Informativo Altus S.A. nº 58- 2º Trimestre 2005 - Av. Theodomiro Porto da Fonseca,3101- B. Duque de Caxias - CEP 93020-080 - São Leopoldo/RS
Altus automatiza
Paulo Afonso, CHESF
ST nos CPs Altus
A linguagem ST (Structured
Text) normalizada pela IEC
1131-3 estará em breve
disponível nas novas versões
do SW MasterTool.
O Consórcio formado pela Altus S.A, líder do empreendimento, Hytronic
Ltda. e Reivax Ltda. assinou com a CHESF, Centrais Hidrelétricas do São
Francisco, Companhia do Grupo Eletrobrás, contrato para o fornecimento
da automação do complexo energético de Paulo Afonso.
V
eja na página 5
Veja
Veja na página 3
Liderança em Bases
Novo Sistema de Controle de
Carregamento de líquidos
combustíveis em caminhões e
vagões tanque na COPESUL.
Veja na página 7
Nova fábrica de placas
Especialista em soluções de
industrialização e eletrônica, a
TEIKON SA , da qual a Altus
participa, inaugurou sua nova
fábrica, em Porto Alegre.
Novidades em
Redundância de
CPs Altus
Evolução continuada no desenvolvimento
de coprocessadores estabelece novo
patamar de desempenho.
Veja na página 4
Veja na página 8
1
Ricardo Felizzola - [email protected]
Cada vez mais está provado que conhecimento tecnológico e
capacidade de inovação são fatores essenciais na competitividade
e no crescimento econômico de uma nação. É como a capacidade
física e técnica de um selecionado de futebol, sem isto, não se ganha
nenhuma Copa, nem eliminatórias. Sem tecnologia e inovação não
se participa do mercado moderno global! E para ter tecnologia e
inovação precisamos de empresas capazes de atingir resultados
desenvolvendo-se a partir desta característica. Quanto mais
empresas de base tecnológica tiver o Brasil mais competitivo ele
será, mais futuro terão seus cidadãos e mais qualificado cada posto
de trabalho. A tecnologia eleva o desenvolvimento humano da
sociedade! Precisamos de mais engenheiros trabalhando numa nação
que cria produtos de classe mundial!
Nosso benchmark não pode ser o México, a Argentina ou até mesmo
qualquer outro país que tenha na economia básica seu
sustento. Nosso benchmark é Canadá, Austrália, Espanha, Coréia
do Sul e outros, todos capazes em termos de tecnologia e informação,
com centenas de empresas criativas, fortes e atuando posicionadas
por políticas nacionais que proporcionam um bom ambiente para
seu desenvolvimento, aproveitando as plataformas locais de
necessidades tecnológicas. Diante disto sente-se a necessidade de
uma referência no Brasil para definição de políticas e influência no
que seria uma Política Industrial para o país em termos de tecnologia
e inovação.
Entidades comprometidas com a produção no Brasil não
conseguem ainda hoje entender a questão colocada no parágrafo
anterior tornando confusa a
representatividade daqueles
interesses da sociedade. Esta
reflexão nos reporta para uma
união de empresas de base
tecnológica no Brasil, país
que seria a plataforma
fundamental para anseios de
participação no mercado
global.
Neste momento em nosso
país o potencial para isto, via
uma organização com a
missão de articulação de
interesses na área de
inovação, tecnologia e
exportação é elevado. Tão
logo um movimento deste
frutifique teremos um
organismo agregador de uma força que surgiu no Brasil nos últimos
20 anos e que identifica-se como uma semente robusta para um
futuro melhor em termos de matriz empresarial brasileira, com
empresas comprometidas com os fatores que realmente identificam
uma nação como independente e capaz de participar na dura
competição da globalização. Com um time com chances!
Mercado
CEDAE RJ: Projeto ETE Barra da Tijuca : A Altus forneceu para
o consórcio SANEBARRA formado pelas empresas - Veolia, Ápice,
Sulzer, WEG, Delta, OAS, Pieralize - todos os Controladores
Programáveis montados em painel com projeto elétrico para a
automação da estação de tratamento de esgotos da Barra da Tijuca
no Rio de Janeiro-RJ. No escopo de fornecimento estão Controladores
da Série AL-2000 com placa Profibus DP Mestre e 05 Remotas
Profibus DP Escravo da Série Ponto, totalizando 672 pontos de E/S.
