Pautas do Mnob/Conlutas serão protocoladas na Fenaban, 13/8, e depois no BB e na CEF – 31% JÁ! Ano II No 52 12/08/2008 PELO CAMINHO DA LUTA Assembléia em Bauru decide batalhar para construir uma campanha salarial de verdade Por unanimidade, bancários aprovaram pauta de reivindicações do Mnob/Conlutas, desautorizaram as pelegas Contec e ContrafCUT e ratificaram apoio à Oposição Bancária. 31% JÁ e gatilho a cada 3%! Não poderia mesmo ter sido diferente. Mais uma vez os bancários demonstraram consciência política, coragem e disposição de luta, ao respaldaram amplamente a direção do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas a seguir trilhando o caminho do verdadeiro enfrentamento na campanha salarial 2008. Chega de mesa única! E nada de índice miserável de 13%! É consenso entre os trabalhadores de luta que devemos brigar por TUDO o que os governos e os banqueiros nos roubaram, ano após ano. Isso significa exigir imediatamente 31,23% de reajuste para todos os bancários, a título de reposição de perdas. JÁ! Além disso, batalhar firmemente por um cronograma de recuperação dos salários na CEF e BB, que estão brutalmente defasados. Significa também proteger nossos salários da devastadora inflação que se avizinha e já vem assolando os trabalhadores. Isso se dará através da implementação emergencial do gatilho, que deverá ser acionado, reajus- tando automaticamente os salários sempre que a inflação atingir 3%. Ficou registrado também o repúdio que a categoria sente pela discriminação entre os bancários, presentes nas pragas dos assédios moral e sexual, da terceirização de serviços e da política diferenciada nos bancos públicos, que, injustificavelmente, ainda não têm isonomia para os novos. Três pautas de reivindicações foram apresentadas e aprovadas pelos bancários e, agora, serão entregues à Fenaban, na quarta-feira, 13/8, exigin- Xô, índice pelego! Aqui não, CUT! EXIGIMOS: 31% JÁ! GATILHO 3% PLANO DE REPOSIÇÃO BB E CEF do 31,23%, gatilho e PLR linear para todos, e, logo em seguida, nos próximos dias, às direções do BB e da CEF, exigindo, além disso, isonomia e um plano urgente de reposição de perdas salariais, de 92% e 104%, respectivamente. Daqui pra frente, a orientação aos bancários é para que fiquem atentos às convocações do Sindicato e para que se preparem para mais uma campanha salarial de muita luta em Bauru e Região. Como sempre, aliás. Até a vitória! 6/8 - ASSEMBLÉIA APROVA A PAUTA DE VERDADE E CAMPANHA DE LUTA Se os banqueiros nos devem 31%, temos que exigir 31%! Se alguém tivesse que dizer não, que fossem os banqueiros. Mas quem nos diz não é a Contraf-CUT, ao rebaixar o índice para míseros 13%. Convenhamos: o certo é certo e quem exige menos do que tem direito recebe muito menos ainda. O mesmo vale principalmente para o governo Lula, do PT, que nos deve 92% no BB e 104% na CEF. Mas quem já nos diz não também é a própria Contraf-CUT. Tenha dó, pelegada cutista! Exigimos tudo e só o que é nosso! % NA TRINCHEIRA 2 CAMPANHA DOS FINANCIÁRIOS REESTRUTURAÇÃO = DESESTRUTURAÇÃO Trabalhadores da BV Financeira aprovam proposta de PLR Banco do Brasil ataca funcionários com novo PAQ Em assembléia no último dia 6, os trabalhadores de Bauru e região da BV Financeira aprovaram a proposta de Acordo Coletivo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2008. Conforme o Acordo, serão utilizados para os cálculos da PLR os salários vigentes no mês de fechamento do semestre. Também serão respeitados, no mínimo, os critérios e valores estabelecidos nas Convenções Coletivas, acrescidos do valor de R$ 1 mil, desde que a empresa tenha um crescimento mínimo de 10% (dez por cento) na sua carteira de crédito em relação ao ano fiscal de 2007. O Acordo está vigendo desde 1º de dezembro de 2007 e vale até 31 de dezembro de 2008. Negociações O processo de negociação entre os representantes dos financiários e a Fencacrefi (entidade de representação das financeiras) começou no dia 31 de julho com as discussões das cláusulas de saúde e condições de trabalho. As financeiras se comprometeram a adotar mecanismos e estimular a criação de programas para incentivar a diversidade e a combater o assédio sexual nos locais de trabalho. Porém, não aceitaram debater questões vitais para proteger os trabalhadores do ritmo estressante e da imposição para cumprimento de metas abusivas. Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região Conlutas, essa negativa é absurda e inaceitável. É alta a lucratividade desse ramo financeiro e a forma desumana a que são submetidos seus funcionários visa apenas ganhos mais elevados para os patrões. É preciso haver mobilização dos financiários para alavancar conquistas nesta campanha. As negociações continuarão no dia 14 de agosto, quando serão discutidos os benefícios, índice de reajuste e PLR. O que a diretoria petista do Banco do Brasil faz com o funcionalismo é muito pior do que foi feito na era FHC, quando milhares de funcionários foram cortados, transferidos e tiveram suas famílias desestruturadas No governo Lula (PT), com o aval da CUT, os ataques aos trabalhadores têm sido bem mais freqüentes que nos governos anteriores, principalmente no Banco do Brasil. A reestruturação iniciada no ano passado continua a todo vapor. No dia 1º de agosto, o banco anunciou um novo Plano de Adequação de Quadros, dirigido aos funcionários que trabalham nas agências de apoio ao comércio exterior (Gecex). A medida viola a CLT e o acordo coletivo e é semelhante ao PDV/ PAQ imposto por FHC na década de 1990 para incentivar demissões e transferir trabalhadores de forma compulsória. O novo plano é ilegal, já que atinge até mesmo membros da Cipa, delegados e dirigentes sindicais. Algumas unidades foram simplesmente extintas. Outras foram reduzidas significativamente. No Rio de Janeiro, por exemplo, 50% dos escriturários (11 bancários) e 7 comissionados foram cortados, muitos deles com mais de 20 anos de trabalho no Gecex. Como o Sindicato do Rio de Janeiro se calou diante do ataque, o Movimento Nacional de Oposição Bancário (MNOB) está organizando a luta do pessoal atingido para barrar mais esta investida sacana e cruel do governo Lula. Um dossiê também está sendo elaborado para ser entregue ao Ministério Público, em função da substituição ilegal de mão-de-obra. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região Conlutas, que há tempos alerta sobre a realidade desumana que se esconde atrás dessa reestruturação do BB, repudia a postura da diretoria petista do banco e pede ao funcionalismo para que fique atento à postura fascista do banco. A incorporação da Nossa Caixa pelo BB está em curso e demissões estão ocorrendo nos dois bancos. É um ataque conjunto do governo Lula traidor e do governador privatista José Serra (PSDB), que visa reduzir o quadro de pessoal, substituindo-o por estagiários terceirizados e, principalmente, acabar com o papel social desses dois importantes bancos públicos para a sociedade brasileira e paulista. FUTSAL 2008 Fala, bancário! Confira a rodada de 09/08/2008 MixPrev CEF Bauru Bradesco Ag. B. Brasil Santander 8 12 5 7 4 X X X X X 8 4 8 9 4 Brad. Rodrigues ABN Real N. Cx. Serag B. Brasil Estoril CEF G4 CLASSIFICAÇÃO: CHAVE A 1o) 2o) 3o) 4º) 5o) CHAVE B MixPrev: 7 pontos CEF Bauru.: 6 pontos Bradesco Ag.: 4 pontos B. Brasil: 3 pontos Santander: 2 pontos 1o) Brad. Rodrigues: 10 pontos 2o) N. Cx. Serag e CEF G4: 7 ptos 4o) ABN Real: 6 pontos 5o) B. Brasil Estoril: 4 pontos ARTILHARIA: 1o) Márcio (B. Brasil Estoril): 10 gols 2 ) Rotor Rosi, Murilo e Carlos Eduardo (todos Brad. Rodrigues) com 9 gols o A próxima rodada é neste sábado, dia 16 9h Brad Ag. X CEF G4 10 h CEF Bauru X Brad. Rodrigues 11 h B. Brasil X ABN Real 12 h Santander X BB Estoril 13 h MixPrev X N. Cx. Serag Carta dos funcionários da Gecex do RJ à diretoria do BB É muito difícil entender os objetivos e as atitudes do Banco, num cenário mundial de globalização, de grande aumento do comércio internacional, que deveria justificar a valorização cada vez maior de funcionários treinados nessa área, da experiência adquirida ao longo de anos, somos surpreendidos por mais um "ajuste no quadro" de pessoal da Gecex. Nós, funcionários, que sempre corremos atrás dos resultados, brigamos a cada meta