A pesquisa Operacional e os Recursos Renováveis 4 a 7 de novembro de 2003, Natal-RN AVALIAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS EMPREGADOS NO RESGATE / SOCORRO DE VÍTIMAS DE ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO Leonardo ENSSLIN, Phd. Universidade Federal de Santa Catarina - Dept. de Engenharia de Produção - Lab MCDA Campus Universitário - Florianópolis - Santa Catarina - CP 476 - CEP 88010-970 E-mail: [email protected] André PEDRAL Sampaio de Sena,M.Sc. Universidade do Estado da Bahia - UNEB - Dept. de Ciências Exatas e da Terra – Campus I Estrada das Barreiras, S/N - Narandiba, Salvador / Ba – Brasil – CEP: 40000-000 E-mail: [email protected] Resumo Este artigo se propõe a discutir a utilização de uma metodologia Multicritério de Apoio a Decisão aplicada à área de resgate/socorro de vítimas de acidentes automobilísticos, dando bases aos decisores para construir o conhecimento sobre o problema por eles enfrentado. O método proposto visa melhorar o método de planejamento do trabalho das equipes resgatista/socorrista, objetivando a metodologia para resgate/socorro de acidentados. Este pode permitir: aumentar o nível de entendimento e compreensão da realidade de resgate/socorro de vítimas de acidente automobilístico; estabelecer um conjunto de ‘tradeoffs’ para aumento da eficiência das equipes; construir uma escala de impactos do atual processo e avaliar novas estratégias para desenvolvimento e especialização das equipes resgatista/socorrista. Palavras Chave: Avaliação Multicritério, Acidente Automobilístico e Equipe Resgatista / Socorrista. Abstract The present paper aims at discussing the use of a Multicriteria Decision Aid (MCDA) methodology – applied to victims, based on the decision-masers construction of knowledge about the task to be faced. The proposed methodology aims to improve the work planning methods adapted by the rescue teams, focusing on the rescue operation. It also allows to increase the level of understanding about the reality of automobile accident victims; to establish a set of tradeoffs in order to reach a better standard of efficiency in the team work; to build a scale of personal reactions to the present process; and to assess new strategies for the development end training of the rescue teams. Key Words: Automobile Accident, Multicriteria Evaluation and Rescue Teams. Introdução O trauma provocado em acidentes automobilísticos é a principal causa de morte nas primeiras quatro décadas de vida, só sendo superado pelo câncer e doença cardiovascular, quando consideradas todas as faixas etárias. Todos os anos, milhares de pessoas morrem devido a acidentes automobilísticos e violência interpessoal, com um custo social e financeiro muito alto [5], [8]. Com a proximidade do século XXI e o desenvolvimento de grandes centros urbanos, esse problema aumentou, pois essa violência extrapola limites aceitáveis anualmente. O fácil acesso aos automóveis e a banalização da violência incentivada pela mídia fizeram surgir uma doença de difícil controle, uma pandemia da sociedade moderna chamada de TRAUMA. Essa doença social só pode ser combatida e prevenida com estratégias bem definidas de prevenção e controle. Para isso são necessários a conscientização e o conhecimento do real problema que representa o trauma [9]. Desta forma, o foco principal deste estudo de caso é a utilização de uma metodologia multicritério de apoio à decisão aplicado à área de resgate/socorro, principalmente no setor de Medicina Intensivista, na tentativa de verificar qual o melhor procedimento, segundo o juízo de valores decisores, a ser empregada para melhorar as metodologias de resgate/socorro. 1. Contexto da Intervenção Todos os anos milhares de pessoas morrem devido a acidentes automobilísticos e violência interpessoal, com um custo social e financeiro muito alto. Com o início do século XXI, e o desenvolvimento de grandes centros urbanos, este problema aumenta, pois a violência extrapola limites aceitáveis, fazendo surgir uma doença de difícil controle, uma pandemia da sociedade moderna chamada de trauma, lesões contudo-cortantes, devido a impactos e/ou choques violentos provocados por acidentes automobilísticos. Esta doença social só pode ser combatida e prevenida com estratégias bem definidas de prevenção e controle [10], [5], [9]. Este problema se torna o principal foco deste artigo, que é a utilização de uma metodologia multicritério de apoio à decisão voltada, em sua aplicabilidade para área de saúde, notadamente para o setor de Medicina Intensivista, na tentativa de verificar qual o melhor procedimento a ser empregado no resgate de vítimas de acidente automobilístico. Logo, o objetivo deste artigo consiste em desenvolver um modelo multicritério em apoio à decisão para os seguintes decisores: equipes de Engenharia de Tráfego, Corpo de Bombeiros e Médicos Intensivistas. Visa auxiliar aos decisores, segundo os seus juízos de valor, como avaliar quais as melhores e mais importantes ações a serem tomadas para agilizar e melhorar a sistemática de resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade, de uma vítima de acidente automobilístico em vias públicas da cidade do Salvador, no estado da Bahia. 2. Revisão Bibliográfica Os três fatores mais reconhecidos como causa dos acidentes de trânsito são a velocidade, a imprudência e as drogas. Esta combinação explosiva tem se tornado responsável por tristes estatísticas: O acidente automobilístico é a terceira principal causa de morte e ferimentos nos EUA, com 40 a 50 mil pessoas mortas, 480 mil feridos gravemente em aproximadamente, dois milhões de acidentes por ano [4], [8]. As estatísticas demonstram que no Brasil ocorre um acidente automobilístico a cada um minuto e trinta segundos, gerando, por conseqüência, os seguintes resultados: cerca de 30 mil mortes por ano, 120 mil feridos, com múltiplas seqüelas e afastamento médio das atividades produtivas por mais de 14 meses em média e 5 mil feridos, com lesões permanentes e afastados definitivamente de atividades produtivas [4], [8]. A problemática gerada por um acidente nem sempre pode ser tratada com uma estratégia racionalista, pois cada sinistro tem um perfil próprio e não se pode estabelecer receitas préprogramadas de seqüenciamento de atividades a serem seguidas para um universo de quase um milhão de acidentes de automóvel por ano [4], [8]. Diante desta problemática foi feita uma revisão bibliográfica na literatura disponível sobre o assunto e verificou-se que ainda não foi desenvolvido nenhum trabalho sobre este tema, talvez devido a sua complexidade e/ou porque a maioria dos pesquisadores trata o assunto apenas pela ótica do socorro ou do resgate, e não pela otimização da redução do tempo de atendimento do acidentado. Então, como se percebe, a solução de um problema envolve bem mais do que simplesmente a própria tomada de decisão. Os decisores precisam, primeiramente, especificar detalhadamente o contexto decisório, o que implica no reconhecimento e diagnóstico do problema; e, o fato de ter que se levar em conta vários fatores, simultaneamente, provoca uma saturação nos decisores, uma sobrecarga de informações e ou dados (Ver fig.2). 2.1. Abordagem Normalista 1018 Os problemas ditos estruturados, na visão da Pesquisa Operacional Clássica, são diretamente relacionados com os modelos clássicos das diversas áreas do conhecimento (engenharia, medicina, pesquisa operacional, entre outros) cujas abordagens não levam em conta o dinamismo dos sistemas ao longo do tempo [8]. Para a abordagem normalista, todos os problemas são estáticos e podem ser resolvidos através de normas e padrões, que estabelecem formas de atendimento e comportamento que devem ser seguidos para a sua solução, desta forma simplificando-os (ver fig. 1). Figura 1. Fluxograma normalista para resgate / socorro de acidentados [4] Houve Acidente? 