'- .'. Proceeding in the same manner, a similar expression rnay be derived for the v mornentum equation: 2v k ~- k dXuY ~-v 1- k -... \ (ll) 'IyL Equations (10) and (11) are no ionger coupied. From (7) it follows that the elements Nsj and Nk~ are identical.l.y zero. This result shouid be no surprlse as the barotroplc mode has been filtered out (Cameriengo, 1982). It is convenient to define a matrix Mkj which is ~eiated to the matrix Nkj by the form: (12) where k and j vary from one to four in 1\1, .' K':; The next task is to evaiuate the eigenvalues of Lhe first baroclinic mode. Two cases are considered. In one case the densities are arbitrarily chosen to be 1 = 1.000, ~L = 1.0020, 03 = 1.022, p4 = 1.00~5 and 05 = 1.0027 g cm- 3 • In the other case, the density jump between layers is cor.stant from iayer to layer. Thus, P1=1.000 g cm- 3 , ol+i=') +ió l , where i=.l., ... , 4 and ó p i = 10- 3 g cm - 3 • In both cases, the layer depths are arbltrarily chosen to be: H 1 = mk H2 = nk '13) k , where k = 50 meters and m and n are allowed to var ~ ai ternati vely from one to three. In all the different tests conducted, the eigenvalues ~f the first barociinic mode proved to be iarger than in the case of equal jump in 0ensitYi that difference ranged between 80% and 140% (Table 1) . 3. SUMMARY AND CONCLUSIONS The phase speed is equal to the square root of the eigenvalue of the respective baroclinic mode. Therefore, the phase speed of the first baroclinic mode is larger for the case where the jump in density is constant. It is immediately concluded, from the Courant-Friedrichs-Levy (CFL) criterion for numerical instability, that a smaller time step, ót, for this case is required. This result was confirmed in all the model runs tested. In particular, the time step used in the multi-layered numerical model (Camerlengo, 1982) is 20% larger than the one which would be needed if an equai density jump between layers were used. Thus, an old problem of instability in a multi-layered system has been solved. Namely, that the eigenvectors of a layered system may introduce an anomaious fast mode if the parameters are not properly chosen. 21 5 TABLE 1 and EIGENVALUES OF THE FIRST BAROCLINIC MODE FOR H 1 = mk, H2 = nk, WHERE m AND n VARIES FROM 1 TO 3 AND; WHEN: a) Pl=1.0; P2=1.002; P3=1.0022; 04=1.0025; ,:):)=1.0027 g cm- 3 ;b) pl+i=pl+iôoi' where i=l, ... , 4 and Ôp. = 10- 3 g cm- 3 1 ~ 1 2 3 1 14388.9 14859.0 15886.9 27678.5 27800.8 27973.7 41124.3 41191. 5 41273.7 ;i... 2 -. 3 I (a) ~ 1 2 3 1 34543.3 44855.7 57612.9 2 50452.5 56025.1 64769.9 3 68917.0 72054.1 77099.3 (b) ACKNOWLEDGEMENTS This work was accomp1ished at Florida State Universlty. Support was provided by the Office at Naval Research through contracts numbers N00014-75-C-0201 and N00014-80-C.0076. REFERENCES CAMERLENGO, A., 1982: Large Sca1e Response of the Pacific Ocean Subarctic front to momentum transfer: A numerica1 study. J. Phys. Oceanogr., 12, 1106-1121. McNIDER, R.T. and O'BRIEN, J.J., 1973: A Mu1ti-Layer Translent Mode1 of Coasta1 Upwe11ing. J. Phys. Oceanogr., 1, 258-273. 216 ASPECTOS METEOROLOGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS DE ENCHENTES EM SÃO PAULO ESTUDO DE CASOS Ana Maria Gomes 1 Oswaldo Massambani 2 RESUMO Urna caracterização_dos ~~entos de enchente ocorridos na região metropolitana de Sao pa'lo é feita considerando-se os aspectos meteorológicos a eles ~s'sociados.' Urna análise da distribuição e~ pacial e temporAl da precipitação sugere que nesses casos disti~ tas tempestades penetraram sobre a área da bacia hidrográfica do Tamanduateí, e que o sentido de deslocamento dos núcleos de precipitação foi fator determinante na resposta da bacia em face a cada evento analisado. Um quadro geral caracterizando as tempestades sobre a região é apresentado em função do horário inicial, duração e intensidades observadas tanto pluviométricas corno fluviométricas na bacia. Perfis verticais de temperatura potencial equivalente para os dias conside~ados são utilizados para carac terizar a presença de urna instabilidade frontal sobre a região~ responsável pelas intensas precipitações observadas. 