L E I A NO P AN O R AM A G ER AL • N.º 1038 25 de junho de 2009 A citricultura e o seu potencial econômico L E I A N E ST A E DI Ç ÃO • Bovinocultura de corte: produto apresenta aumento na semana P AN O R AM A G E R AL A citricultura e o seu potencial econômico Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações Estruturais e Conjunturais – NIC Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte A citricultura tem grande importância sócio-econômica para o Vale do Caí, onde se concentra, hoje, o maior número de produtores. Apesar da produção de citros estar presente em todo o RS, o Vale do Caí é um referencial de produção, variedades, desenvolvimento de tecnologias dos pomares com mão-de-obra especializada e produção de mudas para as demais regiões. Todos os elos da cadeia produtiva da citricultura estão presentes na região, desde o fornecedor de insumos, passando pelo produtor de mudas, pela produção, beneficiamento, industrialização, distribuição, chegando até os consumidores. A atividade contribui para a geração de 25 mil empregos diretos e de 30 mil empregos indiretos na região, conforme estudo da Associação Comercial e Industrial de Montenegro. São mais de três mil propriedades de economia familiar envolvidas no cultivo. No segmento do comércio, transportadores de frutas, packing house (casas de beneficiamento) e indústrias geram centenas de empregos e se constituem, em muitos casos, como a maior fonte de arrecadação do município. A renda gerada apenas na produção de frutas cítricas, movimenta anualmente cerca de R$ 70 milhões. Apesar destes números positivos, somente 0,3% dos citros produzidos em todo o país são exportados. O Brasil tem um grande potencial nesta área, principalmente se for considerado o encerramento da produção dos mercados consumidores externos. Uma fruta de boa qualidade para exportação, por exemplo, pode render até 86% a mais do que vendê-la para o mercado interno e até 131% se comercializada a produção para a indústria. A vocação para produção de citros já possuímos, mas precisamos profissionalizá-la ainda mais. Neste contexto, cito, com orgulho, o exemplo do produtor de bergamotas Joarez Bitzcof, na zona rural de Santa Rosa que, ao contrário da maioria dos produtores da região, está obtendo excelentes resultados. A exemplo do programa de irrigação que o Governo do Estado e a Emater/Rs-Ascar estão desenvolvendo, ele implantou o sistema na propriedade. Em uma área de 2,5 hectares, onde estão plantados 1,3 mil bergamoteiras, ele esperava colher 15 quilos de bergamota, mas está colhendo 40 quilos por planta. Devido à alta qualidade do produto, a grande procura e a baixa oferta na região, Joarez está faturando bem mais do que esperava. A bergamota, que seria vendida a R$ 0,40 o quilo, está sendo comercializada a R$ 1,00 e já chegou a valer R$ 1,40 o quilo. O exemplo de Joarez é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre a importância de investirmos na qualificação da produção, uma vez que ela acena, com a possibilidade real de lucro para o produtor e de ampliação de mercado. A oportunidade, como diria Alber Einstein, está no meio da dificuldade. Dia Mundial do Meio Ambiente Mário Augusto Ribas do Nascimento Presidente Emater/RS Grupo de trabalho vai promover a cana-deaçúcar no RS Com o propósito de garantir condições ao plantio e à expansão da produção da cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul, a governadora Yeda Crusius determinou a criação de um grupo de trabalho para formular políticas de incentivos fiscais ao desenvolvimento do setor, numa parceria entre Estado e municípios. Reunião de trabalho para tratar do assunto foi coordenada pela governadora, na última segunda-feira (22), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. Ao todo, 212 municípios gaúchos foram incluídos no zoneamento agroclimático para a cana-deaçúcar, do Ministério da Agricultura. "Depois de quatro anos de trabalho contínuo para que o Rio Grande do Sul conquistasse o zoneamento, daremos início à segunda etapa, que é viabilizar uma grande transformação para o nosso Estado", disse a governadora, ressalvando que os incentivos planejados terão de se dar de maneira que o equilíbrio financeiro estadual seja preservado. De acordo com o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Marcio Biolchi, o RS terá um aumento de consumo de etanol de mais de 50% nos próximos três anos. "O