TRABALHO DE
CURSO (TC)
- MANUAL PARA ELABORAÇÃO -
VARGEM GRANDE PAULISTA/SP
2015
SUMÁRIO
TRABALHO DE GRADUAÇÃO ............................................................................................. 3
1. Conceito .................................................................................................................... 3
2. Funções ..................................................................................................................... 3
3. Princípios Norteadores ............................................................................................. 3
4. Objetivos ................................................................................................................... 4
4.1. Gerais .................................................................................................................. 4
4.2. Específicos .......................................................................................................... 5
5. Tipos de Pesquisa ..................................................................................................... 5
5.1. Individuais........................................................................................................... 5
5.2. Grupais................................................................................................................ 6
6. Níveis de Pesquisa .................................................................................................... 6
6.1. Iniciação Científica .............................................................................................. 6
6.2. Projetos de Pesquisa Vinculados à Coordenação do Curso ............................... 7
7. Linhas de Pesquisa .................................................................................................... 8
7.1. Pedagogia ........................................................................................................... 8
7.2 Letras ................................................................................................................. 12
8. Perfil ........................................................................................................................ 13
8.1. Da Pesquisa...................................................................................................... 13
8.2. Do Pesquisador ................................................................................................. 14
9. Normas e Procedimentos para a Elaboração dos Trabalhos Científicos ................ 15
10. Normas para elaboração do Trabalho de Curso ................................................... 18
10.1. Elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais ............................................ 19
10.1.1. Elementos pré-textuais........................................................................... 19
10.1.2. Elementos constitutivos da estrutura textual ........................................ 20
10.1.3. Elementos constitutivos da estrutura pós-textual ................................. 23
NORMAS ABNT ............................................................................................................... 23
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TRABALHO DE GRADUAÇÃO
1. Conceito
A Faculdade de Vargem Grande Paulista entende pesquisa como uma atividade
desafiante e integradora das funções de ensino e extensão, como oportunidade para
criação de novos conhecimentos de forma sistemática, como elemento integrante da
cultura da sociedade, fundamental à dinâmica social, econômica e cultural da região.
Assim, a pesquisa constitui pressuposto para uma qualificada formação científica e
interdisciplinar que transcende o âmbito e uma única disciplina, para efetivar a
unidade da ciência, de forma crítica e criativa, necessária hoje e no futuro.
A pesquisa no Curso de Licenciatura em Pedagogia centra-se na certeza de que teorias
são construídas sobre pesquisas e é necessário valorizar a pesquisa sistemática que se
constitui no fundamento da construção teórica. A familiaridade com a teoria só pode
se dar por meio do conhecimento das pesquisas que lhe dão sustentação.
De modo semelhante, a atuação prática possui uma dimensão investigativa e não se
constitui em simples reprodução, mas envolve criação e recriação do conhecimento.
2. Funções
A pesquisa (ou investigação) que se desenvolve no âmbito do trabalho de qualquer
profissional refere-se, antes de tudo, a uma atitude cotidiana de busca de
compreensão dos processos de trabalho na área envolvida ou de aprendizagem e
desenvolvimento que possam conduzir à autonomia na interpretação da realidade e
dos conhecimentos que constituem seus objetos de trabalho ou de ensino.
O foco principal do ensino da pesquisa nos cursos de formação de profissionais é o
próprio processo de ensino e de aprendizagem dos conteúdos escolares e processos
de trabalho em cada área específica trabalhada.
3. Princípios Norteadores
São princípios do Projeto de Pesquisa:
3
Qualidade: entendida como eficiência, eficácia e efetividade da produção científica das
diferentes disciplinas, por docentes e discentes, que deverão trazer contribuições para
o próprio pesquisador, o campo de conhecimento no qual a pesquisa se realiza, para a
instituição e para a melhoria das condições de vida da população. Deve ser uma
pesquisa com função social e política;
Atualização constante: pressupondo o aperfeiçoamento, a renovação ou
complementação de pesquisas, garantindo o avanço científico e a melhoria das
condições de vida das populações;
Interdisciplinaridade: enquanto circunstância inerente ao trabalho intelectual,
condição essencial para o avanço de todo e qualquer trabalho de valor, seja do ponto
de vista da geração de conhecimento novo, seja do ponto de vista da sua transferência
sistemática e organizada;
Relevância social: a pesquisa não pode desenvolver-se desligada do projeto
socioeconômico de sua região. A pesquisa, desta forma, deve ser desenvolvida sob um
ângulo pragmático, com finalidade de diálogo constante com a comunidade e setores
produtivos;
Parceria: haverá esforços no sentido de desenvolver trabalho conjunto com outras
instituições e empresas, para realização de parcerias, com conquistas mútuas;
Responsabilidade ética: no sentido de realizar pesquisas que respeitem os princípios
da ética e contribuam para ajudar o homem a SER e a humanidade a caminhar para
melhores condições de vida.
4. Objetivos
Os Cursos de Licenciatura em Pedagogia e Letras propõem como objetivos do seu
Projeto de Pesquisa:
4.1. Gerais
A Faculdade de Vargem Grande Paulista tem como objetivo investigar atos e fatos em
ambientes escolares e não escolares, com análise das repercussões sobre a cultura e
política da sociedade local, para o enriquecimento e aprimoramento do conhecimento
e da visão de mundo dos alunos.
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4.2. Específicos
 Integrar professores, técnicos e alunos em processo de iniciação cientifica;

Aplicar no cotidiano em sala de aula, os conhecimentos resultantes de
pesquisa;

Favorecer ao aluno oportunidades para correlacionar e aprofundar
conhecimentos teórico-práticos adquiridos no decorrer do Curso;

Capacitar docentes e discentes para a realização de pesquisas;

Promover debates sobre aspectos relevantes de pesquisas realizadas por
outras instituições na área do curso, desde que o interesse do Curso de
Pedagogia;

Valorizar a produção científica dos docentes e discentes de forma a integrar o
ensino, a pesquisa e a extensão;

Avaliar julgando o mérito, a qualidade e pertinência dos trabalhos científicos
produzidos pelo curso;

Implantar projetos de pesquisa em parceira com instituições e órgãos da
comunidade visando ao progresso cientifico do curso;

Contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de pesquisa do Curso,
estimulando a produção científica articulada às necessidades da comunidade
local, nacional e internacional;

