O que é ser
espírita?
(Evangelho Segundo o Espiritismo, Feb, Capitulo Sede Perfeitos, item 4, Os bons espíritas).
Missão dos
Espíritas
“[…], ides pregar o novo dogma da
reencarnação e da elevação dos Espíritos,
conforme tenham cumprido, bem ou mal, suas
missões e suportado suas provas terrestres.
Não mais vos assusteis! As línguas de fogo
estão sobre as vossas cabeças. Ó verdadeiros
adeptos do Espiritismo!... sois os escolhidos de
Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a
hora em que deveis sacrificar à sua propagação os
vossos hábitos, os vossos trabalhos, as vossas
ocupações fúteis.
Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos
elevados. […] Faz-se mister regueis com os
vossos suores o terreno onde tendes de
semear, porquanto ele não frutificará e
não produzirá senão sob os reiterados
golpes da enxada e da charrua
evangélicas. Ide e pregai! […].
Ide, Deus vos guia! Homens simples e
ignorantes, vossas línguas se soltarão e
falareis como nenhum orador fala. Ide e
pregai, que as populações atentas recolherão
ditosas as vossas palavras de consolação, de
fraternidade, de esperança e de paz. […].
[...] Ide, pois, e levai a palavra divina: aos
grandes que a desprezarão, aos eruditos que
exigirão provas, aos pequenos e simples que a
aceitarão; porque, principalmente entre os
mártires do trabalho, desta provação terrena,
encontrareis fervor e fé.[...]
Arme-se a vossa falange de decisão e
coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a
terra espera; arai!” – Erasto, anjo da guarda do
médium (Paris, 1863)
(Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo Cap. XX item 4. 120
ed. p. 313-314).
Ide de dois em dois e
pregai em meu nome.
Medo de falar em público
Falar em público: o maior de
todos os medos
"Um estudo realizado nos Estados
Unidos concluiu que o maior medo do
homem é o de falar em público. Como
curiosidade, observe o resultado dos
primeiros colocados nessa pesquisa:
1º Medo de falar em público
2º Medo de altura
3º Medo de insetos, Medo de problemas financeiros e
Medo de águas profundas
4º Medo da morte.‖
(Reinaldo Polito, Vença o medo de falar em público, 4. ed., p. 37-38).
Reações Físicas
"Quando ficamos com medo, também liberamos adrenalina
na corrente sanguínea. Ocorre, porém, que, ao sentirmos
medo de falar, embora o sistema de defesa seja exatamente o
mesmo, nessa circunstância nós não fugimos, e a adrenalina
não é metabolizada com a mesma eficiência com que seria se
os músculos estivessem se movimentando rapidamente.
Esse excesso de energia provocado pela adrenalina, que não
é consumido pela atividade física
da fuga, provoca um descontrole
generalizado no organismo, que
produz alguns destes sintomas
ou a maioria deles:
 inicia a ‗revoada de borboletas‘ no estômago;
 as batidas do coração se aceleram e ele fica
descompassado;
 as pernas começam a tremer; as mãos, a suar; as
faces, a empalidecer ou a enrubescer;
 a voz sai trêmula e hesitante;
 a boca fica seca ou com muita saliva;
 surge a incapacidade de se concentrar no tema a ser
desenvolvido ou na plateia;
 um riso nervoso se instala no semblante;
 as palavras saem truncadas ou rápidas demais;
 os movimentos dos braços e das pernas se
descontrolam;
 um calafrio desce pela espinha.
 E outras reações que você talvez tenha visto e até
experimentado."
Causas do Medo de Falar
a) Não conhecer o assunto
b) Não ter prática ou experiência
para falar
c) Não se conhecer
Transformando o medo em aliado
"O medo excessivo e descontrolado é negativo, pois limita ou
diminui a capacidade de comunicação e impede o orador de usar
a sua competência de forma plena – por isso precisa ser
combatido. Entretanto, tentar eliminá-lo completamente também
poderá ser prejudicial, pois, isento de preocupações com o
assunto, com as circunstâncias que enfrenta ou com a própria
apresentação em si, o orador poderá ficar tão confiante que
correrá o risco (o que não é incomum) de se tornar negligente
com o preparo do tema, com o respeito que deveria ter com o
público.
Portanto, os seus esforços devem
ser orientados no sentido de
dominar ou domesticar o medo e
não eliminá-lo."
2. Formação de Expositores
―Sem observação, é impossível executar a mais simples
tarefa no ministério do bem. Somente após ouvir, com atenção, pode
o homem falar de modo edificante na estrada evolutiva.