COSIP
A / DECAP
AGEM
COSIPA
DECAPA
GEM: Fornecida Série Ponto para Operação
e Controle da Decapagem, como Remotas para adequar-se à rede
Profibus existente, reduzindo quantidade de cabos e melhorando a
performance de manutenção. Ao todo, a Estação de Operação e
Controle possui 256 E/S Digitais e 12 pontos analógicos adequadas a uma UCP AL-2003. Outras duas UCPs AL-2003, serão instaladas em novas sub-redes, a fim de comunicar-se com os níveis 2 e
3 da COSIPA, migrando informações correlatas aos “status” do Processo e alimentando a atual sub-rede .
VATECH: a ALTUS forneceu controladores da serie Ponto para a
VaTech, que serão utilizados no sistema de monitoramento de chaves
seccionadoras de 500KV para Furnas. O fornecimento é o início de
parceria entre as empresas.
2
POR
TOBELL
O/15 IHMs Cimr
ex: Foi instalado na cerâmica
PORTOBELL
TOBELLO/15
Cimrex:
Portobello um sistema moderno de gerenciamento da produção, utilizando 16 interfaces homem-máquina em rede modbus, 2 UCPS
Série Ponto em rede Ethernet fornecidos pela Altus. O sistema troca
informações com o ERP da empresa, através da tecnologia do
supervisório WebView, utilizando a intranet da empresa.
IND. MÁQUINAS MORENO
MORENO: adquiriu CPs PICCOLO e suporte
técnico da ALTUS, através do parceiro ACRON AUTOMAÇAO,
disponibilizando ao mercado soluções para a indústria de fabricação
e envase de latas - Expansora de latas 320M. Esta máquina possui
sensores que monitoram a trajetória das latas, inspecionadas uma a
uma, através de configuração utilizando UCP Piccolo, a uma velocidade de 800 latas/min.
CAESB DF
DF:: Projetos ETE’s Brasília Sul e Brasília Norte : A Altus
forneceu através do parceiro NWM os Controladores Programáveis
montados em painel com projeto elétrico para a automação do
processo de sopradores de duas estações de tratamento de esgotos
em Brasília-DF. No escopo de fornecimento estão Controladores da
Série AL-2000 Redundantes com placa Profibus DP Mestre e
Remotas Profibus DP Escravo da Série Ponto, totalizando 640 pontos
de E/S, além de 01 IHM Cimrex 70 para upgrade da Mesa de
Controle atual.
MasterTool - Linguagem ST
Com a norma Internacional IEC 1131-3, o Software MasterTool oferece uma nova linguagem de
programação para UCPs modelo AL-2004 e para a Série Ponto
Joaquim Souza - [email protected]
A IEC 1131-3 é uma norma internacional que padroniza as
linguagens de programação para controladores programáveis. Das
cinco linguagens definidas, duas são gráficas, Ladder Diagram (LD)
e Function Block Diagram (FBD), duas são textuais, Instruction List
(IL) e Structured Text (ST), e uma quinta serve como base de
organização para as demais, Sequential Function Chart (SFC).
ST (Structured Text) é uma linguagem textual estruturada de alto
nível com recursos semelhantes às linguagens C e Pascal. Com ela
pode-se escrever programas com os comandos IF, THEN, ELSE,
laços FOR e WHILE, criar variáveis locais e arrays, criar e chamar
sub-rotinas, etc. Com possibilidade de acesso a todos os operandos
do CP, é uma alternativa à linguagem gráfica Ladder.
O programa ST é desenvolvido em um editor apropriado, integrado
ao MasterTool. O editor possui o recurso de syntax coloring, que
melhora a visualização. Possui também uma janela com o resultado
da compilação, que mostra os erros de sintaxe do programa criado.
Tanto o editor ST quanto o compilador ficam integrados ao MasterTool
e são chamados de forma transparente para o usuário.
Pode-se utilizar a linguagem ST para criar novos módulos do tipo
F. Após a sua criação, estes novos módulos F possuem as mesmas
características dos demais já existentes. O número de parâmetros
de entrada e saída pode ser configurado. A chamada do novo módulo
F deve ser feita no programa aplicativo Ladder, com a instrução
CHF, tal como já é feita para os demais módulos F. Da mesma forma,
o módulo F criado deve ser enviado para o CP para que possa ser
executado.
