PREFEITURA MUNICIPAL DE SABARÁ INSTITUTO DE ESTUDOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL PLHIS SABARÁ RELATÓRIO DOS TRABALHOS DE PESQUISA DE CAMPO Setembro/2011 EQUIPE TÉCNICA CONSULTORIA - IEDS COORDENAÇÃO TÉCNICA GERAL MARIA APARECIDA SEABRA DE CARVALHO CAMBRAIA – ARQUITETA URBANISTA COORDENAÇÃO DE PROJETO MARIA DE LUJAN SEABRA DE CARVALHO COSTA – GEÓGRAFA COORDENAÇÃO DE EQUIPES DE LEITURAS TÉCNICA E COMUNITÁRIA ANDRÉA DE CARVALHO ALVIM – ANALISTA DE SOCIOECONOMIA PAULO HENRIQUE ALONSO – ARQUITETO URBANISTA COORDENADORES DE PESQUISA - LEITURA TÉCNICA BERNARDO CAPUTE – ARQUITETO URBANISTA GLAUCO UMBELINO – GEÓGRAFO DEMÓGRAFO E GEOPROCESSADOR GUILHERME MACIEL ARAÚJO – ARQUITETO URBANISTA HELENA DOABELA PEREIRA – ADVOGADO MARIA LÚCIA PRADO COSTA – HISTORIADORA PAULO HENRIQUE ALONSO – ARQUITETO URBANISTA COORDENADORES SOCIAIS – TRABALHO TÉCNICO SOCIAL E LEITURA COMUNITÁRIA ANDREA DE CARVALHO ALVIM – ANALISTA DE SOCIOECONOMIA FELIPE CASTELO BRANCO – GEÓGRAFO E ECONOMISTA JOÃO LUIZ DE CARVALHO CAMBRAIA – ADMINISTRADOR MARIA CRISTINA ANDRADE AIRES – ANALISTA DE SOCIOECONOMIA EQUIPE DE APOIO MOBILIZADORES ANA PAULA DE MELO ALBUQUERQUE CAMILA RODRIGUES DE OLIVEIRA MARIANA OLIVEIRA BARATA DINIZ FELIPE TADEU LINHARES DE OLIVEIRA GUILHERME DE CARVALHO ALVIM ISABEL SOUZA BANDEIRA DE MATTOS MARINA MARTINS ARAÚJO RODRIGO ALVES DE AZEVEDO SILAS GOMES SILVA PESQUISADORES ANA CAROLINA RIVETTI. CAMILA RODRIGUES DE OLIVEIRA DÉLCIA MARIA DELARETTI MARINA MARTINS ARAÚJO COLABORADORES DIEGO RODRIGUES MACEDO – PROFESSOR CAPACITADOR EM GEOPROCESSAMENTO FRANCISCO PRADO COSTA – DIGITADOR ARLETE SOARES DE OLIVEIRA - SECRETARIA APRESENTAÇÃO O presente documento contém o Relatório dos Trabalhos de Pesquisa de Campo, que corresponde ao Produto 2.1 da elaboração do Plano Local de Habitação de Interesse Social do município de Sabará, Minas Gerais (PLHIS Sabará), redigido pela consultoria contratada, para atendimento da Etapa 2.1 dos trabalhos. O objeto precípuo do PLHIS é criar e detalhar a política habitacional municipal para a população de baixa renda. O PLHIS também pretende consolidar o planejamento da ação municipal referente à questão habitacional num determinado prazo, considerando os instrumentos locais do ciclo de gestão orçamentário-financeiro, assim como os objetivos gerais, metas, prioridades, estratégias e instrumentos, observando as Resoluções emanadas pelo Conselho de Habitação de Sabará. A primeira Etapa dos trabalhos do PLHIS compreendeu a preparação da Proposta Metodológica e a segunda Etapa corresponde à execução do Diagnóstico Técnico e Comunitário. Este Relatório explicita as atividades executadas para elaboração do referido Diagnóstico Integrado, tendo como referência as condições específicas do município detalhadas no Termo de Referência. I. Introdução O Relatório dos Trabalhos de Pesquisa de Campo foi elaborado pela equipe da Consultoria do Instituto de Estudos do Desenvolvimento Sustentável (IEDS). Ele descreve a execução da pesquisa de dados primários – pesquisa de campo – e secundários – bibliográficas, cartográficas, cartoriais, assim como aquela feita nas demais fontes de dados; o levantamento e sistematização de informações estratégicas para o campo temático do diagnóstico habitacional de Sabará; a realização da 1ª Oficina em 11 (onze) regiões municipais para obtenção da Leitura Comunitária, que expressa a visão da população sobre a situação da habitação irregular em Sabará; e a redação e entrega do presente Relatório. Cada tema foi abordado de acordo com métodos próprios, de acordo com o item 4 da Proposta Metodológica para execução do PLHIS. Foram realizadas reuniões de acompanhamento e para ajustes entre a coordenação do PLHIS e a Secretaria Municipal de Planejamento, assim como reuniões internas de equipe do PLHIS visando ao nivelamento de informações (09/05/2011, 31/05/2011, 07/06/2011 e 27/08/2011) e com a Equipe Técnica Municipal (ETM), autoridades da Prefeitura Municipal e do Conselho de Habitação e os Administradores Regionais em 17 de junho, em Sabará, para debater o apoio necessário para a execução dos levantamentos de campos e a mobilização para o Trabalho Técnico Social. II. Pesquisa sobre o Processo de Ocupação do Município A pesquisa sobre o processo histórico de ocupação do território do município iniciou-se pela prospecção da literatura disponível sobre o tema junto à Prefeitura; na biblioteca da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Biblioteca Pública Estadual Luis de Bessa (BH). O foco não era a história de Sabará em sentido amplo, mas sim, e especificamente, a expansão do tecido urbano do município. Por tratar-se de um município com 300 anos de história consolidada como núcleo urbano, e com uma rica e vasta bibliografia, privilegiou-se a documentação produzida pelo Poder Público sobre o tema da expansão da malha urbana. Para tanto foram utilizadas produções interdisciplinares da agência PLAMBEL – Planejamento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, dos