N20110326n POR UMA BARRA DA FUZETA OPERACIONAL (COM GALERIA DE FOTOS) No dia 26 de Março de 2011, o PSD/Algarve levou a efeito nas instalações do Sport Fuzeta e Benfica um colóquio dedicado à polémica questão das obras da nova barra da Fuzeta, durante o qual fez uma dissertação o reconhecido especialista em dinâmicas da costa algarvia, investigador e académico, Alveirinho Dias. José Marcelino, presidente da Comissão Política de Secção do PSD/Olhão, deu o mote, e Nuno Marques, membro da Comissão Política Distrital do PSD/Algarve, conduziu os trabalhos, que tiveram intensa participação. Luis Gomes, presidente do PSD/Algarve, encerrou a sessão com uma intervenção em que criticou a intervenção da ARH neste processo, e realçou a falta que faz a Regionalização. O deputado Mendes Bota, que fora um dos subscritores de três conjuntos de Perguntas ao Governo questionando o desbaratamento de recursos públicos nas obras falhadas de abertura de uma nova barra da Fuzeta, fez uma intervenção, durante a qual deu conhecimento das respostas obtidas por parte do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, e do Ministério da Defesa Nacional. Mendes Bota fez referência ao Estudo Hidrodinâmico para toda a costa da Ria Formosa, que vem sendo elaborado pelo LNEC, pugnado por um conjunto de intervenções integradas, e esclareceu que as obras de emergência executadas na Fuzeta tiveram como suporte técnico a ARH, o LNEC, o IPTM e a Universidade do Algarve. Referiu igualmente que existe um conjunto de preocupações, que não se reduzem à actividade piscatória: a navegabilidade e o acesso do porto da Fuzeta, a preservação dos viveiros, a renovação da água interior e a segurança balnear (havendo em curso um projecto de requalificação da praia da Fuzeta). 1 Parte importante da resposta do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, prende-se com a informação de que a Sociedade Polis e a ARH estão a definir uma “solução segura”, tendo em vista restabelecer as condições de transposição e navegabilidade entre a Ria e o mar. Segundo este Ministério, isso passa por “articular as obras já adjudicadas e o reforço do cordão dunar previsto, com a abertura de um canal secundário para restabelecer o equilíbrio hidrodinâmico de toda aquela zona”. Mendes Bota lamentou que esta “solução segura” permaneça na indefinição sobre o calendário em que estará pronta, qual o custo e respectiva fonte de financiamento. Neste sentido, anunciou que iria interpelar de novo o Governo. A deputada Antonieta Guerreiro também interveio no debate. 2