Departamento de Psicologia CURRICULO AJUSTADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO DE INFÂNCIA Maputo, Agosto de 2012 FICHA TÉCNICA Profª. Doutora Eugénia Flora Rosa Cossa Direcção Comissão de Ajustamento do Currículo do Curso de Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância (Comissão Científico-Pedagógica Alargada do Deptº de Psicologia) Arlindo Alberto Sitoe, PhD Juvenal Balegamire Bazilashe, PhD Lucena Muianga (Mestre) Rosalina Zamora (Mestre) Lénia Mapelane (Mestre) Quitéria Mabasso (Mestre) Alfredo Maposse (Licenciado) Augusto Guambe (Licenciado) Lídia Domingos Cherciu (Licenciada) Jacob Xerinda (Licenciado) Alexandra Simbine (Licenciada) Contribuições de Programas Temáticos Alexandra Simbine (Licenciada) Alfredo Gomes (Licenciado) Alfredo Maposse (Licenciado) Arlindo Sitoe (PhD) Augusto Bassa (Licenciado) Augusto Guambe (Mestre) Baltasar Transval (Licenciado) Cristina Tembe (PhD) Elda Canda (Licenciado) Eleutério Aleixo (Licenciado) Fernando Mitano (Mestre) Francisco Carvalho (Licenciado) Francisco Cumaio (Licenciado) Isália Licença (Licenciada) Jacob Xerinda (Licenciado) José Uqueio (Mestre) Juvenal Balegamire Bazilashe (PhD) Lénia Mapelane (Mestre) Lídia Domingos (Licenciada) Lucena Muianga (Mestre) Manuel Bazo (PhD) Manuel Simbine (Mestre) Maria das Dores (Licenciada) Nafiza Cassamo (Licenciada) Nilza Tarcísio Cesar (Mestre) Quitéria Mabasso (Mestre) Rosalina Zamora (Mestre) Vicente Pombo das Dividas (Licenciado) Abreviaturas DEI Desenvolvimento e Educação de Infância 2 FACED Faculdade de Educação HCD Horas de Contacto Directo HCS Horas de Contacto por Semana HEI Horas de Estudo Independente UEM Universidade Eduardo Mondlane UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura ONG Organização Não-Governamental SADC Comunidade de Desenvolvimento da África Austral SNATCA Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos ÍNDICE 3 Pag 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 2. RELEVÂNCIA DO CURSO .............................................................................. 3. CAMPO PROFISSIONAL................................................................................... 4. GRUPO ALVO ..................................................................................................... 5. OBJECTIVOS DO CURSO ................................................................................. 5.1. Objectivo Geral .......................................................................................... 5.2. Objectivo Específico ................................................................................... 6. PERFIL DO GRADUADO................................................................................... 6.1. Perfil ocupacional ....................................................................................... 6.2. Perfil profissional ....................................................................................... 5 6 7 8 8 9 9 9 9 10 7. FILOSOFIA DE FORMAÇÃO............................................................................. 7.1. Natureza do Currículo ........................................................................................ 7.2. Desenvolvimento de competências genéricas .................................................... 7.3. Metodologia de Ensino Aprendizagem .............................................................. 13 13 14 15 8. ESTRUTURA E DURAÇÃO DO CURSO.......................................................... 8.1. Estrutura ............................................................................................................ 8.2. Duração ............................................................................................................. 17 17 19 9. CONTEÚDO DO CURSO E PLANO DE ESTUDOS ....................................... 9.1. Categorização das disciplinas e Síntese do Plano de Estudos .......................... 9.2. Distribuição das Competências Genéricas ............................................. 19 19 21 10. FORMA DE CULMINAÇÃO DE ESTUDOS............................................... 22 11. SOBRE O TRONCO COMUM .................................................................. 22 12.CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO........................................................ 22 13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS ............................................................. 22 14. PLANO DE TRANSIÇÃO ...................................................................... 23 15. EQUIVALÊNCIAS ................................................................................. 16. DESIGNAÇÃO DO GRADUADO ........................................................ 17. PROGRAMAS TEMÁTICOS ................................................................ 18. BIBLIOGRAFRIA .................................................................................. 24 24 25 65 1. INTRODUÇÃO 4 O curso de Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância (DEI), cujo currículo ajustado é aqui apresentado, foi introduzido pelo Departamento de Psicologia da Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane no ano de 2010. Tem como objecto jovens e adultos que tenham concluído a 12ª Classe ou equivalente do SNE, visando prepará-los para o exercício de funções em domínios específicos que contribuem para o desenvolvimento e educação da 1ª infância, nomeadamente os domínios bio-físico, linguístico, cognitivo e sócioemocional. Trata-se de um curso que surgiu em resposta a três pressupostos conjunturais, nomeadamente o alargamento do número de cursos oferecidos pela FACED; a carência, a nível nacional, de profissionais qualificados na área de Desenvolvimento e Educação de Infância, e a reforma académica institucional sob o Modelo de Bolonha, que preconiza 3 anos de duração do 1º ciclo de formação superior, sob um sistema modular. Ao longo dos 3 anos da sua vigência, constatou-se que o sistema modular, cuja duração é de 8 semanas, associado a outros factores circunstanciais, tais como a exiguidade de recursos bibliográficos e o perfil académico de entrada dos estudantes – em particular os seus hábitos e habilidades de estudo e de auto-regulação da aprendizagem, acabam constituindo um factor de constrição ao desenvolvimento e consolidação das competências que o curso se propõe promover. Visando colmatar tais lacunas, com fundamento na Lei do Ensino Superior (Lei 27/2009, de 29 de Setembro), na metodologia de cálculo de créditos recomendada pelo SNATCA, e no Quadro Curricular para a Graduação, aprovado pela Deliberação Nº 16/CUN/2011 de 11 de Outubro, é proposto o ajustamento do currículo deste curso. Importa sublinhar que o processo de ajustamento de que resultou a presente versão de currículo obteve subsídios pertinentes que haviam já sido recolhidos da auscultação realizada em 2009 junto a instituições pertinentes, bem como dos que resultaram de uma auscultação interna junto a docentes e estudantes, ao longo do próprio processo de ajustamento curricular. Contrastando com a concepção anterior, a versão do currículo do curso de Desenvolvimento e Educação de Infância aqui apresentada caracteriza-se, essencialmente, por: (i) fixar em 4 anos o tempo de duração do curso, contra os anteriores 3; (ii) estruturar o plano de estudos em disciplinas semestrais, e não em módulos de 8 semanas; (iii) alocar mais tempo e, consequentemente, mais peso às disciplinas nucleares e às de cariz prático; (iv) prescrever métodos e estratégias participativas de ensino-aprendizagem, visando promover competências. Adicionalmente, o currículo ajustado do curso de Desenvolvimento e Educação de Infância faz corresponder uma unidade de crédito académico a 30 horas normativas de aprendizagem (horas efectivas de contacto directo, mais as horas de estudo independente) e é apresentado de acordo com o Guião emanado do Quadro Curricular para a Graduação na UEM. Decorrente do que vai dito, o presente documento obedece à seguinte estrutura: (1) Introdução; (2) Relevância do Curso; (3) Campo Profissional; (4) Grupo Alvo; (5) Objectivos do Curso; (6); Perfil do Graduado; (7) Filosofia de Formação; (8) Estrutura e Duração do Curso; (9) Conteúdo do Curso e Plano de Estudos; (10) Forma de Culminação de Estudos; (11) Sobre o Tronco Comum; (12) Classificação Final do Curso; (13) Tabela de Precedências; (14) Plano de Transição; (15) Equivalências; (16) Designação do Graduado, e (17) Programas Temáticos. 5 Importa referir que, uma vez que o Campo Profissional, o Grupo Alvo, os Objectivos do Curso, o Perfil do Graduado e a Filosofia de Formação se mantêm inalterados, os respectivos capítulos retomam, grosso modo, o texto do documento do currículo introduzido em 2010. 2. RELEVÂNCIA DO CURSO “Os Estados Partes acordam em que a educação da criança destina-se a promover o desenvolvimento da personalidade da criança, dos seus dons e aptidões mentais e físicos na medida das suas potencialidades” (ONU, 1989). É nestes termos que a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, na alínea a) do nº1 do seu Artigo 29º, elucida quanto à importância e relevância universais da promoção do desenvolvimento e da educação da criança durante a 1ª infância. O pressuposto central é que, no final da 1ª infância, as crianças deveriam estar preparadas para a aprendizagem escolar e profissional. Para tal, elas deveriam ser saudáveis e bem nutridas; ser capazes de comunicar na sua língua materna (L1), e estarem aptas a interagir positivamente e com confiança com os membros da família e com a sociedade, em geral (Naudeau et. al., 2011:5). Tal desiderato aponta claramente para a necessidade de uma atenção universal particular à educação préescolar. Porque consonante com esse propósito, o curso de DEI oferecido pela FACED assume-se de relevância a nível universal. A nível regional (SADC), este curso se revela igualmente relevante, pelas seguintes razões: a 1ª é que ele responde a um desafio colocado pelo UNICEF numa conferência regional em Lusaka1, dedicada à 1ª infância. Nela participaram representantes das duas universidades públicas moçambicanas que oferecem formação nesta área. O UNICEF, organizador da conferência, recomendou um maior envolvimento das instituições de ensino superior em acções para promover o desenvolvimento integral e harmonioso da 1ª infância. Pretende-se aumentar a taxa de cobertura da educação pré-escolar na região, actualmente situada em 17%, e melhorar o rácio médio educador-educandos, de 1 educador / 45 crianças para 1 educador / 14 crianças, considerado normal (UNESCO 2010:11-15). A 2ª razão que torna este curso relevante a nível regional é que ele poderá atrair para a UEM - FACED estudantes de países africanos de Língua Oficial Portuguesa cujas universidades ainda não ofereçam cursos do género, para além do facto de que abre possibilidade de interacção e cooperação académica com outras universidades da região nesta matéria. A relevância nacional deste curso prende-se, sobretudo, ao facto de o mesmo contribuir para o apetrechamento das instituições públicas e privadas de educação pré-escolar em recursos humanos qualificados. Com efeito, parte significativa das pessoas que trabalham nesta área o faz sem formação específica sólida, o que não é recomendável, visto que o cuidado com o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida é a chave do seu sucesso educacional e 1 - Esta Conferência teve lugar de 15 a 17 de Julho de 2010 sob o tema New dynamics and opportunities for growth and development through increased investment in Early Childhood Development (ECD) in Africa [Novas dinâmicas e oportunidades de crescimento e desenvolvimento através de um maior investimento no desenvolvimento da 1ª Infância em África]. 6 não só. Este curso é igualmente relevante porque é consonante com o Programa do Governo nas áreas da Educação, Mulher, Família e Acção Social. O Programa estabelece a necessidade de se promover e facilitar o estabelecimento de instituições de atendimento de crianças até aos 5 anos; reforçar as escolinhas comunitárias existentes e criar condições para a abertura de outras, atendendo a que, actualmente, a educação pré-escolar no país cobre apenas 4% das crianças com menos de 6 anos de idade2. Mais ainda, atento ao facto de as estatísticas oficiais indicarem a existência de cerca de 4,5 milhões de crianças menores de 5 anos de idade, o Governo, através do Ministério da Educação, lançou recentemente a Estratégia para o Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Pré-Escolar (MINED, 2011). Trata-se de um documento que preconiza um programa multi-sectorial de acções e cuidados com a 1ª infância, sendo a Educação Pré-Escolar, um desses sectores. Atendendo à sua vocação, a Faculdade de Educação não poderia senão aceitar o repto de se envolver e contribuir para o fomento da educação pré-escolar, área de inquestionável relevância para esta unidade. Tanto é assim, que o projecto de reabertura desta Faculdade preconizava o lançamento, ‘a curto prazo’, de um curso de Licenciatura em Desenvolvimento Infantil e Ensino Primário (Comissão para a Reabertura da Faculdade e Educação, 1999: 25). Tal desiderato viria a concretizar-se com a abertura, em 2010, do curso com a designação actual − Desenvolvimento e Educação de Infância (DEI), cujo currículo é agora objecto de ajustamento. 3. CAMPO PROFISSIONAL Na concepção do currículo do curso de DEI, o campo profissional do técnico formado por este curso está em consonância com o campo de desenvolvimento da 1ª Infância descrito na Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, que preconiza um desenvolvimento físico, cognitivo, linguístico e socioemocional (Naudeau et. al., 2011:6-10). Assim, o campo profissional do graduado em DEI pela FACED consiste em todas as ocupações que concorrem para a promoção e desenvolvimento integral da criança até aos 6 anos de idade, nomeadamente: • • • • • • Prevenção e promoção da saúde infantil, incluindo períodos da concepção, da gravidez, do parto, da 1ª e 2ª infâncias; Identificação de patologias físicas e psíquicas mais comuns da criança, intervenção imediata e/ou encaminhamento ao serviço apropriado para uma intervenção mais adequada; Sensibilização dos actores nos centros infantis e pré-escolares, dos pais, e das comunidades sobre o desenvolvimento são da criança; Participação na concepção e implementação de projectos relacionados com a prevenção de doenças infantis e a promoção do bem-estar da criança; Participação nas actividades de luta contra o HIV/SIDA e outras doenças que ocasionam situações de crianças infectadas e/ou afectadas; Participação na formação e/ou capacitação do pessoal dos centros infantis nas diferentes áreas de desenvolvimento e educação de infância; 2 - Graça Machel, Presidente da Zizile (Instituto para o Desenvolvimento da Criança), no Jornal O País, de 20.04.12 7 • • • • • • • • Criação de ambientes favoráveis ao desenvolvimento intelectual e à aprendizagem da criança, através: (i) Da produção de materiais didácticos e lúdicos a partir de objectos de uso comum, desenvolvendo o espírito de criatividade e de tomada de iniciativa dentro das instituições empregadoras; (ii) Do desenvolvimento de actividades musicais, plásticas, dramáticas e outras, com o objectivo de estimular a curiosidade e o potencial psicomotor e artístico da criança; Promoção de mudanças nas comunidades e nos centros infantis, relacionadas com a Convenção sobre os Direitos da Criança, especialmente o direito à identidade, alimentação, saúde, educação, protecção contra o abuso sexual e outras formas de violência; Avaliação do processo de desenvolvimento fisiológico, psicológico e social do bebé e da criança até aos 6 anos; Observação, com recurso a instrumentos apropriados, do progresso ou do atraso da motricidade, da linguagem e da interacção psicossocial da criança; Utilização de técnicas adequadas para identificar as patologias mentais e distúrbios emocionais e comportamentais na infância; Análise e procura de soluções aos problemas de gestão de recursos humanos e materiais nas instituições que lidam com a infância; Participação em actividades de investigação sobre a criança de 0 até 6 anos, aprofundando conhecimentos existentes ou produzindo novos conhecimentos relacionados com o contexto de concepção, de implementação e de gestão das instituições infantis locais; Colaboração com instituições relacionadas com a criança, para contribuir de forma harmonizada no melhor cumprimento dos objectivos de formação pertinentes ao desenvolvimento e educação de infância. 4. GRUPO ALVO O grupo alvo do curso de licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância é constituído por indivíduos que, independentemente de outras qualificações ou experiência, tenham concluído a 12ª classe do Sistema Nacional de Educação ou equivalente. O ingresso neste curso se revela vantajoso a operadores de infância, técnicos educacionais, técnicos sociais e técnicos de saúde que satisfaçam o requisito escolar acima indicado. Em qualquer dos casos, a admissão ao curso será mediante a aprovação em exames de admissão, nos termos e condições estabelecidos pela UEM. 5. OBJECTIVOS DO CURSO A Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância visa formar graduados que possam contribuir para satisfazer as necessidades e preocupações da sociedade moçambicana em educar crianças dos 0 aos 6 anos de idade, numa perspectiva holística. 5.1. Objectivo geral do curso 8 Este curso tem como objectivo geral promover uma formação que confira aos seus graduados saberes e competências adequadas na área do desenvolvimento e educação de crianças em idade pré-escolar. 5.2. Objectivos específicos do curso Constituem objectivos específicos do curso de Desenvolvimento e Educação de Infância os seguintes: • Promover o conhecimento do desenvolvimento da criança com idades de zero aos 6 anos e das implicações na provisão de cuidados e serviços de saúde e educacionais ao nível de jardins infantis, creches e educação pré-primária; • Confrerir saberes sobre a essência e a História da Educação, bem como sobre as práticas educativo-pedagógicas da infância ao longo da evolução da Sociedade Humana; • Capacitar para o conhecimento e criação de ambientes propícios ao desenvolvimento da personalidade de cada criança, para que ela seja capaz de se situar e de se expressar num clima de compreensão, confiança, respeito e aceitação do outro, bem como de desenvolvimento e manutenção da sua própria auto-estima; • Desenvolver saberes e competências em matérias de expressão e comunicação, através da utilização de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo; • Fomentar competências e atitudes no que tange à inserção da criança em grupos sociais diversos, respeitando a pluralidade de culturas e favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade; • Capacitar para o conhecimento e despiste de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e encaminhamento da criança. 6. PERFIL DO GRADUADO O Novo Quadro Curricular para a Graduação da UEM (2011:31) recomenda o desdobramento do perfil do graduado em duas partes: O perfil ocupacional e o perfil profissional. Segue-se essa especificação relativamente ao perfil do graduado em Desenvolvimento e Educação de Infância. 6.1. Perfil ocupacional O profissional em Desenvolvimento e Educação de Infância (DEI) realiza uma série de actividades à luz de conhecimentos e competências proporcionados pelas ciências biosanitárias, comportamentais e pedagógicas. Este profissional procura contribuir para a organização ou criação de um ambiente educativo são, conducente ao desenvolvimento integral e harmonioso da criança. Neste sentido, o licenciado em DEI pode trabalhar em instituições privadas e públicas de educação de infância, a nível local, distrital, provincial ou nacional, tais como: 9 • • • • • • • Centros infantis e infantários; Centros de formação profissional de educadores de infância; Ministérios (e.g. da Educação, da Mulher e Acção Social, da Saúde); Instituições de saúde para a infância; Instituições de saúde materno-infantil, ONG’s, Centros de pesquisa vocacionados a questões da infância. 