Banco Rodobens S.A.
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras em
30 de junho de 2015
Relatório dos auditores independentes
sobre as demonstrações financeiras
Aos Administradores e Acionistas
Banco Rodobens S.A.
Examinamos as demonstrações financeiras individuais do Banco Rodobens S.A. (“Banco” ou
“Instituição”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre
findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração do Banco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações
financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como
necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante,
independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e
executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de
distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito
dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o
auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das
demonstrações financeiras para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos do Banco. Uma
auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião
com ressalva.
2
PricewaterhouseCoopers, Av. Antônio Diederichsen, 400, 21º e 22º, Ed. Metropolitan Business Center, Ribeirão Preto, SP, Brasil
14020-250 T:(16) 2133-6600, Fax: (16) 2133-6685, www.pwc.com/br
Banco Rodobens S.A.
Base para opinião com ressalva
O Banco registra as operações e elabora as suas informações contábeis com observância às práticas
contábeis estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que requerem o ajuste ao valor presente da
carteira de arrendamento mercantil como provisão para superveniência (ou insuficiência) de depreciação,
classificada no ativo permanente (Nota 2). Essas práticas não requerem a reclassificação das operações,
que permanecem registradas de acordo com a disposição da Lei nº 6.099/74, para as rubricas de ativos
circulante, realizável a longo prazo e rendas/despesas de operações de arrendamento mercantil, mas
propiciam a apresentação do resultado e do patrimônio líquido em conformidade com as práticas
contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil - BACEN.
Opinião com ressalva
Em nossa opinião, exceto quanto ao assunto descrito no parágrafo "Base para opinião com ressalva", as
demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
a posição patrimonial e financeira do Banco Rodobens S.A. em 30 de junho de 2015, o desempenho de
suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo nessa data, de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do
Brasil.
Ênfase
Conforme mencionado na Nota 1.1, em 22 de dezembro de 2014, o Banco Central do Brasil aprovou a
incorporação da Rodobens Companhia Hipotecária pelo Banco Rodobens S.A. Dessa forma, as
demonstrações financeiras do Banco em 30 de junho de 2015 devem ser analisadas nesse contexto para
fins comparativos com as do semestre findo em 30 de junho de 2014. Nossa opinião não está ressalvada
em função desse assunto.
Ribeirão Preto, 29 de agosto de 2015
PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5 “F”
Maurício Cardoso de Moraes
Contador CRC PR035795/O-1 “T” SP
3
Índice
Balanço patrimonial
2
Demonstração do resultado
3
Demonstração das mutações no patrimônio líquido
4
Demonstração dos fluxos de caixa
5
Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras
1
Contexto operacional
7
2
Apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contábeis
8
3
Caixa e equivalentes de caixa
12
4
Aplicações interfinanceiras de liquidez
12
5
Títulos e valores mobiliários
13
6
Instrumentos financeiros derivativos
13
7
Operações de crédito e arrendamento mercantil
14
8
Outros créditos
16
9
Outros valores e bens
18
10
Investimentos
18
11
Ativo permanente: imobilizado e intangível de uso e imobilizado de arrendamento
20
12
Demonstrativo da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social nos semestres findos
em 30 de junho
22
13
Depósitos
23
14
Recursos de aceites e emissão de títulos
23
15
Obrigações por empréstimos e repasses
24
16
Outras obrigações
24
17
Resultado de exercícios futuros
26
18
Patrimônio líquido
26
19
Transações entre partes relacionadas
28
20
Outras informações
29
21
Limite operacional – Acordo da Basileia
31
22
Gerenciamento de riscos e capital
31
.
1 de 32
Banco Rodobens S.A.
Balanço patrimonial em 30 de junho
Em milhares de reais
Ativ o
Nota
Circulante
Disponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Aplicações no mercado aberto
Aplicações em depósitos interfinanceiros
Títulos e v alores mobiliários e instrumentos financeiros deriv ativ os
Carteira própria
Instrumentos financeiros deriv ativ os
2015
1.164.7 67
4
5
6
Relações interfinanceiras
Pagamentos e recebimentos a liquidar
Créditos V inculados - Depósitos no Banco Central
Correspondentes
2014
7 87 .957
362
336
1.100
1 .1 00
1.112
7 49
363
369.419
369.1 93
226
241.392
240.621
771
4.624
8
16
4.600
5.880
12
75
5.7 93
Operações de crédito
Operações de crédito - setor priv ado
Prov isão para créditos de liquidação duv idosa
7
7 61.7 61
7 7 3.332
(1 1 .57 1 )
510.014
522.7 1 2
(1 2.698)
Operações de arrendamento mercantil
Arrendamentos a receber - setor priv ado
Rendas a apropriar de arrendamentos mercantil
Prov isão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duv idosa
7
592
47 .549
(46.028)
(929)
267
50.542
(49.621 )
(654)
3.87 2
3.929
(57 )
13.535
1 3.57 7
(42)
23.037
1 3.558
(1 .1 68)
1 0.647
15.421
2.61 3
(482)
1 3.290
Outros créditos
Div ersos
Prov isão para outros créditos de liquidação duv idosa
Outros v alores e bens
Outros v alores e bens
(Prov isões para desv alorizações)
Despesas antecipadas
8
7
9
Realizáv el a longo prazo
Títulos e v alores mobiliários e instrumentos financeiros deriv ativ os
Instrumentos financeiros deriv ativ os
821.040
6
7 80.67 8
519
51 9
Operações de crédito
Operações de crédito - setor priv ado
Prov isão para créditos de liquidação duv idosa
7
7 30.893
7 48.505
(1 7 .61 2)
7 28.458
7 49.250
(20.7 92)
Operações de arrendamento mercantil
Arrendamentos a receber - setor priv ado
Rendas a apropriar de arrendamentos mercantil
Prov isão para operações de arrendamento de liquidação duv idosa
7
(2.162)
80.446
(80.446)
(2.1 62)
(1.929)
96.1 1 1
(96.1 1 1 )
(1 .929)
89.352
20.601
68.863
(1 1 2)
44.291
1 .7 86
42.67 8
(1 7 3)
2.438
2.438
9.858
9.858
261.987
27 2.629
95.235
95.234
1
95.425
95.424
1
Outros créditos
Rendas a receber
Div ersos
Prov isão para outros créditos de liquidação duv idosa
Outros v alores e bens
Despesas antecipadas
8
8
7
9
Perm anente
Inv estimentos
Participações em coligadas e controladas no país
Outros inv estimentos
10
Imobilizado
Outras imobilizações de uso
Depreciação acumulada
11
604
2.002
(1 .398)
7 92
1 .992
(1 .200)
Imobilizado de arrendamento
Bens arrendados
Depreciação acumulada
11
162.957
220.990
(58.033)
17 3.932
21 4.31 1
(40.37 9)
Intangív el
Ativ os intangív eis
Amortização acumulada
11
3.191
5.07 5
(1 .884)
2.480
3.7 06
(1 .226)
T otal do Ativ o
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
2 de 32
2.247 .7 94
1.841.264
Banco Rodobens S.A.
Balanço patrimonial em 30 de junho
Em milhares de reais
Passiv o
Nota
Circulante
2015
2014
504.164
506.942
Depósitos
Depósitos à v ista
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
13
10.829
240
1 .1 42
9.447
7 3.685
664
1 .01 1
7 2.01 0
Recursos de aceites e emissão de títulos
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares
14
425.024
425.024
37 7 .043
37 7 .043
236
236
305
305
Relações interfinanceiras
Recebimentos e pagamentos a liquidar
Obrigações por repasses do país – instituições oficiais
BNDES
Finame
15
23.219
2.951
20.268
22.128
2.7 35
1 9.393
Instrumentos financeiros deriv ativ os
Instrumentos financeiros deriv ativ os
6
327
327
293
293
44.529
267
7 .905
3.545
32.81 2
33.488
343
22.498
2.035
8.61 2
1.208.067
934.512
Outras obrigações
Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados
Sociais e estatutárias
Fiscais e prev idenciárias
Div ersas
1 6(a)
1 6(b)
Ex igív el a longo prazo
Depósitos
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
13
17 2.27 7
1 .7 1 4
1 7 0.563
168.397
33.569
1 34.828
Recursos de aceites e emissão de títulos
Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares
14
37 0.329
37 0.329
60.461
60.461
Obrigações por repasses do país – instituições oficiais
BNDES
Finame
15
621.135
44.680
57 6.455
668.87 7
54.528
61 4.349
Instrumentos financeiros deriv ativ os
Instrumentos financeiros deriv ativ os
6
64
64
30
30
44.262
35.67 1
8.591
36.7 47
27 .97 0
8.7 7 7
1.328
1 .328
Outras obrigações
Fiscais e prev idenciárias
Div ersas
1 6(a)
1 6(b)
Resultado de ex ercicios futuros
Resultado de ex ercicios futuros
17
7 40
7 40
Patrim ônio líquido
Capital - de domiciliados no país
Reserv as de lucros
A justes de av aliação patrimonial
18
534.823
302.045
232.7 44
34
T otal do Passiv o e Patrim ônio Líquido
2.247 .7 94
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
3 de 32
398.482
21 4.1 65
1 84.484
(1 67 )
1.841.264
Banco Rodobens S.A.
