Moinho Paulista S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) Bancos conta vinculada Contas a receber (Nota 6) Estoques (Nota 8) Tributos a recuperar Outros ativos Despesas antecipadas (Nota 7) Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas (Nota 9) Tributos a recuperar Tributos diferidos (Nota 12) Despesas antecipadas (Nota 7) Imobilizado (Nota 10) Intangível (Nota 11) Total do ativo 2013 2012 (Reapresentado Nota 2.19) 1.818 918 39.312 22.047 178 2.335 797 675 369 27.077 16.849 218 2.884 677 67.405 48.749 65.270 119 1.860 193 66.275 262 5.021 778 67.442 72.336 57.995 127 62.639 154 125.564 135.129 192.969 183.878 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 de 28 Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores (Nota 13) Nacionais Exterior Empréstimos (Nota 17) Juros a pagar sobre debêntures (Nota 18) Salários e encargos sociais (Nota 14) Tributos a pagar (Nota 15) Parcelamento de tributos (Nota 19) Outros passivos (Nota 16) Não circulante Fornecedores (Nota 13) Empréstimos (Nota 17) Debêntures (Nota 18) Tributos diferidos (Nota 12) Provisão para contingências (Nota 20) Parcelamento de tributos (Nota 19) Total do passivo 2013 2012 (Reapresentado Nota 2.19) 5.296 26.971 3.869 35 3.351 1.694 13.112 5.233 6.561 20.367 7.415 19 3.222 3.991 12.043 3.359 59.561 56.977 581 689 25.000 11.858 3.320 20.988 4.398 25.000 13.070 2.283 33.260 62.436 78.011 121.997 134.988 Patrimônio líquido Capital social (Nota 21) Reservas de capital (Nota 2.15) Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 2.7) Prejuízos acumulados 47.689 7.694 23.014 (7.425) 47.689 7.694 25.372 (31.865) Total do patrimônio líquido 70.972 48.890 192.969 183.878 Total do passivo e patrimônio líquido Moinho Paulista S.A. Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais, exceto lucro por ação 2013 Receita líquida dos produtos vendidos (Nota 22) Custo dos produtos vendidos (Nota 24) 2012 (Reapresentado Nota 2.19) 370.786 (267.986) 272.881 (190.489) Lucro bruto 102.800 82.392 Despesas operacionais Com vendas (Nota 24) Gerais e administrativas (Nota 24) Outras despesas operacionais, líquidas (44.257) (14.338) (242) (36.074) (14.355) (683) (58.837) (51.112) Lucro operacional antes do resultado financeiro 43.963 31.280 Resultado financeiro (Nota 23) Receitas financeiras Despesas financeiras Variações monetárias e cambiais, líquidas 135 (8.513) (2.801) 185 (13.384) (1.798) (11.179) (14.997) 32.784 16.283 (8.753) (1.949) (5.209) (981) (10.702) (6.190) 22.082 10.093 0,46 0,21 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social (Nota 12) Corrente Diferido Lucro líquido do exercício Lucro básico e diluído por ação do capital social no fim do exercício - R$ Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 não houve transações envolvendo o resultado abrangente e, portanto, a demonstração financeira do resultado abrangente não está sendo apresentada. As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 2 de 28 Moinho Paulista S.A. Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de reais Reservas de capital Capital social Correção monetária do capital Subvenções para investimentos Em 1o de janeiro de 2012 Realização do ajuste de avaliação patrimonial Lucro líquido do exercício 47.689 5.793 1.901 Em 31 de dezembro de 2012 Realização do ajuste de avaliação patrimonial Lucro líquido do exercício 47.689 Em 31 de dezembro de 2013 47.689 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 3 de 28 5.793 5.793 1.901 1.901 Ajuste de avaliação patrimonial 27.797 (2.425) 25.372 (2.358) 23.014 Prejuízos acumulados Total (44.383) 2.425 10.093 38.797 (31.865) 2.358 22.082 48.890 (7.425) 70.972 10.093 22.082 Moinho Paulista S.A. Demonstração dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro Em milhares de reais 2013 2012 32.784 16.283 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes Depreciação e amortização (Nota 24) Baixa de ativo imobilizado (Nota 10) Provisão para contingências (Nota 20) Provisão para créditos de realização duvidosa (Nota 6) Juros e variações monetárias e cambiais sobre empréstimos, debêntures, contingências e parcelamento de tributos 5.269 225 991 (638) 5.208 388 1.596 262 (128) 13.019 38.503 36.756 (549) (11.597) (5.198) 183 1.005 45 1.014 5.920 129 7.564 1.874 (181) (705) 2.034 624 (4.166) 13 748 2.316 657 1.790 632 Caixa proveniente das operações Juros pagos sobre empréstimos, debêntures e outros Imposto de renda e contribuição social pagos Pagamento de contingências (Nota 20) 38.893 (8.772) (8.009) (234) 40.518 (12.264) (4.974) (166) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 21.878 23.114 Variações nos ativos e passivos Bancos conta vinculada Contas a receber Estoques Tributos a recuperar Partes relacionadas Depósitos compulsórios e judiciais Outros ativos e despesas antecipadas Fornecedores Salários e encargos sociais Tributos a pagar Outros passivos Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisições de bens do ativo imobilizado Aquisições de ativo intangível (792) (31) (1.628) (33) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (823) (1.661) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Amortização de empréstimos Amortização de parcelamento de tributos (7.255) (12.657) (9.226) (12.970) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (19.912) (22.196) Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Transações que não afetaram caixa Aquisições de bens do ativo imobilizado a pagar As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4 de 28 1.143 (743) 675 1.418 1.818 675 1.717 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Informações gerais A Moinho Paulista S.A. ("Companhia"), sociedade de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo, tem como atividades preponderantes a industrialização e a comercialização de farináceos provenientes do trigo, nos mercados de atacado e varejo. Suas fontes de fornecimento de matérias-primas encontram-se, principalmente, na Argentina e nos Estados Unidos. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 28 de março de 2014. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o "custo atribuído" de terrenos, edificações, benfeitorias e máquinas e equipamentos na data de transição para os CPCs, e ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo contra o resultado do exercício, quando aplicável. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeira são: provisão para créditos de realização duvidosa, provisão para contingências e estimativas de realização de imposto de renda diferido. As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Não há novos pronunciamentos ou interpretações técnicas de CPCs vigindo a partir de 2013 que poderiam ter impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 2.2 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a Companhia atua (a "moeda funcional"). As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e, também, a sua moeda de apresentação. (b) Transações e saldos As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação 5 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração do resultado na rubrica "Variações monetárias e cambiais, líquidas". 2.3 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de até três meses e que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 2.4 Ativos financeiros 2.4.1 Classificação A administração classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Mensurados ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes e correspondem às aplicações financeiras classificadas pela Companhia como caixa e equivalentes de caixa. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado nas rubricas "Receitas financeiras" e "Despesas financeiras" no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Neste caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida operação. (b) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nesta categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem substancialmente o contas a receber e os empréstimos a partes relacionadas. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. 2.4.2 Reconhecimento e mensuração As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - data na qual se compromete a comprar ou vender o ativo. Os ativos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste último caso, desde que o tenha transferido, 6 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma significativamente, todos os riscos e os benefícios da propriedade. Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "Receitas financeiras" ou em "Despesas financeiras" no período em que ocorrem. 2.4.3 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.4.4 Impairment de ativos financeiros A Companhia avalia no final de cada exercício do relatório se há evidência objetiva de que o ativo financeiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que a Companhia usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: . dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; . uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; . a Companhia, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria; . torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; . o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades financeiras; . dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos. O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros, se aplicável. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento, quando aplicável, tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. 7 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.5 Contas a receber As contas a receber de clientes são avaliadas pelo montante original da venda, deduzidas da provisão para créditos de realização duvidosa (impairment) dessas contas a receber. A provisão para créditos de realização duvidosa é estabelecida quanto existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. O prazo médio de recebimento das contas a receber de clientes é normalmente inferior a um mês, prazo esse considerado como parte das condições normais e inerentes das operações da Companhia; por esse motivo, não foram identificados saldos e transações para os quais o ajuste a valor presente fosse aplicável e relevante. As grandes redes definem, em suas políticas de compras, descontos para suportar seus custos com a estrutura dos seus pontos de vendas. Estes descontos são previstos em acordos comerciais, devidamente formalizados em contratos entre a Companhia e as grandes redes. Nestes acordos, a Companhia concede os descontos previstos em contrato: sobre as vendas e sobre o crescimento do faturamento, além de eventuais aberturas de lojas. 2.6 Estoques Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando-se o método da Média Ponderada Móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em processo compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas gerais de produção relacionadas (com base na capacidade operacional normal), exceto os custos dos empréstimos tomados. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. Em caso de perda por desvalorização (impairment), esta é imediatamente reconhecida no resultado. 2.7 Imobilizado O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. Esse custo foi ajustado para refletir o custo atribuído (deemed cost) para determinadas classes de bens (terrenos, edifícios e máquinas e equipamentos) na data de transição para CPCs, como mencionado na Nota 10. Os efeitos do custo atribuído aumentaram o ativo imobilizado tendo como contrapartida a rubrica "Ajuste de avaliação patrimonial", no patrimônio líquido, deduzido dos efeitos tributários correspondentes. A parcela do ajuste de avaliação patrimonial, incluindo a reavaliação contabilizada em anos anteriores, é transferida (realizada) para lucros (prejuízos) acumulados na mesma proporção em que os edifícios e máquinas e equipamentos são depreciados ou alienados. A parcela do ajuste de avaliação patrimonial de terrenos somente será transferida (realizada) para lucros (prejuízos) acumulados quando os referidos bens forem alienados ou baixados. Os demais bens do ativo imobilizado estão apresentados ao custo de aquisição. A depreciação é calculada pelo método linear, de acordo com as taxas divulgadas na Nota 10. Os terrenos não são depreciados. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente reduzido ao seu valor recuperável se o valor contábil for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.9). Os ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos na demonstração do resultado na rubrica de "Outras despesas operacionais, líquidas". 8 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.8 Intangível Programas de computador (software) Licenças adquiridas de programas de computador são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada (Nota 11). Os gastos com o desenvolvimento ou a manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridas. Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pela Companhia e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. 2.9 Impairment de ativos não financeiros O ativo imobilizado e outros ativos não circulantes são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente. Os ativos não financeiros que tenham sofrido impairment são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão de impairment na data de apresentação das demonstrações financeiras. 2.10 Fornecedores As contas a pagar a fornecedores são obrigações a pagar por aquisição de matérias-primas, bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal das atividades, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas no passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros, tendo como contrapartida a rubrica de despesas financeiras, na demonstração do resultado. 2.11 Empréstimos e debêntures Os empréstimos e as debêntures são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, líquido dos custos de transação e, subsequentemente, são demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos de transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os custos dos empréstimos e das debêntures que são diretamente atribuíveis à aquisição, à construção ou à produção de ativo qualificável formam parte do custo de tal ativo. Outros custos de financiamentos são reconhecidos como despesas, de acordo com o regime contábil de competência. Os empréstimos e as debêntures são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.12 Provisões As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. 9 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2.13 Contingências O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das contingências e obrigações legais são efetuados de acordo com os seguintes critérios: (a) Ganhos contingentes - não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a administração possui controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. (b) Contingências passivas - são provisionadas levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perdas possíveis não são provisionadas, sendo apenas divulgadas nas demonstrações financeiras, e as classificadas como perda remota não requerem provisão e divulgação. 2.14 Benefícios a funcionários e dirigentes A Companhia não mantém planos de pensão, previdência privada ou qualquer plano de aposentadoria ou de benefícios para os funcionários e dirigentes após sua saída da Companhia. Adicionalmente, também não mantém plano de benefícios a dirigentes e funcionários na forma de planos de bônus. A Companhia mantém um programa de participação de resultados, homologado com o sindicato da categoria, vinculado ao cumprimento dos objetivos internos. O reconhecimento dessa participação é usualmente efetuado durante o exercício, à medida que é provável que as metas serão alcançadas e que o valor possa ser mensurado de maneira confiável pela Companhia. 2.15 Patrimônio líquido (a) Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. (b) Reservas de capital São valores constituídos antes de 1995 e referem-se à correção monetária do capital e à reserva para subvenção de investimento (incentivo fiscal). (c) Destinação do lucro líquido O lucro líquido, como definido no artigo 191 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, apurado em cada balanço terá, pela ordem, a seguinte destinação: (i) Compensação de prejuízos acumulados. (ii) Constituição da reserva legal. (ii) Constituição das reservas previstas nos artigos 195 e 197 da mencionada Lei no 6.404/76, mediante proposta da diretoria, aprovada pelo Conselho e deliberada pela Assembleia Geral. 