CONHECENDO MATO GROSSO –VIII
DEDICATÓRIA
A DEUS, pela graça de viver, pelo dom de escrever.
MICRORREGIÃO DE ALTO GUAPORÉ
À memória dos meus pais: João Bezerra de Lyra e Maria
José Lustosa de Lira
À memória de minhas irmãs: Maryland e Marilene
MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO
À querida ex-esposa: Martha Eliani
Aos filhos: Diego, Igor e Bárbara.
GILSON LIRA
Aos irmãos: Jefferson, Gilvanilton, Gilvanete, Wellington e
Márcia Maria.
Aos netos: Anny Victória, Gilson Lira, Piettra e Beatriz.
2.011
Aos diretores, coordenadores, professores e estudantes
que sempre apoiaram o nosso trabalho.
01
02
PREFÁCIO
ÍNDICE
Há muita reclamação sobre as informações
referentes a Mato Grosso, principalmente quando se trata
de um concurso público. A dificuldade é grande para se
pesquisar sobre a sua história, dados geográficos,
econômicos e o próprio potencial turístico. Aliás, no
momento em que resolvi pesquisar sobre o nosso Estado
foi muito mais para conhecer a grande riqueza que a mãe
natureza nos proporcionou do que pela sua história, quase
sempre ligada a interesses familiares conforme vinha
sendo divulgado ao longo dos anos.
Apesar de não ter nascido aqui acabei por amar essa
terra como seu filho fosse. E quero através dessa obra,
que resolvi dividir em vários volumes, que todos tenham
conhecimento não só da história sócio-econômica de cada
um dos 141 municípios, mas do seu grande potencial
turístico tão pouco explorado nesses últimos anos por
todos aqueles que deveriam incluí-lo como fator de
arrecadação de receita para em contrapartida aplicar no
próprio setor que carece de maiores investimentos.
1. Conquista d’Oeste
05
2. Nova Lacerda
22
3. Pontes e Lacerda
31
4. Vale de São Domingos
44
5. Vila Bela da Santíssima Trindade
53
Gilson Lira
03
04
2
CIDADES DE MATO GROSSO
01. CONQUISTA D’OESTE
Conquista d'Oeste é um município brasileiro do estado de Mato
Grosso. Sua população estimada em 20010 era de 3.388
habitantes.
05
Localização de Conquista D’Oeste no mapa de Mato Grosso.
06
SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO
BRASÃO
GEOGRAFIA
Distância da
538,90 km.
Capital
Extensão
2.698 Km2 (IBGE)
Territorial
Localização Mesorregião Sudoeste mato-grossense,
Geográfica Microrregião Alto Guaporé.
Relevo
BANDEIRA
Formação
Geológica
Solo
Bacia
Hidrográfica
Clima
07
Chapada dos Parecis. Planalto Residual Guaporé.
Coberturas não dobradas do Fanerozóico, Bacia
Quaternária do Guaporé. Coberturas não dobradas
do Proterozóico com granitóides aglomerados.
Grupo Aguapeí. Complexos metamórficos
arqueanos ou pré-cambriano indiferenciado,
Complexo basal. Faixa móvel Rondoniana.
Brunizem Avermelhado (textura argilosa relevo
ondulado).
Grandes Bacias do Amazonas.
Tropical quente e úmido, com 4 meses de seca, de
junho a setembro. Precipitação anual de 1.500 mm,
com intensidade máxima em dezembro,janeiro e
fevereiro. Temperatura média anual 24ºC, maior
máxima 38ºC, e menor 0ºC.
08
4
DADOS GERAIS
O município de Cuiabá deu origem ao município
Dependência de Vila Bela da Santíssima Trindade do qual
Genealógica originou-se Pontes e Lacerda, que deu origem ao
município de Conquista D´Oeste.
Denominação
Conquistense.
dos habitantes
População
3.388 habitantes (IBGE/ contagem 2010)
Eleitores
13.156 (TRE/2006)
Distrito
Sede.
Limites
Vila Bela da Santíssima Trindade, Porto
Esperidião, Jauru, Barra do Bugres, Tangará da
Serra, Campos de Júlio, Nova Lacerda.
Comarca
Pontes e Lacerda.
09
HISTÓRIA
Em 1985 existia a fazenda conquista nessa região onde o Sr.
Eliúde Alves da Silva (popularmente conhecido como Leu), era
funcionário e morava com sua esposa e seus filhos. Que sempre
estava atento com o que acontecia em sua volta, inclusive da
grande extensão de terra devoluta e sem uso para produção
agrícola. Ao perceber a fertilidade do solo e a não exploração da
terra, despertou o interesse em explorá-la já que os donos
residiam em São Paulo e pouco dava importância para essa
finalidade, passando muito tempo às vezes sem vir visitá-las.
Sendo assim, o Léu destinou-se até a serra da borda, localizada
em Pontes e Lacerda e convidou alguns homens a ocuparem e
desbravarem aquela área, onde em seguida o Sr. Antonio Severino
juntamente com alguns colegas tiveram a mesma atitude, pois
foram os dois homens que na qual comandavam a ocupação. Com
dois pontos de referencia localizada as margens direitas da BR
174 a turma do Leu e do lado esquerdo a turma de Antonio
Severino. A partir daí começou-se a definição dos lotes e os
barracos.
Neste mesmo ano de 1985, quando parecia tranqüilo o Senhor
Deusdete de Arruda juntamente com Luiz Baciga que se
destinavam para visitar suas famílias na serra da borda, conforme
costumavam ficar em média 15 dias na ocupação e 15 dias em
casa, logo foram surpreendidos. No momento que iam embarcar
no ônibus por uma Toyota do exército com alguns homens que
deram voz de prisão, levando-os até o ponto de apoio, onde
alguns colegas já se encontravam detidos.
