UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
Aprovadas pela Portaria SESu/MEC Nº 368/2008 de 19/05/2008 (DOU 20/05/2008)
MANUAL PARA TRABALHOS CIENTÍFICOS
GAMA
2013
APRESENTAÇÃO
Este documento tem como finalidade padronizar a elaboração e a apresentação gráfica
dos trabalhos acadêmicos e de Iniciação Científica produzidos pelos alunos do Curso de
Fisioterapia da FACIPLAC. As normas e padrões aqui encontrados fundamentam-se nos
princípios gerais de normatização propostos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
SUMÁRIO
1 TRABALHOS ACADÊMICOS
4
2 PROJETOS CIENTÍFICOS
4
2.1 Estrutura básica
4
2.2 Tema
5
2.3 Justificativa
5
2.4 Problema
6
2.5 Hipótese
6
2.6 Objetivos
6
2.7 Procedimentos Metodológicos
7
2.8 Cronograma
7
2.9 Orçamento
7
3 REDAÇÃO FINAL DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
7
3.1 Estrutura Básica
8
3.2 Capa
8
3.3 Folha de Rosto
9
3.4 Página de Aprovação
9
3.5 Epígrafe
9
3.6 Dedicatória
10
3.7 Agradecimentos
10
3.8 Resumo e Abstract
10
3.9 Lista de Figuras
10
3.9.1 Figuras no corpo do trabalho
10
3.10 Lista de Tabelas
11
3.10.1 Tabelas no corpo do trabalho
11
3.11 Sumário
11
3.12 Introdução
11
3.13 Desenvolvimento (Revisão de Literatura)
12
3.14 Material e Métodos (Metodologia)
15
3.15 Resultados e Discussão
22
3.16 Conclusão
22
3.17 Referências
23
3
3.17.1 Livros
23
3.17.2 Capítulos de Livros
24
3.17.3 Tese/Dissertações
24
3.16.4 Folhetos
24
3.16.5 Documento Publicado em Eventos
24
3.16.6 Artigos (periódicos)
25
3.16.7 Documento de acesso em meio eletrônico
25
3.17 Anexos e Apêndices
25
4 FICHAMENTO
25
5 RESENHA
26
6 RELATÓRIO
26
7 REDAÇÃO E PAGINAÇÃO
26
8 ARTIGOS CIENTÍFICOS
26
9 NORMAS PÔSTER E APRESENTAÇÃO ORAL DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
27
APÊNDICES
APENDICE A CAPA
31
APENDICE B FOLHA DE ROSTO
32
APENDICE C1 SUMÁRIO PROJETO
33
APENDICE C2 SUMÁRIO MONOGRAFIA
34
APENDICE D LISTA DE FIGURAS E TABELAS
35
APENDICE E APRESENTAÇÃO DE TABELAS
36
APENDICE F APRESENTAÇÃO DE FIGURAS
37
APENDICE G RESUMO
38
APENDICE H CRONOGRAMA
39
APENDICE I FICHA CATALOGRÁFICA
40
REFERENCIAS
41
4
1 TRABALHOS ACADÊMICOS
Os Trabalhos Acadêmicos e de Iniciação Científica são documentos que representam o
resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento sobre o assunto escolhido pelo
discente, obrigatoriamente emanado de disciplina, módulo, estudo independente, curso,
programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um professor (ABNT –
NBR 14724, 2002).
A redação do texto científico consiste na exposição do material bibliográfico
selecionado, interpretado de forma objetiva, clara e concisa. Todo o trabalho científico deve
ter caráter impessoal. Utiliza-se para tanto, expressões como: “o presente trabalho”, “adotouse o tipo de amostragem aleatória simples”, evitando-se fazer referências pessoais, como
“meu trabalho” “adotei”.
A linguagem científica é informativa e técnica, de ordem cognoscitiva e racional,
firmada em dados concretos, a partir dos quais analisa, sintetiza, argumenta e conclui. As
frases devem ser simples e curtas no sentido de esclarecer melhor as ideias do autor. Requer
cuidado e atenção em relação às regras gramaticais, evitando-se vocabulário popular ou
vulgar.
Após a escritura do trabalho, é importante realizar uma revisão do texto, para
identificar erros de ortografia e gramática.
2 PROJETOS CIENTÍFICOS
O projeto representa um documento explicitador das ações que serão desenvolvidas
ao longo do processo de pesquisa. Sem essa base ou alicerce, o pesquisador lança-se em um
trabalho inseguro e desorientado, resultando em desperdício de esforços e recursos. A
responsabilidade pela elaboração do projeto de pesquisa é do pesquisador e sua aprovação
compete ao orientador.
2.1 Estrutura Básica
Não há uma estrutura fixa para elaborar um projeto de pesquisa. As etapas são
determinadas de acordo com o tipo de pesquisa, o estilo de seus autores e as entidades
5
interessadas. De modo geral, as etapas que o compõem estão dispostas didaticamente abaixo,
para facilitar a visualização de sua estrutura formal (Tabela 1).
Para elaboração do Projeto de Pesquisa da disciplina TCC I, o aluno deverá entregar
ao professor responsável o Termo de Compromisso de Orientação de TCC devidamente
preenchido e assinado pelo seu orientador.
No caso de o projeto envolver pesquisas com seres humanos, será exigida a avaliação
e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) dessa instituição, segundo Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde.
Tabela 1 Estrutura básica de um projeto de pesquisa.
Estrutura
•Pré-texto
•Texto
•Pós-texto
Etapas
•Capa e folha de rosto
•Sumário
•Introdução
•Justificativa
•Formulação do problema
•Construção da hipótese
•Objetivos
•Revisão da literatura
•Procedimentos Metodológicos (Material e
Métodos)
•Cronograma de execução
•Orçamento
•Referências
•Anexos
De qualquer maneira, deverá respeitar as mesmas normas elencadas nesse trabalho
no que se refere às monografias (papel, numeração de página, folha, fonte e espaçamento,
margens, citações e referências).
A data de entrega do Projeto de Pesquisa será sempre dentro do período letivo
correspondente à disciplina obedecendo a cronograma fixado pelo professor e com prazo
hábil para leitura, avaliação e atribuição de conceito/nota para fechamento do semestre letivo.
Qualquer alteração no projeto original, a qualquer tempo, deverá ser submetida à nova
avaliação.
Os próximos tópicos referem-se a cada item necessário para construção do projeto
científico. Para elaboração da capa, folha de rosto e sumário, observar os itens 3.2, 3.3 e 3.11
respectivamente.
6
Normalmente, a introdução NÃO é item obrigatório para projetos científicos, a não ser
que a fonte donde pretende-se submeter o projeto faça essa exigência.
2.2 Introdução
Ver item 3.12
2.3 Justificativa (o porquê da escolha do tema)
A justificativa deverá demonstrar as razões concretas da preferência ou necessidade
de estudar o assunto ou tema escolhido e sua importância em relação aos demais. Envolve a
delimitação do tema, análise da situação que se pretende modificar e uma demonstração de
como se modificará. Difere da revisão bibliográfica e, por esse motivo, deve-se evitar o uso
de citações de outros autores.
2.4 Formulação do problema (o que se deseja pesquisar)
O problema de pesquisa é fruto da revisão da literatura, da reflexão pessoal e da
experiência do pesquisador sobre o tema escolhido. Deve referir-se a fenômenos observáveis,
possíveis de verificação empírica. É a questão ou dúvida a ser esclarecida ou solucionada
diante do tema proposto; é uma dificuldade que precisa ser resolvida. Sua elaboração torna-se
árdua quando não se tem experiência sobre o tema de pesquisa escolhido.
2.5 Construção da(s) hipótese(s)
Surge após a formulação do problema, quando a dificuldade está presente e o
investigador vislumbra possíveis soluções. Parte da ideia colocada na formulação do
problema e dos objetivos da investigação. É uma tentativa de resposta (suposição) ao
problema de pesquisa.
Nas pesquisas de campo ou bibliográficas, aceitam-se questões da pesquisa ou
perguntas norteadoras que servem como orientadoras do trabalho do pesquisador. Os
trabalhos que versam sobre um simples levantamento de dados estatísticos ou bibliográficos
não necessitam de hipóteses de pesquisa.
2.6 Objetivos
Os objetivos indicam o que se pretende alcançar e/ou até aonde se quer chegar com a
realização da pesquisa proposta. Correspondem aos resultados esperados com a pesquisa.
