A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis
4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN
AVALIAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NO RESGATE /
SOCORRO DE VÍTIMAS DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO
Leonardo ENSSLIN, Phd.
Universidade Federal de Santa Catarina - Dept. de Engenharia de Produção - Lab MCDA
Campus Universitário - Florianópolis - Santa Catarina - CP 476 - CEP 88010-970
E-mail: [email protected]
André PEDRAL Sampaio de Sena,M.Sc.
Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Dept. de Ciências Exatas e da Terra – Campus I Estrada das Barreiras, S/N - Narandiba, Salvador / Ba – Brasil – CEP: 40000-000
E-mail: [email protected]
Resumo
Este artigo se propõe a discutir a utilização de uma metodologia Multicritério de Apoio a
Decisão aplicada à área de resgate/socorro de vítimas de acidentes automobilísticos, dando
bases aos decisores para construir o conhecimento sobre o problema por eles enfrentado. O
método proposto visa melhorar o método de planejamento do trabalho das equipes
resgatista/socorrista, objetivando a metodologia para resgate/socorro de acidentados. Este
pode permitir: aumentar o nível de entendimento e compreensão da realidade de
resgate/socorro de vítimas de acidente automobilístico; estabelecer um conjunto de ‘tradeoffs’
para aumento da eficiência das equipes; construir uma escala de impactos do atual processo e
avaliar novas estratégias para desenvolvimento e especialização das equipes
resgatista/socorrista.
Palavras Chave: Avaliação Multicritério, Acidente Automobilístico e Equipe Resgatista /
Socorrista.
Abstract
The present paper aims at discussing the use of a Multicriteria Decision Aid (MCDA)
methodology – applied to victims, based on the decision-masers construction of knowledge
about the task to be faced. The proposed methodology aims to improve the work planning
methods adapted by the rescue teams, focusing on the rescue operation. It also allows to
increase the level of understanding about the reality of automobile accident victims; to establish
a set of tradeoffs in order to reach a better standard of efficiency in the team work; to build a
scale of personal reactions to the present process; and to assess new strategies for the
development end training of the rescue teams.
Key Words: Automobile Accident, Multicriteria Evaluation and Rescue Teams.
Introdução
O trauma provocado em acidentes automobilísticos é a principal causa de morte nas
primeiras quatro décadas de vida, só sendo superado pelo câncer e doença cardiovascular,
quando consideradas todas as faixas etárias. Todos os anos, milhares de pessoas morrem devido
a acidentes automobilísticos e violência interpessoal, com um custo social e financeiro muito
alto [5], [8]. Com a proximidade do século XXI e o desenvolvimento de grandes centros
urbanos, esse problema aumentou, pois essa violência extrapola limites aceitáveis anualmente.
O fácil acesso aos automóveis e a banalização da violência incentivada pela mídia fizeram
surgir uma doença de difícil controle, uma pandemia da sociedade moderna chamada de
TRAUMA. Essa doença social só pode ser combatida e prevenida com estratégias bem
definidas de prevenção e controle. Para isso são necessários a conscientização e o conhecimento
do real problema que representa o trauma [9].
Desta forma, o foco principal deste estudo de caso é a utilização de uma metodologia
multicritério de apoio à decisão aplicado à área de resgate/socorro, principalmente no setor de
Medicina Intensivista, na tentativa de verificar qual o melhor procedimento, segundo o juízo de
valores decisores, a ser empregada para melhorar as metodologias de resgate/socorro.
1. Contexto da Intervenção
Todos os anos milhares de pessoas morrem devido a acidentes automobilísticos e
violência interpessoal, com um custo social e financeiro muito alto. Com o início do século
XXI, e o desenvolvimento de grandes centros urbanos, este problema aumenta, pois a violência
extrapola limites aceitáveis, fazendo surgir uma doença de difícil controle, uma pandemia da
sociedade moderna chamada de trauma, lesões contudo-cortantes, devido a impactos e/ou
choques violentos provocados por acidentes automobilísticos. Esta doença social só pode ser
combatida e prevenida com estratégias bem definidas de prevenção e controle [10], [5], [9].
Este problema se torna o principal foco deste artigo, que é a utilização de uma
metodologia multicritério de apoio à decisão voltada, em sua aplicabilidade para área de saúde,
notadamente para o setor de Medicina Intensivista, na tentativa de verificar qual o melhor
procedimento a ser empregado no resgate de vítimas de acidente automobilístico.
Logo, o objetivo deste artigo consiste em desenvolver um modelo multicritério em apoio
à decisão para os seguintes decisores: equipes de Engenharia de Tráfego, Corpo de Bombeiros e
Médicos Intensivistas. Visa auxiliar aos decisores, segundo os seus juízos de valor, como avaliar
quais as melhores e mais importantes ações a serem tomadas para agilizar e melhorar a
sistemática de resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade, de uma vítima de
acidente automobilístico em vias públicas da cidade do Salvador, no estado da Bahia.
2. Revisão Bibliográfica
Os três fatores mais reconhecidos como causa dos acidentes de trânsito são a
velocidade, a imprudência e as drogas. Esta combinação explosiva tem se tornado responsável
por tristes estatísticas: O acidente automobilístico é a terceira principal causa de morte e
ferimentos nos EUA, com 40 a 50 mil pessoas mortas, 480 mil feridos gravemente em
aproximadamente, dois milhões de acidentes por ano [4], [8].
As estatísticas demonstram que no Brasil ocorre um acidente automobilístico a cada um
minuto e trinta segundos, gerando, por conseqüência, os seguintes resultados: cerca de 30 mil
mortes por ano, 120 mil feridos, com múltiplas seqüelas e afastamento médio das atividades
produtivas por mais de 14 meses em média e 5 mil feridos, com lesões permanentes e afastados
definitivamente de atividades produtivas [4], [8].
A problemática gerada por um acidente nem sempre pode ser tratada com uma estratégia
racionalista, pois cada sinistro tem um perfil próprio e não se pode estabelecer receitas préprogramadas de seqüenciamento de atividades a serem seguidas para um universo de quase um
milhão de acidentes de automóvel por ano [4], [8].
Diante desta problemática foi feita uma revisão bibliográfica na literatura disponível
sobre o assunto e verificou-se que ainda não foi desenvolvido nenhum trabalho sobre este tema,
talvez devido a sua complexidade e/ou porque a maioria dos pesquisadores trata o assunto
apenas pela ótica do socorro ou do resgate, e não pela otimização da redução do tempo de
atendimento do acidentado.
Então, como se percebe, a solução de um problema envolve bem mais do que
simplesmente a própria tomada de decisão. Os decisores precisam, primeiramente, especificar
detalhadamente o contexto decisório, o que implica no reconhecimento e diagnóstico do
problema; e, o fato de ter que se levar em conta vários fatores, simultaneamente, provoca uma
saturação nos decisores, uma sobrecarga de informações e ou dados (Ver fig.2).
2.1. Abordagem Normalista
1018
Os problemas ditos estruturados, na visão da Pesquisa Operacional Clássica, são
diretamente relacionados com os modelos clássicos das diversas áreas do conhecimento
(engenharia, medicina, pesquisa operacional, entre outros) cujas abordagens não levam em
conta o dinamismo dos sistemas ao longo do tempo [8]. Para a abordagem normalista, todos os
problemas são estáticos e podem ser resolvidos através de normas e padrões, que estabelecem
formas de atendimento e comportamento que devem ser seguidos para a sua solução, desta
forma simplificando-os (ver fig. 1).
Figura 1. Fluxograma normalista para resgate / socorro de acidentados [4]
Houve Acidente?
1019
A M B IE N T E
D E C IS IO N A L
S
U B
B -- S
SU
S II S
ST
T E
E M
M A
A
A T O R E S
A T O R E S
siste m a s d e
v a lo r e s
S U B -S IS T E M A
A Ç Õ E S
r e p r e se n ta ç õ e s
O B JE T IV O S
C A R A C T E R ÍS T IC A S
n u v e m d e e le m e n to s p r im á r io s
2.2. Abordagem MCDA
Os modelos da metodologia multicritério de apoio à decisão são desenvolvidos a partir
de um paradigma construtivista onde, durante o processo de construção do modelo pelos
decisores, passa-se a conhecer o problema, e os atores aprendem juntos sobre o problema
enfocado, fazendo com que a solução obtida, atenda globalmente aos interesses do grupo [3],
[4], [8].
Observa-se que um processo decisório engloba relacionamentos entre elementos de
natureza objetiva, próprios às ações, e elementos de natureza subjetiva, próprios aos sistemas de
valores dos decisores, sendo ambos indivisíveis, portanto não há como negligenciar um ou o
outro [1]. Com base no exposto, opta-se pela utilização teórica de uma metodologia de apoio à
decisão chamada modernamente MCDA – Metodologia Multicritérios em Apoio à Decisão (ver
fig. 3).
Figura 3: Os Elementos componentes do problema [8].
Elementos de Natureza Subjetiva
Elementos de Natureza Objetiva
3. Estudo de Caso
3.1. Estruturação do Problema
Com base no contexto de procura da alternativa que se adeque aos procedimentos
resgatista/ socorrista de acidentados e as características geográficas da cidade de Salvador-Ba,
foi formulada pelos decisores a sua forma pensamento sobre os diversos problemas existentes
nesta área. Com estes elementos levantados, pôde-se concluir que apesar das diversidades de
formas pensamentos e dos contextos usados, cada um dos decisores tinha em mente apenas uma
questão, qual seja, de que forma pode-se implementar procedimentos na sistemática de resgate e
socorro para reduzir o tempo de: comunicado; deslocamento das equipes de resgate;
atendimento resgatista/socorrista; encaminhamento do acidentado a unidades especializadas,
reduzindo, assim, o número de óbitos, as iatrogenias e o tempo de morbidade. Este problema foi
o elemento mais importante levantado pelos decisores durante as discussões, pois demonstraram
que a preservação da vida do acidentado é o seu objetivo principal.
1020
Para se aplicar os procedimentos MCDA na solução deste problema, é importante a
fase de sua estruturação, como enfatizam vários pesquisadores, tais como: Schwenck &
Thomas, (1983); von Winterfield & Edwards, (1986); Bana e Costa, (1992); Ensslin, (1995);
Montibeller, (1996).
3.1.1. Mapa Cognitivo
O processo de construção de um mapa cognitivo funciona como uma ferramenta, que
tenta representar as idéias, sentimentos, anseios e procedimentos, utilizando para tanto uma
representação gráfica [3], [4], [8], um fluxograma com a representação mental dos decisores.