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Os policiais o detiveram Luiz Baciga na Toyota para mostrar onde
estavam os barracos dos demais companheiros, seguindo na
estrada que hoje liga centro de Conquista a Serra. Onde foi
humilhado e torturado até chegar ao barraco, pois a Toyota ficou
escondida no mato enquanto eles caminhavam lentamente mata
dentro por uma picada até chegar ao encontro esperado do senhor
Antonio Severino que veio ser detido juntamente com outros
homens. Neste mesmo dia a polícia saiu para prender o Leu, mas
encontrou apenas a esposa, filhos e uma senhora grávida com
duas crianças no barraco. Com isso os policiais ficaram
aguardando a chegada do então responsável pela ocupação, que
foi surpreendido e preso juntamente com todos que ali estavam
presentes.
No decorrer desses acontecimentos o senhor Floilaz da Silva
Murtinho, um dos ocupantes, que por sorte encontrava-se na
cidade mãe (Pontes e Lacerda), conhecido como vaiz, ficou
sabendo do que estava ocorrendo. Antes que os policiais
chegassem até ele, rapidamente buscou apoio do Deputado
Estadual José Lacerda para liberação dos companheiros conforme
consta nos depoimentos, conseguindo apoio total e finalmente à
liberdade dos colegas. Com exceção do Senhor Eliúde Alves da
Silva, que ficou preso por mais alguns dias, sendo necessário à
contratação do advogado Dr. Sinomar Resende Silva, que diante
do seu trabalho conseguiu a liberdade do mesmo.
como fonte principal de economia o cultivo da banana. Sendo
assim, continuaram apenas comentários que o fazendeiro iria
tomar as terras de volta, ocasionando sempre a dúvida do direito
adquirido pela terra. Mas graças a Deus e o apoio de José
Lacerda e a resistência dos desbravadores tudo ocorreu conforme
o esperado.
A partir daí a noticia surge conforme o passar do tempo
despertando interesse em muitas pessoas que passavam por esta
região e que transmitia a notícia por onde passavam aumentando
cada vez mais o interesse das pessoas que sonhavam com uma
terra produtiva, de subsistência e acima de tudo moradia própria.
Uma das pessoas popularmente conhecida que na qual queremos
destacar pela função desenvolvida nesta localidade é o Sr. Odélio
de Freitas, que tinha intenções de comprar terras no município de
Nova Lacerda, mas pretendeu comprar terras em Conquista D
Oeste devido verificar a fertilidade do solo, quando retornou a
Goiás para buscar sua família e finalmente passar a residir nesta
comunidade.
Com isso o José Lacerda apoiou a ocupação, garantindo que
ninguém viria para expulsa-los da terra, assegurando a
permanência no local e o desenvolvimento da agricultura. Tendo
Como na ocupação tudo parecia tranqüilo então as famílias já
começam a ampliar seus barracos e finalmente a construírem seus
lares definitivos, ocasionando a necessidade do desenvolvimento
da educação. Em 1987 a senhora Dorvalina Nunes começou a
lecionar em um barraco próximo a sua casa, enquanto a senhora
Maria José da Silva, filha de Zé Lagoa foi lecionar também
próximo à casa de seus pais pouco tempo depois, oferecendo o
ensino aprendizagem para que todos os moradores pudessem
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12
6
frequentar a escola, devido os barracos serem distantes uns dos
outros.
No ano de 1988 os moradores resolveram a criar a associação
para reivindicar seus direitos em busca de apoio político e
melhoria de vida. Neste mesmo ano em uma conversa próximo ao
antigo posto telefônico, pelos senhores Onório Braga e Odélio de
Freitas, surgiu à idéia de formar uma vila, conforme veio ser a
pauta principal da reunião seguinte, em que todos concordaram e
discutiu sobre o nome a ser denominado a vila, surgindo algumas
idéias, mas a que veio prevalecer é a que se denominou o atual
município Conquista D` Oeste. Idéia segundo os depoimentos,
Conquista devido ter sido uma ocupação sem conflitos
ocasionados em mortes e etc., e D`Oeste, devido está localizado
na Região Centro Oeste.
A partir daí houve a necessidade de buscar apoio político para a
realização da demarcação da área e abertura das ruas e avenidas.
Quando conseguiram o apoio de Dauri Mariano que era Prefeito
de Pontes e Lacerda e do Governador do Estado Carlos Bezerra,
que vieram cumprir com seus deveres, deixando a disposição do
senhor Odélio maquinários e combustível, além de contratar um
engenheiro conhecido como Dr. Ricardo para fazer a planta da
vila, além de acompanhar toda demarcação. A partir daí surge à
vila e começa a construção das casas. Segundo depoimentos, a
primeira casa a ser construída foi do senhor Levino, que residia
em Lucialva, chegando no dia 22 de Dezembro de 1988, uma obra
rara na comunidade, pois é pré fabricada, sendo desmontada em
Lucialva e montada onde sua família reside até hoje.
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Assim inicia-se o desenvolvimento da vila. Através da doação de
alguns fundadores sem bens lucrativos, como o Senhor Chico
Sardinha, doando a área para construção da igreja, ganhando
como homenagem de seu nome Francisco, o padroeiro da cidade
São Francisco de Assis. Um outro doador foi o senhor Froilaz da
silva Murtinho, conhecido como Vaz, enquanto os demais
recebiam certa porcentagem pela venda dos terrenos.
Com novas construções e o aumento populacional foi
aumentando, quando chegou até esta vila em 1991 Walmir Guse,
que residia na cidade de Jauru - MT, acabava de comprar a
serraria do senhor Toninho tendo como Razão Social incomasca. A
partir daí Walmir Guse , candidatou-se pela primeira vez para
pleitear uma cadeira na câmara de vereadores por Pontes e
Lacerda, cidade a qual a comunidade pertencia, sendo eleito e
assumindo a cadeira no de 1992. Passando a defender os
interesses de Conquista D`Oeste.
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ECONOMIA
A estrutura fundiária do município é caracterizada por pequenos
produtores rurais, que exploram a agricultura familiar. Existem no
município dois assentamentos rurais, sendo o PA Conquista – que
abriga 130 famílias e PA – Sararé – formado por 70 Famílias.
A Agricultura não chega a ser expressiva no contexto estadual, em
área plantada e em valor da produção, entretanto, é uma atividade
que vem crescendo em razão da implantação de novas áreas de
plantio, como soja e milho. A pecuária de leite e corte são
atividades de maior representação social e econômica para o
município. A Apicultura é uma das explorações que agrega valor
na rentabilidade, todavia, precisa ser implementada.