governo do Estado tem condições de criar uma política para que este volume, que ultrapassa a casa dos 500 milhões de litros/ano, seja produzido e industrializado no Rio Grande do Sul, diminuindo o índice de importação do etanol, hoje de 99%", afirmou Biolchi. O Estado cultiva 35 mil hectares de cana-deaçúcar, mas, dessa área, apenas 2,5 mil hectares são dedicados à produção do etanol - geram entre 6 a 8 milhões de litros/ano. Trata-se de um volume inferior a 1% da demanda do Estado, conforme dados da Emater/RS. Em 2008, o RS consumiu 800 milhões de litros de etanol. Conforme Biolchi, a partir do primeiro trimestre de 2011, a operação comercial da planta industrial de Eteno Verde da Braskem, no Pólo Petroquímico de Triunfo, exigirá mais 600 milhões de litros/ano. "Com o estabelecimento de um plano de incentivos, o Estado terá condições técnicas de atingir esse volume dentro de cinco anos", prevê o secretário. No município de Dezesseis de Novembro, são cultivados 70 hectares de cana - que poderão gerar 1.200 litros de etanol/dia. Além disso, o bagaço e o vinhoto são utilizados para alimentação do gado leiteiro. Consumidores também serão beneficiados com a inevitável redução do custo do etanol na bomba dos postos de combustíveis. Governo cede R$ 6,8 milhões em máquinas e equipamentos para 57 municípios gaúchos A governadora Yeda Crusius e o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, repassaram, na condição de cessão e prorrogação de uso, através da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, máquinas e equipamentos do Estado avaliados em R$ 6,8 milhões a 57 municípios e entidades gaúchas. Eles serão utilizados principalmente em áreas rurais, para plantio e colheita, e atividades de infra-estrutura social básica do campo, como terraplanagem, vias de acesso, preparo do solo e técnicas de conservação do solo. Entre os equipamentos cedidos, estão 14 tratores John Deere, avaliados por cotação de mercado em R$ 1,2 milhão; oito retroescavadeiras Fiatallis, R$ 900mil; seis caminhões basculante International, R$ 450 mil; dois tratores Fiatallis, R$ 400 mil; oito tratores Massey Ferguson, R$ 320 mil, e quatro retroescavadeiras Case, R$ 250 mil. Já para algumas entidades, o Estado está cedendo espaços do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Os 57 municípios são na sua maioria de porte pequeno e médio. Entre eles, Hulha Negra, Dom Pedro de Alcântara, Cambará do Sul, Bom Progresso, Tuparendi, São Valério do Sul, Vale Verde, Palmitinho, Quinze de Novembro, Boqueirão do Leão e Alto Alegre, entre outros. Já entre as entidades, a União Brasileira da Igreja Adventista do 7º Dia, a Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato e a Associação dos Trabalhadores Rurais de Jacutinga. O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, afirmou que a governadora Yeda Crusius prioriza o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida dos gaúchos. "Atendendo determinação da governadora Yeda Crusius, estamos investindo em projetos e programas que mantenham o homem no campo e desenvolvam pequenas comunidades e municípios", afirmou o secretário Wenzel, se referindo à cessão de uso de máquinas e equipamentos do governo do Estado às prefeituras. 2 Decreto inclui indústrias de sucos e chás em substituição tributária A governadora Yeda Crusius assinou, nessa terçafeira (23), decreto que inclui no regime de substituição tributária, a partir de 1º de julho, as operações com sucos de frutas e outras bebidas não-alcoólicas, como chás. Com a medida, o estabelecimento fabricante ou atacadista do produto passa a ter a responsabilidade pelo recolhimento integral do ICMS devido na cadeia produtiva. A substituição tributária permite maior controle na arrecadação, sem aumento nos tributos. O ajuste também favorece o faturamento das empresas. "É um benefício que abrangerá seis mil empresas, e só foi possível devido ao resultado da política econômica do governo", disse Yeda. A substituição tributária vai melhorar os controles do Fisco ao reduzir o número de contribuintes sujeitos ao recolhimento do imposto. Simplifica ainda as obrigações fiscais para os estabelecimentos varejistas, que deixarão de ser os responsáveis diretos pelo pagamento do tributo. Os atacadistas e varejistas do setor de sucos e bebidas não-alcoolicas têm prazo até 31 de agosto para encaminhar à Secretaria da Fazenda os arquivos eletrônicos