ST é restaurado normalmente. Existem senhas de proteção contra
leitura e/ou modificação não autorizada, protegendo a tecnologia do
desenvolvedor.
O desempenho da execução no CP de um trecho de programa
escrito em ST é bem melhor que um trecho equivalente escrito em
ladder, pois o programa é compilado ST como um todo, enquanto
que em ladder ele é dividido em várias chamadas de instruções,
cada qual com seu overhead.
Testes feitos com um módulo F desenvolvido em linguagem C
(performance equivalente a ST) para substituir um módulo ladder
(~20 lógicas ou 2K bytes), chamado 240 vezes para 240
equipamentos, mostraram um melhora no tempo de varredura do CP
de quase 3 vezes.
A figura a seguir mostra um exemplo de código ST com uma
função de linearização Linrza e um módulo F exemp2 que faz a média
de 20 medições analógicas. As medições são valores do tipo REAL
que estão em um ARRAY de 20 posições, a linearização é feita
chamando-se a função 20 vezes, em um FOR, e acumulando-se o
resultado para então calcular a média.
O módulo F pode ser recuperado posteriormente a partir do CP
para o microcomputador que roda o MasterTool. O programa fonte
Exemplo de Código Fonte em ST
Os principais benefícios da utilização deste recurso são:
• outra opção de linguagem de programação, padronizada pela
IEC1131-3;
• possibilita a criação de algoritmos mais complexos
• linguagem textual em vez de gráfica: pode-se, por exemplo, usar
copy/find/replace ou macros de editores de texto tradicionais;
• menor tempo de desenvolvimento, menor custo de engenharia.
• melhor desempenho na execução.
Este produto implementa um sub conjunto da linguagem ST. Este
sub conjunto selecionado engloba a maioria dos comandos e
estruturas de dados utilizadas nas linguagens de programação
tradicionais e é plenamente suficiente para o desenvolvimento das
aplicações desejadas. Estará disponível no MasterTool MT4100 e
no MasterTool XE para os CPs AL-2004 e Série Ponto.
Tela MasterTool
3
Redundância Evolui!
Novos produtos são desenvolvidos para os CPs da Altus suprindo a demanda para sistemas de alta
disponibilidade com mais facilidade na aplicação e melhor desempenho
Gustavo Castro - [email protected]
Osmar Brune - [email protected]
A redundância de Unidades Centrais de Processamento, bem
como de redes de campo e de controle, do tipo Ethernet ou ProfibusDP são exigências cada vez mais comuns na aplicação de CPs. A
alta disponibilidade do controle que estas arquiteturas proporcionam com custos atrativos é a grande causa disto.
Evolução de Coprocessadores de Redundância de UCP
A tabela abaixo mostra a evolução histórica de modelos de
coprocessadores de redundância para os sistemas baseados na
UCP AL-2004 da Altus:
Observa-se que o novo copressador, AL-2017, que está sendo
lançado pela Altus, introduz:
• Equalização da memória entre UCPs redundantes em alta
velocidade, devido a um acesso ao barramento 16 vezes mais rápido
e a um duplo canal de comunicação de 100 Mbps entre os
coprocessadores.
• Simplicidade de configuração do sistema redundante, através do
Wizard para programação da aplicação de redundância disponível
no programador MasterTool, que também oferece carga sincronizada
de programas nas duas UCPs AL-2004 via Ethernet.
• Conexão a um novo painel de comando
de redundâcia, AL-2612, que foi
desenvolvido para atender de forma
simples a montagem da interface
humana para operação da redundância.
A utilização do AL-2017 permite efetuar
upgrade em aplicações com os modelos
anteriores com um melhor desempenho
e também um número bem maior de
aplicações de alta complexidade.
Evolução na redundância de Ethernet
A próxima tabela mostra a evolução
das interfaces Ethernet para as UCPs
Altus AL-2004. A funcionalidade de
redundância disponibiliza-se no novo
modelo AL-3414. Esta interface de 10/
100 Mbps possui suporte simultâneo a
três protocolos:
• ALNET II TCP cliente/servidor
• MODBUS TCP cliente/servidor
• NTP cliente (Network Time Protocol),
que permite sincronizar o CP via rede
Ethernet a partir de um servidor NTP, ou
4
de dois servidores NTP redundantes, com precisão melhor que 1 ms.
