1 Estudo de Barreiras Elétricas para Impedimento de Entrada de Peixes em Turbinas Hidráulicas R. E. Lopes , UFMG ; C. B. Martinez UFMG ,J. O. S. Paulino, UFMG, H.N. Braga, UFMG e J.M. Lopes, CEMIG. Resumo- Este relatório contém uma descrição sumária dos trabalhos desenvolvidos durante o anos 2004 e 2005 e apresenta o andamento do projeto Estudo de barreiras elétricas para impedimento de entrada de peixes em turbinas hidráulicas que está sendo desenvolvido em conjunto com a CEMIG. As barragens hidrelétricas constituem-se em obstáculo para o deslocamento dos peixes ao longo dos rios. O fluxo da água turbinada atrai os peixes para o canal de fuga e, na busca de uma via para ultrapassar a barragem, muitos penetram pelo tubo de sucção das máquinas. Durante as paradas do grupo gerador para manutenção ou durante as operações do síncrono, que são rotinas corriqueiras em usinas hidrelétricas, os peixes atraídos ficam aprisionados dentro da tubulação, podendo causar grande mortandade. A eletrosensibilidade dos peixes se configura nos níveis de tensão e corrente que quando aplicados aos peixes produzem no mesmo, reações como percepção, orientação, repulsão, paralisia e morte. Baseado nesta eletrosensibilidade e na predisposição dos peixes em responder a fenômenos eletromagnéticos iniciou-se um estudo sobre a influência de campos eletromagnéticos visando a pesquisa de uma barreira elétrica cuja função é evitar a passagem de peixes em regiões potencialmente perigosas em uma usina hidrelétrica. Esta barreira tem a função de impedir que os peixes sofram lesões corporais que os levariam a morte. Palavras-chave— Barreira elétrica, proteção de peixes em áreas de risco. I. INTRODUÇÃO O fluxo da água turbinada atrai os peixes para o canal de fuga e, na busca de uma via para ultrapassar a barragem, muitos penetram pelo tubo de sucção das máquinas. Durante as paradas do grupo gerador para manutenção ou durante as operações do síncrono, que são rotinas corriqueiras em usinas hidrelétricas, os peixes atraídos ficam aprisionados dentro da tubulação, podendo causar grande mortandade. Nessas condições freqüentemente é exigida intervenção imediata, como remoção ou aeração, para evitar a mortalidade. O reinicio do funcionamento do grupo gerador nas operações de síncrono pode ocasionar a morte de peixes em quantidades expressivas, tanto por danos mecânicos como por variações bruscas de pressão. As mortalidades de peixes provocadas dessa forma são consideradas dano à fauna tanto pela legislação federal (e.g., Lei de Crime Ambientais, Lei 9.605 de 13/02/1998) quanto pela estadual (e.g., lei da pesca de Minas Gerais, Lei 14.181 de 17/01/2002) e, portanto, sujeita a penalidades. Este trabalho foi apoiado pela Companhia Energética de Minas Gerais Conter a entrada de peixes na tubulação de restituição ou expulsá-los quando necessário são alternativas para evitar a mortalidade. Barreira física, como telas ou grades, provoca perda de carga e de geração, e pode causar um efeito de empuxo axial na máquina elevado. Desta forma, via de regra elas não são utilizadas. Esse inconveniente não ocorre com o uso de barreira elétrica. Peixes são sensíveis a campos elétricos e podem ser guiados ou afugentados com o seu uso. Inicialmente, para verificar a viabilidade do uso de campo elétrico na tubulação de restituição com objetivo de evitar a mortalidade de peixes, montou-se em laboratório protótipo de barreira elétrica em escala reduzida para a realização de testes. Neste relatório é apresentado o status final de desenvolvimento do projeto • Desenvolvimento e construção de um modelo de tubo de sucção e canal de fuga para estudo em situação de operação de uma turbina hidráulica; • Estudos de eletrosensibilidade; • Projeto de uma barreira elétrica. II. DESENVOLVIMENTO A. Desenvolvimento e construção de um modelo de tubo de sucção e canal de fuga Na primeira etapa do projeto, para