TRABALHO DE CURSO (TC) - MANUAL PARA ELABORAÇÃO - VARGEM GRANDE PAULISTA/SP 2015 SUMÁRIO TRABALHO DE GRADUAÇÃO ............................................................................................. 3 1. Conceito .................................................................................................................... 3 2. Funções ..................................................................................................................... 3 3. Princípios Norteadores ............................................................................................. 3 4. Objetivos ................................................................................................................... 4 4.1. Gerais .................................................................................................................. 4 4.2. Específicos .......................................................................................................... 5 5. Tipos de Pesquisa ..................................................................................................... 5 5.1. Individuais........................................................................................................... 5 5.2. Grupais................................................................................................................ 6 6. Níveis de Pesquisa .................................................................................................... 6 6.1. Iniciação Científica .............................................................................................. 6 6.2. Projetos de Pesquisa Vinculados à Coordenação do Curso ............................... 7 7. Linhas de Pesquisa .................................................................................................... 8 7.1. Pedagogia ........................................................................................................... 8 7.2 Letras ................................................................................................................. 12 8. Perfil ........................................................................................................................ 13 8.1. Da Pesquisa...................................................................................................... 13 8.2. Do Pesquisador ................................................................................................. 14 9. Normas e Procedimentos para a Elaboração dos Trabalhos Científicos ................ 15 10. Normas para elaboração do Trabalho de Curso ................................................... 18 10.1. Elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais ............................................ 19 10.1.1. Elementos pré-textuais........................................................................... 19 10.1.2. Elementos constitutivos da estrutura textual ........................................ 20 10.1.3. Elementos constitutivos da estrutura pós-textual ................................. 23 NORMAS ABNT ............................................................................................................... 23 2 TRABALHO DE GRADUAÇÃO 1. Conceito A Faculdade de Vargem Grande Paulista entende pesquisa como uma atividade desafiante e integradora das funções de ensino e extensão, como oportunidade para criação de novos conhecimentos de forma sistemática, como elemento integrante da cultura da sociedade, fundamental à dinâmica social, econômica e cultural da região. Assim, a pesquisa constitui pressuposto para uma qualificada formação científica e interdisciplinar que transcende o âmbito e uma única disciplina, para efetivar a unidade da ciência, de forma crítica e criativa, necessária hoje e no futuro. A pesquisa no Curso de Licenciatura em Pedagogia centra-se na certeza de que teorias são construídas sobre pesquisas e é necessário valorizar a pesquisa sistemática que se constitui no fundamento da construção teórica. A familiaridade com a teoria só pode se dar por meio do conhecimento das pesquisas que lhe dão sustentação. De modo semelhante, a atuação prática possui uma dimensão investigativa e não se constitui em simples reprodução, mas envolve criação e recriação do conhecimento. 2. Funções A pesquisa (ou investigação) que se desenvolve no âmbito do trabalho de qualquer profissional refere-se, antes de tudo, a uma atitude cotidiana de busca de compreensão dos processos de trabalho na área envolvida ou de aprendizagem e desenvolvimento que possam conduzir à autonomia na interpretação da realidade e dos conhecimentos que constituem seus objetos de trabalho ou de ensino. O foco principal do ensino da pesquisa nos cursos de formação de profissionais é o próprio processo de ensino e de aprendizagem dos conteúdos escolares e processos de trabalho em cada área específica trabalhada. 3. Princípios Norteadores São princípios do Projeto de Pesquisa: 3 Qualidade: entendida como eficiência, eficácia e efetividade da produção científica das diferentes disciplinas, por docentes e discentes, que deverão trazer contribuições para o próprio pesquisador, o campo de conhecimento no qual a pesquisa se realiza, para a instituição e para a melhoria das condições de vida da população. Deve ser uma pesquisa com função social e política; Atualização constante: pressupondo o aperfeiçoamento, a renovação ou complementação de pesquisas, garantindo o avanço científico e a melhoria das condições de vida das populações; Interdisciplinaridade: enquanto circunstância inerente ao trabalho intelectual, condição essencial para o avanço de todo e qualquer trabalho de valor, seja do ponto de vista da geração de conhecimento novo, seja do ponto de vista da sua transferência sistemática e organizada; Relevância social: a pesquisa não pode desenvolver-se desligada do projeto socioeconômico de sua região. A pesquisa, desta forma, deve ser desenvolvida sob um ângulo pragmático, com finalidade de diálogo constante com a comunidade e setores produtivos; Parceria: haverá esforços no sentido de desenvolver trabalho conjunto com outras instituições e empresas, para realização de parcerias, com conquistas mútuas; Responsabilidade ética: no sentido de realizar pesquisas que respeitem os princípios da ética e contribuam para ajudar o homem a SER e a humanidade a caminhar para melhores condições de vida. 4. Objetivos Os Cursos de Licenciatura em Pedagogia e Letras propõem como objetivos do seu Projeto de Pesquisa: 4.1. Gerais A Faculdade de Vargem Grande Paulista tem como objetivo investigar atos e fatos em ambientes escolares e não escolares, com análise das repercussões sobre a cultura e política da sociedade local, para o enriquecimento e aprimoramento do conhecimento e da visão de mundo dos alunos. 