Edição 03 Novembro 2010 www.psicobela.com.br Casal Bianchini Tradição ou Renovação? Ortodontia & Saúde www.fineortodontiaesaude.com.br Editorial As últimas pesquisas do IBGE informam que as taxas de nupcialidade legal aumentaram. Embora as taxas de dissolução também tenham crescido, as pessoas continuam se casando. Uma matéria de 08 de março no site IG delas destacou que 80% das brasileiras desejam viver com um companheiro. A doutora em Psicologia Giovana Perlin nessa mesma matéria explica que as pessoas continuam interessadas em se relacionar de forma estável. E isso serve para homens e mulheres. Sublinhando que as uniões ganharam novos contornos e arranjos. O casamento mais que um conjunto de burocracias, continua sendo um ritual importante em nossa cultura. A vida pós- moderna impõe novos modelos, a família tem experimentado novas estruturas. Mas isso não invalida o projeto de compartilhar a vida com alguém, de construir uma família. Embora a maioria das pessoas pense em formar um par, construir uma família, vale sublinhar que isso não é uma condição absoluta. Muitas pessoas optam pela vida de solteiro (a) sem que isso represente nenhum drama. Apenas uma opção, ou uma condição. A sociedade mutante também está mais receptiva a essa modalidade de vida e vai reduzindo preconceitos tipo ”solteirão ou encalhada”. Brincadeiras impróprias à parte, o que precisa ser extinto é o pensamento de que há alguma coisa errada com quem não encontrou seu par ou optou por ser ímpar. Enfim, para aqueles que estão solteiros e felizes, aqueles que estão à procura do seu amor romântico, aqueles que já encontraram, aqueles que permanecem há muitos anos com seu companheiro (a) aqueles que estão num novo casamento. Que todos possam encontrar o AMOR, numa relação possível e satisfatória. Em que o compromisso fundamental seja com a FELICIDADE! CRP 08/07401-2 Equipe: Direcão geral: Psic. Maria Marta Ferreira - CRP 08/07401-2. Direção de arte: Cindy Ferreira. Programação web: Projetual. Jornalista: Deborah Alencar Fertonani. Capa/imagens e montagens: Banco de Imagens, google e fotografias do arquivos da familia Bianchini. NÓS Colaboradores: Psic. Joice Goveia da Rocha - CRP 08/11418 Mirian Montanari Grüdtner - Escritora, cristã Altemir Farinhas: Consultor Financeiro Psic. Roberte Metring - CRP 08/0875. Psic. Maria Rafart - CRP 08/138088 Nutricionista - Marilize Tamanini - CRN 8 / 1210 Adriana Ferrareto - Coach / Neoplanrh Obrigada a todos por cada gesto de carinho que nós recebemos após as ediçães anteriores Equipe Psicobela Psicobela é marca registrada REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Instituto Nacional da Propriedade Industrial.Exterior Todos os direitos são reservados. VOCÊS A revista ficou "SHOW" ... muito bonita e rica em conteúdo. Impossível parar de ler !!! Parabéns .... Marcos F. Souza Curitiba Maria Marta Parabéns pela iniciativa. A Psicologia precisa de gente como você, que traz idéias de abordagens, coloca-se para o público para que possam estar informados, troca com colegas às experiências, somada a criativdade, beleza, colorido e graça, da revista. Sorte, sucesso. Consuelo Muniz Escudero Curitiba Entre em contato VOCÊ também... [email protected] Spa day - odontológico - Clareamentos - Facetas Laminadas - Recontorno Cométicos ... www.coeonline.com.br Sumário 1 - Relacionamentos - Ele, ela, o casamento e o psicólogo - 09 . 2 - Profissional - Casais que trabalham juntos - 17. 3 - Espiritual - Lado a lado. Submissão? Eu hein! - 24. 4 - Física - Casamento engorda? - 33. 5 - Emocional - “(In) Compatibilidades” – O que é preciso para construir uma relação saudável apesar das diferenças - 41. 6 - Social - Sair separados ou somente juntos? - 49. 7 - Financeira - “Unidos enriqueceremos” - 58. Poltrona Casal Bianchini em “O ser humano e um anjo de uma asa só, que para voar precisa do próximo para completar a asa que falta” scrapbook l itu al Profis sional ento nam elacio R nceir o Fina Social iona pir c Emo ca i Fís Es 7 ÁREA REAS Relacionamento Ele, ela, o casamento e o psicólogo. “Eu bem que deveria desconfiar da mãe dele, ela nunca gostou de mim” E ra uma vez uma noiva que se casou, e bem no dia do casamento, ficou com medo de fazer a coisa errada, mas aí até as flores já estavam no salão da recepção, a madrinha já tinha chegado de Maringá para a festa, e não, “não dava para voltar atrás, justo hoje”. Era uma vez um noivo que, depois de um ano de casado, ao embalar o bebê que chorava enquanto a mãe da criatura preparava uma