VISITA GUIADA AOS EDUCADORES E PROFESSORES A pensar no maior proveito que as crianças e jovens (do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário) possam colher de uma visita em grupo ao Portugal dos Pequenitos, este pequeno guião visa oferecer, a educadores e professores, informação de apoio à programação prévia de uma visita, orientando e fornecendo pistas para exploração dos seus riquíssimos recursos sobre a história de Portugal e da expansão ultramarina, sobre a identidade patrimonial e sociocultural de Portugal, dos países de expressão portuguesa, da Índia e de Macau. ÍNDICE 03 IMPORTA RECORDAR 06 COMO ORGANIZAR UM PERCURSO DE VISITA? 21 CIRCUITO RECOMENDADO 22 SERVIÇOS E ATIVIDADES DO SERVIÇO PEDAGÓGICO 23 VISITAS GUIADAS 25 LOCALIZAÇÃO E CONTACTOS IMPORTA RECORDAR “… QUISEMOS PÔR AS NOSSAS CRIANÇAS EM CONTACTO COM O PORTUGAL INTEIRO, NUM MUNDO DE REALIDADES ONDE TUDO É VERDADEIRO; QUISEMOS QUE ELAS APRENDESSEM A CONHECER E A AMAR A NOSSA TERRA; QUISEMOS PÔR-LHES DIANTE MOTIVOS NOSSOS, QUE EDUQUEM A SUA SENSIBILIDADE, APUREM O SEU GOSTO, FORTIFIQUEM A SUA INTELIGÊNCIA.” (BISSAYA BARRETO) 01 QUEM IDEALIZOU O PORTUGAL DOS PEQUENITOS E PORQUÊ? Fernando Bissaya Barreto (1886-1974). Médico-cirurgião, professor catedrático, filantropo. Dedicou toda a sua vida a ajudar os mais carenciados edificando, em toda a região centro do país, uma Obra Social de dimensão ímpar ao tempo, alargada aos campos da profilaxia e da saúde, da proteção e defesa da criança e da mulher, da educação e formação profissional. No âmbito da sua ação em defesa da criança, Bissaya Barreto idealizou este parque-jardim, de caraterísticas únicas, como extensão pedagógica e lúdica da Casa da Criança Rainha Santa Isabel (creche e jardim-de-infância) que, ainda hoje, aqui se mantém em funcionamento. O arquiteto responsável pelo projeto foi Cassiano Branco, um dos maiores nomes da arquitetura moderna portuguesa. Inaugurado a 8 de junho de 1940 este A QUEM SE DESTINA E EM QUE RESIDE A SUA EXCECIONALIDADE? O Portugal dos Pequenitos foi concebido a pensar essencialmente na Criança sendo, no entanto, visitado e admirado por jovens e adultos de todas as idades. Este parque integra réplicas miniaturais, reproduzidas com grande rigor de escala e de execução, de casas tradicionais, principais monumentos e referências arquitetónicas emblemáticas da história de Portugal, da sua cultura e influência no mundo. Mais do que um parque meramente lúdico, é um espaço de conhecimento, um museu a céu aberto que convida a aprender, brincando. COMO ESTÁ ESTRUTURADO O PARQUE? parque integra, desde 1959, o património da O parque encontra-se organizado em quatro Fundação Bissaya Barreto, instituição grandes áreas temáticas, magistralmente herdeira do legado e da Obra Social iniciada interligadas. A área das Casas Tradicionais, pelo patrono na região centro do país e pela a área de Coimbra, a de Portugal mesma prosseguida há mais de meio Monumental e a área dos Países de século. Em sua homenagem, o Portugal dos Expressão Portuguesa, da Índia e de Macau Pequenitos destaca, à entrada do parque, e das Regiões Autónomas Portuguesas. um busto do Prof. Doutor Bissaya Barreto. COMO ORGANIZAR UM PERCURSO DE VISITA? [De acordo com o circuito recomendado. Clique aqui para visualizar o mapa no final.] 02 1 PORTUGAL MONUMENTAL PARA VER E APRENDER Nesta área, as crianças e jovens devem ser convidados a demorar o olhar sobre cada um dos grandes núcleos construtivos que circundam uma ampla praça. Como num grande jogo tridimensional, de encaixe de peças, este espaço vai revelar-se uma magistral composição de réplicas dos elementos, arquitetónicos e artísticos, mais distintivos dos monumentos que, de norte a sul de Portugal, marcam períodos importantes da sua identidade histórica e patrimonial. PARA EXPLORAR Identificar os monumentos representados, a sua localização geográfica (Minho, Trás os Montes, Beira Interior e Litoral, Oeste, Lisboa, Alentejo e Algarve), data de construção, estilo(s) arquitetónico(s) e principais episódios históricos que lhes estão associados (fundação da nacionalidade, reconquista cristã, batalha de Aljubarrota, descobrimentos, terramoto de Lisboa, e tantos outros.). DESTAQUES E SUGESTÕES portal da igreja de S. Pedro de Ferreira, em Paços de Ferreira e a Domus