Para senhora malhas Sidney e Tiffany com grande sortido de camisolas e casacos com diversas cores da moda para este Outono/Inverno Director: Paulo Pimenta Ano XXII • Nº 261 (IVA incluido) DEZEMBRO 2010 Preço 1.25 E RUA JOSÉ JOAQUIM DE ALMEIDA 571-A 2776-650 CARCAVELOS • TEL.: 21 457 01 19 • Fatos de Homem (desde o n.º 44 a 70) • Camisas de Homem até ao n.º 50 • Jeans Lois até ao n.º 64 Boas para homem malhas Inglesas Festas Pringle e Alan Paine Ofereça neste Natal DESDE 1956 PRONTO-A-VESTIR HOMEM E SENHORA CAMILO e Z I L E F L A T A N de um excelente 2011 os nossos votos A todos os nossos colaboradores anunciantes, assinantes, leitores e público em geral Aberto Sábado todo o dia 2 Actual 17 Dezembro 2010 A redução do número de empresas municipais de onze para cinco é uma das medidas mais importantes do orçamento municipal de Cascais, cuja autarquia pretende reduzir a despesa corrente em cerca de dez milhões de euros em 2011. Na apresentação do orçamento, que foi aprovado sem votos contra, o viceSUHVLGHQWH H YHUHDGRU GR SHORXUR Ànanceiro, Carlos Carreiras, salientou que a reestruturação das empresas municipais tem como objectivo reduzir a despesa e optimizar os recursos. Assim, a EMAC - Empresa Municipal de Ambiente vai unir-se às agências Cascais Natura e Cascais Atlântico, enquanto a ESUC - Empresa de Serviços Urbanos de Cascais irá fundir-se com a Cascais Energia. A Fortaleza de Cascais, a ArCascais e o Turismo do Estoril passarão também a ser uma só empresa municipal, tal como a Com- Cascais e a DNA Cascais que também se unem. A única empresa que não YDL ÀFDU DVVRFLDGD D QHQKXPD RXWUD é a EMGHA - Empresa Municipal de Gestão do Parque Habitacional do Município de Cascais. Segundo Carlos Carreiras, o orçamento da autarquia de Cascais leva em linha GH FRQWD D DFWXDO VLWXDomR ÀQDQFHLUD do país. Ao todo, o orçamento é de 170 milhões de euros, menos 35 milhões do que em 2010, e prevê uma redução de 38 por cento em despesas de representação, 65 por cento em iluminações de Natal e menos 50 por cento em eventos diversos. Apesar do «apertar do cinto», Carlos Carreiras assegurou, no entanto, que não está prevista a dispensa de funcionários da câmara, admitindo, contudo, RÀQDOGDOLJDomRFRPDOJXQVHOHPHQtos que colaboram com a autarquia em regime de recibos verdes. TOSCANO r e s t a u r a n t e ESPECIALIDADES PEIXES E MARISCOS • ARROZ DE MARISCO • CATAPLANA DE FRUTOS DO MAR Boas Festas a todos os amigos e clientes • PEIXE NO PÃO QUENTE ENCERRA À TERÇA-FEIRA Travessa Barbosa de Magalhães, 2 (Defronte da Praia da Parede) - 2775 PAREDE Telefones: 21 457 28 94 - 21 458 20 20 EXPOSIÇÃO E VENDAS Na conferência de imprensa de apresentação do orçamento para 2011, Carlos Carreiras revelou ainda que o apoio social continuará a ser uma prioridade do executivo cascalense, bem como os investimentos de proximidade. Segundo o autarca, este orçamento é indispensável para que a Câmara Municipal de Cascais consiga cumprir os objectivos a que se propõe nesta conjuntura de crise, regozijando- Fotos Luís Bento - CMC Cascais em contenção orçamental se pelo facto de a Câmara de Cascais não ter problemas do passado por resolver e por ser a segunda autarquia menos endividada do país. Amadora aposta em Orçamento Participativo No seguimento de uma óptica de aproximação com os cidadãos e da sua integração no processo de tomada de decisão quanto à cidade, a Câmara Municipal da Amadora (CMA) decidiu adoptar um Orçamento Participativo (OP) para 2011. Com a implementação deste processo, a CMA pretende incentivar a participação dos cidadãos na vida pública; aumentar DWUDQVSDUrQFLDHDHÀFLrQFLDGDWRPDGD de decisão; melhorar de forma sistemática a prestação de informação às populações quanto aos gastos públicos; gerar PDLRU SUR[LPLGDGH H FRQÀDQoD HQWUH poder político e população; incrementar a participação democrática dos cidadãos. O OP é um instrumento da democracia participativa que se caracteriza por ser universal e directo, permitindo aos munícipes participar na discussão das políticas públicas locais. O modelo adoptado para 2011 é consultivo de participação individual, podendo os cidadãos apresentar as suas propostas nas reuniões a terem lugar nas freguesias do concelho e/ou na página da Internet, não sendo estipulada verba a afectar ao OP. As intervenções, os projectos e/ou as obras a incluir nas Grandes Opções do Plano e Orçamento 2011 serão seleccionados em função de critérios de relevância, contributo para o reforço da coesão social e territorial que constitui um objectivo estratégico de desenvolvimento do município e de racioQDOLGDGHHFRQyPLFDHÀQDQFHLUD Boas Festas para os Bombeiros À semelhança dos anos anteriores, a Comissão de Natal dos Bombeiros Portugueses volta a apelar à população para, nesta época festiva, se associar aos «soldados da paz» da sua área de residência, quer sejam voluntários, municipais RXSURÀVVLRQDLV Qualquer pessoa pode ajudar os bombeiros tornando-se sócio do Corpo de Bombeiros da área de residência ou efectuando um donativo a essa mesma corporação. Mais simbólica mas igualmente bem recebida é a possibilidade de efectuar uma chamada na noite de Consoada com os votos de Boas Festas para os bombeiros da sua área de residência. (P YLUWXGH GH DOJXPDV EXUODV TXH Mi VH YHULÀFDUDP HP DQRV WUDQVDFWRV D Comissão de Natal dos Bombeiros Portugueses alerta também a população de que os donativos deverão ser feitos localmente junto dos corpos de bombeiros, uma vez aquela comissão não faz recolha de fundos, venda de rifas nas ruas ou peditórios porta-a-porta. ACECOA promove passatempo Boas Festas BILHARES SNOOKERS MATRAQUILHOS MESAS DE PING PONG Promoções Especiais de desconto A ACECOA - Associação Comercial e Empresarial dos Concelhos de Oeiras e Amadora, presidida por João Antunes, está a levar a efeito até 5 de Janeiro o passatempo «Escreva uma frase e ganhe em compras», destinado a todas as pessoas que efectuem compras nos estabelecimentos dos sócios aderentes. Por cada fracção de 20 euros, o cliente recebe uma senha (até um limite máximo de cinco senhas), sendo que só serão consideradas válidas as participações cujas frases incluam a expressão «comércio local». Ao todo, serão atribuídas três mil prendas, sendo que todas elas serão vales que poderão ser descontados nas lojas aderentes e que variam entre os 50 e os 600 euros. Os resultados do passatempo serão publicados nas lojas e edições seguintes à semana em que forem anunciados os vencedores, assim como em jornais. Visite o nosso salão de exposição com novos modelos Av.ª Amália Rodrigues, 592-A - Tires 2785-632 S. DOMINGOS DE RANA ASSISTÊNCIA TÉCNICA Tel./Fax: 21 444 55 47 • Telem.: 96 803 20 45 E-mail: [email protected] www.bilharesfrutuosocosta.com Antiga Fábrica de Queijadas Boas Festas • • Piriquita 1: Rua das Padarias, n.º 1 • 2710-603 SINTRA Telef. 219 230 326 • 219 242 399 Piriquita 2: Rua das Padarias, n.º 18 • 2710-603 SINTRA Telef. 219 242 399 Actual 17 Dezembro 2010 3 CL distinguido no 40.º Aniversário do CCD de Oeiras O jornal O Correio da Linha foi agraciado no passado dia 13 de Dezembro com o Prémio Imprensa do Ano pelo Centro de Cultura e Desporto – Organização Social dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras e dos Serviços Municipalizados (CCD Oeiras). A distinção teve lugar na Sessão Solene que assinalou o 49º aniversário do CCD Oeiras, cerimónia onde se procedeu à entrega de emblemas e diplomas aos associados que completaram 25 anos de vida associativa tendo, posteriormente, sido distinguidos os sócios e individualidades que durante o ano de 2010 mais colaboraram com o CCD Oeiras. Assim, foi distinguida a Câmara Municipal de Oeiras e os SMAS de Oeiras e Amadora, ambos representados na cerimónia pelo Vereador Ricardo Barros; a Junta de Freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, representada pelo Presidente Carlos Morgado; Oeiras São Julião – Centro de Solidariedade Social, representada pela Directora Técnica Ana Marques; a ADO, da qual marcou presença Artur Campos; e o CETO, representado por Carlos Queiroz. No que se refere a colaboradores, IRUDP WDPEpP GLVWLQJXLGRV 6RÀD Semedo (Músico do Ano); Filipa Tendim (Dançarina do Ano); Fátima Pires (Seccionista do Ano); Humberto Cotrim (Atleta do Ano); José Lousada (Monitor do Ano); O Correio da Linha (Imprensa do Ano); Maria do Rosário Cunha (Dirigente do Ano); Fernando Rosado (Sócio do Ano); Bessone Basto (Personalidade do Ano). Sobre a Personalidade do Ano de 2010 para o CCD Oeiras, o Presidente da Direcção, Salvador Martins Costeira, salientou que “Bessone Basto é um grande nome do nosso desporto que agora está ligado ao CCD Oeiras, um fantástico nadador do nosso clube que continua a ganhar títulos e que ainda recentemente foi campeão nacional do Inatel”, destacou. O nadador agradeceu o gesto e mostrou-se grato à colectividade que o permitiu voltar à competição de veteranos: “Já fui alvo de algumas homenagens, felizmente, mas esta é a segunda que me liga ao concelho de Oeiras, algo que me toca profundamente. Agradeço ao CCD a possibilidade que me deu de continuar a ganhar provas e a darme responsabilidade porque agora já não estou a competir contra ninguém, estou apenas a competir comigo mesmo. Adoro este concelho e quero continuar a lutar por ele”, destaca. O ano de 2011 será especial para o CCD Oeiras, que irá comemorar as suas bodas de ouro, tendo inclusivamente já começado os preparativos para receber tão importante data da melhor forma: “Vamos começar a celebrar esta data já em Janeiro pois está já em preparação um rallypaper que gostava que contasse com a participação de muitos associados”, convida Salvador Martins Costeira, que assumiu ainda um desejo para a Sessão Solene comemorativa dos 50 anos: “Gostava que aqui estivessem todos os elementos vivos ou familiares que pertenceram aos primeiros corpos sociais do CCD Oeiras”. No seu discurso, e perante uma sala repleta de associados e entidades convidadas, o Presidente da Direcção lembrou ainda que “somos uma organização iminentemente social, onde também se pratica desporto e que, de alguma forma, faz também cultura e receio dentro de uma perspectiva social”, destaca o responsável, enquanto lembrou algumas das actividades que a instituição tem vindo a levar a cabo: “Durante o ano, fazemos nesta sala algumas actividades para os jovens filhos dos associados, que também levamos a passear para o concelho. Além disso, temos um acordo com a Oeiras São Julião e levamos os associados a praticar desporto, o que nos permite confraternizar com outras autarquias e instituições”, diz. Sobre o prémio atribuído ao jornal O Correio da Linha, Salvador Martins Costeira referiu-se ao CCD como a instituição que menos se propagandeia a si própria: “Quando um órgão de comunicação social nos dedica espaço [como fez O Correio da Linha no ano passado] nós não resistimos a considerálo como a Imprensa do Ano. Mas convém realçar que o nosso interesse está em fazer e não em propagandear. Vivemos numa época fala muito, promete muito, mas faz pouco. Nós queremos ser ao contrário e Paulo Pimenta, recebe o troféu “Imprensa do Ano” ...e Bessone Bastos recebe a “Personalidade do Ano” fazer muito”, refere. A cerimónia foi também abrilhantada pela actuação da Banda Municipal de Oeiras, que interpretou três trechos musicais, além do tradicional hino com que se deu por terminada a Sessão Solene. Sala para Almoços ou Jantares de Grupo e empresas Especialidades Tailandesa, Vietnamita, Japonesa, Chinesa e Vegetariana Boas Festas GAMBAS C/ BASILIC NA CHAPA SAKURA (CALIFORNIA + SASHIMI) CARIL DE FRANGO C/ LEITE DE COCO Reserva pelo Telf: 21 441 62 73 • Tm.: 96 323 93 66 R. Costa Pinto, n.º 172 - 174 • Paço de Arcos 2770 http://asiatico.com.sapo.pt 4 Entrevista • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e A.F. Fernando Pedreira Comandante dos Bombeiros da Fundição de Oeiras Poucos se lembrarão que, durante quase uma década, funcionou na Fundição de Oeiras um Corpo de Bombeiros Privativo daquela unidade industrial. Fernando Pedreira foi o primeiro e único Comandante desta unidade, que tinha como objectivo prevenir incidentes de trabalho, nomeadamente incêndios, que pudessem ocorrer naquele complexo industrial, entretanto desactivado. Desgostoso com a actual situação da Fundição de Oeiras, Fernando Pedreira confessa que nunca mais voltou à Fundição desde que deixou de ali trabalhar por lhe custar ver o estado de abandono a que a zona foi vetada. O Correio da Linha (C.L.) - Quem é e quem foi Fernando Pedreira? Fernando Pedreira (F.P.) - Sou um técnico de prevenção e segurança, que de- dicou toda a sua vida à prevenção do trabalho como meio de garantir as melhores condições, não só aos trabalhadores como às entidades em que trabalhei. Foi com essa incumbência que entre na Fundição de Oeiras, pela necessidade da criação de um corpo de bombeiros mais vocacionado para a prevenção do que para o combate. O princípio era que não podia haver incêndio mas, se houvesse, tínhamos que ter os meios necessários para o combater. Foi assim que começou a nascer o fenómeno de surgirem nas grandes empresas corporações privativas de bombeiros próprios. C.L. - Quando foi trabalhar para a Fundição de Oeiras? F.P. - Entrei para a Fundição em 1976, mais concretamente no dia 9 de Fevereiro, em virtude da Fundição de Oeiras sentir a necessidade de criar o seu serviço de segurança e higiene no trabalho. Fui o responsável por esse cargo até 1989, dado que em 1990 a Fundição acabou por ser fragmentada. Politicamente entendeu-se que era mais vantajoso desmembrar a Fundição e, quando isso aconteceu, segui o ramo da empresa e acedi a um convite para LUSDUDD)iEULFDGH3RUWXJDOTXHÀFRX com a vertente dos electrodomésticos. C.L. - Que fez depois de ter passado pela Fábrica de Portugal? F.P. - Mudei completamente ramo, passei pela área da construção civil, também na área da segurança, mas guardo algum sentimentalismo pela Fundição de Oeiras que, naquela altura, estava à frente do seu tempo. Desde há uns anos a esta parte é normal que uma empresa HVWHMD FHUWLÀFDGD PDV QDTXHOD DOWXUD em 1982, era algo muito raro e a verdaGHpTXHDHPSUHVDFHUWLÀFRXVH7LQKD um gabinete de qualidade, um gabinete de formação e um gabinete de segurança do qual viria a nascer, mais tarde, o corpo de bombeiros. Devo também dizer que, mais tarde, quando a Fundição foi desmembrada, me convidaram para continuar a minha actividade de bombeiro mas eu tenho uma visão dos corpos de bombeiros completamente diferente daquela que existe. Para mim, enquanto técnico de segurança, é mais bombeiro aquele que evita um fogo do que aquele que o apaga. C.L. – Foi por esse motivo que surgiu o corpo privativo de bombeiros? F.P. – Sim, a Fundição era uma empresa prevencionista, que estudava os riscos que estavam iminentes ao seu funcionamento. C.L. - Mas já era bombeiro antes? F.P. - Não, nunca fui bombeiro. A única coisa onde tinha alguma formação era o estudo do fogo, nomeadamente a sua Ensino Artístico Rua Cesário Verde, n.º 26, Urbanização do Buzano 2785-342 S. Domingos de Rana Tel. 21 452 80 70 • Fax. 21 452 80 79 E-mail: [email protected] • www.edam.pt CASA DOS CACETES Restaurante • Pastelaria Único fabricante dos afamados CACETES (especialidade) Faça a sua encomenda de Natal, ou visite a nossa mesa expositor com diversas especialidades Natalícias que pode levar para casa e fazer a sua Ceia de Natal nos dias 24 e no dia 31 de Dezembro temos Peru Recheado • Leitão Assado • Sonhos • Doces de Ovos • Bolo Rei e… Boas Festas ABERTO TODOS OS DIAS AO ALMOÇO DAS 12 ÀS 15.30H Rua Costa Pinto, 111 • 2780-582 PAÇO DE ARCOS • Tel.: 21 442 00 45 Faça as suas compras no comércio local Votos de um Santo Natal e Feliz Ano Novo. www.jf-carcavelos.pt geral@ jf-carcavelos.pt Tel. 21 458 89 10 • Fax. 21 458 89 19 17 Dezembro 2010 componente química, pois era importante para o meu trabalho enquanto técnico de segurança. C.L. - Mas a Fundição de Oeiras requisitou bombeiros já experientes ou IRUDP DOL IRUPDGRV HVSHFLÀFDPHQWH para aquela unidade? F.P. - A partir de certa altura, a Fundição de Oeiras tinha efectivamente um grupo de bombeiros organizado, ou por outra, tinha um grupo de pessoas que, não sendo bombeiros, faziam um trabalho de prevenção da fábrica em termos de incêndios. Nós tentávamos eliminar tudo aquilo que era passível de originar um incêndio mas chegou-se a uma altura em que a unidade decidiu dar um passo em frente. E qual era o passo seguinte? Nós trabalhávamos na prevenção de um incêndio mas, se ele existisse, teríamos sempre que recorrer a meios exteriores. Assim, em conversa com a administração chegámos à conclusão que era mais vantajoso ter meios e pessoas próprias para o caso de haver uma situação de incêndio. Esta medida tinha ainda a vantagem de contribuir para a atribuição do certificado de qualidade. C.L. - Com que meios trabalhavam? F.P. - Os bombeiros de Oeiras tinham material excedente e adquirimos-lhes duas viaturas de combate rápido assim como outros meios como espumas e extintores de grande capacidade. C.L. - Quantas pessoas constituíam esse corpo de bombeiros? F.P. - Ao todo éramos 20: um comandante, um ajudante de comandante e dezoito bombeiros voluntários. É curioso que algumas dessas pessoas também eram, simultaneamente, bombeiros na corporação de Oeiras e, claro, aproveitámos o conhecimento técnico que eles já tinham para nos dar outra responsabilidade enquanto corporação. C.L. - Alguma vez tiveram algum problema grave para resolver? F.P. - Felizmente não, nunca tivemos. Aproveito a esse respeito para lhe contar uma história engraçada que se passou na altura. Quando fizemos cinco anos de actividade propus à administração que fosse dado um prémio aos nossos bombeiros que, não sendo um prémio monetário, poderiam ser alguns dias extra de férias. Fui chamado à administração, que me perguntou qual a justificação para dar um prémio aos bombeiros se nunca havia existido um fogo? E eu disse-lhe que eles mereciam o prémio precisamente por isso, porque tinham trabalhado bem na prevenção. Actual 17 Dezembro 2010 C.L. - A corporação existiu durante quanto tempo? F.P. - Foi criada em 1981 e existiu até 1990. C.L. - Mas o que fizeram durante esses nove anos? Meramente trabalho preventivo? F.P. - Este era um corpo de bombeiros preventivo e que tinha uma componente voluntária, ou seja, éramos funcionários da Fundição de Oeiras e não apenas bombeiros. No meu caso, por exemplo, era responsável pela segurança da unidade. De qualquer forma, tínhamos dias de treinos, dias de preparação, quer prática, quer teórica, chegámos a fazer simulacros para avaliar a eficácia e a chamada de resposta da corporação, no fundo, tudo aquilo que hoje é aceite como fazendo parte dos planos de emergência das corporações. Isto passava-se também em algumas das grandes empresas da época, cheguei a fazer parte de alguns grupos de trabalho e em 1985 organizámos inclusivamente um encontro nacional com outras corporações de bombeiros, no qual estiveram presentes inúmeras empresas com corpos de bombeiros privativos. Lembro-me inclusivamente que a Fundição de Oeiras chegou a tirar proveito disso porque, ao organizarmos uma corporação de bombeiros, a Fundição beneficiou de uma redução incrível ao nível do que pagava de seguros devido à diminuição de riscos que ela implicava. C.L. - Quais as diferenças para as outras corporações do concelho? F.P. -7tQKDPRVJUDQdes técnicos na área do estudo dos materiais, algo que na altura quase não havia, e tínhamos também uma base de dados mais completa do que qualquer outra corporação do concelho de Oeiras. O comandante de Algés, por exemplo, servia-se muito dos nossos conhecimentos relativamente às empresas para também ele conhecer melhor os riscos de determinados transportes de materiais altamente perigosos. Ao conhecermos bem as outras empresas, nós sabíamos quais eram os produtos, os riscos e a melhor forma de os minimizar. C.L. - Foi o primeiro e único comandante desta corporação... F.P. - Sim, fui o único comandante desta corporação porque entretanto a Fundição também parou de laborar. C.L. - Que recordações guarda desses anos de comando? F.P. - Era um trabalho que me dava muito prazer. Ainda hoje, que já estou reformado, sou um homem da prevenção e é muito gratificante ter a consciência de que trabalhava numa unidade industrial com riscos elevados mas que estavam p q perfeitamente controlados. Éramos um grupo de pessoas altamente interessadas e conscientes da missão que tinham entre mãos. Além disso, fiz parte de comissões junto do Serviço Nacional de Bombeiros e da Liga Nacional de Bombeiros que me proporcionaram um enriquecimento pessoal não só na componente social como na componente técnica. Naquele período em que dirigi a corporação fui a todos os congressos de bombeiros que existiram para depois aplicar na unidade os conhecimentos que ali obtia, tendo ao mesmo tempo a certeza que o conhecimento que nós tínhamos também podia ser útil a outros. Havia uma permuta que sempre foi muito interessante. C.L. - Enquanto comandante da corporação, quais eram os seus principais receios? F.P. - Os receios são sempre relativos, o que é grave é quando existem problemas e nós optamos por enfiar a cabeça na areia à espera que eles passem. Conhecemos os problemas e enfrentamo-los mas é evidente que os riscos existem sempre, a probabilidade pode é diminuir em função da acção que é tomada sobre o risco. 7LYHPRV VHPSUH DV FRLVDV FRQWURODdas e nunca tivemos qualquer sinistro na Fundição de Oeiras precisamente porque tínhamos a noção de que tínhamos implementado um sistema proteccionista e que, caso houvesse algum problema, seria resolvido logo de início pelo corpo de bombeiros. C.L. - Mas esta corporação só existiu a partir de 1981, o que poderia ter acontecido se se tivesse registado ali um incêndio de grandes proporções? F.P. - Dependeria das áreas onde o sinistro ocorresse. Embora trabalhássemos com pouco dimensão em termos de material de guerra, tínhamos zonas onde estavam armazenados produtos explosivos e a partir de determinada altura começámos a armazenar algum desse material nos paióis militares onde KRMH HVWi D 1$72 SUHFLVDPHQWH FRPR medida preventiva. Coloca-me uma questão baseada num “se” e felizmente nunca passou o “se” mas o receio esteve sempre mais ou menos controlado. 5 C.L. - Que memórias tem dos anos passados na Fundição? F.P. - Não sei se a população tem noção do que era a Fundição de Oeiras, que era uma mega unidade industrial que continha em si vários tipos de produtos. Era uma empresa que representava para a zona uma elevada complexidade de riscos porque tínhamos nos nossos armazéns material de JXHUUD H GH GHIHVD 7UDWDYDVH SRLV de um agrupamento de fábricas e que abrangia áreas como a extracção de alumínios a produtos domésticos, nomeadamente fogões e máquinas de lavar. Havia também a Fundição, que foi quem originou a unidade, que criava inúmeros p problemas de impacto p ambiental. É curioso que quando cheguei já vim encontrar algumas reclamações das populações que a unidade tinha à sua volta mas, curiosamente, foi a população que se aglomerou perto da Fundição e não o contrário. C.L. - Fala-se que existem túneis na Fundição de Oeiras, enquanto comandante da corporação privada tinha conhecimento desses locais mais «secretos»? F.P. - Não conheço esses túneis de que fala e conheci a Fundição de Oeiras muito bem. O que havia eram algumas zonas subterrâneas na área da fabricação, principalmente na área da ...”nunca tivemos qualquer sinistro na Fundição de Oeiras” Regionália DESDE 1952 ARCADAS DO PARQUE, 87 ESTORIL ARTESANATO DE TODO O PAÍS TEL.: 21 468 16 19 FAX: 21 468 09 22 PACKIN AND SHIPPING TO ALL OVER THE WORLD Boas Festas Deseja Boas Festas a todos os clientes e amigos • Revendedor de Gaz BP • Diverso material escolar • Livros e revistas • Pagamento payshop e recarregamento de telemóveis • Brindes para oferta Rua António Aleixo, 2-B • 2770-015 PAÇO DE ARCOS • Tel./Fax: 21 443 51 70 Desejamos Boas Festas Nova Esplanada • Novo Espaço Interior • Novo Espaço com diversos artigos de papelaria, Jogos da Santa Casa da Misericórdia (Totoloto, Raspadinhas, Euromilhões, etc.) Boutique de Pão • Fabrico Próprio de Pastelaria FAÇA JÁ A SUA ENCOMENDA DE NATAL Rua Aquilino Ribeiro, 34-1 — Carnaxide (junto à Escola Preparatória de Carnaxide) Tel. 21 417 23 52 Aberto todos os dias 6 Entrevista Condecorando mais um “Soldado da Paz” Fundição, eram zonas onde de vez em quando era preciso ir por causa das movimentações das areias. Além disso, a única coisa que conheço é o esgoto que corre paralelamente entre a Fundição e a linha do comboio e q que vai dar à Ribeira de Oeiras. É um sítio onde se pode inclusivamente andar de pé e uma zona que também conheço bem porque realizávamos ali vistorias com regularidade. C.L. - Porque não pensou transitar para outra corporação quando esta terminou em 1990? F.P. - Porque tenho, ainda hoje, uma visão muito divergente do que é feito na maioria das associação de bombeiros. Hoje em dia os bombeiros estão tecnicamente mais bem preparados do que naquela altura mas, ainda hoje, 17 Dezembro 2010 desafio e chamo a atenção de algumas corporações para a falta de medidas de prevenção que os bombeiros têm. Os bombeiros continuam a ser pessoas que estão num quartel à espera que haja um incêndio e pouco fazem para ensinar a população a evitar certos incêndios. C.L. - Incêndios domésticos... F.P. - Naturalmente. É muito fácil hoje em dia levar às pessoas p conhecimentos básicos de prevenção. É inconcebível que, nos dias de hoje, uma pessoa tenha um incêndio na cozinha por causa de uma frigideira que pegou fogo, por exemplo. Nesse particular, entendo que os bombeiros deveriam ter um papel mais activo na prevenção indo às escolas ensinar os miúdos. Outra coisa que não entendo são as guerras geográficas que existem, parece-me inconcebível que, por exemplo, os bombeiros de Carcavelos não possam ir apoiar os de Oeiras a resolver uma situação só porque não pertencem ao mesmo concelho. Isso é um pensamento que está ultrapassado e é por tudo isso que recebi vários convites e nunca aceitei integrar outra corporação mas faço parte da Associação Viver Mais, que congrega os antigos comandantes e pessoal directivo dos bombeiros. C.L. - O presidente da Câmara Municipal de Oeiras (CMO), Isaltino Morais, sempre se referiu às corporações do concelho como estando bem apetrechadas, quer em termos infra-estruturais, quer de meios. Isso também acontecia no seu tempo? F.P. - 7LYH DOJXPDV UHXQL}HV FRP R senhor presidente da CMO e sempre tivemos uma óptima relação mas, como éramos uma corporação privativa, suportávamos nós todas as despesas inerentes ao funcionamento A Junta de Freguesia do Estoril deseja a todos os seus habitantes um Santo Natal e um Ano de 2011 cheio de felicidades. O Presidente Luciano Mourão do corpo de bombeiros. Não podíamos tirar às outras corporações verbas para uma corporação privada, obviamente. Como tal, havia o tradicional relacionamento institucional, participávamos em todo o tipo de eventos de bombeiros no concelho mas não éramos contemplados em termos de apoios. C.L. - O que sente quando vê a Fundição de Oeiras vetada ao abandono? F.P. - Sinto pena. Sou sócio fundador da Quinta dos Lombos, clube que faz paredes meias com a Fundição, moro a dois minutos da Fundição, olho para aquela estrutura todos os dias e tenho, sinceramente, muita pena e alguma saudade porque tenho noção de que trabalhei numa g grande unidade, q que me deu muito. É um pedaço da minha vida que ali está e que ali ficou, por isso é normal que sinta pena de a ver assim. C.L. - Era necessária a desactivação da Fundição? F.P. - Não, de todo. Quanto muito seria preciso fazer uma remodelação da unidade inicial mas a Fundição de Oeiras tinha tudo aquilo com que um trabalhador sonhava. Era uma entidade que garantia emprego e condições sociais muito significativas, os trabalhadores tinham a sua refeição diária a um preço simbólico, além de creche e serviço médico com profissionais altamente classificados. C.L. - É a favor da demolição de todo o complexo da Fundição? F.P. - 7HQKRDOJXPDPRUSHOD)XQGLção e guardo as minhas memórias com alguma nostalgia mas devo confessarlhe que depois de deixar de trabalhar na Fundição nunca mais lá entrei. Há eventos que convidam a população a visitá-la mas tenho optado por não voltar lá por uma questão de protesto silencioso. Agora, reconheço que essa desactivação é um enorme problema para o município porque conheço muito bem a estrutura da Fundição de Oeiras e, se olhar para ela, rapidamente verifica que toda ela é de betão. Demolir isto custa uma fortuna e não sei se essa situação não vai criar um grande impacto ambiental, aliás, é por isso que acho que esta situação ainda não foi resolvida. C.L. - O que o faria voltar à Fundição? F.P. - Não vejo nada que me faça lá voltar um dia. Estive ali de 1976 a 1990, foi muito tempo passado naquela «casa» mas nem sequer se compara Av. Patrão Joaquim Lopes, 7-C Tel. 21 443 24 00 Tlm. 91 862 63 25 Email: [email protected] Desejamos Boas Festas Com a neta Maria Caetana a outras pessoas que passaram ali toda a sua vida activa, gente que ainda hoje quando passam por mim me cumprimentam mas com quem nunca falo sobre a Fundição, é quase como se fosse um assunto tabu entre nós. Não sou excessivamente nostálgico mas existe um sentimento esquisito e nem sequer sei o que gostaria de ver ali. C.L. – Já está reformado, como passa actualmente os seus dias? F.P. - Reformei-me oficialmente há dois anos mas continuo a prestar a minha colaboração, não só como antigo comandante dos bombeiros como também como técnico de segurança em escolas e em actividades complementares na área da segurança e prevenção de acidentes, incluindo a área do fogo. Reformei-me com 60 anos porque comecei a trabalhar muito cedo e já tinha tempo de serviço suficiente para me UHIRUPDU7HQKRTXDWURQHWRVHGHVGH então, tenho procurado acompanhálos mais porque é tradição nos filhos dos meus filhos ficarem com os avós até aos três anos e depois irem para DHVFROD7RGRVRVGLDVPHOHYDQWRjV 07h30 como fazia quando trabalhava e continuo a fazer alguns projectos na minha área mas agora mais à medida do meu tempo. Além disso, sou dirigente da Quinta dos Lombos desde que o clube foi fundado há 36 anos, há 12 que sou o presidente da Assembleia Geral e, de resto, faço a minha vida normal com a convicção de que já dei bastante de mim. Entrevista 17 Dezembro 2010 7 Oeiras adere ao “SMS Reboque” sempre importante fazermos parte de uma iniciativa interessante como esta, porque estamos a falar de uma área TXHJHUDLQ~PHURVFRQÁLWRV O automóvel é um bem que as pessoas defendem acerrimamente e quando lhes rebocam a viatura as pessoDV WUDQVÀJXUDPVH H ÀFDP apreensivas porque não sabem para onde a levaram. Esta iniciativa vem facilitar isso mesmo e deve ser louvada porque no nosso país somos sempre muito lestos a criticar e mais parcos no elogio”, opina. Ministro Rui Pereira marcou presença na cerimónia Isaltino Morais aproveiO Município de Oeiras aderiu no pas- tou também a presença do Ministro Rui sado dia 30 de Novembro ao programa Pereira para expressar a sua opinião so«SMS Reboque», através do qual passa bre a Polícia Municipal, que tem reivina ser possível ao cidadão obter a infor- dicado aumentos salariais e revisão da mação sobre a localização do seu veícu- carreira. “No caso do município de Oeiras, lo rebocado através de um simples SMS a Polícia Municipal tem tido um papel positivo mas sabemos que estes elementos não enviado para o número 3838. O «SMS Reboque» insere-se no âm- estão felizes nem satisfeitos porque têm deELWR GR 3URJUDPD GH 6LPSOLÀFDomR terminadas expectativas de carreira e conAdministrativa e Legislativa – Sim- sideram que são mal pagos. Mas se há algo plex, lançado pelo XVIII Governo Constitucional, que preconiza a reforma da administração pública como forma de melhorar a capacidade de resposta da administração pública e o seu contributo para a satisfação das necessidades dos cidadãos. O Ministro da Administração Interna, Rui Pereira, presidiu à cerimónia que decorreu nas instalações do Departamento da Polícia Municipal e Protecção Civil de Oeiras, em Carnaxide. Depois de uma rápida visita às instalações, coube a Carlos Manuel Gonçalves, Coordenador da Unidade GH 7HFQRORJLDV GH ,QIRUPDomR GH Segurança, apresentar a génese do programa «SMS Reboque»: “Trata-se de um projecto simples mas muito útil e funcional 3838 é o número para onde deve mandar a SMS para o cidadão. Este é um sistema que vai permitir ao munícipe, sempre que deixa o de que não se podem queixar em Oeiras é de seu veículo mal estacionado e é rebocado, falta de condições de trabalho, quer ao nísaber para que parque essa viatura foi re- vel das instalações como da mobilidade, que bocada ou até se foi roubada, por exemplo”, geram competitividade no desempenho das esclarece. suas funções”, sublinha. O responsável prossegue a sua expli- Na presença de alguns agentes que cação salientando que “sempre que há se acomodavam ao fundo da sala, o um reboque, é introduzida a matrícula e a autarca salientou ainda que “a Polícia polícia é informada sobre a situação do veí- Municipal de Oeiras trouxe também uma culo, quer através das bases de dados nacio- melhoria extraordinária relativamente à nais, quer através do sistema de informação Shengen. Com um único SMS gratuito HQYLDGRSDUDRRFLGDGmRÀFDDVDEHU em qual dos parques a viatura se encontra”, refere. Em Oeiras, as viaturas podem ser encaminhadas para os Parques da PSP, da Polícia Municipal ou da empresa muQLFLSDO 3DUTXHV 7HMR ,VDOWLQR 0RUDLV presidente da Câmara Municipal de Oeiras, começou por salientar que “é Loja 1: Rua João Teixeira Simões, n.º 3, OEIRAS Tel: 21 442 51 00 ÀVFDOL]DomRPXQLFLSDOHSRU outro lado, é uma polícia respeitada no município e querida dos cidadãos de Oeiras”, conclui. Por sua vez, Maria Manuela Marques, Secretária de Estado da Agência para a Modernização Administrativa e Coordenadora do Programa «SMS Reboque», destacou o facto deste programa ter a comparticipação de cinco entidades: Câmara Municipal de Oeiras, PSP, 3DUTXHV 7HMR 8QLGDGH GH 7HFQRORJLDV GH ,QIRU mação de Segurança e Entidades assinaram o protocolo a referida Agência para a Modernização Administrativa: “Os começou por destacar a importância, protocolos que estabelecemos com as autar- não só desta medida como de todo quias são aqueles que mais captam a minha o Programa Simplex: “O Simplex é da atenção porque tenho a certeza que quando maior importância para o Ministério da estamos a colaborar com as autarquias esta- Administração Interna na perspectiva do mos a chegar às pessoas. Hoje vamos iniciar direito fundamental que é o direito à seguum novo programa, já com 121 autarquias e rança. Portugal tem hoje, graças ao Simplex, mais de 600 medidas envolvidas”, enfatiza um conjunto de programas que nos permite a responsável que, no caso do concelho falar numa importância decisiva da tecnolode Oeiras, diz tratar- gia em matéria de segurança e de prevenção se “de uma medida de da criminalidade”, lembra. colaboração entre mi- O governante referiu depois que “já tesnistérios diferentes e tei este programa várias vezes” e confesuma autarquia e é pela sou que “hoje mesmo, não resisti a enviar via da colaboração que mais um SMS e, mais uma vez, o programa temos de caminhar no reagiu com surpreendente rapidez. No esfuturo para propor- paço de dois/três segundos recebi a resposta cionar ao cidadão um dando conta que a minha viatura não se serviço mais cómodo e encontra em nenhum dos parques de estacionamento do concelho”, explicou Rui mais rápido”. A terminar, e em jei- 3HUHLUDTXHGHÀQLXR©6065HERTXHª to de graça, Maria como “um serviço de proximidade ao ciManuela Marques dadão. É o primeiro elemento que permite pediu aos cidadãos desencadear uma investigação criminal que... não usem o relativamente ao furto ou roubo de uma serviço: “Desejo vi- viatura. Quando uma viatura desaparece, vamente aos cidadãos esta resposta permite imediatamente iniciar e visitantes deste mu- através de uma queixa numa esquadra ou nicípio que não neces- num posto o procedimento de investigação VLWHP GH XVDU HVWH VHUYLoR SRLV VLJQLÀFDULD de um crime”, destaca. que tinham estacionado bem o seu automó- As últimas palavras do Ministro da vel e que são activos contribuintes para um Administração Interna destinaram-se concelho ainda mais bonito e mais arruma- aos agentes da Polícia Municipal de Oeiras: “Lembro-me de ter assistido, há do”ÀQDOL]RX Atento às palavras dos oradores an- quase dez anos, ao lançamento da Polícia teriores e às reivindicações dos agen- Municipal de Oeiras que é, neste concelho, tes da Polícia Municipal, não só de uma força policial de excelência pelo númeOeiras como um pouco de todo o país, ro de efectivos, pela organização e pela actio Ministro da Administração Interna vidade que desenvolve”, concluiu. Loja 2: Rua Costa Pinto, n.º 95 - 97, PAÇO DE ARCOS Tel: 21 442 27 17 Loja 3: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, n.º 5 A (Moinho das Antas), OEIRAS TEL: 21 442 79 44 Aberto Sábado todo o dia Visita às instalações da Protecção Civil de Oeiras Acordos com: ADVANCECARE - MEDIS - MULTICARE - ADM - SAMS Quadros www.ofetal.pt 8 Entrevista 17 Dezembro 2010 • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e A.F. Ângelo Felgueiras Felgueiras “Tenho sempre conseguido alcançar os cumes das montanhas” Residente na Parede, Ângelo Felgueiras é conhecido por «piloto alpinista», ou não congregasse esta expressão duas das suas grandes paixões. Recentemente, subiu ao cume do Everest com o propósito de ajudar o ATL a arranjar a verba suficiente para comprar uma carrinha. Em Dezembro de 2011 deverá concluir o seu primeiro grande objectivo como alpinista, quando alcançar o cume da sétima e última montanha mais alta de cada continente. O Correio da Linha (C.L.) - Quando surgiu a paixão pelo alpinismo? Ângelo Felgueiras (A.F.) - Ao contrário da maioria das pessoas deste meio, o meu gosto pelo alpinismo começou tarde. Só por uma vez tinha posto os pés numa montanha antes dos 40 anos, foi em 1997 quando fui convidado por uns amigos para subir o Kilimanjaro. Decidi experimentar e gostei. Sempre À]GHVSRUWRDRDUOLYUHPDVVyYROWHLD subir uma montanha em 2004, já com 40 anos, e foi aí que comecei a levar isto mais a sério. Fui subindo e gostando e foi desta forma que as coisas foram avançando e me levaram a subir o Everest em Maio do ano passado. C.L. - Quais foram as principais montanhas que já escalou? A.F. - Estou a tentar fazer o circuito dos Seven Summits, que é constituído pela montanha mais alta de cada continente. Já subi seis, falta-me apenas o Vincent, na Antárctida, q que ambiciono subir em Dezembro de 2011. É uma subida que tem de ser feita no Verão antárctico, em Dezembro, e só não a faço já este ano porque seria muito duro, tanto para mim como para a empresa para a qual trabalho, pois é uma subida que implica que esteja dois meses fora. Por outro lado, também já subi outras montanhas que não fazem parte deste circuito, nomeadamente uma com mais de 8 mil metros. C.L. - Quanto tempo leva, em média, a preparar-se para subir uma montanha deste tipo? A.F. - Estou sempre preparado. Se estiver em melhor forma consigo andar um pouco mais depressa, se estiver um pouco mais cansado ando mais devagar mas tenho o privilégio de morar QHVWD ]RQD PDJQtÀFD GD 3DUHGH H GH andar pelo Paredão todos os dias. C.L. - Já escalou por solidariedade, fale-nos dessa experiência... A.F. - O alpinismo era algo que apenas fazia nas férias como hobbie mas quando comecei a escalar as montanhas mais complicadas percebi que precisava de obter patrocínios. Há montanhas que requerem muito mais preparação mas os patrocínios trazem-nos também um aumento de Ângelo Felgueiras, já viveu algumas situações desagradáveis responsabilidade. No meu caso, tenho a sorte de ser patrocinado pela Groupama, uma seguradora que não me exige que atinja o cume mas, felizmente, até hoje tenho sempre conseguido alcançar os cumes das montanhas que subo. Quando comecei a treinar para fazer a primeira montanha com patrocínio fui correr a maratona de Chicago COMEÇE O ANO DE 2011 A CUIDAR DAS SUAS PERNAS E PÉS RASTREIO GRATUITO FAÇA JÁ A SUA RESERVA 6 DE JANEIRO EDLXND#VDSRSW Desejamos Boas Festas a todos os clientes e amigos informando que encerramos de 27 de Dezembro a 28 de Janeiro de 2011 35$,$'$602,7$ 7 60217((6725,/7HOHIRQH ORTOPEDIA DE ALGÉS ZZZEDLXNDEDUFRP Boas Festas ORTOPEDIA DE ALGÉS ORTOPEDIA DE ALGÉS BAR • SNACK • RESTAURAN NOVA GERÊNCIA TODO O TIPO DE MATERIAL ORTOPÉDICO Cadeiras de Rodas • Camas Articuladas (Venda ou Aluguer) • Canadianas • Andarilhos • Bengalas • Calçado Ortopédico Todo o Género de Palmilha (Por Correcção) • Meias Elásticas, Descanço, Gravidez Todo o Género de Cintas Boas Festas Consultas de Várias Especialidades Médicas Consultas de Medicinas Alternativas • Podologia • Tratamentos • Massagens • Fisioterapia Horário: Aberto de 2.ª a 6.ª das 9.30 às 13.00h e das 14.30 às 19.00h Sábados: das 9.30 às 13.00h Rua dos Anjos, 4 B - 1495-006 ALGÉS • Tel./Fax: 214 113 519 / 925 410 123 (R. Paralela à Av. Comb. de Grande Guerra / próximo das Finanças) E-mail: [email protected] ,QG~VWULDGH3DQLÀFDomR/GD ESPECIALIDADE O SABOROSO BOLO REI Desejamos Boas Festas • Fabrico diário de pastelaria • Pão cozido em forno de lenha • Bolos de baptizados e casamento Rua Beatriz Costa, 103, Urb. da Adroana – 2645-542 Alcabideche • Tel.: 21 460 2227 – Tlm. 96 586 0252 – Fax: 21 460 3320 • www.ofornodatapada.pt • [email protected] Entrevista 17 Dezembro 2010 e apercebi-me que naquele grande evento havia muita gente a correr por causas. Pensei que também poderia fazer qualquer coisa em prol dos outros e decidi escalar por uma causa. C.L. - Que escalada foi essa? A.F. – Na primeira vez estabeleci um acordo com o Moinho da Juventude, na Cova da Moura, com o objectivo de arranjar dinheiro para eles fazerem uma biblioteca que está feita e a funcionar. Sempre que é feita uma acção destas é aberta uma conta num banco, as pessoas fazem os seus donativos e quem quiser recibo apenas tem de me enviar um e-mail a solicitá-lo. Tudo é feito com uma grande clareza e as pessoas podem YLVLWDUDVLQVWLWXLo}HVSDUDFRQÀUPDUHP que aquilo que estão a dar foi aplicado exactamente como estava prometido. Essa foi a primeira situação, a segunda foi agora quando escalei o Everest HPTXHÀ]XPSURWRFRORFRPR$7/GD Galiza para eles poderem comprar uma carrinha. C.L. - O Everest foi o cume mais difícil de alcançar? A.F. - O Everest foi, por assim dizer, a montanha que me obrigou a investir mais. Estive dois meses fora de casa, o que é muito duro para quem tem filhos. Os meus filhos e a minha mulher acompanharam-me durante a primeira parte da viagem, foram comigo até ao Campo Raso e foi uma experiência fortíssima para todos, que nos fortaleceu enquanto família. Tirálos de um meio onde sabemos que se abrirmos uma torneira sai água ou se ligarmos num botão temos luz, para um meio onde tem que se andar várias horas para se ir buscar água é uma experiência única mas depois eles vieram embora e fiquei mais de um mês sozinho. C.L. - Em que pensa nesses dias de escalada? A.F. - Nestas expedições temos, efectivamente, muito tempo para pensar 9 ... “Já que quando era mais novo o que queria mesmo era ser astronauta”. a trepar pelo menos estou entretido. O problema são as grandes secas em que WHPRVGHÀFDUGRLVWUrVRXTXDWURGLDV retidos num local à espera que as condições meteorológicas melhorem ou a recuperar de alguma fadiga acumulada. No meu caso, levo sempre uns livros, vou escrevendo algumas coisas e WLUDQGR XPDV IRWRJUDÀDV PDV LVWR QmR chega para 20 horas. Tenho também a sorte de saber cozinhar e de vez em quando metia-me na cozinha como o chefe para fazer umas iguarias. Mas é realmente uma altura em que se pensa muito na vida e em quão errados estão os nossos pressupostos relativamente a tanta coisa na vida. Valorizamos o que não vale nada e esquecemo-nos de outras coisas importantíssimas. Uma montanha deste tamanho é uma grande lição de humildade. C.L. - Nunca sentiu vontade de voltar para trás e simplesmente regressar mais cedo que o previsto ao aconchego do lar? A.F. - Não, tive muitas vezes saudades mas estava mentalmente prepaUDGR SDUD R GHVDÀR TXH LD HQIUHQWDU Branca Pereira 917 228 218 /964 752 453 ZONA SINTRA/CASCAIS Boas LOURINHÃ, FÁTIMA E PORTO Festas O segredo da saúde, mental e corporal, está em não se lamentar pelo passado, não se preocupar com o futuro, nem se adiantar aos problemas, mas, viver sábia e seriamente o presente. .3%0,%6-% :%0&31 8DBEG6 DJGD"EG6I 6I6 G:Aâ<>DHB6G86H E:C=DG:H 6K6 K A>6vÁ:H<G6IJ>I 6 I6H 8D7G>BDH D;:GI6H Boas Festas G#;gZYZg^Xd6gdjXVG#9^gZ^iV!(-*78VhXV^h IZa#/'&)-(+%(*$.&,,%*%,. Z"bV^a/_dVa]Vg^V#kVaWdb5\bV^a#Xdb 10 Entrevista 17 Dezembro 2010 cume que se abstrai de tudo o resto? A.F. - Consigo, sim, gosto muito de algumas fotografias que tirei e tanto as fotos como algumas músicas conseguem transportar-me para alguns dos locais onde já estive e para algumas situações que vivi. C.L. - O que tanto lhe agrada no alpinismo? A.F. - É difícil de exAs subidas também servem para ajudar insti- plicar. Uns amigos já me convidaram para tuições jogar golfe, nunca em qualquer equipa fui mas se calhar no dia em que exde top mundial e eu perimentar vou achar que aquilo é o jogo nos regionais. melhor desporto do mundo. O imporExistem em Portugal tante é fazer aquilo que gosto mas não muito melhores alpi- se pode fazer tudo ao mesmo tempo, nistas do que eu, con- aliás, até já acho que faço coisas em sidero-me sim um bom demasia. expedicionário. Agora, C.L. - A paixão pelo alpinismo não convém não esquecer colide com as suas obrigações proque para fazer este fissionais? no Everest. Sabia que ia ter saudades, ções muito complicadas, que me fazem tipo de expedições importa também A.F. - Sou piloto da TAP, que também que ia haver dias em que dói a cabeça, pensar, mas nunca tive grandes proble- congregar um conjunto de apoios me patrocina, não financeiramente, noutros doem as pernas e noutros dói mas, as maiores contrariedades que vivi e patrocínios e continuar a estudar mas dando-me tempo e flexibilizao coração. foram meteorológicas pois causa-nos bastante e a chatear quem sabe mais ção na marcação de folgas e férias. C.L. - Qual foi a situação mais desa- uma certa angústia subir até um certo do que eu para aprender. No final de Cada vez que apareço na imprensa gradável que teve de enfrentar nas SRQWR H GHSRLV ÀFDU QD H[SHFWDWLYD GH Janeiro, por exemplo, irei participar toda a gente me associa à empresa saber se podemos continuar a escalar num workshop com exploradores po- como sendo o comandante alpinista suas expedições? lares e gosto de fazer as coisas com o e, como agradecimento e sentimento A.F. - Nunca apanhei nenhum grande em virtude do mau tempo. susto mas já vivi algumas situações C.L. - Não se sente atemorizado ao maior critério. Antes de ir ao Everest de justiça, procuro sempre fazer refemais desagradáveis. Nesta última edi- olhar, por exemplo, para o João Garcia fui várias vezes aos Himalaias para rência às empresas que me apoiam e me preparar e me proteger o mais patrocinam. ção morreram duas pessoas, nenhuma cujas marcas estão patentes no rosto? delas estava comigo mas conhecia uma A.F. - O João Garcia é um dos maiores possível. C.L. - E a família apoia essa sua paixão delas porque tínhamos privado duran- alpinistas mundiais e não há analogia C.L. - Consegue aproveitar a paisa- pelo alpinismo? te alguns dias em que tínhamos estado possível entre eu e ele. Futebolisti- gem que o rodeia ou está tão concen- A.F. - Apoiam, sem o apoio deles, noa descansar. Essas são realmente situa- camente falando, o João Garcia joga trado no seu objectivo de chegar ao meadamente da minha mulher, era impensável fazer o que quer que fosse porTXHWHQKRWUrVÀOKRVGHHDQRV “Empresa fundada em 1987” Se não tivesse a cobertura que tenho seria completamente impossível para mim porque eles estão em primeiro lugar mas eles também já perceberam que eu elimino ao máximo os riscos de me acontecer algo. &/1RPrVHPHLRHPTXHÀFRXVRMARCAS DE QUALIDADE zinho, conseguiu ir contactando a fa• Triumph / Sloggi mília? A.F. - Sim, por satélite, quando estava • Gema Boas no Campo Raso em períodos de des- MISSINTIM Lingerie • Barbara • Chartelle • Wonderbra • Fila • FigFort • Burlington “Azulejos! trabalhamos para os preservar” Festas Azulejaria tradicional portuguesa Oficina de Conservação e Restauro “Medalha de Mérito Empresarial 2007 atribuída pela Câmara Municipal de Cascais” Av. do Loureiro, 47 B – 2775-599 Carcavelos Tel.: 21 456 32 67 – Fax: 21 457 57 18 Site: www.ceramica-carcavelos.pt E-mail: [email protected] Rua da Misericórdia n.º 13 • CASCAIS (Junto à Igreja da Misericórdia) Telefone. 21 482 07 07 Salão Gabri Isaura Gabriel Desejo um Feliz Natal a todos os clientes e amigos Boas Festas De segunda a sexta das 9.00h às 13.00h e das 15.00h às 19.00h Sábados das 9.00h às 13.00h Estrada Nacional – Rebelva – Carcavelos Telef.: 21 452 32 86 Paciência e concentração nunca podem faltar Entrevista 17 Dezembro 2010 O alpinismo proporciona imagens de rara beleza canso, chegava a fazer 20 quilómetros a pé para obter rede para falar com eles. O objectivo do telefone de satélite é ser usado numa emergência mas às vezes é importante matar as saudades falando com a minha mulher e os PHXVÀOKRV C.L. - Considera o alpinismo um desporto caro? A.F. - Não, até não, o Everest é uma monWDQKD TXH ÀFD FDUD PDV Ki RXWURV GHVtinos bem mais baratos. Qualquer desSRUWR PRWRUL]DGR p LQÀQLWDPHQWH PDLV caro que o alpinismo, até porque tanto em Portugal como em Espanha existem montanhas fantásticas para subir. Hoje em dia já se conseguem encontrar diversas roupas adequadas em lojas generalistas a preços mais que acessíveis. C.L. - Reside no concelho de Cascais, onde não há grande tradição neste desporto... A.F. - Cascais até tem, curiosamente, boas paredes de escalada mas se olharmos para Portugal e virmos que mesmo sendo um país com tanto mar só há muito pouco tempo retomámos as actividades náuticas que andaram perdidas durante muitos anos constatamos que abandonamos tudo aquilo que não seja futebol. A pouco e pouco vão começando a surgir algumas alternativas, eu não tenho nada contra o futebol e até levo o cachecol do Sporting nas minhas expedições mas nesse aspecto Cascais tem sido um exemplo porque tem aberto as suas fronteiras a novas modalidades. C.L. - Atendendo à sua profissão e à altura dos cumes que já atingiu, para si, o céu é o limite? A.F. – Sim, é, porque estamos em Portugal, já que quando era mais novo o que queria mesmo era ser astronauta. Não podemos sonhar com o que não está ao nosso alcance mas os limites são os nossos sonhos, desde que estes sejam minimamente realistas. Os portugueses são muito comodistas e conformistas mas acho que quem trabalha bem em qualidade e quantidade acaba por se destacar e ser recompensado. 11 12 Actual 17 Dezembro 2010 • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e A.F. Oeiras exporta futebol para a Índia A Football By Carlos Queiroz (FBCQ) assinou recentemente um protocolo com Bhaichung Bhutia, capitão da selecção nacional de futebol e uma das maiores personalidades indianas, para desenvolver naquele país um modelo único e pioneiro de formação de jovens jogadores. O projecto vai integrar a essência dos métodos de treino que a FBCQ vem desenvolvendo, bem como potenciar a formação da próxima geração de treinadores indianos de futebol. Sedeada em Carnaxide, a FBCQ tem dedicado os últimos anos à investigação e reconstrução de um modelo desportivo actual e a uma matriz de operação que possa servir clubes, academias e parceiros internacionais que pretendam desenvolver um modelo sistemático de qualidade no futebol de formação. A parceria prevê o desenvolvimento de oito academias espalhadas por todo o território indiano e integrará um total de 16 técnicos portugueses formados na FBCQ. Estima-se que num período de três anos, os programas regulares integrarão 5.000 jovens jogadores com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos. “Carlos Queiroz é muito reconhecido na Índia e um pouco por todo o mundo, por toda a sua performance no desenvolvimento de jovens jogadores. A parceria que estabelecemos com a sua academia trará muitos benefícios ao nosso futebol”, explica Bhaichung Bhutia. A parceria celebrada contempla ainda o intercâmbio de um total de 10 técnicos indianos que terão formação na academia da FBCQ, situada em Carnaxide, Oeiras, bem como permitir a visita de inúmeros jovens atletas indianos a Portugal. Carlos Queiroz salientou, por sua vez, q que “estou convencido qque o potenp cial que a Índia tem no futebol é enorme. Considero que este projecto será mais uma prova disso. A parceria agora estabelecida com o Bhaichung é visionária e com as in- Tiago Lopes e Bhaichung Bhutia assinam protocolo fra-estruturas disponíveis, com o apoio da comunidade e parceiros, e com a vontade de trabalhar diariamente e melhorar, o nosso projecto na Índia terá um futuro promissor”, assegura. Um elemento preponderante no sucesso desta parceria foi Tiago Lopes, CEO da Football By Carlos Queiroz, que sublinhou que “a FBCQ está a cumprir com a sua estratégia. Estamos particularmente satisfeitos por esta operação ser realizada com um pparceiro de forte f credibilidade na Índia, um território de 1.2 biliões de pessoas, e particularmente virgem g no sector da formação f de futebol. f A entrada na Índia segue o modelo que pretendemos adoptar na expansão para novos mercados. Procuraremos parcerias que possam criar um novo ciclo de oportunidades para os jovens treinadores portugueses”, diz. A primeira fase do projecto iniciou-se no passado mês de Novembro, com a deslocação de dois técnicos da FBCQ. As primeiras actividades foram desenvolvidas junto de inúmeras esco- Boas Festas Boas Festas [email protected] www.haelanportugal.com ORTOPEDIA DE CASCAIS ORTOPEDIA DE CASCAIS J Á A B R I U Restaurante • Marisqueira • Churrasqueira ORTOPEDIA DE CASCAIS TODO O TIPO DE MATERIAL ORTOPÉDICO • Consultas de Várias Especialidades Médicas • Consultas de Medicinas Alternativas • Podologia • Nutricionismo • Fisioterapia • Ortopedia • Osteopatia • Shiatsu • ESPECIALIDADES NA BRASA • MARISCO VIVO • PEIXE FRESCO • CARNE DA MELHOR QUALIDADE • Tratamentos • Massagens • Acupuntura Horário: Aberto de 2.ª a 6.ª das 9.30 às 13.00h e das 14.30 às 19.00h Sábados: das 9.30 às 13.00h Rua Carlos Anjos, n.º 1241 D - Loja B - Amoreira 2645-175 ALCABIDECHE • Tel./Fax: 214 866 371 / Tlm. 963 604 189 E-mail: [email protected] Boas Festas Desejamos Boas Festas Boas Festas a todos os clientes e amigos Encerra Domingo à noite e 2.ª feira Largo da Boavista, N.º 4 a 8 • 2780 Oeiras • Tel.: 21 441 84 80 Actual 17 Dezembro 2010 A captação de alguns promissores futebolistas las de Nova Déli, estando prevista a participação de 500 crianças e jovens nos dois primeiros meses de projecto. Os primeiros programas regulares es- Futebol começa a ganhar expressão na Índia tão marcados para Janeiro e decorrerão numa infra-estrutura desportiva de Nova Déli. “Estamos satisfeitos em fazer parte da família Baichung. A FBCQ acredita que a aliança é exactamente o primeiro grande passo em direcção a um objectivo comum, o de desenvolver um sistema de aprendizagem de futebol para os jogadores jovens indianos”, acrescenta Tiago Lopes. O acordo celebrado com Bhaichung %KXWLD IRL RÀFLDOL]DGR QXP FHULPyQLD que decorreu no hotel Shangri-la em 13 Nova Déli, no passado dia 30 de Outubro, e contou com a presença de autoridades, parceiros e ilustres da sociedade Indiana. Recorde-se que a Football By Carlos Queiroz conta actualmente com uma equipa composta por 30 elementos que actuam em diversas áreas operacionais da empresa. Os princípios do projecto têm sido “recrutar o melhor capital KXPDQR H LQFXWLU XPD ÀORVRÀD positiva de trabalho rigoroso e SURÀVVLRQDO HQYROYHU FRQVXPLdores e comunidade procurando conhecer as expectativas e servir H[FHOrQFLD H VREUHWXGR S{U HP prática um modelo sistemático de desenvolvimento técnico, social e comportamental que sirva a educação e formação de jovens jogadores”, destaca Tiago Lopes. O objectivo inicial continua a ser o desenvolvimento de um projecto singular em Portugal, descrevendo os modelos, Bhaichung Bhutia destacou importância da parceria normas e procedimentos que levem às melhores práticas na forma- futebol, especialmente o de formação, está ção de futebol, bem como incorporar ainda subdesenvolvido”, revela. várias abordagens pedagógicas que De salientar ainda a parceria que a valorizem o serviço e produto, colo- Football By Carlos Queiroz estabeleceu cando a Football By Carlos Queiroz com o Manchester United: “O servicomo uma marca de excelência no ço prestado ao Manchester United em sector do futebol de formação. Portugal está no seu 2º ano de operação Explica o CEO Tiago Lopes que “o mer- e é já reconhecido pelo parceiro como um cado da Football By Carlos Queiroz é mui- dos projectos de maior sucesso em todo o to maior do que pode parecer. Existem na Mundo com mais de 3.500 crianças e jorealidade mercados internacionais extre- vens participantes nos vários programas”, mamente interessantes, onde, em alguns, o lembra. 14 Actual 17 Dezembro 2010 PSP e APESPAN debateram sobre a segurança dos alunos PATRÍCIA CABELEIREIROS UNISSEXO • DEPILAÇÃO PARA HOMEM E SENHORA • TRATAMENTO DE ROSTO E CORPO • MASSAGENS Boas • LIMPEZA DE PELE Festas • MANICURE E PEDICURE • UNHAS DE GEL E VERNIZ GEL FAÇA A SUA MARCAÇÃO. Av. José Elias Garcia, N.º 82 F, LOJA 9 Alice Benedito com Fortunato Condeça (Centro Comercial Palácio) QUELUZ • Tel. 21 435 83 79 Aproveitando a oportunidade de estarem juntos pais e professores nesta reunião, A PSP abordou também a problemática do “Bullying” escolar, dando a conhecer noções gerais GHVWH IHQyPHQR SHUÀV H intenções de quem pratica Bullying, bem como possíveis consequências para as vítimas de Bullying. Foi ainda divulgada a linh a S. O. S . B ul l yi ng onde, através do telemóvel 961 333 059, as vítimas de Bullying podem e devem solicitar ajuda. O horário de atendimento é entre as 18H00 e as 20H00. Esta linha telefónica orienta as vítimas, via telefone, encaminhandoas para o profissional mais habilitado a intervir na situação, nomeadamente A PSP de Queluz esteve recentemente na Escola Secundária Padre Alberto Neto (ESPAN) a convite da Associação de Pais da ESPAN (APESPAN) para elucidar e debater sobre assuntos relacionados com a segurança dos jovens alunos daquele estabelecimento escolar. Em exclusivo ao jornal O Correio da Linha, o Chefe da PSP de Queluz, Fortunato Condeça, explicou que os objectivos desta iniciativa tiveram como objectivo “divulgar, perante pais e professores, o Programa Integrado de Policiamento de Proximidade implementado na Esquadra de Queluz, onde se inclui o Programa Escola Segura”, um programa através do qual deu a conhecer também os objectivos da EPES Zonas envolventes à ESPAN são menos problemáticas (Equipas do Programa Escola Segura): Garantir a segurança e psicólogos, psicopedagogos ou mevigilância das escolas e áreas envolven- diadores de conflito. tes; Policiamento dos percursos habitu- 1R ÀQDO GD DFomR )RUWXQDWR &RQGHoD ais de acesso às escolas; Prevenir a de- destacou a acção em si, bem como a linquência juvenil e o abandono esco- receptividade dos pais presentes na lar; Promover acções de sensibilização iniciativa: “Nota muito positiva para os junto dos alunos, pais e professores, cerca de cem pais que se mobilizaram para para as questões de segurança. poder estar presentes, tendo denotado mui- Temos as melhores marcas Nacionais e Internacionais para todo o tipo de desporto e também para o lazer • Protocolo de parceria com os alunos da ESPAN • Exportamos artigos de desporto A Deseja a um Feliz N AV. DA LIBE Av. José Elias Garcia, 88 2745-142 Queluz - Telefone: 21 436 63 42 E-mail: [email protected] Boas Festas Actual 17 Dezembro 2010 dirigidas à população, como disso é exemplo a que ocorreu no transacto mês de Novembro, na Universidade Sénior de Queluz e anteriormente no salão paroquial da Igreja de Monte Abraão; Associações de Reformados, Pensionistas e Idosos de Queluz e de Monte Abraão, entre outras. A nível das escolas, desde a abertura do ano escolar foram já realizadas 18 acções em várias escolas das freguesias de Queluz e Monte Abraão, abordando temas como a Prevenção e Segurança Rodoviária; Segurança Infantil e Bullying, recebendo ainda várias visitas à Esquadra, feitas pelos alunos, acompanhados dos professores. Alusivos à temática da Segurança, estão já previstas para o mês de Janeiro nove acções em escolas: “Continuamos empenhados em manter este tipo de iniciativas junto da comunidade em geral, uma vez que têm sido extremamente bem acolhidas em todos os locais onde foram realizadas, tendo a PSP de Queluz registado uma diminuição do número O director da ESPAN, com responsáveis da APESPAN de crimes ocorridos na Segurança: “No início do ano escolar foi sua área de actuação, durante o ano que se feito o contacto com a direcção das escolas, encontra a terminar”, conclui. apresentando a disponibilidade da PSP Por sua vez, a Presidente da APESPAN, em abordar diversos temas dirigidos à Alice Benedito, começou por explicar comunidade escolar”, disse. ao jornal O Correio da Linha que a deAbordando a temática da segurança, cisão de debater a Segurança surgiu formas de actuação e de prevenção, quando “há cerca de um ano propusemos a PSP de Queluz tem vindo a reali- aos pais que nos dissessem que temas goszar diversas acções de sensibilização tariam de ver debatidos e a Segurança foi 15 to interesse em partilhar com a Polícia as suas questões, principalmente a nível da segurança dos seus educandos, dialogando também entre si sobre as formas de prevenir eventuais ilícitos, o que denota que com o HPSHQKR H D DMXGD GRV SDLV p SRVVtYHO DÀJXUDUVHXPPHOKRUIXWXURSDUDRVÀOKRVµ, salienta o agente, enquanto lembra que “foi-lhes ainda fornecido o contacto de telemóvel das Equipas do Programa Escola Segura de Queluz: 92 41 26 198, que poderão utilizar sempre que o entendam necessário”. O convite foi formulado pela APESPAN à PSP de Queluz, o qual foi acolhido com muito agrado pela força de Centenas de pais e encarregados de educação atentos aos esclarecimentos da PSP um deles, daí termos convidado a PSP para esta palestra”. Congratulando-se com a presença de várias dezenas de pais e demais encarregados de educação, Alice Benedito realçou que esta “foi uma iniciativa importante para a APESPAN. Depois de realizarmos uma auscultação aos pais presentes sobre esta palestra, verificámos que todos eles ficaram muito satisfeitos com esta acção de proximidade por parte da PSP de Queluz, que trouxe palavras simples mas que sossegaram os pais dos alunos da ESPAN já que a zona onde a escola está localizada já foi bastante problemática, agora deixou de o ser tanto, e essa melhoria de resultados deixa-nos a todos nós, pais, muito satisfeitos”. A Presidente da APESPAN lembrou ainda que “a PSP de Queluz está regularmente presente na escola através de um elemento da Escola Segura que já realizou várias acções de sensibilização junto das turmas mas, com os pais, nunca tinha sido feito nada do género, pelo menos desde que estou na direcção da APESPAN, mas será algo para continuar no futuro”, perspectiva. Sobre iniciativas futuras, a responsável destacou duas iniciativas realizadas a pensar nos alunos: “Pensamos realizar no futuro uma acção sobre «Adolescência e Sexualidade» com a APDJ, da qual somos parceiros, e estamos também a organizar a segunda edição de um Concurso de Postais de Natal que teve uma boa aceitação, tanto por parte dos alunos como da escola”, conclui. 16 Entrevista • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R. e Arquivo ALA 17 Dezembro 2010 António Sousa Lara “Foi graças à censura que me tornei uma pessoa livre” 3URIHVVRUSROtWLFRGLSORPDWDHVFULWRUSLQWRUHDWp©MRUQDOLVWDªVmR DOJXPDV GDV SURÀVV}HVDFWLYLGDGHV SURÀVVLRQDLV TXH SRGHP VHU DSRQWDGDV D $QWyQLR 6RXVD /DUD PRQiUTXLFR FRQYLFWR H GHIHQVRU DFpUULPR GRV YDORUHV PRUDLV 2XWURUD PHGLDWL]DGR SHOR FRQÁLWRLQVWLWXFLRQDOTXHWUDYRXFRPR HVFULWRU -RVp 6DUDPDJR $QWyQLR 6RXVD /DUD DEULX DV SRUWDV GD $FDGHPLDGH/HWUDVH$UWHV$/$ GH &DVFDLV GD TXDO p SUHVLGHQWH SDUDQRVIDODUGRVHXSDVVDGRHGR SUHVHQWHSURÀVVLRQDO%HPDRVHX HVWLORVHPPHLDVSDODYUDV O Correio da Linha (C.L.) - Que inÁXrQFLDV HVWLYHUDP QD EDVH GH WRGR RVHXSHUFXUVRSURÀVVLRQDO" $QWyQLR6RXVD/DUD$6/ Tenho várias vidas paralelas e que se ligam umas às outras. Uma delas é a minha carreira, sobre a qual nunca tive grandes dúvidas. Estudei no Colégio Alemão, no Estoril, uma belíssima escola que me permitiu aprender a falar alemão como sendo a minha segunda língua. Aliás, além do português, é a única língua em que não penso como traduzir quando a falo. Foi ali que À] WRGD D PLQKD LQVWUXomR SULPiULD que foi interessantíssima, porque os alemães são muito rigorosos e têm FRPR FODVVLÀFDo}HV SULPHLUDV DTXLOR TXHHOHVFKDPDPDV©QRWDVGDFDEHoDª Ao contrário de nós que privilegiamos as línguas ou as matemáticas, as notas principais deles centram-se na aplicaomR QD RUGHP H QR FRPSRUWDPHQWR Por algum motivo os alemães perderam duas guerras mundiais e já estão novamente a mandar na Europa. Já nós, por outro lado, somos descendentes dos Viriatos e dos povos ibéricos que eram perfeitamente caóticos na sua maneira de ser. Mas voltando à pergunta, fui entretanto para o Colégio João de Deus, onde aprendi muito com o grande pedagogo Dias Valente, IRLOiTXHÀ]WRGRROLFHXHDPDWHPitica do sétimo ano. &/1HVVDDOWXUDMiVDELDTXHFDUUHLUDSURÀVVLRQDOTXHULDVHJXLU" $6/ Tinha algumas dúvidas. Sabia que não queria ser advogado, apesar de mais tarde ainda ter sido aluno da Faculdade de Direito de Lisboa. Eu sabia mais o que não queria ser Discursando numa actividade da ALA do que aquilo que queria ser: não queria ser advogado nem diplomata. Aos poucos, fui-me apercebendo que o que realmente gostaria era de ser professor. No entanto, fui para o ISCSP (Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas) porque a minha família tinha negócios no Ultramar e era uma IRUPD GH WHU XPD UHODomR IRUPDWLYD com aquilo que seria previsivelmente a minha carreira futura porque eu HUD R ÀOKR PDLV YHOKR GR ÀOKR PDLV velho e, portanto, havia ali uma espécie de continuidade que era preciso seguir. &/ 4XH QHJyFLRV HUDPHVVHV" $6/ Estou a falar de empresas enormes como a Companhia do $o~FDUGH$QJRODRXD Companhia dos Cimentos de Angola que também era parte do meu avô, havia de facto um património vastíssimo que era preciso ser gerido por alguém. O meu bisavô foi quem mais recentemente iniciou essa caminhada e o meu pai sempre me disse para me preparar pois seria eu a continuar este trabalho. Também o meu pai queria ser diplomata e o meu avô não deixou porque ele precisava de um engenheiro químico nos negócios. Naquela altura não havia propriamente democracia e as coisas aconteciam assim mesmo. &/&RPRGLJHULXHVVDSRVLomRSRU SDUWHGRVHXSDL" $6/ Não enjeitava a ideia de dar uma perninha nos negócios mas não queria que fosse aquela a minha vida. Já na altura escrevia para os jornais, numa altura em que ninguém se metia na política dado que o Estado Novo ©FRQYLGDYDª DV SHVVRDV D QmR VH HQvolverem na vida política. Os meus amigos universitários ou eram comunistas, de extrema-esquerda, maoistas, ou então eram de uma direita que não sabiam que era direita e que diziam pouco se importar com a política. Pelo contrário, eu fazia parte de uma pequeníssima minoria que se mexeu em WHUPRV SROtWLFRV H D PLQKD LQLFLDomR nessa área foi através do movimento monárquico. Tinha 15/16 anos quan- 17 Dezembro 2010 meti-me na Juventude Monárquica Portuguesa onde conheci pessoas muito interessantes como o Jacinto João de Almeida Dias, R 5XL GH$QGUDGH R 5HLV Sobral ou o Cimbrom. Fizemos algo completamente novo, que nada tinha a ver com o que havia, que foi um boletim chamado ©$YDQWHª PDV WLYHPRV que deixar cair essa ideia porque, por acaso, era um nome coincidente com o jornal do Partido Comunista na clandestinidade. 5HVROYHPRVHQWmRFRPHoDU a publicar um jornal chaA entregar diploma a Augusto Ferreira do Amaral PDGR©2'HEDWHªHTXHHUD do entrei para a Juventude Monár- dirigido por um professor catedrático quica Portuguesa, tendo mais tarde chamado Jacinto Ferreira. Era um proacabado por ser eleito Presidente do jecto muito curioso onde tudo o que Conselho Geral da Juventude Monár- fosse monárquico era para ali direcquica Portuguesa. cionado, de maneira que congregava &/$TXHVHGHYHXHVVHLQWHUHVVH monárquicos que quase não o eram, ou SHODFDXVDPRQiUTXLFD" T seja, homens da extrema-direita mas $6/ É difícil responder-lhe. O meu TXHWLQKDPOiXPHVSDoRSRUTXHHUDP pai era e é daqueles produtos típicos tolerantes à monarquia, até outros que do Estado Novo para quem a política eram anarquistas, integralistas, etc. era rigorosamente zero. O meu avô &/ 4XDO HUD R VHX SDSHO QDTXHOH ainda nasceu no tempo da monarquia, MRUQDO" DVVLVWLXjLPSODQWDomRGD5HS~EOLFDH $6/ Pediram-me que me ocupasse sempre me disse: ou estamos na po- de uma página chamada Juventude e lítica, ou estamos nos negócios. Uma Cultura, que era feita por mim e por coisa com a outra é impraticável... e um senhor que tinha idade para ser ele escolheu a via dos negócios. Vol- meu trisavô! [risos] A partir daí, cotando à pergunta, o meu tio António mecei a escrever regularmente para os toda a vida foi monárquico e a favor jornais, tanto com o meu nome como do Sr. Dom Duarte Nuno mas não era com um pseudónimo chamado Antópropriamente um político. Era uma nio Paranhos, que utilizava para as pessoa muito próxima de Salazar, te- gazetilhas, que eram poesias políticas nho inclusivamente inúmeras pastas altamente contundentes que não quede correspondência entre ambos. Eu ria assinar. Entrevista 17 &/ 7HYH DUWLJRV FRUWDGRVSHODFHQVXUD" $6/ Sim, tive vários, e um deles mudou o meu futuro. Já estava na universidade quando escrevi um artigo sobre a droga em que perguntava porque não se mostravam os malefícios da droga. Esse artigo foi cortado pela censura de cima abaixo e o velho Jacinto Ferreira chamoume e disse-me que o artigo havia sido cortado porque «há coisas que não se poGHPGL]HUª$TXLORGHXPH um impacto que mudou a minha vida e disse-lhe: Com António Capucho «senhor professor, comigo QmRFRPLJRpSDUDGL]HUª1HVVHGLD UHXQLmRUHDÀUPHLOKHDPLQKDYRQWDGH mudei, foi talvez o maior clique da de ser assistente. Em 1973 comecei a minha vida e até hoje sou um homem GDU DXODV GH ,QWURGXomR jV &LrQFLDV irreverente, incontrolado, ninguém Sociais, que ainda hoje dou aos meus manda em mim e não me importo de DOXQRV GR SULPHLUR DQR 5HFRUGRPH pagar pelo direito de dizer aquilo que que no primeiro dia tinha cerca de entendo que é certo. Não deixa de ser SHVVRDVQRDQÀWHDWURHFRUUHXPH FXULRVR TXH IRL JUDoDV j FHQVXUD TXH bem essa prova de fogo. Nesse mesmo DQR À] R SULPHLUR OLYUR GH OLo}HV GH me tornei uma pessoa livre. &/ ( DFDERX SRU HQYHUHGDU SHOD Ciência Política, ainda anteriores ao FDUUHLUDGRHQVLQR 25 de Abril. Importa também referir $6/ Quando acabei o meu curso TXHDLQGDDQWHVGD5HYROXomRHUDHX IXLRPHOKRUFODVVLÀFDGRFRPYD- estudante quando teve lugar o Maio lores e o Professor Adriano Moreira de 68, 69 em Portugal, quando um belo chamou-me e disse-me que, devido à dia o meu amigo e colega de carteira nota, tinha acesso imediato à carreira Maurício Pires, chefe da UEC (União diplomática mas, como também iriam dos Estudantes Comunista), vem ter recrutar assistentes, ele também não comigo dizendo-me que ia ser preso se importava que eu fosse assisten- pela PIDE e que tinha uma série de te. Apesar de a carreira de diplomata documentos do partido que tinha que ser muito mais bem paga, disse-lhe tirar dali sem que a PIDE lhes deitasse imediatamente que queria ser assis- a mão e, como na altura era o único tente. Ele pediu-me para dormir sobre que tinha carro e todos sabiam que era R DVVXQWR HX DVVLP À] H QR GLD GD monárquico, pediu-me para guardar 18 Entrevista 17 Dezembro 2010 os professores da universidade vêm quase todos para a rua e eu fui um GRV TXH ÀFRX SURWHJLGR SHOR 3DUWLdo Comunista que conhecia a minha história. E foi assim que, absurdamente, foi tudo para a rua excepto meia dúzia de anti-fascistas e eu que era monárquico confesso. Apesar disso, não deixei de passar por algumas siWXDo}HV LQFyPRGDV QRPHDGDPHQWH pessoas que entravam pela minha aula adentro para discutir com os alunos se eu deveria dar a aula seguinte ou não. Lembro-me também de, na altura, ser parado todos os dias por detrás do Mónaco para abrir a mala do carro porque havia quem dissesse que eu HUDWUDÀFDQWHGHDUPDV/iVHSDVVRXR 35(&HQRGLDGH1RYHPEURDFDERX DTXHOD©FHJDGDªWRGDWHQGRR,QVWLWXWR sido suspenso pelo Ministro. Fui então dar aulas para outra universidade e aproveitei para fazer uma licenciatura em Antropologia para complementar o meu estudo em Ciências Políticas. Tirei também mais umas cadeiras na Faculdade de Direito que entendia que Sousa Lara é um monárquico convicto me eram vantajosas e candidatei-me os documentos no meu carro. Tanto a Doutoramento, já depois de ter ido se carpiu que acabei por aceder. Ele dar aulas para a Universidade Católica e outros comunistas estiveram presos como assistente do professor Armando durante cerca de três meses e durante Marques Guedes. Meti-me mais tarde esse tempo andei a passear aqueles QRHQVLQRSULYDGRSULPHLURÀ]SDUWH documentos. Não imagina o drama do conselho da Universidade Livre, que era meter gasolina porque na al- onde nunca dei aulas, e depois fui tura, para o fazer, tinha que abrir o professor durante cerca de dez anos capot central onde também estavam na Lusíada. Ainda dei aulas na InterRVGRFXPHQWRV$RÀPGHWUrVPHVHV QDFLRQDO H IXL 9LFH5HLWRU H XP GRV lá levaram os documentos para uma fundadores da Universidade Moderna, sede clandestina do partido que havia que considero ter sido a universidade em Algés. Quando se dá o 25 de Abril, com mais qualidade científica onde estive até hoje. &/ (P WHUPRV SROtWLFRV FRPR VH GHX D SDVVDJHP GR 3DUWLGR 0RQiUTXLFR SDUD R 33'36'" $6/ Em 1969 a Juventude Monárquica aderiu à Convergência Monárquica, que seria o embrião da Comissão Eleitoral Monárquica, TXHVHDSUHVHQWRXjVHOHLo}HV de 1969. Nasceu entretanto o Partido Popular Monárquico e fui naturalmente lá parar, tendo ido inclusivamente para o Directório, que era uma espécie de comité central do partido. Foi desse directório Na inauguração de uma das muitas exposições promovida que saíram os elementos que depois integraram o grupo da pela ALA $OLDQoD 'HPRFUiWLFD $' H IRL assim que acabei por passar pela $VVHPEOHLD GD 5HS~EOLFD FRPR deputado. Fui eleito pela AD para a Câmara Municipal de Cascais, onde fui vereador no tempo do 3URIHVVRU&DUORV5RVD1HVVDDOWXra, algumas pessoas do PPD-PSD aperceberam-se que a ideologia do PPM não era assim tão diferente da do PD-PSD, ao ponto de mais tarde, quando a AD se extinguiu, WHUVLGRFRQYLGDGRSDUDVHUFDEHoD de lista do PPD-PSD pela Distrital da Guarda. Entretanto, o PPM é ©DVVDOWDGRª SRU XPD QRYD ©JHUrQFLDª TXH RULJLQRX LQ~PHUDV clivagens que fizeram com que muitos dos que lá estavam, incluindo eu, viéssemos embora. É neste cenário que aparece Cavaco Silva com uma campanha que se supunha que sairia vencedora e OHPEURPHGHHVWDUDDOPRoDUFRP o Borges Carvalho e a mulher e de lhes sugerir que fossemos ofeUHFHURVQRVVRVVHUYLoRVD&DYDFR Silva. Ele recebeu-nos aos três no Gabinete do Banco do Portugal, dissemos-lhe que gostaríamos de colaborar activamente e lembrome de lhe ter dito, nessa mesma A ALA tem oferecido diversas esculturas a Cascais hora, que a minha razão era: «não gosto de estar quieto e o senhor profes- para o Governo, estava inicialmente sor vai ser o melhor primeiro ministro previsto que fosse para Secretário de de Portugal e eu gostava de o apoiar Estado do Dias Loureiro, que na altuSRUFDXVDGLVVRª(QmRPHHQJDQHL2 ra ia assumir o cargo de Ministro da Cavaco concordou mas deu-nos uma $GPLQLVWUDomR,QWHUQDPDVDFDEHLSRU ÀFKDGRSDUWLGRDRSDVVRTXHQyVJRV- ir para Sub-Secretário de Estado da taríamos de entrar como independen- Cultura com Santana Lopes. tes. A única que não se importou de &/4XHUHFRUGDo}HVJXDUGDGHVVH assinar foi a Margarida Borges de Car- WHPSR" valho e foi esse o único motivo pelo $6/ Fiquei muito contente porque qual ela entrou primeiro do que nós IDUWHLPH GH ID]HU FRLVDV 5HFRUGR no governo de Cavaco Silva. Furioso, me, por exemplo, de ter intervindo o Borges Carvalho acabou por entrar QD 5HGH GH /HLWXUD 3~EOLFD HP PDLV como independente através do CDS de 70 bibliotecas. Lancei a informae fez um belíssimo lugar como parla- WL]DomR HP UHGH GD 5HGH GH /HLWXUD mentar. Eu acabei por ser repescado Pública, isto em 1991/92. Também fui pelo Dr. Dias Loureiro, entrando como eu que mandei fazer o inventário do LQGHSHQGHQWHHÀOLDQGRPHGHSRLVQR património cultural móvel, tal como PPD-PSD. o inventário da ourivesaria, que foi &/ 4XDQGR WHPSR HVWHYH OLJDGR publicada pelos museus. Num ano e pouco que estive nesse cargo fartei-me DRSDUWLGR" $6/ Estive lá 10/11 anos, nomea- de fazer coisas interessantes. damente na Comissão dos Negócios &/1mRFRQVLGHUDTXHÀFDQDKLVWyEstrangeiros e na Subcomissão de Cul- ULDFRPRRSROtWLFRTXHFRPSURXXPD tura mas aquilo que mais gostei foi de JXHUUDFRP-RVp6DUDPDJR" ter sido Presidente da Comissão Parla- $6/ Não. Tenho consciência que a mentar de Timor Leste. Infelizmente, política é uma merda, para onde cono meu trabalho não foi reconhecido, verge tudo o que não presta. É óbvio não sei porque é que o meu nome foi que também aqui há coisas boas, tal apagado dos registos da Comissão, e FRPR Ki ÁRUHV TXH QDVFHP DR Sp GR ROKH TXH FKHJXHL D UHFHEHU DPHDoDV HVJRWR PDV UHFRQKHoR TXH D PDLRULD físicas por causa das denúncias que da política que se faz hoje em dia é fazia das atrocidades indonésias con- uma perfeita porcaria. O senhor Satra os timorenses. Entretanto, transitei ramago tinha o lobby poderoso do RESTAURANTE MARISQUEIRA Um transporte Boas Festas personalizado á sua porta Sala para fumadores Boas Festas Boas Festas Caixilharia de Alumínios • Serralharia Civil www.maxivitor.pt • email: [email protected] RUA DOS 4 VENTOS, 203 • ATROZELA • 2645-254 ALCABIDECHE TEL.: 214 690 198 - FAX: 214 690 199 Ao Almoço - Menú Completo 8,00E Ao Jantar - Menú Executivo 11,50E onde está incluído gambas à Lá Guilho Boas Festas Rua Costa Pinto, 646-B • Telef.: 21 468 73 64 Amoreira • Estoril ENCERRA À SEGUNDA-FEIRA Entrevista 17 Dezembro 2010 “Desde novo que quis ser professor” Partido Comunista e assim se explica que esta campanha orquestrada ainda hoje perdure. &/3RUTXHGL]TXHDSROtWLFDDFWXDO pXPDSRUFDULD" $6/ 3RUTXHDPHXYHUIDoRSDUWH de uma direita que já quase não existe. Há a direita dos valores e a direita dos interesses. A direita dos valores não cede nos valores morais e é mais à esquerda nos valores económicos. Sou FRQWUD D GHVWUXLomR GR (VWDGR 6RFLDO VRX FRQWUD DV VROXo}HV TXH REULJDP o Estado a espremer cada vez mais os trabalhadores ou que destruam o 6HUYLoR1DFLRQDOGH6D~GH$JRUDQRV valores morais eu não cedo, não cedo a favor do aborto, do casamento homossexual ou da defesa da pátria, que é um tema que hoje em dia infelizmente já não se discute. Por sua vez, a direita dos interesses cede à politocrassia e à UHGHÀQDQFHLUDPXQGLDOTXHHVWiPDWHrializada no Banco Europeu, no Fundo 0RQHWiULR(XURSHXRXQD2UJDQL]DomR Mundial do Comércio. Como não podem ceder nisso cedem nos valores PRUDLVFRPRDHXWDQiVLDRXDDGRSomR por parte de homossexuais. São, pois, os partidos do capitalismo sórdido e do imperialismo suez e é por isso que hoje considero que a minha direita é uma direita diniossáurica. &/*RVWDULDGHYROWDUXPGLDjYLGD SROtWLFDDFWLYD" $6/ Não é algo que precise nem de que tenha particulares saudades, H[FHSWR GD $VVHPEOHLD GD 5HS~EOLca cujo teatro entre os deputados me divertia. Fiz ali muitos amigos e continuo a achar que poderia ser útil mas não mexo nem vou mexer uma palha nesse sentido. Sou actualmente 3UHVLGHQWH GR &RQVHOKR &LHQWtÀFR GH uma faculdade, sou Coordenador do 'HSDUWDPHQWR GH 5HODo}HV ,QWHUQDcionais dessa mesma universidade, sou também Senador da Universidade Técnica e Professor Catedrático por QRPHDomRGHÀQLWLYD&RPDQRVGH carreira e 400 alunos, creio que estou bem servido. [risos] Além disso, vou publicando alguns livros, tenho mais dois no prelo, um sobre a Guerra Fria que vou re-publicar em breve, assim FRPR D HGLomR GR PHX PDQXDO GH Ciências Políticas que foi, uma vez mais, revisto. &/ &RQWLQXD D GHIHQGHU D FDXVD PRQiUTXLFD" $6/ 5RPDQWLFDPHQWH FRQWLQXR pois acredito que estaríamos muito melhor mas também entendo que não é algo exequível. Aliás, costumo dizer aos meus alunos que Portugal é o segundo país mais republicano da (XURSDORJRDVHJXLUj6XtoDTXHQmR tem nem nunca teve um rei nem família real. O nosso problema é a inveja porque as pessoas acreditam naquilo que ouvem e não naquilo que é. &/ $FWXDOPHQWH SUHVLGH WDPEpP j$/$&RQVLGHUDRSDSHOGHVWDLQVWLWXLomR LPSUHVFLQGtYHO SDUD R GHVHQYROYLPHQWR FXOWXUDO GR FRQFHOKR GH&DVFDLV" $6/ ² Cascais estaria seguramente pior se não existisse a ALA. Com os poucos recursos que temos já reDOL]iPRV FHP H[SRVLo}HV FROHFWLYDV H LQ~PHUDV H[SRVLo}HV LQGLYLGXDLV reunindo não só artistas consagrados como outros que nunca tinham tido oportunidade de expor as suas obras em lado nenhum. Eu próprio não sou pintor mas também exponho. Além disso, a ALA é também responsável SHOD H[HFXomR GH GLYHUVRV WUDEDOKRV escultóricos, temos uma obra em Zamora e outra na América Latina, temos um belíssimo busto do Infante D. Henrique lá em baixo na Via do Infante, no Algarve, temos aqui em Cascais a HVWiWXD GR 5HL ' &DUORV DV HVWiWXDV dos Descobrimentos e de D. Luís que estão em frente à Câmara, entre outras. Entendo que a cultura nunca é neutra, está sempre imbuída de ideologia e, se DVVLPpDVVXPDPRODFRPRWDO25HL D. Carlos, por exemplo, foi um grande homem, um grande amigo desta terra, e também foi um belíssimo pintor e oceanógrafo, por exemplo. Temos também em mãos um projecto que retoma o problema ibérico de uma forma construtiva, constituído por uma HVWiWXD TXH WHP &DP}HV &HUYDQWHV Vasco da Gama e Colombo. A obra pretende mostrar o mundo criado peORV LEpULFRV D H[SRUWDomR GD FXOWXUD ibérica para o mundo inteiro. Temos FRQVHJXLGR JUDoDV DR &RPHQGDGRU Baraona, que é a alma desta casa, e a um espírito de equipa fantástico realizar diversas iniciativas, mesmo com poucos recursos. &/$$/$GHIHQGHGHIRUPDDFpUULPDDSRUWXJDOLGDGHHDKLVWyULDPLOHQDUGHVWHSDtV4XHFRQVHOKRGDULD D 3RUWXJDO H DRV SRUWXJXHVHV QHVWD DOWXUD" $6/ Os portugueses têm que acordar. Há uma falta de sociedade civil em Portugal que é tenebrosa, fruto GH XPD VpULH GH VXFHVV}HV SHUQLFLRVDV$ SULPHLUD 5HS~EOLFD WLQKD XPD sociedade civil urbana mas não tinha sociedade civil rural, entretanto passaram disso para uma ditadura que durou 48 anos e que castrou o país e GHVHUWLÀFRX D VRFLHGDGH FLYLO$JRUD estamos entregues a uma gente menor, que não tem um projecto nacional e que, para se manter no poleiro, está a cumprir as ordens sórdidas do caSLWDO ÀQDQFHLUR TXH QRV GHVJRYHUQD Vivemos um período de materialismo diabólico que é contra as pessoas. A prova da ausência de sociedade civil é esta: 33% da comida boa que chega às prateleiras do comércio é deitada para o lixo. Um país como este, onde há tantas famílias com fome e que, ainda assim, faz isto, só pode estar doente. Este país tem de acordar, tem de haver alguém que se preocupe com o povo português, que se preocupe com a doHQoD GHVWD SiWULD H D IDoD UHVVXVFLWDU Nós já fomos um grande país e hoje somos apenas um sítio mal frequentado onde a democracia é um engano. Já não são as pessoas que mandam no Estado mas sim o Estado que manda em nós e nos esmaga, nos tritura e nos amesquinha até ao ponto do suicídio. &/ &RP DQRV GH LGDGH H XP FXUUtFXOR WmR FKHLR TXH REMHFWLYRV WHP DLQGD SRU FRQFUHWL]DU HQTXDQWR FLGDGmR" Boas Festas 19 Sousa Lara considera Joaquim Baraona a alma da ALA $6/ Ao contrário do que diz o ditado, para mim recordar é morrer, ou seja, a pessoa que vive exclusivamente do passado morreu. A maioria dos portugueses deve estar num asilo à espera de morrer mas, como sou irrequieto, vou arranjando objectivos para concretizar. Como tal, há uma SDUWH GR PHX IXWXUR TXH GHVFRQKHoR mas na qual sei que vou continuar a fazer algo. Actual 17 Dezembro 2010 21 Heróis da Música comemoram 10 anos professor e do então los alunos. A excepção foram os temas dos grupo coral volta- Santos Populares que são sugeridos por riam a cruzar-se. mim. Tratou-se de uma actividade que nos Quando regressou, foi proposta pela Igreja mas como não tíí a direcção dos He- nhamos muitas músicas com arranjos para róis da Música de- orquestra investimos bastante nisso no ano cidiu avançar para a passado”, adianta. constituição de uma Ao longo desta década, os Heróis da orquestra juvenil, Música têm sempre contado com o nomeadamente atra- apoio logístico e financeiro da Junta vés da introdução de Freguesia de Monte Abraão, uma de novos instrumen- ajuda que consideram imprescindível tos. Uma vez mais, para o sucesso deste projecto: “A Junta a Junta de Freguesia de Freguesia, em especial a presidente de Monte Abraão Fátima Campos, é o nosso grande suporte. foi fundamental na Temos estabelecido uma relação muito aquisição de alguns cordial e amigável com a senhora presiinstrumentos, assim dente, que é a madrinha da orquestra, e como os pais de al- sendo este o último mandato da Dra. FáÂngelo Ferreiro é o maestro da orquestra guns alunos que tam- tima Campos temos sempre algum receio A Orquestra Juvenil Heróis da Mú- bém contribuíram na sua compra. que no futuro possamos não ser apoiados sica, da freguesia de Monte Abraão, De grupo coral, os Heróis concelho de Queluz assinalou no pas- da Música transitaram sado dia 12 de Dezembro, no Salão da para grupo instrumental Igreja Paroquial, o seu 10º aniversário e, mais tarde, para orquescom um espectáculo p dirigido g p pelo pro- tra juvenil. Actualmente, fessor e maestro Ângelo Ferreira. encontram-se a cumprir o O encontro reuniu diversas perso- terceiro ano de consolidanalidades do concelho de Sintra, em ção enquanto orquestra, especial da cidade de Queluz e da contando com cerca de freguesia de Monte Abraão, tendo 50 elementos com idades sido abrilhantado por momentos de compreendidas entre os 10 música, teatro e dança proporcionados e os 23 anos: “É uma orquespelos cerca de 50 elementos que cons- tra unicamente constituída tituem esta orquestra juvenil. por jovens, alguns dos quais No final do evento, o jjornal O Correio estão no grupo praticamente da Linha falou com Ângelo Ferreira, desde a sua fundação. Quem professor, maestro e director dos He- também teve uma importância róis da Música. “Este grupo começou fulcral em todo este processo na Ruy Belo como um projecto de escola, foi a Escola Professor Galoentão como grupo coral. Mais tarde houve pim de Carvalho, do Pendão, uma progressão que teve, desde logo, o onde também dei aulas e de apoio da Junta de Freguesia de Monte onde saíram inúmeros jovens Abraão, que nos ajudou a adquirir alguns que integraram posteriorinstrumentos musicais com o objectivo de mente os Heróis da Música”, divulgar a música tradicional portugue- esclarece. sa”, começa p por contar. Ao longo destes dez anos, Entretanto, Ângelo Ferreira, professor pouco foi sendo mantido. O grupo conta actualmente com cerca de 50 elementos de Educação Musical, foi transferido A tipologia do projecto foi de escola e viu-se obrigado a abdi- alterada, assim como o repertório que car temporariamente da direcção dos foi sendo adaptado às vontades dos Heróis da Música. O grupo passou jovens músicos: “Inicialmente, o meu por algumas dificuldades, muitos dos objectivo passava por divulgar a nossa elementos saíram, mas os destinos do música tradicional portuguesa mas, com o crescimento dos miúdos, fomos avançando para o pop rock e hoje até já vamos tendo alguma música internacional nas nossas actuações”, revela o maestro. Um dos pontos que mais GHÀQH HVWD RUTXHVWUD MXvenil é a apresentação constante de temas novos no repertório do grupo. Só no concerto de aniversário, por exemplo, foram apresentados sete novos temas. “No ano passado tivemos durante o ano lectivo entre 25 a 30 temas novos sugeridos pe2VMRYHQVWrPYLQGRDGLYHUVLÀFDURVHXUHSHUWyULR da mesma forma como temos sido até este momento”, assume, apreensivo. Só assim, diz o responsável, este poderá continuar a ser um projecto gratuito e acessível a todos... quantos souberem cantar: “Temos conseguido melhorar ano após ano, mesmo que a orquestra vá sempre sendo renovada. Este ano entraram 12 elementos novos mas muitos outros fizeram testes vocais e não foram seleccionados. De qualquer forma, sempre defendi que este fosse um projecto gratuito para assim incentivar a que cada vez mais jovens se juntem a nós. Temos a noção que este é um projecto que visa integrar mas, a partir do momento em que os jovens passam a fazer parte dos Heróis da Música, temos também de ver se as atitudes são condizentes com o tipo de projecto que pretendemos”, ressalva. A Junta de Freguesia de Monte Abraão deseja a toda a população um Santo Natal e as maiores venturas para 2011 A Presidente Maria de Fátima Campos Junta de Freguesia de Monte Abraão Cidade de Queluz 22 Actual 17 Dezembro 2010 quanto professor, dar-lhes esse espaço e já houve alunos que se conseguiram afirmar nas áreas da dança e do teatro”. Música é sempre música mas o director admite que existem diferenças notórias quando se ensinam jovens j ou adultos: “É mais fácil obter resultados rapidamente com estes jovens porque têm menos vícios mas, por outro lado, a nível comportamental são mais vivaços e tornam este trabalho mais exigente do que se estivesse a trabalhar com adultos”, assume. Às terças e sextas-feiras, entre as 18h00 e as 21h30, o Salão da Igreja Paroquial recebe dezenas de jovens músicos em ensaios bastante participados e nas condições logísticas possíveis: “Tanto ensaiamos no salão paroquial como numa sala secundária, onde normalmente se dá a catequese. Não podemos dizer que são as infra-estruturas ideais pois, para isso, os Heróis da Música teriam que crescer muito para verem aprovados “Há uma relação de grande proximidade com os alunos” projectos altíssimos do ponto de vista financeiro para se conseAlém da vertente musical, pela qual a guir uma infra-estrutura própria e entenOrquestra Juvenil é mais reconhecida, demos que é um apoio que não podemos trabalha-se aqui também as áreas do exigir nesta altura. Por parte da Igreja Teatro e da Dança: “Temos o cuidado de Monte Abraão, que é quem nos tem de dar essa sequência e já houve alguns cedido as suas instalações para ensaiar, a alunos que enveredaram por essa carrei- ajuda tem sido preciosa porque, não sendo ra, tanto ao nível de cursos superiores perfeito, é o melhor que há na freguesia”, como de carreiras p profissionais”, f destaca agradece. Ângelo Ferreira, que prossegue a sua Convidado a definir o trabalho realiexplicação referindo que “é importan- zado em prol da cultura da freguesia te termos algum palco para dar margem de Monte Abraão, o maestro reconheà criatividade dos alunos, que não pode ce que “tenho uma relação de grande passar somente pela música. Tentei, en- afectividade com um projecto que criei e ajudei a crescer. Muitos destes jovens cresceram comigo e com outros elementos da direcção, constituída maioritariamente por pais, que também têm sido muito importantes para o fortalecimento deste projecto. Por isso mesmo, há uma relação de grande proximidade com os alunos, com os pais e com a direcção, que também é muito importante para a dinamização deste projecto”, assume. Até à data, os Heróis da Música nunca actuaram além fronteiras mas já percorreram diversas zonas do país: “Continuamos a precisar de divulgação e não é nada fácil passarmos as nossas ffronteiras ppara ir actuar lá ffora. Todavia, já actuámos em várias zonas da Área Metropolitana de Lisboa mas também em Aveiro, Coimbra ou Torre de Moncorvo, por exemplo”. Depois das férias de Verão, os Heróis da Música regressaram oficialmente no passado dia 12 de Dezembro com um espectáculo que pretendeu assinalar o 10º aniversário da instituição. Futuramente, irão actuar nas Festas de Natal da freguesia de Monte Abraão e dos Bombeiros Voluntários de Queluz, já estando também agendada uma deslocação à aldeia de Carviçais (Trás-os-Montes), terra-natal de Ângelo Ferreira. Numa altura em que se comemora a primeira década de vida deste projecto, o desejo do nosso entrevistado é que estes dez anos se multipliquem por muitos mais: “Gostaria que este projecto continuasse a ser solidificado e que pudéssemos ter apoios não só da Junta de Freguesia como da Câmara Municipal de Sintra e do Instituto Português da Juventude”, indica. Em mês de Natal, o Maestro dos Heróis da Música já pediu o seu presente: “Já pedimos uma prenda, não ao Pai Natal mas à Mãe Natal Fátima Campos. Trata-se de um saxofone e de uma bateria, um deles está aprovado, o outro a Junta prometeu que o tentará aprovar também mas, derivado aos cortes orçamentais, não pode ainda garantir que vamos mesmo ter essa segunda prenda”, conclui. “Projecto gratificante” Pai de uma antiga aluna da Orquestra Juvenil, João Rafael continua a assumir o cargo de presidente da instituição. Uma decisão que se explica com o afecto e o apego que ao longo dos anos foi ganhando aos jovens músicos: “Os miúdos são todos espectaculares e acabamos por nos comportar como uma família da qual é difícil abrir mão. Eles CENTRO CLÍNICO - DENTÁRIO Sap Sa pata taria Andorinha Sempre os melhores preços com a melhor qualidade QUELUZ DE BAIXO 21 404 7210 - 96 975 7772 Churrasqueira Belinha Em Queluz há quase 50 anos para o melhor servir e a bem calçar os Queluzenses. 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Alunos gratos aos Heróis da Música Actuando nas festas da cidade de Queluz têm em mim uma figura importante, para uns quase um pai, para outros um tio que os ajuda e os incentiva”, revela. Apesar de terem sido “dez anos de muita luta, sacrifício e persistência”, o presidente dos Heróis da Música considera que este “é um projecto gratificante, que deveria ser replicado noutros locais. Trabalhar com jovens é importante para abrir os horizontes deles. Temos aqui elementos de várias idades, etnias e culturas e conseguimos reuni-los todos num grupo harmonizado e sem problemas”. Relativamente a projectos futuros, João Rafael assume que se preocupa mais em viver o presente do que a sonhar com o futuro: “Temos sempre em mente o crescimento do grupo mas qualquer projecto desportivo é sempre mais apoiado do que a cultura e temos sentido essa dificuldade para angariar apoios. Como tal, o futuro é vivido no presente, pensamos mais no dia-a-dia e para o ano logo se vê se conseguimos melhorar Nuno Pontes e Nélson Coelho, de 20 e 21 anos, são dois dos jovens com mais tempo de «casa». Ambos integraram os Heróis da Música poucos meses após a formação do grupo, tendo assistido ao seu crescimento numérico e qualitativo. Fazendo uma retrospectiva da última década, Nuno Pontes assume que “mudei muito, não só a nível musical como também da pessoa que sou. Como estamos sempre a conviver em grupo e como passámos por momentos muito difíceis, se não fosse a união que houve e continua a haver, a certa altura o grupo já teria acabado. Ao final de dez anos, o saldo é claramente positivo e con- 23 tinuo a adorar vir para aqui todas as semanas, a pé, para ensaiar duas a três vezes por semana”. Responsável pela área de teatro dos Heróis da Música, admite que tem vindo a trabalhar “com um excelente grupo, pessoas que eu mesmo fui escolhendo e os primeiros resultados foram traduzidos agora na festa do 10º aniversário do grupo”, revela orgulhoso. Também Nélson Coelho se mostra agradecido aos dez anos que já passou no seio deste grupo. Emocionado, o jovem contou ao jornal O Correio da Linha que “estes João Rafael e Ângelo Ferreira foram os anos que mais me marcaram e me definiram enquanto pes- estudar saxofone na Escola de Música soa e acho que não seria quem sou se não de Linda-a-Velha pois gostava de seguir tivesse pertencido aos Heróis da Música. uma carreira ligada a esta área já que Antes de entrar neste grupo já estava não imagino a minha vida sem músiligado à música mas por obrigação, ali- ca. Os Heróis marcaram-me de forma ás, já quando era miúdo conheciam-me muito vincada e continuo a vir aqui por «fadista» p f na escola. Nunca havia com gosto. Somos todos muito unidos, trabalhado com o Professor Ângelo mas os Heróis da Música englobam jovens ele ouviu falar de mim, fiz as audições e, de várias fases do grupo mas damo-nos quando dei por mim, já estava no grupo”, todos bem. Entrar para aqui foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida e, recorda. Dez anos volvidos, o jovem assume enquanto puder me puder continuar a que tem crescido muito a nível pes- marcar no meu dia-a-dia cá continuasoal e musical: “Actualmente, estou a rei”, finaliza. Os jovens Nuno Pontes e Nélson Coelho A FAP – Sintra deseja ao Movimento Associativo de Pais e à Comunidade Educativa em geral Feliz Natal e 2011 Mais Próspero Mais Harmonioso Na defesa de uma Melhor Escola, Maior Futuro! Boas Festas « Boas Festas « Boas Festas « Boas Festas « Boas Festas Praceta Ferreira de Castro, n.º 14 R/C • Tel./Fax: 21 914 8352 2735 – 104 AGUALVA-CACÉM E-mail: [email protected] Site: www.fap-sintra.pt A Junta de Freguesia de São Martinho de Sintra deseja a todos os seus fregueses um Santo e Feliz Natal PADARIA PASTELARIA Nesta época festiva venha saborear o nosso Bolo Rei e as nossas especialidades desta quadra festiva FABRICO PRÓPRIO BOLOS DE ANIVERSÁRIO • CASAMENTOS • BAPTIZADOS Desejamos Boas festas Urbanização Pimenta e Rendeiro, 6.ª Fase • A Av. Dr. Fernando Ricardo Ribeiro Leitão, 29 - Loja C Massamá • 2745 QUELUZ - T Telef.: 21 439 15 52 24 Entrevista 17 Dezembro 2010 • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: P.Q. e CERCIAMA Ana Brás - Directora da CERCIAMA Uma forma diferente de tratar a diferença A CERCIAMA é uma Cooperativa de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, cuja missão é apoiar crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual ou multideficiência, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida através do exercício pleno da cidadania e do direito à igualdade de oportunidades. Ao jornal O Correio da Linha, a Directora, Ana Brás, confidenciou que o grande objectivo da instituição a breve prazo é angariar verbas que lhe permitam iniciar a construção de uma nova unidade, anexa à existente, que irá permitir dar resposta a mais 24 residentes. O Correio da Linha (C.L.) - Há quantos anos existe a CERCIAMA? Ana Brás (A.B.) - A CERCIAMA é uma cooperativa de solidariedade social que foi constituída em Dezembro de 1976, num outro local que não este. Aqui, na freguesia da Venteira, estamos apenas desde 1999. C.L. - A CERCIAMA tem a funcionar, neste momento, as valências de unidade residencial, centro de actividades ocupacionais e valência edu- INHA DE cativa. Fale-nos um pouco de cada uma delas... A.B. - A valência educativa é a mais histórica e aquela que acompanha a CERCIAMA desde o seu nascimento. Actualmente, temos a frequentar esta valência 22 alunos com deficiências graves e profundas. São crianças já com idades avançadas, como 12 e 15 anos, que não têm qualquer hipótese de inclusão nas escolas devido à sua problemática e à especificidade da sua deficiência. A valência tem apoio ao nível do Ministério da Educação através do destacamento de educadoras especializadas e de um professor de Educação Física e através de subsídios que recebemos em diversos tipos de apoios específicos, nomeadamente terapia ocupacional, terapia da fala ou auxiliares pedagógicas. C.L. - A nível da valência de centro de actividades ocupacionais... p A.B. - É uma valência onde temos 74 utentes e que pretende dar resposta aos jovens com mais de 16 anos, que não tenham qualquer hipótese de ter um emprego protegido, nem de empresas de inserção, nem formação profissional, mas que tenham capacidade de desempenhar um trabalho ocupacional de maneira a que se sintam dignos de ser um cidadão. Para além destas valências, importa ainda referir que a CERCIAMA é também um centro de recurso de inclusão, ou seja, trabalhamos com oito agrupamentos de escolas e temos técnicos destinados para trabalharem lá fora na inclusão e levaram daqui o knowhow necessário para tal. C.L. - Que género de actividades desempenham? A.B. - Este centro de actividades ocupacionais está acompanhado de um leque bastante diversificado de INTRA D I EN CASA MÃE ÇA! Desejamos Boas Festas · Almofadas Casa Mãe · Maçã Cozida · Pastéis de Nata · Outras saborosas especialidades · Grande variedade de salgados SI NT • Motociclos • Ligeiros RA ,A ESCOLA DE CONDUÇÃO R FE técnicos. Temos terapia ocupacional, fisioterapia, técnica de serviço social, psicologia clínica, animadores socioculturais, psicopedagogos, monitores e vigilantes. Nesta valência trabalhamos de diversos modos mas sempre muito ligados à comunidade. O nosso objectivo é a inserção social e, para tal, estabelecemos acordos de cooperação com a autarquia e com a Junta de Freguesia da Venteira mas também com o Hospital Fernando Fonseca, com a Kidzania e com outras empresas para que todas e quaisquer actividades ocupacionais sejam integradas e possíveis de ser realizadas na comunidade. Gostaria ainda de realçar um protocolo que temos com a Everest Editora em que fazemos a recolha dos CERCIAMA alegrou e ... livros que sobram nas papelarias e a separação por títulos e datas consoan- C.L. - E quantos utentes estão intete as capacidade de cada utente. Pa- grados na valência de unidade reralelamente a estas actividades, temos sidencial? também um grupo de teatro chamado A.B. - A unidade residencial é uma Trama, que é constituído por 12 jovens valência de apoio às outras duas, uma e que já actuou em diversas zonas do vez que só funciona após o encerrapaís. De realçar que esses jovens recebem uma gratificação monetária que, não sendo a desejável, é, pelo menos, a que conseguimos dar-lhes. Outra actividade que poderemos vir a ter será a nível da intervenção precoce, isto é, crianças com idades inferiores a seis anos. Estamos a trabalhar com a Segurança Social e com o Ministério da Educação para ver até que ponto poderemos também dar apoio a essas idades, serviço que ainda não existe no concelho da Amadora. ... desfilou no dia do município da Amadora Desejamos Boas Festas a todos os clientes e amigos Boas Festas GRUPO ÓPTIVISÃO Há 53 anos a melhorar a visão aos Queluzenses A óptica mais antiga de Queluz ,?,*<;(;6+6 69,*,0;<Í9064i+0*6 Rua Tenente Garcia de Lemos, 3 • Telef. 21 435 11 32 - QUELUZ A partir de Janeiro de 2011 a CASA MÃE pensa na sua saúde ao inovar e fazer bolos para diabéticos e sem gluten No Natal saboreie as nossas especialidades Belas: R. Vitor Cordon, 2 (junto ao Mercado) • Tel: 21 436 14 69 Queluz: R. D. Pedro IV, nº 12 (junto aos B. V. de Queluz) • Tel.: 21 435 71 29 Entrevista 17 Dezembro 2010 Joaquim Raposo atento ao trabalho dos utentes mento das outras valências. Temos 24 residentes, sete dos quais sem família, e muitos deles já órfãos de pai ou mãe. Na unidade privilegiamos o contacto com qualquer elo familiar, quer aos fins-de-semana, quer em época de férias, e tentamos sempre que esses elos não se percam. Para que eles se sintam integrados na comunidade, também fazemos passeios e participamos em festas da comunidade promovidas pela Igreja. C.L. - Existe lista de espera na CERCIAMA? A.B. - Penso que as listas de espera existem em todo o lado, não é só aqui, até porque as listas de espera podem, por enquanto, ser sobrepostas em várias instituições, ou seja, cada família consegue inscrever o seu jovem ou adulto em mais que uma instituição. Teria que haver uma limpeza das bases de dados para apurar o número real mas, pelo menos, há aqueles que são os nossos utentes das outras valências e que nós sabemos de antemão que não estão inscritos em mais nenhuma unidade residencial. É muito importante para estes pais conseguirem esta vaga porque, quando morrerem, querem partir com a certeza de que o filho ficou bem. C.L. - Para quando está prevista a ampliação das actuais instalações? A.B. - Temos um sonho ainda por realizar e para o qual faltam ainda cumprir várias etapas. Já conseguimos obter o terreno, que será anexo à instituição, o que nos deixa bastante aliviados a nível financeiro porque podemos rentabilizar os nossos recursos para aquela unidade. Já houve algum movimento de terras efectuado pela Câmara Municipal da Amadora, que nos ajudado a todos os níveis. Ansiamos por melhores dias a nível da conjuntura do país para podermos candidatarmo-nos a essa construção. C.L. - Fale-nos dessa nova unidade... A.B. - A obra está orçamentada em 500 mil euros e irá dar resposta a mais 24 residentes com problemáticas complicadas, nomeadamente utentes que já não têm elos familiares no exterior. C.L. - Quando é que esse sonho poderá ser uma realidade? A.B. - Não vamos colocar prazos para eles não saírem defraudados. Vamos esperar por melhores oportunidades e por outra conjectura e andamos a Berçário • Creche • Jardim de Infância Apoio Escolar 1.º e 2.º Ciclo • Expressão Motora Expressão Musical • Expressão Dramática Expressão Plástica • Natação • Karaté • Dança Inglês • Informática • Actividades de Verão Aprender é divertido Frutos do Mar 87 Desejamos Boas Festas Loja 1 (Queluz) Loja 2 (Amadora) NOVA LOJA EM VILA CHà 25 26 Entrevista Atelier de pintura da instituição trabalhar para isso. Os próprios funcionários realizam todos os anos um arraial na penúltima sexta feira de Julho onde temos febras e sardinhas, é uma actividade aberta à comunidade, quer da Amadora, quer de Lisboa. Como se costuma dizer, grão a grão enche a galinha o papo e com essas verbas vamos arranjando verbas para um dia podermos construir aquele edifício sem estremecer a nossa capacidade financeira. C.L. - Que tipo de problemas físicos e cognitivos aqui encontramos? A.B. - Paralisias cerebrais associadas a uma deficiência mental e a grandes alterações cognitivas, total dependência, ausência de linguagem e de actividade motora, autismo associado a outras problemáticas e diversos síndromes, alguns dos quais até nos são desconhecidos. Encontramos aqui pessoas com graves problemáticas respirató- 17 Dezembro 2010 rias e a precisar de cuidados primários. C.L. - Quantas pessoas trabalham na CERCIAMA? A.B. - Em 1999 éramos cerca de 20 alunos e 11 funcionários enquanto actualmente temos um quadro de pessoal de 64 funcionários, incluindo 5 destacados, e cerca de 100 utentes espalhados por todas as unidades da CERCIAMA. C.L. - Esta instituição recebe apenas utentes do concelho da Amadora? A.B. – Sim, são apenas da Amadora. Nos seus estatutos, a CERCIAMA limitou-se a dar resposta ao concelho da Amadora uma vez que, se não conseguirmos responder ao que a Amadora nos pede, muito menos teremos hipóteses de alargar os nossos hori- zontes e responder às carências de outros municípios. C.L. - A crise tem-se reflectido nos apoios que a instituição recebe da sociedade civil? A.B. - Não vou dizer que não sentimos ou, pelo menos, não ouvimos falar e só de ouvir falar já sentimos que estamos em crise. Penso que esses problemas se irão reflectir sobretudo ao nível de alguns A instituição é uma valência onde temos 74 utentes subsídios e direitos que algumas famílias irão perder. Isso é paga consoante o rendimento per poderá trazer consequências no paga- capita. Estamos atentos à realidade mento à instituição porque a valência dessas famílias e reajustando valores do centro de actividades ocupacionais para que não haja falhas no pagamento da mensalidade. Temos conseguido articular as coisas de modo a que os efeitos da crise sejam diminutos mas estamos preparados para ela porque não sabemos como irão reagir os apoios da própria Segurança Social, que é a nossa principal fonte de subsídios. C.L. - Dizia há pouco que a Câmara Municipal da Amadora tem sido um parceiro válido... A.B. - Tem sido, efectivamente, um parceiro válido e efectivo, temos estabelecido parcerias em várias frentes, quer com a Câmara, quer com a Junta de Freguesia da Venteira, quer com CERCIAMA outras porque temos utentes de todas trouxe alegria as freguesias do concelho. Também às ruas da o Hospital Amadora-Sintra tem sido Amadora CERCIAMA Aceitam-se encomendas para trabalhos de artes decorativas para: Algumas actividades realizadas no último trimestre de 2010 • Várias cerimónias de homenagem a Dom Simão Aranha, que usou o pseudónimo Pedro Falcão. • Exposição sobre a vida e a obra do jornalista Norberto Lopes. • Coordenação, edição e apresentação do livro “Formação, Palavras e Sentimentos Colectivos”, da autoria da turma D - 6.º ano da Escola EB - 2,3 Santo António da Parede, dos professores e encarregados de educação dos alunos. • Participação na atribuição e inauguração das Ruas com os nomes dos falecidos Munícipes: César Cardoso, João Cabral da Silva e Fernando Tavares Rodrigues. • Tertúlias do Monte, na sede da ALA: “Pensar Portugal” e “O Futuro do Turismo em Cascais”. &RQFHVVmR H FHULPyQLD GH HQWUHJD GD GLVWLQomR KRQRUtÀFD “Ordem de Mérito”, aos galardoados “Luciano Mourão”, Presidente da Junta de Freguesia do Estoril e “Américo Simões Santo”, empresário benemérito. • VI Exposição Colectiva de Pintura, com a participação de 15 artistas, com 41 obras de vários estilos, movimentos, dimensões e características. • Conferência com o título “Mau Gosto” da autoria do Professor Doutor Paulo Morais-Alexandre. • Cerimónia de posse a diversas personalidades de relevo portuguesas e estrangeiras como novos Académicos. Av. Castelhana, n.º13 · 2765-405 Monte Estoril Telf./Fax: 214 685 604 • E-mail: [email protected] CASAMENTOS • BAPTIZADOS • FESTAS Trabalhos em SERIGRAFIA Impressão em: CAMISOLAS AUTO-COLANTES GALHARDETES, ETC. Rua Roque Gameiro, n.º 12 AMADORA Tel. 21 498 68 30 • Email: cerciama@ cerciama.pt H:GK>vDH >begZhhdZGZXdgiZK^c^a XdbdjhZbVea^XVd 9ZXdgVdYZbdcigVh Zk^VijgVh 8g^VdZbVcjiZcd YZh^iZhdc"a^cZ 8g^VdYZad\di^edh Desejamos Boas Festas :M:8JvÀD 8VgiVoZhEdhiZgh8Vg^bWdhHZg^\gV[^V;da]Zidh8VgiZhGZXaVbdh Ajb^cdhdh:i^fjZiVhH^cVai^XVH^hiZbVhYZ:medh^d:hiVbeV\Zb ZbKZhij{g^dEaVhi^[^XVZhVi6%q9^\^iVa^oVZh GjV=Za^YdgdHVa\VYd!+6q',%%")),6bVYdgV IZa$;Vm#'&).'),)*q:bV^a/cjcdXeZ5]dibV^a#XdbqXeZcjcd5\bV^a#Xdb Entrevista 17 Dezembro 2010 Secretária de Estado visitou CERCIAMA Recentemente, a CERCIAMA foi visitada pela Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, que fez questão de visitar as instalações e confraternizar com alguns dos utentes. Ladeada pelo Presidente da Câmara Municipal da Amadora (CMA), Joaquim Raposo, e pela Directora da CERCIAMA, Ana Brás, a Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação deixou elogios ao trabalho realizado SHORV SURÀVVLRQDLV GDTXHOD LQVtituição: “Gosto muito de ver casos de boas práticas como foi o caso do TXHHQFRQWUHLDTXLQD&(5&,$0$QRPHDGDPHQWHDVTXHVHUHÁHFWHPQDTXDOLGDGH de vida de quem nelas trabalha mas sobretudo dos utentes que delas usufruem. A CERCIAMA trabalha desta forma há muitos anos em estreita ligação com a autarquia e com as escolas”, sublinha. A CERCIAMA trabalha essencialmente com jovens que, em muitos casos, estão totalmente dependentes do trabalho, auxílio e carinho das suas técnicas. Todavia, esta atitude nem sempre é acompanhada pela sociedade civil que, em muitos casos, continua a menosprezar os benefícios que estas pessoas podem proporcionar, nomeadamente a nível laboral: “Temos de continuar a combater o preconceito, um problema que está enraizado dentro de cada um de nós de forma inconsciente. Se abordarem uma pessoa na rua e lhe perguntarem se costuma praticar actos discriminatórios ela dir-lhes-á que não e, no entanto, essa mesma pessoa é capaz de estacionar a sua viatura em cima do passeio sem ter consciência de que está a fazer um atropelo grosseiro dos direitos de todos nós mas fundamentalmente GDVSHVVRDVFRPGHÀFLrQFLD1mRKiFRQVFLrQFLDGDIRUPDFRPRGLVFULPLQDPRVHp SRUHVVHPRWLYRTXHDHVFRODSDUDWRGRVpKRMHWmRLPSRUWDQWHSRUTXHRVQRVVRVÀOKRV terão uma atitude completamente diferente perante a diferença”, elogia. Confrontada pelos jornalistas com as crescentes listas de espera neste tipo instituições, Idália Moniz assumiu a existência de tais listas mas assegura que os números conhecidos estão extrapolados: “As listas de espera estão, por desespero dos pais, triplicadas ou quadruplicadas porque os pais inscrevem os seus ÀOKRVHPPDLVTXHXPDLQVWLWXLomR-iIDOiPRVFRPDV)HGHUDomRH&RQIHGHUDo}HVH estamos a trabalhar numa aplicação informática que fará o levantamento das necessidades por número da Segurança Social e não por nome porque, dessa forma, o utente SRGHULDVHPSUHWHUYiULDVFRPELQDo}HVGHKLSyWHVHV1mRGLJRTXHRVSDLVIDoDPLVWR por fraude mas sim por desespero porque precisam de encontrar uma resposta para RSUREOHPDGRVÀOKRVHQTXDQWRVmRYLYRVµ, explica, pensativa. Numa altura em que tanto se fala de crise e de cortes orçamentais, a Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação fez ainda a apologia daquilo que considera ser um grande trabalho no sector: ´1RLQtFLRGDOHJLVODWXUDDQWHULRU GHÀQLPRVPHWDVSDUDRDXPHQWRGDVUHVSRVWDVHP&HQWURVGH$FWLYLGDGHV2FXSDcionais. Tínhamos previsto um aumento de 10% mas, com os dois programas que lançámos, quando concluídas todas as obras, esses números aumentarão para 33%. 7tQKDPRVWDPEpPGHÀQLGRDXPHQWDUDVUHVSRVWDVUHVLGHQFLDLVHPHFRPRVGRLV SURJUDPDVLUHPRVDXPHQWiODVSDUDFHUFDGH)LQDOPHQWHSDUDDVUHVSRVWDVGH apoio domiciliário, o nosso compromisso tinha sido de aumentar em 30% e iremos FKHJDUDRVµ, revela. Lembrando que a Segurança Social “transfere diariamente para as IPSS´s mais GHPLOK}HVGHHXURVµ, Idália Moniz concluiu a sua intervenção assegurando que “tenho muito orgulho de pertencer a dois governos que foram muito além GDTXLORTXHHVWDYDSUHYLVWRSDUDDiUHDGDGHÀFLrQFLD&RPR3$5(6HFRPR3/3+ WHUHPRV HP REUD PDLV GH REUDV TXH FRUUHVSRQGHP D PDLV GH UHVSRVWDV VRFLDLVSDUDFHUFDGHPLOSHVVRDVEHPFRPRDSHUWRGHPLOSRVWRVGHWUDEDOKR 1XQFDQDKLVWyULDGDGHPRFUDFLDSRUWXJXHVDVHODQoRXXPSURJUDPDGHFRQVWUXomR de equipamentos sociais desta envergadura”ÀQDOL]D nosso parceiro, há cinco jovens da CERCIAMA que têm participado num estágio ocupacional e esse próprio hospital sai valorizado com o trabalho que ali desenvolvem. Começou-se a parceria com duas manhãs, depois começou a haver jovens que já iam três vezes por semana e agora há jovens que vão todos os dias e ocasiões em que é o p q próprio p hospital p que solicita os q seus serviços. É a própria comunidade quem lhes dá valor e quem lhes dá sentido à vida. C.L. - Continua a haver um estigma por parte da sociedade em relação a estas pessoas com deficiências físicas e mentais? A.B. - Depende de como nós fazemos a abordagem às empresas. Quando falamos com eles não devemos valorizar o facto de a pessoa ser deficiente mas sim o facto de ser uma pessoa R. José Maria Pereira, 4 Lj. B | Casal São Brás | 2700-503 Amadora | Tel. 214 933 200 / 214 939 362 | Fax. 214 986 204 27 28 Entrevista Deseja a todos os fregueses um Santo Natal e um Próspero Ano Novo. 17 Dezembro 2010 digna g mas com as suas limitações, tal como todos nós temos. É importante demonstrar não o que é negativo mas tudo aquilo que são capazes de fazer. C.L. - A resposta da sociedade civil tem sido positivo? A.B. - Sim, tem sido muito positiva, temos neste momento grandes empresas a trabalhar connosco, nomeadamente o Hospital com quem já colaboramos há dois anos e meio. Curiosamente, o Hospital tem vindo a patrocinar também uma outra actividade da CERCIAMA, os «Amadores a Galope», que é uma actividade de hipoterapia desenvolvida em Belas e da qual beneficiam cerca de 30 utentes. Com a Kidzania estabelecemos uma parceria em que são os nossos utentes quem faz os kits que depois são entregues na Kidzania. Semanalmente fazemos entre 2 mil a 4 mil kits. Não posso esquecer-me do projecto tampinhas em que fizemos um acordo de cooperação com uma empresa de reciclagem que vem buscar as tampinhas de acordo com o que nos determinou anteriormente, dando-nos uma compensação que depois reverte para as pessoas com deficiência que estão naquela área de trabalho. De salientar que todos estes jovens participam em actividades extra-desportivas, nomeadamente através do protocolo de cooperação que estabelecemos com a populares a qual exibimos no dia 11 de Setembro, Dia do Município da Amadora, e a experiência correu tão bem que em Junho do próximo ano iremos apresentá-la em Lisboa, juntamente com as Marchas Populares. Vamos representar não só a instituição como a freguesia da Venteira e todo o município da Amadora. C.L. - De que forma poderá um benemérito ajudar a CERCIAMA? A.B. - Há muitas formas. Esta direcção considera que há outras maneiras de ajudar a CERCIAMA sem ter de se falar em euros. Por vezes, as pessoas dão-nos equipamentos, roupas ou materiais, participam nas nossas actividades de forma voluntária, estamos abertos a receber encomendas para gravação de t-shirts e bonés pois também temos uma actividade de artes plásticas. Aliás, receEquipamento desportivo ajuda a manter a forma bemos o primeiro prémio da Piscina Municipal da Amadora e com Glaxo Smith com um postal nosso o Complexo Desportivo do Monte da que circulou por todo o mundo, o que também valoriza e dignifica o Galega. trabalho que aqui é feito. A Câmara C.L. - O objectivo... j A.B. - ...