Aplicabilidade do Carneiro Hidráulico na Construção Civil. Janieli Andressa Ponsoni (1) Karine Klahold (2) Wesley Klumb (3) Vander Yamauchi (4) (1) Acadêmica do Curso de Arquitetura e Urbanismo, UFFS, campus Erechim, Brasil. E-mail: [email protected] (2) Acadêmica do Curso de Arquitetura e Urbanismo, UFFS, campus Erechim, Brasil. E-mail: [email protected] (3) Acadêmico do Curso de Arquitetura e Urbanismo, UFFS, campus Erechim, Brasil. E-mail: [email protected] (4) Mestre em Construção Civil, UFFS, campus Erechim, Brasil. E-mail: [email protected] Resumo: Este documento apresenta um estudo acerca do Carneiro Hidráulico: um equipamento para bombeamento d’água. Com base neste estudo introdutório verificar-se-á a possibilidade de aplicação deste equipamento comumente usado em áreas rurais para o uso habitacional de bombeamento da água da chuva para reservatórios superiores. Sistemas de armazenagem para uso da água da chuva estão sendo cada vez mais introduzidos nas habitações para usos não potáveis nos banheiros e áreas externas como hortas. A popularização deste tipo de alternativa sustentável esbarra na falta de praticidade do uso da água armazenada quando se faz necessária a coleta manual nas cisternas, através de recipientes como baldes por exemplo; a possibilidade de um reservatório superior que possa distribuir a água não potável para pontos específicos das moradias, e que viria facilitar o uso desta água, esbarra por sua vez na necessidade de uma bomba de recalque da água acumulada na cisterna inferior, consumindo energia elétrica ou derivados do petróleo. Diante deste empasse entre economia de recursos hídricos e economia energética, buscamos no carneiro hidráulico uma alternativa de incentivar a utilização da água proveniente das chuvas reduzindo o consumo elétrico que a implantação de uma bomba de recalque geraria. HORNE e NEWMAN (2005) afirmam que o carneiro hidráulico possui, como vantagens, além da exclusão de fontes externas de energia, a manutenção e a operação simples, sem a necessidade de mão-de-obra qualificada, baixo custo de aquisição e/ou montagem e a possibilidade de uso durante 24 horas por dia recalcando água sem emissão de poluentes ou gases. Palavras-chave: Carneiro hidráulico; Captação pluvial; Sustentabilidade. Abstract: This paper presents a study about the Hydraulic Ram: a device for pumping water. Based on this introductory study the possibility of applying this equipment commonly used in rural areas for residential use pumping rainwater for upper reservoirs-will occur. Storage systems for use of rainwater are being increasingly introduced into dwellings for non-potable uses in bathrooms and outdoor areas like gardens. The popularization of this type of sustainable alternative hindered by a lack of practicality of using stored water when it is needed the manual collection in cisterns through containers like buckets for example; the possibility of a top shell which may did not distribute the drinking water to specific points of the housing, which would facilitate the use of this water in its turn comes up against the need for a booster pump of the water accumulated in the lower tank consuming electrical energy or petroleum. Faced with this impasse between water and energy saving economy, we seek to ram an alternative to encourage the use of water from the rains reducing power consumption that the implementation of a booster pump would generate. HORNE and Newman (2005) argue that the ram has as advantages, besides the exclusion of external sources of energy, maintenance and simple operation, without the need for labor, skilled labor, low cost of acquisition and / or assembly and the ability to use 24 hours a day retracing water without emission of pollutants or gases. Keywords: Hydraulic ram; Rainwater catchment; Sustainability. 