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(48) 8437-7693 Carvalho MADRUGADA PELA SAÚDE O tempo passa, a fila NÃO FOTOS RAQUEL HEIDRICH RESUMO DA NOTÍCIA Quase quatro meses depois da primeira matéria, a Hora voltou aos postos de saúde de São José e encontrou o mesmo drama. Ele é um marcador Moradores amanhecem esperando por fichas para consultas médicas Não é por acaso que o aposentado Maurino de Souza, 56 anos, é o responsável da casa por marcar as consultas de toda a família no posto de saúde do bairro onde mora, o Bela Vista. É porque tem tempo livre para isso: desde que a unidade mudou a forma de agendamento, ele praticamente SÂMIA FRANTZ [email protected] O sol ainda não havia nascido, as escolas estavam fechadas e a maioria dos trabalhadores ainda dormia. Mas em frente ao Centro de Saúde do Bairro Bela Vista, em São José, o movimento não parava de crescer. Às 5h50min, 11 pessoas já estavam numa indesejada fila, numa quarta-feira. Menos de uma hora depois, já eram 26. Todas buscavam uma vaga para atendimento médico. Distante dali, outro grupo passava pela mesma angústia. Em frente ao posto do Bairro Areias reuniam-se 12 pessoas, mas um cartaz na porta já anunciava que, naquele dia, só haveriam 10 ficha. A realidade é que, 21 em quase quatro meses, pouco mudou em São José. Em 9 de março, a Hora publicou matéria mostrando o drama dos pacientes que aguardavam na fila para conseguir uma consulta. ● Os números seguem negativos Na época, faltavam 40 médicos nos postos de saúde. A nova secretária de Saúde, Daniela de Oliveira, renova os números do drama. Só de clínicos gerais, faltam 12 profissionais. Já a defasagem no número de especialistas ela diz que não há como dimensionar, pois nem todas as unidades necessitam destes profissionais. Saiba mais A evolução do problema ✔ Em março: faltam 40 médicos nos postos de saúde de São José – um déficit de 37%. ✔ Em julho: ainda faltam 12 clínicos gerais na rede. A defasagem de pediatras e ginecologistas não há como dimensionar A evolução da promessa ✔ Em março: dois concursos públicos para contratação de médicos resolveriam o problema. ✔ Em julho: um dos concursos já foi realizado. No processo, dos 60 clínicos gerais inscritos, 38 foram aprovados e cinco já foram chamados e já estão atuando. No próximo dia 19, mais um médico se integra ao grupo. O assunto já foi notícia na Hora 09/03/2010 A falta de especialistas Treze dos 19 postos de saúde de São José não têm especialista, seja pediatra ou ginecologista. Quando isto acontece, o atendimento é feito pelo próprio clínico geral ou até pelas enfermeiras. Porém, com a chegada de julho, a situação se agrava ainda mais. É neste mês que a maioria dos médicos entra em férias, o que acaba esticando a espera. No Roçado, a fila cresceu tanto que a marcação de novas consultas está cancelada há um mês e a previsão de retorno é apenas em agosto. Já em Barreiros, há apenas um médico que atende meio período, limitando a demanda ainda mais. Só uma semana depois Na semana passada, o segurança Lari Rodrigues Serun, 45 anos, teve uma recaída na diabetes: o corpo ficou fraco, a visão escureceu e as pernas doeram. Ele correu para o posto, mas não conseguiu ser atendido, nem mesmo como caso de emergência: os dois clínicos gerais estavam fora – um em férias e o outro em reunião. Sem outra alternativa, ele teve que esperar uma semana pelo dia destinado à marcação de consultas para conseguir agendála. Quarta-feira, era o primeiro da fila do posto do Bela Vista. – As unidades tinham que ter um clínico disponível o dia inteiro. Quando as pessoas procuram é porque precisam – lamenta. Lari ficou decepcionado com o atendimento não faz outra coisa pelas manhãs. A unidade desistiu de agendar as consultas do mês inteiro em um único dia. Agora, elas são feitas todas as quartasfeiras e marcadas para a semana seguinte. Porém, é permitido agendar apenas uma consulta por vez. Assim, todas as quartas, lá está seu Maurino. Promessa é de caso resolvido De acordo com a secretaria, as 12 vagas ainda abertas de clínico geral devem ser preenchidas nas próximas semanas. Eles só não assumiram devido a burocracias. O mesmo pode acontecer com os profissionais de atestado – neste caso, os aprovados no concurso serão chamados para atuação temporária. Em paralelo a isso, a prefeitura realiza um levantamento da situação e do público atendido por cada local para detectar a necessidade de se contratar pediatras e ginecologistas. Se houver a necessidade, a secretária Daniela não descarta um novo concurso.