Durante as conversas mantidas, foi observada a necessidade da presença de mais de um
decisor, pois o problema atinge diversos segmentos da sociedade. Deste modo, foram definidos
como decisores: um Engenheiro de Trânsito, um Médico Intensivista, um representante do
Salvar (Corpo de Bombeiros da Bahia), sendo cada um responsável por uma das facetas do
resgate/socorro.
Além destes três decisores, foram ouvidos outros grupos de pessoas, que participam
diretamente, e/ou indiretamente, dos resgates e socorros. Como fazem parte do processo,
interferindo diretamente na ação e poderiam ajudar no desenvolvimento dos mapas cognitivos,
foram consultados os: Paramédicos; Enfermeiros; SET – Secretária de Engenharia de Tráfego
da Prefeitura de Salvador-Ba. Como o problema básico é melhorar a sistemática de resgate /
socorro de acidentados, o agido será as vítimas de acidentes automobilísticos.
3.1.2. EPA’s (Elementos Primários de Avaliação)
Nesta parte do processo, foi levantado junto aos decisores o aspecto, dentro do contexto
decisório, que consideravam mais importantes e, através de um brainstorming com os decisores,
foram levantados os EPA’s, a partir daí foi possível, através de um esquema de perguntas e
respostas, construir o mapa cognitivo (Ver fig. 4).
Figura 4: Os EPA´s
Preservação da
vida do acidentado
O Acidente
Infraestrutura
Resgate /
socorro
Pré-atendimento
Procedimentos
burocráticos
Procedimentos
Médicos
3.1.3. Pontos de Vistas Fundamentais – PVF’s
Para determinar os PVF’s tornou-se necessário fazer o enquadramento do mapa
cognitivo, dessa forma, foi possível a elaboração da árvore de Pontos de Vista. Mas, os
processos, aqui empregados, foram cuidadosamente analisados junto com os decisores, pois não
se poderia misturar procedimentos cirúrgicos com deslocamento de ambulâncias.
Deve-se esse procedimento ao fato deste trabalho ser voltado, especificamente, para a
área de saúde, que, por sua vez, não pode ser analisada de forma cartesiana, e sim de forma
construtivista e sistêmica, pois apresenta facetas, que se confundem com as características de
cada pessoa, que atua na área, e pelas pequenas nuâncias, que alteram situações que podem
comprometer a vida do acidentado.
1021
Utilizando-se de um seqüenciamento de passos, foram analisados a estrutura e o
conteúdo dos clusters e as interferências, tornando-se possível identificar os conceitos que eram
as variáveis consideradas no modelo de avaliação: PVF’s.
A construção de uma árvore de pontos de vista proporcionou uma melhor comunicação
entre os decisores, tornando mais fácil à compreensão da problemática envolvida, permitindo,
também, o entendimento do contexto decisional em questão, bem como os fundamentos
envolvidos, permitindo, assim, buscar compromisso entre os interesses e aspirações de cada
decisor envolvido no processo, além de possibilitar a geração de um modelo multicritério para a
avaliação das ações. Contudo, a árvore de pontos de vista não foi o final do trabalho do facilitador, mas sim, a construção de um instrumento utilizado durante todo o processo para encontrar a
melhor alternativa (Ver fig. 6 e 9).
3.2. Avaliação de Alternativas
3.2.1. Construção dos Descritores
Os descritores gerados obedeceram principalmente as seguintes propriedades:
• Mensurabilidade: Um descritor é capaz de definir o PVF de forma mais detalhada (ver fig.
6);
• Operacionalidade: Define de forma direta como e quais dados serão coletados, permitindo a
mensuração de forma independente;
• Compreensibilidade: Deve permitir a descrição e interpretação do impacto do descritor,
impedindo ambigüidades.
Figura 6 – Corte da Árvore de PVF’s
Preservação da
vida do acidentado
18
0,29
0,27
O Acidente
Infraestrutura
0,24
0,20
13
17
Procedimentos
burocráticos
Resgate / socorro
19
16
0,50
0,50
Procedimentos
Médicos
Pré-atendimento
8
10
0,50
0,50
Causas do
acidente
1
0,33
0,35
Desenvolver
conhecimento das
causas 15
Comunicação do
sinistro
2
0,32
0,38
Proximidade da
equipe médica
especializada
Investimentos na
prevenção de
acidentes 7
4
3
E nc aminh ament od av ít mi a
para un di a de de cap aci tad a
pa ra o at endi ment o
03
16
0, 50
0,50
0 ,50
0, 38
0, 28
0 ,35
0,3 4
0 ,31
Policiais
0,5
de
E qui pe d e E ngen hari a de
Trâ nsit o
54
0,5
Manut enç ão
62
0,33
Trei namen to
Manut enç ão
63
34
0 ,50
0,50
40
39
0,5 0
0,50
0 ,5
0,5
0,2 1
0,5
0,5
0,4 1
>= R$50000,00e
< R$80000,00
0,3 8
=>R$20000,00e <
R $50000, 0
M onitoramento por câm eras ed cir cui tof echado
05
63
0
Inexistent e
-113
0,5 0
K m or dadaapósarevisão
da parte élet ri ca
0, 50
125
100
Quantdi ade
Equipam ent os
de
08
<= 08 Km /h
>80e <=90
Km /h
>90 e<=100
Km /h
135
0
Inexistent e
-113
>15000 e<=
30000K m
100
11
<=1ano
1par aum ar oi de
10Km
100
55
1par aum ar oi de
20Km
>100e<=110
Km /h
0
1par aum ar oi de
40Km
0
> 110 Km /h
- 201
Inexistente
-110
63
Stat us dedrogas
0, 41
100
48
0
>4 e<=5anos
>5 anos
- N ível de
K m or dadaapós arevi são
m ecânica
K m or dadaapósarevi são
dosf er i os
12
2
>10e<=30
172
2
cm
2
>30e<=50
cm
>50e<=70
cm
> 70 cm 2
2
100
>5000e<=
10000K m
Condiçõespsicológicas
0,5 0
149
100
>5000e<=
10000 Km
>10000e<=
15000 Km
149
100
0
> 10000e <=
15000K m
-173
> 15000e <=
30000K m
0
>15000e<=
30000 K m
0
-346
>30000Km
- 13
> 30000 Km
-113
59
0
R efel xos
59
18
C apacidade
p e rfe ti a
a p .co m
C
pro m
e dtai e/ou m
di niu ída
em 10 %
,p res ne çad e
sa ng uem en os 1m g/l
a p .co m
C
pro m
e dtai e/ou m
di niu ída
em 20 %
,p res ne çad eá clo oln
sa ng ue m
a té5 m
g /l
C ap .co m
p rom
e dtai ,hfal ad e
co ns ênci aci da rea dila e,p res enç a
á clo l no
55
pe r fe tia
a p .c om
C
p rom deti ae/o ud m
ni uída
em
1 0% ,pre se nça de
á cl ol n o
s an gu em no s1 m
g /l
a p .c om
C
p rom deti ae/o ud m
ni uída
em
2 0% ,pre se nça de cál oln o
0
de cál oln os an gu em até 5m g/l
- 215
a p .co m
C
p rom datie h,fal ato tald e
co ns ênci aci da rea dila e,p res enç a
de cál oln os an gu eac m
ai 10 ,m
g/l
e am
bri gu ez
- 529
CoordenaçãoM toora
19
Capacidade
100
s an gu em até 5m g/l
a p.c om pro dm
C
eti a,f hla de
c on sc ênci adi are dial de ,pre sen ça
d eá clo oln sa ng ue m
a té5 m
g/l
C ap
100
55
0
-215
.com pro m
e dta,fi hla toa lde
c on sc ênci adi are dial de ,pre sen ça
de cál o lnos an gu ea m
cai 10 m
g ,/l
b argi ue z
em
Refel xos
C ap .c om
p rom deti ae/o ud m
ni uída
em
1 0% ,pre se nç ade dro ga esvl s
no sa ng uem en os 1m
g /l
C ap .c om
p rom deti ae/o ud m
ni uída
em
1 5% ,pre se nç ade dro ga esvl s
no sa ng ue m
a té5 m
g/l
a p .co m
C
p rom
e dtai h,fal ade
c on sc ênci adi are dial de ,pre sen ça
de drog as pe sad as no san gu e
en os 1m g/l
m
100
d eco ns êci naci da rea dila e,
p res enç ad ed roga sp es ad sn o
s an gu em no s5 m
g/l
55
Capacidade
perfeti a
aC p .co m
pro m
e dtai e/ou m
di niu ída
em 10 %
,p res en ça de rog as evsl
nos an gu em no s1 m
g/l
100
55
Luci dez
12 hsem dorm ri
180
100
0
28
-100
Moto sri tase m ca ml a,
es tres sa do ,a gr se vsoi e
mi p ru den te
-500
C ap .der efxol ec onc en traç ão
c om pro dm
eti os /oe m
udi niu ída s
em 10% , sid turb ois
ne óurol gci os
evl s
C ap .d e re f.e co nc entra çã o
cm
o pro dm
eti os e/o m
udi niu ída s
em 20 %
, s ndroí m
e el ve P M
D
55
1 paraum r oai de
10 Km
0
1 paraum r oai de
20 Km
co ns ênci aci da rea dila e,p res enç a
d ed roga sp es ad sn os ang ue
m eno s1 m
g /l
-215
24 hsem dorm ri
- 125
C ap .d e re
f e
. co
n ce n
tra çã
o co m
ro m
p
ed
to
i se
/o u
dm
n
i u
a se m
íd
a té
30
%, sín d
ro m
e s co n
tro a
ld sp o
r
s co
p
i ctró
i o
p
s
e
vl se d
sa
o
ge
m
n
i o
fe
re
i sa
1m
g /l
-215
1 paraum r oai de
40 Km
-529
36 hsem dorm ri
- 431
a p .de ref e. con ce ntra ção co m
C
prom deti os , s ndroí m
e s co ntro ald s
po r pcsi otró cpi os
ed osa ge m
su pe orei sa
1m
g /l
-529
0
18 hsem dorm ri
0
C ap .c om pro m
deti a,f hla de
100
60
D rieçãoagressiva
em
i prudent e
Composição dasE quipes
ed Reparo
equipam entos de
Fis c alzi aç ão
150
100
da Pr ef turie ae
co mp elm e ntad a
co ns truo ra s
p or
100
se rv çofi toie po r
dep av mi enta çã o
As fa tl o c o m p e rd a
d e ca p a s u p e roi r
A s fa tlo
C o ntr edol ap re tfuei ra e
75
B e m c o ns e r va d a
e mp .
