe, que deve ser bastante justo, uma vez que a
ausência de pressão não estabelece a soldagem.
No caso de tubos enterrados deve-se levar em conta que o leito esteja isento de pedras
ou arestas vivas e o material de envolvimento deve ser firme, dando-se preferência à
areia, para conservar a elasticidade longitudinal do tubo, razão pela qual não se
recomenda o envolvimento direto com concreto magro. De qualquer maneira, deverá ser
observada uma profundidade mínima de 60 cm acima do tubo.
A instalação das bombas:
Obedecerá às indicações e características constantes do projeto de instalações elétricas
e hidráulicas e seu equipamento incluirá todos os dispositivos necessários à perfeita
proteção e acionamento: chaves térmicas, acessórios para comando automático de bóia,
CLP‟s, etc.
A localização das bombas deve ser criteriosa, escolhendo-se local acessível, seco, bem
iluminado e ventilado e o mais próximo possível do suprimento de líquido, e, de
preferência, em nível inferior a este (sucção afogada).
Para correta operação o conjunto bomba-motor deve estar firme sobre os alicerces, que
devem ser solidamente construídos e perfeitamente nivelados. Esses alicerces podem
ser executados em concreto, aço, ferro ou outros materiais rígidos.
Os parafusos de fixação devem ser cuidadosamente locados, devendo ser chumbados,
revestidos de um tubo que permita uma folga suficiente para se obter um perfeito
assentamento do conjunto.
Não obstante, o conjunto base-motor-bomba deva estar rigorosamente alinhado, é
absolutamente necessária a verificação do desalinhamento angular (não deve
ultrapassar a 0,003”) e o deslocamento ; alinhamento horizontal e vertical - entre os eixos
da bomba e do motor. Não será permitido mesmo no uso de acoplamento flexível.
Havendo um desnível na tubulação de sucção, este deve ser contínuo e uniforme, a fim
de evitar pontos altos e ocasionar efeitos de sifão ou bolsas de ar.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
169
Toda tubulação deve ter seu peso total suportado independentemente da bomba, ou
seja, a bomba não será utilizada como elemento de suporte.
Serão instaladas conexões reforçadas com bucha de bronze com rosca e diâmetro
compatível com o aparelho hidráulico a ser instalado, nos diversos locais de utilização,
como torneiras, chuveiros e engates para lavatórios.
15.2.2.
Inspeção para Recebimento de Materiais e Equipamentos
A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no canteiro de
serviço ou local de entrega, através de processo visual. Quando necessário e justificável,
o CONTRATANTE poderá enviar um inspetor devidamente qualificado para testemunhar
os métodos de ensaio requeridos pelas Normas Brasileiras. Neste caso, o fornecedor ou
fabricante deverá ser avisado com antecedência da data em que a inspeção será feita.
Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá basear-se na
descrição constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas
especificações de materiais e serviços.
A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á,
basicamente, no atendimento às observações descritas a seguir, quando procedentes:
 Verificação da marcação existente conforme solicitada na especificação de materiais;
 Verificação da quantidade da remessa;
 Verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras,
deformações, lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis;
 Verificação de compatibilização entre os elementos componentes de um determinado
material.
Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições exigidas serão
rejeitados.
Os materiais sujeitos à oxidação e outros danos provocados pela ação do tempo
deverão ser acondicionados em local seco e coberto. Os tubos de PVC, aço, cobre e
ferro fundido deverão ser estocados em prateleiras ou leitos, separados por diâmetro e
tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para
evitar deformações causadas pelo peso próprio. As pilhas com tubos com bolsas ou
flanges deverão ser formadas de modo a alternar em cada camada a orientação das
extremidades.
Deverão ser tomados cuidados especiais quando os materiais forem empilhados, de
modo a verificar se o material localizado em camadas inferiores suportará o peso nele
apoiado.
15.2.3.
Processo Executivo
Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar
cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas
estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho
e confirmadas no local da obra.
Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão
ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de
corte.
No caso de blocos de concreto, deverão ser utilizadas serras elétricas portáteis,
apropriadas para essa finalidade.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
170
As tubulações embutidas em paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do
vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia. Quando indicado em
projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro redondo,
em número e espaçamento adequados, para manter a posição do tubo.
Não se permitirá a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros
elementos estruturais (salvo exceção especificada pelo CONTRATANTE).