A interface pode ser aplicada em um par redundante compartilhando
o mesmo endereço IP, tornando transparente um eventual “switchover”
para os clientes ALNET II TCP ou MODBUS TCP conectados a uma
UCP, ou até mesmo duas quando a aplicação também possui
redundância de UCPs conforme mostra o diagrama adiante. Ali
também verifica-se ser possível,definir multiplos conjuntos
redundantes de AL-3414, com o objetivo de separar redes de controle
e supervisão. Na rede de supervisão, pode-se utilizar ALNET II para
configuração e carga de programas dos CPs e MODBUS TCP para
supervisão. Na rede de controle, pode-se utilizar MODBUS TCP para
conexões “peer-to-peer” entre CPs ALTUS e com equipamentos de
terceiros que suportem MODBUS TCP (exemplo: gateways para
Foundation Fieldbus H1, gateways para MODBUS RTU, CPs de
outros fabricantes, dispositivos inteligentes, etc).
Estes lançamentos bem demonstram a continua evolução dos
produtos da Altus.
Arquitetura Exemplo
Altus lidera consórcio de
Empresas Brasileiras
Consórcio vai automatizar o complexo energético de Paulo Afonso para a CHESF
Paulo César de Carvalho - [email protected]
Operações da CHESF localizado em Recife , cerca de 400 km do
complexo onde o corpo de engenheiros da CHESF poderá analisar as
informações e tomar decisões de despacho de carga e otimizações no
sistema, garantindo o acompanhamento integrado do complexo.
Mesmo com a alta disponibilidade dos equipamentos e redes
fornecidas, foi dedicada especial atenção para a continuidade
operacional em caso de falha de algum subsistema. Como exemplo,
cada Controlador Programável possui um painel de operação local
que permite o comando local da unidade geradora em caso de falha
da rede de comunicação com a central de operações. Neste processo
de automação serão implantados novos Reguladores de Velocidade
marca Reivax, redundantes, tornando mais confiável e estável o
controle de velocidade e potência das Unidades Geradoras.
Assinatura do contrato: Consórcio ( Altus, Hytronic e Reivax) e Chesf
O consórcio formado pelas empresas brasileiras Altus Sistemas
de Informática S.A, Hytronic Automação Ltda. e Reivax Automação
e Controle Ltda. assinou no ultimo mês de março, com a CHESF,
Cia. Hidro Elétrica do São Francisco, do Grupo Eletrobrás, contrato
para o fornecimento da automação do complexo energético de Paulo
Afonso no valor de aproximadamente de US$ 10 milhões.
O Complexo de Paulo Afonso, formado pelas usinas de Paulo
Afonso I, II, III, produz 1 milhão e 560 mil kW. Energia gerada a
partir da força das águas da cachoeira de Paulo Afonso estado da
Bahia, em um desnível natural de 80 metros do rio São Francisco.
As empresas foram vencedoras em um processo de licitação
que contou com a participação das maiores empresas atuantes no
fornecimento para o mercado brasileiro de automação de Sistemas
Elétricos de Potência. A união das habilidades das consorciadas
foi decisiva para que o consórcio oferecesse uma solução vencedora
para este grande desafio.
Em termos de automação de sistemas elétricos, este projeto
representa um grande desafio devido ao grande número de pontos
de aquisição e controle, superior a 17 mil, e pelos rígidos critérios
de tempo e performance estabelecidos na especificação da CHESF.
O sistema contará com 33 Controladores Programáveis de última
geração de fabricação da Altus, modelo AL-2004, sincronizados
via GPS e interligados em rede fast ethernet redundante em
topologia de anel óptico .
Todo o sistema de proteção dos geradores e transformadores será
substituido por relés de proteção digital multifunção redundantes de
última geração ampliando a segurança do sistema e dando informações
instantâneas para a manutenção agir em caso de defeito.
Para o estudo das pertubações do sistema serão instalados em
todas as unidades geradores, equipamentos de oscilografia capazes
de memorizar pertubações elétricas e mecânicas para posterior análise
pela manutenção.
