FACULDADE METODISTA GRANBERY – FMG Atualizado por Adriana de Castro Fonseca Geiza Torres Gonçalves de Araujo Marta Elaine de Oliveira MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS DA FACULDADE METODISTA GRANBERY JUIZ DE FORA 2013 Atualizado por Adriana de Castro Fonseca Geiza Torres Gonçalves de Araujo Marta Elaine de Oliveira MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS DA FACULDADE METODISTA GRANBERY Trabalho desenvolvido para orientar trabalhos acadêmicos e científicos de docentes e discentes da Faculdade Metodista Granbery. JUIZ DE FORA 2013 INSTITUTO METODISTA GRANBERY Faculdade Metodista Granbery – FMG Reitora Elaine Lima de Oliveira EQUIPE TÉCNICA Adriana de Castro Fonseca Andreia Rezende Garcia Reis Marcelo Ricardo Cabral Dias Marco Antônio Pereira Araújo Rosangela Alves de Oliveira Sérgio Marcos Carvalho de Ávila Negri Atualizado por Adriana de Castro Fonseca Geiza Torres Gonçalves de Araújo Marta Elaine de Oliveira Manual para elaboração de trabalhos acadêmico e científicos da Faculdade Metodista Granbery/Fonseca, Adriana de Castro. et al., atualizado por Adriana de Castro Fonseca, Geiza Torres Gonçalves de Araujo e Marta Elaine de Oliveira. 75 f. 1.Documentos – Normas. 2.Documentação – Normalização. I. Fonseca, Adriana de Castro. II. Oliveira, Marta Elaine de. III. Araujo, Geiza Torres Gonçalves. Título. CDD: 808.0665 Catalogação na fonte: Rosangela Alves de Oliveira / CRB: 1447 Bibliotecária SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 6 2 ÉTICA NAS AÇÕES DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO NA FACULDADE METODISTA GRANBERY ................................................... 7 3 CONCEITOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS ..................................... 11 3.1 Resumo de textos.................................................................................... 11 3.2 Resumo técnico de trabalhos científicos .............................................. 11 3.3 Resenha ................................................................................................... 11 3.4 Fichamento .............................................................................................. 12 3.5 Paper ........................................................................................................ 12 3.6 Artigo científico ....................................................................................... 13 3.7 Ensaio....................................................................................................... 14 3.8 Memorial................................................................................................... 15 3.9 Relatório ................................................................................................... 15 3.10 Projeto de pesquisa ................................................................................ 16 3.11 Outros trabalhos acadêmicos ................................................................ 18 3.12 Trabalho de conclusão de curso............................................................ 19 3.13 Pôster técnico e científico ...................................................................... 20 4 NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS ............................................................... 21 4.1 O Trabalho Científico .............................................................................. 21 4.1.1 Natureza .................................................................................................... 21 4.1.2 Método ...................................................................................................... 21 4.1.3 Linguagem ................................................................................................. 22 4.2 Apresentação Gráfica ............................................................................. 23 4.2.1 Tamanho das folhas .................................................................................. 23 4.2.2 Impressão.................................................................................................. 23 4.2.3 Paginação ................................................................................................. 24 4.2.4 Margens e espaçamentos ......................................................................... 24 4.2.5 Indicativos de capítulos, tópicos e subtópicos ........................................... 25 4.2.6 Títulos sem indicativo numérico ................................................................ 27 4.2.7 Elementos sem títulos e sem indicativo numérico ..................................... 27 4.2.8 Parágrafos ................................................................................................. 27 4.2.9 Tabelas e ilustrações................................................................................. 27 4.2.10 Estrutura .................................................................................................... 28 4.2.10.1 Capa (Apêndice A) .................................................................................... 28 4.2.10.2 Folha de rosto (Apêndice B) ...................................................................... 29 4.2.10.3 Errata......................................................................................................... 29 4.2.10.4 Folha de aprovação (Apêndice C) ............................................................. 30 4.2.10.5 Dedicatória (Apêndice D) .......................................................................... 30 4.2.10.6 Agradecimentos (Apêndice E) ................................................................... 31 4.2.10.7 Epígrafe (Apêndice F) ............................................................................... 31 4.2.10.8 Resumo (Apêndice G) ............................................................................... 31 4.2.10.9 Lista de Ilustrações (Apêndice H) .............................................................. 32 4.2.10.10 Lista de tabelas (Apêndice I) ..................................................................... 32 4.2.10.11 Lista de abreviaturas e siglas (Apêndice J) ............................................... 32 4.2.10.12 Lista de símbolos....................................................................................... 33 4.2.10.13 Sumário (Apêndice K) ............................................................................... 33 4.2.10.14 Introdução ................................................................................................. 33 4.2.10.15 Desenvolvimento ....................................................................................... 33 4.2.10.16 Considerações finais ................................................................................. 34 4.2.10.17 Referências (Apêndice L) .......................................................................... 34 4.2.10.18 Apêndice(s) (Apêndice M ) ........................................................................ 34 4.2.10.19 Anexo(s) (Apêndice N) .............................................................................. 35 4.3 Citações ................................................................................................... 35 4.3.1 Citações diretas ......................................................................................... 36 4.3.2 Citações indiretas ...................................................................................... 38 4.3.3 Sistemas de chamada ............................................................................... 39 4.3.3.1 Sistema de chamada autor- data .............................................................. 39 4.3.3.2 Sistema numérico ...................................................................................... 39 4.3.4 Como referenciar e citar trabalhos com base no número de autores ........ 41 4.3.5 Citação de documentos da internet ........................................................... 42 4.4 Referências .............................................................................................. 43 4.4.1 Apresentação e ordenação das referências .............................................. 43 4.4.2 Transcrição dos elementos ....................................................................... 44 4.4.2.1 Autoria ....................................................................................................... 45 4.4.2.2 Demais elementos essenciais ................................................................... 45 4.4.2.3 Quando não houver editora, cidade e a publicação não for paginada ...... 46 4.4.3 Como referenciar documentos considerados no todo ............................... 47 4.4.4 Como referenciar partes de documentos .................................................. 48 4.4.5 Como referenciar documentos publicados em meio eletrônico ................. 49 4.4.6 Como referenciar documentos jurídicos .................................................... 50 4.4.7 Como referenciar ilustrações ..................................................................... 51 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 52 REFERÊNCIAS ......................................................................................... 53 APÊNDICES ............................................................................................. 56 APÊNDICE A - Modelo de capa .............................................................. 57 APÊNDICE B - Modelo de folha de rosto ............................................... 58 APÊNDICE C - Modelo de folha de aprovação ...................................... 59 APÊNDICE D - Modelo da folha de dedicatória ..................................... 60 APÊNDICE E - Modelo de folha de agradecimentos............................. 61 APÊNDICE F - Modelo da folha de epígrafe .......................................... 62 APÊNDICE G - Modelo de resumo ......................................................... 63 APÊNDICE H - Modelo de lista de ilustrações ...................................... 64 APÊNDICE I - Modelo de lista de tabelas .............................................. 65 APÊNDICE J - Modelo de lista de abreviaturas e siglas ...................... 66 APÊNDICE K - Modelo de sumário......................................................... 67 APÊNDICE L - Modelo de referências .................................................... 68 APÊNDICE M - Modelo de apêndices ou anexos .................................. 69 APÊNDICE N - Disposição das folhas no trabalho ............................... 70 APÊNDICE P - Resumo dos principais aspectos do trabalho ............. 71 6 1 INTRODUÇÃO Este manual tem como objetivo padronizar a elaboração dos trabalhos acadêmicos e científicos da Faculdade Metodista Granbery - FMG. O documento não deve restringir-se apenas à orientação da estruturação de trabalhos acadêmicos e científicos, mas ajudar a transformá-los em motivo de prazer e orgulho por parte de seus autores, sendo também um instrumento que possa guiá-los no caminho de um trabalho academicamente correto e dentro das normas vigentes. Vale ressaltar que não se trata de um trabalho definitivo. Na verdade, ele somente poderá cumprir seus objetivos se, tal como o próprio trabalho acadêmico, for objeto de críticas e de sugestões que possam enriquecê-lo, de modo a torná-lo não apenas bem acabado, mas também útil para quem o consultar. Este documento é estruturado em quatro capítulos, além desta introdução. O capítulo 2 discute a ética nas ações de ensino, pesquisa e extensão na FMG; o capítulo 3 apresenta os conceitos de trabalhos acadêmicos envolvidos neste contexto; o capítulo 4 contém o manual de normas técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos e, por fim, no capítulo 5, são apresentadas as considerações finais. 7 2 ÉTICA NAS AÇÕES DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO NA FACULDADE METODISTA GRANBERY Este capítulo apresenta os princípios éticos a partir dos quais serão articuladas as ações de pesquisa, ensino e extensão da Faculdade Metodista Granbery (FMG). Como um sistema, a ética que ora se propõe tem como valores estabelecer princípios que pretendem balizar os fenômenos de ensino e aprendizagem, refletindo sobre as relações dos pesquisadores entre si, dos docentes e discentes e dos docentes entre si, visando à consolidação de uma praxis. Como instituição de ensino superior, a FMG entende que a qualidade educacional fica comprometida sem a articulação entre pesquisa, ensino e extensão. Os processos de ensino e aprendizagem transcendem em muito as paredes das salas de aula e os muros da instituição, não se restringindo apenas à memorização de conceitos, mas incorporando, também, procedimentos e atitudes. Além de trabalhar em sala de aula o conjunto de conhecimentos produzidos pela humanidade ao longo da história das mais diversas comunidades humanas, a FMG buscará contribuir no equacionamento e solução dos problemas contemporâneos por que passa a humanidade, através de ações inovadoras de pesquisa que terão como fontes tanto o conhecimento produzido e já sistematizado em textos, como também a própria realidade percebida e captada pela comunidade acadêmica, através de ações de extensão empreendidas pela instituição. Assim, cada uma destas ações – pesquisa, ensino e extensão –pretende, antes de tudo, articular-se para dar conta da objetivação da realidade natural e cultural, ao mesmo tempo em que dá conta da própria subjetividade dos agentes envolvidos nessas ações. Neste sentido, entende-se por pesquisa [...] um conjunto de procedimentos que se constitui como uma investigação aprofundada de determinada problemática relacionada a uma ou a diversas áreas do conhecimento humano. A ação de pesquisa se propõe a desvelar as possibilidades de solução dos problemas postos, em cujo processo se constrói e se produzem determinados conhecimentos que retornam à comunidade científica e à sociedade como um todo, como contribuição ao processo de atendimento às necessidades sociais. Por ensino entende-se a complexa relação de dialogar sobre informações produzidas pelo 8 enfrentamento do humano com a realidade natural e cultural na tentativa de produzir conhecimentos (FMG, 2006, p. 47-48). Por extensão entende-se a relação recíproca entre a comunidade acadêmica e a comunidade externa, de forma a garantir um constante intercâmbio entre as propostas acadêmicas e as demandas sociais. Na FMG, a pesquisa, o ensino e a extensão orientar-se-ão pelos princípios da liberdade, da racionalidade e da publicidade. Por liberdade entende-se a constante tomada de consciência da subjetividade e o exercício volitivo autônomo de pensar a realidade. Por racionalidade entende-se a efetivação de discursos a partir daquele pensamento da realidade. Por publicidade entende-se a exposição pública, pelos diversos meios de comunicação dos discursos estruturados pelo pensamento da realidade para a devida e desejada crítica destes discursos (FMG, 2006, p. 37). No mesmo movimento, tais ações deverão se orientar pelos ideais de colaboração, cuidado, responsabilidade social, comunicabilidade e verdade. Por colaboração propõe-se a tentativa de estabelecer ações coletivas no pensamento da realidade e produção de discursos. Por cuidado propõe-se o compromisso com a concepção do próprio humano e da natureza como fins em si mesmos e não como meios. Por responsabilidade social propõe-se a articulação com a sociedade, na tentativa de responder às demandas oriundas das diversas comunidades humanas, das locais à universal. Por comunicabilidade propõe-se a tentativa de fazer comuns os diversos discursos produzidos pelo pensamento da realidade. Por verdade propõe-se a tentativa de relacionar os sentidos e a percepção na produção do discurso sobre a realidade e de dizer o discurso que seja fruto dessa tentativa (FMG, 2006). O Plano para a Vida e Missão da Igreja Metodista assegura que: A Educação, como parte da Missão, é o processo que visa oferecer à pessoa e à comunidade uma compreensão da vida e da sociedade, comprometida com uma prática libertadora, recriando a vida e a sociedade segundo o modelo de Jesus Cristo e questionando os sistemas de dominação e morte, à luz do Reino de Deus (IGREJA METODISTA DO BRASIL, 2002, p. 95). 9 A partir do exposto, pode-se conceber o princípio de compreensão e valorização da vida como fundamento que orienta a convivência no ambiente acadêmico, e se traduz nas ações cotidianas de exercício da liberdade intelectual, respeito ao outro, diálogo e valorização da construção coletiva, responsabilidade mediante os valores da instituição consolidados ao longo de seus 123 anos de existência. Em contrapartida, lamentavelmente é empreendidas possível nas perceber relações de que trabalho algumas da ações sociedade contemporânea devem ser evitadas. Como desdobramento dos princípios propostos, é essencial que o corpo docente da instituição, tendo como referência este arcabouço ético, ofereça os conteúdos fundamentais à formação profissional de excelência; utilizando o tempo de maneira otimizada, tanto em relação à frequência às atividades de aula e atendimento aos discentes como à utilização do tempo no decorrer de cada atividade. Por outro lado, aos discentes, cabe o compromisso de se manter atualizados em relação à proposta educacional da instituição. Na mesma direção, mas em relação aos trabalhos de pesquisa, ensino e extensão, o uso indevido de ideias de autores e o desprezo das devidas citações das fontes utilizadas representarão grave conduta de desvio do padrão ético. Em relação ao ensino, os profissionais deverão seguir as normas internas de funcionamento da instituição, responsabilizando-se pelos conteúdos que veiculam, bem como realizando a devida referência das autorias dos trabalhos que não são próprios, nutrindo um ambiente de honestidade nas relações pedagógicas mediante trato respeitoso ao discente. A pesquisa, o ensino e a extensão priorizarão o fomento a ações que busquem responder às demandas contemporâneas da sociedade brasileira. Neste sentido, buscarão auxiliar no equacionamento das problemáticas relativas: às relações econômicas de produção e manutenção da vida; às relações políticas de organização e gestão das sociedades humanas; à produção e divulgação das outras diversas expressões culturais; além dos princípios específicos presentes nos projetos pedagógicos nos cursos de graduação da Faculdade Metodista Granbery. Como apontam as Diretrizes para a Educação na Igreja Metodista, a base da tarefa educacional prescinde de um investimento constante na pesquisa: “As instituições superarão a simples transmissão repetitiva de conhecimentos, buscando 10 a criação de novas expressões do saber a partir da realidade e expectativa do povo” (IGREJA METODISTA DO BRASIL, 2002, p. 124). Neste sentido, o desenvolvimento de pesquisa na FMG consolidar-se-á em resposta às demandas da comunidade acadêmica e comunidade externa, e será permeado por princípios éticos basilares à conduta humana. O conjunto de princípios expostos acima se configura como um sistema ético e pretende orientar as ações dos diversos agentes de pesquisa, ensino e extensão. Assim, a FMG pretende consolidar-se como um ambiente permeado pela constante construção de valores éticos. 11 3 CONCEITOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS Este capítulo conceitua os diferentes tipos de trabalhos acadêmicos e científicos que podem ser desenvolvidos na FMG. 3.1 Resumo de textos Trata-se de um trabalho de elaboração e extração de ideias, de um exercício de leitura com significativo interesse científico. O resumo de um texto é uma síntese de ideias e não das palavras do texto. Resumindo o texto com as próprias palavras, o estudante mantém-se fiel às ideias do autor sintetizado. 3.2 Resumo técnico de trabalhos científicos Este tipo de resumo consiste na apresentação concisa do conteúdo de um trabalho de cunho científico (livro, artigo, dissertação, tese etc.) e tem a finalidade específica de passar ao leitor a ideia completa do teor do documento analisado. O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento, sendo composto por uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. O texto do resumo deve ser composto de um único parágrafo e sua extensão varia de acordo com gênero acadêmico. 3.3 Resenha É um resumo crítico mais abrangente. Ela permite comentários e opiniões, inclui julgamentos de valor, comparações com outras obras da mesma área e avaliação da relevância da obra para o estudo em questão. A resenha deve resumir a ideias da obra, avaliar as informações nela contidas e a forma como foram expostas e justificar a avaliação realizada. O resenhista deverá informar, no início de seu texto, dados sobre o autor e a obra. 12 3.4 Fichamento Destina-se ao registro da leitura e pode auxiliar na elaboração do trabalho acadêmico. Nesta ficha são anotados, progressivamente, os pontos mais importantes sobre o assunto pesquisado e referenciados na obra. O fichamento subdivide-se em: a) fichamento de referências: levantamento de livros, artigos e outras fontes sobre um assunto; b) fichamento de citação: transcrevem-se os trechos essenciais do livro ou texto. Usam-se as aspas e registra-se a página de onde foi retirada a citação; c) fichamento de resumo: resume-se o conteúdo da leitura (partes ou todo); d) fichamento de comentário: é mais abrangente, permite maior autonomia por parte do pesquisador e do estudante. Utilizam-se os símbolos: “...” para passagens transcritas, * para passagens resumidas e para comentários e análises feitos pelo autor do fichamento. 3.5 Paper Este tipo de trabalho acadêmico destina-se à apresentação oral em congressos, cursos, simpósios e outros eventos de cunho científico. Sua estrutura é similar à do artigo científico, porém é mais curto e sintético e não possui subdivisões internas. A forma recomendada pode ser a seguinte: título (e subtítulo, se houver); autor (es) e suas credenciais (instituição e outros); resumo e palavras-chave em português; o texto (apresentação do tema ou introdução, desenvolvimento ou discussão do tema); conclusão; título, resumo e palavras-chave em língua estrangeira e, por fim, as referências. 13 3.6 Artigo Científico Define-se como uma publicação com autoria declarada que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento. O artigo pode ser: a) original: uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais; b) de revisão: uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas. A estrutura do artigo é constituída de elementos pré-textuais, elementos textuais e pós-textuais. a) Elementos pré-textuais: título e subtítulo (se houver): de acordo com a NBR 6022:2003, o título e subtítulo, se houver, devem figurar na página de abertura do artigo, diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos e na língua do texto. nome do autor ou autores: deve vir acompanhado de breve currículo que o qualifique na área de conhecimento do artigo. O currículo, bem como os endereços postal e eletrônico, deve aparecer em rodapé indicado por asterisco na página de abertura ou, opcionalmente, no final dos elementos pós-textuais onde também devem ser colocados os agradecimentos e a data de entrega dos originais à redação do periódico. resumo na língua do texto: elemento obrigatório, o resumo constitui uma sequência de frases concisas e objetivas, não podendo ultrapassar 250 palavras, seguido logo abaixo, das palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028. palavras-chave na língua do texto: devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave: separadas por ponto final e finalizadas também por ponto final. Constitui elemento obrigatório. resumo em língua estrangeira: elemento obrigatório para idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé). 14 palavras-chave em língua estrangeira: elemento obrigatório seguindo o idioma escolhido para o resumo (em inglês Keywords, em espanhol Palavras clave, em francês Mots-clés). b) Elementos textuais: introdução: parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo. desenvolvimento: parte principal do artigo, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado. Divide-se em seções e subseções, conforme a NBR 6024, que variam em função da abordagem do tema e do método. conclusão: parte final do artigo, na qual se apresentam as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. c) Elementos pós-textuais: nota(s) explicativa(s): a numeração é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração a cada página. referências: elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023. glossário: elemento opcional, elaborado em ordem alfabética. apêndice(s): elemento opcional. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas todas as letras do alfabeto. anexo(s): elemento opcional. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente, utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas todas as letras do alfabeto. 3.7 Ensaio Este tipo de trabalho é concebido como um estudo formal e discursivo, com argumentação rigorosa com alto nível de interpretação e julgamento pessoal, não dispensando o rigor lógico e a coerência de argumentação. No ensaio, há maior 15 liberdade por parte do autor, no sentido de defender determinada posição sem que tenha de se apoiar no rigoroso e objetivo aparato de documentação empírica e bibliográfica. Sua estrutura técnica e formal é idêntica à do artigo científico. 3.8 Memorial É uma retomada articulada e intencionalizada dos dados do Curriculum Vitae do estudioso, no qual sua trajetória acadêmico-profissional foi montada e documentada, com base em informações objetivas. O memorial constitui uma autobiografia, configurando-se como uma narrativa simultaneamente histórica e reflexiva, na qual se destacam os momentos mais significativos da formação, atuação e produção do autor. 3.9 Relatório É uma exposição escrita na qual são descritos fatos verificados mediante pesquisa ou se explana a execução de serviços, experiências, palestras, eventos etc. realizados. Geralmente é acompanhado de documentos demonstrativos como tabelas, gráficos, fotografias, desenhos etc. Existem diversos tipos: a) relatório técnico-científico: é o documento pelo qual se descrevem experiências, investigações, processos, métodos e análises, traça conclusões e faz recomendações. b) relatório de participação em eventos: é o documento que apresenta informações e experiências relativas à participação em evento ou viagem. Deve fornecer informações como data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades desenvolvidas. c) relatório de estágio: é o documento que visa a fornecer informações relativas às experiências que o estagiário adquiriu durante um período determinado. Deve fornecer informações sobre o local onde foi realizado o estágio, as pessoas envolvidas, a relação interpessoal, as falhas, o período de duração, as atividades desenvolvidas, bem como tecer considerações pessoais. 16 d) relatório administrativo: é o documento elaborado por um ou vários membros de uma organização com o objetivo de relatar a atuação administrativa de uma unidade ou de toda a organização. Deve ser redigido na forma de texto, com poucos tópicos, conciso, sem adjetivos e contemplando o que foi solicitado pela instituição. e) relatório de visita técnica: é o documento que tem como objetivo a apresentação de experiências e registros técnicos adquiridos como resultado de uma visita técnica. Deve fornecer informações sobre o local onde foi realizada a visita, o período de duração e as observações feitas pelo visitante. f) Relatório Monográfico de Estágio Supervisionado: é o relato das atividades e os resultados do estágio que deverão ser consubstanciados em documento, com a necessária fundamentação teórico-conceitual, a descrição da organização concedente do estágio, destacando sua inserção e relações com o ambiente, sua estrutura e suas diferentes áreas com um possível aprofundamento em uma delas. O balanceamento entre aspectos teóricos e práticos será definido pelo(a) professor(a) orientador(a) com base na vocação do(a) aluno(a) e relevância de abordagem. Deve ser demonstrada capacidade de análise crítica e proposição criativa de soluções técnicas para os problemas diagnosticados (INEP, 1998, p. 16). 3.10 Projeto de pesquisa O projeto é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e apresentação da pesquisa. Esta necessita ser planejada com extremo rigor, caso contrário o investigador, em determinada altura, encontrar-se-á perdido num emaranhado de dados colhidos, sem saber como dispor dos mesmos ou até desconhecendo seu significado e importância. Em uma pesquisa, nada se faz por acaso. Desde a escolha do tema, fixação dos objetivos, determinação da metodologia, coleta de dados, sua análise e interpretação para a elaboração do texto final, tudo é previsto no projeto de 17 pesquisa. Este, portanto, deve responder às clássicas questões: o quê? por quê? para quê? onde? como, com quê? quanto e quando? quem? com quanto? Antes de redigir um projeto de pesquisa, exigem-se estudos preliminares que permitirão verificar o estado da questão que se pretende desenvolver sob o aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já elaborados. A estrutura do projeto deve apresentar: A) Apresentação (quem?) a) Capa entidade coordenador (es) título (e subtítulo, se houver) local e data b) Relação do pessoal técnico entidade (nome, endereço, telefone) coordenador (es) (nome, endereço, telefone) pessoal técnico (cargo, nome, endereço, telefone) B) Objetivo (para quê? para quem?) a) Tema b) Delimitação do tema especificação limitação geográfica e temporal c) Objetivo geral d) Objetivos específicos C) Justificativa (por quê?) D) Objeto (o quê?) a) Problema b) Hipótese básica c) Hipóteses secundárias d) Variáveis 18 E) Metodologia (como? com quê? onde? quanto?) a) Método de Abordagem b) Método de Procedimento c) Técnicas descrição como será aplicado codificação e tabulação d) Delimitação do Universo (descrição da população) e) Tipo de Amostragem caracterização seleção F) Embasamento Teórico a) Teoria de Base b) Revisão da Bibliografia c) Definição dos Termos G) Cronograma (quando?) H) Orçamento (com quanto?) I) Instrumento(s) de Pesquisa (como?) J) Referências 3.11 Outros trabalhos acadêmicos Há também outros trabalhos acadêmicos expressados na forma de documento que representam o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido. Devem ser obrigatoriamente emanados da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Esses trabalhos devem ser feitos sob a coordenação de um orientador. 19 a) Tese: trabalho que apresenta o resultado de um estudo científico ou uma pesquisa experimental de tema específico e bem delimitado. Deve ser elaborada com base em investigação original, constituindose em real contribuição para a especialidade em questão. É feita sob a orientação de um pesquisador, visando à obtenção do título de doutor e dos títulos acadêmicos de livre-docente e professor titular. b) Dissertação: trabalho que apresenta o resultado de um estudo científico, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização e domínio do tema escolhido. Também é feita sob orientação de um pesquisador, visando à obtenção do título de mestre. c) Monografia: estudo de um problema ou assunto específico, investigado cientificamente. É utilizado como um dos requisitos para obtenção do título de graduado ou especialista. 3.12 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Faculdade Metodista Granbery tem características específicas de acordo com as peculiaridades de cada projeto pedagógico. As modalidades de TCC dos cursos da FMG são: Administração: Artigo Científico, Monografia ou Relatório Monográfico de Estágio Supervisionado Direito: Monografia Educação Física Bacharelado: Artigo Científico ou Monografia Educação Física Licenciatura: Artigo Científico ou Monografia Pedagogia: Artigo Científico ou Monografia Sistemas de Informação: Monografia ou o Desenvolvimento de um Sistema de Informação. Desenvolvimento de um Sistema de Informação refere-se à especificação de requisitos e construção de modelos de análise e projeto de um sistema de 20 informação, compondo sua documentação que ainda deve abranger a justificativa das tecnologias, padrões e normas utilizados, além do código fonte gerado, independente do paradigma de desenvolvimento utilizado. 3.13 Pôster técnico e científico Trata-se da apresentação de trabalho sobre um determinado tema. Deverá conter: a) título: elemento obrigatório. Deve aparecer na parte superior do pôster; b) subtítulo: opcional (se houver). Deve ser diferenciado do título e separado dele por dois pontos; c) autor: elemento obrigatório. Os nomes dos autores e do orientador (autoria pessoal ou entidade) devem aparecer logo abaixo do título. Quando autoria pessoal é opcional mencionar o nome da instituição, bem como cidade, estado, país, endereço postal e/ou eletrônico como informações complementares; d) resumo: opcional. Quando elaborado deve estar de acordo com ABNT NBR 6028, com até 100 palavras, seguido das palavras-chave; e) conteúdo: apresentado em forma de texto podendo utilizar tabelas e/ou ilustrações. Aconselha-se não usar citações diretas e notas de rodapé. As referências são opcionais, mas caso existam devem ser elaboradas de acordo com a ABNT NBR 6023. O pôster pode ser apresentado impresso (papel, lona, plástico, acrílico, entre outros). Dimensões: Largura: de 0,60 m até 0,90 m; Altura: de 0,90 m até 1,20 m. Deve ser legível a pelo menos uma distância de 1 m. (Sugestão: o número mínimo da fonte deve ser 14). A responsabilidade do projeto gráfico é do autor. 21 4 NORMAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS E CIENTÍFICOS Este capítulo apresenta orientações para a elaboração e apresentação dos trabalhos acadêmicos e científicos, segundo as normas da ABNT. 4.1 O Trabalho Científico Este item aborda os tópicos mais importantes a serem observados na execução de trabalhos acadêmicos e científicos. 4.1.1 Natureza O trabalho científico se caracteriza como a busca incessante de explicações e de soluções para os problemas da humanidade, em todas as suas esferas de necessidades. Uma vez que os problemas do homem e da sociedade são intermináveis e infinitos, depreende-se da noção acima de que a ciência não é algo pronto, acabado ou definitivo. O trabalho científico é, pois, um processo dinâmico e em constante evolução. Outro aspecto importante do trabalho científico é que ele deve ser útil e público, ainda que sua abrangência seja mínima e seu impacto reduzido, mesmo porque ele é “[...] um processo em construção” (CERVO, 1991, p. 9). 4.1.2 Método O método científico visa a descobrir a realidade dos fatos que, uma vez definidos, devem guiar o uso do método. Entretanto, é importante destacar que “[...] o método não é apenas um meio de acesso: só a inteligência e a reflexão descobrem o que os fatos realmente são” (CERVO, 1991, p. 125). Percorre os caminhos da dúvida sistemática, que não pode ser confundida com a dúvida universal dos céticos. 22 4.1.3 Linguagem A linguagem utilizada no trabalho científico é a de norma culta, não se admitindo o descaso para com as regras formais vigentes. É importante assinalar que a linguagem é referencial, ou seja, o foco do interesse deve estar centrado no objeto em estudo ou em análise. Assim sendo, é compreensível a referência dada pela academia ao uso do verbo de forma impessoal, de modo a tornar o trabalho menos subjetivo, mais centrado no tema que na pessoa do autor. Contudo, existem casos em que o uso da primeira pessoa do singular ou do plural é lícito, servindo-se ao auxílio de aspectos pessoais os quais o autor opte em ressaltar. Devem-se observar os elementos resumidos abaixo: a) precisão: definições exatas, preferencialmente apoiadas em referências ou dados comprovados; b) objetividade: toda afirmação deve se basear em provas e não em opiniões infundadas. Isso significa que se devem evitar expressões como: talvez, é provável que, melhor seria...; c) clareza: a informação deve ser compreendida pelo leitor, não devendo conter ambiguidades; d) simplicidade: qualquer explicação ou afirmação deve ser redigida de modo a ser facilmente assimilada pelo leitor; e) coerência: refere-se ao uso de nomes, de números, à grafia de palavras, no emprego de termos. Além disso, o autor deve estar atento para não afirmar o que negou e vice-versa; f) ordem: a apresentação das ideias deve ser organizada dentro de uma sequência lógica; g) imparcialidade: não se deve deixar levar por vieses e por ideias preconcebidas. 23 4.2 Apresentação Gráfica Este item aborda os aspectos físicos do texto. Para tanto, devem-se observar criteriosamente os aspectos descritos a seguir. 