1. INTRODUÇÃO Diante do problema constante de falta d’água e da necessidade pela economia energética, nos deparamos com a possibilidade de captação e utilização das águas pluviais com o mínimo de consumo elétrico. A alternativa de armazenar a água da chuva para posterior uso vem sendo timidamente aplicada na rotina das pessoas. O uso de bombas de recalque da água da chuva para reservatórios superiores é alternativo. Sua dispensa gera porém, a necessidade da retirada manual da água na cisterna inferior através de recipientes como baldes, para só então ser utilizada nos afazeres domésticos. Encontrar formas alternativas e econômicas de bombeamento da água para reservatórios superiores, e facilitar o uso de fontes alternativas de água, trazendo o recurso para o interior das residências nas torneiras e vasos sanitários, representa um incentivo para a economia dos recursos hídricos. 2. OBJETIVO 2.1. Objetivos gerais A captação da água de chuva é uma maneira rápida de se obter um grande volume de água em um período de tempo bastante reduzido, e de razoável qualidade. Existem basicamente duas maneiras conhecidas de se captar: a primeira é aproveitando o teto da casa, e o segundo é revestindo o subsolo de uma área de encosta com plástico e canalizando a água, pré-filtrada pelo solo, até uma caixa ou reservatório. Dada a significativa importância da armazenagem e do uso da água da chuva, temos o objetivo de averiguar, através de uma pesquisa bibliográfica as vantagens, desvantagens e a viabilidade de instalação de um carneiro hidráulico para o bombeamento da água da chuva para os reservatórios superiores de residências. A seguir serão apresentados alguns dos sistemas de captação comumente aplicados em residências. 2.2. Sistemas de captação da água da chuva 2.2.1. Captação através do telhado das casas. Para captação da água da chuva através do telhado, a cisterna apanha a água da chuva por meio do telhado e calhas. Esse sistema é dimensionado de acordo com a área de capacitação e os índices de chuva da região. Esta água captada permanece armazenada ao abrigo de luz e do calor e é bombeada para uma caixa de água paralela à rede hidráulica normal da residência (Figura 2.1), que possibilitara abastecer locais como banheiro e lavanderia, onde não é necessário o uso da água potável. Em edifícios em construção pode ser utilizado um sistema paralelo à água da rua e incluir em descargas de banheiros, lavagem de roupas e torneiras externas. Já residências construídas onde não se deseja ou não é possível fazer alterações nas instalações hidráulicas já existentes é possível aproveitar a água da chuva para jardins, lavagens de carros, calçadas, entre outros usos. Nos dias de chuva intensa, as cisternas podem também servir como áreas de contenção, evitando alagamentos e sobrecargas da rede pluvial pública. FIGURA 2.1 – Esquema do Sistema de captação pluvial através do telhado. Fonte: Imagem disponível em: <http://rhasambiental.com.br/2013/10/25/754/>. Acesso em: 25 ago.2014. 3. JUSTIFICATIVA O processo de armazenagem da água da chuva se torna possível através de diferentes sistemas mas de forma resumida parte da captação da água pluvial por coletores horizontais como calhas, da remoção de sólidos (como folhas, gravetos, resíduos) e posterior condução destas águas para cisternas onde será bombeada para reservatórios superiores de onde partirá a distribuição para pontos de consumo não potáveis como descarga do vaso sanitário, tanque, máquina de lavar roupa e torneira externa (usada na irrigação da horta, lavagem de pisos e veículos). A utilização desta água eventual das chuvas nos parece de grande importância para a economia da água potável, neste sistema resumidamente descrito temos porém um ponto de conflito quanto a sustentabilidade deste sistema: o bombeamento das águas para o reservatório superior. Neste ponto se faz necessário o uso de energia elétrica para o funcionamento das bombas de recalque, diante disto propomos estudos que possam comprovar a eficácia da aplicação de elementos alternativos como o inicialmente proposto: carneiro hidráulico, que venham substituir o recalque por sistemas de bombeamento elétricos ou derivados do petróleo. 