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Sob neblina
[em segredo]
Marilá Dardot
Exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil –
São Paulo, de 08 de março a 29 de abril de 2007
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O CCBB tem prazer em realizar a exposição Sob neblina [em
segredo], de Marilá Dardot, que apresenta uma instalação criada
a partir do espaço situado no subsolo da instituição.
A artista interfere na arquitetura do espaço, transformando-o em
uma instalação inédita que se apropria de suas características
espaciais e simbólicas. As frases inseridas no percurso proposto
relacionam o silêncio com o segredo, e foram retiradas do arquivo
Sob Neblina, que a artista mantém desde 2004.
Ao apoiar o trabalho de artistas que se destacam no cenário
cultural, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso de difundir
e valorizar a multiplicidade e a diversidade da produção artística
nacional, ao mesmo tempo que incentiva o pleno acesso do
público a essas manifestações.
CCBB is pleased to produce the exhibition Sob neblina [em
segredo] (In a fog [secretly]) by Marilá Dardot, that presents
an installation created in the space situated at the underground
of the institution.
The artist interferes in the architecture of the space, transforming
it into a novel installation that appropriates its symbolic and
spatial characteristics. The sentences inserted in the proposed
itinerary relate silence with secret and were extracted from the
file Sob neblina, compiled by the artist since 2004.
By patronizing works of artists that stand out in our cultural
scene, Banco do Brasil reaffirms its commitment in publicizing
and valuing the multiplicity and diversity of the national artistic
output, at the same time that it stimulates the full access of the
viewers to these manifestations.
Centro Cultural Banco do Brasil
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(Segredo) cerrado ternamente
“Cerrado: cuja passagem ou abertura foi obstruída;
fortemente unido; coberto, resguardado; espesso,
denso, compacto; encoberto de nuvens ou névoa.”
(DICIONÁRIO HOUAISS)
“Sinto que já cheguei quase à liberdade. A ponto de
não precisar mais escrever. Se eu pudesse, deixava
meu lugar nesta página em branco: cheio do maior
silêncio. E cada um que olhasse o espaço em
branco, o encheria com seus próprios desejos.”
(CLARICE LISPECTOR)
Em 19 de maio de 1973, Clarice Lispector publicou
uma crônica confessional em sua coluna no Jornal do Brasil
intitulada “Os segredos”. Iniciava-a descrevendo como sua
ignorância por vezes deixava de ser sentida como omissão e
tornava-se quase palpável, como a escuridão, e isso a ofendia.
Remetia-se especialmente ao fato de sentir que vários cien-
tistas no mundo inteiro mantinham em segredo descobertas
e teorias que revolucionariam seu modo de ver, de viver e de
saber. “Por que não contam o segredo? Porque precisam dele
para criar novas coisas, e porque temem que a revelação
cause pânico, por ser precoce ainda”, ponderava a escritora.
“Então eu me sinto hoje mesmo como se estivesse na Idade
Média. Sou roubada de minha própria época. Mas entenderia
eu o segredo que me fosse revelado? Ah, haveria, tinha de
haver um momento de eu me pôr em contato com ele.” A
partir desta constatação, Clarice vislumbra uma outra face do
segredo: a esperança e a promessa que o segredo encerra,
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a potência e a expectativa contidas na condicional “se
amedrontar alguns. Intimida, sobretudo, pela capacidade de
Quanto mais tênue é a alegria, mais difícil e mais precioso
ambíguas. Os sentimentos vão sendo encarcerados enquanto
eu soubesse”. “Mas tenho que ter modéstia com a alegria.
de captá-la – e mais amado o fio quase invisível da esperança
de vir a saber.”
Estamos diante de um túnel que parece nos fazer
seguir a trilha inversa da caverna de Platão. Não no sentido da
ameaça do conhecimento, mas do deleite de emudecer e de
desencadear e maximizar emoções, sejam elas boas, ruins ou
gradualmente rumamos nesta via que se esmaece e leva
à escuridão. Eles se aconchegam aprisionados até mesmo
quando completamos o trajeto.
Se tivéssemos que escolher o gênero de Sob neblina
[em segredo] para alocá-lo numa biblioteca, por exemplo,
sentir o cessar suave e progressivo da claridade, até fazermos
talvez pudéssemos encaixá-lo na rubrica ‘mistério’. Não a
e neblina, percebemos que se trata de um livro-ambiente,
abstrato, sem finalidade, como a própria matéria de que era
o caminho de volta à luz. Adentrando no cinza que se espessa
engendrado num devir próximo ao suscitado por Clarice.
