28 de outubro de 2010
O conteúdo das matérias é de inteira responsabilidade dos meios de origem
A missão da ADIMB é a de promover o desenvolvimento técnico-científico e a capacitação de
recursos humanos para a Indústria Mineral Brasileira
SOSSEGO AUMENTA PRODUÇÃO DE COBRE DA VALE
A produção de cobre da Vale atingiu 58 mil toneladas no terceiro trimestre do ano, com
aumento de 45,2% em relação ao trimestre anterior e 86,4% ante igual período de 2009. Segundo
comunicado da mineradora, as operações no Canadá produziram 26 mil toneladas entre julho e
setembro, 15 mil toneladas acima do registrado entre abril e junho. “Com o fim da greve em Sudbury,
espera-se que a produção de cobre se normalize no quarto trimestre de 2010”, adianta a empresa.
A produção de cobre concentrado na mina do Sossego em Carajás foi de 3,1 mil toneladas,
10,9% superior a segundo trimestre. A companhia explica que o aumento ocorreu devido à utilização
do moinho SAG, um moinho semiautógeno que utiliza um grande tambor rotativo cheio de minério,
água e esferas trituradoras de aço que transformam o minério de cobre numa pasta fina. Veja a
matéria completa no Diário do Pará.
Fonte: Diário do Pará
Data: 20/10/2010
PESQUISAS EM PLATAFORMA CONTINENTAL DESPERTAM INTERESSE DE
EMPRESAS
A CPRM, empresa pública que tem atribuição de Serviço Geológico Brasileiro, enxerga um
grande potencial de mineração de fertilizantes na plataforma continental brasileira. Em 2010, o
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) já recebeu mais de mil requerimentos para
pesquisa geológica em áreas do litoral. Cerca de 80% desse total correspondem a pedidos para
pesquisa de sais de potássio existentes na camada de sal que protege os reservatórios do pré-sal e
que poderiam ser utilizados para produção de fertilizantes.
O elevado número de requerimentos mostra um forte crescimento no interesse pela pesquisa
mineral na plataforma continental brasileira. Entre 1987 e 2007 o DNPM recebeu o total de 150
pedidos para pesquisa no mar, número que saltou para 80 apenas em 2008, 700 no ano passado e já
passou os mil só entre janeiro e outubro.
“As áreas mais procuradas para sais de potássio vai do sul da Bahia ao Espírito Santo, dentro
do sal que está acima do pré-sal”, frisou Kaiser Gonçalves de Souza, chefe da divisão de geologia
marinha do CPRM, que participou de palestra na Câmara Britânica de Comércio (Britcham), no Rio de
Janeiro. “É importante identificar jazidas no mar. Podem não ser viáveis economicamente agora, mas
chegará o momento em que serão viáveis”, acrescentou.
Souza ressaltou que os requerimentos foram feitos por uma empresa canadense e outra
brasileira, cujos nomes não foram revelados pelo executivo. Ainda não há exploração comercial de
recursos minerais – exceto óleo e gás – no litoral brasileiro, mas o executivo destacou que já há
explorações em países como Nova Guiné, com sulfetos polimetálicos; Estados Unidos, com ouro no
Alasca; Indonésia, com cassiterita; África do Sul e Namíbia, com diamantes; e França, com
carbonatos.
No Brasil, a camada de sal chega a aflorar no leito marinho em alguns pontos nos litorais da
Bahia e Espírito Santo, segundo Souza. Seriam feitas pesquisas nesses pontos para determinar o
potencial das jazidas. Uma vez obtido o requerimento, uma empresa tem até três anos para realizar
as pesquisas, mas Souza explicou que o novo marco regulatório para o setor deverá mudar o prazo.
Outra possibilidade para a plataforma continental brasileira é a mineração de diamantes, com
possíveis reservas em frente à foz do Rio Jequitinhonha, na Bahia. Nesse caso, uma empresa – cujo
nome também não foi revelado – pediu diversos requerimentos para pesquisar a área.
Fonte: Valor OnLine
Autor(a): Rafael Rosas
Data: 22/10/2010
DILMA DIZ QUE VAI REVER MARCO REGULATÓRIO DE MINERAÇÃO
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou hoje que irá, caso
eleita, rever o marco regulatório do setor mineral.
Segundo ela, "o marco regulatório brasileiro precisa ser compatibilizado com os padrões
internacionais porque a exportação in natura afeta Estados como Minas Gerais, Pará, Bahia e Espírito
Santo."
A revisão dos royalties é o principal ponto reivindicado por prefeitos da base de apoio de
Dilma e do candidato derrotado do PV ao governo de Minas, deputado José Fernando, que declarou
hoje apoio à candidata em ato realizado no Iate Clube da Pampulha, em Belo Horizonte.
Durante o ato, Dilma recebeu apoio de prefeitos de partidos da base de José Serra (PSDB),
como o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, e o de Belém, Duciomar da Costa, ambos do PTB.
Dilma recebeu ainda o apoio da única prefeita do PV em uma capital, Micarla de Souza, de Natal.
Os organizadores estimaram a presença de representantes de 430 cidades de Minas Gerais, sendo
250 prefeitos. Entre eles, filiados ao DEM e ao PSDB. Na semana passada, o candidato tucano reuniuse em Belo Horizonte com representantes de 450 cidades mineiras. O Estado tem 853 municípios.
Dilma prometeu ainda criar um piso mínimo para o fundo de participação dos municípios,
evitando oscilações que prejudicaram os prefeitos por ocasião das reduções pontuais do IPI feitas nas
políticas econômicas anticíclicas contra a crise mundial de 2008.
Fonte: Valor OnLine
Autor(a): César Felício
Data: 22/10/2010
CHILE VAI RATIFICAR CONVÊNIO DA OIT SOBRE SEGURANÇA NAS MINAS
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, comprometeu-se hoje, segunda-feira, a ratificar o
convénio sobre segurança e saúde das minas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), menos
de uma semana depois do resgate de 33 mineiros soterrados na região do Atacama.
"O Chile tem ratificado todos os convénios da OIT, e este é um dos que vamos ratificar",
declarou Piñera em entrevista ao canal britânico BBC, no terceiro dia de sua visita de trabalho ao
Reino Unido.
O convénio, que data de 1995, define as práticas de segurança nas minas e permite aos
trabalhadores denunciar as condições de segurança sem medo de perder o emprego. Já foi ratificado
por 20 países, mas o Chile ainda não está na lista.
Piñera insistiu que seu governo, que assumiu o poder em Março, está a trabalhar para
melhorar a segurança nas minas.
"Se queremos virar um país desenvolvido, precisamos assumir parâmetros de primeiro mundo
e vamos fazer isto nos próximos 90 dias", declarou Piñera durante uma entrevista ao vivo de 30
minutos no Skinner's Hall de Londres.
"O que estamos fazendo é pedir aos trabalhadores que falem quando houver algum problema
de segurança, e também pedir a nossos empresários que sejam muito mais conscientes dos
problemas", completou Piñera.
"Mas isto não é suficiente, o governo tem a responsabilidade, não apenas de estabelecer
estes critérios, mas também de garantir que estes critérios sejam aplicados na prática".