Quem ouve, aprende. Quem fala, doutrina.‖
(Emmanuel, Caminho, verdade e vida, 13. ed., p. 169).
Definições Importantes
- ORATÓRIA
―A oratória é a arte de
bem falar em
público.‖
(Eliseu Rigonatti, O orador
espírita, 1. ed., p. 7).
- EXPOSITOR
―Aquele que
expõe.‖
- ORADOR
―Aquele que ora ou
discursa em público.
Aquele que tem o dom
da eloqüência; que
fala bem.‖
(Melhoramentos
minidicionário da língua
portuguesa, 8. ed., p. 740).
Que tipo de orador você
deseja ser?
―Você poderá tornar-se o orador que
desejar ser. Se limitar seus objetivos dentro de
um plano inferior, trabalhará apenas para
atingir este patamar, mas, se elevar suas
aspirações, determinando
para si mesmo um
aperfeiçoamento
elevado, esta será sua
conquista. (Reinaldo Polito,
Como falar corretamente e sem
inibições, 39. ed., p. 36).
Você e a Oratória
―Muitos deixaram de tentar seu
aprimoramento porque ‗ouviram dizer‘ que
a oratória é um dom natural de alguns
poucos privilegiados, e apenas a esses a
vida conferiu o poder da comunicação.
Falso conceito. Somente a aspiração de
falar melhor já se cristaliza como crédito
para quebrar os grilhões e soltar-se na
busca do sucesso pela palavra. Essa
afirmativa é feita com a mais forte
convicção, pois acumulam-se os exemplos
daqueles que vimos iniciar-se destituídos
de qualquer predicado para falar bem e, ao
cabo do treinamento, lá estavam eles
modificados, desmistificando as opiniões
infundadas de que a natureza elege seus
escolhidos, independentemente da vontade
do homem. (Reinaldo Polito, Como falar corretamente e
sem inibições, 39. ed., p. 36).
Elementos importantes para falar
em público
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Fé e Convicção
Inspiração
Responsabilidade pelo que diz
Boa Memória
Criatividade
Determinação no que faz
Entusiasmo em falar
Habilidade para atrair e fixar a atenção da plateia
Ser bom observador
Ser bem informado
 Expressividade e intensidade da voz
Teatralização
 Utilização de vocabulário adequado
Capacidade de síntese
 Expressão corporal
Ritmo e velocidade
 Expontaneidade
Boa qualidade da voz
 Ter bom conhecimento sobre o assunto
Boa respiração
 Humildade
Dicção
Conduta do Orador Espírita
―Não saia da vossa
boca nenhuma palavra
torpe, e, sim, unicamente a
que for boa para
edificação, conforme a
necessidade, e assim
transmita graça aos que
ouvem‖ (Efésios, 4:29).
3. Preparação da palestra: Planejamento
―O planejamento da fala é essencial para o
êxito do Orador.‖ (Sílvia Helena Brum Togni, Oratória: A
arte de falar em público, 1. ed., p. 17).
 Importância do Planejamento
Não devemos descurar da nossa própria tarefa: organizar
nosso pensamento, dar-lhe uma diretriz que possa ser
incentivada pelos irmãos encarregados que nos amparam
durante a exposição. Durante o planejamento, podemos
refletir melhor sobre o que vai ser dito e delimitar o
conteúdo de tal maneira que ele possa ser explorado em
seus aspectos fundamentais e dentro do tempo previsto,
adequando-o ao público que irá nos ouvir. (Federação Espírita
Brasileira, Subsídios para a organização de um curso de expositores da
Doutrina Espírita, p. 20-21).
Etapas do Planejamento
a) Definição dos objetivos
 Para quem se vai falar?
 Onde se vai falar?
 Quando se vai falar?
 Como irei falar?
4. Preparando a Exposição III
―Suas palavras são mensagens para a boca de
quem as ouve.
Observe como fala, porquanto os outros passarão
adiante a colheita dos seus lábios.‖ (Marco Prisco, Legado
Kardequiano, 3. ed., p. 52).
 Estruturação da palestra
Há autores que dividem a estrutura de uma palestra em quatro
etapas, por acharmos desnecessário complicar, seguimos a
estrutura apresentada pela maioria, qual seja:
Começo,
Introdução ou
Exórdio
Meio,
Desenvolvimento
ou Ideia Central
Fim,
Conclusão ou
Peroração
O Exórdio
―Derivado do latim, quer dizer começo ou urdidura, ou seja, a
trama inicial do tecelão. O exórdio visa tornar os ouvintes
atentos, dóceis e benévolos. [...]
