CÓDIGO REV. ET-DE-K00/019 EMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA A FOLHA maio/2006 1 de 7 TÍTULO INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ÓRGÃO DIRETORIA DE ENGENHARIA PALAVRAS-CHAVE Água. Incêndio. Esgoto. APROVAÇÃO PROCESSO DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA SEAP – Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio – Governo Federal. Prática Geral de Construção. Disponível em: http://www.comprasnet.gov.br. Acesso em: 10 maio, 2006, 16:30. OBSERVAÇÕES REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. CÓDIGO REV. ET-DE-K00/019 EMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) A FOLHA maio/2006 2 de 7 ÍNDICE 1 RESUMO .......................................................................................................................................3 2 OBJETIVO.....................................................................................................................................3 3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ..............................................................................................3 4 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS.....................................................................................................4 4.1 Tubulações .................................................................................................................................4 4.2 Instalação de Equipamentos .......................................................................................................6 4.3 Pintura em Tubulações Metálicas ..............................................................................................6 4.4 Teste das Instalações ..................................................................................................................6 4.5 Recebimento das Instalações......................................................................................................7 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................7 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. CÓDIGO REV. ET-DE-K00/019 EMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) 1 A FOLHA maio/2006 3 de 7 RESUMO Esta especificação técnica apresenta os critérios que orientam a execução e aceitação dos serviços de instalações hidráulicas e sanitárias executados em obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de edificação ou conjunto de edificações, sob a jurisdição do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP. 2 OBJETIVO Padronizar os procedimentos de execução e aceitação dos serviços de: 3 - tubulações; - proteção de tubulações; - testes em tubulações. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS São aqueles descritos nos memoriais descritivos dos projetos executivos. O recebimento dos materiais e equipamentos na obra deve ser efetuado obedecendo às seguintes diretrizes: - a inspeção dos equipamentos e materiais deve ser apenas visual, verificando suas condições físicas, como, por exemplo, amassaduras, trincas, lascas, ferrugens e outras; - as quantidades de materiais e equipamentos devem ser verificados com a nota fiscal ou guia de remessa; - devem ser verificados a compatibilização entre os elementos componentes de um determinado componente; - os materiais ou equipamentos que não atendem às condições do pedido de compra devem ser rejeitados. As áreas de estocagem devem ser definidas em locais abrigados ou ao tempo, levando em consideração o tipo de material ou equipamento. Devem ser estocados em locais secos e abrigados os materiais sujeitos à oxidação, ação de chuvas e umidade. Os materiais miúdos devem ser convenientemente separados e estocados em locais abrigados. Os tubos de PVC, aço, cobre e ferro fundido devem ser estocados em prateleiras ou leitos, separados por diâmetro e tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para evitar deformações causadas pelo peso próprio. As pilhas com tubos com bolsas ou flanges devem ser formadas de modo alternar em cada camada a orientação das extremidades. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. CÓDIGO REV. ET-DE-K00/019 EMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) 4 A FOLHA maio/2006 4 de 7 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS Antes do início da montagem das tubulações, a executante deve examinar cuidadosamente o projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas. A montagem deve ser executada com as dimensões indicadas no desenho e confirmadas no local da obra. 4.1 Tubulações 4.1.1 Tubulações em Geral As tubulações devem ter suas extremidades vedadas com plugs ou tampões, que devem ser removidos na ligação final. Não é permitido o uso de papel ou de madeira para a vedação das extremidades. Não é permitida a concretagem de tubulações dentro de pilares, vigas ou outros elementos estruturais, e deve ser observada a NBR 6118(1), quanto a abertura e canalização embutida. Permite-se passagens curtas através de estrutura de concreto, desde que previstas no projeto estrutural. Estas passagens devem ser excutadas nas formas com dimensões pouco superiores ao da tubulação, para que estas possam ser instalada após a concretagem e não fiquem solidária à estrutura. As buchas, bainhas e caixas necessárias à passagem prevista de tubulações, através elementos estruturais, devem ser executadas e colocadas antes da concretagem. 4.1.2 Tubulações embutidas Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos devem ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. No caso de blocos de concreto, devem ser utilizadas serras elétricas portáteis, apropriadas para essa finalidade. Tubulações embutidas de diâmetro de até 1 ½” devem ser fixadas pelo enchimento total do vazio restante dos rasgos com argamassa de cimento e areia com traço 1:5. As de diâmetro superior, além do referido enchimento, devem possuir grampos de ferro Ø 3/16”, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo. 4.1.3 Tubulações aéreas As tubulações aparentes devem ser sempre fixadas nas alvenarias ou estrutura por meio de braçadeiras ou suportes, conforme detalhes do projeto. Todas as linhas verticais devem estar no prumo e as horizontais paralelas às paredes dos prédios, devem estar alinhadas e com as inclinações mínimas indicadas no projeto. As tubulações devem ser contínuas entre as conexões; os desvios de elementos estruturais e de outras instalações devem ser executadas por conexões. Na medida do possível, devem ser evitadas tubulações sobre equipamentos elétricos. As travessias de tubos em paredes devem ser feitas, de preferência, perpendicularmente a elas. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. CÓDIGO REV. ET-DE-K00/019 EMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) 4.1.4 A FOLHA maio/2006 5 de 7 Tubulações enterradas Todos os tubos devem ser assentados de acordo com o alinhamento, elevação e com a mínima cobertura possível, conforme indicado no projeto. As tubulações enterradas devem ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o permitam. O fundo da vala para tubulações enterradas deve ser regularizado e apiloado, antes do assentamento. Caso necessário, e a critério do DER/SP pode ser executado berço de areia ou concreto. O reenchimento da vala deve ser feito com material de boa qualidade, em camadas de 0,20 m, sucessivas e cuidadosamente apiloadas e molhadas, isentas de entulho, pedras, etc. O assentamento de tubos de ponta e bolsa deve ser feito de jusante para montante, com as bolsas voltadas para o ponto mais alto. As tubulações devem passar a distâncias convenientes de qualquer baldrame ou fundação, de modo a prevenir a ação de eventuais recalques. As redes pressurizadas de tubulações com juntas elásticas devem ser providas de ancoragens em todas as mudanças de direção, derivações, registros e outros pontos singulares, conforme os detalhes de projeto. 4.1.5 Tubulações específicas A canalização de ventilação deve ser instalada de forma que não acesse a esta qualquer despejo de esgoto, e que qualquer líquido que nela ingresse possa escoar por gravidade, até o tubo de queda, ramal de descarga ou desconector em que o ventilador tenha origem. O trecho do ventilador primário acima da cobertura do edifício deve medir, no mínimo, 0,30m. A ligação de um tubo ventilador a uma canalização horizontal deve ser feita, sempre que possível, acima do eixo da tubulação, elevando-se o tubo ventilador verticalmente, ou com desvio máximo de 45 graus da vertical, até 0,15 m acima do nível máximo da água no mais alto dos aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente ou de ligar-se a outros tubos de ventilação. Nas passagens dos tubos ventiladores pelas lajes e aberturas devem ser previstas chapas metálicas e dispositivos para prevenção contra infiltração de água de chuva ao longo do tubo ventilador, conforme detalhado no projeto. 