com a declaração dos estoques que estiveram em seu poder em 30 de junho. O recolhimento de ICMS relativo a esses estoques será feito de forma parcelada, com prazos específicos para as empresas da categoria geral e as optantes do Simples. De acordo com o secretário da Fazenda, Ricardo Englert, a ampliação da substituição tributária pelo governo gaúcho está sendo acompanhada de amplas discussões com os setores produtivos e é uma iniciativa para a modernização da receita. "A substituição tributária já existe, por exemplo, para os setores de combustíveis, bebidas, veículos, tintas e vernizes, cigarros, rações pet, colchões, perfumaria, entre outros", destacou. O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, lembrou que a determinação da governadora é proporcionar aumento da competitividade nos diversos setores produtivos. "A centralização do recolhimento do imposto proporcionará avanços à sociedade gaúcha, inibindo a inadimplência e a evasão fiscal", concluiu. IIGP--M Registra Variação de 0,07% no Segundo Decêndio de Junho O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,07%, no segundo decêndio do mês de junho. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de -0,14%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. O Índice de Preços por Atacado (IPA) apresentou variação de -0,21%, no segundo decêndio de junho. No mesmo período do mês anterior, a variação alcançou -0,31%. A taxa de variação dos Bens Finais avançou de -0,16% para 0,28%. A maior contribuição para esta aceleração teve origem no subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -5,24% para -0,89%. O índice de Bens Intermediários teve sua taxa de variação reduzida de -0,82%, em maio, para 0,98%, em junho. O destaque coube ao subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 1,36% para 0,48%. A taxa de variação do grupo Matérias-Primas Brutas passou de 0,33% para 0,38%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: laranja (-13,94% para 3,19%), café (em grão) (3,59% para 3,29%) e leite in natura (3,89% para 7,84%). Ao mesmo tempo, registraram decréscimos em suas taxas, entre outros, os itens: minério de ferro (-4,30% para -16,12%), suínos (7,83% para -6,39%) e cana-de-açúcar (2,45% para -0,84%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,15%, no segundo decêndio de junho, ante 0,33%, no mesmo período do mês anterior. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram desaceleração. O destaque foi o grupo Despesas Diversas (3,36% para 1,36%). A maior influência partiu do item cigarro (10,29% para 3,15%). Também seguiram trajetórias descendentes as taxas dos grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (1,01% para 0,40%), Habitação (0,47% para 0,35%) e Alimentação (-0,26% para -0,36%). Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: medicamentos em geral (3,93% para 0,72%), tarifa de eletricidade residencial (1,53% para -0,21%) e hortaliças e legumes (0,52% para 2,29%), respectivamente. Em sentido oposto, apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos: Transportes (0,20% para -0,03%), Vestuário (0,67% para 0,79%) e Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,07%). Nestes grupos, merecem destaque os itens: gasolina (-0,94% para -0,09%), calçados (-0,35% para 0,73%) e passagem aérea (-5,14% para 0,95%), respectivamente. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de junho, taxa de 1,72%, ante -0,10%, no segundo 3 decêndio do mês anterior. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços avançou de -1,10%, na apuração de maio, para -0,18%, em junho. O índice que capta o custo da Mão-deObra variou 3,89%, em junho. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice apresentou variação de 1,08%. Publicado zoneamento agrícola para arroz irrigado e milho As portarias que autorizam o zoneamento agrícola para as culturas de arroz irrigado, em Santa Catarina, e milho, no Rio Grande do Sul, foram publicadas, dia 19/6, no Diário Oficial da União (DOU). O objetivo do estudo é identificar os municípios aptos e os períodos de semeadura com menor risco climático. Para o cultivo de arroz é importante verificar a temperatura, que não pode estar abaixo de 20ºC, e verificar a radiação solar. No caso do milho, o maior cuidado é com as variações anuais e regionais para o rendimento dos grãos causadas, principalmente, por deficiências hídricas durante o desenvolvimento da