INTERNACIONAL DE LA EDUCACIÓN PARA AMÉRICA LATINA MOÇÃO DE REPÚDIO A TENTATIVA DE GOLPE NO BRASIL No marco do III encontro do movimento pedagógico Latinoamericano, realizado em San José, Costa Rica, de 02 a 04 de dezembro de 2015, a IEAL – Internacional de la Educacão para América Latina, vem a público manifestar seu repúdio e rejeitar a tentativa de golpe no Brasil, diante da decisão do Presidente da Câmara dos Deputados de abrir processo de impeachment contra a Exma. Presidenta da República Federativa do Brasil, Dilma Roussef. As conquistas sociais e trabalhistas nos últimos 12 anos no Brasil incomodam muito a elite brasileira, que não aceitou um operário dirigindo os rumos do país e nem aceita os espaços de poder ocupados pelas mulheres brasileiras. Através dos meios de comunicação, que estão nas mãos de cinco famílias, com a omissão de boa parte dos Ministérios Públicos e com a ajuda do judiciário que julga de forma parcial, atuam para convencer a população brasileira de que o Partido dos Trabalhadores, junto com os Partidos aliados, são um mal para o Brasil. A nossa resistência ao projeto neoliberal levou a população brasileira a eleger novos rumos para o país, desde a posse do Presidente Lula, em 2003, a população brasileira passou a participar efetivamente da elaboração das políticas públicas, através de diversas conferências sobre vários temas, movimento que contribuir para nova organização nas estruturas dos ministérios e na recomposição da Constituição Federal, através de várias Emendas Constitucionais, como por exemplo, a emenda constitucional n. 59 de 2009, que ampliou o direito à educação dos 4 aos 17 anos de idade, ou seja, da pré-escola ao ensino médio, restituiu os recursos financeiro da educação, retirada pela Desvinculação dos Recursos da União (DRU) criada durante o governo de Presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), determinou que o Brasil terá obrigatoriedade de planejar as políticas educacionais a cada 10 anos e vinculou recursos do PIB para educação, o que nos levou a conquistar no Plano Nacional de Educação, lei que planeja a educação brasileira até 2024, 10% do PIB para ser investido em educação. O fim da miséria, a redução da pobreza e a garantia legislativa dos direitos trabalhistas das empregadas e dos empregados domésticos são outros exemplos das conquistas sociais no Brasil. Para manter os avanços sociais e trabalhistas os educadores e as educadoras da América Latina, repudia a postura do Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Este sim cometeu atos ilícitos e deve ter cassado o seu mandato, devolver os recursos públicos que desviou e ser preso devido os atos cometidos. Defendemos a democracia, exigindo respeito ao período constitucional do mandato da Presidenta Dilma Roussef e estaremos atentos/as e mobilizados/as para defender os dereitos da classe trabalhadora e do aprofundamento da democracia no Brasil. San José, 4 de dezembro de 2015. Página 1 de 2 Hugo Yasky Presidente del Comité Regional Internacional de la Educación para América Latina CTERA, Argentina Fátima da Silva Vicepresidenta del Comité Regional Internacional de la Educación para América Latina CNTE, Brasil Roberto Leão Vicepresidente Mundial por América Latina de la Internacional de la Educación CNTE, Brasil Sonia Alesso Integrante del Comité Ejecutivo Mundial por América Latina CTERA, Argentina Combertty Rodríguez Coordinador de la Oficina Regional de la Internacional de la Educación para América Latina Jaime Gajardo CPC, Chile Elbia Pereira FUM-TEP, Uruguay Lilian Andino COLPEDAGOGOSH, Honduras Eduardo Hidalgo ADP, República Dominicana Hamer Villena SUTEP, Perú E mais 500 lutadores da Educação Pública de todo América Latina, reunidos no III Encontro do Movimento Pedagógico Latino Americano. Página 2 de 2