4. METODOLOGIA Almejando o objetivo proposto: constatar a viabilidade do Carneiro Hidráulico como elemento de recalque das águas pluviais aos reservatórios superiores de edificações habitacionais, buscamos uma consulta bibliográfica que pudesse nos subsidiar quanto a viabilidade técnica de aplicação deste equipamento na construção civil. 4.1. Introdução ao Carneiro Hidráulico O carneiro hidráulico é uma bomba de recalque, porém funciona sem o uso de qualquer forma de energia externa. O uso de carneiro hidráulico, segundo Zarate Rojas (2002) ocorre comumente em propriedades rurais onde a energia é escassa ou inexistente e caracteriza-se como fonte alternativa ao bombeamento. De acordo com Horne & Newman (2005) o carneiro hidráulico apresenta, como vantagens, além da exclusão de fontes externas de energia, como os combustíveis derivados de petróleo ou energia elétrica, a manutenção e a operação simples, sem a necessidade de mão-de-obra qualificada. O custo de aquisição e/ou montagem relativamente baixos e a possibilidade de uso durante 24 h por dia recalcando água sem emissão de poluentes ou gases. Como desvantagens, Abate & Botrel (2002) e Carvalho (1998) apontam que a eficiência é determinada pelas condições locais, o golpe de aríete produz ruído, há necessidade de queda d’água e utilização de água limpa, além de recalcar somente uma pequena fração da vazão disponível na alimentação. Segundo DENÍCULI (1992) aput ZARATE ROJAS (2002), o carneio hidráulico foi inverntado pelos irmão Montgolfier em 1796, atuando como uma máquina simples e eficaz quando se deseja elevar pequenas vazões. Seu rendimento depende principalmente da relação altura de queda do reservatório de alimentação até o carneiro e altura de elevação do aparelho (carneiro) ao reservatório superior. No desenho original dos irmãos Montgolfier (Figura 3.1), o fluxo de água faz rolar a bola de ferro ao longo da tubulação e sobe a curva até bloquear a saída da água, ocasionando um incremento da pressão da água detrás da bola, o qual empurra a água através da válvula de um só sentido. Logo a pressão desce e a bola de ferro volta atrás, para ponto de início do ciclo. FIGURA 3.1 – Esquema do Carneiro original dos irmãos Montgolfier. Fonte: ZÁRATE ROJAS (2002). De acordo com YOUNG (1995) apud ZÁRATE ROJAS (2002), um sistema de bombeamento por carneiro consiste em um tanque elevado de alimentação, a tubulação de alimentação, o carneiro com as válvulas de escape e recalque, a câmara de ar, e a tubulação de recalque. A função da câmara de ar é armazenar água na pressão de recalque entre golpes e absorver o choque do bombeamento. Verspuy et al. (1993), apresenta o desenho esquemático da instalação do carneiro hidráulico (Figura 3.2). FIGURA 3.2 – Esquema da instalação do carneiro hidráulico. Fonte: ZÁRATE ROJAS (2002). Conforme DENÍCULI (1992) apud ZÁRATE ROJAS (2002), para que uma fração da água que desce pela tubulação de alimentação seja elevada a alturas maiores que o reservatório de alimentação, é necessário que esta fração aumente seu estado de energia. A energia adicional desta fração é cedida pela água que sai pela válvula de escape que diminui o seu estado de energia. Essa cessão de energia ocorre por transformações desta, durante o ciclo do cerneiro hidráulico da seguinte forma; energia potencial em energia cinética (quando a válvula de escape se fecha) e energia de pressão em energia potencial (quando o ar empurra a água esta se eleva no tubo de recalque). O carneiro hidráulico é constituído por parte fixas e móveis. As partes fixas são: base, campânula e castelo. As partes móveis são: válvula de escape que é constituída de liga apropriada com longa duração e a válvula de recalque, revestida de couro ou de borracha. Na Figura 3.3 apresenta-se uma vista geral de um carneiro hidráulico desmontado. FIGURA 3.3 – Carneiro hidráulico desmontado. Fonte: ABATE & BOTREL (2002). 