As passagens previstas para as tubulações, através de elementos estruturais, deverão
ser executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto.
As tubulações aparentes serão sempre fixadas nas alvenarias ou na estrutura por meio
de braçadeiras ou suportes adequados.
Todas as linhas verticais deverão estar no prumo e as horizontais correrão paralelas às
paredes dos prédios, devendo estar alinhadas. As tubulações serão contínuas entre as
conexões, sendo os desvios de elementos estruturais e de outras instalações
executadas por conexões.
Na medida do possível, deverão ser evitadas tubulações sobre equipamentos.
As travessias de tubos
perpendicularmente a elas.
em
paredes
deverão
ser
feitas,
de
preferência,
Nas Tubulações Enterradas, todos os tubos serão assentados de acordo com o
alinhamento, elevação e com a mínima cobertura possível, conforme indicado no projeto
As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as
condições de resistência e qualidade do terreno o permitam.
A critério da FISCALIZAÇÃO, a tubulação poderá ser assentada sobre embasamento
contínuo (berço), constituído por camada de concreto simples.
O reaterro da vala deverá ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e
pedras, em camadas sucessivas e compactadas conforme es especificações do projeto.
Todos os equipamentos com base ou fundações próprias deverão ser instalados antes
de iniciada a montagem das tubulações diretamente conectadas aos mesmos. Os
demais equipamentos poderão ser instalados durante a montagem das tubulações.
Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o
seu perfeito alinhamento e nivelamento.
Antes do recobrimento das tubulações embutidas e enterradas, serão executados testes
visando detectar eventuais vazamentos.
15.2.4.
Testes em Tubulação Pressurizada
Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na
instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização, a menos de 1 kg/ cm².
A duração de prova será de, pelo menos, 6 horas, não devendo ocorrer nesse período
nenhum vazamento.
O teste será procedido em presença da FISCALIZAÇÃO, a qual liberará o trecho testado
para revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos
registros e válvulas.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
171
Após a conclusão dos serviços e obras e instalação de todos os aparelhos sanitários, a
instalação será posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema
deverá ser verificado em presença da FISCALIZAÇÃO.
Durante a fase de testes, a CONTRATADA deverá tomar todas as providências para que
a água proveniente de eventuais vazamentos não cause danos aos serviços já
executados.
Concluídos os ensaios e antes de entrarem em serviço, as tubulações de água potável
deverão ser lavadas e desinfetadas com uma solução de cloro e que atue no interior dos
condutos durante 1 hora, no mínimo.
A CONTRATADA deverá atualizar os desenhos do projeto à medida em que os
serviços forem sendo executados, devendo entregar, no final das obras, um jogo
completo de desenhos e detalhes de obra concluída – “AS BUILT”.
15.2.5.
Normas e Práticas Complementares
A execução de serviços de Instalações Hidráulicas de Água Fria deverá atender também
às seguintes Normas e Práticas Complementares:
Normas da ABNT e do INMETRO:
NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria - Procedimento
NBR 5651 - Recebimento de Instalação Predial de Água Fria – Especificação.
15.3 Esgotos Sanitários
15.3.1.
Materiais e Equipamentos
Os tubos da rede de esgotos deverão ser Ref. TIGRE – ESGOTO PREDIAL LINHA
NORMAL E SÉRIE REFORÇADA (para pontos críticos) ou EQUIVALENTE (sujeito a
aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA), conforme Projeto. Esses tubos deverão
ultrapassar a laje em alguns locais conforme projeto, mas na maior parte das passagens
de tubulação deve o executor evitar a laje, deixando a tubulação logo abaixo da laje ou
logo acima da laje conforme especificações em projetos. Quando o tubo passar logo
abaixo a laje deve o executor prender o mesmo com braçadeiras adequadas para a
bitola do cano, garantindo assim que o tubo de água fria fique bem fixo quando
alimentado pela água.
15.3.2.
Inspeção para Recebimento de Materiais e Equipamentos
Deverá seguir as mesmas recomendações do Item 16.2.2 - Inspeção para Recebimento
de Materiais e Equipamentos.
15.3.3.
Processo Executivo
Antes do início da montagem das tubulações, a Contratada deverá examinar
cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas
estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no desenho
e confirmadas no local da obra.