7
Devem ser estabelecidos de forma realista, de acordo com os meios e métodos disponíveis e
coerentes com o problema descrito.
Divide-se em objetivo geral e específico:
a) o objetivo geral se refere ao resultado que se pretende alcançar com a pesquisa de
forma genérica. Para sua elaboração, pode-se utilizar verbos como: demonstrar,
apontar, definir, compreender, saber, julgar etc.
b) os objetivos específicos delimitam e dimensionam o objetivo geral, a fim de
operacionalizar e otimizar a realização da pesquisa. Pode-se utilizar verbos como:
distinguir, identificar, verificar, reconhecer, concluir, diferenciar etc.
Obs: Na elaboração dos objetivos, os verbos devem ser colocados no infinitivo e no início da
frase.
PARA
ELABORAÇÃO
DA
REVISÃO
DE
LITERATURA,
OBSERVAR
AS
INSTRUÇÕES DO ITEM 3.13
2.7 Procedimentos metodológicos – Material e Métodos (como fazer?)
Todo trabalho científico requer discussão metodológica mínima. É necessário que o
pesquisador defina o tipo de pesquisa, defenda sua opção quanto à escolha das técnicas de
coleta de dados e o método de análise das informações obtidas. Refere-se ao conjunto de
instrumentos e procedimentos que serão utilizados durante o processo de investigação.
Em uma pesquisa de campo ou laboratório deve-se definir:
a) amostragem – de forma geral, as pesquisas são feitas por meio de amostras, pois nem
sempre é possível obter informações de todos os elementos envolvidos;
b) coleta de dados – descrevem-se as técnicas a serem usadas como: o tipo de entrevista,
de questionários, de formulários, os testes estatísticos, observação direta e indireta;
c) organização e análise dos dados – descrevem-se os passos da coleta de dados, a forma
de registros, tipo de análise e sua discussão.
OBS.: Ler item 3.14
2.8 Cronograma de execução (quando fazer?)
O cronograma tem por objetivo definir o prazo necessário para o desenvolvimento de
cada etapa prevista no projeto de pesquisa. Permite perceber a conveniência em se alterar ou
não o ritmo de execução das etapas estabelecidas (APENDICE H)
8
2.9 Orçamento (quanto custa fazer?)
Envolve a previsão dos gastos referentes a cada etapa da pesquisa em função do tempo
disponível para sua realização. Pode-se indicar a procedência dos recursos financeiros,
materiais e humanos necessários para execução e conclusão do projeto de pesquisa. Pode ser
montado em forma de tabela.
3 REDAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
Monografia, Dissertação e Tese são trabalhos científicos resultantes de pesquisa
bibliográfica, de campo, ou de laboratório. Trata-se de estudos sobre um assunto delimitado,
investigado cientificamente, elaborado e apresentado sob normas de metodologia com o
propósito de contribuir para o avanço da ciência e/ou profissional. Ainda, são tipos de
trabalhos exigidos para a obtenção de grau acadêmico em cursos de graduação,
especialização, mestrado (dissertação) e doutorado (tese).
Deve ser entregue em uma via impressa e encadernada e outra via gravada em CD-R,
protocoladas na Secretaria da Coordenação do Curso de Fisioterapia/Farmácia para serem
entregues à Comissão avaliadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso, na data e horário
estabelecido pelo cronograma da disciplina TCCII; obrigatoriamente, seguindo as Normas da
ABNT para elaboração de trabalhos científicos; e conter os seguintes elementos:
3.1 Estrutura básica
A estrutura básica para elaboração e apresentação gráfica da monografia, dissertação e
tese, estabelece a ordem de como devem ser dispostos os elementos que compõem esses
trabalhos científicos. São chamados elementos pré-textuais todos aqueles que auxiliam na
identificação do trabalho. Os elementos textuais se referem à parte do trabalho em que é
exposto o conteúdo, enquanto os elementos pós-textuais são aqueles que têm relação com o
texto no sentido de complementar as informações nele contidas (Tabela 2).
Após o término do TCC, a Ficha Catalográfica deverá ser gerada (APÊNDICE I).
Para isso, é necessário que um(a) Bibliotecário(a) o faça, pois uma cópia do trabalho ficará na
biblioteca da instituição.
9
Tabela 2 Disposição dos elementos que compõem uma monografia.
Estrutura
•Pré-textuais
•Textuais
•Pós-textuais
Elementos
•Capa (obrigatório)
•Folha de rosto (obrigatório)
•Ficha catalográfica (no verso da página de rosto)
•Página de Exigência (opcional)
•Página de aprovação (Comissão avaliadora)
• Epígrafe, dedicatória e agradecimentos (opcional)
•Sumário (índice)
•Lista de Ilustrações (tabelas, figuras gráficos e quadros
(opcional))
•Resumo com 300 palavras e até 5 palavras-chaves
(obrigatório)
•Abstract (língua inglesa de preferencia (obrigatório))
•Introdução
•Desenvolvimento (títulos e subtítulos conforme o tipo de
pesquisa)
•Conclusão
•Referências (obrigatório)
•Anexo(s) e Apêndices(opcional)
Glossário (opcional)
Folha em branco
Fonte: ABNT, NBR 14724 (2011).
3.2 Capa
A capa é a parte externa do trabalho, sem fotografias ou outro adorno, contendo as
seguintes informações:
a) Nome da instituição e da unidade de ensino de forma centralizada na parte superior da
folha, com as seguintes configurações: margem superior e esquerda 3 cm, margem
inferior e direita 2 cm, espaçamento 1,5 entrelinhas, fonte Times New Roman tamanho
14 em negrito.
b) Nome do autor. Deve ser colocado a 5 cm abaixo da linha do nome da instituição de
ensino, escrito por extenso, com letras maiúsculas, centralizada entre as margens,
fonte Times New Roman, tamanho 12 e em negrito.
c) Título do trabalho disposto a 11 cm da borda superior. Deve ser claro, conciso e
expressar claramente o tema tratado pelo autor. O título do trabalho deve ser escrito
em língua portuguesa, com letras maiúsculas, tamanho 14, fonte Times New Roman,
centralizado e em negrito. Preferencialmente até 15 palavras.
d) Local e data (ano), colocados a 2 cm da borda inferior, com letras maiúsculas,
centralizados entre as margens, fonte Times New Roman, tamanho 12 e em negrito
(APENDICE A).
10
3.3 Folha de rosto
A folha de rosto deve conter autor, título, Professor Orientador. A natureza do trabalho
técnico-científico e toda discriminação do trabalho deve ser colocada 2 linhas abaixo do nome
do orientador, com margem esquerda na metade da folha e justificado, escrita em
espaçamento simples, fonte 12 (APENDICE B)
3.4 Página de aprovação
Corresponde a uma folha impressa em papel timbrado, contendo o nome do autor,
título do trabalho, natureza do trabalho técnico-científico, data de aprovação, nome completo
dos membros da banca examinadora com a respectiva titulação e local. Deve ser acrescentada
antes da encadernação do trabalho final.
3.5 Epígrafe (opcional)
É um pensamento ou frase que tenha relação com o tema da monografia. Deve ser
apresentado ao final da página a esquerda.
3.6 Dedicatória
Parte em que o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a alguém de maneira
simples e sóbria.
3.7 Agradecimento
Parte em que o autor manifesta reconhecimento a pessoa(s) e/ou instituição(es) que
contribuiu(íram) com o trabalho, devendo ser expresso(s) de maneira simples e sóbria. As
pessoas relacionadas nos agradecimentos devem ter a oportunidade de ler o que for escrito
sobre elas.
3.8 Resumo e Abstract
Consiste na apresentação concisa do conteúdo, evidenciando os elementos mais
importantes como uma parte da introdução, material e métodos e resultados. De forma clara e
concisa. Deve conter os seguintes aspectos:
a) O texto do resumo deverá expressar o assunto, o objetivo, a metodologia utilizada, os
resultados obtidos e a conclusão. Deve ser redigido em parágrafo único, justificado,
espaço simples com no máximo 300 palavras;
11
b) Na redação do texto, deve-se dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular com
o verbo na voz ativa;
c) Após o texto do resumo, devem-se colocar as palavras-chave, no mínimo três e no
máximo cinco, alinhadas à esquerda e separadas por vírgula.
d) O Abstract deve vir após o resumo utilizando as mesmas regras sendo escrito na
língua inglesa de preferencia. (APENDICE G)
Obs.: Consideram-se palavras-chave aquelas palavras que mais se destacam no conteúdo do
trabalho e não estejam no título do trabalho.