Um livro de sensações, acima de tudo. Cada capítulo acolhe
uma progressão cromática e um tipo de silêncio, frases colecionadas por Marilá Dardot para a escritura permanente de
um livro sobre o silêncio. A artista é uma colecionadora,
guarda mensagens que estão soltas pelo mundo e é guiada
em suas escolhas principalmente pelo poder das palavras e a
potência humanista de generosidade e catalisadora dos livros
e seu universo. Assim como na leitura atenta e resoluta de
um livro fundamental e tocante, cada episódio de Sob neblina
[em segredo] nos chama a uma reflexão e propulsa uma ex-
pectativa do passo/desenrolar da trama seguinte. As letras
pregam peças no olhar. Por vezes, são visíveis apenas no
reflexo da parede ao abrir da porta, em outros momentos
projetam-se na penumbra que as revela. Resilientes, as frases
acomodam-se às variantes de fluxo luminoso e nossa vista se
contorce para vencer este tour de force retiniano e cognitivo.
Recuperamos o prazer do escuro que passa a ser
abrigo e, em alguns casos, um dissipador do desassossego.
Apesar de belo, o percurso silenciador e solitário pode
categoria do mistério simples dos folhetins, mas um mistério
feita Clarice. Misteriosa era a palavra que a adjetivava, pois
uma de suas características mais marcantes era a capacidade
de viver um silêncio essencial. Por mais que escrevesse e
falasse ou mesmo tratasse de suas recordações nas crônicas
semanais do jornal, por mais que se remetesse a seu passado
e seu entorno para nutrir suas estórias, algo restava a ser
revelado. E parecia ser justamente a chave do mistério. “Como
é que ousaram me dizer que eu mais vegeto do que vivo?”,
indignou-se ela certa vez. “Só porque levo uma vida um pouco
retirada das luzes do palco? Logo eu, que vivo a vida no seu
elemento puro. Tão em contato estou com o inefável. Respiro
profundamente Deus. E vivo muitas vidas.” Ela parecia etérea
para o mundo, pois lidava com essências. “Mas estou tão leve.
Nada me dói. Porque estou vivendo o mistério. A eternidade
antes de mim e depois de mim.” Por certo Sob Neblina não se
encaixaria docilmente em nada, como os textos que Clarice
escrevia no jornal e que não se enquadravam em espécie
alguma predeterminada. “Vamos falar a verdade: isto aqui não
é crônica coisa nenhuma. Isto é apenas. Não entra em gênero.
Gêneros não me interessam mais. Interessa-me o mistério”,
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declarou a escritora em outra passagem de seus escritos na
grande imprensa.
O fim deste caminho, que se assemelha ao fechar
lento dos olhos, arrebata. Somos jogados de volta à luz,
machucadora e cruel, e nos deparamos com um cofre, trancafiado. Não se sabe quem se encontra mais cerrado, o cofre ou
nossa alma, recolhida, apaziguada, carente de aconchego.
O choque do retorno é revelador. Dá a impressão de nos
dizer que silenciar é preciso. Preservar tesouros, tão raros
Tenderly sealed (secret)
“Sealed: whose passage or opening was obstructed;
closely united, covered, safeguarded; thick, dense,
compact, covered with clouds or mist.”
(Houaiss Dictionary).
“I feel that I’ve almost reached freedom. To the
point of not needing to write any more. If I could, I
na atualidade que se descortina frenética e brutalmente,
would leave my place blank in this page: filled with
marcha contrária às determinantes destes nossos novos
blank space would fill it with his own desires.”
necessário. Cada portal transposto nos aponta para uma
tempos. Diante da explosão do discurso, o inexplicável, a
mudez. Diante da abundância de imagens, cerrar os olhos,
ternamente. Diante do escancarar da vida privada, o pudor.
Marilá Dardot ressignifica Clarice Lispector ao nos assinalar
que talvez manter o segredo encarcerado seja primordial,
quando enxergar em demasiado frenesi, cega.
the great silence. And each one who looked to the
(Clarice Lispector)
On May 19, 1973, Clarice Lispector published a
confessional chronicle in her column at Jornal do Brasil titled
“The secrets” (1). She started it describing how her ignorance
sometimes was not felt as an omission and was turned almost
palpable, like darkness and that offended her. It referred
especially to the fact of feeling that various scientists around
the world kept some in secrecy discoveries and theories that
would revolutionize her way of seeing, of living, of knowing.
“Why don’t they tell the secret? Because they need it to create
Cristiana Tejo
Diretora do MAMAM
Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães
new things and because they fear that the revelation may
cause panic, for it is too precocious”, pondered the writer. “So
I feel today as if I were in the Middle Ages. I feel robbed of my
own time. But would I understand the secret if it were revealed
to me? Well, there would be a moment when I would be in
contact with it”. Following this verification, Clarice perceives
(1) LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de Janeiro: Rocco, 2004.
another face of the secret: the hope and the promise that the
secret holds the power and the expectation contained in the
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conditional phrase “if I knew”. “But I have to be modest with
being beautiful, the silencing and lonesome itinerary may
more precious it is to capture it – and more cherished the
of unleashing and maximizing emotions, be they good, bad
happiness. The more tenuous happiness is, more difficult and
almost invisible thread of the hope of coming to know.”