1019 A M B IE N T E D E C IS IO N A L S U B B -- S SU S II S ST T E E M M A A A T O R E S A T O R E S siste m a s d e v a lo r e s S U B -S IS T E M A A Ç Õ E S r e p r e se n ta ç õ e s O B JE T IV O S C A R A C T E R ÍS T IC A S n u v e m d e e le m e n to s p r im á r io s 2.2. Abordagem MCDA Os modelos da metodologia multicritério de apoio à decisão são desenvolvidos a partir de um paradigma construtivista onde, durante o processo de construção do modelo pelos decisores, passa-se a conhecer o problema, e os atores aprendem juntos sobre o problema enfocado, fazendo com que a solução obtida, atenda globalmente aos interesses do grupo [3], [4], [8]. Observa-se que um processo decisório engloba relacionamentos entre elementos de natureza objetiva, próprios às ações, e elementos de natureza subjetiva, próprios aos sistemas de valores dos decisores, sendo ambos indivisíveis, portanto não há como negligenciar um ou o outro [1]. Com base no exposto, opta-se pela utilização teórica de uma metodologia de apoio à decisão chamada modernamente MCDA – Metodologia Multicritérios em Apoio à Decisão (ver fig. 3). Figura 3: Os Elementos componentes do problema [8]. Elementos de Natureza Subjetiva Elementos de Natureza Objetiva 3. Estudo de Caso 3.1. Estruturação do Problema Com base no contexto de procura da alternativa que se adeque aos procedimentos resgatista/ socorrista de acidentados e as características geográficas da cidade de Salvador-Ba, foi formulada pelos decisores a sua forma pensamento sobre os diversos problemas existentes nesta área. Com estes elementos levantados, pôde-se concluir que apesar das diversidades de formas pensamentos e dos contextos usados, cada um dos decisores tinha em mente apenas uma questão, qual seja, de que forma pode-se implementar procedimentos na sistemática de resgate e socorro para reduzir o tempo de: comunicado; deslocamento das equipes de resgate; atendimento resgatista/socorrista; encaminhamento do acidentado a unidades especializadas, reduzindo, assim, o número de óbitos, as iatrogenias e o tempo de morbidade. Este problema foi o elemento mais importante levantado pelos decisores durante as discussões, pois demonstraram que a preservação da vida do acidentado é o seu objetivo principal. 1020 Para se aplicar os procedimentos MCDA na solução deste problema, é importante a fase de sua estruturação, como enfatizam vários pesquisadores, tais como: Schwenck & Thomas, (1983); von Winterfield & Edwards, (1986); Bana e Costa, (1992); Ensslin, (1995); Montibeller, (1996). 3.1.1. Mapa Cognitivo O processo de construção de um mapa cognitivo funciona como uma ferramenta, que tenta representar as idéias, sentimentos, anseios e procedimentos, utilizando para tanto uma representação gráfica [3], [4], [8], um fluxograma com a representação mental dos decisores. Durante as conversas mantidas, foi observada a necessidade da presença de mais de um decisor, pois o problema atinge diversos segmentos da sociedade. Deste modo, foram definidos como decisores: um Engenheiro de Trânsito, um Médico Intensivista, um representante do Salvar (Corpo de Bombeiros da Bahia), sendo cada um responsável por uma das facetas do resgate/socorro. Além destes três decisores, foram ouvidos outros grupos de pessoas, que participam diretamente, e/ou indiretamente, dos resgates e socorros. Como fazem parte do processo, interferindo diretamente na ação e poderiam ajudar no desenvolvimento dos mapas cognitivos, foram consultados os: Paramédicos; Enfermeiros; SET – Secretária de Engenharia de Tráfego da Prefeitura de Salvador-Ba. Como o problema básico é melhorar a sistemática de resgate / socorro de acidentados, o agido será as vítimas de acidentes automobilísticos. 3.1.2. EPA’s (Elementos Primários de Avaliação) Nesta parte do processo, foi levantado junto aos decisores o aspecto, dentro do contexto decisório, que consideravam mais importantes e, através de um brainstorming com os decisores, foram levantados os EPA’s, a partir daí foi possível, através de um esquema de perguntas e respostas, construir o mapa cognitivo (Ver fig. 4). Figura 4: Os EPA´s Preservação da vida do acidentado O Acidente Infraestrutura Resgate / socorro Pré-atendimento Procedimentos burocráticos Procedimentos Médicos 3.1.3. Pontos de Vistas Fundamentais – PVF’s Para determinar os PVF’s tornou-se necessário fazer o enquadramento do mapa cognitivo, dessa forma, foi possível a elaboração da árvore de Pontos de Vista. Mas, os processos, aqui empregados, foram cuidadosamente analisados junto com os decisores, pois não se poderia misturar procedimentos cirúrgicos com deslocamento de ambulâncias. Deve-se esse procedimento ao fato deste trabalho ser voltado, especificamente, para a área de saúde, que, por sua vez, não pode ser analisada de forma cartesiana, e sim de forma construtivista e sistêmica, pois apresenta facetas, que se confundem com as características de cada pessoa, que atua na área, e pelas pequenas nuâncias, que alteram situações que podem comprometer a vida do acidentado. 1021 Utilizando-se de um seqüenciamento de passos, foram analisados a estrutura e o conteúdo dos clusters e as interferências, tornando-se possível identificar os conceitos que eram as variáveis consideradas no modelo de avaliação: PVF’s. A construção de uma árvore de pontos de vista proporcionou uma melhor comunicação entre os decisores, tornando mais fácil à compreensão da problemática envolvida, permitindo, também, o entendimento do contexto decisional em questão, bem como os fundamentos envolvidos, permitindo, assim, buscar compromisso entre os interesses e aspirações de cada decisor envolvido no processo, além de possibilitar a geração de um modelo multicritério para a avaliação das ações. Contudo, a árvore de pontos de vista não foi o final do trabalho do facilitador, mas sim, a construção de um instrumento utilizado durante todo o processo para encontrar a melhor alternativa (Ver fig. 6 e 9). 3.2. Avaliação de Alternativas 3.2.1. Construção dos Descritores Os descritores gerados obedeceram principalmente as seguintes propriedades: • Mensurabilidade: Um descritor é capaz de definir o PVF de forma mais detalhada (ver fig. 6); • Operacionalidade: Define de forma direta como e quais dados serão coletados, permitindo a mensuração de forma independente; • Compreensibilidade: Deve permitir a descrição e interpretação do impacto do descritor, impedindo ambigüidades. Figura 6 – Corte da Árvore de PVF’s Preservação da vida do acidentado 18 0,29 0,27 O Acidente Infraestrutura 0,24 0,20 13 17 Procedimentos burocráticos Resgate / socorro 19 16 0,50 0,50 Procedimentos Médicos Pré-atendimento 8 10 0,50 0,50 Causas do acidente 1 0,33 0,35 Desenvolver conhecimento das causas 15 Comunicação do sinistro 2 0,32 0,38 Proximidade da equipe médica especializada Investimentos na prevenção de acidentes 7 4 3 E nc aminh ament od av ít mi a para un di a de de cap aci tad a pa ra o at endi ment o 03 16 0, 50 0,50 0 ,50 0, 38 0, 28 0 ,35 0,3 4 0 ,31 Policiais 0,5 de E qui pe d e E ngen hari a de Trâ nsit o 54 0,5 Manut enç ão 62 0,33 Trei namen to Manut enç ão 63 34 0 ,50 0,50 40 39 0,5 0 0,50 0 ,5 0,5 0,2 1 0,5 0,5 0,4 1 >= R$50000,00e < R$80000,00 0,3 8 =>R$20000,00e < R $50000, 0 M onitoramento por câm eras ed cir cui tof echado 05 63 0 Inexistent e -113 0,5 0 K m or dadaapósarevisão da parte élet ri ca 0, 50 125 100 Quantdi ade Equipam ent os de 08 <= 08 Km /h >80e <=90 Km /h >90 e<=100 Km /h 135 0 Inexistent e -113 >15000 e<= 30000K m 100 11 <=1ano 1par aum ar oi de 10Km 100 55 1par aum ar oi de 20Km >100e<=110 Km /h 0 1par aum ar oi de 40Km 0 > 110 Km /h - 201 Inexistente -110 63 Stat us dedrogas 0, 41 100 48 0 >4 e<=5anos >5 anos - N ível de K m or dadaapós arevi são m ecânica K m or dadaapósarevi são dosf er i os 12 2 >10e<=30 172 2 cm 2 >30e<=50 cm >50e<=70 cm > 70 cm 2 2 100 >5000e<= 10000K m Condiçõespsicológicas 0,5 0 149 100 >5000e<= 10000 Km >10000e<= 15000 Km 149 100 0 > 10000e <= 15000K m -173 > 15000e <= 30000K m 0 >15000e<= 30000 K m 0 -346 >30000Km - 13 > 30000 Km -113 59 0 R efel xos 59 18 C apacidade p e rfe ti a a p .co m C pro m e dtai e/ou m di niu ída em 10 % ,p res ne çad e sa ng uem en os 1m g/l a p .co m C pro m e dtai e/ou m di niu ída em 20 % ,p res ne çad eá clo oln sa ng ue m a té5 m g /l C ap .co m p rom e dtai ,hfal ad e co ns ênci aci da rea dila e,p res enç a á clo l no 55 pe r fe tia a p .c om C p rom deti ae/o ud m ni uída em 1 0% ,pre se nça de á cl ol n o s an gu em no s1 m g /l a p .c om C p rom deti ae/o ud m ni uída em 2 0% ,pre se nça de cál oln o 0 de cál oln os an gu em até 5m g/l - 215 a p .co m C p rom datie h,fal ato tald e co ns ênci aci da rea dila e,p res enç a de cál oln os an gu eac m ai 10 ,m g/l e am bri gu ez - 529 CoordenaçãoM toora 19 Capacidade 100 s an gu em até 5m g/l a p.c om pro dm C eti a,f hla de c on sc ênci adi are dial de ,pre sen ça d eá clo oln sa ng ue m a té5 m g/l C ap 100 55 0 -215 .com pro m e dta,fi hla toa lde c on sc ênci adi are dial de ,pre sen ça de cál o lnos an gu ea m cai 10 m g ,/l b argi ue z em Refel xos C ap .c om p rom deti ae/o ud m ni uída em 1 0% ,pre se nç ade dro ga esvl s no sa ng uem en os 1m g /l C ap .c om p rom deti ae/o ud m ni uída em 1 5% ,pre se nç ade dro ga esvl s no sa ng ue m a té5 m g/l a p .co m C p rom e dtai h,fal ade c on sc ênci adi are dial de ,pre sen ça de drog as pe sad as no san gu e en os 1m g/l m 100 d eco ns êci naci da rea dila e, p res enç ad ed roga sp es ad sn o s an gu em