Divulgar a produção cientifica do curso;

Criar cultura de pesquisa.
5. Tipos de Pesquisa
Na Faculdade de Vargem Grande Paulista, poderão ser desenvolvidas pesquisas:
5.1. Individuais
São pesquisas realizadas por professores ou alunos, individualmente, abrangendo os
diferentes campos de conhecimentos trabalhados como atividade curricular na
Instituição.
5
5.2. Grupais
São pesquisas desenvolvidas entre pares do mesmo segmento (professor-professor,
aluno-aluno) ou entre integrantes de segmentos diferentes da instituição (professoraluno, professor-coordenador) geralmente para explorar assuntos ou áreas mais
complexas.
6. Níveis de Pesquisa
Serão desenvolvidos na Faculdade de Vargem Grande Paulista os seguintes níveis de
pesquisa:
6.1. Iniciação Científica
A grade curricular do curso de Pedagogia contempla a disciplina Metodologia da
Pesquisa e do Trabalho Científico no 2º semestre, no sentido de orientar os alunos
para a atividade criadora sistemática e elaboração futura do Trabalho de Curso, como
forma de Iniciação Científica no Curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi substituído por Trabalho de Curso (TC).
Será elaborado pelos alunos no decorrer da graduação, sobre a aplicação prática de
conhecimentos adquiridos no Curso. O objetivo da medida é motivar os alunos a se
voltarem para a prática profissional durante todo o percurso acadêmico, elaborando
projetos, estudos de casos, painéis, artigos e outros que possam contribuir
efetivamente para a sua formação e para o desenvolvimento de novas competências e
habilidades.
O Trabalho de Curso (TC) da Faculdade de Vargem Grande Paulista é de natureza
científica, elaborado individualmente ou em grupo pelo aluno formando, como parte
das atividades obrigatórias para a obtenção do título acadêmico. O TC se constitui de
pesquisa, sob a orientação de um professor, em uma das linhas de pesquisa do Curso.
O estudo será de natureza teórica, momento em que o aluno discute um tema
relevante, com o intuito de rever a bibliografia produzida até a atualidade, visando a
analisar criticamente conceitos de vários autores e propor ou apontar novos conceitos
que elucidam melhor o tema escolhido para a pesquisa. E também de natureza prática,
na intervenção direta nos equipamentos sociais da comunidade, nas instituições
escolares e não escolares, levando a reflexão, o conhecimento e o debate com os
diferentes atores envolvidos com a temática educacional.
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Este trabalho poderá ser de natureza teórico/empírica, em que o aluno elabora uma
pesquisa bibliográfica e/ou uma pesquisa de campo, levantando dados primários e
secundários, entrando em contato direto com o universo do seu objeto de estudo,
fundamentando, assim, a discussão teórica a partir dos dados coletados pelo próprio
aluno.
As diretrizes para a elaboração do TC serão apresentadas aos alunos no semestre em
que se insere a disciplina Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico. A
elaboração do TC tem como ponto de partida a organização de um projeto de pesquisa
e percorrerá nos demais semestres do curso.
No decorrer do curso os projetos ocorrerão de forma interdisciplinar, sobretudo nos
componentes da matriz que contemplam as práticas curriculares, garantindo ao o
aluno o acompanhamento de sua pesquisa. No último semestre do curso haverá a
elaboração final e apresentação de um Artigo Científico pelo aluno.
O aluno orientando definirá a temática do TC escolhendo a Linha de Pesquisa de seu
interesse e participará do planejamento e estabelecimento do cronograma em
conjunto com o professor orientador.
6.2. Projetos de Pesquisa Vinculados à Coordenação do Curso
A coordenação do curso responde pelo planejamento da política de pesquisa, com
aprovação da Comissão de Ética bem como pela seleção, acompanhamento e avaliação
de projetos de pesquisa propostos pelos professores da disciplina de Metodologia
Científica, e pelos discentes para o Trabalho de Curso (TC).
O Coordenador de Curso organizará todo o processo de realização do TC dos alunos
juntamente com o Colegiado de Curso, observando a conformidade dos temas com as
Linhas de Pesquisa.
Na etapa final da realização do TC, a elaboração do Artigo Científico, o Coordenador de
Curso indicará os professores orientadores; informando o Colegiado do Curso acerca
da listagem de alunos por orientadores; coordenando, quando for o caso, o processo
de substituição de orientadores, ouvido sempre o Colegiado do Curso; definindo o
cronograma de apresentação dos trabalhos; recebendo do aluno as cópias do Artigo e
encaminhando-as a Biblioteca local.
O Professor Orientador deverá orientar o aluno, acompanhar e avaliar o
desenvolvimento do trabalho em todas as fases; estabelecer o plano e o cronograma
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do trabalho juntamente com o aluno; informar quanto às normas e prazos que regem
o TC. O orientador irá, ainda, propiciar ao aluno contato com o processo de
investigação, auxiliando-o em todas as etapas da pesquisa, tais como: formulação do
problema de análise, localização do referencial bibliográfico, escolha de técnicas de
pesquisa para coleta e análise de dados, formulação coerente da conclusão da
pesquisa e apresentação final do trabalho, de acordo com as normas da ABNT.
7. Linhas de Pesquisa
As linhas de Pesquisa dos Cursos de Pedagogia e Letras são aperfeiçoadas e
complementadas sempre que possível e necessário em função das mudanças rápidas e
complexas que caracterizam a sociedade contemporânea.
As linhas servem como ponto de partida para definição dos referenciais teóricos e dos
temas de pesquisa do Trabalho de Curso para os alunos pesquisadores. Estes temas se
relacionam a uma das linhas de pesquisa apontadas abaixo:
7.1. Pedagogia
LINHAS DE PESQUISA
A Educação e o Trabalho
Pedagógico na Educação
Infantil
EMENTAS
Análise de recursos didáticos tradicionais e contemporâneos,
visando os maiores recursos motivadores do processo de ensino e
aprendizagem. Análise das teorias que permeiam os conteúdos,
enfocando o auxílio de novas tecnologias, para empregar as
inovações propostas nas concepções filosóficas da educação,
almejando a aprendizagem dos conteúdos formais, informais e
transversais. Análise de todo o ambiente de estimulação
necessário para que o processo de cuidar, educar e possibilitar a
integração da criança à realidade familiar, escolar e social na sua
maior abrangência seja efetivado com sucesso. Discussão acerca
da história, das políticas e das diretrizes que orientam a Educação
Infantil nos dias atuais, especialmente em relação aos seus
desafios mais significativos e que tem gerado discussões e