A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas NBR8160/99
(Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução), com o regulamento de
esgotos prediais do Estado, com o projeto respectivo e com as especificações que se
seguem.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
172
As colunas de esgoto correrão embutidas nas alvenarias quando não passarem por
chaminés falsas ou outros espaços previstos, devendo, neste caso, ser fixadas por
braçadeiras, de 3 m em 3 m, no mínimo, observado o disposto no item seguinte.
Nos casos em que as canalizações devem ser fixadas e/ou suspensas em lajes, os tipos,
dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação - braçadeiras,
perfilados em “U”, bandejas, etc. - serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e
posição das tubulações.
As derivações que correrem embutidas nas paredes ou rebaixos de piso não poderão
jamais estender-se embebidas no concreto da estrutura; quando indispensável, serão
alojadas em reentrâncias (encaixes) previamente previstas na estrutura.
As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto
armado, para passagem de tubulações, serão locados e tomados com tacos, buchas ou
bainhas, antes da concretagem. Medidas devem ser tomadas para que não venham a
sofrer esforços não previstos, decorrentes de recalques ou deformações estruturais e
para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações.
As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas (em qualquer
caso observar a declividade mínima de 2%, (Salvo especificado em Projeto).
Os tubos - de modo geral - serão assentes com a bolsa voltada para o sentido oposto ao
do escoamento
As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser
fechadas após a verificação, pela FISCALIZAÇÃO, das condições das juntas, tubos,
proteção dos mesmos, níveis de declividade.
As extremidades das tubulações de esgoto serão vedadas até a montagem dos
aparelhos sanitários com bujões adaptados convenientemente, sendo vedado o emprego
de buchas de papel ou madeira para tal fim.
Serão tomadas todas as precauções para se evitar vazamentos em paredes e tetos, bem
como obstruções de ralos, caixas, calhas, condutores, ramais ou redes coletoras
Antes da entrega da obra será convenientemente experimentada, pela FISCALIZAÇÃO,
toda a instalação.
Todas as canalizações primárias da instalação de esgotos sanitários deverão ser
testadas com água ou ar comprimido, sob pressão mínima de 3 m de coluna d‟água,
antes da instalação dos aparelhos e submetidas a uma prova de fumaça, sob pressão
mínima de 25 m de coluna d„água, depois da colocação dos aparelhos. Em ambas as
provas, as canalizações deverão permanecer sob a pressão da prova durante 15 min.
Os aparelhos sanitários serão cuidadosamente montados - de forma a proporcionar
perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção do mesmo.
Toda instalação será executada tendo em vista as possíveis e futuras inspeções e
desobstrução.
Nas juntas com tubos de juntas soldáveis será observado:
- Nessa classe de tubo não é permitido, a qualquer título à abertura de rosca.
A solda será executada conforme segue:
- Lixa-se a ponta do tubo e bolsa da conexão por meio de uma lixa d‟água;
- Limpa-se com solução própria as partes lixadas;
- Aplicação de adesivo, uniformemente, nas duas partes a serem soldadas, encaixandoas rapidamente e movendo-se o excesso com solução própria;
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
173
- Antes da solda é recomendável que se marque a profundidade da bolsa sobre a ponta
do tubo, objetivando a perfeição do encaixe, que deve ser bastante justo, uma vez que a
ausência de pressão não estabelece a soldagem.
No caso de tubos enterrados deve-se levar em conta que o leito esteja isento de pedras
ou arestas vivas e o material de envolvimento deve ser firme, dando-se preferência à
areia, para conservar a elasticidade longitudinal do tubo, razão pela qual não se
recomenda o envolvimento direto com concreto magro. De qualquer maneira, deverá ser
observada uma profundidade mínima de 60 cm acima do tubo.
A vedação das juntas pode ser executada por meio de anéis de borracha ou com
adesivo próprio, não sendo, todavia, utilizados conjuntamente.
A aplicação do adesivo seguirá as mesmas normas descritas para os tubos com juntas
soldáveis e a utilização do anel de borracha se norteará pelo que se segue;
A ponta do tubo deverá ser chanfrada e a bolsa deve ter pequena conicidade
O anel será colocado no canal da bolsa do tubo ou da conexão a ser utilizada,
verificando-se previamente se a ponta do tubo está devidamente chanfrada.
Lubrifica-se o anel de borracha com glicerina e com material apropriado à ponta do tubo,
promovendo-se então o encaixe.
Introduzir a ponta do tubo até a profundidade da bolsa e depois recuar 1cm.