O setor de hortifrutigranjeiros, demonstra um significativo
potencial, emtretanto, necessita de investimentos em estruturas de
plasticulturas e utilização de tecnologias de ponta.
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O Turismo é um dos novos vetores da economia local, contamos
com grandes atrativos turísticos, entre eles, o Turismo Indígena,
sendo que 51% das áreas são reservas indígenas. Os povos
indígenas promovem anualmente a Festa da Colheita, Festa
Menina Moça, Batizado dos Índios e Roça de toco. O município
tem dois biomas, o Amazônico e o de Cerrado. ABiodiversidade
predominante do Município é o Amazônico e suas formações
rochosas de relevo proporciona o desenvolvimento do esporte
radical e do ecoturismo. O bioma de cerrado possui um
ecossistema perfeito com rios, lagos, nascentes, cahoeiras de
águas cristalinas próprio para mergulho, modalidade de esporte
muito praticada. O Cerrado também tráz histórias do local este
onde antes existia o mar depois florestas com uma faúna
exuberante de animais exóticos.
O mirante das Araras é um local de excelente visão do Vale do
Guaporé com paisagens naturais cênicas, também proporciona o
esporte de Vôo Livre.
O turismo rural também desponta com boas perspectivas,
anualmente se promove a EXPOCON – Exposição Agropecuária
de Conquista D”Oeste, Rodeios, Festas Tradicionais Juninas,
Festa do Padroeiro da Cidade São Francisco de Assis,entre outros
eventos.
O município é rico em recursos hídricos constitui a grande bacia
do Amazonas com potencial para o desenvolvimento da
Piscicultura e de lavouras irrigadas.
No setor mineral, o município apresenta grande potencial mineral,
com destaque para o ouro.
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8
No comércio de produtos e serviços o município conta com 84
estabelecimentos comerciais e um agente financeiro.
O Setor Industrial demonstra excelentes perspectivas de
crescimento, principalmene para a implantação de Agroindústrias,
temos infra-estrutura, disponibilidade de mão de obra, matéria
prima e consumidores em potencial.
INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS
Indústrias:
O setor agroindustrial do município conta com um Laticínio e a
Casa do Mel;
Comércio:
AGROPECUÁRIA
Pecuária:
A criação de gado de corte e leiteiro é a principal atividade
pecuária, sendo a 2ª maior fonte de arrecadação do ICMS para o
município.
Os estabelecimentos comerciais atendem a todas as
necessidades de consumo da população, entre outros,
Alimentação, Vestuários, Produtos Farmacêuticos, Eletro
-Domésticos, bem como para a expansão da área da industria da
construção civil e fornecimento de insumos para o setor produtivo
rural.
Serviços:
Os principais setores de serviços são as oficinas mecânicas e
elétricas, borracharias, hotéis, restaurantes e transportes
rodoviários.
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18
POLÍTICA
Prefeito:
Jair Podavin Ferreira (PT)
Vereadores da Legislatura 2009-2012:
Igreja Assembleia de Deus de Conquista d’Oeste
Josiane Barros de Souza Bezerra (PMDB)
Maria Lucia de Oliveira Porto Souza (PP)
José Valerio Neto (PT)
Janio Henrique Pedretti (DEM)
Hermes José Medeiros (DEM)
José Carlos de Oliveira (PMDB)
Reinaldo Fabiani (PR)
Edilson Dutra Pereira (PR)
Celio Domissiano Alves (PT)
Endereço da Prefeitura Municipal
End: Av.dos Oitis, Nº 1200 CEP:78.254-000
Fone:(65)3265-1000/1001/1002 Fax:(65) 3265-1000
Site: www.conquistadoeste.mt.gov.br
Matriz de São Francisco de Assis
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GALERIA DE PREFEITOS
Walmir Guse
2.005/2.008
CIDADES DE MATO GROSSO
02. NOVA LACERDA
Jair Podavin
2.009/2.012
Nova Lacerda é um município brasileiro do estado de Mato
Grosso. Localiza-se a uma latitude 14º28'34" sul e a uma longitude
59º36'31" oeste, estando a uma altitude de 190 metros. Segundo o
censo do IBGE de 2010,o município conta com 5.469 habitantes.
Possui uma área territorial de 4.734 km².
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22
Área
Características geográficas
4 734,162 km² [2]
População
5 469 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade
1,16 hab./km²
Clima
Tropical
Fuso horário
UTC−4
IDH
Indicadores
0,719
médio PNUD/2000 [4]
PIB
R$ 61 239,424 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 11 905,02 IBGE/2008[
23
Localização de Nova Lacerda no mapa de Mato Grosso.
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12
SÍMBOLOS DE NOVA LACERDA
BRASÃO
GEOGRAFIA
Extensão
Territorial
Localização
Geográfica
Relevo
841 km2 (IBGE) 4.386,93 km2 (Município)
Sudoeste mato-grossense.
Planalto Parecis.
Coberturas não dobradas do Fanerozóico.
Formação
Coberturas dobradas do Proterozóico, com
Geológica
granitóides associados. Bacia Quaternária do
Guaporé e Mesozóica Indivisa.
Bacia
Grande Bacia Amazônica. Para esta bacia contribui
Hidrográfica com a Bacia do Rio Guaporé.
Tropical quente e sub-úmido. Precipitação anual de
Clima
1.750 mm. Temperatura média anual de 24ºC,
maior máxima 38ºC, e menor mínima 0ºC.
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26
DADOS GERAIS
O município de Cuiabá deu origem ao município
Dependência de Vila Bela da Santíssima Trindade, que deu
Genealógica origem ao município de Comodoro, do qual
originou-se o município de Nova Lacerda.
Denominação
Novo-lacerdenses.
dos habitantes
População
4.949 habitantes (IBGE/ contagem 2007)
IDH
0,719 (SEPLAN/2000)
Eleitores
3.046 (TRE/2006)
Distrito
Sede.