informada pelo Banco, que conseguimos vencer, apesar de nossos sistemas muitas vezes falhos, que apesar da defasagem salarial do mercado, somos super comprometidos, seremos agora substituídos por estagiários. O treinamento que temos em cursos específicos na área internacional de Importação, Exportação, Cartas de Crédito, Financiamentos, Certificações Internas de Comércio Exterior, a Certificações Internas de Comércio Exterior, a certificação básica de Inglês, e principalmente a experiência que adquirimos resolvendo problemas, estruturando operações, muitas vezes de bilhões de dólares, deixa de ter importância. Um estagiário que é contratado pelo período de um ano, renovável por mais um, ganhando menos que um salário mínimo, com a certeza de que não vai ser aproveitado ao término do seu contrato, terá o mesmo comprometimento? E qual treinamento ele poderá receber? Provavelmente, quando acabarmos de treiná-lo ele já estará pronto para trabalhar em qualquer outra empresa e nós, mais uma vez, começaremos de novo. Nosso objetivo vai ser o lucro, a conquista e/ou a manutenção do mercado de câmbio no país ou o Banco voltará a exercer seu papel de "social" e priorizar a qualificação de mãode-obra carente ou temporária? Com a crescente centralização de setores, onde Gerops "gerenciam" seus setores de uma forma geral, contando com a ajuda e conhecimento de seus funcionários, podemos contar com essa certeza com os estagiários? É assim que o BB comemora os seus 200 anos? 3 NA TRINCHEIRA CORTES COVARDES E CRUÉIS Dia de protesto contra demissões no HSBC e no Santander Banqueiros ingleses e espanhóis estão perseguindo funcionários lesionados no Brasil e mais uma vez desrespeitando as leis trabalhistas do país O HSBC demitiu uma funcionária com LER/Dort no último dia 31. O Santander fez exatamente o mesmo no dia 4. Como se não bastasse, as duas foram demitidas sem motivo. Na verdade, o motivo por trás desses atos covardes e imorais é conhecido como “sadismo”. Não há outro nome para dar a isso, já que as mães de família demitidas têm mais de 40 anos de idade. Poucas coisas deixam uma pessoa tão indignada do que perder o emprego nessa fase da vida. Pior ainda quando ela é portadora de doença ocupacional. O que aconteceu é um absurdo! Essas mulheres passaram muito tempo sendo exploradas para que, agora que estão doentes, recebam Fotos: Diego Teixeira No dia 7, foram dois turnos de protestos contra as demissões injustas: de manhã, no HSBC, e à tarde, no Satãder JURÍDICO DE LUTA E COMBATIVO Ex-bancário recebe R$ 30 mil por danos materiais e morais O Sudameris foi obrigado a pagar a um ex-funcionário a quantia de R$ 30 mil a título de indenização por danos materiais e morais. No período em foi empregado da instituição, o trabalhador adquiriu um dos tipos de LER/Dort. Além da carga horária excessiva, que ia das 15 às 4 horas da manhã, o mobiliário disponibilizado pelo Sudameris era reconhecidamente inadequado. Em relação às horas extras, o bancário também foi contemplado com o respectivo pagamento em outra ação vitoriosa ingressada também pelo Jurídi- co do Sindicato. A vitória do Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/ Conlutas foi conquistada em segunda instância, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, localizado em Campinas, São Paulo Atendimento O Departamento Jurídico atende de segunda a quinta-feira, das 8 às 12 horas, e às sextas-feiras, das 15 às 18 horas. Em caso de dúvida, agende antecipadamente sua consulta pelo telefone 3222-7270. como “recompensa” uma carta de demissão — uma delas, a do HSBC, é bancária há 20 anos; a outra, há 15. O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/Conlutas vai lutar para reaver a dignidade dessas duas trabalhadoras. Mas isso não é pretexto para que os diretores da entidade fiquem parados. Na quinta-feira passada, dia 7, foram realizados protestos em frente às agências centrais dos dois bancos, nos períodos da manhã e da tarde. Lucros A ganância desses bancos estrangeiros já fez muitas vítimas no Brasil. Neste ano, só na região de Bauru, o HSBC já tirou o emprego de quatro fun- cionários. O Santander, que chegou aqui promovendo o terror entre os banespianos, já demitiu mais de vinte. Até o Banco Real entrou nesse jogo sujo: agora sob o controle dos espanhóis, também pôs no olho da rua uma mãe de família. Nunca é demais reafirmar que esses canalhas, com os lucros gigantescos que vêm obtendo no país, não precisariam demitir nenhum funcionário. O inglês HSBC não divulgou o lucro líquido específico da filial brasileira, mas ressaltou que houve forte crescimento. O lucro bruto foi de cerca de 1,064 bilhão. No mesmo período, o vampiro espanhol “Satãder” teve ganho de R$ 830 milhões. CEF prepara mais uma aberração contra seus bancários e clientes de baixa renda Sindicato dos Bancários de Bauru/Conlutas exige esclarecimentos acerca do que realmente seja a tal "PopularCred" ISSO É FRAUDE! MAIS TERCEIRIZAÇÃO!? A direção "lulista" da Caixa vem fazendo de tudo pra deixar bem claro seu total desrespeito pelos bancários e pelos clientes bauruenses. A menos de 15 metros da Agência 0290, já se vê armada mais uma arapuca do governo petista, destinada claramente à prática da terceirização de serviços bancários; ou seja: relações de trabalho fraudulentas, exploração de traba- lhadores subempregados, precarização do atendimento e insegurança na prestação de serviços. O nome, inclusive, sugere, claramente, até que a nova espelunca do pedaço deverá ater-se à concessão de crédito. É o cúmulo da irresponsabilidade, do descompromisso e da cara-de-pau! Chega de exploração! FORA "POPULARCREDO"! Sindicato na luta contra a venda da Nossa Caixa Fotos: Diego Teixeira Sindicato/Conlutas utiliza o abaixo-assinado legítimo, com a verdadeira deliberação do Encontro NA TRINCHEIRA 4 GANGSTERISMO SINDICAL Covardia: bandidos invadem sede da Conlutas e atiram contra trabalhadores Um trabalhador foi baleado na cabeça e tiros foram disparados contra coordenador da Conlutas. Ataque fere a livre organização dos trabalhadores e mostra a faceta da criminalização no movimento sindical. A quem interessaria este crime? No dia 1º de agosto, a sede da Conlutas em São José dos Campos foi covardemente atacada. Cerca de 30 homens armados com escopetas, revólveres e rojões entraram no local aos gritos, fazendo ameaças e atirando. Quebraram vários móveis e danificaram três veículos do Sindicato dos Metalúrgicos de São José. Um trabalhador foi baleado. A invasão ocorreu quando trabalhadores da construção civil da Revap preparavam sua assembléia para fundar a Associação de Ajuda Mútua e Solidariedade dos Trabalhadores. A sede da Conlutas fica numa área que pertence ao Sindicato dos Metalúrgicos. Durante a invasão, nada de valor foi roubado. Apenas documentos relativos à fundação da Associação foram levados, como a ata e a lista de presença da assembléia. Por que será, hein? Os fatos são de extrema gravidade. Esse foi o maior ataque a uma organização do movimento operário desde a época da ditadura militar. Muitos se perguntam quem seriam os responsáveis pelo ata- que. Ainda não se sabe a autoria do atentado terrorista, mas já se pode presumir a quem interessaria: - o Sindicato da Construção Civil da região, ligado à CUT, que foi rechaçado pela categoria durante a vitoriosa greve de 31 dias na Revap, quando foi criada uma Comissão de Mobilização e Negociação totalmente independente da entidade sindical cutista. - a Petrobras e as empreiteiras, como a Ecovap, em particular, que tiveram a obra paralisada por mais de 50 dias e foram obrigadas a uma reorganização que levara ao atraso de pelo menos mais um ano. Em virtude disso iniciaram uma perseguição aos trabalhadores, tentaram criminalizar o movimento, demitiram todos os membros do Comando, decretaram locaute e iniciaram um processo de demissão em massa. Toda essa repressão teve seu ponto alto com a invasão pela Tropa de Choque, sem ordem judicial e autorizada pela direção da empresa, no dia 10 de julho. A Conlutas e os trabalhadores terceirizados da Revap exigem o imediato esclarecimento sobre o papel do Sindicato da Construção Civil, filiado à CUT, nesse acontecimento. Exigem também o mesmo em relação à Petrobras e ao consórcio de empreiteiras que realizam as obras de ampliação da Revap. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região - Conlutas repudia esse triste e grotesco episódio e se solidariza com os trabalhadores agredidos covardemante pelos terroristas fascínoras que atentaram violentamente contra a organização sindical. É um grave crime que deve ser repudiado por toda a sociedade. Covardia, brutalidade e horror! A Conlutas e todas as suas entidades filiadas estão cobrando dos governos federal, estadual e municipal, atitudes imediatas e concretas para identificar e punir os (ir)responsáveis por esse crime. O direito de organização dos trabalhadores é garantido pela Constituição e é dever do Estado zelar pelos operários. Conlutas não se calará Se o objetivo do ataque era silenciar Trabalhador ferido pelo atentado covarde à sede da Conlutas a Conlutas, ele não será atingido. A Conlutas não se calará e continuará dando apoio a todas as lutas da classe trabalhadora. Só para ressaltar: depois da fuga dos jagunços, a assembléia dos trabalhadores da Revap se restabeleceu e a Associação foi fundada. A força e a disposição dos operários prevaleceu! No próximo dia 20, em São José dos Campos, haverá um grande ato de protesto contra esse covarde ataque à sede da Conlutas. (Fonte: Conlutas Vale do Paraíba) ASSALTO AO BOLSO DO TRABALHADOR CUT vai receber quase R$ 20 milhões do imposto sindical Veja só a vergonhosa farra milionária dos pelegos! No último dia 6, a Folha de S.Paulo publicou uma reportagem sobre a vergonhosa partilha do imposto sindical. Seis centrais sindicais pelegas (CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CTB e CGTB) receberão a fábula de R$ 55,5 milhões — 10% do total arrecadado pela União no mês de março. O restante será distribuído entre sindicatos pelegos(60%), federações (15%), confederações (5%) e governo (10%). É a farra da pelegada! A CUT, tentáculo do PT no sindicalismo, abocanhou sozinha mais de um terço do bolo feito com o dinheiro roubado dos trabalhadores brasileiros. Os cofres dessa central governista serão abastecidos com a impressionante quantia de R$ 19,8 milhões. Vergonha! Mas como a CUT tem a cara-de-pau de se dizer contrária à cobrança do imposto sindical, provavelmente já deve ter arrumado um jeito de devolver a dinheirama aos verdadeiros donos - podem rir!. Ou então, a CUT seguirá enganando os trabalhadores extorquidos. Não será surpresa! A CUT, pelo jeito, deverá seguir o triste exemplo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que fez propaganda enganosa, dizendo que os trabalhadores seriam ressarcidos e, no entanto, só devol- veu a grana a seus poucos filiados — cerca de 35% da base. Os 65% que não são ligados sindicalizados em São Paulo ficaram sem receber, financiando involuntariamente aquele ultrapelego sindicato da CUT-PT, braço do governo. E o presidente da entidade paulistana, Luiz Marcolino, ainda tentou falar bonito: “sindicato forte é aquele mantido de forma consciente pelos trabalhadores por meio de mensalidades e contribuições definidas em assembléia; por isso lutamos durante tantos anos contra a cobrança do imposto sindical e agora fazemos a devolução aos trabalhadores”. Conta outra! Chega de debochar da inteligência dos bancários, cutistas! Conlutas Por idealismo, dignidade e coerência, a Conlutas não receberá, de forma alguma, nem um centavo desse dinheiro sujo, roubado do trabalhador. Uma central combativa, séria e honrada, como a Conlutas, jamais aceitaria dinheiro de imposto sindical. Também por isso, a Conlutas é independente, não tem rabopreso e pode lutar de verdade contra todos - governo e patrões. Fora dinheiro sujo! NA TRINCHEIRA Jornal do Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região. Jornalista Responsável: Isabel Carvalho (MTB 22.188). Redação: Isabel Carvalho e Diego Teixeira (MTB 41.429). Periodicidade: Semanal. Sede: R. Marcondes Salgado, 4-44, Centro - CEP 17.010-040 - Bauru/SP. Fone: (14) 32227270. Fax: (14) 3222-7853. Subsede Santa Cruz do Rio Pardo: R. Marechal Bittencourt, 414; Ed. San Rafael, Sala 103. Fone: (14) 3372-5600. E-mail: [email protected]