Municipalis, Inicie a visita junto à representação do de Bragança. Castelo de Guimarães, porque afinal Mais tardio, o estilo gótico carateriza-se Aqui Nasceu Portugal, após a vitória pela luminosidade, leveza dos volumes e de D. Afonso Henriques na batalha de verticalismo das construções, conforme São Mamede, em 1128. Ao longo do atestam o portal do Mosteiro de Alcobaça, seu reinado, o nosso primeiro rei travou a primeira edificação portuguesa neste importantes batalhas, conquistando novas estilo (não esquecer: no Mosteiro de terras e alargando as fronteiras do reino. Alcobaça repousam os restos mortais de Remetendo para esse período, sugere- Inês de Castro e D. Pedro) ou os pináculos -se um olhar também demorado sobre a do Mosteiro da Batalha, monumento representação do Castelo de S. Jorge, comemorativo da independência de em Lisboa (conquistado em 1147). Portugal face a Castela, na crise dinástica A réplica do Castelo de Silves permitirá de 1383-85. abordar a ação decisiva de D. Afonso III no longo processo da reconquista, expulsando os mouros do Algarve, pacificando e alargando as fronteiras do território, mais ou menos aos limites hoje fixados. Da presença islâmica, Portugal herdou fortes influências culturais, nomeadamente na arquitetura. É deste facto bom exemplo a Ermida de S. Brás, em Évora, que incorpora elementos do estilo mudéjar, aqui exemplarmente replicados. Durante a Idade Média são os estilos românico e gótico a marcar predominantemente a arquitetura portuguesa. Exemplos de monumentos e elementos arquitetónicos de estilo puramente românico (construção pesada, austera, de paredes grossas, com vincado caráter militar) a Sé de Lisboa, o PAÍSES DE EXPRESSÃO PORTUGUESA, DA ÍNDIA E DE MACAU E DAS REGIÕES AUTÓNOMAS PORTUGUESAS 2 PARA VER E APRENDER Nesta área estão representados, em pavilhões, os países outrora descobertos e administrados pelos portugueses em África (hoje PALOP), Macau, Índia, Timor e Brasil, assim como a parte insular do país, Madeira e Açores. PARA EXPLORAR Abordar os grandes momentos da epopeia dos Descobrimentos. A importância da ação do Infante D. Henrique, as rotas marítimas, os grandes navegadores e os novos territórios descobertos, a herança cultural portuguesa no mundo (língua, arquitetura, usos e costumes, etc.). DESTAQUES E SUGESTÕES Prosseguindo, pelo lado esquerdo, encontram-se os pavilhões dos territórios Reunido o grupo junto à estátua do Infante banhados pelo oceano Atlântico: Cabo D. Henrique, grande impulsionador dos Verde, Brasil, Guiné-Bissau, S. Tomé e descobrimentos portugueses, estimule a Príncipe e Angola. atenção dos alunos para uma leitura do Do lado oposto localizam-se os pavilhões grande Mapa dos Descobrimentos, das representativos dos países banhados pelo rotas marítimas e dos territórios alcançados oceano Índico: Moçambique, Índia, Timor pelos navegadores portugueses, também e Macau. Defronte ao pavilhão de Macau, aqui identificados. Coroando este mapa, um edifício que se assemelha a uma igreja uma célebre passagem dos Lusíadas fortificada,faz a síntese de dois tipos de (E se mais mundo houvera lá chegara) construções: as Fortalezas Militares e as obriga a evocar o grande poeta da língua Igrejas das Missões, construídas pelos portuguesa, Luís Vaz de Camões. portugueses em terras atlânticas e índicas. Nesta área, localizam-se pavilhões Pela ala esquerda, regresse à área de dedicados aos territórios descobertos pelos Portugal Monumental, passando pela portugueses. A atenção deve orientar- representação das Muralhas do Castelo de se para os elementos arquitetónicos, Óbidos. decorativos, artísticos e para alguns artefactos expostos, relacionados com usos e costumes tradicionais, próprios de cada uma das diferentes culturas. No pavilhão dos Açores estão representadas as Portas da Cidade de Ponta Delgada. No pavilhão da Madeira, entre outros, a Casa de Cristóvão Colombo (sita na ilha de Porto Santo) e a Igreja Matriz do Funchal. Os lagos envolventes procuram remeter o imaginário para o vasto oceano Atlântico que rodeia estas atuais regiões autónomas, e nas zonas ajardinadas adjacentes marcam presença as flores típicas daquelas ilhas: hortenses e estrelícias. 