realização dos ensaios projetou-se um canal de onde se pode observar a influência do campo elétrico sobre o comportamento dos peixes. Para isso, construiu-se um canal em vidro de formato longo e estreito, apresentando 1500 mm de comprimento, 400 mm de altura e 150 mm de largura, sendo essas dimensões proporcionais ao de canal de restituição de turbina hidráulica de uma pequena usina hidrelétrica. Entretanto, alteraram-se os contornos arredondados presentes na forma original do protótipo e a altura média para simplificar a construção do modelo. Devido à simplicidade da geometria do canal utilizado, a introdução dos mecanismos responsáveis pela produção dos fenômenos elétricos foi facilitada, reduzindo os esforços no estudo do comportamento dos peixes (Figura 1). 2 Figura 3, Molde do tubo de sucção, em escala reduzida Figura 1, Canal de teste, comparado ao canal de restituição. Este molde de isopor foi revestido com uma fina camada de fibra para que o modelo fosse construído sobre o mesmo (Figura 4). No entanto, para a real simulação dos efeitos da instalação de uma barreira elétrica em um tubo de sucção, torna-se necessária a construção de um modelo para testes que corresponda fielmente ao protótipo. Como primeiro passo, foi desenvolvido em CAD um projeto do tubo de sucção (Figura 2) . Figura 4, Molde pronto para revestimento com fibra de vidro. Após as primeiras camadas de fibra o molde interno foi retirado para receber o acabamento interno e externo.(Figura 5) Figura 2, Projeto em CAD do tubo de sucção, em escala reduzida. Concluída a fase de projeto iniciou-se então a construção do modelo. Primeiramente foi construído um modelo em isopor (Figuras 3, 4,). Figura 5, modelo de tubo de sucção em construção O canal foi então revestido internamente e externamente e 3 recebeu paredes de acrílico para acompanhamento visual dos testes que serão realizados dentro do mesmo (Figura 6). peras e a coloração é prateada. A altura do corpo e o comprimento variam com a espécie. Pode alcançar de 30 a 80cm de comprimento total dependendo da espécie. Ecologia: Espécies detritívoras, alimentam-se de matéria orgânica e microorganismos associados à lama do fundo de lagos e margens de rios. Realizam longas migrações reprodutivas. São capturadas em grandes cardumes, sendo espécies importantes comercialmente, principalmente para as populações de baixa renda. Pimelodus maculatus (Figura 8), vulgarmente conhecida como mandi ou mandi amarelo (Vaz et all, 2000). A decisão pela utilização desta espécie foi baseada na grande incidência de problemas com essa espécie na usinas hidrelétricas. Sendo esta a espécie com maior incidência de mortandade em usinas. Sabe-se também que esta espécie realiza a piracema. Figura 6, tubo de sucção já terminado. B. Estudos de eletrosensibilidade, Desenvolvimento dos testes em uma espécie selecionada no laboratório Parâmetros básicos para escolha da espécie: Prochilodus lineatus (Figura 7), vulgarmente conhecida como Curimatã ou Curimba (Vaz et all, 2000). A decisão pela utilização desta espécie foi baseada na grande facilidade de manutenção dos espécimes, sua resistência ao manejo além da facilidade de aquisição de exemplares para estudo. Sabe-se também que esta espécie realiza a piracema. Figura 8, Pimelodus maculatus, mandi. Caracterização da espécie estudada: Nome Popular : mandi Nome Científico: Pimelodus maculatus Família: Siluriformes Pimelodidae Figura 7, Prochilodus lineatus. Caracterização da espécie estudada: Nome Popular : Curimatã Nome Científico: Prochilodus lineatus Família: Prochilodontidae Distribuição Geográfica: Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins (P. nigricans), Prata (P. lineatus, P. scrofa, P. platensis) e São Francisco (curimatá-pacu P. marggravii, P. affinnis, P. vimboides). Também foram introduzidas nos açudes do Nordeste. Descrição: Peixes de escamas. A principal característica da família é