6.2. Perfil profissional do graduado “O perfil profissional do graduado apresenta os resultados da formação, que permitem ao graduado desempenhar com eficácia determinadas funções profissionais” (Novo Quadro Curricular da UEM, 2011:32). O pressuposto é que este profissional realiza as actividades observando a relacção dialéctica entre saber (expresso pelos conhecimentos adquiridos), saber fazer (reflectido pelo conjunto de actividades executadas), e saber ser (traduzido pelas atitudes do indivíduo). Esta relação apresenta-se mais integrada e aglutinada em currículos baseados em competências, como é o caso vertente. Deste modo, o graduado em Desenvolvimento e Educação de Infância adquire competências que lhe permitem: • • • • • • • • • • • • • • Discutir diferentes fontes de conhecimento sobre o desenvolvimento biopsicossocial da criança de 0 até 6 anos de idade; Conceber e desenvolver um plano de intervenção conducente à compensação de atrasos físicos-mores e mentais, ou potenciação do nível atingido; Comparar práticas educativas na infância em diferentes culturas, dentro e fora de Moçambique; Conceber programas de formação, supervisão e avaliação de educadores de infância; Identificar as patologias físicas e psíquicas da criança de 0 até 6 anos de idade, especialmente as patologias hereditárias, adquiridas e crónicas; Avaliar o nível de desenvolvimento da criança nos aspectos cognitivo, da linguagem, psicomotor, sensorial e afectivo; Usar instrumentos específicos de identificação, intervenção e avaliação psicológica para crianças; Elaborar, implementar e avaliar programas educativos para crianças, à luz das teorias de aprendizagem infantil; Diferenciar as necessidades educativas especiais em crianças de diferentes camadas sociais; Elaborar planos de prevenção e de promoção da saúde infantil; Planificar, alocar e gerir recursos (humanos, materiais e financeiros) de acordo com os procedimentos apropriados e consistentes com os objectivos da instituição; Identificar problemas de gestão de recursos humanos e materiais nas instituições que lidam com a infância; Conceber projectos de investigação sobre a criança; Interpretar convenções internacionais e os dispositivos legais relacionados com a infância; 10 • • • • Desenvolver, implementar e avaliar programas de formação, supervisão e avaliação de educadores de infância; Salvaguardar a igualdade de direitos e deveres das crianças; Preservar a ética profissional e respeitar a diversidade sociocultural; Demonstrar zelo, espírito de cooperação e de superação profissional contínua. As competências para o perfil do graduado em DEI estão subentendidas em determinadas tarefas-chave e estas podem ser enquadradas nos seguintes seis (6) domínios de actuação: Saúde, Pedagógico, Psicológico, Administração e Gestão, Legal e Ético-profissional, e Sociocultural, apresentados na Tabela 1, que se segue: Tabela 1: Tarefas-chave do perfil do graduado em DEI DOMÍNIOS DE ACTUAÇÃO TAREFAS-CHAVE 11 Saúde Pedagógico Psicológico Administraçãogestão Legal e éticoprofissional Sociocultural Aplicar os princípios básicos de saúde na organização do ambiente favorável ao desenvolvimento e educação de infância; Implementar medidas de protecção e segurança no âmbito da higiene, do controlo de alimentos, da imunização e da educação sanitária e nutricional; Encaminhar para instituições competentes os casos sem solução ao nível da instituição de trabalho; Despertar nos pais e na comunidade a consciência sobre doenças hereditárias, adquiridas e crónicas. Planificar actividades adequadas às necessidades da criança, respeitando os princípios do desenvolvimento psicomotor, cognitivo, ético-moral e do ensino inclusivo; Conceber, implementar e avaliar programas educativos para crianças, à luz das teorias de aprendizagem infantil. Conceber, implementar e avaliar intervenções educativas nas áreas de educação plástica, educação física, artes expressivas, literatura infantil e conhecimento da natureza; Estimular a curiosidade das crianças pelo que as rodeia e promover o seu envolvimento em actividades de sua iniciativa ou orientadas, fomentando a cooperação entre elas; Participar no processo de desenvolvimento curricular, adoptando uma perspectiva multidisciplinar e envolvendo todos os parceiros interessados (pais, comunidade, empregadores, ordens profissionais, associações, entre outros); Participar na concepção e desenvolvimento de programas de formação, supervisão e avaliação de educadores de infância; Promover a participação da família e da comunidade em projectos enquadrados no desenvolvimento e educação da criança. Avaliar o nível de desenvolvimento cognitivo e da linguagem, de forma a conceber e implementar planos de acção conducentes à mitigação de atrasos e/ou potenciação do nível atingido; Avaliar o nível de desenvolvimento psicomotor e sensorial, de forma a conceber e implementar planos de acção conducentes à sua potenciação ou mitigação de atrasos; Avaliar o nível de socialização e de desenvolvimento afectivo, de forma a conceber e implementar planos de acção conducentes ao ajustamento e/ou potenciação do nível atingido; Empregar instrumentos específicos de identificação, intervenção e avaliação psicológica para crianças; Identificar aptidões primárias na criança de modo a proceder a uma intervenção direccionada a sua potenciação; Conceber, implementar e avaliar programas de estimulação precoce; Identificar elementos de psicopatologia no desenvolvimento da infância, de forma a proceder à necessária intervenção ou encaminhamento de casos para os quais não haja capacidade ou recursos a nível institucional; Identificar necessidades especiais em crianças, de modo a proceder a intervenções conducentes a sua mitigação, bem como prestar apoio psicológico a grupos de auto-ajuda de pais destas crianças. Desenvolver uma visão compartilhada na definição, implementação e avaliação de estratégias para o alcance dos objectivos da instituição; Planificar, alocar e gerir recursos (humanos, materiais e financeiros) de acordo com os procedimentos apropriados e consistentes com os objectivos da instituição; Comunicar eficaz e eficientemente com todos os membros da instituição bem como com os outros intervenientes; Estabelecer filiações e parcerias com instituições, grupos e indivíduos interessados para ajudar a alcançar os objectivos da instituição; Desenvolver estratégias específicas para um efectivo envolvimento de pais e encarregados de educação; Conceber e implementar projectos educativos ou de investigação na área da Infância. Adoptar e garantir uma postura ético-profissional no trabalho com a criança e com os elementos que a circundam; Defender o tratamento igual a todas a crianças, independentemente de seus antecedentes (étnico, género, racial, social, religioso ou afiliação partidária de seus progenitores). Adoptar estratégias de desenvolvimento profissional ao longo da vida, conducentes a uma melhoria contínua de seu desempenho; Interpretar e aplicar convenções internacionais e os dispositivos legais relacionados com a infância; Cooperar regularmente com profissionais de outras áreas afins; Examinar e experimentar diferentes abordagens no sentido de elevar a qualidade de seu trabalho; Sensibilizar as crianças e a própria sociedade para a prevenção e combate à violência doméstica e exploração infantil. Conhecer e respeitar a diversidade sociocultural e linguística, preservando o direito ao tratamento igual a todas as crianças; Integrar aspectos sociais e culturais nas actividades organizadas em prol do desenvolvimento da criança; Colaborar com a comunidade na concepção e realização de actividades de acordo com o contexto local. 7. FILOSOFIA DE FORMAÇÃO 12 A Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância realiza-se através de um Currículo Baseado em Competências, que é a filosofia de formação adoptada pela FACED. As competências são baseadas em conhecimentos, habilidades, incluindo as de carácter técnico, e atitudes que uma pessoa possui. Os conhecimentos decorrem, sobretudo, da aprendizagem teórica. As habilidades estão ligadas à formação prática, à vivência e ao domínio do conhecimento. As atitudes representam as emoções, os valores e sentimentos. As competências resultam, portanto, da articulação e aglutinação entre estes elementos. 7.1 Natureza do currículo O Currículo Baseado em Competências é um dos modelos curriculares que promovem o ensino centrado no estudante, facto que é reconhecido pelo Novo Quadro Curricular para a Graduação da UEM (2011). Efectivamente, este tipo de currículo privilegia a habilitação de futuros profissionais a realizarem as actividades com eficiência, em contextos dinâmicos. A opção pelo currículo baseado em competências justifica-se pelo seguinte: a) Actualmente, registam-se rápidas e significativas mudanças no mundo de trabalho, quer nos países industrializados, quer em países em desenvolvimento com uma economia em rápido crescimento, como é o caso de Moçambique. De ambientes de trabalho estáticos, baseados em qualificações e concentrados no emprego, passa-se para ambientes dinâmicos, baseados em competências e focalizados no indivíduo. O paradigma de trabalho (derivado de gestão científica), onde os empregos são os blocos de construção de organizações complexas está a ser paulatinamente substituído pelo paradigma de competência, onde as pessoas são recursos valiosos para uma organização. Esta mudança é um sinal de uma sociedade que está a ficar mais dinâmica e complexa, exigindo, assim, profissionais suficientemente flexíveis para responder a situações e problemas novos. b) Na sociedade contemporânea, incluindo o mundo do trabalho, conceitos como gestão do conhecimento, aprendizagem ao longo da vida, organização aprendente (www.marketinghacker.com.br/node/428), entre outros, significam uma concepção do conhecimento em que o saber é visto como uma ferramenta no desempenho de tarefas profissionais e até como um artigo que pode ser comercializado. A aquisição de conhecimentos em si mesma não é o objectivo principal da formação mas sim o que é feito com estes conhecimentos. Por isso, a habilidade para adquirir e aplicar o conhecimento apropriado ao momento tem-se tornado cada vez mais importante. c) O ensino baseado em competências pode contribuir para a formação dum graduado melhor preparado para responder às necessidades e demanda da sociedade moçambicana. 7.2 Desenvolvimento de competências A filosofia básica dos currículos da Faculdade de Educação continua a reflectir-se numa abordagem baseada em competências, pois a preocupação está na formação de profissionais que possam executar as suas tarefas com eficiência e confiança, num ambiente de trabalho dinâmico, com mudanças frequentes e rápidas. A formação em Desenvolvimento e Educação de Infância consistirá num processo de aquisição de competências genéricas e específicas. 7.2.1. Competências genéricas 13 Competências genéricas referem-se a capacidades que são necessárias em todos os domínios de conteúdo e podem ser utilizadas em situações profissionais novas (por transferência). A expressão “habilidades de vida” é usada, por vezes, para designar este grupo de competências, o que mostra que estas competências são, por causa da sua transmissibilidade, o conjunto básico de capacidades para a vida quotidiana, dentro e fora da profissão. Regra geral, as instituições de Ensino Superior definem e descrevem as competências genéricas que promovem. A Faculdade de Educação optou pelas seguintes: • Competência de comunicação: É a capacidade de comunicar ideias e informação, efectivamente, usando uma gama de meios de expressão – orais, escritos, gráficos e outros não-verbais. • Competência de gestão de informação: É a capacidade de localizar informação, seleccionar o que é necessário nessa informação, apresentar de uma forma útil, avaliar a própria informação, as fontes e os métodos utilizados para a obter, e armazená-la para que o acesso à mesma seja fácil em caso de necessidade. • Competência de liderança: É a capacidade de usar a experiência e o conhecimento para capitalizar em oportunidades e desafios, criando uma atmosfera onde os indivíduos de culturas e perspectivas diversas podem trabalhar juntos em prol de uma missão comum. • Competência de gestão de projectos: É a capacidade de desenvolver e documentar uma estratégia inicial (ou revista) para alcançar objectivos de um projecto, gerindo a alocação de recursos, tempo e colaboração dos colegas e usando uma abordagem estruturada para todas as decisões importantes. • Competência de interacção social: É a capacidade de interagir efectivamente com outros, quer aos pares - numa situação de um para um -, quer em grupos, incluindo a compreensão e a resposta às necessidades do(s) outro(s) e trabalhando efectivamente como elemento de uma equipa para alcançar uma meta comum. • Competências reflectivas: É a capacidade de usar/aplicar deliberadamente (intencionalmente): - O auto-conhecimento, incluindo conhecimento do(s) próprio(s) estilo(s) de aprendizagem - A auto-regulação (orientação, planificação, monitoração, avaliação), incluindo saber como aprender - A reflexão-em-acção (observação imediata, criticando, reestruturando e avaliando a compreensão intuitiva de fenómenos) - A compreensão da situação -“situational understanding” (tomando em conta os contextos variados em que as tarefas têm que ser realizadas e sendo capaz de transferir, isto é, seleccionar e aplicar os atributos necessários a contextos novos). • Ética: 14 Apesar de não se ter projectado nenhuma actividade pedagógica específica nem sequer a avaliação na área de ética profissional, ainda é possível definir certas características como: - Níveis altos de ética na vida pessoal e profissional - Comprometimento para com a justiça social e aceitação de responsabilidade e obrigações, defendendo os seus próprios direitos como também os de outros. • Competência de concepção (design): É a capacidade de reconhecer situações críticas/problemáticas na prática profissional e sobre elas conceber e desenvolver soluções exequíveis, aplicando abordagens científicas e metodologicamente adequadas. • Competência de investigação: É a capacidade de aplicar estratégias de busca, em situações onde o problema e a solução são claramente evidentes e em situações que exigem o pensamento crítico e uma abordagem criativa para alcançar um resultado. • Competências em multi-media e TIC: É a capacidade de usar tecnologias de informação e comunicação (incluindo multi-media) para aumentar a aprendizagem e aumentar a produtividade pessoal e profissional. 7.2.2. Competências específicas As competências específicas referem-se a capacidades dentro de um domínio particular de conteúdo relacionado com a profissão. Nesta sequência, a profissão do licenciado em Desenvolvimento e Educação de Infância, exige o cumprimento das tarefas-chave referentes aos diferentes domínios de actuação. Estas competências são indicadas no Plano Temático de cada disciplina. 7.3 Metodologia de ensino-aprendizagem Nesta licenciatura são privilegiados métodos e estratégias de ensino–aprendizagem participativos e centrados no estudante, com uma forte componente de ligação da teoria à prática. Paralelamente, é incentivado o espírito de responsabilidade individual e colectiva bem como o de cooperação. Neste sentido, dá-se ênfase ao princípio construtivista da aprendizagem, segundo o qual o sujeito aprendente constrói o conhecimento a partir de conhecimentos prévios e em interacção com o meio social. Considerando as características das disciplinas e os objectivos a alcançar nos diferentes momentos do processo de ensino-aprendizagem, serão privilegiadas as seguintes estratégias: Sessões plenárias; Grupos tutoriais; Problemas/Simulação; Seminários; Visitas de estudo; Trabalho em grupos; Produção/discussão de material didáctico; Seminários e palestras; Exibição dos produtos de aprendizagem documentados; Ensaios; 15 Leituras dirigidas; Estudo orientado; O Quadro Curricular define a necessidade de se estabelecer horas de contacto entre o docente e o estudante e horas de trabalho independente do estudante. Estas últimas deverão ser dedicadas à pesquisa, produção independente ou em grupo, bem como para a realização de actividades práticas, fundamentais para o desenvolvimento de certas competências. Entende-se por práticas todas as actividades organizadas pelos docentes com os estudantes para estimular a dinâmica entre o saber, saber-fazer e saber-estar. As estratégias do processo de ensino-aprendizagem serão indicadas nos programas temáticos e analíticos, de modo a estarem em consonância com o desenvolvimento das competências genéricas e específicas preconizadas. 7.4 Estratégias de avaliação As estratégias de avaliação baseiam-se nos seguintes princípios gerais: Servir a missão ou visão da Faculdade de Educação; Permitir que os estudantes mostrem “prova de competência”; Promover motivação intrínseca nos estudantes; Fornecer aos estudantes e aos docentes informação acerca do processo e do produto da aprendizagem; Estabelecer uma relação funcional entre os métodos de avaliação, os objectivos da aprendizagem e os níveis cognitivos; Transparência. Isto é, os estudantes devem conhecer os conteúdos a serem avaliados; Distinguir a excelência; Informar a reforma curricular. Assim sendo, a avaliação tem as seguintes funções didácticas: Diagnóstica: apuramento do nível de preparação dos estudantes para determinando nível ou unidade temática; Retroalimentação: provisão de feedback aos estudantes em termos de processo e do produto de aprendizagem, baseado na avaliação entre colegas e constante monitoração pelo docente; Selecção: posicionamento distinto dos estudantes baseado no critério e que resulte da prova de competência. Na avaliação do processo de ensino-aprendizagem serão empregues, entre outras, as seguintes estratégias: Fichas de Leitura; Relatórios de discussões dos grupos tutoriais; Ensaios; Provas escritas; Auto-avaliação; Avaliação pelos colegas; Relatórios de trabalhos práticos ou de visitas de estudo; Projectos; Portfolios; Exames. 16 Em cada programa temático consta a indicação das estratégias específicas de avaliação a serem usados na respectiva disciplina. Nesta distribuição a estratégia ocupa tanto as horas de contacto como as de trabalho independente. Deste modo, estratégias como, por exemplo, provas escritas e exames, são tidas como aquelas que ocupam as horas de contacto, enquanto outras como fichas de leitura e relatórios, ocupam as horas de trabalho independente. A avaliação de frequência e do estágio têm peso dois (2) e o exame tem peso 1. As estratégias acima enumeradas deverão ser empregues tendo em conta as duas funções básicas da avaliação: Formativa: aquela que se realiza ao longo do ensino, visando verificar o grau de sucesso na materialização da aprendizagem, de modo que se possam remediar as dificuldades que estejam a ocorrer. Sumativa: a que se realiza no fim de uma certa unidade, com vista a verificar o que os estudantes aprenderam e recolher dados para sua classificação. 8. ESTRUTURA E DURAÇÃO DO CURSO 8.1. Estrutura As disciplinas do curso de licenciatura em DEI respondem às grandes funções ou tarefas-chave do profissional em desenvolvimento e educação de infância acima descritas (Capítulo 6) que, conforme indicado, cobrem seis (6) grandes domínios de actuação, nomeadamente Saúde, Pedagógico, Psicológico, Administração e Gestão, Legal e Ético-profissional, e Sócio-cultural. Essas tarefas-chave resultaram do levantamento de necessidades das instituições empregadoras no campo profissional em DEI, levado a cabo no ano de 2008; de uma revisão da literatura referente ao DEI, e da consulta havida junto a instituições que oferecem cursos congéneres, sobretudo no país e na região. Tratando-se de um curriculum baseado em competências, segue-se, a apresentação, na Tabela 2, da distribuição das disciplinas sob os domínios acima referenciados. A esses domínios da actividade profissional do graduado acrescenta-se mais um, o Domínio Académico e Transversal, que congrega disciplinas que conferem competências específicas para a vida estudantil, e as que sintetizam competências de carácter transversal e/ou de utilidade geral. Tabela 2: Indicação das disciplinas do currículo por domínios de actuação profissional 17 Domínio Disciplinas/Actividades - Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil Saúde e Nutrição na Idade Pré-Escolar Prática Profissional de Saúde Infantil - Pedagogia da Educação de Infância Produção de Materiais para a Educação de Infância Educação para a Expressão Artística: Drama, Música, Plástica Educação Lúdico-motora Educação Inclusiva Elementos de Desenho Curricular Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais Prática Profissional de Pedagogia - Psicologia Geral Psicologia de Desenvolvimento Psicologia Social Psicologia da Aprendizagem Psicologia da Linguagem Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais Psicopatologia do Desenvolvimento Infantil Técnicas de Observação da Criança Avaliação Psicológica da Criança Distúrbios Emocionais e Comportamentais Prática Profissional de Psicologia - Concepção e Gestão de Projectos Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil Legal e Ético-profissional - Ética e Deontologia Profissional Direito da Criança e da Família Sociocultural - Sociologia e Antropologia Cultural Abordagem das Práticas Culturais na Infância Noções de Língua Bantu - Métodos de Estudos e Habilidades para a Vida Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico Técnicas de Expressão e Escrita Académica Estatística: I e II Metodologia de Investigação Seminários Especializados Estágio Académico Saúde Pedagógico Psicológico Administração e Gestão Académico e Transversal Quanto ao peso que as disciplinas têm no currículo, as mesmas podem ser classificadas em Nucleares, Básicas e Complementares, em função da sua importância no curso e do crédito de cada uma, de onde resulta a categorização que é apresentada na Tabela 3, que se segue: Tabela 3: Categorização e peso das disciplinas Tipo de Disciplinas N Peso Créditos Nucleares 28 72% 191 Básicas 6 15% 25 Complementares 5 13% 24 Total 39 100% 240 Note-se que, dada a sua relevância, as disciplinas básicas são, na sua essência, nucleares ao curso. A indicação das disciplinas de cada uma destas categorias é apresentada mais adiante, na Tabela 5. 18 8.2 Duração A Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância ocupa 7200 horas, resultantes do somatório das horas de contacto (3738) e de trabalho independente (3462). O total de horas encontra-se distribuído por quatro (4) anos, a tempo inteiro, organizados em oito (8) semestres de 21 semanas cada, sendo 16 semanas para contacto directo, 1 (uma) semana de preparação para avaliações, e 4 (quatro) para a realização de avaliações finais. O total de horas de duração do curso (7200) corresponde a 240 créditos SNATC (Sistema Nacional de Acumulação e Transferência de Créditos Académicos), calculados na proporção de 30 horas de trabalho para 1 crédito, conforme prescreve o Novo Quadro Curricular da UEM para a Graduação. Os (4) quatro anos de duração do curso a tempo inteiro cobrem a leccionação das disciplinas teóricas e práticas, sendo de salientar, de entre estas últimas, as seguintes: Prática profissional de Saúde Infantil; Prática profissional de Psicologia; Prática profissional de Pedagogia; Estágio. A distribuição das disciplinas do plano de estudos da Licenciatura em DEI em (8) semestres apresenta as vantagens seguintes: Fácil gestão de tempo; Sucessão lógica da aprendizagem; Aplicação das competências ao longo do decurso da disciplina; Possibilidade de avaliação repetida ao longo da disciplina. Em termos de distribuição das disciplinas e de créditos por semestre, observa-se o que vem resumido na Tabela 4, abaixo: Tabela 4. Distribuição de disciplinas e créditos por semestre Semestres I II III IV V VI VII VIII Total Nº de disciplinas 6 6 5 5 5 5 5 2 39 Total de créditos 31 30 30 29 30 30 30 30 240 9. CONTEÚDO DO CURSO E PLANO DE ESTUDOS 9.1. Categorização das disciplinas e síntese do Plano de Estudos Como já vai dito (ver Capítulos 6 e 8 do presente documento), os conteúdos das disciplinas que compõem o plano de estudos deste curso cobrem conteúdos de 6 grandes domínios de actuação, nomeadamente Saúde, Pedagógico, Psicológico, Administração e Gestão, Legal e Ético-profissional, e Sociocultural. Numa outra perspectiva, as disciplinas do plano de estudos podem ser categorizadas em Nucleares, Básicas e Complementares, conforme elucida a Tabela 5, que é, igualmente, a síntese do plano de estudos ajustado do currículo do curso de Desenvolvimento e Educação de Infância. 19 9.2.Distribuição das competências genéricas pelas disciplinas do curso I I I I 1º I 1º I 1º 1º 1º Disciplinas Métodos de Estudos e Habilidades para a Vida Psicologia Geral Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico Técnicas de Expressão e Escrita Académica Horas Código UEM CDA 1101 UEM PSI 1101 UEM DEI 1101 UEM PSI 1102 Básica Nucl. Nucl. Compl. HCS 3 5 6 3 UEM CDA 1102 Básica 3 Carga Horária Semestral HCD HEI 42 48 105 135 126 54 Créditos Semestre 1º 1º 1º 1º Tipo de Disciplina Ano Tabela 5: Síntese do Plano de Estudos Total 90 240 180 3 8 6 63 57 120 4 57 75 120 180 4 6 UEM PSI 1104 Básica 5 II II II Estatística I Total semestre I Psicologia de Desenvolvimento Pedagogia da Educação de Infância Metodologia de Investigação 63 105 UEM PSI 1205 UEM DEI 1202 UEM PSI 1208 Compl. Nucl. Básica 25 5 4 4 504 105 84 426 75 96 930 180 180 31 6 6 1º 1º 1º II II II Psicologia Social Sociologia e Antropologia Cultural Estatística II UEM PSI 1206 UEM PSI 1210 UEM PSI 1207 Nucl. Compl. Básica 4 4 5 84 84 84 105 36 36 36 75 120 180 120 120 4 6 4 4 354 900 30 III Nucl. 2º 2º 2º 2º III III III III UEM PSI 2316 UEM DEI 2303 UEM DEI 2304 UEM DEI 2305 Nucl. Nucl. Nucl. Nucl. 2º 2º 2º 2º IV IV IV IV Psicologia da Aprendizagem Psicologia da Linguagem Psicopatologia do Desenvolvimento Infantil Produção de Materiais para a Educação de Infância Educação para a Expressão Artística – Drama Total semestre III Saúde e Nutrição na Idade Pré-escolar Técnicas de observação da Criança Educação Lúdico-motora Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais UEM PSI 2315 22 5 546 2º UEM DEI 2406 UEM DEI 2407 UEM DEI 2408 UEM PSI 2311 Nucl. Nucl. Nucl. Nucl. 4 6 4 4 22 4 6 4 4 105 84 126 84 84 483 84 126 84 135 36 114 96 96 417 66 114 96 240 120 240 180 180 900 150 240 180 6 4 8 6 6 30 5 8 6 84 36 120 4 2º IV Educação para a Expressão Artística – Plástica UEM DEI 2409 Nucl. 4 84 96 180 6 UEM PSI 3523 UEM DEI 3510 UEM DEI 3511 Básica Nucl. Nucl. 22 4 6 4 462 84 408 36 870 120 29 4 126 114 240 8 UEM DEI 3512 UEM DEI 3513 Nucl. Nucl. 4 4 84 84 84 96 96 96 180 180 180 6 6 6 UEM DEI 3614 UEM DEI 36 15 Nucl. Nucl. 22 4 4 462 84 438 96 900 180 30 6 UEM DEI 3616 UEM DEI 3617 UEM PSI 3624 Compl. Nucl. Nucl. 4 4 6 84 84 84 126 36 96 96 114 120 180 180 240 4 6 6 8 438 900 30 Compl. 22 4 462 UEM PSI 4735 84 96 180 6 UEM DEI 4718 Compl. 4 UEM DEI 4719 UEM DEI 4720 Nucl. Nucl. 4 4 84 84 36 96 120 180 4 6 UEM DEI 4721 Nucl. 6 84 126 96 114 180 240 6 8 UEM DEI 4822 UEM DEI 4823 Nucl. Nucl. 462 42 420 438 228 210 900 270 630 30 9 21 462 3843 438 3357 900 7200 30 240 Total semestre II Total semestre IV Ética e Deontologia Profissional 3º 3º 3º V V V 3º 3º V V 3º 3º VI VI 3º 3º 3º VI VI VI 4º VII 4º VII 4º VII 4º VII Concepção e Gestão de Projectos Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil Elementos de Desenho Curricular Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais Prática Profissional de Pedagogia 4º 4º VIII VIII Total Semestre VII Seminários Especializados Estágio Académico Avaliação Psicológica da Criança Educação Inclusiva Prática Profissional de Saúde Infantil Educação para a Expressão Artística – Música Total semestre V Direito da Criança e da Família Distúrbios Emocionais e Comportamentais Noções de Línguas Bantu Abordagem das Práticas Culturais na Infância Prática Profissional de Psicologia Total Semestre VI Total Semestre VIII Total 22 2 20 22 Legenda: Nucl.= Nuclear; Compl.= Complementar. Disciplinas Nucleares (72%) N=28; Disciplinas. Básicas (15%) N=6 e Disciplinas Complementares (13%) N=5 20 Nesta licenciatura, a aquisição de competências genéricas e específicas ocorrerá em simultâneo. Note-se que todas as competências genéricas podem ser desenvolvidas numa certa disciplina. No entanto, a Tabela 6, que se segue, elucida que determinadas competências podem ser mais desenvolvidas em determinadas disciplinas que noutras. Nos planos analíticos de cada disciplina estarão indicadas as competências específicas e a forma como serão desenvolvidas, incluindo a avaliação de desempenho (prova de competência). Multimédia /TIC Investigação Competência de concepção Ética Competências reflectivas Interacção social Gestão de projectos Liderança Disciplinas Gestão de informação Competências Genéricas Comunicação Tabela 6. Distribuição das competências genéricas pelos módulos do curso Métodos de estudo e Habilidades para a vida Psicologia Geral Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico Técnicas de Expressão e Escrita Académica Estatística I Psicologia de Desenvolvimento Pedagogia da Educação de Infância Metodologia de Investigação Psicologia Social Sociologia e Antropologia Cultural Estatística II Psicologia de Aprendizagem Psicologia da Linguagem Psicopatologia do Desenvolvimento na Infância Produção de Materiais para a Educação de Infância Educação para a Expressão Artística – Drama Saúde e Nutrição na Idade Pré-escolar Técnicas de Observação da Criança Educação Lúdico-motora Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais Educação para a Expressão Artística – Plástica Ética e Deontologia Profissional Avaliação Psicológica da Criança Educação Inclusiva Prática Profissional de Saúde Infantil Educação para a Expressão artística – Música Direito da Criança e da Família Distúrbios Emocionais e Comportamentais Noções de Línguas Bantu Abordagem das Práticas Culturais na Infância Prática Profissional de Psicologia Concepção e Gestão de Projectos Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil Elementos de Desenho Curricular Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais Prática Profissional de Pedagogia Seminários Especializados Estágio Académico 10. FORMA DE CULMINAÇÃO DO CURSO 21 Em face do emanado do documento norteador do ajustamento curricular, designadamente o Novo Quadro Curricular para a Graduação da UEM, aprovado pelo Conselho Universitário, por Deliberação n°16/CUN/2011, de 11 de Outubro de 2011, a forma de culminação de estudos no curso de Licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância deverá ser a apresentação do Relatório de Estágio. O estágio é realizado no Semestre VIII e rege-se por um regulamento específico, estando a apresentação do respectivo relatório condicionada à conclusão de todas as restantes disciplinas do curso. O relatório de estágio é avaliado por um júri para o efeito designado, segundo critérios regulamentares. 11. SOBRE O TRONCO COMUM O curso de licenciatura em Desenvolvimento e Educação de Infância não possui variantes (opções). No entanto, apresenta certas afinidades com os outros cursos de graduação administrados na FACED. Por este motivo, foi definido um conjunto de disciplinas curriculares relevantes que constituem, de certo modo, uma espécie de tronco comum para os cursos. Trata-se das seguintes disciplinas: Técnicas de Expressão e Escrita Académica; Metodologia de Investigação; Psicologia da Linguagem; Estatística I; Estatística II; Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico; Concepção e Gestão de Projectos; e Ética e Deontologia Profissional. Parte considerável destas disciplinas decorrerá nos primeiros 2 anos de estudos, de modo a constituírem uma plataforma geral sólida, na qual assentarão as disciplinas subsequentes. Ademais, mediante a disponibilidade de anfiteatros ou salas de grande capacidade, as aulas teóricas destas disciplinas poderão ser leccionadas em comum a estudantes de mais de um curso. 12. CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO A classificação final do curso é a média ponderada das classificações obtidas pelo estudante nas disciplinas e outras actividades curriculares constantes do plano de estudos, incluindo a forma de culminação de estudos. Na atribuição da classificação final do curso far-se-á corresponder a escala numérica às seguintes classificações: 19 – 20 valores: Excelente; 17 – 18 valores: Muito Bom; 14 – 16 valores: Bom; 10 – 13 valores: Suficiente. 13. TABELA DE PRECEDÊNCIAS De modo a estimular uma progressão firme do estudante assente, é fixado um plano mínimo de precedências, que visa assegurar uma frequência segura de determinadas disciplinas. Esse plano de precedências é apresentado a seguir, na Tabela 7. 22 Tabela 7: Plano de Precedências Disciplina Precedente Psicologia do Desenvolvimento Estatística I Técnicas de Observação da Criança Todas disciplinas Psicopatologia do Desenvolvimento na Infância Estatística II Avaliação Psicológica da Criança Seminários especializados e Estágio Académico 14. DE TRANSIÇÃO PLANO O objectivo do plano de transição é permitir uma equiparação das disciplinas entre o antigo e o novo curriculum, e facilitar a gestão da sua ministração. O Departamento de Psicologia da FACED, que oferece os cursos de Psicologia e de Desenvolvimento de Educação de Infância, optou por uma transição brusca, por meio da qual os estudantes do curriculum antigo passarão para o novo. Por conseguinte, os estudantes frequentarão algumas disciplinas que decorrerão em diferentes semestres do novo curriculum para que se alcance a equivalência entre o antigo e o novo curriculum. A tabela que se segue apresenta o plano de transição proposto. Tabela 8: Plano de Transição Nível de estudos em 2012 1º Ano 1º Ano, 2º Ano, 3º Ano 1º Ano, 2º Ano, 3º Ano 1º Ano, 2º Ano, 3º Ano 2º Ano, 3º Ano 2º Ano, 3º Ano 3º Ano 2013 II Semestre de 2012: Transição brusca Estatística I (I semestre do curriculum ajustado) Psicologia de Desenvolvimento (II semestre do curriculum ajustado) Metodologia de Investigação (II semestre do curriculum ajustado) 2014 2015 2016 Estatística II (III Semestre do curriculum ajustado) Psicologia Social (II semestre do curriculum ajustado) Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida (I semestre do curriculum ajustado) Técnicas de Expressão e Escrita Académica (I semestre do curriculum ajustado) Psicologia da Linguagem (III Semestre do curriculum ajustado) Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais (IV Semestre do curriculum ajustado) Prática Profissional de Saúde Infantil (V Semestre do curriculum ajustado) 4º Ano Curriculum ajustado em 2012. Resolução de casos pendentes Resolução de casos pendentes 23 15. EQUIVALÊNCIAS Tendo havido, no âmbito do ajustamento curricular, alterações ligeiras na designação de algumas disciplinas, segue-se um quadro em que são indicadas as equivalências entre as disciplinas/módulos afectados: Tabela 9: Quadro de Equivalências Disciplinas do plano de estudos do Curriculum ajustado de 2012 Módulos do plano de estudos do curriculum de 2010 Psicologia de Desenvolvimento Desenvolvimento Psicológico na Infância Psicologia da Aprendizagem Teorias da Aprendizagem Psicologia da Saúde Saúde Pública Concepção e Gestão de Projectos Estatística I Concepção e Gestão de Projectos Educativos Estatística II Métodos Quantitativos Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais Abordagem do Atraso Mental e das Deficiências Sensório-motoras Seminários Especializados Seminários 16. DESIGNAÇÃO DO GRADUADO A conclusão, com sucesso, da frequência das disciplinas do Plano de Estudos deste curso, habilita o graduado a desenvolver as competências previamente definidas no presente documento. Deste modo, no seu diploma deverá constar a seguinte designação: Licenciado em Desenvolvimento e Educação de Infância 24 PROGRAMAS TEMÁTICOS 25 DISCIPLINA: MÉTODOS DE ESTUDO E HABILIDADES PARA A VIDA CÓDIGO: CDA 1101 ANO: 1º SEMESTRE: I CRÉDITOS: 3 HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 42 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 48 INTRODUÇÃO A Disciplina de Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida é básica, pois fornece um conjunto amplo de recursos, princípios práticos e metodológicos que possibilitam a aquisição e desenvolvimento de competências de estudo no ensino superior. Adicionalmente, ela permite a aquisição da capacidade de controlo sobre a vida sexual/reprodutiva e desenvolve o espírito de solidariedade para com o próximo. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar a disciplina, o estudante: ● Usa racionalmente a memória para a aquisição de conteúdos de ensino e aprendizagem; ● Planifica e gere o tempo disponível durante a formação universitária; ● Realiza avaliações orais e escritas com sucesso; ● Desenvolve hábitos correctos no uso racional de bens materiais e espaços comuns; ● Desencoraja as práticas do assédio sexual no ambiente académico; Temas Contacto directo T S CD 3 0 3 Horas Estudo independente T L G P EI O Processo de Aprendizagem no Ensino Superior 3 2 0 5 8 Métodos de Estudo e Habilidades para a Vida O Consumo de Substâncias Psico – activas na Academia. A memória e o Seu Papel para a Aprendizagem. 3 3 6 5 2 0 7 13 Planificação e Gestão do Tempo de Estudo e Preparação para as Avaliações/Exames. Técnicas de Recolha de Notas e Apontamentos e 4 1 5 5 2 0 7 12 Elaboração de Fichas de Leitura. Processos, Formas, Técnicas de Leitura de Textos e Elaboração 4 3 7 5 2 0 7 14 de Resumos. Documentação como Método de Estudo e Uso da Biblioteca. 2 2 4 3 1 0 4 8 A Vida Sexual e Reprodutiva e 2 1 3 3 1 0 4 7 Estratégias de Promoção da Saúde Género e Relações Intra e Inter pessoais 2 2 4 3 1 0 4 8 A Solidariedade, Responsabilidade Social Apresentação de Trabalhos Didácticos/ Científicos. 6 4 10 7 3 0 10 20 Textos Utilitários: currículo e entrevista. 26 16 34 14 0 Total 42 48 90 Legenda: T= Aula teórica; S= Seminário; CD= Horas de contacto directo; P= Elaboração de Projectos; G= Trabalho de grupo; EI= Horas de estudo independente; T= Soma das horas de cont. directo e de est. independente METODOLOGIAS DE ENSINO: Método expositivo, elaboração conjunta; trabalho individual, em pares e/ou em grupo, exposição dos trabalhos individuais e de grupo. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Avaliação formativa; Observação do portfólio; Auto – avaliação; Avaliação pelos colegas; Relatórios de trabalhos práticos; Elaboração de um ensaio, Testes escritos e Exames. LITERATURA BÁSICA 1. Abramovay, M. ; Castro, M. G. ; Da Silva, L. B. (2004). Juventude e Sexualidade. Brasília: UNESCO Brasil. 2. Buzan, T. (1996). Saber Pensar, Lisboa: Editora Presença. 3 Caughlin, P & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como Escrever um Ensaio. Maputo: Imprensa universitária. 4. Do Amaral, W. (1999). Guia Para a Apresentação de Teses, Dissertações, Trabalhos de Graduação (2ª ed). Maputo: Livraria Universitária. 26 5. Mendonça, M. et al (2006). Guião para a Escrita Académica. Maputo: Imprensa Universitária. DISCIPLINA: Psicologia Geral ANO: I SEMESTRE: I HORAS DE CONTACTO: 105 CÓDIGO: UEM PSI 1101 CRÉDITOS: 8 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 135 INTRODUÇÃO A Psicologia Geral é uma disciplina nuclear que estuda a história da Psicologia, as características e regularidades dos processos psíquicos e do comportamento humano em geral. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição de uma visão abrangente da Psicologia, que constitui a base para estudos subsequentes neste curso. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Define os conceitos da Psicologia e indica o seu objecto de estudo; • Discute as diversas correntes em Psicologia; • Identifica os mecanismos psíquicos subjacentes aos comportamentos, em geral; • Explica os processos cognitivos; • Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos. HORAS Estudo Independente TEMAS 1. As origens da Psicologia e sua evolução. 