CEFET-SP
Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo
INTRODUÇÃO AO DESENHO ASSISTIDO
POR COMPUTADOR: NOÇÕES DE
DESENHO E AUTOCAD
SÃO PAULO - 2006
d'Avila, Thais e Edson
INTRODUÇÃO AO DESENHO ASSISTIDO
POR COMPUTADOR: NOÇÕES DE
DESENHO E AUTOCAD
Apostila preparada pela arquiteta Prof.a . Thais
d'Avila e Prof. Eng. Edson d´Avila como material
didático para as aulas de AutoCad. Versão
Preliminar 1.0, primeira parte. Abril, 2006.
e-mail: [email protected]
São Paulo - 2006
Copyright © 2006 by d'Avila
Todos os direitos desta edição reservados aos autores
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por
qualquer meio ou processo. A violação dos direitos autorais é punível como crime
(art. 184 e parágrafos, do Código Penal, cf. Lei no 6.895, de 17.12.80).
Solicite autorização para utilização deste material. E-mail: [email protected]
Sumário
Desenho Assistido Por Computador............................................................................2
A Evolução do Desenho ..........................................................................................3
Desenho Técnico .....................................................................................................4
CAD (Computer Aided Design — Projeto Assistido por Computador) .....................4
Arquitetura ...............................................................................................................5
Breve História da Arquitetura ...................................................................................5
Desenho Arquitetônico .........................................................................................5
Planta do Terreno .................................................................................................6
Planta de Situação ...............................................................................................6
Planta Baixa .........................................................................................................6
Planta Baixa, Fachadas e Cortes ................................................................................7
Introdução................................................................................................................7
Planta, Elevação e Vista Lateral ..............................................................................8
Obtendo a Planta Baixa ...........................................................................................9
Planta Baixa Final ..................................................................................................10
Corte ......................................................................................................................10
Corte longitudinal...................................................................................................10
Visão do Corte Longitudinal................................................................................... 11
Corte Transversal .................................................................................................. 11
Fachada.................................................................................................................12
Fachada Principal ..................................................................................................12
Fachada Secundária..............................................................................................12
Fachada da Edícula...............................................................................................12
Apresentação de um Projeto: ....................................................................................13
Plantas...................................................................................................................13
AutoCad ....................................................................................................................16
O que é Autocad? ..................................................................................................16
Coordenadas .........................................................................................................17
Sistemas de Posicionamento ....................................................................................18
Coordenadas .........................................................................................................18
Coordenadas cartesianas ......................................................................................18
UCS — User Coordinate System...........................................................................18
Localização de Pontos na Tela Gráfica..................................................................19
Coordenadas Relativas .........................................................................................19
Coordenadas Polares ............................................................................................20
Entendendo o Autocad ..........................................................................................21
Education By Designer..............................................................................................22
Retângulo ..............................................................................................................22
Zoom Extents.........................................................................................................22
OffSet.....................................................................................................................23
Explode..................................................................................................................24
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
1
Usando Trim ..........................................................................................................25
Clique no ícone Trim ..............................................................................................25
Inserindo o Vão da Porta .......................................................................................27
Folha da Porta .......................................................................................................27
Inserindo Janela ....................................................................................................28
Construção de uma escada ...................................................................................29
Linhas de Construção ............................................................................................29
Referências Bibliográficas .........................................................................................30
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
2
Desenho Assistido Por Computador
Planta Baixa, Cortes e Fachadas
Introdução:
As técnicas para desenhar plantas, cortes e fachadas podem ser ensinadas.
O contato com plantas profissionalmente produzidas e aprovadas pela prefeitura de
São Paulo, e o exercício de se mover e se localizar no espaço ajudam a dar sentido
ao desenho.
Objetivos:
Ao final desta unidade o educando deverá ser capaz de:
1. Identificar cada uma das fases de um projeto de arquitetura, e que para cada
uma é desenvolvido um tipo especial de desenho.
