G0MISS10 ARQUIDIOGESMA DS PASTORAl DO TRABALHADOR
Rua da Glória n^ 446 - RJ
1979 - ANO I - •-S 3
uma campanha em
alto temperatura
I^eüüG 12 do raaio veraoí
4
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da Sindisaliaação q.ue vem ressaltar a importânoia da união doa traba lliadores em torno,., do seu Sindicato, poic 03 problemas que se constata/
muna categoria ç'comum as demais o Ha Pastoral ■; do Traoaliiador, cpmo e
do seu xjropósitõ unir a classe operária, vem dar total apoio- a Campa nha dos companiieiros metalúrgicos
Salários baixos, insalubridade, Jornada de fraMmíDi ücr até M heras, insegurança rio emprego, muita dificuldade e sofrimento. Esta 6 a situação em
que vive hoje o trabalhador brasileiro,
o operário metalúrgico.
Em 1917, a situação não era muito
diferente. A UNIÃO METALÚRGICA
(o Sindicato) ao dirigir uma grande
greve naquela época exigiu:
hmmm ©Kííríis pm^om mm (ioteop®
• direito «3® cpOT^»
Até hoje, a classe não conseguiu
esses direitos. Os sindicatos estão fracos, impedidos de crescer por causa
das diversas intervenções e de toda a
repressão quo atingiu o movimento
nos últimos anos. Essa fraqueza também é marcada péTò pequeno número
de associados.
Companheiro, a nova diretoria do
Sindicato dos Metalúrgicos convoca
vocâ para engrossar as nossas fileiras.
Só assim conseguiremos arrancar a
"camisa-de-força" que nos impede de
defender nossos interesses.
® sfaidlcato
- Assistência Jurídica
- Cursos de formação profissional
- Cursos técnicos
-x Atividades esportivas, recreativas e
culturais
- Assistência médico-odontológioa
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C®BII® SO
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- Preencha a proposta, não esqueça de
colocar o nome dos dependentes, o
número e a série da carteira profissional;
-Junte 3 retratos 3X4;
-Entregue a proposta junto com os
retratos num dos seguintes endereços:
. DELEGACIA NOVA IGUAÇU
. DELEGACIA DE CAMPO GRANDE
.. DELEGACIA DE CAXIAS
. KOMBIS DA CAMPANHA
- Quando entregar a proposta apresente sua carteira profissional.
- Pague a taxa de inscrição (Cr$ 30,00)
- Receba o chaveiro brinde da campanha!
FICADOS
PARA SEMPRE
CONSTRUTORA NOVO MUNDO
AJUDANTES
Precisa-se de pessoas dispostas
trabalhar na construção de una nc
va sociedades Mais justa e eficie
nte.
RUA DA IGUALDADE S/N
PRECISA-SE DE HOMENS PARA COMBA TER A INJUSTIÇA E A EXPLORARÃO,
Tratar Rua 1° de maio 1866
DONAS DE CASA esta e a sua oportu"
nido.de de se unir con outras para
lutar contra o custo de vida,
COMPAREgAM NA ASSOCIARÃO DE MORADORES DE SEU BAIRRO
Precisamos de quantos aparecerem
para trabalhar, unindo pessoas /
em torno de seus problemas e dis
cutindo para resolvê-los por si
mesmos,
RUA DA FRATERNIDADE, 1979
PRECISA-SE DE OPERÁRIOS PARA POR
MAR UM SINDICATO QUE REAIMENTE /
DEFENDA OS DIREITOS DO TRABALHADOR
Rua da União, 10.000
NECESSITAMOS DE PESSOAS DE QUALQUER IDADE, SEXO OU COR, PARA /
TRABALHAR PELA IGUALDADE, JUSTIÇA
E FRATERNIDADE.
Rua da Amizade, 20
COLOQUE SEUS ANÚNCIOS NO
JORNAL -Io de MAIO GARAN
TIA DE CHEGAR AOS TRABALHADORES INTERESSADOS /
EM MUDAR A SITUAÇÃO,
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^Parábola dos trabalhadores da vinha o reino dos
céus e, na verdade, como um proprietário que saiu
do manhã muito cedo para contratar trabalhadores/
para a sua vinha. Tendo combinado com os trabalha
dores o preço da diária, enviou-os para a vinha 7
Saindo por volta das 9 horas, viu outros postados
na praça, ociosos, e Ih es disse; 'ide também vós
para a minha vinha, e darei o que for justo'.
E
eles foram. Saiu ainda por volta das 12 horas
e
ainda lá pelas 3 da tarde e fez a mesma coisa. Ao
sair Ia pelas 5 da tarde, encontrou outros nue
Ia estavam, e lhes disse; 'Por que está aqui
o
dia inteiro sem trabalhar?' Responderam-lhes' por
j-^nc- ^
."1.
■ •
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que ningucn nos contratou'. Disse-lhes eleí'ide /
tanben vós para ninha vinha'.
Ao cair da tarde, disse o patrão da vinha
ao
seu administradors'chana os trabalhadores e dá-lhes
o salário, coneçando pelos últirios ate os prineiros.'
(Mateus 20,1-8)
Estive meditando sobre este Evangelho, 0 proprietário chanou/
trabalhadores para coneçaren
a
trabalhar ea horários diferentes.
Todo mundo terninou junto, no /
fia do dia. Mas, o patrão pagou/
a cada un, una diária^ Esta diária seria o suficiente para
se
íianter e viver,
Hoje também, somos contratados,
A maioria trabalha em turnos:uns
rntram às 5 hs., outros-às 14 hs,
ainda outros às 22 hs e assim /
por diante, Mas , será que estamos recebendo o que e justo? Será que o que recebemos dá para a
gente se manter e viver?
Sabemos que nao...
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/
/
/;
Viveno-s o hoje /com "medo do amanha
Sabemos qu^a, cada dia 6a mais/
gritos de dor, maior quantidade /
de mortes.
Sabemos que em cada peito
ha
mais angustia, em cada barriga/
mais fome e em cada coração menos.,
amor.
Precisamos parar de fugir, ti rar as mãos dos noâsos olhos paravemos nossa realidade, e lutar /
por um mundo mais justo, mais fra
temo e mais humano.
Precisamos tirar a aparente más
cara da paz, para decobrimos
o
verdaeiro caminho da LIBERTAg^O
"Qi en não luta pelos seus direi tos, não é digno delesl'
-//
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ATIVIDADES DA PASTORAL DO TRABALHADOR SOBRE 1° DE MAIO - VIC. OESTE
Paroquia são José Operário - Rua Barão do Triunfo, Realengo
programas
- Esquete com momentos da vida operária
- Palestra sobre o Ifl de maio
"- encerramento com Celebração
Horário: 14:00 às 17s00 hs
Teatro Artur Azevedo - Rua Vitor Alves, Campo Grande
programa;
- Esquete
- Palestra
- Testemunhos de companheiros
Horário: início às 14:00 hs
Paróquia Cristo operário - Vila Kennedy
progroma:
•s- Palestra
- filme
- Missa
horário: 16s00 às 20:00 hs
Paroquia Menino Jesus de Praga - Vila Aliança
programai, So,ciD.(ir.aDa_,e .Celebração
//
»
1° de
maio - COMEMORAÇÃO DAS LUTAS DA CLASSE OPERÁRIA
MENSAGEM DA PASTORAL DO TRABALHADOR
Capanheiros, neste 19 de naio conpletanos mais un ano de lutas o
perarias, nesta da-ta celebranos a. nenoria dos companheiros que
en
1886 na cidade de Chicago deram suas vidas pela lib rtação da classe operaria diante das explorações que sofriam os trabalhadores, /
Suas reivindicações eramí jornada de 8 horas, melhores condições de
vida e trabalho, Hoje, quase 100 anos depois," sentimos o dever
de
continuar nossa luta de promoção o libertação. Nesta mensagem nos /
da Pastoral do Trabalhador consciente d o nosso ideal cristão de fe
e esperança em um mundo melhor, fundado na fraternidade proclamada/
por Jesus Cristo, nos solidarizamos com todos que agora retoma a lu
ta e continuam a trilhar o caminho em direção a libertação, autonomia., e independência,, da classe trabalhadora, .
0 que significa.para nos, trabalhadores, a "abertura política"/
de que tanto se fala hoje em nosso país?
Assistimos com grande tristeza a intervenção nos sindicatos dos
trabalhadores da região do ABC
(dos metalúrgicos) quando recorreram ao direito de ..greve internacionalmente reconhecido,
Porque não ha intervenção nos sindicatos patronais quando ten -^
tam tirar dos■trabalhadores o próprio direito ao trabalho? Porque /
as fanosas listas negras com os nomes dos tra^balhadores que mais se
destacam na tarefa de unir e organizar seus companh eiros para suas
reivindicações circulam tranqüilamente?
Esses fatos poren não nos abatem, ao contrario, nos animam. Sabemos que os direitos não se ganham de presenteí S ão fruto de nossa união e nossa organização. E deste modo que iremos conquista-los.
Sabemos que e o suor de nosso trabalho na industria, e no campo que
crescem o nosso país. E sabemos sobretudo que e com o esforço da /
nossa luta pela criação de comissão de fabrica, com a participação
ativa e consciente em nossos sindicatos que iremos criar uma
nova
estru tura sindical organizada e dirigida pelos trabalhadores.
Como trabalhadores cristãos sentimos o orgulho de nossa fe e da
nossa luta inspirado no Evangelhoí
"Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão sacia
dos"
Felizes os perseguidos por causa, da justiça, porque deles e o
Reino dos Céus".
( Mt 5 )
i».t
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