4 4.2. Específicos Integrar professores, técnicos e alunos em processo de iniciação cientifica; Aplicar no cotidiano em sala de aula, os conhecimentos resultantes de pesquisa; Favorecer ao aluno oportunidades para correlacionar e aprofundar conhecimentos teórico-práticos adquiridos no decorrer do Curso; Capacitar docentes e discentes para a realização de pesquisas; Promover debates sobre aspectos relevantes de pesquisas realizadas por outras instituições na área do curso, desde que o interesse do Curso de Pedagogia; Valorizar a produção científica dos docentes e discentes de forma a integrar o ensino, a pesquisa e a extensão; Avaliar julgando o mérito, a qualidade e pertinência dos trabalhos científicos produzidos pelo curso; Implantar projetos de pesquisa em parceira com instituições e órgãos da comunidade visando ao progresso cientifico do curso; Contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de pesquisa do Curso, estimulando a produção científica articulada às necessidades da comunidade local, nacional e internacional; Divulgar a produção cientifica do curso; Criar cultura de pesquisa. 5. Tipos de Pesquisa Na Faculdade de Vargem Grande Paulista, poderão ser desenvolvidas pesquisas: 5.1. Individuais São pesquisas realizadas por professores ou alunos, individualmente, abrangendo os diferentes campos de conhecimentos trabalhados como atividade curricular na Instituição. 5 5.2. Grupais São pesquisas desenvolvidas entre pares do mesmo segmento (professor-professor, aluno-aluno) ou entre integrantes de segmentos diferentes da instituição (professoraluno, professor-coordenador) geralmente para explorar assuntos ou áreas mais complexas. 6. Níveis de Pesquisa Serão desenvolvidos na Faculdade de Vargem Grande Paulista os seguintes níveis de pesquisa: 6.1. Iniciação Científica A grade curricular do curso de Pedagogia contempla a disciplina Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico no 2º semestre, no sentido de orientar os alunos para a atividade criadora sistemática e elaboração futura do Trabalho de Curso, como forma de Iniciação Científica no Curso. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi substituído por Trabalho de Curso (TC). Será elaborado pelos alunos no decorrer da graduação, sobre a aplicação prática de conhecimentos adquiridos no Curso. O objetivo da medida é motivar os alunos a se voltarem para a prática profissional durante todo o percurso acadêmico, elaborando projetos, estudos de casos, painéis, artigos e outros que possam contribuir efetivamente para a sua formação e para o desenvolvimento de novas competências e habilidades. O Trabalho de Curso (TC) da Faculdade de Vargem Grande Paulista é de natureza científica, elaborado individualmente ou em grupo pelo aluno formando, como parte das atividades obrigatórias para a obtenção do título acadêmico. O TC se constitui de pesquisa, sob a orientação de um professor, em uma das linhas de pesquisa do Curso. O estudo será de natureza teórica, momento em que o aluno discute um tema relevante, com o intuito de rever a bibliografia produzida até a atualidade, visando a analisar criticamente conceitos de vários autores e propor ou apontar novos conceitos que elucidam melhor o tema escolhido para a pesquisa. E também de natureza prática, na intervenção direta nos equipamentos sociais da comunidade, nas instituições escolares e não escolares, levando a reflexão, o conhecimento e o debate com os diferentes atores envolvidos com a temática educacional. 6 Este trabalho poderá ser de natureza teórico/empírica, em que o aluno elabora uma pesquisa bibliográfica e/ou uma pesquisa de campo, levantando dados primários e secundários, entrando em contato direto com o universo do seu objeto de estudo, fundamentando, assim, a discussão teórica a partir dos dados coletados pelo próprio aluno. As diretrizes para a elaboração do TC serão apresentadas aos alunos no semestre em que se insere a disciplina Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico. A elaboração do TC tem como ponto de partida a organização de um projeto de pesquisa e percorrerá nos demais semestres do curso. No decorrer do curso os projetos ocorrerão de forma interdisciplinar, sobretudo nos componentes da matriz que contemplam as práticas curriculares, garantindo ao o aluno o acompanhamento de sua pesquisa. No último semestre do curso haverá a elaboração final e apresentação de um Artigo Científico pelo aluno. O aluno orientando definirá a temática do TC escolhendo a Linha de Pesquisa de seu interesse e participará do planejamento e estabelecimento do cronograma em conjunto com o professor orientador. 6.2. Projetos de Pesquisa Vinculados à Coordenação do Curso A coordenação do curso responde pelo planejamento da política de pesquisa, com aprovação da Comissão de Ética bem como pela seleção, acompanhamento e avaliação de projetos de pesquisa propostos pelos professores da disciplina de Metodologia Científica, e pelos discentes para o Trabalho de Curso (TC). O Coordenador de Curso organizará todo o processo de realização do TC dos alunos juntamente com o Colegiado de Curso, observando a conformidade dos temas com as Linhas de Pesquisa. Na etapa final da realização do TC, a elaboração do Artigo Científico, o Coordenador de Curso indicará os professores orientadores; informando o Colegiado do Curso acerca da listagem de alunos por orientadores; coordenando, quando for o caso, o processo de substituição de orientadores, ouvido sempre o Colegiado do Curso; definindo o cronograma de apresentação dos trabalhos; recebendo do aluno as cópias do Artigo e encaminhando-as a Biblioteca local. O Professor Orientador deverá orientar o aluno, acompanhar e avaliar o desenvolvimento do trabalho em todas as fases; estabelecer o plano e o cronograma 7 do trabalho juntamente com o aluno; informar quanto às normas e prazos que regem o TC. O orientador irá, ainda, propiciar ao aluno contato com o processo de investigação, auxiliando-o em todas as etapas da pesquisa, tais como: formulação do problema de análise, localização do referencial bibliográfico, escolha