mamadeira nova - porque a anterior tinha caído no chão e esparramado tudo perguntou-se, naquela solidão interior que só os muito infelizes conseguem criar, “O que estou fazendo aqui”, mas logo passou, porque a mamadeira chegou e tinha que alimentar o filho. Histórias como estas surgem aos montes, aos borbotões, como se fossem cachoeiras, no consultório de Psicologia. Pouco a pouco, vão se sucedendo: “Eu bem que deveria desconfiar da mãe dele, ela nunca gostou de mim”, ou: “Ela nunca ia mudar, eu é que fui ingênuo mesmo”, e muitos eteceteras. O processo terapêutico de casais ressuscita e faz andar com vida própria, como se fossem Frankensteins, uma legião de picuinhas que tinham ficado enterradas debaixo do tapete. “Para brigar eu fico em casa, pelo menos sai mais barato”, certo? Errado. A intervenção pontual do Psicólogo com o surgimento destes monstros é fundamental para ressignificar esses pequenos-grandes acontecimentos. “Minha amiga fez terapia e logo arrumou outro, separou-se em seguida, isto vai acontecer comigo, certo?” – errado. Processos psicoterápicos de casal partem do princípio de que as idas conjuntas ao consultório, por si só, têm o significado de um esforço mútuo, coisa que não aconteceria se ambos tivessem diferentes tentativas individuais. No ambiente terapêutico, ao invés de se lamentar simplesmente, o paciente passa a se perguntar: “O fato de minha sogra não gostar muito de mim, coisa que sempre demonstrou, é mesmo vital para a minha felicidade conjugal?“, ou “Ele me traiu, mas em que contexto? Como estava o nosso casamento naquela época?”. Dar um novo significado aos acontecimentos é um caminho para estar bem num relacionamento. Outra estrada de ouro, é valorizar o cotidiano como fonte de pequenos desencadeadores de felicidade, e não como pesada rotina, da qual se quer fugir desesperadamente nas férias em Balneário Camboriú (“onde, aliás, a casa que ele alugou pela internet era úmida e deixava muito a desejar, ah, se ele tivesse me escutado antes”...). Dar novos significados é compreender, olhando os acontecimentos passados, que a vida a dois funcionou, e que foi uma estrada de mão dupla, em que cada um levou e trouxe conhecimento e contribuição. E é também uma estrada em que trafegaram chiliques e picuinhas, incompreensões e momentos de raiva. Interiorizar os eventos passados sem as distorções das emoções é um primeiro passo terapêutico; mais tarde, o casal elabora em conjunto o seu presente, e por consequência, o seu futuro. Se ambos desejarem ter sucesso na empreitada, entenderão as idas ao consultório de Psicologia como um simbólico esforço conjunto para dar certo. “Ela nunca ia mudar, eu é que fui ingênuo mesmo”, Maria Rafart CRP 08/13.8088 [email protected] - Corporal - Facial www.personalcarestetica.com.br Profissional Casais que trabalham juntos. A mor para mim está baseado em admiração e respeito, difícil amar alguém cuja admiração vai se dilapidando com o tempo. O próprio cotidiano de um casal já oferece inúmeros motivos para esse desgaste: desequilíbrio financeiro, conflitos sobre a melhor forma de conduzir a educação dos filhos, falta de tempo para assuntos pessoais, interesses opostos e por aí vai a infindável lista que tantos tão bem conhecem. Isso requer muito cuidado, atenção e investimento de energia e tempo de ambas as partes, para fazer as coisas darem certo. Não existe fórmula pronta de casamento feliz, nem regras específicas que possamos dizer que são infalíveis, no entanto, sabemos que equilibrar as áreas da vida pode contribuir em muito para maior satisfação do casamento. A sabedoria prática mostra os benefícios de se distribuir tempo de qualidade para cuidar do seu lado social, da espiritualidade, das finanças, do intelectual, da saúde, do próprio relacionamento e da carreira. Minha experiência como coach de carreira, me faz crer que a probabilidade de casais darem “certo” trabalhando juntos será maior se equilibrarem bem essas áreas. Imaginemos um casal que é dono do seu próprio negócio e que estão juntos buscando a construção de um sonho, um poderá fortalecer e animar o outro, bem como entender as horas investidas no trabalho. No entanto, como sempre há um, porém, ou vários como nesse caso, não podemos desconsiderar que caso haja um desequilíbrio nessas áreas, as sombras individuais podem se manifestar. Conheço casais que disputam o poder, levam seus problemas pessoais para o ambiente profissional, suas divergências pessoais, acabam impactando negativamente no próprio negócio, falta