We are before a tunnel that seems to make us follow
the reversed trail of Plato’s cavern. Not in the sense of the
threat of knowledge but in the delight of being silent and of
feeling a gentle and progressive ceasing of clarity until we
tread the path back to light. Going into the grey that gets
frighten some. It intimidates, above all, due to its capacity
or ambiguous. The feelings are being imprisoned while we
gradually are bound in this path that fades away and leads to
darkness. They huddle, imprisoned, even when we complete
the ride.
If we had to choose the genre of Sob neblina [em
segredo] to place it in a library, for instance, maybe we could
thicker and foggier, we perceive that it’s an ambient-book,
fit it into the ‘mystery’ label. Not the simple category of the
A book of sensations, above all. Each chapter welcomes
finality, as the very matter of which Clarice was made.
engendered in a will-be close to the one suggested by Clarice.
a chromatic progression and a sort of silence, sentences
collected by Marilá Dardot for the permanent scripture of a book
about silence. The artist is a collector, she keeps messages
that are scattered around the world and is guided in her
choices mainly due to the power of the words and the
humanistic power of generosity and catalyst of books and her
universe. As well as in the attentive and resolute reading of a
phenomenal and touching book, each episode of Sob neblina
[em segredo] (In a fog [secretly]) calls to a reflection and
propels an expectation of the step/unfolding of the next plot.
The letters play tricks on the eyesight. Sometimes, they are
visible only in the reflex on the wall when opening the door,
while in other moments they are projected in the dimness that
reveals
them.
Resilient,
the
sentences
accommodate
themselves to the variants of the luminous flow and our
simple mystery feuilletons, but of an abstract mystery, with no
Mysterious was the word that would be an adjective for her,
for one of her most striking characteristics was the capacity of
living an essential silence. No matter how much she wrote or
spoke or even dealt with her remembrances in her weekly
articles in the newspaper, no matter how much she dealt with
her past and her surroundings to nourish her stories,
something was left to be revealed. And it seemed exactly
the key to the mystery. “How come they dare to say that I
mostly vegetate than live?”, she became indignant once. “Only
because I live a little away from the stage lights? Exactly me,
who lives life in its pure element. So much in contact with the
ineffable. I breathe God deeply. And I live many lives. ”She
seemed ethereal to the world for she dealt with essences. “But
I am so light. Nothing hurts me. Because I am experiencing
the mystery. Eternity before me and after me. For sure, Sob
eyesight twists itself to win over this retinal and cognitive tour
Neblina would not fit docilely into anything, like the texts that
We recuperate the pleasure of darkness that starts to
predetermined genre. “Let’s say the truth: this here is no
de force.
be a shelter and in some cases a dissipater of unrest. Despite
Clarice wrote in the newspaper and that would not fit into any
chronicle after all. This is just what it is. It doesn’t fit in any
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genre. Genres do not interest me any more. What interests me
is mystery”, the author declared in another passage of her
Biografia
writings for the press.
The end of this path that looks like the slow closing
of the eyes is overwhelming. We are thrust back into light,
which hurts and is cruel and we are faced with a locked safe.
We do not know who is more locked, the safe or our retracted,
appeased soul, in need of cuddling. The shock of return is
revealing. It gives us the impression of saying that silencing
is needed. To preserve treasures, so rare in the present
times that are unraveled frantically, brutally, necessarily.
Each threshold that is transposed points to a march that is
contrary to the determinants of these our new times.
Before the explosion of speech – the inexplicable, muteness.
Before the abundance of images, we tenderly close the eyes.
Before the wide opening of private life – demureness. Marilá
Marilá Dardot
Nasceu em Belo Horizonte, 1973.
Vive e trabalha em São Paulo.
Formação
Mestre em Linguagens Visuais no Programa de Pós-Graduação
em Artes Visuais da EBA – UFRJ, 2003.
Graduada em Comunicação Social – UFMG, 1996
Dardot resignifies Clarice Lispector when she signals to us
Principais exposições e prêmios
primordial, when seeing too frantically may be blinding.
participou da 27ª Bienal de São Paulo. Realizou seis individuais,
that perhaps keeping the secret imprisoned should be
Em 2007, participou da IV Bienal de Valência, na Espanha. Em 2006,
entre elas: Sob Neblina [em segredo], Centro Cultural Banco do
Brasil/SP, 2007; A Biblioteca de Babel, Galeria Vermelho, São Paulo,
2005; Bolsa Pampulha: Marilá Dardot, MAP/BH, 2004; e Projeto
Castelinho, Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro, 2002. Em
Cristiana Tejo
MAMAM Director
Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães
2004, recebeu o Prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça para as Artes
Plásticas. Em 2003, recebeu a Bolsa Pampulha. Entre as mais
recentes coletivas, destacam-se: Panorama da Arte Brasileira 2005,
MAM/SP, São Paulo, 2005; Prêmio CNI Sesi Marcantonio Vilaça para
as Artes Plásticas, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre,
(1) LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver [Learning how to live]. Rio de
Janeiro, Rocco, 2004. Trad. Paulo Andrade Lemos.
