RELATO DE CASO CLÍNICO TRATAMENTO CONSERVADOR DE CISTO DENTÍGERO P O R DESCOMPRESSÃO SEM ENUCLEACÃO CONSERVATIVE TREATMENT OF DENTIGEROUS CYST BY DECOMPRESSION WiTHOUT ENUCLEATION Catlos Alberto Antonto Azoubel Antunes**. Tiãgo Maia Ftfnantíes Oliveira""', Rancferson Mene/es Cardoso**"" RESUMO O cisto denttgefo, também conhecido como cisto folicular, é uma lesão odontogènica inira-óssea muiio comum nos ossos gnálicos. Encontra~se adendo à junçâo cemento-esmalte de dentes n à o irrompidos e acomete um número consideiávei de pacientes )Ovens. Geralmente, estas lesões sâo pequenas e assintomáticas apesar de poderem aumentar significdDvamente de tamanho, causando expansão cortical indolor e leabsorçáo óssea. Os autores apresentam o caso clinico de um paciente de 13 anos. portador de um cisto deniigero em região mandibular esquerda. O paciente procurou a clínica odontológica do Hospital Geral do Recife (HGeR/PE), apresentando a patologia em estado avançado e comprometendo a eajpc3o dos elementos 33, 34 e 35. A evolução clínica e o tratamento sáo descritos, bem como a discussão da conduta terapêutica. Apôs análise cníeriosa optou-se pelo tratamento pela técnica de descompressèo. visando a preservação dos elementos envolvidos e impedir a possive! ocorrência de íraiura patológica da mandíbula. A técnica da descompressão <leve sempre ser considerada a primeira escolha para as lesócs císticas extensas dos maxilares, u m a vez que diminui consideravelmente o tamanho da lesáo, permitindo uma boo recuperação do tecido ósseo e preservancto em casos seiecionados os elementos dentános envolvidos n a lesão. Pata lai sucesso, é impresdndível uma escolha arteriosa de casos selecionados e o completo domínio da fisiopatoiogia da doença cm questão, buscando sempre urn melhor prognóstico de cura para o paciente. P a l a v r a s - C h a v e : Cistos ósseos; Cisto dentigero; Descompressão; Mandíbula. ABSTRAa íne dentigerotis c^5I, also kncwn as foHtcular cyst, ts a very c o m m o n sntrs-osíeous odontagenic iesion m íhe gnatliic bordes, it is founded linked totfwenamekierrient jundion ol rxKi-erupted teelh and occurs tn a conínderabfe number of y o i K i g ir^R/iduais. GeneralJy, these lesions are small and asyTnptomatic, aíthcugh they can mcrease the stíe signiftcantiy. causing panless cortical expansion and osseous rcabsorption. The authors present a case of a Lí-year-oíd male patienl vvitíi a left mandibular dentigerous cyst. The patient was attended at the odontologicdl c h n i c of Hospital Geral do Recife t'1-ICeR./P!:) wiífi the pathology m advanced stage and compromising tf^ 55, 3^ arid í"; elements' eruption, TTie medka! sEof\ and treatníent are descnbed, such as ^fi-eain^^entdiscussion. k^ex a detailed anaiysis, the ciecompiession tecbníque v^/as the c t i o s e i ireatment, lookmg for t h e maintainment ot the leeth invoived in the iesion a n d avoid í h e possibie oaurrence of pathoie^ica! fracture of ttMí mandible. The deccKTipression íechriique must aift'ays be constdered and íhe firsi choice or, lhe treatment o f iatge cystic lesions of the rraxilíaries because of íts c o n s K Í e r a b l e decteast* on íhe sue the Iesion, allaving a satisfaacny o.sseous íissue regeneiaiion and preserving m 5eled.ed cases lhe leeth invok-ed m tlie Iesion, f b t ihis success. it is tiindamental a ciitenous choice o f selected cases to do it and rhe plenty domam on leston s physkjpathoiog>-, always kxjkiíig for t h e hesí prognosis ío; the pattent, Key Words: Bane cysis; Dent^rouT. cyst; Decompressiori, Mandibíe, * Especwlisia e m QfurgM e Traumatokjgia Btjcomawiofacial pela VtyPAJft " Aluno d o CtKSo de E s p e c i ^ a c á o e m Cmjrgia e Tiaumatologa BucomajtitofdCãl da Faculdade de Odontologia de Pemumbuco • Univereidade de f e m d m b t K o FOP/UPf:. CirufgiàoDentista graduado peld FOP/UPt Cjíiif^i-ío-t^fnlisld graduiido psia Linr«erudtido fOíJeídi de RMrwnitJiico - UKPE, INTRODUÇÃO o cisto dentigero, também conhecido como cisto íolicular, é uma lesáo odontogénica intra-óssea muito comum nos ossos gnáticos . Encontra-se