anos 80 até meados de 90, e da Prefeitura Municipal de Sabará, de 2009. E ainda fontes auxiliares para consolidar ou atualizar determinadas informações, como por exemplo, jornais e consultas a alguns servidores da Prefeitura, ao Tribunal Regional Eleitoral, etc. Foram ainda selecionadas algumas fotografias e cartografia que auxiliassem a compreensão do tema. O texto preliminar foi apresentado aos demais técnicos da equipe e ainda ao Secretário Municipal de Cultura do município, Sérgio Alexandre Silva, para suas considerações. Na reunião de 17 de junho, em Sabará, ficou acertado o apoio dos Administradores Regionais à pesquisa de história oral a ser feita com os moradores mais antigos das áreas de estudo – etapa já prevista no planejamento prévio deste estudo. Para a realização de tal atividade, foi elaborado um questionário de 10 questões fechadas (Anexo 1). Pesquisadores foram selecionados e treinados e as entrevistas foram realizadas entre os dias 5 e 14 de julho de 2011. Os dados pesquisados in loco foram tabulados. Durante a reunião da equipe de 27/08/2011 ficou estabelecida a necessidade de uma pesquisa complementar junto ao setor de Cadastro da Prefeitura Municipal e ao Cartório de Registro de Bens Imóveis de Sabará para levantar a situação legal dos bairros pesquisados. Em 31/08/2011, o Sr. Walter Helvécio Gomes do setor de Cadastro da Prefeitura foi entrevistado e, então decidiu-se encaminhar ofício ao Cartório mencionado para atualização dos dados apresentados em certidão de 1982. Nesta mesma data foi realizada uma entrevista com o Secretário de Cultura, Sérgio Alexandre Silva, para dirimir algumas sobre a contextualização histórica da mancha urbana de Sabará. III. Marcos Regulatórios Foi realizada a pesquisa das legislações municipais de Sabará relacionadas à questão urbana e habitacional, permitindo executar a análise do corpo de normas na perspectiva do direito à cidade e da garantia do acesso à moradia digna especialmente para a população de baixa renda. A mencionada análise será feita à luz da Constituição Federal, do Estatuto da Cidade, da Lei Federal de Parcelamento do Solo e demais legislações urbanísticas federais e estaduais relacionadas à questão habitacional a adequação da legislação municipal às exigências da Lei Federal que institui o Sistema Nacional de Habitação Social de Interesse Social, assim como às exigências da Lei Federal que criou o Programa de apoio e financiamento habitacional chamado Minha Casa, Minha Vida e dispõe sobre a regularização fundiária de assentamentos urbanos. Para tanto, foi feita pesquisa bibliográfica, que também permitiu executar um breve histórico da institucionalização do direito à moradia no ordenamento jurídico brasileiro. IV. Análise das Capacidades Administrativas Os indicadores da capacidade administrativa municipal, quanto à gestão de uma política habitacional de interesse social são a existência de: i) órgão específico para implementação de política habitacional; ii) cadastro de famílias interessadas em programas habitacionais; iii) consórcio intermunicipal que atue na área de habitação; iv) conselho municipal de habitação; v) fundo municipal especial na área de habitação. A pesquisa destes dados foi feita junto à Secretaria Municipal de Planejamento e à sua Gerência de Convênios, assim como junto à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Para incrementar a análise, foram feitas entrevistas com os gestores das Secretarias Municipais de Planejamento, Obras, Meio Ambiente, Desenvolvimento Social, Fazenda e Procuradoria Geral, assim como com o Gerente de Convênios, conforme se segue: Secretaria Municipal de Planejamento - Titular: Carmen Teresa Lopes Alves, em 12/05/2011; Secretaria Municipal da Fazenda - Titular: Alexandre Moks do Carmo, em 20/05/2011; Procuradoria Municipal do Município - Titular: Ítalo Henrique da Silva, em 20/05/2011; Gerência de Convênios - Titular: Giordano Bueno Hoehne Goulart, em 20/05/2011; Secretaria Municipal de Meio Ambiente - Titular: Júnia Sibele da Cunha, em 20/05/2011; Secretaria Municipal de Obras - Titular: Ubirajara Rosa da Silva, em 16/06/2011; Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social – Titular: Kelly Alcilene Cardozo, em 26/08/2011. Também foram entrevistados os Administradores das 7 (sete) Regionais, de acordo com a seguinte ordem: Administrador Regional do Ana Lucia: Ronnel Von Fraga de Almeida, em 25/05/2011; Administrador Regional de Fátima: Hélio Miranda Costa, em 25/05/2011; Administrador Regional de Borges: Jorge Antônio Barbosa, em 25/05/2011; Administrador Regional de Roça Grande: Gilberto Ferreira, em 25/05/2011; Pela Administração Regional da Sede: Elias Eduardo Magalhães, em 25/05/2011; Administrador Regional de General Carneiro: José Roberto Fernandes, em 16/06/2011; Administrador Regional de Ravena: Ari Pedro Siqueira, em 12/07/2011. V. Estudos Demográficos O levantamento dos dados básicos que serão utilizados para a projeção demográfica a ser desenvolvida neste trabalho