SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA EDITAL Nº 096/2014 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA PREENCHIMENTO DE VAGA (S) DE PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR INTEGRANTE DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DE MAGISTÉRIO FEDERAL. Normas Complementares 1. DATA DAS PROVAS As provas terão início no dia 22/02/2015. 2. TEMAS PARA A PROVA ESCRITA E DIDÁTICA 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Religião no Brasil Religião e modernidade Saúde e sociedade Corpo, cultura e sociedade Teoria antropológica contemporânea Indivíduo, cultura e sociedade Ritual e simbolismo Antropologia e história 3. BIBLIOGRAFIA 1. Religião no Brasil ALMEIDA, R. A Igreja Universal e seus demônios. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2009. MAFRA, Clara. Na Posse da Palavra: Religião, Conversão e Liberdade Pessoal em Dois Contextos Nacionais. Lisboa, ISCTE, 2002. SANCHIS, P. . O campo religioso contemporâneo no Brasil. In: ORO, A.P. & STEIL, C.A. (orgs.) Globalização e Religião. Petrópolis: Vozes, 1997. PIERUCCI, Antonio Flávio & PRANDI, Reginaldo. A Realidade Social das Religiões no Brasil. São Paulo, Hucitec, 1996. PRANDI, R. O Brasil com Axé: candomblé e umbanda no mercado religioso. Estudos Avançados, V. 18, N. 52. São Paulo, 2004. JACOB, C. R. A diversificação religiosa. Estudos Avançados, V. 18, N. 52. São Paulo, 2004. 1/2 SOUZA, L. A. G. de. As várias faces da igreja católica. Estudos Avançados, V. 18, N. 52. São Paulo, 2004. MARIANO, R. Expansão Pentecostal no Brasil: o caso da Igreja Universal. Estudos Avançados, V. 18, N. 52. São Paulo, 2004. 2. Religião e modernidade ASAD, Talal. The Construction of Religion as an Anthropologial Category. In:_____. Genealogies of Religion: discipline and reasons of power in Christianity and Islam. Baltimore: the Johns Hopkins University Press, 1993 [1983], pp. 27-54 STEIL, Carlos Alberto. “Pluralismo, modernidade e tradição: transformações do campo religioso”. 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Patients and healers in the context of culture: an exploration of the borderland between anthropology, medicine, and psychiatry. Berkley: University of California Press, 1980. MOL, A. The Body Multiple: ontology in medical practice. Durham and London: Duke University Press, 2002. FOUCAULT, M. O Nascimento da Medicina Social. IN:______. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. ______. Poder-Corpo. IN:______. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. BUCHILLET, D. Contas de vidros, enfeites de branco e potes de malária. Série Antropologia, n. 187, Brasília: UnB, 1995. BUCHILLET, D. e GARNELO, L. Taxonomias das doenças entre os índios Baniwa (Arawak) e Desana (Tukano Oriental) do Alto Rio Negro (AM). Horizontes Antropológicos, ano 12, n. 26, p. 231-260, Porto Alegre, 2006. HELMAN, C. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed, 2009. 4. Corpo, Cultura e Sociedade DOUGLAS, M. Modelo corpo/casa do mundo: o microcosmos como representação coletiva. Revista FAMECOS, 25, P. 138-152, 2004. DUARTE, L. F. D. Da vida nervosa nas classes trabalhadoras urbanas. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. MARTIN, E. A mulher no corpo: uma análise cultural da reprodução. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2006. 2/2 BOURDIEU, P. O conhecimento pelo corpo. IN:______. Meditações Pascalinas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. BOURDIEU, P. O Senso Prático (Cap. 3 e 4). Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2011. MAUSS, M. As Técnicas do Corpo. IN:______. Sociologia e Antropologia. São Paulo: CosacNaify, 2003. FOUCAULT, M. Poder-Corpo. IN:______. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. ______. Vigiar e Punir: história das violências nas prisões. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2013. CSORDAS, T. A corporeidade como um paradigma para a antropologia 5. Teoria Antropológica Contemporânea STRATHERN, M. O Efeito Etnográfico e outros ensaios. São Paulo: CosacNaify, 2014. INGOLD, T. Being Alive: essays on movement, knowledge and description. London and New York: Routledge, 2011. WAGNER, R. A Invenção da Cultura. São Paulo: CosacNaify, 2010. VIVEIROS DE CASTRO, E. A Inconstância da Alma Selvagem. São Paulo: CosacNaify. LATOUR, B. Jamais Fomos Modernos: ensaios de antropologia simétrica. São Paulo: Editora 34, 1994. ______. Reagregando o social: uma introdução à teoria ator-rede. Salvador: EDUFBA, 2012. LAW, J. e MOL, A. Complexities: social studies of knowledge practices. Durham and London: Duke University Press, 2002. DESCOLA, P. e PÁLSSON, G. Nature and Society: anthropological perspectives. London and New York, 1996. ORTNER, S. Theory in anthropology since the sixties. IN: DIRKS, N.; ELEY, G.; ORTNER, S. (Org.). Culture/power/history: a reader in contemporary social theory. Princeton: Princeton University Press, 1994. 6. Indivíduo, Cultura e Sociedade DUMONT, L. O Individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1985. VELHO, G. Projeto e Metamorfose: antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999. ______. Individualismo e Cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1987. VELHO, G. e KUSCHNIR, K. Mediação, cultura e política. Rio de Janeiro: Aeroplano Editora, 2001. MAUSS, M. Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a de “eu”. IN:______. Sociologia e Antropologia. São Paulo: CosacNaify, 2003. 7. Ritual e simbolismo GEERTZ, Clifford. Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. p. 278-321. BATESON, G. Naven: um exame dos problemas sugeridos por um retrato compósito da cultura de uma tribo da Nova Guiné , desenhado a partir de três perspectivas. São Paulo: EdusP, 2008. 3/2 CUNHA, M. C. da. Lógica do Mito e da Ação. IN:______. Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: CosacNaify, 2009. TAMBIAH, Stanley Jeyara. A performative approach to ritual. In: Culture, thought, and social action: an anthropological perspective. Cambridge: Harvard University Press. 1985 TURNER, V. Florestas de símbolos: aspectos do ritual Ndembu. Niterói: Editora da UFF. 2005. ______. O processo ritual: estrutura e anti‐estrutura. Petrópolis: Vozes. 1974. 8. Antropologia e História SAHLINS, M. Cultura na Prática, Rio de Janeiro, Ed. UFPR, 2004. ______. Ilhas de História, Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2003. ______. Metáforas Históricas e Realidades Míticas. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2008. ______. História e Cultura: apologia à Tucídides. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2008. COMAROFF, John & COMAROFF, Jean. “Ethnography and the historical imagination”. Ethnography and the Historical Imagination. Westview Press, 1992. PACHECO, J. Ensaios em Antropologia Histórica. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999. GOLDMAN, M. “Lévi-Strauss e os sentidos da história”, Revista de Antropologia, Universidade de S.Paulo, 1999. CALAVIA SÁEZ, O. A História Pictográfica. IN: QUEIROZ, R. C. e NOBRE, R. F. (Org.). Lévi-Strauss: leituras brasileiras. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. LÉVI-STRAUSS, C. História e Dialética. IN:______. O pensamento selvagem. São Paulo: Papirus Editora, 1989. ______. O Tempo reencontrado. IN:______. O pensamento selvagem. São Paulo: Papirus Editora, 1989. 4. PROCEDIMENTOS 4.1 PROVA ESCRITA Às 8h, sorteio do ponto para a prova escrita com a presença obrigatória de todos os candidatos; das 8h às 10h, consulta ao material próprio; das 10h às 14h, realização da prova escrita sem qualquer tipo de consulta. Os temas da prova escrita serão selecionados por sorteio a partir de lista elaborada pela Banca Examinadora, conforme o item cinco. Uma vez sorteado o ponto, o mesmo será retirado da lista de temas para o sorteio seguinte. A prova escrita não poderá ter qualquer menção a nome ou outra forma de identificação nominal, de modo a garantir que os candidatos não possam ser identificados pela Comissão Julgadora quando de sua correção. Os candidatos serão identificados por códigos e a sua identificação nominal será realizada após a divulgação dos resultados da prova escrita. A saída da sala durante a realização da prova só será permitida para o uso do banheiro e na companhia de um dos integrantes da banca examinadora. 4.2 PROVA DE TÍTULOS: Entrega de Curriculum lattes, devidamente comprovado com documentação constando atividades acadêmicas e profissionais dos últimos cinco anos. O candidato deverá anexar os documentos comprobatórios com a numeração do quadro do edital 096/2014 e na mesma ordem indicada pelo mesmo. 4/2 4.3 PROVA DIDÁTICA A prova didática consistirá na apresentação oral, observada a ordem de inscrição, de um tema do programa sorteado com o prazo mínimo de vinte e quatro horas de antecedência e máximo de trinta e duas horas. Será realizada em sessão pública, vedada aos demais candidatos inscritos no concurso, e terá duração mínima de quarenta e máxima de cinquenta minutos, podendo haver um acréscimo de até vinte minutos para arguição pela Comissão Julgadora. Obs.: Para o sorteio dos pontos, em caso de grande número de candidatos, os mesmos serão divididos em blocos, para realização das provas didáticas. Serão feitos novos sorteios de pontos em outros horários, até que todos ministrem suas aulas, garantindo sempre o prazo acima mencionado para preparação do candidato. 4.4 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS PROVAS PROVA ESCRITA, de caráter eliminatório (até 100 pontos): CONFORME EDITAL 96/2014 APRECIAÇÃO DE TÍTULOS, de caráter classificatório (até 100 pontos): Valoração conforme Quadro de Pontuação da Prova de Títulos que consta do edital 096/2014. Serão atribuídos até 100 pontos para as seguintes categorias de documentos: títulos acadêmicos, atividades didáticas e/ou profissionais nos últimos cinco anos, e produção científica e/ou artística nos últimos cinco anos. Na valoração dos títulos acadêmicos, será considerado apenas o título de maior grau. Os indexadores e o corpo editorial dos periódicos deverão ser comprovados pelo candidato. PROVA DIDÁTICA, de caráter classificatório (até 100 pontos): conforme edital 96/2014. Obs. 1: Todas as provas terão peso 1. Obs. 2: Aqueles que forem utilizar o data show na prova didática, devem trazer o seu notebook, pois apenas o projetor estará disponível na sala. Critérios de Desempate: Em caso de empate, a ordem de classificação será efetuada segundo os seguintes critérios: 1° Critério: candidato que tenha maior titulação acadêmica. 2º Critério: candidato com nota mais alta na prova didática. 3° Critério: candidato com maior idade. Obs 3: As datas da prova didática, da prova de títulos e o local de entrega dos títulos serão divulgadas em até 10 (dez) dias após o encerramento das inscrições, no site (http://www.ingresso.ufu.br/sistemas/inscrição), no site de comunicação oficial da UFU (www.ufu.br) e no site do INCIS (www.incis.ufu.br). A sistemática detalhada da prova didática será divulgada posteriormente. 5/2