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BATERIA
O automóvel necessita dispor de uma fonte própria de eletricidade. Seria possível imaginar
um automóvel com um fio ligado a uma tomada.
Perderia a maior vantagem do automóvel, a total mobilidade e independência de
alimentação por longos períodos.
Até o presente momento, a fonte de
energia que se utiliza nos automóveis é a
bateria, também chamada de acumulador, pois
na realidade acumula ou armazena energia
sob forma de reação química, que ao ser
liberada se transforma em eletricidade.
Utilizaremos a expressão bateria ou
acumulador indiferentemente.
A bateria utilizada nos automóveis pode
ser ácida (mais comum) ou alcalina.
A bateria ou acumulador, que no início do
uso nos automóveis era de 6 volts (mais
precisamente 6,3 volts nas baterias ácidas), é
agora padronizado em 12 volts (12,6 volts), já
que cada célula da bateria ácida de chumbo
produz 2,1 volts.
Uma bateria ou acumulador de 12 volts
consiste em 6 células que estão ligadas em
série para produzir 12 volts. Cada célula
contém duas placas: uma de peróxido de
chumbo (PbO2) e outra de chumbo puro (Pb).
Registre-se aqui que, quanto mais puro o
chumbo desta placa, melhor a qualidade e
maior a durabilidade da bateria.
Como no Brasil muitas “fábricas” de
baterias utilizam chumbo retirado de baterias
velhas, sem a necessária purificação, estas
placas “contaminadas”, diminuem a qualidade
da bateria.
Quando estas placas são mergulhadas
em eletrólito (líquido que permite a passagem
de uma corrente elétrica entre as duas placas)
produz-se uma reação.
Nas baterias de chumbo-ácido, o
eletrólito é usualmente ácido sulfúrico
(H2SO4).
O terminal positivo de cada célula é a
placa de peróxido de chumbo e o terminal
negativo de cada célula é a placa de chumbo
puro, que fica com um aspecto esponjoso
quando a célula está completamente
carregada.
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À proporção que a corrente elétrica é
drenada pelos circuitos exteriores, uma reação
ocorre transformando a placa, esponjosa e o
peróxido da placa positiva em sulfato de
chumbo (PbSO4), e reduz o ácido sulfúrico do
eletrólito para água (H2O).
A decomposição do ácido sulfúrico faz
com que se reduza a densidade da solução do
eletrólito.
Se o consumo ou dreno externo da
eletricidade continuar, a voltagem de cada
célula diminui vagarosamente, porém a
condição de fornecer fluxos intensos de
corrente cai rapidamente.
Por isto, ao se medir uma bateria, o
método correto é de verificar a densidade do
eletrólito com um densímetro.
Quando a densidade é menor que 1.200
g/cm3, a bateria já não está adequada para
uso. Valores apropriados situam-se ente 1.250
e 1.275g/cm3.
Quanto mais baixa a densidade (1.250),
maior a durabilidade da bateria.
Porém em climas frios é preciso que a
densidade seja mais elevada (1.275).
Cabo esticado
ou partido
Excesso de
água
Nível baixo do
eletrólito
Caixa rachada
Parafuso
de fixação solto
Densímetro
Pelo posicionamento da pipeta sabe-se a
densidade do líquido e, portanto, a carga.
O líquido da bateria carregada (eletrólito)
é mais denso e a pipeta flutua mais alto.
Cuidados que se devem
ter ao manusear uma bateria:
• Utilizar óculos de proteção;
Carregada
Descarregada
• Utilizar uma luva de plástico;
• A solução entrar em contato com a
• pele lave o local imediatamente com
• água corrente e sabão neutro;.
• Se ingerir a solução não provoque
• vômitos;
• E procure um médico ou posto de
• saúde imediatamente.
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