5. REVISÃO INTEGRATIVA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO
INTEGRATIVE REVIEW OF PROCESSING THE PHYSIOTHERAPEUTIC
SYNDROME CARPAL TUNNEL
RESUMO
Francisco Moreira da Silva Filho
Estudante do Curso de Fisioterapia - INTA
A síndrome do túnel do carpo é uma condição clínica resultante da
compressão do nervo mediano no túnel do carpo. A síndrome do túnel do
Guilherme Oliveira Bertoldo
carpo é a mais frequente síndrome compressiva de nervos periféricos. A
Estudante do Curso de Fisioterapia - INTA
finalidade deste estudo é avaliar os principais aspectos quanto ao
tratamento da síndrome do túnel do carpo, através de uma revisão de
Geniel Sousa
literatura integrativa, visando fornecer evidência científica suficiente para
Estudante do Curso de Fisioterapia - INTA
a tomada de decisões para o tratamento desta patologia. Os critérios de
inclusão definidos foram: estudos publicados entre 2005 - 2012, em
Leandro Gomes Barbieri
português, inglês e espanhol. A amostra constou de 5 estudos. O estudo
Prof. Msc. Do Curso de Fisioterapia - INTA
demostra a efetividade de recursos fisioterápicos como: a laserterapia de
baixa frequência, o ultrassom, a massoterapia e a cinesioterapia.
Palavras chave: Síndrome do Túnel do Carpo, Fisioterapia, Túnel do carpo.
Abstract
The carpal tunnel syndrome is a clinical condition resulting from compression of the median nerve in the
carpal tunnel. The carpal tunnel syndrome is most frequent peripheral nerves compression syndrome.The purpose
of this study is to assess the key aspects regarding treatment of carpal tunnel syndrome, through an integrative
literature review in order to provide enough scientific evidence to making decisions for treatment of this
pathology.The inclusion criteria were defined: studies published between 2005 - 2012 in Portuguese, English and
Spanish.The sample included 5 studies.The study demonstrate effectiveness of physiotherapic resources as of low
frequency laser therapy, ultrasound, therapeutic massage and to kinesiotherapy.
Keywords: Carpal Tunnel Syndrome, Physiotherapy, the carpal Tunnel.
Revista Formar Interdisciplinar, Sobral v.1, n.3, p.53-59, Jul -dez. 2013
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INTRODUÇÃO
A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma condição clínica resultante da compressão do nervo mediano
no túnel do carpo. A STC é a mais frequente síndrome compressiva de nervos periféricos. Estudos transversais têm
demonstrado prevalência de 9,2% nas mulheres e 0,6% nos homens, com pico de incidência entre 50 e 59 anos
(ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA e AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE, 2011).
Essa síndrome se caracteriza por alterações funcionais sensitivas e/ou motoras do nervo mediano,
causadas por compressão extrínseca quando do seu trajeto na região ventral do punho, através do canal ou túnel
osteofibroso (VASCONCELLOS, 2005).
Os fatores etiológicos incluem aumento de espessura da sinóvia e cicatrizes nas bainhas tendíneas
(tendinose) ou irritação, inflamação e edema (tendinite) como resultado de flexão e extensão repetitivas ou
mantidas do punho ou de atividades de garra ou pressão mantida. O edema da articulação ao trauma dos ossos do
carpo, fratura dos ossos carpais, gestação (alterações hormonais e retenção de líquido), artrite reumatóide ou
osteoartrite pode diminuir o espaço do túnel. A vibração contra o túnel do carpo também pode levar a
compressão do nervo mediano (KISNER; COLBY, 2009).
Os sintomas podem variar, dependendo da severidade da doença, na fase inicial os pacientes
normalmente se queixam de sintomas ocasionados pelo envolvimento dos componentes sensoriais do nervo
mediano e somente mais tarde aparecem sintomas envolvendo as fibras motoras. A queixa mais comum é dor
associada a formigamento e parestesias referidas no território do nervo mediano distal ao punho. A porção da
mão envolvida é classicamente o polegar, segundo, terceiro e face radial do quarto dedo, podendo apresentar
falta de coordenação na mão e no punho, e hipersensibilidade ao frio. Frequentemente os pacientes referem
acordar a noite com dor intensa, tendo que sacudir as mãos ou pendurá-las para fora da cama para aliviar os
sintomas. Algumas atividades podem agravar asintomatologia como dirigir e escrever por muito tempo.