adendo â junção cemento-esmalte de dentes não-irrompidos- e acomete um número considerável de pacientes ) 0 v e n s ' . Geralmente, estas letóes são pequenas e assintomáticas apesar de poderem aumentar significativamente de tamanho, causando expansão cortical indolor e reabsorção óssea--. Por não apresentar sintomatologia dolorosa, o esto dentigero pode ser descoberto em exames radiográficos de rotina ou quando atinge uma proporção tal que passa a causar expansão acentuada das corticais ósseas envolvidas, acarretando, assim, uma assimetria facial. O atraso no processo eruptivo de dentes permanentes também pode indicar a presença dessa patologia que, nesse caso, atua como uma barreira mecânica ao processo fisiológico envoivido na troca da dentição decídua para a permanente'. No exame radiográfico moslra-se como um processo radiolúcido de margens escteróticas bem definidas associado à presença de um dente nâo-irrompido. O envolvimento da coroa ocorre de foima simétrica e o deslocamento do dente envolvido pode ser notado em qualquer plano ou posição. Dependendo do tamanho e do local da lesão, o envolvimento de estruturas anatómicas importantes pode ocorrer, como é o caso de expansões para a região de ramo e côndilo mandibular, seio maxilar, assoalho de órbita e fossa nasal. Nesses casos, devido à grande reabsorção óssea, com consequente enfraquecimento do complexo maxilomandibular, há maior nsco de desenvolvimento de fraturas patológicas A patogênese do cisto dentigero é desconhecida, podendo estar relacionada ao acúmulo de fluido entre os remanescentes do órgão do esmalte e a coroa dentária subjacente " ^ O diagnóstico diferencial pode ser realizado com o ameioblastoma unicistíco, o ceratoosto odontogénico. o tumor odontogénico adenomatóide, o fibroma ameloblástico e outros oslos odontogénicos- No entanto, o diagnóstico definitivo só é possível após análise anatomopatológica. O diagnóstico clinico pode ser sugendo por punção e aspiração do conteúdo da lesão, pela hisíóna clinica e por meio de exames radiográficos'^ No presente trabalho os autores relatam um caso de extenso cisto dentigero em região mandibular esquerda tratado por descompressão e tracionamento ortodõntico dos dentes envolvidos, discutindo os principais aspeaos clínicos, de diagnóstico e tratamento do mesmo. RELATO DE CASO Paciente, dez anos, feodemia, sexo masculino, procedente da cidade de Moreno (PE), procurou a Clinica Odontológica do Hospital Geral do Recife (HGeR/ PE), com queixa de "crescimento do maxilar" (sic). Ao exame físico, apresentava clinicamente pequena assimetria facia! em região mandibular esquerda e discreto apagamento de sulco vestibular na mesma região, com abaulamento de cortical extema e ausência de sintomatologia. No exame radiográfico inicial foi observada uma imagem radiolúcida, unilocuiar, de limites bem definidos na região supracitada. Os elementos 33, 34 e 35 estavam retidos e associados ao cisto, todos com nzogénese incompleta. Os elementos 33 e 35 estavam localizados abaixo do 32 e 36, respectivamente, com o 36 apresentando reabsorção de sua raiz mesial (Figura 1). Após criteriosas análises clinica e radiográfica e aspiração positiva para líquido citrino, o cisto foi biopsiado e, após resultado de cisto dentigero, opíou-se por um tratamento consen/ador, a fim de presen/ar os elementos dentários envolvidos na cavidade cística, levando-se em consideração a idade do paciente. Foi realizada então uma trepanação no elemento 74, já em processo de esfoliação, de modo que se obtivesse uma comunicação do cisto com a cavidade oral (Figura 2). Em seguida, mtroduziu-se uma agulha para drenagem do cisto e realizou-se a aspiração e a lavagem de toda a cavidade com soro fisiológico. O orifício criado era sempre obliterado com algodào após cada sessão. Os familiares foram onentados a realizar diariamente o procedimento supracitado para o prosseguimento do tratamento de descompressão cística, Depois de 58 dias de evolução, observou-se importante diminuição do abaulamento cortical. Os elementos 33 e 35 )á se apresentavam em