DIEGO VARA Conviveu seus 17 anos de uma forma extremamente carinhosa, amorosa e respeitosa. Vou levar pro resto da minha vida o que ele pôde me ensinar em 17 anos, e talvez eu não consiga aprender no restante da minha vida nada mais importante do que ele me ensinou nesse tempo. A minha atividade exigia que eu viajasse. E quando eu viajava, ligava para casa e ele dizia: “Pai, não te preocupa, eu tô aqui com a mãe.” Agora perdi o meu companheiro. Perdi o meu guardião. Minha intenção sempre foi de sair dali o quanto antes. De novo: se não tivesse conseguido sair dali, não só ele teria ficado como vítima, mas também eu e as duas crianças. Combalido pela perda abrupta do filho único, Ronei, engenheiro de 48 anos, chora e diz que será uma dor que carregará consigo