cultura. (Da Redação) Confira a portaria N° 74 - Zoneamento para cultura do Milho no Rio Grande do Sul ANEXO da Portaria Nº 74 1. NOTA TÉCNICA - O Estado do Rio Grande do Sul cultivou, na safra 2008/2009, uma área de 1,38 milhões de hectares de milho (Zea mays L.) com uma produção de 4,04 milhões de toneladas, conforme dados do levantamento da CONAB de junho de 2009. O milho pode apresentar variações anuais e regionais no rendimento de grãos causadas, principalmente, por deficiências hídricas durante o desenvolvimento da cultura. Tais deficiências podem ser intensas em alguns anos, particularmente nas regiões mais quentes, no final da primavera e início do verão. A ocorrência de geadas tardias (agosto - setembro) é outro fator que, embora em menor grau, também pode influir negativamente na variação do rendimento. Configuram-se como principais fatores de risco climático a baixa quantidade e irregularidade na distribuição de chuvas, uma vez que, de modo geral, o regime térmico do Estado atende às exigências da cultura. Objetivou-se, com o zoneamento agrícola, identificar as áreas aptas e os períodos de plantio com menor risco climático para o cultivo do milho no Estado. A definição dos períodos de semeadura foi realizada a partir de análises térmicas e hídricas. Na análise hídrica foi utilizado um modelo de balanço hídrico da cultura para períodos de dez dias.w O balanço hídrico foi estimado com o uso das seguintes variáveis climáticas e agronômicas: a) precipitação pluvial e temperatura – utilizadas séries históricas com média de 20 anos de registros de 183 estações pluviométricas e 36 climatológicas disponíveis no Estado; b) evapotranspiração potencial – estimada para períodos decendiais em cada estação climatológica disponível no Estado, aplicando-se o método de Penmam; c) coeficiente de cultura – utilizados dados obtidos experimentalmente e disponibilizados através da literatura reconhecida pela comunidade científica; d) disponibilidade máxima de água no solo estimada em função da profundidade efetiva das raízes e da capacidade de água disponível dos solos. Consideraram-se os solos Tipo 1, 2 e 3, com capacidade de armazenamento de água de 30, 50 e 70 mm, respectivamente; e) ciclo e fase fenológica da cultura – Para efeito de simulação foram consideradas as seguintes fases do ciclo: germinação/emergência, crescimento/ desenvolvimento, floração/enchimento de grãos e maturação fisiológica. As cultivares foram classificadas em três grupos de características homogêneas: Grupo I (n 110 dias); Grupo II (110 dias n 145 dias); e Grupo III (n 135 dias), onde n expressa o número de dias da emergência à maturação fisiológica. As simulações do balanço hídrico foram realizadas para períodos decendiais. Consideraram-se os valores médios do Índice de Satisfação de Necessidade de Água – ISNA (expresso pela relação entre evapotranspiração real e evapotranspiração máxima - ETr/ETm), por data de semeadura, fase fenológica e localização geográfica das estações pluviométricas e climáticas utilizadas. Foram considerados aptos os municípios que apresentaram, em pelo menos 20% de seu território: - ISNA maior ou igual a 0,55 com frequência de 80% nos anos avaliados; -risco inferior a 20% de ocorrência de geadas no inicio do ciclo ; -risco inferior a 20% de ocorrência de temperatura maior que 35ºC na fase de floração. (Consulte demais itens diretamente no DOU – 19 junho 2009, no endereço: http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?d ata=19/06/2009&jornal=1&pagina=12&totalArquivo s=176) - Fonte: http://www.agricultura.gov.br 4 CO N DI ÇÕ E S M ET EO RO L Ó G IC AS Município Conforme prognosticado pela meteorologia na semana passada, as chuvas voltaram a se fazer presentes, atingindo todas as regiões do Estado. Os volumes acumulados foram distintos, sendo os maiores registrados na região centro-norte e parte do extremo sul. Embora as precipitações verificadas até aqui confiram ao cenário, condições bem melhores do que aquelas verificadas no início do ano, a falta de água mais abundante ainda preocupa parte dos produtores gaúchos. É o caso dos produtores da região sudoeste do Estado, onde o desvio negativo em relação à média é bastante elevado, superando os 80%. Isso tem prejudicando, de maneira intensa, as condições das pastagens (tanto nativas como cultivadas), que não encontram condições adequadas a um bom desenvolvimento. Outro