contradições nesta área de atuação docente, tais como: idade para
alfabetizar crianças, as possibilidades de alfabetização, a
alfabetização de bebês, os projetos inter e multidisciplinares, o uso
do computador como recurso de aprendizagem, a questão dos
limites e da indisciplina, entre outros aspectos. Estudo acerca de
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temas relacionados às metodologias de ensino.
A Educação e o Trabalho
Pedagógico nos primeiros
anos da Educação
Fundamental
Análise das diretrizes tradicionais e atuais que orientam o processo
de ensinar, especialmente em relação aos seus desafios mais
significativos e que têm gerado discussões e contradições nesta
área de atuação docente como: os projetos inter e
multidisciplinares, as questões acerca da alfabetização, o uso do
computador como recurso de aprendizagem, o trabalho com
limites e a indisciplina, entre outros aspectos. Estudo acerca de
temas relacionados às metodologias de ensino.
A Educação e o Trabalho
Pedagógico na Educação
de Jovens e Adultos (EJA)
Esta linha propõe o desenvolvimento de pesquisas no conjunto de
conhecimentos teórico-práticos que possibilitam a criação de
propostas pedagógicas que tenham como eixo as diversas áreas do
currículo da Educação de Jovens e Adultos. Buscará o
aprofundamento nas áreas relacionadas com o mundo dos jovens
e adultos na contemporaneidade e proporá maneiras de
aperfeiçoar a qualidade educativa do ensino e da aprendizagem
nas classes regulares do EJA.
Formação pedagógica
inicial e/ou continuada
Análise acerca das possibilidades da formação inicial e contínua em
relação às teorias e práticas que permeiam a docência. Discussão
sobre os processos de ensino-aprendizagem, práticas pedagógicas
diferenciadas, como também, ênfase na importância da avaliação e
formação continuada para atuação na Educação Básica.
Ciências e Educação
Análise das inovações propostas tanto para antigos como novos
recursos didático-pedagógicos, das diferentes concepções
filosóficas de educação e da aprendizagem que subsidiam estes
recursos e a possível utilização da tecnologia como facilitadora do
processo educativo. Esta linha possibilitará que os futuros
pedagogos pesquisem sobre a História, a Filosofia, a Psicologia, a
Sociologia da Educação, entre outras ciências, sobre as diretrizes
que orientaram o seu funcionamento nacional e mundial, as
descobertas científicas e as propostas de estudiosos que mais
contribuíram para o aperfeiçoamento de suas propostas,
capacitando para a construção de conhecimentos, habilidades,
hábitos, competências, valores e atitudes que precisam ser
trabalhados ao longo do processo, para o uso da tecnologia como
recurso não só de conhecimento, mas como recurso didático de
aprendizagem e sobre o papel da cultura no enriquecimento e
diversificação do trabalho didático–pedagógico. Também serão
estimuladas as pesquisas que discutem a relação entre a escola e a
comunidade, os desafios das famílias e da escola para educar as
crianças no ambiente contemporâneo, a necessidade de trabalho
9
integrado de todos em busca de uma educação de qualidade,
conforme definições constitucionais, morais e éticas.
Educação Especial
Esta linha de pesquisa exigirá do futuro pedagogo o
aprofundamento no conhecimento e concepção do trabalho
profissional dos diferentes grupos e equipes que podem lidar
efetivamente com crianças Portadores de Necessidades Educativas
Especiais, entre os quais destacam-se o Psicólogo, o Terapeuta
Ocupacional, o Orientar Educacional, o Administrador Escolar, o
Psicopedagogo, o Terapeuta de Práticas Alternativas, o Médico e o
próprio docente. Em relação às diversas síndromes, destacando o
Transtorno do Espectro Autista, deficiências e dificuldades em
relação à aprendizagem, visa entender as funções limites e o
cronograma dos trabalhos a serem desenvolvidos, com abordagens
diferenciadas. Além da avaliação dos resultados obtidos,
integrarão os estudos nesta linha de pesquisa acerca do processo
educativo dos Portadores de Necessidades Especiais na Sociedade
e na Educação a análise da Legislação direcionada à Educação
especial,sobretudo aos princípios da política nacional de proteção
dos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, bem
como de suas implicâncias práticas na realidade atual.
Recursos e Estratégias
para a Gestão
Democrática de
Instituições Educacionais
e não Educacionais
Visa ao aprofundamento das condições, conhecimentos e
habilidades do futuro pedagogo para as funções de supervisionar,
gerir e coordenar o trabalho pedagógico, entendendo a
importância de liderar educadores e de procurar orientá-los em
sua realidade global e profissional para o cumprimento de sua
missão e com vistas ao alcance de seus objetivos. Enfatiza o
conhecimento das diversas linhas metodológicas e pedagógicas do
processo ensino- aprendizagem, bem como as mais diferenciadas
estratégias e métodos de ensino que trabalham com indivíduos e
grupos, visando a interação escola e comunidade. Ampliará o
conhecimento e os conceitos das funções de previsão,
planejamento, direção, controle, avaliação e aperfeiçoamento das
atividades desenvolvidas pela equipe pedagógica. Finalmente
buscará processos que possibilitem a participação dos pais em
situações que emergem na escola e o conhecimento das questões
familiares e da relação entre os pais e seus filhos, a fim de
encontrar elementos facilitadores pra que se atinjam os objetivos
educacionais, que se alicerçam na relação entre o aluno, a família e
a escola.
O processo de avaliação
escolar
Visa preparar o futuro pedagogo para entender e realizar
avaliações de desempenho de atividades de docentes e discentes,
sempre com caráter mediador, diagnóstico, investigativo,
detectando pontos fortes e fracos nas ações desencadeadas e
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alternativas para a sua superação, sempre com maior qualidade.
Para isso deverá aprofundar-se no uso dos mais modernos
recursos de informática e multimídia no sentido de conseguir
alcançar os objetivos propostos para cada instrumento de
avaliação que deve sempre prever ações internas e externas de
avaliação, autoavaliação e avaliação pelo grupo envolvido em cada
situação. Conhecerá e destacará as teorias, os instrumentos, as
condições e os critérios de avaliação, embasando-os nas diferentes
abordagens de ensino, mas sempre de forma a priorizar as que
desafiam para a construção interativa de novos conhecimentos e
estratégias de ações de qualidade.
Legislação e Educação
Análise da Legislação direcionada à Educação, bem como de suas
implicâncias práticas na realidade atual. Desenvolvimento de