0
Campanha de
Cons ei ntiz ação
Verificação
comunicados
dos
< R$20000,00
S ni a il zação ho rizont al
S i nal zi açã o ve rtci al
E qu pi ament os
66
em p res as de
p av mi enta çã o
0
T re cer zai da
- 233
50
51
cm d e ra oi p o r K m
0
- 201
Pe so al
E qui pamen tos
65
60
Q ua drod e pessoal
66
R ec ci l age m
Esp eci ali zaçã o
67
68
Formaçã o
132
100
62
Estatística de acidentes
0,5
Periodicidade
Perícia dos acidente s
Zonas c ríti c as
acidente
Distâ nc ai do loc al do
ac di ente das equip es de
resgate / s oc orro
de
80
Tem po de c hegada no
ol c al do ac di ente
89
81
= > R $ 10 0 0 0 0 0 ,0 0 /
U n di a de
= > $R 5 0 0 0 0 ,0 0 e <
R$ 1 0 0 0 0 0 ,0 0
= > $R 2 50 0 0 0 ,0 0 e <
R$ 5 0 0 0 0 , 0 0
0,5
0,5
0,5
0,5
0,5
> R $5M li hões
128
=>R $100000, 0
/ Unidade
132
=> R $5000,00/
Unidade
131
=> R$ 0500,00 /
U nidade
131
=> R $5000, 00/
Unidade
131
=> R$100000,00
/ Uni dade
132
>= R$ 10000,00 /
U nidade
>R $3 e<= R $5
M li hões
100
=>R$80000,00e
<R$ 100000,00
100
=>R $3000,00 e
< R $5000,00
100
=> R$ 3000, 0 e
< R$5000,00
100
= >R $3000,00 e
< R $50 0, 00
100
=>R$ 80000,00 e
<R $100000, 00
100
=>R$8000,00 e <
R$ 10000,00
62
=>R $5000, 00e<
R$8000,00
55
> R$ 1e<= R $3
M li hões
5
=>R$ 50000,00e
<R $80000, 00
> R$ 500M li e<=
R $1M i hl ão
0
> R $500M li e <=
R $1M li hão
0
=>R$20000,00e<
R $50000, 00
<= R $500M li
-167
<= R$ 500 Mi l
-167
<R $20000, 00
133
=> R $5000,00/
U nidade
100
=> R$ 3000, 00e
< R$5000, 0
131
=> R $5000,00/
Unidade
100
=>R $3000,00 e
< R $50 00,00
2 5 0 0 0 0, 0 0
< R $ 10 0 0 0 0 ,0 0
=> R $5000, 00/
Unidade
100
= >R $3000,00 e
< R 5$0 0, 00
0 ,5 0
0,50
0,50
0 ,3 3
0,33
Uso de Equipamentos de
Controle de condições
físicas e mentais
- 601
Raio de Ação das
Barreiras
>5 e <= 10 Km
0,35
Estrutura de disposição
das equipes
Tempo de comunicado da
ocorrência do acidente
Responsabili dade
Comunicado
pelo
Monitoramento aéreo
Monitoramento Terrestre
36
37
38
41
42
100
=> R$ 1200, 00e
< R $3000,00
69
=> R $1200,00e
< R$ 3000,00
69
= >R $1200,00 e
< R $3000, 00
50
=> R $1200,00e
< R$ 3000, 0
69
=> R$ 1200, 0 e
< R $3000,00
69
= >R $1200,00 e
< R $3000, 00
69
=>R $5000,00e<
R$8000,00
0
=> R$ 500, 00e<
R$ 1200, 0
0
= >R $500,00e <
R $1200,00
0
R $50000, 00
0
R$5000,00
0
=>R $500,00 e<
R$ 1200, 0
0
=>R $500,00e <
R $1200,00
0
= >R $500,00e <
R $1200,00
0
=>R $2000,00e<
R$5000,00
< R $500,00
-131
< R $500,00
-131
<R $500,00
-131
<R$20000,00
-134
<R$ 2000,00
-150
< R $500,00
-131
<R $500,00
-131
<R $500,00
-131
<R$ 2000, 0
Unidade
>10 e <=15 Km
0,22
97
10 8
1 09
0 ,34
0 ,4
0,42
0,36
0 ,2 4
0,1 7
0 ,3 6
0,5
46
117
l ev an t a me n t os co n cre to s
so bre os a ci d e nt e s
118
Lev antamento das
comple to s obre as
caus as
130
todos os d ai s
129
1 para um ra oi d e
5 Km
150
1 para um raio de
5 Km
141
100
Dados prec si os e
c onc reto s de ac di entes
c om óbit os e/ou fe rid os
100
Lev antamento c om pleto
dos ac di entes c om
óbit os e/ou fe rid os
100
nos fins de
sem ana
100
1 para um ra oi d e
10 Km
10 0
1 para um raio de
10 Km
100
60
Lev antamento c onc reto
de ac di ente s com óbit os
D a do s p rec si o s e
Zona costeira
80
Zo na Iguatemi
-Para el al
0
Se mma peamento
-1 33
Dados prec si os e
c onc reto s de ac di entes
c om óbito s
70
Lev anta mento por
am os tragem de
Dados por amos tragem
de ac di entes
0
acidentes
0
Sem mapeamento de
dados
-131
Sem Lev antamento de
dados
-140
71
1 para um ra oi d e
20 Km
75
1 para um raio de
20 Km
ca da 30 dias
0
1 para um ra oi d e
40 Km
0
1 para um raio de
40 Km
0
Ine xisten te
-143
Ine xisten te
-175
Ine xisten te
-110
cada 5 dias
63
47
<= 3 min
136
Equipes dispost as
em zon as de ação
de 5 Km
146
>3 e <= 5 m ni
100
Equipes dispost as
em zon as de ação
de 1 0 KM
100
53
<= 1 min
>1 e <= 3 min
140
48
Equ ipe d e
Co nt ro le de
Trâ n sito
100
Eq uip es d e
Resg ate / Soc orro
60
Polic iam ento
150
100
49
Helicó pt ero co m
raio de a çã o de
15 Km
Helicó pt ero co m
raio de a çã o de
30 Km
a pe na s 2
Helicóp tero s par a
150
100
52
Patr ulhamento feito em
toda cidade em raios
de açãode 5Km
Patr ulhamento feito em
todaa cidadeemr aios
deação de10 Km
125
100
63
Equ ipe s
d si po sta s e m 4
zo n as crítica s
73
>3 e <= 5 min
50
Patr ulhamento feito
apenasnasavenidas
com apenas 2veículos
>8 e <= 25 min
0
Ce nt ra liza d a e m
loc al d e fá cil
d es ol ca men to
0
>5 e <= 10 min
0
Populares c/
Identific ação
0
Ap en as 1
He ilcó p tero p ara
tod a cid ad e
0
Patrulhamentof eitonas
avenidas com apenas
1 veículo
0
>25 m ni
-60
Centralizada e
ol calizada naregião
gi uatemi - paralela
-58
>10 min
-60
Populares s/
Identific ação
-58
Sem
mon itora men to
a éreo
-67
Semmonitoramento
terrestre
-150
>5 e <= 8 m ni
66
toda acidade
50
0,29
0,37
0,28
100
R$10000,00
50
=>R$ 5000, 00e<
R$8000,00
0
=>R$2000,00e <
R$5000,00
-150
<R$ 2000,00
Uni dade
E strutu ra das equipes
Controle do trâ nsito
Mapa das vias alte rnativas
de Salv ador
133
100
=>R$8000,00 e<
R $10000, 00
50
=> R$5000,00e<
R$8000,00
0
=>R$2000,00e<
R$5000,00
0
<R$ 2000, 00
-150
-150
Q uanti dade de víti mas
Gravid ade do ac di ente
D âi metro do c írc ulo das
z onas de aç ão das
equip es de resgate /
s oc orro
0
>30 Km
-127
Protocolos
Comunic ação
100
87
88
84
83
85
82
Equip e de engenharia de
trá fego
86
Equip e R es gate / Socorro
1 16
Mate ria l hospit alar
1 30
de
Es tado das Viaturas
Sin ali zaç ão e c ontro el s
91
93
92
50
Distr bi uída porzonas
deaçãocom ar oi de:
<5 km
167
D si tbri uídaspor zonas
deaçãocom ar oi de:
>=5e <10Km
100
67
Eq . deer sgate
nti egradacom ade
socorroe pocil ai m ent o
200
Eq .d ere sga te
i nte grada c om a
de soc orro
100
Eq .d ere sga te
i nte grada c om o
pol ci ai m ent o
0
0
Eq .d es oco rro
i nte grada c om o
pol ci ai m ent o
-150
-233
Sem inte graç ão
-500
C ont or el visuale
t err est er de todoo
tr ânsti odacidade
140
Mapa de t oda sa s
via se do es tad o
de con serva ção
133
C ontor el visual do
t âr nsitode todaa
cidade
100
M apa de to das
asv ai s
100
60
M apa das
av enidas de vale
0
> 10 e <= 15 Km
0
Mapadaz ona
Iguate mi -Paralela
0
>10 e<= 15
-1 10
Grav es danos
m ate riais
-101
> 15 e <= 30 Km
0
-180
Sem
m apeam ento
-200
>15
-4 04
Des truição to tal
-428
> 30 Km
-127
C ont or el visualapenas
dot âr nsito das
avenidas devale
C ont or el visualapenas
dot âr nsito dazona
gi uatemi -parael al
Sem contor el
67
0
>0 e<= 5
>5 e <= 10
Inexis tência de
danos
193
<= 5 Km
127
<= 5 m ni
150
<= 5 min
150
<= 5 min
150
100
Lev es danos
Mate riais
100
> 5 e <= 10 Km
100
>5e <= 10 min
100
>5 e<= 10 m ni
100
>5 e <= 10 min
100
0
Médio sdanos
m ate riais
184
67
>10 e<= 15 m ni
1 02
0,28
Tempo
gasto
c ontro el do trânsit o
para
< =5 min
1 40
1 01
Tempo gasto
controle da área
para
<= 5 mi n
140
95
Tempo para esta bil zi ação
e controle das condiç ões
vita si do paciente
96
50
>10 e<= 15 m ni
50
>10 e<= 15 min
>15 e<= 30 m ni
0
>15 e<= 30 m ni
0
>15 e<= 30 m ni
0
>30 m ni
-175
>30 m ni
-1 75
>30 m ni
-175
50
Fiscalzi açãodos
comunicados e
centar zil açãodos
cham ados
1 22
Vi atu rasn ovas(
me nos de 6
m esesd eu so)
1 40
controel
Viatur as com boa
manutenção ( on máx.