Para tubos enterrados e para a execução de curvas observar o prescrito em tubos de
juntas soldáveis.
A profundidade total da bolsa deve ser de no mínimo 0,5 do diâmetro externo
correspondente para os tubos e de 0,25 no caso de conexões
O sistema de ventilação da instalação de esgoto, constituído por colunas de ventilação,
tubos ventiladores e ramais de ventilação e executado sem a menor possibilidade de os
gases emanados dos coletores entrarem no ambiente interno dos prédios.
Os tubos de queda serão, sempre, ventilados na cobertura.
A ligação de um tubo ventilador a uma canalização horizontal deverá ser feita acima do
eixo de tubulação, elevando-se o tubo ventilador até 15 cm, pelo menos, acima do nível
máximo de água, no mais alto dos aparelhos servidos, antes de desenvolver-se
horizontalmente ou de ligar-se a um outro tubo ventilador.
A extremidade superior dos tubos ventiladores individuais poderá ser ligada a um tubo
ventilador primário, a uma coluna de ventilação ou a um ramal de ventilação, sempre a
15 cm, pelo menos, acima do nível máximo da água no aparelho correspondente.
Os tubos ventiladores primários e as colunas serão verticais e, sempre que possível,
instalados em um único alinhamento reto; quando for impossível evitar mudanças de
direção, estas devem ser feitas mediante curvas de ângulo central menor de 90°.
O trecho de um tubo ventilador primário, ou coluna de ventilação, situado acima da
cobertura do edifício, deverá medir no mínimo 30 cm, no caso de telhado ou simples laje
de cobertura, e 2 m no caso de lajes utilizadas para outros fins, devendo ser, neste
último caso, devidamente protegido contra choques ou acidentes que possam danificálo.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
174
A extremidade aberta de um tubo ventilador ou coluna de ventilação, situada a menos de
4 m de distância de qualquer janela ou porta, deverá elevar-se, pelo menos, 1 m acima
da respectiva verga.
Para as tubulações de Esgoto Referentes as Tubulações dos Banheiros deverá ser
usada a a Linha de Esgoto Predial marca TIGRE – LINHA SOLDÁVEL ou equivalente
(sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
Para as tubulações de Esgoto Referentes as Tubulações que não sejam dos Banheiros
deverá ser usada a a Linha de Esgoto SÉRIE “R” marca TIGRE – LINHA SOLDÁVEL ou
equivalente (sujeito a aprovação ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
As caixas sifonadas assim como as grelhas redondas e quadradas usadas na obra
deverão ser da marca TIGRE primeira linha ou equivalente (sujeito a aprovação
ELECTRON ENGENHARIA LTDA).
15.3.4.
Testes em Tubulação Não Pressurizada
Todas as tubulações da edificação deverão ser testadas com água ou ar comprimido. No
ensaio com água, a pressão resultante no ponto mais baixo da tubulação não deverá
exceder a 60 KPa (6 M.C.A.); a pressão será mantida por um período mínimo de 15
minutos. No ensaio com ar comprimido, o ar deverá ser introduzido no interior da
tubulação até que atinja uma pressão uniforme de 35 KPa (3,5 M.C.A.); a pressão será
mantida por um período de 15 minutos, sem a introdução de ar adicional.
Após a instalação dos aparelhos sanitários, serão submetidos à prova de fumaça sob
pressão mínima de 0,25 KPa (0,025 M.C.A.), durante 15 minutos.
Para as tubulações enterradas externas à edificação, deverá ser adotado o seguinte
procedimento:
o teste deverá ser feito preferencialmente entre dois poços de visita ou caixas de
inspeção consecutivas;
a tubulação deverá estar assentada com envolvimento lateral, porém, sem o reaterro
da vala;
os testes serão feitos com água, fechando-se a extremidade de jusante do trecho e
enchendo-se a tubulação através da caixa de montante.
Este teste hidrostático poderá ser substituído por prova de fumaça, devendo, neste caso,
estarem as juntas totalmente descobertas.
15.3.5.
Testes em Tubulação Pressurizada
Deverá seguir as mesmas recomendações do Item 16.2.4 – Teste em Tubulação
Pressurizada.
15.3.6.
Normas e Práticas Complementares
A execução de serviços de Instalações Hidráulicas de Esgotos Sanitários deverá atender
também às seguintes Normas e Práticas Complementares:
Normas da ABNT e do INMETRO:
NBR 7229 - Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição dos Efluentes
Finais - Procedimento
NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários.