maturidade pessoal e emocional para saber dividir as coisas. Também pode acontecer o contrário, aliás, o que é bem comum, leva-se problemas do trabalho para casa, o casal continua em casa discutindo questões do trabalho, “A probabilidade de casais darem “certo” trabalhando juntos será maior se equilibrarem bem essas áreas”. não dão pausa, levam essas questões inclusive para a cama, o que vai desgastando muito a relação. Uma boa dose de profissionalismo e equilíbrio emocional fará com que dividam bem as atribuições, que respeitem o espaço um do outro, busquem a assertividade nas tomadas de decisão, com foco bem definido, metas bem delineadas. O que determinará o sucesso dessa parceria casamento e trabalho, será a maturidade e a capacidade de lidar bem com as adversidades conforme forem surgindo. Criatividade e alegria também contribuirão para uma relação saudável. A decisão de se trabalhar ou não com seu cônjuge, deverá ser pesada socraticamente na balança, ponderação de prós e contras, o lado que ficar mais leve, provavelmente será o indicador para a tomada dessa decisão. Adriana Ferrareto Coach / Neoplanrh www.adrianaferrareto.blogspot.com Espiritual “lado a lado” Submissão? Eu, hein? Imagino que você já tenha ouvido falar do texto de Efésios 5:22: “Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos”. Confesso que durante um bom eu não aceitava isso que o apóstolo Paulo escreveu. Soava assim: “mulher tem que ficar calada, obedecer ao marido e pronto”. Aliás, em tempos de conquistas femininas, que mulher simpatiza com tal declaração? Porém, após um olhar mais profundo no texto e seu contexto, compreendi o recado. Na época em que Paulo viveu, havia ideias exageradas de subordinação feminina. No judaísmo não era permitido às mulheres participarem de algumas atividades religiosas. Um menino ou um escravo podia ler as Escrituras na sinagoga, uma mulher, não. Ela era colocada em posição inferior ao homem. Quando Jesus realizou Seu ministério na Terra, em todo tempo enfatizou a dignidade da mulher, elevando-a a uma posição que ela não ocupava até então. E o Novo Testamento coloca homem e mulher em perfeita igualdade espiritual. “homem e mulher em perfeita igualdade espiritual” Quando Paulo tratou das relações matrimoniais, sua intenção era ensinar que, por uma questão de ordem e unidade, deveria haver diferentes funções na família – não diferentes valores – e a liderança caberia ao homem, a submissão à mulher. Bem, mas vamos falar primeiro da submissão. Isso significaria que a mulher não tem direitos de autodeterminação iguais ao homem? Não poderia uma mulher casada seguir uma carreira profissional, como o marido? Não era esse tipo de exclusão a que Paulo se referia. Porém, no modelo cristão, a mulher tem uma função importante no lar, da qual, se ela abrir mão, estará comprometendo sua estabilidade. Ela pode cumprir qualquer função na sociedade, mas se, perante Deus ela aceitou a responsabilidade do casamento e de uma família, essa deve ser sua função principal. A sujeição de que fala Paulo não significa que ela deva estar nas mãos de alguém que tenha a autoridade para impor o que bem entender. E tem mais... O verso seguinte ainda diz: “Vós, maridos, amai as vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef. 5:25). Vejamos, é dito às mulheres que se submetam aos maridos, porém, aos homens é dito que amem as mulheres como Cristo amou a igreja. Como foi que Cristo amou a igreja? Ele se dedicou a ela, viveu por ela e, finalmente, deu a vida por ela! O amor dos maridos pelas esposas a que Paulo se referia era o amor ágape, aquele que não é egoísta, que não procura satisfação própria, nem mesmo afeição como resposta à afeição, mas que luta pelo mais alto bem da pessoa amada. Esse é o modelo do amor de Cristo. Pensando bem, aquilo que se pede aos homens é mais custoso: sacrifício. A adequada resposta do marido à submissão da esposa não é por meio de ordens sem amor – isso seria uma ditadura. O verdadeiro marido nunca expressa ordens rudes e desconsideradas, mas seu amor se expressará de distintas maneiras: por meio de palavras de afeto e consideração, sustentando-a materialmente, honrando-a, respeitando-a e fazendo o possível para que ela seja feliz. Um lar onde haja esse equilíbrio de funções, em respeito, comprometimento, valorização e aceitação é mais forte e capaz de superar as fases desafiantes que qualquer casamento passa. Qual é a esposa que não vai respeitar a liderança de um marido que age com esse tipo de amor e qual é o marido que não vai amar uma esposa que respeita sua liderança, encoraja-o e age de modo a fazê-lo feliz também? CHAMPLIN, Russell Norman. O novo testamento interpretado, vol. IV, Milenium. SP, pág 627-629 FOULKES, Francis. Efésios – introdução e comentário. Ed. Mundo Cristão e Vida Nova. SP. 1993, pág.127- 129 Comentario Biblico Adventista Del Septimo Día, tomo 6. Publicaciones Interamericanas. 