1 00
acada10000 km)
Via tura com
m an ute nção a
ca da 2000 0 Km
Todosos equip. de
sinalziação estácti ae
dinâmci aeos de
1 00
Todosos equip. de
sinalziação estácti ae
osde contor el
1 20
1 00
60
Todosos equip. de
sinalziação estácti ae
dinâm cia
C en tr al zi a ção
do sc hama dos
0
manutençãoacada
20000 m
K
0
Todosos equip . de
contr ole
0
N ão pos sui
proto col os
-122
V ai t uras vel has
se m ma nut enç ão
-160
S em
e qui pame nto s
-140
Fis cal zi a ção do s
com uni cad os
61
Viat urascom maisde2
anos deusoecom
60
>5 e <= 10 m ni
>1 0e <= 15 min
1 00
>5 e <= 10 mi n
100
<= 5 mi n
14 0
Tem po gasto para
reti rada do ac di enta do do
veículo
106
<= 5 mi n
140
Tempo necess ário para o
envio do acid entado para
unidade de tratamento
específic a
1 05
< =5 mi n
1 40
Ambulânc ai
operacional
- Estado
1 04
<= 5 mi n
140
Material M édico- cirú rgic o
1 10
V ai turasnovas(
m enosde 6mesesde
uso)
1 40
Disponib li di ade
ambulância s
de
>= 20
1 25
111
V ai turascom boa
m anut enção( no m áx.
> 5e <= 10 min
10 0
> 5e <= 10 min
100
>5 e <= 10 m ni
1 00
>5 e <= 10 m ni
100
61
> 10 e< =1 5 mi n
61
> 10 e< =1 5 min
61
> 10 e< =1 5 mi n
61
>1 0e <= 1 5 min
61
>1 0e <= 1 5 min
>1 5e <= 30 min
0
> 15 e< =3 0 mi n
0
> 15 e< =3 0 min
0
> 15 e< =3 0 mi n
0
>1 5e <= 3 0 min
0
>1 5e <= 3 0 min
0
>30 mi n
-107
>3 0 m ni
-10 7
>30 m ni
-1 07
>3 0 m ni
-10 7
>30 mi n
-107
>30 mi n
-1 07
61
acada10000km)
Viatura com
manutençãoa acda
20000Km
0 ,2 8
0 ,1 8
0,2 5
Tempo
gasto para
remoção das obstruções
para
acesso
ao
ac di enta do
Viaturas
operacional
-
1 15
11 4
Estado
Corte
1 18
Guindastes
Disponib li di ade
ivaturas
121
0,32
0,34
de
122
depequenas ricurgai s
60
Viatura completac/ UTI
0
manutenção
V ai tura com
equipam entosbásicos
desuport edevida
1 00
<20 e >= 15
68
<15 e >= 10
0
<1 0e >= 5
-160
par atr anspor te
-122
<5
1 00
>5 e< =1 0 mi n
14 0
10 0
< =5 min
> 5e < =1 0 min
1 40
1 00
75
>10 e <= 15 min
61
>1 0e <= 15 min
0
>15 e <= 30 min
0
>1 5e <= 30 min
0
-175
>30 min
-1 07
>30 mi n
-107
A penascom maca
Viat urasvelhassem
<= 5 min
Tempo de c hegada do
paciente
Parte sM ole se Sem i mo el s
12 3
135
61
uso) et toalmente
equipadas
V i a tu ra s c o m b o a
ma n u te n ç ão ( on m á x .
a c a da 1 0 0 0 k m) e
c om ma t e ari l d e c o rt e
e h di rá u il c o
V i a tu ra s c o m b o a
ma n u te n ç ão ( on m á x .
a c a da 2 0 0 0 k m) e
c om ma t e ari l d e c o rt e
140
E q upi am e ntos no vo s(me no sd e
6me se sde us o) mtoal e nte
h dirá ciul os eco m ab afd or de
ch am a
E q u pi a me n to s c o m b oa
m an u t en ç ã o t o ta ml e nt e
h di rá u l ci o s e co m
a b a fa d o rd e ch a ma
100
Equipamentoscom boa
m anut ençãot otam
l ente
hidr áucil os
60
Equipamentoscom boa
m anut ençãot otam
l ente
manuais
Viatur ascomm sai de2
anosde uso e com
mater ai ldecort e
0
Viat urasvelhassem
manutenção
-1 60
Semequipamentos
133
100
59
E q u piam e nto sn ov s( meno sd e
6mes es de uso )to mtal en te
dhi rá ciuol s
E q u pi a me n to s c o m b o a
ma n u te n ç ã o t to a ml e n t e
h di rá u il c o s
13 4
120
>= 20
1 25
10 0
<20 e >= 15
55
<15 e >= 10
m anuais
0
<10 e >= 5
0
Sem qeuipamentos
-105
<5
-175
Equipamentoscom boa
manutenção
sem-i hidráulci os
1 00
Q uanti dade de unid ades
disponíveis
es pec ai il za das no trata mento de
poli traum atizados
Dis tâ nc ia do ol c al do
ac idente
123
100
disponibdil adede
medicamentos e
0,37
0
Sem unidade
-74
Tra tam ento Inte nsiv o
160
171
<= 10 Km
127
Distribuídas por
zonas de ação
139
CTI bás ci a
100
100
>10 e<= 30Km
100
Regionali zadas
e m 6 pont os da
ci dad e
100
UTI Completa
60
1 24
125
12 6
0
>30 e<= 50Km
67
Regionali zadas
e m 4 pont os da
ci dad e
60
UTI Básica
0
>5 e<= 10
-109
>50 e<= 70Km
0
Regionali zadas
e m 2 pont os da
ci dad e
0
SemUnidade
-80
<= 5
-421
>70 Km
-127
Centrali zada
-99
>10 e <= 15
Equip am entos de suporte
Quanti dade
de vid a
disponíveis no trata mento
ni te nsiv o
133
CT I C omple ta
com e qui pe
e spec ai l zi a da
> 20
>15e <=20
75
mater ail cir úrgci o
167
Com ple ta
dis pon bi i il dade d e
mat erial c ri úrg ci o
100
Com ple ta
dis pon bi i il dade d e
medi camen tos
0,26
0,37
Qualidade do Texto
Pul mõ es
C érebro
1 41
Co ra ção
148
C ol una
151
Q ue mi adu ras
15 7
154
de
el ti os
1 32
Novos e com
me nos de 6
mes es de uso
146
C om b oa
ma nut enç ão ec om
m eno sd e2 an os
de us o
C om b oa
manu ten ção e
c om 3 an os de
u so
Material c ri úrgico
básico
0
Falta de materia l
-83
0,35
Equipamento s
ate ndimento
em
131
13 6
0
-73
0,31
de
Tipo
equipes
13 7
equip .complet ose
aparelhagem par a
cirur gias emgr andes
At uaç ão Me dic am ent osa
1 60
Protocolo
Politraumatizados
Exames
de
Preenchimento de dados
Entrega do relató rio
Sistema de preenchimento dos relatórios
Psicológico
Fluxo de Informações
Família
Procedimentos
0,37
16 4
0
>30 min
-49
0,40
0,5 0
0,24
0,50
0,5 0
0 ,50
Ti po
G rau
Tip o
1 42
Normal
1º Grau
100
Á re a
G rau
144
N orm al
T pi o
0 ,50
G rau
0,50
0 ,50
0,5 0
0,5 0
T pi o
100
3º Grau
-190
C om p r om e t mei n t o d e
50 % d o s P u mlõ e s
0
Ní vel 3
64
-366
N ível 3
Parada
R espi ratória
-107
Ní vel 4
0
T ar um atsi m o
l eve
-833
N ível 4
0
C ompromet -i
mento e m 5 % d o
te c di o ca r d íac o
Hem orragi a
Arteri al
-311
Am putação
-452
Crâni o
-606
Lesão
Permanente
-321
Ní vel 5
-138
T ar um atsi m o
grave
-1765
N ível 5
-138
mento e m 1 0 % d o
te c di o ca r d íac o
0
N ível 1
122
Sem danos
N ível 2
100
D si creta arit mi ai
cardí caa
64
Pequena
hemor ragia, queda
depr essãoar ter ai l
Grande
concusão ,
p e rd a ap r c ail d e
c o n sc êi n c ai
G rau
Ti po
1 55
Ní vel 2
-75
-253
Pequena
concusão
100
153
Redução de25%
da Cap . Resp .
Torax
C oluna
43
0,35
0 ,50
T pi o
1 52
S em adnos,
cabeça ni tacta
122
0
0
-145
1º Grau
100
G rau
1 50
Ní vel 1
2º Grau
Frat ura sem
cont ensão
Fratura expost a
Baci a
100
14 9
Contr olado
0
-190
61
Mem bros
1 46
100
0
3º Grau
F si sura
100
145
2º Grau
0
-105
R upt urade
tecido< 10 cm
100
1 43
62
R upt urade
tecido> 10 cm
Hem orr agi as
venal
13 8
171
> 20
171
ár eas
175
de potil raumat zidaos
100
> 15e <= 20
100
Equip. pa ra
con ten ção e
ma nut enç ão vit al
100
ol gia , ort opedia ,neurool gai e cirurgai ger al
0
> 10e <= 15
0
Equip. para
manutenç ão vit al
50
n eurolo gia e
ci rurgia ge ral
100
1 56
122
100
Levescontusões
provocando
dores
Ní vel 3
64
Fi ssuradeossos
dacoluna
Ní vel 4
0
F si su ra de o so s d a
c ol u n a oc m c o mp re s ã o
d o d i sc o e sp ni h a l
-150
Ní vel 5
-138
da médula espinhal
52
G rau
F orm a
158
Ní vel 1
Ní vel 2
0
-75
Sem Danos
100
122
N enhum a
0,5 0
I nte nsid ade
162
100
Nenhum aárea
0
Pele- Mem bros
100
0 ,50
Tem po para est abi il zação
das co ndi ções vit ai s do
pac ei n te
1 63
1º Grau
100
0,34
0,28
0,38
0,2 9
195
198
202
147
Urtci ária
-109
> 5 e <= 10
-109
am bual t orai l
0
ortop edi a ec rui rgi a
geral
0
-421
<= 5
-421
Sem condiç ões
-200
Atendimento
básico
-233
128
100
Só uti il zadoparaos
pro ces sos ni ci iaisde
trata mento
58
Só util zi ado nos
processos
orto pédicos
0
175
204
0,34
Não utilzi ad os
-11 0
Proced m
i e ntos
100
53
2º Grau
0
>5 e<= 10 m ni
Águaaquecida
at é100ºC
-102
Torax
0
3º Grau
-190
> 10 e<= 15 m ni
0
Feri m ent osna
pele
0
0
Prod . Q uím ci os
aquecidos
-279
R ni s
-140
>15e< =30 mi n
-160
F echam entode
glote
-101
-562
Ní vel 5
-138
Fogoou cham a
di reta
-745
Pulm ão
-400
>30 m ni
-493
C hoque
anafli áti co
-304
Seccionam ento
169
especia il zada
Seguido à risca
1 66
Inexist ente
63
64
C ompromet -i
100
Seguido à risc ae
complem entado por
lit eratura de apoio
Reaç ões Al érgi cas
1 65
<= 5 m ni
100
Ní vel 3
Ní vel 4
61
Sol
168
0,31
0 ,34
Á re aa fet ad a
161
15 9
Ní vel 1
Ní vel 2
0
-215
0,27
0,26
0,24
0,23
0,27
Condiçõesbásci as
parao atendimento
Estabilização das condiç õesc ílnicas do pac ei nte
Tempo de cheg ada das
equipes de Resgate
Mo to rista da ambulâ ncia
Equipamento par a ma nipulação do p aciente
1 83
185
1 89
190
191
Com pleto sistema
200
<= 5 min
150
>5 e <= 10 min
100
>10 e <= 15 min
50
de c ontenção do
acidentado
Exames do Paciente
Manutenção inicial das
condições vita si da vítima
171
completos para
determin açãode
alérgias
172
Kit básico para
determin ação de
possíveis alé rg ai s
100
Teste para determi nação de alérgias a
remédio s contrador
57
Controle de
alérgia visual
0
sem et ste
- 130
170
Exames ol caisrealzi adoscom
eq uipamentosespeciail zados,
por médicoespeciail zado, euso
devídeo-conferênci a
140
Exames ol caisrealzi adoscom
eq uipamentosespeciail zados,
feti ospor médicoespeciali zado
Exames ol caisrealzi adoscom
equi pam ent osbásicosfei tospor
m édicoespeci alzi ado
Exames ol caisrealzi adoscom
equi pam ent osbásicosfei tospor
médico
Exam es ol caisrealzi ados
visualm entepor médi co
Monitores de el sões
Tratamento para
ção da dor
173
Equi pam ent osdesuporte vital
complet o, siset mas deapoioede
contenção
195
100
Equi pam ent osdesuporte vital
básico, si stemasdeapoio ede
contenção
100
60
Equipamentos de
suporte vit al básico
e de conte nção
58
0
Equipamentos de
suporte vit al básico
0
- 100
Sem
Equipam entos
- 170
174
Trata mento para
ção de lesões
conten -
176
Medicação comple ta
parac ontro el de dore s
delesões contudo-
R aio X portátil,
u tl ra som e
mon ti ores
card oi - pulm on are
s
128
R aio X po rtátil e
mon ti ores
card oi - pulm on are
s
c ontrole de dores de
lesões contudocortantes
100
Analg ésicos
controla dos e morfina
Ult ra som e
monit ore s
card io-pulm onares
conten -
cortantes
177
Equipe médic a comple ta p/ cirurgia sde
conte nçãodelesões
175
c ontudo- cortta nte s
15 0
Medicaç ão bás ci a para
63
monit ore s
card io-pulm onares
0
Eq uipa mentos de
testes c ínl ci os
- 136
Equipe médic abásica
100
0
Trata mento do nível de
consciência do paciente
p/pequenasc ri urgias
10 0
Equipe médic abásica
p/ primeiro atendimento
0
Morfin a
-125
Eq uipe d e
p aram édico s
- 125
Se m
med ci am entos
-300
Sem atend mi ento
médico
- 375
Preparação
resgate
15 0
Mantido
conscie nte
10 0
Ma ntid o em coma
ni duzid o
0
0,34
0,3 2
0,34
>15 e <= 30 min
0
> 30 min
-175
0,5
contenção de
colu na e pes coço
0,5
179
Levantamento das Lesões
exter nas
Conte nção de lesões
contu do-cortantes e
ac ompanhamento
médico especiali zado
Tr atamento med ci amento so
Expe riência
Equipa mentos
Experiên cia
62
Se m contro el da
con sciên cia
- 150
Manipulação por
par améd ci os
0
Em coma
- 450
Manipulação por
ni a biltiados
- 140
50
Sistema de
contenção de
pescoço
0
sem
equip amentos
-150
m anutenção das
condições vit ais
Sim
100
Não
0
209
0,35
0,50
0,38
0,50
0,50
210
0,50
0,50
213
0,50
0,50
0,50
163
100
Transporte do
pac ei nte com
contenção da
coluna e pes coç o
53
T ransp orte bá sic od o
paci en te com
cont enç ão do pes coç o
0
Transporte em
veículo comum
-168
Obje tividade
Exa me f e toi po r
méd ci o es peci al si t a p/
det ermina r ti po de
t ar tamen to
200
E xam e ef ti o por
m édico p/
determ ni aro ti po
de atendim ento
181
Ex ame f eit o por R aio X
e ul tr a som p /
d ete rmi nar ti po de
tr at ament o
133
Exam e feit o por
ult ra s om p/
determinar o tipo
100
de atendim ento
Exame fe ito por
médic o, com
100
de c ontrole
da Realid ade
69
100
Consciência
Parcial
Ex amef e toi po r
méd ci o, ate ndi me nto
bás ci o
0
E xame f ei to por paraméd ci o , ate ndi me nto de
prim ei ros oco r o s
-200
médic o, apenas
visualmente.
-167
Manipulação por
ni abilti ados
-650
S em exame
-500
a parel hag em cl ín ci a
182
Consciência
Perda
0
0
Ex am e feito por
1 84
Compl et op roced mi ent o
p/ redu ção da do r, estab li zi a ção das c ondi çõ es a rteri al e vi tal
Proc edi me nto bá sic op /
re duç ão da dor, e stab li zi a ção das c ondi çõ es a rteri al e vi tal
Proc edi me nto co mp el t o
p/ es t abi il zaç ão d as
co ndi ç ões arteri al e
vi ta l
120
100
60
E stado de
Choque
-63
Proc edi me nto co mp el t o
p/ es t abi il zaç ão d as
con di çõe s vi ta si
0
In consciê ncia
-202
nI exis tência de
medicamentos
-1 40
187
Equi pe médi ca e spe cia zil ada em pol ti ra u ma ti smos com ma si de
5a nos de ex peri ênci a
Equi pe médi ca e spe cia zil ada em pol ti ra u ma ti smos com ma si de
3a nos de ex peri ênci a
150
100
Equi pe médi ca e spe cia zil ada em pol ti ra u mati smos com 1 an od e
exp eriên ci a
0
E qui pe mé di ca sem
esp eci ali za ção em
pol ti ra umat si mos
-1 50
Sem equipe
médic a
-5 00
18 8
Dot ado de e qui p . de
sup orte de vi da, e xames , ent ub ação , d esf ri bil açã o ev ent li ação
Dot ado de e qui p . de
s upo rt e de vid a, e ntu baç ão e ve nti al ção
Dot ado de e qui p . de
su porte de vi da e
v ent ali ção
158
100
0
Dados pessoais
196
197
Dados sobre medicamentos ministrados
Dados sobre o trata mento
médico
150
100
C onh eci me nto do s
p rinc pi a si hos pit ai s
0
Dotado de equip .
de s uporte de vid a.
-132
t er ni a me nt on os
proc edi me nto sd e
soc orro
-150
S em
equipamento
-393
Sem nenhuma
experiê ncia
-500
100
Legível
100
200
199
Sistema de vídeo-rádio
comunicação
para
conferência
201
Tipo de emissão do
relatório
Co nhe cim en to do pl ano
rod ovi ário ,a poi od e rádi o sobre as co ndi çõe s
do tr â nsi to ea poi o de
G PS
Con hecim ent od op al n o
rod oviário ,ap oio de
rá di oso bre as co ndi ções
do tr ânsi to
Con hecim ent od op al n o
ro dovi ári o
233
100
Lacunoso
0
Obscuro
-84
Ilegív el
0
130
Incompletos
0
Incomple to s
0
Incompletos
0
R á d i o-c on fe rê n ci a co m
eq u i pe e sp e ci a l i za da
e m p o l i tr a u ma ti smo
100
Impresso por
sistema térmico
100
Sem
preenchimento
-84
Sem
preenchimento
-84
Sem
preenchimento
-84
R á d i o-c on fe rê n ci a co m
mé d ci o e sp ec i al i za d o
e m p o l i tr a u ma ti smo
55
Imp resso po r
sistema a jato de
tinta
56
R á d i o-c on fe rê n ci a co m
m éd i co resi d e nte
0
Impresso por
sistema matric ai l
0
S em siste m a
-132
Escrito
Manualmente
-117
Completos
100
Completos
100
Comple to s
100
142
ave nid as de vale
-100
Sem
C onhecim ento
-467
amparo
3.2.2. Funções de Valores
O método MACBETH (Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation
Technique) [3], [4], [8] foi utilizado para simplificar a construção das funções de valores através
do conjunto de perguntas e respostas, o que permitiu a formulação de julgamentos semânticos.
Desta forma, as escalas foram formuladas através de comparações entre dois elementos das
diferenças de atratividade entre ações potenciais, para isto, foi utilizado o software MACBETH
para gerar a função de valor.