Demonstração do resultado
Semestres findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Nota
Receitas da interm ediação financeira
Operações de crédito
Operações de arrendamento mercantil
Resultado de títulos e v alores mobiliários
Resultado com instrumentos financeiros deriv ativ os
Rendas de v ariações e diferenças de tax as
Despesas da interm ediação financeira
Operações de captações no mercado
Operações de empréstimos e repasses
Operações de arrendamento mercantil
Prov isão para créditos de liquidação duv idosa
7 (e)
Resultado bruto da interm ediação financeira
Outras receitas (despesas) operacionais
Receita de prestação de serv iços
Despesas de pessoal
Outras despesas administrativ as
Despesas tributárias
Resultado de participação em coligada e controlada
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
20(a)
20(b)
10
20(c)
20(d)
Resultado operacional
Resultado não operacional
20(e)
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações
Im posto de renda e contribuição social
Prov isão para imposto de renda
Prov isão para contribuição social
A tiv o fiscal diferido
12
2015
2014
1 48.1 44
93.957
32.085
21 .832
259
11
1 23.962
7 5.082
34.407
1 2.482
1 .991
(95.91 9)
(57 .1 22)
(8.488)
(20.386)
(9.923)
(7 9.466)
(33.569)
(7 .688)
(23.693)
(1 4.51 6)
52.225
44.496
2.51 2
1 0.91 3
(5.008)
(1 0.57 1 )
(3.802)
21 .851
3.81 2
(1 4.683)
(3.981 )
4.67 9
(3.7 98)
(9.7 87 )
(3.41 1 )
1 7 .1 21
6.359
(1 5.1 44)
54.7 37
40.51 5
1 3.541
68.27 8
54
40.569
(1 8.031 )
(1 1 .803)
(7 .1 1 2)
884
(5.043)
(4.1 43)
(2.493)
1 .593
(956)
(2.807 )
Participações no lucro
Lucro líquido do sem estre
49.291
Juros sobre o capital próprio
Núm ero de ações (em m ilhares)
Lucro por ação (R$ 1,00)
(9.300)
261 .1 35
21 4.1 65
0,1 89
0,1 53
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
4 de 32
32.7 1 9
Banco Rodobens S.A.
Demonstração das mutações no patrimônio líquido
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Reserv a de lucros
Nota
Saldos em 31 de dezem bro de 2013
Distribuição de div idendos
Distribuição de JCP
Lucro líquido do semestre
Destinação para reserv a legal
Destinação para reserv as estaturárias
A justes de av aliação patrimonial
Estatutárias
20.582
155.07 6
Lucros
acum ulados
(9.300)
32.7 1 9
(1 .636)
21 .7 83
214.165
255.57 3
40.910
46.47 2
(40.91 0)
(21 .7 83)
(167 )
22.218
162.266
(167 )
398.482
24.397
159.056
64
480.000
49.291
(2.465)
(46.826)
46.826
302.045
(14.593)
(9.300)
32.7 19
(1 67 )
2.465
1 8(b)
1 8(b)
T otal
389.823
1 .636
1 8(b)
1 8(b)
1 8(a)
Ajustes de
av aliação
patrim onial
(1 4.593)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
5 de 32
Legal
1 8(c)
1 8(c)
Saldos em 31 de dezem bro de 2014
Saldos em 30 de junho de 2015
Aum ento
de capital
214.165
Saldos em 30 de junho de 2014
A umento de capital
Lucro líquido do semestre
Destinação para reserv a legal
Destinação para reserv as estaturárias
A justes de av aliação patrimonial
Capital
social
26.862
205.882
5.562
49.291
(30)
(30)
34
534.823
Banco Rodobens S.A.
Demonstração dos fluxos de caixa
Semestres findos em 30 de junho
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
2015
Ativ idades operacionais
Lucro líquido ajustado
Lucro líquido antes do IRPJ e CSLL
Ajuste ao lucro líquido:
Resultado de participação em coligadas e controladas
Depreciações e amortizações
Insuficiência de depreciação
Prov isão para créditos de liquidação duv idosa
Prov isão de passiv os contingentes
Prov isão para perdas em outros créditos
Prov isão para perdas em outros v alores e bens
Prov isão para perdas de bens arrendados de leasing operacional
Contribuições sociais (Pis e Cofins) diferidas
Ajuste de prov isões de despesas de bens arrendados de leasing operacional
Resultado de ex ercícios futuros - diferimento de renda de equalização de tax as
Diferimento das despesas de intermediação de negócios
Prov isão para despesas operacionais e administrativ as
Ajuste ao v alor de mercado - T.V .M.
Resultado na v enda de inv estimento em ações
65.961
51 .1 36
67 .322
(1 .361 )
(21 .851 )
1 4.384
239
9.923
301
3.288
906
40
543
852
(249)
3.921
(1 1 6)
(1 )
(1 3.541 )
37 .7 62
1 3.37 4
(1 7 .1 21 )
1 2.841
7 57
1 4.51 6
21 4
(81 .969)
(24.397 )
(8)
(6.67 0)
(47 1 )
(25.367 )
338
288
1 4.51 1
425
(7 .442)
26.7 39
Variação de ativ os e passiv os
(Aumento) redução em aplicações interfinanceiras de liquidez
(Aumento) redução em T.V .M. e instrumentos financeiros deriv ativ os
(Aumento) redução em relações interfinanceiras e interdepartamentais
(Aumento) redução em operações de crédito
(Aumento) redução em operações de arrendamento mercantil
(Aumento) redução em outros créditos
(Aumento) redução em outros v alores e bens
(Redução) aumento em outras obrigações
Imposto de renda e contribuição social pagos
Caix a líquido originado (aplicado) em ativ idades operacionais
(7 4.990)
(3.981 )
32.1 27
(1 .21 1 )
(7 .7 56)
(9.945)
(1 .643)
(1 4.57 0)
(1 6.008)
Ativ idades de inv estim entos
Alienação de inv estimento em ações
Aquisição de imobilizado de uso
Alienação de imobilizado de uso
Aquisição de intangív el
Aquisição de imobilizado de arrendamento
Alienação de imobilizado de arrendamento
Div idendos recebidos ou distribuídos
Caix a líquido originado (aplicado) em ativ idades de inv estim entos
1 3.921
(7 )
4
(1 01 )
(1 4.950)
9.836
1 1 .1 89
1 9.892
Ativ idades de financiam entos
Aumento (redução) em depósitos
Aumento (redução) em recursos de emissões de títulos
Aumento (redução) em obrigações por empréstimos e repasses
Juros sobre o capital próprio pagos
Integralização de capital em espécie
Caix a líquido aplicado em ativ idades de financiam entos
2014
(33.7 64)
99.893
(7 7 .440)
16
14
(1 .638)
238
(57 8)
4.1 38
(23)
(1 7 7 )
(1 .048)
(43.289)
1 1 .897
9.291
(23.326)
(1 6.7 32)
1 1 .587
20.203
(1 8.530)
5.562
(5.7 49)
(3.47 2)
Redução líquida de caix a e equiv alentes de caix a
(1 .865)
(59)
Caix a e equiv alentes de caix a no início do semestre
Caix a e equiv alentes de caix a no final do semestre
Redução líquida de caix a e equiv alentes de caix a
3.327
1 .462
(1 .865)
1 .1 44
1 .085
(59)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
6 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
1
Contexto operacional
O Banco Rodobens S.A. (“Banco”) é uma Companhia de capital fechado, controlada pela GV Holding
S.A., holding do Grupo Rodobens que atua nos setores de serviços financeiros, varejo automotivo e
imobiliário. Na forma de banco comercial é autorizado a operar com captação de depósito à vista,
carteiras de crédito, investimento, financiamento comercial e arrendamento mercantil. Com foco no
segmento de financiamento de veículos, tem como principais produtos o CDC, linhas de repasse do
programa Finame, Leasing Operacional, Empréstimos para pessoas jurídicas, através de Capital de Giro
com garantia real e Desconto de Recebíveis e pessoas físicas com Crédito Pessoal com garantias de
imóveis e veículos, Consignado para o setor privado e Plano Empresário, caracterizado pelo
financiamento de empreendimentos imobiliários a pessoas jurídicas construtoras e incorporadoras, com
a liberação de recursos em função do cronograma da obra e carência para início das amortizações. Seu
principal canal de distribuição é a rede própria de concessionárias, sendo 31 de caminhões e ônibus da
marca Mercedes Benz e 17 de automóveis das marcas: Toyota, Mercedes Benz e Hyundai.
Com atuação conservadora, a política de concessão de crédito prioriza as operações de varejo,
caracterizadas por sua baixa concentração de risco e em sua totalidade amparada por garantia real.
A emissão dessas demonstrações financeiras foi autorizada pela Administração em 28 de agosto de 2015.
1.1
Incorporação da Rodobens Companhia Hipotecária
Conforme deliberado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de setembro de 2014, o
Banco incorporou a Rodobens Companhia Hipotecária (“RCH”), a valor contábil, na data-base 30 de
junho de 2014, cujo acervo líquido contábil era de R$ 41.408. A incorporação foi submetida à aprovação
do BACEN, cuja aprovação deu-se em 22 de dezembro de 2014.
O objetivo da incorporação consiste em concentrar a atividade de financiamentos com recursos livres
garantidos por imóveis no Banco. A presente incorporação baseia-se em um contexto mais amplo de
reorganizações societárias para tornar o Banco mais sólido e eficiente, de modo a serem reduzidos custos
decorrentes da existência de estruturas societárias e administrativas duplicadas.