no s5 m g/l 55 Capacidade perfeti a aC p .co m pro m e dtai e/ou m di niu ída em 10 % ,p res en ça de rog as evsl nos an gu em no s1 m g/l 100 55 Luci dez 12 hsem dorm ri 180 100 0 28 -100 Moto sri tase m ca ml a, es tres sa do ,a gr se vsoi e mi p ru den te -500 C ap .der efxol ec onc en traç ão c om pro dm eti os /oe m udi niu ída s em 10% , sid turb ois ne óurol gci os evl s C ap .d e re f.e co nc entra çã o cm o pro dm eti os e/o m udi niu ída s em 20 % , s ndroí m e el ve P M D 55 1 paraum r oai de 10 Km 0 1 paraum r oai de 20 Km co ns ênci aci da rea dila e,p res enç a d ed roga sp es ad sn os ang ue m eno s1 m g /l -215 24 hsem dorm ri - 125 C ap .d e re f e . co n ce n tra çã o co m ro m p ed to i se /o u dm n i u a se m íd a té 30 %, sín d ro m e s co n tro a ld sp o r s co p i ctró i o p s e vl se d sa o ge m n i o fe re i sa 1m g /l -215 1 paraum r oai de 40 Km -529 36 hsem dorm ri - 431 a p .de ref e. con ce ntra ção co m C prom deti os , s ndroí m e s co ntro ald s po r pcsi otró cpi os ed osa ge m su pe orei sa 1m g /l -529 0 18 hsem dorm ri 0 C ap .c om pro m deti a,f hla de 100 60 D rieçãoagressiva em i prudent e Composição dasE quipes ed Reparo equipam entos de Fis c alzi aç ão 150 100 da Pr ef turie ae co mp elm e ntad a co ns truo ra s p or 100 se rv çofi toie po r dep av mi enta çã o As fa tl o c o m p e rd a d e ca p a s u p e roi r A s fa tlo C o ntr edol ap re tfuei ra e 75 B e m c o ns e r va d a e mp . 0 Campanha de Cons ei ntiz ação Verificação comunicados dos < R$20000,00 S ni a il zação ho rizont al S i nal zi açã o ve rtci al E qu pi ament os 66 em p res as de p av mi enta çã o 0 T re cer zai da - 233 50 51 cm d e ra oi p o r K m 0 - 201 Pe so al E qui pamen tos 65 60 Q ua drod e pessoal 66 R ec ci l age m Esp eci ali zaçã o 67 68 Formaçã o 132 100 62 Estatística de acidentes 0,5 Periodicidade Perícia dos acidente s Zonas c ríti c as acidente Distâ nc ai do loc al do ac di ente das equip es de resgate / s oc orro de 80 Tem po de c hegada no ol c al do ac di ente 89 81 = > R $ 10 0 0 0 0 0 ,0 0 / U n di a de = > $R 5 0 0 0 0 ,0 0 e < R$ 1 0 0 0 0 0 ,0 0 = > $R 2 50 0 0 0 ,0 0 e < R$ 5 0 0 0 0 , 0 0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 > R $5M li hões 128 =>R $100000, 0 / Unidade 132 => R $5000,00/ Unidade 131 => R$ 0500,00 / U nidade 131 => R $5000, 00/ Unidade 131 => R$100000,00 / Uni dade 132 >= R$ 10000,00 / U nidade >R $3 e<= R $5 M li hões 100 =>R$80000,00e <R$ 100000,00 100 =>R $3000,00 e < R $5000,00 100 => R$ 3000, 0 e < R$5000,00 100 = >R $3000,00 e < R $50 0, 00 100 =>R$ 80000,00 e <R $100000, 00 100 =>R$8000,00 e < R$ 10000,00 62 =>R $5000, 00e< R$8000,00 55 > R$ 1e<= R $3 M li hões 5 =>R$ 50000,00e <R $80000, 00 > R$ 500M li e<= R $1M i hl ão 0 > R $500M li e <= R $1M li hão 0 =>R$20000,00e< R $50000, 00 <= R $500M li -167 <= R$ 500 Mi l -167 <R $20000, 00 133 => R $5000,00/ U nidade 100 => R$ 3000, 00e < R$5000, 0 131 => R $5000,00/ Unidade 100 =>R $3000,00 e < R $50 00,00 2 5 0 0 0 0, 0 0 < R $ 10 0 0 0 0 ,0 0 => R $5000, 00/ Unidade 100 = >R $3000,00 e < R 5$0 0, 00 0 ,5 0 0,50 0,50 0 ,3 3 0,33 Uso de Equipamentos de Controle de condições físicas e mentais - 601 Raio de Ação das Barreiras >5 e <= 10 Km 0,35 Estrutura de disposição das equipes Tempo de comunicado da ocorrência do acidente Responsabili dade Comunicado pelo Monitoramento aéreo Monitoramento Terrestre 36 37 38 41 42 100 => R$ 1200, 00e < R $3000,00 69 => R $1200,00e < R$ 3000,00 69 = >R $1200,00 e < R $3000, 00 50 => R $1200,00e < R$ 3000, 0 69 => R$ 1200, 0 e < R $3000,00 69 = >R $1200,00 e < R $3000, 00 69 =>R $5000,00e< R$8000,00 0 => R$ 500, 00e< R$ 1200, 0 0 = >R $500,00e < R $1200,00 0 R $50000, 00 0 R$5000,00 0 =>R $500,00 e< R$ 1200, 0 0 =>R $500,00e < R $1200,00 0 = >R $500,00e < R $1200,00 0 =>R $2000,00e< R$5000,00 < R $500,00 -131 < R $500,00 -131 <R $500,00 -131 <R$20000,00 -134 <R$ 2000,00 -150 < R $500,00 -131 <R $500,00 -131 <R $500,00 -131 <R$ 2000, 0 Unidade >10 e <=15 Km 0,22 97 10 8 1 09 0 ,34 0 ,4 0,42 0,36 0 ,2 4 0,1 7 0 ,3 6 0,5 46 117 l ev an t a me n t os co n cre to s so bre os a ci d e nt e s 118 Lev antamento das comple to s obre as caus as 130 todos os d ai s 129 1 para um ra oi d e 5 Km 150 1 para um raio de 5 Km 141 100 Dados prec si os e c onc reto s de ac di entes c om óbit os e/ou fe rid os 100 Lev antamento c om pleto dos ac di entes c om óbit os e/ou fe rid os 100 nos fins de sem ana 100 1 para um ra oi d e 10 Km 10 0 1 para um raio de 10 Km 100 60 Lev antamento c onc reto de ac di ente s com óbit os D a do s p rec si o s e Zona costeira 80 Zo na Iguatemi -Para el al 0 Se mma peamento -1 33 Dados prec si os e c onc reto s de ac di entes c om óbito s 70 Lev anta mento por am os tragem de Dados por amos tragem de ac di entes 0 acidentes 0 Sem mapeamento de dados -131 Sem Lev antamento de dados -140 71 1 para um ra oi d e 20 Km 75 1 para um raio de 20 Km ca da 30 dias 0 1 para um ra oi d e 40 Km 0 1 para um raio de 40 Km 0 Ine xisten te -143 Ine xisten te -175 Ine xisten te -110 cada 5 dias 63 47 <= 3 min 136 Equipes dispost as em zon as de ação de 5 Km 146 >3 e <= 5 m ni 100 Equipes dispost as em zon as de ação de 1 0 KM 100 53 <= 1 min >1 e <= 3 min 140 48 Equ ipe d e Co nt ro le de Trâ n sito 100 Eq uip es d e Resg ate / Soc orro 60 Polic iam ento 150 100 49 Helicó pt ero co m raio de a çã o de 15 Km Helicó pt ero co m raio de a çã o de 30 Km a pe na s 2 Helicóp tero s par a 150 100 52 Patr ulhamento feito em toda cidade em raios de açãode 5Km Patr ulhamento feito em todaa cidadeemr aios deação de10 Km 125 100 63 Equ ipe s d si po sta s e m 4 zo n as crítica s 73 >3 e <= 5 min 50 Patr ulhamento feito apenasnasavenidas com apenas 2veículos >8 e <= 25 min 0 Ce nt ra liza d a e m loc al d e fá cil d es ol ca men to 0 >5 e <= 10 min 0 Populares c/ Identific ação 0 Ap en as 1 He ilcó p tero p ara tod a cid ad e 0 Patrulhamentof eitonas avenidas com apenas 1 veículo 0 >25 m ni -60 Centralizada e ol calizada naregião gi uatemi - paralela -58 >10 min -60 Populares s/ Identific ação -58 Sem mon itora men to a éreo -67 Semmonitoramento terrestre -150 >5 e <= 8 m ni 66 toda acidade 50 0,29 0,37 0,28 100 R$10000,00 50 =>R$ 5000, 00e< R$8000,00 0 =>R$2000,00e < R$5000,00 -150 <R$ 2000,00 Uni dade E strutu ra das equipes Controle do trâ nsito Mapa das vias alte rnativas de Salv ador 133 100 =>R$8000,00 e< R $10000, 00 50 => R$5000,00e< R$8000,00 0 =>R$2000,00e< R$5000,00 0 <R$ 2000, 00 -150 -150 Q uanti dade de víti mas Gravid ade do ac di ente D âi metro do c írc ulo das z onas de aç ão das equip es de resgate / s oc orro 0 >30 Km -127 Protocolos Comunic ação 100 87 88 84 83 85 82 Equip e de engenharia de trá fego 86 Equip e R es gate / Socorro 1 16 Mate ria l hospit alar 1 30 de Es tado das Viaturas Sin ali zaç ão e c ontro el s 91 93 92 50 Distr bi uída porzonas deaçãocom ar oi de: <5 km 167 D si tbri uídaspor zonas deaçãocom ar oi de: >=5e <10Km 100 67 Eq . deer sgate nti egradacom ade socorroe pocil ai m ent o 200 Eq .d ere sga te i nte grada c om a de soc orro 100 Eq .d ere sga te i nte grada c om o pol ci ai m ent o 0 0 Eq .d es oco rro i nte grada c om o pol ci ai m ent o -150 -233 Sem inte graç ão -500 C ont or el visuale t err est er de todoo tr ânsti odacidade 140 Mapa de t oda sa s via se do es tad o de con serva ção 133 C ontor el visual do t âr nsitode todaa cidade 100 M apa de to das asv ai s 100 60 M apa das av enidas de vale 0 > 10 e <= 15 Km 0 Mapadaz ona Iguate mi -Paralela 0 >10 e<= 15 -1 10 Grav es danos m ate riais -101 > 15 e <= 30 Km 0 -180 Sem m apeam ento -200 >15 -4 04 Des truição to tal -428 > 30 Km -127 C ont or el visualapenas dot âr nsito das avenidas devale C ont or el visualapenas dot âr nsito dazona gi uatemi -parael al Sem contor el 67 0 >0 e<= 5 >5 e <= 10 Inexis tência de danos 193 <= 5 Km 127 <= 5 m ni 150 <= 5 min 150 <= 5 min 150 100 Lev es danos Mate riais 100 > 5 e <= 10 Km 100 >5e <= 10 min 100 >5 e<= 10 m ni 100 >5 e <= 10 min 100 0 Médio sdanos m ate riais 184 67 >10 e<= 15 m ni 1 02 0,28 Tempo gasto c ontro el do trânsit o para < =5 min 1 40 1 01 Tempo gasto controle da área para <= 5 mi n 140 95 Tempo para esta bil zi ação e controle das condiç ões vita si do paciente 96 50 >10 e<= 15 m ni 50 >10 e<= 15 min >15 e<= 30 m ni 0 >15 e<= 30 m ni 0 >15 e<= 30 m ni 0 >30 m ni -175 >30 m ni -1 75 >30 m ni -175 50 Fiscalzi açãodos comunicados e centar zil açãodos cham ados 1 22 Vi atu rasn ovas( me nos de 6 m esesd eu so) 1 40 controel Viatur as com boa manutenção ( on máx. 1 00 acada10000 km) Via tura com m an ute nção a ca da 2000 0 Km Todosos equip. de sinalziação estácti ae dinâmci aeos de 1 00 Todosos equip. de sinalziação estácti ae