esclarecimentos legais a equipe escolar e a comunidade, visando à
conscientização dos direitos e deveres de cada um dos envolvidos
no processo educativo, seja escolar ou informal. Estudos acerca
das necessidades de adaptações constantes em relação às
exigências legais para o bom desenvolvimento da aprendizagem
visando a equidade.
Meio Ambiente e
Educação
Educação Ambiental no contexto socioambiental brasileiro e a
especificidade regional. A natureza como fonte da vida e o
ambiente como promotor da saúde e bem-estar físico, emocional e
social. A contribuição de conhecimentos, valores e atitudes na
construção do sujeito ecológico. A gestão socioambiental, o
conceito e prática da sustentabilidade. Princípios teóricometodológicos da Educação do Campo. O processo de formação no
contexto rural e as relações comunitárias existentes. Visa o
esclarecimento acerca das questões voltadas à discussão sobre
Meio Ambiente e sua preservação, possibilitando ao futuro
educador o esclarecimento teórico acerca do tema, bem como a
elaboração de diretrizes que permitam o desenvolvimento da
consciência ecológica da equipe pedagógica, do corpo discente e
da comunidade ao redor da escola, estendendo esta preocupação
com relação ao Meio Ambiente global.
Educação em Direitos
Humanos
As pesquisas a serem realizadas no âmbito desta linha visam
a fornecer subsídios teóricos e metodológicos para o estudo
dos Direitos Humanos, sua contextualização histórica no
mundo e no Brasil. A Educação e o conceito de Educação em
Direitos Humanos no Brasil. Políticas públicas para a
educação em direitos humanos, as Diretrizes Nacionais para
Educação em Direitos Humanos, suas dimensões, princípios,
contextualização e aplicação. Teorias, métodos e práticas
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pedagógicas para uma educação em direitos humanos.
Direitos Humanos na Educação Básica; Proposta
metodológica para se trabalhar a Educação em Direitos
Humanos na Educação Básica. A relação sociedade-natureza:
a demarcação das diferenças socioculturais. Diversidade e
construção dos direitos humanos e da cidadania: relativismo
cultural e universalismo. A democracia participativa e
representativa como elemento fundamental para garantir os
direitos humanos. O papel dos movimentos sociais na
conquista de direitos. Direitos humanos, democracia e
diversidade socioculturais.
Educação das Relações
Étnico-Raciais, ensino de
história e cultura afrobrasileira, africana e
indígena
Abranger questões do conhecimento, sua aquisição e reprodução
em políticas públicas e práticas formativas referentes às relações
étnico-raciais no Brasil. As construções identitárias étnico-raciais,
as configurações do que foi e ainda é produzido a partir do ser
negro e indígena. A dimensão educativa das etnias e seus aspectos
interculturais. A estética, cultura, política, as representações e as
relações de poder nas questões étnico-raciais da sociedade
brasileira. As populações afro-brasileiras e indígenas nas relações e
influências culturais, sociais, históricas, geográficas e políticas. O
estudo dos aspectos histórico-sociais da cultura afro-brasileira,
africana e indígena. Cidadania, Modernidade, Ciência, Política,
Estado, Colonialismo, Pós- Colonialismo, Gênero, Classe e
Educação referentes às relações étnico-raciais. Construção de
referenciais para abordagem da temática étnico-racial na Educação
infantil, ensino fundamental e médio, na Educação de Jovens e
Adultos. Estratégias educacionais que vise o combate a todas as
formas de racismo, discriminação e a promoção da diversidade e
da igualdade racial.
7.2 Letras
LINHAS DE PESQUISA
Linguagem e Tecnologia
EMENTAS
Estudos destinados à investigação e análise do uso de software no
ensino das Línguas Portuguesa, Inglesa e suas Literaturas de forma
a integrar alunos, professores e comunidade, e propiciar o
desenvolvimento da capacidade crítica e criativa; sobre a
atualização de docentes em informática de forma a desenvolver
sua formação profissional de educador e aprimorar a capacidade
de ensino presencial e a distância, de avaliação e organização;
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sobre o contato do profissional de educação com novas
tecnologias educacionais, visando à melhoria do desempenho em
sala de aula.
Motivação e preparação
didático-pedagógica de
Recursos Humanos para a
área de Letras
Estudos destinados à investigação sobre o desenvolvimento e a
preparação de constructos para explicar a necessidade e preparar
Recursos Humanos para a área de Letras com o emprego de
instrumentos didático-pedagógicos adequados à atualidade.
Tópicos de Literatura
Estudos investigativos que visem a promover o entendimento e o
despertar da capacidade de análise crítica de obras literárias a
partir da eleição de um corpus significativo, dentro dos mais
variados gêneros literários e artísticos, considerando-se as relações
possíveis entre a literatura e as outras Artes, como a música, a
pintura, o cinema, o teatro, entre outros, com a finalidade de
investigar as relações entre os distintos campos da Arte, sua
correlação entre linguagem, literatura e sociedade, com
abordagens na multiplicidade dos textos literários (narrativos,
líricos, dramáticos e épicos), tendo em vista as representações
sociais, simbólicas e míticas.
Leitura, Aquisição de
Escrita e Letramento
Investigações em torno da psicogênese da escrita, da produção de
textos em língua materna, segunda língua e língua estrangeira,
bem como das práticas de letramento em situações cotidianas (ler,
escrever e falar dentro e fora da sala de aula); textos verbais e não
verbais na formação do leitor; o ensino da oralidade na sala de
aula; os vários campos de abrangência das línguas portuguesa e
estrangeira.
Língua, Cultura e
Sociedade
Investigação sobre questões dedicadas ao estudo do fenômeno
linguístico em seu contexto social, tendo como horizonte comum a
visão da linguagem como uma prática social, indissociável do
sujeito falante e do grupo a que este pertence; a etnia, o social e o
cultural na literatura, na sociedade e na sala de aula.
8. Perfil
8.1. Da Pesquisa
A partir da pesquisa o Curso de Pedagogia promove o desenvolvimento qualificado do
seu corpo discente e docente, para adequação dos mesmos ao desenvolvimento
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técnico - cientifico da sociedade, além de prepará-los para o exercício constante do
trabalho dentro das diferentes áreas das ciências e da sociedade.
Visa também, contribuir para o progresso das ciências e para a melhoria das condições
de vida das populações e desenvolvimento das sociedades.
Busca, sobremaneira:

ao enriquecimento cultural de alunos e docentes;

ao conhecimento, análise e discussão do comportamento social, político e ético
da comunidade.
8.2. Do Pesquisador
O pesquisador do Curso de Pedagogia deve:

Estar comprometido com a realização de pesquisa caracterizada pela
qualidade, pertinência e aplicabilidade, realizadas dentro dos padrões da ética
cientifica;

Conhecer o ambiente interno e externo da instituição para realizar pesquisas
que correspondem às suas necessidades e possibilidades, atendam aos
interesses e à filosofia da Instituição e contribuam para o aperfeiçoamento e
melhoria das condições de vida da sociedade;

Realizar suas pesquisas a partir da filosofia institucional, respeitando prazos
estabelecidos e preocupando-se com a publicação e divulgação dos resultados
das pesquisas, deixando transparecer uma imagem positiva da instituição;

Comprometer-se com a realização de um diagnóstico de realidade educacional
do país, do estado e do município, para desenvolver pesquisas que possam
gerar alternativas para a melhoria da sua estrutura e o seu funcionamento;

Ser criativo e crítico para desenvolver pesquisas eficientes, eficazes e efetivas,
que permitam a automotivação e autorrealização de todas as pessoas
envolvidas no processo da Educação Fundamental.
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9. Normas e Procedimentos para a Elaboração dos Trabalhos Científicos
Para a realização do Trabalho de Curso e demais trabalhos de pesquisa pelos discentes
e docentes, a Faculdade de Vargem Grande Paulista estabeleceu as seguintes normas:

Todos os trabalhos científicos estarão vinculados às linhas de pesquisas
institucionais e específicas do curso;

Toda pesquisa deve ser objeto de um projeto a ser aprovado pelo docente
responsável por esta produção científica, isto é, pelo professor orientador;

Todos os projetos de pesquisa deverão ser encaminhados para aprovação do
coordenador de curso e só poderão ser iniciados após seu parecer favorável.
O Projeto de Pesquisa a ser apresentado por ocasião da definição do tema de Trabalho
de Curso constitui-se, na realidade, de uma proposta de como o trabalho será
desenvolvido e que tema será tratado. Um projeto de pesquisa típico possui
normalmente entre 5 e 10 páginas.
O projeto deverá conter os seguintes elementos:
ELEMENTO
DESCRIÇÃO
Capa com identificação
Nesta parte são apresentados os dados essenciais à
identificação do Projeto, tais como: Instituição, Título,
Nome do aluno e do Orientador, Curso e Turma, Cidade
e Ano.
Resumo
Parágrafo com até 20 linhas (aproximadamente 200
palavras) no qual se indica sucintamente o tema, a
justificativa, os objetivos, o método e a forma de
análise dos resultados. Sugere-se elaborar esta parte
quando todo o Projeto estiver pronto.
Introdução e Justificativa
Aqui o aluno deve contextualizar o leitor acerca do
tema e dos principais autores que desenvolvem
trabalhos nesta linha de pesquisa. Para a definição do
tema, o aluno buscará as Linhas de Pesquisa do Curso,
as quais se encontram no PPC – Projeto Pedagógico de
Curso – disponível para leitura na Secretaria, na
15
Biblioteca da Faculdade e no site Uniesp/Vargem
Grande Paulista. Também devem ser apresentadas as
razões de ordem teórica e/ou prática que tornam o
estudo relevante e, portanto, justificam a sua execução.
O esforço aqui é convencer o leitor da importância do
tema escolhido, apelando para sua atualidade ou para a
necessidade de mais conhecimento nesta área
específica.
A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio
nome indica, é o convencimento de que o trabalho de
pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema
escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são
de suma importância, para a sociedade ou para alguns
indivíduos, de ser comprovada.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa,
de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja,
tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no
trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a
importância do tema a ser estudado, ou justifica a
necessidade imperiosa de se levar a efeito tal
empreendimento.
Objetivos
Neste tópico busca-se, também, esclarecer quais serão
os objetivos da pesquisa, isto é, o que se quer obter
com o estudo. Tanto quanto possível os objetivos
deverão ser definidos em dois níveis: objetivos gerais
(mais amplos) e objetivos específicos (mais restritos).
Uma “dica” para se definir os Objetivos é colocá-los
começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal
situação; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir
aquilo outro, demonstrar algo, etc.
Problema
O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de
pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma
questão para ser respondida através de uma hipótese,
que será confirmada ou negada através do trabalho de
pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e
relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará
um questionamento para definir a abrangência de sua
pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas
alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma
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de pergunta.
Hipótese
Hipótese é sinônimo de suposição. Nesse sentido,
Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição),
que tente responder ao Problema levantado no tema
escolhido para a pesquisa. É uma pré-solução para o
Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá
confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição)
levantada.
Metodologia
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada,
rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método
(caminho) do trabalho de pesquisa.
É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental
utilizado (questionário, entrevista etc.), do tempo
previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do
trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos
dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho
de pesquisa.
Neste tópico o aluno deverá ensaiar os primeiros passos
na definição dos procedimentos a serem adotados nas
etapas de planejamento, coleta e análise dos dados. É o
momento de dizer como a pesquisa será feita.
Não há ainda necessidade de muitos detalhes (como,
por exemplo, a apresentação de modelos de
questionários ou roteiros de entrevistas), mas espera-se
uma definição, ainda que preliminar, sobre o tipo de
pesquisa que se propõe realizar. Nesse sentido, seria
desejável que o aluno explicitasse se pretende fazer
uma pesquisa bibliográfica, uma pesquisa documental,
um levantamento, uma pesquisa experimental, uma
pesquisa de campo, um estudo de caso, entre outras
tipologias possíveis.
Forma de Análise dos
Resultados
Deve-se explicitar aqui como os dados que serão
coletados serão analisados. É necessário que o
proponente tenha clareza de sua proposta
metodológica: se for realizar um estudo descritivo,
deverá optar por análises estatísticas descritivas
17
básicas; se for realizar um estudo experimental, deverá
utilizar, além da anterior, também a estatística
inferencial; ou ainda, se for realizar um estudo
qualitativo, deverá indicar também a forma de análise:
por exemplo, análise de conteúdo, análise
fenomenológica, etc.
Plano de Trabalho e
Cronograma
O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na
realização do trabalho de acordo com as atividades a
serem cumpridas. Os períodos podem estar divididos
em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres,
trimestres, etc. Estes serão determinados a partir dos
critérios de tempo orientados pelo professor de
Metodologia Científica (TC).
Referências Bibliográficas
Nas referências bibliográficas devem estar relacionados
os livros, artigos e outras publicações citadas durante a
apresentação do Projeto. As referências deverão estar
de acordo com as normas da ABNT (NBR 6023:2002)
contidas no documento Manual TCC da faculdade.
Anexos (opcional)
Este item só é incluído caso haja necessidade de juntar
ao Projeto algum documento que possa dar algum tipo
de esclarecimento ao texto. A inclusão, ou não, fica a
critério do autor da pesquisa.
10. Normas para elaboração do Trabalho de Curso
Para a realização do Trabalho de Curso - TC, elaborado pelos discentes para conclusão
do curso, a Faculdade de Vargem Grande Paulista estabeleceu as seguintes normas:

Todos os trabalhos científicos estarão vinculados às linhas de pesquisas
institucionais e específicas do curso;

Toda pesquisa deve ser objeto de um projeto a ser aprovado pelo professor
responsável;
18

O trabalho de curso deverá ser realizado na forma de artigo;

Os trabalhos de Curso serão apresentados na Semana da Iniciação Científica,
que ocorrerá em data a ser fixada no Calendário Acadêmico, para a avaliação
do professor orientador da pesquisa, sempre no encerramento do Semestre.

O trabalho deverá ser avaliado por dois docentes, o orientador do
desenvolvimento do tema e o orientador das normas da ABNT.
Cada
orientador atribuirá uma nota ao trabalho, considerando-se a escrita e o
desempenho oral na defesa de seu trabalho, essas notas levarão à apuração da
média. O aluno será aprovado se obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete). A
avaliação do Artigo Científico será documentada em ata, a qual será arquivada
pela Coordenação de Curso.

Após essas etapas, o aluno entregará junto à Coordenação de Curso uma cópia
do Artigo em papel e, também, gravada em CD com as devidas identificações,
os quais farão parte do acervo da Biblioteca local.
10.1. Elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais
O artigo científico do Trabalho de Curso apresenta uniformidade gráfica e contempla
sua estrutura subdividida em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
10.1.1. Elementos pré-textuais
Constituem elementos da estrutura pré-textual o título, a autoria, o resumo e as
palavras-chave.
O título descreve exatamente o conteúdo do trabalho, de forma clara e precisa. O
nome completo do autor(es) geralmente apresenta uma nota na qual será indicada a
titulação acadêmica e a vinculação institucional do autor(es) no qual o trabalho foi
desenvolvido, no caso, o nome do curso e da Faculdade de Vargem Grande Paulista.
Também deverá ser informado o endereço postal e eletrônico do autor(es).
O resumo tem a finalidade específica de passar ao leitor uma ideia completa do teor
do trabalho. Deve informar de maneira clara e sintética os resultados e as conclusões
mais relevantes, bem como o seu valor e a originalidade. Trata-se da composição de
um texto e não da enumeração de tópicos.
19
Sua extensão varia de 150 a 250 palavras, redigido na terceira pessoa do singular, com
o verbo na voz ativa em um único parágrafo, convém evitar o uso de citações
bibliográficas, fórmulas, equações, diagramas e símbolos. Seguem-se três a cinco
palavras-chave (representativas do conteúdo do trabalho), separadas entre si por
ponto e finalizadas também por ponto (que deverão estar contempladas no referencial
teórico do estudo). O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as
conclusões do trabalho. Deve iniciar informando a natureza do trabalho, explorando a
ideia central do estudo e não colocando opiniões ou observações avaliativas. Necessita
indicar o objeto tratado, os objetivos visados, as referências teóricas de apoio, os
procedimentos metodológicos adotados e as conclusões/resultados a que se chegou.
Recomenda-se digitar o resumo em espaço simples.
10.1.2. Elementos constitutivos da estrutura textual
O texto do artigo apresenta harmonia e lógica no encadeamento dos parágrafos e rigor
no uso das regras gramaticais. Uma boa redação prioriza a clareza, a concisão, a
coerência e a precisão, bem como a pontuação adequada, o uso dos verbos nos
mesmos tempos, preferencialmente na voz ativa, e os pronomes nas mesmas pessoas.
Os autores que fundamentam teoricamente o artigo não deverão ser omitidos. Alterar
o tempo verbal, eliminar trechos e substituir palavras não lhe confere a autoria do
texto copiado.
Dividido em seções, cada categoria do texto apresenta numeração com algarismos
arábicos, alinhada à margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um
espaço. Cada uma das seções criadas contempla um texto relacionado com elas. Os
títulos atribuídos às seções e subseções devem ser informativos e indicar o seu
conteúdo.
A configuração do texto
O texto é dividido em seções. Cada seção é separada do texto que o precede ou o
sucede por um espaço, cujo título apresenta numeração progressiva com número
arábico a partir do 1 (um), alinhado à margem esquerda e separado do título por um
espaço. Observando que entre o número e o título “não se utilizam ponto, hífen,
travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título (NBR 6024,
2003, p. 2)”.
20
Aconselha-se subdividir o trabalho até, no máximo, a seção quinaria (1.1.1.1.1),
lembrando que todas as seções devem conter um texto relacionado a elas. Também é
possível enumerar os assuntos de uma seção do texto com o uso de letra minúscula
ordenada em sequência alfabética seguida de parênteses (alínea). As alíneas devem
terminar com ponto e vírgula, exceto a última, que contemplará ponto final.
A nota de rodapé fica separada do texto por um espaço simples de entrelinhas e por
filete de três centímetros, a partir da margem esquerda (o word realiza essa função
automaticamente). Sugere-se observar a configuração gráfica do texto da nota de
rodapé recomendada.
As tabelas e as ilustrações devem ser acompanhadas da respectiva análise no
parágrafo que as antecede ou sucede, o mais próximo possível do texto a que se
referem. Sugere-se observar a configuração gráfica da legenda recomendada.
A identificação da ilustração é inserida na parte inferior, precedida da palavra que a
designa (por exemplo, desenho, figura, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta,
quadro e outros) seguida de número de identificação (em algarismo arábico) e título e
ou legenda explicativa. A fonte de sua origem é colocada na parte inferior, por
extenso, precedida da palavra Fonte ou Fontes. É possível agrupar sob um mesmo
título e/ou legenda um grupo de ilustrações relacionadas, desde que cada figura seja
devidamente identificada.
A identificação da tabela é inserida na parte superior, precedida da palavra Tabela,
seguida de número de identificação (em algarismo arábico, de modo crescente) e