2. Conhecer os conceitos de planta residencial unifamiliar, corte e fachada
Conteúdos:
Introdução ao desenho técnico
Projeto de arquitetura
Planta do Terreno
Planta de situação
Planta baixa
Cortes
Fachadas
Estratégia:
1. Promover uma exposição mostrando folders de imóveis à venda na cidade de
São Paulo, plantas profissionais aprovadas pela prefeitura.
2. Propor que os educandos fotografem fachadas de imóveis de seu interesse e
desenhem as plantas, cortes e as fachadas.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
3
A Evolução do Desenho
O desejo de expressar idéias e emoções levou o homem a desenhar em
pedras e cavernas. O registro desta arte pode ser encontrado em muitos lugares. Os
desenhos das cavernas de Lascaux, na França, são exemplos notáveis. Datam de
aproximadamente de 13000 a.C. e foram realizados com pigmentos naturais.1
Figura 1 Desenho encontrado nas cavernas de Lascaux (França)
Com o passar do tempo os desenhos foram aprimorados. O estudo da
geometria permitiu um maior domínio do desenho. Leonardo da Vinci (1452-1519) é
um dos responsáveis pelos avanços na arte do desenho. Estima-se que da Vinci
tenha produzido cerca de 2000 desenhos, mas apenas 600 ainda podem ser vistos.
Figura 2 Projeto de uma máquina voadora de Leonardo da Vinci
Fonte: Britannica
1"Pintura rupestre, Lascaux," Enciclopédia® Microsoft® Encarta. © 1993-1999 Microsoft
Corporation. Todos os direitos reservados.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
4
Ao representar suas idéias através do desenho, Leonardo da Vinci eternizou
seu projeto que hoje conhecemos como helicóptero.
Desenho Técnico
A necessidade de representar os objetos com maior precisão fez surgir
técnicas de desenho cada vez mais aprimoradas. O desenho técnico é uma
linguagem gráfica universal que fornece detalhes indispensáveis (forma e
dimensões), para compreensão do objeto representado graficamente.
O Desenho Técnico permite que um objeto seja representado graficamente e
interpretado com precisão por qualquer pessoa instruída na área do desenho.
Vista Frontal
Vista Lateral
Vista Superior
Fonte: Xavier et. al. (1983, p. 6)
Figura 3 Projeção e Desenho Técnico de um Objeto
CAD (Computer Aided Design — Projeto Assistido por Computador)
A informática aplicada ao desenho técnico facilitou muito a vida dos
profissionais do desenho. O software CAD substitui de modo eficaz e econômico a
forma manual de trabalhar com desenhos e projetos. O CAD é projetado para criar e
manipular desenhos técnicos e projetos.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
5
A Autodesk, por exemplo, criou o AutoCad, que é hoje, a maior plataforma de
CAD existente, com uma filosofia totalmente voltada para o design (concepção de
um projeto ou modelo; planejamento), produtividade e compartilhamento de
informações (Baldam, 1999, p. 1).
Arquitetura
De acordo com Houaiss (2001) o signo lingüístico arquitetura possui vários
sentidos, entre eles:
1. Arte e técnica de organizar espaços e criar ambientes para abrigar os
diversos tipos de atividades humanas, visando também a determinada
intenção plástica.
2. Maneira pela qual são dispostas as partes ou elementos de um edifício ou de
uma cidade.
3. Conjunto de princípios, normas, materiais e técnicas usado para criar o
espaço arquitetônico.
4. elaboração de um empreendimento futuro; plano, projeto.
Breve História da Arquitetura
No século I a.C., o arquiteto e tratadista romano Marco Vitrúvio (70 - 25 a.C.)
determinou as três condições básicas da arquitetura: firmitas, utilitas, venustas
(resistência, funcionalidade e beleza).2
A arquitetura do século XX foi desde o princípio dominada por duas noções: a
utilização funcional dos edifícios e a integração destes a um padrão urbanístico geral
(Britannica, 2000).
Desenho Arquitetônico
2"Arquitetura," Enciclopédia® Microsoft® Encarta. © 1993-1999 Microsoft Corporation.
Todos os direitos reservados.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
6
O desenho arquitetônico é o desenho técnico aplicado à arquitetura. Uma das
primeiras preocupação que se tem ao projetar um espaço arquitetônico é o
reconhecimento do terreno: formato, inclinação, localização, orientação (movimento
aparente do sol), questões ambientais, entre outras.