osde contor el 1 20 1 00 60 Todosos equip. de sinalziação estácti ae dinâm cia C en tr al zi a ção do sc hama dos 0 manutençãoacada 20000 m K 0 Todosos equip . de contr ole 0 N ão pos sui proto col os -122 V ai t uras vel has se m ma nut enç ão -160 S em e qui pame nto s -140 Fis cal zi a ção do s com uni cad os 61 Viat urascom maisde2 anos deusoecom 60 >5 e <= 10 m ni >1 0e <= 15 min 1 00 >5 e <= 10 mi n 100 <= 5 mi n 14 0 Tem po gasto para reti rada do ac di enta do do veículo 106 <= 5 mi n 140 Tempo necess ário para o envio do acid entado para unidade de tratamento específic a 1 05 < =5 mi n 1 40 Ambulânc ai operacional - Estado 1 04 <= 5 mi n 140 Material M édico- cirú rgic o 1 10 V ai turasnovas( m enosde 6mesesde uso) 1 40 Disponib li di ade ambulância s de >= 20 1 25 111 V ai turascom boa m anut enção( no m áx. > 5e <= 10 min 10 0 > 5e <= 10 min 100 >5 e <= 10 m ni 1 00 >5 e <= 10 m ni 100 61 > 10 e< =1 5 mi n 61 > 10 e< =1 5 min 61 > 10 e< =1 5 mi n 61 >1 0e <= 1 5 min 61 >1 0e <= 1 5 min >1 5e <= 30 min 0 > 15 e< =3 0 mi n 0 > 15 e< =3 0 min 0 > 15 e< =3 0 mi n 0 >1 5e <= 3 0 min 0 >1 5e <= 3 0 min 0 >30 mi n -107 >3 0 m ni -10 7 >30 m ni -1 07 >3 0 m ni -10 7 >30 mi n -107 >30 mi n -1 07 61 acada10000km) Viatura com manutençãoa acda 20000Km 0 ,2 8 0 ,1 8 0,2 5 Tempo gasto para remoção das obstruções para acesso ao ac di enta do Viaturas operacional - 1 15 11 4 Estado Corte 1 18 Guindastes Disponib li di ade ivaturas 121 0,32 0,34 de 122 depequenas ricurgai s 60 Viatura completac/ UTI 0 manutenção V ai tura com equipam entosbásicos desuport edevida 1 00 <20 e >= 15 68 <15 e >= 10 0 <1 0e >= 5 -160 par atr anspor te -122 <5 1 00 >5 e< =1 0 mi n 14 0 10 0 < =5 min > 5e < =1 0 min 1 40 1 00 75 >10 e <= 15 min 61 >1 0e <= 15 min 0 >15 e <= 30 min 0 >1 5e <= 30 min 0 -175 >30 min -1 07 >30 mi n -107 A penascom maca Viat urasvelhassem <= 5 min Tempo de c hegada do paciente Parte sM ole se Sem i mo el s 12 3 135 61 uso) et toalmente equipadas V i a tu ra s c o m b o a ma n u te n ç ão ( on m á x . a c a da 1 0 0 0 k m) e c om ma t e ari l d e c o rt e e h di rá u il c o V i a tu ra s c o m b o a ma n u te n ç ão ( on m á x . a c a da 2 0 0 0 k m) e c om ma t e ari l d e c o rt e 140 E q upi am e ntos no vo s(me no sd e 6me se sde us o) mtoal e nte h dirá ciul os eco m ab afd or de ch am a E q u pi a me n to s c o m b oa m an u t en ç ã o t o ta ml e nt e h di rá u l ci o s e co m a b a fa d o rd e ch a ma 100 Equipamentoscom boa m anut ençãot otam l ente hidr áucil os 60 Equipamentoscom boa m anut ençãot otam l ente manuais Viatur ascomm sai de2 anosde uso e com mater ai ldecort e 0 Viat urasvelhassem manutenção -1 60 Semequipamentos 133 100 59 E q u piam e nto sn ov s( meno sd e 6mes es de uso )to mtal en te dhi rá ciuol s E q u pi a me n to s c o m b o a ma n u te n ç ã o t to a ml e n t e h di rá u il c o s 13 4 120 >= 20 1 25 10 0 <20 e >= 15 55 <15 e >= 10 m anuais 0 <10 e >= 5 0 Sem qeuipamentos -105 <5 -175 Equipamentoscom boa manutenção sem-i hidráulci os 1 00 Q uanti dade de unid ades disponíveis es pec ai il za das no trata mento de poli traum atizados Dis tâ nc ia do ol c al do ac idente 123 100 disponibdil adede medicamentos e 0,37 0 Sem unidade -74 Tra tam ento Inte nsiv o 160 171 <= 10 Km 127 Distribuídas por zonas de ação 139 CTI bás ci a 100 100 >10 e<= 30Km 100 Regionali zadas e m 6 pont os da ci dad e 100 UTI Completa 60 1 24 125 12 6 0 >30 e<= 50Km 67 Regionali zadas e m 4 pont os da ci dad e 60 UTI Básica 0 >5 e<= 10 -109 >50 e<= 70Km 0 Regionali zadas e m 2 pont os da ci dad e 0 SemUnidade -80 <= 5 -421 >70 Km -127 Centrali zada -99 >10 e <= 15 Equip am entos de suporte Quanti dade de vid a disponíveis no trata mento ni te nsiv o 133 CT I C omple ta com e qui pe e spec ai l zi a da > 20 >15e <=20 75 mater ail cir úrgci o 167 Com ple ta dis pon bi i il dade d e mat erial c ri úrg ci o 100 Com ple ta dis pon bi i il dade d e medi camen tos 0,26 0,37 Qualidade do Texto Pul mõ es C érebro 1 41 Co ra ção 148 C ol una 151 Q ue mi adu ras 15 7 154 de el ti os 1 32 Novos e com me nos de 6 mes es de uso 146 C om b oa ma nut enç ão ec om m eno sd e2 an os de us o C om b oa manu ten ção e c om 3 an os de u so Material c ri úrgico básico 0 Falta de materia l -83 0,35 Equipamento s ate ndimento em 131 13 6 0 -73 0,31 de Tipo equipes 13 7 equip .complet ose aparelhagem par a cirur gias emgr andes At uaç ão Me dic am ent osa 1 60 Protocolo Politraumatizados Exames de Preenchimento de dados Entrega do relató rio Sistema de preenchimento dos relatórios Psicológico Fluxo de Informações Família Procedimentos 0,37 16 4 0 >30 min -49 0,40 0,5 0 0,24 0,50 0,5 0 0 ,50 Ti po G rau Tip o 1 42 Normal 1º Grau 100 Á re a G rau 144 N orm al T pi o 0 ,50 G rau 0,50 0 ,50 0,5 0 0,5 0 T pi o 100 3º Grau -190 C om p r om e t mei n t o d e 50 % d o s P u mlõ e s 0 Ní vel 3 64 -366 N ível 3 Parada R espi ratória -107 Ní vel 4 0 T ar um atsi m o l eve -833 N ível 4 0 C ompromet -i mento e m 5 % d o te c di o ca r d íac o Hem orragi a Arteri al -311 Am putação -452 Crâni o -606 Lesão Permanente -321 Ní vel 5 -138 T ar um atsi m o grave -1765 N ível 5 -138 mento e m 1 0 % d o te c di o ca r d íac o 0 N ível 1 122 Sem danos N ível 2 100 D si creta arit mi ai cardí caa 64 Pequena hemor ragia, queda depr essãoar ter ai l Grande concusão , p e rd a ap r c ail d e c o n sc êi n c ai G rau Ti po 1 55 Ní vel 2 -75 -253 Pequena concusão 100 153 Redução de25% da Cap . Resp . Torax C oluna 43 0,35 0 ,50 T pi o 1 52 S em adnos, cabeça ni tacta 122 0 0 -145 1º Grau 100 G rau 1 50 Ní vel 1 2º Grau Frat ura sem cont ensão Fratura expost a Baci a 100 14 9 Contr olado 0 -190 61 Mem bros 1 46 100 0 3º Grau F si sura 100 145 2º Grau 0 -105 R upt urade tecido< 10 cm 100 1 43 62 R upt urade tecido> 10 cm Hem orr agi as venal 13 8 171 > 20 171 ár eas 175 de potil raumat zidaos 100 > 15e <= 20 100 Equip. pa ra con ten ção e ma nut enç ão vit al 100 ol gia , ort opedia ,neurool gai e cirurgai ger al 0 > 10e <= 15 0 Equip. para manutenç ão vit al 50 n eurolo gia e ci rurgia ge ral 100 1 56 122 100 Levescontusões provocando dores Ní vel 3 64 Fi ssuradeossos dacoluna Ní vel 4 0 F si su ra de o so s d a c ol u n a oc m c o mp re s ã o d o d i sc o e sp ni h a l -150 Ní vel 5 -138 da médula espinhal 52 G rau F orm a 158 Ní vel 1 Ní vel 2 0 -75 Sem Danos 100 122 N enhum a 0,5 0 I nte nsid ade 162 100 Nenhum aárea 0 Pele- Mem bros 100 0 ,50 Tem po para est abi il zação das co ndi ções vit ai s do pac ei n te 1 63 1º Grau 100 0,34 0,28 0,38 0,2 9 195 198 202 147 Urtci ária -109 > 5 e <= 10 -109 am bual t orai l 0 ortop edi a ec rui rgi a geral 0 -421 <= 5 -421 Sem condiç ões -200 Atendimento básico -233 128 100 Só uti il zadoparaos pro ces sos ni ci iaisde trata mento 58 Só util zi ado nos processos orto pédicos 0 175 204 0,34 Não utilzi ad os -11 0 Proced m i e ntos 100 53 2º Grau 0 >5 e<= 10 m ni Águaaquecida at é100ºC -102 Torax 0 3º Grau -190 > 10 e<= 15 m ni 0 Feri m ent osna pele 0 0 Prod . Q uím ci os aquecidos -279 R ni s -140 >15e< =30 mi n -160 F echam entode glote -101 -562 Ní vel 5 -138 Fogoou cham a di reta -745 Pulm ão -400 >30 m ni -493 C hoque anafli áti co -304 Seccionam ento 169 especia il zada Seguido à risca 1 66 Inexist ente 63 64 C ompromet -i 100 Seguido à risc ae complem entado por lit eratura de apoio Reaç ões Al érgi cas 1 65 <= 5 m ni 100 Ní vel 3 Ní vel 4 61 Sol 168 0,31 0 ,34 Á re aa fet ad a 161 15 9 Ní vel 1 Ní vel 2 0 -215 0,27 0,26 0,24 0,23 0,27 Condiçõesbásci as parao atendimento Estabilização das condiç õesc ílnicas do pac ei nte Tempo de cheg ada das equipes de Resgate Mo to rista da ambulâ ncia Equipamento par a ma nipulação do p aciente 1 83 185 1 89 190 191 Com pleto sistema 200 <= 5 min 150 >5 e <= 10 min 100 >10 e <= 15 min 50 de c ontenção do acidentado Exames do Paciente Manutenção inicial das condições vita si da vítima 171 completos para determin açãode alérgias 172 Kit básico para determin ação de possíveis alé rg ai s 100 Teste para determi nação de alérgias a remédio s contrador 57 Controle de alérgia visual 0 sem et ste - 130 170 Exames ol caisrealzi adoscom eq uipamentosespeciail zados, por médicoespeciail zado, euso devídeo-conferênci a 140 Exames ol caisrealzi adoscom eq uipamentosespeciail zados, feti ospor médicoespeciali zado Exames ol caisrealzi adoscom equi pam ent osbásicosfei tospor m édicoespeci alzi ado Exames ol caisrealzi adoscom equi pam ent osbásicosfei tospor médico Exam es ol caisrealzi ados visualm entepor médi co Monitores de el sões Tratamento para ção da dor 173 Equi pam ent osdesuporte vital complet o, siset mas deapoioede contenção 195 100 Equi pam ent osdesuporte vital básico, si stemasdeapoio