1022
Tratamento prestado
Am paro psicológico e
acom panham ento
120
Equipe psico te rapia
Psicólogo
especializado
100
60
Acesso a famíli a
clín ci o -farm acológico
131
psicoterapia
120
Amparo psico ól gico
100
Contato feit o por
psicoterapeuta
100
54
Contato feit o por
psicólogo
60
Por informação
de terceiros
Acompanh amento
clínico - farmacoló gico
0
Sem pessoal
-120
Uso de calma ntes
0
Contato feit o por
médicos
0
Sem tratamento
-100
Contato feito pela
mídia
-120
dos
Transporte até o hospital
212
211
Contato feito por
equipe de
Pela identificação
do acidentado
Pelos
documentos do
ac di entado
pessoal de
recursos humanos
do hospital
Locali zação
familiares
208
207
Equ pi e de psicotera pia
espec ai lizada n o
amparo psico -e spir tiual
familiar
especializada
0
Conhecimento das
Equipe de
psicológico
206
205
V i d e o-c on fe rê n ci a co m
eq u i pe e sp e ci a l i za da
e m p o l i tr a u ma ti smo
I presso por
m
sistema a laser
193
194
Con heci m ent o das
po tên cial di a des de to dos
osh ospi tai se
t er i nam e nt on os
procedi m en tos de socorr o
C onh eci me nto da s
po tên cia dil ade s de tod os
o sh osp tia si
Caligrafia
Plano rodoviá rio
Claro
186
100
Conte nção de lesões
contudo-cortantes,
manipulaç ão por
médic os
Status de consciênc ai
134
Conte nção de lesões
c ontudo-c ortantes e do
nível de c onsc ei ncia
Levantamento das el sões
intern as
UT Ic omple ta pa ra manu ten ção da ni t egri da de ed as con diç ões
f sí i cas e vi tai s
UTI B ás ci a para
100
S si tem a de
0,3 5
para o
178
mantido conscie nte
e ciente da
re ali dade
133
S si tem a de
contenção de
pescoço, coluna e
pernas
0,32
0,33
Teste s medic amento sos
0,50
192
0,25
100
33
0,50
Con dições par a man utenção da integr idade do
paciente
0,27
0,22
0,26
A s4básicas, cardoi -
ortop edi a ,
<= 5
73
>15 e <= 30 m ni
Todas as especiail dades damedicni a,de
acordocompr otocolo
> 20
> 15 e<= 20
> 5 e <= 10
120
100
>10 e <= 15 m ni
de
disponíveis
> 10 e<= 15
58
Com 5 ano sd e
u so e com
manu ten ção
0,34
Quantdi ade de médic os
especialzi ados
poli traumatizados
100
SemManute nção
<= 5 min
>5e <= 10 min
0,3 6
50
57
D i spo nib il dad e
de un di a de de
prim e ri os
s oco r o s
Distribuição geográ fic a
das unidades
Equipamentoscom boa
m anut enção totam
l ent e
0
-1 08
P artes duras
140
Com pel t a
m ci ro re-im pl ant e
D i spon bi i il dad e
pa ra con te nção de
l esõe s
cont ud o-c ort ant es
D i spon bi i il dad e
pa ra con te nção de
mé dia se p eque nas
hem orrag ai s
0 ,5
Tempo gasto para c orte
das ferragens
11 2
Viatur asnovas (
menosde6m esesde
1 21
Viatura completac/ UTI
epr ont ap/ er alzi ação
1 00
Viatur ascomm aisde2
anosde suo ecom
manutençãoa acda
20000Km
Viatura completac/ UTI
epr ont ap/ er alzi ação
decirur giadem
i plante
Equipe Médic a
1 34
1 17
0 ,29
0 ,5
0 ,2 5
Tempo para m
i obil zi ação
do acid entado
107
Equip e m édic a
Fiscalzi açãode
comunicados e
r egionalzi açãodos
cham ados
0,3 4
19 5
0,28
Equip am entos
129
0 ,3 2
0,3 4
0,30
67
>15e <= 30 Km
78
=>R $10000, 00/
133
=>R $8000,00e <
Centrazil adaem 1
únci oponto
43
Toda a cidade
14
Orientação da família
0,23
0,27
Tra nsp orte do Paciente
180
Kit de testes
Todas as
principais
avenidas de vale
Tr atamento de impac to
co m possíveis conseqü ências se cundar ai s
0 ,17
Estrutu ra físic a da s ala
c ri úrg ica
Equipamentos de resgate
127
100
0,5
0,28
Fo rm a ção
77
=> R$ 10000,00 /
133
R egoi nalzi ada e
sdit bri uídapelas4
zonas( N,S ,L,O )
Tempo para deslocamen to das equipes até o local
Tem po para resgate
0,34
=>R $500,00 e<
R $1200, 00
=>R $2000, 00e<
Equip amento s de socorro
127
0,50
0,37
E sp eci ali zaçã o
76
=>R $10000, 0 /
U nidade
=>R$ 8000,00 e <
R $10000, 0
0
=>R $50000, 00e
<R$80000,00
Tempo para socorro do
ac di enta do
Tot al me nte
equ pi a da para
<= 5Km
0,34
0
131
62
=>R$ 20000,00 e<
12
Relató rio médico descreven do co m exatidão os fatos
0,22
0,30
0,35
0,2 5
0,30
0 ,5
Deli mit ação e Segurança
-183
71
131
-134
69
0,50
0,5
Dis posiç ão físic a
Equipamentos
90
167
100
50
= > R$ 1 0 0 0 0 , 0 e < R$
0
-134
C ont ra taç ão
70
69
Tip o de distribuiç ão
128
100
D si tbri uídaspor zonas
deaçãocom ar oi de:
>= 01 e<20K m
Mapeamento carto gráfico
de zonas críticas
Rota s alt ernati vas de
des ol c am ento
79
100
c o m me n os
d e 5 b u ra c o s d e 5 0
cm d e ra oi p o r K m
E qu pi a me nto s
59
> R $5M li hões
>R $3 e< =R $5
M li hões
> R$ 1e< =R $3
M li hões
-199
-595
c o m me n os
d e 5 b u ra c o s d e 3 0
cm d e ra oi p o r K m
A s fa tlo
S er çovi re zial ado po r
0
-175
0
44
0,33
0,32
-160
Sistema In operante
75
99
0,35
Fis cali z aç ão padrã o
Q uad ro de P essoal
56
55
10 0
199
A s fa tlo c o m me n o s
d e 5 ub r a co s ed 1 0
Inexsi t ente
0,33
0,32
29
30
200
D a Pró pr aiP ref tuie ra
0,35
C ondi ções
31
1 paraum r oai de
5Km
a p .c om
C
p rom deti a,pe rda de 50%
de con sc êni acdi are dial ade ,
pre se nça de dro gas pe sa das no
sa ng ue m
en os 5m g/l
aC p .co m
pro m
e dtai e/ou m
di niu ída
em 15 %
,p res en ça de rog as evsl
nos an gu em até 5m g/l
0, 33
Dir eção
I prudente
m
- 215
0
Controle de comunicados
de acidentes
Agilidade
19 7
Aquis çi ão de
140
Dir eção
contor al da
D rieçãocomum
0 ,31
0,3 6
26
100
C ap dci ad ed erfl xoe
con ce ntra ção pe trafei s
33
D rieçãodefensiva
250
P ontosde Fi scail zaçãoe
de Ação das Equi pes de
R eparo
25
S ono em aid
100
Moto sri tase m ca ml a,
es tres sa do ,a gr se vsoi e
nã moi pr ud ent
- 529
C ap .c om
p rom deti a,pe rda de 50%
-529
Stat us deSono
21
20
C apacidade
perf eita
Moto sri taC mal o ,nã o
es tres ad o ,se m
a gr es dvis ad e nã o
mi p ru den te
Moto sri tase m ca ml a,
n ão e stre s ado ,se m
a gr es dvis ad e nã o
mi p ru den te
Moto sri tase m ca ml a,
estr s ad o ,se m ag res si dvi ade en ão mi prud en te
Campanha de c onsc ei n tizaç ão e aqus çi ão de
equipam entos de
fis caliz ação
F orm a de condução do
veí ucol
27
0 ,50
0, 50
- 163
14
<= 0500 Km
EstadodasRuas
24
0, 50
CoordenaçãoM toora
13
<=5000Km
22
0, 50
0, 37
- 140
<= 10 cm
Stat su de er f exl o m otor e
percepção
23
140
>1e<= 2anos
>2e<= 4anos
0, 50
0, 22
Chaparia
ocrrosão
141
Stat su alcoóil co
15
133
100
67
07
1par aum ar oi de
5 Km
AnodeF abrci ação
10
<=5000Km
> 5000 e<=
10000Km
>10000 e<=
15000Km
63
e1 m tod so s
c on j .d e
nsi ael rias do pe rc urs o
Igua tem i -P ar ael
> 30000 Km
Li mi te de Velocidade
M ecânica
06
1 e m to d o s o s
c o n uj n to s d e
s ni ael ri a s
1e m toda so s
c on j .d e
s nai erli asd as av en dias
de va elc ru za mento s
p nri cpai si
1 em to dos os
co unj ntos de nsi ael rias
de ca dac ru za me nto
pr npic al
125
100
e1 m tod so s
co nj .d e
nsi ael rias do pe rc urs o
Igu atem i -P ar ael
Zonas de distribuição das
equipes de resgate /
s oc orro
Q uadro de P essoal
74
98
=> R$100000,00
/U nidade
>=R $80000, 00e
<R$ 100000,00
0,5 0
17
Velocidade contr oladaRadaresM óveis
04
1 e m to d o s o s
co n uj n to s d e
s ni ael ri a s
1e m toda so s
co nj .d e
s nai erli asd as av en dias
de va elc ru za mento s
p nri cpai si
1 em to dos os
co unj ntos de nsi ael rias
de ca dac ru za me nto
pr pnci al
Ampl ai ção / Co nstr u ção
73
64
CondiçõesF sí ci as
0,3 4
0 ,50
M onitoramento
f tooeletr ôni codeSi naleiras
0 ,5
0,5
0 ,5
0 ,5
0,35
1 47
0,50
0,33
0,36
A mp il ação
57
0,5
0,2 4
L esões - Á reasn obres
139
0,32
0,35
0 ,27
0 ,3 7
0,34
45
S ni a il zação - cu sto po r
an o
Barreiras
Controle
Campanhas e Contr oles
La cero-c ont usão
1 13
1 03
72
0,2 6
0,4 0
0,50
0, 32
Documentação
reduç ão da m orbidade
0,5
0 ,17
0 ,31
94
0,32
0,35
0,23
0,24
1 28
H ospi tal espec ai l zi ad o em
pol ti raumat zi ad os
61
para
Corpo de Bombeiros
Equip e médica socorrista
78
E qu pi e de R esg ate /
S oc orro
0 ,35
0, 33
Es ta bil zi aç ão das funções
vita is do ac di entados para
5
D ai gn óstico clínic o
0 ,28
Estrutura
atendimento
Equipe de Engenharia de
tráfe go
09
6
6
Orientação da
família
14
0,26
0,27
0 ,34
0 ,3 5
0 ,3 0
M apeam ento da c di ade
por zoneam ento
0,24
Confiabilidade
0,5
35
12
Contençãodaszonas nobr es
da víti ma
4
0,3 1
0,35
0,27
0 ,28
0 ,2 1
Prevenção
Relatório médico
0,35
7
I nvest mi entosnaprevenção
deacidentes
0,5
0,50
32
Condições íf sico-m entasi
docondut ordo veí cuol
0,50
Estabilização das
funções vitais
5
9
R ed ução do te mp od e
a ten di me nto pa ra rem oçã o
do acid ent ado
2
Trânsi to
0 ,29
0,50
0,50
Diagnóstico clínico
9
11
P roxim i dad ed ae qui pe
médi ca es peci al zi ada em
ate ndi ment od e aci den tad os
Comunicação do sin istro
...