NBR 10844/89 - Instalações Prediais de Águas Pluviais.
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175
16
INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
16.1 Prevenção e Combate a Incêndios
16.1.1.
Considerações Gerais
A instalação e equipamentos serão executados rigorosamente de acordo com as normas
da ABNT e projetos específicos, e deverá ser vistoriada e aprovada pela Municipalidade
e Corpo de Bombeiros que jurisdicionam o local onde será executada a obra e
adaptações, ao final dos trabalhos.
As instalações do Sistema de Prevenção de Incêndios sob comando foram projetadas de
modo a:
- Permitir o funcionamento rápido e fácil do sistema;
- Permitir acessos livres para o sistema;
- Atender às Normas do Corpo de Bombeiros.
O Projeto de Prevenção e Combate a incêndio será constituído por extintores portáteis
de gás carbônico, pó químico e água pressurizada, dimensionados para o tipo de prédio
e áreas envolvidas na edificação, de acordo com a categoria do incêndio possível e
conforme indicado no projeto.
Quando não determinado no projeto, a quantidade de extintores será determinada no
Laudo de Exigências do Corpo de Bombeiros, obedecendo, em principio, à seguinte
tabela:
RISCO
ÁREA MÁXIMA A SER PROTEGIDA
POR UNIDADE EXTINTORA (m²)
DISTÂNCIA MÁXIMA PARA O
ALCANCE DO OPERADOR (m)
PEQUENO
250
20
MÉDIO
150
15
GRANDE
100
10
Os extintores deverão ser colocados onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear
o seu acesso. Devem ficar visíveis, para que todos os empregados do estabelecimento
fiquem familiarizados com sua localização. Não podem ser encobertos ou obstruídos por
pilhas de material de qualquer tipo e se localizarão onde estejam protegidos contra
golpes.
A CONTRATADA executará todos os trabalhos necessários a instalação dos extintores
bem como de sua sinalização.
Somente serão aceitos extintores que possuírem o selo de "Marca de conformidade" da
ABNT, seja de Vistoria ou Inspecionado, respeitadas as datas de vigências (carga e
carcaça) A carga inicial será efetuada no máximo a 30 dias da data do Recebimento da
Obra.
Os locais destinados às unidades extintoras deverão ser devidamente sinalizados: as
paredes, com discos e setas indicativos e o piso, com um quadrado (1 x 1 m) pintado em
vermelho.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
176
16.1.2.
Normas e Práticas Complementares
A execução de serviços de Prevenção e Combate à Incêndio deverá atender
especialmente as normas indicadas no Item Prática Geral da Construção – Projetos
Complementares: Relação dos Projetos e Normas Técnicas Relacionadas – Projeto de
Prevenção e Combate a Incêndios, e as seguintes:
EB-150/76 - Extintores de incêndio com carga de gás carbônico;
EB-624/77 - Manutenção e recarga de extintores de incêndio;
NB-142/70 - Vistoria periódica de extintores de incêndio;
PB-956/82 - Identificação de extintores de incêndio - dimensões e cores (NBR-7532).
16.1.3.
Materiais e Equipamentos
A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no canteiro de
obras ou local de entrega, através de processo visual. Quando necessário e justificável,
o Contratante poderá enviar um inspetor, devidamente qualificado, para testemunhar os
métodos de ensaios requeridos pelas Normas Brasileiras. Neste caso o fornecedor ou
fabricante deverá ser avisado com antecedência da data em que a inspeção será feita.
Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá seguir a descrição
constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas
especificações de materiais e serviços.
A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á,
basicamente, no atendimento às observações descritas a seguir, quando procedentes:
 Verificação da marcação existente, conforme solicitada na especificação de materiais;
 Verificação da quantidade da remessa;
 Verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras,
deformações, lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis;
 Verificação de compatibilização entre os elementos componentes de um determinado
material.
Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições observadas serão
rejeitados.
Os materiais sujeitos à oxidação e outros danos provocados pela ação do tempo
deverão ser acondicionados em local seco e coberto. Os tubos de PVC, aço, ferro
fundido e cobre deverão ser estocados em prateleiras, separados por diâmetro e tipos
característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para evitar
deformações causadas pelo peso próprio. As pilhas com tubos com bolsas ou flanges
deverão ser formadas de modo a alternar em cada camada a orientação das
extremidades.