ede contenção 100 60 Equipamentos de suporte vit al básico e de conte nção 58 0 Equipamentos de suporte vit al básico 0 - 100 Sem Equipam entos - 170 174 Trata mento para ção de lesões conten - 176 Medicação comple ta parac ontro el de dore s delesões contudo- R aio X portátil, u tl ra som e mon ti ores card oi - pulm on are s 128 R aio X po rtátil e mon ti ores card oi - pulm on are s c ontrole de dores de lesões contudocortantes 100 Analg ésicos controla dos e morfina Ult ra som e monit ore s card io-pulm onares conten - cortantes 177 Equipe médic a comple ta p/ cirurgia sde conte nçãodelesões 175 c ontudo- cortta nte s 15 0 Medicaç ão bás ci a para 63 monit ore s card io-pulm onares 0 Eq uipa mentos de testes c ínl ci os - 136 Equipe médic abásica 100 0 Trata mento do nível de consciência do paciente p/pequenasc ri urgias 10 0 Equipe médic abásica p/ primeiro atendimento 0 Morfin a -125 Eq uipe d e p aram édico s - 125 Se m med ci am entos -300 Sem atend mi ento médico - 375 Preparação resgate 15 0 Mantido conscie nte 10 0 Ma ntid o em coma ni duzid o 0 0,34 0,3 2 0,34 >15 e <= 30 min 0 > 30 min -175 0,5 contenção de colu na e pes coço 0,5 179 Levantamento das Lesões exter nas Conte nção de lesões contu do-cortantes e ac ompanhamento médico especiali zado Tr atamento med ci amento so Expe riência Equipa mentos Experiên cia 62 Se m contro el da con sciên cia - 150 Manipulação por par améd ci os 0 Em coma - 450 Manipulação por ni a biltiados - 140 50 Sistema de contenção de pescoço 0 sem equip amentos -150 m anutenção das condições vit ais Sim 100 Não 0 209 0,35 0,50 0,38 0,50 0,50 210 0,50 0,50 213 0,50 0,50 0,50 163 100 Transporte do pac ei nte com contenção da coluna e pes coç o 53 T ransp orte bá sic od o paci en te com cont enç ão do pes coç o 0 Transporte em veículo comum -168 Obje tividade Exa me f e toi po r méd ci o es peci al si t a p/ det ermina r ti po de t ar tamen to 200 E xam e ef ti o por m édico p/ determ ni aro ti po de atendim ento 181 Ex ame f eit o por R aio X e ul tr a som p / d ete rmi nar ti po de tr at ament o 133 Exam e feit o por ult ra s om p/ determinar o tipo 100 de atendim ento Exame fe ito por médic o, com 100 de c ontrole da Realid ade 69 100 Consciência Parcial Ex amef e toi po r méd ci o, ate ndi me nto bás ci o 0 E xame f ei to por paraméd ci o , ate ndi me nto de prim ei ros oco r o s -200 médic o, apenas visualmente. -167 Manipulação por ni abilti ados -650 S em exame -500 a parel hag em cl ín ci a 182 Consciência Perda 0 0 Ex am e feito por 1 84 Compl et op roced mi ent o p/ redu ção da do r, estab li zi a ção das c ondi çõ es a rteri al e vi tal Proc edi me nto bá sic op / re duç ão da dor, e stab li zi a ção das c ondi çõ es a rteri al e vi tal Proc edi me nto co mp el t o p/ es t abi il zaç ão d as co ndi ç ões arteri al e vi ta l 120 100 60 E stado de Choque -63 Proc edi me nto co mp el t o p/ es t abi il zaç ão d as con di çõe s vi ta si 0 In consciê ncia -202 nI exis tência de medicamentos -1 40 187 Equi pe médi ca e spe cia zil ada em pol ti ra u ma ti smos com ma si de 5a nos de ex peri ênci a Equi pe médi ca e spe cia zil ada em pol ti ra u ma ti smos com ma si de 3a nos de ex peri ênci a 150 100 Equi pe médi ca e spe cia zil ada em pol ti ra u mati smos com 1 an od e exp eriên ci a 0 E qui pe mé di ca sem esp eci ali za ção em pol ti ra umat si mos -1 50 Sem equipe médic a -5 00 18 8 Dot ado de e qui p . de sup orte de vi da, e xames , ent ub ação , d esf ri bil açã o ev ent li ação Dot ado de e qui p . de s upo rt e de vid a, e ntu baç ão e ve nti al ção Dot ado de e qui p . de su porte de vi da e v ent ali ção 158 100 0 Dados pessoais 196 197 Dados sobre medicamentos ministrados Dados sobre o trata mento médico 150 100 C onh eci me nto do s p rinc pi a si hos pit ai s 0 Dotado de equip . de s uporte de vid a. -132 t er ni a me nt on os proc edi me nto sd e soc orro -150 S em equipamento -393 Sem nenhuma experiê ncia -500 100 Legível 100 200 199 Sistema de vídeo-rádio comunicação para conferência 201 Tipo de emissão do relatório Co nhe cim en to do pl ano rod ovi ário ,a poi od e rádi o sobre as co ndi çõe s do tr â nsi to ea poi o de G PS Con hecim ent od op al n o rod oviário ,ap oio de rá di oso bre as co ndi ções do tr ânsi to Con hecim ent od op al n o ro dovi ári o 233 100 Lacunoso 0 Obscuro -84 Ilegív el 0 130 Incompletos 0 Incomple to s 0 Incompletos 0 R á d i o-c on fe rê n ci a co m eq u i pe e sp e ci a l i za da e m p o l i tr a u ma ti smo 100 Impresso por sistema térmico 100 Sem preenchimento -84 Sem preenchimento -84 Sem preenchimento -84 R á d i o-c on fe rê n ci a co m mé d ci o e sp ec i al i za d o e m p o l i tr a u ma ti smo 55 Imp resso po r sistema a jato de tinta 56 R á d i o-c on fe rê n ci a co m m éd i co resi d e nte 0 Impresso por sistema matric ai l 0 S em siste m a -132 Escrito Manualmente -117 Completos 100 Completos 100 Comple to s 100 142 ave nid as de vale -100 Sem C onhecim ento -467 amparo 3.2.2. Funções de Valores O método MACBETH (Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation Technique) [3], [4], [8] foi utilizado para simplificar a construção das funções de valores através do conjunto de perguntas e respostas, o que permitiu a formulação de julgamentos semânticos. Desta forma, as escalas foram formuladas através de comparações entre dois elementos das diferenças de atratividade entre ações potenciais, para isto, foi utilizado o software MACBETH para gerar a função de valor. 1022 Tratamento prestado Am paro psicológico e acom panham ento 120 Equipe psico te rapia Psicólogo especializado 100 60 Acesso a famíli a clín ci o -farm acológico 131 psicoterapia 120 Amparo psico ól gico 100 Contato feit o por psicoterapeuta 100 54 Contato feit o por psicólogo 60 Por informação de terceiros Acompanh amento clínico - farmacoló gico 0 Sem pessoal -120 Uso de calma ntes 0 Contato feit o por médicos 0 Sem tratamento -100 Contato feito pela mídia -120 dos Transporte até o hospital 212 211 Contato feito por equipe de Pela identificação do acidentado Pelos documentos do ac di entado pessoal de recursos humanos do hospital Locali zação familiares 208 207 Equ pi e de psicotera pia espec ai lizada n o amparo psico -e spir tiual familiar especializada 0 Conhecimento das Equipe de psicológico 206 205 V i d e o-c on fe rê n ci a co m eq u i pe e sp e ci a l i za da e m p o l i tr a u ma ti smo I presso por m sistema a laser 193 194 Con heci m ent o das po tên cial di a des de to dos osh ospi tai se t er i nam e nt on os procedi m en tos de socorr o C onh eci me nto da s po tên cia dil ade s de tod os o sh osp tia si Caligrafia Plano rodoviá rio Claro 186 100 Conte nção de lesões contudo-cortantes, manipulaç ão por médic os Status de consciênc ai 134 Conte nção de lesões c ontudo-c ortantes e do nível de c onsc ei ncia Levantamento das el sões intern as UT Ic omple ta pa ra manu ten ção da ni t egri da de ed as con diç ões f sí i cas e vi tai s UTI B ás ci a para 100 S si tem a de 0,3 5 para o 178 mantido conscie nte e ciente da re ali dade 133 S si tem a de contenção de pescoço, coluna e pernas 0,32 0,33 Teste s medic amento sos 0,50 192 0,25 100 33 0,50 Con dições par a man utenção da integr idade do paciente 0,27 0,22 0,26 A s4básicas, cardoi - ortop edi a , <= 5 73 >15 e <= 30 m ni Todas as especiail dades damedicni a,de acordocompr otocolo > 20 > 15 e<= 20 > 5 e <= 10 120 100 >10 e <= 15 m ni de disponíveis > 10 e<= 15 58 Com 5 ano sd e u so e com manu ten ção 0,34 Quantdi ade de médic os especialzi ados poli traumatizados 100 SemManute nção <= 5 min >5e <= 10 min 0,3 6 50 57 D i spo nib il dad e de un di a de de prim e ri os s oco r o s Distribuição geográ fic a das unidades Equipamentoscom boa m anut enção totam l ent e 0 -1 08 P artes duras 140 Com pel t a m ci ro re-im pl ant e D i spon bi i il dad e pa ra con te nção de l esõe s cont ud o-c ort ant es D i spon bi i il dad e pa ra con te nção de mé dia se p eque nas hem orrag ai s 0 ,5 Tempo gasto para c orte das ferragens 11 2 Viatur asnovas ( menosde6m esesde 1 21 Viatura completac/ UTI epr ont ap/ er alzi ação 1 00 Viatur ascomm aisde2 anosde suo ecom manutençãoa acda 20000Km Viatura completac/ UTI epr ont ap/ er alzi ação decirur giadem i plante Equipe Médic a 1 34 1 17 0 ,29 0 ,5 0 ,2 5 Tempo para m i obil zi ação do acid entado 107 Equip e m édic a Fiscalzi açãode comunicados e r egionalzi açãodos cham ados 0,3 4 19 5 0,28 Equip am entos 129 0 ,3 2 0,3 4 0,30 67 >15e <= 30 Km 78 =>R $10000, 00/ 133 =>R $8000,00e < Centrazil adaem 1 únci oponto 43 Toda a cidade 14 Orientação da família 0,23 0,27 Tra nsp orte do Paciente 180 Kit de testes Todas as principais avenidas de vale