FAMERP - FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
AUTARQUIA ESTADUAL – LEI Nº 8.899 DE 27/09/1994.
TOMADA DE PREÇOS Nº 003/2011
PROCESSO: F-001-004592/2011
TIPO: MENOR PREÇO
OBJETO:
Contratação de empresa para aquisição e execução das obras e serviços de sistema de ar
condicionado e tratamento de ar, no Bloco U-6/U-6 Anexo, 1º pavimento, 3ª etapa complemento
Laboratórios de Pesquisa da FAMERP, localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila
São Pedro, São José do Rio Preto-SP, incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e
mão-de-obra, conforme Anexo I - Memorial Descritivo.
As obras e serviços objeto do presente Edital serão gerenciadas e fiscalizadas
diretamente pela FAMERP ou por quem vier a indicar, à qual serão outorgados os poderes para,
em nome da FAMERP, praticar todos os atos necessários ao cumprimento integral pela
CONTRATADA do objeto do presente.
DATA PARA APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES:
Até 16/11/2011 às 08:30.
Os trabalhos de abertura dos envelopes de propostas comerciais serão iniciados as 8:45,
em ato publico, observado o disposto do item 9.3.4 deste Edital.
RETIRADA DO EDITAL, ESCLARECIMENTOS E IMPUGNAÇÕES:
O Edital poderá ser retirado pelos interessados mediante depósito em dinheiro no valor
de R$30,00 (trinta reais), referente ao fornecimento do material licitatório, ou seja, o Edital,
seus anexos e os projetos em CD,
a) O depósito deve ser feito diretamente na Tesouraria da Famerp;
b) A retirada do material licitatório será feita no Setor de Compras da Famerp, contra a
apresentação do recibo de deposito emitido pela Tesouraria da Famerp para esse fim;
c) Ambos os setores mencionados nos itens a e b acima, sitos no endereço da FAMERP,
qual seja, Avenida Brigadeiro Faria Lima, 5416- Vila São Pedro, São José do Rio Preto, SP,
telefone/fax (17)3201-5715, e-mail [email protected] ou [email protected].
Os interessados deverão solicitar esclarecimentos, por escrito, até o prazo de 3 (três) dias úteis
anteriores à data de entrega do envelopes, na FAMERP durante horário comercial através do fax
(17) 32015715.
Os esclarecimentos prestados serão disponibilizados
www.famerp.br.
na página da internet
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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1. CONSIDERAÇÃO INICIAL
A presente licitação é regida pela Lei Federal n.º 8.666/93, de 21.06.93, com as
alterações introduzidas pela Lei 8.883, de 08.06.94, Lei 9.648, de 27.05.98 e a Lei Estadual n.º
6.544, de 21.11.89 e Lei Complementar nº 13121, de 7.7.2008. Aplicam-se também a esta
licitação as disposições do Decreto Estadual n.º 32.177, de 10.08.90, da Lei Federal n.º 9.069 de
29.06.95, da Lei 8.880 de 27.05.94, Decreto nº 54.010/2009, de 12/02/2009 (inversão de fases)
no que for pertinente e legislação em vigor.
2. ANEXOS DO EDITAL E RESERVA DE RECURSOS
2.1. Integram este Edital os Anexos I a XIII.
2.2. A despesa, estimada em R$ 826.882,29, terá o pagamento realizado com os recursos da
PTRES 106.616, Programática Funcional, 12.364.4302.5304.0000 “Ensino Graduação nas
Universidades e Faculdades Estaduais”, Classificação da Despesa 44.90.51, Fonte 005.005.570
e contrapartida garantida do governo estadual na fonte 001.001.001.
.
3. REGIME E PRAZO DE EXECUÇÃO
A execução do serviço será feita sob regime de empreitada por preço global, no prazo de
180 dias.
4. PROCEDIMENTOS ADOTADOS NA LICITAÇÃO E NA CONTRATAÇÃO
4.1. Poderão participar desta licitação as empresas do ramo de atividade pertinente ao objeto
licitado e que atendam aos requisitos de habilitação previstos neste Edital.
4.2. Não poderão participar, direta ou indiretamente, da presente licitação:
- Empresas em regime de concordata ou cuja falência haja sido decretada;
- As sociedades estrangeiras não estabelecidas no Brasil;
- As empresas declaradas inidôneas pelo Governador do Estado, nos termos do inciso IV, do
artigo 87, da Lei n.º 8.666/93;
-As empresas que se encontram interditadas por crimes ambientais, nos termos do artigo 10,
da Lei n.º 9.605/98;
- As empresas que, na qualidade de empregadoras, tenham como Diretor, Gerente ou
Empregado, pessoa condenada por crime ou contravenção penal, em razão da prática de atos de
preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil ou pela adoção de práticas inibidoras, atentatórias
ou impeditivas do exercício do direito à maternidade ou de qualquer outro critério
discriminatório para a admissão ou permanência da mulher ou homem no emprego, segundo o
disposto na Lei Estadual nº 10.218, de 12.02.99;
- A empresa que se apresentar na licitação como subcontratada de outra empresa;
- As constituídas em consórcio;
São José do Rio Preto, SP.
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- As pessoas físicas ou jurídicas elencadas no artigo 9º, da Lei Federal 8666/93;
- As empresas que não possuírem capital registrado igual ao exigido no edital;
- As empresas que não atenderem aos requisitos exigidos no presente Edital;
- Sociedades Cooperativas, conforme Decreto nº 55.938, de 21 de junho de 2010.
4.3. Os envelopes nº 1 e 2 contendo, respectivamente, os documentos de habilitação e a
proposta comercial, deverão ser entregues à Comissão Permanente de Licitações no Setor de
Compras da FAMERP, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro, CEP: 15.090000, São José do Rio Preto-SP, até o horário previsto neste Edital para a apresentação da
proposta.
4.4. O licitante poderá se fazer representar neste certame desde que, no início da sessão pública
de abertura dos envelopes, seu representante apresente a Carta Credencial, conforme Anexo II –
Carta Credencial ou Procuração deste Edital, com a firma reconhecida em cartório do
representante legal e cópia do contrato social ou estatuto da empresa, no qual lhe é outorgado
amplo poder de decisão.
4.5. O ato da entrega da proposta pela empresa proponente, já caracteriza declaração desta que:
a) Concorda com todos os termos do Edital e tem conhecimento destas condições, sob as
penas da Lei;
b) Nenhum funcionário da FAMERP integra seu Corpo Diretivo, Conselho ou Quadro de
Funcionários.
c) Não serão aceitos protocolos de espécie alguma e não serão atendidos pedidos de juntada
posterior de quaisquer documentos não colocados dentro dos respectivos envelopes,
salvo a credencial prevista no item 4.4., que será juntada ao processo.
4.6. Os trabalhos da Comissão Permanente de Licitações, objetivando a verificação das
condições de participação e de habilitação dos interessados, serão iniciados em ato público no
horário e local estabelecidos neste Edital. Os documentos para habilitação e a proposta
comercial deverão ser apresentados, separadamente, em dois envelopes fechados e
indevassáveis, contendo em sua parte externa, além do nome da proponente, os seguintes
dizeres:
ENVELOPE Nº 1 – “Documentação de Habilitação”
Tomada de Preços nº 003/2011
ENVELOPE Nº 2 – “Proposta Comercial”
Tomada de Preços nº 003/2011
4.7. Em consonância com o item 1- CONSIDERAÇÃO INICIAL, deste edital, seguir-se-á o
procedimento de inversão de fase;
São José do Rio Preto, SP.
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4.7.1. Aberto o envelope nº 2 – Proposta Comercial, será aferida a concordância do objeto
proposto com o interesse da Administração exarado neste Edital, bem como o preço oferecido e
demais condições constantes do item 8. ENVELOPE N°2-PROPOSTA COMERCIAL, deste
Edital.
4.7.2- O envelope n° 1 – “Documentação de Habilitação” dos licitantes desclassificados
permanecerão fechados e deverão ser retirados no prazo de 15(quinze)dias corridos contados a
partir da homologação, após o que serão inutilizados.
4.8. Havendo concordância de todos os licitantes quanto às decisões da Comissão Permanente
de Licitações tomadas na fase de classificação e expressa desistência quanto à interposição de
recurso, poderá ocorrer, na sequência, a abertura dos envelopes nº 1 “Documentação de
Habilitação”.
4.8.1. Caso não ocorra a hipótese prevista no item 4.8, a Comissão marcará e divulgará,
oportunamente, a data para a abertura dos envelopes nº 1 “Documentação de Habilitação”.
4.9. Das sessões lavrar-se-ão atas circunstanciadas nas quais serão registradas todas as
ocorrências sendo, ao final, assinadas pelos membros da Comissão Permanente de Licitações e
pelos representantes devidamente credenciados.
4.10. As impugnações e recursos deverão ser formulados nos prazos e na forma dispostos na
lei.
4.10.1. As impugnações contra este edital deverão ser dirigidas e protocolizadas diretamente no
Setor de Compras da FAMERP.
4.10.2. Os recursos contra os atos de habilitação ou de julgamento desta licitação deverão ser
protocolizados no Setor de Protocolo da FAMERP, localizado na Avenida Brigadeiro Faria
Lima, 5416, Vila São Pedro, São José do Rio Preto, aos cuidados da Comissão Permanente de
Licitações
4.11. Esgotado o prazo previsto para a apresentação de recursos contra o julgamento das
propostas ou, se apresentados, após sua apreciação, o processo será encaminhado à Presidência
para decidir sobre os recursos, homologação e adjudicação.
4.12. Esta FAMERP convocará o vencedor da presente licitação para, no prazo de 5 (cinco)
dias úteis contados a partir da entrega da publicação, assinar o contrato, cuja minuta é parte
integrante deste Edital.
4.12.1. O cadastro da empresa junto ao CAUFESP – Cadastro Unificado de Fornecedores do
Estado de São Paulo (www.caufesp.sp.gov.br), criado pelo Decreto Estadual nº 52.205 de
27/09/2007 é condição prévia e indispensável à assinatura do contrato.
a) A empresa que não possuir a inscrição no cadastro CAUFESP poderá providenciá-la
junto ao site www.caufesp.sp.gov.br
4.13. Para a assinatura do contrato, a empresa adjudicatária deverá comprovar a prestação de
garantia no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do valor contratado.
São José do Rio Preto, SP.
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4.13.1. A garantia poderá ser prestada por uma das seguintes modalidades:
a) Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;
b) Seguro-garantia, na forma de legislação aplicável;
c) Fiança bancária.
4.13.2. A fiança bancária deverá conter:
a) Prazo de validade, que deverá corresponder ao período de vigência do contrato;
b) Expressa afirmação do fiador de que, como solidário, fará o pagamento que for devido,
independentemente de interpelação judicial, caso o afiançado não cumpra suas
obrigações;
c) Renúncia expressa do fiador ao benefício de ordem e aos direitos previstos nos artigos
827 e 838 do Código Civil Brasileiro;
d) Cláusula que assegure a atualização do valor afiançado.
4.13.3. Se efetuada por meio de caução em dinheiro, esta deverá ser recolhida junto às agências
do Banco do Brasil S/A.
4.14. A não prestação da garantia equivale à recusa injustificada para a celebração do contrato,
caracterizando descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando o adjudicatário às
penalidades legalmente estabelecidas.
5. PRAZO E RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS
5.1. O prazo para a execução do objeto da presente licitação é de 180 (cento e oitenta) dias,
contados a partir da data estipulada na Ordem de Início dos Serviços e nas condições
estabelecidas neste Edital e seus anexos, e será recebida pela Comissão de Obras, designada por
esta FAMERP, podendo ser prorrogado, conforme o disposto no §1º, do artigo 57, da Lei
Federal nº 8.666/93.
5.1.1. Correrá por conta da CONTRATADA as despesas para efetivo atendimento ao objeto
licitado, tais como materiais, equipamentos, acessórios, transporte, tributos, encargos
trabalhistas e previdenciários decorrentes de sua execução.
5.1.2. A empresa CONTRATADA deverá fornecer para a Comissão de Obras desta FAMERP,
antes do início dos serviços e, em 10 dias após a publicação do extrato do contrato, cópia da
anotação de responsabilidade técnica – ART, com base no valor total do contrato.
5.1.3. A Comissão de Obras terá 3 (três) dias úteis para analisar os documentos entregues e
emitir autorização para início dos serviços.
5.1.4. O prazo de execução dos serviços é de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da
data do recebimento pela CONTRATADA da autorização para início dos serviços.
São José do Rio Preto, SP.
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5.1.5. O objeto desta licitação será recebido pela Comissão de Obras designada por esta
FAMERP, que emitirá o atestado de realização do serviço, em até 5 (cinco) dias úteis da
entrega do projeto.
5.1.6. Somente será expedido o atestado de realização do serviço se o objeto estiver plenamente
de acordo com as especificações constantes deste Edital e seus anexos e da proposta
apresentada pela CONTRATADA.
5.1.7. Constatadas irregularidades no objeto, a Comissão de Obras, sem prejuízo das
penalidades cabíveis, poderá rejeitá-lo no todo ou em parte se não corresponder às
especificações do Anexo I - Memorial Descritivo, deste Edital, determinando sua
substituição/correção.
5.1.8. As irregularidades deverão ser sanadas pela CONTRATADA, no prazo máximo de 2
(dois) dias úteis, contados do recebimento da notificação por escrito, mantido o preço
inicialmente ofertado.
6. ENVELOPE Nº 1 – DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO
6.1. As empresas cadastradas para participar desta Licitação, deverão juntar no ENVELOPE n.º
01 - Documentação de Habilitação, cópia do Certificado de Registro Cadastral de Fornecedores
- CRC expedido por quaisquer órgãos da Administração Pública Direta ou Indireta em plena
validade, com indicação da modalidade de inscrição pertinente ao objeto desta licitação, em
conformidade com a Lei Federal n.º 8666/93, Lei Estadual n.º 6544/89 e sucessivas alterações,
em especial a Lei Federal n.º 9.648/98 e Decreto Estadual n.º 42.921, de 11/03/98.
6.2. Deverão juntar também:
a) Declaração, sob as penas da Lei, que não ocorreu nenhum fato impeditivo para efeito de
habilitação, após a expedição do Certificado do Registro Cadastral (artigo 27, § 10º, da
Lei Estadual n.º 6.544/89 e § 2º, do artigo 32, da Lei Federal n.º 8.666/93).
b) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal (Certidão quanto a Tributos e
Contribuições Federais Administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e
quanto à Dívida Ativa da União), Fazenda Estadual e Fazenda Municipal, na forma da
Lei, em plena validade. Inexistindo prazo de validade nas Certidões, serão aceitas
aquelas cujas expedições/emissões não ultrapassem a 90 (noventa) dias anteriores à data
final da entrega dos envelopes).
c) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social, com a apresentação da Certidão
Negativa de Débito, fornecida pelo INSS na forma da Lei, com prazo de validade em
vigor.
d) Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (F.G.T.S.),
com a apresentação do Certificado de Regularidade de Situação – CRS, fornecido pela
Caixa Econômica Federal na forma da Lei, com prazo de validade em vigor.
7. Qualificação Econômica Financeira:
7.1. Certidão negativa de falência, recuperação judicial e extrajudicial, expedida pelo
distribuidor da sede da pessoa jurídica.
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7.2. Balanço Patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e
apresentados na forma da Lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a
sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices
oficiais quando encerrados há mais de 03 (três) meses da data da apresentação da proposta.
7.3. A empresa interessada não obrigada a publicar o balanço, porém obrigada à sua elaboração,
deverá:
a)
Apresentar cópia legível das páginas do LIVRO DIÁRIO, no qual tenham sido
transcritos o Balanço e a Demonstração de Resultados do exercício;
b) Apresentar a documentação assinada pelos sócios e pelo contador responsável, com os
respectivos termos de abertura e de encerramento do livro registrados na Junta
Comercial;
c) A empresa interessada obrigada a publicar o balanço deverá apresentar a respectiva
prova e a certidão de arquivamento na Junta Comercial.
7.4. Demonstrativo de Índices Financeiros, extraídos do Balanço apresentado, para fins de
análise das condições financeiras da Licitante. Os índices apresentados em números inteiros e de
até 2 (duas) casas decimais após a vírgula, com arredondamento:
ILG =
Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo
> 1,00
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
ILC =
Ativo Circulante
> 1,00
Passivo Circulante
Sendo:
ILG = Índice de Liquidez Geral, que define a capacidade da empresa em
liquidar seus compromissos a longo prazo, maior ou igual a 1,00.
ILC = Índice de Liquidez Corrente, que define a capacidade da empresa em
liquidar seus compromissos à curto prazo, maior ou igual a 1,00.
7.5. Comprovação de Capital Social Registrado até a data fixada para a apresentação das
propostas, igual ou superior a R$82.688,00 (oitenta e dois mil, seiscentos e oitenta e oito reais),
mediante Certidão de Breve Relato (Certidão Simplificada), expedida pela Junta Comercial,
devidamente atualizada, ou do último instrumento de alteração contratual que comprove o
Capital Social. O valor do Capital Social Registrado poderá ser comprovado, também, quando
estiver consignado no Certificado de Registro Cadastral – C.R.C.
7.6. As empresas dispensadas da elaboração de demonstrações contábeis completas e as demais
empresas não optantes pelo sistema de apuração do lucro real, deverão apresentar:
a) Fotocópia do Livro Caixa, conforme disposições legais;
b) Cópia da Declaração Econômico-Fiscal da pessoa jurídica.
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7.7. Todos os documentos de que trata este item deverão, quando for o caso:
a) Estar em plena validade na data fixada para a apresentação dos envelopes;
b) Na hipótese de não constar prazo de validade, esta FAMERP aceitará como válidos os
documentos expedidos até 90 (noventa) dias imediatamente anteriores à data fixada
para a apresentação dos envelopes.
c) Ser apresentados em original ou por cópia autenticada, salvo os documentos obtidos por
meio eletrônico, os quais a Comissão Permanente de Licitações confirmará a veracidade
por meio de consulta à Internet, diretamente nos respectivos “sites” dos órgãos
expedidores;
d) A autenticação poderá ser feita, ainda, mediante cotejo da cópia com o original, pela
Comissão Permanente de Licitações.
e) Se o licitante for a matriz, todos os documentos deverão estar em nome da matriz, e se
for a filial, todos os documentos deverão estar em nome da filial, exceto aqueles
documentos que, pela própria natureza, comprovadamente, forem emitidos somente em
nome da matriz;
f) Caso o licitante pretenda que um de seus estabelecimentos, que não o participante desta
licitação, execute o futuro contrato, deverá apresentar toda documentação de ambos os
estabelecimentos, disposta nos itens 7 a 7.9;
g) A documentação apresentada destina-se exclusivamente à habilitação da interessada na
presente licitação, não implicando em qualquer processo de cadastramento para futuras
licitações;
h) Comprovante do recolhimento da caução ou de oferecimento de garantia, nos termos da
Lei Federal 8666/93, inciso III, art. 31 pelo prazo máximo de 60 dias, nas modalidades
e critérios previstos no caput e § 1º do Art. 56, dessa mesma Lei Federal, no valor de R$
8.000,00(oito mil reais). A garantia deverá ser entregue ou depositada até o dia 11/11/
2011, sendo o instrumento da garantia ou o seu comprovante de deposito entregue ao
Setor de Compras da Famerp, por meio do Setor de Protocolo da Famerp.
i) Comprovante de Vistoria Técnica, que deverá ser realizada no dia 04/11/2011 às
14:00h, junto ao Serviço de Engenharia da Faculdade de Medicina de São José do Rio
Preto, quando serão fornecidos, devidamente assinado pelo responsável técnico da
Licitante titular do acervo técnico utilizado para fins de comprovação da capacidade;
j) Declaração conforme Anexo III – Declaração Regular Perante o Ministério do
Trabalho, acerca da utilização de empregado menor de 18 anos de idade, conforme
inciso V do art. da Lei Federal nº 8.666/93, decorrente do art. 7º inciso XXXIII da
Constituição Federal de 1988.
7.8. As empresas não cadastradas, ou seja, que não possuam Certificado de Registro Cadastral –
CRC poderão participar desta licitação. Neste caso, deverão juntar no ENVELOPE n.º 01
“Documentação de Habilitação”, os seguintes documentos:
7.9. Documentação relativa á Habilitação Jurídica:
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a) Cédula de Identidade dos diretores ou sócios responsáveis pela empresa;
b) Certidão de Registro Comercial, no caso de empresa individual;
c) Prova de Inscrição do Ato Constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada da
prova de Registro do Ato de Eleição da diretoria em exercício (expedida pelo Registro
Civil de Pessoas Jurídicas);
d) Os documentos descritos na alínea “d” deverão estar acompanhados de todas as
alterações ou da consolidação respectiva, conforme legislação em vigor;
e) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no país, e o Ato de Registro ou autorização de funcionamento expedido
pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir.
7.10. Documentação relativa à Regularidade Fiscal:
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (C.N.P.J.);
b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuintes Estadual ou Municipal, se houver
relativo ao domicílio ou sede da Licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e
compatível com o objeto da Licitação;
e) Certidão de Regularidade de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços expedida pela Secretaria da Fazenda ou declaração de isenção ou de não
incidência assinada pelo representante legal do licitante, sob as penas da lei;
f) Certidão Negativa ou Positiva com efeitos de negativa de Tributos Mobiliários,
expedida pela Secretaria de Finanças;
g) A comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte
somente será exigida para efeito de assinatura do contrato;
h) As microempresas e empresas de pequeno porte, por ocasião da participação neste
certame, deverão apresentar toda a documentação exigida para fins de comprovação de
regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição;
i) Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o
prazo de dois dias úteis, a contar da publicação da homologação do certame,
prorrogáveis por igual período, a critério deste Tribunal de Contas, para a regularização
da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais
certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa;
j) A não-regularização da documentação, no prazo previsto na alínea “i” implicará na
decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções legais, procedendo-se a
convocação dos licitantes para, em sessão pública, retomar os atos referentes ao
procedimento licitatório. Na hipótese de não contratação de empresas com direito de
preferência consoante item 9.5 deste edital, o objeto licitado será adjudicado em favor
da proposta originalmente vencedora do certame.
7.11. Documentação Complementar
São José do Rio Preto, SP.
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a) Declaração de Situação Regular perante o Ministério do Trabalho, conforme inciso V,
art. 27 da Lei 8.666/93, de acordo com o Anexo III deste Edital;
b) Declaração elaborada em papel timbrado e subscrita pelo representante legal do
licitante, assegurando que o mesmo atende as normas relativas à saúde e segurança do
trabalho (parágrafo único, artigo 117 da Constituição Estadual), de acordo com Anexo
XII deste Edital;
c) Declaração do licitante, elaborada em papel timbrado e subscrita por seu representante
legal, de ciência de que registro(s) no CADIN ESTADUAL (Lei Estadual nº
12.799/08), impede(m) a contratação com esta FAMERP, conforme modelo
estabelecido no Anexo XIII deste Edital.
7.12. Documentação relativa à Qualificação Técnica:
a) Certidão de Registro da empresa no CREA-SP, conforme Resolução 266/79, com
validade na data de apresentação da proposta, devidamente atualizada em todos os seus
dados cadastrais e contratuais. No caso de licitantes domiciliados em outros estados, o
Certificado de Registro emitido pelo CREA da região de origem deverá,
obrigatoriamente, conter o visto em vigor do CREA-SP;
b) Comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em
características, quantidades e prazos com objeto da Licitação, mediante a apresentação
de atestado(s) expedido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado;
c) A comprovação acima deverá ser efetuada através da apresentação de no mínimo uma
(1) Certidão de Acervo Técnico emitida pelo CREA, acompanhada do respectivo
Atestado para a execução de obras e serviços de natureza civil com características
semelhantes, de complexidade tecnológica e operacional equivalentes ou superiores às
constantes na alínea “b”, fornecido por pessoas jurídicas de direito público ou privado,
devidamente autenticado pelo CREA através de anotação expressa que vincule o
Atestado ao Acervo, com as seguintes características de maior relevância e valor
significativo.
7.13. A Comissão Permanente de Licitações confirmará a Regularidade Fiscal do Licitante junto
ao Departamento da Receita Federal, através da INTERNET, nos termos da Instrução
Normativa nº 80 de 23.10.97, da Secretaria da Receita Federal, bem como quanto a Certidão
Negativa da Dívida Ativa da União junto a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, conforme
Portaria nº 414, de 15.07.98.
7.14. A Comissão Permanente de Licitações, se necessário, confirmará a veracidade da
Certidão Negativa de Débito – CND do INSS, através de site desse instituto, na INTERNET
(PREVNET).
7.15. Quando da Certidão Negativa de Débitos, de tributos e contribuições federais,
administrados pelo Departamento da Receita Federal do Brasil, a Certidão Negativa quanto à
dívida Ativa da União e a Certidão Negativa de Débito - C.N.D. do INSS - Instituto Nacional
do Seguro Social, estiverem com as respectivas validades atestadas no Certificado de Registro
Cadastral – CRC ou no Registro Cadastral – RC do CAUFESP, a Comissão de Licitação
dispensará as consultas via INTERNET.
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a) A comprovação, quanto a capacidade técnico profissional da Licitante, far-se-á
mediante a comprovação de possuir profissional(is) de nível superior, responsável(is)
técnico pertencente ao quadro permanente da Licitante na data de apresentação da
proposta e estar(em) registrado(s) no CREA como responsável(is) técnico(s) da mesma,
sendo ele detentor de atestado de responsabilidade técnica para execução de obra ou
serviço de natureza civil compatível com as características, quantidades e prazos do
objeto desta licitação, principalmente as atividades dispostas na alínea “e”, do subitem
6.2;
b) A Licitante deverá comprovar que o(s) profissional(ais) de nível superior, detentor(es)
do(s) atestado(s) apresentado(s), pertence(m) a seu quadro permanente de pessoal na
data da apresentação dos documentos de habilitação e proposta comercial, na condição
de sócio, diretor, empregado ou autônomo. A comprovação referida deverá ser feita
com a apresentação de cópias das anotações da CTPS - Carteira de Trabalho e
Previdência Social e da respectiva Ficha de Registro de Empregados e, no caso de
sócios, deverá a licitante apresentar cópia autenticada do Contrato Social e a sua última
alteração. No caso de autônomo deverá ser apresentado o original e cópia do contrato de
prestação de serviços, devidamente registrado em Cartório competente há mais de 06
(seis) meses na data de sua apresentação;
c) O Atestado ou a Certidão de Acervo Técnico exigidos na alínea “a”, do subitem 7.15,
poderá ser expedido:
I) Em nome da empresa licitante; ou,
II) Em nome de outra empresa, desde que o Responsável Técnico faça parte do
quadro permanente da licitante na data da entrega da proposta, objeto do presente
certame, conforme alíneas “ a e b “, do subitem 7.15.
8. ENVELOPE Nº 2 - PROPOSTA COMERCIAL
8.1. O ENVELOPE Nº 2 - "Proposta Comercial" deverá conter a proposta elaborada por meio
de impressão, em 1 (uma) via, sem emendas, rasuras ou entrelinhas e redigidas em língua
portuguesa, salvo quanto às expressões técnicas de uso corrente, com suas páginas numeradas
seqüencialmente, sendo datada e assinada pelo representante legal ou pessoa credenciada, na
última folha e rubricada nas demais.
8.2. A proposta deverá conter os seguintes elementos:
a) Proposta Comercial, redigida conforme modelo apresentado no Anexo IV – Proposta
Comercial, em papel timbrado da Licitante, contendo prazo de validade da proposta
(não inferior a 60 dias), valor total ofertado, inclusive por extenso, modalidade da
garantia a ser ofertada conforme item 4.13.1 deste Edital e outras informações que
considerar necessárias;
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b) Planilha(s) de Cotação de Preços Unitários, preenchida(s) e impressa(s) conforme
modelo apresentado no Anexo V – Planilha de Cotação, contendo os preços unitários
e totais por itens e total geral, em moeda corrente nacional, em algarismos, sendo os
valores numéricos calculados com 02 (duas) casas decimais, desprezando-se a fração
remanescente, apurado a data de apresentação da proposta para pagamento à vista, sem
a inclusão de qualquer encargo financeiro ou previsão inflacionária, já computado o
percentual de BDI.
8.3. O Anexo IV – Proposta Comercial deverá ser utilizado, preferencialmente, para a
apresentação da proposta, datilografado ou impresso, em língua portuguesa, salvo quanto às
expressões técnicas de uso corrente, sem rasuras, emendas, borrões ou entrelinhas, sem cotações
alternativas, datado e assinado pelo representante legal do licitante ou pelo procurador.
8.4. Deverão estar consignados na proposta:
a) A denominação, CNPJ, endereço/cep, telefone/fax, e-mail do licitante e data;
b) Preço total em algarismos e por extenso, expressos em moeda corrente nacional, sem
inclusão de qualquer encargo financeiro ou previsão inflacionária, incluindo, além do
lucro, todas as despesas resultantes de impostos, taxas, tributos, frete e demais encargos,
assim como todas as despesas diretas ou indiretas relacionadas com a integral execução
do objeto da presente licitação;
c) Prazo de execução dos serviços é de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data
de recebimento pela contratada da Autorização para Início dos Serviços;
d) Prazo de validade da proposta de, no mínimo, 60 (sessenta) dias corridos, contados a
partir da data prevista para abertura dos envelopes documentação;
e) Declaração de que os preços apresentados contemplam todos os custos diretos e
indiretos referentes ao objeto licitado;
f)
Declaração de que o objeto ofertado atende todas as especificações exigidas no
memorial descritivo.
9. DA ABERTURA DOS ENVELOPES E DO PROCEDIMENTO
9.1. No local, data e horário indicados no Preâmbulo deste Edital, em Sessão Pública, a
Comissão Permanente de Licitações procederá à abertura do ENVELOPE Nº 2–“Proposta
Comercial”, Após verificada e rubricada pelos membros e por todos os credenciados que
estiverem participando da Licitação, será juntada ao respectivo processo.
9.2. A Comissão Permanente de Licitações examinará a proposta constante do ENVELOPE N°
2 – “Proposta Comercial”, comunicando o resultado às Licitantes na mesma Sessão Pública, se
assim entender em condições de fazê-lo, ou o resultado será dado a conhecer através de
publicação na Imprensa Oficial.
9.3. O preposto da licitante, para que possa em nome dela manifestar-se, deverá apresentar
credencial específica, com poderes para receber intimações, interpor recursos e desistir de sua
interposição, a qual será entranhada no processo.
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9.3.1. Os representantes das proponentes deverão identificar-se exibindo a Carteira de
Identidade, acompanhada do contrato social da licitante e do instrumento de procuração,
quando for o caso, para que sejam verificados os poderes do outorgante e do mandatário.
9.3.2. É vedada a representação de mais de uma licitante por uma mesma pessoa.
9.3.3. A entrega dos envelopes configura a aceitação de todas as normas e condições
estabelecidas nesta Tomada de Preços, bem como implica a obrigatoriedade de manter
todas as condições de habilitação e qualificação exigidas para a contratação, obrigandose a licitante a declarar, sob as penas da lei, a superveniência de fato impeditivo a
participação, quando for o caso.
9.3.4. Iniciada a abertura dos ENVELOPES N° 1 – “Documentação de Habilitação”,
estará encerrada a possibilidade de admissão de novos participantes no certame.
9.4. O não atendimento às exigências elencadas no item 4 – “Documentação de Habilitação”,
implicará a inabilitação da interessada.
9.5. A abertura do ENVELOPE Nº 1 - "Documentação de Habilitação" dos Licitantes
classificados, dar-se-á segundo as hipóteses abaixo:
9.5.1. Em seguida à abertura dos ENVELOPES Nº 2 – “Proposta Comercial”,
na mesma Sessão Pública, se todos os Licitantes desistirem expressamente da
interposição de recurso contra classificação ou desclassificação.
9.5.2. Em data previamente publicada na Imprensa Oficial, nos demais casos,
devendo o ENVELOPE Nº 1 – “Documentação de Habilitação”, devidamente
fechado e inviolado ser rubricado por todos os presentes, ficando sob a guarda
da Comissão Permanente de Licitações.
9.6. Abertos os ENVELOPES Nº 2 – “Proposta Comercial”, serão lidos os valores dos preços
totais propostos, podendo os documentos de seu conteúdo serem examinados por todos os
presentes credenciados, que os rubricarão juntamente com a Comissão Permanente de
Licitações, não se admitindo a desistência dos licitantes enquanto perdurar sua validade, salvo
por motivo justo, decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão Permanente de
licitações.
9.7. De cada Sessão Pública será lavrada ata circunstanciada dos trabalhos, a qual deverá ser
assinada pelos membros da Comissão Permanente de Licitações e pelos representantes
credenciados das Licitantes presentes que o quiserem fazer.
9.8. As dúvidas, que eventualmente surgirem durante o Ato Público, serão a juízo da Comissão
Permanente de Licitações, resolvidas na presença das Licitantes, quando assim o entender, ou
lhes serão dadas a conhecer pela mesma forma que se deu o Edital.
9.8.1. Com base na classificação de que trata o item 10.1 será assegurada às licitantes
microempresas e empresas de pequeno porte que preencham as condições estabelecidas no
art. 34, da Lei federal nº 11.488, de 15.06.2007 preferência à contratação, observadas as
seguintes regras:
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9.9. Será assegurado o exercício do direito de preferência às microempresas e empresas de
pequeno porte, que apresentarem propostas iguais ou até 10% (dez por cento) superiores a
proposta primeira classificada.
9.9.1. Dentre aquelas que satisfaçam as condições previstas no subitem 9.9, a
microempresa ou empresa de pequeno porte cuja proposta for mais bem classificada poderá
apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação
em que sua proposta será declarada a melhor oferta.
a) Para tanto, será convocada para exercer seu direito de preferência e apresentar nova
proposta;
b) Se houver equivalência dos valores das propostas apresentados pelas microempresas e
empresas de pequeno porte que se encontrem no intervalo estabelecido no subitem 9.9,
será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá
exercer a preferência e apresentar nova proposta;
c) Entende-se por equivalência dos valores das propostas as que apresentarem igual valor,
respeitada a ordem de classificação.
9.9.2. O exercício do direito de preferência somente será aplicado se a melhor oferta não
tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.
9.9.3. Não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, serão
convocadas as remanescentes cujas propostas se encontrem no intervalo estabelecido no
subitem 9.9, na ordem classificatória, para o exercício do direito de preferência.
a) Na hipótese da não-contratação da microempresa e empresa de pequeno porte, e não
configurada a hipótese prevista no subitem 9.9.3, será declarada a melhor oferta aquela
proposta originalmente vencedora do certame.
9.10. O exercício de direito de que trata o subitem 9.9.1 ocorrerá na própria sessão pública de
julgamento das propostas, no prazo de 10 (dez) minutos contados da convocação, sob pena de
preclusão. Não ocorrendo o julgamento em sessão pública ou na ausência de representante legal
ou procurador da licitante que preencha as condições indicadas no subitem 9.9.1 na mesma
sessão, o exercício do referido direito ocorrerá em nova sessão pública, a ser realizada em prazo
não inferior a 2 (dois) dias úteis, para a qual serão convocadas todas as licitantes em condições
de exercê-lo, mediante publicação na Imprensa Oficial.
9.11. Não havendo a apresentação de novo preço inferior ao da proposta melhor classificada,
por parte da licitante que preencha as condições do subitem 9.9.1, as demais microempresas,
empresas de pequeno porte, nos moldes indicados no subitem 9.9, cujos valores das propostas se
enquadrem nas mesmas condições, poderão exercer o direito de preferência, respeitada a ordem
de classificação, observados os procedimentos previstos no 9.10.
9.12. O não comparecimento à nova sessão pública de que trata o subitem 9.10 ensejará a
preclusão do direito de preferência da licitante faltante.
10. DA ANÁLISE E DO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS
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10.1. A Comissão Permanente de Licitações procederá ao exame e julgamento das Propostas
Comerciais das Licitantes habilitadas, classificando–as na ordem crescente pelo critério de
menor preço total, resultante da aplicação dos preços unitários nas Planilhas Orçamentárias.
10.1.1. As propostas de preço serão verificadas quanto à exatidão das operações
aritméticas apresentadas, que conduziram ao valor total orçado, procedendo-se às
correções correspondentes nos casos de eventuais erros encontrados, tomando-se como
corretos os preços unitários. As correções efetuadas serão consideradas para a apuração
do valor final da proposta.
10.2. Não serão consideradas para efeito de julgamento quaisquer ofertas ou vantagens não
previstas, assim como propostas que contenham redução de preços sobre a proposta de menor
preço, ou indicarem como referência preços de outras licitantes, que mencionarem outras taxas,
impostos, benefícios, despesas indiretas ou outros acréscimos de qualquer natureza, para serem
computadas além do preço total proposto, bem como as que estabelecerem condições outras
além das previstas.
10.3. A Comissão Permanente de Licitações poderá solicitar às licitantes a composição de
quaisquer preços de serviços e/ou preços de materiais/equipamentos, bem como os demais
esclarecimentos que julgar necessários para melhor análise das propostas e salvaguarda dos
interesses da Administração.
10.3.1. Nessa oportunidade, os licitantes deverão demonstrar a exeqüibilidade desses
preços, através de suas composições e respectivas justificativas técnicas que
comprovem que os preços unitários dos insumos, salários, inclusive encargos sociais e
BDI adotados são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade
são compatíveis com a execução do objeto ora licitado.
10.4. Serão desclassificadas as propostas:
10.4.1. Que não atenderem aos termos deste Edital e seus Anexos, bem como aquelas
que não contiverem elementos técnicos suficientes para sua apreciação ou apresentarem
as Planilhas Orçamentárias com ausência de itens em desconformidade à apresentada
pela FAMERP.
10.4.2. Apresentar valores totais que superem a previsão contida no orçamento de
quantitativos e preços que integra este Edital como Anexo V – Planilha de Cotação.
10.4.3. Não será considerada para fins de julgamento da proposta:
a) Oferta de vantagem não prevista neste instrumento convocatório e nem preço e/ou
vantagem baseados nas ofertas dos demais licitantes;
b) Oferta de prazo ou condições diferentes dos fixados nesta Tomada de Preços.
10.5. A Comissão Julgadora poderá determinar, em qualquer fase da Licitação, a realização de
diligências destinadas a esclarecer ou complementar a instrução do procedimento licitatório,
vedada neste caso, a inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar
originalmente da proposta.
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10.6. Na hipótese de inabilitação ou desclassificação de todas as propostas, proceder-se-á,
consoante faculta o parágrafo único, do Artigo 43, da Lei 6.544/89 e o § 3º, do Art. 48, da Lei
Federal nº 8.666/93 e suas alterações, marcando-se nova data para a sessão de abertura.
10.7. No caso de empate entre duas ou mais propostas, far-se-á a classificação de acordo com o
estatuído no Artigo 45, § 2º, da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, por meio de sorteio
público na mesma sessão, ou em dia e horário a ser comunicado aos participantes, mediante
transmissão fac-símile (FAX).
10.9. A adjudicação será feita à Licitante que tenha ofertado o menor preço Global.
10.10. Caso a detentora da melhor oferta, de acordo com a classificação de que trata o subitem
10.1, seja microempresa ou empresa de pequeno porte, nos moldes indicados no subitem 9.8.1,
não será assegurado o direito de preferência
10.11. Havendo o exercício do direito de preferência a que alude o subitem 9.8.1, será
elaborada nova lista de classificação nos moldes do subitem 10.1 e considerando o referido
exercício.
10.12. Na hipótese de classificação de todas as propostas, a Administração poderá proceder
consoante faculta o § 3º do art. 48, da Lei federal 8666/93 e parágrafo único do art. 43, da Lei
estadual nº 6544/89, marcando-se nova data para sessão de abertura dos envelopes, mediante
publicação no DOE.
10.13. O envelope Documento de Habilitação das licitantes que tiveram propostas
desclassificadas serão devolvidos fechados, desde que não tenha havido recurso ou após sua
denegação.
10.14. Não se admitirá desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato
superveniente e aceito pela Comissão Permanente de Licitações.
10.15. Serão abertos os envelopes Documentos de Habilitação dos licitantes cujas propostas
ocupem os três primeiros lugares da classificação, com a observância das seguintes situações:
a) Em seguida à classificação das propostas, na mesma sessão pública, a critério da
Comissão Permanente de Licitações, se todos os licitantes desistirem da interposição
do recurso em face do julgamento das propostas.
b) Em data previamente divulgada na imprensa oficial. Nos demais casos.
10.15. Respeitada a ordem de classificação e o previsto no subitem 10.15, serão abertos os
envelopes Documentos de Habilitação de licitantes classificadas, quantos forem as inabilitadas.
10.16. Admitir-se-á o saneamento de falhas relativas aos documentos de habilitação, desde que,
a critério da Comissão Permanente de Licitações, esse saneamento possa ser concretizado no
prazo máximo de 3 (três) dias, sob pena de inabilitação e aplicação das sanções cabíveis.
10.17. Para habilitação de microempresas e empresas de pequeno porte que preencham as
condições estabelecidas no art. 34, da lei federal 11488, de 15.06.2007, não será exigida a
comprovação de regularidade fiscal, mas será obrigatória a apresentação dos documentos
indicados no subitem 7.10 deste edital, ainda que os mesmos veiculem restrições impeditivas à
referida comprovação.
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10.18. A licitante habilitada nas condições do subitem 10.17, deverá comprovar sua regularidade
fiscal, decaindo do direito à contratação se não o fizer, sem prejuízo da aplicação das sanções
previstas no art. 81, da Lei federal 8666/93.
10.19. A comprovação de que trata o subitem 10.18 deverá ser efetuada mediante a apresentação
das competentes certidões negativas de débitos, ou positivas com efeito de negativa, no prazo de 2
(dois) dias úteis, contando a partir do momento em que a licitante for declarada vencedora do
certame, prorrogável por igual período, a critério da Administração.
10.20. Será considerada vencedora do certame a licitante que, atendendo a todas as condições da
presente licitação, oferecer o menor preço.
10.21. Se a vencedora do certame for licitante que exerceu o direito de preferência de que trata o
subitem 9.8.1, deverá apresentar, no prazo de 02 (dois) dias úteis contados da data de adjudicação
do objeto, os novos preços unitários e totais para a contratação, a partir do valor total final obtido no
certame.
10.21. Esses novos preços serão apresentados em nova planilha, nos moldes do Anexo V – Planilha
de Cotação deste edital, a ser entregue no Setor de Compras da faculdade de Medicina de São José
do Rio Preto, Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro, São José do Rio Preto-SP.
11. DOS RECURSOS
11.1. Dos atos da Administração caberão os recursos previstos no Artigo 109, da Lei 8.666/93, e
Artigo 83, da Lei 6.544/89, no que couber, que deverão ser dirigidos à autoridade superior à que
praticou o ato recorrido. Os citados recursos deverão ser protocolizados no Setor de Protocolos da
Famerp, sito na Avenida Brigadeiro Faria Lima 5416-São Pedro em São José do Rio Preto, SP, no
horário das 8:00 às 12:00 e das 13:30 às 16:30, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da
lavratura da ata.
12. REGIME DE CONTRATAÇÃO
12.1. A contratação será efetivada segundo regime de empreitada por preço Global, constantes da
Planilha Orçamentária apresentada pela Licitante na sua Proposta Comercial.
12.2. Os preços unitários constantes do Anexo V - Planilha de Cotação, da Licitante deverão
conter, além do lucro, todas e quaisquer despesas de custos, tais como: manutenção do canteiro de
obras e do escritório fiscalização ser for o caso, materiais, mão de obra, equipamentos, transportes,
cargas, seguros sociais e trabalhistas, limpeza durante a execução das obras, custos e benefícios,
taxas e impostos, acréscimos decorrentes de trabalhos noturnos, dominicais e feriados, e quaisquer
outras que decorram, direta ou indiretamente, da execução do objeto desta Licitação, inclusive as
decorrentes de confecção de placas alusivas às obras, além daquelas exigidas pelo CREA.
12.3. Eventuais serviços extra-contratuais, respeitados os limites dispostos no § 1º, do Artigo 65, da
Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, só poderão ser executados mediante prévia aprovação da
CONTRATANTE, sendo remunerados conforme segue.
12.4. Se por ocasião da formalização do contrato, as certidões de regularidade de débitos para com o
Sistema de Seguridade Social (INSS), o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e a
Fazenda Nacional (certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos federais e Dívida Ativa
da União) estiverem com os prazos de validade vencidos, o órgão licitante verificará a situação por
meio eletrônico hábil de informações, certificando nos autos do processo a regularidade e anexando
os documentos passíveis de obtenção por tais meios, salvo impossibilidade devidamente justificada.
12.4.1 Constitui ainda condição para a celebração do contrato, a inexistência de registros em nome
da adjudicatária no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades
Estaduais do Estado de São Paulo – CADIN ESTADUAL”, o qual deverá ser consultado por ocasião
da respectiva celebração.
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12.5. Se não for possível atualizá-las por meio eletrônico hábil de informações, a adjudicatária
será notificada para no prazo de 10 (dez) dias, comprovar sua situação de regularidade de que
trata o subitem 12.4., mediante apresentação das certidões respectivas com prazos de validade
em vigência, sob pena de a contratação não se realizar.
12.6. No prazo de 10 (dez) dias úteis a partir da publicação da homologação e adjudicação no
DOE, a adjudicatária deverá, sob pena de a contratação não se realizar, encaminhar ao Setor de
Compras da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Av. Brigadeiro Faria Lima,
5416, Vila São Pedro, São José do Rio Preto, declaração de que atende as normas relativas à
saúde e segurança do trabalho, nos termos do art. 117 da Constituição estadual, bem como os
documentos de que trata a alínea “a”, do subitem 7.12, com o visto do CREA-SP, quando a
sede da licitante vencedora pertencer a região fora da jurisdição da referida entidade.
12.7. A adjudicatária deverá, no prazo de 05 dias corridos contados da data da convocação,
comparecer ao Setor de Compras da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Av.
brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro, São José
13. MEDIÇÕES E FORMA DE PAGAMENTO
13.1. Às obras e serviços efetuados por preços unitários serão aplicadas por medições efetuadas
mensalmente, no último dia do correspondente mês.
13.1.1. A CONTRATADA, na presença de um representante da Fiscalizadora, efetuará
a medição dos serviços executados no mês, encaminhando-a até o 5º dia útil do mês
subseqüente, acompanhada da memória de cálculo item a item, para análise e aprovação
da fiscalização, a qual deverá se manifestar no prazo de dois dias úteis contados do seu
recebimento.
13.2. As obras e serviços serão pagas de acordo com as quantidades efetivamente executadas e
medidas, aplicados os preços constantes da Planilha Orçamentária apresentada pela
CONTRATADA, em sua Proposta Comercial, conforme o disposto no subitem 11.1.
13.3. Cada pagamento será realizado em até 30 (trinta) dias, contados da apresentação da Nota
Fiscal Fatura, juntamente com a medição respectiva, aprovada e atestada pelo fiscal da
gerenciadora e acompanhada de comprovação de recolhimento das importâncias devidas ao
INSS, FGTS e ISS relativas à Nota Fiscal Fatura anterior, sendo que as comprovações de
recolhimento do INSS, FGTS e ISS deverão ser as específicas decorrentes deste Contrato. O
pagamento da última medição, deverá ser acompanhado da Guia relativa ao prazo de execução
do serviço.
13.3.1. A liberação do primeiro pagamento estará condicionada à apresentação pela
CONTRATADA dos seguintes documentos, de sua única e inteira responsabilidade:
a) Cópia do Certificado de Matrícula da obra perante o INSS;
b) Comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, devidamente
recolhida, do CREA/SP.
13.3.2. O pagamento será efetuado por meio de crédito aberto no BANCO DO
BRASIL S/A.
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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13.3.2.1. Constitui ainda condições para realização dos pagamentos, a inexistência de
registros em nome da CONTRATADA no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de
Órgãos e Entidades Estaduais do Estado de São Paulo – CADIN ESTADUAL, o qual deverá
ser consultado por ocasião da realização de cada pagamento.
13.4. Caso a CONTRATADA não apresente a comprovação do recolhimento do INSS, relativo
ao mês anterior ao da Nota Fiscal ou Fatura, mencionado no item 11.3., fica facultado à
CONTRATANTE a retenção de 11% (onze por cento) do valor correspondente ao mínimo de
50% (cinqüenta por cento) do valor bruto da Nota Fiscal Fatura, nos termo do artigo 31 da Lei
Federal nº8.212/91, com as alterações introduzidas pela Lei Federal nº 9.711/98 e os critérios e
procedimentos a serem obedecidos em consonância aos itens 17. e 17.1 da Ordem de Serviço
nº209 do INSS, de 20/05/99, cuja importância deverá recolher à Seguridade Social-INSS, em
nome da CONTRATADA.
13.4.1. A CONTRATADA deverá destacar, separadamente, no corpo da Nota Fiscal
Fatura, a importância referente aos materiais e a mão-de-obra, bem como o valor a ser
retido pela CONTRATANTE, à título de “RETENÇÃO PARA A SEGURIDADE
SOCIAL” , nos termos da Ordem de Serviço relatada no item 11.4.
13.5. Não estando a CONTRATADA sediada no território do município de São José do Rio
Preto, a CONTRATANTE reterá na fonte a importância correspondente a 3% sobre o valor da
mão-de-obra destacado na Nota Fiscal Fatura, conforme subitem 11.4.1. a título de ISSQN, o
qual será recolhido ao município de São José do Rio Preto, de conformidade com a Lei
Complementar Municipal nº 178, de 29 de dezembro de 2003, e Lei Complementar Municipal
nº 192, de 15 de setembro de 2004.
13.5.1. Estando a CONTRATADA sediada no município de São José do Rio Preto,
incumbe a ela o recolhimento.
13.6. Ocorrendo impontualidade no pagamento devido à CONTRATADA, incidirá sobre a
importância devida, correção monetária em relação ao período em atraso, nos termos da
Legislação em vigor, calculada “pro rata tempore”. Serão devidos também juros moratórios
fixados em 0,5% (meio por cento) ao mês ou 6% (seis por cento) ao ano.
14. DO PRAZO, CONDIÇÕES E ENTREGA DO OBJETO DA LICITAÇÃO
14.1. O Objeto desta licitação deverá ser executado e concluído em 180 (cento e oitenta) dias
corridos, contados a partir da data da ordem de início dos serviços conforme condições
estabelecidas no Anexo X desta Tomada de Preços.
14.2. O objeto desta licitação deverá ser executado nas dependências da FAMERP – Faculdade de
Medicina de São José do Rio Preto, Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro, São José do
Rio Preto, correndo por conta da CONTRATADA as despesas de seguros, transporte, tributos,
encargos trabalhistas e previdenciários decorrentes da execução do objeto do contrato.
14.3. Todos os projetos executivos e legais elaborados pela CONTRATADA deverão ser
aprovados pelo CONTRATANTE. O desenvolvimento dos serviços obedecerá ao Cronograma
Físico Financeiro apresentado na proposta.
15. DA FISCALIZAÇÃO E VISTORIAS
15.1. Serão realizadas vistorias pelo CONTRATANTE ou prepostos devidamente qualificados,
que terão por objetivo: a avaliação da qualidade e do andamento dos serviços prestados; a medição
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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dos serviços executados para efeito de faturamento; e a recepção de serviços concluídos,
especialmente ao final da obra.
15.2. Todas as vistorias deverão ser acompanhadas pelo engenheiro indicado pela
CONTRATADA.
15.3. A realização das vistorias deverá ser registrada no diário da obra, e as anotações da
fiscalização no mesmo terão validade de comunicação escrita, devendo a ser rubricadas pelos
representantes de ambas as partes.
15.4. A CONTRATADA manterá no local o livro diário da obra, devendo o CONTRATANTE
receber as segundas vias das folhas do mesmo. Nesse livro estarão registrados os trabalhos em
andamento, as condições especiais que afetem o desenvolvimento dos trabalhos e os fornecimentos
de materiais, fiscalizações ocorridas e suas observações, anotações técnicas etc., servindo de meio
de comunicação formal entre as partes.
16. REAJUSTE DE PREÇOS
16.1. Os preços não serão reajustados.
16.2. Só será admitido reajuste nos contratos com prazo superior a 12 (doze) meses, de acordo
com a Lei Federal nº 9.069, de 29/06/95.
16.2.1. A periodicidade de 12 (doze) meses será contada a partir da data da apresentação
da proposta.
16.3. O Contrato será reajustado, uma vez atendido o disposto no item 16.2., através do índice
FIPE - Índice Geral de Edificações, adotado pela FEBEM.
17. DAS PENALIDADES E RESCISÃO
17.1. Se a CONTRATADA inadimplir, no todo ou em parte, ficará sujeita às sanções previstas
nos Artigos 87 e 88, da Lei 8.666/93 e Artigos 81 e 82, da Lei 6.544/89.
17.2. Constituem-se motivos para rescisão contratual aqueles elencados nos Artigos 77 a 79, da
Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações.
17.3. Ocorrendo atraso injustificado na execução do objeto contratual, sem prejuízo da
utilização pela FAMERP da faculdade prevista na cláusula 13.2 deste Contrato e disposto no
§ 1º, do Artigo 86, da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, a FAMERP aplicará à
CONTRATADA, a seguinte multa moratória:
a) 0,5% (meio por cento) sobre o valor da obrigação não cumprida, por dia de atraso,
em até 30 (trinta) dias, em relação ao início e/ou término de quaisquer das atividades
constantes do Cronograma Físico-Financeiro apresentado pela CONTRATADA.
17.4. No caso de inexecução total ou parcial do Contrato, segundo o disposto no Cronograma
Físico e Financeiro, poderão ser aplicadas à CONTRATADA, as seguintes multas:
a) 10% (dez por cento), sem prejuízo do disposto no subitem 17.3, alínea “a”, sobre o
valor parcial da obrigação não cumprida.
São José do Rio Preto, SP.
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Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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17.5. Aplicadas as multas, a FAMERP as descontará no primeiro pagamento que fizer à
CONTRATADA logo após sua imposição, respondendo igualmente à caução e retenções
previstas neste Contrato pela exeqüibilidade das multas.
17.5.1. Se a multa for maior do que a garantia prestada, além da perda desta,
responderá a CONTRATADA pela sua diferença, que será descontada dos
pagamentos devidos pela CONTRATANTE ou cobrada judicialmente.
17.6. Se o pagamento da multa não for efetuado no prazo de 30 dias, contados da data da
competente notificação, a cobrança será efetuada judicialmente.
17.7. As multas são autônomas e a aplicação de uma não exclui a aplicação de outra.
17.8. As multas previstas nesta cláusula não têm caráter compensatório, mas meramente
moratório e, conseqüentemente, o pagamento delas não exime a CONTRATADA de
reparação de eventuais perdas e/ou danos que do seu ato venham acarretar.
17.9. As multas aplicadas não excluem as sanções que eventualmente venham a ser impostas
pelas autoridades competentes.
17.10. As multas serão corrigidas, monetariamente, de acordo com a variação UFESP, até a
data de seu recolhimento.
17.11. Da aplicação das multas caberá o recurso, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, conforme
o disposto no Artigo. 83, da Lei nº 6.544/89 e no Artigo 109, Inciso I, Alínea “f”, da Lei
Federal 8.666/93.
17.12. A FAMERP poderá, sem prejuízo do disposto anteriormente, descontar do pagamento
das faturas referentes aos serviços, importâncias que, a qualquer título, lhe sejam devidas
pela CONTRATADA, assegurando-lhe prévia defesa.
18. DAS OBRIGAÇÕES DAS LICITANTES
18.1. As Licitantes poderão proceder ao exame no local da obra, a fim de verificar as condições
locais, equipamentos e técnicas necessárias ao perfeito desenvolvimento da execução dos
serviços.
18.2. É de inteira responsabilidade das Licitantes a análise e conferência dos documentos
apresentados, principalmente os quantitativos, memoriais e desenhos dos serviços previstos a
serem executados e que servirão de embasamento para a formulação dos preços.
19. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
19.1. A participação no procedimento licitatório implica aceitação integral da Licitante de todas
as condições determinadas por este Edital e seus Anexos, ressalvado o disposto no Artigo 41, §
3º, da Lei Federal n.º 8.666/93 e suas alterações.
19.2. A presente Licitação poderá ser revogada ou anulada, na hipótese da ocorrência de vícios
ou irregularidades no procedimento, sem que disto resulte direito à indenização ou
compensação, ressalvado o disposto na Lei Federal n.º 8.666/93 e suas alterações.
São José do Rio Preto, SP.
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19.3. Todos os documentos, que importem assunção de responsabilidade da Licitante, deverão
ser assinados em conformidade com as condições de representação ativa ou passiva, prevista em
seus estatutos ou contrato social, sendo que o(s) signatário(s) deverá(ão) estar(em) devidamente
identificado(s).
19.4. Constatada a inveracidade de qualquer das informações e/ou de documentos fornecidos
pela empresa Licitante, poderá ela sofrer, além da declaração de sua inidoneidade, quaisquer das
sanções adiante transcritas.
19.4.1. Não qualificação para outras Licitações a serem realizadas pela FAMERP.
19.4.2. Desclassificação, se a Licitação se encontrar em fase de julgamento.
19.5. Os casos omissos serão solucionados pela Comissão Permanente de Licitações, visando,
principalmente, o cumprimento do disposto no Artigo 3º, da Lei Federal nº 8.666/93 e a
salvaguarda dos interesses da Administração.
19.7. Para melhor caracterização das obras e serviços desta Licitação compõem este Edital os
Anexos abaixo:
Anexo I
-
Memorial Descritivo
Anexo II
-
Carta Credencial
Anexo III
-
Declaração de Situação Regular Perante o Ministério do Trabalho
Anexo IV
-
Proposta Comercial
Anexo V
Anexo VI
-
Planilha de Cotação
Descrição do Conteúdo do Caderno Técnico
Anexo VII
-
Cronograma Físico Financeiro
Anexo VIII
-
Minuta do Contrato
Anexo IX
Anexo X
-
Projeto Básico
Caderno de Especificações
Anexo XI
-
Declaração de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte
Anexo XII
-
Declaração Artigo 117, § único, da Constituição do Estado de SP
Anexo XIII
-
Declaração Lei Estadual nº 12.799/08 – CADIN Estadual
São José do Rio Preto, 23 de setembro de 2011.
Profa. Dra. Vânia Belintani Piatto
Presidente da Comissão Permanente de Licitações
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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ANEXO I - MEMORIAL DESCRITIVO
BIOTÉRIO E CIRURGIA EXPERIMENTAL
Fornecimento e Instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar
Cliente: FAMERP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Obra: Bloco U-6- Anexo
Centro Regional de Bioterismo e Cirurgia Experimental
Local: São José do Rio Preto - SP
1) OBJETIVO
O objetivo deste documento é, em conformidade com o objeto deste certame licitatório,
qual seja, a “aquisição e execução das obras e serviços de sistema de ar condicionado e
tratamento de ar, no Bloco U-6-Anexo, 1º pavimento, 3ª etapa complemento Laboratórios de
Pesquisa da FAMERP, localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro, São
José do Rio Preto-SP, incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra”,
estabelecer as condições mínimas para fornecimento, contemplando, fornecimento de materiais
e equipamentos, projeto executivo, fabricação, montagem e testes das instalações de sistemas de
tratamento de ar dos laboratórios do Bloco U-6-Anexo, Centro Regional de Bioterismo,
pavimentos térreo e segundo da FAMERP, localizada em São José do Rio Preto – SP.
A execução da obra deverá ser desenvolvida obedecendo às diretrizes aqui estabelecidas
e incorporar todos os requisitos adicionais necessários, para assegurar a perfeita montagem,
funcionamento e desempenho de um sistema confiável, seguro e funcional.
O cumprimento das especificações constantes deste memorial e demais documentos
referentes ao projeto, não isenta a contratada da responsabilidade de entregar o sistema
projetado, fabricado, montado e testado dentro dos melhores padrões de engenharia e mão-deobra.
A contratada deverá anuir os cálculos apresentados, sendo este o responsável pelo
desempenho do sistema e, em caso de divergências, estas deverão ser submetidas a engenharia
do Contratante, para análise. Ainda durante a fase de apresentação de proposta de execução,
caso existam itens e quantitativos divergentes, estes deverão ser esclarecidos e documentados
com o contratante.
Objetivando a total rastreabilidade dos componentes utilizados na execução da obra, os
componentes e insumos utilizados deverão ser entregues com seus respectivos certificados de
fabricação e rastreabilidade de lotes produzidos. Estes dados deverão ser disponibilizados para o
contratante, sempre que solicitado, para todo material entregue.
2) NORMAS E PÚBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
São José do Rio Preto, SP.
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Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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A presente especificação tem como finalidade definir os parâmetros técnicos ideais a
serem mantidos no sistema de tratamento de ar para o referido edifício, projetado para atender
as condições de tratamento e movimentação de ar recomendado pelas normas:
A.B.N.T. - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
NBR-6410- Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de
Projeto
NBR-1021 - Medições de Temperatura em Condicionamento de Ar
NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR-10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico
NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte1:
Classificação da Limpeza do Ar
NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte 4:
Projeto, Construção e Partida.
ABRAVA Boletim técnico (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação e Aquecimento),
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Recomendação Normativa RDC 50
SBCC Recomendações Normativas (Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação).
SBCC-RN005-97 - Testes em Áreas Limpas
ASHRAE (American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers),
SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Constructors National Association),
AMCA (Air Moving & Conditioning Association),
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
ANSI - American National Standards Institute
ARI - Air-Conditioning and Refrigeration Institute
ASME - American Society of Mechanical Engineers
ASTM - American Society for Testing and Materials
ISO - International Organization for Standardization
NEBB - National Environmental Balancing Bureau
IEST - Institute of Environemental Scienses and Technology
DW/143 - Duct Leakage Testing
Os equipamentos deverão adequar-se, sob todos os aspectos, à finalidade específica a
que se destinam. O fornecedor não será eximido de suas responsabilidades sob a alegação de ter
atendido às normas técnicas, nos casos em que as exigências de adequação à finalidade não
tenham sido cumpridas.
3) DISPOSIÇÕES GERAIS
Para execução da instalação proposta deverão ser atendidas todas as exigências do
presente roteiro, que são as mínimas que devem reger cada caso.
Cada um dos documentos vale por si só e em conjunto com os demais, portanto,
qualquer item estabelecido em um, será como se estivesse estabelecido em todos.
Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.):
A firma contratada deverá fornecer ao gerenciador do contrato, cópia da via original
autenticada da ART/CREA/SP (Anotação de Responsabilidade Técnica), relativa à execução
dos serviços e elaboração do Projeto Executivo (“as built”), recolhida pelo ENGENHEIRO
MECÂNICO responsável, no valor global do serviço.
Garantia e Responsabilidade
Compete à contratada garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução das
instalações em tela, nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir e/ou refazer,
sem ônus para a contratante, qualquer serviço ou material que não esteja de acordo com as
condições estabelecidas no presente memorial, bem como não executados a contento.
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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Responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de força maior, por todo e
qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for causado aos imóveis,
mobiliários, equipamentos e demais pertences da contratante, ficando certo que os prejuízos
eventualmente causados serão ressarcidos a FAMERP.
Equipamentos de Segurança
É de inteira responsabilidade da contratada, a observação e adoção dos equipamentos de
segurança que se fizerem necessários, visando não permitir a ocorrência de danos físicos e
materiais, não só com relação aos seus funcionários, como também, com relação aos usuários
em geral do edifício.
Materiais
Todos os materiais a serem utilizados serão novos, de primeira qualidade, resistente e
adequados à finalidade a que se destinam.
OBSERVAÇÃO:
Caso a empreiteira utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas desconhecidas
ou de fabricantes sem renome no mercado para o tipo de material específico), caberá à mesma
comprovar, através de testes, atestados, etc., estarem os mesmos de acordo com as Normas
Técnicas, inclusive no que se refere à qualidade, se solicitado pela fiscalização.
Mão de Obra
Os serviços serão executados com mão de obra especializada e de maneira perfeita,
conforme Normas Brasileiras.
Serviços Irregulares
O gerenciador da FAMERP poderá impugnar, mandar demolir e refazer qualquer
serviço que não esteja de acordo com as condições deste memorial, se constatada a necessidade
(a qualquer momento), obrigando-se a contratada a iniciar o cumprimento das exigências da
fiscalização, dentro do prazo por esta determinada.
Alteração dos Serviços
Se, por qualquer motivo, houver a necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações deste projeto, a firma contratada deverá justificar tal alteração, submetendo-a,
previamente, a aprovação do gerenciador do contrato.
Problemas Durante a Obra
Os problemas surgidos durante o transcorrer da obra deverão ser imediatamente
comunicados e submetidos ao gerenciador do contrato.
Horário de Trabalho
Deverão ser previstos, também, horários de trabalho fora do período de atendimento
normal da unidade, à noite e nos finais de semana, quando for o caso.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
A CONTRATADA deverá fornecer ao responsável pelo Setor da FAMERP, antes do
início dos serviços, a relação dos funcionários que irão trabalhar naquele local, com os
respectivos números de identidade (R.G.), bem como providenciar a devida identificação dos
funcionários, quando em serviço naquelas dependências, através do uso de crachás, nos quais
deverão constar os nomes da empresa, nome do empregado e a respectiva fotografia.
Vistoria
Caberá à empreiteira efetuar a vistoria no local a fim de definir e levantar os serviços
necessários e as condições de trabalho.
Entrega
A obra deverá ser entregue completamente limpa e sem entulhos.
Gerenciamento / Acompanhamento
Entende-se por GERENCIADOR o funcionário da FAMERP (ou seu preposto),
designada para gerenciar e fiscalizar a execução dos serviços.
OBSERVAÇÕES:
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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a) Acompanhamento dos serviços, exercido no interesse exclusivo da FAMERP, não exclui e
nem reduz a responsabilidade do contratado, inclusive perante a terceiros, por qualquer
irregularidade e, na sua ocorrência, não implica em co-responsabilidade da FAMERP ou de seus
prepostos.
b) Contratado é responsável pelos danos causados diretamente a FAMERP ou a terceiros,
decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa
responsabilidade o acompanhamento exercido pela contratante.
4) RELAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS FORNECIDOS
01. Documentos Gerais
· 01 – Caderno de Especificações
· 02 - Planilha Básica
· 03 - Planilha de Preços – Proposta
· 04 – Cronograma 12
· 05 – Cronograma 12 - Proposta
02. Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar
Bloco U-6 - 1º Pavimento - 3a Etapa – Complemento
Laboratórios de Pesquisa
· MEMORIAL DESCRITIVO
· 01/03 – PLANTA BAIXA
· 02/03 – LEGENDA DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
· 03/03 – CASA DE MÁQUINAS (CHILLER/BOMBAS) DETALHES TÍPICOS
03. Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar Arquitetura
Bloco U-6 Anexo – Térreo e 2º pavimento
Centro Regional de Bioterismo e Cirurgia Experimental
· MEMORIAL DESCRITIVO
· 01/05 – REDE DE DUTOS E BOCAS DE AR TÉRREO E 2° PAVIMENTO
· 02/05 – REDE DE DUTOS E BOCAS DE AR PISO TÉCNICO E CORTES
· 03/05 – LEGENDA DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
· 04/05 – REDE ELÉTRICA, DRENO E TUBULAÇÃO DE COBRE
· 05/05 – DETALHE TÍPICO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
5) BASES DE CÁLCULOS
Condições Locais:
Altitude: 498,0 m acima do nível do mar (fonte:IPT)
Pressão barométrica: 96,56 KPa
Condições Externas:
VERÃO
Temperatura de bulbo seco........ 35°C
Umidade Relativa......................... 55%
Condições Internas:
Conforme folhas 01/08 e 02/08
Renovação do Ar Exterior:
Conforme folhas 01/08 e 02/08
Fontes Internas de Calor:
PAVIMENTO
AMBIENTE
ILUMINAÇÃO
(W)
FONTES DE
CALOR
(W)
N
PESSOAS
TÉRREO
SALA CIRURGICA GRANDE
1188,00
1425,60
8,00
TÉRREO
TÉRREO
LABORATÓRIO
LABORATÓRIO
1 202,10
2 204,60
252,63
255,75
2,00
2,00
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
1 550,00
2 526,50
134,06
0,00
1064,00
69,35
158,78
158,78
168,22
168,22
183,04
168,00
154,00
161,00
184,80
184,80
163,20
163,20
1 163,20
598,00
1018,10
660,00
631,80
223,44
0,00
0,00
0,00
529,25
0,00
350,00
350,00
350,00
350,00
350,00
350,00
350,00
350,00
350,00
350,00
350,00
600,00
500,00
5,00
5,00
1,00
0,00
5,00
1,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
3,00
3,00
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
SLA CIRURGIA
SLA CIRURGIA
POS OPERATÓRIO
FC MAKE UP
CORREDOR LIMPO
ESTOQUE
ESTERELIZAÇÃO
LAVAGEM
BOX-1
BOX-2
BOX-3
BOX-4
BOX-5
BOX-6
BOX-4
BOX-8
BOX-9
BOX-10
OFFICE
SECRETARIA
ENTRADA E PREPARO DE
ANIMAIS
BAIA 1
BAIA 2
BAIA 2
SALA 07
SALA 08
SALA 09
A.C-01
SALA 10
A.C-02
SALA 01
SALA 02
SALA 03
A.C- 03
SALA 4
SALA 5
SALA 6
AC-04
LABORATÓRIO 1
160,88
160,88
160,88
191,48
138,00
191,48
50,03
216,00
50,03
183,89
137,66
190,79
49,34
190,79
137,66
190,79
49,34
253,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
470,40
2,00
2,00
2,00
1,00
1,00
1,00
0,00
1,00
0,00
1,00
1,00
1,00
0,00
1,00
1,00
1,00
0,00
3,00
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
LABORATÓRIO 2
LABORATÓRIO 3
A.C-05
ESCRITÓRIO
CORREDOR LIMPO
DEPÓSITO
QUARENTENA
LAVAGEM
184,00
184,00
65,78
585,15
963,45
491,70
68,48
1159,60
680,00
360,00
0,00
4780,20
0,00
0,00
0,00
1000,00
2,00
3,00
0,00
25,00
4,00
0,00
0,00
4,00
São José do Rio Preto, SP.
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Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
DRA. DEBORA
294,00
600,00
4,00
SALA ALUNOS
214,20
800,00
4,00
SALA TÉCNICA
294,00
600,00
3,00
DEPÓSITO DE
251,16
0,00
0,00
MARAVALHA
2° PAV
DEPÓSITO DE RAÇÃO
142,06
0,00
0,00
Ganhos Externos de Calor:
Conforme a exposição dos ambientes condicionados ao exterior, a ambientes não
condicionados e à radiação solar, e de acordo com o projeto arquitetônico.
Os coeficientes de insolação e transmissão de calor utilizado foram selecionados
baseados nas informações fornecidas; bem como tipos de forros usados.
As portas e janelas que se comunicam com o ar exterior e/ou ambientes não
condicionados, foram considerados normalmente fechadas, sendo as portas com fresta máxima
de 5mm em relação ao piso.
As áreas envidraçadas foram consideradas protegidas integralmente em toda a sua
totalidade com brises, persianas ou com aplicação de material similar ao insufilm, considerandose um fator de transmissividade total de 0,5.
6) CARGA TÉRMICA CALCULADA
PAVIMENTO
AMBIENTE
VAZÃO AR
TOTAL (TR) (m3/h)
CARGA
TÉRREO
SALA CIRURGICA 1,74
1921,58
GRANDE
TÉRREO
LABORATÓRIO 1
0,36
393,37
TÉRREO
LABORATÓRIO 2
0,38
413,51
TÉRREO
SLA CIRURGIA 1
0,90
974,63
TÉRREO
SLA CIRURGIA 2
0,89
961,88
TÉRREO
POS OPERATÓRIO 0,33
371,85
TÉRREO
FC MAKE UP
6,29
115,75
TÉRREO
CORREDOR LIMPO 1,53
738,73
TÉRREO
ESTOQUE
0,19
84,72
TÉRREO
ESTERELIZAÇÃO
0,98
307,06
TÉRREO
LAVAGEM
0,37
191,13
TÉRREO
BOX-1
0,65
356,12
TÉRREO
BOX-2
0,63
356,12
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
BOX-3
BOX-4
BOX-5
BOX-6
BOX-7
BOX-8
BOX-9
BOX-10
OFFICE 1
SECRETARIA
ENTRADA E
PREPARO DE
0,68
0,63
0,57
0,65
0,54
0,54
0,58
0,54
0,58
1,53
1,38
383,02
335,03
282,78
353,70
257,42
257,42
296,99
265,21
296,99
869,94
658,98
São José do Rio Preto, SP.
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ANIMAIS
BAIA 1
0,66
BAIA 2
0,63
BAIA 2
0,66
SALA 07
1,37
SALA 08
0,98
SALA 09
1,37
A.C-01
0,80
SALA 10
1,59
A.C-02
0,74
SALA 01
1,70
SALA 02
1,20
SALA 03
1,63
A.C- 03
0,68
SALA 4
1,63
SALA 5
1,20
SALA 6
1,63
AC-04
0,68
LABORATÓRIO 1
1,38
LABORATÓRIO 2
0,68
LABORATÓRIO 3
0,66
A.C-05
0,74
ESCRITÓRIO
4,24
CORREDOR LIMPO 10,30
DEPÓSITO
0,95
QUARENTENA
0,94
LAVAGEM
3,81
DRA. DEBORA
1,24
SALA ALUNOS
1,03
SALA TÉCNICA
0,95
DEPÓSITO DE
0,68
MARAVALHA
2° PAV
DEPÓSITO DE
0,52
RAÇÃO
7) DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
2° PAV
146,71
126,55
146,71
925,46
667,00
925,46
600,00
1044,00
300,00
1102,80
825,54
1144,18
600,00
1144,18
825,54
1144,18
600,00
917,13
667,00
667,00
600,00
2751,57
2328,34
1188,28
359,02
1428,55
713,91
516,88
548,71
241,03
197,00
7.1 SISTEMAS DE TRATAMENTO DE AR E AR CONDICIONADO
Trata-se de sistemas de ar condicionado e tratamento de ar, com controle de
temperatura, umidade, pressão e partículas para os ambientes indicados em projeto, pela
filtragem, resfriamento, desumidificação, umidificação, aquecimento e movimentação do ar;
levando-se em conta a preocupação em obter-se um ótimo índice de custo da instalação.
Foi adotado o sistema de expansão direta, com o uso de condicionadores tipo “split
aparente” e “unidades de tratamento” alimentados pôr uma infra-estrutura frigorígena. As
interligações frigoríficas entre as unidades evaporadoras (split aparente e unidades de
tratamento) e as unidades condensadoras deverão ser feitas através de tubos de cobre rígido,
recozidos, sem costura, completas com todas as conexões e acessórios necessários, nas bitolas
indicadas no projeto e espessura de 1/16” para equipamentos comuns (R-22 e R-407C). Após as
montagens as tubulações deverão ser pressurizadas com nitrogênio para detecção de vazamentos
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em 600 Psi, seguido de aplicação de alto vácuo para desidratação dos circuitos. A linha de
sucção e liquido deverão ser isoladas com tubos de borracha de alta densidade próprias para esta
finalidade; quando as mesmas estiverem aparentes, deverão receber proteção mecânica através
de alumínio liso, evitando-se a deterioração precoce da mesma.
A renovação do ar será feita por caixas de ventilação com rede de dutos para
distribuição do ar por todos ambientes.
A exaustão mecânica do ar será feita por caixas de exaustão com rede de dutos para
retirada de poluentes dos ambientes, segundo descrição em projeto.
A rede de dutos deverá seguir as bitolas recomendadas pela norma NBR-16401 e deverá
ser em chapa de aço galvanizada tipo convencional (retangular ou quadrada) embutida no forro
ou interno a casa de máquinas (piso técnico), isolada termicamente com manta de lã de vidro de
38 mm de espessura e resistência térmica de 1,0 m² ºC/ W envolta com papel kraft aderida à
mesma um filme de alumínio com malha de reforço, e deverão ser executados teste de
estanqueidade conforme DW143 e atingir a classe C para uma pressão de teste de 500 Pa; e
distribuídas no ambiente através de difusores (com miolo removível) e grelhas. O retorno será
através de grelhas de lâminas fixas, em alumínio anodizado, todos providos (grelhas e difusores)
de registros de lâminas opostas para uma resistência mecânica à pressão dinâmica de 25 mmca.
A alimentação elétrica dos condicionadores deverá ser feita a partir dos pontos de força
ao lado dos equipamentos, previsto pelo projeto elétrico específico.
A alimentação elétrica das unidades de tratamento, caixas de ventilação, exaustão e das
unidades condensadoras deverão ser feitas a partir dos quadros de força ao QFAC-01 e QFAC02, indicados em projeto de ar condicionado. Para os equipamentos tipo split, deverão ser
executados á partir dos pontos de força.
7.2 INSTRUMENTAÇÃO
Cada sistema deverá ter a possibilidade de operar no modo manual e no modo
automático.
Operação no modo manual
No modo manual o ligamento e desligamento dos motores (condicionadores e
ventiladores) e ajuste de velocidade do motor do condicionador serão feitos diretamente nos
respectivos painéis.
Operação no modo automático
No modo automático, o ligamento/desligamento dos equipamentos será feito na
controladora correspondente com programação horária ou por comando do operador. Os outros
motores ligarão e/ou desligarão automaticamente, através de intertravamento elétrico no painel
correspondente, e de acordo com a lógica de partida a ser desenvolvida pelo instalador.
A lógica de partida deverá ser submetida à engenharia da contratante para aprovação
prévia.
O sistema deve prever indicação e alarme de desconformidade para as seguintes
situações a serem monitoradas:
• Controle e indicação de temperatura;
• Controle e indicação de umidade relativa;
• Indicação de pressão diferencial entre ambientes controlados, nos acessos de pessoas;
• Indicação de nível de saturação de filtros finos;
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• Indicação de nível de saturação de filtros absolutos;
• Intertravamentos;
A indicação dos itens acima deve estar disponível no local, em interface
homem/máquina das unidades controladoras.
Nas áreas classificadas e de risco terão que ter indicadores locais de temperatura,
umidade relativa e diferencial de pressão;
Além dos itens indicados acima, o sistema deverá ser capaz de armazenar e
disponibilizar os seguintes itens:
• Armazenagem dos dados monitorados com back-up e capacidade mínima de 12 meses
anteriores, em formato de números e gráficos.
• Possibilidade de impressão dos dados em formato de números e gráficos nos períodos
determinados
• Sistemas protegidos com níveis de senhas de acesso, demonstrando total rastreabilidade nos
acessos, sem possibilidade de intervenção externa para exclusão dos acessos.
Em caso de falta de energia no painel correspondente, os sinais de comando de
funcionamento dos motores alimentados pelo mesmo deverão ser cancelados e os sinais de
referência de velocidade correspondentes deverão ir para o valor mínimo. Após o
restabelecimento da tensão no painel o sistema deverá partir com as temporizações ajustadas de
forma a evitar sobrecarga no sistema elétrico e somente após entrada manual de inicio de
partida, ou seja, a partida será sempre feita através de sinal do operador após falta de energia.
Para os sistemas de reaquecimento elétrico, deverá ser prevista dupla segurança com
termostato de segurança de rearme manual e sensor de fluxo de ar que permita a entrada e
funcionamento das mesmas. Em caso de parada total dos equipamentos, as resistências não
podem ser conectadas.
7.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Será deixado no piso técnico, um ponto de força devidamente protegido, para
alimentação do painel de climatização de fornecimento do contratado. O contratado deverá
fornecer e instalar um painel para alimentação e comando dos equipamentos e fazer as
interligações elétricas dos mesmos, incluindo eletrocalhas, eletrodutos, caixas de passagem, etc.
Esse painel deverá ter chaves seccionadoras, chave seletora manual/automática, fusível,
relês térmicos, botoeiras liga / desliga e sinalização para cada motor.
Toda a fiação de comando, força e controle deverão estar devidamente separadas em
leitos e eletrocalhas distintas para cada processo.
8) ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
8.1 - Condicionadores de Ar
8.1.1-Condicionador de Ar tipo “split system aparente”
Será do tipo aparente, com condensador remoto resfriados a ar; conforme capacidades
nominais indicadas em projeto e de acordo com a norma ARI 210-2003.
Obs.: Deverão ser obedecidos os critérios de vazão de projeto, pressão estática, sifões e
looping para todos os condicionadores.
Serão compostos de:
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8.1.1.1 – O gabinete metálico do evaporador deverá ser em construção robusta em chapa de aço
envolto por plástico de engenharia, revestido internamente com materiais de excelentes
características termo-acústicas dotado de painéis removíveis para inspeção e limpeza.
Possuirão armação para filtros de ar e bandeja de recolhimento de água condensada com
isolamento térmico na face inferior. O condensador deverá ser construído em chapa de aço com
pintura anti corrosiva própria para a instalação “ao tempo”, com descarga axial vertical.
8.1.1.2 – O ventilador centrífugo para insuflação de ar do evaporador deverá ser do tipo
centrífugo com pás curvadas para frente, dupla aspiração, estática e dinamicamente balanceado,
silencioso, acionado indiretamente por motor elétrico bifásico de potência adequada, protegida
internamente contra sobrecargas e adequado para tolerar uma variação de tensão de até 10% do
valor nominal.
8.1.1.3 – A serpentina de resfriamento do evaporador para condicionamento direto do ar deverá
ser construído com tubos de cobre sem costura e aletas de alumínio. As aletas fixam-se aos
tubos por meio de expansão mecânica destes. A disposição dos tubos em profundidade garantirá
a obtenção do estado psicrométrico do ar necessário à manutenção das condições termohidrométricas internas. Será constituída de uma seção para cada dispositivo de expansão.
Deveráser testado contra vazamentos a uma pressão de 350 psi e ser equipado com
distribuidor e coletores de fluídos refrigerantes.
8.1.1.4 – O sistema de expansão através de válvula de expansão do tipo termostática ou
dispositivo tipo piston (pistão), para produzir a expansão adiabática do líquido refrigerante,
estabelecendo na sucção do compressor um superaquecimento adequado do gás refrigerante das
alterações da capacidade do evaporador motivado pelas flutuações a carga térmica.
8.1.1.5 – O condensador a ar tipo ventilação forçada, remoto deverá ser constituído por
serpentina de tubos de cobre sem costura, com aletas de alumínio e ventilador axial (vertical ou
horizontal) acionado por motor elétrico de potência adequada.
8.1.1.6 – O compressor do tipo hermético ou scroll para freon 22 e 407C deverá ser acionado
por motor elétrico de potência adequada resfriado pelo próprio gás refrigerante.
8.1.1.7 – O filtro de ar permanente e lavável, instalados dentro do gabinete e na montante da
serpentina evaporadora. Deverão ter eficiência compatível com a classe G1 da NBR-6401.
8.1.1.8 – O circuito frigorígeno de interligação entre compressor, evaporador e condensador,
deverão ser construídos de tubos de cobre, e deverão conter no mínimo os seguintes
componentes:
- dispositivo de expansão;
- isolamento térmico com borracha esponjosa na linha de sucção e líquido;
- válvulas de serviços capazes de interromper o fluxo de refrigerante e permitir a leitura de
pressão, recolhimento e carga de gás, instaladas nas linhas de sucção e descarga do compressor;
- válvula de serviço ou registro instalado na linha de líquido a montante de filtro secador;
- (01) um circuito.
8.1.1.9 – O painel elétrico incorporado ao gabinete do condensador, deverá ser construído em
chapa de aço, contendo todas as chaves e dispositivos elétricos de proteção e comando da
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unidade, e deverá conter no mínimo os seguintes elementos, dimensionados conforme a NB3/90-Instalações elétricas de baixa tensão (NBR-5410):
- fusíveis para o circuito de comando;
- chave contactora e relê térmico de sobrecarga para cada motor elétrico;
- relê falta e seqüência e fase.
- relê auxiliares para intertravamento.
8.1.1.10 – Os motores de acionamento deverão ser um motor de indução trifásico ou bifásico,
com rendimento superior ao definido na norma CSA-C 390.2, com carcaça conforme NBR5432, grau de proteção IP-54, 220V, 60 Hz.
8.1.1.11 – O comando remoto deverá ser com três velocidades de ventilação, botão liga/desliga,
botão de ventilação e refrigeração e timer 24 horas.
8.1.2-Condicionador de ar tipo Air Handling Units Deverão ser montados com a descarga de ar
na horizontal, conforme configurações em projeto.
A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto ao
fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
_ Módulo de mistura de ar exterior com ar de retorno incluindo pré-filtros com dampers;
_ Módulo de inspeção/manutenção;
_ Módulo com serpentina de resfriamento;
_ Modulo de aquecimento (conforme projeto);
_ Modulo de umidificação (conforme projeto)
_ Módulo com ventilador centrífugo de dupla aspiração, incluindo motor elétrico, polias e
correias;
_ Módulo de filtros finos;
_ Modulo de filtros absolutos (conforme projeto);
_ Modulo de filtros de carvão ativado (conforme projeto);
_ Módulo de descarga com damper;
_ Módulo de atenuador de ruído no insuflamento e retorno.
_ Todos os módulos devem possuir iluminação interna com luminárias tipo tartaruga.
_ Manômetros de coluna para indicação de perda de carga dos filtros de ar.
8.1.2.1 – O gabinete deverá ser em estrutura em perfil de alumínio extrudado com junção nas
arestas através de cubos de alumínio fundido e perfis plásticos de PVC. Painéis de fechamento e
portas de inspeção em construção tipo “sanduíche” com chapa de aço zincada na face externa e
chapa de alumínio na face interna, ambas de 1,0 mm de espessura e isolamento termo-acústico
com poliuretano expandido, isento de CFC, conferindo excelente rigidez mecânica, sendo a
espessura total de 43 mm para os painéis de fechamento e 38 mm para as portas. Trincos de
portas com dispositivo de aperto gradativo (tipo cunha), com possibilidade de abertura pelo lado
externo e interno, sendo no mínimo 4 trincos por porta, devem possuir fechamento rápido e
estanque com guarnição de borracha, e devem possuir visor duplo para vistorias internas. As
manobras e cunhas deverão ser em material de plástico rígido com eixos de aço. Base padrão
rígida construída em perfis de aço carbono laminado com pintura anticorrosiva. Pintura na face
externa de todos os painéis e portas com tinta à base de Epóxi de 25 a 30 mícron. Os módulos
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deverão ser submetidos ao teste de estanqueidade conforme DW 143 – classe B 1200Pa ou a
pressão máxima de operação prevista, o que for maior.
8.1.2.2 – Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugos, de dupla aspiração, com pás voltadas
para frente (siroco) ou limit load, confeccionadas com aço galvanizado com rotores balanceados
estática e dinamicamente. Deverão ser acionados pôr motores elétricos de indução trifásicos, 4
pólos, acionamento direto, classe B, fator de serviço de 1.15, tensão em 220V. Deverão operar
sobre mancais de rolamentos auto alinhantes, auto lubrificantes e blindados. Deverão apresentar
pressão estática suficiente para o funcionamento na vazão de ar de projeto.
8.1.2.3 - Os pré-filtros de ar deverão ser instalados à montante da serpentina e os filtros a
jusante do ventilador em posição facilmente removível e deverão ter eficiência descrita em
projeto.
Deverão ser montados de forma a evitar o “by-pass” de ar.
8.1.2.4 - O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e proteção do
equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente. Deverá conter os
seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações elétricas de
baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados:
Fusíveis de comando;
Contatoras e relê;
Botoeira liga/desliga;
Lâmpada de sinalização.
8.1.2.5 - A serpentina de resfriamento do evaporador deverá ser construída em tubos de cobre de
5/8 ou ½ polegada de diâmetro nominal, com aletas de alumínio corrugado e carcaça em chapa
de aço inox 304, para circulação de gás refrigerante.
Deverão ser alimentadas (na entrada) através de bicos distribuidores adequadamente
dimensionados de forma a promover a homogeneidade na alimentação do gás refrigerante.
O número de filas de tubos em profundidade e de aletas por polegadas dependerão das
cargas térmicas a retirar.
Para o caso de necessidade de serpentinas com altura aletada superior a 1.250 mm, a
mesma deverá ser dividida em 2 módulos na altura com uma bandeja de recolhimento de
condensado entre as mesmas.
As serpentinas serão dimensionadas para velocidade máxima de face de 2,5 m/s.
Terão ainda eliminador de gotas em perfis de PVC.
A bandeja de recolhimento de condensado deverá ser construída em chapa de aço inox
304 e inclinada para o dreno e integrada ao painel de piso.
8.1.2.6 – A unidade deverá ser dotada de compressores de refrigeração, adequados a carga
térmica a ser combatida, com dois no mínimo dois compressores.
Para o caso de unidades dotadas de dois compressores, os mesmos deverão ser
montados de 2 (dois) circuitos de refrigeração totalmente independentes, de forma a permitir
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que a unidade que opere com apenas um circuito, para os casos de modulação de carga térmica
(controle de capacidade automático) ou avaria em um dos circuitos.
Os compressores poderão ser herméticos ou semi-herméticos, tipo alternativo, ou scroll,
providos de controle de capacidade automático em função da demanda térmica da unidade.
Cada compressor deverá ser provido de válvulas de serviço na sucção e descarga,
válvula de retenção e abafador de ruído. Os motores elétricos deverão ter seu arrefecimento
feito pelo refrigerante na sucção.
Cada compressor constante de cada unidade deverá ser equipado com uma resistência
de aquecimento do óleo do cárter inserida no mesmo, de modo a controlar a diluição de
refrigerante no óleo, durante o período de desligamento.
Os compressores deverão ser projetados para uso de refrigerante R-22 e deverão operar
em 1750 rpm e apresentar um nível de potência sonora máxima (Sound Power Level) de 75 dB
(A), medida a 1,0 metro do equipamento.
8.1.2.7 - As linhas de gás refrigerante deverão ser realizadas através de tubos de cobre sem
costura, com diâmetros de acordo com o fabricante, baseado nas normas da ASHRAE.
O projeto das linhas deverá possuir encaminhamento adequado bem como assegurar a
obtenção de velocidades adequadas para cada circuito ou linha, em função da especificação e
dimensionamento correto dos diâmetros dos tubos de refrigeração (pelo fabricante das
unidades).
Todas as linhas de gás refrigerante deverão ser integralmente testadas contra possíveis
vazamentos após a limpeza interna das mesmas, utilizando-se para tal nitrogênio extra-seco para
pressurização das linhas.
Após o término dos testes de estanqueidade dos tubos, deverá ser realizado o vácuo para
carregamento dos circuitos com gás refrigerante. As linhas de refrigerante deverão ser instaladas
apoiadas através de braçadeiras metálicas apropriadas para este fim.
As tubulações de dreno e de sucção deverão ser isoladas termicamente através de
espuma de polietileno.
8.1.2.8 - A unidade deverá operar com dois condensadores remotos, com capacidade térmica
adequada, que deverão abrigar basicamente: Condensador a ar, tipo aletado.
Ventilador de circulação de ar do condensador.
Estes componentes deverão ser montados em gabinete metálico construído em perfis e
chapas de aço galvanizado e tratado adequadamente contra corrosão, compatível com o local
previsto para instalação dos mesmos (ao tempo, sujeito às intempéries).
Deverá possuir pintura de acabamento em primer e esmalte sintético de alta resistência,
apropriado para instalação ao tempo, dotado de painéis removíveis para manutenção, inspeção e
limpeza.
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Especial atenção deverá ser dada pelo instalador no que se refere às distâncias
horizontais e verticais entre as unidades evaporadoras e condensadoras, diâmetro das tubulações
de gás refrigerante, arraste de óleo, de acordo com as prescrições e observações do fabricante
das unidades.
As unidades deverão possuir sistema de controle de pressão de condensação, de forma a
permitir a operação da unidade em horários de baixa temperatura externa (inverno ou noites
frias).
8.1.2.9 – Os filtros deverão ser instalados em estruturas e molduras padrão, construídas em
chapa de aço zincada, de forma a evitar o by-pass de ar.
Encontram-se previstos os seguintes filtros:
Filtro plano classe G4, em fibra sintética (conf. NBR-7256);
Filtro fino classe F-8 (conf. NBR-7256).
8.1.2.10 - Dampers reguladores de vazão: As unidades condicionadoras deverão vir de fábrica
dotada de dampers de lâminas opostas para regulagem da vazão de ar de insuflamento, ar de
retorno e ar exterior, com dimensões de acordo com os respectivos dutos indicados nos
desenhos do projeto.
Os dampers deverão ser de fabricação Trox, série JN-B ou equivalente a ser aprovada,
construída em chapa de aço zincada, possuindo aletas aerodinâmicas em alumínio extrudado,
interligadas através de um barramento externo, alavanca de acionamento e dispositivo de
fixação manual.
Os eixos das aletas e o barramento serão em aço carbono galvanizado e as buchas em
nylon industrial resistente a temperatura de até 90 ºC.
8.2-Caixa de Filtragem de Carvão Ativado
Deverão ser montados com a descarga de ar na horizontal, conforme configurações
em projeto.
A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto ao
fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
Módulo de inspeção/manutenção;
Módulo de filtros de carvão ativado;
Módulo de descarga com damper.
8.2.1 – O gabinete deverá ser constituído pôr uma estrutura metálica, formando um conjunto
robusto, de sólida construção, proteção térmica. Externamente os painéis deverão receber
pintura eletrostática. A face interna deverá ser de superfície lisa e sem porosidade que
proporcione baixo nível de acúmulo de impurezas e facilidade de limpeza.
Os painéis serão removíveis para permitir fácil acesso ao interior da máquina. O
gabinete será revestido internamente com isolamento termo acústico.
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8.3-Caixa de Exaustão
Deverão ser montados com a descarga de ar na horizontal, conforme configurações em projeto.
A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto ao
fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
Módulo de filtragem com pré-filtros G4 (norma CEN EN 779) com damper;
Módulo de inspeção/manutenção;
Módulo com ventilador centrífugo de dupla aspiração, incluindo motor elétrico, polias e
correias;
Módulo de filtros finos;
Módulo de descarga com damper.
8.3.1 – O gabinete deverá ser constituído pôr uma estrutura metálica, formando um conjunto
robusto, de sólida construção, proteção térmica e atenuação de ruído para uma operação
silenciosa. Externamente os painéis deverão receber pintura eletrostática. A face interna deverá
ser de superfície lisa e sem porosidade que proporcione baixo nível de acúmulo de impurezas e
facilidade de limpeza.
Os painéis serão removíveis para permitir fácil acesso ao interior da máquina. O
gabinete será revestido internamente com isolamento termo acústico.
8.3.2 – Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugos, de dupla aspiração, com pás voltadas
para frente (siroco), confeccionada com aço galvanizado com rotores balanceados estática e
dinamicamente. Deverão ser acionados pôr motores elétricos de indução trifásicos, 4 ou 6 pólos,
acionamento por polia e correia, classe B, fator de serviço de 1.15, tensão em 220V. Deverão
operar sobre mancais de rolamentos auto alinhantes, auto lubrificantes e blindados. Deverão
apresentar pressão estática suficiente para o funcionamento na vazão de ar de projeto.
8.3.3 - O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e proteção do
equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente. Deverá conter os
seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações elétricas de
baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados:
- Fusíveis de comando;
- Contatoras e relê;
- Botoeira liga/desliga;
- Lâmpada de sinalização.
8.4- Ventiladores Centrífugos
A garantia dos equipamentos deverá ser dada pelo fabricante, sendo esta garantia de no mínimo
01(um) ano para qualquer peça.
Deverão ser fornecidos totalmente completos de fábrica:
8.4.1- Ventilador centrífugo propriamente dito, com placa de identificação contendo os
parâmetros operacionais básicos (vazão, pressão estática total, diâmetro do rotor, rotação de
trabalho, número de fabricação, etc.).
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8.4.2- Base de apoio para cada ventilador e respectivo motor elétrico, construída através de
perfis metálicos, tratados e pintados contra corrosão e com tinta de acabamento.
8.4.3- Motor elétrico de acionamento, com caixa de terminais e placa de identificação contendo
os parâmetros operacionais básicos (potência, voltagem, amperagem, freqüência, número de
pólos, etc.).
8.4.4- Acoplamento ente o ventilador e motor elétrico através de polias e correias, dimensionado
adequadamente para as condições operacionais.
8.4.5- Protetor do acoplamento.
8.5-Circuito Frigorígeno
8.5.1 – Para a interligação das unidades evaporadoras e condensadoras, foram dimensionados os
diâmetros das tubulações de sucção e líquido, todas com 1/32” de espessura para fluído
refrigerante R-22, R410A ou R-407C. Devem ser montadas com tubos de cobre sem costura,
conforme projeto (planta) com as conexões e acessórios necessários. Os Diâmetros estão
especificados na tabela em projeto.
A união das diversas seções das tubulações de cobre será por solda brasagem, com
metal de enchimento a base de ligas de cobre-fósforo (foscopper). As curvas e sifões
necessários serão do mesmo material. Deverá ser utilizada mão-de-obra especializada e com
prática em tubulações de cobre munida de todo o ferramental necessário, adequado e em bom
estado. Os serviços serão desenvolvidos com observância, durante todo o tempo, dos aspectos
de ordem e limpeza.
Suas fixações serão pôr abraçadeiras galvanizadas tipo “D”, com bitola coerente com o
diâmetro dos tubos, parafusado aos pendurais de ferro tipo cantoneira ou perfis perfurados tipo
“U”, fixados à laje através de pinos fixados por tiro ou ás paredes com chumbadores.
A pintura das tubulações deverá ser feita na cor azul, para as linhas de sucção e amarela
para as linhas de líquido, quando embutidas; para as tubulações aparentes, deverá ser efetuada a
proteção mecânica do isolamento através de alumínio liso, com espessura de 0,5 mm (vide
detalhe em projeto) para as linhas de sucção e liquido.
Após a montagem as tubulações devem ser pressurizadas com nitrogênio, para detecção
de vazamentos. A pressurização mínima é de 350 Psi por 24 horas para tubulações com R-22 e
R-407C bem como um vácuo de 200 mícrons por igual período, fazendo uso para averiguação
de vacuômetro eletrônico, sendo terminantemente proibido o uso do “manifold”.
Posteriormente, faz-se a carga de gás refrigerante. Deverá haver o máximo de rigor na
limpeza, desidratação, vácuo e testes de pressão no circuito, antes da colocação do refrigerante.
Devido ao desnível, as linhas deverão, obrigatoriamente, possuir: sifão e “looping”
conforme recomendações dos fabricantes.
8.5.2 – A linha de descarga, quando sujeita a contatos acidentais ou submetida a temperaturas
inadequadas ao rendimento do sistema, será isolada como borracha esponjosa preta para
temperaturas acima de 90ºC.
8.6 - Redes de Dutos
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8.6.1 – Rede de dutos convencional
Os dutos para o sistema de distribuição de ar deverão estar de acordo com as recomendações da
SMACNA (Sheet Metal and Air Constractors National Association Inc.), contidas no manual
“Low Velocity Duct Construction Standards” e as normas da ABNT. Os dutos deverão ser
construídos em chapa de aço galvanizada (galvanização B, 260g Zn/m2), conforme NBR 6401
(espessura). As juntas transversais deverão ser feitas com flanges TDC, ou similar de qualidade
e desempenho igual ou superior, em perfilados especiais em aço galvanizado e vedadas com
borracha esponjosa de célula fechada, auto-adesiva, 25 mm de largura. Os flanges deverão ser
unidos através de parafusos e porcas nas extremidades e de grampos elásticos, a cada 10
cm.Todas as juntas deverão ser seladas com silicone neutro ou massa de vedação equivalente.
Todas as dobras, furos, etc., que danificarem a galvanização das chapas deverão ter
tratamento anticorrosivo galvanizado a frio, antes da aplicação do isolamento térmico. Para
atenuar a perda de carga, todas as curvas e joelhos deverá ser providos de veias. O fluxo de ar
dos troncos para as derivações será efetuado pôr registro regulador de vazão (de fabricação
especial).Deverão ser executados teste de estanqueidade em todos os dutos conforme DW/143
da HVAC (Heating and Ventilang Contractors Association) na classe B: 1500 Pa positivo. Para
atingir esta classe dos dutos deverão ser de fabricação especial similar ao tipo TDC. Os dutos a
serem instalados aparentes dentro dos ambientes condicionados deverão ser executados em aço
inox 316 com acabamento escovado.
O isolamento térmico deverá ser com manta de lã de vidro com 50 mm de espessura e
resistência térmica de 1,3m² ºC/W, recoberto externamente por um laminado de alumínio e
poliéster reforçado devendo os cantos serem protegidos por cantoneiras de chapa bitola #26
fixadas através de fitas de aluminio. Todas as emendas do isolamento térmico deverão ser
aplicadas fita adesiva de pvc aluminizada aplicada sobre as camadas do isolamento sobrepostas,
devidamente limpas e desengorduradas.
A sustentação dos dutos deverá ser feita por tirantes ou varões roscados, confeccionados
em aço galvanizado(com espaçamento máximo de 1,50m) deverão ser tratados com pintura
anticorrosiva a base de cromato de zinco, fixados à laje por pinos e porcas Walsywa, ou similar
ou na estrutura metálica, através de dispositivos que não acarretem furos na mesma ou cavaletes
de apoio em cantoneiras travadas.A sustentação dos dutos deverá ser feita em cantoneiras de aço
galvanizado, com apoio nas laterais. Não será permitido, portanto qualquer tipo de furação para
fixação direta na rede de dutos de ar.
Não serão aceitos splitters, quadrantes etc. ou quaisquer outro meio de direcionamento
de ar que não os especificados.
Não deverão ser utilizados parafusos auto-atarrachante ou outra forma de fixação de
suportes, de cantoneiras de acabamento e de acessórios, que acarretem furos internos à rede de
dutos.
8.6.2 – Duto Flexível
Fabricado em laminado de alumínio e poliéster, com estrutura em espiral de arame cobreado
indeformável e anticorrosivo.
Terá isolamento de manta de lã de vidro de 25 mm, revestido por capa de alumínio e
poliéster, reforçada com fios de fibra de vidro.
A fixação aos colarinhos das redes de dutos será através de abraçadeira de Nylon. O
acabamento será feito com fita de PVC aluminizada.
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A montagem deverá garantir a forma do duto. As curvas deverão ter raio mínimo de
uma e meia vez o diâmetro do duto. Os suportes serão pendurais de fita metálica revestida com
PVC.
O comprimento do flexível não poderá exceder em 2,0 m.
8.7- Bocas de Ar
Poderão ser admitidos os dispositivos fabricados pôr empresas especializadas que apresentem
catalogação dos produtos com os devidos testes de desempenho. Não deverão ser aceitos
difusores, grelhas e acessórios de fabricação artesanal.
8.7.1-Difusores e Grelhas de Insuflação
Deverão ser de modelos e dimensões adequados e em números suficientes para assegurar a
perfeita distribuição do ar.
As grelhas de insuflação deverão ser de dupla deflexão tendo as molduras e palhetas em
perfis de alumínio extrudado e anodizado na cor natural fosco, conforme normas ABNT/ASTM
LIGA 6060/T6C ou liga 6063/T6C, deflexão das aletas individualizadas, com registros de
regulagem de lâminas opostas em chapa de aço galvanizado.
Os difusores deverão possuir miolo removível com molas de aço para fixação, as
molduras e palhetas em perfis de alumínio extrudado e anodizado na cor natural fosco,
conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga 6063/T6C, com registros de
regulagem de lâminas opostas em chapa de aço galvanizado.
8.7.2- Tomadas de Ar:
Deverão ser de modelo e dimensões adequados e em números suficiente (conforme desenho).
Cada uma deverá ser constituída de molduras e aletas em perfis de alumínio extrudado e
anodizado na cor natural fosco, conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga
6063/T6C, tela contra entrada de inseto em nylon, registro de vazão do tipo palhetas opostas em
chapa de aço galvanizada e filtro de ar em manta sintética classe G-2, conforme normas ABNT,
montado no caixilho.
8.7.3- Grelha e Veneziana de Retorno:
Deverá ser em modelo e dimensões adequadas em números suficientes (conforme desenho).
A Grelha deverá ter molduras e aletas em perfis de alumínio extrudado e anodizado na cor
natural fosco, conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga 6063/T6C com aletas
horizontais fixas.
A Veneziana deverá ter molduras e aletas em perfis de alumínio extrudado e anodizado
na cor natural fosco, conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga 6063/T6C com
aletas horizontais fixas, serão do tipo indevassável, com moldura em ambos os lados.
8.7.4- Dampers de Lâminas Opostas para Regulagem
Os dampers deverão ser construídos em chapa de aço zincada, possuindo aletas aerodinâmicas
em alumínio extrudado, interligadas através de um barramento externo, alavanca de
acionamento e dispositivo de fixação manual.
Os eixos das aletas e o barramento serão em aço carbono galvanizado e as buchas em
nylon industrial resistente a temperatura de até 90 ºC.
8.8 – Filtros de Ar
Os filtros deverão ter dimensões padronizadas e adequados para instalação nas unidades
de tratamento, ou em rede de dutos conforme especificado.
Pré-filtro
Tipo :
Plano
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Material filtrante :
Fibra sintética
Material da moldura: Aço galvanizado (260kgZn/m2)
Teste :
Gravimétrico
Classificação :
G4
Norma de referência: EN 779
Perda de carga final: 180 Pa
Filtro fino
Tipo :
Plano
Material filtrante :
Fibra sintética
Material da moldura: PVC / Aço galvanizado
Teste :
Colorimétrico
Classificação :
F9
Norma de referência: EN 779
Perda de carga final: 450 Pa
Filtro absoluto
Tipo :
Plano
Material filtrante :
Fibra sintética
Material da moldura: Aço galvanizado / alumínio
Teste :
DOP / PAO
Classificação :
H 13
Norma de referência: EN 779
Perda de carga final: 500 Pa
8.9- Pintura
Todo o serviço de pintura dos componentes, vinculadas a instalação do sistema de ar
condicionado, objeto da presente especificação, será de responsabilidade do executante da obra,
salvo indicação em contrário, e compreenderá:
Todos os equipamentos constantes da instalação;
Todos os dutos aparentes, inclusive suportes;
Toda a instalação elétrica aparente;
As tubulações frigorígenas deverão ser pintadas na cor azul, para as linhas de sucção, e
amarela para as linhas de líquido.
Os materiais e equipamentos entregues com a pintura de fábrica deverão ser retocados
onde a pintura original sofrer algum dano.
Os dutos aparentes serão pintados com tinta esmalte sintéticos na cor escolhida pela
Administração Local.
As cores salvam nos casos em que haja indicação manifesta da Fiscalização, serão
recomendadas pelas normas correntes.
Procedimento: Deverão ser obedecidos os seguintes critérios:
Preparação de superfície: A superfície a receber pintura deverá estar complemente seca,
livre de qualquer tipo de sujeira, óleo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem, carepas de
laminação, escória, etc.
Tinta de fundo e de acabamento: Deverão ser do tipo compatíveis e fornecidas pelo
mesmo fabricante. As quantidades de demãos e espessura são de exclusiva responsabilidade da
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instaladora, contudo em nenhuma hipótese, deverão ser aplicadas menos de três demãos, sendo
uma de fundo e duas de acabamento.
8.10 – Instalações Elétricas
Deverão ser executadas de acordo com o projeto, sob estrita observância as normas da ABNT,
notadamente a NB-3/90 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR-5410), ao regulamento
da concessionária de energia elétrica local e as recomendações dos fabricantes dos
equipamentos.
A energia elétrica de alimentação dos equipamentos deverá ser de boa qualidade,
estável e atender aos seguintes requisitos:
- variação de tensão: não superior a 10%;
- desbalanceamento de tensão entre fases: não superior a 2%;
- desbalanceamento de corrente a plena carga: não superior a 10%.
Sempre que possível o encaminhamento das linhas deverá ser através de tubos aéreos
metálicos junto às paredes, de modo a permitir plenas condições de acesso para manutenção ou
movimentação dos equipamentos e demais componentes.
8.10.1 – Eletrodutos destinados a enfiação de condutores elétricos, deverão ser do tipo rígido e
pesado, sendo metálico galvanizado nas instalações aparentes e de PVC roscável quando
embutidos em alvenaria ou concreto, com diâmetro mínimo de ¾”. As ligações finais entre
eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas em eletrodutos metálicos flexíveis
tipo “SEAL TUBE”, com conectores apropriados de aço galvanizado e box de alumínio de liga
resistente. As caixas de passagem deverão ser em alumínio fundido em liga resistente, à prova
de tempo.
8.10.2– Quadros elétricos abrigarão componentes destinados ao comando, proteção e
sinalização dos circuitos elétricos dos equipamentos. Deverá ser construído de gabinetes
metálico, do tipo armário, com grau de proteção IP 54, abertura total da porta a 1800,
barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico, inclusive terra, contendo todos os
componentes especificados no projeto e mais botoeiras de comando, lâmpadas de sinalização,
etiquetas de identificação em acrílico, estojos para desenhos, etc.
8.10.3– Condutores deverão ser em cobre com encapamento termoplástico (PVC) de isolação
mínima para 750 Volts.
8.10.4– Elementos de ligação deverão ser utilizados como acessórios necessários à montagem,
fixação e acabamento das linhas, os seguintes elementos: luvas, box, terminais, buchas, arruelas,
braçadeiras, isoladores, suportes, parafusos, chumbadores.
8.10.5– Proteção e Segurança: todas as carcaças de máquinas e motores, equipamentos, quadros
elétricos e dutos de distribuição de ar deverão ser perfeitamente aterrados.
8.10.6– Controles automáticos: O sensor (termostatos) instalado nos ambiente deverão ficar
situados a uma altura de 1,20 a 1,50 m do piso, em local que seja representativo do espaço a ser
controlado, e onde possa ser prontamente afetado pelas variações de temperatura média do
ambiente. O local escolhido deverá estar protegido de fontes de calor, da radiação solar ou de
golpes de ar provenientes da aberturas de portas ou janelas. Os termostatos de retorno deverão
ser instalados no ponto de entrada de ar na casa de máquinas, atentando-se para a facilidade de
acesso a regulagem.
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8.10.7- Os quadros elétricos (QFAC-01 e QFAC-02), deverão ser fornecidos completos pelo
INSTALADOR, com todos os elementos de proteção e controle, deverão ser fornecidos um
painel elétrico geral com no mínimo, os seguintes componentes:
Gabinete metálico do tipo armário aparente com ventilação, grau de proteção IP 54,
chapa mínima interna 14, externa 12:
- Um disjuntor geral, tripolar, para desligamento com carga para todos os equipamentos;
- Um disjuntor de proteção, tripolar ou bipolar, para desligamento com carga para cada
equipamento;
- Barramento de cobre eletrolítico com fixação através de isoladores duplos;
- Barras de terra, sendo o terra fixado diretamente na estrutura do painel;
- Máscara de proteção em acrílico para o barramento de cobre;
- Tomada na tampa do quadro em 220V;
- Tomada na tampa do quadro em 110V;
8.10.8 - Interligações elétricas compreenderão todas as interligações entre os quadros elétricos
fornecidos pelo instalador (QFAC) e os pontos de forças (PF’s) ao lado dos condensadores, e
entre os comandos elétricos e os motores, equipamentos, quadros de controle (QAS) e controle.
Todos os conduítes aparentes deverão estar a cargo da CONTRATADA para estas
interligações.
8.11 – Controle
O sistema de controle da instalação de ar condicionado deverá ser do tipo eletroeletrônico e
deverá ser composto configurações abaixo;
8.11.1 –Conversor de Potência
Deverá ser instalados conversor de potência com sinal 4 a 20 mA em todas as resistências de
aquecimento para controle de umidade máxima e temperatura mínimo.
O controlador deverá receber o sinal do CLP (controlador lógico programável) e este
último receberá o sinal do sensor de temperatura e umidade.
O sinal deverá ser do tipo PID (proporcional integral derivativa).
8.11.2 - Elementos Periféricos
Sensor/Transmissor de Temperatura
Tipo :
Pt 1000
Montagem :
Duto ou ambiente
Faixa :
0 °C a 50 °C
Precisão :
classe B
Sensor/ Transmissor de Pressão Diferencial de Ar
Montagem :
ambiente ou equipamento
Faixa: :
0 a 50 Pa (ambiente)
0 a 600 Pa (equipamento)
Sinal de saída :
4 a 20 mA, linearizado
Precisão:
+ 1,0 % FSO
Tomadas de pressão e leituras diretas
Sensor/ Transmissão de Umidade Relativa
Montagem :
duto ou ambiente
Faixa :
20 a 95 %
Sinal de saída :
4 a 20 mA, linearizado
Precisão:
+ 3,0 % Span
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8.110.3 – Controlador Lógico Programável (CLP)
Características de Processamento
Funções Aritméticas, lógicas e de temporização.
Relógio em tempo real;
Capacidade de comunicação através da rede de sistema e local (RS-485) e porta serial (RS-232)
e Token Passing;
Capacidade de processamento de algoritmo com quantidade suficiente de PID´s (Proporcional,
Integral e Derivativo) para atender o respectivo processo;
Entradas e Saídas
Entradas Digitais / Universais
Suportar entrada digital em pulso;
Suportar contatos secos.
Saídas Digitais
Leds de indicação do estado da saída;
As saídas devem ser a relê ou triacs.
Entradas Analógicas / Universais
Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc, 4 a 20 ma ou sinais resistivos;
Conversão digital do sinal de entrada analógico para digital em 8 bits;
Saídas Analógicas
Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc;
Representação digital do sinal de saída 8 bits;
Proteção contra curto-circuito.
Quadros e Acessórios
O fornecedor deverá fornecer todos os quadros para instalação das unidades
controladoras, dispositivos de interface e demais componentes de hardware e software para o
perfeito funcionamento do Sistema.
Seqüências Automáticas
A execução de Seqüências Automáticas deve permitir que o operador execute uma
verificação total, configurável, de comandos do sistema, a partir da ativação de uma única
ordem.
Programação Horária
Essa função permite que o operador associe comandos e seqüências automáticas de
comandos a horários. Assim, a partir da Central de supervisão, o operador estabelece os horários
para ligar/desligar determinados equipamentos. Estas tabelas deverão ser transferidas "ON
LINE" para as respectivas unidades controladoras que possuem uma tarefa genérica, executada
periodicamente, que ativa os procedimentos associados ao relógio.
A função de programação horária deve reconhecer calendário com feriados e permitir
que o operador facilmente modifique esta programação ou sobreponha um comando à
programação préestabelecida, em função de uma necessidade eventual.
Programação de Evento
Esta função permite que o operador associe procedimentos a ocorrência de eventos. Os
procedimentos podem ser:
Ligar/desligar um equipamento;
Ativar uma seqüência automática;
Executar uma expressão;
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Inibir/ativar alarme;
Os eventos podem ser:
Mudança do estado de uma variável;
Ocorrência do estado pré-definido de uma variável;
Ocorrência de um alarme;
Estado verdadeiro de uma equação lógica;
Ocorrência de um horário pré-selecionado;
Retorno de uma variável ao estado normal.
Execução De Comandos
O operador deverá ter no mínimo três níveis de comando:
Comando individual: Comanda um ponto (disjuntor, contator, etc.). Esta ação pode ser
selecionada através da localização no equipamento na planta baixa ou da tela de sistema que
contempla o ponto.
Comando de grupo de equipamentos: comanda um grupo de equipamentos através de
uma única ação. Um exemplo é o comando de um conjunto de máquinas que estejam
condicionando um mesmo ambiente;
Comando operacional: executa um conjunto de comandos de grupo em uma
determinada seqüência, cujo resultado corresponde, por exemplo, à execução da operação do ar
condicionado de todo a edificação.
Os comandos podem ter condições de intertravamento associadas que inibem ou não a
sua execução. Assim, por exemplo, a condição de alarme de um determinado variador de
freqüência inibe a partida do equipamento.
9) TESTES, AJUSTES E BALANCEAMENTO -TAB
9.1 - Geral:
A empresa a ser CONTRATADA deverá executar os serviços de testes, ajustes e
balanceamentos necessários.
9.1.1 - Condições de Execução: Os equipamentos de Ar condicionado deverão ser totalmente
instalados e em operação contínua antes de serem iniciados os serviços aqui especificados. Estes
deverão ser realizados sob condições externas compatíveis com o modo de operação do sistema.
9.1.2 - Documentos a submeter:
a) Antes dos testes, a empresa a ser CONTRATADA deverá submeter:
1- Qualificações do pessoal de execução e supervisão. Indicar o treinamento específico e o
tempo de experiência neste campo que os qualificam para esse tipo de serviço.
2- Lista de instrumentos de teste ou formulários para relatório que serão usados na emissão do
relatório final.
3- Exemplos de relatórios de teste ou formulários para relatório que deverão ser usados na
emissão do relatório final.
b) Antes de serem iniciados os serviços, a empresa a ser CONTRATADA deverá submeter para
aprovação um esboço do método de execução proposto e um cronograma dos serviços.
c) Depois de terminados os serviços, deverão ser enviados um relatório final em formulários
aprovados.
9.2 - Instrumentos:
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A empresa a ser CONTRATADA deverá usar os instrumentos normalmente necessários
para esse tipo de serviço. Cada instrumento deve ter manutenção adequada a ter freqüentemente
verificada sua calibragem.
9.3 - Requisitos Preliminares:
Antes do início de qualquer teste e balanceamento, uma inspeção de todos os
equipamentos e sistema deverá ser feita pela empresa a ser CONTRATADA. A inspeção deverá
estabelecer se todos os sistemas estão prontos para TAB, e se foram operados pôr um tempo
mínimo de 24 horas. A empresa a ser CONTRATADA deverá familiarizar-se com todos os
sistemas a serem testados e regulados e, com os pontos de medição previstos. Qualquer abertura
ou fechamento, poço ou outros itens requeridos para os testes, deverão ser providenciados sem
ônus para FAMERP.
9.4 - Objetivo da Regulagem:
Regular todas as vazões terminais de ar com aproximação de 10% do valor do projeto.
Ajustar a velocidade dos ventiladores e mudar as polias de maneira a obter vazões de projeto.
Ajustar o sistema para a vazão de projeto do ar exterior.
Ajustar o sistema para a vazão de ar recirculado.
Ajustar as bocas de insuflação de maneira a minimizar as correntes de ar indesejáveis.
10) TESTES DE PERFORMACE
10.1 - Geral:
Realizar testes de capacidade em todos os equipamentos. Estes testes deverão ser
feitos durante períodos de operação estável e mínima oscilação de carga. Um relatório de
performance deverá ser apresentado para cada item testado, incluindo uma comparação da
capacidade instalada com a capacidade do projeto.
Como orientação para os testes e relatório requeridos, considerar:
CONDICIONADORES DE AR
Medir as temperaturas de entrada e saída de ar de condensação;
Medir as vazões de ar;
Medir as temperaturas e pressões do refrigerante. Verificar o superaquecimento;
Medir a tensão e corrente de cada fase na entrada dos compressores e do ventilador;
Completar o formulário do relatório.
Depois de balanceadas as saídas de ar, determinar a vazão total de ar.
Em seguida:
Ajustar a velocidade do ventilador para o fluxo de ar de projeto;
Registrar a pressão estática na entrada e saída da unidade;
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) do ar de entrada e saída de cada serpentina;
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) externas;
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) dos ambientes.
BOCAS DE DISTRIBUIÇÃO E CAPTAÇÃO DE AR:
Testar, de acordo com as especificações do “Sheet Metal Air Conditioning
Manufacturers Association - SMACNA”
MOTORES ELÉTRICOS:
Medir e Registrar:
Tensão - de placa/medida
Corrente - de placa/medida;
Rotação do motor;
Número de série;
Regulagem do relê térmico de sobrecarga.
10.2- Testes de comissionamento e certificação
Os Proponentes deverão apresentar o programa de testes previsto para o
comissionamento dos sistemas.
Os requerimentos mínimos para os testes são:
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Durante a obra:
Teste de pressão com nitrogênio em tubulações de gás refrigerante;
Limpeza dos dutos;
Certificados de equipamentos e componentes.
Após a conclusão da montagem:
Medição da vazão de ar total dos condicionadores de ar;
Medição de vazão de ar de insuflamento e retorno e cada boca;
Medição da amperagem dos motores;
Medição de temperatura e umidade nas salas;
Medição da sobrepressão das salas e sentido de fluxo de ar para os “overflows”;
Medição de nível de ruído nas salas;
Testes de fiação de alimentação elétrica e automação e controle;
Testes de funcionamento de componentes e equipamentos;
Certificado da calibragem dos instrumentos críticos.
10.3 - Sistema de Controle:
Em cooperação com o representante do fabricante dos controles, verificar as regulagens
de todos os dispositivos automáticos em conformidade com a seqüência de operação requerida e
operar cada aparelho através da totalidade de sua faixa. Fazer pequenos ajustes se necessário.
10.4 - Relatório de Performance do Projeto:
Um relatório de performance do projeto deverá ser enviado após a conclusão dos
serviços de TAB. O relatório deverá conter, no mínimo:
índice;
Descrição sumária de todos os sistemas;
Comparação de capacidade instalada com a capacidade do projeto de cada equipamento e de
cada sistema;
Registro de todas as leituras tomadas;
Lista do equipamento de teste usado para cada teste;
Conclusão dos testes
11) OBRIGAÇÕES DO INSTALADOR
1- A empresa a ser CONTRATADA deverá ser obrigada a fornecer e instalar todo o material
descrito no presente memorial, assim como executar todas as interligações dos drenos, e pontos
de alimentação indicados, previstos pela obra, de modo a possibilitar o perfeito funcionamento
das instalações projetadas;
2- Analisar o Projeto básico e especificações sugerindo ao cliente as modificações julgadas
necessárias;
3- Elaborar o projeto de execução detalhado, inclusive esquemas e diagramas de comando
elétrico e de instrumentação, detalhes de execução. O projeto deverá prever a identificação de
todos os componentes instalados nos painéis, bem como, que toda fiação seja identificada pôr
meio de anilhas.
4- Atualizar o projeto e detalhes, se necessários, ao término da obra, fornecendo o projeto “as
built” em papel e em arquivo digital CAD, com os desenhos elaborados em AutoCad extensão
dwg;
5- Dirigir e executar os referidos serviços, coordenando-os com os serviços dos demais setores,
fornecendo os detalhes e esclarecimentos que se fizerem necessários.
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6- Compatibilizar e entrosar a instalação com a arquitetura. As marcações na obra, dos pontos
exatos de localização das bocas de distribuição de ar deverão ser executados pela empresa a ser
CONTRATADA, após verificação com a modulação dos painéis e divisórias, cabendo apenas à
FISCALIZAÇÃO aprovar os mesmos.
7- A empresa a ser CONTRATADA deverá executar a retirada dos dutos instalados do sistema
atual, a serem removidos.
8- A empresa a ser CONTRATADA deverá assumir a garantia pela perfeita execução dos
trabalhos que lhe foram adjudicados, obrigando-se dentro do período de 1 (um) ano, constados
da data da entrega de seus trabalhos, a reparar ou refazer qualquer trabalho que apresente defeito
advindo de má qualidade dos materiais empregados, ou má execução dos serviços, bem como
todo o equipamento fornecido, desde que o equipamento não tenha sido usado imprópria ou
abusivamente, e desde que as obrigações ou serviços pôr conta do proprietário ou de terceiros
tenham sido cumpridas em conformidade com a presente proposta.
9- Todas as licenças e impostos que incidirem ou venham a incidir sobre a instalação, ou
necessárias para fazê-la funcionar, inclusive o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), bem como o Imposto sobre Serviços (ISS) deverão ser pagos pela empresa a
ser CONTRATADA.
10- A empresa a ser CONTRATADA deverá enviar ao Contratante, antes dos testes finais,
cópias dos Manuais de Instalação, Operação e Manutenção dos equipamentos fornecidos, bem
como, lista de sobressalentes aconselhável, e os Certificados de Garantia fornecidos pêlos
fabricantes dos equipamentos;
11- Transportes verticais e horizontais internos e externos à obra, incluindo o frete dos
equipamentos;
12- Testes, ajustes e balanceamentos do sistema, conforme item 9;
13- Limpeza de todos os equipamentos e materiais, devendo toda a instalação, ao final da
execução, apresentar aspecto de nova.
14- Operar a instalação até 90 (noventa) dias após o aceite, em conjunto com o operador do
cliente, de modo a torná-lo apto ao serviço;
15- ACEITE - Para a aceitação dos serviços pela fiscalização deverá ser exigido que a empresa
a ser CONTRATADA tenha cumprido todas as exigências especificadas nos itens anteriores.
16- Apresentar ART de execução das instalações do sistema de ar condicionado central,
assinado pôr engenheiro mecânico registrado no CREA.
12) SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA CONTRATANTE
Deverão ficar a cargo da Famerp e, portanto, não constar da responsabilidade da
empresa a ser CONTRATADA os seguintes itens:
Os pontos de energia elétrica trifásica e bifásica (220V), nos locais e nas capacidades indicadas
nos desenhos;
2- Local reservado para guarda de materiais, equipamentos e ferramentas do fornecedor;
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3- Todo e qualquer serviço de alvenaria, carpintaria e concreto, relacionados com o sistema de
ar condicionado central; incluindo pontos de dreno ao lado dos evaporadores.
13) PROPOSTA
Os proponentes deverão se responsabilizar pêlos resultados das instalações oferecidas,
endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as alterações que julgarem
necessárias.
Os proponentes deverão analisar os desenhos anexos e confirmar se as áreas previstas
para os equipamentos são suficientes. Caso contrário, deverão apresentar ressalvas, sugerindo
modificações.
Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força indicados nos
desenhos e verificar se as mesmas são suficientes para o consumo previsto dos equipamentos
oferecidos. Caso contrário, deverão apresentar ressalvas, indicando as capacidades efetivamente
necessárias.
A proposta deverá ser apresentada conforme projeto anexo e descrição e deverá conter
no mínimo os seguintes elementos:
Prazo de entrega da instalação;
Especificações técnicas dos materiais ofertados, incluindo nomes dos fabricantes (PARA OS
EQUIPAMENTOS).
Condições de Pagamento, caso haja reajuste, indicar os índices e fórmulas adotadas;
Após a contratação, declaração de concordância integral com os termos do presente memorial
descritivo e especificações;
Prazo de validade da proposta.
Acervo técnico referente obras em laboratórios com capacidades proporcionais as deste projeto.
OBS.: A OMISSÃO DE QUALQUER DAS INFORMAÇÕES SOLICITADAS,
DIFICULTARÁ A ANÁLISE DA PROPOSTA E SERÁ MOTIVO PARA DESCONSIDERAR
A PROPOSTA.
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BLOCO U-6-Anexo
Fornecimento e Instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar
Cliente: FAMERP
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Obra: Bloco U-6 – Anexo 3ª Etapa
Laboratórios de Pesquisa
Local: São José do Rio Preto – SP
1) OBJETIVO
O objetivo deste documento é a aquisição e execução das obras e serviços de sistema de
ar condicionado e tratamento de ar, no Bloco U-6- Anexo 1º pavimento, 3ª etapa complemento
Laboratórios de Pesquisa da FAMERP, localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila
São Pedro, São José do Rio Preto-SP, incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e
mão-de-obra”, bem como estabelecer as condições mínimas para fornecimento de materiais e
equipamentos, projeto executivo, fabricação, montagem e testes das instalações de sistemas de
tratamento de ar dos laboratórios do Bloco U-6- Anexo 3° da FAMERP, localizada em São José
do Rio Preto – SP.
A execução da obra deverá ser desenvolvida obedecendo às diretrizes aqui estabelecidas
e incorporar todos os requisitos adicionais necessários, para assegurar a perfeita montagem,
funcionamento e desempenho de um sistema confiável, seguro e funcional.
O cumprimento das especificações constantes deste memorial e demais documentos
referentes ao projeto, não isenta a contratada da responsabilidade de entregar o sistema
projetado, fabricado, montado e testado dentro dos melhores padrões de engenharia e mão-deobra.
A contratada deverá anuir os cálculos apresentados, sendo este o responsável pelo
desempenho do sistema e, em caso de divergências, estas deverão ser submetidas a engenharia
do Contratante, para análise. Ainda durante a fase de apresentação de proposta de execução,
caso existam itens e quantitativos divergentes, estes deverão ser esclarecidos e documentados
com o contratante.
Objetivando a total rastreabilidade dos componentes utilizados na execução da obra, os
componentes e insumos utilizados deverão ser entregues com seus respectivos certificados de
fabricação e rastreabilidade de lotes produzidos. Estes dados deverão ser disponibilizados para o
contratante, sempre que solicitado, para todo material entregue.
2) NORMAS E PÚBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
A presente especificação tem como finalidade definir os parâmetros técnicos ideais a serem
mantidos no sistema de tratamento de ar para o referido edifício, projetado para atender as
condições de tratamento e movimentação de ar recomendado pela normas:
A.B.N.T. - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
NBR-6410- Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de
Projeto
NBR-1021 - Medições de Temperatura em Condicionamento de Ar
NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR-10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico
NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte1:
Classificação da Limpeza do Ar
NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte 4:
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Projeto, Construção e Partida.
ABRAVA Boletim técnico (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação e Aquecimento),
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Recomendação Normativa RDC 50
SBCC Recomendações Normativas (Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação).
SBCC-RN005-97 - Testes em Áreas Limpas
ASHRAE (American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers),
SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Constructors National Association),
AMCA (Air Moving & Conditioning Association),
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
ANSI - American National Standards Institute
ARI - Air-Conditioning and Refrigeration Institute
ASME - American Society of Mechanical Engineers
ASTM - American Society for Testing and Materials
ISO - International Organization for Standardization
NEBB - National Environmental Balancing Bureau
IEST - Institute of Environemental Scienses and Technology
DW/143 - Duct Leakage Testing
Os equipamentos deverão adequar-se, sob todos os aspectos, à finalidade específica a
que se destinam. O fornecedor não será eximido de suas responsabilidades sob a alegação de ter
atendido às normas técnicas, nos casos em que as exigências de adequação à finalidade não
tenham sido cumpridas.
3) DISPOSIÇÕES GERAIS
Para execução da instalação proposta deverão ser atendidas todas as exigências do
presente roteiro, que são as mínimas que devem reger cada caso.
Cada um dos documentos vale por si só e em conjunto com os demais, portanto,
qualquer item estabelecido em um, será como se estivesse estabelecido em todos.
Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.):
A firma contratada deverá fornecer ao gerenciador do contrato, cópia da via original
autenticada da ART/CREA/SP (Anotação de Responsabilidade Técnica), relativa à execução
dos serviços e elaboração do Projeto Executivo (“as built”), recolhida pelo ENGENHEIRO
MECÂNICO responsável, no valor global do serviço.
Garantia e Responsabilidade
Compete à contratada garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução das
instalações em tela, nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir e/ou refazer,
sem ônus para a contratante, qualquer serviço ou material que não esteja de acordo com as
condições estabelecidas no presente memorial, bem como não executados a contento.
Responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de força maior, por todo e
qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for causado aos imóveis,
mobiliários, equipamentos e demais pertences da contratante, ficando certo que os prejuízos
eventualmente causados serão ressarcidos a FAMERP.
Equipamentos de Segurança
É de inteira responsabilidade da contratada, a observação e adoção dos equipamentos de
segurança que se fizerem necessários, visando não permitir a ocorrência de danos físicos e
materiais, não só com relação aos seus funcionários, como também, com relação aos usuários
em geral do edifício.
Materiais
Todos os materiais a serem utilizados serão novos, de primeira qualidade, resistente e
adequados à finalidade a que se destinam.
OBSERVAÇÃO:
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Caso a empreiteira utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas desconhecidas
ou de fabricantes sem renome no mercado para o tipo de material específico), caberá à mesma
comprovar, através de testes, atestados, etc., estarem os mesmos de acordo com as Normas
Técnicas, inclusive no que se refere à qualidade, se solicitado pela fiscalização.
Mão de Obra
Os serviços serão executados com mão de obra especializada e de maneira perfeita,
conforme Normas Brasileiras.
Serviços Irregulares
O gerenciador da FAMERP poderá impugnar, mandar demolir e refazer qualquer
serviço que não esteja de acordo com as condições deste memorial, se constatada a necessidade
(a qualquer momento), obrigando-se a contratada a iniciar o cumprimento das exigências da
fiscalização, dentro do prazo por esta determinada.
Alteração dos Serviços
Se, por qualquer motivo, houver a necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações deste projeto, a firma contratada deverá justificar tal alteração, submetendo-a,
previamente, a aprovação do gerenciador do contrato.
Problemas Durante a Obra
Os problemas surgidos durante o transcorrer da obra deverão ser imediatamente
comunicados e submetidos ao gerenciador do contrato.
Horário de Trabalho
Deverão ser previstos, também, horários de trabalho fora do período de atendimento
normal da unidade, à noite e nos finais de semana, quando for o caso.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
A contratada deverá fornecer ao responsável pelo Setor da FAMERP, antes do início
dos serviços, a relação dos funcionários que irão trabalhar naquele local, com os respectivos
números de identidade (R.G.), bem como providenciar a devida identificação dos funcionários,
quando em serviço naquelas dependências, através do uso de crachás, nos quais deverão constar
os nomes da empresa, nome do empregado e a respectiva fotografia.
Vistoria
Caberá à empreiteira efetuar a vistoria no local a fim de definir e levantar os serviços
necessários e as condições de trabalho.
Entrega
A obra deverá ser entregue completamente limpa e sem entulhos.
Gerenciamento / Acompanhamento
Entende-se por GERENCIADOR o funcionário da FAMERP (ou seu preposto),
designada para gerenciar e fiscalizar a execução dos serviços.
OBSERVAÇÕES:
a) Acompanhamento dos serviços, exercido no interesse exclusivo da FAMERP, não exclui e
nem reduz a responsabilidade do contratado, inclusive perante a terceiros, por qualquer
irregularidade e, na sua ocorrência, não implica em co-responsabilidade da FAMERP ou de seus
prepostos.
b) Contratado é responsável pelos danos causados diretamente a FAMERP ou a terceiros,
decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa
responsabilidade o acompanhamento exercido pela contratante.
4) RELAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS FORNECIDOS
Ar Condicionado Planta baixa - folha 01/05
Ar Condicionado Legenda- folha 02/05
Casa de Maquinas (Chiller/Bombas) e Detalhes Típicos - folha 03/05
Quadros elétricos - folha 04/05
Quadros elétricos - folha 05/05
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Memorial Descritivo
Planilha de Quantitativos
5) DESCRIÇÃO DO ESCOPO DE FORNECIMENTO E SERVIÇOS
A Complementação do Sistema de Ar Condicionado da FAMERP BLOCO U-06 – 3ª
ETAPA de São José do Rio Preto-SP abrange o escopo de fornecimento de materiais e serviços,
conforme descrito abaixo:
Fornecimento e instalação de 01 (um) condicionado de ar tipo Water Chiller com capacidade
efetiva de 46,80TR modelo de referencia 30RB50 microprocessado fabricante Springer Carrier;
Fornecimento e instalação de 02 (duas) bombas de água gelada, tipo centrifuga horizontal,
rotação 1750 rpm, vazão de 29,46m³/h e altura manométrica de 32mca, modelo de referencia
MEGANORM/50-250 fabricante KSB.
Instalação de 02 (dois) Fancoletes existentes tipo cassete, capacidade de 1,14TR, vazão de ar de
700m³/h, vazão de água gelada de 0,68m³/h, modelo de referencia 42GWC004 fabricante
Carrier.
Instalação de 01 (um) Fancolete existente tipo cassete, capacidade de 1,34TR, vazão de ar de
850m³/h, vazão de água gelada de 0,91m³/h, modelo de referencia 42GWC005 fabricante
Carrier.
Fornecimento e instalação de 15 (quinze) Fancoletes tipo piso/teto, capacidade de 1,21TR, razão
de ar de 637m³/h, vazão de água gelada de 0,73m³/h, modelo de referencia 42LSA14226
fabricante Carrier.
Fornecimento e instalação de 03 (três) Fancoletes tipo piso/teto, capacidade de 1,66TR, vazão e
ar de 850m³/h, vazão de água gelada de 1,08m³/h, modelo de referencia 42LSA20226 fabricante
Carrier.
Fornecimento e instalação de 02 (dois) Fancoletes tipo piso/teto, capacidade de 2,28TR, vaza o
de ar de 1215m³/h, vazão de água gelada de 1,37m³/h, modelo de referencia 42LSA25226
fabricante Carrier.
Fornecimento e instalação de 02 (dois) Fancoletes tipo piso/teto, capacidade de 2,55TR, vazão
de ar de 1257m³/h, vazão de água gelada de 1,54m³/h, modelo de referencia 42LSA30226
fabricante Carrier.
Fornecimento e instalação de rede hidráulica de água gelada de interligação entre os
equipamentos novos (Chiller/Bombas) à rede existente, para diâmetros até 2" e tubos soldáveis
acima desta bitola tipo preto; com todas as conexões, flanges, juntas, válvulas, filtros, ligações
flexíveis especificadas nas normas no memorial e detalhes no projeto; padrão SCHEDULE 40 –
classe # 125 (ASTM-A106) e interligação entre os pontos de espera e seus respectivos
Fancoletes, através de mangotes SAER1 com trama de aço, terminais fêmea giratória com niple
nas bitolas indicadas em projeto.
Fornecimento e instalação de todos os componentes das redes elétricas, conforme indicadas nos
desenhos, tais como eletrodutos, conduletes, box, etc, requeridas à instalação das mesmas;
São José do Rio Preto, SP.
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Fornecimento e instalação dos Quadros de Força do Ar Condicionado QFCB-01
(Chiller/Bombas), QF-FC-01 a QF-FC-12, QF-FC-15 a QF-FC-28(Fancoils e Fancoletes), QFCV- 01 a QF-CV-03 e QF-CV-07 (Caixas de Ventilação), QF-UT-01 a QF-UT-06, QF-UT-10 e
QF-UT- 11 (Unidades de Tratamento de ar), QF-CE-01 a QF-CE-05, QF-CE-07, QF-CE-11 e
QF-CE-12 (Caixas de Exaustão), e Quadros de Acionamento e Sinalização QAS-01 a QAS-06,
QAS-10, QAS-11 e QAS-14 conforme projeto folhas AC-04/05, AC-05/05.
Executar testes de campo e balanceamento da rede de dutos de ar, ajustes nas máquinas com
emissão de relatório, conforme anexo em memorial;
6) DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO
6.1 CENTRAL DE ÁGUA GELADA E SISTEMAS DE TRATAMENTO DE AR E
AR CONDICIONADO
Trata-se de sistemas de ar condicionado e tratamento de ar, com controle de
temperatura, umidade, pressão e partículas para os ambientes indicados em projeto, pela
filtragem, resfriamento, desumidificação, umidificação, aquecimento e movimentação do ar;
levando-se em conta a preocupação em obter-se um ótimo índice de custo da instalação.
Foi adotado o sistema de expansão indireta, com o uso de condicionadores tipo “fancoil” e “unidades de tratamento” alimentados pôr uma infra-estrutura de água gelada.
Essa infra-estrutura será montada externamente ao prédio, constituída de 01(uma)
unidade resfriadora de líquido (“water chiller”), com condensador resfriado a ar, capacidade
nominal cada de 100,0 TR que atenderão o pavimento térreo em sua totalidade; as bombas de
circulação de água gelada, que trabalham em conjunto com a unidade resfriadora de líquido,
serão instaladas próximas das mesmas (conforme projeto), e serão constituídas por 02(duas)
bombas para uma vazão de 52,56 m3/h, sendo uma operante e a outra reserva (“back-up”).
O fluído refrigerante (água) produzida na central de água gelada (“water chiller”), será
distribuída para todos os condicionadores “fan-coil” e “unidades de tratamento” através de rede
hidráulica devidamente isolada termicamente com tubos ou manta de espuma elastomérica, de
espessura nominal crescente de 19 a 26 mm, com coeficiente \>5000. As tubulações montadas
externas, serão revestidas com alumínio liso, com barreira de vapor.
O sistema de controle de vazão de água gelada nas serpentinas dos condicionadores
“Unidades de Tratamento de Ar” será através de válvulas motorizadas de 2 (duas) vias com
motor atuador do tipo proporcional, para “Fan-Coil” e “Fancoletes”, válvulas motorizadas de 2
(duas) vias com motor atuador do tipo “on-off”, com retorno automático por mola (garantia do
fechamento da válvula quando a mesma estiver desligada), e close off mínino de 70 mca.
Para o condicionamento dos ambientes o ar será insuflado através de dutos isolados ou
pelo próprio equipamento conforme configuração em projeto.
7) INSTRUMENTAÇÃO
Cada sistema deverá ter a possibilidade de operar no modo manual e no modo automático.
Operação no modo manual
No modo manual o ligamento e desligamento dos motores (condicionadores,
ventiladores, chiller e bombas) e ajuste de velocidade do motor do condicionador serão feitos
diretamente nos respecivos painéis.
Operação no modo automático
No modo automático, o ligamento/desligamento dos equipamentos será feito na
controladora correspondente com programação horária ou por comando do operador. Os outros
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motores ligarão e/ou desligarão automaticamente, através de intertravamento elétrico no painel
correspondente, e de acordo com a lógica de partida a ser desenvolvida pelo instalador.
A lógica de partida deverá ser submetida à engenharia da contratante para aprovação
prévia.
O sistema deve prever indicação e alarme de desconformidade para as seguintes
situações a serem monitoradas:
• Controle e indicação de temperatura;
• Controle e indicação de umidade relativa;
• Intertravamentos;
A indicação dos itens acima deve estar disponível no local, em interface
homem/máquina das unidades controladoras.
No caso de desligamento do condicionador, as válvulas motorizadas deverão ser
fechadas.
Para os sistemas de reaquecimento elétrico, deverá ser prevista dupla segurança com
termostato de segurança de rearme manual e sensor de fluxo de ar que permita a entrada e
funcionamento das mesmas. Em caso de parada total dos equipamentos, as resistências não
podem ser conectadas.
8) ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
8.1 - Condicionadores de Ar
8.1.1-Unidade Resfriadora de Líquido tipo Water Chiller
Consiste de 01 (uma) unidade, com capacidade efetiva mínima de 96,75 TR (Conf.
Norma ARI 210); não sendo aceitos capacidades inferiores.
A garantia dos equipamentos deverá ser dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça e 03(anos) para o compressor; o INSTALADOR deverá
ser credenciado junto ao fabricante do equipamento.
Composição da Unidade:
8.1.1.1– Deverão ser montados em gabinetes metálicos, confeccionados com chapas de aço
fosfatizadas e acabamento em pintura eletrostática, sendo os painéis removíveis para permitir
acesso às partes internas da máquina. Os condensadores deverão ser no mesmo gabinete.
8.1.1.2- O evaporador (“cooler”) deverá ser do tipo “shell and tube”, com carcaça em
açocarbono e tubos de cobre, expandidos mecanicamente nos espelhos, e revestido
externamente com material isolante térmico, com proteção mecânica externa.
8.1.1.3– Os compressores deverão ser do tipo scroll para fuído R407C, instalados sobre
isoladores de vibração. Serão acionados pôr motores elétricos trifásicos, protegidos
internamente contra sobrecargas e adequados para tolerar uma variação de tensão de até 10% do
valor nominal, e desbalanceamento máximo de corrente entre fases de 2%. Os motores deverão
ser refrigerados pelo fluxo de sucção de refrigerante. Deverão receber uma garantia mínima de
03(três) anos. Deverão ter no máximo a potência nominal, 2% acima da especificada em
projeto.
8.1.1.4– O circuito Frigorígeno deverá apresentar os seguintes acessórios, instalados pelo
fabricante:
- Filtro secador com conexões rosqueáveis e miolo removível;
- Visor de líquido com indicador de umidade em local de fácil visibilidade;
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- Válvula de expansão termostática;
- Pressostato de alta e baixa, com rearme manual na alta;
- Válvula de serviço na sucção, descarga do compressor e saída do condensador;
- Manômetro para leitura das pressões de sucção e descarga, para cada compressor.
8.1.1.5 – O esquema elétrico e circuito de controle deverá prever os seguintes elementos:
- Fusíveis DIAZED, chave contatora e relê térmico de sobrecarga para cada motor elétrico;
- Fusíveis para o circuito de comando;
- Relê temporizador para máquinas com mais de 1 compressor;
- Termostato para controle da temperatura de água;
- Termostato anticongelamento;
- Proteção contra sobre aquecimento dos enrolamentos do motor do compressor;
- Painel com circuito de controle microprocessador.
8.1.1.6- Os compressores deverão sofrer bloqueio elétrico para os casos de:
- Caso ocorra à paralisação das bombas de água gelada;
- Caso ocorra aquecimento excessivo no enrolamento do motor (protetor térmico);
- Caso ocorra má lubrificação;
- Se a temperatura estiver dentro da faixa determinada (termostato de operação ou termostato
stepcontrol, no caso de mais de um conjunto ou compressor com controle de capacidade);
- Se as pressões de trabalho forem anormais (pressostato de alta e de baixa);
- Se a temperatura de água gelada se encontrar abaixo da faixa determinada (termostato de
segurança);
- Se houver a paralisação de algum ventilador do condensador.
8.1.1.7- O condensador será em serpentina de tubos de cobre sem costura, com aletas integrais
em alumínio, fixadas aos tubos de cobre sem costura, com aletas dimensionadas para
proporcionar um adequado sub-resfriamento do refrigerante.
8.1.1.8- O controle do equipamento deverá ser eletrônico, digital e microprocessado, com
operação independente do sistema de automação da central de água gelada.
O painel de controle e comando do equipamento interno deverá ter teclas de fácil acesso
aos dados e display de boa leitura.
O controle e comando deverão atender, no mínimo, os seguintes itens:
- Temporização na partida dos compressores;
- Consumo energético;
- Monitoração das temperaturas de água gelada;
- Monitoração da temperatura de ar externo;
- Monitoração e atuação advindas de todos os defeitos possíveis dentro do equipamento, tais
como:
1-amperagem dos compressores fora de faixa,
2-pressão de óleo baixa,
3-pressão de alta e baixa do circuito frigorífico fora de faixa.
O controlador do chiller deverá permitir interface de comunicação com sistemas de
automação genéricos que possibilitem a interação através de protocolo aberto.
As condições mínimas de interfaceamento ao sistema de automação deverão ser de:
- Possibilitar habilitação de desabilitação;
- Retroinformação do status de operação;
- Sinal de síntese de alarmes por defeito do equipamento;
- Sinal analógico de entrada, possibilitando alterações no set-point da temperatura de água
gelada ou diretamente no controle de capacidade.
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8.1.1.9- Os equipamentos deverão ter baixo nível de ruído, compatível com os limites exigidos
pela legislação local para os horários de funcionamento, sendo este dado essencial a ser
mencionado na proposta de fornecimento para servir de parâmetro na escolha. Este nível de
ruído deverá ser de 65 dB a 1,0 metro.
Caso necessário, deverá ser provido de dispositivos redutores de ruído.
OBS: Os equipamentos deverão ser fornecidos com fator de potência maior ou igual a 0.95; se
necessário executar a instalação de banco de capacitores em obra.
8.1.1.10 – Isolamento de vibrações
O gabinete do chiller deverá ser apoiado sobre isoladores de vibração tipo mola, dimensionados
para evitar transmissão de vibração para a estrutura do prédio 8.1.2-Condicionador de ar tipo
fancoletes .Deverão ser montados com a descarga conforme configurações em projeto.
A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto ao
fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
8.1.2.1 – O gabinete deverá ser constituído pôr uma estrutura metálica, formando um conjunto
robusto, de sólida construção, proteção térmica e atenuação de ruído para uma operação
silenciosa. Externamente os painéis deverão receber pintura eletrostática para os equipamentos
embutidos; e em painéis de plástico de engenharia de alta resistência mecânica para
equipamentos aparentes. A face interna deverá ser de superfície lisa e sem porosidade que
proporcione baixo nível de acúmulo de impurezas e facilidade de limpeza.
Os painéis deverão ser removíveis para permitir fácil acesso ao interior da máquina. O
gabinete será revestido internamente com isolamento termo acústico. Será provido de bandeja
coletora de condensado com caimento para o lado da drenagem.
8.1.2.2- A serpentina deverá ser de alta eficiência, própria para trabalhar com água gelada.
Deverá ser confeccionada com tubos de cobre sem costura e aletas integrais de alumínio,
fixadas aos tubos pôr expansão mecânica, de forma a obter-se um perfeito contato. Deverá ser
dotada de coletores em tubos de cobre soldados nos tubos da serpentina e suspiro de ar com
“plug” rosqueado. Deverá ser previamente testada contra vazamentos a uma pressão mínima de
200 psi.
8.1.2.3 – Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugos, de dupla aspiração, com pás voltadas
para frente (sirocco), confeccionada com aço galvanizado ou material termoplástico de alta
resistência mecânica, com rotores balanceados estática e dinamicamente. Deverão ser acionados
pôr motores elétricos de indução bifásicos ou trifásicos, acionamento direto para os fancoletes e
por polia e correia para os fan coils e air handling, classe B, fator de serviço de 1.15, tensão em
220V.
Deverão operar sobre mancais de rolamentos auto alinhantes, auto lubrificantes e
blindados.
Deverão apresentar pressão estática suficiente para o funcionamento na vazão de ar de
projeto.
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8.1.2.4 - Os filtros de ar deverão ser do tipo tela sintética, instalados à montante da serpentina
em posição facilmente removível. Deverão ter eficiência compatível com a classe G4 e G1
respectivamente (Norma CEN em 779).
8.1.2.5 - O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e proteção do
equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente. Deverá conter os
seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações elétricas de
baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados:
- Fusíveis de comando;
- Contatoras e relê, para os “fan-coil”;
- Botoeira liga/desliga, para os “fan-coil”;
- Lâmpada de sinalização, para os “fan-coil”;
- Controle remoto com fio do próprio fabricante do equipamento com display de cristal liquido,
ajuste de temperatura e “flaps” de insuflamento, timer 24 horas, para os “fancoletes”.
8.1.2.6 - O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e proteção do
equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente. Deverá conter os
seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações elétricas de
baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados.
8.2- Bombas Hidráulicas
A garantia dos equipamentos deverá ser dada pelo fabricante, sendo esta garantia de no mínimo
01(um) ano para qualquer peça.
8.2.1 – Forma Construtiva
Deverá ser utilizados conjunto moto-bomba constituído por bomba centrífuga, de um estágio,
construção horizontal, sucção e recalque no topo e centro do rotor e motor elétrico de quatro
pólos (1750 RPM) acoplado à bomba por meio de luva elástica. O sistema de montagem deverá
ser “back pull out”, onde a desmontagem da bomba pode ser feita sem mexer na tubulação.
As bombas deverão ser do tipo conjunto moto-bomba, com eixo apoiado sobre mancais
de rolamentos com lubrificação a graxa e acoplamento por luva elástica.
O acoplamento deverá possuir suficiente flexibilidade angular e axial para evitar
esforços sobre mancais, e dimensionamento conforme potência do motor e rotação.
O sistema de vedação deverá ser através de selo mecânico, conforme definido no
projeto.
8.2.2- Materiais de fabricação
O rotor e a carcaça deverão ser construídos em ferro fundido ou bronze, com eixo em
aço carbono.
8.2.3 – Motores Elétricos
Deverão ser de indução trifásicos, rotor do tipo gaiola, 4 pólos, próprios para trabalho o
tempo, com proteção IP54 e isolamento classe B. Onde as condições locais exigirem, poderão
ser especificados motores com índice de proteção superior.
8.2.4 – Isolamento de vibrações
Deverão ser apoiados sobre isoladores de vibração tipos mola, dimensionados para
evitar transmissão de vibração para a estrutura do prédio.
OBS: O equipamento deverá ser fornecido com fator de potência maior ou igual a 0.95; se
necessário executar a instalação de banco de capacitores em obra.
8.3-Tubulação Hidráulica de Água Gelada
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8.3.1- Tubos
Deverão ser produzidos pôr laminação, sem costura, em aço-carbono Schedule 40
(ASTM-A106), galvanizados para diâmetros até 2” (inclusive) e com conexões rosqueadas, os
tubos com diâmetro acima de 2” deverão ser em aço preto com conexões soldadas ou
flangeadas.
8.3.2- Conexões
As conexões rosqueadas deverão ser produzidas em ferro maleável conforme norma
ASTM-A-197, zincadas, fornecidas de acordo com a tabela a seguir:
Classe
(Kg/cm2)
Pressão máxima de serviço
conforme:
Produzidas conforme:
10
DIN-2950/ISO-R-49
ISO-R-49 e PB-110/82 (NBR- 6943)
20
ANSI-B-16.3
ANSI-B-16.3 e PB-156/85 (NBR-6925)
Para solda de topo, as conexões deverão ser produzidas em aço-carbono conforme a
norma ASTM-A-234, extremidades com chanfros para solda, fornecidas conforme dimensões
padronizadas nas normas ANSI-B-16 e ABNT-157/71.
8.3.3- Flanges
Deverão ser de fabricação industrial, classificação “geralmente forjados ou fundidos”,
conforme disposição na TB-265/85 – Flanges metálicos para tubulações (NBR-9530), nos tipos
relacionados a seguir.
Os flanges roscáveis deverão ser em ferro maleável, conforme a norma ASTM-A-(197),
zincados e fornecidos de acordo com a padronização ANSI-B-16.5 (classe 150 e 300) e PB16/65 – Flanges com ferro maleável, com rosca, (da ABNT).
Os flanges com pescoço deverão ser forjados em aço-carbono conforme a norma
ASTMA-181 (grau 1) e fornecidos de acordo com a padronização ANSI-B-16.5 (classes 150 e
300).
Os flanges cegos deverão ser forjados em aço-carbono conforme a norma ASTM-A-181
(grau 1) e fornecidos de acordo com a padronização ANSI-B-16.5 (classes 150 e 300).
8.3.4- Válvulas
Deverão ser do tipo conceituado na TB-321/87 – Válvulas (NBR-10385) da ABNT,
fornecidos conforme descrito nos itens a seguir.
Nos diâmetros de ½” até 2” (inclusive), para a pressão até 0,7 Mpa, deverão ter o corpo
e castelo em bronze ASTM-B-61, classe 125, haste não ascendente, castelo rosqueados, internos
de bronze, extremidades para rosca BSP.
Nos diâmetros acima de 2 1/2” (inclusive), para a pressão até 0,7 Mpa, deverão ter o
corpo e castelo em ferro fundido ASTM-A-126-Gr, haste não ascendente, castelo aparafusado,
internos de bronze, classe 125, extremidades com flange de face lisa ANSI-B-16.1.
Nos diâmetros de ½” até 1 ½” (inclusive), para pressão superior a 0,7 Mpa, deverão ter
o corpo e castelo em aço forjado ASTM-A-105, classe 300, haste ascendente/rosca externa,
castelo ligado pôr união, internos em aço inoxidável, extremidades flangeadas (face de ressalto)
ANSI-B-16.5.
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Nos diâmetros acima de 2” (inclusive), para pressão superior a 0,7 Mpa, deverão ter o
corpo e castelo em aço fundido ASTM-A-216, classe 300, haste ascendente/rosca externa,
castelo aparafusado(junta confinada), internos em aço inoxidável, extremidades flangeadas (face
de ressalto) ANSI-B-16.5 ou para solda de topo ANSI-B-16.25.
8.3.5- Válvulas Balanceadoras
Deverão ter a função de controlar a vazão máxima de água gelada para todos os
condicionadores.
Deverão ter corpo em ametal, classe 150, conexões em rosca até 2”, e em flange para
diâmetros acima de 2 ½” (incluse), junta em PTFE, tomadas de pressão auto-estanques com
juntas de borracha EPDM, e isolamento térmico pré-fabricado. Deverá ser fornecido um
conjunto de calibragem de vazão, composto de sensor de pressão diferencial conectado a um
dispositivo eletrônico (micro computador portátil), o qual deverá conter as curvas de calibração
das válvulas, permitindo o balanceamento das mesmas.
8.3.6- Ligações
As tubulações hidráulicas deverão ser executadas conforme detalhes típicos em projeto.
As linhas de sucção e recalque deverão ser interligadas a bomba através de juntas de
expansão, cuidando-se para que entre as conexões da bomba e as tubulações haja um perfeito
alinhamento. As tubulações deverão ter seus próprios suportes de sustentação para não
transmitir esforços à unidade de recirculação. O conjunto base-motor-luva eslástica-bomba deve
estar rigorosamente alinhado, sendo o desalinhamento angular máximo permitido de 0,003
metros e do deslocamento (alinhamento horizontal e vertical) entre os eixos da bomba e do
motor.
8.3.7- Disposições construtivas
As válvulas instaladas na tubulação de sucção e recalque deverão ser montadas com a
haste em posição horizontal ou vertical para baixo, para que não ocorra a formação de bolsa de
ar.
Quando a instalação de bombas em paralelo, cada qual deverá ter sua própria tubulação
de sucção, e a linha de recalque, em sendo único, deverá permitir que, através da operação de
válvulas, uma bomba possa ser independentemente das outras.
As tubulações deverão ser montadas e interligadas de tal modo que seu peso, tensões
térmicas e outros esforços não atuem diretamente sobre as bombas.
Objetivando evitar a entrada de corpos estranhos para o interior da bomba, as tampas
que protegem os bocais de sucção e recalque só deverão ser retiradas pôr ocasião da montagem
das tubulações.
8.3.8- Traçado
A linha de interligação entre os componentes do sistema deverá ser, sem prejuízo da
qualidade técnica, a mais curta possível.
Deverão ser previstas facilidade e acessibilidade para montagem, desmontagem,
operação e manutenção (espaçamento, acesso, posicionamento e segurança), com os
equipamentos livres e com espaço para movimentação. Os locais inseguros deverão ser providos
de proteções ou plataformas de operação.
O alinhamento, nivelamento e prumo deverão estar corretos. Os desnivelamentos,
quando tecnicamente necessários, serão submetidos à aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
As derivações dos ramais troncos deverão ser feitas a 45º, não se admitindo sangrias
perpendiculares.
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Nas deflexões das tubulações deverão ser utilizadas conexões de fabricação industrial.
Nas tubulações de sucção ou recalque só será permitido o uso de curvas e deflexões a
900, não se tolerando o emprego de joelhos, objetivando a redução de perdas.
Deverá ser dada preferência à colocação de derivações, válvulas, purgadores e cargas
concentradas próximas aos suportes. Na composição dos elementos da rede hidráulica deverá
ser atentado para a compatibilização das extremidades dos mesmos.
Deverá ser considerado o atendimento aos seguintes fatores:
- flexibilidade para atender às variações de temperatura do fluído;
- livre circulação para homens e máquinas (linhas aéreas ou junto á paredes);
- necessidade de drenagem ou purga de ar (ou outros gases);
- singularidade (não introduzir elementos, ou substituir/compor pôr outros que aumentem
desnecessariamente a perda de carga);
- posicionamento correto, livre e acessível dos equipamentos de inspeção e manobra;
- elementos de inspeção, medição, controle e segurança e visivelmente posicionados;
-folgabilidade boa e suportação amortecida nas travessias de paredes e pisos;
- espaçamentos necessários aos isolamentos térmicos e pinturas.
8.3.9- Fixação
Os suportes deverão estar firmemente chumbados nos pontos de apoio. Os espaçamentos entre
suportes serão dimensionados de forma a não permitir deformações ou flexões das linhas,
podendo o INSTALADOR adotar os valores máximos, conforme abaixo:
Tubo(f)
(POL)
1”
1 ½”
2”
2 ½”
3”
3 ½”
4”
5”
6”
8”
10”
12”
Espaçamento(L)
(metros)
2,1
2,7
3,0
3,3
3,6
3,9
4,2
4,8
5,1
5,7
6,7
7,0
Obs.: Ref. Aço carbono A-53 cheio de água e isolado.
Os espaçamentos entre guias, apoios, ancoragens, no caso de junta de dilatação, e a
resistência axial ou longitudinal das ancoragens deverão ser dimensionadas a partir dos
parâmetros de dilatação característica dos componentes da linha e curva de pressão “versus”
reação da junta de expansão.
Os espaçamentos entre linhas e paredes (ou elementos do prédio) deverão ser
otimizados de modo a possibilitarem isolamento térmico, manutenção e pintura das linhas sem
espaço excessivo que sobrecarreguem os suportes, ou comprometa a estética do conjunto.
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Deverá ser prevista a instalação de suportes o mais próximos possível dos
equipamentos, para não sobrecarrega-los com esforços, bem como prever condições para o
perfeito alinhamento/nivelamento pôr ocasião da montagem.
A fixação dos suportes (ancoragem, braço, guia, pendural) deverá ser prevista em
elementos estruturais do prédio, evitando ao máximo fazê-la em alvenaria. No caso de rede
hidráulica de grande porte, deverá ser verificado se é admissível o acréscimo de carga à
estrutura do prédio.
Deverão ser utilizados os suportes indicados em projeto. Configurações diferentes das
indicadas e que atendam ás prescrições contidas neste procedimento, mesmo que consideradas
tecnicamente mais apropriadas, só poderão ser adotadas sob aprovação formal da
FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser prevista a introdução de juntas elásticas de neoprene e cambota de madeira
entre a linha e os elementos de fixação, bem como o amortecimento de parte das linhas na
ocorrência de fenômenos físicos (impactos de partida e parada, golpe de aríete e aceleração de
líquidos).
Na definição do projeto dos suportes deverão ser observados ainda os seguintes fatores:
- flexibilidade para movimentação devido à expansão térmica;
- resistência ao peso próprio da linha (tubo + fluído contido + isolamento + outras cargas);
- possibilidade de ajustagem, isto é, colocação de suportes sem introdução de esforços
inadequados
na linha;
- impossibilidade de apoio ou sustentação de uma linha em outra.
8.3.10- Seleção dos materiais das linhas
Os tubos destinados à condução de fluídos, as conexões deverão ser compatíveis com os
elementos a serem unidos (espessura da solda ou rosca, classe de pressão).
Os flanges deverão ser compatíveis com os elementos a serem acoplados ou fechados
(rosca, solda, classe de pressão). O par flangeado deverá ser do tipo com ressalto (“raised face”)
e fixado através de parafusos, arruelas e porcas padronizadas pela ABNT.
A vedação do conjunto deverá ser pôr junta padronizada pela ABNT, dura e resistente,
para resistir o suficiente aos esforços exercidos pelos elementos de fixação, e deformável e
elástica o suficiente para perfeita acomodação às superfícies ou flanges. Será admitido o
faceamento dos tipos plano (“flat face”) ou para junta do anel (“ring type joint”), caso
incompatíveis os flanges a unir, pôr selecionamento de válvulas e acessórios.
As válvulas, dispositivos de ação sobre o fluxo do fluído (bloqueio, regulagem e
controle), deverão ser compatíveis com os elementos aos quais serão interligados (material,
diâmetro, normas, rosca, flange, solda, classe de pressão).
As linhas deverão ser providas de elementos destinados a compensar efeitos físicos
indesejáveis ao normal e durável funcionamento do sistema, decorrentes, entre outros, da
distância e/ou altura entre os componentes do sistema a interligar, bem como provenientes de
condições internas e externas ao sistema (dilatação, vibração, golpe de aríete, cavitação, bolhas
de ar, refluxo de líquido, entupimentos, etc.), todos os acessórios deverão ser compatíveis com
os elementos aos quais serão interligados (normas, material, diâmetro, rosca, classe de pressão).
8.3.11- Observações
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Todos os materiais fornecidos para instalações hidráulicas deverão conter identificação
legível, com no mínimo, a marca do fabricante colocada ao lado do número de especificação
técnica a que obedece. Não será admitido o uso de conexões ou elementos fabricados
artesanalmente.
De um modo geral, a classe das conexões e de outros dispositivos e elementos deverá
ser determinada pela associação da pressão e temperatura máxima de serviço, em função de suas
dimensões e dos materiais de que foram produzidas.
8.3.12- Montagem
Deverá ser executada com mão-de-obra especializada e com prática em tubulações
hidráulicas, munidas de todo o ferramental necessário, adequado e em bom estado. Os serviços
deverão ser desenvolvidos com observância, durante o todo tempo, nos aspectos de ordem,
limpeza.
Além disso, os tubos e peças deverão ser cuidadosamente limpos antes de montados, e
se cuidará para que não caiam ou restem corpos estranhos dentro da linha.
A linha deverá apresentar bom aspecto de acabamento, com os trechos verticais no
prumo e os horizontais em nível, a menos que tecnicamente necessária à inclinação.
A entrada de todas as máquinas e componentes que necessitem de limpeza freqüente
deverão ser providas de válvulas. Igualmente deverão ser instalados flanges ou uniões nos
troncos, bem como em todos os elementos que possam exigir desmontagem. Nos pontos mais
baixos, as linhas deverão ser providas de válvulas para drenagem (limpeza, manutenção e
conserto).
Os pontos de passagem das linhas através de elementos estruturais do prédio deverão
ser locados e tomados com tacos e buchas antes da concretagem, com folgas suficientes para as
dilatações e concentrações para que não venham a ocorrer infiltrações em paredes ou tetos.
8.3.13- Métodos
Ligações dos componentes
Para a ligação dos tubos, conexões, válvulas e acessórios deverão ser utilizados roscas,
uniões, flanges e soldas, de acordo com o previsto nos projetos e normas. Para a estanqueidade
dessas ligações serão aplicadas vedações.
Roscas
Deverão ser executadas roscas conforme normas e procedimentos a seguir, bem como
às prescrições dos fabricantes das conexões e acessórios a serem montados, de forma a se obter
rosqueamentos firmes, bem acabados e estanques.
Deverão ser executadas em tubos de diâmetros até 2”(inclusive), com extremidades
esquadradas a 900, sem rebarbas, pôr meio de tarraxas apropriadas para tubos, e protegidas pôr
material anticorrosivo em toda a região cuja a galvanização foi rompida pelo processo de
execução de rosca.
Para os serviços de classe 10 (1 MPa), deverão ser utilizados roscas BSP (whitwortGas) em conformidade com normas ISO-R.7, PB-14/83-Rosca para tubos onde a vedação é feita
pela rosca-designação, dimensões e tolerância (NBR-6414) e DIN-2990 (rosca interna paralela e
rosca externa cônica).
Para serviço da classe 20 (2Mpa), deverão ser utilizadas rosca NPT em conformidade
com a norma ANSI/ASA-B.2.1 (rosca interna e externa cônica).
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Não deverão ser aplicadas roscas com filetes quebrados, amassados, oxidados ou sujos,
nem aquelas onde houve diminuição demasiada da parede do tubo.
Não deverão ser aceitos, também, enroscamento onde houver aperto excessivo para
vedação.
Uniões
Deverão ser executadas como os demais roscamentos, atentando-se para o perfeito
alinhamento dos tubos a unir, de modo a evitar tensões de montagem e dificuldades de
manutenção.
Deve ser verificado, antes do fechamento do conjunto, se o assento e o anel de bronze
estão limpos e sem rebarbas.
Flanges
União a ser executada de forma semelhante à de outras conexões, atentando-se para os
assentamentos da junta quanto a sujeiras, rebarbas, etc., procedendo-se ao encaixe correto da
junta no flange com rebaixo, parafusos no flange com ressalto, rosqueando as porcas após a
colocação das arruelas, apertando-as com chave, ajustando o conjunto com o aperto progressivo
e alternado dos parafusos.
Soldas
Deverão ser executadas entre 2 peças metálicas, de modo que a fusão produzida forme
com elas um massa homogênea, com resistência pelo menos equivalente à das próprias peças. O
tipo a ser utilizado deverá ser a “de topo” (“butt-welding”); aplicada em tubulações com
diâmetro acima de 2 1/2”(inclusive).
Deverão ser previamente definidas as técnicas e procedimentos de solda, bem como os
soldadores e operadores de máquina de soldagem mais adequados aos materiais e condições de
serviço, em consoância com as prescrições e qualificação da norma MB-262/62 – Qualificação
de processos de soldagem, de soldadores e de operadores.
Os artífices mencionados, durante a execução dos serviços, deverão estar
completamente protegidos pelos equipamentos de proteção individual específicos e outros
recomendados pelas Normas de Segurança, de modo a se prevenir e evitar os perigos inerentes a
este tipo de trabalho.
Os tubos e demais acessórios a serem soldados deverão ter as extremidades previamente
preparadas com chanfros retos duplos em “V”, ângulo incluso de 750 e raiz de solda
dimensionada em função do tubo (espessura, diâmetro). Para as características dos materiais e
serviços definidos neste procedimento, a espessura mínima de fresta deverá ser de 3 mm e
desalinhamento máximo entre as peças a soldar de 1,6 mm, conforme preceituado na norma
ANSI/ASA-B.16.25.
Os acessórios (conexões) deverão ser fabricados industrialmente em aço carbono
ASTM-A-234, nas espessuras, chanfros e resistência dos correspondentes tubos aos quais serão
soldados, e nas dimensões padronizadas pela norma ANSI/ASA-B.16.9.
Deverão ser utilizados eletrodos adequados aos materiais, posição das soldas, tipo de
equipamento de soldagem, da junta, etc., atendendo as normas da ABNT, em especial às EB79/62 - Eletrodos para soldagem elétrica de aços-carbono e dos aços-liga e CB-178/88 –
Eletrodos revestidos de aço-carbono para a soldagem a arco elétrico (NBR-10614), e
preferencialmente do tipo fortemente revestido.
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Nos ponteamentos prévios das peças a serem soldadas, se os mesmos vierem a ser
incorporados à solda, deverão ser tomados todos os cuidados, no que diz respeito ao
procedimento, eletrodo e soldador aqui especificados. Não deverá ser admitida, também,
execução de soldas sob ação de agentes contaminantes, (chuva, ventania, etc.).
Especial atenção e cuidado deverão ser tomados com relação à execução do primeiro
cordão de solda na raiz, de modo a evitar defeitos de penetração, fusão, ajuste e suas
conseqüências.
Não deverão ser aceitas soldas com cordões irregulares, excesso ou falta de solda,
desnível das bordas, cavidades, falta de penetração, inclusão de escória, fissuras, mordeduras,
bolhas de gás, “pagamento” e outros defeitos de execução não condizentes com a qualificação
exigida para os profissionais executores.
Deverá ser executada inspeção visual dos serviços de solda, eventuais testes de ruptura
e esmerilhamento (se necessário) e teste hidrostático das linhas executadas. Caso detectadas
imperfeições que denotem desqualificação dos artífices dos executores dos serviços, deverão ser
exigidos do INSTALADOR, às suas expensas, outras inspeções usuais, em ordem crescente da
confiabilidade. Constatado o não atendimento às presentes prescrições, pôr parte do
INSTALADOR, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir o refazimento total dos serviços, sem
prejuízo dos materiais e sem ônus para o cliente.
8.3.14- Vedantes
Aplicados para unir e vedar dois elementos providos ou não de movimento relativo,
deverão atender às recomendações dos fabricantes dos elementos vedantes e às normas da
ABNT, principalmente as relacionadas à seguir:
NB-199/70 – Seleção, dimensionamento e montagem de juntas não metálicas em flanges de
tubos;
TB-40/70 – Materiais de Vedação;
1TB-60/69 – Terminologia e classificação de juntas e materiais para juntas materiais de
vedação.
Os vedantes deverão ser selecionados em função do fluído a ser conduzido, da
facilidade de aplicação e do material do tubo, de acordo com a E-IAC.18. – Seu
dimensionamento deverá ser baseado nas normas referidas e na experiência adquirida com o
emprego de materiais nas condições de cada caso.
Deverá ser empregada toda a técnica necessária de montagem e aplicação do vedante
adequado para obter-se uma instalação segura, de boa estanqueidade dos circuitos hidráulicos,
eficiente e confiável. Nas aplicações deverão ser observados os seguintes procedimentos;
- peças que não estejam nas condições padrão de norma serão rejeitadas;
- limpeza ou lavagem inapropriada das peças;
- aplicação dos elementos vedantes selecionados;
- as voltas prescritas pelas normas dos fabricantes deverão ser apertadas com as chaves
apropriadas;
- a aplicação dos vedantes sobre roscas internas das válvulas e acessórios deverá ser evitada,
para que eventuais trasbordamentos de material vedante não venham a obstruir as mesmas.
8.3.15- Sustentação
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Para a fixação dos suportes e apoios, onde serão montadas as linhas, deverão ser
utilizados chumbadores, engates, perfilados e tubulações.
Deverão ser executados todos os chumbadores necessários à perfeita fixação dos
suportes e apoios das linhas, suficientemente resistentes para sustentá-las, e aos esforços.
Deverão ser peças de aço embutidos no concreto dos elementos estruturais do prédio.
Respeitando o projeto e as normas ABNT, deverão ser utilizados os tipos relacionados nos itens
a seguir.
Os chumbadores deverão ser engastados no concreto pôr elementos de diversas formas,
conforme padronizado pela norma PB-177/82 – Chumbadores – dimensões e características
mecânicas (NBR-10091).
Chumbadores de expansão são elementos penetrantes fixados no concreto através de
expansão mecânica progressiva interna (tipos “UR”, “parabolt”, “bolsen”, autopenetrante, etc.),
conforme E-IAC.26.
Pinos de sustentação são elementos fixados à pólvora. Nesta modalidade deverá ser
dispensada máxima atenção no que se refere ao manuseio da ferramenta de deflagração do finca
pinos e á segurança de pessoas localizadas no raio de ação da mesma. Deverá ser providenciada
a evacuação das pessoas situadas no pavimento ou atrás das paredes adjacentes ao local onde
estiver sendo executado o serviço, e para onde será apontada a ferramenta.
As porcas dos chumbadores deverão ser apropriadas e ajustadas até que todas as partes
fiquem em estreito contato, e só então serão apertadas.
8.3.16- Isolamento térmico
Todas as tubulações, conexões, flanges, válvulas e acessórios, pôr onde são conduzidos
fluídos gelados, deverão ser muito bem isolado, de modo que não haja perdas não desprezíveis
de refrigeração, onerando a operação do sistema e tornando-o menos eficiente. Tal isolamento
só deverá ser aplicado após o teste e a pintura das linhas.
Deverá ser aplicado o isolamento ver “detalhe típico de isolamento térmico para
tubulações de água gelada”, em projeto.
Nas superfícies de conformação não regular, os serviços de isolamento deverão ser
executados com o máximo de cuidado e esmero. De modo que não restem pontos fracos pôr
onde possa penetrar a umidade, devendo ser adotados os seguintes procedimentos:
As tubulações de água gelada serão isoladas termicamente com tubos ou manta de
espuma elastomérica, de espessura nominal crescente de 19 a 26 mm, com coeficiente \>5000.
As juntas serão coladas com a cola adequada, ou nos locais de difícil acesso, com a
cinta isolante auto adesiva.
As tubulações montadas externas, serão revestidas com alumínio liso de 0,50 mm
trechos retos e 0,80 mm nas curvas de espessura, com barreira de vapor.
8.4 – Instalações Elétricas
Deverão ser executadas de acordo com o projeto, sob estrita observância as normas da
ABNT, notadamente a NB-3/90 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR-5410), ao
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regulamento da concessionária de energia elétrica local e as recomendações dos fabricantes dos
equipamentos.
A energia elétrica de alimentação dos equipamentos deverá ser de boa qualidade,
estável e atender aos seguintes requisitos:
- variação de tensão: não superior a 10%;
- desbalanceamento de tensão entre fases: não superior a 2%;
- desbalanceamento de corrente a plena carga: não superior a 10%.
Sempre que possível o encaminhamento das linhas deverá ser através de tubos aéreos
metálicos junto às paredes, de modo a permitir plenas condições de acesso para manutenção ou
movimentação dos equipamentos e demais componentes.
8.4.1 – Eletrodutos destinados a enfiação de condutores elétricos, deverão ser do tipo rígido e
pesado, sendo metálico galvanizado nas instalações aparentes e de PVC roscável quando
embutidos em alvenaria ou concreto, com diâmetro mínimo de ¾”. As ligações finais entre
eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas em eletrodutos metálicos flexíveis
tipo “SEAL TUBE”, com conectores apropriados de aço galvanizado e box de alumínio de liga
resistente. As caixas de passagem deverão ser em alumínio fundido em liga resistente, à prova
de tempo.
8.4.2– Quadros elétricos abrigarão componentes destinados ao comando, proteção e sinalização
dos circuitos elétricos dos equipamentos. Deverá ser construído de gabinetes metálico, do tipo
armário, com grau de proteção IP 54, abertura total da porta a 1800, barramento de distribuição
em barras de cobre eletrolítico, inclusive terra, contendo todos os componentes especificados no
projeto e mais botoeiras de comando, lâmpadas de sinalização, etiquetas de identificação em
acrílico, estojos para desenhos, etc.
8.4.3– Condutores deverão ser em cobre com encapamento termoplástico (PVC) de isolação
mínima para 750 Volts.
8.4.4– Elementos de ligação deverão ser utilizados como acessórios necessários à montagem,
fixação e acabamento das linhas, os seguintes elementos: luvas, box, terminais, buchas, arruelas,
braçadeiras, isoladores, suportes, parafusos, chumbadores.
8.4.5– Proteção e Segurança: todas as carcaças de máquinas e motores, equipamentos, quadros
elétricos e dutos de distribuição de ar deverão ser perfeitamente aterrados.
8.4.6– Controles automáticos: O sensor (termostatos) instalado nos ambiente deverão ficar
situados a uma altura de 1,20 a 1,50 m do piso, em local que seja representativo do espaço a ser
controlado, e onde possa ser prontamente afetado pelas variações de temperatura média do
ambiente. O local escolhido deverá estar protegido de fontes de calor, da radiação solar ou de
golpes de ar provenientes da aberturas de portas ou janelas. Os termostatos de retorno deverão
ser instalados no ponto de entrada de ar na casa de máquinas, atentando-se para a facilidade de
acesso a regulagem.
8.4.7- O quadro elétrico (QFAC-01), deverá ser fornecido completo pelo INSTALADOR, com
todos os elementos de proteção e controle, deverão ser fornecidos um painel elétrico geral com
no mínimo, os seguintes componentes:
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Gabinete metálico do tipo armário aparente com ventilação, grau de proteção IP 54,
chapa mínima interna 14, externa 12:
- Um disjuntor geral, tripolar, para desligamento com carga para todos os equipamentos;
- Um disjuntor de proteção, tripolar ou bipolar, para desligamento com carga para cada
equipamento;
- Barramento de cobre eletrolítico com fixação através de isoladores duplos;
- Barras de terra, sendo o terra fixado diretamente na estrutura do painel;
- Máscara de proteção em acrílico para o barramento de cobre;
- Tomada na tampa do quadro em 220V;
- Tomada na tampa do quadro em 110V;
8.4.8 - Interligações elétricas compreenderão todas as interligações entre os quadros elétricos
fornecidos pelo instalador (QFAC) e os pontos de forças (PF’s) ao lado dos Fan Coil, e entre os
comandos elétricos e os motores, equipamentos, quadros de controle (QAS) e controle. Todos
os conduítes aparentes deverão estar a cargo da CONTRATADA para estas interligações.
8.5 – Controle
O sistema de controle da instalação de ar condicionado deverá ser do tipo
eletroeletrônico e deverá ser composto configurações abaixo;
8.5.1 – Válvulas Motorizadas
São de 2 (duas) vias com motor atuador do tipo proporcional para unidades de
tratamento e 2 (duas) vias com motor atuador do tipo “on-off” com retorno automático por mola
(garantia do fechamento da válvula quando a mesma estiver desligada) para os fancoils e
fancoletes.
Os atuadores foram dimensionados com torque suficiente para movimentação das
válvulas, devendo ser apropriados para os sinais dos controladores.
8.5.2 – Válvula Pressostática (By Pass)
Deverá ser de 2 (duas) vias com motor atuador do tipo “proporcional”. Deverá ser
instalado pressostato do tipo diferencial e contatos do tipo SP, para o by-pass de água próximo
às bombas.
Todos os sensores instalados na tubulação deverão ser apropriados para operações sob
pressão e dentro da faixa de temperaturas para a respectiva aplicação.
Os sensores de pressão deverão enviar sinais de 4 a 20 mA ao motor atuador.
Os atuadores deverão ser dimensionados com torque suficiente para movimentação das
válvulas, devendo ser apropriados para os sinais de 4 a 20 mA dos controladores.
8.6 – Resumo da Automação e Monitoramento
Deverá ser fornecido sistema de automação e monitoramento com as seguintes
configurações:
Ligar chiller / bombas automaticamente, com acionamento do primeiro fancolete/fancoil
desligado; bem como, o desligar chiller / bombas automaticamente através do desligamento do
último fancolete ligado. Este sistema, além de minimizar desperdícios de energia, com o intuito
de não permanecer com a unidade resfriadora de liquido em operação, e evitará que seja
necessário um operador dedicado ao sistema de ar condicionado.
Monitoramento do horário do funcionamento do chiller.
Monitoramento de quais fan coils estão ligados em cada momento, através de um painel central.
Todos os itens listados acima, deverão ter controle visual em um ponto para cada pavimento.
9) TESTES, AJUSTES E BALANCEAMENTO -TAB
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9.1 - Geral:
A empresa a ser CONTRATADA deverá executar os serviços de testes, ajustes e
balanceamentos necessários.
9.1.1 - Condições de Execução: Os equipamentos de Ar condicionado deverão ser totalmente
instalados e em operação contínua antes de serem iniciados os serviços aqui especificados. Estes
deverão ser realizados sob condições externas compatíveis com o modo de operação do sistema.
9.1.2 - Documentos a submeter:
a) Antes dos testes, a empresa a ser CONTRATADA deverá submeter:
1- Qualificações do pessoal de execução e supervisão. Indicar o treinamento específico e o
tempo de experiência neste campo que os qualificam para esse tipo de serviço.
2- Lista de instrumentos de teste ou formulários para relatório que serão usados na emissão do
relatório final.
3- Exemplos de relatórios de teste ou formulários para relatório que deverão ser usados na
emissão do relatório final.
b) Antes de serem iniciados os serviços, a empresa a ser CONTRATADA deverá submeter para
aprovação um esboço do método de execução proposto e um cronograma dos serviços.
c) Depois de terminados os serviços, deverão ser enviados um relatório final em formulários
aprovados.
9.2 - Instrumentos:
A empresa a ser CONTRATADA deverá usar os instrumentos normalmente necessários
para esse tipo de serviço. Cada instrumento deve ter manutenção adequada a ter freqüentemente
verificada sua calibragem.
9.3 - Requisitos Preliminares:
Antes do início de qualquer teste e balanceamento, uma inspeção de todos os
equipamentos e sistema deverá ser feita pela empresa a ser CONTRATADA. A inspeção deverá
estabelecer se todos os sistemas estão prontos para TAB, e se foram operados pôr um tempo
mínimo de 24 horas. A empresa a ser CONTRATADA deverá familiarizar-se com todos os
sistemas a serem testados e regulados e, com os pontos de medição previstos. Qualquer abertura
ou fechamento, poço ou outros itens requeridos para os testes, deverão ser providenciados sem
ônus para FAMERP.
9.4 - Objetivo da Regulagem:
Regular todas as vazões terminais de ar com aproximação de 10% do valor do projeto.
Ajustar a velocidade dos ventiladores e mudar as polias de maneira a obter vazões de projeto.
Ajustar o sistema para a vazão de projeto do ar exterior.
Ajustar o sistema para a vazão de ar recirculado.
Medir e registrar as temperaturas de entrada e saída de ar e água gelada nos equipamentos e
fluído refrigerante nos chillers.
Ajustar as bocas de insuflação de maneira a minimizar as correntes de ar indesejáveis.
10) TESTES DE PERFORMACE
10.1 - Geral:
Realizar testes de capacidade em todos os equipamentos. Estes testes deverão ser feitos
durante períodos de operação estável e mínima oscilação de carga. Um relatório de performance
deverá ser apresentado para cada item testado, incluindo uma comparação da capacidade
instalada com a capacidade do projeto.
Como orientação para os testes e relatório requeridos, considerar:
CHILLER
Medir as temperaturas de entrada e saída de ar de condensação;
Medir vazões de ar;
Medir as temperaturas e pressões do refrigerante. Verificar o superaquecimento;
Medir a tensão e corrente de cada fase na entrada dos compressores e do ventilador;
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Completar o formulário do relatório.
Depois de balanceadas as saídas de ar, determinar a vazão total de ar.
Em seguida:
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) do ar de entrada e saída do cooler;
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) externas;
FANCOIL
Medir vazões de ar;
Medir as temperaturas e pressões do refrigerante (água gelada).
Medir a tensão e corrente de cada fase na entrada do ventilador;
Completar o formulário do relatório.
Depois de balanceadas as saídas de ar, determinar a vazão total de ar.
Em seguida:
Ajustar a velocidade do ventilador para o fluxo de ar de projeto;
Registrar a pressão estática na entrada e saída da unidade;
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) do ar de entrada e saída de cada serpentina;
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) externas;
Registrar as temperaturas (TBS e TBU) dos ambientes.
BOCAS DE DISTRIBUIÇÃO E CAPTAÇÃO DE AR:
Testar, de acordo com as especificações do “Sheet Metal Air Conditioning Manufacturers
Association - SMACNA”
MOTORES ELÉTRICOS:
Medir e Registrar:
Tensão - de placa/medida
Corrente - de placa/medida;
Rotação do motor;
Número de série;
Regulagem do relê térmico de sobrecarga.
10.2- Testes de comissionamento e certificação
Os Proponentes deverão apresentar o programa de testes previsto para o comissionamento dos
sistemas.
Os requerimentos mínimos para os testes são:
Durante a obra:
Testes hidrostáticos em tubulações hidráulicas;
Teste de pressão com nitrogênio em tubulações de gás refrigerante;
Limpeza dos dutos;
Certificados de equipamentos e componentes.
Após a conclusão da montagem:
Medição da vazão de ar total dos condicionadores de ar;
Medição de vazão de ar de insuflamento e retorno e cada boca;
Medição da amperagem dos motores;
Medição de temperatura e umidade nas salas;
Medição da sobrepressão das salas e sentido de fluxo de ar para os “overflows”;
Medição de nível de ruído nas salas;
Testes de fiação de alimentação elétrica e automação e controle;
Testes de funcionamento de componentes e equipamentos;
Certificado da calibragem dos instrumentos críticos.
10.3 - Sistema de Controle:
Em cooperação com o representante do fabricante dos controles, verificar as regulagens
de todos os dispositivos automáticos em conformidade com a seqüência de operação requerida e
operar cada aparelho através da totalidade de sua faixa. Fazer pequenos ajustes se necessário.
10.4 - Relatório de Performance do Projeto:
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Um relatório de performance do projeto deverá ser enviado após a conclusão dos
serviços de TAB. O relatório deverá conter, no mínimo:
índice;
Descrição sumária de todos os sistemas;
Comparação de capacidade instalada com a capacidade do projeto de cada equipamento e de
cada sistema;
Registro de todas as leituras tomadas;
Lista do equipamento de teste usado para cada teste;
Conclusão dos testes
11) OBRIGAÇÕES DO INSTALADOR
1- A empresa a ser CONTRATADA deverá ser obrigada a fornecer e instalar todo o material
descrito no presente memorial, assim como executar todas as interligações dos drenos, e pontos
de alimentação indicados, previstos pela obra, de modo a possibilitar o perfeito funcionamento
das instalações projetadas;
2- Analisar o Projeto básico e especificações sugerindo ao cliente as modificações julgadas
necessárias;
3- Elaborar o projeto de execução detalhado, inclusive esquemas e diagramas de comando
elétrico e de instrumentação, detalhes de execução. O projeto deverá prever a identificação de
todos os componentes instalados nos painéis, bem como, que toda fiação seja identificada pôr
meio de anilhas.
4- Atualizar o projeto e detalhes, se necessários, ao término da obra, fornecendo o projeto “as
built” em papel e em arquivo digital CAD, com os desenhos elaborados em AutoCad extensão
dwg;
5- Dirigir e executar os referidos serviços, coordenando-os com os serviços dos demais setores,
fornecendo os detalhes e esclarecimentos que se fizerem necessários.
6- Compatibilizar e entrosar a instalação com a arquitetura. As marcações na obra, dos pontos
exatos de localização das bocas de distribuição de ar deverão ser executados pela empresa a ser
CONTRATADA, após verificação com a modulação dos painéis e divisórias, cabendo apenas à
FISCALIZAÇÃO aprovar os mesmos.
7- A empresa a ser CONTRATADA deverá executar a retirada dos dutos instalados do sistema
atual, a serem removidos.
8- A empresa a ser CONTRATADA deverá assumir a garantia pela perfeita execução dos
trabalhos que lhe foram adjudicados, obrigando-se dentro do período de 1 (um) ano, constados
da data da entrega de seus trabalhos, a reparar ou refazer qualquer trabalho que apresente defeito
advindo de má qualidade dos materiais empregados, ou má execução dos serviços, bem como
todo o equipamento fornecido, desde que o equipamento não tenha sido usado imprópria ou
abusivamente, e desde que as obrigações ou serviços pôr conta do proprietário ou de terceiros
tenham sido cumpridas em conformidade com a presente proposta.
9- Todas as licenças e impostos que incidirem ou venham a incidir sobre a instalação, ou
necessárias para fazê-la funcionar, inclusive o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), bem como o Imposto sobre Serviços (ISS) deverão ser pagos pela empresa a
ser CONTRATADA.
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10- A empresa a ser CONTRATADA deverá enviar ao Contratante, antes dos testes finais,
cópias dos Manuais de Instalação, Operação e Manutenção dos equipamentos fornecidos, bem
como, lista de sobressalentes aconselhável, e os Certificados de Garantia fornecidos pêlos
fabricantes dos equipamentos;
11- Transportes verticais e horizontais internos e externos à obra, incluindo o frete dos
equipamentos;
12- Testes, ajustes e balanceamentos do sistema, conforme item 9;
13- Limpeza de todos os equipamentos e materiais, devendo toda a instalação, ao final da
execução, apresentar aspecto de nova.
14- Operar a instalação até 90 (noventa) dias após o aceite, em conjunto com o operador do
cliente, de modo a torná-lo apto ao serviço;
15- ACEITE - Para a aceitação dos serviços pela fiscalização deverá ser exigido que a empresa
a ser CONTRATADA tenha cumprido todas as exigências especificadas nos itens anteriores.
16- Apresentar ART de execução das instalações do sistema de ar condicionado central,
assinado pôr engenheiro mecânico registrado no CREA.
12) SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA CONTRATANTE
Deverão ficar a cargo da Famerp e, portanto, não constar da responsabilidade da
empresa a ser CONTRATADA os seguintes itens:
Os pontos de energia elétrica trifásica e bifásica (220V), nos locais e nas capacidades
indicadas nos desenhos;
2- Local reservado para guarda de materiais, equipamentos e ferramentas do fornecedor;
3- Todo e qualquer serviço de alvenaria, carpintaria e concreto, relacionados com o sistema de
ar condicionado central; incluindo pontos de dreno ao lado dos fancoils.
13) PROPOSTA
Os proponentes deverão se responsabilizar pêlos resultados das instalações oferecidas,
endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as alterações que julgarem
necessárias.
Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força indicados nos
desenhos e verificar se as mesmas são suficientes para o consumo previsto dos equipamentos
oferecidos.
A proposta deverá ser apresentada conforme projeto anexo e descrição e deverá conter no
mínimo os seguintes elementos:
Prazo de entrega da instalação;
Especificações técnicas dos materiais ofertados, incluindo nomes dos fabricantes (PARA OS
EQUIPAMENTOS).
Condições de Pagamento, caso haja reajuste, indicar os índices e fórmulas adotadas;
Após a contratação, declaração de concordância integral com os termos do presente memorial
descritivo e especificações;
Prazo de validade da proposta.
Acervo técnico referente obras em laboratórios com capacidades proporcionais as deste projeto.
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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OBS.: A OMISSÃO DE QUALQUER DAS INFORMAÇÕES SOLICITADAS,
DIFICULTARÁ A
ANÁLISE DA PROPOSTA E SERÁ MOTIVO PARA DESCONSIDERAR A PROPOSTA.
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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ANEXO II - CARTA CREDENCIAL
(Modelo a ser redigido em papel timbrado da Licitante)
À
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416.
São José do Rio Preto - SP
TOMADA DE PREÇOS N.º 003/2011
PROCESSO N.º F-001-004592/2011
A
empresa........................localizada
a...................................................................., CNPJ/MF nº ................................................, por
seu representante legal, abaixo assinado e identificado, vem pela presente CREDENCIAR O
Sr................................., (nacionalidade, estado civil, profissão) portador da cédula de identidade
RG nº..........................., como seu representante para todos os atos referentes a TOMADA DE
PREÇOS N.º 003/2011, que tem por objeto a contratação de empresa para a aquisição e
execução das obras e serviços de sistemas de ar condicionado e tratamento de ar, no Bloco U6/U-6 Anexo, 1º pavimento, 3ª etapa complemento Laboratórios de Pesquisa da FAMERP,
localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila São Pedro, São José do Rio Preto-SP,
incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra, conforme Anexo I Memorial Descritivo.
Localidade
,
de
de 2011
(Carimbo da empresa e nome da pessoa que assina)
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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ANEXO III – DECLARAÇÃO DE SITUAÇÃO REGULAR PERANTE O MINISTÉRIO
DO TRABALHO.
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS.
...
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
...
"XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98).
O disposto do Art. 7º, inciso XXXIII da Constituição Fededral de 1988 está regulamentado pelo
Decreto nº 4.358/5.9.2002. Este normatiza a obrigatoriedade que se cumpre com a apresentação,
pelos interessados no certame licitatório, na fase de habilitação, de declaração, conforme sejam
eles empregadores pessoas jurídicas ou físicas.
Os modelos, cujos termos são impostos pelo Decreto 4.358/02, são os reproduzidos a seguir:
MODELO DE DECLARAÇÃO
Ref.: Tomada de Preços nº 003/2011
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.
..................................., inscrita no CNPJ nº ................, por intermédio de seu representante legal
o(a) Sr(a)...................................., portador(a) da Carteira de Identidade nº.......................... e do
CPF nº.............................., DECLARA, para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999, que não
emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega
menor de dezesseis anos.
Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).
Localidade , .......... de ............................. de................. .
....................................................................
(representante legal)
(Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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ANEXO IV - MODELO DE PROPOSTA COMERCIAL
À
FAMERP – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Atenção: Comissão Permanente de Licitações
Referência: Tomada de Preços nº 003/2011
Processo nº F-001-004592/2011
PROPOSTA COMERCIAL
Objeto: Contratação de empresa para aquisição e execução de serviços de sistemas de ar
condicionado e tratamento de ar, no Bloco U-6/U-6 Anexo, 1º pavimento, 3ª etapa complemento
Laboratórios de Pesquisa da FAMERP, localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila
São Pedro, São José do Rio Preto-SP, incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e
mão-de-obra, conforme Anexo I - Memorial Descritivo.
Prezados Senhores,
Após, analisarmos minuciosamente toda a documentação da licitação supra referida e
seus Anexos e projetos, tomarmos conhecimento de todas as condições do Edital e estarmos
familiarizado com o local onde serão realizadas as obras, propomos executar sob nossa integral
responsabilidade o objeto desta TOMADA DE PREÇOS, no prazo de 180 (cento e oitenta)
dias.
O valor total da presente proposta é de R$........... (.....................), resultante da
aplicação dos preços unitários, ofertados aos itens constantes no Anexo V - Planilha de
Cotação que faz parte indissociável da nossa proposta.
A presente proposta é válida pelo prazo de ......... (..........) (mín. de 60 (sessenta) dias),
a partir da presente data.
Atenciosamente,
Carimbo da firma, nome e cargo da pessoa que assina
Endereço, CNPJ,
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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ANEXDO V – PLANILHA DE COTAÇÃO
Empresa: ___________________________________________________________________________
12/09/2011
Local: Av. Brig. Faria Lima, nº 5416, S. J. Rio Preto - SP
Obra: Fornecimento e Instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar
Tomada de Preços nº 003/2011
Código
/
Processo F-001-004592/2011
Descrição
Unid.
1.
Bloco U-6 / 3ª Etapa / Laboratórios de Pesquisa
1.1.
1.1.1.
UNIDADE RESFRIADORA DE LÍQUIDO
Qtde.
Preço [R$]
Unitário
Total
0,00
0,00
RESFRIADOR DE LIQUIDO "WATER CHILLER" CAP. 50,0 TR(CH01)
FANCOLETE
un
1,00
0,00
FANCOLETE Aparente Cap. Nominal 1,21 TR (FC-01 ao FC12, fc-15 ao FC-17)
un
15,00
0,00
0,00
1.2.2.
1.2.3.
1.2.4.
1.3.
1.3.1.
FANCOLETE Aparente Cap. Nominal 1,66 TR(FC-19 ao FC21)
un
3,00
0,00
0,00
FANCOLETE Aparente Cap. Nominal 2,28 TR(FC-24 e FC-25)
un
2,00
0,00
0,00
FANCOLETE Aparente Cap. Nominal 2,55 TR(FC-26 e FC27)
un
2,00
0,00
0,00
un
2,00
0,00
1.4.
1.4.1.
1.4.2.
1.4.4.
1.4.5.
1.4.6.
1.5.
1.5.1.
1.6.
1.6.1.
1.6.2.
1.6.3.
TUBULAÇÕES / CALHAS
1.2.
1.2.1.
1.6.4.
1.7.
1.7.1.
1.8.
1.8.1.
1.9.
1.9.1.
1.9.2.
1.9.3.
1.9.4.
1.9.5.
1.10.
1.10.1.
1.10.2.
1.10.3.
1.10.4.
1.10.5.
0,00
0,00
MOTO-BOMBAS
0,00
BOMBA CENTRÍFUGA AGUA GELADA - 29,46 m3/h - 32 mca1750 rpm - (BAG-01 à 04) Ref.:KSB 50-250
0,00
0,00
TUBO PRETO SCH 40 - 4"
m
36,00
0,00
0,00
TUBO PRETO SCH 40 - 5"
m
8,00
0,00
0,00
TUBO de aço galvanizado, SCH40 - Ø 20 mm (3/4")
m
36,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica 3/4 " Série AF
m
100,00
0,00
0,00
m2
38,00
0,00
0,00
un
1,00
0,00
CONEXÕES P/INTERL. BOMBA 4"
un
2,00
0,00
0,00
CONEXÕES P/INTERL. CHILLER 4"
un
1,00
0,00
0,00
MANGOTE SAER1
GIRATÓRIA COM
3/4"
MANGOTE SAER1
GIRATÓRIA COM
1"
ACESSÓRIOS
COM TRAMA DE AÇO, TERMINAIS FEMEA
NIPLE E COMPRIMENTO DE 1,0METRO DIAMETRO
un
46,00
0,00
0,00
COM TRAMA DE AÇO, TERMINAIS FEMEA
NIPLE E COMPRIMENTO DE 1,0METRO DIAMETRO
un
4,00
0,00
0,00
Vb
1,00
0,00
m2
45,00
0,00
Manta em Espuma Elastomérica Linha T32mm
REGISTROS / VÁLVULAS
VALVULA PRESTOTÁTICA 2V - 3"
0,00
CONEXÕES
0,00
0,00
0,00
ACESSÓRIOS
DIVERSOS
0,00
0,00
ALUMINIO LISO
CABOS
0,00
0,00
Cabo Flex.
1,5mm2
m
1.900,00
0,00
0,00
Cabo Flex.
2,5mm2
m
340,00
0,00
0,00
Cabo Flex.
4,0mm2
m
220,00
0,00
0,00
70,0mm²
m
20,00
0,00
0,00
Cabo Flex 120,0mm²
m
60,00
0,00
0,00
Cabo Flex
QUADROS
0,00
Quadro de Força e Comando Chiller/Bomba QFCB-01
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Comando/Fancoil
un
26,00
0,00
0,00
Sistema de Acionamento Automático Chiller via Fan-Coil
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Comando Air Handling
un
8,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Comando Ventilação e Exaustão
un
11,00
0,00
0,00
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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ACESSÓRIOS/TESTES
1.11.
1.11.1. Testes-Ajustes e Balanceamento
2.
0,00
Vb
1,00
0,00
Bloco U-6 / Anexo / Centro Regional de Bioterismo e Cirurgia
Experimental
0,00
0,00
2.1.
2.1.1.
Equipamentos - Split Aparente
SPLIT Aparente Cassete Cap. Nominal 18000Btu/h (UE-01,
02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15,
16, 19, 20, 21)
un
19,00
0,00
0,00
2.1.2.
2.1.3.
SPLIT Aparente Cassete Cap. Nominal 36000Btu/h (UE-17)
un
1,00
0,00
0,00
SPLIT Aparente Piso-Teto Cap. Nominal 24000Btu/h (UE08)
Equipamentos - Multi Split
un
1,00
0,00
0,00
MULTI SPLIT Cap.Nominal 5,0TR-Filtro G4 e Caixa de
Mistura (UE-22)
un
1,00
0,00
Unidades condensadoras Cap.Nominal 1,0 TR
un
1,00
0,00
0,00
Unidades condensadoras Cap.Nominal 2,0 TR
un
8,00
0,00
0,00
Unidades condensadoras Cap.Nominal 3,0 TR
un
1,00
0,00
0,00
Unidades condensadoras Cap.Nominal 4,0 TR
un
3,00
0,00
0,00
Unidades condensadoras Cap.Nominal 5,0 TR
un
2,00
0,00
0,00
Unidades condensadoras Cap.Nominal 7,5 TR
un
2,00
0,00
0,00
2.2.
2.2.1.
0,00
0,00
0,00
2.3.
2.3.1.
2.3.2.
2.3.3.
2.3.4.
2.3.5.
2.3.6.
2.4.
2.4.1.
Equipamentos - Unidade Condensadora
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 7,00TR-c/ Aquecim.,
Umidific-Filtro G4/F9/Carvão Ativado - Atenuador de
ruído(UT-01)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.2.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 12,50TR-c/ Aquecim.e
Umidific-Filtro G4/F9/Carvão Ativado - (UT-02)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.3.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 4,00TR-Filtro
G4/F9/Carvão Ativado - Atenuador de ruído(UT-03)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.4.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 12,50TR-Filtro
G4/F9/Carvão Ativado - Atenuador de ruído(UT-04)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.5.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 8,00TR-Filtro G4 Atenuador de ruído(UT-05)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.6.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 4,00TR-Filtro G4 Atenuador de ruído(UT-06)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.7.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 4,00TR-Filtro G4 Atenuador de ruído(UT-07)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.8.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 1,00TR-Filtro G4 Atenuador de ruído(UT-08)
un
1,00
0,00
0,00
2.4.9.
Unidade de Tratamento Cap.Nominal 4,00TR-Filtro G4 Atenuador de ruído(UT-09)
un
1,00
0,00
0,00
2.5.
2.5.1.
Equipamentos - Caixa de Ventilação e Exaustão
Caixa de Exaustão
(CE-01)
325 m3/h / - 15mca - FILTRO G4
un
1,00
0,00
0,00
2.5.2.
Caixa de Exaustão
(CE-02)
870 m3/h / - 15mca - FILTRO G4
un
1,00
0,00
0,00
2.5.3.
Caixa de Exaustão
(CE-03)
1100 m3/h / - 15mca - FILTRO G4
un
1,00
0,00
0,00
2.5.4.
Caixa de Ventilação 1100 m3/h / - 15mca - FILTRO G4
(CV-01)
un
1,00
0,00
0,00
2.6.
2.6.1.
2.6.2.
2.6.3.
2.6.4.
2.6.5.
Equipamentos - Exaustores
EXAUSTOR Centrífugo 2325 m3/h -15 mca-(EX-01)
un
1,00
0,00
0,00
EXAUSTOR Centrífugo 2730 m3/h -15 mca-(EX-02)
un
1,00
0,00
0,00
EXAUSTOR Centrífugo 500 m3/h -15 mca-(EX-03)
un
1,00
0,00
0,00
EXAUSTOR Centrífugo 550 m3/h -15 mca-(EX-04)
un
1,00
0,00
0,00
EXAUSTOR AXIAL MURO 150A-150 m3/h -6,6 mca-(EX-05 À
un
4,00
0,00
0,00
0,00
Equipamentos - Unidade de Tratamento
0,00
0,00
0,00
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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EX08)
2.7.
2.7.1.
Equipamentos - Caixas de Filtragem
Caixa de Filtragem 2325m3/h C/Filtro Carvão Ativado
(CF-01)
un
1,00
0,00
0,00
2.7.2.
Caixa de Filtragem 2730m3/h C/Filtro Carvão Ativado
(CF-02)
un
1,00
0,00
0,00
2.8.
2.8.1.
2.8.2.
2.8.3.
2.8.4.
2.8.5.
2.8.6.
2.8.7.
2.8.8.
2.8.9.
2.8.10.
2.8.11.
2.8.12.
2.8.13.
2.8.14.
2.8.15.
2.8.16.
2.8.17.
2.8.18.
2.8.19.
2.8.20.
2.8.21.
2.8.22.
2.8.23.
2.9.
2.9.1.
2.9.2.
2.9.3.
2.9.4.
2.9.5.
2.9.6.
2.9.7.
2.10.
2.10.1.
2.11.
2.11.1.
2.11.2.
Rede Frigorígena - Tubulações e Isolamento
2.12.
2.12.1.
2.12.2.
2.12.3.
2.12.4.
2.12.5.
2.13.
2.13.1.
Interligação Elétrica - Cabos
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø
1/4"x1/32"
m
15,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø
3/8"x1/16"
m
230,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø
1/2"x1/16"
m
290,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø
5/8"x1/16"
m
220,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø
3/4"x1/16"
m
100,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø
7/8"x1/16"
m
120,00
0,00
0,00
x1/16"
m
30,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø 1 1/8"x1/16"
m
100,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø 1 1/4"x1/16"
m
25,00
0,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø 1 3/8"x1/16"
m
30,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada
1/4" e=13mm
m
15,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada
3/8" e=13mm
m
230,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada
1/2" e=13mm
m
290,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada
5/8" e=13mm
m
220,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada
3/4" e=13mm
m
100,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada
7/8" e=13mm
m
120,00
0,00
0,00
e=13mm
m
30,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada 1 1/8" e=13mm
m
100,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada 1 1/4" e=13mm
m
25,00
0,00
0,00
Borracha Elastomérica Blindada 1 3/8" e=13mm
m
30,00
0,00
0,00
Limpeza Circuito e Teste de Preessão
m
1.160,00
0,00
0,00
Vácuos dos Sistemas
m
1.160,00
0,00
0,00
kg
93,00
0,00
0,00
DUTO EM CHAPA GALVANIZADA #26
kg
1.454,00
0,00
0,00
DUTO EM CHAPA GALVANIZADA #24
kg
3.118,00
0,00
0,00
DUTO EM CHAPA GALVANIZADA #22
kg
148,00
0,00
0,00
DUTO EM CHAPA GALVANIZADA #20
kg
65,00
0,00
0,00
DUTO REDONDO de Aço GALVANIZADO, Pintado Em EPOXI
kg
931,00
0,00
0,00
m
652,00
0,00
0,00
un
2,00
0,00
0,00
un
1,00
0,00
TUBO de cobre sem costura com curvas - ø 1"
Borracha Elastomérica Blindada 1"
Carga de Fluído Refrigerante Freon R-22
Rede de Dutos
0,00
Isolamento em Manta de Lã de Vidro de #1"
Colarinho com registro ø 15cm
Acessórios
0,00
Suporte e Acessórios Rede de dutos
Bocas de Ar
0,00
0,00
Bocas de AR e Elementos de Difusão de AR
un
1,00
0,00
0,00
Dampers de regulagem com lâminas opostas, alta
estanqueidade
un
1,00
0,00
0,00
0,00
Cabo Flex.
1,5mm2
m
3.750,00
0,00
0,00
Cabo Flex.
2,5mm2
m
3.600,00
0,00
0,00
Cabo Flex.
4,0mm2
m
280,00
0,00
0,00
Cabo Flex. 10,0mm2
m
150,00
0,00
0,00
Cabo PP Flex,5x #2,5 mm²
m
350,00
0,00
0,00
1,00
0,00
Interligação Elétrica - Quadros
Quadro de Força e Comando Unidades de Tratamento,
Exaustores e Caixas de Exaustão/Ventilação (QFAC-01)
0,00
un
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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0,00
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2.13.2. Quadro de Força e Comando Unidades de Tratamento,
un
1,00
0,00
0,00
2.13.3.
2.13.4.
2.13.5.
2.13.6.
2.13.7.
2.13.8.
2.13.9.
2.14.
2.14.1.
2.15.
2.15.1.
Quadro de Acionamento e Sinalização (QAS-01)
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Sinalização (QAS-02)
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Sinalização (QAS-03)
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Sinalização (QAS-04)
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Sinalização (QAS-05)
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Sinalização (QAS-06)
un
1,00
0,00
0,00
Quadro de Acionamento e Sinalização (QAS-07)
un
1,00
0,00
0,00
vb
1,00
0,00
vb
1,00
0,00
vb
1,00
0,00
Exaustores e Caixas de Exaustão/Ventilação (QFAC-02)
Interligação Elétrica - Acessórios / Testes
Acessórios-Tubulações /Eletrodutos
0,00
Interligação Elétrica - Sistema de Automação
Controle de Umidade e Temperatura-Periféricos,
termostatos, pressostato, e afins
Testes-Ajustes e Balanceamento
2.16.
2.16.1. Testes-Ajustes e Balanceamento
0,00
0,00
0,00
TOTAL GERAL:
Obs.:
0,00
0,00
0,00
1. Quantidades meramente informativas. Proponentes deverão considerar as quantidades
indicadas nos projetos, memoriais e especificações técnicas.
2. A Planilha a ser apresentada pelos Proponentes deverão manter os quantitativos acima
indicados.
São José do Rio Preto, SP.
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ANEXO VI– DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO DO CADERNO TÉCNICO
1.
·
·
·
·
·
Documentos Gerais
01 – Caderno de Especificações
02 - Planilha Básica
03 - Planilha de Preços – Proposta
04 – Cronograma 12
05 – Cronograma 12 - Proposta
2.
Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar
Bloco U-6 - 1º Pavimento - 3a Etapa – Complemento
Laboratórios de Pesquisa
· MEMORIAL DESCRITIVO
· 01/03 – PLANTA BAIXA
· 02/03 – LEGENDA DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
· 03/03 – CASA DE MÁQUINAS (CHILLER/BOMBAS) DETALHES TÍPICOS
3.
Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar Arquitetura
Bloco U-6 Anexo – Térreo e 2º pavimento
Centro Regional de Bioterismo e Cirurgia Experimental
· MEMORIAL DESCRITIVO
· 01/05 – REDE DE DUTOS E BOCAS DE AR TÉRREO E 2° PAVIMENTO
· 02/05 – REDE DE DUTOS E BOCAS DE AR PISO TÉCNICO E CORTES
· 03/05 – LEGENDA DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
· 04/05 – REDE ELÉTRICA, DRENO E TUBULAÇÃO DE COBRE
· 05/05 – DETALHE TÍPICO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
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ANEXO VII– CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO
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ANEXO VIII – MINUTA DO CONTRATO
TERMO DE CONTRATO PARA AQUISIÇÃO E EXECUÇÃO
DAS OBRAS E SERVIÇOS SISTEMAS DE AR
CONDICIONADO E TRATAMENTO DE AR, NO
BLOCO U-6/U-6 ANEXO, 1º PAVIMENTO, 3ª ETAPA
COMPLEMENTO LABORATÓRIOS DE PESQUISA
DA FAMERP, LOCALIZADO NA AV. BRIGADEIRO
FARIA LIMA, 5416, VILA SÃO PEDRO, SÃO JOSÉ DO
RIO PRETO-SP, INCLUINDO O FORNECIMENTO DE
MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E MÃO-DE-OBRA
QUE ENTRE SI CELEBRAM
De um lado a FAMERP – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, entidade
instituída pela Lei nº 8.899 de 27 de setembro de 1994, com sede na Avenida Brigadeiro Faria
Lima, 5416, Vila São Pedro, São José do Rio Preto - SP, CEP.15090-000, inscrita no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob nº 00.326.036/0001-60, neste ato
representada por seu Diretor Geral, Prof. Dr. Humberto Liedtke Junior, RG n° 4.920.412–
SSP/SP, CPF n° 590.624.878-15, doravante denominada CONTRATANTE, e de outro lado, a
empresa ..........................., com sede à Rua ...................., nº ...., bairro ......, município
de............., CEP... , inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda
sob nº........, neste ato representada por seu..............., portador do RG nº..................e inscrito no
Cadastro de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda sob nº ...................... doravante
denominada CONTRATADA, acordam entre si, de conformidade com o Processo nº F-001004592/2011, em face da Tomada de Preços nº 003/2011, com base na Lei Federal 8.666/93,
atualizada pela Leis 8.883/94, Lei 9.032/95 e Lei 9.648/98, combinada no que couber com a
Lei Estadual 6.544/89 e Lei Complementar 13121/2008 e posteriores alterações, pelo Decreto
Estadual 32.117/1990 e suas alterações, e das demais normas legais vigentes, aplicáveis à
questão, as seguintes cláusulas e condições que, reciprocamente, se outorgam e aceitam.
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
1.1. Contratação de empresa para aquisição e execução das obras e serviços de sistemas de ar
condicionado e tratamento de ar, no Bloco U-6/U-6 Anexo, 1º pavimento, 3ª etapa complemento
Laboratórios de Pesquisa da FAMERP, localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Vila
São Pedro, São José do Rio Preto-SP, incluindo o fornecimento de materiais, equipamentos e
mão-de-obra, conforme Anexo I - Memorial Descritivo.
CLÁUSULA SEGUNDA - DO GERENCIAMENTO
2.1. As obras e serviços objeto do presente Contrato serão gerenciadas e fiscalizadas
diretamente pela FAMERP, ou por quem vier a indicar, à qual serão outorgados os poderes
para, em nome da CONTRATANTE, praticar todos os atos necessários ao cumprimento
integral, pela CONTRATADA, do objeto do presente.
CLÁUSULA TERCEIRA - DO PRAZO DE EXECUÇÃO
3.1. O prazo para a execução do objeto é de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data
prevista na Ordem de Início do Serviço, podendo ser prorrogado, nos termos do artigo 57, § 1º e
2º, da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, desde que aprovado pela GERENCIADORA.
3.2. Os serviços deverão ser executados em 01 (um) turno completo.
São José do Rio Preto, SP.
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3.3. Entender-se-á por conclusão do objeto deste Contrato, a realização total do
empreendimento no prazo estabelecido e sua entrega pela CONTRATADA à
CONTRATANTE, livre e em perfeitas condições de ser utilizado.
3.4. A inobservância dos prazos estipulados neste Contrato somente será permitida pela
CONTRATANTE, através da GERENCIADORA, decorrentes de caso fortuito ou força maior,
previstos no Artigo 1058, do Código Civil Brasileiro, os quais deverão ser comprovados, sob
pena de incorrer a CONTRATADA nas multas previstas neste Contrato.
3.4.1. A hipótese de que trata o item antecedente, somente será considerada mediante solicitação
escrita e fundamentada por parte da CONTRATADA.
3.4.2. A aceitação por parte da CONTRATANTE, dos motivos apresentados pela
CONTRATADA, implicará na prorrogação dos prazos contratuais das atividades afetadas, em
iguais números de dias, quantos forem os de atraso, para as quais a GERENCIADORA aceitou
as justificativas da CONTRATADA, devendo a prorrogação ser formalizada entre as partes
através de Termo de Aditamento Contratual.
CLÁUSULA QUARTA - REGIME DE EMPREITADA
4.1. O objeto do presente Contrato será executado sob regime de execução por preço global e
em conformidade com o previsto no Anexo V - Planilha de Cotação apresentada pela
CONTRATADA, em sua Proposta Comercial.
4.2. Os preços unitários constantes da Planilha de Cotação contêm, além do lucro, todas e
quaisquer despesas de custos, tais como: manutenção do canteiro de obras, instalação de
escritório para a fiscalização, materiais, mão-de-obra, equipamentos, transportes, cargas,
seguros sociais e trabalhistas, limpeza, durante a execução das obras, custos e benefícios, taxas
e impostos, acréscimos decorrentes de trabalhos noturnos, dominicais e feriados, e quaisquer
outras que decorram direta ou indiretamente, relacionadas com a execução do objeto desta
Licitação, inclusive as decorrentes de confecção de placas alusivas às obras, além daquelas
exigidas pelo CREA.
4.3. Eventuais serviços extra-contratuais, respeitados os limites dispostos no § 1º, do Artigo 65,
da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, só poderão ser executados mediante prévia
aprovação da CONTRATANTE.
CLÁUSULA QUINTA - VALOR DO CONTRATO
5.1. O valor total para execução do objeto deste Contrato é de R$
(......................................).
..............
5.2. No valor total para a execução do objeto deste Contrato, incluem-se todos os custos e
benefícios decorrentes de trabalho executados em horas extraordinárias, trabalhos noturnos,
dominicais e feriados, inclusive o custo de vigias diurnos e noturnos, a implantação e
manutenção do canteiro de obras e de escritório da fiscalizadora, bem como, todos os tributos
ou encargos de qualquer natureza devidos pela CONTRATADA aos poderes públicos Federal,
Estadual ou Municipal, inclusive alvarás e licenças, ligações provisórias e definitivas,
diretamente relacionados com o objeto desta contratação, comprometendo-se a mesma a saldálos por sua conta, nos prazos e na forma da lei.
São José do Rio Preto, SP.
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5.3. A despesa terá o pagamento realizado com os recursos da PTRES 106.616, Programática
Funcional, 12.364.4302.5304.0000 “Ensino Graduação nas Universidades e Faculdades
Estaduais”, Classificação da Despesa 44.90.51, Fonte 005.005.570.
CLÁUSULA SEXTA - REAJUSTE DE PREÇOS
6.1. Os preços não serão reajustados.
6.2. Só será admitido reajuste nos contratos com prazo superiores a 12 (doze) meses, de acordo
com a Lei Federal nº 9.069/95.
6.3. A periodicidade de 12 (doze) meses será contada a partir da data da apresentação da
proposta.
CLÁUSULA SÉTIMA - MEDIÇÕES E FORMA DE PAGAMENTO
7.1. Às obras e serviços efetuados serão medidos mensalmente, no último dia do
correspondente mês.
7.1.1. A CONTRATADA, na presença de um representante da GERENCIADORA, efetuará a
Medição dos serviços executados no mês, encaminhando-a até o 5º dia útil do mês subsequente,
acompanhada da memória de cálculo item a item e, para análise e aprovação da fiscalização, a
qual deverá se manifestar no prazo de dois dias úteis contados do seu recebimento.
7.2. Cada pagamento será realizado em até 30 (trinta) dias, contados da aceitação da Nota
Fiscal Fatura, juntamente com a medição respectiva, aprovada e atestada pelo fiscal da
gerenciadora e acompanhada de comprovação de recolhimento das importâncias devidas ao
INSS, FGTS e ISS relativas à Nota Fiscal Fatura anterior, sendo que as comprovações de
recolhimento do INSS, FGTS e ISS deverão ser as específicas decorrentes deste Contrato. O
pagamento da última medição deverá ser acompanhado da guia relativa ao prazo de execução
do serviço.
7.2.1. A liberação do primeiro pagamento estará condicionada à apresentação pela
CONTRATADA dos seguintes documentos, de sua única e inteira responsabilidade:
a) Cópia do Certificado de Matrícula da obra perante o INSS;
b) Comprovante de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, devidamente
recolhida, do CREA/SP.
7.2.2. O pagamento será efetuado por meio de crédito aberto no BANCO DO BRASIL S/A.
7.3. Caso a CONTRATADA não apresente a comprovação do recolhimento do INSS, relativo
ao mês anterior ao da Nota Fiscal ou Fatura, mencionado no item 7.2.1., fica facultado a
CONTRATANTE a retenção de 11% (onze por cento) do valor correspondente ao mínimo de
50% (cinqüenta por cento) do valor bruto da Nota Fiscal Fatura, nos termos do Artigo 31, da
Lei Federal 8.212/91, com as alterações introduzidas pela Lei Federal 9.711/98 e os critérios e
procedimentos a serem obedecidos em consonância aos itens 17 e 17.1 da Ordem de Serviço nº
209 do INSS, de 20/05/99, cuja importância deverá recolher à Seguridade Social-INSS, em
nome da CONTRATADA.
São José do Rio Preto, SP.
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7.3.1. A CONTRATADA deverá destacar, separadamente, no corpo da Nota Fiscal Fatura a
importância referente a materiais e a mão-de-obra, bem como o valor a ser retido pela
CONTRATANTE, a título de “RETENÇÃO PARA A SEGURIDADE SOCIAL”, nos termos
da Ordem de Serviço relatada no item 7.4..
7.4. Ocorrendo impontualidade no pagamento devido à CONTRATADA, incidirá sobre a
importância devida, correção monetária em relação ao período em atraso, nos termos da
Legislação em vigor, calculada “pro rata tempore”. Serão devidos também juros moratórios
fixados em 0,5% (meio por cento) ao mês ou 6% (seis por cento) ao ano.
7.5. Todas as faturas deverão ser entregues à GERENCIADORA.
7.6. Constitui ainda condição para realização dos pagamentos, a inexistência de registros em
nome da CONTRATADA no “Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e
Entidades Estaduais do Estado de São Paulo – CADIN ESTADUAL” o qual deverá ser
consultado por ocasião da realização de cada pagamento
CLÁUSULA OITAVA - DA GARANTIA DE EXECUÇÃO CONTRATUAL
8.1. Para a garantia do fiel e exato cumprimento de todas as obrigações contratuais, a
CONTRATADA depositou a quantia equivalente a R$ .............. (.........), correspondente à 5%
do valor ofertado, ( mais o valor de R$ ............. (......), correspondente à garantia adicional,
consoante o disposto no artigo 48, §2º, da Lei nº 8.666/93,) na modalidade .................................
conforme documento autenticado, anexado ao Processo.
8.2. A garantia em dinheiro será atualizada monetariamente. A garantia em Títulos da Dívida
Pública ou Fiança Bancária não renderão juros ou correção monetária, ressalvado os direitos
inerentes aos próprios Títulos depositados.
8.3. No caso de acréscimo no valor contratual, a CONTRATADA se obriga a depositar junto à
CONTRATANTE, na mesma modalidade, o valor referente à diferença da garantia. Mesma
providência deverá ser tomada no caso de prorrogação no prazo contratual para adequar o
vencimento da garantia ao disposto no subitem 8.4. abaixo.
8.4. A garantia depositada nas modalidades de Seguro Garantia, Títulos da Dívida Pública ou
Fiança Bancária, deverá ter estendido o seu prazo de vencimento até a data prevista para o
recebimento definitivo das obras.
8.4.1. Em se tratando de Títulos da Dívida Pública do Governo do Estado de São Paulo, deverá
a CONTRATADA comprovar a sua legitimidade e liquidez.
8.5. A CONTRATANTE poderá descontar do valor da garantia contratual a importância que, a
qualquer título, for devida pela CONTRATADA e, não sendo essa suficiente, responderá pela
diferença.
8.6. A garantia depositada será devolvida após a assinatura do Termo de Encerramento de
Contrato.
CLÁUSULA NONA - RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA
9.1. A CONTRATADA deverá indicar formalmente, no ato da assinatura deste Contrato,
representante legal devidamente credenciado, para desempenhar junto à GERENCIADORA a
gestão contratual, cabendo ao mesmo gerir todas as obrigações inerentes ao contrato e, ainda,
São José do Rio Preto, SP.
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Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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servir de elo constante de ligação entre a GERENCIADORA e a CONTRATANTE. A qualquer
eventual substituição do gestor contratual, a CONTRATADA deverá comunicar o fato, por
escrito, à GERENCIADORA, com antecedência mínima de 10 (dez) dias corridos.
9.2. A CONTRATADA será legal e financeiramente responsável por todas as obrigações e
compromissos contraídos, com quem quer que seja, para a execução deste Contrato, bem como,
pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais, securitários, comerciais e outros afins,
quaisquer que sejam as rubricas, a elas não se vinculando a CONTRATANTE a qualquer título,
nem mesmo a título de solidariedade.
9.3. A CONTRATADA assume inteira responsabilidade pelos danos ou prejuízos causados à
CONTRATANTE ou a terceiros, decorrentes de dolo ou culpa na execução do objeto deste
Contrato, diretamente por seu preposto e/ou empregados, não excluindo ou reduzindo essa
responsabilidade a fiscalização ou acompanhamento feito pela GERENCIADORA ou por seu
preposto.
9.3.1. Na hipótese do item 8.3., a CONTRATANTE poderá reter pagamentos à
CONTRATADA, na proporção dos prejuízos verificados, até a solução da pendência.
9.4. Refazer, sem quaisquer ônus para a CONTRATANTE, qualquer parte dos serviços
decorrentes de erros constatados, de responsabilidade da CONTRATADA e apontados pela
GERENCIADORA.
9.5. Os serviços de proteção provisórios, necessários à execução do objeto deste Contrato, são
de total responsabilidade da CONTRATADA, bem como, as despesas provenientes do uso de
equipamentos igualmente provisórios.
9.6. As despesas decorrentes de acidentes de trabalho, inclusive as relativas aos empregados de
subempreiteiras e/ou subcontratadas, não cobertas pelo seguro, correrão por conta da
CONTRATADA.
9.7. Correrão por conta, responsabilidade e risco da CONTRATADA as conseqüências de:
9.7.1. Sua negligência, imperícia, imprudência e/ou omissão;
9.7.2. Infiltração de qualquer espécie ou natureza;
9.7.3. Ato ilícito seu, de seus empregados ou de terceiros em tudo que se referir ao objeto deste
Contrato;
9.7.4. Acidente de qualquer natureza, com materiais, equipamentos, empregados seus ou de
terceiros, na obra ou em decorrência dela;
9.8. A CONTRATADA obriga-se a manter, constante e permanente, vigilância sobre os
trabalhos executados, materiais e equipamentos disponibilizados na obra, cabendo-lhe toda a
responsabilidade, por quaisquer perdas e/ou danos que eventualmente venha a ocorrer.
9.9. À CONTRATADA caberá a responsabilidade total pela execução do objeto deste Contrato,
bem como pelos serviços executados por terceiros sob sua administração.
São José do Rio Preto, SP.
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9.10. A CONTRATADA é responsável pela conservação das obras e serviços executados,
cabendo-lhe, ainda, a guarda e manutenção da obra até o Termo de Recebimento Definitivo.
CLÁUSULA DEZ - OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
10.1. A CONTRATANTE se obriga, através da GERENCIADORA, a fornecer à
CONTRATADA todos os dados necessários à execução do objeto do Contrato, considerada a
natureza dos mesmos.
CLÁUSULA ONZE - TRANSFERÊNCIA DO CONTRATO
11.1. A CONTRATADA não poderá transferir o presente Contrato, no todo ou em parte, nem
poderá subempreitar os serviços relativos ao mesmo, sem o expresso consentimento por escrito
da CONTRATANTE, sob pena do disposto no item 12.2.
11.2. Fica estabelecido que, cabendo à CONTRATADA a responsabilidade integral pela
execução do objeto deste Contrato, igual responsabilidade também lhe caberá por todos os
serviços executados sob sua administração, na forma do item 11.1., não havendo, portanto,
qualquer vínculo contratual entre a CONTRATANTE e eventuais subempreiteiras.
11.3. As faturas e títulos de crédito, emitidos por eventuais subcontratadas, deverão sê-lo,
sempre, em nome da CONTRATADA.
CLÁUSULA DOZE - DAS PENALIDADES E RESCISÃO
12.1. Se a CONTRATADA inadimplir, no todo ou em parte, ficará sujeita às sanções previstas
nos Artigos 87 e 88, da Lei 8.666/93 e 81 e 82, da Lei 6.544/89.
12.2. Constituem-se motivos para rescisão contratual aqueles elencados nos Artigos 77 a 79, da
Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações.
12.3. Ocorrendo atraso injustificado na execução do objeto contratual, sem prejuízo da
utilização pela CONTRATANTE da faculdade prevista na cláusula 12.2. deste Contrato e
disposto no parágrafo 1º, do Artigo 86, da Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações, a
CONTRATANTE aplicará à CONTRATADA, a seguinte multa moratória:
12.3.1. 0,5% (meio por cento) sobre o valor da obrigação não cumprida, por dia de atraso,
em relação ao início e/ou término de quaisquer das atividades constantes do Cronograma
Físico-Financeiro apresentado pela CONTRATADA; e,
12.3.2. A multa prevista no item 12.3. será cobrada obedecidos os seguintes critérios:
a) O valor da obrigação corresponde ao saldo financeiro não realizado, cumulativo, na
data da medição;
b) A multa será calculada pela aplicação da seguinte fórmula:
FÓRMULA
Se DA (dias de atraso) então: M = (TX x (DA x SD))
Legenda:
M = Multa;
TX = Taxa para inadimplência;
DA = Dias de atraso;
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SD = Saldo Financeiro não realizado.
Cálculos Preliminares:
1) Cálculo dos dias de atraso (DA): DA = DP – DR, sendo:
DP = total de dias decorridos desde a Ordem de Início de Serviços e/ou do primeiro
dia do mês de referência do cronograma físico-financeiro vigente, até o último dia
do mês analisado.
DR = total de dias realizados da Ordem de Inícios de Serviços e/ou do primeiro dia
do mês de referência do cronograma físico-financeiro vigente, até o mês analisado
= AR/AP x DP.
AR = total acumulado realizado de medições da Ordem de Início de Serviços e/ou
do primeiro dia do mês de referência do cronograma físico-financeiro vigente, até o
mês em análise.
AP = total acumulado previsto de medições da Ordem de Início de Serviços e/ou
do primeiro dia do mês de referência do cronograma físico-financeiro vigente, até o
mês em análise.
2)
Cálculo do Saldo Financeiro não realizado (SD) : SD = AP – AR
3)
Valor das taxas:
TX1 = 0,5% (por dia de inadimplência)
Condições de Aplicação:
AR menor que AP
4)
12.4. No caso de inexecução total ou parcial do Contrato, segundo o disposto no Cronograma
Físico e Financeiro, poderão ser aplicadas à CONTRATADA, as seguintes multas:
12.4.1. 10% (dez por cento), sem prejuízo do disposto nos subitens 12.3.1. e 12.3.2., sobre o
valor parcial da obrigação não cumprida;
12.5. A base de cálculo para a multa referida nos subitens 12.4.1. será o valor original da
contratação reajustado até a data da aplicação da penalidade pela variação da UFESP, ou de
outro índice que venha a substituí-la.
12.6. Aplicadas as multas, a FAMERP as descontará no primeiro pagamento que fizer à
CONTRATADA logo após sua imposição, respondendo igualmente à caução e retenções
previstas neste Contrato pela exeqüibilidade das multas.
12.6.1. Se a multa for maior do que a garantia prestada, além da perda desta, responderá a
CONTRATADA pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos devidos pela
CONTRATANTE ou cobrada judicialmente.
12.7. Se o pagamento da multa não for efetuado no prazo de 30 dias, contados da data da
competente notificação, a cobrança será efetuada judicialmente.
12.8. As multas são autônomas e a aplicação de uma não exclui a aplicação de outra.
12.9. As multas previstas nesta cláusula não têm caráter compensatório, mas meramente
moratório e, conseqüentemente, o pagamento delas não exime a CONTRATADA de
reparação de eventuais perdas e/ou danos que do seu ato venham acarretar.
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12.10. As multas aplicadas não excluem as sanções que eventualmente venham a ser
impostas pelas autoridades competentes.
12.11. As multas serão corrigidas, monetariamente, de acordo com a variação UFESP, até a
data de seu recolhimento.
12.12. Da aplicação das multas caberá o recurso, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, conforme
o disposto no Art. 83, da Lei nº 6.544/89 e no Art. 109, Inciso I alínea “f”, da Lei Federal
8.666/93.
12.13. A FAMERP poderá, sem prejuízo do disposto anteriormente, descontar do pagamento
das faturas referentes aos serviços, importâncias que, a qualquer título, lhe sejam devidas
pela CONTRATADA, assegurando-lhe prévia defesa.
CLÁUSULA TREZE - DO RECEBIMENTO DAS OBRAS E SERVIÇOS
13.1. O objeto deste contrato será recebido:
13.1.1. Provisoriamente, mediante a apresentação, pela CONTRATADA, após vistoria,
que deverá ser realizada pela CONTRATANTE juntamente com a GERENCIADORA,
no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data em que a CONTRATADA comunicar,
por escrito, a conclusão total do objeto deste contrato, desde que o mesmo e a
respectiva medição final sejam igualmente aprovados, mediante assinatura de Termo de
Recebimento Provisório.
13.1.2. Definitivamente, por servidor ou comissão designada pela CONTRATANTE,
mediante Termo de Recebimento Definitivo, assinado pelas partes, até 30 dias após o
decurso do prazo de observação, observados o disposto no Artigo 69, da Lei nº
8.666/93.
13.2. Constatada irregularidade no objeto contratual, a CONTRATANTE, através da
GERENCIADORA, poderá:
13.2.1. Se disser respeito à especificação, rejeitá-lo, no todo ou em parte, determinando
sua substituição/correção, ou rescindir a contratação, sem prejuízo das penalidades
cabíveis;
13.2.2. Na hipótese de substituição/correção, a CONTRATADA poderá fazê-la em
conformidade com a indicação da GERENCIADORA, no prazo máximo de 15(quinze)
dias da notificação por escrito, mantido o preço inicialmente contratado;
13.2.3. Se disser respeito à diferença de quantidade, de partes ou peças, determinar sua
complementação, ou rescindir a contratação, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
13.2.4. Na hipótese de complementação, a CONTRATADA deverá fazê-la em
conformidade com a indicação da GERENCIADORA, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias úteis da notificação por escrito, mantidos os preços inicialmente contratados.
13.3. O período para observação será de até 60 (sessenta) dias corridos, contados a partir do
Termo de Recebimento Provisório, se, na ocasião, outro prazo maior não for determinado para
eventuais ensaios ou testes.
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13.4. Após a emissão do Termo de Recebimento Definitivo e entrega da Certidão Negativa de
Débito - CND específica do Contrato, emitida pelo INSS, e não havendo qualquer pendência a
solucionar, será emitido o competente Termo de Encerramento das Obrigações Contratuais.
13.4.1. Até 1 (um) ano após a data do recebimento definitivo das obras e serviços, a
CONTRATADA, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE, responderá pela
manutenção e garantia dos equipamentos instalados e pelos reparos que venham a se
fazer necessários, em decorrência de execução imperfeita dos mesmos e/ou dos demais
serviços, sem prejuízo do disposto no Artigo 1.245, do Código Civil Brasileiro.
13.4.1.1. Os equipamentos instalados deverão ter garantia mínima de 12 (doze) meses,
contados da data do recebimento definitivo, sendo que, nesse período, será de inteira
responsabilidade da executante a sua manutenção junto aos fabricantes, sem qualquer
ônus à CONTRATANTE, inclusive quanto a substituição de peças.
CLÁUSULA CATORZE - INCIDÊNCIAS FISCAIS
14.1. Os tributos, impostos, taxas, emolumentos, contribuições fiscais e para fiscais, que sejam
devidos em decorrência, direta ou indireta, do presente Contrato, serão de exclusiva
responsabilidade da CONTRATADA.
14.1.1. A CONTRATANTE, quando fonte retentora, descontará, nos prazos da lei, dos
pagamentos que efetuar, os tributos a que estiver obrigada a CONTRATADA, pela
legislação vigente.
CLÁUSULA QUINZE - CONDIÇÕES GERAIS
15.1. O presente Contrato ou os direitos e vantagens de qualquer natureza, nele previstos, dele
derivados ou a ele vinculados, não poderão, sob nenhum fundamento ou pretexto, ser
negociados, dados em garantia ou caucionados.
15.2. Serão de propriedade exclusiva da CONTRATANTE, os relatórios, mapas, desenhos,
diagramas, planos estatísticos e quaisquer outros documentos elaborados pela CONTRATADA,
referente ao objeto executado por ela.
15.3. A CONTRATANTE reserva-se o direito de suspender temporariamente este Contrato,
quando necessário.
CLÁUSULA DEZESSEIS - COMUNICAÇÕES
16.1. As comunicações recíprocas somente serão consideradas, quando efetuadas por escrito,
através de correspondências ou documento de transmissão, mencionando-se o número e o
assunto relativos a este Contrato, devendo ser protocoladas, datadas e endereçadas conforme o
destinatário.
CLÁUSULA DEZESSETE - DA VIGÊNCIA DO CONTRATO
17.1. Este contrato terá início na data da sua assinatura e término previsto para ......./....../.....,
considerando o prazo da execução da obra, acrescido de 90 dias para término dos
procedimentos entre as partes.
CLÁUSULA DEZOITO - DO FORO
18.1. As partes signatárias deste Contrato elegem o Foro da Comarca de São José do Rio Preto,
com renúncia expressa a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
São José do Rio Preto, SP.
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E, por estarem, assim, justas e contratadas, assinam o presente Contrato, em 4 (quatro) vias
de igual teor e único efeito, na presença das testemunhas abaixo.
São José do Rio Preto, ............. de ............................... de ............... .
Pela Contratante:
Pela Contratada:
FAMERP – Fac. de Med. de São José do Rio Preto
Diretor Geral
Representante da contratada
Testemunhas:
São José do Rio Preto, SP.
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ANEXO IX – PROJETO BÁSICO
Bloco U-6 / 3ª etapa / 1º Pavimento
Laboratórios de Pesquisa
São José do Rio Preto, SP.
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Memorial Descritivo e Especificações Técnicas
Sistema de Ar Condicionado e Tratamento de Ar
FAMERP – FACULDADE DE MEDICINA DE
RIO PRETO
Bloco U-06 – 3ª Etapa – Complemento
São José do Rio Preto/SP
Eng° Carlos Maraia Pereira
CREA: 5062275833
Engenheiro Mecânico
Tel.: (19) 9608-5060
E-mail: [email protected]
São José do Rio Preto, SP.
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Setembro/2011
1) OBJETIVO
O objetivo deste documento é estabelecer as condições mínimas para fornecimento,
contemplando, fornecimento de materiais e equipamentos, projeto executivo, fabricação,
montagem e testes das instalações de sistemas de tratamento de ar dos laboratórios do Bloco U6 3ª etapa da FAMERP, localizada em São José do Rio Preto – SP.
A execução da obra deverá ser desenvolvida obedecendo às diretrizes aqui
estabelecidas e incorporar todos os requisitos adicionais necessários, para assegurar a perfeita
montagem, funcionamento e desempenho de um sistema confiável, seguro e funcional.
O cumprimento das especificações constantes deste memorial e demais
documentos referentes ao projeto, não isenta a contratada da responsabilidade de entregar o
sistema projetado, fabricado, montado e testado dentro dos melhores padrões de engenharia e
mão-de-obra.
A contratada deverá anuir os cálculos apresentados, sendo este o responsável pelo
desempenho do sistema e, em caso de divergências, estas deverão ser submetidas a engenharia
do Contratante, para análise. Ainda durante a fase de apresentação de proposta de execução,
caso existam itens e quantitativos divergentes, estes deverão ser esclarecidos e documentados
com o contratante.
Objetivando a total rastreabilidade dos componentes utilizados na execução da
obra, os componentes e insumos utilizados deverão ser entregues com seus respectivos
certificados de fabricação e rastreabilidade de lotes produzidos. Estes dados deverão ser
disponibilizados para o contratante, sempre que solicitado, para todo material entregue.
2) NORMAS E PÚBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
A presente especificação tem como finalidade definir os parâmetros técnicos ideais
a serem mantidos no sistema de tratamento de ar para o referido edifício, projetado para atender
as condições de tratamento e movimentação de ar recomendado pelas normas:
 A.B.N.T. - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
 NBR-6410- Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto –
Parâmetros Básicos de Projeto
 NBR-1021 - Medições de Temperatura em Condicionamento de Ar
 NBR-5410
- Instalações Elétricas de Baixa Tensão
 NBR-10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico
 NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte1:
Classificação da Limpeza do Ar
 NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte
4:
Projeto, Construção e Partida.
 ABRAVA Boletim técnico (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação e Aquecimento),
 ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Recomendação Normativa RDC
50
 SBCC Recomendações Normativas (Sociedade Brasileira de Controle de
Contaminação).
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 SBCC-RN005-97 - Testes em Áreas Limpas
ASHRAE (American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning
Engineers),
SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Constructors National Association),
AMCA (Air Moving & Conditioning Association),
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
ANSI - American National Standards Institute
ARI - Air-Conditioning and Refrigeration Institute
ASME - American Society of Mechanical Engineers
ASTM - American Society for Testing and Materials
ISO - International Organization for Standardization
NEBB - National Environmental Balancing Bureau
IEST - Institute of Environemental Scienses and Technology
DW/143 - Duct Leakage Testing
Os equipamentos deverão adequar-se, sob todos os aspectos, à finalidade específica
a que se destinam. O fornecedor não será eximido de suas responsabilidades sob a alegação de
ter atendido às normas técnicas, nos casos em que as exigências de adequação à finalidade não
tenham sido cumpridas.
3) DISPOSIÇÕES GERAIS
Para execução da instalação proposta deverão ser atendidas todas as exigências do
presente roteiro, que são as mínimas que devem reger cada caso.
A firma contratada deverá fornecer, cópia da via original autenticada da ART/CREA/SP
(Anotação de Responsabilidade Técnica), relativa à execução dos serviços e elaboração do
Projeto Executivo (“as built”), recolhida pelo Engenheiro Mecânico responsável, no valor
global do serviço.
Compete à contratada garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução das
instalações em tela, nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir e/ou refazer,
sem ônus para a contratante, qualquer serviço ou material que não esteja de acordo com as
condições estabelecidas no presente memorial, bem como não executados a contento.
Responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de força maior, por todo e
qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for causado aos imóveis,
mobiliários, equipamentos e demais pertences da contratante, ficando certo que os prejuízos
eventualmente causados serão ressarcidos a FAMERP.
É de inteira responsabilidade da contratada, a observação e adoção dos equipamentos de
segurança que se fizerem necessários, visando não permitir a ocorrência de danos físicos e
materiais, não só com relação aos seus funcionários, como também, com relação aos usuários
em geral do edifício.
Todos os materiais a serem utilizados serão novos, de primeira qualidade, resistente e
adequados à finalidade a que se destinam.
OBSERVAÇÃO:
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Caso a empreiteira utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas ou de fabricantes sem renome no mercado para o tipo de material específico),
caberá à mesma comprovar, através de testes, atestados, etc., estarem os mesmos de acordo
com as Normas Técnicas, inclusive no que se refere à qualidade, se solicitado pela fiscalização.
Se, por qualquer motivo, houver a necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações deste projeto, a firma contratada deverá justificar tal alteração, submetendo-a,
previamente, a aprovação do gerenciador do contrato.
Deverão ser previstos, também, horários de trabalho fora do período de atendimento
normal da unidade, à noite e nos finais de semana, quando for o caso.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
A contratada deverá fornecer ao responsável pelo Setor da FAMERP, antes do início
dos serviços, a relação dos funcionários que irão trabalhar naquele local, com os respectivos
números de identidade (R.G.), bem como providenciar a devida identificação dos funcionários,
quando em serviço naquelas dependências, através do uso de crachás, nos quais deverão
constar os nomes da empresa, nome do empregado e a respectiva fotografia.
Entende-se por GERENCIADOR o funcionário da FAMERP (ou seu preposto),
designada para gerenciar e fiscalizar a execução dos serviços.
OBSERVAÇÕES:
a) Acompanhamento dos serviços, exercido no interesse exclusivo da FAMERP, não exclui e
nem reduz a responsabilidade do contratado, inclusive perante terceiros, por qualquer
irregularidade e, na sua ocorrência, não implica em co-responsabilidade da FAMERP ou
de seus prepostos.
b) Contratado é responsável pelos danos causados diretamente a FAMERP ou a terceiros,
decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo
essa responsabilidade o acompanhamento exercido pela contratante.
4) RELAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS FORNECIDOS
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Ar Condicionado Planta baixa - folha 01/03
Ar Condicionado Legenda- folha 02/03
Casa de Maquinas (Chiller/Bombas) e Detalhes Típicos - folha 03/03
Memorial Descritivo
Planilha de Quantitativos
5) DESCRIÇÃO DO ESCOPO DE FORNECIMENTO E SERVIÇOS
A Complementação do Sistema de Ar Condicionado da FAMERP BLOCO U-06 –
3ª ETAPA de São José do Rio Preto-SP, abrange os equipamentos e seus devidos serviços
conforme descritos em Projeto Básico e Planilha de Quantitativos.
6) DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO
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6.1 CENTRAL DE ÁGUA GELADA E SISTEMAS DE TRATAMENTO
DE AR E AR CONDICIONADO
Trata-se de sistemas de ar condicionado e tratamento de ar, com controle de
temperatura, umidade, pressão e partículas para os ambientes indicados em projeto, pela
filtragem, resfriamento, desumidificação, umidificação, aquecimento e movimentação do ar;
levando-se em conta a preocupação em obter-se um ótimo índice de custo da instalação.
Foi adotado o sistema de expansão indireta, com o uso de condicionadores tipo
“fan-coil” e “unidades de tratamento” alimentados pôr uma infra-estrutura de água gelada.
Essa infra-estrutura será montada externamente ao prédio, constituída de 01(uma)
unidade resfriadora de líquido (“water chiller”), com condensador resfriado a ar, capacidade
nominal cada de 100,0 TR que atenderão o pavimento térreo em sua totalidade; as bombas de
circulação de água gelada, que trabalham em conjunto com a unidade resfriadora de líquido,
serão instaladas próximas das mesmas (conforme projeto), e serão constituídas por 02(duas)
bombas para uma vazão de 52,56 m3/h, sendo uma operante e a outra reserva (“back-up”).
O fluído refrigerante (água) produzida na central de água gelada (“water chiller”), será
distribuída para todos os condicionadores “fan-coil” e “unidades de tratamento” através de
rede hidráulica devidamente isolada termicamente com tubos ou manta de espuma elastomérica,
de espessura nominal crescente de 19 a 26 mm, com coeficiente µ>5000. As tubulações
montadas externas, serão revestidas com alumínio liso, com barreira de vapor.
O sistema de controle de vazão de água gelada nas serpentinas dos condicionadores
“Unidades de Tratamento de Ar” será através de válvulas motorizadas de 2 (duas) vias com
motor atuador do tipo proporcional, para “Fan-Coil” e “Fancoletes”, válvulas motorizadas de 2
(duas) vias com motor atuador do tipo “on-off”, com retorno automático por mola (garantia do
fechamento da válvula quando a mesma estiver desligada), e close off mínino de 70 mca.
Para o condicionamento dos ambientes o ar será insuflado através de dutos isolados
ou pelo próprio equipamento conforme configuração em projeto.
7) INSTRUMENTAÇÃO
Cada sistema deverá ter a possibilidade de operar no modo manual e no modo automático.
Operação no modo manual
No modo manual o ligamento e desligamento dos motores (condicionadores, ventiladores,
chiller e bombas) e ajuste de velocidade do motor do condicionador serão feitos diretamente nos
respectivos painéis.
Operação no modo automático
No modo automático, o ligamento/desligamento dos equipamentos será feito na controladora
correspondente com programação horária ou por comando do operador. Os outros motores
ligarão e/ou desligarão automaticamente, através de intertravamento elétrico no painel
correspondente, e de acordo com a lógica de partida a ser desenvolvida pelo instalador.
A lógica de partida deverá ser submetida à engenharia da contratante para aprovação prévia.
O sistema deve prever indicação e alarme de desconformidade para as seguintes situações a
serem monitoradas:
 Controle e indicação de temperatura;
 Controle e indicação de umidade relativa;
 Intertravamentos;
A indicação dos itens acima deve estar disponível no local, em interface homem/máquina
das unidades controladoras.
No caso de desligamento do condicionador, as válvulas motorizadas deverão ser fechadas.
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Para os sistemas de reaquecimento elétrico, deverá ser prevista dupla segurança com
termostato de segurança de rearme manual e sensor de fluxo de ar que permita a entrada e
funcionamento das mesmas. Em caso de parada total dos equipamentos, as resistências não
podem ser conectadas.
8) ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
8.1 - Condicionadores de Ar
8.1.1-Unidade Resfriadora de Líquido tipo Water Chiller
Consiste de 01 (uma) unidade, com capacidade efetiva mínima de 96,75 TR (Conf.
Norma ARI 210); não sendo aceitos capacidades inferiores.
A garantia dos equipamentos deverá ser dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça e 03(anos) para o compressor; o INSTALADOR deverá
ser credenciado junto ao fabricante do equipamento.
Composição da Unidade:
8.1.1.1– Deverão ser montados em gabinetes metálicos, confeccionados com
chapas de aço fosfatizadas e acabamento em pintura eletrostática, sendo os painéis removíveis
para permitir acesso às partes internas da máquina. Os condensadores deverão ser no mesmo
gabinete.
8.1.1.2- O evaporador (“cooler”) deverá ser do tipo “shell and tube”, com carcaça
em aço-carbono e tubos de cobre, expandidos mecanicamente nos espelhos, e revestido
externamente com material isolante térmico, com proteção mecânica externa.
8.1.1.3– Os compressores deverão ser do tipo scroll para fuído R407C, instalados
sobre isoladores de vibração. Serão acionados pôr motores elétricos trifásicos, protegidos
internamente contra sobrecargas e adequados para tolerar uma variação de tensão de até 10% do
valor nominal, e desbalanceamento máximo de corrente entre fases de 2%. Os motores deverão
ser refrigerados pelo fluxo de sucção de refrigerante. Deverão receber uma garantia mínima de
03(três) anos. Deverão ter no máximo a potência nominal, 2% acima da especificada em
projeto.
8.1.1.4– O circuito Frigorígeno deverá apresentar os seguintes acessórios,
instalados pelo fabricante:
- Filtro secador com conexões rosqueáveis e miolo removível;
- Visor de líquido com indicador de umidade em local de fácil visibilidade;
- Válvula de expansão termostática;
- Pressostato de alta e baixa, com rearme manual na alta;
- Válvula de serviço na sucção, descarga do compressor e saída do condensador;
- Manômetro para leitura das pressões de sucção e descarga, para cada compressor.
8.1.1.5 – O esquema elétrico e circuito de controle deverá prever os seguintes
elementos:
- Fusíveis DIAZED, chave contatora e relê térmico de sobrecarga para cada motor elétrico;
- Fusíveis para o circuito de comando;
- Relê temporizador para máquinas com mais de 1 compressor;
- Termostato para controle da temperatura de água;
- Termostato anticongelamento;
- Proteção contra sobre aquecimento dos enrolamentos do motor do compressor;
- Painel com circuito de controle microprocessador.
8.1.1.6- Os compressores deverão sofrer bloqueio elétrico para os casos de:
- Caso ocorra à paralisação das bombas de água gelada;
- Caso ocorra aquecimento excessivo no enrolamento do motor (protetor térmico);
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- Caso ocorra má lubrificação;
- Se a temperatura estiver dentro da faixa determinada (termostato de operação ou termostato
step-control, no caso de mais de um conjunto ou compressor com controle de capacidade);
- Se as pressões de trabalho forem anormais (pressostato de alta e de baixa);
- Se a temperatura de água gelada se encontrar abaixo da faixa determinada (termostato de
segurança);
- Se houver a paralisação de algum ventilador do condensador.
8.1.1.7- O condensador será em serpentina de tubos de cobre sem costura, com
aletas integrais em alumínio, fixadas aos tubos de cobre sem costura, com aletas dimensionadas
para proporcionar um adequado sub-resfriamento do refrigerante.
8.1.1.8- O controle do equipamento deverá ser eletrônico, digital e
microprocessado, com operação independente do sistema de automação da central de água
gelada.
O painel de controle e comando do equipamento interno deverá ter teclas de fácil
acesso aos dados e display de boa leitura.
O controle e comando deverão atender, no mínimo, os seguintes itens:
- Temporização na partida dos compressores;
- Consumo energético;
- Monitoração das temperaturas de água gelada;
- Monitoração da temperatura de ar externo;
- Monitoração e atuação advindas de todos os defeitos possíveis dentro do equipamento, tais
como:
1-amperagem dos compressores fora de faixa,
2-pressão de óleo baixa,
3-pressão de alta e baixa do circuito frigorífico fora de faixa.
O controlador do chiller deverá permitir interface de comunicação com sistemas de
automação genéricos que possibilitem a interação através de protocolo aberto.
As condições mínimas de interfaceamento ao sistema de automação deverão ser de:
- Possibilitar habilitação de desabilitação;
- Retroinformação do status de operação;
- Sinal de síntese de alarmes por defeito do equipamento;
- Sinal analógico de entrada, possibilitando alterações no set-point da temperatura de água
gelada ou diretamente no controle de capacidade.
8.1.1.9- Os equipamentos deverão ter baixo nível de ruído, compatível com os
limites exigidos pela legislação local para os horários de funcionamento, sendo este dado
essencial a ser mencionado na proposta de fornecimento para servir de parâmetro na escolha.
Este nível de ruído deverá ser de 65 dB a 1,0 metro.
Caso necessário, deverá ser provido de dispositivos redutores de ruído.
OBS: Os equipamentos deverão ser fornecidos com fator de potência maior ou igual a
0.95; se necessário executar a instalação de banco de capacitores em obra.
8.1.1.10 – Isolamento de vibrações
O gabinete do chiller deverá ser apoiado sobre isoladores de vibração tipo mola,
dimensionados para evitar transmissão de vibração para a estrutura do prédio
8.1.2-Condicionador de ar tipo fancoletes
Deverão ser montados com a descarga conforme configurações em projeto.
A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01 (um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto ao
fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
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8.1.2.1 – O gabinete deverá ser constituído pôr uma estrutura metálica, formando
um conjunto robusto, de sólida construção, proteção térmica e atenuação de ruído para uma
operação silenciosa. Externamente os painéis deverão receber pintura eletrostática para os
equipamentos embutidos; e em painéis de plástico de engenharia de alta resistência mecânica
para equipamentos aparentes. A face interna deverá ser de superfície lisa e sem porosidade que
proporcione baixo nível de acúmulo de impurezas e facilidade de limpeza.
Os painéis deverão ser removíveis para permitir fácil acesso ao interior da máquina. O gabinete
será revestido internamente com isolamento termo acústico. Será provido de bandeja coletora de
condensado com caimento para o lado da drenagem.
8.1.2.2 - A serpentina deverá ser de alta eficiência, própria para trabalhar com água
gelada. Deverá ser confeccionada com tubos de cobre sem costura e aletas integrais de alumínio,
fixadas aos tubos pôr expansão mecânica, de forma a obter-se um perfeito contato. Deverá ser
dotada de coletores em tubos de cobre soldados nos tubos da serpentina e suspiro de ar com
“plug” rosqueado. Deverá ser previamente testada contra vazamentos a uma pressão mínima de
200 psi.
8.1.2.3 – Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugos, de dupla aspiração, com
pás voltadas para frente (sirocco), confeccionada com aço galvanizado ou material
termoplástico de alta resistência mecânica, com rotores balanceados estática e dinamicamente.
Deverão ser acionados pôr motores elétricos de indução bifásicos ou trifásicos, acionamento
direto para os fancoletes e por polia e correia para os fan coils e air handling, classe B, fator de
serviço de 1.15, tensão em 220V. Deverão operar sobre mancais de rolamentos auto alinhantes,
auto lubrificantes e blindados. Deverão apresentar pressão estática suficiente para o
funcionamento na vazão de ar de projeto.
8.1.2.4 - Os filtros de ar deverão ser do tipo tela sintética, instalados à montante da
serpentina em posição facilmente removível. Deverão ter eficiência compatível com a classe G4
e G1 respectivamente (Norma CEN em 779).
8.1.2.5 - O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e
proteção do equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente.
Deverá conter os seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações
elétricas de baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados:
- Fusíveis de comando;
- Contatoras e relê, para os “fan-coil”;
- Botoeira liga/desliga, para os “fan-coil”;
- Lâmpada de sinalização, para os “fan-coil”;
- Controle remoto com fio do próprio fabricante do equipamento com display de cristal liquido,
ajuste de temperatura e “flaps” de insuflamento, timer 24 horas, para os “fancoletes”.
8.1.2.6 - O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e
proteção do equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente.
Deverá conter os seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações
elétricas de baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados.
8.2- Bombas Hidráulicas
A garantia dos equipamentos deverá ser dada pelo fabricante, sendo esta garantia
de no mínimo 01(um) ano para qualquer peça.
8.2.1 – Forma Construtiva
Deverá ser utilizados conjunto moto-bomba constituído por bomba centrífuga, de
um estágio, construção horizontal, sucção e recalque no topo e centro do rotor e motor elétrico
de quatro pólos (1750 RPM) acoplado à bomba por meio de luva elástica. O sistema de
montagem deverá ser “back pull out”, onde a desmontagem da bomba pode ser feita sem mexer
na tubulação.
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As bombas deverão ser do tipo conjunto moto-bomba, com eixo apoiado sobre mancais
de rolamentos com lubrificação a graxa e acoplamento por luva elástica.
O acoplamento deverá possuir suficiente flexibilidade angular e axial para evitar
esforços sobre mancais, e dimensionamento conforme potência do motor e rotação.
O sistema de vedação deverá ser através de selo mecânico, conforme definido no
projeto.
8.2.2- Materiais de fabricação
O rotor e a carcaça deverão ser construídos em ferro fundido ou bronze, com eixo
em aço carbono.
8.2.3 – Motores Elétricos
Deverão ser de indução trifásicos, rotor do tipo gaiola, 4 pólos, próprios para
trabalho ao tempo, com proteção IP54 e isolamento classe B. Onde as condições locais
exigirem, poderão ser especificados motores com índice de proteção superior.
8.2.4 – Isolamento de vibrações
Deverão ser apoiados sobre isoladores de vibração tipos mola, dimensionados para
evitar transmissão de vibração para a estrutura do prédio.
OBS: O equipamento deverá ser fornecido com fator de potência maior ou igual a 0.95;
se necessário executar a instalação de banco de capacitores em obra.
8.3-Tubulação Hidráulica de Água Gelada
8.3.1- Tubos
Deverão ser produzidos pôr laminação, sem costura, em aço-carbono Schedule 40
(ASTM-A106), galvanizados para diâmetros até 2” (inclusive) e com conexões rosqueadas, os
tubos com diâmetro acima de 2” deverão ser em aço preto com conexões soldadas ou
flangeadas.
8.3.2- Conexões
As conexões rosqueadas deverão ser produzidas em ferro maleável conforme
norma ASTM-A-197, zincadas, fornecidas de acordo com a tabela a seguir:
Classe (Kg/cm2)
10
Pressão máxima de
conforme:
DIN-2950/ISO-R-49
20
ANSI-B-16.3
serviço Produzidas conforme:
ISO-R-49 e PB-110/82 (NBR6943)
ANSI-B-16.3
e
PB-156/85
(NBR-6925)
Para solda de topo, as conexões deverão ser produzidas em aço-carbono conforme
a norma ASTM-A-234, extremidades com chanfros para solda, fornecidas conforme dimensões
padronizadas nas normas ANSI-B-16 e ABNT-157/71.
8.3.3- Flanges
Deverão ser de fabricação industrial, classificação “geralmente forjados ou
fundidos”, conforme disposição na TB-265/85 – Flanges metálicos para tubulações (NBR9530), nos tipos relacionados a seguir.
Os flanges roscáveis deverão ser em ferro maleável, conforme a norma ASTM-A(197), zincados e fornecidos de acordo com a padronização ANSI-B-16.5 (classe 150 e 300) e
PB-16/65 – Flanges com ferro maleável, com rosca, (da ABNT).
Os flanges com pescoço deverão ser forjados em aço-carbono conforme a norma
ASTM-A-181 (grau 1) e fornecidos de acordo com a padronização ANSI-B-16.5 (classes 150 e
300).
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Os flanges cegos deverão ser forjados em aço-carbono conforme a norma ASTM-A-181
(grau 1) e fornecidos de acordo com a padronização ANSI-B-16.5 (classes 150 e 300).
8.3.4- Válvulas
Deverão ser do tipo conceituado na TB-321/87 – Válvulas (NBR-10385) da
ABNT, fornecidos conforme descrito nos itens a seguir.
Nos diâmetros de ½” até 2” (inclusive), para a pressão até 0,7 Mpa, deverão ter o
corpo e castelo em bronze ASTM-B-61, classe 125, haste não ascendente, castelo rosqueados,
internos de bronze, extremidades para rosca BSP.
Nos diâmetros acima de 2 1/2” (inclusive), para a pressão até 0,7 Mpa, deverão ter o
corpo e castelo em ferro fundido ASTM-A-126-Gr, haste não ascendente, castelo aparafusado,
internos de bronze, classe 125, extremidades com flange de face lisa ANSI-B-16.1.
Nos diâmetros de ½” até 1 ½” (inclusive), para pressão superior a 0,7 Mpa,
deverão ter o corpo e castelo em aço forjado ASTM-A-105, classe 300, haste ascendente/rosca
externa, castelo ligado pôr união, internos em aço inoxidável, extremidades flangeadas (face de
ressalto) ANSI-B-16.5.
Nos diâmetros acima de 2” (inclusive), para pressão superior a 0,7 Mpa, deverão
ter o corpo e castelo em aço fundido ASTM-A-216, classe 300, haste ascendente/rosca externa,
castelo aparafusado(junta confinada), internos em aço inoxidável, extremidades flangeadas (face
de ressalto) ANSI-B-16.5 ou para solda de topo ANSI-B-16.25.
8.3.5- Válvulas Balanceadoras
Deverão ter a função de controlar a vazão máxima de água gelada para todos os
condicionadores.
Deverão ter corpo em ametal, classe 150, conexões em rosca até 2”, e em flange
para diâmetros acima de 2 ½” (incluse), junta em PTFE, tomadas de pressão auto-estanques
com juntas de borracha EPDM, e isolamento térmico pré-fabricado. Deverá ser fornecido um
conjunto de calibragem de vazão, composto de sensor de pressão diferencial conectado a um
dispositivo eletrônico (micro computador portátil), o qual deverá conter as curvas de calibração
das válvulas, permitindo o balanceamento das mesmas.
8.3.6- Ligações
As tubulações hidráulicas deverão ser executadas conforme detalhes típicos em
projeto. As linhas de sucção e recalque deverão ser interligadas a bomba através de juntas de
expansão, cuidando-se para que entre as conexões da bomba e as tubulações haja um perfeito
alinhamento. As tubulações deverão ter seus próprios suportes de sustentação para não
transmitir esforços à unidade de recirculação. O conjunto base-motor-luva eslástica-bomba deve
estar rigorosamente alinhado, sendo o desalinhamento angular máximo permitido de 0,003
metros e do deslocamento (alinhamento horizontal e vertical) entre os eixos da bomba e do
motor.
8.3.7- Disposições construtivas
As válvulas instaladas na tubulação de sucção e recalque deverão ser montadas
com a haste em posição horizontal ou vertical para baixo, para que não ocorra a formação de
bolsa de ar.
Quando a instalação de bombas em paralelo, cada qual deverá ter sua própria
tubulação de sucção, e a linha de recalque, em sendo único, deverá permitir que, através da
operação de válvulas, uma bomba possa ser independentemente das outras.
As tubulações deverão ser montadas e interligadas de tal modo que seu peso,
tensões térmicas e outros esforços não atuem diretamente sobre as bombas.
Objetivando evitar a entrada de corpos estranhos para o interior da bomba, as tampas
que protegem os bocais de sucção e recalque só deverão ser retiradas pôr ocasião da montagem
das tubulações.
8.3.8- Traçado
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A linha de interligação entre os componentes do sistema deverá ser, sem prejuízo
da qualidade técnica, a mais curta possível.
Deverão ser previstas facilidade e acessibilidade para montagem, desmontagem,
operação e manutenção (espaçamento, acesso, posicionamento e segurança), com os
equipamentos livres e com espaço para movimentação. Os locais inseguros deverão ser providos
de proteções ou plataformas de operação.
O alinhamento, nivelamento e prumo deverão estar corretos. Os desnivelamentos,
quando tecnicamente necessários, serão submetidos à aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
As derivações dos ramais troncos deverão ser feitas a 45º, não se admitindo
sangrias perpendiculares.
Nas deflexões das tubulações deverão ser utilizadas conexões de fabricação
industrial. Nas tubulações de sucção ou recalque só será permitido o uso de curvas e deflexões a
900, não se tolerando o emprego de joelhos, objetivando a redução de perdas.
Deverá ser dada preferência à colocação de derivações, válvulas, purgadores e
cargas concentradas próximas aos suportes. Na composição dos elementos da rede hidráulica
deverá ser atentado para a compatibilização das extremidades dos mesmos.
Deverá ser considerado o atendimento aos seguintes fatores:
- flexibilidade para atender às variações de temperatura do fluído;
- livre circulação para homens e máquinas (linhas aéreas ou junto á paredes);
- necessidade de drenagem ou purga de ar (ou outros gases);
- singularidade (não introduzir elementos, ou substituir/compor pôr outros que aumentem
desnecessariamente a perda de carga);
- posicionamento correto, livre e acessível dos equipamentos de inspeção e manobra;
- elementos de inspeção, medição, controle e segurança e visivelmente posicionados;
-folgabilidade boa e suportação amortecida nas travessias de paredes e pisos;
- espaçamentos necessários aos isolamentos térmicos e pinturas.
8.3.9- Fixação
Os suportes deverão estar firmemente chumbados nos pontos de apoio. Os
espaçamentos entre suportes serão dimensionados de forma a não permitir deformações ou
flexões das linhas, podendo o INSTALADOR adotar os valores máximos, conforme abaixo:
Espaçamento(L)
Tubo()
(POL)
(metros)
1”
2,1
1 ½”
2,7
2”
3,0
2 ½”
3,3
3”
3,6
3 ½”
3,9
4”
4,2
5”
4,8
6”
5,1
8”
5,7
10”
6,7
12”
7,0
Obs.: Ref. Aço carbono A-53 cheio de água e isolado
Os espaçamentos entre guias, apoios, ancoragens, no caso de junta de dilatação, e a
resistência axial ou longitudinal das ancoragens deverão ser dimensionadas a partir dos
parâmetros de dilatação característica dos componentes da linha e curva de pressão “versus”
reação da junta de expansão.
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Os espaçamentos entre linhas e paredes (ou elementos do prédio) deverão ser
otimizados de modo a possibilitarem isolamento térmico, manutenção e pintura das linhas sem
espaço excessivo que sobrecarreguem os suportes, ou comprometa a estética do conjunto.
Deverá ser prevista a instalação de suportes o mais próximos possível dos
equipamentos, para não sobrecarrega-los com esforços, bem como prever condições para o
perfeito alinhamento/nivelamento pôr ocasião da montagem.
A fixação dos suportes (ancoragem, braço, guia, pendural) deverá ser prevista em
elementos estruturais do prédio, evitando ao máximo fazê-la em alvenaria. No caso de rede
hidráulica de grande porte, deverá ser verificado se é admissível o acréscimo de carga à
estrutura do prédio.
Deverão ser utilizados os suportes indicados em projeto. Configurações diferentes das
indicadas e que atendam ás prescrições contidas neste procedimento, mesmo que consideradas
tecnicamente mais apropriadas, só poderão ser adotadas sob aprovação formal da
FISCALIZAÇÃO.
Deverá ser prevista a introdução de juntas elásticas de neoprene e cambota de
madeira entre a linha e os elementos de fixação, bem como o amortecimento de parte das linhas
na ocorrência de fenômenos físicos (impactos de partida e parada, golpe de aríete e aceleração
de líquidos).
Na definição do projeto dos suportes deverão ser observados ainda os seguintes
fatores:
- flexibilidade para movimentação devido à expansão térmica;
- resistência ao peso próprio da linha (tubo + fluído contido + isolamento + outras cargas);
- possibilidade de ajustagem, isto é, colocação de suportes sem introdução de esforços
inadequados na linha;
- impossibilidade de apoio ou sustentação de uma linha em outra.
8.3.10- Seleção dos materiais das linhas
Os tubos destinados à condução de fluídos, as conexões deverão ser compatíveis
com os elementos a serem unidos (espessura da solda ou rosca, classe de pressão).
Os flanges deverão ser compatíveis com os elementos a serem acoplados ou
fechados (rosca, solda, classe de pressão). O par flangeado deverá ser do tipo com ressalto
(“raised face”) e fixado através de parafusos, arruelas e porcas padronizadas pela ABNT.
A vedação do conjunto deverá ser pôr junta padronizada pela ABNT, dura e
resistente, para resistir o suficiente aos esforços exercidos pelos elementos de fixação, e
deformável e elástica o suficiente para perfeita acomodação às superfícies ou flanges. Será
admitido o faceamento dos tipos plano (“flat face”) ou para junta do anel (“ring type joint”),
caso incompatíveis os flanges a unir, pôr selecionamento de válvulas e acessórios.
As válvulas, dispositivos de ação sobre o fluxo do fluído (bloqueio, regulagem e
controle), deverão ser compatíveis com os elementos aos quais serão interligados (material,
diâmetro, normas, rosca, flange, solda, classe de pressão).
As linhas deverão ser providas de elementos destinados a compensar efeitos físicos
indesejáveis ao normal e durável funcionamento do sistema, decorrentes, entre outros, da
distância e/ou altura entre os componentes do sistema a interligar, bem como provenientes de
condições internas e externas ao sistema (dilatação, vibração, golpe de aríete, cavitação, bolhas
de ar, refluxo de líquido, entupimentos, etc.), todos os acessórios deverão ser compatíveis com
os elementos aos quais serão interligados (normas, material, diâmetro, rosca, classe de pressão).
8.3.11- Observações
Todos os materiais fornecidos para instalações hidráulicas deverão conter
identificação legível, com no mínimo, a marca do fabricante colocada ao lado do número de
especificação técnica a que obedece. Não será admitido o uso de conexões ou elementos
fabricados artesanalmente.
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De um modo geral, a classe das conexões e de outros dispositivos e elementos
deverá ser determinada pela associação da pressão e temperatura máxima de serviço, em função
de suas dimensões e dos materiais de que foram produzidas.
8.3.12- Montagem
Deverá ser executada com mão-de-obra especializada e com prática em tubulações
hidráulicas, munidas de todo o ferramental necessário, adequado e em bom estado. Os serviços
deverão ser desenvolvidos com observância, durante o todo tempo, nos aspectos de ordem,
limpeza. Além disso, os tubos e peças deverão ser cuidadosamente limpos antes de montados, e
se cuidará para que não caiam ou restem corpos estranhos dentro da linha.
A linha deverá apresentar bom aspecto de acabamento, com os trechos verticais no
prumo e os horizontais em nível, a menos que tecnicamente necessária à inclinação.
A entrada de todas as máquinas e componentes que necessitem de limpeza
freqüente deverão ser providas de válvulas. Igualmente deverão ser instalados flanges ou uniões
nos troncos, bem como em todos os elementos que possam exigir desmontagem. Nos pontos
mais baixos, as linhas deverão ser providas de válvulas para drenagem (limpeza, manutenção e
conserto).
Os pontos de passagem das linhas através de elementos estruturais do prédio
deverão ser locados e tomados com tacos e buchas antes da concretagem, com folgas suficientes
para as dilatações e concentrações para que não venham a ocorrer infiltrações em paredes ou
tetos.
8.3.13- Métodos
8.3.13.01- Ligações dos componentes
Para a ligação dos tubos, conexões, válvulas e acessórios deverão ser utilizados
roscas, uniões, flanges e soldas, de acordo com o previsto nos projetos e normas. Para a
estanqueidade dessas ligações serão aplicadas vedações.
8.3.13.02- Roscas
Deverão ser executadas roscas conforme normas e procedimentos a seguir, bem
como às prescrições dos fabricantes das conexões e acessórios a serem montados, de forma a se
obter rosqueamentos firmes, bem acabados e estanques.
Deverão ser executadas em tubos de diâmetros até 2”(inclusive), com extremidades
esquadradas a 900, sem rebarbas, pôr meio de tarraxas apropriadas para tubos, e protegidas pôr
material anticorrosivo em toda a região cuja a galvanização foi rompida pelo processo de
execução de rosca.
Para os serviços de classe 10 (1 MPa), deverão ser utilizados roscas BSP (whitwortGas) em conformidade com normas ISO-R.7, PB-14/83-Rosca para tubos onde a vedação é feita
pela rosca-designação, dimensões e tolerância (NBR-6414) e DIN-2990 (rosca interna paralela e
rosca externa cônica).
Para serviço da classe 20 (2Mpa), deverão ser utilizadas rosca NPT em
conformidade com a norma ANSI/ASA-B.2.1 (rosca interna e externa cônica).
Não deverão ser aplicadas roscas com filetes quebrados, amassados, oxidados ou
sujos, nem aquelas onde houve diminuição demasiada da parede do tubo.
Não deverão ser aceitos, também, enroscamento onde houver aperto excessivo para
vedação.
8.3.13.03- Uniões
Deverão ser executadas como os demais roscamentos, atentando-se para o perfeito
alinhamento dos tubos a unir, de modo a evitar tensões de montagem e dificuldades de
manutenção. Deve ser verificado, antes do fechamento do conjunto, se o assento e o anel de
bronze estão limpos e sem rebarbas.
8.3.13.04- Flanges
União a ser executada de forma semelhante à de outras conexões, atentando-se para
os assentamentos da junta quanto a sujeiras, rebarbas, etc., procedendo-se ao encaixe correto da
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junta no flange com rebaixo, parafusos no flange com ressalto, rosqueando as porcas após a
colocação das arruelas, apertando-as com chave, ajustando o conjunto com o aperto progressivo
e alternado dos parafusos.
8.3.13.05- Soldas
Deverão ser executadas entre 2 peças metálicas, de modo que a fusão produzida
forme com elas um massa homogênea, com resistência pelo menos equivalente à das próprias
peças. O tipo a ser utilizado deverá ser a “de topo” (“butt-welding”); aplicada em tubulações
com diâmetro acima de 2 1/2”(inclusive).
Deverão ser previamente definidas as técnicas e procedimentos de solda, bem
como os soldadores e operadores de máquina de soldagem mais adequados aos materiais e
condições de serviço, em consoância com as prescrições e qualificação da norma MB-262/62 –
Qualificação de processos de soldagem, de soldadores e de operadores.
Os artífices mencionados, durante a execução dos serviços, deverão estar
completamente protegidos pelos equipamentos de proteção individual específicos e outros
recomendados pelas Normas de Segurança, de modo a se prevenir e evitar os perigos inerentes a
este tipo de trabalho.
Os tubos e demais acessórios a serem soldados deverão ter as extremidades
previamente preparadas com chanfros retos duplos em “V”, ângulo incluso de 75 0 e raiz de
solda dimensionada em função do tubo (espessura, diâmetro). Para as características dos
materiais e serviços definidos neste procedimento, a espessura mínima de fresta deverá ser de 3
mm e desalinhamento máximo entre as peças a soldar de 1,6 mm, conforme preceituado na
norma ANSI/ASA-B.16.25.
Os acessórios (conexões) deverão ser fabricados industrialmente em aço carbono
ASTM-A-234, nas espessuras, chanfros e resistência dos correspondentes tubos aos quais serão
soldados, e nas dimensões padronizadas pela norma ANSI/ASA-B.16.9.
Deverão ser utilizados eletrodos adequados aos materiais, posição das soldas, tipo
de equipamento de soldagem, da junta, etc., atendendo as normas da ABNT, em especial às EB79/62 - Eletrodos para soldagem elétrica de aços-carbono e dos aços-liga e CB-178/88 –
Eletrodos revestidos de aço-carbono para a soldagem a arco elétrico (NBR-10614), e
preferencialmente do tipo fortemente revestido.
Nos ponteamentos prévios das peças a serem soldadas, se os mesmos vierem a ser
incorporados à solda, deverão ser tomados todos os cuidados, no que diz respeito ao
procedimento, eletrodo e soldador aqui especificados. Não deverá ser admitida, também,
execução de soldas sob ação de agentes contaminantes, (chuva, ventania, etc.).
Especial atenção e cuidado deverão ser tomados com relação à execução do
primeiro cordão de solda na raiz, de modo a evitar defeitos de penetração, fusão, ajuste e suas
conseqüências.
Não deverão ser aceitas soldas com cordões irregulares, excesso ou falta de solda,
desnível das bordas, cavidades, falta de penetração, inclusão de escória, fissuras, mordeduras,
bolhas de gás, “pagamento” e outros defeitos de execução não condizentes com a qualificação
exigida para os profissionais executores.
Deverá ser executada inspeção visual dos serviços de solda, eventuais testes de
ruptura e esmerilhamento (se necessário) e teste hidrostático das linhas executadas. Caso
detectadas imperfeições que denotem desqualificação dos artífices dos executores dos serviços,
deverão ser exigidos do INSTALADOR, às suas expensas, outras inspeções usuais, em ordem
crescente da confiabilidade. Constatado o não atendimento às presentes prescrições, pôr parte do
INSTALADOR, a FISCALIZAÇÃO deverá exigir o refazimento total dos serviços, sem
prejuízo dos materiais e sem ônus para o cliente.
8.3.14- Vedantes
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Aplicados para unir e vedar dois elementos providos ou não de movimento
relativo, deverão atender às recomendações dos fabricantes dos elementos vedantes e às normas
da ABNT, principalmente as relacionadas à seguir:
NB-199/70 – Seleção, dimensionamento e montagem de juntas não metálicas em flanges de
tubos;
TB-40/70 – Materiais de Vedação;
1TB-60/69 – Terminologia e classificação de juntas e materiais para juntas materiais de
vedação.
Os vedantes deverão ser selecionados em função do fluído a ser conduzido, da
facilidade de aplicação e do material do tubo, de acordo com a E-IAC.18. – Seu
dimensionamento deverá ser baseado nas normas referidas e na experiência adquirida com o
emprego de materiais nas condições de cada caso.
Deverá ser empregada toda a técnica necessária de montagem e aplicação do
vedante adequado para obter-se uma instalação segura, de boa estanqueidade dos circuitos
hidráulicos, eficiente e confiável. Nas aplicações deverão ser observados os seguintes
procedimentos;
- peças que não estejam nas condições padrão de norma serão rejeitadas;
- limpeza ou lavagem inapropriada das peças;
- aplicação dos elementos vedantes selecionados;
- as voltas prescritas pelas normas dos fabricantes deverão ser apertadas com as chaves
apropriadas;
- a aplicação dos vedantes sobre roscas internas das válvulas e acessórios deverá ser evitada,
para que eventuais trasbordamentos de material vedante não venham a obstruir as mesmas.
8.3.15- Sustentação
Para a fixação dos suportes e apoios, onde serão montadas as linhas, deverão ser
utilizados chumbadores, engates, perfilados e tubulações.
Deverão ser executados todos os chumbadores necessários à perfeita fixação dos
suportes e apoios das linhas, suficientemente resistentes para sustentá-las, e aos esforços.
Deverão ser peças de aço embutidos no concreto dos elementos estruturais do prédio.
Respeitando o projeto e as normas ABNT, deverão ser utilizados os tipos relacionados nos itens
a seguir.
Os chumbadores deverão ser engastados no concreto pôr elementos de diversas
formas, conforme padronizado pela norma PB-177/82 – Chumbadores – dimensões e
características mecânicas (NBR-10091).
Chumbadores de expansão são elementos penetrantes fixados no concreto através
de expansão mecânica progressiva interna (tipos “UR”, “parabolt”, “bolsen”, autopenetrante,
etc.), conforme E-IAC.26.
Pinos de sustentação são elementos fixados à pólvora. Nesta modalidade deverá ser
dispensada máxima atenção no que se refere ao manuseio da ferramenta de deflagração do finca
pinos e á segurança de pessoas localizadas no raio de ação da mesma. Deverá ser providenciada
a evacuação das pessoas situadas no pavimento ou atrás das paredes adjacentes ao local onde
estiver sendo executado o serviço, e para onde será apontada a ferramenta.
As porcas dos chumbadores deverão ser apropriadas e ajustadas até que todas as
partes fiquem em estreito contato, e só então serão apertadas.
8.3.16- Isolamento térmico
Todas as tubulações, conexões, flanges, válvulas e acessórios, pôr onde são conduzidos
fluídos gelados, deverão ser muito bem isolado, de modo que não haja perdas não desprezíveis
de refrigeração, onerando a operação do sistema e tornando-o menos eficiente. Tal isolamento
só deverá ser aplicado após o teste e a pintura das linhas.
Deverá ser aplicado o isolamento ver “detalhe típico de isolamento térmico para
tubulações de água gelada”, em projeto.
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Nas superfícies de conformação não regular, os serviços de isolamento deverão ser
executados com o máximo de cuidado e esmero. De modo que não restem pontos fracos pôr
onde possa penetrar a umidade, devendo ser adotados os seguintes procedimentos:
As tubulações de água gelada serão isoladas termicamente com tubos ou manta de
espuma elastomérica, de espessura nominal crescente de 19 a 26 mm, com coeficiente µ>5000.
As juntas serão coladas com a cola adequada, ou nos locais de difícil acesso, com a cinta
isolante auto adesiva.
As tubulações montadas externas, serão revestidas com alumínio liso de 0,50 mm
trechos retos e 0,80 mm nas curvas de espessura, com barreira de vapor.
8.4 – Instalações Elétricas
Deverão ser executadas de acordo com o projeto, sob estrita observância as normas
da ABNT, notadamente a NB-3/90 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR-5410), ao
regulamento da concessionária de energia elétrica local e as recomendações dos fabricantes dos
equipamentos.
A energia elétrica de alimentação dos equipamentos deverá ser de boa qualidade,
estável e atender aos seguintes requisitos:
- variação de tensão: não superior a 10%;
- desbalanceamento de tensão entre fases: não superior a 2%;
- desbalanceamento de corrente a plena carga: não superior a 10%.
Sempre que possível o encaminhamento das linhas deverá ser através de tubos
aéreos metálicos junto às paredes, de modo a permitir plenas condições de acesso para
manutenção ou movimentação dos equipamentos e demais componentes.
8.4.1 – Eletrodutos destinados a enfiação de condutores elétricos, deverão ser do
tipo rígido e pesado, sendo metálico galvanizado nas instalações aparentes e de PVC roscável
quando embutidos em alvenaria ou concreto, com diâmetro mínimo de ¾”. As ligações finais
entre eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas em eletrodutos metálicos
flexíveis tipo “SEAL TUBE”, com conectores apropriados de aço galvanizado e box de
alumínio de liga resistente. As caixas de passagem deverão ser em alumínio fundido em liga
resistente, à prova de tempo.
8.4.2– Quadros elétricos abrigarão componentes destinados ao comando, proteção
e sinalização dos circuitos elétricos dos equipamentos. Deverá ser construído de gabinetes
metálico, do tipo armário, com grau de proteção IP 54, abertura total da porta a 1800,
barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico, inclusive terra, contendo todos os
componentes especificados no projeto e mais botoeiras de comando, lâmpadas de sinalização,
etiquetas de identificação em acrílico, estojos para desenhos, etc.
8.4.3– Condutores deverão ser em cobre com encapamento termoplástico (PVC) de
isolação mínima para 750 Volts.
8.4.4– Elementos de ligação deverão ser utilizados como acessórios necessários à
montagem, fixação e acabamento das linhas, os seguintes elementos: luvas, box, terminais,
buchas, arruelas, braçadeiras, isoladores, suportes, parafusos, chumbadores.
8.4.5– Proteção e Segurança: todas as carcaças de máquinas e motores,
equipamentos, quadros elétricos e dutos de distribuição de ar deverão ser perfeitamente
aterrados.
8.4.6– Controles automáticos: O sensor (termostatos) instalado nos ambiente
deverão ficar situados a uma altura de 1,20 a 1,50 m do piso, em local que seja representativo do
espaço a ser controlado, e onde possa ser prontamente afetado pelas variações de temperatura
média do ambiente. O local escolhido deverá estar protegido de fontes de calor, da radiação
solar ou de golpes de ar provenientes da aberturas de portas ou janelas. Os termostatos de
retorno deverão ser instalados no ponto de entrada de ar na casa de máquinas, atentando-se para
a facilidade de acesso a regulagem.
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8.4.7- O quadro elétrico (QFAC-01), deverá ser fornecido completo pelo
INSTALADOR, com todos os elementos de proteção e controle, deverão ser fornecidos um
painel elétrico geral com no mínimo, os seguintes componentes:
Gabinete metálico do tipo armário aparente com ventilação, grau de proteção IP 54, chapa
mínima interna 14, externa 12:
- Um disjuntor geral, tripolar, para desligamento com carga para todos os
equipamentos;
- Um disjuntor de proteção, tripolar ou bipolar, para desligamento com carga para
cada equipamento;
- Barramento de cobre eletrolítico com fixação através de isoladores duplos;
- Barras de terra, sendo o terra fixado diretamente na estrutura do painel;
- Máscara de proteção em acrílico para o barramento de cobre;
- Tomada na tampa do quadro em 220V;
- Tomada na tampa do quadro em 110V;
8.4.8 - Interligações elétricas compreenderão todas as interligações entre os
quadros elétricos fornecidos pelo instalador (QFAC) e os pontos de forças (PF’s) ao lado dos
Fan Coil, e entre os comandos elétricos e os motores, equipamentos, quadros de controle (QAS)
e controle. Todos os conduítes aparentes deverão estar a cargo da CONTRATADA para estas
interligações.
8.5 – Controle
O sistema de controle da instalação de ar condicionado deverá ser do tipo
eletroeletrônico e deverá ser composto configurações abaixo;
8.5.1 – Válvulas Motorizadas
São de 2 (duas) vias com motor atuador do tipo proporcional para unidades de
tratamento e 2 (duas) vias com motor atuador do tipo “on-off” com retorno automático por mola
(garantia do fechamento da válvula quando a mesma estiver desligada) para os fancoils e
fancoletes
Os atuadores foram dimensionados com torque suficiente para movimentação das
válvulas, devendo ser apropriados para os sinais dos controladores.
8.5.2 – Válvula Pressostática (By Pass)
Deverá ser de 2 (duas) vias com motor atuador do tipo “proporcional”
Deverá ser instalado pressostato do tipo diferencial e contatos do tipo SP, para o
by-pass de água próximo às bombas.
Todos os sensores instalados na tubulação deverão ser apropriados para operações
sob pressão e dentro da faixa de temperaturas para a respectiva aplicação.
Os sensores de pressão deverão enviar sinais de 4 a 20 mA ao motor atuador.
Os atuadores deverão ser dimensionados com torque suficiente para movimentação
das válvulas, devendo ser apropriados para os sinais de 4 a 20 mA dos controladores.
8.6 – Resumo da Automação e Monitoramento
Deverá ser fornecido sistema de automação e monitoramento com as seguintes
configurações:
 Ligar chiller / bombas automaticamente, com acionamento do primeiro
fancolete/fancoil desligado; bem como, o desligar chiller / bombas
automaticamente através do desligamento do último fancolete ligado.
Este sistema, além de minimizar desperdícios de energia, com o intuito de
não permanecer com a unidade resfriadora de liquido em operação, e
evitará que seja necessário um operador dedicado ao sistema de ar
condicionado.
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 Monitoramento do horário do funcionamento do chiller.
 Monitoramento de quais fan coils estão ligados em cada momento, através
de um painel central.
Todos os itens listados acima, deverão ter controle visual em um ponto para cada
pavimento.
9) TESTES, AJUSTES E BALANCEAMENTO -TAB
9.1 - Geral:
A empresa a ser CONTRATADA deverá executar os serviços de testes, ajustes e
balanceamentos necessários.
9.1.1 - Condições de Execução: Os equipamentos de Ar condicionado deverão ser
totalmente instalados e em operação contínua antes de serem iniciados os serviços aqui
especificados. Estes deverão ser realizados sob condições externas compatíveis com o modo de
operação do sistema.
9.1.2 - Documentos a submeter:
a) Antes dos testes, a empresa a ser CONTRATADA deverá
submeter:
1- Qualificações do pessoal de execução e supervisão. Indicar o treinamento
específico e o tempo de experiência neste campo que os qualificam para esse tipo de serviço.
2- Lista de instrumentos de teste ou formulários para relatório que serão usados na
emissão do relatório final.
3- Exemplos de relatórios de teste ou formulários para relatório que deverão ser
usados na emissão do relatório final.
b) Antes de serem iniciados os serviços, a empresa a ser
CONTRATADA deverá submeter para aprovação um esboço do método de execução proposto
e um cronograma dos serviços.
c) Depois de terminados os serviços, deverão ser enviados um
relatório final em formulários aprovados.
9.2 - Instrumentos:
A empresa a ser CONTRATADA deverá usar os instrumentos normalmente
necessários para esse tipo de serviço. Cada instrumento deve ter manutenção adequada a ter
freqüentemente verificada sua calibragem.
9.3 - Requisitos Preliminares:
Antes do início de qualquer teste e balanceamento, uma inspeção de todos os
equipamentos e sistema deverá ser feita pela empresa a ser CONTRATADA. A inspeção
deverá estabelecer se todos os sistemas estão prontos para TAB, e se foram operados pôr um
tempo mínimo de 24 horas. A empresa a ser CONTRATADA deverá familiarizar-se com todos
os sistemas a serem testados e regulados e, com os pontos de medição previstos. Qualquer
abertura ou fechamento, poço ou outros itens requeridos para os testes, deverão ser
providenciados sem ônus para FAMERP.
9.4 - Objetivo da Regulagem:
 Regular todas as vazões terminais de ar com aproximação de 10% do valor do
projeto.
 Ajustar a velocidade dos ventiladores e mudar as polias de maneira a obter
vazões de projeto.
 Ajustar o sistema para a vazão de projeto do ar exterior.
 Ajustar o sistema para a vazão de ar recirculado.
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 Medir e registrar as temperaturas de entrada e saída de ar e água gelada nos
equipamentos e fluído refrigerante nos chillers.
 Ajustar as bocas de insuflação de maneira a minimizar as correntes de ar
indesejáveis.
10) TESTES DE PERFORMANCE
10.1 - Geral:
Realizar testes de capacidade em todos os equipamentos. Estes testes deverão ser
feitos durante períodos de operação estável e mínima oscilação de carga. Um relatório de
performance deverá ser apresentado para cada item testado, incluindo uma comparação da
capacidade instalada com a capacidade do projeto.
Como orientação para os testes e relatório requeridos, considerar:




CHILLER
Medir as temperaturas de entrada e saída de ar de condensação;
Medir vazões de ar;
Medir as temperaturas e pressões do refrigerante.
Verificar o
superaquecimento;
 Medir a tensão e corrente de cada fase na entrada dos compressores e do
ventilador;
 Completar o formulário do relatório.
Depois de balanceadas as saídas de ar, determinar a vazão total de ar.
Em seguida:
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) do ar de entrada e saída do cooler;
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) externas;
 FANCOIL
 Medir vazões de ar;
 Medir as temperaturas e pressões do refrigerante (água gelada).
 Medir a tensão e corrente de cada fase na entrada do ventilador;
 Completar o formulário do relatório.
Depois de balanceadas as saídas de ar, determinar a vazão total de ar.
Em seguida:
 Ajustar a velocidade do ventilador para o fluxo de ar de projeto;
 Registrar a pressão estática na entrada e saída da unidade;
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) do ar de entrada e saída de cada
serpentina;
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) externas;
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) dos ambientes.
 BOCAS DE DISTRIBUIÇÃO E CAPTAÇÃO DE AR:
Testar, de acordo com as especificações do “Sheet Metal Air Conditioning
Manufacturers Association - SMACNA”
 MOTORES ELÉTRICOS:
Medir e Registrar:
 Tensão - de placa/medida
 Corrente - de placa/medida;
 Rotação do motor;
 Número de série;
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 Regulagem do relê térmico de sobrecarga.
10.2- Testes de comissionamento e certificação
Os Proponentes deverão apresentar o programa de testes previsto para o
comissionamento dos sistemas.
Os requerimentos mínimos para os testes são:
Durante a obra:
 Testes hidrostáticos em tubulações hidráulicas;
 Teste de pressão com nitrogênio em tubulações de gás refrigerante;
 Limpeza dos dutos;
 Certificados de equipamentos e componentes.
Após a conclusão da montagem:
 Medição da vazão de ar total dos condicionadores de ar;
 Medição de vazão de ar de insuflamento e retorno e cada boca;
 Medição da amperagem dos motores;
 Medição de temperatura e umidade nas salas;
 Medição da sobrepressão das salas e sentido de fluxo de ar para os
“overflows”;
 Medição de nível de ruído nas salas;
 Testes de fiação de alimentação elétrica e automação e controle;
 Testes de funcionamento de componentes e equipamentos;
 Certificado da calibragem dos instrumentos críticos.
10.3 - Sistema de Controle:
Em cooperação com o representante do fabricante dos controles, verificar as
regulagens de todos os dispositivos automáticos em conformidade com a seqüência de operação
requerida e operar cada aparelho através da totalidade de sua faixa. Fazer pequenos ajustes se
necessário.
10.4 - Relatório de Performance do Projeto:
Um relatório de performance do projeto deverá ser enviado após a conclusão dos
serviços de TAB. O relatório deverá conter, no mínimo:
 índice;
 Descrição sumária de todos os sistemas;
 Comparação de capacidade instalada com a capacidade do projeto de cada
equipamento e de cada sistema;
 Registro de todas as leituras tomadas;
 Lista do equipamento de teste usado para cada teste;
 Conclusão dos testes
11) OBRIGAÇÕES DO INSTALADOR
1- A empresa a ser CONTRATADA deverá ser obrigada a fornecer e instalar todo
o material descrito no presente memorial, assim como executar todas as interligações dos
drenos, e pontos de alimentação indicados, previstos pela obra, de modo a possibilitar o perfeito
funcionamento das instalações projetadas;
2- Analisar o Projeto básico e especificações sugerindo ao cliente as modificações
julgadas necessárias;
3- Elaborar o projeto de execução detalhado, inclusive esquemas e diagramas de
comando elétrico e de instrumentação, detalhes de execução. O projeto deverá prever a
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identificação de todos os componentes instalados nos painéis, bem como, que toda fiação seja
identificada pôr meio de anilhas.
4- Atualizar o projeto e detalhes, se necessários, ao término da obra, fornecendo o
projeto “as built” em papel e em arquivo digital CAD, com os desenhos elaborados em AutoCad
extensão dwg;
5- Dirigir e executar os referidos serviços, coordenando-os com os serviços dos
demais setores, fornecendo os detalhes e esclarecimentos que se fizerem necessários.
6- Compatibilizar e entrosar a instalação com a arquitetura. As marcações na obra,
dos pontos exatos de localização das bocas de distribuição de ar deverão ser executados pela
empresa a ser CONTRATADA, após verificação com a modulação dos painéis e divisórias,
cabendo apenas à FISCALIZAÇÃO aprovar os mesmos.
7- A empresa a ser CONTRATADA deverá executar a retirada dos dutos instalados
do sistema atual, a serem removidos.
8- A empresa a ser CONTRATADA deverá assumir a garantia pela perfeita
execução dos trabalhos que lhe foram adjudicados, obrigando-se dentro do período de 1 (um)
ano, constados da data da entrega de seus trabalhos, a reparar ou refazer qualquer trabalho que
apresente defeito advindo de má qualidade dos materiais empregados, ou má execução dos
serviços, bem como todo o equipamento fornecido, desde que o equipamento não tenha sido
usado imprópria ou abusivamente, e desde que as obrigações ou serviços pôr conta do
proprietário ou de terceiros tenham sido cumpridas em conformidade com a presente proposta.
9- Todas as licenças e impostos que incidirem ou venham a incidir sobre a
instalação, ou necessárias para fazê-la funcionar, inclusive o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), bem como o Imposto sobre Serviços (ISS) deverão ser pagos
pela empresa a ser CONTRATADA.
10- A empresa a ser CONTRATADA deverá enviar ao Contratante, antes dos
testes finais, cópias dos Manuais de Instalação, Operação e Manutenção dos equipamentos
fornecidos, bem como, lista de sobressalentes aconselhável, e os Certificados de Garantia
fornecidos pêlos fabricantes dos equipamentos;
11- Transportes verticais e horizontais internos e externos à obra, incluindo o frete
dos equipamentos;
12- Testes, ajustes e balanceamentos do sistema, conforme item 9;
13- Limpeza de todos os equipamentos e materiais, devendo toda a instalação, ao
final da execução, apresentar aspecto de nova.
14- Operar a instalação até 90 (noventa) dias após o aceite, em conjunto com o
operador do cliente, de modo a torná-lo apto ao serviço;
15- ACEITE - Para a aceitação dos serviços pela fiscalização deverá ser exigido
que a empresa a ser CONTRATADA tenha cumprido todas as exigências especificadas nos
itens anteriores.
16- Apresentar ART de execução das instalações do sistema de ar condicionado
central, assinado pôr engenheiro mecânico registrado no CREA.
12) SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA CONTRATANTE
Deverão ficar a cargo da Famerp e, portanto, não constar da responsabilidade da
empresa a ser CONTRATADA os seguintes itens:
 Os pontos de energia elétrica trifásica e bifásica (220V), nos locais e nas
capacidades indicadas nos desenhos;
 2- Local reservado para guarda de materiais, equipamentos e ferramentas
do fornecedor;
 3- Todo e qualquer serviço de alvenaria, carpintaria e concreto,
relacionados com o sistema de ar condicionado central; incluindo pontos
de dreno ao lado dos fan coils.
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13) PROPOSTA
 Os proponentes deverão se responsabilizar pêlos resultados das instalações
oferecidas, endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as
alterações que julgarem necessárias.
 Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força indicados
nos desenhos e verificar se as mesmas são suficientes para o consumo previsto
dos equipamentos oferecidos.
 A proposta deverá ser apresentada conforme projeto anexo e descrição e deverá
conter no mínimo os seguintes elementos:
 Prazo de entrega da instalação;
 Especificações técnicas dos materiais ofertados, incluindo nomes dos
fabricantes (PARA OS EQUIPAMENTOS).
 Condições de Pagamento, caso haja reajuste, indicar os índices e fórmulas
adotadas;
 Após a contratação, declaração de concordância integral com os termos do
presente memorial descritivo e especificações;
 Prazo de validade da proposta.
 Acervo técnico referente obras em laboratórios com capacidades
proporcionais as deste projeto.
OBS.: A OMISSÃO DE QUALQUER DAS INFORMAÇÕES SOLICITADAS,
DIFICULTARÁ A ANÁLISE DA PROPOSTA E SERÁ MOTIVO PARA
DESCONSIDERAR A PROPOSTA.
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Bloco U-6 Anexo / Pava. Térreo e 2º Pavimento
Centro Regional de Bioterismo
Pav. Térreo - Laboratório de Cirurgia Experimental
2º Pavimento – Biotério
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Memorial Descritivo e Especificações Técnicas
Sistema de Ar Condicionado e Tratamento de Ar
FAMERP – FACULDADE DE MEDICINA DE
RIO PRETO
Bloco U-06 Anexo – LABORATÓRIOS DE
CIRURGIA EXPERIMENTAL E BIOTÉRIO
São José do Rio Preto/SP
Eng° Carlos Maraia Pereira
CREA: 5062275833
Engenheiro Mecânico
Tel.: (19) 9608-5060
E-mail: [email protected]
São José do Rio Preto, SP.
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Setembro/2011
1) OBJETIVO
O objetivo deste documento é estabelecer as condições mínimas para fornecimento,
contemplando, fornecimento de materiais e equipamentos, projeto executivo, fabricação,
montagem e testes das instalações de sistemas de tratamento de ar dos laboratórios do Bloco U6 Anexo pavimentos térreo e segundo da FAMERP, localizada em São José do Rio Preto – SP.
A execução da obra deverá ser desenvolvida obedecendo às diretrizes aqui
estabelecidas e incorporar todos os requisitos adicionais necessários, para assegurar a perfeita
montagem, funcionamento e desempenho de um sistema confiável, seguro e funcional.
O cumprimento das especificações constantes deste memorial e demais
documentos referentes ao projeto, não isenta a contratada da responsabilidade de entregar o
sistema projetado, fabricado, montado e testado dentro dos melhores padrões de engenharia e
mão-de-obra.
A contratada deverá anuir os cálculos apresentados, sendo este o responsável pelo
desempenho do sistema e, em caso de divergências, estas deverão ser submetidas a engenharia
do Contratante, para análise. Ainda durante a fase de apresentação de proposta de execução,
caso existam itens e quantitativos divergentes, estes deverão ser esclarecidos e documentados
com o contratante.
Objetivando a total rastreabilidade dos componentes utilizados na execução da
obra, os componentes e insumos utilizados deverão ser entregues com seus respectivos
certificados de fabricação e rastreabilidade de lotes produzidos. Estes dados deverão ser
disponibilizados para o contratante, sempre que solicitado, para todo material entregue.
2) NORMAS E PÚBLICAÇÕES DE REFERÊNCIA
A presente especificação tem como finalidade definir os parâmetros técnicos ideais
a serem mantidos no sistema de tratamento de ar para o referido edifício, projetado para atender
as condições de tratamento e movimentação de ar recomendado pelas normas:
 A.B.N.T. - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
 NBR-6410- Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto –
Parâmetros Básicos de Projeto
 NBR-1021 - Medições de Temperatura em Condicionamento de Ar
 NBR-5410
- Instalações Elétricas de Baixa Tensão
 NBR-10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico
 NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte1:
Classificação da Limpeza do Ar
 NBR ISO 14644 - Salas Limpas e Ambientes Controlados Associados - Parte
4:
Projeto, Construção e Partida.
 ABRAVA Boletim técnico (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação e Aquecimento),
 ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) Recomendação Normativa RDC
50
 SBCC Recomendações Normativas (Sociedade Brasileira de Controle de
Contaminação).
São José do Rio Preto, SP.
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