4.1.1. Funcionamento do carneiro hidráulico De acordo com Azevedo Netto & Alvarez (1988), golpe de aríete ao choque violento é o que se produz sobre as paredes de um conduto forçado quando o movimento do líquido é modificado bruscamente. É a sobre pressão que as canalizações recebem quando, por exemplo, se fecha um registro, interrompendo-se o escoamento. Conforme DENÍCULE (1992) apud ZÁRATE ROJAS (2002), a variação da velocidade introduz uma perturbação no escoamento chamada onda de pressão, que se propaga através do líquido a elevada velocidade denominada de celeridade (velocidade de propagação do som no fluido). Essa perturbação percorre a tubulação tanto num sentido como no outro até seu amortecimento total provocado pelo atrito do fluido com o tubo, pela compressibilidade do fluido e pela elasticidade dos tubos. Zarate Rojas (2002) traz que o funcionamento do carneiro hidráulico é contínuo e se inicia quando se abre a válvula de escape, fazendo com que a água desça pela tubulação de alimentação. O empuxo sobre a válvula de escape faz com que esta se feche, de modo que a massa líquida em movimento pelo tubo de alimentação, pare bruscamente, promovendo assim, a elevação da pressão no tubo de alimentação (golpe de aríete), fazendo com que a válvula de escapamento se abra, fechando o ciclo. A água, ao penetrar na campânula, comprime o ar contido nesta; por reação, o ar empurra a água e esta é elevada até o reservatório superior. Para que isto ocorra, é necessário que a pressão na campânula seja superior a altura de elevação e que o golpe de aríete seja superior à pressão na campânula. De acordo com Kitani & Willardson (1984), o material de que é feito a tubulação de alimentação também afeta a performance do carneiro hidráulico. Segundo Abate & Botrel (2002) pode-se conseguir o máximo rendimento com o carneiro hidráulico utilizando se de tubulação de PVC com até 4,2 m de desnível; além desse valor a tubulação de aço galvanizado é mais eficiente.O módulo de elasticidade do material da tubulação provoca alteração no aumento da pressão, causado pelo golpe de aríete, pelas mudanças na velocidade acústica da onda de pressão na tubulação de alimentação. Sendo que o carneiro hidráulico é operado com sucessivas ondas de pressão ocasionadas pelo golpe de aríete, a espessura da parede da tubulação de alimentação deve ser suficiente para prevenir o rompimento de uma excessiva flexibilidade, para tanto o material comumente utilizado é o ferro. Na Figura 3.4 mostra-se um esquema funcional de um carneiro hidráulico de acordo com os princípios apresentados por Daker (1970): Estando aberta a válvula E, a água conduzida de um ponto mais alto pelo tubo de alimentação AB, escapa por ela até que a pressão, em virtude da velocidade crescente do líquido, torna-se capaz de erguê-la, fechando-a bruscamente. A coluna de água desce pelo tubo AB com velocidade progressiva, ficando num dado instante sem saída, produzindo o choque denominado “golpe de aríete”, o qual abre a válvula de recalque F, permitindo a entrada da água na câmara de ar G. Como decorrência, o ar existente na parte superior da campânula é comprimido e oferece uma resistência crescente à entrada do líquido, chegando a tal ponto de fazê-la cessar, fechando-se, neste instante, a válvula F. Há produção de uma onda de pressão negativa em virtude do efeito da compressibilidade da água e da elasticidade da tubulação que atua na válvula E, fazendo-a abrir novamente. Estando E aberta, há um novo ciclo e, com ciclos sucessivos, a água que vai penetrando na câmara de ar G, vai tendo pressão para subir no tubo de elevação CD, fazendo com que flua para o reservatório superior quando a pressão na campânula corresponder à altura manométrica de recalque. FIGURA 3.3 – Esquema de funcionamento do carneiro hidráulico. Fonte: ABATE & BOTREL (2002). 