3.9 Lista de figuras
Elemento opcional. Denominam-se figuras: os gráficos, desenhos, esquemas,
fluxogramas, diagramas, fotografias, organogramas, plantas e mapas que explicam ou
complementam visualmente o texto. Na lista de figuras, deve vir listadas todas as figuras da
monografia, na mesma ordem em que são apresentadas (APENDICE D).
3.9.1 Figuras no corpo do trabalho
Qualquer que seja seu tipo, a palavra “Figura” aparece na parte superior com a primeira letra
maiúscula, seguida de número em ordem crescente de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, com o título e/ou legenda explicativa que deve ser fonte menor que 12 (APENDICE
F). Deve ser colocada logo após a explicação ou chamada no texto. A fonte (de onde a figura
foi retirada) da figura também deverá ser citada.
Todas as figuras/tabelas devem ser referenciadas no corpo do trabalho e possuírem
títulos que as descrevam corretamente.
3.10 Lista de tabelas
As tabelas são elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma.
Utiliza-se as mesmas regras da lista de figuras (APENDICE D).
3.10.1 Tabelas no corpo do trabalho
No texto, as tabelas também devem ser colocadas logo após a explicação ou chamada,
tendo o título colocado na parte superior, precedido da palavra “Tabela” e o número de ordem
em algarismos arábicos; (APENDICE E)
No título, utiliza-se letra Times New Roman, fonte MENOR que 12 e espaçamento
simples. A figura/tabela deve estar centralizada com o título justificado. O corpo da figura e
12
da tabela pode ser redigido com fontes menores e espaçamento simples. Na fonte
bibliográfica utiliza-se letra tamanho 10. Recomenda-se que as figuras e tabelas ocupem no
máximo uma página. Se necessário, podem ser dispostos no formato paisagem, permanecendo
a numeração da página de acordo com o restante do texto. No caso de ocupar mais de uma
página, deve-se colocar abaixo a indicação “continua”. No topo da página seguinte, deve-se
repetir o título e a expressão “Cont.”.
Se ocuparem menos de meia página, o espaço restante deve ser preenchido com texto.
Tanto acima como abaixo, recomenda-se deixar um espaço de 1,5 entrelinhas para separá-las
do texto.
3.11 Sumário
Enumeração das divisões e seções do trabalho, na mesma ordem e grafia em que
aparecem na parte textual. São indicadas com a respectiva página inicial de cada uma das
divisões. Os títulos primários (1, 2, 3) devem ser escritos com letras maiúsculas; os títulos
secundários (1.1, 1.2, 1.3) escritos somente com a letra inicial maiúscula de cada palavra;
Devem ser alinhados à esquerda e todos os itens deverão estar na mesma margem
(APENDICE C1 e C2).
3.12 Introdução
Nesta parte, o autor apresenta a idéia geral do trabalho de forma sucinta. Nela inclui-se
a justificativa, o problema, a(s) hipótese(s) e o(s) objetivo(s). A parte introdutória deve
fornecer ao leitor a informação necessária para entender de qual assunto trata o trabalho, sem
precisar recorrer a outras fontes.
3.13 Desenvolvimento (Revisão de Literatura)
Não existe norma de divisão específica para os trabalhos acadêmicos. A revisão da
literatura e/ou divisão em títulos e subtítulos surge da própria natureza do trabalho científico,
de sua contextualização e complexidade, idealizadas pelo autor, de acordo com o tipo de
pesquisa (bibliográfica, de campo ou de laboratório). Recomenda-se que os títulos e subtítulos
utilizados expressem com objetividade e clareza a ideia principal neles contida. A formatação
deve ser feita de acordo com o descrito no item 3.11 (sumário).
A revisão de literatura não deve ser uma simples sequência impessoal de resumos de
outros trabalhos. Deve incluir também uma contribuição do autor para mostrar que os
trabalhos não foram meramente catalogados, mas sim examinados e criticados objetivamente.
13
Nesta parte, devem ser utilizadas citações para dar maior clareza e autoridade ao
texto, relacionando-se as idéias do pesquisador com as idéias defendidas por outros autores,
em outros trabalhos. Também devem ser mencionados conceitos, idéias e sugestões de outras
fontes, com a finalidade de enriquecer o texto e comprovar a veracidade do tema proposto.
As citações dos documentos consultados devem obedecer à NBR 10.520 da ABNT.
A citação bibliográfica deve vir em caixa alta e baixa, como por exemplo: Segundo
Grabert (1998), a banana passa obtida em secador... ou A banana passa obtida em secador
(GRABERT, 1998). Quando houver mais de 3 autores, et al. deverá se utilizado logo após o
sobrenome do primeiro autor ou depois dos 3 primeiros autores e em seguida o ano
(CARVALHO et al., 2011). Devem ser apresentadas em ordem cronológica, porém ela não
deve sobrepor-se à sequência natural do assunto tratado. Assim, diferentes trabalhos que
tratam do mesmo assunto, devem ser examinados conjuntamente. Evitar citações referentes a
assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como publicações de
natureza didática (apostilas, por exemplo) que reproduzem em formas resumidas os trabalhos
originais. É aconselhável, sempre que possível, consultar e citar o original, o que não impede
que sejam citados trabalhos didáticos quando ofereçam contribuições originais. Da mesma
forma, evitar também a citação de resumos publicados em anais de congressos, de artigos no
prelo e de citações pessoais.
Em todos os tipos de citações, a chamada ou entrada é feita pelo último sobrenome
do autor, pela instituição responsável ou pela primeira palavra do título do trabalho
pesquisado, quando não há autor. As citações podem ser:
a) direta, literal ou textual : reprodução de trecho de uma fonte bibliográfica com a
mesma ortografia, redação e pontuação.
Nas citações diretas, de até três linhas com o autor incluído na sentença, indica-se o
sobrenome com a letra inicial maiúscula, a data e a página consultada entre parênteses.
Devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação
no interior da citação. Com mais de três linhas, deve-se fazer um recuo do parágrafo e reduzir
o tamanho da fonte, as aspas não são requeridas nesses casos.
Exemplos:
De acordo com Fernandes (2001, p.228) “a ‘administração por objetivos’ é um processo pelo
qual os gerentes superiores e subordinados de uma empresa identificam em conjunto seus
objetivos comuns”.
14
Para De Luca (1996, p.48) o “balanço social é um instrumento contábil que permite verificar a
situação da empresa no campo sócio - econômico”.
De acordo com Cintra, Grinover e Dinamarco (1999, p.129), pode-se afirmar que “jurisdição
é ao mesmo tempo, poder, função e atividade”
b) Citações indiretas: São citações em que se parafraseia o que o autor escreveu. Em
citações indiretas, quando o sobrenome(s) do(s) autor(es) ou o título da obra (no caso das
obras sem autoria) estiver(em) incluído(s) na sentença, este aparece com a letra inicial
maiúscula e a data de publicação da obra pesquisada entre parênteses.
Exemplo:
Segundo Lakatos e Marconi (1995), ler significa conhecer, interpretar, decifrar. A maior parte
do conhecimento é obtida por meio da leitura, que possibilita a ampliação e o aprofundamento
do saber em determinado campo cultural ou científico.
As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados num
mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas após a data e sem
espacejamento.
Exemplos:
De acordo com Resende (1996a) é preciso diferenciar sumário de índice.
A introdução é a ultima parte do trabalho a ser redigida (RESENDE, 1996b).
Em citações indiretas, retiradas de documentos da internet com autor(es), os
procedimentos são semelhantes aos das fontes bibliográficas. No caso de documento sem
autoria, coloca-se a primeira palavra do título do trabalho ou do texto seguida de reticências
como se fosse o sobrenome do autor.
Exemplos:
Abreu et al. (2005) concluíram que, todos os cães respondem ao estímulo antigênico,
produzindo
anticorpos
anti-T.
gondii.
Todavia
apresentam
alterações
oftálmicas
significativas, observadas a partir da terceira semana pós-inoculação através de microscopia
15
direta e confirmadas na retinografia.
