DESERTIFICAÇÃO NA REGIÃO DE XINGÓ: ANÁLISE E MAPEAMENTO ESPECTRO-TEMPORAL Neison Cabral Ferreira Freire Admilson da Penha Pacheco Ivan Dornelas Falcone de Melo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Tecnologia e Geociências Departamento de Engenharia Cartográfica Pós-Graduação em C. Geodésicas e Tec. da Geoinformação Rua Acad. Hélio Ramos, s/n – Cid. Universitária – CEP 50740-530 - Recife – PE Tel: (81) 3271-8981 – E-mail: [email protected] RESUMO Esta pesquisa tem a missão de analisar e mapear os processos desertificatórios numa porção do semi -árido brasileiro denominado de Região de Xingó, utilizando-se das tecnologias proporcionadas pelo Sensoriamento Remoto, através do processamento digital de imagens em séries temporais e multiespectrais, combinadas com dados sócio-econômicos e descritivos. Historicamente, a região semi -árida brasileira inseriu-se dentro de um modelo de desenvolvimento cuja base econômica não estava atrelada às condicionantes sociais, culturais e ambientais da região. O desafio atual consiste em conciliar a exploração eficiente e reciclável dos limitados recursos naturais do semi-árido nordestino - o “capital natural” - e a necessidade urgente de crescimento material das comunidades sertanejas - o “capital construído pelo homem”. ABSTRACT This research has the objectiv of analysing and mapping a desertification process at Xingó, a semi-arid area in brazilian Northest region by using Remote Sensing and Geografic Information Systems technologies. This research intend to discovery desertification process that affect poor communities at a large area between Alagoas, Bahia, Pernambuco and Sergipe states by modeling spacial informations, specifically sattelitte images in relevant historic periods, demograph, economics and human development datas. 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa visa permitir a identificação e localização dos processos de degradação ambiental que favorecem a ocorrência de áreas desertificadas na Região de Xingó (Figura 1), localizada numa porção do semi-árido brasileiro, tornando-se imprescindível para a compreensão e a avaliação não apenas de suas causas, como também de seus efeitos sobre a população sertaneja, para isto considerando: ser o semi -árido nordestino um ecossistema único no mundo, ser a Caatinga uma biota vulnerável à degradação e de lenta restauração, e, ainda, o interesse das diversas unidades de projeto e parceiros do Instituto Xingó em levantar, ao nível de amostra, a capacidade de suporte para a ocupação deste espaço. Escolheu-se a área de abrangência do Instituto Xingó como local para o desenvolvimento desta pesquisa pelo fato da inserção daquele numa política de desenvolvimento regional, diferenciada em suas ações, com base em diagnóstico das potencialidades e limitações sócioeconômicas e ambientais, conciliando tecnologia, ciência, produção e diversidades culturais para a construção de um desenvolvimento sustentável, ao propor instrumentos tecnológicos que possibilitem análises alternativas e adequadas para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar social das populações que habitam estas áreas. Atuando na Região Nordeste do Brasil, o Instituto Xingó abrange 34 municípios distribuídos entre os estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, correspondendo a uma área aproximada de 45.000 km², cortada pelo rio São Francisco. Esta área de abrangência abriga uma população estimada em 623.000 habitantes (IBGE, 1996), onde se situa o complexo de hidroelétricas de Paulo Afonso, Itaparica e, mais recentemente, Xingó (1994) – todas pertencentes a CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco. No caso brasileiro, uma das regiões mais afetadas pela crise do modelo de consumo extensivo dos recursos naturais é o semi -árido nordestino, cuja degradação ambiental crescente vem ocasionando processos desertificatórios cada vez mais significativos, trazendo como conseqüências imediatas, dentre outras, a perda da fertilidade do solo e da biodiversidade, a destruição de habitats naturais e o êxodo rural. Segundo o Censo Demográfico de 2000 (IBGE), cerca de 