de técnicas de pesquisa para coleta e análise de dados, formulação coerente da conclusão da pesquisa e apresentação final do trabalho, de acordo com as normas da ABNT. 7. Linhas de Pesquisa As linhas de Pesquisa dos Cursos de Pedagogia e Letras são aperfeiçoadas e complementadas sempre que possível e necessário em função das mudanças rápidas e complexas que caracterizam a sociedade contemporânea. As linhas servem como ponto de partida para definição dos referenciais teóricos e dos temas de pesquisa do Trabalho de Curso para os alunos pesquisadores. Estes temas se relacionam a uma das linhas de pesquisa apontadas abaixo: 7.1. Pedagogia LINHAS DE PESQUISA A Educação e o Trabalho Pedagógico na Educação Infantil EMENTAS Análise de recursos didáticos tradicionais e contemporâneos, visando os maiores recursos motivadores do processo de ensino e aprendizagem. Análise das teorias que permeiam os conteúdos, enfocando o auxílio de novas tecnologias, para empregar as inovações propostas nas concepções filosóficas da educação, almejando a aprendizagem dos conteúdos formais, informais e transversais. Análise de todo o ambiente de estimulação necessário para que o processo de cuidar, educar e possibilitar a integração da criança à realidade familiar, escolar e social na sua maior abrangência seja efetivado com sucesso. Discussão acerca da história, das políticas e das diretrizes que orientam a Educação Infantil nos dias atuais, especialmente em relação aos seus desafios mais significativos e que tem gerado discussões e contradições nesta área de atuação docente, tais como: idade para alfabetizar crianças, as possibilidades de alfabetização, a alfabetização de bebês, os projetos inter e multidisciplinares, o uso do computador como recurso de aprendizagem, a questão dos limites e da indisciplina, entre outros aspectos. Estudo acerca de 8 temas relacionados às metodologias de ensino. A Educação e o Trabalho Pedagógico nos primeiros anos da Educação Fundamental Análise das diretrizes tradicionais e atuais que orientam o processo de ensinar, especialmente em relação aos seus desafios mais significativos e que têm gerado discussões e contradições nesta área de atuação docente como: os projetos inter e multidisciplinares, as questões acerca da alfabetização, o uso do computador como recurso de aprendizagem, o trabalho com limites e a indisciplina, entre outros aspectos. Estudo acerca de temas relacionados às metodologias de ensino. A Educação e o Trabalho Pedagógico na Educação de Jovens e Adultos (EJA) Esta linha propõe o desenvolvimento de pesquisas no conjunto de conhecimentos teórico-práticos que possibilitam a criação de propostas pedagógicas que tenham como eixo as diversas áreas do currículo da Educação de Jovens e Adultos. Buscará o aprofundamento nas áreas relacionadas com o mundo dos jovens e adultos na contemporaneidade e proporá maneiras de aperfeiçoar a qualidade educativa do ensino e da aprendizagem nas classes regulares do EJA. Formação pedagógica inicial e/ou continuada Análise acerca das possibilidades da formação inicial e contínua em relação às teorias e práticas que permeiam a docência. Discussão sobre os processos de ensino-aprendizagem, práticas pedagógicas diferenciadas, como também, ênfase na importância da avaliação e formação continuada para atuação na Educação Básica. Ciências e Educação Análise das inovações propostas tanto para antigos como novos recursos didático-pedagógicos, das diferentes concepções filosóficas de educação e da aprendizagem que subsidiam estes recursos e a possível utilização da tecnologia como facilitadora do processo educativo. Esta linha possibilitará que os futuros pedagogos pesquisem sobre a História, a Filosofia, a Psicologia, a Sociologia da Educação, entre outras ciências, sobre as diretrizes que orientaram o seu funcionamento nacional e mundial, as descobertas científicas e as propostas de estudiosos que mais contribuíram para o aperfeiçoamento de suas propostas, capacitando para a construção de conhecimentos, habilidades, hábitos, competências, valores e atitudes que precisam ser trabalhados ao longo do processo, para o uso da tecnologia como recurso não só de conhecimento, mas como recurso didático de aprendizagem e sobre o papel da cultura no enriquecimento e diversificação do trabalho didático–pedagógico. Também serão estimuladas as pesquisas que discutem a relação entre a escola e a comunidade, os desafios das famílias e da escola para educar as crianças no ambiente contemporâneo, a necessidade de trabalho 9 integrado de todos em busca de uma educação de qualidade, conforme definições constitucionais, morais e éticas. Educação Especial Esta linha de pesquisa exigirá do futuro pedagogo o aprofundamento no conhecimento e concepção do trabalho profissional dos diferentes grupos e equipes que podem lidar efetivamente com crianças Portadores de Necessidades Educativas Especiais, entre os quais destacam-se o Psicólogo, o Terapeuta Ocupacional, o Orientar Educacional, o Administrador Escolar, o Psicopedagogo, o Terapeuta de Práticas Alternativas, o Médico e o próprio docente. Em relação às diversas síndromes, destacando o Transtorno do Espectro Autista, deficiências e dificuldades em relação à aprendizagem, visa entender as funções limites e o cronograma dos trabalhos a serem desenvolvidos, com abordagens diferenciadas. Além da avaliação dos resultados obtidos, integrarão os estudos nesta linha de pesquisa acerca do processo educativo dos Portadores de Necessidades Especiais na Sociedade e na Educação a análise da Legislação direcionada à Educação especial,sobretudo aos princípios da política nacional de proteção dos direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, bem como de suas implicâncias práticas na realidade atual. Recursos e Estratégias para a Gestão Democrática de Instituições Educacionais e não Educacionais Visa ao aprofundamento das condições, conhecimentos e habilidades do futuro pedagogo para as funções de supervisionar, gerir e coordenar o trabalho pedagógico, entendendo a importância de liderar educadores e de procurar orientá-los em sua realidade global e profissional para o cumprimento de sua missão e com vistas ao alcance de seus objetivos. Enfatiza o conhecimento das diversas linhas metodológicas e pedagógicas do processo ensino- aprendizagem, bem como as mais diferenciadas estratégias e métodos de ensino que trabalham com indivíduos e grupos, visando a