O percevejo castanho é um inseto polífago, alimenta-se de uma variedade de plantas
hospedeiras, o que lhe assegura sobrevivência em extensas áreas (OCORRÊNCIA..., 2005).
Conforme Ocorrência...(2005), o percevejo castanho é um inseto polífago, alimenta-se de uma
variedade de plantas hospedeiras, o que lhe assegura sobrevivência em extensas áreas.
c) citação de citação: Transcrição preparada por meio de fonte secundária, ou seja, o
pesquisador não utiliza a fonte original. Este tipo de citação deve ser evitado ao máximo, por
não ter sido consultada a obra original, correndo-se o risco de má interpretação e incorreções.
Recomenda-se que seja sempre reproduzida literalmente, ou seja, como citação direta.
Exemplos:
De acordo com Meigs et al. (1983) citados por Diehl (1997, p.39) “os ativos intangíveis são
utilizados na operação de negócios, mas que não têm substância física e não são correntes”.
A língua, como processo evolutivo, não deve ser limitada, coibida e sim, estimulada e
progressiva. “[...] a linguagem não apenas nos ajuda a compreender por que as coisas são,
como nos permite, igualmente, ver o que poderia acontecer” (LAWTON, 1979, citado por
TRAVAGLIA, 2002, p.22).
3.14 Material e Métodos
A exatidão das observações ou dados coletados, bem como a eficiência do método
utilizado são os principais elementos para o sucesso de uma pesquisa. Por essa razão, é muito
importante que o trabalho apresente uma descrição completa e concisa da metodologia
utilizada que permita ao leitor compreender e interpretar os resultados, bem como a
reprodução do estudo ou a utilização do método por outros pesquisadores. Incluir apenas as
informações pertinentes à pesquisa, evitando-se aquelas desnecessárias. Marcas comerciais de
equipamentos, drogas e outras só deverão ser incluídas quando importantes para a melhor
compreensão e avaliação do trabalho.
Essa parte da monografia/projeto deve incluir, quando pertinente, informações sobre o
local e data da pesquisa, população estudada, amostragem, além da descrição do
16
procedimento analítico usado. A metodologia deve ser apresentada na sequência cronológica
em que o trabalho foi concluído.
Os fundamentos teóricos do método ou da hipótese de trabalho podem ser incluídos
neste capítulo ou em capítulo especial.
TIPOS DE PESQUISA
O interesse e a curiosidade do homem pelo saber levam-no a investigar a realidade sob
os mais diversificados aspectos e dimensões. Cada abordagem ou busca admite níveis
diferentes de aprofundamento e enfoques específicos conforme o objeto de estudo, objetivos
visados e a qualificação do pesquisador.
A classificação fixa-se no procedimento geral que é utilizado: a bibliográfica, a
descritiva, a analítica e a experimental.
1 Pesquisa Bibliográfica
Procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em
documentos (artigos, livros, etc.). Pode ser realizada independentemente ou como parte da
pesquisa descritiva ou experimental. Quando realizada independentemente, deve discorrer
sobre um determinado tema e discutir os diferentes pontos de vista, descrevendo os pontos
convergentes e os divergentes, levantando hipóteses, identificando causas/consequências. O
texto deve ser convincente e bem alinhavado. Na revisão de literatura, é comum observar
várias citações literais, isto é, tal qual é apresentada no texto lido, porém, é preferível fazer
paráfrases ou resumos dos assuntos, ou seja, é melhor fazer citações indiretas. Isso mostra que
o autor foi cuidadoso com o texto. Da mesma forma, evite ao máximo fazer citação de
citação. Assim, revisar a literatura é levantar os conceitos-chave do assunto pesquisado e
relacioná-los entre si, considerando alguns critérios para escolher o material.
Um tipo especial de Revisão de literatura é a revisão sistemática. Uma revisão
sistemática, assim como outros tipos de estudo de revisão, é uma forma de pesquisa que
utiliza como fonte de dados a literatura sobre determinado tema. Esse tipo de investigação
disponibiliza um resumo das evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção
específica, mediante a aplicação de métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação
crítica e síntese da informação selecionada. As revisões sistemáticas são particularmente úteis
para integrar as informações de um conjunto de estudos realizados separadamente sobre
determinada terapêutica/intervenção, que podem apresentar resultados conflitantes e/ou
17
coincidentes, bem como identificar temas que necessitam de evidência, auxiliando na
orientação para investigações futuras (LINDE; WILLICH, 2003).
2 Pesquisa Descritiva
A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos
(variáveis) sem manipulá-los.
A epidemiologia descritiva constitui a primeira etapa da aplicação do método
epidemiológico com o objetivo de compreender o comportamento de um agravo à saúde numa
população. Nessa fase é possível responder a questões como quem? quando? onde?, ou, em
outros termos, descrever os caracteres epidemiológicos das doenças relativos à pessoa, ao
tempo e ao lugar.
Os caracteres epidemiológicos relativos às pessoas se referem especialmente ao
gênero, idade, escolaridade, nível sócio-econômico, etnia, ocupação, situação conjugal.
Outros agrupamentos podem ser criados segundo características como usuário e não-usuário
de serviços de saúde, pessoas que vivem em domicílios com ou sem acesso a serviços de
abastecimento de água, etc. Qualquer variável relevante pode ser usada, observados os
critérios que delimitam perfeitamente uma categoria da outra.
Ao descrevermos os caracteres epidemiológicos relativos ao tempo, focalizamos o
padrão do comportamento das doenças, em amplos períodos, pelo levantamento de séries
históricas com o objetivo de caracterizar tendências, variações regulares, como, por exemplo,
as variações cíclicas e sazonais e as variações irregulares, que caracterizam as epidemias.
Por sua vez, a descrição dos caracteres epidemiológicos relativos ao lugar preocupa-se
com aspectos da distribuição urbano-rural, diferenças do comportamento das doenças em
distintas regiões do globo ou mesmo diferenciais existentes no interior de uma mesma
comunidade.
Nos estudos descritivos, os dados são reunidos, organizados e apresentados na forma
de gráficos, tabelas com taxas, médias e distribuição segundo atributos da pessoa, do tempo e
do espaço, sem o objetivo de se estabelecer associações ou inferências causais. Esse tipo de
estudo geralmente visa descrever populações alvo que apresentem certos atributos de
interesse. Frequentemente, pela impossibilidade de se estudar o universo, adota-se como
opção o estudo de uma amostra estimada da população alvo.
Delineamentos de estudos descritivos
18
Os delineamentos dos estudos epidemiológicos descritivos abrangem:
• estudos ecológicos ou de correlação;
• relatos de casos ou de série de casos;
• estudos seccionais ou de corte transversal.
Estudos ecológicos ou de correlação
Os estudos ecológicos analisam dados globais de populações inteiras, comparando a
frequência de doença entre diferentes grupos populacionais durante o mesmo período ou a
mesma população em diferentes momentos. Esses estudos são desenvolvidos com o objetivo
de elaborar hipóteses, mas o teste de hipóteses com o emprego desse delineamento apresenta
inúmeras dificuldades.
Entre elas, a mais frequentemente citada é o que se denomina falácia ecológica, que
consiste em efetuar inferência causal para um fenômeno individual, com fundamento em
associações entre exposição e efeito verificadas em estudos que utilizam dados globais de
uma população.
Um exemplo de estudo ecológico é a verificação de taxas mais baixas de cárie dentária
em população servida por água de abastecimento com níveis mais elevados de concentração
de flúor, permitindo a elaboração de hipótese de que o flúor diminuiria o risco da cárie
dentária. Nesse caso, dispomos de dados relativos a um fator de exposição – a concentração
de flúor na água de abastecimento – e a um efeito – a taxa de cárie dentária –, ambos
referentes a toda a população; desconhecemos, porém, a frequência individual de exposição e
do efeito.
Estudos de caso ou de série de casos
Os estudos de caso consistem em relatos detalhados de um caso ou de um grupo de
casos elaborados por um ou mais investigadores, focalizando características pouco freqüentes
de uma doença já conhecida ou buscando descrever uma moléstia possivelmente
desconhecida. Frequentemente, esses estudos visam chamar a atenção de outros pesquisadores
que tenham efetuado observações semelhantes, criando condições para formulações de
hipóteses.
