Porque demonstraram uma grande unidade na luta para alcançarem a Jornada de Laboração Continua em todos os turnos. Por lutarem contra a prepotência do posso, quero e mando, contra quem não se importa com os prejuízos. Por exemplo, que a greve de 6 e 7 de Março causou ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, não só o prejuízo de muitos milhares de euros, de atos médicos – cirurgias, exames de diagnóstico, etc. que os outros profissionais não puderam concretizar porque não estava o Auxiliar – mas também os incómodos causados a quem nesses dias recorreu aos Serviços do Hospital e aqueles doentes que internados precisam de apoio e conforto que o Assistente Operacional todos os dias lhe presta. Que lutam por causa de uma hora a mais no turno da manhã, porque deveria terminar às 16 horas, mas que por imposição “birrenta” têm que pagar uma hora de intervalo para o Almoço e assim terminar o turno às 17 horas. Que lutam por escalas feitas de acordo com a lei e fim do banco de horas. Que lutam porque ao terminarem o turno às 17 horas, todos perdem: − Perde o trabalhador que está mais uma hora no local de trabalho, que não serve para nada; − Perde o Hospital porque essa hora não é rentabilizada, não serve para nada, porque os colegas Assistentes Operacionais do turno da tarde iniciam-no às 16 horas e durante uma hora só na urgência possa de 14 a 24; − Perde o SNS porque é um custo desperdiçado. Que lutam contra a prepotência de quem a mando do Conselho de Administração nas greves ameaça e tenta que os trabalhadores em Serviços Mínimos, façam Serviços Máximos! E tem dois pesos e duas medidas. Por exemplo nas urgências: Quando há greve exige 9 Auxiliares ao Serviço sem se preocupar com a hora para almoço e em dia normal, estando 14 no turno, já não se importa que fiquem só 7 durante 2 horas! Porque temos razão a luta vai continuar! CONTRA A PREPOTÊNCIA! PELA DIGNIFICAÇÃO PROFISSIONAL! EM DEFESA DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE!