Dimensionamento de uma amostra de estudantes do UNIT1 Heyder Diniz Silva, Sérgio Luís Mendes2 Faculdade de Matemática, FAMAT, UFU, 38400-902, Uberlândia, MG E-mail: [email protected], [email protected], Maria José Junho Sologuren, Abel Pompeu de Campos Júnior UNIT - Centro Universitário do Triângulo Av. Nicomedes Alves dos Santos, 4545 38411-106, Uberlândia, MG E-mail: [email protected], [email protected]. Objetivou-se com este trabalho, proporcionar futuras discussões sobre como se comporta hoje o conjunto dos estudantes de graduação da UNIT frente ao hábito de fumar, e simultaneamente, procurou-se estabelecer elementos aceitáveis que viabilizem, num futuro próximo, traçar um quadro da dependência nicotínica nos alunos tabagistas. Para se dar vazão aos questionamentos levantados frente ao tema, optou-se pelo dimensionamento de uma amostra de estudantes, já que a população avaliada era composta na ocasião por 10943 alunos. Optou-se por uma amostragem estratificada proporcional por conglomerados. A unidade amostral básica considerada foi a turma de alunos regularmente matriculados. Para o cálculo do tamanho da amostra (n) usou-se a equação: n = (z2 . p . q) / e2 , onde p é a proporção de alunos fumantes; q a de não fumantes; e é a margem de erro e z o quantil da distribuição normal. Em seguida, aplicou-se o fator de correção de Cochran para populações finitas: n = no / (1+no/N), onde no é o tamanho inicial da amostra e N o tamanho da população. A estimativa utilizada (p) foi de 0,3; sendo esta decorrente de uma pesquisa anterior realizada no curso de Direito da mesma instituição. Trabalhou-se com uma confiança de 0,95 e um erro (e) de 3%. Estimou-se o tamanho da amostra em 897 alunos. Aplicando-se o fator de correção mencionado, o tamanho final da amostra foi estimado em 830 alunos. Passou-se então à verificação, através de listagem própria, do número de estudantes matriculados por áreas de conhecimento e por turno de aulas, obtendo-se com isto os dados constantes na Tabela 1 e 2, respectivamente. Após os cursos pertencentes a cada uma das áreas serem numerados, utilizou-se uma calculadora científica para gerar dígitos aleatórios. Dos cursos posteriormente selecionados, sendo estes em 1 2 número de 10, preocupou-se com o fato de que as 3 primeiras áreas da Tabela 1 tivessem cada uma 3 cursos escolhidos, de tal forma que proporcionalmente estas estivessem bem representadas na amostra. À área de exatas e tecnológicas restou a escolha de 1 curso, conforme o mesmo critério acima salientado. Verificouse que os cursos selecionados, em correspondência com a ordem da Tabela 1, seguidos dos matriculados, foram: Odontologia (288), Farmácia (401), Fisioterapia (429), Serviço Social (242), Pedagogia (789), Geografia (316), Secretariado (67), Administração (1028), Ciências Contábeis (197) e Arquitetura e Urbanismo (172). Por fim, obteve-se o número de alunos pertencentes a amostra que responderam o questionário proposto sobre saúde geral e tabagismo, respeitando-se a proporcionalidade guardada entre turno das aulas, inscritos em cada curso e tamanho da amostra requerida (830). O conjunto de dados obtidos foi: 45, 62, 66, 63, 204, 82, 18, 213, 51, 26. Áreas do conhecimento número de alunos ciências da saúde sociais e da educação jurídicas e empresariais exatas e tecnológicas 3257 3420 3280 752 Total 10943 Tabela 1: estudantes do UNIT por área Turno de aulas Número de alunos noturno diurno integral 7282 1120 2541 Total 10943 Tabela 2: estudantes do UNIT por turno de aulas Referências J.S. Fonseca, "Curso de Estatística", Paulo, 1994. Centro Universitário do Triângulo. Bolsista de Iniciação Científica PROEX/UFU 436 ATLAS, São