4 Volta Grande 24 de Julho de 2014 Saúde a d i V & uso de ventilação mecânica invasiva, são mais suscetíveis. “Temos visto que o diálogo não efetivo e contraditório pode contribuir com esses problemas. Por isso, o cuidado com a comunicação deve ser completo, com o uso de termos compreensíveis e de maneira acolhedora”. A especialista registra também que é indispensável ainda a presença de um psicólogo na UTI para detectar precocemente os sintomas de ansiedade e depressão para diminuir o estresse póstraumático. Saúde E HUMANIZAÇÃO, O PACIENTE E A FAMÍLIA Além de diagnosticar e tratar de pacientes com iminente risco de morte, o atendimento em UTI busca devolver a capacidade de desfrutar de uma vida saudável e feliz Para obter bons resultados na interação entre médicos, pacientes e suas famílias, o diálogo é uma grande preocupação. As conferências familiares têm sido cada vez mais valorizadas. É o momento no qual a equipe multidisciplinar vê a oportunidade de esclarecer dúvidas, de ouvir mais a família e dar espaço para reconhecer suas emoções. “Em muitos casos, a compreensão da família é precária, principalmente a respeito do prognóstico do paciente, que é uma previsão dos médicos sobre como se desenvolverá a doença. A família precisa saber sobre o diagnóstico, entender o propósito do tratamento recebido, principalmente os que estão relacionados à gravidade. Por isso, a boa comunicação deve ser o pilar básico na relação médico-paciente-família”, explica a psicóloga Renata Rego Lins Fumis, pesquisadora da UTI do Hospital Sírio Libanês e membro da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (SOPATI). Também é fundamental que toda a equipe da UTI se envolva nesse processo, avalia. “A empatia é um fator que não pode faltar para o profissional da saúde que conversa com a família. Os familiares necessitam ser acolhidos e perceber que, diante daquele sofrimento, tem alguém que entende seu choro, sua tristeza e seus silêncios”. ESPAÇO MÉDICO Programa Dentista Empreendedor Parceria firmada com o SEBRAE em outubro do ano passado, chega em nova etapa. O Programa “Dentista Empreendedor”, realização do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo CROSP em parceria com o Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), definiu a programação oficial do ciclo presencial. A parceria CROSP - SEBRAE SP tem como objetivo o fortalecimento e desenvolvimento dos empreendimentos odontológicos, por meio de orientação dos cirurgiões-dentistas quanto à administração e gestão de consultórios e clínicas odontológicas. O curso inclui cursos pela Internet e cartilha para a odontologia disponível no site do CROSP. Também vem sendo realizadas palestras em diversas regiões do Estado de São Paulo. As próximas acontecem ainda em julho em Guarulhos e Campinas. Mais informações e programação estão disponíveis em www.crosp.org.br. stive no CORIG em Porto Alegre de 9 a 12 de Julho, verificando as principais novidades da Odontologia moderna. No evento, encontrei um grande amigo Cleber Adir, que hoje é consultor de imagens da Dabi Atlante para o sul do Brasil. A Dabi Atlante é fornecedora de equipamentos de odontologia, na ocasião ele me apresentou um tomógrafo Cone Beam, que irei adquirir quando construir a nova sede DENTOPLUS de Turvo. A Odontologia é uma profissão de saúde, porém sempre esta vinculada a tecnologia e inovações, sendo que essas novidades surgem para possibilitar tratamentos mais eficazes, rápidos e menos dolorosos. Além de participar da feira comercial e tecnológica do Corig, também assisti varias palestras, dentre elas uma me chamou muito a atenção, pois se referia aos tratamentos multidisciplinares. Em minha pratica diária, tenho muito contato com pacientes que estão em tratamentos com outros profissionais e tenho muita experiência, também nesse assunto. Recebo regulamente gestantes, pacientes cardiopatas, diabéticos, em tratamentos Oncológicos, psiquiátricos, dentre outros casos delicados. Com o passar do tempo aprendi a dialogar com os profissionais que fazem o atendimento rotineiro dessas pessoas, pois eles tem uma grande vivencia e conhecem a particularidade de cada um desses casos. Sempre que recebo um caso, questiono o paciente se ele esta em tratamento sistêmico e pergunto qual profissional esta atendendo ele, imediatamente faço uma comunicação com o profissional para entender o atual quadro atual do paciente. Em gestantes, cardiopatas, diabéticos, pessoas em tratamento de câncer, etc.. podemos realizar tratamentos odontológicos, desde que estejam compensados, isto é em equilíbrio com sua situação sistêmica, por isso é importante a interação multidisciplinar. Saúde bucal é coisa seria, a boca é a maior porta de entrada para o organismo humano, devemos estar atendo às condições bucais, para que dessa forma possamos oferecer saúde e qualidade de vida aos nossos clientes, sendo eles pessoas normoreativas ( que apresentam condição de normalidade ) ou com alguma condição limitação sistêmica, momentânea ou não. Preserve o seu sorriso! O seu sorriso é o seu sucesso! CORIG - Congresso Riograndense de Odontologia, Dr. André Pedroso e Cleber Adir,, consultor de imagens da Dabi Atlante para o sul do Brasil A UTI NO BRASIL No Brasil, assim como ocorre com os demais serviços dos hospitais, há UTIs que contam com mais recursos do que outras. Cerca de 15% do total oferece boxe individual, no qual é possível colocar poltrona, sofá e TV, permitindo que um acompanhante permaneça 24 horas ao lado do paciente, dormindo no local de quiser. Entretanto, há UTIS que não possuem nem mesmo uma cadeira ao lado do leito. Segundo a psicóloga, esta é a realidade da grande maioria das UTIs no Brasil, que permitem, em média, uma visita de 30 a 60 minutos diária, mas que se torna flexível em casos graves e com risco de morte. “Penso que a atenção dispensada ao paciente não precisa de recurso material, está muito além. O escutar, o olhar carinhoso, um aperto de mão e a conversa, além de uma boa abordagem do médico pode fazer com que a família, mesmo que sem poltrona para sentar, sinta-se confortável e satisfeita”. Os sintomas de ansiedade, depressão e estresse póstraumático são bem prevalentes nos familiares de pacientes de UTI e requerem muita atenção para que sejam diminuídos. Familiares de pacientes jovens, com pior prognóstico, que fazem Equipe de Residentes de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial / Sobracid / Porto Alegre Dr. Jorge Oliveira, Dr. André Pedroso , Prof. Dra. Flaviane, Dr. Marcelo Victorino e Dr. Vinicius Maroni COLUNA SAÚDE ACONTECE Perguntas e sugestões podem ser enviadas para [email protected] ou para a Rua Cotoxó, 303, conj. 81-82, São Paulo, SP, CEP 05021-000 *Distribuição Acontece Comunicação e Notícias