4.2. Aplicabilidade do Carneiro Hidráulico ZÁRATE ROJAS (2002), traz o uso do Carneiro Hidráulico como alternativa para a problemática do abastecimento de água no setor rural servindo de alternativa para a captação e distribuição de águas superficiais na propriedade e estando condicionado a pré-existência destas fontes superficiais que encontram-se localizadas nos pontos mais baixos do terreno. Buscamos com esta busca bibliográfica, referências que possam subsidiar a proposição do carneiro hidráulico como bomba de recalque em edificações habitacionais de modo transferir a água captada pelos coletores diretamente aos reservatórios superiores abdicando da necessidade de reservatórios inferiores ou de bombas de recalque que consumam energia elétrica ou que sejam alimentadas por derivados do petróleo. 5. RESULTADOS OBTIDOS Após a leitura de livros, artigos, teses e dissertações sobre o tema pudemos constatar a eficácia do carneiro hidráulico para bombear a água da chuva para os reservatórios superiores. Pontos positivos: Pode substituir sistemas de bombeamento elétricos para elevação para reservatórios superiores. Pode descartar a necessidade de reservatórios inferiores Custo do equipamento, pode ser montado com materiais hidráulicos facilmente encontrados. Pontos negativos: Parte da água captada é descartada para que o sistema funcione Necessita de um desnível de no mínimo 1 metro para que o sistema funcione Detritos sólidos podem comprometer o funcionamento do sistema Barulho do sistema funcionando Limitação altura de recalque em função do desnível da captação Necessidade de reservatório em local elevado. Afim de evitar desperdício, a água descartada pelo sistema pode ser conduzida para um reservatório inferior afim de ser reutilizada. 5.1. O modelo Teórico. Utiliza os condutores verticais como reservatórios intermediários. O sistema proposto que utiliza o próprio desnível dos condutores verticais pode descartar a necessidade de reservatórios inferiores. Cabe lembrar que o sistema apresentado é apenas um modelo teórico, necessitando de experimentos práticos para testar sua real eficácia. Descrição do modelo Teórico: Calha com grelha para evitar passagem de detritos da cobertura Condutor vertical com um extravasor locado na parte superior Condutor vertical com saída lateral na parte inferior para carneiro hidráulico Base do condutor vertical com saída para limpeza Estudos posteriores: Determinação do carneiro hidráulico mais adequado; Dimensionamento da área de contribuição mínima necessária; Redução de riscos de obstrução do carneiro hidráulico por resíduos sólidos. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A aplicabilidade do carneiro hidráulico para conversão da água da chuva aos reservatórios superiores de edificações habitacionais, se mostra como uma alternativa exequível tanto em questões de eficácia em seu funcionamento em prol do objetivo proposto: alimentar os reservatórios superiores, quanto em questões financeiras visto que o equipamento pode ser construído a partir de materiais alternativos e com diferentes orçamentos dadas as necessidades de abastecimento. Algumas desvantagens que devem ser consideradas e que foram levantadas a partir das pesquisas bibliográficas é a perda d’água e o barulho resultante do golpe de aríete que vão influenciar no local de instalação do equipamento na residência. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABATE, C.; BOTREL, T. A. Scientia Agricola: Carneiro Hidráulico com tubulação de alimentação em aço galvanizado e em PVC. v.59, n.1, p.197-203, jan./mar.2002. AZEVEDO NETTO, J. M.; ALVAREZ, G. A. Manual de hidráulica. 2. ed. São Paulo: Edgar Blucher, 1988. v. 1 p.724. DAKER, A. A água na agricultura: captação, elevação e melhoramento da água. v.2., 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos.v.2, 1987.p.297 - 318. KITANI, K; WILLARDSON, L. S. Hydraulic ram use for sprinkle irrigation. Transaction of the ASAE, v.27, p.1788-1791, 1984. ZARATE ROJAS, Ricardo Nicolás. Modelagem, otimização, construção e avaliação de um protótipo de carneiro hidráulico. Piracicaba, 2002. Tese (Doutorado) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo. VASCONCELOS, L. F. de; FERREIRA, O. M. Captação de água de chuva para uso domiciliar: estudo de caso. Disponível em: <http://www.pucgoias.edu.br/>. Acesso em: 16 de julh 2014.