título e/ou legenda explicativa. A fonte dos dados (responsável pelos dados numéricos)
é colocada na parte inferior, por extenso, precedida da palavra Fonte ou Fontes (IBGE,
1993).
O texto pode apresentar citações a outros autores. Embora não exista uma regra,
convém não usar citações muito longas.
A estrutura de um artigo (desenvolvimento) comporta introdução, objetivos, material
e métodos, resultados, discussão e conclusão ou considerações finais.
A introdução, os objetivos e o método
Por ser um artigo, o TC não é um trabalho longo. Sugerimos que a introdução seja um
texto coeso e coerentemente organizado, contendo a justificativa do trabalho, o
21
histórico do tema/problema pesquisado, o problema, os objetivos, a metodologia
utilizada, bem como o referencial teórico, a organização do trabalho.
A introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre a
teoria experimental, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as
recomendações (NBR 10719, 1989, p. 5).
Recomenda-se indicar em item específico os objetivos (gerais e específicos) e o
método escolhido, que deverá ser detalhado. É importante apontar os procedimentos
empregados na pesquisa e indicar os resultados obtidos com a sua adoção. Esclareça
como o método foi adaptado para o estudo em questão, descreva o universo da
pesquisa, a amostra analisada, as diferentes técnicas de coleta, os procedimentos
adotados, a análise de dados etc. O texto expressa leituras realizadas, reflexão e
interpretação do campo de estudo analisado, que poderá ser interpretado sob diversas
perspectivas.
No artigo científico, o assunto investigado fundamenta-se em pesquisas bibliográfica e
empírica, de forma a contribuir com a construção do conhecimento, por meio da
reflexão crítica.
Nesse sentido, o texto deve expressar como se deu a construção da abordagem
realizada, as leituras e interpretações empreendidas na sua elaboração. Evitar a
construção de períodos longos e palavras cujo significado desconhece. Utilizar as
expressões “julgamos que” ou “pode-se concluir que” e evitar afirmações “não existem
estudos”, a pesquisa é pontual, melhor substituir por “até o momento não foram
localizados estudos que abordam essa temática”. Respeite e cite a autoria dos textos
que utilizou, indicando-os mesmo quando não realiza citação direta.
O uso de siglas obedece ao seguinte padrão: a primeira vez que aparecer no texto
deve ser escrita por extenso, seguida pela sigla colocada entre parênteses. Por
exemplo, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Considerações finais
Os resultados da pesquisa devem ser analisados e não apenas transcritos, deixando ao
leitor a função de interpretá-los. As considerações finais caracteriza-se como um texto
final que recupera ideias que foram sendo trabalhadas ao longo do artigo.
22
Cabe recuperar as hipóteses da pesquisa e analisar se foram afirmadas ou refutadas;
indicar possíveis contribuições para a área, sugestões de encaminhamento para outras
pesquisas etc. Deverá ser evitado o uso de tabelas, citações, gráficos, figuras etc. bem
como a inclusão de dados novos.
10.1.3. Elementos constitutivos da estrutura pós-textual
Referências Bibliográficas
O registro das referências bibliográficas deve ser feito a partir das normas da ABNT,
especialmente a NBR 6023.
As referências bibliográficas são ordenadas em ordem alfabética por sobrenome do
autor, alinhadas à margem esquerda, com espacejamento simples e separadas entre si
por dois espaços simples. Todas as páginas são numeradas de maneira contínua dando
seguimento ao texto principal.
Anexos
O aluno deve anexar todos os instrumentos utilizados durante a pesquisa e outros que
possam explicitá-la melhor para o leitor.
NORMAS ABNT
Formas de entrada nas referências segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) 6023/2002.
ENTRADA
EXEMPLOS
Um autor
CASTRO, Cláudio de Moura.
Dois autores
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino.
23
Três autores
ENRICONE, Délcia; GRILLO, Marlene; CALVO HERNANDEZ, Ivone.
Mais de três
autores
RIBEIRO, Ângela Lage et al.
Organizador,
compilador, etc.
D’ANTOLA, Arlette (Org.).
Entidade coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de
Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente.
BRASIL. Ministério da Educação.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÂO (RS).
Eventos
(congressos,
conferências,
encontros...)
CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCO-LAR, 6., 1995,
Porto Alegre.
Referência
Legislativa (leis,
decretos,
portarias...)
BRASIL. Constituição, 1988.
Título (autoria
não
determinada)
AVALIAÇÃO da Universidade, Poder e Democracia.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Documentos considerados no todo
ENTRADA
EXEMPLOS
24
Livro
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Nota de tradução.*
Edição.** Local: Editora, ano de publicação. nº de pág. (opcional)
(Série) (opcional)
Exemplo:
WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. São Paulo: Círculo
do Livro, 1992.
Periódico
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: editor, ano do primeiro volume e
do último, se a publicação terminou. Periodicidade (opcional).
Notas especiais (títulos anteriores, ISSN, etc.) (opcional).
Exemplo:
EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975-
Entrevista
ENTREVISTADO. Título. Local: data. Nota da Entrevista.
Exemplo:
CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. Pisa:1988. Veja, São
Paulo, v. 20, n. 37, p. 5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A.
Dias Lopes
Dissertação e
Tese
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Local: Instituição, ano.
nº de pág. ou vol. Indicação de dissertação ou tese, nome do
curso ou programa da faculdade e universidade, local e ano da
defesa.
Exemplo:
OTT, Margot Bertolucci. Tendências Ideológicas no Ensino de
Primeiro Grau. Porto Alegre: UFRGS, 1983. 214 f. Tese (Doutorado
em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação,
Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 1983.
Evento