Tardiamente poderá desenvolver diminuição do arco de movimento (ADM) e hipotrofia, evoluindo para atrofia na
região tenar da mão deixando os objetos cair com muita frequência, pois o músculo abdutor curto e oponente do
polegar tornam-se fracos. A fraqueza muscular e a diminuição de ADM também podem está associada ao edema
(GONÇALVES; GUIMARÃES e OLIVEIRA, 2011).
A história clínica e o exame físico continuam sendo os critérios mais adequados para o diagnóstico de
síndrome do túnel do carpo. Em relação aos testes complementares, há controvérsia a respeito do exame mais
confiável, mais a maioria dos especialistas concordam não existir padrão-ouro. No entanto o diagnóstico mais
completo é considerado essencial para o estabelecimento do tratamento, seja ele conservador ou cirúrgico: e pra
validação de dados epidemiológicos. Alguns sinais frequentemente utilizados para diagnóstico de STC: teste de
Phalen, teste de Tinel-Hofmann, compressão do nervo mediano e sinal de fraqueza do músculo abdutor curto do
polegar (KAROLCZAK; et al; 2005).
Em relação ao tratamento, há duas opções: o tratamento conservador ou o cirúrgico. Porém, inicialmente
o tratamento deve ser conservador, devendo ser prescrita fisioterapia para todos os pacientes com STC como
Revista Formar Interdisciplinar, Sobral v.1, n.3, p.53-59, Jul -dez. 2013
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primeira alternativa terapêutica para reduzir consideravelmente a sintomatologia. As compressões nervosas leves
e moderadas são tratadas através do controle de quaisquer doenças sistêmicas subjacentes. Entretanto, nas fases
iniciais, o tratamento conservador baseado em abordagem medicamentosa, como com cortisona ou
antiinflamatórios não esteroidais associada a condutas físicas tais como o uso de órteses de repouso noturno e
exercícios terapêuticos podem controlar os sintomas e evitar a necessidade de intervenção cirúrgica. Mas em
alguns casos, quando o paciente não responde ao tratamento conservador, a cirurgia é recomendada
(GONÇALVES; GUIMARÃES e OLIVEIRA, 2011).
Sendo assim, a finalidade deste estudo é avaliar os principais aspectos quanto ao tratamento dasíndrome
do túnel do carpo,através de uma revisão de literatura integrativa, visando fornecer evidência científica suficiente
para atomada de decisões para o tratamento desta patologia.
METODOLOGIA
Por ser uma revisão integrativa da literatura, este estudo percorreu as seguintes etapas: estabelecimento
da hipótese e objetivos da revisão; de critérios de inclusão e exclusão de textos (seleção da amostra); definição das
informações a serem extraídas daqueles selecionados; análise dos resultados e discussão e apresentação dos
resultados.
Os critérios de inclusão definidos foram: estudos publicados entre 2005 - 2012, em português, inglês e
espanhol, disponíveis online e com objetivos relacionados à avaliação de técnicas de tratamento fisioterápico para
síndrome do túnel do carpo. Foram combinadas aleatoriamente as palavras chaves: “síndrome do túnel do carpo”,
“tratamento”, “fisioterapia”, “túnel do carpo”.
Os critérios de exclusão foram estudos com publicação anterior ao ano de 2005, revisões bibliográficas,
metodologia inconsistente, estudos que apresentavam apenas o resumo disponível.
Entre os estudos científicos encontrados, foram selecionados 5 que atendiam aos objetivos e critérios de
inclusão do presente estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos no estudo para a tomada de decisão sobre o tratamento fisioterapêutico para a
síndrome do túnel do carpoestão apresentados na tabela abaixo:
Revista Formar Interdisciplinar, Sobral v.1, n.3, p.53-59, Jul -dez. 2013
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AUTORES
TITULO DO
ARTIGO
TÉCNICA USADA
AMOSTRA
RESULTADOS
CUSTÓDIO, G.
A; XAVIER, M.
H.
REABILITAÇÃO
DE SÍNDROME
DO TÚNEL DO
CARPO
ATRAVÉS DE
MOBILIZAÇÃO
NEURAL
O EFEITO DA
APLICAÇÃO DO
ULTRASSOM NA
DOR EM
PACIENTES
COM
SÍNDROME DO
TÚNEL DO
CARPO
Mobilização neural do nervo
mediano
Feminino= 3
A técnica de mobilização
neural, quando foi
utilizada isoladamente
não foi eficaz para
melhora dos sintomas
da STC.
Ultrassomcontinuo nas
intensidades de 0,0w/cm² (grupo I),
0,8w/cm² (grupo II) e 1,5w/cm²
(grupo III). Foram 10 sessões, que
tiveram duração de 5 minutos, 5
dias da semana, por 2 semanas
consecutivas.