Planta do Terreno
É a forma do terreno, com suas dimensões e curvas de níveis.
Planta de Situação
A planta de situação define a posição do terreno em relação ao local (ruas,
passeio, recuos, postes, árvores, bueiros) bem como a orientação em relação aos
pontos cardeais.
Planta Baixa
É uma projeção vista de cima, obtida a partir de um corte paralelo ao piso no
espaço arquitetônico. Um exemplo interessante é a planta baixa do Pártenon de
Atenas, templo dórico dedicado a Atena Parthenos, situado no alto da Acrópolis de
Atenas. Foi construído no século V a.C.
Figura 4 Fachada do Pártenon de Atenas e sua planta
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
7
Planta Baixa, Fachadas e Cortes
Introdução
O desenho técnico é representado pelas suas projeções, resultantes da
observação feita através de determinada posição.
PVS - Plano Vertical Superior
PVL - Plano Vertical Lateral
PHA - Plano Horizontal Anterior
Fonte: SENAI, 1979
Figura 5 Projeção de um objeto nos planos PVS, PVL E PHA
Rebatendo-se os planos PVL e o PHA para o mesmo plano do PVS obtemos
um plano único, por exemplo, a folha de desenho. Vide figura 6.
Figura 6 Rebatimento de Planos
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
8
Planta, Elevação e Vista Lateral
No plano PVS tem-se a elevação que é projeção observada de frente.
(Fachada ou Corte Transversal).
No plano PHA tem-se a planta que é a projeção observada de cima.
No plano PVL tem-se a projeção observada lateralmente. (Fachada ou Corte
Longitudinal).
Alinhamento
das
Projeções
Figura 7 Planta, Elevação e Vista Lateral
No desenho arquitetônico o conjunto de projeções se resume em:
Plantas
Fachadas
Cortes
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
9
Obtendo a Planta Baixa
Planta Baixa – Passando um plano de seção, paralelo ao piso, na altura de
1,60m obtém-se a planta baixa.
Figura 8 Processo de Obtenção da Planta Baixa
Ao retirar-se o plano de seção com todas as partes acima do mesmo, obtémse a visão da figura 9. A planta baixa é produto do corte de tudo o que foi
interceptado pelo plano seção.
Figura 9 Processo de Obtenção da Planta Baixa
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
10
Planta Baixa Final
Após o resultado do corte feito pelo plano de seção, deve-se cotar e nomear
as dependências do espaço arquitetônico.
Figura10 Processo Final para Obtenção da Planta Baixa
Corte
Os cortes são utilizados para mostrar partes internas do espaço arquitetônico.
É obtido passando-se um plano de seção vertical, perpendicular ao piso, podemos
mostrar dois cortes, um transversal e outro longitudinal, sendo que devemos passálo onde houver maior numero de detalhes para serem mostrados.
Corte longitudinal
É o corte que se faz no sentido
do comprimento da casa,
geralmente é o corte de maior
extensão.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
11
Visão do Corte Longitudinal
Resultante retirado o plano de seção.
Corte Transversal
É o corte que se faz no sentido da largura da casa, geralmente é o corte de
menor extensão.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
12
Fachada
Para mostrar os detalhes externos de uma construção, o desenhista
arquitetônico sempre apresenta desenhos de fachadas e laterais com uma certa
preocupação estética.
Fachada Principal
Vista obtida da casa através da rua principal.
Fachada Secundária
Vista obtida pela observação lateral.
Fachada da Edícula
Vista obtida através da observação da dependência dos fundos
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
13
Apresentação de um Projeto:
Plantas
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
14
Planta
do
Subsolo
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
15
Cortes e Fachadas
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
16
AutoCad
O que é Autocad?
O AutoCad é um software desenvolvido pela Autodesk para desenhos
técnicos. Cad é a contração das palavras Computer Aided Design — Projeto
auxiliado por computador.