Piñera, até semana passada pouco conhecido fora da América Latina, tornou-se uma figura de
destaque na imprensa mundial depois do resgate dos mineiros que passaram 69 dias presos a quase
700 metros de profundidade na mina de San José, no deserto do Atacama, exibido ao vivo por canais
de televisão de todo o planeta.
"Não podemos garantir que não teremos acidentes no futuro, mas podemos garantir que
faremos todo o necessário para ter uma indústria de mineração mais segura", prometeu o
presidente.
Fonte: AFP
Data: 18/10/2010
DEMANDA POR TERRAS-RARAS PREOCUPA IMPORTADORES
Alarmado pela decisão da China de cortar embarques de metais cruciais para as
empresas de alta tecnologia e montadoras, o Japão está se mexendo para buscar
suprimento alternativo, particularmente com o desenvolvimento de novas minas
no exterior.
As empresas japonesas enfrentam cortes drásticos nas importações dos produtos conhecidos
como metais de terras-raras vindos da China desde julho, uma situação que se deteriorou muito
desde que os dois países se envolveram em um espinhoso conflito bilateral, depois da colisão de um
navio nas disputadas águas do Mar da China Oriental, no mês passado. Isso alimentou ansiedades no
Japão, de longe o maior importador mundial de terras-raras, já que a China passou a dominar a
produção mundial desses metais, com fatia de mercado de 97%, depois de ter batido preços de
outros países, como os Estados Unidos e a Austrália, nas últimas duas décadas.
Por causa da natureza estratégica do comércio de terras-raras, a situação renovou a
percepção entre os legisladores japoneses de que o governo precisa ter um papel mais importante
em garantir o suprimento de recursos naturais, em um momento em que rápidas mudanças nas
economias emergentes intensificam a competição por materiais industriais. Tóquio planeja alocar
100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para melhorar o fornecimento de metais de terras-raras, com
um orçamento extra para o ano fiscal corrente até março, quase a metade do valor determinado para
investimentos em mineração no exterior. A pesquisa e o desenvolvimento de materiais alternativos,
assim como unidades para reciclar materiais de computadores e celulares descartados, também vão
receber fundos.
Este mês, o primeiro-ministro Naoto Kan chegou a um acordo com o primeiro-ministro da
Mongólia, Sukhbaatar Batbold, sobre um projeto acelerado para desenvolver metais de terras-raras
na Mongólia. A exploração começa este mês. Da mesma forma, a japonesa Sumitomo Corp. está
desenvolvendo uma mina no Casaquistão.
A Sojitz Corp., empresa de comércio exterior que é uma das maiores importadoras de terrasraras do Japão, estima que o país vá enfrentar um déficit de 10.200 toneladas dos metais no ano que
vem, se a China mantiver sua cota global de exportação no nível deste ano, que ficou em torno de
30.000 toneladas. As estimativas são de que o Japão demande 32.000 toneladas no ano que vem,
ante 24.800 toneladas para as outras nações combinadas, excluindo a China, diz Sojitz.
"Assegurar o suprimento estável de longo prazo de recursos minerais, entre eles terras-raras,
é um dos objetivos diplomáticos mais importantes do Japão", disse o ministro de Relações Exteriores,
Seiji Maehara, em uma coletiva de imprensa este mês. "Nós vamos trabalhar como um time para
oferecer forte suporte para as nossas empresas privadas."
Esses esforços, entretanto, são complicados pela falta de clareza da política de exportação da
China, que abruptamente notificou os importadores em meados do ano de que reduziria as remessas
em 40% em 2010, em comparação a 2009. "Não está claro por quanto tempo esses cortes estarão em
vigor, dificultando para as empresas determinarem se devem ir em frente com projetos caros de
novas minas. A escassez deve durar pelo menos até o fim de 2011, até que o fornecimento das
nossas minas comece a chegar ao mercado."
Este mês, a Coreia do Sul disse que planeja expandir 17 bilhões de wons (US$ 15 milhões) até
2012, como parte de um projeto de longo prazo para assegurar 1.200 toneladas de reservas de
terras-raras, de acordo com a Associated Press. Apesar do seu nome, existem abundantes reservas
globais de terras-raras em países como os EUA, Canadá e África do Sul, dizem os especialistas, mas o
seu processamento é normalmente caro e sujo.
"A única solução real para o problema é comprar novos direitos de mineração no exterior",
disse Toru Okabe, professor de engenharia especializado em metais de terras-raras, da Universidade
de Tóquio. "Mas as minas fora da China não têm custos competitivos. Se a China começar a inundar
de novo o mercado com suprimento barato, elas não conseguirão suportar a concorrência."
Como os últimos cortes da China estão concentrados na segunda metade do ano, seus efeitos
passaram a ser sentidos especialmente nos últimos meses. As empresas japonesas alegam que os
embarques se tornaram severamente restritos a partir do mês passado.
Autoridades do governo chinês negam que tenham ordenado a paralisação das exportações
de terras-raras para o Japão. Em vez disso, elas responderam às críticas sobre as cotas - vindas de
autoridades dos EUA, União Europeia e Japão - dizendo que o sistema é necessário para a
sustentabilidade de um setor que se expandiu muito rapidamente e pode ser prejudicial ao meio
ambiente. As autoridades também chamaram a atenção para os esforços para limitar o contrabando,
inclusive para o Japão.
"O que nós procuramos é satisfazer não apenas a demanda doméstica, mas também a
demanda global de terras-raras. Nós não devemos nos voltar apenas para o presente, mas devemos
também olhar em direção ao futuro", disse Wen Jiabao, este mês.
Nos fim de setembro, os agentes alfandegários chineses pareciam estar arrastando os pés nos
portos do país ao examinar todos os produtos em rota para o Japão. Algumas empresas de comércio
internacional dizem que a atividade de inspeção começou a se normalizar depois de um feriado de
uma semana este mês. As autoridades japonesas, entretanto, disseram que os problemas
alfandegários com os embarques para o Japão continuam acontecendo e até mesmo deram sinais de
que poderão levar o caso à Organização Mundial do Comércio. Um porta-voz do Ministério do
Comércio da China disse na sexta-feira que as restrições do país à exploração, produção e exportação
de terras-raras são consistentes com as regras internacionais.
Um fator que pode estar por trás dos controles chineses à exportação é a percepção das
autoridades de que o estoque de elementos de terras-raras estão sendo vendidos por um preço
muito baixo. "A China é o maior produtor e exportador de terras-raras, mas o país não tem direitos
suficientes para determinar o preço no mercado internacional", escreveu Guo Chaoxian, bolsista de
um grupo de pesquisa da Academia Chinesa de Ciências Sociais, em um comentário publicado esta
semana.
O Japão não é o único que está buscando maneiras de complementar a produção da China ou
esquivar-se da dependência global de um fornecedor que não é confiável.
As terras-raras incluem vários elementos diferentes, que são normalmente extraídos das
mesmas minas, mas usados com objetivos diferentes. Um elemento cuja demanda está crescendo é o
disprósio, um material magnético usado em motores de carros híbridos e em discos rígidos de
computadores pessoais.