4.1.6 Caixas de inspeção As caixas de inspeção devem ser executadas em alvenaria de tijolos ou blocos, assentadas com argamassa de cimento e areia com traço 1:3, revestida internamente com argamassa de igual traço, conforme dimensões e cotas indicadas no projeto. A laje de fundo deve ser de concreto armado, devendo ser nela moldada a meia-seção do co- Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. CÓDIGO REV. ET-DE-K00/019 EMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) A FOLHA maio/2006 6 de 7 letor que por ali passar, obedecendo-se à declividade do coletor e não se permnitindo a formação de depósitos no fundo da caixa. A declividade entre as sucessivas caixas de inspeção ou poços de visita deve ser uniforme, não se permitindo depressões que possam formar depósito no interior das canalizações. A tampa deve ser em concreto armado, e a face superior da tampa deve estar na cota do piso acabado. 4.2 Instalação de Equipamentos Todos os equipamentos com base ou fundações próprias devem ser instalados antes de iniciada a montagem das tubulações diretamente conectadas aos mesmos. Os demais equipamentos devem ser instalados durante a montagem das tubulações. Durante a instalação dos equipamentos devem ser tomados cuidados especiais para o seu perfeito alinhamento e nivelamento. 4.3 Pintura em Tubulações Metálicas Todas as tubulações metálicas aéreas, inclusive as galvanizadas, devem receber proteção e pintura. A espessura da película de tinta necessária para isolar o metal do contato com a atmosfera deve obedecer à especificação de projeto. As tubulações galvanizadas devem eventualmente receber proteção, conforme avaliação da agressividade do ambiente e especificação de projeto. Devem ser dadas pelo menos três demãos de tinta, para que se atinja a espessura mínima necessária; cada demão deve cobrir possíveis falhas e irregularidades das demãos anteriores. A tinta de base deve conter pigmentos para inibir a formação de ferrugem, tais como as tintas de óleo de linhaça com pigmentos de zarcão, óxido de ferro, cromato de zinco e outros. É de responsabilidade da executante o uso de tintas de fundo e de acabamento compatíveis entre si. 4.4 Teste das Instalações Antes do recobrimento das tubulações embutidas e enterradas, devem ser executados testes visando detectar eventuais vazamentos. Os sistemas de esgotos sanitários devem ser submetidos aos ensaios com água, ar e fumaça conforme NBR 8160(2). As instalações de água fria devem ser submetidas aos testes de estanqueidade conforme com NBR 5626(3). As instalações de combate a incêndio devem ser submetidas ao ensaio hidrostático conforme a norma do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Durante a fase de testes, a executante deve tomar todas as providências para que água pro- Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. CÓDIGO REV. ET-DE-K00/019 EMISSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) A FOLHA maio/2006 7 de 7 veniente de eventuais vazamentos não cause danos aos serviços executados Os testes devem ser realizados na presença da fiscalização, que deve liberar o trecho testado para o recobrimento. Deve ser também verificado o correto funcionamento dos registros e válvulas, durante a execução dos testes. Os trechos não aprovados devem ser refeitos e as tubulações submetidas novamente aos testes. 4.5 Recebimento das Instalações Após a conclusão das obras e instalação de todos os elementos componentes, a instalação deve ser posta em carga e o funcionamento de todos os elementos do sistema deve ser verificado na presença da fiscalização. Antes de entrarem em serviço, as tubulações de água potável devem ser lavadas e desinfetadas com solução de cloro, que deve atuar no interior dos condutos durante, no mínimo, 1 hora. As alterações de projeto, somente podem ser executadas com autorização do DER/SP, e devem fazer parte do as built. A executante deve atualizar os desenhos do projeto à medida que os serviços forem executados e deve entregar no final das obras, um jogo completo de desenhos e detalhes da obra concluída. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de estrutura de concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2003. 2 ___. NBR 5626. Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. 3 ____. NBR 8160. Sistemas prediais de esgoto sanitário. Rio de Janeiro, 1999. 4 ____. NBR 7229. Projeto, contrução e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de Janeiro, 1993. 5 ____. NBR 13969. Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação .Rio de Janeiro, 1997. 6 ____. NBR 10844. Instalações prediais de águas pluviais. Rio de Janeiro, 1989. 7 SÃO PAULO. Decreto Estadual Nº 46.076, de 31.ago.2001. Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco para os fins da Lei nº 684, de 30 de setembro de 1975 e estabelece outras providências. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 01.set.2001 _____________ Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.