2. Relação da Psicologia Geral e outras ciências. 3. As escolas em Psicologia. 4. Consciência. 5. Sensações e percepção. 6. Memória e atenção. 7. Pensamento, linguagem e imaginação. 8. Hábitos e habilidades. 9. Aprendizagem e inteligência. 10. Motivação e emoções. 11. Personalidade ,temperamento e carácter. 12. Vertentes opcionais no curso de Psicologia. Total AT 5 3 3 3 3 3 4 3 3 3 5 8 46 AP/LAB 3 2 3 2 10 S 10 2 2 5 5 5 5 15 49 CD 8 5 13 8 7 8 9 3 8 8 20 8 105 L 5 4 6 6 5 6 5 6 4 5 5 57 G 3 3 3 3 3 3 2 3 4 3 5 5 40 P 2 3 3 3 2 4 3 3 2 3 5 5 38 EI 10 10 12 12 10 13 10 12 10 11 15 10 135 Total Contacto Directo 18 15 25 20 17 21 19 15 18 19 35 18 240 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EIEstudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual e /ou em grupo, seminários; testes escritos e exame. LITERATURA BÁSICA Chaplin, J. (1981). Dicionário de Psicologia. Lisboa: Publicações Dom Quixote Davidoff, L. (2001). Introdução a Psicologia (3ª.ed), São Paulo:Pearson Makoe Books Myers, D. (1999). Introdução a Psicologia Geral (5ª.ed). Rio de Janeiro: LTC Petrovsky, A. V.(1980). Psicologia Geral. Moscovo: Progress Sprinthall, N. & Sprinthall, R. (1993). Psicologia Educacional: Lisboa: Editora McGraw-Hill; 27 DISCIPLINA: Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil ANO: I SEMESTRE: I HORAS DE CONTACTO: 126 CÓDIGO: UEM DEI 1101 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 54 INTRODUÇÃO A disciplina de desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil é nuclear, e estuda os processos de mudanças que ocorrem desde a concepção do indivíduo até ao final da infância. Ela analisa os factores que influenciam o desenvolvimento biológico, bem como os cuidados básicos de saúde necessários para proporcionar o bem-estar à criança. Trata-se de uma disciplina que visa dotar o graduado de conhecimentos sobre a dimensão biológicosanitária do objecto fundamental de estudo do curso - a criança. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o módulo, o estudante: • Compreende o desenvolvimento biológico da criança; • Identifica os cuidados básicos de saúde necessários para melhor qualidade de vida da criança; • Identifica sinais de alerta quando a criança apresenta sintomas de ameaça de saúde; • Diagnostica diferentes doenças infantis e suas causas; • Discute a influência das práticas culturais sobre a criança no que se relaciona à prevenção de doenças. HORAS TEMAS AT S AP/LAB CD Estudo Independente L G P HEI 1. Da Gametogénese ao processo de fecundação. 10 10 - 10 2. O Processo Biológico do crescimento intra-uterino e 10 19 29 3 4 pós-natal. 3. Métodos de avaliação do crescimento. 12 12 4. Princípios do desenvolvimento humano. 8 8 5. Etapas do desenvolvimento biológico. 9 9 18 3 6. A família e o desenvolvimento biológico. 7 7 7. Doenças ligadas ao desenvolvimento infantil. 5 12 20 2 3 8. Medidas de prevenção das doenças e de promoção do 1 14 20 1 3 bem- estar da criança. 9. Práticas culturais sobre a infância: uma introdução. 1 9 10 63 63 9 20 Total 126 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; Total Contacto Directo 2 9 10 38 4 4 4 3 3 4 4 3 4 8 7 18 12 21 11 28 27 5 5 15 25 54 180 directo; L: Uso de METODOLOGIA DE ENSINO Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo e ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Provas escritas, participação nas aulas, trabalho individual, relatórios de trabalhos práticos, visitas de estudo, ensaios, portfólio e exame. LITERATURA BÁSICA Gesell, A. (1996). A criança de 0 a 5 anos (4ª.ed). São Paulo: Martins Fontes. Marcondes, E. (1994). Pediatria básica (8ª.ed) São Paulo: Sarvier. Ministério da Saúde (2002). Saúde da Criança: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde. Bee, H. (1996). A criança em desenvolvimento (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED. Papalia, D. E. e Olds, S. W. (2000). Desenvolvimento humano (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED. 28 DISCIPLINA: Elementos de Filosofia, Lógica e Pensamento Crítico CÓDIGO: UEM PSI 1102 ANO: I SEMESTRE: I CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 63 HORAS DE TRABALHO INDEPEND: 57 INTRODUÇÃO Esta disciplina, de carácter complementar, visa, fundamentalmente, capacitar o estudante a reconhecer a Filosofia como um espaço de reflexão interdisciplinar, através da aquisição de instrumentos cognitivos, conceptuais e metodológicos transferíveis para outros contextos de aprendizagem. Por outro lado, ajuda o estudante a desenvolver uma consciência crítica, ética e responsável na análise da realidade. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o módulo o estudante: • Avalia o contributo específico da Filosofia para o desenvolvimento de um pensamento informado, metódico e crítico; • Usa a comunicação filosófica para o desenvolvimento progressivo das capacidades de expressão pessoal, de comunicação e de diálogo; • Aplica metodologias e técnicas de trabalho intelectual que potenciem a qualidade das aquisições cognitivas e assegurem a auto-formação e a educação permanente; • Utiliza de forma progressiva e correcta os conceitos operatório-transversais da Filosofia; • Analisa a estrutura lógico-argumentativa de um texto, pesquisando os argumentos, dando conta do percurso argumentativo, explorando possíveis objecções e refutações. HORAS TEMAS 1. Introdução à Filosofia. 2. Sujeito como pessoa moral e problemas da bioética. 3. O conhecimento e a racionalidade científica. 4. Introdução à Lógica. 5. Pensamento crítico. 6. Questões filosóficas e éticas da actualidade, em Moçambique. Total Estudo Independente L G P EI Total Contacto Directo AT AP/LAB S CD 12 4 4 12 8 4 - 4 3 4 4 4 12 8 7 16 12 8 6 5 6 6 6 8 2 2 4 4 2 6 - 9 5 10 9 10 14 21 13 17 25 22 22 44 - 19 63 37 20 - 57 120 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Auto-avaliação, avaliação pelos colegas, grupos tutoriais, ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Andrade, P. N. (1972). Elementos de Lógica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos. Gracio, R. A. (1993). Racionalidade Argumentativa. Porto: Edições Asa. Grize, J. B. (1984). Lógica Moderna, Fascículo I, II, II, Porto: Liv. Civilização. Koch, I. G. V. (1984). Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez Editora. Legrand, G. (1991). Dicionário de Filosofia. Lisboa: Edições 70. Nolt, J. & Rohatyn, D. (1991) Lógica. São Paulo: Makron Books/Mc Graw-Hill. 29 DISCIPLINA: Técnicas de Expressão e Escrita Académica ANO: I SEMESTRE: I HORAS DE CONTACTO: 50 CÓDIGO: UEM CDA 1102 CRÉDITOS: 4 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 70 INTRODUÇÃO Trata-se de uma disciplina básica que visa desenvolver no estudante competências gramaticais e discursivas; técnicas de expressão oral e escrita para o uso em diferentes situações de comunicação, em geral, e de âmbito académico, em particular. Por isso, ela terá um carácter eminentemente prático. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Comunica adequadamente em diferentes situações da vida quotidiana e da vida profissional; • Produz textos de acordo com os contextos em causa; • Reflecte sobre os aspectos funcionais, normativos e estéticos da Língua Portuguesa; • Apresenta os elementos de relatório científico ou monografia; • Produz diferentes tipos de textos, tais como: relatório, artigo científico, monografia, dissertação etc. HORAS TEMAS 1.A Introdução ao Estudo da Comunicação 2.Comunicação e Expressão Oral 3. Comunicação e Expressão Escrita 4. Produção Escrita 5.Estrutura da Frase 6. Texto e Discurso7.Citaçãoes e Referências Bibliográficas 8.Textos cientifico-académicos 9.Preparação e realização de exames TOTAL AT 4 2 2 2 2 2 2 2 0 18 Contacto Directo AP/ S LB 0 0 0 2 4 2 2 0 0 10 0 2 2 0 4 6 2 2 4 22 TOTAL CD 4 4 4 4 10 10 6 4 4 50 Estudo Independente L G AP HEI 4 4 5 5 4 2 2 2 3 31 2 2 2 2 2 2 2 1 2 17 4 4 4 2 2 2 0 2 2 22 10 10 11 9 8 6 4 6 7 70 14 14 15 13 18 16 10 10 11 120 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas, exercícios de escrita académica, grupos tutoriais. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de discussões dos grupos tutoriais; provas escritas; auto-avaliação; avaliação pelos colegas, relatórios de trabalhos práticos e exame. LITERATURA BÁSICA Amor, E. (1997). Didáctica do Português: Fundamentos e Metodologias (4° ed) Lisboa: Texto Editora Campbell, J. (1993). Técnicas de Expressão Oral. Lisboa. Presença Beaudichon, J. (2001). A Comunicação: processos, formas e aplicações. Porto: Porto Editora. Bitti, P. & Zani, B. (1997). A comunicação como um Processo social (2° ed). Lisboa: Editorial Estampa. Coughlin, P. & Langa, J. (1994). Claro e Directo: Como escrever um ensaio. Maputo: Imprensa Universitária Muller, M. S. & Cornelsen, J. M. (2003). Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias: 5ª Ed. Londrina: Eduel. Menconça, M. et. al. (2006). Guião para a Escrita Académica. Maputo: Imprensa Universitária. 30 Disciplina: Estatística I ANO: I SEMESTRE: I HORAS DE CONTACTO: 105 CÓDIGO: UEM PSI 1104 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO A estatística I é uma disciplina básica que proporciona conhecimentos que permite a obtenção de índices que poderão ser usados para a descrição e interpretação de tendências numa situação de medição de variáveis. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Transforma os dados brutos de pesquisa em índices estatísticos (informação numérica); • Interpreta os resultados das pesquisas científicas. HORAS Contacto Directo TEMA 1. Noções básicas sobre: razões, proporções, taxas e percentagens. Sua utilidade. 2. Representações gráficas. 3. Observação, descrição de dados e interpretação. 4. População e amostras. 5. Distribuição de frequências; tabelas e gráficos. 6. Medidas e tendências central e de dispersão. 7. Assimetria e achatamento de uma curva. Total Estudo Independente Total AT 6 AP/LAB 6 S - CD 12 L 5 G 2 P - EI 7 T 19 4 4 4 6 4 2 30 7 6 10 10 10 8 57 4 4 4 4 2 18 11 14 18 20 18 12 105 7 5 5 5 5 6 38 2 2 2 4 4 5 21 2 2 2 2 8 16 11 9 9 11 9 19 75 22 23 27 31 27 31 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas, resolução de exercícios, trabalho em grupo. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual; trabalho em grupo; seminário; provas e exame. LITERATURA BÁSICA D’Hainault, L. (1989). Conceitos e métodos da estatística. 1º e 2º Vol. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Levin, J. & Fox, J. A. (2004). Estatística para ciências humanas, (9ª.ed). São Paulo: Prentice Hall. Spiegel, M.R. (1984). Estatística. São Paulo: McGraw-Hill. Atkinson, R. L. et all (1996). Hilgard´s Introduction to Psychology, Twelfth edition. Fort Worth: Hartcourt Brace College Publishers. Green, S. B. et all (2000). Using SPSS for Windows – Analizing and Understanding data, Second Edition. New Jersey: Prentice Hall. Howitt, D. & Cramer, D. (1999). A Guide to Computing Statistics with SPSS for Woindows. London: Prentice Hall. 31 Disciplina: Psicologia de Desenvolvimento ANO: I SEMESTRE: II HORAS DE CONTACTO: 105 CÓDIGO: UEM PSI 1205 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO Psicologia de Desenvolvimento é uma disciplina nuclear que descreve e explica as mudanças do comportamento e das capacidades cognitivas, afectivas e outras do ser humano como função de idade e da experiência. Esta disciplina trata de processos básicos de socialização humana que permitem a qualquer profissional intervir de uma forma criativa e eficaz em vários contextos. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar esta disciplina, o estudante: • Caracteriza aspectos básicos das diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano; • Descreve os aspectos bio-psico-sócio-históricos do desenvolvimento humano; • Estabelece a relação entre o comportamento, as capacidades cognitivas, a idade e a experiência do sujeito da interacção num determinado contexto. HORAS AT 4 AP/LAB - S 4 CD 8 Estudo Independente L G P EI 3 2 5 5 3 3 3 3 2 2 2 2 3 4 5 5 5 10 7 10 10 10 3 4 2 6 4 2 2 2 2 2 2 2 2 5 6 6 10 8 15 13 16 20 18 3 2 5 10 2 2 2 6 16 3 2 5 10 4 2 3 9 19 4 2 6 12 3 - 2 5 17 3 2 5 10 4 2 2 8 18 3 37 2 18 3 50 8 105 3 38 2 14 2 23 7 75 15 180 TEMAS Psicologia de Desenvolvimento: definição e objecto de estudo. Teorias de desenvolvimento. A perspectiva ecléctica. Hereditariedade e o ambiente. O desenvolvimento prenatal e o nascimento. Os primeiros dois anos de idade: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial. A idade pré-escolar: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial. A idade escolar: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial. A adolescência: desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial. A idade adulta (jovem, média e posterior): desenvolvimento biossocial, cognitivo e psicossocial. A morte e o processo da morte. Total Total Contacto Directo 13 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EIEstudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual; trabalho em grupo; seminários; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Coll, C, Palácios, J. & Marchesi, A. (1996). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas. Durkin, K. (1997). Developmental Social Psychology – From Infancy to Old Age. Oxford: Blackwell Publishers. Flavell, A. (1975 ). Psicologia do Desenvolvimento de Jean Piaget. São Paulo: Pioneira. Flavell, A. (1999 ). Desenvolvimento Cognitivo. Porto Alegre: Artes Medicas. 32 DISCIPLINA: Pedagogia da Educação de Infância ANO: I SEMESTRE: I HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 1202 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Esta disciplina, que é de carácter nuclear no curso, fornece ao graduando uma visão da História da Educação, com ênfase na Educação Infantil. Situa e embora as teorias, métodos, técnicas e práticas pedagógicas na educação das crianças dos 0 aos 6 anos, tendo em conta o seu desenvolvimento psico-motor, cognitivo, emocional, social e afectivo. Através desta disciplina, o graduando realiza ainda contactos de familiarização com políticas e práticas em instituições de educação infantil no país. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar o módulo, o estudante: • Discute os fundamentos histórico-filosóficos da Educação, e da Educação da Infância, em particular; • Identifica os elementos do processo de Educação da Infância; • Discute os principais contributos teóricos e os modelos/”escolas” pedagógicas para a educação infantil; • Descreve e aplica as principais abordagens da Educação da Infância no contexto moçambicano. HORAS TEMAS 1. Fundamentos histórico-filosóficos da Educação e da Educação da Infância. 2. Concepções histórico-culturais sobre a infância e as práticas educativas. 3. Aprendizagem na idade infantil. 4. Principais abordagens teóricas, modelos/”escolas” da Educação da Infância. 5. Métodos e técnicas de Educação da Infância. 6. Serviços de Educação da Infância em Moçambique. Total AT AP/LAB 8 Estudo Independente L G P EI Total Contacto Directo S CD - - 8 16 4 - 20 8 - 4 12 10 4 - 14 28 26 6 12 - 2 10 8 22 8 20 4 12 - 12 32 20 54 8 2 44 6 6 12 8 4 28 22 12 84 10 4 68 4 28 - 14 4 96 36 16 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; palestras; seminários; visitas de estudo. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Ficha de leitura, ensaios, relatórios de trabalhos práticos/visitas, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Aires, P. (1978). História Social da Criança e da Família. R.J.: LTC. Lleixá, A.T. (2004). Educação Infantil -Desenvolvimento, Currículo e Organização Escolar (5ª ed). Porto Alegre: Artmed. Libâneo, J.C. (2010). Pedagogia e Pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez. Mwamwenda, T.S. (2005). Psicologia Educacional – Uma perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores. Morrison, G. S. (2000). Fundamentals of Early Childhood Education (2nd Ed). New Jersey: Pearson - Merrill Prentice Hall. Oliveira, Z.R (2002). Educação Infantil - Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez. Soares, A.S. (s/d). Concepção de Educação de Infância. [http://www.artigonal.com.educacao-infantil-artigos/] Zabalba, M.A. (2006). Qualidade em Educação Infantil. São Paulo: Artmed. 33 DISCIPLINA: Metodologia de Investigação ANO: I SEMESTRE: II HORAS DE CONTACTO: 63 CODIGO: UEM PSI 1208 CRÉDITOS: 4 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 57 JUSTIFICAÇÃO Metodologia de Investigação e uma disciplina básica que visa fornecer subsídios para a realização de trabalhos de investigação e/ou interpretação de investigações feitas. Esta disciplina permite ao estudante a aquisição e aplicação de conhecimentos referentes a conceitos, teorias, métodos, técnicas e práticas de investigação na área de desenvolvimento e educação de infância. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Identifica diversos métodos e técnicas de investigação; • Aplica métodos e técnicas apropriadas para uma pesquisa; • Observa atitudes básicas requeridas na realização de uma investigação. HORAS Contacto Directo TEMA 1. Metodologia de investigação: definição e componentes. 2. Interpretivismo e positivismo. 3. Métodos de pesquisa científica em ciências sociais. 4. Objecto, objectivos, hipóteses, recolha e tratamento de dados. 5. Apresentação e sistematização dos resultados. 6. Interpretação dos resultados de pesquisa. 7. Trabalhos práticos: aplicação de alguns métodos e técnicas de pesquisa, revisão de algumas pesquisas científicas no domínio de desenvolvimento e educação de infância. Total S Estudo Independente AT 2 AP/LAB - - CD 2 L 6 G - 4 5 5 2 3 3 2 2 6 10 10 6 6 3 5 5 5 3 3 5 2 2 5 10 10 15 31 19 13 63 P Total 1 EI 7 9 3 3 5 - 9 9 8 15 19 18 3 2 3 2 3 2 3 3 3 8 8 8 18 18 23 29 18 10 57 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EIEstudo independente. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas teóricas, trabalho em grupo, visita de estudo, seminários e aulas práticas. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, ensaios, relatórios de trabalhos práticos e exame. LITERATURA BÁSICA Gil, A. C. (2002). Como elaborar projectos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A. Marconi, M. A., Lakatos, E. M. (2002). Técnica de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A. Medeiros, J. B. (2000). Redacção científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas S.A. Richardson, R.J. (1999). Pesquisa social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas S.A. 34 DISCIPLINA: Psicologia Social ANO: I HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: PSI 1206 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 SEMESTRE: II INTRODUÇÃO Psicologia Social é uma disciplina nuclear que focaliza o seu estudo no indivíduo em grupo e em interacção com o contexto social que o circunda. Através desta disciplina pretende-se oferecer aos estudantes conhecimentos e competências de observação, análise, avaliação e intervenção sobre o comportamento humano tendo em consideração os factores situacionais. Neste sentido, os estudantes adquirem ideias, conceitos, princípios e estratégias que servem de base para a continuação de estudos ou para prática profissional na área de interacção e relações humanas. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Reconhece as várias áreas em que se aplica a Psicologia Social; • Identifica as várias ciências que interagem com a Psicologia Social; • Explica o contributo que a Psicologia Social pode trazer a nível individual; • Descreve a contribuição da Psicologia Social para o indivíduo, as organizações e para a sociedade em geral. HORAS TEMAS 1. Psicologia Social, introducão. 2. Breve historial. Sistemas sociais. 3. Métodos de investigação em Psicologia Social. 4. Relação da Psic. Social com outras disciplinas. 5. Aplicação da Psicologia Social. 6. Atitudes. 7. Cognição social. 8. Relação entre atitudes e comportamento. 9. Representações sociais. 10. Si mesmo, auto-conceito e percepção do outro. 11. Crenças, controlo e atribuições. 