18 milhões de pessoas (ou 42% da população nordestina, ou, ainda, 11% da população brasileira) vivem em regiões de clima semiárido. Assim, para a extração das informações espaciais e devido à extensa natureza geográfica da região, torna-se imprescindível a visão sinótica proporcionada pelas imagens de satélite, aliadas às possibilidades de análises temporais e espectrais dos sensores remotos. Serão coletados dados ambientais referentes aos índices pluviométricos do período em estudo, verificando-se quais as melhores datas de aquisição das cenas orbitais, considerando-se picos mensais acumulados de mínimo e de máximo em ciclos climáticos. Estudos do comportamento das espécies vegetais, do paleoclima e dos solos também serão abordados para uma melhor interpretação das imagens orbitais. 2.1 FORMULAÇÃO Como o Sensoriamento Remoto e os Sistemas de Geoinformação podem contribuir para a identificação de processos desertificatórios e suas conseqüências sócioeconômicas? Através do processamento digital de imagens de satélite em séries temporais e do cruzamento com dados descritivos pode-se avaliar a evolução de processos desertificatórios e indicadores sócio-econômicos na área em estudo. 2.2. HIPÓTESE Quando ocorre um determinado processo desertificatório, verifica-se um recrudescimento dos indicadores sócio-econômicos, através de relacionamentos geoambientais e antrópicos diretamente vinculados ao fenômeno observado, sendo possível sua identificação através de imagens de satélite. 2.3. OBJETIVOS 2.3.1 Geral Dados descritivos de demografia, economia e indicadores de desenvolvimento humano municipais serão sobrepostos à esta base de dados espaciais para se estabelecer as devidas interações, através de aplicativos e modelos computacionais adequados ao tratamento da informação espacial. Fig. 1 – Croqui de situação da Região de Xingó. Avaliar o potencial do Sensoriamento Remoto para detecção de áreas desertificadas em regiões de clima semiárido. 2.3.2 Específicos 2.3.2.1. Identificar áreas desertificadas com utilização de imagens de satélite, nas regiões do espectro visível, a partir de séries temporais e multiespectrais; 2.3.2.2. Analisar as relações de causa e efeito dos processos desertificatórios identificados nas imagens orbitais, numa visão sócio-econômica e ambientalmente sustentável (Figura 02); 2.3.2.3. Elaborar um estudo de caso com o uso de Sensoriamento Remoto e Sistemas de Geoinformação, enfocando a Região de Xingó. 3. EMBASAMENTO TEÓRICO 3.1 SENSORIAMENTO REMOTO 2. ELABORAÇÃO DO PROBLEMA Segundo MALDONADO (2001), uma das ferramentas mais importantes para o monitoramento das mudanças de cobertura e uso do solo é oriunda das imagens satelitais, sendo que “no caso de regiões semi -áridas, as condições climática, edáfica e de degradação da paisagem têm importante influência na resposta espectro-textual da cobertura e uso do solo, quando observados em dados sensoriados”. Uma das técnicas mais apuradas refere-se à Análise por Componentes Principais, pois permite avaliar o grau de modificação, provocado pela ação do homem, na paisagem de domínio da Caatinga. KAZMIERCZAK (1996), ao estudar o semi -árido brasileiro, afirma que “dentro do domínio de aplicações de dados de sensoriamento remoto, verifica-se uma grande falta de informações sobre a Formação da Caatinga: a extensão e o pouco conhecimento existente bastariam para determinar esta região como um dos mais promissores campos de aplicação das tecnologias de sensoriamento remoto, para prover informações sobre os seus recursos”. O autor demonstra em artigo uma metodologia para detecção de índices normalizados de vegetação da Caatinga, como um fator determinante na dectecção de áreas desertificadas. Sob este aspecto, ACCIOLY (2001) afirma que “um dos indicadores da desertificação é a redução da cobertura de plantas perenes”, aliado à degradação dos solos em áreas com menor cobertura vegetal. Estas duas condições provocam o aumento do albedo das superfícies sujeitas à degradação. Por outro lado, DA COSTA (2001) também observa que a dinâmica do uso da terra na Caatinga, ao utilizar de modo não sustentável os recursos