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1.4.3. Memória
A Memória serve para guardar as instruções, que são fornecidas ao CPU e para colocar
os resultados duma dada operação.
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A Memória pode ser vista como uma enorme estante vertical, subdividida em prateleiras, a
que se dá o nome de- posições de memória - onde são armazenadas as unidades
de informação - bytes.
A cada posição de memória está associados o seu conteúdo e o seu endereço, número
através do qual esta é univocamente identificada.
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Existem duas classes de memória:
ROM (Read Only Memory) -
são memórias cujo o conteúdo estático, não pode ser alterado
pelo computador, servindo unicamente para leitura. Esta classe de memórias é usada num computador,
para guardar o software de arranque. Por outras palavras, a função da ROM num PC, consiste
basicamente na instrução do CPU, no sentido deste carregar na memória RAM o sistema operativo, que
se encontra armazenado em disco. Há a salientar o facto, desta classe de memória ser não volátil isto é,
o seu conteúdo é mantido, independentemente do computador estar ou não ligado.
RAM (Random Access Memory)
- são memórias, que permitem que o seu conteúdo seja
escrito e lido, sendo através destas que o computador executa os programas e armazena a informação.
Aliás, quando nos referimos à capacidade de memória dum computador, estamo-nos a referir ao total de
memória RAM, disponível. Ao contrário da classe anterior, estas memórias são voláteis isto é, o seu
conteúdo é apagado sempre que se desliga o computador.
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Em termos de fabrico, cada unidade de memória trata-se dum circuito integrado,
caracterizado pela sua capacidade (em bytes) e pelo seu tempo de acesso
(rapidez da leitura/escrita), tipicamente da ordem dos 60ns. Quanto menor for o tempo de
acesso mais rápidas serão as operações de leitura e escrita na memória.
As memórias são colocadas no computador em placas rectangulares, designadas por
SIMM (Single In-line Memory Module), com capacidades da ordem dos 1, 2, 4, 8, 16 ou 32
MB.
Configurações mais usuais nos Computadores Pessoais :
64 MB (muito pouco);
128 MB (solução equilibrada);
256 MB (melhor solução).
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1.4.4. Periféricos/Unidade de Entrada /Saída
Os periféricos são dispositivos que interna ou externamente lêem, armazenam e
mostram a informação. As trocas de informação com o exterior são realizadas através
destes dispositivos. A interface entre o computador e os periféricos é feita através da
unidade de entrada/saída.
Estes podem-se subdividir de acordo com o sentido do fluxo da informação:
Periféricos de Entrada - através dos quais a informação é fornecida
ao computador.
Periféricos de Saída - permitem a apresentação externa da informação.
Periféricos de Armazenamento - são dispositivos com capacidade
para armazenar a informação de um modo permanente.
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Periféricos de Entrada
Teclado
- O teclado funciona como uma porta de entrada de dados, sendo
através deste que é introduzida, a quase generalidade de informação a processar
pelo computador. Num teclado são identificados, três grupos de teclas:
•Teclado principal, que permite a escrita de qualquer caracter do alfabeto português;
•Teclado numérico, que contém teclas existentes no anterior, e é usado para a
inserção repetitiva de dados numéricos;
•Teclado de funções especiais, que inclui um conjunto de teclas que podem ser de
maneira distinta por qualquer programa.
Teclas especiais: Shift,
Shift, Ctrl,
Ctrl, Alt,
Alt, Caps Lock,
Lock, Backspace,
Backspace, Del(
Del(ete),
ete), Enter( Return)
Return)
Esc(
Esc(ape)
ape)
Rato
- O rato, ou mouse é um periférico de entrada, que serve de auxiliar
ao teclado no processo de entrada de dados, especialmente na selecção de opções
em programas com interface gráfica. Existem ratos de dois ou três botões.
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Periféricos de Saída
Monitor/Ecrã
- O monitor, ou ecrã do computador é o dispositivo de saída
mais usado, e permite a visualização da informação. Pode-se considerar a janela
principal de comunicação entre o utilizador e computador. São vários os factores que
contribuem para a sua menor ou maior definição:
Dimensão - geralmente medida em polegadas, da diagonal do ecrã (ex. 14”, 15”, 17” e
21”).
Resolução Gráfica - a imagem que vemos no monitor é composta por uma matriz de
pontos, designados por pixels (picture elements). A resolução é expressa pelo total de
pixels existentes na horizontal e na vertical (ex. 800x600), e está intimamente ligada ao
ecrã e à placa gráfica, ou controlador gráfico do computador.
Normas:
VGA (Video Graphics Array) - 640x480
SVGA (Super Video Graphics Array) - 800x600, 1024x768, 1280x1024
ou 1600x1200.