Possui uma interface gráfica que pode ser personalizada de acordo com as
preferências do cadista (profissional do Cad). A entrada de dados para o desenho é
realizada através do mouse e do teclado. A figura x.x apresenta a janela principal
exibindo diferentes barras de ferramentas do AutoCad R.14 (Release — lançamento
14).
Barra de Título
Barra de Menu
Área de Diálogo
ou Linha de
Comando
Origem do
Sistema
Linha de
Status
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
17
Coordenadas
A origem do sistema padrão do AutoCad está posicionada no canto inferior
esquerdo da tela (0,0,0).
Coordenadas Absolutas ⇒ São introduzidas via teclado, ordenadas em X, Y e
Z separadas por vírgula. Pode-se trabalhar em dois D. Por exemplo: 10,10.
Coordenadas Relativas Cartesianas ⇒ São utilizadas quando sabe-se o
deslocamento de um ponto em relação ao ponto anterior. Identifica-se uma
coordenada relativa pelo símbolo de @. Exemplo: @ 1,2.
Coordenadas Polares ⇒ São Compostas pela distância entre o ponto a ser
inserido e o ângulo de rotação. A distância é precedida pelo sinal de @ se for relativa
ao ultimo ponto e o ângulo pelo sinal de menor (<) em ambos os casos. Exemplo:
@4<90 e 4<180.
Os ângulos no AutoCad aumentam no sentido anti-horário. Conforme figura x.x.
900
00
1800
2700
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
18
Sistemas de Posicionamento
Coordenadas
Em geometria analítica, entende-se coordenada: Qualquer dos membros de
um conjunto que determina univocamente a posição de um ponto no espaço. O
conjunto é formado por tantos membros quantas as dimensões do espaço
considerado, e o número de membros constitui característica intrínseca do espaço. A
coordenada pode ser uma distância, um ângulo, uma velocidade, um momento, etc.
Coordenadas cartesianas
Pares numéricos que permitem a localização relativa de um ponto no espaço,
de acordo com o sistema cartesiano. Criado pelo filósofo francês René Descartes, tal
sistema define um plano cuja origem se situa na interseção entre dois eixos
perpendiculares chamados eixo das abscissas (ou eixo dos x) e eixo das ordenadas
(ou eixo dos y).
UCS — User Coordinate System
No AutoCAD, o UCS — Sistema de Coordenadas do Usuário, permite que o
usuário trabalhe com vários sistemas UCS de coordenadas. O UCS é representado
por um símbolo localizado, geralmente, no canto inferior esquerdo da tela de
desenho.
Figura 1.1
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
19
Localização de Pontos na Tela Gráfica
Coordenadas Absolutas
O ponto será localizado em relação à origem do sistema. Por exemplo para
inserir uma linha de coordenadas P1(1,1) e P2(4,4) digita-se:
Command:
Y
LINE ↵
From point: 1,1
↵
To point:
↵
2,2
↵
To point:
X
0,0
Figura 1.2
Coordenadas Relativas
As coordenadas relativas são utilizadas quando se sabe o deslocamento de
um ponto em relação ao ponto anterior. Identifica-se uma coordenada relativa pelo
símbolo: @
Por exemplo: vamos inserir um segmento de linha paralelo ao eixo x e de
tamanho de 1 unidade na figura 1.2, conforme figura 1.3:
Y
X
0,0
Figura 1.3
Command:
LINE ↵
From point: 4,4
↵
To point:
@1,0 ↵
To point:
↵
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
20
Coordenadas Polares
São Compostas pela distância entre o ponto a ser inserido e o ângulo de
rotação. A distância é precedida pelo sinal de @ se for relativa ao ultimo ponto, e o
ângulo pelo sinal de menor (<) em ambos os casos. Exemplo: @4<90 e 4<180.
Os ângulos no AutoCad aumentam no sentido anti-horário. Conforme figura
x.4.
900
00
1800
2700
Figura 1.4
Exercícios
1. Dados os pontos, desenhar as figuras.
Figura 1: P1(10,10), P2(10,40), P3(40,40), P4(40,10), P5(10,10)
Figura 2: P1(10,10), P2(@9,30), P3(@30,0), P4(@0,-30), P5(@-30,0)
Figura 3: P1(10,10), P2(@30<90), P3(@30<0), P4(@30<270), P5(@30<180)
Para cada uma das figuras abaixo, apresentar as coordenadas dos pontos
indicados.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
21
Entendendo o Autocad
A figura 1.1 apresenta a tela de trabalho do AutoCad com as ferramentas
básicas para iniciar o aprendizado.
