PÁGINA 2 - TERÇA-FEIRA - 26/MAIO/2009 - 16:41
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CADERNO2
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A GAZETA Vitória (ES), terça-feira, 26 de maio de 2009
nnnnn n n n n
PEPÊ/ DIVULGAÇÃO
Zig Zag
MÔNICA ZORZANELLI
Hamlet
tupiniquim.
“O cara é
Wagner Moura
interpretando
Hamlet. Tem
noção do que
são três horas e
meia de peça
com 15 minutos
de intervalo? O
cara tem que ser
espetacular para
segurar. Foram 15
minutos de
aplausos, mais
histeria feminina
no final da peça,
inclusive minha.”
Enquete.
A resposta acima
é da empresária
Flávia Saade.
ZZ quer saber:
pra você, quem é
“o” cara?
Escreva!
ANDREA PENA
[email protected]
CAMARIM DE “CÓCEGAS”.
A fã Lia Almeida entre Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé.
nn
SHOW DE IVETE SANGALO EM COLATINA.
Emanuele Zago Rabelo e Luciano Bragatto: juntinhos há muitos e muitos carnavais.
nn
Princesinhas do
Norte
Flavinha Mendonça, que deu
canja em cima do trio, ajudou a
engrossar a estatística de
maior concentração de loiras-lindas por metro quadrado no show de Ivete Sangalo,
sábado, em Colatina. A coluna
esteve lá e constatou “in loco”
a fama da Princesinha do Norte: mulher bonita é o que não
falta. E mais: parece que o romance da capixaba com Paulinho Magalhães, sobrinho
de ACM, subiu no telhado.
Alô, meninos! Depois não digam que ZZ não avisou!
Síndrome do XX
A protagonista de “Cócegas”
Ingrid Guimarães fez a peça
numa boa, mesmo com a barriguinha de cinco meses. Uma
curiosidade: todas as mulheres que trabalharam na peça
(foram oito) e as que passaram
pela equipe têm filhas. Nada
de cromossomo XY! Em tempo: a caçulinha de Heloísa Perissé estreou no palco aqui
em Vitória, sábado. Fez uma
participação vestida de pintinho, no final. E disse pra mãe:
“Agora sou atriz”. Alguém há
de duvidar?
MÔNICA ZORZANELLI
“Capixabou”
Tem vale-cortina?
Simpatia em pessoa, Ingrid
disse que já apresentou a peça
em vários lugares e que, sem
dúvida, o povo mais simpático
e hospitaleiro é o capixaba. E
mais: que a nossa moqueca é
muuuuito melhor que a baiana e nem dá piriri! Comédia
em pessoa.
Aproveitando o ensejo, lindinha que estava na plateia ficou
com vergonha das cortinas do
Teatro Universitário, quando
as mesmas se fecharam para a
troca de cenário: puídas e sujas. Ô, dó.
Queremos um
teatro!
Com cinco meses de gravidez,
Ivete Sangalo aterrissou na
Ilha de jatinho particular e ficou no Radisson Vitória até a
hora de ir para o show de Colatina, sábado. Foi escoltada
por Cícero e Mayka Ribeiro,
além dos seguranças e da PM,
até o evento. O novo empresário da cantora, João Clemente, garantiu: em agosto ela volta para o Cerveja e Cia Folia,
com um barrigão.
Astrid Guimarães, irmã de
Ingrid e produtora da peça,
falou que sente falta de teatro
com “T” maiúsculo na terrinha. Elas estão seguindo para
uma temporada em Recife,
numa casa com 1930 lugares.
Depois vão para São Paulo,
onde serão duas mil cadeiras.
Magoou...
Ela voltará
No capricho
A organização da micareta
também não deixou nada a dever para a Capital. O camarote
de Lorena Bragatto, meus
amores, que assina a coluna
“Sociedade Norte”, tinha até
lustre de cristais, tá? Sem falar
na boate que rolava nos intervalos e no open bar com Chandon, sushi, petiscos árabes e a
hospitalidade que só o interior pode proporcionar.
ZIG
Caroline Lorenzon Siqueira completou 23 primaveras
BALADA.
Leo Guarçoni e Romário: se sentindo em casa, na Casa Clube.
nn
no último sábado, com comemoração em sua casa de
praia, em Manguinhos.
ZAG
Flavinha Saade passou o
finde no Rio. Na sexta-feira,
assistiu à peça “Hamlet”, no
Teatro Oi Casagrande. Voltou
muito impressionada: “Simplesmente sensacional”.
ZIG
A amiga Patricia Zanotti Barroso espalhava a notícia, ontem, via torpedo: “Hoje nasce
Joana Tápias Abreu, na
Gran Mater, onde mamãe Roberta fica até quarta-feira”.