Fonte: Valor Econômico
Data: 18/10/2010
BRASIL ADMITE RESTRINGIR INVESTIMENTOS CHINESES
O Governo brasileiro admitiu que estuda impor restrições aos investimentos
chineses para evitar que empresas daquele país ocupem setores estratégicos e
deixem de importar certos produtos do Brasil.
“O Brasil é hoje um dos principais destinatários de investimentos diretos. Em algum
momento, o Brasil deverá discutir quais e que tipo de investimentos pretende dar prioridade”, disse
o secretário do Comércio Exterior brasileiro ao jornal Folha de São Paulo.
Para os analistas, segundo o diário, o novo presidente do país terá que lidar com a discussão
do controlo de capitais para o setor produtivo, como o agrícola, e das telecomunicações.
O investimento chinês em terras, na produção de soja e no setor de mineração despertou a
preocupação de empresários brasileiros do setor.
Da mesma maneira, expressaram a sua preocupação ao Governo brasileiro os representantes
dos setores das telecomunicações e automotor.
O Banco Central do Brasil, de acordo com o jornal, é contrário aos limites que se imporiam ao
investimento chinês, afirmando que, apesar do crescimento, somente representam apenas dois por
cento de todo investimento estrangeiro no país.
Até agosto, o Brasil recebeu 396 milhões dólares de investimentos chineses no setor
produtivo, cinco vezes mais o valor registado nos primeiros oito meses de 2009.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Data: 16/10/2010
GOVERNO DESTINA CERCA DE R$ 1 MILHÃO DO FUNCEP PARA COOPERATIVAS
DE MINERAÇÃO
Os trabalhadores da pequena mineração do Estado da Paraíba tiveram a garantia da aplicação
dos recursos da ordem de R$ 989 mil provenientes do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza
no Estado (Funcep), na última semana, o que deve impulsionar a produção do setor e melhorar as
condições de vida dos mineradores. O recurso estadual será investido na aquisição de novos
equipamentos e de tecnologias para cinco cooperativas da mesorregião do Seridó paraibano e deve
mudar o cenário econômico do setor nos próximos anos, envolvendo aproximadamente oito mil
famílias de garimpeiros que estão em processo de formalização da atividade.
Serão adquiridas novas máquinas e equipamentos de segurança para todas as cooperativas da
região, levando em conta as necessidades de cada área. Entre os equipamentos de destaque está um
moinho com capacidade de quatro toneladas, que será utilizado para o beneficiamento dos minerais
produzidos em Pedra Lavrada (a 232 quilômetros de João Pessoa). Com a chegada dessa tecnologia,
somente o feldspato (minério utilizado na indústria cerâmica e que atualmente é vendido a pedra
bruta no valor de R$ 12), terá um novo valor de venda entre R$ 200 a R$ 240, a tonelada, o que
representa um aumento percentual de quase 2000%.
O secretário de Estado de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Diego Tavares, afirmou que
a garantia dos recursos através do Funcep vai permitir a geração de emprego e renda no setor,
possibilitando aos garimpeiros a oportunidade de mostrar o potencial produtivo mineral paraibano:
“Esses investimentos, aplicados num setor esquecido há muitos anos, devem gerar um aumento do
emprego e renda vinculados à mineração, além de ser uma forma de levar o desenvolvimento
econômico para o interior da Paraíba”, ressaltou.
Além do moinho em Pedra Lavrada, os garimpeiros passarão a contar com outros
equipamentos, como compressores, guinchos mecânicos, afiadores de brocas e mangueiras para ar
comprimido. Todos os garimpeiros cooperados também receberão Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), com o objetivo de reforçar as questões de segurança na atividade mineral e evitar
acidentes com mortes ou incapacitação.
Inserção de novas tecnologias
O coordenador do Programa de Mineração (Promin) na Paraíba, Marcelo Falcão, explicou que
a definição dos equipamentos foi feita a partir de um levantamento feito com as cooperativas e o
Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), do Ministério de Minas e Energia. Marcelo
Falcão ressalta que o Promin tem levado em consideração diversos aspectos da realidade do setor,
como as questões de segurança e saúde dos garimpeiros, a sustentabilidade e os impactos
ambientais, bem como o uso de tecnologias e a expansão do mercado: “O nosso programa é uma
semente que visa mudar o cenário da mineração em pequena escala, inserindo novas tecnologias e
proporcionando uma verdadeira conscientização do setor”, avaliou o coordenador do Promin,
referindo-se também à profissionalização da atividade e à regulamentação das áreas para exploração
dos minérios.
Cooperativas beneficiadas
Os recursos para a aquisição dos equipamentos foram aprovados na última sexta-feira, em
reunião do Conselho do Funcep e seguem para licitação. Na Paraíba, as cooperativas envolvidas no
processo de regulamentação e profissionalização da atividade da mineração são: Coopevárzea
(Várzea), Cooperjunco (Junco do Seridó), Coogarimpo (Nova Palmeira), Coomipel (Pedra Lavrada) e
Coopermineral (Frei Martinho).
Alíquota da mineração
Um ponto de destaque na economia da mineração está na redução do Imposto sobre a
Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) desde o mês de dezembro de 2009, que
diminuiu o valor da alíquota do setor de 17% para 4%. A medida foi adotada pelo governador José
Maranhão através da sanção da lei do ICMS Mineral, o que vai permitir aos garimpeiros e às
cooperativas um investimento ainda maior na profissionalização da atividade, com a utilização de
técnicas e a realização de etapas de processamento dos minérios, o que deve agregar valor e
impulsionar a economia da mesorregião do Seridó.
Mineradores e cooperativas ressaltam o resgate do setor
Nas cooperativas que integram os garimpeiros da mesorregião do Seridó, a expectativa dos
mineradores e representantes das entidades é de que a chegada das tecnologias qualifique a
produção do setor e traga melhorias às condições de trabalho na produção mineral. Na cooperativa
de Junco do Seridó (área rica em caulim e quartzitos), a Cooperjunco, o representante Francinaldo
Romão de Lima, ressaltou o trabalho de formalização das áreas e orientações aos mineradores, em
diversas palestras realizadas com o objetivo de mudar a realidade dos garimpeiros.
“Todos os projetos desenvolvidos pelo Governo do Estado, Ministério da Integração e de
Minas e Energia estão trazendo melhorias para as condições de vida do minerador”, afirma
Francinaldo Romão. Na avaliação do minerador, a formalização da atividade e a chegada dos
equipamentos são fundamentais para essa mudança: “Com a instalação das máquinas vamos agregar
valor à produção e, com toda certeza, considerando a formalização das áreas para a mineração e com
a introdução dos mineradores nas cooperativas, a melhoria será imediata”, disse.
Para se ter uma ideia, em Junco do Seridó, a tonelada do caulim bruto é vendida atualmente
por R$ 100 deve passar a ser vendida a R$ 300, com o beneficiamento das tecnologias. Uma
diferença que também deve atingir o quartzito, utilizado na produção de pedras decorativas, que têm
um preço médio de R$ 6, o metro quadrado em estado bruto, e tem a expectativa de passar a custar
entre R$ 15 a R$ 20, com a introdução de novas etapas de processamento do minério.