Standard Toolbar
Barra de
Ferramentas
Padrão
Toolbar Draw
Barra de
Ferramentas de
Desenho
Properties
Toolbar
Barra de
Ferramentas de
Toolbar Modify
Barra de
Ferramentas de
Modificação
As barras de ferramentas agrupam ícones que facilitam a memorização e a
produção de desenhos.
Quando você posiciona o apontador do mouse sobre um ícone, uma caixa de
diálogo chamada "hint" apresenta o nome do ícone, conforme figura 1.2.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
22
Education By Designer
Retângulo
Iniciaremos o nosso aprendizado do AutoCad com uma planta baixa de uma
residência térrea. Vamos delimitar o terreno em 10 metros de largura por 25 metros
de comprimento.
Clique no ícone do retângulo e clique, novamente, numa posição qualquer da
área de trabalho (janela).
Responda a pergunta na linha de comando (área de
diálogo): Other Corner: O auto cad está esperando as coordenadas dos lados do
retângulo. No sistema de coordenadas X e Y vamos digitar:
Y
@ 10 , 20
Coordenadas
Relativas
X
Zoom Extents
O retângulo ocupa uma dimensão na área de desenho superior à janela. Para
que o desenho apresente a maior dimensão possível dentro da janela vamos utilizar
o comando de zoom chamado "Extents" que pode ser acessado a partir do ícone
Zoom Windows. Clique uma vez no ícone Zoom Windows e mantenha apertado o
botão esquerdo do mouse. Um menu pop down apresenta as opções de Zoom
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
23
Zoom
Extents
OffSet
Todo trabalho de desenho será realizado a partir dos limites do terreno.
Vamos por exemplo colocar uma linha paralela ao lado "A" do Terreno a uma
distância de 1,5 m, conforme a figura 1.3 . Como fazer? O modo mais fácil é
utilizando o Offset.
A
Na barra Modify clique em offset, conforme figura 1.4. A mensagem da área
de trabalho pede a distância. Digite 1.5 e "Enter". Na seqüência a área de trabalho
solicita que você selecione o objeto. Clique sobre a linha do lado "A". Na seqüência
a área de diálogo solicita o lado a inserir a linha. Clique do lado de dentro do
retângulo.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
24
A figura 1.5 apresenta o resultado. Compare com a figura x.x. O resultado não
confere. O que aconteceu? O retângulo foi gerado pelo ícone, resultando em linhas
unidas. Para obter o resultado esperado devemos explodir o retângulo em entidades
(separação das linhas). Cuidado com o explosivo que você vai usar.
Explode
Na barra Modify clique em "Expode", na seqüência clique sobre o retângulo e
"Enter".
Repita agora a operação com o Offset. E verifique se o resultado obtido é
idêntico ao da figura x.x.
Agora a partir do offset, construa dois recuos de 5 metros, conforme figura x.x.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
25
Usando Trim
Cortando Linhas
Vamos cortar as linhas marcadas conforme figura x.x.
Clique no ícone Trim
Seqüência ⇒ Primeiro clique ⇒ arraste o ponteiro de baixo para cima e dê um
segundo clique no ponto marcado com segundo clique ⇒ Enter .
Segundo
Clique
Primeiro
Clique
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
26
Com o apontador do mouse sobre o objeto a ser cortado conforme figura x.x,
dê um clique. Repita o procedimento para os demais objetos até obter o desenho da
figura x.x
Vamos desenhar as paredes. As paredes externas são representadas com
linhas paralelas de 0,25m (parede de um tijolo) e internas de 0,15m (parede de meio
tijolo), conforme figura x.x
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
27
Inserindo o Vão da Porta
Agora vamos inserir o vão da porta de 0,80m e 0,10 a partir da parede,
conforme figura x.x
Folha da Porta
Desenhar a folha da porta e a trajetória e criar um bloco de nome PortEsq80.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
28
Inserindo Janela
Desenhar uma janela de 4 metros centralizada na parede conforme figura x.x.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
29
Construção de uma escada
Criar a caixa da escada. Retângulo de 2,05 x 1,6 m
Rectangle ⇒ pick no canto inferior da janela de trabalho ⇒ @2.05, 1.6 ⇒ Explode ⇒
Erase (lado direito do retângulo).
