1 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 O uso de Drogas: Uma forma de Expressão? LOYANA CHRISTIAN DE LIMA TOMAZ 1 ROZAINE A. FONTES TOMAZ 2 O USO DE DROGAS: UMA FORMA DE EXPRESSÃO? 1 Professora no Curso de Direito da Universidade do Estado de Minas Gerais- Frutal, nas disciplinas de Direito Civil I, Direito Civil III, Prática Jurídica Cível e professora no curso de Administração da UNIESP/Faculdade Frutal-FAF. Bacharel em Direito, Graduanda em Pedagogia, Especialista em Direito Processual e em Docência do Ensino Superior. E-mail: [email protected] 2 Professora no curso de Administração da UNIESP/Faculdade Frutal-FAF, professora convidada da Faculdade de Tecnologia, Ciências e Educação – FATECE, Pirassununga/SP. Mestre em Toxicodependência e Patologias Psicossociais, pelo Instituto de Altos Estudos Miguel Torga – Coimbra/PT (2002). Mestre em Educação, pela Universidade de Brasília – UnB (2012). E-mail: [email protected] 2 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 RESUMO Falar sobre o motivo do uso de drogas - sobretudo das ilícitas - vem se tornando cada vez mais frequente e é assunto para muitos discutirem, os quais se sentem relativamente à vontade para emitir diferentes opiniões e conceitos. Somadas à complexidade do assunto, tais atitudes acabam provocando uma grande confusão, que nos faz esquecer das particularidades ligadas à utilização de certas drogas, ou ainda, qual seria a origem ou motivação de alguns comportamentos. O homem é o único animal que se comunica por meio de uma linguagem racional, porém, nem sempre sabe ou pode expressar alguns de seus sentimentos e desejos, em especial os mais íntimos. Assim, atitudes e ações inusitadas, como o uso de drogas, podem ser utilizadas como forma de expressão para comunicar com o meio. Deste modo, a droga passa a ser uma comunicação nociva, pois, ao invés de ser o elemento que une indivíduos, família e sociedade, ela aumenta o distanciamento e a compreensão entre todos. Palavras-chave: drogas, comportamento, comunicação. ABSTRACT Talk about why drug use - especially the illicit - is becoming increasingly common and is subject for many to discuss, which feel relatively free to issue different opinions and concepts. Added complexity of the case, such attitudes end up causing a lot of confusion, that makes us forget the particulars relating to the use of certain drugs, or, what is the origin or motivation of some behaviors. Man is the only animal that communicates through a rational language, however, can not always know or express some of their feelings and desires, especially those closest. Thus, unusual attitudes and actions, such as drug use, can be used as a form of expression to communicate with the environment. Thus, the drug becomes a communication harmful because instead of being the joining element individuals, families and society, it increases the distance and understand each other. Keywords: drugs, behavior, communication. INTRODUÇÃO É preciso esforço para compreendermos um pouco melhor o contexto das 3 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 drogas e o lugar de representação dela na vida das pessoas que a escolhem. Deste modo, necessita-se para tal, uma análise sem preconceitos ou tabus, numa perspectiva interdisciplinar, objetivando abordar os aspectos sociais e pessoais relevantes neste processo, de uma forma humanizada, porém comprometida com essa causa, a qual vem afligindo milhares de pessoas. A busca pelo prazer é apontada na literatura como um dos principais motivos que levam a pessoa a se drogar, não podendo desconsiderar a questão do pertencimento e a aceitação em determinados grupos. As razões para o uso de drogas são muito complexas, vão desde problemas socioeconômicos até profundas questões psicológicas individuais, inseridas e influenciadas pelo contexto social geral. Além da busca pelo prazer pessoal, alegam-se também a busca pela força, desinibição, alegria, “fuga de problemas” e manifestação contra os sistemas. Neste caso, como um meio de ‘expressão’. Muitas vezes, pela falta de um direcionamento confiável, as pessoas estão à mercê de si mesmas, ansiosas por preencherem suas vidas com algo que nem ao menos conhecem. Tanto é verdade que, há muitas pessoas que não fazem uso de drogas, mas são viciadas em comida, em trabalho, em jogos (esportivos ou de azar), televisão, redes sociais na internet, ou tem comportamentos compulsivos na área sexual, por exemplo. Na verdade, as causas pelas quais as