Comodoro, Vila Bela da Santíssima Trindade,
Limites
Pontes e Lacerda e Campos de Júlio.
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HISTÓRIA
O topônimo Nova Lacerda é homenagem ao advogado e político
José Lacerda, natural de tradicional família de Cáceres, em Mato
Grosso. A denominação da cidade foi dada pelo paraguaio Rafael
Villalva, pioneiro da localidade. Justa homenagem.
Foram pioneiros Irajá Fagundes, Manoel Poconé, Bernardino
Nunes Teixeira, José Luíz Hoffmann e outros.
Rafael Villalva, também conhecido por Taim, havia prometido ao
deputado José Lacerda que, caso fosse resolvida a questão de
posse da terra das famílias que estavam instaladas em áreas
rurais, mas que não eram tituladas de forma regular, ele fundaria
uma cidade e nela colocaria ou o primeiro nome, ou o sobrenome
do parlamentar. O caso foi resolvido com a interveniência do
deputado Lacerda e a promessa foi cumprida.
Os posseiros receberam seus documentos de posse da terra e
Villalva fundou um núcleo, batizando-o de Nova Lacerda.
Segundo o fundador do lugar nunca houve outra denominação e
nem deverá ter, pois para ele este nome significa uma prova de
amizade eterna.
O termo "Nova" foi acrescentado para diferenciá-lo do topônimo
Pontes e Lacerda, município vizinho, comumente chamado de
Lacerda pelos viajantes e pelos moradores do lugar, e não pelo
nome completo Pontes e Lacerda.
O município de Nova Lacerda foi criado através da Lei Estadual nº
6.722, de 26 de dezembro de 1995, com território desmembrado
dos municípios de Comodoro e Vila Bela da Santíssima Trindade.
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14
ECONOMIA
POLÍTICA
A base econômica do município de Nova Lacerda e composta pela
agricultura, pecuária e extrativismo mineral
Prefeito:
Valmir Luiz Moretto (DEM)
Vereadores da Legislatura 2009-2012:
Sebastião Rinaldi (DEM)
Carlos Pereira Maia (PR)
Zinha Aparecida Pereira dos Santos (DEM)
Amilton Rodrigues de Freitas (PT)
Maria Ivete de Souza Ulian (DEM)
Rinaldo Miranda Constanci (PP)
Antônio Marcos Fiuza (PT)
Sandro José Spessoto (PMDB)
Marcia Bernardino da Silveira Golembiouski (PSL)
Endereço da Prefeitura Municipal
End: Av.16 de Julho, S/Nº Centro CEP:78.245-000
Fone/Fax : (65) 3259-4045
E-mail: [email protected]
A agricultura e a pecuária comandam a economia local.
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30
CIDADES DE MATO GROSSO
03. PONTES E LACERDA
Pontes e Lacerda é um município brasileiro do estado de Mato
Grosso. Localiza-se a 450 km de Cuiabá, a uma latitude 15º13'34"
sul e a uma longitude 59º20'07" oeste, estando a uma altitude de
254 metros. Sua população estimada em 2010 era de 42.429
habitantes. Possui uma área de 8.423 km².
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Características geográficas
8.423,347 km²
41.386 hab. est. IBGE/2010
5,0 hab./km²
254 m
Não disponível
UTC-4
Indicadores
IDH
0,753 médio PNUD/2000
PIB
R$ 354.403 mil IBGE/2005
PIB per capita R$ 8.513,00 IBGE/2005 [
Área
População
Densidade
Altitude
Clima
Fuso horário
Localização de Pontes e Lacerda no mapa do Estado.
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16
SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO
BRASÃO
Hino de Pontes e Lacerda
No interior do Estado de Mato Grosso
À margem esquerda do Rio Guaporé
Está situada nossa Pontes e Lacerda
A princesinha do Vale do Guaporé
Pontes e Lacerda, cidade progresso
Terra fértil e de muito sucesso
Os teus filhos de ti se orgulham
Pois aqui é lugar de fartura
Pontes e Lacerda, cidade querida
Um pedaço de nossa nação
De ti jamais me esquecerei
Pois tu moras em meu coração
BANDEIRA
Sua fauna e flora não há outra igual
Seu perfil é de cidade imortal
O teu povo por ti lutará
Um lugar bom como esse não há
Sua economia de base primária
Destacando agricultura e pecuária
Seu turismo não perde jamais
Com tantas belezas naturais
Estribilho
Os bandeirantes das selvas, Rondon
Força viva da raça feliz
O teu nome enaltece este solo
Grande solo que eleva o país
33
O teu futuro o Cruzeiro ilumina
Abençoa o teu povo viril
Os teus filhos te cobrem de glória
Muito orgulho tu dás ao Brasil
34
HISTÓRIA
A região do vale do Guaporé remonta desde o período do Brasil
colônia de Portugal, quando por interesses da coroa há uma prédefinição sobre os limites da fronteira oeste entre os domínios
lusitanos e espanhóis. Para tanto em meados do século XVIII após
descoberta e inicio da exploração do ouro na região, é criada a
Capitania de Mato Grosso e fundada Vila Bela da SS. Trindade
para ser sua capital.
A atividade garimpeira impulsionou o transporte fluvial, a criação
de gado, a pesca e o cultivo de lavouras para sua sustentação
durante muitos anos até a transferência da capital para Cuiabá e a
paralisação total da exploração do ouro.
Com a transferência da capital e o advento da independência do
Brasil, esta região fica totalmente isolada de outras localidades do
País acerca de 86 anos, quando é redescoberta pela Comissão
Rondon.
O Surgimento de Pontes e Lacerda:
O nome do Município "Pontes e Lacerda" vêm dos cartógrafos e
astrônomos, ANTONIO PIRES DA SILVA PONTES LEMES e
FRANCISCO JOSÉ DE LACERDA E ALMEIDA. Ambos tiveram a
pedido da coroa portuguesa a função de descobrir, mapear e dar
nomes a todos os rios das Bacias Amazônica e do Prata, com a
finalidade de atribuir as terras e os limites territoriais entre
Espanha e Portugal, conforme determinava os Tratados de Madrid
(1750) e de Santo Idelfonso (1777).