10 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (iii) Pagamento de dividendos propostos pela diretoria e aprovados pelo Conselho que, somados aos dividendos intermediários e/ou juros sobre o capital próprio, que tenham sido declarados, assegure aos acionistas, em cada exercício, a título de dividendo mínimo obrigatório, 25% (vinte e cinco por cento) do respectivo lucro líquido, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nos itens I, II e III do artigo 202 da referida Lei no 6.404/76. 2.16 Reconhecimento de receita A receita de vendas compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida de impostos, devoluções, abatimentos e descontos. A Companhia reconhece a receita quando: (a) o valor da receita pode ser mensurado com segurança; (b) é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade; e (c) quando os respectivos riscos e recompensas são transferidos para o comprador. Portanto, a data em que o produto é entregue, ou colocado à disposição do comprador. A Companhia tem seu foco de atuação nas Redes Atacadistas, Redes de Varejo, Padarias e Indústria de Massas e Biscoitos. 2.17 Demais receitas e despesas São reconhecidas pelo regime de competência de exercícios. 2.18 Imposto de renda e contribuição social diferidos As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social (Nota 12). Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias e/ou prejuízos fiscais, com base em projeções de resultados futuros elaboradas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. 2.19 Reapresentação das cifras contábeis Nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foram efetuadas algumas reclassificações em contas patrimoniais e de resultados visando uma melhor classificação para permitir a comparabilidade com os saldos do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Esses ajustes podem ser demonstrados da seguinte forma: 11 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (a) No balanço patrimonial 2012 Original Reclassificações Reapresentado Ativo Circulante Não circulante 46.863 137.990 1.886 (2.861) 48.749 135.129 Total do ativo 184.853 (975) 183.878 57.723 78.240 48.890 (746) (229) 56.977 78.011 48.890 184.853 (975) 183.878 Passivo Circulante Não circulante Patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido As reclassificações são representadas por R$ 746 referentes à provisão para pagamento de acordos de contratos de vendas, reclassificados do passivo circulante para o ativo circulante, R$ 2.632 de adiantamento a fornecedores reclassificados do ativo não circulante para o ativo circulante (ativo com vencimento certo e definido para o período seguinte) e R$ 229 de depósitos judiciais, reclassificados do ativo não circulante para o passivo não circulante. (b) Na demonstração do resultado 2012 Original Receita líquida dos produtos vendidos Custo dos produtos vendidos Reclassificações Reapresentado 279.332 (190.489) 6.451 272.881 (190.489) Lucro bruto 88.843 6.451 82.392 Despesas operacionais Com vendas Gerais e administrativas Outras despesas operacionais, líquidas (42.525) (14.228) (683) (6.451) 127 (36.074) (14.355) (683) Lucro operacional antes do resultado financeiro Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras Variações monetárias e cambiais, líquidas (57.436) 127 (51.112) 31.407 127 31.280 (127) 185 (13.384) (1.798) 185 (13.384) (1.925) (15.124) (14.997) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 16.283 16.283 Imposto de renda e contribuição social Corrente Diferido (5.209) (981) (5.209) (981) (6.190) (6.190) 10.093 10.093 Lucro líquido do exercício 12 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As reclassificações efetuadas referem-se aos descontos comerciais, contabilizados em 2012 no grupo de despesas com vendas (R$ 6.451), reclassificado para o grupo redutor de Receita bruta de produtos vendidos, e outros ajustes, no valor de R$ 127 para melhor classificação contábil. 2.20 Estimativas contábeis A Companhia não adota qualquer tipo de estimativa contábil complexa para definir sua posição patrimonial e/ou de resultados. A provisão contábil de contingências é definida a partir do parecer dos advogados, e constituída em 100% dos valores entendidos como de perda provável, acrescido de valores que a administração entenda que, devam ser adicionados, mesmo que classificados como perdas possíveis. As receitas são reconhecidas somente quando efetivamente confirmadas, e as despesas, quando realizadas, e sempre com valor conhecido. A Companhia não possui derivativos ou outros instrumentos financeiros que exijam definição de expectativas e/ou estimativas. 3 Gestão de risco financeiro 3.1 Fatores de riscos financeiros As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. A Companhia segue política de gerenciamento de risco, determinado por sua diretoria que orienta em relação a transações e requer a diversificação de transações e contrapartidas. Nos termos dessa política, a natureza e a posição geral dos riscos financeiros é regularmente monitorada e gerenciada a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. (a) Risco de mercado (i) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros A Companhia não tem ativos significativos em que incidam juros, exceto pelas aplicações financeiras. O risco associado com taxa de juros é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas decorrentes de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e debêntures captados no mercado. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de renegociação ou pagamento/recebimento antecipado das operações, ou mesmo contratar operações no mercado financeiro para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas. As taxas de juros de empréstimos, debêntures e parcelamento de tributos estão divulgadas nas Notas 17, 18 e 19, respectivamente. (ii) Risco com taxa de câmbio O risco associado decorre da possibilidade de a Companhia vir a incorrer em perdas devido a flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. A exposição da Companhia está relacionada essencialmente a importações de matéria-prima. 13 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía passivos (substancialmente fornecedores), denominados em moeda estrangeira nos montantes de US$ 11.512 mil, e de € 840 mil. (b) Risco de crédito A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas e limites individuais de créditos, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em seu contas a receber (Nota 6). No que diz respeito às aplicações financeiras, a Companhia tem como política trabalhar com instituições de primeira linha e não concentrar os investimentos em um único grupo econômico. As políticas de vendas seguem rigorosamente as políticas de concessão de créditos definidos pela administração da Companhia, e visam minimizar os problemas decorrentes da inadimplência dos seus clientes. A Companhia atua no mercado com representantes, que acompanham os negócios dos clientes, de forma a entender suas necessidades e capacidade de expansão dos seus negócios e consequentemente sua capacidade de endividamento. (c) Risco de liquidez É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional e estrangeira, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. 3.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Os índices de alavancagem financeira em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 podem ser assim sumariados: . 2013 2012 Total dos empréstimos (Nota 17) Debêntures (Nota 18) Menos - caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 4.558 25.035 (1.818) 11.813 25.019 (675) Dívida líquida Total do patrimônio líquido 27.775 70.972 36.157 48.890 Total do capital 98.747 85.047 39 43 Índice de alavancagem financeira - % 14 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 4 Caixa e equivalentes de caixa Taxa de remuneração das aplicações Caixa e bancos Aplicações financeiras Certificado de depósitos bancários 5 50% do CDI 2012 1.730 592 88 83 1.818 675 2013 2012 1.818 918 39.312 65.270 2.335 675 369 27.077 66.275 2.884 109.653 97.280 5.296 26.971 4.558 25.035 5.233 6.561 20.367 11.813 25.019 3.359 67.093 67.119 2013 2012 41.498 (100) (2.086) 28.563 (738) (748) 39.312 27.077 Instrumentos financeiros Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) Bancos conta vinculada Contas a receber (Nota 6) Partes relacionadas Outros ativos Passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado Fornecedores nacionais (Nota 13) Fornecedores exterior (Nota 13) Empréstimos (Nota 17) Debêntures (Nota 18) Outros passivos 6 2013 Contas a receber Clientes no País Provisão para créditos de realização duvidosa Provisão para Acordos Comerciais 15 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma O saldo das contas a receber por idade de vencimento podem ser assim demonstrado: 7 2013 2012 Vencidas até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias Mais de 90 dias 1.634 47 5 127 1.979 36 10 778 Total títulos vencidos 1.813 2.803 A vencer até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias 36.050 3.620 15 22.523 3.237 Total títulos a vencer 39.685 25.760 Total geral 41.498 28.563 2013 2012 Seguros Comissão sobre debêntures e financiamentos Outros 186 790 14 55 1.387 13 Circulante 990 (797) 1.455 (677) 193 778 2013 2012 1.217 237 18.178 1.485 751 179 1.284 338 13.393 1.044 637 153 22.047 16.849 Despesas antecipadas Não circulante 8 Estoques Produtos acabados Produtos em processo Matérias-primas Materiais de embalagem Almoxarifado - suprimentos Importações em andamento 16 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 9 Partes relacionadas Realizável a longo prazo Trigo Empreendimentos e Participações S.A. (i) João Alves Veríssimo (ii) (i) 2013 2012 60.374 4.896 60.374 5.901 65.270 66.275 Refere-se, substancialmente, a empréstimos (mútuo), sem vencimento definido nem incidência de encargos financeiros. Uma vez que a Trigo Empreendimentos e Participações S.A. é a controladora da Companhia, a partir do exercício a findar em 31 de dezembro de 2014, quando, de acordo com projeções de geração de lucros feita pela administração, a Companhia passará a apresentar lucros acumulados, ela pretende viabilizar a liquidação desses montantes através da distribuição de dividendos à sua controladora, retendo os valores que seriam distribuídos como dividendos até a liquidação total desses saldos. (ii) Refere-se a adiantamentos efetuados por conta de serviços e honorários de administração, os quais não tem previsão de liquidação, não havendo incidência de encargos financeiros. Remuneração do pessoal-chave da administração O pessoal-chave da administração inclui um diretor superintendente e dois gerentes (industrial e comercial). A remuneração paga ou a pagar por serviços de empregados, registrada no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, totalizou R$ 5.856 (2012 - R$ 6.105), representada por salários e encargos, honorários de diretoria e participação nos lucros. 