a boca protrátil, em forma de ventosa, com lábios carnosos, sobre os quais estão implantados numerosos dentes diminutos dispostos em fileiras. As escamas são ás- Distribuição Geográfica: O mandi-amarelo (Pimelodus maculatus), espécie de ampla distribuição geográfica e de grandes variações cromáticas e até estruturais (Santos, 1954), pode ser encontrado na Amazônia, Guianas, Venezuela, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina, Bacia do Paraná, do Prata, Rio Uruguai e Rio Iguaçu (Godoy, 1987). Descrição: peixe de médio porte, alcançando cerca de quarenta centímetros de comprimento e peso de até 3 kg. O corpo é alto, e a cabeça é curta e baixa, com a boca terminal e a fenda bucal ampla, não possuindo dentes no palato. Os barbilhões maxilares são longos, alcançando a região do pedúnculo caudal. O dorso é castanho escuro, com 3 a 4 séries longitudinais de manchas negras sobre o flanco. As nadadeiras possuem manchas negras e pequenas. Ecologia: De hábito alimentar onívoro com tendência à ictiofagia (Basile-Martins, 1978; Souza, 1982; Menin & Mimura, 1991), o mandi-amarelo apresenta ampla plasticidade da dieta. Como na maioria dos peixes de couro, habita o fundo dos ambientes aquáticos. È um peixe de piracema, fazendo a migração reprodutiva rio acima para a desova, que ocorre com a elevação do nível das águas em razão das 4 chuvas. O comprimento médio na primeira maturação sexual varia de 12,5 a 18 cm para machos e 12 a 19 cm para as fêmeas. É uma espécie abundante e importante na pesca comercial (Lolis et al., 1996), com ótima aceitação pelo mercado consumidor (Souza & Torres, 1984). Descrição dos ensaios O objetivo dos ensaios foi levantar as características da eletrosensibilidade do Prochilodus lineatus e Pimelodus maculatus . Para realização dos ensaios preliminares projetou-se um canal de vidro retangular de onde se pode observar a influência do campo elétrico sobre o comportamento dos peixes. Devido à simplicidade da geometria do canal utilizado, a introdução dos mecanismos responsáveis pela produção dos fenômenos elétricos foi facilitada, reduzindo os esforços no estudo do comportamento dos peixes. Além do mais a geometria retangular do canal facilitou os cálculos para validação de simulações através de dados medidos. Para a produção do campo elétrico utilizou-se placas paralelas. O campo gerado pelas placas paralelas é mais uniforme, gerando um gradiente de tensão constante em todo o canal de ensaio. Os ensaios aconteceram com tensão alternada (60 hz). Figura 11, Disposição de tensão no canal de teste, cada cor representa um potencial. Resultados dos experimentos. As curimbas ensaiadas variaram de 8 a 17cm, com peso entre 4,5 e 31,7 gramas. Um ábaco com a eletrosensibilidade do Prochilodus lineatus é mostrado ( Figura 12). Os Mandis ensaiados variaram de 7,8 a 20,3cm, com peso entre 25,6 e 68,3 gramas. Um ábaco com a eletrosensibilidade do Pimelodus maculatus é mostrado (Figura 13). Figura 12, ábaco de eletrosensibilidade do Prochilodus lineatus. Figura 9, Característica do potencial entre as placas. Figura 13, ábaco de eletrosensibilidade do Pimelodus maculatus. Figura 10, canal de teste de eletrosensibilidade. Estudo comparativo Com essa configuração geométrica temos uma distribuição de campo muito homogênea, o que permite avaliar o comportamento do peixe sobre a aplicação de campo elétrico. A eletro-sensibilidade dos peixes que habitam a região da usina é um dos fatores mais importantes em um projeto de barreira elétrica. Como a barreira deve repelir todos os tipos de peixes, se faz necessário comparar a eletro-sensibilidade 5 por espécie. Um ábaco é mostrado na figura 14, com os valores de campo associados ao comprimento do peixe, para peixes dentro do tamanho de maturação sexual. Figura 14, ábaco de eletrosensibilidade do Pimelodus maculatus e Prochilodus lineatus A resposta eletrocomportamental do Pimelodus