A partir de Belém do Pará, subiram o Amazonas e seus afluentes,
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acabaram por chegar a Vila Bela da Ss. Trindade que era a
Capital da Capitania de Mato Grosso, por volta de 1784. Em 1906
quando o Marechal Rondon fez construir o Posto de Telégrafos,
deu a ele o nome de "Estação Telegráfica Pontes e Lacerda", em
homenagem a aqueles que por aqui passaram acerca de 122 anos
antes e desenharam os mapas da região, dos quais Rondon
utilizava para se localizar e determinar os rumos na implantação
dos postes e fios do telégrafo nos sertões. No dia 19 de Julho de
1907 através do Decreto 227, o então presidente do Estado de
Mato Grosso assina Dr. Mário Correa da Costa, cria uma reserva
de terras na margem esquerda do Rio Guaporé com área de 3.600
hectares, para futura povoação.
No aspecto político-social, Pontes e Lacerda continuou sendo
apenas uma Estação de retransmissão telegráfica tendo como
moradores apenas os pertencentes a três famílias, que tinham a
função de mantê-lo em funcionamento.
Somente em 1947 chega por aqui o Sr. MARIANO PIRES DE
CAMPOS que se ocupava com a extração, secagem e comércio
da poaia e logo fixou residência ao lado do Posto de Telégrafo.
Povoação:
Na década de 1950 começam chegar alguns emigrantes de outros
estados, se ocupando da formação de fazendas para criação de
gado e cultivo de pequenas roças, sendo essas atividades mais
intensificadas na década de 1960, com a chegada das máquinas
do extinto DNER para construção da estrada (BR 174) ligando
Cáceres - Pontes e Lacerda - Vila Bela da Ss. Trindade, que era a
sede do Município.
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18
A década de 1970 foi a mais relevante no sentido de aumento
populacional, pois diariamente surgiam famílias em grande
quantidade, oriundas dos Estados do Paraná, Minas Gerais, São
Paulo, Goiás, sul do Estado de Mato Grosso, (hoje Mato Grosso
do Sul) entre outros. Também é criado o escritório da CODEMAT Companhia Desenvolvimento do Estado de Mato Grosso, para
regularização dos terrenos, ruas e outros setores surgindo então o
aspecto urbano de Pontes e Lacerda.
Em 15/11/1982 é eleito o primeiro prefeito do Município, para o
mandato de 06 anos, o Sr. Dionir de Freitas Queiróz, juntamente
com a primeira Câmara de Vereadores.
Em 15 de Novembro de 1988 é eleito o prefeito Dr. Dauri Alves
Mariano para o mandato de 04 anos. Em 03 de Outubro de 1992
novamente é eleito o Sr. Dionir de Freitas Queiroz para mandato
de 04 anos, seguido pelo Dr. Décio Cipriano Maniçoba eleito em
03 de Outubro de 1996 para mandato de 04 anos. O então viceprefeito João Bento Neto, assume o comando do Município por
nove meses entre 1999 e 2000. Em 03 de outubro de 2000, é
eleito o Engº Nelson Miura, para mandato de 04 anos. Atualmente
o prefeito municipal é o Sr. Newton de Freitas Miotto, eleito em 03
de outubro de 2004 e reeleito em 05 de Outubro de 2008 com
mandatos de 04 anos. O desenvolvimento econômico de Pontes e
Lacerda foi consoante ao aumento de sua população e a abertura
de novas frentes no aproveitamento das terras férteis do Vale do
Guaporé, além da extração do ouro e madeira, promoveram
grande impulso na geração de riquezas para o município.
Hoje a economia está centrada na pecuária de leite e de corte,
com um rebanho bovino na faixa de 750.000 cabeças, contando o
município com três lacticínios e três frigoríficos para
beneficiamento dos produtos deste setor. O rebanho bovino é o 4.º
colocado no estado em quantidade e o 1.º em qualidade genética,
sendo ainda um dos primeiros do País neste aspecto.
A agricultura está baseada em pequenas roças para consumo
familiar, com cultivo de tubérculos e hortaliças assim como criação
de suínos, ovinos e aves para atender o mercado local e em
grande escala com cultivo de milho e soja estando estes em fase
de expansão no município.
Sua população está estimada em 45.000 habitantes distribuídos
na zona urbana e rural. O ensino universitário conta com um
campus da UNEMAT, UAB e do IF/MT, extensões da UNIC,
UNITEP, EADCOM, CEFAPRO e Instituto Jurídico Brasileiro,
somando todos mais de 900 alunos matriculados em 17 cursos
superiores. Com um comércio bastante movimentado, conta com
1.657 empresas ativas nos setores de comércio, indústria e
serviços, 1.776 imóveis rurais e 14.056 urbanos cadastrados.
O setor de turismo está sendo implementado no município, na
área do agronegócio por ser a região dotada de organizadas
fazendas de cria e engorda de bovinos e culturas permanentes
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38
Criação do Município
populacional:
e
o
crescimento
econômico
e
Em 1979 através da Lei 4.167 de 29/12 é criado o Município que
vem a ser instalado em 14 de Fevereiro de 1981 tendo como
primeiro administrador através de nomeação, o Sr. Gercino
Rodrigues de Souza.
(seringueira), a exploração do potencial turístico natural, exibidos
pelo Rio Guaporé e seus afluentes, a Serra de Santa Bárbara com
cachoeiras e cascatas, próprias para visitação e práticas de
esportes radicais, além da abundância da fauna e da flora
amazônica.
Por: Gilmar Maldonado Roman
GEOGRAFIA
Pontes e Lacerda faz divisa com as cidades de Conquista D'Oeste
(norte), Vale de São Domingos (norte e leste), Vila Bela da
Santíssima Trindade (sul e oeste) e Porto Esperidião (sul e leste).