Capacitação de garimpeiros
Em Pedra Lavrada, um Centro Profissionalizante de Ensino Fundamental busca preparar os
garimpeiros para trabalhar com segurança e qualidade, à medida que novos equipamentos são
inseridos na produção da região. O gerente da Coomipel, José Dagmar Alves, afirma que a
expectativa é de que com a chegada do moinho e de outros equipamentos, a profissionalização da
atividade seja consolidada: “Estamos preparados e aguardando a chegada do moinho, que vai trazer
mais profissionalização para os garimpeiros”, afirmou.
O presidente da Coopevárzea, Carlos Henrique Lopes, que é minerador há 25 anos, afirma que
o apoio aos trabalhadores vem sendo intensificado nos últimos anos: “Há dois anos e meio estamos
tendo acompanhamento em que participamos de diversos cursos sobre segurança do trabalho e que
buscam fazer com que o garimpeiro exerça a função de uma maneira mais correta”, observou Carlos
Henrique.
A mesorregião do Seridó paraibano em que as atividades de mineração são desenvolvidas
envolvem os seguintes municípios: São José do Sabugi, Santa Luzia, São Mamede e Várzea (pólo);
Salgadinho, Assunção, Juazeirinho, Soledade, Tenório e Junco do Seridó (pólo); Seridó, Cubati, Nova
Palmeira e Pedra Lavrada (pólo); Frei Martinho, Damião e Picuí (pólo)
O que é o Promin
O Programa da Mineração na Paraíba é conduzido pela Secretaria de Turismo e
Desenvolvimento Econômico (SETDE) e tem como objetivo promover o extensionismo mineral no
Seridó Paraibano, com a formação de Arranjos Produtivos Locais (APLs) de Pegmatitos, Quartzitos e
Gemas. Ao observar o potencial do setor, bem como a necessidade de fortalecimento da atividade, as
ações do Governo do Estado buscam orientar os garimpeiros para a importância do associativismo,
promovendo a melhoria da qualidade de vida mediante a capacitação, acesso à tecnologia, crédito e
novos mercados, de forma sustentável e com responsabilidade social, ambiental e econômica.
Todas as ações da SETDE no setor são realizadas em parceria com o Ministério da Integração,
Ministério de Minas e Energia, o Sebrae, a Sudene, a Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG), o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest-PB), o IFPB e 17 prefeituras
municipais da região do Seridó, entre outros parceiros.
Fonte: iParaíba
Data: 14/10/2010
MINERAÇÃO REVELA EXPANSÃO EM MT
Nos próximos dias, a Metamat (Companhia de Mineração de Mato Grosso) deve ser colocada
entre as mais importantes autarquias do governo de Mato Grosso. A partir de seu segundo mandato,
o governador reeleito Silval Barbosa (PMDB) poderá iniciar uma extensa campanha para atrair
empresas nacionais e estrangeiras que queiram investir no setor mineral estado. O potencial mineral
deu certo e pode se tornar um dos pilares da economia mato-grossense.
A empresa que era chamada de "patinho feio" nos governos anteriores se tornou no primeiro
mandato do ex-governador Blairo Maggi um dos principais desafios do governo. Comandada pelo
economista João Justino Paes de Barros e pelo geólogo, Wilson Coutinho, a empresa se expande e
pode se tornar uma das mais prósperas empresas de economia mista.
"A empresa está adimplente e apta a atuar na atividade fim que é o seu principal objetivo",
disse o presidente João Justino. Ele lembra quando assumiu a empresa em 2003 e ficou definido pelo
ex-governador - que fizesse a revitalização administrativa e financeira da empresa. Segundo ele, a
Metamat estava falida, por que recebeu todo o passivo da extinta Codemat.
"A Metamat estava excluída do Refis e devendo o INSS, a Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional, FGTS, além de ter uma grande divida trabalhista", recorda João Justino. Ele enfatiza ainda
que foram pagas todas as dividas trabalhistas, o INSS e o FGTS, mesmo com a diminuição do Refis de
R$ 12 milhões para menos de R$ 1 milhão ao ano, "a divida trabalhista era mais de vinte e cinco
milhões e hoje é zero", disse.
Fonte: A Gazeta
Data: 18/10/2010
MINERAÇÃO MUDA ECONOMIA DE CRAÍBAS
Mineração Vale Verde está mudando a realidade do Agreste de Alagoas
O governo do Estado garante incentivos ao
empreendimento que está mudando o visual do Agreste
alagoano. A Mineração Vale Verde (MVV), já investiu mais de R$
60 milhões em Craíbas e Arapiraca. Ela tem a estimativa de
produção de 200 milhões de toneladas, com o processamento
de 42 mil toneladas ao dia de minério.
Mesmo ainda não tendo iniciado sua operação, a
população já observa mudanças na economia local com a
implantação da Mineração Vale Verde, responsável pela
geração de mais de 100 empregos diretos.
Para o secretário de Estado do Desenvolvimento
Econômico, Energia e Logística, Luiz Otavio Gomes, embora essa
não seja a maior vocação de Alagoas, pode-se dizer que o
Estado está vivendo um momento favorável no setor mineral.
A direção da Vale Verde confirma o empenho do governo do Estado na consolidação do
empreendimento. “Eu sou testemunha de como o governo do Estado tem nos ajudado a consolidar o
empreendimento. Para cada desafio que existe, estamos encontrando a solução. Só durante a
construção civil do empreendimento serão necessários dois mil trabalhadores”, disse o presidente da
Mineração Vale Verde, Carlos Bertoni.
Fonte: Agência Alagoas
Data: 16/10/2010
CONCENTRAÇÃO PREOCUPA PAÍSES DESENVOLVIDOS
A concentração de minerais importantes em determinadas regiões está preocupando nações
desenvolvidas, que temem ficar nas mãos de países instáveis politicamente.
Recentemente, o Japão acusou a China de barrar as exportações de terras raras, um conjunto
de minerais demandado por diferentes tipos de indústria, da automobilística à eletroeletrônica.
São aplicados em itens de alta tecnologia, como câmeras digitais e telas de plasma, e
necessários para produtos mais eficientes do ponto de vista ambiental, como lâmpadas econômicas e
baterias para carros híbridos.
Por isso, a demanda é crescente, assim como a preocupação quanto à oferta, já que a China
responde por 95% da produção mundial.
Especialmente para aplicações militares, os Estados Unidos exploraram as terras raras em
Mountain Pass, mina localizada na Califórnia, a partir da década de 1960.
Mas, em meados dos anos 1980, quando a China começou a exportar esses minerais a preços
competitivos, a produção norte-americana começou a declinar, afirma Marcelo Tunes, diretor de
assuntos minerários do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração). "Houve uma espécie de cochilada
geral nessa área e os países não perceberam o domínio da China", diz.
O alarme também chegou à Europa. Há cerca de três meses, a UE divulgou uma lista com 14
metais considerados estratégicos para a sua economia e que, na avaliação do bloco, podem sofrer
restrições na oferta.