4.2.1 Tamanho das folhas Deve ser utilizado papel branco ou reciclado, liso, sem marcas d’água, tamanho A4 (21cm x 29,7cm). 4.2.2 Impressão A versão final deve ser feita em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Não devem existir rasuras, letras ou palavras superpostas, pois desperta o leitor para um possível descaso por parte do autor. A NBR 14724:2011 recomenda que, no caso de impressão dos trabalhos acadêmicos no anverso e verso das folhas, os elementos pré-textuais sejam impressos somente no anverso, com exceção dos dados internacionais de catalogação na publicação, que devem vir no verso da folha de rosto. Os elementos textuais e pós-textuais devem ser impressos no anverso e no verso das folhas. Os capítulos, obrigatoriamente, devem iniciar em página ímpar, ou seja, no anverso da folha. O tipo de fonte recomendado é Times New Roman ou Arial. Quanto ao tamanho as fontes deverão ser: a) para títulos, tamanho 12, maiúsculas e em negrito; b) para tópicos, tamanho 12, só a primeira letra maiúscula e em negrito; c) para subtópicos, tamanho 12, só a primeira letra maiúscula e sem negrito; d) para o corpo do texto, tamanho 12, excetuando-se as citações de mais de três linhas, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas que devem ser digitadas em tamanho 11, sem negrito e as notas de rodapé em tamanho 10 (NBR14724: 2011). 24 4.2.3 Paginação Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas nem todas são numeradas. A numeração deve aparecer no trabalho a partir da introdução (primeira página textual), utilizando-se algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha, usando-se números de tamanho 11, conforme gabarito abaixo (NBR12.724:2011). 2 cm 2 cm 8 Quando o trabalho for digitado em anverso e verso, a numeração das páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior esquerdo. Havendo apêndice e/ou anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 4.2.4 Margens e espaçamentos As margens devem ser medidas em centímetros, para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm, conforme gabarito abaixo: 25 3 cm 3 cm A4 2 cm 2 cm Todo o texto deve ser digitado com espaço 1,5 linha, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração, que devem ser digitadas em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples. Os nomes dos capítulos devem ser digitados na parte superior do papel e ser separados do texto que os sucede por um espaço de 1,5 linha. Da mesma forma, os títulos e os subtítulos devem ser separados do texto que os precede e os sucede por um espaço de 1,5 linha. Na folha de rosto e na folha de aprovação (quando exigida), a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetido e a área de concentração devem ser alinhados do meio da página para a margem direita. 4.2.5 Indicativos de capítulos, tópicos e subtópicos O indicativo numérico de uma seção, em algarismo arábico, precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias devem começar em página ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Exemplo: 26 1 INTRODUÇÃO Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5 e se necessário, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título indicado por número arábico; Exemplo: 1.1 Objetivos 1.1.1 Objetivos específicos De acordo com NBR 6024: 2012 destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de negrito, itálico ou sublinhado e outros, no sumário e, de forma idêntica, no texto. Recomenda-se subdividir o trabalho até, no máximo, a seção quinária, de acordo com o quadro: Figura 1: Esquema de organização de numeração progressiva SEÇÃO PRIMÁRIA Todo o título em letra MAIÚSCULA e em negrito. 1 2 3 Seção secundária Apenas a letra inicial maiúscula. Todo o título em negrito. 1.1 2.1 3.1 Seção Terciária Apenas a letra inicial maiúscula.Sem negrito. 1.1.1 2.1.1 3.1.1 Seção Quaternária Apenas a letra inicial do título em letra maiúscula. Sem negrito e em itálico. 1.1.1.1 2.1.1.1 3.1.1.1 27 4.2.6 Títulos sem indicativo numérico Os títulos sem indicativo numérico - agradecimentos, lista de ilustrações, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice(s) anexo(s) e índice(s) - devem ser centralizados. 4.2.7 Elementos sem títulos e sem indicativo numérico Fazem parte desses elementos a folha de aprovação, a dedicatória e a epígrafe. 4.2.8 Parágrafos Os parágrafos deverão ser de 2 cm para o texto normal e de 4 cm para as citações diretas (longas). As tabelas, quadros, gráficos, figuras e outros, deverão ficar centralizados. 4.2.9 Tabelas e ilustrações Segundo o IBGE (1993), a tabela é uma forma não discursiva de apresentar informação, na qual o dado numérico se destaca como ponto central. A tabela pode apresentar um grau considerável de organização dos dados. Sua utilidade não se restringe à apresentação organizada e resumida dos valores absolutos coletados, segundo uma ordem previamente estabelecida. Em muitos casos, se presta a análises de diversos tipos, como avaliações de desempenho no passado e estimativas e projeções para o futuro. Uma ilustração é a representação de imagens por meio de desenho, gravura, fotografia etc. Seu objetivo principal é facilitar o entendimento do texto. Tanto as tabelas como as ilustrações devem ser, obrigatoriamente, referenciadas no texto antes de sua aparição e ficarem centralizadas na página. As tabelas devem ser numeradas e possuir título. Numeral e título devem ser colocados imediatamente antes da tabela e centralizados. Todo o conteúdo das tabelas deve ser digitado em espaçamento simples 28 Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere (ABNT NBR 14724:2011). 4.2.10 Estrutura O trabalho acadêmico ou científico é composto de um bloco de folhas que são contadas, mas algumas não recebem numeração. São as chamadas folhas prétextuais, ou seja, folhas que antecedem o texto principal. Algumas são obrigatórias, enquanto outras são opcionais ou aparecem conforme a necessidade do trabalho (APÊNDICE N). 4.2.10.1 Capa (APÊNDICE A) Contém dados que identificam a publicação: a) nome da faculdade (no alto da folha, em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado); b) nome do curso, logo abaixo do nome da faculdade (no alto da folha, em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado); c) nome do(a)(s) autor(a)(es) (letras maiúsculas, tipo 12, sem negrito e centralizado); d) título do trabalho (letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado); e) subtítulo (se houver); f) cidade (letras maiúsculas, tamanho 12, sem negrito e centralizado); g) ano (letras maiúsculas, tipo 12, sem negrito e centralizado). 29 4.2.10.2 Folha de rosto (APÊNDICE B) É a identificação principal do trabalho e deve conter os seguintes elementos: a) nome do(a)(s) autor(a)(es) (no alto da folha, letras maiúsculas, tamanho 12, sem negrito e centralizado); b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, de modo a identificar o seu conteúdo e possibilitar a indexação e recuperação da informação (letras maiúsculas, tipo 12, em negrito, centralizado); c) subtítulo: se houver, deve ser evidenciada a sua subordinação ao título principal, precedido de dois pontos; d) natureza (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros) e objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da faculdade a que é submetido; área de concentração (letras minúsculas, tipo 12, sem negrito, com recuo de parágrafo a partir do centro da página e espaço simples entre linhas). De acordo com a NBR 14724:2011, na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, nome da instituição e área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita; e) nome do(a) professor(a) orientador(a) e, se houver, do(a) co-orientador (a) logo abaixo da natureza (letras maiúsculas, tipo 12, sem negrito, com recuo de parágrafo a partir do centro da página e espaço simples); f) cidade (letras maiúsculas, tamanho 12, sem negrito, centralizado); g) ano (letras maiúsculas, tamanho 12, sem negrito, centralizado). 4.2.10.3 Errata Elemento opcional. Deve ser inserida logo após a folha de rosto, constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata. Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso. Exemplo: 30 ERRATA FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo autólogo autoclavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Folha Linha Onde se lê Leia-se 16 10 autoclavado autoclavado 4.2.10.4 Folha de aprovação (APÊNDICE C) Elemento obrigatório para o TCC e monografias de especialização. É colocado logo após a folha de rosto. Deve conter: a) nome do(a)(s) autor(a)(es) do trabalho (no alto da folha, em letras maiúsculas, tipo 12, sem negrito e centralizado); b) título do trabalho e subtítulo - se houver (abaixo do nome do autor, em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado); c) natureza, objetivo, nome da faculdade a que é submetido, área de concentração e data da aprovação (letras minúsculas, tipo 12, sem negrito e justificado); d) inserir a data da apresentação do trabalho, o nome completo e titulação de todos os membros da banca examinadora e instituições ou empresas a que pertencem (letras minúsculas, tipo 12, sem negrito e centralizado). 4.2.10.5 Dedicatória (APÊNDICE D) Folha reservada para que o autor preste homenagem ou dedique seu trabalho. É apresentada do meio da folha para baixo em letras minúsculas, tipo 12, sem negrito, espaço simples entre linhas e com recuo de parágrafo a partir do centro da página. Sua inclusão é opcional. 31 4.2.10.6 Agradecimentos (APÊNDICE E) Folha na qual o (a) autor (a) faz agradecimentos dirigidos àqueles(as) que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. Deve constar o título AGRADECIMENTOS, em letras maiúsculas, tipo 12, centralizado, em negrito e, em seguida, listar os nomes das pessoas e/ou entidades em página única. Sua inclusão é opcional. 4.2.10.7 Epígrafe (APÊNDICE F) Epígrafe é um título ou frase que serve de tema a um assunto. Elemento opcional, colocado após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias. É apresentado do meio da folha para baixo em letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, com espaço simples entre as linhas e com recuo de parágrafo a partir do centro da página. Sua inclusão é opcional. Elemento opcional. Elaborada conforme a NBR 10520:2002, deve ser inserida após os agradecimentos. Podem também constar epígrafes nas folhas ou páginas de abertura das seções primárias. 4.2.10.8 Resumo (APÊNDICE G) Consiste numa apresentação concisa e objetiva dos pontos relevantes e de maior importância do texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, das palavras-chave, que deverão ser separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. Não deve ser confundido com sumário ou lista. Recomenda-se que seja escrito em texto corrido, em um único parágrafo, com letras minúsculas, tipo 12, sem negrito e justificado. Quanto a sua extensão, os resumos devem ter: a) de 100 a 250 palavras para artigos de periódicos; 32 b) de 150 a 500 palavras para dissertações, teses, relatórios técnicocientíficos, TCC e outros. Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras. O título, RESUMO, deverá ser escrito em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado. Pelas normas da NBR 6028:2003, o resumo em língua estrangeira é obrigatório; entretanto, será opcional para efeito de TCC. 4.2.10.9 Lista de ilustrações (APÊNDICE H) Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros). Estas listas deverão ser feitas quando existirem, no mínimo, dois itens narelação e estes aparecerem em folhas distintas. O título, LISTA DE..., deverá ser em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado. 4.2.10.10 Lista de tabelas (APÊNDICE I) Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. 4.2.10.11 Lista de abreviaturas e siglas (APÊNDICE J) Elemento opcional, consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. 33 4.2.10.12 Lista de símbolos Elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. 4.2.10.13 Sumário (APÊNDICE K) Segundo a NBR 6027: 2003, sumário é a “[...] enumeração das divisões, seções e outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede”. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Não deve ser confundido com o índice, com o resumo ou com a lista. O espaçamento entre linhas utilizado é de 1,5 linha. O título, SUMÁRIO, deverá ser em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado. 4.2.10.14 Introdução Elemento textual, parte introdutória do trabalho. Deve ser identificada como primeiro capítulo. Nela devem constar a delimitação do assunto tratado, a justificativa, a questão de investigação, os objetivos do estudo, a descrição da metodologia e outros elementos necessários para situar o tema estudado. Não deve informar as conclusões e recomendações do estudo, mas despertar a curiosidade do leitor para ler todo o trabalho. 4.2.10.15 Desenvolvimento Constitui a parte principal do documento, devendo conter a exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Inicia-se no segundo capítulo e pode ser subdividida em tópicos e subtópicos que variam em função da abordagem do tema e do método. 34 4.2.10.16 Considerações finais Conclusões ou Considerações finais é a análise das descobertas e/ou a apresentação dos resultados após confrontos com referencial teórico. Devem ter por base os objetivos inicialmente propostos. 4.2.10.17 Referências (APÊNDICE L) Segundo a NBR 6023: 2002, referência é: “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento, que permite sua identificação individual.” Podem ser livros, revistas, jornais, vídeos, sites de internet, periódicos, dentre outras. O título, REFERÊNCIAS, deverá ser em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado. 4.2.10.18 Apêndice(s) (APÊNDICE M) É um texto ou um documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. Devem ser referenciados no texto principal e devidamente numerados. Sua inclusão depende da necessidade. No entanto, sua não inclusão não pode impedir o entendimento do texto principal. É um elemento opcional e deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Se existir mais de um apêndice, uma página com a palavra APÊNDICES, em letras maiúsculas, tipo 12, centralizado e escrito no meio da página deverá ser feita. O título, APÊNDICE..., deverá ser em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: 35 APÊNDICE A – Avaliação numérica de peças defeituosas nos dois dias avaliados. APÊNDICE B – Avaliação dos casos de hipertensão arterial. De acordo com a NBR 14724:2011, devem ser centralizados. 4.2.10.19 Anexo(s) (APÊNDICE M) É um texto ou um documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Devem ser referenciados no texto principal e devidamente numerados. Sua inclusão depende da necessidade. No entanto, sua não inclusão não pode impedir o entendimento do texto principal. É um elemento opcional e deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Se existir mais de um anexo, uma página com a palavra ANEXOS, em letras maiúsculas, tipo 12, centralizada e escrita no meio da página deverá ser feita. O título, ANEXO..., deverá ser escrito em letras maiúsculas, tipo 12, em negrito e centralizado. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos quando esgotadas as letras do alfabeto. Exemplo: ANEXO A - Representação gráfica da quantidade de peças defeituosas. ANEXO B - Emenda Constitucional n.º 9, de 9 de Novembro de 1995. De acordo com a NBR 14724:2011, devem ser centralizados. 4.3 Citações Citação é a menção, no texto, de informação colhida de outra fonte, para esclarecimento do assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma. Citações são elementos retirados dos documentos pesquisados e que se revelam úteis para comprovar as ideias desenvolvidas no decorrer do raciocínio do(a)(s) autor(a)(es) do trabalho. As chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser escritas em letras maiúsculas e minúsculas e, quando 36 estiverem entre parênteses, devem figurar em letras maiúsculas. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional. Exemplos: A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p. 513). Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a "[...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara”. Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [...]” (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583). As citações podem ser diretas ou indiretas. 4.3.1 Citações diretas São transcrições literais. Podem ser: a) Citações curtas (de até 3 linhas): devem ser transcritas no parágrafo e entre aspas. Não modificar o tamanho da fonte tampouco deslocar ou destacar o texto. Transcrever tal qual o autor colocou em sua obra. De acordo com NBR 10520:2002, as aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. Exemplo: Sobre a necessidade da delimitação do tema quando da confecção de trabalho científico e acadêmico, Eco (2002, p. 10) ressalta que em síntese, devemos recordar este princípio fundamental: "[...] quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais segurança se trabalha. Uma tese monográfica é preferível a uma tese panorâmica”. 37 b) Citações longas (com mais de 3 linhas): escritas em parágrafo distinto (4 cm da margem esquerda). Não devem estar entre aspas e o espaçamento usado é simples. Devem-se utilizar letras de tamanho 11. Entre o texto anterior e a citação deve-se utilizar um espaço de 1,5 linha (a não que esteja iniciando a página), assim como entre a citação e o texto seguinte. A fonte da citação deve constar na seguinte forma: sobrenome do autor, data da publicação da obra e página de onde se copiou a citação (sistema autor-data) ou o número de referência da nota de rodapé sobrescrito e sem estar em negrito. Exemplo: Quanto à questão da coerência da teoria e prática, Nem sempre, infelizmente, muitos de nós, educadoras e educadores que proclamamos uma opção democrática, temos uma prática em coerência com o nosso discurso avançado. Daí que o nosso discurso, incoerente com a nossa prática, vire puro palavreado. Daí que, muitas vezes, as nossas palavras "inflamadas", porém contraditadas por nossa prática autoritária, entrem por um ouvido e saiam pelo outro [...] (FREIRE, 2003, p. 25). Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo: a) supressões: [...]; b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]; c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito. Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada. Exemplos: “[...] para que não tenha lugar a producção de degenerados, quer physicos quer moraes, misérias,verdadeiras ameaças à sociedade” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso). “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor). 38 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)1. No rodapé da página: _________________ 1 Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, e em Londres, em outubro de 2000. 4.3.2 Citações indiretas Redigidas pelo próprio autor do trabalho referindo-se às ideias do autor pesquisado. Deve-se citar a fonte. Podem ser usadas sob a forma de paráfrase ou condensação. a) Paráfrase: é o desenvolvimento de um texto sem alteração das ideias originais. Parafrasear o autor pesquisado é manter-se a citação ou, mais ou menos, do tamanho original. Exemplo: Freire (2003) defende, clarificando sobre a questão da coerência proclamada e a prática, que ela é uma das exigências que educadores críticos devem fazer a si mesmos. b) Condensação: é a síntese da ideia do autor sem alteração fundamental. Exemplo: O magistério é configurado pelo imaginário social com fortes traços éticos e morais. Mesmo que enfatizando profissionalmente esta prática, será sempre exigido mais deste ofício (ARROYO, 2000). c) Citação de citação (citado por ou apud): quando não se tem acesso ao documento original, mas se tomou conhecimento por outra fonte, usa-se a expressão citado por ou apud. A indicação é feita pelo nome do autor original, a expressão citado por ou apud, o sobrenome do autor da obra consultada, data da publicação da obra e página de onde se copiou a 39 citação (sistema autor-data) ou o número de referência da nota de rodapé sobrescrito e sem estar em negrito. A obra consultada deve constar, obrigatoriamente, das referências. Exemplo: Whigs e Hunters (1977 apud UFPR, 1995) analisam a sociedade inglesa dos séculos XVII e XIX, tenta recuperar o espaço da luta de classes, a estrutura do domínio, o ritual da pena capital e dedica especial atenção à hegemonia que a lei estabelece nesse campo. 4.3.3 Sistemas de chamada As citações podem ser indicadas pelo sistema de chamada autor-data ou sistema numérico. 4.3.3.1 Sistema de chamada autor _data A indicação da fonte é feita pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data e publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses. Usando-se este sistema, não podem ser usadas as notas de rodapé de referências. 4.3.3.2 Sistema numérico O sistema numérico usa as notas de fim. Quando se opta por elas a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página. A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação. Exemplos: 40 Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo.” (15) Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo."15 A opção pela utilização destas não suprime a necessidade das Referências, ao final do trabalho. Deverão ser numeradas em ordem crescente. O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé. A numeração das notas deve ser sequencial. Há várias possibilidades: por capítulo, por página, por partes e do início ao fim do trabalho. Para usar notas de rodapé, procede-se da seguinte forma: a) apresenta-se a informação bibliográfica completa, sempre que o autor for citado pela primeira vez3; Exemplo: _______________ 3 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 2000. De acordo com a NBR 10520: 2002, as notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor, na FMG orienta-se a utilização de fonte 10. b) as citações seguintes da mesma obra, quando em sequência, podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as seguintes expressões latinas, abreviadas quando for o caso: idem (id.)4, que significa o mesmo autor; ibidem (ibid.)5, que significa na mesma obra; Exemplo: _______________ 4 Id., 2000, p. 67. 5 Ibid., p. 190. c) a expressão op. cit.6 (opus citatum, opere citato) significa obra citada. Deve aparecer sem destaque e não admite vírgula depois dela, isto é, nunca deve aparecer na primeira referência, do primeiro ou qualquer outro capítulo. Ao iniciar um novo capítulo e havendo citação de autor já referenciado em um capítulo anterior, faz-se a citação completa (vide letra a) acima, nota de rodapé3). Exemplo: _______________ 41 6 ADORNO, 1996, p. 38. 6 ADORNO, op. cit., p. 40. 4.3.4 Como citar e referenciar trabalhos com base no número de autores Quando o trabalho possuir até três autores, estes deverão ser referenciados no texto separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço e ano. O número da página deverá ser acrescentado se a citação for direta. Exemplos de como escrever nas referências: ALVES, R. de B. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995. DAMIÃO, R. T.; HENRIQUES, A. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995. PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: Matemática, segunda série, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 Exemplos de como escrever nas citações: (ALVES, 1995) ou Alves (1995) ou Alves (1995, p. 36) (DAMIÃO; HENRIQUES, 1995) (PASSOS; FONSECA; CHAVES, 1995) Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al., seguido de espaço e ano. O número da página deverá ser acrescentado se a citação for direta. Exemplo de como escrever nas referências: URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994. Exemplo de como escrever nas citações: (URANI, et al., 1994) ou Urani, et al. (1994)ou Urani, et al. (1994, p. 56) Em casos específicos (projetos de pesquisa científica, indicação de produção científica em relatórios para órgãos de financiamento etc.), nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar a autoria, é facultado indicar todos os nomes. Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. 42 Exemplos: (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 1965) (BARBOSA, O., 1959) (BARBOSA, Celso, 1965) As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espaçamento, conforme a lista de referências. Exemplos: De acordo com Reeside (1927a) (REESIDE, 1927b) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. Exemplos: (DREYFUSS, 1989, 1991, 1995) (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000) As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética. Exemplos: Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997). Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991). 4.3.5 Citação de documentos da internet O documento da internet deverá ser citado conforme as regras apresentadas. Deverá ser referenciado com o nome do autor (se não houver autoria nominal, o nome da instituição que criou a página) e o ano de publicação (se não houver, o ano em que a consulta foi feita na referida página). Nas referências deverá 43 ser informado o autor, o endereço da internet onde o documento está disponível e a data completa do acesso aos dados. Exemplo: SILVA JÚNIOR, João dos Reis. Reformas do Estado e da educação e as políticas públicas para a formação de professores a distância: implicações políticas e teóricas. Revista Brasileira de Educação. Set./Out./Nov./Dez. 2003, n.24,p.78-94. Disponível em:<htpp://www.anped.org.br > Acesso em: 10 jan. 2009. 4.4 Referências Referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual (NBR 6023). 4.4.1 Apresentação e ordenação das referências As referências dos documentos citados em um trabalho devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto, conforme NBR 10520. Os sistemas mais utilizados são: alfabético (ordem alfabética de entrada) e numérico (ordem de citação no texto). Se for utilizado o sistema alfabético, as referências devem ser reunidas no final do trabalho, do artigo ou do capítulo, em uma única ordem alfabética. Se for utilizado o sistema numérico, a lista de referências deve seguir a mesma ordem numérica crescente. As referências são alinhadas à margem esquerda do texto, em espaço simples e separadas entre si por um espaço simples. O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. Os elementos essenciais são: autor (es), título, edição, local, editora e data de publicação. Os demais elementos são complementares. Ao optar pela utilização de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências daquela lista. Os elementos devem ser apresentados em sequência padronizada. A pontuação segue padrões internacionais e deve ser uniforme para todas as referências. 44 Quando houver outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, ilustrador entre outros), eles podem ser acrescentados após o título, conforme aparecem no documento. Quando existirem mais de três nomes exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Exemplos: DANTE ALIGHIERI. A divina comédia. Tradução, prefácio e notas: Hernâni Donato. São Paulo: Círculo do Livro, 1983. 344 p. GOMES, Orlando. O direito de família. Atualização e notas de Humberto Theodoro Júnior. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995. 562 p. ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p. Quando houver referências sucessivas do mesmo autor, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e ponto. Exemplos: FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: José Olympio, 1943. 2 v. ______ .Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Nacional, 1936. Além do nome do autor, o título de várias edições de um documento referenciado sucessivamente, na mesma página, também pode ser substituído por um traço sublinear nas referências seguintes à anterior. Exemplos: FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural no Brasil. São Paulo: Ed. Nacional, 1936. 405 p. ______.______. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1938. 410 p. 4.4.2 Transcrição dos elementos Os padrões indicados para apresentação dos elementos aplicam-se a todos os tipos de documentos. 45 4.4.2.1 Autoria a) Autor pessoal: Indica(m)-se o(s) autor (es), de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. Recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo padrão para abreviação de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referências. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço. Exemplos: ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995. DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antonio. Curso de direito jurídico. São Paulo: Atlas, 1995. PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber: matemática, segunda série, 2, primeiro grau: livro do professor. São Paulo: Scipione, 1995. 136 p. Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Exemplo: URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994. b) Quando o autor é uma entidade: As obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 4.4.2.2 Demais elementos essenciais a) Título e subtítulo: devem ser separados por dois pontos. Apenas o título é destacado (negrito, itálico ou grifo). 46 b) Edição: quando houver indicação de edição na obra, esta deve ser transcrita, utilizando-se abreviatura dos numerais ordinais e da palavra edição, ambas na forma adotada na língua do documento. c) Local: indicar a cidade de publicação. d) Editora: o nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para identificação. e) Data: o ano de publicação deve ser indicado em algarismos arábicos. Os meses devem ser abreviados pelas três primeiras letras e ponto (para a Língua Portuguesa). Exemplo: PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 10. ed. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2009. 4.4.2.3 Quando não houver editora, cidade e a publicação não for paginada Quando a editora não puder ser identificada, deve-se indicar a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília: [s.n.], 1993. 107 p. Não sendo possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]. Exemplo: OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: ExLibris, 1981. 60 f. Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões, abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]. Exemplo: GONÇALVES, F. B. A história de Mirador. [S.l.: s.n.], 1993. Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes. 47 Exemplo: LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994. 108 p. KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do presidente. 3. ed. [S.l.]: Scritta, 1992. 195 p. Quando a publicação não for paginada ou a numeração de páginas for irregular, indica-se esta característica. Exemplos: MARQUES, M. P.; LANZELOTTE, R. G. Banco de dados e hipermídia: construindo um metamodelo para o Projeto Portinari. Rio de Janeiro: PUC, Departamento de Informática, 1993. Paginação irregular. SISTEMA de ensino Tamandaré: sargentos do Exército e da Aeronáutica. [Rio de Janeiro]: Colégio Curso Tamandaré, 1993. Não paginado. 4.4.3 Como referenciar documentos considerados no todo a) Teses, dissertações ou outros trabalhos acadêmicos: MORGADO, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização)–Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo Branco, São Paulo, 1990. ARAUJO, U. A. M. Máscaras inteiriças Tukúna: possibilidades de estudo de artefatos de museu para o conhecimento do universo indígena. 1985. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais)–Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1986. ALENTEJO, Eduardo. Catalogação de postais. 1999. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina Catalogação III, Escola de Biblioteconomia, Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1999. b) Livro: DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. Tradução Bernardette Siqueira Abraão. 5. ed. São Paulo: Futura, 1998. DAVID, René. Os grandes sistemas do direito contemporâneo. Tradução Ermínio A. Carvalho. São Paulo: Martins Fontes, 1998. GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1998. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). 48 SOUZA, P. N.; SILVA, E. G. Nova Lei de diretrizes e bases: um convite para o debate. São Paulo: Pioneira, 2001. c) Dicionário: HOUAISS, A. (Ed.). Novo dicionário folha Webster's: Inglês/português, português/inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. Edição exclusiva para o assinante da Folha de S. Paulo. d) Periódico: EDUCAÇÃO & REALIDADE. Porto Alegre: UFRGS/FACED, 2013. e) Entrevista: CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. Pisa: Veja, São Paulo, v. 20, n. 37, p. 58, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J.A. Dias Lopes. f) Evento (congresso, conferência, encontro...): SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 3., 1993, Brasília. Anais... Brasília: MEC, 1994. 300 p. 4.4.4 Como referenciar partes de documentos a) Capítulo ou parte de livro de autoria do mesmo autor do livro como um todo: CHIAVANETO, Idalberto. Treinamento. In: _______Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos não organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. cap. 5, p. 45-89. MEIRELLES, Hely Lopes. Administração pública. In:_______. Direito administrativo brasileiro. 24. ed. atual. São Paulo: Malheiros, 1999. cap. 3, p. 5498. MOTTA, Elias de Oliveira. Disposições Constitucionais vigentes sobre educação. In: ______. Direito educacional e educação no século XXl. Brasília: Unesco, 1997. p. 153-210. b) Capítulo ou parte de livro de autoria diferente do livro como um todo: CASTRO JUNIOR, S.; SILVA, J. Direito Administrativo. In: MOURA, C. Direito após a nova constituição. 31. ed. rev. atual. São Paulo: Saraiva, 2001. cap. 2, p. 41-56. SOUZA JÚNIOR, Marcos Antonio et al. Lucro passível de distribuição. In: MARTINS, Eliseu (Org.). Avaliação de Empresas: da mensuração contábil à econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001. p. 135-185. 49 c) Artigo de Revista: AMORIN, Ricardo. Democracia emergente. Veja, São Paulo, n. 35, p. 50-52, ago. 2000. FERNANDES, Jorge Ulisses Jacob. A terceirização no serviço público. Consulex, Brasília, v. 1, n. 38, p. 50-53, fev. 2000. GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997. TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex - Revista Jurídica, Brasília, ano 1, n. 1, p. 18-23, fev. 1997. MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo enla filosofía de la cultura. Revista latinoamericana de filosofía, Bueno Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998. OS SETENTA ANOS de Anísio Teixeira. Revista brasileira de estudos pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 53, n. 118, p. 334-51, abr./jun. 1970. d) Artigo de Jornal Diário com autor: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. SUASSUNA, Ariano. Sociologia e filosofia da cultura. Folha de São Paulo, 8 set. 2000. Folha Ilustrada, p. 8. e) Artigo de Jornal Diário sem autor: MILHO transgênico na mesa. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 14 set. 2000. Economia, p. 13. SÃO PAULO ajuda pesquisas com biblioteca de medicina. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26/27 abr. 1970.1º caderno, p. 35, c. 3. 4.4.5 Como referenciar documentos publicados em meio eletrônico a) Artigo de Revista: SILVA, M. N. L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.html>. Acesso em: 28 nov. 1998. RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponível em: <http://www.datavenia.inf.br/frameartig.html>. Acesso em: 10 set. 1998. 50 b) Matéria de Jornal Assinada: SILVA, I. G. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http;//www.providafamilia.org/pena_mortenascituro.html>. Acesso em: 19 set. 1998. c) Evento: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.html>. Acesso em: 21 jan. 1997. SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da Qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: AFPe, 1996. Disponível em: <http://www.Propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10. 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD. 4.4.6 Como referenciar documentos jurídicos a) Constituição Federal: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. b) Emenda Constitucional: BRASIL. Constituição (1988). Emenda Constitucional n.º 9, de 9 de Novembro de 1995. Da nova redação ao art. 177 da Constituição Federal alterando e inserindo parágrafos. Lex-Coletânea de Legislação e Jurisprudência: legislação federal e marginalia, São Paulo, v. 59, p. 1996, out./dez. 1995. c) Medida Provisória: BRASIL. Medida provisória n.º 1.569-9, de 11 de dezembro de 1997. Estabelece multa em operações de importância, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 14 dez. 1997. Seção 1, p. 29514. d) Decreto: SÃO PAULO (Estado). Decreto n.