3 PORTUGAL MONUMENTAL AINDA PARA VER E APRENDER O património monumental e artístico localizado na faixa oeste de Portugal continental. PARA EXPLORAR O Algarve, o Alentejo, Lisboa e a região noroeste. Neste último núcleo, proponha um jogo de “decomposição de peças”, estimulando à observação e ao reconhecimento dos vários monumentos da capital aqui representados, por identificação dos seus pormenores ou caraterísticas mais emblemáticos. DESTAQUES E SUGESTÕES III, D. Sebastião, Cardeal D. Henrique e D. Filipe II de Espanha), da Torre dos Clérigos, Exemplo maior do estilo manuelino e no Porto (à data da sua construção, o da áurea época dos Descobrimentos, a monumento mais alto de Portugal) e da magnífica réplica (também verdadeira Capela de Nossa Senhora da Agonia, em obra de arte) da Janela do Convento Viana do Castelo, estas duas últimas bem de Cristo, em Tomar, obriga a um olhar representativas da riqueza ornamental demorado, estimulando à descoberta dos caraterística do barroco português. motivos animais, vegetalistas e simbólicos Não abandone a área de Portugal esculpidos (algas, corais, tentáculos, Monumental sem visitar o Museu do Traje, alcachofras, esfera armilar, cordas e onde encontra cerca de 300 peças em outros). Já na área do Alentejo merecem miniatura representando a evolução do traje destaque os pormenores da Porta dos Nós ao longo dos tempos, cenas do quotidiano de Vila Viçosa e a réplica das suas duas português e alguns adereços significativos. colunas unidas às ombreiras por grossas cordas (a posição dos três nós, simbolizava Oriente de seguida a visita para a área de a relação entre a Casa Ducal e a Casa Real, Coimbra, passando sob as arcadas da justificando a gravação “depois de vós, Igreja de Santo António dos Olivais, onde nós”) ou o magnífico portal da igreja de Santo António terá proferido o seu último Monchique, no Algarve. sermão antes de partir para Pádua. No núcleo dedicado a Lisboa fundem-se, em magistral composição arquitetónica, pormenores da janela do Mosteiro dos Jerónimos, Castelo de S. Jorge, Arco da Rua Augusta, Sé de Lisboa, Torre de Belém, Casa dos Bicos, fachada do Teatro Nacional D. Maria II e de casas pombalinas. Também o Norte do país está bem individualizado através das réplicas da Galeria dos Reis do Convento de S. Gonçalo, em Amarante (os 4 monarcas que financiaram a sua construção (D. João 4 COIMBRA PARA VER E APRENDER O valor monumental, arquitetónico e artístico da cidade de Coimbra e da sua Universidade, classificado como património material e imaterial da Humanidade, desde 2013. PARA EXPLORAR A fundação da Universidade de Coimbra, ratificada por D.Dinis em 1 de Março de 1290, a realização das Cortes de Coimbra de 1385, com a aclamação do Mestre de Avis como rei de Portugal. DESTAQUES E SUGESTÕES Via Latina, Torre da Universidade, porta da Biblioteca Joanina, Porta Férrea, loggia do Museu Machado de Castro, Sé Velha, Igreja de Santa Cruz (Panteão Nacional, onde estão sepultados D. Afonso Henriques e D. Sancho I), Jardim da Manga, Casa de Sub-Ripas, Mosteiro de Celas. No interior deste espaço, é absolutamente “obrigatório” apreciar a réplica da Sala dos Capelos da Universidade, onde têm lugar as grandes cerimónias e atos da vida académica. 5 CASAS TRADICIONAIS PARA VER E APRENDER Esta foi a primeira área a ser construída no Portugal dos Pequenitos. Em redor da estátua equestre de D. Afonso Henriques, 1º rei de Portugal, localizam-se as casas tradicionais portuguesas (do norte ao sul do país) construídas numa escala reduzida mas à dimensão das crianças, que as conseguem visitar. Num enquadramento harmonioso, em que não faltam referências às praças, fontes, cruzeiros, alminhas, etc., esta é a área liliputiana por excelência, em que “tudo é minúsculo para nós - mas grande para as crianças - e tudo é verdadeiro” (Bissaya Barreto). PARA EXPLORAR Reconhecer os diferentes materiais e técnicas construtivas, as cores, volumetrias e traças arquitetónicas das habitações típicas das diferentes regiões, na sua relação com o clima e a geografia, com as atividades socioeconómicas quotidianas, usos e costumes tradicionais. DESTAQUES E SUGESTÕES casas tradicionais portuguesas. De entre outras encantadoras construções, Apoiando as áreas de Coimbra e das destaque para a recém-inaugurada Casa Casas Regionais, um longo passeio das Aldeias de Xisto, o Solar e a Casa murado permite aceder ao