madeireiros, vem provocando perda da diversidade florística e contínua degradação do solo, estando intimamente relacionados a presença de processos desertificatórios na região de Seridó, no Rio Grande do Norte. O autor, então, propõe um método para o mapeamento da fitomassa da Caatinga, baseando-se no índice de Área de Planta e no Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI). Fig. 2 – Vista da área rural do município de Cabrobó – PE, na Região de Xingó. Geoprocessamento e o Sensoriamento Remoto, este desenvolvimento adquiriu novo perfil, tornando-se viável a manipulação do grande volume de dados disponíveis, tratados por diferentes procedimentos computacionais, levando a utilização de tecnologias que propiciam a análise integrada e georreferenciada dos fenômenos ambientais”. 3.3. DESERTIFICAÇÃO Segundo SAMPAIO (2002), o Brasil ratificou a definição oficial de desertificação estabelecida pela Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, adotando que: “A desertificação deve ser entendida como a degradação da terra nas zonas áridas, semi -áridas e sub-úmidas, resultante de vários fatores, incluindo as variações climáticas e as atividades humanas”. O texto da Convenção também define que a desertificação pode ocorrer em função da degradação da terra, das zonas climáticas específicas e dos fatores resultantes de processos antrópicos, podendo se manifestar em qualquer parte do planeta, com exceção das zonas polares e subpolares, sendo tecnicamente estabelecido uma razão entre a precipitação anual e a evapotranspiração potencial compreendida entre 0,05 e 0,65 (SAMPAIO, 2002). ANDRADE (1999) diz que o grau de aridez de uma região para outra é muito variável, “havendo aquelas classificadas como hiper-áridas, onde a umidade é muito baixa durante todo ano” e outras consideradas apenas áridas com chuvas esporádicas e, ainda, outras áreas semi-áridas, “quando a estação úmida é curta, de três a quatro meses por ano, permitindo o desenvolvimento de culturas de ciclo vegetativo curto”, sendo esta a característica primordial da Região de Xingó, como se verifica nos índices pluviométricos registrados ao longo dos últimos 20 anos (CPTEC/INPE, 2002). Assim, o período cronológico objeto desta pesquisa, face à disponibilidade de imagens satelitais para estudos ambientais, está restrito ao período compreendido entre o final da década de 1980 até 2001. Entretanto, convém observar que “a aridez ou a semi -aridez, não tornam estas terras improdutivas, apesar da pobreza dos solos em matéria orgânica, uma vez que os mesmos podem ser enriquecidos com adubos orgânicos ou podem ser irrigados” (ANDRADE, 1999), como ocorre em diversos países do mundo. Fonte: Jornal do Commercio, 14/11/99, Recife – PE. 3.2. SISTEMAS DE GEOINFORMAÇÃO CALHEIROS (2000), afirma que “o desenvolvimento econômico-tecnológico, responsável pela aceleração de problemas e induzido pela avalanche de dados e informações espaciais, necessita e permite o uso constante de tecnologias estruturadas em geoprocessamento. Com o O Nordeste brasileiro tem 80% de sua extensão classificada como semi-árida, possuindo cerca de 34 milhões de hectares com Caatinga e expandindo-se pelos nove estados que compõem a região (REIS, 1984). Os restantes 20% são formados, basicamente, pela mata Atlântica, cerrados e zonas de coqueirais. “A Caatinga, seu principal componente, além de rigorosamente atingida pela seca, sofre um processo de devastação provocado pelo próprio homem”. Portanto, as tecnologias que permitam mapear os processos desertificatórios revestem-se de fundamental importância para a proteção das áreas naturais ainda existentes e, também, para a recuperação de áreas degradadas do meio ambiente. 4. METODOLOGIA DA PESQUISA Tabela 1 – Dados das imagens LandSAT TM pesquisadas. 