Serão implantados novos sensores e transdutores digitais marca
Hytronic sempre utilizando a filosofia de análise de segurança e
disponibilidade, garantindo por exemplo, que os sinais vitais de
proteção do gerador sejam fiados diretamente aos relés de bloqueio
garantindo a colocação da Unidade Geradora em condição de segurança
em caso de falha dos esquemas principais de controle.
Atualmente o sistema tem operação descentralizada e possui 4
salas de operação. O objetivo do novo sistema é disponibilizar a
operação de todo o complexo em uma única sala de operação
permitindo enormes ganhos operacionais e uma grande economia de
tempo na tomada de decisões.
Sobre o Complexo de Paulo Afonso que é um dos maiores complexos
geradores de energia do Brasil e sem dúvida um marco do
desenvolvimento do nordeste brasileiro:
Os números do Complexo Paulo Afonso
A partir da sala de operações do Complexo de Paulo Afonso
serão enviadas informações em tempo real para o Centro de
5
Fábrica de café com Série Ponto
Café Mitsui recebe fábrica de café da Leogap automatizada com CPs da Série Ponto,
concretizando parceria de 10 anos com a Altus.
Eng. Gil Souza - [email protected]
Ethernet, Modbus e Profibus e na facilidade e flexibilidade de
programação e configuração dos CP’s”, destaca.
A Série Ponto facilita muito a manutenção, pois possui troca a
quente e ainda os diagnósticos do funcionamento do hardware são
gerados automaticamente.
A Leogap Ind. e Com. de Máquinas Ltda. é mundialmente
conhecida pela fabricação de equipamentos para a torrefação e
moagem de café. O crescimento ao longo dos anos tem sido o
resultado da tecnologia de ponta utilizada e do profissionalismo
constante da sua equipe. Para isso a Leogap intensificou seus
esforços no sentido maximizar a qualidade de seus produtos e
serviços, formando parcerias estratégicas, entre elas está o
relacionamento com a Altus por mais de 10 anos, solidificado desde
1994.
Fruto desta parceria, entre outros, está o projeto de uma fábrica
completa de café no estado do Mato Grosso, para a Mitsui Alimentos
Ltda (Group Companies of Mitsui & CO., LTD), uma multinacional
japonesa que, a partir de agora usa tecnologia brasileira de ponta. O
projeto envolve a utilização de 6 sistemas com a Série Ponto de
Controladores Programáveis fabricados pela Altus, para os processos
de Café Cru, Café Torrado, Café Moído 1 e 2, e Torrador 2500.
Todos os sistemas
estão interligados
através de Rede
Ethernet TCP/IP, entre
os
Controladores
Programáveis e os
microcomputadores do
sistema de supervisão
e gestão. Nos CP’s
Altus utiliza-se placas
analógicas universais,
João Cruz - Líder da Equipe de Projetos
com resolução de
16bits, o que representa um grande diferencial na medição dos vários tipos de sensores
de temperatura usados na torrefação de café (sem necessidade de
transdutor de sinal), além do fator precisão da medição. Segundo o
líder da equipe de projetos, João Cruz, “a Série Ponto da Altus traz
muitas facilidades, como a redução do espaço de montagem,
caracterizado pela compactação do módulos e da alta tecnologia
de comunicação representada em protocolos padrões como
6
A automação também contempla um sistema de gestão da
produção: a fábrica ajusta-se automaticamente ao que será produzido,
ou seja, uma ordem de fabricação é enviada para o final do processo
produtivo e todo o sistema de automação sincroniza os equipamentos
para a produção necessária “just-in-time”, sem necessidade de
ajuste individual ou parcial. O sistema de gestão foi desenvolvido
pela Leogap, usando o Microsoft Visual Basic ®, que se comunica
com o sistema de supervisão e este com os Controladores
Programáveis da Altus, através da rede Ethernet.
Ao longo destes 10 anos, a parceria Altus x Leogap tem
concretizado muitos projetos na área de café, destacando-se aí
projetos para os maiores produtores nacionais, como Café Damasco,
Cia Cacique de Café Solúvel , Café Bom Dia, Café do Ponto, Cia.
Iguaçu de Café, Café Sasse, entre tantos outros.
A LEOGAP, alem de fazer projetos sob medida, tem em seu
portifólio uma série de produtos, destacando-se o Turbo Torrador
3600, completamente automatizado com controladores da Altus,
garantindo um sistema ultra moderno e de total desenvolvimento
brasileiro.