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Impressora
- a impressora é tal como o monitor um dispositivo de saída
muito importante. Enquanto o monitor apresenta a informação duma forma não
definitiva, a impressora permite registá-la em papel. Existem actualmente diversos tipos
de impressoras:
•Matricial,
Matricial correspondem a sistemas onde a impressão é feita a partir de um conjunto vertical de
agulhas. que consoante a selecção sucessiva efectuada, fazem imprimir por impacto, um
determinado caractere. A qualidade de impressão é condicionada pelo número de agulhas. A
velocidade de impressão situa-se entre os 200 e os 800 caracteres por segundo (cps).
•Laser,
Laser utilizam uma tecnologia semelhante á da fotocopiadora, permitindo a obtenção de resoluções
bastante superiores às fornecidas pelas impressoras de agulhas. Destacam-se pela sua alta
resolução, entre os 300 e os 1500 pontos por polegada (dpi - Dots Per Inch) e pela sua velocidade de
impressão.
•Jacto de Tinta,
Tinta imprimem através dum processo tipo “gota-a-gota”, e são bastante comuns devido à
facilidade de impressão a cores. Permitem resoluções, semelhantes às impressoras a laser, sendo a
sua qualidade inferior. A sua velocidade de impressão é inferior à relativa às anteriores.
•Térmica,
Térmica são dispositivos onde os caracteres são obtidos por aquecimento de um papel especial
sensível ao calor. As impressoras térmicas a cores, são as que oferecem melhor qualidade, sendo
utilizadas em serviços mais exigentes tais como as artes gráficas e a publicidade.
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Periféricos de Armazenamento
Unidades de Discos Flexíveis
- Estas unidades fornecem um meio de
armazenamento permanente da informação, ao contrário do que acontece com a RAM, daí
a sua importância nos sistemas informáticos. Este tipo de unidades, utilizam discos
flexíveis, as disquetes, portáteis de computador para computador. A designação de disco
flexível advém do facto, da sua superfície de escrita/leitura ser constituída por um disco
flexível.
Dimensões: 5.25” (já sem utilização) ou 3.5” (bastante utilizadas)
Capacidade: limitado a um máximo de 1.44MB nas disquetes de 3.5”, embora numa
tentativa recente esse limite possa chegar aos 2.88MB.
Unidades de Discos Rígidos
- Estas unidades, fornecem um meio de
armazenamento de grande capacidade, quando comparado com o sistema de disquetes.
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Uma unidade de discos rígidos, ou discos duros (HD - Hard Disk), difere duma unidade de
discos flexíveis, de acordo com os seguintes aspectos:
• Um disco rígido apresenta uma superfície de leitura/escrita mais uniforme, permitindo a gravação de
mais informação sobre a mesma área;
• Ao contrário das disquetes, os discos rígidos estão isolados num invólucro hermético, que os protege
das poeiras, aumentando a fiabilidade do processo de gravação;
• Em vez dum único disco, a unidade de discos rígidos é constituída por uma pilha de discos, o que
permite aumentar a capacidade individual;
• O acesso à informação é mais rápida, nos discos rígidos.
Pese embora, o custo seja um das suas vantagens, se considerarmos o preço por MB de
armazenamento, a sua falta de portabilidade continua a ser uma das suas desvantagens.
No que se refere ao seu volume de armazenamento, um disco rígido actual tem valores
da ordem dos Gigabytes (850MB, 10 GB, 20 GB, 40 GB são já valores comuns).
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CD-ROM
- Os discos compactos, sendo mais conhecidos por CD-ROM (Compact
Disc - Read Only Memory), são discos cuja operação de leitura se baseia em processos
ópticos. Ocupam actualmente, um papel de realce na área dos sistemas informáticos,
devido à sua grande capacidade de armazenamento (que ronda os 600MB) e ainda à sua
fiabilidade. A sua principal restrição, deve-se à impossibilidade de rescrita de informação
(daí a designação de ROM), sendo por isso apenas um disco só de leitura.
Uma unidade de leitura de CD-ROM é caracterizada pela sua velocidade de acesso, que é
geralmente medida em relação à velocidade base (single speed), como por exemplo: 8x,
10x, 12x, 24x, ...
A utilização do CD-ROM, compreende desde o suporte aos programas actuais, cuja a
dimensão tornou impraticável a utilização de disquetes, até às novas aplicações de bases
de dados de informação multimedia, que se têm multiplicado ultimamente.
CD–RW – É um dispositivo “3 em 1” (CD-ROM, CD-R (recordable), CD-RW (rewritable)
que permite ler CD-ROMs “tradicionais”, ao mesmo tempo que permite a criação de CD’s
regraváveis, permitindo apagar os discos e voltar a utilizá-los cerca de 1000 vezes.
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DVD
(Digital Video Disc) Fisicamente semelhantes aos CD’s, são discos
ópticos, com capacidades de armazenamento entre 4.7 e 17GB. A sua grande capacidade
de armazenamento permite, por exemplo, armazenar várias horas de vídeo, num formato
digital, substituindo com vantagens as tradicionais cassetes VHS. À semelhança dos CDR também já existem versões graváveis dos DVD.