4.1. MARCO TEÓRICO Aprofundamento dos estudos bibliográficos referentes aos temas de processamento digital de imagens de satélite ambientais, Sistemas de Geoinformação aplicado aos recursos naturais e análises sócio-econômicas, e desertificação. Data WRS Sensor 11 - 03 - 1989 06 - 10 - 1995 07 - 05 - 2001 22 - 10 - 2001 215 - 067 215 - 067 215 - 067 215 - 067 TM 5 TM 5 ETM 7 TM 5 Precipitação Pluviométrica (mm) na Região de Xingó 141,172 2,354 17,966 47,375 4.4. COLETA, ANÁLISE E PROCESSAMENTO DOS DADOS 4.2. ABORDAGEM DO PROBLEMA Área de estudo: a Região de Xingó que abrange 34 municípios distribuídos entre os estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, correspondendo a uma área aproximada de 45.000 km², cortada pelo rio São Francisco. Esta área de abrangência abriga uma população estimada em 623.000 habitantes (IBGE, 1996), onde se situa o complexo de hidroelétricas de Paulo Afonso, Itaparica e, mais recentemente, Xingó (1994) – todas pertencentes a CHESF – Companhia Hidroelétrica do São Francisco. Uma área piloto foi escolhida para o estudo de caso (Figura 03). 4.3. DEFINIÇÃO ADOTADA DA METODOLOGIA A SER Datas das imagens (Tabela 1), dados a serem coletados, modelos matemáticos e computacionais, elaboração do modelo conceitual do SIG. Fig. 3 – Imagem LandSAT +ETM7, Cor Natural, RGB 321, Região de Xingó, data de passagem: 07/05/03, com limites municipais (INPE, 2003; IBGE, 2002). Coleta: requisição de imagens ao INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), médias mensais de precipitação pluviométrica na região de 1978 a 2001 (Figura 4) junto ao CPTEC/INPE (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do INPE), documentos cartográficos analógicos (IBGE, DSG/Exército Brasileiro), dados descritivos (IBGE, PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), reconhecimento em campo de assinaturas espectrais com localização de pontos amostrais a partir de receptor GPS. Análise: quanto à qualidade dos dados (eliminação dos erros grosseiros, modelagem matemática dos erros sistemáticos e parametização dos erros randômicos), resolução temporal das imagens versus condições ambientais da área em estudo, e modelos computacionais a serem adotados. Processamento: georreferenciamento das imagens satelitais, técnicas de realce, filtragem, transformações multiespectrais, classificação supervisionada das imagens e programação em linguagem LEGAL (Análise Espacial), vetorização de temas geográficos das cartas analógicas, modelagem e carga de dados no banco de dados relacionais descritivos, implementação dos aplicativos em SIG, geração de mapas temáticos. 5. RESULTADOS PRELIMINARES Diversas técnicas de processamento nas imagens de 1989 e 2001 foram realizadas, tais como realce de contraste, Componentes Principais, índices normalizados de vegetação (NDVI), filtragem linear e classificações supervisionadas, sendo observada a crescente degradação ambiental entre os 06 municípios da área de estudo, com devastação significativa de Caatinga Arbustiva e aumento considerável de Solo Exposto, conforme mostram a Figura 4 e os Gráficos 1 e 2. Fig. 4 – Análise Espacial realizada no software Spring 6.3: cruzamento das classificações supervisionadas entre as imagens de 1989 e 2001, gerando uma imagem-síntese da degradação ambiental na área de estudo (em vermelho, as áreas desertificadas; em amarelo, a área degradada de Caatinga no período 1989-2001; em azul claro, a área inundada pelo lago da Usina Hidrelétrica de Xingó em 1996). - Identificação, através de cartas -imagem e mapas temáticos da área de estudo, as áreas de criticidade ambiental com relação aos processos desertificatórios; - Recomendações, com base na bibliografia consultada e nos resultados obtidos, de linhas de ações que favoreçam o combate aos processos desertificatórios observados; - Desenvolvimento de um Sistema de Geoinformações para uso dos pesquisadores e bolsistas do Instituto Xingó, referentes aos dados ambientais, espectrais e descritivos da área de estudo; - Publicação dos dados e análises espaciais obtidos com a pesquisa. Gráfico 2 – Avanço de solo exposto em relação às classes Caatinga Arbustiva e Caatinga Arbórea, no período 1989 - 2001. Avanço de Solo Exposto Cruzamento 2001 - 1989 (Área Total = 2.514km² ou 56,9% da área de estudo) Corpos D'Água 0% Gráfico 1 – Área das classes temáticas (km²) 1989 – 2001, evidenciando o crescimento da degradação ambiental na área em estudo, com aumento de 57% em solo exposto. 