Jardim, que do Minho, a Casa de Amarante, o Monte aqui representa a beleza de todos os jardins Alentejano, as casas de Trás-os-Montes e portugueses. Nele é possível admirar as da Nazaré, o Solar da Beira, o Convento e estátuas de Luís de Camões, Inês de seu claustro, o magnífico Solar de Lisboa Castro e da Rainha Santa Isabel. (uma das mais bonitas construções, que Aqui encontra também a nova Casa de Chá, nos remete para o estilo barroco), a Casa uma obra em ferro forjado da autoria da da Serra do Caramulo (com fachadas artista plástica Joana Vasconcelos, espaço forradas com telha para proteger do frio e de encontro e convívio, que nos remete para das violentas nortadas da região), a Casa a importância do chá, introduzido na cultura Algarvia e sua típica chaminé, a Casa do ocidental por D. Catarina de Bragança, Forno, a Azenha, o Lagar, as Salinas, etc. Rainha de Inglaterra. E, porque tudo tem um princípio, valorize a importância do monumento megalítico A ligação do Jardim à área das Casas (dólmen ou anta) também nesta área Regionais é feita por um ornamentado representado, a recordar quão remotos os portão de ferro forjado, que lembra tempos em que se registam os primeiros a filigrana minhota, dando acesso a sinais de povoamento do nosso território. pequenas ruas que permitem visitar as CIRCUITO RECOMENDADO 5 PARQUE INFANTIL INÍCIO 2 CASA DA CRIANÇA CASA DE CHÁ E NTR A DA 1 3 4 1 • PORTUGAL MONUMENTAL 2 • PAÍSES DE EXPRESSÃO PORTUGUESA, DA ÍNDIA E DE MACAU E DAS REGIÕES AUTÓNOMAS PORTUGUESAS 3 • PORTUGAL MONUMENTAL 4 • COIMBRA 5 • CASAS TRADICIONAIS 03 SERVIÇOS E ATIVIDADES DO SERVIÇO PEDAGÓGICO No âmbito do Serviço Pedagógico, as espaços de múltipla abordagem, fomentar visitas guiadas* ao parque, as oficinas o diálogo intercultural e intergeracional criativas, espetáculos e outras atividades e a partilha de valores promotores da lúdicas e formativas, privilegiadamente cidadania, da diversidade, da tolerância e do dirigidas a crianças e jovens, oferecem uma conhecimento. dinâmica de complementaridade e cruzamento entre o lazer e a aprendizagem. *Visitas Guiadas (ver página seguinte) A sua programação diversificada visa estimular nas crianças e jovens o desejo Consulte a programação em de descobrir, (re) visitar e questionar www.portugaldospequenitos.pt 04 VISITAS GUIADAS As visitas guiadas ao parque requerem marcação prévia junto do Serviço Pedagógico do Portugal dos Pequenitos. Estas visitas são realizadas de acordo com a faixa etária e nível de escolaridade dos participantes, adequando os conteúdos abordados aos planos curriculares respetivos. 05 Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º ano do Ensino Secundário: 1º Ciclo do Ensino Básico: A visita guiada tem por base as A visita guiada incide essencialmente construções e representações sobre a área das casas tradicionais, sendo patrimoniais existentes no Portugal exploradas as diferentes características dos Pequenitos. São abordados vários arquitetónicas e a funcionalidade de temas da História de Portugal, a algumas das construções (casa do forno, diversidade dos estilos arquitetónicos lagar, etc). A visita também aborda os dos diferentes monumentos portugueses temas da fundação da Nacionalidade (o representados no parque, sem esquecer primeiro Rei de Portugal, a reconquista a riqueza e interpretação de elementos cristã) e dos Descobrimentos da arquitetura tradicional portuguesa e Portugueses. suas funcionalidades adaptadas ao meio socioeconómico em que ainda hoje se inserem. 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico: A visita guiada tem por base as construções e representações patrimoniais existentes no Portugal dos Pequenitos, contextos e episódios histórico-culturais mais relevantes a que estiveram ligados, com destaque para os temas da fundação da nacionalidade, reconquista cristã e descobrimentos. LOCALIZAÇÃO E CONTACTOS Serviço Pedagógico T.: 239 441 715 E.: [email protected] Portugal dos Pequenitos Rossio de Santa Clara 3040-256 Coimbra T.: 239 801 170/1 F.: 239 801 175 E.: [email protected] S.: www.portugaldospequenitos.pt Fundação Bissaya Barreto Quinta dos Plátanos - Bencanta 3046-901 Coimbra T.: 239 800 400 F.: 239 800 401 E.: [email protected] S.: www.fbb.pt Coordenadas GPS: 40.202304, -8.434459 | N40°12.13824, W008°26.06754 06