início de posição favorável para erupção (Figura 3). O paciente foi acompanhado em intervalos alternados mensais com a realização de radiografias panorâmicas para controle (Figuras 4 e 5). Por diversas oportunida- Zoiín CA. Aniunft AA, O k t n a IMF, C a t d o » RM des houve descontinuidade na condução do caso pela damente 6 0 dias da exodontia foi realizado o procedi- ausência do paciente às consultas, ocasionando um mento cirúrgico para tracionamento dos elementos 33 atraso considerável no seu tratamento. e 35 (Figuras 8 e 9), que foram tracionados por orto- Com uma considerável diminuição do volume dontia (Figura 10). A membrana do cisto foi preserva- da cavidade cística fez-se a cirurgia de exodontia dos da. Não houve necessidade de laçamento do 34 que elementos 73, 74 e 75 a fim de se obter espaço para erupcionou espontaneamente. Obteve-se sucesso na erupção dos elementos permanentes, sendo instala- erupção dos três elementos dentários e o completo do de imediato um mantenedor de espaço na região desaparecimento da lesão cística, preservando-se os (Kigura 6). Após 12 meses o paciente já apresentava elementos envolvidos na lesão com êxito, acarretando uma diminuição significativa do cisto e neoformação apenas uma reabsorção na raiz mesial do elemento óssea (Figura 7). Depois de um período de aproxima- 36 (Figuras U e ! 2 ) . ngura 1 Figura 2 Radic^rafia panorâmica no micio do tratamento Trq)ana0o do demento M, Figura 3 Figura 4 Radiografia panorâmica: mudança de Controles dinico-radiogrâfico mostrando a direção favorável à erupção dos dementes 33 e 35. continuidade da migração dos dwites para erupção. Figura 5 Figura 6 Redução significativa do cisto após retomada do Cohxação do mantenedor de espaço para ttalamentc de descompiessáo. çmáoniid dos elementos decíduos Tigura 7 Figuras 8 e 9 Corsidefável dfminuiçào do volume Cirurgia para o laçamento dos elementos 33 e 35. cislico t o m neofomnaçào óssea. figura iO hgura u Radiografia panorâmica ewdenciando os elementos Radiografia panorâmica final 53,54 e 5b erupcionados com braquetes fá instalados. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO o desenvolvimento do cisto dentigero pode acarretar sérias complicações clínicas, como deslocamento de dentes, erupção ectóptca, impacção dentária, reabsorção das raízes dos dentes adjacentes, assimetna facial e até mesmo maiignização da lesão •. As pnncipais formas de tratamento sâo a marsu- pializaçào, a simples descompressão, o tapizamento e a enucteaçào. A última apresenta uma vantagem por eliminar a lesão inteiramente em um único procedimento; porém, tem o risco potencial de dano nervoso e/ou vascular, além da possibilidade de fratura óssea em lesões maiores-. A técnica da marsupializaçâo consiste em transformar a loja cística em uma cavidade aberta, que assim M i r . CA aiiíuri..-. M . Olivarj TMf, Cafdos-j RM que apresentem outras complicações sistémicas'. Criada pelo professor Mário Graziani, a técni- A descompressão possuí o ca do tapizamento consiste na extirpação radical da mesmo princípio da técnica membrana cística e o revestimento da cavidade com a da marsupializaçâo, porém, neoformação óssea, com a vantagem da inexistência a comunicação com a cavidade bucal é feita através de sutura mucosa bucal, prosen/ando o caso e aguardando uma de tecido da membrana cística na participação da recuperação da região". Nishide et ai' (2003), em relato de caso de pa- de dispositivos à incisão do ciente de 72 anos portador de um cisto dentigero, afir- epitétio cístico, mantendo a ma ser a técnica da descompressão um meio efetivo e menos invasivo para o tratamento de pacientes gená- comunicação sempre aberta tricos, levando-se em conta a debilidade sistémica de e descomprimindo de maneira cada um. No caso estudado, optou-se por tal modali- eficaz a cavidade. dade terapêutica com a finalidade de se presen/ar os elementos dentános permanentes. Vieira (1993) relata um caso de esto dentigero em que foi realizada a manipulação ortodôntica de dentes envolvidos à lesão cística e também obteve sucesso com a