1988. Idaho, EE.UU. Pág. 1035 Mirian Montanari Grüdtner Escritora cristã [email protected] 1 dr www.gdr1.com.br g tin ke ar M e úd em Sa Física Casamento engorda? O amor é um vulcão de emoções, tem seus momentos calmos e os de erupção. A fase do namoro é regada a jantares, quando noivos o casal tem a correria do casamento, o dia D é sempre regado a fartura alimentar, depois a lua de mel de delícias e enfim a vida a dois no novo lar. No início muitos amigos para conhecer a casa, um mix da falta de noção exata tanto na hora das compras de supermercado como de preparar alimentos em demasia e o desejo de agradar o outro lado da relação iniciam a ascendência do ponteiro da balança. E a rotina...Já conquistei o meu amor e agora não preciso tanto cuidar de mim? É do outro que a responsabilidade de cuidar de você? Será que só lhe é atribuída em seus pensamentos? Por tantas vezes a expressão “fiz para te agradar” é usada e nem sempre é a necessidade do outro. O equilíbrio dos sentimentos e o bom diálogo são essenciais para que a alimentação não vire a válvula de escape das emoções mal resolvidas. Contar calorias, comer menos, fazer atividade física, mastigar melhor, tomar água, comer fruta e salada pode ser a saída. Correria da vida moderna, falta de dinheiro, sono, chefe chato, trabalho entediante e stress, doces filhos que consomem energia. O que acontece? Compulsão e consumo exagerado de alimentos são sinais de que o corpo “Já conquistei o meu amor e agora não preciso tanto cuidar de mim?” precisa de reserva, mas reserva do que? De gordura para proteção, por mais que a insatisfação com o espelho aconteça. Falta coragem de mudar? Força de vontade para seguir as orientações e planejar as refeições? O excesso de peso é mais do que o equilíbrio energético entre o gasto e consumo. Nosso corpo por questões psicoemocionais e energéticas acumula energia sob a forma de gordura. Já saímos da época das cavernas, mas nosso corpo ainda quer armazenar para uma fase de carência alimentar ou emocional. A gordura acumulada além de nos proteger do frio, atua como escudo para situações de trauma e de estresse. Na gordura muitos se escondem e demonstram a falta de satisfação em afazeres da vida. Ou ainda nos mostra que estamos enroscados na fase oral freudiana. Será que não existem marcas dessa fase por resolver? Respostas estão dentro de você e da forma como construiu sua relação a dois. Portanto vale algumas dicas para explorar os sentidos: - Cheire a comida antes. Comida de verdade tem cheiro próprio e uma pitada de amor, diferente da industrializada que vem na caixinha sempre com o mesmo padrão. - Escute o seu amor pacientemente e não armazene mágoas. Escute a sua fome e vontade de comer, pense se um simples copo de água não mata a sua ânsia de comer. - Mastigue lentamente cada pedaço e usufrua de cada bom momento a dois. - Use os dedos das mãos para a matemática: conte as qualidades da sua alma gêmea, divida os problemas e as refeições ao longo do dia, diminua o stress e calorias vazias e multiplique momentos felizes e de gasto calórico. - Olhe para dentro de si e alimente sua auto estima com o que lhe faz feliz e assim controlar o peso é uma conseqüência natural e leve. - Pense em você, atender as necessidades apenas do outro pode fazer com que você transforme a pessoa amada em um ser tão mimado que sobre pouco tempo para você. -A falta da individualidade de uma relação de amor de extrema doação ao outro, faz com que o corpo engorde e envelheça. Mas sempre é hora para amadurecer e colocar uma lupa sobre você para que se observe e faça acontecer. Se você não muda pelo amor, muda pela dor. Faça algo por você e conte com bons profissionais para que esse caminho seja mais light e então conquiste a saúde do seu corpo mais belo e o prazer da relação a dois. Marilize Tamanini CRN8/1210 www.saudeeprazer.com.br “Pense em você, atender as necessidades apenas do outro pode fazer com que você transforme a pessoa amada em um ser tão mimado que sobre pouco tempo para você”. www.calgarodonto.com.br Reabilitação Oral Emocional “(In)Compatibilidades” – O que é preciso para construir uma relação saudável apesar das diferenças? O que acontece para que depois de um tempo de relação apareça a queixa “no começo ele/ela não era assim...”