maculatus se mostrou bem diferente do Prochilodus lineatus, com uma resposta à paralisia com a metade da tensão aplicada. Logo a faixa de tensão que separa o limiar de agitação do limiar de paralisia é muito estreita podendo ser inexistente com o aumento do tamanho do peixe. Outro fator importante é o peso do indivíduo, e á área da secção reta que o peixe apresenta ao transpor a barreira elétrica. C. Projeto de uma barreira elétrica. Inicialmente se pensou na utilização de pares placas para geração de um campo homogêneo, que teria a distribuição das tensões como mostrado na figura 15. Figura 15, Distribuição das tensões do protótipo da barreira elétrica em canal de teste em corte superior. Essa configuração agrada muito, pois a distribuição de campo é bem homogênea, porém isso só é conseguido porque as paredes do canal de teste são isolantes (vidro). Como as paredes do canal de restituição de uma usina são de concreto e a resistividade do concreto molhado é muito próxima da água, a simulação da distribuição de campo dentro do canal mostra que a dispersão do campo elétrico para fora do canal é muito grande. Isso faz com que se procure soluções para manter o campo elétrico dentro do canal o mais próximo possível do projetado. Uma solução é blindar a região do canal de sucção na região da barreira, evitando a dispersão no concreto e mantendo o campo elétrico dentro da região da barreira . O efeito da resistividade do concreto sobre o campo elétrico pode ser vista na figura 16 que possui a mesma configuração da barreira mostrada na figura 15, porém com a resistividade do concreto próxima a da água. Figura 16, Simulação das tensões da barreira elétrica em canal de sucção, em corte superior. Uma outra solução e dispor os eletrodos de forma que o campo elétrico, apesar da fuga para o concreto mantenha-se o mais homogêneo possível dentro do canal. Pra isso foi realizado simulações em que os eletrodos estão dispostos de forma que um par de eletrodos fique energizado e o seguinte não, para forçar a permanência do campo dentro do canal, o resultado pode ser visto nas figuras 17 à figura 20. Para conseguir um campo próximo de 60 V/m no interior do canal, foi realizado simulações com o aumento das tensões de 127 V até 880 V. A área em cinza das figuras mostra a região onde o campo é igual ou superior a 60V/m. As simulações foram feitas considerando um corte superior do canal de sucão. 6 Figura 17, simulação da barreira para 220V. Figura 18, simulação da barreira para 380V Figura 19, simulação da barreira para 440V. Figura 20, simulação da barreira para 880V. 7 As simulações das figuras 17 a 20 mostram uma alternativa, mas possuem o inconveniente do campo elétrico próximo da barreira assumir valores muito maiores que 60V/m, além da formação de ilhas de campo de baixa intensidade. Isso seria um problema se a barreira ficasse ligada o tempo todo no potencial maior, mais o campo pode ser modulado para começar em baixa intensidade e ir aumentando gradualmente e depois diminuir também gradualmente, diminuindo assim o risco para os peixes. Outra alternativa seria a blindagem das paredes do canal de fuga. Essa blindagem pode ser feita por material isolante (borracha, fibra ...). O resultado da distribuição de campo com a blindagem é mostrado nas figura 21. Figura 22, Barreira elétrica energizada com tensão máxima, vista de cima do canal em corte, na configuração gerada pelo programa de otimização. O programa de otimização retornou como resultado uma configuração com somente dois eletrodos dispostos na boca do canal, energizados de forma a obter uma distribuição de campo mostrada na figura 22. Somando as duas soluções, blindagem mais otimização temos os resultados obtidos na figura 23. Figura 21, Barreira elétrica energizada com tensão máxima, vista de cima do canal em corte. Na figura 21, pode ser visto o resultado da blindagem sobre a barreira. Nota-se que