º 1.569-9, de 20 de janeiro de 1998. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas de órgãos da Administração direta e das autarquias do Estado e dá providências Correlatas. Lex-Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998. 51 e) Resolução do Senado: BRASIL. Congresso. Senado Federal. Resolução n.º 17, de 1991. Autoriza o Desbloqueio de Letras Financeiras do Tesouro do Estado do Rio Grande do Sul, através de revogação do parágrafo 2º, do artigo 1º da Resolução n.º 72, de 1990. Coleção de leis da República Federativa do Brasil, Brasília, v. 183, p. 11561157, mai/jun. 1991. f) Consolidação de Leis: BRASIL. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-lei n.º 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Lex- Coletânea de Legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento g) Código: BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. 4.4.7 Como referenciar ilustrações Podem-se indicar as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il.; para ilustrações coloridas, usar il. color. Exemplos: CESAR, A. M. A bala e a mitra. Recife: Bagaço, 1994. 267 p., il. AZEVEDO, Marta R. de. Viva vida: estudos sociais, 4.ed. São Paulo: FTD, 1994. 194 p., il. color. BATISTA, Z.; BATISTA, N. O foguete do Guido. Ilustrações de Marilda Castanha. São Paulo: Ed. do Brasil, 1992. 15 p., principalmente il. color. CHUEIRE, C. Marca angelical. Ilustração Luciane Fadel. Petrópolis:Vozes, 1994. 18 p., somente il. ISBN 85-326-1087-0. 52 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O que foi disposto neste trabalho não pretendeu esgotar o assunto e a problemática que o envolve. Ao contrário, espera-se que as considerações feitas sirvam de subsídio para o aperfeiçoamento das políticas e práticas dos trabalhos acadêmico-científicos da FMG, de modo que tanto o discente quanto o docente e a faculdade possam ganhar com o aprendizado e alavancar seu sucesso ao longo do tempo. Nesse sentido, é importante assinalar que toda e qualquer contribuição crítica é fortemente recomendada, para que se possa construir uma faculdade de excelência, que forneça e prepare os melhores profissionais para o mercado e para a sociedade. 53 REFERÊNCIAS ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: informação e documentação – publicação periódica científica impressa apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, maio 2003. ______.NBR 6022: informação e documentação - artigo em publicação periódica científica impressa – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, maio 2003. ______. NBR 6023: informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, ago. 2002. ______. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento escrito - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, abr. 2012. ______. NBR 6027: informação e documentação - sumário - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, dez. 2012. ______. NBR 6028: informação e documentação - resumo - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, nov. 2003. ______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, ago. 2002. ______. NBR 10719: apresentação de relatórios técnicos-científicos. Rio de Janeiro: ABNT, jun. 2011. ______. NBR 14724: Informação e documentação - trabalhos acadêmicos apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, abr. 2011. ______. NBR 15437: Informação e documentação - pôsteres técnicos e científicos Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, nov. 2006. ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. BRASIL. Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1992. Regulamenta a Lei Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de 2º grau regular e supletivo, nos limites que especifica e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 19 ago. 1982. ______. Lei nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977. Dispõe sobre os estágios de estudantes de ensino superior e de ensino profissionalizante do 2º Grau e Supletivo e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, 09 dez. 1977. ______. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República. Gilmar Ferreira Mendes et al. Brasília: Presidência da República, 1991. 54 CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. São Paulo: EDUSP, 1991. CYRANKA, Lúcia Furtado de Mendonça; SOUZA, Vânia Pinheiro de. Orientações para normalização de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Juiz de Fora: EDUFJF, 1998. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. FACULDADE METODISTA GRANBERY.Projeto Pedagógico Institucional - PPI, Juiz de Fora: FMG, 2006. FRANÇA, Júnia Lessa et al. Manual para normalização de publicações técnicocientíficas. 2. ed. Belo Horizonte: EDUFMG, 1992. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 44. ed. São Paulo: Cortez, 2003. GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1986. IBGE. Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. IGREJA METODISTA DO BRASIL. Cânones da Igreja Metodista: Diretrizes para a Educação na Igreja Metodista. 2002. ______. Cânones da Igreja Metodista: Plano para a vida e missão. 2002. INEP - INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS. Diretrizes curriculares: propostas das comissões do exame nacional de cursos. Brasília: INEP, 1998. LUFT, Celso Pedro. Novo manual de português. 9. ed. Rio de Janeiro: Globo, l989. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 7. ed. São Paulo: Altas, 2006. . ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio do curso de administração: guia para pesquisas, projetos, estágios e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 1996. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 55 SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena da. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. Petrópolis: Vozes, 2007. UFPR - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de bibliotecas. Normas para apresentação de documentos científicos. v. 10, Curitiba: 2001. ______. Biblioteca central. Normas para apresentação de trabalhos. 5. ed. Curitiba: EDUFPR, 1995. Parte 3: Relatórios. ______. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 4. ed. Curitiba: EDUFPR, 1994. Parte 7: Citações e Nota de Rodapé. 56 APÊNDICES De acordo com a NBR14724:2011, é elemento opcional. Cada um deve ser precedido da palavra APÊNDICE, identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. 57 APÊNDICE A - MODELO DE CAPA FACULDADE METODISTA GRANBERY - FMG CURSO DE ________________ (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado, espaço simples entre linhas) NOME DO(A) ALUNO(A) (Letras maiúsculas, tamanho 12, sem negrito, centralizado) TÍTULO DO TRABALHO (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado, espaço simples entre linhas) CIDADE ANO 58 APÊNDICE B - MODELO DE FOLHA DE ROSTO NOME DO (A) ALUNO (A) (Letras maiúsculas, tamanho 12, sem negrito, centralizado) TÍTULO DO TRABALHO (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado, espaço simples entre linhas) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel (Licenciado em _____________________________pela Faculdade Metodista Granbery. (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, com recuo de parágrafo a partir do centro da página, espaço simples entre linhas) ORIENTADOR(A): PROFESSOR(A) (Idem ao anterior com Letras maiúsculas) CIDADE ANO 59 APÊNDICE C - MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO NOME DO (A) ALUNO (A) (Letras maiúsculas, tamanho 12, sem negrito, centralizado) TÍTULO DO TRABALHO (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado, espaço simples entre linhas) Trabalho de Conclusão de Curso (ou monografia para especialização) apresentado como requisito para obtenção do grau de Bacharel (Licenciado) em _____________ pela Faculdade Metodista Granbery. (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, justificado) Juiz de Fora, de de (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, centralizado) Professor(a) (nome completo e titulação) - Orientador(a) Instituição a que pertence Professor (a) (nome completo e titulação) - Examinador (a) Instituição a que pertence Professor (a) ou convidado (nome completo e titulação) - Examinador (a) Instituição a que pertence 60 APÊNDICE D - MODELO DA FOLHA DE DEDICATÓRIA Exemplo A você, (nome), que contribuiu de modo todo especial para a realização deste trabalho. (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, com recuo de parágrafo a partir do centro da página e espaço simples entre linhas) 61 APÊNDICE E - MODELO DE FOLHA DE AGRADECIMENTOS AGRADECIMENTOS (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado) 1 espaço de 1,5 linha A meus pais pelo apoio total e irrestrito. A todos aqueles que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho. (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, justificado) Obs.: recomenda-se que os agradecimentos não ultrapassem uma página. 62 APÊNDICE F - MODELO DA FOLHA DE EPÍGRAFE "As coisas que queremos e parecem impossíveis só podem ser conseguidas com uma teimosia pacífica." Mahatma Ghandi (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, com recuo de parágrafo a partir do centro da página e espaço simples entre linhas) 63 APÊNDICE G - MODELO DE RESUMO RESUMO (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado) 1 espaço de 1,5 linha O presente trabalho apresenta as principais características da empresa (razão social) e discute suas principais operações na área de recursos humanos. Foi possível constatar que uma série de mudanças pode ser implementada desde que a direção da empresa se comprometa com os resultados desejados. Por fim, são apresentadas algumas sugestões para a empresa e para os futuros estagiários. (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, texto cursivo e justificado sem recuo de parágrafo) Obs.: As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, seguidas pela expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto, de acordo com a NBR 6028: 2003. Exemplo: Palavras-chave: Empresa. Recursos humanos. Mudanças. Resultados. 64 APÊNDICE H - MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE ILUSTRAÇÕES (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado) 1 espaço de 1,5 linha Figura 1 - Modelo de análise .................................................................. .... 11 Figura 2 - Modelo simplificado de análise ........................................... .... 32 Figura 3 - Organograma da Empresa.................................................... .... 43 Figura 4 - Raízes do Capital Intelectual .............................................. .... 46 Figura 5 - Fluxograma do processo de trabalho ................................... .... 55 Figura 6 - Modelo de fluxograma ........................................................... .... 66 (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, alinhamento à esquerda) 65 APÊNDICE I - MODELO DE LISTA DE TABELAS LISTA DE TABELAS (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado) 1 espaço de 1,5 linha Tabela 1 - Histórico da publicação internacional de artigos sobre BS .... C38 Tabela 2 - Itens pesquisados no bloco Direcionamento da TI ..................... 43 Tabela 3 - Critérios de Excelência da FPNQ – Principais indicadores..... 49 Tabela 4 - Correspondência entre população definida e amostra estudada54 (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, alinhamento à esquerda) 66 APÊNDICE J - MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado) 1 espaço de 1,5 linha CBMERJ Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro CEO ChiefExecutive Officer (Diretor-Presidente ou Diretor Executivo) FCS Fatores Críticos do Sucesso FPNQ Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (Letras minúsculas, tamanho 12, sem negrito, alinhamento à esquerda) 67 APÊNDICE K - MODELO DE SUMÁRIO SUMÁRIO (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado) 1 espaço de 1,5 linha 1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................10 2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ....................................................... 12 2.1 Estrutura da empresa .............................................................................................15 2.2 Estrutura do setor....................................................................................................18 3 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................. 