O acervo líquido, com base em 30 de setembro de 2014, incorporado está sumariado como segue:
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Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Ativ o
Circulante e Realizáv el a Longo Prazo
Disponibilidades
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Operações de crédito - setor priv ado
Prov isão para créditos de liquidação duv idosa
Outros créditos
Outros v alores e bens
Permanente
Passiv o
Circulante e Ex igív el a Longo Prazo
Recursos de aceites e emissão de títulos
Instrumentos financeiros deriv ativ os
Outras obrigações
Acerv o líquido incorporado
223
33.7 1 3
1 88.7 43
(3.501 )
7 .47 9
982
393
(1 55.507 )
(99)
(28.1 33)
44.293
A RCH não possuía, na data da incorporação, passivos ou contingências passivas não contabilizados.
Em função dessa operação e, considerado que nesse semestre findo em 30 de junho de 2015 o Banco
operou já com os ativos e passivos da RCH incorporados, as demonstrações financeiras desse semestre
devem ser analisadas neste contexto quando da comparabilidade com as demonstrações financeiras do
semestre findo em 30 de junho de 2014.
2
Apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas contábeis
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
e normas do Conselho Monetário Nacional - CMN e demais normas do Banco Central do Brasil BACEN, consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro – COSIF, e com as
diretrizes contábeis emanadas da Lei nº 6.404/76 e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e
pela Lei nº 11.941/09.
As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para
perdas com operações de crédito, provisão para contingências, outras provisões e os resultados efetivos
podem ser diferentes daquelas estimativas e premissas.
Dentre essas práticas destacam-se as seguintes:
(a)
Apuração do resultado
As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério “pro rata”
dia para aquelas de natureza financeira.
As receitas de arrendamento mercantil dos tipos financeiro e operacional são registradas quando da
exigibilidade das contraprestações, conforme determinado pela Portaria MF – 140/84, ajustadas pelo
valor presente do fluxo futuro das respectivas operações, no caso das operações do tipo financeiro,
conforme determinado pela Circular do BACEN nº 1.429/89.
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Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A taxa de administração referente ao Plano único é reconhecida como receita quando dos recebimentos
das parcelas dos clientes.
(b)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional, aplicações
interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários – livres, cujo vencimento das operações na
data da efetiva aplicação seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco insignificante de mudança de
valor justo, que são utilizados pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.
(c)
Aplicações interfinanceiras de liquidez
As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação, acrescido dos
rendimentos auferidos até a data dos balanços, calculados “pro rata” dia, com base na variação do
indexador e na taxa de juros pactuados.
(d)
Títulos e valores mobiliários – Carteira própria
De acordo com a Circular do BACEN nº 3.068/01, os títulos e valores mobiliários são classificados de
acordo com a intenção da administração em três categorias específicas:
(i)
Negociação: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários adquiridos com o
propósito de serem ativa e frequentemente negociados. Por isso, são apresentados no ativo circulante,
independentemente do seu prazo de vencimento. São ajustados pelo valor de mercado em contrapartida
ao resultado do período;
(ii)
Disponíveis para venda: classificam-se nesta categoria aqueles títulos e valores mobiliários que podem
ser negociados, porém não são adquiridos com o propósito de serem frequentemente negociados ou de
serem mantidos até o seu vencimento. Os rendimentos intrínsecos (“accrual”) são reconhecidos na
demonstração de resultado e as variações no valor de mercado ainda não realizados em contrapartida a
conta destacada do patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários;
(iii)
Mantidos até o vencimento: nesta categoria são classificados aqueles títulos e valores mobiliários para os
quais o banco tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até seu vencimento. São
contabilizados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos intrínsecos. A reavaliação quanto à
classificação dos títulos e valores mobiliários é efetuada por ocasião da elaboração dos balanços
semestrais, levando em conta a intenção e a capacidade financeira, observado os procedimentos
estabelecidos pela Circular do BACEN nº 3.068/01.
A classificação, composição e segmentação dos títulos e valores mobiliários estão apresentadas na
Nota 5.
(e)
Instrumentos financeiros derivativos
De acordo com a Circular do BACEN nº 3.082/02 e regulamentações posteriores, os instrumentos
financeiros derivativos são classificados na data de sua aquisição de acordo com a intenção da
administração para fins ou não de proteção (“hedge”).
Por não adotar os critérios de hedge contábil estabelecidos pelo Banco Central do Brasil – BACEN as
operações de instrumentos financeiros derivativos efetuados pelo Banco são contabilizadas pelo valor de
mercado com as valorizações e desvalorizações reconhecidas diretamente no resultado do exercício.
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Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Adicionalmente, quando o instrumento financeiro derivativo é contratado em negociação associada à
operação de captação ou aplicação de recursos, a valorização ou desvalorização decorrente de ajuste a
valor de mercado pode ser desconsiderada, conforme previsto na Circular do BACEN nº 3.150/02, desde
que observada condições específicas.
As posições desses instrumentos financeiros têm seus valores referenciais registrados em contas de
compensação e os valores a receber e a pagar, referentes às operações de swap, são registrados em
contas patrimoniais (Nota 6).
O Banco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam às
necessidades próprias, a fim de reduzir sua exposição a riscos de mercado, de moeda e de juros. O Banco
administra os riscos por meio de políticas de controles, estabelecimento de estratégias operacionais,
determinação de limites e diversas técnicas de acompanhamento das posições. O Banco também efetua
operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos que se destinam a clientes, associadas a
operações de captação ou aplicação de recursos.
(f)
Demais ativos circulante e realizável a longo prazo
Demonstrados pelos valores de custo, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações
monetárias (em base "pro rata" dia) e cambiais incorridos. Quando aplicável, foram constituídas
provisões para ajuste ao valor justo.
(g)
Ativo permanente
Demonstrado ao custo de aquisição, combinado com os seguintes aspectos:
(h)
.
Participação em empresas coligadas e controladas, avaliada pelo método de equivalência patrimonial
(Nota 10).
.
Depreciação do imobilizado, pelo método linear, à taxas anuais entre 10% e 20%.
.
Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil financeiro (Nota 7 (f)) é calculada à taxa
anual de 20% e quando aplicável, de forma acelerada e seguindo determinação da Portaria MF
140/84 com redução de 30% da vida útil. Consequentemente, a instituição, visando atender ao
regime de competência, constituiu no semestre findo em 30 de junho de 2015 insuficiência de
depreciação, no montante de R$ 239 (2014 – insuficiência de depreciação de R$ 757) classificada na
demonstração de resultado no grupo “Operações de arrendamento mercantil”, equivalente ao ajuste
efetivo do valor presente dos fluxos da carteira de arrendamento mercantil financeiro, com base nas
taxas implícitas de retorno de cada operação, conforme Circular do BACEN nº 1.429/89.
.
Depreciação do imobilizado de arrendamento mercantil operacional pelo prazo contratual e baseada
no valor estimado de venda dos bens no final do contrato.
Passivos circulante e exigível a longo prazo
Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos (em base
"pro rata" dia) e cambiais incorridos.
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Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(i)
Imposto de renda e contribuição social
A provisão para imposto de renda foi calculada pela alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida do
adicional de 10% sobre o lucro anual excedente a R$ 240. A provisão para contribuição social é
constituída pela alíquota de 15%. Os créditos tributários por adições temporárias foram constituídos de
acordo com as alíquotas vigentes, considerando as suas perspectivas de recuperação e estão registrados
no ativo realizável a longo prazo.
(j)
Ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias)
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais
são efetuados de acordo com a Resolução do CMN nº 3.823/09, que aprovou o Pronunciamento
Contábil (CPC 25) e a Carta Circular nº 3.429/10, da seguinte forma:
 Ativos contingentes - não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências que
assegurem elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em
julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou
compensação com outro exigível.
 Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na
opinião de assessores jurídicos e da administração, for considerado provável o risco de perda de uma
ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações
e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, enquanto aqueles
classificados como perda remota não requerem provisão ou divulgação. Causas classificadas como
perda possível são apenas divulgadas.
 Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se às demandas judiciais, onde estão
sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de tributos e contribuições. O montante
discutido é quantificado, integralmente provisionado e atualizado mensalmente.
(k)
Impairment
O registro contábil de um ativo deve evidenciar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,
operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.
Quando tais evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é
constituída uma provisão, ajustando o valor contábil líquido.
Essas provisões são reconhecidas no resultado do período. A instituição efetua periodicamente a
avaliação dos bens sujeitos aos testes de impairment.
(l)
Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos e a provisão para
créditos de liquidação duvidosa
As operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos são classificados de acordo com o
julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura
econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e
garantias, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99, do CMN, que requer a
análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis distintos, sendo “AA” (risco mínimo) e
“H” (risco máximo) de perda.
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Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
As rendas das operações de crédito, arrendamento mercantil e de outros créditos vencidas há mais de 59
dias, independentemente do nível de risco, somente são reconhecidas como receita, quando
efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por 6
meses, quando então são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de compensação,
não mais figurando no balanço patrimonial.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As
renegociações de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos que já haviam sido
baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classificadas como nível “H”.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é fundamentada na análise das operações efetuada pela
administração para concluir quanto ao valor necessário para cobrir a carteira de crédito, arrendamento
mercantil e outros créditos de liquidação duvidosa. A composição da referida provisão está apresentada
na nota 7 (d).