12. Processos grupais. Total AT 2 3 3 4 2 Contacto Directo AP/LAB S CD 2 2 2 7 2 2 7 2 2 8 2 2 6 Estudo Independente L G AP EI 4 2 6 6 4 10 5 2 3 10 6 2 2 10 6 2 2 10 Total 8 17 17 18 16 4 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 8 6 6 8 6 4 4 5 2 4 2 2 2 2 2 4 2 2 1 2 10 8 9 5 8 18 14 15 13 14 4 6 38 2 4 24 2 2 22 8 12 84 2 2 50 2 2 26 1 1 20 5 5 96 13 22 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Sessões introdutórias e de orientações metodológicas; análise e interpretação de textos; trabalhos individual; trabalhos em grupos; seminários (Fichas de leitura e mini-pesquisas). ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho em grupos e/ou trabalhos; pesquisas bibliográficas; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Cerclé, A.; Somat, A. (2001). Manual de Psicologia Social. Lisboa: Instituto Piaget. Baron, R.A & Byrne, D. (2000). Social Psychology (9th Ed.). Massachussets: Allyn and Bacon. Aronson, E. et. al. (1997). Social Psychology (2nd Ed.). New York: Longman. Fanzoi, S. (2000). Social Psychology (2nd Ed.). Boston: McGraw-Hill. 35 Disciplina: Sociologia e Antropologia Cultural ANO: I SEMESTRE: II HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM PSI 1210 CRÉDITOS: 4 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO: Sociologia e Antropologia Cultural é uma disciplina complementar. Visa munir os estudantes de conhecimentos básicos sobre os conceitos “ciências sociais, sociológicos e antropologia” essenciais para um melhor entendimento da realidade sociocultural e da heterogeneidade do comportamento humana. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: Ao terminar a disciplina, o estudante: • Identifica e caracteriza as Ciências Sociais; • Aplica conhecimentos básicos sobre as teorias sociológicas e antropológicas; • Interpreta a realidade sociocultural moçambicana à luz daquelas teorias; • Discuti o relacionamento entre a universalidade e a diversidade sociocultural de conceitos; • Examina aspectos socioculturais relevantes para a organização de actividades em prol do desenvolvimento da criança. HORAS TEMAS 1. 2. 3. AT 4 4 4 Contacto Directo AP/LAB S CD 4 2 2 8 2 6 5. Breve introdução às Ciências Sociais. Sociologia e antropologia: definição e objecto. Sociedade, cultura e indivíduo: conceitos, natureza e dinâmica. Diversidade e relativismo cultural: inclusão e exclusão. Instituições sociais e processos sociais. 6. 7. 8. 9. 10. Socialização e identidades sociais. Sociografia dos grupos. Conformismo e desvio. Reprodução e mudança social. Família, casamento e parentesco. 4 4 4 6 6 4 2 2 2 2 2 10 8 4 10 10 11. Estratificação e desigualdades sociais. Total 4 48 2 18 2 18 8 84 4. Estudo Independente L G AP EI 2 2 4 2 2 4 2 2 4 Total 8 12 10 4 2 2 8 2 2 - 4 12 4 2 2 8 1 2 - 3 11 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 2 - 3 3 3 3 3 13 11 7 13 13 1 19 1 17 - 2 36 10 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP: Aula prática; S: Seminário; CD: Total de horas de contacto directo; L: Leitura; G: Trabalho de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Análise e interpretação de textos; trabalho individual e/ou em grupo, pequenos ensaios de reflexão; seminários. ESTRATEGIA DA AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo; sessões plenárias; ensaios; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Giddens, A. (2004). Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Durkheim, E. (2001). As regras do método sociológico. S. Paulo: Editor Martin Claret. Weber, M. (1982). Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: LTC. Rivière, C. (1995). Introdução à Antropologia. Lisboa: Edições 70. De Mello, L. G. (1986). Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes. Fox, R. (1986): Parentesco e Casamento. Uma perspectiva. Lisboa: Vega. Levi-Strauss, C. (1976). As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Editora Vozes. 36 DISCIPLINA: Estatística I I ANO: I SEMESTRE: II HORAS DE CONTACTO: 105 CÓDIGO: PSI 1207 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO A Estatística II é uma disciplina básica que estuda inferências lógicas e testes estatísticos, proporcionando o conhecimento e cálculo de indicadores que são usados para a interpretação das tendências numa situação de medição de variáveis em estudo. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Faz inferências sobre a população a partir de índices estatísticos da amostra daquela população; • Interpreta os resultados das pesquisas científicas. TEMA 1. Teoria de Probabilidades; probabilidades e variáveis aleatórias. 2. Variação amostral de médias. 3. Inferência sobre médias. 4. Inferência sobre proporções. 5. ANOVA. 6. Correlação simple e parcial. 7. Regressão simples. Regressão múltipla. 8. Teste do Qui-quadrado. Total Contacto Directo Estudo Independente Total HORAS AT 4 AP/LAB 4 S 3 CD 11 L 7 G 3 P - EI 10 T 21 6 4 4 6 6 4 8 42 4 3 3 4 6 4 6 34 4 4 4 4 4 4 2 29 14 11 11 14 16 12 16 105 7 6 8 8 7 3 3 49 3 4 2 2 2 3 2 21 1 4 5 10 10 10 10 10 10 5 75 24 21 21 24 26 22 21 180 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P:Pesquisa; EIEstudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas teóricas, resolução de exercícios de aplicação, trabalho em grupo, seminários. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual e/ou grupo, seminários; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA D’Hainault, L. (1989). Conceitos e métodos da estatística 1º e 2º Vol. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Levin, J. & Fox, J. A. (2004). Estatística para ciências humanas, (9ª.ed) São Paulo: Prentice Hall. Spiegel, M.R.(1984). Estatística. São Paulo: McGraw-Hill. 37 DISCIPLINA: Psicologia da Aprendizagem ANO: I SEMESTRE: II HORAS DE CONTACTO: 105 CÓDIGO: PSI 2315 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 75 INTRODUÇÃO Esta disciplina nuclear expõe os princípios gerais e as teorias mais comuns da aprendizagem. No entendimento de que a Psicologia é o estudo científico do comportamento, a relevância desta disciplina assenta no facto de ela explicar como é que os indivíduos aprendem, e de ela abordar as condições de aprendizagem bem como o comportamento daí resultante. Assim, ela capacita os graduandos a entender que a aprendizagem constitui um aspecto basilar do comportamento. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a frequência desta disciplina, o estudante: • Descreve a aprendizagem e a sua relação com o desenvolvimento e com o comportamento humanos; • Diferencia correntes de teorias de aprendizagem; • Identifica e situa, no contexto histórico-científico, os teóricos fundamentais da aprendizagem e analisa criticamente a sua contribuição; • Identifica e descreve os factores que influenciam a aprendizagem; • Explica como é que a aprendizagem pode ser ‘dirigida’/facilitada, para que ocorra com eficácia. TEMAS 1. Aprendizagem: natureza, conceito e evolução histórica. 2. Correntes da aprendizagem. 3. Teorias e teóricos da aprendizagem. 4. Processos cognitivos, e sua relação com a aprendizagem. 5. Estudos concretos sobre a aprendizagem, realizados em Moçambique. 6. Problemas / dificuldades de aprendizagem – Abordagem básica. Total AT 10 Contacto Directo AP/LAB S 10 HORAS Estudo Independente CD L G AP EI 20 10 5 15 35 T 3 10 5 5 5 2 10 10 5 25 20 3 10 10 2 6 5 4 - 5 20 15 10 45 35 5 5 - 15 10 20 15 4 5 4 3 2 2 10 10 30 33 15 57 105 42 25 8 75 25 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; P: Projectos. G: Trabalhos de grupo; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo, incluindo resolução de problemas (PBL); palestras e seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, projectos, ensaios, grupos tutoriais, sessões plenárias, relatórios de trabalhos, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Cool, C. (2002). Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artes Médicas. Cool, C. (2003).Psicologia da Aprendizagem no Ensino Médio. Porto Alegre: Artes Médicas. Drapeau, C. (1996). Aprender Aprendendo. Lisboa: Minerva. Fostnot, C. (1998). Construtivismo: Uma teoria Psicológica da Aprendizagem. In C. Fostnot (Ed). Construtivismo. Porto Alegre: ArtMed. Mwamwenda, T. (2005). Psicologia Educacional – Uma perspectiva Africana. Maputo: Texto Editores. Sprinthall,N.A. & Sprinthall, R.C. (1993). Psicologia Educacional: Uma Abordagem Desenvolvimentista. Lisboa: McGraw-Hill. 38 DISCIPLINA: Psicologia da Linguagem ANO: II SEMESTRE: III HORAS DE CONTACTO: 84 CODIGO: UEM PSI 2316 CRÉDITOS: 4 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36 Introdução Esta unidade curricular é nuclear e aborda as principais teorias, conceitos, problemas e métodos da psicologia da linguagem. Sendo a aquisição da linguagem (fala) um marco fundamental da infância, é mister que o graduando seja capacitado a conhecer os seus pressupostos e problemas adjacentes, para uma futura intervenção psicopedagógica. Resultados de aprendizagem Ao terminar o semestre, o estudante: • Interpreta textos específicos, de nível básico, na área de Psicologia da Linguagem; • Reconhece e analisa as etapas e processos de aquisição da linguagem; • Interpreta o funcionamento da linguagem oral e escrita; • Reconhece necessidades educativas especiais ao nível da fala e da escrita, e elabora planos de intervenção. HORAS TEMAS 1. Introdução à linguagem. A trilogia linguagem, comunicação e cognição. Estrutura da linguagem. 2. Fundamentos de produção de voz e de fala. Componentes glótica, subglótica e supraglótica. Diversidade dos fones. 3. Introdução à percepção de fala. Teoria motora e teorias auditivas. 4. Léxico mental e compreensão. Efeito de restauração fonémica. 5. Aquisição de linguagem. Propostas explicativas. Fases principais e desenvolvimento fonológico, léxicosemântico, e morfo-sintáctico. 6. Leitura e escrita. Escritas morfo-silábicas, silábicas e alfabéticas. Aprendizagem da leitura pela criança. 7. Dislexias e afasias. Perturbações adquiridas de linguagem e sua base biológica. 8. Dislexias e Afasia adquiridas. 9. O papel do Educador de Infância na observação dos transtornos da fala. Total S CD Estudo Independente L G EI Total Contacto Directo AT AP/LAB 2 - - 2 2 - 2 4 4 - 6 10 2 2 4 14 4 - 6 10 4 2 6 16 4 - 6 10 2 2 4 14 4 4 6 14 2 2 4 18 4 4 4 12 2 2 4 16 4 2 4 10 2 2 4 14 4 4 - 4 4 8 8 4 2 1 1 5 3 13 11 34 10 40 84 22 14 36 120 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Método expositivo, elaboração conjunta; trabalhos individual e/ou em grupos, chuvas de ideia, estudo de casos. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo, testes escritos e exame. LITERATURA BÁSICA: Anderson, J.R. (2004). Cognitive psychology and its implications: Sixth edition. New York: Worth . Publishing. ( 5ª.ed). Association, American Psychiatric (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª.ed). Porto Alegre: Artmed. Spinelli, E. & Ferrand, L. (2009). Psicologia da Linguagem. O escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa: Instituto Piaget. 39 MÓDULO: Psicopatologia do Desenvolvimento Infantil CODIGO: UEM DEI 2303 ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 8 HORAS DE CONTACTO: 126 HORAS DE TRABALHO. INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO A disciplina Psicopatologia do Desenvolvimento Infantil .é uma disciplina nuclear do curso em Desenvolvimento e Educação da Infância, no fim da mesma o estudante utiliza procedimentos adequados para a avaliação e diagnóstico dos atrasos evolutivos e distúrbios psicopatológicos da criança; bem como ser deve ser capaz de delinear programas de intervenção terapêutica para as crianças que as padeçam. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Identifica os factores que interferem no desenvolvimento da criança a partir dos momentos críticos deste processo; • Identifica as expectativas parentais face ao nascimento da criança; • Identifica as perturbações que aparecem habitualmente na primeira infância; • Diagnostica as perturbações do desenvolvimento da criança; • Discute diversas perspectivas teóricas sobre os diferentes tipos de problemas psicológicos mais frequentes na infância; • Intervem perante diferentes problemas psicológicos da infância. HORAS Estudo Independente Contacto Directo TEMAS 1. Psicopatologia: conceito e desenvolvimento sócio-histórico. 2. Teorias e perspectivas de desenvolvimento infantil. 3. O Normal e o patológico em Psicopatologia Infantil. 4. Temperamento infantil. 5. Atrasos evolutivos na infância e perturbações associadas. 6. Expectativas parentais face ao nascimento da criança. 7. Estudo de caso. 8. Transtornos mentais: abordagem e terapêutica. 9. Medo infantil. 10. Problemas relacionados com a negligência, abandono, abuso e violência contra a criança. Total Total AT 6 S 2 AP/LAB - CD 6 L 5 G 3 P - EI 6 12 3 - 15 6 8 - 13 28 6 7 - 13 5 5 - 8 21 3 6 3 4 - 6 6 7 5 5 4 3 6 10 12 16 6 3 3 9 5 5 - 8 17 12 6 2 3 6 3 18 12 7 5 6 3 3 - 16 6 34 18 6 9 3 6 3 3 12 18 5 7 3 6 3 7 16 19 34 72 36 18 126 57 48 9 114 240 12 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; l; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Leituras dirigidas, projectos, visitas de estudo, grupos tutoriais, sessões plenárias, ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA: Association, American Psychiatric (2002). DSM-IV-TR. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª ed). Porto Alegre: Artmed. Barros, L. (1999). Psicologia pediátrica. Perspectiva desenvolvimentalista. Lisboa: Climepsi Editores. Marcelli, D. (2002). Infância e Psicopatologia. (1ª.ed) Lisboa: Menechal, J (2002). Introdução a Psicopatologia, (2ª ed). Lisboa: Pedinielli, J. L. (1999). Introdução à Psicologia Clínica. Lisboa: Climepsi Editores. Scharfetter, C. (1999). Introdução à psicopatologia geral. (25ª.ed). Lisboa: Climepsi Editores. Stoleru, S. (2003). Psicopatologia do Lactente e da Criança Pequena. Lisboa: Climepsi. 40 DISCIPLINA: Produção de Materiais para a Educação de Infância CODIGO: UEM DEI 2304 ANO: II SEMESTRE: III CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Trata-se de uma disciplina nuclear, que visa qualificar o estudante em habilidades manuais e criativas na concepção de meios auxiliares de educação, tendo em conta os períodos específicos de desenvolvimento das crianças. Promove o recurso a materiais não convencionais ou reciclados. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar o semestre, o estudante: • Produz materiais apropriados para crianças dos 0 aos 6 anos de idade; • Produz materiais para a estimulação de crianças com NEE´s; • Utiliza materiais reciclados na produção de materiais para a Educação de Infância de forma a preservar o meio ambiente; • Partilha experiências de produção de materiais didácticos para a educação de Infância; • Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo. HORAS Estudo Independente Contacto Directo TEMAS 1. Material didáctico. Conceito, história e importância. 2. Elaboração de materiais para o desenvolvimento físico durante os três primeiros anos de vida. 3. Elaboração de materiais para o desenvolvimento cognitivo nos três primeiros anos de vida. 4. Elaboração de materiais para o desenvolvimento psicossocial nos três primeiros anos de vida. 5. Elaboração de materiais para o desenvolvimento físico e saúde no período pré-escolar. 6. Elaboração de materiais para o desenvolvimento cognitivo no período pré-escolar. 7. Elaboração de materiais para o desenvolvimento psicossocial no período pré-escolar. 8. Elaboração de materiais para o atendimento à Crianças com NEE´s. 9. Outras actividades manuais: modelagem. 10. Outras actividades manuais: pintura. Total AT AP/LAB S CD L G P EI 2 - - 2 6 - - 6 8 2 8 4 14 6 4 1 11 25 2 6 4 12 6 4 1 11 23 2 4 4 10 6 4 1 11 21 2 8 2 12 6 4 1 11 23 2 6 2 10 6 4 1 11 21 2 6 - 8 4 4 1 9 17 - - 2 2 4 4 - 8 10 2 2 4 4 2 - 8 6 4 6 4 4 - 8 10 16 16 Total 18 46 20 84 54 36 6 96 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Método expositivo, elaboração conjunta; trabalho individual, em pares e/ou em grupo, exposição dos trabalhos individuais e de grupo. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo, produção de materiais de ensino. LITERATURA BÁSICA: Dorance, S. (2004). Actividades Criativas na Pré-Escola. Lisboa: Papa-Letras. Gloton, R. & Clero, C. (1997). A Actividade Criadora na Criança (5ª.ed) Lisboa: Editorial Estampa. Hohmann, M. & Weikart, D. (2007), Educar a criança, (4ª.ed) Lisboa: F.C. Gulbenkian. Johnson, V & Werner R. (1984), Um guia de aprendizagem progressive para crianças retardadas. Brasil. Editora Manole Ltda. McGraw-Hill. 41 MÓDULO: Educação para Expressão Artística (Drama) ANO: II SEMESTRE: III HORAS DE CONTACTO DIRECTO 84: CÓDIGO: UEM DEI 2305 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO A disciplina de Educação para Expressão Artística (Drama) é nuclear, pois permite ao estudante entender o crescimento intelectual, social, físico e emocional da criança, através da arte de representação. Nesta disciplina, o graduando aprende e prática que, através do envolvimento do seu corpo e da sua voz, bem como do uso dos seus conhecimentos, experiências e vivências em actividades cénicas, a criança desperta as suas capacidades motoras, cognitivas e de integração social. Em suma, esta disciplina pressupõe procedimentos de aprendizagem da criança associados a um processo de maturação e descoberta do Mundo, pela via da expressão corporal e da representação de papéis sociais. RESULTADOS ESPERADOS: No fim do semestre o estudante: • Domina as técnicas de movimento corporal e projecção de voz; • Improvisa a partir de uma palavra mote; • Explica o papel e a importância educacional e formativa do jogo dramático nas crianças; • Emprega técnicas de exploração do corpo (descontracção, respiração, postura) e dos meios de expressão (movimento, voz); • Usa o corpo como objecto com outros significantes exprimindo sensações, emoções e ideias, individualmente e em grupo; • Expressa e compreende posturas corporais e gestos como meio de transmissão de pensamentos e emoções; • Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo. TEMAS 1. Contextualização das diferentes etapas e níveis de jogo dramático nas crianças. 2. O corpo, a voz, o movimento, a relação consigo e com o outro, a relação com o espaço e o objecto. 3. O jogo dramático e a improvisação. Estímulos e corpos. 4. A expressão livre e a criatividade. 5. Domínio técnico da linguagem. 6. Mimos e teatro: uma perspectiva da Educação Artística. 7. Desenvolvimento da Educação Artística na infância. 8. O indivíduo: o corpo, voz, espaço, objecto, sensações/emoções. 9. Realização de aulas de actividades de Expressão Dramática Total AT 4 HORAS Contacto Directo Estudo Independente AP/LAB S CD L G P EI 4 4 4 8 4 2 4 4 2 4 2 2 Total 12 8 6 4 - 10 18 4 12 6 4 - 10 22 4 4 2 4 2 4 10 10 8 6 6 6 4 4 4 2 2 - 12 12 10 22 22 18 2 2 2 6 6 4 - 10 16 2 6 4 12 6 4 2 12 24 2 10 2 14 6 4 - 10 24 26 34 24 84 52 38 6 96 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Representações em grupo; representação individual, seminários; visitas de estudo; elaboração de Portfólios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, grupos tutoriais, simulação, ensaios, testes escritos e exame. LITERATURA BÁSICA Roubine, J. (2003). Introdução às grandes teorias do teatro, Rio de Janeiro: Zahar. Spolin, V. (2007). Jogos teatrais na sala de aula: o livro do professor. São Paulo: Perspectiva. 42 DISCIPLINA: Saúde e Nutrição na Idade Pré-escolar ANO: II SEMESTRE: IV HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 2406 CRÉDITOS: 5 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 66 INTRODUÇÃO: A Saúde e Nutrição na Idade Pré-escolar é uma disciplina nuclear que aborda questões relacionadas com a educação nutricional para a saúde. Orienta seus recursos para a aquisição de hábitos nutricionais adequados bem como a sua incorporação na prática profissional do educador de infância. O estudante devem conhecer a importância da saúde e nutrição na idade pré-escolar e reconhecer que a família e a equipe da escola jogam um papel importante na alimentação e na educação nutricional da criança dos 0 aos 6 nos de idade. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Promove hábitos alimentares saudáveis. • Identifica problemas de saúde relacionados com a nutrição; • Empodera as famílias e outros educadores para a saúde de modo que as crianças em idade pré-escolar cresçam num ambiente caracterizado por atitudes positivas em relação à nutrição; • Aplica técnicas conducentes à adopção de uma alimentação saudável e diversificada em crianças em idade pré-escolar. TEMAS 1. Determinantes de saúde e nutrição na idade préescolar. 2. Desenvolvimento humano. 3. Nutrição: minerais e vitaminas lipossolúveis. 4. Saúde, nutrição e desenvolvimento humano em Moçambique. 5. Doenças crónicas vs saúde e nutrição na idade préescolar. 6. Higiene e segurança alimentar. 7. Comunidade e saúde pré-escolar. 8. Educação para saúde e nutrição na idade pré- escolar. Total HORAS Contacto Directo Estudo Independente AT AP/LAB S CD L G AP EI 4 1 5 5 2 3 10 Total 15 5 5 10 - 5 10 5 10 20 5 5 5 2 2 - 3 3 5 10 10 10 15 20 30 10 5 5 20 5 3 2 10 30 4 5 5 48 5 10 5 36 4 10 10 84 5 3 2 35 6 15 16 5 3 8 66 9 13 18 150 Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIA DE ENSINO Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo e ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame. LITERATERA BÁSICA Ferreira, F. A. G. (1983). Nutrição humana. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Loureiro, J. & Miranda, N. (1993). Manual de educação para a saúde em alimentação. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. Marcondes, E. (2002). Pediatria Básica. (9ª.ed). São Paulo: SARVIER. Melson, K. et al. (2002). Enfermagem materno infantil – plana de cuidados. Rio de Janeiro: Reihcemann & Affonso Editores. Ministério da Saúde (2002). Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília: DF. Perez, E. (1991). Alimentação saudável. Lisboa: Editorial Caminho. Precioso, J. et al. (Ed.) (1999). Educação para a saúde. Braga: IEP; Universidade do Minho. Redman, B. K. (2002). A prática da educação para a saúde (9ª.ed). Lisboa: Lusociência. 43 MÓDULO: Técnicas de observação da criança ANO: II SEMESTRE : III HORAS DE CONTACTO: 126 CÓDIGO: UEM DEI 2407 CREDITOS: 8 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:114 INTRODUÇÃO Técnicas de observação da criança é uma disciplina nuclear. Ele permite a construção de conhecimentos sobre técnicas de observação da criança. Permite também conhecer a utilidade de observações feitas às crianças. Nesta disciplina, pode-se demonstrar a diferença entre observação científica e a observação do senso comum por meio da construção de conhecimentos e aquisição de competências de educador de infância. Resultados Esperados Ao terminar a disciplina, o estudante: • Explica a observação e os respectivos tipos; • Aplica as técnicas de observação de crianças em conformidade com as diferentes áreas de actuação; • Observa a criança na interacção com o meio e; • Orienta a criança na interacção com o meio. HORAS Contacto Directo TEMAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. Observação como método e como técnica. Tipos de observação. A situação de observação. A utilização do método de observação. Meios de registo e meios auxiliares de observações feitas. O método Bick de observação de bebés como método de pesquisa. 7. Relação observador/criança. Total AT 6 6 6 8 6 8 AP/LAB 4 6 4 10 10 8 S 4 4 6 4 6 4 CD 14 16 16 22 22 20 L 8 10 10 10 12 10 8 48 4 46 4 32 16 126 10 70 Estudo Independente G P EI 2 4 14 2 5 17 2 5 17 3 4 17 2 3 17 2 4 16 2 15 4 29 16 114 Total 28 33 33 39 39 36 32 240 Legenda: AT: Aula teórica; SE: Seminário; CD: (Total) de horas de contacto directo; L: Leitura; G: Trabalho em grupo; P: Elaboração de Projecto; EI: Horas de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas teóricas, realização de actividades de observação, trabalho em grupo e seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Verificação de fichas de leituras dirigidas, produção/discussão de material de registo de observações, discussões dos grupos tutoriais, simulação, visitas de estudo, provas escritas, relatórios de trabalhos práticos, exame escrito. LITERATURA BÁSICA Danna, M.F. & Matos, M.A. (1982). Ensinando Observação. São Paulo: Adicon. Fassnacht,G (1982). Theory and practice of observing behaviour. London: Academic Press. Vayer, P. & Coelho, M.H. (1990). A Observação da Criança. São Paulo: Manole. 44 MÓDULO: Educação Lúdico-motora ANO: II SEMESTRE: IV HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 2408 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:96 INTRODUÇÃO As oportunidades do conhecimento oferecidas as crianças tem papel fundamental no desenvolvimento da sua estruturação motora, cognitiva e social, onde o educador trabalha para oferecer à criança um lugar de alegria, de confraternização e de gosto pelo estudo, além de traçar caminhos capazes de transformar a sociedade. Esta disciplina é nuclear, pois através dela o estudante aprende que da interacção com as pessoas a sua volta, as crianças descobrem e aprender coisas novas durante toda a sua vida, construindo seu carácter, suas qualidades como trabalhador e cidadão do mundo. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Aplica terminologias e conceitos fundamentais na interpretação do desenvolvimento motor da criança; • Descreve o processo de desenvolvimento social da criança; • Identifica o papel das actividades lúdico-motoras no processo de desenvolvimento, educação e formação da criança; • Aplica métodos de intervenção lúdico-motora em contextos formais e informais; • Organiza os espaços e os materiais lúdico-motores. TEMAS 1. Estágios de desenvolvimento das habilidades motoras. 2. Factores do desenvolvimento motor: crescimento, maturação e aprendizagem 3. O significado simbólico e função do brinquedo na Criança. 4. Jogo e actividade lúdica na Infância (conceito, mala lúdica). 5. A importância do brincar no desenvolvimento da criança. 6. O jogo: Definição, características, funções, desenvolvimento e classificação. 7. Os espaços de jogo e os equipamentos lúdicomotores para a infância. 8. A observação lúdica: instrumento complementar de diagnóstico. 9. Ludoterapia. 10. Contos. Total AT 4 Contacto Directo S AP/LAB 2 - HORAS Estudo Independente CD L G P EI 6 6 4 10 Total 16 4 4 - 8 6 5 - 11 19 4 4 4 12 6 5 - 11 23 2 4 4 10 6 4 - 10 20 2 4 - 6 4 4 - 8 14 2 2 4 8 4 4 - 8 16 2 2 4 8 4 4 - 8 16 4 2 4 10 4 6 8 18 28 2 2 2 2 4 4 8 8 4 4 2 2 2 2 8 8 16 16 28 28 28 84 48 36 12 96 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Estudo de casos, trabalhos em grupo; seminários; visitas de estudo; elaboração de Relatórios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, produção/discussão de material didáctico, grupos tutoriais, simulação, visitas de estudo, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Aberastury, A. (1972). A criança e seus jogos Rio de Janeiro: Editora Vozes. Axline, V. (1947). Ludoterapia. Belo Horizonte, MG: Ed. do Prefessor. 45 DISCIPLINA: Psicologia da Personalidade e Diferenças Individuais CÓDIGO: PSI 2311 ANO: II SEMESTRE:III CRÉDITOS: 5 HORAS DE CONTACTO: 105 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 45 INTRODUÇÃO Trata-se de uma disciplina nuclear, que aborda as principais teorias da personalidade e das diferenças individuais, úteis para a compreensão dos outros e de si próprio. Assim, o objecto de estudo e de análise será, em linhas gerais, a formação da personalidade durante a infância e sua estabilização na vida adulta, assim como a transformação da personalidade. A disciplina decorrerá sob aulas teóricas e práticas, possibilitando a identificação de indivíduos com distúrbios emocionais e comportamentais. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a formação, o estudante: • Faz uma análise crítica das principais teorias relativas à formação da personalidade e da sua transformação; • Identifica diferentes tipos de traços de personalidade; • Conhece diferentes tipos de distúrbios de personalidade. HORAS TEMAS Contacto Directo Estudo Independente Total 1. Introdução ao estudo da personalidade. 2. Traços, carácter e tipos de personalidade. 3. Os determinantes da personalidade. 4. Perspectivas de personalidade 5. Teorias da personalidade. 6. A personalidade e as outras dimensões da vida psíquica. 7. A transformação da personalidade. 8. Distúrbios da personalidade. Total AT AP/LAB S CD L G P EI 5 4 4 3 3 3 2 5 5 3 3 3 8 6 6 6 6 6 15 15 15 12 12 12 3 3 2 3 3 3 2 2 2 2 5 2 2 2 - 10 7 4 5 5 5 25 22 19 17 17 17 3 3 28 3 3 27 6 6 50 12 12 105 2 3 22 8 2 2 15 4 5 45 16 17 150 Legenda: AT: Aula teórica; AP: Aula prática; S: Seminário; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalho de grupo; EI- Total de horas de estudo independente; T- Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas, análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários, sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo; sessões plenárias; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA: Adller, A (1927). Connassance de l’homme. Paris Payot. Bergeret, J. (2002). Personalidade Normal e Patológica. Lisboa: Climepsi. Herbert, M (1987). Behavioural Treatment of Children with Problems - A practice Manual. London: Academic Press. Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991). Educação da Criança Excepcional. (2ª.ed) São Paulo: Martins Fontes. Marques, C. (2000). Perturbações do Espectro do Autismo. Coimbra: Quartetto. 46 MÓDULO: Educação para a Expressão Artística (Plástica) ANO: II SEMESTRE: IV HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 2409 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO: Esta disciplina é nuclear no curso e visa capacitar os graduandos para promover o desenvolvimento integral da criança (intelectual, emocional, social, perceptivo, físico, estético e criador), pela via do acto de criação e de comunicação natural livre. A disciplina conferirá competências para o alcance desse objectivo através da utilização não só de instrumentos e meios materiais convencionais, mas também de meios não convencionais e locais, contribuindo para o respeito e preservação do meio ambiente. RESULTADOS ESPERADOS: No fim do semestre, o estudante: • Compreende o papel que a expressão plástica desempenha como catalisador de emoções estimulante da criatividade e promotora da concretização de ideias. • Identifica os elementos da linguagem plástica e as regras de composição; • Descodifica imagens e objectos do mundo envolvente; • Aplica os elementos da linguagem visual; • Compreende a importância da construção de objectos plásticos; • Domina as técnicas de utilização dos materiais para dar formas adequadas as ideias; • Constrói objectos simples a partir de materiais reciclados; • Transmite mensagens visuais simples em vários tipos de suporte; • Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo • Utiliza a metodologia projectual no desenvolvimento dos trabalhos. HORAS Contacto Directo TEMAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Elementos estruturais da linguagem plástica. Elementos fundamentais da composição plástica. Elementos visuais na comunicação bidimensional. As formas bidimensionais. A luz e a cor. Técnicas de impressão. Técnicas de colagem. Técnicas mistas. Superfície de corpos. Total AT AP/LAB S CD Estudo Independente L G P EI 4 4 4 4 4 4 4 4 4 36 4 4 6 4 6 4 28 2 2 4 4 2 2 2 2 20 4 6 6 12 12 12 10 12 10 84 6 6 2 8 6 8 6 8 6 56 4 3 4 4 2 2 2 4 3 28 2 4 4 2 12 10 9 6 14 8 14 8 16 11 96 Total 14 15 12 26 20 26 18 28 21 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Trabalhos em grupo; trabalho individual, seminários; elaboração de relatórios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Avaliação contínua; projectos de trabalho; portfólio; produção/discussão de material didáctico; simulações e exame. LITERATURA BÁSICA AAVV (1996). Unidades Didácticas para Educación Plástica e Visual. Madrid: Editorial la Muralla. Kohl, M.A. F. & Solga, K. (2001). Descobrindo Grandes Artistas – a prática da arte para crianças: Porto Alegre. Artmed Editora. Munari, B. (1993). Das coisas nascem coisas. Lisboa: Edições 70, Munari, B. (1981). Fantasia, invenção, criatividade e imaginação na comunicação visual, Colecção Dimensões. Lisboa: Editorial Presença. 47 DISCIPLINA: Ética e Deontologia Profissional ANO: III SEMESTRE: V HORAS DE CONTACTO: 63 CÓDIGO: PSI 3523 CRÉDITOS: 4 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 57 INTRODUÇÃO A ética e deontologia profissional é uma combinação de estrutura de valores ideológicos, culturais e psicológicos. Ela estabelece limites nos quais certos tipos de comportamentos são ou não aceitáveis. Nesta disciplina básica descrevem-se as responsabilidades e normas de conduta de um psicólogo, bem como os grandes problemas desta classe profissional. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar esta disciplina o estudante: • Descreve a responsabilidade, do ponto de vista profissional; • Identifica situações em que a ética e deontologia profissional estejam em jogo, na prática profissional; • auto-avalia-se como profissional. HORAS TEMAS Ética e responsabilidade moral. Responsabilidade moral e direitos humanos. Responsabilidade do psicólogo como profissional, cientista, docente e cidadão. Normas e ética na relação entre o psicólogo e o cliente. Ética na investigação em psicologia. A escolha, a aquisição e uso de testes. Sigilo profissional do Psicólogo. Total A T 5 5 3 4 5 3 5 30 Contacto Directo AP/LAB S CD Estudo Independente L G P EI Total 3 3 - 3 2 10 11 10 13 3 2 2 3 0 0 2 2 2 8 4 4 19 14 17 5 2 5 18 6 5 5 5 36 10 15 10 15 84 3 3 3 3 19 0 0 1 2 5 2 3 0 1 12 5 5 4 6 36 15 20 14 21 120 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L: Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EIEstudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo, seminários; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Francis, R. D. (1999). Ética para psicólogos. Lisboa: Instituto Piaget. Lastoria, L. A. C. M, Costa, B. C. G. & Pucci, B. (eds) (2001). Teoria Critica, Ética e Educação. Campinas: Unimep/Editora Autores Associados. Ética Moçambique (2001). “Estudo Sobre Crrupção” Maputo. Mazula, B. (2005). Ética, educação e criação da riqueza. Uma reflexão epistemológica. Maputo: Imprensa Universitária Melo, S.L. (1977) Psicologia e Profissão. S. Paulo: Ática. Vazquez, A. S. (1979) Ética. Civilização Brasileira. Rio de Janeiro 48 DISCIPLINA: Avaliação Psicológica da Criança ANO: III SEMESTRE: V HORAS DE CONTACTO: 126 REQUISITO: Técnicas de Observação da Criança CODIGO: UEM DEI 3510 CRÉDITOS: 8 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO Esta é uma disciplina nuclear no curso, concebida para desenvolver no estudante saberes e competências sobre a avaliação psicológica, suas técnicas e instrumentos. Deste modo, o módulo proporciona ao futuro profissional em DEI conhecimentos e habilidades de manuseamento de instrumentos para o conhecimento dos indicadores de desenvolvimento psicológico da criança. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar esta disciplina, o estudante: • Aplica as terminologias e conceitos fundamentais da avaliação psicológica da criança; • Identifica e manusear os principais instrumentos, técnicas e pressupostos da avaliação psicológica; • Obedece aos pressupostos éticos envolvidos no processo de avaliação. TEMAS 1. O Processo de Avaliação Psicológica (definição, importância, fases da avaliação). 2. Aspectos teóricos e éticos envolvidos na avaliação 3. Entrevista: definição, etapas, factores a observar, colecta de Informações. 4. Abordagem de instrumentos para avaliação psicológica: testes cognitivos, testes projectivos e testes neuropsicológicos. 5. O prognóstico: entrevista de devolução e encaminhamento. 6. Simulações de práticas de avaliação psicológica. Total HORAS Contacto Directo Estudo Independente AT AP/LAB S CD L G AP EI 8 4 12 21 5 8 34 Total 46 8 12 - 6 4 14 16 10 10 5 5 8 6 23 21 37 37 6 12 10 28 5 - 8 13 41 6 14 6 26 5 - 8 13 39 4 44 20 46 6 36 30 126 51 2 17 8 46 10 114 40 240 Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, produção/discussão de material didáctico, grupos tutoriais, simulação, provas escritas, visitas de estudo, relatórios de trabalhos práticos, ensaios e exame. LITERATURA BÁSICA Anastasi, A. (2000). Testagem Psicológica. (7ª.ed). Brasil: Porto Alegre. Campos, D.M.S.C. (1989). O Teste do Desenho como Instrumento de Diagnóstico da Personalidade. Petrópolis: Vozes. Cronbach, L.J (1996). Fundamentos da testagem psicológica (5ª ed). Porto Alegre: Artes Medicas. Cunha, J. A. (2000) Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artes Médicas. Pasquali, L (2003). Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação (2ª.ed). Petrópolis,RJ: editora Vozes. Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre: Artmed. 49 DISCIPLINA: Educação Inclusiva: ANO: 3º SEMESTRE: V HORAS DE CONTACTO: 84 CODIGO: UEM DEI 3511 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 Introdução A disciplina Educação Inclusiva no curso de Desenvolvimento e Educação de Infância é uma cadeira nuclear que visa incutir nos estudantes o respeito à diferença, salientar a importância da intervenção precoce e sugerir formas mas inclusivas de aprendizagem que podem favorecer a todos, bem como pensar nas implicações práticas, tanto no ensino como na aprendizagem do atendimento a diversidade. Resultados esperados: Ao terminar a formação, o estudante: • Analisa a estrutura, funcionamento e políticas de instituições de educação infantil; • Identifica as diferentes formas de actuação do educador de infância na promoção de políticas inclusivas; • Promove atitudes positivas perante crianças com Necessidades Educativas Especiais e suas famílias; • Aplica diferentes estratégias de inclusão; • Analisa o processo de educação inclusiva em Moçambique; • Desenvolve conhecimentos, habilidades e atitudes para a condução do processo de ensino-aprendizagem adequado à individualidade do aluno e ao contexto. TEMAS 1. Educação Inclusiva e direitos humanos. 2. Educação Inclusiva e o modelo social de dificuldades de aprendizagem. 3. Pressupostos da Educação Inclusiva. 4. Gestão do desenvolvimento de políticas e práticas inclusivas. 5. Desenvolvimento profissional para uma Educação Inclusiva. 6. A avaliação pedagógica como parte de uma Educação Inclusiva. 7. Estratégias da Educação Inclusiva. 8. A participação da família e da comunidade na Educação Inclusiva. 9. O Desenvolvimento de um currículo inclusivo. 10. O papel do Educador de Infância na Educação Inclusiva. Total Contacto Directo AT S AP/LAB CD 4 4 6 4 4 14 HORAS Estudo Independente L G P EI 6 3 9 6 3 9 Total 13 23 4 2 4 4 2 2 10 8 8 6 2 2 - 10 8 20 16 2 4 2 8 6 2 - 8 16 2 2 4 8 6 2 - 8 16 4 2 2 2 2 2 8 6 6 6 4 4 2 2 12 12 20 18 4 2 4 10 6 4 2 12 22 2 2 4 8 4 4 - 8 16 32 26 26 84 60 30 6 96 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; P: Projectos. G: Trabalhos de grupo; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Estudo de casos, trabalhos em grupo; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Avaliação sistemática, participação nas aulas; trabalho Individual e/ou em grupo; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA: Bautista, R & Colaboradores. (1993). Necessidades Educativas Especiais. Editores Aljibe. S. L. Dinalivro Daniel, A & colaboradores. (2004). Surdo cegueira. Uma análise multidisciplinar. (1ª.ed). Madrid. UNESCO (1994). Declaração de Salamanca. Enquadramento de Acção na Área das Necessidades Educativas Especiais. España. UNESCO. (2004). Temário aberto sobre Educação Inclusiva. Materiais de Apoio para responsáveis de Políticas Educativas. Pedro, P. (1995). Deficiência Mental e Aprendizagem. Um estudo sobre a cognição espacial de crianças com Trissomia 21. Universidade Técnica de Lisboa. Secretariado Nacional de Reabilitação. 50 DISCIPLINA: Prática Profissional de Saúde Infantil ANO: III SEMESTRE: V HORAS DE CONTACTO: 84 REQUISITOS: Desenvolvimento Biológico e Saúde Infantil CÓDIGO: UEM DEI 3512 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO A Prática Profissional de Saúde é uma disciplina nuclear que introduz o estudante de Desenvolvimento e educação de infância às práticas profissionais em unidades de saúde. O estudante é orientado para actividades práticas em unidades que lidam com o acompanhamento do desenvolvimento e crescimento da criança sadia. Com este préestágio o estudante lida com os instrumentos de avaliação e medição do desenvolvimento bem como a sua interpretação. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o módulo, o estudante: • Familiariza-se com o trabalho na componente se saúde infantil; • Conhece e manipular instrumentos de avaliação do desenvolvimento infantil; • Regista e interpretar gráficos de desenvolvimento; • Dirige palestras aos pais de menores; • Participa em discussões com equipes multidisciplinares. HORAS Contacto Directo AT 5 5 - S - AP 10 10 10 CD 5 5 10 10 10 Estudo Independente L G P EI 5 3 2 10 5 5 6 16 5 3 2 10 5 3 2 10 10 10 10 10 10 10 14 10 64 10 14 10 10 84 10 30 TEMAS 1. 2. 3. 4. 5. Introdução as práticas profissionais em Saúde. Fluxograma de serviços de Saúde Materno Infantil. Unidades de consulta de gravidez e cuidados. A consulta de criança sadia. Registo e sistemas de monitoria de desenvolvimento da criança. 6. Palestras e serviços de aconselhamento de pais. 7. Oficinas de discussões em equipas multidisciplinares. 8. Epidemiologia e gestão de dados de saúde infantil. 9. Relatórios de práticas (Avaliação). Total 10 10 44 10 22 10 10 10 10 96 Total 15 21 20 20 20 20 24 20 20 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; HEI: Total de horas de estudo independente; METODOLOGIAS DE ENSINO Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo e ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Provas escritas, participação nas aulas, trabalho individual, relatórios de trabalhos práticos, ensaios e exame. LITERATURA BÁSICA Gesell, A. (1996). A criança de 0 a 5 anos (4ª.ed). São Paulo: Martins Fontes. Marcondes, E. (1994). Pediatria básica (8ª.ed). São Paulo: Sarvier. Ministério da Saúde (2002). Saúde da Criança: Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde. Bee, H. (1996). A criança em desenvolvimento. (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED. Papalia, D. E. e Olds, S. W. (2000). Desenvolvimento humano. (7ª.ed). Porto Alegre: ARTMED. Angerami, V. (1999). Psicologia de saúde. São Paulo: Pioneira. 51 MÓDULO: Educação para Expressão Artística (Música) ANO: III SEMESTRE: V HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 3513 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABAHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Trata-se de uma disciplina nuclear no curso, porquanto muito importante na estimulação precoce dos sentidos, coordenação psicomotora, aquisição e desenvolvimento da linguagem nos diferentes periodos de desenvolvimento infantil. Dá a oportunidade ao estudante de ter contacto com esta produção humana, que assume distintos significados e funções, e que se apresenta de maneira extremamente diversificada a partir dos contextos onde é produzida. Por outro lado, familiariza o estudante com os distintos significados e funções nos primeiros anos de vida. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o semestre, o estudante: • Cria na criança hábitos de prática e apreciação musical; • Ministra aulas de educação musical na Educação Pré-escolar; • Desenvolve nas crianças o gosto pela música; • Utiliza os conhecimentos da expressão musical para despertar habilidades e o gosto pela arte; • Suscita o desejo de aprender; • Fomenta uma boa relação com o saber e o sentido do trabalho; • Demonstra capacidade de trabalho colaborativo e cooperativo. HORAS TEMAS AT 1. Música: conceitos e opiniões 2. A música como som: altura, intensidade, timbre e Contacto Directo AP/LAB S CD Estudo Independente L G P EI Total 6 6 - 6 6 12 6 6 4 4 - 6 8 12 20 4 4 4 4 4 4 6 4 4 12 12 12 6 6 8 4 6 6 2 8 8 12 20 20 24 6 4 4 14 8 4 2 12 26 6 4 4 14 8 4 2 14 28 4 40 4 24 4 32 12 84 6 54 4 36 6 10 96 22 180 duração 3. A música como expressão artística 4. Relação entre a expressão artística e a música 5. Educação auditiva (fontes sonoras convencionais e não convencionais da formação do som). 6. Educação rítmica (execução, uso de instrumentos, método orff-Carl). 7. Educação vocal. Características (formação de um coro infantil misto com acompanhamento de instrumentos convencionais). 8. Evolução da música popular. Total Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Estudo de casos, trabalhos em grupo; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Exercícios práticos, teste oral-prático, simulação e exame. LITERATURA BÁSICA Ferreira, M. (2001). Como usar a música na sala de aula. São Paulo: Contexto. Gibson, G. (1996). Brincando com sons. São Paulo: Callis. Grimshaw, C. (1998a). Música. São Paulo: Callis. Grimshaw, C. (1998b). Som: uma jornada que transforma o silêncio em som. São Paulo: Callis. Howard, W. (1984). A criança e a música, Porto: Summuns editorial. Novares, I.C (1984). Brincando de roda, Rio de Janeiro: Agir editora. SESC- São Paulo (1997). Canto, Canção, cantoria: Como montar um Coral Infantil. São Paulo: SESC. 52 DISCIPLINA: Direito da Criança e da Família ANO: III SEMESTRE: VI HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 3614 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:96 INTRODUÇÃO A disciplina de Direito da Criança e da Família visa fornecer aos estudantes uma perspectiva do Direito sobre os menores e a família. Trata-se de uma disciplina nuclear, que aborda, em particular, as convenções e legislação, universais e nacionais, relativos aos direitos da criança, bem como da questão da responsabilidade pela sua socialização e protecção. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a frequência da disciplina, o estudante: • Interpreta e aplica as convenções e legislação relativas à criança; • Aplica os conceitos fundamentais do Direito da Criança e da Família; • Identifica os aspectos fundamentais da protecção e exercício dos direitos e deveres das crianças em Moçambique; • Analisa a legislação nacional e internacional dos direitos da criança e as regras do direito da família respeitante aos menores. TEMAS 1. Noções fundamentais do Direito da Família. 2. O Reconhecimento dos direitos da criança. 3. As fontes dos Direitos da Criança. 4. Paternidade, maternidade e Direito. 5. Incapacidade dos menores e poder paternal. 6. Adopção. 7. A criança e o trabalho. 8. Menores em perigo ou em risco. 9. Menores delinquentes. 10.Protecção não civil da família. 11. Direitos da criança em Moçambique: questões candentes. Total AT 4 Contacto Directo AP/LAB S - HORAS Estudo Independente CD L G P EI 4 4 2 6 Total 10 4 8 4 4 2 - 4 4 4 10 8 8 4 8 6 4 2 6 4 2 - 6 14 10 6 10 24 18 14 2 4 4 4 4 4 2 2 2 - 4 4 4 4 2 4 8 8 10 10 6 8 4 4 4 4 2 6 4 4 4 6 6 6 - 8 8 8 10 8 12 16 16 18 20 14 20 44 8 32 84 50 36 - 96 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; SE: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; T: Soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas expositivas; análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA: Diniz, M. H. (2002). Curso de Direito Civil, vol 5. SP: Saraiva. Gomes, O. (2001). Direito de família. RJ: Forense. Pereira, C. M. (2001). Instituições de Direito Civil, V. RJ: Forense. Rodrigues, S. (2001). Direito Civil, vol. 6. SP: Saraiva. Viana, M. A. S.(2001). Curso de direito Civil, vol. 2: Belo Horizonte: Del Rey Del Rey, W. A. (2000). O novo direito de família. SP: Saraiva. 53 DISCIPLINA: Distúrbios Emocionais e Comportamentais ANO: III SEMESTRE: VI HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 3615 CRÉDITOS: 4 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO: Distúrbios Emocionais e Comportamentais é uma disciplina nuclear oferece conhecimentos teóricos e práticos que possibilitam a compreensão de crianças com distúrbios emocionais e comportamentais. Oferece ao estudante habilitades técnicas de leitura dos comportamentos e capacidades de elaborar estratégias de intervenção baseados em modelos comportamentais. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Identifica e classifica diferentes distúrbios emocionais e comportamentais; • Analisa abordagens de distúrbios emocionais e comportamentais; • Emprega técnicas de intervenção psicológica para distúrbios emocionais e comportamentais. HORAS Contacto Directo TEMAS AT 1. Definição, identificação e classificação dos problemas emocionais e de comportamento. 2. Perfis de desenvolvimento e caracterização de crianças com problemas de comportamento. 3. Factores relacionados aos problemas de comportamento. 4. Prevalência. 5. Prevenção. 6. Terapias comportamentais. 7. Aconselhamento familiar. 8. Adaptações educacionais para indivíduos com problemas de comportamento. Total Estudo Independente L G AP EI Total AP S CD 10 5 5 20 4 - - 4 24 6 2 2 10 4 - - 4 14 8 4 4 14 4 2 4 2 - 2 2 2 2 2 2 10 6 6 20 8 4 4 4 4 4 4 4 4 - 4 4 4 4 4 8 14 10 10 24 12 12 52 13 17 84 32 4 - 36 120 Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIA DE ENSINO Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo e ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame. LITERATERA BÁSICA Bergeret, J. (2002). Personalidade Normal e Patológica. Lisboa: Climepsi. Herbert, M (1987) Behavioural Treatment of Children with Problems - A practice Manual. London: Academic Press. Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991) Educação da Criança Excepcional. (2a.ed).. SP – Brasil: Martins Fontes Editora Ltda Marques, C. (2000). Perturbações Espectro Autismo. Coimbra: Quartetto. 54 MÓDULO: Noções de Línguas Bantu ANO: III SEMESTRE: V HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 3616 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO É uma disciplina complementar que estuda e caracteriza o mosaico das línguas bantu faladas em Moçambique como forma de dotar o graduado de conhecimentos linguísticos básicos que lhe permitam usar a sua língua materna e outras línguas como instrumentos de trabalho dentro da diversidade linguística e cultural nos contextos em que o estudante se possa encontrar. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar esta disciplina o estudante: • Caracteriza as línguas Bantu em geral e a sua língua em particular; • Fala e escreve em língua bantu; • Descreve a história da escrita das línguas bantu; • Caracteriza o nome e o verbo das línguas bantu; • Descreve aspectos típicos das línguas bantu. TEMAS 1. 2. 3. Estudo histórico das línguas africanas Línguas Bantu e sua caracterização Classificação das línguas moçambicanas segundo Guthrie 4. Situação linguística de Moçambique 5. Sistema Ortográfico das Línguas Bantu 6. Morfologia Nominal das línguas bantu 7. Morfologia Verbal das línguas bantu 8. Sitaxe das línguas Bantu 9. Interferência das línguas bantu na língua portuguesa 10. Empréstimos lexicais entre línguas bantu 11. Línguas bantu e educação bilingue Total HORAS Contacto Directo Estudo Independente AT AP S CD L G P EI 4 4 4 2 6 4 4 4 2 6 8 2 10 8 6 14 4 4 2 4 4 4 4 4 44 2 2 2 8 4 4 4 4 4 4 2 4 32 8 8 8 8 10 10 6 8 84 6 4 4 4 4 4 2 6 50 4 2 4 4 4 6 6 6 36 - 10 6 8 8 8 10 8 12 96 Total 10 10 24 18 14 16 16 18 20 14 20 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIA DE ENSINO Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, grupos tutoriais, sessões plenárias, visitas de estudo e ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Ensaios, relatórios de trabalhos práticos, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Guthrie, M. (1967-71). Comparative Bantu. Vols. I-IV. Claredon: Oxford University Press Katupha, M. (1988). O panorama linguístico de Moçambique e a contribuição da linguística na definição de uma política linguística apropriada. Lua Nova: Artes e Letras. Pp27-32. Maputo. Langa, D. (2007). Verbal Extensions in Changana: A Re-statement. In. Akindele et al. 2007. (eds). LASU: Journal of the Linguistics Association of Southern African Development Community [SADC] Universities. Vol 3. Linguistics Association of SADC. Pp 51-60. Liphola, M.. (1988). As línguas Banto de Moçambique: Uma pequena abordagem do ponto de vista sócio-linguístico. Lua Nova: Artes e Letras. Maputo.Pp33-37. Lopes, A. (1999). The Language Situation in Mozambique. In R. B. Kaplan and R. B. Baldauf , Jr., (eds.). Language Planning in Malawi, Mozambique and Philippines. III Series: Multilingual Matters (Series):113. Short Run Press, Ltd. Great Britain. Pp. 86-131. Ngunga, A. (2004). Introdução à Linguística Bantu. Maputo: Imprensa Universitária, UEM. Sitoe, B. (2011). Dicionário Changana – Português. Maputo: Texto Editores. 55 DISCIPLINA: Abordagem das Práticas Culturais na Infância ANO: III SEMESTRE: VI HORAS DE CONTACTO: 84 CODIGO: UEM DEI 3617 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO A disciplina Abordagem das Práticas Culturais na Infância é nuclear pois um técnico formado em Desenvolvimento e Educação de Infância deve adquirir competências apropriadas na forma como a criança é percebida e tratada dentro da cultura onde nasceu e cresceu. Como é que o seu grupo social concebe e organiza os ritos de acolhimento, dá o nome, pensa a sua educação, a inicia sobre os valores através dos ritos de iniciação (circuncisão e excisão, onde são praticados), o lugar destes ritos depois de África ter se encontrado com o Mundo ocidental e ter oficialmente adoptado os valores considerados hoje como universais. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a formação, o estudante: • Debate o conceito de criança no contexto africano, confrontado com os direitos da criança; • Discute o sentido dos ritos de iniciação e seus valores, hoje; • Relaciona as práticas culturais concebidas em África com as de hoje, frutos da modernidade; • Concebe a educação da criança africana de hoje, tendo em conta as tradições e a modernadade. TEMAS 1. Práticas culturais e direitos da criança. 2. Conceito da Criança. 3. Construção da identidade da criança. 4. Ritos e rituais na infância. 5. Dar nome: identidade e poder. 6. Iniciação, Circuncisão e Excisão. 7. Trabalho infantil. 8. Criança deficiente física e mental. 9 Casamento, “Lobolo” e Crianças. 10.Educação da criança entre tradição e modernidade. Total AT 6 6 6 6 6 8 6 6 6 6 62 HORAS Contacto Directo Estudo Independente AP/LAB S CD L G P EI 2 8 4 4 8 2 8 4 4 8 2 8 4 4 8 2 8 4 6 10 2 8 4 6 10 4 12 6 6 12 2 8 4 6 10 2 8 4 6 10 2 8 4 6 10 2 8 4 6 10 22 42 54 84 96 Total 16 16 16 18 18 24 18 18 18 18 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo P: Elaboração de projectos; EI: Total horas de estudo independente; T Total de horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Análise e interpretação de textos; trabalhos em grupo; estudo de casos; seminários; visitas de estudo, sessões plenárias. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas; trabalho individual; trabalho em grupo; ensaio; provas escritas. LITERATURA BÁSICA Colonna, E. (2009) O lugar das crianças nos estudos africanos: reflexões a partir de uma investigação com crianças em Moçambique, in Poiésis, Tubarão, v. 2, n. 2, p. 3‐ 23, Jul./Dez. Dias, P.R.C. (2009) Ritos e rituais - vida, morte e marcas corpor ais: a importância desses símbolos par a sociedade, VIDYA, v. 29, n. 2, p. 71-86, Jul./Dez. Honwana, A.M. (2002). Espíritos vivos, tradições modernas: possessão de espíritos e reintegração social pós-guerra no sul de Moçambique. Maputo: CEDIMA Promédia Mwamwenda, T. S. (2005). Psicologia Educacional, Uma Perspectiva Africana, Maputo, Texto Editores. Nhantumbo-Divage, S., Divage, J. & Marrengula M. (2010) Casamentos prematuros em Moçambique. Contextos, tendências e realidades, s.l. Ortigues, M.C. & Ortigues, E. (1989). Édipo Africano, São Paulo, Editora Escuta. Vygotsky, L. S..(1988) Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.São Paulo: Ícone/Edusp. 56 DISCIPLINA: Prática Profissional de Psicologia ANO: III SEMESTRE: VI HORAS DE CONTACTO: 126 CÓDIGO: UEM PSI 3624 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 114 INTRODUÇÃO A Prática Profissional de Psicologia é uma disciplina nuclear que permite aos estudantes aplicarem na sala de aulas e no campo profissional os conhecimentos teóricos da Psicologia adquiridos ao longo do curso. Por outro lado, a diciplina possibilita a inserção profissional do estudante em instituições de educação (creches, jardins de infância) e noutros contextos (sócio educativos, de animação, sócio-culturais, hospitalares, etc.) em que existem crianças em idade pré-escolar. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o módulo, o estudante: • Avalia o nível de desenvolvimento cognitivo, da linguagem, psicomotor, sensorial, de socialização e afectivo da criança; • Identifica elementos de psicopatologia no desenvolvimento da infância; • Identifica aptidões primárias na criança, de modo a proceder a uma intervenção direccionada a sua potencialidade; • Identifica necessidades especiais em crianças, de modo a proceder a intervenções conducentes a sua mitigação; • Implementa um plano de acção conducente ao ajustamento e mitigação de atrasos e ou potenciação do nível de desenvolvimento atingido pela criança; • Concebe, implementa e avalia programas de estimulação precoce; • Apoia psicologicamente a grupos de auto-ajuda das crianças; • Encaminha casos para os quais não tenha recursos. HORAS Contacto Directo TEMAS AT 5 5 S 5 5 AP 10 30 CD 20 40 Estudo Independente L G P EI 10 10 20 10 0 10 20 Total 1. Instrumentos: anamnese, testes, escalas e questionários. 40 2. Identificação e avaliação psicodiagnóstica de 60 comportamentos normais, anormais e aptidões primárias da criança em idade pré-escolar. 3. Identificação e avaliação de necessidades especiais em 10 10 5 5 5 15 25 crianças. 4. Concepção, implementação e avaliação do plano de 10 10 5 4 5 14 24 intervenção psicológica. 5. Apoio e aconselhamento psicológico. 15 15 5 5 5 15 30 6. Encaminhamento de casos. 5 5 21 31 10 10 10 30 61 15 15 96 Total 126 45 34 35 114 240 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP: Aula Prática; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos em grupo; P: Elaboração de Projectos; EI: Total de horas de estudo independente; METODOLOGIAS DE ENSINO Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos tutoriais, sessões plenárias, simulação, visitas de estudo e ensaios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Provas escritas, participação nas aulas, trabalho individual, relatórios de trabalhos práticos, exames escritos e ensaios. LITERATURA BÁSICA De Vries, R. e Zan, B. (1998) A Ética na Educação Infantil, Porto Alegre: Artimed Editora. Francis, I. (2001) A questão da ética no campo educacional, Petrópolis: Editora Vozes. Francis, R. D. (1999). Ética para Psicólogos, Lisboa, Instituto Piaget. Kirk, S.A. & Gallgher, J.J. (1991). Educação da Criança Excepcional (2ª.ed) São Paulo: Martins Fontes Editora Ltda. 57 DISCIPLINA: Concepção e Gestão de Projectos ANO: IV SEMESTRE: VII HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI PSI 4735 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Concepção e gestão de projectos é uma disciplina complementar. Ela visa munir os estudantes de conhecimentos referentes ao ciclo de projectos, metodologias, instrumentos e modelos adequados para desenho, implementação, monitoria e avaliação de projectos. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar a disciplina, o estudante: • Concebe, implementa, faz a monitoria e avalia projectos; • Participa na dinâmica duma organização aprendente; • Reflecte sobre os conhecimentos teóricos e práticos relativos à questões especificas na concepção de projectos comunitários. HORAS Contacto Directo AT 4 AP/LAB 4 S 2 CD 10 Estudo Independente L G P EI 6 2 9 17 8 4 4 16 8 2 7 17 33 8 4 4 16 8 2 7 17 33 6 4 4 14 2 2 10 14 28 6 6 4 4 4 4 14 14 2 5 2 2 10 10 14 17 28 34 38 24 22 84 31 12 53 96 180 TEMAS 1. O ciclo dos projectos: identificação, formulação, implementação, monitoria e avaliação. 2. Modelos e métodos de planificação de projectos: o método do quadro lógico e a gestão integrada do ciclo dos projectos. 3. Introdução a análise de viabilidade e a selecção de projectos para o desenvolvimento organizacional e comunitário. 