Resumo do Projeto: Turismo Cultural Para o Resgate da História de Manaus
O Turismo Cultural é importante por promover a aprendizagem entre diferentes
culturas, gerando assim uma maior cooperação intercultural. Quando ocorrem
aprimoramentos para atrair visitantes, (tais como projetos de revitalização de áreas
consideradas históricas, por exemplo) há a questão dos fatores culturais envolvidos, pois
deles depende a imagem que os turistas terão da localidade que deseja projetar-se como
destino turístico.As atrações culturais de uma determinada região devem ser mostradas de
uma maneira dinâmica, inteligente, criativa e particular. No processo de globalização atual,
é muito importante a valorização da cultura típica da região que se queira conhecer. O
turista busca o desconhecido, o inesperado, deseja conhecer os reais aspectos dessa região,
e não atrativos já bastante saturados. Por isso é importante despertar o interesse dos turistas
pelos aspectos históricos da cidade, pois a cultura é um meio de atrair a atenção de turistas
que queiram dar outro sentido à sua estadia.
Um bom exemplo da má conservação histórica de alguns fatos sobre Manaus é a
falta de informações concretas sobre o início da cidade flutuante e, principalmente, como
ocorreu o processo de desconstrução dessa cidade. O rápido crescimento da cidade
flutuante veio acompanhado por uma alta densidade demográfica, uma vez que a tendência
dessa população era de crescer dia após dia, ou pelos altos índices de natalidade, ou por
causa do forte êxodo rural, pois o povo do interior preferia enfrentar um ambiente
desconfortável, cheio de promiscuidade e falta de higiene, a ter de voltar para a estrutura
agrária do interior do estado que podia ser considerada como medieval .O mais estranho é
que todo aquele quadro de miséria era exibido pelas autoridades da época para satisfazer a
curiosidade de turistas ou personalidades do mundo inteiro que passavam por Manaus.
Mais do que um atraso cultural, a cidade flutuante era considerada um atrativo turístico de
grande interesse. Porém, esse quadro de miséria passou a incomodar demais os
administradores do Estado, uma vez que devido às mudanças nas atividades comerciais, era
necessário melhorias para a paisagem da zona portuária de Manaus. Por volta de 1965, os
moradores da cidade flutuante precisaram ser imediatamente remanejados para outras áreas
urbanas. Assim, a cidade flutuante encontrou seu fim de maneira conturbada, sem ser
devidamente compreendida como fenômeno social que foi.
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