O quadro geomorfológico do município é composto por planícies,
pelo Planalto do Parecis, pela Depressão do Guaporé e pelo
Pantanal do Alto Guaporé, que compõem o Vale do Guaporé, área
de transição entre a Floresta Amazônica e o Cerrado. O solos
predominantes são o latossolo e o podizólico. A formação vegetal
típica da região é representada em grande parte de Floresta
Estacional Semidecidual e Cerrado. A intensa exploração do
garimpo marca o relevo até hoje.
CLIMA
O clima predominante é o tropical úmido, que compreende a
estação chuvosa e no inverno a estação seca. A temperatura
média anual é de 25°C. A precipitação média anual é de 1500 mm.
O Rio Guaporé, que passa pela cidade, está inserido na Bacia
Amazônica, na sub-bacia do Alto Guaporé.
Vista aérea de Pontes e Lacerda.
39
40
20
ECONOMIA
A economia de Pontes e Lacerda no princÍpio da colonização,
esteve ligada à extração da poaia e pele de animais silvestres. A
partir do final da década de 60 e durante as décadas de 70 e 80 do
século XX, a extração e desdobramento da madeira foi o principal
fator de renda da população, principalmente das essências mogno
e cerejeira cuja região era abundante, quando alguns madeireiros
se tornaram ricos proprietários de terras, bovinos e prédios
comerciais e residenciais. Ainda no final da década de 80 e
princípios da década de 90 do século passado, o garimpo do ouro
foi muito fluente no município, aquecendo sobremaneira a
economia local e movimentando toda a região.
Hoje, a economia está baseada na produção de bovinos de leite e
de corte, se colocando em quarto lugar no Estado de Mato Grosso,
com mais de 700.000 cabeças, é um dos maiores exportadores de
carne do estado, sendo detentor das primeiras colocações no
ranking de qualidade genética do Brasil, e de produção de látex de
seringueira (heveicultura), com processamento do produto in
natura. No município possuem 02 frigorificos para abate de
bovinos, 03 laticinios em pleno funcionamento e uma usina de
biodiesel a ser implantada. A ovinocultura também é fator
preponderante da economia Pontes-lacerdense seguida da
piscicultura.
A pecuária de leite e de corte está em 4º lugar em Mato Grosso.
Indústria local cresce impulsionando o progresso.
41
42
TURISMO
CIDADES DE MATO GROSSO
04. VALE DE SÃO DOMINGOS
Festival de Pesca, uma grande atração.
A natureza fez a arte no rio Guaporé.
43
Vale de São Domingos é um município brasileiro do estado de
Mato Grosso. Segundo o censo do IBGE de 2009, o município
conta com 2.955 habitantes.
44
22
Características geográficas
Área
2 001,347 km² [2]
População
3 058 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade
1,53 hab./km²
Clima
Tropical subúmido Aw
Fuso horário UTC−4
Indicadores
PIB
R$ 29 032,867 mil IBGE/2008[4]
PIB per capita R$ 9 825,00 IBGE/2008[4]
Localização de Vale de São Domingos no mapa de Mato Grosso.
45
46
HISTÓRIA
Vale de São Domingos emancipou-se em 28 de dezembro de
1999, desmembrado do município de Pontes e Lacerda. O
município de Vale São Domingos foi criado através da Lei Estadual
nº 7.231, de 28 de Dezembro de 1999, de autoria do deputado
estadual José Lacerda, com território desmembrado de Pontes e
Lacerda. A primeira tentativa de criação do município foi feita pelo
deputado Dionir de Freitas, através do Protocolo de nº 3.076/91 e
Processo 413/91, apresentou um Projeto de Lei que pleiteava a
emancipação da localidade em 10 de Outubro de 1991. A
justificativa apresentada o deputado Freitas, mostrou o porque de
sua proposta ...o povoado de São Domingos, como inicialmente
era chamado até sua elevação à categoria de distrito, vem
experimentando um crescimento urbano ininterrupto. São
inúmeras residências que abrigam centenas de famílias, diversos
estabelecimentos comerciais e públicos. Apesar dos esforços o
município não foi criado. Passaram-se alguns anos e o deputado
José Lacerda chamou para si a responsabilidade da criação do
atual município. Apresentou o Projeto de Lei nº 12/98, justificando
que ...a partir da necessidade dos colonos assentados na gleba de
nome São Domingos em buscar um melhor entrosamento
comercial. Afirmou também que o crescimento local não era maior
em virtude da distância que separa São Domigos de Pontes e
Lacerda, tornando difícil e dispendiosa a tarefa de conservação de
estrada e realização de obras vitais à economia local. O Decreto
Legislativo nº 2.937, de 26 de Outubro de 1999, permitiu que o
Tribunal Regional Eleitoral autorizasse a realização de uma
47
consulta plebiscitária relativa à criação do município de Vale de
São Domingos. Nesta época o escrivão eleitoral sr. Hélder Costa,
de Pontes e Lacerda, expediu certidão mostrando que o distrito de
São Domingos, na 25º Zona Eleitoral, contava com dois locais de
votação - Patrimônio de São Domingos e Barracão Queimado,
apresentando 2.322 eleitores aptos a votarem. Pronto, era o
suficiente para que o TRE/MT aprovasse o plebiscito, que foi
realizado e a resposta foi um uníssono sim.
Corixo em São Domingos, uma maravilha da natureza.
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24
GEOGRAFIA
Distância da
Capital
Extensão
Territorial
Localização
Geográfica
Relevo
Formação
Geológica
Solo
Bacia
Hidrográfica
Clima
DADOS GERAIS
443km.
2.001 km2 (IBGE)
Mesorregião Sudoeste mato-grossense. Microrregião Alto
Guaporé.
Chapada dos Parecis. Planalto Residual Guaporé, Serra de
Santa Bárbara.
Coberturas dobradas do Fanerozóico, Bacia quaternária do
Guaporé. Coberturas não dobradas dobProterozóico, com
granitóides aglomerados. Grupo Aguapeí. Complexos
metamórficos arqueanos ou pré-cambrianos indiferenciado,
Complexo Basal. Faixa móvel Rondoniana.
Glei pouco Húmico (TB distrófico A moderado testura média,
relevo plano), Solos Litólicos (solo litólico distrófico A
moderado Testura média, relevo forte ondulado, Brunizem
Avermelhado (textura argilosa).