Tipos de formatos de unidades DVD disponíveis:
DVD-ROM – Surge como o substituto natural do CD-ROM, mas com a vantagem de uma
maior capacidade de armazenamento. No entanto as unidades de DVD-ROM actuais são
mais lentas do que as unidades de CD-ROM mais recentes.
DVD-R (recordable) – É equivalente ao CD-R, mas com a vantagem de uma maior
capacidade de armazenamento. A desvantagem, por enquanto, é o preço.
DVD-RAM (rewritable) – Tenderá a ser o substituto do CD-RW e dos gravadores de vídeo
VHS.
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Outros tipos de armazenamento: cartridges, ZIP drives e JAZ drives
O conceito de BACKUP (cópia de segurança) tem estado associado a outro tipo de
dispositivos: as bandas magnéticas ou cartridges, que são semelhantes a uma cassete de
áudio, suportando a armazenamento de informação numa fita magnética, e onde o
processo de leitura/escrita é sequencial.
Apesar de bastante utilizadas, as cartridges são bastante mais lentas, que um disco rígido
ou um CD-ROM.
Actualmente existe uma lacuna bastante grande na área dos dispositivos portáteis de
leitura e escrita de informação. Por um lado, as disquetes oferecem uma capacidade de
armazenamento cada vez mais limitada, relativamente às necessidades actuais. Por outro
lado, os CD-ROM apesar de portáteis, não permitem a rescrita de informação.
Potenciais soluções alternativas às disquetes e CD-ROM
• ZIP drive - trata-se duma nova tecnologia de discos flexíveis que fornecem, em
unidades de dimensão e forma idênticas às disquetes, uma capacidade de 100 MB;
• JAZ drive - são semelhantes aos ZIP, mas oferecem uma maior capacidade: 1 GB.
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1.4.5. Outros Periféricos
Modem (MOdulator/DEModulator) - permite o envio através da linha telefónica
analógica, de informação digital processada por um computador. Desta forma, o modem
permite a comunicação entre dois computadores, localizados em pontos geograficamente
afastados.
Entre as suas características, a mais importante é a velocidade de transmissão, que se
mede em bits por segundo (bps), sendo a comunicação tanto mais rápida quanto maior for
o seu valor (Valores comuns: 9 600, 14 400, 19 200, 28 800 e mais recentemente 57 600
bps). O modem pode ser interno ou externo ao computador.
Colunas/Placa de Som - sendo uma das possíveis utilizações do leitor de CD-ROM, a
reprodução de CD musicais no computador, para que isso seja possível é necessária uma
placa de som, cuja função é transformar a informação digital dos sinais de áudio, em sinais
analógicos, reprodutíveis através de colunas.
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Placa de Rede - tem como função, tal como um modem permitir a comunicação entre
computadores. Porém, enquanto os modems utilizam a rede telefónica analógica, as
placas de rede, utilizam um meio de comunicação próprio (cabo coaxial, par entrançado ou
fibra óptica). A sua utilização só faz sentido em redes de computadores.
Digitalizador/Scanner - trata-se dum equipamento, que permite a aquisição, num
formato digital, de qualquer documento. Independentemente do conteúdo do documento, o
scanner transforma-o numa única imagem, como se fosse uma fotografia.
Joystick - este dispositivo transmite ao computador, sinais referentes à movimentação
horizontal e vertical, substituindo o rato ou as teclas de movimento do teclado (em geral as
setas).
Plotter - são dispositivos utilizados em especial em aplicações CAD/CAM, (Computer
Aided Design/Computer-Aided Manufacture) nas áreas de engenharia e arquitectura. Em
geral possuem um conjunto de canetas, que comandadas de uma forma electromecânica,
reproduzem em papel um desenho previamente construído no computador.
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1.4.6. Barramento/Bus
A função do Barramento/Bus é a de permitir a transferência de dados, de sinais de controlo
e a selecção de endereços. Este pode ser encarado como uma “estrada”, onde circula
informação entre os diferentes blocos que constituem o computador.
ISA (Industry Standard Architecture) - trata-se dum barramento de 16 bits, que
praticamente caiu em desuso, com o aparecimento dos processadores de 32 bits;
EISA (Extended ISA) - pretendeu apresentar-se como uma resposta do sistema ISA para
os processadores de 32 bits, mas não cativou o mercado;
Vesa Local Bus - trata-se dum modelo para processadores de 32 bits, que se revelou
mais barato e eficiente que o sistema EISA;
PCI (Peripherical Componnt Interconnect) - trata-se duma arquitectura apresentada pela
INTEL para os processadores da série PENTIUM, sendo actualmente o mais usado nos
computadores de uso pessoal. Este permite a ligação de placas de 32 e de 64bits.
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O
Oque
queexiste
existedentro
dentrode
deum
umcomputador
computadortípico?
típico?
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