fato a intensificar as conseqüências negativas para as pastagens dessa região, foram as baixas temperaturas registradas nos últimos dias, quando os termômetros registraram, por mais de uma vez, marcas próximas a 0°C, ou mesmo negativas como no caso de Bagé e Quarai. Nas regiões mais ao norte, o cenário não chega a preocupar, pois, de maneira gradual, a situação se encaminha para a normalidade devido ao retorno de chuvas mais freqüentes e em volumes mais elevados. Nos quadros a seguir, a precipitação acumulada até as 09h do dia 25 e sua comparação com a média esperada para o total do mês. 1ª semana 2ª semana 3ª semana 4ª semana 01 - 07 08 - 14 15 - 21 22 - 31 Iraí 0,6 3,6 34,2 69,9 SLGonzaga 0,0 1,4 30,1 67,1 Cruz Alta 1,8 5,3 16,7 20,9 P Fundo 1,7 14,9 27,7 26,7 L Vermelha 1,5 16,6 35,8 17,5 Cx do Sul 1,5 5,8 16,7 38,3 S Maria 0,0 3,6 8,2 53,0 P Alegre 0,0 18,0 6,9 27,5 Uruguaiana 0,0 0,0 11,8 4,8 Livramento 0,4 0,0 2,6 9,0 Bagé 3,6 0,0 0,0 20,1 Pelotas 2,2 0,0 0,0 45,2 S V Palmar 3,0 0,1 0,8 18,8 Média 1,3 5,3 14,7 32,2 Fonte: 8º DISME/INMET Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC) G R ÃO S Feijão – Encerrada a safrinha do feijão no Estado, a comercialização segue lenta e com oferta estável. Os negócios realizados na semana estão apresentando valor médio de R$ 65,73 por saca de feijão preto, perfazendo um leve aumento de 0,09% em relação à anterior. A defasagem em relação à média histórica está na casa de 20,09% e de 46,16% sobre o mesmo período do ano anterior. !" # Precipitação Acumulada (mm): junho/09 mm Méd.Hist Iraí Município 108,3 145,0 Desvio(%) Dias Chuva -25,3 16 SLGonzaga 98,6 169,0 -41,7 6 Cruz Alta 44,7 168,0 -73,4 9 P Fundo 71,0 129,0 -45,0 9 L Vermelha 71,4 119,0 -40,0 7 Cx do Sul 62,3 151,0 -58,7 10 S Maria 64,8 144,0 -55,0 6 Na semana Semana passada Mês anterior Ano anterior Média geral Média junho ! "# $! Preço Médio Feijão em 25 de junho R$ 65,73 (60 kg) P Alegre 52,4 133,0 -60,6 11 Uruguaiana 16,6 105,0 -84,2 3 10 Livramento 12,0 90,0 -86,7 4 0 Bagé 23,7 107,0 -77,9 4 Pelotas 47,4 95,0 -50,1 5 Variação percentual em relação à... 0,09 -0,53 -10 S V Palmar 22,7 107,0 -78,8 7 % -20 Média 53,5 127,8 -59,8 7 -30 Fonte: 8º DISME/INMET -40 Elaboração: Emater/RS-Ascar (GPL/NIC) -50 -20,09 -20,31 Média geral Média junho -46,16 Semana anterior Mês anterior Ano anterior 5 Trigo – O retorno das chuvas mais regulares, embora algumas vezes em volumes não muito expressivos, tem proporcionado condições favoráveis ao plantio da safra de trigo. Depois de iniciar com algum atraso, a atual safra parece se normalizar em relação ao plantio, aproximando-se dos percentuais médios verificados nos últimos anos. Durante a semana, esse percentual chegou a 72%, com 66% da área já germinada. A boa condição de umidade do solo, aliada às baixas temperaturas verificadas nos últimos dias, tem permitido às lavouras um bom desenvolvimento, com as plantas apresentando também um bom perfilhamento. Fases da cultura no RS Trigo Safra Atual Em 25/06 Plantio 72% Germinação/Des. Veget 66% Fonte: EMATER/RS-ASCAR *média 2004-08 Em 18/06 52% 47% Safra Anterior Em 25/06 73% 63% Média* Em 25/06 76% 69% $ !" Semana passada Mês anterior Ano anterior Média geral # Média junho Preço Médio Trigo em 25 de junho = R$ 24,18 (60 kg) Variação percentual em relação à... 0,08 0 -0,21 -5 -10 % -9,88 -15 -15,45 -20 -25 -26,75 -30 -35 Semana anterior Mês anterior HO RT IG R AN J E IRO S Ano anterior Média geral Alho – As condições meteorológicas vêm favorecendo o plantio na região da Serra. Esta fase vem se intensificando, já atingindo 50 % da área inicialmente prevista. Os agricultores estão em final de preparo dos bulbilhos-semente. Os tratamentos estão sendo realizados, assim como a debulha e a limpeza. Vem se fortalecendo a consciência da necessidade de uso de sementes provenientes de bulbos de maior tamanho, visando a obtenção de ganhos na produtividade das lavouras. Batata-doce – A colheita da batata-doce na região Centro-Sul está em plena atividade, e até o momento o percentual colhido é de 13,0% da área plantada. O preço médio mantém-se estável no último período, e a caixa de 20kg de batata-doce está sendo negociada na média de R$ 8,00. ! "# $! 