Enfermagem na Saúde do Homem
O HOMEM
Professor Bruno Barbosa
QUEM É O HOMEM?
Um homem é um ser humano do
sexo masculino, animal bípede da
ordem dos primatas pertencente à
subespécie Homo sapiens.
Menino é termo usual para uma
criança humana do sexo
masculino e os termos rapaz ou
moço para um macho humano
adolescente ou jovem adulto.
O termo Homem, com inicial
maiúscula, pode ser utilizado
ainda para se referir ao ser
humano de maneira geral, seja ele
homem ou mulher.
Origem mítica
• Os acádios afirmavam que o primeiro homem,
Adapa, era filho do deus Ea, mas perdeu a
imortalidade;
• Um mito mesopotâmico afirma que o homem
cresceu da terra como uma planta;
• O mito nórdico da criação atribui a Odin e seus
irmãos o ato de infundir vida a dois troncos de
árvore de uma praia, convertendo-os em Ask, o
primeiro homem, e Embla, a primeira mulher;
• Para alguns povos ameríndios, o homem surgiu
de um tronco de árvore animado por Tupã.
• Seguindo a tradição judaico-cristã, o homem
(Adão) foi criado por Deus à Sua imagem e
semelhança a partir do barro, e foi expulso do
Paraíso como consequência do pecado original
depois de adquirir consciência do bem e do
mal.
• O homem, como todas as outras espécies, é
resultado de um processo evolutivo. No caso
específico de um símio extinto.
Símbolo
• O símbolo de Marte
(Unicode: ♂), o símbolo do planeta
Marte e do deus Marte , deus da
guerra, que simboliza a
masculinidade, faz parte da
mitologia romana, e é o
equivalente a Ares na mitologia
grega, também é o símbolo
usado na biologia para o género
masculino.
• É o símbolo usado na Alquimia
para o ferro e é símbolo do sexo
masculino. Este símbolo é
interpretado como a lança e o
escudo do deus da guerra
Marte/Ares .
Ciclo vital
• As passagens da infância para a
adolescência e da adolescência
para a idade adulta são feitas
pela sociedade, baseada em
critérios tanto biológicos quanto
sócio-culturais, e desta forma
pode variar grandemente entre
as culturas.
O que é ser homem?
• Ser homem hoje num centro
urbano, é o mesmo que é
entre os ianomanis ou o que
era entre os bandeirantes da
época
colonial? (OLIVEIRA,1999)
• ser homem não é uma
questão apenas biológica, as
diferentes masculinidades se
constroem conforme a sua
cultura.
• Ser homem é algo a ser
conquistado pelo menino, é
algo absorvido de uma
expectativa social que já
começa antes mesmo de
suas escolhas sociais.
Mudanças históricas e
sociais
(OLIVEIRA,1999)
• Por muito tempo, ao homem foi reservado o espaço do
prover; à mulher coube o espaço do cuidar.
• Ao homem coube o espaço fora de casa, de caçar, de
construir, de produzir; à mulher o espaço do lar, de
nutrir de comida e afeto, de educar, de se
responsabilizar pelo outro.
• E a mulher educou os meninos a desenvolver mais
alguns sentimentos e as meninas outros. A expressão
da raiva coube ao masculino por favorecer a
agressividade necessária ao provedor, a expressão da
ternura coube ao feminino por favorecer à nutrição e ao
cuidado.
• Ao masculino coube o fazer, ao feminino coube o
sentir.
Mudanças históricas e sociais
(OLIVEIRA,1999)
• Mas às culturas mudam, e as mulheres entram no
mercado de trabalho, a automação progride, o capital
internacional se desloca da produção para a especulação
financeira gerando uma sociedade sem empregos.
• O trabalho se especializa tanto que o homem não conhece
o que produz. O desemprego e o sub-emprego crescem, e
com eles a crise de poder do homem que não consegue
mais cumprir o papel que é dele esperado.
•Sem
ter
desenvolvido
uma
capacidade de expressão emocional,
faltam aos homens palavras para
elaborar essa transformação. Sem
palavras, sentindo-se ferido, ele uso o
punho como defesa e se torna
violento.
Modelo do homem masculino:
“O machão”
(OLIVEIRA,1999)
• O estereótipo do machão é centrado nos excessos:
de sexo, atividade, velocidade e poder.
• Ele é insensível, vingativo, arrogante, reservado,
frio, prepotente, autoritário, rebelde, dominador,
cínico, exibicionista, voltado para a ação em
detrimento dos sentimentos, incapaz de controlar
seus desejos. Sua valentia encobre o enorme
medo que tem do desamparo, de aceitar a sua
receptividade, de ter consciência da dor.
• Em resumo, do homem se espera que ele seja
desumano. Violentado na sua humanidade, o
homem se volta violento.
• Toda violência é prepotente. Toda prepotência é
uma reação a uma impotência a ser escondida.
Quando não há o poder real, no sentido de uma
capacidade para realizar, surge o poder de
dominação. Quem realmente pode, não necessita
dominar.
Metamorfose social
(OLIVEIRA,1999)
• Ao perder a sua força real, o homem
de hoje retoca a sua imagem para não
perder a pose; malha, mas hoje seus
músculos não mais constroem, só
servem para ele se exibir.
• Sua alternativa? Conquistar os
espaços da realidade perdida: no lar,
na intimidade do seu corpo, na
expressão de sua emoção, na
integração do seu afeto com sua
sexualidade, qualquer que seja sua
orientação sexual.
•Surge um novo omem sem H que quer liberar a sua lágrima, poder
dizer não na cama, ser tirado para dançar, receber flores, trocar fraldas,
simbolizar seu órgão de amor mais por coisas gostosas do que por
instrumentos de guerra (expressões extraídas do manifesto
masculinista); em suma, resgatar o espaço de sua sensibilidade,
descobrir que há um coração pulsante escondido sob esse peito.
EM LINHAS GERAIS...
Um ser forte, com história, porte e
condição social invejável que
deve, dentre tantas coisas,
cuidar da sua saúde.
COMO ADMITIR-SE DOENTE?
COMO PEDIR AJUDA?
COMO DEIXAR DE SER
SUPER?
COMO DEIXAR DE SER
HOMEM??
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O HOMEM - Universidade Castelo Branco