Falha da comunicação
0,50
0 ,50
02
0, 34
E stado de ocnservação
dosveículos
0,50
Contenção das
zonas nobres da
vítima
11
3
15
Desenvolver conhecimento
da scausas
1
C a u s a s d o a c di e nt e
0, 50
Fiscalzi ação
0, 37
Rastr eamento Eletr ônico
0,30
0,32
Encaminhamento
da vítima para unid.
capacitada
Redução do tempo de
atend. para remoção
do acidentado
100
59
0
Amparo pós-trauma
215
214
Em ve ículo espe cializa do e equipado co m
supo rte médico para
pronto-aten dimen to
Amparo psic oló gico, médic o e
acompanham ento
200
Em veículo da
equipe d e
psicoterapia
Em veículo
próprio da família
Em veículo de
terceiros (Taxi ou
c íl ni co
-farmacológico
Am paro psicológico e
100
0
Locado )
-176
Em veículo de
transporte
público
-475
mé dico
Acom panham ento
clínico - farmacológico
131
100
54
Uso de calm antes e
psicotrópicos
0
Se m tratamen to
-100
Controle C
em raios de 10 vias, distribuição regionalizaKm
da das equipes, com raios de
ação de 10 Km.
Regionalização Através de câmeras de vídeo, Todos
do internamento proceder ao monitoramento
em raios de ação elet. das vias e controle do
de 5 km.
tráfego; à divisão das eq. por
raios de ação de 5 km; ao
programa de treinamento e
especialização; blitzes constantes, e construção de miniunidades atendimento.
buídas por raios de
ação, para melhorar a
eficiência no atend.
Controle mais apurado
do trânsito; equipes
distribuídas por raios
de ação; construção de
mini-unidades de atendimento de politraumatizados, para garantir a redução do tempo
de atendimento.
Os decisores indicaram os valores que cada ação assume nos seus respectivos critérios,
demonstrando o nível do descritor correspondente a cada ação e, por conseqüência, a sua
respectiva escala cardinal local, que representa sua escala de valores. Assim, foram
representadas quatro grandes áreas de interesse, assim denominadas: - O Acidente; Infraestrutura; - Resgate / Socorro; - Procedimentos Burocráticos (Ver fig. 6).
A partir da avaliação global, percebe-se que a maioria das ações, formuladas
independentemente, teve um desempenho global inferior à “Via Ex” considerada “neutra“, mas
por outro lado, também, não se constatou que nenhuma ação obteve um desempenho superior ou
igual à “Monitor H”, considerada “bom”, o que se pode comprovar pelo gráfico da figura 8.
Vale salientar, que apenas as ações, propostas coletivamente, tiverem resultados entre Via Ex e
Monitor H.
Essa agregação gráfica foi realizada por área de interesse, podendo-se, entretanto,
avaliar as ações tanto por essa sistemática, quanto globalmente. Assim, encontrou-se uma forma
de representar todas as possíveis condições de relacionamento, existentes entre as zonas
decisórias e suas áreas de interesse, bem como um comparativo com o elemento decisório final.
Fig. 8 – Gráfico de agregação do processo decisório
NÍVEL DE EXCELÊNCIA
M onitor H
Controle C
Contr ole B
NÍVEL DE MERCADO
Contr ole A
V ia Ex
M onitor E
Ce ntralizar
Re gionalizar
Fis calizar
M onitor A
NÍVEL DE SOBREVIVÊNCIA
Am pliar M
Am pliar B
Fig. 9 – Status dos Resultados
1024
STATUS DOS
RESULTADOS
NÍVEL DE
EXCELÊNCIA
Monitor H
100
Controle C
88
Controle B
65
NÍVEL DE
MERCADO
Controle A
Via Ex
Regionalizar
28
0
-25
Monitor ENÍVEL -72
DE
-79
Ampliar SOBREVIVÊNCIA
M
- 83
Ampliar B
-94
Monitor A
Centralizar
-100
-103
Fiscalizar
A partir da análise dos resultados, observa-se que o método adotado hoje pelo sistema
de monitoramento de acidentes em vias públicas da cidade de Salvador, no Estado da Bahia, a
ação FISCALIZAR foi a que obteve o pior desempenho em relação às outras consideradas,
criando, portanto, um risco muito maior para a vida do acidentado. Observando-se o
desempenho dessa ação em relação às quatro grandes áreas de interesse, vê-se que os resultados
obtidos são bastante aquém dos desejáveis. Como o objetivo deste trabalho consiste em
determinar qual seria a melhor solução para ajudar no atendimento de acidentados, logo é
imprescindível determinar qual, dentre as opções estudadas, apresenta melhor potencialidade
para solucionar o problema.
Pode-se verificar pelos resultados encontrados (ver fig. 8 e 9), as ações Controle C,
Controle B e Controle A, em ordem decrescente de importância, têm um desempenho mais ou
menos equilibrado em todas as áreas de interesse, o que permitiria atingir, com sucesso, o
objetivo desejado, que seria o de melhorar as técnicas para resgate/socorro de vítimas de
acidente automobilístico em vias públicas. Vale salientar que, estas ações foram incluídas no
modelo, após consulta feita pelo facilitador a todos os decisores, pois nenhuma delas foi
considerada por eles, que acreditavam apenas em ações isoladas, tais como: o aumento das
equipes de resgate, a implementação de fiscalização mais efetiva, a centralização dos
comunicados ou o monitoramento das vias (Ver fig. 9).
3.3. Análise das Ações Propostas
A partir da análise das doze ações possíveis apresentadas (ver tab. 1), percebeu-se que o
modelo proposto apresentava uma robustez muito maior do que se presumia anteriormente. Vale
salientar que, as propostas formuladas pelos decisores, não continham nenhuma preocupação
com o custo de manutenção e/ou o investimento financeiro, necessário para implantá-las, pois
1025
este estudo de caso apenas se preocupava em salvar vidas humanas e reduzir o tempo de
morbidade, o que não pode ser mensurado em termos monetários, e sua implantação, implicaria
na redução do custo previdenciário no tratamento de lesões, pensões por invalidez e/ou óbito,
que pode chegar à ordem de milhões de dólares anuais.
Convém ressaltar que, apesar da avaliação global ser extremamente importante para a
análise da performance de cada ação considerada, não foi o objetivo desse trabalho analisar
comparativamente as ações com o intuito de identificar a melhor ou a pior, apenas o de gerar
conhecimento sobre o problema, para que os decisores pudessem decidir com mais confiança.
Porém, o foco principal desse trabalho, consistiu em criar as bases de critérios para melhorar a
sistemática de resgate / socorro de acidentados, vendo as possíveis limitações e potencialidades
de cada um dos critérios avaliados e, assim, identificar políticas de aperfeiçoamento das ações
estudadas.
Em todas as etapas de construção do presente modelo de avaliação, prevaleceram os
julgamentos de valor dos decisores; a cada interação, mais conhecimento sobre o problema em
estudo foi gerado e, gradativamente, incorporado às etapas seguintes.
A aprendizagem do decisor com relação ao problema serviu para conduzir as alterações
em seus juízos de valor, pois quanto maior o nível de conhecimento adquirido, maior a
possibilidade de avaliar o contexto decisório, sob aspectos antes não perceptíveis. Assim, foi
essencial validar o modelo, para que os resultados esperados possuíssem uma confiabilidade e
consistência ainda maior.
Com base nos resultados obtidos na matriz de juízos de valor construída junto aos
decisores, determinou-se a taxa de compensação. Contudo, como esse processo foi baseado em
julgamentos puramente subjetivos – procedimentos expressos da capacidade cognitiva dos
decisores de aprenderem com o problema – não seria prudente afirmar que as taxas de
compensação obtidas refletem na sua totalidade a realidade desejada, ou seja, isso pode
provocar dúvidas quando a realidade dos decisores.
Portanto, para que os resultados fossem considerados aceitáveis, confiáveis e
consistentes, foram formulados os gráficos obtidos da aplicação do software HIVIEW [4], [8],
demonstrando o comportamento das zonas decisórias em função de uma possível variação na
taxa de compensação. Dentro desse objetivo, para observar a robustez e sensibilidade de cada
zona decisória, foram confrontados esse elemento com as suas áreas de interesse, para
determinar a aceitabilidade por parte do decisor do modelo criado. É importante que o decisor
perceba, de maneira clara e objetiva, o estado atual de suas preferências e o efeito de eventuais
alterações nos resultados apresentados pelo modelo.
Concluída a análise e a apresentação de algumas das ações potenciais desenvolvidas
neste trabalho, constatou-se, que em diversos pontos, a implementação destas ações não
dependeria única e exclusivamente dos decisores e/ou das suas chefias diretas, mas, também, da
iniciativa e da vontade política dos governos estaduais. E, para tanto, eles passam a ter à sua
disposição um sistema formal e transparente que permite identificar limitações, bem como, as
possíveis formas de evoluir a novas ações.
Outro aspecto a ser destacado é que este modelo desenvolvido constitui-se num sistema
auto-sustentável, pois devido às diversas facetas que envolvem o resgate/socorro de vidas
humanas, sempre se estará procurando uma ação nova que permitiria alcançar o nível bom para
novas situações de tempo e espaço. Isto fará com que esse modelo possa ser revisto e
melhorado, fazendo, desta forma, com que o aperfeiçoamento das equipes seja fato contínuo.
Por fim, como o modelo proposto foi desenvolvido a partir das interações entre o
facilitador e os decisores, ele permitiu que os decisores tivessem um entendimento global de
como melhorar as sistemáticas de resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade
de uma vítima de acidente automobilístico, dentro dos pontos de vista considerados para a sua
avaliação de desempenho. Com isto, os decisores podem facilmente estabelecer uma estratégia
política para solicitar implementações de melhorias no serviço prestado. Isto se deve graças ao
paradigma construtivista participativo com o decisor que, por sua transparência, fez com que
eles compreendessem, o que constituía cada ponto de vista e de que forma podia ser avaliado.
1026
Como a ênfase do modelo elaborado reside em identificar entre as diversas ações
propostas pelos decisores, qual teria a maior potencialidade em promover a melhoria das
sistemáticas de resgate/socorro do acidentado, o ponto de partida consistiu na identificação,
junto aos decisores, da situação atual das equipes, identificada na ação como FISCALIZAR,
em todos os pontos de vista considerados no modelo proposto.
4. Considerações Finais e Direções para Futuras Pesquisas
As metodologias multicritérios e apoio à decisão, principalmente aquelas vinculadas à
escola européia, estão relacionadas a uma nova postura da Pesquisa Operacional (PO) para
conseguir trabalhar e tratar a subjetividade que sempre está presente em problemas complexos
que norteiam a vida moderna.