É inseri-los na comunidade. ainda recentemente procedeu ao moNão necessitamos aqui de equipamen- vimento de terras do novo edifício e, tos, necessitamos sim que a comuni- só aí, fez-nos poupar imenso dinheiro. dade os tenha para nós irmos lá com Aceitamos todas as formas de ajuda e eles trabalhar. Este ano organizámos estamos sempre abertos e dispostos a a título de experiência umas marchas mostrar a instituição à comunidade. ARTE Ficha Técnica JORNAL MENSAL DE ACTUALIDADE Tel.: 21 443 00 95/6 • Fax: 21 442 25 31 Telem.: 913263567 Administração, Redacção e Publicidade: Rua Prof. Mota Pinto, Loja 4 • Bairro do Pombal, 2780-275 Oeiras www.ocorreiodalinha.pt • [email protected] Director: Paulo Pimenta Editor Chefe: Pedro Quaresma Redacção: Claúdia Silveira, Jorge Cordeiro, Alexandre Martins Marketing e Publicidade:6RÀD$QWXQHV)RWRJUDÀDV J. Rodrigues e Diogo Pimenta Paginação e Impressão: 0;$UWHV*UiÀFDV²5XD$OWRGR)RUWH6LQWUD&RPHUFLDO3DUN Fracção Q - Armazém 16 - 2635-446 Rio de Mouro - Tel.: 21 917 10 88 Administração: Alice Domingues /Paulo Pimenta com mais de 10% Propriedade: Vaga /LWRUDO 3XEOLFDo}HV H (GLo}HV /GD ² 0DWU 1 ² &RQV 5HJ &RP 2HLUDV - Capital social: ½ 1 & Depósito Legal 1 Registo na I.C.S. 1Tiragem do mês: 15 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12 edições: 13 euros & SOL Centro Comercial Solátia Av. de Portugal, Lote 9 - Loja 18 2790-130 Carnaxide Telm: 960 425 697 | 913 598 438 Artigos de Beleza Diversos produtos para o todo o tipo de cabelos Artesanato personalizado Actual 17 Dezembro 2010 CARTÓRIO NOTARIAL DE SERPA EXTRACTO &HUWLÀFRSDUDHIHLWRVGHSXEOLFDomRTXHQRGLD13 de Dezembro de 2010, iniciada a folhas 49 do livro de notas número 23 - A, deste Cartório, IRLODYUDGDXPDHVFULWXUDGHMXVWLÀFDomRSHODTXDO ANTÓNIA MARIA GUALDINO DE MATOS SENO, NIF 128.688.840 e marido MANUEL SENO ALEXANDRE, NIF 112.976.921, casados no regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Corte do Pinto, concelho de Mértola, residentes na Rua 1° de Maio, número 15, 3°, frente, freguesia de Cruz Quebrada-Dafundo, concelho de Oeiras, alegam que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes imóveis sitos na freguesia de Cruz Quebrada-Dafundo, concelho de Oeiras: UM - Fracção autónoma designada pela letra G, ou seja, o primeiro andar direito, do prédio urbano de rés-do-chão, primeiro, segundo e terceiro andares, sito na Rua 1° de Maio, números 15, 15-A e 15-B e Rua Policarpo Anjos, números 10 e 10-A, descrito na Segunda Conservatória do Regista Predial de Oeiras sob o número duzentos e quarenta e sete, daquela freguesia, onde se mostra registada a constituição de propriedade horizontal pela apresentação um, de onze de Dezembro de mil novecentos e sessenta e cinco, inscrito na matriz, sob o artigo 336, com o valor patrimonial actual de `64.788,88, a que atribuem igual valor, e DOIS - Fracção autónoma designada pela letra L, ou seja, o terceiro andar frenteGRLPyYHODWUiVLGHQWLÀFDGRHP80FRPRYDORUSDWULPRnial actual de `55.450,17, a que atribuem igual valor. Que estes imóveis encontram-se inscritos na matriz em nome da antepossuidora Emília Rodrigues de Matos Bento e somam o valor patrimonial total e atribuído de `120.239,05. Que apesar dos citados imóveis se encontrarem registados na aludida Conservatória do Regista Predial a favor dos titulares inscritos, RLQGLFDGRHP80DIDYRUGH Emília Rodrigues de Matos, viúva, Rua 1° de Maio, 15, 1º, direito, Dafundo, pela apresentação dezoito, de dezassete de Janeiro de mil novecentos e oitenta e quatro, e o referido em DOIS a favor de José Francisco Bento, casado com Emília Rodrigues de Matos, no regime da comunhão geral, Rua 1° de Maio, 3° frente, Dafundo, pela apresentação oito, de oito de Agosto de mil novecentos e setenta, desconhecendo-se actualmente o seu paradeiro, tendo os mesmos sido previaPHQWHQRWLÀFDGRVSHVVRDOPHQWHHHGLWDOPHQWHEHPFRPRRVUHVSHFWLYRV KHUGHLURV LQFHUWRV DWUDYpV GDV QRWLÀFDo}HV Mi DUTXLYDGDV QHVWH &DUWyULR como documentos números trezentos e sete, trezentos e dez, e trezentos e onzeQRPDoRUHIHUHQWHjVQRWLÀFDo}HVDYXOVDVGRDQRFRUUHQWHRVPHVmos imóveis são pertença dos MXVWLÀFDQWHV4XHRVLGHQWLÀFDGRV imóveis vieram à sua posse por os haverem adquirido por doação verbal efectuada pelos referidos titulares inscritos, residentes que foram na aludida freguesia de Dafundo, em dia e mês que ignoram do ano de mil novecentos e oitenta e cincoRLGHQWLÀFDGRHP80HRUHIHULGRHP'2,6HPGLDH mês que ignoram do ano de mil novecentos e setenta e três, não tendo, todavia sido celebradas as respectivas escrituras, motivo pela qual não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre os mesmos. Porém, desde aqueles anos de mil novecentos e oitenta e cinco e mil novecentos e setenta e três e sem interrupção, os MXVWLÀFDQWHV entraram na posse dos citados imóveis, habitando-os e usufruindo todas as suas utilidades e suportando os respectivos impostos e encargos, tendo adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, tendo, por isso, uma posse pública, SDFtÀFD, contínua e de boa fé, que dura há mais de vinte anos, pelo que os adquiriram por usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição, documento algum que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade. Que, desta forma, MXVWLÀFDP a aquisição dos mencionados imóveis por usucapião. Está conforme o original. Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior Neto, treze de Dezembro de dois mil e dez. Conta registada sob o número 2/1464/10. A Notária, 29 O Correio da Linha promove 9&RQFXUVRGH)RWRJUD¿D O jornal 2&RUUHLRGD/LQKD promove em 2011 R 9 &RQFXUVR GH )RWRJUDÀD XPD YH] PDLV subordinado à temática ambiental, desta feita alusivo ao tema «Mãe... Natureza». À semelhança do ano passado, o concurso está DEHUWRWDQWRDSURÀVVLRQDLVFRPRDDPDGRUHV com idade superior a 16 anos, podendo cada participante concorrer com um máximo de três IRWRJUDÀDV 1RÀQDOVHUmRVHOHFFLRQDGDVHSUHPLDGDVGH] IRWRJUDÀDVFLQFRFRPRSULPHLURSUpPLR½ e diploma de participação) e outras cinco com R VHJXQGR SUpPLR ½ H GLSORPD GH SDUWLcipação), não podendo o mesmo participante receber mais que um prémio. Uma vez mais, estará também a decorrer em simultâneo o tradicional Prémio Família, que será entregue a todas as famílias que participarem no concurso com dois ou mais elementos. $FDGDIRWRJUDÀDSUHPLDGDFRUUHVSRQGHUiXPDHQtidade/empresa patrocinadora, que se responsabilizará por seleccionar uma imagem vencedora. $VIRWRJUDÀDV[HPSDSHOIRWRJUiÀFRVHUmR recepcionadas até 29 de Janeiro de 2011, data do carimbo dos CTT, devendo o envelope conter igualmente um CD com as fotos gravadas digitalmente, o cupão de inscrição devidamente preenchido, a declaração de cedência de direitos de imagem e uma fotocópia do Bilhete de Identidade. O envelope deverá ser remetido para a seguinte morada: V &RQFXUVRGH)RWRJUDÀD´0mH«1DWXUH]Dµ-RUQDO ´2&RUUHLRGD/LQKDµ5XD3URI0RWD3LQWR/RMD %DLUURGR3RPEDO²2HLUDV Os vencedores deverão ser conhecidos na edição de Março do jornal 2&RUUHLRGD/LQKD, mês em que FRPHPRUDPRV R QRVVR DQLYHUViULR VHQGR RV prémios e diplomas entregues posteriormente em sessão solene a decorrer no Concelho de Oeiras, em GDWDHORFDODLQGDSRUGHÀQLU Tal como em anos anteriores, após serem conheciGRV RV UHVXOWDGRV ÀQDLV GR FRQFXUVR VHUi HGLWDGR XPOLYURRQGHFRQVWDUmRDVIRWRJUDÀDVYHQFHGRUDV e, pelo menos, uma imagem de cada participante, bem como depoimentos das entidades e empresas privadas que patrocinam este quinto concurso de IRWRJUDÀDSURPRYLGRSHORMRUQDO2&RUUHLRGD/LQKD. Após a Sessão Solene, as fotografias serão também apresentadas em exposições itinerantes nos quatro concelhos de abrangência do jornal O Correio da Linha (Oeiras, Sintra, Cascais e Amadora). Consulte o regulamento no nosso site em: www.ocorreiodalinha.pt Esmerado Serviço de Cozinha Portuguesa Cervejaria e Mariscos • Servimos Almoços dia 24 • Encerra dia 25 e 26 de Dezembro • Servimos Almoços dia 1 de Janeiro Abel 2%HQÀTXLVWDGH2HLUDV HWRGDDVXDHTXLSDGHVHMDP %RDV)HVWDVRVCOLHQWHVHAPLJRV Rua 7 de Junho, 6 (Junto à C.M.O.) • Telef.: 21 441 75 71 - OEIRAS • Telm: 964016306 CL - Dezembro 2010 V Concurso de Fotografia Mãe... Natureza O seu jornal dos concelhos Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra Consulte o site www.ocorreiodalinha.pt Envie as suas questões para: [email protected] Participe até 29 de Janeiro 30 Actual 17 Dezembro 2010 • Texto: Pedro Quaresma • Fotos: J.R. Em Meleças Jantar Medieval cria Federação Foi com pompa e circunstância e trajadas a rigor que cerca de 200 pessoas assinalaram no passado dia 20 de Novembro, no Colégio Vasco da Gama, em Meleças, a oficialização da criação da Federação de Esgrima Histórica. Além de um jantar medieval, os convidados puderam conhecer melhor a História das Armas em Portugal e assistir a inúmeros combates entre esgrimistas de épocas diferentes. mais importantes Salas de Armas que existem no país. Em exclusivo ao jornal O Correio da Linha, João Maia começou por salientar que “o objectivo que tínhamos traçado para este jantar foi altamente alcançado. Segundo palavras de terceiros, que esperaram ver a Espada Lusitana e a Companhia Livre QXPD FHULPyQLD YLUDP DÀQDO XPD ©&RPSDQKLD Lusitana» e esse era precisamente o objectivo desta Federação: a união dos grupos, academias e associações”, sustenta. Exceptuando alguns convidados que compareceram vestidos de modo formal mas à século XXI, todos os outros surgiram no jantar impecavelmente trajados, quer com roupas de corte, quer com armaduras alusivas a uma determinada época Um jantar medieval sem música não é jantar O pavilhão desportivo do Colégio Vasco da Gama recebeu o jantar de gala que assinalou a oficialização da criação da Federação de Esgrima Histórica. Congregar e disciplinar as diversas instituições onde se pratica Esgrima Histórica é o objectivo desta recém criada federação, como nos explicaram Fernando Brecha e Vera Rebelo, da Companhia Livre, e João Maia, da Espada Lusitana, duas das Fernando Brecha e Francisco Salvador, presidente da Federação de Esgrima Histórica AUTO ELÉCTRICA DO CACÉM ESTRELA DO MINHO A.E.C. PEÇAS AUTO Café & Bilhares Deseja um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos os estimados Clientes, Fornecedores e Amigos PEÇAS NOVAS E USADAS, GRANDE STOCK COMPRA E VENDA DE VIATURAS USADAS E SINISTRADAS histórica: “Tivemos aqui pessoas das épocas Al Andaluz, Romana e Medieval mas também Renascentistas, Barrocos e Piratas”, descreve Fernando Brecha, enquanto prossegue: “Houve o cuidado da maioria das pessoas de ir à História procurar personagens que gostassem de encarnar HOHYDUDPSDUDRMDQWDUHVVDVÀJXUDVRTXHHQULTXHFHXEDVtante o espectáculo. As pessoas que foram vestidas de século XXI tiveram também o cuidado de ir bem vestidas, com trajes de gala”, agradece. O jantar contou com o apoio do Colégio Vasco da Gama, da Câmara Municipal de Sintra e do Casino Estoril, nomes importantes mas, ainda assim, em nú- 3 81 S 50 A T 0 7 FES 1 9 S T. OA B Estrada de Mem Martins, n.º 272 2725 Mem Martins A Ferrageira do Cacém MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, LDA. Coronel Cabedo e Francisco Salvador a cortar... • Ferragens • Ferramentas manuais e eléctricas BOAS • Tintas FESTAS • Torneiras • Lava-Loiças • Materiais eléctricos, etc. Praceta D. Fernando II, n.º 7, loja — CACÉM 2735-269 AGUALVA-CACÉM Tel./Fax: 21 914 78 83 ...e a servir o bolo comemorativo Actual 17 Dezembro 2010 Uma demonstração de luta de espadas 31 academias e universidades que estudam a história”. Todavia, fazem-no “cada um por si, quase de costas voltadas”. Ora, para se organizar e promover eventos históricos, defende Fernando Brecha, “temos de estudar a história e estar conscientes da sua importância. Ainda há minutos falava com o João Maia de um grupo que vai fazer num castelo do século XII, eventos do século XVI com direito a balões e música pimba. Ora, esta Federação vai ajudar a que se organizem eventos históricos com cariz histórico. Para isso, é necessário estudo e preparação, porque em Portugal há a ideia de que História é igual a serapilheira e fardos de palha. Aquilo que as pessoas viram neste jantar é, pois, o primeiro passo, ainda muito tímido, no sentido de levar todos os grupos a convergir para o mesmo sentido da História”, sustenta. Relativamente à importância da Federação de Esgrima Histórica para a regulação do sector, Fernando Brecha refere que “é importante que as salas de aula comecem a funcionar com regras uni- A Rainha sorriu... formes para todas. A Federação vai dar essas regras, quer ao nível do vestuário como do equipamento de protec- que “nada do que aqui é feito tem por detrás intenções ção e das armas para haver uma standardização das armas ÀQDQFHLUDV (VWD )HGHUDomR QmR YDL UHDOL]DU HYHQWRV QHP que são usadas em segurança nas salas. Queremos que cada feiras históricas. As únicas actividades organizadas por nós sala, grupo ou agremiação que se dedique à esgrima his- estão preparadas para Novembro de 2011 que é a comemotórica seja devidamente registado para sabermos quantas ração do primeiro ano da Federação, e estamos também a pessoas praticam esta modalidade. É um trabalho que não é começar a organizar o Campeonato do Mundo de Armas, que se vai realizar em Maio de 2012, em Torres Novas”, fácil mas que é importante ser feito”, sustenta. O nosso entrevistado faz também questão de lembrar conclui. mero escasso para as ambições da nova Federação. Fernando Brecha acredita que estão dados os primeiURVSDVVRVGHXPFDPLQKRTXHVHDÀJXUDGLItFLOPDV ultrapassável para que mais entidades apoiem esta nova federação: “Houve pessoas do contra, que foram ao jantar porque julgaram que iam assistir a um enterro e assistiram, ao invés, a um parto, com a certeza de que o bebé YDLYLYHUHFUHVFHUDSHVDUGHQmRVHDÀJXUDUXPDQR fácil. Creio que as pessoas não acreditavam que pudéssemos fazer algo deste tamanho e desta qualidade. Já estamos a preparar o evento do próximo ano, que decorrerá sensivelmente na mesma data e que serão as Jornadas da Federação de Esgrima Histórica, seguramente já com mais e maiores A U T O M Ó V E I S apoios”, perspectiva. Com espaço totalmente renovado MECÂNICA GERAL De salientar que este SERVIÇO MULTIMARCAS evento histórico conELECTRICISTA AUTO tou com o apoio de diLAVAGENS versas salas de armas. PRÉ-INSPECÇÃO (LEVAMOS A SUA A Associação Espada VIATURA À INSPECÇÃO) Lusitana, Associação MEDIÇÃO E AFINAÇÃO DE GASES Companhia Livre, CírDE ESCAPE culo Cultural ScalabiMONTAGEM DE ESCAPES tano, Mestre d´Armas, Estrada da Azeiteira — Quinta da Paz Boas MUDANÇA DE FILTROS Sacotes — 2725-508 MEM MARTINS Sala de Armas Fiore Festas BATERIAS Tel.: 21 921 90 09 | Tlm.: 91 726 30 63 dei Liberi, Associação Site: www.srcarro.com | E-mail: [email protected] FOCAGEM DE FARÓIS Esgrima da Rainha e Os guerreiros trajando a rigor recriaram a época histórica Lobos de Santa Maria da Feira foram as entidades envolvidas na animação e organização do evento. Participaram ainda, como convidados, representantes da Federação Internacional para a Paz Mundial, Câmara Municipal de Sintra, Lions IRES EGACHO Clube de Sintra, Grão Mestrado da MEDIAÇÃO DE SEGUROS Ordem do Templo, Real Associação de Lisboa, Centro de Interpretação Rua João José de Aguiar, n.º 2 da Batalha de Aljubarrota, Colégio 2745-131 QUELUZ Vasco da Gama, Juntas de Freguesia Tel.: 21 436 06 76 / 21 434 65 44 de Rio de Mouro, Mem Martins Fax: 21 434 65 45 e Mira Sintra e Centro Hípico da [email protected] Quinta da Marinha, entre outros. Além de momentos de encantar com malabares a cuspir fogo e dan- Os arqueiros de Robin dos Bosques também presentes ça do ventre, houve também lugar a várias demonstrações de esgrima, nomeadamente a ANIBAL MACHADO SEBASTIÃO evolução das armas e armaduras nacionais. “Fizemos CONSTRUÇÃO CÍVIL | PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS alguns duelos de épocas diferentes para as pessoas também perceberem a evolução da técnica de combate do Homem na Europa”FRQÀUPD)HUQDQGR%UHFKD“Tanto eu como o meu amigo Fernando já andamos há muitos anos neste meio e nunca vimos a História do soldado português descrita como foi feita. Começámos nos lusitanos e a partir daí conseguimos apresentar um homem de armas de cada época. Boas Foram 30 a 40 minutos de história viva só com a passagem Festas Boas de modelos que respeitavam o rigor histórico, algo nunca Festas visto em Portugal”, complementa João Maia. 8P PRPHQWR VLPEyOLFR PDV TXH ÀFRX QD UHWLQD GH muitos participantes foi a investidura de dois cavaleiros de épocas diferentes: “Tratava-se de um cavaleiro do e-mail: [email protected] século XII/XIII, equipado com cota de malha, e um cavaleiro do século XVI, já equipado com a chapa de uma armadura R. Aspirante Rodrigo completa. Assistimos a todo o ritual, desde o batimento de Feliciano Antunes, 90-90A espada nos ombros até à bofetada que lhes era dada, a última Casal das Corgas que eles levavam sem ripostar. Ninguém estava à espera desta cerimónia e correu muito bem, foi tudo muito bonito. 2715-253 Almargem do Bispo T. 219 624 797 | TM: 932 816 937 Nós, homens de armas, temos no nosso coração muita nobreza de espírito e entendemos que também era importante Rua do Castelo, n.º 9 | OLELAS realçar essa vertente do cavaleiro”, conta João Maia. Fernando Brecha lembra-nos depois que “Portugal tem 2715-356 ALMARGEM DO BISPO mil anos de história e existem no país diversas associações, SR. CARRO P Venda de peças e acessórios Novos e Usados Telf: 219 628 095 Fax: 219 628 096 Tm: 969 189 096 P