Cálculos:
Sabe-se que cada degrau tem 0,25m.
5 x .25 = 1,25 + 0,8 (valor retirado da planta) = 2,05m
2 x 0,8 = 1,6 m
Linhas de Construção
Em Tools ⇒ Object Snap Settings ⇒
Enpoint e Intersection
Inserir Degraus com linhas pontilhadas, no pavimento inferior e superior, onde não
são visíveis.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
30
Referências Bibliográficas
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício até sua cobertura. 2a ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 1998. (Prática de Construção Civil).
BALDAM, Roquemar. AutoCad 2000: utilizando totalmente. 2a ed. São Paulo: Érica,
1999.
BITTAR, Denise Álvares. AutoCad 2000: para arquitetos e urbanistas. São Paulo:
Érica, 2000.
BORGES, Ruth Silveira; BORGES, Wellington Luiz. Manual de instalações prediais
hidráulico-sanitárias e de gás. 4a ed. São Paulo: Pini, 1992.
BOTELHO, Manoel Henrique Campos; BLOCH, Luiz Laurent. Código de obras e
edificações do Município de São Paulo: comentado e criticado. 2a tir. São Paulo:
Pini, 1997.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário eletrônico século XXI. Botafogo,
RJ: Nova Fronteira, 1999.
GOITIA, Fernando Chueca; et. al. História geral da arte: arquitetura III. Espanha: Del
Prado, 1996.
HAUTECOEUR, Louis. História geral da arte. São Paulo: Difusão Européia do Livro,
1963.
HIRSCHFELD, Henrique (coord.). Código de edificações. 6a ed. São Paulo: Atlas,
1984.
HOUAISS, Antonio; et alii Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2001.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
CEFET-SP — Centro Federal de Educação tecnológica de São Paulo
31
MACHADO, Ardevan. Desenho na engenharia e arquitetura. 3a ed. São Paulo: A.
Machado, 1985. Vol1. e Vol.2
NEUFERT, Ernest. Arte de projetar em arquitetura: princípios, normas e prescrições
sobre construção, instalações, distribuição e programa de necessidades,
dimensões de edifícios, locais e utensílios. 7a ed. São Paulo: Gustavo Gil do
Brasil, 1981.
OLIVEIRA, Nildo Carlos. A construção no espelho: pessoas, idéias e o relato de uma
trajetória empresarial a partir da década de 70. São Paulo: Pini, 1998.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 2a ed. São Paulo: Pini, 1986.
SÃO PAULO, Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano. Edificações—
interpretação gráfica: código de edificações. São Paulo: Pini; São Paulo: Eternit,
1988.
SÃO PAULO. Restrições da legislação de uso e ocupação do solo. 2a ed. São Paulo:
SEHAB — Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, 1987.
SENAI. Desenhista de arquitetura — CPQ III: desenho técnico. São Paulo: SENAI —
Departamento Regional de São Paulo, Divisão de Ensino, 1979. Vol.1 e Vol. 2.
VIEIRA NETTO, Antonio. Como gerenciar construções. São Paulo: Pini, 1988.
XAVIER, Natália; AGNER, Albano; VELLO, Valdemar; DIAZ, Luís Huertas. Desenho
técnico básico — expressão gráfica: desenho geométrico, desenho técnico e
glossário ilustrado. São Paulo: Ática, 1983a.
______. Educação artística — expressão plástica: desenho geométrico, desenho
publicitário e glossário ilustrado. São Paulo: Ática, 1983b.
Desenho Assistido por Computador — arq. Profa Thais e Eng. d'Avila — [email protected]
Download

introdução ao desenho assistido por computador