envolveu o levantamento das informações censitárias existentes para Sabará em 1991, 2000 e 2010; a compatibilização das informações censitárias, permitindo a análise temporal das informações; o cálculo das funções de fecundidade, mortalidade e migração obtidas nos dados censitários, para servir de insumo para a projeção populacional; o cálculo da taxa de ocupação domiciliar e vacância municipal, para servir de insumo para a projeção domiciliar e a criação dos horizontes temporais das projeções junto à equipe, que definiu as projeções para 2015, 2020, 2025 e 2030. VI. Leitura Técnica Antes das pesquisas de campo, foram realizadas uma série de reuniões de trabalho com a equipe composta pelos arquitetos Bernardo Nogueira Capute, Guilherme Maciel Araújo, Paulo Henrique Alonso e pela geógrafa Cristiana Guimarães Alves com o objetivo de preparar material para campo. Estes encontros ocorreram durante o mês de maio de 2011, uma vez por semana, sempre às quartas-feiras, entre 14:00 e 18:00 horas, onde cada técnico se responsabilizava em produzir determinado material acordado nas reuniões. Estes trabalhos consistiram em: nivelar os conceitos da proposta metodológica entre os membros da equipe e planejar o desenvolvimento dos trabalhos; identificar e mapear os possíveis assentamentos precários do município a serem vistoriados em campo conforme os dados disponíveis, ou seja, os setores subnormais (IBGE, 2000); os setores precários (CEM/CEBRAP) e as AEIS do Plano Diretor de 2008; elaborar ficha-base para coleta e sistematização dos dados observados em campo para posterior análise (Anexo 2); delimitar previamente cada assentamento precário em imagem de satélite (Google Earth) e inserir na ficha a imagem, para auxiliar nas orientações da visita de campo; elaborar ficha da Oferta Habitacional para entrevista aos técnicos da Prefeitura; compilar todo o material de suporte para a pesquisa de campo (mapas e fichas). Foram identificados, preliminarmente, 22 assentamentos, classificados como precários, agrupados em poligonais, subdivididas conforme as Regionais Administrativas do município e que, depois de vistorias de campo, seriam ratificadas ou retificadas observando os critérios e conceitos da Proposta Metodológica do Plano. Esses assentamentos estão listados na Tabela 1 a seguir e mapeados no Anexo 3. TABELA 1 ASSENTAMENTOS PRELIMINARMENTE MAPEADOS ANTES DA VISITA DE CAMPO REGIONAL/ÁREA Nº IDENTIFICAÇÂO NO MAPA NOME DO ASSENTAMENTO ANA LÚCIA 1 Novo Alvorada BORGES 2 Jardim dos Borges FÁTIMA 3 Nossa Senhora de Fátima 4 Nações Unidas Itacolomi N. S. Conceição Vila Alto São José Vila São José GENERAL CARNEIRO 5 Vila Eugênio Rossi Vila Santa Rita Val Paraíso Vila S. Sebastião Varzea do Moinho ROÇA GRANDE 6 Vila Rica 7 Alto Bonito (Castanheiras) 8 Vila dos Coqueiros 9 Rosário 10 Vila Santo Antônio 11 SEDE (1) Santana Santo Antônio 12 Sem nome no mapa 13 Caieiras 14 São Francisco 15 Córrego da Ilha 16 Campo de Santo Antônio 17 Cabral Mangabeiras 18 19 SEDE(2) Mangueiras Vila Michel Fogo Apagou Adelmolândia 20 Morro da Cruz SEDE (3) 21 Pompéu RAVENA 22 Ravena Em 17 de junho de 2011, foi feita uma reunião na Prefeitura de Sabará entre a equipe de coordenadores do PLHIS e os administradores regionais para ratificar e ou retificar as poligonais definidas preliminarmente e agendar as visitas de campo, que foram realizadas seguindo o cronograma apresentado na Tabela 2. TABELA 2 CRONOGRAMA DE VISITAS DE CAMPO DATA 5 e 6/jul/2011 terça e quarta-feira 7/jul/2011 quinta-feira 8/jul/2011 sexta-feira 11 a 14/jul/2011 segunda a quinta-feira ASSENTAMENTOS/REGIONAIS VISTORIADAS EQUIPE Assentamentos da Regional de Fátima Bernardo Capute Guilherme Araújo Assentamentos da Regional da Sede Cristiana Guimarães Paulo Alonso Assentamentos da Regional da Sede Cristiana Guimarães Paulo Alonso Assentamentos da Regional de Ana Lúcia Bernardo Capute Guilherme Araújo Assentamentos da Regional de Borges Bernardo Capute Guilherme Araújo Assentamento de Castanheiras pertencente à Regional de General Carneiro Cristiana Guimarães Paulo Alonso Assentamentos da Regional de General Carneiro Bernardo Capute Guilherme Araújo Assentamentos de Regional de Roça Grande Cristiana Guimarães Paulo Alonso A equipe, composta de 4 pessoas, foi organizada em duas subequipes, cada uma formada por 2 técnicos, que realizaram as visitas de campo do grupo de assentamentos de sua responsabilidade, acompanhados de um funcionário de cada regional administrativa da Prefeitura. Os levantamentos de campo para a elaboração do Diagnóstico Técnico do PLHIS Sabará foram realizados entre os dias 5 e 14 de julho de 2011, conforme agenda dos funcionários da prefeitura responsáveis pelo acompanhamento das visitas, totalizando 8 dias de trabalho de campo, com uma média de 8 horas por dia. Foram vistoriados todos os assentamentos precários levantados preliminarmente conforme a Proposta Metodológica que constitui a 1ª etapa do Plano. Depois das vistorias de campo e de sistematização prévia dos dados de cada