Tr atamento de impac to co m possíveis conseqü ências se cundar ai s 0 ,17 Estrutu ra físic a da s ala c ri úrg ica Equipamentos de resgate 127 100 0,5 0,28 Fo rm a ção 77 => R$ 10000,00 / 133 R egoi nalzi ada e sdit bri uídapelas4 zonas( N,S ,L,O ) Tempo para deslocamen to das equipes até o local Tem po para resgate 0,34 =>R $500,00 e< R $1200, 00 =>R $2000, 00e< Equip amento s de socorro 127 0,50 0,37 E sp eci ali zaçã o 76 =>R $10000, 0 / U nidade =>R$ 8000,00 e < R $10000, 0 0 =>R $50000, 00e <R$80000,00 Tempo para socorro do ac di enta do Tot al me nte equ pi a da para <= 5Km 0,34 0 131 62 =>R$ 20000,00 e< 12 Relató rio médico descreven do co m exatidão os fatos 0,22 0,30 0,35 0,2 5 0,30 0 ,5 Deli mit ação e Segurança -183 71 131 -134 69 0,50 0,5 Dis posiç ão físic a Equipamentos 90 167 100 50 = > R$ 1 0 0 0 0 , 0 e < R$ 0 -134 C ont ra taç ão 70 69 Tip o de distribuiç ão 128 100 D si tbri uídaspor zonas deaçãocom ar oi de: >= 01 e<20K m Mapeamento carto gráfico de zonas críticas Rota s alt ernati vas de des ol c am ento 79 100 c o m me n os d e 5 b u ra c o s d e 5 0 cm d e ra oi p o r K m E qu pi a me nto s 59 > R $5M li hões >R $3 e< =R $5 M li hões > R$ 1e< =R $3 M li hões -199 -595 c o m me n os d e 5 b u ra c o s d e 3 0 cm d e ra oi p o r K m A s fa tlo S er çovi re zial ado po r 0 -175 0 44 0,33 0,32 -160 Sistema In operante 75 99 0,35 Fis cali z aç ão padrã o Q uad ro de P essoal 56 55 10 0 199 A s fa tlo c o m me n o s d e 5 ub r a co s ed 1 0 Inexsi t ente 0,33 0,32 29 30 200 D a Pró pr aiP ref tuie ra 0,35 C ondi ções 31 1 paraum r oai de 5Km a p .c om C p rom deti a,pe rda de 50% de con sc êni acdi are dial ade , pre se nça de dro gas pe sa das no sa ng ue m en os 5m g/l aC p .co m pro m e dtai e/ou m di niu ída em 15 % ,p res en ça de rog as evsl nos an gu em até 5m g/l 0, 33 Dir eção I prudente m - 215 0 Controle de comunicados de acidentes Agilidade 19 7 Aquis çi ão de 140 Dir eção contor al da D rieçãocomum 0 ,31 0,3 6 26 100 C ap dci ad ed erfl xoe con ce ntra ção pe trafei s 33 D rieçãodefensiva 250 P ontosde Fi scail zaçãoe de Ação das Equi pes de R eparo 25 S ono em aid 100 Moto sri tase m ca ml a, es tres sa do ,a gr se vsoi e nã moi pr ud ent - 529 C ap .c om p rom deti a,pe rda de 50% -529 Stat us deSono 21 20 C apacidade perf eita Moto sri taC mal o ,nã o es tres ad o ,se m a gr es dvis ad e nã o mi p ru den te Moto sri tase m ca ml a, n ão e stre s ado ,se m a gr es dvis ad e nã o mi p ru den te Moto sri tase m ca ml a, estr s ad o ,se m ag res si dvi ade en ão mi prud en te Campanha de c onsc ei n tizaç ão e aqus çi ão de equipam entos de fis caliz ação F orm a de condução do veí ucol 27 0 ,50 0, 50 - 163 14 <= 0500 Km EstadodasRuas 24 0, 50 CoordenaçãoM toora 13 <=5000Km 22 0, 50 0, 37 - 140 <= 10 cm Stat su de er f exl o m otor e percepção 23 140 >1e<= 2anos >2e<= 4anos 0, 50 0, 22 Chaparia ocrrosão 141 Stat su alcoóil co 15 133 100 67 07 1par aum ar oi de 5 Km AnodeF abrci ação 10 <=5000Km > 5000 e<= 10000Km >10000 e<= 15000Km 63 e1 m tod so s c on j .d e nsi ael rias do pe rc urs o Igua tem i -P ar ael > 30000 Km Li mi te de Velocidade M ecânica 06 1 e m to d o s o s c o n uj n to s d e s ni ael ri a s 1e m toda so s c on j .d e s nai erli asd as av en dias de va elc ru za mento s p nri cpai si 1 em to dos os co unj ntos de nsi ael rias de ca dac ru za me nto pr npic al 125 100 e1 m tod so s co nj .d e nsi ael rias do pe rc urs o Igu atem i -P ar ael Zonas de distribuição das equipes de resgate / s oc orro Q uadro de P essoal 74 98 => R$100000,00 /U nidade >=R $80000, 00e <R$ 100000,00 0,5 0 17 Velocidade contr oladaRadaresM óveis 04 1 e m to d o s o s co n uj n to s d e s ni ael ri a s 1e m toda so s co nj .d e s nai erli asd as av en dias de va elc ru za mento s p nri cpai si 1 em to dos os co unj ntos de nsi ael rias de ca dac ru za me nto pr pnci al Ampl ai ção / Co nstr u ção 73 64 CondiçõesF sí ci as 0,3 4 0 ,50 M onitoramento f tooeletr ôni codeSi naleiras 0 ,5 0,5 0 ,5 0 ,5 0,35 1 47 0,50 0,33 0,36 A mp il ação 57 0,5 0,2 4 L esões - Á reasn obres 139 0,32 0,35 0 ,27 0 ,3 7 0,34 45 S ni a il zação - cu sto po r an o Barreiras Controle Campanhas e Contr oles La cero-c ont usão 1 13 1 03 72 0,2 6 0,4 0 0,50 0, 32 Documentação reduç ão da m orbidade 0,5 0 ,17 0 ,31 94 0,32 0,35 0,23 0,24 1 28 H ospi tal espec ai l zi ad o em pol ti raumat zi ad os 61 para Corpo de Bombeiros Equip e médica socorrista 78 E qu pi e de R esg ate / S oc orro 0 ,35 0, 33 Es ta bil zi aç ão das funções vita is do ac di entados para 5 D ai gn óstico clínic o 0 ,28 Estrutura atendimento Equipe de Engenharia de tráfe go 09 6 6 Orientação da família 14 0,26 0,27 0 ,34 0 ,3 5 0 ,3 0 M apeam ento da c di ade por zoneam ento 0,24 Confiabilidade 0,5 35 12 Contençãodaszonas nobr es da víti ma 4 0,3 1 0,35 0,27 0 ,28 0 ,2 1 Prevenção Relatório médico 0,35 7 I nvest mi entosnaprevenção deacidentes 0,5 0,50 32 Condições íf sico-m entasi docondut ordo veí cuol 0,50 Estabilização das funções vitais 5 9 R ed ução do te mp od e a ten di me nto pa ra rem oçã o do acid ent ado 2 Trânsi to 0 ,29 0,50 0,50 Diagnóstico clínico 9 11 P roxim i dad ed ae qui pe médi ca es peci al zi ada em ate ndi ment od e aci den tad os Comunicação do sin istro ... Falha da comunicação 0,50 0 ,50 02 0, 34 E stado de ocnservação dosveículos 0,50 Contenção das zonas nobres da vítima 11 3 15 Desenvolver conhecimento da scausas 1 C a u s a s d o a c di e nt e 0, 50 Fiscalzi ação 0, 37 Rastr eamento Eletr ônico 0,30 0,32 Encaminhamento da vítima para unid. capacitada Redução do tempo de atend. para remoção do acidentado 100 59 0 Amparo pós-trauma 215 214 Em ve ículo espe cializa do e equipado co m supo rte médico para pronto-aten dimen to Amparo psic oló gico, médic o e acompanham ento 200 Em veículo da equipe d e psicoterapia Em veículo próprio da família Em veículo de terceiros (Taxi ou c íl ni co -farmacológico Am paro psicológico e 100 0 Locado ) -176 Em veículo de transporte público -475 mé dico Acom panham ento clínico - farmacológico 131 100 54 Uso de calm antes e psicotrópicos 0 Se m tratamen to -100 Controle C em raios de 10 vias, distribuição regionalizaKm da das equipes, com raios de ação de 10 Km. Regionalização Através de câmeras de vídeo, Todos do internamento proceder ao monitoramento em raios de ação elet. das vias e controle do de 5 km. tráfego; à divisão das eq. por raios de ação de 5 km; ao programa de treinamento e especialização; blitzes constantes, e construção de miniunidades atendimento. buídas por raios de ação, para melhorar a eficiência no atend. Controle mais apurado do trânsito; equipes distribuídas por raios de ação; construção de mini-unidades de atendimento de politraumatizados, para garantir a redução do tempo de atendimento. Os decisores indicaram os valores que cada ação assume nos seus respectivos critérios, demonstrando o nível do descritor correspondente a cada ação e, por conseqüência, a sua respectiva escala cardinal local, que representa sua escala de valores. Assim, foram representadas quatro grandes áreas de interesse, assim denominadas: - O Acidente; Infraestrutura; - Resgate / Socorro; - Procedimentos Burocráticos (Ver fig. 6). A partir da avaliação global, percebe-se que a maioria das ações, formuladas independentemente, teve um desempenho global inferior à “Via Ex” considerada “neutra“, mas por outro lado, também, não se constatou que nenhuma ação obteve um desempenho superior ou igual à “Monitor H”, considerada “bom”, o que se pode comprovar pelo gráfico da figura 8. Vale salientar, que apenas as ações, propostas coletivamente, tiverem resultados entre Via Ex e Monitor H. Essa agregação gráfica foi realizada por área de interesse, podendo-se, entretanto, avaliar as ações tanto por essa sistemática, quanto globalmente. Assim, encontrou-se uma forma de representar todas as possíveis condições de relacionamento, existentes entre as zonas decisórias e suas áreas de interesse, bem como um comparativo com o elemento decisório final. Fig. 8 – Gráfico de agregação do processo decisório NÍVEL DE EXCELÊNCIA M onitor H Controle C Contr ole B NÍVEL DE MERCADO Contr ole A V ia Ex M onitor E Ce ntralizar Re gionalizar Fis calizar M onitor A NÍVEL DE SOBREVIVÊNCIA Am pliar M Am pliar B Fig. 9 – Status dos Resultados 1024 STATUS DOS RESULTADOS NÍVEL DE EXCELÊNCIA Monitor H 100 Controle C 88 Controle B 65 NÍVEL DE MERCADO Controle A Via Ex Regionalizar 28 0 -25 Monitor ENÍVEL -72 DE -79 Ampliar SOBREVIVÊNCIA M - 83 Ampliar B -94 Monitor A Centralizar -100 -103 Fiscalizar A partir da análise dos resultados, observa-se que o método adotado hoje pelo sistema de monitoramento de acidentes em vias públicas da cidade