 Para tornar atentos os ouvintes:
 desperte-lhes a curiosidade;
 interesse-os pelo assunto;
 deixe-os intrigados.
 para tornar dóceis os assistentes:
 garanta brevidade;
 acalme-os de outras preocupações.
 para tornar benévolos os presentes:
 seja natural e simples;
 dê-lhes ideia de que sua exposição lhes vai acrescentar
algo, sem destruir suas convicções.‖
(Federação Espírita Brasileira, Subsídios para a organização de um Curso de
expositores da Doutrina Espírita, p. 27-29).
O Desenvolvimento
No desenvolvimento ou estrutura central, a
ideia principal é apresentada e comentada. Esta
etapa constitui o âmago do discurso, sua razão
de ser. É o raciocínio a partir do qual o orador
deseja fazer uma palestra, onde mais entrará o
trabalho próprio do pregador, ainda quando
essa ideia central seja tomada de empréstimo
de outros autores. O achado dela e a maneira
de compô-la com outros elementos serão a
marca própria do orador.
Como então fazê-lo?
O orador deve sintetizar a ideia central, adaptando-a
às suas possibilidades.
Após ter conquistado e motivado adequadamente o
público, passa-se a expor a mensagem, que é o abjeto central
da apresentação.
O conteúdo exposto deverá estar organizado de
maneira clara, facilitando a sua compreensão e a sua
aceitação por parte dos ouvintes.
Deve-se lançar mão de todos os recursos que possam
auxiliar no trabalho de aceitação, convencimento e
interpretação dos ouvintes. Serão de grande importância,
portanto, os elementos de apoio da argumentação, tais como
os exemplos, as comparações, as definições, os dados
estatísticos, os testemunhos e as ilustrações.
Um ponto que se deve ter sempre em mente, no preparo
de qualquer palestra, é o que melhor intensificar, aprofundar,
aprimorar os argumentos em torno de cada tópico ao invés de
multiplicar o seu número. Imagine se um orador chegasse
diante do público e dissesse:
 ‗Vou apresentar a vocês dezessete razões pelas quais
se deve praticar a caridade e desapegar-se dos bens deste
mundo!‘
Sem dúvida, podem haver mais que dezessete razões
para isso, mas seria horrível aos ouvintes ficarem, contando
nos dedos, uma a uma, aguardando o final.
Em uma palavra: melhore a qualidade e reduza a
quantidade dos considerandos, numa mesma palestra.
Duas coisas valorizam uma peça oratória: a
originalidade e a variedade. (Federação Espírita Brasileira, Subsídios para a
organização de um Curso de expositores da Doutrina Espírita, p. 30).
Conclusão ou Peroração
A conclusão da palestra, ou seja, a peroração, deve apelar
para as emoções, tendo como finalidade impressionar os ouvintes a
favor de nossa causa. Pelo bom manejo da palavra, explorando as
emoções do povo, é que os líderes da Humanidade de todos os
tempos têm sabido levar as multidões a realizarem prodígios de
heroísmo, grandeza, amor, crueldade, abominação, fanatismo…
Podemos subdividir, assim, a nossa conclusão:
recapitulação  sintetiza-se toda a mensagem em duas ou três
frases;
epílogo    são os últimos instantes do orador com o público,
momento em que se deve apelar mais para a emoção do que para a
razão. (Federação Espírita Brasileira, Subsídios para a organização de um Curso de
expositores da Doutrina Espírita, p. 31-32).
 Alguns cuidados com a conclusão:
―Evite um dos erros mais graves e mais comuns na conclusão:
‗Era isso que eu tinha para dizer. Muito obrigado‘.
(Reinaldo Polito, Como preparar boas palestras e apresentações, 4. ed., p. 158-159).
Valorizando o tempo da palestra
Pense num discurso de cinco minutos. Esse é todo o tempo de que se
dispõe em muitas reuniões públicas, como para apresentar um recurso à
câmara municipal. A clássica apresentação de um orador, o anúncio de algum
evento e muitas outras oportunidades de falar atualmente são em geral até
mais curtas. O tempo que você tem para cada parte de uma fala de cinco
minutos é:
45 segundos para a Introdução
3 minutos e 45 segundos para a Apresentação
30 segundos para a Conclusão
Muito pouco tempo!‘ dirá você. Pense naqueles comerciais da TV que
nos bombardeiam constantemente. Bem poucos ultrapassam sessenta
segundos. Muitos duram apenas trinta segundos, alguns vinte, alguns somente
dez segundos. Chegam a transmitir umas poucas ‗balas‘ de oito segundos e
até mesmo de três segundos. Contudo, campanhas longas de muitos milhões
de dólares são executadas através de mensagens assim curtas.