8% 55% 37% Caatinga Arbórea Caatinga Arbustiva Solo Exposto Remanescente 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACCIOLY, LUCIANO JOSÉ DE OLIVEIRA. Avaliação de Mudanças no Albedo do Núcleo de Desertificação do Seridó através de Imagens do Landsat TM. In: X SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, Foz do Iguaçu, 2001, p. 549-556. Anais. ANDRADE, MANUEL CORREIA DE. A Problemática da Seca. Líber Gráfica e Editora, 1999. 97p. 6. CONCLUSÃO Ao término da pesquisa, esperam-se os seguintes resultados: ARONOF, S. Geographic information system: a Management Perspective. Canadá: WDL Publications, 1989. BONHAM-CARTER, G. F. Geographic information system for geoscientists: modelling with GIS .London: Methuen, 1997. BURROUGH, P.A. Principles of geographical information systems for land resources assessment. Oxford: Oxford University Press. 194p. (monographs on Soil and resources Survey, 12), 1998. SAMPAIO, EVERARDO; SAMPAIO, YONY. Desertificação – Conceitos, causas, conseqüências e mensuração. UFPE, UFRPE, FINEP – Recife, PE: 2002. 85p. CALHEIROS, S. Turismo versus Agricultura no Litoral Meridional Alagoano. Rio de Janeiro, 2000. Tese (Doutorado em Geoprocessamento). LAGEOP – Laboratório de Geoprocessamento Aplicado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. SISTEMAS DE INFORMACÍON AMBIENTAL EN LOS PROGRAMAS DE ACCÍON NACIONAL PARA LA LUCHA CONTRA LA DESERTIFICACIÓN. PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. New York, EUA, 1999. DA COSTA, THOMAZ CORRÊA E CASTRO. Mapeamento da Fitomassa da Caatinga do Núcleo de Desertificação do Seridó, pelo Índice de Área Plantada (IAP) e o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI), obtido com dados do Sensor Landsat 7 TM. In: X SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, Foz do Iguaçu, 2001, p. 1563-1573. Anais. 8. AGRADECIMENTOS DESERTIFICAÇÃO. Organizado por Celso Salatino Schenkel e Heitor Matallo Junior. Brasília, DF: UNESCO, 1999. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Imagens LandSAT TM5 e +ETM7. Cena/Órbita WRS 215067, 11/03/1989 e 07/05/2001, Bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7. MALDONADO, FRANCISCO DARÍO. Rotação Espectral Controlada como alternativa em Análise por Componentes Principais para detecção de mudanças em regiões do semiárido. In: X SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, Foz do Iguaçu, 2001, p. 627-630. Anais. NEW OPPORTUNITIES FOR DEVELOPMENT – THE DESERTIFICATION CONVENTION. Relatório do Banco Mundial. Estados Unidos, 1998. PONZONI, FLÁVIO JORGE. Comportamento Espectral da Vegetação. In: MENESES, P. R., NETTO, J. S. M. SENSORIAMENTO REMOTO – REFLECTÂNCIA DOS ALVOS NATURAIS. Brasília, DF: UnB; Planaltina: Embrapa Cerrados, 2001. 262p. KAZMIERCZAK, MARCOS LEANDRO. Desenvolvimento de um Algoritmo para modelar a suscetibilidade de Desertificação no Nordeste Brasileiro: Algoritmo ISD. In: X SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, Foz do Iguaçu, 2001, p. 1675-1691. Anais. REIS, MAURO SILVA. Conservação dos Ecossistemas do Nordeste Brasileiro. In: I SIMPÓSIO SOBRE CAATINGA E SUA EXPLORAÇÃO RACIONAL: Feira de Santana, BA: 1989. Embrapa-DDT. 361p. Anais. SACHS, I. Estratégias de Transição para o Século XXI. São Paulo: Studio Nobel, 1993. Ao Corpo Docente da Pós-Graduação em Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação, Nível Mestrado, do Departamento de Engenharia Cartográfica da Universidade Federal de Pernambuco, em especial à Profa. Dra. Verônica Costa Romão, pelo apoio contínuo à pesquisa científica, e ao Prof. Dr. Admilson da Penha Pacheco, orientador acadêmico; ao INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – que, através do CPTEC – Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos – forneceu as imagens e os dados necessários à realização da pesquisa; e ao Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Xingó que, através do GeoXingó – Laboratório de Geoprocessamento de Xingó – possibilitou as pesquisas de campo na vasta região em estudo, na pessoa do Eng. Cartógrafo Helder Gama que vem trazendo uma valiosa contribuição ao processamento e análise dos dados.