Feminino =
20
O ultrassom continuo é
eficaz na diminuição da
dor em pacientes com
STC utilizando as
intensidades de 0,8
w/cm² e 1,5 w/cm².
Entre as intensidades
aplicas verificou-se,
também, que não existe
redução de dor
consoante maior for a
intensidade.
ATUAÇÃO DA
FISIOTERAPIA
NA SÍNDROME
DO TÚNEL DO
CARPO – UM
ESTUDO DE
CASO
Aplicação de um protocolo
utilizando Laser Arseneto de
Gálio (AsGa) λ = 904nm, 3 J/cm2,
por 36 segundos por pontos, de
forma pontual (8 pontos, na região
do túnel do carpo); na sequência,
aplicação de Ultrassom, 1 MHz,
Pulsado (5:5), 0,8 W/cm 2, 8
minutos, seguida de mobilização
passiva e ativo-assistida
(flexão/extensão de
punho e metacarpofalangiana). A
partir da quinta sessão, iniciaramse os exercícios cinesioterápicos
compostos por alongamento ativo
global e exercícios isotônicos para
membros superiores, em especial
na região de punho e mão (halteres
de 1 e 2 kg, 3 séries de 10
repetições)
Feminino = 1
Os resultados deste
estudo mostram que,
associada ao ultrassom,
a aplicação do laser
apresentou significantes
melhoras clínicas nos
sintomas relacionados
ao padrão de dor e ao
processo inflamatório,
identificado na primeira
semana de tratamento.
A partir da quinta sessão
de fisioterapia, a
cinesioterapia objetivou
aprimorar a atividade
mecânica gerada pelos
músculos
comprometidos,
auxiliando na analgesia,
na recuperação da
expansibilidade, força,
resistência à fadiga e no
restabelecimento
da cinestesia pela
inibição dos fatores
irritantes e
fisiolimitantes.
FERNANDES,
C. S. O.
DAVID, D. R.;
OLIVEIRA, D.
A. A. P.;
OLIVEIRA, R.
F.
Revista Formar Interdisciplinar, Sobral v.1, n.3, p.53-59, Jul -dez. 2013
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GONÇALVES,
M. F. S.;
GUIMARÃES,
H. S.;
OLIVEIRA, T.
V. C.
INTERVENÇÃO
FISIOTERAPÊUTI
CA NA
SÍNDROME DO
TÚNEL DO
CARPO: UM
ESTUDO DE
CASO
ALVES, M. P.
T.; ARAÚJO,
G. C. S..
LASERTERAPIA
DE BAIXA
INTENSIDADE
NO PÓSOPERATÓRIO
DA SÍNDROME
DO TÚNEL DO
CARPO
O Laser aplicado de forma pontual
com 3 Joules durante 2 minutos em
cada região e também
massoterapia para promover um
relaxamento muscular; ganho de
amplitude de movimento (ADM)
com mobilização grau 3 e
alongamento dos flexores,
extensores, abdutores e adutores
do punho com 3 x 20 segundos
cada; fortalecimento dos flexores e
extensores, abdutores e adutores
feito de forma isométrica
Intervenção fisioterapêutica na
Síndrome do Túnel do Carpo: um
estudo de caso (inicialmente) e
isotônica, sendo 3 x 10 repetições;
atividades funcionais a fim de
facilitar as atividade de vida diária
e orientações para realização de
alongamentos antes e depois de
suas atividades.
grupo 1 – laserterapia de
baixa intensidade (LBI); grupo 2 –
laserterapia placebo (LP). O
tratamento foi realizado em 10
sessões consecutivas e diárias, com
intervalo de dois dias (fim de
semana), utilizando um total de
três Joules, em três pontos do
canal do carpo.
Feminino = 1
A fisioterapia mostrouse eficaz no tratamento
da Síndrome do Túnel
do Carpo, uma vez que
promoveu uma redução
dos seus sintomas,
aumentou a ADM,
melhorou a
força muscular, aliviou
da dor e
consequentemente
melhorou a qualidade
de vida da paciente.
Feminino=
46;
Masculino=
12.
Os pacientes
Submetidos à
laserterapia de baixa
intensidade após a
liberação cirúrgica do
retináculo dos flexores
no punho foram
beneficiados e
obtiveram melhores
resultados funcionais
quando comparadas ao
grupo controle.
A técnica foi eficaz e
sem efeitos adversos
nos nossos pacientes.