4. Factores explicativos e decisivos na planificação de projectos organizacionais e comunitários. 5. Projectos e organizações aprendentes. 6. Concepção de projectos de desenvolvimento e educação da infância. Total Total 27 Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: leitura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Aulas teóricas, realização de fichas deleitura, trabalho em grupo, elaboração de projectos de desenvolvimento organizacional e comunitário e seminários. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Fichas de leitura, portfólio, trabalhos em grupo, seminários, elaboração e apresentação de um projecto de desenvolvimento organizacional ou comunitário. LITERATURA BÁSICA Campiche, C. , Hippolyte, J. C. e Hipolito, J. (1992). A Comunidade Como Centro. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkean. Roldão, V.S. (2003). Gestão de Projectos. Abordagem Instrumental ao Planeamento, Organização e Controlo. Lisboa: Monitor – Projectos e Edições, Lda. Weiss, J.W. Wysocki, R. K.(1992). 5-phase Project Management. A Pratical & Implementation Guide. USA: Persus Books Publishing, L. L. C. 58 DISCIPLINA: Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil CÓDIGO: UEM DEI 4718 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 4 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 36 INTRODUÇÃO Administração e Gestão de Instituições de Educação Infantil é uma disciplina complementar que debruça-se sobre o que é uma instituição/organização, suas componentes e diversos aspectos inerentes ao seu funcionamento. O principal objectivo desta disciplina é reflectir sobre a essência do conceito ‘organização aprendente’ assim como adquirir habilidades para o grau de orientação da aprendizagem das organizações. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina o estudante: • Descreve uma instituição de desenvolvimento infantil como um sistema integrado; • Analisa as envolventes de uma instituição de desenvolvimento infantil e sua dinâmica de funcionamento interno; • Aplica o conceito organização aprendente a uma instituição de desenvolvimento infantil; • Elabora um projecto de desenvolvimento de uma instituição infantil como uma organização aprendente; • Contribui para o interesse no aprofundamento das diversas temáticas inerentes ao funcionamento das organizações. TEMAS 1. 2. As organizações como sistemas complexos. O sistema de gestão - gestão estratégica e gestão por objectivos. 3. A gestão da informação. 4. A comunicação interna, diálogo na empresa, sistemas de participação. 5. Gestão da qualidade - importância actual da dimensão qualidade na gestão. 6. As barreiras da aprendizagem nas organizações. 7. Design e implementação uma organização aprendente. 8. O papel dos profissionais de recursos humanos na organização aprendente. 9. Organização das instituições de desenvolvimento infantil. 10. Gestão de Educação Infantil – perfil do gestor de educação infantil. Total AT 4 4 Contacto Directo AP/LAB S 4 HORAS Estudo Independente CD L G AP EI 4 4 4 8 4 4 Total 8 12 4 10 - - 4 10 2 2 - - 2 2 6 12 5 5 - 10 4 - - 4 14 4 5 4 2 3 8 10 4 4 - - 4 4 12 14 5 2 3 10 4 - - 4 14 5 2 3 10 4 - - 4 14 5 2 3 10 4 - - 4 14 51 17 16 84 36 - - 36 120 Legenda: AT: Aulas teóricas; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; EI- Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOIGAS DE ENSINO Análise e interpretação de textos, leituras dirigidas, projectos, grupos turoriais, sessões plenárias, simulações. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Leituras dirigidas, Projectos, Visitas de estudo, grupos tutoriais, provas escritas, ensaios, relatórios de trabalhos práticos e exame. LITERATURA BÁSICA Martins, J. P. (1999). Administração Escolar: Uma abordagem Critica do Processo Administrativo em Educação. São Paulo: Editora Atlas. NÓVOA, Antônio (1995). As organizações escolares em análise. Lisboa: Publicações Dom Quixote. PARO, Vitor H. (1988). Administração Escolar – Introdução crítica. São Paulo: Cortez. Rego, A. (1999). Comunicação nas organizações. Lisboa: Ed. Silabo. Swieringa, J.W. (1992). The Learning organization: Fashion or necessity? Becoming a learning organization.Wokinham: Addison-Wesley Publ. Xavier, D. L. & Rego, M. I. (2001). Gestão de Educação Infantil. São Paulo: Cortez. 59 MÓDULO: Elementos de Desenho do Curricular ANO: IV SEMESTRE: VII HORAS DE CONTACTO: 84 CÓDIGO: UEM DEI 4719 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO Elementos de Desenho do Curricular é uma disciplina nuclear que fornece ao estudante os conhecimentos necessários para intervir na concepção de currículos dirigidos à infância e em situações concretas do processo de ensino-aprendizagem. Ela implicará a prática de desenvolvimento curricular, com incidência na análise de conteúdos programáticos que satisfaçam as necessidades gerais e especiais das crianças e respeite as fases do desenvolvimento em que estas se encontrem. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o semestre o estudante: • Contextualiza os espaços educativos, com relevância para o ensino pré-escolar; • Conhece os conteúdos curriculares e implementa-os de acordo com as características e necessidade de cada realidade pedagógica; • Analisa modelos de currículos: suas dimensões, vantagens e limitações; • Utiliza métodos e técnicas de avaliação e intervenção psicopedagógica; • Faz adaptações curriculares; • Promove os direitos e deveres das crianças; • Formula e fundamenta opiniões, argumentando em diferentes contextos • Desenvolve conhecimentos, técnicas e recursos adequados ao processo de ensino-aprendizagem e à individualidade da criança e seu contexto. HORAS Contacto Directo Estudo Independente TEMAS 1. Origem e desenvolvimento do currículo como objecto de estudo nas Ciências da Educação: marcos históricos. 2. Currículo, modelos de desenho curricular e desenvolvimento currícular. 3. Adaptações curriculares para crianças com NEE´s. 4. Implementação e avaliação curricular. 5. Elementos do currículo: objectivos, conteúdos, estratégias, avaliação, espaço, tempo, tipo de conhecimento, estilo de aprendizagem. 6. As taxonomias de Bloom: objectivos: domínio cognitivo, afectivo e psicomotor, níveis e formalização. 7. Os componentes de um projecto curricular: justificativa; o que ensinar, como ensinar, quando ensinar, como e quando avaliar. Total Total AT 4 S 6 AP/LAB - CD 10 L 8 G 4 P 4 EI 16 26 4 6 - 10 8 6 - 14 24 4 4 4 6 6 4 4 4 - 14 14 8 8 8 8 6 4 4 2 - 16 12 12 30 26 20 4 6 4 14 6 6 2 14 28 4 6 4 14 6 4 2 14 28 28 40 16 84 52 34 10 96 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Trabalhos em grupo; trabalho individual, seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Projectos, leituras dirigidas, grupos tutoriais, simulação, visitas de estudo, relatórios de discussões dos grupos tutoriais, provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA Costa, A. M. B., Leitão, F. R., Santos, J., Pinto, J. V. & Fino, M. N. (1996). Currículos funcionais. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional. Marsh, C. J. & Willis, G. (1999) Curriculum: alternative Approaches, Ongoing Issues. New Jersey: Prentice-Hall. 60 DISCIPLINA: Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais CÓDIGO: UEM DEI 4720 ANO: IV SEMESTRE: VII CRÉDITOS: 6 HORAS DE CONTACTO: 84 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 96 INTRODUÇÃO A disciplina de Psicopedagogia Aplicada às Necessidades Educativas Especiais é nuclear e visa incutir nos graduandos o respeito pela diferença. O pressuposto é o de que todas as crianças devem ser educadas em comum, mas que algumas podem carecer de apoio especial aos níveis pedagógico, técnico ou material, ao longo da sua escolarização. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o semestre, o estudante: • Identifica crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE´s); • Aborda os conceitos das Necessidades Educativas Especiais; • Conheçe as características individuais de indivíduos com NEE´s; • Utiliza as técnicas de intervenção precoce; • Elabora planos de intervenção psicopedagógicos para crianças, jovens e adultos com NEE´s. TEMAS 1. Educação Especial e NEE´s. 2. Definição, classificação e características de crianças com NEE´s. 3. Causas e estratégias de prevenção do atraso mental e das deficiências sensório – motoras. 4. Técnicas de avaliação/diagnostica e intervenção sobre NEE´s. 5. Perfis de desenvolvimento de indivíduos com NEE´s. 6. Psicopedagogia aplicada à pessoas cegas e Débeis de Visão (Sistema Braille). 7. Psicopedagogia aplicada à pessoas surdas (Língua de Sinais, Sistema Dactilológico, outras alternativas de comunicação). 8. O papel do Educador de Infância na Educação Inclusiva. 9. As adaptações curriculares para crianças com NEE´s. Total Contacto Directo AT S AP/LAB CD 2 4 6 8 8 4 20 HORAS Estudo Independente L G P EI 4 4 8 4 12 Total 10 32 4 4 4 12 6 4 4 14 26 2 - 2 4 6 4 4 14 18 2 - 4 6 6 4 - 10 16 2 - 10 12 6 6 12 24 2 - 10 12 6 6 - 12 24 2 - 4 6 6 2 - 8 14 2 2 2 6 6 2 2 10 16 26 14 44 84 54 32 10 96 180 Legenda: AT: Aulas teóricas; AP/LAB: Aula prática ou laboratorial; S: Seminários; CD: Total de horas de contacto directo; L: Uso de literatura; G: Trabalhos de grupo; EI: Total de horas de estudo independente; T: soma das horas de contacto directo e de estudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO: Trabalhos em grupo; trabalho em pares, estudo de casos; seminários; visitas de estudo; elaboração de relatórios. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Avaliação sistemática, participação nas aulas; trabalho individual e/ou em grupo; provas escritas e exame. LITERATURA BÁSICA: Bautista Rafael & Colaboradores. (1997). Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Dinalivro. Daniel, A & colaboradores. (2004). Sordoceguera. Un análise multidisciplinar. (1ª.ed). Madrid. Dunn, Lloyd. (1971). Crianças Excepcionais. Seus problemas. Sua Educação. Rio de Janeiro. Brasil. DSM-IV-TR (2002). Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais. (4ª.ed). Lisboa: Climepsi Editores. Kirk,S.A. & Gallagher, J. J. ( 1991) Educação da Criança Excepcional. (2a.ed). SP – Brasil: Martins Fontes Editora Ltda. Vieira, F & Pereira, M. (2007) Se houvera quem me ensinara. A educação de Pessoas com Deficiência Mental. (3ª.ed). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 61 Disciplina: Prática Profissional de Pedagogia ANO: III SEMESTRE: V HORAS DE CONTACTO: 126 CÓDIGO: UEM DEI DEI 4721 CRÉDITOS: 6 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE:114 INTRODUÇÃO A presente disciplina é nuclear, pois visa colocar o graduando a exercitar, sob supervisão adequada, a prática pedagógica em creches e jardins de infância. Assim, ele exercitará, in loco, a concepção e implementação do plano educacional e, por via disso, a aplicação concreta de teorias, métodos e técnicas de educação infantil. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar a disciplina, o estudante: • Conhece as funções didácticas; • Concebe um plano educacional, obedecendo aos objectivos e conteúdos preconizados; • Selecciona, de forma criteriosa, as teorias, os diferentes métodos e as técnicas de educação pré-escolar; • Implementa um plano de aula; • Avalia um plano de aula; • Monitora o progresso da aprendizagem; • Detecta as dificuldades de aprendizagem dos infantes; • Avalia os resultados da acção pedagógica, a exequibilidade dos objectivos bem como a eficácia dos métodos e estratégias pedagógicas utilizadas. HORAS TEMAS 1. Funções didácticas. 2. Concepção de planos de aula. 3. Aplicação de teorias e dos vários métodos e técnicas de educação infantil. 4. Detecção de dificuldades e progresso de aprendizagem. 5. Avaliação e interpretação da aprendizagem infantil. Total AT 15 15 10 Contacto Directo AP/LAB S 5 10 10 5 10 5 CD 25 25 25 Estudo Independente L G P EI 10 6 6 24 10 6 6 24 10 6 6 24 Total 49 49 49 10 5 10 25 8 8 6 22 47 5 10 11 26 5 10 5 20 46 55 40 41 126 43 42 29 114 240 Legenda: AT: Aula teórica; SE: Seminário; CD: (Total) de horas de contacto directo; PB: pesquisa bibliográfica; TG: Trabalho em grupo; AP: Actividades práticas; EI- Horas de estudo independente. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Relatórios de trabalhos práticos, seminários e palestras. METODOLOGIA DE ENSINO Leituras dirigidas e fichas de leitura, grupos tutoriais, sessões plenárias, aulas práticas na comunidade. LITERATURA BÁSICA Alves, N. (2002). Formação de Professores: Pensar e Fazer. S. Paulo: Cortês. Bordeneve, J.D & Pereira, M.A (1989/1994). Estratégia de Ensino e Aprendizagem. Petrópolis: Vozes. Hohmann, M. & Weikart, D.P. (2009). Educar a Criança. (5ª.ed) Lisboa: Fundação Calouste. Lleixá, A.T. (2004). Educação Infantil – Desenvolvimento, Currículo e Organização Escolar. (5ª.ed) Porto Alegre: Artmed. 62 DISCIPLINA: Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção na Infância CÓDIGO: UEM DEI 4822 ANO: IV SEMESTRE: VIII CRÉDITOS: 9 HORAS DE CONTACTO: 42 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 228 INTRODUÇÃO A disciplina “Seminários Especializados em Teorias e Métodos de Intervenção na Infância” é nuclear. Integra várias temáticas a serem discutidas nos seminários numa interacção entre estudantes e um profissional (palestrante) para exploração, aprofundamento e discussão de questões que não foram abordadas ao longo do curso mas que fazem parte da área de especialização do profissional da área do desenvolvimento e educação de infância. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar esta disciplina, o estudante: • Interage com o profissional (palestrante) para exploração; • Demonstra conhecimentos profundos dos aspectos práticos de educação de infância; • Discute temas específicos de desenvolvimento e educação de infância; • Aplica adequadamente os conhecimentos interdisciplinares e as competências teórico-práticas nos diferentes contextos. • Aplica os conhecimentos da Psicologia em contextos práticos de Educação e Desenvolvimento de Infância; • Elabora um relatório em relação a dois temas a escolha. TEMAS 1. Aula introdutória: Conceito, importância e metodologia de trabalho. e educação de infância 2. O impacto de multimédia sobre a educação da criança na faixa etária de 0 a 6 anos. 3. Alguns materiais para a estimulação da linguagem - Uma análise crítica da literatura 4. Atrasos evolutivos na infância e perturbações associadas. 5. O papel do educador de infância na Educação Inclusiva. 6. Estratégia do MINED para o Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Pré-Escolar (DICIPE). 7. Percepção da morte e de luto pelas crianças. 8. Práticas culturais na infância e a educação materno-infantil: Uma complementaridade (o papel da família africana, protecção e convivência). 9. Interacção entre pais e educadores de infância e seu impacto sobre o Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Pré-Escolar. 10. O impacto da Ludo terapia em crianças de 0 a 6 anos. 11. Abordagem da sexualidade na 1ª infância. 12. Interacção entre pais e filhos de 0 a 6 anos e seu impacto sobre relações posteriores. 13. Elaboração do relatório final Total AT - Contacto Directo AP/LAB S 2 HORAS Estudo Independente CD L G P EI 2 6 6 6 18 Total 4 - - 2 2 6 6 6 18 4 - - 2 2 6 6 6 18 4 - - 2 2 6 6 6 18 4 - - 2 2 6 6 6 18 4 - - 2 2 6 6 6 18 4 - - 2 2 6 6 6 6 5 5 17 17 4 2 2 4 - - 2 2 6 8 8 22 4 - - 2 2 6 8 8 22 4 - - 2 2 6 6 8 8 8 6 22 20 4 4 - - 18 42 72 80 76 18 228 4 270 2 18 42 2 Legenda: AT: Aula teórica; AP/LAB: Aulas práticas/Laboratório; S: Seminário; CD: Contacto directo; L:Leitura; G: Grupo; P: Pesquisa; EIEstudo independente. METODOLOGIAS DE ENSINO Apresentação e discussão de temas em plenária. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO O estudante deve escolher dois temas e desenvolver num relatório. O relatório será avaliado por um júri constituído por docentes palestrantes, a quem compete atribuir a nota final. LITERATURA BASICA Spinelli, E. & Ferrand, L. (2009). Psicologia da Linguagem. O escrito e o falado, do sinal à significação. Lisboa: Instituto Piaget. Barros, L. (1999). Psicologia pediátrica. Perspectiva desenvolvimentalista. Lisboa: Climepsi Editores. Governo de Moçambique (2011). Estratégia do MINED para o Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Preé-Escolar (DICIPE). Maputo. 63 MÓDULO: Estágio Académico ANO: IV HORAS DE ESTAGIO: 420 CÓDIGO: UEM DEI 4823 CRÉDITOS: 21 HORAS DE TRABALHO INDEPENDENTE: 210 SEMESTRE: VIII INTRODUÇÃO O estágio é a forma de culminação do Curso de Licenciatura em Desenvolvimento e Educação da Infancia, permite a integração do conhecimento teórico no trabalho prático, através do contacto com a realidade objectiva e sócio profissional como também a aquisição de experiências e praticas relevantes. Assim, o estágio é nuclear na aquisição de competências práticas e interdisciplinares, e permite ao estudante ter uma reflexão crítica em torno da problemática e das diferentes visões do processo de educação e desenvolvimento profissional do educador de infância. RESULTADOS ESPERADOS Ao terminar o período de estagio o estudante: • Demonstra competências adquiridas ao longo do curso; • Aplica conhecimentos e competências nas diversas actividades profissionais; • Consolida os conhecimentos teóricos e práticos ao longo do exercício das funções de educador de infância. HORAS ESTAGIO ACADEMICO PARA O EDUCADOR DE INFANCIA 1. Integração no meio organizacional 2. Prática pedagógica professional, 3. Integração dos conhecimentos e teorias na prática 4. Escrita do relatório de estágio Total Contacto Directo Estudo Independente Total AT S CD PB TG AP EI - 4 4 4 8 20 44 154 154 68 420 - - 40 110 60 210 40 110 84 418 60 210 128 630 Legenda: AT: Aula teórica; SE: Seminário; HCD: (Total) de horas de contacto directo; L: Leitura; G: Trabalho em grupo; AP: Actividades práticas; EI- Horas de estudo independente. METODOLOGIA • • • • • Aplicação dos conhecimentos teóricos na práctica; Orientação feita pelos especialistas da área para garantir o cumprimento dos objectivos do estágio; Encontros quinzenais em sessões plenárias na FACED com o Coordenador de Estagio; Encontros quinzenais com os Supervisores no local do estágio para avaliação da postura ética do estudante e o cumprimento do estágio; Elaboração do relatório de estágio, discussão do mesmo com o orientador e com o supervisor à luz do regulamento de estágio em vigor na FACED-UEM. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO • Avaliação pelo orientador (especialista que orienta o estudante no local de estágio) – verificação do cumprimento de actividades e da postura profissional exigida na referida organização onde decorreu o estágio. • Avaliação quinzenal pelo supervisor do estágio (docente da FACED) sobre o cumprimento dos objectivos do estágio no local de estágio. • Avaliação, feita pelo supervisor de estágio, concernente aos trabalhos práticos desenvolvidos e ao relatório de estágio; • Avaliação final do estágio de cada estudante feita pelos três membros do júri para deliberação da nota final do estágio. 64 18. BIBLIOGRAFIA - Governo de Moçambique (2011). Estratégia do MINED para o Desenvolvimento Integral da Criança em Idade Preé-Escolar (DICIPE). Maputo. - Naudeau, S.; Kataoka, N.; Valerio, A.; Neuman,M.J.; Elder,L.K. (2011). Como investir na Primeira Infância – Um Guia para a Discussão de Políticas e a Preparação de Projectos de Desenvolvimento na Primeira Infância. S. Paulo: The World Bank/Editora Singular. - Voorhees, R. A. (2001). New directions for institucional research. Competenccy-based learning models: a necessary future Nº 110. - ONU (1989) – Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança. (Resolução 44/25 da Assembleia Geral das Nações Unidas). ONU. - UNESCO (2010). Early Childhood Care and Education – Regional Report / Africa. Dakar: BREDA. Também disponível Disponível no site: http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001894/189420e.pdf - Universidade Eduardo Mondlane (2008). Plano Estratégico 2008 – 2012. Maputo: CIEDIMA, SARL. - Universidade Eduardo Mondlane (2011). Quadro Curricular Para a Graduação. Maputo: Direcção Pedagógica. 65