assentamento visitado, a equipe verificou a necessidade de aprofundar a pesquisa procurando entender como é feita a delimitação dos bairros e assentamentos pela municipalidade e verificar as questões fundiárias. Esta pesquisa foi feita nos dias 25 e 31 de agosto de 2011 no Setor de Cadastro Municipal. Após as vistorias de campo e a pesquisa no setor de cadastro da Prefeitura foram refeitas as delimitações dos assentamentos precários, levando-se em conta três fatores: a realidade encontrada em campo, a denominação utilizada pelo setor de cadastro para os bairros e assentamentos do município e a subdivisão dos setores censitários do IBGE para o censo demográfico de 2010. Este último foi determinante, haja vista, a necessidade de estimar a quantidade de habitantes e domicílios de cada poligonal delimitada como precária. A equipe técnica reconhece que o ideal seria delimitar as poligonais bairro a bairro, mas este recurso, em alguns casos, não foi possível porque a divisão de setores censitários do IBGE nem sempre obedece às subdivisões de bairros. Muitas vezes o mesmo setor censitário agrupa partes de vários bairros. É o caso, por exemplo, dos assentamentos limítrofes compostos pelos bairros Mangabeiras, Mangueiras e Vila Michel, que conforme o censo de 2010, está subdividido em apenas 2 setores censitários, ou seja, 3 bairros em 2 setores. Ao se somar o número de habitantes e de domicílios dos dois setores têm-se o somatório dos 3 bairros. Dessa forma, pelo censo demográfico de 2010 é possível aferir esses números dos 3 bairros juntos e não, separadamente. Assim, como os três bairros estão na condição de precariedade habitacional, optou-se por traçar um único perímetro, abrangendo os três, com vistas a facilitar a contagem de população e domicílios, utilizando-se esse recurso em várias situações no território municipal. Neste sentido, a principal dificuldade encontrada foi na regional administrativa de General Carneiro, uma vez que não há documento formal da municipalidade que delimite tais assentamentos, até porque há muitas invasões. O resultado da compilação dos dados de campo, cruzado com os dados do setor de cadastro do município e dos setores censitários do IBGE de 2010, forneceu 26 poligonais caracterizadas como precárias do ponto de vista habitacional e que estão relacionadas na Tabela 3, a seguir, e no Mapa 2 (Anexo 4). Como dito anteriormente, para padronização, procurou-se utilizar a mesma denominação dos bairros constante no setor de cadastro do município. No momento encontra-se em andamento a pesquisa em cartório de registro de imóveis do município para aferir as questões fundiárias de cada assentamento. TABELA 3 ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS MAPEADOS POSTERIORMENTE À VISITA DE CAMPO POLIGONAL REGIONAL ADMINISTRATIVA 1 Ana Lúcia 2 Fátima Nossa Senhora de Fátima 3 Borges Borges; Jardim dos Borges; Parque Jardim dos Borges; Borba Gato; Vila Borba Gato; Amélia Moreira 4 General Carneiro Alto Bonito (Castanheiras) 5 General Carneiro Vila Marzagão Valparaíso (parte do bairro) 6 General Carneiro Vila Eugênio Rossi (parte do bairro); Vila Santa Rita (parte do bairro); Vila São Sebastião; Nações Unidas (parte do bairro, que se encontra na regional Ana Lúcia) 7 General Carneiro Eugênio Rossi (parte do bairro); Vila Nossa Senhora da Conceição; Valparaíso (parte do bairro) 8 General Carneiro Itacolomi; Vila Nossa Senhora da Conceição (parte do Bairro); Vila São José (parte do bairro) 9 General Carneiro Vila Alto São José 10 General Carneiro Vila Rica Vila São José (parte do bairro) 11 General Carneiro Vila dos Coqueiros 12 Roça Grande Rosário I 13 Roça Grande Rosário II 14 Roça Grande Rosário III; Vila Santo Antônio 15 Roça Grande Santana; Santo Antônio 16 Sede Catita (nome popular) 17 Sede Morro São Francisco; Caieira 18 Sede Fogo Apagou; BAIRRO/ASSENTAMENTO DE CADA POLIGONAL Novo Alvorada Barraginha Adelmolândia 19 Sede Galego 20 Sede Córrego da Ilha 21 Sede Cabral Alto Cabral 22 Sede Alto Fidalgo 23 Sede Morada da Serra (área invadida) 24 Sede Mangabeiras; Mangueiras; Vila Michel 25 Sede Gaia 26 Ravena Ravena (área rural) VII. Leitura Comunitária As Oficinas de Planejamento Participativo têm dois objetivos: i) realizar o diagnóstico da realidade atual sob a perspectiva da população e buscar propostas das comunidades para o PLHIS; ii) realizar discussões temáticas, atividades de sensibilização e mobilização comunitária que possibilitem o entendimento e colaboração da população, garantindo a participação social em cada etapa do trabalho. No mês de agosto foram realizadas 11 oficinas de leitura comunitária com o objetivo de realizar um diagnóstico da situação habitacional do município de Sabará sob a perspectiva da população. O tema da OFICINA na Etapa 1 foi: “Onde eu moro” As Oficinas foram realizadas em áreas que agrupam várias comunidades. A divisão do município nestas 11 áreas foi definida pela Prefeitura Municipal, identificando comunidades próximas que apresentam afinidades, similaridades