(congressos,
NOME DO EVENTO, nº do evento ponto (.), ano, local. Título.
Local: conferências, Editor, ano de publicação. nº de pág.
25
encontros...)
(opcional)
Exemplo:
SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 3., 1993, Brasília. Anais.
Brasília: MEC, 1994. 300 p.
Documento
eletrônico
SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Local: ano. nº de pág. ou
vol. (Série) (se houver) Disponível em: <http:// ...> Acesso em: dia
mês (abreviado) ano.
Exemplo:
MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense
FM. Niterói: Arte & Ofício, 1992. Disponível em: Acesso em: 13
out. 1997.
Dicionário e
Enciclopédia
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição (se houver).
Local: Editora, data. nº de páginas ou vol. (opcional)
Exemplo:
FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua
Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838 p.
ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia
Britannica do Brasil, 1995. 20 v.
Programas de
TEMA. Nome do programa. Cidade: nome da TV ou Rádio, data da
Televisão e Rádio apresentação do programa. Nota especificando o tipo de
programa (rádio ou TV).
Exemplo:
UM MUNDO ANIMAL. Nosso Universo. Rio de Janeiro: GNT, 4 de
agosto de 2000. Programa de TV.
CD-ROM
AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data. Tipo de
mídia.
26
Exemplo:
ALMANAQUE Abril: sua fonte de pesquisa. São Paulo: Abril, 1998.
1 CD-ROM.
E-MAIL***
NOME do remetente. Assunto. [mensagem pessoal] Mensagem
recebida por em data do recebimento.
Exemplo:
BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS. Alerta. [mensagem pessoal]
Mensagem recebida por em 18 jul. 2000.
Texto digitado
Sobrenome, Prenome. Título. Local, ano, n° de folhas mais a nota
entre parênteses (Texto digitado).
Exemplo:
FARIA, Antonio. A Educação no Brasil Colonial. Porto Alegre,
2007. 8 f. (Texto digitado).
Comunicação
oral
SOBRENOME, Prenome.
(Comunicação oral).
Título.
Local,
Instituição,
ano.
Exemplo:
CRAIDY, Carmen Maria. Metodologia da Pesquisa Social. Porto
Alegre: UFRGS, 2006. (Comunicação oral).
Partes de documentos
ENTRADA
EXEMPLOS
27
Capítulos de livro a) autoria diferente da autoria do livro no todo
SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In:
SOBRENOME, Prenome (autor da obra no todo). Título. Local:
Editora, ano. pág. inicial e final.
Exemplo:
SCHWARTZMAN, Simon. Como a Universidade Está se Pensando?
In: PEREIRA, Antonio Gomes (Org.). Para Onde Vai a Universidade
Brasileira? Fortaleza: UFC, 1983. P. 29-45.
ou
CECCIM, Ricardo Burg. Exclusão e Alteridade: de uma nota de
imprensa a uma nota sobre a deficiência mental. In: EDUCAÇÃO e
Exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial.
Porto Alegre: Mediação, 1997. P. 21-49.
b) autoria igual à autoria da obra no todo
SOBRENOME, Prenome. Título do capítulo. In:______. Título (do
livro no todo). Local: Editora, ano. Cap. nº (se houver) nº de pág.
inicial e final.
Exemplo:
GADOTTI, Moacir. A Paixão de Conhecer o Mundo. In:______.
Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Atlas, 1987. Cap.
5, p. 58-73.
Artigo de revista
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do
periódico, local, volume, fascículo, página inicial e final, mês* e
ano.
Exemplo:
SAVIANI, Demerval. A Universidade e a Problemática da Educação
e Cultura. Educação Brasileira, Brasília, v. 1, n. 3, p. 35-58,
28
maio/ago. 1979.
Artigo de jornal
SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local,
dia, mês e ano. nº ou título do caderno, seção ou suplemento,
página inicial e final.
Exemplo:
AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Cristãs para Diálogo
sobre o Pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985.
Caderno econômico, p. 13.
ou
LEAL, L. N. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio
de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.
Fascículo do
periódico
a) com título específico
TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo, Suplemento ou nº
especial. Local: Editor, nº do volume, nº do fascículo, mês e ano.
nº de pág. (opcional) Tipo de fascículo (suplemento).
Exemplo:
EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, v. 26, n. 2,
jul./dez. 2001. Tema do fascículo: Pedagogia, docência e cultura.
b) sem título específico
TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: Editor, nº do volume, nº do
fascículo, mês e ano. nº de pág. (opcional).
Exemplo:
CIÊNCIA HOJE. São Paulo: SBPC, v. 5, n. 27, nov./dez. 1995.
Trabalho
apresentado em
SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Título: subtítulo. In:
NOME DO CONGRESSO, nº., ano, local de realização. Título. Local
29
congresso
de publicação: Editora, ano. Páginas inicial e final do trabalho.
Exemplo:
MOREIRA, A. F. B. Multiculturalismo, Currículo e Formação de
Professores. In: SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA, 2.,
1998, Santa Cruz do Sul. Anais ... Santa Cruz do Sul: EDUNISC,
1998. P. 15-30.
ou:
MALAGRINO, W. et al. Estudos Preliminares sobre os Efeitos de
Baixa Concentrações de Detergentes... 1985. Trabalho
apresentado no 13. Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental, Maceió, 1985.
Legislação
publicada em
Diário Oficial
JURISDIÇÃO, Lei nº ......, data. Ementa. Nome da publicação, local,
volume, fascículo, página inicial e final, data da publicação.
Exemplo:
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da
República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23
dez. 1996.Seção I, p. 27834-27841.
* Tradução: quando for documento traduzido, colocar a expressão ‘Tradução por’ ou
‘Tradução de’ seguida do nome do tradutor, logo após o título da obra.
** Edição: indicar, a partir da segunda edição, logo após o título da obra, em algarismo
arábico seguida de espaço e da abreviatura da palavra edição. Ex.: 2. ed., 2. ed. rev.
** Não recomendado o seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa pelo seu
caráter efêmero, informal e interpessoal.
30
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realizar - UNIESP - Faculdade de Vargem Grande Paulista