 SBCC-RN005-97 - Testes em Áreas Limpas
ASHRAE (American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning
Engineers),
SMACNA (Sheet Metal and Air Conditioning Constructors National Association),
AMCA (Air Moving & Conditioning Association),
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
ANSI - American National Standards Institute
ARI - Air-Conditioning and Refrigeration Institute
ASME - American Society of Mechanical Engineers
ASTM - American Society for Testing and Materials
ISO - International Organization for Standardization
NEBB - National Environmental Balancing Bureau
IEST - Institute of Environemental Scienses and Technology
DW/143 - Duct Leakage Testing
Os equipamentos deverão adequar-se, sob todos os aspectos, à finalidade específica
a que se destinam. O fornecedor não será eximido de suas responsabilidades sob a alegação de
ter atendido às normas técnicas, nos casos em que as exigências de adequação à finalidade não
tenham sido cumpridas.
3) DISPOSIÇÕES GERAIS
Para execução da instalação proposta deverão ser atendidas todas as exigências do
presente roteiro, que são as mínimas que devem reger cada caso.
A firma contratada deverá fornecer, cópia da via original autenticada da ART/CREA/SP
(Anotação de Responsabilidade Técnica), relativa à execução dos serviços e elaboração do
Projeto Executivo (“as built”), recolhida pelo Engenheiro Mecânico responsável, no valor
global do serviço.
Compete à contratada garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução das
instalações em tela, nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir e/ou refazer,
sem ônus para a contratante, qualquer serviço ou material que não esteja de acordo com as
condições estabelecidas no presente memorial, bem como não executados a contento.
Responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de força maior, por todo e
qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for causado aos imóveis,
mobiliários, equipamentos e demais pertences da contratante, ficando certo que os prejuízos
eventualmente causados serão ressarcidos a FAMERP.
É de inteira responsabilidade da contratada, a observação e adoção dos equipamentos de
segurança que se fizerem necessários, visando não permitir a ocorrência de danos físicos e
materiais, não só com relação aos seus funcionários, como também, com relação aos usuários
em geral do edifício.
Todos os materiais a serem utilizados serão novos, de primeira qualidade, resistente e
adequados à finalidade a que se destinam.
OBSERVAÇÃO:
São José do Rio Preto, SP.
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Caso a empreiteira utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas ou de fabricantes sem renome no mercado para o tipo de material específico),
caberá à mesma comprovar, através de testes, atestados, etc., estarem os mesmos de acordo
com as Normas Técnicas, inclusive no que se refere à qualidade, se solicitado pela fiscalização.
Se, por qualquer motivo, houver a necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações deste projeto, a firma contratada deverá justificar tal alteração, submetendo-a,
previamente, a aprovação do gerenciador do contrato.
Deverão ser previstos, também, horários de trabalho fora do período de atendimento
normal da unidade, à noite e nos finais de semana, quando for o caso.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
A contratada deverá fornecer ao responsável pelo Setor da FAMERP, antes do início
dos serviços, a relação dos funcionários que irão trabalhar naquele local, com os respectivos
números de identidade (R.G.), bem como providenciar a devida identificação dos funcionários,
quando em serviço naquelas dependências, através do uso de crachás, nos quais deverão
constar os nomes da empresa, nome do empregado e a respectiva fotografia.
Entende-se por GERENCIADOR o funcionário da FAMERP (ou seu preposto),
designada para gerenciar e fiscalizar a execução dos serviços.
OBSERVAÇÕES:
c) Acompanhamento dos serviços, exercido no interesse exclusivo da FAMERP, não exclui e
nem reduz a responsabilidade do contratado, inclusive perante terceiros, por qualquer
irregularidade e, na sua ocorrência, não implica em co-responsabilidade da FAMERP ou
de seus prepostos.
d) Contratado é responsável pelos danos causados diretamente a FAMERP ou a terceiros,
decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo
essa responsabilidade o acompanhamento exercido pela contratante.
4) RELAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS FORNECIDOS