? E não era mesmo! No início, a paixão, empolgação, tudo muito novo e excitante! Na “fase da sedução”, fazemos nosso melhor transparecer e deixamos nossas qualidades menos desejáveis escondidinhas. Quando apaixonados, queremos apenas o melhor dos dois na relação e assim, “no começo...” gira em torno das compatibilidades, do que se complementa positivamente ou o que temos em comum. Ao longo de meses, anos de relacionamento, encontramos também as partes do casal que se conflitam. São as incompatibilidades: ela adora sair para dançar em alto estilo, ele prefere assistir futebol na TV com os amigos. Ela adora bom romance, ele dorme nos primeiros quinze minutos do filme. Ela é passional e energética, ele é lógico e calmo. Ela não existe até as 10h da manhã, ele acorda todos os dias às 6h com o melhor humor. Nem sempre parece assim, mas as diferenças de temperamento, hábitos e cultura não indicam que o amor vá diminuir. Pelo contrário, são as diferenças que podem nos ensinar novas possibilidades de ser ou ver a vida. O amor aumenta quando aceitamos por inteiro nosso(a) parceiro(a), sua história e sua origem. O sentimento de amor por si não basta para um relacionamento e suas (in)compatibilidades. É preciso mostrar o amor em ações no cotidiano. A solução para gênios diferentes está na capacidade de cada um em flexibilizar. Não é apenas um quem deve ceder, mas os dois. A troca, a negociação, o movimento do amor se dá quando ambos sentem-se respeitados e aceitos, também se permitem a respeitar e aceitar ao outro. Como descobrir o que é justo para que cada um ceda? Comunicando! Muitas vezes cedemos a uma opção ou opinião sem que o outro saiba que estamos cedendo, e este esforço pela relação não é reconhecido. É preciso muito carinho para conversar (realmente ouvir e ser ouvido) sobre as diferenças e buscar juntos as soluções para elas. É preciso muito carinho para conversar (realmente ouvir e ser ouvido) sobre as diferenças e buscar juntos as soluções para elas. Cada um precisa chegar até a metade do caminho para que se encontrem e tenham seu esforço recompensado. É como uma balança de dois pratos que precisa sempre voltar ao equilíbrio, senão um lado cai. Cada casal pode inventar o seu próprio jeito de encontrar este equilíbrio, para cuidar que ninguém se sinta sobrecarregado. Este é o desafio do casamento (ou relacionamento longo): amar todos os dias as melhores e piores qualidades de seu(sua) parceiro(a). Joice Goveia da Rocha CRP08/11418 [email protected] Seu sonho em nossas mãos www.paulocellesimoveis.com.br Social Sair separados ou somente juntos? E xiste aquela lenda dos dois indiozinhos que queriam casar, mas queriam a formula para serem felizes. O sábio da tribo pede para que cada um traga uma ave de rapina até ele. Os indiozinhos o fizeram, então o sábio da tribo pediu que eles amarrassem as aves pelos pés. Assim foi feito. As aves ao tentarem voar começaram a se bicar e se machucar mutuamente. Então foi dito: querem ser felizes? Voem juntos, porém, separados. Claro que essa é uma versão simplificada da lenda, mas que retrata muito bem a necessidade da preservação da individualidade de cada um numa relação, seja ela de amizade, profissional ou sentimental. Ninguém gosta de deixar de existir, embora muitas vezes nós mesmos procuremos essa via de acesso à felicidade, o que vai gerar, seguramente, insegurança e, creiam, infelicidade. Desde que nascemos nossa busca é no sentido de entender quem somos, e gostamos de saber que somos alguém, inclusive que somos importante para alguém, que somos amados, desejados, etc. “ Querem ser felizes? Voem juntos, porém, separados”. Porém, em muitas situações, a relação começa muito bem, desejamos e somos desejados, amamos e somos amados, respeitamos e somos respeitados, e nos sentimos felizes. Mas... um tempo depois, as coisas começam a não ser mais tão assim, e não entendemos porque. A resposta não está muito longe de nossa vista: se nos entregamos ao outro (seja em que tipo de relação for), deixamos de ser exatamente aquele que o outro viu, aquele que o outro gostou, aquele em que o outro confiou, aquele que o outro admirou. Se abandonarmos nossa individualidade, deixaremos de ser exatamente aquele que éramos. Nas relações, precisamos saber que nossa presença deve ser fonte de multiplicação e não de divisão. Não devemos abdicar de partes