3
Caixa e equivalentes de caixa
O caixa e equivalente de caixa apresentados nas demonstrações dos fluxos de caixa está constituído por:
Disponibilidades
Aplicações m ercado aberto (Nota 4 )
4
2015
2014
3 62
1 .1 00
336
7 49
1 .4 62
1 .085
Aplicações interfinanceiras de liquidez
Efetuada em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas no mercado, vigentes nas datas
das operações, e estão assim representadas:
Aplicações m ercado aberto (i)
Depósitos interfinanceiros
2015
2014
1 .1 00
7 49
3 63
1 .1 00
(i) As aplicações no mercado aberto são lastreadas por títulos públicos federais e têm prazos de
vencimento de um dia útil.
12 de 32
1 .1 1 2
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
5
Títulos e valores mobiliários
Ba n co
Descr içã o
V ect o
V a l or de m er ca do
V a l or de Cu r v a
2015
2014
2015
2014
1 6 .8 2 8
0
1 1 1 .6 4 0
4 4 .3 7 9
1 3 3 .2 3 6
2 08
117
119
2 0 .4 9 9
4 2 .1 6 8
1 .9 4 6
7 .2 4 3
1 7 4 .9 7 4
0
0
199
111
114
1 8 .3 2 6
3 7 .7 0 8
1 6 .8 2 8
0
1 1 1 .6 4 0
4 4 .3 7 9
1 3 3 .2 3 6
2 08
117
119
2 0 .5 0 2
4 2 .1 7 3
1 .9 4 6
7 .2 4 3
1 7 4 .9 7 4
0
0
199
111
114
1 8 .3 3 0
3 7 .6 9 9
T ot a l – T ít u l os e V a l or es Mobil iá r ios
3 6 9 .1 9 3
2 4 0 .6 2 1
3 6 9 .2 0 1
2 4 0 .6 1 6
T ít u l os pa r a Negocia çã o
3 6 9 .1 9 3
2 4 0 .6 2 1
3 6 9 .2 0 1
2 4 0 .6 1 6
Br a desco (i)
BT G Pa ct u a l(i)
Sa n t a n der (i)
Sa fr a (i)
Sa fr a
BNDES (i)
BNDES (i)
BNDES (i)
T esou r o Na cion a l
T esou r o Na cion a l
Cot a s Fu n do Mu lt im er ca do
Cot a s Fu n do Mu lt im er ca do
Cot a s Fu n do Mu lt im er ca do
Cot a s Fu n do Mu lt im er ca do
Let r a s Fin a n ceir a s
Cot a s Fu n do Desen v olv im en t o Socia l
Cot a s Fu n do Desen v olv im en t o Socia l
Cot a s Fu n do Desen v olv im en t o Socia l
Let r a s Fin a n ceir a s T esou r o
Let r a s Fin a n ceir a s T esou r o
Sem v ect o
Sem v ect o
Sem v ect o
Sem v ect o
0 2 /0 9 /2 0 1 6
0 1 /1 2 /2 0 2 0
0 3 /1 2 /2 0 2 0
3 0 /1 2 /2 0 2 0
0 7 /0 9 /2 0 1 5
0 1 /0 3 /2 0 1 8
(i) O Banco Rodobens não é cotista exclusivo desses Fundos.
Os títulos públicos são contabilizados pelo custo de aquisição, acrescidos diariamente dos rendimentos
incorridos (“curva”) até a data do balanço, ajustados ao valor de mercado, e são atualizados pelas
informações divulgadas nos boletins publicados pela ANBIMA.
Os títulos privados estão custodiados na CETIP S.A. – Mercados organizados e os títulos públicos no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
Não ocorreu reclassificação de títulos entre categorias durante o semestre.
6
Instrumentos financeiros derivativos
As operações de swap contratadas em negociação associadas à operação de captação de recursos em CDI
e operações de crédito do Plano Empresário em taxa pré-fixadas e taxa referencial (TR), estão
registradas pelos valores atualizados, conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores
(“curva”), e não são avaliadas pelo valor de mercado, cujos saldos estão demonstrados a seguir:
Indexadores: CDI x Pré e CDI x Pré + TR
Valor
Banco
referencial
Rodobens
Cont rapart e
2015
Diferencial
a receber
50.000
1 01 .51 3
6 3 .4 05
7 1 .3 7 6
1 02 .2 82
9 3 .56 8
9 1 .4 9 4
2 9 0.1 08
(56 .501 )
(1 1 1 .589 )
(6 9 .4 1 8)
(7 3 .82 0)
(1 04 .9 6 4 )
(9 3 .807 )
(9 7 .885)
(2 9 2 .56 2 )
56 .6 4 3
1 1 1 .9 1 6
6 9 .6 1 1
7 3 .6 7 4
1 04 .7 83
9 3 .86 5
9 7 .9 1 1
2 9 2 .4 9 8
1 41
327
1 93
86 3 .7 4 6
(9 00.54 6 )
9 00.9 01
7 45
13 de 32
Diferencial
a pagar
(1 4 6 )
(1 81 )
58
26
(6 4 )
(3 9 1 )
Venciment o
2 0/06 /2 01 6
2 5/07 /2 01 6
2 5/07 /2 01 6
2 1 /1 2 /2 01 5
3 1 /07 /2 01 5
2 2 /02 /2 01 6
1 0/08/2 01 5
01 /08/2 01 6
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Indexadores: CDI x Pré
Valor
Banco
referencial
Rodobens
2014
Cont rapart e
Diferencial
a receber
Diferencial
a pagar
2 6 .3 50
4 7 .6 50
50.000
1 00.000
4 0.06 7
(2 8.6 2 8)
(51 .882 )
(50.1 6 3 )
(1 2 2 .004 )
(4 4 .83 3 )
2 8.51 4
51 .7 02
50.1 3 4
1 2 2 .4 3 5
4 5.1 7 3
(1 1 4 )
(1 80)
(2 9 )
431
340
2 6 4 .06 7
(2 9 7 .51 0)
2 9 7 .9 58
771
7
Operações de crédito e arrendamento mercantil
(a)
Composição e concentração da carteira por operações
Descrição
Em préstim os e títulos descontados
Financiam entos
Financiam ento Im obiliário
Financ. infraestrutura de desenv olv im ento
Arrend. m ercantil financeiro (Nota 7 (f))
Arrend. m ercantil operacional (Nota 7 (f))
Outros créditos (Nota 8)
Indúst ria
Comércio
8.6 2 8
4 6 .84 8
6 .4 7 0
2 6 4 .800
1 8.1 09
7 3 .585
7 .056
2 7 8.3 2 6
Serv iços (*)
2 1 .9 53
1 08
3 6 5.4 4 8
6 3 .2 59
3 55.9 3 0
Pessoa
física
2015
2014
2 0.3 2 2
3 2 5.2 9 2
3 3 .9 9 1
1 2 0.6 3 2
1 .001 .7 6 6
3 9 9 .4 3 9
6 4 .6 7 6
1 .1 7 2 .4 58
3 .7 7 9
7 2 .84 8
2 .09 2
2 9 .2 9 8
462
1 2 7 .9 9 5
6 .3 3 3
3 4 .82 9
119
1 4 6 .3 3 1
2 .87 5
3 9 1 .2 88
4 9 4 .1 2 9
4 09 .3 6 5
1 .6 56 .1 6 5
1 .4 2 1 .2 88
6 84
9 .4 7 2
1 9 /1 2 /2 01 4
2 7 /1 1 /2 01 4
2 0/06 /2 01 6
2 8/07 /2 01 4
2 3 /02 /2 01 5
(3 2 3 )
Rural Habit ação
8.7 88
Venciment o
(*) O saldo de serviços é composto, substancialmente, por empresas que atuam no setor de transportes.