pessoas, especialmente os jovens, optam cada dia mais pelo uso de drogas – lícitas ou ilícitas – são as mais variáveis e complexas. Assim, a visão do uso de drogas, até pouco tempo fechada no foco da criminalidade, precisa ser alargada com o conhecimento histórico, social e psicológico dos envolvidos. DESENVOLVIMENTO Segundo Ricardo BUCHER (1992, p.9) “todo medicamento é uma droga”. No sentido científico ou positivo, a droga, quando indicada e bem usada, pode ser útil ao organismo. A origem da palavra droga vem da palavra droog (holandês antigo) que significa folha seca; antigamente a maioria dos medicamentos era à base de vegetais. Atualmente, a definição de droga em vigor, promovida pela Organização Mundial de Saúde - OMS é: qualquer substância natural ou sintética 4 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 que, administrada por qualquer via no organismo, afete sua estrutura ou função. Historicamente, as drogas sempre estiveram presentes em todas as sociedades, utilizadas com fins religiosos ou culturais, curativos, relaxantes ou simplesmente prazerosos. O homem sempre tentou modificar suas percepções e sensações, bem como a relação consigo mesmo e com seus meios naturais e sociais, utilizando-se, por vezes, das drogas, com essa finalidade. Há vários relatos de povos e tribos que usavam e usam até hoje, alucinógenos, como instrumento de fé e religiosidade. Os gregos incorporavam o ópio, a droga psicoativa derivada da papoula, em seus rituais mitológicos e religiosos. Os oráculos gregos, frequentemente, lançavam suas predições em estados mentais induzidos por drogas. A planta da coca, anteriormente era usada pelos antigos índios do Peru, na América do Sul, como parte de exercícios espirituais, por acreditarem que a mesma era um presente dos deuses. Neste contexto, constata-se que a droga era um instrumento de interação e expressão social. A época moderna faz surgir também novas motivações e novas formas de procura, enfatizando, com frequência, certas ideias de força, vigor e juventude, atreladas à busca de um prazer imediato na "curtição" das coisas. Este prazer pode resultar da ausência de dor, de euforia, bem-estar ou esquecimento dos problemas. Na opinião de Bucher (1992, p.18-20): Existem situações em que o uso de drogas está ligado diretamente à própria sobrevivência. Muitas crianças, por exemplo, têm o hábito de cheirar cola ou esmalte pois tais produtos funcionam como verdadeiro ‘tapa-fome’, e ajudam a esquecer momentaneamente a miséria e a violência que as cercam. Buscam nos efeitos da droga um substituto para o bem-estar que lhes falta. Os problemas envolvidos são os mais diversos. Eles podem ser de origem interna ou externa, ligados a fatores econômicos ou psicológicos, à sobrevivência, à família, aos estudos, ao emprego e outros mais. Todavia, as drogas em nada ajudam a resolver tais problemas. Muito pelo contrário, afastam o indivíduo da procura ativa e engajada de uma solução, e o leva a um faz-de-conta temporário. O consumo de drogas faz parte da nossa realidade social. Ele é um fato, e muitas vezes não está vinculado a um uso medicinal ou a ritos religiosos, mas a uma procura de prazer que corre o risco de se tornar cada vez mais desenfreada e que se desvia da realidade. FREUD em "O Mal Estar na Civilização" (1929, p. 142), aborda a presença das drogas na humanidade e diz: "os métodos mais interessantes de evitar o 5 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 sofrimento são os que procuram influenciar o nosso organismo (...). O mais grosseiro, embora também o mais eficaz desses métodos de influência é o químico: a intoxicação". Na opinião de OLIVEINSTEIN (1989, p.14) a droga é uma matéria inerte, que sempre existiu em todos os tempos e lugares. É a atitude do homem, diante deste objeto, que é variável; em um mesmo momento sociocultural, a atitude dos indivíduos pode variar, conforme a vulnerabilidade pessoal. Pesquisa realizada por Bárbara Marosa Castro RAMOS (1996, caderno 5, p.14), na Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto, mostra que o lugar escolhido para o consumo de drogas também pode colaborar para a dependência e influenciar no efeito. Para a autora, clima, ambiente e contexto, podem alterar a potência de uma droga, biológica ou psicologicamente, seja esta um remédio para a dor ou até mesmo o crack. Segundo RAMOS, do tradicional cafezinho à heroína, o ambiente é um fator que ativa ou desestimula o usuário: se a situação em que o usuário estiver envolvido