Grande Bacia do Amazonas. Para esta bacia contribuem as
do Guaporé e do Juruena. O município guarda o ponto de
estrangulamento oeste do maior divisos de águas da
América Latina. O divisor ruma para o leste, alcançando o
estrangulamento na região do paralelo 14º 30´ latidude sul e
meridiano 55º oeste Gr. A seguir o divisor toma o rumo SE
até encontrar o estrangulamento extremo leste na região do
paralelo 18º sul e o meridiano 51º oeste Gr.
Tropical quente e úmido, com quatro meses de seca, de
junho a setembro. Precipitação anual de 1.500 mm, com
intensidade máxim de chuvas em dexembro, janeiro e
fevereiro. Temperatura média anual de 24ºC, maior máxima
de 38ºC, e menor mínima de 0ºC.
49
O município de Cuiabá deu origem ao município
de Vila Bela da Santíssima Trindade, que deu
Dependência
origem ao município de Pontes e Lacerda, que
Genealógica
deu origem ao município de Vale de São
Domingos.
Denominação
Dominguenses ou Vale-dominguenses.
dos habitantes
População
3.058 habitantes (IBGE/ contagem 2010)
Eleitores
2.527 (TRE/2006)
Distrito
Sede.
Pontes e Lacerda, Porto Esperidião, Jauru,
Limites
Barra do Bugres, Tangará da Serra e Conquista
d´Oeste.
Comarca
Pontes e Lacerda.
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ECONOMIA
POLÍTICA
Entre as principais atividades econômicas do município de Vale
de São Domingos destacam -se o extrativismo vegetal e mineral.
Pecuária, agricultura e culturas perenes.
Prefeito:
Geraldo Martins da Silva (PR)
Vereadores da Legislatura 2009-2012:
Endereço da Prefeitura Municipal
End:Av.Tancredo Neves, Nº88 Centro CEP:78.253-000
Fone/Fax:(65)3268-1066/1067/1068
Site: www.pmvalesaodomingos.com.br
E-mail: [email protected]
51
52
26
CIDADES DE MATO GROSSO
6. VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Vila Bela da Santíssima Trindade é um município brasileiro do
estado de Mato Grosso. Localiza-se a uma latitude 15º00'29" sul e
a uma longitude 59º57'02" oeste, estando a uma altitude de 198
metros. Sua população estimada em 2010 era de 14.491
habitantes.
53
Localização de Vila Bela no mapa do Estado.
54
Características geográficas
Área
13 630,948 km² [2]
População
14 491 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade
1,06 hab./km²
Clima
Tropical
Fuso horário
UTC−4
Indicadores
IDH
0,715
médio PNUD/2000 [4]
PIB
R$ 203 902,674 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 14 197,37 IBGE/2008[5]
Mapa de Vila Bela da Santíssima Trindade.
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28
GEOGRAFIA
Altitude
205 m.
Distância da
521 km.
Capital
Extensão
13. 631 km2 (IBGE) 12.179,43 km2 (Município)
Territorial
Localização Mesorregião 129, Microrregião 529 - Alto Guaporé.
Geográfica Sudoeste mato-grossense.
Relevo
Planalto Residual do Guaporé, Chapada Parecis.
Os testemunhos geológicos indicam a origem do
município na Faixa Móvel Rondoniana, retrabalhada
Formação posteriormente, nas coberturas não dobradas do
Geológica Proterozoico, com granitóides associados, nas
coberturas não dobradas do Fanerozóico. Bacia
Quaternária do Guaporé.
Bacia
Grande Bacia Amazônica.
Hidrográfica
Tropical quente e sub-úmido, com 4 meses de seca,
de junho a setembro. Precipitação anual de 1.500
Clima
mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro
e fevereiro. Temperatura média anual de 24ºC, maior
máxima 38ºC, menor 0ºC.
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DADOS GERAIS
Dependência
Genealógica
Denominação dos
habitantes
População
Eleitores
Distrito
Limites
Comarca
Distância de
Cuiabá
Vila Bela da Santíssima Trindade originou-se
diretamente de Cuiabá.
Vilabelenses.
14. 491 habitantes (IBGE/ contagem 2007)
8.141 (TRE/2006)
Sede, Aguapeí.
Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, Nova
Lacerda, Comodoro e República da Bolívia.
Pontes e Lacerda.
480 Km pelas rodovias MT- 246 e BR174/170
58
HISTÓRIA
Os irmãos Fernando e Artur Paes de Barros foram os
descobridores das Minas do Mato Grosso, nas margens do Rio
Galera, no Vale do Guaporé.
Nessa expedição se depararam com uma mata grossa, fechada,
com altas árvores, quase impenetrável, que se estendia por quase
sete léguas. Denominaram-na de Mato Grosso.
Posteriormente, em 1746, através de Carta Régia, D. João V
determinou a fundação de uma vila nessa região, para servir de
ponto de apoio administrativo e militar aos vários pequenos
garimpos pulverizados por todo o Vale do Guaporé.
Foi a primeira sede da Capitania de Mato Grosso. Com o passar
dos tempos, Vila Bela da Santíssima Trindade, ao perder a
condição de capital para Cuiabá, passou a chamar-se Matto
Grosso.
A decadência da cidade Matto Grosso foi tão sensível, que a
Assembléia Legislativa editou, em 1878, uma lei extinguindo o
município, que foi, no entanto, vetada a 11 de dezembro do
mesmo ano, pelo presidente da Província dr. João José Pedrosa.
A Lei Estadual nº 4.014, de 29 de novembro de 1978, devolveu a
denominação antiga ao município: Vila Bela da Santíssima
Trindade.
Com a criação da Capitania de Mato Grosso por Carta Régia de 7
de maio de 1748, a nomeação do primeiro Capitão General, D.
Antônio Rolim de Moura, para consolidar a posse portuguesa no
Vale do Guaporé, este governante recém nomeado fundou Villa
Bela da Santíssima Trindade a 19 de março de 1752.