Belém, Recife, 2005/2006; Solto, Cruzado e Junto, Galeria
Vermelho, São Paulo, 2004.
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Biography
Exposição Exhibition
Patrocínio Sponsorship
Marilá Dardot
Banco do Brasil
Born in Belo Horizonte in 1973
Coordenação geral General coordinator
Background
Produção Production
Lives and works in São Paulo
Master in Visual Languages in the Post-Graduation Program in
Visual Arts at EBA – UFRJ, 2003.
Graduated in Social Communication – UFMG, 1996
Main exhibitions and awards
In 2007, she participated in the 4th Valencia Biennial in Spain.
In 2006, she participated in the São Paulo 27th Biennial. Presented
six solo shows, among them: Sob Neblina [em segredo] (In a fog
[secretly]) at Centro Cultural Banco do Brasil/SP, 2007; A
Biblioteca de Babel (The Library of Babel), Galeria Vermelho, São
Paulo, 2005; Bolsa Pampulha: Marilá Dardot, MAP/BH, 2004; and
Projeto Castelinho, Castelinho do Flamengo, Rio de Janeiro, 2002.
In 2004 she was awarded the Prize CNI Sesi Marcantonio Villaça
para as Artes Plásticas. In 2003, she was awarded the Bolsa
Pampulha. Among her most recent group shows, we could point
out: Panorama da Arte Brasileira 2005, MAM/SP; Prêmio
Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, Brasília, São Paulo, Rio
de Janeiro, Porto Alegre, Belém, Recife, 2005/2006; Solto,
Cruzado e Junto, Galeria Vermelho, São Paulo, 2004.
Mauro Saraiva
Tisara Arte Produções Ltda
Administração Management
Loane Malheiros
Iluminação Lighting
Antonio Mendel
Cenografia Set design
Walter Viégas / Viégas Móveis
Execução e montagem Setup
Edmilson Silva Queiroz
Severino da Silva
Assessoria de imprensa Press relations
Claudia Noronha / CW&A Comunicação
Arquitetura Architecture
Tacoa arquitetos associados
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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
D229a
Dardot, Marilá, 1973
Arquivo / Marilá Dardot ; [versão para o inglês Paulo Andrade Lemos]. -
São Paulo : Associação de Amigos do CCBB, 2007.
3v. (252p.) ; il.
Textos em português e inglês
Conteúdo: v.1 Sob neblina [em segredo] / Marilá Dardot, texto de Cristina
Tejo - v.2. Sob neblina [2004-2007] / Marilá Dardot - v.3. Sebo / Fabio
Morais e Marilá Dardot
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-98251-18-9
ISBN 978-85-98251-17-2
1. Dardot, Marilá, 1973-. 2. Arte moderna - Século XXI - Brasil. 3. Silêncio
na arte. I. Associação de Amigos do Centro Cultural Banco do Brasil de São
Livros Books
Texto Text
Cristiana Tejo
Projeto gráfico Graphic design
Marilá Dardot (Livro1 e Livro 2)
Fabio Morais e Marilá Dardot (Livro 3)
Produção gráfica Graphic production
Marilá Dardot
Fotos Photos
Vicente de Mello
Padronização e revisão Copy Editing
Sonia Cardoso
Paulo. II. Título. III. Título: Sob neblina [em segredo]. IV. Título: Sob neblina
Versão para o inglês English version
Paulo Andrade Lemos
07-0947.
Revisão da tradução English copy editing
Paulo Andrade Lemos
[2004-2007]. V. Título: Sebo.
22.03.07 27.03.07
CDD: 709.81
CDU: 7.036(81)
000911
Pré-impressão e impressão Pre printing and printing
Rona Editora
Agradecimentos Acknowlegments:
Fabio Morais, Galeria Vermelho, Hector Zamora,
Humberto Carneiro, Karim Akl, Liliane Dardot, Nuno Ramos.
Realização
Copyright © 2007 by Marilá Dardot
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A presente edição foi composta em
caracteres Lucida Sans, corpo 8.5/8, e
impressa pela Rona Editora em sistema
offset, papel offset 90g (miolo) e alta
alvura 240g (capa), em abril de 2007.
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Sob neblina - Marilá Dardot