e características semelhantes, permitindo seu agrupamento. A divisão administrativa foi um dos critérios usado na definição dos grupos. Atendendo à Proposta Metodológica, as oficinas foram divulgadas pela Prefeitura Municipal de Sabará por meio de faixas, anúncios em jornais e contato dos Administradores Regionais com lideranças. Para a realização das reuniões, havia um coordenador e dois monitores de apoio às dinâmicas de grupo. A Tabela 4 relaciona a data, horário, local e o bairro/regional e o Coordenador de cada oficina. TABELA 4 OFICINAS DE DIAGNÓSTICO COMUNITÁRIO ETAPA 1 DATA HORÁRIO BAIRRO/ NÚMERO DE PARTICIPANTES LOCAL 02/08/11 19h 1ª Sede / 41 Conselho de Arte 02/08/11 19h Alto Bonito (Castanheiras) / 65 02/08/11 19h Roça Grande 1 / 12 03/08/11 19h 1ª Gal. Carneiro / 18 03/08/11 19h Ana Lúcia / 18 04/08/11 19h Ravena / 26 06/08/11 09h Fátima / 19 06/08/11 09h Borges / 69 Escola Est. Pres. Juscelino Kubitschek Escola Mun. Padre Geraldo de Souza Escola Mun. Constr. Joaquim Borges Escola Mun. Gerson Manoel dos Anjos Escola Mun. Ordália Ferreira Santos Escola Mun. Gabriela Leite Araújo Escola Mun. Bernardino Ferreira 09/08/11 19h 2ª Sede / 26 09/08/11 19h 2ª Gal. Carneiro / 31 13/08/11 09h Rosários / 33 Conselho de Arte Escola Mun. Constr. Joaquim Borges Escola Mun. Edith de Assis Costa COORDENADOR DA OFICINA João Luiz de Carvalho Cambraia Felipe Castelo Branco Andréa de Carvalho Alvim Maria Cristina Andrade Aires Andréa de Carvalho Alvim Felipe Castelo Branco Felipe Castelo Branco Maria Cristina Andrade Aires João Luiz de Carvalho Cambraia Andréa de Carvalho Alvim João Luiz de Carvalho Cambraia Além disso, houve acompanhamento da coordenação geral do PMRFS em todas as oficinas, que seguiram, sempre, os mesmos procedimentos básicos que consistia nas seguintes etapas: 1. Credenciamento: os participantes eram recepcionados por dois monitores que procediam à identificação de cada pessoa. Todos assinavam uma lista de presença, e recebiam um crachá autocolante com seu nome em uma de três cores, cada uma correspondente a um dos grupos de trabalho que seriam formados. As cores se alternavam sempre na mesma freqüência, garantindo a mesma proporção de pessoas em cada grupo. A divisão das pessoas em grupos era feita de maneira aleatória, à medida que as pessoas chegavam ao local. Após a inscrição, os participantes eram encaminhados ao local onde seriam realizadas as atividades. 2. Apresentação: O coordenador de cada oficina iniciava as atividades expondo os objetivos do PLHIS/PMRFS e os conceitos básicos associados aos Planos por meio de um power point, apresentado no Anexo 5, preparado em conjunto pela Coordenação Geral do PLHIS e pela coordenação do Trabalho Técnico Social. Em seguida, era explicada a metodologia dos trabalhos em grupo e solicitava-se o deslocamento dos participantes para os espaços definidos, conforme a cor dos crachás. A Oficina de Leitura Comunitária – Etapa 1 teve por objetivo familiarizar os participantes com o conceito de moradia digna e de direito à cidade, explicitando a irregularidade fundiária, urbanística e ambiental, fornecendo bases conceituais para que a população possa atuar de forma colaborativa com o poder público na construção do PLHIS. 3. Dinâmica de Grupo: A discussão em grupo tinha por objetivo obter o diagnóstico da situação habitacional da cidade sob o ponto de vista dos moradores, dividido em pontos positivos e negativos, utilizando uma versão simplificada da matriz SWOT. O grupo escolhia um redator ou um dos participantes se voluntariava a registrar os pontos consensuados em um cartaz. Os participantes eram orientados a registrar com caneta azul os aspectos acordados como positivos e com a cor vermelha os negativos. Os pontos levantados pelos participantes eram apresentados não como propostas, mas como situações existentes, já que esta fase foi de Leitura da Situação existente. Os monitores davam assistência aos grupos, respondendo a dúvidas, incentivando a participação e impedindo que algum dos participantes monopolizasse a discussão. 4. Plenária: Todos os grupos eram reunidos em um mesmo espaço e um representante de cada grupo lia os registros para que todos os presentes acrescentassem críticas ou sugestões de acréscimos. Ao encerrar a discussão o coordenador pedia aos participantes que selecionassem os pontos mais relevantes, tanto positivos quanto negativos. 