de nós, mas fazer de nós instrumentos para que o outro, ou os outros, sintam-se mais íntegros, inteiros, luminosos. Nossa presença deve ser no sentindo de que nossa luz (preste atenção) se una à outra luz e que dessa união se forme um grande facho luminoso, e não que nosso encontro seja suficiente para que as luzes diminuam. O mesmo devemos pensar quando nossa presença rouba, ou quando somos roubados de nossa luz, ou seja, quando para o outro brilhar nossa luz tem que sumir ou quando para brilharmos temos que apagar a luz de alguém. As relações, de qualquer ordem, devem ser nomeadas pela capacidade do encontro gerar energia, não subtrair. Não divida nada de você, pois se fizer isso, deixará de amar-se, e deixará de ser interessante para qualquer pessoa, que venha a conhecer, ou que já conhecia. Se houver divisão ou diminuição, por favor, reveja a relação, talvez não lhe sirva como fonte de vida Saúde e Paz. Roberte Metring CRP08/08758 [email protected] “Nas relações, precisamos saber que nossa presença deve ser fonte de multiplicação e não de divisão”. Financeira “Unidos enriqueceremos” Dizem que ao lado de um grande homem existe uma grande mulher e que ao lado de uma grande mulher existe um grande homem, será isso verdade? “André estava trabalhando de empregado numa serraria, e devido a tantas dificuldades, o estímulo, tão presente em seus dias, foi se evaporando. Há dias não se expressava, eu estava percebendo que ele queria desabafar, mas não encontrava jeito para isso. Até que no fim de um dia de trabalho, me lembro como se fosse hoje, André chegou em casa pálido, parecia amargurado e pronto a tomar alguma atitude. Ele me olhou longamente e naquele exato momento meu coração pressentiu que aquela não seria uma conversa fácil. _ Lúcia – Respirou fundo, com a voz embargada. - Venha até aqui preciso comunicar uma coisa importante para você. Deixei de lado meus afazeres e fui depressa para perto dele. Pode falar, André, o que foi? _ Lúcia, tomei uma decisão. As coisas não estão fáceis para nós, a doença da Marli me deixou muito preocupado, não sei se fizemos certo de ter deixado Torres. Amanhã vamos botar as coisas em cima do caminhão e vamos embora. _ Como assim André? Que decisão é esta? Nesta altura da conversa pressenti que aquele seria um momento decisivo em nossas vidas. Meu marido não estava em seu estado habitual, e procurei respirar fundo e pausadamente, para melhor manter a calma. _ Vamos voltar para Três Cachoeiras, Lucia. Não vejo outra solução. Sinto muito. Amanhã vamos botar as coisas em cima do caminhão e vamos embora. Neste momento várias coisas me vieram à lembrança, neste curtissímo espaço de tempo entre uma respiração e outra, lembrei de todas as dificuldades que enfrentamos até aquele dia. Apesar do susto com a Marli, eu estava feliz de finalmente poder ter minha casa, sonhava com isso já há muitos anos e sabia que voltar para Torres significava ter que morar de novo de favor na casa dos outros. André foi dormir e eu chorei a noite toda... Quando o dia clareou meus olhos estavam inchados de tanto chorar. André acordou e já percebeu que eu não estava bem. Subitamente fui invadida por uma confiança e pela certeza que não era isso que Deus queria para nós, então me enchi de coragem e disse a ele: André foi dormir e eu chorei a noite toda... _ André, até aqui vim com você, mas daqui só vou para frente. Voltar, jamais. Ele ficou calado me olhando por longos minutos e por fim concordou.” (Fonte: autobiografia de Lucia Borges Maggi – O Olhar da Fortaleza) Quantas outras famílias vitoriosas, que unidas enriqueceram também, não somente financeiramente, mas por que conseguiram dar para os seus filhos educação, carinho, atenção e condições para serem o que são hoje. Recebi de presente esse livro quando estive em Cuiabá no Mato Grosso dando um curso para funcionários do Grupo André Maggi. Muitas vezes olhamos para grandes empresas e não nos damos conta da sua história, da união das pessoas, do esforço, das derrotas e vitórias, das tristezas e alegrias. A união ajuda na tomada das decisões, quando um tropeça o outro levanta, quando um vence, os dois vencem. Para uma vida financeira vitoriosa é preciso sacrifícios, e nesse momento nada de um remar para um lado e o outro para o outro, não vão chegar a lugar nenhum. Se um errar o outro ajuda, tomem decisões financeiras juntos, tracem os objetivos, escrevam os sonhos, chorem, tropecem, levantem e sorriam. Divirtam-se planejando seus objetivos, escrevendo como conquistá-los, priorizando