interação escola e comunidade. Ampliará o conhecimento e os conceitos das funções de previsão, planejamento, direção, controle, avaliação e aperfeiçoamento das atividades desenvolvidas pela equipe pedagógica. Finalmente buscará processos que possibilitem a participação dos pais em situações que emergem na escola e o conhecimento das questões familiares e da relação entre os pais e seus filhos, a fim de encontrar elementos facilitadores pra que se atinjam os objetivos educacionais, que se alicerçam na relação entre o aluno, a família e a escola. O processo de avaliação escolar Visa preparar o futuro pedagogo para entender e realizar avaliações de desempenho de atividades de docentes e discentes, sempre com caráter mediador, diagnóstico, investigativo, detectando pontos fortes e fracos nas ações desencadeadas e 10 alternativas para a sua superação, sempre com maior qualidade. Para isso deverá aprofundar-se no uso dos mais modernos recursos de informática e multimídia no sentido de conseguir alcançar os objetivos propostos para cada instrumento de avaliação que deve sempre prever ações internas e externas de avaliação, autoavaliação e avaliação pelo grupo envolvido em cada situação. Conhecerá e destacará as teorias, os instrumentos, as condições e os critérios de avaliação, embasando-os nas diferentes abordagens de ensino, mas sempre de forma a priorizar as que desafiam para a construção interativa de novos conhecimentos e estratégias de ações de qualidade. Legislação e Educação Análise da Legislação direcionada à Educação, bem como de suas implicâncias práticas na realidade atual. Desenvolvimento de esclarecimentos legais a equipe escolar e a comunidade, visando à conscientização dos direitos e deveres de cada um dos envolvidos no processo educativo, seja escolar ou informal. Estudos acerca das necessidades de adaptações constantes em relação às exigências legais para o bom desenvolvimento da aprendizagem visando a equidade. Meio Ambiente e Educação Educação Ambiental no contexto socioambiental brasileiro e a especificidade regional. A natureza como fonte da vida e o ambiente como promotor da saúde e bem-estar físico, emocional e social. A contribuição de conhecimentos, valores e atitudes na construção do sujeito ecológico. A gestão socioambiental, o conceito e prática da sustentabilidade. Princípios teóricometodológicos da Educação do Campo. O processo de formação no contexto rural e as relações comunitárias existentes. Visa o esclarecimento acerca das questões voltadas à discussão sobre Meio Ambiente e sua preservação, possibilitando ao futuro educador o esclarecimento teórico acerca do tema, bem como a elaboração de diretrizes que permitam o desenvolvimento da consciência ecológica da equipe pedagógica, do corpo discente e da comunidade ao redor da escola, estendendo esta preocupação com relação ao Meio Ambiente global. Educação em Direitos Humanos As pesquisas a serem realizadas no âmbito desta linha visam a fornecer subsídios teóricos e metodológicos para o estudo dos Direitos Humanos, sua contextualização histórica no mundo e no Brasil. A Educação e o conceito de Educação em Direitos Humanos no Brasil. Políticas públicas para a educação em direitos humanos, as Diretrizes Nacionais para Educação em Direitos Humanos, suas dimensões, princípios, contextualização e aplicação. Teorias, métodos e práticas 11 pedagógicas para uma educação em direitos humanos. Direitos Humanos na Educação Básica; Proposta metodológica para se trabalhar a Educação em Direitos Humanos na Educação Básica. A relação sociedade-natureza: a demarcação das diferenças socioculturais. Diversidade e construção dos direitos humanos e da cidadania: relativismo cultural e universalismo. A democracia participativa e representativa como elemento fundamental para garantir os direitos humanos. O papel dos movimentos sociais na conquista de direitos. Direitos humanos, democracia e diversidade socioculturais. Educação das Relações Étnico-Raciais, ensino de história e cultura afrobrasileira, africana e indígena Abranger questões do conhecimento, sua aquisição e reprodução em políticas públicas e práticas formativas referentes às relações étnico-raciais no Brasil. As construções identitárias étnico-raciais, as configurações do que foi e ainda é produzido a partir do ser negro e indígena. A dimensão educativa das etnias e seus aspectos interculturais. A estética, cultura, política, as representações e as relações de poder nas questões étnico-raciais da sociedade brasileira. As populações afro-brasileiras e indígenas nas relações e influências culturais, sociais, históricas, geográficas e políticas. O estudo dos aspectos histórico-sociais da cultura afro-brasileira, africana e indígena. Cidadania, Modernidade, Ciência, Política, Estado, Colonialismo, Pós- Colonialismo, Gênero, Classe e Educação referentes às relações étnico-raciais. Construção de referenciais para abordagem da temática étnico-racial na Educação infantil, ensino fundamental e médio, na Educação de Jovens e Adultos. Estratégias educacionais que vise o combate a todas as formas de racismo, discriminação e a promoção da diversidade e da igualdade racial. 7.2 Letras LINHAS DE PESQUISA Linguagem e Tecnologia EMENTAS Estudos destinados à investigação e análise do uso de software no ensino das Línguas Portuguesa, Inglesa e suas Literaturas de forma a integrar alunos, professores e comunidade, e propiciar o desenvolvimento da capacidade crítica e criativa; sobre a atualização de docentes em informática de forma a desenvolver sua formação profissional de educador e aprimorar a capacidade de ensino presencial e a distância, de avaliação e organização; 12 sobre o contato do profissional de educação com novas tecnologias educacionais, visando à melhoria do desempenho em sala de aula. Motivação e preparação didático-pedagógica de Recursos Humanos para a área de Letras Estudos destinados à investigação sobre o desenvolvimento e a preparação de constructos para explicar a necessidade e preparar Recursos Humanos para a área de Letras com o emprego de instrumentos didático-pedagógicos adequados à atualidade. Tópicos de Literatura Estudos investigativos que visem a promover o entendimento e o despertar da capacidade de análise crítica de obras literárias a partir da eleição de um corpus significativo, dentro dos mais variados gêneros literários e artísticos, considerando-se as relações possíveis entre a literatura e