5. Encerramento: O Coordenador encerrava os trabalhos, informando sobre a continuidade das oficinas e agradecendo a presença de todos. Todas as Oficinas Participativas e Audiências Públicas foram registradas por meio de fotografias e listas de presença. Os materiais produzidos serão agrupados e analisados nos relatórios demonstrativos da Leitura Comunitária. O Anexo 6 apresenta a imagem de uma faixa utilizada na mobilização para o encontro no bairro Castanheiras (Alto Bonito), a foto de um painel produzido numa Oficina com os resultados da Leitura Comunitária obtida, além de fotos das reuniões. Já o Anexo 7 mostra uma lista de Presença. Em todas as Oficinas, os participantes forneceram espontaneamente sugestões para melhorar o processo de Mobilização, que foram registradas e repassadas à Secretaria Municipal de Planejamento. VIII. Conclusão Todos os profissionais envolvidos com o diagnóstico executaram os trabalhos para obtenção dos dados necessários para atingir a compreensão da situação hoje existente em Sabará, no que se refere à habitação de interesse social. Com as reuniões de compartilhamento de informações e debates realizados entre os integrantes da equipe, os resultados vêm sendo discutidos por todos e a proposição de rumos será alcançada de maneira sistêmica, forma ideal de trabalhar problemas urbanos que se caracterizam por demandar soluções articuladas por muitos ramos do conhecimento. A próxima Etapa, já em execução, é a redação do Diagnóstico Integrado que expressará a Demanda de Sabará por Habitação de Interesse Social. Um rascunho do perfil da habitação de interesse social em Sabará será levado para debate com a Equipe Técnica Municipal, antes de sua apresentação ao Conselho de Habitação e em Audiência Pública. ANEXO 1 Questionário para levantamento do histórico da ocupação PMRFS – PLANO MUNICIPAL DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA SUSTENTÁVEL DE SABARÁ/MG QUESTIONÁRIOS COM MORADORES ANTIGOS DOS ASSENTAMENTOS Pesquisador [__] Tabulador [__] Questionário nº [_ _ _] I – IDENTIFICAÇÃO Nome: ___________________________________________________ Sexo: F [ ] M [ ] Idade: __________ anos Profissão/ Ocupação: ______________________________ Endereço: _________________________________________________________________ Regional: ___________ Tempo de Moradia no local: [ ] mais de 10 anos [ ] de 10 a 15 anos [ ] de 15 a 20 anos [ ] 20 a 25 anos [ ] de 25 a 30 anos [ ] de 30 a 40 anos [ ] de 40 a 50 anos [ ] mais de 50 anos III – QUESTÕES 1. O sr. (a) sabe contar sobre a origem do nome desse local? [ ] sim. Explicitar: ___________________________________________________________ [ ] não sabe 2. Que idade o sr. (a) tinha quando veio morar aqui? ___________ anos de idade. [ ] não sabe [ [ [ [ 2.1 Quem veio morar junto com o sr. (a)? ] pai, mãe e irmãos (as) [ ] esposa (o) e filhos [ ] outros parentes ]colegas de trabalho ] outros. Explicitar: _________________________________________________________ ] não sabe 2.2. O sr. (a) foi do grupo dos primeiros moradores desse local? [ ] sim [ ] não [ ] não sabe 3. Qual era a situação das pessoas que vieram ocupar inicialmente este local? [ ] foram desapropriadas do local onde residiam; [ ] foram incentivadas por terceiros a ocupar este local; [ ] foram vítimas de chuvas; enchentes ou desabamentos; [ ] outros. Explicitar: _________________________________________________________ [ ] não sabe 4. Por que esse local foi escolhido pelos primeiros moradores? [ ] proximidade com o local de trabalho [ ] abundância de água [ ] abundância de material para construção das moradias [ ] acesso ao comércio e serviços [ ] outros. Explicitar: _________________________________________________________ [ ] não sabe 5. Quais eram os principais problemas dos moradores nos primeiros anos desse local? [ ] abastecimento de água [ ] saneamento [ ] transporte [ ] educação [ ] saúde [ ] energia elétrica [ ] comércio [ ] lazer [ ] segurança [ ] meio ambiente [ ] união dos moradores [ ] construção das moradias [ ] trabalho e emprego [ ] outros: Explicitar: __________________________________ [ ] não sabe 6. Na ocupação desse local os moradores tiveram apoio de: [ ] apenas dos líderes locais [ ] vereadores [ ] imobiliárias [ ] vendedores de lotes [ ] associações de moradores de outros bairros [ ] Igrejas e associações [ ] outros: Explicitar: ______________________________ [ ] não tiveram apoio [ ] não sabe 6. A quem pertencia o terreno na época da ocupação? [ ] imobiliárias [ ] Prefeitura, Estado, União [ ] indústria/empresa [ ] pessoa física [ ] outro. Explicitar: __________________________________________________________ [ ] não sabe 7. Houve reação da Prefeitura, da Polícia ou dos donos do terreno para desalojar os primeiros moradores? [ ] sim. Explicitar: ___________________________________________________________ [ ] não [ ] não sabe 8. Qual o papel da união dos moradores para garantir a ocupação do terreno? [ ] muito importante [ ] pouco importante [ ] relativamente importante [ ] não sabe 9. Quais são os principais problemas do local hoje? [ ] abastecimento de água [ ] saneamento [ ] transporte [ ] educação [ ] saúde [ ] energia elétrica [ ] comércio [ ] lazer [ ] segurança [ ] meio ambiente [ ] união dos moradores [ ] qualidade das moradias [ ] trabalho e emprego [ ] a regularização dos lotes [ ] união dos moradores [ ] outros: Explicitar: __________________________________ [ ] não sabe III – AUTORIZAÇÃO Autorizo o Instituto de Estudos de Desenvolvimento Sustentável (IEDS) a divulgar as informações que prestei sobre a história do local onde moro, desde que meu nome não seja citado. Sei