O nome do local onde foi fundada a vila, nas margens do Rio
Guaporé era Pouso Alegre, no ponto mais ocidental possível do
então reino português, escolhido como sede da Capitania pelas
condições propícias de terreno, solo e possibilidades de defesa.
A escolha do nome provinha do costume da época colonial de
designar por Villa a sede municipal e expressão de admiração pelo
lugar - bela.
59
Ruínas da Igreja Matriz
60
30
POLÍTICA
ECONOMIA
Prefeito:
As principais atividades econômicas do município de Vila Bela da
Santíssima Trindade baseia-se na pecuária, com sistema de cria e
recria.
Wagner Vicente da Silveira (PT)
Vereadores da Legislatura 2009-2012:
Clezio Aparecido Freires (PP)
Edclay Lopes Coelho (PSB)
Joares Soares Nava (PP)
Orlando Cesar dos Santos (PP)
Janine Elizabeth Francisco Veloso Silva (PR)
Antonio Coelho Filho (PMDB)
Honório Duran Poshe (PT)
Orcírio Echeverria Pleutin (PT)
Vicente Avelar de Souza (PT)
A agricultura de forma em geral desenvolve-se a contento,
inclusive a de subsistência. O extrativismo mineral é parte
significativa da economia regional.
Endereço da Prefeitura Municipal
End: Rua Drº. Mário Corrêa, Nº205 Centro CEP:78.245-000
Fone: (65) 3259-1095 Fax: 3259-1554
E-mail: [email protected] / [email protected]
A agricultura de subsistência faz parte da economia.
61
62
TURISMO
Cachoeira da Fazenda Serra Negra
Cachoeira de Vila Bela
Ruínas de Vila Bela, 1ª capital de Mato Grosso.
63
Cachoeira dos Namorados
64
32
Cachoeira do Jatobá
Tradicional Festa do Congo.
65
Vista aérea de Vila Bela e Rio Guaporé
66
BIOGRAFIA
Gilson Lustosa de Lira é natural de Natal, Rio Grande do Norte,
nascido em 7 de março de 1.948, sendo filho de João Bezerra de
Lyra e Maria José Lustosa de Lira (ambos falecidos). Aos 2 anos
de idade, seus pais mudaram-se para a cidade de Cachoeiras de
Macacu no Estado do Rio de Janeiro, onde estudou o ensino
fundamental no Grupo Escolar “Quintino Bocaiúva” e o ensino
médio (técnico em contabilidade) no Colégio Carlos
Brandão(CNEC). Concluiu Estudos Sociais na UFMT, Licenciatura
Plena em História e Filosofia na APEC (SP) e fez Pós graduação
em História e Filosofia na UFMT.
Já desde a 6ª no ensino fundamental Lira compunha versos.
Quando a professora de Língua Portuguesa passava uma
redação, ele pedia para fazer uma poesia. Entretanto, somente
quando começou a jogar futebol profissional, ele passou a produzir
seus textos poéticos, aproveitando o tempo em que ficava nas
concentrações. Assim em 1.979 lançou o seu 1º livro intitulado
“Participação Literária” de Crônicas e Pensamentos. E aí não mais
parou.
67
Outra paixão na vida do escritor foi o futebol, onde desde os 12
anos já deu os primeiros passos em
Cachoeiras de Macacu, tendo atuado no Cachoeirense, 11
Unidos, Ipê e Independente. Posteriormente atuou em Bom
Jardim e Nova Friburgo, de onde foi para o Fluminense e
Bangu do Rio de Janeiro nas divisões de base, aspirantes e
alguns jogos na equipe principal do Bangu até 1.968. A partir daí
teve passagens pelo Grêmio de Maringá (PR), Náutico (PE),
Galícia (BA), ABC (RN), Grêmio Anapolino(GO), Operário (MT),
Comercial (MS) e União (MT). Em Mato Grosso foi onde mais
atuou tendo chegado em 1.973 e jogou até 1.980 quando encerrou
a carreira no União E. C. de Rondonópolis. Nesse Estado
conquistou 14 títulos, sendo 8 pelo Operário (Campeão
Estadual(73), Bi-campeão da Copa Cuiabá(73/74), Campeão do
Centro-Oeste(74), Campeão dos Torneios Ranulpho Paes de
Barros, Semana da Pátria, Norte-Sul e Agripino Bonilha(73/74); e 3
títulos no Comercial (Campeão do Torneio Incentivo(77), Torneio
Marcelo Miranda(77) e Taça Campo Grande(78); e 3 títulos no
União (Campeão Invicto do Torneio Incentivo 75/76/79). Marcou
em Mato Grosso 285 gols, sendo 199 pelo União (é o maior
artilheiro de sua história), 41 pelo Operário e 45 pelo Comercial.
Foi
artilheiro
do
Campeonato
Matogrossense
em
1.973/1.975/1.976/1.979. Recordista de gols com 23 marcados
numa única temporada e até hoje não ultrapassado. Tri-artilheiro
no Torneio Incentivo em 1.976/1.977/1.979.
Foi professor de História, Filosofia e Língua Portuguesa, tendo
atuado no Colégio Carlos Brandão em Cachoeiras de Macacu
(Professor de Contabilidade Geral e Bancária), E.E. Fernando
Leite de Campos e EE Licínio Monteiro em Várzea Grande
(MT),
68
34
EE La Salle, 13 de Junho, EE Santo Antônio e EE Marechal
Dutra, todos em Rondonópolis, MT. No Dutra trabalhou 27 anos
dos quais em 11 foi Diretor. Aposentou-se com 31 anos dedicados
à Educação em 1º de agosto de 2.003.
Após encerrar a carreira no futebol em 1.980, trabalhou na Rádio
Juventude de Rondonópolis como comentarista esportivo e
posteriormente como Narrador, sendo cognominado “O
Microfone Artilheiro” do futebol brasileiro. Atuou também na
Rádio Clube, Tropical Fm e foi Apresentador de um programa
esportivo na TV Gazeta.
Atualmente Gilson Lira cuida do seu site gilsonlirapoesias.com.br e
continua escrevendo e lançando os seus livros pelas cidades de
Mato Grosso.
69
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conhecendo mato grosso –viii microrregião de alto