5 sendo implantada essa cultura no Estado, as lavouras já estabelecidas encontram-se com bom desenvolvimento. No Planalto, em áreas em que ocorreram formações de geadas neste último período, houve pequeno prejuízo no stand das plantas, mas sem danos expressivos. Nessa região, o incremento de área dessa leguminosa é de cerca de 140%, em relação à anterior. Na Fronteira Noroeste, a região que planta mais no tarde, ainda resta em torno de 13% dos cerca de 3,7 mil hectares a serem semeados. Nas demais regiões, essa fase já finalizou. O incremento da lavoura da canola no Estado, que ainda é pequeno, está se revigorando em decorrência da sua utilização pelas agroindústrias na produção da matéria prima para óleo e, principalmente, para biodiesel. Olerícolas Já na comercialização a situação permanece inalterada, com os preços estáveis, negociações lentas e longe da recuperação esperada pelo produtor. A cotação média alcançada pelo triticultor para a bolsa de 60kg ficou em R$ 24,18. apenas +0,08 superior que a anterior. Na semana Canola – Nas regiões onde vem Média junho Frutas Citros - As cultivares precoces estão com a colheita se encerrando na região da Serra. Já nas de ciclo médio, ela vem evoluindo rapidamente e, nos locais de microclima mais quente, as tardias já estão sendo colhidas. Nesses últimos períodos, as plantas e frutas mostraram boa recuperação em decorrência dos prejuízos da estiagem, favorecidas que foram pelas baixas temperaturas e dias de boa insolação. Os preços na região mantiveram-se estáveis, ficando em média em R$ 6 0,35/kg para a laranja variedade do Céu, de R$ 0,50/kg para a variedade Bahia. Entre as bergamotas os valores são de R$ 0,45/kg para a variedade Caí e de R$ 0,40/kg para a variedade Ponkan. Para o limão Galego o preço é de R$ 0,70/kg. O município de Veranópolis irá sediar o Ciclo de a Palestras da Citricultura Gaúcha, na sua 16 edição, programada para os dias 1 e 2 de julho. Na Fronteira Oeste, município de Rosário do Sul, onde é expressiva a implantação e o desenvolvimento da fruticultura nos últimos anos, continua a colheita dos citros de varietais sem sementes, com boa comercialização. Atualmente, as frutas em colheita são as bergamotas variedades Clemenules, Marisol e o híbrido Nova. Entre as laranjas, as variedades em colheita e comercialização estão a Navelina e Salustiana. Os preços de vendas variam entre R$ 0,60/kg a 1,15/kg. Pinhão – No Vale do Taquari, a safra do pinhão vem apresentando boa comercialização, e se intensificando com o aumento do frio, pois é um alimento característico dos gaúchos no inverno. Com o aumento da colheita das pinhas e a maior disponibilidade desta semente no mercado, os valores baixaram e hoje estão na média de R$ 0,80/kg recebido pelos extrativistas/produtores. Floricultura - O clima foi bom para o desenvolvimento da atividade, tanto em cultivo protegido como para as lavouras a campo no Vale do Rio dos Sinos. A temperatura amena à noite e mais aquecida durante o dia, favoreceu o crescimento das plantas de época. Comercialização de Hortigranjeiros Na CEASA/RS de Porto Alegre, dos 35 principais produtos analisados em relação a preços pela Gerência Técnica, no período entre os dias 16/06/09 a 23/06/09, vinte e três se mantiveram estáveis, dez tiveram queda e dois tiveram alta. PRODUTOS EM BAIXA 16/06/09 23/06/09 (R$) Maçã Red delicious 2,89/kg Brócolis híbrido 1,25/und Couve-flor 1,67/cab Chuchu 1,11/kg Repolho verde 0,33/kg (R$) 2,77/kg 1,00/und 1,50/cab 0,83/kg 0,28/kg % de Baixa 4,15 20,00 10,18 25,23 15,15 Tomate caqui Lvida Batata branca lisa Batata rosa lisa Cenoura Ovo branco PRODUTOS EM ALTA Pimentão verde Cebola nacional 1,67/kg 1,50/kg 1,60/kg 1,25/kg 1,73/dz 1,50/kg 1,14/kg 1,35/kg 1,11/kg 1,66/dz 16/06/09 23/06/09 (R$) (R$) 1,33/kg 1,40/kg 0,70/kg 0,75/kg 10,18 24,00 15,63 11,20 4,05 % de Aumento 5,26 7,14 Em Porto Alegre os preços praticados na semana foram: Pequenos CEASA Produto Mercados Alface R$ 4,00/dz Tempero Verde R$ 3,50/dz R$ 2,50/dz Couve R$ 5,00/dz R$ 4,00/dz Rúcula R$ 5,00/dz R$ 4,00/dz Rabanete R$ 7,00/dz R$ 7,00/dz Brócolis R$ 8,00/dz R$ 7,00/dz Couve chinesa R$ 12,00/dz R$ 12,00/dz O clima frio reduz o crescimento das hortaliças o que mantêm o preço elevado para a época. Produtos negociados nos mercados de Santa Maria na semana que passou. Produto Valor em R$ Alface Repolho Beterraba Cenoura 2,25/dz 0,57/kg 0,70/kg 12,00/dz CR I AÇ Õ E S Forrageiras – Na metade Sul do Estado se mantém o registro de baixas precipitações em praticamente toda a região. As precipitações ficaram mais concentradas no centro, no norte e na região