17 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 10 Imobilizado Terrenos Edificações e benfeitorias Saldos em 1o de janeiro de 2012 Aquisição Baixas Depreciação Transferência 8.778 19.911 Saldos em 31 de dezembro de 2012 8.778 Custo total Depreciação acumulada Valor residual Outros Total em operação Obras em andamento Imobilizado total 32.168 452 (149) (4.073) (498) 1.331 263 (239) (218) (10) 62.188 715 (388) (5.144) (5) 2.638 2.630 19.561 27.900 1.127 57.366 5.273 62.639 8.778 28.017 (8.456) 59.588 (31.688) 2.751 (1.624) 99.134 (41.768) 5.273 104.407 (41.768) 8.778 19.561 27.900 1.127 57.366 5.273 62.639 40 (84) (4.075) 3.836 157 (141) (246) 152 (853) 503 Saldos em 31 de dezembro de 2012 Aquisição Baixas Depreciação Transferência Saldos em 31 de dezembro de 2013 Equipamentos e instalações (890) 756 197 (225) (5.211) 4.744 64.826 3.345 (388) (5.144) 5 595 792 (225) (5.211) (4.744) 8.778 19.427 27.617 1.049 56.871 1.124 57.995 Custo total Depreciação acumulada 8.778 28.773 (9.346) 63.380 (35.763) 2.919 (1.870) 103.850 (46.979) 1.124 104.974 (46.979) Valor residual 8.778 19.427 27.617 1.049 56.871 1.124 57.995 3,18 6,84 8,94 Taxas médias anuais de depreciação - % 18 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma A depreciação do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 alocada ao custo de produção foi de R$ 5.092 (R$ 5.103 em 2012) e a depreciação alocada as despesas foi de R$ 119 (R$ 41 em 2012). A Companhia adotou, em 1o de janeiro de 2009, o valor justo como custo atribuído a determinadas classes de bens do ativo imobilizado (terrenos, edificações e máquinas e equipamentos). A avaliação foi realizada por empresa especializada independente (Approval Avaliações e Engenharia S/C Ltda.), que emitiu laudo de avaliação com data de 10 de março de 2011, tendo como data-base novembro de 2010. O ajuste do custo atribuído teve como contrapartida a rubrica "Ajuste de avaliação patrimonial", no patrimônio líquido, deduzido do correspondente efeito tributário (imposto de renda e contribuição social diferidos), sendo contabilizado em 1o de janeiro de 2009 (data de transição). O saldo da reserva de reavaliação anteriormente contabilizada, foi transferido para a rubrica "Ajuste de avaliação patrimonial" em 1o de janeiro de 2009. 11 Intangível Representado substancialmente pelo custo de aquisição de programas (softwares) de computador, amortizados no prazo de dois anos. A movimentação é a seguir demonstrada: Saldo em 1o de janeiro de 2012 Aquisição Amortização 185 33 (64) Saldo em 31 de dezembro de 2012 Aquisição Amortização 154 31 (58) Saldo em 31 de dezembro de 2013 127 12 Imposto de renda e contribuição social (a) Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Os saldos de ativos e passivos diferidos apresentam-se como segue: Diferido ativo Prejuízos fiscais de imposto de renda Bases negativas de contribuição social Diferenças temporárias Provisão para contingências Provisão para devedores duvidosos Ajuste de avaliação patrimonial Outros 19 de 28 2013 2012 965 3.619 535 547 34 109 251 314 507 1.860 5.021 Diferido passivo 2013 2012 11.858 13.070 11.858 13.070 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) Período estimado de realização Os valores dos tributos diferidos apresentam as seguintes expectativas de realização: Ano 2014 2015 2016 2017 2018 Demais anos (c) Ativo Passivo 1.314 182 182 182 1.207 1.207 1.207 1.207 1.207 5.823 1.860 11.858 Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir: 2013 2012 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota nominal combinada do imposto de renda e da contribuição social - % 32.784 34 16.283 34 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação Despesas não dedutíveis Outros (11.147) 96 349 (5.536) (229) (425) Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício (10.702) (6.190) (8.753) (1.949) (5.209) (981) 2013 2012 Nacionais Panetone Imobilizado Embalagens, matéria-prima e consumo 1.419 601 3.276 1.289 1.748 3.524 Prazo de pagamento em até 45 dias 5.296 6.561 Exterior Equipamentos Matéria-prima (trigo) 3 26.968 6 20.361 Prazo de pagamento em até 60 dias 26.971 20.367 Corrente Diferido 13 Fornecedores Nacionais Imobilizado 581 Prazo de pagamento acima de 365 dias 581 32.821 20 de 28 26.928 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 14 Salários e encargos sociais Salários Impostos e contribuições sobre a folha de pagamento Provisão para férias Encargos sobre férias 15 2013 2012 654 823 1.358 516 716 868 1.189 449 3.351 3.222 2013 2012 594 979 121 1.735 1.852 235 169 1.694 3.991 Tributos a pagar ICMS a recolher ICMS auto de infração (*) Imposto de renda e CSLL Outros (*) Em 27 de dezembro de 2012, o Governo do Estado de São Paulo através do Decreto no 58.811 Instituiu o Programa Especial de Parcelamento (PEP) do ICMS, para a liquidação de débitos fiscais relacionados ao ICMS, sendo que a Companhia reconheceu a dívida referente ao auto de infração no 51.726 com os benefícios de multas, juros e honorários previstos no Decreto, no montante de R$ 1.852. A Companhia aderiu ao parcelamento em março de 2013 e, por esse motivo, em 31 de dezembro de 2013 o saldo é apresentado na rubrica "Parcelamento de tributos". 16 Outros passivos Contas e serviços a pagar Fretes a pagar Comissões a pagar Seguros a pagar Outros 21 de 28 2013 2012 2.386 1.348 1.079 181 239 1.289 961 732 288 89 5.233 3.359 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 17 Empréstimos Modalidade Encargos financeiros - % 2013 2012 Capital de giro FINAME Entre 0,4 a 0,6 ao mês + CDI TJLP + 3,5 a.a. 4.558 11.676 137 4.558 (3.869) 11.813 (7.415 ) Circulante Não circulante 689 4.398 A composição do montante, por ano de vencimento, pode ser assim demonstrada: Ano 2013 2014 2015 3.869 689 4.558 Em garantia dos financiamentos foram oferecidas notas promissórias, aval dos diretores da Companhia e duplicatas a receber. 