19
Um exemplo de estudos de série de casos é a análise rotineira de dados obtidos a partir
de sistemas de vigilância. Muitas vezes é utilizada a descrição de uma série de casos para
caracterizar a emergência de uma nova doença.
Em nosso meio podemos citar o exemplo da descrição de uma série de casos com
características muito semelhantes à síndrome de Waterhouse-Friderichsen, atingindo crianças
menores de 10 anos, residentes em várias localidades dos Estados de São Paulo e do Paraná,
que, posteriormente, delimitaram uma nova entidade nosológica – a febre purpúrica brasileira.
Estudos seccionais ou de coorte transversal
Nos estudos seccionais ou de coorte transversal, a situação de um indivíduo em
relação a determinada exposição e efeito são medidos em um único ponto no tempo ou no
decorrer de um curto intervalo de tempo. Esses estudos, quando efetuados em população bemdefinida, permitem a obtenção de medidas de prevalência; por isso são também conhecidos
por estudos de prevalência.
Uma das desvantagens apresentadas por esse tipo de estudo está relacionada ao fato de
que a exposição e o efeito são mensurados em um mesmo ponto no tempo, o que torna difícil
a identificação do momento da exposição, ou seja, se esta precede o aparecimento da doença
ou se a presença da doença altera o grau de exposição a determinado fator. No entanto, para
fatores que permanecem inalterados no tempo, como sexo, raça e grupo sanguíneo, os estudos
seccionais podem oferecer evidência válida de uma associação estatística.
Quando o objetivo da pesquisa é a identificação de aspectos relativos à etiologia da
doença, os estudos seccionais são particularmente indicados para investigar fatores de risco de
doenças de início lento e de evolução longa, nos quais o diagnóstico geralmente é feito num
estágio mais avançado da doença.
Entre as vantagens dos estudos de coorte transversal, temos:
• São frequentemente desenvolvidos com base em amostras representativas da população e
não abrangem apenas pacientes que buscam atendimento em serviços de assistência médica,
permitindo inferências causais mais fortes.
• Seu custo é geralmente mais baixo se comparado a outros tipos de estudo, em virtude de seu
desenvolvimento em curto espaço de tempo.
20
Quanto às limitações dos estudos seccionais, temos:
• A dificuldade, já citada, de separarmos a causa do efeito.
• A maior dificuldade de identificação de doenças de curta duração se comparadas àquelas de
longa duração.
Recomenda-se também cuidado na análise de estudos seccionais que incluírem
doenças que apresentem períodos de remissão e de exacerbação e também quando abrangem
pacientes em tratamento. Nesses casos, a classificação dos casos dependerá dos objetivos da
pesquisa, que deverá estabelecer critérios específicos para cada situação com o objetivo de
estabelecer definições de caso mais adequadas.
Os instrumentos de medida de exposição nos estudos seccionais podem ser, entre
outros, registros, preenchimento de questionários, exames físico e clínico, testes de
laboratório.
3 Pesquisa Analítica
Os estudos analíticos constituem alternativas do método epidemiológico para testar
hipóteses elaboradas geralmente durante estudos descritivos. Temos fundamentalmente dois
tipos de estudos analíticos:
• coortes;
• caso-controle.
Em síntese, esses delineamentos têm por objetivo verificar se o risco de desenvolver
um evento adverso à saúde é maior entre os expostos do que entre os não-expostos ao fator
supostamente associado ao desenvolvimento do agravo em estudo.
Os estudos analíticos visam, na maioria das vezes, estabelecer inferências a respeito de
associações entre duas ou mais variáveis, especialmente associações de exposição e efeito,
portanto associações causais.
Esses estudos são também denominados estudos observacionais, uma vez que o
pesquisador não intervém – apenas analisa com fundamento no método epidemiológico um
experimento natural.
As características básicas dos dois tipos de estudos observacionais são os seguintes:
21
• Os estudos de coortes, analisam as associações de exposição e efeito por meio da
comparação da ocorrência de doenças entre expostos e não- expostos ao fator de risco.
• Nos estudos tipo caso-controle, as exposições passadas são comparadas entre pessoas
atingidas e não atingidas pela doença objeto do estudo.
Definição dos grupos expostos e não-expostos
Tendo em vista que o objetivo dos estudos observacionais é a quantificação das
associações de exposição e efeito, torna-se indispensável definir de forma bem precisa o que
se entende por exposição (provável fator de risco) e por efeito (doença).
A definição de exposição deve ser elaborada levando em conta a dose ou duração da
exposição ao fator de risco ou diferentes maneiras de associação dessas duas variáveis. Pode
também ser entendida por características do hospedeiro, como, por exemplo, sexo, idade, tipo
sanguíneo, etc.
Por sua vez, a definição do efeito, ou seja, a definição de caso, é igualmente
indispensável e pode ser entendida como um conjunto de critérios padronizados que nos
permitem estabelecer quem apresenta as condições de interesse para a investigação. A
definição de caso inclui critérios clínicos, laboratoriais e epidemiológicos, podendo delimitar
também características epidemiológicas relativas ao tempo, espaço e pessoa.
4 Pesquisa Experimental
A epidemiologia experimental abrange os chamados estudos de intervenção, que
apresentam como característica principal o fato de o pesquisador controlar as condições do
experimento.
O estudo de intervenção é um estudo prospectivo que objetiva avaliar a eficácia de um
instrumento de intervenção e, para tanto, seleciona dois grupos: um deles é submetido à
intervenção objeto do estudo e o outro, não; em seguida, compara-se a ocorrência do evento
de interesse nos dois grupos.
Nesse delineamento, os grupos devem ser homogêneos sob aspectos como sexo, idade,
nível socioeconômico. Se a escolha do fator que se supõe protetor não apresentar vieses e se o
grupo de indivíduos estudados for suficientemente grande para permitir a identificação de
diferenças na ocorrência da doença no grupo exposto e não exposto, teremos uma relação de
causa–efeito consistente.
22
Se aceita que os estudos de intervenção sejam, geralmente, considerados como aqueles
que permitem evidências mais confiáveis em estudos epidemiológicos.
Essa característica deve-se ao fato de os participantes serem selecionados
aleatoriamente para serem expostos a determinado fator considerado protetor.
Essa técnica de seleção controlaria inclusive fatores não conhecidos que podem afetar
o risco de apresentarem a doença, controle que não é possível ser aplicado nos estudos
observacionais. Essa característica dos estudos de intervenção é mais importante quando
estudamos efeitos de pequena e média intensidade.
Esse delineamento, evidentemente, deve pressupor uma análise prévia dos aspectos
éticos envolvidos no projeto de pesquisa, devendo ser aplicado somente quando exista para o
fator em estudo forte evidência de um efeito protetor.
3.15 Resultados e Discussão
Os resultados consistem na exposição dos dados obtidos com a pesquisa em forma de
texto. Deve conter figuras e tabelas que contemplem as informações obtidas com os dados da
pesquisa. É importante que a escrita seja impessoal e que realmente descreva tudo que foi
desenvolvido durante a realização do TCC. Quando necessário deve ser feito análise
estatística. Somente no caso de análise estatística devem-se utilizar os termos “significante”
ou “significativo”.
A discussão deve conter os argumentos que justifiquem os resultados que foram obtidos.
Esses argumentos devem ser baseados em outros autores que corroborem ou não com a
pesquisa em questão. Uma boa discussão dos resultados conduz o trabalho à sugestão de
outas pesquisas e torna mais evidente a importância da sua pesquisa.
3.16 Conclusão
É a síntese final do trabalho apresentada em sequência lógica. A forma de redigir
deve ser precisa e categórica, fundamentada em informações coletadas e analisadas, e
apresentada como fruto dos esforços pessoais despendidos.
Sua redação deve ser impessoal, utilizando-se verbos no tempo presente; deve ser
concisa de modo a não deixar dúvidas quanto a seu entendimento. Na conclusão, o autor deve
apresentar o ponto de chegada, ou seja, a resposta ao objetivo mencionado na introdução.
23
Não deve conter citações de trabalhos anteriores. Pode ser apresentada em itens com frases
curtas.