preservação de tais elementos. se torna acessória à cavidade bucal. A cavidade aberta Godoy et al'^ (2002), em estudo epidemiológico não permite a formação de pressão osmótica intracap- de 108 casos de cisto dentigero, afirmaram que tais sular, fator tido como estimulante do crescimento do lesões císticas acometem preferencialmente as três pri- cisto, estacionando o seu crescimento e estimulando meiras décadas de vida, o sexo masculino, pacientes a neoformação óssea. Ma refenda técnica, o epitélio leucodermas e a região anterior da maxila e posterior cístico é suturado à mucosa bucal, estabelecendo-se, da mandíbula como as mais acometidas. Tais caracte- assim, a comunicação comi o meio bucal ^ rísticas se enquadram exatamente com o paciente do A descompressão possui o mesmo princípio da relato do caso em questão. técnica da marsupializaçâo supracitada, porém, a comu- O prognóstico do tratamento e evolução pós-ope- nicação com a cavidade bucal é feita através de sutura ratória dos cistos dentigeros sào bastante favoráveis de dispositivos à incisão do epitélio cístico, mantendo e raramente há recidiva, a menos que tenha ocorrido a comunicação sempre aberta e descomprimindo de fragmentação do revestimento cístico na cavidade ós- maneira eficaz a cavidade. sea formada""^. Zaniratto, Pinto'' (1998) afirmam que quando há A literatura relata a transfomiaçáo neoplásica para grande destruição óssea, a descompressão e a marsu- um ameioblastoma, um carcinoma de células escamo- pializaçâo tornam-se viáveis para regressão do tamanho sas ou mucoepidermóide mtra-ósseo em seus limites da lesão e posterior enucleação, diminuindo, dessa for- e, mesmo ocorrendo em raros casos, terá consequen- ma, a morbidade do procedimento cirúrgico. temente influência sobre o prognóstico final". A técnica da enucteaçào cirúrgica sena a mo- A técnica da descompressão foi de grande valor dalidade de tratamento nào conservadora dos cistos, para o sucesso do caso clínico descrito e deve sempre na qual se faz a exérese completa da cápsula císti- ser considerada a de primeira escolha para as lesões ca, permitindo que o tecido ósseo se regenere com císticas extensas dos maxilares, uma vez que diminui a ausência de tecido patológico na loja cística. Apesar consideravelmente o tamanho da lesão, permitindo de a enucleação ser apontada como o tratamento de uma boa recuperação do tecido ósseo e preservando eleição para os cistos dos ossos gnáticos por vários au- os elementos dentários envolvidos na lesão. Para tal su- tores, não deve ser sempre indicado pelo especialista, cesso é imprescindível uma escolha cntenosa de casos principalmente em pacientes com idade avançada e selecionados e o completo domínio da fisiopatoiogia da doença em questão, buscando sempre um melhor prognóstico de cura para o paciente. Endereço para correspondência: Antonio Azoubel Antunes Rua C u i l l i e r m e P i n t o , ÒAb/iO'5 52010-210-Recite-PE M : {81) 8713 5033 antur>[email protected] Recebido e m : lev/2007 Aprovado e m : abr/2007 - Derhiy REFERêNCfAS Nishkíe N, H i t o m i C. Miyoshi N, IrrigaBonal ttierapy of a d e n l i g e r o u s ryst i n a getiatric (jabent: a case report Spec Care Dentis! 2O05;í5(2):/0-2, Regez) IA S Sciubba IJ, Patotogia Buca) - Corfciacôes Clinico Pdtológicas- iã e d . Rio d e Janeiro: Guanabara K o o g a n , 20(X) Barroso DS. H a n e m a n n iAC, Aroiiju O M B d e , f ^ r e i r a M C Cislo dentigero na infância: Relato d e caso e Revisão d e titefalura. Brás, Odaníopediati Odontol 8ebe 2 0 0 2 Sel/Out: 5(27í;364-9. Waldron C A Cislos e t u m o r e s odontogénicoB In; Ne^itle BW et al Patologia Orai S M a n i o í a Cidl- RIO d e Jan&ro. Guanatjara Koogan; 1 9 9 9 . p 4at-s?/ G o d o y CP. Silveira ÉJD, Im RWú, Q u e i r o i LMG, l u m o r odontogéniCQ a d e n o m a t ó i d e associado a t i s í o dentigero - ReUto d e caso. Revista Brasrieira d e Patologia Oíaí 2 0 0 3 Abt/ Jun:2{2):S1"4. LtKjnel ECF, Tôvates H, Scarso Fitho J. Andrade •^.ob-if^ho ) de. Pereira l . Berro RJ. Mangiili PD. 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