18 Debêntures Debêntures a liquidar Juros sobre debêntures 2013 2012 25.000 35 25.000 19 25.035 25.019 Em 15 de junho de 2011, foi lavrada a Escritura Particular da Primeira Emissão de debêntures simples, não conversíveis e não permutáveis em ações, em série única, da espécie "com garantia real", para distribuição pública com esforços restritos, nos termos da Instrução CVM n o 476/09. O montante total da emissão foi de R$ 25.000, correspondentes a 250 debêntures com valor unitário de R$ 100 na data da emissão. O vencimento das debêntures ocorrerá ao término do prazo de 48 meses contados da data de emissão. As debêntures fazem jus a juros correspondentes à variação acumulada de 100% das taxas médias diárias dos Depósitos Interfinanceiros (DI) de um dia, over extragrupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculada e divulgada pela CETIP, acrescida de spread ou sobretaxa de 6% ao ano, calculada de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis. Os juros são amortizados semestralmente nos dias 29 de junho e 29 de dezembro de cada ano. Como vantagem adicional das debêntures, foram emitidos os Bônus de Subscrição de no 01/2011 a 250/2011, cujo exercício pelo titular de seu direito de subscrição das ações do Bônus de Subscrição será realizado a qualquer momento, no período compreendido entre o 24o e o 48o mês contados da data de emissão das debêntures, sendo a participação societária obtida de acordo com a seguinte fórmula: 22 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Percentual de participação R$ 25.000 Valor da emissora + R$ 25.000 A escritura de emissão das debêntures apresenta cláusula restritiva que determina a manutenção de índice financeiro inferior a dois, calculado trimestralmente, com base nas demonstrações financeiras auditadas da Companhia: Índice financeiro Dívida financeira líquida EBITDA Em 31 de dezembro de 2013, o índice financeiro da Companhia é de 0,55, indicando que a Companhia vem cumprindo com a cláusula mencionada. 19 (a) Parcelamento de tributos 2013 2012 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Parcelamento 60 meses (multa DACON) Parcelamento REFIS IV - Lei no 11.941/09 13.462 266 20.372 15.409 336 29.558 Circulante 34.100 (13.112) 45.303 (12.043) Não circulante 20.988 33.260 2013 2012 11.928 15.409 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) A composição do saldo de ICMS pode ser assim demonstrada: ICMS - parcelamento para pagamento em 120 parcelas mensais e consecutivas, a partir de agosto de 2007 ICMS - parcelamento para pagamento em 60 parcelas mensais e consecutivas, a partir de março de 2013 1.534 13.462 A movimentação destes parcelamentos é como segue: 23 de 28 15.409 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Saldo em 1o de janeiro de 2012 Pagamentos Encargos 19.254 (4.438) 593 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Novos parcelamentos Pagamentos Encargos (*) 15.409 1.851 (3.658) (140) Saldo em 31 de dezembro de 2013 13.462 (*) O montante de encargos financeiros referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 representa um ganho, uma vez que, ao aderir a novos parcelamentos, a Companhia teve seu índice de atualização de tais parcelamentos reduzido pelas autoridades tributárias a montantes bem abaixo do que havia provisionado, gerando, portanto, uma reversão de encargos financeiros a ponto de tornar o resultado financeiro de tais parcelamentos credor no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2013. (b) Parcelamento REFIS IV - Lei no 11.941/09 Em 27 de maio de 2009, por meio da Lei no 11.941, e Portaria Conjunta PGFN/RFB no 06/09, a Receita Federal do Brasil (RFB) instituiu o Programa de Parcelamento Especial, chamado de "REFIS IV". Este programa permite o parcelamento, em até 180 meses, de dívidas tributárias existentes vencidas até 30 de novembro de 2008, bem como débitos originados de autuações lavradas pela Secretaria da Receita Federal (SRF), sendo obrigatória a desistência de eventual discussão judicial sobre estes débitos. Este parcelamento prevê, entre outras, (a) o abatimento de determinado percentual dos valores devidos de multa e juros, dependendo do prazo de pagamento a ser determinado pela Companhia e (b) a utilização do saldo de prejuízos fiscais de imposto de renda e base negativa da contribuição social sobre o lucro líquido para quitação dos valores remanescentes de multa e juros, cuja consolidação dos débitos deveria ocorrer no ano de 2010. A atualização dos débitos será pela taxa SELIC. Em 18 de novembro de 2009, a Companhia formalizou a opção pelo referido programa de débitos anteriormente constantes de outros parcelamentos ordinários de 60 meses e parcelamento especial (PAEX 130 e 120 meses) relativos a débitos de PIS, COFINS, IRPJ, CSLL e INSS. Os demais débitos vencidos até 30 de novembro de 2008 que não estavam anteriormente parcelados também foram inclusos no referido parcelamento. Em 27 de junho de 2011 ocorreu a consolidação do referido parcelamento com os benefícios previstos na Lei no 11.941/09. Em 9 de outubro de 2013, por meio da Lei no 12.865 a Receita Federal do Brasil reabriu o prazo para adesão ao Programa de