3.16 Referências
A literatura mencionada no texto do trabalho deve ser relacionada sob o título de
Referências Bibliográficas e deverá ser feita de acordo com a norma NBR 6023:2011 da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Quaisquer complementações a este
documento, a NBR 6023 deve ser consultada. Após consultar qualquer tipo de documento,
anote os seus dados para não ter trabalho em coletá-los posteriormente na compilação das
referências. Na consulta a periódicos não esqueça de anotar o local de publicação (cidade),
volume ou ano, número ou fascículo e data (ano). Se consultar documentos na Internet não
esqueça de anotar o endereço eletrônico (URL) e a data de acesso. Se consultar documentos
impressos, retire as informações necessárias à elaboração das referências, contidas,
preferencialmente, na folha de rosto dos documentos. As referências bibliográficas serão
ordenadas alfabeticamente pelo sobrenome. Devem ser alinhadas à margem esquerda, com o
texto à esquerda, em espaço simples e separado entre si por um espaço simples. Quando a
obra referenciada tiver até três autores mencionam-se os três, separados por ponto e vírgula;
quando apresentar mais de três, mencionam-se os três autores, separados por ponto e vírgula
e, a seguir, a expressão et al.
A seguir, alguns exemplos:
3.16.1 Livro
Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local de publicação, editora e data de
publicação. Quando necessário acrescentam-se elementos complementares à referência
para melhor identificar o documento.
AUTOR(ES). Título. Edição. Local de publicação: editora, ano de publicação. Número
total de páginas.
AUTOR. Título: subtítulo. Local: Editora, ano de publicação. Número total de páginas.
Exemplos:
BEWLEY, J. P.; BLACK, M. Physiology and biochemistry of seeds. Berlin: SpringerVerlag, 1982. v.2, 375p.
CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 3. ed.
Campinas: Fundação Cargill, 1988. 424p.
24
3.16.2 Capítulo de livro
AUTOR(ES) DA PARTE REFERENCIADA. Título da parte referenciada. In: AUTOR
DA OBRA. Título da obra. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação.
Número do volume, número do capítulo, página inicial e final da referência.
Exemplo:
FINCH-SAVAGE, W. E. Influence of seed quality on crop establishment, growth, and yield.
In: BASRA, A.S. (Ed.). Seed quality - basic mechanisms and agricultural implications. New
York: Food Products Press, 1995. p.361-384.
3.16.3 Tese (dissertação, monografia)
AUTOR. Título. Ano de depósito (da entrega). Nº de folhas. Tese, Dissertação, Trabalho de
Conclusão de Curso etc. (Grau e Área) - Unidade de Ensino, Instituição, Local. Ano da
defesa.
Exemplos:
DEL GIÚDICE, M. P. Influência de temperaturas constantes e alternadas na germinação
de sementes de variedades de soja (Glycine max (L.) Merrill). 1990. 60f. Dissertação
(Mestrado em Fitotecnia) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa-MG, 1990.
LOPES, M. H. I. Atividade motora de vesícula biliar na esclerose sistêmica. 1996. 93f.
Tese (Doutorado em Medicina) - Faculdade de Medicina, PUCRS, Porto Alegre, 1997.
3.16.4 Folheto
AUTOR(ES). Título. Edição. Local de publicação: Editora, ano de publicação. Número de
páginas.
Exemplos:
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL. Estatuto. Porto
Alegre: PUCRS, 1998. 23p.
SILVA, F. Lista de aves: Rio Grande do Sul. Porto Alegre: PUCRS, 1992. 27p.
3.16.5 Documento em evento
AUTOR DO TRABALHO. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número, ano,
local de realização. Anais... local de publicação: Editora, ano. Página inicial-final.
Exemplos:
VIEIRA, R.D. Testes de vigor utilizados para sementes de soja no Brasil na atualidade. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 1, 1999, Londrina, Anais... Londrina: Embrapa,
CNPSoja, 1999. p.227-232.
CALVETTI, L.; SALDANHA, R. de L.; DINIZ, G. B. Estudo de índices de estabilidade e sua
relação com o tempo significativo na região sul do Brasil. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA, 7, 1998, Pelotas. Resumos... Pelotas: UFPEL, 1998. p.91.
25
3.16.6 Artigo de publicação periódica
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, local de publicação, número do volume,
número do fascículo, página inicial-final, mês e ano.
Exemplo:
VAN DE VENTER, H.A. Relative response of maize (Zea mays L.) seed lots to different
stress conditions. Seed Science and Technology, Zürich, v.16, n.1, p.19-28, 1988.
3.16.7 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico
PRIMEIRA PALAVRA DO TÍTULO EM MAIUSCULA e o restante em caixa baixa. Local,
ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data.
Exemplos:
Homepage
GALERIA virtual de arte do Vale do Paraíba. São Jose dos Campos, Fundação Cultural
Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções virtuais de obras de artistas plásticos do
Vale do Paraíba. Disponível em: <http://www.virtualvale.com.br/galeria>. Acesso em: 27
nov.1998.
Lista de discussão
BIOLINE Discussion List. List maintained by the Bases de Dados Tropical, BDT in Brasil.
Disponível em <[email protected]>. Acesso em: 25 nov. 1998.
Banco de dados
BIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em
<http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 27 de out. 1999.
3.17 Anexo(s) e Apêndices(s)
Elemento opcional. Podem ser incluídos materiais complementares, tais como: leis,
fotografias, símbolos, modelos de questionários, roteiros de entrevistas ou qualquer outro
material que auxilie para esclarecer o trabalho, sem, no entanto, constituir parte essencial do
mesmo. Anexos são materiais já existentes e pertencentes a outros autores, enquanto que
apêndice refere-se a material compilado pelo próprio autor. Os anexos devem ser
identificados por letras maiúsculas, consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos,
colocados após as referências. A primeira folha deve conter o título ANEXO(S), centrado
tanto na vertical quanto na horizontal, em letra maiúscula e em negrito.
4 Fichamento
Consiste na compilação de ideias ou trechos principais de uma obra. É realizado em
forma de tópicos.
26
A estrutura do fichamento deve seguir o seguinte roteiro: identificação, referência
bibliográfica, breve resumo da obra, citações principais e comentários logo em seguida,
devendo contemplar os aspectos pontuais.
5 Resenha
A resenha difere-se do resumo, pois consistem na leitura, análise, resumo, crítica e
formulação de um conceito de valor sobre a obra que está sendo estudada.
De forma geral, a resenha deve seguir as seguintes exigências: Identificação;
Referência bibliográfica; Resumo detalhado das principais ideias do autor; Crítica do
resenhista; Considerações finais. Pode ser modificado de acordo com a exigência do
professor.
6 Relatório
Documento elaborado com a finalidade de apresentar e descrever informações
relativas aos fatos vivenciados, ouvidos, observados ou historiar a execução de serviços e
experiências.
Deve seguir a estrutura de capa, folha de rosto, sumário, introdução,
desenvolvimento, considerações finais e Bibliografia. Pode ser modificado de acordo com a
exigência do professor.
7 Redação e Paginação
Todas as páginas do projeto, trabalho, monografia, dissertação ou tese, a partir da
folha de rosto, deve ser contada sequencialmente, em números arábicos. A numeração deve
ser colocada no canto superior direito. Havendo anexos, as páginas devem ser numeradas de
maneira contínua seguindo as do texto principal.
Todo o texto deve ser digitado em Times New Roman, fonte 12, espaçamento
entrelinhas 1,5 (salvo casos específicos como bibliografia, figuras), justificado.
8 Artigos Científicos
Os artigos científicos podem ser divididos em: Artigo de revisão; Artigo original; Nota
científica. O artigo de revisão, normalmente é feito por algum autor a pedido da revista
27
científica e consiste em compilar informações de outros artigos sobre determinado assunto.
Pode ser feito trabalhos de revisão através de meta-análise que consiste em avaliar se
determinada técnica é eficiente ou não, de acordo com o que já foi descrito na literatura. Um
artigo científico do tipo Revisão deve obedecer a seguinte estrutura: Título, Nome dos autores
(com nota de rodapé indicando titulação e filiação dos autores com email de correspondência,
os nomes devem vir com um número sobrescrito para indicação no rodapé), Resumo,
Palavras-chave, Abstract, Keywords, Introdução, Revisão de Literatura, Considerações finais,
Agradecimentos (se houver), Referencias. No caso de Artigo de Revisão com meta-análise,
deve-se seguir o padrão de Artigo Original.
Já o artigo original, enquadra-se no trabalho experimental normalmente inédito.