O segredo, naturalmente, está em organizar seu comercial — seu
discurso — tão claramente que você comunicará seu recado em estritamente
tantas palavras quantas forem realmente necessárias.‖
(Leon Fletcher, Como falar como um profissional, 6. ed., p. 71).
Como aplicar o curso?
1º) O aluno deverá observar rigorosamente a sua presença,
objetivando o melhor aprendizado e a participação em sala de aula.
2º) O curso Exposição oral deverá ser ministrado, obedecendo-se o
seguinte cronograma:
15‘ – Destinado a uma breve abordagem do conteúdo teórico do
curso, sendo dever do aluno estudar previamente o tema da aula da
semana, bem como a solução dos exercícios de fixação do
aprendizado contidos no final de cada capítulo do livro.
5‘ – Sorteio da seqüência das exposições e temas a serem
abordados. O dia em que não houver necessidade de sorteio para as
apresentações, utilizar este tempo para a abordagem teórica do
curso.
30‘ – Este momento será destinado à parte prática do curso em que
os alunos terão oportunidade de exercitar a oratória.
3º) O curso é teórico-prático, sendo que no momento da prática, deverá ser
ministrado para turma de até 09 (nove) alunos, para que as exposições e a
participação de todos seja constante, administrando melhor assim o tempo
do curso que é de cinquenta minutos. Caso não seja possível restringir o
número de participantes ao curso, que pelo menos no momento da
atividade prática, a turma seja subdividida em duas ou mais mini turmas,
nomeando um monitor, que seguirá a mesma metodologia de exposição já
descrita.
4º) No início da parte prática do curso o instrutor fará um sorteio constando o
nome do aluno(a)-expositor e os respectivos alunos avaliadores, anotando
no quadro negro ou anotando em uma folha a sequência das exposições.
Sequência
Aluno
Expositor
Aluno
Avaliador (-)
Aluno
Avaliador (+)
1
João
Lívia
Tiago
2
Lívia
João
Carlos
3
Marcos
Tiago
Paulo
4
Tiago
Paulo
Marcos
5
Paulo
Marcos
João
6
Maria
Isabel
Felipe
7
Isabel
Maria
Lívia
8
Felipe
Carlos
Maria
9
Carlos
Felipe
Isabel
5º) Após o sorteio para as exposições, o
instrutor deverá fornecer a cada
participante um tema a ser abordado pelo
aluno no momento da exposição. A
indicação do tema poderá ser feito
previamente, ou seja, uma aula antes, ou
por meio de sorteio de assuntos, recortes
de figuras ou matérias de jornais, tema
contido em alguma obra espírita etc. Essa
técnica visa avaliar e estimular o aluno
para obtenção de um amplo conhecimento
doutrinário e assuntos em geral,
propiciando ao aprendiz melhores
condições e capacitação para que adquira
a versatilidade e domínio diante de
situações que rotineiramente aparecerá no
caminho do orador espírita.
A título de sugestão, apresentamos abaixo, alguns temas para exposição:
Aula
Tema
Tempo para exposição
1ª
Como foi a minha infância
5 minutos
2ª
Sorteio de recortes de jornais e/ou revistas (temas atuais)
5 minutos
3ª
Sorteio de recortes de jornais e/ou revistas (temas atuais)
5 minutos
4ª
Sorteio de recortes de jornais e/ou revistas (temas atuais)
5 minutos
5ª
Abertura ao acaso de uma passagem de O Evangelho
5 minutos
6ª
Abertura ao acaso de uma passagem de O Evangelho
5 minutos
7ª
Abertura ao acaso de uma passagem de O Evangelho
5 minutos
8ª
Suicídio (preparar em casa)
5 minutos
9ª
Pena de morte (preparar em casa)
5 minutos
10ª
Aborto (preparar em casa)
10 minutos
11ª
Sexo (preparar em casa)
10 minutos
12ª
Família (preparar em casa)
10 minutos
13ª
Mediunidade (preparar em casa)
10 minutos
14ª
Avaliação das apresentações filmadas
30 minutos
Livre a escolha do aluno (preparar em casa):
Dividir o número de alunos
presentes pelos 30 minutos
da prática
Final
Orientar os alunos que as apresentações devem conter além de abordagem espírita, também aspectos sociais,
científicos, culturais, etc., relembrando que estamos nos preparando para falar para um público não espírita e que
somente com a exploração de temas evangélicos não teremos, via de regra, acessibilidade perante a plateia.