de Salvador, no Estado da Bahia, a ação FISCALIZAR foi a que obteve o pior desempenho em relação às outras consideradas, criando, portanto, um risco muito maior para a vida do acidentado. Observando-se o desempenho dessa ação em relação às quatro grandes áreas de interesse, vê-se que os resultados obtidos são bastante aquém dos desejáveis. Como o objetivo deste trabalho consiste em determinar qual seria a melhor solução para ajudar no atendimento de acidentados, logo é imprescindível determinar qual, dentre as opções estudadas, apresenta melhor potencialidade para solucionar o problema. Pode-se verificar pelos resultados encontrados (ver fig. 8 e 9), as ações Controle C, Controle B e Controle A, em ordem decrescente de importância, têm um desempenho mais ou menos equilibrado em todas as áreas de interesse, o que permitiria atingir, com sucesso, o objetivo desejado, que seria o de melhorar as técnicas para resgate/socorro de vítimas de acidente automobilístico em vias públicas. Vale salientar que, estas ações foram incluídas no modelo, após consulta feita pelo facilitador a todos os decisores, pois nenhuma delas foi considerada por eles, que acreditavam apenas em ações isoladas, tais como: o aumento das equipes de resgate, a implementação de fiscalização mais efetiva, a centralização dos comunicados ou o monitoramento das vias (Ver fig. 9). 3.3. Análise das Ações Propostas A partir da análise das doze ações possíveis apresentadas (ver tab. 1), percebeu-se que o modelo proposto apresentava uma robustez muito maior do que se presumia anteriormente. Vale salientar que, as propostas formuladas pelos decisores, não continham nenhuma preocupação com o custo de manutenção e/ou o investimento financeiro, necessário para implantá-las, pois 1025 este estudo de caso apenas se preocupava em salvar vidas humanas e reduzir o tempo de morbidade, o que não pode ser mensurado em termos monetários, e sua implantação, implicaria na redução do custo previdenciário no tratamento de lesões, pensões por invalidez e/ou óbito, que pode chegar à ordem de milhões de dólares anuais. Convém ressaltar que, apesar da avaliação global ser extremamente importante para a análise da performance de cada ação considerada, não foi o objetivo desse trabalho analisar comparativamente as ações com o intuito de identificar a melhor ou a pior, apenas o de gerar conhecimento sobre o problema, para que os decisores pudessem decidir com mais confiança. Porém, o foco principal desse trabalho, consistiu em criar as bases de critérios para melhorar a sistemática de resgate / socorro de acidentados, vendo as possíveis limitações e potencialidades de cada um dos critérios avaliados e, assim, identificar políticas de aperfeiçoamento das ações estudadas. Em todas as etapas de construção do presente modelo de avaliação, prevaleceram os julgamentos de valor dos decisores; a cada interação, mais conhecimento sobre o problema em estudo foi gerado e, gradativamente, incorporado às etapas seguintes. A aprendizagem do decisor com relação ao problema serviu para conduzir as alterações em seus juízos de valor, pois quanto maior o nível de conhecimento adquirido, maior a possibilidade de avaliar o contexto decisório, sob aspectos antes não perceptíveis. Assim, foi essencial validar o modelo, para que os resultados esperados possuíssem uma confiabilidade e consistência ainda maior. Com base nos resultados obtidos na matriz de juízos de valor construída junto aos decisores, determinou-se a taxa de compensação. Contudo, como esse processo foi baseado em julgamentos puramente subjetivos – procedimentos expressos da capacidade cognitiva dos decisores de aprenderem com o problema – não seria prudente afirmar que as taxas de compensação obtidas refletem na sua totalidade a realidade desejada, ou seja, isso pode provocar dúvidas quando a realidade dos decisores. Portanto, para que os resultados fossem considerados aceitáveis, confiáveis e consistentes, foram formulados os gráficos obtidos da aplicação do software HIVIEW [4], [8], demonstrando o comportamento das zonas decisórias em função de uma possível variação na taxa de compensação. Dentro desse objetivo, para observar a robustez e sensibilidade de cada zona decisória, foram confrontados esse elemento com as suas áreas de interesse, para determinar a aceitabilidade por parte do decisor do modelo criado. É importante que o decisor perceba, de maneira clara e objetiva, o estado atual de suas preferências e o efeito de eventuais alterações nos resultados apresentados pelo modelo. Concluída a análise e a apresentação de algumas das ações potenciais desenvolvidas neste trabalho, constatou-se, que em diversos pontos, a implementação destas ações não dependeria única e exclusivamente dos decisores e/ou das suas chefias diretas, mas, também, da iniciativa e da vontade política dos governos estaduais. E, para tanto, eles passam a ter à sua disposição um sistema formal e transparente que permite identificar limitações, bem como, as possíveis formas de evoluir a novas ações. Outro aspecto a ser destacado é que este modelo desenvolvido constitui-se num sistema auto-sustentável, pois devido às diversas facetas que envolvem o resgate/socorro de vidas humanas, sempre se estará procurando uma ação nova que permitiria alcançar o nível bom para novas situações de tempo e espaço. Isto fará com que esse modelo possa ser revisto e melhorado, fazendo, desta forma, com que o aperfeiçoamento das equipes seja fato contínuo. Por fim, como o modelo proposto foi desenvolvido a partir das interações entre o facilitador e os decisores, ele permitiu que os decisores tivessem um entendimento global de como melhorar as sistemáticas de resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade de uma vítima de acidente automobilístico, dentro dos pontos de vista considerados para a sua avaliação de desempenho. Com isto, os decisores podem facilmente estabelecer uma estratégia política para solicitar implementações de melhorias no serviço prestado. Isto se deve graças ao paradigma construtivista participativo com o decisor que, por sua transparência, fez com que eles compreendessem, o que constituía cada ponto de vista e de que forma podia ser avaliado. 1026 Como a ênfase do modelo elaborado reside em identificar entre as diversas ações propostas pelos decisores, qual teria a maior potencialidade em promover a melhoria das sistemáticas de resgate/socorro do acidentado, o ponto de partida consistiu na identificação, junto aos decisores, da situação atual das equipes, identificada na ação como FISCALIZAR, em todos os pontos de vista considerados no modelo proposto. 4. Considerações Finais e Direções para Futuras Pesquisas As metodologias multicritérios e apoio à decisão, principalmente aquelas vinculadas à escola européia, estão relacionadas a uma nova postura da Pesquisa Operacional (PO) para conseguir trabalhar e tratar a subjetividade que sempre está presente em problemas complexos que norteiam a vida moderna. O MCDA pode ser entendido como uma evolução continuada nas estruturas de raciocínio humano em relação às abordagens tradicionais, que teve o seu marco inicial a partir do momento em que alguns pesquisadores reconheceram que existem limites para a objetividade empregada pelos modelos tradicionais [8]. Os princípios básicos, que norteiam essa metodologia, devem estar bastante claros para que essa nova postura aconteça de forma correta, pois serão caracterizados, pelos procedimentos que estabelecem a sua atividade, a qual fornece o auxílio a processos decisórios que, na maioria das vezes, apresentam-se como mal definidos, trazendo consigo aspectos subjetivos e, geralmente, serviram de base para uma série de conflitos entre os atores envolvidos, seja pela falta de entendimento, ou de participação em tais processos. Nesse sentido, as convicções apresentadas nesse trabalho servem como base para que o desenvolvimento da atividade de apoio à decisão, exercida através da MCDA, possa se colocar adequadamente frente a novos desafios. Um fator bastante relevante, talvez o que mais a diferencie dos modelos tradicionais, é o fato de que essa metodologia busca se sobrepor ao paradigma do ótimo, não sendo uma condicionante para sua utilização. Apesar de aparentar ser, de certa forma, um caminho lógico que uma metodologia tenha essas convicções, contudo esse princípio aqui é norteado nas bases da via construtivista [6], [8], sendo importante constatar-se que nessa abordagem não se procura mais a solução ótima, mas fala-se em solução satisfatória ou em solução de compromisso. É justamente com a intenção de auxiliar na busca de uma solução mais adequada para o tipo de problema