Porém, qualquer trabalho acadêmico experimental quer seja monografia ou iniciação
científica bem elaborado, é passível de publicação em revistas periódicas científicas. A escrita
científica deve ser clara, direta, não se utiliza palavras coloquiais, sendo observada uma
escrita mais culta. Cada revista possui sua própria regra de publicação (NORMAS PARA
AUTORES) e deve ser seguida conforme é pedido. A ordem a ser seguida para Artigos
experimentais tipo original, estudo de caso ou revisão com meta-análise é a seguinte: Título,
Nome dos autores (com nota de rodapé indicando titulação e filiação dos autores com email
de correspondência, os nomes devem vir com um número sobrescrito para indicação no
rodapé), Resumo, Palavras-chave, Abstract, Keywords, Introdução (com a Revisão de
Literatura e os objetivos do trabalho), Material e Métodos, Resultados e Discussão,
Agradecimentos (se houver), Referencias.
A Nota científica é um trabalho normalmente experimental reduzido, ou seja, com um
tipo apenas de resultado. Deve seguir a mesma regra acima.
As revistas científicas são avaliadas pela CAPES de forma a atribuir uma qualidade a
elas, denominado QUALIS. A lista de revista com sua respectiva avaliação está disponível no
sítio eletrônico da CAPES e varia de A até C com subdivisões. Onde A encontram-se aquelas
com melhor qualidade e C as revistas de baixa qualidade científica.
Os artigos científicos trazem boa publicidade ao autor e são utilizados como critérios
de seleção em diversos concursos públicos.
9 Normas de Pôster e Apresentação oral de Trabalhos Científicos
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE PÔSTER
28
i) Idioma: Português
ii) Dimensões: 90 x 120 cm.
iii) Título: deve estar na parte superior do pôster, centralizado, fonte tamanho 80 – 88, em
negrito.
iv) Autores: devem vir logo abaixo do título, centralizado, fonte tamanho 36 – 40, em negrito.
O primeiro autor deve ser o apresentador e estar sublinhado. O último autor deve ser o
orientador. Demais autores devem ser apresentados segundo ordem de significância no
trabalho. Os nomes dos autores devem ser apresentados conforme citação científica, Ex.:
“Pedro Álvares Cabral: CABRAL, P.A.” .
v) Instituição(ões): devem ser apresentadas logo abaixo dos autores, centralizado, fonte
tamanho 40 – 44, em negrito. Em caso de mais de uma instituição, relacionar os autores com
suas instituições correspondentes por números sobrescritos.
vi) Endereço: deve ser apresentado apenas o endereço da instituição do autor apresentador,
que deve vir logo abaixo da(s) instituição(ões), centralizado, fonte tamanho 28 – 32. Deve ser
informado o email do autor apresentador como contato.
• É recomendado inserir o logotipo da(s) instituição(ões) e agência(s) de fomento.
vii) Corpo do texto: pode ser organizado em uma única coluna ou em duas.
viii) Tópicos dos itens introdução, problema e hipótese, objetivos, metodologia e
cronograma: devem estar em caixa alta, negrito, justificados à esquerda, fonte tamanho 44 –
48.
ix) Introdução: justificada, fonte tamanho 36 – 40. Máximo de 300 palavras.
• A introdução deve conter um breve histórico do problema e sua importância, de
modo que justifique o estudo. Deve ainda ser apresentado, sucintamente, a
abordagem metodológica do problema.
x) Problema e hipótese: justificada, fonte tamanho 36 – 40.
• O problema e a hipótese devem ser apresentados de forma clara e objetiva com o
menor número de palavras possível.
xi) Objetivos: justificada, fonte tamanho 36 – 40.
• Devem ser apresentados objetivos gerais e específicos (com marcadores) de forma
clara e objetiva com o menor número de palavras possível.
• Subitens Objetivo Geral, Objetivos específicos: em negrito, justificados a
esquerda, fonte tamanho 42.
xii) Metodologia: justificada, fonte tamanho 36 – 40.
• Deve descrever detalhadamente os métodos e procedimentos a serem utilizados na
pesquisa.
• É aceitável apresentá-la como organograma ou infográfico.
xiii) Cronograma: deve ser apresentado na forma de tabela com formatação de livre escolha.
29
xiv) Legendas de ilustrações: justificadas, fonte tamanho 18 – 20.
• Figuras: legendas de figuras devem vir na parte inferior da figura. Deve haver a
designação da figura (1, 2, 3, etc) em negrito, seguida de dois pontos. Título da
figura, em negrito, seguido de ponto final. Em seguida a descrição e/ou explicação
da figura, que não deve estar em negrito.
• Tabelas ou quadros: Não possuem legendas. O título deve vir na parte superior.
Deve haver a designação da tabela ou quadro (1, 2, 3, etc) em negrito, seguida de
dois pontos. Título da tabela ou quadro, em negrito, seguido de ponto final.
NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE SLIDES
i) Idioma: Português
ii) Dimensões: 12 x 9 cm.
iii) Cor do plano de fundo e motivos de fundo são de livre escolha.
iv) Slide de rosto: no centro do slide deve se encontrar o título do TCC centralizado, em
caixa alta, negrito, fonte tamanho 20 – 28. Abaixo do título deve se encontrar o nome
completo do apresentador centralizado, em negrito, fonte 19 – 20. Abaixo do nome do
apresentador deve se encontrar designado o nome do orientador precedido da sua máxima
titulação, centralizado, em negrito, fonte tamanho 14 – 16; e logo abaixo, se for o caso, o
nome do co-orientador precedido de sua máxima titulação, centralizado, com fonte 2 pontos
menores que a utilizada para o orientador.
O slide de rosto deve ainda conter a marca FACIPLAC bem como seu logotipo, com
as dimensões e posicionamento de livre escolha.
As marcas e logotipos de instituições participantes, bem como de agências de fomento,
também devem ser apresentados, porém com dimensões menores que as da instituição
principal.
v) Slides da sessão Introdução: todos devem apresentar no seu canto esquerdo superior a
designação “INTRODUÇÃO”, em caixa alta, negrito e fonte tamanho 22 – 24. Os subitens
deve ser apresentados com marcadores, em negrito ou não, com fonte tamanho 2 pontos
menores.
vi) Slide da sessão Justificativa: toda essa sessão deve ser contida em um único slide. A
designação “JUSTIFICATIVA” deve estar centralizada na parte superior do slide, em caixa
alta, negrito e fonte tamanho 22 – 24. O texto deve estar logo abaixo, justificado, com fonte
tamanho até 20.
vii) Slide da sessão Objetivos: toda essa sessão deve ser contida em um único slide. A
designação “OBJETIVOS” deve estar centralizada na parte superior do slide, em caixa alta,
negrito e fonte tamanho 22 – 24. O texto deve estar logo abaixo, justificado, com fonte
tamanho até 20. Devem ser apresentados objetivos gerais e específicos (com marcadores) de
forma clara e objetiva com o menor número de palavras possível. Subitens Ojetivos Geral,
Objetivos específicos: em negrito, justificados a esquerda, fonte tamanho 22.
30
viii) Slides da sessão Metodologia: todos devem apresentar no seu canto esquerdo superior a
designação “METODOLOGIA”, em caixa alta, negrito e fonte tamanho 22 – 24. Os subitens
deve ser apresentados com marcadores, em negrito ou não, com fonte tamanho 2 pontos
menores.
ix) Slides da sessão Resultados e Discussão: todos devem apresentar no seu canto esquerdo
superior a designação “RESULTADOS E DISCUSSÃO”, em caixa alta, negrito e fonte
tamanho 22 – 24. Os subitens deve ser apresentados com marcadores, em negrito ou não, com
fonte tamanho 2 pontos menores.
x) Slides da sessão Conclusão: toda essa sessão, se possível, deve ser contida em um único
slide. A designação “CONCLUSÃO” deve estar centralizada na parte superior do slide, em
caixa alta, negrito e fonte tamanho 22 – 24. O texto deve estar logo abaixo, justificado, com
fonte tamanho até 20.
xi) Legendas de ilustrações: justificadas, fonte tamanho 10 - 12.
• Figuras: legendas de figuras devem vir na parte inferior da figura. Deve haver a
designação da figura (1, 2, 3, etc) em negrito, seguida de dois pontos. Título da
figura, em negrito, seguido de ponto final. Em seguida a descrição e/ou explicação
da figura, que não deve estar em negrito.