não for conhecida, o efeito da droga não é o esperado. Em contrapartida, se ele estiver em lugar familiar, cercado de amigos, o efeito pode ser considerado satisfatório por ele. "Há pessoas que não gostam de bebidas alcóolicas, mas acabam bebendo em barzinhos por causa de uma espécie de pressão social", defende a psicóloga. Aponta que a ‘felicidade’ exposta por intermédio do consumo da droga está no usuário e não na droga, contribuindo o ambiente e os amigos no efeito do tóxico e sua dependência. Barreto (2005, p.XXI) dispõe: “A riqueza e a variedade das possibilidades de comunicação entre as pessoas nos convidam a ir além das palavras, para entender a busca desesperada de cada ser humano pela consciência de existir e pertencer, de ser confirmado e reconhecido como sujeito e cidadão”. O uso e abuso de drogas, conforme já mencionado, trata-se de uma forma de comunicação, que muitas vezes tem o escopo de se opor à estrutura social. Porém, essa forma de ‘ expressão’ acarreta riscos e efeitos nocivos, inibindo o crescimento e transformação pessoal e coletiva. O uso e abuso de drogas podem ser interpretados, então, como uma forma de expressão, podendo seus efeitos serem intensificados ou não pelo ambiente em que é consumida, tratando-se de um dos instrumentos utilizados como forma de ‘interação social’. Todavia, é importante explicitar que existem maneiras 6 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 saudáveis de interação e convívio, que não acarretam riscos e efeitos nocivos ao crescimento e transformação pessoal e coletiva. A comunicação é um elemento que une indivíduos, família e sociedade. Formas saudáveis de comunicação entre as pessoas, como o diálogo, a convivência escolar e familiar, propiciam uma interação com o meio social. Segundo Vygotsky (1991), o desenvolvimento do ser humano dá-se pela interação social, mediatizado pela linguagem; ou seja, o ser humano se desenvolve através das relações interpessoais que estabelecem uns com os outros, tendo a linguagem como fator primordial nessa relação. Ao se debater sobre o uso de drogas, cabe, pois, levar em conta a evolução histórica de uma determinada região ou sociedade, bem como os fenômenos sociais, políticos e culturais do contexto no qual eles se inserem, senão este combate será cego, fanático e ineficiente, porque não ataca o problema em si – que não compreende – mas apenas certas consequências, certos sintomas de um disfuncionamento social muito mais amplo" (BUCHER, 1992). Assim, a prevenção é inevitável para fazer frente aos grandes problemas sociais causados pela drogadição. Um dos espaços mais adequados para a prevenção é a escola, a qual pode se somar à família e comunidade em geral. Ocorre, que, hoje, muitas vezes, a escola ao invés de espaço próspero ao diálogo, à prevenção do uso de drogas, é o lugar que muitos alunos tem o seu primeiro contato com as drogas, em idade cada vez mais precoce, em razão do despreparo dos educadores, que não foram capacitados para lhe dar com tal “problema”, e o descaso dos governantes e da própria sociedade. Para mudar esse contexto, a escola não pode ser omissa, deve preparar melhor os educadores e cumprir seu papel na educação e formação dos jovens, promovendo palestras, o contato dos estudantes com ex-usuários, policiais e profissionais de saúde, dentre outros, que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos, para que se familiarizem com os “problemas resultantes do abuso de drogas”. Nesse sentido, os professores, os quais mais tem contato com os alunos, tem papel fundamental. Cabe a eles, abrir momentos para discussões acerca do assunto, pois o tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mas de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser 7 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 um formador de opinião. É importante ressaltar que o papel do educador não se reduz ao de transmissor de informações frias, objetais ou discursivas sobre a drogadição. Seu papel é de orientador dos debates, a partir de uma postura dialógica, conforme já mencionado, de partilha e troca de indagações sobre os sentidos e as significações existenciais da droga na vida humana. O empreendimento da educação sobre uso e abuso de drogas por crianças e jovens na escola, além de seu estimável valor como conteúdo, abre possibilidade de uma nova práxis pedagógica, capaz de aproximar professores e alunos, criando oportunidade para a produção de conhecimento e autoconhecimento, por meio da exposição de