É o caso das terras raras, mas também do índio, do paládio e até do nióbio -este último, com
90% das reservas concentradas no Brasil.
Outros minerais ainda podem ser incluídos nessa lista, que será atualizada regularmente pela
UE. O lítio, usado na produção de veículos elétricos, é um candidato a integrar essa relação.
"Estimativas atuais apontam que as reservas estimadas de lítio são da ordem de cem anos. Se
todos os automóveis do mundo tivessem a tecnologia, as reservas não durariam mais de dez anos",
diz Mathias Heider, do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).
"Essa problemática indica um novo jogo de poder político e econômico que envolve os metais,
devido ao papel fundamental que eles têm para os produtos de última geração", afirma Cristiane
Mancini, analista da Lafis Consultoria.
Fonte: Folha de São Paulo
Data: 18/10/2010
MINÉRIOS ESTÃO PRESENTES NO NOSSO DIA A DIA
Você sabia que o minério está presente em grande parte dos produtos utilizado no dia a dia?
Foi o que os alunos do colégio Nazaré descobriram, na tarde de ontem, em um espaço que reúne
inovação, tecnologia e interatividade. A descoberta aconteceu durante o Circuito Mineração,
promovido pela Vale.
O evento mostra aos estudantes uma das atividades mais importantes do mundo e também
uma das grandes riquezas do Estado, que são os minérios. A proposta do projeto, inaugurado ontem,
no Boulevard Shopping, é trazer informações acerca do assunto e mostrar como a atividade é
desenvolvida pela Vale no Pará.
Amanda Linhares, que cursa a 6ª série, elogiou a iniciativa. “Deu para conhecer mais coisas
sobre o assunto, que eu não sabia sobre o minério”. Paula Storino, 12 anos, afirma que não sabia da
presença da substância natural nos produtos que estão dentro de casa. “Eu não sabia que a geladeira
contém mineral, então estou tendo várias descobertas hoje”, conta.
O espaço reúne quatro atividades distintas, nas quais estão a mesa interativa, na qual
apresenta o conteúdo referente aos minerais trabalhados pela Vale no Estado; o jogo cooperativo,
onde os estudantes interagem com no processo de produção fictício; a realidade virtual, na qual
ficam disponíveis quatro objetos do dia a dia, como o celular e geladeira, para mostrar o que estes
têm em comum; e por fim, o telão, que funciona como uma grande biblioteca, apresentando os
projetos sociais realizados pela Vale.
Segundo Fernanda Pacheco, representante da comunicação da Vale em Belém, grande parte
das escolas solicitavam visita no espaço da Vale. “Diante das solicitações, nós resolvemos trazer isso
para perto delas, principalmente para os estudantes de 7ª e 8ª séries, que estudam o assunto”,
explica.
Fonte: Diário do Pará
Data: 19/10/2010
RIO TINTO CONFIRMA FIM DE PLANO DE ASSOCIAÇÃO COM BHP
Como já era esperado pelo mercado, mineradora anuncia ter abandonado
projeto avaliado em 70 bilhões de libras esterlinas
A mineradora Rio Tinto confirmou ter abandonado o plano de estabelecer uma joint venture
(associação) com a BHP Billiton para união das operações de minério de ferro, após uma série
discussões com órgãos reguladores.
Segundo a Rio Tinto, ambas as partes receberam aconselhamento de vários reguladores
antitruste e concluíram que o acordo não seria aprovado, pois algumas das contrapartidas exigidas
não seriam aceitáveis para nenhuma das partes - incluindo desinvestimentos. As partes concordaram
que não haverá nenhuma multa de rompimento, de acordo com a Rio Tinto. Anteriormente, a multa
era de US$ 250 milhões.
O projeto era avaliado em 70 bilhões de libras esterlinas (US$ 111,86 bilhões), conforme
informou o jornal britânico Times no domingo. Poucos analistas esperavam que o acordo fosse
concluído.
O último golpe contra a associação foi um relatório do Escritório de Cartel da Alemanha,
divulgado na semana passada, dizendo que nos moldes atuais o acordo seria inaceitável. Grandes
investidores comentaram a decisão e disseram que teria sido mais surpreendente se a joint venture
tivesse dado certo.
Fonte: Agência Estado
Data: 18/10/2010
VALE PODE DOBRAR DE TAMANHO EM 4 A 5 ANOS, DIZ AGNELLI
O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que a empresa pode dobrar de tamanho em
quatro a cinco anos. A estratégia será o crescimento orgânico e não o caminho das aquisições, já que
a empresa possui uma série de projetos em desenvolvimento. Segundo ele, a maior parte dos
investimentos, ou quase 70%, será feita no Brasil. O objetivo é avançar na produção de minério de
ferro e fertilizantes e terminar os projetos já iniciados na área de cobre. A companhia tem iniciativas
em diversos países, como Argentina, Canadá e nações da África.
Agnelli disse que, nos próximos anos, será presenciado o nascimento de uma "nova Vale",
quase do mesmo tamanho da atual, com enormes projetos ao redor do mundo. "Estamos investindo
pesado, temos recursos e reservas", afirmou. Para o executivo, o maior desafio da empresa no
momento é a falta da mão de obra qualificada. "Esse é o nosso gargalo." A empresa também aposta
em projetos de energia renovável, com destaque para o óleo de palma e a biomassa. Ele acredita que
esse é o futuro da indústria, pois "o petróleo pode estar ficando velho".
China
O presidente da Vale não vê grande impacto da alta dos juros da China sobre o setor de
minério de ferro. "Não enxergo grande mudança na tendência e a demanda seguirá forte", afirmou
hoje, durante entrevista à imprensa na Euronext, em Londres. Ele acredita que o principal condutor
da procura chinesa por commodities (matérias-primas) é o investimento em infraestrutura. Para
Agnelli, a decisão do governo chinês foi acertada e representou uma medida para esfriar a
especulação no mercado imobiliário.
O presidente da Vale lembrou que a população da China, embora com alto nível de poupança,
não tem muitas opções de investimento e parte para a aquisição de imóveis. Agnelli reforçou sua
aposta no crescimento da Ásia e disse que a China não é uma bolha, ao contrário do que acreditam
alguns homens de negócios. "Eles sabem o que estão fazendo e têm estratégia."
O executivo vê uma mudança no cenário geopolítico mundial, já que a Ásia está ganhando
importância. Ele acredita que o continente vai liderar o crescimento global e também vê perspectiva
positivas para a América Latina, principalmente no Brasil, na África e no Oriente Médio. "A África será
um continente completamente diferente em cinco a dez anos", afirmou. Em contrapartida, Agnelli
acredita que a recuperação na Europa e nos Estados Unidos não será forte.
