TRANSPORTE COLETIVO: O SINDIURBANO-PR é solidário à população de Araucária Escrito por Vanda Moraes Seg, 13 de Abril de 2015 13:27 - Última atualização Seg, 18 de Maio de 2015 13:45 SINDICATO É SOLIDÁRIO AOS USUÁRIOS DO TRANSPORTE COLETIVO DE ARAUCÁRIA >> A ação da Prefeitura de Araucária, da direção da CMTC Araucária e da COMEC é responsável de forma direta por esse clima de revolta da população >> Se a situação atual permanecer, o usuário do transporte coletivo gastará cerca de R$300 por mês para custear a ida e volta entre Araucária e Curitiba O SINDIURBANO-PR é solidário aos usuários do transporte coletivo de Araucária que, revoltados, ocuparam o terminal Angélica na manhã dessa segunda-feira, quebraram alguns ônibus e impediram que os coletivos saíssem do terminal. Em casos como esse, nos quais o governo adota medidas que prejudicam de forma direta os cidadãos, sem, nem ao menos, informar com antecedência, a população se manifesta e luta por seus direitos com as armas que dispõe. A ação da Prefeitura de Araucária, da direção da CMTC Araucária e da COMEC é responsável de forma direta por esse clima de revolta da população. Essa situação já vem se desenvolvendo desde meados de março de 2015, quando a integração financeira do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana foi interrompida. Logo em seguida, acabou a integração física entre o transporte coletivo de Araucária e os ônibus que vêm para Curitiba. Os usuários têm se recusado a pagar duas passagens e pulam a catraca do terminal Angélica. 1/3 TRANSPORTE COLETIVO: O SINDIURBANO-PR é solidário à população de Araucária Escrito por Vanda Moraes Seg, 13 de Abril de 2015 13:27 - Última atualização Seg, 18 de Maio de 2015 13:45 E a perda da população é ainda maior: a partir da semana passada a tarifa de ônibus dentro da cidade de Araucária, que após o fim da integração era de R$2,50, passou para R$3,30. Vale destacar que a Prefeitura de Araucária não apresentou qualquer estudo que demonstre o custo da tarifa e justifique o reajuste de 32% na passagem de ônibus. Leia Mais >Seminário debate os problemas e possíveis soluções para o transporte coletivo de Curitiba >Moções defendem a aprovação do relatório do TCE referente ao transporte coletivo Assim, os usuários pagam duas tarifas - uma para se deslocar dos bairros até o terminal central da cidade, no valor de R$3,30 e outra para utilizar os ônibus que vêm de Araucária para Curitiba, também no valor de R$3,30. Ou seja, por dia, são R$13,20. Se a situação atual permanecer, o usuário do transporte coletivo gastará cerca de R$300 por mês para custear a ida e volta entre Araucária e Curitiba. 2/3 TRANSPORTE COLETIVO: O SINDIURBANO-PR é solidário à população de Araucária Escrito por Vanda Moraes Seg, 13 de Abril de 2015 13:27 - Última atualização Seg, 18 de Maio de 2015 13:45 Para piorar ainda mais, a partir dessa segunda-feira, o cartão transporte da URBS não pode mais ser utilizado nos ônibus que vêm da Região Metropolitana. Ou seja, a Prefeitura de Araucária e a direção da COMEC têm adotado medidas que inviabilizam a utilização do transporte coletivo e ferem o Direito de Ir e Vir, garantido pela Constituição Federal. Demonstrando não tomar conhecimento da real situação do transporte coletivo e das dificuldades enfrentadas pela população, o diretor de Transportes da COMEC, André Fialho, afirmou, em entrevista para a Gazeta do Povo no dia 06 de abril de 2015, que uma das ações para inibir a população de pular as catracas e ocupar o Terminal Angélica é “reforçar o espaço entre as linhas urbanas e metropolitanas”. Além disso, o diretor, demonstrando total descaso pela situação dos usuários, afirmou que “a médio e longo prazo isso [desintegração tarifária] pode ser benéfico para Araucária, para geração de empregos na cidade. A tarifa de ônibus é um inibidor”. O diretor da COMEC, ocupante de um cargo público há muitos anos, cujo salário é pago pela população por meio de impostos, precisa entender que os investimentos em geração de emprego em Araucária são de responsabilidade da Prefeitura daquela cidade e não devem se custeados pelos usuários do transporte coletivo. 3/3