a distribuição de campo na boca do canal ficou muito próxima da esperada. O problema de fuga de corrente para o concreto foi eliminado, com isso o campo dentro do canal ficou mais homogêneo. Ainda acontece a formação de ilhas de campo, e regiões de campo saturado acima de 50V/m, porém isso não representa um problema, pois a barreira não trabalha energizada na tensão máxima todo o tempo. O regime de trabalho da barreira com blindagem se assemelha ao funcionamento proposto para a barreira sem a blindagem, ou seja, aplicar um pulso gradual com uma tensão baixa a principio e aumentar essa tensão gradualmente até atingir a configuração de tensão máxima, e então cessar o pulso. Um programa de otimização foi desenvolvido para determinar uma configuração para a disposição dos eletrodos da barreira, e com isso obter uma barreira mais gradual e segura para os peixes. Figura 23, Barreira elétrica energizada com tensão máxima, vista de cima do canal em corte, na configuração gerada pelo programa de otimização, com blindagem. 8 A figura 23, mostra a barreira energizada a dois fios com blindagem das paredes do canal de fuga. O resultado foi melhor que o esperado, tendo um agrupamento de linhas de campo de bem uniforme e disposta de forma ortogonal ao movimento de entrada de peixes no canal de fuga. A distribuição de campo mostrado nas figuras 21 e 23 foram testadas dentro do canal de fuga construído em modelo reduzido (Figuras 24 e 25) e testado em laboratório reproduzindo bem os resultados simulados com a ajuda do programa de eletromagnetismo computacional. As simulações das figuras 17 a 20 mostram uma alternativa, mas possuem o inconveniente do campo elétrico próximo da barreira assumir valores muito maiores que 60V/m. Isso seria um problema se a barreira ficasse ligada o tempo todo no potencial maior, mais o campo pode ser modulado para começar em baixa intensidade e ir aumentando gradualmente e depois diminuir também gradualmente, diminuindo assim o risco para os peixes. A blindagem das paredes do canal de fuga apresentou uma boa solução para o problema da fuga de campo para o concreto, e juntamente com a otimização da posição dos eletrodos apresentou um resultado dentro dos padrões esperados para o funcionamento da barreira. Estudos futuros combinando blindagem e otimização da geometria dos eletrodos são promissores na determinação de uma barreira, ainda mais segura e eficiente, com um gasto de energia cada vez menor. III. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Figura 24, barreira montada no canal de fuga. [2] [3] [4] [5] [6] Figura 25, barreira montada no canal de fuga. Comentários finais Os Ábacos de sensibilidade elétrica do Pimelodus maculatus e Prochilodus lineatus mostram os níveis de campo elétrico no qual a barreira elétrica deve trabalhar, porém os peixes ensaiados passaram muito tempo em cativeiro, o que pode interferir no resultado final. È necessário realizar mais ensaios com peixes em estado natural para correção e validação dos ábacos. Com o problema da fuga de campo para o concreto, novas alternativas estão sendo testadas para encontrar a melhor configuração da barreira, como a blindagem ou nova geometria para os eletrodos. BRASIL, Lei Federal nº 9.605 de 13 de fevereiro de 1998. Lei de Crimes Ambientais. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de fevereiro de 1998.Sharma, K. R, ‘Small hydroelectric projects – Use of centrifugal pumps as turbines’, Kirloskar Electric Co., Bangalore, India, 1985. Gmsh: a three-dimensional finite element mesh generator with built-in pre- and post-processing facilities, Christophe Geuzaine and JeanFrançois Remacle,Version 1.60, 14 March 2005. www.geuz.org/gmsh. GetDP: a General Environment for the Treatment of Discrete Problems, Patrick Dular and Christophe Geuzaine, Version 1.0.1, 6 February 2005, www.geuz.org/getdp . 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