Fonte: Estadão.com.br
Data: 20/10/2010
LULA RECEBE NOVO MARCO REGULATÓRIO DA MINERAÇÃO
Está nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a proposta do novo marco regulatório do
setor de mineração. Elaborado pelo Ministério das Minas e Energia, o texto agradou às mineradoras
ao não incluir aumento dos royalties (compensações financeiras). A pauta será enviada ao Congresso
Nacional depois do segundo turno das eleições presidenciais, segundo o ministro de Minas e Energia,
Márcio Zimmermann, que entregou o material sexta-feira. "É importante que o próximo governo
participe dessa discussão, porque ele é que vai defender", disse o ministro, segundo sua assessoria,
ao se referir às negociações pela aprovação do projeto no Legislativo. Segundo o ministro, a mudança
nos royalties está incluída em uma discussão à parte, com o Ministério da Fazenda. Há um consenso
no governo de que a alíquota cobrada no Brasil é baixa em relação a outros grandes produtores,
como a Austrália. Mas os empresários afirmam que a carga tributária do País é elevada e não
comporta acréscimos.
O novo marco regulatório da mineração será dividido em três projetos de lei. O primeiro
transforma o Departamento Nacional de Produção Mineral em uma agência reguladora, a Agência
Nacional de Mineração (ANM). Outro projeto estabelecerá o novo Código de Mineração, que inovará
com prazos para que as empresas que receberem outorgas de jazidas concluam as pesquisas e
comecem a produção. O terceiro tratará da carga tributária do setor, a ser ainda discutido com a
Fazenda.
Fonte: DNPM/ASCOM
Data: 15/10/2010
GOVERNO AFEGÃO CONVIDA BRASIL PARA AJUDAR A DESENVOLVER SETOR
MINERAL
Uma delegação do Itamaraty retornou do Afeganistão na semana passada, tendo recebido do
país asiático um pedido oficial de ajuda para o desenvolvimento do marco regulatório e do ambiente
de negócios do setor mineral, com vistas à abertura de jazidas para a exploração de empresas
privadas. Segundo as autoridades locais, o presidente Hamid Karzai quer ter maior autonomia em
relação aos EUA e busca alternativas fora do eixo EUA-Europa para o desenvolvimento do setor.
A delegação brasileira foi liderada pelo diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC),
ministro Marco Farani, e recebida em Cabul pelo ministro das Minas, Wahidullah Shahrani. Entre
outros acordos, os oficiais discutiram a possibilidade de desenvolver tecnologia brasileira-afegã para
produção de bateria de lítio, hoje detida apenas pela China, EUA e Coreia do Sul. Além do lítio, o
Afeganistão ainda tem jazidas de ferro, cobre, cobalto e ouro.
Fonte: Geólogo.com.br
Data: 16/10/2010
MINÉRIO LEVA CIDADE DE APENAS 22 ANOS AO 2º POSTO NO RANKING
Localizado no centro de uma das mais ricas províncias minerais do mundo, o jovem município
de Parauapebas (PA), fundado em 1988, exportou no ano, até setembro, US$ 5,097 bilhões, acima
dos US$ 4,703 bilhões da capital paulista.
Mais de 96% do valor corresponde a vendas externas de minério de ferro, principal item
exportado pelo Brasil. A matéria-prima levou o município paraense à vice-liderança entre os maiores
exportadores do país.
A economia da cidade, com 152 mil habitantes, é movimentada principalmente pela Vale e
pela rede de empresas que lá prestam serviços à gigante do minério.
´É muito difícil conseguir funcionários homens. A maioria não quer trabalhar no comércio,
busca cursos ligados à atuação da Vale´, afirma o empresário Edivaldo Benevides.
Edir, como é chamado, sua família e os agregados, que chegaram à região vindos do Ceará em
1984, são hoje donos de uma rede de dez estabelecimentos, que tem mais de cem funcionários.
O progresso recente de Parauapebas se deve à valorização do minério de ferro no mercado
mundial, em ano de aumento de preço do produto da Vale e do das outras mineradoras globais. E
esse sucesso é sentido até nos pequenos detalhes.
´Neste ano, com a instalação de diversas empresas prestadoras de serviços para a Vale, desde
abril eu não consigo repor meu estoque de colchões. Logo que chega uma remessa, é tudo vendido´,
diz Benevides.
Fonte: Folha de São Paulo
Data: 25/10/2010
PRIMEIRA MINA DE OURO SUBMARINA ATRAI INVESTIMENTOS PARA PAPUANOVA GUINÉ
A mineração encontrou uma nova fronteira no fundo do mar. Papua-Nova Guiné, no Pacífico,
está concluindo a autorização para que a empresa canadense Nautilus explore a 1.600 metros de
profundidade uma jazida de ouro e cobre.
As autoridades de Papua tinham previsto dar a autorização recentemente, mas a negociação
das condições atrasou cerca de duas semanas, segundo a rádio pública australiana. O caso pôs em
alerta os ecologistas, que avisam sobre o impacto da mineração no leito marinho.
Há razões poderosas e simples para ir ao fundo marinho. "Os minérios se esgotam na terra e
as grandes reservas estão embaixo do mar", explica Francisco Javier González, pesquisador de
recursos minerais marinhos no Instituto Geológico e Mineral da Espanha. Assim como se extrai
petróleo e gás embaixo do mar - e diamantes em algumas áreas costeiras da África do Sul e da
Namíbia -, agora chega a vez dos minérios.
A empresa Nautilus possui uma série de robôs que perfuram o leito e, por meio de dutos,
envia o minério a um barco na superfície. O diretor dos estudos para ampliar a plataforma marinha
espanhola, Luis Somoza, indica que a mineração submarina "tem sentido em zonas onde há grande
concentração de minérios". Não se pode fazer como na superfície, onde é possível dragar enormes
quantidades de terra, mesmo que a proporção de minério seja muito baixa. Somoza explica que se
trata de perfurar o mínimo possível para reduzir o impacto ambiental.
Por isso, é essencial realizar estudos caros e detalhados antes da exploração. "É preciso
conhecer muito bem o fundo marinho que será explorado, e isso é realmente caro", salienta Somoza.
No caso de Papua, a Nautilus - que ontem afirmou que não comentaria nada sobre o projeto
enquanto não receber a licença - quer perfurar as chaminés de sulfurados metálicos na jazida
Solwara-1. A empresa quer começar a operar em alguns meses e calcula que pode extrair 1,2 milhão
de toneladas por ano dos 11,2 hectares do poço. O investimento inicial previsto é de 275 milhões de
euros, segundo o site da empresa.
Por essas chaminés, às vezes de apenas algumas dezenas de metros, saem os gases do córtex
terrestre. Esses gases, que saem a 350 graus, contêm minérios como ouro e cobre e se precipitam em
contato com água. Encontram-se nas dorsais oceânicas, a pouca profundidade. "A área do Nautilus
pode parecer profunda, mas 1.600 metros é relativamente raso. A essa profundidade estava o
vazamento da BP no golfo do México", lembra González. As chaminés, segundo ele, também são
jovens, de "apenas alguns milhares de anos". As minas de Rio Tinto na Espanha (Huelva, Andaluzia),
por exemplo, são depósitos semelhantes mas fósseis, já apagados.