leste do território gaúcho. O declínio do campo nativo e seus reflexos sobre quantidade e qualidade da forragem disponível para o rebanho já e um fato consumado. Em contrapartida, o desenvolvimento dos cultivares de inverno encontra-se em atraso em decorrência da baixa luminosidade aliada a baixa temperatura, que é considerada normal para este período da estação. Segue tardiamente nas regiões o plantio de novas 7 áreas, assim como o replantio, com forrageira hibernais, em especial aveia e azevém. Bovinocultura de corte – A semana apresentou forte alta no preço médio do boi gordo e da vaca gorda, segundo apurou a pesquisa de preços realizada pela EMATER/RS–ASCAR. O preço médio do boi gordo passou de R$ 2,50 para R$ 2,60 o kg vivo, alta de 4,00%. A variação da vaca gorda foi de 3,14%, passando de R$ 2,23 para R$ 2,30 o kg vivo. A escassez na oferta de animais aptos para o abate empurraram os preços para cima. A região da Campanha, apresentou pouca alteração em relação ao quadro de estiagem apresentado no período anterior. O rebanho segue passando por dificuldades. A oferta de alimento proveniente do campo nativo é pequena e as pastagens cultivadas estão com seu desenvolvimento comprometido devido à falta de umidade e o atraso no plantio. Contudo, o aumento da temperatura, assim como da luminosidade nestes últimos dias, melhoraram um pouco as condições de desenvolvimento. Algumas áreas cultivadas foram totalmente perdidas e os produtores estão receosos em relação ao replantio, uma vez que as condições ainda são desfavoráveis. O município de Bagé decretou situação de emergência por estiagem devido ao agravando nas condições de abastecimento de água da cidade. Situação que se estende para o interior do município, uma vez que alguns produtores já estão tendo dificuldades devido à falta de água para a desedentação dos animais. A redução na oferta de gado gordo está levando os abatedouros que operam na região a paralisarem suas atividades, dando férias coletivas aos seus empregados. Os animais de recria e engorda estão com seu preço em queda no mercado regional. Na região Sul, o clima também apresentou pouca variação em relação ao período anterior, portanto as condições seguem desfavoráveis ao bom desenvolvimento das pastagens hibernais. As reservas de água no solo continuam baixas, assim como o nível das aguadas, prejudicando o bom desenvolvimento da forragem e o manejo dos animais nos piquetes. Na região central as condições das pastagens cultivadas seguem melhorando, uma vez que o solo já mantinha um bom teor de umidade que foi reforçado pelas últimas chuvas ocorridas na região. O campo nativo que já estava comprometido pela pouca chuva dos meses de março/abril gradativamente vem diminuindo sua capacidade de suporte. Contudo, mesmo diante deste quadro de restrições, o estado geral do gado segue regular e as condições sanitárias são boas. A comercialização apresentou pouca alteração em relação a vaca de invernar e aos animais de recria que seguem em baixa e com poucos compradores no mercado regional. Para os animais em condições para o abate o preço se manteve estável durante a semana. Na região de Santa Rosa, as pastagens cultivadas estão com bom desenvolvimento e sua utilização começa a ocorrer na região. Este momento estava sendo ansiosamente esperado pelos produtores uma vez que as últimas geadas ocorridas esgototaram a capacidade de suporte do campo nativo, já que caiu ainda mais a qualidade do alimento que vinha sendo ofertado aos animais. Segue escassa a oferta de gado gordo na região, consequentemente seu preço continua subindo. Já o mesmo não vem ocorrendo com a oferta de gado magro, consequentemente seu preço segue em baixa. Na região Metropolitana e litoral o campo nativo está apresentando sérias limitações para manter uma adequada capacidade de suporte em decorrência das últimas geadas. Soma-se a isso o baixo desenvolvimento das pastagens hibernais que apesar do aumento de umidade seguem lentas no seu crescimento, graças ao frio e a baixa luminosidade. Diante desse conjunto de fatores segue reduzida a oferta de animais em condições para o abate e se mantém a perspectiva de falta de animais no decorrer do inverno no mercado regional. Ovinos – As principais regiões produtoras estão realizando as práticas de manejo que se antecipam ao período de nascimento dos cordeiros. Nesta época é usual que os criadores realizem