(b)
Composição da carteira de operações por vencimento
Até 1
mês
De 1 a 3
meses
De 3 a 6
meses
De 6 a 12
meses
De 1 a 3
Anos
Acima de
3 anos
Vencidas
a partir de
15 dias
Total
1 3 .53 5
45.856
1 6.666
5.3 41
1 05
7 .87 0
80.894
29.457
7 .7 27
3 24
1 1 .049
1 1 6.1 27
7 4.994
1 2.3 1 7
51 1
25.904
203 .589
1 47 .3 91
22.1 64
1 .1 69
45.655
43 9.828
1 23 .556
63 .040
3 .63 5
1 4.828
98.809
3 .3 3 9
1 6.205
550
1 .7 91
1 6.663
4.03 6
1 .201
39
1 20.63 2
1 .001 .7 66
3 99.43 9
1 27 .995
6.3 3 3
Total 201 5
81 .503
1 26.27 2
21 4.998
400.21 7
67 5.7 1 4
1 3 3 .7 3 1
23 .7 3 0
1 .656.1 65
Total 201 4
61 .080
1 02.993
1 46.1 7 1
263 .606
665.845
1 65.804
1 5.7 89
1 .421 .288
Descrição
Em préstim os e títulos descontados
Financiam entos
Financ. Im obiliário
Arrend. m ercantil operacional (Nota 7 (f))
Outros créditos (Nota 8)
(c)
Concentração do risco de crédito
Descrição
Principal dev edor
1 0 m aiores dev edores
2 0 m aiores dev edores
50 m aiores dev edores
14 de 32
Valor
2015
% s/ cart eira
Valor
2014
% s/ cart eira
1 4 .2 6 6
1 1 3 .000
2 01 .3 2 0
3 84 .6 2 8
0,86
6 ,82
1 2 ,1 6
2 3 ,2 2
1 6 .3 83
9 6 .9 50
1 4 1 .3 58
2 2 4 .9 9 5
1 ,1 5
6 ,82
9 ,9 5
1 5,83
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(d)
Composição da carteira por nível de risco
(d.i)
Carteira de crédito e arrendamento mercantil financeiro
2015
Nív el
de risco
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
2014
Prov isão %
Operações a
Vencer
Vencidas a
part ir de 15
dias
Prov isão
const it uída
Operações a
Vencer
Vencidas a
part ir de 15
dias
Prov isão
const it uída
0
0,5
1
3
10
30
50
70
1 00
6 89 .1 1 4
6 1 6 .1 2 1
9 8.9 7 9
6 0.6 80
1 8.56 9
6 .6 1 6
4 .2 9 7
3 .009
8.2 56
434
6 .2 6 9
4 .4 3 0
2 .582
1 .4 6 7
1 .3 7 6
1 .4 88
4 .4 83
3 .083
1 .052
1 .9 53
2 .1 1 5
2 .4 2 5
2 .83 7
3 .1 4 8
1 2 .7 3 9
3 4 4 .6 4 6
7 9 8.503
2 7 .89 0
4 4 .9 1 5
1 7 .4 06
6 .3 9 0
4 .6 1 6
3 .82 3
1 1 .588
0
41 6
9 07
2 .4 4 5
1 .87 9
1 .2 53
1 .2 3 1
1 .2 01
5.84 8
3 .9 9 5
2 88
1 .4 2 1
1 .9 2 9
2 .2 9 3
2 .9 2 4
3 .51 7
1 7 .4 3 5
1 .505.6 4 1
2 2 .52 9
2 9 .3 52
1 .2 59 .7 7 7
1 5.1 80
3 3 .802
(d.ii) Carteira de arrendamento mercantil operacional
2015
Nív el de
risco
AA
A
B
C
D
E
F
G
H
(e)
2014
Prov isão %
Operações a
Vencer
Vencidas a
part ir de 15
dias
Prov isão
const it uída
Operações a
Vencer
Vencidas a
part ir de 15
dias
Prov isão
const it uída
0
0,5
1
3
10
30
50
70
1 00
3 6 .580
6 9 .9 2 6
4 .9 59
1 0.7 1 4
1 .9 3 0
1 .050
92
47 7
1 .06 6
0
34
113
420
1 22
93
31
1 37
2 51
0
349
51
334
2 05
343
62
430
1 .3 1 7
56 .2 9 9
7 8.6 09
1 .6 1 0
5.7 51
1 .59 1
231
2 53
556
82 2
0
0
7
1 57
73
17
24
64
267
393
16
177
1 66
74
1 38
434
1 .088
1 2 6 .7 9 4
1 .2 01
3 .09 1
1 4 5.7 2 2
6 09
2 .4 86
Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa apresentou as seguintes movimentações:
Saldo no início do semest re
Constituição líquida das rev ersões no sem estre
Créditos baixados para prejuízo
Saldo no fim do semest re
15 de 32
2015
2014
3 8.3 56
9 .9 2 3
(1 5.83 6 )
4 0.6 3 6
1 4 .51 6
(1 8.86 4 )
3 2 .4 4 3
3 6 .2 88
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Em 30 de junho 2015, o saldo total de créditos renegociados é de R$ 249.583 (2014 - R$ 32.375), sendo
que o montante das operações de crédito renegociadas durante o semestre findo de 30 de junho 2015 foi
de R$ 161.394 (2014 - R$ 24.482). Nesse montante inclui substancialmente: (i) operações do plano
empresário que totalizou R$ 105.059 de operações renegociadas durante o primeiro semestre de 2015,
geradas substancialmente por alterações nos limites de créditos e prorrogações dos contratos, inerentes
ao negócio; e (ii) operações de empréstimo para capital de giro renegociadas no primeiro semestre de
2015, que correspondem ao montante de R$ 43.248, geradas substancialmente por alterações de taxas e
prorrogações de contratos.
No semestre foram recuperados créditos baixados como prejuízo no valor de R$ 3.559 (2014 R$ 3.687), cujo valor está registrado em “Receita da intermediação financeira – Operações de crédito”
no resultado do semestre.
(f)
Arrendamento mercantil
Financeiro
Arrendam entos financeiros a receber
Rendas a apropriar de arrendam ento financeiro a receber
Bens arrendados
Depreciação acum ulada de bens
Superv eniência de depreciação
Credores por antecipação de v alor residual (Nota 1 6(b))
2015
2014
0
6.1 46
(6.1 3 7 )
2 .1 54
(2 .1 63 )
1 34
(1 2 1 )
7 .03 2
(7 .02 3 )
2 .53 2
(2 .43 5)
0
119
2015
2014
1 2 7 .995
(1 2 6.47 4)
2 1 4.844
(57 )
(53 .994)
1 46.3 3 1
(1 45.41 6)
2 07 .2 81
(82 )
(3 5.807 )
1 62 .3 1 4
1 7 2 .3 07
Valor presente dos contratos de arrendamento mercantil financeiro
Operacional
Arrendam entos operacionais a receber
Rendas a apropriar de arrendam ento operacional a receber
Bens arrendados
Prov isão para perdas de bens
Depreciação acum ulada de bens
Valor dos cont rat os de arrendament o mercant il operacional
8
Outros créditos
Descrição
2015
2014
Créditos tributários (Nota 8 (a.i))
Juros sobre capital próprio a receber (i)
Dev edores por depósitos em garantia
Títulos e créditos a receber (Nota 7 (a))
Im postos e contribuições a com pensar
Valor a receber sociedade ligada
Outros
43 .07 9
2 0.601
1 6.844
6.3 3 3
87 6
5.660
93 .3 93
3 7 .1 91
1 .7 86
1 .881
2 .87 5
8.3 1 0
4.2 85
1 .7 1 4
58.041
Circulante
Realizável a longo prazo
(3 .92 9)
89.464
(1 3 .57 7 )
44.464
16 de 32
0
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(i) Referem-se a valores de juros sobre capital próprio distribuídos pelas investidas (Nota 10) em
exercícios anteriores, permanecendo em aberto junto ao Banco em 30 de junho de 2015.
(a.i)
Composição dos créditos tributários
Créditos tributários - adições tem porárias - PCLD
Créditos tributários - adições tem porárias – diferim ento de receitas
Créditos tributários - adições tem porárias – perdas de créditos
Créditos tributários - adições tem porárias – outras
(a.ii)
2015
2014
1 2 .9 7 8
295
2 3 .87 5
5.9 3 1
1 4 .51 6
53 1
1 8.53 0
3 .6 1 4
4 3 .07 9
3 7 .1 9 1
2015
2014
4 2 .1 9 5
3 5.59 8
(6 .3 3 4 )
(1 6 9 )
(5.1 2 5)
(6 4 4 )
(7 .54 5)
(2 3 1 )
(4 .3 4 6 )
(1 .1 9 6 )
3 .9 6 9
69
6 .3 3 5
2 .7 83
5.806
43
7 .54 5
1 .51 7
4 3 .07 9
3 7 .1 9 1
Movimentação dos créditos tributários
Saldo no início do semest re
Baixas
Diferenças tem porárias - PCLD
Diferenças tem porárias – diferim ento de receitas
Diferenças tem porárias – perdas de créditos
Diferenças tem porárias – outros
Adições
Diferenças tem porárias - PCLD
Diferenças tem porárias – diferim ento de receitas
Diferenças tem porárias – perdas de créditos
Diferenças tem porárias - outras
Saldo no final do semest re
(a.iii) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários
Projeção de realização
Crédit os t ribut ários
Adições tem porárias
2015
2016
2017
2018
2019
Tot al
1 0.3 7 6
1 2 .7 50
6.43 7
1 3 .3 7 4
1 42
43.07 9
Em 30 de junho de 2015, o valor presente dos créditos tributários foi calculado com base na taxa CDI de
13,64% a.a e totalizava R$ 33.563 (2014 - CDI de 10,80% a.a. e totalizava R$ 28.423).
17 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
9
Outros valores e bens
Descrição
Bens não de uso próprio (i)
Prov isões para desv alorizações (i)
Bens a arrendar – leasing operacional (ii)
Interm ediação de negócios (iii)
Despesas Antecipadas Leasing Operacional
Despesas Antecipadas projeto cartões
Outras despesas antecipadas
Circulante
Realizável a longo prazo
2015
2014
1 3 .2 3 8
(1 .1 68)
320
1 1 .2 3 9
1 .1 3 3
713
2 5.47 5
2 .3 82
(482 )
232
1 8.508
907
1 .897
1 .83 6
2 5.2 7 9
(2 3 .03 7 )
2 .43 8
(1 5.42 1 )
9.858
(i) Referem-se a bens, veículos e imóveis, obtidos em dação de pagamento e por encerramento dos
contratos de arrendamento mercantil.
(ii) Considera bens adquiridos para futuros arrendamentos.
(iii) Estas despesas correspondem às comissões de intermediação de negócios, que são amortizadas para
o resultado de acordo com o prazo de cada contrato.
10
Investimentos
As participações societárias em empresas do Grupo Rodobens estão sumariadas como a seguir:
Rodobens Administ radora de Consórcios Lt da.