Deverão ser tomados cuidados especiais quando os materiais forem empilhados, de
modo a verificar se o material localizado em camadas inferiores suportará o peso nele
apoiado.
16.1.4.
Processo Executivo
Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar
cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas
estruturas. A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no projeto e
confirmadas no local de execução dos serviços e obras. Tubulações de PVC somente
poderão ser utilizadas em redes enterradas, afastadas de, no mínimo, 1m dos limites da
edificação, conforme detalhes do projeto.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
177
16.1.5.
Instalação de Equipamentos
Todos os equipamentos com bases ou fundações próprias deverão ser instalados antes
de iniciada a montagem das tubulações neles conectadas. Os demais equipamentos
poderão ser instalados durante a montagem das tubulações.
Durante a instalação dos equipamentos deverão ser tomados cuidados especiais para o
seu perfeito alinhamento e nivelamento.
16.1.6.
Meios de Ligação
TUBULAÇÕES DE COBRE E SUAS LIGAS
Com junta soldada, processo normal ou por processo de capilaridade:
cortar o tubo no esquadro, escariá-lo e retirar as rebarbas, interna e externamente;
limpar a bolsa de conexão e a ponta do tubo com escova de aço, lixa fina ou palhinha
de aço;
aplicar a pasta de solda ou fluxo, na ponta do tubo e na bolsa da conexão, de modo
que a parte a ser soldada fique completamente coberta pela pasta, e remover o excesso
de fluxo;
aquecer o tubo e a conexão, afastar o maçarico e colocar o fio de solda, solda de
estanho, que deverá fundir e encher a folga existente entre o tubo e a conexão;
remover o excesso de solda com uma escova ou com uma flanela, deixando um filete
em volta da união.
TUBULAÇÕES DE PVC
ROSQUEADAS
Para a execução das juntas rosqueadas de tubulação de PVC rígido, dever-se-á:
cortar o tubo em seção reta, removendo-se as rebarbas;
usar tarraxas e cossinetes apropriados ao material;
limpar o tubo e aplicar sobre os fios da rosca o material
vedante adequado;
para juntas com possibilidade de futura desmontagem, usar fita de vedação à base de
resina sintética;
para junta sem possibilidade de futura desmontagem, usar resina Epóxi.
SOLDADAS
Para a execução das juntas soldadas de tubulações de PVC rígido, dever-se-á:
limpar a bolsa da conexão e a ponta do tubo e retirar o brilho das superfícies a serem
soldadas com o auxílio de lixa adequada;
limpar as superfícies lixadas com solução apropriada;
distribuir adequadamente, em quantidade uniforme, com um pincel ou com a própria
bisnaga, o adesivo nas superfícies a serem soldadas;
encaixar as extremidades e remover o excesso de adesivo.
COM JUNTA ELÁSTICA
Para a execução das juntas elásticas de tubulações de PVC rígido, dever-se-á:
limpar a bolsa do tubo e a ponta do outro tubo das superfícies a serem encaixadas,
com auxílio de estopa comum;
introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa do tubo;
aplicar pasta lubrificante adequada na parte visível do anel de borracha e na parte da
ponta do tubo a ser encaixada;
introduzir a ponta do tubo até o fundo do anel e depois recuar aproximadamente 1cm.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
178
16.1.7.
Proteção de Tubulações Enterradas
As tubulações enterradas, exceto as de materiais inertes, deverão receber proteção
externa contra a corrosão. As superfícies metálicas deverão estar completamente limpas
para receber a aplicação da pintura.
O sistema de proteção, consistindo em pintura com tintas betuminosas e no
envolvimento posterior do tubo com uma fita impermeável para a proteção mecânica da
tubulação, deverá ser de acordo com o projeto.
16.1.8.
Pintura em Tubulações Metálicas
Todas as tubulações metálicas aéreas, inclusive as galvanizadas, deverão receber
proteção e pintura. A espessura da película de tinta necessária para isolar o metal do
contato com a atmosfera deverá obedecer à especificação de projeto.
Deverão ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura
mínima necessária; cada demão deverá cobrir possíveis falhas e irregularidades das
demãos anteriores.
A tinta de base deverá conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como
as tintas de óleo de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e
outros. Será de responsabilidade da CONTRATADA o uso de tintas de fundo e de
acabamento compatíveis entre si.
16.1.9.