Planta Rede de Dutos e Bocas de Ar Térreo e 2º Pavimento - folha 01/05
Planta Rede de Dutos e Bocas de Ar Piso Técnico e Cortes - folha 02/05
Planta Legenda do Sistema de Ar Condicionado - folha 03/05
Planta Rede Elétrica, Dreno e Tubulação de Cobre - folha 04/05
Detalhe Típico do Sistema de Ar Condicionado - folha 05/05
Memorial Descritivo
Planilha de Quantitativos
5) BASES DE CÁLCULOS
 Condições Locais:
Altitude: 498,0 m acima do nível do mar (fonte:IPT)
Pressão barométrica: 96,56 KPa
 Condições Externas:
VERÃO
Temperatura de bulbo seco........ 35°C
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Umidade Relativa......................... 55%
 Condições Internas:
Conforme folhas 01/08 e 02/08
 Renovação do Ar Exterior:
Conforme folhas 01/08 e 02/08
 Fontes Internas de Calor:
FONTES DE
N
CALOR
PESSOAS
(W)
PAVIMENTO
AMBIENTE
ILUMINAÇÃO
(W)
TÉRREO
SALA CIRURGICA GRANDE
1188,00
1425,60
8,00
TÉRREO
LABORATÓRIO 1
202,10
252,63
2,00
TÉRREO
LABORATÓRIO 2
204,60
255,75
2,00
TÉRREO
TÉRREO
SLA CIRURGIA 1
SLA CIRURGIA 2
550,00
526,50
660,00
631,80
5,00
5,00
TÉRREO
TÉRREO
POS OPERATÓRIO
FC MAKE UP
134,06
0,00
223,44
0,00
1,00
0,00
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
CORREDOR LIMPO
ESTOQUE
ESTERELIZAÇÃO
1064,00
69,35
158,78
0,00
0,00
529,25
5,00
1,00
2,00
TÉRREO
TÉRREO
LAVAGEM
BOX-1
158,78
168,22
0,00
350,00
2,00
2,00
TÉRREO
BOX-2
168,22
350,00
2,00
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
BOX-3
BOX-4
BOX-5
183,04
168,00
154,00
350,00
350,00
350,00
2,00
2,00
2,00
TÉRREO
BOX-6
161,00
350,00
2,00
TÉRREO
BOX-4
184,80
350,00
2,00
TÉRREO
BOX-8
184,80
350,00
2,00
TÉRREO
BOX-9
163,20
350,00
2,00
TÉRREO
BOX-10
163,20
350,00
2,00
TÉRREO
OFFICE 1
163,20
350,00
2,00
TÉRREO
SECRETARIA
598,00
600,00
3,00
TÉRREO
ENTRADA E PREPARO DE
ANIMAIS
1018,10
500,00
3,00
TÉRREO
BAIA 1
160,88
0,00
2,00
TÉRREO
BAIA 2
160,88
0,00
2,00
TÉRREO
BAIA 2
160,88
0,00
2,00
2° PAV
SALA 07
191,48
0,00
1,00
São José do Rio Preto, SP.
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2° PAV
SALA 08
138,00
0,00
1,00
2° PAV
SALA 09
191,48
0,00
1,00
2° PAV
A.C-01
50,03
0,00
0,00
2° PAV
SALA 10
216,00
0,00
1,00
2° PAV
2° PAV
A.C-02
SALA 01
50,03
183,89
0,00
0,00
0,00
1,00
2° PAV
SALA 02
137,66
0,00
1,00
2° PAV
SALA 03
190,79
0,00
1,00
2° PAV
A.C- 03
49,34
0,00
0,00
2° PAV
2° PAV
SALA 4
SALA 5
190,79
137,66
0,00
0,00
1,00
1,00
2° PAV
SALA 6
190,79
0,00
1,00
2° PAV
AC-04
49,34
0,00
0,00
2° PAV
LABORATÓRIO 1
253,00
470,40
3,00
2° PAV
2° PAV
2° PAV
LABORATÓRIO 2
LABORATÓRIO 3
A.C-05
184,00
184,00
65,78
680,00
360,00
0,00
2,00
3,00
0,00
2° PAV
278,36
0,00
3,00
2° PAV
2° PAV
CRIAÇÃO DE COELHOS
REPRODUÇÃO DE
COELHOS
A.C-06
189,06
64,80
0,00
0,00
3,00
0,00
2° PAV
CORREDOR LIMPO
963,45
0,00
4,00
2° PAV
2° PAV
DEPÓSITO
QUARENTENA
491,70
68,48
0,00
0,00
0,00
0,00
2° PAV
2° PAV
LAVAGEM
DRA. DEBORA
1159,60
294,00
1000,00
600,00
4,00
4,00
2° PAV
SALA ALUNOS
214,20
800,00
4,00
2° PAV
2° PAV
SALA TÉCNICA
DEPÓSITO DE MARAVALHA
294,00
251,16
600,00
0,00
3,00
0,00
2° PAV
DEPÓSITO DE RAÇÃO
142,06
0,00
0,00
 Ganhos Externos de Calor:
Conforme a exposição dos ambientes condicionados ao exterior, a ambientes não
condicionados e à radiação solar, e de acordo com o projeto arquitetônico.
Os coeficientes de insolação e transmissão de calor utilizado foram selecionados
baseados nas informações fornecidas; bem como tipos de forros usados.
As portas e janelas que se comunicam com o ar exterior e/ou ambientes não
condicionados, foram considerados normalmente fechadas, sendo as portas com fresta máxima
de 5mm em relação ao piso
São José do Rio Preto, SP.
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As áreas envidraçadas foram consideradas protegidas integralmente em toda a sua
totalidade com brises, persianas ou com aplicação de material similar ao insufilm, considerandose um fator de transmissividade total de 0,5.
6) CARGA TÉRMICA CALCULADA
PAVIMENTO
AMBIENTE
CARGA
TOTAL
(TR)
1,74
VAZÃO AR
(m3/h)
1921,58
TÉRREO
SALA CIRURGICA GRANDE
TÉRREO
LABORATÓRIO 1
0,36
393,37
TÉRREO
TÉRREO
LABORATÓRIO 2
SLA CIRURGIA 1
0,38
0,90
413,51
974,63
TÉRREO
TÉRREO
SLA CIRURGIA 2
POS OPERATÓRIO
0,89
0,33
961,88
371,85
TÉRREO
FC MAKE UP
6,29
115,75
TÉRREO
TÉRREO
CORREDOR LIMPO
ESTOQUE
1,53
0,19
738,73
84,72
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
ESTERELIZAÇÃO
LAVAGEM
BOX-1
0,98
0,37
0,65
307,06
191,13
356,12
TÉRREO
TÉRREO
BOX-2
BOX-3
0,63
0,68
356,12
383,02
TÉRREO
TÉRREO
TÉRREO
BOX-4
BOX-5
BOX-6
0,63
0,57
0,65
335,03
282,78
353,70
TÉRREO
BOX-7
0,54
257,42
TÉRREO
BOX-8
0,54
257,42
TÉRREO
BOX-9
0,58
296,99
TÉRREO
BOX-10
0,54
265,21
TÉRREO
OFFICE 1
0,58
296,99
TÉRREO
TÉRREO
SECRETARIA
ENTRADA E PREPARO DE ANIMAIS
1,53
1,38
869,94
658,98
TÉRREO
BAIA 1
0,66
146,71
TÉRREO
BAIA 2
0,63
126,55
TÉRREO
2° PAV
BAIA 2
SALA 07
0,66
1,37
146,71
925,46
2° PAV
SALA 08
0,98
667,00
2° PAV
2° PAV
SALA 09
A.C-01
1,37
0,80
925,46
600,00
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
129
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2° PAV
SALA 10
1,59
1044,00
2° PAV
A.C-02
0,74
300,00
2° PAV
SALA 01
1,70
1102,80
2° PAV
SALA 02
1,20
825,54
2° PAV
2° PAV
SALA 03
A.C- 03
1,63
0,68
1144,18
600,00
2° PAV
SALA 4
1,63
1144,18
2° PAV
SALA 5
1,20
825,54
2° PAV
SALA 6
1,63
1144,18
2° PAV
2° PAV
AC-04
LABORATÓRIO 1
0,68
1,38
600,00
917,13
2° PAV
LABORATÓRIO 2
0,68
667,00
2° PAV
LABORATÓRIO 3
0,66
667,00
2° PAV
A.C-05
0,74
600,00
2° PAV
2° PAV
2° PAV
CRIAÇÃO DE COELHOS
REPRODUÇÃO DE COELHOS
A.C-06
3,14
2,19
0,67
1345,41
913,79
313,20
2° PAV
2° PAV
CORREDOR LIMPO
DEPÓSITO
10,30
0,95
2328,34
1188,28
2° PAV
2° PAV
2° PAV
QUARENTENA
LAVAGEM
DRA. DEBORA
0,94
3,81
1,24
359,02
1428,55
713,91
2° PAV
2° PAV
2° PAV
SALA ALUNOS
SALA TÉCNICA
DEPÓSITO DE MARAVALHA
1,03
0,95
0,68
516,88
548,71
241,03
2° PAV
DEPÓSITO DE RAÇÃO
0,52
197,00
7) DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO
7.1 SISTEMA DE TRATAMENTO DE AR E AR CONDICIONADO
Trata-se de sistemas de ar condicionado e tratamento de ar, com controle de
temperatura, umidade, pressão e partículas para os ambientes indicados em projeto, pela
filtragem, resfriamento, desumidificação, umidificação, aquecimento e movimentação do ar;
levando-se em conta a preocupação em obter-se um ótimo índice de custo da instalação.
Foi adotado o sistema de expansão direta, com o uso de condicionadores tipo “split
aparente” e “unidades de tratamento”.
No piso térreo foram utilizados equipamentos tipo “split aparente” para áreas de
conforto e “unidades de tratamento” instaladas no entre forro do pavimento para ambientes com
controle de filtragem. A renovação e exaustão de ar serão realizados através de exaustores de
caixas de ventilação.
São José do Rio Preto, SP.
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No segundo andar foram utilizados equipamentos tipo “unidade de tratamento”
instalados no piso técnico.
As unidades condensadoras do nível Térreo serão instaladas com suportes tipo “mão francesa”
na parede externa do prédio. As unidades condensadoras do Piso Técnico serão instaladas no
próprio nível, na laje descoberta.
7.2 INSTRUMENTAÇÃO
Cada sistema deverá ter a possibilidade de operar no modo manual e no modo automático.
Operação no modo manual
No modo manual o ligamento e desligamento dos motores (condicionadores, ventiladores,
chiller e bombas) e ajuste de velocidade do motor do condicionador serão feitos diretamente nos
respectivos painéis.
Operação no modo automático
No modo automático, o ligamento/desligamento dos equipamentos será feito na controladora
correspondente com programação horária ou por comando do operador. Os outros motores
ligarão e/ou desligarão automaticamente, através de intertravamento elétrico no painel
correspondente, e de acordo com a lógica de partida a ser desenvolvida pelo instalador.
A lógica de partida deverá ser submetida à engenharia da contratante para aprovação prévia.
O sistema deve prever indicação e alarme de desconformidade para as seguintes situações a
serem monitoradas:
 Controle e indicação de temperatura;
 Controle e indicação de umidade relativa;
 Intertravamentos;
A indicação dos itens acima deve estar disponível no local, em interface homem/máquina
das unidades controladoras.
No caso de desligamento do condicionador, as válvulas motorizadas deverão ser fechadas.
Para os sistemas de reaquecimento elétrico, deverá ser prevista dupla segurança com
termostato de segurança de rearme manual e sensor de fluxo de ar que permita a entrada e
funcionamento das mesmas. Em caso de parada total dos equipamentos, as resistências não
podem ser conectadas.
8) ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
8.1 - Condicionadores de Ar
8.1.1 - Condicionador de Ar tipo “split system aparente”
Será do tipo aparente, com condensador remoto resfriados a ar; conforme
capacidades nominais indicadas em projeto e de acordo com a norma ARI 210-2003.
Obs.: Deverão ser obedecidos os critérios de vazão de projeto, pressão estática,
sifões e looping para todos os condicionadores.
Serão compostos de:
8.1.1.1- Gabinete do evaporador de construção robusta em chapa de aço envolto
por plástico de engenharia, revestido internamente com materiais de excelentes características
termo-acústicas dotado de painéis removíveis para inspeção e limpeza. Possuirão armação para
filtros de ar e bandeja de recolhimento de água condensada com isolamento térmico na face
inferior. O condensador deverá ser construído em chapa de aço com pintura anti corrosiva
própria para a instalação “ao tempo”, com descarga axial vertical.
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8.1.1.2– Ventilador para insuflação de ar do evaporador deverá ser do tipo
centrífugo com pás curvadas para frente, dupla aspiração, estática e dinamicamente balanceado,
silencioso, acionado indiretamente por motor elétrico bifásico de potência adequada, protegida
internamente contra sobrecargas e adequado para tolerar uma variação de tensão de até 10% do
valor nominal.
8.1.1.3– Serpentina do evaporador para condicionamento direto do ar construído
com tubos de cobre sem costura e aletas de alumínio. As aletas fixam-se aos tubos por meio
de expansão mecânica destes. A disposição dos tubos em profundidade garantirá a obtenção do
estado psicrométrico do ar necessário à manutenção das condições termo-hidrométricas
internas. Será constituída de uma seção para cada dispositivo de expansão. Deverá ser testado
contra vazamentos a uma pressão de 350 psi e ser equipado com distribuidor e coletores de
fluídos refrigerantes.
8.1.1.4– Sistema de expansão através de válvula de expansão do tipo termostática
ou dispositivo tipo piston (pistão), para produzir a expansão adiabática do líquido refrigerante,
estabelecendo na sucção do compressor um superaquecimento adequado do gás refrigerante das
alterações da capacidade do evaporador motivado pelas flutuações a carga térmica.
8.1.1.5– Condensador a ar tipo ventilação forçada, remoto constituído por
serpentina de tubos de cobre sem costura, com aletas de alumínio e ventilador axial (vertical ou
horizontal) acionado por motor elétrico de potência adequada.
8.1.1.6– Compressor do tipo hermético ou scroll para freon 22, 407C ou 410A
acionado por motor elétrico de potência adequada resfriado pelo próprio gás refrigerante.
8.1.1.7– Filtro de ar permanente e lavável, instalados dentro do gabinete e na
montante da serpentina evaporadora. Deverão ter eficiência compatível com a classe G1 da
NBR-6401.
8.1.1.8– Circuito frigorígeno de interligação entre compressor, evaporador e
condensador, construídos de tubos de cobre, e deverão conter no mínimo os seguintes
componentes:
- dispositivo de expansão;
- isolamento térmico com borracha esponjosa na linha de sucção e líquido;
- válvulas de serviços capazes de interromper o fluxo de refrigerante e permitir a leitura de
pressão, recolhimento e carga de gás, instaladas nas linhas de sucção e descarga do compressor;
- válvula de serviço ou registro instalado na linha de líquido a montante de filtro secador;
- (01) um circuito.
8.1.1.9– Painel elétrico incorporado ao gabinete do condensador, construído em
chapa de aço, contendo todas as chaves e dispositivos elétricos de proteção e comando da
unidade, e deverá conter no mínimo os seguintes elementos, dimensionados conforme a NB3/90-Instalações elétricas de baixa tensão (NBR-5410):
- fusíveis para o circuito de comando;
- chave contactora e relê térmico de sobrecarga para cada motor elétrico;
- relê falta e seqüência e fase.
- relê auxiliares para intertravamento.
8.1.1.10– Motores de acionamento deverão ser um motor de indução trifásico ou
bifásico, com rendimento superior ao definido na norma CSA-C 390.2, com carcaça conforme
NBR-5432, grau de proteção IP-54, 220V, 60 Hz.
8.1.1.11– Com três velocidades de ventilação, botão liga/desliga, botão de
ventilação e refrigeração e timer 24 horas.
8.1.2-Condicionador de ar tipo Air Handling Units
Deverão ser montados com a descarga de ar na horizontal, conforme configurações
em projeto.
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A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto ao
fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
 Módulo de mistura de ar exterior com ar de retorno incluindo pré-filtros com
dampers;
 Módulo de inspeção/manutenção;
 Módulo com serpentina de resfriamento;
 Modulo de aquecimento (conforme projeto);
 Modulo de umidificação (conforme projeto)
 Módulo com ventilador centrífugo de dupla aspiração, incluindo motor
elétrico, polias e correias;
 Módulo de filtros finos;
 Modulo de filtros absolutos (conforme projeto);
 Modulo de filtros de carvão ativado (conforme projeto);
 Módulo de descarga com damper;
 Módulo de atenuador de ruído no insuflamento e retorno.
 Todos os módulos devem possuir iluminação interna com luminárias tipo
tartaruga.
 Manômetros de coluna para indicação de perda de carga dos filtros de ar.
8.1.2.1– O gabinete deverá ser em estrutura em perfil de alumínio extrudado
com junção nas arestas através de cubos de alumínio fundido e perfis plásticos de PVC. Painéis
de fechamento e portas de inspeção em construção tipo “sanduíche” com chapa de aço zincada
na face externa e chapa de alumínio na face interna, ambas de 1,0 mm de espessura e isolamento
termo-acústico com poliuretano expandido, isento de CFC, conferindo excelente rigidez
mecânica, sendo a espessura total de 43 mm para os painéis de fechamento e 38 mm para as
portas. Trincos de portas com dispositivo de aperto gradativo (tipo cunha), com possibilidade de
abertura pelo lado externo e interno, sendo no mínimo 4 trincos por porta, devem possuir
fechamento rápido e estanque com guarnição de borracha, e devem possuir visor duplo para
vistorias internas.
. As manobras e cunhas deverão ser em material de plástico rígido com eixos de aço. Base
padrão rígida construída em perfis de aço carbono laminado com pintura anticorrosiva. Pintura
na face externa de todos os painéis e portas com tinta à base de Epóxi de 25 a 30 mícron. Os
módulos deverão ser submetidos ao teste de estanqueidade conforme DW 143 – classe B
1200Pa ou a pressão máxima de operação prevista, o que for maior.
8.1.2.2- A serpentina de resfriamento do evaporador deverá ser construída em
tubos de cobre de 5/8 ou ½ polegada de diâmetro nominal, com aletas de alumínio corrugado e
carcaça em chapa de aço inox 304, para circulação de gás refrigerante.
Deverão ser alimentadas (na entrada) através de bicos distribuidores adequadamente
dimensionados de forma a promover a homogeneidade na alimentação do gás refrigerante.
O número de filas de tubos em profundidade e de aletas por polegadas dependerão das
cargas térmicas a retirar.
Para o caso de necessidade de serpentinas com altura aletada superior a 1.250 mm, a mesma
deverá ser dividida em 2 módulos na altura com uma bandeja de recolhimento de condensado
entre as mesmas.
As serpentinas serão dimensionadas para velocidade máxima de face de 2,5 m/s.
Terão ainda eliminador de gotas em perfis de PVC.
A bandeja de recolhimento de condensado deverá ser construída em chapa de aço inox
304 e inclinada para o dreno e integrada ao painel de piso.
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8.1.2.3- A unidade deverá ser dotada de compressores de refrigeração,
adequados a carga térmica a ser combatida, com dois no mínimo dois compressores.
Para o caso de unidades dotadas de dois compressores, os mesmos deverão ser
montados de 2 (dois) circuitos de refrigeração totalmente independentes, de forma a permitir
que a unidade que opere com apenas um circuito, para os casos de modulação de carga térmica
(controle de capacidade automático) ou avaria em um dos circuitos.
Os compressores poderão ser herméticos ou semi-herméticos, tipo alternativo, ou scroll,
providos de controle de capacidade automático em função da demanda térmica da unidade.
Cada compressor deverá ser provido de válvulas de serviço na sucção e descarga,
válvula de retenção e abafador de ruído. Os motores elétricos deverão ter seu arrefecimento
feito pelo refrigerante na sucção.
Cada compressor constante de cada unidade deverá ser equipado com uma resistência
de aquecimento do óleo do cárter inserida no mesmo, de modo a controlar a diluição de
refrigerante no óleo, durante o período de desligamento.
Os compressores deverão ser projetados para uso de refrigerante R-22 e deverão operar
em 1750 rpm e apresentar um nível de potência sonora máxima (Sound Power Level) de 75 dB
(A), medida a 1,0 metro do equipamento.
8.1.2.4- As linhas de gás refrigerante deverão ser realizadas através de tubos de
cobre sem costura, com diâmetros de acordo com o fabricante, baseado nas normas da
ASHRAE.
O projeto das linhas deverá possuir encaminhamento adequado bem como
assegurar a obtenção de velocidades adequadas para cada circuito ou linha, em função da
especificação e dimensionamento correto dos diâmetros dos tubos de refrigeração (pelo
fabricante das unidades).
Todas as linhas de gás refrigerante deverão ser integralmente testadas contra
possíveis vazamentos após a limpeza interna das mesmas, utilizando-se para tal nitrogênio
extra-seco para pressurização das linhas.
Após o término dos testes de estanqueidade dos tubos, deverá ser realizado o vácuo
para carregamento dos circuitos com gás refrigerante. As linhas de refrigerante deverão ser
instaladas apoiadas através de braçadeiras metálicas apropriadas para este fim.
As tubulações de dreno e de sucção deverão ser isoladas termicamente através de
espuma de polietileno.
8.1.2.5- A unidade deverá operar com dois condensadores remotos, com
capacidade térmica adequada, que deverão abrigar basicamente: Condensador a ar, tipo aletado.
Ventilador de circulação de ar do condensador.
Estes componentes deverão ser montados em gabinete metálico construído em
perfis e chapas de aço galvanizado e tratado adequadamente contra corrosão, compatível com o
local previsto para instalação dos mesmos (ao tempo, sujeito às intempéries).
Deverá possuir pintura de acabamento em primer e esmalte sintético de alta
resistência, apropriado para instalação ao tempo, dotado de painéis removíveis para
manutenção, inspeção e limpeza.
Especial atenção deverá ser dada pelo instalador no que se refere às distâncias
horizontais e verticais entre as unidades evaporadoras e condensadoras, diâmetro das tubulações
de gás refrigerante, arraste de óleo, de acordo com as prescrições e observações do fabricante
das unidades.
As unidades deverão possuir sistema de controle de pressão de condensação, de
forma a permitir a operação da unidade em horários de baixa temperatura externa (inverno ou
noites frias).
8.1.2.6– Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugos, de dupla aspiração, com
pás voltadas para frente (siroco) ou limit load, confeccionadas com aço galvanizado com rotores
balanceados estática e dinamicamente. Deverão ser acionados pôr motores elétricos de indução
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trifásicos, 4 pólos, acionamento direto, classe B, fator de serviço de 1.15, tensão em 220V.
Deverão operar sobre mancais de rolamentos auto alinhantes, auto lubrificantes e blindados.
Deverão apresentar pressão estática suficiente para o funcionamento na vazão de ar de projeto.
8.1.2.7- Os pré-filtros de ar deverão ser instalados à montante da serpentina e os
filtros a jusante do ventilador em posição facilmente removível e deverão ter eficiência descrita
em projeto. Deverão ser montados de forma a evitar o “by-pass” de ar.
8.1.2.8- O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e
proteção do equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente.
Deverá conter os seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações
elétricas de baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados:
Fusíveis de comando;
Contatoras e relê;
Botoeira liga/desliga;
Lâmpada de sinalização.
8.2-Caixa de Filtragem de Carvão Ativado
Deverão ser montados com a descarga de ar na horizontal, conforme
configurações em projeto.
A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto
ao fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
 Módulo de inspeção/manutenção;
 Módulo de filtros de carvão ativado;
 Módulo de descarga com damper.
8.2.1 – O gabinete deverá ser constituído pôr uma estrutura metálica, formando um
conjunto robusto, de sólida construção, proteção térmica. Externamente os painéis deverão
receber pintura eletrostática. A face interna deverá ser de superfície lisa e sem porosidade que
proporcione baixo nível de acúmulo de impurezas e facilidade de limpeza.
Os painéis serão removíveis para permitir fácil acesso ao interior da máquina. O gabinete será
revestido internamente com isolamento termo acústico.
8.3-Caixa de Exaustão
Deverão ser montados com a descarga de ar na horizontal, conforme
configurações em projeto.
A garantia dos equipamentos será dada pelo fabricante. Sendo esta garantia de no
mínimo 01(um) ano para qualquer peça; o INSTALADOR deverá ser credenciado junto
ao fabricante dos equipamentos.
Composição da Unidade:
 Módulo de filtragem com pré-filtros G4 (norma CEN EN 779) com damper;
 Módulo de inspeção/manutenção;
 Módulo com ventilador centrífugo de dupla aspiração, incluindo motor
elétrico, polias e correias;
 Módulo de filtros finos;
 Módulo de descarga com damper.
8.3.1– O gabinete deverá ser constituído pôr uma estrutura metálica, formando um
conjunto robusto, de sólida construção, proteção térmica e atenuação de ruído para uma
operação silenciosa. Externamente os painéis deverão receber pintura eletrostática. A face
interna deverá ser de superfície lisa e sem porosidade que proporcione baixo nível de acúmulo
de impurezas e facilidade de limpeza.
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Os painéis serão removíveis para permitir fácil acesso ao interior da máquina. O gabinete será
revestido internamente com isolamento termo acústico.
8.3.2– Os ventiladores deverão ser do tipo centrífugos, de dupla aspiração, com pás
voltadas para frente (siroco), confeccionada com aço galvanizado com rotores balanceados
estática e dinamicamente. Deverão ser acionados pôr motores elétricos de indução trifásicos, 4
ou 6 pólos, acionamento por polia e correia, classe B, fator de serviço de 1.15, tensão em 220V.
Deverão operar sobre mancais de rolamentos auto alinhantes, auto lubrificantes e blindados.
Deverão apresentar pressão estática suficiente para o funcionamento na vazão de ar de projeto.
8.3.3- O quadro elétrico deve abrigar todos os dispositivos de comando e proteção
do equipamento, podendo ser instalado incorporado ao gabinete ou externamente. Deverá conter
os seguintes elementos mínimos, dimensionados conforme NB-3/90 – Instalações elétricas de
baixa tensão (NBR-5410), com os comandos perfeitamente identificados:
- Fusíveis de comando;
- Contatoras e relê;
- Botoeira liga/desliga;
- Lâmpada de sinalização.
8.4- Ventiladores Centrífugos
A garantia dos equipamentos deverá ser dada pelo fabricante, sendo esta garantia
de no mínimo 01(um) ano para qualquer peça.
Deverão ser fornecidos totalmente completos de fábrica:
8.4.1- Ventilador centrífugo propriamente dito, com placa de identificação
contendo os parâmetros operacionais básicos (vazão, pressão estática total, diâmetro do rotor,
rotação de trabalho, número de fabricação, etc.).
8.4.2- Base de apoio para cada ventilador e respectivo motor elétrico, construída
através de perfis metálicos, tratados e pintados contra corrosão e com tinta de
acabamento.
8.4.3- Motor elétrico de acionamento, com caixa de terminais e placa de
identificação contendo os parâmetros operacionais básicos (potência, voltagem, amperagem,
freqüência, número de pólos, etc.).
8.4.4- Acoplamento ente o ventilador e motor elétrico através de polias e correias,
dimensionado adequadamente para as condições operacionais.
8.4.5- Protetor do acoplamento.
8.5 – Circuito Frigorígeno
8.5.1– Para a interligação das unidades evaporadoras e condensadoras, foram
dimensionados os diâmetros das tubulações de sucção e líquido, todas com 1/32” de
espessura para fluído refrigerante R-22 ou R-407C e 1/16” de espessura para fluído
refrigerante R-410A. Devem ser montadas com tubos de cobre sem costura, conforme
projeto (planta) com as conexões e acessórios necessários. Os Diâmetros estão
especificados na tabela em projeto.
A união das diversas seções das tubulações de cobre será por solda brasagem, com
metal de enchimento a base de ligas de cobre-fósforo (foscopper). As curvas e sifões
necessários serão do mesmo material. Deverá ser utilizada mão-de-obra especializada e com
prática em tubulações de cobre munida de todo o ferramental necessário, adequado e em bom
estado. Os serviços serão desenvolvidos com observância, durante todo o tempo, dos aspectos
de ordem e limpeza.
Suas fixações serão pôr abraçadeiras galvanizadas tipo “D”, com bitola coerente
com o diâmetro dos tubos, parafusado aos pendurais de ferro tipo cantoneira ou perfis
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perfurados tipo “U”, fixados à laje através de pinos fixados por tiro ou ás paredes com
chumbadores.
A pintura das tubulações deverá ser feita na cor azul, para as linhas de sucção e
amarela para as linhas de líquido, quando embutidas; para as tubulações aparentes,
deverá ser efetuada a proteção mecânica do isolamento através de alumínio liso, com
espessura de 0,5 mm (vide detalhe em projeto) para as linhas de sucção e liquido.
Após a montagem as tubulações devem ser pressurizadas com nitrogênio, para
detecção de vazamentos. A pressurização mínima é de 350 Psi por 24 horas para
tubulações com R-22 e R-407C e 600 Psi para tubulações com R-410A, bem como um
vácuo de 200 mícrons por igual período, fazendo uso para averiguação de vacuômetro
eletrônico, sendo terminantemente proibido o uso do “manifold”.
Posteriormente, faz-se a carga de gás refrigerante. Deverá haver o máximo de
rigor na limpeza, desidratação, vácuo e testes de pressão no circuito, antes da colocação do
refrigerante.
Devido ao desnível, as linhas deverão, obrigatoriamente, possuir: sifão e “looping”
conforme recomendações dos fabricantes.
8.5.2– A linha de descarga, quando sujeita a contatos acidentais ou submetida a
temperaturas inadequadas ao rendimento do sistema, será isolada como borracha esponjosa
preta para temperaturas acima de 90ºC.
8.6 - Redes de Dutos
8.6.1 – Rede de dutos convencional
Os dutos para o sistema de distribuição de ar deverão estar de acordo com as
recomendações da SMACNA (Sheet Metal and Air Constractors National Association Inc.),
contidas no manual “Low Velocity Duct Construction Standards” e as normas da ABNT. Os
dutos deverão ser construídos em chapa de aço galvanizada (galvanização B, 260g Zn/m2),
conforme NBR 6401 (espessura). As juntas transversais deverão ser feitas com flanges TDC, ou
similar de qualidade e desempenho igual ou superior, em perfilados especiais em aço
galvanizado e vedadas com borracha esponjosa de célula fechada, auto-adesiva, 25 mm de
largura. Os flanges deverão ser unidos através de parafusos e porcas nas extremidades e de
grampos elásticos, a cada 10 cm.Todas as juntas deverão ser seladas com silicone neutro ou
massa de vedação equivalente. Todas as dobras, furos, etc., que danificarem a galvanização das
chapas deverão ter tratamento anticorrosivo galvanizado a frio, antes da aplicação do isolamento
térmico. Para atenuar a perda de carga, todas as curvas e joelhos deverá ser providos de veias. O
fluxo de ar dos troncos para as derivações será efetuado pôr registro regulador de vazão (de
fabricação especial).Deverão ser executados teste de estanqueidade em todos os dutos conforme
DW/143 da HVAC (Heating and Ventilang Contractors Association) na classe B: 1500 Pa
positivo. Para atingir esta classe dos dutos deverão ser de fabricação especial similar ao tipo
TDC. Os dutos a serem instalados aparentes dentro dos ambientes condicionados deverão ser
executados em aço inox 316 com acabamento escovado.
O isolamento térmico deverá ser com manta de lã de vidro com 50 mm de
espessura e resistência térmica de 1,3m² ºC/W, recoberto externamente por um laminado de
alumínio e poliéster reforçado devendo os cantos serem protegidos por cantoneiras de chapa
bitola #26 fixadas através de fitas de aluminio. Todas as emendas do isolamento térmico
deverão ser aplicadas fita adesivade pvc aluminizada aplicada sobre as camadas do isolamento
sobrepostas, devidamente limpas e desengorduradas.
A sustentação dos dutos deverá ser feita por tirantes ou varões roscados,
confeccionados em aço galvanizado(com espaçamento máximo de 1,50m) deverão ser tratados
com pintura anticorrosiva a base de cromato de zinco, fixados à laje por pinos e porcas
Walsywa, ou similar ou na estrutura metálica, através de dispositivos que não acarretem furos
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na mesma ou cavaletes de apoio em cantoneiras travadas.A sustentação dos dutos deverá ser
feita em cantoneiras de aço galvanizado, com apoio nas laterais. Não será permitido, portanto
qualquer tipo de furação para fixação direta na rede de dutos de ar.
Não serão aceitos splitters, quadrantes etc. ou quaisquer outro meio de direcionamento
de ar que não os especificados.
Não deverão ser utilizados parafusos auto-atarrachante ou outra forma de fixação de
suportes, de cantoneiras de acabamento e de acessórios, que acarretem furos internos à rede de
dutos.
8.6.2 – Duto Flexível
Fabricado em laminado de alumínio e poliéster, com estrutura em espiral de arame
cobreado indeformável e anticorrosivo.
Terá isolamento de manta de lã de vidro de 25 mm, revestido por capa de alumínio
e poliéster, reforçada com fios de fibra de vidro.
A fixação aos colarinhos das redes de dutos será através de abraçadeira de Nylon.
O acabamento será feito com fita de PVC aluminizada.
A montagem deverá garantir a forma do duto. As curvas deverão ter raio mínimo
de uma e meia vez o diâmetro do duto. Os suportes serão pendurais de fita metálica revestida
com PVC.
O comprimento do flexível não poderá exceder em 2,0 m.
8.7- Bocas de Ar
Poderão ser admitidos os dispositivos fabricados pôr empresas especializadas que
apresentem catalogação dos produtos com os devidos testes de desempenho. Não deverão ser
aceitos difusores, grelhas e acessórios de fabricação artesanal.
8.7.1-Difusores e Grelhas de Insuflação
Deverão ser de modelos e dimensões adequados e em números suficientes para
assegurar a perfeita distribuição do ar.
As grelhas de insuflação deverão ser de dupla deflexão tendo as molduras e
palhetas em perfis de alumínio extrudado e anodizado na cor natural fosco, conforme normas
ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga 6063/T6C, deflexão das aletas individualizadas, com
registros de regulagem de lâminas opostas em chapa de aço galvanizado.
Os difusores deverão possuir miolo removível com molas de aço para fixação, as
molduras e palhetas em perfis de alumínio extrudado e anodizado na cor natural fosco,
conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga 6063/T6C, com registros de
regulagem de lâminas opostas em chapa de aço galvanizado.
8.7.2- Tomadas de Ar:
Deverão ser de modelo e dimensões adequados e em números suficiente (conforme
desenho). Cada uma deverá ser constituída de molduras e aletas em perfis de alumínio
extrudado e anodizado na cor natural fosco, conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C
ou liga 6063/T6C, tela contra entrada de inseto em nylon, registro de vazão do tipo palhetas
opostas em chapa de aço galvanizada e filtro de ar em manta sintética classe G-2, conforme
normas ABNT, montado no caixilho.
8.7.3- Grelha e Veneziana de Retorno:
Deverá ser em modelo e dimensões adequadas em números suficientes (conforme
desenho).
A Grelha deverá ter molduras e aletas em perfis de alumínio extrudado e anodizado
na cor natural fosco, conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga 6063/T6C com
aletas horizontais fixas.
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A Veneziana deverá ter molduras e aletas em perfis de alumínio extrudado e
anodizado na cor natural fosco, conforme normas ABNT/ASTM LIGA 6060/T6C ou liga
6063/T6C com aletas horizontais fixas, serão do tipo indevassável, com moldura em ambos os
lados.
8.7.4- Dampers de Lâminas Opostas para Regulagem
Os dampers deverão ser construídos em chapa de aço zincada, possuindo aletas
aerodinâmicas em alumínio extrudado, interligadas através de um barramento externo, alavanca
de acionamento e dispositivo de fixação manual.
Os eixos das aletas e o barramento serão em aço carbono galvanizado e as buchas
em nylon industrial resistente a temperatura de até 90 ºC.
8.8 – Filtros de Ar
Os filtros deverão ter dimensões padronizadas e adequados para instalação nas unidades
de tratamento, ou em rede de dutos conforme especificado.
Pré-filtro
Tipo
:
Material filtrante :
Material da moldura:
Teste
:
Classificação
:
Norma de referência:
Perda de carga final:
Plano
Fibra sintética
Aço galvanizado (260kgZn/m2)
Gravimétrico
G4
EN 779
180 Pa
Filtro fino
Tipo
:
Material filtrante :
Material da moldura:
Teste
:
Classificação
:
Norma de referência:
Perda de carga final:
Plano
Fibra sintética
PVC / Aço galvanizado
Colorimétrico
F9
EN 779
450 Pa
Filtro absoluto
Tipo
:
Material filtrante :
Material da moldura:
Teste
:
Classificação
:
Norma de referência:
Perda de carga final:
Plano
Fibra sintética
Aço galvanizado / alumínio
DOP / PAO
H 13
EN 779
500 Pa
8.9- Pintura
Todo o serviço de pintura dos componentes, vinculadas a instalação do sistema de
ar condicionado, objeto da presente especificação, será de responsabilidade do executante da
obra, salvo indicação em contrário, e compreenderá:
 Todos os equipamentos constantes da instalação;
 Todos os dutos aparentes, inclusive suportes;
 Toda a instalação elétrica aparente;
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As tubulações frigorígenas deverão ser pintadas na cor azul, para as linhas de
sucção, e amarela para as linhas de líquido.
Os materiais e equipamentos entregues com a pintura de fábrica deverão ser retocados
onde a pintura original sofrer algum dano.
Os dutos aparentes serão pintados com tinta esmalte sintéticos na cor escolhida pela
Administração Local.
As cores salvam nos casos em que haja indicação manifesta da Fiscalização, serão
recomendadas pelas normas correntes.
Procedimento: Deverão ser obedecidos os seguintes critérios:
 Preparação de superfície: A superfície a receber pintura deverá estar
complemente seca, livre de qualquer tipo de sujeira, óleo, graxa, respingos de
solda, focos de ferrugem, carepas de laminação, escória, etc.
 Tinta de fundo e de acabamento: Deverão ser do tipo compatíveis e fornecidas
pelo mesmo fabricante. As quantidades de demãos e espessura são de exclusiva
responsabilidade da instaladora, contudo em nenhuma hipótese, deverão ser
aplicadas menos de três demãos, sendo uma de fundo e duas de acabamento.
8.10 – Instalações Elétricas
Deverão ser executadas de acordo com o projeto, sob estrita observância as normas
da ABNT, notadamente a NB-3/90 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR-5410), ao
regulamento da concessionária de energia elétrica local e as recomendações dos fabricantes dos
equipamentos.
A energia elétrica de alimentação dos equipamentos deverá ser de boa qualidade,
estável e atender aos seguintes requisitos:
- variação de tensão: não superior a 10%;
- desbalanceamento de tensão entre fases: não superior a 2%;
- desbalanceamento de corrente a plena carga: não superior a 10%.
Sempre que possível o encaminhamento das linhas deverá ser através de tubos
aéreos metálicos junto às paredes, de modo a permitir plenas condições de acesso para
manutenção ou movimentação dos equipamentos e demais componentes.
8.10.1 – Eletrodutos destinados a enfiação de condutores elétricos, deverão ser do
tipo rígido e pesado, sendo metálico galvanizado nas instalações aparentes e de PVC roscável
quando embutidos em alvenaria ou concreto, com diâmetro mínimo de ¾”. As ligações finais
entre eletrodutos rígidos e os equipamentos deverão ser executadas em eletrodutos metálicos
flexíveis tipo “SEAL TUBE”, com conectores apropriados de aço galvanizado e box de
alumínio de liga resistente. As caixas de passagem deverão ser em alumínio fundido em liga
resistente, à prova de tempo.
8.10.2– Quadros elétricos abrigarão componentes destinados ao comando, proteção
e sinalização dos circuitos elétricos dos equipamentos. Deverá ser construído de gabinetes
metálico, do tipo armário, com grau de proteção IP 54, abertura total da porta a 180 0,
barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico, inclusive terra, contendo todos os
componentes especificados no projeto e mais botoeiras de comando, lâmpadas de sinalização,
etiquetas de identificação em acrílico, estojos para desenhos, etc.
8.10.3– Condutores deverão ser em cobre com encapamento termoplástico (PVC)
de isolação mínima para 750 Volts.
8.10.4– Elementos de ligação deverão ser utilizados como acessórios necessários à
montagem, fixação e acabamento das linhas, os seguintes elementos: luvas, box, terminais,
buchas, arruelas, braçadeiras, isoladores, suportes, parafusos, chumbadores.
8.10.5– Proteção e Segurança: todas as carcaças de máquinas e motores,
equipamentos, quadros elétricos e dutos de distribuição de ar deverão ser perfeitamente
aterrados.
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8.10.6– Controles automáticos: O sensor (termostatos) instalado nos ambiente
deverão ficar situados a uma altura de 1,20 a 1,50 m do piso, em local que seja representativo do
espaço a ser controlado, e onde possa ser prontamente afetado pelas variações de temperatura
média do ambiente. O local escolhido deverá estar protegido de fontes de calor, da radiação
solar ou de golpes de ar provenientes da aberturas de portas ou janelas. Os termostatos de
retorno deverão ser instalados no ponto de entrada de ar na casa de máquinas, atentando-se para
a facilidade de acesso a regulagem.
8.10.7- O quadro elétrico (QFAC-01), deverá ser fornecido completo pelo
INSTALADOR, com todos os elementos de proteção e controle, deverão ser fornecidos um
painel elétrico geral com no mínimo, os seguintes componentes:
Gabinete metálico do tipo armário aparente com ventilação, grau de proteção IP 54, chapa
mínima interna 14, externa 12:
- Um disjuntor geral, tripolar, para desligamento com carga para todos os
equipamentos;
- Um disjuntor de proteção, tripolar ou bipolar, para desligamento com carga para
cada equipamento;
- Barramento de cobre eletrolítico com fixação através de isoladores duplos;
- Barras de terra, sendo o terra fixado diretamente na estrutura do painel;
- Máscara de proteção em acrílico para o barramento de cobre;
- Tomada na tampa do quadro em 220V;
- Tomada na tampa do quadro em 110V;
8.10.8 - Interligações elétricas compreenderão todas as interligações entre os
quadros elétricos fornecidos pelo instalador (QFAC) e os pontos de forças (PF’s) ao lado dos
Fan Coil, e entre os comandos elétricos e os motores, equipamentos, quadros de controle (QAS)
e controle. Todos os conduítes aparentes deverão estar a cargo da CONTRATADA para estas
interligações.
8.10.9 –Conversor de Potência
Deverá ser instalados conversor de potência com sinal 4 a 20 mA em todas as
resistências de aquecimento para controle de umidade máxima e temperatura mínimo.
O controlador deverá receber o sinal do CLP (controlador lógico programável) e
este último receberá o sinal do sensor de temperatura e umidade.
O sinal deverá ser do tipo PID (proporcional integral derivativa).
8.10.10 - Elementos Periféricos