Participação no capital social - %
Patrim ônio líquido
Lucro líquido do sem estre
Resultado da equiv alência patrim onial no sem estre
Valor do inv estim ento av aliado pelo m étodo
de equiv alência patrim onial
2015
2014
1 9 ,3 6
4 56 .2 89
51 .7 1 0
1 0.01 3
1 9 ,3 6
4 6 3 .9 00
3 7 .7 1 4
7 .3 03
88.3 55
89 .82 9
A principal atividade da investida Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. é a administração de
grupos de consórcio.
Durante o 1º semestre de 2015 foram distribuídos para o Banco o montante de R$ 13.096 (2014 R$ 4.257) referentes ao resultado do período.
18 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
At iv os - Adm. Cart eira de Valores Mobiliários Lt da.
Participação no capital social - %
Patrim ônio líquido
Lucro líquido do sem estre
Resultado da equiv alência patrim onial no sem estre
Valor do inv estim ento av aliado pelo m étodo
de equiv alência patrim onial
2015
2014
9 9 ,9 0
6 .886
1 1 .850
1 1 .83 8
9 9 ,9 0
5.6 00
9 .81 6
9 .81 8
6 .87 9
5.59 4
A principal atividade da Ativos - Adm. de Carteira de Valores Mobiliários Ltda é a administração de
carteira de valores mobiliários.
Durante o 1º semestre de 2015 foram distribuídos para o Banco o montante de R$ 11.189 (2014 R$ 9.291) referentes ao resultado do período.
19 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
11
Ativo permanente: imobilizado de arrendamento, intangível e imobilizado de uso
Im obilizado
Im obilizado de
arrendam ento
2015
Software
T otal
1 .398
1 01
1 7 6.1 97
1 5.058
(9.840)
(1 4.384)
(239)
(40)
Móv eis e
utensílios
Equipam entos
processam ento
de dados
554
4
(2)
(45)
1 23
3
(2)
(31 )
1 7 2.068
1 4.950
(9.836)
(1 3.946)
(239)
(40)
2.054
51 1
93
1 62.957
2.054
1 .1 37
1 66.7 52
833
(322)
1 .1 69
(1 .07 6)
220.990
(58.033)
3.286
(1 .232)
1 .7 89
(652)
228.067
(61 .31 5)
Saldo contábil líquido
51 1
93
1 62.957
2.054
1 .1 37
1 66.7 52
Tax as anuais de depreciação / amortização - %
10
(i)
(i)
20
Semestre findo em 30 de junho de 201 5
Saldo inicial
Aquisições
Baix as
Depreciação e amortização
Superv aniência (insuficiência) de depreciação
Impairment
Saldo contábil líquido
Saldo contábil
Saldos em 30 de junho de 201 5
Custo total
Depreciação / amortização acumulada
(i) Taxa de depreciação confore vida útil dos contratos.
20 de 32
20
Veículos
Benfeitoria
em bens de
terceiros
Intangív el
(362)
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Im obilizado
Im obilizado de
arrendam ento
Intangív el
2014
Benfeitoria
em bens de
terceiros
Software
T otal
1 55.834
43.289
(1 1 .897 )
(1 2.523)
(7 57 )
(1 4)
1 .442
1 .004
21 3
44
(1 97 )
(26)
1 58.1 99
44.51 4
(1 1 .897 )
(1 2.841 )
(7 57 )
(1 4)
Móv eis e
utensílios
Equipam entos
processam ento
de dados
495
1 54
21 5
23
(37 )
(58)
61 2
1 80
1 7 3.932
2.249
231
1 7 7 .204
840
(228)
1 .1 52
(97 2)
21 4.31 1
(40.37 9)
3.225
(97 6)
481
(250)
220.009
(42.805)
Saldo contábil líquido
61 2
1 80
1 7 3.932
2.249
231
1 7 7 .204
Tax as anuais de depreciação / amortização - %
10
20
(i)
(i)
Semestre findo em 30 de junho de 201 4
Saldo inicial
Aquisições
Baix as
Depreciação e amortização
Superv aniência (insuficiência) de depreciação
Impairment
Saldo contábil líquido
Saldo contábil
Saldos em 30 de junho de 201 4
Custo total
Depreciação / amortização acumulada
(i) Taxa de depreciação conforme vida útil dos contratos.
21 de 32
Veículos
20
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
12
Demonstrativo da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social nos
semestres findos em 30 de junho
2015
Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações
Participação no lucro
Juros sobre o capital próprio recebidos
Juros sobre o capital próprio pagos
Resultado de participações em coligadas e controladas
Diferenças perm anentes
Diferenças tem porárias
Insuficiência de depreciação - ajuste a v alor presente
Base de cálculo
Cont ribuição
social
Impost o de
renda
Cont ribuição
social
68.2 7 8
(956)
68.2 7 8
(956)
(2 1 .851 )
(1 00)
(5.002 )
238
(2 1 .851 )
(2 7 0)
(5.002 )
40.569
(2 .807 )
2 .1 01
(9.3 00)
(1 7 .1 2 1 )
(804)
27 2
7 57
40.569
(2 .807 )
2 .1 01
(9.3 00)
(1 7 .1 2 1 )
(804)
27 2
-
40.607
40.199
13.667
12.910
2 .050
1 .3 55
-
Im posto de renda à alíquota de 1 5%
Im posto de renda à alíquota de 1 0%
Incentiv o Fiscal (PAT)
Contribuição social à alíquota de 1 5%
Passiv o fiscal diferido - diferim ento de despesas
de interm ediação de negócios
Ajuste econôm ico depreciação - Lei 1 1 .63 8
Passiv o fiscal diferido - superv eniência /
(insuficiência) de depreciação
Passiv o fiscal diferido - outros
(a)
2014
Impost o de
renda
6.091
4.049
(80)
6.03 0
1 .93 7
(980)
2 .91 9
(588)
1 .7 52
(1 .004)
2 .07 8
(603 )
1 .2 47
(60)
(1 3 6)
(82 )
(1 89)
(1 47 )
(88)
Tot al da despesa de IRPJ/CSLL
11.803
7 .112
4.143
2.493
Mov im ento do ativ o fiscal diferido
(552 )
(3 3 2 )
(996)
(597 )
Tot al da despesa de IRPJ/CSLL
11.251
6.7 80
3.147
1.896
Lei nº 12.973/14 – Conversão da MP nº 627/13
Em 14 de maio de 2014, a Medida Provisória nº 627/13 foi convertida na Lei nº 12.973 que revoga o
Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no DecretoLei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação
pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de
métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência
atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na
apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico
sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; e (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros
sobre capital próprio e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência
patrimonial.
A referida lei não tem efeitos contábeis relevantes nas demonstrações financeiras do Banco Rodobens.
(b)
Medida provisória nº 675/15
A Medida Provisória nº 675, de 21 de maio de 2015, elevou a alíquota da Contribuição Social de 15% para
20% com vigência a partir de 1º de setembro de 2015. A medida provisória ainda não foi convertida em
lei e, portanto, está sujeita a alterações.
22 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Não foi reconhecido qualquer efeito pela referida elevação da alíquota sobre créditos tributários em 30
de junho de 2015.