as outras Artes, como a música, a pintura, o cinema, o teatro, entre outros, com a finalidade de investigar as relações entre os distintos campos da Arte, sua correlação entre linguagem, literatura e sociedade, com abordagens na multiplicidade dos textos literários (narrativos, líricos, dramáticos e épicos), tendo em vista as representações sociais, simbólicas e míticas. Leitura, Aquisição de Escrita e Letramento Investigações em torno da psicogênese da escrita, da produção de textos em língua materna, segunda língua e língua estrangeira, bem como das práticas de letramento em situações cotidianas (ler, escrever e falar dentro e fora da sala de aula); textos verbais e não verbais na formação do leitor; o ensino da oralidade na sala de aula; os vários campos de abrangência das línguas portuguesa e estrangeira. Língua, Cultura e Sociedade Investigação sobre questões dedicadas ao estudo do fenômeno linguístico em seu contexto social, tendo como horizonte comum a visão da linguagem como uma prática social, indissociável do sujeito falante e do grupo a que este pertence; a etnia, o social e o cultural na literatura, na sociedade e na sala de aula. 8. Perfil 8.1. Da Pesquisa A partir da pesquisa o Curso de Pedagogia promove o desenvolvimento qualificado do seu corpo discente e docente, para adequação dos mesmos ao desenvolvimento 13 técnico - cientifico da sociedade, além de prepará-los para o exercício constante do trabalho dentro das diferentes áreas das ciências e da sociedade. Visa também, contribuir para o progresso das ciências e para a melhoria das condições de vida das populações e desenvolvimento das sociedades. Busca, sobremaneira: ao enriquecimento cultural de alunos e docentes; ao conhecimento, análise e discussão do comportamento social, político e ético da comunidade. 8.2. Do Pesquisador O pesquisador do Curso de Pedagogia deve: Estar comprometido com a realização de pesquisa caracterizada pela qualidade, pertinência e aplicabilidade, realizadas dentro dos padrões da ética cientifica; Conhecer o ambiente interno e externo da instituição para realizar pesquisas que correspondem às suas necessidades e possibilidades, atendam aos interesses e à filosofia da Instituição e contribuam para o aperfeiçoamento e melhoria das condições de vida da sociedade; Realizar suas pesquisas a partir da filosofia institucional, respeitando prazos estabelecidos e preocupando-se com a publicação e divulgação dos resultados das pesquisas, deixando transparecer uma imagem positiva da instituição; Comprometer-se com a realização de um diagnóstico de realidade educacional do país, do estado e do município, para desenvolver pesquisas que possam gerar alternativas para a melhoria da sua estrutura e o seu funcionamento; Ser criativo e crítico para desenvolver pesquisas eficientes, eficazes e efetivas, que permitam a automotivação e autorrealização de todas as pessoas envolvidas no processo da Educação Fundamental. 14 9. Normas e Procedimentos para a Elaboração dos Trabalhos Científicos Para a realização do Trabalho de Curso e demais trabalhos de pesquisa pelos discentes e docentes, a Faculdade de Vargem Grande Paulista estabeleceu as seguintes normas: Todos os trabalhos científicos estarão vinculados às linhas de pesquisas institucionais e específicas do curso; Toda pesquisa deve ser objeto de um projeto a ser aprovado pelo docente responsável por esta produção científica, isto é, pelo professor orientador; Todos os projetos de pesquisa deverão ser encaminhados para aprovação do coordenador de curso e só poderão ser iniciados após seu parecer favorável. O Projeto de Pesquisa a ser apresentado por ocasião da definição do tema de Trabalho de Curso constitui-se, na realidade, de uma proposta de como o trabalho será desenvolvido e que tema será tratado. Um projeto de pesquisa típico possui normalmente entre 5 e 10 páginas. O projeto deverá conter os seguintes elementos: ELEMENTO DESCRIÇÃO Capa com identificação Nesta parte são apresentados os dados essenciais à identificação do Projeto, tais como: Instituição, Título, Nome do aluno e do Orientador, Curso e Turma, Cidade e Ano. Resumo Parágrafo com até 20 linhas (aproximadamente 200 palavras) no qual se indica sucintamente o tema, a justificativa, os objetivos, o método e a forma de análise dos resultados. Sugere-se elaborar esta parte quando todo o Projeto estiver pronto. Introdução e Justificativa Aqui o aluno deve contextualizar o leitor acerca do tema e dos principais autores que desenvolvem trabalhos nesta linha de pesquisa. Para a definição do tema, o aluno buscará as Linhas de Pesquisa do Curso, as quais se encontram no PPC – Projeto Pedagógico de Curso – disponível para leitura na Secretaria, na 15 Biblioteca da Faculdade e no site Uniesp/Vargem Grande Paulista. Também devem ser apresentadas as razões de ordem teórica e/ou prática que tornam o estudo relevante e, portanto, justificam a sua execução. O esforço aqui é convencer o leitor da importância do tema escolhido, apelando para sua atualidade ou para a necessidade de mais conhecimento nesta área específica. A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada. Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. Objetivos Neste tópico busca-se, também, esclarecer quais serão os objetivos da pesquisa, isto é, o que se quer obter com o estudo. Tanto quanto possível os objetivos deverão ser definidos em dois níveis: objetivos gerais (mais amplos) e objetivos específicos (mais restritos). Uma “dica” para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal situação; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar algo, etc. Problema O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma 16 de pergunta. Hipótese Hipótese é sinônimo de suposição. Nesse sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para a pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada. Metodologia A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa. Neste tópico o aluno deverá ensaiar os primeiros passos na definição dos procedimentos a serem adotados nas etapas de planejamento, coleta e análise dos dados. É o momento de dizer como a pesquisa será feita. Não há ainda necessidade de muitos detalhes (como, por exemplo, a apresentação de modelos de questionários ou roteiros de entrevistas), mas espera-se uma definição, ainda que preliminar, sobre o tipo de pesquisa que se propõe realizar. Nesse sentido, seria desejável que o aluno explicitasse se pretende fazer uma pesquisa bibliográfica, uma pesquisa documental, um levantamento, uma pesquisa experimental, uma pesquisa de campo, um estudo de caso, entre outras tipologias possíveis. Forma de Análise dos Resultados Deve-se explicitar aqui como os dados que serão coletados serão analisados. É necessário que o proponente tenha clareza de sua proposta metodológica: se for realizar um estudo descritivo, deverá optar por análises estatísticas descritivas 17 básicas; se for realizar um estudo experimental, deverá utilizar, além da anterior, também a estatística inferencial; ou ainda, se for realizar um estudo qualitativo, deverá indicar também a forma de análise: por exemplo, análise de conteúdo, análise fenomenológica, etc. Plano de Trabalho e Cronograma O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres, etc. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo orientados pelo professor de Metodologia Científica (TC). Referências Bibliográficas Nas referências bibliográficas devem estar relacionados os livros, artigos e outras publicações citadas durante a apresentação do Projeto. As referências deverão estar de acordo com as normas da ABNT (NBR 6023:2002) contidas no documento Manual TCC da faculdade. Anexos (opcional) Este item só é incluído caso haja necessidade de juntar ao Projeto algum documento que possa dar algum tipo de esclarecimento ao texto. A inclusão, ou não, fica a critério do autor da pesquisa. 10. Normas para elaboração do Trabalho de Curso Para a realização do Trabalho de Curso - TC, elaborado pelos discentes para conclusão do curso, a Faculdade de Vargem Grande Paulista estabeleceu as seguintes normas: Todos os trabalhos científicos estarão vinculados às linhas de pesquisas institucionais e específicas do curso; Toda pesquisa deve ser objeto de um projeto a ser aprovado pelo professor responsável; 18 O trabalho de curso deverá ser realizado na forma de artigo; Os trabalhos de Curso serão apresentados na Semana da Iniciação Científica, que ocorrerá em data a ser fixada no Calendário Acadêmico, para a avaliação do professor orientador da pesquisa, sempre no encerramento do Semestre. O trabalho deverá ser avaliado por dois docentes, o orientador do desenvolvimento do tema e o orientador das normas da ABNT. Cada orientador atribuirá uma nota ao trabalho, considerando-se a escrita e o desempenho oral na defesa de seu trabalho, essas notas levarão à apuração da média. O aluno será aprovado se obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete). A avaliação do Artigo Científico será documentada em ata, a qual será arquivada pela Coordenação de Curso. Após essas etapas, o aluno entregará junto à Coordenação de Curso uma cópia do Artigo em papel e, também, gravada em CD com as devidas identificações, os quais farão parte do acervo da Biblioteca local. 10.1. Elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais O artigo científico do Trabalho de Curso apresenta uniformidade gráfica e contempla sua estrutura subdividida em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 10.1.1. Elementos pré-textuais Constituem elementos da estrutura pré-textual o título, a autoria, o resumo e as palavras-chave. O título descreve exatamente o conteúdo do trabalho, de forma clara e precisa. O nome completo do autor(es) geralmente apresenta uma nota na qual será indicada a titulação acadêmica e a vinculação institucional do autor(es) no qual o trabalho foi desenvolvido, no caso, o nome do curso e da Faculdade de Vargem Grande Paulista. Também deverá ser informado o endereço postal e eletrônico do autor(es). O resumo tem a finalidade específica de passar ao leitor uma ideia completa do teor do trabalho. Deve informar de maneira clara e sintética os resultados e as conclusões mais relevantes, bem como o seu valor e a originalidade. Trata-se da composição de um texto e não da enumeração de tópicos. 19 Sua extensão varia de 150 a 250 palavras, redigido na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa em um único parágrafo, convém evitar o uso de citações bibliográficas, fórmulas, equações, diagramas e símbolos. Seguem-se três a cinco palavras-chave (representativas do conteúdo do trabalho), separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto (que deverão estar contempladas no referencial teórico do estudo). O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do trabalho. Deve iniciar informando a natureza do trabalho, explorando a ideia central do estudo e não colocando opiniões ou observações avaliativas. Necessita indicar o objeto tratado, os objetivos visados, as referências teóricas de apoio, os procedimentos metodológicos adotados e as conclusões/resultados a que se chegou. Recomenda-se digitar o resumo em espaço simples. 10.1.2. Elementos constitutivos da estrutura textual O texto do artigo apresenta harmonia e lógica no encadeamento dos parágrafos e rigor no uso das regras gramaticais. Uma boa redação prioriza a clareza, a concisão, a coerência e a precisão, bem como a pontuação adequada, o uso dos verbos nos mesmos tempos, preferencialmente na voz ativa, e os pronomes nas mesmas pessoas. Os autores que fundamentam teoricamente o artigo não deverão ser omitidos. Alterar o tempo verbal, eliminar trechos e substituir palavras não lhe confere a autoria do texto copiado. Dividido em seções, cada categoria do texto apresenta numeração com algarismos arábicos, alinhada à margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um espaço. Cada uma das seções criadas contempla um texto relacionado com elas. Os títulos atribuídos às seções e subseções devem ser informativos e indicar o seu conteúdo. A configuração do texto O texto é dividido em seções. Cada seção é separada do texto que o precede ou o sucede por um espaço, cujo título apresenta numeração progressiva com número arábico a partir do 1 (um), alinhado à margem esquerda e separado do título por um espaço. Observando que entre o número e o título “não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título (NBR 6024, 2003, p. 2)”. 