ideias e sentimentos, o que poderá transformar a verticalidade hierárquica da sala de aula em um ambiente democrático e participativo. Eduardo de Freitas destaca outra barreira que se impõe às atividades vinculadas à drogadição na escola: a que diz respeito ao conteúdo programático e ao tempo gasto para concluí-los. Muitas vezes, diretores e professores afirmam que as pausas para as discussões sobre esse tema podem prejudicar o cumprimento do currículo, esquecem que a palavra ‘educação’ é bem mais abrangente e que deve tratar da formação do indivíduo como um todo, de maneira que possa integrar-se à sociedade. O desejo do educador deve ir além do conteúdo programático, no sentido da formação plena do ser humano e fundada no significado mais amplo de uma ‘paidéia’ para os educandos, ou seja, na forma de um direito que lhes cabe como seres humanos e como cidadãos. É importante reconhecer e acolher as demandas e questões referentes à drogadição. A família também desempenha um papel fundamental na prevenção ao uso e abuso das drogas, por meio do diálogo aberto e sem preconceitos entre seus membros. Nesse contexto, Içami Tiba (2011) em sua obra “Pais e Educadores de Alta Performace”, define a responsabilidade da família (dos pais) e dos educadores na educação das crianças e adolescentes. Na visão do autor citado, a família continua sendo a principal responsável pela educação de valores, mas é importante que haja uma parceria na educação pedagógica. As crianças viraram “batatas quentes” - os pais as jogam na mão dos professores, os professores devolvem. Uma relação de parceria é imprescindível para a adequada formação das crianças e adolescentes, contribuindo, 8 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 sobremaneira, na prevenção de drogas, uma vez que exista uma relação dialógica eficaz entre pais, professores e educandos, propiciando assim uma interação social mais ampla. Por fim, critica a postura dos pais perante os filhos. Segundo ele, uma das frases mais prejudiciais para se falar para um adolescente é “faça o que te dá prazer”, justifica que o seu conteúdo trata apenas do critério do prazer, sem dispor de nenhum limite. Afirma que nós queremos que nossos filhos tenham prazer sem responsabilidade. Por isso, os filhos se tornam irresponsáveis na busca desse prazer. E o que é uma droga, senão uma maneira fácil de se obter prazer? A pessoa não precisa fazer nada, apenas ingeri-la. Nós educamos os filhos para que eles usem drogas. (Içami Tiba, 2011). CONCLUSÃO O uso e o abuso de drogas podem também estar intrinsecamente ligados à modernidade, a qual colocou por terra pilares importantes, como família, religião, escola e Estado, sem, no entanto, oferecer substitutos à altura. E ainda, reflexos de uma sociedade onde a massificação de informações, propaganda e publicidade tem imperado, sob as ordens de um consumismo exagerado. O resultado desta comunidade compulsiva são problemas e mais problemas, cada vez mais difíceis de resolver. Entendemos que se faz necessária a existência de um enfoque abrangente e maior debate sobre o assunto, que leve em consideração a diversidade de usos e de comportamentos, tanto em relação aos produtos como em relação ao contexto social em que eles ocorrem. E ainda, a função de tal uso, que pode ser desde a recreação, a busca de prazer, o alívio da dor, ou até mesmo uma forma de comunicação, de expressar sentimentos reprimidos, os quais ‘não podem’ ser expressos por palavras ou outras atitudes. Destarte, é necessária uma mudança de postura dos membros da família, para que haja uma comunicação mais adequada, dialogada, apta a disseminar a importância das práticas prazerosas para o ser humano, desde que praticadas com responsabilidade, que não se restringe apenas ao âmbito individual, mas também ao social, com a utilização de ferramentas adequadas de expressão e de comunicação. 9 Vol. 2, fevereiro-julho - 2013 – ISSN 2317-4838 REFERÊNCIAS BARRETO, A. de P. Terapia comunitária passo a passo. Fortaleza: Gráfica LCR, 2005. BUCHER, R. – “Drogas: o que é preciso saber”. Governo do Estado de São Paulo, São Paulo, 1992 CAMPOS, E. LINGUAGEM: UMA BREVÍSSIMA DIVAGAÇÃO. Revista Trilhas Pedagógicas.v.1, n.1(2011). Pirassununga: FATECE, 2011. FARATE, Cs. O acto do consumo e o gesto que consome. Ed. Quarteto, Coimbra, Portugal, 2000 FREUD, 1929, apud MENEGHINI & SILVA, MENEGHINI, A. S.; SILVA, L. C. A. No peito do recaído também bate um coração. 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