Parcelamento Especial instituído pela Lei 11.941/09, possibilitando a inclusão de novos débitos fiscais que não foram incluídos anteriormente. A movimentação do Refis IV pode ser assim apresentada: 24 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Saldo em 1o de janeiro de 2012 Pagamentos em 2012 Reversão do crédito tributário Encargos 33.956 (9.207) 838 3.971 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Pagamentos em 2013 Redução de encargos - reabertura do REFIS lei 11941/09 Encargos 29.558 (8.908) (1.370) 1.092 Saldo em 31 de dezembro de 2013 20.372 Em 2012, o crédito tributário no montante de R$ 838 utilizado em anos anteriores para compensação de multas e juros conforme Lei no 11.941/06 foi, por decisão da administração, revertido contra o próprio parcelamento que ainda está em fase de consolidação junto às autoridades fiscais. (c) Parcelamento 60 meses (multa DACON) A movimentação deste parcelamento é como segue: Saldo em 1o de janeiro de 2011 Pagamentos Atualização 399 (92) 29 Saldo em 31 de dezembro de 2012 Pagamentos Atualização 336 (91) 21 Saldo em 31 de dezembro de 2013 266 20 Contingências e compromissos assumidos (a) Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos, e correspondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências: Depósitos judiciais Contingências trabalhistas e previdenciárias Contingências cíveis Contingências tributárias (*) Outras Compensação 2013 2012 112 157 72 72 184 (184) 229 (229) Provisões para contingências 2013 2012 (863) (1.822) (747) (72) (853) (1.587) (3.504) 184 (2.512) 229 (3.320) (2.283) (72) (*) Em outubro de 2013, foi provisionado o montante de R$ 747 referente a imposto de importação de trigo em grãos. A companhia impetrou mandado de segurança preventivo, o qual teve seu deferimento em dezembro de 2013, assegurando que seja aplicada a alíquota zero no cálculo do imposto nos termos da Resolução CAMEX 11/2013. 25 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (b) (c) A movimentação da provisão está demonstrada a seguir: Saldo em 1o de janeiro de 2012 Adições Pagamentos Reversões 1.082 1.617 (166) (21) Saldo em 31 de dezembro de 2012 Adições Pagamentos Reversões Atualizações monetárias 2.512 1.086 (234) (95) 235 Saldo em 31 de dezembro de 2013 3.504 Perdas possíveis A Companhia tem ações de naturezas cíveis e trabalhistas, no montante de R$ 2.685 (2012 - R$ 2.440) envolvendo riscos de perda classificados pela administração como possíveis. Na opinião da administração e de seus consultores jurídicos, o resultado dessas ações judiciais não originará nenhuma perda significativa além dos valores provisionados em 31 de dezembro de 2013. 21 Capital social O capital social está representado por 47.689.505 ações, no valor nominal de R$ 1,00 cada. 22 Receita líquida dos produtos vendidos 2013 Receita das vendas Devoluções de vendas Descontos incondicionais ou previstos em contrato Impostos incidentes sobre as vendas ICMS PIS COFINS INSS (*) 2012 431.441 (4.052) (40.986) 327.898 (3.572) (34.481) 386.403 289.845 (9.401) (731) (4.219) (1.266) 370.786 (12.785) (867) (3.312) 272.881 (*) Alguns produtos produzidos pela Companhia foram incluídos na lista de produtos com desoneração da folha de pagamento. Para estes produtos, o encargo previdenciário passou, a partir de janeiro de 2013, a incidir sobre o faturamento. 26 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 23 Resultado financeiro Receitas financeiras Juros ativos Descontos obtidos Rendimentos de aplicações financeiras Outros Despesas financeiras Juros sobre empréstimos Juros sobre debêntures Juros sobre impostos parcelados (*) (-) Abono de juros sobre impostos parcelados - adesão ao REFIS (Nota 19) Juros sobre fornecedores estrangeiros Outros Variações monetárias e cambiais, líquidas Variações monetárias ativas Variações cambiais passivas 2013 2012 122 6 7 129 2 53 1 135 185 (889) (3.518) (972) (2.685) (3.602) (4.593) 1.370 (2.100) (2.404) (1.509) (995) (8.513) (13.384) 5.259 (8.060) 2.696 (4.494) (2.801) (1.798) (11.179) (14.997) (*) Em outubro de 2013, a Companhia aderiu ao REFIS (reabertura), incluindo um débito com redução de encargos financeiros no valor de R$ 1.370. Além disso, o Estado de São Paulo reduziu as taxas de atualização das dívidas (antes CDI + 0,5 a.m.) para 0,90 a.m. 24 Custos e despesas por natureza 2013 2012 Matérias-primas e materiais de consumo utilizados Salários, benefícios e encargos Serviços prestados por terceiros Depreciação e amortização Água, energia elétrica e comunicação Manutenção e reparo Comissões sobre vendas Fretes e transportes Outras 241.131 22.650 13.194 5.269 4.617 2.477 8.108 21.765 7.370 164.730 20.725 13.009 5.208 4.133 2.317 5.513 18.157 7.126 Custo dos produtos vendidos, despesas com vendas e gerais e administrativas 326.581 240.918 27 de 28 Moinho Paulista S.A. Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 25 Seguros A Companhia busca no mercado apoio de consultores de seguros para estabelecer coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas, em 31 de dezembro de 2013, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros: Importâncias seguradas Ramos Tipo Incêndio de bens do imobilizado e avarias nos estoques (seguros riscos diversos) Incêndio/explosão Lucros cessantes Vendaval/fumaça/impacto veículo Danos elétricos Derrame por chuveiros automático Equipamentos eletrônicos Roubos e furtos 155.000 44.435 3.000 1.000 1.000 150 100 Veículos Roubo/avarias/incêndio e terceiros 840 Responsabilidade civil 2.000 * 28 de 28 * *