HORA DO PSIU:
UMA PRÁTICA HUMANIZADA NA UTI NEONATAL
Elenice Lorenzi Carniel; Alessandra Vaccari
Introdução: o ventre materno é o local ideal para o desenvolvimento do bebê.
Porém, diante de um parto prematuro ou de outras complicações que podem
ocorrer antes, durante ou após o nascimento, este bebê é encaminhado para a
UTI neonatal. Um ambiente repleto de luzes fortes e constantes, onde o
barulho é praticamente contínuo, repleto de procedimentos, o que causa a
interrupção do ciclo do sono do bebê. Objetivo: apresentar um relato de
experiência em relação a realização da “Hora do Psiu” em uma UTI neonatal de
Porto Alegre. Metodologia: trata-se de um relato de experiência, em uma
unidade de tratamento intensivo neonatal de um hospital universitário de
referência localizado na cidade de Porto Alegre (RS). Relato da experiência:
preocupada com a preservação do sono do bebê e a promoção do
desenvolvimento cerebral deste, é realizado na UTI neonatal a “Hora do Psiu”.
A “Hora do Psiu” consiste em uma hora (em cada turno de trabalho) de
descanso para o bebê. Nesta uma hora, as luzes da UTI são reduzidas e
nenhum profissional deve tocar no bebê (salvo exceções). Considerações
finais: percebe-se que durante a “Hora do Psiu” os bebês apresentam um
maior estágio de quietude, diminuição da frequência respiratória, estabilização
da frequência cardíaca, com consequente aumento da saturação de oxigênio.
Desta forma, corroborando com os dados descritos pela literatura, facilitar e
promover o repouso dos recém-nascidos faz com que ocorra uma estabilização
geral do estado de saúde do bebê. Lembrando ainda a importância do sono na
promoção do desenvolvimento neurológico.
Palavras chaves: Humanização da Assistência. Enfermagem. UTI Neonatal.
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