Tela:
Café Cru / Torradores
Tela:
Café Cru / Silos café
Cru e Balança
Liderança em Automação de
Bases de Combustível
Interligando sistema corporativo à instrumentação de campo, o sistema da COPESUL
autoriza e supervisiona carregamentos de combustíveis, obedecendo volumes cadastrados
Rudy Höltz – [email protected]
Base de carregamento COPESUL
Confirmando sua significativa experiência neste nicho de mercado,
a Altus implantou sistema de controle de carregamento de
combustíveis para caminhões-tanque e vagões-tanque na
COPESUL, central de matérias-primas do Pólo Petroquímico do
Sul.
A venda de combustíveis na COPESUL é administrada por sua
área comercial, com suporte de um sistema de gestão que possui o
cadastro de transportadoras, vagões, produtos, clientes, pedidos e
saldos. Na estação principal do sistema Altus, é possível cadastrar
caminhões, motoristas e programar carregamentos associados
àqueles pedidos. Através da sincronização destas duas bases de
dados, apenas caminhões ou vagões com pedido obtém autorização
de carregamento no sistema Altus, e volumes e
temperaturas adquiridos do campo são utilizados na
emissão de notas fiscais pelo sistema de gestão.
O controlador programável é responsável pelas
seguintes funções:
• chamada de caminhões através de painel anunciador;
• controle de acesso ao pátio interno da base através
de cancelas e cartões com código de barra;
• identificação dos caminhões e vagões nas ilhas de
carregamento por código de barra (Foton 31 ISO);
• verificação dos pré-requisitos de carregamento;
• orientação dos operadores locais ou caminhoneiros
por mensagens;
• autorização de bateladas de carregamento em
equipamentos pré-determinadores (Daniel, modelo
Danload 6000);
• abertura e fechamento de válvulas motorizadas e
acionamento de bombas;
• supervisão do carregamento realizado pelos
equipamentos pré-determinadores;
• aquisição de alarmes da Unidade de Recuperação de
Vapor;
• envio de alarmes e dados do carregamento para
estação de supervisão;
• envio de dados do carregamento para Sistema Digital de Controle
Distribuído (SDCD).
Configuração
A arquitetura inclui três estações de supervisão Elipse E3
interligadas por uma rede Ethernet exclusiva ao painel de um
controlador programável AL-2003, com I/O PROFIBUS, 208
entradas e saídas digitais e 20 entradas e saídas analógicas da série
Ponto.
Benefícios
A COPESUL substituiu sua antiga base de carregamento para
suprir uma maior demanda do mercado e também para diminuir a
exposição humana aos produtos. A nova base é menos poluente,
porque os carregamentos (top ou bottom) são sempre lacrados. O
Engenheiro Maurício Bisso Mello, ressalta os seguintes benefícios
do novo sistema:
• redução do erro humano, com a eliminação da definição local do
volume a carregar;
• diminuição do tempo de carga, com o aumento das vazões;
• ampliação da capacidade da base, aumentanto ilhas;
• maior controle da mistura da Gasolina e Álcool;
• divulgação de informações, para o SDCD e sistema de gestão;
• melhoria na operação e manutenção, com orientação local,
supervisão remota por várias estações e melhores diagnósticos do
sistema.
Arquitetura do Sistema
7
Teikon inaugura nova Fábrica
Com área total de 2.400 m2, construída dentro de padrões internacionais para manufatura eletrônica, a
nova fábrica da Teikon está localizada dentro de um moderno condomínio empresarial.
Adil Albrecht - [email protected]
A Teikon Tecnologia
Industrial S.A., inaugurou
no mês de março de
2005, sua nova fábrica,
em Porto Alegre / RS.
A empresa é uma “joint
venture” formada pelas
empresas Altus S.A,
Urano Indústria de
Balanças
e
Elo
Nova fábrica da TEIKON
Sistemas Eletrônicos
voltada para a manufatura de partes eletrônicas, pricipalmente
placas, com a tecnologia de montagem de superfície (SMT). Além
dos sócios fundadores, também a CRP – Companhia de
Participações e o BNDES compõe a estrutura societária da Teikon.