a descola e tosa dos posteriores das ovelhas, a administração de vermífugos e a vacinação contra a clostridiose. O rebanho, considerando a baixa umidade em que se encontra os solos nas regiões produtoras, encontra se em bom estado sanitário e nutricional. O receio dos produtores, contudo, é que esta situação inverta-se nos períodos em que estão previstas as primeiras parições, uma vez que a chuva combinada com o frio prejudica os cordeiros em sua fase inicial de desenvolvimento. Bovinocultura de leite – O preço médio do leite se manteve estável durante a semana no mercado estadual, isto foi o que apurou a pesquisa de preços realizada pela EMATER/RS–ASCAR nas principais regiões de produção. O preço médio pago ao produtor se manteve na faixa dos R$ 0,60/l. Os preços mínimo e máximo também não sofreram alteração mantendo-se respectivamente em R$ 0,50 e R$ 0,75 o litro. O desenvolvimento 8 das pastagens cultivadas na maioria das regiões de importância leiteira do Estado ainda segue lento. A maioria das pastagem está atrasada em relação a seu período usual de utilização. Essa situação tem levado os produtores a anteciparem a entrada dos animais em áreas ainda não completamente desenvolvidas, o que termina comprometendo o seu bom desenvolvimento. Essa falta de alimento para o rebanho na propriedade, também está provocando a antecipação da utilização das reservas alimentares armazenadas na forma de silagem pelos agricultores, situação que alguns já haviam lançado mão no período da estiagem. Todos esses fatores em combinação poderão acarretar um sério problema de escassez futura, principalmente nos meses de agosto e setembro. A quebra na oferta, que no período anterior era estimada entre 25 a 30% em algumas regiões, se ampliou para 35 a 50%. A Campanha, Região Sul e Fronteira Oeste são as regiões mais atingidas atualmente pela escassez de umidade. Nos últimos períodos as chuvas foram mais favoráveis na região Norte e Noroeste. Os produtores seguem queixosos diante de um quadro em que os valores pagos aos agricultores foram minimamente ajustados diante do progressivo aumento do custo de produção. Suinocultura – Após a forte alta observada no período anterior, conforme apurou o levantamento de preços realizado pela EMATER/RS–ASCAR, o preço médio do quilo vivo de suíno tipo carne no mercado estadual voltou a se comportar de maneira estável, mantendo-se, o produto, na faixa de R$ 1,70/kg. A situação desagrada os criadores, pois segue se mantendo a defasagem entre o custo de produção e a remuneração do produtor. Apicultura – Segue nas regiões apícolas do Estado a manutenção de inverno das colméias e a comercialização dos produtos obtidos na safra que se encerrou. Na tradicional região produtora do vale do Taquari e Caí os apicultores da região estão recebendo em média R$ 7,00/kg na venda direta ao consumidor. Já no atacado, o valor está em torno dos R$ 3,20/kg. Na região de Santa Rosa, os apicultores da região estão recebendo, no atacado, em torno de R$ 3,50/kg e, no varejo, entre R$ 4,00 a R$ 6,00/kg. Na região de Erechim o produto está sendo comercializado na venda direta ao consumidor entre R$ 5,00 a R$ 8,00/kg. Já no mercado atacadista o produto está em torno dos R$ 3,00/Kg. 9 ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES PRODUTOS ARROZ FEIJÃO MILHO SOJA SORGO TRIGO BOI VACA SUÍNO CARNE CORDEIRO LEITE Período UNIDADE 50 kg 60 kg 60 kg 60 kg 60 kg 60 kg kg v kg v kg v kg v litro SEMANA ATUAL 25.JUN.09 SEMANA ANTERIOR 18.JUN.09 MÊS ANTERIOR 28.MAI.09 ANO ANTERIOR 26.JUN.08 24,86 65,73 18,92 45,30 15,03 24,18 2,60 2,30 1,70 2,10 0,60 22/06-26/06 24,90 65,67 18,78 46,06 14,90 24,16 2,50 2,23 1,70 2,10 0,60 15/06-19/06 26,30 66,08 18,52 47,25 14,65 24,23 2,43 2,17 1,65 2,09 0,57 25/05-29/05 33,81 122,09 24,37 49,14 19,35 33,01 2,70 2,45 2,41 2,16 0,66 23/06-27/06 MÉDIAS DOS VALORES DA SÉRIE HISTÓRICA 2004-2008 GERAL JUNHO 28,82 82,26 21,25 38,37 17,31 26,83 2,28 2,03 2,46 2,72 0,54 - 28,57 82,48 21,54 39,53 17,53 28,60 2,26 1,98 2,37 2,58 0,57 - Fonte dos dados / Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Índice de correção: IGP-DI ( FGV ). NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinqüênio 2004-2008 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2004-2008 OBS: 1) Bovinos e ovinos com prazo de pagamento de 20 e 30 dias. 2) Leite: preço bruto 3) SI, indica sem informação. ST, indica sem transação.