O MCDA pode ser entendido como uma evolução continuada nas estruturas de
raciocínio humano em relação às abordagens tradicionais, que teve o seu marco inicial a partir
do momento em que alguns pesquisadores reconheceram que existem limites para a objetividade
empregada pelos modelos tradicionais [8].
Os princípios básicos, que norteiam essa metodologia, devem estar bastante claros para
que essa nova postura aconteça de forma correta, pois serão caracterizados, pelos procedimentos
que estabelecem a sua atividade, a qual fornece o auxílio a processos decisórios que, na maioria
das vezes, apresentam-se como mal definidos, trazendo consigo aspectos subjetivos e,
geralmente, serviram de base para uma série de conflitos entre os atores envolvidos, seja pela
falta de entendimento, ou de participação em tais processos. Nesse sentido, as convicções
apresentadas nesse trabalho servem como base para que o desenvolvimento da atividade de
apoio à decisão, exercida através da MCDA, possa se colocar adequadamente frente a novos
desafios.
Um fator bastante relevante, talvez o que mais a diferencie dos modelos tradicionais, é o
fato de que essa metodologia busca se sobrepor ao paradigma do ótimo, não sendo uma
condicionante para sua utilização. Apesar de aparentar ser, de certa forma, um caminho lógico
que uma metodologia tenha essas convicções, contudo esse princípio aqui é norteado nas bases
da via construtivista [6], [8], sendo importante constatar-se que nessa abordagem não se procura
mais a solução ótima, mas fala-se em solução satisfatória ou em solução de compromisso.
É justamente com a intenção de auxiliar na busca de uma solução mais adequada para o
tipo de problema que se apresenta, que surgem as problemáticas técnicas ou de apoio à decisão,
portanto, observa-se que as primeiras servem como suporte à atividade de apoio à decisão, no
sentido de atender aos princípios básicos dessa metodologia, buscando, então, uma solução mais
adequada frente ao processo decisório que se delineia.
Portanto, pôde-se concluir também que o tipo de problemática técnica que foi aplicada,
inclusive as necessidades que foram consideradas de forma combinada, estavam ligadas a três
fatores básicos, entre outros: o tipo de problemática básica (avaliação absoluta ou relativa), a
concepção das ações a serem avaliadas (globalizada ou fragmentária) e o desejo dos decisores,
que podem optar pelos tipos de formulações que lhes sejam mais convenientes. Nesse último
caso, observa-se que o facilitador deve ter habilidade e experiência técnica para, se for
necessário, tratar das problemáticas técnicas da avaliação de forma mista.
As discussões sobre as problemáticas técnicas, com os decisores, para se definir qual seria
a abordagem mais adequada para a avaliação das ações, realmente proporcionaram um grande
aprendizado sobre toda a questão problemática. A sensação que surgiu, ao se definir de que
forma as ações seriam avaliadas, criou um certo conforto, pois todos passaram, a saber, quais os
objetivos a serem alcançados. O que também contribuiu, de certa forma, para se ter uma
segurança em prosseguir com a construção do modelo multicritério.
Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho foi construir um modelo para avaliar
entre as alternativas propostas pelos decisores, quais delas, efetivamente, poderiam melhorar as
condições do resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade de uma vítima de
acidente automobilístico, em vias públicas da cidade de Salvador, no Estado da Bahia.
Sob a ótica da inovação no campo da área de saúde, a metodologia utilizada apresentou,
na prática, uma forma estruturada e coerente com o pensamento dos decisores para a
1027
operacionalização dos aspectos não ligados à saúde, a partir dos descritores criados, para os
critérios utilizados em avaliação de desempenho, com isto foi possível, utilizar-se de uma
abordagem construtivista, cujo aprendizado é o resultado mais importante.
A situação inicial do problema apresentava-se como nebulosa para os decisores, quando
da aplicação dos primeiros procedimentos de estruturação. O mapa cognitivo teve como função
extrair dos decisores, quais os conceitos mais importantes ligados ao assunto e qual o
ordenamento, quanto ao nível de importância desses, ou seja, quais representavam questões
mais estratégicas e quais as ações ou os meios para obtenção dos objetivos desejados.
Por se tratar de uma primeira aplicação do mapeamento cognitivo com esses atores, para
a construção de um sistema de apoio à decisão, na área de resgate/socorro a politraumatizados,
houve um grande número de conceitos interligados, já que eles não conseguiam desassociar os
vários aspectos considerados. Em conseqüência disso, verificaram-se as seguintes condições: A
ocorrência de um grande número de conceitos fora do contexto do problema, motivado pelos
debates entre os decisores, surgindo assuntos paralelos à discussão, que acreditavam fazer parte
do problema; esses não apresentaram um seqüenciamento ordenado do pensamento, provocando
muitas vezes um esforço redobrado do facilitador para organizá-los; quanto aos procedimentos
de criação dos descritores para os PVF´s, verificou-se uma tendência ao uso de explicações
quantitativas, para as ações avaliadas, visto que a maioria dos descritores dos PVF´s foram
representados por faixas de níveis de impacto numéricos.
Conseqüentemente, o modelo ficou mais susceptível a mudanças futuras uma vez que os
níveis ‘bom’ e ‘neutro’, por representarem níveis quantitativos, possivelmente, devam ser
alterados com o passar do tempo por causa das mudanças do tráfego, dos equipamentos e/ou de
pessoal.
Isto tudo permite concluir que, sob a ótica da estruturação, o problema pode ser
construído de diversas formas, de acordo com os valores e percepções dos decisores para cada
finalidade. A estruturação é um processo sem fim, uma vez que a abordagem construtivista
permite aos atores uma compreensão melhor do problema a cada etapa do processo, mesmo
após a apresentação dos resultados da avaliação.
Algumas questões que chamaram atenção dos autores, merecendo destaque, como
recomendações e/ou sugestões, no intuito de aprofundar a questão estudada:
A primeira sugestão vincula-se aos resultados do estudo, já que não representa uma
etapa acabada. Serve como reflexão às equipes de resgate/socorro para implementação
de novas técnicas que permitam a redução do tempo de resgate/socorro de acidentados.
Espera-se, a partir da análise realizada sobre o processo de construção do novo modelo
de atendimento, oferecer um exemplo para outras organizações que aplicam os modelos
tradicionais de atendimento, baseados em normas cartesianas;
A segunda, diz respeito à utilização da abordagem construtivista para o aprimoramento
dos sistemas de atendimento e tratamento de pessoas por profissionais da área de saúde;
A terceira, refere-se ao desenvolvimento de novos trabalhos com a aplicação do
modelo construído, porém, utilizando-se dos conhecimentos de especialistas em cada
área de interesse com o propósito de ampliar o significado dos critérios utilizados para a
operacionalização.
A quarta, está associada ao mapa cognitivo, no qual pode-se extrair outros PVF´s para
formação de outras estruturas importantes, que levariam os decisores a analisarem
situações intermediárias no resgate/socorro, que interferem, direta ou indiretamente, na
preservação da vida e integridade do acidentado. Tais árvores de pontos de vista
poderiam ser: Controle de iatrogênias, Controle de tempo de morbidade, Normas e
práticas para atendimento de politraumatizados, Estrutura de resgate / socorro, entre
outras, que permitiriam a complementação deste estudo.
Entretanto, vale salientar que a elaboração e implantação dos resultados obtidos neste
trabalho, não são garantias da melhoria dos procedimentos de resgate/socorro das vítimas de
acidente, pois as condições governamentais, de tráfego, de equipamentos, de área geográfica e
de equipes mudam com o passar do tempo, provocando a necessidade de revisões constantes
neste estudo.
1028
Uma outra limitação do presente trabalho consiste na impossibilidade de
acompanhamento na implantação do modelo proposto. Deste modo, apesar de toda
fundamentação teórica e prática do processo de construção do modelo, as recomendações
apresentadas se constituem em propostas potenciais. A determinação de seus possíveis acertos
e/ou erros, só poderão ser afirmadas após o confrontamento com os resultados aferidos com a
implementação real.
Referências Bibliográficas
[1] BANA E COSTA, Carlos Antônio, “Três Convicções Fundamentais na Prática do Apoio
à Decisão”, Escola de Novos Empreendedores - ENE, UFSC, 12, 1993a.
[2] CORRÊA, Émerson Corlassoli. Construção de um Modelo Multicritério de Apoio ao
Processo Decisório. Florianópolis - Brasil, 1996. Dissertação de Mestrado - Depto. de
Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
[3] ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER Neto, Gilberto; NORONHA, Sandro M. Apoio à
Decisão – Metodologia para Estruturação de Problemas e Avaliação Multicritério de
Alternativas. 1ª Edição. Florianópolis: Editora Insular, 2001.
[4] ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER Neto, Gilberto; SENA, André Pedral S. Escolha do
Melhor Procedimento a Ser Empregado para Redução no Tempo de Resgate de
Vítimas de Acidente Automobilístico. Trabalho completo
em anais de
congresso/nacional. SPOLM 2001 – V Simpósio de Logistica da Marinha / IV Simpósio de
Pesquisa Operacional da Marinha. Rio de Janeiro, RJ. – BRASIL, 18 e 19/12/2001, editora:
CASNAV, 2001.
[5] PERALES, Nelson. Estrategia Comunitaria ante Los Accidentes de Tráfico. Todo
Hospital 1990; 63:51-64. Disponível em: http://www.semes.org/home.htm. Acesso em: 03
de Nov.o de 2001.
[6] ROY, B. Decision Science or Decision-aid Science?. European Journal of Operational
Research, n. 66, pp. 184-203, 1993.
[7] SACKETT, David L.; HAYNES, R. B.; GUYATT, Gordon H.; TUGWELL, Peter.
Evidence Basic Medicine. 2 ª Edição. Boston – EUA: Little, Brown and Company, 2000.
[8] SENA, André Pedral S. Avaliação dos Procedimentos Empregados no Resgate / Socorro
de Vítimas de Acidente Automobilístico. Florianópolis - Brasil, 2002. Dissertação de
Mestrado - Depto. de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina.
[9] YVATURY, Ronald. Panam Trauma Talk: Editorial. Pan-American Journal of Trauma.
Volume 8, Nº 02. Dez/2000.
[10]
WYATT, J.; BEARD, D.; GRAY, A. The Time of Death After Trauma. Journal of
Trauma: 1995; Volume: 15; 1480:1502. Disponível: http://www.jtrauma.com/ . Acesso em:
15 de out. de 2001
1029
Download

avaliação dos procedimentos empregados no resgate / socorro de