O projeto da Nautilus é o primeiro que é observado por todos os cientistas. Está mais
avançado porque se encontra nas águas de Papua, e por isso é esse país de cerca de 5 milhões de
habitantes que deve autorizá-lo. Mas não será o último. Diante do sucesso da mineração submarina,
a ONU criou um protocolo para autorizar - e receber uma compensação - pela mineração em águas
internacionais.
A China pediu em junho à Autoridade Internacional para os Fundos Marinhos (AIFM) da ONU
autorização para explorar uma área no sudoeste do oceano Índico. Somoza explica que "China, Índia
e Brasil são os países mais pujantes, porque sua demanda de minérios cresce em grande ritmo. Mas a
França ou a Rússia também têm projetos de pesquisa".
Apesar de o preço do cobre não chegar aos níveis de 2007 (quando houve a bolha das
matérias-primas), dobrou de valor em relação a 2005. O ouro triplica sua cotação de 2004.
A Espanha analisou a existência de nódulos de manganês no golfo de Cádiz e também
apareceram áreas com potencial no Cantábrico. Além do potencial mineral há zonas muito relevantes
para a ciência: "Existem organismos que vivem nessas condições extremas e que podem ter interesse
farmacológico", diz González.
Fonte: UOL
Data: 25/10/2010
CHINESES SALTAM 1000%
Em 2010, os investimentos da China no Brasil chegaram a US$10 bilhões, quantia 1.000%
maior que a média histórica dos últimos anos, em torno de US$50 milhões. Os investimentos estão
concentrados em mineração e energia e fazem do Brasil o principal alvo de Pequim na América
Latina. Os dados se encontram num estudo do Conselho Empresarial Brasil-China a ser divulgado no
início de 2011.
Fonte: Época
Autor(a): Paulo Moreira Leite
Data: 26/10/2010
AUSTRÁLIA TEM PAPEL IMPORTANTE NA MINERAÇÃO DE URÂNIO
Investimentos são imprescindíveis para descoberta de novas jazidas
De acordo com a mineradora australiana de urânio Toro Energy, a Austrália tem posição chave
em caso de uma potencial escassez de oferta de urânio no mundo, visto a emergência do minério
como solução energética global. No entanto, este papel necessitará tanto da expansão das minas
existentes quanto de se descobrir e desenvolver novos projetos.
Segundo o diretor geral da Toro Energy, Greg Hall, em torno de US$ 3 bilhões foram gastos
mundialmente em exploração de urânio desde 2003 e apesar dos investimentos terem aumentado
substancialmente a produção existente, não geraram um número considerável de novas descobertas
de reservas.
Com a expansão da produção de urânio que ocorre rapidamente em países como o
Cazaquistão, a Austrália pode perder oportunidades globais para contribuir com demanda mundial, a
menos que continue a trazer novos projetos através do processo de aprovação e de viabilidade. Para
isso é necessário melhor cenário de preços e investimentos, de forma que seja favorecido o aumento
da exploração na Austrália, o desenvolvimento de minas e da oferta de minérios para o mercado
exterior.
A Toro Energy está emergindo como um dos mais avançados exploradores de urânio da era
moderna na Austrália e acaba de concluir o poço de teste de mineração em seu projeto Wiluna na
Austrália Ocidental, onde prevê produção a partir de 2013.
Fonte: Minérios & Minerales
Data: 26/10/2010
COM MERCADO AQUECIDO, CBMM VOLTARÁ A INVESTIR
A CBMM (Companhia Brasileira de Metarlugia e Mineração) e uma das principais produtoras
de nióbio no mundo prevê crescimento nas vendas de até 60% até 2015. Somente este ano o volume
deve subir de 62 mil toneladas para 100 mil toneladas. As estimativas baseiam-se na demanda do
produto principalmente em países tecnologicamente mais desenvolvidos. Pensando nisso, a
companhia planeja ainda investir RS$ 800 milhões nos próximos cinco anos para atender às
expectativas do mercado. Entre outras aplicações, o ferro-nióbio é capaz, por exemplo, de ajudar na
produção de carros mais leves, que consomem menos combustível.
Fonte: Brasil Mineral OnLine, nº 474
Data: 21/10/2010
ENRC COMPRA AÇÕES DA MIBA E DA MINERAÇÃO PEIXE BRAVO
Com o objetivo de expandir, nos próximos anos, suas fontes de minério de ferro no Brasil, a
Eurasian Natural Resources Corp (ENRC), do Cazaquistão, concordou com a compra de ações da
Mineração Minas Bahia (Miba) e 51% das ações da Mineração Peixe Bravo, por um total de US$ 304
milhões em dinheiro. A mineradora irá pagar US$ 250 milhões para acionistas da Miba e da
Mineração Peixe Bravo e o restante irá para a Steel do Brasil Participações, que abriu mão de seu
acordo para comprar todas as ações da Miba e metade da Mineração Peixe Bravo para permitir à
ENRC negociar transação independente entre os vendedores. A mineradora espera que o País
represente cerca de dois terços da capacidade anual de produção de minério de ferro até 2016 e
2017, quando todos os seus projetos no Brasil estiverem completamente desenvolvidos.
Fonte: Brasil Mineral OnLine, nº 474
Data: 21/10/2010
BRAZIL HOLDS UP MINING BILL, EYES ROYALTY CHANGE
Brazil's government will likely wait at least until the next administration takes office in 2011
before changing a mining law and discussing a possible royalty hike, a government official told
Reuters.
Both moves could potentially deteriorate the investment climate in Brazil's mining industry.
Increased royalties pose a threat to the bottom line of Vale, the world's largest iron ore
exporter, and could constrain growth in its iron ore production.
President Luiz Inacio Lula da Silva wants to consult the president-elect on the bill designed to
heighten competition in the mining sector after a run-off election on Oct. 31, the senior official said.
"He wants to get the president-elect's input on this. That means it's unlikely to be sent this
year," the official said on condition of anonymity because he was not authorized to speak on the
subject.
Lula's chosen candidate and former energy and mines minister, Dilma Rousseff of the ruling
Workers' Party, is considered the favorite to win this month's election.
The proposal would improve regulatory oversight and reduce the time companies had to
develop mines to discourage speculation in mineral properties.
Under the proposed law the government would have more discretion in approving new
mineral projects in line with its priority of adding more value domestically rather than exporting raw
materials.
Discussions over a possible increase in royalties charged in the mining sector, which would be
separate from the mining bill, would resume after the new government takes office on Jan. 1, the
official said.
Such a hike could hit the bottom line of Vale, the world's largest iron ore exporter, as well as
other mining and steel companies.
Under one of the current proposals, companies would be charged a lower royalty if they
promoted regional or industrial development or conservation projects. Those companies that
provided no "value-added" would be charged the "full rate," the official said, adding that the increase
had not yet been defined.
But he insisted the intent was not to impose an excessive burden on companies that already
faced high taxes in Brazil.
"Nobody wants to kill off Brazil's mining industry; we want to find a reasonable rate," he said.
Currently royalties are set at 2 percent for iron ore and 1 percent for gold over net revenues.
Industry leaders have warned that higher royalties and tighter regulatory oversight restrictions could
act as a disincentive to fresh investments.
Rousseff said last month she had no plans to hike royalties and that she was not currently
discussing the issue.