Sensor/Transmissor de Temperatura
Tipo
: Pt 1000
Montagem
: Duto ou ambiente
Faixa
: 0 °C a 50 °C
Precisão
: classe B
 Sensor/ Transmissor de Pressão Diferencial de Ar
 Montagem
: ambiente ou equipamento
 Faixa:
: 0 a 50 Pa (ambiente)
: 0 a 600 Pa (equipamento)
 Sinal de saída
: 4 a 20 mA, linearizado
 Precisão:
: + 1,0 % FSO
 Tomadas de pressão e leituras diretas
 Sensor/ Transmissão de Umidade Relativa
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



Montagem
: duto ou ambiente
Faixa
: 20 a 95 %
Sinal de saída : 4 a 20 mA, linearizado
Precisão:
: + 3,0 % Span
8.10.11 – Controlador Lógico Programável (CLP)




Características de Processamento
Funções Aritméticas, lógicas e de temporização.
Relógio em tempo real;
Capacidade de comunicação através da rede de sistema e local (RS-485) e porta
serial (RS-232) e Token Passing;
 Capacidade de processamento de algoritmo com quantidade suficiente de PID´s
(Proporcional, Integral e Derivativo) para atender o respectivo processo;
 Entradas e Saídas
 Entradas Digitais / Universais
 Suportar entrada digital em pulso;
 Suportar contatos secos.
 Saídas Digitais
 Leds de indicação do estado da saída;
 As saídas devem ser a relê ou triacs.
 Entradas Analógicas / Universais
 Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc, 4 a 20 ma ou sinais resistivos;
 Conversão digital do sinal de entrada analógico para digital em 8 bits;




Saídas Analógicas
Escala de trabalho: 0 a 10 Vdc;
Representação digital do sinal de saída 8 bits;
Proteção contra curto-circuito.
 Quadros e Acessórios
O fornecedor deverá fornecer todos os quadros para instalação das unidades
controladoras, dispositivos de interface e demais componentes de hardware e software
para o perfeito funcionamento do Sistema.
 Seqüências Automáticas
A execução de Seqüências Automáticas deve permitir que o operador execute uma verificação
total, configurável, de comandos do sistema, a partir da ativação de uma única ordem.
 Programação Horária
Essa função permite que o operador associe comandos e seqüências automáticas de comandos a
horários. Assim, a partir da Central de supervisão, o operador estabelece os horários para
ligar/desligar determinados equipamentos. Estas tabelas deverão ser transferidas "ON LINE"
para as respectivas unidades controladoras que possuem uma tarefa genérica, executada
periodicamente, que ativa os procedimentos associados ao relógio.
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A função de programação horária deve reconhecer calendário com feriados e permitir que o
operador facilmente modifique esta programação ou sobreponha um comando à programação
pré-estabelecida, em função de uma necessidade eventual.
 Programação de Evento
Esta função permite que o operador associe procedimentos a ocorrência de eventos. Os
procedimentos podem ser:
 Ligar/desligar um equipamento;
 Ativar uma seqüência automática;
 Executar uma expressão;
 Inibir/ativar alarme;
Os eventos podem ser:
 Mudança do estado de uma variável;
 Ocorrência do estado pré-definido de uma variável;
 Ocorrência de um alarme;
 Estado verdadeiro de uma equação lógica;
 Ocorrência de um horário pré-selecionado;
 Retorno de uma variável ao estado normal.
 Execução De Comandos
O operador deverá ter no mínimo três níveis de comando:
 Comando individual: Comanda um ponto (disjuntor, contator, válvula, etc.).
Esta ação pode ser selecionada através da localização no equipamento na planta
baixa ou da tela de sistema que contempla o ponto.
 Comando de grupo de equipamentos: comanda um grupo de equipamentos
através de uma única ação. Um exemplo é o comando de um conjunto de
máquinas que estejam condicionando um mesmo ambiente;
 Comando operacional: executa um conjunto de comandos de grupo em uma
determinada seqüência, cujo resultado corresponde, por exemplo, à execução da
operação do ar condicionado de todo a edificação.
 Software de Processos Locais
As UCL’s deverão ser responsáveis pela execução de lógicas locais ativadas através de
eventos ou ordens de operação. Como exemplos desses processos tem-se:
 Programação horária;
 Algoritmos tipo PID;
 Conjunto de comandos ativados como resultado da ocorrência de um
evento/horário;
 Malhas de controles abertas e fechadas.
8.11 – Resumo da Automação e Monitoramento
Deverá ser fornecido sistema de automação e monitoramento com as seguintes
configurações:
 Monitorar por pressostatos diferenciais de ar o funcionamento de todos os
ventiladores, alarmando falhas.
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 Ligar e desligar o sistema de resfriamento, aquecimento (conversor de
potência), desumidificação (conversor de potência) e umidificação
(resistência de umidificação), através de CLP;
Todos os itens listados acima, deverão ter controle visual em um ponto para cada
pavimento.
9) TESTES, AJUSTES E BALANCEAMENTO -TAB
9.1 - Geral:
A empresa a ser CONTRATADA deverá executar os serviços de testes, ajustes e
balanceamentos necessários.
9.1.1 - Condições de Execução: Os equipamentos de Ar condicionado deverão ser
totalmente instalados e em operação contínua antes de serem iniciados os serviços aqui
especificados. Estes deverão ser realizados sob condições externas compatíveis com o modo de
operação do sistema.
9.1.2 - Documentos a submeter:
a) Antes dos testes, a empresa a ser CONTRATADA deverá
submeter:
1- Qualificações do pessoal de execução e supervisão. Indicar o treinamento
específico e o tempo de experiência neste campo que os qualificam para esse tipo de serviço.
2- Lista de instrumentos de teste ou formulários para relatório que serão usados na
emissão do relatório final.
3- Exemplos de relatórios de teste ou formulários para relatório que deverão ser
usados na emissão do relatório final.
b) Antes de serem iniciados os serviços, a empresa a ser
CONTRATADA deverá submeter para aprovação um esboço do método de execução proposto
e um cronograma dos serviços.
c) Depois de terminados os serviços, deverão ser enviados um
relatório final em formulários aprovados.
9.2 - Instrumentos:
A empresa a ser CONTRATADA deverá usar os instrumentos normalmente
necessários para esse tipo de serviço. Cada instrumento deve ter manutenção adequada a ter
freqüentemente verificada sua calibragem.
9.3 - Requisitos Preliminares:
Antes do início de qualquer teste e balanceamento, uma inspeção de todos os
equipamentos e sistema deverá ser feita pela empresa a ser CONTRATADA. A inspeção
deverá estabelecer se todos os sistemas estão prontos para TAB, e se foram operados pôr um
tempo mínimo de 24 horas. A empresa a ser CONTRATADA deverá familiarizar-se com todos
os sistemas a serem testados e regulados e, com os pontos de medição previstos. Qualquer
abertura ou fechamento, poço ou outros itens requeridos para os testes, deverão ser
providenciados sem ônus para FAMERP.
9.4 - Objetivo da Regulagem:
 Regular todas as vazões terminais de ar com aproximação de 10% do valor do
projeto.
 Ajustar a velocidade dos ventiladores e mudar as polias de maneira a obter
vazões de projeto.
 Ajustar o sistema para a vazão de projeto do ar exterior.
 Ajustar o sistema para a vazão de ar recirculado.
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 Medir e registrar as temperaturas de entrada e saída de ar e gás nos
equipamentos.
 Ajustar as bocas de insuflação de maneira a minimizar as correntes de ar
indesejáveis.
10) TESTES DE PERFORMANCE
10.1 - Geral:
Realizar testes de capacidade em todos os equipamentos. Estes testes deverão ser
feitos durante períodos de operação estável e mínima oscilação de carga. Um relatório de
performance deverá ser apresentado para cada item testado, incluindo uma comparação da
capacidade instalada com a capacidade do projeto.
Como orientação para os testes e relatório requeridos, considerar:




CONDICIONADORES DE AR
Medir as temperaturas de entrada e saída de ar de condensação;
Medir as vazões de ar;
Medir as temperaturas e pressões do refrigerante.
Verificar o
superaquecimento;
 Medir a tensão e corrente de cada fase na entrada dos compressores e do
ventilador;
 Completar o formulário do relatório.
Depois de balanceadas as saídas de ar, determinar a vazão total de ar.
Em seguida:
 Ajustar a velocidade do ventilador para o fluxo de ar de projeto;
 Registrar a pressão estática na entrada e saída da unidade;
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) do ar de entrada e saída de cada
serpentina;
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) externas;
 Registrar as temperaturas (TBS e TBU) dos ambientes.
 BOCAS DE DISTRIBUIÇÃO E CAPTAÇÃO DE AR:
Testar, de acordo com as especificações do “Sheet Metal Air Conditioning
Manufacturers Association - SMACNA”
 MOTORES ELÉTRICOS:
Medir e Registrar:
 Tensão - de placa/medida
 Corrente - de placa/medida;
 Rotação do motor;
 Número de série;
 Regulagem do relê térmico de sobrecarga.
10.2- Testes de comissionamento e certificação
Os Proponentes deverão apresentar o programa de testes previsto para o
comissionamento dos sistemas.
Os requerimentos mínimos para os testes são:
Durante a obra:
 Teste de pressão com nitrogênio em tubulações de gás refrigerante;
 Limpeza dos dutos;
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 Certificados de equipamentos e componentes.
Após a conclusão da montagem:
 Medição da vazão de ar total dos condicionadores de ar;
 Medição de vazão de ar de insuflamento e retorno e cada boca;
 Medição da amperagem dos motores;
 Medição de temperatura e umidade nas salas;
 Medição da sobrepressão das salas e sentido de fluxo de ar para os
“overflows”;
 Medição de nível de ruído nas salas;
 Testes de fiação de alimentação elétrica e automação e controle;
 Testes de funcionamento de componentes e equipamentos;
 Certificado da calibragem dos instrumentos críticos.
10.3 - Sistema de Controle:
Em cooperação com o representante do fabricante dos controles, verificar as
regulagens de todos os dispositivos automáticos em conformidade com a seqüência de operação
requerida e operar cada aparelho através da totalidade de sua faixa. Fazer pequenos ajustes se
necessário.
10.4 - Relatório de Performance do Projeto:
Um relatório de performance do projeto deverá ser enviado após a conclusão dos
serviços de TAB. O relatório deverá conter, no mínimo:
 índice;
 Descrição sumária de todos os sistemas;
 Comparação de capacidade instalada com a capacidade do projeto de cada
equipamento e de cada sistema;
 Registro de todas as leituras tomadas;
 Lista do equipamento de teste usado para cada teste;
 Conclusão dos testes
11) OBRIGAÇÕES DO INSTALADOR
1- A empresa a ser CONTRATADA deverá ser obrigada a fornecer e instalar todo
o material descrito no presente memorial, assim como executar todas as interligações dos
drenos, e pontos de alimentação indicados, previstos pela obra, de modo a possibilitar o perfeito
funcionamento das instalações projetadas;
2- Analisar o Projeto básico e especificações sugerindo ao cliente as modificações
julgadas necessárias;
3- Elaborar o projeto de execução detalhado, inclusive esquemas e diagramas de
comando elétrico e de instrumentação, detalhes de execução. O projeto deverá prever a
identificação de todos os componentes instalados nos painéis, bem como, que toda fiação seja
identificada pôr meio de anilhas.
4- Atualizar o projeto e detalhes, se necessários, ao término da obra, fornecendo o
projeto “as built” em papel e em arquivo digital CAD, com os desenhos elaborados em AutoCad
extensão dwg;
5- Dirigir e executar os referidos serviços, coordenando-os com os serviços dos
demais setores, fornecendo os detalhes e esclarecimentos que se fizerem necessários.
6- Compatibilizar e entrosar a instalação com a arquitetura. As marcações na obra,
dos pontos exatos de localização das bocas de distribuição de ar deverão ser executados pela
empresa a ser CONTRATADA, após verificação com a modulação dos painéis e divisórias,
cabendo apenas à FISCALIZAÇÃO aprovar os mesmos.
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7- A empresa a ser CONTRATADA deverá executar a retirada dos dutos instalados
do sistema atual, a serem removidos.
8- A empresa a ser CONTRATADA deverá assumir a garantia pela perfeita
execução dos trabalhos que lhe foram adjudicados, obrigando-se dentro do período de 1 (um)
ano, constados da data da entrega de seus trabalhos, a reparar ou refazer qualquer trabalho que
apresente defeito advindo de má qualidade dos materiais empregados, ou má execução dos
serviços, bem como todo o equipamento fornecido, desde que o equipamento não tenha sido
usado imprópria ou abusivamente, e desde que as obrigações ou serviços pôr conta do
proprietário ou de terceiros tenham sido cumpridas em conformidade com a presente proposta.
9- Todas as licenças e impostos que incidirem ou venham a incidir sobre a
instalação, ou necessárias para fazê-la funcionar, inclusive o Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS), bem como o Imposto sobre Serviços (ISS) deverão ser pagos
pela empresa a ser CONTRATADA.
10- A empresa a ser CONTRATADA deverá enviar ao Contratante, antes dos
testes finais, cópias dos Manuais de Instalação, Operação e Manutenção dos equipamentos
fornecidos, bem como, lista de sobressalentes aconselhável, e os Certificados de Garantia
fornecidos pêlos fabricantes dos equipamentos;
11- Transportes verticais e horizontais internos e externos à obra, incluindo o frete
dos equipamentos;
12- Testes, ajustes e balanceamentos do sistema, conforme item 9;
13- Limpeza de todos os equipamentos e materiais, devendo toda a instalação, ao
final da execução, apresentar aspecto de nova.
14- Operar a instalação até 90 (noventa) dias após o aceite, em conjunto com o
operador do cliente, de modo a torná-lo apto ao serviço;
15- ACEITE - Para a aceitação dos serviços pela fiscalização deverá ser exigido
que a empresa a ser CONTRATADA tenha cumprido todas as exigências especificadas nos
itens anteriores.
16- Apresentar ART de execução das instalações do sistema de ar condicionado
central, assinado pôr engenheiro mecânico registrado no CREA.
12) SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA CONTRATANTE
Deverão ficar a cargo da Famerp e, portanto, não constar da responsabilidade da
empresa a ser CONTRATADA os seguintes itens:
 Os pontos de energia elétrica trifásica e bifásica (220V), nos locais e nas
capacidades indicadas nos desenhos;
 2- Local reservado para guarda de materiais, equipamentos e ferramentas
do fornecedor;
 3- Todo e qualquer serviço de alvenaria, carpintaria e concreto,
relacionados com o sistema de ar condicionado central; incluindo pontos
de dreno ao lado dos fan coils.
13) PROPOSTA
 Os proponentes deverão se responsabilizar pêlos resultados das instalações
oferecidas, endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as
alterações que julgarem necessárias.
 Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força indicados
nos desenhos e verificar se as mesmas são suficientes para o consumo previsto
dos equipamentos oferecidos.
 A proposta deverá ser apresentada conforme projeto anexo e descrição e deverá
conter no mínimo os seguintes elementos:
 Prazo de entrega da instalação;
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 Especificações técnicas dos materiais ofertados, incluindo nomes dos
fabricantes (PARA OS EQUIPAMENTOS).
 Condições de Pagamento, caso haja reajuste, indicar os índices e fórmulas
adotadas;
 Após a contratação, declaração de concordância integral com os termos do
presente memorial descritivo e especificações;
 Prazo de validade da proposta.
 Acervo técnico referente obras em laboratórios com capacidades
proporcionais as deste projeto.
OBS.: A OMISSÃO DE QUALQUER DAS INFORMAÇÕES SOLICITADAS,
DIFICULTARÁ A ANÁLISE DA PROPOSTA E SERÁ MOTIVO PARA
DESCONSIDERAR A PROPOSTA.
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ANEXO X – CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES
FAMERP
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Processo: F-001-004592/2011 - Tomada de Preços nº 003/2011
Obra
Aquisição e execução das obras e serviços de Instalação dos Sistemas de
Ar Condicionado e Tratamento de Ar
Local
Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 5.416 - S. J. do Rio Preto - SP
Bloco U-6 / 3ª Etapa / 1º Pavimento (Laboratórios de Pesquisa)
Bloco U-6 / Anexo (Centro Regional de Bioterismo e Cirurgia
Experimental)
Proprietário
FAMERP - Faculdade de Medicina de S. J. do Rio Preto
Comissão de Construção e Reformas da FAMERP
1.
OBJETIVO
O presente Caderno de Especificações Técnicas tem por finalidade fornecer as informações
técnicas para execução sob regime de empreitada por preço global dos serviços de
Fornecimento e Instalação dos Sistemas de Ar Condicionado e Tratamento de Ar a serem
executados no
São José do Rio Preto, SP.
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- Bloco U-6, 3ª Etapa, 1º Pavimento, Complemento
Laboratórios de Pesquisa
Sistema expansão indireta (rede água gelada)
- Bloco U-6, Anexo, Pav. Térreo e 2º Pavimento
Centro Regional de Bioterismo e Cirurgia Experimental
Sistema expansão direta (rede frigorígena) da Faculdade de Medicina de São José do Rio
Preto, Av. Brigadeiro Faria Lima nº 5.416, Bairro São Pedro, S. J. do Rio Preto – SP.
As especificações aqui incluídas complementam do ponto de vista técnico, o Contrato para a
execução da obra, dele fazendo parte integrante.
Os itens constantes na Planilha de Preços Proposta deverão contemplar todos os serviços
necessários, conforme projetos e documentos que compõem este Edital.
1.1. Informações específicas
1.1.1. Resfriador de Líquido "Water Chiller" Cap. 50,0 TR (CH-01)
O Chiller (CH-01) será instalado ao lado e em paralelo ao já existente no Bloco U-6 (Lab. de
Pesquisas).
Este Chiller será o equipamento resfriador de água que entrará primeiro em funcionamento. O
Chiller existente será acionado no caso de eventual aumento da carga térmica.
O preparo e execução da base para a instalação deste Chiller é responsabilidade da Contratada.
1.1.2. Desmontagem de equipamentos para nova instalação
Os 03 (três) fancoletes tipo cassetes com água gelada
- FC 18 (1,14 TR)
- FC 22 (1,34 TR)
- FC 23 (1,14 TR)
e respectivas tubulações atualmente instalados no 2º pavimento do Bloco U-6 Anexo (Centro
Regional de Bioterismo e Cirurgia Experimental) nas salas
- Drª Débora
- Sala Alunos
- Sala Técnica
conforme desenho
. AC 02/10 – Rev. 2
Conceito de Classes e Distribuição de Sistemas
2º Pav / Biotério
deverão ser desmontados, retirados e reinstalados no 1º pavimento do Bloco U-6 3ª etapa
(Laboratórios de Pesquisa) nas salas
- FC 18 (1,14 TR)
Lab. de Marcadores Moleculares e Bioinformática Médica
Sala Drª Eloisa
- FC 22 (1,34 TR)
Lab. de Fisiologia
Sala de Alunos
- FC 23 (1,14 TR)
São José do Rio Preto, SP.
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Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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Lab. de Bioquímica e Biologia Molecular
Office 3
conforme desenho
· AC 01/05 – Rev. 2
Planta Baixa
1º Pavimento / Bloco U-6 / 3ª Etapa
A Contratada deverá reparar forros, paredes, revestimentos, pisos, pinturas, portas, instalações
elétricas e hidráulicas, vidros, etc., mantendo os mesmos padrões de materiais e acabamentos
existentes.
1.1.3. Desmontagem de equipamentos
Deverão também ser desmontados, retirados e entregues à Fiscalização, os 02 (dois) splits
também instalados no 2º pavimento do Bloco U-6 Anexo (Centro Regional de Bioterismo e
Cirurgia Experimental) nas salas
- Drª Débora
- Sala Alunos
conforme desenho
. AC 02/10 – Rev. 2
Conceito de Classes e Distribuição de Sistemas
2º Pav / Biotério
A Contratada deverá reparar forros, paredes, revestimentos, pisos, pinturas, portas, instalações
elétricas e hidráulicas, vidros, etc., mantendo os mesmos padrões de materiais e acabamentos
existentes.
Deverão também ser desmontados, retirados e entregues à Fiscalização, os 05 (cinco) splits
também instalados no 1º pavimento do Bloco U-6 3ª Etapa (Laboratórios de Pesquisa)
instalados no
- Lab. de Fisiologia
04 (quatro) aparelhos
- Lab. de Pesquisa da Teoria do Caos Aplicada à Medicina
01 (um) aparelho
A Contratada deverá reparar forros, paredes, revestimentos, pisos, pinturas, portas, instalações
elétricas e hidráulicas, vidros, etc., mantendo os mesmos padrões de materiais e acabamentos
existentes.
1.1.4. Plano de trabalho
1.1.5.
Considerando que onde os serviços serão executados existem laboratórios em
funcionamento, os trabalhos deverão ser previamente planejados pela Contratada juntamente
com a Fiscalização, cabendo a esta a liberação das datas, períodos e locais para trabalho.
1.1.6. Piso Técnico do Bloco U-6 Anexo
No Piso Técnico do Bloco U-6 Anexo existem placas de madeira tipo “Painel Wall” para serem
utilizadas como acesso às instalações neste local.
Assim sendo, a Contratada deverá definir previamente com a Fiscalização, o lay-out para a
instalação destas placas de modo a facilitar o acesso a instalação e manutenção dos
equipamentos
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A Contratada deverá solicitar previamente à Fiscalização, o isolamento das salas sob o local de
trabalho no Piso Técnico.
1.2.
Informações gerais
1.2.1. Diário de Obra
A Contratada deverá manter na obra e em local de livre acesso à Fiscalização, um livro de
Diário de Obras, que deverá emitido em 03 (três) vias e preenchido manualmente.
O Diário de Obras deverá ser atualizado diariamente pela Contratada à partir da data de
assinatura do Contrato.
O Diário de Obras deverá ser encaminhado diariamente à FISCALIZAÇÃO para conhecimento
e/ou eventuais solicitações e observações.
Toda troca de informações e entrega de documentos deve ser feita através do Diário de Obras.
O Diário de Obras deverá conter, entre outras informações:
Pessoal trabalhando na data (categorias e quantidades)
Relação de pessoal próprio e terceirizado
Condições do tempo
Paralisações
Serviços executados na data
Entrega de serviços pela Contratada
Recebimento de serviços pela FISCALIZAÇÃO.
Chegada de materiais
Chegada e saída de equipamentos
Entrega de documentos
Outros
1.2.2. Canteiro de obras
A FISCALIZAÇÃO da obra indicará a área a ser destinada para a administração, almoxarifado,
sanitários e demais dependências necessárias à Contratada, sendo de sua responsabilidade a
segurança e guarda de seus materiais de consumo e aplicação, ferramentas e equipamentos de
seu uso e aplicação na obra.
1.2.3. Pessoal
A Contratada deverá manter na obra, 01 (um) Engenheiro e 01 (um) Encarregado de Obras
devidamente qualificados para os serviços a serem executados, apresentando currículos para
aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
A Contratada deverá entregar à FISCALIZAÇÃO cópia da Carteira de Trabalho (registro), CPF
e RG de seus funcionários.
Terceirização de serviços com outras empresas, somente com autorização prévia da
Fiscalização.
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Caso a Contratada venha a ter funcionários de empresas terceirizadas (previamente aprovadas),
deverá entregar à Fiscalização cópia do Contrato firmado com as mesmas bem como da Carteira
de Trabalho (registro), CPF e RG dos respectivos funcionários.
A Fiscalização se reserva o direito de rejeitar funcionários (próprios ou terceirizados) que não
apresentem qualificação para o desenvolvimento de suas funções ou que apresentem
comportamentos inadequados dentro das instalações da FAMERP.
Por ser uma instituição pública, é proibido fumar nas áreas internas e externas da FAMERP,
conforme Leis Estaduais nºs 9.120 (08/10/1980), (11.540 ( 12/11/2003) e 13.541 (07/05/2009).
Fica proibido o uso pelos funcionários da Contratada, a utilização de aparelhos de som dentro da
área da FAMERP.
A Fiscalização da Obra solicitará à Contratada a retirada do Campus da FAMERP de
funcionários que descumprirem o disposto nos parágrafos acima.
A Contratada deverá apresentar mensalmente quando do encaminhamento das Notas FiscaisFaturas, documentos comprobatórios de quitação de INSS, FTGS e ISS de seus funcionários
(próprios e terceirizados), conforme condições contratuais.
1.2.4. Horário de Trabalho
A Contratada deverá seguir e obedecer o horário de trabalho da FAMERP.
1.2.5. Entrada de veículos no Campus da FAMERP
A Contratada deverá obedecer as normas e regulamentos para a entrada e circulação de veículos
no campus da FAMERP, bem como no que diz respeito à carga e descarga de materiais,
ferramentas, equipamentos, pessoal, etc.
1.2.6. Boletins Mensais de Medições
Mensalmente, no final de cada mês, a Fiscalização emitirá o Boletim Mensal de Medição, com
os serviços/quantitativos executados pela Contratada, devidamente entregues e aceitos em
Diário de Obras.
Se eventualmente os serviços executados num mês, tenham a participação de empresa(s)
terceirizada(s), o pagamento só será efetuado com a apresentação da quitação dos débitos com
a(s) mesma(s).
1.2.7. Limpeza da obra
As obras e suas instalações deverão ser mantidas constantemente limpas, sendo isto condição
para a execução e pagamento dos Boletins Mensais de Medição.
A Contratada deverá manter na obra caçambas para a recepção e coleta de entulhos, embalagens
e demais materiais descartáveis.
Eventual lixo orgânico deverá ser coletado e retirado diariamente do campus da FAMERP pela
Contratada.
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1.2.8. Instalações existentes
A Contratada deverá reparar todos os danos causados às instalações existentes quando da
execução dos seus serviços (forros, paredes, revestimentos, pisos, pinturas, portas, instalações
elétricas e hidráulicas, vidros, etc.) mantendo os mesmos padrões de materiais e acabamentos
existentes.
1.2.9. Liberação das etapas da obra
A Fiscalização deverá receber aceitar e liberar cada etapa da obra para que a Contratada passe a
executar a etapa seguinte.
1.2.10. Topografia
À partir da cota 100,00m (piso térreo do Bloco U-4), a Contratada deverá manter na obra, várias
marcações do RN (Referência de Nível).
A Contratada deverá facilitar à Fiscalização, o acesso aos níveis, alinhamentos, prumos que se
fizerem necessários para a conferência dos mesmos.
A Fiscalização informará à Contratada a melhor posição para a instalação, alinhamento e
nivelamento dos equipamentos.
1.2.11. Segurança do Trabalho / EPIs
A Contratada deverá obedecer toda a legislação vigente no que se refere à segurança do
trabalho.
1.2.12. Materiais, ferramentas e equipamentos
Todo material de aplicação e equipamentos instalados nas obras deverão obrigatoriamente
serem novos, sem uso anterior e satisfazer rigorosamente os documentos contratuais.
As características dos materiais deverão ser rigorosamente verificadas no ato de seu
recebimento e antes de seu emprego, mediante comparação com as respectivas amostras ou
protótipos previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Para as Obras e Serviços acima, a Contratada fornecerá todos os materiais de aplicação e
consumo, mão-de-obra, ferramentas e máquinas necessários à realização dos trabalhos
previstos.
1.2.13. Projetos, Memoriais e Especificações Técnicas
É necessário que todos os elementos sejam minuciosamente conhecidos em todas as suas partes,
tais como, projetos, memoriais descritivos e especificações deste Caderno.
Em caso de divergência entre, Projetos, Memoriais Descritivos ou Especificações Técnicas,
prevalecerá sempre o definido pela Fiscalização da Obra.
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Quaisquer dúvidas, sugestões, erros ou não entendimento dos documentos acima citados,
deverão obrigatoriamente ser encaminhados à Fiscalização para os devidos esclarecimentos.
Em hipótese alguma poderá a Contratada alegar desconhecimento das cláusulas, condições e
Especificações deste Caderno, bem como das exigências expressas nos projetos e normas da
ABNT.
É obrigatória a visita ao local onde serão realizados os serviços durante o processo de licitação.
Esta visita será agendada com o Departamento de Engenharia, em data e local a serem
determinados.
2.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Os serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com este Caderno de
Especificações Técnicas e com os documentos nele referidos, especialmente as Normas
Técnicas vigentes, as especificações de materiais e equipamentos descritos e os Projetos em
anexo;
Todos os materiais salvo o disposto em contrário no Caderno de Especificações, serão
fornecidos pela empresa responsável pela execução das obras, doravante denominada
Contratada;
Toda mão-de-obra salvo o disposto em contrário no Caderno de Especificações, será fornecida
pela Contratada;
Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO. da FAMERP, doravante denominada
FISCALIZAÇÃO., todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais.
A FISCALIZAÇÃO. terá plenos poderes para decidir sobre questões técnicas e burocráticas da
obra, sem que isto implique em transferência de responsabilidade sobre a execução da obra, a
qual será única e exclusivamente de competência a Contratada.
A Contratada não poderá, sob nenhum pretexto ou hipótese sub-contratar todos os serviços
objeto do contrato. A Contratada somente poderá sub-contratar parte dos serviços, áreas técnicas
ou especialidades (fundações, instalações hidráulicas, instalações elétricas, ar condicionado e
especiais). A sub-contratação deverá ser submetida à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
A Contratada poderá optar por sub-empreitar determinados serviços contratados, principalmente
aqueles que por sua especialização requeiram o emprego de firmas ou profissionais
especialmente habilitados, desde que a FISCALIZAÇÃO. seja comunicada formalmente, e que
se pronuncie de acordo.
Vale ressaltar, no entanto que o fato da Contratada sub-empreitar o serviço não a exime de
responsabilidade sobre o mesmo perante o Proprietário e a legislação vigente.
Obriga-se ainda a Contratada a manter no canteiro de obras um livro denominado “DIÁRIO DE
OBRAS”, preenchido por este, em três vias, onde se anotarão os serviços em execução no dia,
condições do tempo, efetivo diário e quaisquer outras anotações julgadas oportunas pela
Contratada e pela FISCALIZAÇÃO., tais como - produção do dia, serviços efetuados, efetivo
diário, equipamentos, chegada de equipamentos, entrega de materiais e fatos dignos de nota. A
FISCALIZAÇÃO. terá acesso direto a este livro, podendo também nele escrever tudo que julgar
necessário, a qualquer tempo.
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Todas as comunicações e ordens de serviço, tanto da Contratada, quanto da FISCALIZAÇÃO.,
só serão levadas em consideração se contidas no “Diário de Obras”.
Iniciada a obra, deve a Contratada conduzi-las contínua e regularmente, dentro do cronograma
estabelecido. Ocorrendo qualquer atraso nas etapas de serviços programados, poderá a
FISCALIZAÇÃO. ordenar o aumento na equipe de operários no canteiro de obras, e/ou
aumento de horários (turnos) de trabalho, cabendo a Contratada o ônus ou eventuais prejuízos
decorrentes.
Todas os serviços da obra deverão estar liberados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. no Diário
de Obras para que sejam incluídos nos Boletins Mensais de Medição.
3.
CRITÉRIO DE SIMILARIDADE
Todo material empregado na execução dos serviços será de primeira qualidade, sendo rejeitados
aqueles que não se enquadrarem nas especificações fornecidas.
Serão aceitos materiais similares aos especificados, desde que consultada previamente a
FISCALIZAÇÃO. a respeito de sua utilização.A Contratada obriga-se, entretanto a demonstrar
a similaridade do material ou equipamento proposto mediante a apresentação de laudos
comprobatórios ou testes de ensaios, de Institutos idôneos e reconhecidos.
A Contratada, como também a FISCALIZAÇÃO., deverão impugnar o recebimento ou emprego
de todo material que, no ato de sua entrega à obra ou durante a verificação que deverá preceder
seu emprego, apresentar defeitos e/ou características discrepantes das especificadas.
4.
NORMAS PARA EXECUÇÃO DA OBRA
Correrá por conta da Contratada a responsabilidade de quaisquer acidentes no trabalho, na
execução das obras e serviços contratados, uso de patentes registradas e, ainda que resultante de
caso fortuito, ou por qualquer outra causa a, destruição ou danificação da obra em construção
até o recebimento definitivo pela FISCALIZAÇÃO., bem como as indenizações que possam vir
a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços contratados, ainda que ocorridos em via
pública.
A Execução dos serviços obedecerá rigorosamente a todos os seguintes parâmetros:
1.
Desenhos, tabelas de acabamentos, especificações e demais documentos integrantes do
Projeto.
2.
Requisitos de Normas (NB) e/ou Especificações (EB), (Métodos de Ensaios B)
Terminologia (TB) estabelecida pela ABNT ou formulada por laboratórios ou (IPT) Instituto de
Pesquisas Tecnológicas.
3.
Recomendações, instruções e especificações de fabricantes de materiais em sua
aplicação ou na realização de certos tipos de trabalhos.
4.
Dispositivos aplicáveis da Legislação vigente (Federal, Estadual ou Municipal), relativo
a materiais, segurança, proteção, instalação do canteiro de obras e demais aspectos das
construções.
Antes do início da execução de cada serviço, deverão ser verificadas diretamente na obra e sob a
responsabilidade da Contratada as condições técnicas e as medidas locais ou posições a que o
mesmo se destinar.
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Toda imperfeição verificada nos serviços vistoriados, bem como toda discrepância dos mesmos
em relação a desenhos ou especificações, serão prontamente corrigidas antes do prosseguimento
dos trabalhos.
5.
MATERIAIS – ARMAZENAMENTO
5.1. Material – INSUMOS:
Todo material destinado às obras deverá obrigatoriamente ser novo, sem uso anterior e
satisfazer rigorosamente os seguintes documentos. Especificações dos materiais e
recomendações para aplicação e execução.
As características dos materiais deverão ser rigorosamente verificadas no ato de seu
recebimento e antes de seu emprego, mediante comparação com as respectivas amostras ou
protótipos previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
5.2. Armazenamento:
Todos os materiais deverão ser mantidos afastados do contato direto com o solo, cortes de
terreno ou paredes de alvenaria, mesmo quando fornecidos em embalagens.
Os locais de armazenamento deverão ser previamente designados pela FISCALIZAÇÃO.,
além de mantidos constantemente limpos, em perfeita e permanente arrumação.
Os produtos acondicionados deverão ser armazenados com suas embalagens originais de
fábrica providas de etiquetas ou rótulos intactos.
Os locais de depósitos deverão ser, invariavelmente, abrigados contra raios solares, chuvas
ou ventos.
Será objeto de cuidado especial da parte da Contratada o armazenamento de produtos
inflamáveis, que deverão ser resguardados do calor intenso, fagulhas, brasas e chamas,
bem como afastados de outras dependências da obra.
Deverão ser protegidos os serviços a serem executados contra qualquer substância
estranha, bem como de choques, vazamentos, respingos, ação de calor e frio mudanças
bruscas de temperatura, chuvas, ventos e etc.
6.
ELEMENTOS DE PROTEÇÃO
6.1. Materiais, ferramentas e equipamentos.
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas
na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do
Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de se proteger as partes
móveis dos equipamentos e de se evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas
sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao
dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de
corrente.
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados,
especificados e fornecidos pela Contratada, de acordo com o seu plano de execução de
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construção, observadas as especificações estabelecidas, em cada caso, no Caderno de
Especificações.
6.2. EPI - Equipamentos de Proteção Individual
Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecidos o disposto na Norma
Regulamentadora NR-18:
6.2.1. Equipamentos para proteção da cabeça
Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de
queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas ou outros acidentes que ponham
em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos
ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial.
Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de
fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas.
Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos
olhos.
Óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos
olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.
6.2.2. Equipamentos para Proteção Auditiva
Protetores auriculares: para trabalhos realizados em locais em que o nível de ruído for
superior ao estabelecido pela NR-15.
6.2.3. Equipamentos para Proteção das Mãos e Braços
Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com
substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos
energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as
luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha, ou de neoprene;
6.2.4. Equipamentos para Proteção dos Pés e Pernas
Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou
lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas.
Botinas de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão do pé.
6.2.5. Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível.
Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.
6.2.6. Equipamentos para proteção respiratória
Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira.
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6.2.7. Equipamentos para proteção do tronco
Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e para dobragem e
armação de ferros.
7.
SINALIZAÇÃO
A Contratada deverá prever para os acessos de serviços, boas condições de tráfego, greide
adequado aos tipos de veículos a serem utilizados, largura de faixa, preferencialmente não
inferior a 3,50m e segurança satisfatória com sinalização adequada e de fácil interpretação pelos
usuários do canteiro.
Também deverá ser previsto um sistema de iluminação noturna que permita a vigilância do
tapume e do canteiro, mesmo quando não houver trabalhos programados.
A vigilância do canteiro será intensiva e permanente, em turnos de oito horas, para cada
vigilante.
8.
LIGAÇÕES PROVISÓRIAS (Água, Esgoto Sanitário e Energia Elétrica).
Deverão obedecer rigorosamente às prescrições e exigências dos órgãos públicos e/ou
concessionárias responsáveis pelos serviços.
8.1. Água
O abastecimento de água potável deverá ser feito inicialmente através de pontos existente
próximos, que alimentarão os reservatórios localizados estrategicamente em números
suficientes a atender a demanda do canteiro de obras em seu pico. A distribuição interna
far-se-á em tubulações de PVC para os recintos de consumo naturais, bem como aos
bebedouros industriais instalados, capazes de fornecer água filtrada e gelada.
Caso seja necessário, a Contratada deverá instalar reservatórios dotados de tampa, com
capacidade dimensionada para atender, sem interrupção de fornecimento, a todos os
pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela Contratada,
quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria,
pavimentação e revestimento da obra.
Os tubos e conexões serão do tipo soldável de PVC rígido para instalações prediais de água
fria.
8.2. Esgoto Sanitário
Caberá à Contratada a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro
de obras, de acordo com as exigências da Administração da FAMERP;
Se não for possível a ligação diretamente ao coletor público de esgotos, a Contratada
instalará fossa séptica e sumidouro, de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas
pela NB-41/ABNT. As redes serão executadas em tubos de PVC com inclinação de 3%.
8.3. Energia Elétrica
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Serão feitas diversas ligações em alta ou baixa tensão, de acordo com a necessidade do
local e com relação à potência do equipamento instalado em cada ponto do canteiro.
As redes do canteiro serão em linha aérea com postes de 7,00 metros, em madeira para a
instalação das redes de baixa tensão.
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada
termoplástica, devidamente dimensionada para atender às respectivas demandas dos
pontos de utilização. Não serão permitidos cabos de ligação de ferramentas com emendas.
Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e
equipamento receberão proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por
disjuntor fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigado em
caixa de madeira com portinhola.
As máquinas e equipamentos tais como, serra circular, torre, máquinas de solda, etc.,
terão suas carcaças aterradas.
Serão colocadas tomadas próximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento
dos cabos de ligação de ferramentas elétricas.
Caberá à FISCALIZAÇÃO. enérgica vigilância das instalações provisórias de energia
elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham a prejudicar o
andamento normal dos trabalhos.
O sistema de iluminação do canteiro fornecerá claridade suficiente e condições de
segurança.
8.4. Telefonia
Para a rede telefônica do canteiro deverá ser utilizada o posteamento da rede elétrica.
9. TAPUME - ESCRITÓRIOS-VESTIÁRIOS-SANITÁRIOS e DEPÓSITOS
9.1. Escritório / Depósito
A Contratada deverá prever a instalação de canteiro de serviço para a execução das obras,
até o seu final.
Deverá ser edificado barracão para depósito de materiais (almoxarifado), com ambiente
para os engenheiros, tanto da Contratada, como para o da FISCALIZAÇÃO., local este
definido e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. (Ver croqui anexo, sendo este embaixo da laje
do anexo existente).
O barracão deverá ser em chapas de madeirit resinado esp.:8mm, com cola fenólica, piso
concreto desempenado e cobertura com telhas de fibrocimento, devendo ter local para
escritório, sanitário e depósito, conforme detalhes em projeto.
Deverá ser mantido na Obra, cópias dos Projetos, deste Caderno, Cronograma FísicoFinanceiro, a via da ART devidamente preenchida e recolhida junto ao CREA, telefone
provisório, bem como um livro em 3 (três) vias "Diário de Obra" com todas as páginas
numeradas onde serão anotadas diariamente as diversas ocorrências e fatos cujo registro
São José do Rio Preto, SP.
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seja considerado necessário e também as determinações da FAMERP. O escritório será
ainda dotado dos seguintes móveis e utensílios:
a.
b.
c.
Mesa de trabalho - 1 unidade;
Mesa de reunião para quatro pessoas - 1 unidade;
Cadeiras, uma para a mesa de trabalho e quatro para a mesa de reuniões.
9.2. Depósito de Ferramentas/Refeitórios /Administração
As edificações para Seção de pessoal, Escritório da Administração (Mestre de Obra), e
Apoio serão instaladas próximas à entrada principal com o objetivo de efetuar rigoroso
controle de freqüência de entrada e saída do pessoal do canteiro.
A Contratada deverá executar depósito de ferramentas, sanitários / vestiários,
refeitório (ver croqui anexo).
Assim sendo, as especificações básicas dos edifícios provisórios que compõem o canteiro
de obras são:
a. Piso em camada de concreto magro desempenado queimado com cimento puro;
b. Vedações em montantes de madeira 3”x3” e painéis de chapa compensada 8mm,
posteriormente pintadas, ou em alvenaria de blocos cimento, para o sanitário /
vestiário;
c. Cobertura em telha ondulada de fibrocimento apoiadas em terças de madeira;
d. Janelas e portas de madeira compensada tipo semi-oca;
e. Aparelhos sanitários em louça branca;
f. Instalações elétricas e telefônicas em eletrodutos plásticos flexíveis;
g. Rede de água em tubulação de PVC;
h. Instalações contra incêndio com distribuição de extintores nas edificações;
i. Rede de esgoto em tubulação de PVC e sistema de fossas sépticas e sumidouros;
j. Deverá conter armários simples para guarda de roupas e utensílios dos operários,
podendo mesmo ser confeccionados em chapas de madeira compensada de 6 mm de
espessura, pintadas. Os armários serão dotados de portinholas guarnecidas por
cadeados e identificados com números para perfeito controle da administração da obra.
9.3. Sanitários de Funcionários
As condições mínimas aceitáveis para funcionamento de sanitários para os funcionários da
obra são:
Piso de concreto simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 2 cm nos boxes
dos chuveiros;
O número de boxes de chuveiro será determinado pela Contratada de modo que cada Box
atenda, no máximo, 10 operários da obra;
O mesmo critério será aplicado no dimensionamento dos boxes de vasos sanitários,
mictórios e lavatórios;
O box de vaso sanitário será dotado de bacia turca e caixa de descarga de sobrepor, porta
de madeira com dobradiças de ferro e tranqueta;
As instalações hidráulicas (água e esgoto) serão aparentes em tubos de PVC rígido.
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9.4. Tapumes
De acordo c/croqui anexo, será executado tapume em toda obra.
a.
b.
O tapume será em Madeirit Resinado esp.:8mm, com cola fenólica, não será aceito
pela FISCALIZAÇÃO. cola branca. Será executados pontaletes de 3x3”, à cada
2,20m. A cada 1,10m será executada uma mata-junta.
Será executado um portão de largura 4,40m para acesso a caminhões na obra,
sendo este com porta cadeado. Será executada uma porta de largura 1,10m para
acesso de funcionários, sendo esta c/ fechadura.
10. LIMPEZA
Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a acumular no
terreno, no decorrer da obra.
Todas as instalações do canteiro, inclusive da própria obra, deverão ser conservadas limpas e em
perfeito funcionamento, durante todo o prazo contratual de execução dos trabalhos. Para tanto,
será mantida uma equipe fixa de limpeza e manutenção do canteiro.
Estrategicamente posicionados em vários pontos do canteiro, serão colocadas caixas coletoras
móveis de lixo, que serão transportadas periodicamente ao depósito central, e daí encaminhado
ao coletor público.
Ressaltamos que os detritos provenientes do refeitório serão conduzidos diretamente desta
construção ao depósito indicado pela FISCALIZAÇÃO.
Toda a obra deverá ser mantida constantemente limpa pela CONTRATADA. A
FISCALIZAÇÃO. se reserva do direito de não liberar medições caso a limpeza da obra, canteiro
e demais instalações não estejam devidamente executadas.
11.
SERVIÇOS PRELIMINARES
11.1. Limpeza do Terreno com Remoção e Replantio do Gramado Existente:
Será realizada a limpeza geral de todo o terreno nos locais a serem ocupados pelas instalações
necessárias à execução da obra, retirando-se a vegetação rasteira e detritos existentes, inclusive
troncos, árvores e raízes; removendo-os do local, para que não afete a segurança das instalações
da futura obra.
Os serviços de roçado, capina, destocamentos remoção, inclusive de troncos, raízes e entulhos
deverão ser executados manual e/ou mecanicamente. Não sendo permitido a queima. Caso
necessário, a obtenção de autorização legal para a remoção de árvores de porte, transplante ou
plantio de mudas, deverá ficar sob a responsabilidade da Empreiteira.
Deverá ser executada retirada do gramado existente com todo cuidado necessário sendo que
deverá ser replantado em local a ser definido pela FISCALIZAÇÃO.
Ficam a cargo da CONTRATADA o bota fora do material proveniente da execução do serviço
referido, devendo cuidar nos termos da Legislação Municipal da limpeza das vias públicas,
protegendo a carga dos caminhões com lona.
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11.2. Demolições e Retiradas
Será retirada a rampa metálica existente e colocada em local a ser definida pela
FISCALIZAÇÃO., todas as adequações necessárias serão a cargo da Contratada, (adequação de
caixilhos, portas, etc.).
Demolições de piso cerâmico porcelanato p/colocação de porta Corta-Fogo na Circulação.
Retirada de divisória de granito do sanitário feminino existente.
Abertura e fechamento de vão de porta em alvenaria.
Retirada e recolocação de porta do sanitário Feminino.
Abertura de porta de acesso aos sanitários.
Generalidades:
Será executado serviço de re-colocação de porta para atender ao novo layout.
Este serviço compreende a remoção de porta do local onde se encontra e colocação da mesma
em novo local ver planta –baixa arquitetura, sendo ainda refeito o vão onde a porta foi retirada e
construído o vão onde a porta será colocada.
Especificação:
Será removida a porta bem como suas ferragens de maneira cuidadosa para posterior pra
posterior reaproveitamento.
Após a remoção da porta e suas respectivas ferragens, será restaurados o local de sua saída, com
argamassa de cimento e areia, traço 1:4, sendo ainda pintado o local com tinta acrílica sobre
massa acrílica, na mesma cor do ambiente.
Para a colocação da porta em novo local, este precisará ser preparado, com alvenaria de tijolos
furados em paredes de meia vez revestida com chapisco e emboço em cimento e areia, traço 1:4,
configurando desta forma o vão da porta. Esta alvenaria será pintada com tinta acrílica com
massa, na cor idêntica a existente no local.
Aplicação: Porta do Sanitário –Porta Corta-Fogo
11.3. Placa da Obra:
Deverá ser colocada placa de obra, contendo as informações mínimas necessárias:
a. Identificação da obra
b. Data de início
c. Data prevista para a conclusão
d. Nome, endereço e telefone da empresa Contratada.
e. Custo total
A Contratada deverá obedecer às normas estabelecidas pelos Conselhos Regionais e Federal
pertinentes ao assunto.
Será obrigatória a colocação de placas identificadoras da execução dos serviços, exigidas pelo
Ministério do Trabalho, Prefeitura, CREA e etc.
Serão ainda colocadas placas de todas as empresas envolvidas no empreendimento, em
dimensões e locais compatíveis com as normas e em local a ser definido pela FISCALIZAÇÃO.
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Antes do início da obra a Contratada enviará à FISCALIZAÇÃO. o modelo de placa para
aprovação de modo que a Contratada possa providenciar a imediata confecção e colocação da
placa em local a ser determinado.
Após a conclusão dos serviços, as placas serão retiradas e entregues a FISCALIZAÇÃO., a seu
critério.
Serão colocadas em local de fácil visualização, de comum acordo entre a FISCALIZAÇÃO. e a
Contratada.
Não serão aceitas placas da Contratada com intenção de propaganda, face às regras de postura
da Municipalidade Local existentes.
12.
LOCAÇÃO DA OBRA
Após os serviços topográficos de locação da situação da obra bem como definição também
topográfica do RN dar-se-á inicio a locação da obra.
A locação do gabarito será topográfica. Serão usados tábuas (1” x 12”) e barrotes de Pinho
(7,5cm x 7,5cm), nivelados e aprumados e chumbados adequadamente em concreto.
As arestas transversais dos gabaritos terão um desnível de 15cm para impedir cruzamento de
linhas no mesmo nível.
Os eixos dos pilares serão marcados sobre tabeiras de 20 cm, pintados com tinta a óleo sobre
gabaritos de letras e números.
Para locação das estruturas, proceder-se-á um trabalho básico de locação onde serão
determinados eixos e níveis indicados no projeto e em relação ao RN adotado.
A Contratada procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer
outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.
Havendo discrepância, a ocorrência será comunicada à FISCALIZAÇÃO., que decidirá a
respeito.
Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a Contratada comunicará à
FISCALIZAÇÃO. que procederá às verificações e aferições que julgar oportuna.
A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para a Contratada, a obrigação de
proceder - por sua conta e nos prazos estipulados - às modificações, demolições e reposições
que se fizerem necessárias, ficando, além disso, sujeito às sanções, multas e penalidades
aplicáveis, de acordo com o Edital.
A Contratada manterá em perfeitas condições todas as referências de nível e de alinhamento o
que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade.
a. A locação será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos.
b. A locação será atestada pela FISCALIZAÇÃO.
13.
FUNDAÇÕES
13.1. Condições Gerais
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Para efeito destas especificações, entende-se por fundações os seguintes elementos: Blocos;
Sapatas; Baldrames; Vigas de fundação; Tubulões; Blocos de coroamento; e Vigas.
13.2. Normas
A execução das fundações deverá satisfazer às normas da ABNT atinentes ao assunto,
especialmente a NBR 6122/ABNT e ao Código de Fundações e Escavações;
Correrá por conta da Contratada a execução de todos os escoramentos julgados
necessários.
13.3. Tubulões
Trata-se de fundações profundas o que é a base principal do projeto de fundações, que
será necessário à perfeita estabilidade do corpo principal da edificação, conforme projeto
de fundações, satisfazendo a NBR 6122 e as seguintes condições gerais:
13.3.1. Serão escavada manual ou mecanicamente, conforme dimensões e forma
específicas no projeto de fundações;
13.3.2. O concreto será simplesmente lançado da superfície, através de tromba (funil)
de comprimento adequado, para evitar que o concreto bata nas paredes da escavação.
13.3.3. O comprimento do tubo deverá ser pelo menos 5 vezes o seu diâmetro;
13.3.4. No caso de tubulões isolados não travado em duas direções, aproximadamente
ortogonal, será tolerado um desvio entre eixos de tubulões e ponto de aplicação da
resultante das solicitações dos pilares, de 10% de diâmetro do juste do tubulão;
13.3.5. Sempre que um tubulão apresentar desaprumo maior que 1%, deve ser feito
verificação de sua estabilidade;
13.3.6. Constatado o desaprumo de um tubulão durante sua execução, nenhuma
medida de correção pode ser adotada sem que seja aprovada pela FISCALIZAÇÃO.,
que para isso deve levar em conta os critérios adotados no projeto e a influência dos
trabalhos de correção sobre o comportamento futuro do tubulão;
13.3.7. Os serviços de correção do desaprumo do tubulão só deverão ser feitos após
especificações e projeto de consultor experiente;
13.3.8. Sempre que houver dúvida sobre um tubulão, a FISCALIZAÇÃO. pode exigir
comprovação de seu comportamento satisfatório. Se essa comprovação for julgada
insuficiente e dependendo da natureza da dúvida o tubulão deve ser substituído ou seu
comportamento comprovado para prova de carga;
13.3.9. O tempo máximo permitido entre a conclusão do alargamento da base e sua
concretagem é de 24 horas;
13.3.10. Sempre que a concretagem não for feita imediatamente após o término do
alargamento da base e sua inspeção, nova inspeção deverá ser feita por ocasião da
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concretagem, limpando-se cuidadosamente o fundo da base e removendo camada
eventualmente amolecida pela exposição ao tempo ou por água de infiltração;
13.3.11. A Contratada deverá contratar serviços de consultoria, com profissional
experiente, para verificação da taxa de suporte do solo no nível de assentamento da
base de cada tubulão.
14. ESTRUTURA
14.1. Generalidades:
A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente ao Projeto especificações e detalhes
respectivos bem como as Normas Técnicas da ABNT que regem o assunto, além das que se
seguem.
A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da Contratada
por sua resistência e estabilidade.
a. Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser limpas, molhadas e
perfeitamente estanques, a fim de evitar a fuga da nata de cimento.
b. A firma Contratada deverá apresentar um certificado de controle tecnológico de
resistência à compressão do concreto caso exigido pela FISCALIZAÇÃO. As despesas
decorrentes serão de inteira responsabilidade da Empreiteira.
c. O concreto armado será o produto final resistente e artificialmente obtido pela mistura
racional dos seus componentes. Todo concreto estrutural será usinado. A dosagem ficará sob
responsabilidade da concreteira.
d. A descarga da betoneira deverá se dar diretamente sobre o meio de transporte.
e. O transporte de concreto até o local do lançamento deverá ser cuidadosamente estudado,
para evitar a segregação ou perda de material componente e os carrinhos de mão terão
preferencialmente rodas pneumáticas.
f. O lançamento deverá seguir o tempo máximo de 60 minutos entre o fim do
amassamento e o fim do lançamento.
g. As interrupções de concretagem deverão obedecer a um plano preestabelecido, a fim de
que as emendas delas decorrentes não prejudiquem o aspecto arquitetônico.
h. A concreteira apresentará, obrigatoriamente, guias e Notas Fiscais dos materiais
fornecidos e dos serviços executados explicitando, além da quantidade de concreto, a hora do
seu carregamento, a tensão (mínima 15 Mpa) e sua consistência, esta expressa pelo
abatimento do Tronco de Cone;
i. O lançamento do concreto deverá ser feito sempre dentro dos 30 minutos que se
seguirem à confecção da mistura, observando-se ainda:
j. Não será admitido o uso de concreto remisturado;
k. A concretagem deverá obedecer a um plano de lançamento com especiais cuidados na
localização dos trechos de interrupção diária;
l. A compactação será obtida por vibração esmerada.
m. A agulha do vibrador será introduzida rapidamente e retirada com lentidão, sendo de
três para um até cinco para um, a relação entre as duas velocidades.
n. O período mínimo de vibração é de 20min/m3 de concreto.
o. As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o endurecimento do
concreto e protegidas da ação dos raios solares com sacos, lonas, ou filme opaco de
polietileno.
p. Na hipótese de fluir aguada de cimento por abertura de junta de fôrma e que essa aguada
venha a depositar-se sobre superfícies já concretadas, a remoção será imediata, o que se
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processará por lançamento com mangueira de água sob pressão. O endurecimento da aguada
de cimento sobre o concreto aparente acarretará diferenças de tonalidades.
14.2. Dosagem
O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental, conforme
preconizado na NB-1/ABNT.
Caso não haja conhecimento do desvio padrão Sn, a Contratada indicará, para efeito da dosagem
inicial, o modo como pretende conduzir a construção de acordo com o qual será fixada a
resistência média à compressão FCK, seguindo um dos três critérios estabelecidos no item
8.3.1.2 da NB-1/ABNT.
14.3. Processo Executivo
A execução de qualquer parte da estrutura implica a integral responsabilidade da
Contratada por sua resistência e estabilidade;
A execução das fôrmas, dos escoramentos e da armadura, as tolerâncias a serem
respeitadas, o preparo do concreto, a concretagem, a cura, a retirada das fôrmas e do
escoramento, o controle da resistência do concreto e a aceitação da estrutura obedecerão
ao estipulado na 3. ª parte da NB-1/ABNT;
14.4. Disposições Gerais
Nenhum conjunto de elementos estruturais - vigas, montantes, percintas, lajes etc., poderá ser
demolido ou concretado sem primordial e minuciosa verificação, por parte da CONTRATADA
e da FISCALIZAÇÃO., da perfeita disposição, dimensões, ligações e escoramentos das fôrmas
e armaduras correspondentes, bem assim como sem prévio exame da correta colocação de
canalizações elétricas, hidráulicas e outras, que devam ficar embutidas na massa do concreto;
a. As furações para passagem de canalizações através de vigas ou outros elementos
estruturais, quando inteiramente inevitáveis, serão asseguradas por buchas ou caixas, ad-rede
localizadas nas fôrmas, de acordo com o projeto. A localização e dimensões de tais furos
serão de atento estudo por parte da Contratada no sentido de evitar-se enfraquecimento
prejudicial à segurança da estrutura;
b. Nos painéis de lajes de maior vão haverá cuidado de prever-se contraflechas nas fôrmas.
14.5. Reparos no Concreto
Correrão por conta da Contratada as despesas provenientes de reparos que se façam necessários
em concreto endurecido provocados por erros ou inobservância das normas aplicáveis à espécie.
Na ocorrência de falhas de concretagem, o reparo consistirá na remoção do concreto defeituoso
até que se atinja a parte em bom estado. As cavidades eventualmente formadas serão limpas e
tratadas com adesivo estrutural após o que, sob a supervisão da FISCALIZAÇÃO., os vazios
serão preenchidos com argamassa adequada.
As eventuais falhas na superfície do concreto serão reparadas com argamassa de cimento e
areia, procurando-se manter a mesma coloração e textura; será permitida, para isso, a adição de
cimento branco a argamassa.
14.6. Lançamento de Concreto
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a. Toda e qualquer concretagem somente será levada a efeito após expressa liberação da
FISCALIZAÇÃO.
b. A Contratada não iniciará a concretagem sem que, previamente, a FISCALIZAÇÃO.
tenha procedido à verificação da conformidade das formas, armaduras, peças embutidas e
superfícies das juntas de concretagem.
c. Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a dois metros. Para
evitar segregação em quedas livres maiores que a mencionada, utilizar-se-ão calhas
apropriadas. Em peças de alta densidade de armadura o lançamento do concreto diretamente
de encontro às mesmas será evitado. Neste caso o lançamento será efetuado pela parte lateral
das formas, através de aberturas executadas com tal finalidade.
d. O concreto será aplicado em lances contínuos com espessura em torno de 30 cm.
e. O concreto será lançado próximo à sua posição definitiva evitando-se, desta forma,
transportá-lo no interior da forma por meio de vibradores ou outro meio qualquer.
f. O concreto deverá ser convenientemente vibrado imediatamente após o lançamento.
g. Cuidados especiais deverão ser tomados durante a cura do concreto, especialmente nos
primeiros 7 (sete) dias, tais como:
 Vedar todo o excesso ou acúmulo de material nas partes concretadas durante 24
horas após a conclusão;
 Manter as superfícies úmidas por meio de sacaria, areia molhada ou lâmina de água.
h. Na execução da estrutura deverão ser tomadas providências para permitir o fácil
escoamento das águas a fim de evitar sobrecarga e infiltrações.
i. O acesso às partes concretadas deverá ser impedido até pelo menos 24 horas após a
conclusão da concretagem.
14.7. Adensamento do Concreto
Deverão ser utilizados vibradores de imersão de pulsação superior a 3600 por minuto, com
energia suficiente para o rápido adensamento do concreto. O adensamento será cuidadoso, de
forma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma.
14.8. Cura do Concreto
 A cura será feita com água potável abundante sobre as peças, mantendo-as sempre
úmidas pelo prazo mínimo de 10 dias a partir do início da pega do concreto.
 O cimento a ser empregado será de uma só marca e os agregados de uma única
procedência, para evitar quaisquer variações de coloração ou textura.
 Qualquer que seja o processo empregado para cura do concreto, a aplicação iniciar-se-á
tão logo termine a pega. A superfície do concreto deverá ser mantida permanentemente
úmida, inclusive as fôrmas de madeira, com água de qualidade igual à utilizada no preparo
do concreto.
 Para o concreto preparado com cimento Portland comum, o período de cura não deverá
ser inferior a 7 (sete) dias.
14.9. Desforma
 A retirada das fôrmas obedecerá ao disposto na NB-1/78 (NBR 6118), devendo-se
atentar para os prazos recomendados:
 Faces laterais: três dias
 Faces inferiores: 14 dias
 Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias
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 A FISCALIZAÇÃO. poderá autorizar a desforma antes dos prazos acima previstos,
quando permitido o uso de aceleradores de pega no concreto.
 A CONTRATADA apresentará, para aprovação da FISCALIZAÇÃO., um plano de
desforma.
 Após a desforma, as superfícies do concreto serão inspecionadas visando à identificação
de defeitos de concretagem, tais quais: "ninhos de abelha", ausência de argamassa,
rugosidades, entre outros. Na inspeção, a FISCALIZAÇÃO. verificará, ainda, a ocorrência
de trincas, fissuras e outras lesões provocadas por cura mal processada ou recalques de
fundação. Qualquer tratamento destinado às superfícies do concreto desmoldado somente
será permitido após este exame.
14.10. Formas e Escoramentos
As formas das lajes, vigas, pilares, inclusive os da rampa deverão ser de madeira plastificada
(Wagnerit ou Madeirit) de espessura 12 mm (doze milímetros) e ter as amarrações e os
escoramentos necessários para não sofrerem deslocamentos ou deformações quando do
lançamento do concreto, fazendo com que por ocasião da desforma reproduza a estrutura
determinada em Projeto.
 Na execução de elementos de concreto armado, a ligação entre as formas externas e
internas será efetuada por meio de elementos rígidos.
 Os pontaletes serão de pinho, eucalipto ou madeira equivalente com secção de
dimensões mínimas de 75 x 75 mm ou com secção equivalente, devendo ser devidamente
contraventados. Não poderá haver mais que uma emenda em cada pontalete, devendo ser a
mesma fora do terço médio.
 As tábuas e sarrafos de pinho de terceira construção de espessura mínima 25 mm serão
brutas ou aparelhadas e sem nós frouxos.
 Na retirada das formas deve-se evitar choques mecânicos.
 A execução das formas e seus escoramentos deverão garantir nivelamento, prumo,
esquadro, paralelismo, alinhamento das peças e impedir o aparecimento de ondulações na
superfície pronta do concreto.
 Os pontaletes com mais de 3 m (três metros) deverão ser contraventados para evitar
flambagem.