20 4 A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS NA EMPRESA .................... 25 4.1 Recrutamento ..................................................................................................................... 27 4.2 Seleção ........................................................................................................................... 30 4.3 Avaliação de desempenho ................................................................................34 4.4 Treinamento e desenvolvimento ..........................................................................39 5 SUGESTÕES.........................................................................................................41 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................ 45 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 47 ANEXOS .......................................................................................................................... 49 ANEXO A - Ficha de cadastro de funcionário .............................................. 50 ANEXO B - Avaliação de desempenho.............................................................51 CAPÍTULOS (Letras Maiúsculas, tamanho 12, negrito, alinhamento à esquerda, primeira letra alinhada à primeira letra da maior seção) TÓPICOS (Apenas inicial maiúscula, tamanho 12, negrito, alinhamento à esquerda, primeira letra alinhada à primeira letra da maior seção) 68 APÊNDICE L - MODELO DE REFERÊNCIAS REFERÊNCIAS (Letras maiúsculas, tamanho 12, negrito, centralizado, 1 espaço simples entre linhas) CYRANKA, Lúcia Furtado de Mendonça; SOUZA, Vânia Pinheiro de. Orientações para normalização de trabalhos acadêmicos. 3. ed. Juiz de Fora: EDUFJF, 1998. MARTINS, Petônio Garcia; LAUGENI, Fernando Piero. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2000. (Letras tamanho 12, alinhamento à esquerda, espaço simples entre linhas. Para outras orientações, verificar normas da ABNT NBR 6023:2002). 69 APÊNDICE M - MODELO DE APÊNDICES OU ANEXOS APÊNDICE (ou) ANEXO A - Requisição para compra (A palavra apêndice ou anexo deverá ser escrita com letras maiúsculas, seguida das letras do alfabeto, também maiúsculas, travessão e pelo respectivo título, sendo só a primeira letra minúscula, tudo em tamanho 12, negrito, centralizado) 1 espaço de 1,5 linha Obs.: Se existir mais de um apêndice ou anexo, uma página com a palavra APÊNDICES ou ANEXOS, em letras maiúsculas, tamanho 12, centralizada e escrita no meio da página deverá precedê-los. 70 APÊNDICE N - DISPOSIÇÃO DAS FOLHAS NO TRABALHO CAPA Esquema 1 – Estrutura do trabalho acadêmico NÃO CONTADA Parte externa Capa (obrigatório) Lombada (opcional) E NÃO NUMERADA CONTADAS MAS NÃO NUMERADAS (da folha de rosto até o sumário) Elementos pré-textuais Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (opcional) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Lista de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) Parte interna Elementos textuais Elementos pós-textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice (opcional) Anexo (opcional) Índice (opcional) Figura 1 – Estrutura do Trabalho Acadêmico CONTADAS E NUMERADAS (da introdução até os anexos) 71 APÊNDICE O – RESUMO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS DO TRABALHO ITEM CARACTERÍSTICA Em formato A4 (21 cm x 29,7cm); 1 Tamanho da página 2 Tipo da fonte 3 Tamanho da fonte 4 Citação 4.1 Citação direta 4.2 Citações indiretas Times New Roman ou Arial OBSERVAÇÕES Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Se impresso, utilizar papel branco ou reciclado. Incluindo capítulos (seções primárias), tópicos (seções secundárias) e subtópicos (seções terciárias). Para trabalhos separados em seções até a terciária. A ABNT sugere trabalhos até a seção quinária. Capítulos (seções primárias): 12, maiúsculas e em negrito. Ex.: 1 INTRODUÇÃO - tópicos (seções secundárias): 12, só a primeira letra maiúscula e em negrito. Ex.: 3.1 Recrutamento - subtópicos (seções terciárias): 12, só a primeira maiúscula e sem negrito. - Caso haja uma seção quaternária: 12, a primeira letra maiúscula e em itálico. Ex.: 3.1.1 Seleção - Menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte; - Podem ser: diretas ou indiretas. Curtas: - até 3 linhas; - entre aspas duplas (não se esquecer de acrescentar a fonte da citação). Regida pela ABNT NBR 10520 (2002) Longas: - mais de 3 linhas; - devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado (tamanho 11) sem aspas; - antes e depois da citação deverá existir um espaço entre linhas de 1,5 linha, exceto quando iniciar uma página. Neste caso haverá espaço somente depois da citação; - usa-se espaço simples entre linhas nas citações. Transcrição livre do texto do autor consultado. Ex.: 3.1.1.1 Seleção Exemplo: No texto Conscientização, Freire (1980, p. 27), afirma que “Se os homens, como seres que atuam, continuam aderindo a um mundo ‘feito’ ver-se-ão submersos numa nova obscuridade.” Exemplo: Freire (1980, p.28) enfocando a estrutura desumanizante defende: [...] que o anúncio não é anúncio de um anteprojeto, porque é na práxis histórica que o anteprojeto se torna projeto; na minha biblioteca tenho um anteprojeto que se faz projeto por meio da práxis e não por meio do blábláblá... Exemplo: O título deve ser claro, curto e representativo do assunto de que trata a publicação, caso o editor tenha conhecimento de outra publicação de mesmo título, deve adicionar algum elemento para facilitar a distinção das duas 72 5 Regras gerais de apresentação de autor - Deve aparecer no corpo do texto, utilizando-se o sobrenome do autor em letras maiúsculas/minúscula seguido de vírgula, espaço, ano da publicação, espaço, a letra (p) seguida de ponto, espaço e o número da página, quando se tratar de citação literal; - os autores devem ser citados, mesmo se a citação não for literal, isto é, mesmo que suas ideias sejam resumidas pelo(a) aluno(a), deverá haver referência ao autor. publicações (CASTRO JÚNIOR, 2003). Exemplos 1 Segundo Motta (1995, p. 45), a administração “[...] deve ser encarada [...]”. 2 “Mas todas elas mantêm alguns traços fundamentais de [...]” (PINHO, 1978, p. 61). 3“[...] caso o editor tenha conhecimento de outra publicação de mesmo título, deve adicionar algum elemento para facilitar a distinção das duas publicações” (CASTRO JÚNIOR, 2003). Ex.: “[...] a qualidade do trabalho acadêmico [...]” 6 Supressões - Suprimir é eliminar parte do texto de um autor. Pode ser no início e ou final do texto; - na supressão usar os seguintes símbolos: [...]. 7 Contagem paginação - As páginas são contadas desde a página de rosto, incluindo-se as referências, apêndices e anexos; - as páginas são numeradas a partir do texto principal (Introdução), sendo que cada capítulo inicia uma página nova. A numeração deve ficar alinhada no canto superior direito, usando números de tipo 11. - Os capítulos devem ser numerados sequencialmente, com números arábicos, sem nenhum sinal antes ou após o mesmo; - as referências, os apêndices e os anexos (se existirem), não devem ser numerados e se colocam centralizados. - As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. - Capítulos, tópicos e subtópicos, devem ficar alinhados à esquerda. Exemplo 1 INTRODUÇÃO 2 MARCO TEÓRICO 2.1 Pontos fortes 2.1.1 Localização REFERÊNCIAS - Margens superior e esquerda, 3 cm; - Margens inferior e direita, 2 cm. - Para trabalhos impressos em anverso e verso, tem-se o verso com direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm. Um TAB equivalente a 2 cm da margem esquerda. - Dois TABs equivalente a 4 cm da margem esquerda para citação com mais de 3 linhas. Notas explicativas - Servem para abordar pontos que não devem ser incluídos no texto para não sobrecarregá-lo; - a numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte; - não se inicia a numeração a Word � Formatar � Tabulação � Tabulação padrão 2 cm � 8 Numeração capítulos e de 9 Margens 10 Parágrafos 11 Nota de rodapé: são as que aparecem ao pé das páginas em que são mencionadas. Exemplo No texto Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar 2 ou vinculação profissional. 2 No rodapé da página Sobre essa opção dramática, ver 73 12 entrelinhas Espaços 13 Linguagem 14 Alinhamentos 15 Estrutura 16 Introdução e conclusão, considerações finais(ou sugestão ou críticas) cadapágina. também Morice (1996, p. 269-290). Notas de referência - A numeração das notas de referência é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte; - não se inicia a numeração a cada página. - As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Todo o corpo do texto deve ser escrito com espaço entre linhas de 1,5 linha, exceto os itens abaixo, que devem ser escritos em espaço simples: 1º) citações longas com mais de 3 linhas; 2º) notas de rodapé; 3º) referências; 4º) legendas das ilustrações e tabelas; 5º) natureza do trabalho; 6º) objetivo do trabalho; 7º) dedicatória e epígrafe; 8º) tabelas. Exemplo Quando for a primeira citação, deve ter sua referência completa: No rodapé da página Um trabalho acadêmico ou científico deve possuir as seguintes características: 1º) precisão; 2º) objetividade; 3º) clareza; 4º) simplicidade; 5º) coerência; 6º) ordem; 7º) imparcialidade. Todo o texto deverá ser justificado. Ver página 58 apêndice N das normas. Na introdução e conclusão ou considerações finais (ou sugestões ou críticas) de trabalhos acadêmicos, não é aconselhável fazer citações. 5 FARIA, José Eduardo (Org.) Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994. Exemplo As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada,utilizando as seguintes expressões, abreviadas quando for o caso: No rodapé da página 8 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9. 9 Idem, 2000, p. 19. - Os títulos devem começar na parte superior da folha e ser separados do texto que os sucede por um espaço de 1,5 linha. - Títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título. Da mesma forma, os tópicos e subtópicos devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por um espaço de 1,5 linha. - não existe espaço entre parágrafos domesmo tópico ou subtópico.. Não se admitem rasuras ou falhas de impressão de qualquer natureza, exceto em casos especiais (fotos copiadas ou escaneadas ou imagens originalmente com defeito etc.). Exceção será feita às referências, que deverão ser alinhadas à esquerda. - Ordem das folhas que compõem o trabalho; - ver também os modelos. Lembre-se de que essas colocações são suas e não de outras pessoas. 74 17 Utilização de aspas duplas, itálico, sublinhado ou negrito e como usar as siglas. 18 Números 19 Figuras e tabelas - Usar aspas duplas apenas para citação direta; - usar itálico apenas para palavras em outro idioma (exceto nomes próprios, nome de empresas...); - para destacar palavras ou textos,usar sublinhado ou negrito; - no caso de siglas, escreva o significado e logo à frente, entre parênteses, coloque a sigla equivalente. Daí em diante só utilize a sigla; - uma lista de siglas deverá ser feita. Exemplos - Segundo Motta (1995, p. 45), a administração “[...] deve ser encarada [...]”. - Na Administração de Marketing utilizamos termos em outros idiomas. - O que se pretendia era destacar o seu perfil. - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Todos os números, salvo exceções (data, porcentagem, Lei, Decreto-Lei, Medida provisória), devem ser escritos por extenso. Exemplos - Na edição do dia 11 de abril de 2004, a revista [...] - A Lei Federal n.º 5764 de 16 de dezembro de 1971, define [...] Apenas 2% dos cadastramentos estão [...] - Mais de vinte alunos são [...] - As tabelas e as figuras devem ser numeradas e possuir título; - nas tabelas, os títulos devem ser colocados imediatamente antes da tabela e centralizados; - nas figuras, os títulos devem ser colocados imediatamente após a figura e centralizados. - após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada. Tanto as tabelas como as figuras devem ser, obrigatoriamente, referenciadas no texto antes de sua aparição; as tabelas devem digitadas com espaço simples entre linhas; as tabelas devem ficar centralizadas na página.