13
Depósitos
As captações em depósitos à vista, a prazo e os depósitos interfinanceiros são negociados a taxas usuais
de mercado. Seus vencimentos estão assim distribuídos:
2015
Depósitos à v ista
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
2014
Depósitos à v ista
Depósitos interfinanceiros
Depósitos a prazo
14
At é 3
meses
De 3 a
12 meses
De 1 a
3 anos
De 3 a
5 anos
Tot al
240
0
2 .9 89
1 .1 4 2
6 .4 58
1 .7 1 4
9 6 .84 7
0
7 3 .7 1 6
240
2 .856
1 80.01 0
3 .2 2 9
7 .6 00
9 8.56 1
7 3 .7 1 6
1 83 .1 06
At é 3
meses
De 3 a
12 meses
De 1 a
3 anos
De 3 a
5 anos
Tot al
664
3 .07 6
1 .01 1
6 8.9 3 4
3 3 .06 3
2 4 .3 1 6
506
1 1 0.51 2
664
3 4 .580
2 06 .83 8
3 .7 4 0
6 9 .9 4 5
57 .3 7 9
1 1 1 .01 8
2 4 2 .082
Recursos de aceites e emissão de títulos
Os recursos de aceites e emissão de títulos são negociados a juros de mercado e tem a seguinte
distribuição por prazos de vencimentos:
2015
Letras de créditos im obiliários
Letras financeiras
2014
Letras de créditos im obiliários
Letras financeiras
23 de 32
At é 3
meses
De 3 a
12 meses
De 1 a
3 anos
Tot al
1 9 3 .02 6
0
1 7 5.3 3 0
56 .6 6 8
4 6 .3 2 3
3 2 4 .006
4 1 4 .6 7 9
3 80.6 7 4
1 9 3 .02 6
2 3 1 .9 9 8
3 7 0.3 2 9
7 9 5.3 53
At é 3
meses
De 3 a
12 meses
De 1 a
3 anos
Tot al
1 .7 81
1 2 2 .4 3 5
4 .3 59
2 4 8.4 6 8
1 0.3 05
50.1 56
1 6 .4 4 5
4 2 1 .059
1 2 4 .2 1 6
2 52 .82 7
6 0.4 6 1
4 3 7 .504
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
15
Obrigações por empréstimos e repasses
(a)
Repasses do país – instituições oficiais
Referem-se a repasses de recursos para operações de Finame e têm vencimentos até julho de 2019 com
incidência de encargos financeiros definidos nas políticas operacionais do sistema do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
2015
Finam e
Finam e Procam inhoneiro
2014
Finam e
Finam e Leasing
Finam e Procam inhoneiro
16
Outras obrigações
(a)
Fiscais e previdenciárias
At é 3
meses
De 3 a
12 meses
De 1 a
3 anos
De 3 a
5 anos
Tot al
1 .1 1 2
51 5
1 9 .1 56
2 .4 3 6
4 2 9 .2 87
3 3 .2 1 7
1 4 7 .1 6 8
1 1 .4 6 3
59 6 .7 2 3
4 7 .6 3 1
1 .6 2 7
2 1 .59 2
4 6 2 .504
1 58.6 3 1
6 4 4 .3 54
At é 3
meses
De 3 a
12 meses
De 1 a
3 anos
De 3 a
5 anos
Tot al
1 .1 9 6
7
171
1 8.1 7 2
18
2 .56 4
1 7 6 .7 4 3
0
2 0.9 3 8
4 3 7 .6 06
0
3 3 .59 0
6 3 3 .7 1 7
25
57 .2 6 3
1 .3 7 4
2 0.7 54
1 9 7 .6 81
4 7 1 .1 9 6
6 9 1 .005
Descrição
2015
2014
Im postos e contribuições a recolher
Prov isão para im postos e contribuições diferidos (a.i)
Prov isão para riscos fiscais
3 .2 1 8
3 5.67 1
328
3 9.2 1 6
2 .03 5
2 7 .97 0
0
3 0.005
Circulante
(3 .545)
(2 .03 5)
Exigível a longo prazo
3 5.67 1
2 7 .97 0
24 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(a.i)
Provisão para impostos e contribuições diferidos
Descrição
31/12/2014
Diferenças tem porárias: PIS e COFINS
Ajuste econôm ico de depreciação
Ajuste a v alor de m ercado
2 .7 61
6
Diferenças tem porárias: IRPJ e CSLL
Diferim ento de despesas de interm ediação de negócios
Ajuste econôm ico depreciação - Lei 1 1 .63 8
Ajuste a v alor de m ercado
Pis e Cofins s/ ajuste econôm ico de depreciação e MtM
Superv eniência (insuficiência) de depreciação
Outros
Descrição
Diferenças tem porárias: IRPJ e CSLL
Diferim ento de despesas de interm ediação de negócios
Ajuste econôm ico depreciação - Lei 1 1 .63 8
Ajuste a v alor de m ercado
Pis e Cofins s/ ajuste econôm ico de depreciação e MtM
Superv eniência (insuficiência) de depreciação
Baixas
718
(1 7 5)
6.2 2 6
2 3 .7 54
51
(1 .1 06)
599
12
37 0
6.1 7 9
(1 .93 8)
(1 .508)
70
(2 88)
(60)
3 2 .3 03
7 .3 3 7
(3 .969)
Adições
Baixas
31/12/2013
Diferenças tem porárias: PIS e COFINS
Ajuste econôm ico de depreciação
Ajuste a v alor de m ercado
Adições
1 .7 54
6
7 59
(3 7 3 )
9.1 93
1 5.085
51
(7 01 )
82 2
859
6.53 1
(2 .466)
(3 .2 06)
1 49
(3 04)
(1 89)
2 6.2 1 0
8.2 98
(6.53 8)
30/06/2015
3 .3 04
6
4.658
2 8.42 5
51
(1 .3 2 4)
53 9
12
3 5.67 1
30/06/2014
2 .1 40
6
7 .586
1 8.41 0
51
(856)
63 3
2 7 .97 0
(i) Provisão para o imposto de renda e contribuições sociais diferidos, calculados sobre as diferenças
temporárias decorrentes de resultados ainda não tributáveis, e que serão exigidas pela legislação
tributária conforme a realização futura.
(b)
Diversas
Descrição
Obrigações do Plano único (i)
Prov isão para pagam ento a efetuar
Credores por antecipação de v alor residual (Nota 7 (f))
Prov isão para passiv os contingentes (ii)
Obrigações operação de crédito a liberar
Outros
Circulant e
Exigív el a longo prazo
25 de 32
2015
2014
1 8.7 81
1 1 .003
2 .1 6 3
1 .4 3 2
5.501
2 .52 2
4 1 .4 03
0
1 0.7 2 5
2 .4 3 5
554
3 .1 1 2
56 3
1 7 .3 89
(3 2 .81 2 )
8.59 1
(8.6 1 2 )
8.7 7 7
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(i) Corresponde aos valores do Plano único relativos aos clientes que se encontram na fase ainda não
contemplados com cartas de crédito. As operações referentes ao Plano único foram originadas na RCH
incorporada ao Banco (Nota 1.1).
(ii) O Banco possui em aberto 761 (2014 – 601) processos de natureza tributária, cível, administrativa e
trabalhista. Com base na avaliação de seus consultores jurídicos 152 (2014 – 150) estão classificados
como perdas possíveis, no montante de R$ 3.656 (2014 – R$ 2.294) os quais não estão provisionados, e
69 (2014 – 67) classificados como perdas prováveis, para os quais foi constituída provisão no valor de
R$ 1.432 (2014 – R$ 554).
17
Resultado de exercícios futuros
Refere-se a rendas antecipadas de equalização de taxas de operações de crédito, cuja apropriação ocorre
na fluência dos respectivos prazos contratuais.
18
Patrimônio líquido
(a)
Capital social
O capital social é representado por 261.135.157 (2014 – 214.165.000) ações nominativas sem valor
nominal.
Foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de setembro de 2014 a incorporação
da empresa Rodobens Companhia Hipotecária, com a versão da totalidade do patrimônio líquido
avaliado em 30 de junho de 2014, destinado ao aumento de capital no valor de R$ 41.408 em nome da
G.V. Holding S.A. A incorporação foi aprovada pelo BACEN em 22 de dezembro de 2014.
Em 26 de dezembro de 2014, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária o aumento do capital
social no valor de R$ 46.472, sendo R$ 20.910 integralizados por meio de créditos de juros sobre o
capital próprio e R$ 20.000 integralizados com parte dos lucros do exercício de 2013, ambos na
proporção das respectivas ações de cada acionista, e R$ 5.562 integralizados em moeda corrente em 14
de janeiro de 2015. O aumento de capital social foi aprovado pelo BACEN em 25 de fevereiro de 2015.
(b)
Reservas de lucros
O saldo de reservas de lucros em 30 de junho de 2015 e de 2014 é formado pelas reservas legal e
estatutária.
A reserva legal é composta pela destinação de 5% do lucro líquido auferido em cada exercício, até que a
mesma atinja a 20% do capital. Esta reserva totalizou o montante de R$ 26.862 (2014 - R$ 22.218) e
tem como finalidade assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar o capital.
26 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A reserva estatutária tem por finalidade garantir meios financeiros para o desenvolvimento da sociedade
e garantir recursos para pagamentos de dividendos podendo atingir o saldo máximo de até 95 % do
capital social. Em 30 de junho de 2015 a reserva estatutária totalizou o montante de R$ 205.882 (2014 –
R$ 162.266).
(c)
Dividendos e juros sobre o capital próprio
Aos acionistas estão assegurados dividendos mínimos de 25% do lucro líquido anual ajustado de acordo
com a legislação societária, sujeito à aprovação de Assembleia Geral de Acionistas.
Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de junho de 2014 foi aprovada a destinação de
juros sobre o capital no montante de R$ 9.300, calculado sobre a TJLP do primeiro semestre de 2014. O
saldo no montante de R$ 7.905, líquido de imposto de renda retido na fonte, foi integralizado ao capital
social em deliberação de 26 de dezembro de 2014.
27 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
19
Transações entre partes relacionadas
(a)
Saldos e operações
Os valores abaixo referem-se a transações do Banco com empresas controladas ou ligadas ocorridas no exercício. As taxas utilizadas pelo Banco nas
operações envolvendo partes relacionadas são taxas usuais de mercado nas datas das transações.
At ivos Adm.
Cart eira Vlrs
Mobiliários Lt da
Saldos ativ os
3 0 de junho de 2 01 5
3 0 de junho de 2 01 4
Saldos passiv os
3 0 de junho de 2 01 5
3 0 de junho de 2 01 4
Rodobens
Companhia
Hipot ecária
Rodobens
Administ r.
Consórcios (i)
Port obens
Administ r.
Consórcios Lt da
BrQualy
Administ r.
Consórcios Lt da
CNF Administ r.
Consórcios
Nacional Lt da
Rodobens
Negócios
Imobiliários S.A.