• Tabelas ou quadros: Não possuem legendas. O título deve vir na parte superior.
Deve haver a designação da tabela ou quadro (1, 2, 3, etc) em negrito, seguida de
dois pontos. Título da tabela ou quadro, em negrito, seguido de ponto final.
31
APÊNDICES
32
Apêndice A - Capa
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO
PLANALTO CENTRAL -FACIPLAC
CURSO DE FARMÁCIA/FISIOTERAPIA
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
GAMA
2014
33
Apêndice B - Folha de Rosto
NOME DO AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
Orientador:
Trabalho/Monografia/Relatório/Projeto
apresentada à FACIPLAC como requisito parcial
para obtenção da aprovação na Disciplina
__________________.
GAMA
2014
34
Apêndice C1 - Sumário
SUMÁRIO
1 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO...........................................................................
1
2 JUSTIFICATIVA ...............................................................................................
1
3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .....................................................................
1
4 CONSTRUÇÃO DA HIPÓTESE .......................................................................
2
5 OBJETIVOS .....................................................................................................
2
5.1 Objetivo Geral ...............................................................................................
2
5.2 Objetivos Específicos ....................................................................................
2
6 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................
3
7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................................................
6
8 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ....................................................................
6
9 ORÇAMENTO ..................................................................................................
7
REFERÊNCIAS ...................................................................................................
8
ANEXOS .............................................................................................................
10
35
Apêndice C2 - Sumário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................
00
2 CAPÍTULO I......................................................................................................
00
2.1........................................................................................................................
00
2.2 .......................................................................................................................
00
3 CAPÍTULO II ....................................................................................................
00
3.1 .......................................................................................................................
00
3.1.1.....................................................................................................................
00
3.2 .......................................................................................................................
00
3.3 .......................................................................................................................
00
3.4 .......................................................................................................................
00
3.5 .......................................................................................................................
00
3.6 .......................................................................................................................
00
4 CAPÍTULO III....................................................................................................
00
5 CONCLUSÃO.................................................................................................... 00
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 00
ANEXOS .............................................................................................................
00
36
Apêndice D - Lista de Figuras e Tabelas
LISTA DE FIGURAS
Figura 1
Taxonomia do capital intelectual ..........................................................
Figura 2
Comportamento de compra compulsiva em estudantes
universitários.........................................................................................
Figura 3
12
16
Pluviosidade mensal durante a condução do experimento na região de
Montevidéu em 1999 e 2000 ...........................................................
25
37
Apêndice E - Apresentação de Tabelas
Tabela 1 Carga horária semanal dos professores de Matemática que trabalham nas escolas
públicas estaduais pesquisadas.
Carga horária
Nº de professores
20 a 25 horas-aula
02
30 a 40 horas-aula
15
40 a 50 horas-aula
01
50 a 60 horas-aula
01
Total
19
Tabela 2 Pressupostos clássicos sobre resistência a mudanças e possíveis contra pressupostos.
Pressupostos
•resistência a mudança é maléfica aos esforços de
mudança organizacional
Contra pressupostos
•a resistência é um fenômeno saudável e
contributiva.
• a resistência é usada como uma desculpa para
processos de mudanças fracassadas ou
inadequadamente desenhadas.
•os seres humanos são naturalmente resistentes à mudança. • os seres humanos resistem à perda, mas desejam a
mudança: tal necessidade tipicamente se sobrepõe
ao medo do desconhecido.
Fonte: HERNANDES; CALDAS (2001, .37).
38
Apêndice F - Apresentação de Figuras
Figura 1 Pantanal de Nhecolândia.
(Fonte: Google Imagens)
39
Apêndice G - Resumo
RESUMO
CARACTERIZAÇÃO DE BACTÉRIAS ISOLADAS DE NÓDULOS DE
LEGUMINOSAS PARA ESTABELECIMENTO DA COLEÇÃO DE CULTURAS
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
RESUMO - Apesar da grande importância na manutenção da biosfera, estima-se
que menos de 5% dos microrganismos existentes no planeta tenham sido
caracterizados e descritos, considerando que grande parte dos avanços da
biotecnologia moderna e agricultura são derivados das descobertas recentes nas
áreas de genética e metabolismo de microrganismos por meio do emprego de
técnicas moleculares. A diversidade biológica de microrganismos não encontra
paralelo em nenhuma outra forma de vida, tornando a conservação e o estudo
destes, muito importantes. Esse estudo tem por objetivo estabelecer no laboratório
de Microbiologia do Solo da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária
(FAMEV) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), coleção de culturas de
bactérias isoladas de nódulos de leguminosas para subsidiar pesquisas e para
conservação da biodiversidade nos solos do Estado de Mato Grosso e Mato Grosso
do Sul. Os isolados analisados neste estudo foram obtidos de nódulos de três
espécies de leguminosas: Discolobium spp. (cortiça), Aeschynomene fluminensis
(cortiça) e Glycine max (soja). A coleta dos nódulos das duas leguminosas nativas
do Pantanal foi realizada nos municípios de Poconé – MT e Nhecolândia – MS. A
coleta dos nódulos de soja foi realizada em três áreas agrícolas de três cidades de
Mato Grosso: Rondonópolis, Pedra Preta e Campos de Júlio, onde foram
amostrados nódulos de plantas cultivadas sob plantio direto (PD) e plantio
convencional (PC). Os nódulos foram coletados e armazenados em frascos
contendo sílica gel e levados ao laboratório para isolamento e análises posteriores.
A Coleção de culturas foi estabelecida no Laboratório de Microbiologia do Solo da
FAMEV/UFMT contabilizando 603 isolados. Houve diversidade de rizóbios isolados
dos três hospedeiros. Foi possível a separação de grupos de rizóbios isolados e
nódulos de caule e de raiz. A região e o manejo do solo influenciou na diversidade e
distinção de grupos de rizóbios isolados de nódulos de soja.
Palavras-chave: associação simbiótica, diversidade, leguminosas tropicais.
40
Apêndice H - Cronograma
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ATIVIDADES
Ago Set Out
Nov
Dez
Jan Fev Mar
41
Apêndice I Ficha Catalográfica
MODELO DE FICHA CATALOGRÁFICA
Z81d
Zordan, Maria Salete.
Dinâmica das relações de trabalho em uma empresa agroflorestal./
Maria Salete Zordan – Lavras: UFLA, 1998.
151p. : il
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Lavras, 1998.
1.Relações de trabalho – Mudanças. 2. Macropolítica Aspectos. 3. Organização do trabalho – Métodos. 4.
Administração de recursos humanos – Políticas. 5. Cultura
organizacional. 6. Empresa agroflorestal. 1.Título
CDU: 631.15:331.101
42
REFERÊNCIAS
ALESSANDRO, W. T. D.; MENDONÇA, L. M. N. Guia para apresentação de
trabalhos técnico-científicos na UFG. Goiânia: Cegraf, 1997. 37p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e
documentação – Referência - Elaboração: NBR 6023. São Paulo: ABNT, 2002.
24p.
______. Informação e documentação – Citações em documentos Apresentação: NBR 10520. São Paulo: ABNT, 2002. 7p.
______. Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos - Apresentação:
NBR 14724. São Paulo: ABNT, 2002. 6p.
CRUZ, A. da C.; PEROTA, M. L. L. R.; MENDES, M. T. R. Elaboração de
referências (NBR 6023/2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2002. 89p.
CURTY, M. G.; CRUZ, A. da C.; MENDES, M. T. R. Apresentação de trabalhos
acadêmicos, dissertações e teses. (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press,
2002. 109p.
DESLANDES, S. F. A construção do projeto de pesquisa. In: MINAYO, M.C. de S.
(Org.)
Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 3150. Cap.1.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
159p.
HENRIQUES, Antônio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no Curso de Direito:
como elaborar o trabalho de conclusão de curso (TCC). 5 ed. São Paulo: Atlas,
2006. 302p.
MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
4. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 237p.
PASSOS, J. dos R.; VIEIRA, S.M.P.; ROKICHI, C. C. (Org.). Guia de normalização
de monografias, dissertações e teses para alunos das faculdades Senac. São
Paulo: Senac, 2003. 84p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Manual de orientação e referenciação
bibliográfica (NBR6023-ABNT). Lavras: UFLA, 2001. 56p.
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Manual Trabalhos Cientificos 2014