que as informações prestadas serão úteis para elaboração do Plano de Habitação de Interesse Social (PLHIS), firmado entre o IEDS, o Ministério das Cidades e a Prefeitura Municipal de Sabará. Sabará, __/___/__ Assinatura do Entrevistado: ANEXO 2 Modelo de ficha utilizada nas vistorias de campo do Diagnóstico Técnico PLANO LOCAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL DE SABARÁ CÓDIGO: IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE ASSENTAMENTO PRECÁRIO IDENTIFICAÇÃO DO ASSENTAMEMENTO Nome do assentamento: CASTANHEIRAS Referências de localização: Faz divisa com o Bairro Taquaril em Belo Horizonte Caracterização histórico-social do assentamento: Outras observações: dificuldade de acesso com núcleo central de Sabará, haja vista, o acesso ser feito por estrada de terra, precária e pela ausência de transporte coletivo entre o núcleo central de Sabará e o Assentamento. A relação maior dos moradores é com a cidade de Belo Horizonte, de onde há uma linha de ônibus que liga o centro de BH à via principal do assentamento localizada na cumeeada da encosta. O assentamento faz divisa com o município de Belo Horizonte através de um córrego no fundo de vale. Da via localizada na cumeada, a única com caixa para acesso a veículos automores, concectam-se becos e ruelas precários, em direção perpendicular às curvas de nível, no sentido do córrego no fundo do vale e onde está localizada a maior parte das moradias: precárias e em situação de risco. Na cumeada há uma área em terra utilizada como campo de futebol. Foram vistos animais como porcos, cavalos e cachorros soltos no assentamento, bem como lixo e esgoto não coletados. O assentamento está classificado como setor subnormal pelo IBGE tanto no censo de 2000 como no de 2010. Segundo Plano de Riscos elaborado em 2007 há 67 moradias com riscos de escorregamento, sendo 7 indicadas para remoção. Número de domicílios particulares permanentes: 938 Nº de habitantes: 2771 Número de domicílios particulares permanentes ocupados: 783 Média de moradores por domicílio permanente ocupado: 3,53 (X ) Baixa renda ( ) Baixa e média renda ( ) Outros: Fonte: Organização Comunitária: ( X) Sim ( ) Não Observações e restrições jurídicas TIPOLOGIA E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ASSENTAENTO Vias de acesso: Avenida Borba Gato Acesso precário por estrada de terra via Sabará Zoneamento: AEIS, PDP 2008 ( ) Contagem da PP ( ) Cadastro da PP Data: ( ) Estimativa por foto aérea ( X) Outra fonte:IBGE 2010 Nome da liderança: Antônio dos Reis Como é conhecido: _____________________ Contato: 31 8375 4363 Perfil da população Observações: Categoria: Tipo de assentamento: Condições do traçado urbano: ( ) Cortiço ( X) Favela ( ) loteamento irregular de famílias de baixa renda ( ) conjunto habitacional produzido pelo poder público em estado de degradação ( ) Consolidado (x) Consolidável ( ) Não consolidável ( X) Aglomerado ( ) Traçado regular Condições do assentamento: ( x ) Terreno adequado ( x) Terreno inadequado ( ) Terreno impróprio Está em área de risco? ( x) Deslizamento/escorregamento 70 % ( x ) Inundação 10 % ( ) Linha de transmissão____% ( ) Faixa de domínio rodovia ____% Aspectos físicos do sítio: ( x ) encosta ( x ) vale ( ) área plana ( ) outros _________________ Ocupação do solo: Número de pavimentos predominantes: 1 e 2 Afastamentos: ___________________ Tamanho médio dos lotes (largura x profundidade): Não há um padrão no tamanho dos lotes Há áreas livres ou lotes vazios que podem ser utilizados para produção de HIS no assentamento ou próximo dele? Se sim, identificar no mapa. Não Uso do solo: ( ) comercial (x ) residencial unifamilar ( ) residencial multifamilar ( ) serviços ( ) industrial ( ) outros _____________________ CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS MORADIAS ( x ) alvenaria estrutural ( x) estrutura em pilares (x ) vedação em tijolo cerâmico ( x) aparente ( ) reboco ( ) pintura ( ) vedação em bloco de concreto ( ) aparente ( ) reboco ( ) pintura Padrão construtivo das edificações ( ) outro tipo de vedação ____________________________________________________ ( x) cobertura em telha (x ) fibrocimento ( ) cerâmica ( x) cobertura em laje ( ) outro tipo de cobertura ___________________________________________________ Observações: grande quantidade de moradias precárias DÉFICT HABITACIONAL Déficit habitacional quantitativo ( ( ( ( ( ) domicílios rústicos ) domicílios improvisados ) domicílios do tipo cômodo ) coabitação familiar ) ônus excessivo com aluguel ( ( ( ( ) adensamento excessivo de moradores ) problemas de natureza fundiária ) alto grau de depreciação ) sem unidade sanitária exclusiva ( ) água ( ) eletricidade ( x) coleta de esgoto ( X ) coleta de lixo ( x) pavimentação ( x ) drenagem pluvial Déficit habitacional qualitativo Carência de infraestrutura urbana (moradias que não são atendidas por:) equipamentos urbanos que servem ao assentamento ( x) passeio ( x) transporte público ( x ) ônibus (somente com acesso por BH) ( ) transporte