Recebimento
Antes do recebimento das tubulações, será executado o teste hidrostático, visando
detectar eventuais vazamentos.
Esta prova será feita em todas as tubulações a uma pressão nunca inferior a 1.400 KPa,
pelo período de 2 horas, ou a 350 KPa acima da pressão estática máxima de trabalho do
sistema, quando esta exceder de 1.050 KPa. As pressões dos ensaios hidrostáticos são
medidas nos pontos mais baixos de cada instalação ou setor da rede enterrada que está
sendo ensaiada.
O teste será procedido na presença da Fiscalização, a qual liberará o trecho testado para
revestimento. Neste teste será também verificado o correto funcionamento dos registros
e válvulas.
Após a conclusão das obras e instalação de todos os elementos componentes, a
instalação será posta em carga e o funcionamento de todos os componentes do sistema
deverá ser verificado na presença da Fiscalização. Durante a fase de testes, a
Contratada deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de
eventuais vazamentos não cause danos à obra.
A Contratada deverá atualizar os desenhos do projeto à medida em que os serviços
forem executados, devendo entregar no final das obras, um jogo completo de desenhos
e detalhes da obra concluída.
16.2 Detecção e Alarme de Incêndio
16.2.1.
Materiais e Equipamentos
O recebimento dos materiais e equipamentos será efetuado em duas fases distintas: na
fábrica e na obra.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
179
O recebimento na fábrica consistirá na comprovação das características construtivas e
de desempenho técnico do material ou equipamento, discriminados na oferta do produto,
que, por sua vez, deverá ser equivalente às especificações técnicas.
O recebimento na obra consistirá na verificação visual dos dados característicos
indicados nas guias de remessa ou nota fiscal e das condições físicas do material ou
equipamento.
Todos os equipamentos serão recebidos na fábrica e na obra, exceto por indicação
contrária expressa do Contratante. Os materiais de instalação, como eletrodutos, caixas
e acessórios, só poderão ter o seu recebimento efetuado na obra.
Os materiais de instalação poderão, a critério do Contratante, ser examinados na fábrica,
por amostragem, ou poderão ser exigidos os relatórios de controle de qualidade do
fabricante.
16.2.2.
Normas e Práticas Complementares
A execução de serviços de Instalações de Detecção e Alarme de Incêndio deverá
atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares:
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Procedimentos
NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Incêndio
NBR 2002 - Formulários Contínuos. Propriedades Físicas, Acondicionamento e
Transporte;
Normas Estrangeiras: Normas do NFPA (“National Fire Protection Association”).
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
180
17
LIMPEZA DA OBRA E VERIFICAÇÃO FINAL
17.1 Limpeza da Obra
A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo apresentar
funcionamento perfeito de todas as suas instalações e aparelhos e com as instalações
definitivamente ligadas.
Todos os pisos deverão ser totalmente limpos, e todos os detritos que ficarem aderentes
deverão ser removidos, sem danos às superfícies. Durante a limpeza da obra deve-se ter
o cuidado de vedar todos os ralos para que os detritos provenientes da limpeza não
venham a obstruí-los posteriormente.
Todos os metais, ferragens e louças deverão ficar totalmente limpos, polidos, tendo sido
removido todo o material aderente que se obtenha suas condições normais. Todas as
ferragens serão limpas e lubrificadas, substituindo-se aquelas que não apresentarem
perfeito funcionamento e acabamento.
Deverá haver cuidado especial com a limpeza dos vidros, sobretudo junto às esquadrias,
removendo os resíduos.
Será removido todo o entulho da obra, sendo cuidadosamente limpos e varridos os
acessos.
A obra deverá ser entregue limpa, para que a FISCALIZAÇÃO efetue o recebimento da
mesma.
17.1.1.
Execução da Limpeza: Procedimentos Gerais
Os materiais e equipamentos a serem utilizados na limpeza de obras atenderão às
recomendações a seguir:
- Deverão ser cuidadosamente armazenados em local seco e adequado;
- Deverão ser devidamente removidos da obra todos os materiais e equipamentos, assim
como as peças remanescentes e sobras utilizáveis de materiais, ferramentas e
acessórios;
- Deverá ser realizada a remoção de todo o entulho da obra, deixando-a completamente
desimpedida de todos os resíduos de construção, bem como cuidadosamente varridos
os seus acessos;
- A limpeza dos elementos deverá ser realizada de modo a não danificar outras partes ou
componentes da edificação, utilizando-se produtos que não prejudiquem as superfícies a
serem limpas;
- Particular cuidado deverá ser aplicado na remoção de quaisquer detritos ou salpicos de
argamassa endurecida das superfícies;
- Deverão ser cuidadosamente removidas todas as manchas e salpicos de tinta de todas
as partes e componentes da edificação, dando-se especial atenção à limpeza dos vidros,
ferragens, esquadrias, luminárias e peças e metais sanitários.