19
53 6
5.1 63
4.1 1 1
3 1 .042
1 51
90
1
3 2 .41 2
3 4.1 1 8
1 .83 9
2 .1 51
Out ros (ii)
2 8.988
40.697
3 1 .600
3 0.880
2 0.642
3 7 .2 3 2
61 .63 8
54.2 2 4
Receitas e despesas
Prim eiro sem estre de 2 01 5
Resultado de depósitos e recursos de aceite
Equalização de taxas
Interm ediação de negócios
Outras receitas (despesas) adm inistrativ as
Prim eiro sem estre de 2 01 4
Resultado de depósitos e recursos de aceite
Equalização de taxas
Interm ediação de negócios
Outras receitas (despesas) adm inistrativ as
(1 87 )
(1 3 6)
(2 .1 2 1 )
(1 .81 7 )
(1 05)
(2 .3 65)
50
(1 .905)
(1 3 1 )
(2 .02 2 )
6
(1 .81 3 )
2
(1 .945)
5
(1 .851 )
(1 .956)
(3 .592 )
173
(1 .3 2 2 )
(1 .7 97 )
(2 .505)
1 07
(2 .03 4)
26
(1 .51 3 )
10
(i) Os saldos com a Rodobens Administradora de Consórcios Ltda. referem-se a depósitos a prazo e rateio de despesas administrativas advindas do Centro de
serviços compartilhados.
(ii) As transações com outras entidades relacionadas referem-se a depósitos a prazo e intermediação de negócios.
28 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(b)
Remuneração do pessoal-chave da Administração
Entende-se como pessoal-chave da administração a diretoria executiva do Banco Rodobens. Abaixo
estão apresentados os montantes de remuneração dos semestres findos em 30 de junho:
Rem uneração fixa - honorários da diretoria
Rem uneração v ariáv el - participação nos resultados
2015
2014
3 65
1 30
451
1 00
O Banco Rodobens não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou
remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração.
20
Outras informações
(a)
Receita de prestação de serviços
A receita de prestação de serviços é composta basicamente por tarifas bancárias, com destaque para
contratação de operações do Plano empresário, que totalizaram R$ 7.633 (2014 – R$ 3.136), e
administração do Plano único no valor de R$ 2.078 (2014 – zero, pois são operações da RCH,
incorporada pelo Banco (Nota 1.1)).
(b)
Outras despesas administrativas
Despesas com partilhadas (i)
Serv iços de inform ática
Serv iços técnicos especializados
Depreciação e am ortização
Aluguéis
Serv iços de terceiros
Viagens
Outras
2015
2014
6 .86 6
1 .3 3 3
333
440
1 42
7 60
21 9
47 8
6 .6 4 1
1 .1 7 4
2 07
335
1 39
460
119
712
1 0.57 1
9 .7 87
(i) Refere-se, substancialmente, aos repasses de despesas do centro de serviços compartilhados, que
mantém as atividades administrativas do Grupo Rodobens.
29 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
(c)
Outras receitas operacionais
Rev ersão de prov isões operacionais
Rev ersão de perdas com outros v alores e bens
Rev ersão passiv os contingentes
Equalização de taxas de operação de crédito
Lucro com cessão de crédito sem coobrigação
Atualização de im postos a com pensar
Recuperação de encargos e despesas
Div idendos e bonificações
Serv iços de cobrança
Outras receitas
(d)
2015
2014
1 .1 45
2 40
3 82
42 1
43
1 27
499
2 96
466
1 92
2 .1 06
2 .2 66
39
57 8
1 04
27 3
584
0
2 96
113
3 .81 2
6.3 59
2015
2014
5.2 7 2
3 99
1 .482
683
4.43 1
52 3
7 65
1 .1 2 9
6.3 62
490
3 .7 54
2 53
1 .559
63 3
93 5
1 .1 58
1 4.683
1 5.1 44
Outras despesas operacionais
Despesas com interm ediação de negócios (i)
Serv iços de terceiros
Gastos com bens não de uso próprio (ii)
Prov isões para passiv os contingentes
Prov isões para perdas com outros v alores e bens (iii)
Adm inistração de frota de leasing
Serv iços de cobrança
Outras despesas
(i) A despesa com intermediação de negócios refere-se a remuneração dos correspondentes pela
contratação das operações de crédito e arrendamento mercantil.
(ii) Refere-se aos gastos irrecuperáveis para retomada, guarda e venda de bens não de uso próprio.
(iii) Referem-se à provisão para perdas de gastos com contencioso e provisão para perdas no valor
recuperável de bens não de uso próprio.
(e)
Resultado não operacional
Em 2015, o Banco negociou ações da CETIP S.A. - Mercados Organizados classificadas como
investimento na RCH, incorporada no segundo semestre de 2014 (Nota 1.1), com resultado líquido de R$
13.541, classificado como “resultado não operacional”. O valor foi integralmente recebido no ato da
negociação.
30 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
21
Limite operacional – Acordo da Basileia
O Banco Central do Brasil, através das Resoluções nº 4.192/13 e 4.278/13, estabeleceu a metodologia
para a apuração do Patrimônio de Referência, e através da Resolução nº 4.193/13 dispôs sobre a
apuração dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência para os ativos ponderados pelo Risco
(RWA). De acordo com a nova metodologia de cálculo, o índice de Basileia para 30 de junho de 2015
com base no conglomerado prudencial é 27,10% e 22,65% (2014 - 15,79%) considerando
individualmente o Banco, conforme demonstrado abaixo:
Banco Rodobens S.A.
Patrim ônio de Referência (PR)
Patrim ônio de Referência Mínim o Requerido RWA e Rban
Margem sobre Patrim ônio de Referência
Índice da Basileia III
2015
2014
53 3 .855
2 59.2 42
2 7 4.61 3
2 2 ,65%
3 98.482
3 41 .82 7
56.655
1 5,7 9%
Conglomerado
Prudencial (i)
2015
Patrim ônio de Referência (PR)
Patrim ônio de Referência Mínim o Requerido RWA e Rban
Margem sobre Patrim ônio de Referência
Índice da Basileia III
895.481
41 3 .3 82
482 .099
2 7 ,1 0%
(i) Demonstrações financeiras consolidadas, composta pelo Banco e assemelhadas. A partir de janeiro de
2015, conforme Resolução nº 4.278/13, este passa a ser o consolidado base de apuração do Índice
Basileia.
22
Gerenciamento de riscos e capital
(a)
Risco de crédito
O Banco implantou a sua estrutura de gerenciamento de risco de crédito em consonância com a
Resolução CMN nº 3.721/09 e utiliza-se do Sistema de gerenciamento de risco de crédito (SGRC) e do
conjunto de políticas e normativos internos que visam administrar e mitigar a exposição do Banco, por
meio de metodologia avalizada pela alta administração.
O gerenciamento do risco de crédito está sob a responsabilidade da área de Riscos e controles internos,
área segregada das unidades de negociação, de concessão de crédito e da administração de recursos, com
autonomia para medição, análise, controle e reporte dos riscos.
(b)
Risco operacional
O Banco implantou a estrutura de gerenciamento de risco operacional, em conformidade com a
Resolução CMN nº 3.380/06.
31 de 32
Banco Rodobens S.A.
Notas explicativas da administração às demonstrações
financeiras em 30 de junho de 2015
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
A estrutura de gerenciamento de risco tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e mitigar os riscos
associados aos processos do negócio, com apoio do Sistema de gerenciamento de risco operacional
(SGRO) e do conjunto de políticas e normativos internos, visando administrar e mitigar a exposição do
Banco por meio da efetividade do controle das atividades dos processos com maior potencial de risco.
(c)
Risco de mercado
O Banco implantou a sua estrutura de gerenciamento de risco de mercado em consonância com a
Resolução CMN nº 3.464/07.
A estrutura de gerenciamento de risco de mercado está integrada à área de Riscos e controles internos e
tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos, com apoio do sistema de risco de
mercado e do conjunto de políticas que visam administrar e mitigar a exposição do Banco, por meio de
metodologia avalizada pela alta administração. A definição de funções segregadas entre a área tomadora
de risco e a área de gerenciamento de risco tem por finalidade a autonomia para realização da medição,
análise, controle e reporte dos riscos.
(d)
Risco de liquidez
O Banco implantou a sua estrutura de gerenciamento de risco de liquidez em consonância com a
Resolução CMN nº 4.090/12.
A estrutura de gerenciamento de risco de liquidez compatível com a natureza das operações e
complexidade dos produtos está integrada à área de Riscos e controles internos e tem por objetivo
identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos, com apoio do Sistema operacional e do conjunto de
políticas que visam administrar e mitigar a exposição do Banco.
O Banco emprega uma política conservadora na administração do risco de liquidez, observando os
diferentes impactos em moedas e cenários macroeconômicos e de "estresse" que possam alterar sua
disponibilidade de recursos junto ao mercado financeiro.
A gestão de risco de liquidez é pauta recorrente do Comitê de gestão, onde são discutidos eventuais
descasamentos entre pagamentos e recebimentos a fim de manter a liquidez do Banco dentro dos
parâmetros definidos pela alta administração.
(e)
Gerenciamento de capital
O Banco Rodobens adotou uma estrutura de gerenciamento de capital em conformidade com a
Resolução CMN nº 3.988/11 e compatível com a sua estratégia de atuação, a natureza de suas operações,
a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e a dimensão da exposição a riscos.
O gerenciamento de capital está alinhado aos objetivos estratégicos do Banco, abrangendo as áreas
envolvidas na identificação e avaliação dos riscos relevantes às suas operações e com o estabelecimento
de mecanismos para o monitoramento do capital, visando a sua adequação às exigências de capital
regulatório, bem como a cobertura necessária de capital em face aos riscos a que a Instituição está
exposta.
Outras informações sobre gerenciamento de riscos no site: www.bancorodobens.com.br
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32 de 32
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Demonstrações Financeiras - Junho 2015