20 Aconselha-se subdividir o trabalho até, no máximo, a seção quinaria (1.1.1.1.1), lembrando que todas as seções devem conter um texto relacionado a elas. Também é possível enumerar os assuntos de uma seção do texto com o uso de letra minúscula ordenada em sequência alfabética seguida de parênteses (alínea). As alíneas devem terminar com ponto e vírgula, exceto a última, que contemplará ponto final. A nota de rodapé fica separada do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de três centímetros, a partir da margem esquerda (o word realiza essa função automaticamente). Sugere-se observar a configuração gráfica do texto da nota de rodapé recomendada. As tabelas e as ilustrações devem ser acompanhadas da respectiva análise no parágrafo que as antecede ou sucede, o mais próximo possível do texto a que se referem. Sugere-se observar a configuração gráfica da legenda recomendada. A identificação da ilustração é inserida na parte inferior, precedida da palavra que a designa (por exemplo, desenho, figura, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro e outros) seguida de número de identificação (em algarismo arábico) e título e ou legenda explicativa. A fonte de sua origem é colocada na parte inferior, por extenso, precedida da palavra Fonte ou Fontes. É possível agrupar sob um mesmo título e/ou legenda um grupo de ilustrações relacionadas, desde que cada figura seja devidamente identificada. A identificação da tabela é inserida na parte superior, precedida da palavra Tabela, seguida de número de identificação (em algarismo arábico, de modo crescente) e título e/ou legenda explicativa. A fonte dos dados (responsável pelos dados numéricos) é colocada na parte inferior, por extenso, precedida da palavra Fonte ou Fontes (IBGE, 1993). O texto pode apresentar citações a outros autores. Embora não exista uma regra, convém não usar citações muito longas. A estrutura de um artigo (desenvolvimento) comporta introdução, objetivos, material e métodos, resultados, discussão e conclusão ou considerações finais. A introdução, os objetivos e o método Por ser um artigo, o TC não é um trabalho longo. Sugerimos que a introdução seja um texto coeso e coerentemente organizado, contendo a justificativa do trabalho, o 21 histórico do tema/problema pesquisado, o problema, os objetivos, a metodologia utilizada, bem como o referencial teórico, a organização do trabalho. A introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre a teoria experimental, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as recomendações (NBR 10719, 1989, p. 5). Recomenda-se indicar em item específico os objetivos (gerais e específicos) e o método escolhido, que deverá ser detalhado. É importante apontar os procedimentos empregados na pesquisa e indicar os resultados obtidos com a sua adoção. Esclareça como o método foi adaptado para o estudo em questão, descreva o universo da pesquisa, a amostra analisada, as diferentes técnicas de coleta, os procedimentos adotados, a análise de dados etc. O texto expressa leituras realizadas, reflexão e interpretação do campo de estudo analisado, que poderá ser interpretado sob diversas perspectivas. No artigo científico, o assunto investigado fundamenta-se em pesquisas bibliográfica e empírica, de forma a contribuir com a construção do conhecimento, por meio da reflexão crítica. Nesse sentido, o texto deve expressar como se deu a construção da abordagem realizada, as leituras e interpretações empreendidas na sua elaboração. Evitar a construção de períodos longos e palavras cujo significado desconhece. Utilizar as expressões “julgamos que” ou “pode-se concluir que” e evitar afirmações “não existem estudos”, a pesquisa é pontual, melhor substituir por “até o momento não foram localizados estudos que abordam essa temática”. Respeite e cite a autoria dos textos que utilizou, indicando-os mesmo quando não realiza citação direta. O uso de siglas obedece ao seguinte padrão: a primeira vez que aparecer no texto deve ser escrita por extenso, seguida pela sigla colocada entre parênteses. Por exemplo, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerações finais Os resultados da pesquisa devem ser analisados e não apenas transcritos, deixando ao leitor a função de interpretá-los. As considerações finais caracteriza-se como um texto final que recupera ideias que foram sendo trabalhadas ao longo do artigo. 22 Cabe recuperar as hipóteses da pesquisa e analisar se foram afirmadas ou refutadas; indicar possíveis contribuições para a área, sugestões de encaminhamento para outras pesquisas etc. Deverá ser evitado o uso de tabelas, citações, gráficos, figuras etc. bem como a inclusão de dados novos. 10.1.3. Elementos constitutivos da estrutura pós-textual Referências Bibliográficas O registro das referências bibliográficas deve ser feito a partir das normas da ABNT, especialmente a NBR 6023. As referências bibliográficas são ordenadas em ordem alfabética por sobrenome do autor, alinhadas à margem esquerda, com espacejamento simples e separadas entre si por dois espaços simples. Todas as páginas são numeradas de maneira contínua dando seguimento ao texto principal. Anexos O aluno deve anexar todos os instrumentos utilizados durante a pesquisa e outros que possam explicitá-la melhor para o leitor. NORMAS ABNT Formas de entrada nas referências segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 6023/2002. ENTRADA EXEMPLOS Um autor CASTRO, Cláudio de Moura. Dois autores CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. 23 Três autores ENRICONE, Délcia; GRILLO, Marlene; CALVO HERNANDEZ, Ivone. Mais de três autores RIBEIRO, Ângela Lage et al. Organizador, compilador, etc. D’ANTOLA, Arlette (Org.). Entidade coletiva UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. BRASIL. Ministério da Educação. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÂO (RS). Eventos (congressos, conferências, encontros...) CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCO-LAR, 6., 1995, Porto Alegre. Referência Legislativa (leis, decretos, portarias...) BRASIL. Constituição, 1988. Título (autoria não determinada) AVALIAÇÃO da Universidade, Poder e Democracia. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Documentos considerados no todo ENTRADA EXEMPLOS 24 Livro SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Nota de tradução.* Edição.** Local: Editora, ano de publicação. nº de pág. (opcional) (Série) (opcional) Exemplo: WEISS, Donald. Como Escrever com Facilidade. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. Periódico TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: editor, ano do primeiro volume e do último, se a publicação terminou. Periodicidade (opcional). Notas especiais (títulos anteriores, ISSN, etc.) (opcional). Exemplo: EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 1975- Entrevista ENTREVISTADO. Título. Local: data. Nota da Entrevista. Exemplo: CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. Pisa:1988. Veja, São Paulo, v. 20, n. 37, p. 5-8, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias Lopes Dissertação e Tese SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Local: Instituição, ano. nº de pág. ou vol. Indicação de dissertação ou tese, nome do curso ou programa da faculdade e universidade, local e ano da defesa. Exemplo: OTT, Margot Bertolucci. Tendências Ideológicas no Ensino de Primeiro Grau. Porto Alegre: UFRGS, 1983. 214 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1983. Evento (congressos, NOME DO EVENTO, nº do evento ponto (.), ano, local. Título. Local: conferências, Editor, ano de publicação. nº de pág. 25 encontros...) (opcional) Exemplo: SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 3., 1993, Brasília. Anais. Brasília: MEC, 1994. 300 p. Documento eletrônico SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Local: ano. nº de pág. ou vol. (Série) (se houver) Disponível em: <http:// ...> Acesso em: dia mês (abreviado) ano. Exemplo: MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niterói: Arte & Ofício, 1992. Disponível em: Acesso em: 13 out. 1997. Dicionário e Enciclopédia SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição (se houver). Local: Editora, data. nº de páginas ou vol. (opcional) Exemplo: FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. 1838 p. ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1995. 20 v. Programas de TEMA. Nome do programa. Cidade: nome da TV ou Rádio, data da Televisão e Rádio apresentação do programa. Nota especificando o tipo de programa (rádio ou TV). Exemplo: UM MUNDO ANIMAL. Nosso Universo. Rio de Janeiro: GNT, 4 de agosto de 2000. Programa de TV. CD-ROM AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data. Tipo de mídia. 26 Exemplo: ALMANAQUE Abril: sua fonte de pesquisa. São Paulo: Abril, 1998. 1 CD-ROM. E-MAIL*** NOME do remetente. Assunto. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por em data do recebimento. Exemplo: BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS. Alerta. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por em 18 jul. 2000. Texto digitado Sobrenome, Prenome. Título. Local, ano, n° de folhas mais a nota entre parênteses (Texto digitado). Exemplo: FARIA, Antonio. A Educação no Brasil Colonial. Porto Alegre, 2007. 8 f. (Texto digitado). Comunicação oral SOBRENOME, Prenome. (Comunicação oral). Título. Local, Instituição, ano. Exemplo: CRAIDY, Carmen Maria. Metodologia da Pesquisa Social. Porto Alegre: UFRGS, 2006. (Comunicação oral). Partes de documentos ENTRADA EXEMPLOS 27 Capítulos de livro a) autoria diferente da autoria do livro no todo SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In: SOBRENOME, Prenome (autor da obra no todo). Título. Local: Editora, ano. pág. inicial e final. Exemplo: SCHWARTZMAN, Simon. Como a Universidade Está se Pensando? In: PEREIRA, Antonio Gomes (Org.). Para Onde Vai a Universidade Brasileira? Fortaleza: UFC, 1983. P. 29-45. ou CECCIM, Ricardo Burg. Exclusão e Alteridade: de uma nota de imprensa a uma nota sobre a deficiência mental. In: EDUCAÇÃO e Exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial. Porto Alegre: Mediação, 1997. P. 21-49. b) autoria igual à autoria da obra no todo SOBRENOME, Prenome. Título do capítulo. In:______. Título (do livro no todo). Local: Editora, ano. Cap. nº (se houver) nº de pág. inicial e final. Exemplo: GADOTTI, Moacir. A Paixão de Conhecer o Mundo. In:______. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Atlas, 1987. Cap. 5, p. 58-73. Artigo de revista SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do periódico, local, volume, fascículo, página inicial e final, mês* e ano. Exemplo: SAVIANI, Demerval. A Universidade e a Problemática da Educação e Cultura. Educação Brasileira, Brasília, v. 1, n. 3, p. 35-58, 28 maio/ago. 1979. Artigo de jornal SOBRENOME, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, local, dia, mês e ano. nº ou título do caderno, seção ou suplemento, página inicial e final. Exemplo: AZEVEDO, Dermi. Sarney Convida Igrejas Cristãs para Diálogo sobre o Pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno econômico, p. 13. ou LEAL, L. N. MP Fiscaliza com Autonomia Total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999. Fascículo do periódico a) com título específico TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo, Suplemento ou nº especial. Local: Editor, nº do volume, nº do fascículo, mês e ano. nº de pág. (opcional) Tipo de fascículo (suplemento). Exemplo: EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, v. 26, n. 2, jul./dez. 2001. Tema do fascículo: Pedagogia, docência e cultura. b) sem título específico TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: Editor, nº do volume, nº do fascículo, mês e ano. nº de pág. (opcional). Exemplo: CIÊNCIA HOJE. São Paulo: SBPC, v. 5, n. 27, nov./dez. 1995. Trabalho apresentado em SOBRENOME, Prenome (autor do trabalho). Título: subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO, nº., ano, local de realização. Título. Local 29 congresso de publicação: Editora, ano. Páginas inicial e final do trabalho. Exemplo: MOREIRA, A. F. B. Multiculturalismo, Currículo e Formação de Professores. In: SEMINÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA, 2., 1998, Santa Cruz do Sul. Anais ... Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. P. 15-30. ou: MALAGRINO, W. et al. Estudos Preliminares sobre os Efeitos de Baixa Concentrações de Detergentes... 1985. Trabalho apresentado no 13. Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Maceió, 1985. Legislação publicada em Diário Oficial JURISDIÇÃO, Lei nº ......, data. Ementa. Nome da publicação, local, volume, fascículo, página inicial e final, data da publicação. Exemplo: BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996.Seção I, p. 27834-27841. * Tradução: quando for documento traduzido, colocar a expressão ‘Tradução por’ ou ‘Tradução de’ seguida do nome do tradutor, logo após o título da obra. ** Edição: indicar, a partir da segunda edição, logo após o título da obra, em algarismo arábico seguida de espaço e da abreviatura da palavra edição. Ex.: 2. ed., 2. ed. rev. ** Não recomendado o seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa pelo seu caráter efêmero, informal e interpessoal. 30