Judy Graves, Enfermeira Registrada (RN), Obstetrícia, Charlton Memorial Hospital Tempo de serviço: 41 anos Cidade natal: Newport, R.I. Passatempos/interesses: Ler, caminhar Quando a Judy Graves, RN, não está a trabalhar, muitas vezes é reconhecida pelos pacientes do Southcoast, inclusive no bairro onde mora, Newport, R.I. “As pessoas dizem: ‘Você me é familiar – de onde é que eu a conheço?’” disse Graves, uma enfermeira obstetra que trabalha há muito tempo no Charlton Memorial Hospital. “Então eles se lembram, ‘Você ajudou no parto do meu filho!'” Graves cresceu em Fall River e se graduou na escola de ensino médio BMC Durfee High School, antes de estudar na escola de Enfermagem do Union Hospital (onde agora fica o Charlton Memorial Hospital). Graves, que participou no parto de milhares de crianças durante a sua carreira, é Enfermeira Supervisora na Unidade Centrada na Família no Charlton, onde cuida de pacientes e também treina e apoia empregados. Foi nomeada por Jaye Fontaine, RN, Diretora do Departamento da Saúde da Mulher, para Enfermeira do Ano na sucursal de Massachusetts da fundação March of Dimes, e ficou como finalista do prêmio. “Eu fiquei totalmente surpresa ao saber que ela me me tinha nomeado,” declarou Graves, que elogiou os seus colegas de trabalho da unidade. “Nós temos realmente uma das melhores unidades,” complementou. “Todos estão lá para ajudar uns aos outros, e a filosofia da unidade, na minha opinião, sempre foi como é que poder fazer a diferença. É nisso que eu penso todos as manhãs ao ir para o trabalho.Eu digo 'Ajudemme a fazer uma diferença hoje. '” Graves falou recentemente com a revista The Wave sobre sua carreira: Por qué que se interessou pela enfermagem? Ao crescer, sempre quis ser enfermeira. Talvez porque minha mãe sempre teve muitos problemas de saúde. Quando eu era jovem, eu sempre ajudava os meus vizinhos idosos. I Acho que isso fazia parte de mim.. Eu nunca pensei noutra coisa. Isso trouxe muita alegria á minha vida. Cada dia você afeta a vida de alguém e pode fazer uma diferença positiva. O que você mais gosta específicamente sobre a obstetrícia? Sempre gostei muito de ajudar a trazer bebês ao mundo e de ajudar os novos pais com as dificuldades que enfrentam ao início. Eu já estive nos dois extremos – num ponto da minha carreira, trabalhei na unidade de derrames cerebrais cuidando de pessoas idosas e também fui voluntária num lugar onde oferecem a pacientes, cuidados de fim de vida. Também sou certificada em conselheria de sofrimento aonde ofereço apoio a pais que perderam uma criança. . Eu acho muito importante cuidar e ajudar as pessoas no início de uma vida, e também poder estar com alguém ao morrer. Faz uma diferença para essa pessoa e para as suas famílias. É um dom e um privilégio poder ajudá-las. Eu tinha três anos e meio quando meu pai morreu e 19 quando minha mãe morreu, e foi então quando decidi fazer uma diferença na vida de outras pessoas. Eu posso ter perdido meus pais quando era ainda muito jovem, mas encontrei muitas pessoas maravilhosas na minha vida, assim como minha família. Todas essas pessoas fazem você ser quem é. Elas contribuem para você se tornar quem se tornou. O qué que significa para você “Mais que medicina”? Para mim significa que desde o cimo até abaixo, todos precisam de fazer uma diferença. Todos precisam de saber que somos uma organização que cuida das pessoas – e que cuidamos uns dos outros. Todos nós precisamos dar um passo a mais e ouvir de verdade uns aos outros. Às vezes, apenas ao olhar para o rosto de alguém, nota-se que essa pessoa está com problemas sérios esse dia. Se você não perceber isso, pode perder a oportunidade de realmente ajudar alguém. Por qué que é importante para você guiar jovens enfermeiras ? Mesmo antes de assumir o cargo de supervisora, eu já orientava. É importante ajudar no desenvolvimento de jovens enfermeiras. Me lembro do primeiro dia que comecei a trabalhar na sala de partos - estava tão assustada! Até me lembro que chorei. A enfermeira chefe de partos chegou e eu lhe disse, “Nunca vou conseguir aprender tudo isto” e ela respondeu, “Sim, vai conseguir.” Pode ser um pouco exaustivo no início. Meu objetivo é acolher às enfermeiras jovens que temos na unidade. Precisamos de dar-lhesas ferramentas, a compaixão e o estímulo para se desenvolverem e andar para a frente e para continuarem fazendo uma diferença, pois não estaremos aqui para sempre.