The government coalition backing her won a strong majority in both houses of Congress in the
first-round Oct. 3 election, giving her ample support to have legislative reforms approved.
"At the beginning of a mandate, there's usually more momentum to approve these sort of
reforms," the government official said.
Fonte: Reuters
Data: 21/10/2010
NOVAS PORTARIAS SOBRE TAXAS POR HECTARE E PARCELAMENTO DE CRÉDITOS
O diretor-geral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Miguel Antonio
Cedraz Nery, aprovou a atualização do Manual de Procedimentos para Cobrança da Taxa Anual por
Hectare e Multas aplicadas pela inobservância da Legislação Minerária. O diretor aprovou ainda o
Manual de Procedimentos para Parcelamento de Créditos do DNPM.
Fonte: Brasil Mineral OnLine, nº 475
Data: 26/10/2010
SOLUÇÕES ECONOLÓGICAS QUE TAMBÉM REDUZEM CUSTOS
Rejeitos serão usados para construir casas populares
O programa Inova Vale, prêmio criado em 2009 na busca pela revisão da postura dos
empregados, para que participassem da evolução da empresa, deu fruto a duas soluções tecnológicas
que devem reduzir os custos produtivos e gerar ganhos a curto prazo. O programa que conta com a
participação de 7 mil empregados e registrou 22,5 mil sugestões em 2010 teve tanto sucesso que
neste ano foi expandido para as operações na Austrália, Canadá, Indonésia e País de Gales.
Uma das ideias que deve ser colocada em prática em breve é a reutilização de rejeitos do
processo de pelotização do minério de ferro, que gera componentes argilo-minerais, entre eles sílica
(areia) e lama (argila), e a escória proveniente da transformação siderúrgica como insumos para a
produção de revestimento cerâmico.
Em fase de estudo de viabilidade técnico-econômica e encabeçada pelo coordenador de projetos
siderúrgicos Miguel Pentes e o gerente de suprimentos Eduardo Cruz, a proposta inovadora pode
substituir 85% das matérias-primas tradicionais. A Vale pretende firmar parceria com alguma
universidade federal para balizar os resíduos como insumos e até 2012 deverá ser destinado à
construção de casas populares, gerando ganho anual de US$ 490 milhões para a mineradora.
A segunda ideia que surgiu do programa Inova Vale e que está sendo implementada na Usina
de Tubarão (ES), é a substituição do aglomerante químico bentonita por fibras orgânicas. Embora não
revele a origem da fibra, a empresa calcula que a eliminação da bentonita reduzirá em 20% o custo
da pelotização e que a solução ganhará escala industrial até 2012.
Fonte: Minérios & Minerales
Data: 27/10/2010
VALE REBATE ESPECULAÇÕES E NEGA SAÍDA DE PRESIDENTE
Mineradora afirma em nota que a saída de Roger Agnelli é "especulação" e "não
retrata a posição dos acionistas controladores da empresa".
A nota divulgada nesta terça-feira (26/10) tenta findar polêmicas noticiadas nas últimas
semanas de que o executivo não teria seu mandato renovado em meados de 2011, quando
completará uma década à frente da companhia.
As especulações surgiram após o Governo Federal — maior acionista da Vale, por meio da
BNDESPar — demonstrar descontentamento com gestão Agnelli.
O ponto de tensão ocorreu no ano passado, durante a crise mundial, quando a Vale demitiu
funcionários. Na ocasião, a empresa foi criticada abertamente pelo presidente Lula. Desde então, o
governo tem cobrado da mineradora um avanço mais acelerado sobre o mercado de aço, com a
implantação de pólos siderúrgicos.
Para complicar a situação, Agnelli disse durante inauguração de projeto de cobre no Zâmbia
que o Partido dos Trabalhadores estaria "procurando cadeiras". A afirmação gerou polêmica e deixou
no ar a ideia de que o executivo estaria perdendo a queda de braço interna a ponto de revidar pela
imprensa.
Depois da polêmica, Agnelli preferiu o silêncio. Foi nesse contexto que a Vale lançou nota
nesta terça-feira negando que o conselho de administração da companhia estaria discutindo a saída
do executivo.
Íntegra da nota
"A Vale informa, por orientação de seus acionistas controladores, que jamais foi tratada entre
os referidos acionistas nem fez parte da pauta do Conselho de Administração a substituição do
diretor-presidente Roger Agnelli. As especulações na imprensa, que atribuem a ‘fontes do Conselho
de Administração' informações neste sentido, não retratam a posição dos acionistas controladores da
empresa”.
Fonte: Brasil Econômico
Data: 26/10/2010
PRODUÇÃO DA INDÚSTRIA DO COBRE SERÁ 72% MAIOR EM 2016
Dados exclusivos do Sindicel revelam que a demanda de cobre concentrado
responderá por 44% do crescimento
Com a realização dos dois maiores eventos esportivos do mundo na próxima década,
Olimpíadas e Copa do Mundo, e investimentos do governo brasileiro em diversos setores, a indústria
do cobre prevê um aumento significativo na utilização de fios e cabos, semimanufaturados e outros
materiais.
De acordo com estimativas do Sindicato dos Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de
Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel) em 2016 a produção deverá ser 72% maior
que a de 2010. Serão 1.375 t ante as 798 t estimadas da produção este ano. Se a quantidade for
comparada aos números de 2009, o percentual de crescimento é ainda maior e chega a 84%.
Entre todos os materiais, o cobre concentrado é o que terá o maior aumento. Segundo o
Sindicel, no ano das Olimpíadas, a projeção é que 600 t sejam produzidas para atender a demanda. O
número responde por, aproximadamente, 44%, do crescimento. Só para efeito de comparação, em
2010, foram estimadas 224 t, ou seja, 63% menor ante a perspectiva para 2016.
Fonte: Minérios & Minerales
Data: 27/10/2010
GOVERNO FARÁ AVALIAÇÃO SOBRE NORMAS DE SEGURANÇA PARA MINAS
Depois do acidente que deixou 33 trabalhadores presos na Mina San José, no Chile, o ministro
de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, pediu uma avaliação do setor para ver se o país está
cumprindo as regras de segurança na mineração. Eu pedi uma avaliação sobre as regras que se
aplicam aqui e se está tudo atendido, disse nesta quinta-feira (14).
O ministro determinou ao secretário de geologia e mineração do Ministério, Cláudio Scliar,
que avalie a questão com o Departamento Nacional de Política Energética (DNPE) e com o Serviço
Geológico do Brasil (CPRM).
Scliar explicou que, apesar de ter 64 minas subterrâneas, algumas com a mesma profundidade
da mina do Chile, o Brasil tem uma das melhores normas reguladoras do mundo para o setor, que
obriga todas as minas a terem duas saídas, ao contrário da Mina San José, que tinha apenas uma
saída. Esse acidente nos deixa muito mais alertas, porque temos muitas minas subterrâneas e essa é
uma atividade muito perigosa.
Segundo o secretário, o governo está fazendo um curso de capacitação com trabalhadores das
30 principais minas do país.
Fonte: DCI
Data: 28/10/2010
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