irregular ( ) outros ___________ ( ) iluminação pública INTERVENÇÕES REALIZADAS ( ) Totalmente urbanizado Qtdade % Fontes: Qtdade % Fontes: Líder comunitário, Antônio dos Reis, visita de campo 100 90 100 100 ( ) creche ( ) escola ( ) posto de saúde ( x) praça ou equipamento de lazer ( ) outro _________________________ Observações: O assentamento está sendo equipado com creche, possui posto de saúde e escola. A maior reclamação dos moradores tem sido a falta de pavimentação e consequentemente a dificuldade de mobilidade. A rede de esgotos é precária e foi feita em multirão segundo o líder comunitário Observações: (especificar, se houver o tipo de intervenção) ( ) Urbanizados parcialmente ___ % ( ) Em processo de urbanização ___ % ( ) Em processo de reassentamento ___% Programas governamentais existentes: ( ) Com intervenções pontuais ____% Não há REGULARIDADE FUNDIÁRIA ( X) Sem intervenção Propriedade ( ) Pública ( ) União ( ) Estado ( ) Município ( ) Privada Proprietário: ( ) Litígio Observações: Segundo informações do líder comunitário, Antônio dos Reis, os terrenos foram doados há 20 anos pela Sra. Gleice da Associação Comunitária do Bairro Taquaril de BH LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Vista geral da rua na linha de cumeada que faz a ligação com os “becos” que descem perpendicularmente às curvas de nível em direção ao vale. Por essa rua se tem acesso ao único transporte coletivo, por ônibus, que faz a ligação com Belo Horizonte. Os telhados do plano inferior são da escola e creche que está em construção Vista parcial do assentamento. Declividade alta. Vista parcial do assentamento. Declividade alta e acessos precários Acesso precário de um dos “becos”. Vista parcial da rua de cumeada do assentamento. Em primeiro plano vê-se o posto de saúde. Vista parcial do assentamento: Alta declividade, moradias em risco de escorregamento. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO Um dos becos de acesso ao assentamento. Lixo acumulado na estrada de acesso que liga o assentamento ao restante do núcleo urbano de Sabará Entulhos acumulados na estrada de acesso que liga o assentamento ao restante do núcleo urbano de Sabará Vista de um dos becos do assentamento Vista parcial do assentamento: alta densidade. Moradias precárias assentadas em terreno de risco de deslizamento Animais soltos no assentamento na rua de cumeada. Moradias com alto risco de escorregamento. Moradias com risco de escorregamento Moradias e acesso precários. Moradias precárias com risco de escorregamento e acesso precário Moradias e acesso precários. Estrada de acesso entre o assentamento e o núcleo urbano de Sabará: precariedade Crianças brincando no único local de lazer do assentamento: um campo de futebol improvisado que margeia a rua da linha de cumeada MAPEAMENTO Limites do Assentamento Castanheiras. A oeste localiza-se o Bairro Taquaril, em Belo Horizonte. Fonte: Google-earth. Acesso: 14 jul. 2011 TÉCNICOS RESPONSÁVEIS Levantamento: Paulo Henrique Alonso e Cristiana Alves Guimarães Data: 13/07/2011 Preenchimento: Paulo Henrique Alonso e Cristiana Alves Guimarães Data: 14/07/2011 Revisão: Data: ANEXO 3 Mapeamento preliminar dos assentamentos precários/informais do município para levantamento de campo. Obs: Considerou-se para que toda a regional RAVENA deveria ser visitada. Inserir aqui o mapa 1 ANEXO 4 Mapeamento definitivo dos assentamentos precários/informais do município depois dos levantamentos de campo. Obs: Na Regional administrativa de Ravena, que coincide com o distrito de mesmo nome, o polígono de precariedade habitacional é toda a área rural do distrito Inserir aqui o mapa 2 ANEXO 5 Apresentação de power point utilizada na abertura das oficinas de Leitura Comunitária. POLÍTICA HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL MUNICIPAL PLANOS HABITACIONAIS PLHIS PMRFS POLÍTICA HABITACIONAL MUNICIPAL Leitura Comunitária ETAPAS: Leitura Técnica / Leitura Comunitária A CASA, A MORADIA DIGNA TEM DE SER UM ABRIGO SEGURO E SAUDÁVEL. MAS A MORADIA DIGNA NAO É SÓ A CASA. ELA É TAMBÉM TEM DE ESTAR NUMA RUA CALÇADA, COM MEIO FIO, PASSEIO, POSTES DE LUZ E ÁRVORES UM PEDAÇO DA CIDADE. COM REDE DE ENERGIA, DE ÁGUA, DE ESGOTOS E COLETA DE LIXO, COMÉRCIO, BANCOS E UMA (OU MAIS) ÁREA DE LAZER E CONVÍVIO, TER SEGURANÇA PARA AS PESSOAS ! E, PRÓXIMO, PRECISA HAVER PONTO DE ÔNIBUS, ESCOLA, POSTO DE SAÚDE, ISSO TUDO É CHAMADO DE DIRETO À MORADIA DIGNA e DIREITO À CIDADE ! PONTOS POSITIVOS PONTOS NEGATIVOS DO LUGAR ONDE EU MORO BOM TRABALHO! ANEXO 6 Imagens de uma faixa de mobilização para os encontros, exemplo de resultado da Leitura Comunitária e fotos das reuniões. Faixa convite para a Oficina de Leitura Comunitária do PLHIS/PMRFS em Alto Bonito – 02/08/2011 Cartaz obtido após a Oficina de Leitura Comunitária de General Carneiro Oficina Rosários Oficina Rosários Oficina Sede Oficina Sede Oficina General Carneiro Oficina General Carneiro ANEXO 7 Modelo de lista de presença utilizada nas Oficinas de Leitura Comunitária.