que se apresenta, que surgem as problemáticas técnicas ou de apoio à decisão, portanto, observa-se que as primeiras servem como suporte à atividade de apoio à decisão, no sentido de atender aos princípios básicos dessa metodologia, buscando, então, uma solução mais adequada frente ao processo decisório que se delineia. Portanto, pôde-se concluir também que o tipo de problemática técnica que foi aplicada, inclusive as necessidades que foram consideradas de forma combinada, estavam ligadas a três fatores básicos, entre outros: o tipo de problemática básica (avaliação absoluta ou relativa), a concepção das ações a serem avaliadas (globalizada ou fragmentária) e o desejo dos decisores, que podem optar pelos tipos de formulações que lhes sejam mais convenientes. Nesse último caso, observa-se que o facilitador deve ter habilidade e experiência técnica para, se for necessário, tratar das problemáticas técnicas da avaliação de forma mista. As discussões sobre as problemáticas técnicas, com os decisores, para se definir qual seria a abordagem mais adequada para a avaliação das ações, realmente proporcionaram um grande aprendizado sobre toda a questão problemática. A sensação que surgiu, ao se definir de que forma as ações seriam avaliadas, criou um certo conforto, pois todos passaram, a saber, quais os objetivos a serem alcançados. O que também contribuiu, de certa forma, para se ter uma segurança em prosseguir com a construção do modelo multicritério. Dessa forma, o principal objetivo deste trabalho foi construir um modelo para avaliar entre as alternativas propostas pelos decisores, quais delas, efetivamente, poderiam melhorar as condições do resgate/socorro, visando à preservação da vida e integridade de uma vítima de acidente automobilístico, em vias públicas da cidade de Salvador, no Estado da Bahia. Sob a ótica da inovação no campo da área de saúde, a metodologia utilizada apresentou, na prática, uma forma estruturada e coerente com o pensamento dos decisores para a 1027 operacionalização dos aspectos não ligados à saúde, a partir dos descritores criados, para os critérios utilizados em avaliação de desempenho, com isto foi possível, utilizar-se de uma abordagem construtivista, cujo aprendizado é o resultado mais importante. A situação inicial do problema apresentava-se como nebulosa para os decisores, quando da aplicação dos primeiros procedimentos de estruturação. O mapa cognitivo teve como função extrair dos decisores, quais os conceitos mais importantes ligados ao assunto e qual o ordenamento, quanto ao nível de importância desses, ou seja, quais representavam questões mais estratégicas e quais as ações ou os meios para obtenção dos objetivos desejados. Por se tratar de uma primeira aplicação do mapeamento cognitivo com esses atores, para a construção de um sistema de apoio à decisão, na área de resgate/socorro a politraumatizados, houve um grande número de conceitos interligados, já que eles não conseguiam desassociar os vários aspectos considerados. Em conseqüência disso, verificaram-se as seguintes condições: A ocorrência de um grande número de conceitos fora do contexto do problema, motivado pelos debates entre os decisores, surgindo assuntos paralelos à discussão, que acreditavam fazer parte do problema; esses não apresentaram um seqüenciamento ordenado do pensamento, provocando muitas vezes um esforço redobrado do facilitador para organizá-los; quanto aos procedimentos de criação dos descritores para os PVF´s, verificou-se uma tendência ao uso de explicações quantitativas, para as ações avaliadas, visto que a maioria dos descritores dos PVF´s foram representados por faixas de níveis de impacto numéricos. Conseqüentemente, o modelo ficou mais susceptível a mudanças futuras uma vez que os níveis ‘bom’ e ‘neutro’, por representarem níveis quantitativos, possivelmente, devam ser alterados com o passar do tempo por causa das mudanças do tráfego, dos equipamentos e/ou de pessoal. Isto tudo permite concluir que, sob a ótica da estruturação, o problema pode ser construído de diversas formas, de acordo com os valores e percepções dos decisores para cada finalidade. A estruturação é um processo sem fim, uma vez que a abordagem construtivista permite aos atores uma compreensão melhor do problema a cada etapa do processo, mesmo após a apresentação dos resultados da avaliação. Algumas questões que chamaram atenção dos autores, merecendo destaque, como recomendações e/ou sugestões, no intuito de aprofundar a questão estudada: A primeira sugestão vincula-se aos resultados do estudo, já que não representa uma etapa acabada. Serve como reflexão às equipes de resgate/socorro para implementação de novas técnicas que permitam a redução do tempo de resgate/socorro de acidentados. Espera-se, a partir da análise realizada sobre o processo de construção do novo modelo de atendimento, oferecer um exemplo para outras organizações que aplicam os modelos tradicionais de atendimento, baseados em normas cartesianas; A segunda, diz respeito à utilização da abordagem construtivista para o aprimoramento dos sistemas de atendimento e tratamento de pessoas por profissionais da área de saúde; A terceira, refere-se ao desenvolvimento de novos trabalhos com a aplicação do modelo construído, porém, utilizando-se dos conhecimentos de especialistas em cada área de interesse com o propósito de ampliar o significado dos critérios utilizados para a operacionalização. A quarta, está associada ao mapa cognitivo, no qual pode-se extrair outros PVF´s para formação de outras estruturas importantes, que levariam os decisores a analisarem situações intermediárias no resgate/socorro, que interferem, direta ou indiretamente, na preservação da vida e integridade do acidentado. Tais árvores de pontos de vista poderiam ser: Controle de iatrogênias, Controle de tempo de morbidade, Normas e práticas para atendimento de politraumatizados, Estrutura de resgate / socorro, entre outras, que permitiriam a complementação deste estudo. Entretanto, vale salientar que a elaboração e implantação dos resultados obtidos neste trabalho, não são garantias da melhoria dos procedimentos de resgate/socorro das vítimas de acidente, pois as condições governamentais, de tráfego, de equipamentos, de área geográfica e de equipes mudam com o passar do tempo, provocando a necessidade de revisões constantes neste estudo. 1028 Uma outra limitação do presente trabalho consiste na impossibilidade de acompanhamento na implantação do modelo proposto. Deste modo, apesar de toda fundamentação teórica e prática do processo de construção do modelo, as recomendações apresentadas se constituem em propostas potenciais. A determinação de seus possíveis acertos e/ou erros, só poderão ser afirmadas após o confrontamento com os resultados aferidos com a implementação real. Referências Bibliográficas [1] BANA E COSTA, Carlos Antônio, “Três Convicções Fundamentais na Prática do Apoio à Decisão”, Escola de Novos Empreendedores - ENE, UFSC, 12, 1993a. [2] CORRÊA, Émerson Corlassoli. Construção de um Modelo Multicritério de Apoio ao Processo Decisório. Florianópolis - Brasil, 1996. Dissertação de Mestrado - Depto. de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. [3] ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER Neto, Gilberto; NORONHA, Sandro M. Apoio à Decisão – Metodologia para Estruturação de Problemas e Avaliação Multicritério de Alternativas. 1ª Edição. Florianópolis: Editora Insular, 2001. [4] ENSSLIN, Leonardo; MONTIBELLER Neto, Gilberto; SENA, André Pedral S. Escolha do Melhor Procedimento a Ser Empregado para Redução no Tempo de Resgate de Vítimas de Acidente Automobilístico. Trabalho completo em anais de congresso/nacional. SPOLM 2001 – V Simpósio de Logistica da Marinha / IV Simpósio de Pesquisa Operacional da Marinha. Rio de Janeiro, RJ. – BRASIL, 18 e 19/12/2001, editora: CASNAV, 2001. [5] PERALES, Nelson. Estrategia Comunitaria ante Los Accidentes de Tráfico. Todo Hospital 1990; 63:51-64. Disponível em: http://www.semes.org/home.htm. Acesso em: 03 de Nov.o de 2001. [6] ROY, B. Decision Science or Decision-aid Science?. European Journal of Operational Research, n. 66, pp. 184-203, 1993. [7] SACKETT, David L.; HAYNES, R. B.; GUYATT, Gordon H.; TUGWELL, Peter. Evidence Basic Medicine. 2 ª Edição. Boston – EUA: Little, Brown and Company, 2000. [8] SENA, André Pedral S. Avaliação dos Procedimentos Empregados no Resgate / Socorro de Vítimas de Acidente Automobilístico. Florianópolis - Brasil, 2002. Dissertação de Mestrado - Depto. de Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. [9] YVATURY, Ronald. Panam Trauma Talk: Editorial. 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