A unidade de Porto Alegre, soma-se a uma segunda, localizada na
cidade de Curitiba / PR, que além de atender aos clientes locais,
também serve de base industrial para os Clientes do estado de São
Paulo, onde há um escritório de vendas. A empresa conta ainda com
uma base logística localizada em Davie, na Flórida .
A Teikon é membro da EMS-ALLIANCE, junto com outras 4
empresas similares localizadas nos Estados Unidos, Suécia, Índia e
China. Esta aliança, inédita em termos de manufatura, oferece às
empresas clientes uma base mundial de produção, além de ganhos
de competitividade devido a unificação de fornecedores das
empresas da EMS-ALLIANCE.
Além de manufatura eletrônica, a TEIKON oferece serviços de
compras e logística para seus clientes, fornecendo o produto completo
incluindo testes, embalagem e a logística de distribuição do produto
final.
Gerbase eleito Diretor da
ABINEE-RS
Trechos do discurso de posse:
Após atuar como vice-diretor regional durante 6
anos, representando a Altus, Luiz Gerbase é
eleito Diretor Regional da ABINEE-RS.
Luiz Gerbase (Altus, a esq) toma posse na
ABINEE-RS no lugar de Gilberto Machado
(Digitel, a dir), ex diretor
O
Eng. Luiz
Gerbase,
VicePresidente de Tecnologia da Altus, foi
eleito Diretor Regional da ABINEE - Rio
Grande do Sul. A
posse ocorreu no dia
18 de abril, na sede
da FIERGS com a
presença de toda a
Indústria eletrônica
do Estado do Rio
Grande do Sul.
“ Hoje é um dia muito especial para mim, é um orgulho e uma honra assumir a Diretoria regional
da ABINEE, entidade que tanto tem feito pelo desenvolvimento deste importante setor da economia.
Minha honra é ainda maior quando se considera que esta Diretoria deve dar continuidade ao
trabalho de outros, que conseguiram êxitos importantes no passado recente do país.”
“A ABINEE congrega hoje no país mais de 800 empresas, sendo nossa regional a segunda maior
depois de São Paulo, com 50 empresas.
Estas últimas, muitas delas originárias aqui do estado, são uma demonstração da capacidade de
competir e inovar de nossa sociedade. São organizações que desenvolvem tecnologia de ponta,
fabricando produtos de consumo e bens de capital que viabilizam vários setores da economia.”
“Cabe a nós, empresas, entidades de classe e governo, aprimorar, o mais rápido possível, nossas
condições para o desenvolvimento do setor, eliminando os entraves que ainda existem hoje e acabando
com o nefasto conceito de que alta tecnologia não é para nosso bico.
A indústria eletroeletrônica de nosso estado não é mais apenas uma lista de empresas, mas sim
um complexo produtivo que envolve universidades, fornecedores de componentes e prestadores de
serviços. Precisamos no entanto atrair mais empresas, principalmente aquelas que perceberem que
aqui no estado é possível desenvolver e agregar conhecimento aos seus produtos.”
“Precisamos colocar em prática a Política Industrial, anunciada pelo governo federal, que dá
prioridade a três áreas estratégicas: os semicondutores, bens de capital e software, para
efetivamente melhorar nossas condições de competição e exportação.
Nossa entidade tem como missão assegurar o desenvolvimento competitivo no setor elétrico e
eletrônico do país.
A missão desta diretoria será a mesma. Conto para isto com a colaboração de nossos conselheiros
e associados que tanto têm engrandecido nosso estado com seu trabalho em suas empresas. O
desafio será continuar um excelente trabalho realizado pelo Gilberto Machado e pelas diretorias
anteriores, onde projetos como as contribuições para a Lei da Informática, regulamentação de leis
junto ao estado e mais recentemente o CEITEC foram realizados.”
“Contamos ainda com a cooperação das universidades, que são fundamentais para formação de
nossos recursos humanos. Mais que isto, hoje elas tem incentivado o desenvolvimento de pólos de
tecnologia que já são uma realidade física e que sabemos vai dar certo. Cabe, no entanto, às empresas
e às universidades um grande esforço adicional, para transformar esta proximidade em cooperação
tecnológica mais efetiva. Creio que isto só será possível com uma visão de longo prazo, até que a
interação destes mundos se torne rotina. “
Mariângela Zambon – [email protected]
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