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NÚMERO ESTIMADO DE ESTUDANTES DA UMA QUE IRÁ APROVEITAR A PARCERIA ENTRE PORTUGAL E A INSTIUIÇÃO
NORTE-AMERICANA
Mais 100 alunos serão formados pela Carnegie
PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA | TERÇA-FEIRA, 26 DE MARÇO DE 2013 | POR ALBERTO PITA
A decisão de prolongar o
programa Carnegie Mellon
Portugal deverá permitir
que mais 100 alunos da
Universidade da Madeira
possam beneficiar da
parceria estabelecida com o
conhecido estabelecimento
de ensino superior norteA Universidade da Madeira viu prolongada a parceria com a americana Carnegie
Mellon por mais cinco anos. Esta decisão irá permitir que mais 100 alunos possam
frequentar mestrados e doutoramentos.
americano. Esta estimativa
foi ontem avançada ao
JORNAL da MADEIRA por
Nuno Nunes, director nacional da parceria com a Carnegie Mellon, no dia em que foi celebrada a
prorrogação deste acordo entre as instituições portuguesas e a universidade dos EUA (ler texto
abaixo).
Desde que foi estabelecido, em 2006, o acordo já permitiu formar, na Madeira, mais de 100
alunos. E, actualmente, estão em formação outros 30. Há mais de 20 alunos de doutoramento e
«muitas empresas» envolvidas nesta parceria.
A continuação do projecto é, por isso, vista como algo «muito importante», para Nuno Nunes.
«Acho que são boas notícias. Nós sabemos que vão existir cortes substanciais no orçamento que
está disponível e ainda não são totalmente certos os moldes em que a parceria irá desenrolar-se
nos próximos anos, mas de qualquer forma acho que é um bom sinal de continuidade de um
projecto que foi iniciado há seis anos e que tem dado frutos muito importantes para as
universidades portuguesas, para os diferentes grupos de investigação e, em particular, no caso da
Madeira, para a UMa, através do instituto que foi criado (M-ITI) com o Madeira Tecnopólo, e que
tem os programas de mestrado e de doutoramento a decorrer e que vão continuar. Acho isso
muito importante», comentou o responsável.
Apesar do balanço positivo, o director nacional da parceria tem «algumas cautelas» quanto ao
futuro face aos «cortes significativos» esperados nas verbas que estão disponíveis.
Nuno Nunes receia que nem todos os programas possam manter-se e que continue o abandono
de alguns professores dada a degradação salarial.
Acordo foi assinado entre a fundação, o conselho de
reitores e a universidade
Carnegie Mellon mantém-se por mais cinco anos
O programa Carnegie Mellon Portugal, lançado em 2006 através da Fundação para a Ciência e
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Tecnologia, vai ser prolongado por cinco anos, envolvendo nove universidades portuguesas, entre
as quais a Universidade da Madeira, e mais de 80 empresas numa parceria com a instituição
norte-americana.
O acordo para a continuidade do programa até 2017 foi ontem assinado entre a Fundação para a
Ciência e Tecnologia (FCT), o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e a Carnegie
Mellon Portugal University (CMU).
A parceria permite apoiar projectos de investigação e formação avançada em áreas focadas nas
Tecnologias de Informação e Comunicação, apostando na inovação e no empreendedorismo.
A FCT faz um balanço positivo do trabalho desenvolvido a nível da “investigação multidisciplinar
de topo” que o programa promove, mas também na formação avançada de grau dual de “centenas
de estudantes” e na criação de valor em mais de 80 parceiros empresariais.
Integram este programa as universidades de Aveiro, do Minho, do Porto, de Coimbra, de Lisboa,
da Madeira, a Técnica, a Católica e a Nova, quatro laboratórios associados e o Instituto de
Soldadura e Qualidade.
Segundo a informação ontem disponibilizada, estão envolvidos nesta missão 270 estudantes,
tendo ainda beneficiado do programa de intercâmbio 42 professores portugueses, que passaram
um semestre a leccionar na CMU.
No total, estão envolvidos no programa mais de 150 professores de universidades portuguesas.
Segundo a FCT, desde o início que o objectivo da parceria foi “colocar Portugal na vanguarda da
inovação”, através da investigação de ponta, da excelência na formação pós-graduada e de uma
relação próxima com a indústria portuguesa.
A cooperação assenta na criação de novos produtos em seis áreas estratégicas: redes de nova
geração, engenharia de software, sistemas ciber-físicos para inteligência ambiente, computação
centrada no ser humano, estudos das políticas públicas e do empreendedorismo em indústrias de
elevado crescimento e matemática aplicada.
«Enorme benefício para a Região»
Nuno Nunes, director nacional da parceria com a Carnegie Mellon, afirma que a garantia de
continuidade da parceria com a universidade americana é «um enorme benefício para a Região».
«Muitas vezes nós somos confrontados com estes projectos que duram algum tempo e que
terminam de uma forma abrupta», disse o responsável, considerando que, a este nível, «há uma
enorme instabilidade no nosso país».
Por isso, para Nuno Nunes, «o facto de existir estabilidade é um dos aspectos mais positivos da
notícia» ontem conhecida, uma vez que os projectos de longo prazo são fundamentais nestas
áreas de formação avançada.
ALBERTO PITA
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