Para assegurar a entrega da edificação em perfeito estado, a CONTRATADA deverá
executar todos os arremates que julgar necessários, bem como os determinados pela
FISCALIZAÇÃO.
CADERNO DE ENCARGOS – ELECTRON ENGENHARIA LTDA
181
17.1.2.
Execução da Limpeza: Procedimentos Específicos
Serão adotados os seguintes procedimentos específicos:
- Cimentados lisos e placas pré-moldadas: limpeza com vassourões e talhadeiras;
lavagem com solução de ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para dez
de água;
- Piso melamínico, vinílico ou de borracha: limpeza com pano úmido com água e
detergente neutro;
- Pisos cerâmicos, ladrilhos industriais e pisos industriais monolíticos: lavagem com
solução de ácido muriático, na proporção de uma parte de ácido para dez de água,
seguida de nova lavagem com água e sabão;
- Tapetes e carpetes: limpeza com aspirador de pó e remoção de eventuais manchas
com solução apropriada a cada tipo;
- Pisos de madeira: raspagem com lixas grossa e média, calafetação com massa de
gesso e óleo de linhaça, e raspagem com lixa fina, seguida de uma demão de óleo de
linhaça aplicado com estopa;
- Azulejos: remoção do excesso de argamassa de rejuntamento seguida de lavagem com
água e sabão neutro;
- Divisória de mármore: aplicação de lixa d‟água fina, úmida, seguida de lavagem com
água e saponáceo em pó;
- Divisórias de granilite: após o último polimento, lavagem das superfícies com sabão
neutro e enceramento, depois de secas, com duas demãos de cera incolor, seguida de
lustração;
- Divisória de madeira: limpeza com produto de limpeza adequado;
- Vidros: remoção de respingos de tinta com removedor adequado e palha de aço fino,
remoção dos excessos de massa com espátulas finas e lavagem com água e papel
absorvente. Por fim, limpeza com pano umedecido com álcool;
- Paredes pintadas com tinta látex ou de base acrílica: limpeza com pano úmido e sabão
neutro;
- Ferragens e metais: limpeza das peças cromadas e niqueladas com removedor
adequado para recuperação do brilho natural, seguida de polimento com flanela,
lubrificação adequada das partes móveis das ferragens para o seu perfeito acionamento;
- Aparelhos sanitários: remoção de papel ou fita adesiva de proteção, seguida de
lavagem com água e sabão neutro, sem adição de qualquer ácido;
- Aparelhos de iluminação: remoção do excesso de argamassa ou tinta com palha de aço
fina, seguida de lavagem com água e sabão neutro.
17.1.3.
Transporte do Material Excedente
A carga e o transporte de material são de responsabilidade da CONTRATADA e deverão
ser feitos de forma a não danificar as instalações existentes, obedecendo-se às normas
de segurança do trabalho e em horário a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO.
17.2 Verificação Final
Será procedida cuidadosa verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das perfeitas
condições de funcionamento e segurança das instalações elétricas, telefônicas e de
alarme, de modo que o local possa ser imediatamente utilizado.
Também serão analisados os seguintes itens:
- Se foram removidas as manchas eventualmente surgidas nos pisos e revestimentos de
paredes e forros;
- Se as esquadrias de madeira ou metálicas apresentam alguma mancha de tinta e se os
vidros foram limpos;
- Se as louças sanitárias estão completamente isentas de respingo de tinta e papel
colado;
- Se nas calhas para águas pluviais e nas caixas de inspeção não permanece nenhum
resto de material capaz de prejudicar o seu perfeito funcionamento;
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- Se os produtos químicos a serem utilizados não serão prejudiciais às superfícies a
serem limpas;
- Realização de acompanhamento da remoção de todo o entulho da obra e a limpeza
das áreas externas.
Na verificação final deverá ser obedecida a NB-507/77 - Recebimento de serviços de
obras de Engenharia e Arquitetura (NBR-5675).
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