6º) Os participantes deverão tomar os seus lugares de assento,
conforme figura ilustrativa (anexo 2), na sequência de exposição já
definida no item 4.
7º) Cada aluno terá a oportunidade de fazer a sua exposição oral,
sendo avaliado por dois colegas de curso e o instrutor, conforme
quesitos contidos na ficha de avaliação da exposição (anexo 3),
anotando-se as pontuações dadas ao expositor, obedecendo-se o
seguinte tempo:
a) 5 minutos ou de acordo com o tempo discriminado na tabela
acima:
Exposição feita pelo aluno(a)-expositor.
b) 1 minuto:
Avaliação feita por aluno-avaliador que apontará os pontos
negativos da exposição.
c) 1 minuto:
Avaliação feita por aluno-avaliador que apontará os pontos positivos
da exposição.
d) 2 minutos:
Avaliação do instrutor.
e) 1 minuto para anotar as pontuações na ficha de avaliação.
As pontuações serão dadas em função de cada quesito, anotando-se
as emitidas pelo instrutor e as outras pelos alunos-avaliadores, que
deverão ser obtidas consensualmente.
Considerando os tempos acima, para o exercício
prático de cada aluno serão necessários no mínimo
dez minutos do tempo da aula.
É necessário que todos entendam a importância
desses exercícios e metodologia de trabalho para a
correção dos defeitos e vícios do expositor,
combatendo o orgulho e a vaidade e auxiliando na
fixação do aprendizado.
O candidato que não está preparado para
receber críticas, não está apto para o trabalho
da exposição oral como instrumento de
divulgação da Doutrina Espírita.
8º) Durante o transcorrer do curso deverão ser utilizados recursos
didáticos que propiciem maior fixação de aprendizado, da seguinte
forma:
Aula
Recurso
Didático
Da 1ª a 3ª
A voz
Da 4ª a 6ª
Gravador e fita K-7
Prática somente com o uso da voz
Utilizar um gravador e pedir para cada aluno adquirir e
trazer uma fita k-7 para a gravação de suas exposições
e respectivas avaliações. Esta fita deverá ficar em posse
do aluno para que possa se avaliar no decorrer da
semana.
Microfone
Utilizar microfone com ou sem pedestal, ligado a um
aparelho de som, durante as exposições, para que os
alunos possam se habituar com o seu uso.
Câmera filmadora
Viabilizar uma câmera filmadora, para que as
apresentações sejam feitas diante dela, trabalhando
com uma das maiores dificuldades do orador que é falar
diante de um equipamento de televisão.
TV e vídeo
Utilizar o tempo destinado às exposições para a
projeção das imagens gravadas nas aulas 10ª a 13ª,
avaliando com todos os alunos as apresentações orais.
Da 7ª a 9ª
Da 10ª a 13ª
Orientação para uso
14ª
Acreditamos, embora sabendo as dificuldades a serem enfrentadas pelos alunos, ante a utilização dos
referidos recursos audiovisuais acima, estes serão instrumentos seguros e eficazes, capazes de propiciar
a todos vencer os problemas que envolvem a oratória, com maior margem de confiança e celeridade.
9º) Atividade prática-assistencial:
O objetivo deste curso não é formar um técnico no campo da
oratória, que exprima palavras lapidadas, mas sem o aroma do
exemplo moral.
A partir da 11ª até a 14ª aula o instrutor do curso, deverá
agendar com a direção do Instituto do Esclarecimento e Família
um ciclo de palestras para os assistidos do Centro Espírita ou
Posto de Assistência, obedecendo-se o calendário definido
pelo referido Instituto, quanto ao tema, local e tempo de
duração. Desta forma, todos terão a oportunidade não só de
divulgarem o Espiritismo para um público maior, mas também
de exercitarem a prática do curso com a realização de uma
palestra com tempo de duração mais prolongado.
10º) Promoção dos alunos:
O único critério de promoção do aluno para o próximo curso, é
a presença em 75% por cento das aulas, vedando-se a hipótese
de condicionar a promoção do aluno para o próximo curso ao
efetivo domínio da oratória. O aprendizado no campo da
oratória, será obtido ao longo do tempo por meio do estudo e
da vivência prática.
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