Inicialmente o tratamento deve ser conservador, devendo ser prescrita fisioterapia para todos os
pacientes com STC como primeira alternativa terapêutica para reduzir consideravelmente a sintomatologia. As
compressões nervosas leves e moderadas são tratadas através do controle de quaisquer doenças sistêmicas
subjacentes. Orientaram imobilizar o punho com uma órtese associada a antiinflamatórios não-hormonais. A
órtese posiciona o punho em neutro reduz a pressão no interior do túnel, limitando principalmente os
movimentos de flexão (PEREIRA et al, 2005).
A atuação da fisioterapia tem como finalidade reparar tecidos, promover analgesia e cicatrização. Como
recurso, o ultrassom tem indicação frequente. A aplicação no modo contínuo aumenta a velocidade de condução
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do nervo sensorial e motor, a extensibilidade das estruturas ricas em colágeno, a deposição de colágeno e o fluxo
sanguíneo no local da lesão (PEREIRA;et al, 2007).
Ekim et al (2007) concluíram que a Terapia Laser de Baixa Potência pode ser um tratamento alternativo
para pacientes com STC, pois alivia a dor e melhora a função da mão.
A maioria das pesquisas com irradiação a laser de baixa frequência apontam resultados positivos na
regeneração nervosa em lesões dos nervos periféricos, melhorando sua capacidade funcional, destacando as
aplicações efetuadas no modo contínuo, porém, não existe um padrão em relação aos parâmetros de aplicação
não havendo definição quanto ao comprimento de onda, energia emitida, potência do pico, densidade de
potência, modo e tempo de aplicação (ABREU; FAGUNDES, 2011).
A resistência e a repetição dos exercícios devem ser mínimas no início, evoluindo de acordo com a
tolerância do paciente. Assim, o fisioterapeuta monitora melhor o efeito dos exercícios. O alongamento é
importante, pois além de diminuir a chance de lesão na mão, diminui a dor, sugerindo que o alongamento tem
êxito em diminuir progressivamente a dor muscular (BOYCE, 2004).
Kisner e Colby (2005) relatam que o tratamento cirúrgico pode gerar complicações como formação de
cicatriz hipertrófica e dolorosa, aderências do nervo mediano no retináculo flexor e limitações funcionais; por isso,
a cinesioterapia deve ser iniciada dias após a cirurgia para prevenir restrições de movimentos e fraqueza muscular.
O uso de US terapêutico para o tratamento da STC, por duas semanas, não proporciona melhora dos
sintomas e da função da mão, quando comparado ao placebo (OZTAS; et al, 1998).Entretanto, há alguma evidência
que o mesmo tratamento por sete semanas e com seis meses de seguimento proporciona melhora global dos
sintomas relatados pelos pacientes (EBENBICHLER; et al, 1998).
Os procedimentos fisioterapêuticos proporcionam alívio sintomático da dor, redução do uso de fármacos,
diminuição da inflamação, relaxamento muscular, prevenção de deformidades, reabilitação da função motora e
redução do sofrimento tecidual (SANTOS; PEREIRA, 2009).
As modalidades terapêuticas usadas no tratamento da síndrome do túnel do carpo são: laserterapia seu
uso pode ser dado por meio da forma de aplicação convencional, diretamente sobre o local da lesão, ou por
intermédio do estímulo sobre pontos de acupuntura, tendo ambas as formas excelentes resultados; O
massageamento é um excelente método de tratamento para pacientes que apresentam dor miofascial, deve-se
levar em consideração também que esse recurso pode ser aplicado em regiões como cervical, escapular e dorsal,
pois pacientes portadores da STC podem aumentar a tensão muscular dessas localidades, retardando o processo
de reabilitação;A termoterapia de adição de calor, nas formas de aplicação superficial e profunda é um excelente
recurso terapêutico, pois melhora o metabolismo e a circulação local, aumenta a elasticidade do tecido conectivo,
relaxa a musculatura e induz a analgesia, além de preparar o segmento afetado para a aplicação da cinesioterapia
e potencializando seus efeitos, uma vez que modifica as propriedades viscoelásticas do tecido conectivo por meio
da redução da viscosidade e da resistência elástica tecidual (SANTOS; PEREIRA, 2009).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo demonstra a efetividade de recursos fisioterápicos como: a laserterapia de baixa frequência, o
ultrassom, a massoterapia e a cinesioterapia. Todos esses recursos fazem parte do arsenal usado pela fisioterapia
na resolução da síndrome do túnel do carpo.
Verificou-se ainda a escassez de estudos publicados sobre as condutas fisiotepêuticas utilizadas no
tratamento de STC. Por isso, faz-se necessário a realização de estudos sobre a temática afimrespaldar condutas
terapêuticas.
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