TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Diretoria Executiva de Engenharia e Gestão Predial
Gerência de Projetos
REFORMA DA COBERTURA DO FÓRUM LAFAYETE
NA COMARCA DE BELO HORIZONTE
AV. AUGUSTO DE LIMA, Nº 1549 – BARRO PRETO
MEMORIAL DESCRITIVO
DAS INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES
REF.: PROJETO HIDRÁULICO
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Av. do Contorno, nº 629 – 3º andar – Bairro Floresta – CEP: 30.110-001 – Belo Horizonte – MG
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ESPECIFICAÇÕES GERAIS
PARA INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
O projeto de instalações hidráulicas foi desenvolvido segundo as seguintes normas:
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•
•
•
•
NBR 5626/98 : Instalação Predial de Água Fria;
NBR 5648/99 : Sistemas Prediais de Água Fria – Tubos e Conexões de PVC
6,3, PN 750 kPa, com junta soldável - Requisitos
NBR 5688/99 : Sistemas Prediais de Água Pluvial, Esgoto Sanitário e Ventilação
– Tubos e Conexões de PVC, tipo DN – Requisitos;
NBR 8160/99 : Sistemas Prediais de esgoto sanitário – Projeto e Execução;
NBR 10844/89 : Instalações Prediais de Águas Pluviais.
1. INSTALAÇÕES PARA ÁGUA POTÁVEL
1.1)
RECOMENDAÇÕES INICIAIS
As tubulações de água fria a serem instaladas deverão ser novas, em PVC rígido,
soldável, sendo fabricadas em barras de 6 metros, de acordo com a NBR 5648 da
ABNT, para pressão máxima de serviço de 7,5 kgf/cm² a 20°C. As instalações de água
fria deverão ser executadas de acordo com o projeto hidráulico e as prescrições das
normas NBR 5626 e NBR 7372 da ABNT.
Ao utilizar adesivo para soldagem a frio de tubulações de PVC, que é inflamável e
possui vapores tóxicos, deve-se seguir as recomendações de segurança e utilizar os
equipamentos de proteção individual do produto (máscara com filtro para vapores
orgânicos, luvas em borracha látex, óculos de segurança para produtos químicos –
entre outros).
1.2)
INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
O sistema a ser instalado será utilizado como barrilete de distribuição de água potável e
será ligado posteriormente, quando da execução da nova caixa d’água, no bloco da R.
Guajajaras. Deverão ser tampadas todas as extremidades livres das tubulações
conforme indicado no projeto, para impedir a contaminação das mesmas.
As tubulações horizontais devem ser instaladas com uma leve declividade, de modo a
reduzir o risco de formação de bolhas de ar no seu interior. Também devem ser
instaladas livres de calços e guias que possam provocar ondulações localizadas. É
proibido o encurvamento de tubos e a execução de bolsas nas suas extremidades.
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As tubulações deverão ser apoiadas em alvenaria conforme indicado no projeto e onde
houver necessidade de ancoragem, deverão ser fixadas com abraçadeiras e tirantes
(ou fitas metálicas), sendo instaladas de forma a não propiciar danos às mesmas.
Caberá à CONTRATADA o fornecimento de todos os acessórios utilizados na execução
das instalações, na fixação e ancoragem das tubulações, tais como chumbadores,
tirantes, fitas metálicas, pinos, buchas e parafusos, que deverão ser de qualidade extra
e atender às normas de fabricação e desempenho relativas aos mesmos.
As furações, rasgos e aberturas necessários em elementos da estrutura de concreto
armado, para passagem de tubulações, deverão ser aprovados pela fiscalização do
TJMG, e deverão ser do tipo abrasivo, feitos com equipamentos do tipo perfuratriz e
broca tipo serra-copo. Não poderão ser seccionadas as armaduras da estrutura de
concreto.
1.3)
JUNTAS
Todas as juntas executadas nas tubulações devem ser estanques ao ar e à água. As
juntas serão soldadas, devendo ser executadas segundo procedimentos técnicos que
garantam o desempenho adequado da tubulação. No estabelecimento de tais
procedimentos, devem ser consideradas as recomendações do fabricante.
As juntas e as tubulações devem estar de tal forma arranjadas que permitam acomodar
os movimentos decorrentes de efeitos de dilatação térmica, tanto da estrutura do prédio
como do próprio material da instalação.
1.4)
TESTES
As tubulações de distribuição de água serão lentamente cheias de água, para
eliminação completa de ar, e em seguida, submetidas à prova de pressão interna. Essa
prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na
instalação, não devendo ser inferior, em ponto algum da canalização, a 1,0 Kgf/cm². A
duração da prova será de no mínimo 6 horas.