o que for preciso fazer, mesmo que sejam necessários alguns sacrifício. Altemir Farinhas Consultor Financeiro www.equilibriofinanceiro.com.br “A VIDA QUE EU PEDI A DEUS” “Todo mundo quer paixões arrebatadoras. Eu não. Eu quero tranquilidade. Eu quero namorar em casa. Eu quero chegar as nove e ir embora a meia-noite. Eu quero dormir junto no fim de semana. Eu quero ver a novela das oito. Eu quero fazer jantinhas no sábado. Eu quero pegar na mão, fazer cafuné e chamar de "môr". Eu quero poder dormir sem transar. Eu quero conversar com a sogra. Eu quero beber cerveja nas festas de família. Eu quero contar piadas para os cunhados. Eu quero dar lingerie de presente. Eu quero falar bobagem. Eu quero ouvir bobagem. Eu quero falar de trabalho. Eu quero comer o almoço requentado. Eu quero fazer programas de casal. Eu quero fazer maratonas de filmes. Eu quero ficar embaixo do edredon. Eu quero tomar vinho a dois. Eu quero almoços de domingo. Eu quero aniversários de sobrinhos. Eu quero ficar conversando na cozinha.Eu quero tocar nos lugares certos. Eu quero beijar uma boca conhecida. Eu quero brincar com a pintinha escondida. Eu quero tirar calcinhas de algodão. Eu quero sentir o cheiro de banho recém-tomado. Eu quero cabelos molhados. Eu quero luz de velas no quarto. Eu quero motel, carro, corredor. Eu quero dormir de conchinha. Eu quero saber a hora certa de parar. Eu quero olhar no olho e ler os pensamentos. Eu quero cara de choro e manha. Eu quero surpresas românticas. Eu quero noites memoráveis. Eu quero confiar cegamente. Eu quero olhos brilhando. Eu quero dizer "eu te amo" com sinceridade. Quem precisa de paixão? Eu preciso de amor. Verdadeiro, eterno e incondicional”. (texto extraído da net, autor desconhecido). Casamento Poltrona Bianchinis scrapbook Um texto muito interessante, atribuído ao psicoterapeuta Flavio Gikovate, intitulado: “Estar sozinho”, circula pela internet. Ao lê-lo vamos mergulhando numa reflexão que os mais experientes na arte de amar podem corroborar. O texto afirma que as transformações da sociedade motivaram mais que os avanços tecnológicos, afetaram também as relações afetivas que passam por profundas transformações. O destaque é para a individualidade, que não caracteriza nenhum tipo de classificação de egoísmo, e sim o prazer de estar consigo mesmo. A constatação de que não somos metades a procura da outra parte, mas inteiros que se unem, com diferenças e afinidades. A união de dois inteiros é bem mais saudável porque nesse tipo de relação não há a exigência de que o outro seja responsável pela nossa felicidade, nós mesmos cuidamos disso. Por isso podemos usufruir do aconchego e do respeito da companhia do ser amado. Dessa forma formamos mais que uma relação, estabelecemos uma parceria. É nesse clima que apresentamos a Poltrona dessa edição: o Casal Bianchini (Rosany e José Biachini). Um casal que personifica a experiência da transformação de décadas, marcadas não apenas pelas transformações sociais, mas principalmente pelas mudanças individuais, que precisaram se harmonizar na experiência do casamento e na jornada da vida. Nessa entrevista compartilham um pouco da vivência de serem companheiros de viagem. Dos planos de vôo para não colidirem e sim voarem lado-a-lado motivando o outro ao seu próprio vôo solo. Dividem momentos do casamento da filha em que relembram seu próprio compromisso e reavivam seu papel de pais no acompanhamento do novo casal. RDP - Quantos anos vocês tem de casado e de quantos filhos são pais? CSB - Temos 28 anos de casados e temos dois filhos Maurício de 24 anos e Fernanda de 27 anos, casada. RDP - Observando a sociedade atual, vocês olham com otimismo o casamento. Acreditam que continue tendo longevidade? CSB - O ser humano tem em sua essência a vida a dois, portanto não tenho dúvida que a busca da felicidade através do casamento é algo que tem sim longevidade. RDP - Rosany, qual o seu segredo para o sucesso do seu casamento? CSB - O sucesso do meu casamento foi de não guardar coisas como se fosse um saco de batatas onde você coloca todo dia mágoas, rancores, sentimentos negativos e discordâncias. Pois ao longo dos dias e anos tudo apodrece· O que resolvemos fazer foi não acumular mágoas ou rancores, ficamos um pouco em silêncio e logo voltamos ao diálogo, procurando refazer a cena. RDP - Bianchini, de que forma você conciliou os papéis de profissional, esposo e pai? CSB - Com muita dedicação aos três papéis que assumi nessas relações, mas tendo sempre em mente que a