A posição das fôrmas - prumo e nível - será objeto de verificação rigorosa e
permanente, especialmente durante o processo de lançamento do concreto. Quando
necessária, a correção será efetuada imediatamente, com o emprego de cunhas, escoras, etc.
Deverão ser previstas aberturas convenientemente dimensionadas para o lançamento eficaz e
vibração do concreto. Quando for o caso, estas aberturas serão fechadas imediatamente após
o lançamento e vibração do concreto, de modo a assegurar a perfeita continuidade do perfil
desejado para a peça.

A abertura correta das formas será mantida, preferencialmente, com a utilização de
esticadores de concreto executados com a mesma dosagem do concreto que será lançado.

Para obter superfícies lisas, os pregos serão rebatidos de modo a ficarem embutidos
nas formas, sendo o rebaixo calafetado com o elastômero do tipo silicone.

Para paredes armadas, a ligação das fôrmas internas e externas será efetuada por meio
de tubos separadores e tensores atravessando a espessura do concreto.

Os tubos separadores, preferencialmente de plástico PVC, garantirão a espessura da
parede sob o efeito da compressão e os tensores, preferencialmente metálicos, terão a mesma
finalidade na hipótese de esforços de tração.

A localização dos tubos separadores e dos respectivos tensores será definida pelo
arquiteto e pelo autor do projeto de estrutura, com a interveniência da FISCALIZAÇÃO.
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
Como regra geral, os tubos separadores serão dispostos em alinhamentos verticais e
horizontais, sendo de 5mm o erro admissível em sua localização. Sempre que possível
estarão situados em juntas rebaixadas (2 cm no mínimo), o que contribuirá para disfarçar a
sua existência na superfície do concreto aparente.

As fôrmas metálicas deverão apresentar-se isentas de oxidação, caso haja opção pelo
seu emprego em substituição às de madeira.
14.11. Armação de Aço CA 50 e CA 60:
A superfície da forma em contato com o concreto aparente deverá estar limpa e preparada
com substância que impera a aderência; as formas deverão apresentar perfeito
ajustamento, evitando saliências, rebarbas e reentrâncias e reproduzindo superfície de
concreto com textura e aparência correspondente a madeira de primeiro uso.
A retirada das formas será efetuada de modo a não danificar as superfícies do concreto, valendo
os prazos mínimos já estabelecidos para concreto armado comum.
A amarração das formas deverá ser efetuada por meio de ferros passantes em tubos plásticos ou
através de orifícios deixados nos espaçadores de concreto. Os orifícios resultantes das
amarrações deverão ser dispostos obedecendo a um alinhamento, tanto na horizontal como na
vertical.
 A execução das armaduras deverá obedecer rigorosamente ao Projeto estrutural no que
se refere à posição, bitola, dobramento e recobrimento.
 Qualquer mudança de tipo ou bitola nas barras de aço com modificação de Projeto só
será concedida após aprovação da FISCALIZAÇÃO.
 Não serão admitidas emendas de barras não previstas no Projeto.
 Na colocação das armaduras nas formas, aquelas deverão estar limpas, isentas de
qualquer impureza (graxas, lama, crostas, soltas de ferrugem e barro, óleos, etc.), capaz de
comprometer a boa qualidade dos serviços.
 As normas NB 1, EB - 3 e EB - 565 da ABNT deverão ser rigorosamente seguidas.

A armadura de aço terá o recobrimento recomendado pelo Projeto, devendo ser
apoiada nas formas sobre calços de concreto pré-moldado. O recobrimento mínimo nunca
poderá ser inferior a 2,5 cm no caso de exposição ao ar livre e a 20mm, no caso contrário.

Para garantir os recobrimentos recomendados nos itens anteriores, serão empregados
afastadores de armadura do tipo "clips" plásticos, cujo contato com as formas se reduz a um
ponto.

O emprego de "clips" plásticos será objeto de exame prévio, caso o concreto venha a
ser submetido a tratamento de vapor, pois a elevada temperatura poderá acarretar a sua
fusão.

Como os sinais de óxido de ferro nas superfícies de concreto aparente são de difícil
remoção, as armaduras serão recobertas com aguada de cimento ou protegidas com filme de
polietileno, o que as protegerá da ação atmosférica no período entre a sua colocação na
fôrma e o lançamento do concreto.

No desenho das armaduras serão previstos "canais" que possibilitem a imersão do
vibrador.

Os furos abertos para a colagem das ferragens nas paredes deverão ser rigorosamente
limpos e isentos de poeira.

O produto especificado para a colagem dos ferros nas paredes estruturais é o
SIKADUR, da SIKA, ou similar, sendo que de acordo com os critérios de construção
deverá ser escolhido entre o mais fluido ou mais pastoso.
14.12. Lajes Pré-Moldadas
Seguir rigorosamente as especificações do projeto estrutural, verificando as cargas exigidas.
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LAJE TRELIÇADA BIDIRECIONAL “LT33 (Altura acabada da laje), para o piso de 02
pavimento da obra em referência, de acordo com as especificações do projeto estrutural
elaborado pela firma”Rui Giorgi Engenharia e Consultoria”, Formas do 1º E 2º Pavtos da 3ª
Etapa da U-6.
Vigotas Treliçadas (VT): com seção de concreto Fck = 20,0 Mpa formando uma placa, com
armações treliçada soldadas por processo de eletrofusão (conforme NBR 14859-1 e 2: 2002),
 Armadura Complementar Positiva Inferior de Tração;
 Elementos de enchimento em “EPS” (Isopor) que atendam as Nbrs, em vigência;
 Verificar as AÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO NA CAPA DA LAJE É aquela posicionada na
capa nas direções transversal e longitudinal, para a distribuição das tensões oriundas de
cargas concentradas e para o controle da fissuração; através de ARMAÇÕES
TRANSVERSAIS DAS NERVURAS DE TRAVAMENTO, perpendiculares as vigotas
treliçadas, compostas de ARMADURA POSITIVA INFERIOR E ARMADURA
NEGATIVA SUPERIOR DE TRAÇÃO disposta nas nervuras transversais às vigotas.
 ARMAÇÕES NEGATIVAS DE APOIO: dispostas sobre os apoios contínuos e nas
extremidades das vigotas e nervuras de travamento (negativo de bordo e de continuidade).
 CONCRETO COMPLEMENTAR: das vigotas pré-fabricadas para a formação das
nervuras longitudinais (NL), das nervuras transversais (NT) e da capa da laje. Preparado de
acordo com a NBR 12655, adicionado na obra , com a resistência, trabalhabilidade e
espessuras especificadas de acordo com os projetos estrutural e de execução da laje Fck ≥
20MPa.
 ESCORAMENTO (CIMBRAMENTO): Estrutura provisória, destinada a auxiliar as
vigotas pré-fabricadas a suportar a carga de trabalho durante a montagem da laje e durante o
período de cura do concreto complementar lançado na obra.
 MONTAGEM: A montagem dos elementos pré-fabricados e deve obedecer ao
rigorosamente o projeto de execução da laje. Devem ser executados:
o O nivelamento dos apoios, dentro das tolerâncias de montagem especificadas;
o A colocação das armaduras previstas no projeto;
o A instalação de passadiços (tábuas) quando necessários para o trânsito de pessoal e
transporte de concreto;
 Acompanhamento por Engenheiro Civil especializado durante a fase de montagem e
concretagem das lajes;
 ART de responsabilidade Técnica do Fabricante da Laje.
15.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Generalidades:
Não será permitida a execução de impermeabilização em tempo excessivamente úmido. Os
materiais a serem aplicados nos processos de impermeabilização, propriamente dito
deverão ser depositados em local protegido, seco e fechado.
A areia lavada e peneirada terá granulometria até 3 mm. Os cantos verticais ou horizontais
deverão ser arredondados.
15.1. Dos Baldrames:
Impermeabilização de respaldos de alvenarias de fundação será feito com argamassa de cimento
e areia traço 1:3, com adição de hidrófugo a 3% do peso do cimento e posterior pintura
betuminosa.
As superfícies deverão estar lisas e sofrer lavagem intensa com água e escova metálica. O
chapisco deverá ser aplicado na superfície previamente molhada, aguardando-se a pega.
Em seguida aplica-se a argamassa com impermeabilizante em espessura maior ou igual a
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10 mm (dez milímetros). O chapisco e a argamassa deverão ser reaplicados até se atingir a
espessura mínima de 30 mm (trinta milímetros). A última demão deverá ser desempenada.
Aplicar 3 (três) demãos no mínimo de tinta betuminosa à brocha ou vassourão no respaldo
de fundação, estruturas e alvenarias em contato com o solo. Os respaldos sofrerão
impermeabilização na face superior, descendo no mínimo 20 cm (vinte centímetros) em
cada uma das faces laterais.
16.
PAREDES DE VEDAÇÃO
16.1. Alvenarias de tijolos cerâmicos
16.1.1 - Locais
Todas as paredes externas serão executadas em alvenaria de tijolos cerâmicos 19x19x9cm, 8
furos, de acordo com as espessuras indicadas em planta.
16.1.2- Processo Executivo
 Os tijolos cerâmicos, antes do assentamento, serão umedecidos.
 O assentamento dos tijolos cerâmicos será executado com argamassa de cimento e areia
no traço 1:4, aplicada de forma a preencher todas as superfícies de contato. As juntas não
devem exceder a 15 mm (quinze milímetros).
 O traço poderá ser alterado com a aprovação da FISCALIZAÇÃO., quando não
especificado no projeto.
 Os serviços de encunhamento só poderão ser executados quando:
o Decorridos no mínimo 14 (catorze) dias da conclusão do levantamento das
alvenarias.
o O encunhamento será c/cimento e areia no traço 1:3 c/aditivo expansor (
flowcable), sendo o espaçamento entre viga de concreto e alvenaria de 3cm.
o O expansor é usado na proporção de 1% sobre a massa do cimento (500g de
expansor /50 Kg de cimento).
16.2.
Parede de Gesso Acartonado –Drywall
A concepção básica do sistema de paredes é de uma estrutura leve em perfis de chapas de aço
galvanizado, constituída basicamente por guias e montantes, sobre os quais são fixadas chapas
de gesso, em uma ou mais camadas, gerando uma superfície pronta para receber o acabamento
final pintura. Sua aplicação em ambientes sujeita à umidade, como banheiros, cozinhas exige
cuidada especial, as chapas serão Ru –resistentes à umidade.
16.2.1.
Projeto Executivo
Será fornecido pela Contratada o projeto executivo das paredes de gesso acartonado Drywall.
Deverá conter planta baixa com posição e tipologia das paredes.
Deverá conter a elevação das divisórias com localização de instalações hidráulicas-elétricas reforços internos.
Deverá conter detalhes construtivos de; junção de divisórias em ângulo,fixação das instalações
hidráulicas e elétricas,junção de alvenaria e estrutura,fixação de batentes.
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Só poderá ser executadas as paredes de gesso acartonado após aprovação do projeto executivo
pela FISCALIZAÇÃO. da FAMERP.
16.2.2. Processo Executivo
Montagem: Marcação e Fixação das guias
Marcar no piso e no teto a localização das guias e os pontos de referência dos vãos de portas e
dos locais de fixação de cargas pesadas, previamente definidas em projeto. Observar um
espaçamento entre as guias na junção das paredes em “L” ou “T” para colocação das chapas de
gesso. As guias devem ser fixadas no piso e no teto no máximo a cada 60cm, com parafuso e
bucha ou pino de aço.
Colocação dos montantes
Os montantes devem possuir aproximadamente a altura do pé direito, com 5mm a 10 mm a
menos. Quando os montantes são duplos, eles devem ser solidarizados entre si com parafusos
espaçados de no máximo 40cm. Fixar os montantes de partida nas paredes laterais e nas guias.
Os demais são colocados verticalmente no interior das guias e posicionados a cada 40cm ou
60cm, dependendo do tipo de parede. Em casos especiais, sob consulta ao fabricante, poderão
ser empregados montantes encaixados entre si, formando um tubo telescópico.
Colocação das chapas de gesso
As chapas de gesso devem possuir aproximadamente a altura do pé direito, com 1cm a menos.
As aberturas para caixas elétricas e outras instalações podem ser feitas antes à montagem,
dependendo da seqüência executiva. Posicionar as chapas de encontro aos montantes,
encostadas no teto, deixando a folga na parte inferior. Pode também ser deixada folga na parte
superior quando do emprego de molduras. As juntas em uma face da parede devem ser
desencontradas em relação às da outra face. No caso de paredes com chapas duplas, as juntas da
segunda camada devem ser defasadas da primeira. A junta entre as chapas deve ser feita sempre
sobre um montante.
As chapas são parafusadas aos montantes, com espaçamento entre 25 e 30cm no máximo entre
os parafusos, no mínimo a 1cm da borda da chapa. Quando os montantes são duplos, parafusar
alternadamente sobre cada montante na região fora da junta. Tomar cuidado no parafusamento,
para que a cabeça do parafuso não perfure totalmente o cartão e para que não fique saliente em
relação à face da chapa.
Após a colocação das chapas em uma das faces da parede, certificar-se do correto
posicionamento e execução das instalações elétricas, hidráulicas e outras, da eventual colocação
de lã mineral ( onde for necessária isolamento acústico), e da colocação de eventuais reforços
para fixação de peças suspensas pesadas, antes da colocação das chapas na outra face da parede.
As tubulações de cobre ou bronze deverão ser isoladas dos perfis de aço para evitar corrosão,
inclusive quando passarem nos furos existentes nos montantes.
As fiações elétricas devem ser colocadas em eletrodutos, principalmente quando passarem nos
furos dos montantes. Poderão também ser adotados componentes de proteção nos furos dos
montantes, principalmente quando do emprego de eletrodutos corrugados.
Tratamento das juntas entre chapas de gesso
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É feito com uma primeira aplicação de massa de rejuntamento sobre a região da junta. Em
seguida, colocar a fita de papel microperfurada sobre o eixo da junta e pressionar firmemente de
forma a eliminar o material excedente, por meio de espátula.
Com a desempenadeira metálica, dar acabamento à junta, de forma que a massa de rejuntamento
fique faceando as superfícies das chapas de gesso contíguas.
Após a secagem, variável em função do tipo de massa, da temperatura e da umidade relativa,
poderá ser dados o acabamento final na junta, com nova aplicação de fina camada de massa, por
meio de desempenadeira metálica.
As cabeças dos parafusos devem ser emassadas.
Após secagem do primeiro emassamento deve ser aplicada uma camada no sentido contrário.
Revestimentos
Após o tratamento das juntas, das cabeças dos parafusos e dos cantos, as superfícies das paredes
em chapas de gesso ficam lisas, monolíticas e sem juntas aparentes, prontas para receber
lixamento e acabamento final. No caso da colocação de azulejos, recomenda-se o assentamento
com argamassas colantes especiais, mais flexíveis e com maior poder de aderência sobre o
cartão
(argamassas
com
teores
mais
elevados
de
resinas).
Texturas ou tintas texturizadas podem ser aplicadas diretamente sobre o cartão.
No caso de pintura lisa, pode haver necessidade da aplicação de massa corrida ou massa
acrílica, antes da aplicação da tinta, em função do acabamento final desejado.
Suporte de Madeira p/ Fixação de Armários e Bancadas
Serão fixados nos perfis de sustentação das paredes Drywall –suportes em madeira tipo MDf
esp.: 18mm em toda extensão dos frontões e bancadas ,para fixação destes,terão H=0,30m .
Serão fixados nos perfis de sustentação das paredes Drywall –suportes em madeira tipo MDf
esp.: 18mm em toda extensão dos Armários Superiores ,para fixação destes,terão H= 1,55m .
16.3. Divisória Comum
16.3.1. LocaL:
Laboratório de Bioquímica e Biologia Molecular – Diretoria
16.3.2. Materiais:
Deverão ser fornecidas e montadas divisórias moduladas desmontáveis do tipo Divilux Naval
Aço painéis cegos, espessura 35 mm, perfis em aço galvanizado pintados com pintura epóxi
poliéster, modulação de 1204 mm com miolo celular em kraft, revestido com eucaplac, padrão
Branco, montantes simples e rodapés simplificados, portas com acabamentos especiais, como
requadros em aço fixados com arrebites, fechadura e dobradiças lockwell, incluídas no
Deverão ser previamente fornecidos à FISCALIZAÇÃO. para aprovação, modelo da divisórias
com detalhes dos montantes, painéis e rodapés.Deverão ser fornecidos desenhos com detalhes
de todos cantos onde serão colocados painéis inteiros, indicando as medidas reais tiradas nos
locais de execução.Tanto o fornecimento como a montagem deverá obrigatoriamente ser
assistidos por pessoal técnico do fabricante.
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16.4.
Divisórias em Granito
Serão reaproveitadas e adequadas ao novo Lay-out do Sanitário Existente.
16.5.
Juntas de Dilatação (Interna e Externa)
Serão executadas juntas de dilatação de acordo com projeto estrutural
Para as juntas externas: terão juntas com mastique de silicone na cor cinza.
Quanto às juntas internas (vigas, pilares) receberão perfil em alumínio de 3”x 1/8”fixado em um
dos lados, com bucha e de nylon e parafuso galvanizados, e, receberão pintura da cor das
alvenarias que pertencerem.
Na aplicação do mastique deverá ser respeitada a especificação do fabricante.
OBS.: Todas as juntas de dilatação deverão, quando de sua concretagem, receber placa de
isopor com espessura da largura da junta.
17.
COBERTURA
17.1. Estrutura Metálica com Acessórios de Fixação Montada e Pintada:
A estrutura de sustentação do telhado será metálica em perfis “U” 80x40x20mm #13
devidamente soldados em chapas 200x200mm#1/4” de acordo com os detalhes em Projeto
de Cobertura.
17.2. Telhas de Aço –Tipo Zincalume
Deverão ser executadas telhas tipo trapezoidal U40 - espessura 0,5mm inclinação de acordo
com as indicações de projeto.
17.3. Cumeeiras e Acessórios de Fixação:
As cumeeiras seguirão o mesmo padrão das telhas, devendo ter largura recomendada pelo
fabricante. Neste serviço estão considerados todos os acessórios de fixação necessários.
17.4. Rufos e Calhas em Chapa Galvanizada:
Deverão ser colocados rufos e calhas em locais indicados em Projeto. Estes serão de aço
galvanizado chapa # 24 e deverão ser protegidos com duas demãos no mínimo de pintura
antiferruginosa, e sobre esta pintura, os rufos serão pintadas com tinta grafites.
18.
ESQUADRIAS DE MADEIRA
18.1. Generalidades:
Neste item estão considerados esquadrias, ferragens e batentes.
As esquadrias de madeira deverão obedecer rigorosamente quanto a sua localização e
execução, as indicações do Projeto Arquitetônico e respectivo desenhos de detalhes
constantes deste Memorial.
18.2. Locais
Indicados em planta baixa
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18.3. Portas P1 - P2 - PV1 – PV2
As dimensões serão seguidas rigorosamente o projeto de Arquitetura.
Todas as portas terão bandeira fixa do mesmo material da porta.
As portas internas serão em folhas lisas, compensadas de cedro, 35 mm (trinta e cinco).
milímetros) de espessura, totalmente revestido com laminado melamínico de alta pressão, Post
forming, texturizado na cor branco, esp.: 0,8mm, fixado com cola PVA para laminado.
Toda a madeira empregada deverá ser seca e isenta de defeitos que comprometam sua
finalidade, como sejam: rachaduras, nós, escoriações, falhas, empenamentos, etc.
As ferragens para esquadria deverão ser precisas no seu funcionamento e seu
acabamento deverá ser perfeito.
Na sua colocação e fixação deverão ser tomados cuidados especiais para que os rebordos e os
encaixes nas esquadrias tenham a forma exata, não sendo permitido esforços na ferragem para
seu ajuste.
As fechaduras a serem utilizadas serão do tipo “Imab” linha Elipse 46671-aço escovado ou
similar.
Não serão toleradas folgas que exijam correção com massa, taliscas de madeira ou outros
artifícios.
Os batentes metálicos serão em perfilado em chapa # 16, com pintura antioxidante.fixados em
tacos de madeira.
As Dobradiças serão tipo médio de 3 ½” X 2 ½” cromadas c/pino bola e anéis.
As portas PVs serão com especificações idem P1 e P2 serão portas com visores de vidro,
inclusive moldura em alumínio.
A Moldura de alumínio para receber o vidro será em perfil Alcoa “Y” 685 e baguete em perfil
de alumínio BG 601. Vidro liso espessura 4mm.
Os espelhos e rosetas das fechaduras serão do mesmo material das maçanetas.
Todas as chaves serão fornecidas em duas vias.
19.
ESQUADRIAS METÁLICAS
19.1. De Ferro
19.1.1.
Locais
Indicados em plantas. De maneira geral os serviços de serralherias considerados são:
as esquadrias metálicas, suportes de bancadas, corrimões, e arremates.
19.1.2.
Materiais
 Todo material a ser empregado nas esquadrias metálicas deverá estar de acordo com os
respectivos desenhos e detalhes de projeto, sem defeito de fabricação ou falhas de laminação.
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 As superfícies de chapas ou perfis de ferro serão submetidos, antes de sua
manipulação a tratamento preliminar com pintura anticorrosiva.
19.1.3.
Processo Executivo
 Todos os trabalhos de serralheria serão realizados com a maior perfeição, mediante
emprego de mão-de-obra especializada, de primeira qualidade e executados rigorosamente
de acordo com os respectivos desenhos de detalhes.
 Cadeirinha em chapa #16 perfil 26x50x65mm
 Perfil “T” 26x35x65mm #16
 Perfil “Z” 20x22x20mm # 18
 Baguete perfil “U” 3/8”
 Parafuso autotarraxante c/cabeça chata
 Todas as unidades de serralheria, uma vez armadas, serão marcadas com clareza, de
modo a permitir a fácil identificação e assentamento nos respectivos locais.Caberá à
Contratada assentar as serralherias nos vãos e locais apropriados, inclusive selar os
respectivos chumbadores e marcos.
 Caberá à Contratada, inteira responsabilidade pelo prumo e nível das serralherias, e pelo
seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixados.
 As serralherias não serão jamais forçadas em rasgos porventura fora do esquadro ou de
escassas dimensões.
 Os chumbadores serão solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, com argamassa
firmemente socada nos respectivos furos.
 Os quadros serão perfeitamente esquadriados, terão todos os ângulos ou linhas de
emenda soldados bem esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e
saliências de solda.
 A confecção dos perfilados será esmerada, de forma a se obter seções padronizadas e de
medidas rigorosamente iguais.
19.2.
Portas Corta-Fogo
As portas corta-fogo obedecerão às normas da ABNT - EB - 132/86, EB - 920/80, MB 564/77 e NBR 9077.
Deverão ser constituídas de folha de porta, marco e acessórios, que impedirão ou retardarão
a propagação do fogo, calor e gases, de um ambiente para outro, resistindo ao fogo, sem
sofrer colapso, por u mínimo 1 hora. O núcleo da porta deverá ser de vermiculita expandida
ou silicato de cálcio.
19.3.
De alumínio
19.3.1 Locais
Circulação –Fechamento Freezer – Caixilho de Correr tipo Veneziana Laboratório de
Investigação em Imunologia e Fisiologoia –Porta PT 2 –em tela de abrir.
19.3.2 Processo Executivo
As portas de correr e de abrir com telas serão em alumínio com pintura eletrostática branca,
com perfis linha 25 reforçada, modelo indicado no projeto. Acabamento perfil Analok 54B;
acabamento acessório Analok 54B; todos os perfis e acessórios necessários à fabricação e
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montagem, bem como, silicone; juntabel, parafusos de aço inox diversos e rebites de aço
inox pops. internamente a 1,20 m de altura.
A Contratada apresentará a FISCALIZAÇÃO., modelo reduzido ou modelo em verdadeira
grandeza da esquadria a ser instalada, para analise e aprovação, antes da plena execução
desses serviços.
19.4 Corrimãos
Os corrimãos em escadas, serão em tubos de 2” tipo industrial sem costura, chumbados com
grapas metálicas em ferro chato de 1”x1/8”.
Serão localizados à 85cm de altura do piso acabado, ver detalhe em projeto de Bombeiro.
20.
REVESTIMENTO DE PAREDES
Condições Gerais
Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados e aprumados.
 Os revestimentos de argamassa - salvo indicações em contrário no Caderno de
Especificações serão constituídas, no mínimo, por duas camadas superpostas, contínuas e
uniformes: o emboço, aplicado sobre a superfície a revestir e o reboco, aplicado sobre o
emboço.
 A guisa de pré-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço
será aplicada sobre a superfície a revestir, uma camada irregular e descontínua de
argamassa forte: o chapisco.
 Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maior resistência
que o reboco.
 As superfícies de paredes serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas antes da
aplicação do chapisco.
 A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e outras
impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos.
 Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com auxílio de
vasilhames. A operação terá de ser executada para atingir o seu objetivo, com o emprego de
esguicho de mangueira.
Os revestimentos serão aplicados como seguem:
20.1.
Chapisco
Locais
Paredes de alvenaria.
Materiais
 O chapisco comum será executado com argamassa no traço 1:3, empregando-se areia
grossa, ou seja, a que passa na peneira de 4.8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm, com o
diâmetro máximo de 4,8 mm(. (granulometria média D máx = 2,4 mm);
 cimento: fabricação recente;
 Os materiais devem ser dosados a secos. Tempo máximo de utilização após o contato da
mistura com a água 2 h e 30 min e desde que não apresente nenhum sinal de endurecimento.
20.2. Emboço
Locais
Paredes de alvenaria.
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Materiais
O emboço de superfícies internas será executado com argamassa com emprego de areia média,
entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2,4 mm e fica retida na de 0,6 mm, com
diâmetro máximo de 2,4 mm.
Processo Executivo
 Os emboços só serão iniciados após completa pega de argamassa das alvenarias e
chapiscos.
 O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as
canalizações que por ele devam passar.
 Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão
paramento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Esse objetivo poderá
ser alcançado com o emprego de uma tábua, com pregos, conduzida em linhas onduladas, no
sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço.
 A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicação de
5 mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 25 mm.
20.3. Reboco
Locais
Paredes de alvenaria indicadas em planta.
Materiais
A argamassa será de cimento e areia no traço 1:3. O emboço deve estar limpo, sem poeira,
antes de receber o reboco.
Processo Executivo
 Todas as bases serão limpas e suficientemente molhadas.
 Os rebocos só serão executados depois da colocação de peitoris e marcos (batentes)
e antes da colocação de alisares (guarnições) e rodapés.
 O reboco deverá ser rigorosamente desempenado de modo a garantir prumo e
esquadro perfeitos.
 A espessura do reboco não deve ultrapassar a 5 mm, de modo que, com os 20 mm
do emboço, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm.
21.
PISOS
Generalidades:
Os pisos só serão executados após concluídos os revestimentos das paredes e tetos e vedadas
as coberturas externas.
Deverá ser proibida a passagem nos pisos recém colocados durante dois dias no mínimo.
Não será permitido que o tempo decorrido entre a argamassa de assentamento estendida e o piso
aplicado seja tão longo que prejudique as condições de fixação das peças, quer por
endurecimento da argamassa, quer pela perda de água de superfície.
Cuidados especiais serão tomados em cômodos excessivamente ventilados ou expostos a calor,
devendo, quando tais fatos ocorrerem, serem protegidos os pisos colocados; maiores cuidados
serão tomados nesses locais no tocante a quantidade de argamassa estendida.
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Antes do lançamento da argamassa de assentamento, o lastro deverá ser lavado e escovado
(somente com água limpa) e vassourado. Após serem batidos os pisos, estes serão limpos,
ficando 48 horas sem trânsito ou uso.
21.1.
Preparo, Aterro Interno e Apliloamento (Térreo):
Deverá ser executado o preparo e o aterro interno em camadas de 20 cm (vinte centímetros)
molhados e fortemente apiloados mecanicamente. Deverão ser tomados especiais cuidados no
apiloamento da terra rente às paredes.
21.2.
Contra Piso de Concreto impermeabilizado espessura 6 cm:
Os pisos sobre aterro interno levarão previamente uma camada de concreto com
impermeabilizante. Este concreto deverá ser lançado somente depois de perfeitamente nivelado
o aterro já compactado e depois de colocadas as canalizações que devem passar sob o piso.
O traço será 1:2: 3 de cimento, areia e brita com impermeabilizante, e terá de até 6 cm (seis
centímetros) de espessura.
21.3.
Argamassa de Regularização (Lastro e Laje):
As superfícies das lajes de concreto armado que compõem o piso dos vários pavimentos serão
regularizadas com argamassa de cimento e areia, sem qualquer caimento nos pisos secos. Nos
pisos molhados (banheiros) haverá uma regularização com um caimento mínimo de 2% para as
caixas sifonadas.
A camada regularizadora constitui-se de uma argamassa de cimento e areia grossa, traço 1:3 em
volume, com aproximadamente 17 litros de água por saco de cimento. Sua finalidade é
regularizar as imperfeições do contrapiso, definir o nivelamento ou caídas para o piso acabado e
amortecer as diferentes de tensões internas existentes entre o contrapiso e o piso acabado. Esta
camada regularizadora deve ser muito bem desempenada, deixando-se já com o rebaixamento
equivalente à espessura a ser preenchida pelo piso acabado que será aplicada em seguida.
.
Observações:
O rebaixamento deverá ser executado ligeiramente menor que o determinado, uma vez que pela
retração normal da argamassa ele tende a aumentar;
.
A execução da camada regularizadora é indispensável;
.
Quando a espessura da camada regularizadora estiver superior a 30 mm, em função da
necessidade da Obra, recomendamos a adição de pedrisco (brita 0). Neste caso, mistura-se areia
e brita em proporções iguais.
21.4. Porcelanato
Local:
Em todos os ambientes inclusive escadas e hall de acesso no Térreo.
Material:
Porcelanato Fosco SABBIA NA (40x40cm).
São José do Rio Preto, SP.
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Processo Executivo
Para assentamento do porcelanato utilizar argamassa especial industrializada - Cimentcola
Ferma Porcelanato –Quartzolit ou similar.
 Não será aceita outra argamassa que não seja específica para porcelanato, pois o mesmo
irá se soltar.
 Verificar se a argamassa tem efetiva adição de resinas orgânicas (argamassa colante tipo
AC-3), conforme a norma NBR 14081.
 A aplicação da argamassa colante específica para Porcelanato deve ser feita com
desempenadeira de aço, com o lado dentado, formando sulcos não alinhados, ou seja, em
forma de ondas.
 Para formatos 40x40 cm ou maiores, deve-se aplicar argamassa também no tardoz
(verso da peça), porém a espessura total não deve ser superior a 4 mm.
 O Porcelanato por ter uma baixíssima absorção de água, não deve ser molhado antes do
assentamento. Deve-se apenas retirar o pó com um pano seco;
 O Porcelanato necessita de juntas mínimas para assentamento, garantido um perfeito
alinhamento, apenas para que a alvenaria e argamassa possam expandir e contrair sem perigo
de descolar o revestimento.
 Para posicionar o revestimento, deve-se colocá-lo um pouco afastado da posição final e
arrastá-lo até a mesma com um movimento de vai e vem.Bater vigorosamente com o martelo
de borracha sobre toda a superfície do revestimento, para que o esmagamento dos cordões de
argamassa seja total.
 Fazer o teste de aderência a cada 5 m² de revestimento assentado.
 Para evitar que o Porcelanato descole após o assentamento, é muito importante sejam
aplicadas pequenas áreas de cada vez, evitando assim que a superfície da argamassa
desidrate (tempo em aberto), prejudicando a aderência.
 Para o rejuntamento utilizar o Rejuntamento Epóxi antiácido da Quartzolit ou similar.
21.5. Rodapés
Tipo:
21.5.1 Vinílico
Local:
Em toda área exceto escadas e hall de escadas e hall do Térreo.
Material:
De borracha vinílico curvo –Fademac ou similar h= 7,5mm x 7,00mm
Cor: Idem piso porcelanato
21.5.2. Cerâmico
Local:
Escadas e hall de escadas e hall do Térreo
Material:
Rodapé de porcelanato h=7,5cm –rejunte epóxi
Assentamento com argamassa industrializada –ver especificação de piso.
Assentamento: Embutido na alvenaria.
21.6. Soleiras:
Local:
Hall de entrada Térreo –interligação de escadas –acesso às escadas no 1º pavimento.
Material:
São José do Rio Preto, SP.
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Granito natural –espessura 2cm
Cor verificar c/arquiteto
22. Vidros
Generalidades:
Os serviços de envidraçamento serão executados rigorosamente de acordo com os detalhes do
Projeto Arquitetônico e com as disposições do presente Memorial.
Os vidros empregados nas Obras não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou
outros defeitos.
A massa de assentamento será tipo "de vidraceiro" a base de óleo de linhaça ou plástica
(sintética). Não deverão ser empregados dois ou mais tipos de massa de qualidades químicas
diferentes. Eles serão fixados coms baguetes parafusados.
Antes da colocação dos vidros nos rebaixos dos caixilhos, estes serão bem limpos e lixados.
As placas de vidro não deverão apresentar defeitos de corte (beiradas lascadas), pontas
salientes, cantos quebrados, corte em bisel) e nem apresentar folga excessiva com relação
ao requadro de encaixe.
A vidraçaria obedecerá, rigorosamente, às normas da ABNT - NBR 7199 e NBR 7210 - e às
especificações de projeto. Os vidros planos obedecerão às disposições da norma da ABNT NBR 7210 e poderão ser:
Local:
Todos caixilhos de ferro e visores de portas de madeiras
Material:
Vidro liso transparente - espessura mínima de 4mm, com tolerância de menos 0,3 mm a mais
0,1 mm. Deverá satisfazer à norma da ABNT - EB - 92/55.
23. Instalações Hidráulicas
Serão executadas seguindo rigorosamente o Projeto Hidráulico e Memorial Descritivo
específico em Anexo.
As presentes especificações destinam-se a estabelecer as diretrizes básicas e fixar as
características técnicas a serem observadas para a execução das instalações hidráulicas da Obra
referida.
Estas especificações são partes integrantes do Projeto e completam o mesmo.
As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo prevalecer
as normas técnicas da ABNT e as recomendações do fabricante.
Nos casos em que as normas forem omissas ou conflitantes, serão adotadas as soluções que
forem tecnicamente mais perfeitas, cabendo a aprovação ou solução por parte da
FISCALIZAÇÃO.
Generalidades:
 As execuções das instalações hidráulicas e sanitárias só poderão ser executadas por
profissionais devidamente habilitados, o que não eximirá a Contratada das responsabilidades
pelo perfeito funcionamento das mesmas.
 A emenda dos tubos deverá ser feita por meios de luvas soldáveis e ou com bolsa e
virola, tomando-se de cuidado de não deixar rebarbas no tubo que possa prejudicar a
estanqueidade da mesma.
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 A canalização no interior da edificação não deverá ficar solidária a estrutura do mesmo.
 Em torno da canalização, nos alicerces ou paredes por ela atravessados, deve haver
folga para que um eventual recalque do edifício não venha a prejudicar as tubulações.
 As aberturas nas paredes deverão ser feitas de forma a permitir a colocação de tubos
livres de tensões.
 Quando enterrada, a canalização deverá ser assentada em terreno resistente ou sobre
embasamento apropriado com recobrimento mínimo de 30 cm (trinta centímetros).
 Nos trechos onde tal recobrimento não seja possível, ou onde a canalização estiver
sujeita a fortes compressões ou choques, ou ainda, nos trechos situados em área edificada,
deve a canalização ter a proteção de um envelope de concreto.
 Quando da necessidade de cortar o tubo, esta operação deverá ser perpendicular ao eixo
do mesmo. Após o corte remove-se com uma rasqueta as rebarbas, e, para união com anel de
borracha a ponta do tubo deverá ser chanfrada (ângulo de 15 graus x compr. 5 mm), com
auxílio de uma lima.
 A ponta e a bolsa do tubo deve ser limpa com especial cuidado na virola onde irá se
alojar o anel de borracha.
 Aplicar somente a pasta lubrificante recomendada pelo fabricante, no anel e na ponta do
tubo. Não usar óleos ou graxas que poderão atacar o anel de borracha.
 Nas conexões, as pontas deverão ser introduzidas até o fundo da bolsa, devendo ser
fixadas, quando em instalações externas com braçadeira para evitar deslizamento da mesma.
 Nos tubos com ponta e bolsa soldáveis, limpar cuidadosamente a ponta e a bolsa dos
tubos com estopa branca; lixar a ponta e a bolsa dos tubos até tirar todo o brilho; limpar a
bolsa e a ponta dos tubos com estopa branca embebida em solução limpadora recomendada
pelo fabricante, removendo todo e qualquer vestígio de sujeira e gordura; marcar na ponta do
tubo a profundidade da bolsa; aplicar o adesivo recomendado pelo fabricante, primeiro na
bolsa e depois na ponta do tubo e, imediatamente, proceder à montagem da junta; introduzir
a ponta do tubo até o fundo da bolsa, observando a posição de marca feita na ponta.
 Usar, quando se fizer necessário, os tubos de prolongamentos nas caixas sifonadas.
 O desenvolvimento das tubulações devem ser de preferência retilíneo e serem fixados
de modo a manter as condições do Projeto.
 As tubulações devem ser instaladas de maneira tal que não sofram danos causados pela
movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas.
 Toda tubulação de ventilação deve ser instalada de modo que qualquer líquido que por
ventura nela venha a penetrar possa escoar-se completamente por gravidade, para dentro do
tubo coletor, ou ramal de descarga em que o ventilador tenha origem.
 A ligação de um tubo ventilador a um tubo horizontal deve ser feita acima do eixo da
tubulação, elevando-se o tubo ventilador até 15 cm ou mais, acima do nível de
transbordamento da água mais alta dos aparelhos servidos.
 As caixas de inspeção devem ser fechadas hermeticamente com tampa removível; ter
profundidade de no máximo um metro; fundo construído de modo a assegurar rápido
escoamento e evitar formação de depósito.
 Não deverão ser utilizados os tubos e ou conexões que apresentarem falhas como:
deformação ou ovalização, fissuras, folga excessiva entre a bolsa e a ponta e soldas velhas
com muito coágulos.
 As alterações necessárias, no decorrer da obra, somente poderão ser procedidas
mediante aprovação do autor do projeto e FISCALIZAÇÃO.
 Todas as alterações deverão ser registradas no Diário de Obra, de modo a permitir a
atualização das plantas, por ocasião do recebimento da instalação ( “As Built “).
 As canalizações não deverão ser embutidas em elementos estruturais de concreto.
Quando houver necessidade de atravessar elementos de concreto, deverão ser executadas
passagens de maior diâmetro, de preferência em zonas de tração do elemento estrutural.
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 As passagens deverão ser locadas antes da concretagem, e não deverão transmitir
esforços da estrutura à canalização, posteriormente.
 As emendas, mudanças de diâmetro, nível e material ou interconexões deverão ser,
obrigatoriamente, procedidas mediante o emprego de conexões adequadas.
 Não deverão ser toleradas mudanças de direção confeccionadas por aquecimento do
tubo.

As extremidades livres das canalizações, até a montagem dos aparelhos, deverão ser
vedadas com bujões ou plugues. Não deverá ser permitido o uso de buchas de papel ou
madeira.
 O recebimento de uma instalação hidráulica predial obedecerá, rigorosamente, as
disposições da norma da ABNT - NBR 5651.- NBR 8160.
 Todas as canalizações deverão ser ensaiadas a estanqueidade por pressão interna. Os
pontos de água deverão ser verificados quanto às condições de funcionamento.
 Deverá ser feito ensaio de ar e o ensaio final com fumaça, conforme NBR 8160 ABNT.
 A instalação deverá ser aceita, somente, após a execução das correções que forem
necessárias, e correspondentes verificações.
23.1. Bancadas e Cubas - Aparelhos e Metais Sanitários:
Bancadas / Mesa central:
23.1.1. Granito
Deverão ser executados em locais indicados, tampos em granitos com cubas de embutir,
inclusive acessórios e metais, de acordo com os detalhes em projeto.
 Deverão ser fixados à parede ou parede drywall e sustentadas por pés metálicos tipo
metalon - ver detalhe em projeto anexo.
 Espessura 2cm –cor –verificar com arquiteto.
23.1.2. Pés e Suportes de sustentação das bancadas.
Seguir rigorosamente o projeto.
Serão em metalon 60x40mm –com pintura alumínio.
23.1.3. Lavatório Suspenso – ½” Coluna
Nos locais indicados em planta será colocado lavatório suspenso -linha “Monte Carlo” Deca
23.1.4. Cubas de Inox
Será de Inox da Metalpress –Fracalanza ou similar –seguir rigorosamente as
especificações.
As torneiras serão da “Wog” –linha hospitalar.
23.2. Bancadas de Madeira
As bancadas serão em MDF –esp.:25mm –revestidas em ambos os lados de laminado
melâmínico branco –“Fórmica” “ Formiplac” ou similar.
Deverão ser seguidos rigorosamente e dimensões e alturas de acordo com projeto de arquitetura.
24. Instalações Elétricas
Seguir rigorosamente Memorial Descritivo Elétrico em anexo.
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Generalidades:
As instalações elétricas serão executadas em condições totalmente operacionais, sendo que o
fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra deverão ser previstos no sentido de
incluir todos os componentes necessários para tal, mesmo aqueles que embora não citados sejam
indispensáveis para se atingir o perfeito funcionamento de todos os sistemas.
Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os
condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente arrumados e firmemente ligados às
estruturas de suporte, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa
qualidade.
Todo equipamento será firmemente fixado à sua base de instalação, prevendo-se meios de
fixação ou suspensão condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do
equipamento considerado.
As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra
acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal de
pessoas não qualificadas.
As partes do equipamento elétrico que, em operação normal, possam produzir faíscas deverão
possuir uma proteção incombustível protetora e ser efetivamente separados de todo material
facilmente combustível.
Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o material
possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão usados métodos de
instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade.
Somente em caso claramente autorizado pela FISCALIZAÇÃO. será permitido que
equipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferente da especificada nos
projetos ou indicada por seu fabricante. Esta recomendação cobre também os serviços de
partida e os testes de desempenho de cada equipamento, que deverão ser realizados de
acordo com as indicações de seus fabricantes.
24-1 NORMAS E CÓDIGOS
Deverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que
as especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) serão
consideradas como elemento base para quaisquer serviços ou fornecimentos de
materiais e equipamentos, em especial as abaixo relacionadas, outras constantes destas
especificações e ainda as especificações e condições de instalação dos fabricantes dos
equipamentos a serem fornecidos e instalados.
 NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão
 NBR 5413 - Iluminamento de Interiores
24.2.
MATERIAIS E PROCESSO EXECUTIVO
 Todas as extremidades livres dos tubos serão antes e durante os serviços
convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
 Os quadros elétricos de distribuição deverão ser equivalentes aos modelos especificados
e detalhados contidos no projeto.
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 Todos os cabos e/ou fios deverão ser arrumados no interior dos quadros utilizando-se
canaletas, fixadores, abraçadeiras, e serão identificados com marcadores apropriados para tal
fim.
 As plaquetas de identificação dos quadros elétricos deverão ser feitas em acrílico,
medindo 50 x 20 mm e parafusadas nas portas dos mesmos.
 Todas as emendas dos fios e cabos deverão ser sempre efetuadas em caixas de
passagem. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só
ocorrendo no interior das caixas. O isolamento das emendas e derivações deverá ter
características no mínimo equivalentes às dos condutores a serem usados, devendo ser
efetuado com fita isolante de auto-fusão.
 As ligações dos condutores aos bornes dos aparelhos e dispositivos deverão ser feitas de
modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente,
sendo que os fios de qualquer seção serão ligados por meio de terminais adequados.
Eletrodutos, Eletrocalhas, Leitos e Caixas de Derivações
 A distribuição deverá ser feita sob o forro, utilizando-se eletrocalhas, eletrodutos de
PVC rígido, conduletes e caixas de passagem, conforme projeto. A fixação dos eletrodutos
aparentes aos tetos e paredes será feita através de braçadeiras de aço galvanizado tipo copo.
 Toda derivação ou mudança de direção dos eletrodutos, tanto na horizontal como na
vertical, deverá ser executada através de conduletes de PVC ou das caixas de passagem
representadas no projeto, não sendo permitido o emprego de curva pré-fabricada, nem
curvatura no próprio eletroduto, salvo indicação em contrário nos casos específicos
estabelecidos no projeto.
 Todas as caixas de ligação, entre eletrodutos leitos e quadros elétricos serão
adequadamente niveladas e fixadas com abraçadeiras para perfil de fabricação SISA,
MARVITEC ou similar, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e ótima
rigidez mecânica.
Iluminação
 Todas Luminárias deverão ser perfeitamente fixadas nas estruturas e com perfeito
acabamento na superfície dos forros.
 Os aparelhos para luminárias, empregados nesta obra, obedecerão, naquilo que lhes for
aplicável, à EB-142/ABTN, sendo construídos de forma a apresentar resistência adequada e
possuir espaço para permitir as ligações necessárias. Buscarão antes de tudo a melhor
eficiência energética possível. Os refletores serão sempre de alumínio anodizado brilhante,
para todas as luminárias fluorescentes, de acordo com as especificações do projeto
luminotécnico.
 Todas as luminárias serão protegidas contra corrosão mediante pintura, esmaltação,
zincagem ou outros processos equivalentes.
 As luminárias devem ser construídas de material incombustível e que não seja
danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as partes
vivas ou condutores de corrente, condutos porta lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém,
a fácil substituição de lâmpadas e de reatores. Devem ser construídas de forma a impedir a
penetração de umidade em eletroduto, porta lâmpadas e demais partes elétricas.
24.3. Condições para Aceitação da Instalação
 As instalações elétricas só serão recebidas quando entregues em perfeitas condições de
funcionamento, ligadas à rede existente, perfeitamente dimensionada e balanceada e dentro
das especificações.
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 Todos os equipamentos e instalações deverão ser garantidos por 24 (vinte e quatro)
meses a contar do recebimento definitivo das instalações.
25. PINTURA
Generalidades:
Todas as superfícies a pintar deverão estar secas, sendo cuidadosamente limpas,
retocadas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinam.
 Não se admitirá mistura de tintas de tonalidades diferentes no canteiro de obras,
devendo os galões ser entregues em suas embalagens originais intactas.
 Serão tomados cuidados no sentido de se evitar respingos de tinta em trechos que não
receberão pintura.
 Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente
seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre as duas demãos sucessivas. Igual
cuidado haverá entre uma demão de tinta e a massa, convindo observar um intervalo mínimo
de 24 horas após cada demão de massa.
 Deverá ser evitados escorrimentos ou salpicos de tinta nas superfícies não destinadas à
pintura (vidros, pisos, aparelhos, etc.); os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser
removidos quando a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado.
 Toda vez que uma superfície tiver sido lixada, esta será cuidadosamente limpa com uma
escova e depois com um pano seco, para remover todo o pó, antes de aplicar a demão
seguinte.
 Toda a superfície pintada deverá apresentar, depois de pronta, uniformidade quanto à
textura, tonalidade e brilho (fosco semifosco e brilhante).
 Só serão aplicados tintas de primeira linha de fabricação como segue:
Locais
Os locais a receberem pintura como revestimento serão aqueles indicados nos projetos de
Arquitetura.
Materiais
Serão empregadas tintas de alta qualidade, equivalente a Suvinil, Sherwin Williams ou Coral,
sendo admitidas similares desde que comprovada previamente sua similaridade.
 Pintura Látex Acrílica - Massa Acrílica e Selador Acrílico –Suvinil, Coral ou Sherwin
Williams
 Pintura esmalte sintético da Sherwin Williams ou similar.
25.1. Pintura Externa Sobre Reboco:
Nas paredes externas onde indicadas, receberão pintura látex acrílica sobre Selador Acrílico
de acordo com as indicações em projeto.
25.2. Pintura Interna Com Massa Corrida:
Deverão ser executadas nas alvenarias internas, paredes drywall, massa acrílica duas demãos
de acordo com a boa técnica, após a aplicação desta, e lixamento adequado receberão pintura
látex acrílica três demãos, de acordo com as indicações do projeto.
25.3. Esmalte Sobre Caixilhos Metálicos:
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Os caixilhos metálicos receberão pintura com esmalte sintético, sendo feito limpeza e
lixamento preliminar com escova de aço, palha de aço, lixa ou processos químicos: deverá
ser aplicada uma demão de zarcão ou produto anticorrosivo, sendo feita correção das
imperfeições da superfície metálica com massa e eliminação do excesso com lixa número
zero.
Após efetuadas a correção e limpeza adequadas, aplicar duas demãos, no mínimo, de tinta
esmalte de acordo com as indicações de projeto.
Os quadros elétricos receberão esmalte de acordo com projeto de arquitetura.
25.
LIMPEZA GERAL
26.1. Limpeza da Obra
A Obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo apresentar
funcionamento perfeito em todas as suas instalações, equipamentos e aparelhos. As
instalações definitivamente ligadas às redes de serviços públicos de água, esgoto, luz e
força, telefone e etc.
Todo o entulho será removido do terreno pela Contratada, cabendo a esta também a retirada do
canteiro de Obras, bem como os reparos necessários a serem executados no local onde fora
instalado, especialmente o replantio de grama.
Serão lavados todos os pisos, bem como os revestimentos e ainda devendo ser removidos
quaisquer vestígios de tintas, manchas e argamassas.
Durante o desenvolvimento da Obra, será obrigatória a proteção dos pisos recém concluídos, até
a conclusão final da Obra.
Todos os aparelhos como luminárias, espelhos de tomadas, torneiras, cubas, vasos
sanitários, etc. deverão ser entregues em perfeito estado de limpeza, tomando-se os devidos
cuidados para não danificar qualquer uma das peças, caso isso possa vir a ocorrer a
Contratada fica obrigada a reparar o dano, o mais rápido possível, com pena de não ser
efetuado o Recebimento Provisório.
Tais disposições valem para, paredes, tetos, esquadrias, caixilhos, pisos, equipamentos em geral
e etc.
OBSERVAÇÕES:
A EMPRESA PROPONENTE DEVERÁ VISITAR O LOCAL DA OBRA PARA AVALIAR
E TOMAR CONHECIMENTO DE TODAS AS IMPLICAÇÕES QUE PODERÃO SURGIR
DURANTE A EXECUÇÃO DA MESMA, NÃO PODENDO, POSTERIORMENTE ALEGAR
DESCONHECIMENTO SOBRE O ASSUNTO.
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ANEXO XI - DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA OU
EMPRESA DE PEQUENO PORTE
DECLARO, sob as penas da lei, sem prejuízo das sanções e multas previstas neste ato
convocatório, que a empresa__________________________________________(denominação
da pessoa jurídica), CNPJ nº ________________________é microempresa ou empresa de
pequeno porte, nos termos do enquadramento previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de
dezembro de 2006, cujos termos declaro conhecer na íntegra, estando apta, portanto, a exercer
o direito de preferência como critério de desempate no procedimento licitatório do Tomada de
Preços nº 003/2011, realizado pela FAMERP – Faculdade de Medicina de São José do Rio
Preto.
Localidade ........./.............../..............
_______________________________________
Assinatura do representante legal
Nome do representante:_____________________________________
RG do representante:_______________________________________
São José do Rio Preto, SP.
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ANEXO XII - DECLARAÇÃO
(parágrafo único do Artigo 117 da Constituição do Estado de São Paulo)
A _____________________ (denominação da pessoa jurídica), CNPJ nº ______________, por
seu(s) representante(s) legal(is), interessada em participar do Tomada de Preços nº 003/2011, da
FAMERP – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto declara, sob as penas da lei, que
observa as normas relativas à saúde e segurança no Trabalho, para os fins estabelecidos pelo
parágrafo único do Artigo 117 da Constituição do Estado de São Paulo.
Localidade ........./.............../..............
_______________________________________
Assinatura do representante legal
Nome do representante legal: __________________________
RG do representante legal: _________________
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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FAMERP - FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
AUTARQUIA ESTADUAL – LEI Nº 8.899 DE 27/09/1994.
ANEXO XIII - DECLARAÇÃO
(ref. Lei Estadual nº 12.799/08 – CADIN Estadual)
Eu
___________________(nome
completo),
representante
legal
da
empresa
____________________(nome da pessoa jurídica), CNPJ nº _______________, DECLARO,
sob as penas da lei, ter ciência de que a existência de registro no CADIN ESTADUAL, exceto
se suspenso, impede a contratação com esta FAMERP – Faculdade de Medicina de São José do
Rio Preto, de acordo com a Lei Estadual nº. 12.799/08, sem prejuízo das demais cominações
legais.
Localidade ............./............./.............
_______________________________________
Assinatura do representante legal
Nome do representante:_____________________________________
RG do representante:_______________________________________
São José do Rio Preto, SP.
Av Brigadeiro Faria Lima, 5.416 – CEP 15.090-000
Telefone/Fax (017) 3201-5715 ou 3201-5839
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Edital TP Nº 003/2011