- ----------------------------------------------------------------------------BERNARDO COUTINHO
|ARTES PLÁSTICAS| |Crítica|
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GILBERT CHAUDANNE
Marcelo Gandini – A morte branca
A exposição “Projéteis” aborda o crime real, sem literatura ou enfeites
FÁBIO VICENTINI
exposição “Projéteis”,
de Marcelo Gandini –
em cartaz até esta sexta-feira –, me assustou quando entrei na Galeria Homero
Massena. Eu estava diante de
um campo de batalha limpo
(paradoxalmente), quase que
clínico; nada da hemoglobina
dos quadros das batalhas napoleônicas. Era uma morte
branca, hospitalar, muda –
quase uma meditação budista
– (e me parece que os budistas
usam o branco como cor do
luto). Era, sim, o silêncio da
morte real sem literatura,
sem enfeites neocarnavalescos como o Barroco.
E essa limpeza da morte ia
mais longe, porque nas paredes da galeria havia umas caixinhas – que eu suponho serem de acrílico – que continham uma bala, às vezes meio
esmagada. Porque essa exposição se trata de uma possível
morte com arma de fogo –
apesar de as balas terem vindo do treinamento dos policiais. Mas, metafisicamente
falando, toda bala mata ou fere. É seu destino.
O símbolo está ali, ainda
reforçado pelo fato de estar
numa caixinha de “cristal” – o
que é como uma consagração,
uma sagração do crime. Os alvos usados para o exercício
de tiros dos policiais estão ali,
furados de balas, para dizer
que se trata de uma arte que
mata. E os alvos representam
o corpo humano. Corpo humano de Marcelo Gandini,
que é policial e que carrega no
fêmur uma bala (radiografia
de capa do convite).
A
TEMA. A mostra que revela o caos da violência urbana fica em cartaz na Galeria
Homero Massena, na Cidade Alta, em Vitória, até a próxima sexta-feira
É uma espécie de eterno
retorno da morte. A frieza
branca da exposição é seu
forte, e sua morte às vezes é
vista como uma bela dama
branca, uma espécie de
grande Mãe que nos liberta
de nossas relatividades afetivas e metafísicas. O branco dessa morte, nessa exposição, é o branco das geleiras nórdicas, uma espécie
de deserto congelado e que
paradoxalmente tem a beleza do cristal (as caixinhas).
Uma morte cristalizada
que se opõe a todo o sangue
que ela provoca – hemorragia que é mostrada numa
“É uma espécie de
eterno retorno da
morte. A frieza
branca da exposição
é seu forte”
montagem visual na entrada
da galeria, na qual um revólver atira sobre um emaranhado de cores de dominante vermelho (e há outros trabalhos desse tipo que o artista mostrou só na sua palestra muito consciente).
Pois bem, A Morte Seca, A
Morte Branca. Não há balas
perdidas, porque toda bala é
um crime ambulante. Marcelo Gandini, com essa exposição, não glamouriza a violência, não faz dela um esporte
dos finais de semana. Não,
porque ele é consciente, isso é
raro, e sua consciência tem
antes de tudo consciência do
horror e da injustiça. E se a
justiça é armada (com a espada), ela também usa a balança
que diz que só a “besta tem
que morrer”, não uma criança
que sai da escola.
São Jorge mata o dragão,
não a princesa.
Gilbert Chaudanne é escritor e
pintor
Página: 2
A ligação de
Da Vinci com a
tecnologia
nn A
segunda edição do Ciclo
de Palestras Diálogos com Da
Vinci, que será realizada hoje,
às 14 horas, no auditório da Rede Gazeta (Rua Chafic Murad,
902, Ilha de Monte Belo, Vitória), terá como tema “A Tecnologia no Renascimento e sua
Evolução com Da Vinci”. O seminário será ministrado pelo
professor Walmir Cardoso,
doutor em Física pela PUC. As
inscrições são gratuitas e podem ser feitas no local. As vagas são limitadas.
Durante o debate, o palestrante vai abordar a evolução da
tecnologia e da ciência no período do Renascimento. Para
Cardoso, Leonardo da Vinci representa uma espécie de síntese de um período, mas ao
mesmo tempo é um exemplar
atípico de um tipo de inventividade humana. Nesse sentido
ele se parece com um personagem atemporal. “Talvez essa
seja uma característica que o
torna tão apaixonante”, diz. Na
exposição “Por Dentro da
Mente de Leonardo da Vinci”,
em cartaz no Palácio Anchieta,
no Centro de Vitória, é possível
ver muitas peças criadas pelo
grande gênio.
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CYAN
MAGENTA
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