prioridade é a família. Eu sempre tive total consciência disto, que não adiantava ser um grande profissional, com uma família destruída. Então acredito que o primeiro passo para as coisas darem certo é termos consciência. A partir dai, quando uma das partes começa a pender muito para um dos lados, você sabe qual é o seu norte, o seu porto seguro, e volta a balancear as coisas. RDP - No passado os pais ao verem seus filhos casados tinham a impressão de “dever cumprido”, de segurança. Recentemente vocês celebraram as bodas da Fernanda, a filha mais velha do casal. O que significou esse momento na vida de vocês? CSB - Devo confessar que sim, tive um sentimento de dever cumprido, quando do casamento da Fedora. Mas aí veio o dia-a-dia, e percebo que temos ainda grande responsabilidade para com o novo casal, agora não mais como pai, mas como um conselheiro que quando é chamado está totalmente a disposição para ajudar. RDP – Rosany, há um dito popular que afirma que “atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher”. Você concorda com essa afirmação, ou trocaria atrás por ao lado? Trocaria perfeitamente, pela igualdade, pois um do lado do outro, é que permitiu chegarmos até aqui juntos. RDP - Bianchini, qual sua resposta para a pergunta anterior dirigida a Rosany? Você atribui machismo a essa questão, ou acredita que podemos substituir homem por mulher e atribuir o mesmo significado? Como já disse anteriormente, a essência do ser humano e a vida a dois, escutei uma vez que o ser humano é um anjo de uma asa só que para voar precisa do próximo para completar a asa que falta. Acredito nisso, eu não tenho dúvida alguma que minha evolução como ser humano tem tudo a ver com minha convivência com a Rosany, e vice-versa. RDP - Na opinião de vocês uma ou mais atitudes que consideram fundamental para superar divergências? CSB - Diálogo, diálogo e muito diálogo, se colocar no lugar do outro. RDP - Algumas palavras que melhor definam a sua esposa: Falar da Rosany é muito bom, ela é minha alma gêmea e companheira, alegre, tremendo bom coração, espirituosa, etc... RDP - Rosany, pedimos o mesmo a você. Escolha algumas palavras que melhor defina seu esposo: Uma pessoa muito especial que apareceu na minha vida há 33 anos, quando eu era uma jovem perdida e cheia de sonhos. Ele é forte e sensível, valente e dócil, cuidadoso, carinhoso, ético, muito bem humorado, um eterno namorado, beija muito bem, e por fim um excelente pai. RDP – Filhos, o que significa para vocês? CSB - Resultado do nosso mais verdadeiro projeto de vida, a maior graça que recebemos em razão do nosso amor, sempre vale a pena. RDP - O que gostariam que seus filhos pensassem e sentissem sobre a educação e atenção que receberam? CSB - Que nos fizemos tudo com muito amor, e que nossos erros sejam perdoados por eles, que sempre tenham respeito, cuidado conosco e que mantivéssemos uma amizade eterna. RDP - Que conselho daria aos mais jovens casais? Que é muito bom a vida a dois. Este é um primeiro passo para a verdadeira felicidade. Que cultive pelo seu companheiro tesão, amizade, respeito e admiração. Deborah Fertonani Jornalista [email protected] Esporte – Vôlei, andar de bicicleta Plus Um Filme - Mama mia Um Flor – Rosas vermelhas Estação do Ano – Primavera Prato Preferido – Rizoto de frutos do mar O homem ideal – Que pense nela, sem se anular. Um lugar perfeito - Praia de Palmas Pior pesadelo - Quando fico sem noticias(viagem) Lazer – Rezar e andar de bicicleta Um sonho - Ficarmos velhinhos, com saúde e morando na praia Amore, espero que goste, te amoo Rosany Esporte – Corrida. Um Filme - Tropa de Elite 2 Plus Um Flor – Orquídea Estação do Ano – Outono Prato Preferido – Peixe A mulher ideal – Companheira, amada amante, alegre, que te complemente. Um lugar perfeito - Praia de Palmas Pior pesadelo - Ficar sozinho Lazer – Cinema Um sonho - Ter meu negocio Oi amor, gostei sim, também te amo muito.. Bianchini José e Rosany As cerimônias O noivo O pai Os pais A filha Bencãos As festas As decorações Os Brindes Na hora dos bolos As valsas Beijando Luka Quase Beijando Final de festa! “Um sentimento de dever cumprido, quando do casamento da Fedora. Mas ai veio o dia-a-dia, e percebo que temos ainda grande responsabilidade para com o novo casal, agora não mais como pai, mas como um conselheiro ”. Bianchini. Lua de mel Turismo merecido! Bariloche ARGENTINA Que vista linda!!!!!!! Nós na neve........... .....Rororo Um brinde e... The End e Visit o noss Blog http://www.psicobela.com.br/site/blog/