1. INTRODUÇÃO Devido ao grande impacto que as inundações e as secas tem em nossa sociedade, os estudos de eventos anômalos de precipitação são de especial interesse. Dentro desse contexto, a ocorrência de precipitação muito acima da normal tem recebido mais atenção do aquele muito abaixo da normal. Vários estudos de mesoanálise de eventos extremos de precipitação tem sido elaborados objetivando obter um melhor entendimento desses caso~ extremamente anômalos, geralmente produzindo grandes inundações e consequentes prejuizos. Essa preocupação é refletida em Maddox et alii (1979), Machado e Silva Dias (1982), Schultz (1984) e muitos outros encontrados numa extensa literatura. No presente trabalho apresentam-se dois eventos ocorridos em fevereiro e dezembro de 1982, sendo o primeiro responsável pelos maiores deflúvios observados na bacia do rio Tamanduateí, urna importante sub-bacia do Alto Tietê que engloba importantes minicípios da Grande são Paulo. Urna caracterização desses dois eventos de enchente ocorridos na bacia do rio Tamanduateí é feita através de escala sinótica associada, considerando ainda a estrutura termodinâmica da troposfera e o correspondente campo da precipitação produzido, corno também as respectivas vazões a eles associadas. 1) Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Fundação Educacional de Bauru. 2)Departamento de Meteorologia - Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de são Paulo. 217 2. DADOS Os dados utilizados nesse estudo compõem-se de valores horários de precipitação sobre a bacia hidrográfica do Tamanduateí, obtidos pela rede telemétrica e convencional do DAEE/SP - Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de são Paulo, bem como dos parâmetros meteorológicos de superfície registrados na Estação Meteorológica do Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de são Paulo - IAG/USP, para os dias considerados na análise. são utilizados ainda cartas sinóticas de superfície, horário 12 TMG, do 79 DISME - Instituto Nacional de Meteorologia e também radiossondagens realizadas no Aeroporto de Congonhas-SP, horário 12 e 00 TMG. A partir dessas sondagens obteve-se a evolução temporal dos perfís verticais da temperatura potencial equivalente (8e), apresentairlo o comportamento da troposfera antes, durante e depois da passagem da perturbação sobre a região. 3. DISCUSSÃO DOS EVENTOS 3.1. Evento de Fevereiro/82 O deslocamento do sistema frontal para o período de 5 a 7 de fevereiro/82 é apresentado através da figo (1). Caracteriza-se por uma atividade convectiva organizada associada ao setor quente do sistema frontal, ativo sobre o cont~nente. Considerando o deslocamento do sistema frontal para os dias 5 a 7 de fevereiro/82, tem-se que o mesmo atinge são Paulo de 4 para 5 de fevereiro/82. A perturbação que o sistema forcante de larga escala provoca sobre a atmosfera local pode ser detectado através da análise dos parâmetros meteorológicos de superfície observados na Estação Meteorológica do IAG/USP. No período de 23 a 24 HL (hora local) observa-se uma pequena alteração na evolução temporal da pressão, o mesmo ocorrendo com a umidade relativa, que apresenta um aumento da ordem de 25% enquanto que a temperatura tem uma queda da ordem de 2,5 °c e o vento muda do setor N-NE para NW-W, caracterizando a entrada do setor quente sobre a região. Os perfis de temperatura potenciál equivalente 8e obtidos revelam o "over turning" da troposfera. A extensão horizontal da região do sistema meteorológico é indicada pela secção vertical temporal, figo (3), que apresenta campo de 8e antes, durante e depois da passagem do sistema sobre a região. Antes da passagem das linhas de precipitação, a troposfera tinha uma estrutura tipica dos trópicos, com altos valores de 8e próximo a superfície e em cima, e um pronunciado mínimo de 8e entre 600 e 700 mb (Houze, 1977). Entretanto, imediatamente depois da passagem do sistema a estrutura de 8e mudou. O ar com baixo 8e substitue o ar com alto 8e nos baixos níveis durante o período todo em que o sistema esteve ativo. Portanto, quase toda a área horizontal coberta pelo sistema foi caracterizada por correntes descendentes (ambas convectiva e de mesoescala) se estendendo da média para a baixa troposfera. Essa estrutura termodinâmica mostra uma troposfera perturbada, caracterizando a penetração do sistema sobre a região no período de 4 para 5, isto é, entre 00 e 12 TMG, considerando-se o evento de fevereiro/82. Isso é observado através de uma sensível diminuição no campo de 8e. A partir dos dados pluviográficos disponíveis na bacia hidrográfica do Tamanduateí, traçou-se as curvas de chuva acumulada e o campo