Este teste deverá ser feito enquanto a tubulação estiver exposta, para que seja possível
identificar e corrigir eventuais pontos de vazamento.
1.5) OBSERVAÇÕES SOBRE A OBRA
Esta rede a ser executada deverá ser pintada com tinta “Esmalte À BASE DE ÁGUA”
na cor verde, caracterizando o sistema de água potável e diferenciando das tubulações
existentes.
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2. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS DE VENTILAÇÃO DE ESGOTO
2.1) RECOMENDAÇÕES INICIAIS
As Tubulações de ventilação de esgoto sanitário a serem instaladas, deverão ser
novas, em PVC rígido para esgoto, com ponta e bolsa com virola para os diâmetros
75mm e 100mm, soldáveis, sendo fabricadas em barras de 6 metros, de acordo com a
NBR 5688 da ABNT.
As instalações de ventilação de esgoto sanitário deverão ser executadas de acordo
com o projeto hidráulico e a NBR 8160 da ABNT.
2.2) INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Todos os trechos horizontais previstos no sistema sanitário devem possibilitar o
escoamento dos efluentes por gravidade, devendo para isso, no caso do sistema de
ventilação, apresentar uma declividade mínima de 0,5% em direção à prumada para
que algum efluente líquido que venha a ingressar no sistema possa escoar para a rede
de esgoto.
As tubulações deverão ser apoiadas em alvenaria conforme indicado no projeto e onde
houver necessidade de ancoragem, deverão ser fixadas com abraçadeiras e tirantes
(ou fitas metálicas), sendo instaladas de forma a não propiciar danos às mesmas.
Caberá à CONTRATADA o fornecimento de todos os acessórios utilizados na execução
das instalações, na fixação e ancoragem das tubulações, tais como chumbadores,
tirantes, fitas metálicas, pinos, buchas e parafusos, que deverão ser de qualidade extra
e atender às normas de fabricação e desempenho relativas aos mesmos.
Os tubos, de modo geral, serão assentados com a bolsa voltada em sentido oposto ao
do escoamento.
2.3) JUNTAS
Todas as juntas executadas nas tubulações devem ser estanques ao ar e à água. As
juntas serão soldadas para todos os diâmetros, devendo ser executadas segundo
procedimentos técnicos que garantam o desempenho adequado da tubulação. No
estabelecimento de tais procedimentos, devem ser consideradas as recomendações do
fabricante.
As juntas e as tubulações devem estar de tal forma arranjadas que permitam acomodar
os movimentos decorrentes de efeitos de dilatação térmica, tanto da estrutura do prédio
como do próprio material da instalação.
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2.4) OBSERVAÇÕES SOBRE A OBRA
O sistema de ventilação da instalação de esgoto, constituído por colunas de ventilação,
tubos ventiladores e ramais de ventilação será executado de forma a não haver a
menor possibilidade dos gases emanados dos coletores entrarem no ambiente interno
dos prédios.
Os tubos ventiladores primários e as colunas de ventilação serão verticais e, sempre
que possível, instalados em um único alinhamento reto. Quando forem necessárias
mudanças de direção das colunas e ramais de ventilação, estas deverão ser feitas
mediante curvas de 45° preferencialmente, e de 90° como limite possível.
O trecho de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação, situado na cobertura,
deverá atingir o mínimo de 30 cm acima do telhado do prédio. Deverão ser instaladas
conexões tipo "TÊ" ou terminais de ventilação nas extremidades superiores das colunas
de ventilação.
A locação da tubulação será feita de acordo com os respectivos projetos, admitida, no
entanto, certa flexibilidade na escolha definitiva, devido à existência de obstáculos não
previstos. Qualquer modificação deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Caberá à CONTRATADA a execução de todos os serviços complementares das
instalações tais como fechamento e recomposição de rasgos para canalizações, e
outros trabalhos de arremates.
3. INSTALAÇÕES PLUVIAIS
3.1) RECOMENDAÇÕES INICIAIS
As Tubulações pluviais a serem instaladas, deverão ser novas, em PVC rígido para
esgoto, com ponta e bolsa com virola para os diâmetros 75, 100 e 150mm, soldáveis,
sendo fabricadas em barras de 6 metros, de acordo com a NBR 5688 da ABNT. As
instalações pluviais deverão ser executadas de acordo com o projeto hidro-sanitário e a
norma NBR 10844 da ABNT.
3.2) INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES
Todos os trechos horizontais previstos no sistema devem possibilitar o escoamento dos
efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante
conforme indicado em projeto. Caso não haja a indicação, adotar para a rede pluvial a
declividade mínima de 2,0% quando não houver indicação em projeto.
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As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas com peças com
ângulo de 45°. As mudanças de direção horizontal para vertical ou vice-versa, devem
ser executadas com peças com ângulo de 45° ou 90°.
As tubulações deverão ser apoiadas em alvenaria conforme indicado no projeto e onde
houver necessidade de ancoragem, deverão ser fixadas com abraçadeiras e tirantes
(ou fitas metálicas), sendo instaladas de forma a não propiciar danos às mesmas.
Caberá à CONTRATADA o fornecimento de todos os acessórios utilizados na execução
das instalações, na fixação e ancoragem das tubulações, tais como chumbadores,
tirantes, fitas metálicas, pinos, buchas e parafusos, que deverão ser de qualidade extra
e atender às normas de fabricação e desempenho relativas aos mesmos.
Os tubos, de modo geral, serão assentados com a bolsa voltada em sentido oposto ao
do escoamento.
3.3) JUNTAS
Ver item 2.3.
3.4) CALHAS, RUFOS, CHAPINS E BOCAIS DE CAPTAÇÃO
As calhas serão em chapa metálica tipo SAC-300 espessura 3,0mm, conforme projeto
arquitetônico e especificação técnica. As mesmas deverão ser instaladas com declividade
mínima de 0,5% em direção aos bocais de captação e deverão possuir junta de dilatação
conforme indicado nos projetos arquitetônico e hidráulico.
Para os rufos e chapins ver projeto arquitetônico e especificação técnica.
Os bocais de captação deverão ser constituídos de tubos metálicos de mesmo material
das calhas, de diâmetro imediatamente inferior ao bocal, que terá ø150mm, e deverão
ser instalados de maneira que o tubo metálico fique por dentro da redução excêntrica de
PVC, ver detalhes no projeto.
Os bocais estarão locados ao lado da projeção das prumadas, conforme detalhe em
projeto, permitindo certa flexibilidade de instalação e um leve grau de liberdade de
movimentação destas ligações horizontais.
3.5) OBSERVAÇÕES SOBRE A OBRA
As declividades indicadas em projeto serão consideradas como mínimas devendo ser
precedida uma verificação geral dos níveis até os pontos de descarga, antes da
instalação dos tubos.
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A locação da tubulação será feita de acordo com os respectivos projetos, admitida, no
entanto, certa flexibilidade na escolha definitiva, devido à existência de obstáculos não
previstos. Qualquer modificação deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Caberá à CONTRATADA a execução de todos os serviços complementares das
instalações tais como fechamento e recomposição de rasgos para canalizações, e
outros trabalhos de arremates.
Não é permitida a ligação de águas pluviais à rede coletora de esgotos.
5. VERIFICAÇÃO FINAL
A contratada deverá executar testes nas tubulações hidro-sanitárias, conforme norma
da ABNT - NBR 5626/98 – Instalação Predial de Água Fria, apresentando laudo técnico
dos resultados à fiscalização do TJMG.
Deverá ser procedida cuidadosa verificação das perfeitas condições de funcionamento e
segurança de todas as instalações de água, esgotos, águas pluviais, equipamentos
diversos, etc.
Na verificação serão obedecidas além das normas já citadas, as seguintes normas da
ABNT: NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de esgoto sanitário, NBR 10844/89 –
Instalações Prediais de águas pluviais, NBR 5675/80 – Recebimento de serviços e obras
de engenharia e arquitetura, e demais procedimentos e normas complementares.
6. OBSERVAÇÕES FINAIS
Todos os tipos de materiais a serem adquiridos deverão ser apresentados à
fiscalização para aprovação, antes da aquisição pela contratada. Deverão ser
observadas as especificações contidas no projeto, lista de materiais, e memorial
descritivo. Os materiais que sofrerem danos durante a execução dos serviços deverão
ser substituídos pela contratada, sem nenhum ônus adicional para o TJMG. O TJMG
poderá exigir o certificado de conformidade do INMETRO dos materiais a serem
instalados.
Quando houver alterações nos projetos, a critério da Fiscalização do TJMG, será
exigido o “as built” (como construído). As correções deverão ser providenciadas pela
Contratada em mídia eletrônica (CD), em formato DWG (AutoCad), atualizando os
originais, que serão entregues pelo TJMG.
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